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Agrupamento de Escolas Rosa Ramalho
Responsável pela dinamização do processo de autoavaliação: Conselho Pedagógico / Direção / Equipa de Avaliação.
O presente guião cobre o seguinte período de: 01/09/2016 a 31/08/2017.
AUTOAVALIAÇÃO
Relatório Anual de Progresso
2016/2017
Agrupamento de Escolas Rosa Ramalho
Relatório de AutoAvaliação 2016/17------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------2
INTRODUÇÃO
A Lei n.º 31/2002, de 20.12, designada Lei do Sistema de Avaliação da Educação e do Ensino não Superior,
vem estabelecer a avaliação das organizações educativas da educação pré-escolar e do ensino básico e
secundário, num sistema duplo, constituído pela avaliação externa, que certifica a autoavaliação, prevendo-se que
esta última modalidade de avaliação seja obrigatoriamente desenvolvida por cada escola.
O presente relatório anual de progresso que o Agrupamento de Escolas produziu de acordo com o estipulado
no art.º 8.º da Portaria n.º 265/2012 de 30 de agosto, dá a conhecer a evolução relativamente às debilidades e
oportunidades de partida.
O desenvolvimento dos níveis de autonomia pressupôs, desde o início do segundo Contrato de Autonomia
para o desenvolvimento do Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas, celebrado em 15/02/2013, a assunção
da responsabilização e da avaliação, quer na dimensão formativa conducente ao desenvolvimento organizacional,
quer na dimensão de prestação regular de contas à comunidade educativa e à administração educativa,
valorizando-se neste processo avaliativo a transparência da informação disponibilizada aos vários agentes da
comunidade educativa.
Os processos avaliativos têm sido consequentes no agrupamento de escolas, quer pela integração dos
resultados no planeamento estratégico interno, no desenvolvimento de “Planos de Melhoria” e das práticas de
autoavaliação do Agrupamento de Escolas, quer pelos estímulos externos por parte da administração educativa ao
desenvolvimento organizacional, pela sua (co)responsabilização no estabelecimento de contrato(s) de autonomia
com compromissos de melhoria e responsabilidades próprias para o desenvolvimento do projeto educativo do
agrupamento.
No relatório de autoavaliação em análise, foi sistematizada uma base de conhecimento, para ser
disponibilizada à comunidade educativa, com a finalidade de sustentar a reflexão interna, tendo em vista a definição
de estratégias de melhoria da qualidade da educação escolar.
Este relatório apresenta um quadro síntese com os domínios de avaliação: A – Resultados, B – Prestação
do Serviço Educativo e C – Liderança e Gestão e os Objetivos operacionais contratualizados associados.
Por outro lado, decorrente da aplicação do Plano de Ação Estratégica para Promoção do Sucesso
Escolar (PAEPS) com implementação no biénio 2016-2018, o presente relatório avalia a implementação das
medidas do referido plano enquadrando-as nos respetivos domínios de avaliação.
No domínio A, analisam-se os resultados académicos, nomeadamente o sucesso escolar, em que se
destaca o sucesso pleno e o mérito académico, as taxas de sucesso nas disciplinas de Português, Inglês e
Matemática. São apresentados também o número de alunos que beneficiaram de Planos de Acompanhamento
Pedagógico Individual e as respetivas taxas de sucesso. Seguidamente, apresentam-se os resultados obtidos pelos
alunos nas provas de avaliação externa (provas de aferição e provas finais) comparando-os aos resultados
nacionais. Neste domínio aborda-se ainda a participação dos alunos nas atividades de enriquecimento curricular,
com objetivo de demonstrar o seu envolvimento na vida da escola.
Por último, refere-se as opções dos alunos no prosseguimento de estudo/formação após a conclusão do 9.º
ano de escolaridade.
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O domínio B faz referência à gestão articulada do currículo, analisando os Planos de Turma em todos os
níveis de ensino, destacando os aspetos positivos e os aspetos a melhorar nos mesmos. Faz ainda análise do
trabalho articulado e das práticas de ensino (observação/coadjuvação) que são transversais a todos os níveis de
ensino. No final do ano letivo, os docentes envolvidos na observação/coadjuvação responderam a um questionário
onde são referidas as vantagens e desvantagens destas práticas. Este domínio contempla ainda o planeamento,
monotorização e avaliação do ensino e das aprendizagens dos alunos, refletindo-se sobre o “Trabalho Articulado”
nas áreas disciplinares de Português, Inglês, História/HGP e Matemática.
Neste domínio foram ainda introduzidos dois novos campos de observação decorrentes do Plano de Ação
Estratégica para Promoção do Sucesso Escolar (PAEPS) com implementação no biénio 2016-2018. O primeiro
campo diz respeito à “adoção de metodologias ativas do ensino e aprendizagem das Ciências Experimentais”
nos três níveis de ensino (medida 4 do PAEPS) e o segundo reflete o “Trabalho interdisciplinar por temas
integradores” (medida 1 do PAEPS).
Quanto à oferta educativa, e também no âmbito da avaliação das medidas 2 e 3 do PAEPS, é feita referência
às medidas de diferenciação pedagógica apoio ao estudo, apoio educativo e tutoria destinadas a contribuir para
a melhoria dos resultados escolares nas disciplinas em que os alunos apresentam maiores lacunas, sendo elas. Por
outro lado, a opinião dos alunos e docentes sobre as Oficinas de Comunicação de Português, Comunicação de
Inglês e Oficina da Matemática foi também alvo de análise e reflexão.
Ainda a este respeito, analisam-se os benefícios da diversificação da oferta formativa, nomeadamente o
Ensino Artístico Especializado da Música, na modalidade de ensino articulado, em parceria com o Conservatório de
Música de Barcelos.
O domínio C contempla a organização dos horários de pessoal docente, ponto em que se destaca a
elevada taxa de concretização de atividades letivas, no 1.º, 2.º e 3.º ciclos.
Regista-se também o Plano de Formação abrangendo áreas de formação diversas e destinadas ao pessoal
docente e não-docente. Faz também referência aos vários Protocolos Estabelecidos entre a Câmara Municipal,
Juntas de Freguesia, Fundação EDP, Programa Erasmus+, Universidade do Minho e outras instituições da região
(Associação de Pais e Amigos de Crianças Inadaptadas, Conservatório de Música de Barcelos, Centro Hípico irmão
Pedro Coelho, Unidade de Saúde Familiar de Barcelinhos), as quais contribuem para a boa qualidade do serviço
educativo. Ainda neste domínio são apresentados dados relativos ao número de alunos abrangidos pela Ação
Social Escolar, que reflete o contexto socioeconómico do Agrupamento.
Destaca-se, ainda, a bolsa de empréstimo, formada por manuais escolares cedidos a título de empréstimo
a alunos do Quadro de Valor e do Quadro de Excelência e a alunos não subsidiados. Alarga-se o acesso a mais
manuais escolares cedidos a título de empréstimo (alunos abrangidos pela ASE e alunos não subsidiados) e a
responsabilização de mais alunos pela sua utilização.
O Agrupamento desenvolveu ações com vista ao maior envolvimento das famílias e a um desenvolvimento
sustentado das atividades promovidas anualmente. Das atividades do Plano Anual de Atividades destaca-se a
receção aos alunos, as efemérides (Natal, Cantar os Reis, Carnaval na comunidade), os projetos “A mochila vai e
vem” e “Iniciação à Programação no 1.º ciclo”, “Projeto Canecas”, o Sarau Cultural, os concertos, as exposições dos
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trabalhos realizados pelos alunos, o Desfile Medieval, as Festas de Encerramento do ano letivo, bem como outras
incorporadas no Projeto Educativo do Agrupamento e nos Planos de Turma.
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Domínios de Avaliação
Domínios Objetivos contratualizados a) (Objetivos operacionais definidos na cláusula 2 do Contrato de Autonomia celebrado em 15/02/2013)
- A - Resultados
2. Aumentar/consolidar as taxas do sucesso escolar, de transição/aprovação: a) No 1.º ciclo nos 98%; b) No 2.º ciclo de 96% para 98%; c) No 3.º ciclo de 88% para 92%;
3. Aumentar as taxas de sucesso pleno: a) No 1.º ciclo, de 93,5% para 96%; b) No 2.º ciclo, de 77,0% para 83%; c) No 3.º ciclo de, 63,4% para 70%;
7. Aumentar as taxas de sucesso, no 2.º e 3.º ciclo, nas disciplinas de: a) Inglês de 83,6% para 90%; b) Português de 83,2% para 90%; c) Matemática de 80,2% para 86%.
9. Atingir ou aproximar o abandono escolar de 0%.
- B - Prestação do serviço educativo
1. Adaptar ou desenvolver modelos pedagógicos alternativos e inovadores com as consequências respetivas na organização do tempo, do espaço, dos métodos de ensino, dos materiais e da avaliação de todos os elementos organizativos, no respeito pelos objetivos do sistema nacional de educação;
4. Adaptar e diversificar as ofertas formativas no 2.º e 3.º ciclo, criando vias adequadas às necessidades e expetativas de formação dos alunos, despertando e desenvolvendo aptidões em diferentes atividades vocacionais direcionadas para diferentes perfis de alunos, no respeito pelos objetivos do sistema nacional de educação.
5. Integrar as componentes locais e regionais no currículo dos alunos na área disciplinar de Estudo do Meio, no 1.º ciclo, na disciplina de História e Geografia de Portugal, no 2.º ciclo, e nas disciplinas de História e Geografia, no 3.º ciclo, respeitando os núcleos essenciais definidos a nível nacional.
6. Desenvolver ao longo do ensino básico mecanismos de diferenciação pedagógica no apoio à aprendizagem e desenvolvimento de métodos de estudo, complementares à matriz curricular de cada ano de escolaridade.
8. Desenvolver mecanismos de recuperação de aprendizagens em disciplinas nas quais os alunos não obtiveram sucesso em finais do ano letivo e que condicionam a transição dos mesmos.
- C - Liderança e
gestão
10. Dinamizar as valências terapêuticas e apoios (terapia da fala, terapia ocupacional e fisioterapia) para alunos com necessidades educativas especiais, desenvolvida por técnicos especializados do Centro de Recursos para a inclusão (CRI).
11. Debelar situações económico-sociais que condicionem o acesso e sucesso escolar estabelecendo, quando necessário protocolos de colaboração com outras instituições e associações da comunidade local.
12. Organizar os horários do pessoal docente de forma a assegurar a totalidade das aulas previstas nos horários dos alunos:
12a. Aproximar a taxa de realização de aulas a 100%.
13. Estabelecer protocolos de colaboração com outros estabelecimentos, instituições de ensino superior e associações profissionais tendo em vista o desenvolvimento do plano de formação do pessoal docente e não docente.
14. Estabelecer protocolo de colaboração com instituição de ensino superior visando o apoio externo no desenvolvimento do processo de autoavaliação institucional e implementação de projetos de melhoria.
a) A numeração dos objetivos operacionais encontra-se de acordo com o Contrato de Autonomia.
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domínio A Resultados
A1- RESULTADOS ACADÉMICOS ►Qualidade do Sucesso na Avaliação Interna
A1.1 Sucesso Escolar- Transição/Aprovação
Gráfico 1 – Taxas de sucesso escolar
No 1.º ciclo, a taxa do sucesso escolar (transição/aprovação) dos alunos do 1.º ciclo sofreu uma ligeira
subida (cerca de 0,4 pontos percentuais), quando comparada com o ano letivo 2015/16, ficando assim atingido o
valor contratual de 98%. (Gráfico 1)
No 2.º ciclo, a taxa global de sucesso dos alunos subiu no presente ano letivo para os 100% no 2.º ciclo
superando assim a taxa contratualizada (98%). (Gráfico 1)
No 3.º ciclo também se verificou uma ligeira melhoria, que se traduziu numa subida de 2,9 pontos
percentuais em relação ao ano letivo anterior, superando assim a taxa contratualizada (92%). (Gráfico 1)
Fazendo uma análise por ano de escolaridade, no 5.º e 6.º ano não houve lugar a retenções. No 7.º ano foi
aquele em que a taxa de transição foi menos elevada (89,3%), no 8.º e 9.º anos a mesma taxa situa-se nos 95,6% e
95,9% respetivamente. Quanto à taxa de transição ao 7.ºano de registar que a mesma subiu significativamente em
relação ao ano anterior (12%) de 77,3% para 89,3%
Fazendo uma análise ao percurso escolar dos alunos que concluíram o 9.º ano de escolaridade é possível
verificar que a percentagem de alunos que não registou qualquer retenção ao longo do percurso escolar tem vindo
a diminuir ao longo destes últimos três anos letivos: em 2014/15 foram 89,0% dos alunos, em 2015/16 desceu
ligeiramente para os 83%, e em 2016/17 situou-se nos 82,1%.
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A1.2 Sucesso Pleno
No 1.º ciclo, considera-se “sucesso pleno” quando um aluno transita de ano, ou é aprovado em ano terminal
de ciclo, com classificação igual ou superior a “suficiente” nas disciplinas de Português, Matemática, Inglês (3.º e 4.º
Ano) Estudo do Meio e Expressões Artísticas e Físico-Motoras.
No 2.º e 3.º ciclo, considera-se “sucesso pleno” quando um aluno transita com aproveitamento a todas as
disciplinas.
No Gráfico 2 encontram-se as taxas de sucesso pleno nos três ciclos de ensino nos anos letivos de 2014/15
a 2016/17.
Gráfico 2 – Sucesso Pleno
No 1.º ciclo, as taxas de sucesso pleno, ao longo dos três anos, situaram-se num intervalo de 90,3% a
90,7%. No presente ano letivo registou-se uma ligeira subida de 0,2 pontos percentuais em relação ao ano anterior,
ficando ainda aquém dos 96% da meta estabelecida. (Gráfico 2)
Ao longo dos últimos três anos letivos, as taxas de sucesso pleno no 2.º ciclo, situaram-se num intervalo
entre os 82,1% e 85,3%. A subida de 3,2 pontos percentuais, em relação ao ano 2015/16 permitiu ficar acima da
meta contratualizada (83%) em 2,3 pontos percentuais. No 3.º ciclo, a taxa de sucesso pleno desceu, quando
comparada com o ano letivo 2015/16, para os 67%, ficando assim aquém da meta estabelecida (70%) em 3 pontos
percentuais. (Gráfico 2)
A1.3 Mérito Académico
“A Lei de Bases do Sistema Educativo pretende, nos seus princípios organizativos, garantir o
desenvolvimento pleno e harmonioso da personalidade do indivíduo e criar condições de promoção do sucesso
escolar e educativo, valorizando a dimensão humana do trabalho escolar.” De acordo com o Regulamento Interno
do Agrupamento (artigo 48º) o Mérito Académico destaca alunos do 1.º ao 3.º ciclo, que para além do bom
comportamento e assiduidade, obtenham excelentes resultados escolares, traduzindo-se:
- No 1.º ciclo, tenham nível 5 ou menção de “Muito Bom” em pelo menos três das disciplinas, não sendo
necessário estar cumulativamente incluídas as disciplinas de Português e de Matemática, por recomendação do
Conselho Pedagógico. Não são consideradas as situações de alunos com a menção de Insuficiente em qualquer
disciplina;
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- Nos 2.º e 3.º ciclos, numa média académica de nível igual ou superior a 4,5.
2014/15 2015/16 2016/17
1.º ciclo n.º de alunos 79 144 155
% 10% 19,3% 21,1%
2.º ciclo n.º de alunos 40 34 52
% 15,4% 12,9% 17%
3.º ciclo n.º de alunos 28 15 20
% 9,8% 6,7% 8,2% Tabela 1 – Quadro de Excelência
Em relação aos últimos três anos letivos (tabela 1), a percentagem de alunos do 1.º e 2.º ciclos que integram
o Quadro de Excelência tem vindo a aumentar nos últimos três anos letivos, situando-se presentemente nos 21,1%
e 17% respetivamente. No 3.º ciclo, registou-se também uma subida, mas apenas em relação ao ano 2015/16
correspondente a 1,5 pontos percentuais.
O Agrupamento, com toda a sua dimensão humana, dinamiza esta vertente que distingue os alunos de forma
inclusiva, reconhecendo quais os que sobressaem pelo valor das suas competências cognitivas e de aplicação
escolar e, também, aqueles que pelas suas atitudes positivas se salientem pela excelência do seu comportamento
cívico e social. No presente ano letivo o Quadro de Valor premiou um aluno do 1.º ano, quatro alunos do 5.º ano,
quatro alunos do 6.º ano e onze alunos do 7.º ano.
A1.4 Taxas de Sucesso, nas disciplinas de Português, Inglês e Matemática.
No âmbito do Contrato de Autonomia, o aumento das taxas de sucesso das disciplinas de Português, Inglês
e Matemática está previsto no objetivo contratualizado número 7. O gráfico 3 reúne as taxas de sucesso nas
referidas disciplinas, nos anos letivos de 2014/15 a 2016/17.
Gráfico 3 – Taxas de sucesso nas disciplinas de Português, Inglês e Matemática – 2.º e 3.º ciclos
Português
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Em relação à língua materna, a taxa de sucesso tem vindo a estabilizar-se na ordem dos 80% (gráfico 3),
verificando-se neste último ano letivo uma maior aproximação da taxa contratualizada (90%), com uma diferença de
2,2 pontos percentuais.
Fazendo uma análise da taxa de sucesso por ciclo de ensino:
No 2.º ciclo: destaca-se o sexto ano de escolaridade com melhores resultados em 2016/17, designadamente
93,8% de sucesso; no quinto ano registou-se uma taxa de sucesso de 97,6%.
No 3.º ciclo: o oitavo ano de escolaridade é o ano que apresentou melhores resultados em 2016/17 com 79%
de sucesso. No nono ano registou-se 78,6% de sucesso e no sétimo ano 77,5%.
Fazendo a comparação com as taxas de sucesso verificadas em 2015/16 é possível constatar que no quinto
ano a taxa de sucesso (97,6%) baixou 0,8 pontos percentuais e no sexto ano (93,8%) subiu 2,5 pontos percentuais;
no sétimo ano (77,5%) a subida foi significativa traduzindo-se em 14,5 pontos percentuais, assim como no oitavo
ano (79%) cuja subida situou-se nos 12 pontos percentuais; no nono ano (78,6%), registou-se uma ligeira descida
de 1,4 pontos percentuais.
Inglês
Em relação à língua estrangeira I, a maior taxa de sucesso atingida nos últimos três anos letivos foi em
2016/17 com 92,9%, superando assim o objetivo contratualizado (90%) em 2,9 pontos percentuais (Gráfico 3).
Fazendo uma análise da taxa de sucesso por ciclo de ensino:
No 2.º ciclo: o quinto e o sexto ano de escolaridade obtiveram melhores resultados em 2016/17,
designadamente 98,2% de sucesso no quinto ano e 91,5% no sexto ano.
No 3.º ciclo: o nono ano de escolaridade é o ano que apresentou melhores resultados em 2016/17 com 95,7%
de sucesso. No oitavo ano registou-se 91,9% e no sétimo ano 85,8%.
Fazendo a comparação com as taxas de sucesso verificadas em 2015/16 verifica-se que: no quinto ano
(98,2%) verificou-se uma subida de 2,5 pontos percentuais, enquanto que no sexto ano (91,5%) houve uma ligeira
descida de 0,5 pontos percentuais; no sétimo ano (85,8%) e oitavo ano (91,9%) registaram-se subidas de 1,8 e 6,9
pontos percentuais; respetivamente; no nono ano (95,7%) verificou-se uma ligeira descida de 3,3 pontos
percentuais.
Matemática
Em relação à disciplina de Matemática, a taxa de sucesso tem vindo a estabilizar-se na ordem dos 80%,
verificando-se neste último ano letivo uma maior aproximação da taxa contratualizada (86%), com uma diferença de
apenas 0,5 pontos percentuais (Gráfico 3). Fazendo uma análise da taxa de sucesso por ciclo de ensino:
No 2.º ciclo: o quinto e o sexto ano de escolaridade obtiveram resultados muito próximos em 2016/17, com
90,6% de sucesso e 89,2%, respetivamente.
No 3.º ciclo: o nono ano de escolaridade é o ano que apresentou melhores resultados em 2016/17 com
82,9% de sucesso. No sétimo ano registou-se 81,7% e no oitavo ano 74,2%.
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Fazendo a comparação com as taxas de sucesso verificadas em 2015/16 verifica-se que: no quinto ano
(90,6%) houve uma ligeira subida de 2 pontos percentuais. enquanto que no sexto ano (89,2%) houve uma ligeira
descida de 1,1 pontos percentuais; no sétimo ano (81,7%) registou-se uma subida significativa de 7,7 pontos
percentuais. enquanto que no oitavo (74,2%) e nono ano (82,9%) houve uma descida de 0,8 e 9,1 pontos
percentuais, respetivamente.
A1.5 Plano de Acompanhamento Pedagógico Individual (PAPI)
Fazendo uma análise à percentagem de alunos que tem vindo a beneficiar de um PAPI ao longo destes
últimos três anos letivos, verificou-se que:
No 1.º ciclo, a percentagem de alunos abrangidos oscilou entre os 16,5% em 2014/15 e 18,3% em 2015/16.
No 2.º ciclo, a percentagem de alunos que beneficiaram de um PAPI diminuiu se compararmos o ano
2015/16 (14,2%) com o presente ano 2016/17 (10,4%)
- No 3.º ciclo, a percentagem de alunos que beneficiaram de plano de acompanhamento pedagógico
individual diminuiu se compararmos o ano 2014/15 (35,9%) com o atual ano 2016/17 (32,0%).
Fazendo a leitura nos três ciclos de ensino, no presente ano 2016/17 assistiu-se a uma redução do número
de alunos abrangidos por este tipo de planos de acompanhamento, em relação ao ano anterior (2015/16).
Fazendo uma análise às taxas de sucesso dos PAPI implementados (tabela 2), verifica-se uma subida em
2016/17, contrariando a tendência de evolução negativa dos resultados dos últimos dois anos.
Ano letivo 1ºciclo 2ºciclo 3ºciclo 2014/15 94,6% 96% 85,3% 2015/16 88,6% 86,8% 72,8% 2016/17 90,2% 100% 76,5%
Tabela 2 –Taxas de sucesso (%) dos PAPI
No 1.º ciclo, em 2016/17, foram implementados 133 planos de acompanhamento pedagógico individual
repartidos pelos quatro anos de escolaridade, dos quais 90,2% obtiveram sucesso.
No 2.º ciclo, em 2016/17, foram implementados 31 planos de acompanhamento pedagógico individual, com
100% de sucesso no quinto e sexto ano.
No 3.º ciclo, em 2016/17, foram implementados 81 planos de acompanhamento pedagógico individual,
76,5% dos quais obtiveram sucesso. Neste ciclo, a taxa de sucesso dos planos variou entres os 64,9% (no sétimo
ano) e os 87% (no oitavo ano).
►Qualidade do Sucesso na Avaliação Externa
No âmbito da Avaliação Externa, são considerados dois instrumentos: as Provas Finais de Português e
Matemática, no 9.ºano, e as Provas de Aferição no 2.º, 5.º e 8.º ano. Apenas o primeiro instrumento de avaliação
tem peso na avaliação final dos alunos (30%).
Provas Finais - 9.º ano
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Na Prova Final da disciplina de Português, (Gráfico 4) a taxa de sucesso subiu no presente ano letivo para
os 82,1% o que traduz uma subida significativa de 6,3 pontos percentuais em relação ao ano anterior,
acompanhando a tendência nacional (75,5%). Na disciplina de Matemática, (Gráfico 5), também a taxa de sucesso
sofreu uma subida ligeira em relação ao ano anterior, (0,4 pontos percentuais), situando-se atualmente nos 80,6%.
A taxa de sucesso nacional também subiu, tendo registado um valor positivo (56,6%).
Gráfico 4- Taxas de sucesso PF Português - 9.º Ano Gráfico 5 - Taxas de sucesso PF Matemática - 9.º Ano
É ainda de salientar que, no presente ano letivo, as taxas de sucesso nas duas provas se situaram acima da
nacional, à semelhança dos anos anteriores, sendo essa diferença ainda mais acentuada na prova de Matemática
com vinte e quatro pontos percentuais de diferença.
Fazendo uma análise às médias das classificações obtidas pelos alunos em ambas as disciplinas (tabela 3),
a Escola superou a média nacional em dois pontos percentuais na disciplina de Português e em doze pontos
percentuais na disciplina de Matemática.
Ano Letivo
PORTUGUÊS MATEMÁTICA Escola Nacional (1) Escola Nacional (1)
2014/15 62,9% 58% 69,3% 48% 2015/16 57% 57% 60% 47% 2016/17 60% 58% 65% 53%
Tabela 3 – Média das percentagens PF- 9.ºano
(1) Fonte: relatórios do Júri Nacional de Exames (JNE)
Provas de Aferição – 2.º, 5.º e 8.º anos
As Provas de Aferição aplicadas em 2016/17 foram nas disciplinas de Português (2.º e 8.º anos),
Matemática e Estudo do Meio (2.ºano), História e Geografia de Portugal (5.º ano), Matemática/Ciências
Naturais (5.ºano), e Ciências Naturais/Físico-Química (8.ºano). Ainda no 2.º ano de escolaridade, foram avaliadas
as áreas das Expressões Artísticas e das Expressões Físico-Motoras.
Os resultados apresentados no relatório do Instituto de Avaliação Educativa (IAVE) foram agrupados em
quatro categorias de resposta, designadamente: “O aluno respondeu de acordo com o esperado, ou fê-lo com
falhas pontuais (C)”, “O aluno respondeu de acordo com o esperado, mas pode ainda melhorar (CM)”, “O
aluno mostrou dificuldades na resposta (RD) e “O aluno não respondeu de acordo com o esperado (NC) ou não
respondeu”.
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Nas análises que se seguem, foram agregadas as categorias de respostas C e CM numa percentagem,
comparando a mesma com a respetiva percentagem nacional.
Nas tabelas 4 e 5 a seguir apresentadas encontra-se o desempenho dos alunos na prova de aferição de
Português do 2.º e do 8.º ano, organizado nos quatro domínios avaliados.
Tabela 4 - Português – 2.ºano Tabela 5 - Português- 8º Ano
Analisando o desempenho dos alunos (tabelas 4 e 5) é possível observar que o domínio da “Compreensão
Oral” é aquele em que mais do que sessenta por cento dos alunos do 2.º e 8.º anos conseguiram melhor
desempenho. A “Escrita” no caso do 2.º ano e a “Gramática”, no caso do 8.º ano, foram os domínios onde os alunos
tiveram mais dificuldade encontrando-se também abaixo dos valores nacionais, em 6 pontos percentuais e em 11,9
pontos percentuais, respetivamente.
Nas tabelas 6 e 7 a seguir apresentadas encontra-se o desempenho dos alunos nas provas de aferição de
Matemática do 2.º e do 5.º ano, organizado nos quatro domínios avaliados.
Tabela 6 – Matemática – 2.ºano Tabela 7 – Matemática- 5.º Ano
Analisando os resultados do 2.º ano (tabela 6), é possível verificar que o desempenho dos alunos foi
bastante satisfatório nos três domínios apesar de se encontrar ligeiramente abaixo dos valores nacionais em dois
deles (“Números e Operações” e OTD).
Analisando os resultados do 5.º ano (tabela 7), é possível verificar que o domínio com melhor desempenho
foi o da “Álgebra” com 23,7% dos alunos a responder de forma satisfatória, ficando bastante acima do valor
nacional em 8,8 pontos percentuais.
Na tabela 8 a seguir apresentada encontra-se o desempenho dos alunos do 5.º ano na prova de aferição de
História e Geografia de Portugal, organizado nos três domínios avaliados.
Tabela 8 – História e Geografia de Portugal - 5.º Ano
Analisando os resultados (tabela 8), é possível verificar que o domínio com melhor desempenho foi o da
“Península Ibérica – Localização e quadro natural” com 57,6% dos alunos a responder de forma satisfatória.
Fazendo a comparação com os valores nacionais, verifica-se que, os resultados estiveram acima nos três domínios,
destacando de forma positiva o domínio “Portugal do século XIII ao século XVII” com uma diferença de 21,1 pontos
percentuais.
Domínios Compreensão Oral
Leitura e Iniciação à Ed. Literária
Gramática Escrita
Agrupamento 61,6% 59,1% 30,3% 22,7% Nacional 54,5% 62,5% 38,9% 28,7%
Domínios Compreensão Oral
Leitura e Ed. Literária
Gramática Escrita
Agrupamento 62,9% 40,4% 17,7% 40,3% Nacional 73,2% 48,2% 29,6% 33,4%
Domínios Números e Operações
(NO)
Geometria e Medida (GM)
Organização e Tratamento de Dados
(OTD)
Agrupamento 68,7% 67,1% 65,2% Nacional 69,8% 62,3% 65,8%
Domínios Números e Operações
(NO)
Geometria e Medida (GM)
Álgebra (ALG)
Organização e Tratamento de Dados
(OTD) Agrupamento 16% 18,4% 23,7% 16%
Nacional 12,8% 18,3% 14,9% 15,1%
Domínios Península Ibérica
Portugal do século XIII ao século XVII Localização e
quadro natural Dos primeiros povos à formação de Portugal
Agrupamento 57,6% 50,6% 41,8% Nacional 54,4% 48,6% 20,7%
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Relatório de AutoAvaliação 2016/17------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------13
Nas tabelas 9 e 10, a seguir apresentadas, encontra-se o desempenho dos alunos na prova de aferição de
Ciências Naturais do 5.ºano e Ciências Naturais/Físico-Química do 8.º ano, organizados nos respetivos
domínios avaliados.
Tabela 9 – Ciências Naturais – 5.ºano Tabela 10 – Ciências Naturais/Físico-Química - 8.º Ano
Analisando os resultados do 5.º ano (tabela 9), é possível verificar que menos de cinquenta por cento dos
alunos conseguiu responder de forma satisfatória em ambos os domínios avaliados, apesar dos resultados se
encontrarem bastante acima dos valores nacionais.
Analisando os resultados do 8.º ano (tabela 10), o domínio em que os alunos tiveram melhor desempenho
foi o da “Análise e interpretação de situações experimentais” com 46,8% de respostas satisfatórias. Contudo,
nos restantes três domínios, a percentagem de alunos que conseguiu responder positivamente esteve abaixo do
dez por cento, encontrando-se também abaixo dos valores nacionais, destacando-se o domínio “Terra em
transformação” com uma diferença 13 pontos percentuais.
Na disciplina de Estudo do Meio avaliada no 2.º ano de escolaridade, destacam-se dois dos cinco domínios
com melhor desempenho, designadamente: “À descoberta do ambiente natural”, com 72,7% dos alunos com
repostas satisfatórias e “À descoberta de si mesmo” com 57,1%.
No 2.º ano, as provas de Expressões Artísticas e de Expressões Físico-Motoras foram onde os alunos
apresentaram desempenhos mais elevados. A percentagem de alunos com bom desempenho situa-se num
intervalo de 61,5% a 83% no caso das Expressões Artísticas e entre 62,7% e 96,9% no que respeita as Expressões
Físico-Motoras.
O relatório do IAVE integra em 2017, pela primeira vez, a informação relativa ao domínio cognitivo
associado a cada um dos itens que integram as provas, em resultado da natureza e da complexidade de operação
mental requerida no desenvolvimento das respostas. Nesta medida, o IAVE definiu três níveis de complexidade
inferior, médio e superior que correspondem a “Conhecer/reproduzir”, “Aplicar/Interpretar” e
“Raciocinar/Criar”, respetivamente.
Fazendo uma análise a estes três domínios cognitivos, é possível observar nas provas do 5.º e do 8.º ano, o
domínio cognitivo “Raciocinar/Criar” como sendo aquele em que os alunos demonstraram mais dificuldade com
valores percentuais situados no intervalo de 25,8% (na Matemática/CN-5.ºano) a 48,9% (na História e Geografia de
Portugal-5.ºano).
No 2.º ano, a percentagem de alunos com mais dificuldade no mesmo domínio cognitivo (Raciocinar/Criar)
variou entre 48,7% (no Português) e 68,2% (nas Expressões Artísticas).
Domínios A água, o ar, as rochas e o solo – materiais
terrestres
Diversidade de seres vivos e suas
interações com o meio Agrupamento 21,9% 41,4%
Nacional 15,1% 36%
Domínios Terra no Espaço
Terra em transformação
Sustentabilidade na Terra
Análise e interpretação de situações experimentais
Agrupamento 4,8% 3,2% 9,7% 46,8% Nacional 5,3% 16,2% 18,8% 45,2%
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Relatório de AutoAvaliação 2016/17------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------14
A2 – RESULTADOS SOCIAIS
A2.1 Abandono Escolar
Não se registaram casos de abandono escolar.
A.2.2 Participação dos alunos na vida da escola
►Participação dos delegados de turma nas reuniões de conselho de ano (3.º ciclo)
Os delegados e subdelegados de turma do terceiro ciclo estiveram presentes nas reuniões intercalares de
ano (previsto no Regulamento Interno), e podendo assim expor o seu ponto de vista relativamente às turmas
que representavam. Entre as seis turmas de sétimo ano, três turmas de oitavo e quatro turmas de nono ano,
(num total de vinte e seis alunos), compareceram às referidas reuniões vinte e três.
Entre os delegados e subdelegados dos três anos de escolaridade, foram feitas várias intervenções, em nome
de todos os alunos do terceiro ciclo, que traduziram alguma preocupação em melhorar as atitudes dos próprios
alunos, bem como a necessidade de melhorar alguns aspetos no que diz respeito ao funcionamento da escola,
a saber: a baixa qualidade das refeições na cantina e a necessidade de implementar com rigor as regras de
acesso à mesma, a requalificação das casas de banho da escola, a colocação de cortinas em algumas salas
de aula, a caderneta escolar deveria ser oferecida pela escola a todos os alunos, a criação de uma Associação
de Estudantes e a melhoria dos espaços físicos da escola, nomeadamente a pintura de paredes exteriores e a
colocação de sofás no polivalente.
►Assembleias de delegados e subdelegados de turma (2.º e 3.º ciclo)
� No sentido de fazer uma avaliação da participação dos delegados e subdelegados nas assembleias, foram
auscultados 22 alunos do 3.º ciclo, sob a forma de questionário num total de seis questões, com cinco opções
de resposta designadamente: discordo totalmente, discordo, não tenho opinião, concordo e concordo
totalmente.
A seguir, na tabela 11, apresenta-se uma análise às cinco questões colocadas no questionário.
Concordo Concordo totalmente Não tenho opinião.
1-“Senti-me livre para expressar as minhas opiniões” 50% 50% 2-“Contribui para a identificação de problemas” 68,2% 22,7% 9,1% 3-“Apresentei sugestões de melhoria”: 27,3% 40,9% 31,8% 4-“As minhas questões foram debatidas e analisadas” 50% 45,5% 4,5% 5-“A minha participação foi útil”: 63,6% 18,2% 18,2%
Tabela 11– Resultados do questionário aplicado aos delegados e subdelegados de 3.º ciclo
O questionário incluiu, também, um campo de resposta aberta para comentários/sugestões. Neste campo,
destacam-se três: “Acho que esta reunião foi útil para analisar os problemas das várias turmas”, “Tivemos
liberdade de expressão” e “Tivemos liberdade de nos expressar e dizer o que achamos para a melhoria da
escola”.
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►Plano Anual de Atividades
Relativamente às visitas de estudo do 1.º, 2.º e 3.º ciclos, foi avaliada a participação dos alunos nas mesmas a
partir de um questionário aplicado por amostragem (198 alunos no 1º ciclo, num universo de 750 alunos e 189
alunos no 2.º e 3.º ciclo, num universo de 551 alunos). Cada questão apresentava cinco opções de resposta
(Mau; Fraco; Razoável; Bom; Muito Bom). Na tabela 12 apresentam-se as respostas às quatro questões
colocadas destacando apenas as opções com maior percentagem de respostas.
1.ºciclo 2.º e 3.º ciclo Muito Bom Muito Bom Bom 1-Como avalias o teu trabalho de preparação para a visita de estudo? 57,5 % 56,6 % 2-Como avalias a relação entre as atividades em que participaste e os conteúdos lecionados nas aulas?
60,1% 53,4%
3-Classifica o grau de interesse desta visita para ti? 82,3% 52,9 % 4-Como avalias a visita de estudo? 79,7 % 53,9 %
Tabela 12 - Resultados do questionário aplicado aos alunos – visitas de estudo
Relativamente às Atividades no Pré-Escolar, num universo de 349 crianças foram desenvolvidas atividades
diversificadas que promoveram a articulação entre os diferentes agentes da comunidade educativa, docentes,
famílias, autarquias, associações de pais e encarregados de educação. No 1.º ciclo, num universo de 750 alunos as
atividades desenvolvidas contemplaram várias dimensões educativas (social, ambiental, cívicas, culturais e de
saúde), todas elas incluídas em projetos que tornaram o processo de ensino/aprendizagem mais significativo para
todos os alunos envolvidos.
Relativamente às Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC’s) verificou-se um trabalho colaborativo
resultando da articulação entre docentes, bem como numa positiva participação dos alunos nas atividades. A
articulação foi visível, na preparação das festas de Natal e de final de ano, que envolvem toda a comunidade
educativa, demonstrando o trabalho realizado entre pares. O caráter lúdico esteve presente em todas as atividades
desenvolvidas.
Os departamentos do 1.º ciclo desenvolveram projetos de acordo com as características, interesses e a
realidade sociocultural dos alunos/comunidade onde estão inseridos.
No departamento A, o projeto “Valorizar e preservar os recursos naturais” procurou desenvolver hábitos
de preservação e respeito pelo ambiente. Foram implementadas atividades no âmbito do projeto “Água Segura”
explorando-se a importância da água na nossa vida. O projeto contribuiu para a formação de crianças
comprometidas com o ambiente percetível nos trabalhos realizados e nas exposições para a comunidade.
A Campanha “Onda Rosa” procurou incentivar e sensibilizar a comunidade educativa para a temática da
prevenção, diagnóstico precoce e combate do cancro da mama. Desenvolveram-se algumas iniciativas na
comunidade educativa, com o propósito de sensibilizar para a prevenção desta doença.
O projeto “PEQUENOS PINTORES”, no âmbito da disciplina de Expressões Artísticas e Físico-Motoras
desenvolvido ao longo do ano permitiu a construção de um indivíduo crítico, desenvolveu valores, sentimentos,
emoções e uma visão questionadora do mundo. Os trabalhos foram apresentados à comunidade educativa.
No departamento C, o projeto “Escola de valores”, envolveu 238 alunos e contribuiu para que cada aluno
aprendesse a interagir com o meio envolvente, tomando consciência de questões atuais da sociedade e das
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dinâmicas de intervenção e transformação social emergentes, tornando-se ele mesmo um interveniente ativo nas
questões de cidadania.
O Projeto de “Iniciação à Programação” (IP) desenvolveu nos alunos um conjunto de competências
cognitivas, sociais e atitudinais baseadas na teoria e prática das ciências da computação, construindo consensos
sobre o pensamento computacional com experiências que ocorreram da transversalidade do currículo. O projeto IP
foi divulgado à comunidade educativa e na página/revista do Agrupamento.
O projeto “+Cidadania” foi implementado pelas escolas de Alvelos, Areias de Vilar e Carvalhal. Esta
plataforma assente na aprendizagem, colaboração e partilha tem como objetivo o envolvimento da comunidade
numa rede social e comunitária em prol do bem comum, recorrendo às tecnologias digitais e promovendo os níveis
de cidadania. “Os cuidadores do Ambiente” foi o nome escolhido pelos alunos para o projeto.
O “Clube de Robótica” de Alvelos teve a colaboração do projeto “All Aboard” que é uma plataforma de
apoio e motivação para o ensino de conteúdos de programação ao serviço da articulação com outras áreas
curriculares, tendo sido fornecido aos alunos um robot (kit). O projeto “Clube de Robótica” foi divulgado à
comunidade educativa assim como na página/revista do Agrupamento e no Evento Final de Iniciação à
Programação no 1.º Ciclo do Ensino Básico, promovido pela Direção-Geral da Educação, ERTE e Câmara Municipal
de Barcelos que financiaram alguns materiais.
Ainda no âmbito das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC’s) e no sentido de apurar a opinião dos
Encarregados de Educação (EE), sobre o horário de funcionamento das mesmas, foi-lhes aplicado no final do ano
letivo um inquérito com três questões.
���� Num universo de 76 encarregados de educação, quatro não responderam. Na tabela 13 apresenta-se
uma análise das três questões colocadas no inquérito.
Sim Não 1- Na sua opinião, a flexibilização dos horários, com as AEC’s intercaladas com as atividades curriculares, tem influência negativa nas aprendizagens dos alunos?
47,2% 52,8%
2-Concorda com a flexibilidade dos horários do 1.º Ciclo (2 dias por semana com AEC’s intercaladas com as atividades curriculares?
44,4% 55,6%
3- Na sua opinião, qual o melhor horário para o desenvolvimento das AEC’s?
Antes da atividade curricular da manhã 2,8%
Após atividade curricular da manhã 8,5%
Após a atividade curricular da tarde 88,7% Tabela 13 - Resultados do inquérito aplicado aos Representantes dos EE – AEC’s
Relativamente aos clubes, atividades e projetos de enriquecimento curricular no 2.º e 3.º ciclo,
desenvolveram-se atividades baseadas no trabalho colaborativo entre os alunos e a comunidade educativa no
âmbito de clubes e projetos de enriquecimento curricular.
O Clube do Desporto Escolar estimulou a prática desportiva de forma precisa e coerente com os
interesses e gosto dos alunos, ao nível de atividade interna e do quadro competitivo. Todas as atividades
realizadas tiveram a participação ativa de um grande número de alunos de ambos os sexos
O projeto WebRádio apoiou o currículo de forma transversal, através de emissões temáticas, TOP RR e na
divulgação de atividades a realizar na escola, demonstrando o trabalho colaborativo e interativo por parte dos
participantes.
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Relatório de AutoAvaliação 2016/17------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------17
Na Oficina da Escrita/Revista Hera os alunos cooperaram e partilharam sempre nos trabalhos propostos,
de forma ativa e empenhada. A publicação da XIII revista do agrupamento “Hera” é representativa do trabalho
realizado no Agrupamento de Escola Rosa Ramalho e de todo o trabalho colaborativo existente.
O Clube Europeu organizou diversas atividades na “Semana da Europa”, em articulação com as disciplinas
de História e de Geografia. Destacam-se a atividade “À conversa com um eurodeputado”, com a presença do
eurodeputado Nuno Melo. As atividades do Clube Europeu culminaram com a viagem intercultural que se realizou
na segunda quinzena de julho a Valência e Madrid.
O Clube de Teatro permitiu, aos alunos, a articulação de ideias, experiências, tendo sempre em atenção as
diferenças e as semelhanças entre os elementos do grupo. Todas as atividades estimularam os alunos na aquisição
de competências conducentes ao seu sucesso educativo, valorizando a sua formação integral e as suas
competências sociais e socializadoras.
O Lúmen Vivo, Oficina de Cinema de Animação conseguiu constituir-se como um espaço de experiências
criativas, articulando saberes diversos adotando estratégias de ensino-aprendizagem inovadoras e complementares
das que mais se usam em ambiente de sala de aula. As aprendizagens das tecnologias e linguagens multimédia
relativas ao cinema de animação e a execução do filme.
O Projeto Canecas teve como objetivo encontrar em contexto escolar respostas potenciadoras da inclusão
social para alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE), os alunos desenvolveram processos de criação,
desenvolvimento e promoção de diferentes produtos – canecas pintadas, plantas aromáticas e produtos alimentares
em articulação com a Comunidade Educativa e outras instituições, como sejam: Agrupamento Gonçalo Nunes e
Agrupamento de Escolas de Lijó, a Associação De Pais e Amigos das Crianças Inadaptadas – APACI e os
Caminheiros que nos visitaram.
A2.3 Ambiente educativo (cumprimento das regras disciplinares)
No que diz respeito à instauração de Procedimentos Disciplinares, relativamente ao ano anterior, há a
registar uma evolução positiva, manifestando-se com a instauração de um número reduzido de procedimentos
disciplinares. Assim, registaram-se, no 6.ºano, um caso de agressão a um aluno da turma envolvendo três alunos;
no 7.º Ano, um caso de posse de substâncias ilícitas; no 8.ºano, um caso de venda de substâncias ilícitas e um
caso de utilização de linguagem imprópria e desrespeito pelos professores; no 9.ºano, um caso de agressão a outro
aluno. No que respeita a aplicação da medida “Ordem de Saída da Sala de Aula”, foi contabilizada em 42 vezes
envolvendo um total de 27 alunos.
A2.4 Impacto da escolaridade no percurso dos alunos (acompanhamento do percurso e sucesso dos alunos)
O impacto da escolaridade no percurso dos alunos (acompanhamento do percurso e sucesso dos alunos),
após o 9.º ano de escolaridade é uma preocupação inerente às dinâmicas e desafios a que se propõe a gestão do
agrupamento. A partir da análise da tabela 14 observa-se que a taxa de alunos que prossegue estudos/formação
após a conclusão do 9.º ano de escolaridade se tem situado na ordem dos 100%. No ano letivo 2016/2017,
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concluíram o 9.º ano de escolaridade (ou equivalente) 66 alunos que prosseguiram estudos de nível secundário (ou
equivalente).
Ano Letivo % 2014/2015 99,2 2015/2016 100 2016/2017 100
Tabela 14 – Alunos que prosseguiram estudos/formação após a conclusão do 9.º ano de escolaridade
Na tabela 15 pode verificar-se que a percentagem de alunos que optou por prosseguir estudos através da
frequência de um Curso Científico-Humanístico aumentou catorze pontos percentuais relativamente ao ano letivo
transato, igualando a percentagem do ano letivo 2014/2015.
Ano Letivo
Cursos Científico-Humanísticos
Cursos com dupla certificação (12.º ano e qualificação profissional de nível 3/4)
2014/2015 53% 47% 2015/2016 39% 61% 2016/2017 53% 47% Tabela 15 – Alternativa de formação escolar e profissional escolhida como 1.ª opção pelos alunos que prosseguiram
estudos/formação após o 9.º ano de escolaridade desde o ano letivo 2014/2015
O número de alunos que concluíram o 9.º ano de escolaridade (ensino regular) e que escolheu um curso
profissional/ de aprendizagem das escolas profissionais e outras entidades formadoras (ACIB – Associação
Comercial e Industrial de Barcelos, Escola Profissional PROFITECLA, Escola de Tecnologia e Gestão de Barcelos,
…) é inferior ao número de alunos que se inscreveu em cursos profissionais das escolas secundárias do concelho.
67,7% dos alunos que optaram por Cursos Profissionais efetuou matrícula nas Escolas Secundárias do concelho e
32,3% em escolas profissionais ou em outras instituições de educação e ou formação reconhecidas pelas entidades
competentes (cf. Tabela16).
Escola/instituição Alunos que prosseguiram cursos profissionais/aprendizagem Escolas Secundárias 67,7 %
Escolas Profissionais/ outras instituições 32,3 % Tabela 16 – Escola/instituição pretendida pelos alunos que optaram pelo prosseguimento de cursos profissionais/aprendizagem
Os Serviços de Orientação e Psicologia do Agrupamento também procuram efetuar o acompanhamento do
percurso escolar dos alunos e sucesso escolar no 10.º ano (ou equivalente). Porém, dos 119 alunos que no ano
letivo 2015/2016 concluíram o 9.º ano de escolaridade (ou equivalente) e que prosseguiram estudos de nível
secundário (ou equivalente), obtivemos informação, apenas, relativamente a 39 alunos (33%). Destes foi possível
observar que todos continuam a frequentar o sistema de ensino e, apenas, um aluno não transitou de ano.
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Avaliação do Domínio A
Objetivos Contratualizados Aquém Conseguido Superado
2.
Aumentar/consolidar as taxas do sucesso escolar, de transição/aprovação:
a) No 1.º ciclo nos 98%; X (98%)
b) No 2.º ciclo de 96% para 98%; X (100%)
c) No 3.º ciclo de 88% para 92%; X (92,8%)
3.
Aumentar as taxas de sucesso pleno:
a) No 1.º ciclo, de 93,5% para 96%; X (90,7%)
b) No 2.º ciclo, de 77,0% para 83%; X (85,3%)
c) No 3.º ciclo de, 63,4% para 70%; X (67%)
7.
Aumentar as taxas de sucesso, no 2.º e 3.º ciclo, nas disciplinas de:
a) Inglês de 83,6% para 90% X (92,9%)
b) Português de 83,2% para 90%; X (87,8%)
c) Matemática de 80,2% para 86%. X (85,5%)
9. Atingir ou aproximar o abandono escolar de 0%. X
Tabela 17 – Síntese da avaliação do domínio A
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domínio B
Prestação do Serviço Educativo
B1- Planeamento e Articulação
B1.1 Gestão articulada do currículo (vertical e horizontal)
Os Planos de Turma (PT) são elaborados e implementados desde a Educação Pré-escolar até ao terceiro
ciclo de ensino. A avaliação dos mesmos é feita ao longo do ano de forma a permitir os reajustamentos necessários.
No final do ano letivo, nas reuniões de departamento/conselho de turma, os docentes fazem a avaliação do trabalho
desenvolvido, através de um questionário. Quanto aos resultados do referido questionário apresentam-se a seguir,
por nível de ensino:
Relativamente à Educação Pré-escolar, concluiu-se que os mesmos foram elaborados de acordo com o
guião aprovado. A planificação do trabalho em equipa foi conseguida e a articulação curricular também foi bem-
sucedida.
Quanto ao 1.º Ciclo, também foi respeitado o guião aprovado em Conselho Pedagógico. Foi feita a definição
de Temas Integradores para todas as turmas, bem como as disciplinas em que os mesmos foram trabalhados. Foi
ainda sugerido que no próximo ano letivo seja dada continuidade aos temas integradores dos projetos de turma.
Da análise efetuada aos PT’s dos 2.º e 3.º Ciclos, concluiu-se que também estes respeitaram o guião
aprovado em Conselho Pedagógico, sendo reformulados sempre que necessário. Relativamente à articulação dos
Projetos Interdisciplinares/ Temas Integradores a mesma foi conseguida na generalidade.
Quanto aos aspetos a melhorar, foram mencionados os seguintes: a tabela que refere os “Quadros de
Valor e Excelência” devem estar na avaliação de final de ano; a tabela referente ao “Apoio Educativo” não é clara
quanto ao tipo de avaliação que se pretende, pelo que sugere-se a sua reformulação.
B2- Planeamento, Monitorização e Avaliação do Ensino e das Aprendizagens
Trabalho Articulado entre docentes
No 1.º Ciclo, o Trabalho Articulado entre docentes, desenvolveu-se de forma bastante positiva e produtiva
com partilha de saberes, materiais e experiências pedagógicas, tendo em vista, sempre, o sucesso e
desenvolvimento pleno dos alunos. Nas reuniões de Departamento, local privilegiado para esta articulação,
elaboraram-se, planificaram-se e reformularam-se documentos (Planificação curricular, Critérios de avaliação, PAA,
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RI do departamento e Projeto de Departamento). Também se procedeu à apreciação dos manuais escolares,
elaboração de fichas de avaliação trimestrais e os respetivos critérios de correção, materiais didáticos e estratégias
de exploração de conteúdos. Nos Departamentos, os professores, refletiram e analisaram as suas práticas
pedagógicas e os resultados e percursos escolares dos alunos. Em todas as Escolas houve a preocupação de
enriquecer e complementar o currículo com projetos ligados à leitura, matemática, ciências Experimentais e TIC.
Houve preocupação de envolver a comunidade educativa na vida da escola. Em sala de aula o trabalho de
articulação entre Professor Titular, Professor de Apoio Educativo, de Educação Especial e Professores das AEC
também era evidente tendo em vista o sucesso pleno dos alunos.
���� Da análise aos questionários aos docentes dos quatro departamentos, o trabalho realizado foi avaliado
com “muito bom” (à exceção do departamento A com “bom”) e foram apresentadas as seguintes sugestões de
melhoria: elaboração de testes de avaliação trimestral iguais em todos os departamentos; coadjuvação entre
professor titular de turma e docentes do 2.º Ciclo no âmbito das Ciências Experimentais; Incentivar os docentes,
abrangidos pelo art.º 79.º do ECD, a desenvolverem experiências científicas junto das turmas do 1.º Ciclo, com uma
periodicidade a definir. Para um trabalho articulado eficaz, os docentes consideraram essencial que as reuniões se
realizem entre as 16h e as 18h, sugerindo que, num dia da semana, todos os docentes terminem as suas atividades
letivas às 16h.
Relativamente ao 2.º e 3.º Ciclo, a partir da análise aos questionários referentes ao Trabalho Articulado
entre docentes, de que beneficiam as Áreas Disciplinares de Português, Inglês (3.º ciclo), História/História e
Geografia de Portugal e Matemática, é possível aferir que todas as referidas disciplinas canalizam este tempo de
45 minutos (semanais) para desenvolvimento de trabalho sobretudo ao nível da planificação e produção de
materiais conjunta a aplicar em contexto de sala de aula.
���� Para além disso, todas avaliam este tempo como “Muito Bom”, dado que facilita uma constante partilha
de ideias e de experiencias que conduzem a uma melhoria nas práticas letivas e aprendizagens dos alunos.
Quanto a sugestões para a melhoria do Trabalho Articulado, as Áreas Disciplinares de Português e de
Matemática sugerem a atribuição de mais tempo semanal para a sua concretização.
B3. Práticas de Ensino B3.1 Práticas de Observação/Coadjuvação
Coadjuvação
Na Educação Pré-Escolar, a coadjuvação verificou-se nas turmas que integraram crianças abrangidas pela
Educação Especial e/ou com crianças que apresentaram dificuldades de expressão oral.
Os docentes envolvidos nesta prática responderam a um questionário com três itens, a seguir enunciados e
dos quais se apresentam as respostas:
� Em que medida a prática de coadjuvação contribui para a melhoria dos níveis de
desenvolvimento dos alunos?
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As respostas mais apontadas foram: contribui para uma intervenção mais individualizada, para o
desenvolvimento do trabalho cooperativo e para a deteção precoce de dificuldade de aprendizagens.
� Tipo de atividades de diferenciação pedagógica desenvolvidas no âmbito da Educação Especial
e intervenção precoce.
As principais atividades desenvolvidas foram: apoio pedagógico individualizado; identificação mais
precisa das dificuldades das crianças alvo e consequente adequação das estratégias de intervenção.
� Vantagens mais apontadas da prática de coadjuvação entre docente /técnico.
As vantagens mais referidas foram: possibilita um trabalho contínuo e contextualizado; permite uma ação
mais reflexiva; contribui para um apoio mais personalizado; promove a articulação entre todos os parceiros
educativos.
No 1.º Ciclo, a prática de coadjuvação concretizou-se nas turmas onde foram implementadas medidas de
promoção de sucessos escolar, nomeadamente Planos de Acompanhamento Pedagógico Individual (PAPI) ou
Programa Educativo Individual (PEI) e onde o apoio foi dado por um docente de Apoio Educativo e/ou de Educação
Especial. Também na Oferta Complementar - Iniciação à Programação se verificou a coadjuvação com frequência
semanal de sessenta minutos e em Expressões Artísticas com a duração semanal de cento e vinte minutos.
No 2.º e 3.º Ciclo, esta prática desenvolveu-se entre docentes da mesma área disciplinar: Ciências Naturais,
Físico-Química, Educação Tecnológica, Educação Visual, Educação Musical e Educação Física. O desenvolvimento
desta prática foi quinzenal e com duração de quarenta e cinco minutos.
Os docentes dos três ciclos de ensino envolvidos nesta prática responderam a um questionário com quatro
itens a seguir enunciados e dos quais se apresentam as respostas:
� Identifiquem o tipo de atividades desenvolvidas na coadjuvação em contexto sala de aula.
No 1.º Ciclo, as atividades mais desenvolvidas em articulação / coadjuvação, a nível global, foram a
delineação de estratégias para desenvolver a autonomia e o desempenho dos alunos. Na disciplina de
Português o apoio recaiu na leitura, na escrita e na produção textual. Na disciplina de Matemática valorizou-se a
consolidação de conteúdos através da realização de exercícios/fichas de reforço e a resolução de situações
problemáticas. Elaboraram-se e exploraram-se materiais pedagógicos e jogos de multimédia.
No 2.º e 3.º Ciclo, as atividades desenvolvidas em coadjuvação diferiram, um pouco, consoante a área
disciplinar. Em Ciências Naturais e Físico-Química as atividades centraram-se no apoio à realização de
atividades experimentais/laboratoriais, no apoio à realização de fichas de trabalho e no esclarecimento das
dúvidas dos alunos, sendo o trabalho essencialmente desenvolvido em grupos de alunos ou pares. Nas áreas
disciplinares de Educação Visual e de Educação Tecnológica, os docentes desenvolveram um trabalho de
proximidade com os alunos em sala de aula, nomeadamente com os que manifestaram menos autonomia e mais
dificuldades. Para além do apoio direto aos alunos, os docentes desenvolveram trabalho de articulação na
preparação das atividades comuns à área disciplinar e que constam das atividades planeadas no PAA. Na área
disciplinar de Educação Musical, as atividades apontadas foram um pouco ao encontro das duas áreas
anteriormente referidas, sendo ainda de destacar: aumento da frequência da prática instrumental Orff em
contexto da sala de aula; exploração de tarefas práticas e um trabalho de apoio mais centrado no aluno aquando
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da prática de exercícios. A área disciplinar de Educação Física referiu que a coadjuvação permitiu que a turma,
em várias ocasiões, fosse dividida em dois grupos, de forma a aumentar a execução psico-motora dos alunos e
proporcionou a aplicação diferenciada aos alunos.
� Consideram que a prática de coadjuvação contribui para a melhoria dos níveis de sucesso dos alunos?
No 1.º Ciclo, todos os docentes consideram que esta prática contribui para a melhoria dos níveis de sucesso
dos alunos.
No 2.º e 3.º Ciclo, os docentes também consideram que esta prática contribui para a melhoria dos níveis de
sucesso dos alunos. Consideram que a prática de coadjuvação favorece a aprendizagem dos alunos e é
especialmente eficaz em contextos marcados por ritmos diferentes de aprendizagem, uma vez que permite um
apoio mais individualizado. Na área disciplinar de Educação Física, os docentes entendem que é através da
partilha dos saberes e da cooperação pedagógica, que se poderá atingir um melhor nível no desempenho da
função docente, contribuindo dessa forma para a melhoria do processo de ensino aprendizagem.
� Refiram algumas mais-valias da prática de coadjuvação entre docentes.
No 1.º Ciclo, foram apresentadas várias vantagens, sendo mais prevalentes o acompanhamento maís próximo a
alunos com dificuldades de aprendizagem, a possibilidade de mais diferenciação pedagógica; a melhor gestão
da planificação/tempo de aula, o apoio mais individual/individualizado e a partilha de estratégias entre os
docentes para uma pedagogia eficaz e diferenciada.
No 2.º e 3.º Ciclo, as mais-valias apontadas para a prática de coadjuvação entre docentes andaram muito
próximas em todas as áreas disciplinares. Assim, os docentes consideram que o trabalho de coadjuvação
valoriza as experiências e as práticas colaborativas entre docentes, que conduzem à melhoria do processo de
ensino-aprendizagem com a partilha de diferentes saberes; facilita uma maior exploração das tarefas práticas;
facilita a gestão do tempo de aula. Algumas áreas disciplinares referem ainda que possibilita um apoio mais
individualizado aos alunos; possibilita a colaboração no controlo do comportamento das turmas com alunos com
dificuldades comportamentais.
� No caso da coadjuvação ser aplicada nas turmas com ofertas complementares, identifiquem as mesmas.
(Esta questão apenas foi colocada aos docentes do 1.º Ciclo)
Nestas turmas, fez-se a Iniciação ao Scratch, desenvolveu-se o projeto “Conta-me uma história” e desenvolveu-
se a produção textual com base nas obras trabalhadas.
� Refiram outros aspetos que considerem pertinentes. (Esta questão apenas foi colocada aos docentes do 2.º e 3.º Ciclo)
Os docentes das áreas disciplinares de Educação Visual, Educação Tecnológica e Educação Musical referem que a
prática de coadjuvação deveria ser canalizada para as turmas com alunos abrangidos pelo D.L. 3/2008 e para as
turmas onde estejam integrados alunos com muitas dificuldades de aprendizagem.
Banco de horas
A modalidade do “Banco de Horas”, aplicada nos dois anos letivos anteriores apenas na área disciplinar
de Matemática, foi este ano alargada às áreas disciplinares de Português, Inglês e HGP/História, podendo cada
docente gerir 14 tempos letivos, ao longo do ano, em função das necessidades das turmas e dos alunos. Nas áreas
disciplinares de Matemática e de Português estiveram envolvidos oito docentes de cada uma das áreas, num total
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de 112 e 99 tempos letivos, respetivamente. Nas áreas disciplinares de Inglês e de HGP/História seis docentes de
cada uma delas, num total de 76 e 84 tempos letivos, respetivamente.
Os docentes envolvidos nesta modalidade responderam a um questionário com quatro itens, a seguir enunciados e
dos quais se apresentam as respostas:
� Tipo de atividades desenvolvidas no âmbito do “Banco de Horas”.
Houve um conjunto de atividades desenvolvidas que foram comuns às quatro áreas disciplinares: Coadjuvação
em sala de aula; Apoio específico a um grupo de alunos “retirados” da sala de aula; Atividades no âmbito do
PAA; Substituição de um docente do respetivo departamento (quando indicado pela Direção). Desenvolveram-se
ainda outras atividades que diferiram consoante a área disciplinar: Apoio individualizado a alunos com NEE;
Apoio domiciliário; Apoio a alunos com um Plano de desenvolvimento; Apoio a alunos na Biblioteca;
Apoio/preparação para a prova final; Substituição de um docente de outro departamento; Reposição de aulas;
Dinamização do jogo Rummikub.
No que concerne à atividade em que foram gastos mais tempos letivos, esta variou consoante a área disciplinar:
Matemática – Atividades com alunos no âmbito do PAA; Inglês – Substituição de um docente do Departamento;
Português – Apoio individualizado; HGP/História – Apoio específico a um grupo de alunos.
� Em que medida a modalidade “Banco de Horas” contribui para a melhoria dos níveis de sucesso dos
alunos?
A área disciplinar de Matemática referiu que esta modalidade proporciona uma melhor rentabilização dos
respetivos tempos letivos, uma vez que estes são utilizados, essencialmente, no apoio direto a turmas de mais
insucesso e em apoio individualizado a alunos com mais dificuldades, nos momentos em que o docente
considera ser mais necessário, contribuindo desta forma para a melhoria dos níveis de sucesso dos alunos. As
restantes três áreas disciplinares referiram, de igual forma, que esta modalidade possibilitou um apoio mais
eficaz e um reforço das aprendizagens dos alunos com mais dificuldades. As áreas disciplinares de Português e
de Inglês ainda referiram que permite minimizar problemas comportamentais e/ou de aprendizagem retirando
grupos de alunos do contexto turma e permite assegurar a lecionação de um maior número de aulas através da
substituição de docentes. Para além destas, os docentes de Português referiram ainda: Aproximar o docente ao
aluno (e vice-versa), contribuindo para a motivação e melhoria dos resultados; Preparar de forma mais eficaz e
produtiva os alunos para a realização das provas.
� Refiram algumas mais-valias da modalidade “Banco de Horas”.
Os docentes da área disciplinar de Matemática referiram que o “Banco de horas” permite que esses tempos
letivos sejam utilizados quando há realmente mais necessidade, trazendo mais benefícios para os alunos.
Os docentes de Inglês e de Português também apontaram esta gestão flexível das horas como uma mais-valia
e acrescentaram ainda que: permite um apoio mais direto e individualizado aos alunos com
necessidades/dificuldades específicas de aprendizagem (opinião também partilhada pelos docentes de
HGP/História); permite assegurar a lecionação de um maior número de aulas através da substituição de
docentes; permite minimizar problemas comportamentais e/ou de aprendizagem retirando grupos de alunos do
contexto turma; Preparar em exclusivo as atividades do PAA sem prejuízo das aulas da disciplina.
� Refiram outros aspetos que considerem pertinentes.
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Nada foi referido. B3.2 Metodologias ativas do ensino e aprendizagem das Ciências Experimentais
Na Educação Pré-Escolar, desenvolveu-se em todos os jardins-de-infância o projeto “O meu Robot é um
Cientista Itinerante”. Este projeto teve duas vertentes: a experimental e a robótica. Teve ainda por premissa
desenvolver o interesse pelo ensino experimental, desenvolver capacidades e fomentar nas comunidades locais, o
interesse pelas ciências, envolvendo as famílias. Um aspeto a destacar foi a integração dos robôs na atividade
experimental desenvolvida em cada sala, tendo a programação dos robôs proporcionado às crianças atividades
integradoras de pensamento computacional, programação e robótica. As experiências realizadas e os seus
protocolos foram divulgados por todos os jardins-de-infância e partilhadas online nos sítios: http:
www.aerosaramalho.pt e na página www.facebook.com/RRCiênciaJI.
No final do ano letivo, foi editado o documento com os registos de todas as experiências e publicado na WEB
(publicação ISSUS). Na operacionalização das experiências incentivou-se em cada criança o interesse e vontade de
experimentar, descobrir o mundo que a rodeia observando, manipulando, selecionando comparando, organizando
dados, argumentando e concluindo.
No âmbito do Plano de Ação Estratégica de Promoção do Sucesso Escolar (PAEPS), foi implementada a
medida quatro “Reforço pedagógico das aprendizagens através de um ensino experimental das ciências (…)” no 1.º
e 2.º ciclo. A avaliação da respetiva medida foi feita pelos docentes respetivos de cada ciclo. Assim, no 1.º Ciclo,
desenvolveu-se um projeto relativo ao ensino experimental das ciências, ao longo do ano letivo. O projeto,
denominado “Ciência Divertida”, teve como suporte as atividades experimentais sugeridas nos manuais escolares
dos quatro anos de escolaridade e fomentou a realização de outras atividades práticas e laboratoriais.
No 2.º ciclo, registou-se um maior investimento na implementação de atividades práticas e experimentais no
ensino das ciências, com o aumento de seis atividades práticas/experimentais (em 2015/16) para dez no 5.º ano e
onze no 6.º ano. Estas atividades foram realizadas por todos os alunos de cada um destes anos de escolaridade.
Paralelamente a estas, realizou-se uma atividade integradora com os alunos do 4.º ano de escolaridade, incluindo
atividades de caráter prático/experimental, que contou com a participação de alunos do 6.º ano na dinamização
destas.
Em ambos os ciclos, os docentes referiram que as metas previstas foram atingidas, na medida em que 100%
dos alunos realizaram atividades de ensino prático/experimental das ciências. Concluíram também que os objetivos
definidos no PAEPS foram atingidos, na medida em que os alunos desenvolveram competências e técnicas
laboratoriais, desenvolveram a aprendizagem conceptual e processos de resolução de problemas.
Os docentes de Ciências do 2.º ciclo realçaram, contudo, a necessidade da formação contínua na
aplicação das metas de Ciências Naturais e no ensino das Ciências Experimentais.
B3.3 Trabalho Interdisciplinar por Temas Integradores
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No Plano de Ação Estratégica de Promoção do Sucesso Escolar, elaborado no presente ano letivo, uma
das cinco medidas delineadas foi “Promoção de práticas de gestão curricular mais articulada e de trabalho
interdisciplinar por temas integradores, em departamento e conselhos de turma”. No seguimento, para o
alcance desta medida foram traçados vários objetivos, entre os quais, se destaca, “Planificar temas integradores por
ano de escolaridade”.
Este ano letivo, pela primeira vez, foram então definidos temas integradores para cada ano de escolaridade,
sendo que dois temas foram comuns a todos eles, “Educação Sexual” e “Visitas de Estudo”, e o terceiro tema
diferiu consoante o ano de escolaridade: 5.º e 7.º ano – “(Re)Viver a Idade Média”; 6.º e 8.º ano – “À descoberta
da Escola RR” e no 9.º ano – “Os 100 anos da Revolução Russa e as correntes estéticas na modernidade”. No
sentido de analisar/refletir/avaliar o trabalho desenvolvido, no que respeita aos temas integradores, foi efetuado um
levantamento da respetiva informação em todas as atas dos Conselhos de Turma, tendo também por base a
planificação desses temas e que consta no PAA.
� Visitas de Estudo Ano de
escolaridade Disciplinas envolvidas
Análise / reflexão do trabalho desenvolvido
5.º Ano HGP
Ed. Visual C. Naturais
Em todas as turmas ficou registada em ata a realização da Visita de Estudo estipulada para cada ano de
escolaridade, sendo que a maioria referiu ainda o grande interesse e entusiasmo com que os alunos
participaram na referida visita. No entanto, a identificação das disciplinas envolvidas, o trabalho
interdisciplinar efetuado ou o produto realizado, não ficou registado em todos os anos de
escolaridades/turmas. No 6.º ano referiram a realização de pesquisas nas diferentes disciplinas relativas ao
tema “Diferentes formas de arte no período barroco”, compiladas em trabalhos que foram apresentados à
turma, tendo a exploração deste tema culminado com a visita de estudo a Braga Barroca. No 7.º ano
mencionaram a elaboração de um desdobrável relativo à Visita de Estudo. No 8.º ano, em algumas turmas,
ficaram registadas as fases de realização (definição de grupos de trabalho; pesquisa de informação sobre os
vários espaços; elaboração de um roteiro; recolha de imagens) e o produto final, sendo este a elaboração de
um pequeno vídeo sobre a visita. No 9.º ano refiram como produto final a realização de um vídeo sobre a
visita.
6.º Ano HGP
Ed. Musical EMRC
7.º Ano História FQ TIC
8.º Ano Geografia
FQ TIC
9.º Ano
FQ CN EV
História Francês
Tabela 18 – Tema Integrador – “Visitas de Estudo”
� Educação Sexual
Ano de escolaridade
Disciplinas envolvidas
Análise / reflexão do trabalho desenvolvido
5.º Ano
CN EMRC FC EF
Na maioria das turmas ficou registado, nas respetivas atas de final de período, as disciplinas envolvidas e os
temas abordados em cada uma delas, no âmbito da Educação Sexual. Também fizeram referência ao interesse
manifestado pelos alunos, assim como a participação ativa nas atividades desenvolvidas. No que concerne à
efetiva identificação dos produtos realizados, tal não foi devidamente explicitado. A maioria das disciplinas
envolvidas refere que as atividades foram desenvolvidas sob a forma de debates, diálogo e reflexão. A disciplina
de História refere a realização de trabalhos de grupo (7.º ano), a disciplina de EMRC destaca a atividade do Dia
de S. Valentim “Elogia um Amigo”, a disciplina de Educação Física (5.º e 8.ºano) refere a utilização de vídeos e
PowerPoint’s para exposição dos temas. A disciplina de Ciências Naturais refere a realização de jogos didáticos,
a utilização de apresentações multimédia e PowerPoint’s e, em alguns anos de escolaridade, referem que se
registou uma evolução do pré para o pós questionário PRESSE.
Relativamente a este tema integrador, da análise efetuada às atas, verificou-se que não houve total consonância
6.º Ano CN
EMRC FC
7.º Ano CN
EMRC História
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8.º Ano
CN EMRC História EF
entre alguns temas definidos na planificação do PRESSE, em algumas disciplinas, e o que realmente ficou
registado nas atas dos Conselhos de Turma, daí que seria importante haver um trabalho de reflexão nesse
sentido. Alguns docentes optaram, ainda, por abordar os temas da responsabilidade da sua disciplina num outro
período do ano letivo, que não o previsto na respetiva planificação, na maioria dos casos por considerarem que
“encaixava” melhor nos conteúdos abordados nas aulas. Pelo que, talvez, seja de todo conveniente haver uma
maior flexibilização no que respeita ao momento em que os respetivos temas devem ser abordados nas
disciplinas, uma vez que, também, alguns dos temas são transversais a todo o ano letivo, em algumas
disciplinas.
9.º Ano CN
EMRC História
Tabela 19 – Tema Integrador – “Educação Sexual”
� (Re)Viver a Idade Média
Ano de escolaridade
Disciplinas envolvidas
Análise / reflexão do trabalho desenvolvido
5.º Ano HGP
Ed Musical ET
No que concerne a este tema integrador, da análise efetuada às atas constatou-se que, praticamente, apenas
ficou registada a participação das respetivas turmas no desfile medieval. No 5.º ano os docentes destacaram
ainda o grande entusiasmo com que os alunos participaram no desfile e uma turma mencionou o envolvimento
dos pais/EE na preparação dos trajes dos seus educandos. No entanto, no que se refere ao trabalho
interdisciplinar realizado, não houve referência em praticamente nenhuma turma.
Nas atas de alguns conselhos de turma, de final do ano letivo, os docentes pronunciaram-se sobre a pertinência
em se manter, no próximo ano letivo, os temas integradores estabelecidos para este ano. A opinião foi favorável
à sua continuidade, ressalvando, no entanto, a necessidade de uma dinâmica organizacional diferente no que
respeita ao tema integrador “(Re)Viver a Idade Média” (opinião registada em algumas atas do 7.º ano). Ainda no
que concerne a este tema, deveria ser repensada a sua aplicação às turmas do 7.º ano, uma vez que, apesar
dos alunos terem aderido à participação no desfile, verificou-se muita relutância na maioria das turmas.
7.º Ano História ET
Tabela 20 – Tema Integrador – “(Re)Viver a Idade Média”
� À descoberta da Escola RR
Ano de escolaridade
Turma Disciplinas envolvidas
Análise / reflexão do trabalho desenvolvido
6.º Ano
6.º 1 EV Relativamente a este tema integrador, ficou definido, na sua planificação, o envolvimento das
turmas do 6.º e do 8.º ano nas respetivas atividades, desenvolvidas pelas diversas áreas
disciplinares, destinadas aos alunos do 4.º ano de escolaridade do nosso Agrupamento.
Da análise efetuada às atas destes anos de escolaridade, constatou-se que em todas as turmas
ficou registada a respetiva atividade que lhe foi direcionada, assim como o envolvimento dos alunos
na sua dinamização. Já no que respeita ao trabalho efetuado no sentido de preparar os alunos do
6.º e do 8.º ano para a dinamização dessas atividades, nem todas as turmas o registaram em ata. É
ainda de referir que em algumas turmas foi enaltecido o grande empenho e dedicação manifestada
pelos alunos.
6.º 2 Inglês
6.º 3 CN
6.º 4 Matemática
6.º 5 Ed. Musical
6.º 6 Português
8.º Ano
8.º 1 Ed. Física
8.º 2 TIC
8.º 3 FQ
Tabela 21 – Tema Integrador – “À descoberta da Escola RR”
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� Os 100 anos da Revolução Russa e as correntes estéticas na modernidade
Ano de escolaridade
Disciplinas envolvidas
Análise / reflexão do trabalho desenvolvido
9.º Ano EV
História Português
Relativamente a este tema integrador, em todas as turmas do 9.º ano ficou registado, em ata, o trabalho
desenvolvido em cada uma das disciplinas envolvidas. Assim, em Educação Visual os alunos participaram
na atividade evocativa do centenário da Revolução Russa, conjugando este importante momento da história
com as correntes artísticas modernistas. Esta atividade culminou com a exposição de trabalhos plásticos
interpretativos das diferentes linguagens pré-modernistas e modernistas. Na disciplina de História foram
efetuados trabalhos escritos ilustrados de contextualização histórica da revolução russa. Na disciplina de
Português fez-se a recitação de poemas russos contemporâneos da época, com emissão pontual na
WebRádio escolar. Os docentes destacaram, ainda, que a articulação entre as disciplinas de Educação
Visual, História e Português foi muito proveitosa, potenciando as aprendizagens dos alunos e ampliando a
sua cultura geral.
Tabela 22 – Tema Integrador – “Os 100 anos da Revolução Russa e as correntes estéticas na modernidade”
Algumas considerações
Da análise efetuada às atas dos conselhos de turma realizados durante este ano letivo, constatou-se que,
na generalidade das turmas, houve referência a algum tipo de trabalho desenvolvido em torno dos três temas
integradores definidos para cada ano de escolaridade. No entanto, nem sempre deixaram registadas todas as
atividades que realizaram no âmbito dos respetivos temas, nem as disciplinas envolvidas nesse trabalho
interdisciplinar, pelo que de futuro seria importante haver um maior cuidado nesse sentido. Deveria, também, haver
uma maior reflexão sobre o que se entende por produto final dos temas integradores.
B4. Oferta Educativa B4.1 Apoio Educativo
Na celebração do Contrato de Autonomia, a proposta da melhoria dos indicadores de resultados passou pelo
reforço dos dispositivos de apoio educativo e de tutorias para os alunos que necessitam.
No 1.º Ciclo (tabela 23), quando os alunos necessitam de um apoio mais personalizado e específico, podem
beneficiar de um apoio direto prestado por um docente de apoio educativo, tendo em conta os recursos humanos
disponíveis no Agrupamento e os critérios previstos no Plano Turma para atribuição desse apoio.
Ano letivo Alunos abrangidos
(%) Taxa de Sucesso
(%) 2014/15 19,3 94,7
2015/16 21,6 89,1
2016/17 45,3% 95,6 % Tabela 23 – Apoio Educativo – 1.º ciclo
Assim, o número de alunos que beneficiou desse apoio tem vindo a aumentar nos anos letivos em análise,
acentuando-se no último ano com um acréscimo de 23,7 pontos percentuais em relação ao ano anterior.
Relativamente à taxa de sucesso, registou-se uma subida de 6,5 pontos percentuais quando comparada com o ano
anterior.
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Relativamente aos 2.º e 3.º Ciclos (tabela 24), e na tentativa de dar resposta à necessidade de aumentar a
taxa de sucesso nas disciplinas específicas de Português, Inglês e Matemática, o Agrupamento tem vindo a
reforçar o apoio educativo nestas disciplinas. Estas aulas são marcadas no horário do aluno e do docente e, sempre
que possível, prestado pelo professor titular da turma.
Ano letivo PORTUGUÊS INGLÊS MATEMÁTICA Totais
2014/15 845 792 812 2449 2015/16 765 752 776 2293 2016/17 817 776 822 2415
Tabela 24 – Número de aulas lecionadas de AE
2014/15 2015/16 2016/17
PORTUGUÊS Alunos abrangidos (%) 52,6 49,4 52,3%
Taxa sucesso (%) 73,7 68,2 76,7%
INGLÊS Alunos abrangidos (%) 46,3 45,9 43%
Taxa sucesso (%) 81,9 72,6 83,1%
MATEMÁTICA Alunos abrangidos (%) 49,7 50 47,4%
Taxa sucesso (%) 68,9 57,0 69,3% Tabela 25 – Alunos abrangidos e Taxas de sucesso (AE)
Relativamente à disciplina de Português (tabela 25), a percentagem de alunos abrangidos pelo apoio
educativo, tem sofrido ligeiras variações. No ano letivo 2015/2016, a percentagem de alunos abrangidos desceu
relativamente ao ano anterior voltando a sofrer uma subida de 2,9 pontos percentuais no atual ano letivo.
Na disciplina de Inglês, o número de alunos abrangidos por esta medida tem vindo a diminuir ao longo dos
três anos em análise, situando-se atualmente abaixo dos cinquenta por cento.
Na disciplina de Matemática, o número de alunos que frequentam este apoio tem sofrido variações muito
ligeiras, estando atualmente abaixo dos cinquenta por cento.
Quanto à taxa de sucesso dos alunos envolvidos pela medida de apoio, as três disciplinas registaram em
2016/17 a taxa mais alta dos três anos letivos em análise.
B4.2 Apoio ao Estudo
Os alunos do 5.º, 6.º e 7.º ano, indicados pelo conselho de turma nas reuniões intercalares e de avaliação,
beneficiaram de Apoio ao Estudo, que é lecionado por um docente do conselho de turma e que tem como objetivo a
melhoria dos resultados escolares/superação de dificuldades específicas, nas disciplinas em que os alunos
apresentam maiores lacunas. Paralelamente, pretendeu-se desenvolver hábitos e métodos de estudo, através da
organização dos cadernos diários, realização dos trabalhos de casa, entre outros.
Dos cinco tempos letivos destinados a este apoio, nº 2.º ciclo, três foram canalizados para o Apoio Educativo
às disciplinas de Português, Matemática e Inglês, sendo os outros dois tempos transversais às várias disciplinas.
Assim, no presente ano letivo, no 5.º ano, 58% dos alunos beneficiaram do Apoio ao Estudo e no 6.º ano
44%. Comparando com o ano letivo anterior (2015/16), em que a percentagem de alunos abrangidos no 5.º ano foi
de 41,1% e de 6.º ano foi de 29,9%, o número de alunos abrangidos por esta medida aumentou substancialmente
nos dois anos de escolaridade.
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No 7.ºano frequentaram o apoio ao estudo 44% dos alunos (correspondente a 54 alunos), dos quais 24,1%
concluíram com sucesso o sétimo ano.
B4.3 Tutoria e Apoio Tutorial Específico
Estes programas, Tutoria e Apoio Tutorial Específico, têm como objetivo melhorar a integração dos alunos
no meio escolar, promover o desenvolvimento de atividades de estudo e melhorar a articulação com as famílias. Os
professores responsáveis por estes apoios integravam preferencialmente os conselhos de turma.
Os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO) têm articulado com os professores que desenvolvem os dois
programas de tutoria, mantendo reuniões formais e informais no sentido de se proceder a uma definição dos
objetivos da tutoria específicos para cada caso. Estes passaram a ser mais específicos, desenvolvendo
determinadas atividades que permitiram aos alunos melhorar os seus métodos e hábitos de estudo. Pretendeu-se
não só promover um maior envolvimento dos alunos no estudo, como também, desenvolver a capacidade de
atenção e concentração, competências de leitura, de compreensão leitora e de escrita uma vez que se considera
que muitas dificuldades dos alunos assentam na não concretização de um desempenho razoável nestes domínios.
No ano letivo 2016/2017 (tabela 26), por decisão dos conselhos de turma, frequentaram um programa de
tutoria 12 alunos (sete do 6º ano e cinco do 7º ano), sendo que destes, 10 alunos (83,4%) transitaram de ano.
Tipo de medida 2014/15 2015/16 2016/2017
Tutoria 10 25 12 Apoio Tutorial Específico -- -- 19 Tabela 26 – Número de Alunos abrangidos – Tutoria e Apoio Tutorial Específico
Comparativamente com o ano letivo 2015/2016, verificou-se uma diminuição do número de alunos
abrangidos pela tutoria, motivada pelo encaminhamento de muitos alunos para a nova medida – Apoio tutorial
Específico. Este apoio constitui assim um recurso adicional que visa a diminuição das retenções e do abandono
escolar precoce (medida 5 do PAEPS).
A ação passou pelo envolvimento dos alunos nas atividades educativas, nomeadamente, através do
planeamento e da monitorização do seu processo de aprendizagem e sua autorregulação.
Frequentaram este apoio, 3 alunos do 5.ºano, 4 do 6.ºano, 9 do 7.ºano e 3 do 8.ºano, num total de 19 alunos,
sendo que transitaram 16 (84,2%).
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B4.4 Oficinas
No presente ano letivo, no âmbito da Oferta Complementar, os alunos de 7.º e 8.º ano beneficiaram de
Oficina de Inglês (O.C.) e no 9.º ano de Oficina de Matemática (O.M.).
No caso do 7.ºano, a Oficina de Inglês funcionou em desdobramento com a disciplina de Português. Um dos
cinco tempos semanais desta disciplina funcionou na modalidade de oficina (Oficina de Comunicação de
Português), sendo a avaliação da mesma contemplada nos critérios da própria disciplina.
Estas medidas surgiram no âmbito da implementação do Plano de Ação Estratégica de Promoção de
Sucesso Escolar, visando incrementar os índices de sucesso dos alunos, pelo reforço pedagógico da aprendizagem,
nomeadamente nas disciplinas de Português, Inglês e de Matemática (Medidas 2 e 3 do PAEPS).
Foram auscultados, quer os alunos que beneficiaram das medidas, quer os professores que as
implementaram, no sentido de verificar até que ponto os objetivos inicialmente propostos foram cumpridos. Da
análise às respostas obtidas foi possível tirar as conclusões que a seguir se apresentam.
Resultados dos inquéritos aos alunos:
� Na O.C. de Português, 7.º ano (117 alunos)
Questões Discordo totalmente
Discordo Concordo Concordo totalmente
1. “A Oficina de Comunicação contribui para o desenvolvimento e aperfeiçoamento da tua expressão oral e escrita”
15% 21% 51% 13%
2. “O desdobramento da turma possibilita que o professor preste um melhor apoio à concretização das atividades propostas.”
12% 14% 54% 20%
3. “A Oficina de Comunicação contribui para melhorar a classificação que obtiveste na disciplina de Português.”
14% 25% 49% 12%
Tabela 27 – Oficina da Comunicação de Português – 7.ºAno
Relativamente às preferências de atividades a realizar pelos alunos (questão 4 do questionário), as opiniões
são muito diversificadas, sendo possível destacar o trabalho de pares (56%) como primeira opção preferida.
� Na O.C. de Inglês, 7.º ano (117 alunos)
Questões Discordo totalmente
Discordo Concordo Concordo totalmente
1. “A existência de um tempo letivo no teu horário contribui para o desenvolvimento da interação/produção oral em inglês.”
9% 14% 52% 25%
2. “O desdobramento da turma possibilita que o professor preste um melhor apoio à concretização das atividades propostas na OC.”
4% 8% 54% 34%
3. “A OC contribui para a promoção da tua capacidade de comunicação oral em Inglês.”
4% 11% 56% 29%
4. “A OC contribui para melhorar a classificação que obtiveste na disciplina de Inglês.”
5% 14% 56% 25%
Tabela 28– Oficina da Comunicação de Inglês – 7.ºAno
Relativamente às preferências de atividades (questão 5) a realizar pelos alunos, as opiniões são também
diversificadas, sendo possível destacar descrever imagens (25%) como primeira opção preferida. É de destacar
ainda que no espaço destinado a “comentários/observações”, os alunos inquiridos referem ter gostado das aulas de
O.C. e que esta serviu para desenvolver a capacidade de expressão oral em Inglês.
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Relatório de AutoAvaliação 2016/17------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------32
� Na O.C. de Inglês, 8.º ano (60 inquiridos)
Questões Discordo totalmente
Discordo Concordo Concordo totalmente
1. “A existência de um tempo letivo no teu horário contribui para o desenvolvimento da interação/produção oral em inglês.”
18% 12% 58% 12%
2. “A OC contribui para a promoção da tua capacidade de comunicação oral em Inglês.”
10% 18% 62% 10%
3. “A OC contribui para melhorar a classificação que obtiveste na disciplina de Inglês.” 12% 18% 60% 10%
Tabela 29 – Oficina da Comunicação de Inglês – 8.ºAno
Relativamente às preferências de actividades (questão 4) a realizar pelos alunos, as opiniões são também
diversificadas, sendo possível destacar, como em O.C., 7.º ano, descrever imagens (52%) como primeira opção
preferida. É de destacar ainda que no espaço destinado a “comentários/observações”, os alunos inquiridos referem
dificuldades na memorização das apresentações orais a Oficina., apesar de admitirem a importância desta medida.
� Na Oficina da Matemática, 9.º ano (70 inquiridos)
Questões Discordo totalmente
Discordo Concordo Concordo totalmente
1. “A Oficina da Matemática contribuiu para melhorar o teu desempenho na disciplina de Matemática”
47% 53%
2. “Na Oficina da Matemática foram desenvolvidas essencialmente atividades de consolidação dos conteúdos estudados na aula de Matemática.”
41% 59%
3. “Na Oficina da Matemática foram exploradas questões de Provas Finais de 9.º ano.” 44% 56%
4. “O trabalho desenvolvido na Oficina da Matemática irá contribuir para uma melhor prestação dos alunos na PF do 9.ºano.”
46% 54%
Tabela 30 – Oficina da Matemática – 9.ºAno
Em suma, é possível afirmar que a posição dos alunos do 9.º ano, relativamente à importância da Oficina da
Matemática, é significativamente bem mais consensual do que a dos restantes alunos dos 7.º e 8.º anos, que
usufruíram de Oficinas de Português e de Inglês. Contudo, realça-se que, maioritariamente, também estes alunos
confirmam a relevância desta Oferta Complementar, assumindo o seu contributo para os seus progressos
académicos.
Resultados dos questionários aos docentes:
� No que respeita à Oficina de Comunicação de Português (O.C.) (7.º ano), do questionário respondido
pelas duas docentes responsáveis pela sua lecionação, é possível concluir que as tarefas desenvolvidas em O.C.
permitiram a melhoria da prática da escrita pelo treino sistemático das estruturas textuais e pelo acompanhamento
mais direto e eficaz da produção textual de cada aluno, o que foi facilitado pelo desdobramento de turma.
Quanto à Oficina de Comunicação de Inglês (O.C.) (7.º e 8.º anos), do questionário respondido pelas três
docentes responsáveis pela sua lecionação, é possível concluir que as tarefas desenvolvidas em O.C. contribuíram
para a promoção da capacidade de comunicação oral em Inglês.
O desdobramento das turmas, no caso do 7.ºano, viabiliza, por si só, um maior sucesso do aluno no âmbito
da produção oral/escrita, dado que torna este tipo de atividades mais partilhadas, o que seria muito mais difícil de
concretizar na turma no seu todo. Por outro lado, permitindo ao professor um acompanhamento mais próximo dos
alunos, dá-lhe a possibilidade de diagnosticar e ir tentando colmatar dificuldades que, eventualmente, no contexto
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Relatório de AutoAvaliação 2016/17------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------33
grupo-turma, na sua totalidade, poderiam passar despercebidas, contribuindo assim também para o sucesso da
aprendizagem dos alunos.
Relativamente à Oficina da Matemática (O.M.) (9.º ano), do questionário respondido pelas duas docentes
responsáveis pela sua lecionação, é possível concluir que as tarefas desenvolvidas em O.M. permitiram a
monitorização da aquisição dos conteúdos lecionados na aula de Matemática, o que foi ainda mais facilitado pelo
facto desta ser a última aula do horário semanal dos alunos à disciplina.
Ao longo do ano, os alunos trabalharam em pares e em pequeno grupo (resolução de Provas Finais/Testes
Intermédios), sendo de destacar que esse trabalho de equipa proporcionou um clima de aprendizagem colaborativo,
que passou pelo comprometimento do aluno na sua própria aprendizagem, de forma mais autónoma.
Concluindo, na perspetiva de todas as docentes responsáveis pelas Oficinas, estas contribuíram para o
sucesso académico dos alunos nas respetivas disciplinas, seja ao nível da avaliação interna, seja até mesmo ao
nível da avaliação externa (Matemática). As docentes de Oficina de Comunicação de Português e de Oficina de
Comunicação de Inglês consideraram o desdobramento de turma muito relevante para os efeitos produzidos. As
docentes de Matemática e de Inglês destacam também as vantagens da Oficina constituir o último tempo da carga
horária semanal da disciplina, as primeiras porque isso facilita o acompanhamento da aquisição de aprendizagens
por parte dos alunos e as últimas pelo caráter prático da Oficina, que permite a concretização de atividades de
aplicação de conhecimentos adquiridos ao longo da semana.
B4.5 Ensino Artístico Especializado da Música
A diversificação da oferta formativa através da dinamização de cursos do Ensino Artístico Especializado
da Música no 2.º e 3.º Ciclos do ensino básico, na modalidade de ensino articulado, em parceria com o
Conservatório de Música de Barcelos, visa oferecer aos alunos que optam pela sua frequência, o aprofundamento
da educação musical e dos conhecimentos em ciências musicais, proporcionando-lhes o domínio avançado da
execução dos instrumentos bem como das técnicas vocais.
���� No sentido de fazer uma avaliação, foram auscultados os 13 alunos que, em 2016/2017, concluíram o
Curso do Ensino Artístico Especializado de Música, foi aplicado um questionário com seis questões cujas
conclusões se apresentam a seguir:
A maioria dos alunos, 54%, respondeu que ingressaram no curso porque “permitiu usufruir de uma formação
especializada gratuita; 69% dos alunos consideraram que os aspetos que mais apreciaram no curso foram: “o
desenvolvimento de aptidões ou talentos artísticos” e 15% considerou que foram “as aulas da componente artística”.
Quando questionados sobre o contributo do curso na melhoria do desempenho escolar 31% dos alunos inquiridos,
respondeu afirmativamente. Em relação à carga horária, 84% dos alunos consideraram que a carga horária não é
adequada, justificando pelas seguintes razões: não ter tardes livres; horário muito carregado; muitas aulas e sem
tempo para estudar. A grande maioria dos alunos inquiridos, 61,5%, recomendaria o curso a um colega.
Por último, os inquiridos indicaram alguns aspetos a melhorar neste tipo de ensino, dos quais se destacam: “a
excessiva carga horária, o pouco tempo para estudar, a necessidade de mais tempo livre e não ter tanto tempo de
orquestra seguido.”
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Relatório de AutoAvaliação 2016/17------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------34
Comparando os resultados obtidos no questionário com os do mesmo efetuado no ano letivo de 2015/2016
permitem-nos retirar a seguinte conclusão: a maioria dos alunos, que ingressa no curso para obter uma formação
especializada gratuita, que lhes possibilita o desenvolvimento de aptidões e talentos artísticos e contribui para a
melhoria do seu desempenho escolar, mostra-se satisfeito, uma vez que afirma que recomendariam o curso a
outros colegas. Apontam como aspeto a melhorar a carga horária, que entendem ser excessiva.
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Relatório de AutoAvaliação 2016/17------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------35
Avaliação do Domínio B
Objetivos Contratualizados Aquém Conseguido Superado
1.
Adaptar ou desenvolver modelos pedagógicos alternativos e inovadores com as consequências respetivas na organização do tempo, do espaço, dos métodos de ensino, dos materiais e da avaliação de todos os elementos organizativos, no respeito pelos objetivos do sistema nacional de educação;
X
4.
Adaptar e diversificar as ofertas formativas no 2.º e 3.º ciclo, criando vias adequadas às necessidades e expetativas de formação dos alunos, despertando e desenvolvendo aptidões em diferentes atividades vocacionais direcionadas para diferentes perfis de alunos, no respeito pelos objetivos do sistema nacional de educação.
X
5.
Integrar as componentes locais e regionais no currículo dos alunos na área disciplinar de Estudo do Meio, no 1.º ciclo, na disciplina de História e Geografia de Portugal, no 2.º ciclo, e nas disciplinas de História e Geografia, no 3.º ciclo, respeitando os núcleos essenciais definidos a nível nacional.
X
6. Desenvolver ao longo do ensino básico mecanismos de diferenciação pedagógica no apoio à aprendizagem e desenvolvimento de métodos de estudo, complementares à matriz curricular de cada ano de escolaridade.
X
8. Desenvolver mecanismos de recuperação de aprendizagens em disciplinas nas quais os alunos não obtiveram sucesso em finais do ano letivo e que condicionam a transição dos mesmos.
X
Tabela 31 – Síntese da avaliação domínio B
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Relatório de AutoAvaliação 2016/17------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------36
domínio C Liderança e Gestão
C1 – Organização de Horários de Pessoal Docente
O horário semanal dos alunos, a distribuição do serviço docente, os horários de funcionamento dos
estabelecimentos e a constituição dos grupos/turma são organizados, por equipas de docentes, a partir dos critérios
definidos no Projeto Educativo. Na distribuição do serviço docente, destaca-se quer a valorização da continuidade
da relação pedagógica entre os alunos e seus professores, entre os professores da mesma turma e entre os
professores e as famílias dos alunos, quer a estratégia de atribuição, no início do ano letivo, nos horários dos
docentes e alunos do ensino básico, as disciplinas de oferta complementar, as atividades de apoio ao estudo e de
apoio educativo, no 2.º e 3.º ciclo, nomeadamente, em disciplinas específicas (Português, Inglês e Matemática), de
tutoria. O desenvolvimento e os resultados são monitorizados ao longo do ano letivo, sendo a distribuição de serviço
reorientada sempre que necessário.
Gráfico 6- Taxa de realização de aulas
As taxas de realização de aulas situaram-se no último ano letivo em 99,7%, 98,6% e 97,0%, no 1.º, 2.º e 3.º
ciclo, respetivamente (Gráfico 6). Os valores apresentados permitem-nos concluir que ao longo dos últimos três
anos letivos, nos três ciclos do ensino básico, o número de aulas realizadas situa-se entre 99,7% e 97,0% e sendo
este último valor registado, no último ano letivo, no 3.º ciclo. Em relação ao ano 2015/16, regista-se na taxa de
realização de aulas, um ligeiríssimo aumento no 1.º e 2.º ciclo e uma redução de 1,6% no 3.º ciclo. Para esta
redução contribuiu, também, a situação morosidade de colocação de docentes quer para as colocações anuais quer
para a substituição temporária de docentes.
Em 2016/2017 verifica-se uma diminuição de aulas permutadas entre docentes dos respetivos conselhos de
turma do 2.º e 3.º ciclo (58 aulas e no ano letivo anterior 68 aulas) assim como uma ligeiríssima diminuição de aulas
permutadas entre docentes da mesma área disciplinar (33 aulas e no ano letivo anterior 38 aulas).
Quanto à reposição/antecipação de aulas, o número de aulas foi de 47.
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Relatório de AutoAvaliação 2016/17------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------37
C4 – Plano de formação – docente / não docente
O plano de formação para o ano letivo 2016/2017 destinou-se ao pessoal docente e não docente,
contemplando também ações de formação para os assistentes técnicos. A conceção do plano teve, tal como nos
anos anteriores, como constrangimento o facto das ações de formação creditadas, promovidas em articulação com
o Centro de Formação da Associação de Escolas dos Concelhos de Barcelos e Esposende (CFAEBE), não serem
financiadas, o que limitou a diversidade das temáticas e o número de programas desenvolvidos.
No âmbito do Plano Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, desenvolveu-se no Agrupamento a
conferência temática identificada na tabela 32 desenvolvida por docentes da Universidade de Évora.
Identificação da formação N.º de Participantes N.º de horas de Formação
“Diferenciação psicopedagógica: treino de competências para crianças com problemas de insucesso escolar”
28 5
Tabela 32 – Formação no âmbito do Plano Nacional de Promoção do Sucesso Escolar,
O programa de formação constituído maioritariamente por ações de curta duração (9 ações), com a
duração de 3h cada, contribuiu para o desenvolvimento de competências por parte dos docentes e não docentes.
Para a dinamização do plano foram estabelecidos acordos de colaboração com docentes de instituições de ensino
superior nomeadamente, Escola Superior de Enfermagem da Universidade do Minho e da Escola Superior de
Educação de Fafe. Os formandos avaliaram globalmente as ACD como excelentes ou muito positivas (tabela 33).
Identificação da formação N.º de Participantes Entidade Formadora
PIPPEF: Um programa de intervenção educativa em contexto escolar e familiar 7 CFAEBE
A educação Emocional e a Aprendizagem 37 CFAEBE
Laboratórios da LI 20 AE. Rosa Ramalho
Primeiros Socorros, Suporte Básico de Vida e Prevenção e Controlo da Infeção 42 ESSE/UM e CFAEBE
Tabela 33 - Formação do pessoal docente
A concretização do Plano de Formação (KA1) aprovado e financiado pela Agência Nacional Erasmus+
Educação e Formação para docentes, com o tema "Derrubar Muros, Construir Pontes - Rumo A Uma Escola De
Futuro" traduziu-se, também, no Agrupamento de Escolas na disseminação do conhecimento adquirido nas
formações (29 mobilidades) realizadas em contexto europeu, na realização de três ações de formação, avaliadas na
sua globalidade como excelentes ou muito positivas. (tabela 34)
Identificação da formação N.º de
Participantes N.º de horas de Formação
Utilização das ferramentas TIC na Educação 23 3
Coaching em contexto educacional para diminuir o abandono escolar
29 3
Museus e as TIC em contexto escola 22 3
Tabela 34 –Formação KA1 - pessoal docente
Este programa contribuiu para atribuir ao currículo nacional uma dimensão europeia, na integração dos
seus docentes numa rede de escolas europeias que elaboram e partilham materiais pedagógicos e fomentam as
boas práticas pedagógicas, numa rede de escolas nacionais e europeias de referência, tornando-a atrativa para
alunos, docentes e restante comunidade escolar.
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Relatório de AutoAvaliação 2016/17------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------38
As ações de formação desenvolvidas para os assistentes técnicos e operacionais visaram melhorar as
competências dos trabalhadores, em função do posto de trabalho e das tarefas que executam. Destas salientam-se
os programas de formação, no âmbito da comunicação e da saúde, avaliadas pelos formandos como excelentes,
nos domínios dos conteúdos, metodologia e trabalho cooperativo entre formandos/formadores (tabela 35).
Identificação da formação Nº de formandos N.º de horas Entidade Formadora
Comunicação Interpessoal 13 2 Serviço de Psicologia e Orientação
A saúde em meio escolar 20 7 Unidade de Saúde familiar de
Barcelinhos
Regime de faltas, férias e licenças 2 15 CEFAEBE
Comportamento organizacional 1 7 CEFAEBE
Tabela 35 – Formação do pessoal não docente – assistentes técnicos
C5 – Protocolos Estabelecidos
Para responder de forma mais adequada aos desafios, necessidades e interesses, o Agrupamento de
Escolas desenvolveu um trabalho em rede e abrangente com diversas instituições da região. Neste âmbito, foram
celebrados vários acordos de colaboração, sendo de destacar os estabelecidos com as seguintes entidades:
Câmara Municipal de Barcelos, Juntas de Freguesia, Associações de Pais, Conservatório de Música de Barcelos,
Associação de Pais e Amigos das Crianças Inadaptadas – APACI (Centro de Recursos para a Inclusão - CRI),
Centro Hípico irmão Pedro Coelho, Empresas Locais e Universidade do Minho.
No ano letivo de 2016/2017, foi dada continuidade ao protocolo de colaboração com a Universidade do
Minho, integrando o Agrupamento de Escolas a “Rede de Escolas Cooperantes”, para realização da Prática de
Ensino Supervisionada pelos alunos a frequentar nessa instituição as Licenciaturas e Mestrados. O projeto
desenvolvido no Jardim de Infância de Gamil e na Escola Básica de Moure insere-se na orientação, formação e
avaliação dos formandos na componente Prática de Ensino Supervisionada (PES) dos Cursos de Mestrado em
Ensino. O projeto desenvolvido pelos Serviços de Psicologia e Orientação (SPO) insere-se na supervisão do estágio
curricular em Psicologia Escolar e da Educação, do Curso de Mestrado Integrado em Psicologia. O balanço final da
supervisão e acompanhamento das estagiárias foi bastante positivo. Ainda no âmbito do curso de Mestrado
Integrado em Engenharia Eletrónica da Universidade do Minho, foi desenvolvido no Agrupamento uma plataforma
didática multidisciplinar de apoio ao estudo no 1.º ciclo, designada plataforma E-ducation.
Destaca-se o protocolo estabelecido no âmbito do Programa Erasmus+ A K2, do projeto “Learning for life”
numa parceria envolvendo seis instituições – Pixel; Universidade do País Basco; Liceu “Alexandru Cel Bun”
Botosani; Gimnazjum nr 3 im; AR Rosa Ramalho; Salesianos Urnieta Salesiarrak, sendo esta a escola coordenadora
do projeto – de quatro países europeus: Roménia, Polónia, Portugal e Espanha, respetivamente. O projeto é
financiado pelo programa Erasmus+. Os objetivos do projeto são: promover novas metodologias na educação,
nomeadamente Aprendizagem pela Resolução de Problemas e Múltiplas inteligências; que os alunos desenvolvam
competências necessárias na sociedade presente e futura. Os docentes das escolas participantes estão a
desenvolver um conjunto de material didático – tarefas de aprendizagem - abarcando doze unidades didáticas, dos
currículos nacionais, prevendo-se para o ano letivo de 2017/2018 a utilização pedagógica das tarefas de
aprendizagem na rede das escolas parceiras de cada um dos países.
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As atividades de Animação e Apoio à Família, na educação pré-escolar (EPE) e a Componente de Apoio
à Família, no 1.ºciclo do ensino básico (CEB) asseguraram o acompanhamento das crianças, antes e depois das
atividades letivas e durante os períodos de interrupção, num trabalho colaborativo entre a Câmara Municipal, as
Associações de Pais/Juntas de Freguesia, a direção do agrupamento, os docentes e as famílias. O trabalho
cooperativo do agrupamento de escolas centrou-se essencialmente na cedência dos espaços escolares, na
planificação, programação, acompanhamento e supervisão das atividades, de modo a participar com as entidades
promotoras, na oferta de um serviço de qualidade às famílias que dele necessitaram. A supervisão pedagógica e o
acompanhamento da execução foram realizados pelos docentes titulares de grupo/turma em colaboração com a
direção do agrupamento. Abrangeram este ano letivo cerca de 90% e 42% das crianças da educação pré-escolar e
1.º CEB, respetivamente.
As juntas de freguesia participaram também com bens e serviços para a satisfação de necessidades
correntes para o desenvolvimento das atividades educativas e escolares, na EPE e no 1.º CEB, designadamente:
material didático-pedagógico, expediente, limpeza e realização de atividades educativas (visitas de estudo e outras
atividades de enriquecimento curricular). A afetação dos bens e serviços foi efetuada de acordo com os valores
acordados no início do ano letivo, no âmbito de um protocolo de colaboração entre o agrupamento de escolas e
cada uma das juntas de freguesia, respeitando o número de alunos e de turmas em funcionamento em cada
estabelecimento de educação e ensino.
No âmbito da Educação Especial foram estabelecidos protocolos de cooperação com a Câmara Municipal,
o Centro de Recursos para a Inclusão – APACI, Centro Hípico Irmão Pedro Coelho – Areias de Vilar e Junta de
Freguesia de Carvalhal, conforme os dados constantes no quadro seguinte.
Identificação do Protocolo N.º de alunos Entidade
Natação e Atividade Física Adaptada para os alunos com multideficiência 6 Câmara Municipal
Natação e Atividade Física Adaptada para os alunos com currículo específico individual
7 Câmara Municipal e Junta de Freguesia
de Carvalhal
Equitação com fins terapêuticos 7 Câmara Municipal, Junta de Freguesia de Carvalhal e Centro Hípico Ir. Pedro Coelho
Serviço de Terapias em contexto escolar (da fala, ocupacional e fisioterapia) 25 Centro de Recursos para a Inclusão - APACI
Plano Individual de Transição para a Vida Pós-escolar 3 Centro de Recursos para a Inclusão - APACI
Tabela 36 – Protocolos abrangendo alunos com necessidades educativas especiais
O serviço de terapias – psicologia, fala, ocupacional e fisioterapia – foi desenvolvido em contexto escolar, permitindo
qualificar as respostas e os contextos educativos, visando a melhoria do processo de inclusão dos alunos com
necessidades educativas especiais, sobretudo os que têm limitações mais significativas e multideficiência. Neste
ano letivo, dos vinte cinco alunos propostos no plano de ação, quinze alunos tiveram intervenção terapêutica direta,
sete beneficiaram de uma resposta educativa indireta, por via da articulação entre os docentes e os terapeutas, e
três desenvolveram um plano individual para a transição pós-escolar na instituição APACI, uma vez por semana.
Esta estratégia foi utilizada de modo a poder dar uma resposta com qualidade aos alunos com necessidades
educativas especiais mais significativas, intervindo igualmente de forma holística nas outras situações de modo
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Relatório de AutoAvaliação 2016/17------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------40
multidisciplinar e transdisciplinar, envolvendo todos os profissionais. Os resultados foram satisfatórios,
correspondendo às metas traçadas no início do ano letivo.
O protocolo estabelecido com a Câmara Municipal, a Fundação EDP-solidária, a Junta de Freguesia de
Barcelinhos e o Agrupamento de Escolas para o desenvolvimento do Projeto Canecas, no âmbito da inclusão
escolar e social dos alunos com necessidades educativas especiais. O projeto é financiado pelas instituições acima
referidas. O projeto, numa lógica de inclusão, visa a criação de produtos – canecas de cerâmica, ervas aromáticas e
bolachas – e firma-se em três eixos: inclusão escolar e social; caminhos de Santiago; artesanato e produtos locais.
As ações realizadas do plano de comunicação tornaram a presença do projeto – pela divulgação e mostra dos
produtos - efetiva no quotidiano da comunidade, nos albergues de peregrinos e em montras sociais em Barcelinhos
e Barcelos. A presença em notícias, na imprensa local e regional, nas redes sociais e a participação dos
coordenadores em eventos vários contribuiu, sem dúvida, para a divulgação da qualidade do trabalho pedagógico
realizado na escola.
No âmbito do protocolo estabelecido com a Unidade de Saúde Familiar de Barcelinhos, a equipa de
enfermagem desenvolveu a ação de formação, sob o tema “A saúde em meio escolar” frequentada por vinte
assistentes operacionais.
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C6 – Ação Social Escolar
As medidas da Ação Social Escolar (ASE) abrangeram um conjunto de apoios às famílias, nomeadamente na
alimentação, nos manuais e material escolar, nos transportes e no seguro escolar.
Na educação pré-escolar foram contemplados os alunos com o 1.º escalão da Segurança Social.
No ensino básico, os alunos beneficiaram de dois escalões A e B tendo por referência o escalão da
segurança social, 1 ou 2.
Gráfico 7 – Alunos abrangidos pela Ação Social Escolar
Em 2016/17, os valores percentuais (gráfico 7) do número de alunos abrangidos pela ação social escolar
continuaram a registar, tal como no ano anterior, um ligeiro decréscimo. Dos 41,6% dos alunos subsidiados no 1.º
ciclo 35,6% têm escalão A e 64,4% escalão B. Dos 49,9% dos alunos subsidiados de 2.º e 3.º ciclo, 40,6% têm
escalão A e 59,9% têm escalão B.
Serviço de refeições
Na educação pré-escolar e no ensino básico é assegurado o serviço de almoço a todos os alunos em
refeitórios escolares. Na tabela 37 encontra-se expresso o número médio de refeições servido diariamente.
Nível de Ensino N.º de Alunos Número médio de refeições
servidas por dia Pré-Escolar 346 270 1.º ciclo 750 631
2.º e 3.º ciclo 557 235
Tabela 37 – Número médio de refeições servidas por dia
Durante o ano letivo de 2016/2017 beneficiaram de apoio alimentar complementar nove alunos do 2.º e 3.º
ciclo, para apoio às famílias com maiores dificuldades económicas.
Programa do leite escolar
A toma de leite diária foi disponibilizada gratuitamente às crianças da educação pré-escolar e do 1.º
ciclo, ao longo do ano letivo. No universo das 346 crianças da educação pré-escolar e dos 750 alunos do 1.º CEB,
foram distribuídos, em média, diariamente, 248 e 547 pacotes de leite (de 200 ml), respetivamente. Em relação ao
ano anterior, verifica-se uma diminuição significativa na educação pré-escolar. Em 2015/2016, 97,8% das crianças
tomarem leite escolar, enquanto em 2016/2017, o consumo ficou-se pelos 71,8%. Em relação ao 1.º CEB, não se
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verificaram alterações dignas de registo em relação ao ano anterior, sendo o consumo em 2016/17 de cerca de
72,9% dos alunos.
Em complemento ao “Leite Escolar” e para incentivar o consumo de frutas e de produtos hortícolas, visando
a criação de hábitos de alimentação saudáveis, os alunos do 1.º CEB e a comunidade escolar continuaram a
beneficiar do “Regime da Fruta Escolar”, programa dinamizado pela Câmara Municipal.
Serviço de transporte
A ASE financiou o transporte em táxi de dez alunos com necessidades educativas especiais, visando o
acesso à frequência escolar. Destes, nove frequentaram a Unidade de Apoio Especializada para a Educação de
alunos com Multideficiência.
Manuais escolares
No 1.º CEB, todos os alunos puderam beneficiar de manuais escolares gratuitos nas disciplinas de
Português, Matemática, Estudo do Meio e Inglês. No 1.º ano, os manuais foram cedidos a título de empréstimo pelo
Ministério da Educação e Ciência. Nesta modalidade, beneficiaram 141 alunos, optando por adquirir a expensas
próprias, os encarregados de educação de 20 alunos. Os manuais adotados para os alunos dos 2.º, 3.º e 4.º anos,
incluindo os livros de fichas de trabalho de português e de matemática dos 3.º e 4.º anos, foram financiados em
100% pela Câmara Municipal de Barcelos, tendo aderido a esta oferta todos os encarregados de educação.
Para os 278 alunos do 2.º e 3.º ciclo abrangidos pela ASE, da Bolsa de Empréstimo de Manuais Escolares
reutilizáveis constituída por 1265 manuais, foram atribuídos manuais escolares a 263 alunos, a título de empréstimo,
de acordo com os valores correspondentes ao escalão da ASE, aos restantes foi-lhes atribuído material escolar no
mesmo valor, atendendo a que desenvolveram currículos específicos individuais.
Pelo sexto ano consecutivo, foi constituída uma Bolsa de Empréstimo de Manuais Escolares, formada por
637 manuais para os alunos não subsidiados e subsidiados com escalão B. Esta ação, tal como no âmbito da ASE
visou reforçar a consciencialização do valor do livro e o seu reaproveitamento. Os beneficiários da “Bolsa” foram 35
alunos que integraram o Quadro de Valor e Excelência de 2015/16 e os 244 alunos que contribuíram com manuais
para a sua constituição e/ou manifestaram interesse.
C7 – Valorização da participação das famílias em atividades do Plano Anual de Atividades (PAA)
O Agrupamento considera fundamental ser promotora de estratégias que promovam uma maior aproximação
das famílias à escola, tornando-se parceiras, nesta espiral crescente de formação de cidadãos e de constante
evolução da sociedade.
O Plano Anual de Atividades (PAA) tem como finalidade desenvolver o currículo escolar tendo por objetivos
prioritários a melhoria das experiências educativas dinamizadas e o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos.
Essa meta, a par da articulação de uma das partes essenciais no progresso e formação dos alunos.
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Ao longo do presente ano letivo foi evidente a continuidade na organização e no planeamento de atividades
com o objetivo de um maior envolvimento das famílias na vida escolar dos seus filhos. Atendendo à abertura da
escola à comunidade escolar, foi notória a crescente adesão dos encarregados de educação/pais, associações e
juntas de freguesia, participando e colaborando ativamente com as iniciativas apresentadas pela escola,
proporcionando aos alunos aprendizagens pedagógicas e culturais significativas. Foram muitos os envolvidos
nestas atividades e todos juntos fizemos com que este fosse um Agrupamento dinâmico e participativo na
comunidade.
Desta forma, foram desenvolvidas e dinamizadas atividades que promoveram a articulação entre ciclos e de
todos os membros da comunidade educativa, contribuindo para a formação pessoal, social e cultural dos alunos, de
uma forma distinta e significativa, uma vez que proporcionaram momentos de aprendizagens gratificantes,
enriquecedoras e duradouras. De entre algumas atividades, onde a participação e adesão dos encarregados de
educação/pais foi bastante positiva e significativa, destacamos as Jornadas de Ambientação, a Campanha Onda
Rosa, o Magusto Escolar, o Dia Mundial da Luta Contra a Pobreza e Exclusão Social, o Natal, o Cantar os Reis e o
Carnaval nas escolas.
Nos estabelecimentos da Educação Pré-Escolar, para além de todas as atividades desenvolvidas
contribuírem para o bem-estar e sucesso educativo das crianças, temos a destacar os projetos desenvolvidos em
articulação entre todos os estabelecimentos e os projetos curriculares de grupo. Destes, destaca-se a “Mochila vai e
vem”, com a leitura em família, contribuindo assim para a melhoria da linguagem oral, literacia e partilha de leitura
em articulação com as famílias, bem com a semana da leitura, com a participação de familiares na leitura de
histórias nos estabelecimentos de educação e em articulação com as bibliotecas do Agrupamento e da Biblioteca
Municipal.
O momento mais marcante do ano letivo foram as Festas de Encerramento das Atividades Letivas,
realizadas nos Jardins de Infância e nas escolas do 1.º ciclo, que contaram com um elevado número de elementos
da comunidade escolar, com uma média de 830 familiares no Pré-Escolar e de 1350 no 1.º ciclo. Foi um momento
em que se constatou a grande satisfação dos encarregados de educação/pais, familiares e comunidade próxima,
com a dinâmica que a escola tem transmitido na sua atividade, em especial a abertura e interesse que tem
demonstrado na participação de todos na vida escolar dos alunos, como fator essencial para a obtenção de sucesso
educativo. Em algumas escolas a festa prolongou-se havendo um jantar promovido pela Junta de Freguesia,
Associação de Pais e Encarregados de Educação, que, com grande entusiasmo, ajudaram a dinamizar este
convívio, tornando-o único.
A atividade Festa de Natal, no 2.º e 3.º ciclo, mobilizou 250 alunos e 300 familiares diretos dos alunos
(Encarregados de Educação, avós, irmãos). Os alunos empenharam-se bastante em atividades diferentes e
originais, utilizando, para tal, materiais e adereços diversificados. Contribuiu, também, para a formação integral dos
alunos, nomeadamente, no âmbito da socialização e da troca de ideias e experiências com outros colegas. Ao
abarcar vários alunos, contribuiu para a promoção da igualdade de oportunidades e o respeito pela participação do
outro, houve uma abertura a toda a comunidade educativa, daí a natureza intercultural e socialmente integradora
desta atividade.
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O Sarau Cultural realizado no dia 9 de junho, registou uma boa organização da atividade pelo Departamento
Línguas. Participaram cerca de cento e trinta alunos e respetivas famílias (300 pessoas). Os alunos dramatizaram
cenas de filmes da Disney ou de outros desenhos animados, já que era este mesmo o mote do evento. A atividade
contou com a participação dos professores do Departamento e com o apoio de outros docentes e assistentes
operacionais e administrativos, na elaboração de cenários, trabalho de sonoplastia, reportagem fotográfica,
filmagens e organização do espaço. Entre as dramatizações ocorreram momentos musicais para abrilhantar o
espetáculo.
A oferta curricular do Ensino Articulado da Música, fruto da parceria estabelecida com o Conservatório de
Música de Barcelos, envolveu os alunos do 5.º ao 9.ºano de escolaridade, em três concertos realizados na escola,
com uma participação global de 750 Encarregados de Educação, constituindo uma mais-valia para os alunos e
comunidade educativa, proporcionando um contacto próximo com a cultura musical mais erudita.
Refira-se que estas atividades contribuíram para a melhoria do processo de ensino aprendizagem e
qualidade do sucesso, para a melhoria do desenvolvimento pessoal e social dos alunos e para a melhoria do
desenvolvimento do trabalho colaborativo, assim como para fomentar a participação na relação
Escola/Família/Comunidade.
Foram realizadas diferentes exposições do “Projeto Canecas”: na Feira Medieval de Barcelos em junho; no
6ºaniversário do Albergue Cidade de Barcelos em 14 julho; no “Lethes Art” em Ponte de Lima de 1 julho a
setembro.
No dia 30 de junho teve lugar, na Escola Secundária de Rio Tinto, no Porto, o evento final do projeto-piloto
“Iniciação à Programação no 1.º Ciclo do Ensino Básico”. Tratou-se de uma iniciativa da Direção-Geral da
Educação, com o apoio dos seus parceiros, a saber, Associação Nacional de Professores de Informática, Centro de
Competência TIC da Universidade de Évora, Centro de Competência TIC da ESE de Setúbal e Microsoft.
Esteve patente ao público na Torre da Porta Nova em Barcelos em fevereiro e março em exposição "Olha!
Vem aí a banda!" um filme de animação realizado no âmbito do Curso Vocacional de Artes e Tecnologias da Escola
Básica Rosa Ramalho e "Modernismo e Rosa Ramalho" exposição de trabalhos de artes plásticas realizados por
alunos do 9.º ano, na disciplina de Educação Visual. A junção destas duas atividades na exposição, resulta da sua
natural afinidade com a afirmação da cultura Barcelense nas experiências educativas mais atuais.
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Avaliação do Domínio C
Objetivos Contratualizados Aquém Conseguido Superado
10.
Dinamizar as valências terapêuticas e apoios (terapia da fala, terapia ocupacional e fisioterapia) para alunos com necessidades educativas especiais, desenvolvida por técnicos especializados do Centro de Recursos para a Inclusão (CRI).
X
11.
Debelar situações económico-sociais que condicionem o acesso e sucesso escolar estabelecendo, quando necessário protocolos de colaboração com outras instituições e associações da comunidade local.
X
12. Organizar os horários do pessoal docente de forma a assegurar a totalidade das aulas previstas nos horários dos alunos.
X
12a. Aproximar a taxa de realização de aulas a 100%. X
13.
Estabelecer protocolos de colaboração com outros estabelecimentos, instituições de ensino superior e associações profissionais tendo em vista o desenvolvimento do plano de formação do pessoal docente e não docente.
X
14.
Estabelecer protocolo de colaboração com instituição de ensino superior visando o apoio externo no desenvolvimento do processo de autoavaliação institucional e implementação de projetos de melhoria.
Não avaliado
Tabela 38 – Síntese da avaliação domínio C
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CONCLUSÕES
DOMÍNIO A: RESULTADOS
No âmbito do domínio A – resultados foram analisados os resultados académicos, e dentro destes, o
sucesso escolar, traduzido nas taxas de transição/aprovação, verifica-se o alcance da meta no 1.º ciclo, e a
superação no 2.º cicloe 3.º ciclo.
Quanto às taxas de sucesso pleno, no 1.º ciclo e 3.º ciclo as taxas situam-se nos 90,7% e em 67%,
ficando ainda aquém das metas contratualizadas. Relativamente ao ano letivo anterior regista-se uma redução da
taxa de sucesso pleno no 3.º ciclo, ficando aquém da meta estabelecida em 3 pontos percentuais. No 2.º ciclo
regista-se a superação das metas contratualizadas situando-se nos 92,2%.
Quanto às taxas de sucesso nas disciplinas de Português e Matemática verifica-se uma evolução positiva e
a aproximação às taxas contratualizadas. Quanto a Inglês verifica-se a superação, em dois, nove pontos
percentuais, da taxa contratualizada (90%).Em relação à disciplina de Português, a taxa atual de sucesso está
nos 87,8%, valor próximo dos 90% contratualizados. Por seu turno na disciplina de Matemática, a taxa de sucesso
está nos 85,5%, ficando abaixo em cerca zero, cinco pontos percentuais com objetivo 7 contratualizado (86%).
Sintomático dos bons resultados escolares é o aumento, pelo segundo ano consecutivo, da percentagem
de alunos que integram o Quadro de Excelência, 21,1% no 1.ºciclo, 17% no 2.º ciclo e 8,2% no 3.ºciclo.
Relativamente à avaliação externa, nas provas finais do 9.º ano, nas disciplinas de Português e
Matemática, é de destacar que, as taxas de sucesso registaram uma subida em relação ao ano anterior, situando-se
em 82,1% e 80,6%, respetivamente, situando-se significativamente acima dos valores nacionais, facto que resulta
do trabalho articulado entre ciclos e do investimento e da aposta que tem sido feita pelo agrupamento no ensino-
aprendizagem destas duas disciplinas. Quanto às provas de aferição aplicadas nas disciplinas de Português (2.º e
8.º anos) os domínios “compreensão do oral” foi aquele em que os alunos conseguiram um melhor desempenho. A
“escrita”, no caso do 2.º ano e a “Gramática”, no caso do 8.º ano, foram os domínios onde os alunos tiveram mais
dificuldade. Na disciplina de Matemática (2.º e 5.º ano) o desempenho dos alunos do 2.º ano, acompanhou os
resultados nacionais, sendo bastante satisfatório; no 5.º ano o domínio com melhor desempenho foi o de “Álgebra”,
ficando bastante acima do valor nacional.
Para a evolução favorável das taxas de referência (ponto de partida), tem contribuído a implementação das
medidas de gestão pedagógica definidas no plano de ação estratégica, os planos de acompanhamento pedagógico
individual, o trabalho de codjuvação em sala de aula, assim como o trabalho de articulação entre os docentes de
cada ciclo e entre níveis e ciclos de ensino.
Ao nível da participação dos alunos na vida da escola, também se regista a participação dos delegados nos
conselhos de turma e nas assembleias de delegados de turma, e um elevado envolvimento dos alunos na
organização e participação em atividades incluídas em projetos de enriquecimento e/ou de desenvolvimento
curricular que tornaram o processo de ensino/aprendizagem mais significativo para todos os alunos. Valorização da
opinião dos alunos, nomeadamente dos delegados e subdelegados de turma, na identificação de áreas de melhoria
da escola sede do Agrupamento. Não se registaram casos de abandono escolar.
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DOMÍNIO B: PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO
Da análise do domínio B – Prestação do serviço educativo, relativamente ao planeamento e articulação,
os Planos de Turma, são elaborados e implementados desde a Educação Pré-Escolar até ao 3.º ciclo, apresentam-
se como instrumentos específicos de gestão curricular contribuem para a melhoria efetiva da aprendizagem dos
alunos e promoção da articulação entre ciclos, bem como da articulação escola/família/comunidade, sendo
avaliados ao longo do ano, de forma a permitir os reajustamentos necessários. No ensino básico destaca-se a
promoção da interdisciplinaridade no desenvolvimento de projetos por temas integradores, por ano de escolaridade.
Relativamente ao trabalho colaborativo/articulado entre docentes, em todos os ciclos de ensino,
destaca-se o trabalho de planificação do currículo e do processo de avaliação das aprendizagens e os níveis de
reflexão sobre as práticas e resultados. O trabalho articulado é avaliado pelos docentes, na globalidade, como muito
bom e bom sendo, e para esta situação são apresentadas ações de melhoria.
As práticas de coadjuvação continuam a ter uma evolução significativa, nomeadamente no 1.º ciclo na
implementação de estratégias de promoção do sucesso escolar, de acompanhamento pedagógico individual a nível
da diferenciação pedagógica e, também, na iniciação à programação informática. Os docentes destacam
positivamente a deteção precoce de dificuldades, a intervenção pedagógica mais individualizada e a articulação
entre todos os parceiros educativos. No 2.º e 3.º ciclo destacam o acompanhamento pedagógico de grupos de
alunos aquando da realização de: atividades experimentais/laboratoriais, trabalhos de expressão plástica e
tecnológica, execução de instrumental Orff, e na execução de exercícios de psicomotricidade. É também referido
que a coadjuvação contribui para a melhoria do ambiente educativo na promoção de estratégias de regulação do
comportamento dos alunos.
Ainda ao nível das práticas de trabalho colaborativo destaca-se a prática instituída de “Banco de horas” nas
disciplinas de Matemática, História e Geografia de Portugal e História, Português e Inglês que permite uma
flexibilização do trabalho, ao longo do ano, em função das necessidades das turmas e dos alunos. No que concerne
à atividade em que foram gastos mais tempos letivos esta variou consoante a área disciplinar: Matemática –
atividades com alunos no âmbito de Plano Anual de Atividades; Inglês – substituição de um docente do
Departamento; Português – apoio individualizado; História e Geografia de Portugal e História – apoio específico a
grupos de alunos. Em suma, estas práticas têm vindo a fomentar rotinas de trabalho em equipa consistentes,
favoráveis ao desenvolvimento da equidade na avaliação dos alunos e promotoras do seu sucesso escolar.
Relativamente às metodologias ativas do ensino e aprendizagem, na Educação Pré-Escolar, destaca-se
a implementação do projeto “O meu robot é um cientista itinerante” na vertente experimental e na robótica,
proporcionando às crianças a realização de atividades integradoras nas várias áreas de conteúdo: Formação
pessoal e social, Expressão e comunicação e Conhecimento do mundo. A integração dos robôs na atividade
experimental proporcionou o desenvolvimento de pensamento computacional. A disseminação do projeto realizou-
se na web e nas redes sociais.
No âmbito do plano de ação estratégica de promoção do sucesso escolar foi implementada no 1.º e 2.º
ciclo a medida “Reforço pedagógico das aprendizagens através do ensino experimental das ciências (…)”. Em
ambos os ciclos, os docentes referiram que as metas foram atingidas, na medida em que todos os alunos realizaram
atividades práticas e experimentais, desenvolveram aprendizagem conceptual e processos de resolução de
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problemas. No 2.º e 3.º ciclo, no âmbito da medida, “promoção de práticas de gestão curricular mais articulada e de
trabalho interdisciplinar por temas integradores, em departamento e conselho de turma”, desenvolveu-se trabalho
interdisciplinar, por ano de escolaridade, com o desenvolvimento de temas integradores com a articulação de
conteúdos de várias disciplinas, sendo três por ano de escolaridade. Foram registadas sugestões de melhoria
nomeadamente de melhoria do registo para cada tema das atividades realizadas e dos produtos realizados.
No âmbito da oferta educativa, o apoio ao estudo, o reforço do apoio educativo no 1.º, 2.º e 3.º ciclos,
assim como a tutoria, nos 2.º e 3.º ciclos, são dispositivos que contribuem para a melhoria dos resultados
escolares. Foi implemento o programa de Apoio Tutorial específico, enquanto recurso adicional que visa
acompanhar, nomeadamente, através do planeamento e da monitorização do processo de aprendizagem e sua
autorregulação, o percurso escolar dos alunos com duas retenções no currículo, num total de 19 alunos transitaram
16 (84,2% de taxa de transição/aprovação). Foram integradas no currículo do 3.º ciclo, no âmbito da Oferta
Complementar, Oficinas de Comunicação (OC) em Inglês e em Português no 7.º ano, em Inglês no 8.º ano, e
Oficina de Matemática no 9.º ano. Na perspetiva das docentes que dinamizaram as Oficinas, estas contribuíram
para o sucesso académico dos alunos nas respetivas disciplinas, seja ao nível da avaliação interna, seja até mesmo
ao nível da avaliação externa (Matemática). As docentes da OC de Português e de OC de Inglês consideraram o
desdobramento de turma ser muito relevante para os efeitos produzidos. As docentes de Matemática e Inglês
destacam a melhoria do acompanhamento pedagógico dos alunos na concretização de atividades de aplicação de
conhecimento.
Ainda no âmbito da oferta educativa, o inquérito realizado aos alunos do 9º ano que frequentaram Ensino
Artístico Especializado da Música, na modalidade de ensino articulado, em parceria com o Conservatório de
Música de Barcelos, permitiu constatar que esta oferta educativa constitui uma mais-valia para os alunos que optam
pela sua frequência. A maioria dos alunos ingressa no curso para obter uma formação especializada gratuita (54%
dos alunos), que lhes possibilita o desenvolvimento de aptidões e talentos artísticos (69% dos alunos) e contribui
para a melhoria do seu desempenho escolar (31% dos alunos), mostram-se satisfeitos, uma vez que 61,5% dos
alunos recomendaria o curso a outros colegas. Apresentam como aspeto a melhorar a carga horária, uma vez que
84% dos alunos entende ser excessiva.
Dos cinco objetivos contratualizados neste domínio, quatro foram superados e um conseguido.
DOMÍNIO C: LIDERANÇA E GESTÃO
Relativamente ao Domínio C – Liderança e Gestão, a organização dos horários de pessoal docente, do
horário semanal dos alunos, da distribuição do serviço docente, dos horários de funcionamento dos
estabelecimentos e a constituição dos grupos/turma são feitos a partir dos critérios definidos no Projeto Educativo. A
taxa de realização de aulas aproxima-se, nos três ciclos do ensino básico dos 100%, com uma ligeira redução no 3.º
ciclo.
O grau de desenvolvimento do objetivo (13) foi classificado como superado em resultado da realização de
formações de disseminação do conhecimento adquirido nas formações realizadas em contexto europeu, previstas
no plano de formação com o tema “Derrubar muros, construir pontes – rumo a uma escola de futuro”, no âmbito do
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Plano de Formação aprovado e financiado pela Agência Nacional Erasmus+ Educação e Formação. No
estabelecimento de parcerias de formação com entidades externas da área da saúde para a dinamização de
formação para docentes e não docentes, nomeadamente com a equipa de enfermagem da Unidade de Saúde
Familiar de Barcelinhos.
No âmbito do Plano Nacional de Promoção do Sucesso Escolar foi realizada uma ação de formação no
Agrupamento de Escolas.
Contempla também vários protocolos estabelecidos com inúmeras instituições da região, das quais se
assinala o contributo das Associações de Pais, da Câmara Municipal e Juntas de Freguesia nas atividades de
animação e apoio à família, na educação Pré-Escolar, e a componente de apoio à família, no 1.º ciclo, que
asseguram a permanência dos alunos nos respetivos estabelecimentos escolares para além do seu horário letivo.
No apoio aos alunos com necessidades educativas especiais, no 2.º e 3.º ciclo é muito relevante o protocolo
estabelecido com a colaboração da Câmara Municipal para o desenvolvimento da “Equitação com fins terapêuticos”
e “Atividade física adaptada”. O protocolo com o Centro de Recursos para a Inclusão – APACI, para o
desenvolvimento dos serviços de terapia (de fala, ocupacional e fisioterapia) em contexto escolar e ainda o plano
individual de transição para a vida pós-escolar. O alargamento e diversidade das áreas de aprendizagem /
terapêuticas, desenvolvidas no âmbito dos protocolos, deram um importante contributo para a formação integral dos
alunos com necessidades educativas especiais.
Da análise sobressai o protocolo estabelecido com a Câmara Municipal, a Fundação EDP, a Junta de
Freguesia de Barcelinhos e o Agrupamento de Escolas para o desenvolvimento do Projeto Canecas, no âmbito da
inclusão escolar e social dos alunos com necessidades educativas especiais. O projeto visa a criação de produtos –
canecas de cerâmica, ervas aromáticas e bolachas – e firma-se em três eixos: caminhos de Santiago; artesanato e
produtos locais; inclusão social.
Destaca-se também o protocolo estabelecido no âmbito do Programa Erasmus+ A K2, do projeto “Learning
for life” numa parceria envolvendo seis instituições – Pixel; Universidade do País Basco; Liceu “Alexandru Cel Bun”
Botosani; Gimnazjum nr 3 im; AR Rosa Ramalho; Salesianos Urnieta Salesiarrak, sendo esta a escola coordenadora
do projeto – de quatro países europeus: Roménia, Polónia, Portugal e Espanha, respetivamente. Os objetivos do
projeto são promover novas metodologias na educação, tais como Aprendizagem pela Resolução de Problemas e
Múltiplas inteligências e que os alunos desenvolvam competências necessárias na sociedade presente e futura. Os
docentes das escolas participantes estão a desenvolver um conjunto de material didático – tarefas de aprendizagem
- abarcando doze unidades didáticas, dos currículos nacionais, prevendo-se a sua utilização pedagógica nas
escolas parceiras de cada um dos países.
De referir, ainda, a manutenção da parceria com o Conservatório de Música de Barcelos, na dinamização da
oferta curricular do Ensino Articulado da Música que envolve alunos do 5.º ao 9.º ano de escolaridade, constituindo
uma mais-valia para os alunos e comunidade educativa, proporcionando um contacto próximo com a cultura musical
mais erudita.
Destaca-se - pelo número de manuais e de alunos abrangidos - a constituição da bolsa de manuais, cedidos
a título de empréstimo, para alunos abrangidos pela ASE e para alunos não subsidiados. A cedência gratuita de
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manuais escolares contribuiu, favoravelmente, para a criação de condições materiais facilitadoras do acesso e
sucesso escolares.
Dos seis objetivos contratualizados neste domínio, três foram superados, dois conseguidos e um não foi
avaliado, por não ter sido necessário estabelecer protocolo de colaboração com uma instituição de ensino superior
para apoio ao desenvolvimento do processo de avaliação institucional.
PONTOS FORTES E FRAGILIDADES
Pontos Fortes
Domínio A
- Envolvimento de todos os jardins-de-infância na dinamização do Projeto, na área do conhecimento do mundo, “O cientista itinerante e o seu amigo robot”;
- Atingida/superada a meta de sucesso (transição/aprovação) nos três ciclos do ensino básico;
- Subida significativa da taxa de transição no 7.º ano (12%);
- Subida da taxa de sucesso pleno no 1.º e 2.º ciclo;
- Taxa de 100% de aprovação no 6.º ano.
- Subida da taxa de sucesso a Português e a Matemática;
- Subida significativa da taxa de sucesso a Matemática e Português, no 7.º ano;
- Superada a taxa contratualizada de sucesso a Inglês;
- Evolução positiva da taxa de transição dos alunos que usufruíram de um PAPI;
- Número de alunos que integraram o Quadro de Valor e Excelência;
- Taxas de sucesso nas Provas Finais de Português e Matemática do 9.º ano superiores aos valores nacionais.
- Elevada diversidade e qualidade de projetos e atividades de enriquecimento curricular e extracurricular;
- Agrado dos alunos na concretização das visitas de estudo, avaliada pelos mesmos, nos três ciclos do ensino básico, com muito bom;
- Quadro competitivo do desporto escolar, com cinco grupos equipas e torneios entre turmas.
Domínio B
- Auscultação e valorização do conselho de delegados de turma de 3.º ciclo;
- Aprofundamento das práticas de articulação intra e inter departamental e entre ciclos;
- Projeto desenvolvido na educação pré-escolar de experimentação e robótica;
- Projetos desenvolvidos na educação pré-escolar e no 1.º ciclo, por temas integradores, envolvendo todos os estabelecimentos dos respetivos departamentos;
- Dispositivos diversos no âmbito das estratégias de diferenciação pedagógica em várias disciplinas, nomeadamente pela dinamização de Oficinas e práticas de coadjuvação;
- Utilização de metodologias ativas no processo de ensino aprendizagem, nomeadamente na componente experimental das ciências;
- Projetos interdisciplinares, por temas integradores, no 2.º e 3.º ciclo;
- Continuidade da diversificação da oferta curricular com a dinamização do Curso básico de Musica Domínio C
- Desenvolvimento de ações conducentes à inclusão e desenvolvimento global dos alunos com necessidades educativas especiais;
- Número de alunos não subsidiados que contribuíram para a constituição e beneficiaram dos manuais da Bolsa de empréstimo de manuais escolares;
- Desenvolvimento de vários projetos pedagógicos, com base em protocolos de colaboração, com fontes de financiamento variadas, de valorização do serviço público de educação;
- Elevada participação dos Pais e Encarregados de Educação nas atividades do Plano Anual de Atividades abertas à comunidade.
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Fragilidades
Domínio A
- Taxa de transição no 7.º ano aquém da meta contratualizada para o 3.º ciclo;
-Descida da taxa de sucesso pleno no 3.º ciclo, ficando aquém da meta contratualizada;
- Taxas de sucesso pleno no 1.º ciclo que se mantém aquém das metas contratualizadas;
- Taxa de sucesso a Português, no 2.º e 3.º ciclo, ainda aquém da meta contratualizada. Domínio B
- Pouca evidência, nas atas dos conselhos de turma, do trabalho interdisciplinar realizado nas disciplinas envolvidas nos projetos dos temas integradores previstos no Plano de ação estratégica. Domínio C
- Diminuição do número de crianças da educação pré-escolar que consome diariamente leite escolar;
- Ligeira redução da taxa de realização de aulas no 3.º ciclo.