aval parc 2ª_2ºtri

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1 Nome: n.º. série: data: / / AVALIAÇÃO PARCIAL DE GEOGRAFIA (2º TRIMESTRE 2012) Ensino Médio 2º Série ORIENTAÇÕES: 1. Esta prova deverá ser realizada com caneta azul ou preta. 2. Evite o uso de corretivos e questões de múltipla escolha rasuradas serão anuladas. 3. Não é permitido o uso de aparelhos celulares ou qualquer outro tipo de aparelho eletrônico. 4. A interpretação das questões é parte integrante da própria avaliação. Não será fornecida, por parte dos professores que estão aplicando a prova, nenhum tipo de informação além das que já estão disponíveis no caderno de questões. 5. É vedada a consulta a qualquer tipo de material, tais como livros, anotações, dicionários, cadernos etc. 6. Não ultrapasse os espaços reservados para as respostas de cada questão. R RE EL LA AÇ ÇÃ ÃO O D DE E C CO ON NT TE EÚ ÚD DO OS S C Co on nc ce ei i t t u ua ai i s s P Pr r o oc ce ed di i m me en nt t a ai i s s Dinâmicas Demográficas Mudanças na demografia brasileira A transição demográfica Investimento e política demográfica População e diversidade cultural A sociedade nacional A herança da escravidão O povoamento europeu e asiático Os indígenas e a marcha da conquista Brasil: apropriação do território e migrações internas Formação territorial e povoamento As migrações no século XX Novas tendências migratórias Leitura e interpretação de texto Produção textual Seleção de informações Leitura e interpretação de mapas, gráficos e tabelas. Leia o texto. Três séculos de escravidão vincam até hoje os comportamentos da sociedade brasileira Escrevi certa vez que se Ronaldo, o Fenômeno, se postasse na calada da noite em certas esquinas de São Paulo ou do Rio, e de improviso passasse a Ronda, seria imediata e sumariamente carregado para o xilindró mais próximo. Digo, o mesmo Ronaldo que foi ídolo do Brasil canarinho quando adentrava

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Nome: n.º.

série: data: / /

AAAAAAAAVVVVVVVVAAAAAAAALLLLLLLLIIIIIIIIAAAAAAAAÇÇÇÇÇÇÇÇÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOO PPPPPPPPAAAAAAAARRRRRRRRCCCCCCCCIIIIIIIIAAAAAAAALLLLLLLL DDDDDDDDEEEEEEEE GGGGGGGGEEEEEEEEOOOOOOOOGGGGGGGGRRRRRRRRAAAAAAAAFFFFFFFFIIIIIIIIAAAAAAAA ((((((((22222222ºººººººº TTTTTTTTRRRRRRRRIIIIIIIIMMMMMMMMEEEEEEEESSSSSSSSTTTTTTTTRRRRRRRREEEEEEEE –––––––– 22222222000000001111111122222222))))))))

Ensino Médio 2º Série

OORRII EENNTTAAÇÇÕÕEESS:: 1. Esta prova deverá ser realizada com caneta azul ou preta. 2. Evite o uso de corretivos e questões de múltipla escolha rasuradas serão anuladas. 3. Não é permitido o uso de aparelhos celulares ou qualquer outro tipo de aparelho eletrônico. 4. A interpretação das questões é parte integrante da própria avaliação. Não será fornecida, por parte dos professores que estão aplicando a prova, nenhum tipo de informação além das que já estão disponíveis no caderno de questões. 5. É vedada a consulta a qualquer tipo de material, tais como livros, anotações, dicionários, cadernos etc. 6. Não ultrapasse os espaços reservados para as respostas de cada questão.

RREELL AAÇÇÃÃOO DDEE CCOONNTTEEÚÚDDOOSS CCoonncceeii ttuuaaiiss PPrroocceeddiimmeennttaaiiss

� Dinâmicas Demográficas � Mudanças na demografia brasileira

� A transição demográfica � Investimento e política demográfica

� População e diversidade cultural � A sociedade nacional � A herança da escravidão � O povoamento europeu e asiático � Os indígenas e a marcha da conquista

� Brasil: apropriação do território e migrações internas � Formação territorial e povoamento � As migrações no século XX � Novas tendências migratórias

� Leitura e interpretação de texto

� Produção textual

� Seleção de informações

� Leitura e interpretação de mapas, gráficos e tabelas.

Leia o texto.

Três séculos de escravidão vincam até hoje os comportamentos da sociedade brasileira

Escrevi certa vez que se Ronaldo, o Fenômeno, se postasse na calada da noite em certas esquinas de

São Paulo ou do Rio, e de improviso passasse a Ronda, seria imediata e sumariamente carregado para

o xilindró mais próximo. Digo, o mesmo Ronaldo que foi ídolo do Brasil canarinho quando adentrava

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Nome: n.º. ano:

data: / /

ao gramado. Até Pelé, creio eu, nas mesmas circunstâncias enfrentaria maus bocados, embora se trate

de “um negro de alma branca”.

Aí está: o protótipo do preto brasileiro, o modelo-padrão, está habilitado a representar e orgulhar o

Brasil ao lidar com a redonda ou ao compor música (popular, esclareça-se logo), mas em um beco

escuro, será encarado como ameaça potencial. Muitos, dezenas de milhões, acreditam em uma lorota

imposta pela retórica oficial: entre nós não há preconceito de raça e cor. Pero que lo hay, lo hay.

Existem provas abundantes a respeito e a reportagem de capa desta edição traz mais uma, atualíssima.

Na origem, obviamente, a escravidão, mal maior da história do Brasil.

Há outros, está claro. A colonização predatória, uma independência sequer percebida pelo povo de

então, uma república decidida pelos generais, avanços respeitáveis enodoados por chegarem pela via

da ditadura de Vargas. E o golpe de 1964, último capítulo do enredo populista comandado por uma

elite que, como diz Raymundo Faoro, quer um país de 20 milhões de habitantes e uma democracia sem

povo. Enfim, um esboço de democratização pós-ditadores fardados ainda em andamento.

A desgraça mais imponente são, porém, três séculos de escravidão e suas consequências. A herança

da trágica dicotomia, casa-grande e senzala, continua a determinar a situação do País, dolorosamente

marcada pela desigualdade. Há quem pretenda que o preconceito à brasileira não é racial, é social, mas

no nosso caso os qualificativos são sinônimos: o miserável nativo não é branco.

A escravidão vincou profundamente o caráter da sociedade. De um lado, os privilegiados e seus

aspirantes, herdeiros da casa-grande, e os empenhados em chegar lá, e portanto ferozes e arrogantes

em graus proporcionais. Do outro lado, a maioria, em boa parte herdeira da senzala, e, portanto

resignada e submissa. De um lado uma elite que cuidou dos seus interesses em lugar daqueles do País,

embora o Brasil represente um patrimônio de valor inestimável, de certa forma único. Do outro, a

maioria conformada, incapaz de reação porque, antes de mais nada, tolhida até hoje para a consciência

da cidadania.

O povo brasileiro traz no lombo a marca do chicote da escravidão que a minoria ainda gostaria de

usar, quando não usa, e não apenas moralmente. Aqui rico não vai para a cadeia, superlotada por

pobres e miseráveis, e não se exigem desmedidos esforços mentais para localizar a origem dessa

situação medieval. Trata-se simplesmente de ler um bom, confiável livro de história.

Será possível constatar que afora o devaneio de alguns poetas e a reflexão de alguns pensadores, o

maior problema do Brasil, a desigualdade gerada pela escravidão, nunca foi enfrentado com o ímpeto e

a determinação necessários.

Fonte: Adaptado de CartaCapital – Nº 636 – 3/3/2011.

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Nome: n.º. ano:

data: / /

De acordo com o texto, nossas aulas e o seu conhecimento, responda as questões 1, 2, 3 e 4. (0,5

ponto cada uma delas.)

1) É correto afirmar que vivemos numa democracia racial? Justifique.

R.:R.:R.:R.: Não existe democracia racial no Brasil, o texto aponta exemplos, como a expressão Não existe democracia racial no Brasil, o texto aponta exemplos, como a expressão Não existe democracia racial no Brasil, o texto aponta exemplos, como a expressão Não existe democracia racial no Brasil, o texto aponta exemplos, como a expressão

“um negro de alma branca”. Quando observamos o número de pobres é nítido a “um negro de alma branca”. Quando observamos o número de pobres é nítido a “um negro de alma branca”. Quando observamos o número de pobres é nítido a “um negro de alma branca”. Quando observamos o número de pobres é nítido a

predominância dos negros entre eles. Nosso racismo é subliminar, não é oficial, por predominância dos negros entre eles. Nosso racismo é subliminar, não é oficial, por predominância dos negros entre eles. Nosso racismo é subliminar, não é oficial, por predominância dos negros entre eles. Nosso racismo é subliminar, não é oficial, por

isso difícil disso difícil disso difícil disso difícil de ser classificado como tal.e ser classificado como tal.e ser classificado como tal.e ser classificado como tal.

2) Qual o significado da expressão “casa-grande e senzala” nos dias atuais?

R.:R.:R.:R.: Essa expressão Essa expressão Essa expressão Essa expressão indica a indica a indica a indica a separaseparaseparaseparaççççãoãoãoão ddddaqueles que estão no topo da pirâmide social, aqueles que estão no topo da pirâmide social, aqueles que estão no topo da pirâmide social, aqueles que estão no topo da pirâmide social,

oooos ricoss ricoss ricoss ricos e poderosose poderosose poderosose poderosos,,,, aaaa chamada chamada chamada chamada Casa GrandeCasa GrandeCasa GrandeCasa Grande –––– emememem alusão ao período escravagistaalusão ao período escravagistaalusão ao período escravagistaalusão ao período escravagista ––––

da senzalda senzalda senzalda senzala, a, a, a, local reservado alocal reservado alocal reservado alocal reservado aos pobresos pobresos pobresos pobres....

3) Segundo o texto qual o maior problema para o desenvolvimento do Brasil? Por quê?

R.:R.:R.:R.: O maior problema para o desenvolvimento do Brasil é a desigualdade, produto da O maior problema para o desenvolvimento do Brasil é a desigualdade, produto da O maior problema para o desenvolvimento do Brasil é a desigualdade, produto da O maior problema para o desenvolvimento do Brasil é a desigualdade, produto da

escravidão que ainda não foi equacionada.escravidão que ainda não foi equacionada.escravidão que ainda não foi equacionada.escravidão que ainda não foi equacionada.

Tal problema agravaTal problema agravaTal problema agravaTal problema agrava, sobretudo, sobretudo, sobretudo, sobretudo,,,, os males advindos da pobreza, tais como os males advindos da pobreza, tais como os males advindos da pobreza, tais como os males advindos da pobreza, tais como a a a a

desnutriçdesnutriçdesnutriçdesnutrição, ão, ão, ão, o o o o acesso a educaçacesso a educaçacesso a educaçacesso a educaçãoãoãoão,,,, sasasasaúdeúdeúdeúde,,,, boa moradia etc.boa moradia etc.boa moradia etc.boa moradia etc., levando a uma , levando a uma , levando a uma , levando a uma

concentraçconcentraçconcentraçconcentração da rão da rão da rão da renda absurda, principalmeenda absurda, principalmeenda absurda, principalmeenda absurda, principalmente se considerarmos o potencial do pante se considerarmos o potencial do pante se considerarmos o potencial do pante se considerarmos o potencial do país.ís.ís.ís.

4) Porque a maioria do povo brasileiro não reage a essa situação de opressão e desigualdade?

R.:R.:R.:R.: A maioria do povo brasileiro ainda não adquiriu consciência da sua cidadania o que A maioria do povo brasileiro ainda não adquiriu consciência da sua cidadania o que A maioria do povo brasileiro ainda não adquiriu consciência da sua cidadania o que A maioria do povo brasileiro ainda não adquiriu consciência da sua cidadania o que

leva a um conformismo exagerado.leva a um conformismo exagerado.leva a um conformismo exagerado.leva a um conformismo exagerado.

As questões 5, 6, 7, 8, 9 e 10 valem 1,0 cada.

5)

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Nome: n.º. ano:

data: / /

Com base nos gráficos e em seus conhecimentos,

a) caracterize o processo de transição demográfica em curso no Brasil;

R.:R.:R.:R.: O processo de transição demográfica em curso no Brasil é fruto do avanço da O processo de transição demográfica em curso no Brasil é fruto do avanço da O processo de transição demográfica em curso no Brasil é fruto do avanço da O processo de transição demográfica em curso no Brasil é fruto do avanço da

urbanização. Nas cidades, com maior acesso aos métodos anticoncepcionais, ocorurbanização. Nas cidades, com maior acesso aos métodos anticoncepcionais, ocorurbanização. Nas cidades, com maior acesso aos métodos anticoncepcionais, ocorurbanização. Nas cidades, com maior acesso aos métodos anticoncepcionais, ocorre re re re

uma queda progressiva na taxa de natalidade e consequentemente uma redução no uma queda progressiva na taxa de natalidade e consequentemente uma redução no uma queda progressiva na taxa de natalidade e consequentemente uma redução no uma queda progressiva na taxa de natalidade e consequentemente uma redução no

número de jovens. Nas cidades ocorre também, um maior acesso ao atendimento número de jovens. Nas cidades ocorre também, um maior acesso ao atendimento número de jovens. Nas cidades ocorre também, um maior acesso ao atendimento número de jovens. Nas cidades ocorre também, um maior acesso ao atendimento

médicomédicomédicomédico----hospitalar, ao saneamento básico e a uma melhoria nas condições de vida da hospitalar, ao saneamento básico e a uma melhoria nas condições de vida da hospitalar, ao saneamento básico e a uma melhoria nas condições de vida da hospitalar, ao saneamento básico e a uma melhoria nas condições de vida da

população, o que população, o que população, o que população, o que permite um aumento na expectativa de vida, refletido pelas permite um aumento na expectativa de vida, refletido pelas permite um aumento na expectativa de vida, refletido pelas permite um aumento na expectativa de vida, refletido pelas

projeções do segundo gráfico que destaca o aumento de “super idosos” para o ano de projeções do segundo gráfico que destaca o aumento de “super idosos” para o ano de projeções do segundo gráfico que destaca o aumento de “super idosos” para o ano de projeções do segundo gráfico que destaca o aumento de “super idosos” para o ano de

2050.2050.2050.2050.

A 1ª fA 1ª fA 1ª fA 1ª fase dessa transiase dessa transiase dessa transiase dessa transiçççção jão jão jão já foi superadá foi superadá foi superadá foi superada quando vimos as taxas de natalidade a quando vimos as taxas de natalidade a quando vimos as taxas de natalidade a quando vimos as taxas de natalidade

decrescerem, assim como havia ocorrido num perdecrescerem, assim como havia ocorrido num perdecrescerem, assim como havia ocorrido num perdecrescerem, assim como havia ocorrido num período anterior com as de íodo anterior com as de íodo anterior com as de íodo anterior com as de

mortalidade. mortalidade. mortalidade. mortalidade. Vivemos o fim da 2ª fase e, em breve, nos encaminharemos para a 2ª Vivemos o fim da 2ª fase e, em breve, nos encaminharemos para a 2ª Vivemos o fim da 2ª fase e, em breve, nos encaminharemos para a 2ª Vivemos o fim da 2ª fase e, em breve, nos encaminharemos para a 2ª

fase com aufase com aufase com aufase com aumento expressivo da populaçmento expressivo da populaçmento expressivo da populaçmento expressivo da população idosa e queda no não idosa e queda no não idosa e queda no não idosa e queda no número de jovensúmero de jovensúmero de jovensúmero de jovens e e e e

aduaduaduadultos.ltos.ltos.ltos.

b) cite e explique dois possíveis impactos da transição demográfica brasileira sobre políticas públicas.

R.:R.:R.:R.: Um dos possíveis impactos na transição demográfica brasileira sobre as políticas Um dos possíveis impactos na transição demográfica brasileira sobre as políticas Um dos possíveis impactos na transição demográfica brasileira sobre as políticas Um dos possíveis impactos na transição demográfica brasileira sobre as políticas

públicas está relacionado com o custo da previdência social, pois com o aumento do públicas está relacionado com o custo da previdência social, pois com o aumento do públicas está relacionado com o custo da previdência social, pois com o aumento do públicas está relacionado com o custo da previdência social, pois com o aumento do

número de idosos recebendo a aposentadoria por mais tempo, será necessário um número de idosos recebendo a aposentadoria por mais tempo, será necessário um número de idosos recebendo a aposentadoria por mais tempo, será necessário um número de idosos recebendo a aposentadoria por mais tempo, será necessário um

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Nome: n.º. ano:

data: / /

aumento da araumento da araumento da araumento da arrecadação para garantir a manutenção deste benefício. Outro impacto é recadação para garantir a manutenção deste benefício. Outro impacto é recadação para garantir a manutenção deste benefício. Outro impacto é recadação para garantir a manutenção deste benefício. Outro impacto é

a necessidade de criar infraestrutura médicoa necessidade de criar infraestrutura médicoa necessidade de criar infraestrutura médicoa necessidade de criar infraestrutura médico----hospitalar e de lazer para atender esta hospitalar e de lazer para atender esta hospitalar e de lazer para atender esta hospitalar e de lazer para atender esta

população cada vez maior.população cada vez maior.população cada vez maior.população cada vez maior.

TambTambTambTambém serém serém serém será necessá necessá necessá necessário reorganizar aário reorganizar aário reorganizar aário reorganizar a cidade e seus equipamentos pcidade e seus equipamentos pcidade e seus equipamentos pcidade e seus equipamentos públicos para úblicos para úblicos para úblicos para

atender a essa populaçatender a essa populaçatender a essa populaçatender a essa população envelhecida.ão envelhecida.ão envelhecida.ão envelhecida.

6) No gráfico, está indicada a razão de dependência total para a população brasileira, no período de

1980 a 2050. Essa razão de dependência é a medida demográfica que expressa, em termos percentuais,

o peso da população em idade potencialmente inativa sobre a população em idade potencialmente

ativa.

Considerando que os anos de 2000 e 2050 apresentam situações percentualmente similares, embora

demograficamente distintas,

a) diferencie os dois momentos mencionados quanto a seus aspectos demográficos básicos;

R.:R.:R.:R.: Muito embora as colunas dos anos 2000 e 2050 sejam bastante parecidas quanto Muito embora as colunas dos anos 2000 e 2050 sejam bastante parecidas quanto Muito embora as colunas dos anos 2000 e 2050 sejam bastante parecidas quanto Muito embora as colunas dos anos 2000 e 2050 sejam bastante parecidas quanto

ao percentual referemao percentual referemao percentual referemao percentual referem----se a dois momentos bastante diferenciados do ponto de vista se a dois momentos bastante diferenciados do ponto de vista se a dois momentos bastante diferenciados do ponto de vista se a dois momentos bastante diferenciados do ponto de vista

demográfico. Nos anos 2000 a população potencialmente inativa é, em grande demográfico. Nos anos 2000 a população potencialmente inativa é, em grande demográfico. Nos anos 2000 a população potencialmente inativa é, em grande demográfico. Nos anos 2000 a população potencialmente inativa é, em grande

parcela, formada por parcela, formada por parcela, formada por parcela, formada por crianças e jovens menores de 18 anos. O gráfico apresentado crianças e jovens menores de 18 anos. O gráfico apresentado crianças e jovens menores de 18 anos. O gráfico apresentado crianças e jovens menores de 18 anos. O gráfico apresentado

mostra a tendência de queda observada no período anterior (1980) do peso da mostra a tendência de queda observada no período anterior (1980) do peso da mostra a tendência de queda observada no período anterior (1980) do peso da mostra a tendência de queda observada no período anterior (1980) do peso da

população inativa em relação à população economicamente ativa. Em 2050 a população inativa em relação à população economicamente ativa. Em 2050 a população inativa em relação à população economicamente ativa. Em 2050 a população inativa em relação à população economicamente ativa. Em 2050 a

população inativa deve passar a ser composta popopulação inativa deve passar a ser composta popopulação inativa deve passar a ser composta popopulação inativa deve passar a ser composta por pessoas com mais de 65 anos de r pessoas com mais de 65 anos de r pessoas com mais de 65 anos de r pessoas com mais de 65 anos de

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Nome: n.º. ano:

data: / /

idade, em sua maioria. Essa tendência pode ser verificada através do gráfico já a partir idade, em sua maioria. Essa tendência pode ser verificada através do gráfico já a partir idade, em sua maioria. Essa tendência pode ser verificada através do gráfico já a partir idade, em sua maioria. Essa tendência pode ser verificada através do gráfico já a partir

de 2030, com a tendência de alta do peso da população economicamente inativa de 2030, com a tendência de alta do peso da população economicamente inativa de 2030, com a tendência de alta do peso da população economicamente inativa de 2030, com a tendência de alta do peso da população economicamente inativa

sobre a ativa.sobre a ativa.sobre a ativa.sobre a ativa.

b) aponte duas causas para essa diferenciação.

R.:R.:R.:R.: Podemos apontar como causas:Podemos apontar como causas:Podemos apontar como causas:Podemos apontar como causas:

---- a redução contínua e expressiva da taxa de fecundidade, ou seja, do número de a redução contínua e expressiva da taxa de fecundidade, ou seja, do número de a redução contínua e expressiva da taxa de fecundidade, ou seja, do número de a redução contínua e expressiva da taxa de fecundidade, ou seja, do número de

filhos por mulher. Esta redução, por sua vez, é causada pela difusão de um novo filhos por mulher. Esta redução, por sua vez, é causada pela difusão de um novo filhos por mulher. Esta redução, por sua vez, é causada pela difusão de um novo filhos por mulher. Esta redução, por sua vez, é causada pela difusão de um novo

modelo familiar de tamanho cada vez mais reduzido em virmodelo familiar de tamanho cada vez mais reduzido em virmodelo familiar de tamanho cada vez mais reduzido em virmodelo familiar de tamanho cada vez mais reduzido em virtude do crescente tude do crescente tude do crescente tude do crescente

aumento da população urbana e da maior inserção da mulher no mercado de aumento da população urbana e da maior inserção da mulher no mercado de aumento da população urbana e da maior inserção da mulher no mercado de aumento da população urbana e da maior inserção da mulher no mercado de

trabalho;trabalho;trabalho;trabalho;

---- o aumento da expectativa de vida que favorece a participação cada vez maior dos o aumento da expectativa de vida que favorece a participação cada vez maior dos o aumento da expectativa de vida que favorece a participação cada vez maior dos o aumento da expectativa de vida que favorece a participação cada vez maior dos

idosos no total da população brasileira, com o consequente aumento dessa idosos no total da população brasileira, com o consequente aumento dessa idosos no total da população brasileira, com o consequente aumento dessa idosos no total da população brasileira, com o consequente aumento dessa

ppppopulação no total da população economicamente inativa do país. opulação no total da população economicamente inativa do país. opulação no total da população economicamente inativa do país. opulação no total da população economicamente inativa do país.

7) Analise o gráfico demográfico do Brasil entre os anos de 1920 e 2000. Considerando que o

crescimento vegetativo de uma população resulta das taxas de natalidade e mortalidade, responda:

a) O que pode explicar o aumento do crescimento vegetativo do país entre 1940 e 1960? E o que pode

explicar a queda desse índice após 1960? Justifique.

R.:R.:R.:R.: No período considerado, melhorias sanitárias e vacinação repercutiram em queda No período considerado, melhorias sanitárias e vacinação repercutiram em queda No período considerado, melhorias sanitárias e vacinação repercutiram em queda No período considerado, melhorias sanitárias e vacinação repercutiram em queda

nas taxas de mortalnas taxas de mortalnas taxas de mortalnas taxas de mortalidade (principalmente a mortalidade infantil). Dentro de um idade (principalmente a mortalidade infantil). Dentro de um idade (principalmente a mortalidade infantil). Dentro de um idade (principalmente a mortalidade infantil). Dentro de um

ambiente de população rural predominante, as taxas de natalidade mantiveramambiente de população rural predominante, as taxas de natalidade mantiveramambiente de população rural predominante, as taxas de natalidade mantiveramambiente de população rural predominante, as taxas de natalidade mantiveram----se se se se

altas provocando alta taxa de crescimento vegetativo.altas provocando alta taxa de crescimento vegetativo.altas provocando alta taxa de crescimento vegetativo.altas provocando alta taxa de crescimento vegetativo.

b) Como se explica o crescimento absoluto da população brasileira, a partir de 1960,

concomitantemente à queda no crescimento vegetativo?

R.:R.:R.:R.: A urbanização crescente a partir dos anos 1960 diminuiu a natalidade, mas a base A urbanização crescente a partir dos anos 1960 diminuiu a natalidade, mas a base A urbanização crescente a partir dos anos 1960 diminuiu a natalidade, mas a base A urbanização crescente a partir dos anos 1960 diminuiu a natalidade, mas a base

de cálculo nos valores absolutos também ficou modificada devido ao período entre de cálculo nos valores absolutos também ficou modificada devido ao período entre de cálculo nos valores absolutos também ficou modificada devido ao período entre de cálculo nos valores absolutos também ficou modificada devido ao período entre

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Nome: n.º. ano:

data: / /

1940 e 1960 co1940 e 1960 co1940 e 1960 co1940 e 1960 com alto crescimento vegetativo. O resultado foi uma queda do m alto crescimento vegetativo. O resultado foi uma queda do m alto crescimento vegetativo. O resultado foi uma queda do m alto crescimento vegetativo. O resultado foi uma queda do

crescimento vegetativo com aumento inercial da população absoluta. crescimento vegetativo com aumento inercial da população absoluta. crescimento vegetativo com aumento inercial da população absoluta. crescimento vegetativo com aumento inercial da população absoluta.

8) A ação lusitana, nos primeiros séculos de colonização, foi decisiva para a formação de um país de

grande extensão territorial que foi, gradativamente, absorvendo o espaço conquistado, mediante

tratados sucessivos – Tordesilhas, Madri e Santo Ildefonso – para efetivar esta territorialização à

proporção que a população crescia e que os meios de comunicação e de transporte permitiam.

(ANDRADE, M. C. A questão do território no Brasil. Ipesp/Hucitec: São Paulo/Recife, 1995.)

Essa citação destaca a expansão do território do Brasil, que inicialmente compreendia apenas o

território situado a leste da linha de Tordesilhas. Explique os principais processos que proporcionaram

tal expansão.

R.:R.:R.:R.: AAAA introduçintroduçintroduçintrodução da pecuão da pecuão da pecuão da pecuária, ainda no inária, ainda no inária, ainda no inária, ainda no início do perício do perício do perício do período colonial foi fundamental para a íodo colonial foi fundamental para a íodo colonial foi fundamental para a íodo colonial foi fundamental para a

interiorizaçinteriorizaçinteriorizaçinteriorização e fixação e fixação e fixação e fixação territoriaão territoriaão territoriaão territorial. l. l. l. A busca pelas drogas do sertA busca pelas drogas do sertA busca pelas drogas do sertA busca pelas drogas do sertão levou a ocupação levou a ocupação levou a ocupação levou a ocupação atão atão atão até é é é

trechos importantes no Norte. trechos importantes no Norte. trechos importantes no Norte. trechos importantes no Norte. Os cultivos Os cultivos Os cultivos Os cultivos –––– como como como como a canaa canaa canaa cana----dededede----aaaaççççúcar e o cafúcar e o cafúcar e o cafúcar e o café é é é –––– tambtambtambtambém ém ém ém

foram fundamentais no processo de territorializaçforam fundamentais no processo de territorializaçforam fundamentais no processo de territorializaçforam fundamentais no processo de territorialização. ão. ão. ão. OOOO grande avançogrande avançogrande avançogrande avanço para a para a para a para a

ocuocuocuocupaçpaçpaçpação de ão de ão de ão de áreas distantes do litoral veio com a mineraçáreas distantes do litoral veio com a mineraçáreas distantes do litoral veio com a mineraçáreas distantes do litoral veio com a mineração e a busca por pedras ão e a busca por pedras ão e a busca por pedras ão e a busca por pedras

preciosaspreciosaspreciosaspreciosas na regina regina regina região de MGão de MGão de MGão de MG, GO e MT., GO e MT., GO e MT., GO e MT. AAAAinda no Impinda no Impinda no Impinda no Império deuério deuério deuério deu----se a consolidaçse a consolidaçse a consolidaçse a consolidação da ão da ão da ão da

ocupaçocupaçocupaçocupação do Sul com a chegada dos imigrantes. ão do Sul com a chegada dos imigrantes. ão do Sul com a chegada dos imigrantes. ão do Sul com a chegada dos imigrantes. No governo GetNo governo GetNo governo GetNo governo Getúlio Vargas a marcha úlio Vargas a marcha úlio Vargas a marcha úlio Vargas a marcha

para o Oeste foi importante para ocupar a regipara o Oeste foi importante para ocupar a regipara o Oeste foi importante para ocupar a regipara o Oeste foi importante para ocupar a região Centroão Centroão Centroão Centro----Oeste e preparar o salto sobre Oeste e preparar o salto sobre Oeste e preparar o salto sobre Oeste e preparar o salto sobre

a Amaza Amaza Amaza Amazônia.ônia.ônia.ônia.

A construçA construçA construçA construção de Bão de Bão de Bão de Brasrasrasrasília foi fundamental nesse processo de ocupaçília foi fundamental nesse processo de ocupaçília foi fundamental nesse processo de ocupaçília foi fundamental nesse processo de ocupaçãããão e integrao e integrao e integrao e integraçççção ão ão ão

territorial.territorial.territorial.territorial. JJJJá na ditadura a investiá na ditadura a investiá na ditadura a investiá na ditadura a investida foi sobre a Amazda foi sobre a Amazda foi sobre a Amazda foi sobre a Amazônia, com projetos de ônia, com projetos de ônia, com projetos de ônia, com projetos de

colonizaçcolonizaçcolonizaçcolonização, ão, ão, ão, seguidaseguidaseguidaseguida por minerapor minerapor minerapor mineraçççção e agropecuão e agropecuão e agropecuão e agropecuáriaáriaáriaária....

9) Existe no Brasil, próximo ao Trópico de Capricórnio, uma espécie de “trópico da exclusão social”, a

partir do qual podemos distinguir claramente as regiões que concentram e abrigam os municípios com

maior problema de exclusão social, ou seja, onde a “selva” da exclusão mostra-se intensa e

generalizada. Atualmente, existem 2290 municípios com Índice de Exclusão Social na faixa de 0,0 a

0,4, portanto, em situação de maior exclusão.

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Nome: n.º. ano:

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A partir da análise do mapa e do texto:

a) identifique as macrorregiões que concentram municípios com maior exclusão social;

R.:R.:R.:R.: As macrorregiões com exclusão social intensa e generalizada são: Norte e As macrorregiões com exclusão social intensa e generalizada são: Norte e As macrorregiões com exclusão social intensa e generalizada são: Norte e As macrorregiões com exclusão social intensa e generalizada são: Norte e

Nordeste.Nordeste.Nordeste.Nordeste.

b) apresente dois fatores que expliquem essa precária situação social.

R.:R.:R.:R.: A situação social de vulnerabilidade pode ser expressa por aspectos como: A situação social de vulnerabilidade pode ser expressa por aspectos como: A situação social de vulnerabilidade pode ser expressa por aspectos como: A situação social de vulnerabilidade pode ser expressa por aspectos como:

analfabetismo crônicoanalfabetismo crônicoanalfabetismo crônicoanalfabetismo crônico ainda em alto valor percentual incluindo o funcional com difícil ainda em alto valor percentual incluindo o funcional com difícil ainda em alto valor percentual incluindo o funcional com difícil ainda em alto valor percentual incluindo o funcional com difícil

acesso à educação com baixo nível de formação e capacitação; insegurança acesso à educação com baixo nível de formação e capacitação; insegurança acesso à educação com baixo nível de formação e capacitação; insegurança acesso à educação com baixo nível de formação e capacitação; insegurança

alimentar indo desde fome até subnutrição; difícil acesso ao mercado de trabalho, em alimentar indo desde fome até subnutrição; difícil acesso ao mercado de trabalho, em alimentar indo desde fome até subnutrição; difícil acesso ao mercado de trabalho, em alimentar indo desde fome até subnutrição; difícil acesso ao mercado de trabalho, em

relação direta ao baixo nível edrelação direta ao baixo nível edrelação direta ao baixo nível edrelação direta ao baixo nível educacional; economia formal pouco estruturada ou ucacional; economia formal pouco estruturada ou ucacional; economia formal pouco estruturada ou ucacional; economia formal pouco estruturada ou

vivendo de atividades de baixa remuneração; ambiente educacional e institucional vivendo de atividades de baixa remuneração; ambiente educacional e institucional vivendo de atividades de baixa remuneração; ambiente educacional e institucional vivendo de atividades de baixa remuneração; ambiente educacional e institucional

favorável ao desemprego, subemprego e informalidade; desigualdade de acesso à favorável ao desemprego, subemprego e informalidade; desigualdade de acesso à favorável ao desemprego, subemprego e informalidade; desigualdade de acesso à favorável ao desemprego, subemprego e informalidade; desigualdade de acesso à

renda; estrutura de produção agrícola arcaica comrenda; estrutura de produção agrícola arcaica comrenda; estrutura de produção agrícola arcaica comrenda; estrutura de produção agrícola arcaica com latifúndios de baixa produtividade e latifúndios de baixa produtividade e latifúndios de baixa produtividade e latifúndios de baixa produtividade e

difícil acesso à terra e moradia; exclusão digital, por falta de equipamentos e difícil acesso à terra e moradia; exclusão digital, por falta de equipamentos e difícil acesso à terra e moradia; exclusão digital, por falta de equipamentos e difícil acesso à terra e moradia; exclusão digital, por falta de equipamentos e

investimento; difícil acesso aos instrumentos de cidadania como atestados, certidões, investimento; difícil acesso aos instrumentos de cidadania como atestados, certidões, investimento; difícil acesso aos instrumentos de cidadania como atestados, certidões, investimento; difícil acesso aos instrumentos de cidadania como atestados, certidões,

títulos; limitação de acesso a serviços de saúde, trtítulos; limitação de acesso a serviços de saúde, trtítulos; limitação de acesso a serviços de saúde, trtítulos; limitação de acesso a serviços de saúde, tratamento dentário, medicina atamento dentário, medicina atamento dentário, medicina atamento dentário, medicina

diagnóstica. diagnóstica. diagnóstica. diagnóstica.

10)

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9

Nome: n.º. ano:

data: / /

Observe, no mapa, o fluxo migratório de ida e volta entre o Nordeste e o Estado de São Paulo.

Identifique e explique a sua característica principal.

R.:R.:R.:R.: Característica: ocorrência de uma significativa migração de retorno.Característica: ocorrência de uma significativa migração de retorno.Característica: ocorrência de uma significativa migração de retorno.Característica: ocorrência de uma significativa migração de retorno.

Explicação: dificuldade de inserção no mercado de trabalho no Estado de São Paulo, Explicação: dificuldade de inserção no mercado de trabalho no Estado de São Paulo, Explicação: dificuldade de inserção no mercado de trabalho no Estado de São Paulo, Explicação: dificuldade de inserção no mercado de trabalho no Estado de São Paulo,

além do estímulo ao retorno em função de políticas além do estímulo ao retorno em função de políticas além do estímulo ao retorno em função de políticas além do estímulo ao retorno em função de políticas públicas municipais e federaispúblicas municipais e federaispúblicas municipais e federaispúblicas municipais e federais que que que que

levaram a melhorias substanciais na regilevaram a melhorias substanciais na regilevaram a melhorias substanciais na regilevaram a melhorias substanciais na região Nordeste.ão Nordeste.ão Nordeste.ão Nordeste.

Testes (0,5 ponto cada).

11) Analise o gráfico.

A partir da análise dos dados apresentados no gráfico e de seus conhecimentos, é correto afirmar que:

a) a curva populacional da região Nordeste apresenta crescimento acentuado a partir da década de

1970, superando a da região Sudeste.

b) a região Sul manteve constante seus índices de crescimento populacional em todo o período

analisado, espelhando um forte fluxo migratório para a região.

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10

Nome: n.º. ano:

data: / /

c) a curva populacional da região Sudeste, a partir da década de 1980, apresenta um crescimento mais

acelerado do que a curva populacional do Brasil.

d) apesar de as regiões Nordeste e Sudeste, na década de 1940, possuírem números populacionais

semelhantes, a curva da região Nordeste supera a da região Sudeste a partir da década de 1970.

e) as regiões Norte e Centro-Oeste, em todo o período analisado, apresentaram comportamentos

próximos em seus números absolutos de população.

12) A inserção da mulher no mercado de trabalho é um fenômeno mundial, sendo que a tendência é

que essa participação aumente cada vez mais. Essa realidade permite garantir e consolidar a

independência da condição feminina junto ao conjunto total da sociedade. No Brasil, observa-se que,

de forma geral, essa dinâmica se repete. No entanto, verifica-se que a participação da mulher no

mercado de trabalho nacional e desigual, quando comparada às diferentes unidades da federação,

conforme mapa a seguir.

Com base no exposto e na literatura sobre o tema, é correto afirmar:

a) O Distrito Federal apresenta território de dimensão limitada, porém denso e fortemente

urbanizado, onde a elevada taxa de mão de obra feminina, no conjunto da população

economicamente ativa, é absorvida especialmente no ramo dos serviços.

b) O Amapá apresenta elevada participação feminina no mercado de trabalho, por possuir um território

muito populoso e bastante urbanizado.

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11

Nome: n.º. ano:

data: / /

c) O Rio de Janeiro apresenta altas taxas de industrialização e de urbanização, o que determina baixa

participação de mulheres em seu mercado de trabalho.

d) O Rio Grande do Sul apresenta alto índice de participação de mulheres no conjunto do mercado de

trabalho, pelo fato de esse estado ser o mais industrializado e urbanizado do Brasil.

e) São Paulo é o mais rico, industrializado, e mais importante estado da Federação, o que lhe favorece

apresentar as mais baixas taxas de participação feminina no mercado de trabalho.

13) Em 2010, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) publicou comunicado sobre estudo

que analisa a situação da pobreza brasileira entre 1995 e 2008. As linhas de pobreza absoluta e de

pobreza extrema, utilizadas no estudo, foram estabelecidas pelo critério de rendimento médio

domiciliar per capita, respectivamente, de até meio salário mínimo mensal e de até um quarto de

salário mínimo mensal.

Em relação a essa temática, é correto afirmar que:

a) a diminuição das taxas de pobreza absoluta e extrema entre os estados brasileiros ocorreu de

maneira simétrica e uniforme.

b) os estados que apresentaram maior diminuição das taxas de pobreza absoluta, no período de 1995 a

2008, foram Santa Catarina e Paraná.

c) as taxas de pobreza tanto absoluta quanto extrema caíram em todas as grandes regiões brasileiras,

exceto no Nordeste, onde ocorreu aumento da pobreza absoluta e extrema.

d) o forte crescimento econômico verificado no período de 1995 a 2008 no país foi suficiente para

elevar o padrão de vida de todos os brasileiros.

e) Pernambuco, Ceará e Bahia foram os estados que, em 2008, apresentaram a maior desigualdade de

renda no país.

14) A tabela a seguir apresenta dados coletados pelo Ministério da Saúde a respeito da redução da taxa

de mortalidade infantil em cada região brasileira e no Brasil.

2002 2004 Variação % 2002-2004

N 27,0 25,6 ↓ 5,2

NE 37,2 33,9 ↓ 8,9

SE 15,7 14,9 ↓ 5,2

S 16,0 15,0 ↓ 6,7

CO 19,3 18,7 ↓ 3,0

BRASIL 24,3 22,5 ↓ 7,4 FONTE: MS, SVS E SIM.

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12

Nome: n.º. ano:

data: / /

Disponível em: http://portal.saude.gov.br. Acesso em: 1 out. 2008.

Considerando os índices de mortalidade infantil apresentados e os respectivos percentuais de variação

de 2002 a 2004, é correto afirmar que:

a) uma das medidas a serem tomadas, visando à melhoria deste indicador, consiste na redução da taxa

de natalidade.

b) o Brasil atingiu sua meta de reduzir ao máximo a mortalidade infantil no país, equiparando-se aos

países mais desenvolvidos.

c) o Nordeste ainda é a região onde se registra a maior taxa de mortalidade infantil, dadas as

condições de vida de sua população.

d) a região Sul foi a que registrou menor crescimento econômico no país, já que apresentou uma

redução significativa da mortalidade infantil.

e) a região Norte apresentou a variação da redução da mortalidade infantil mais baixa, tendo em vista

que a vastidão de sua extensão e o difícil acesso a comunidades isoladas impedem a formulação de

políticas de saúdes eficazes.