reg. interno 2014-17

ESCOLA SECUNDRIA FERREIRA DIAS, Agualva-Sintra

REGULAMENTO INTERNO

2014/2017

Regulamento Interno 2014/2017


Pag. - 1-

NDICE

PREMBULO

CAPTULO I DISPOSIES GERAIS

SECO I OBJETO E MBITO DE APLICAO

Art.1.: Objeto e mbito de Aplicao -------------------------------------------------------------------------------------- 9

Art.2.: Elementos Identificativos -------------------------------------------------------------------------------------------- 9

SECO II PRINCPIOS ORIENTADORES

Art.3.: Princpios ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 9

SECO III REGIME DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA

Art.4.: Horrios ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 9

Art.5.: Funcionamento das Aulas ------------------------------------------------------------------------------------------- 10

Art.6. Circulao da Informao -------------------------------------------------------------------------------------------- 10

Art.7. Acessos ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 10

Art.8. Portaria -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 10

Art.9.: Circulao nas Instalaes ------------------------------------------------------------------------------------------ 10

Art.10.: Circulao e Parqueamento Automvel ----------------------------------------------------------------------- 11

SECO IV INSTALAES E EQUIPAMENTOS

Art.11.: Salas de Aula --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 11

Art.12.: Instalaes Especficas -------------------------------------------------------------------------------------------- 11

Art.13.: Sala e Bar dos Professores --------------------------------------------------------------------------------------- 11

Art.14.: Sala do Pessoal no Docente ------------------------------------------------------------------------------------ 11

Art.15.: Sala e Bar dos Alunos----------------------------------------------------------------------------------------------- 11

Art.16.: Utilizao de outras Instalaes --------------------------------------------------------------------------------- 12

Art.17.: Cedncia de Instalaes ------------------------------------------------------------------------------------------- 12

Art.18.: Diretor de Instalaes: Designao, Mandato e Competncias ----------------------------------------- 12

Art.19. Coordenador dos Diretores de Instalaes: Designao, Mandato e Competncias --------------- 12

CAPITULO II RGOS DE DIREO, ADMINISTRAO E GESTO

Art.20.: Legislao Aplicvel ------------------------------------------------------------------------------------------------- 13

SECO I CONSELHO GERAL

Art.21.: Objeto e mbito de Aplicao ------------------------------------------------------------------------------------ 13

Art.22.: Composio ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 13

Art.23.: Competncias do Conselho Geral ------------------------------------------------------------------------------- 13



Pag. - 2-

Art.24.: Mandato ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 13

Art.25.: Funcionamento ------------------------------------------------------------------------------------------------------- 14

Art.26. Representantes da Comunidade Local ------------------------------------------------------------------------- 14

SECO II DIRETOR


Art.28.: Competncias do Diretor ------------------------------------------------------------------------------------------- 14

Art.29.: Assessorias Tcnico-Pedaggicas ------------------------------------------------------------------------------ 14

SECO III CONSELHO PEDAGGICO


Art.31.: Composio ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 14

Art.32.: Designao e Mandatos ------------------------------------------------------------------------------------------- 15

Art.33.: Competncias do Conselho Pedaggico ---------------------------------------------------------------------- 15


SECO IV CONSELHO ADMINISTRATIVO


Art.36.: Composio ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 15

Art.37.: Competncias do Conselho Administrativo ------------------------------------------------------------------- 15


CAPTULO III ESTRUTURAS DE COORDENAO EDUCATIVA E SUPERVISO PEDAGGICA


Art.40.: Identificao das Estruturas --------------------------------------------------------------------------------------- 16

SECO I DEPARTAMENTOS CURRICULARES


Art.42.: Composio ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 16

Art.43.: Coordenador de Departamento: Designao e Mandato -------------------------------------------------- 16

Art.44.: Competncias do Coordenador de Departamento ---------------------------------------------------------- 16

SECO II CONSELHO DE GRUPO DISCIPLINAR

Art 45.: Objeto e mbito de Aplicao ------------------------------------------------------------------------------------ 17

Art.46.: Delegado de Grupo Disciplinar: Designao e Mandato -------------------------------------------------- 17

Art.47.: Competncias do Delegado de Grupo ------------------------------------------------------------------------- 17

Art.48.: Coordenador de Disciplina/Ano/Nvel: Eleio e Mandato ------------------------------------------------ 18

SECO III CONSELHO DE DIRETORES DE TURMA


Art.50.: Coordenadores de Diretores de Turma: Designao e Mandato ---------------------------------------- 18



Pag. - 3-

Art.51.: Competncias dos Coordenadores ----------------------------------------------------------------------------- 18

SECO IV CONSELHO DE DIRETORES DE TURMA DOS CURSOS PROFISSIONAIS


Art.53.: Diretor dos Cursos Profissionais: Designao e Mandato ------------------------------------------------ 18

Art.54.: Competncias do Diretor de Curso ----------------------------------------------------------------------------- 19

Art.55.: Funcionamento-------------------------------------------------------------------------------------------------------- 19

SECO V CONSELHO DE TURMA


Art.57.: Composio ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 19

Art.58.: Competncias do Conselho de Turma ------------------------------------------------------------------------- 19


Subseco 1 Diretores de Turma

Art.60.: Diretores de Turma: Designao e Mandato------------------------------------------------------------------ 20

Art.61.: Competncias do Diretor de Turma------------------------------------------------------------------------------ 20

SECO VI SECO DE AVALIAO DO DESEMPENHO DOCENTE (SADD)

Art.62.: Legislao Aplicvel------------------------------------------------------------------------------------------------- 21

Art.63.: Composio, Designao e Mandato -------------------------------------------------------------------------- 21

Art.64.: Competncias da SADD ------------------------------------------------------------------------------------------- 21


SECO VII COMISSO COORDENADORA DA AVALIAO DO PESSOAL NO DOCENTE


Art.67.: Composio, Designao e Mandato -------------------------------------------------------------------------- 22


CAPTULO IV ESTRUTURAS TCNICO-PEDAGGICAS

Art.69.: Objeto e mbito de Aplicao------------------------------------------------------------------------------------- 22

Art.70.: Identificao das Estruturas--------------------------------------------------------------------------------------- 22

SECO I BIBLIOTECA ESCOLAR (BE)


Art.72.: Competncias da Professora Bibliotecria -------------------------------------------------------------------- 23

SECO II SERVIOS DE PSICOLOGIA E ORIENTAO (SPO)


Art.74.: Domnios de Ao --------------------------------------------------------------------------------------------------- 23

SECO III PROMOO E EDUCAO PARA A SADE (PES)




Pag. - 4-

Art.76.: Coordenador do Projeto PES: Designao, Mandato e Competncias ------------------------------- 23

SECO IV EQUIPA DE AVALIAO ESPECIALIZADA


Art.78.: Composio----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 24

Art.79.: Competncias da Equipa de Avaliao Especializada------------------------------------------------------ 24

Art.80.: Competncias do Coordenador----------------------------------------------------------------------------------- 24

SECO V NCLEO DE APOIO EDUCATIVO (NAE)


Art.82.: Composio----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 25

Art.83.: Designao e Mandato --------------------------------------------------------------------------------------------- 25

Art.84.: Atribuies e Competncias do NAE --------------------------------------------------------------------------- 25


Subseco 1 Apoio Pedaggico Acrescido (APA)


Subseco 2 Aula de Complemento Curricular


Subseco I3 Apoio Pedaggico Personalizado (APP)


Subseco 4 Apoio Tutorial


Art.90.: Perfil do Aluno Tutorado-------------------------------------------------------------------------------------------- 26

Art.91.: Professor Tutor: Designao, Mandato e Competncias-------------------------------------------------- 26

Art.92.: Coordenador do Conselho de Tutores: Designao, Mandato e Competncias--------------------- 26

Subseco 5 Laboratrios e Oficinas de Aprendizagem


Subseco 6 Portugus Lngua No Materna (PLNM)


Subseco 7 Programa de Ensino de Portugus Lngua Estrangeira (PEPLE)


Subseco 8 DELFerreira


Art.97.: Destinatrios----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 27

Subseco 9 Plano Nacional de Leitura (PNL)


Subseco 10 Gabinete de Integrao e Apoio ao Aluno (GIAA)




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Art.100.: Designao, Coordenao e Mandato------------------------------------------------------------------------ 27

Subseco 11 Ao Social Escolar (ASE)

Art.101.: Objeto e mbito de Aplicao----------------------------------------------------------------------------------- 28

Art.102.: Competncias da ASE 28

SECO VI ATIVIDADES E PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO EDUCATIVO

Art.103.: Objeto e mbito de Aplicao------------------------------------------------------------------------------------ 28

Subseco 1 Visitas de Estudo

Art.104.: Objeto e mbito de Aplicao------------------------------------------------------------------------------------ 28

Subseco 2 Projetos de Desenvolvimento Educativo

Art.105.: Requisitos de Organizao e Funcionamento -------------------------------------------------------------- 28

Art.106.: Coordenador dos PDE: Designao, Mandato e Competncias--------------------------------------- 29

SUBCAPTULO I DISPOSIES COMUNS

Art.107.: Regimentos Internos----------------------------------------------------------------------------------------------- 29

Art.108.: Incompatibilidades-------------------------------------------------------------------------------------------------- 29

CAPTULO V SERVIOS ADMINISTRATIVOS E TCNICO-PEDAGGICOS


Art.110.: Identificao dos Servios --------------------------------------------------------------------------------------- 29

SECO I SERVIOS ADMINISTRATIVOS

Art.111.: Objeto e mbito de Aplicao ---------------------------------------------------------------------------------- 30

SECO II SERVIOS DE APOIO

Art.112.: Servios de Apoio dos Assistentes Operacionais --------------------------------------------------------- 30

SECO III MOODLE FERREIRA DIAS


SECO IV GESTO DE ATIVIDADES E RECURSOS EDUCATIVOIS (GARE)


SECO V PLATAFORMA GIAE ONLINE


SECO VI COMISSO DE AVALIAO INTERNA (CAI)


Art.117.: Objetivos e Finalidades-------------------------------------------------------------------------------------------- 30

Art.118.: Constituio da Equipa e Mandato----------------------------------------------------------------------------- 31

Art.119.: Competncias da Equipa e do Coordenador---------------------------------------------------------------- 31

SECO VII GABINETE DE SEGURANA




Pag. - 6-

Art.121.: Composio e Mandato------------------------------------------------------------------------------------------- 31

Art.122.: Competncias do Gabinete de Segurana------------------------------------------------------------------- 31

Art.123.: Normas e Procedimentos de Segurana--------------------------------------------------------------------- 32

SECO VIII FORMAO CONTNUA

Art.124.: Plano Interno de Formao (PIF) ------------------------------------------------------------------------------ 32

SECO IX NOVAFOCO: CENTRO DE FORMAO DA ASSOCIAO DE ESCOLAS DE CACM/QUELUZ


CAPTULO VI NORMAS, DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE EDUCATIVA

SECO I ALUNOS

Art.126.: Legislao Aplicvel------------------------------------------------------------------------------------------------ 33

Subseco 1 Matrculas e Anulaes

Art.127.: Matrculas/Anulaes---------------------------------------------------------------------------------------------- 33

Art.128.: Estatuto de Aluno Assistente------------------------------------------------------------------------------------ 33

Subseco 2 Direitos e Deveres

Art.129.: Direitos Especficos------------------------------------------------------------------------------------------------- 33

Subseco 3 Direito Representao dos Alunos

Art.130.: Delegado de Turma ------------------------------------------------------------------------------------------------ 34

Art.131.: Assembleia de Delegados---------------------------------------------------------------------------------------- 34

Art.132.: Assembleia de Alunos--------------------------------------------------------------------------------------------- 34

Art.133.: Associao de Estudantes (AE) -------------------------------------------------------------------------------- 35

Art.134.: Deveres Especficos------------------------------------------------------------------------------------------------ 35

SUBCAPTULO I DEVER DE ASSIDUIDADE DOS ALUNOS


Art.136.: Regime de Faltas--------------------------------------------------------------------------------------------------- 36

Art.137.: Falta de Assiduidade----------------------------------------------------------------------------------------------- 36

Art.138.: Falta para Fins Estatsticos--------------------------------------------------------------------------------------- 36

Art.139.: Falta a Atividade de Avaliao ---------------------------------------------------------------------------------- 36

Art.140.: Falta de Material Didtico----------------------------------------------------------------------------------------- 36

Art.141.: Atividades de Recuperao da Aprendizagem e seus Efeitos------------------------------------------ 37

Art.142.: Compensao de Faltas------------------------------------------------------------------------------------------ 37

SUBCAPTULO II REGIME DISCIPLINAR DOS ALUNOS

Art.143.: Infrao Disciplinar------------------------------------------------------------------------------------------------- 37

Art.144.: Medidas Disciplinares---------------------------------------------------------------------------------------------- 37

Art.145.: Execuo de Tarefas e Atividades de Integrao na Escola-------------------------------------------- 37



Pag. - 7-

Art.146.: Comportamentos Sancionveis -------------------------------------------------------------------------------- 37

Art.147.: Infraes Graves/Muito Graves--------------------------------------------------------------------------------- 38

Art.148.: Ordem de Sada da Sala de Aula------------------------------------------------------------------------------- 38

Art.149.: Uso do Telemvel e de Outros equipamentos Tecnolgicos em Sala de Aula -------------------- 38

Art.150.: Parcerias e Protocolos no mbito de Medida Sancionatria de Suspenso------------------------- 38

Art.151.: Responsabilidade Civil e Criminal------------------------------------------------------------------------------ 39

SUBCAPTULO III REGIME DE AVALIAO DOS ALUNOS

Art.152.: Modalidades de Avaliao---------------------------------------------------------------------------------------- 39

Art.153.: Procedimentos Avaliativos---------------------------------------------------------------------------------------- 39

SUBCAPTULO IV RECONHECIMENTO DO MRITO

Art.154.: Disposies Gerais------------------------------------------------------------------------------------------------- 39

Art.155.: Quadros de Excelncia e de Honra---------------------------------------------------------------------------- 40

Art.156.: Quadro de Valor----------------------------------------------------------------------------------------------------- 40

Art.157.: Quadro de Assiduidade------------------------------------------------------------------------------------------- 40

Art.158.: Divulgao Pblica------------------------------------------------------------------------------------------------- 40

SECO II PESSOAL DOCENTE




SECO III - PESSOAL NO DOCENTE

Art.162: Legislao Aplicvel------------------------------------------------------------------------------------------------- 41

Subseco 1- Assistentes Tcnicos

Art.163.: Direitos ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 41

Art.164.: Deveres --------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 42

Subseco 2 - Assistentes Operacionais



Art.167.: Coordenador dos Assistentes Operacionais: Designao, Mandato e Competncias 43

SECO IV PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAO


Art.169.: Direitos----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 43

Art.170.: Deveres -------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 44



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Art.171.: Divulgao de Elementos de Informao--------------------------------------------------------------------- 44

Subseco 1 - Pais Representantes de Turma (PRT)

Art.172.: Legislao Aplicvel ----------------------------------------------------------------------------------------------- 44

Art.173.: Eleio----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 44

Art.174.: Funes dos Pais Representantes de Turma--------------------------------------------------------------- 44

Subseco 2 - Associao de Pais e Enarregados de Educao (APEE)

Art.175.: Legislao Aplicvel ----------------------------------------------------------------------------------------------- 45

Art.176.: APEE da Escola S.F.D. ------------------------------------------------------------------------------------------- 45

SECO V PODER LOCAL

Art.177.: Direitos e Deveres-------------------------------------------------------------------------------------------------- 46

Art.178.: Protocolos e Parcerias--------------------------------------------------------------------------------------------- 46

CAPTULO VII ELEIES

Art.179.: Processos Eleitorais ----------------------------------------------------------------------------------------------- 46

Art.180.: Mesa da Assembleia Eleitoral----------------------------------------------------------------------------------- 47

CAPTULO VIII DISPOSIES FINAIS

Art.181.: Omisses----------------------------------------------------------------------------------------------------------- 47

Art.182.: Divulgao do RI---------------------------------------------------------------------------------------------------- 47

Art.183.: Reviso do RI-------------------------------------------------------------------------------------------------------- 47

Art.184.: Aprovao e Entrada em Vigor---------------------------------------------------------------------------------- 48

Lista de Anexos------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 48



Pag. - 9-

PREMBULO

Em coerncia com o Projeto Educativo, a Escola

Secundria Ferreira Dias, Agualva-Sintra (ESFD) assume-se

como espao privilegiado de interveno e mudana, visando o

reforo da sua identidade e o prosseguimento da sua misso:

promover o sucesso educativo numa escola de qualidade.

Sabemos que a escola uma organizao complexa, com

vida prpria, cuja identidade se constri coletivamente.

aqui que o Regulamento Interno, enquanto instrumento

regulador da vida da Escola, se consubstancia na definio

de normas, princpios, valores e procedimentos em que

toda a comunidade educativa se possa rever e est

elaborado nos termos da legislao em vigor.

CAP TULO I

DISPOSIES GERAIS

Seco I Objeto e mbito de Aplicao

Artigo 1.

Objeto e mbito de Aplicao

1. O presente Regulamento Interno (RI) aplica-se a todos os

rgos, estruturas e servios da ESFD, bem como a toda a

COMUNIDADE EDUCATIVA pessoal docente, alunos,

pessoal no docente, pais e encarregados de educao e

todos os cidados e instituies que, de uma forma ou de

outra, utilizam as instalaes escolares.

2.Todos tm o direito e o dever de conhecer as normas

constantes deste Regulamento, bem como o dever de as

respeitar e fazer respeitar.

Artigo 2.

Elementos Identificativos

Elementos Identificativos:

ESCOLA SECUNDRIA FERREIRA DIAS, AGUALVA-SINTRA

(ESFD) | 401754

Endereo postal: Rua Antnio Nunes Sequeira, 1,

Agualva - 2735- 058 Cacm

URL: www.ferreiradias.pt

Telefones: 219 129 330 / 31

Fax: 219 129 335

Nmero de Identificao Fiscal: 680016937

Patrono: Engenheiro Jos N. Ferreira Dias (1900-1966)

Seco II Princpios Orientadores

Artigo 3.

Princpios

1. De acordo com a Lei de Bases do Sistema Educativo, o

direito Educao, do qual a Escola um meio de

concretizao privilegiado, exprime-se pela garantia de uma

permanente ao formativa orientada para favorecer o

desenvolvimento global da personalidade, o progresso

social e a democratizao da sociedade.

2. A Escola organiza-se e age no pressuposto de que o

sucesso educativo assenta na interdependncia equilibrada

entre o Projeto Educativo, o Plano Anual de Atividades, o

Regulamento Interno e as Metas Educativas da Escola

(Anexo I)

3. A Escola norteia-se por um conjunto de princpios que

visam incentivar atitudes de participao, responsabilizao,

solidariedade, cidadania, cooperao, tolerncia e respeito

pelos outros, bem como apelar reflexo consciente sobre

valores espirituais, estticos, morais e cvicos e

capacidade de julgar crtica e criativamente, considerando

todos os intervenientes da comunidade educativa.

4. Para que a Escola cumpra estes princpios, torna-se

necessrio o estabelecimento de normas gerais de

funcionamento que promovam o sucesso educativo e que

contribuam para o pleno desenvolvimento da personalidade,

do carter e da cidadania do aluno e a realizao pessoal e

profissional de todos quantos tm na Escola o seu local de

trabalho.

Seco III Regime de Funcionamento da

Escola

Artigo 4.

Horrios

1. A Escola funciona em regime diurno e noturno com

aulas entre as oito horas e quinze minutos e as vinte e trs

horas e quarenta e cinco minutos.

2. As atividades letivas funcionam em dois turnos, sendo

um diurno e outro noturno.

3. O turno diurno constitudo por seis blocos letivos de 90

minutos. A durao dos intervalos de 15 minutos.

4. O turno da noite constitudo por trs blocos letivos de

90 minutos. Cada intervalo tem a durao de dez ou cinco

minutos.

5. Os horrios de cada servio da Escola esto afixados

em locais visveis, junto aos respetivos servios e

divulgados na Pgina da Escola.



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Artigo 5.

Funcionamento das Aulas

1. A gesto das aulas, espao privilegiado no processo de

ensino/aprendizagem, da responsabilidade do respetivo

professor. Qualquer interrupo dever, por isso, ser

fundamentada e antecedida da autorizao expressa do(s)

docente(s).

2. O professor deve registar no suporte apropriado as faltas

dos alunos e o sumrio da aula, indicando, de modo explcito,

os contedos lecionados ou as atividades desenvolvidas.

3. Os tempos letivos so delimitados pelos toques de

campainha, devendo os alunos e os professores dirigir-se para

a sala de aula ou para qualquer outro local de trabalho,

imediatamente aps o primeiro toque.

4. No caso de ausncia do professor, os alunos permanecem

junto da sala de aula. S podero abandonar o local com a

autorizao do funcionrio responsvel do piso.

Artigo 6.

Circulao da Informao

1. A divulgao interna de documentos de interesse para a

comunidade escolar (publicidade fixa) deve ser realizada nos

locais prprios e devidamente identificada a sua provenincia.

2. As convocatrias, ordens de servio e outras

informaes destinadas aos docentes so afixadas na sala de

professores, em local designado para o efeito e/ou enviadas por

correio eletrnico para os respetivos destinatrios.

3. Existem ainda, na sala de professores, painis

destinados aos diferentes rgos de gesto da Escola, bem como

divulgao de informao relativa ao trabalho, formao e lazer

dos professores.

4. A informao destinada aos alunos afixada nos trios da

Escola, em local apropriado ou na pgina eletrnica.

5. A afixao de cartazes, anncios e outras mensagens s

permitida em locais definidos e sempre com autorizao do

Diretor.

6. A realizao de inquritos/questionrios na Escola, em

particular os solicitados por entidades externas, carece de

autorizao do Diretor e depende da anlise do seu contedo e

finalidade.

Artigo 7.

Acessos

1. A Escola dispe de quatro portes de acesso: um a sul, um

a este, outro a norte e outro a oeste.

2. A entrada de alunos, professores, funcionrios, demais

elementos da comunidade educativa e visitantes faz-se atravs

do porto sul, onde funciona a Portaria.

3. Os portes este e oeste so abertos em casos de

emergncia ou em outras situaes que o justifiquem.

4. O porto norte permite o acesso ao Centro de Formao

NovaFoco.

5. Todos os elementos da comunidade educativa devero

fazer-se acompanhar de documento de identificao sempre

que entrem no recinto escolar.

5. Os alunos devero, obrigatoriamente, passar o carto

magntico de estudante pelo leitor e mostr-lo caso lhe seja

solicitado na portaria, quer entrada, quer sada da

Escola. (Ver Anexo II)

6. A entrada dos alunos pode ser vedada quando no

forem portadores de identificao. O carto de estudante

pode ser substitudo em casos excecionais, pelo Carto de

Cidado.

7. Os pais e encarregados de educao, bem como

quaisquer visitantes, devero identificar-se, informar o

porteiro do objetivo/local da visita e, sada, devolver o

impresso assinado pela entidade que o recebeu.

Artigo 8.

Portaria

1. O Servio de Portaria assegurado por um funcionrio da

Escola, cabendo-lhe as seguintes obrigaes:

a) Permanecer junto ao porto, nunca abandonando o

posto de trabalho sem assegurar a respetiva substituio;

b) Fiscalizar as entradas e sadas da Escola, de acordo

com as normas de acesso, verificando se os alunos efetuam

o registo de entrada obrigatrio;

c) Controlar a entrada e sada dos alunos, evitando a

aglomerao destes junto dos portes;

d) Cumprir as orientaes emanadas do Diretor em relao

gesto dos acessos Escola;

e) Manter a cancela fechada, no permitindo o acesso a

veculos motorizados conduzidos por pessoas estranhas

comunidade escolar, ou para alm da lotao do parque de

estacionamento.

f) Permitir a entrada a veculos, em situao de

emergncia ou para servio de cargas e descargas e pelo

perodo de tempo indispensvel para as efetuar,

acautelando sempre a boa circulao dos veculos;

g) Identificar todos os visitantes, prestando-lhes, com

cortesia, as informaes necessrias para a deslocao ao

servio pretendido, aps confirmao da disponibilidade

para o atendimento;

h) Comunicar ao Diretor qualquer ocorrncia fora da

normalidade.

Artigo 9.

Circulao nas Instalaes

1. So consideradas instalaes de livre acesso a todos os

alunos, pessoal docente e no docente e, eventualmente,



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outros utentes desde que devidamente autorizados, o bar/sala

de convvio, o refeitrio, a biblioteca, a papelaria, a reprografia,

a ASE, os servios administrativos e as instalaes sanitrias.

2. So consideradas instalaes de acesso restrito a sala de

professores e a sala de pessoal no docente, as salas de aula,

os laboratrios, as oficinas, as instalaes desportivas

interiores e as exteriores quando em utilizao letiva, os

gabinetes de trabalho, a sala de reunies, a sala de

atendimento de encarregados de educao.

Artigo 10.

Circulo e Parqueamento Automvel

1. A ESFD oferece o servio de estacionamento de veculos

gratuito dentro das suas instalaes a toda a comunidade

escolar, pelo tempo de permanncia nesta e enquanto na

qualidade de alunos, professores e funcionrios.

(Ver Anexo III)

2. Para alm destes, todos os fornecedores de servios a

prestar Escola podem utilizar os locais de estacionamento

pelo tempo estritamente necessrio prestao do servio.

3. Ocasionalmente e em situaes de exceo, pode o pblico

em geral usufruir de estacionamento na ESFD por perodos em

que decorram atividades de diversa ndole para a qual tenha

sido convidado.

4. O parqueamento no interior da Escola deve ser sempre

entendido como uma concesso da organizao/instituio e

nunca como um direito a qualquer ttulo assumido.

Seco IV - Instalaes e Equipamentos

Artigo 11.

Salas de Aula

1. As salas de aula so espaos destinados

fundamentalmente a atividades letivas, podendo servir para

outras finalidades, mediante autorizao do Diretor.

2. A gesto do espao durante a aula da responsabilidade

do professor.

3. Os alunos no podem entrar nas salas de aula sem

autorizao dos respetivos professores ou do funcionrio em

servio.

4. Sempre que algum professor necessite de material

especfico de determinada disciplina/sala, dever requisit-lo

nos termos previstos na Escola. (Ver Anexo IV)

5. Durante o perodo de aulas, os alunos no devem circular

ou permanecer nos corredores nem nos espaos exteriores

destinados Educao Fsica, em utilizao efetiva. Devero

tambm evitar fazer barulho, de forma a no perturbar o normal

funcionamento das aulas.

6. Fora da sala de aula, qualquer prof essor ou

funcionrio no docente tem competncia para identificar e

advertir o aluno, no caso de este ter um comportamento

perturbador do normal funcionamento das atividades da Escola

ou das relaes no mbito da comunidade educativa.

7. A persistncia do aluno neste tipo de conduta poder faz-

-lo incorrer numa infrao prevista no artigo 143. deste

regulamento.

Artigo 12.

Instalaes Especficas

1. Consideram-se instalaes especficas os locais afetos

lecionao de disciplinas que exigem a utilizao de

espaos e recursos materiais especficos (instalaes

desportivas, laboratrios, oficinas).

2. As instalaes especficas tm sempre um Diretor de

Instalaes.

3. A utilizao das instalaes especficas para fins

diferentes daqueles a que se destinam dever ser solicitada

ao Diretor que apreciar o pedido e deferir em

conformidade, informando o Diretor de Instalaes da

deciso.

Artigo 13.

Sala e Bar dos Professores

1. A Sala dos Professores destina-se ao descanso, convvio

e lazer do pessoal docente, nos perodos em que no est a

exercer a sua atividade, pelo que s permitido o acesso ao

pessoal docente e no docente.

2. Neste espao funciona um bar cujo horrio de

funcionamento determinado pelo Diretor, de acordo com

as possibilidades da Escola, devendo estar afixado em local

visvel, junto s suas instalaes.

3. O preo dos produtos vendidos obedece s normas legais

e a sua aquisio processa-se atravs de um

sistema de pr-pagamento com carto magntico.

4. O servio de bar deve estar certificado nos termos

previstos na lei.

Artigo 14.

Sala do Pessoal no Docente

A sala do Pessoal no Docente destina-se ao descanso,

convvio e lazer dos seus membros, nos perodos em que

no esto a exercer a sua atividade, pelo que s permitido

o acesso ao pessoal no docente e docente.

Artigo 15.

Sala e Bar dos Alunos

1. A Sala de Convvio e Bar dos Alunos um espao



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reservado aos momentos de convvio e lazer dos alunos nos

intervalos das suas atividades, cujo acesso aberto a toda a

comunidade escolar.

2. Esta Sala est apetrechada com diversos equipamentos

(televiso e mesas de jogos), cujo bom uso deve ser respeitado

pelos utentes.

3. O pagamento dos servios de bar faz-se atravs do

sistema de pr-pagamento com carto magntico e segundo a

ordem de chegada.

4. O preo dos produtos vendidos obedece s normas legais.

1. O servio de bar est certificado nos termos previstos na

lei.

Artigo 16

Utilizao de outras Instalaes

5. A utilizao correta das diferentes instalaes e respetivo

material, nas horas escolares, da responsabilidade dos

professores, funcionrios, alunos e da Direo.

6. No plano interno, a utilizao de outras instalaes

permitida mediante autorizao do Diretor da Escola.

Artigo 17.

Cedncia de Instalaes

1. O Diretor poder ceder os espaos da Escola a

entidades/grupos exteriores mesma, a ttulo gratuito ou

mediante pagamento. (Ver Anexo V)

2. Sempre que haja utilizao dos espaos, deve proceder-se

ao preenchimento de ficha prpria, proveniente dos servios

administrativos, onde constem a gratuitidade ou o montante do

pagamento efetuado escola.

3. As condies de utilizao so da responsabilidade do

Diretor e a entrega dos espaos/equipamentos em devidas

condies de funcionamento deve ser garantida.

4. O pedido de utilizao das instalaes e respetivo material

formalizado em ficha prpria, indicando o dia, hora e

finalidade da iniciativa e carece de autorizao prvia do

Diretor.

5. Sempre que se trate de cedncia de instalaes

especficas dever ser solicitado um parecer s estruturas

envolvidas e ter em conta a especificidade do respetivo

regulamento, devendo corresponsabilizar-se a entidade

requisitante pela conservao e limpeza das instalaes e dos

respetivos equipamentos.

6. Nestes casos, a utilizao das instalaes da inteira

responsabilidade da entidade requisitante e a ocorrncia de

danos, fora da normal utilizao do equipamento, implica, para

o(s) autor(es) a responsabilidade de reparar ou substituir o

equipamento danificado, sem prejuzo de eventuais medidas

disciplinares sancionatrias.

7. A cedncia de instalaes desportivas encontra-se

regulamentada por Lei.

8. A cedncia de instalaes obriga os seus requisitantes

ao cumprimento das normas internas, nomeadamente as

que se prendem com a utilizao segura das mesmas.

Artigo 18.

Diretor de Instalaes (DI): Designao, Mandato e

Competncias

7. O responsvel pelas instalaes um docente

preferencialmente do quadro da Escola, afeto aos respetivos

grupos disciplinares. Ser designado pelo Diretor, aps

consulta ao Grupo, para um mandato de dois anos.

8. A atribuio de horas da componente no letiva para o

desempenho da direo de instalaes varia conforme o

grupo/setor, podendo o intervalo estar compreendido entre

dois a quatro tempos (245m a 445m).

9. So competncias do DI:

a) Inventariar o material existente;

b) Planificar com os membros do grupo o modo de

utilizao das instalaes, bem como o material didtico a

adquirir;

c) Gerir o material existente de modo a garantir a sua

correta distribuio e utilizao;

d) Elaborar propostas de aquisio, manuteno ou

reparao de equipamentos, ouvido o grupo disciplinar, e

apresent-las ao Diretor;

e) Elaborar um relatrio anual do trabalho desenvolvido

com referncia aos materiais e equipamentos adquiridos ao

longo do ano, em falta ou danificados, bem como s

condies de segurana e funcionalidade, at quinze de

julho.

Artigo 19.

Coordenador dos DI: Designao, Mandato e

Competncias

1. O Coordenador dos DI dever ser um dos membros da

Direo designado pela prpria equipa. O seu mandato

acompanha o mandato da Direo. So suas competncias:

a) Reunir periodicamente com os diversos responsveis de

instalaes;

b) Proceder ao levantamento de necessidades de

aquisio de materiais e equipamentos, de remodelao de

espaos multidisciplinares ou de apoio e acompanhamento

pedaggico;

c) Elaborar um plano anual ou plurianual de aquisio de

equipamentos, de acordo com critrios de prioridade;

d) Elaborar um plano de interveno visando a

requalificao e segurana das instalaes e equipamentos,

incluindo salas de aula, de trabalho e de estar;

e) Elaborar o relatrio da atividade desenvolvida at quinze

de julho.



Pag. - 13-

CAP TULO II

RGOS DE DIREO, ADMINISTRAO E

GESTO

Artigo 20.

Legislao Aplicvel

1. Os rgos de Administrao e Gesto da ESFD regem-se

pelo disposto no Decreto-Lei n.75/2008 de 22 de abril, com as

alteraes introduzidas pelos Decretos-lei n. 224/2009 de 11

de setembro e 137/2012, de 2 de julho e pelo presente RI e so

os seguintes:

i. Conselho Geral

ii. Diretor

iii. Conselho Pedaggico

iv. Conselho Administrativo

Os rgos de Administrao e Gesto da ESFD so

responsveis perante a Comunidade Escolar, a Comunidade

Educativa e a Administrao Educativa por:

a) Garantir o direito educao e cultura, nos termos da

Constituio da Repblica, aos alunos que a frequentam.

b) Garantir a liberdade de expresso aos membros da

comunidade escolar, de acordo com as normas estabelecidas

neste RI e no respeito pelos direitos e liberdades individuais e

coletivos.

c) Suscitar a ativa e permanente participao de pais, alunos,

professores e demais funcionrios na ao educativa.

d) Fomentar o esprito crtico indispensvel ao educativa,

promovendo, no seio da comunidade escolar, relaes de

respeito mtuo, de cooperao e de colaborao no trabalho,

de modo a salvaguardar a unidade e a respeitabilidade da

Escola.

e) Promover e desenvolver, em colaborao com outras

entidades, as aes de mbito educativo, cultural e de

animao sociocomunitria, referidas no captulo II do Decreto-

Lei n.43/89 de 3 de fevereiro.

Seco I Conselho Geral

Artigo 21.


O Conselho Geral o rgo de direo estratgica

responsvel pela definio das linhas orientadoras da atividade

da Escola, assegurando a participao e representao da

comunidade educativa.

Artigo 22.

Composio

1. O Conselho Geral composto por vinte e um elementos,

eleitos por quatro anos, de acordo com a seguinte

representatividade:

- oito representantes do pessoal docente;

- dois representantes do pessoal no docente;

- trs representantes dos alunos (2 dos cursos diurnos do ensino secundrio e 1 dos cursos noturnos);

- quatro representantes dos pais e encarregados de educao;

- um representante da autarquia;

- trs representantes da comunidade local. nico - O Diretor participa nas reunies do Conselho

Geral, sem direito a voto.

Artigo 23.

Competncias do Conselho Geral

1. Ao Conselho Geral, para alm das competncias

consignadas na legislao em vigor, compete ainda:

a) Solicitar o parecer do Conselho Pedaggico em todas as

matrias dos domnios pedaggico e didtico;

b) Aprovar as propostas de contratos de autonomia, ouvido

o Conselho Pedaggico;

c) Ratificar a proposta das assessorias tcnico-

-pedaggicas apresentada pelo Diretor;

d) Estabelecer as datas para as Assembleias Eleitorais

referentes eleio do novo Conselho Geral.

2. Compete ao Conselho Geral, de acordo com o ponto 4 do

artigo 13 do Decreto-Lei n. 75/2008, a constituio da

Comisso Permanente.

3. Esta Comisso deve ser constituda por dois professores,

um encarregado de educao, um aluno, um representante

do pessoal no docente, um representante da comunidade

local e um representante da Autarquia.

10. Os elementos da Comisso Permanente sero eleitos

de entre os seus membros, com exceo do Presidente do

Conselho Geral.

Artigo 24.

Mandato

1. O mandato dos membros do Conselho Geral tem a

durao de quatro anos.

2. O mandato dos representantes dos pais e encarregados

de educao e dos alunos tem a durao de dois anos

letivos, podendo ser prolongado, caso seja do interesse do

Conselho Geral, da Associao de Pais e dos prprios

representantes.



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Artigo 25.

Funcionamento

O Conselho Geral rene ordinariamente uma vez por

trimestre e extraordinariamente sempre que convocado pelo

respetivo presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um

tero dos seus membros em efetividade de funes ou por

solicitao do Diretor.

Artigo 26.

Representantes da Comunidade Local

1. Os representantes da comunidade local (individualidades,

instituies ou organizaes), de carter econmico, social,

cultural ou cientfico, so cooptados pelos demais membros do

Conselho Geral, considerados os seguintes critrios:

a) Garantir a efetiva capacidade de interveno de todos os

que mantm um interesse legtimo na atividade e na vida da

Escola;

b) Assegurar uma plena articulao entre a comunidade local

e o Projeto Educativo da Escola;

c) Zelar para que os representantes da comunidade local se

constituam como uma mais-valia para as decises estratgicas

e de planeamento da Escola.

Seco II Diretor

Artigo 27.


1. O Diretor o rgo de administrao e gesto da Escola,

nas reas pedaggica, cultural, administrativa, financeira e

patrimonial.

2. O Diretor eleito pelo Conselho Geral, de acordo com o

procedimento concursal previsto na lei em vigor, para um

mandato de quatro anos.

3. O Diretor coadjuvado no exerccio das suas funes por

um subdiretor e por adjuntos, de acordo com a legislao em

vigor.

Artigo 28.

Competncias do Diretor

As competncias do Diretor encontram-se consagradas na

legislao aplicvel.

Artigo 29

Assessorias Tcnico-Pedaggicas

1. Mediante proposta do Diretor, o Conselho Geral pode

autorizar a constituio de assessorias tcnico-pedaggicas

para as quais so designados docentes em exerccio de

funes na Escola, de acordo com a legislao.

2. As competncias especficas de cada Assessor Tcnico-

-Pedaggico so definidas pelo Diretor, no incio de cada

mandato, de acordo com as necessidades e o

desenvolvimento do projeto de interveno e constaro no

respetivo regimento.

3. Os critrios para a constituio e dotao das

assessorias referidas no nmero anterior so definidos por

despacho do membro do Governo responsvel pela rea da

educao.

4. Os Assessores da ESFD exercem funes de

informao, formao, planeamento, organizao,

coordenao e controlo nas reas para as quais forem

designados, competindo-lhes nomeadamente:

a) Analisar e recomendar medidas a implementar ao nvel

da escola.

b) Elaborar estudos, relatrios e informaes sobre todas as

questes de ordem tcnica e pedaggica.

c) Colaborar com o Diretor na elaborao e avaliao PAA e

PE.

d) Coordenar projetos e atividades a desenvolver na Escola

e/ou pela Escola.

e) Inventariar e avaliar os recursos e meios disponveis e/ou

a disponibilizar para o desenvolvimento das atividades e

projetos.

f) Coordenar grupos de trabalho, constitudos pelo Diretor,

sempre que este delegue essa coordenao.

g) Exercer as demais competncias que lhes forem

cometidas pelo Diretor, de mbito tcnico e pedaggico.

Seco III Conselho Pedaggico

Artigo 30.


O Conselho Pedaggico o rgo de coordenao e

superviso pedaggica e orientao educativa da Escola,

nomeadamente nos domnios pedaggico-didtico, da

orientao e acompanhamento dos alunos e da formao

inicial e contnua do pessoal docente e no docente.

Artigo 31.

Composio

1. O Conselho Pedaggico composto por quinze

elementos distribudos da seguinte maneira:

- Diretor, que preside;

- quatro Coordenadores de Departamento Curricular;

- um professor representante do Ensino Recorrente e da

Educao e Formao de Adultos (EFA);

- dois professores representantes dos Coordenadores dos

Diretores de Turma (um do bsico e um do secundrio);



Pag. - 15-

- um professor representante Cursos Profissionais;

- um representante da Equipa de Avaliao Especializada;

- um professor representante dos Projetos de

Desenvolvimento Educativo (Ncleos/Clubes);

- a Professora Bibliotecria;

- um professor representante do Gabinete de Integrao e

Apoio ao Aluno (GIAA);

- um professor coordenador do NAE.

nico - A Presidente do Conselho Geral participa nas

reunies do Conselho Pedaggico, sem direito a voto.

Artigo 32.

Designao e Mandatos

1. Todos os membros docentes so designados pelo Diretor,

nos termos da lei, para um mandato de quatro anos. Excetua-

-se o professor representante dos Cursos Profissionais, que

cumprir um mandato correspondente a um ciclo de formao.

2. O representante da Equipa de Avaliao Especializada

dever ser designado de entre os seus pares, para um

mandato de quatro anos.

3. Os representantes de Estruturas com mais do que um

coordenador, tm assento no Conselho Pedaggico, em

regime de rotatividade.

Artigo 33.

Competncias do Conselho Pedaggico

As competncias do Conselho Pedaggico encontram-se

definidas na Lei e no presente regulamento.

Artigo 34.

Funcionamento

O Conselho Pedaggico rene ordinariamente uma vez por

ms e extraordinariamente sempre que convocado pelo

respetivo Presidente, por sua iniciativa, a requerimento de um

tero dos seus membros em efetividade de funes ou sempre

que um pedido de parecer do Conselho Geral ou do Diretor o

justifique.

Seco IV Conselho Administrativo

Artigo 35.


O Conselho Administrativo o rgo deliberativo em matria

administrativo-financeira da Escola, nos termos da lei,

cumprindo um mandato de quatro anos.

Artigo 36.

Composio

1. O Conselho Administrativo composto pelos seguintes

elementos:

- o Diretor, que preside;

- o Subdiretor ou um dos adjuntos do Diretor, por ele designado para o efeito;

- o Chefe dos Servios de Administrao Escolar ou quem o substitua.

Artigo 37.

Competncias do Conselho Administrativo

1. Ao Conselho Administrativo compete:

a) Aprovar o projeto de oramento anual da Escola, em

conformidade com as linhas orientadoras definidas pelo

Conselho Geral;

b) Elaborar o relatrio de conta da gerncia;

c) Facultar ao Conselho Geral informao que permita

avaliar o grau de consecuo das linhas orientadoras do

oramento da Escola;

d) Autorizar a realizao de despesas e o respetivo

pagamento, fiscalizar a cobrana de receitas e verificar a

legalidade da gesto financeira da Escola;

e) Zelar pela atualizao do cadastro patrimonial da

Escola;

e) Administrar e conservar o patrimnio da ESFD no

respeito pela lei.

f) Aprovar o Regulamento de Propinas, Taxas e

Emolumentos em vigor, mediante proposta do Diretor.

g) Fixar as tarifas e os preos da prestao de servios ao

pblico, no respeito pelos limites legais e oramentais.

h) Exercer as demais competncias que lhe esto

legalmente associadas.

Artigo 38.

Funcionamento

O Conselho Administrativo rene ordinariamente uma vez

por ms e extraordinariamente sempre que o Presidente o

convoque, por sua iniciativa, ou a requerimento de qualquer

um dos restantes membros.



Pag. - 16-

CAP TULO III

ESTRUTURAS DE COORDENAO EDUCATIVA

E SUPERVISO PEDAGGICA

Artigo 39.

Legislao Aplicvel

As estruturas de coordenao e superviso e as estruturas

tcnico-pedaggicas da Escola regem-se pelo disposto no

Decreto-Lei n.75/2008 de 22 de abril, com as alteraes

introduzidas pelos Decretos-lei n.s 224/2009 de 11 de

setembro e 137/2012, de 2 de julho e pelo presente RI. Estas

estruturas tm como objetivo colaborar com o Diretor e o

Conselho Pedaggico, no desenvolvimento do Projeto

Educativo da ESFD, no sentido de assegurar a coordenao,

superviso e acompanhamento das atividades escolares,

promover o trabalho colaborativo e realizar a avaliao do

desempenho.

Artigo 40.

Identificao das Estruturas

So as seguintes as estruturas de coordenao educativa e

superviso pedaggica:

a) Departamentos Curriculares

b) Conselhos de Grupos Disciplinares

c) Conselhos de Diretores de Turma

d) Conselho dos Diretores dos Cursos Profissionais

e) Conselhos de Turma

f) Seco da Avaliao do Desempenho Docente (SAAD)

g) Conselho Coordenador da Avaliao do Pessoal no

Docente.

Seco I Departamentos Curriculares

Artigo 41.


O Departamento Curricular uma estrutura de coordenao

educativa e superviso pedaggica que visa a articulao e

gesto curricular, na qual se encontram representados os

grupos de recrutamento e reas disciplinares, de acordo com

os cursos lecionados e o nmero de docentes.

Artigo 42.

Composio

A Escola tem quatro Departamentos Curriculares de acordo

com o seguinte quadro:

Departamentos Grupos de Recrutamento

Lnguas

300 Portugus

320 Francs

330 Ingls

340 Alemo

350 - Espanhol

Cincias Sociais

E Humanas

290 EMRC

400 Histria

410 Filosofia

420 Geografia

430 Sociologia

Tcnicos Especiais

Matemtica e

Cincias

Experimentais

500 Matemtica

510 Fsica e Qumica

520 Biologia e Geologia

530 Educao Tecnolgica

540 Eletrotecnia

550 Informtica

Tcnicos Especiais

Expresses

600 Artes Visuais

620 Educao Fsica

910, 920 e 930 Educao

Especial

Artigo 43.

Coordenador de Departamento: Designao e Mandato

1. O Departamento Curricular coordenado por um

professor eleito pelo Departamento de entre uma lista de

trs propostos pelo Diretor (art. 43 dec-lei 137/2012).

2. O Coordenador do Departamento tem direito a uma

reduo horria da componente letiva e/ou no letiva, de

acordo com a lei.

3. Exerce a coordenao direta dos grupos de

recrutamento/disciplinares, de acordo com os cursos

lecionados e o nmero de docentes.

4. O mandato do Coordenador de Departamento tem a

durao de quatro anos.

5. membro do Conselho Pedaggico, por inerncia de

funes.

Artigo 44.

Competncias do Coordenador de Departamento

1. Sem prejuzo das competncias definidas na lei, cabe

ainda ao Coordenador de Departamento:

a) Representar, no Conselho Pedaggico, os docentes que

integram o respetivo Departamento Curricular;

b) Convocar e presidir s reunies dos Conselhos de

Departamento;

c) Reunir com os Delegados dos Grupos do seu

Departamento e com os professores dos grupos que no



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tm delegado;

d) Assegurar a eleio dos delegados de grupo que integram

o Departamento;

e) Manter atualizado o dossi de departamento, contendo

toda a informao relevante, no quadro do regimento

especfico, bem como garantir o arquivo de atas;

f) Proceder avaliao do desempenho dos docentes do

departamento, de acordo com a regulamentao especfica em

vigor;

g) Zelar pelo cumprimento das orientaes emanadas pelo

Conselho Pedaggico;

h) Assegurar a articulao entre o Departamento Curricular, o

Diretor e as restantes estruturas de coordenao educativa e

superviso pedaggica;

i) Articular com os Delegados, a participao do

Departamento Curricular na elaborao, desenvolvimento e

avaliao do Projeto Educativo e das Metas Curriculares da

Escola;

j) Elaborar, em articulao com os respetivos delegados e

coordenadores de ano/nvel e ouvido o Conselho de

Departamento Curricular, o Plano Anual de Atividades do

Departamento;

k) Promover a troca de experincias e a cooperao entre os

professores do Departamento;

l) Estimular o desenvolvimento de projetos educativos,

promovendo a troca de experincias e a partilha de recursos

entre os professores do departamento;

m) Colaborar, aps efetuar o diagnstico de necessidades de

formao existentes no Departamento, na elaborao do Plano

Interno de Formao (PIF).

Seco II Conselho de Grupo Disciplinar

Artigo 45.


1. O Conselho de Grupo constitudo pelos professores que

lecionam as disciplinas de cada grupo de recrutamento.

2. coordenado pelo Delegado de Grupo.

3. Os professores dos Grupos Pedaggicos/Especialidades

que no tm delegado integram o Grupo Pedaggico do

Departamento Curricular com o qual tm mais afinidades.

4. Nos casos referidos no ponto anterior, as questes

especficas das disciplinas/especialidades devero ser tratadas

em reunio de grupo, subgrupo, disciplina ou especialidade.

Artigo 46.

Delegado de Grupo Disciplinar: Designao e Mandato

1. O Delegado de Grupo um professor portador de

habilitao prpria, profissionalizado, eleito, por maioria

simples, pelos professores do mesmo grupo e de entre os

mesmos.

2. O Delegado eleito, por quatro anos, pelo Conselho de

Grupo, subgrupo, disciplina ou especialidade, de entre os

professores que renam as condies estabelecidas no

ponto anterior, desde que exista um mnimo de dois

professores.

3. Para alm do previsto neste Regulamento, o mandato

do Delegado de Grupo pode cessar mediante proposta de,

pelo menos, dois teros do total de professores do grupo.

4. Sempre que, por qualquer motivo, haja necessidade de

substituio no cargo, o Delegado eleito cumpre o tempo de

mandato do Delegado cessante.

5. O Delegado de Grupo coadjuvado pelos

Coordenadores de Disciplina/ano quando existem e apoia o

Coordenador de Departamento no desenvolvimento das

competncias previstas neste RI e nos termos estabelecidos

no respetivo regimento.

6. Aos Delegados de Grupo ser atribudo, sempre que

possvel, um crdito horrio a retirar da componente no

letiva, de acordo com o seguinte quadro:

N. de

Docentes 2 a 3 4 a 10 11 a 20

Mais de

20

Reduo 2 45m 3 45m 4 45m 5 45m

Artigo 47.

Competncias do Delegado de Grupo

1. Os Delegados de Grupo de recrutamento/disciplinar

coordenam o trabalho desenvolvido ao nvel do grupo, de

acordo com as seguintes competncias:

a) Representar os docentes do grupo nas reunies com o

Coordenador de Departamento;

b) Convocar e presidir s reunies dos grupos

disciplinares;

c) Coordenar a atividade desenvolvida pelo grupo

disciplinar, em conformidade com as competncias

definidas;

d) Acompanhar e verificar a prtica letiva, nomeadamente

no que diz respeito ao cumprimento dos programas,

elaborao das planificaes, critrios e instrumentos de

avaliao;

e) Coordenar a produo e aquisio de materiais

didticos e documentao especfica do grupo;

f) Fomentar o desenvolvimento de prticas pedaggicas

diferenciadas promotoras de sucesso educativo, no respeito

pela diferena e igualdade de oportunidades;

g) Elaborar o Plano Anual de Atividades do grupo

disciplinar e acompanhar o seu desenvolvimento;

h) Colaborar na organizao do inventrio do material

especfico de cada grupo e zelar pela sua conservao nos

casos em que no existam Diretores de Instalaes;



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i) Promover a reflexo e partilha de experincias sobre as

prticas pedaggicas dos elementos do grupo, numa

perspetiva de formao contnua e valorizao profissional;

j) Coordenar o processo de seleo dos manuais escolares;

k) Propor critrios para a atribuio de servio docente e de

gesto dos espaos e equipamentos;

l) Planificar o servio de exames e provas, nomeando os

respetivos jris e coordenando a elaborao de provas e

respetivas matrizes;

Artigo 48.

Coordenador de Disciplina/Ano/Nvel: Eleio e Mandato

1. Os grupos pedaggicos podem organizar-se por disciplina,

ano e nvel e funcionar em conformidade com o determinado

no regimento interno do respetivo grupo;

2. O Coordenador deve ser eleito por um ano, entre os

docentes que lecionam a mesma disciplina/ano/nvel;

3. Os Coordenadores de disciplina/ano/nvel funcionam em

apoio e articulao com o Delegado de Grupo.

Seco III Conselho de Diretores de Turma

Artigo 49.


1. No sentido de assegurar a coordenao dos Diretores de

Turma das diferentes modalidades formativas existentes na

Escola, so constitudos os seguintes Conselhos de Diretores

de Turma:

- Conselho de Diretores de Turma do 3. Ciclo do Ensino Bsico;

- Conselho de Diretores de Turma do 10. ano dos Cursos Cientfico-Humansticos;



- Conselho de Mediadores dos Cursos de Educao e Formao de Adultos (EFA);

- Conselho de Coordenadores Pedaggicos dos Cursos do Ensino Recorrente por Mdulos.

- Conselho de Diretores de Turma dos Cursos Profissionais.

Artigo 50.

Coordenadores de Diretores de Turma: Designao e

Mandato

1. Os Coordenadores de Diretores de Turma so professores

designados pelo Diretor de entre os Diretores de Turma, para

um mandato de quatro anos.

2. Existem:

dois Coordenadores para o 3. Ciclo do Ensino Bsico;

um Coordenador para cada um dos anos do Ensino Secundrio;

um Coordenador para o Ensino Profissional;

um Coordenador para o Ensino Recorrente por Mdulos;

um coordenador dos cursos de Educao e Formao de Adultos (EFA).

Artigo 51.

Competncias dos Coordenadores

1. So competncias dos Coordenadores dos Diretores de

Turma:

a) Convocar e presidir s reunies dos respetivos

conselhos de diretores de turma;

b) Planear, organizar e acompanhar o trabalho dos

diretores de turma, em conformidade com as orientaes da

Escola e da legislao em vigor;

2. Um dos Coordenadores do ensino bsico e um dos

Coordenadores do ensino secundrio, aqueles que para isso

forem designados pelo Diretor, representaro os diretores

de turma no Conselho Pedaggico.

Seco IV Conselho dos Diretores dos Cursos

Profissionais

Artigo 52.


O Conselho dos Diretores dos Cursos Profissionais

constitudo por todos os Diretores de Curso e coordenado

pelo Coordenador dos Diretores de Curso.

Artigo 53.

Diretores dos Cursos Profissionais: Designao e

Mandato

1. A coordenao dos Cursos Profissionais e Cursos de

Educao e Formao de Adultos (EFA) compete ao Diretor

da Escola, que pode delegar as suas competncias nos

Diretores de Curso, para um mandato de quatro anos.

2. Os Diretores de Curso devem ser professores do quadro

da Escola e coordenam as atividades dos cursos/turmas em

conformidade com o estipulado na lei, e nos regulamentos

interno e especfico daqueles cursos.

3. O Diretor de Curso tem direito a um crdito na

componente no letiva ou letiva, de acordo com o definido



Pag. - 19-

na lei, em funo do nmero de turmas do curso e a definir pelo

Diretor.

Artigo 54.

Competncias do Diretor de Curso

1. So atribuies dos Diretores de Curso, para alm do determinado

na lei, em funo da especificidade dos mesmos:

a) Proceder articulao pedaggica entre as diferentes

disciplinas que compem o currculo de formao do curso.

b) Proceder coordenao de todas as atividades de formao

terico-prtica.

c) Organizar e coordenar as atividades inerentes s atividades

em contexto de trabalho.

d) Coordenar o acompanhamento e avaliao dos cursos.

e) Coordenar as reunies do Conselho de Diretores de Curso.

f) Receber e fazer aplicar orientaes ou informaes,

respeitantes s atividades inerentes ao exerccio da atividade

de Diretor de Curso, emanadas pelo Diretor ou Coordenador

dos Diretores de Curso.

g) Analisar questes pedaggicas e administrativas especficas

e relacionadas com o exerccio das atribuies.

h) Transmitir ao Diretor e/ou Coordenador dos Diretores de

Curso, todas as informaes pertinentes relativas

organizao das atividades do curso bem como respetiva

coordenao.

i) Apresentar ao Coordenador de Diretores de Curso um

relatrio crtico anual das atividades desenvolvidas.

j) Convocar e orientar as reunies de docentes, bem como de

representantes dos discentes, para tratar de assuntos relativos

ao curso.

k) Proceder articulao entre a Escola e o meio envolvente,

atravs de contactos com entidades potencialmente

empregadoras, no sentido de se estabelecerem protocolos e

acordos que permitam a efetiva insero dos alunos na vida

ativa atravs de formao tcnica em contexto de trabalho

(estgio).

l) Propor ao Diretor da Escola, em articulao com o Diretor de

Turma, o oramento para a implementao dos projetos dos

alunos;

m) Emitir parecer relativamente manuteno ou criao dos

novos cursos.

Artigo 55.

Funcionamento

1. Cada Conselho do Curso Profissional rene, ordinariamente,

no incio do ano letivo e uma vez por trimestre Em novembro,

fevereiro e maio por convocatria do respetivo Diretor que

tambm preside a essas reunies.

2. Pode reunir extraordinariamente, por convocatria do

Diretor, sob sua iniciativa, sob proposta do Diretor de Curso

ou de um tero dos seus membros.

Seco V - Conselho de Turma

Artigo 56.


O Conselho de Turma uma estrutura de coordenao

educativa e superviso pedaggica responsvel pela

organizao, acompanhamento e avaliao do Plano Anual

de Trabalho da Turma (PATT).

Artigo 57.

Composio

1. O Conselho de Turma constitudo por:

Todos os professores da Turma.

Dois Pais/E. E. representantes de Turma.

Delegado e Subdelegado de Turma.

Qualquer entidade ou servio da Escola, quando convocados, sem direito de voto.

Qualquer entidade externa, mediante convite e prvia autorizao do Diretor, sem direito de voto.

Artigo 58.

Competncias do Conselho de Turma

1. Para alm das competncias consagradas na Lei, so

ainda atribuies especficas do Conselho de Turma:

a) Analisar, organizar, acompanhar e avaliar as atividades

a desenvolver com os alunos.

b) Avaliar os alunos nos momentos e formas previstos na

lei, nomeadamente deliberar sobre as classificaes a

atribuir e respetivos efeitos.

c) Elaborar o Plano Anual de Trabalho da Turma (PATT)

ou planos individuais que integrem atividades a desenvolver

pelos alunos, bem como implementar estratgias de

diferenciao pedaggica e de adequao curricular em

contexto de sala de aula ou de atividades da turma,

destinadas a promover a melhoria das condies de

aprendizagem.

d) Reunir, sempre que se justifique, convocado pelo Diretor

ou pelo respetivo diretor de turma;

e) An al isar a s i tu a o d a tur ma e id ent if ic ar

caractersticas especficas dos alunos a ter em conta no

processo de ensino e aprendizagem;

f) Acompanhar o desenvolvimento do processo de ensino e

aprendizagem, de modo a detetar atempadamente as



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dificuldades dos alunos e a encontrar as medidas de apoio

necessrias, conducentes ao sucesso educativo dos alunos;

g) Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e

necessidades educativas especiais dos alunos, assegurando a

articulao com os respetivos servios tcnico-pedaggicos, no

sentido da sua superao;

h) Estruturar e avaliar o Plano Educativo Individual (PEI), no

final de cada perodo, quando aplicvel;

i) Planificar, acompanhar e avaliar as medidas de apoio dos

alunos;

j) Conceber e dinamizar atividades de articulao curricular,

vertical e horizontal, nomeadamente de carter interdisciplinar;

k) Pronunciar-se, em definitivo (reteno de ano / excluso da

disciplina), sempre que os alunos no cumprirem ou,

cumprindo, se revelem ineficazes, os trabalhos /atividades de

recuperao estabelecidos em resultado da ultrapassagem do

limite de faltas injustificadas dos alunos.

l) Promover uma articulao eficaz entre a escola e a famlia e

entre a escola e as demais instituies que colaborem na

formao dos alunos.

m) No mbito disciplinar, analisar situaes e emitir pareceres

sobre medidas disciplinares de carater corretivo e/ou

sancionatrio, nos termos previstos no Estatuto do Aluno e

tica Escolar e sempre que solicitado pelo Diretor.

n) Propor ao Diretor as sanes a aplicar aos alunos;

o) Aprovar as propostas de avaliao apresentadas por cada

professor;

p) Emitir parecer sobre todos os assuntos de carter

pedaggico que turma digam respeito;

q) Coordenar as atividades letivas de recuperao de

mdulos, nas situaes em que isto se aplica.

2. Compete ao Conselho de Turma selecionar os registos e

produtos mais significativos do percurso educativo do aluno a

incluir no processo individual (Lei 51-2012 de 5 setembro, art.

11.), designadamente comportamentos meritrios e as

medidas disciplinares sancionatrias aplicadas e seus efeitos.

Artigo 59.

Funcionamento

1. O Conselho de Turma presidido pelo respetivo diretor de

turma e secretariado por um professor da turma, nomeado pelo

Diretor.

2. O Conselho de Turma rene, ordinariamente, no final de

cada perodo letivo e, extraordinariamente, sempre que um

motivo de natureza pedaggica ou disciplinar o justifique.

3. As reunies ordinrias do Conselho de Turma so

convocadas pelo Diretor; as reunies extraordinrias, exceto as

que decorram de procedimento disciplinar, podem tambm ser

convocadas pelo Diretor de Turma.

4. Qualquer Conselho de Turma poder reunir-se

extraordinariamente por convocatria do Diretor, por sua

iniciativa, sob proposta do Diretor de Turma ou de, pelo

menos, um tero dos seus membros.

5. Nas reunies de Conselho de Turma, para efeitos de

avaliao dos alunos, apenas participam os membros

docentes.

6. Nas reunies de Conselho de Turma, para efeitos de

avaliao dos alunos, devem estar presentes todos os seus

membros docentes, a menos que a ausncia de qualquer

um deles, devida e legalmente justificada, seja

presumivelmente longa.

7. No caso das ausncias previstas no nmero anterior

serem conhecidas antecipadamente, o docente ausente

deve providenciar, obrigatoriamente, no sentido de facultar

ao Conselho de Turma todos os elementos relevantes para

a avaliao dos alunos, bem como as respetivas propostas

de classificao.

8. Nas reunies do Conselho de Turma, sempre que a

natureza dos assuntos o justifique, podem participar, sem

direito a voto, membros de outros servios especializados.

9. No impedimento do Diretor de Turma a presidncia do

Conselho de Turma ser assegurada por um docente

designado pelo Diretor.

10. Na ausncia imprevista do secretrio da reunio do

Conselho de Turma cabe ao Presidente do mesmo designar

um docente para o exerccio da funo.

Subseco I Diretores de Turma

Artigo 60.

Diretores de Turma: Designao e Mandato

1. Os Diretores de Turma so designados anualmente pelo

Diretor, de acordo com o estipulado na lei.

2. Existem na Escola espaos diferenciados reservados

para o trabalho dos Diretores de Turma e do atendimento

aos encarregados de educao.

Artigo 61.

Competncias do Diretor de Turma

1. So competncias dos Diretores de Turma, para alm do

determinado na lei:

a) Presidir ao Conselho de Turma, nos termos da lei;

b) Coordenar e monitorizar o desenvolvimento do PATT;

c) Coordenar, em colaborao com os docentes da turma,

a adequao de atividades, contedos, estratgias e

mtodos de trabalho situao concreta da turma e

especificidade de cada aluno, procurando a melhoria das

condies de aprendizagem/formao, conducentes ao

sucesso educativo;

d) Promover a eleio dos Representantes dos Pais e

Encarregados de Educao que integraro o Conselho de



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Turma, at 30 dias aps o incio das atividades escolares,

quando se aplica e nos termos previstos na lei;

e) Orientar o processo conducente eleio do Delegado e

Subdelegado de turma, at 30 dias aps o incio das atividades

escolares, nas situaes em que se aplica;

f) Proceder entrega do documento de identificao dos

representantes eleitos para o Conselho de Turma

(Encarregados de Educao e Alunos), Direo.

g) Divulgar aos alunos da turma o que no RI lhes diz mais

diretamente respeito, nomeadamente direitos, deveres e regras

de organizao e funcionamento da Escola;

h) Fomentar a contextualizao turma do Plano de

Articulao Curricular Geral da Escola.

i) Promover formas de trabalho cooperativo entre professores

e alunos;

j) Coordenar o processo de avaliao dos alunos, garantindo

o seu carter globalizante e integrador e respeitando os

princpios que o regem;

k) Controlar a assiduidade dos alunos da turma, adotando as

medidas que a promovam e que previnam situaes de

abandono escolar, de acordo com a legislao em vigor;

l) Participar ao Diretor os comportamentos perturbadores de

alunos nos termos da lei e deste Regulamento;

m) Participar ao Diretor as situaes de falta de assiduidade,

nos termos da lei e a sua referenciao CPCJ, quando

aplicvel;

n) Disponibilizar as informaes intercalares aos

Encarregados de Educao.

o) Convocar reunio com todos os Encarregados de

Educao da turma, aps as reunies de avaliao sumativa

do 1 e 2 perodo, com o objetivo de os informar sobre aspetos

relevantes do processo de aprendizagem e avaliao dos seus

educandos;

p) Receber os Pais e Encarregados de Educao em sala

prpria em horrio pr-estabelecido;

q) Divulgar as informaes e deliberaes do Conselho de

Turma aos restantes pais e encarregados de educao.

r) Preencher o formulrio de anlise crtica sobre o trabalho

desenvolvido ao longo do ano.

Seco VI Seco de Avaliao do Desempenho

Docente (SADD)

Artigo 62.

Legislao Aplicvel

A Seco de Avaliao do Desempenho Docente, adiante

designada por SADD, o rgo consultivo e de apoio ao

processo de avaliao do desempenho do pessoal docente, em

exerccio de funes na Escola, de acordo com o artigo 43. do

Estatuto da Carreira Docente (ECD), tal como estabelecido

pelo Decreto-Lei n. 15/2007, de 19 de janeiro e artigo 13.

do Decreto Regulamentar n.2/2008 de 10 de janeiro.

Artigo 63.

Composio, Designao e Mandato

1. A SADD constituda pelo Presidente do Conselho

Pedaggico, que preside, e pelos quatro Coordenadores de

Departamento, para um mandato de quatro anos.

2. O mandato dos membros da SADD inicia-se com as

respetivas tomadas de posse e mantm-se pelo perodo em

que os mesmos exercerem funes no Conselho

Pedaggico.

3. Em caso de impedimento, nos termos legais, o membro

impedido no pode participar nos trabalhos nem nas

deliberaes da Seco, que funcionar com os restantes

membros, exceto se no houver qurum, caso em que se

proceder eleio de novos membros, os quais tomaro

posse e se mantero em funes enquanto se mantiver a

situao que deu origem eleio.

Artigo 64.

Competncias da SAAD

1. A SADD exerce todas as competncias relativas

avaliao do desempenho, que lhe esto consignadas no

Estatuto da Carreira Docente e legislao subsequente e

conexa.

2. A SADD aprova o respetivo regimento de funcionamento.

(Ver Anexo X)

Artigo 65.

Funcionamento

1. A SADD rene, ordinariamente, por convocatria do

Presidente:

a) No ms de junho para preparar e definir os

procedimentos necessrios concretizao do processo de

avaliao do desempenho docente.

b) No ms de setembro para definir calendrio, normas e

critrios a ter em conta no desenvolvimento do processo de

avaliao do desempenho do pessoal docente.

2. Pode reunir extraordinariamente, por convocatria do

Presidente, sob sua iniciativa, ou por proposta de qualquer

um dos seus membros e sempre que aquele considere

haver circunstncias que o justifiquem.



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Seco VII Conselho Coordenador da Avaliao

do Pessoal no Docente (CCAPND)

Artigo 66.

Legislao Aplicvel

1. O Conselho Coordenador da Avaliao do Pessoal no

Docente exerce todas as competncias relativas avaliao do

desempenho, que lhe esto consignadas na Lei n. 66- B/2007

de 28 de dezembro (SIADAP) e legislao subsequente e

conexa.

Artigo 67.

Composio, Designao e Mandato


Docente constitudo pelo Diretor, pelo Subdiretor, pelos

Adjuntos e pelo Chefe de Servios de Administrao Escolar.

2. O mandato inerente ao exerccio dos cargos de cada um

dos membros do Conselho Coordenador da Avaliao do

Pessoal no Docente, iniciando-se com a tomada de posse de

cada um deles e terminando quando os mesmos perderem a

qualidade que detm.

Artigo 68.

Funcionamento


Docente rene, ordinariamente, por convocatria do Diretor que

preside s reunies:

a) No ltimo trimestre de cada ano civil, a fim de proceder ao

planeamento do processo de avaliao do desempenho do

pessoal no docente, do ano civil subsequente.

b) No primeiro trimestre de cada ano civil, a fim de realizar

todos os procedimentos previstos para a concretizao da

avaliao do pessoal no docente, relativos ao ano civil

transato.

2. Pode reunir extraordinariamente, por convocatria do Diretor,

sob sua iniciativa, ou por proposta de qualquer um dos seus

membros e sempre que aquele considere haver circunstncias

que o justifiquem.


Docente aprova o respetivo regimento de funcionamento

CAP TULO IV

ESTRUTURAS TCNICO-PEDAGGICAS

Artigo 69.


As estruturas tcnico-pedaggicas da Escola tm como

objetivo colaborar com o Diretor, Conselho Pedaggico e

agentes educativos, na implementao de prticas que

assegurem as condies e o desenvolvimento de

competncias e literacias, que conduzam eficcia das

aprendizagens dos alunos e promovam um bom ambiente

de Escola, na identidade e nas diferenas. (Ver Anexo VI)

Artigo 70.

Identificao das estruturas

1. So estruturas Tcnico-Pedaggicas as seguintes:

a) Biblioteca Escolar (BE)

b) Servio de Psicologia e Orientao (SPO)

c) Programa de Educao para a Sade (PES)

d) Equipa de Avaliao Especializada

e) Ncleo de Apoios Educativos (NAE)

f) Atividades e Projetos de Desenvolvimento Educativo

g) Ao Social Escolar (ASE)

h) Gabinete de Segurana

i) Gabinete de Integrao e Apoio ao Aluno (GIAA)

Seco I Biblioteca Escolar

Artigo 71.


A Biblioteca da ESFD

reg. interno 2014-17

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