reg aduana

473
BRASIL (HTTP://BRASIL.GOV.BR) Acesso à informação (http://brasil.gov.br/barra#acesso-informacao) Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009 DOU de 6.2.2009 DOU de 6.2.2009 DOU de 6.2.2009 DOU de 6.2.2009 Regulamenta a administração das atividades aduaneiras, e a fiscalização, o controle e a tributação das operações de comércio exterior. Retificado no DOU de 17/09/2009, Seção 1, pág. 03. . . . . . Alterado pelo Decreto nº 8.187, de 17 de janeiro de 2014. . Alterado pelo Decreto nº 7.044, de 22 de dezembro de 2009 (dec7044.htm) Alterado pelo Decreto nº 7.213, de 15 de junho de 2010 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007- 2010/2010/Decreto/D7213.htm) Alterado pelo Decreto nº 7.296, de 10 de setembro de 2010 (../2010/dec7296.htm) Alterado pelo Decreto nº 7.315, de 22 de setembro de 2010 (../2010/dec7315.htm) Alterado pelo Decreto nº 8.010, de 16 de maio de 2013 (../2013/dec8010.htm) Alterado pelo Decreto nº 8.266, de 16 de junho de 2014 (../2014/dec8266.htm) O , no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, PRESIDENTE DA REPÚBLICA PRESIDENTE DA REPÚBLICA PRESIDENTE DA REPÚBLICA PRESIDENTE DA REPÚBLICA DECRETA: DECRETA: DECRETA: DECRETA: A administração das atividades aduaneiras, e a fiscalização, o controle e a tributação das operações de comércio exterior serão exercidos em conformidade com o disposto neste Decreto. Art. 1 Art. 1 Art. 1 Art. 1 o o o o LIVRO I LIVRO I LIVRO I LIVRO I DA JURISDIÇÃO ADUANEIRA E DO CONTROLE ADUANEIRO DE VEÍCULOS DA JURISDIÇÃO ADUANEIRA E DO CONTROLE ADUANEIRO DE VEÍCULOS DA JURISDIÇÃO ADUANEIRA E DO CONTROLE ADUANEIRO DE VEÍCULOS DA JURISDIÇÃO ADUANEIRA E DO CONTROLE ADUANEIRO DE VEÍCULOS Página 1 de 473 Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009 13/01/2015 http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2009/dec6759.htm

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Regulamento Aduaneiro

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  • BRASIL

    (HTTP://BRASIL.GOV.BR)

    Acesso informao (http://brasil.gov.br/barra#acesso-informacao)

    Decreto n 6.759, de 5 de

    fevereiro de 2009

    DOU de 6.2.2009 DOU de 6.2.2009 DOU de 6.2.2009 DOU de 6.2.2009

    Regulamenta a administrao das atividades aduaneiras, e a fiscalizao, o controle e a tributao das operaes de comrcio

    exterior. Retificado no DOU de 17/09/2009, Seo 1, pg. 03.

    .

    .

    .

    .

    . Alterado pelo Decreto n 8.187, de 17 de janeiro de 2014.

    .

    Alterado pelo Decreto n 7.044, de 22 de dezembro de 2009 (dec7044.htm)

    Alterado pelo Decreto n 7.213, de 15 de junho de 2010 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-

    2010/2010/Decreto/D7213.htm) Alterado pelo Decreto n 7.296, de 10 de setembro de 2010

    (../2010/dec7296.htm) Alterado pelo Decreto n 7.315, de 22 de setembro de 2010

    (../2010/dec7315.htm) Alterado pelo Decreto n 8.010, de 16 de maio de 2013

    (../2013/dec8010.htm)

    Alterado pelo Decreto n 8.266, de 16 de junho de 2014 (../2014/dec8266.htm)

    O , no uso da atribuio que lhe confere o art. 84,

    inciso IV, da Constituio,

    PRESIDENTE DA REPBLICA PRESIDENTE DA REPBLICA PRESIDENTE DA REPBLICA PRESIDENTE DA REPBLICA

    DECRETA: DECRETA: DECRETA: DECRETA:

    A administrao das atividades aduaneiras, e a fiscalizao, o controle e a

    tributao das operaes de comrcio exterior sero exercidos em conformidade

    com o disposto neste Decreto.

    Art.1 Art.1 Art.1 Art.1 o o o o

    LIVRO I LIVRO I LIVRO I LIVRO I

    DA JURISDIO ADUANEIRA E DO CONTROLE ADUANEIRO DE VECULOSDA JURISDIO ADUANEIRA E DO CONTROLE ADUANEIRO DE VECULOSDA JURISDIO ADUANEIRA E DO CONTROLE ADUANEIRO DE VECULOSDA JURISDIO ADUANEIRA E DO CONTROLE ADUANEIRO DE VECULOS

    Pgina 1 de 473Decreto n 6.759, de 5 de fevereiro de 2009

    13/01/2015http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2009/dec6759.htm

  • TTULO I TTULO I TTULO I TTULO I

    DADADADA JURISDIO ADUANEIRA JURISDIO ADUANEIRA JURISDIO ADUANEIRA JURISDIO ADUANEIRA

    CAPTULO I CAPTULO I CAPTULO I CAPTULO I

    DO TERRITRIO ADUANEIRO DO TERRITRIO ADUANEIRO DO TERRITRIO ADUANEIRO DO TERRITRIO ADUANEIRO

    O territrio aduaneiro compreende todo o territrio nacional. Art.2 Art.2 Art.2 Art.2 o o o o

    A jurisdio dos servios aduaneiros estende-se por todo o territrio

    aduaneiro e abrange (Decreto-Lei n 37, de 18 de novembro de 1966, art. 33,

    caput):

    Art.3 Art.3 Art.3 Art.3 o o o o

    o

    I-a zona primria, constituda pelas seguintes reas demarcadas pela

    autoridade aduaneira local:

    a)a rea terrestre ou aqutica, contnua ou descontnua, nos

    portos alfandegados;

    b)a rea terrestre, nos aeroportos alfandegados; e

    c)a rea terrestre, que compreende os pontos de fronteira

    alfandegados; e

    II-a zona secundria, que compreende a parte restante do territrio

    aduaneiro, nela includas as guas territoriais e o espao areo.

    1 Para efeito de controle aduaneiro, as zonas de processamento de

    exportao, referidas no art. 534, constituem zona primria (

    , art. 1 , pargrafo nico).

    o

    Lei n 11.508, de 20

    de julho de 2007 (../../Leis/2007/lei11508.htm)

    o

    o

    2 Para a demarcao da zona primria, dever ser ouvido o rgo ou

    empresa a que esteja afeta a administrao do local a ser alfandegado.

    o

    3 A autoridade aduaneira poder exigir que a zona primria, ou parte dela,

    seja protegida por obstculos que impeam o acesso indiscriminado de veculos,

    pessoas ou animais.

    o

    Pgina 2 de 473Decreto n 6.759, de 5 de fevereiro de 2009

    13/01/2015http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2009/dec6759.htm

  • 4 A autoridade aduaneira poder estabelecer, em locais e recintos

    alfandegados, restries entrada de pessoas que ali no exeram atividades

    profissionais, e a veculos no utilizados em servio.

    o

    5 A jurisdio dos servios aduaneiros estende-se ainda s reas de Controle

    Integrado criadas em regies limtrofes dos pases integrantes do Mercosul com

    o Brasil (Acordo de Alcance Parcial para a Facilitao do Comrcio n 5-Acordo

    de Recife, aprovado pelo Decreto Legislativo n 66, de 16 de novembro de 1981,

    e promulgado pelo Decreto n 1.280, de 14 de outubro de 1994; e Segundo

    Protocolo Adicional ao Acordo de Recife, Anexo-Acordo de Alcance Parcial de

    Promoo do Comrcio n 5 para a Facilitao do Comrcio, art. 3 , alnea "a",

    internalizado pelo Decreto n 3.761, de 5 de maro de 2001).

    o

    o

    o

    o

    o o

    o

    O Ministro de Estado da Fazenda poder demarcar, na orla martima ou

    na faixa de fronteira, zonas de vigilncia aduaneira, nas quais a permanncia de

    mercadorias ou a sua circulao e a de veculos, pessoas ou animais ficaro

    sujeitas s exigncias fiscais, proibies e restries que forem estabelecidas

    (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 33, pargrafo nico).

    Art.4 Art.4 Art.4 Art.4 o o o o

    o

    1 O ato que demarcar a zona de vigilncia aduaneira poder: o

    I-ser geral em relao orla martima ou faixa de fronteira, ou

    especfico em relao a determinados segmentos delas;

    II-estabelecer medidas especficas para determinado local; e

    III-ter vigncia temporria.

    2 Na orla martima, a demarcao da zona de vigilncia aduaneira levar em

    conta, alm de outras circunstncias de interesse fiscal, a existncia de portos ou

    ancoradouros naturais, propcios realizao de operaes clandestinas de

    carga e descarga de mercadorias.

    o

    3 Compreende-se na zona de vigilncia aduaneira a totalidade do Municpio

    atravessado pela linha de demarcao, ainda que parte dele fique fora da rea

    demarcada.

    o

    Pgina 3 de 473Decreto n 6.759, de 5 de fevereiro de 2009

    13/01/2015http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2009/dec6759.htm

  • CAPTULO II CAPTULO II CAPTULO II CAPTULO II

    DOS PORTOS, AEROPORTOS E PONTOS DE FRONTEIRA ALFANDEGADOSDOS PORTOS, AEROPORTOS E PONTOS DE FRONTEIRA ALFANDEGADOSDOS PORTOS, AEROPORTOS E PONTOS DE FRONTEIRA ALFANDEGADOSDOS PORTOS, AEROPORTOS E PONTOS DE FRONTEIRA ALFANDEGADOS

    Os portos, aeroportos e pontos de fronteira sero alfandegados por ato

    declaratrio da autoridade aduaneira competente, para que neles possam, sob

    controle aduaneiro:

    Art.5 Art.5 Art.5 Art.5 o o o o

    I-estacionar ou transitar veculos procedentes do exterior ou a ele

    destinados;

    II-ser efetuadas operaes de carga, descarga, armazenagem ou

    passagem de mercadorias procedentes do exterior ou a ele

    destinadas; e

    III-embarcar, desembarcar ou transitar viajantes procedentes do

    exterior ou a ele destinados.

    O alfandegamento de portos, aeroportos ou pontos de fronteira ser

    precedido da respectiva habilitao ao trfego internacional pelas autoridades

    competentes em matria de transporte.

    Art.6 Art.6 Art.6 Art.6 oooo

    Pargrafonico.Ao iniciar o processo de habilitao de que trata o caput, a

    autoridade competente notificar a Secretaria da Receita Federal do Brasil.

    O ato que declarar o alfandegamento estabelecer as operaes

    aduaneiras autorizadas e os termos, limites e condies para sua execuo.

    Art.7 Art.7 Art.7 Art.7 o o o o

    Somente nos portos, aeroportos e pontos de fronteira alfandegados

    poder efetuar-se a entrada ou a sada de mercadorias procedentes do exterior

    ou a ele destinadas (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 34, incisos II e III).

    Art.8 Art.8 Art.8 Art.8 o o o o

    o

    Pargrafonico.O disposto no caput no se aplica importao e exportao

    de mercadorias conduzidas por linhas de transmisso ou por dutos, ligados ao

    exterior, observadas as regras de controle estabelecidas pela Secretaria da

    Receita Federal do Brasil.

    Pgina 4 de 473Decreto n 6.759, de 5 de fevereiro de 2009

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  • Pargrafo nico. OPargrafo nico. OPargrafo nico. OPargrafo nico. O disposto no caput no se aplica: (Redao dada pelo disposto no caput no se aplica: (Redao dada pelo disposto no caput no se aplica: (Redao dada pelo disposto no caput no se aplica: (Redao dada pelo Decreto n

    8.010, de 16 de maio de 2013 (../2013/dec8010.htm)))))

    I - importao e exportao de mercadorias

    conduzidas por linhas de transmisso ou por dutos, ligados ao

    exterior, observadas as regras de controle estabelecidas pela

    Secretaria da Receita Federal do Brasil; e (Includo pelo Decreto n

    8.010, de 16 de maio de 2013)

    (http://sijut2.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/anexoOutros.action?

    idArquivoBinario=0)

    II - a outros casos estabelecidos em ato normativo

    da Secretaria da Receita Federal do Brasil. (Includo pelo Decreto n

    8.010, de 16 de maio de 2013)

    (http://sijut2.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/anexoOutros.action?

    idArquivoBinario=0)

    CAPTULO III CAPTULO III CAPTULO III CAPTULO III

    DOS RECINTOS ALFANDEGADOS DOS RECINTOS ALFANDEGADOS DOS RECINTOS ALFANDEGADOS DOS RECINTOS ALFANDEGADOS

    SeoSeoSeoSeo I I I I

    Das Disposies Preliminares Das Disposies Preliminares Das Disposies Preliminares Das Disposies Preliminares

    Os recintos alfandegados sero assim declarados pela autoridade

    aduaneira competente, na zona primria ou na zona secundria, a fim de que

    neles possam ocorrer, sob controle aduaneiro, movimentao, armazenagem e

    despacho aduaneiro de:

    Art.9 Art.9 Art.9 Art.9 o o o o

    I-mercadorias procedentes do exterior, ou a ele destinadas, inclusive

    sob regime aduaneiro especial;

    II-bagagem de viajantes procedentes do exterior, ou a ele destinados;

    e

    III-remessas postais internacionais.

    Pgina 5 de 473Decreto n 6.759, de 5 de fevereiro de 2009

    13/01/2015http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2009/dec6759.htm

  • Pargrafonico.Podero ainda ser alfandegados, em zona primria, recintos

    destinados instalao de lojas francas.

    A Secretaria da Receita Federal do Brasil poder, no mbito de sua

    competncia, editar atos normativos para a implementao do disposto neste

    Captulo.

    Art.10. Art.10. Art.10. Art.10.

    Seo II Seo II Seo II Seo II

    Dos PortosDos PortosDos PortosDos Portos Secos Secos Secos Secos

    Portos secos so recintos alfandegados de uso pblico nos quais so

    executadas operaes de movimentao, armazenagem e despacho aduaneiro

    de mercadorias e de bagagem, sob controle aduaneiro.

    Art.11. Art.11. Art.11. Art.11.

    1 Os portos secos no podero ser instalados na zona primria de portos e

    aeroportos alfandegados.

    o

    2 Os portos secos podero ser autorizados a operar com carga de

    importao, de exportao ou ambas, tendo em vista as necessidades e

    condies locais.

    o

    As operaes de movimentao e armazenagem de mercadorias sob

    controle aduaneiro, bem como a prestao de servios conexos, em porto seco,

    sujeitam-se ao regime de concesso ou de permisso (Lei n 9.074, de 7 de julho

    de 1995, art. 1 , inciso VI).

    Art.12. Art.12. Art.12. Art.12.

    o

    o

    Pargrafonico.A execuo das operaes e a prestao dos servios referidos

    no caput sero efetivadas mediante o regime de permisso, salvo quando os

    servios devam ser prestados em porto seco instalado em imvel pertencente

    Unio, caso em que ser adotado o regime de concesso precedida da execuo

    de obra pblica.

    CAPTULO IVCAPTULO IVCAPTULO IVCAPTULO IV

    DO ALFANDEGAMENTO DO ALFANDEGAMENTO DO ALFANDEGAMENTO DO ALFANDEGAMENTO

    O alfandegamento de portos, aeroportos e pontos de fronteira somente

    poder ser efetivado:

    Art.13. Art.13. Art.13. Art.13.

    Pgina 6 de 473Decreto n 6.759, de 5 de fevereiro de 2009

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  • I-depois de atendidas as condies de instalao do rgo de

    fiscalizao aduaneira e de infra-estrutura indispensvel segurana

    fiscal;

    II-se atestada a regularidade fiscal do interessado;

    III-se houver disponibilidade de recursos humanos e materiais; e

    IV-se o interessado assumir a condio de fiel depositrio da

    mercadoria sob sua guarda.

    1 O disposto no caput aplica-se, no que couber, ao alfandegamento de

    recintos de zona primria e de zona secundria.

    o

    2 Em se tratando de permisso ou concesso de servios pblicos, o

    alfandegamento poder ser efetivado somente aps a concluso do devido

    procedimento licitatrio pelo rgo competente, e o cumprimento das condies

    fixadas em contrato.

    o

    3 O alfandegamento poder abranger a totalidade ou parte da rea dos

    portos e dos aeroportos.

    o

    4 Podero, ainda, ser alfandegados silos ou tanques, para armazenamento

    de produtos a granel, localizados em reas contguas a porto organizado ou

    instalaes porturias, ligados a estes por tubulaes, esteiras rolantes ou

    similares, instaladas em carter permanente.

    o

    5 O alfandegamento de que trata o 4 subordinado comprovao do

    direito de construo e de uso das tubulaes, esteiras rolantes ou similares, e

    ao cumprimento do disposto no caput.

    o o

    6 Compete Secretaria da Receita Federal do Brasil declarar o

    alfandegamento a que se refere este artigo e editar, no mbito de sua

    competncia, atos normativos para a implementao do disposto neste Captulo.

    o

    Art. 13Art. 13Art. 13Art. 13----AAAA

    Pgina 7 de 473Decreto n 6.759, de 5 de fevereiro de 2009

    13/01/2015http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2009/dec6759.htm

  • . Compete Secretaria da Receita Federal do Brasil definir os requisitos tcnicos

    e operacionais para o alfandegamento dos locais e recintos onde ocorram, sob

    controle aduaneiro, movimentao, armazenagem e despacho aduaneiro de

    mercadorias procedentes do exterior, ou a ele destinadas, inclusive sob regime

    aduaneiro especial, bagagem de viajantes procedentes do exterior, ou a ele

    destinados, e remessas postais internacionais (

    , art. 34, caput). (Includo pelo

    )

    Lei n12.350, de 20 de dezembro

    de 2010 (../../Leis/2010/lei12350.htm) Decreto n

    8.010, de 16 de maio de 2013 (../2013/dec8010.htm)

    1Na definio dos requisitos tcnicos e operacionais de

    que trata o caput, a Secretaria da Receita Federal do Brasil dever estabelecer

    ( , art. 34, 1):(Includo pelo

    Decreto n 8.010, de 16 de maio de 2013)

    (http://sijut2.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/anexoOutros.action?

    idArquivoBinario=0)

    Lei n12.350, de 2010 (../../Leis/2010/lei12350.htm)

    I - segregao e proteo fsica da rea do local ou

    recinto, inclusive entre as reas de armazenagem de mercadorias ou

    bens para exportao, para importao ou para regime aduaneiro

    especial; (Includo pelo Decreto n 8.010, de 16 de maio de 2013)

    (http://sijut2.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/anexoOutros.action?

    idArquivoBinario=0)

    II - disponibilizao de edifcios e instalaes,

    aparelhos de informtica, mobilirio e materiais para o exerccio de

    suas atividades e, quando necessrio, de outros rgos ou agncias da

    administrao pblica federal; (Includo pelo Decreto n 8.010, de 16 de

    maio de 2013)

    (http://sijut2.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/anexoOutros.action?

    idArquivoBinario=0)

    III - disponibilizao e manuteno de balanas e

    outros instrumentos necessrios fiscalizao e ao controle

    aduaneiros; (Includo pelo Decreto n 8.010, de 16 de maio de 2013)

    (http://sijut2.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/anexoOutros.action?

    idArquivoBinario=0)

    Pgina 8 de 473Decreto n 6.759, de 5 de fevereiro de 2009

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  • IV - disponibilizao e manuteno de

    instrumentos e aparelhos de inspeo no invasiva de cargas e

    veculos, como os aparelhos de raios X ou gama; (Includo pelo Decreto

    n 8.010, de 16 de maio de 2013)

    (http://sijut2.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/anexoOutros.action?

    idArquivoBinario=0)

    V - disponibilizao de edifcios e instalaes,

    equipamentos, instrumentos e aparelhos especiais para a verificao

    de mercadorias frigorificadas, apresentadas em tanques ou recipientes

    que no devam ser abertos durante o transporte, produtos qumicos,

    txicos e outras mercadorias que exijam cuidados especiais para seu

    transporte, manipulao ou armazenagem; e (Includo pelo Decreto n

    8.010, de 16 de maio de 2013)

    (http://sijut2.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/anexoOutros.action?

    idArquivoBinario=0)

    VI - disponibilizao de sistemas, com acesso

    remoto pela fiscalizao aduaneira, para: (Includo pelo Decreto n

    8.010, de 16 de maio de 2013)

    (http://sijut2.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/anexoOutros.action?

    idArquivoBinario=0)

    a) vigilncia eletrnica do recinto; e

    (Includo pelo Decreto n 8.010, de 16 de maio de 2013)

    (http://sijut2.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/anexoOutros.action?

    idArquivoBinario=0)

    b) registro e controle: (Includo pelo

    Decreto n 8.010, de 16 de maio de 2013)

    (http://sijut2.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/anexoOutros.action?

    idArquivoBinario=0)

    1. de acesso de pessoas e

    veculos; e(Includo pelo Decreto n 8.010, de 16

    de maio de 2013)

    (http://sijut2.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/anexoOutros.ac

    idArquivoBinario=0)

    Pgina 9 de 473Decreto n 6.759, de 5 de fevereiro de 2009

    13/01/2015http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2009/dec6759.htm

  • 2. das operaes realizadas

    com mercadorias, inclusive seus estoques.

    (Includo pelo Decreto n 8.010, de 16 de maio de

    2013)

    (http://sijut2.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/anexoOutros.ac

    idArquivoBinario=0)

    2A utilizao dos sistemas referidos no inciso VI do

    1dever ser supervisionada por Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil e

    acompanhada por ele por ocasio da realizao da conferncia aduaneira (Lei

    n12.350, de 2010, art. 34, 2).(Includo pelo Decreto n 8.010, de 16 de maio de

    2013)

    (http://sijut2.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/anexoOutros.action?

    idArquivoBinario=0)

    3A Secretaria da Receita Federal do Brasil poder

    dispensar a implementao de requisito previsto no 1, considerando as

    caractersticas especficas do local ou recinto (

    , art. 34, 3).(Includo pelo Decreto n 8.010, de 16

    de maio de 2013)

    (http://sijut2.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/anexoOutros.action?

    idArquivoBinario=0)

    Lei n12.350, de 2010

    (../../Leis/2010/lei12350.htm)

    . A pessoa jurdica responsvel pela administrao

    do local ou recinto alfandegado, referido no art. 13-A, fica obrigada a observar os

    requisitos tcnicos e operacionais definidos pela Secretaria da Receita Federal do

    Brasil ( , art. 35).

    (http://sijut2.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/anexoOutros.action?

    idArquivoBinario=0)Art.Art.Art.Art. 13131313----BBBB

    Lei n12.350, de 2010 (../../Leis/2010/lei12350.htm)

    . O disposto nos arts. 13-A e 13-B aplica-se tambm

    aos responsveis que j exerciam a administrao de locais e recintos

    alfandegados em 21 de dezembro de 2010 (

    , art. 36, caput)." (NR)

    (http://sijut2.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/anexoOutros.action?

    idArquivoBinario=0)Art.Art.Art.Art. 13131313----CCCC

    Lei n12.350, de 2010

    (../../Leis/2010/lei12350.htm)

    Pgina 10 de 473Decreto n 6.759, de 5 de fevereiro de 2009

    13/01/2015http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2009/dec6759.htm

  • . A Secretaria da Receita Federal do Brasil, no mbito

    de sua competncia, disciplinar a aplicao do disposto nos arts. 13-A, 13-B, 13-

    C e 735-C ( , art. 39).

    (http://sijut2.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/anexoOutros.action?

    idArquivoBinario=0)Art.Art.Art.Art. 13131313----DDDD

    Lei n12.350, de 2010 (../../Leis/2010/lei12350.htm)

    Nas cidades fronteirias, podero ser alfandegados pontos de fronteira

    para o trfego local e exclusivo de veculos matriculados nessas cidades.

    Art.14. Art.14. Art.14. Art.14.

    1 Os pontos de fronteira de que trata o caput sero alfandegados pela

    autoridade aduaneira regional, que poder fixar as restries que julgar

    convenientes.

    o

    2 As autoridades aduaneiras locais com jurisdio sobre as cidades

    fronteirias podero instituir, no interesse do controle aduaneiro, cadastros de

    pessoas que habitualmente cruzam a fronteira (Decreto-Lei n 37, de 1966, art.

    34, inciso I).

    o

    o

    CAPTULO V CAPTULO V CAPTULO V CAPTULO V

    DADADADA ADMINISTRAO ADUANEIRA ADMINISTRAO ADUANEIRA ADMINISTRAO ADUANEIRA ADMINISTRAO ADUANEIRA

    O exerccio da administrao aduaneira compreende a fiscalizao e o

    controle sobre o comrcio exterior, essenciais defesa dos interesses

    fazendrios nacionais, em todo o territrio aduaneiro (Constituio, art. 237).

    Art.15.Art.15.Art.15.Art.15.

    Pargrafo nico. As atividades de fiscalizao de tributos incidentes sobre as

    operaes de comrcio exterior sero supervisionadas e executadas por Auditor-

    Fiscal da Receita Federal do Brasil (Lei n 5.172, de 1966, arts. 142, 194 e 196; Lei

    n 4.502, de 1964, art. 93; Lei n 10.593, de 6 de dezembro de 2002, art. 6, com a

    redao dada pela Lei n 11.457, de 16 de maro de 2007, art. 9). ( Includo pelo

    Decreto n 7.213, de 15 de junho de 2010)

    (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7213.htm)

    Pgina 11 de 473Decreto n 6.759, de 5 de fevereiro de 2009

    13/01/2015http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2009/dec6759.htm

  • A fiscalizao aduaneira poder ser ininterrupta, em horrios

    determinados, ou eventual, nos portos, aeroportos, pontos de fronteira e

    recintos alfandegados (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 36, caput, com a redao

    dada pela

    , art. 77).

    Art.16. Art.16. Art.16. Art.16.

    o

    Lei n 10.833, de 29 de dezembro de 2003

    (../../Leis/2003/lei10833.htm)

    o

    1 A administrao aduaneira determinar os horrios e as condies de

    realizao dos servios aduaneiros, nos locais referidos no caput (Decreto-Lei n

    37, de 1966, art. 36, 1 , com a redao dada pela Lei n 10.833, de 2003, art.

    77).

    o

    o

    o o

    2 O atendimento em dias e horas fora do expediente normal da unidade

    aduaneira considerado servio extraordinrio, devendo os interessados, na

    forma estabelecida em ato normativo da Secretaria da Receita Federal do Brasil,

    ressarcir a administrao das despesas decorrentes dos servios a eles

    efetivamente prestados (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 36, 2 , com a redao

    dada pelo Decreto-Lei n 2.472, de 1 de setembro de 1988, art. 1 ).

    o

    o o

    o o o

    Nas reas de portos, aeroportos, pontos de fronteira e recintos

    alfandegados, bem como em outras reas nas quais se autorize carga e descarga

    de mercadorias, ou embarque e desembarque de viajante, procedentes do

    exterior ou a ele destinados, a administrao aduaneira tem precedncia sobre

    os demais rgos que ali exeram suas atribuies (Decreto-Lei n 37, de 1966,

    art. 35).

    Art.17.Art.17.Art.17.Art.17.

    o

    Nas reas de portos, aeroportos, pontos de fronteira e recintos

    alfandegados, bem como em outras reas nas quais se autorize carga e descarga

    de mercadorias, ou embarque e desembarque de viajante, procedentes do

    exterior ou a ele destinados, a autoridade aduaneira tem precedncia sobre as

    demais que ali exeram suas atribuies (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 35).

    (

    )

    Art. 17. Art. 17. Art. 17. Art. 17.

    Redao dada pelo Decreto n 7.213, de 15 de junho de 2010

    (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7213.htm)

    1 A precedncia de que trata o caput implica: o

    Pgina 12 de 473Decreto n 6.759, de 5 de fevereiro de 2009

    13/01/2015http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2009/dec6759.htm

  • I-a obrigao, por parte dos demais rgos, de prestar auxlio

    imediato, sempre que requisitado pela administrao aduaneira,

    disponibilizando pessoas, equipamentos ou instalaes necessrios

    ao fiscal; e

    II-a competncia da administrao aduaneira, sem prejuzo das

    atribuies de outros rgos, para disciplinar a entrada, a

    permanncia, a movimentao e a sada de pessoas, veculos,

    unidades de carga e mercadorias nos locais referidos no caput, no que

    interessar Fazenda Nacional.

    2 O disposto neste artigo aplica-se igualmente zona de vigilncia aduaneira,

    devendo os demais rgos prestar administrao aduaneira a colaborao que

    for solicitada.

    o

    I - a obrigao, por parte das demais autoridades, de prestar auxlio

    imediato, sempre que requisitado pela autoridade aduaneira,

    disponibilizando pessoas, equipamentos ou instalaes necessrios

    ao fiscal; e (

    )

    Redao dada pelo Decreto n 7.213, de 15 de junho de

    2010 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-

    2010/2010/Decreto/D7213.htm)

    II - a competncia da autoridade aduaneira, sem prejuzo das

    atribuies de outras autoridades, para disciplinar a entrada, a

    permanncia, a movimentao e a sada de pessoas, veculos,

    unidades de carga e mercadorias nos locais referidos no caput, no que

    interessar Fazenda Nacional. (

    )

    Redao dada pelo Decreto n 7.213,

    de 15 de junho de 2010 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007

    -2010/2010/Decreto/D7213.htm)

    Pgina 13 de 473Decreto n 6.759, de 5 de fevereiro de 2009

    13/01/2015http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2009/dec6759.htm

  • 2 O disposto neste artigo aplica-se igualmente zona de vigilncia aduaneira,

    devendo as demais autoridades prestar autoridade aduaneira a colaborao

    que for solicitada. (

    )

    Redao dada pelo Decreto n 7.213, de 15 de junho de 2010

    (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7213.htm)

    O importador, o exportador ou o adquirente de mercadoria importada

    por sua conta e ordem tm a obrigao de manter, em boa guarda e ordem, os

    documentos relativos s transaes que realizarem, pelo prazo decadencial

    estabelecido na legislao tributria a que esto submetidos, e de apresent-los

    fiscalizao aduaneira quando exigidos (

    , art. 70, caput):

    Art.18. Art.18. Art.18. Art.18.

    Lei n 10.833, de 2003

    (../../Leis/2003/lei10833.htm)

    o

    1 Os documentos de que trata o caput compreendem os documentos de

    instruo das declaraes aduaneiras, a correspondncia comercial, includos os

    documentos de negociao e cotao de preos, os instrumentos de contrato

    comercial, financeiro e cambial, de transporte e seguro das mercadorias, os

    registros contbeis e os correspondentes documentos fiscais, bem como outros

    que a Secretaria da Receita Federal do Brasil venha a exigir em ato normativo

    ( , art. 70, 1 ).

    o

    Lei n 10.833, de 2003 (../../Leis/2003/lei10833.htm)o o

    2 Nas hipteses de incndio, furto, roubo, extravio ou qualquer outro sinistro

    que provoque a perda ou deteriorao dos documentos a que se refere o caput,

    dever ser feita comunicao, por escrito, no prazo de quarenta e oito horas do

    sinistro, unidade de fiscalizao aduaneira da Secretaria da Receita Federal do

    Brasil que jurisdicione o domiclio matriz do sujeito passivo, instruda com os

    documentos que comprovem o registro da ocorrncia junto autoridade

    competente para apurar o fato (

    , art. 70, 2 e 4 ).

    o

    Lei n 10.833, de 2003

    (../../Leis/2003/lei10833.htm)

    o

    o o

    3 No caso de encerramento das atividades da pessoa jurdica, a guarda dos

    documentos referidos no caput ser atribuda pessoa responsvel pela guarda

    dos demais documentos fiscais, nos termos da legislao especfica (

    , art. 70, 5 ).

    o

    Lei no

    10.833, de 2003 (../../Leis/2003/lei10833.htm) o

    Pgina 14 de 473Decreto n 6.759, de 5 de fevereiro de 2009

    13/01/2015http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2009/dec6759.htm

  • 4 O descumprimento de obrigao referida no caput implicar o no-

    reconhecimento de tratamento mais benfico de natureza tarifria, tributria ou

    aduaneira eventualmente concedido, com efeitos retroativos data da

    ocorrncia do fato gerador, caso no sejam apresentadas provas do regular

    cumprimento das condies previstas na legislao especfica para obt-lo (

    , art. 70, inciso I, alnea "b").

    o

    Lei

    no 10.833, de 2003 (../../Leis/2003/lei10833.htm)

    5 O disposto no caput aplica-se tambm ao despachante aduaneiro, ao

    transportador, ao agente de carga, ao depositrio e aos demais intervenientes

    em operao de comrcio exterior quanto aos documentos e registros relativos

    s transaes em que intervierem, na forma e nos prazos estabelecidos pela

    Secretaria da Receita Federal do Brasil (

    , art. 71).

    o

    Lei no 10.833, de 2003

    (../../Leis/2003/lei10833.htm)

    As pessoas fsicas ou jurdicas exibiro aos Auditores-Fiscais da Receita

    Federal do Brasil, sempre que exigidos, as mercadorias, livros das escritas fiscal e

    geral, documentos mantidos em arquivos magnticos ou assemelhados, e todos

    os documentos, em uso ou j arquivados, que forem julgados necessrios

    fiscalizao, e lhes franquearo os seus estabelecimentos, depsitos e

    dependncias, bem assim veculos, cofres e outros mveis, a qualquer hora do

    dia, ou da noite, se noite os estabelecimentos estiverem funcionando (Lei n

    4.502, de 30 de novembro de 1964, art. 94 e pargrafo nico; e Lei n 9.430, de

    27 de dezembro de 1996, art. 34).

    Art.19. Art.19. Art.19. Art.19.

    o

    o

    1 As pessoas fsicas ou jurdicas, usurias de sistema de processamento de

    dados, devero manter documentao tcnica completa e atualizada do sistema,

    suficiente para possibilitar a sua auditoria, facultada a manuteno em meio

    magntico, sem prejuzo da sua emisso grfica, quando solicitada (Lei n 9.430,

    de 1996, art. 38).

    o

    o

    2 As pessoas jurdicas que utilizarem sistemas de processamento eletrnico

    de dados para registrar negcios e atividades econmicas ou financeiras,

    escriturar livros ou elaborar documentos de natureza contbil ou fiscal ficam

    obrigadas a manter, disposio da Secretaria da Receita Federal do Brasil, os

    o

    Pgina 15 de 473Decreto n 6.759, de 5 de fevereiro de 2009

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  • respectivos arquivos digitais e sistemas, pelo prazo decadencial previsto na

    legislao tributria (Lei n 8.218, de 29 de agosto de 1991, art. 11, caput, com a

    redao dada pela

    , art. 72).

    o

    Medida Provisria n 2.158-35, de 24 de agosto de 2001

    (../../MPs/mp2158-35.htm)

    o

    3 Na hiptese a que se refere o 2 , a Secretaria da Receita Federal do

    Brasil:

    o o

    I-poder estabelecer prazo inferior ao ali previsto, que poder ser

    diferenciado segundo o porte da pessoa jurdica (Lei n 8.218, de 1991,

    art. 11, 1 , com a redao dada pela

    , art. 72); e

    o

    o Medida Provisria n 2.158-35,

    de 2001 (../../MPs/mp2158-35.htm)

    II-expedir ou designar a autoridade competente para expedir os

    atos necessrios ao estabelecimento da forma e do prazo em que os

    arquivos digitais e sistemas devero ser apresentados (Lei n 8.218, de

    1991, art. 11, 3 e 4 , com a redao dada pela

    , art. 72).

    o

    o o Medida Provisria

    n 2.158-35, de 2001 (../../MPs/mp2158-35.htm)

    Os documentos instrutivos de declarao aduaneira ou necessrios ao

    controle aduaneiro podem ser emitidos, transmitidos e recepcionados

    eletronicamente, na forma e nos prazos estabelecidos pela Secretaria da Receita

    Federal do Brasil ( , art. 64,

    caput).

    Art.20.Art.20.Art.20.Art.20.

    Lei n 10.833, de 2003 (../../Leis/2003/lei10833.htm)

    1 A outorga de poderes a representante legal, inclusive quando residente no

    Brasil, para emitir e firmar os documentos referidos no caput, tambm pode ser

    realizada por documento emitido e assinado eletronicamente (

    , art. 64, 1 , com a redao dada pela

    , art. 12).

    o

    Lei no 10.833, de

    2003 (../../Leis/2003/lei10833.htm) o Lei n

    11.452, de 27 de fevereiro de 2007 (../../Leis/2007/lei11452.htm)

    o

    2 Os documentos eletrnicos referidos no caput so vlidos para os efeitos

    fiscais e de controle aduaneiro, observado o disposto na legislao sobre

    certificao digital e atendidos os requisitos estabelecidos pela Secretaria da

    o

    Pgina 16 de 473Decreto n 6.759, de 5 de fevereiro de 2009

    13/01/2015http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2009/dec6759.htm

  • Receita Federal do Brasil ( ,

    art. 64, 2 , com a redao dada pela

    , art. 12).

    Lei n 10.833, de 2003 (../../Leis/2003/lei10833.htm)

    o Lei n 11.452, de 2007

    (../../Leis/2007/lei11452.htm)

    Para os efeitos da legislao tributria, no tm aplicao quaisquer

    disposies legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias,

    livros, arquivos, documentos, papis de efeitos comerciais ou fiscais, dos

    comerciantes, industriais ou produtores, ou da obrigao destes de exibi-los (Lei

    n 5.172, de 25 de outubro de 1966, art. 195, caput).

    Art.21. Art.21. Art.21. Art.21.

    o

    Pargrafonico.Os livros obrigatrios de escriturao comercial e fiscal e os

    comprovantes dos lanamentos neles efetuados sero conservados at que

    ocorra a prescrio dos crditos tributrios decorrentes das operaes a que se

    refiram (Lei n 5.172, de 1966, art. 195, pargrafo nico). o

    Mediante intimao escrita, so obrigados a prestar autoridade fiscal

    todas as informaes de que disponham com relao aos bens, negcios ou

    atividades de terceiros (Lei n 5.172, de 1966, art. 197, caput):

    Art.22.Art.22.Art.22.Art.22.

    o

    I-os tabelies, os escrives e demais serventurios de ofcio;

    II-os bancos, as casas bancrias, as caixas econmicas e demais

    instituies financeiras;

    III-as empresas de administrao de bens;

    IV-os corretores, os leiloeiros e os despachantes oficiais;

    V-os inventariantes;

    VI-os sndicos, os comissrios e os liquidatrios; e

    VII-quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em

    razo de seu cargo, ofcio, funo, ministrio, atividade ou profisso.

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  • Pargrafonico.A obrigao prevista no caput no abrange a prestao de

    informaes quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente

    obrigado a observar segredo em razo de cargo, ofcio, funo, ministrio,

    atividade ou profisso, nos termos da legislao especfica (Lei n 5.172, de 1966,

    art. 197, pargrafo nico).

    o

    A autoridade aduaneira que proceder ou presidir a qualquer

    procedimento fiscal lavrar os termos necessrios para que se documente o

    incio do procedimento, na forma da legislao aplicvel, que fixar prazo

    mximo para a sua concluso (Lei n 5.172, de 1966, art. 196, caput).

    Art.23. Art.23. Art.23. Art.23.

    o

    1 Os termos a que se refere o caput sero lavrados, sempre que possvel, em

    um dos livros fiscais exibidos pela pessoa sujeita fiscalizao (Lei n 5.172, de

    1966, art. 196, pargrafo nico).

    o

    o

    2 Quando os termos forem lavrados em separado, deles se entregar,

    pessoa sujeita fiscalizao, cpia autenticada pela autoridade aduaneira (Lei n

    5.172, de 1966, art. 196, pargrafo nico).

    o

    o

    No exerccio de suas atribuies, a autoridade aduaneira ter livre

    acesso (Lei n 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, art. 36, 2 ):

    Art.24. Art.24. Art.24. Art.24.

    o o

    I-a quaisquer dependncias do porto e s embarcaes, atracadas ou

    no; e

    II-aos locais onde se encontrem mercadorias procedentes do exterior

    ou a ele destinadas.

    Pargrafonico.Para o desempenho das atribuies referidas no caput, a

    autoridade aduaneira poder requisitar papis, livros e outros documentos, bem

    como o apoio de fora pblica federal, estadual ou municipal, quando julgar

    necessrio (Lei n 8.630, de 1993, art. 36, 2 ). o o

    A estrutura, competncia, denominao, sede e jurisdio das unidades

    da Secretaria da Receita Federal do Brasil que desempenham as atividades

    aduaneiras sero reguladas em ato do Ministro de Estado da Fazenda.

    Art.25. Art.25. Art.25. Art.25.

    Pgina 18 de 473Decreto n 6.759, de 5 de fevereiro de 2009

    13/01/2015http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2009/dec6759.htm

  • TTULO II TTULO II TTULO II TTULO II

    DO CONTROLE ADUANEIRO DE VECULOS DO CONTROLE ADUANEIRO DE VECULOS DO CONTROLE ADUANEIRO DE VECULOS DO CONTROLE ADUANEIRO DE VECULOS

    CAPTULO I CAPTULO I CAPTULO I CAPTULO I

    DAS NORMAS GERAISDAS NORMAS GERAISDAS NORMAS GERAISDAS NORMAS GERAIS

    Seo I Seo I Seo I Seo I

    Das DisposiesDas DisposiesDas DisposiesDas Disposies Preliminares Preliminares Preliminares Preliminares

    A entrada ou a sada de veculos procedentes do exterior ou a ele

    destinados s poder ocorrer em porto, aeroporto ou ponto de fronteira

    alfandegado.

    Art.26. Art.26. Art.26. Art.26.

    1 O controle aduaneiro do veculo ser exercido desde o seu ingresso no

    territrio aduaneiro at a sua efetiva sada, e ser estendido a mercadorias e a

    outros bens existentes a bordo, inclusive a bagagens de viajantes.

    o

    2 O titular da unidade aduaneira jurisdicionante poder autorizar a entrada

    ou a sada de veculos por porto, aeroporto ou ponto de fronteira no

    alfandegado, em casos justificados, e sem prejuzo do disposto no 1 .

    o

    o

    proibido ao condutor de veculo procedente do exterior ou a ele

    destinado:

    Art.27. Art.27. Art.27. Art.27.

    I-estacionar ou efetuar operaes de carga ou descarga de

    mercadoria, inclusive transbordo, fora de local habilitado;

    II-trafegar no territrio aduaneiro em situao ilegal quanto s

    normas reguladoras do transporte internacional correspondente sua

    espcie; e

    III-desvi-lo da rota estabelecida pela autoridade aduaneira, sem

    motivo justificado.

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  • proibido ao condutor do veculo coloc-lo nas proximidades de outro,

    sendo um deles procedente do exterior ou a ele destinado, de modo a tornar

    possvel o transbordo de pessoa ou mercadoria, sem observncia das normas de

    controle aduaneiro.

    Art.28. Art.28. Art.28. Art.28.

    Pargrafonico.Excetuam-se da proibio prevista no caput, os veculos:

    I-de guerra, salvo se utilizados no transporte comercial;

    II-das reparties pblicas, em servio;

    III-autorizados para utilizao em operaes porturias ou

    aeroporturias, inclusive de transporte de passageiros e tripulantes; e

    IV-que estejam prestando ou recebendo socorro.

    O ingresso em veculo procedente do exterior ou a ele destinado ser

    permitido somente aos tripulantes e passageiros, s pessoas em servio,

    devidamente identificadas, e s pessoas expressamente autorizadas pela

    autoridade aduaneira (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 38).

    Art.29.Art.29.Art.29.Art.29.

    o

    Quando conveniente aos interesses da Fazenda Nacional, poder ser

    determinado, pela autoridade aduaneira, o acompanhamento fiscal de veculo

    pelo territrio aduaneiro.

    Art.30. Art.30. Art.30. Art.30.

    Seo II Seo II Seo II Seo II

    DaDaDaDa Prestao de Informaes pelo Transportador Prestao de Informaes pelo Transportador Prestao de Informaes pelo Transportador Prestao de Informaes pelo Transportador

    O transportador deve prestar Secretaria da Receita Federal do Brasil,

    na forma e no prazo por ela estabelecidos, as informaes sobre as cargas

    transportadas, bem como sobre a chegada de veculo procedente do exterior ou

    a ele destinado (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 37, caput, com a redao dada

    pela , art. 77).

    Art.31. Art.31. Art.31. Art.31.

    o

    Lei n 10.833, de 2003 (../../Leis/2003/lei10833.htm)o

    1 Ao prestar as informaes, o transportador, se for o caso, comunicar a

    existncia, no veculo, de mercadorias ou de pequenos volumes de fcil extravio.

    o

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  • 2 O agente de carga, assim considerada qualquer pessoa que, em nome do

    importador ou do exportador, contrate o transporte de mercadoria, consolide ou

    desconsolide cargas e preste servios conexos, e o operador porturio tambm

    devem prestar as informaes sobre as operaes que executem e as respectivas

    cargas (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 37, 1 , com a redao dada pela

    , art. 77).

    o

    o o Lei no

    10.833, de 2003 (../../Leis/2003/lei10833.htm)

    Aps a prestao das informaes de que trata o art. 31, e a efetiva

    chegada do veculo ao Pas, ser emitido o respectivo termo de entrada, na forma

    estabelecida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

    Art.32. Art.32. Art.32. Art.32.

    Pargrafonico.As operaes de carga, descarga ou transbordo em

    embarcaes procedentes do exterior somente podero ser executadas depois

    de prestadas as informaes referidas no art. 31 (Decreto-Lei n 37, de 1966, art.

    37, 2 , com a redao dada pela

    , art. 77).

    o

    o Lei no 10.833, de 2003

    (../../Leis/2003/lei10833.htm)

    As empresas de transporte internacional que operem em linha regular,

    por via area ou martima, devero prestar informaes sobre tripulantes e

    passageiros, na forma e no prazo estabelecidos pela Secretaria da Receita

    Federal do Brasil (

    , art. 28, caput).

    Art.33. Art.33. Art.33. Art.33.

    Lei n 10.637, de 30 de dezembro de 2002

    (../../Leis/2002/lei10637.htm)

    o

    Pargrafo nico. O disposto no caput poder ser estendido a outras vias de

    transporte, na forma e no prazo estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal

    do Brasil. (

    )

    Includo pelo Decreto n 7.213, de 15 de junho de 2010

    (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7213.htm)

    Seo III Seo III Seo III Seo III

    Da Busca emDa Busca emDa Busca emDa Busca em Veculos Veculos Veculos Veculos

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    13/01/2015http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2009/dec6759.htm

  • A autoridade aduaneira poder proceder a buscas em qualquer veculo

    para prevenir e reprimir a ocorrncia de infrao legislao aduaneira, inclusive

    em momento anterior prestao das informaes referidas no art. 31 (Decreto-

    Lei n 37, de 1966, art. 37, 4 , com a redao dada pela

    , art. 77).

    Art.34. Art.34. Art.34. Art.34.

    o o Lei n 10.833, de 2003

    (../../Leis/2003/lei10833.htm)

    o

    1 A busca a que se refere o caput ser precedida de comunicao, verbal ou

    por escrito, ao responsvel pelo veculo.

    o

    2 A Secretaria da Receita Federal do Brasil dispor sobre os casos

    excepcionais em que ser realizada a visita a embarcaes, prevista no art. 32 da

    Lei n 5.025, de 10 de junho de 1966 (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 37, 3 ,

    com a redao dada pela ,

    art. 77).

    o

    o o o

    Lei no 10.833, de 2003 (../../Leis/2003/lei10833.htm)

    A autoridade aduaneira poder determinar a colocao de lacres nos

    compartimentos que contenham os volumes ou as mercadorias a que se refere o

    1 do art. 31 e na situao de que trata o 1 do art. 37, podendo adotar

    outras medidas de controle fiscal.

    Art.35. Art.35. Art.35. Art.35.

    o o

    Havendo indcios de falsa declarao de contedo, a autoridade

    aduaneira poder determinar a descarga de volume ou de unidade de carga,

    para a devida verificao, lavrando-se termo.

    Art.36. Art.36. Art.36. Art.36.

    Seo IV Seo IV Seo IV Seo IV

    DoDoDoDo Controle dos Sobressalentes e das Provises de Bordo Controle dos Sobressalentes e das Provises de Bordo Controle dos Sobressalentes e das Provises de Bordo Controle dos Sobressalentes e das Provises de Bordo

    As mercadorias includas em listas de sobressalentes e provises de

    bordo devero corresponder, em quantidade e qualidade, s necessidades do

    servio de manuteno do veculo e de uso ou consumo de sua tripulao e dos

    passageiros.

    Art.37. Art.37. Art.37. Art.37.

    1 As mercadorias mencionadas no caput, que durante a permanncia do

    veculo na zona primria no forem necessrias aos fins indicados, sero

    depositadas em compartimento fechado, o qual poder ser aberto somente na

    presena da autoridade aduaneira ou aps a sada do veculo do local.

    o

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  • 2 A critrio da autoridade aduaneira, poder ser dispensada a cautela

    prevista no 1 , se a permanncia do veculo na zona primria for de curta

    durao.

    o

    o

    A Secretaria da Receita Federal do Brasil disciplinar o funcionamento de

    lojas, bares e instalaes semelhantes, em embarcaes, aeronaves e outros

    veculos empregados no transporte internacional, de modo a impedir a venda de

    produtos sem o atendimento ao disposto na legislao aduaneira (Decreto-Lei n

    37, de 1966, art. 40).

    Art.38. Art.38. Art.38. Art.38.

    o

    Seo V Seo V Seo V Seo V

    Das Unidades de Carga Das Unidades de Carga Das Unidades de Carga Das Unidades de Carga

    livre, no Pas, a entrada e a sada de unidades de carga e seus

    acessrios e equipamentos, de qualquer nacionalidade, bem como a sua

    utilizao no transporte domstico (Lei n 9.611, de 19 de fevereiro de 1998, art.

    26).

    Art.39. Art.39. Art.39. Art.39.

    o

    1 Aplica-se automaticamente o regime de admisso temporria ou de

    exportao temporria aos bens referidos no caput.

    o

    2 Poder ser exigida a prestao de informaes para fins de controle

    aduaneiro sobre os bens referidos no caput, nos termos estabelecidos em ato

    normativo da Secretaria da Receita Federal do Brasil.

    o

    3 Entende-se por unidade de carga, para os efeitos deste artigo, qualquer

    equipamento adequado unitizao de mercadorias a serem transportadas,

    sujeitas a movimentao de forma indivisvel (Lei n 9.611, 1998, art. 24, caput).

    o

    o

    Seo VI Seo VI Seo VI Seo VI

    Da Identificao deDa Identificao deDa Identificao deDa Identificao de Volumes no Transporte de Passageiros Volumes no Transporte de Passageiros Volumes no Transporte de Passageiros Volumes no Transporte de Passageiros

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  • O transportador de passageiros, no caso de veculo em viagem

    internacional ou que transite por zona de vigilncia aduaneira, fica obrigado a

    identificar os volumes transportados como bagagem em compartimento isolado

    dos viajantes e seus respectivos proprietrios (

    , art. 74, caput).

    Art.40. Art.40. Art.40. Art.40.

    Lei n 10.833, de 2003

    (../../Leis/2003/lei10833.htm)

    o

    1 No caso de transporte terrestre de passageiros, a identificao referida no

    caput tambm se aplica aos volumes portados pelos passageiros no interior do

    veculo ( , art. 74, 1 ).

    o

    Lei no 10.833, de 2003 (../../Leis/2003/lei10833.htm) o

    2 As mercadorias transportadas no compartimento comum de bagagens ou

    de carga do veculo, que no constituam bagagem identificada dos passageiros,

    devem estar acompanhadas do respectivo conhecimento de transporte (

    , art. 74, 2 ).

    o

    Lei no

    10.833, de 2003 (../../Leis/2003/lei10833.htm) o

    3 Presume-se de propriedade do transportador, para efeitos fiscais, a

    mercadoria transportada sem a identificao do respectivo proprietrio, nos

    termos deste artigo ( , art. 74,

    3 ).

    o

    Lei no 10.833, de 2003 (../../Leis/2003/lei10833.htm)

    o

    4 Compete Secretaria da Receita Federal do Brasil disciplinar os

    procedimentos necessrios para fins de cumprimento do disposto neste artigo

    ( , art. 74, 4 ).

    o

    Lei no 10.833, de 2003 (../../Leis/2003/lei10833.htm) o

    CAPTULO II CAPTULO II CAPTULO II CAPTULO II

    DO MANIFESTO DEDO MANIFESTO DEDO MANIFESTO DEDO MANIFESTO DE CARGA CARGA CARGA CARGA

    A mercadoria procedente do exterior, transportada por qualquer via,

    ser registrada em manifesto de carga ou em outras declaraes de efeito

    equivalente (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 39, caput).

    Art.41. Art.41. Art.41. Art.41.

    o

    O responsvel pelo veculo apresentar autoridade aduaneira, na

    forma e no momento estabelecidos em ato normativo da Secretaria da Receita

    Federal do Brasil, o manifesto de carga, com cpia dos conhecimentos

    correspondentes, e a lista de sobressalentes e provises de bordo (Decreto-Lei n

    37, de 1966, art. 39, caput).

    Art.42. Art.42. Art.42. Art.42.

    o

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  • 1 Se for o caso, o responsvel pelo veculo apresentar, em complemento aos

    documentos a que se refere o caput, relao das unidades de carga vazias

    existentes a bordo, declarao de acrscimo de volume ou mercadoria em

    relao ao manifesto e outras declaraes ou documentos de seu interesse.

    o

    2 O conhecimento de carga dever identificar a unidade de carga em que a

    mercadoria por ele amparada esteja contida.

    o

    Para cada ponto de descarga no territrio aduaneiro, o veculo dever

    trazer tantos manifestos quantos forem os locais, no exterior, em que tiver

    recebido carga.

    Art.43. Art.43. Art.43. Art.43.

    Pargrafonico.A no-apresentao de manifesto ou declarao de efeito

    equivalente, em relao a qualquer ponto de escala no exterior, ser considerada

    declarao negativa de carga.

    O manifesto de carga conter: Art.44. Art.44. Art.44. Art.44.

    I-a identificao do veculo e sua nacionalidade;

    II-o local de embarque e o de destino das cargas;

    III-o nmero de cada conhecimento;

    IV-a quantidade, a espcie, as marcas, o nmero e o peso dos

    volumes;

    V-a natureza das mercadorias;

    VI-o consignatrio de cada partida;

    VII-a data do seu encerramento; e

    VIII-o nome e a assinatura do responsvel pelo veculo.

    A carga eventualmente embarcada aps o encerramento do manifesto

    ser includa em manifesto complementar, que dever conter as mesmas

    informaes previstas no art. 44.

    Art.45. Art.45. Art.45. Art.45.

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  • Para efeitos fiscais, qualquer correo no conhecimento de carga dever

    ser feita por carta de correo dirigida pelo emitente do conhecimento

    autoridade aduaneira do local de descarga, a qual, se aceita, implicar correo

    do manifesto.

    Art.46. Art.46. Art.46. Art.46.

    1 A carta de correo dever estar acompanhada do conhecimento objeto da

    correo e ser apresentada antes do incio do despacho aduaneiro.

    o

    2 A carta de correo apresentada aps o incio do despacho aduaneiro, at

    o desembarao da mercadoria, poder ainda ser apreciada, a critrio da

    autoridade aduaneira, e no implica denncia espontnea.

    o

    3 O cumprimento do disposto nos 1 e 2 no elide o exame de mrito do

    pleito, para fins de aceitao da carta de correo pela autoridade aduaneira.

    o o o

    No caso de divergncia entre o manifesto e o conhecimento, prevalecer

    este, podendo a correo daquele ser feita de ofcio.

    Art.47.Art.47.Art.47.Art.47.

    Se objeto de conhecimento regularmente emitido, a omisso de volume

    em manifesto de carga poder ser suprida mediante a apresentao da

    mercadoria sob declarao escrita do responsvel pelo veculo, anteriormente ao

    conhecimento da irregularidade pela autoridade aduaneira.

    Art.48. Art.48. Art.48. Art.48.

    Para efeitos fiscais, no sero consideradas, no manifesto, ressalvas que

    visem a excluir a responsabilidade do transportador por extravios ou

    acrscimos.

    Art.49.Art.49.Art.49.Art.49.

    obrigatria a assinatura do emitente nas averbaes, nas ressalvas,

    nas emendas ou nas entrelinhas lanadas nos conhecimentos e manifestos.

    Art.50. Art.50. Art.50. Art.50.

    A Secretaria da Receita Federal do Brasil poder estabelecer normas

    sobre a traduo do manifesto de carga e de outras declaraes de efeito

    equivalente, escritos em idioma estrangeiro.

    Art.51. Art.51. Art.51. Art.51.

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  • A competncia para autorizar descarga de mercadoria em local diverso

    do indicado no manifesto da autoridade aduaneira do novo destino, que

    comunicar o fato unidade com jurisdio sobre o local para onde a

    mercadoria estava manifestada.

    Art.52. Art.52. Art.52. Art.52.

    O manifesto ser submetido conferncia final para apurao da

    responsabilidade por eventuais diferenas quanto a extravio ou a acrscimo de

    mercadoria (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 39, 1 ).

    Art.53. Art.53. Art.53. Art.53.

    o o

    CAPTULO III CAPTULO III CAPTULO III CAPTULO III

    DAS NORMASDAS NORMASDAS NORMASDAS NORMAS ESPECFICAS ESPECFICAS ESPECFICAS ESPECFICAS

    Seo I Seo I Seo I Seo I

    Dos Veculos Martimos Dos Veculos Martimos Dos Veculos Martimos Dos Veculos Martimos

    Os transportadores, bem como os agentes autorizados de embarcaes

    procedentes do exterior, devero informar autoridade aduaneira dos portos de

    atracao, na forma e com a antecedncia mnima estabelecidas pela Secretaria

    da Receita Federal do Brasil, a hora estimada de sua chegada, a sua procedncia,

    o seu destino e, se for o caso, a quantidade de passageiros.

    Art.54. Art.54. Art.54. Art.54.

    O responsvel pelo veculo dever apresentar, alm dos documentos

    exigidos no art. 42, as declaraes de bagagens dos viajantes, se exigidas pelas

    normas especficas, e a lista dos pertences da tripulao, como tais entendidos os

    bens e objetos de uso pessoal componentes de sua bagagem.

    Art.55.Art.55.Art.55.Art.55.

    Pargrafonico.Nos portos seguintes ao primeiro de entrada, ser ainda

    exigido o passe de sada do porto da escala anterior.

    Seo II Seo II Seo II Seo II

    Dos Veculos Areos Dos Veculos Areos Dos Veculos Areos Dos Veculos Areos

    Os agentes ou os representantes de empresas de transporte areo

    devero informar autoridade aduaneira dos aeroportos, com a antecedncia

    mnima estabelecida pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, os horrios

    previstos para a chegada de aeronaves procedentes do exterior.

    Art.56. Art.56. Art.56. Art.56.

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  • Os volumes transportados por via area sero identificados por etiqueta

    prpria, que conter o nome da empresa transportadora, o nmero do

    conhecimento de carga areo, a quantidade e a numerao dos volumes neste

    compreendidos, os aeroportos de procedncia e de destino e o nome do

    consignatrio.

    Art.57. Art.57. Art.57. Art.57.

    As aeronaves procedentes do exterior que forem obrigadas a realizar

    pouso de emergncia fora de aeroporto alfandegado ficaro sujeitas ao controle

    da autoridade aduaneira com jurisdio sobre o local da aterrissagem, a quem o

    responsvel pelo veculo comunicar a ocorrncia.

    Art.58. Art.58. Art.58. Art.58.

    Pargrafonico.A bagagem dos viajantes e a carga ficaro sob a

    responsabilidade da empresa transportadora at que sejam satisfeitas as

    formalidades de desembarque e descarga ou tenha prosseguimento o vo.

    As aeronaves de aviao geral ou no engajadas em servio areo

    regular, quando procedentes do exterior, ficam submetidas, no que couber, s

    normas desta Seo.

    Art.59. Art.59. Art.59. Art.59.

    Pargrafonico.Os responsveis por aeroportos so obrigados a comunicar

    autoridade aduaneira jurisdicionante a chegada das aeronaves a que se refere o

    caput, imediatamente aps a sua aterrissagem.

    Seo III Seo III Seo III Seo III

    Dos VeculosDos VeculosDos VeculosDos Veculos Terrestres Terrestres Terrestres Terrestres

    Quando a mercadoria for destinada a local interior do territrio

    aduaneiro e deva para l ser conduzida no mesmo veculo procedente do

    exterior, a conferncia aduaneira dever, sempre que possvel, ser feita sem

    descarga.

    Art.60.Art.60.Art.60.Art.60.

    Pargrafonico.Aplica-se o disposto no caput mercadoria destinada ao

    exterior por via terrestre.

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    13/01/2015http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2009/dec6759.htm

  • No caso de partida que constitua uma s importao e que no possa

    ser transportada num nico veculo, ser permitido o seu fracionamento em

    lotes, devendo cada veculo apresentar seu prprio manifesto e o conhecimento

    de carga do total da partida.

    Art.61. Art.61. Art.61. Art.61.

    1 A entrada, no territrio aduaneiro, dos lotes subseqentes ao primeiro

    dever ocorrer dentro dos quinze dias teis, contados do incio do despacho de

    importao.

    o

    1 A entrada, no territrio aduaneiro, dos lotes subsequentes ao primeiro

    dever ocorrer dentro de trinta dias contados do incio do despacho de

    importao. (

    )

    Includo pelo Decreto n 7.213, de 15 de junho de 2010

    (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7213.htm)

    2 A autoridade aduaneira local poder, em casos justificados, estabelecer

    prazo superior ao previsto no 1 .

    o

    o

    3 Descumprido o prazo de que trata o 1 ou o estabelecido com base no 2

    , o clculo dos tributos correspondentes aos lotes subseqentes ser refeito

    com base na legislao vigente data da sua efetiva entrada.

    o o

    o

    4 O conhecimento de que trata o caput ser apresentado por cpia, a partir

    do segundo lote, uma para cada um dos veculos, com averbao da quantidade

    de volumes ou de mercadorias de cada um dos lotes.

    o

    5 Cada manifesto ter sua conferncia realizada separadamente, sem

    prejuzo da apurao final de eventuais extravios ou acrscimos em relao

    quantidade submetida a despacho de importao.

    o

    A Secretaria da Receita Federal do Brasil poder estabelecer

    procedimentos de controle aduaneiro para o trfego de veculos nas localidades

    fronteirias do Brasil com outros pases.

    Art.62. Art.62. Art.62. Art.62.

    CAPTULO IV CAPTULO IV CAPTULO IV CAPTULO IV

    DADADADA DESCARGA E DA CUSTDIA DA MERCADORIA DESCARGA E DA CUSTDIA DA MERCADORIA DESCARGA E DA CUSTDIA DA MERCADORIA DESCARGA E DA CUSTDIA DA MERCADORIA

    Pgina 29 de 473Decreto n 6.759, de 5 de fevereiro de 2009

    13/01/2015http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2009/dec6759.htm

  • A mercadoria descarregada de veculo procedente do exterior ser

    registrada pelo transportador, ou seu representante, e pelo depositrio, na

    forma e no prazo estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

    Art.63. Art.63. Art.63. Art.63.

    1O volume que, ao ser descarregado, apresentar-se quebrado, com diferena

    de peso, com indcios de violao ou de qualquer modo avariado, dever ser

    objeto de conserto e pesagem, fazendo-se, ato contnuo, a devida anotao no

    registro de descarga, pelo depositrio. (Includo pelo

    )

    Decreto n 8.010, de 16 de

    maio de 2013 (../2013/dec8010.htm)

    2A autoridade aduaneira poder determinar a aplicao

    de cautelas fiscais e o isolamento dos volumes em local prprio do recinto

    alfandegado, inclusive nos casos de extravio ou avaria. (Includo pelo Decreto n

    8.010, de 16 de maio de 2013)

    (http://sijut2.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/anexoOutros.action?

    idArquivoBinario=0)

    CAPTULO V CAPTULO V CAPTULO V CAPTULO V

    DASDASDASDAS DISPOSIES FINAIS DISPOSIES FINAIS DISPOSIES FINAIS DISPOSIES FINAIS

    O veculo ser tomado como garantia dos dbitos fiscais, inclusive os

    decorrentes de multas que sejam aplicadas ao transportador ou ao seu condutor

    (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 39, 2 ).

    Art.64.Art.64.Art.64.Art.64.

    o o

    1 Enquanto no concludos os procedimentos fiscais destinados a verificar a

    existncia de eventuais dbitos para com a Fazenda Nacional, a autoridade

    aduaneira poder permitir a sada do veculo, mediante termo de

    responsabilidade firmado pelo representante do transportador, no Pas (Decreto-

    Lei n 37, de 1966, art. 39, 3 , com a redao dada pelo Decreto-Lei n 2.472,

    de 1988, art. 1 ).

    o

    o o o

    o

    2 A exigncia do crdito tributrio constitudo em termo de responsabilidade,

    na forma do 1 , ser feita de acordo com o disposto nos arts. 761 a 766.

    o

    o

    A autoridade aduaneira poder impedir a sada, da zona primria, de

    qualquer veculo que no haja satisfeito s exigncias legais ou regulamentares

    (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 42).

    Art.65. Art.65. Art.65. Art.65.

    o

    Pgina 30 de 473Decreto n 6.759, de 5 de fevereiro de 2009

    13/01/2015http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2009/dec6759.htm

  • Pargrafonico.Poder ser vedado o acesso, a locais ou recintos alfandegados,

    de veculos cuja permanncia possa ser considerada inconveniente aos

    interesses da Fazenda Nacional.

    O responsvel por embarcao de recreio, aeronave particular ou

    veculo de competio que entrar no Pas por seus prprios meios dever

    apresentar-se unidade aduaneira do local habilitado de entrada, no prazo de

    vinte e quatro horas, para a adoo dos procedimentos aduaneiros pertinentes.

    Art.66. Art.66. Art.66. Art.66.

    O disposto neste Ttulo aplica-se tambm aos veculos militares, quando

    utilizados no transporte de mercadoria (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 43).

    Art.67.Art.67.Art.67.Art.67.

    o

    A Secretaria da Receita Federal do Brasil poder, no mbito de sua

    competncia, editar atos normativos para a implementao do disposto neste

    Ttulo.

    Art.68.Art.68.Art.68.Art.68.

    LIVRO II LIVRO II LIVRO II LIVRO II

    DOSDOSDOSDOS IMPOSTOS DE IMPORTAO E DE EXPORTAO IMPOSTOS DE IMPORTAO E DE EXPORTAO IMPOSTOS DE IMPORTAO E DE EXPORTAO IMPOSTOS DE IMPORTAO E DE EXPORTAO

    TTULO ITTULO ITTULO ITTULO I

    DO IMPOSTO DE IMPORTAO DO IMPOSTO DE IMPORTAO DO IMPOSTO DE IMPORTAO DO IMPOSTO DE IMPORTAO

    CAPTULO I CAPTULO I CAPTULO I CAPTULO I

    DA INCIDNCIADA INCIDNCIADA INCIDNCIADA INCIDNCIA

    O imposto de importao incide sobre mercadoria estrangeira (Decreto-

    Lei n 37, de 1966, art. 1 , caput, com a redao dada pelo Decreto-Lei n 2.472,

    de 1988, art. 1 ).

    Art.69. Art.69. Art.69. Art.69.

    o o o

    o

    Pargrafonico.O imposto de importao incide, inclusive, sobre bagagem de

    viajante e sobre bens enviados como presente ou amostra, ou a ttulo gratuito

    (Decreto n 1.789, de 12 de janeiro de 1996, art. 62). o

    Pgina 31 de 473Decreto n 6.759, de 5 de fevereiro de 2009

    13/01/2015http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2009/dec6759.htm

  • Considera-se estrangeira, para fins de incidncia do imposto, a

    mercadoria nacional ou nacionalizada exportada, que retorne ao Pas, salvo se

    (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 1 , 1 , com a redao dada pelo Decreto-Lei n

    2.472, de 1988, art. 1 ):

    Art.70. Art.70. Art.70. Art.70.

    o o o

    o o

    I-enviada em consignao e no vendida no prazo autorizado;

    II-devolvida por motivo de defeito tcnico, para reparo ou para

    substituio;

    III-por motivo de modificaes na sistemtica de importao por

    parte do pas importador;

    IV-por motivo de guerra ou de calamidade pblica; ou

    V-por outros fatores alheios vontade do exportador.

    Pargrafonico.Sero ainda considerados estrangeiros, para os fins previstos

    no caput, os equipamentos, as mquinas, os veculos, os aparelhos e os

    instrumentos, bem como as partes, as peas, os acessrios e os componentes, de

    fabricao nacional, adquiridos no mercado interno pelas empresas nacionais de

    engenharia, e exportados para a execuo de obras contratadas no exterior, na

    hiptese de retornarem ao Pas (Decreto-Lei n 1.418, de 3 de setembro de 1975,

    art. 2 , caput e 2 ).

    o

    o o

    O imposto no incide sobre: Art.71. Art.71. Art.71. Art.71.

    I-mercadoria estrangeira que, corretamente descrita nos documentos

    de transporte, chegar ao Pas por erro inequvoco ou comprovado de

    expedio, e que for redestinada ou devolvida para o exterior;

    II-mercadoria estrangeira idntica, em igual quantidade e valor, e que

    se destine a reposio de outra anteriormente importada que se tenha

    revelado, aps o desembarao aduaneiro, defeituosa ou imprestvel

    para o fim a que se destinava, desde que observada a regulamentao

    editada pelo Ministrio da Fazenda;

    Pgina 32 de 473Decreto n 6.759, de 5 de fevereiro de 2009

    13/01/2015http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2009/dec6759.htm

  • III-mercadoria estrangeira que tenha sido objeto da pena de

    perdimento, exceto na hiptese em que no seja localizada, tenha sido

    consumida ou revendida (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 1 , 4 ,

    inciso III, com a redao dada pela

    , art. 77);

    o o o

    Lei n 10.833, de 2003

    (../../Leis/2003/lei10833.htm)

    o

    IV-mercadoria estrangeira devolvida para o exterior antes do registro

    da declarao de importao, observada a regulamentao editada

    pelo Ministrio da Fazenda;

    V-embarcaes construdas no Brasil e transferidas por matriz de

    empresa brasileira de navegao para subsidiria integral no exterior,

    que retornem ao registro brasileiro, como propriedade da mesma

    empresa nacional de origem (Lei n 9.432, de 8 de janeiro de 1997, art.

    11, 10);

    o

    VI-mercadoria estrangeira avariada ou que se revele imprestvel para

    os fins a que se destinava, desde que seja destruda sob controle

    aduaneiro, antes do desembarao aduaneiro, sem nus para a

    Fazenda Nacional (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 1 , 4 , inciso I,

    com a redao dada pela

    o o o

    (../../Leis/2003/lei10833.htm)

    Lei no 10.833, de 2003

    , art. 77); e

    VI - mercadoria estrangeira destruda, sob controle aduaneiro, sem

    nus para a Fazenda Nacional, antes de desembaraada (Decreto-Lei

    n37, de 1966, art. 1, 4, inciso I, com a redao dada pela

    , art. 40); e (Redao

    pelo )

    Lei

    n12.350, de 2010 (../../Leis/2010/lei12350.htm)

    Decreto n 8.010, de 16 de maio de 2013 (../2013/dec8010.htm)

    VII-mercadoria estrangeira em trnsito aduaneiro de passagem,

    acidentalmente destruda (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 1 , 4 ,

    inciso II, com a redao dada pela

    , art. 77).

    o o o

    Lei no 10.833, de 2003

    (../../Leis/2003/lei10833.htm)

    1 Na hiptese do inciso I do caput: o

    Pgina 33 de 473Decreto n 6.759, de 5 de fevereiro de 2009

    13/01/2015http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2009/dec6759.htm

  • I-ser dispensada a verificao da correta descrio, quando se tratar

    de remessa postal internacional destinada indevidamente por erro do

    correio de procedncia; e

    II-considera-se erro inequvoco de expedio, aquele que, por sua

    evidncia, demonstre destinao incorreta da mercadoria.

    2 A mercadoria a que se refere o inciso I do caput poder ser redestinada ou

    devolvida ao exterior, inclusive aps o respectivo desembarao aduaneiro,

    observada a regulamentao editada pelo Ministrio da Fazenda.

    o

    2-A. A autoridade aduaneira poder indeferir a solicitao da destruio a que

    se refere o inciso VI do caput, com base em legislao especfica. (Includo pelo

    )Decreto n 8.010, de 16 de maio de 2013 (../2013/dec8010.htm)

    3 Ser cancelado o eventual lanamento de crdito tributrio relativo a

    remessa postal internacional:

    o

    I-destruda por deciso da autoridade aduaneira;

    II-liberada para devoluo ao correio de procedncia; ou

    III-liberada para redestinao para o exterior.

    CAPTULO II CAPTULO II CAPTULO II CAPTULO II

    DO FATO GERADOR DO FATO GERADOR DO FATO GERADOR DO FATO GERADOR

    O fato gerador do imposto de importao a entrada de mercadoria

    estrangeira no territrio aduaneiro (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 1 , caput,

    com a redao dada pelo Decreto-Lei n 2.472, de 1988, art. 1 ).

    Art.72.Art.72.Art.72.Art.72.

    o o

    o o

    1 Para efeito de ocorrncia do fato gerador, considera-se entrada no

    territrio aduaneiro a mercadoria que conste como importada e cujo extravio

    tenha sido apurado pela administrao aduaneira (Decreto-Lei n 37, de 1966,

    art. 1 , 2 , com a redao dada pelo Decreto-Lei n 2.472, de 1988, art. 1 ).

    o

    o

    o o o o

    Pgina 34 de 473Decreto n 6.759, de 5 de fevereiro de 2009

    13/01/2015http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2009/dec6759.htm

  • 1 Para efeito de ocorrncia do fato gerador, considera-se entrada no territrio

    aduaneiro a mercadoria que conste como importada e cujo extravio tenha sido

    apurado pela autoridade aduaneira (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 1, 2, com

    a redao dada pelo Decreto-Lei n 2.472, de 1988, art. 1).(

    (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7213.htm)

    Redao dada pelo

    Decreto n 7.213, de 15 de junho de 2010

    )

    1Para efeito de ocorrncia do fato gerador, considera-se entrada no territrio

    aduaneiro a mercadoria que conste como importada e cujo extravio tenha sido

    verificado pela autoridade aduaneira (Decreto-Lei n37, de 1966, art. 1, 2com

    a redao dada pelo Decreto-Lei n2.472, de 1988, art. 1). (Redao dada pelo

    )Decreto n 8.010, de 16 de maio de 2013 (../2013/dec8010.htm)

    2 O disposto no 1 no se aplica s malas e s remessas postais

    internacionais.

    o o

    3 As diferenas percentuais de mercadoria a granel, apuradas na verificao

    da mercadoria, no curso do despacho aduaneiro, no sero consideradas para

    efeitos de exigncia do imposto, at o limite de um por cento (

    , art. 66).

    o

    Lei n 10.833, de

    2003 (../../Leis/2003/lei10833.htm)

    o

    4 Na hiptese de diferena percentual superior fixada no 3 , ser exigido

    o imposto somente em relao ao que exceder a um por cento.

    o o

    4O disposto no 3no se aplica hiptese de diferena percentual superior

    a um por cento. (Redao dada pelo Decreto n 8.010, de 16 de maio de 2013)

    Para efeito de clculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador

    (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 23, caput e pargrafo nico):

    Art.73. Art.73. Art.73. Art.73.

    o

    Art. 73.Art. 73.Art. 73.Art. 73.

    Para efeito de clculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador (Decreto-

    Lei n37, de 1966, art. 23, caput e pargrafo nico, este com a redao dada pela

    , art. 40): (Redao dada pelo

    )

    Lei n12.350, de 2010 (../../Leis/2010/lei12350.htm)

    Decreto n 8.010, de 16 de maio de 2013 (../2013/dec8010.htm)

    Pgina 35 de 473Decreto n 6.759, de 5 de fevereiro de 2009

    13/01/2015http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2009/dec6759.htm

  • I-na data do registro da declarao de importao de mercadoria

    submetida a despacho para consumo;

    II-no dia do lanamento do correspondente crdito tributrio, quando

    se tratar de:

    a)bens contidos em remessa postal internacional no

    sujeitos ao regime de importao comum;

    b)bens compreendidos no conceito de bagagem,

    acompanhada ou desacompanhada;

    c)mercadoria constante de manifesto ou de outras

    declaraes de efeito equivalente, cujo extravio ou avaria

    tenha sido apurado pela autoridade aduaneira; ou

    c) mercadoria constante de manifesto ou de outras

    declaraes de efeito equivalente, cujo extravio tenha sido

    verificado pela autoridade aduaneira; ou (Redao dada pelo

    Decreto n 8.010, de 16 de maio de 2013)

    d)mercadoria estrangeira que no haja sido objeto de

    declarao de importao, na hiptese em que tenha sido

    consumida ou revendida, ou no seja localizada; ou

    d) mercadoria estrangeira que no haja sido objeto de

    declarao de importao, na hiptese em que tenha sido

    consumida ou revendida, ou no seja localizada; (

    )

    Redao

    dada pelo Decreto n 7.213, de 15 de junho de 2010

    (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-

    2010/2010/Decreto/D7213.htm)

    Pgina 36 de 473Decreto n 6.759, de 5 de fevereiro de 2009

    13/01/2015http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2009/dec6759.htm

  • III-na data do vencimento do prazo de permanncia da mercadoria

    em recinto alfandegado, se iniciado o respectivo despacho aduaneiro

    antes de aplicada a pena de perdimento da mercadoria, na hiptese a

    que se refere o inciso XXI do art. 689 (Lei n 9.779, de 19 de janeiro de

    1999, art. 18, caput e pargrafo nico).

    o

    III - na data do vencimento do prazo de permanncia da mercadoria

    em recinto alfandegado, se iniciado o respectivo despacho aduaneiro

    antes de aplicada a pena de perdimento da mercadoria, na hiptese a

    que se refere o inciso XXI do art. 689 (Lei n 9.779, de 19 de janeiro de

    1999, art. 18, caput e pargrafo nico); ou (

    )

    Redao dada pelo Decreto

    n 7.213, de 15 de junho de 2010

    (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-

    2010/2010/Decreto/D7213.htm)

    IV - na data do registro da declarao de admisso temporria para

    utilizao econmica (Lei n 9.430, de 1996, art. 79, caput). (

    )

    Includo

    pelo Decreto n 7.213, de 15 de junho de 2010

    (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-

    2010/2010/Decreto/D7213.htm)

    Pargrafonico.O disposto no inciso I aplica-se, inclusive, no caso de despacho

    para consumo de mercadoria sob regime suspensivo de tributao, e de

    mercadoria contida em remessa postal internacional ou conduzida por viajante,

    sujeita ao regime de importao comum.

    No constitui fato gerador do imposto a entrada no territrio aduaneiro: Art.74. Art.74. Art.74. Art.74.

    I-do pescado capturado fora das guas territoriais do Pas, por

    empresa localizada no seu territrio, desde que satisfeitas as

    exigncias que regulam a atividade pesqueira; e

    Pgina 37 de 473Decreto n 6.759, de 5 de fevereiro de 2009

    13/01/2015http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2009/dec6759.htm

  • II-de mercadoria qual tenha sido aplicado o regime de exportao

    temporria, ainda que descumprido o regime (Decreto-Lei n 37, de

    1966, art. 92, 4 , com a redao dada pelo Decreto-Lei n 2.472, de

    1988, art. 1 ).

    o

    o o

    o

    Pargrafonico.Na hiptese de descumprimento de que trata o inciso II, aplica-

    se a multa referida no art. 724.

    CAPTULO III CAPTULO III CAPTULO III CAPTULO III

    DA BASE DE CLCULODA BASE DE CLCULODA BASE DE CLCULODA BASE DE CLCULO

    Seo I Seo I Seo I Seo I

    Das DisposiesDas DisposiesDas DisposiesDas Disposies Preliminares Preliminares Preliminares Preliminares

    A base de clculo do imposto (Decreto-Lei n 37, de 1966, art. 2 , com

    a redao dada pelo Decreto-Lei n 2.472, de 1988, art. 1 , e Acordo sobre a

    Implementao do Artigo VII do Acordo Geral sobre Tarifas e Comrcio-GATT

    1994-Acordo de Valorao Aduaneira, Artigo 1, aprovado pelo Decreto

    Legislativo n 30, de 15 de dezembro de 1994, e promulgado pelo Decreto n

    1.355, de 30 de dezembro de 1994):

    Art.75. Art.75. Art.75. Art.75. o o

    o o

    o o

    I-quando a alquota for ad valorem, o valor aduaneiro apurado

    segundo as normas do Artigo VII do Acordo Geral sobre Tarifas e

    Comrcio-GATT 1994; e

    II-quando a alquota for especfica, a quantidade de mercadoria

    expressa na unidade de medida estabelecida.

    Seo II Seo II Seo II Seo II

    Do Valor AduaneiroDo Valor AduaneiroDo Valor AduaneiroDo Valor Aduaneiro

    Toda mercadoria submetida a despacho de importao est sujeita ao

    controle do correspondente valor aduaneiro.

    Art.76. Art.76. Art.76. Art.76.

    Pgina 38 de 473Decreto n 6.759, de 5 de fevereiro de 2009

    13/01/2015http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2009/dec6759.htm

  • Pargrafonico.O controle a que se refere o caput consiste na verificao da

    conformidade do valor aduaneiro declarado pelo importador com as regras

    estabelecidas no Acordo de Valorao Aduaneira.

    Integram o valor aduaneiro, independentemente do mtodo de

    valorao utilizado (Acordo de Valorao Aduaneira, Artigo 8, pargrafos 1 e 2,

    aprovado pelo Decreto Legislativo n 30, de 1994, e promulgado pelo Decreto n

    1.355, de 1994):

    Art.77.Art.77.Art.77.Art.77.

    o o

    Integram o valor aduaneiro, independentemente do mtodo de valorao

    utilizado (Acordo de Valorao Aduaneira, Artigo 8, pargrafos 1 e 2, aprovado

    pelo Decreto Legislativo n 30, de 1994, e promulgado pelo Decreto n 1.355, de

    1994; e Norma de Aplicao sobre a Valorao Aduaneira de Mercadorias, Artigo

    7, aprovado pela Deciso CMC n 13, de 2007, internalizada pelo Decreto n

    6.870, de 4 de junho de 2009): (

    )

    Art. 77. Art. 77. Art. 77. Art. 77.

    Redao dada pelo Decreto n 7.213, de 15 de

    junho de 2010 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-

    2010/2010/Decreto/D7213.htm)

    I-o custo de transporte da mercadoria importada at o porto ou o

    aeroporto alfandegado de descarga ou o ponto de fronteira

    alfandegado onde devam ser cumpridas as formalidades de entrada

    no territrio aduaneiro;

    II-os gastos relativos carga, descarga e ao manuseio, associados

    ao transporte da mercadoria importada, at a chegada aos locais

    referidos no inciso I; e

    III-o custo do seguro da mercadoria durante as operaes referidas

    nos incisos I e II.

    Quando a declarao de importao se referir a mercadorias

    classificadas em mais de um cdigo da Nomenclatura Comum do Mercosul:

    Art.78. Art.78. Art.78. Art.78.

    Pgina 39 de 473Decreto n 6.759, de 5 de fevereiro de 2009

    13/01/2015http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2009/dec6759.htm

  • I-o custo do transporte de cada mercadoria ser obtido mediante a

    diviso do valor total do transporte proporcionalmente aos pesos

    lquidos das mercadorias; e

    II-o custo do seguro de cada mercadoria ser obtido mediante a

    diviso do valor total do seguro proporcionalmente aos valores das

    mercadorias, carregadas, no local de embarque.

    No integram o valor aduaneiro, segundo o mtodo do valor de

    transao, desde que estejam destacados do preo efetivamente pago ou a

    pagar pela mercadoria importada, na respectiva documentao comprobatria

    (Acordo de Valorao Aduaneira, Artigo 8, pargrafo 2, aprovado pelo Decreto

    Legislativo n 30, de 1994, e promulgado pelo Decreto n 1.355, de 1994):

    Art.79. Art.79. Art.79. Art.79.

    o o

    I-os encargos relativos construo, instalao, montagem,

    manuteno ou assistncia tcnica, relacionados com a mercadoria

    importada, executados aps a importao; e

    II-os custos de transporte e seguro, bem como os gastos associados

    ao transporte, incorridos no territrio aduaneiro, a partir dos locais

    referidos no inciso I do art. 77.

    Os juros devidos em razo de contrato de financiamento firmado pelo

    importador e relativos compra de mercadorias importadas no sero

    considerados como parte do valor aduaneiro, desde que (Acordo de Valorao

    Aduaneira, Artigo 18, pargrafo 1, aprovado pelo Decreto Legislativo n 30, de

    1994, e promulgado pelo Decreto n 1.355, de 1994; e Deciso 3.1 do Comit de

    Valorao Aduaneira, aprovada em 12 de maio de 1995):

    Art.80. Art.80. Art.80. Art.80.

    o

    o

    I-sejam destacados do preo efetivamente pago ou a pagar pelas

    mercadorias;

    II-o contrato de financiamento tenha sido firmado por escrito; e

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    13/01/2015http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2009/dec6759.htm

  • III-o importador possa comprovar que:

    a)as mercadorias sejam vendidas ao preo declarado como

    o efetivamente pago ou por pagar; e

    b)a taxa de juros negociada no exceda o nvel usualmente

    praticado nesse tipo de transao no momento e no pas em

    que tenha sido concedido o financiamento.

    Pargrafonico.O disposto no caput aplica-se:

    I-independentemente de o financiamento ter sido concedido pelo

    vendedor, por uma instituio bancria ou por outra pessoa fsica ou

    jurdica; e

    II-ainda que a mercadoria seja valorada segundo um mtodo diverso

    daquele baseado no valor de transao.

    O valor aduaneiro de suporte fsico que contenha dados ou instrues

    para equipamento de processamento de dados ser determinado considerando

    unicamente o custo ou valor do suporte propriamente dito (Acordo de Valorao

    Aduaneira, Artigo 18, pargrafo 1, aprovado pelo Decreto Legislativo n 30, de

    1994, e promulgado pelo Decreto n 1.355, de 1994; e Deciso 4.1 do Comit de

    Valorao Aduaneira, aprovada em 12 de maio de 1995).

    Art.81. Art.81. Art.81. Art.81.

    o

    o

    1 Para efeitos do disposto no caput, o custo ou valor do suporte fsico ser

    obrigatoriamente destacado, no documento de sua aquisio, do custo ou valor

    dos dados ou instrues nele contidos.

    o

    2 O suporte fsico referido no caput no compreende circuitos integrados,

    semicondutores e dispositivos similares, ou bens que contenham esses circuitos

    ou dispositivos.

    o

    3 Os dados ou instrues referidos no caput no compreendem as gravaes

    de som, de cinema ou de vdeo.

    o

    Pgina 41 de 473Decreto n 6.759, de 5 de fevereiro de 2009

    13/01/2015http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2009/dec6759.htm

  • A autoridade aduaneira poder decidir, com base em parecer

    fundamentado, pela impossibilidade da aplicao do mtodo do valor de

    transao quando (Acordo de Valorao Aduaneira, Artigo 17, aprovado pelo

    Decreto Legislativo n 30, de 1994, e promulgado pelo Decreto n 1.355, de

    1994):

    Art.82. Art.82. Art.82. Art.82.

    o o

    I-houver motivos para duvidar da veracidade ou exatido dos dados

    ou documentos apresentados como prova de uma declarao de valor;

    e

    II-as explicaes, documentos ou provas complementares

    apresentados pelo importador, para justificar o valor declarado, no

    forem suficientes para esclarecer a dvida existente.

    Pargrafonico.Nos casos previstos no caput, a autoridade aduaneira poder

    solicitar informaes administrao aduaneira do pas exportador, inclusive o

    fornecimento do valor declarado na exportao da mercadoria.

    Na apurao do valor aduaneiro, sero observadas as seguintes

    reservas, feitas aos pargrafos 4 e 5 do Protocolo Adicional ao Acordo sobre a

    Implementao do Artigo VII do Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e

    Comrcio, de 12 de abril de 1979 (Acordo sobre a Implementao do Artigo VII do

    Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comrcio, aprovado pelo Decreto

    Legislativo n 9, de 8 de maio de 1981, e promulgado pelo Decreto n 92.930, de

    16 de julho de 1986):

    Art.83. Art.83. Art.83. Art.83.

    o o

    I-a inverso da ordem de aplicao dos mtodos previstos nos Artigos

    5 e 6 do Acordo de Valorao Aduaneira somente ser aplicada com a

    aquiescncia da autoridade aduaneira; e

    II-as disposies do Artigo 5, pargrafo 2, do Acordo de Valorao

    Aduaneira, sero aplicadas de conformidade com a respectiva nota

    interpretativa, independentemente de solicitao do importador.

    Pgina 42 de 473Decreto n 6.759, de 5 de fevereiro de 2009

    13/01/2015http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Decretos/2009/dec6759.htm

  • Seo III Seo III Seo III Seo III

    Das Disposies Finais Das Disposies Finais Das Disposies Finais Das Disposies Finais

    O valor aduaneiro ser apurado com base em mtodo substitutivo ao

    valor de transao, no caso de descumprimento de obrigao referida no caput

    do art. 18, se relativo aos documentos comprobatrios da relao comercial ou

    aos respectivos registros contbeis, quando houver dvida sobre o valor

    aduaneiro declarado ( , art.

    70, inciso I, alnea "a").

    Art.84. Art.84. Art.84. Art.84.

    Lei n 10.833, de 2003 (../../Leis/2003/lei10833.htm)o

    Na apurao do valor aduaneiro, presume-se a vinculao entre as

    partes na transao comercial quando, em razo de legislao do pas do

    vendedor ou da prtica de artifcio tendente a ocultar informaes, no for

    possvel ( , art.

    87):

    Art.85. Art.85. Art.85. Art.85.

    Medida Provisria n 2.158-35, de 2001 (../../MPs/mp2158-35.htm)o

    I-conhecer ou confirmar a composio societria do vendedor, de

    seus responsveis ou dirigentes; ou

    II-verificar a existncia, de fato, do vendedor.

    A base de clculo dos tributos e demais direitos incidentes ser

    determin