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REFERENCIAL CURRICULAR 2017 Ensino Fundamental – Anos Finais

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REFERENCIAL CURRICULAR

2017

Ensino Fundamental – Anos Finais

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SECRETÁRIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO

Luciana Andrade Rodrigues

COORDENADORA(S) DO ENSINO FUNDAMENTAL

Adriana Lúcia Capranica Vicentini

Maria Antonieta Cordeiro

Elaboração

Equipe técnico-pedagógica do Ensino Fundamental II

Linguagens

Língua Portuguesa

Valéria Fernandes Turci

Simone Abrahão

Língua Inglesa

Vilma Bacci Arte

Ana Cristina Iozzi

Célia Maria de Melo Castro Soares

Izabel Candida Ramos

Educação Física

Ana Luiza Souza Santos Vital

Ciências Humanas História

Almir de Paula e Silva

Neide Aparecida da Silva Fantini

Silvany Euclênio Silva

Vasni de Almeida

Geografia

Marilisa Ferrari

Sandro Luiz Sartorio

Ciências da Natureza Ciências

Antonio Carlos Squilaci Jr.

Marcelo Pereira

Matemática Matemática

Matheus de Barros Ramos Próspero

Valéria Salomon Domingos

Maiza Lamonato

João Batista Pimenta

Revisão e formatação

Valéria Fernandes Turci

Almir de Paula e Silva

Matheus de Barros Ramos Próspero

Validação do Referencial Curricular

Professores do Ensino Fundamental - Anos Finais

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S U M Á R I O

APRESENTAÇÃO DO REFERENCIAL CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS ... 3

CARACTERIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL ............................................................................ 4

O CURRÍCULO E A AVALIAÇÃO ....................................................................................................... 6

SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE RIBEIRÃO PRETO- SABER ............. 8

BASE COMUM - ÁREAS DO CONHECIMENTO .................................................................................. 9

Caracterização da Área de Linguagens .............................................................................................................. 9

Língua Portuguesa ............................................................................................................................................... 11

Língua Inglesa ....................................................................................................................................................... 28

Arte ......................................................................................................................................................................... 46

Educação Física .................................................................................................................................................... 83

Caracterização da Área de Ciências Humanas ............................................................................................... 95

História ................................................................................................................................................................... 96

Geografia .......................................................................................................................................................... 108

Caracterização da Área de Ciências da Natureza ..................................................................................... 121

Ciências .............................................................................................................................................................. 122

Caracterização da Área de Matemática ....................................................................................................... 132

Matemática ........................................................................................................................................................... 133

PARTE DIVERSIFICADA ................................................................................................................. 143

História, Cultura Afro-brasileira e Indígena .................................................................................................. 143

Educação Patrimonial .......................................................................................................................................... 144

BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................................. 147

Geral ................................................................................................................................................................... 147

Língua Portuguesa ............................................................................................................................................ 149

Língua Inglesa .................................................................................................................................................... 149

Arte ...................................................................................................................................................................... 150

Educação Física ................................................................................................................................................. 155

História ................................................................................................................................................................ 157

Geografia .......................................................................................................................................................... 159

Ciências .............................................................................................................................................................. 160

Matemática ........................................................................................................................................................ 161

História, Cultura Afro-brasileira e Indígena ............................................................................................... 162

Resoluções Municipais ...................................................................................................................................... 164

ANEXOS ........................................................................................................................................ 166

Objetos de Conhecimento e Habilidades ..................................................................................................... 166

Língua Portuguesa ............................................................................................................................................ 166

Língua Inglesa .................................................................................................................................................... 175

Arte ...................................................................................................................................................................... 178

Educação Física ................................................................................................................................................. 199

História ................................................................................................................................................................ 203

Geografia .......................................................................................................................................................... 208

Ciências ............................................................................................................................................................... 213

Matemática ........................................................................................................................................................ 216

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REFERENCIAL CURRICULAR

E N S I N O F U N DA M E N TA L – A N O S F I N A I S

O currículo é a forma de ter acesso ao conhecimento, não podendo esgotar seu significado em algo estático, mas através das condições em que se realiza e se converte numa forma particular de entrar em contato com a cultura.

Sacristán

U m p r o c e s s o d e c o n s t r u ç ã o c o l e t i v a d o r e f e r e n c i a l c u r r i c u l a r d a

r e d e m u n i c i p a l

A sistematização do trabalho elaborada por quem o realiza é a superação do trabalho alienado de seu produto.

Gramsci

A construção de um referencial curricular da rede municipal de ensino de Ribeirão Preto remonta ao

início dos anos 2000, ao se considerar a necessidade da construção de referências comuns ao processo

educativo. Nesse ano, o currículo passa então a fazer parte das discussões da rede, com base na ideia de

construção de uma proposta curricular para cada componente de ensino, por meio do diálogo entre a

Secretaria Municipal de Educação, a equipe pedagógica e os docentes.

O registro do embrião desse referencial ocorre em 2003. A elaboração do documento apresentou-

se como um desafio, devido à necessidade não só de selecionar os conteúdos a serem ensinados e as

capacidades almejadas, mas também em definir como esses conteúdos e capacidades deveriam ser

estruturados.

Essa organização curricular foi bastante discutida a partir de 2003, mas sofreu poucas alterações

no que diz respeito a sua estrutura, ou seja, não houve avanços no sentido de organizar os componentes

curriculares por áreas ou eixos temáticos, de forma a se desenvolver um trabalho interdisciplinar.

É importante ressaltar que, durante esses anos, a Secretaria da Educação possibilitou a construção

coletiva de um documento aberto e flexível. As sugestões apresentadas contribuíram, em muito, para a

elaboração dessa atual versão, sempre adotando como princípio a participação dos professores, a

valorização de sua prática e a busca constante de adequar o documento às especificidades desse

segmento de ensino. Assim, o ponto positivo dessa construção coletiva foi justamente a possibilidade do

diálogo, um debate educacional que possibilitou ao docente contribuir com aquilo que ele vivencia em

sala de aula, tornando esse documento muito significativo para todos.

Espera-se que ele sirva de apoio ao desenvolvimento do projeto educativo de cada escola, ao

planejamento das aulas, à reflexão sobre a prática pedagógica, e que possa contribuir para o

desenvolvimento do trabalho docente. Agora, a organização curricular se coloca como o grande desafio e

o próximo passo a ser dado nas futuras discussões sobre o currículo da rede.

O referencial está organizado por áreas de conhecimento, pelas diretrizes de cada componente

curricular, critérios para a seleção de conteúdos, orientações didáticas, avaliação e objetivos de

aprendizagem. Os conteúdos de cada ano encontram-se em anexos, divididos por trimestres, com seus

respectivos objetivos de aprendizagem.

Por fim, é importante ressaltar que o referencial curricular da Rede Municipal de Ribeirão Preto,

que ora é apresentado, será revisto periodicamente, sempre tendo como princípio norteador a construção

coletiva dos docentes, as diretrizes municipais e a legislação educacional brasileira.

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 4

C A R AC T E R I Z A Ç Ã O D O E N S I N O F U N DA M E N TA L

A obrigatoriedade de oferta do Ensino Fundamental surge como um direito garantido pela Lei de

Diretrizes e Bases da Educação 9.394/96, conforme o artigo 5º:

Art. 5º O acesso ao ensino fundamental é direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de

cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente

constituída, e, ainda, o Ministério Público, acionar o poder público para exigi-lo.

A oferta do Ensino Fundamental está garantida também, na Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do

Adolescente):

Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:

I – ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que não tiveram acesso na idade própria;

§ 1º O acesso ao ensino fundamental e gratuito é direito público subjetivo;

§ 2º O não oferecimento do ensino obrigatório pelo poder público ou sua oferta irregular importa

responsabilidade da autoridade competente.

A ampliação do Ensino Fundamental para nove anos possibilita à criança ter um maior tempo de

permanência e convívio na escola, e assim ter maiores chances de se desenvolver, de acordo com sua

faixa etária.

A organização do segmento foi garantida na resolução nº. 4 de 13 de julho de 2010, que define

Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica:

Art. 23. O Ensino Fundamental com 9 (nove) anos de duração, de matrícula obrigatória para as crianças a

partir dos 6 (seis) anos de idade, tem duas fases sequentes com características próprias, chamadas de

anos iniciais, com 5 (cinco) anos de duração, em regra para estudantes de 6 (seis) a 10 (dez) anos de

idade; e anos finais, com 4 (quatro) anos de duração, para os de 11 (onze) a 14 (quatorze) anos.

O Ensino Fundamental tem como objetivo a formação do cidadão para o exercício da cidadania,

conforme o artigo 32, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9.394/96:

Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de nove anos, gratuito na escola pública,

iniciando-se aos seis anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:

I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura,

da escrita e do cálculo;

II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos

valores em que se fundamenta a sociedade;

III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e

habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância

recíproca em que se assenta a vida social;

Com base nessas finalidades, o ensino fundamental representa uma oportunidade de

desenvolvimento integral do indivíduo, visando sua transformação para a convivência competente em

sociedade.

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 5

O b j e t i v o s

Proporcionar a formação integral do educando voltada para o desenvolvimento de competências e

habilidades que o capacitem para enfrentar as transformações do mundo contemporâneo e o seu

impacto na vida social e cultural, de forma a prepará-lo para o exercício pleno da cidadania e para o

mundo do trabalho;

Criar condições para que todos os alunos desenvolvam as capacidades necessárias para a vida em

sociedade;

Permitir ao aluno exercitar sua cidadania, a partir da compreensão da realidade, para que possa

contribuir em sua transformação;

Melhorar a qualidade de ensino, motivando o acesso e efetivando a permanência do aluno na escola;

Criar mecanismos de participação de todos os estudantes, visando à melhoria da qualidade de ensino;

Promover a integração da escola com a comunidade.

Objetivos

gerais da

área

Objetivos

gerais da

área

Objetivos

gerais da

área

Objetivos

gerais da

área

História

Geografia Arte

Educação

Física

Língua Inglesa

Língua

Portuguesa

Objetivos Específicos de

cada um dos

componentes

curriculares.

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 6

O C U R R Í C U L O E A AVA L I A Ç Ã O

A temática da avaliação sempre gerou tensões ao longo da história da educação brasileira por

transformar o processo de ensino numa corrida direcionada e quase que exclusiva para a obtenção de

notas ou aprovação.

De acordo com Sousa,

(...) diante do desafio da democratização do ensino, a discussão da (re)significação da avaliação não é

técnica, mas política. Como encarar a avaliação escolar nos marcos de uma concepção que destaca

como sua finalidade quase exclusiva subsidiar a decisão de classificação dos alunos e consequente

decisão de aprovação ou reprovação? Na organização tradicional da escola, assentada numa visão

que restringe a finalidade da educação à transmissão de conteúdos disciplinares, “a questão da

aprovação ou reprovação do aluno constitui o foco central do processo de avaliação e, no limite, do

próprio processo ensino-aprendizagem. A avaliação do aluno e, a partir dela, a decisão quanto à

promoção ou retenção não é vivida como parte integrante do processo ensino-aprendizagem, mas é a

grande finalidade deste”. (SOUSA, 1986)

Uma mudança nesse modelo tradicional de avaliação torna-se necessária e um verdadeiro desafio

na consolidação de uma nova visão sobre educação e sociedade, e também na construção de uma escola

maior, plural e aberta.

Nesse contexto, a contribuição da avaliação é subsídio relevante para a construção e o

desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem devendo fazer-se presente em todo o percurso

planejado como elemento regulador do processo. A avaliação atravessa o ato de planejar e executar,

tornando-se uma ferramenta fundamental de apoio às intervenções do trabalho pedagógico,

possibilitando assim, que o professor compreenda, efetivamente, a relação entre desenvolvimento e

aprendizagem, uma vez que nem todos os estudantes aprendem do mesmo modo, ao mesmo tempo e no

mesmo ritmo.

A aprendizagem, segundo Vygotsky, se constitui em condição fundamental para o desenvolvimento

das características humanas não naturais que são construídas historicamente, e pressupõe dois níveis de

desenvolvimento: o nível real e a zona de desenvolvimento potencial (ou proximal).

Trazendo essa discussão para o universo da sala de aula, tais reflexões apontam que o fato dos

estudantes não realizarem sozinhos determinadas atividades não significa que eles não terão condições

de fazê-las. Ocorre que, naquele momento, as capacidades cognitivas necessárias para a realização das

tarefas propostas encontram-se em processo de formação, razão pela qual, eles necessitam da mediação

do professor.

Como perspectiva geral de superação de um processo de avaliação classificatório e excludente,

propõe-se, a partir dos princípios norteadores desse referencial, um redimensionamento dessa questão na

prática diária de avaliação da aprendizagem escolar.

Conforme Luckesi,

“A prática da avaliação da aprendizagem, para manifestar-se como tal, deve apontar para a busca

do melhor de todos os educandos, por isso é diagnóstica e não voltada para a seleção de uns poucos.

Por si, a avaliação, como dissemos, é inclusiva (...) Por ela, por onde quer que se passe, não há exclusão,

mas sim, diagnóstico e construção”. (LUCKESI, 2006)

Avaliar, nesse novo paradigma, é proporcionar, no decorrer do processo de ensino e de

aprendizagem, informações, correções e (re)direcionamentos para a continuidade do trabalho

pedagógico, visando à adequação de estratégias didático-pedagógicas para alcançar os objetivos

planejados.

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 7

O processo de avaliação escolar fundamenta-se em aprendizagens significativas e funcionais

aplicadas em diversos contextos e em aspectos cognitivos, afetivos e relacionais para o desenvolvimento

das potencialidades dos estudantes, visando identificar condições facilitadoras de aprendizagem e, assim

da qualidade do ensino.

Por ser um processo contínuo e paralelo, a avaliação não deve ser resumida a um momento

estanque de aplicação de provas ou testes. Uma nova forma de avaliar deve considerar as capacidades

cognitivas dos estudantes na realização das tarefas propostas e a compreensão de que, muitas delas, se

encontram em processo de formação, razão pela qual necessitam da mediação do professor.

Assim, um ensino focado no acompanhamento sistemático da aprendizagem é capaz de resgatar o

papel ativo do professor como mediador e propositor de intervenções facilitadoras que potencializem o

desenvolvimento dos estudantes, não se limitando a esperar que as capacidades necessárias à

compreensão de um determinado conceito “algum dia amadureçam”.

A avaliação deve, portanto, representar um compromisso com a aprendizagem e com o

acompanhamento constante do desenvolvimento dos estudantes, identificando dificuldades e avanços

desse processo, com o fim de torna-lo um instrumento que possibilite ao professor planejar e replanejar o

seu trabalho.

Nessa perspectiva, os princípios norteadores desse Referencial deixam claro que a reflexão critica

sobre a avaliação da aprendizagem enfatiza a importância do seu caráter processual, contínuo e

diagnóstico para apoiar as intervenções do trabalho pedagógico. Os professores, portanto, devem

nortear sua ação a partir de três objetivos fundamentais:

Identificar as formas mais desenvolvidas em que se exprime o conhecimento socialmente produzido e

acumulado pelo homem no decorrer da sua história;

Transformar esse conhecimento em saber escolar para que ele seja assimilado pelo conjunto dos

estudantes;

Garantir as condições necessárias para que os estudantes se apropriem desse conhecimento,

possibilitando-lhes, assim, elevar o nível de apreensão e compreensão da realidade.

De acordo com a Constituição brasileira a educação é um direito de todos. Desse modo, a

avaliação, na perspectiva aqui apresentada, deve colocar-se a serviço da aprendizagem e não como

finalidade do processo de ensino escolar.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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S I S T E M A D E AVA L I A Ç Ã O DA R E D E M U N I C I PA L D E E N S I N O D E

R I B E I R Ã O P R E T O - S A B E R

A a v a l i a ç ã o a p l i c a d a n a r e d e m u n i c i p a l n o p e r í o d o d e 2 0 0 9 a

2 0 1 3

No ano de 2009, a rede municipal de ensino instituiu a Avaliação Interna de Rede (AVIR), que foi

aplicada trimestralmente e, em conjunto com a avaliação realizada na escola, compunha a nota do

estudante. Para a composição dos itens das provas, eram selecionadas habilidades/capacidades a partir

dos objetivos propostos e dos conteúdos trabalhados pelos professores durante o trimestre.

Essa avaliação era composta por quinze questões de cada componente curricular, realizada em

quatro dias, sendo duas avaliações por dia. Nesse período, os dados disponibilizados pelo Sistema

Coderp-Sae eram analisados por cada membro da equipe técnico-pedagógica e depois discutidos com os

docentes nos encontros mensais.

É importante ressaltar que esses dados sempre foram utilizados para elaborar propostas, projetos e

políticas educacionais e, nunca houve, por parte da Secretaria da Educação, ações com o objetivo de

ranquear as unidades escolares com base nos resultados obtidos.

A a v a l i a ç ã o e x t e r n a a p a r t i r d e 2 0 1 3 - a c r i a ç ã o d o S A B E R

No ano de 2013, a partir do modelo da AVIR, a coordenação do ensino fundamental instituiu, já

no primeiro trimestre, uma nova avaliação – o SABER. A partir do segundo trimestre, a avaliação tornou-

se interdisciplinar, passou a ser realizada em três dias e todos os componentes curriculares contemplados

em quinze questões por dia. A avaliação continuou a ser realizada trimestralmente e a compor a nota do

aluno, porém de forma global e não mais por componente curricular.

O S A B E R a p a r t i r d e 2 0 1 7

A proposta de alterar o sistema de avaliação da rede municipal é fruto das discussões realizadas

no núcleo de formação dos anos finais, embasadas em todo o processo avaliativo ocorrido desde o ano

de 2009, e nos estudos realizados pelo Grupo de Estudos sobre Avaliação, os quais tiveram início no mês

de março de 2016, primeiramente, por meio da eleição de professores representantes de cada uma das

31 escolas de Ensino Fundamental, da Educação Especial, da EJA, além da equipe de assessoria

pedagógica.

O objetivo da mudança é alterar o foco do processo avaliativo, a fim de se valorizar o processo

de ensino-aprendizagem e a prática docente, mediante uma avaliação diagnóstica, na qual, por meio dos

dados obtidos, seja possível desenvolver estudos, projetos e propostas de ação que venham a contribuir

com a qualidade da educação no município.

Nessa perspectiva, em 2017, a avaliação será diagnóstica, ocorrerá nos meses de março e

novembro e todo o processo avaliativo será reavaliado no decorrer do ano, com o objetivo de adequá-lo

às necessidades da rede municipal de ensino.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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B A S E C O M U M - Á R E A S D O C O N H E C I M E N T O

A Resolução SME nº. 012, de 24 de dezembro de 2008, que dispõe sobre orientações normativas para operacionalizar procedimentos

pedagógicos e administrativos referentes à implantação e implementação do Ensino Fundamental de Nove Anos, na rede municipal de

ensino de Ribeirão Preto, institui o Quadro Curricular que organiza o ensino por Áreas de Conhecimento.

C A R AC T E R I Z A Ç Ã O DA Á R E A D E L I N G U A G E N S

A atividade humana pressupõe o uso da língua, através de enunciados orais e/ou escritos, como

uma prática de interação social que possibilita ao homem significar o mundo e a sociedade.

Aprendê-la é aprender não somente palavras e saber combiná-las em expressões complexas, mas

apreender pragmaticamente seus significados culturais e, com eles, os modos pelos quais as pessoas

entendem e interpretam a realidade e a si mesmas. As inúmeras possibilidades de variação de uso que

qualquer língua oferece, demonstram que ela é um sistema dinâmico e que, em função das condições

sócio-históricas e culturais de produção, propicia, entre os sujeitos interlocutores, interações novas e

diversificadas que garantem o exercício efetivo das várias práticas sociais da linguagem dentro e fora da

escola.

O domínio da língua como sistema simbólico utilizado por uma comunidade linguística, e o uso da

linguagem como atividade discursiva e cognitiva são condições para plena participação social.

Pela arte da linguagem, o homem produz cultura, expressa ideias, pensamentos e intenções,

estabelece relações interpessoais e influencia o outro, alterando representações de sua realidade social,

bem como, (re)direcionando suas ações.

Um projeto educativo, comprometido com a democratização social e cultural, deve atribuir à escola

a função e a responsabilidade de garantir, a todos os estudantes, acesso aos saberes linguísticos

necessários para o exercício da cidadania.

Faz-se necessária, portanto, na aprendizagem da leitura e da escrita, a vivência de práticas

interacionais efetivas, significativas e contextualizadas, que garantam o respeito e a valoração, não

apenas da diversidade dos gêneros discursivos e das variedades linguísticas existentes em nossa

sociedade, mas também, e de forma relevante, da diversidade de histórias de vida dos estudantes

inscritos nas práticas escolares.

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 10

A criança, ao entrar em contato com o mundo pela experiência cotidiana em sua realidade social, é

capaz de realizar e potencializar todas as capacidades humanas. Dessa forma, interage com o seu meio

social, cultural e com os diversos objetos de conhecimento, na perspectiva de conhecer e representar o

mundo.

Em contato com diferentes formas de representação e sendo desafiada a delas fazer uso, a criança

vai descobrindo e, progressivamente, aprendendo a usar múltiplas linguagens: gestual, corporal, plástica,

oral, escrita, musical etc.

Nessa dimensão, por seu teor expressivo, o trabalho educativo na Área de Linguagens também

constitui-se como elemento relevante para o desenvolvimento de habilidades intelectuais, estéticas e

sensório-corporais. Compreende o campo da criação, da percepção, da imaginação, sintetizando e

registrando historicamente a ação do homem sobre o pensamento e o sentimento das mais diversas

pessoas, povos, países e épocas, (re)produzindo a cultura humana.

C o m p e t ê n c i a s e s p e c í f i c a s d e L i n g u a g e n s

Ampliar, gradualmente, formas de comunicação e expressão do estudante, para que participe de

diversas situações de intercâmbio cultural e social nas quais possa registrar vivências e conhecimentos

com coerência e clareza;

Criar condições para que o estudante utilize diferentes linguagens – verbal, matemática, gráfica,

plástica, musical e corporal – como meio para se expressar em diferentes situações, comunicar suas

ideias, pensamentos, interpretar e usufruir das produções da cultura.

Oportunizar o uso das linguagens visual, musical, teatral e corporal, como meios de expressão e

comunicação de ideias, sentimentos e necessidades, construindo novos conhecimentos e atribuindo

significado às diferentes manifestações culturais;

Desenvolver capacidades expressivas, artísticas e corporais no exercício das relações de cooperação,

diálogo e respeito mútuo.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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L Í N G U A P O R T U G U E S A

P r o p o s t a P e d a g ó g i c a

A leitura torna o homem completo; a conversação torna-o ágil e o escrever dá-lhe precisão.

Francis Bacon

O Referencial Curricular Municipal de Língua Portuguesa segue as orientações previstas nos

Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e tem o objetivo de auxiliar o docente em seu planejamento e

prática em sala de aula.

Por estar em construção, envolvendo diversos atores do sistema educacional municipal, é importante

considerar como parte integrante desse documento o seu próprio processo de elaboração; os avanços,

possibilidades, perspectivas e até mesmo contradições, próprias de um processo dialógico e democrático.

É importante ressaltar que o professor é e continuará sendo agente ativo no processo de ensino e

aprendizagem, já que sejam quais forem as propostas pedagógicas, elas só irão funcionar quando as

sugestões apresentadas forem adaptadas pelo professor à realidade dos estudantes.

A fundamentação teórica é a mesma sugerida pelos parâmetros, ou seja, está embasada na teoria

sociointeracionista da linguagem, sobretudo na perspectiva do quadro interacionista de ação,

fundamentada na abordagem psicológica da linguagem (Vigotsky), no conceito de interação verbal de

Bakhtin e numa concepção de linguagem como produto da interação social e do uso linguístico.

Essas abordagens norteiam o Interacionismo Sociodiscursivo, cuja ideia central se fundamenta na

apropriação da língua por meio de atividades sociais mediadas pela linguagem, ou seja, a linguagem é

realizada pelo trabalho com a língua, indissociável da interação social.

Nesse sentido, aprender uma língua não significa apenas aprender as palavras e suas combinações,

mas apreender seus significados, que são construídos no processo de interação verbal, determinados pelo

contexto. Conforme Bakhtin (1979) a língua é um fato social, cuja existência provém da necessidade de

comunicação. Assim, ela é muito mais que um código, ou seja, é constitutiva dos sujeitos e está em contínua

mudança, sendo a prática da linguagem como discurso, como produção social que dá vida à língua.

Portanto, é uma prática que não é neutra, visto que os processos que a constituem são históricos e sociais e

trazem consigo a visão de mundo de seus produtores.

A produção de discursos não acontece no vazio. Ao contrário, todo discurso se relaciona, de alguma

forma, com os que já foram produzidos. Nesse sentido, os textos, como resultantes da atividade discursiva,

estão em constante e contínua relação uns com os outros, ainda que, em sua linearidade, isso não se

explicite. A esta relação entre o texto produzido e os outros textos é que se tem chamado

intertextualidade.

Todo texto se organiza dentro de determinado gênero em função das intenções comunicativas, como

parte das condições de produção dos discursos, as quais geram usos sociais que os determinam. Os

gêneros são, portanto, determinados historicamente, constituindo formas relativamente estáveis de

enunciados, disponíveis na cultura. São caracterizados por três elementos:

conteúdo temático: o que é ou pode tornar-se dizível por meio do gênero;

construção composicional: estrutura particular dos textos pertencentes ao gênero;

estilo: configurações específicas das unidades de linguagem derivadas, sobretudo, da posição

enunciativa do locutor; conjuntos particulares de sequências que compõem o texto etc.

Desse modo, o domínio da língua como sistema simbólico utilizado por uma comunidade linguística e

o uso da linguagem como atividade discursiva e cognitiva são condições para plena participação social.

Um projeto educativo, comprometido com a democratização social e cultural, deve atribuir à escola a

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REFERENCIAL CURRICULAR

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função e a responsabilidade de garantir, a todos os estudantes, acesso aos saberes linguísticos necessários

para o exercício da cidadania.

Portanto, na aprendizagem da leitura e da escrita faz-se necessária a vivência de práticas

interacionais efetivas, significativas e contextualizadas, que garantam o respeito e a valoração não

apenas da diversidade de gêneros discursivos e das variedades linguísticas existentes em nossa

sociedade, mas também, e de forma relevante, da diversidade de histórias de vida dos estudantes

inscritos nas práticas escolares.

Nesse documento, é importante evidenciar que o percurso metodológico proposto pelos PCNs de

Língua Portuguesa (USO→REFLEXÃO→USO) parte de uma gramática internalizada, em direção a uma

gramática descritiva reflexiva feita por meio de atividades epilinguísticas para, por fim, chegar à

gramática explícita ou às atividades metalinguísticas.

Halliday (1974), em seu livro “As Ciências Linguísticas e o Ensino de Línguas”, aconselha os

profissionais do ensino de língua materna a efetuar a sua prática pedagógica, mostrando os diferentes

propósitos a que os ensinos prescritivo, descritivo e produtivo se propõem:

Evidentemente não são mutuamente exclusivos, podendo todos ter o seu lugar nas aulas de língua

materna, desde que sejam razoavelmente equilibrados e compreendidos nos seus diferentes propósitos.

(HALLIDAY et al, 1974)

O objetivo do trabalho em sala de aula com a gramática prescritiva não é só fazer a correção da

forma da linguagem, ele encerra em si a função de legitimar as relações sociais, econômicas e políticas,

de preservar e manter a coesão, a unidade linguística nacional e também de “estabilizar” o processo

dinâmico da linguagem, isto é, de impedir mudanças bruscas na língua, permitindo à sociedade a

organização do pensamento, o registro de ideias em determinado padrão linguístico, a fim de garantir a

difusão delas no tempo e no espaço. Assim, a gramática normativa está em função do texto, como serva

dele.

O texto é assunto expresso por determinada forma, em determinada circunstância. Estudar o texto

implica considerá-lo em sua materialidade linguística, seu vocabulário e sua gramática. Implica também

analisar as inter-relações entre as condições de produção e a configuração semântica e formal dos

diversos tipos de textos. Pode-se, então, sim, dizer mais sobre uma frase do que simplesmente afirmar

que ela se estrutura em sujeito e predicado e que inclui substantivos e verbo: podem-se constatar e

explicar termos elípticos e relações anafóricas ou dêiticas que a interligam com outros elementos do

texto ou do contexto em que aparece; pode-se indagar sobre seu papel na progressão temática e na

articulação do texto; sobre os objetivos comunicativos do autor, manifestos pelas escolhas lexicais e

sintáticas que ele processou; sobre os efeitos de sentido que essas escolhas podem provocar. Desse

modo, a gramática não fica abolida da aula de Língua Portuguesa, mas apenas realocada e

redimensionada.

(http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/minicursos/portugues_ef/cap_diretrizes.htm)

O trabalho realizado em sala de aula com a gramática descritiva ensina ao estudante o

funcionamento linguístico, fazendo-o conhecer a língua como instituição social em sua estrutura, forma e

função; mostra a ele o registro, num dado momento e espaço, das variantes linguísticas, das construções

existentes na língua. Assim, o professor tem a oportunidade de valorizar cada padrão falado pelas

diferentes pessoas e classes sociais e mostrar também a beleza, a riqueza do idioma, que está presente

na língua, na linguagem e na literatura do povo.

Já o trabalho com a gramática produtiva possui a finalidade de oferecer ao estudante o

entendimento do uso da língua de modo mais eficiente, aumentando a possibilidade de ele empregar sua

potencialidade linguística nas diversas situações comunicativas das quais participa. Ajuda-o a desenvolver

sua competência sociocomunicativa, permitindo-lhe a interação social.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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Ao relacionar os tipos de ensino (prescritivo, descritivo e produtivo) com as concepções de

linguagem (como expressão do pensamento, instrumento de comunicação e como forma de ação e

interação), o professor promove práticas significativas de acesso à cultura letrada e garante a

permanência e a circulação autônoma dos indivíduos em uma sociedade grafocêntrica; assim, entendemos

que as práticas reflexivas sobre atividades de uso da língua e da linguagem são fundamentais em sala

de aula.

Além dos aspectos gramaticais a serem observados, consideramos também os aspectos semânticos e

pragmáticos que enquadram o texto em determinado gênero discursivo/ textual. Dessa forma, os

referenciais assumem uma perspectiva global de ensino, devido à necessidade de a escola possibilitar ao

estudante conhecer e valorizar as diferentes variedades do Português, de levá-lo ao domínio apropriado

da leitura e da escrita, relacionando-as à oralidade e às práticas sociais em que deverá fazer uso da

língua.

Há uma preocupação em criar situações nas quais os estudantes possam

operar sobre a própria linguagem, a partir do que os alunos conseguem intuir num trabalho

epilinguístico, tanto sobre os textos que produzem quanto sobre os textos que leem, que poderão falar e

discutir sobre a linguagem, registrando e organizando essas intuições: uma atividade metalinguística,

que envolve a descrição dos aspectos observados por meio da categorização e tratamento sistemático

dos diferentes conhecimentos construídos. (PCN, 1998: 28)

Desse modo, temos como meta um trabalho integrado, com suporte na ideia de que precisamos

buscar uma pedagogia da leitura e da escrita como experiência habitual e constante na sala de aula, a

fim de ajudar os estudantes a desenvolverem as duas competências essenciais para um adulto

participante socialmente: ler e escrever de acordo com seus propósitos, necessidades e intenções.

Destacamos que a escrita de textos, em sala de aula, dever ser vista como um refazer constante,

até um produto final bom, com um destino social, assim como o trabalho dos escritores. Nesse momento, é

pertinente lembrar o que disse Graciliano Ramos em uma entrevista com Joel Silveira (in: Na fogueira:

memórias. Rio de Janeiro: Mauad, 1998, pp. 281-285.)

Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas fazem seu ofício. Elas começam

com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa ou do riacho, torcem o pano,

molham-no novamente, voltam a torcer. Colocam o anil, ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois

enxáguam, dão mais uma molhada, agora jogando a água com a mão. Batem o pano na laje ou na

pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota.

Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para

secar. Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa. A palavra não foi feita para enfeitar,

brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer.

C o m p e t ê n c i a s e s p e c í f i c a s d e L í n g u a P o r t u g u e s a

Os Parâmetros Curriculares orientam o trabalho as capacidades gerais relativas aos aspectos

cognitivos, afetivos, físicos, éticos e estéticos, de atuação e de inserção social, necessárias para o exercício

da cidadania, uma vez que os estudantes precisam se relacionar em diversos âmbitos: trabalho, família,

participação social e política, lazer e cultura. Assim, a proposta curricular do MEC define as seguintes

capacidades a serem desenvolvidas:

1. Compreender a cidadania como participação social e política e exercício de direitos e deveres

políticos, civis e sociais, adotando, no dia a dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às

injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;

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2. Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais,

utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas;

3. Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como

meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de

pertinência ao país;

4. Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos

socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em

diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e

sociais;

5. Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus

elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente;

6. Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em sua

capacidade afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para

agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;

7. Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos

aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação a sua saúde e à

saúde coletiva;

8. Utilizar as diferentes linguagens – verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal –

como meio de produzir, expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir as produções culturais,

em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;

9. Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir

conhecimentos;

10. Questionar a realidade, formulando problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso

o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando

procedimentos e verificando sua adequação.

De acordo com os PCNs, espera-se que os estudantes adquiram, progressivamente, habilidades e

desenvolvam a competência linguística que lhes possibilitem resolver problemas da vida cotidiana, ter

acesso aos bens culturais e assim participar da vida em sociedade, exercendo sua cidadania. Quanto aos

objetivos da disciplina, espera-se que o estudante possa:

a) utilizar a linguagem na escuta e produção de textos orais e na leitura e produção de textos escritos de

modo a atender a múltiplas demandas sociais, responder a diferentes propósitos comunicativos e

expressivos, e considerar as diferentes condições de produção do discurso;

b) utilizar a linguagem para estruturar a experiência e explicar a realidade, operando sobre as

representações construídas em várias áreas do conhecimento:

sabendo como proceder para ter acesso, compreender e fazer uso de informações contidas nos textos,

reconstruindo o modo pelo qual se organizam em sistemas coerentes;

sendo capaz de operar sobre o conteúdo representacional dos textos, identificando aspectos

relevantes, organizando notas, elaborando roteiros, resumos, índices, esquemas etc.;

aumentando e aprofundando seus esquemas cognitivos pela ampliação do léxico e de suas respectivas

redes semânticas.

c) analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o próprio, desenvolvendo a capacidade de

avaliação dos textos:

contrapondo sua interpretação da realidade a diferentes opiniões;

inferindo as possíveis intenções do autor marcadas no texto;

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identificando referências intertextuais presentes no texto;

percebendo os processos de convencimento utilizados para atuar sobre o interlocutor/leitor;

identificando e repensando juízos de valor tanto socioideológicos (preconceituosos ou não) quanto

histórico-culturais (inclusive estéticos) associados à linguagem e à língua;

reafirmando sua identidade pessoal e social.

d) conhecer e valorizar as diferentes variedades do Português, procurando combater o preconceito

linguístico;

e) reconhecer e valorizar a linguagem de seu grupo social como instrumento adequado e eficiente na

comunicação cotidiana, na elaboração artística e mesmo nas interações com pessoas de outros grupos

sociais que se expressem por meio de outras variedades;

f) “usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de análise linguística para expandir sua

capacidade de monitoração das possibilidades de uso da linguagem, ampliando a capacidade de

análise crítica”. (PCN, 1998, pp. 32-33)

Diante da capacidade humana de articular significados e por intermédio da palavra fazer uso da

linguagem, interagindo entre si, é muito importante que todo educador conceba a linguagem como uma

competência a ser desenvolvida, oferecendo aos usuários condições para que possa participar

socialmente, fazendo uso adequado dela.

Por isso, atualmente, algumas propostas de ensino da língua valorizam o estudo e a reflexão sobre

o uso real da linguagem a serviço da comunicação, trabalhando, quanto à produção de textos, com os

gêneros textuais nas diversas práticas sociais.

Dolz & Schneuwly (2004) explicam que “a noção de capacidades de linguagem evoca as aptidões

requeridas do aprendiz para a produção de um gênero numa situação de interação determinada: adaptar-se

às características do contexto e do referente (capacidade de ação); mobilizar modelos discursivos

(capacidades discursivas); dominar as operações psicolinguísticas e as unidades linguísticas (capacidades

linguístico-discursivas)”.

Quanto à produção de texto, os autores propõem o desenvolvimento das seguintes capacidades:

CAPACIDADES DE AÇÃO: a capacidade de o usuário da língua mobilizar representações sobre o

contexto e sobre os conteúdos, ou seja, a capacidade de ele adaptar-se às características do

contexto e do referente. Segundo (Dolz & Schneuwly, 2004): “A capacidade de ação trata das

representações que o agente produtor do texto tem sobre o contexto em que o gênero será

produzido. Assim, a partir das representações que ele tem desse contexto, ele vai fazer as escolhas

linguísticas”.

1. mais apropriadas à situação, levando em conta as seguintes questões: Quem escreve o quê; para

quem; quando; onde e com qual objetivo? ” (DAMIANOVIC, 2007)

O desenvolvimento das capacidades de ação leva o estudante ser capaz de:

reconhecer os vários tipos de textos e suas características básicas;

reconhecer a função social de textos de vários gêneros;

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identificar o produtor do texto, sua origem, além de avaliar questões relativas à autoria

(credibilidade), à fonte de onde o texto foi retirado e a data de publicação (pertinência e

atualização);

estabelecer relações entre o texto e o momento de sua produção, situando aspectos do contexto

histórico, social e político;

inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público alvo, por meio da

análise dos procedimentos argumentativos utilizados.

2. CAPACIDADE DISCURSIVA: a capacidade de o usuário da língua reconhecer a infraestrutura geral, o

plano global, os tipos de discurso e sequências, de mobilizar e escolher modelos discursivos. Segundo

(Dolz e Schneuwly, 2004):

A segunda capacidade de linguagem envolvida na produção textual é a discursiva. Dentro dela, o

homem mobiliza modelos discursivos para produzir seu texto. Pode-se dizer que ela diz respeito aos

tipos de discurso e aos tipos de sequências predominantes que um determinado gênero apresenta. Essas

sequências podem ser narrativas (que contam uma história), argumentativas (que tentam convencer ou

persuadir o leitor), explicativas (que objetivam esclarecer algo difícil), descritivas (que fazem o leitor

visualizar um conceito ou objeto), dialogais (que estabelecem relação de troca entre dois participantes

ou mais) ou descritivas de ações (que intuem fazer com que o leitor veja ações a serem desenvolvidas

para que ele alcance macro ações). Essas sequências podem ser combinadas durante a produção de

maneira que criem um texto misto e, ainda, adequado ao contexto. Já os tipos de discurso são

operações psico-linguageiras segundo as quais o agente-produtor do texto organiza seu discurso em

mundos discursivos da ordem do narrar (mundo disjunto ao da situação de comunicação) ou da ordem

do expor (mundo conjunto ao da situação de comunicação). Além disso, tanto no eixo do narrar quanto

no eixo do expor, o agente produtor pode deixar, em seu texto, marcas do contexto de produção,

caracterizando o eixo da implicação. Ele pode também omitir essas marcas, caracterizando o eixo da

autonomia em relação ao contexto de produção. Combinados esses quatro eixos, temos os quatro tipos

de discurso propostos por Bronckart (1997): mundo do expor implicado (discurso interativo); mundo do

expor autônomo (discurso teórico); mundo do narrar implicado (relato interativo); mundo do narrar

autônomo (narração). (DAMIANOVIC, 2007)

O desenvolvimento das capacidades discursivas leva o estudante a:

localizar os recursos expressivos utilizados em textos de vários gêneros para serem utilizados no

processo de compreensão;

identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e

estruturação de textos de diferentes gêneros;

identificar a(s) sequência(s) linguística(s) mais recorrentes para inferir sentido com base no uso de

tal(tais) tipo(s) de texto(s). Associar vocábulos e expressões em textos de vários gêneros ao seu tema;

reconhecer, em textos de diferentes gêneros, os recursos não verbais utilizados para construir sentidos.

Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências;

distinguir fatos de opiniões pela análise dos procedimentos argumentativos ao longo de textos de

vários gêneros;

reconhecer no texto estratégias argumentativas para o convencimento do público, tais como, a

aquiescência, concordância, sedução, comoção, chantagem, entre outras;

estabelecer relações entre termos, expressões e ideias que tenham o mesmo referente de modo a

construir os elos coesivos gramaticais;

estabelecer relações entre termos, expressões e ideias que tenham o mesmo referente de modo a

construir os elos coesivos lexicais;

inferir o significado de palavras e expressões desconhecidas com base na temática do texto, no uso do

contexto e no conhecimento adquirido de regras gramaticais e de aspectos lexicais;

inferir os efeitos de sentido a partir das escolhas de itens lexicais feitas pelo autor;

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reconhecer a importância da produção cultural como representação da diversidade cultural e

linguística.

3. CAPACIDADES LINGUÍSTICO-DISCURSIVAS: a capacidade de o usuário da língua fazer conexão, a

coesão verbal e nominal; estabelecer mecanismos de inserção de vozes e modalizações, ou seja, a

capacidade de o agente dominar as operações psicolinguísticas e as unidades linguísticas. Segundo

(Dolz & Schneuwly, 2004):

A terceira capacidade de linguagem a ser analisada em relação à produção de textos é a linguístico-

discursiva. É no desenvolvimento dela que o aluno deverá dominar as operações psicolinguísticas e as

unidades linguísticas. É com ela que o aluno desenvolverá seu texto lançando mão do uso correto das

coesões nominais e verbais, da conexão apropriada entre os elementos de seu discurso, da coerência ao

longo da produção, da modalização do discurso e do paralelismo presente na sua construção.

“Uma vez que o aluno tenha compreendido o gênero de texto apresentado e seu contexto de

produção, sua tarefa passa a ser a de produzir seu próprio texto, utilizando-se das suas capacidades.

Para tal, ele deverá, primeiramente, definir o enfoque de sua produção (aqui ele utilizará a capacidade

de ação), escolher os tipos de discurso e as sequências mais relevantes ao gênero proposto (utilizando-se,

nessa parte, da capacidade discursiva) e moldar a produção de maneira que fique clara, coesa e

coerente (nesse ponto, utilizando-se da capacidade linguístico-discursiva) ”.

In: DAMIANOVIC, M.C. (Org.). Material Didático: elaboração e avaliação. 199- 214, Cabral 2007.

O desenvolvimento das capacidades discursivas leva o estudante a ser capaz de utilizar o

conhecimento dos mecanismos da língua, em seus aspectos linguístico-discursivos, em situações reais de

comunicação na modalidade oral e na escrita.

O b j e t i v o s e s p e c í f i c o s

De acordo com os PCNs, o professor deve propiciar o desenvolvimento das capacidades de

expressão oral e escrita, considerando as práticas sociocomunicativas nas diversas situações em que se

faz uso da língua, em processo ascendente e acumulativo dos seguintes objetivos específicos, para ser

capaz de:

nos processos de escuta de textos orais,

1. ampliar, progressivamente, o conjunto de conhecimentos discursivos, semânticos e gramaticais envolvidos

na construção dos sentidos do texto;

2. reconhecer a contribuição complementar dos elementos não verbais (gestos, expressões faciais, postura

corporal);

3. utilizar a linguagem escrita, quando for necessário, como apoio para registro, documentação e análise;

4. ampliar a capacidade de reconhecer as intenções do enunciador, sendo capaz de aderir às posições

ideológicas sustentadas em seu discurso ou de recusá-las.

nos processos de leitura de textos escritos,

1. saber selecionar textos segundo seu interesse e necessidade;

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2. ler, de maneira autônoma, textos de gêneros e temas com os quais tenha construído familiaridade:

selecionando procedimentos de leitura adequados a diferentes objetivos e interesses, e a

características do gênero e suporte;

desenvolvendo sua capacidade de construir um conjunto de expectativas (pressuposições dos sentidos,

da forma e da função do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre gênero, suporte e

universo temático, bem como sobre saliências textuais – recursos gráficos, imagens, dados da própria

obra (índice, prefácio etc.);

confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a leitura;

articulando o maior número possível de índices textuais e contextuais na construção do sentido do texto,

de modo a:

a) utilizar inferências pragmáticas para dar sentido a expressões que não pertençam a seu repertório

linguístico ou estejam empregadas de forma não usual em sua linguagem;

b) extrair informações não explicitadas, apoiando-se em deduções;

c) estabelecer a progressão temática;

d) integrar e sintetizar informações, expressando-as em linguagem própria, oralmente ou por escrito;

e) interpretar recursos figurativos tais como: metáforas, metonímias, eufemismos, hipérboles etc.

delimitando um problema detectado durante a leitura e localizando as fontes de informação

pertinentes para resolvê-lo.

3. ser receptivo a textos que rompam com seu universo de expectativas, por meio de leituras

desafiadoras para sua condição atual, apoiando-se em marcas formais do próprio texto ou em

orientações oferecidas pelo professor;

4. trocar impressões com outros leitores a respeito dos textos lidos, posicionando-se diante da crítica,

tanto a partir do próprio texto como de sua prática enquanto leitor;

5. compreender a leitura em suas diferentes dimensões- o dever de ler, a necessidade de ler e o prazer

de ler;

6. aderir ou recusar as posições ideológicas que reconheça nos textos que lê.

nos processos de produções de textos orais,

1. planejar a fala pública usando a linguagem escrita em função das exigências da situação e dos

objetivos estabelecidos;

2. considerar os papéis assumidos pelos participantes, ajustando o texto à variedade linguística

adequada;

3. saber utilizar e valorizar o repertório linguístico de sua comunidade na produção de textos;

4. monitorar seu desempenho oral, levando em conta a intenção comunicativa e a reação dos

interlocutores e reformulando o planejamento prévio, quando necessário;

5. considerar possíveis efeitos de sentido produzidos pela utilização de elementos não verbais.

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nos processos de produções de textos escritos,

1. redigir diferentes tipos de textos, estruturando-os de maneira a garantir a:

relevância das partes e dos tópicos em relação ao tema e propósitos do texto;

continuidade temática;

explicitação de informações contextuais ou de premissas indispensáveis à interpretação;

explicitação de relações entre expressões mediante recursos linguísticos apropriados (retomadas,

anáforas, conectivos), que possibilitem a recuperação da referência por parte do destinatário.

2. realizar escolhas de elementos lexicais, sintáticos, figurativos e ilustrativos, ajustando-as às

circunstâncias, formalidade e propósitos da interação;

3. utilizar com propriedade e desenvoltura os padrões da escrita em função das exigências do gênero e

das condições de produção;

4. analisar e revisar o próprio texto em função dos objetivos estabelecidos, da intenção comunicativa e

do leitor a que se destina, redigindo tantas quantas forem as versões necessárias para considerar o

texto produzido bem escrito.

no processo de análise linguística,

1. constituir um conjunto de conhecimentos sobre o funcionamento da linguagem e sobre o sistema

linguístico relevantes para as práticas de escuta, leitura e produção de textos;

2. apropriar-se dos instrumentos de natureza procedimental e conceitual necessários para a análise e

reflexão linguística (delimitação e identificação de unidades, compreensão das relações estabelecidas

entre as unidades e das funções discursivas associadas a elas no contexto);

3. saber verificar as regularidades das diferentes variedades do Português, reconhecendo os valores

sociais nelas implicados e, consequentemente, o preconceito contra as formas populares em oposição às

formas dos grupos socialmente favorecidos. (Adaptado- PCN, 1998, 49-52)

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H a b i l i d a d e s

6 º a n o

PROCESSOS DE LEITURA

Identificar os elementos constitutivos do gênero (elementos estruturais);

Identificar o tema do texto;

Reconhecer a função social de textos de vários gêneros;

Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros;

Reconhecer as várias tipologias textuais e suas características básicas;

Identificar as informações principais e secundárias no texto;

Localizar as informações explícitas no texto;

Inferir informações implícitas em um texto;

Inferir o significado de palavras ou expressões desconhecidas com base na temática do texto, no uso

do contexto e no conhecimento adquirido de regras gramaticais e de aspectos lexicais;

Identificar os efeitos de ironia ou humor;

Reconhecer o efeito de sentido do uso da pontuação e de outras notações, assim como da exploração

de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos;

Reconhecer os efeitos de sentido decorrentes do uso da linguagem conotativa no texto;

Reconhecer o grau de formalidade e informalidade da linguagem em diferentes textos, considerando

as variantes linguísticas;

Identificar o tema e os elementos constitutivos do gênero (elementos estruturais);

Localizar as informações explícitas e inferir informações implícitas em um texto;

Reconhecer efeito de sentido proveniente do uso de elementos gráficos (não verbais), recursos gráficos:

aspas, negrito, pontuação e outras notações linguísticas no texto;

Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato;

Reconhecer os efeitos de sentido decorrentes do uso da linguagem conotativa no texto e do tratamento

estético do texto literário;

Identificar o tema, os elementos constitutivos e a finalidade de textos de diferentes gêneros;

Inferir o significado de palavras ou expressões desconhecidas com base na temática do texto, no uso

do contexto e no conhecimento adquirido de regras gramaticais e de aspectos lexicais;

Reconhecer efeito de sentido proveniente do uso de elementos gráficos (não verbais), recursos gráficos:

aspas, negrito, pontuação e outras notações linguísticas no texto;

Reconhecer os efeitos de sentido decorrentes do uso da linguagem conotativa no texto e do tratamento

estético do texto literário;

Identificar o produtor do texto, sua origem, além de avaliar questões relativas à autoria

(credibilidade) e à fonte de onde o texto foi retirado e data de publicação (pertinência e

atualização);

Estabelecer relações entre o texto e o momento de sua produção, situando aspectos do contexto

histórico, social e político;

Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público alvo, por meio da

análise dos procedimentos argumentativos utilizados;

Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do

mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido;

Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou tema.

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PROCESSOS DE ESCRITA

Atender à situação de produção proposta (condições de produção, elementos composicionais do

gênero, tema, estilo);

Organizar o texto, considerando aspectos estruturais (apresentação do texto, paragrafação);

Empregar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e

estruturação de textos de diferentes gêneros;

Utilizar os recursos textuais de informatividade e intertextualidade;

Utilizar, pertinentemente, elementos linguístico-discursivos (coesão, coerência, concordância etc.);

Construir a(s) sequência(s) linguística(s) com base no uso da(s) tipologia(s) textual(is) empregadas no

gênero em estudo;

Utilizar vocábulos e expressões em textos de vários gêneros ligados ao seu tema, construindo

significados no uso do contexto e no conhecimento adquirido de regras gramaticais e de aspectos

lexicais;

Empregar palavras e/ou expressões no sentido conotativo;

Atender à situação da produção proposta;

Estabelecer relações entre termos, expressões e ideias que tenham o mesmo referente de modo a

construir os elos coesivos gramaticais e elos coesivos lexicais;

Construir a(s) sequência(s) linguística(s) com base no uso da(s) tipologia(s) textual(is) empregadas no

gênero em estudo;

Utilizar recursos linguísticos, como pontuação, uso e função das classes gramaticais;

Utilizar as normas ortográficas e de acentuação;

Construir efeitos de sentido decorrentes do uso das classes gramaticais no texto;

Utilizar a linguagem formal ou informal, de acordo com a situação de produção;

Utilizar elementos linguístico-discursivos (coesão, coerência, concordância etc.).

PROCESSOS DE ESCUTA E DE PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS

Ler com fluência, entonação e ritmo, observando os sinais de pontuação;

Utilizar os recursos extralinguísticos em favor do discurso (gestos, expressões faciais, postura etc.);

Respeitar os turnos de fala;

Reconhecer e utilizar a forma composicional pertencente a cada gênero (elementos da narrativa,

argumentatividade, exposição etc.);

Utilizar o conhecimento dos mecanismos da língua (uso de conectivos, evitando repetições de palavras,

uso de sequências lógicas etc.) em seus aspectos linguístico-discursivos, em situações reais de

comunicação, na modalidade oral;

Fazer a adequação do discurso, utilizando a linguagem formal ou informal de acordo com a situação

de produção (formal/informal);

Expressar suas ideias com clareza, coerência e fluência; respeitando os turnos de fala;

Utilizar o conhecimento dos mecanismos da língua (uso de conectivos, evitando repetições de palavras,

uso de sequências lógicas etc.) em seus aspectos linguístico-discursivos, em situações reais de

comunicação, na modalidade oral.

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 22

7 º a n o

PROCESSOS DE LEITURA

Identificar os elementos constitutivos do gênero (elementos estruturais);

Identificar o tema do texto;

Reconhecer a função social de textos de vários gêneros;

Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros;

Reconhecer as várias tipologias textuais e suas características básicas;

Identificar as informações principais e secundárias no texto;

Localizar as informações explícitas no texto;

Inferir informações implícitas em um texto;

Inferir o significado de palavras ou expressões desconhecidas com base na temática do texto, no uso

do contexto e no conhecimento adquirido de regras gramaticais e de aspectos lexicais;

Reconhecer o efeito de sentido do uso da pontuação e de outras notações, assim como da exploração

de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos;

Reconhecer o grau de formalidade e informalidade da linguagem em diferentes textos, considerando

as variantes linguísticas;

Reconhecer os efeitos de sentido decorrentes do uso da linguagem conotativa no texto e do tratamento

estético do texto literário;

Identificar o tema e os elementos constitutivos do gênero (elementos estruturais);

Localizar as informações explícitas e inferir informações implícitas em um texto;

Reconhecer efeito de sentido proveniente do uso de elementos gráficos (não verbais), recursos gráficos:

aspas, negrito, pontuação e outras notações linguísticas no texto;

Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato;

Identificar os efeitos de ironia ou humor;

Identificar o tema, os elementos constitutivos e a finalidade de textos de diferentes gêneros;

Identificar o produtor do texto, sua origem, além de avaliar questões relativas à autoria

(credibilidade) e à fonte de onde o texto foi retirado e data de publicação (pertinência e

atualização);

Estabelecer relações entre o texto e o momento de sua produção, situando aspectos do contexto

histórico, social e político;

Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público alvo, por meio da

análise dos procedimentos argumentativos utilizados;

Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do

mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido;

Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou tema;

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 23

PROCESSOS DE ESCRITA

Atender à situação da produção proposta;

Organizar o texto, considerando aspectos estruturais (apresentação do texto, paragrafação);

Utilizar os recursos textuais de informatividade e intertextualidade;

Utilizar elementos linguístico-discursivos (coesão, coerência, concordância etc.);

Construir a(s) sequência(s) linguística(s) com base no uso da(s) tipologia(s) textual(is) empregadas no

gênero em estudo;

Utilizar recursos linguísticos, como pontuação, uso e função das classes gramaticais;

Utilizar as normas ortográficas e de acentuação;

Construir efeitos de sentido decorrentes do uso das classes gramaticais no texto;

Empregar palavras e/ou expressões no sentido conotativo;

Utilizar a linguagem formal ou informal, de acordo com a situação de produção;

Empregar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e

estruturação de textos de diferentes gêneros;

Estabelecer relações entre termos, expressões e ideias que tenham o mesmo referente de modo a

construir os elos coesivos gramaticais e elos coesivos lexicais;

Construir a(s) sequência(s) linguística(s) com base no uso da(s) tipologia(s) textual(is) empregadas no

gênero em estudo.

PROCESSOS DE ESCUTA E DE PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS

Ler com fluência, entonação e ritmo, observando os sinais de pontuação;

Expressar suas ideias com clareza, coerência e fluência;

Utilizar os recursos extralinguísticos em favor do discurso (gestos, expressões faciais, postura etc.);

Respeitar os turnos de fala;

Reconhecer e utilizar a forma composicional pertencente a cada gênero (elementos da narrativa,

argumentatividade, exposição etc.);

Utilizar o conhecimento dos mecanismos da língua (uso de conectivos, evitando repetições de palavras,

uso de sequências lógicas etc.) em seus aspectos linguístico-discursivos, em situações reais de

comunicação, na modalidade oral;

Fazer a adequação do discurso, utilizando a linguagem formal ou informal de acordo com a situação

de produção (formal/informal);

Expressar suas ideias com clareza, coerência e fluência; respeitando os turnos de fala.

8 º a n o

PROCESSOS DE LEITURA

Identificar os elementos constitutivos do gênero (tema, estilo e forma composicional);

Identificar o tema/tese do texto;

Identificar as informações principais e secundárias no texto;

Localizar informações explícitas e inferir informações implícitas no texto;

Reconhecer os efeitos de sentido decorrentes do uso das classes gramaticais no texto e de recursos

estilísticos no texto (figuras de linguagem, repetição de palavras e/ou expressões etc.);

Inferir o sentido de palavras ou expressões no gênero trabalhado;

Identificar os efeitos de ironia ou humor;

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 24

Identificar as condições de produção do gênero trabalhado (enunciador, interlocutor, finalidade,

época, suporte, esfera de circulação etc.);

Reconhecer o grau de formalidade e informalidade da linguagem em diferentes textos, considerando

as variantes linguísticas;

Compreender o efeito de sentido proveniente do uso de elementos gráficos (não verbais), recursos

gráficos (aspas, negrito, travessão) e linguísticos no texto;

Efetuar leitura compreensiva, global, crítica e analítica de textos verbais e não verbais;

Identificar o tema/tese do texto e as informações principais e secundárias no texto;

Reconhecer as relações estabelecidas entre as partes do texto;

Reconhecer as diferenças (de posicionamento, de ideias, de intenções) entre textos que tratam do

mesmo assunto, estabelecendo as relações existentes entre dois ou mais textos;

Identificar os argumentos relacionados no texto para sustentar uma tese;

Identificar as vozes sociais presentes no texto.

PROCESSOS DE ESCRITA

Atender à situação de produção proposta (condições de produção, elementos composicionais do

gênero, tema, estilo);

Organizar o texto, considerando aspectos estruturais (apresentação do texto, paragrafação);

Identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e

estruturação de textos de diferentes gêneros;

Utilizar os recursos textuais de informatividade e intertextualidade;

Utilizar elementos linguístico-discursivos (coesão, coerência, concordância etc.);

Estabelecer relações entre termos, expressões e ideias que tenham o mesmo referente de modo a

construir os elos coesivos gramaticais e lexicais;

Empregar palavras e/ou expressões no sentido conotativo;

Utilizar recursos linguísticos, como pontuação, uso e função das classes gramaticais;

Utilizar as normas ortográficas e de acentuação;

Construir efeitos de sentido decorrentes do uso das classes gramaticais no texto;

Utilizar a linguagem formal ou informal, de acordo com a situação de produção.

PROCESSOS DE ESCUTA E DE PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS

Ler com fluência, entonação e ritmo, observando os sinais de pontuação;

Expressar suas ideias com clareza, coerência e fluência;

Utilizar os recursos extralinguísticos em favor do discurso (gestos, expressões faciais, postura etc.);

Respeitar os turnos de fala;

Reconhecer e utilizar a forma composicional pertencente a cada gênero (elementos da narrativa,

argumentatividade, exposição etc.);

Utilizar o conhecimento dos mecanismos da língua (uso de conectivos, evitando repetições de palavras,

uso de sequências lógicas etc.) em seus aspectos linguístico-discursivos, em situações reais de

comunicação, na modalidade oral;

Fazer a adequação do discurso, utilizando a linguagem formal ou informal de acordo com a situação

de produção (formal/informal).

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 25

9 º a n o

PROCESSOS DE LEITURA

Identificar os elementos constitutivos do gênero (tema, estilo e forma composicional);

Identificar o tema/tese do texto e as informações principais e secundárias no texto;

Localizar informações explícitas e inferir informações implícitas no texto;

Reconhecer os efeitos de sentido decorrentes do uso das classes gramaticais no texto e de recursos

estilísticos no texto (figuras de linguagem, repetição de palavras e/ou expressões etc.);

Inferir o sentido de palavras ou expressões no gênero trabalhado;

Identificar as condições de produção do gênero trabalhado (enunciador, interlocutor, finalidade,

época, suporte, esfera de circulação etc.);

Identificar os efeitos de ironia ou humor;

Reconhecer o grau de formalidade e informalidade da linguagem, segundo as variações linguísticas;

Reconhecer as diferenças (de posicionamento, de ideias, de intenções) entre textos que tratam do

mesmo assunto, estabelecendo as relações existentes entre dois ou mais textos;

Identificar os argumentos relacionados no texto para sustentar uma tese;

Identificar as vozes sociais presentes no texto;

Efetuar leitura compreensiva, global, crítica e analítica de textos verbais e não verbais.

PROCESSOS DE ESCRITA

Atender à situação de produção proposta (condições de produção, elementos composicionais do

gênero, tema, estilo);

Organizar o texto, considerando aspectos estruturais (apresentação do texto, paragrafação);

Identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e

estruturação de textos de diferentes gêneros;

Utilizar os recursos textuais de informatividade e intertextualidade;

Utilizar elementos linguístico-discursivos (coesão, coerência, concordância etc.);

Estabelecer relações entre termos, expressões e ideias que tenham o mesmo referente de modo a

construir os elos coesivos gramaticais e lexicais;

Empregar palavras e/ou expressões no sentido conotativo;

Utilizar recursos linguísticos, como pontuação, uso e função das classes gramaticais;

Utilizar as normas ortográficas e de acentuação;

Construir efeitos de sentido decorrentes do uso das classes gramaticais no texto;

Utilizar a linguagem formal ou informal, de acordo com a situação de produção.

PROCESSOS DE ESCUTA E DE PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS

Ler com fluência, entonação e ritmo, observando os sinais de pontuação;

Expressar suas ideias com clareza, coerência e fluência;

Utilizar os recursos extralinguísticos em favor do discurso (gestos, expressões faciais, postura etc.);

Respeitar os turnos de fala;

Reconhecer e utilizar a forma composicional pertencente a cada gênero (elementos da narrativa,

argumentatividade, exposição etc.);

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Utilizar o conhecimento dos mecanismos da língua (uso de conectivos, evitando repetições de palavras,

uso de sequências lógicas etc.) em seus aspectos linguístico-discursivos, em situações reais de

comunicação, na modalidade oral;

Fazer a adequação do discurso, utilizando a linguagem formal ou informal de acordo com a situação

de produção (formal/informal).

C o n t e ú d o s e T e m a s T r a n s v e r s a i s

O trabalho desenvolvido a partir dos temas transversais (Ética, Pluralidade Cultural, Meio Ambiente,

Saúde, Orientação Sexual, Trabalho e Consumo) demanda participação efetiva e responsável dos

cidadãos, tanto na capacidade de análise crítica e reflexão sobre os valores e concepções veiculados

quanto nas possibilidades de participação e de transformação das questões envolvidas.

Por tratarem de questões sociais contemporâneas, que tocam profundamente o exercício da

cidadania, os temas transversais oferecem inúmeras possibilidades para o uso vivo da palavra, permitindo

muitas articulações com a área de Língua Portuguesa, entre elas:

a possibilidade de poder expressar-se autenticamente sobre questões efetivas;

a diversidade dos pontos de vista e as formas de enunciá-los;

a convivência com outras posições ideológicas, permitindo o exercício democrático;

os domínios lexicais articulados às diversas temáticas.

Os temas transversais abrem a possibilidade de um trabalho integrado de várias áreas. Um texto

produzido é sempre produzido a partir de determinado lugar, marcado por suas condições de produção;

não há como separar o sujeito, a história e o mundo das práticas de linguagem. Compreender um texto é

buscar as marcas do enunciador projetadas nesse texto, é reconhecer a maneira singular de como se

constrói uma representação a respeito do mundo e da história, é relacionar o texto a outros textos que

traduzem outras vozes, outros lugares.

Assim, os aspectos polêmicos inerentes aos temas sociais, por exemplo, abrem possibilidades para o

trabalho com a argumentação, capacidade relevante para o exercício da cidadania, por meio da análise

das formas de convencimento empregadas nos textos, da percepção da orientação argumentativa que

sugerem, da identificação dos preconceitos que possam veicular no tratamento de questões sociais etc.

Caberá aos professores mobilizar tais conteúdos em torno de temáticas escolhidas, de forma que as

diversas áreas não representem continentes isolados, mas digam respeito aos diversos aspectos que

compõem o exercício da cidadania.

T e m á t i c a é t n i c o - r a c i a l

O ensino de Língua Portuguesa acompanhará as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação

das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana, que se tornou

obrigatória por meio da Lei nº. 11.645 de 2008 (alterada pela Lei nº. 9.394 de 20 de dezembro de

1996, modificada pela Lei nº. 10.639 de 09 de janeiro de 2003).

Nesse sentido, independente da atividade proposta e do ciclo de aprendizagem dos estudantes,

deve-se promover a reflexão sobre o papel do negro na história do Brasil, a valorização da história,

cultura africana e afro-brasileira e o conhecimento científico construído por pesquisadores e pensadores

negros.

O objetivo deve ser o de desconstruir visões estereotipadas sobre africanos e afro-brasileiros e

mostrar a importância deles na construção das sociedades contemporâneas. Para isso, é fundamental

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 27

tratar do protagonismo desses grupos em diversos momentos da história, representando-os como seres

humanos que criaram laços familiares, produtos culturais e que têm trajetórias próprias na história.

Assim, é necessário redimensionar o processo de ensino, privilegiando conteúdos e atividades que

permitam essa abordagem temática no cotidiano escolar.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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L Í N G U A I N G L E S A

D i r e t r i z e s , c o n c e p ç õ e s e f u n d a m e n t a ç ã o t e ó r i c a

No contexto da educação regular, a disciplina Línguas Estrangeiras Modernas (LEMs) contribui

decisivamente para a formação mais ampla do indivíduo, visto que possibilita o contato do educando com

outros modos de sentir, viver e expressar-se. Assim, é fundamental que o ensino da língua estrangeira

contribua para a construção de sua competência discursiva, o que é possível se optamos por uma

perspectiva pluricêntrica, que considere a diversidade linguística dos diferentes povos falantes do idioma

objeto de estudo, assim como os conhecimentos e experiências do educando em língua materna. Vale

lembrar que, cada indivíduo, ao longo de sua vida, torna-se membro de diferentes comunidades

discursivas, ou seja, estabelece relações mediadas pela linguagem, com diferentes grupos sociais. São

essas experiências, em língua materna e em línguas estrangeiras, que definem a sua identidade linguística

e cultural. Promover no ambiente educacional uma reflexão sobre essas experiências pode constituir-se

num fecundo instrumento para a sua formação humana e cidadã.

Em relação à LEM, importa construir um conhecimento sistêmico sobre a organização textual e sobre

como e quando utilizar a linguagem em situações de comunicação. A consciência linguística e a consciência

crítica dos usos da língua estrangeira devem possibilitar o acesso a bens culturais da humanidade.

Assim, não só o estudo da língua materna, mas também o das LEMs são excelentes meios para

sensibilizar os estudantes para os mecanismos de poder associados a uma Língua. Mediante a isso, o

conhecimento da Língua Inglesa é de grande importância em nossos dias devido ao processo de

globalização em que vivemos. Ao entrar em uma aula de Inglês, o estudante está penetrando e

interagindo em uma nova e diferente realidade sociocultural; em outras palavras, o estudante está

aprendendo uma nova cultura, um novo estilo de vida, outros valores e estruturas de pensamento, que

diferem daqueles aprendidos em sua língua nativa.

Um ponto a ser considerado na aprendizagem de língua estrangeira é o de que ela acontece na

dependência de fatores como a realidade social do país estrangeiro e o grupo social da sala de aula. Do

primeiro, o estudante compreende a noção do mundo, ou o contexto que está sendo trazido para dentro

da sala de aula. Isto é, o tema abordado passa a ter significado.

Tendo liberdade de expressão, o estudante será motivado e poderá interagir com respostas e

questionamentos: ideias que o ajudem a construir seu conhecimento, aprendendo os aspectos formais,

semânticos e culturais, ou seja, a forma propriamente em questão.

Deve-se levar em conta o papel da língua materna como referencial no processo de aprendizagem

da língua estrangeira, onde se constatam também equívocos causados pela sua interferência. A visão

comunicativa de aprendizagem de língua tem suas bases nas áreas de psico e sociolinguística, bem como

nos diferentes registros entre os quais, o formal e o informal. O enfoque comunicativo define o corpo

linguístico quanto aos termos de uso, imprimindo-lhe significado por meio de conteúdos culturais,

concentrados em temas atuais e relacionados com a experiência do estudante.

O pressuposto de que aprender uma Língua deve ser, principalmente, saber como ela pode ser

usada em interações sociais, conduz à competência comunicativa.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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C o m p e t ê n c i a s e s p e c í f i c a s d e L í n g u a I n g l e s a

Na definição dos objetivos deve-se levar em conta o estudante, o sistema e a função social da

língua estrangeira em questão. Os objetivos foram explicitados, considerando-se o desenvolvimento de

capacidades, em função das necessidades sociais, intelectuais, profissionais, e interesses e desejos dos

estudantes. Para o Ensino Fundamental, os objetivos decorrem, por um lado, do papel formativo da língua

estrangeira no currículo, mas por outro lado, e principalmente, de uma reflexão sobre a função social da

língua estrangeira no país e sobre as limitações impostas pelas condições de aprendizagem.

Primeiramente, para que o ensino da língua estrangeira tenha uma função formativa no sistema

educacional, deve-se encontrar maneiras de garantir que esta aprendizagem deixe de ser uma

experiência decepcionante, que leve o estudante à concepção fatalista de que a língua estrangeira não

pode ser aprendida na escola.

A educação de língua estrangeira na escola pode indicar a relevância da aprendizagem de outras

línguas para a vida dos estudantes brasileiros. A aprendizagem de uma língua estrangeira, e nesse

momento histórico, particularmente o Inglês, promove o acesso à ciência e à tecnologia moderna, à

comunicação intercultural, ao mundo dos negócios e a outros modos de conceber a vida humana.

Ao longo dos quatro anos do Ensino Fundamental, espera-se que o estudante seja capaz de:

Identificar, no universo que o cerca, as línguas estrangeiras que cooperam nos sistemas de comunicação,

percebendo-se como parte integrante de um mundo plurilíngue e compreendendo o papel hegemônico

que algumas línguas desempenham em determinado momento histórico;

Vivenciar uma experiência de comunicação humana, pelo uso de uma língua estrangeira, no que se

refere a novas maneiras de se expressar e de ver o mundo; refletindo sobre os costumes ou maneiras

de agir e interagir e as visões de seu próprio mundo, o que possibilita maior entendimento de seu

próprio papel como cidadão de seu país e do mundo;

Reconhecer que o aprendizado de uma ou mais línguas lhe possibilita o acesso a bens culturais da

humanidade construídos em outras partes do mundo;

Construir conhecimento sistêmico, sobre a organização textual e sobre como e quando utilizar a

linguagem nas situações de comunicação, tendo como base os conhecimentos da língua materna;

Construir consciência linguística e crítica dos usos que se fazem da língua estrangeira que está

aprendendo;

Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a como meio de acesso ao

mundo do trabalho e dos estudos avançados;

Utilizar outras habilidades comunicativas de modo que possa atuar em situações diversas.

H a b i l i d a d e s

6 º a n o

Apresentar-se a alguém/apresentar alguém/responder a uma apresentação;

Soletrar e pedir que alguém soletre nomes;

Cumprimentar formal e informalmente em Inglês;

Identificar os meses e as estações do ano;

Perguntar e responder sobre a idade das pessoas;

Perguntar e responder o nome de objetos;

Perguntar e responder sobre objetos próximos e distantes;

Perguntar e responder sobre a profissão de alguém;

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 30

Perguntar e responder sobre a nacionalidade e a procedência de alguém;

Perguntar e responder sobre interesses pessoais;

Compreender a linguagem usada em sala de aula (ordens e pedidos);

Empregar as regras e estruturas gramaticais de forma contextualizada;

Reconhecer a importância do estudo sistemático de vocabulário;

Identificar informações específicas, relacionando as ideias do texto;

Observar as características de diferentes gêneros textuais;

Redigir textos de diferentes gêneros;

Simular e recriar situações de fala com colegas e professor;

Perguntar sobre cores, expressando suas preferências pessoais;

Perguntar e responder sobre as disciplinas escolares e suas preferências pessoais;

Identificar os dias da semana;

Perguntar e responder sobre os membros da família;

Descrever os cômodos de uma casa;

Descrever e quantificar os cômodos e a mobília de uma casa;

Usar corretamente as preposições de lugar;

Compreender a linguagem usada em sala de aula (ordens e pedidos);

Empregar as regras e estruturas gramaticais de forma contextualizada;

Reconhecer a importância do estudo sistemático de vocabulário;

Identificar informações específicas, relacionando as ideias do texto;

Observar as características de diferentes gêneros textuais;

Redigir textos de diferentes gêneros;

Simular e recriar situações de fala com colegas e professor;

Fazer solicitações e dar ordens a alguém;

Identificar, perguntar e responder sobre preferências com relação a animais;

Descrever e dar informações sobre animais;

Descrever as habilidades de alguém;

Compreender a linguagem usada em sala de aula (ordens e pedidos);

Empregar as regras e estruturas gramaticais de forma contextualizada;

Reconhecer a importância do estudo sistemático de vocabulário;

Identificar informações específicas, relacionando as ideias do texto;

Observar as características de diferentes gêneros textuais;

Redigir textos de diferentes gêneros;

Simular e recriar situações de fala com colegas e professor.

7 º a n o

Fornecer informações pessoais e obter informações sobre outras pessoas;

Informar, perguntar e responder a quem pertencem determinados objetos;

Informar, perguntar e responder sobre o que as pessoas estão fazendo no momento presente;

Perguntar e responder sobre ações habituais e a própria rotina;

Perguntar e informar as horas;

Perguntar e responder sobre a frequência com que as pessoas praticam determinadas atividades;

Perguntar e responder sobre estilos musicais e suas preferências pessoais;

Informar, perguntar e responder sobre instrumentos musicais;

Comparar as comemorações e eventos que acontecem nos países de Língua Inglesa com o seu próprio

país;

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 31

Compreender a linguagem usada em sala de aula (ordens e pedidos);

Empregar as regras e estruturas gramaticais de forma contextualizada;

Reconhecer a importância do estudo sistemático de vocabulário;

Identificar informações específicas, relacionando as ideias do texto;

Observar as características de diferentes gêneros textuais;

Redigir textos de diferentes gêneros;

Simular e recriar situações de fala com colegas e professor;

Perguntar e responder sobre ações habituais e a própria rotina;

Perguntar e responder sobre as atividades de lazer de uma pessoa;

Perguntar e responder sobre a frequência com que as pessoas praticam determinadas atividades;

Expressar gosto ou aversão;

Nomear as partes do corpo;

Nomear e expressar preferências em relação a esportes;

Solicitar e fornecer informações sobre preço, cor e tamanho de roupas;

Descrever a rotina de uma pessoa;

Compreender a linguagem usada em sala de aula (ordens e pedidos);

Empregar as regras e estruturas gramaticais de forma contextualizada;

Reconhecer a importância do estudo sistemático de vocabulário;

Identificar informações específicas, relacionando as ideias do texto;

Observar as características de diferentes gêneros textuais;

Redigir textos de diferentes gêneros;

Simular e recriar situações de fala com colegas e professor;

Pedir determinado objeto em uma situação de compra;

Informar, perguntar e responder sobre o preço de algo;

Comparar a moeda utilizada pelos países de Língua Inglesa com a de seu próprio país;

Conhecer as expressões de quantidade, usando-as corretamente;

Descrever cidades e lugares;

Perguntar e informar a direção de locais de serviços e pontos turísticos;

Nomear os alimentos e conhecer o seu valor nutritivo;

Compreender a linguagem usada em sala de aula (ordens e pedidos);

Empregar as regras e estruturas gramaticais de forma contextualizada;

Reconhecer a importância do estudo sistemático de vocabulário;

Identificar informações específicas, relacionando as ideias do texto;

Observar as características de diferentes gêneros textuais;

Redigir textos de diferentes gêneros;

Simular e recriar situações de fala com colegas e professor.

8 º a n o

Informar, perguntar e responder sobre acontecimentos de rotina;

Relatar e responder sobre a própria rotina;

Perguntar e responder sobre a frequência das atividades praticadas pelas pessoas;

Informar, perguntar e responder sobre fatos que ocorrerão em um futuro próximo;

Informar, perguntar e responder sobre planos futuros;

Conhecer os graus de comparação dos adjetivos;

Comparar pessoas e objetos;

Conhecer a linguagem utilizada na comunicação virtual;

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 32

Perguntar e responder sobre obras literárias;

Compreender a linguagem usada em sala de aula (ordens e pedidos);

Empregar as regras e estruturas gramaticais de forma contextualizada;

Reconhecer a importância do estudo sistemático de vocabulário;

Ler e compreender um texto em Inglês;

Observar as características de diferentes gêneros textuais;

Redigir textos de diferentes gêneros;

Simular e recriar situações de fala com colegas e professor;

Conhecer os graus de comparação dos adjetivos;

Comparar pessoas e objetos;

Informar, perguntar e responder sobre fatos ocorridos no passado (Uso de verbos regulares e

irregulares);

Perguntar e responder sobre a profissão de alguém;

Conhecer a vida de pessoas, cujas obras se destacaram no Brasil e no mundo;

Informar, perguntar e responder sobre programas de TV e suas preferências pessoais;

Compreender a linguagem usada em sala de aula (ordens e pedidos);

Empregar as regras e estruturas gramaticais de forma contextualizada;

Reconhecer a importância do estudo sistemático de vocabulário;

Ler e compreender um texto em Inglês;

Observar as características de diferentes gêneros textuais;

Redigir textos de diferentes gêneros;

Simular e recriar situações de fala com colegas e professor;

Descrever as atividades de alguém, realizadas em um tempo no passado;

Perguntar e responder sobre ações que estavam ocorrendo em determinado momento no passado,

quando outra ação ocorreu;

Informar, perguntar e responder sobre tarefas caseiras;

Compreender a linguagem usada em sala de aula (ordens e pedidos);

Empregar as regras e estruturas gramaticais de forma contextualizada;

Reconhecer a importância do estudo sistemático de vocabulário;

Ler e compreender um texto em Inglês;

Observar as características de diferentes gêneros textuais;

Redigir textos de diferentes gêneros;

Simular e recriar situações de fala com colegas e professor.

9 º a n o

Pedir e dar conselhos;

Expressar possibilidade, probabilidade, necessidade, forte obrigação ou ausência de obrigação;

Pedir permissão a alguém para fazer alguma coisa;

Perguntar e responder sobre acontecimentos no passado;

Informar, perguntar e responder sobre ações que iniciaram no passado e permanecem no presente;

Perguntar e responder sobre problemas de saúde;

Conhecer e respeitar os problemas do meio ambiente e suas possíveis soluções;

Perguntar e informar sobre condições meteorológicas;

Compreender a linguagem usada em sala de aula (ordens e pedidos);

Empregar as regras e estruturas gramaticais de forma contextualizada;

Reconhecer a importância do estudo sistemático de vocabulário;

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 33

Ler e compreender um texto em Inglês;

Observar as características de diferentes gêneros textuais;

Redigir textos de diferentes gêneros;

Simular e recriar situações de fala com colegas e professor;

Informar, perguntar e responder sobre acontecimentos no passado;

Informar, perguntar e responder sobre fatos ocorridos no passado (uso de verbos regulares e

irregulares);

Informar, perguntar e responder sobre ações que iniciaram no passado e permanecem no presente;

Informar sobre ações condicionais;

Usar corretamente os tempos verbais estudados;

Informar, perguntar e responder sobre tipos de filmes e suas preferências;

Expressar opinião e sentimentos;

Descrever o sentimento das pessoas;

Compreender a linguagem usada em sala de aula (ordens e pedidos);

Empregar as regras e estruturas gramaticais de forma contextualizada;

Reconhecer a importância do estudo sistemático de vocabulário;

Ler e compreender um texto em Inglês;

Observar as características de diferentes gêneros textuais;

Redigir textos de diferentes gêneros;

Simular e recriar situações de fala com colegas e professor;

Informar, perguntar e responder sobre fatos ocorridos no passado (Uso de verbos regulares e

irregulares);

Informar sobre ações condicionais;

Usar corretamente os tempos verbais estudados;

Pedir e dar conselhos;

Expressar possibilidade, probabilidade, necessidade, forte obrigação ou ausência de obrigação;

Pedir permissão a alguém para fazer alguma coisa;

Informar, perguntar e responder sobre atividades de lazer e suas preferências;

Conhecer a linguagem virtual;

Reconstruir um texto usando o conhecimento de organização textual da Língua Inglesa;

Compreender a linguagem usada em sala de aula (ordens e pedidos);

Empregar as regras e estruturas gramaticais de forma contextualizada;

Reconhecer a importância do estudo sistemático de vocabulário;

Ler e compreender um texto em Inglês;

Observar as características de diferentes gêneros textuais;

Redigir textos de diferentes gêneros;

Simular e recriar situações de fala com colegas e professor.

O b j e t i v o s a t i t u d i n a i s

6 º a n o

Trabalhar a percepção que se tem do outro. Desenvolver o respeito mútuo;

Conhecer e respeitar as diversidades sexuais e étnico-raciais;

Reconhecer e respeitar sua própria identidade e a dos outros;

Desenvolver noções de organização e conservação do material escolar;

Desenvolver noções de ordem, limpeza e preservação do espaço coletivo;

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Desenvolver a noção de autonomia com responsabilidade: necessidade de cumprimento de horários e

refletir sobre os problemas originados pela impontualidade;

Valorizar o conhecimento adquirido.

7 º a n o

Perceber e descrever a realidade circundante comparando-a com a de outros povos;

Perceber a importância de pedir informações antes de tomar a decisão de comprar alguma coisa;

Desenvolver a percepção do espaço à sua volta;

Desenvolver a noção de capacidades e limites;

Desenvolver a percepção e a valorização das diferenças individuais;

Despertar atitudes de cordialidade e solidariedade;

Despertar a noção de respeito, individualidade e responsabilidade;

Despertar para a noção do mundo local, global e para as diferenças étnico-culturais;

Valorizar o conhecimento adquirido.

8 º a n o

Desenvolver a percepção e valorização das diferenças individuais;

Aprender a valorizar a troca de experiências e colaboração mútua;

Conscientizar-se da necessidade de se comprometer com o estudo e planejar o futuro;

Aprender a respeitar, ser solidário e a ter uma posição adequada diante dos objetos do outro;

Valorizar a troca de experiências vivenciadas com os colegas;

Aprender a valorizar os cuidados em relação à prevenção de acidentes;

Valorizar o conhecimento adquirido;

Valorizar o meio ambiente, natural e cultural, e memórias passadas;

Reconhecer a importância da cultura de outros povos de diferentes épocas.

9 º a n o

Conscientizar-se das diferenças sociais existentes no Brasil e da necessidade de se comprometer com o

estudo e de planejar o futuro;

Determinação para superar obstáculos e transformar situações adversas;

Utilizar outras formas de pensamento, além daquelas a que está acostumado;

Questionar e pensar sobre a importância das amizades e relacionamentos em sua vida;

Conscientizar-se da importância do meio ambiente, valorizando atitudes ecologicamente corretas para

esse fim;

Conscientizar-se da inexistência de superioridade de uma etnia em relação à outra e combater o

preconceito;

Perceber e valorizar o trabalho feito por várias pessoas, que contribui para o bem de toda a

humanidade;

Conscientizar-se dos valores existentes em si;

Respeitar os valores dos outros;

Observar a existência de diferentes formas de lazer ou outros tipos de trabalho.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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T e m a s T r a n s v e r s a i s , i n t e r d i s c i p l i n a r i d a d e e t e m a s é t n i c o - r a c i a i s

T e m a s T r a n s v e r s a i s

Por serem questões sociais, os temas transversais têm natureza diferente das áreas convencionais,

pois expressam valores fundamentais à democracia e à cidadania e tratam de processos que estão sendo

intensamente vividos pela sociedade, pelas comunidades, pelas famílias, pelos estudantes e educadores no

seu cotidiano. As problemáticas sociais em relação à ética, saúde, meio ambiente, trabalho e consumo,

pluralidade cultural e orientação sexual são integradas no projeto pedagógico escolar, de acordo com a

realidade da comunidade envolvida, e transversalizadas, permeando a concepção das diferentes áreas,

seus objetivos, conteúdos e orientações didáticas.

As várias áreas do currículo escolar educam em relação a questões sociais, por meio de suas

concepções e dos valores que veiculam nos conteúdos, na metodologia de trabalho que adotam, nas

situações didáticas que propõem aos estudantes. Nenhuma das áreas, isoladamente, é suficiente para

explicá-los, ou seja, eles atravessam os diferentes campos do conhecimento.

Através da Ética, o estudante deverá entender o conceito de justiça baseado na equidade e

sensibilizar-se pela necessidade de construção de uma sociedade justa, adotar atitudes de solidariedade,

cooperação e repúdio às injustiças sociais, discutindo a moral vigente e tentando compreender os valores

presentes na sociedade atual e em que medida eles devem ou podem ser mudados. Através do tema

Meio Ambiente o estudante deverá compreender as noções básicas sobre o tema, perceber as relações

que condicionam a vida, para posicionar-se de forma critica diante do mundo, dominar métodos de

manejo e conservação ambiental. A Saúde é um direito de todos. Por esse tema o estudante

compreenderá que saúde é produzida nas relações com o meio físico e social, identificando fatores de

risco aos indivíduos, necessitando adotar hábitos de autocuidado. A Pluralidade Cultural tratará da

diversidade do patrimônio cultural brasileiro, reconhecendo a diversidade como um direito dos povos e

dos indivíduos e repudiando toda forma de discriminação por raça, classe, crença religiosa e sexo. A

Orientação Sexual, numa perspectiva social, deverá ensinar o estudante a respeitar a diversidade de

comportamento relativo à sexualidade, desde que seja garantida a integridade e a dignidade do ser

humano, conhecer seu corpo e expressar seus sentimentos, respeitando os seus afetos e do outro. Através

do tema Trabalho e Consumo o estudante deverá entender a importância do trabalho na construção da

cidadania, a relação entre trabalho e consumo e a possibilidade de acesso a bens disponíveis no

mercado.

Além desses temas, podem ser desenvolvidos os temas locais, que visam a tratar de conhecimentos

vinculados à realidade local. Eles devem ser escolhidos a partir do interesse específico de determinada

realidade, podendo ser definidos no âmbito do estado, cidade ou escola. Uma vez feito esse

reconhecimento, deve-se dar o mesmo tratamento que outros temas transversais.

A aprendizagem de Língua Estrangeira é uma possibilidade de aumentar a percepção do estudante

como ser humano e como cidadão, pela função social que exerce, quando do uso que faz via leitura e

outras habilidades comunicativas. Articulando seus conteúdos com os temas transversais, traz a

compreensão das várias maneiras de se viver a experiência humana.

Nas aulas de Língua Inglesa, os temas transversais são geralmente incluídos nas conversas diárias

entre estudantes e professor, nos contextos dos textos apresentados no livro didático ou em situações

emergentes da sala de aula.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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I n t e r d i s c i p l i n a r i d a d e

A aprendizagem é sempre um acontecimento de reconstrução social e política, não é só

reprodutivista, pois temos o compromisso de fazer o estudante aprender através do conhecimento e da

prática.

A melhor maneira de fazer com que isso aconteça é através da interdisciplinaridade, que deve ir

além da simples justaposição de disciplina, ao interagirmos em busca de objetivos comuns. Devemos,

através do trabalho pedagógico, arrolar as disciplinas em atividades ou projetos de estudo, projetos de

pesquisa e ação. A interdisciplinaridade poderá ser uma prática pedagógica e didática eficaz ao

cultivarmos um diálogo constante de questionamento, de aprovação, de indeferimento, de acréscimo, e de

transparência de percalços não apontados.

Na interdisciplinaridade, os estudantes aprendem a visão do mesmo objeto sob prismas distintos. Ela

envolve a contextualização do conhecimento, que mantém uma relação fundamental entre o sujeito que

aprende e o componente a ser aprendido, evocando fatos da vida pessoal, social, cultural, principalmente

o trabalho e a cidadania. Quando os estudantes participam da tomada de decisão a respeito de um

tema ou de um projeto, é possível que constituam relações entre os novos conteúdos e os conhecimentos

que já possuem, conseguindo aprendizagens mais significativas, comparando, criticando, sugerindo ajustes,

novas relações e organizações, abrindo portas para a interferência em uma realidade, desencadeando

novas ações e construindo um compromisso com uma cidadania ativa.

Ao adotarmos o exercício interdisciplinar na escola, envolvemos todos os educadores de diferentes

formações e conseguimos desenvolver os temas transversais com as disciplinas.

A ação pedagógica através da interdisciplinaridade aponta para a construção de uma escola

participativa e decisiva na formação do sujeito social.

T e m a s é t n i c o - r a c i a i s

A meta da Lei 10.639, de 2003, é promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes da

sociedade multicultural e pluriétnica do Brasil.

Os objetivos da Educação das Relações Étnico-Raciais são a divulgação e produção de

conhecimentos e atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos quanto à pluralidade étnico-racial,

tornando-os capazes de interagir e de negociar objetivos comuns que garantam a todos o respeito aos

direitos legais e a valorização de identidade, bem como a valorização das raízes africanas da nação

brasileira, ao lado das indígenas, europeias, asiáticas e reconhecimento da história e da cultura dos afro-

brasileiros.

A lei reafirma uma posição de combate ao racismo e à discriminação, de acordo com a nossa

Constituição. Como uma nação multicultural e pluriétnica, precisamos ampliar o nosso olhar para além do

negro escravo e reconhecer o valor daqueles afrodescendentes, resgatando a história real em âmbitos

como a literatura, a música, as artes cênicas, as artes plásticas, as ciências, a medicina, o jornalismo, a

diplomacia, a guerra, a política, a religião.

A lei recomenda a obrigação dos sistemas de ensino de promoverem condições materiais para

tornar práticos seus preceitos.

Seguem assim, algumas orientações e sugestões para a sua aplicabilidade nas escolas da rede e na

área de Línguas Estrangeiras.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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D i r e t r i z e s C u r r i c u l a r e s

Independente da área do conhecimento, da atividade proposta e do ciclo de aprendizagem dos

estudantes, fazer educação centrada na história e na cultura afro-brasileira e africana implica incorporar

ao currículo alguns princípios que se inter-relacionam e são a base para a recriação do modo de vida

africano pelo povo negro no Brasil.

É necessário redimensionar o ensino-aprendizagem em todas as áreas, privilegiando aspectos

centrais, temas prioritários, conteúdos e atividades que permitam a abordagem temática no cotidiano

escolar.

A s p e c t o s c e n t r a i s

Pessoa negra: histórias, lutas, feitos, modos de vida como fonte de conhecimento;

África nas memórias de jovens, adultos, pessoas mais velhas das comunidades, esses saberes no centro

das discussões e debates em sala de aula;

Articulação e diálogo entre as referências afro-brasileiras e africanas nos programas, planos, aulas e

demais atividades pedagógicas, materiais didáticos;

Dimensões de raça/gênero e desconstrução de práticas de discriminação, preconceito, intolerâncias,

racismo e sexismo no contexto escolar;

Envolvimento do conselho escolar e outros órgãos nas questões de ordem racial na escola.

T e m a s p r i o r i t á r i o s

Identidade racial, de gênero;

Criança negra e autoestima;

África e modo de vida africano;

Movimentos e organizações de resistência negra.

L í n g u a s e s t r a n g e i r a s

Ressaltar a riqueza linguística dos povos africanos, relacionando-os com a experiência identitária

brasileira;

Relacionar a história e cultura afro no mundo, com a brasileira, através de diferentes temas,

apresentados de forma prazerosa, motivando os estudantes a falarem a língua;

Pesquisar as experiências culturais e históricas africanas, ressaltando o legado da presença negra nos

Estados Unidos, no Caribe e na América Latina;

Identificar o repertório linguístico dos jovens negros, propiciando o acesso ao legado cultural das

Américas e dos países africanos;

Ler e recriar provérbios africanos em língua estrangeira; recriar palavras cruzadas sobre a cultura

africana;

Elaborar calendário com datas comemorativas alusivas a fatos históricos e personalidades africanas;

Construir glossários, atlas e almanaques sobre temas referentes à cultura afro em língua estrangeira;

Ler e interpretar textos em língua estrangeira, que abordem biografias de personalidades negras que

contribuíram para a sociedade, em diferentes tempos e lugares;

Entrevistar afrodescendentes, que contribuam para um mundo cidadão.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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No que se refere à contribuição de africanos e afrodescendentes em acontecimentos, que mudaram

os rumos da sociedade no Brasil e no mundo, salientamos que, conhecer suas trajetórias de vida, provocam

um forte impacto positivo no desenvolvimento da personalidade infantil e nos adolescentes, especialmente

nos afro-brasileiros.

Permite ao estudante:

aumentar o autoconhecimento e melhorar a autoestima;

dar novos significados à sua história de vida e à história e cultura brasileiras;

melhorar a qualidade das relações étnico-raciais nos diferentes grupos de convívio;

desconstruir a ideologia do racismo, presente em preconceitos e discriminações manifestadas em

relação aos afrodescendentes, no Brasil e no mundo;

criar e reformular valores que conduzam o estudante a uma nova visão de mundo, onde haja lugar para

todos os homens;

valorizar o patrimônio sociocultural, construído e deixado por africanos e afrodescendentes em

diferentes partes do mundo.

Conforme propõem os PCNs, ao trabalhar com o tema étnico-racial, deve-se privilegiar a

interdisciplinaridade, com a finalidade de que: a temática permita visão de conjunto da realidade,

através da integração das diferentes áreas envolvidas; produza novos conhecimentos a partir desta

integração; estabeleça novos níveis de representação da realidade e a busca da unidade na

diversidade, com a intenção de formar cidadãos mais críticos, abertos à pluralidade e a novos horizontes

culturais.

Com relação aos temas transversais Pluralidade Cultural e Ética, o estudo aborda as diferenças

culturais, étnicas, de costumes e de gênero, fortalecendo os laços de identidade e de reflexão crítica

sobre as consequências históricas das atitudes de discriminação e segregação, bem como as implicações

que afetam convivências humanas mais igualitárias e pacíficas e que podem auxiliar no respeito à paz, à

vida, à concepção e à prática da alteridade.

O r i e n t a ç õ e s d i d á t i c a s /M e t o d o l o g i a

A busca de um método ideal tem sido a preocupação dos professores de Língua Estrangeira. Essa

questão esteve presente durante quase um século, com uma sucessão de métodos – o da gramática e

tradução, o direto, o audiovisual, o audiolingual, cada um sendo descartado sucessivamente, com a

finalidade de dar lugar a algo que se apresentava mais atraente. Atualmente, prefere-se falar em

abordagens, que permitem uma maior flexibilidade nas suas realizações. Em vez de se acatar imposições

feitas por diferentes métodos, pensa-se mais em termos de uma variedade de opções pedagógicas

derivadas de concepções teóricas específicas da linguagem e da aprendizagem de línguas, além de se

considerar sempre as práticas didáticas derivadas do conhecimento do ensino e aprendizagem de Língua

Estrangeira, que tem como base a natureza da interação em sala de aula.

As abordagens estão fundamentadas em vários princípios:

sociointeracional da aprendizagem em sala de aula;

cognitiva, em relação a como o conhecimento linguístico é construído por meio do envolvimento na

negociação do significado, como também no que se refere aos conhecimentos prévios (língua materna e

outros) que o estudante traz;

afetiva, tendo em vista a experiência de vir a se constituir como ser discursivo em uma Língua

Estrangeira;

pedagógica, em relação ao fato de que o uso da linguagem é parte central do que o estudante tem

que aprender.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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Esses princípios são a base do desenvolvimento de uma metodologia de ensino que envolve como

ensinar conteúdos, pelo uso de diferentes procedimentos metodológicos.

Algumas orientações pedagógicas são importantes para o ensino das habilidades comunicativas;

cabe ao professor refletir e decidir sobre o que é mais adequado para sua situação concreta de ensino e

aprendizagem.

No que se refere ao ensino da compreensão escrita da Língua Estrangeira, para facilitar o

engajamento discursivo do leitor-estudante, cabe ao professor privilegiar o conhecimento textual e de

mundo que ele tem como usuário de sua língua materna, para, aos poucos inserir conhecimento sistêmico.

O conhecimento de mundo tem um papel primordial, pois ao ler, o estudante cria hipóteses sobre o

significado que está construindo com base em seu conhecimento prévio. Já o conhecimento de organização

textual facilita a leitura ao indicar para o estudante como a informação está disposta no texto. Por fim o

conhecimento sistêmico contribui para a ativação e a confirmação das hipóteses que o estudante está

elaborando; a compreensão do texto é facilitada por entender os itens lexicais, morfológicos e as

relações semânticas.

No ensino e aprendizagem da leitura, o professor deve estabelecer metas realistas, que estejam

intrinsecamente vinculadas com o nível de compreensão que se deseja alcançar.

Orientações didáticas: Primeiramente é necessário que o professor escolha o texto a ser usado; a seguir,

deve-se estabelecer um propósito para a leitura (pode ser feito em conjunto com a classe). Ele definirá o

nível de compreensão a ser alcançado. O trabalho deverá ser realizado em fases, que são pré-leitura,

leitura e pós-leitura.

A compreensão oral assemelha-se à compreensão escrita, porém inclui dois aspectos: a necessidade

de utilizar conhecimento sistêmico ao nível fonético-fonológico, e o fato de ser caracterizada por uma

realização interacional imediata. Ela requer o conhecimento dos padrões de interação social (os direitos e

deveres interacionais).

Com esses conhecimentos, estabelecem-se expectativas entre os interlocutores e os usuários-ouvintes.

Embora as dificuldades típicas da compreensão escrita ocorram igualmente na compreensão oral, nesta, o

ouvinte pode solicitar que o seu interlocutor esclareça suas dificuldades de compreensão caso ela seja

recíproca. Esse processo de construção do significado é determinado pelo modo como os interlocutores

agem pelo discurso realizado num determinado momento (a história) e o espaço (contextos culturais e

institucionais).

Orientações didáticas: Pode-se sugerir o mesmo tratamento pedagógico da compreensão escrita para a

oral devido às semelhanças entre os processos.

A produção escrita é uma interação que se estabelece em ausência do interlocutor, que vem a ser

um projeto do escritor, que utilizará estratégias da língua escrita para suprir essa não-presença. Assim,

quem escreve deve expor informações/ideias de maneira mais clara, planejada e detalhada, com

clareza, evitando ambiguidades. O conhecimento do código linguístico exigido é de natureza diversa na

situação de interação escrita.

Para ultrapassar as dificuldades que a escrita apresenta nesse momento da aprendizagem, deve-se

utilizar, como base de todo o planejamento, as relações que podem estabelecer-se entre o conhecimento

de mundo e as diferentes formas de organizá-lo em textos por meio da escrita. Essa aprendizagem

requer que se tenha uma compreensão clara da relação entre o processo da escrita e um determinado

produto, considerando seus objetivos e possíveis utilizações sociointeracionais. O processo da escrita põe

em evidência a relação entre como e o que se está aprendendo, e qual o propósito da aprendizagem. É

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importante a clareza quanto ao que se espera como produção do estudante na modalidade escrita, de

modo que necessidades e desejos possam vir a ser expressos.

Outros elementos dizem respeito a:

motivações – extremamente ligadas aos interesses da faixa etária e ao grupo social no qual os

estudantes estão inseridos;

incentivo à criatividade – resultante da possibilidade de se atenuarem as relações de poder na sala

de aula, permitindo que o estudante contribua de forma mais atuante;

trabalho em grupo – forma que permite mais facilmente a concretização da ideia de que os sentidos

se produzem na interação;

o papel do professor na visão sociointeracionista – o de responsável pela organização das interações

na sala de aula, bem como o de buscar o equilíbrio das relações nesse contexto.

As etapas de produção escrita são: planejamento, produção e revisão. A última poderá ser

realizada com a cooperação de um colega e de modo a colaborar na construção da aprendizagem.

Materiais de apoio devem estar disponíveis para consulta, inclusive em avaliações formais, os quais

podem ser adquiridos ou elaborados pelo grupo de aprendizes. São eles:

dicionários, mono ou bilíngue;

glossário construído ao longo do semestre ou ano;

guias de apoio que contenham conjugações de verbos, elementos gramaticais fundamentais,

características dos tipos de textos em estudo.

É importante que o docente não solicite a um estudante a produção de um texto escrito em Língua

Estrangeira sem o prévio conhecimento do seu processo de produção. O professor pode considerar a

análise de um tipo de texto e/ou conhecimento de mundo como fonte primária de informações.

A produção oral em sala de aula de Língua Estrangeira nos leva a algumas reflexões, tanto no que

se refere aos objetivos dessa aprendizagem, quanto à possibilidade de que se possa concretizá-la de

uma forma significativa. A produção oral é decorrente de situações de interação, por exemplo: uma

apresentação em sala de aula ou uma conversa face a face ou por telefone. A existência do interlocutor e

de referências culturais na língua estrangeira são fundamentais para que o estudante possa ter acesso às

regras interacionais aceitas nessa língua.

Em contraposição ao contexto externo, que oferece estímulo e desperta motivações, trazer essa

atividade à sala de aula exige que o professor faça as devidas adaptações, contextualizando-a para

torná-la prazerosa, formalizada de acordo com as necessidades e desejos do grupo. Não podemos

esquecer de que os grupos numerosos exigem uma maior criatividade do professor para a realização de

produções orais efetivas.

Outro aspecto importante é a pronúncia, entretanto, o professor não precisará ser um especialista

em fonética/fonologia, ele deverá conhecer alguns elementos que podem atuar sobre o processo de

aprendizagem:

a interferência – uso do sistema fonético/fonológico da língua materna que não corresponde ao da

língua estrangeira, gerando problemas;

a relação entre ortografia e pronúncia, que não é a mesma nas diferentes línguas.

Esses conhecimentos oferecem ao professor a oportunidade de transformar o processo de

aprendizagem da produção oral em algo que não seja uma mera repetição mecânica.

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O estudante de Língua Estrangeira deve ser incentivado a perceber que: a situação de interação

oral, em especial a face a face, não é um contínuo homogêneo e linear; que aprender a expressar-se

oralmente implica em utilizar processos metacognitivos, tais como:

reconhecer traços suprassegmentais (entonação e variações da tonicidade que implicam significado);

identificar níveis de formalidade da fala e suas adequações a contextos específicos;

perceber marcadores de coesão e facilitadores da coerência, típicos da linguagem oral (palavras em

geral curtas, que funcionam como apoio para o processo de organização do pensamento a ser

expresso oralmente);

observar procedimentos de iniciar, manter e finalizar a fala, bem como as formas aceitas em contextos

interacionais específicos.

Orientações didáticas – produção escrita e produção oral: no ensino de produção escrita e oral é

particularmente importante fazer com que o estudante se dê conta de como os conhecimentos: de mundo,

sistêmico e da organização textual estão articulados na construção do significado. Além disso, ao escrever

e ao falar, o estudante precisa perceber o ato interacional envolvido na escrita e na fala, pois quem usa

a linguagem o faz em relação a alguém, com um propósito determinado, ou seja, para agir no mundo

social.

As orientações metodológicas para o ensino de LEMs, antes estruturalista (saber) e comunicativa

(fazer), cedem espaço à orientação que enfatiza os letramentos múltiplos, que se baseiam nas relações

existentes entre saber e fazer em múltiplas linguagens e gêneros discursivos, propiciando um ensino de

línguas que seja capaz de promover autonomia intelectual e maior capacidade de reflexão dos

aprendizes, contribuindo decisivamente para a formação cidadã dos educandos.

Assim se apresenta a orientação de ênfase no letramento:

Fazer e refletir sobre o fazer com as ferramentas do pensar;

Relações entre forma e uso;

Ampliação do repertório de práticas de leitura com base nas relações entre oralidade e escrita;

Padrões de adequação com base no conhecimento das convenções de diferentes modalidades e

gêneros textuais (orais e escritos).

Essa orientação não privilegia a gramática ou as funções comunicativas, mas promove o

conhecimento e o reconhecimento de si e do outro, traduzindo em diferentes formas de interpretação do

mundo, concretizadas nas atividades de produção oral e escrita desenvolvidas em cada uma das etapas

da escolarização, estabelecendo uma relativa continuidade entre elas.

Um ensino de qualidade deve aumentar a auto percepção do estudante como ser humano e como

cidadão. Nesse sentido, é fundamental que o ensino de Língua Estrangeira instigue a sua capacidade de

interagir com diversos mundos, por meio da contextualização da língua, valorizando assim a sua função

social; isso contribuirá muito para a formação crítica do estudante. Tal função pode ser relacionada com

atividades de leitura, bem como com os temas transversais; o professor servirá de guia para o

desenvolvimento das atividades e a escolha de temas e habilidades a serem desenvolvidas, tendo em

vista os objetivos e necessidades dos educandos.

O engajamento do estudante em projetos que culminem na produção de objetos concretos, em

práticas de leitura e escrita mediadas pela oralidade, poderá propiciar a autonomia necessária para que

ele desenvolva a sua capacidade de aprender uma Língua Estrangeira, nas suas quatro habilidades:

Listening (ouvir), Speaking (falar), Reading (ler) e Writing (escrever).

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E s t r a t é g i a s

Desde o início da aprendizagem de Língua Estrangeira, é fundamental que o professor desenvolva

com os estudantes um trabalho que lhes possibilite confiar na própria capacidade de aprender, em torno

de temas de interesse e na interação de forma cooperativa com os colegas. As atividades em grupo

podem contribuir significativamente no desenvolvimento desse trabalho, à medida que, com a mediação

do professor, os estudantes aprenderão a compreender e respeitar atitudes, opiniões, conhecimento e

ritmos diferenciados de aprendizagem.

É fundamental diagnosticar os conhecimentos que os estudantes trazem, proporcionando a eles a

oportunidade de identificar, reconhecer esses conhecimentos e oferecer possibilidades de troca de

experiências entre eles, dando continuidade à construção de novos conhecimentos.

O estímulo à capacidade de ouvir, discutir, falar, escrever, descobrir e interpretar situações, pensar

de forma criativa, fazer suposições e inferências em relação aos conteúdos é um caminho que permite ao

estudante ampliar a capacidade de abstrair elementos comuns a várias situações, para aprimorar as

possibilidades de comunicação, criando significados por meio da utilização da língua, tornando-o um ser

discursivo em Língua Estrangeira.

Ainda, é importante ajudar o estudante a relacionar propriedades e regularidades presentes na

língua materna, explorando-as ao máximo. Destaca-se para isso, o trabalho com a leitura e interpretação

de textos, uma vez que, sendo a escrita um conhecimento já adquirido em língua materna, representa um

apoio importante para a compreensão dos significados, funcionamento e uso da Língua Estrangeira.

As atividades orais podem ser propostas como forma de ampliar a consciência dos estudantes sobre

os sons da língua, por meio do uso, por exemplo, de expressões de saudação, de polidez, do trabalho

com letras de música, com poemas e diálogos.

A inclusão de atividades significativas em sala de aula permite ampliar os vínculos afetivos e

conferem a possibilidade de realizar tarefas de forma mais prazerosa. A mediação do professor é

fundamental em todo esse percurso de aprendizagem.

P r o c e d i m e n t o s d i d á t i c o s

Leitura de diálogos e textos;

Exercícios de compreensão oral e auditiva (Listening and Speaking);

Exercícios de compreensão oral e auditiva utilizando letras de músicas;

Dramatização de diálogos (role-play);

Exercícios escritos em dupla;

Explicação de estruturas gramaticais;

Exercícios de leitura e escrita (Reading and Writing);

Contextualização das estruturas aprendidas na realidade do estudante;

Jogos e passatempos (games and puzzles);

Confecção de cartões e cartazes;

Projetos;

Internet research – Trabalhos de pesquisa e desenvolvimento de projetos que privilegiem os temas

transversais, a interdisciplinaridade e os temas étnico-raciais.

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R e c u r s o s

Livro didático;

Figuras/flash cards;

Recortes de revistas e jornais;

Músicas, CDs;

DVDs;

Multimídia/Laboratório de Informática;

Lousa e giz.

A v a l i a ç ã o

De acordo com a Lei nº. 9.394 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, artigo 24, inciso “V”,

alínea “a”, a verificação do rendimento escolar pressupõe uma avaliação contínua e cumulativa do

desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos

resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.

A avaliação é parte integrante e intrínseca ao processo educacional, indo muito além da visão

tradicional, que focaliza o controle externo do estudante por meio de notas e conceitos.

A função da avaliação é alimentar, sustentar e orientar a ação pedagógica e não apenas constatar

certo nível do estudante. Está implícito, também, que não se avalia só os conteúdos conceituais, mas

também os procedimentais e atitudinais, indo além do que se manifesta, até a identificação das causas.

A avaliação assim entendida oferece descrição e explicação; é um meio de se compreender o que

se alcança e por quê. Torna-se, desse modo, uma atividade iluminadora e alimentadora do processo de

ensino/aprendizagem, uma vez que dá retorno ao professor sobre como melhorar o ensino, possibilitando

correções no percurso, e retorno ao estudante sobre seu próprio desenvolvimento.

É entendida como o conjunto de ações que auxiliam o professor a refletir sobre as condições de

aprendizagem oferecidas e ajustar sua prática às necessidades apresentadas pelos estudantes,

possibilitando definir critérios para planejar atividades e criar condições que gerem avanços na

aprendizagem dos estudantes. Tem como função acompanhar, orientar, regular e redirecionar o

processo ensino/aprendizagem, permitindo que os estudantes acompanhem suas conquistas, dificuldades

e possibilidades.

A avaliação entendida como prática educativa deve ser contínua (ocorrer em todo o processo

ensino/aprendizagem), diagnóstica (com a finalidade de detectar dificuldades e gerar ajustes ou

mudanças da prática educativa) e dialógica (Não se aplicar somente aos estudantes, mas ao ensino que

se oferece).

É essencial que a avaliação tenha como foco o que é também enfatizado no ensino. É necessário

enfatizar a diferença entre avaliar a capacidade de desempenho do estudante e estabelecer diferentes

níveis de proficiência. A avaliação somativa e os testes, em particular, dão informação e certificam os

níveis de proficiência alcançados, mas não revelam o desenvolvimento do processo de aprendizagem. Em

uma avaliação formativa interativa, há procedimentos constantes e personalizados envolvendo professor e

estudantes, a partir de critérios normativos, mas principalmente pessoais, que irão envolver, da parte do

professor, uma reflexão sobre si mesmo (sua autoavaliação) e sobre os estudantes, e da parte dos

estudantes, uma autoavaliação. A participação dos estudantes no processo avaliativo é fundamental para

que fique garantida a interação e a pluralidade de visões.

Na aprendizagem de Língua Estrangeira, é importante focalizar a avaliação em relação aos

objetivos propostos. À medida que se avança na aprendizagem e que a ênfase no conhecimento sistêmico

passa a ser maior, este passa também a ter maior ênfase na avaliação. Ela deve ser feita sempre de

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forma contextualizada, considerando-se sua relevância na construção do estudante como ser discursivo em

Língua Estrangeira.

Alguns critérios de avaliação das habilidades comunicativas refletem o que se espera que o

estudante aprenda:

Quanto à compreensão escrita o estudante deverá ser capaz de:

demonstrar compreensão geral de tipos de textos variados como gravuras, tabelas, fotografias,

desenhos;

selecionar informações especificas do texto;

demonstrar conhecimento da organização textual por meio do reconhecimento de como a informação é

apresentada no texto e dos conectores articuladores do discurso e de sua função;

demonstrar consciência de que a leitura não é um processo linear que exige o entendimento de cada

palavra;

demonstrar consciência critica em relação aos objetivos do texto;

demonstrar conhecimento sistêmico necessário para o nível de conhecimento fixado para o texto.

A avaliação da compreensão oral, quando trabalhada, envolverá aspectos semelhantes àqueles

mencionados para a compreensão escrita, acrescidos do conhecimento dos padrões de natureza fonético-

fonológica e de interação social.

A avaliação das produções escrita e oral dependerá da ênfase com que essas habilidades serão

enfocadas no programa de ensino. O estudante deverá ser capaz de:

demonstrar adequação na produção, no que diz respeito, particularmente, a aspectos que afetam o

significado do nível da sintaxe, da morfologia, do léxico e da fonologia;

demonstrar conhecimento dos padrões interacionais e de tipos de textos orais e escritos pertinentes a

contexto específicos de uso da língua estrangeira;

demonstrar conhecimento de que escritores/falantes têm em mente leitores e ouvintes posicionados de

modo especifico na sociedade.

Na produção oral, há a necessidade de demonstrar adequação no uso de traços entonacionais e

conhecimento ao nível fonológico. A avaliação decorre mais da observação constante.

Na produção escrita, os critérios de avaliação deverão basear-se no foco de ensino e

aprendizagem de Língua Estrangeira no Ensino Fundamental, ou seja, o envolvimento do estudante na

construção do significado. A avaliação dessa habilidade será concentrada no significado e na relevância

em termos de como o estudante se constitui como ser discursivo, mais do que na correção gramatical, que

aumentará gradativamente ao longo da construção da interlíngua do estudante.

O critério principal para avaliação de qualquer das habilidades é que ela não se dê em situação

diferente da situação de ensino.

O avaliador se empenha em regular as interações em sala de aula para corrigir rotas de percurso,

utilizando um vasto repertório de técnicas sociais, com sensibilidade e percepção dos problemas, a fim de

que se crie um clima emocional adequado para uma aprendizagem de qualidade. O professor deve

aconselhar, coordenar, dirigir, liderar, encorajar, animar, estimular, partilhar, aceitar, escutar, respeitar e

compreender o estudante. Deve colocar-se em seu lugar para que a outra língua não se lhe apresente

como “estrangeira”, isto é, estranha a ele, mas sim como a língua de outras pessoas, que ele, pouco a

pouco, vai aprendendo a apreciar e a qual cada vez mais vai aprendendo a dar sentido. Se isso é

importante para o ensino, é também particularmente importante para a avaliação da Língua Estrangeira.

A avaliação da aprendizagem e do desenvolvimento dos estudantes da Rede Municipal de Ensino

de Ribeirão Preto orienta-se conforme Resolução SME n°.13 de 09 de novembro de 2009 (publicada no

Diário Oficial de 17 de novembro de 2009).

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REFERENCIAL CURRICULAR

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Considerando-se os princípios da avaliação da aprendizagem e do desenvolvimento do estudante

do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ribeirão Preto, a referida resolução indica no Art. 6° os

seguintes instrumentos e práticas de avaliação:

I- Avaliação escrita (individual ou coletiva), podendo esta constituir-se de questões objetivas, analíticas ou

criativas, a critério do professor;

II- Avaliação oral (individual ou coletiva), podendo esta traduzir-se em diálogos, debates ou seminários,

sem prejuízos de outras atividades definidas em ato normativo;

III- Investigação ou pesquisa (individual ou coletiva), devendo esta desdobrar-se em levantamento de uma

ou mais fontes de informações, em análise registrada do conteúdo e, a critério do professor, em

divulgação aos pares ou à comunidade escolar;

IV- Observação e julgamento qualitativo da participação do em atividade experimental, de cunho

científico, realizada individual ou coletivamente;

V- Observação e julgamento qualitativo da participação do aluno em atividade de criação artística,

realizada individual ou coletivamente;

VI- Observação e julgamento qualificativo da participação do aluno em atividade esportiva;

VII- Observação e julgamento qualificativo da participação do aluno em atividade recreativa, de cunho

pedagógico;

VIII- Observação e julgamento qualificativo da participação do aluno em atividade cultural;

IX- Autoavaliação.

A diversidade dos instrumentos e práticas não se encontra, exclusivamente, pela alternância dos

incisos anteriormente citados, mas nas dinâmicas estabelecidas em sala de aula. Na Língua Inglesa,

sugere-se que a diversidade de instrumentos contemple a participação de estudantes em cada um deles,

ou seja, quando pensamos em avaliação escrita individual, é importante considerar a distinção na

atividade do estudante quando esta é feita a partir de uma situação de jogo, posterior a uma dinâmica

interativa (dissertativa) de quando tal avaliação ocorre após um período de estudos e inclui apenas itens

de múltipla escolha (objetiva). Reafirmamos a necessidade de a avaliação ser tratada de modo

diversificado tanto em sua forma quando conteúdo.

Os resultados do processo de ensino/aprendizagem são ampliados a partir do desempenho dos

estudantes no SABER e nas demais avaliações feitas pelos professores e pelos Conselhos de Classe,

considerando-se os princípios, instrumentos e práticas de avaliação citados na Resolução SME 13/2009.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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A R T E

D i r e t r i z e s , c o n c e p ç õ e s e f u n d a m e n t a ç ã o t e ó r i c a

Em nossa vida diária, estamos rodeados por imagens impostas pela mídia, vendendo produtos, ideias,

conceitos, comportamentos, slogans políticos etc. Como resultado de nossa incapacidade de ler essas

imagens, nós aprendemos por meio delas inconscientemente. A educação deveria prestar atenção ao

discurso visual. Ensinar a gramática visual e sua sintaxe através da arte e tornar as crianças conscientes

da produção humana de alta qualidade é uma forma de prepará-las para compreender e avaliar todo

tipo de imagem conscientizando-as de que estão aprendendo com estas imagens.

(BARBOSA, 1998, p. 17).

A sociedade tem passado por transformações que influenciam todas as suas instituições, incluindo a

escola.

Neste início do século XXI, assistimos à emergência de saberes que contemplam as múltiplas e

diversas culturas, os múltiplos e diversos modos de pensar a sociedade. Estamos diante de novas

exigências para a formação de sujeitos sociais, homens e mulheres, crianças, jovens e adultos que assumam

essa diversidade e reinventem o conhecimento produzido historicamente.

O conhecimento e o ensino da Arte têm sido historicamente reinventados, criando e recriando

diferentes linguagens e novas formas de expressão e de investigação do mundo. A Arte é um campo de

conhecimento que está sempre conectado a seu tempo, emerge e dialoga com o novo: novas formas de

ver, sentir, agir no mundo conectando-se com outras áreas do conhecimento.

Sabe-se que o conhecimento teórico é fundamental e diante dos desafios junto aos temas

emergentes há necessidade de se repensar as propostas pedagógicas e curriculares para o sucesso do

trabalho educacional.

Nessa proposta o estudante é considerado na sua totalidade, na sua subjetividade, nos seus sentidos

e razão; é um cidadão que tem direito a uma educação democrática, igualitária e de qualidade.

Compreende-se o estudante como protagonista no processo de aprendizagem e é dever da escola

apresentar a ele o conhecimento estético e artístico produzido e acumulado pelo ser humano.

Ao conceber um referencial para o componente curricular Arte pretende-se apresentar aos

estudantes uma proposta com diálogos estéticos e artísticos que possam levá-los à compreensão do

universo da cultura, suas múltiplas faces e construções, tornando-os aptos a realizarem uma leitura de

mundo. Para isso, a autonomia e a oportunidade de reflexão sobre as linguagens artísticas devem ser

estimuladas.

O Ministério da Educação (MEC), em suas publicações e documentos legais, tem apontado mudanças

estruturais e de conteúdo para o ensino Fundamental em todos os seus ciclos, propondo um aprendizado

por meio de componente curriculares contextualizados com outras áreas do conhecimento e com a vida, e

não estanques e segmentados. Desse modo, a preocupação desse referencial é atender às exigências

legais do componente, bem como oferecer assuntos que possam ser discutidos no âmbito das conexões

inter e transdisciplinares.

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental em Arte do terceiro

e quarto ciclos, o ensino desse componente deve ser pautado em suas diferentes linguagens: dança,

cênica, visual e musical. Nessa perspectiva, as linguagens artísticas devem ser investigadas e vivenciadas

como produto da cultura e compreendidas de maneira ampla, de modo que o discente possa apreender

os modos de produção, de recepção e significação ao longo do tempo, relacionando-os com a sociedade

contemporânea.

Esse documento também está pautado na proposta triangular de Ana Mae Barbosa (professora da

ECA/USP), que foi embasada numa pedagogia defendida por Paulo Freire, que considera pontos

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REFERENCIAL CURRICULAR

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principais no processo de ensino/aprendizagem: leitura de mundo, conscientização crítica a partir da

contextualização da realidade dos educandos e agir para transformar.

A Proposta Triangular de Ana Mae propõe processos mentais que se interligam para operar a rede

cognitiva da aprendizagem. São eles:

Contextualização histórica (conhecer a sua contextualização histórica);

Fazer artístico (fazer arte);

Apreciação artística (saber ler uma obra de arte).

O componente curricular Arte engloba quatro linguagens: Artes Visuais, Dança, Música e Teatro.

Cada linguagem tem seu próprio campo epistemológico, seus elementos constitutivos e estatutos, com

singularidades que exigem abordagens pedagógicas específicas das artes e, portanto, formação docente

especializada.

A presença da Arte no Ensino Fundamental e suas múltiplas linguagens vem sendo assegurada desde a

promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) em 1996.

A trajetória do ensino e da aprendizagem das artes no Brasil é paralela à luta de profissionais

comprometidos com a construção de políticas educacionais que subsidiam a qualificação das artes na

escola. As lutas têm sido por um “saber de base”, um “saber específico”, que reconheça as artes como

conhecimentos imprescindíveis na formação plena do cidadão, rompendo com a atuação polivalente

estabelecida pela LDB nº. 5.692/71, que incluía a “Educação Artística” no currículo como atividade

complementar de outras disciplinas.

As quatro linguagens, Artes Visuais, Dança, Música e Teatro são formas de conhecimento que

articulam saberes do corpo, da sensibilidade, da intuição, da razão e da emoção. Elas constituem um

universo de experiências, de conceitos e de práticas singulares que engendram arranjos, sentidos e

acontecimentos, contribuindo para a interação crítica do/a estudante com a complexidade do mundo.

O ensino e a aprendizagem dos conhecimentos artísticos na escola favorecem o respeito às

diferenças e o diálogo intercultural, pluriétnico e plurilíngue. As noções de estética e poética não ficam

reduzidas à produção artística, legitimada pelas instituições culturais dos centros urbanos e pelo que se

veicula na mídia.

Na Arte, tampouco, a prática de cada linguagem e a interface entre elas se restringem à mera

aquisição dos códigos e das técnicas artísticas, mas alcança a experiência e a vivência artísticas como

prática social. Assim, as práticas artísticas permitem que os/as estudantes possam assumir o papel de

protagonistas como artistas e/ou criadores em exposições, saraus, espetáculos, performances, concertos,

recitais, intervenções, “happening” e outras apresentações e/ou eventos artísticos e culturais, a serem

realizados na escola ou em outros locais. Nesse protagonismo, devem ser valorizados os processos de

criação, mais do que os eventuais produtos acabados, compreendendo-se produto como etapa dos

processos em artes.

A pesquisa e suas diversas práticas investigativas constituem os modos de produção e organização

dos conhecimentos artísticos na Educação Básica. No ambiente da criação artística, o/a estudante

conhece, desenvolve, manifesta-se e cria maneiras singulares de experimentar, de perceber e de se

expressar, compreendendo as Artes Visuais, a Dança, a Música e o Teatro como conhecimentos

importantes no exercício da cidadania. Da mesma forma que a prática artística, as Histórias das Artes

Visuais, da Dança, da Música e do Teatro não existem de maneira genérica, mas são entendidas como o

conjunto de conhecimentos produzidos e acumulados ao longo do tempo. As diferentes histórias são

maneiras de compreender as relações entre o passado, o presente e o futuro, contribuindo para a

contextualização dos saberes e das práticas artísticas dos respectivos componentes.

Todas as dimensões perpassam os conhecimentos das Artes Visuais, da Dança, da Música e do

Teatro, levando-se em conta as aprendizagens dos/as estudantes em cada contexto social e cultural. Ao

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REFERENCIAL CURRICULAR

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considerar que os conhecimentos e as experiências artísticas são constituídos por materialidades verbais

e não verbais, sensíveis, corporais, visuais, plásticas e sonoras, é importante levar em conta sua dimensão

vivencial, experiencial e subjetiva. Essas dimensões constituem totalidades dos processos de criação

artísticos e dos produtos artístico-culturais.

A s q u a t r o l i n g u a g e n s d a A r t e

A r t e s V i s u a i s

As Artes Visuais compreendem o fenômeno visual, seus processos e produtos artísticos e culturais, nos

diversos tempos históricos e contextos sociais, sendo o olhar o elemento de interlocução entre a criação e a

recepção. Essas manifestações visuais resultam de explorações plurais e transformações de materiais, de

recursos tecnológicos e de apropriações da cultura cotidiana. Sua presença no Ensino Fundamental é

responsável por mobilizar, problematizar e ampliar o mundo dos estudantes, enriquecendo seus

imaginários e gerando conhecimentos que contribuem para a compreensão de si, dos outros e do universo

em que estão imersos. As Artes Visuais levam os estudantes a experimentarem múltiplas culturas visuais, a

dialogarem com as diferenças e a conhecerem outros espaços e possibilidades inventivas e expressivas,

ampliando os limites escolares e criando novas formas de interações artísticas e de produção cultural,

sejam elas concretas e/ou simbólicas.

D a n ç a

No caso da Dança, o princípio que a fundamenta é o fato de se caracterizar como uma das

linguagens da Arte. Importante ressaltar que reconhecer a dança como arte implica problematizá-la como

construção de saber, fruto de uma multiplicidade de contextos. Nessa perspectiva, no Ensino Fundamental, a

dança é pensada como uma rede complexa, tendo em vista que o/a estudante, ao investir nos aspectos

sensíveis, epistemológicos e formais do corpo em movimento dançado, articula-os ao seu contexto,

transforma e problematiza percepções acerca do corpo e da dança, por meio de arranjos que permitirão

novas visões de si e do mundo.

Nesse sentido, ao olhar para os processos de ensino e de aprendizado em dança, é necessário fazê-

lo por um prisma não eurocêntrico e não hegemônico, reconhecendo a diversidade de metodologias,

experiências e práticas que constituem seu ensino. O reconhecimento da diversidade de saberes como

modos legítimos de pensar, de experienciar e de fruir a dança, leva-nos a perceber o caráter social e

político dessa prática, a partir de uma perspectiva ética, crítica e cidadã, possibilitando o repensar as

dualidades e os binômios, presentes nas noções de corpo e de dança (corpo versus mente, popular versus

erudito, teoria versus prática), em favor de um conjunto híbrido e dinâmico de práticas que possam ser

representativas da diversidade da dança em seus mais diversos aspectos e dimensões.

M ú s i c a

A Música é uma expressão humana que se materializa por meio dos sons, que ganham forma,

sentido e significado nas interações sociais, sendo resultado de saberes e valores diversos estabelecidos

no âmbito de cada cultura.

A ampliação e a produção dos conhecimentos musicais passam pela percepção, pela

experimentação, pela reprodução, pela manipulação e pela criação de materiais sonoros diversos, dos

mais próximos aos mais distantes da cultura musical do estudante. Na Educação Básica, o processo de

formação musical garante ao sujeito o direito de vivenciar música inter-relacionada à diversidade,

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REFERENCIAL CURRICULAR

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desenvolvendo saberes musicais fundamentais para sua inserção e participação crítica e ativa na

sociedade. Como forma artística, a música tem potencial para promover o trabalho interdisciplinar, seja

com as demais linguagens da Arte, seja com outras componentes e áreas do currículo escolar.

T e a t r o

O Teatro é um fenômeno artístico que instaura uma experiência multissensorial de encontro com o

outro em performance. Nessa experiência, o corpo é lócus de criação ficcional de tempos, de espaços e

de sujeitos distintos de si próprios, por meio do verbal, do não verbal e da ação física. Os processos de

criação teatral passam por situações de criação coletiva e colaborativa, por intermédio do jogo, da

improvisação, da atuação e da encenação, caracterizada pela interação entre atuantes e espectadores.

No Ensino Fundamental, o fazer teatral se constitui pela intensa troca de experiências entre os

estudantes, aprimorando a percepção estética, a imaginação, a consciência corporal, a intuição, a

memória, a reflexão e a emoção. Possibilita o seu desenvolvimento integral, tanto do ponto de vista

cognitivo quanto estético, afetivo, político, cultural e social, propiciando um espaço singular para a

interdisciplinaridade com outros componentes e áreas do currículo. Esse componente articula

manifestações culturais em tempos e espaços diversos, incluindo o entorno artístico do estudante e as

produções artísticas e culturais que lhe são contemporâneas.

T e m a s T r a n s v e r s a i s

Os trabalhos de arte expressam questões humanas fundamentais; falam de problemas sociais e

políticos, de relações humanas, de sonhos, medos, perguntas e inquietações de artistas, documentam fatos

históricos, manifestações culturais particulares e assim por diante.

Para trabalhar os temas transversais na área de Arte, deve-se ainda levar em consideração as

especificidades da área, procurando nos conteúdos aspectos que os integrem a ela. É preciso ressaltar,

ainda, que a elaboração e apreensão de noções, princípios e valores pelos estudantes sobre as práticas

de arte e questões emergentes do processo sociocultural se faz na interação com os professores.

Nesse sentido ética no ensino e aprendizagem de Arte é, sobretudo, tratar da relação entre ética e

estética. O conhecimento estético dos estudantes e professores desenvolve-se em um complexo processo de

elaboração no qual estão presentes as experiências pessoais fundamentadas na vida cultural; o

desenvolvimento desse processo contribui para as práticas artísticas e vão muito além delas. Os sentidos

de gostar e desgostar, de considerar agradável, desagradável, belo, feio, prazeroso, desprazeroso,

experimentados em práticas artísticas e em outras ações humanas não se desenvolvem de um modo linear.

Ao contrário, constituem uma confluência de fatos, de criações humanas em que aparecem complexos

movimentos, ao mesmo tempo, de avanço, retrocesso, dependência, autonomia. É importante que

professores e estudantes de arte sintam, percebam, pensem na mobilidade desse conhecimento presente

na história da arte e nos processos pessoais e coletivos.

Trabalhar ética e estética na produção de arte dos estudantes e de artistas significa considerar suas

possibilidades criadoras correlacionadas com as realidades socioculturais e comunicacionais em que vivem.

Na elaboração artística, há questões e situações que são inerentes à arte e que podem ser

problematizadas, como o respeito mútuo, a justiça, o diálogo, a solidariedade humana. No âmbito da arte

e da dimensão estética, a produção sociocultural do gosto pode ser trabalhada em diversos momentos

durante as aulas de Dança, Teatro, Música, Artes Visuais.

O meio ambiente apresenta-se como fonte de conhecimento para a criação artística. Por intermédio

das imagens, formas, cores, sons e gestualidades presentes no ambiente natural e simbólico, estabelece-se

uma relação “ativo-receptiva” favorável à produção artística e à recepção estética. O caráter ativo-

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receptivo desse encontro cria um universo particular de interação entre indivíduo/ natureza e cultura, no

qual se pode estabelecer um diálogo estético e artístico, no qual as respostas também se dão por meio de

ações no ambiente e na produção artística.

Por outro lado, nas aulas de Arte, os estudantes podem ainda criar e apreciar produções artísticas

que tratem de questões ambientais, pensando em melhorar a qualidade de vida hoje e no futuro. Para

isso, professores e estudantes precisam refletir sobre questões e processos, muitas vezes contraditórios tais

como: respeito e desrespeito quanto à vitalidade e diversidade do planeta Terra e de seus habitantes;

corresponsabilidades na preservação, reabilitação ou depredação de espaços e patrimônios físicos,

biológicos, socioculturais, entre os quais aqueles com características estéticas e artísticas;

corresponsabilidades no manejo, conservação, transformação de estéticas ambientais no interior e no

exterior dos lugares em que vivem as pessoas.

Em relação ao tema sexualidade humana, as produções documentam ações de homens e mulheres

em diferentes momentos da história e em culturas diversas. As manifestações artísticas transformam as

pessoas ao longo do tempo; com o corpo interligam-se emoções, sentimentos, sensações, ideias, desejos

prazerosos ou não, intensos ou tênues, fortes ou fracos, solidários ou egoístas, justos ou injustos etc.

Uma constante da história da arte é a representação da figura humana. As obras de arte que

apresentam relações humanas existem nas mais variadas formas: pintura, gravura, escultura, canções

sobre heróis e heroínas, cinema, peças de teatro. Por meio da apreciação dessas obras, os estudantes

podem refletir e expressar-se sobre diferenças sexuais, diferenças de atitudes, valores e inter-relações

humanas.

Podem refletir criticamente, os conceitos e preconceitos que se manifestam sobre: semelhanças e

diferenças nas preferências e nas rejeições relativas ao gosto e escolhas pessoais, por exemplo de

vestuários, embelezamentos, manifestações corporais de homens e de mulheres, em diversas idades, etnias

e épocas, presentes na arte e no cotidiano.

Ressalta-se, ainda, a possibilidade de pensar criticamente sobre as imagens corporais que estão

presentes nas mídias (televisão, rádio, imprensa, Internet). Nos dias de hoje é evidente a exaltação de

corpos “fortes, jovens, vigorosos” associados frequentemente às manifestações artísticas, como as danças e

novelas televisivas.

Os cuidados para se conseguir a realização individual e coletiva dos corpos e vidas saudáveis, ou

seja, os cuidados com saúde, com bem-estar físico, mental e social de todas as pessoas inserem-se no

desenvolvimento e manutenção contínua, particularmente no que se refere às cidades saudáveis em um

planeta Terra saudável.

O tema pluralidade cultural tem relevância especial no ensino de Arte, pois permite ao estudante

lidar com a diversidade de modo positivo na arte e na vida. Na sala de aula interrelacionam-se

indivíduos de diferentes culturas que podem ser identificados pela etnia, gênero, idade, locação

geográfica, classe social, ocupação, educação, religião etc.

O pluriculturalismo no ensino de Arte tem como objetivos: promover o entendimento de cruzamentos

culturais pela identificação de similaridades, particularmente nos papéis e funções da arte, dentro e entre

grupos culturais; reconhecer e celebrar a diversidade étnica e cultural em arte e em nossa sociedade,

enquanto também se potencializa o orgulho pela herança cultural em cada indivíduo, seja ela resultante

de processos de erudição ou de vivências do âmbito popular, folclórico ou étnico; possibilitar

problematizações acerca do etnocentrismo, estereótipos culturais, preconceitos, discriminação e racismo

nas ações que demarcam os eixos da aprendizagem; enfatizar o estudo de grupos particulares e/ ou

minoritários (do ponto de vista do poder) como mulheres, índios e negros; possibilitar a confrontação de

problemas, como racismo, excepcionalidade física ou mental, participação democrática, paridade de

poder; examinar a dinâmica de diferentes culturas e os processos de transmissão de valores; desenvolver

a consciência acerca dos mecanismos de manutenção da cultura dentro de grupos sociais; questionar a

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REFERENCIAL CURRICULAR

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cultura dominante, latente ou manifestar todo tipo de opressão; destacar a relevância da informação

para a flexibilização do gosto e do juízo acerca de outras culturas.

O r i e n t a ç õ e s d i d á t i c a s

Desenvolver modos interessantes, imaginativos e criadores de fazer e pensar sobre arte,

exercitando suas formas de expressão e comunicação. Para tanto:

determinar com clareza a intenção e propósito do trabalho a ser realizado;

apresentar estímulos variados para ampliar a intencionalidade, na busca de reciprocidade;

utilizar uma prática interrogativa que possa indicar ao aprendiz um caminho para iniciar-se na

habilidade de questionar a fim de conhecer a realidade;

reconhecer as manifestações artísticas próprias de sua região e seus produtores;

orientar o processo de aprendizagem em Arte, evitando o “deixar fazer”;

possibilitar que cada estudante fale da sua produção para os seus colegas;

realizar exercícios criadores de transposição de linguagem;

orientar a leitura de imagens sem interpretá-las para o estudante, deixando-o livre para fazer suas

relações.

É importante que os projetos sejam desenvolvidos de modo que todos os estudantes apreendam uns

com os outros e sintam-se incluídos no processo de aprendizagem em arte.

C r i t é r i o s p a r a a s e l e ç ã o d e c o n t e ú d o s e s s e n c i a i s

Tendo em conta os três eixos como articuladores do processo de ensino e aprendizagem, na seleção

e organização dos conteúdos gerais de Artes Visuais, Dança, Música e Teatro considera-se os seguintes

critérios:

conteúdos que favorecem a compreensão da arte como cultura, do artista como ser social, e dos

estudantes como produtores e apreciadores;

conteúdos que valorizam as manifestações artísticas de povos e culturas de diferentes épocas e locais,

incluindo a contemporaneidade e a arte brasileira;

conteúdos que possibilitam que os três eixos da aprendizagem possam ser realizados com grau

crescente de elaboração e aprofundamento.

C o m p e t ê n c i a s e s p e c í f i c a s d e A r t e

Os objetivos gerais de Arte abrangem as quatro linguagens artísticas: artes visuais, dança, música e

teatro, de acordo com as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN, p. 48).

Do 6º ao 9º ano, os objetivos são traçados, buscando-se continuidade ao trabalho realizado do 1º

ao 5º ano e, em cada um dos anos, não se encerram em um dado ano escolar. Além disso, no decorrer do

tempo, são retomados e aprofundados articulando-se com os conteúdos no decorrer dos quatro anos

escolares.

Nesse sentido, o ensino de Arte deverá organizar-se de modo que, ao longo do ensino do 6º ao 9º

ano, o estudante seja capaz de:

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REFERENCIAL CURRICULAR

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Desenvolver a competência estética e artística nas diversas modalidades da área de arte (Artes

Visuais, Dança, Música, Teatro), por meio da experimentação, da apreciação sensível e da

contextualização reflexiva frente ao objeto de arte; compreendendo assim as diferentes funções da

arte e da produção dos artistas;

Conhecer o legado artístico-cultural da humanidade, com o significado da arte no decorrer do tempo,

apreciando, desfrutando, valorizando e julgando os bens artísticos de distintos povos e culturas

produzidos ao longo da história e na contemporaneidade;

Produzir, compreender e construir uma relação de autoconfiança na produção pessoal, com atitude de

cooperação e concentração, com atitude de respeito à própria produção e a dos colegas, sabendo

receber e elaborar críticas;

Identificar e relacionar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, reconhecendo e

respeitando as produções presentes no entorno e as concepções estéticas da história de diferentes

culturas e etnias, identificando as diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos

culturais, assim como o patrimônio cultural e o universo natural;

Relacionar, compreender e apreciar a arte, as suas diferentes funções, a produção dos artistas,

exercitando a investigação e a reflexão entre a arte e a realidade, argumentando de modo sensível.

O b j e t i v o s g e r a i s d a L i n g u a g e m d e A r t e s V i s u a i s

A linguagem de Artes Visuais estabelece conexão entre a concepção, a produção e a experiência

artística, estética e cultural do estudante, envolvendo-o na dimensão material e de significação capaz de:

Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, desenvolvendo

uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e grupal;

Expressar e comunicar-se em Artes Visuais articulando a percepção, a imaginação, a memória, a

sensibilidade e a reflexão, observando o próprio percurso de criação e suas conexões com a de outros,

relacionando, valorizando e respeitando a diversidade estética, artística e de gênero;

Interagir com variedade de materiais naturais e fabricados, multimeios (computador, vídeo, cinema,

fotografia), percebendo, analisando e produzindo objetos de arte com diferentes técnicas e utilizando

com propriedade e procedimento de pesquisa e experimentação;

Frequentar e utilizar as fontes de documentação de arte, valorizando os modos de preservação,

conservação e restauração dos acervos das imagens e objetos presentes em variados meios culturais,

físicos e virtuais, museus, praças, galerias, ateliês de artistas, centros de cultura, oficinas populares,

feiras, mercados;

Compreender as relações entre Artes Visuais com outras modalidades artísticas e também com outras

áreas do conhecimento humano (Educação Física, Matemática, Ciências, Filosofia), estabelecendo as

conexões entre elas e sabendo utilizar tais áreas nos trabalhos individuais e coletivos.

O b j e t i v o s g e r a i s d a L i n g u a g e m M u s i c a l

A música deve partir do conhecimento e das experiências que o estudante traz de seu cotidiano e

de seu meio sociocultural, alcançando progressivo desenvolvimento musical, rítmico, melódico, harmônico,

tímbrico, nos processos de improvisar, compor, interpretar e apreciar, possibilitando que o estudante seja

capaz de:

Desenvolver a percepção auditiva e a memória musical, criando, explorando, improvisando,

interpretando e apreciando músicas sons de diversas naturezas e procedências;

Fazer uso de formas de registro sonoro, convencionais ou não, na grafia e na leitura de produções

musicais próprias ou de outros;

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REFERENCIAL CURRICULAR

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Utilizar e cuidar da voz como meio de expressão e comunicação musical, empregando conhecimentos

de técnica vocal;

Interpretar e apreciar músicas do próprio meio sociocultural, as nacionais e internacionais, adotando

atitudes de respeito diante da variedade de manifestações musicais e das diversas culturas musicais;

Desenvolver maior sensibilidade e consciência estética e crítica diante do meio ambiente sonoro,

trabalhando com “paisagens sonoras” de diferentes tempos e espaços, utilizando conhecimentos de

ecologia acústica e os múltiplos aspectos das relações dos estudantes com a música produzida pelos

meios tecnológicos contemporâneos;

Conhecer as profissões e os profissionais da área musical, considerando as diferentes áreas de

atuação.

O b j e t i v o s g e r a i s d a L i n g u a g e m d e D a n ç a

A dança relaciona-se mais diretamente às experiências corporais de movimento e de dança dos

estudantes, à vida em sociedade, possibilitando que o estudante seja capaz de:

Construir uma relação de cooperação, respeito, diálogo e valorização das diversas escolhas e

possibilidades de interpretação e de criação em dança que ocorrem em sala de aula e na sociedade;

Aperfeiçoar a capacidade de discriminação verbal, visual e sinestésica, e de preparo corporal

adequado em relação às danças criadas, interpretadas e assistidas;

Situar e compreender as relações entre corpo, dança e sociedade, principalmente no que diz respeito

ao diálogo entre a tradição e a sociedade contemporânea;

Organizar, registrar e documentar informações sobre dança em contato com artistas, documentos, livros

etc., relacionando-a a suas próprias experiências pessoais como criadores, intérpretes e apreciadores

de dança.

O b j e t i v o s g e r a i s d a L i n g u a g e m d e T e a t r o

O teatro deve promover oportunidades para que estudantes conheçam, observem e confrontem

diferentes culturas em diferentes momentos históricos sendo capazes de:

Compreender o teatro em suas dimensões artística, estética, histórica, social e antropológica;

compreendendo os contextos específicos como etnias, diferenças culturais, de costumes e crenças;

Improvisar com os elementos da linguagem teatral, otimizando os recursos materiais disponíveis na

própria escola e na comunidade;

Conhecer e distinguir diferentes momentos da História do Teatro, os aspectos estéticos predominantes, a

tradição dos estilos e a presença dessa tradição na produção teatral contemporânea;

Estabelecer relação de respeito, compromisso e reciprocidade com o próprio trabalho e com o

trabalho de colegas na atividade teatral na escola; reconhecendo a prática do teatro como tarefa

coletiva de desenvolvimento da solidariedade social;

Conhecer as profissões e seus aspectos artísticos, técnicos e éticos, os profissionais da área de teatro, a

documentação existente nos acervos e arquivos públicos sobre o teatro, sua história e seus profissionais.

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 54

H a b i l i d a d e s

6 º a n o

A r t e e c o n h e c i m e n t o

Desenvolver a competência estética e artística nas diversas modalidades da área de arte (Artes

Visuais, Dança, Música, Teatro), por meio da experimentação, da apreciação sensível e da

contextualização reflexiva frente ao objeto de arte; compreendendo as diferentes funções da arte, e

da produção dos artistas;

Construir e expressar em artes, articulando percepção, a imaginação, a sensibilidade;

Compreender, analisar e observar as relações entre as artes audiovisuais com outras

modalidades artísticas e também com outras áreas de conhecimento humano;

Pesquisar as novas mídias integrando-as as demais linguagens da área de Arte;

Produzir, compreender e construir uma relação de autoconfiança na produção artística pessoal, com

atitude de cooperação e concentração, com atitude de respeito à própria produção e a dos colegas,

sabendo receber e elaborar críticas;

Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, diferenciando

e utilizando com propriedade as diversas técnicas de arte;

Apreciar, compreender e interagir com as linguagens artísticas;

Relacionar, compreender e apreciar a arte, as suas diferentes funções, a produção dos artistas,

exercitando a investigação e a reflexão entre a arte e a realidade, argumentando de modo sensível;

Frequentar e utilizar as fontes de documentação de arte, valorizando os modos de preservação,

conservação e restauração dos acervos das imagens e objetos presentes em variados meios culturais,

físicos e virtuais, museus, praças, galerias, ateliês de artistas, centros de cultura, oficinas populares,

feiras, mercados;

Conhecer sobre as profissões e seus aspectos artísticos, técnicos e éticos, e sobre os profissionais da

área de Arte;

Conhecer, interpretar, analisar, entender e cantar corretamente o Hino Nacional Brasileiro;

Conhecer, interpretar, analisar, entender e cantar corretamente o Hino de Ribeirão Preto;

Identificar e relacionar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, reconhecendo e

respeitando as produções presentes no entorno e as concepções estéticas da história de diferentes

culturas e etnias, identificando as diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos

culturais, assim como o patrimônio cultural e o universo natural;

Conhecer o legado artístico-cultural da humanidade, com o significado da arte no decorrer do tempo,

apreciando, desfrutando, valorizando e julgando a cultura, a religiosidade, a história e os bens

artísticos de distintos povos e culturas produzidos ao longo da história e na contemporaneidade;

Valorizar as expressões das culturas populares;

Entender o lúdico enquanto recurso artístico;

Conhecer obras que usam temas lúdicos;

Situar e compreender as relações entre o criar e o brincar através do diálogo artístico;

Reconhecer obras que tratam de temas lúdicos e além de obras primas, são consideradas registros

históricos;

Entender a arte popular como resultado da cultura local e regional;

Apreciar as peculiaridades regionais nas artes compreendendo as influências africanas, europeias e

indígenas;

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 55

Organizar, registrar e documentar informações sobre a produção artística e seus autores

relacionando-os a suas próprias experiências pessoais como criadores, intérpretes e

apreciadores de arte.

A r t e s V i s u a i s

Conhecer e utilizar os elementos da linguagem visual, compreendendo seus fundamentos básicos;

representando, expressando e comunicando por imagens;

Identificar a diversidade e inter-relações de elementos da linguagem visual;

Conhecer e utilizar os elementos da linguagem visual, representando, expressando e comunicando por

imagens: desenho, pintura, gravura, modelagem, escultura, colagem, construção, instalações, fotografia,

vídeo, televisão, mídias, interface, moda etc.;

Identificar a diversidade e inter-relações de elementos da linguagem visual;

Construir e expressar em Artes Visuais articulando com as linguagens audiovisuais;

Expressar, representar ideias, emoções, sensações por meio das expressões pessoais, diferenciando e

utilizando com propriedade as diversas técnicas de arte;

Reconhecer, diferenciar, apreciar e produzir utilizando com propriedade diversas técnicas das Artes

Visuais;

Construir e expressar em Artes Visuais articulando percepção, a imaginação, a sensibilidade;

Expressar e comunicar-se em Artes Visuais articulando a percepção, a imaginação, a memória, a

sensibilidade e a reflexão, observando o próprio percurso de criação e suas conexões com a de outros,

relacionando, valorizando e respeitando a diversidade estética, artística e de gênero;

Conhecer o legado artístico-cultural da humanidade, com o significado da arte no decorrer do tempo,

apreciando, desfrutando, valorizando e julgando os bens artísticos de distintos povos e culturas

produzidas ao longo da história e na contemporaneidade;

Construir e expressar em Artes Visuais articulando percepção, a imaginação, a memória, a

sensibilidade e a reflexão, reconhecendo a modalidade trabalhada;

Conhecer e empregar materiais plásticos variados para produção de trabalhos em diferentes

modalidades das artes visuais;

Pesquisar e conhecer a história da arte brasileira;

Relacionar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, identificando as diferenças

nos padrões artísticos e estéticos que influenciaram a arte brasileira;

Conhecer o legado artístico que define a arte brasileira, reconhecendo a importância da miscigenação

cultural e identificando a contribuição de cada país de origem;

Reconhecer e diferenciar obras figurativas e abstratas;

Identificar o estilo figurativo nas pinturas e desenhos com o tema Natureza Morta;

Reconhecer a obra Abapuru de Tarsila do Amaral compreendendo o estilo abstrato;

Construir e expressar em Artes Visuais articulando percepção, a imaginação, a memória, a

sensibilidade e a reflexão, reconhecendo técnicas variadas, materiais diversos e identificando a

modalidade trabalhada;

Reconhecer modalidades do grafite e sua história;

Identificar a arte dos artefatos na cultura indígena e africana;

Apreciar a arte decorativa, valorizando a influência da arte do azulejo trazida de Portugal;

Construir mosaicos com materiais alternativos;

Relacionar, compreender e apreciar a arte, as suas diferentes funções, a produção dos artistas,

exercitando a investigação e a reflexão entre a arte e a realidade, argumentando de modo sensível;

Conhecer, identificar e apreciar a arte popular brasileira;

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 56

Valorizar as expressões das culturas populares;

Reconhecer a cor como elemento da linguagem visual;

Identificar tipos de cores;

Compreender o fenômeno da composição e decomposição da cor;

Realizar experiências com o Disco de Newton;

Construir o círculo das cores e entender a classificação das cores;

Pesquisar a história da pintura e identificar períodos;

Reconhecer pinturas e artistas famosos que determinaram períodos importantes para a história da

pintura;

Conhecer e apreciar gêneros artísticos variados;

Reconhecer e diferenciar obras figurativas e abstratas;

Criar e comunicar-se em Artes Visuais articulando a percepção, a imaginação, a memória, a

sensibilidade, aperfeiçoando a capacidade de discriminação visual;

Reconhecer e diferenciar estilos de pinturas;

Construir e expressar em artes visuais na modalidade da pintura e da impressão utilizando técnicas

mistas e experimentando materialidades específicas;

Conhecer e distinguir os espaços de arte, valorizando-os como fontes de divulgação das obras, dos

artistas e da cultura;

Pesquisar, conhecer e refletir sobre a arte interativa e os temas voltados para a educação ambiental,

com uso de materiais reutilizáveis;

Compreender as propostas temáticas da arte contemporânea;

Apreciar a modalidade de instalação e compreender a significância de suas propostas;

Conhecer a Bienal de Arte Brasileira, mesmo que através dos recursos virtuais.

M ú s i c a

Conhecer e utilizar os elementos da linguagem musical, compreendendo seus fundamentos básicos,

representando, expressando e comunicando por meio de experiências sonoras;

Conhecer e utilizar os elementos da música, desenvolvendo a percepção auditiva e a memória musical,

criando, explorando, improvisando, interpretando e apreciando músicas sons de diversas naturezas e

procedências;

Fazer uso de formas de registro sonoro, convencionais ou não, na grafia e na leitura de produções

musicais próprias ou de outros;

Conhecer e apreciar músicas do meio sociocultural, as nacionais e eruditas, contextualizando e

comparando os tipos de música e as culturas regionais;

Utilizar e cuidar da voz como meio de expressão e comunicação musicais, empregando conhecimentos

de técnica vocal;

Interpretar e apreciar músicas do próprio meio sociocultural, as nacionais e internacionais, adotando

atitudes de respeito diante da variedade de manifestações musicais e das diversas culturas musicais;

Expressar e comunicar-se em Artes Visuais, articulando a percepção, a imaginação, a memória, a

sensibilidade e a reflexão, e observando o próprio percurso de criação e suas conexões com a de

outros; relacionando, valorizando e respeitando a diversidade estética, artística e de gênero;

Conhecer a história da formação da música brasileira;

Conhecer a música das diversas etnias que formaram a música, identificando os diferentes grupos

culturais e a influência na música brasileira;

Conhecer o legado artístico-cultural da música brasileira, produzido ao longo da história e na

contemporaneidade;

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 57

Frequentar e utilizar as fontes de documentação de arte, valorizando os modos de preservação,

conservação e restauração dos acervos das imagens e objetos presentes em variados meios culturais,

físicos e virtuais, museus, praças, galerias, ateliês de artistas, centros de cultura, oficinas populares,

feiras, mercados;

Fazer uso de formas de registro sonoro, convencionais ou não, na grafia musical;

Realizar leitura de produções não convencionais e adaptadas de cenas musicais próprias ou de outros;

Interpretar, apreciar e valorizar as diversas culturas musicais, as do próprio meio sociocultural e as

nacionais; alcançando o desenvolvimento musical, rítmico, melódico, harmônico, tímbrico, nos processos e

improvisações;

Desenvolver a sensibilidade para ouvir e perceber arranjos musicais variados;

Conhecer os instrumentos musicais, sua classificação e uso;

Conhecer, apreciar e diferenciar: gêneros musicais, orquestras e conjuntos;

Reconhecer a estrutura, a classificação e o funcionamento de uma orquestra;

Desenvolver a percepção auditiva e a memória musical, criando, explorando, improvisando,

interpretando e apreciando músicas e sons de diversas naturezas e procedências;

Conhecer as profissões e os profissionais da área musical, considerando as diferentes áreas de

atuação;

Conhecer e apreciar músicas do meio sociocultural, as nacionais e eruditas, contextualizando e

comparando-as com as culturas regionais;

Assistir clips musicais com apresentações de Manguebeat e realizar improvisações sonoras a partir da

experiência vivida;

Conhecer o gênero musical sarau, suas características e seu uso;

Produzir, compreender e construir uma relação de autoconfiança na produção pessoal artístico-estética,

com atitude de cooperação e concentração, com atitude de respeito à própria produção e a dos

colegas, sabendo receber e elaborar críticas;

Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, desenvolvendo

uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e grupal;

Fazer uso de formas de registro sonoro, convencionais ou não, na grafia e na leitura de produções

musicais próprias ou de outros;

Improvisar diálogos musicais rimados;

Conhecer a modalidade musical dos repentistas e seus duelos sonoros, emboladas;

Identificar a linguagem dos trovadores e repentistas;

Apreciar e diferenciar: gêneros musicais, orquestras, conjuntos e instrumentos musicais;

Apreciar as cirandas, entendê-la como gênero marcante da cultura de um povo, observando sua

regionalidade, sua importância para o lúdico, bem como a ligação da mesma com a expressão

corporal.

M ú s i c a e A r t e s V i s u a i s

Desenvolver maior sensibilidade e consciência estética e crítica diante do meio ambiente sonoro,

trabalhando com “paisagens sonoras” de diferentes tempos e espaços, utilizando conhecimentos de

ecologia acústica e os múltiplos aspectos das relações dos estudantes com a música produzida pelos

meios tecnológicos contemporâneos.

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 58

M ú s i c a e D a n ç a

Construir uma relação de cooperação, respeito, diálogo e valorização das diversas escolhas e

possibilidades de interpretação e de criação em dança;

Realizar experiências corporais e sonoras interagindo com variados ritmos;

Aperfeiçoar a capacidade de discriminação verbal, visual e sinestésica, e de preparo corporal

adequado em relação às danças criadas, interpretadas e assistidas;

Praticar experiências rítmicas através das danças circulares;

Apreciar as cirandas, entendê-la como gênero marcante da cultura de um povo, observando sua

regionalidade, sua importância para o lúdico bem como a ligação da mesma com a expressão

corporal.

D a n ç a

Conhecer e utilizar os elementos da linguagem da dança, compreendendo seus fundamentos básicos;

representando, expressando e comunicando através da expressão corporal;

Dançar e explorar os elementos da linguagem da dança;

Produzir, compreender e construir uma relação de autoconfiança na produção pessoal artístico-estética,

com atitude de cooperação e concentração, com atitude de respeito à própria produção e a dos

colegas, sabendo receber e elaborar críticas;

Construir uma relação de cooperação, respeito, e valorização das diversas escolhas e possibilidades

de interpretação e de criação em dança que ocorrem em sala de aula e na sociedade, adequando o

preparo corporal em relação às danças criadas, interpretadas e assistidas;

Expressar, representar ideias, emoções, sensações por meio das expressões pessoais, diferenciando e

utilizando com propriedade as diversas técnicas de arte;

Aperfeiçoar a capacidade de discriminação verbal, visual e sinestésica, e de preparo corporal

adequado em relação às danças criadas, interpretadas e assistidas;

Situar e compreender as relações entre corpo, dança e sociedade, principalmente no que diz respeito

ao diálogo entre a tradição e a sociedade contemporânea;

Produzir, compreender e construir performances corporais, individuais e coletivas, sabendo receber e

elaborar críticas;

Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, desenvolvendo

uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e grupal;

Pesquisar e compreender os fundamentos da dança e suas linguagens;

Executar performances corporais explorando a brasilidade dos temas;

Situar e compreender as relações entre corpo, dança e sociedade, principalmente no que diz respeito

ao diálogo entre a tradição, as questões regionais e populares e a sociedade contemporânea;

Organizar, registrar e documentar informações sobre dança em contato com artistas, documentos, livros

etc, relacionando-os as suas próprias experiências pessoais como criadores, intérpretes e apreciadores

de dança;

Reconhecer apresentações de Maracatu entendendo origem e tradição desse gênero;

Identificar a Sambada como linguagem corporal e musical tipicamente brasileira apropriando-se de

suas características e repertórios;

Reconhecer as danças circulares e sua intenção de meditação, organização, socialização e

coordenação corporal;

Identificar ritmos ligados ao samba e suas coreografias;

Reconhecer danças ligadas à tradição das festas juninas e sua regionalização;

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 59

Elaborar danças típicas para apresentações à comunidade escolar;

Reconhecer a dança de rua como temática contemporânea;

Identificar sonorização e vestuário das modalidades de dança.

T e a t r o

Conhecer e utilizar os elementos do teatro, compreendendo seus fundamentos básicos; representando,

expressando e comunicando-se através da expressão corporal, gestual, audiovisual, cênica e sonora;

Identificar, expressar, usar os elementos da linguagem teatral, compreendendo os elementos da

linguagem teatral;

Conhecer e distinguir diferentes momentos da História do Teatro, os aspectos estéticos predominantes, a

tradição dos estilos e a presença dessa tradição na produção teatral contemporânea;

Conhecer sobre as profissões e seus aspectos artísticos, técnicos e éticos, sobre os profissionais da área

de teatro, conhecendo a documentação existente nos acervos e arquivos públicos sobre o teatro, sua

história e seus profissionais;

Pesquisar e otimizar recursos materiais disponíveis na própria escola e na comunidade para a

atividade teatral;

Acompanhar e relacionar a produção teatral construída na escola com improvisações dos elementos da

linguagem teatral;

Improvisar com os elementos da linguagem teatral, compreendendo o teatro em suas dimensões

artísticas, estéticas, históricas e sociais;

Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, desenvolvendo

uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e grupal;

Compreender o teatro em suas dimensões artísticas, estéticas, históricas e sociais;

Reconhecer e valorizar gêneros artísticos regionais e nacionais;

Expressar e comunicar-se na dramaturgia, articulando a imaginação, a sensibilidade, a reflexão, o

texto, a musicalização, e a performance corporal, observando o próprio percurso de criação,

relacionando, valorizando e respeitando a diversidade estética, artística e de gênero;

Acompanhar e relacionar a produção teatral construída na escola com improvisações dos elementos da

linguagem teatral;

Realizar exposições de cordel experimentando a linguagem regional de origem dessa linguagem;

Organizar apresentações dramáticas usando as histórias escritas em formato de cordéis que foram

criados pelos estudantes e por anônimos;

Reconhecer que a arte entende o brincar para aprender, tendo o jogo como instrumento

transformador, delineando relações multifacetadas entre indivíduo, grupo, escola, jogo, educação, arte

e sociedade contemporânea;

Entender o lúdico como oportunidades de vivências e aprendizagens através da arte e da literatura

como elementos que integram a sua formação;

Pesquisar artistas que fizeram registros de brincadeiras e jogos em suas obras mantendo assim a

memória histórica e de cultura;

Apreciar e interpretar a obra Jogos Infantis de Pieter Bruegel;

Criar jogos digitais estudando a performance dos personagens criados, fazendo uma releitura para a

prática na sala de aula;

Produzir, compreender e construir uma relação de autoconfiança na produção pessoal artístico-estética,

com atitude de cooperação e concentração, com atitude de respeito à própria produção e a dos

colegas, sabendo receber e elaborar críticas;

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 60

Improvisar com os elementos da linguagem teatral, compreendendo o teatro em suas dimensões

artísticas, estéticas, históricas e sociais;

Improvisar com os elementos da linguagem teatral, otimizando os recursos materiais disponíveis na

própria escola e na comunidade para a atividade teatral;

Participar de oficinas dramáticas em espetáculos de rua;

Organizar peças teatrais a partir dos repentes estudados nas aulas de música;

Entender as trupes enquanto divulgadoras de temáticas atuais;

Valorizar os espetáculos de rua enquanto arte popular e interativa por meio de propostas culturais e

sociais.

T e a t r o e A r t e s V i s u a i s

Conhecer o legado artístico-cultural da humanidade, o significado da arte no decorrer do tempo,

apreciando, desfrutando, valorizando e julgando os bens artísticos de distintos povos e culturas

produzidas ao longo da história e na contemporaneidade;

Compreender, analisar e comparar as relações entre as Artes Visuais com outras modalidades artísticas

e também com outras áreas de conhecimento humano;

Improvisar com os elementos da linguagem teatral associado aos elementos da linguagem visual,

compreendendo a complementaridade dessas linguagens.

L i n g u a g e m d o T e a t r o , d a M ú s i c a e d a D a n ç a

Realizar atividades dramáticas e sonoras a partir de histórias criadas pelos estudantes, aperfeiçoando

a expressão gestual e corporal, usando pequenos textos e/ou histórias criadas pelos estudantes.

T r a n s v e r s a l i d a d e e M u l t i p l u r a l i s m o

A r t e , d i v e r s i d a d e s e x u a l e d e g ê n e r o

Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, tratando de

temas sobre diversidade sexual e de gênero;

Compreender as relações entre a arte e as outras áreas do conhecimento humano (Educação Física,

Matemática, Ciências, Filosofia etc.), estabelecendo as conexões entre elas e os temas contemporâneos

que tratam questões de gênero e diversidade cultural.

M u l t i c u l t u r a l i s m o n a A r t e

Conhecer o legado artístico-cultural da humanidade, o significado da arte no decorrer do tempo,

apreciando, desfrutando, valorizando e julgando os bens artísticos de distintos povos e culturas

produzidas ao longo da história e na contemporaneidade;

Identificar e relacionar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, reconhecendo e

respeitando as produções presentes no entorno e as concepções estéticas da história de diferentes

culturas e etnias, identificando a as diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos

culturais, assim como o patrimônio cultural e o universo natural.

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 61

A r t e e s a ú d e

Estabelecer relação de respeito, compromisso e reciprocidade com temas sobre saúde, reconhecendo

projetos especiais que produzam resultados favoráveis a ações coletivas de desenvolvimento da

solidariedade social.

A r t e e t e m a s l o c a i s

Conhecer, analisar e cantar o Hino Nacional Brasileiro e Hino de Ribeirão Preto;

Valorizar as expressões das culturas populares;

Conhecer e valorizar artistas da cidade e região.

A r t e e M e i o A m b i e n t e

Pesquisar; conhecer e refletir sobre a arte da reciclagem;

Criar e comunicar-se em Artes Visuais, música e dança, articulando a percepção, a imaginação, a

memória e a sensibilidade através de temas ambientais, trabalhando com materiais reutilizados

levando informações para a sociedade melhorar a consciência sustentável.

A r t e , É t i c a e E s t é t i c a

Compreender a arte em suas dimensões artística, estética, histórica, social e antropológica,

compreendendo os contextos específicos como etnias, diferenças culturais, de costumes e crenças, para

a construção de uma leitura de mundo crítica e ética;

Produzir, compreender e construir uma relação de autoconfiança na produção pessoal com atitude de

cooperação e concentração, com atitude de respeito à própria produção e a dos colegas, sabendo

receber e elaborar críticas.

7 º a n o

A r t e e c o n h e c i m e n t o

Relacionar, compreender e apreciar a arte, as suas diferentes funções, a produção dos artistas,

exercitando a investigação e a reflexão entre a arte e a realidade, argumentando de modo sensível;

Frequentar e utilizar as fontes de documentação de arte, valorizando os modos de preservação,

conservação e restauração dos acervos das imagens e objetos presentes em variados meios culturais,

físicos e virtuais, museus, praças, galerias, ateliês de artistas, centros de cultura, oficinas populares,

feiras, mercados;

Conhecer sobre as profissões e os profissionais da área de Arte em seus aspectos artísticos, técnicos e

éticos;

Conhecer os símbolos Nacionais;

Compreender o poema do Hino Nacional;

Cantar corretamente o Hino Nacional Brasileiro;

Desenvolver atitudes de respeito, responsabilidade e de cidadania;

Compreender o poema do Hino de Ribeirão Preto;

Cantar corretamente o Hino de Ribeirão Preto;

Desenvolver atitudes de respeito, responsabilidade e de cidadania;

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 62

Desenvolver a competência estética e artística nas diversas modalidades da área de arte (Artes

Visuais, Dança, Música, Teatro), por meio da experimentação, da apreciação sensível e da

contextualização reflexiva frente ao objeto de arte; compreendendo as diferentes funções da arte e

da produção dos artistas;

Construir e expressar em artes, articulando percepção, a imaginação, a sensibilidade;

Compreender, analisar e observar as relações entre as artes audiovisuais com outras modalidades

artísticas e também com outras áreas do conhecimento humano;

Pesquisar as novas mídias integrando-as demais linguagens da área de arte;

Produzir, compreender e construir uma relação de autoconfiança na produção pessoal, com atitude de

cooperação e concentração, com atitude de respeito à própria produção e a dos colegas, sabendo

receber e elaborar críticas;

Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, diferenciando

e utilizando com propriedade as diversas técnicas de arte;

Apreciar, compreender e interagir com as linguagens artísticas;

Reconhecer, diferenciar e identificar a linguagem oral, a escrita, e a gestual;

Trabalhar as linguagens artísticas na modalidade de linguagem natural e formal;

Conhecer o legado artístico-cultural da humanidade, com o significado da arte no decorrer do tempo,

apreciando, desfrutando, valorizando e julgando os bens artísticos de distintos povos e culturas

produzidas ao longo da história e na contemporaneidade;

Conhecer e distinguir os museus, valorizando as fontes de documentação e preservação da arquitetura;

Identificar e relacionar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, reconhecendo e

respeitando as produções presentes no entorno e as concepções estéticas da história de diferentes

culturas e etnias; identificando as diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos

culturais, assim como o patrimônio cultural e o universo natural;

Pesquisar e identificar as diferentes épocas dentro da história da arte;

Conhecer o legado artístico-cultural da humanidade, com o significado da arte no decorrer do tempo,

apreciando, desfrutando, valorizando e julgando os bens artísticos de distintos povos e culturas

produzidas ao longo da história e na contemporaneidade;

Compreender as relações entre arte audiovisuais com outras áreas do conhecimento humano (Educação

Física, Matemática, Ciências, Filosofia), estabelecendo as conexões entre elas e sabendo utilizar tais

áreas nos trabalhos individuais e coletivos;

Pesquisar e identificar a linguagem das novas mídias e sua utilização na cultural visual;

Entender a proposta da arte contemporânea para leitura de mundo através da interatividade, da

intervenção, do diálogo entre ator/obra/receptor;

Pesquisar, conhecer e refletir sobre temáticas contemporâneas e sua forma de expressão;

Organizar, registrar e documentar informações sobre a produção artística e seus autores,

relacionando-os a suas próprias experiências pessoais como criadores, intérpretes e apreciadores de

arte.

A r t e s V i s u a i s

Conhecer e utilizar os elementos da linguagem visual, representando, expressando e comunicando por

imagens: desenho, pintura, gravura, modelagem, escultura, colagem, construção, instalações, fotografia,

vídeo, televisão, mídias, interface, moda etc.;

Identificar a diversidade e inter-relações de elementos da linguagem visual;

Reconhecer formas bi e tridimensionais;

Produzir em arte elaborando trabalhos com ponto e linha;

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 63

Diferenciar obras monocromáticas e policromáticas;

Conhecer o legado artístico-cultural da humanidade, com o significado da arte no decorrer do tempo,

apreciando, desfrutando, valorizando e julgando os bens artísticos de distintos povos e culturas

produzidos ao longo da história e na contemporaneidade;

Identificar e relacionar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, reconhecendo e

respeitando as produções presentes no entorno e as concepções estéticas da história de diferentes

culturas e etnias, identificando as diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos

culturais, assim como o patrimônio cultural e o universo natural;

Pesquisar e identificar as diferentes épocas dentro da história da arte;

Reconhecer obras e artistas importantes nos diferentes períodos da arte;

Pesquisar e identificar as épocas dentro da história da arte estudando os avanços na arte com o uso

das novas mídias;

Reconhecer esculturas famosas, suas características e períodos;

Identificar e reconhecer o Renascimento enquanto período de apogeu das Artes Visuais;

Conhecer o legado de arte e o conhecimento deixado por Leonardo da Vinci;

Identificar características do barroco em esculturas;

Criar e comunicar-se em artes audiovisuais articulando a percepção, a imaginação, a memória, a

sensibilidade; integrando as linguagens artísticas; aperfeiçoando a capacidade de discriminação

visual, corporal e sonora;

Pesquisar e identificar recursos das novas mídias e seu uso na arte;

Pesquisar e identificar os diferentes movimentos dentro da história da arte contemporânea;

Expressar, representar ideias, emoções, e sensações por meio das expressões pessoais, diferenciando

estilo figurativo e abstrato;

Interagir com variedade de materiais naturais e fabricados, multimeios (computador, vídeo, cinema,

fotografia), percebendo, analisando e produzindo objetos de arte com diferentes técnicas e utilizando

com propriedade e procedimento de pesquisa e experimentação;

Construir e expressar em Artes Visuais, articulando a percepção, a imaginação, e sensibilidade;

Criar e comunicar-se em Artes Visuais, aperfeiçoando a capacidade de discriminação visual e de

identificação de gêneros artísticos;

Expressar e comunicar-se em artes visuais, articulando a percepção, a imaginação, a memória, a

sensibilidade e a reflexão; observando o próprio percurso de criação e suas conexões com a de

outros; relacionando, valorizando e respeitando a diversidade estética, artística e de gênero;

Entender e apreciar a modalidade instalações;

Compreender a performance e Happenings como produções para interação autor/obra/público.

L i n g u a g e m d a s A r t e s V i s u a i s d a D a n ç a e d a M ú s i c a

Produzir, compreender e construir uma relação de autoconfiança na produção pessoal, com atitude de

cooperação e concentração, com atitude de respeito à própria produção e a dos colegas, sabendo

receber e elaborar críticas;

Desenvolver maior sensibilidade e consciência estética e crítica diante do meio ambiente sonoro,

trabalhando com “paisagens sonoras” de diferentes tempos e espaços, utilizando conhecimentos de

ecologia acústica e os múltiplos aspectos das relações dos estudantes com a música produzida pelos

meios tecnológicos contemporâneos;

Compreender, analisar e observar as relações entre as Artes Visuais com outras modalidades artísticas

e também com outras áreas de conhecimento humano;

Realizar performances corporais sonoras coletivamente;

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 64

Criar esculturas sonoras interagindo o conhecimento em música e a plasticidade das Artes Visuais;

Desenvolver consciência estética e crítica diante da interdisciplinaridade das linguagens sonoras e

visuais;

Produzir esculturas sonoras através da releitura de obras de arte;

Criar obras visuais a partir do estudo de ritmos variados;

Desenvolver a percepção auditiva e a memória musical, criando, explorando, improvisando,

interpretando e apreciando músicas com sons de diversas naturezas e procedências.

M ú s i c a

Fazer uso de formas de registro sonoro, convencionais ou não, na grafia e na leitura de produções

musicais próprias ou de outros;

Reconhecer as propriedades do som;

Identificar sons graves, médios e agudos;

Utilizar e cuidar da voz como meio de expressão e comunicação musicais, empregando conhecimentos

de técnica vocal;

Identificar os elementos formais da música: harmonia, melodia e ritmo;

Interpretar e apreciar músicas do próprio meio sociocultural, em especial o samba e suas ramificações;

Conhecer e Identificar a técnica do jingle nas propagandas;

Criar jingle e socializar com os colegas;

Desenvolver maior sensibilidade e consciência estética e crítica diante do meio ambiente sonoro,

trabalhando com “paisagens sonoras” de diferentes tempos e espaços, utilizando conhecimentos de

ecologia acústica e os múltiplos aspectos das relações dos estudantes com a música produzida pelos

meios tecnológicos contemporâneos;

Entender e reconhecer sobre recursos materiais para produção musical e sua divulgação;

Conhecer as profissões e os profissionais da área musical, considerando as diferentes áreas de

atuação;

Interpretar e apreciar músicas do próprio meio sociocultural, as regionais, nacionais e internacionais,

adotando atitudes de respeito diante da variedade de manifestações musicais e das diversas culturas

musicais;

Conhecer e apreciar músicas do meio sociocultural, as nacionais (eruditas e/ou populares),

contextualizando e comparando os tipos de música e as culturas regionais;

Reconhecer as músicas indígenas, suas características e instrumentos;

Compreender a música enquanto manifestação religiosa para a cultura indígena;

Apreciar os gêneros eruditos musicais;

Adotar atitudes de respeito diante da variedade de manifestações musicais e das diversas culturas

musicais;

Diferenciar a música erudita da música popular;

Interpretar individualmente e em grupos, músicas brasileiras nos mais variados estilos.

D a n ç a

Construir uma relação de cooperação, respeito e valorização das diversas escolhas e possibilidades de

interpretação e de criação em dança que ocorrem em sala de aula e na sociedade, adequando o

preparo corporal em relação às danças criadas, interpretadas e assistidas;

Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas corporais pessoais,

desenvolvendo uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e grupal;

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 65

Compreender as modalidades da linguagem gestual;

Reconhecer o repertório das danças pastorais;

Elaborar performances grupais para apresentação de danças pastorais.

T e a t r o

Improvisar com os elementos da linguagem teatral, compreendendo o teatro em suas dimensões

artísticas, estética, histórica e social;

Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, desenvolvendo

uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e grupal;

Improvisar dramatizações, otimizando os recursos materiais disponíveis na própria escola e na

comunidade;

Desenvolver atividades com mímica como exercício de preparação para linguagens corporais mais

elaboradas;

Usar a pantomima associada a jogos de percepção através da mímica;

Conhecer, respeitar e apreciar a cultura das artes circenses;

Dramatizar com improvisações dos elementos da linguagem teatral;

Compreender o teatro em suas dimensões artística, estética, histórica, social e antropológica;

compreendendo os contextos específicos como etnias, diferenças culturais, de costumes e crenças, para

a construção da linguagem teatral;

Identificar o gênero recital utilizando-o para divulgar poesias escritas em parcerias com as aulas de

Língua Portuguesa;

Apreciar a ópera Carmem reconhecendo a história, a musicalização, o período e cenografia.

T e a t r o e M ú s i c a

Conhecer e distinguir diferentes momentos da História do Teatro, os aspectos estéticos predominantes, a

tradição dos estilos e a presença dessa tradição na produção teatral contemporânea;

Reconhecer o gênero ópera;

Participar de apresentações teatrais na modalidade de teatro cantado – ópera;

Conhecer óperas famosas;

Perceber a variedade de textos, histórias, língua e dramas criados para encenações em óperas;

Reconhecer as óperas mais famosas.

L i n g u a g e m d a s A r t e s A u d i o v i s u a i s

Pesquisar e identificar os recursos trazidos pelas novas mídias para a produção artística;

Apreciar obras interativas;

Refletir sobre a temática das obras audiovisuais;

Tomar consciência da produção brasileira para cinema e TV;

Reconhecer a modalidade de cinema enquanto obra de arte;

Identificar a TV como mídia artística audiovisual;

Apreciar a sonorização dos clips musicais observando também os elementos da linguagem visual como

movimento, cor, linhas etc.;

Usar o celular para criações amadoras em sala de aula.

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 66

T r a n s v e r s a l i d a d e e M u l t i p l u r a l i s m o

A r t e , d i v e r s i d a d e s e x u a l e d e g ê n e r o

Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, tratando de

temas sobre diversidade sexual e de gênero;

Compreender as relações entre a arte e as outras áreas do conhecimento humano (Educação Física,

Matemática, Ciências, Filosofia etc.), estabelecendo as conexões entre elas e os temas contemporâneos

que tratam questões de gênero e diversidade cultural.

A r t e e M e i o A m b i e n t e

Pesquisar, conhecer e refletir sobre a arte da reciclagem;

Criar e comunicar-se em Artes Visuais, música e dança, articulando a percepção, a imaginação, a

memória, a sensibilidade, através de temas ambientais e trabalhando com materiais reutilizados,

levando informações para a sociedade melhorar a consciência sustentável;

Reconhecer a arte pública como veículo de aprendizagem e desenvolvimento das leituras estéticas;

Reconhecer a arte efêmera como produto contemporâneo interativo que oferece práticas com materiais

reutilizáveis.

A r t e e S a ú d e

Estabelecer relação de respeito, compromisso e reciprocidade com temas sobre saúde, reconhecendo

projetos especiais que produzam resultados favoráveis a ações coletivas de desenvolvimento da

solidariedade social.

A r t e , É t i c a e E s t é t i c a

Compreender a arte em suas dimensões artística, estética, histórica, social e antropológica;

compreendendo os contextos específicos como etnias, diferenças culturais, de costumes e crenças, para

a construção de uma leitura de mundo crítica e ética;

Produzir, compreender e construir uma relação de autoconfiança na produção pessoal, com atitude de

cooperação e concentração, com atitude de respeito à própria produção e a dos colegas, sabendo

receber e elaborar críticas;

Usar recursos digitais nas aulas de arte como ferramenta visual e sonora, permeando a nova estética

das linguagens artísticas.

M u l t i c u l t u r a l i s m o n a A r t e

Identificar e relacionar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, reconhecendo e

respeitando as produções presentes no entorno e as concepções estéticas da história de diferentes

culturas e etnias; identificando as diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos

culturais, assim como o patrimônio cultural e o universo natural;

Conhecer Hermeto Pascoal e identificar suas obras e a sua contribuição para um profissionalismo

sustentável;

Construir instrumentos com materiais alternativos;

Valorizar e apreciar os grupos étnicos e suas contribuições culturais;

Valorizar as expressões das culturas populares.

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 67

8 º a n o

A r t e e c o n h e c i m e n t o

Cantar corretamente o Hino Nacional Brasileiro;

Entender o uso do Hino nas atividades esportivas;

Cantar corretamente o Hino de Ribeirão Preto;

Compreender a mudança de paradigma da terra do café para a Califórnia da cana;

Relacionar, compreender e apreciar a arte, as suas diferentes funções, a produção dos artistas,

exercitando a investigação e a reflexão entre a arte e a realidade, argumentando de modo sensível;

Frequentar e utilizar as fontes de documentação de arte, valorizando os modos de preservação,

conservação e restauração dos acervos das imagens e objetos presentes em variados meios culturais,

físicos e virtuais, museus, praças, galerias, ateliês de artistas, centros de cultura, oficinas populares,

feiras, mercados;

Conhecer sobre as profissões e seus aspectos artísticos, técnicos e éticos, e sobre os profissionais da

área de Arte;

Desenvolver a competência estética e artística nas diversas modalidades da área de arte (Artes

Visuais, Dança, Música, Teatro), por meio da experimentação, da apreciação sensível e da

contextualização reflexiva frente ao objeto de arte; compreendendo as diferentes funções da arte e

da produção dos artistas;

Construir e expressar em artes, articulando percepção, a imaginação, e a sensibilidade;

Compreender, analisar e observar as relações entre as artes audiovisuais com outras

modalidades artísticas e também com outras áreas de conhecimento humano;

Pesquisar as novas mídias integrando-as as demais linguagens da área de arte;

Produzir, compreender e construir uma relação de autoconfiança na produção pessoal, com atitude de

cooperação e concentração, com atitude de respeito à própria produção e a dos colegas, sabendo

receber e elaborar críticas;

Expressar e representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais,

diferenciando e utilizando com propriedade as diversas técnicas de arte;

Apreciar, compreender e interagir com as linguagens artísticas;

Pesquisar e identificar as épocas dentro da história da arte e as novas mídias;

Conhecer o legado artístico-cultural da humanidade, com o significado da arte no decorrer do tempo,

apreciando, desfrutando, valorizando e julgando os bens artísticos de distintos povos e culturas,

produzidos ao longo da história e na contemporaneidade;

Pesquisar e identificar as épocas dentro da história da arte estudando os avanços na arte com o uso

das novas mídias;

Criar e comunicar-se em artes audiovisuais articulando a percepção, a imaginação, a memória, e a

sensibilidade, integrando as linguagens artísticas e aperfeiçoando a capacidade de discriminação

visual, corporal e sonora;

Pesquisar e identificar recursos das novas mídias e seu uso na arte;

Usar recursos das novas mídias na produção da arte;

Interagir com variedade de materiais naturais e fabricados, multimeios (computador, vídeo, cinema,

fotografia), percebendo, analisando e produzindo objetos de arte com diferentes técnicas, e

utilizando-os com propriedade, e procedimento de pesquisa e experimentação;

Expressar e comunicar-se em artes, articulando a percepção, a imaginação, a memória, a sensibilidade

e a reflexão;

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 68

Identificar e relacionar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, reconhecendo e

respeitando as produções presentes no entorno e as concepções estéticas da história de diferentes

culturas e etnias, identificando a as diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos

culturais, assim como o patrimônio cultural e o universo natural;

Pesquisar e identificar as diferentes épocas dentro da história da arte;

Organizar, registrar e documentar informações sobre a produção artística e seus autores

relacionando-os a suas próprias experiências pessoais como criadores, intérpretes e

apreciadores de arte.

A r t e s V i s u a i s

Identificar a diversidade e inter-relações de elementos da linguagem visual;

Conhecer e utilizar os elementos da linguagem visual, representando, expressando e comunicando por

imagens: desenho, pintura, gravura, modelagem, escultura, colagem, construção, instalações, fotografia,

vídeo, televisão, mídias, interface, moda etc.;

Identificar a diversidade e inter-relações de elementos da linguagem visual;

Construir e expressar em Artes Visuais, articulando com as linguagens audiovisuais;

Reconhecer as obras barrocas e entender os efeitos da luz nas mesmas;

Perceber o estudo das cores e a variação das tonalidades nas pinturas barrocas;

Compreender os fenômenos da luz nas obras impressionistas;

Reconhecer obras monocromáticas e policromáticas;

Identificar o uso da luz e sombra para efeitos bi e tridimensionais;

Interagir com variedade de materiais naturais e fabricados, multimeios (computador, vídeo, cinema,

fotografia), percebendo, analisando e produzindo objetos de arte com diferentes técnicas e utilizando

com propriedade e procedimento de pesquisa e experimentação;

Reconhecer a reprodução das cores, os conceitos de cor como pigmento, cor luz e os efeitos da óptica;

Conhecer a arte da fotografia, da cinematografia e das mídias digitais a partir de fontes de luz;

Reconhecer obras cinéticas;

Produzir obras com efeitos ópticos;

Construir e expressar através das instalações, articulando a percepção, a imaginação, e a

sensibilidade;

Pesquisar, conhecer e refletir sobre a arte interativa;

Expressar e comunicar-se em Artes Visuais articulando a percepção, a imaginação, a memória, a

sensibilidade e a reflexão; observando o próprio percurso de criação e suas conexões com a de

outros; relacionando, valorizando e respeitando a diversidade estética, artística e de gênero;

Conhecer e apreciar gêneros artísticos variados;

Reconhecer obras de intervenção;

Compreender a história da fotografia;

Reconhecer as gerações das máquinas fotográficas e as propostas ambientais das câmeras

contemporâneas;

Entender a fotografia enquanto linguagem figurativa e abstrata;

Realizar atividades de fotoformas;

Usar a câmera fotográfica como recurso para registro da arte efêmera;

Entender a publicidade e propaganda como profissão da área de arte;

Expressar e comunicar-se em Artes Visuais e audiovisuais, articulando a percepção, a imaginação, a

memória, a sensibilidade e a reflexão, utilizando recursos tecnológicos;

Identificar e diferenciar a arte do grafite dos movimentos de pichação;

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 69

Elaborar diferentes tipos de logotipos e logomarcas;

Relacionar os meios de comunicação visual com linguagens plásticas;

Utilizar as TICs para produção de publicidades virtuais;

Conhecer e distinguir diferentes momentos da história do cinema, os aspectos estéticos predominantes,

as suas fases e a produção do cinema nacional;

Pesquisar e identificar as épocas dentro da história da arte, na arte da fotografia e na sétima arte;

Expressar e comunicar-se através de fotografias e mídias tecnológicas articulando a percepção, a

imaginação, a memória, a sensibilidade e a reflexão, observando o próprio percurso de criação,

valorizando e respeitando a diversidade estética, artística e de gênero;

Conhecer a história da técnica de ilustrar;

Construir e expressar em Artes Visuais, articulando a percepção, a imaginação, e a sensibilidade;

Expressar, representar ideias, emoções, sensações por meio das expressões pessoais, diferenciando e

utilizando a técnica da ilustração em suas variações;

Conhecer a história da técnica de animação;

Entender o processo de criação dos desenhos animados;

Reconhecer artistas importantes do meio da animação;

Vivenciar experiências em 3D;

Conhecer montagens de longa metragem;

Interagir com mídias tecnológicas em jogos e aplicativos;

Conhecer a história da sétima arte, o cinema;

Conhecer e distinguir diferentes momentos da história do cinema, os aspectos estéticos

predominantes, as fases e a produção do cinema nacional, bem como suas premiações;

Conhecer repertório de filmes nacionais.

A u d i o v i s u a i s

Criar propostas audiovisuais a partir do uso de celulares;

Interagir com gravações e propostas audiovisuais por meio de seminários virtuais e redes sociais;

Conhecer a história do rádio: artistas, tecnologia, programas e expansão;

Reconhecer o gênero da radionovela;

Realizar oficinas baseadas na técnica das radionovelas.

A r t e V i s u a i s e D a n ç a

Criar e comunicar-se em Artes Visuais por meio de performances e intervenções fotográficas;

Usar o recurso da foto ação em intervenções nos espaços escolares.

M ú s i c a

Reconhecer a profissão de Luthier;

Identificar músicas que utilizam sonoridades alternativas;

Construir instrumentos com materiais reutilizáveis;

Realizar apresentações individuais e grupais utilizando instrumentos alternativos;

Utilizar e cuidar da voz como meio de expressão e comunicação musical, empregando conhecimentos

de técnica vocal;

Desenvolver a percepção auditiva e a memória musical, criando, explorando, improvisando,

interpretando e apreciando músicas e sons de diversas naturezas e procedências;

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 70

Fazer uso de formas de registro sonoro, convencionais ou não, na grafia e na leitura de produções

musicais próprias ou de outros;

Desenvolver maior sensibilidade, e consciência estética e crítica diante do meio ambiente sonoro;

trabalhando com “paisagens sonoras” de diferentes tempos e espaços, utilizando conhecimentos de

ecologia acústica e os múltiplos aspectos das relações dos estudantes com a música produzida pelos

meios tecnológicos contemporâneos;

Realizar performances musicais individuais e em grupo;

Apreciar e diferenciar: orquestras, compreendendo suas especificidades, organização, composição e

apresentação;

Compreender a história da música popular brasileira;

Reconhecer a influência da música africana no surgimento do samba;

Desenvolver a percepção auditiva e a memória musical, criando, explorando, improvisando,

interpretando e apreciando músicas populares brasileiras;

Interpretar e apreciar músicas do próprio meio sociocultural, as nacionais e internacionais, adotando

atitudes de respeito diante da variedade de manifestações musicais e das diversas culturas musicais;

Reconhecer músicas brasileiras;

Identificar ritmos brasileiros;

Reconhecer a influência da música africana no surgimento do samba;

Conhecer a música e os ritmos africanos;

Perceber a música africana enquanto batidas rítmicas;

Conhecer os instrumentos de percussão;

Reconhecer os tambores na música brasileira;

Reconhecer e entender a profissão de DJ;

Compreender a música minimalista;

Desenvolver a percepção auditiva e a memória musical, criando, explorando, improvisando,

interpretando e apreciando músicas sons de diversas naturezas e procedências;

Interpretar e apreciar músicas do próprio meio sociocultural, as nacionais e internacionais, adotando

atitudes de respeito diante da variedade de manifestações musicais e das diversas culturas musicais;

Conhecer as profissões e os profissionais da área musical, considerando as diferentes áreas de

atuação;

Conhecer o repertório da música popular brasileira;

Apreciar e diferenciar gêneros musicais.

M ú s i c a e D a n ç a

Construir uma relação de cooperação, respeito e valorização das diversas escolhas e possibilidades de

interpretação em performances musicais que ocorrem em sala de aula e nos espaços escolares,

adequando o preparo corporal em relação às danças criadas, interpretadas e assistidas;

Realizar performances musicais e corporais com intenção interativa.

T e a t r o

Pesquisar e otimizar recursos materiais disponíveis na própria escola e na comunidade para a

atividade teatral de dublagem;

Acompanhar e relacionar a produção teatral construída na escola;

Entender o papel do narrador nas peças teatrais.

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 71

T e a t r o e D a n ç a

Entender a importância da luz nas performances de dança e teatro;

Conhecer o estudo de cor luz para entender as projeções realizadas em espetáculos;

Compreender o teatro em suas dimensões artística, estética, histórica, social e antropológica;

compreendendo os contextos específicos como etnias, diferenças culturais, de costumes e de crenças,

para a construção da linguagem teatral;

Reconhecer a mitologia enquanto propulsora de temas artísticos;

Aperfeiçoar a capacidade de discriminação verbal, visual e sinestésica e de preparo corporal

adequado em relação às danças criadas, interpretadas e assistidas;

Situar e compreender as relações entre corpo, dança e sociedade, principalmente no que diz respeito

ao diálogo entre a tradição e a sociedade contemporânea;

Valorizar as expressões das culturas populares;

Compreender as manifestações religiosas e suas origens na tradição indígena, europeia e africana;

Conhecer a festa do boi de Parintins e sua importância para o turismo nacional.

T r a n s v e r s a l i d a d e e M u l t i p l u r a l i s m o

A r t e , d i v e r s i d a d e s e x u a l e d e g ê n e r o

Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, tratando de

temas sobre diversidade sexual e de gênero;

Compreender as relações entre a arte e as outras áreas do conhecimento humano (Educação Física,

Matemática, Ciências, Filosofia etc.), estabelecendo as conexões entre elas e os temas contemporâneos

que tratam questões de gênero e diversidade cultural.

A r t e e M e i o A m b i e n t e

Pesquisar, conhecer e refletir sobre a arte interativa;

Criar e comunicar-se em Artes Visuais, música e dança articulando a percepção, a imaginação, a

memória e a sensibilidade através de temas ambientais, trabalhando com materiais reutilizados,

levando informações para a sociedade melhorar a consciência sustentável;

Pesquisar, conhecer e refletir sobre a arte interativa;

Reconhecer a arte interativa como veículo de aprendizagem e desenvolvimento das leituras estéticas

artísticas.

A r t e e s a ú d e

Estabelecer relação de respeito, compromisso e reciprocidade com temas sobre saúde, reconhecendo

projetos especiais que produzam resultados favoráveis a ações coletivas de desenvolvimento da

solidariedade social.

A r t e , É t i c a e E s t é t i c a

Compreender a arte em suas dimensões artística, estética, histórica, social e antropológica;

compreendendo os contextos específicos como etnias, diferenças culturais, de costumes e crenças para a

construção de uma leitura de mundo crítica e ética;

Utilizar recursos digitais como ferramenta visual e sonora, permeando a nova estética das linguagens

artísticas.

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 72

M u l t i c u l t u r a l i s m o n a A r t e

Identificar e relacionar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, reconhecendo e

respeitando as produções presentes no entorno e as concepções estéticas da história de diferentes

culturas e etnias, identificando as diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos

culturais, assim como o patrimônio cultural e o universo natural;

Valorizar e apreciar as contribuições culturais afrodescendentes na arte brasileira;

Valorizar as expressões das culturas populares;

Conhecer e compreender a arte moderna e contemporânea, associando o Tate Modern, o MAM, a

Bienal de Arte de São Paulo entre outros espaços de arte contemporânea;

Conhecer e apreciar a performance dos Meninos do Morumbi, seus repertórios, instrumentos e

apresentações.

9 º a n o

A r t e e c o n h e c i m e n t o

Cantar corretamente o Hino Nacional Brasileiro;

Debater sobre a letra do Hino Nacional fazendo um paralelo da leitura de Brasil atual;

Cantar corretamente o Hino de Ribeirão Preto;

Discutir como definir a cidade de Ribeirão hoje;

Relacionar, compreender e apreciar a arte, as suas diferentes funções, a produção dos artistas,

exercitando a investigação e a reflexão entre a arte e a realidade e argumentando de modo sensível;

Frequentar e utilizar as fontes de documentação de arte, valorizando os modos de preservação,

conservação e restauração dos acervos das imagens e objetos presentes em variados meios culturais,

físicos e virtuais, museus, praças, galerias, ateliês de artistas, centros de cultura, oficinas populares,

feiras, mercados;

Conhecer sobre as profissões e seus aspectos artísticos, técnicos e éticos, e sobre os profissionais da

área de Arte;

Organizar, registrar e documentar informações sobre a produção artística e seus autores,

relacionando-os a suas próprias experiências pessoais como criadores, intérpretes e apreciadores de

arte;

Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, desenvolvendo

uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e grupal;

Construir uma relação de cooperação, respeito, e valorização das diversas escolhas e possibilidades

de interpretação e de criação de arte que ocorrem em sala de aula;

Produzir, compreender e construir uma relação de autoconfiança na produção pessoal, com atitude de

cooperação e concentração, com atitude de respeito à própria produção e a dos colegas, sabendo

receber e elaborar críticas;

Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, diferenciando

e utilizando com propriedade as diversas técnicas de arte;

Apreciar, compreender e interagir com as linguagens artísticas;

Identificar a diversidade e interrelações de elementos da linguagem visual;

Desenvolver a competência estética e artística nas diversas modalidades da área de arte (Artes

Visuais, Dança, Música, Teatro), por meio da experimentação, da apreciação sensível e da

contextualização reflexiva frente ao objeto de arte; compreendendo as suas funções;

Construir e expressar em artes, articulando a percepção, a imaginação e a sensibilidade;

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Compreender, analisar e observar as relações entre as artes audiovisuais e as outras modalidades

artísticas e de conhecimento humano;

Pesquisar as novas mídias integrando-as as demais linguagens da área de Arte;

Compreender e utilizar a comunicação não verbal na leitura de mundo;

Reconhecer as linguagens não verbais como opção de comunicação;

Interagir com variedade de materiais naturais e fabricados, multimeios (computador, vídeo, cinema,

fotografia), percebendo, analisando e produzindo objetos de arte com diferentes técnicas e utilizando

com propriedade, procedimento de pesquisa e experimentação;

Conhecer o legado artístico-cultural da humanidade, o significado da arte no decorrer do tempo,

apreciando, desfrutando, valorizando e julgando os bens artísticos de distintos povos e culturas

produzidos ao longo da história e na contemporaneidade;

Pesquisar e identificar as épocas dentro da história da arte estudando os avanços na arte com o uso

das novas mídias;

Criar e comunicar-se em artes audiovisuais, articulando a percepção, a imaginação, a memória e a

sensibilidade, integrando as linguagens artísticas e aperfeiçoando a capacidade de discriminação

visual, corporal e sonora;

Usar recursos das novas mídias na produção da arte;

Pesquisar e identificar as diferentes épocas dentro da história da arte;

Valorizar as expressões das culturas populares;

Entender o corpo como recurso artístico;

Compreender o corpo como meio de comunicação;

Interagir, através de oficinas corporais, com grupos variados, socializando, construindo e elaborando

performances contemporâneas;

Pesquisar e identificar os diferentes movimentos dentro da história da arte contemporânea;

Identificar e relacionar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, reconhecendo e

respeitando as produções presentes no entorno e as concepções estéticas da história de diferentes

culturas e etnias, identificando as diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos

culturais, assim como o patrimônio cultural e o universo natural;

Valorizar as expressões das culturas populares;

Reconhecer obras em várias linguagens artísticas percebendo sua regionalidade, importância e

significância cultural;

Reconhecer a literatura de cordel e perceber sua construção poética;

Perceber o cordel como gerador de interação entre as linguagens artísticas;

Pesquisar, conhecer e refletir sobre a arte da reciclagem, arte pública, arte interativa;

Identificar obras que utilizam materiais alternativos, promovendo um novo paradigma

artístico visando a sustentabilidade.

A r t e s V i s u a i s

Conhecer, entender e apreciar a arte concreta;

Conhecer as profissões e seus aspectos artísticos, técnicos e éticos, os profissionais da área de Arte;

Experimentar arte com palavras;

Entender a linguagem usada nas obras de arte intituladas instalação;

Expressar, representar ideias e emoções, sensações por meio de elaborações de instalações coletivas;

Construir e expressar em Artes Visuais, articulando a percepção, a imaginação e a sensibilidade na

elaboração de instalações propõem obras interativas;

Pesquisar sobre arte contemporânea e reconhecer obras pertinentes ao período;

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REFERENCIAL CURRICULAR

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Pesquisar e identificar as diferentes épocas, estilos e gêneros dentro da história da arte;

Conhecer e utilizar os elementos da linguagem visual representando, expressando e comunicando por

imagens: desenho, pintura, gravura, modelagem, escultura, colagem, construção, fotografia, vídeo,

televisão, mídias, instalações, ensaios, moda etc.;

Compreender, analisar e observar as relações entre as Artes Visuais com outras modalidades artísticas

e também com outras áreas do conhecimento humano;

Construir e expressar em Artes Visuais, articulando a percepção, a imaginação e a sensibilidade;

Reconhecer os diferentes estilos de desenho, sua história, função, materiais e intencionalidade;

Reconhecer um desenho de projeto;

Conhecer a história dos materiais utilizados para realização de desenhos;

Compreender e apreciar os efeitos de cada material usado na elaboração de desenhos artísticos;

Identificar os diferentes materiais utilizados nos desenhos;

Reconhecer os diferentes estilos de ilustração, sua história e função;

Compreender e apreciar as técnicas de ilustrar;

Relacionar a ilustração com a linguagem não verbal;

Entender a cor e seus efeitos como elemento diferenciado nas obras de arte;

Entender o diálogo entre cor, luz e arte;

Reconhecer obras do expressionismo e conhecer artistas importantes do período;

Compreender características da Pop Art;

Identificar obras importantes da Pop Art;

Conhecer e entender o movimento punk;

Conhecer o legado artístico-cultural da humanidade e o significado da arte no decorrer do tempo,

apreciando, desfrutando, valorizando e julgando os bens artísticos de distintos povos e culturas,

produzidos ao longo da história e na contemporaneidade;

Estudar e analisar as características estéticas das imagens nos diversos períodos da história da arte;

Reconhecer a iconografia como recursos para entender a construção social e histórica da sociedade;

Conhecer história, a técnica e o uso da xilogravura;

Conhecer história, a técnica e o uso da litografia;

Conhecer história, a técnica e o uso da serigrafia;

Reconhecer a importância das imagens gravadas para a propaganda e marketing;

Valorizar as expressões das culturas populares;

Conhecer características e peculiaridades das expressões artísticas da arte popular brasileira;

Expressar e comunicar-se em Artes Visuais articulando a percepção, a imaginação, a memória, a

sensibilidade e a reflexão, observando o próprio percurso de criação e suas conexões com a de outros,

relacionando, valorizando e respeitando a diversidade estética, artística e de gênero;

Realizar releituras de obras de diferentes gêneros, percebendo suas características e estilos;

Realizar releituras de imagens dos diferentes estilos em outras linguagens artísticas;

Criar e comunicar-se em Artes Visuais articulando percepção, a imaginação, a memória, a

sensibilidade, aperfeiçoando a capacidade de discriminação visual;

Reconhecer e diferenciar utilizando com propriedade diversas técnicas das Artes Visuais;

Compreender a arte naif como estilo de arte popular usada para registros do cotidiano;

Apreciar as peculiaridades apresentadas pela arte naif de acordo com sua comunidade;

Identificar e reconhecer características dos diferentes estilos na modalidade de pintura, como retrato,

nú, paisagem, autorretrato etc.;

Conhecer a história do grafite e seu uso;

Elaborar ensaios nas modalidades estudadas utilizando materiais variados, desenvolvendo uma

poética pessoal.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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M ú s i c a

Interpretar e apreciar músicas do próprio meio sociocultural, as nacionais e internacionais, adotando

atitudes de respeito diante da variedade de manifestações musicais e das diversas culturas musicais;

Conhecer as profissões e os profissionais da área musical, considerando as diferentes áreas de

atuação;

Conhecer a história da música moderna, compositores, obras e estilos;

Interagir com variedade de materiais tecnológicos usados para produção musical na atualidade;

Desenvolver maior sensibilidade e consciência estética e crítica diante do meio ambiente sonoro,

trabalhando com “paisagens sonoras” de diferentes tempos e espaços, utilizando conhecimentos de

ecologia acústica e os múltiplos aspectos das relações dos estudantes com a música produzida pelos

meios tecnológicos contemporâneos;

Construir e expressar em música, articulando a percepção, a imaginação e a sensibilidade;

Interpretar e apreciar músicas do próprio meio sociocultural, adotando atitudes de respeito diante da

variedade de manifestações musicais e das diversas culturas musicais;

Conhecer os profissionais do funk, considerando as diferentes áreas de atuação, as letras, os

repertórios, as sonorizações, a interação com as comunidades e a significância do estilo na história da

musica brasileira;

Compreender a poética das letras do funk;

Apreciar a sonorização do estilo funk relacionando com outros ritmos de sua origem;

Conhecer a história da música popular brasileira;

Interpretar e apreciar músicas brasileiras;

Identificar estilos musicais brasileiros ao longo do tempo, bem como seus autores e cantores;

Conhecer, apreciar e adotar atitudes de respeito diante dos gêneros musicais, refletindo a importância

da música afro e os principais cantores negros;

Conhecer a história dos equipamentos utilizados para gravar sons, identificando seus efeitos;

Conhecer músicas realizadas com performances de artistas que utilizam equipamentos alternativos

para produção do som;

Desenvolver a percepção auditiva e a memória musical, criando, explorando, improvisando,

interpretando e apreciando músicas e sons de diversas naturezas e procedências;

Interpretar e apreciar músicas do próprio meio sociocultural, adotando atitudes de respeito diante da

variedade musical brasileira;

Conhecer e apreciar músicas nacionais contextualizando e comparando os tipos de música e as culturas

regionais.

D a n ç a

Construir uma relação de cooperação, respeito e valorização das diversas escolhas e possibilidades de

interpretação e de criação em dança que ocorrem em sala de aula, adequando o preparo corporal

em relação às danças criadas, interpretadas e assistidas;

Pesquisar, observar e identificar a produção de moda;

Realizar experiências com esculturas vivas;

Produzir projetos de vestimentas para performances em dança;

Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, desenvolvendo

uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e grupal;

Construir diálogos corporais com registros audiovisuais, propondo debates das performances

desenvolvidas a partir da socialização dos vídeos;

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REFERENCIAL CURRICULAR

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Despertar para a utilização de recursos audiovisuais;

Pesquisar o uso de mídias inovadoras para gravações de performances com efeitos diversos;

Aperfeiçoar a capacidade de discriminação verbal, visual e sinestésica e de preparo corporal

adequado em relação às danças criadas, interpretadas e assistidas;

Situar e compreender as relações entre corpo, dança e sociedade, principalmente no que diz respeito

ao diálogo entre a tradição e a sociedade contemporânea;

Realizar performances corporais com intenção de socialização;

Compreender as atividades corporais rítmicas como intepretações pessoais e intransferíveis;

Conhecer coreografias importantes na história da dança;

Organizar, registrar e documentar informações sobre dança entendendo as propostas de Rudolf

Laban;

Conhecer os elementos da dança;

Socializar apresentações de coreografias de break dance, estudando e analisando as performances

para realização em grupo de novas propostas coreográficas;

Escolher músicas aperfeiçoando a sonoplastia para apresentações de break dance;

Reconhecer a denominação Parangolés como a expressão da arte caracterizada pelo

experimentalismo, o performático e a superação do padrão artístico burguês, propondo ações de

intervenções interativas na comunidade escolar;

Construir uma relação de diálogo e valorização das diversas danças do erudito ao popular;

Aperfeiçoar a capacidade de discriminação verbal, visual, sinestésica e de preparo corporal

adequado em relação às danças criadas, interpretadas e assistidas;

Situar e compreender as relações entre corpo, dança e sociedade, principalmente no que diz respeito

ao diálogo entre a tradição e a sociedade contemporânea;

Reconhecer o balé enquanto gênero mater da dança;

Conhecer obras importantes dançadas através do balé;

Identificar o balé moderno e perceber as mudanças nas performances corporais, sonoplastia, e

coreografias;

Conhecer o gênero Hip Hop e entender sua importância para a sociedade enquanto estilo popular de

expressão corporal, segmento de comunicação verbal e visual sobre questões sócio-política-cultural;

Identificar as características da dança do Hip hop e de suas composições sonoras;

Produzir, compreender e construir uma relação de autoconfiança na produção pessoal em atividades

corporais;

Construir uma relação de cooperação, respeito, diálogo e valorização das diversas escolhas e

possibilidades de interpretação e de criação em dança que ocorrem em sala de aula e na sociedade;

Situar e compreender as relações entre corpo, dança e sociedade, principalmente no que diz respeito

ao diálogo entre a tradição e a sociedade contemporânea;

Entender o corpo como suporte da linguagem da dança;

Conhecer coreografias variadas e se expressar nas mais diversas propostas e performances.

T e a t r o

Frequentar e utilizar as fontes de documentação de arte oferecida pelos meios culturais, físicos e

virtuais, museus, galerias, centros de cultura e oficinas populares, com intenção de conhecer elementos

ligados à dramaturgia;

Conhecer as profissões e seus aspectos artísticos, técnicos e éticos e os profissionais da área

de Arte;

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REFERENCIAL CURRICULAR

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Organizar, registrar e documentar informações sobre a produção artística e seus autores,

relacionando-os a suas próprias experiências pessoais como criadores, intérpretes e

apreciadores de arte;

Reconhecer textos, autores, atores e peças teatrais relevantes na história da dramaturgia;

Pesquisar e otimizar recursos materiais disponíveis na própria escola e na comunidade para a

atividade teatral;

Realizar ensaios teatrais a partir de textos previamente selecionados;

Interpretar através de plástica corporal poesias concretas oriundas do vanguardismo;

Improvisar com os elementos da linguagem teatral, compreendendo o teatro em suas dimensões

artísticas, estética, histórica e social;

Acompanhar e relacionar a produção teatral construída na escola com improvisações dos elementos da

linguagem teatral;

Realizar performances teatrais nos espaços escolares, buscando socializar a prática da linguagem

teatral;

Produzir, compreender e construir uma relação de autoconfiança na produção pessoal, com atitude de

cooperação e concentração, com atitude de respeito à própria produção e a dos colegas, sabendo

receber e elaborar críticas;

Compreender o teatro em suas dimensões artística, estética, histórica, social e antropológica;

compreendendo os contextos específicos como etnias, diferenças culturais, de costumes e crenças, para

a construção da linguagem teatral;

Participar de oficinas dramáticas construindo uma prática com a linguagem teatral, entendendo seus

elementos e desenvolvendo a poética pessoal;

Usar a técnica de mímica, reconhecendo-a como recurso não verbal nas linguagens artísticas,

explorando o potencial criador de cada um;

Incentivar as performances com mímica, buscando uma sonoplastia no repertório nacional estudado na

unidade.

A u d i o v i s u a l

Conhecer a história da comunicação;

Relacionar a produção artística na linha do tempo com os recursos utilizados nos diversos períodos;

Identificar obras virtuais e interativas;

Perceber a mudança de paradigma na produção artística contemporânea em relação a materiais

tecnológicos e ao campo midiático.

T r a n s v e r s a l i d a d e e m u l t i p l u r a l i s m o

A r t e , d i v e r s i d a d e s e x u a l e d e g ê n e r o

Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, tratando de

temas sobre diversidade sexual e de gênero;

Compreender as relações entre a arte e as outras áreas do conhecimento humano (Educação Física,

Matemática, Ciências, Filosofia, Língua Portuguesa, História, Geografia, Inglês), estabelecendo as

conexões entre elas e os temas contemporâneos que tratam questões de gênero e diversidade cultural;

Usar obras de artistas locais que trazem a temática do corpo em suas obras para realizar projetos que

envolvam o estudo da diversidade sexual e de gênero.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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A r t e e M e i o A m b i e n t e

Criar e comunicar-se em Artes Visuais, música e dança articulando a percepção, a imaginação, a

memória e a sensibilidade, por meio de temas ambientais, trabalhando com materiais reutilizados,

levando assim, informações para a sociedade melhorar a consciência sustentável;

Pesquisar, conhecer e refletir sobre a arte interativa;

Reconhecer a arte interativa como veículo de aprendizagem e desenvolvimento das leituras estéticas

artísticas;

Participar de projetos ambientais usando a arte como meio de divulgação das propostas dos trabalhos

ambientais.

A r t e e s a ú d e

Estabelecer relação de respeito, compromisso e reciprocidade com temas sobre saúde, reconhecendo

projetos especiais que produzam resultados favoráveis a ações coletivas de desenvolvimento da

solidariedade social.

A r t e , É t i c a e E s t é t i c a

Usar recursos digitais nas atividades artísticas como ferramenta visual e sonora, permeando a nova

estética das linguagens artísticas, buscando uma prática midiática contemporânea e repaginando o

fazer em arte.

M u l t i c u l t u r a l i s m o n a A r t e

Conhecer o legado artístico-cultural da humanidade, e o significado da arte no decorrer do tempo,

apreciando, desfrutando, valorizando e julgando os bens artísticos de distintos povos e culturas

produzidos ao longo da história e na contemporaneidade;

Participar de projetos que envolvam arte urbana nos espaços culturais e sociais da cidade.

A r t e e t e m a s l o c a i s

Reconhecer produções e artistas locais, buscando parcerias e visitas nas escolas em oficinas de

revitalização dos espaços escolares;

Valorizar o patrimônio histórico e cultural do município;

Propor ações solidárias nas escolas, com interação e de intervenções artísticas;

Pesquisar sobre artistas locais e suas produções, propondo visitas e entrevistas com os mesmos trazendo

a arte do popular e do local para os espaços escolares.

A v a l i a ç ã o

Avaliar em Arte implica conhecer como os conteúdos são assimilados pelos estudantes a cada

momento da escolaridade, e reconhecer os limites e a flexibilidade necessários para dar oportunidade à

coexistência de distintos níveis de aprendizagem em um mesmo grupo de estudantes. Para isso, o

professor deve saber o que é adequado dentro de um campo largo de aprendizagem para cada nível

escolar.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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Ao avaliar, o professor precisa considerar a história do processo pessoal de cada estudante e sua

relação com as atividades desenvolvidas na escola, observando os trabalhos e seus registros (sonoros,

textuais, audiovisuais e informatizados). O professor deve guiar-se pelos resultados obtidos e planejar

modos criativos de avaliação dos quais o estudante pode participar e compreender.

Os estudantes devem participar da avaliação de processo de cada colega, inclusive manifestando

seus pontos de vista, o que contribuirá para ampliar a percepção do processo de cada um em suas

correlações artísticas e estéticas. Aprender ao ser avaliado é um ato social que promove uma reflexão

sobre o funcionamento de uma comunidade de indivíduos pensantes e responsáveis que conhecem sua

posição na relação com outras comunidades jovens.

Cabe à escola promover também situações de autoavaliação para desenvolver a reflexão do

estudante sobre seu papel de estudante. É importante que a autoavaliação seja orientada, pois uma

estrutura totalmente aberta não garantirá que o estudante do ensino fundamental reconheça os pontos

relevantes de seu percurso de aprendizagem. Dentro de um roteiro flexível, o estudante poderá

expressar suas ideias e posteriormente comparar, reconhecer semelhanças e diferenças entre suas

observações e as dos colegas.

No transcorrer dos quatro anos finais do ensino fundamental, espera-se que os estudantes,

progressivamente, adquiram competências de sensibilidade e de cognição em Artes Visuais, Dança, Música

e Teatro, perante a sua produção de arte e o contato com o patrimônio artístico, exercitando sua

cidadania cultural com qualidade.

O professor deve observar se o estudante articula uma resposta pessoal com base nos conteúdos

estudados, que apresente coerência e correspondência com sua possibilidade de aprender. A análise do

conjunto de respostas em grupo é uma boa maneira para que o estudante reflita sobre suas hipóteses,

teorias e raciocínios em relação aos temas e conteúdos abordados. Pode ainda compreender que os

resultados e processos de trabalho têm conexão com os critérios esperados para sua faixa escolar. Uma

situação de aprendizagem pode consolidar uma situação de avaliação e o inverso também é verdadeiro.

A avaliação em Arte constitui uma situação de aprendizagem em que o estudante pode verificar o que

aprendeu, retrabalhar os conteúdos, assim como o professor pode avaliar como ensinou e o que seus

estudantes aprenderam. Cada estudante ou o grupo articulará os conteúdos aprendidos seguindo suas

representações pessoais, nas quais os relaciona como pode assimilar.

Na realidade, as reapresentações são construções poéticas e conceituais dos estudantes, nos quais

subjetividade e cultura estão entrelaçadas. A avaliação permite que o professor a observe o seu modo de

ensinar e apresentar os conteúdos, e levando-o a replanejar uma tarefa para obter aprendizagem

adequada. Portanto, a avaliação também leva o professor a avaliar-se como criador de estratégias de

ensino e de orientações didáticas.

A formulação autêntica do estudante e as relações construídas por ele, a partir do contato com a

própria experiência de criação e com as fontes de informação, valem mais como conhecimento estruturado

para ele mesmo do que a repetição mecânica de frases ditas pelo professor ou escritas em textos a ele

oferecidos. É importante que o estudante sinta no professor um aliado do seu processo de criação, um

profissional que deseja que ele cresça e se desenvolva, que se entusiasma quando seus estudantes

aprendem e que os anima a enfrentar os desafios do processo artístico. O acolhimento pessoal de todos

os estudantes é fator fundamental para a aprendizagem em Arte, área em que a marca pessoal é fonte

de criação e desenvolvimento. A função de avaliar não pode se basear apenas e tão-somente no gosto

pessoal do professor, mas deve estar fundamentada em critérios definidos e definíveis e os conceitos

emitidos pelo professor não devem ser meramente quantitativos.

É fundamental que o professor discuta seus instrumentos, métodos e procedimentos de avaliação

com a equipe da escola. É extremamente importante que o professor exponha para o estudante quais os

critérios e a necessidade dos instrumentos e dos procedimentos utilizados na avaliação.

Não se avalia só os resultados, em Arte o importante é o processo.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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A v a l i a ç ã o e m A r t e s V i s u a i s

Avalia-se:

os elementos visuais em objetos de arte, imagens e a produção de formas no espaço bidimensional e

tridimensional;

os procedimentos das técnicas, o conhecer, o relacionar e o apreciar dos objetos de arte, os usos e

costumes das diferentes regiões e grupos étnicos;

o valorizar e respeitar a preservação da própria cultura e os diferentes ambientes (museus, oficinas de

arte, objetos artísticos).

C r i t é r i o s d e a v a l i a ç ã o e m A r t e s V i s u a i s

Avaliar se o estudante produz formas com liberdade e marca individual em diversos espaços,

utilizando-se de técnicas, procedimentos e de elementos da linguagem visual;

Avaliar se o estudante sabe identificar e argumentar criticamente sobre seu direito à criação e

comunicação cultural, respeitando os direitos, valores e gostos de outras pessoas da própria cidade e

de outras localidades, conhecendo-os e sabendo interpretá-los;

Avaliar se o estudante conhece, analisa e argumenta de forma pessoal a respeito das relações que

ocorrem a partir das combinações de alguns elementos da linguagem visual nos próprios trabalhos, nos

dos colegas e em objetos e imagens que podem ser naturais ou fabricados, produzidos em distintas

culturas e diferentes épocas;

Avaliar se o estudante conhece, sabe apreciar e argumentar sobre vários trabalhos com senso crítico e

fundamentos, observando semelhanças e diferenças entre os modos de interagir e apreciar arte em

diferentes grupos culturais;

Avaliar se o estudante valoriza a pesquisa, conhece e observa a importância da documentação,

preservação, acervo e veiculação da própria cultura e das demais em relação aos espaços culturais,

ao planejamento urbano, à arquitetura, como bens artísticos e do patrimônio cultural.

A v a l i a ç ã o e m D a n ç a

Avalia-se:

o reconhecimento do corpo nos movimentos estipulados e no espaço;

o interesse pela dança como atividade coletiva;

o compreender e apreciar as diversas danças como manifestações culturais;

o improviso e a criação, cooperando com aqueles que têm dificuldade, aceitando as diferenças.

C r i t é r i o s d e a v a l i a ç ã o e m D a n ç a

Avaliar se o estudante conhece as possibilidades de movimento humano e consegue fazer/criar

movimentos/danças próprios, de acordo com suas escolhas pessoais, respeitando e compreendendo

seus limites/possibilidades físicas, emocionais e intelectuais;

Verificar se o estudante escolhe consciente e criticamente papéis e propostas criativas que sejam

significativas para ele, para o desenvolvimento da arte, e para a convivência em sociedade;

Avaliar se o estudante toma decisões próprias na organização dos processos criativos individuais e de

grupo em relação a movimentos, música, cenário e espaço cênico;

Verificar se o estudante sabe integrar os diversos elementos que constituem o processo de elaboração

de uma dança, relacionando-os entre si, com as outras linguagens artísticas e com a sociedade;

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REFERENCIAL CURRICULAR

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Avaliar se o estudante conhece as principais correntes históricas da dança e as manifestações culturais

populares e suas influências nos processos criativos pessoais;

Perceber se o estudante consegue situar os movimentos artísticos no tempo e no espaço, e assim,

estabelecer relações entre a história da dança e os processos criativos pessoais de forma crítica e

transformadora;

Verificar se o estudante expressa-se com desenvoltura, clareza e critério de ideias e juízos de valor a

respeito das danças que cria e assiste;

Observar se o estudante integra seu conhecimento corporal, intuitivo, sintético, imaginativo, perceptivo

aos processos analíticos, mentais, lógicos e racionais da dança.

A v a l i a ç ã o e m M ú s i c a

Avalia-se:

o interpretar com musicalidade;

o avaliar o desenvolvimento pessoal em música, nas atividades de produção e apreciação;

o reconhecer e apreciar os trabalhos musicais, de colegas e de músicos por meio das próprias

reflexões, emoções e conhecimentos; sem preconceitos estéticos, artísticos, étnicos e de gênero;

o compreender musical como produto cultural histórico, sua articulação com as histórias do mundo e as

funções, valores e finalidades que foram atribuídas a ela por diferentes povos e épocas.

C r i t é r i o s d e a v a l i a ç ã o e m M ú s i c a

Avaliar se o estudante improvisa, compõe, interpreta vocal e/ou instrumentalmente, pesquisando,

experimentando e organizando diferenciadas possibilidades sonoras com desembaraço; se compõe

pequenos trechos com desenvoltura; se interpreta com expressividade, sabendo trabalhar em equipe e

respeitando a produção própria e a de colegas;

Avaliar se o estudante utiliza conhecimentos básicos da linguagem e grafia musical, como meios de

comunicação e expressão de ideias e sentimentos; se manifesta cooperação, interagindo grupalmente

em processos de criação e interpretação musicais;

Avaliar se o estudante conhece a música de seu meio sociocultural, bem como a transformação dela

como produto cultural, histórico e geográfico; se reconhece alguns estilos musicais de diferentes épocas,

sociedades, etnias, e respectivos valores, características e funções;

Avaliar se, ao apreciar músicas de distintas culturas e épocas, o estudante valoriza essa diversidade

sem preconceitos estéticos, étnicos, culturais e de gênero;

Avaliar se o estudante identifica estilo, forma, motivo, andamento, textura, timbre e utiliza vocabulário

musical adequado para comparar composições que apresentem estéticas diferenciadas;

Avaliar se o estudante conhece e analisa criticamente as interrelações com a cultura das mídias, tendo

o cotidiano como ponto de partida e se o estudante reflete, analisa e discute questões do mercado

cultural, bem como funções e formas de consumo da música.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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A v a l i a ç ã o e m T e a t r o

Avalia-se:

o desenvolvimento da capacidade de atenção e concentração nos jogos dramáticos;

a articulação do discurso falado, escrito e a expressão do corpo nas diversas formas de teatro

(bonecos, sombras, circo etc.);

o organizar-se em grupo, colaborando com respeito e solidariedade;

o empenho na construção do espaço cênico (cenário, figurino, iluminação etc.);

o expressar-se com adequação em relação aos observadores.

C r i t é r i o s d e a v a l i a ç ã o e m T e a t r o

Verificar se o estudante busca o enfrentamento nas situações de jogos, articulando estruturas de

linguagem teatral por meio do gesto, movimento e voz. Pretende-se verificar também se ele é capaz

de relacionar e fazer sínteses das observações que realiza no cotidiano, manifestando-as por meio de

gestos no jogo teatral;

Verificar se o estudante organiza cenas e identifica os diversos elementos (atuação, cenário, figurino,

iluminação, sonoplastia) e sua integração. Se escreve ou adapta roteiros simples a partir das cenas;

Verificar se o estudante manifesta julgamentos, ideias e sentimentos, oral ou por escrito, sobre seu

trabalho, dos colegas, espetáculos e textos dramáticos, fundamentados na observação de sua prática,

na pesquisa e nos conhecimentos adquiridos, interagindo com o julgamento dos colegas e

aprofundando sua perspectiva crítica;

Verificar se o estudante reconhece e valoriza a crítica teatral;

Verificar se o estudante articula um vocabulário adequado em momentos de reflexão sobre processos

de criação ou apreciação teatral;

Identificar momentos importantes da história do teatro da dramaturgia local, nacional ou internacional,

refletindo e relacionando os aspectos estéticos e cênicos;

Verificar se o estudante percebe que existem diferentes momentos na história do teatro, que estejam

relacionados aos aspectos socioculturais;

Verificar se o estudante reconhece a presença de alguns estilos e correntes teatrais nos trabalhos

apresentados na escola, nos espetáculos a que assiste ou nos programas veiculados pelas mídias;

Verificar se o estudante valoriza e reconhece a importância da organização de seus próprios registros

e anotações;

Se frequenta, valoriza e respeita os centros de documentação da memória da atividade teatral

nacional e de sua comunidade (centros culturais, museus, arquivos públicos, bibliotecas, midiatecas);

Se reconhece a importância da pesquisa nesses centros;

Se reconhece o direito à preservação da própria cultura e das demais.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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E D U C A Ç Ã O F Í S I C A

D i r e t r i z e s , c o n c e p ç õ e s e f u n d a m e n t a ç ã o t e ó r i c a

Nas últimas décadas, a Educação Física brasileira vem passando por muitas e significativas

mudanças. Desde a sua inclusão no sistema de educação formal no século XIX, esse componente curricular

vem empreendendo esforços para se alinhar aos propósitos que regem a Educação Básica em nosso país:

possibilitar às novas gerações a preservação e a reconstrução da herança científica e cultural acumulada

pela humanidade sob a forma de conhecimentos sistematizados.

Nessa perspectiva, esse componente curricular trata das “práticas corporais” em suas diversas

formas de codificação e significação social, entendidas como manifestações das possibilidades

expressivas dos sujeitos e do patrimônio cultural da humanidade. Produzidas por diversos grupos sociais

no decorrer da história, oportunizam a construção de conhecimentos teórico-práticos contextualizados

sobre a “cultura corporal de movimento”, capazes de promover a participação confiante e autoral

dos/as estudantes na sociedade, bem como a ampliação dos recursos do cuidado de si e dos outros.

É responsabilidade da Educação Física tratar das práticas corporais na escola como fenômeno

cultural dinâmico, diversificado, pluridimensional, singular e contraditório, assegurando aos estudantes a

construção de um conjunto de conhecimentos necessários à formação plena do cidadão.

Desse modo, cabe a esse componente curricular problematizar, desnaturalizar e evidenciar a

multiplicidade de sentidos/significados que os grupos sociais conferem às diferentes manifestações da

cultura corporal de movimento, não se limitando, apenas, a reproduzi-las.

As práticas corporais, nessa perspectiva, são entendidas como uma forma de relação do ser humano

com o mundo e de interação com os outros sujeitos, que, ao possibilitarem a construção de sentidos e

significados singulares, configuram-se como produções diversificadas da cultura.

No início da década de 1980, o denominado Movimento Renovador da Educação Física brasileira

passa a enfatizar a necessidade de atribuir novos rumos para o componente, sob a influência das teorias

críticas da educação. Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) 9.394/96 estabeleceu que

a Educação Física fosse integrada à proposta pedagógica da escola e componente curricular obrigatório

da Educação Básica. Uma mudança bastante significativa que exigiu (e ainda exige) dos docentes um

esforço de alinhamento da disciplina aos propósitos da escola.

Dois anos mais tarde, os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs – (BRASIL, 1998) apontam a

Educação Física como uma disciplina que elege como objeto de estudo a cultura corporal de movimento,

conferindo relevo à pluralidade das práticas corporais. Além disso, outro avanço importante desse

documento foi a explicitação das dimensões atitudinal, procedimental e conceitual dos seus conteúdos. Nos

rastros dos PCNs, vários estados elaboraram, cada um ao seu modo, propostas curriculares que se

inspiraram na perspectiva cultural da Educação Física (BNCC, 2ª. versão, abril, 2016). Para a valorização

da diversidade étnica do país e a divulgação da cultura negra e indígena, foi sancionada a Lei nº.

11.645 de 2008, que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena no

currículo escolar e a Educação Física como componente curricular deve estar inserida neste contexto da

escola.

As concepções de corpo e movimento que fundamentam a Educação Física escolar resultam de

diferentes teorias psicológicas, sociológicas e concepções filosóficas, ampliando assim as práticas e o

pensamento da área, tornando uma Educação Física que compreende as várias dimensões do ser humano.

Devemos considerar a interação entre o biológico e o cultural e o limite entre os dois níveis

exemplificados por Jocimar Daolio (2003). Uma pessoa sente fome por um determinado alimento e não

outro. A sensação de dor pode ser biológica, mas o limite suportável é variável de cultura para cultura. A

capacidade para sentir cheiros é biológica, mas a avaliação entre o agradável e o desagradável é

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REFERENCIAL CURRICULAR

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cultural. O choro é uma capacidade biológica, mas os motivos que o determinam em uma sociedade,

podem ser os mesmos que fazem rir em outra. Portanto, segundo Daolio atuar no corpo implica atuar na

sociedade em que este corpo está inserido. A Educação Física, como prática institucional que trabalha

cotidianamente com o corpo, deve ser pensada nesse contexto, e a Educação Física Escolar, que se propõe

educar o estudante por meio de seu corpo, deve estar atenta à importância cultural de sua prática.

Vale ressaltar a ideia de João Batista Freire sobre o corpo e o movimento, o simples movimento

corporal, aquele que se vê nos atos, mas ainda não revela o homem. O que está faltando, numa

concepção de Educação Física que privilegie, acima de tudo, o humano, é ver além do percebido: é

enxergar o movimento carregado de intenções, de sentimentos e de inteligência. É ver o rumo do

movimento, sempre na direção de buscar, no mundo, as partes que faltam ao homem para ser humano.

Portanto, uma prática de Educação Física humanista não poderia viver sob qualquer miopia em relação

ao gesto corporal. Quem faz é o próprio corpo, quem pensa é também o corpo. As produções físicas ou

intelectuais são, portanto, produções corporais. Produções essas que se dão nas interações do indivíduo

com o mundo.

C o m p e t ê n c i a s e s p e c í f i c a s d e E d u c a ç ã o F í s i c a

Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e construtivas com os outros,

reconhecendo e respeitando características físicas de desempenho de si próprio e dos outros, sem

discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou sociais;

Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações lúdicas e esportivas,

repudiando qualquer espécie de violência;

Conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestação da cultura corporal do

Brasil e do mundo, percebendo-as como recurso valioso para a integração entre pessoas e entre

diferentes grupos sociais;

Reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos saudáveis de higiene,

alimentação e atividades corporais, relacionando-os com os efeitos sobre a própria saúde e de

recuperação, manutenção e melhoria da saúde coletiva;

Solucionar problemas de ordem corporal em diferentes contextos, regulando e dosando o esforço em

um nível compatível com as possibilidades, considerando que o aperfeiçoamento e o desenvolvimento

de competências corporais decorrem de perseverança e regularidade e devem ocorrer de modo

saudável e equilibrado;

Reconhecer condições de trabalho que comprometam os processos de crescimento e de

desenvolvimento, não as aceitando para si nem para os outros, reivindicando condições de vida dignas;

Conhecer a diversidade de padrões de saúde, beleza e estética corporal que existem nos diferentes

grupos sociais, compreendendo sua inserção dentro da cultura em que são produzidos, analisando

criticamente os padrões divulgados pela mídia e evitando o consumismo e o preconceito;

Conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônima, bem como reivindicar locais adequados

para promover atividades corporais de lazer, reconhecendo-as como uma necessidade básica do ser

humano e um direito do cidadão.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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H a b i l i d a d e s

6 º a n o

Fortalecer a importância do uso de vestimenta adequada para a prática de atividade física;

• Reconhecer na atividade física e na vida cotidiana a importância do aparelho locomotor;

• Conhecer seu próprio corpo através da mensuração peso/altura;

• Identificar as doenças da coluna vertebral causadas pela má postura com a finalidade de prevenção;

• Conhecer o contexto histórico da ginástica artística;

• Ampliar sua consciência corporal;

• Vivenciar através de atividades práticas e adaptadas as diferentes modalidades existentes na GA;

• Utilizar dos jogos pré-desportivos, competitivos e cooperativos aumentando o acervo da cultura

corporal de movimento;

• Conhecer e vivenciar os aspectos básicos dos jogos que forem abordados, considerando a cultura

indígena;

• Apropriar da flexibilização, quanto às regras oferecidas nos jogos, criando diferentes formas de

jogar;

• Conhecer a história do esporte, enquanto parte da cultura corporal de movimento;

• Vivenciar alguns aspectos básicos dos fundamentos (movimentos e regras);

• Reconhecer nos esportes não tradicionais, possibilidades de ampliação da cultura corporal de

movimento;

• Utilizar de jogos de tabuleiro para aprendizado escolar e em momentos de lazer com a família;

• Conhecer os aspectos culturais atrelados à origem e à permanência das danças folclóricas e regionais;

• Conhecer e vivenciar os movimentos básicos das danças folclóricas trabalhadas como conteúdo

específico;

• Vivenciar alguns aspectos básicos dos fundamentos (movimentos e regras);

• Relacionar aspectos dos jogos, experimentando experiências lúdicas;

• Conhecer e vivenciar com atividades adaptadas o arremesso de peso;

• Conhecer a história do esporte, enquanto parte da cultura corporal de movimento;

• Vivenciar através de atividades práticas adaptadas de lutas;

• Discutir as relações de justiça e igualdade das lutas com as situações da sociedade brasileira;

• Refletir a Capoeira como dança, jogo e luta;

• Diferenciar a capoeira Angola e a Regional;

• Discutir a oferta das lutas nos espaços públicos como forma de lazer, saúde, cidadania e abordagem

das questões de preconceito;

• Experimentar atividades sobre rodas e Parkour adaptados;

• Conhecer e vivenciar com atividades adaptadas as corridas de velocidade;

• Conhecer e vivenciar com atividades adaptadas o salto em distância.

7 º a n o

Fortalecer através de textos, vídeos e outros recursos a importância da atividade física para a

qualidade de vida;

Reconhecer que a baixa umidade do ar influencia na prática da atividade física;

Vivenciar e fortalecer nas aulas de educação física as capacidades físicas através das atividades

propostas;

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Vivenciar jogos cooperativos, competitivos e pré-desportivos;

Fortalecer os aspectos básicos dos jogos que forem abordados, considerando a cultura indígena;

Vivenciar o xadrez propriamente dito;

Vivenciar por meio de atividades adaptadas, as modalidades de atletismo de corridas de

revezamento, salto triplo e lançamento de dardo e martelo;

Conhecer as especificidades do esporte, enquanto parte da cultura corporal de movimento;

Vivenciar alguns aspectos básicos dos fundamentos (movimentos e regras);

Reconhecer nos esportes não tradicionais, possibilidades de ampliação da cultura corporal de

movimento;

Experimentar e contextualizar esportes adaptados;

Desfrutar de práticas rítmicas e sua evolução através do tempo (décadas);

Reconhecer o ritmo como processo corporal natural;

Vivenciar danças folclóricas e regionais;

Escolher com os estudantes uma luta de distância curta (corpo a corpo), analisando e vivenciando os

golpes, encaixes e agarres;

Explorar as dimensões: conceitual, procedimental e atitudinal da luta e variações;

Conhecer e apreciar através de atividades adaptadas elementos da ginástica rítmica;

Experimentar atividades de aventura urbanas como o Parkour e escalada indoor.

8 º a n o

Reconhecer através de informações e vivências os perigos do sedentarismo, da obesidade e do esporte

de alto rendimento;

• Identificar a alimentação saudável como prática satisfatória para a qualidade de vida;

• Identificar nas atividades da cultura corporal de movimento questões sobre gênero e desigualdade;

• Desfrutar de jogos cooperativos e pré-desportivos;

• Desfrutar de jogos africanos;

• Identificar nos jogos africanos possibilidades de integração com a cultura afro-brasileira;

• Vivenciar jogos de salão elencados pela turma;

• Vivenciar, através de atividades adaptadas, as corridas com barreiras, salto em altura (tesoura) e

lançamento de disco;

• Conhecer as especificidades do esporte, enquanto parte da cultura corporal de movimento;

• Vivenciar alguns aspectos básicos dos fundamentos (movimentos e regras) e a existência de esquema

tático e técnica;

• Reconhecer nos esportes não tradicionais possibilidades de ampliação da cultura corporal de

movimento;

• Vivenciar esportes adaptados;

• Ampliar o repertório esportivo por meio dos esportes adaptados;

• Considerar os sistemas de jogo, como parte fundamental nos esportes de rendimento;

• Estimular o gosto pela prática de danças regionais, folclóricas e urbanas;

• Escolher com os estudantes uma luta de média distância;

• Analisar e vivenciar os golpes e toques no/com o corpo;

• Explorar as dimensões: conceitual, procedimental e atitudinal da luta e variações;

• Pesquisar e conhecer as lutas não esportivas (krav Magá, Huka-Huka, Aikido);

• Conhecer e apreciar, por meio de atividades adaptadas, elementos da ginástica acrobática;

• Usufruir de atividades de aventura adaptadas na natureza, como Corridas de Orientação, Slackline,

Falsa Baiana.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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9 º a n o

Analisar criticamente o uso de doping, suplementação e anabolizante nos esportes e atividades físicas;

• Fortalecer e aprofundar conceitos sobre anorexia, bulimia e vigorexia;

• Analisar criticamente os padrões de beleza impostos pela mídia e sociedade;

• Fortalecer conhecimentos básicos de fisiologia do exercício como consumo e queima de calorias;

• Reconhecer nas atividades propostas os sistemas anaeróbicos e aeróbicos;

• Diferenciar nas atividades propostas os sistemas anaeróbicos e aeróbicos;

• Usufruir de jogos cooperativos;

• Reconhecer nos jogos opções para o tempo livre;

• Reconhecer nos jogos indígenas manifestações de nossa cultura;

• Experimentar, por meio de atividades adaptadas, as corridas de resistência (meio fundo e fundo);

• Reconhecer no Cross Country e nas corridas de rua, opções de atividade física dentro e fora do

ambiente escolar;

• Conhecer as especificidades do esporte, enquanto parte da cultura corporal de movimento;

• Vivenciar alguns aspectos básicos dos fundamentos (movimentos e regras) e a existência de esquema

tático e técnico;

• Reconhecer nos esportes não tradicionais possibilidades de ampliação da cultura corporal de

movimento;

• Analisar criticamente o esporte em questão;

• Explorar, nas diferentes dimensões do conhecimento, alguns estilos de dança de salão;

• Vivenciar danças folclóricas e regionais;

• Compreender os diferentes tipos de lutas ao longo da civilização (mudança e esportivização);

• Observar criticamente as lutas midiáticas [como: Laamb Figth, Luta Livre (WWE), Boxe Profissional e

MMA], os perigos da prática, a espetacularização do esporte;

• Diferenciar as lutas quanto à distância e também quanto à lógica interna e externa;

• Discutir sobre as lutas em ambientes virtuais e outros jogos (games, PCs e Kinect);

• Conhecer e apreciar, por meio de atividades adaptadas e pertinentes, a ginástica de academia e a

ginástica de consciência corporal.

O s e s t u d o s s o b r e a B a s e N a c i o n a l C o m u m C u r r i c u l a r

Em 2015, inicia-se um processo de estudos e discussões sobre a Base Nacional Comum Curricular,

com a participação de profissionais da área educacional e da sociedade. O objetivo foi discutir com a

sociedade os direitos e os objetivos da aprendizagem que devem orientar a elaboração de currículos

para as diferentes etapas da escolarização.

Por meio desses dois documentos, os PCNs e a nova proposta da base curricular (documento federal

em construção, com a 2ª versão aprovada em abril de 2016), o componente curricular de Educação Física

Escolar Municipal sente a necessidade de reconstruir seu referencial, baseando-se nesses estudos,

pesquisas e práticas voltadas para um currículo comum da área.

Nesse contexto, surgiu a necessidade de discutir os propósitos curriculares de forma democrática, o

que ocorreu por meio de grupos de estudos voltados para a reconstrução de um novo referencial

curricular para a Educação Física, que abrange os anos iniciais e finais do Ensino Fundamental,

fundamentado nas formações de TDC, as práticas pedagógicas do professor, pesquisas, estudos e

participações em congressos.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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C r i t é r i o s p a r a a s e l e ç ã o d e c o n t e ú d o s e s s e n c i a i s

É importante ressaltar que os conteúdos e as estratégias de ensino estão diretamente ligados aos

objetivos propostos e à avaliação da aprendizagem. É por meio deles que os objetivos estabelecidos

serão concluídos. A avaliação da aprendizagem permite mensurar se esses objetivos foram ou não

atingidos.

A seguir são apresentados exemplos de conteúdos nas três dimensões que podem ser trabalhadas

na Educação Física (Darido e Souza Junior, 2007; P15-16):

Dimensão conceitual

Conhecer as transformações que a sociedade sofreu em relação aos hábitos de vida (diminuição do

trabalho corporal em decorrência do surgimento das novas tecnologias) e relacioná-las às

necessidades atuais de atividade física;

Conhecer as mudanças pelas quais passaram os esportes. Por exemplo, o futebol, quando chegou ao

país, era jogado apenas por uma elite, o voleibol mudou as regras em função da televisão etc.;

Conhecer os modos corretos de execução de vários exercícios e práticas corporais cotidianas, tais

como: levantar um objeto do chão, como se sentar diante do computador, como realizar um exercício

abdominal adequadamente etc.

Dimensão procedimental

Vivenciar e adquirir alguns fundamentos básicos dos esportes, danças, ginásticas, lutas e capoeira. Por

exemplo, praticar a ginga e a roda da capoeira;

Vivenciar diferentes ritmos e movimentos relacionados às danças, como as de salão, as danças

regionais e outras;

Vivenciar situações de brincadeiras e jogos.

Dimensão atitudinal

Valorizar o patrimônio de jogos e brincadeiras do seu contexto;

Respeitar os adversários, os colegas e resolver os problemas com atitudes de diálogo e não-violência;

Predispor-se a participar de atividades em grupos, cooperando e interagindo;

Reconhecer e valorizar atitudes não-preconceituosas, relacionadas à habilidade, ao sexo, à religião e

etc.;

Adotar o hábito de praticar atividades físicas visando à inserção em um estilo de vida ativo.

Ao longo de sua história, o ensino de Educação Física priorizou os conteúdos numa dimensão quase

que exclusivamente procedimental: o saber fazer; o saber sobre a cultura corporal e o ... ficaram em

segundo plano. Diante desse contexto, em seu planejamento, o professor deverá contemplar os conteúdos

nas três dimensões: conceitual, procedimental e atitudinal, respeitando as particularidades e prioridades

de cada unidade escolar e de seus educandos.

Embora possa haver ênfase em determinadas dimensões, na prática docente não há como dividir os

conteúdos nas dimensões: conceitual, atitudinal e procedimental. A Educação Física, ao longo de sua

história, priorizou os conteúdos numa dimensão quase que exclusivamente procedimental; o saber fazer, e

não o saber sobre a cultura corporal ou como se deve ser.

Portanto, a Educação Física deverá apresentar seus conteúdos nas três dimensões, respeitando as

particularidades e prioridades de cada unidade escolar e de seus educandos.

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Fonte: VITAL, Ana Luiza de Souza Santos.

O r i e n t a ç õ e s d i d á t i c a s

Os processos de ensino e aprendizagem devem considerar as características dos estudantes em

todas as suas dimensões (cognitiva, corporal, afetiva, ética, estética, de relação interpessoal e inserção

social).

Sobre as atividades empregadas deve-se ensinar, não só as técnicas de execução, mas também

discutir regras e estratégias, apreciá-las criticamente, analisá-las esteticamente, avaliá-las eticamente,

ressignificá-las e recriá-las.

É tarefa da Educação Física escolar, portanto, garantir o acesso dos estudantes às práticas

corporais, contribuir para a construção de um estilo pessoal de exercê-las e oferecer instrumentos para

que sejam capazes de apreciá-las criticamente. No entanto, o componente não tem condições de

possibilitar aos estudantes conhecer todas as manifestações da cultura corporal de movimento. Pode-se,

pode-se oferecer uma abrangência maior dessas manifestações, de forma que não restrinja o contato dos

estudantes com a cultura, o que, historicamente, ocorre quando o professor oferece exclusivamente

conteúdos esportivos. É desejável também que todo o processo de ensino e aprendizagem ultrapasse o

limite da simples realização de movimentos, possibilitando que os estudantes observem, analisem,

critiquem e contextualizem o que for desenvolvido nas aulas de educação Física. Assim, além de

incorporarem uma prática adequada de exercícios físicos, permite-se que sejam capazes de ter um olhar

crítico dos acontecimentos da sociedade a qual pertencem e também condições de atuar nessa sociedade

(Darido, 2011).

O r i e n t a ç õ e s m e t o d o l ó g i c a s

É possível afirmar que por muito tempo a Educação Física escolar teve uma tradição metodológica

baseada na aprendizagem de conteúdos procedimentais. Porém, a nova reestruturação propõe outras

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possibilidades que não restrinja os estudantes apenas à pratica de habilidades ou repetições de

movimentos, mas também oportunizem o conhecimento e a consciência dos saberes e valores com o

objetivo de torna-los cidadãos críticos, reflexivos e autônomos.

Na busca uma metodologia que facilitasse a aprendizagem e formas para atingir os objetivos da

Educação Física, garantindo assim a participação de todos os estudantes em cada atividade proposta,

abaixo segue os conteúdos e algumas possibilidades de abordagens.

Jogos e brincadeiras

Cabe ao professor de Educação Física abordar as práticas corporais como elemento da cultura

corporal de movimento e aproveitar para discutir aspectos que os identificam com diversas outras culturas,

tais como a africana, a indígena e a europeia. Essas práticas não possuem um conjunto estável de regras

e, portanto, ainda que possam ser reconhecidos jogos similares em diferentes épocas e partes do mundo,

estes são constantemente recriados pelos diversos grupos culturais (BCCN, 2º versão, abril de 2016).

Atentando-se que mesmo em outros conteúdos, tais como esportes, luta, ginástica, os jogos e as

brincadeiras podem estar presentes, pois a vivência remete ao caráter lúdico.

Ao abordar esse conteúdo o professor poderá utilizar-se de pesquisas, multimídia, trabalhos em

grupo, reconstrução de regras, reconstrução de jogos com sucatas, construção de significados, práticas e

vivências adaptadas.

Ginástica

A ginástica faz parte da vida humana desde o princípio da humanidade e sempre esteve presente

em seu cotidiano, seja no simples fato de andar e correr até nas mais complexas modalidades, como as

ginástica de demonstração, de academia e de consciência corporal.

É notória a dificuldade do professor na abordagem desse conteúdo devido as práticas de

segurança, materiais e locais; enfim, inúmeros são os motivos que levam o professor a diminuir ou até não

inserir esse conteúdo em seus planejamentos.

Nesse referencial, a proposta de trabalho com a ginástica no ensino fundamental é dividida em:

ginástica de solo, expressivas e acrobáticas, utilizando o tema circo, no fundamental I, e artística, rítmica,

acrobática, academia e consciência corporal no fundamental II.

Ao abordar esse conteúdo, o professor poderá utilizar-se de pesquisas, multimídia, trabalhos em

grupo, construção de materiais adaptados, construção de significados, práticas e vivências adaptadas.

Esportes

Ao longo do tempo, os esportes têm ocupado a maior parte dos planejamentos nas aulas de

Educação Física. A nova proposta não é negá-los, mas ressignificá-los dentro de um contexto de práticas

corporais contextualizadas. Nessa perspectiva, o esporte não possui um único sentido ou somente um

significado entre aqueles que o praticam, especialmente quando é realizado no contexto do lazer, da

educação e da saúde. O envolvimento com esse universo pode se sustentar nos mais diversos interesses,

aspecto central a ser considerado nas aulas de Educação Física. Como toda pratica social, o esporte é

passível de recriação por quem se envolve com ele.

Ao abordar esse conteúdo o professor poderá utilizar-se de pesquisas, multimídia, trabalhos em

grupo, construção de materiais adaptados, construção de significados, práticas e vivências adaptadas.

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Lutas

Diversos são os motivos que levam esse conteúdo a ser negado nas aulas de Educação Física, dentre

eles está a associação com a violência, falta de materiais, vestimentas e espaços adequados, bem como a

insegurança em relação ao tratamento desse conteúdo.

As lutas fazem parte da cultura corporal, ou seja, são práticas historicamente importantes e que

acompanharam os seres humanos ao longo do tempo, sendo uma das mais importantes manifestações

dessa cultura. É preciso permitir ao estudante o contato e vivências significativas com esses conteúdos,

possibilitando-os articular reflexões críticas sobre essas práticas e o mundo em que vivem (DARIDO;

RUFINO, 2015).

Ao abordar esse conteúdo o professor poderá utilizar-se de pesquisas, vídeos e multimídia,

trabalhos em grupo, construção de materiais adaptados, construção de significados, práticas e vivências

adaptadas.

Manifestações e práticas corporais rítmicas

É notório a riqueza das manifestações rítmicas, expressivas em danças em nosso país, uma vez que o

povo brasileiro é fruto de uma grande miscigenação de etnias devido ao processo de colonização no

Brasil por povos provenientes da Itália, Portugal, Japão, Alemanha, África. Isso contribuiu muito para a

formação, a modificação e a transformação de diversos ritmos que esses povos trouxeram de suas regiões

de origem, além de diferentes formas de se expressar e comunicar. Ao abordar esse tema, a proposta é

levar os estudantes a conhecerem mais sobre as atividades rítmicas, vivenciando-as de forma a refletir

sobre algumas situações específicas, enfrentando o preconceito e entendendo que as manifestações

rítmicas e as danças fazem parte das práticas corporais presentes na cultura de um povo.

Devem-se abordadas práticas expressivas e rítmicas, danças regionais, folclóricas, étnicas, urbanas e de

salão, e o professor poderá utilizar-se de pesquisas, filmes, vídeos, internet, trabalhos e apresentações em

grupos, construção de coreografias, releitura de danças, apresentações de festivais, entre outros.

Práticas corporais de aventura (esportes de aventura)

Tudo que é novo ou fora dos padrões normais frequentes em uma prática escolar pode causar

estranhamento ou angústia. O conteúdo proposto trabalhado de forma planejada, sistematizada e

contextualizada permite ao estudante experimentar novas práticas corporais presentes na sociedade, que

vão além da bola, e que provavelmente o estudante consiga usufruir na escola.

Através de atividades adaptadas e com objetivos pré-estabelecidos, o estudante vivenciará as

práticas de aventura e aumentará o seu acervo em relação à cultura corporal de movimento.

As atividades físicas de aventura são uma realidade e já ocupam um espaço considerável na mídia,

nos passeios em família, amigos, parques temáticos e também farão parte das Olimpíadas a partir de

2020. Suas expressões e formas de experimentação corporal estão centradas nas perícias e proezas

provocadas pelas situações de imprevisibilidade que se apresentam quando o praticante interage com um

ambiente desafiador. As discussões feitas pelo grupo orientam que essas práticas serão classificadas em

atividades de aventura urbanas e na natureza, sugerindo o Parkour, atividades sobre rodas, escalada

indoor como atividades de aventura urbanas; e o Slickline, Falsa Baiana e a Corrida de Orientação como

práticas de aventura na natureza. O conteúdo será abordado através de pesquisas em sites, vídeos,

filmes, trabalhos em grupos, seminários, palestra com especialistas, práticas adaptadas e construção de

materiais adaptados.

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Conhecimento sobre o corpo

Esse conteúdo deve ser trabalhado de forma contextualizada com esportes, ginástica, atividades

rítmicas, lutas e atletismo, de forma a levar o estudante a entender seu corpo como um todo, reconhecendo

e identificando as capacidades e habilidades físicas solicitadas nas atividades físicas devem levar o

estudante a entender as funções musculares, ósseas e posturais dentro dos exercícios físicos,

contextualizando alguns fundamentos simples de fisiologia do exercício, tais como frequência cardíaca,

gasto energético; entendendo assim o funcionamento de seu corpo na atividade física. Também deve

abordar as diferenças de gênero, na comunidade e na mídia.

Por meio desse conteúdo, o estudante deve ter acesso aos perigos da obesidade, sedentarismo e o

esporte de alto rendimento, bem como os transtornos alimentares como anorexia, bulimia e de excesso de

atividade física, como a vigorexia, além do uso e os perigos do doping e de suplementação, analisando

criticamente a influência direta da mídia em relação aos padrões de beleza.

A v a l i a ç ã o

Avaliar em educação física escolar nessa nova perspectiva, vai além de medidas e aferições

corporais ou de habilidades e capacidades físicas.

Os instrumentos de avaliação deverão atender à demanda dos objetivos educativos expressos na

seleção dos conteúdos, abordados dentro das categorias conceitual, procedimental e atitudinal. A

predominância das intenções avaliativas ocorrerá dentro de uma perspectiva processual, ou seja,

facilitará a observação do estudante no processo de construção do conhecimento. Essa avaliação contínua

compreende as fases que se convencionou denominar diagnóstica ou inicial, formativa ou concomitante e

somativa ou final.

A avaliação diagnóstica ou inicial fornecerá os dados para a elaboração de um projeto de

desenvolvimento dos conteúdos, a partir da consideração dos conhecimentos prévios dos estudantes. A

avaliação formativa ou concomitante é aquela que, como o nome sugere, ocorre junto ao processo de

ensino e aprendizagem, fornecendo dados importantes para o ajustamento das ações educativas,

possibilitando a tomada de decisões quanto à continuidade do programado ou da necessidade de

alterações. Poderá, além disso, tornar se em si um objeto de ensino, pois dela derivam as reflexões sobre

os valores e conceitos envolvidos e sobre a validade do próprio instrumento. A avaliação final ou somativa

se refere aos instrumentos que pretendem avaliar o final de um processo de aquisição de um conteúdo.

Poderá ser utilizada enquanto momento de formalização do processo e deverá expressar para o

estudante o nível atingido dentro dos objetivos de aprendizagem propostos.

O professor de Educação Física encontra-se em uma posição privilegiada para avaliar a partir

desses critérios informais, como o interesse, a participação, a organização para o trabalho cooperativo, o

respeito aos materiais e aos colegas, pois esses aspectos tornam-se bastante evidentes nas situações de

aula.

O fundamental é que esses critérios devem estar claros para o professor e serem explicitados para

os estudantes. É importante ressaltar que o processo de avaliação não se restringe em estabelecer uma

nota. A nota poderá adquirir um significado maior quando tornar-se uma referência qualitativa ou

quantitativa, que expressa e faz parte do próprio processo de ensino e aprendizagem, e não apenas

como um produto resultante dele.

A avaliação processual dos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais deverá ser

integrada, podendo ter momentos formalizados que enfatizem uma ou outra categoria. É aconselhável

que esse processo integre também a avaliação do estudante, não só como autoavaliação, mas também

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como reflexão sobre a metodologia e a organização do processo de trabalho, dando subsídios para o

professor avaliar seu próprio trabalho e planejar sua continuidade.

Em síntese, os instrumentos de avaliação deverão:

Explicitar os objetivos específicos propostos pelo programa de ensino;

Situar estudantes e professor dentro do processo de ensino e aprendizagem;

Considerar de forma integrada os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais;

Ser claros o suficiente para que o estudante saiba o que, como e quando será avaliado;

Incluir a valorização do estudante, não apenas como autoavaliação, mas também como aquele que

opina sobre o processo que vivência;

Reconhecer o desenvolvimento individual valorizando o estudante e contribuindo com a autoestima;

Avaliar a construção do conhecimento como um processo; aferir a capacidade do estudante de

expressar-se, pela linguagem escrita e falada, sobre a sistematização dos conhecimentos relativos à

cultura corporal de movimento, e da sua capacidade de movimentar-se nas formas elaboradas por

esta cultura.

A orientação da aprendizagem e do desenvolvimento dos estudantes da Rede Municipal de Ensino

de Ribeirão Preto orienta-se conforme Resolução SME nº. 13 de 09 de novembro de 2009 (publicada no

Diário Oficial de 17 de novembro de 2009).

Considerando-se os princípios de avaliação da aprendizagem e do desenvolvimento do estudante

do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ribeirão Preto, a referida resolução indica no Art. 6º os

seguintes instrumentos e práticas de avaliação:

I. Avaliação escrita (individual ou coletiva), podendo esta constituir-se de questões objetivas, analíticas ou

criativas, a critério do professor;

II. Avaliação oral (individual ou coletiva), podendo esta traduzir-se em diálogos, debates ou seminários,

sem prejuízo de outras atividades definidas em ato normativo;

III. Investigação ou pesquisa (individual ou coletiva), devendo esta desdobrar-se em levantamento de uma

ou mais fontes de informação, em análise registrada do conteúdo e, a critério do professor, em

divulgação aos pares ou à comunidade escolar;

IV. Observação e julgamento qualitativo da participação do em atividade experimental, de cunho

científico, realizada individual ou coletivamente;

V. Observação e julgamento qualitativo da participação do aluno em atividade de criação artística,

realizada individual ou coletivamente;

VI. Observação e julgamento qualitativo da participação do aluno em atividade esportiva;

VII. Observação e julgamento qualitativo da participação do aluno em atividade recreativa, de cunho

pedagógico;

VIII. Observação e julgamento qualitativo da participação do aluno em atividade cultural;

IX. Autoavaliação.

Além de utilizar os instrumentos variados, o processo de avaliação precisa apresentar critérios bem

claros tanto para os professores como para os estudantes. Estes critérios devem tornar claras as

expectativas de aprendizagem e apontar as experiências educativas tidas como essenciais para o

desenvolvimento e socialização dos estudantes.

Para auxiliar o professor na avaliação do desempenho do estudante, existem as capacidades,

associados aos conteúdos essenciais, que norteiam cada um dos trimestres, guiando-o no desenvolvimento

das atividades para o ano letivo.

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A t i v i d a d e s c o m p l e m e n t a r e s

C I R E M

O Campeonato interno da Rede Municipal (CIREM) tem por finalidade desenvolver a prática do

esporte e o espírito esportivo entre os estudantes das escolas municipais de Ribeirão Preto; elevar o nível

técnico desses estudantes, dando-lhes a oportunidade de participar de uma competição esportiva, e assim

estreitar os laços de amizade entre os participantes do evento.

O CIREM é aberto aos estudantes regularmente matriculados nas Escolas Municipais de Ribeirão

Preto e dividido em 3 (três) categorias, separadas pelo ano de nascimento dos competidores, sendo elas:

Categoria “A” (Sub 14). Participam os estudantes até 14 anos ou a completar no ano vigente da

competição;

Categoria “B” (Sub 12). Participam os estudantes até 12 anos ou a completar no ano vigente da

competição;

Categoria “C” (Sub 11). Participam os estudantes até 11 anos ou a completar no ano vigente da

competição (fundamental I).

Todas as unidades escolares com turmas de treinamento desportivo ficam obrigadas a participar

nas modalidades contemplados nos treinos. De acordo com a especificidade de cada unidade escolar

(espaço físico, materiais), não é obrigatória a participação em todas as categorias.

O CIREM 2016, categoria “A”, é disputado anualmente no mês de junho, conforme determinado na

Lei Municipal 12.900/12. Terá a duração necessária para a sua realização. As Categorias “B” e “C” são

realizadas em outubro, como parte das comemorações do “Dia das crianças”. São disputadas, tanto no

sexo masculino como no feminino, as seguintes modalidades esportivas:

I - Categoria “A”: Atletismo, Basquetebol, Handebol, Voleibol, Futsal, Xadrez, Badminton. Será realizada,

durante a competição, a exibição de outros eixos da cultura corporal, tais como: tênis de mesa, lutas,

atividades rítmicas e expressivas entre outras, para todas as categorias;

II - Categoria “B”: Atletismo, Basquetebol, Handebol, Voleibol, Futsal, Xadrez, Badminton;

III - Categoria “C”: será realizada em formato de festival com as modalidades de Atletismo, Mini-Vôlei,

Dama e Dodgeball, todos serão premiados, e a arbitragem será realizada pelos professores de

Educação Física da rede. Nessa categoria, há a inclusão dos estudantes com necessidades especiais, que

participam da modalidade de Atletismo.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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C A R AC T E R I Z A Ç Ã O DA Á R E A D E C I Ê N C I A S H U M A N A S

A área de Ciências Humanas fundamenta-se em estudos sobre como a construção sócio-histórica do

conhecimento se dá na relação do homem com o seu contexto social, cultural, natural, político, e econômico,

em permanente transformação.

Nessa perspectiva, a relação entre o homem e o meio em que vive é mediada por produtos culturais

e humanos, e não se limita, apenas, à experiência pessoal de um indivíduo, são construções coletivas.

Por ser este um processo dinâmico, o sujeito é ativo e interativo, está em constante movimento de

(re)criação e (re)interpretação de informações, conceitos e significados que dizem respeito ao lugar por

ele ocupado na sociedade e à experiência histórico-cultural do grupo social a que pertence.

Dessa forma, no decorrer do seu desenvolvimento, internaliza representações da realidade exterior

que organizam seus modos de agir, perceber, representar e expressar sentimentos, pensamentos, ideias e

conhecimentos em relação ao mundo, ao outro e a si mesmo.

Nesse sentido, o currículo da área pretende desenvolver a compreensão do processo de formação e

transformação da sociedade, considerando a realidade dos estudantes, a capacidade de se integrarem

como sujeitos nesse processo, tornando possível assim o exercício da cidadania.

A área de Ciências Humanas abordará fenômenos sociais e naturais de forma integrada, dentro de

uma perspectiva histórica e espacial, sempre se aproximando da realidade do estudante. Para que ele

compreenda o mundo contemporâneo é preciso que o processo de globalização, relacionado às

identidades locais e globais, se torne um objeto de estudo essencial.

Como temas a serem abordados nos estudos da área, destacam-se: tempo e espaço, sociedade,

trabalho, diversidade sociocultural e religiosa, nação, democracia, paisagem, espaço geográfico e

território, os quais nos permitem o desenvolvimento do pensamento histórico e geográfico no ensino

fundamental.

Com o intuito de ultrapassar a simples transmissão de conteúdos e construir ações que possam

integrar os conteúdos de cada ano, principalmente dos anos finais do ensino fundamental, alguns temas

foram elencados a seguir.

C o m p e t ê n c i a s e s p e c í f i c a s d e C i ê n c i a s H u m a n a s

Propiciar ao estudante o desenvolvimento de atitudes e valores indispensáveis ao convívio social e à

construção da cidadania, visando garantir a equidade e promover a inclusão no meio social,

referenciada no respeito mútuo e na dignidade de cada indivíduo;

Contribuir para uma formação que permita ao estudante compreender a diversidade cultural das

sociedades, suas dinâmicas, bem como suas diferentes formas de relacionamento em escalas local,

regional e global;

Levar o estudante a compreender os processos sociais de atuação e transformação ao longo do tempo

sobre os espaços e relações sociais, econômicas, políticas e culturais.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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H I S T Ó R I A

D i r e t r i z e s , c o n c e p ç õ e s e f u n d a m e n t a ç ã o t e ó r i c a

Embora presente no currículo escolar desde a constituição do Estado Brasileiro, o ensino de História,

em seus primórdios, estava articulado à história sagrada. Não havia distinção entre as ideias morais e

religiosas, das histórias políticas dos Estados, nem dos costumes dos povos. Prevalecia a aliança entre

Estado e Igreja.

Apenas em 1837, com a criação do Colégio Pedro II, ocorreu a constituição da história como

disciplina autônoma e, ainda assim, com a prevalência da história universal ao lado da história sagrada.

A partir daí vivencia-se uma fase de influência positivista e a proposta de reforço de um ‘senso moral’;

programas que privilegiavam as ações históricas realizadas pelos heróis, considerados construtores da

nação, pela sucessão de reis, lutas etc.; memorização e/ou repetição de textos escritos, perguntas e

respostas e fala dos professores.

Com a República vieram novos desafios políticos, principalmente os ligados ao nacionalismo

patriótico, passando a história a ocupar um duplo papel: o civilizatório e o patriótico. O Estado passa

então a ser visto como o principal agente histórico condutor das sociedades ao processo civilizatório, e os

conteúdos no ensino de História abordavam um passado homogêneo, fatos gloriosos e célebres

personagens históricos em defesa do território e da unidade nacional.

A partir de 1930, a necessidade de se conhecer a identidade nacional e suas especificidades

incorpora a tese da democracia racial, da ausência de preconceitos raciais e étnicos. Entretanto, no nível

metodológico, prevalecia as ‘lições de cor’.

O ensino de história passa a ser visto como uma disciplina significativa na formação de uma

cidadania para a paz a partir da Segunda Guerra Mundial e volta-se ao estudo dos processos de

desenvolvimento econômico das sociedades, avanços tecnológicos, científicos e culturais da humanidade,

influenciado pela propagação da visão norte-americana nos currículos brasileiros. Nesse momento, surgem

as tendências de substituir o ensino de História e Geografia por Estudos Sociais.

Ao longo das décadas de 1950 e 1960, a história recebe a influência da historiografia marxista,

que provoca transformações econômicas, sociais e os conflitos de classe; com o início do governo militar,

insere-se a noção de tempo histórico e cronológico, as datações, os calendários, a ordenação temporal e

sequência passado-presente-futuro.

Com o processo de democratização dos anos 80, as propostas curriculares passaram a ser

influenciadas pelo debate entre as diversas tendências historiográficas sensibilizadas por questões ligadas

à história social, cultural e do cotidiano, buscando inserir o estudante como agente de sua história.

Essa renovação historiográfica coloca em evidência novos temas, novos objetos e novos métodos

para a produção do conhecimento histórico. O que os historiadores das novas tendências historiográficas

têm em comum é o fato de realizarem vários rompimentos com a história positivista e/ou metódica. Dentre

esses se assinalam: a negação da ideia de objetividade e de transparência absoluta dos documentos.

Estes, enquanto registros das ações e dos ideais dos homens no tempo, só podem servir como evidências

para a construção de explicações históricas se devidamente interrogadas pelo historiador a partir de

questões do presente. O conhecimento histórico deixa, assim, de ser mera duplicação do real. Embora

ancorado no real e com o objetivo de explicá-lo, torna-se uma construção intelectual resultante do diálogo

entre categorias conceituais - e evidências, entre estas a visão de mundo ao qual o historiador se filia.

Assinala-se, ainda, o abandono da visão linear da história que passa a atentar para as relações de

mudança e permanência ao longo do tempo, para a existência de múltiplas temporalidades, coexistindo

num mesmo tempo cronológico, para interdisciplinaridade com as demais ciências sociais, como a

antropologia, a sociologia, a geografia, a psicologia, entre outras.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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Além desses rompimentos, os objetos do conhecimento histórico se deslocaram dos grandes fatos

nacionais ou mundiais para a investigação das relações cotidianas, dos grupos excluídos e dos sujeitos

sociais construtores da história.

O que passou a dar significado à história foram as relações sociais existentes no cotidiano, as

relações de poder explícitas ou ocultadas, as resistências, as diversidades culturais, a percepção de

múltiplas temporalidades expressas em mudanças e permanências, além da busca da construção da

identidade dos sujeitos históricos, da construção da história local, das inter-relações do local com o

regional, do nacional e o mundial. É o conhecimento histórico se fazendo sob a pressão da própria

história.

Neste contexto de mudanças historiográficas e sociais, a própria noção de nacionalidade se

redefine, não se assentando mais sobre a ideia da homogeneidade, da unidade de interesses e de

projetos, mas sobre a ideia da diferença, dos conflitos, das contradições e complementaridades, e estas

não só sob o plano político-ideológico, ou sob o plano econômico, mas também sob o plano étnico-cultural,

de gênero etc.

Paralelamente às renovações historiográficas assinaladas, novas concepções de ensino-

aprendizagem oriundas da teoria socioconstrutivista do conhecimento, das teorias genéticas e sócio-

históricas da aprendizagem e do desenvolvimento cognitivo e social propiciaram a construção de novos

saberes históricos escolares e de novas concepções e práticas do ensino da História.

A construção de um referencial curricular mínimo, que busque estabelecer conhecimentos e

capacidades a serem adquiridas ao longo do Ensino Fundamental, bem como as metas a serem

alcançadas pelo professor, apresenta-se como condição indispensável para o sucesso de todo sistema

escolar cujo objetivo seja oferecer uma educação de qualidade.

Embora não se pretenda esgotar todos os conteúdos a serem abordados em sala de aula, o

referencial expressa aspectos fundamentais que não podem deixar de ser ensinados e que, portanto, o

estudante não pode deixar de aprender.

Houve uma preocupação em torná-lo operacional e exequível de acordo com a diversidade da

realidade da Rede Municipal de Ensino de Ribeirão Preto, buscando com isso construir uma base de

conhecimentos para os estudantes da rede.

É atribuído ao ensino de História, dentro do atual contexto político, social e educacional, o papel de

formar o cidadão que, dentre outras características, seja capaz de compreender a sua realidade, a

história do país e do mundo como um conjunto de múltiplas memórias e experiências, posicionando-se,

fazendo escolhas e agindo criteriosamente.

Objetiva-se, de acordo com as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), propostos

pelo Ministério da Educação e Cultura, a construção de uma nova concepção de cidadania, rompendo com

uma história que privilegia um determinado tipo de representação de nacionalidade, cujo alicerce

repousa na cultura branca europeia. Um dos objetivos mais relevantes da história se relacione à

constituição da noção de identidade, estabelecendo relações entre identidades individuais, sociais e

coletivas, situando as que se constituem como nacionais.

Nesse sentido, é vital a diversidade cultural para o avanço da cidadania no Brasil, que constitui a

ideia central para a formação das identidades das novas gerações e uma das finalidades do ensino de

História.

Um dos maiores obstáculos a serem vencidos é a visão tradicional do estudo da história alicerçada

no passado e na memorização de fatos, datas, principais acontecimentos de ordem política, militar ou

diplomática em geral.

A compreensão da história requer um sentido da relação passado, presente, futuro; um sentimento

de pertencer, de ser agente do processo histórico, cabendo aos seus sujeitos enxergá-la não como uma

verdade acabada e imutável, mas dentro de um processo de semelhanças, diferenças, permanências e

transformações, ou seja, de intervenções humanas, e da nossa ação sobre elas.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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A prioridade dessa nova noção de cidadania será a aquisição de instrumentos intelectuais e a

formação de atitudes de maneira motivada, consciente e esclarecida a fim de se obter uma efetiva

participação do discente na esfera pública e privada, valorizando a diversidade étnico-cultural e a

convivência saudável com a diferença, ou nas palavras de PROENÇA (1999), na formação de cidadãos

‘livres, responsáveis, autônomos e solidários, promovendo o desenvolvimento do espírito democrático e

pluralista, respeitador dos outros e das suas ideias, aberto ao diálogo e à livre troca de opiniões.

A partir do acima exposto, a construção de um referencial que visa o desenvolvimento do raciocínio

histórico, a escolha e o tratamento dos temas a partir de questões do presente, priorizando os

procedimentos e a diversidade de fontes na construção do conhecimento histórico.

Nesse sentido, as práticas e estratégias pedagógicas visam ao desenvolvimento de capacidades

relacionadas à construção do conhecimento histórico: a observação, a formulação de questões, o

levantamento de hipóteses explicativas, a análise e interpretação de fontes históricas com vistas à

construção da escrita da história. Por sua vez, é necessário também que o professor possibilite aos

estudantes o desenvolvimento da capacidade de ler e interpretar as fontes e produzir a sua própria

interpretação oral e escrita. Uma vez que as informações só nos serão reveladas se as situarmos no tempo

e espaço de sua produção: quem as produziu e com qual intencionalidade, quando, onde e sob que

formas de registro. Além disso, devemos considerar que cada forma de registro tem uma “linguagem

própria”: a linguagem fotográfica, a pintura artística, a linguagem oral, musical, poética, literária,

cinematográfica, a linguagem oficial (legislação, tratados e códigos). Essas linguagens exigem a

aprendizagem de suas particularidades, de suas técnicas, estilos, os quais guardam relação com o tempo

e as culturas que as produziram.

A curiosidade é outro ponto a ser considerado no desenvolvimento do raciocínio histórico dos

estudantes e deverá ser estimulada pelo professor. Parte-se do pressuposto de que os estudantes, nessa

faixa etária, compreenderão a relação passado e presente ao tomarem consciência da condição humana

no passado, percebendo como homens, mulheres e crianças viviam e respondiam aos desafios impostos a

eles no seu tempo. Certamente, suas perguntas ao passado serão formuladas a partir dos seus interesses e

das suas vivências sociais presentes. E isso tem relação com a investigação científica na medida em que se

apoia em atitudes de questionamentos. A investigação pressupõe perguntas e não apenas a verificação

de como as coisas ocorreram. Assim, eles devem ser estimulados a questionar: por que as coisas

aconteceram desta maneira? Como as pessoas viveram e responderam a determinadas situações no

passado? O que estas respostas influenciaram o nosso presente? O que mudou e o que permaneceu? As

coisas mudaram da mesma forma em tempos e sociedades diferentes? Os homens reagem de forma igual

nas mesmas situações? Existem diferenças?

De acordo com os PCNs, (BRASIL, 1998), no decorrer do Ensino Fundamental, espera-se que os

estudantes “possam ler e compreender a sua realidade, posicionar-se, fazer escolhas e agir

criteriosamente”. Segundo essa meta, ensinar história implica problematizar, contextualizar, entender a

sociedade, rompendo com preconceitos. Nas reuniões de professores, ocorridas nos horários de Trabalho

Remunerado (TR), e hoje, nas reuniões de trabalho docente coletivo (TDC) após discussões sobre os critérios

para organizar os conteúdos curriculares de História, optou-se pela História Integrada. A partir dessa

organização, definiu-se os objetivos gerais e os objetivos de aprendizagem para os anos finais do Ensino

Fundamental.

C o m p e t ê n c i a s e s p e c í f i c a s d e H i s t ó r i a

Identificar relações sociais no seu próprio grupo de convívio, na localidade, na região e no país, e

outras manifestações estabelecidas em outros tempos e espaços;

Situar acontecimentos históricos e localizá-los em uma multiplicidade de tempo;

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REFERENCIAL CURRICULAR

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Reconhecer que o acontecimento histórico é parte de um conhecimento interdisciplinar;

Compreender que as histórias individuais são partes integrantes de histórias coletivas;

Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos, em diversos tempos e espaços, em suas

manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre

eles, continuidades e descontinuidades, conflitos e contradições sociais;

Questionar a sua realidade, identificando problemas e possíveis soluções, conhecendo formas político-

institucionais e organizações da sociedade civil que possibilitem modos de atuação;

Dominar procedimentos de pesquisa escolar e de produção de texto, aprendendo a observar e

colher informações de diferentes paisagens e registros escritos, iconográficos, sonoros e materiais;

Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade social, considerando critérios éticos;

Valorizar o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos como condição de efetivo

fortalecimento da democracia, mantendo-se o respeito às diferenças e luta contra as desigualdades.

H a b i l i d a d e s

6 º a n o

Compreender os conceitos de história e memória;

Diferenciar o tempo cronológico e o tempo histórico;

Registrar a memória local por meio de entrevistas com familiares;

Analisar as diferentes visões a respeito da origem e evolução da vida humana no planeta;

Conhecer mitos de origem do mundo e do homem americano, africano e europeu;

Compreender a dependência dos primeiros grupos humanos em relação à natureza;

Diferenciar criacionismo e evolucionismo;

Conceituar cultura e natureza;

Conhecer as relações familiares dos primeiros grupos humanos;

Compreender as razões do nomadismo e sedentarismo;

Identificar hábitos e descobertas do homem do período paleolítico;

Destacar as mudanças provocadas com a descoberta da agricultura;

Relacionar as desigualdades sociais com o surgimento da propriedade;

Relacionar a invenção da escrita com as estratégias de sobrevivência dos grupos humanos;

Reconhecer e diferenciar as principais hipóteses e teorias acerca da chegada dos primeiros seres

humanos à América;

Examinar o modo de vida de comunidades (indígenas), que viveram na região, diferenciando suas

dimensões econômicas, sociais, culturais, artísticas e religiosas;

Analisar o processo de povoamento da população paulista;

Compreender as noções de civilização e sociedade;

Compreender a escravidão em diferentes tempos e espaços;

Diferenciar as civilizações do crescente fértil por meio de sua localização (cidades, rios, mares),

identificando semelhanças e diferenças;

Descrever a importância dos rios para as primeiras civilizações;

Reconhecer na religião fundada pelos Hebreus a base para as religiões monoteístas da atualidade;

Definir cidade-estado;

Diferenciar Atenas e Esparta;

Conceituar democracia;

Problematizar a questão da democracia e da cidadania;

Reconhecer a importância da escravidão na Grécia Antiga;

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 100

Localizar aspectos históricos, geográficos e lendários relacionados à origem de Roma;

Destacar as classes sociais na Grécia e Roma Antiga a partir da descrição de suas condições

econômicas e sociais;

Compreender a política do pão e circo dentro do contexto histórico romano;

Sintetizar fatores que levaram à queda do Império Romano;

7 º a n o

Distinguir escravidão e servidão;

Compreender as noções de civilização e sociedade;

Caracterizar a posse e a propriedade da terra;

Analisar a servidão no mundo feudal, estabelecendo sua relação com a posse da terra;

Reconhecer a importância da cultura religiosa na Idade Média;

Identificar os valores da cultura islâmica;

Caracterizar os grupos sociais na Idade Média;

Entender a importância das atividades comerciais e agrícolas para a vida urbana;

Relacionar a formação de novos grupos sociais no contexto do crescimento comercial e urbano;

Analisar as Cruzadas, destacando seus fatores e resultados econômicos e políticos;

Analisar as bases ideológicas de sustentação do absolutismo;

Caracterizar Estado e Nação;

Reconhecer as principais características das viagens marítimas portuguesas e espanholas;

Analisar o conhecimento, as representações e o imaginário europeu em relação ao mar;

Identificar as principais características da política mercantilista;

Perceber o Renascimento como uma nova visão de mundo e do homem e sua herança nos dias atuais;

Reconhecer a importância da Reforma Protestante na construção de um novo contexto social,

econômico e cultural;

Identificar a burguesia como a base social que sustenta a nova visão de mundo;

Caracterizar a vida social, econômica, política e cultural dos reinos e das sociedades tribais

africanas;

Identificar o processo de conquista e ocupação do território americano;

Identificar as características das civilizações pré-colombianas;

Problematizar a imposição de valores, de costumes e de uma fé, tal como fizeram nos séculos XV e

XVI;

Diferenciar o modo de vida europeu e americano;

Analisar a contribuição dos povos indígenas na formação sociocultural, econômica e étnica na

América;

Conceituar colonização;

Caracterizar o pacto colonial;

Caracterizar a posse e a propriedade da terra;

Compreender a diversidade da economia colonial;

Compreender os fatores de escravização dos africanos e o processo de obtenção dessa mão de

obra;

Identificar as características políticas da colonização portuguesa;

Reconhecer as várias formas de resistência praticada pelos escravos;

Analisar as relações de trabalho e poder nas sociedades coloniais;

Estabelecer conexões entre a experiência atual e a trajetória histórica tanto em nível local quanto

regional, nacional e global.

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 101

8 º a n o

Analisar a economia e a sociedade mineira colonial: dinamismo econômico, vida urbana e

diversidade populacional;

Reconhecer a importância dos índios, negros e europeus na formação cultural e étnica brasileira;

Identificar as características do sistema de exploração do ouro e principais formas de tributação

estabelecidas pela Coroa Portuguesa;

Contextualizar o cenário colonial mineiro: arte e festas barrocas, irmandades religiosas e cotidiano

da população;

Identificar propostas que reconheçam a importância do patrimônio étnico-cultural, reconhecendo suas

manifestações e representações em diferentes sociedades;

Reconhecer o predomínio do trabalho escravo na extração aurífera da região das minas;

Perceber as diferenças e semelhanças entre o Nordeste açucareiro dos séculos XVI e XVII e a

sociedade mineira do século XVIII;

Analisar as transformações na Europa do século XVIII;

Comparar a estrutura econômica anterior com a criada com a Revolução Industrial;

Reconhecer as características da urbanização atual e relacioná-las aos elementos da Revolução

Industrial;

Refletir sobre a utilização da mão de obra infantil no início da industrialização, assim como na

atualidade;

Identificar as desigualdades econômicas, sociais e dos estilos de vida nas sociedades europeias do

Antigo Regime;

Caracterizar o Iluminismo;

Perceber a influência do Iluminismo nas Revoluções europeias e americanas;

Caracterizar a sociedade francesa às vésperas da revolução;

Analisar e ordenar os principais momentos da Revolução Francesa;

Apontar as contribuições da Revolução Industrial e Francesa para o mundo;

Identificar a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão como precursor do conceito de

cidadania;

Conceituar e explicar o Bloqueio Continental, e identificar as consequências para o Brasil;

Analisar a Era Napoleônica;

Identificar os principais fatores que motivaram o fim do sistema colonial e as emancipações políticas

nas colônias;

Caracterizar os fatos que antecederam a independência dos EUA;

Reconhecer as disputas políticas envolvidas na independência americana;

Analisar a vinda da família real para o Brasil;

Distinguir o processo de independência da América Espanhola daquele ocorrido no Brasil;

Compreender o processo de independência do Brasil e os seus desdobramentos;

Caracterizar a economia colonial e as rivalidades entre Norte e Sul dos Estados Unidos;

Compreender a guerra de Secessão e os desdobramentos para a sociedade americana;

Caracterizar politicamente o Primeiro Reinado;

Caracterizar as revoltas regenciais, assim como seus objetivos;

Identificar características da sociedade imperial;

Descrever o processo de expansão da lavoura cafeeira no Brasil;

Identificar as principais características e desdobramentos da expansão cafeeira;

Apontar os principais desdobramentos da Lei de Terras de 1850;

Destacar os fatores da imigração no Brasil;

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 102

Caracterizar a colônia de parceria e a imigração subvencionada, valorizando a pluralidade cultural

e suas implicações no contexto econômico;

Identificar as características do Brasil na virada do século XVIII para o XIX;

Estabelecer a relação entre o fim da escravidão e a marginalização do negro;

Identificar as relações de poder, estabelecidas no município e com os demais centros regionais em

diferentes tempos;

Conhecer os processos pelos quais certos lugares da cidade se tornaram referências para a

comunidade (pontos turísticos, museus, monumentos, parques, prédios, praças, bairros etc.);

Comparar os registros da memória obtidos nos relatos com outros registros históricos sobre o bairro

ou sobre a construção e expansão da cidade;

Analisar o avanço das ideias liberais;

Entender os movimentos revolucionários dos séculos XIX na Europa, quanto a suas motivações,

reivindicações e ideias;

Comparar a luta operária de ontem e de hoje;

Conceituar o socialismo;

Compreender as principais características do anarquismo.

9 º a n o

Conceituar o Imperialismo;

Compreender a expansão imperialista europeia na segunda metade do século XIX;

Reconhecer algumas características da era imperialista: formação de empresas monopolistas,

crescimento urbano e formação de um mercado e uma cultura de massas;

Relacionar o Imperialismo com a Primeira Guerra Mundial;

Analisar as consequências da derrota alemã e do conflito;

Compreender as causas que levaram à primeira revolução socialista da história;

Compreender o processo revolucionário;

Compreender a formação da União Soviética e sua influência no mundo;

Caracterizar o regime republicano implantado no Brasil em 1889;

Conceituar o coronelismo;

Analisar a importância da política do café-com-leite;

Analisar o processo de crise das oligarquias;

Identificar as principais características do contexto histórico que possibilitou a vitória do movimento de

1930;

Analisar os fatores que concorreram para a Revolução de 1930;

Identificar propostas que reconheçam a importância do patrimônio étnico-cultural reconhecendo suas

manifestações e representações em diferentes sociedades;

Identificar as relações de poder, estabelecidas no município e com os demais centros regionais em

diferentes tempos;

Conhecer os processos pelos quais certos lugares da cidade se tornaram referências para a

comunidade (pontos turísticos, museus, monumentos, parques, prédios, praças, bairros etc.);

Sintetizar o período entreguerras;

Destacar a importância do Tratado de Versalhes e da crise de 29 para a vitória do nazismo na

Alemanha;

Compreender o processo de ascensão dos regimes totalitários na Alemanha e Itália;

Caracterizar o nazismo e o fascismo;

Compreender a influência de regimes totalitários sobre países como Brasil;

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 103

Analisar as causas da Segunda Guerra Mundial;

Analisar as consequências da Segunda Guerra Mundial;

Conceituar Holocausto;

Reconhecer os principais acontecimentos da 2ª Guerra Mundial;

Destacar os resultados da 2ª Guerra Mundial na configuração do mundo bipolar;

Conceituar a Era Vargas;

Caracterizar as diversas fases da Era Vargas;

Interpretar o Estado Novo do ponto de vista político, econômico e social;

Conceituar Guerra Fria;

Contextualizar a criação da ONU;

Analisar a Guerra Fria em seus diversos aspectos (político, produção cultural, ciência, esportes e vida

cotidiana);

Problematizar a implementação de ditaduras na América;

Compreender o contexto que tornou possível o golpe militar de 1964;

Examinar o regime implantado no Brasil em 1964;

Identificar os movimentos de resistência da esquerda brasileira;

Caracterizar as transformações políticas e econômicas implantadas durante a ditadura;

Relacionar a ditadura brasileira à Guerra Fria;

Conhecer o contexto da ditadura militar, identificando o autoritarismo como aspecto de negação da

cidadania;

Analisar o processo de descolonização da África e da Ásia;

Compreender as dificuldades sociais, políticas e econômicas enfrentadas pelos países africanos e

asiáticos.

C r i t é r i o s p a r a a s e l e ç ã o d e c o n t e ú d o s e s s e n c i a i s

Inicialmente ao selecionar os conteúdos essenciais para a disciplina, chega-se ao consenso de que os

conteúdos selecionados são realmente indispensáveis para uma compreensão da própria história, mesmo

se por ventura ocorrer um recorte temático, pois a proposta atual é de uma história integrada tratada de

forma cronológica veremos que são fundamentais para entendermos os fatos históricos. Esses conteúdos

essenciais foram pensados também no sentido de não fugir tanto da realidade de nosso estudante, mesmo

quando esse conteúdo se “distância” da sua experiência de vida, podemos relacioná-los com o mundo

atual para que possamos fazê-lo entender que este passado, por mais distante que seja, tem uma ligação

com o mundo em que vive.

Os conteúdos essenciais têm como objetivo criar uma visão histórica mais ampla, que aborde:

uma dimensão social dos processos históricos (modos de vida, técnicas e a vida material, condições de

trabalho e conjunturas econômicas);

uma dimensão cultural (arte, crenças, religião, rituais etc.);

diálogos interdisciplinares com a Geografia, Arte, Ciências Naturais, Língua Portuguesa etc.);

Nessa visão mais ampla, privilegiou-se uma recusa ao eurocentrismo, buscando construir uma história

fora da lógica do Ocidente, inserindo um estudo sobre a sociedade indiana, sua formação, a sociedade

de castas, importância da cultura chinesa, os saberes do Antigo Egito, a visão dos palestinos. Por meio das

Grandes Navegações analisa-se a dinâmica o estudo das relações de poder, as relações de trabalho e

econômicas nos continentes americano, asiático, africano e europeu. A partir deste momento destacamos

conteúdos que integram o continente africano, a história europeia e principalmente a brasileira.

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 104

Os conteúdos de História e Cultura Afro-brasileira, assim como História e Cultura Indígena devem

ser trabalhados de forma contextualizada, inseridos ao longo de todos os anos dos Anos Finais do Ensino

Fundamental. Mesmo abordando acontecimentos da história ocidental, o eixo principal desses conteúdos passa

inevitavelmente pelo ocidente e pela história dos vencedores mediante outros pontos de vista e não

somente o europeu. Nos conteúdos essenciais, não há uma história de grandes heróis, grandes

personagens, de indivíduos que sozinhos possam mudar o mundo, mas sim, mostrar ao estudante que a

história é construída por cada um de nós.

O e n s i n o d e h i s t ó r i a l o c a l e r e g i o n a l

A história local e regional adquire importância a partir do momento em que o foco deixa de ser

baseado em temas distantes para incorporar os acontecimentos históricos regionais e consequentemente

do município.

Enquanto os livros didáticos se especializam em um tipo de conhecimento histórico fundamentado na

história geral e do Brasil, mesmo que seja essencial para o estudante, muitas vezes eles se distanciam de

seu tempo presente e de sua realidade.

Segundo Janotti (1990), há um domínio da historiografia brasileira em mostrar a história dos polos

dinâmicos dos centros administrativos e econômicos com a própria história do Brasil.

Da mesma forma que é fundamental compreendermos a história de São Paulo para a compreensão

da história do capitalismo no Brasil, conforme afirma Bittencourt (2009), é necessário vincular a história

nacional ou global às diversas realidades regionais e locais, para que o entendimento do estudante se

torne mais eficaz, ao conseguir aproximar fatos e processos históricos globais com aqueles de seu

cotidiano.

Temos que entender a necessidade de valorizar o ensino de história local e regional no ensino

fundamental. Segundo Fernandes (1995), “estudar o município é importante e necessário para o

estudante, na medida em que ele está desenvolvendo o processo de conhecimento e de crítica da

realidade em que está vivendo”.

No entanto, a história local e regional não deve ser estudada fora do contexto geral da região,

assim, não é possível falar da economia de Ribeirão Preto no século XIX, sem nos remeter também ao

cenário nacional. O importante é perceber as relações históricas que se estabelecem, sem valorizar um

tema em detrimento de outro.

As fontes para se estudar a história local e regional são várias. É possível encontrá-las em arquivos

públicos, nos livros de ata da Câmara de Vereadores, em jornais, monumentos, fotos, em livros de

memorialistas, filmes e muitas outras.

De acordo com Bittencourt (2004), o trabalho com a histórica local, estudada através da história

regional, contribui para a construção da identidade do estudante, pois,

(...) tem sido indicada como necessária para o ensino por possibilitar a compreensão do aluno,

identificando o passado sempre presente nos vários espaços de convivências – escola, casa,

comunidade, trabalho e lazer, e igualmente por situar os problemas significativos da história do

presente.

A história local e regional ainda proporciona diversas possibilidades de análise, descrição e

também interpretação sobre objetos de estudos pouco conhecidos pelos professores e historiadores.

A proposta de implantação do ensino de história regional e local na Rede Municipal caminha junto

com a proposta de trabalho de educação patrimonial.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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Além de documentos que podem ser encontrados no arquivo público, os jornais (principalmente os

mais antigos) se apresentam como fontes de pesquisa. A atividade com jornais pode alcançar desde

análise de notícias, até mesmo a confecção de um jornal, pelos próprios estudantes. Pode-se também

trabalhar a interdisciplinaridade, por meio da leitura e análise de documentos.

As edificações e os monumentos antigos da cidade também são documentos importantes. Pode ser

feito um mapeamento dessas edificações, tanto centrais como nos bairros, onde os estudantes podem

realizar uma investigação em sua própria comunidade: as construções mais antigas, suas famílias etc. Por

meio de fotos antigas, maquetes ou mapas, pode ser feito a uma recriação da cidade. O contato com

materiais concretos é fundamental antes de se ter o conhecimento abstrato.

A visitação in loco pode ser outra opção, saindo do ambiente formal da sala de aula, podendo

ocorrer no centro histórico da cidade, como também nas ruas do seu próprio bairro, onde o estudante

pode observar e depois escrever sobre o que viu.

A visita ao Museu Histórico e ao Arquivo Público e Histórico da cidade também seria outra sugestão

para se trabalhar a história regional e local e a educação patrimonial. Nele, estudante e professor tomam

contato com objetos e documentos que contam a história do município, fazendo uso de fontes históricas

diversas na construção de sua própria história.

Nesse momento, percebe-se que o estudante poderá, através da pesquisa, perceber que a história

é dinâmica e que ele também participa de sua construção como sujeito.

O trabalho com a educação patrimonial deve envolver a comunidade, mas deve ser iniciado na

escola. É a ela que deve levar a essa comunidade, que muitos às vezes não sabem o que é cultura, o que

é memória, o que dificulta o reconhecimento e valorização da sua própria história – a descobrir o

verdadeiro significado da memória e assim valorizar seu patrimônio histórico e cultural.

Segundo Cabrini, 1994,

Não temos uma fórmula mágica, uma solução pronta sobre o conteúdo a ensinar, mas sim uma proposta

de como trabalhá-lo. O conteúdo que você irá desenvolver na sua classe, ou seja, o seu objetivo de

estudo, só pode ser determinado por você, em sua atividade profissional concreta, a partir dos dados

da realidade da sua escola, seu período letivo, seus alunos.

Dessa forma, a história local e regional apresenta-se como uma possibilidade do estudante

descobrir que há uma história da região e do município, que não é contada nos livros didáticos, e que não

se aprende apenas sabendo dos fatos, mas também a construindo continuamente.

O r i e n t a ç õ e s d i d á t i c a s

O ensino de História deve possibilitar ao estudante o embasamento teórico para ampliar seus

conhecimentos, conduzindo-o a uma reflexão permanente, que resulte na formação de um senso crítico

voltado para analisar a realidade na qual está inserido, e assim, ele possa estabelecer relações com as

diversidades sociais e culturais, analisar as transformações políticas e econômicas, e contribuir na

conscientização de que ele faz parte do processo histórico.

A metodologia aplicada ao ensino de história deve partir do princípio de que o trabalho com as

diferenças e semelhanças, a continuidade e a descontinuidade, estimula a reflexão do papel do indivíduo

na sociedade; assim, por meio de análises de realidades de tempo e diferentes espaços, o estudante

poderá construir uma visão crítica. A proposta de trabalho deve estabelecer uma relação participativa e

permitir que o estudante participe na tomada decisões.

A transformação qualitativa que se almeja para o ensino de História passa pelo professor, que

deve abrir espaços, incentivar diversos olhares sobre o objeto, fazer da sala um espaço de pesquisa e

descoberta; desmistificação e construção; criação e recriação, por meio da construção coletiva de

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REFERENCIAL CURRICULAR

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conceitos e da queda e de pré-conceitos estabelecidos em prol de determinados grupos em detrimento a

outros.

No contexto atual, o professor deve deixar de lado um fator primordial para a sua atuação:

primeiro, deve ter em mente que o seu trabalho não consiste em reprodução de conhecimento e métodos

pré-estabelecidos e imutáveis; e deve considerar que o estudante já possui conhecimentos adquiridos no

convívio familiar e no ambiente de sua comunidade. É o que nos diz o pensador David P. Ausubel:

“Se tivesse que reduzir toda a psicologia educativa a um princípio apenas, diria o seguinte: o fator mais

importante que influi na aprendizagem é o que o estudante já sabe. Investigue-se isto e ensine-se em

consequência”.

Atualmente, vivemos em um contexto de grane avanço tecnológico, os estudantes recebem uma

gama de informações por intermédio dos meios de comunicação e no seu próprio ambiente familiar. Assim,

cabe ao professor, por meio do diálogo, do debate e da crítica, atuar como agregador e mediador

dessas informações, levando os estudantes a saber utilizar essas diferentes fontes de informação.

Nas situações de intervenção pedagógica, pode-se propor questionamentos, orientar pesquisas,

confrontar versões históricas, desenvolver trabalhos com documentos, realizar visitas de estudo do meio,

fornecer informações complementares e/ou contraditórias, promover momentos de socialização e debates,

selecionar materiais com explicações, opiniões e argumentos diferenciados, promover trabalhos

interdisciplinares, utilizar diferentes fontes de informação (livros, jornais, revistas, filmes, fotografias,

objetos etc.), trabalhar com documentos variados (sítios arqueológicos, plantas, mapas, adornos,

vestimentas, objetos cerimoniais, rituais e edificações), propor aos estudantes que organizem suas próprias

soluções e intervenções na realidade (regras de convívio, atitudes e comportamentos diante de questões

sociais, atitudes políticas individuais e coletivas etc.), trabalhar com a ideia de durações, ritmos temporais,

padrões de medida de tempo, estimular a criatividade expressiva.

Para que os estudantes compreendam a realidade atual na perspectiva histórica, é significativo

propor atividades em que possam questionar o presente, identificar questões ligadas à organização

social, relações entre o passado e o presente, discernindo semelhanças e diferenças, permanências e

transformações no tempo.

Algumas questões que podem orientar atividades com documentos na sala de aula:

O documento não fala por si mesmo, isto é, ele precisa ser interrogado a partir do problema estudado,

construído na relação presente-passado;

Para interrogar o documento é preciso fazer a escolha de um método, isto é, escolher procedimentos

que orientem na observação, na identificação de ideias, temas e contextos, na descrição do que foi

identificado, na distinção de relações de oposição, associação e identidade entre as informações

levantadas e na interpretação dos dados, considerando a relação presente-passado;

Os métodos mais adequados são aqueles que possibilitam extrair dos documentos informações de suas

formas (materiais, gráficas e discursivas) e de seus conteúdos (mensagens, sentidos e significados) e que

permitam compreendê-los no contexto de sua produção.

A v a l i a ç ã o

Esse referencial curricular, em consonância com as renovações no campo da historiografia e das

novas concepções de aprendizagem expostas, propõe a adoção de novas concepções e práticas de

avaliação. A avaliação nesse contexto, é concebida como um processo que implica diagnóstico,

acompanhamento, busca de superação das dificuldades e não apenas provas e testes para medir o

desempenho final dos estudantes. Isso significa compreendê-la como parte do próprio processo de

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REFERENCIAL CURRICULAR

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aprendizagem, constituindo-se num grande desafio, não só para os professores de História, mas para o

conjunto dos professores de uma mesma escola.

A proposta de avaliação considera as capacidades a serem desenvolvidas em cada etapa de

escolaridade. O desenvolvimento do raciocínio histórico, da perspectiva temporal e da investigação

servirá de parâmetro para a avaliação do desenvolvimento cognitivo dos estudantes.

No entanto, é necessário que o professor esteja atento ao fato de que muitas das capacidades

requeridas para o desenvolvimento do raciocínio histórico e da cidadania só serão consolidadas no

decorrer de um período maior, exigindo persistência no trabalho com um núcleo comum de capacidades e

atitudes, por meio de estratégias de ensino e de avaliação, que estabeleçam diferentes graus de

complexidade ao longo dos anos finais do Ensino Fundamental. O desenvolvimento do raciocínio histórico

supõe a ampliação das capacidades de leitura e interpretação de informações diferentes fontes

históricas, a identificação de fatos principais, o estabelecimento de relações entre fatores, a construção de

argumentações com base em dados e interpretações históricas diversas, a elaboração de ideias-síntese,

assim como aprender a lidar com diferentes dimensões da temporalidade histórica. O desenvolvimento

dessas capacidades requer dos professores um trabalho cuidadoso, sistemático e de muita sensibilidade

às diferenças de ritmo de aprendizagem dos seus estudantes.

As novas propostas de ensino-aprendizagem visam superar a aula puramente expositiva; valorizar

aulas dialogadas, com questões e problemas que demandam a observação, o estabelecimento de

relações e atitudes de pensar e descobrir. Fazem parte destas novas práticas pedagógicas o trabalho em

grupo, os debates em sala de aula, o exercício do diálogo, da polêmica e da argumentação. Essas

estratégias permitem a exposição de pontos de vista diferentes e exigem a formação de atitudes que vão

desde o respeito à diversidade de opiniões, a capacidade de ouvir e levar em conta o argumento do

outro, à colaboração na elaboração de trabalhos coletivos. Os instrumentos de avaliação propostos

contemplam aspectos e atitudes de educação histórica na esfera da sociabilidade dos estudantes, dando

especial atenção ao desenvolvimento de compromisso com o seu grupo, com a comunidade escolar, com o

patrimônio histórico e cultural local e do país.

Portanto, é importante que a avaliação inclua, além das provas, as observações e registros dos

professores, permitindo acompanhar por meio de fichas individuais o desenvolvimento das habilidades de

raciocínio, o processo de construção de cada estudante, assim como incentivar a construção pelos

estudantes de instrumentos (portfólios, memorial) que propiciem a formação da autonomia e reflexão

sobre o processo de construção do saber histórico e do sentido desse conhecimento para suas vidas.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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G E O G R A F I A

D i r e t r i z e s , c o n c e p ç õ e s e f u n d a m e n t a ç ã o t e ó r i c a

Durante o desenvolvimento da concepção da Geografia, inúmeras discussões foram realizadas,

gerando reflexões sobre seu caráter científico e seus métodos.

Somente no século XIX, quando passa a ter um caráter organizado e estruturado, a Geografia

torna-se uma ciência autônoma. Primeiro ganha espaço nas Universidades alemãs e francesas e depois se

espalha para outros países.

No Brasil, podemos dizer que as primeiras tendências da Geografia nasceram com a fundação da

Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo e do Departamento de

Geografia, em 1934, sob forte influência da escola francesa.

Nessa fase, os estudos geográficos buscavam explicações objetivas e quantitativas da realidade,

característicos do método positivista, apresentando-se como uma ciência de caráter técnico, de grande

utilidade e neutra, ou seja, despolitizada. A descrição e a memorização eram os procedimentos didáticos

adotados, inclusive nos livros didáticos. Ficou conhecida como Tradicional.

Depois da Segunda Guerra Mundial começou a renovação do ensino de Geografia. A simples

observação e descrição do espaço tornaram-se insuficientes para explicar as desigualdades sociais

encontradas localmente e no mundo. Passaram a ser questionadas a visão de que as coisas aconteciam

naturalmente, sem intenções e ideologias.

Nesse movimento, a Geografia dividiu-se em duas vertentes: a Teorética e a Crítica. A primeira, de

renovação conservadora, caracterizou-se pela observação neutra da pesquisa, utilizando-se de dados e

técnicas estatísticas e matemáticas para explicar o espaço (visão neopositivista). A segunda adotou

métodos do materialismo histórico e dialético, questionando as injustiças sociais sob a influência das teorias

marxistas, e criticando a neutralidade da Geografia Tradicional. Não bastava descrever e explicar o

mundo, era preciso lutar por uma sociedade mais justa, transformá-la.

Nessa fase, o ensino da Geografia Escolar viu-se sem uma formação completa para o estudante,

pois se utilizava do discurso retórico do professor e da memorização estimulada pelo uso incorreto do

livro didático. A Geografia passou a ser conhecida como ciência de síntese e deixou de ensinar os

conteúdos que explicavam seu objeto de estudo que é o espaço e passou a se utilizar de métodos de

outras ciências.

No entanto, atualmente produções acadêmicas que abordam a Geografia apontam caminhos

diferentes da Geografia Tradicional e da Geografia Crítica. Apontam para um ensino que interage com

outros campos de conhecimentos (Antropologia, Sociologia, Biologia, Ciência Política etc.) e trabalhe tanto

as relações socioculturais da paisagem como os elementos físicos e biológicos que dela fazem parte,

investigando as múltiplas interações entre eles estabelecidas na constituição dos lugares e territórios.1

A Geografia Escolar nos PCNs propõem como concepção de ensino para os estudantes:

[...] estudar as relações entre o processo histórico na formação das sociedades humanas e o

funcionamento da natureza por meio da leitura do lugar, do território, a partir de sua paisagem. Na

busca dessa abordagem relacional, trabalha com diferentes noções espaciais e temporais, bem como

com os fenômenos sociais, culturais e naturais característicos de cada paisagem, para permitir uma

compreensão processual e dinâmica de sua constituição, para identificar e relacionar aquilo que na

paisagem representa heranças das sucessivas relações no tempo entre a sociedade e a natureza em sua

interação. ”

(Brasil, pp.26 e 27, 1998)

1 BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Geografia. Secretaria de Educação Fundamental. -

Brasília: MEC/SEF, 1998, p. 22.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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Para tanto, o estudante deve aprender a observar e a buscar explicações sobre as relações de

transformação ou permanência entre os elementos do passado e do presente que se apresentam na

análise da paisagem.

Nos últimos anos, a Geografia Escolar teve como foco o espaço de vivência do estudante. É

fundamental que este perceba e entenda as relações e inter-relações no processo de formação e das

transformações que ocorreram e ainda ocorrem em sua localidade, e atue como um agente transformador

capaz de melhorar esse espaço, desenvolvendo ações que contribui para sua qualidade de vida e de

toda a comunidade.

Em todo o Ensino Fundamental, a Geografia deve ter como objetivo mostrar ao estudante que

cidadania é também o sentimento de pertencer a uma realidade, em que as relações entre a sociedade e

a natureza formam um todo que está constantemente em transformação; todo do qual ele faz parte e

que, portanto, precisa conhecer.

Portanto, norteadas por essas orientações, a concepção de Geografia que esperamos que o

estudante apreenda, é de uma ciência que para explicar a interação entre a sociedade e a natureza,

comprometida em tornar o mundo compreensível, conhecer e entender o espaço produzido pelo homem e

suas transformações e forneça elementos para conquistar sua cidadania e os instrumentos necessários para

a realização de uma leitura crítica do lugar em que vivem.

Assim, acredita-se que os conhecimentos básicos da Geografia Escolar são importantes para a vida

em sociedade e para a formação do estudante como cidadão. Quando o estudante consegue perceber o

lugar onde vive e também “comparar, explicar, compreender e espacializar as múltiplas relações que

diferentes sociedades, em épocas variadas, estabeleceram e estabelecem com a natureza na construção de seu

espaço geográfico”2 estará entendendo as relações e inter-relações que possui como sujeito social,

construtor do espaço geográfico e modificador da natureza.

Esse conhecimento permite que a consciência de seus limites e responsabilidade individual e coletiva

com o lugar onde está inserido e também em escala maior com o nacional e global.

Acredita-se, ainda, que deve-se trabalhar de forma complementar às categorias de análise

geográfica (espaço geográfico, paisagem, lugar, região e território), utilizando movimentos metodológicos

de observação, descrição, análise e transformação, devendo propor ainda situações de aprendizagem

que desenvolvam nos estudantes conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais que permitam a ação

de pensar e constituir seu próprio conhecimento para que seja capaz de adquirir uma apropriação do seu

espaço.

O b j e t i v o s g e r a i s

Os objetivos estabelecidos para o ensino de Geografia nos anos finais do Ensino Fundamental

seguem as orientações do PCN de Geografia (pp. 34-35), referindo-se ao conjunto de conhecimentos

referentes a conceitos, procedimentos e atitudes relacionados à Geografia, que permitem ao estudante

ser capaz de:

Conhecer o mundo atual em sua diversidade, favorecendo a compreensão de como as paisagens, os

lugares e os territórios se constroem;

Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas consequências em diferentes espaços e

tempos, de modo que construa referenciais que possibilitem uma participação propositiva e reativa

nas questões socioambientais locais;

Conhecer o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações, de modo que compreenda o

papel das sociedades na construção do território, da paisagem e do lugar;

2 BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Geografia. Secretaria de Educação Fundamental. -

Brasília: MEC/SEF, 1998, p. 39.

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 110

Compreender a espacialidade e temporalidade dos fenômenos geográficos estudados em suas

dinâmicas e interações;

Compreender que as melhorias nas condições de vida, os direitos políticos, os avanços tecnológicos e

as transformações socioculturais são conquistas ainda não usufruídas por todos os seres humanos e,

dentro de suas possibilidades, empenhar-se em democratizá-las;

Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da Geografia para compreender a paisagem,

o território e o lugar, seus processos de construção, identificando suas relações, problemas e

contradições;

Compreender a importância das diferentes linguagens na leitura da paisagem, desde as imagens, a

música, a leitura de dados e de documentos de diferentes fontes de informação, de modo que

interprete, analise e relacione informações sobre o espaço;

Utilizar a linguagem gráfica para obter informações e representar a espacialidade dos fenômenos

geográficos;

Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sociodiversidade, reconhecendo-os como direitos

dos povos e indivíduos, bem como elementos de fortalecimento da democracia.

O b j e t i v o s e s p e c í f i c o s

Ler códigos específicos da Geografia (mapas, cartas, gráficos, tabelas etc.), imagens e dados de

diferentes fontes de informações, considerando-os como elementos de representação de fatos e

fenômenos espaciais;

Analisar códigos específicos da Geografia (mapas, cartas, gráficos, tabelas etc.), imagens e dados

de diferentes fontes de informações, considerando-os como elementos de representação de fatos e

fenômenos espaciais;

Interpretar códigos específicos da Geografia (mapas, cartas, gráficos, tabelas etc.), imagens e dados

de diferentes fontes de informações, considerando-os como elementos de representação de fatos e

fenômenos espaciais;

Realizar leituras de imagens, de dados e de documentos de diferentes fontes de informação, de

modo que interprete, analise e relacione informações sobre o território, os lugares e as diferentes

paisagens;

Ler texto, inferindo informações nele implícitas;

Interpretar texto, inferindo informações nele implícitas;

Ler texto, inferindo informações nele explícitas;

Interpretar texto, inferindo informações nele explícitas;

Reconhecer, no seu cotidiano, os referenciais espaciais de localização, orientação e distância, de

modo que se desloque com autonomia e represente os lugares onde vivem e se relacionam;

Reconhecer a importância dos mapas temáticos para a leitura das paisagens e suas diferentes

escalas;

Compreender a importância da cartografia como uma forma de linguagem para trabalhar em

diferentes escalas espaciais as representações locais do espaço geográfico;

Reconhecer o significado da cartografia como uma forma de linguagem que dá identidade à

Geografia, mostrando que ela se apresenta como uma forma de leitura e de registro da

espacialidade dos fatos, do seu cotidiano e do mundo;

Aprender a se orientar em mapas pelos pontos cardeais e colaterais, bem como através de

coordenadas geográficas;

Considerar as realidades local e paulista sempre que possível;

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 111

Utilizar diferentes linguagens para interpretar e relacionar as diversas formas de organização do

espaço geográfico;

Reconhecer os conceitos e categorias de Geografia (lugar, paisagem, espaço geográfico e território),

e operar com eles, identificando-os com a área;

Perceber no seu cotidiano como as pessoas se apropriam e se identificam com os lugares;

Perceber na paisagem local e no lugar em que vivem, as diferentes manifestações da natureza, sua

apropriação e transformação pela ação da coletividade, de seu grupo social;

Compreender que as sociedades humanas e a natureza possuem princípios e leis próprios, e que o

espaço geográfico resulta das relações entre elas, historicamente definidas;

Identificar as ações dos homens em sociedade e suas consequências em diferentes espaços e tempos,

de modo que construa referenciais que possibilitem uma participação propositiva e reativa nas

questões sociais, culturais e ambientais;

Avaliar as ações dos homens em sociedade e suas consequências em diferentes espaços e tempos, de

modo que construa referenciais que possibilitem uma participação propositiva e reativa nas questões

sociais, culturais e ambientais;

Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sociodiversidade, reconhecendo-os como direitos

dos povos e indivíduos e elementos de fortalecimento da democracia;

Identificar os impactos ambientais produzidos pela relação sociedade/natureza, propondo

alternativas do uso sustentável dos recursos do planeta;

Analisar os impactos ambientais produzidos pela relação sociedade/natureza, propondo alternativas

do uso sustentável dos recursos do planeta;

Reconhecer a importância de uma atitude responsável de cuidado com o meio em que vivem,

evitando o desperdício e percebendo os cuidados que se deve ter na preservação e na conservação

da natureza;

Avaliar as ações dos homens em sociedade e suas consequências em diferentes espaços e tempos, de

modo que construa referenciais que possibilitem uma participação propositiva e reativa nas questões

sociais, culturais e ambientais;

Desenvolver no estudante o espírito de pesquisa, fundamentado na ideia de que, para compreender

a natureza do território, das paisagens e dos lugares, é importante valer-se do recurso imagético e

de vários documentos que possam oferecer informações, ajudando-os a fazer sua leitura para

desvendar essa natureza;

6 º a n o

Compreender a escala de importância no tempo e no espaço do local e do global e da

multiplicidade de vivências com os lugares;

Reconhecer a importância da cartografia como uma forma de linguagem para trabalhar em

diferentes escalas espaciais as representações locais e globais do espaço geográfico;

Identificar na paisagem local e no lugar em que vivem as diferentes manifestações da natureza, sua

apropriação e transformação pela ação da coletividade, de seu grupo social;

Reconhecer a presença da natureza, expressa na paisagem local, com as manifestações da natureza

presentes em outras paisagens;

Interpretar a presença da natureza, expressa na paisagem local, com as manifestações da natureza

presentes em outras paisagens;

Utilizar a observação e a descrição na leitura direta ou indireta da paisagem, sobretudo mediante

ilustrações e linguagem oral;

Identificar os problemas sociais e ambientais que ocorrem na realidade local, bem como no país;

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 112

Compreender a importância do trabalho como fator transformador do espaço natural em geográfico;

Distinguir as grandes unidades de paisagens em seus diferentes graus de humanização da natureza,

inclusive a dinâmica de suas fronteiras, sejam elas naturais ou históricas;

Aprender sobre a importância do uso racional da água e da preservação do aquífero Guarani.

7 º a n o

Compreender o processo histórico de ocupação do território e a formação da sociedade brasileira;

Interpretar a formação e organização do espaço brasileiro, considerando diferentes escalas;

Reconhecer as características do território brasileiro (posição geográfica na América e no mundo,

dimensões, pontos extremos, fronteiras e limites);

Identificar as características do território brasileiro (posição geográfica na América e no mundo,

dimensões, pontos extremos, fronteiras e limites);

Compreender alguns aspectos que constituem a população brasileira;

Conhecer as principais divisões regionais mais utilizadas para a regionalização do território

brasileiro;

Conhecer as características naturais, sociais, econômicas e culturais das regiões brasileiras

(regionalização do IBGE);

Caracterizar os fatores envolvidos no processo da urbanização brasileira, suas causas e

consequências;

Identificar os fatores envolvidos no processo da urbanização brasileira, suas causas e consequências;

Distinguir as grandes unidades de paisagens em seus diferentes graus de humanização da natureza,

inclusive a dinâmica de suas fronteiras, sejam elas naturais ou históricas, a exemplo das grandes

paisagens naturais, as sociopolíticas como dos Estados Nacionais e cidade-campo;

Reconhecer semelhanças e diferenças nos modos que diferentes grupos sociais se apropriam da

natureza e a transformam, identificando suas determinações nas relações de trabalho, nos hábitos

cotidianos, nas formas de se expressar e no lazer;

Compreender os impactos ambientais produzidos pela ação humana no país e suas consequências.

8 º a n o

Compreender as múltiplas interações entre sociedade e natureza nos conceitos de território, lugar e

região, explicitando que, de sua interação, resulta a identidade das paisagens e lugares;

Compreender as formas de regionalizar o mundo, analisando os principais critérios de classificações;

Compreender alguns aspectos do processo de globalização;

Diferenciar os vários tipos de cultura existentes nos países capitalistas e socialistas;

Utilizar diferentes linguagens para interpretar e relacionar as diversas formas de organização do

espaço geográfico;

Identificar que a sociedade e a natureza possuem princípios e leis próprias, e que o espaço resulta

das interações entre elas, historicamente definidas;

Relacionar as diferentes formas de consumo das sociedades;

Identificar os blocos econômicos regionais e os objetivos de sua formação;

Reconhecer as características naturais e culturais do continente americano relacionando-as com os

aspectos político-histórico, físico-ambiental e socioeconômico;

Identificar a presença do negro na América e suas manifestações culturais;

Compreender o papel e a importância do Brasil no continente americano.

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 113

9 º a n o

Utilizar diferentes linguagens para interpretar e relacionar as diversas formas de organização do

espaço geográfico;

Compreender os fenômenos geográficos em suas diferentes escalas (local, regional, nacional e

global);

Relacionar os conceitos e categorias da Geografia (lugar, paisagem e espaço geográfico) com a

realidade apresentada;

Criar condições para que o estudante possa começar, a partir de sua localidade e do cotidiano, a

construir sua ideia do mundo, valorizando inclusive o imaginário que tem dele;

Compreender o processo de globalização;

Compreender as redes e os fluxos (informações, pessoas, mercadorias, capitais); bem como os

aspectos negativos (problemas ambientais, áreas de exclusão, desemprego) provocados pelo

processo de globalização econômica;

Identificar os lugares que estão fora do processo de globalização;

Localizar e regionalizar os países da Europa relacionando-os aos aspectos físico-ambientais, político-

históricos e socioeconômicos;

Identificar as causas de conflitos regionais europeus;

Debater o papel e a importância da União Europeia;

Localizar e regionalizar os países da Ásia relacionando-os aos aspectos físico-ambientais, político-

históricos e socioeconômicos;

Identificar as causas de conflitos regionais asiáticos;

Localizar e regionalizar os países da África relacionando-os aos aspectos físico-ambientais, político-

históricos e socioeconômicos;

Identificar as causas de conflitos étnicos na África;

Localizar e regionalizar os países da Oceania relacionando-os aos aspectos físico-ambientais,

político-históricos e socioeconômicos;

Localizar e relacionar os aspectos físico-ambientais das regiões Polares.

H a b i l i d a d e s

6 º a n o

Reconhecer os conceitos e categorias de Geografia (lugar, paisagem, espaço geográfico e território),

e operar com eles, identificando-os com a área;

Perceber no seu cotidiano como as pessoas se apropriam e se identificam com os lugares;

Compreender a importância do trabalho como fator transformador do espaço natural em geográfico;

Analisar na paisagem local e no lugar em que vivem as diferentes manifestações da natureza, sua

apropriação e transformação pela ação da coletividade, de seu grupo social;

Reconhecer que as sociedades humanas e a natureza possuem princípios e leis próprios e que o

espaço geográfico resulta das relações entre elas, historicamente definidas;

Relacionar diferentes tipos de orientações geográficas;

Conceituar latitude e longitude;

Compreender o sistema de coordenadas;

Empregar o conceito de fuso horário e suas diversas aplicações;

Aprender a ler e interpretar mapas;

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 114

Aplicar a orientação em mapas pelos pontos cardeais e colaterais, bem como através de

coordenadas geográficas;

Utilizar a cartografia como instrumento de localização e orientação no dia a dia e como um

importante subsídio para o planejamento de políticas públicas e de intervenção local;

Identificar a importância da hidrografia brasileira para o país;

Reconhecer sobre a importância do uso racional da água e a preservação do aquífero Guarani;

Examinar a relação entre clima e vegetação;

Analisar os climas encontrados no mundo e no Brasil;

Definir o conceito de extrativismo, suas diferentes formas e os seus impactos ambientais;

Compreender a prática da agricultura e os sistemas de produção agrícola;

Debater os problemas ambientais resultantes da prática agropecuária;

Reconhecer as influências, positivas e negativas, do processo de industrialização, ao longo do tempo,

e suas consequências para o espaço geográfico, o ambiente e a vida das pessoas;

Identificar a importância do comércio, da prestação de serviços, dos transportes e das comunicações

na construção do espaço urbano;

Analisar os problemas ambientais mais proeminentes nos espaços rurais e urbanos;

Compreender os conceitos básicos relativos à organização econômica (agricultura, pecuária,

extrativismo, indústria, comércio e prestação de serviços) que ocorrem na realidade local, bem como

no país.

7 º a n o

Descrever as características do território brasileiro (posição geográfica na América e no mundo,

dimensões, pontos extremos, fronteiras e limites);

Registrar questões relacionadas à divisão política e aos limites e fronteiras do território brasileiro;

Compreender o processo histórico de ocupação do território e a formação da sociedade brasileira;

Conhecer as principais divisões regionais mais utilizadas para a regionalização do território

brasileiro;

Conhecer as características naturais, sociais, econômicas e culturais das regiões brasileiras

(regionalização do IBGE);

Identificar a distribuição da população no decorrer do espaço brasileiro;

Valorizar os povos nativos das terras que hoje formam o território brasileiro, reconhecendo que,

historicamente, eles e seus descendentes vêm sendo tratados de forma injusta e preconceituosa;

Analisar a miscigenação da população brasileira;

Compreender os fatores históricos relacionados à crescente urbanização da população brasileira e

explicar as causas do esvaziamento do campo;

Aplicar conceitos e noções relacionados à demografia;

Interpretar a pirâmide etária brasileira;

Analisar a tendência para o envelhecimento da população;

Destacar a dinâmica da população brasileira em relação a maior participação feminina e

afrodescendente no mercado de trabalho;

Caracterizar a relação entre os fatores naturais e econômicos e a organização do espaço da Região

Nordeste;

Diferenciar as sub-regiões nordestinas, reconhecendo suas características naturais, econômicas e

culturais;

Caracterizar as atividades de agricultura e pecuária;

Entender o processo de industrialização, identificando fatores econômicos e políticos;

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 115

Identificar os problemas socioeconômicos e as potencialidades das sub-regiões;

Reconhecer algumas características da população nordestina, como a sua distribuição e mobilidade,

além das condições socioeconômicas;

Distinguir as características da atividade turística e seus problemas, sobretudo o impacto ambiental;

Destacar a relação entre os fatores naturais e econômicos e a organização do espaço da Região

Norte;

Compreender os aspectos históricos da ocupação da região;

Analisar alguns aspectos socioeconômicos da região: extrativismo vegetal, agricultura (de subsistência

e comercial), pecuária e conflitos pela posse da terra; extração mineral e suas consequências

ambientais e sociais;

Reconhecer a necessidade de um projeto de desenvolvimento da região que respeite suas

características e sua biodiversidade;

Diferenciar os efeitos de atividades de grande interesse comercial e de atividades extrativas

vegetais, considerando a agressão ao meio ambiente e ao modo de vida das populações locais;

Discutir as principais características da atividade industrial da região;

Identificar a relação entre os fatores naturais e econômicos e a organização do espaço da Região

Sudeste;

Caracterizar o relevo;

Identificar características do clima e da vegetação e reconhecer os efeitos negativos da ação humana

sobre a vegetação nativa;

Explicar a ocupação e o povoamento;

Abordar a importância da cafeicultura na organização do espaço;

Analisar a relação entre os interesses da indústria e a descoberta e exploração de minerais;

Reconhecer as principais características econômicas;

Identificar a relação entre os fatores naturais e econômicos e a organização do espaço da Região

Sul;

Identificar características do clima e da vegetação e reconhecer os efeitos negativos da ação humana

sobre a vegetação nativa;

Descrever o relevo e a hidrografia;

Debater sobre a importância do uso racional da água e a preservação do aquífero Guarani;

Analisar os aspectos históricos da ocupação da região;

Reconhecer as principais características da atividade agropecuária;

Identificar a relação entre os fatores naturais e econômicos e a organização do espaço da Região

Centro-Oeste;

Identificar características do clima e da vegetação e reconhecer os efeitos negativos da ação humana

sobre a vegetação nativa;

Correlacionar a expansão da fronteira agrícola e a intensa ocupação do solo;

Distinguir as características da atividade turística e seus problemas, sobretudo o impacto ambiental.

8 º a n o

Diferenciar a divisão do mundo em dois sistemas opostos de poder: capitalismo e socialismo;

Conceituar as formas de regionalizar o mundo, analisando os principais critérios de classificações;

Entender os principais aspectos do processo de globalização;

Debater os principais problemas ambientais globais e reconhecer a necessidade de se encontrarem

novos modelos de desenvolvimento econômico e social;

Localizar geograficamente o continente americano;

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 116

Identificar as latitudes a as altitudes que influenciam o clima;

Especificar algumas paisagens naturais e os tipos de clima;

Analisar a conquista da América pelos europeus;

Debater sobre o modo de vida dos índios nativos;

Conceituar alguns critérios de regionalização do continente americano;

Localizar geograficamente os EUA;

Relacionar aspectos históricos, geográficos e políticos dos Estados Unidos com seu crescimento

econômico;

Verificar aspectos significativos da população: crescimento populacional reduzido, relação entre

racismo e o aumento do índice de pobreza;

Localizar geograficamente o Canadá;

Conhecer a formação histórica;

Distinguir as características da economia;

Analisar os fluxos de informações, capitais, pessoas e mercadorias;

Indicar semelhanças entre as economias dos países latino-americanos com atividade industrial

diversificada;

Localizar geograficamente o território mexicano;

Descrever a diversidade dos aspectos naturais e o processo de ocupação do espaço;

Valorizar o patrimônio histórico da civilização Maia;

Demonstrar o processo histórico de ocupação do território e a formação da sociedade mexicana;

Abordar os principais aspectos da economia;

Descrever as características espaciais e socioeconômicas;

Conhecer a formação histórica do território;

Debater a posição diplomática do Brasil em relação aos países vizinhos;

Analisar os fluxos de informações, capitais, pessoas e mercadorias;

Localizar geograficamente o território venezuelano;

Descrever as regiões naturais;

Destacar aspectos significativos da população;

Analisar o atual cenário político;

Localizar geograficamente o território chileno;

Caracterizar as regiões naturais;

Diferenciar os principais aspectos da economia;

Caracterizar a importância da atividade turística;

Localizar geograficamente o território peruano;

Associar as características naturais e sua relação com as atividades socioeconômicas;

Compreender a formação histórica do território;

Verificar aspectos significativos da população;

Localizar geograficamente o território boliviano;

Abordar os principais aspectos da economia;

Localizar geograficamente o território uruguaio;

Descrever as características naturais;

Destacar o principal aspecto da base da economia: a agropecuária;

Localizar geograficamente o território paraguaio;

Debater o comércio ilegal de artigos contrabandeados;

Localizar geograficamente o arquipélago cubano;

Correlacionar as características do clima e da vegetação e reconhecer os efeitos negativos da ação

humana sobre a vegetação nativa;

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 117

Analisar os processos históricos que levaram Cuba a se tornar o único país americano a adotar o

sistema socialista;

Demonstrar o atual cenário político-econômico de Cuba e os desdobramentos dos recentes contatos

com os Estados Unidos;

Examinar a importância da atividade turística.

9 º a n o

Debater os fatos político-econômicos que antecederam a nova ordem mundial neste início de século

XXI;

Compreender alguns processos históricos do século XX, como a fragmentação da União Soviética, suas

consequências e o dinamismo do espaço geográfico mundial;

Destacar as duas Grandes Guerras e suas consequências, como por exemplo, a Guerra Fria;

Debater o conceito de terrorismo no mundo contemporâneo;

Discutir o conceito de globalização e os efeitos provocados nas diferentes populações mundiais;

Correlacionar o processo de globalização nas dimensões econômica, financeira e cultural;

Analisar o papel das multinacionais no processo de globalização;

Correlacionar o desenvolvimento da tecnologia na integração mundial;

Compreender a globalização ao agravamento da desigualdade entre os países;

Identificar o papel da ONU neste início de século;

Analisar as principais organizações internacionais criadas com a ordem multipolar mundial;

Localizar geograficamente a Europa e associar a distribuição da população às características físicas

e econômicas do continente;

Conhecer o meio natural;

Considerar as principais características da população europeia;

Abordar o desemprego como um dos principais problemas sociais, suas causas e consequências;

Associar o crescimento da imigração e o desemprego com o incentivo a manifestações nacionalistas,

xenófobas e o crescimento de partidos políticos de extrema direita;

Compreender o processo de formação da União Europeia e os desafios enfrentados pelo bloco

econômico;

Localizar geograficamente a Rússia e a Comunidade dos Estados Independentes (CEI);

Debater a influência geopolítica da Rússia;

Conceituar o que é a CEI e sua situação socioeconômica;

Localizar geograficamente o continente asiático;

Conhecer o meio natural;

Verificar aspectos significativos da população relacionados à organização do espaço;

Valorizar aspectos da cultura local;

Localizar geograficamente o arquipélago japonês;

Conhecer o meio natural e associar a distribuição da população às características físicas e econômicas

do Japão;

Compreender a formação histórica do território e identificar os fatores que contribuíram para que o

Japão se transformasse em potência mundial, após a Segunda Guerra;

Relacionar a estrutura fundiária, baseada em pequenas propriedades e o uso da tecnologia

avançada;

Distinguir os principais aspectos da atividade industrial;

Compreender o processo de industrialização;

Localizar geograficamente os Tigres Asiáticos;

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 118

Identificar a relação entre os fatores naturais e econômicos a organização do espaço;

Abordar o conceito de Tigre Asiático;

Compreender o processo de industrialização;

Localizar geograficamente o território chinês;

Identificar a relação entre os fatores naturais, econômicos e a organização do espaço;

Reconhecer as características mais importantes da população chinesa;

Discutir a importância da China no cenário econômico mundial;

Compreender a formação histórica do território indiano;

Conhecer as características espaciais e socioeconômicas;

Associar as desigualdades sociais às tradições religiosas (sistemas de castas);

Identificar a relação entre conflitos étnico-religiosos e os interesses territoriais e políticos;

Localizar geograficamente o Oriente Médio;

Distinguir os fatores naturais, culturais e religiosos;

Verificar aspectos significativos da população;

Reconhecer o petróleo como produto econômico mais importante;

Compreender a formação histórica do território e a disputa pela água;

Reconhecer as bases dos conflitos entre israelenses e palestinos;

Localizar geograficamente o continente africano;

Identificar as latitudes a as altitudes que influenciam o clima;

Analisar algumas paisagens naturais e a ação antrópica;

Compreender a formação histórica do território;

Relacionar a distribuição da população com aspectos naturais e econômicos;

Analisar o apartheid institucionalizado, suas consequências para a maioria negra da África do Sul e a

reação popular;

Compreender o papel das transnacionais no controle da produção e exploração dos recursos

africanos;

Debater a herança da dominação colonial europeia: fome, doenças e conflitos;

Reconhecer a cultura africana, na sua diversidade e grandiosidade, reconhecendo sua importância

nos campos das artes, das ciências e da política;

Localizar geograficamente a Oceania;

Distinguir as diferentes características dos países que formam a Oceania quanto a questões naturais,

econômicas, políticas e demográficas;

Associar as características dos processos de colonização e descolonização dos países com suas

características econômicas atuais;

Valorizar os povos nativos e seus direitos de sobrevivência e manutenção de sua cultura;

Localizar geograficamente as Regiões Polares;

Abordar aspectos físicos e naturais;

Conhecer os povos nativos e sua cultura;

Analisar a importância do Ártico e da Antártida e sua relação com alguns problemas ambientais em

nosso planeta;

Reconhecer características econômicas e as potencialidades científicas da Antártida.

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 119

G e o g r a f i a e a T e m á t i c a É t n i c o - R a c i a l

A Geografia acompanhará as diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações

étnico-raciais para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, que tornou obrigatória essa

temática no currículo oficial da rede de ensino através da Lei nº. 11.645, de 2008 (alterando a Lei nº.

9.394 de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei nº. 10.639 de 09 de janeiro de 2003)

destacando:

o reconhecimento e valorização da identidade, história e cultura dos afro-brasileiros e indígenas;

a garantia de seus direitos de cidadãos;

reconhecimento e igual valorização das raízes africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas,

europeias, asiáticas;

a história da escravidão e dos quilombos no Brasil;

as contribuições dos povos africanos para a humanidade e dos negros no Brasil, bem como dos povos

indígenas;

religiosidade negra (resistência político-cultural);

datas significativas como o dia 21 de março - Dia Internacional de Luta pela Eliminação da

Discriminação Racial, o 13 de maio - Dia Nacional de Denúncia contra o Racismo, 21 de abril – Dia

do Índio e 20 de novembro - Dia Nacional da Consciência Negra;

à história da ancestralidade e religiosidade africana;

ao tráfico e à escravidão do ponto de vista dos escravizados;

ao papel de europeus, de asiáticos e também de africanos no tráfico;

à ocupação colonial na perspectiva dos africanos e indígenas;

independência política dos países africanos;

países africanos que falam o português;

localização dos povos indígenas no Brasil;

às ações em prol da união africana em nossos dias, bem como o papel da União Africana;

conflitos sociais e apartheid no continente africano (neocolonialismo na África);

cartografia do continente africano (mapas políticos, físicos, econômicos e históricos).

G e o g r a f i a e o s T e m a s T r a n s v e r s a i s

É t i c a

Em Geografia, o tema Ética trata de reafirmar os valores democráticos por meio da busca de uma

sociabilidade que permita a expressão das diferenças e dos conflitos. A Geografia trabalha com as

desigualdades espaciais, que se expressam através de preconceitos e discriminações, no âmbito mais

geral da sociedade. Portanto, devemos abordar o tema Ética valorizando a cultura e o ambiente,

relacionando-os com os seguintes temas: o respeito mútuo, a justiça, o diálogo e a solidariedade (que

valorizam os lugares como expressão de uma identidade), a segregação social nas grandes cidades, e o

preconceito contra os imigrantes.

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 120

P l u r a l i d a d e c u l t u r a l

A Pluralidade Cultural está presente em todos os eixos propostos pela Geografia e caracteriza-se

principalmente através dos espaços dos diferentes segmentos culturais que marcam a população

brasileira, bem como os estudos das paisagens, lugares e regiões brasileiras que expressam essas

diferenças. Dessa forma, pode-se relacionar com os temas: população brasileira, formação socioespacial

do campo e da cidade, formação do Brasil e composição étnica (produções das culturas indígena e

negra), entre outros.

M e i o A m b i e n t e

A Geografia aborda as interações entre a sociedade e a natureza. Sendo assim, está

intrinsicamente relacionada com a análise de problemas ambientais que envolvem vários processos

(político, histórico, econômico, ecológico etc.) para que possa ser compreendida e explicada. Temas como

urbanização, crescimento populacional, os relacionados à água (bacia hidrográfica, aquíferos, enchentes

etc.) e principalmente a questões sobre mudanças ambientais globais, desenvolvimento sustentável e

formas de ocorrência e controle de poluição devem permear os diálogos com os estudantes durante todo

o ano escolar.

A Geografia se integrará ainda com as diretrizes da Política Nacional de Educação Ambiental

(PNEA), instituída através da Lei nº. 9.795 de 27 de abril de 1999, que prevê a Educação Ambiental

como prática educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino

formal (art. 9º).

T r a b a l h o e C o n s u m o

A Geografia aborda o trabalho como uma das formas de expressão humana de suas relações com

a natureza e também nas relações sociais, principalmente as que desenvolvem desigualdades entre os

homens (relações e exploração do trabalho, inclusive o infantil).

Ao abordar a sociedade consumista em que vivemos (mudanças tecnológicas, papel da

propaganda etc), o tema consumo deve ter ênfase enquanto necessidade de sobrevivência (produção) e,

prioritariamente, nos dias atuais, ser discutido como gerador da destruição dos recursos naturais, da

desigualdade e da divisão tecnológica.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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C A R AC T E R I Z A Ç Ã O DA Á R E A D E C I Ê N C I A S DA N AT U R E Z A

A partir da evolução do pensamento do homem, pode-se afirmar que a construção do saber

científico pressupõe um meio de explicação histórica da realidade, refletindo momentos de produção de

conhecimento, as necessidades materiais da humanidade, a movimentação social para atendê-las, o grau

de desenvolvimento da tecnologia, as ideias e os saberes elaborados.

Entender o mundo e estabelecer relações entre as transformações naturais e tecnológicas, históricas

e sociais, bem como a própria evolução humana é fundamental para a interação do homem com o

ambiente.

Nesta perspectiva, compreender a interdependência entre os fenômenos e acontecimentos físicos,

biológicos e tecnológicos para a constituição e preservação da vida propicia a (re)significação da história

do mundo natural, do mundo construído e do ser social.

C o m p e t ê n c i a e s p e c í f i c a d e C i ê n c i a s d a N a t u r e z a

Propiciar ao estudante condições para reconhecer, a partir do seu cotidiano, fatos, fenômenos e

acontecimentos físicos e biológicos, estimulando atitudes investigativas que promovam mudanças

fundamentais no seu modo de conceber e atuar no mundo em que vive.

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 122

C I Ê N C I A S

D i r e t r i z e s , c o n c e p ç õ e s e f u n d a m e n t a ç ã o t e ó r i c a

O ensino de Ciências tornou-se obrigatório nas oito séries do primeiro grau a partir de 1971, com a

promulgação da nova LDBE (Lei nº. 5.692). No cenário escolar da época, cabia ao professor a

transmissão de conhecimentos acumulados pela humanidade por meio de aulas expositivas.

A partir de demandas pedagógicas geradas pela influência do movimento denominado de Escola

Nova e da associação do currículo ao avanço do conhecimento científico, ocorreram propostas de

renovação no ensino de Ciências, onde a participação ativa do estudante passou a ser valorizada e os

objetivos que eram predominantemente informativos passaram a dar lugar a objetivos formativos. As

atividades práticas passaram a ter um importante papel nessa formação e tiveram presença marcante nos

projetos de ensino e nos cursos de formação de professores.

O objetivo principal do ensino de Ciências era o de dar condições ao estudante de vivenciar o

método científico, ou seja, a partir de observações, levantar hipóteses, testá-las, refutá-las e descartá-las

se fosse o caso. Muitos professores confundiram a metodologia científica com a metodologia de ensino de

Ciências, perdendo a oportunidade de trabalhar com os estudantes com maior amplitude e variedade.

Quase 40 anos depois dessa proposta ser apresentada, ela ainda não é tão bem trabalhada em

sala de aula. Na década de 80, pesquisas sobre o ensino de Ciências revelaram que a experimentação,

sem uma atitude investigativa mais ampla, não garante a aprendizagem dos conhecimentos científicos.

Uma resposta a esta problemática, conhecida desde a década de 80, é a “Ciência, Tecnologia e

Sociedade” (CTS), que começou a ter espaço no Brasil facilitando as discussões sobre as relações entre

educação e sociedade, aproximando Ciências de Ciências Humanas e Sociais, o que permitiu o processo

de construção do conhecimento científico pelo estudante, que possuía ideias, às vezes elaboradas, sobre

diversos fenômenos naturais, tecnológicos e outros.

As diferentes propostas que surgiram a partir destas novas ideias ainda estão longe, com algumas

raras exceções, da nossa educação fundamental. Esse é um objetivo que temos que buscar para tornar as

aulas cada vez mais interessantes para os estudantes, principalmente em um mundo onde eles têm contato

com diferentes tecnologias e a escola ainda tenta se instrumentalizar para oferecer esses recursos para

eles.

Basicamente as Ciências devem permitir a aquisição de conceitos científicos que devem proporcionar

aos estudantes conhecimentos e instrumentos consistentes, permitindo-lhes a aquisição de um critério

científico em decisões pessoais, analisando fenômenos naturais e processos tecnológicos de seu cotidiano; a

fim de que possam usar, em novas situações, informações e conceitos construídos na aprendizagem escolar.

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) do Ministério da Educação (MEC), os

objetivos para o ensino de Ciências no segundo ciclo são:

Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em sociedade, como agente de

transformações do mundo em que vive, em relação essencial com os demais seres vivos e outros

componentes do ambiente;

Compreender a Ciência como um processo de produção de conhecimento e uma atividade humana,

histórica, associada a aspectos de ordem social, econômica, política e cultural;

Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de vida, no

mundo de hoje e em sua evolução histórica, e compreender a tecnologia como meio para suprir

necessidades humanas, sabendo elaborar juízo sobre riscos e benefícios das práticas científico-

tecnológicas;

Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e coletivos que devem ser

promovidos pela ação de diferentes agentes;

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REFERENCIAL CURRICULAR

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Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de elementos das

Ciências, colocando em prática conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado

escolar;

Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria, transformação, espaço,

tempo, sistema, equilíbrio e vida;

Saber combinar leituras, observações, experimentações e registros para coleta, comparação entre

explicações, organização, comunicação e discussão de fatos e informações;

Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e cooperativa para a construção coletiva

do conhecimento.

O estudo de Ciências tem como um de seus papéis principais a preparação dos jovens cidadãos

com conhecimentos que os habilite a compreender e analisar fenômenos naturais e processos tecnológicos

do mundo moderno. Esses conhecimentos e conceitos adquiridos na aprendizagem escolar devem, antes de

tudo, possibilitar aos jovens se posicionarem de forma crítica e ativa frente às constantes modificações

tecnológicas no sentido de colaborarem para a redução dos impactos que estas modificações possam

exercer sobre o ambiente.

T e m a s T r a n s v e r s a i s

Para a LDBEN 9.394/96 e para os PCNs, norteadores deste referencial, o objetivo principal da

educação é a cidadania. Com base nesse princípio, o MEC definiu temas a serem trabalhados

interdisciplinarmente e transversalmente, os quais abordam valores referentes à cidadania, a questões

presentes na vida cotidiana e a questões importantes e urgentes para a sociedade brasileira de hoje.

São eles: Meio Ambiente, Trabalho e Consumo, Saúde, Orientação Sexual, Pluralidade Cultural e Ética.

Pretende-se que esses temas integrem as áreas convencionais de forma a estarem presentes em

todas elas, relacionando-os às questões da atualidade e ademais, que sejam orientadores também do

convívio escolar.

Os temas transversais não constituem uma imposição de conteúdos a serem ministrados nas escolas.

São apenas propostas nas quais as secretarias e as unidades escolares podem se basear para elaborar

seus próprios planos de ensino podendo, inclusive, abordar outros temas que julgarem de relevância

social para sua comunidade.

O componente curricular de Ciências tem os temas Meio Ambiente e Saúde como eixos temáticos,

além de abordar a Orientação Sexual como conteúdo programático.

O tema Meio Ambiente não se reduz apenas ao ambiente físico e biológico, mas abrange

também as relações sociais, econômicas e culturais. Dessa forma, deve-se trabalhar a compreensão do

estudante de noções básicas do assunto, propiciando momentos de reflexões que os induzam ao

enriquecimento cultural à qualidade de vida e à preocupação com o equilíbrio ambiental.

Ligado a esse tema, a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), criada pela Lei nº. 9.795

de 27 de abril de 1999, determina que a educação ambiental deve ser desenvolvida como uma prática

educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino formal, não

devendo ser implantada como um novo componente curricular específico no currículo de ensino, dando a

liberdade de trabalhar a questão ambiental global e local com os demais componentes curriculares,

permitindo uma ação interdisciplinar e apresentando aos estudantes a interdependência entre estes

componentes, assim como ocorre a interação entre os fatores que formam a biosfera de nosso planeta.

Tendo em vista essa preocupação, a discussão do tema transversal Trabalho e Consumo torna-se

de grande interesse para o componente curricular de Ciências já que, além de discutir a preparação dos

jovens para a sua inclusão no mundo do trabalho, é também voltado à discussão do consumo consciente.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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Na disciplina de Ciências, os temas Saúde e Orientação Sexual estão intimamente ligados. O eixo

temático “Ser Humano e Saúde” abrange ambos.

O tema Saúde deve trabalhar noções básicas de higiene e saúde, conscientizando cada indivíduo

sobre sua responsabilidade pelo seu próprio bem-estar e o da comunidade.

O tema Orientação Sexual deve abordar questões biológicas como conhecimentos básicos sobre a

anatomia e funções dos órgãos do aparelho reprodutor masculino e feminino, relacionando seu

amadurecimento às mudanças no corpo e no comportamento de meninos e meninas durante a

puberdade, além de discutir assuntos como métodos contraceptivos, doenças sexualmente transmissíveis.

Além disso, esse tema também deve, numa perspectiva social, estimular no estudante atitudes de respeito

à diversidade de comportamentos relativos à sexualidade.

Ainda com relação ao respeito às diversidades humanas, o tema Pluralidade Cultural tem como

missão trabalhar com os estudantes o respeito aos diferentes grupos e culturas que compõem o contexto

étnico brasileiro, estimulando a convivência e fazendo dessa particularidade um fator de enriquecimento

cultural. Conhecer e compreender a diversidade é o mecanismo mais eficaz para a formação de

cidadãos que repudiarão toda forma de discriminação, seja ela por raça, classe, crença religiosa e sexo.

O ensino de Ciências é uma área privilegiada para tratar o respeito pelas diferenças já que os

conhecimentos científicos se baseiam justamente no estudo da diversidade.

A Lei Federal n°. 11.645, de 10 de março de 2008, estabeleceu a obrigatoriedade do estudo da

história e cultura afro-brasileira e indígena nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino

médio, públicos e privados, resgatando a participação destes grupos na formação da sociedade

nacional e as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.

A contribuição do ensino de Ciências no estudo da cultura afro-brasileira e indígena pode ser

muito rica, já que a abordagem do tema pode ser realizada em vários momentos. O professor de

Ciências tem a liberdade de escolher as melhores ocasiões para trabalhar o tema.

Já o tema Ética deve ser trabalhado de forma a auxiliar o estudante na aquisição de valores, de

forma a situá-los nas interações sociais dentro da escola e da comunidade como um todo. Abrangendo os

grupos temáticos respeito mútuo, justiça, diálogo e solidariedade. Deve ser, portanto, o tema que orienta

a discussão de todos os outros, uma vez que é através do comportamento ético que se forma o verdadeiro

cidadão, capaz de compreender o mundo e a sociedade e atuar de forma positiva em qualquer área.

O b j e t i v o s g e r a i s

O estudo de Ciências tem como um de seus papéis principais a preparação dos jovens cidadãos

para enfrentar os desafios de uma sociedade em mudança contínua. O conhecimento científico é um

elemento chave na cultura geral dos cidadãos e o acesso a esse conhecimento os habilita tanto para se

posicionarem ativamente diante das modificações do mundo em que vivem, como para compreenderem

os fenômenos observáveis na natureza e no Universo.

Para que esses objetivos sejam alcançados, é preciso que os temas científicos sejam vivenciados de

modo a desenvolver uma consciência ampla dos valores morais e éticos, juntamente com sua formação

científica. A sala de aula deve ser um ambiente de exercício constante das vivências sociais e de valores

como integridade, dignidade, respeito, honestidade, fraternidade, sinceridade, repúdio à discriminação,

responsabilidade, polidez, solidariedade, cooperação, entre outros. A aprendizagem de ciências é

território fértil para isso.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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O b j e t i v o s e s p e c í f i c o s

Dominar linguagens: saber ler e entender textos, diagramas, gráficos, ilustrações, quadrinhos, pinturas,

charges, esquemas etc.;

Compreender e interpretar fenômenos: capacidade de interligar as disciplinas escolares entre si e

de conectar o conteúdo apreendido com a realidade do mundo que o cerca;

Solucionar problemas: é preciso ter as informações corretas sobre o fenômeno e interpretar o fato

para tomar a decisão acertada e resolver a proposta;

Construir argumentação: trata-se de assumir um ponto de vista e defendê-lo com argumentos sólidos,

baseados nas informações e nos conhecimentos adquiridos sobre qualquer tema;

Elaborar propostas: além de compreender o que se pede e apresentar argumentos a favor de seu

ponto de vista, o estudante deve ser capaz de formular propostas para mudar a situação.

H a b i l i d a d e s

6 º a n o

Estabelecer relações entre o movimento dos astros no Universo e fenômenos que ocorrem diariamente,

compreendendo as modificações das informações científicas ao longo da História (Heliocentrismo e

Geocentrismo);

Relacionar as estações do ano e o movimento de translação, identificando variáveis em um texto ou

ilustrações;

Identificar as fases da Lua a partir da posição entre o Sol, a Terra e a Lua e os eclipses do Sol e da

Lua;

Descrever as estruturas que compõem a crosta terrestre e os fenômenos relacionados à formação do

solo, compreendendo as condições que favorecem a formação de um fóssil;

Analisar a composição do solo e descrever os diferentes tipos de solo, de rochas, e as ações que

ocasionam o surgimento da erosão;

Analisar as formas de poluição no solo, seja através de lixões, aterros inadequados, resíduos

industriais, uso de agrotóxicos entre outros;

Representar graficamente os diferentes volumes de água em suas várias formas (rios, lagos, geleiras,

vapor etc.) e reconhecer o aquífero Guarani como uma das várias fontes de água disponíveis no

planeta para o consumo humano;

Identificar os diferentes estados físicos (sólido, líquido e gasoso) que a água apresenta no meio

ambiente e compreender as transformações dos estados físicos da água através da ação do calor.

Discriminar as doenças transmitidas pela água que estão associadas à falta de saneamento básico;

Compreender o princípio para o fornecimento de água em uma cidade (captação de mananciais ou

aquíferos), o tratamento da água, passando pelos reservatórios até o tratamento de esgoto;

Identificar os diferentes usos da água (doméstico, comércio, indústria, agricultura, transportes,

recreação etc.) e avaliar as diferentes ações para se evitar o consumo exagerado de água, e

compreender as atitudes a serem modificadas para se evitar esse desperdício;

Quantificar os gases que compõem a atmosfera e identificar a função e importância de cada um deles;

além de reconhecer a ação da pressão atmosférica em nossa volta e relacioná-la com a altitude de

várias localidades, no alto de montanhas ou ao nível do mar;

Discutir sobre a relação entre o dinamismo das cidades, a poluição atmosférica e as doenças

respiratórias;

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REFERENCIAL CURRICULAR

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Relacionar o clima e os microclimas com os fenômenos da atmosfera, incluindo as causas do

Aquecimento Global e as Mudanças Climáticas;

Identificar as várias formas de reduzir o consumo de recursos naturais, como os 5 Rs(Refletir, Recusar,

Reduzir, Reutilizar e Reciclar), e as características dos resíduos sólidos, além de constatar a importância

do Consumo Sustentável para a conservação ambiental adequada do planeta;

Argumentar sobre as diferenças entres fatores vivos e não-vivos que formam um ecossistema;

Classificar os seres vivos quanto ao seu tipo de alimentação (autotróficos, heterotróficos, herbívoros,

carnívoros, onívoros etc.);

Analisar e identificar nas cadeias e teias alimentares seres produtores, consumidores e decompositores;

Compreender as principais interações ecológicas dos seres vivos.

7 º a n o

Dominar linguagens: ler e entender textos (ilustrações, esquemas etc.) para a compreensão da menor

unidade viva de um ser vivo: a célula;

Diferenciar as características dos seres vivos e dos seres não vivos e compreender o funcionamento da

fotossíntese;

Estar atualizado com relação às novas informações científicas, como a dengue, a gripe A H1N1, a AIDS

e outros vírus;

Reconhecer as características dos vírus;

Analisar as regras para a classificação dos seres vivos pertencentes aos cinco reinos;

Identificar a nomenclatura de um nome científico de um ser vivo e reconhecer os diferentes grupos de

classificação;

Comparar os reinos Monera e Protoctista (Protista) e reconhecer as características específicas de cada

um, inclusive a particularidade da presença de seres microscópicos nestes reinos;

Associar as diferentes doenças dos reinos Monera e Protoctista (Protista) com as condições ambientais

naturais e a influência da ação humana;

Reconhecer as características específicas do reino Fungi, sua utilização pelo homem e as principais

doenças;

Saber reconhecer as principais características que diferenciam os Invertebrados dos Vertebrados;

Compreender as características evolutivas observadas durante a apresentação dos filos do grupo dos

Invertebrados;

Conhecer as principais verminoses (teníase, ascaridíase, oxiúros, esquistossomose, bicho geográfico e

amarelão) e suas prevenções;

Reconhecer as principais características dos grupos dos artrópodes;

Observar e identificar no grupo dos Vertebrados as características evolutivas associadas ao avanço no

ambiente terrestre, a partir dos peixes até os répteis;

Compreender a evolução das aves e mamíferos a partir dos répteis e suas principais características;

Reconhecer o desenvolvimento evolutivo do Reino Plantae através das características presentes nos

grupos deste reino;

Conhecer as principais partes de uma planta, identificando suas principais funções e os exemplos

utilizados na alimentação ou em outras situações;

Identificar e compreender a função das diversas estruturas de uma flor e a formação dos frutos e das

sementes;

Determinar as condições necessárias em um planeta para que seja possível a existência da vida.

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 127

8 º a n o

Compreender os níveis de organização biológica da célula até o corpo humano;

Identificar os diferentes nutrientes (macro e micro) que compõem o alimento e as suas funções no corpo

humano (energéticos, construtores e reguladores);

Construir argumentação relacionando a alimentação a uma vida saudável ou a diversos problemas de

saúde;

Compreender o funcionamento e as estruturas que formam os Sistemas Digestório e o Respiratório;

Estabelecer relações entre o Sistema Digestório e o Respiratório e a manutenção da vida, e dominar

linguagens de ilustrações identificando os órgãos do Sistema Digestório e Respiratório;

Descrever o funcionamento de todo o Sistema Respiratório (incluindo a troca de gases) e relacioná-lo

com a circulação sanguínea (pequena circulação);

Compreender as células que formam o sangue e a sua importância nos diversos sistemas do corpo

humano; esquematizar a circulação sanguínea através da pequena e da grande circulação;

Reconhecer doenças relacionadas ao sangue (AIDS, hepatite etc.);

Analisar o funcionamento dos rins e identificar em que momento se faz necessária a realização de

transplantes, explicar a produção e a importância do suor no controle da temperatura corporal;

Reconhecer os diferentes tipos de músculos, associando-os a órgãos específicos e compreender a

relação entre os ossos, músculos e articulações na realização de um movimento do corpo humano;

Reconhecer quais são as funções dos principais hormônios produzidos pelo corpo, principalmente os

hormônios sexuais;

Compreender os órgãos e suas estruturas ligadas à reprodução humana, e descrever as etapas do

ciclo menstrual e do desenvolvimento do bebê durante a gestação;

Reconhecer as principais doenças sexualmente transmissíveis (DST/AIDS), as prevenções e os diferentes

tipos de contágios;

Perceber a importância dos sentidos (audição, paladar, olfato, tato e visão) para o reconhecimento

das condições ambientais que nos afeta;

Constatar a importância do Sistema Nervoso no controle, voluntário ou involuntário, do corpo humano e

discutir sobre doenças no sistema nervoso, inclusive os problemas ocasionados por algum tipo de lesão

cerebral ou medular (prevenção de acidentes).

9º ano

Compreender os conceitos, as diferenças e as propriedades gerais da Matéria e da Energia;

Estabelecer relações entre mudanças de estados físicos da matéria e o comportamento dos átomos

perante diferentes quantidades de calor;

Demonstrar conhecimentos básicos sobre átomos e moléculas, tabela periódica e compostos, e dominar

linguagens de um texto, identificando fórmulas químicas e o nome das substâncias;

Reconhecer os tipos possíveis de ligações químicas e identificar as características das seguintes

substâncias: ácidos, base, óxidos e sais;

Compreender o meio ambiente identificando reações químicas presentes em nosso dia a dia;

Demonstrar conhecimentos básicos dos compostos e das misturas e identificar os diferentes métodos

utilizados na separação de misturas;

Representar os tipos de conservação e as transformações de energia que ocorrem na natureza e nas

atividades humanas;

Compreender o que é Calor e Temperatura e as relações com as ações humanas que interferem de

forma degradante em fenômenos como o Aquecimento Global e as Mudanças Climáticas;

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REFERENCIAL CURRICULAR

Página 128

Relacionar os valores expressos para massa, volume, peso, tempo, velocidade e aceleração etc., com

suas respectivas unidades de medida;

Associar espaço percorrido com tempo gasto para o cálculo de velocidade, identificando a ocorrência

ou não de aceleração;

Exemplificar e compreender as três leis de Newton em relação aos fenômenos ocorridos no dia a dia,

diferenciando massa de peso;

Dominar os conceitos básicos sobre eletricidade – atração/repulsão, condutores/isolantes, eletrização,

corrente e circuito elétrico etc.;

Identificar e compreender todos os sistemas relacionados ao consumo de energia, incluindo atitudes de

combate ao desperdício;

Compreender o funcionamento de uma bússola, associando-a ao magnetismo da Terra e de ímãs e

eletroímãs;

Relacionar e comparar as energias do som e da luz, correspondendo a fenômenos cotidianos, naturais

ou não;

Reconhecer os diferentes tipos de ondas mecânicas, sonoras, por exemplo, suas principais

características e aplicações;

Reconhecer os diferentes tipos de ondas eletromagnéticas, luminosas, por exemplo, suas principais

características e aplicações.

C r i t é r i o s p a r a a s e l e ç ã o d e c o n t e ú d o s e s s e n c i a i s

Ao se fazer uma seleção de conteúdos, é importante que eles estejam próximos uma vez que ao

cotidiano dos estudantes e favoreçam a compreensão de conceitos básicos de ciências, os estudantes têm

dificuldades em fazer inferências e tirar conclusões. Uma das formas de enfrentar esta questão é a

organização desses conteúdos em torno de temas, vinculados à vivência dos estudantes ou ao universo

cultural da humanidade. É importante considerar também conteúdos que não são necessariamente

próximos da vivência dos estudantes, mas que fazem parte dos interesses da humanidade.

Conceber o ensino de ciências voltado para a aquisição de uma cultura científica básica

(alfabetização científica) implica definir objetivos gerais e comuns aos diferentes campos disciplinares.

Assim, é natural que, no Ensino Fundamental, prevaleça a organização por área de conhecimentos e não

por disciplinas. A partir disso, podemos definir as seguintes áreas:

Terra e Universo;

Vida e Ambiente;

Ser Humano e Saúde;

Tecnologia e Sociedade.

C o n t e ú d o s e s s e n c i a i s

A partir de 2010, o ano letivo na rede municipal de ensino de Ribeirão Preto passou a ser divido

em trimestres e não mais por bimestres. Desta forma, segue abaixo a organização dos conteúdos os

quais foram discutidos e avaliados pelos professores da rede municipal. É importante ressaltar que esse

referencial é um documento aberto e no final de cada ano letivo, quando necessário serão realizadas

alterações para o seu aprimoramento e adequação em relação à realidade dos nossos estudantes.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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O r i e n t a ç õ e s d i d á t i c a s

Este item deve ser tratado de forma abrangente, pois cada professor tem uma característica

própria para tratar o seu público alvo, ou seja, seus estudantes.

De um modo geral as aulas são expositivas, com a apresentação de vídeos educativos, visitas a

lugares no próprio bairro ou a outros locais. Quando houver condição, o professor pode utilizar outras

técnicas, como Datashow, retroprojetor, ou outra metodologia disponível para facilitar as apresentações

de materiais não acessíveis a todos os estudantes.

A aprendizagem é mais significativa se a atividade desenvolvida pelo estudante estiver adaptada

realmente às situações de sua vida cotidiana. Quando trabalhamos com experiências diretas, a

aprendizagem é mais eficiente, pois através de nossos sentidos temos diferentes níveis de absorção de

conhecimentos, conforme apresentado por Pilletti (1991) cerca de 83% da absorção do conhecimento é

através da visão; 11% através da audição; 3,5% através do olfato; 1,5% através do tato e apenas 1%

pela degustação. Temos ainda, que retemos cerca de 10% do que lemos, 20% do que ouvimos, 30% do

que vemos, 50% do que vemos e executamos, 70% do que ouvimos e logo discutimos, e 90% do que

ouvimos e logo realizamos.

Cone de experiências, criado por Edgar Dale, nos mostra a importância do desenvolvimento de atividades que tenham a

participação efetiva dos estudantes, evitando o ensino puramente teórico (simbólico-abstrato).

Para auxiliar os professores de Ciências na sala de aula, a Secretaria Municipal da Educação tem

subordinada a ela, a Casa da Ciência “Galileu Galilei”, um espaço criado pela Lei Complementar nº.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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1.353, de 15 de Julho de 2002 que está localizada nas dependências do Bosque e Zoológico Municipal

"Dr. Fábio de Sá Barreto”. É também uma unidade de divulgação científica para a comunidade, com a

finalidade de facilitar o processo de difusão do conhecimento científico através da formação continuada

de educadores, de cursos, exposições, eventos e projetos para educandos e também a população como

um todo. (Ver anexo)

Por meio de orientações da Casa da Ciência “Galileu Galilei”, em 2008 a Secretaria Municipal de

Educação enviou às escolas da rede municipal de ensino materiais e equipamentos para auxiliar o

professor em sala de aula. Dessa forma, a cada ano, é necessário oferecer recursos e equipamentos que

auxiliam os professores em sala de aula. Esse apoio deve ser contínuo, pois sempre surgem novos

instrumentos que auxiliarão o professor a atingir um dos seus principais objetivos que é ter um estudante

ou aluna interessados, perguntando, discutindo e refletindo sobre as aulas e dessa forma percebendo o

funcionamento do mundo à sua volta, e compreendendo os diversos fenômenos que regem o nosso

planeta.

A v a l i a ç ã o

A avaliação da aprendizagem e do desenvolvimento dos estudantes da Rede Municipal de Ensino

de Ribeirão Preto orienta-se conforme Resolução SME nº. 13 de 09 de novembro de 2009 (publicada no

Diário Oficial de 17 de novembro de 2009).

Considerando-se os princípios da avaliação da aprendizagem e do desenvolvimento do estudante

do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ribeirão Preto, a referida resolução indica no Art. 6º os

seguintes instrumentos e práticas de avaliação:

I - avaliação escrita (individual ou coletiva), podendo esta constituir-se de questões objetivas, analíticas

ou criativas, a critério do professor;

II - avaliação oral (individual ou coletiva), podendo esta traduzir-se em diálogos, debates ou seminários,

sem prejuízo de outras atividades definidas em ato normativo;

III - investigação ou pesquisa (individual ou coletiva), devendo esta desdobrar-se em levantamento de

uma ou mais fontes de informação, em análise registrada do conteúdo e, a critério do professor, em

divulgação aos pares ou à comunidade escolar;

IV - observação e julgamento qualitativo da participação do aluno em atividade experimental, de

cunho científico, realizada individual ou coletivamente;

V - observação e julgamento qualitativo da participação do aluno em atividade de criação artística,

realizada individual ou coletivamente;

VI - observação e julgamento qualitativo da participação do aluno em atividade esportiva;

VII - observação e julgamento qualitativo da participação do aluno em atividade recreativa, de cunho

pedagógico;

VIII - observação e julgamento qualitativo da participação do aluno em atividade cultural;

IX - autoavaliação.

Além de utilizar instrumentos variados, o processo de avaliação precisa apresentar critérios bem

claros tanto para professores como para estudantes. Estes critérios devem tornar claras as expectativas

de aprendizagem e apontar as experiências educativas tidas como essenciais para o desenvolvimento e

socialização dos estudantes.

É importante que o professor comente, reveja e registre aspectos relevantes de diferentes

trabalhos realizados. Erros e acertos, se devidamente tratados e trabalhados pelo professor, apontam

para eventuais necessidades de modificações no planejamento além de permitir ao estudante ter

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REFERENCIAL CURRICULAR

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consciência de seu desempenho ao longo do processo de aprendizagem, levando-o a um processo de

autoavaliação.

Para auxiliar o professor na avaliação do desempenho do estudante, existem as capacidades,

associadas aos conteúdos essenciais, que norteiam cada um dos trimestres, guiando-o no desenvolvimento

das atividades para o ano letivo.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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C A R AC T E R I Z A Ç Ã O DA Á R E A D E M AT E M Á T I C A

O desenvolvimento de conceitos matemáticos comporta um amplo campo de relações, regularidades

e coerências que assim a curiosidade e instigam a incorporação e a construção de novos conhecimentos,

favorecendo a estruturação do pensamento e o desenvolvimento do raciocínio lógico.

Enquanto ciência, a Matemática possui uma lógica e uma estrutura de sistematização que só existe

enquanto tal por representar uma parte do conhecimento que o homem construiu e armazenou ao longo

de sua história. Faz-se presente na quantificação do real, contagem, medição de grandezas e no

desenvolvimento das técnicas de cálculo. No entanto, esse conhecimento vai muito além, criando um vasto

campo conceitual que organiza e revela fenômenos do espaço, das formas, dos movimentos e dos

números, demonstrando como os conceitos se inter-relacionam, de forma que um delineia e implica o outro,

novo ou transformado.

Devido a essa natureza dinâmica, a matemática não pode ser considerada uma área de

conhecimento pronta, acabada e perfeita, pertencente apenas ao mundo das ideias, e sim como um

conjunto de conhecimentos construídos a partir das necessidades do homem em suas relações produtivas,

uma forma de compreender e atuar no mundo, onde o conhecimento gerado torna-se fruto da construção

humana em sua interação constante com o contexto natural, social e cultural.

Nessa perspectiva, o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático nos Anos Finais do Ensino

Fundamental é, uma ferramenta fundamental para a construção do saber matemático, uma vez que

aprimorar habilidades para deduzir, induzir e prever ações ou (re)ações em determinados contextos é de

suma importância para imprimir significados e relevância aos conteúdos escolares, assim como articular a

evolução do indivíduo entre as diversas áreas que promovem sua inserção no meio social.

C o m p e t ê n c i a e s p e c í f i c a d a á r e a d e M a t e m á t i c a

Estimular o desenvolvimento do raciocínio lógico, o interesse, a curiosidade e o espírito de

investigação que propicie ao estudante adquirir competências básicas para explorar, criar

significados e construir estratégias na resolução de problemas em diferentes contextos, visando

compreender e transformar o mundo à sua volta.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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M AT E M Á T I C A

Diretrizes, concepções e fundamentação teórica

O Referencial Curricular Municipal de Matemática do 6º. ao 9º. ano tem como ponto de partida três

elementos fundamentais: as diretrizes curriculares provindas dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs),

as discussões sobre ensino, aprendizagem e avaliação no âmbito das demais áreas curriculares da

Secretaria Municipal da Educação, e as práticas pedagógicas cotidianas.

Por estar em construção, envolvendo diversos atores do sistema educacional municipal, é importante

considerar como parte integrante do presente Referencial o seu próprio processo de elaboração, os

avanços, possibilidades, perspectivas e até mesmo contradições, próprias de um processo dialógico e

democrático.

O professor, nesse contexto, é entendido como um profissional protagonista de seu desenvolvimento

profissional, como alguém que deve participar de muitos processos que envolvem seu trabalho, que não se

encerra nem se resume ao seu fazer docente na sala de aula. Nesse sentido, este referencial busca

retratar discussões, novas propostas e compromissos, pois conforme bem afirmado por Shor:

poucos de nós somos experientes o suficiente para romper drasticamente com nossos velhos hábitos de

ensino e aprendizagem. Nós internalizamos as formas tradicionais, a velha arquitetura da transferência

de conhecimento, os hábitos autoritários do discurso professoral em sala de aula (SHOR; FREIRE, 1986)

Assim, a versão aqui apresentada está em reavaliação pelos professores e coordenação de área,

buscando além de uma elaboração coletiva, coerência com as necessidades dos estudantes e com os

objetivos mais amplos dos documentos relativos ao ensino municipal e as diretrizes oficiais nacionais.

Buscamos avanços e rupturas, deixando velhos hábitos, mas mantendo aspectos do trabalho já realizado,

fruto de aprendizagens e reflexão compartilhada.

A Matemática enquanto disciplina escolar – objeto de ensino e estudo no cotidiano escolar – é

entendida como um corpo de conhecimentos em constante construção, a partir de um processo histórico,

humano e cultural. Desse modo, é compreendida como atividade que pode ser desenvolvida por todos e

para todos, a partir da negociação de significados. Tal entendimento implica em ações metodológicas que

buscam distanciar hábitos de transmissão de conhecimentos, valorizando, por outro lado, a participação

de todos os envolvidos no processo de ensino de aprendizagem, quer sejam professores, estudantes ou

demais integrantes.

Nesse mesmo sentido, os Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática para o Terceiro e o

Quarto ciclo do Ensino Fundamental – PCN – caracterizam a Matemática como

uma forma de compreender e atuar no mundo e o conhecimento gerado nessa área do saber como um

fruto da construção humana na sua interação constante com o contexto natural, social e cultural (p. 24).

A criação do conhecimento matemático é tão importante quanto os produtos gerados e, por estar

revestida o de formas de validação e de negociação, a Matemática deve, de igual modo, estar presente

em todos os níveis de escolaridade.

Como sublinhado por Abrantes et al. (1999),

todas as crianças e jovens devem ter possibilidade de contactar, a um nível apropriado, com as ideias e

os métodos fundamentais da Matemática e de apreciar o seu valor e sua natureza. (p. 17)

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REFERENCIAL CURRICULAR

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Para tanto, o eixo articulador do processo de ensino e de aprendizagem de Matemática no Ensino

Fundamental, e não somente neste nível, é a resolução de problemas, conforme destacaremos em nossas

orientações didáticas.

De Brasil (2002) é importante que não somente na Educação de Jovens e Adultos, mas também na

modalidade de ensino regular, a resolução de problemas tem central importância, uma vez que está

pautada na construção e discussão de estratégias em um ambiente coletivo permeado pela argumentação

e pelo debate. Isso se contrapõe ao ensino baseado na memorização de regras, procedimentos e

estratégias prontas que visem à resolução de problemas-padrão.

O b j e t i v o s g e r a i s

Em acordo com os PCNs (pp. 47-48), os objetivos gerais da Matemática para o Ensino Fundamental

são:

Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar o mundo à sua

volta e perceber o caráter de jogo intelectual, característico da Matemática, como aspecto que

estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade para

resolver problemas;

Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos da realidade, estabelecendo

inter-relações entre eles, utilizando o conhecimento matemático (aritmético, geométrico, métrico,

algébrico, estatístico, combinatório, probabilístico);

Selecionar, organizar e produzir informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las criticamente;

Resolver situações-problema, sabendo validar estratégias e resultados, desenvolvendo formas de

raciocínio e processos, como intuição, indução, dedução, analogia, estimativa, e utilizando conceitos e

procedimentos matemáticos, bem como instrumentos tecnológicos disponíveis;

Comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar e apresentar resultados com precisão e

argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da linguagem oral e estabelecendo relações entre ela

e diferentes representações matemáticas;

Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e entre esses temas e

conhecimentos de outras áreas curriculares;

Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a

autoestima e a perseverança na busca de soluções;

Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente na busca de soluções para

problemas propostos, identificando aspectos consensuais ou não na discussão de um assunto,

respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.

O b j e t i v o s e s p e c í f i c o s

Os objetivos específicos estão listados segundo os blocos de conteúdos: Números e Operações,

Espaço e Forma, Grandezas e Medidas e Tratamento da Informação, tal como consta nos PCNs.

Do 6º. ao 9º. ano os objetivos são traçados de forma a dar continuidade ao trabalho realizado no

1º ao 5º ano. Isso também implica entender que os objetivos listados em cada um dos anos não

necessariamente se encerram no dado ano escolar busca-se no decorrer do tempo, são os,

aprofundamentos e novas compreensões. É possível verificar que há objetivos que são traçados desde o 6º

ano e são alcançados após o trabalho articulado com os conteúdos no decorrer dos quatro anos escolares.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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6 º a n o

A partir dos objetivos do ensino de Matemática para o 6º. e 7º. ano do Ensino Fundamental

delineados pelos PCNs (pp. 64-65), entende-se que cabe ao 6º ano o desenvolvimento:

1. Do pensamento numérico, por meio da exploração de situações de aprendizagem que levem o aluno a:

ampliar e construir novos significados para os números naturais e racionais não negativos, a partir de

sua utilização no contexto social e da análise de alguns problemas históricos que motivaram sua

construção;

resolver situações-problema envolvendo números naturais e racionais não negativos e, a partir delas,

ampliar e construir novos significados da adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e

radiciação;

identificar, interpretar e utilizar diferentes representações dos números naturais e dos números racionais

não-negativos, indicadas por diferentes notações, vinculando-as aos contextos matemáticos e não-

matemáticos;

selecionar e utilizar procedimentos de cálculo (exato ou aproximado, mental ou escrito) em função da

situação-problema proposta.

2. Do pensamento algébrico, por meio da exploração de situações de aprendizagem que levem o aluno

a:

utilizar os conhecimentos sobre as operações numéricas e suas propriedades em situações de cálculo

mental e escrito, estabelecendo regularidades e descrevendo sequências de modo que, em nível

posterior, possa utilizar-se de linguagem algébrica para expressar tais situações.

3. Do pensamento geométrico, por meio da exploração de situações de aprendizagem que levem o aluno

a:

resolver situações-problema de localização e deslocamento de pontos no espaço, reconhecendo nas

noções de direção e sentido, de ângulo, de paralelismo e de perpendicularismo elementos

fundamentais para a constituição de sistemas de coordenadas cartesianas;

estabelecer relações entre figuras espaciais e suas representações planas, envolvendo a observação

das figuras sob diferentes pontos de vista, construindo e interpretando suas representações;

resolver situações-problema que envolvam figuras geométricas planas, utilizando procedimentos de

decomposição e composição para o cálculo de áreas.

4. Da competência métrica, por meio da exploração de situações de aprendizagem que levem o aluno a:

ampliar e construir noções de medida, pelo estudo de diferentes grandezas, a partir de sua utilização

no contexto social e da análise de alguns dos problemas históricos que motivaram sua construção;

resolver problemas que envolvam diferentes grandezas, selecionando unidades de medida e

instrumentos adequados à precisão requerida;

efetuar conversões entre unidades de medidas.

5. Do raciocínio que envolva a proporcionalidade, por meio da exploração de situações de

aprendizagem que levem o aluno a:

observar a variação entre grandezas, estabelecendo relação entre elas e construir estratégias de

solução para resolver situações que envolvam a proporcionalidade a partir do uso de conceitos

referentes às operações fundamentais.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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6. Do raciocínio combinatório, estatístico e probabilístico, por meio da exploração de situações de

aprendizagem que levem o aluno a:

coletar, organizar e analisar informações, construir e interpretar tabelas e gráficos, formular

argumentos convincentes, tendo por base a análise de dados organizados em representações

matemáticas diversas;

resolver situações-problema que envolvam o raciocínio combinatório.

7 º a n o

A partir dos objetivos do ensino de Matemática para o 6º. e 7º. ano do Ensino Fundamental

delineados pelos PCNs (pp. 64-65), entende-se que cabe ao 7º ano o desenvolvimento:

1. Do pensamento numérico, por meio da exploração de situações de aprendizagem que levem o aluno a:

ampliar e construir novos significados para os números naturais, inteiros e racionais, a partir de sua

utilização no contexto social e na análise de alguns problemas históricos que motivaram sua construção;

resolver situações-problema envolvendo números naturais, inteiros, racionais e, a partir delas, ampliar e

construir novos significados da adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação;

identificar, interpretar e utilizar diferentes representações dos números naturais, racionais e inteiros,

indicadas por diferentes notações, vinculando-as aos contextos matemáticos e não-matemáticos;

selecionar e utilizar procedimentos de cálculo (exato ou aproximado, mental ou escrito) em função da

situação-problema proposta.

2. Do pensamento algébrico, por meio da exploração de situações de aprendizagem que levem o aluno

a:

reconhecer que representações algébricas permitem expressar generalizações sobre propriedades das

operações aritméticas, traduzir situações-problema e favorecer as possíveis soluções;

traduzir informações contidas em tabelas e gráficos, em expressões escritas que envolvam operações

com números racionais e sequências geométricas em linguagem algébrica e vice-versa, generalizando

regularidades e identificando os significados das letras;

utilizar os conhecimentos sobre as operações numéricas e suas propriedades para construir estratégias

de cálculo algébrico.

3. Do pensamento geométrico, por meio da exploração de situações de aprendizagem que levem o aluno

a:

resolver situações-problema de localização e deslocamento de pontos no espaço, reconhecendo nas

noções de direção e sentido, de ângulo, de paralelismo e de perpendicularismo elementos

fundamentais para a constituição de sistemas de coordenadas cartesianas;

estabelecer relações entre figuras espaciais e suas representações planas, envolvendo a observação

das figuras sob diferentes pontos de vista, construindo e interpretando suas representações;

resolver situações-problema que envolvam figuras geométricas planas, utilizando procedimentos de

decomposição e composição, transformação, ampliação e redução.

4. Da competência métrica, por meio da exploração de situações de aprendizagem que levem o aluno a:

ampliar e construir noções de medida, pelo estudo de diferentes grandezas, a partir de sua utilização

no contexto social e na análise de alguns dos problemas históricos que motivaram sua construção;

resolver problemas que envolvam diferentes grandezas, selecionando unidades de medida e

instrumentos adequados à precisão requerida;

efetuar conversões entre unidades de medidas.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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5. Do raciocínio que envolva a proporcionalidade, por meio da exploração de situações de

aprendizagem que levem o aluno a:

observar a variação entre grandezas, estabelecendo relação entre elas e construir estratégias de

solução para resolver situações que envolvam a proporcionalidade;

resolver problemas cotidianos que envolvam porcentagem e juros simples, utilizando processos de

análise para a tomada de decisões.

6. Do raciocínio combinatório, estatístico e probabilístico, por meio da exploração de situações de

aprendizagem que levem o aluno a:

coletar, organizar e analisar informações, construir e interpretar tabelas e gráficos, formular

argumentos convincentes, tendo por base a análise de dados organizados em representações

matemáticas diversas;

utilizar os conceitos e cálculos das medidas de tendência central na interpretação de uma série de

dados.

8 º a n o

A partir dos objetivos do ensino de Matemática para o 8°. e 9°. ano do Ensino Fundamental

delineados pelos PCNs (pp. 81-82), entende-se que cabe ao 8º ano o desenvolvimento:

1. Do pensamento numérico, por meio da exploração de situações de aprendizagem que levem o aluno a:

ampliar e consolidar os significados dos números racionais a partir dos diferentes usos em contextos

sociais e matemáticos e reconhecer que existem números que não são racionais;

resolver situações-problema envolvendo números naturais, inteiros, racionais e irracionais, ampliando e

consolidando os significados da adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação;

selecionar e utilizar diferentes procedimentos de cálculo com números naturais, inteiros, racionais e

irracionais.

2. Do pensamento algébrico, por meio da exploração de situações de aprendizagem que levem o aluno

a:

produzir e interpretar diferentes escritas algébricas – expressões, igualdades e desigualdades,

identificando as equações, inequações e sistemas;

resolver situações-problema por meio de equações e inequações do primeiro grau, compreendendo os

procedimentos envolvidos;

observar regularidades e estabelecer leis matemáticas que expressem a relação de dependência

entre variáveis;

obter e utilizar fórmulas para cálculo da área de superfícies planas, número de diagonais, soma dos

ângulos de um polígono, dentre outras.

3. Do pensamento geométrico, por meio da exploração de situações de aprendizagem que levem o aluno

a:

interpretar e representar a localização e o deslocamento de uma figura no plano cartesiano;

resolver situações-problema de localização e deslocamento de pontos no espaço, reconhecendo nas

noções de direção e sentido, de ângulo, de paralelismo e de perpendicularismo elementos

fundamentais para a constituição de sistemas de coordenadas cartesianas;

resolver situações-problema que envolvam figuras geométricas planas, seus elementos (lados,

diagonais, ângulos internos) utilizando procedimentos de decomposição e composição, de

generalizações, de estabelecimento de relações e de construções geométricas.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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4. Da competência métrica, por meio da exploração de situações de aprendizagem que levem o aluno a:

ampliar e construir noções de medida, pelo estudo de diferentes grandezas, utilizando aproximações,

estimativas e representar diversas para os resultados encontrados;

utilizar corretamente unidades de área e suas transformações no que diz respeito às áreas de figuras

planas.

5. Do raciocínio proporcional, por meio da exploração de situações de aprendizagem que levem o aluno

a:

resolver situações-problema que envolvam a variação de grandezas direta ou inversamente

proporcionais, utilizando estratégias não-convencionais e convencionais, como as regras de três;

resolver problemas cotidianos que envolvam porcentagem e juros simples, utilizando procedimentos

matemáticos para análise e tomada de decisões.

6. Do raciocínio estatístico e probabilístico, por meio da exploração de situações de aprendizagem que

levem o aluno a:

construir tabelas de frequência e representar graficamente dados estatísticos, utilizando diferentes

recursos, bem como elaborar conclusões a partir da leitura, análise, interpretação de informações

apresentadas em tabelas e gráficos;

construir um espaço amostral de eventos equiprováveis, utilizando o princípio multiplicativo ou

simulações, para estimar a probabilidade de sucesso de um dos eventos;

utilizar os conceitos e cálculos das medidas de tendência central na interpretação de uma série de

dados.

9 º a n o

A partir dos objetivos do ensino de Matemática para o 8°. e 9°. ano do Ensino Fundamental

delineados pelos PCNs (pp. 81-82), entende-se que cabe ao 9º ano o desenvolvimento:

1. Do pensamento numérico, por meio da exploração de situações de aprendizagem que levem o aluno a:

ampliar e consolidar os significados dos números racionais a partir dos diferentes usos em contextos

sociais e matemáticos e reconhecer que existem números que não são racionais;

resolver situações-problema envolvendo números naturais, inteiros, racionais e irracionais, ampliando e

consolidando os significados da adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação;

selecionar e utilizar diferentes procedimentos de cálculo com números naturais, inteiros, racionais e

irracionais.

2. Do pensamento algébrico, por meio da exploração de situações de aprendizagem que levem o aluno

a:

produzir e interpretar diferentes escritas algébricas – expressões, igualdades e desigualdades –

identificando as equações, inequações e sistemas;

resolver situações-problema por meio de equações e inequações do primeiro grau, compreendendo os

procedimentos envolvidos;

resolver situações-problema por meio de equações do segundo grau, compreendendo os

procedimentos envolvidos.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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3. Do pensamento geométrico, por meio da exploração de situações de aprendizagem que levem o aluno

a:

interpretar e representar a localização e o deslocamento de uma figura no plano cartesiano;

produzir e analisar transformações e ampliações/reduções de figuras geométricas planas,

identificando seus elementos variantes e invariantes, desenvolvendo o conceito de congruência e

semelhança;

ampliar e aprofundar noções geométricas como incidência, paralelismo, perpendicularismo e ângulo

para estabelecer relações, inclusive as métricas, em figuras bidimensionais e tridimensionais.

4. Da competência métrica, por meio da exploração de situações de aprendizagem que levem o aluno a:

ampliar e construir noções de medida, pelo estudo de diferentes grandezas, utilizando diferentes

procedimentos de cálculo, expressando resultados considerando o grau de precisão desejável, sejam

exatos ou aproximados;

obter e utilizar fórmulas para cálculo da área de superfícies planas e para cálculo de volumes de

sólidos geométricos (prismas retos e composições desses prismas).

5. Do raciocínio proporcional, por meio da exploração de situações de aprendizagem que levem o aluno

a:

representar em um sistema de coordenadas cartesianas a variação de grandezas, analisando e

caracterizando o comportamento dessa variação em diretamente proporcional, inversamente

proporcional ou não-proporcional;

resolver situações-problema que envolvam a variação de grandezas direta ou inversamente

proporcionais, utilizando estratégias não-convencionais e convencionais, como as regras de três;

resolver problemas cotidianos que envolvam porcentagem e juros, utilizando processos de análise para

a tomada de decisões.

6. Do raciocínio estatístico e probabilístico, por meio da exploração de situações de aprendizagem que

levem o aluno a:

construir tabelas de frequência e representar graficamente dados estatísticos, utilizando diferentes

recursos, bem como elaborar conclusões a partir da leitura, análise, interpretação de informações

apresentadas em tabelas e gráficos;

construir um espaço amostral de eventos equiprováveis, utilizando o princípio multiplicativo ou

simulações, para estimar a probabilidade de sucesso de um dos eventos;

utilizar os conceitos e cálculos das medidas de tendência central na interpretação de uma série de

dados.

C r i t é r i o s p a r a a s e l e ç ã o d e c o n t e ú d o s e s s e n c i a i s

A partir dos critérios para seleção de conteúdos presentes nos PCNs, é relevante considerar a

organização de uma variedade de conexões de modo que os alunos possam vivenciar os princípios e

métodos utilizados na construção do conhecimento matemático e não apenas seus conteúdos;

estabelecimento de relações entre temas da própria Matemática;

estabelecimento de relações entre a Matemática escolar e as situações cotidianas ou de outras áreas

do conhecimento;

ampliação e aprofundamento de um mesmo conteúdo tendo-se em vista as conexões entre temas

da Matemática, situações cotidianas e de outras áreas e o nível de compreensão dos alunos, permitindo

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retomadas, novas relações e sistematizações de modo progressivo e contínuo, não se esgotando em um

único momento ou situação de ensino.

A organização dos conteúdos aqui apresentada foi possível a partir de reflexões e discussões sobre

as práticas cotidianas desenvolvidas pelos professores da rede municipal em consonância com os objetivos

conceituais e procedimentais presentes nos PCNs, como veremos adiante.

Além disso, há conteúdos atitudinais que são desenvolvidos mediante envolvimento professor-aluno e

aluno-aluno nas atividades ocorridas durante as aulas, não se encerrando em apenas um ano escolar. Tais

conteúdos requerem trabalho contínuo durante toda a escolaridade e estão alinhados às opções

metodológicas adotadas.

Em referência aos conteúdos atitudinais destacados pelos PCNs (p. 75), no 6º. e 7º. ano, apontamos:

a. Desenvolvimento da capacidade de investigação e da perseverança na busca de resultados,

valorizando o uso de estratégias de verificação e controle de resultados;

b. Predisposição para alterar a estratégia prevista para resolver uma situação problema quando o

resultado não for satisfatório;

c. Reconhecimento que pode haver diversas formas de resolução para uma mesma situação-problema e

buscar conhecê-las;

d. Valorização e uso da linguagem matemática para expressar-se com clareza, precisão e concisão;

e. Valorização do trabalho coletivo, colaborando na interpretação de situações problema, na elaboração

de estratégias de resolução e na sua validação;

f. Interesse pelo uso dos recursos tecnológicos, como instrumentos que podem auxiliar na realização de

alguns trabalhos, sem anular o esforço da atividade compreensiva.

Na sequência, referindo-se aos conteúdos atitudinais destacados pelos PCNs (p. 91), no 8º. e 9º.

ano, temos:

a. Predisposição para usar os conhecimentos matemáticos como recursos para interpretar, analisar e

resolver problemas em contextos diversos;

b. Desenvolvimento da capacidade de investigação e da perseverança na busca de resultados,

valorizando o uso de estratégias de verificação e controle de resultados;

c. Predisposição para encontrar exemplos e contra-exemplos, formular hipóteses e comprová-la;

d. Interesse em comparar diferentes métodos e processos na resolução de um problema, analisando

semelhanças e diferenças entre eles e justificando-os;

e. Interesse por utilizar as diferentes representações matemáticas que se adaptam com mais precisão e

funcionalidade a cada situação-problema de maneira que facilite sua compreensão e análise;

f. Compreensão da importância da estatística na atividade humana e de que ela pode induzir a erros de

julgamento, pela manipulação de dados e pela apresentação incorreta das informações (ausência da

frequência relativa, gráficos com escalas inadequadas);

g. Valorização do trabalho coletivo, colaborando na interpretação de situações problema, na elaboração

de estratégias de resolução e na sua validação;

h. Predisposição para analisar criticamente informações e opiniões veiculadas pela mídia, suscetíveis de

ser analisadas à luz dos conhecimentos matemáticos;

i. Valorização do uso dos recursos tecnológicos, como instrumentos que podem auxiliar na realização de

alguns trabalhos, sem anular o esforço da atividade compreensiva;

j. Interesse em dispor de critérios e registros pessoais para emitir um juízo de valor sobre o próprio

desempenho, comparando-o com o dos professores, de modo que se aprimore.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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Além disso, no âmbito das atitudes, a utilização da escrita em língua materna e da expressão oral

constitui-se um meio para aprendizagem e expressão de conhecimentos e raciocínio matemáticos, que

devem ser vivenciados desde o início da escolaridade e serem mantidos como processos mediadores para

aprendizagem e negociação de significados também nas séries/anos finais do Ensino Fundamental.

C o n t e ú d o s e s s e n c i a i s

Os conteúdos de Matemática, nos PCNs estão organizados em blocos, para os quais destacamos as

seguintes considerações:

N ú m e r o s e O p e r a ç õ e s

Segundo os PCNs, a percepção dos diversos tipos de números, tal como no processo histórico, ocorre

em contextos de resolução de problemas. A partir da resolução de problemas é possível perceber a

necessidade de ampliação dos conjuntos numéricos, nas situações, por exemplo, nas quais os números

naturais não são suficientes para o que precisa ser feito. Do mesmo modo, a passagem dos números

racionais para os irracionais ocorreu pela necessidade advinda de problemas.

O conhecimento sobre os números, construído a partir de um processo histórico, permite, desde os

anos iniciais de escolaridade, as inter-relações entre números, espaço e medidas.

Além disso, de acordo os PCNs, “com relação às operações, o trabalho a ser realizado se

concentrará na compreensão dos diferentes significados de cada uma delas, nas relações existentes entre

elas e no estudo do cálculo, contemplando diferentes tipos – exato e aproximado, mental e escrito” (p.

50).

Também se faz necessário pensar que, na atualidade, a calculadora pode ser utilizada como um

recurso didático que permite explorações e simulações, ampliando as atividades com as operações para

além dos cálculos.

Com relação à álgebra,

Pela exploração de situações-problema, o aluno reconhecerá diferentes funções da Álgebra

(generalizar padrões aritméticos, estabelecer relação entre duas grandezas, modelizar, resolver

problemas aritmeticamente difíceis), representará problemas por meio de equações e inequações

(diferenciando parâmetros, variáveis, incógnitas, tomando contato com fórmulas), compreenderá a

“sintaxe” (regras para resolução) de uma equação (BRASIL, 1998, pp. 50-51).

E s p a ç o e F o r m a

No bloco de conteúdos denominado Espaço e Forma estão incluídos conteúdos para além das

formas geométricas. O trabalho iniciado desde a educação infantil e prolongado nas séries iniciais com

relação aos deslocamentos e representações do espaço deve ser ampliado e sistematizado nas séries

finais do Ensino Fundamental. A geometria, desse modo, constitui um “tipo especial de pensamento que lhe

permite (ao aluno) compreender, descrever e representar, de forma organizada, o mundo em que vive.”

(p.51).

Além disso, o estudo de geometria baseado nas explorações, na identificação de regularidades,

semelhanças e diferenças, no levantamento e teste de hipóteses e nas discussões sobre diversos modos de

compreender e representar o mundo físico e os conceitos matemáticos contribui para o estudante ampliar

noções de outros campos da matemática, como números e operações e medidas.

Em concordância com os PCNs, o estudo de geometria a partir de objetos do mundo físico, de obras

de arte, de modos diversos de representação do espaço, como o faz a arquitetura, por exemplo, também

permite ao estudante o estabelecimento de conexões entre a Matemática e outras áreas do conhecimento.

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G r a n d e z a s e M e d i d a s

Em relação ao tema grandezas e medidas é importante compreender dois conceitos fundamentais.

De acordo com Moura (1995), grandeza é algo comum aos objetos, não existe sozinha num objeto.

Por sua vez, para esta mesma autora, medida é a forma de expressar quantitativamente acontecimentos,

fenômenos, objetos de nossa vida diária. Goblot, citado pela referida autora, denomina medida como

uma forma de apropriar-se da qualidade sob a forma de quantidade. Nesse sentido, Caraça, citado por

Moura (1995), ao definir a ideia de medida, destaca três aspectos distintos no problema de medir: a

escolha da unidade, a comparação com a unidade e a expressão numérica dessa comparação por um

número. Desse modo, é possível constatar que o trabalho com medida no Ensino Fundamental não se

restringe às transformações entre diversas unidades de medidas nem tampouco ao cálculo de perímetros,

área e volume, vai mais além disso, é importante que estudante aproprie-se do medir, tendo como

resultado final a expressão numérica do resultado.

T r a t a m e n t o d a I n f o r m a ç ã o

O campo Tratamento da Informação engloba noções de estatística e probabilidade. De acordo com

os PCNs,

Com relação à Estatística, a finalidade é fazer com que o aluno venha a construir procedimentos para

coletar, organizar, comunicar dados, utilizando tabelas, gráficos e representações que aparecem

frequentemente em seu dia a dia. Além disso, calcular algumas medidas estatísticas como média,

mediana e moda com o objetivo de fornecer novos elementos para interpretar dados estatísticos (p. 52).

Nesse sentido, os conteúdos trabalhados no campo Tratamento da Informação permitem ao

estudante a análise de situações cotidianas, levando-o a discutir, inferir e, fundamentalmente, tomar

decisões, atitudes necessárias para o convívio na vida em sociedade, como sujeito e ator.

Q u a n t o a o s c o n t e ú d o s e s p e c í f i c o s

Para a condução do trabalho em sala de aula, os conteúdos específicos foram organizados em

quatro blocos. A adequação da organização bimestral para a organização trimestral foi feita a partir do

ano de 2010, a qual foi objeto de discussão e readequação considerando-se as necessidades dos

estudantes, o calendário escolar, o currículo efetivamente desenvolvido nas unidades escolares e os

conteúdos da Matemática escolar necessários à continuidade dos estudos e ao desenvolvimento da vida

do estudante fora da escola.

Os conteúdos de cada trimestre, por ano escolar, estão listados a seguir, contudo não se trata de

uma sequência linear, mas de um conjunto de conteúdos que, na medida do possível, devem ser tratados

de modo articulado, permitindo em diversos momentos, retomadas e aprofundamentos. Além disso, a sua

organização durante o trimestre fica a critério de cada professor, que deve considerar as especificidades

de cada escola.

Os aprofundamentos foram realizados pelos docentes da rede municipal levando-se em

consideração as inter-relações entre os diversos campos da Matemática, as necessidades e possibilidades

em cada sala de aula e suas relações com o cotidiano e com outras áreas do conhecimento, conforme

anteriormente destacamos.

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PA R T E D I V E R S I F I C A DA

H I S T Ó R I A , C U L T U R A A F R O - B R A S I L E I R A E I N D Í G E N A

Desde 1996, havia uma intensificação para implementar ou mudar a Lei de Diretrizes e Bases (LDB)

para que nela contemplasse o ensino de História da África. O artigo 26, parágrafo 4.º, da Lei 9.394/96,

já explicitava que o ensino de história deveria focar: as culturas e etnias de matriz indígena, africana e

europeia.

No ano seguinte, com a publicação dos PCNs, a pluralidade cultural foi incluída como um dos temas

a ser trabalhados no Ensino Fundamental com o objetivo de levar o aluno a compreender as relações

entre os grupos étnicos e culturais presentes na sociedade brasileira (indígenas, africanos e europeus),

reconhecendo, dessa forma, que no Brasil essas relações são marcadas por desigualdades

socioeconômicas e atitudes e condutas discriminatórias.

Em 1995, foi criado o Grupo de Trabalho Interministerial para a valorização da População Negra

(GTI) que contribuiu também para a discussão do tema com propostas de revisão da História do Brasil,

visando mostrar a contribuição africana para a formação da sociedade brasileira. Procurou-se garantir a

igualdade de oportunidades e compensar perdas provocadas pela discriminação, seja por motivos raciais,

étnicos, de gênero e religiosos.

Em 2003, foi implantada a Lei 10.639/03, alterando os artigos 26 e 79 da Lei nº. 9.394/96, que

tornou obrigatório o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana como conteúdos a serem

inseridos no currículo oficial.

Com a implementação da lei, houve uma ação conjunta de grupos organizados na sociedade que

deram origem à luta por uma sociedade plural e democrática, conseguindo a aprovação de leis estaduais

e municipais que combatem o racismo.

Em 2008, a Lei 10.639/03 foi substituída pela Lei 11.645/08, que incluiu no currículo a

obrigatoriedade da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena.

Em relação ao tema religião, em 2009 foi aprovado pelo Congresso Nacional o Acordo Brasil-

Santa Sé e assinado pelo Executivo em novembro de 2008, um novo dispositivo que também altera a LDB

em vigor:

- Art. 11 – A República Federativa do Brasil, em observância ao direito de liberdade religiosa, da

diversidade cultural e da pluralidade confessional do país, respeita a importância do ensino religioso em

vista da formação integral da pessoa.

§ 1.º - O ensino religioso, católico e de outras confissões religiosas, de matrícula facultativa, constitui

disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à

diversidade cultural religiosa do Brasil, em conformidade com a Constituição e as outras leis vigentes, sem

qualquer forma de discriminação”.

Diante desse contexto, a Rede Municipal de Ensino de Ribeirão Preto buscou, nesses anos,

implementar a legislação citada acima através de cursos de formação para professores, incentivando

ações e projetos nas escolas que contemplassem conteúdos que ultrapassa a visão que temos do escravo

negro, reconhecendo valores dos afrodescendentes dentro de várias áreas, tais como a música, a

literatura, a política, artes e religião.

Ao abordamos a temática, optamos por inseri-la nos conteúdos do Ensino Fundamental Anos Finais

como pode ser observado nos conteúdos essenciais desse referencial (ver anexo).

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E D U C A Ç Ã O PAT R I M O N I A L

A e d u c a ç ã o p a t r i m o n i a l : p r á t i c a s d e m e m ó r i a e o e s t u d o d o l o c a l

A educação patrimonial como uma metodologia de ensino foi introduzida pela museóloga Maria de

Lourdes Parreiras Horta há três décadas. A princípio, foi delineada como uma proposta de

desenvolvimento de atividades e ações que tinham o objetivo de uso e apropriação dos bens culturais que

formam o patrimônio cultural local. Essa metodologia se originou na Inglaterra e ficou conhecida como

Heritage Education (HORTA, 2009).

Com o apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e do Ministério da

Cultura foi produzido, em 1999, o Guia Básico de Educação Patrimonial, visando fornecer material que

servisse de fonte para se estudar a educação patrimonial e também para que fosse possível conhecer

nosso patrimônio.

Ao se propor a educação patrimonial no Ensino Fundamental, é importante sempre vincular as

riquezas culturais com o conteúdo histórico formal. Muitas das nossas construções arquitetônicas (cultural

material) e práticas cotidianas, como a música, dança, comida, artesanato, (cultura imaterial), compõem

nossa história nacional e local.

A questão da memória ou da educação patrimonial associa-se à valorização da pluralidade cultural e

ao questionamento da construção do patrimônio cultural pelos órgãos públicos, que, historicamente, vêm

alijando a memória de grupos sociais (como os escravos ou operários) daquilo que se concebe como

memória nacional. (...)

Conhecimento de História. In: Orientações curriculares para o Ensino Médio. Disponível em <http:

portal.mec.gov.br.>

A Lei 9.394/96, que instituiu as Diretrizes e Bases da Educação Brasileira, tem como um dos

princípios de ensino a propagação da cultura. Para isso, estabelece que os currículos da educação básica

devem possuir uma base diversificada, que respeitem as características locais e regionais de cada

sociedade.

(...) conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio

para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência

ao país; conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro (...) posicionando-se

contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de

etnia ou outras características individuais e sociais. (BRASIL, 1997).

Desse modo, a educação patrimonial visa proporcionar situações de aprendizagem sobre o

processo cultural e por meio de suas manifestações e levar o estudante à resolução de questões sobre sua

própria vida, se colocando como parte do processo de alfabetização, pois também trabalha com leituras

e compreensão do mundo.

O trabalho com a educação patrimonial é desenvolvido em quatro etapas (observação, registro,

exploração e apropriação do bem cultural) às quais se inserem diferentes recursos pedagógicos. Essas

etapas seguem uma ordem, mas podem ocorrer simultaneamente, dependendo das respostas dos

estudantes. As atividades e objetivos, conforme o quadro abaixo, podem ser alteradas pelo professor de

acordo com a sua necessidade e com seus objetivos. (HORTA, 2009).

Mesmo apresentadas de forma resumida, essas etapas evidenciam a riqueza de capacidades,

conhecimentos e conceitos que podem ser adquiridos pelos participantes do processo.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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Etapas Recurso/Atividades Objetivos

1. Observação

exercícios de percepção sensorial, por

meio de perguntas, manipulação de

objetos, medição, anotações, dedução,

comparação, jogos de detetive etc.

identificação do objeto: função;

significado; desenvolvimento da

percepção visual e simbólica.

2. Registro

desenhos, descrição verbal ou escrita,

gráficos, fotografias, maquetes, mapas e

plantas baixas, modelagem etc.

fixação do conhecimento percebido,

aprofundamento da análise crítica;

desenvolvimento da memória, do

pensamento lógico, intuitivo e

operacional.

3. Exploração

análise do problema, levantamento de

hipóteses, discussão, questionamento,

avaliação, pesquisa em outras fontes, tais

como bibliotecas, arquivos, cartórios,

documentos familiares, jornais, revistas,

entrevistas etc.

desenvolvimento das capacidades de

análise e julgamento crítico,

interpretação das evidências e

significados.

4. Apropriação

recriação, releitura, dramatização,

interpretação em diferentes meios de

expressão, tais como pintura, escultura,

dança, música, poesia, texto, filme vídeo,

exposição em classe.

envolvimento afetivo, internalização,

desenvolvimento da capacidade de

autoexpressão, apropriação,

participação criativa, valorização do

bem cultural.

Na educação patrimonial é fundamental que haja continuidade no trabalho, e que ele se torne algo

permanente dentro da unidade escolar, espaço que se apresenta como local propício a desenvolver essas

atividades e apresentá-las à comunidade.

Ao se trabalhar a educação patrimonial, é importante que se coloque o seu caráter interdisciplinar.

Os objetos patrimoniais utilizados como ferramentas educacionais podem ser úteis em qualquer área do

currículo. (HORTA, 2009)

Segundo Funari, 2009,

A educação patrimonial constitui um campo de ação, por definição, inter e transdisciplinar. Insere-se nas

preocupações pedagógicas e não pode ser dissociada das discussões sobre o sentido mesmo do ensino.

O patrimônio, por sua parte, envolve a história, mas também a arqueologia, as artes, como arquitetura,

a geografia, a linguagem e mesmo a matemática. (FUNARI, 2009)

O patrimônio pode ser contemplado dentro da educação fundamental como uma metodologia

dentro do ensino de história ou como um tema transversal no currículo das demais disciplinas. Desse modo,

é fundamental o trabalho pedagógico com os locais de memória (paisagens, parques, áreas de proteção

ambiental, centro histórico da cidade, comunidades rurais, bibliotecas e museus) ou com as manifestações

populares (costumes, religiões, os hábitos, modo de falar, de se vestir etc.).

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De acordo com Fonseca (2010), se focalizarmos os elementos que compõem a riqueza e a

diversidade cultural de diferentes grupos, desde o início da escolarização, a educação patrimonial e

histórica alcançará resultados no processo de alfabetização, ao possibilitar a leitura e compreensão do

mundo.

O conhecimento histórico está relacionado à construção da memória e da própria representação

que se faz do passado. Nesse sentido, Isabel Barca diz que estes elementos devem ser considerados na

construção do currículo, “(...) o meio e a comunidade local constituem fontes importantes para o

conhecimento histórico dos jovens, que a escola não deve ignorar nem menosprezar”.

É de fundamental importância que se procure trabalhar com os elementos da história local, de

forma que sejam propiciadas aos estudantes reflexões sobre o que foi vivido e sobre as relações no meio

em que vivem.

as crianças constroem narrativas seguindo as experiências familiares e as do grupo de convivência.

Começam a elaborar conceitos relativos ao mundo onde vivem estabelecendo comparações entre as

temporalidades e os espaços vividos e não vividos. (CAINELI, 2007)

O uso dos recursos teórico-metodológicos que compõem a educação patrimonial favorece o

trabalho nas atividades de história, ao abordar as categorias fundamentais na busca do conhecimento

histórico (permanências, rupturas e simultaneidade). Dessa forma, a educação patrimonial é um instrumento

de “alfabetização cultural” que possibilita ao estudante/indivíduo fazer a leitura do mundo que o rodeia.

(HORTA, 1999).

Ao se trabalhar os conteúdos de história, percebe-se a importância de aliar a história local com a

educação patrimonial, uma vez que a história local permitirá uma análise que propiciará ao estudante

compreender a dinâmica social, ao sentir-se parte integrante da história e não simplesmente um

espectador. A histórica local propicia também maior participação e envolvimento dos estudantes ao

oferecer a possibilidade de dar outro significado aos elementos que compõem a cultura deles.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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Á R E A D E C I Ê N C I A S DA N AT U R E Z A

C I Ê N C I A S

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Á R E A D E M AT E M Á T I C A

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REFERENCIAL CURRICULAR

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H I S T Ó R I A , C U L T U R A A F R O - B R A S I L E I R A E I N D Í G E N A

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REFERENCIAL CURRICULAR

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R E S O L U Ç Õ E S M U N I C I PA I S

Resolução SME nº. 14, de 29 de novembro de 2006 que fixa normas para a implantação do Ensino

Fundamental de Nove Anos no Sistema Municipal de Ensino de Ribeirão Preto.

Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/seducacao/conselho/i15del-02-06.php

Resolução SME nº. 05, de 25 de julho de 2007, homologa a Deliberação CME nº. 02/2007 que altera a

redação do § 1º, do art. 2º da Deliberação CME nº. 02/2006.

Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/seducacao/conselho/i15del-02-07.php

Resolução SME nº. 012, de 24 de dezembro de 2008 que dispõe sobre orientações normativas para

operacionalizar procedimentos pedagógicos e administrativos referentes à implantação e do Ciclo Inicial

do Ensino Fundamental de Nove Anos, na rede municipal de ensino de Ribeirão Preto.

Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/seducacao/leisr/2008/i15res-012-08.php

Resolução SME nº. 05, de 22 de julho de 2009, homologa a Deliberação CME nº. 01/2009 que fixa

normas para a reorganização do Ensino Fundamental no Sistema Municipal de Ensino de Ribeirão Preto e

revoga artigos da Deliberação CME nº. 02/2006 - revogando-se as disposições em contrário e, em

especial, o artigo 5º e seus parágrafos, artigo 6º e artigo 13 da Deliberação CME nº. 02/2006,

produzindo efeitos a partir do ano de 2010.

Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/seducacao/leisr/2009/i15res-005-09.php

Resolução SME nº. 18, de 16 de dezembro de 2009 que revoga a Deliberação CME nº. 02/2007 e altera

a redação do § 1º, do art. 2º da Deliberação CME nº. 02/2006.

Art. 1º - fica revogada a Deliberação CME nº. 02/2007.

Art. 2º - o § 1º, do artigo 2º da Deliberação CME nº. 02/2006, passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 2º -.......§ 1º - a implantação do Ensino Fundamental com duração de nove anos será gradativa,

iniciando em 2007 com matrícula dos alunos que completarem seis anos até 31/12/2006 e a partir de

2010, com matrícula dos alunos com seis anos completados até o final do mês de fevereiro do ano letivo

de ingresso.

Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/seducacao/leisr/2009/i15res-018-09.php

Resolução SME nº. 13, de 09 de novembro de 2009, homologa a Deliberação CME nº. 02/2009 que fixa

os princípios da avaliação da aprendizagem e das condições da oferta do ensino na rede municipal de

Ribeirão Preto.

Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/seducacao/leisr/2009/i15res-013-09.php

Resolução SME nº. 04, de 31 de maio de 2010, homologa a Deliberação CME nº.1/2010 que altera a

amplitude dos efeitos dos atos normativos da Deliberação nº. 02/2009 e Deliberação nº. 05/2009 sobre

níveis de Educação Básica e dá outras providências.

Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/seducacao/leisr/2010/i15res-004-10.php

Resolução SME nº. 05, de 10 de junho de 2010, homologa a Deliberação CME nº. 02/2010 que dispões

sobre as formas de atendimento em Programa de Apoio Pedagógico Escolar ao aluno dos Anos Iniciais do

Ensino Fundamental da rede municipal de ensino de Ribeirão Preto.

Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/seducacao/leisr/2010/i15res-005-10.php

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REFERENCIAL CURRICULAR

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Resolução SME nº. 09, de 21 de setembro de 2010, homologa a Deliberação CME nº. 04/2010 que altera

a redação do§1º, do Artigo 2º da Deliberação CME nº. 02/2006 que passa a vigorar com a seguinte

redação

Art. 2º - .......§ 1º - A implantação do ensino fundamental com duração de nove anos será gradativa,

iniciando em 2007 com matrícula dos alunos que completarem seis anos até 31/12/2006; em 2010, com

matrícula dos alunos que completarem seis anos até o final do mês de fevereiro do ano de ingresso e, a

partir de 2011, com matrícula dos alunos que completarem seis anos até 31 de março do ano de ingresso.

Fonte: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/seducacao/leisr/2010/i15res-009-10.php

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REFERENCIAL CURRICULAR

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A N E XO S

O B J E T O S D E C O N H E C I M E N T O E H A B I L I DA D E S

L Í N G U A P O R T U G U E S A

6° ano 1° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Língua e Linguagem Texto e contexto; variações linguísticas: variedade regional, social etc. 2. Análise e reflexão linguística Fonética/fonologia: Alfabeto, vogal, semivogal, consoante, letra/ fonema, encontros vocálicos: ditongo, tritongo, hiato; encontros consonantais e dígrafos. Ortoépia/Prosódia/ortografia: sílaba: classificação das palavras quanto ao número de sílabas, sílaba tônica e classificação quanto à posição da sílaba tônica; sinais de pontuação: exclamação, interrogação, ponto final e entonação da frase. Morfossintaxe: substantivo, adjetivo, artigo, numeral; pronomes pessoais e de tratamento (Conceituação e classificação dessas categorias). Estrutura do enunciado ou período: tipos de frases. Lexicologia: uso do dicionário. Semântica: conotação x denotação, sinonímia, antonímia e polissemia. Figuras de linguagem: comparação, metáfora, onomatopeia, aliteração, paralelismo rítmico. 3. Tipologia textual Narrativo, descritivo, expositivo, argumentativo, preditivo e injuntivo

PROCESSOS DE LEITURA Identificar os elementos constitutivos dos gêneros sugeridos para o trimestre: poema, trova, cordel, canção, agenda, bilhete, e-mail, carta, HQ, tira, pintura, tela, entre outros; Identificar o tema do texto; Reconhecer a função social de textos de

vários gêneros; Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros; Reconhecer as várias tipologias textuais e suas características básicas; Identificar as informações principais e secundárias no texto; Localizar as informações explícitas no texto; Inferir informações implícitas em um texto; Inferir o significado de palavras ou expressões desconhecidas com base na temática do texto, no uso do contexto e no conhecimento adquirido de regras gramaticais e de aspectos lexicais; Identificar os efeitos de ironia ou humor; Reconhecer o efeito de sentido do uso da pontuação e de outras notações, assim como da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos; Reconhecer os efeitos de sentido decorrentes do uso da linguagem conotativa no texto; Reconhecer o grau de formalidade e informalidade da linguagem em diferentes textos, considerando as variantes linguísticas. PROCESSOS DE ESCRITA Atender à situação de produção proposta (condições de produção, elementos composicionais do gênero, tema, estilo); Organizar o texto, considerando aspectos estruturais (apresentação do texto, paragrafação); Empregar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e estruturação de textos de diferentes gêneros; Utilizar os recursos textuais de informatividade e intertextualidade; Utilizar, pertinentemente, elementos linguístico-discursivos (coesão, coerência, concordância etc.); Construir a(s) sequência(s) linguística(s) com base no uso da(s) tipologia(s) textual(is) empregadas no gênero em estudo; Utilizar vocábulos e expressões em textos de vários gêneros ligados ao seu tema, construindo significados no uso do contexto e no conhecimento adquirido de regras gramaticais e de aspectos lexicais. Empregar palavras e/ou expressões no sentido conotativo. PROCESSOS DE ESCUTA E DE PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS Ler com fluência, entonação e ritmo, observando os sinais de pontuação; Expressar suas ideias com clareza, coerência e fluência; Utilizar os recursos extralinguísticos em favor do discurso (gestos, expressões faciais, postura etc.); Respeitar os turnos de fala; Reconhecer e utilizar a forma composicional pertencente a cada gênero (elementos da narrativa, argumentatividade, exposição etc.); Utilizar o conhecimento dos mecanismos da língua (uso de conectivos, evitando repetições de palavras, uso de sequências lógicas etc.) em seus aspectos linguístico-discursivos, em situações reais de comunicação, na modalidade oral; Fazer a adequação do discurso, utilizando a linguagem formal ou informal de acordo com a situação de produção (formal/informal).

6° ano 2° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Língua e linguagem Texto e contexto; variações linguísticas: variedade regional, social etc. Análise e reflexão linguística Fonética/fonologia: divisão silábica e translineação. Ortoépia/Prosódia/ortografia: Dificuldades da escrita: emprego das maiúsculas, escrita dos nomes próprios; sinais de pontuação: travessão, dois pontos, reticências e aspas; regras de acentuação: monossílabas, oxítonas, proparoxítonas. Morfossintaxe: substantivo, adjetivo, artigo, numeral (flexões e principais empregos); pronomes pessoais (retos e oblíquos - noção da sintaxe de colocação) e de tratamento; verbos regulares (tempos: presente, passado, futuro). Estrutura do enunciado ou período: a

PROCESSOS DE LEITURA Identificar o tema e os elementos constitutivos dos gêneros sugeridos para o trimestre: poema, canção, causo, fábula, conto de fadas, crônica, textos folclórico e jornalístico (notícia, ilustração, foto, horóscopo, mapa, tabela), entre outros; Reconhecer a função social de textos de vários gêneros; Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros; Reconhecer as várias tipologias textuais e suas características básicas; Identificar as informações principais e secundárias no texto; Localizar as informações explícitas e inferir informações implícitas em um texto; Inferir o significado de palavras ou expressões desconhecidas com base na temática do texto, no uso do contexto e no conhecimento adquirido de regras gramaticais e de aspectos lexicais;

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REFERENCIAL CURRICULAR

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paragrafação, discurso direto e indireto. Lexicologia: uso do dicionário. Semântica: conotação x denotação, sinonímia, antonímia e polissemia. Figuras de linguagem: comparação, metáfora, metonímia e personificação. 3. Tipologia textual Narrativo, descritivo, expositivo, argumentativo, preditivo e injuntivo.

Reconhecer¬ efeito de sentido proveniente do uso de elementos gráficos (não-verbais), recursos gráficos: aspas, negrito, pontuação e outras notações linguísticas no texto; Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato; Reconhecer o efeito de sentido do uso da pontuação e de outras notações, assim como da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos; Reconhecer os efeitos de sentido decorrentes do uso da linguagem conotativa no texto e do tratamento estético do texto literário. PROCESSOS DE ESCRITA Atender à situação da produção proposta; Organizar o texto, considerando aspectos estruturais (apresentação do texto, paragrafação); Empregar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e estruturação de textos de diferentes gêneros; Utilizar os recursos textuais de informatividade e intertextualidade; Estabelecer relações entre termos, expressões e ideias que tenham o mesmo referente de modo a construir os elos coesivos gramaticais e elos coesivos lexicais; Construir a(s) sequência(s) linguística(s) com base no uso da(s) tipologia(s) textual(is) empregadas no gênero em estudo; Utilizar recursos linguísticos, como pontuação, uso e função das classes gramaticais; Utilizar as normas ortográficas e de acentuação; Construir efeitos de sentido decorrentes do uso das classes gramaticais no texto; Empregar palavras e/ou expressões no sentido conotativo; Utilizar a linguagem formal ou informal, de acordo com a situação de produção. PROCESSOS DE ESCUTA E DE PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS Ler com fluência, entonação e ritmo, observando os sinais de pontuação; Expressar suas ideias com clareza, coerência e fluência; Utilizar os recursos extralinguísticos em favor do discurso (gestos, expressões faciais, postura etc.); Respeitar os turnos de fala; Reconhecer e utilizar a forma composicional pertencente a cada gênero; Utilizar o conhecimento dos mecanismos da língua (uso de conectivos, evitando repetições de palavras, uso de sequências lógicas etc.) em seus aspectos linguístico-discursivos, em situações reais de comunicação, na modalidade oral; Fazer a adequação do discurso, utilizando a linguagem formal ou informal de acordo com a situação de produção (formal/informal).

6° ano 3° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Língua e Linguagem Texto e contexto; variações linguísticas: variedade regional, social etc. Análise e reflexão linguística Fonética/fonologia: revisão dos ditongos e hiatos; sílaba: divisão e translineação. Ortoépia/Prosódia/ortografia: dificuldades ortoépicas (palavras com vogal tônica: /é, ê, ó, ô/); Dificuldades da escrita (x, s, entre outras). Sinais de pontuação: reticências, aspas e noções emprego da vírgula (período simples). Acentuação gráfica: paroxítonas, ditongos abertos (monossílabas, oxítonas) e hiatos. Morfossintaxe das classes de palavras: pronomes substantivos e pronomes adjetivos, pronomes possessivos, demonstrativos, indefinidos, interrogativos; interjeição (conceito e classificação e principais empregos); verbos regulares - modo indicativo (os tempos pretéritos na narrativa). Estrutura do enunciado ou período: paragrafação do texto em prosa; discurso direto e indireto. Lexicologia: uso do dicionário. Semântica: conotação X denotação, sinonímia, antonímia e polissemia. Figuras de linguagem: metáfora, catacrese, hipérbole e pleonasmo. 3. Tipologia textual Narrativo, descritivo, expositivo, argumentativo, preditivo e injuntivo.

PROCESSOS DE LEITURA Identificar o tema e os elementos constitutivos dos gêneros sugeridos para o trimestre: poema, canção, parábola, crônica, conto, romance, textos informativo e explicativo (receita, bula, gráfico, mapa, convite, relato, depoimento), entre outros; Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros; Reconhecer as várias tipologias textuais e suas características básicas; Localizar as informações explícitas e inferir informações implícitas em um texto; Inferir o significado de palavras ou expressões desconhecidas com base na temática do texto, no uso do contexto e no conhecimento adquirido de regras gramaticais e de aspectos lexicais; Reconhecer¬ efeito de sentido proveniente do uso de elementos gráficos (não-verbais), recursos gráficos: aspas, negrito, pontuação e outras notações linguísticas no texto; Reconhecer os efeitos de sentido decorrentes do uso da linguagem conotativa no texto e do tratamento estético do texto literário. Identificar o produtor do texto, sua origem, além de avaliar questões relativas à autoria (credibilidade), à fonte de onde o texto foi retirado e data de publicação (pertinência e atualização); Estabelecer relações entre o texto e o momento de sua produção, situando aspectos do contexto histórico, social e político; Inferir, em um texto, quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público alvo, por meio da análise dos procedimentos argumentativos utilizados; Reconhecer o grau de formalidade e informalidade da linguagem, considerando as variantes linguísticas; Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido; Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou tema. PROCESSOS DE ESCRITA Atender à situação da produção proposta; Organizar o texto, considerando aspectos

estruturais (apresentação do texto, paragrafação); Utilizar os recursos textuais de informatividade e intertextualidade; Utilizar elementos linguístico-discursivos (coesão, coerência, concordância etc.); Construir a(s) sequência(s) linguística(s) com base no uso da(s) tipologia(s) textual(is) empregadas no gênero em estudo; Utilizar

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REFERENCIAL CURRICULAR

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recursos linguísticos, como pontuação, uso e função das classes gramaticais; Utilizar as normas ortográficas e de acentuação; Construir efeitos de sentido decorrentes do uso das classes gramaticais no texto; Empregar palavras e/ou expressões no sentido conotativo; Utilizar a linguagem formal ou informal, de acordo com a situação de produção. PROCESSOS DE ESCUTA E DE PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS Ler com fluência, entonação e ritmo, observando os sinais de pontuação; Expressar suas ideias com clareza, coerência e fluência; respeitando os turnos de fala; Utilizar os recursos extralinguísticos em favor do discurso (gestos, expressões faciais, postura etc.); Reconhecer e utilizar a forma composicional pertencente a cada gênero; Utilizar o conhecimento dos mecanismos da língua (uso de conectivos, evitando repetições de palavras, uso de sequências lógicas etc.) em seus aspectos linguístico-discursivos, em situações reais de comunicação, na modalidade oral; Fazer a adequação do discurso, utilizando a linguagem formal ou informal de acordo com a situação de produção (formal/informal).

7° ano 1° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Língua e Linguagem Texto e contexto, cultura e variação linguística. Análise e reflexão linguística Fonética/fonologia: revisão dos encontros vocálicos, sílaba: divisão e translineação. Ortoépia/Prosódia/ortografia: dificuldades da escrita, tais como: mal/mau, porque/por que, porquê/por quê, mas/mais etc.; sinais de pontuação: emprego do travessão, dos dois pontos, ponto final, exclamação, interrogação, reticências e parênteses; regras de acentuação (revisão): monossílabas, oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas. Morfossintaxe: empregos do substantivo e das palavras substantivadas, do artigo, do adjetivo e locução adjetiva, do numeral e da interjeição; verbos regulares – os tempos do modo indicativo e os verbos auxiliares. Estrutura do enunciado ou período: discurso direto e indireto. Lexicologia: uso do dicionário. Semântica: conotação X denotação, sinonímia, antonímia e polissemia. Figuras de linguagem: metáfora, comparação, metonímia e antítese. . 3. Tipologia textual Narrativo, descritivo, expositivo, argumentativo, preditivo e injuntivo.

PROCESSOS DE LEITURA Identificar os elementos constitutivos dos gêneros sugeridos para o trimestre: biografia, autobiografia, diário, entrevista, memórias literárias, poema, canção, entre outros; Identificar o tema do texto; Reconhecer a função social de textos de vários gêneros; Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros; Reconhecer as várias tipologias textuais e suas características básicas; Identificar as informações principais e secundárias no texto; Localizar as informações explícitas no texto; Inferir informações implícitas em um texto; Inferir o significado de palavras ou expressões desconhecidas com base na temática do texto, no uso do contexto e no conhecimento adquirido de regras gramaticais e de aspectos lexicais; Reconhecer o efeito de sentido do uso da pontuação e de outras notações, assim como da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos; Reconhecer o grau de formalidade e informalidade da linguagem em diferentes textos, considerando as variantes linguísticas. Reconhecer os efeitos de sentido decorrentes do uso da linguagem conotativa no texto e do tratamento estético do texto literário. PROCESSOS DE ESCRITA Atender à situação da produção proposta; Organizar o texto, considerando aspectos estruturais (apresentação do texto, paragrafação); Utilizar os recursos textuais de informatividade e intertextualidade; Utilizar elementos linguístico-discursivos (coesão, coerência, concordância etc.); Construir a(s) sequência(s) linguística(s) com base no uso da(s) tipologia(s) textual(is) empregadas no gênero em estudo; Utilizar recursos linguísticos, como pontuação, uso e função das classes gramaticais; Utilizar as normas ortográficas e de acentuação; Construir efeitos de sentido decorrentes do uso das classes gramaticais no texto; Empregar palavras e/ou expressões no sentido conotativo; Utilizar a linguagem formal ou informal, de acordo com a situação de produção. PROCESSOS DE ESCUTA E DE PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS Ler com fluência, entonação e ritmo, observando os sinais de pontuação; Expressar suas ideias com clareza, coerência e fluência; Utilizar os recursos extralinguísticos em favor do discurso (gestos, expressões faciais, postura etc.); Respeitar os turnos de fala; Reconhecer e utilizar a forma composicional pertencente a cada gênero (elementos da narrativa, argumentatividade, exposição etc.); Utilizar o conhecimento dos mecanismos da língua (uso de conectivos, evitando repetições de palavras, uso de sequências lógicas etc.) em seus aspectos linguístico-discursivos, em situações reais de comunicação, na modalidade oral; Fazer a adequação do discurso, utilizando a linguagem formal ou informal de acordo com a situação de produção (formal/informal).

7° ano 2° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Língua e Linguagem Texto e contexto, cultura, variação linguística e adequação da linguagem. Análise e reflexão linguística Fonética/fonologia: revisão dos encontros consonantais e dígrafos; sílaba: divisão e translineação. Ortoépia/Prosódia/ortografia: dificuldades da escrita: mal/mau, por que/por quê/ porque/porquê, agente/a gente, mas/mais, há/a, afim/a fim, entre outras; sinais de pontuação: reticências,

PROCESSOS DE LEITURA Identificar o tema e os elementos constitutivos dos gêneros sugeridos para o trimestre: memórias literárias, poema, canção, texto folclórico, HQ, tirinha, textos dramáticos (conto e crônica), textos jornalísticos (propaganda, notícia e reportagem), entre outros ; Reconhecer a função social de textos de vários gêneros; Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros; Reconhecer as várias tipologias textuais e suas

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aspas, noções sobre o emprego da vírgula (somente período simples); outros casos de acentuação: verbos ter e vir e seus derivados, ditongos abertos em oxítonas, hiatos [ee/oo/i(s)/u(s)]. Morfossintaxe: verbos regulares - modo subjuntivo, modo imperativo (noção), formas nominais; advérbio e locução adverbial (conceito e classificação). Estrutura do enunciado ou período: Tipos de discurso (discurso direto/indireto). Lexicologia: uso do dicionário. Semântica: conotação x denotação, sinonímia, antonímia e polissemia. Figuras de linguagem: onomatopeia, metáfora, comparação, metonímia, hipérbole, antítese. 3. Tipologia textual Narrativo, descritivo, expositivo, argumentativo, preditivo e injuntivo.

características básicas; Identificar as informações principais e secundárias no texto; Localizar as informações explícitas e inferir informações implícitas em um texto; Inferir o significado de palavras ou expressões desconhecidas com base na temática do texto, no uso do contexto e no conhecimento adquirido de regras gramaticais e de aspectos lexicais; Reconhecer¬ efeito de sentido proveniente do uso de elementos gráficos (não-verbais), recursos gráficos: aspas, negrito, pontuação e outras notações linguísticas no texto; Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato; Identificar os efeitos de ironia ou humor; Reconhecer o efeito de sentido do uso da pontuação e de outras notações, assim como da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos; Reconhecer os efeitos de sentido decorrentes do uso da linguagem conotativa no texto e do tratamento estético do texto literário. PROCESSOS DE ESCRITA DE TEXTOS Atender à situação da produção proposta; Organizar o texto, considerando aspectos estruturais (apresentação do texto, paragrafação); Empregar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e estruturação de textos de diferentes gêneros; Utilizar os recursos textuais de informatividade e intertextualidade; Estabelecer relações entre termos, expressões e ideias que tenham o mesmo referente de modo a construir os elos coesivos gramaticais e elos coesivos lexicais; Construir a(s) sequência(s) linguística(s) com base no uso da(s) tipologia(s) textual(is) empregadas no gênero em estudo; Utilizar recursos linguísticos, como pontuação, uso e função das classes gramaticais; Utilizar as normas ortográficas e de acentuação; Construir efeitos de sentido decorrentes do uso das classes gramaticais no texto; Empregar palavras e/ou expressões no sentido conotativo; Utilizar a linguagem formal ou informal, de acordo com a situação de produção. PROCESSOS DE ESCUTA E DE PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS Ler com fluência, entonação e ritmo, observando os sinais de pontuação; Expressar suas ideias com clareza, coerência e fluência; Utilizar os recursos extralinguísticos em favor do discurso (gestos, expressões faciais, postura etc.); Respeitar os turnos de fala; Reconhecer e utilizar a forma composicional pertencente a cada gênero; Utilizar o conhecimento dos mecanismos da língua (uso de conectivos, evitando repetições de palavras, uso de sequências lógicas etc.) em seus aspectos linguístico-discursivos, em situações reais de comunicação, na modalidade oral; Fazer a adequação do discurso, utilizando a linguagem formal ou informal de acordo com a situação de produção (formal/informal).

7° ano 3° trimestre

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Língua e Linguagem Texto e contexto, cultura, variação linguística e adequação da linguagem. Análise e reflexão linguística Fonética/fonologia: sílaba: divisão e translineação. Ortoépia/Prosódia/ortografia: dificuldades da escrita: acerca de/a cerca de, aja/haja, ao encontro de/de encontro a, entre outras; sinais de pontuação: outros casos do emprego da vírgula; outros casos de acentuação e acento diferencial. Morfossintaxe: verbos irregulares; preposição (emprego, contrações e valor semântico); conjunção (valor semântico e noção do emprego). Os componentes da oração: diferença entre sujeito e predicado (bipartição da oração). Estrutura do enunciado ou período: Tipos de discurso (discurso direto/indireto). Lexicologia: uso do dicionário. Semântica: conotação X denotação, sinonímia, antonímia e polissemia. Figuras de linguagem: metáfora, comparação, metonímia, ironia, eufemismo. 3. Tipologia textual Narrativo, descritivo, expositivo, argumentativo, preditivo e injuntivo.

PROCESSOS DE LEITURA Identificar os elementos constitutivos dos gêneros sugeridos para o trimestre: conto, crônica, poema, canção, texto dramático, texto instrucional, textos informativo (tabela, manual, gráfico), textos jornalísticos (notícia, reportagem, propaganda, classificados, horóscopo), entre outros. Identificar o tema e a finalidade de textos de diferentes gêneros; Reconhecer as várias tipologias textuais e suas características básicas; Localizar as informações explícitas e inferir informações implícitas em um texto; Inferir o significado de palavras ou expressões desconhecidas com base na temática do texto, no uso do contexto e no conhecimento adquirido de regras gramaticais e de aspectos lexicais; Reconhecer¬ efeito de sentido proveniente do uso de elementos gráficos (não-verbais), recursos gráficos: aspas, negrito, pontuação e outras notações linguísticas no texto; Reconhecer os efeitos de sentido decorrentes do uso da linguagem conotativa no texto e do tratamento estético do texto literário. Identificar o produtor do texto, sua origem, além de avaliar questões relativas à autoria (credibilidade) e à fonte de onde o texto foi retirado e a data de sua publicação (pertinência e atualização); Estabelecer relações entre o texto e o momento de sua produção, situando aspectos do contexto histórico, social e político; Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem é seu público alvo, por meio da análise dos procedimentos argumentativos utilizados; Reconhecer o grau de formalidade e informalidade da linguagem, considerando

as variantes linguísticas; Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido; Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou tema. PROCESSOS DE ESCRITA

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Atender à situação da produção proposta; Organizar o texto, considerando aspectos estruturais (apresentação do texto, paragrafação); Utilizar os recursos textuais de informatividade e intertextualidade; Utilizar elementos linguístico-discursivos (coesão, coerência, concordância etc.); Construir a(s) sequência(s) linguística(s) com base no uso da(s) tipologia(s) textual(is) empregadas no gênero em estudo; Utilizar recursos linguísticos, como pontuação, uso e função das classes gramaticais; Utilizar as normas ortográficas e de acentuação; Construir efeitos de sentido decorrentes do uso das classes gramaticais no texto; Empregar palavras e/ou expressões no sentido conotativo; Utilizar a linguagem formal ou informal, de acordo com a situação de produção. PROCESSOS DE ESCUTA E DE PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS Ler com fluência, entonação e ritmo, observando os sinais de pontuação; Expressar suas ideias com clareza, coerência e fluência; respeitando os turnos de fala; Utilizar os recursos extralinguísticos em favor do discurso (gestos, expressões faciais, postura etc.); Reconhecer e utilizar a forma composicional pertencente a cada gênero; Utilizar o conhecimento dos mecanismos da língua (uso de conectivos, evitando repetições de palavras, uso de sequências lógicas etc.) em seus aspectos linguístico-discursivos, em situações reais de comunicação, na modalidade oral; Fazer a adequação do discurso, utilizando a linguagem formal ou informal de acordo com a situação de produção (formal/informal).

8° ano 1° trimestre

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Língua e Linguagem Texto e contexto, cultura, variação linguística e adequação da linguagem. Análise e reflexão linguística Ortoépia/Prosódia/ortografia: dificuldades da escrita: onde/aonde, a par/ao par, à toa/à-toa, entre outras; sinais de pontuação: o emprego da vírgula no período simples; acentuação das palavras (revisão). Estrutura das palavras: raiz, radical e desinências. Morfossintaxe das classes de palavras: verbos regulares e irregulares - modos indicativo e subjuntivo (conjugação) e verbos impessoais. Os componentes da oração: sujeito simples (expresso ou elíptico), composto, indeterminado, oração sem sujeito. Estrutura do enunciado ou período: diferença entre frase e oração. Lexicologia: uso do dicionário. Semântica: conotação X denotação, sinonímia, antonímia e polissemia. Figuras de linguagem: metáfora, comparação, metonímia, ironia, hipérbole, antítese, paradoxo. 3. Tipologia textual Narrativo, descritivo, expositivo, argumentativo, preditivo e injuntivo.

PROCESSOS DE LEITURA Identificar os elementos constitutivos dos gêneros sugeridos para o trimestre: memória, diário, relato histórico, poema, canção, entrevista, HQ, tira, texto jornalístico (notícia, reportagem, propaganda), entre outros; Identificar o tema/tese do texto; Identificar as informações principais e secundárias no texto; Localizar informações explícitas e inferir informações implícitas no texto; Reconhecer os efeitos de sentido decorrentes do uso das classes gramaticais no texto e de recursos estilísticos no texto (figuras de linguagem, repetição de palavras e/ou expressões etc.); Inferir o sentido de palavras ou expressões no gênero trabalhado; Identificar os efeitos de ironia ou humor; Identificar as condições de produção do gênero trabalhado (enunciador, interlocutor, finalidade, época, suporte, esfera de circulação etc.); Reconhecer o grau de formalidade e informalidade da linguagem em diferentes textos, considerando as variantes linguísticas; Compreender o efeito de sentido proveniente do uso de elementos gráficos (não-verbais), recursos gráficos (aspas, negrito, travessão) e linguísticos no texto; Efetuar leitura compreensiva, global, crítica e analítica de textos verbais e não-verbais. PROCESSOS DE ESCRITA Atender à situação de produção proposta (condições de produção, elementos composicionais do gênero, tema, estilo); Organizar o texto, considerando aspectos estruturais (apresentação do texto, paragrafação); Identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e estruturação de textos de diferentes gêneros; Utilizar os recursos textuais de informatividade e intertextualidade; Utilizar elementos linguístico-discursivos (coesão, coerência, concordância etc.); Estabelecer relações entre termos, expressões e ideias que tenham o mesmo referente de modo a construir os elos coesivos gramaticais e lexicais; Empregar palavras e/ou expressões no sentido conotativo; Utilizar recursos linguísticos, como pontuação, uso e função das classes gramaticais; Utilizar as normas ortográficas e de acentuação; Construir efeitos de sentido decorrentes do uso das classes gramaticais no texto; Utilizar a linguagem formal ou informal, de acordo com a situação de produção. PROCESSOS DE ESCUTA E DE PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS Ler com fluência, entonação e ritmo, observando os sinais de pontuação; Expressar suas ideias com clareza, coerência e fluência; Utilizar os recursos extralinguísticos em favor do discurso (gestos, expressões faciais, postura etc.); Respeitar os turnos de fala; Reconhecer e utilizar a forma composicional pertencente a cada gênero (elementos da narrativa, argumentatividade, exposição etc.); Utilizar o conhecimento dos

mecanismos da língua (uso de conectivos, evitando repetições de palavras, uso de sequências lógicas etc.) em seus aspectos linguístico-discursivos, em situações reais de comunicação, na modalidade oral; Fazer a adequação do discurso, utilizando a linguagem formal ou informal de acordo com a situação de produção (formal/informal).

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8° ano 2° trimestre

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Língua e Linguagem Texto e contexto, usos, variação linguística e adequação da linguagem. Análise e reflexão linguística Ortoépia/Prosódia/ortografia: dificuldades da escrita: “de menor”/menor, entre outras; homônimos, parônimos: ora/hora, cela/sela, descriminar/discriminar, germinada/geminada; sinais de pontuação: emprego da vírgula (período simples); acentuação das palavras (revisão); uso do acento grave, indicador da ocorrência da crase (noções). Estrutura das palavras: afixos: sufixos e prefixos. Morfossintaxe: verbos que expressam ação e verbos de ligação. Os componentes da oração: tipos de predicado (verbal e nominal); transitividade verbal; complementos verbais; predicativo do sujeito; complemento nominal. Estrutura do enunciado ou período: discurso direto e indireto. Lexicologia: uso do dicionário. Semântica: conotação x denotação, sinonímia, antonímia, homonímia, paronomásia e polissemia. Figuras de linguagem: metáfora, metonímia, comparação, hipérbole, antítese, paradoxo. 3. Tipologia textual Narrativo, descritivo, expositivo, argumentativo, preditivo e injuntivo.

PROCESSOS DE LEITURA Efetuar leitura compreensiva, global, crítica e analítica de textos verbais e não verbais; Identificar os elementos constitutivos dos gêneros: memória (revisão e aprofundamento), poema, canção, romance, texto folclórico, mito, texto jornalístico (notícia, reportagem, propaganda, carta ao leitor), texto instrucional, entre outros; Identificar o tema/tese do texto e as informações principais e secundárias no texto; Localizar informações explícitas e inferir informações implícitas no texto; Reconhecer os efeitos de sentido decorrentes do uso das classes gramaticais no texto e de recursos estilísticos no texto (figuras de linguagem, repetição de palavras e/ou expressões etc.); Inferir o sentido de palavras ou expressões no gênero trabalhado; Identificar as condições de produção do gênero trabalhado (enunciador, interlocutor, finalidade, época, suporte, esfera de circulação etc.); Reconhecer o grau de formalidade e informalidade da linguagem em diferentes textos, considerando as variantes linguísticas; Reconhecer as relações estabelecidas entre as partes do texto. Reconhecer as diferenças (de posicionamento, de ideias, de intenções) entre textos que tratam do mesmo assunto, estabelecendo as relações existentes entre dois ou mais textos. PROCESSOS DE ESCRITA Atender à situação de produção proposta (condições de produção, elementos composicionais do gênero, tema, estilo); Organizar o texto, considerando aspectos estruturais (apresentação do texto, paragrafação); Identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e estruturação de textos de diferentes gêneros; Utilizar os recursos textuais de informatividade e intertextualidade; Utilizar elementos linguístico-discursivos (coesão, coerência, concordância etc.); Estabelecer relações entre termos, expressões e ideias que tenham o mesmo referente de modo a construir os elos coesivos gramaticais e lexicais; Empregar palavras e/ou expressões no sentido conotativo; Utilizar recursos linguísticos, como pontuação, uso e função das classes gramaticais; Utilizar as normas ortográficas e de acentuação; Construir efeitos de sentido decorrentes do uso das classes gramaticais no texto; Utilizar a linguagem formal ou informal, de acordo com a situação de produção. PROCESSOS DE ESCUTA E DE PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS Ler com fluência, entonação e ritmo, observando os sinais de pontuação; Expressar suas ideias com clareza, coerência e fluência; Utilizar os recursos extralinguísticos em favor do discurso (gestos, expressões faciais, postura etc.); Respeitar os turnos de fala; Reconhecer e utilizar a forma composicional pertencente a cada gênero (elementos da narrativa, argumentatividade, exposição etc.); Utilizar o conhecimento dos mecanismos da língua (uso de conectivos, evitando repetições de palavras, uso de sequências lógicas etc.) em seus aspectos linguístico-discursivos, em situações reais de comunicação, na modalidade oral; Fazer a adequação do discurso, utilizando a linguagem formal ou informal de acordo com a situação de produção (formal/informal).

8° ano 3° trimestre

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Língua e Linguagem Texto e contexto, cultura, variação linguística e adequação da linguagem. Análise e reflexão linguística Estrutura das palavras: derivação prefixal e derivação sufixal. Ortoépia/Prosódia/ortografia: Dificuldades da escrita: homônimos e parônimos; sinais de pontuação (revisão geral); acentuação gráfica (revisão geral). Morfossintaxe: verbo - modo imperativo (conjugação e formação); advérbio, locuções adverbiais, preposição, ocorrência da crase (noções e regras básicas); Os componentes da oração: predicado verbo-nominal; predicativos do sujeito e do objeto; adjuntos adverbiais; adjuntos adnominais; aposto e vocativo. Sintaxe de concordância: entre o sujeito e o verbo. Sintaxe de regência: principais verbos e nomes. Estrutura do enunciado ou período: discurso direto e indireto. Lexicologia: uso do dicionário. Semântica: conotação x denotação, sinonímia, antonímia, homonímia, paronomásia e polissemia. Figuras de linguagem: metáfora, comparação, metonímia, ironia, hipérbole. 3. Tipologia textual Narrativo, descritivo, expositivo, argumentativo, preditivo e injuntivo.

PROCESSOS DE LEITURA Identificar os elementos constitutivos dos gêneros (poema, canção, conto, crônica (humorística, esportiva, social e política), romance, textos informativos (de divulgação científica, carta do leitor), sinopse, resenha, charge, cartum, entre outros; Identificar o tema/tese do texto e as informações principais e secundárias no texto; Localizar informações explícitas e inferir informações implícitas no texto; Reconhecer os efeitos de sentido decorrentes do uso das classes gramaticais no texto e de recursos estilísticos no texto (figuras de linguagem, repetição de palavras e/ou expressões etc.); Inferir o sentido de palavras ou expressões no gênero trabalhado; Identificar os efeitos de ironia ou humor; Identificar as condições de produção do gênero trabalhado (enunciador, interlocutor, finalidade, época, suporte, esfera de circulação etc.); Reconhecer o grau de formalidade e informalidade da linguagem, segundo as variações linguísticas; Reconhecer as diferenças (de posicionamento, de ideias, de intenções) entre textos que tratam do mesmo assunto, estabelecendo as relações existentes entre dois ou mais textos; Identificar os argumentos relacionados no texto para sustentar uma tese; Identificar as vozes sociais presentes

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no texto. Efetuar leitura compreensiva, global, crítica e analítica de textos verbais e não verbais; PROCESSOS DE ESCRITA Atender à situação de produção proposta (condições de produção, elementos composicionais do gênero, tema, estilo); Organizar o texto, considerando aspectos estruturais (apresentação do texto, paragrafação); Identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e estruturação de textos de diferentes gêneros; Utilizar os recursos textuais de informatividade e intertextualidade; Utilizar elementos linguístico-discursivos (coesão, coerência, concordância etc.); Estabelecer relações entre termos, expressões e ideias que tenham o mesmo referente de modo a construir os elos coesivos gramaticais e lexicais; Empregar palavras e/ou expressões no sentido conotativo; Utilizar recursos linguísticos, como pontuação, uso e função das classes gramaticais; Utilizar as normas ortográficas e de acentuação; Construir efeitos de sentido decorrentes do uso das classes gramaticais no texto; Utilizar a linguagem formal ou informal, de acordo com a situação de produção. PROCESSOS DE ESCUTA E DE PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS Ler com fluência, entonação e ritmo, observando os sinais de pontuação; Expressar suas ideias com clareza, coerência e fluência; Utilizar os recursos extralinguísticos em favor do discurso (gestos, expressões faciais, postura etc.); Respeitar os turnos de fala; Reconhecer e utilizar a forma composicional pertencente a cada gênero (elementos da narrativa, argumentatividade, exposição etc.); Utilizar o conhecimento dos mecanismos da língua (uso de conectivos, evitando repetições de palavras, uso de sequências lógicas etc.) em seus aspectos linguístico-discursivos, em situações reais de comunicação, na modalidade oral; Fazer a adequação do discurso, utilizando a linguagem formal ou informal de acordo com a situação de produção (formal/informal).

9° ano 1° trimestre

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Língua e Linguagem Texto e contexto, cultura, variação linguística e adequação da linguagem. Análise e reflexão linguística Estrutura das palavras: derivação (parassintética, regressiva e imprópria). Ortoépia/Prosódia/ortografia: Dificuldades da escrita: há cerca de/a cerca de, afim/afins/a fim de, demais/de mais, se não/senão, entre outras; sinais de pontuação: emprego da vírgula nas orações coordenadas; acentuação gráfica – revisão geral; Morfossintaxe: revisão geral; vozes do verbo; conjunção coordenativa (relações semânticas e conectividade); Os componentes da oração: revisão (frase, oração, período); agente da passiva. Estrutura do enunciado ou período: período composto por coordenação. Sintaxe de concordância: entre o sujeito e o verbo. Sintaxe de regência: principais verbos e nomes. Lexicologia: uso do dicionário. Semântica: conotação x denotação, sinonímia, antonímia e polissemia. Figuras de linguagem: metáfora, comparação, ironia, metonímia, polissíndeto. 3. Tipologia textual Narrativo, descritivo, expositivo, argumentativo, preditivo e injuntivo.

PROCESSOS DE LEITURA Identificar os elementos constitutivos dos gêneros: ( poema, canção, crônicas (esportiva, social, política, lírica, humorística), romance, texto jornalístico (notícia, reportagem, texto de opinião), entre outros; Identificar o tema/tese do texto e as informações principais e secundárias no texto; Localizar informações explícitas e inferir informações implícitas no texto; Reconhecer os efeitos de sentido decorrentes do uso das classes gramaticais no texto e de recursos estilísticos no texto (figuras de linguagem, repetição de palavras e/ou expressões etc.); Inferir o sentido de palavras ou expressões no gênero trabalhado; Identificar as condições de produção do gênero trabalhado (enunciador, interlocutor, finalidade, época, suporte, esfera de circulação etc.); Identificar os efeitos de ironia ou humor; Reconhecer o grau de formalidade e informalidade da linguagem, segundo as variações linguísticas; Reconhecer as diferenças (de posicionamento, de ideias, de intenções) entre textos que tratam do mesmo assunto, estabelecendo as relações existentes entre dois ou mais textos; Identificar os argumentos relacionados no texto para sustentar uma tese; Identificar as vozes sociais presentes no texto. Efetuar leitura compreensiva, global, crítica e analítica de textos verbais e não verbais; PROCESSOS DE ESCRITA Atender à situação de produção proposta (condições de produção, elementos composicionais do gênero, tema, estilo); Organizar o texto, considerando aspectos estruturais (apresentação do texto, paragrafação); Identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e estruturação de textos de diferentes gêneros; Utilizar os recursos textuais de informatividade e intertextualidade; Utilizar elementos linguístico-discursivos (coesão, coerência, concordância etc.); Estabelecer relações entre termos, expressões e ideias que tenham o mesmo referente de modo a construir os elos coesivos gramaticais e lexicais; Empregar palavras e/ou expressões no sentido conotativo; Utilizar recursos linguísticos, como pontuação, uso e função das classes gramaticais; Utilizar as normas ortográficas e de acentuação; Construir efeitos de sentido decorrentes do uso das classes gramaticais no texto; Utilizar a linguagem formal ou informal,

de acordo com a situação de produção. PROCESSOS DE ESCUTA E DE PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS Ler com fluência, entonação e ritmo, observando os sinais de pontuação; Expressar suas ideias com clareza, coerência e fluência; Utilizar os recursos extralinguísticos em favor do discurso (gestos, expressões faciais, postura etc.); Respeitar

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os turnos de fala; Reconhecer e utilizar a forma composicional pertencente a cada gênero (elementos da narrativa, argumentatividade, exposição etc.); Utilizar o conhecimento dos mecanismos da língua (uso de conectivos, evitando repetições de palavras, uso de sequências lógicas etc.) em seus aspectos linguístico-discursivos, em situações reais de comunicação, na modalidade oral; Fazer a adequação do discurso, utilizando a linguagem formal ou informal de acordo com a situação de produção (formal/informal).

9° ano 2° trimestre

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Língua e Linguagem Texto e contexto, cultura, variação linguística e adequação da linguagem. Análise e reflexão linguística Estrutura das palavras: composição (justaposição e aglutinação). Ortoépia/Prosódia/ortografia: dificuldades da escrita: à medida que/na medida em que, ao invés de/em vez de, para mim/para eu, entre outros; sinais de pontuação: emprego da vírgula nas orações subordinadas adjetivas; acentuação gráfica (revisão). Morfossintaxe: conjunção integrante e pronome relativo (conceituação e emprego/função). Estrutura do enunciado ou período: período composto por subordinação: orações subordinadas substantivas e adjetivas. Sintaxe de concordância: entre o sujeito e o verbo. Sintaxe de regência: principais verbos e nomes. Lexicologia: uso do dicionário. Semântica: conotação x denotação, sinonímia, antonímia e polissemia. Figuras de linguagem: metáfora, comparação, metonímia, elipse e silepse. 3. Tipologia textual Narrativo, descritivo, expositivo, argumentativo, preditivo e injuntivo.

PROCESSOS DE LEITURA Identificar os elementos constitutivos dos gêneros: crônica (revisão e aprofundamento), texto folclórico, poema, canção, conto, texto jornalístico (editorial, carta ao leitor, notícia, reportagem, entrevista, classificado), artigo de opinião, charge, cartum, entre outros; Identificar o tema/tese do texto e as informações principais e secundárias no texto; Localizar informações explícitas e inferir informações implícitas no texto; Reconhecer os efeitos de sentido decorrentes do uso das classes gramaticais no texto e de recursos estilísticos no texto (figuras de linguagem, repetição de palavras e/ou expressões etc.); Inferir o sentido de palavras ou expressões no gênero trabalhado; Identificar as condições de produção do gênero trabalhado (enunciador, interlocutor, finalidade, época, suporte, esfera de circulação etc.); Reconhecer o grau de formalidade e informalidade da linguagem, segundo as variações linguísticas; Reconhecer as diferenças (de posicionamento, de ideias, de intenções) entre textos que tratam do mesmo assunto, estabelecendo as relações existentes entre dois ou mais textos; Identificar os argumentos relacionados no texto para sustentar uma tese; Identificar as vozes sociais presentes no texto. Efetuar leitura compreensiva, global, crítica e analítica de textos verbais e não verbais; PROCESSOS DE ESCRITA Atender à situação de produção proposta (condições de produção, elementos composicionais do gênero, tema, estilo); Organizar o texto, considerando aspectos estruturais (apresentação do texto, paragrafação); Identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e estruturação de textos de diferentes gêneros; Utilizar os recursos textuais de informatividade e intertextualidade; Utilizar elementos linguístico-discursivos (coesão, coerência, concordância etc.); Estabelecer relações entre termos, expressões e ideias que tenham o mesmo referente de modo a construir os elos coesivos gramaticais e lexicais; Empregar palavras e/ou expressões no sentido conotativo; Utilizar recursos linguísticos, como pontuação, uso e função das classes gramaticais; Utilizar as normas ortográficas e de acentuação; Construir efeitos de sentido decorrentes do uso das classes gramaticais no texto; Utilizar a linguagem formal ou informal, de acordo com a situação de produção. PROCESSOS DE ESCUTA E DE PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS Ler com fluência, entonação e ritmo, observando os sinais de pontuação; Expressar suas ideias com clareza, coerência e fluência; Utilizar os recursos extralinguísticos em favor do discurso (gestos, expressões faciais, postura etc.); Respeitar os turnos de fala; Reconhecer e utilizar a forma composicional pertencente a cada gênero (elementos da narrativa, argumentatividade, exposição etc.); Utilizar o conhecimento dos mecanismos da língua (uso de conectivos, evitando repetições de palavras, uso de sequências lógicas etc.) em seus aspectos linguístico-discursivos, em situações reais de comunicação, na modalidade oral; Fazer a adequação do discurso, utilizando a linguagem formal ou informal de acordo com a situação de produção (formal/informal).

9° ano 3° trimestre

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Língua e Linguagem Texto e contexto, cultura, variação linguística e adequação da linguagem. Análise e reflexão linguística Estrutura das palavras: Ortoépia/Prosódia/ortografia: pronúncia correta de gratuito, fluido, tóxico, intoxicar, entre outras; sinais de pontuação: emprego do hífen; acentuação gráfica (revisão). Morfossintaxe: advérbio, locuções adverbiais (função e emprego); conjunções subordinativas (relações semânticas). Estrutura do enunciado ou período: período composto por subordinação: orações subordinadas adverbiais. Sintaxe de concordância: entre o sujeito e o verbo. Sintaxe de regência: principais verbos e

PROCESSOS DE LEITURA Efetuar leitura compreensiva, global, crítica e analítica de textos verbais e não verbais; Identificar os elementos constitutivos dos gêneros: crônica, poema, canção, conto, romance, sinopse, resenha crítica, textos jornalísticos (artigo de opinião, editorial, notícia, reportagem), entre outros; Identificar o tema/tese do texto e as informações principais e secundárias no texto; Localizar informações explícitas e inferir informações implícitas no texto; Reconhecer os efeitos de sentido decorrentes do uso das classes gramaticais no texto e de recursos estilísticos no texto (figuras de linguagem, repetição de palavras e/ou expressões etc.); Inferir o

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nomes. Lexicologia: uso do dicionário. Semântica: conotação x denotação, sinonímia, antonímia e polissemia. Figuras de linguagem: revisão geral. 3. Tipologia textual Narrativo, descritivo, expositivo, argumentativo, preditivo e injuntivo.

sentido de palavras ou expressões no gênero trabalhado; Identificar as condições de produção do gênero trabalhado (enunciador, interlocutor, finalidade, época, suporte, esfera de circulação etc.); Reconhecer o grau de formalidade e informalidade da linguagem, segundo as variações linguísticas; Reconhecer as diferenças (de posicionamento, de ideias, de intenções) entre textos que tratam do mesmo assunto, estabelecendo as relações existentes entre dois ou mais textos; Identificar os argumentos relacionados no texto para sustentar uma tese; Identificar as vozes sociais presentes no texto. PROCESSOS DE ESCRITA Atender à situação de produção proposta (condições de produção, elementos composicionais do gênero, tema, estilo); Organizar o texto, considerando aspectos estruturais (apresentação do texto, paragrafação); Identificar os elementos que concorrem para a progressão temática e para a organização e estruturação de textos de diferentes gêneros; Utilizar os recursos textuais de informatividade e intertextualidade; Utilizar elementos linguístico-discursivos (coesão, coerência, concordância etc.); Estabelecer relações entre termos, expressões e ideias que tenham o mesmo referente de modo a construir os elos coesivos gramaticais e lexicais; Empregar palavras e/ou expressões no sentido conotativo; Utilizar recursos linguísticos, como pontuação, uso e função das classes gramaticais; Utilizar as normas ortográficas e de acentuação; Construir efeitos de sentido decorrentes do uso das classes gramaticais no texto; Utilizar a linguagem formal ou informal, de acordo com a situação de produção. PROCESSOS DE ESCUTA E DE PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS Ler com fluência, entonação e ritmo, observando os sinais de pontuação; Expressar suas ideias com clareza, coerência e fluência; Utilizar os recursos extralinguísticos em favor do discurso (gestos, expressões faciais, postura etc.); Respeitar os turnos de fala; Reconhecer e utilizar a forma composicional pertencente a cada gênero (elementos da narrativa, argumentatividade, exposição etc.); Utilizar o conhecimento dos mecanismos da língua (uso de conectivos, evitando repetições de palavras, uso de sequências lógicas etc.) em seus aspectos linguístico-discursivos, em situações reais de comunicação, na modalidade oral; Fazer a adequação do discurso, utilizando a linguagem formal ou informal de acordo com a situação de produção (formal/informal).

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L Í N G U A I N G L E S A

6° ano 1° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Grammar - Personal pronouns - Spelling - Simple Present Tense Verb to Be: Affirmative, Interrogative, Negative - Short Answers (to be) - Possessive Adjectives - Demonstratives: This – These – That – Those - Articles a / an / the - Question Words: What – Who – What color – How – Where – How old Vocabulary - The Alphabet - Greetings - Polite Expressions - Introducing someone - Months of the year - Seasons of the Year - Numbers (0 – 100) - Ordinal Numbers (1st to 20th) - School Supplies - Places at school (OPCIONAL) - Occupations - Countries and Nationalities - Personal interests - Textos de gêneros variados sobre temas relevantes para os alunos e a sociedade.

– Apresentar-se a alguém / apresentar alguém / responder a uma apresentação. – Soletrar e pedir que alguém soletre nomes. – Cumprimentar formal e informalmente em Inglês. – Identificar os meses e estações do ano. – Perguntar e responder sobre a idade das pessoas. – Perguntar e responder o nome de objetos. – Perguntar e responder sobre objetos próximos e distantes. – Perguntar e responder sobre a profissão de alguém. – Perguntar e responder sobre a nacionalidade e procedência de alguém. – Perguntar e responder sobre interesses pessoais. – Compreender a linguagem usada em sala de aula (ordens e pedidos). – Empregar as regras e estruturas gramaticais de forma contextualizada. – Reconhecer a importância do estudo sistemático de vocabulário. – Identificar informações específicas, relacionando as ideias do texto. – Observar as características de diferentes gêneros textuais. – Redigir textos de diferentes gêneros. – Simular e recriar situações de fala com colegas e professor.

6° ano 2° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Grammar - Simple Present Verb to Be – Aff. / Neg. / Int. Forms (Review) - Short Answers (Review) - Plural of Nouns - Genitive Case (‘s) - Verb There to be – Simple Present (Aff. / Int. / Neg.) - Prepositions of Place (in – on – at – in front of / near / behind / between / next to / across from) - Question Words: What – Who – What color – When – How – Where – How old Vocabulary - Colors - Adjectives (Word Order) - School Subjects - Days of the week - Family - Parts of the house - Furniture - Textos de gêneros variados sobre temas relevantes para os alunos e a sociedade.

– Perguntar sobre cores, expressando suas preferências pessoais. – Perguntar e responder sobre as disciplinas escolares e suas preferências pessoais. – Identificar os dias da semana. – Perguntar e responder sobre os membros da família. – Descrever os cômodos de uma casa. – Descrever e quantificar os cômodos e mobília de uma casa. – Usar corretamente as preposições de lugar. – Compreender a linguagem usada em sala de aula (ordens e pedidos). – Empregar as regras e estruturas gramaticais de forma contextualizada. – Reconhecer a importância do estudo sistemático de vocabulário. – Identificar informações específicas, relacionando as ideias do texto. – Observar as características de diferentes gêneros textuais. – Redigir textos de diferentes gêneros. – Simular e recriar situações de fala com colegas e professor.

6° ano 3° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Grammar - Imperative - Can (Ability) Affirmative / Interrogative / Negative - Action Verbs - Question Words: What – Who – When – What color – Where – How old – How many Vocabulary - Animals and pets - Colors (Review) - Abilities - Textos de gêneros variados sobre temas relevantes para os alunos e a sociedade.

– Fazer solicitações e dar ordens a alguém. – Identificar, perguntar e responder sobre preferências com relação a animais. – Descrever e dar informações sobre animais. – Descrever as habilidades de alguém. – Compreender a linguagem usada em sala de aula (ordens e pedidos). – Empregar as regras e estruturas gramaticais de forma contextualizada. – Reconhecer a importância do estudo sistemático de vocabulário. – Identificar informações específicas, relacionando as ideias do texto. – Observar as características de diferentes gêneros textuais. – Redigir textos de diferentes gêneros. – Simular e recriar situações de fala com colegas e professor.

7° ano 1° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Grammar - Review: - Personal Pronouns - Simple Present Verb to Be - Possessive Adjectives - Verb There to be (Simple Present) - Plural of Nouns - Genitive Case (‘s) - Prepositions of place - Imperative - Can (Ability) - Present Continuous Tense (Affirmative / Interrogative / Negative) - Simple Present Tense (I / You / We / They) (Aff. / Int. / Neg.) - Adverbs of Frequency - Prepositions of time in, on, at - Questions Words: What – Who – What color – How – Where – How old – How many Vocabulary - Internet Slangs - Telling Time - Kinds of Music - Musical Instruments - Holidays - Ordinal Numbers (1st to 31st) – Dates - Action Verbs - Textos de gêneros variados sobre temas relevantes para os alunos e a sociedade.

– Fornecer informações pessoais e obter informações sobre outras pessoas. – Informar, perguntar e responder a quem pertencem determinados objetos. – Informar, perguntar e responder sobre o que as pessoas estão fazendo no momento presente. – Perguntar e responder sobre ações habituais e a própria rotina. – Perguntar e informar as horas. – Perguntar e responder sobre a frequência com que as pessoas praticam determinadas atividades. – Perguntar e responder sobre estilos musicais e suas preferências pessoais. – Informar, perguntar e responder sobre instrumentos musicais. – Comparar as comemorações / eventos que acontecem nos países de Língua Inglesa com o seu próprio. – Compreender a linguagem usada em sala de aula (ordens e pedidos). – Empregar as regras e estruturas gramaticais de forma contextualizada. – Reconhecer a importância do estudo sistemático de vocabulário. – Identificar informações específicas, relacionando as ideias do texto. – Observar as características de diferentes gêneros textuais. – Redigir textos de diferentes gêneros. – Simular e recriar situações de fala com colegas

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e professor.

7° ano 2° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Grammar - Simple Present Tense (He / She / It) (Aff. / Int. / Neg.) - Adverbs of Frequency (Review) - Verb “To Have” - Object Pronouns - Simple Present X Present Continuous - Question Words: What – Who – What color – How – Where – When – How old – How many – Which Vocabulary - The Body - Sports - Disabilities / Paralympic sports - Clothes - Routine Activities - Textos de gêneros variados sobre temas relevantes para os alunos e a sociedade.

– Perguntar e responder sobre ações habituais e a própria rotina. – Perguntar e responder sobre as atividades de lazer de uma pessoa. – Perguntar e responder sobre a frequência com que as pessoas praticam determinadas atividades. – Expressar gosto ou aversão. – Nomear as partes do corpo. – Nomear e expressar preferências em relação a esportes. – Solicitar e fornecer informações sobre preço, cor e tamanho de roupas. – Descrever a rotina de uma pessoa. – Compreender a linguagem usada em sala de aula (ordens e pedidos). – Empregar as regras e estruturas gramaticais de forma contextualizada. – Reconhecer a importância do estudo sistemático de vocabulário. – Identificar informações específicas, relacionando as ideias do texto. – Observar as características de diferentes gêneros textuais. – Redigir textos de diferentes gêneros. – Simular e recriar situações de fala com colegas e professor.

7° ano 3° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Grammar - Present Continuous Tense (Affirmative / Interrogative / Negative) (Review) - Simple Present Tense (Affirmative / Interrogative / Negative) (Review) - Countable and Uncountable Nouns - Expressions of Quantity - Question Words: What – Who – How – What color – Where – Why – When – How old – How many – Which – How much Vocabulary - Tourist Attractions (Public Places) - Means of Transportation (Asking for Directions) - Food - Cardinal Numbers (100 – 1,000) - Textos de gêneros variados sobre temas relevantes para os alunos e a sociedade.

– Pedir determinado objeto em uma situação de compra. – Informar, perguntar e responder sobre o preço de algo. – Comparar a moeda utilizada pelos países de Língua Inglesa com a de seu próprio país. – Conhecer as expressões de quantidade, usando-as corretamente. – Perguntar e informar a direção de locais de serviços e pontos turísticos. – Nomear os alimentos e conhecer o seu valor nutritivo. – Compreender a linguagem usada em sala de aula (ordens e pedidos). – Empregar as regras e estruturas gramaticais de forma contextualizada. – Reconhecer a importância do estudo sistemático de vocabulário. – Identificar informações específicas, relacionando as ideias do texto. – Observar as características de diferentes gêneros textuais. – Redigir textos de diferentes gêneros. – Simular e recriar situações de fala com colegas e professor.

8° ano 1° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Grammar - Review: - Present Progressive Tense X Simple Present Tense - Prepositions of Place - Possessive of Nouns - Adverbs of Frequency - Subject Pronouns / Possessive Adjectives / Object Pronouns - Countable and Uncountable Nouns - Expressions of Quantity - Simple Future (Will) - Future with going to - Degrees of Adjectives – Comparative (Equality / Superiority) - Question Words: What – Who – How – What color – Where – How old Which – How many – How much – How often – Why Vocabulary - Computer Language - Synonyms - Book Genres - Textos de gêneros variados sobre temas relevantes para os alunos e a sociedade.

– Informar, perguntar e responder sobre acontecimentos de rotina. – Relatar e responder sobre a própria rotina. – Perguntar e responder sobre a frequência das atividades praticadas pelas pessoas. – Informar, perguntar e responder sobre fatos que ocorrerão em um futuro próximo. – Informar, perguntar e responder sobre planos futuros. – Conhecer os graus de comparação dos adjetivos. – Comparar pessoas e objetos. – Conhecer a linguagem utilizada na comunicação virtual. – Perguntar e responder sobre obras literárias. – Compreender a linguagem usada em sala de aula (ordens e pedidos). – Empregar as regras e estruturas gramaticais de forma contextualizada. – Reconhecer a importância do estudo sistemático de vocabulário. – Ler e compreender um texto em Inglês. – Observar as características de diferentes gêneros textuais. – Redigir textos de diferentes gêneros. – Simular e recriar situações de fala com colegas e professor.

8° ano 2° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Grammar - Possessive Pronouns - Degrees of Adjectives – Superlative - Simple Past Tense (Verb to be) - Simple Past Tense Verb There to be (Aff. / Int. / Neg.) - Simple Past Tense – Regular Verbs (Aff. / Int. / Neg.) - Question Words: What – Who – How - What color – Where – How old – Which – How many – How much – How often – Why – Whose Vocabulary - Adjectives - Occupations - Famous people - Kinds of TV Shows - Textos de gêneros variados sobre temas relevantes para os alunos e a sociedade.

– Conhecer os graus de comparação dos adjetivos. – Comparar pessoas e objetos. – Informar, perguntar e responder sobre fatos ocorridos no passado. – Informar, perguntar e responder sobre fatos ocorridos no passado (Uso de verbos regulares e irregulares). – Perguntar e responder sobre a profissão de alguém. – Conhecer a vida de pessoas, cujas obras se destacaram no Brasil e no mundo. – Informar, perguntar e responder sobre programas de TV e suas preferências pessoais. – Compreender a linguagem usada em sala de aula (ordens e pedidos). – Empregar as regras e estruturas gramaticais de forma contextualizada. – Reconhecer a importância do estudo sistemático de vocabulário. – Ler e compreender um texto

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em Inglês. – Observar as características de diferentes gêneros textuais. – Redigir textos de diferentes gêneros. – Simular e recriar situações de fala com colegas e professor.

8° ano 3° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Grammar - Simple Past Tense – Irregular Verbs (Aff. / Int. / Neg.) - Past Continuous Tense - Past Continuous Tense X Simple Past Tense - May / Might indicating predictions (OPCIONAL) - Question Words: What – Who – How – What color – Where – How old – Which – How many – How much – How often – Why Vocabulary - False Friends - Household Chores - Textos de gêneros variados sobre temas relevantes para os alunos e a sociedade.

– Descrever as atividades de alguém, realizadas em um tempo no passado. – Informar, perguntar e responder sobre fatos ocorridos no passado (Uso de verbos regulares e irregulares). – Perguntar e responder sobre ações que estavam ocorrendo em determinado momento no passado, quando outra ação ocorreu. – Informar, perguntar e responder sobre tarefas caseiras. – Compreender a linguagem usada em sala de aula (ordens e pedidos). – Empregar as regras e estruturas gramaticais de forma contextualizada. – Reconhecer a importância do estudo sistemático de vocabulário. – Ler e compreender um texto em Inglês. – Observar as características de diferentes gêneros textuais. – Redigir textos de diferentes gêneros. – Simular e recriar situações de fala com colegas e professor.

9° ano 1° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Grammar - Review: - Verb Tenses (Simple Present / Simple Past / Future – will /going to / Past Continuous) - Degrees of Adjectives (Comparative – Superlative Forms) - Simple Past Tense (Irregular Verbs List) - Reflexive Pronouns (Review Pronouns) - Modal Verbs (Should / Must / Have to) - Giving Advice - Present Perfect Tense (Aff. / Int. / Neg.) - Present Perfect Tense (Ever / Never / Already / Yet / Since / For) - Question Words: What – Who – How – What color – Where – How old – Which – How many – Whose – How much – How often – Why Vocabulary - Multi-word Verbs - Health problems - Natural Disasters - Environmental issues (recycling, natural resource preservation, climate - The Weather change) - Textos de gêneros variados sobre temas relevantes para os alunos e a sociedade.

– Pedir e dar conselhos. – Expressar possibilidade, probabilidade, necessidade, forte obrigação ou ausência de obrigação. – Pedir permissão a alguém para fazer alguma coisa. – Perguntar e responder sobre acontecimentos no passado. – Informar, perguntar e responder sobre ações que iniciaram no passado e permanecem no presente. – Perguntar e responder sobre problemas de saúde. – Conhecer e respeitar os problemas do meio ambiente e suas possíveis soluções. – Perguntar e informar sobre condições meteorológicas. – Compreender a linguagem usada em sala de aula (ordens e pedidos). – Empregar as regras e estruturas gramaticais de forma contextualizada. – Reconhecer a importância do estudo sistemático de vocabulário. – Ler e compreender um texto em Inglês. – Observar as características de diferentes gêneros textuais. – Redigir textos de diferentes gêneros. – Simular e recriar situações de fala com colegas e professor.

9° ano 2° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Grammar - Present Perfect Tense (Aff. / Int. / Neg.) - Present Perfect Tense (Ever / Never / Already / Yet / Since / For) - Present Perfect Tense X Simple Past Tense - Relative Pronouns (Who / Which / That) - First Conditional Sentences - Simple Past Tense (Irregular Verbs List) - Question Words: What – Who – How – What color – Where – How old Which – How many – Whose – How much – How often – Why Vocabulary - Kinds of Movie - Word Formation: Suffixes and Prefixes - Noun Phrases - Feelings - Textos de gêneros variados sobre temas relevantes para os alunos e a sociedade.

– Informar, perguntar e responder sobre acontecimentos no passado. – Informar, perguntar e responder sobre fatos ocorridos no passado (Uso de verbos regulares e irregulares). – Informar, perguntar e responder sobre ações que iniciaram no passado e permanecem no presente. – Informar sobre ações condicionais. – Usar corretamente os tempos verbais estudados. – Informar, perguntar e responder sobre tipos de filmes e suas preferências. – Expressar opinião e sentimentos. – Descrever o sentimento das pessoas. – Compreender a linguagem usada em sala de aula (ordens e pedidos). – Empregar as regras e estruturas gramaticais de forma contextualizada. – Reconhecer a importância do estudo sistemático de vocabulário. – Ler e compreender um texto em Inglês. – Observar as características de diferentes gêneros textuais. – Redigir textos de diferentes gêneros. – Simular e recriar situações de fala com colegas e professor.

9° ano 3° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Grammar - Simple Past Tense (Irregular Verbs List) - Modal Verbs (Can / Could / May / Would) - Second Conditional Sentences - Question Words: What – Who – How – What color – Where – How old Which – How many – Whose – How much – How often – Why Vocabulary - Collocations - Leisure Activities - Indoor / Outdoor Activities - Technology - Textos de gêneros variados sobre temas relevantes para os alunos e a sociedade.

– Informar, perguntar e responder sobre acontecimentos no passado. – Informar, perguntar e responder sobre fatos ocorridos no passado (Uso de verbos regulares e irregulares). – Informar sobre ações condicionais. – Usar corretamente os tempos verbais estudados. – Pedir e dar conselhos. – Expressar possibilidade, probabilidade, necessidade, forte obrigação ou ausência de obrigação. – Pedir permissão a alguém para fazer alguma coisa. – Informar, perguntar e responder sobre atividades de lazer e suas preferências.

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A R T E

6° ano 1° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

ARTE E CONHECIMENTO

A função da arte Linguagem verbal e não verbal Linguagens artísticas: Artes Visuais, Música, Dança e Teatro Linguagem das artes audiovisuais e as novas TICs Diálogo entre as linguagens artísticas

Desenvolver a competência estética e artística nas diversas modalidades da área de arte (Artes Visuais, Dança, Música, Teatro), por meio da experimentação, da apreciação sensível e da contextualização reflexiva frente ao objeto de arte; compreendendo as diferentes funções da arte e da produção dos artistas; Construir e expressar em artes, articulando percepção, a imaginação, a sensibilidade; Compreender, analisar e observar as relações entre as artes audiovisuais com outras modalidades artísticas e também com outras áreas de conhecimento humano; Pesquisar as novas mídias integrando-as as demais linguagens da área de arte;

O sujeito na arte Poética pessoal: construção e desconstrução Papel das sensações na apreciação estética

Produzir, compreender e construir uma relação de autoconfiança na produção pessoal artístico-estético, com atitude de cooperação e concentração, com atitude de respeito à própria produção e a dos colegas, sabendo receber e elaborar críticas; Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, diferenciando e utilizando com propriedade as diversas técnicas de arte; Apreciar, compreender e interagir com as linguagens artísticas;

Arte e sociedade O lugar da arte A função do artista Os profissionais da arte Relação entre arte e mercado artístico

Relacionar, compreender e apreciar a arte, as suas diferentes funções, a produção dos artistas, exercitando a investigação e a reflexão entre a arte e a realidade, argumentando de modo sensível; Frequentar e utilizar as fontes de documentação de arte, valorizando os modos de preservação, conservação e restauração dos acervos das imagens e objetos presentes em variados meios culturais, físicos e virtuais, museus, praças, galerias, ateliês de artistas, centros de cultura, oficinas populares, feiras, mercados; Conhecer sobre as profissões e seus aspectos artísticos, técnicos e éticos, e sobre os profissionais da área de arte; Organizar, registrar e documentar informações sobre a produção artística e seus autores relacionando-os a suas próprias experiências pessoais como criadores, intérpretes e apreciadores de arte;

Hino Nacional brasileiro História Interpretação da letra Apreciação e entendimento Canto

Conhecer, interpretar, analisar, entender e cantar corretamente o Hino Nacional Brasileiro;

Hino de Ribeirão Preto História Interpretação da letra Apreciação e entendimento Canto

Conhecer, interpretar, analisar, entender e cantar corretamente o Hino a Ribeirão Preto;

LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS

Fundamentos da linguagem visual Conhecer e utilizar os elementos da linguagem visual, compreendendo seus fundamentos básicos; representando, expressando e comunicando por imagens;

Elementos expressivos e simbólicos das artes visuais: Ponto, linha, cor, tom, escala, textura, figura/forma, direção, dimensão (bi e tri), suporte, plano, superfície formas volumétricas, movimento, perspectiva: luz, sombra e volume, simetria e assimetria, ampliação e redução, collage e decollage.

Conhecer e utilizar os elementos da linguagem visual, representando, expressando e comunicando por imagens: desenho, pintura, gravura, modelagem, escultura, colagem, construção, instalações, fotografia, vídeo, televisão, mídias, interface, moda, etc; Identificar a diversidade e inter-relações de elementos da linguagem visual; Construir e expressar em artes visuais articulando com as linguagens audiovisuais;

Modalidades em Artes Visuais: Desenho Escultura Pintura Cerâmica Painéis Instalação Relevos

Reconhecer, diferenciar, apreciar e produzir utilizando com propriedade diversas técnicas das artes visuais; Construir e expressar em artes visuais articulando percepção, a imaginação, a sensibilidade;

Gêneros Artísticos: Mural - Movimento Muralista Portinari – Guerra e Paz Picasso - Guernica

Expressar e comunicar-se em artes visuais articulando a percepção, a imaginação, a memória, a sensibilidade e a reflexão, observando o próprio percurso de criação e suas conexões com a de outros, relacionando, valorizando e respeitando a diversidade estética, artística e de gênero; Conhecer o legado artístico-cultural da humanidade, com o significado da arte no decorrer do tempo, apreciando, desfrutando, valorizando e julgando os bens artísticos de distintos povos e culturas produzidas ao longo da história e na contemporaneidade;

LINGUAGEM DA MÚSICA

Fundamentos da linguagem da Música Conhecer e utilizar os elementos da linguagem musical, compreendendo seus fundamentos básicos; representando, expressando e comunicando por meio de experiências sonoras;

Elementos da linguagem da Música Sons – naturais, artificiais, onomatopaicos Compositor, interprete, músico, regente e maestro.

Conhecer e utilizar os elementos da música, desenvolvendo a percepção auditiva e a memória musical, criando, explorando,

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O que é compor, reger e cantar improvisando, interpretando e apreciando músicas sons de diversas naturezas e procedências;

Peça musical Fazer uso de formas de registro sonoro, convencionais ou não, na grafia e na leitura de produções musicais próprias ou de outros;

Gêneros Musicais: Canção Utilizar e cuidar da voz como meio de expressão e comunicação musicais, empregando conhecimentos de técnica vocal; Interpretar e apreciar músicas do próprio meio sociocultural, as nacionais, regionais e internacionais, adotando atitudes de respeito diante da variedade de manifestações musicais e das diversas culturas musicais; Expressar e comunicar-se em artes visuais articulando a percepção, a imaginação, a memória, a sensibilidade e a reflexão, observando o próprio percurso de criação e suas conexões com a de outros, relacionando, valorizando e respeitando a diversidade estética, artística e de gênero;

LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS E DA MÚSICA

Esculturas sonoras Desenvolver maior sensibilidade e consciência estética e crítica diante do meio ambiente sonoro, trabalhando com “paisagens sonoras” de diferentes tempos e espaços, utilizando conhecimentos de ecologia acústica e os múltiplos aspectos das relações dos alunos com a música produzida pelos meios tecnológicos contemporâneos;

LINGUAGEM DA DANÇA

Fundamentos da Dança Conhecer e utilizar os elementos da linguagem da dança, compreendendo seus fundamentos básicos; representando, expressando e comunicando através da expressão corporal;

Improvisação Improvisar e jogar Performance Produzir, compreender e construir uma relação de autoconfiança na produção pessoal artístico-estético, com atitude de cooperação e concentração, com atitude de respeito à própria produção e a dos colegas, sabendo receber e elaborar críticas; Construir uma relação de cooperação, respeito, e valorização das diversas escolhas e possibilidades de interpretação e de criação em dança que ocorrem em sala de aula e na sociedade, adequando o preparo corporal em relação às danças criadas, interpretadas e assistidas;

Gêneros Artísticos: Improviso Dança Roda Tambor Dança de Rua Expressar, representar ideias, emoções, sensações por meio das expressões pessoais, diferenciando e utilizando com propriedade as diversas técnicas de arte; Aperfeiçoar a capacidade de discriminação verbal, visual e sinestésica e de preparo corporal adequado em relação às danças criadas, interpretadas e assistidas; Situar e compreender as relações entre corpo, dança e sociedade, principalmente no que diz respeito ao diálogo entre a tradição e a sociedade contemporânea;

LINGUAGEM DO TEATRO

Fundamentos da Linguagem do Teatro Conhecer e utilizar os elementos do teatro, compreendendo seus fundamentos básicos; representando, expressando e comunicando através da expressão corporal, gestual, audiovisual, cênica e sonora;

Elementos da Linguagem do Teatro Espaço Cênico – acústica e expectadores

Identificar, expressar, usar os elementos da linguagem teatral, compreendendo os elementos da linguagem teatral;

História do Teatro Grego Conhecer e distinguir diferentes momentos da História do Teatro, os aspectos estéticos predominantes, a tradição dos estilos e a presença dessa tradição na produção teatral contemporânea; Conhecer sobre as profissões e seus aspectos artísticos, técnicos e éticos, sobre os profissionais da área de teatro, conhecendo a documentação existente nos acervos e arquivos públicos sobre o teatro, sua história e seus profissionais;

Teatro de bonecos Pesquisar e otimizar recursos materiais disponíveis na própria escola e na comunidade para a atividade teatral; Acompanhar e relacionar a produção teatral construída na escola com improvisações dos elementos da linguagem teatral;

Circo – artes do circo Circo e tecnologia Improvisar com os elementos da linguagem teatral, compreendendo o teatro em suas dimensões artísticas, estética, histórica e social; Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, desenvolvendo uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e grupal;

LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS E DO TEATRO

O circo nas obras de Portinari Conhecer o legado artístico-cultural da humanidade, com o significado da arte no decorrer do tempo, apreciando, desfrutando, valorizando e julgando os bens artísticos de distintos povos e culturas produzidas ao longo da história e na contemporaneidade; Compreender, analisar e observar as relações entre as artes visuais com outras modalidades artísticas e também com outras áreas de conhecimento humano;

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6° ano 2° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

ARTE E CONHECIMENTO

Patrimônio histórico cultural e artístico e a diversidade: Diversidade Cultural Traço e etnia Patrimônio cultural Arte e religião

Identificar e relacionar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, reconhecendo e respeitando as produções presentes no entorno e as concepções estéticas da história de diferentes culturas e etnias, identificando a as diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos culturais, assim como o patrimônio cultural e o universo natural; Frequentar e utilizar as fontes de documentação de arte, valorizando os modos de preservação, conservação e restauração dos acervos das imagens e objetos presentes em variados meios culturais, físicos e virtuais, museus, praças, galerias, ateliês de artistas, centros de cultura, oficinas populares, feiras, mercados; Valorizar as expressões das culturas populares;

Seres imaginários em diversas culturas Os mitos como referência psicossociais Lendas Mito e imagem Cidades arqueológicas

Conhecer o legado artístico-cultural da humanidade, com o significado da arte no decorrer do tempo, apreciando, desfrutando, valorizando e julgando a cultura, a religiosidade, a história e os bens artísticos de distintos povos e culturas produzidas ao longo da história e na contemporaneidade;

LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS

Elementos da linguagem Visual Identificar a diversidade e inter-relações de elementos da linguagem visual;

Arte Brasileira: Influências e História Arte Indígena, Arte Africana e Arte Europeia Arte Popular – o cotidiano e suas manifestações Cultura Indígena: Cerâmicas e trançados Simetria e Assimetria Cultura Africana – afrodescendência Artistas afrodescendentes Instrumentos, festas, danças, Máscaras Cultura Europeia Simetria espelhada Simetria de translação Simetria rotacional Azulejos: simetrias, padrões, abstrações e figuração. Azulejos de papel Natureza Morta Realismo Mental (imaginação) Realismo Visual (observação)

Pesquisar e conhecer a história da arte brasileira; Identificar e relacionar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, identificando as diferenças nos padrões artísticos e estéticos que influenciaram a arte brasileira; Conhecer o legado artístico que define a arte brasileira, reconhecendo a importância da miscigenação cultural e identificando a contribuição de cada país de origem;

Gêneros Artísticos: Figurativo Abstrato Realismo Mental (imaginação) Realismo Visual (observação) Natureza Morta

Expressar, representar ideias, emoções, sensações por meio das expressões pessoais, diferenciando e utilizando com propriedade as diversas técnicas de arte; Reconhecer e diferenciar obras figurativas e abstratas; Identificar o estilo figurativo nas pinturas e desenhos com o tema Natureza Morta. Reconhecer a obra Abapuru de Tarsila do Amaral compreendendo o estilo abstrato;

Modalidades em Artes Visuais: Grafite Afresco Arte Decorativa – mural, azulejaria Mosaico Artes e Ofícios – Artesanato e artefatos (trançados e cesto) Impressão

Construir e expressar em artes visuais articulando percepção, a imaginação, a memória, a sensibilidade e a reflexão, reconhecendo técnicas variadas, materiais diversos e identificando a modalidade trabalhada; Reconhecer modalidades do grafite e sua história; Identificar a arte dos artefatos na cultura indígena e africana; Apreciar a arte decorativa, valorizando a influencia da arte do azulejo trazida de Portugal; Construir mosaicos com materiais alternativos;

LINGUAGEM DA MÚSICA

Influência na formação da música brasileira: Africana: música conguesa – origem para o samba. Maracatu Congada Cavalhada Moçambique. Capoeira Uso dos tambores Instrumentos de percussão Indígena: Rituais e cultos místicos Dança, tradição e significações Batuques indígenas Gêneros: Oralidade – Cânticos improvisados Instrumentos percussão e sopro Europeia Instrumentos musicais, o violão, cavaquinho, flauta, sanfona, viola, violino clarineta, violoncelo, contrabaixo, piano, a cuíca, ganzá, agogô, berimbau, chocalho, marimba, pandeiro, tambor, triangulo, xeque xeque Lamentos Cantos tradicional luso - cantigas de roda: “Boi,boi,boi,boi da cara preta...” Portugal: Bumba-meu-boi – jesuítas- folclore popular português Reisados Pastoris Chegança Modinha Espanha: Fandangos Boleros, Tangos

Conhecer a história da formação da música brasileira; Conhecer a

música das diversas etnias que formaram a música brasileira identificando os diferentes grupos culturais, e sua influência na música brasileira; Conhecer o legado artístico-cultural da música brasileira produzidas ao longo da história e na contemporaneidade; Frequentar e utilizar as fontes de documentação de arte, valorizando os modos de preservação, conservação e restauração dos acervos das imagens e objetos presentes em variados meios culturais, físicos e virtuais, museus, praças, galerias, ateliês de artistas, centros de cultura, oficinas populares, feiras, mercados; Interpretar e apreciar músicas do próprio meio sociocultural, as nacionais e internacionais, adotando atitudes de respeito diante da variedade de manifestações musicais e das diversas culturas musicais; Apreciar e diferenciar: gêneros musicais, orquestras, conjuntos e instrumentos musicais; Conhecer e apreciar músicas do meio sociocultural, as nacionais e eruditas, contextualizando e comparando os tipos de música e as culturas regionais;

LINGUAGEM DA DANÇA

Diálogos corporal, sonoro e visual Produzir, compreender e construir performances corporais, individuais e coletivas, sabendo receber e elaborar críticas; Construir uma relação de cooperação, respeito, e valorização das diversas escolhas e possibilidades de interpretação e de criação em dança

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REFERENCIAL CURRICULAR

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que ocorrem em sala de aula e na sociedade, adequando o preparo corporal em relação às danças criadas, interpretadas e assistidas; Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, desenvolvendo uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e grupal; Situar e compreender as relações entre corpo, dança e sociedade, principalmente no que diz respeito ao diálogo entre a tradição e a sociedade contemporânea; Dançar e explorar os elementos da linguagem da dança;

LINGUAGEM DO TEATRO

Mímica Jogos e adivinhações Improvisar com os elementos da linguagem teatral, otimizando os recursos materiais disponíveis na própria escola e na comunidade para a atividade teatral; Acompanhar e relacionar a produção teatral construída na escola com improvisações dos elementos da linguagem teatral;

Teatro Jesuítico Teatro Medieval Compreender o teatro em suas dimensões artísticas, estética, histórica e social; Conhecer e distinguir diferentes momentos da História do Teatro, os aspectos estéticos predominantes, a tradição dos estilos e a presença dessa tradição na produção teatral contemporânea;

Gênero Artístico: Autos Auto Bumba meu Boi Pesquisar e otimizar recursos materiais disponíveis na própria escola e na comunidade para a atividade teatral; Reconhecer e valorizar gêneros artísticos regionais e nacionais; Expressar e comunicar-se na dramaturgia, articulando a imaginação, a sensibilidade a reflexão o texto, a musicalização, e a performance corporal, observando o próprio percurso de criação relacionando, valorizando e respeitando a diversidade estética, artística e de gênero;

LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS E DO TEATRO

Espelho e sombra na dramatização Improvisar com os elementos da linguagem teatral associado aos elementos da linguagem visual, compreendendo a complementaridade e resultados da interação dessas linguagens;

6° ano 3° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

ARTE E CONHECIMENTO

Sincretismo cultural nas linguagens artísticas Etnia e miscigenação Cultura Patrimônio Cultural Cultura Afrodescendentes

Identificar e relacionar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, reconhecendo e respeitando as produções presentes no entorno e as concepções estéticas da história de diferentes culturas e etnias, identificando a as diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos culturais, assim como o patrimônio cultural e o universo natural;

História e estética nas linguagens artísticas: Produção artística como fato histórico contextualizado no tempo e nas diversas Culturas (inspiração, expressão, apreciação)

Conhecer o legado artístico-cultural da humanidade, com o significado da arte no decorrer do tempo, apreciando, desfrutando, valorizando e julgando os bens artísticos de distintos povos e culturas produzidas ao longo da história e na contemporaneidade;

Folclore/Cultura Popular Ciência do Folclore Dinâmica do fato cultural e atualidade do fato

Relacionar, compreender e apreciar a arte, as suas diferentes funções, a produção dos artistas, exercitando a investigação e a reflexão entre a arte e a realidade, argumentando de modo sensível; Conhecer, identificar e apreciar a arte popular brasileira; Valorizar as expressões das culturas populares;

LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS

Elementos da linguagem Visual Cores Cor natureza, cor luz e cor pigmento Classificação das cores Círculo Cromático Disco de Newton

Reconhecer a cor como elemento da linguagem visual; Identificar tipos de cores; Compreender o fenômeno da composição e decomposição da cor; Realizar experiências com o Disco de Newton; Construir o círculo das cores e entender a classificação das cores;

Pintura – Pré-História / antiga / média / Moderna / contemporânea Sítios arqueológicos – arte rupestre

Pesquisar a história da pintura e identificar períodos; Reconhecer pinturas e artistas famosas que determinaram períodos importantes para a história da pintura;

Gêneros Artísticos: Sacra Mitológico Histórico Alegórico Expressar e comunicar-se em artes visuais articulando a percepção, a imaginação, a memória, a sensibilidade e a reflexão, observando o próprio percurso de criação e suas conexões com a de outros, relacionando, valorizando e respeitando a diversidade estética, artística e de gênero; Conhecer e apreciar gêneros artísticos variados; Reconhecer e diferenciar obras figurativas e abstratas;

Modalidades em Artes Visuais: Pintura Arte Popular Pintura Naif Impressão Técnicas Mistas e Materialidades

Criar e comunicar-se em artes visuais articulando percepção, a imaginação, a memória, a sensibilidade, aperfeiçoando a capacidade de discriminação visual; Reconhecer e diferenciar estilos de pinturas; Construir e expressar em artes visuais na modalidade da pintura e da impressão utilizando técnicas mistas e experimentando materialidades específicas;

LINGUAGEM DA MÚSICA

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REFERENCIAL CURRICULAR

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Elementos da linguagem da Música Notação Musical e partitura Compasso Arranjo musical Cena musical

Fazer uso de formas de registro sonoro, convencionais ou não, na grafia musical; Realizar leitura de produções não convencionais e adaptadas de cenas musicais próprias ou de outros; Interpretar, apreciar e valorizar as diversas culturas musicais, as do próprio meio sociocultural e as nacionais; alcançando o desenvolvimento musical, rítmico, melódico, harmônico, tímbrico, nos processos e improvisações; Desenvolver a sensibilidade para ouvir e perceber arranjos musicais variados;

Instrumentos e Organização: Instrumentos musicais: classificação Orquestra

Conhecer os instrumentos musicais sua classificação e uso; Conhecer, apreciar e diferenciar: gêneros musicais, orquestras e conjuntos; Reconhecer a estrutura, a classificação e o funcionamento de uma orquestra;

Gêneros Musicais: Gêneros Nordestinos Manguebeat (rock, hip-hop e música eletrônica) Sarau

Desenvolver a percepção auditiva e a memória musical, criando, explorando, improvisando, interpretando e apreciando músicas sons de diversas naturezas e procedências; Conhecer as profissões e os profissionais da área musical, considerando as diferentes áreas de atuação. Conhecer e apreciar músicas do meio sociocultural, as nacionais e eruditas, contextualizando e comparando os tipos de música e as culturas regionais; Assistir clips musicais com apresentações de Manguebeat e realizar improvisações sonoras a partir da experiência vivida; Conhecer o gênero musical sarau, suas características e uso;

LINGUAGEM DA MÚSICA E DA DANÇA

Sons, ritmos e movimentos Construir uma relação de cooperação, respeito, diálogo e valorização das diversas escolhas e possibilidades de interpretação e de criação em dança que ocorrem em sala de aula e na sociedade; Realizar experiências corporais e sonoras interagindo com variados ritmos;

Histórias dançadas e cantadas Danças circulares Aperfeiçoar a capacidade de discriminação verbal, visual e sinestésica e de preparo corporal adequado em relação às danças criadas, interpretadas e assistidas; Praticar experiências rítmicas através das danças circulares;

LINGUAGEM DA DANÇA

Fundamentos e Linguagens da dança Pesquisar e compreender os fundamentos da dança e suas linguagens;

A geografia da dança Performance - A poética do povo brasileiro

Executar performances corporais explorando a brasilidade dos temas;

Gêneros Artísticos: Maracatu – Chico Rei Maracatu Moderno Gonguê Sambada

Situar e compreender as relações entre corpo, dança e sociedade, principalmente no que diz respeito ao diálogo entre a tradição, as questões regionais e populares e a sociedade contemporânea; Organizar, registrar e documentar informações sobre dança em contato com artistas, documentos, livros etc., relacionando-os a suas próprias experiências pessoais como criadores, intérpretes e apreciadores de dança. Reconhecer apresentações de Maracatu entendendo origem e tradição desse gênero; Identificar a Sambada como linguagem corporal e musical tipicamente brasileira apropriando de suas características e repertórios;

LINGUAGEM DO TEATRO

Cordel – cordelista Acompanhar e relacionar a produção teatral construída na escola com improvisações dos elementos da linguagem teatral; Realizar exposições de cordel experimentando a linguagem regional de origem dessa linguagem; Organizar apresentações dramáticas com cordéis escrito pelos alunos e de anônimos;

LINGUAGEM DO TEATRO, DA MÚSICA E DA DANÇA

Histórias Dançadas Realizar atividades dramáticas e sonoras a partir de histórias criadas pelos alunos aperfeiçoando a expressão gestual e corporal, usando pequenos textos e ou histórias criadas pelos alunos;

6° ano Anual

Objetos de Conhecimento Habilidades

TRANSVERSALIDADE E MULTIPLURALISMO

ARTE DIVERSIDADE SEXUAL E DE GÊNERO Artistas locais e suas obras Temas emergentes do cotidiano

Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, tratando de temas sobre diversidade sexual e de gênero; Compreender as relações entre a arte e as outras áreas do conhecimento humano (Educação Física, Matemática, Ciências, Filosofia, etc), estabelecendo as conexões entre elas sobre os temas contemporâneos que tratam questões de gênero e diversidade cultura;

ARTE E MEIO AMBIENTE: Projetos Especiais das escolas Arte e Pesquisar, conhecer e refletir sobre a arte da reciclagem; Criar e comunicar-se em artes visuais, música e dança articulando a

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REFERENCIAL CURRICULAR

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reciclagem Arte Pública percepção, a imaginação, a memória, a sensibilidade, através de temas ambientais trabalhando com materiais reutilizados levando informações para a sociedade melhorar a consciência sustentável;

ARTE E SAÚDE Projetos Especiais das escolas Temas emergentes do cotidiano

Estabelecer relação de respeito, compromisso e reciprocidade com temas sobre saúde, reconhecendo projetos especiais que produzam resultados favoráveis a ações coletivas de desenvolvimento da solidariedade social.

ARTE, ÉTICA E ESTÉTICA Sincretismo Cultural Sincretismo Religioso Compreender a arte em suas dimensões artística, estética, histórica, social e antropológica; compreendendo os contextos específicos como etnias, diferenças culturais, de costumes e crenças, para a construção de uma leitura de mundo crítica e ética; Produzir, compreender e construir uma relação de autoconfiança na produção pessoal artístico-estético, com atitude de cooperação e concentração, com atitude de respeito à própria produção e a dos colegas, sabendo receber e elaborar críticas;

MULTICULTURALISMO NA ARTE Cirque du Soleil Diversidade Cultural Influências: africanas, indígenas e europeias Mitologia Música e sons da miscigenação Arte popular – Mestre Didi

Conhecer o legado artístico-cultural da humanidade, com o significado da arte no decorrer do tempo, apreciando, desfrutando, valorizando e julgando os bens artísticos de distintos povos e culturas produzidas ao longo da história e na contemporaneidade; Identificar e relacionar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, reconhecendo e respeitando as produções presentes no entorno e as concepções estéticas da história de diferentes culturas e etnias, identificando a as diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos culturais, assim como o patrimônio cultural e o universo natural;

ARTE E TEMAS LOCAIS Hino de Ribeirão Preto Portinari: temas rurais, brincadeiras infantis e o café Abapuru – Tarsila do Amaral (estética do modernismo) Intervenção Cultural

Conhecer, analisar e cantar os hinos: Hino Nacional Brasileiro e Hino à Ribeirão Preto; Valorizar as expressões das culturas populares; Conhecer e valorizar artistas da cidade e região;

7° ano 1° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Gêneros Musicais: Cirandas Desenvolver a percepção auditiva e a memória musical, criando, explorando, improvisando, interpretando e apreciando músicas sons de diversas naturezas e procedências; Interpretar e apreciar músicas do próprio meio sociocultural, as nacionais e internacionais, adotando atitudes de respeito diante da variedade de manifestações musicais e das diversas culturas musicais; Apreciar as cirandas, entender como gênero marcante da cultura de um povo, observando sua regionalidade, sua importância para o lúdico bem como a ligação da mesma com a expressão corporal;

7° ano 1° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

ARTE E CONHECIMENTO

Arte e sociedade O lugar da arte A função do artista Os profissionais da arte Relação entre arte e mercado artístico

Relacionar, compreender e apreciar a arte, as suas diferentes funções, a produção dos artistas, exercitando a investigação e a reflexão entre a arte e a realidade, argumentando de modo sensível; Frequentar e utilizar as fontes de documentação de arte, valorizando os modos de preservação, conservação e restauração dos acervos das imagens e objetos presentes em variados meios culturais, físicos e virtuais, museus, praças, galerias, ateliês de artistas, centros de cultura, oficinas populares, feiras, mercados; Conhecer sobre as profissões e os profissionais da área de arte em seus aspectos artísticos, técnicos e éticos; Organizar, registrar e documentar informações sobre a produção artística e seus autores relacionando-os a suas próprias experiências pessoais como criadores, intérpretes e apreciadores de arte;

Símbolos Nacionais Reconhecimento e uso Hino Nacional brasileiro Interpretação da letra Apreciação e entendimento Canto

Conhecer os símbolos Nacionais; Compreender o poema do Hino Nacional; Cantar corretamente o Hino Nacional Brasileiro; Desenvolver atitudes de respeito, responsabilidade e de cidadania;

Hino de Ribeirão Preto Interpretação da letra Canto Compreender o poema do Hino de Ribeirão Preto; Cantar corretamente o Hino de Ribeirão Preto; Desenvolver atitudes de respeito, responsabilidade e de cidadania;

A função da arte Linguagem verbal e não verbal Linguagens artísticas: Artes Visuais, Música, Dança e Teatro Linguagem das artes audiovisuais e as novas TICs Diálogo entre as linguagens artísticas

Desenvolver a competência estética e artística nas diversas modalidades da área de arte (Artes Visuais, Dança, Música, Teatro), por meio da experimentação, da apreciação sensível e da contextualização reflexiva frente ao objeto de arte; compreendendo as diferentes funções da arte e da produção dos artistas; Construir e expressar em artes, articulando percepção, a imaginação, a sensibilidade; Compreender, analisar e observar as relações entre as artes audiovisuais com outras modalidades artísticas e também

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REFERENCIAL CURRICULAR

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com outras áreas de conhecimento humano; Pesquisar as novas mídias integrando-as as demais linguagens da área de arte;

Os Discursos das Linguagens: Arte enquanto linguagem Linguajar: Metáfora Metalinguagem Linguagens e imagens: Museu da Língua Portuguesa Linguagem escrita, oral e gestual Linguagem natural Linguagem formal

Reconhecer, diferenciar e identificar a linguagem oral, a escrita, e a gestual; Trabalhar as linguagens artísticas na modalidade de linguagem natural e formal;

O sujeito na arte Poética pessoal: construção e desconstrução Papel das sensações na apreciação estética

Produzir, compreender e construir uma relação de autoconfiança na produção pessoal artístico-estético, com atitude de cooperação e concentração, com atitude de respeito à própria produção e a dos colegas, sabendo receber e elaborar críticas; Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, diferenciando e utilizando com propriedade as diversas técnicas de arte; Apreciar, compreender e interagir com as linguagens artísticas;

Espaços de Arte: Louvre Pinacoteca Conhecer o legado artístico-cultural da humanidade, com o significado da arte no decorrer do tempo, apreciando, desfrutando, valorizando e julgando os bens artísticos de distintos povos e culturas produzidas ao longo da história e na contemporaneidade; Conhecer e distinguir os museus, valorizando as fontes de documentação e preservação da arquitetura;

LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS

Elementos da linguagem visual: Ponto, linha, Cor (Monocromia e Policromia) Elementos gráficos Linhas e a forma da poesia visual Formas Bi e Tridimensional

Conhecer e utilizar os elementos da linguagem visual, representando, expressando e comunicando por imagens: desenho, pintura, gravura, modelagem, escultura, colagem, construção, instalações, fotografia, vídeo, televisão, mídias, interface, moda, etc; Identificar a diversidade e inter-relações de elementos da linguagem visual; Reconhecer formas bi e tridimensionais; Produzir em arte elaborando trabalhos com ponto e linha; Diferenciar obras monocromáticas e policromáticas;

Cultura Visual e Artes Visuais: História da arte, artistas e técnicas: Pré-História ao Contemporâneo

Conhecer o legado artístico-cultural da humanidade, com o significado da arte no decorrer do tempo, apreciando, desfrutando, valorizando e julgando os bens artísticos de distintos povos e culturas produzidas ao longo da história e na contemporaneidade; Identificar e relacionar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, reconhecendo e respeitando as produções presentes no entorno e as concepções estéticas da história de diferentes culturas e etnias, identificando as diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos culturais, assim como o patrimônio cultural e o universo natural; Pesquisar e identificar as diferentes épocas dentro da história da arte; Reconhecer obras e artistas importantes nos diferentes períodos da arte;

Produções Visuais no Cotidiano: Pressupostos ideológicos entre a arte e a cultura de mídia e a relação entre a cultura visual e a história da arte

Conhecer o legado artístico-cultural da humanidade, com o significado da arte no decorrer do tempo, apreciando, desfrutando, valorizando e julgando os bens artísticos de distintos povos e culturas produzidas ao longo da história e na contemporaneidade; Pesquisar e identificar as épocas dentro da história da arte estudando os avanços na arte com o uso das novas mídias;

História da Arte: Pré-História – arte Rupestre Esculturas: Pré-História, Clássica Grega, Idade Média, Renascentista, Rococó, Neoclássica, Moderna e Contemporânea. Esculturas: Renascimento: Monalisa e Leonardo da Vinci Barroco

Identificar e relacionar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, reconhecendo e respeitando as produções presentes no entorno e as concepções estéticas da história de

diferentes culturas e etnias, identificando a as diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos culturais, assim como o patrimônio cultural e o universo natural; Pesquisar e identificar as diferentes épocas dentro da história da arte; Reconhecer esculturas famosas, suas características e períodos; Identificar e reconhecer o Renascimento enquanto período de apogeu das artes visuais; Conhecer o legado de arte e conhecimento deixado por Leonardo da Vinci; Identificar características do barroco em esculturas;

Linguagens audiovisuais Criar e comunicar-se em artes audiovisuais articulando a percepção, a imaginação, a memória, a sensibilidade, integrando as linguagens artísticas aperfeiçoando a capacidade de discriminação visual, corporal e sonora; Pesquisar e identificar recursos das novas mídias e seu uso na arte;

Gêneros Artísticos: Imagens Figurativas Imagens Abstratas Arte Contemporânea : expressionismo, cubismo, dadaísmo, etc

Pesquisar e identificar os diferentes movimentos dentro da história da arte contemporânea; Expressar, representar ideias, emoções, sensações por meio das expressões pessoais, diferenciando estilo figurativo e abstrato;

Modalidades Artísticas: Grafite Arte Rupestre Esculturas Cerâmica Desenho Colagem Fotografia Afrescos Relevos Mural Toy Art Ilustração Fotomontagens Modelagem Histórias em Quadrinhos – tirinhas, mangás Cartum Charge

Conhecer e utilizar os elementos da linguagem visual representando, expressando e comunicando por imagens: desenho, pintura, gravura, modelagem, escultura, colagem, construção, fotografia, vídeo, televisão, mídias, interfaces e moda; Expressar, representar ideias,

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REFERENCIAL CURRICULAR

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emoções, sensações por meio das expressões pessoais, diferenciando e utilizando com propriedade as diversas modalidades de arte; Expressar e comunicar-se em artes visuais articulando a percepção, a imaginação, a memória, a sensibilidade e a reflexão, observando o próprio percurso de criação e suas conexões com a de outros, relacionando, valorizando e respeitando a diversidade estética, artística e de gênero; Reconhecer, diferenciar utilizando com propriedade diversas técnicas das artes visuais; Pesquisar, reconhecer e trabalhar os elementos das HQs, tirinhas, mangás, cartuns, charges; Identificar entender e diferenciar a arte do grafite;

LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS DA DANÇA E DA MÚSICA

Performances sonoras Corpo sonoro – voz humana Percussão corporal Plástica Sonora Onomatopéias – performance sonoras

Produzir, compreender e construir uma relação de autoconfiança na produção pessoal artístico-estético, com atitude de cooperação e concentração, com atitude de respeito à própria produção e a dos colegas, sabendo receber e elaborar críticas; Desenvolver maior sensibilidade e consciência estética e crítica diante do meio ambiente sonoro, trabalhando com “paisagens sonoras” de diferentes tempos e espaços, utilizando conhecimentos de ecologia acústica e os múltiplos aspectos das relações dos alunos com a música produzida pelos meios tecnológicos contemporâneos; Compreender, analisar e observar as relações entre as artes visuais com outras modalidades artísticas e também com outras áreas de conhecimento humano; Realizar performances corporais sonoras coletivamente; Criar esculturas sonoras interagindo o conhecimento em musica e a plasticidade das artes visuais;

LINGUAGEM DA MÚSICA

Elementos da música: Som – Parâmetros (duração, intensidade, timbre e altura) Sons - grave e agudo Elementos Formais da música: Harmonia, Melodia e Ritmo Linguagens sonoras Partitura Gráfica Escala musical

Fazer uso de formas de registro sonoro, convencionais ou não, na grafia e na leitura de produções musicais próprias ou de outros; Reconhecer as propriedades do som; Identificar sons graves, médios e agudos; Utilizar e cuidar da voz como meio de expressão e comunicação musicais, empregando conhecimentos de técnica vocal; Identificar os elementos formais da música: harmonia, melodia e ritmo;

Modalidades Artísticas: Jingle Batuques Interpretar e apreciar músicas do próprio meio sociocultural em especial o samba e suas ramificações; Conhecer e Identificar a técnica do jingle nas propagandas; Criar jingle e socializar com os colegas;

LINGUAGEM DA DANÇA

Linguagem gestual Construir uma relação de cooperação, respeito, e valorização das diversas escolhas e possibilidades de interpretação e de criação em dança que ocorrem em sala de aula e na sociedade, adequando o preparo corporal em relação às danças criadas, interpretadas e assistidas; Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas corporais pessoais, desenvolvendo uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e grupal; Compreender as modalidades da linguagem gestual;

LINGUAGEM DO TEATRO

Linguagens cênicas e corporais Dramaturgia Pantomima Improvisar com os elementos da linguagem teatral, compreendendo o teatro em suas dimensões artísticas, estética, histórica e social; Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, desenvolvendo uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e grupal; Improvisar dramatizações otimizando os recursos materiais disponíveis na própria escola e na comunidade; Desenvolver atividades com mímica como exercício de preparação para linguagens corporais mais elaboradas; Usar a pantomima associada a jogos de percepção através da mímica;

7° ano 2° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

ARTE E CONHECIMENTO

História e estética nas linguagens artísticas: Produção artística como fato histórico contextualizado no tempo e nas diversas Culturas (inspiração, expressão, apreciação)

Identificar e relacionar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, reconhecendo e respeitando as produções presentes no entorno e as concepções estéticas da história de diferentes culturas e etnias, identificando a as diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos culturais, assim como o patrimônio cultural e o universo natural; Pesquisar e identificar as diferentes épocas dentro da história da arte; Conhecer o legado artístico-cultural da humanidade, com o significado da arte no decorrer do tempo, apreciando, desfrutando, valorizando e julgando os bens artísticos de distintos povos e culturas produzidas ao longo da história e na contemporaneidade;

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REFERENCIAL CURRICULAR

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Diálogo entre linguagens artísticas: Arte e tecnologia: a mídia, a arte e os contextos sociais Análises teóricas, históricas e reflexões sobre as consequências dessas criações nas diversas culturas Produções Visuais no Cotidiano: Pressupostos ideológicos entre a arte e a cultura de mídia e a relação entre a cultura visual e a história da arte

Compreender as relações entre arte audiovisuais com outras áreas do conhecimento humano (Educação Física, Matemática, Ciências, Filosofia), estabelecendo as conexões entre elas e sabendo utilizar tais áreas nos trabalhos individuais e coletivos. Pesquisar e identificar a linguagem das novas mídias e sua utilização na cultura visual;

As Linguagens do Mundo Contemporâneo Arte, interação e intervenção. Diálogo: Ator/Receptor

Entender a proposta da arte contemporânea para leitura de mundo através da interatividade, da intervenção, do diálogo entre ator/obra/receptor; Pesquisar, conhecer e refletir sobre temáticas contemporâneas e sua forma de expressão;

LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS

Arte Efêmera: Materiais alternativos Registros (uso da tecnologia para registros da arte efêmera)

Interagir com variedade de materiais naturais e fabricados, multimeios (computador, vídeo, cinema, fotografia), percebendo, analisando e produzindo objetos de arte com diferentes técnicas e utilizando com propriedade e procedimento de pesquisa e experimentação; Construir e expressar em artes visuais articulando percepção, a imaginação, a sensibilidade;

Gêneros Artísticos: Esculturas Instalações performances happenings Conhecer e utilizar os elementos da linguagem visual representando, expressando e comunicando por imagens: desenho, pintura, gravura, modelagem, escultura, colagem, construção, fotografia, vídeo, televisão, mídias, interfaces, moda; etc ; Criar e comunicar-se em artes visuais aperfeiçoando a capacidade de discriminação visual e de identificação de gêneros artísticos; Expressar e comunicar-se em artes visuais articulando a percepção, a imaginação, a memória, a sensibilidade e a reflexão, observando o próprio percurso de criação e suas conexões com a de outros, relacionando, valorizando e respeitando a diversidade estética, artística e de gênero; Entender e apreciar a modalidade instalações; Compreender a performance e Happenings como produções para interação autor/obra/público;

LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS E DA MÚSICA

Arte, som e palavra – Linguagem da Música Desenvolver a percepção auditiva e a memória musical, criando, explorando, improvisando, interpretando e apreciando músicas com sons de diversas naturezas e procedências;

Esculturas sonoras Cânone – eco (Frére Jacques e a releitura do Carnaval em Madureira – Tarsila do Amaral)

Desenvolver a consciência estética e crítica diante da interdisciplinaridade das linguagens sonoras e visuais; Produzir esculturas sonoras através de releitura de obras de arte; Criar obras visuais a partir de estudo de ritmos variados;

LINGUAGEM DA MÚSICA

Aparelhos e mídias para difusão das músicas Música e máquinas: fonoautógrafo, fonógrafo etc... Swtreaming – transmissão instantânea Dj – Playlist

Desenvolver maior sensibilidade e consciência estética e crítica diante do meio ambiente sonoro, trabalhando com “paisagens sonoras” de diferentes tempos e espaços, utilizando conhecimentos de ecologia acústica e os múltiplos aspectos das relações dos alunos com a música produzida pelos meios tecnológicos contemporâneos; Entender e reconhecer sobre recursos materiais para produção musical e sua divulgação; Conhecer as profissões e os profissionais da área musical, considerando as diferentes áreas de atuação.

Elementos formais da música: Notas musicais Onda sonora Fazer uso de formas de registro sonoro, convencionais ou não, na grafia e na leitura de produções musicais próprias ou de outros;

Repertório pessoal e cultural Musica indígena Música e religião Interpretar e apreciar músicas do próprio meio sociocultural, as regionais, nacionais e internacionais, adotando atitudes de respeito diante da variedade de manifestações musicais e das diversas culturas musicais; Conhecer e apreciar músicas do meio sociocultural, as nacionais (eruditas e/ou populares) contextualizando e comparando os tipos de música e as culturas regionais; Reconhecer as músicas indígenas, suas características e instrumentos; Compreender a música enquanto manifestação religiosa para a cultura indígena;

Cinema e música: Trilha sonora Cultura pop – montagens para filmes de ficção

Gêneros Musicais: Canto, concerto ópera e recital Samba, rock, pop, forró, pagode, funk, blues, jazz sertanejo, hip-hop, popular brasileiro, chorinho, música eletrônica, clássica, folclórica, etc.

Apreciar os gêneros eruditos musicais; Adotar atitudes de respeito diante da variedade de manifestações musicais e das diversas culturas musicais; Diferenciar a música erudita da música popular; Interpretar individualmente e em grupos, musicas brasileiras nos mais variados estilos;

LINGUAGEM DA MÚSICA E DO TEATRO

O teatro cantado Ópera – a fala cantada, compositores Opera - O Guarani

Conhecer e distinguir diferentes momentos da História do Teatro, os aspectos estéticos predominantes, a tradição dos estilos e a presença dessa tradição na produção teatral contemporânea; Reconhecer o gênero ópera; Participar de apresentações teatrais na modalidade

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REFERENCIAL CURRICULAR

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de teatro cantado – ópera; Conhecer óperas famosas; Perceber a variedade de textos, histórias, língua e dramas criados para encenações em óperas; Reconhecer as óperas mais famosas;

LINGUAGEM DA DANÇA

Danças Pastorais Reconhecer o repertório das danças pastorais; Elaborar performances grupais para apresentação de danças pastorais;

LINGUAGEM DO TEATRO

Performances circenses, teatro e dança Dramatizar: Tema, personagens, figurino, libreto e música

Produzir, compreender e construir uma relação de autoconfiança na produção pessoal artístico-estético, com atitude de cooperação e concentração, com atitude de respeito à própria produção e a dos colegas, sabendo receber e elaborar críticas; Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, desenvolvendo uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e grupal; Improvisar com os elementos da linguagem teatral, otimizando os recursos materiais disponíveis na própria escola e na comunidade para a atividade teatral; Conhecer respeitar e apreciar a cultura das artes circenses; Dramatizar com improvisações dos elementos da linguagem teatral;

Gêneros Artísticos: Concerto e Recital – parceria entre música e cena Ópera Carmem

Compreender o teatro em suas dimensões artística, estética, histórica, social e antropológica; compreendendo os contextos específicos como etnias, diferenças culturais, de costumes e crenças, para a construção da linguagem teatral; Identificar o gênero recital utilizando para divulgar poesias escritas em parcerias com as aulas de Língua Portuguesa; Apreciar a ópera Carmem reconhecendo a história, a musicalização, o período e cenografia;

LINGUAGEM DAS ARTES AUDIOVISUAIS

Mídias Digitais: Poéticas relacionadas às mídias digitais, seus conteúdos, temas, história, interfaces com as mídias tradicionais da criação artística.

Pesquisar e identificar os recursos trazidos pelas novas mídias para a produção artística; Apreciar obras interativas; Refletir sobre a temática das obras audiovisuais; Tomar consciência da produção brasileira para cinema e TV;

Gêneros Artísticos: Cinema TV Clips Celulares Reconhecer a modalidade de cinema enquanto obra de arte; Identificar a TV como mídia artística audiovisual; Apreciar clips observando os elementos da linguagem visual como movimento, cor, linhas, etc e sonorização; Usar o celular para criações amadoras em sala de aula;

7° ano 3° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

ARTE E CONHECIMENTO

Brincar de criar: Espaço, arte e brincadeira O lúdico nas linguagens artísticas

Entender o lúdico enquanto recurso artístico; Conhecer obras que usam temas lúdicos; Situar e compreender as relações entre o criar e o brincar através do diálogo artístico; Reconhecer obras que tratam de temas lúdicos que são além de obras primas considerados registros históricos;

A Arte Popular e as Diversidades Regionais Identificar e relacionar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, reconhecendo e respeitando as produções presentes no entorno e as concepções estéticas da história de diferentes culturas e etnias, identificando a as diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos culturais, assim como o patrimônio cultural e o universo natural; Conhecer o legado artístico-cultural da humanidade, com o significado da arte no decorrer do tempo, apreciando, desfrutando, valorizando e julgando os bens artísticos de distintos povos e culturas produzidas ao longo da história e na contemporaneidade; Entender a arte popular como resultado da cultura local e regional; Apreciar as peculiaridades regionais nas artes compreendendo as influências africanas, europeias e indígenas em sua origem;

LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS

Arte Contemporânea: Bienal de Arte Instalação Arte interativa Conhecer e distinguir os espaços de arte, valorizando-os como fontes de divulgação das obras, dos artistas e da cultura; Pesquisar, conhecer e refletir sobre a arte interativa e os temas voltados educação ambiental com uso de materiais reutilizáveis; Compreender as propostas temáticas da arte contemporânea; Apreciar a modalidade de instalação e compreender a significância de suas propostas; Conhecer a Bienal de Arte Brasileira, mesmo que através dos recursos virtuais;

LINGUAGEM DA MÚSICA

Música e história – registros Diálogos sonoros Embolada – improvisar Galponeira – duelos rimados

Produzir, compreender e construir uma relação de autoconfiança na produção pessoal artístico-estético, com atitude de cooperação e concentração, com atitude de respeito à própria produção e a dos

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REFERENCIAL CURRICULAR

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colegas, sabendo receber e elaborar críticas; Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, desenvolvendo uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e grupal; Fazer uso de formas de registro sonoro, convencionais ou não, na grafia e na leitura de produções musicais próprias ou de outros; Improvisar diálogos musicais rimados; Conhecer a modalidade musical dos repentistas e seus duelos sonoros, emboladas; Identificar a linguagem dos trovadores e repentistas;

Orquestra Apreciar e diferenciar: gêneros musicais, orquestras, conjuntos e instrumentos musicais;

LINGUAGEM MÚSICA E DA DANÇA

LINGUAGEM DA DANÇA

Modalidades da Dança Ciranda de roda Festas juninas Quadrilha Ciranda Frevo Capoeira Coco Roda Cultura – bambas, samba e terreiros Dança na História Danças Circulares Hip Hop

Reconhecer as danças circulares e sua intenção de meditação, organização, socialização e coordenação corporal; Identificar ritmos ligados ao samba e suas coreografias; Reconhecer danças ligadas à tradição das festas juninas e sua regionalização; Elaborar danças típicas para apresentações à comunidade escolar; Reconhecer a dança de rua como temática contemporânea; Identificar sonorização e vestuário das modalidades de dança;

LINGUAGEM DO TEATRO

Linguagens visuais e registros de brincadeiras Lúdico - Brincar Jogos infantis – Pieter Bruegel Jogos e tecnologias digitais

Reconhecer que a arte entende o brincar para aprender, tendo o jogo como instrumento transformador, delineando relações multifacetadas entre indivíduo, grupo, escola, jogo, educação, arte e sociedade contemporânea. Entender o lúdico como oportunidades de vivências e aprendizagens através da arte e da literatura como elementos que integram a sua formação; Pesquisar artistas que fizeram registros de brincadeiras e jogos em suas obras mantendo assim a memória histórica e de cultura; Apreciar e interpretar a obra Jogos Infantis de Pieter Bruegel; Criar jogos digitais estudando a performance dos personagens criados fazendo uma releitura para a prática na sala de aula.

Espetáculos: Espetáculos de rua Trupes Cordel Repente Oficinas Produzir, compreender e construir uma relação de autoconfiança na produção pessoal artístico-estético, com atitude de cooperação e concentração, com atitude de respeito à própria produção e a dos colegas, sabendo receber e elaborar críticas; Improvisar com os elementos da linguagem teatral, compreendendo o teatro em suas dimensões artísticas, estética, histórica e social; Improvisar com os elementos da linguagem teatral, otimizando os recursos materiais disponíveis na própria escola e na comunidade para a atividade teatral; Participar de oficinas dramáticas em espetáculos de rua; Organizar peças teatrais a partir dos repentes estudados nas aulas de música; Entender as trupes enquanto divulgadoras de temáticas atuais; Valorizar os espetáculos de rua enquanto arte popular e interativa com propostas culturais e sociais;

7° ano Anual° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

TRANSVERSALIDADE E MULTIPLURALISMO

ARTE DIVERSIDADE SEXUAL E DE GÊNERO Projetos Especiais da Escola Projetos em parcerias com Secretaria da Saúde Projetos indicados pela demanda escolar.

Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, tratando de temas sobre diversidade sexual e de gênero; Compreender as relações entre a arte e as outras áreas do conhecimento humano (Educação Física, Matemática, Ciências, Filosofia, etc), estabelecendo as conexões entre elas sobre os temas contemporâneos que tratam questões de gênero e diversidade cultura;

ARTE E MEIO AMBIENTE: Projetos Especiais das escolas Arte: Efêmera, Pública, Interativa (materiais alternativos) Arte Pública

Pesquisar, conhecer e refletir sobre a arte da reciclagem; Criar e comunicar-se em artes visuais, música e dança articulando a percepção, a imaginação, a memória, a sensibilidade, através de temas ambientais trabalhando com materiais reutilizados levando informações para a sociedade melhorar a consciência sustentável; Reconhecer as arte pública como veículo de aprendizagem e desenvolvimento das leituras estéticas; Reconhecer a arte efêmera como produto contemporâneo interativo que oferece práticas com materiais reutilizáveis;

ARTE E SAÚDE Projetos Especiais das escolas Temas emergentes do cotidiano

Estabelecer relação de respeito, compromisso e reciprocidade com temas sobre saúde, reconhecendo projetos especiais que produzam resultados favoráveis a ações coletivas de desenvolvimento da solidariedade social.

ARTE, ÉTICA E ESTÉTICA Mídia e contextos sociais A interface na contemporaneidade artística

Compreender a arte em suas dimensões artística, estética, histórica, social e antropológica; compreendendo os contextos específicos

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REFERENCIAL CURRICULAR

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como etnias, diferenças culturais, de costumes e crenças, para a construção de uma leitura de mundo crítica e ética; Produzir, compreender e construir uma relação de autoconfiança na produção pessoal artístico-estético, com atitude de cooperação e concentração, com atitude de respeito à própria produção e a dos colegas, sabendo receber e elaborar críticas; Usar recursos digitais nas aulas de arte como ferramenta visual e sonora permeando a nova estética das linguagens artísticas;

MULTICULTURALISMO NA ARTE Hermeto Pascoal: construção de instrumentos com recicláveis Street art – arte das ruas Grupos musicais étnicos Instrumentos musicais de variadas culturas Espetáculos de Rua

Identificar e relacionar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, reconhecendo e respeitando as produções presentes no entorno e as concepções estéticas da história de diferentes culturas e etnias, identificando a as diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos culturais, assim como o patrimônio cultural e o universo natural; Conhecer Hermeto Pascoal e identificar suas obras e contribuição para um profissionalismo sustentável; Construir instrumentos com materiais alternativos; Valorizar e apreciar os grupos étnicos e suas

contribuições culturais; Valorizar as expressões das culturas populares;

ARTE E TEMAS LOCAIS Artistas locais e suas produções Patrimônio Público e Privado Batuques – Grupo Barbatuque Trupe – Olho da Rua

Reconhecer produções e artistas locais, buscando parcerias e visitas nas escolas em oficinas de revitalização dos espaços escolares; Valorizar o patrimônio histórico e cultural do município; Apreciar apresentações de grupos de batuques; Propor ações solidárias nas escolas para interação dos alunos com trupes locais;

8° ano 1° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

ARTE E CONHECIMENTO

Hino Nacional brasileiro Canto Cantar corretamente o Hino Nacional Brasileiro Entender o uso do Hino nas atividades esportivas

Hino de Ribeirão Preto Canto Cantar corretamente o Hino de Ribeirão Preto Compreender a mudança de paradigma da terra do café para a Califórnia da cana;

Arte e sociedade O lugar da arte A função do artista Os profissionais da arte Relação entre arte e mercado artístico

Relacionar, compreender e apreciar a arte, as suas diferentes funções, a produção dos artistas, exercitando a investigação e a reflexão entre a arte e a realidade, argumentando de modo sensível. Frequentar e utilizar as fontes de documentação de arte, valorizando os modos de preservação, conservação e restauração dos acervos das imagens e objetos presentes em variados meios culturais, físicos e virtuais, museus, praças, galerias, ateliês de artistas, centros de cultura, oficinas populares, feiras, mercados; Conhecer sobre as profissões e seus aspectos artísticos, técnicos e éticos, e sobre os profissionais da área de arte; Organizar, registrar e documentar informações sobre a produção artística e seus autores relacionando-os a suas próprias experiências pessoais como criadores, intérpretes e apreciadores de arte;

A função da arte Linguagem verbal e não verbal Linguagens artísticas: Artes Visuais, Música, Dança e Teatro Linguagem das artes audiovisuais e as novas TICs Diálogo entre as linguagens artísticas

Desenvolver a competência estética e artística nas diversas modalidades da área de arte (Artes Visuais, Dança, Música, Teatro), por meio da experimentação, da apreciação sensível e da contextualização reflexiva frente ao objeto de arte; compreendendo as diferentes funções da arte e da produção dos artistas; Construir e expressar em artes, articulando percepção, a imaginação, a sensibilidade; Compreender, analisar e observar as relações entre as artes audiovisuais com outras modalidades artísticas e também com outras áreas de conhecimento humano; Pesquisar as novas mídias integrando-as as demais linguagens da área de arte;

O sujeito na arte Poética pessoal: construção e desconstrução Papel das sensações na apreciação estética

Produzir, compreender e construir uma relação de autoconfiança na produção pessoal artístico-estético, com atitude de cooperação e concentração, com atitude de respeito à própria produção e a dos colegas, sabendo receber e elaborar críticas; Expressar e representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, diferenciando e utilizando com propriedade as diversas técnicas de arte; Apreciar, compreender e interagir com as linguagens artísticas;

Diálogo entre Arte e Tecnologia A influência da tecnologia e da mídia nas criações artísticas como um todo. Produções Visuais no Cotidiano: Pressupostos ideológicos entre a arte e a cultura de mídia e a relação entre a cultura visual e a história da arte

Conhecer o legado artístico-cultural da humanidade, com o significado da arte no decorrer do tempo, apreciando, desfrutando, valorizando e julgando os bens artísticos de distintos povos e culturas produzidas ao longo da história e na contemporaneidade; Pesquisar e identificar as épocas dentro da história da arte estudando os avanços na arte com o uso das novas mídias; Criar e comunicar-se em artes audiovisuais articulando a percepção, a imaginação, a memória, a sensibilidade, integrando as linguagens artísticas

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REFERENCIAL CURRICULAR

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aperfeiçoando a capacidade de discriminação visual, corporal e sonora; Usar recursos das novas mídias na produção da arte;

LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS

Elementos da linguagem Visual: ponto, linha, cor, textura, luz, forma, espaço, tempo, imagem, luz e mídias

Identificar a diversidade e inter-relações de elementos da linguagem visual; Conhecer e utilizar os elementos da linguagem visual, representando, expressando e comunicando por imagens: desenho, pintura, gravura, modelagem, escultura, colagem, construção, instalações, fotografia, vídeo, televisão, mídias, interface, moda, etc; Identificar a diversidade e inter-relações de elementos da linguagem visual; Construir e expressar em artes visuais articulando com as linguagens audiovisuais;

Cor, Luz, Espaço e Tempo Estudo da Luz Pintura Barroca Reconhecer as obras barrocas e entender os efeitos da luz nas mesmas; Perceber o estudo das cores e a variação das tonalidades nas pinturas barrocas;

Cor, Luz, Espaço e Tempo Pós-impressionistas - Van gogh Cor: monocromia e policromia Sinfonia cromática Combinações Harmônicas: (Pintura bidimensional e escultura tridimensional)

Compreender os fenômenos da luz nas obras impressionistas; Reconhecer obras monocromáticas e policromáticas; Identificar o uso da luz e sombra para efeitos bi e tridimensionais;

Arte e Ciência Cor, Luz, Espaço e Tempo Arte Cinética - arte em movimento

Interagir com variedade de materiais naturais e fabricados, multimeios (computador, vídeo, cinema, fotografia), percebendo, analisando e produzindo objetos de arte com diferentes técnicas e utilizando com propriedade e procedimento de pesquisa e experimentação; Reconhecer a reprodução das cores, os conceitos de cor como pigmento, cor luz e os efeitos da óptica; Conhecer a arte da fotografia, da cinematografia, das mídias digitais a partir de fontes de luz; Reconhecer obra cinéticas; Produzir obras com efeitos ópticos;

Gêneros Artísticos: Obras interativas Instalações Construir e expressar através das instalações articulando percepção, a imaginação, a sensibilidade; Pesquisar, conhecer e refletir sobre a arte interativa; Expressar e comunicar-se em artes visuais articulando a percepção, a imaginação, a memória, a sensibilidade e a reflexão, observando o próprio percurso de criação e suas conexões com a de outros, relacionando, valorizando e respeitando a diversidade estética, artística e de gênero; Conhecer e apreciar gêneros artísticos variados; Diferenciar obras para observar de obras de intervenção;

LINGUAGEM DA MÚSICA

Som e Invenção: Instrumentos alternativos Construção de instrumentos com materiais variados Profissão de Luthier

Reconhecer a profissão de Luthier; Identificar músicas que utilizam sonoridades alternativas; Construir instrumentos com materiais reutilizáveis; Realizar apresentações individuais e grupais utilizando instrumentos alternativos;

Criação musical Escultura sonora Performances musicais Instalação sonora

Utilizar e cuidar da voz como meio de expressão e comunicação musicais, empregando conhecimentos de técnica vocal; Desenvolver a percepção auditiva e a memória musical, criando, explorando, improvisando, interpretando e apreciando músicas sons de diversas naturezas e procedências; Fazer uso de formas de registro sonoro, convencionais ou não, na grafia e na leitura de produções musicais próprias ou de outros; Desenvolver maior sensibilidade e consciência estética e crítica diante do meio ambiente sonoro, trabalhando com “paisagens sonoras” de diferentes tempos e espaços, utilizando conhecimentos de ecologia acústica e os múltiplos aspectos das relações dos alunos com a música produzida pelos meios tecnológicos contemporâneos; Realizar performances musicais individuais e em grupo;

Orquestra Antropologia Etnomusicologia Organologia Apreciar e diferenciar: orquestras, compreendendo suas especificidades, organização, composição e apresentação; Identificar instrumentos pertinentes para as variações de orquestras;

LINGUAGEM DA MÚSICA E DA DANÇA

Performances musicais – música e dança Construir uma relação de cooperação, respeito, e valorização das diversas escolhas e possibilidades de interpretação em performances musicais que ocorrem em sala de aula, e nos espaços escolares, adequando o preparo corporal em relação às danças criadas, interpretadas e assistidas; Realizar performances musicais e corporais com intenção interativa;

LINGUAGEM DO TEATRO E DA DANÇA

Iluminação Luz e imagem nas Performances Entender a importância da luz nas performances de dança e teatro; Conhecer o estudo de cor luz para entender as projeções realizadas em espetáculos;

Mitologia e arte Dança do dragão Compreender o teatro em suas dimensões artística, estética, histórica, social e antropológica; compreendendo os contextos específicos como etnias, diferenças culturais, de costumes e crenças, para a

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REFERENCIAL CURRICULAR

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construção da linguagem teatral; Reconhecer a mitologia enquanto propulsora de temas artísticos;

8° ano 2° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

ARTE E CONHECIMENTO

Imagem e Criação Olhando pela lente Poética da materialidade Interagir com variedade de materiais naturais e fabricados, multimeios (computador, vídeo, cinema, fotografia), percebendo, analisando e produzindo objetos de arte com diferentes técnicas e utilizando com propriedade e procedimento de pesquisa e experimentação;

LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS

Fotografia Câmeras fotográficas Fotografia e desenho Fotoforma Fotografias abstratas e figurativas trabalhada com várias técnicas Fotografias mesclada com desenhos. Poética da materialidade: a arte efêmera e os registros fotográficos

Compreender a história da fotografia; Reconhecer as gerações das máquinas fotográficas e as propostas ambientais das câmeras contemporâneas; Entender a fotografia enquanto linguagem figurativa e abstrata; Realizar atividades de fotoformas; Usar a câmera fotográfica como recurso para registro da arte efêmera;

Mídia e Marketing Publicidade Propaganda Cartaz Grafite Logotipo e Logomarca Out door Celular Tics, etc

Entender a publicidade e propaganda como profissão da área de arte; Expressar e comunicar-se em artes visuais e audiovisuais, articulando a percepção, a imaginação, a memória, a sensibilidade e a reflexão utilizando recursos tecnológicos; Identificar, diferenciar a arte do grafite dos movimentos de pichação; Elaborar diferentes tipos de logotipos e logomarcas; Relacionar os meios de comunicação visual com linguagens plásticas; Utilizar as TICs para produção de publicidades virtuais.

Gêneros Artísticos: Fotografia Cinema Conhecer e distinguir diferentes momentos da História do cinema, os aspectos estéticos predominantes, as suas fases e a produção do cinema nacional; Pesquisar e identificar as épocas dentro da história da arte; na arte da fotografia e na sétima arte; Expressar e comunicar-se através de fotografias e mídias tecnológicas articulando a percepção, a imaginação, a memória, a sensibilidade e a reflexão, observando o próprio percurso de criação valorizando e respeitando a diversidade estética, artística e de gênero;

LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS E DA DANÇA

Foto ação (Performance e intervenções fotográficas) Criar e comunicar-se em artes visuais através de performances e intervenções fotográficas; Usar o recurso da foto ação em intervenções nos espaços escolares;

LINGUAGEM DA MÚSICA

Música Popular Brasileira História Influências Samba Artistas Ritmos

Compreender a história da musica popular brasileira; Reconhecer a influência da música africana no surgimento do samba; Desenvolver a percepção auditiva e a memória musical, criando, explorando, improvisando, interpretando e apreciando músicas populares brasileiras; Interpretar e apreciar músicas do próprio meio sociocultural, as nacionais e internacionais, adotando atitudes de respeito diante da variedade de manifestações musicais e das diversas culturas musicais; Reconhecer músicas brasileiras; Identificar ritmos brasileiros; Reconhecer a influência da música africana no surgimento do samba;

LINGUAGEM DA MÚSICA DO TEATRO E DA DANÇA

Festa do divino Bumba meu boi Aperfeiçoar a capacidade de discriminação verbal, visual e sinestésica e de preparo corporal adequado em relação às danças criadas, interpretadas e assistidas; Situar e compreender as relações entre corpo, dança e sociedade, principalmente no que diz respeito ao diálogo entre a tradição e a sociedade contemporânea; Valorizar as expressões das culturas populares; Compreender as manifestações religiosas e suas origens na tradição indígena, europeia e africana; Conhecer a festa do boi de Parintins e sua importância para o turismo nacional;

8° ano 3° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

ARTE E CONHECIMENTO

Papel dos sentidos na arte Expressar e comunicar-se em artes articulando a percepção, a imaginação, a memória, a sensibilidade e a reflexão;

História e estética nas linguagens artísticas: Produção artística como fato histórico contextualizado no tempo e nas diversas Culturas (inspiração, expressão, apreciação)

Identificar e relacionar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, reconhecendo e respeitando as produções presentes no entorno e as concepções estéticas da história de diferentes culturas e etnias, identificando a as diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos culturais, assim como o patrimônio cultural e o universo natural; Pesquisar e

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REFERENCIAL CURRICULAR

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identificar as diferentes épocas dentro da história da arte;

LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS

Ilustrações e suas técnicas Conhecer a história da técnica de ilustrar; Expressar, representar ideias, emoções, sensações por meio das expressões pessoais, diferenciando e utilizando a técnica da ilustração em suas variações; Construir e expressar em artes visuais articulando percepção, a imaginação, a sensibilidade;

Animação Desenho de animação A animação em 3D Longa metragem Interação

Conhecer a história da técnica de animação; Entender o processo de criação dos desenhos animados; Reconhecer artistas importantes do meio da animação; Vivenciar experiências em 3D; Conhecer montagens de longa metragem. Interagir com mídias tecnológicas em jogos e aplicativos;

Gêneros artísticos: Fotografia Filme Cinema Conhecer a história da sétima arte, o cinema; Conhecer e distinguir diferentes momentos da História do cinema, os aspectos estéticos predominantes, e as fases e a produção do cinema nacional bem como suas premiações; Conhecer um repertório de filmes nacionais;

LINGUAGEM DAS ARTES AUDIOVISUAIS

Celular – aparelho multimídia Festival de cinema e animação Oficina de artes audiovisuais

Criar propostas audiovisuais a partir do uso de celulares; Interagir as gravações e propostas audiovisuais através de seminários virtuais e redes sociais;

LINGUAGEM DA MÚSICA

Herança africana Influência afro na música brasileira Tambores Batidas, Batucadas Arte da marcha – ritmo marcado

Conhecer a música e os ritmos africanos; Perceber a música africana enquanto batidas rítmicas; Conhecer os instrumentos de percussão; Reconhecer os tambores na música brasileira;

Minimalismo Dj e a música pautada na repetição, na marcação. Minimalismo (repetição constante, alterações sutis de ritmos, modulações e dinâmicas)

Desenvolver maior sensibilidade e consciência estética e crítica diante do meio ambiente sonoro, trabalhando com “paisagens sonoras” de diferentes tempos e espaços, utilizando conhecimentos de ecologia acústica e os múltiplos aspectos das relações dos alunos com a música produzida pelos meios tecnológicos contemporâneos; Reconhecer e entender a profissão de DJ; Compreender a música minimalista;

Gênero Musicais: Música popular Música eletrônica popular Música alternativa Música Concreta e Música Eletrônica

Desenvolver a percepção auditiva e a memória musical, criando, explorando, improvisando, interpretando e apreciando músicas sons de diversas naturezas e procedências; Interpretar e apreciar músicas do próprio meio sociocultural, as nacionais e internacionais, adotando atitudes de respeito diante da variedade de manifestações musicais e das diversas culturas musicais; Conhecer as profissões e os profissionais da área musical, considerando as diferentes áreas de atuação. Conhecer o repertório da música popular brasileira; Apreciar e diferenciar: gêneros musicais;

LINGUAGEM DAS ARTES AUDIOV ISUAIS

Invenção do rádio Radionovela Conhecer a história do rádio: artistas, tecnologia, programas e expansão; Reconhecer o gênero da radionovela; Realizar oficinas baseadas na técnica das radionovelas;

LINGUAGEM DO TEATRO

Dublagem Narração Pesquisar e otimizar recursos materiais disponíveis na própria escola e na comunidade para a atividade teatral de dublagem; Acompanhar e relacionar a produção teatral construída na escola; Entender o papel do narrador nas peças teatrais;

8° ano Anual ° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

TRANSVERSALIDADE E MULTIPLURALISMO

8° ano Anual° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

ARTE DIVERSIDADE SEXUAL E DE GÊNERO Projetos Especiais da Escola Projetos em parcerias com Secretaria da Saúde Projetos indicados pela demanda escolar.

Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, tratando de temas sobre diversidade sexual e de gênero; Compreender as relações entre a arte e as outras áreas do conhecimento humano (Educação Física, Matemática, Ciências, Filosofia, etc), estabelecendo as conexões entre elas sobre os temas contemporâneos que tratam questões de gênero e diversidade cultura;

ARTE E MEIO AMBIENTE: Projetos Especiais das escolas Arte Interativa

Pesquisar, conhecer e refletir sobre a arte interativa; Criar e comunicar-se em artes visuais, música e dança articulando a percepção, a imaginação, a memória, a sensibilidade, através de temas ambientais trabalhando com materiais reutilizados levando informações para a sociedade melhorar a consciência sustentável; Reconhecer a arte interativa como veículo de aprendizagem e

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REFERENCIAL CURRICULAR

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desenvolvimento das leituras estéticas artísticas;

ARTE E SAÚDE Projetos Especiais das escolas Temas emergentes do cotidiano

Estabelecer relação de respeito, compromisso e reciprocidade com temas sobre saúde, reconhecendo projetos especiais que produzam resultados favoráveis a ações coletivas de desenvolvimento da solidariedade social.

ARTE, ÉTICA E ESTÉTICA Pressupostos ideológicos entre a arte e a cultura de mídia

Compreender a arte em suas dimensões artística, estética, histórica, social e antropológica; compreendendo os contextos específicos como etnias, diferenças culturais, de costumes e crenças, para a construção de uma leitura de mundo crítica e ética; Usar recursos digitais nas aulas de arte como ferramenta visual e sonora permeando a nova estética das linguagens artísticas;

MULTICULTURALISMO NA ARTE Diversidade Cultural – afrodescendência Bienal de São Paulo Tate Modern (museu britânico de arte moderna e contemporânea) Projeto social: Meninos do Morumbi

Identificar e relacionar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, reconhecendo e respeitando as produções presentes no entorno e as concepções estéticas da história de diferentes culturas e etnias, identificando a as diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos culturais, assim como o patrimônio cultural e o universo natural; Valorizar e apreciar as contribuições culturais afrodescendentes na arte brasileira; Valorizar as expressões das culturas populares; Conhecer e compreender a arte moderna e contemporânea, associando o Tate Modern, o MAM, a Bienal de Arte de são Paulo entre outros espaços de arte contemporânea; Conhecer a performance dos Meninos do Morumbi, seus repertórios, instrumentos e apresentações;

ARTE E TEMAS LOCAIS Artistas locais e suas produções Contextualização das linguagens artísticas locais Patrimônio Público e Privado

Reconhecer produções e artistas locais, buscando parcerias e visitas nas escolas em oficinas de revitalização dos espaços escolares; Valorizar o patrimônio histórico e cultural do município; Apreciar apresentações de grupos de batuques; Propor ações solidárias nas escolas para interação dos alunos com intenções de intervenções artísticas;

9° ano ° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

História e estética nas linguagens artísticas: Produção artística como fato histórico contextualizado no tempo e nas diversas Culturas (inspiração, expressão, apreciação)

Conhecer o legado artístico-cultural da humanidade, com o significado da arte no decorrer do tempo, apreciando, desfrutando, valorizando e julgando os bens artísticos de distintos povos e culturas produzidas ao longo da história e na contemporaneidade; Pesquisar e identificar as diferentes épocas dentro da história da arte; Valorizar as expressões das culturas populares;

9° ano 1° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

ARTE E CONHECIMENTO

Hino Nacional brasileiro Canto Cantar corretamente o Hino Nacional Brasileiro Debater sobre a letra do Hino Nacional fazendo um paralelo da leitura de Brasil atual;

Hino de Ribeirão Preto Canto Cantar corretamente o Hino de Ribeirão Preto Discutir como definir a cidade de Ribeirão hoje;

Arte e sociedade O lugar da arte A função do artista Os profissionais da arte Relação entre arte e mercado artístico

Relacionar, compreender e apreciar a arte, as suas diferentes funções, a produção dos artistas, exercitando a investigação e a reflexão entre a arte e a realidade, argumentando de modo sensível; Frequentar e utilizar as fontes de documentação de arte, valorizando os modos de preservação, conservação e restauração dos acervos das imagens e objetos presentes em variados meios culturais, físicos e virtuais, museus, praças, galerias, ateliês de artistas, centros de cultura, oficinas populares, feiras, mercados; Conhecer sobre as profissões e seus aspectos artísticos, técnicos e éticos, e sobre os profissionais da área de arte; Organizar, registrar e documentar informações sobre a produção artística e seus autores relacionando-os a suas próprias experiências pessoais como criadores, intérpretes e apreciadores de arte;

O sujeito na arte Poética pessoal: construção e desconstrução Papel das sensações na apreciação estética

Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, desenvolvendo uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e grupal; Construir uma relação de cooperação, respeito, e valorização das diversas escolhas e possibilidades de interpretação e de criação de arte que ocorrem em sala de aula; Produzir, compreender e construir uma relação de autoconfiança na produção pessoal artístico-estético, com atitude de cooperação e concentração, com atitude de respeito à própria produção e a dos colegas, sabendo receber e elaborar críticas; Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, diferenciando e utilizando com propriedade as

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REFERENCIAL CURRICULAR

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diversas técnicas de arte; Apreciar, compreender e interagir com as linguagens artísticas;

A função da arte Linguagens artísticas: Artes Visuais, Música, Dança e Teatro Linguagem das artes audiovisuais e as novas TICs Diálogo entre as linguagens artísticas

Identificar a diversidade e inter-relações de elementos da linguagem visual; Desenvolver a competência estética e artística nas diversas modalidades da área de arte (Artes Visuais, Dança, Música, Teatro), por meio da experimentação, da apreciação sensível e da contextualização reflexiva frente ao objeto de arte; compreendendo as diferentes funções da arte e da produção dos artistas; Construir e expressar em artes, articulando percepção, a imaginação, a sensibilidade; Compreender, analisar e observar as relações entre as artes audiovisuais com outras modalidades artísticas e também com outras áreas de conhecimento humano; Pesquisar as novas mídias integrando-as as demais linguagens da área de arte;

Comunicação verbal e Comunicação não verbal Leitura de mundo através das linguagens artísticas

Compreender e utilizar a comunicação não verbal na leitura de mundo; Reconhecer as linguagens não verbais como opção de comunicação;

Arte e tecnologia: a mídia, a arte, os contextos sociais e as reflexões sobre as consequências dessas criações nas diversas culturas Relação dos pressupostos ideológicos entre a arte e a cultura de mídia Produções Visuais no Cotidiano: Pressupostos ideológicos entre a arte e a cultura de mídia e a relação entre a cultura visual e a história da arte

Interagir com variedade de materiais naturais e fabricados, multimeios (computador, vídeo, cinema, fotografia), percebendo, analisando e produzindo objetos de arte com diferentes técnicas e utilizando com propriedade e procedimento de pesquisa e experimentação; Conhecer o legado artístico-cultural da humanidade, com o significado da arte no decorrer do tempo, apreciando, desfrutando, valorizando e julgando os bens artísticos de distintos povos e culturas produzidas ao longo da história e na contemporaneidade; Pesquisar e identificar as épocas dentro da história da arte estudando os avanços na arte com o uso das novas mídias; Criar e comunicar-se em artes audiovisuais articulando a percepção, a imaginação, a memória, a sensibilidade, integrando as linguagens artísticas aperfeiçoando a capacidade de discriminação visual, corporal e sonora; Usar recursos das novas mídias na produção da arte;

LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS

Arte Concreta – Vanguarda Fotoforma Palavra Imagem Obras e artistas

Conhecer, entender e apreciar a arte concreta; Conhecer sobre as profissões e seus aspectos artísticos, técnicos e éticos, e sobre os profissionais da área de arte; Experimentar arte com palavras;

Gêneros Artísticos: Instalação Entender a linguagem usada nas obras de arte intituladas instalação; Expressar, representar ideias e emoções, sensações por meio de elaborações de instalações coletivas; Construir e expressar em artes visuais articulando percepção, a imaginação e a sensibilidade na elaboração de instalações propondo obras interativas; Pesquisar sobre arte contemporânea e reconhecer obras pertinentes ao período;

LINGUAGEM DA MÚSICA

História da Música Música Moderna do século XX Interpretar e apreciar músicas do próprio meio sociocultural, as nacionais e internacionais, adotando atitudes de respeito diante da variedade de manifestações musicais e das diversas culturas musicais; Conhecer as profissões e os profissionais da área musical, considerando as diferentes áreas de atuação. Conhecer a história da música moderna, compositores, obras e estilos;

Recursos tecnológicos história (equipamentos e suportes) Interagir com variedade de materiais tecnológicos usados para produção musical na atualidade; Desenvolver maior sensibilidade e consciência estética e crítica diante do meio ambiente sonoro, trabalhando com “paisagens sonoras” de diferentes tempos e espaços, utilizando conhecimentos de ecologia acústica e os múltiplos aspectos das relações dos alunos com a música produzida pelos meios tecnológicos contemporâneos; Construir e expressar em música, articulando percepção, a imaginação, a sensibilidade;

LINGUAGEM DA DANÇA

Parangolé – esculturas para vestir Construir uma relação de cooperação, respeito, e valorização das diversas escolhas e possibilidades de interpretação e de criação em dança que ocorrem em sala de aula, adequando o preparo corporal em relação às danças criadas, interpretadas e assistidas; Pesquisar, observar e identificar a produção de moda; Realizar experiências com esculturas vivas; Produzir projetos de vestimentas para performances em dança;

Videoperformance Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, desenvolvendo uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e grupal; Construir diálogos corporais com registros audiovisuais propondo debates da performances desenvolvida a partir da socialização dos vídeos; Despertar para a utilização de recursos audiovisuais; Pesquisar o uso de mídias

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REFERENCIAL CURRICULAR

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inovadoras para gravações de performances com efeitos diversos;

Coreografias Aperfeiçoar a capacidade de discriminação verbal, visual e sinestésica e de preparo corporal adequado em relação às danças criadas, interpretadas e assistidas; Situar e compreender as relações entre corpo, dança e sociedade, principalmente no que diz respeito ao diálogo entre a tradição e a sociedade contemporânea; Realizar performances corporais com intenção de socialização; Compreender as atividades corporais rítmicas como intepretações pessoais e intransferíveis. Conhecer coreografias importantes na história da dança;

LINGUAGEM DO TEATRO

Autor, cenógrafos, sonoplastas e Atores Frequentar e utilizar as fontes de documentação de arte oferecida pelos meios culturais, físicos e virtuais, museus, galerias, centros de cultura, oficinas populares com intenção de conhecer elementos ligados a dramaturgia; Conhecer sobre as profissões e seus aspectos artísticos, técnicos e éticos, e sobre os profissionais da área de arte; Organizar, registrar e documentar informações sobre a produção artística e seus autores relacionando-os a suas próprias experiências pessoais como criadores, intérpretes e apreciadores de arte; Reconhecer textos, autores, atores e peças teatrais relevantes na história da dramaturgia;

Linguagem verbal e não verbal na dramaturgia A palavra na cena Poesia Concreta - Vanguarda A forma e o conteúdo da poesia Linguagens do teatro (diálogos, monólogos) Releitura Poéticas: Adaptações visuais de textos e poesias (textos dramatúrgicos)

Pesquisar e otimizar recursos materiais disponíveis na própria escola e na comunidade para a atividade teatral; Realizar ensaios teatrais a partir de textos previamente selecionados; Interpretar através de plástica corporal poesias concretas oriundas do vanguardismo;

LINGUAGEM AUDIOVISUAIL

Arte e tecnologia- Palavra, Arte e Multimídia Intermídia Performance, vídeoperformance e videoteatro Da TV e Radio aos nossos dias. Videoarte, videoesculturas, videocriatura

Conhecer a história da comunicação; Relacionar a produção artística na linha do tempo com os recursos utilizados nos diversos períodos; Identificar obras virtuais e interativas; Perceber a mudança de paradigma na produção artística contemporânea em relação a materiais tecnológicos e campo midiático;

9° ano 2° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

ARTE E CONHECIMENTO

A LÍNGUA DO CORPO Linguagem corporal Entender o corpo como recurso artístico; Compreender o corpo como meio de comunicação; Interagir através de oficinas corporais com grupos variados, socializando, construindo e elaborando performances contemporâneas;

LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS

Arte Conceitual Arte Híbrida Instalação Intervenção Pesquisar e identificar as diferentes épocas, estilos e gêneros dentro da história da arte; Conhecer e utilizar os elementos da linguagem visual representando, expressando e comunicando por imagens: desenho, pintura, gravura, modelagem, escultura, colagem, construção, fotografia, vídeo, televisão, mídias, instalações, ensaios, moda etc.; Compreender, analisar e observar as relações entre as artes visuais com outras modalidades artísticas e também com outras

áreas de conhecimento humano;

LINGUAGEM DA MÚSICA

Funk Brasil Interpretar e apreciar músicas do próprio meio sociocultural, adotando atitudes de respeito diante da variedade de manifestações musicais e das diversas culturas musicais; Conhecer os profissionais do funk, considerando as diferentes áreas de atuação, as letras, os repertórios, as sonorizações, a interação com as comunidades e a significância do estilo na história da musica brasileira; Compreender a poética das letras do funk; Apreciar a sonorização do estilo funk relacionando com outros ritmos de sua origem;

LINGUAGEM DA DANÇA

Rudolf Laban Pensamento-movimento – Fluência, Espaço, Peso e Tempo Territórios da dança

Organizar, registrar e documentar informações sobre dança entendendo as propostas de Rudolf Laban; Conhecer os elementos da dança;

Coreografias Break dance Construir uma relação de cooperação, respeito, e valorização das diversas escolhas e possibilidades de interpretação e de criação em dança que ocorrem em sala de aula, adequando o preparo corporal em relação às danças criadas, interpretadas e assistidas; Socializar apresentações de coreografias de break dance, estudando e analisando as performances para realização em grupo de novas propostas coreográficas; Escolher músicas aperfeiçoando a

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REFERENCIAL CURRICULAR

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sonoplastia para apresentações de break dance;

Parangolés Reconhecer a denominação Parangolés como a expressão da arte caracterizada pelo experimentalismo, o performático e a superação do padrão artístico burguês, propondo ações de intervenções interativas na comunidade escolar;

Gêneros Artísticos: Balé Hip Hop Construir uma relação de diálogo e valorização das diversas danças do erudito ao popular; Aperfeiçoar a capacidade de discriminação verbal, visual e sinestésica e de preparo corporal adequado em relação às danças criadas, interpretadas e assistidas; Situar e compreender as relações entre corpo, dança e sociedade, principalmente no que diz respeito ao diálogo entre a tradição e a sociedade contemporânea; Reconhecer o balé enquanto gênero mater da dança; Conhecer obras importantes dançadas através do balé; Identificar o balé moderno e perceber as mudanças nas performances corporais, sonoplastia, e coreografias; Conhecer o gênero Hip Hop e entender sua importância para a sociedade enquanto estilo popular de expressão corporal, segmento de comunicação verbal e visual sobre questões sócio-política-cultural; Identificar as características da dança do Hip hop e de suas composições sonoras;

LINGUAGEM DO TEATRO

Gêneros Artísticos: Performance Happening Improvisar com os elementos da linguagem teatral, compreendendo o teatro em suas dimensões artísticas, estética, histórica e social; Acompanhar e relacionar a produção teatral construída na escola com improvisações dos elementos da linguagem teatral; Realizar performances teatrais nos espaços escolares buscando socializar a prática da linguagem teatral;

9° ano 3° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

ARTE E CONHECIMENTO

Cultura Visual e Artes Visuais: História da arte, artistas e técnicas: Pré-História ao Contemporâneo

Conhecer o legado artístico-cultural da humanidade, com o significado da arte no decorrer do tempo, apreciando, desfrutando, valorizando e julgando os bens artísticos de distintos povos e culturas produzidas ao longo da história e na contemporaneidade; Pesquisar e identificar os diferentes movimentos dentro da história da arte contemporânea;

A Cultura Popular Brasileira Sons e cores do Brasil Cordel Resgate da cultura popular

Identificar e relacionar a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, reconhecendo e respeitando as produções presentes no entorno e as concepções estéticas da história de diferentes culturas e etnias, identificando as diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos culturais, assim como o patrimônio cultural e o universo natural; Valorizar as expressões das culturas populares; Reconhecer obras em várias linguagens artísticas percebendo sua regionalidade, importância e significância cultural; Reconhecer a literatura de cordel e perceber sua construção poética; Perceber o cordel como gerador de interação entre as linguagens artísticas;

Arte integrada à ciência, à técnica, à transformação social e ao meio ambiente

Pesquisar, conhecer e refletir sobre a arte da reciclagem, arte pública, arte interativa, Compreender, analisar e observar as relações entre as artes visuais com outras modalidades artísticas e também com outras áreas de conhecimento humano; Identificar obras que utilizam materiais alternativos promovendo o novo paradigma artístico visando a sustentabilidade;

LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS

Desenho: Desenho pelo desenho como processo da gravura Desenho como processo da pintura Desenho para projetos

Construir e expressar em artes visuais articulando percepção, a imaginação, a sensibilidade; Reconhecer os diferentes estilos de desenho, sua história, função, materiais e intencionalidade; Reconhecer um desenho de projeto;

Materiais, Efeitos Diversos História e uso Giz pastel, carvão, tinta acrílica, guache, óleo etc... Grafismos, veladuras, etc...

Conhecer a história dos materiais utilizados para realização de desenhos; Compreender e apreciar os efeitos de cada material usado na elaboração de desenhos artísticos; Identificar os diferentes materiais utilizados nos desenhos;

Ilustração no tempo e no espaço Ilustrações e Ciência Ilustrações e origens

Reconhecer os diferentes estilos de ilustração, sua história e função; Compreender e apreciar as técnicas de ilustrar; Relacionar a ilustração com a linguagem não verbal;

Elementos da Linguagem visual Materiais, pontos, linhas, formas, superfícies e cores (cor luz e pigmento, círculo cromático)

Conhecer e utilizar os elementos da linguagem visual representando, expressando e comunicando por imagens: desenho, pintura, gravura, modelagem, escultura, colagem, construção, fotografia, vídeo, televisão, mídias, moda; Entender a cor e seus efeitos como elemento

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REFERENCIAL CURRICULAR

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diferenciado nas obras de arte; Entender o diálogo entre cor, luz e arte;

Modernismo Expressionismo Pop Art Processos de criação Movimento Punk

Conhecer o legado artístico-cultural da humanidade, com o significado da arte no decorrer do tempo, apreciando, desfrutando, valorizando e julgando os bens artísticos de distintos povos e culturas produzidas ao longo da história e na contemporaneidade; Reconhecer obras do expressionismo e conhecer artistas importantes do período; Compreender características da Pop Art; Identificar obras importantes da Pop Art; Conhecer e entender o movimento punk;

Arte e Religião: Iconografia Trabalhos imagéticos: estátuas, pinturas, gravuras, retratos... Interpretação histórica e sociológica da imagem

Estudar e analisar as características estéticas das imagens nos diversos períodos da história da arte; Reconhecer a iconografia como recursos para entender a construção social e histórica da sociedade;

Imagens Gravadas: Xilogravura Litografia Serigrafia Conhecer história, a técnica e o uso da xilogravura; Conhecer história, a técnica e o uso da litografia; Conhecer história, a técnica e o uso da serigrafia; Reconhecer a importância das imagens gravadas para a propaganda e marketing;

Sons e cores do Brasil: Cultura Popular - folclore Valorizar as expressões das culturas populares; Conhecer características e peculiaridades das expressões artísticas da arte popular brasileira;

Gêneros artísticos: Renascimento Pós-impressionismo Simbolismo Surrealismo, etc...

Expressar e comunicar-se em artes visuais articulando a percepção, a imaginação, a memória, a sensibilidade e a reflexão, observando o próprio percurso de criação e suas conexões com a de outros, relacionando, valorizando e respeitando a diversidade estética, artística e de gênero; Realizar releituras de obras de diferentes gêneros, percebendo suas características e estilos; Realizar releituras de imagens dos diferentes estilos em outras linguagens artísticas;

Modalidades e estilos das Artes Visuais Arte Naif Retrato Nú Paisagem Auto retrato Grafite

Criar e comunicar-se em artes visuais articulando percepção, a imaginação, a memória, a sensibilidade, aperfeiçoando a capacidade de discriminação visual; Reconhecer, diferenciar utilizando com propriedade diversas técnicas das artes visuais; Compreender a arte naif como estilo de arte popular usada para registros do cotidiano; Apreciar as peculiaridades apresentadas pela arte naif de acordo com sua comunidade; Identificar e reconhecer características dos diferentes estilos na modalidade de pintura, como retrato, nú, paisagem, autorretrato, etc.; Conhecer a história do grafite e seu uso; Elaborar ensaios nas modalidades estudas utilizando materiais variados desenvolvendo uma poética pessoal;

LINGUAGEM DA MÚSICA

História da Música Brasileira Conhecer a história da música popular brasileira; Interpretar e apreciar músicas brasileiras; Identificar estilos musicais brasileiros ao longo do tempo, bem como seus autores e cantores; Conhecer, apreciar e adotar atitudes de respeito diante dos gêneros musicais, refletindo a importância da música afra e os principais cantores negros;

Equipamentos para gravar sons – história Desenvolver maior sensibilidade e consciência estética e crítica diante do meio ambiente sonoro, trabalhando com “paisagens sonoras” de diferentes tempos e espaços, utilizando conhecimentos de ecologia acústica e os múltiplos aspectos das relações dos alunos com a música produzida pelos meios tecnológicos contemporâneos; Conhecer a história dos equipamentos utilizados para gravar sons, identificando seus efeitos; Conhecer músicas realizadas com performances de artistas que utilizam equipamentos alternativos para produção do som;

Gêneros Musicais: Sertanejo MPB Samba-Pagode Forró Rock Música Eletrônica Música Gospel Axé Country

Desenvolver a percepção auditiva e a memória musical, criando, explorando, improvisando, interpretando e apreciando músicas sons de diversas naturezas e procedências; Interpretar e apreciar músicas do próprio meio sociocultural, adotando atitudes de respeito diante da variedade musical brasileira; Conhecer e apreciar músicas nacionais contextualizando e comparando os tipos de música e as culturas regionais;

LINGUAGEM DA DANÇA

Linguagem do corpo Coreografia Movimento Corpo suporte Produzir, compreender e construir uma relação de autoconfiança na produção pessoal em atividades corporais; Construir uma relação de cooperação, respeito, diálogo e valorização das diversas escolhas e possibilidades de interpretação e de criação em dança que ocorrem em sala de aula e na sociedade; Situar e compreender as relações entre corpo, dança e sociedade, principalmente no que diz respeito ao diálogo entre a tradição e a sociedade contemporânea; Entender

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REFERENCIAL CURRICULAR

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o corpo como suporte da linguagem da dança; Conhecer coreografias variadas e se expressar nas mais diversas propostas e performances;

LINGUAGEM DO TEATRO

Peças teatrais Oficinas Produzir, compreender e construir uma relação de autoconfiança na produção pessoal artístico-estético, com atitude de cooperação e concentração, com atitude de respeito à própria produção e a dos colegas, sabendo receber e elaborar críticas; Pesquisar e otimizar recursos materiais disponíveis na própria escola e na comunidade para a atividade teatral; Improvisar com os elementos da linguagem teatral, compreendendo o teatro em suas dimensões artísticas, estética, histórica e social; Compreender o teatro em suas dimensões artística, estética, histórica, social e antropológica; compreendendo os contextos específicos como etnias, diferenças culturais, de costumes e crenças, para a construção da linguagem teatral; Acompanhar e relacionar a produção teatral construída na escola com improvisações dos elementos da linguagem teatral; Participar de oficinas dramáticas construindo uma prática com a linguagem teatral entendendo seus elementos desenvolvendo a poética pessoal;

Mímica Usar a técnica de mímica reconhecendo-a como recurso não verbal, nas linguagens artísticas, explorando o potencial criador de cada um;

MÚSICA E TEATRO

Performances com mímica Incentivar as performances com mímica, buscando uma sonoplastia no repertório nacional estudado na unidade;

9° ano Anual° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

TRANSVERSALIDADE E MULTIPLURALISMO

ARTE DIVERSIDADE SEXUAL E DE GÊNERO Artistas locais e suas produções Contextualização das linguagens artísticas locais Projetos Especiais das escolas

Representar ideias, emoções e sensações por meio da articulação de poéticas pessoais, tratando de temas sobre diversidade sexual e de gênero; Compreender as relações entre a arte e as outras áreas do conhecimento humano (Educação Física, Matemática, Ciências, Filosofia, etc), estabelecendo as conexões entre elas sobre os temas contemporâneos que tratam questões de gênero e diversidade cultura; Usar obras de artistas locais que trazem a temática do corpo em suas obras para realizar projetos que envolvam o estudo da diversidade sexual e de gênero;

ARTE E MEIO AMBIENTE: Arte e ecologia Arte Conceitual Arte Híbrida Instalação Intervenção

Pesquisar, conhecer e refletir sobre a arte interativa; Criar e comunicar-se em artes visuais, música e dança articulando a percepção, a imaginação, a memória, a sensibilidade, através de temas ambientais trabalhando com materiais reutilizados levando informações para a sociedade melhorar a consciência sustentável; Reconhecer a arte interativa como veículo de aprendizagem e desenvolvimento das leituras estéticas artísticas; Participar de projetos ambientais usando a arte como meio de divulgação das propostas dos trabalhos ambientais;

ARTE E SAÚDE Projetos Especiais das escolas Temas emergentes do cotidiano

Estabelecer relação de respeito, compromisso e reciprocidade com temas sobre saúde, reconhecendo projetos especiais que produzam resultados favoráveis a ações coletivas de desenvolvimento da solidariedade social.

ARTE, ÉTICA E ESTÉTICA Pressupostos ideológicos entre a arte e a cultura de mídia

Usar recursos digitais nas atividades artísticas como ferramenta visual e sonora permeando a nova estética das linguagens artísticas, buscando uma prática midiática contemporânea repaginando o fazer em arte;

MULTICULTURALISMO NA ARTE Arte urbana Conhecer o legado artístico-cultural da humanidade, com o significado da arte no decorrer do tempo, apreciando, desfrutando, valorizando e julgando os bens artísticos de distintos povos e culturas produzidas ao longo da história e na contemporaneidade; Participar de projetos que envolva arte urbana nos espaços culturais e sociais da cidade;

ARTE E TEMAS LOCAIS Artistas locais e suas produções Contextualização das linguagens artísticas locais Pintura Naif – temas da diversidade brasileira Cultura Popular - folclore

Reconhecer produções e artistas locais, buscando parcerias e visitas nas escolas em oficinas de revitalização dos espaços escolares; Valorizar o patrimônio histórico e cultural do município; Propor ações solidárias nas escolas com interação e com intenções de intervenções artísticas nos espaços escolares; Pesquisar sobre artistas locais e suas produções, propondo visitas e entrevistas com os mesmo trazendo a arte do popular e local para espaços escolares;

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REFERENCIAL CURRICULAR

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E D U C A Ç Ã O F Í S I C A

6° ano 1° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Conhecimento sobre o corpo - Aquecimento (importância) e vestimenta adequada às aulas de Educação Física (todos os trimestres). - Aparelho locomotor: funções ósseas na atividade física e movimento. - Mensuração massa peso/altura.

Fortalecer a importância do uso de vestimenta adequada para a prática de atividade física. Reconhecer na atividade física e na vida cotidiana a importância do aparelho locomotor. Conhecer se próprio corpo através da mensuração peso/altura. Identificar as doenças da coluna vertebral causadas pela má postura com a finalidade de prevenção. . Identificar as doenças da coluna vertebral causadas pela má postura com a finalidade de prevenção.

Ginástica artística Conhecer o contexto histórico da ginástica artística. Ampliar sua consciência corporal. Vivenciar através de atividades práticas e adaptadas as diferentes modalidades existentes na GA.

Jogos e brincadeiras - Pré-desportivos, cooperativos e competitivos. Olimpíadas indígenas.

Utilizar dos jogos pré-desportivos, competitivos e cooperativos aumentando o acervo da cultura corporal de movimento. Conhecer e vivenciar os aspectos básicos dos jogos que forem abordados, considerando a cultura indígena. Apropriar da flexibilização, quanto às regras oferecidas nos jogos, criando diferentes formas de jogar.

Esportes - Basquetebol - Processo Histórico, conceito e fundamentos com aplicação prática nos jogos. -- Handebol - Processo Histórico, conceito e fundamentos com aplicação prática nos jogos.

Conhecer a história do esporte, enquanto parte da cultura corporal de movimento. Vivenciar alguns aspectos básicos dos fundamentos (movimentos e regras). Relacionar aspectos dos jogos, experimentando experiências lúdicas.

6° ano 2° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Esportes alternativos -Ultimate Frisbe Reconhecer nos esportes não tradicionais, possibilidades de ampliação da cultura corporal de movimento

Conhecimento sobre o corpo - Postura e prevenção de doenças da coluna. -Capacidades Físicas e Condicionantes

Identificar as doenças da coluna vertebral causadas pela má postura com a finalidade de prevenção.

Jogos e brincadeiras - Xadrez – Iniciação aos movimentos das peças.

Utilizar de jogos de tabuleiro para aprendizado escolar e em momentos de lazer com a família.

Manifestações e práticas corporais rítmicas - Danças folclóricas e regionais.

Conhecer os aspectos culturais atrelados à origem e à permanência das danças folclóricas e regionais Conhecer e vivenciar os movimentos básicos das danças folclóricas trabalhadas como conteúdo específico

Esportes - Voleibol - Processo Histórico, conceito e fundamentos com aplicação prática nos jogos. - Tênis de mesa: processo histórico, conceitos e prática de fundamentos de defesa e ataque.

Conhecer a história do esporte, enquanto parte da cultura corporal de movimento. Vivenciar alguns aspectos básicos dos fundamentos (movimentos e regras). Relacionar aspectos dos jogos, experimentando experiências lúdicas

Atletismo - Arremesso de peso Conhecer e vivenciar com atividades adaptadas o arremesso de peso.

6° ano 3° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Esporte -Futsal Conhecer a história do esporte, enquanto parte da cultura corporal de movimento. Vivenciar alguns aspectos básicos dos fundamentos (movimentos e regras). Relacionar aspectos dos jogos, experimentando experiências lúdica.

Lutas - Discutir as relações de justiça e igualdade das lutas com as situações da sociedade brasileira; - Reflexão a Capoeira como dança, jogo, luta; - Capoeira (história, práticas, códigos, rituais, elementos técnico-táticos: Ginga, Aú, Bênção, Meia-Lua, Martelo, Cocorinha e os instrumentos); - Diferenciar Capoeira de Angola e Regional; - Discutir a oferta das lutas nos espaços públicos como forma de lazer, saúde e cidadania e as questões de preconceito.

Vivenciar através de atividades práticas adaptadas de lutas. Discutir as relações de justiça e igualdade das lutas com as situações da sociedade brasileira. Refletir a Capoeira como dança, jogo, luta; Diferenciar a capoeira Angola e a Regional. Discutir a oferta das lutas nos espaços públicos como forma de lazer, saúde e cidadania e as questões de preconceito

Esportes de aventura - Atividades sobre rodas skate, rolimã, patins patinete etc. -Parkour

Experimentar atividades sobre rodas e parkour adaptados.

Atletismo - Corridas rasas de velocidade, 100, 200 e 400m. - Salto em distância.

Conhecer e vivenciar com atividades adaptadas as corridas de velocidade. Conhecer e vivenciar com atividades adaptadas o salto em distância.

7° ano 1° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Conhecimento sobre o corpo - Alimentação e práticas saudáveis. - Capacidades físicas: força, flexibilidade, velocidade/agilidade e resistência, equilíbrio.

Fortalecer através de textos, vídeos e outros recursos a importância da atividade física para a qualidade de vida. Vivenciar e fortalecer nas aulas de educação física as capacidades físicas através das atividades propostas.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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Ginástica - Ginástica rítmica Conhecer e apreciar através de atividades adaptadas elementos da ginástica rítmica

Jogos -Olimpíadas indígenas - Pré-desportivos - Cooperativos e competitivos

Vivenciar jogos cooperativos, competitivos e pré desportivos. Fortalecer os aspectos básicos dos jogos que forem abordados, considerando a cultura indígena.

Esportes -Handebol. (conceitos e práticas adaptadas do handebol de areia

Conhecer as especificidades do esporte, enquanto parte da cultura corporal de movimento. Experimentar alguns aspectos básicos dos fundamentos (movimentos e regras).

7° ano 2° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Conhecimento sobre o corpo - Respiração e Umidade Relativa do ar. - Hidratação e sudorese.

Reconhecer que a baixa umidade do ar influencia na prática da atividade física. Fortalecer conceitos sobre a hidratação antes, durante e pós as atividades físicas.

Jogos e brincadeiras - Jogos de inclusão (vôlei sentado). - Xadrez – Jogo propriamente dito.

Vivenciar o xadrez propriamente dito Experimentar jogos de inclusão

Manifestações e práticas corporais rítmicas - Danças folclóricas e regionais. - O Ritmo no tempo (décadas).

Desfrutar de práticas rítmicas e sua evolução através do tempo (décadas). Reconhecer o ritmo como processo corporal natural. Vivenciar danças folclóricas e regionais.

Esportes - Voleibol - Jogo propriamente dito com suas regras oficiais, sistema 6 X 0 - Esporte de inclusão (vôlei sentado) - Flag/futebol americano

Conhecer as especificidades do esporte, enquanto parte da cultura corporal de movimento. Experimentar alguns aspectos básicos dos fundamentos (movimentos e regras). Reconhecer nos esportes não tradicionais, possibilidades de ampliação da cultura corporal de movimento. Experimentar e contextualizar esportes adaptados.

7° ano 3° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Esporte Individual (Atletismo) --Corridas de revezamento. - Salto triplo. - Lançamento de martelo e dardo.

Vivenciar através de atividades adaptadas as modalidades de atletismo de corridas de revezamento, salto triplo e lançamento de dardo e martelo.

Lutas - Luta de distancia curta (corpo a corpo), analisando e vivenciando os golpes, encaixes e agarres. Exemplo: sumô, judô, aykydo, wrestling, luta greco-romana, luta livre, jiu-jitsu. Explorar as dimensões: conceitual, procedimental e atitudinal da luta e variações (katas, katis e outras atividades adaptadas).

Escolher com os alunos uma luta de distancia curta (corpo a corpo), analisando e vivenciando os golpes, encaixes e agarres Explorar nas dimensões: conceituais, procedimentais e atitudinais as lutas e suas variações.

Esportes -Tchoukball. -Futsal Conhecer as especificidades do esporte, enquanto parte da cultura corporal de movimento. Experimentar alguns aspectos básicos dos fundamentos (movimentos e regras). Reconhecer nos esportes não tradicionais, possibilidades de ampliação da cultura corporal de movimento

Esportes de aventura urbanas -Parkour -Escalada indoor (sugestão)

Experimentar atividades adaptadas de aventura urbanas como o parkour e escalada indoor.

8° ano 1° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Conhecimento sobre o corpo - Obesidade, sedentarismo e riscos do esporte de alto rendimento, IMC. - Alimentação saudável

Reconhecer através de informações e vivências os perigos do sedentarismo e da obesidade e do esporte de alto rendimento. Identificar a alimentação saudável como prática satisfatória para a qualidade de vida.

Ginástica - Ginástica acrobática Conhecer e apreciar através de atividades adaptadas elementos da ginástica acrobática.

Jogos - Cooperativos e competitivos -Olimpíadas indígenas. Usufruir e vivenciar jogos cooperativos e pré desportivos. Usufruir e vivenciar jogos africanos. Vivenciar jogos de salão escolhidos pela turma.

Esportes - Handebol – Sistemas de jogo -Basquetebol -Esporte de inclusão (conceitual sobre basquete de cadeiras de rodas).

Reconhecer as especificidades do esporte, enquanto parte da cultura corporal de movimento. Fruir de alguns aspectos básicos dos fundamentos (movimentos e regras) e a existência de esquema tática e técnica. Vivenciar esportes adaptados.ampliando o repertório motor através dos esportes adaptados. Estimular o respeito às diferenças.

8° ano 2° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Conhecimento sobre o corpo - O gênero no esporte (estará contextualizado nas atividades propostas do trimestre).

Identificar nas atividades da cultura corporal de movimento questões sobre gênero e desigualdade.

Jogos e brincadeiras - Jogo africano - Jogos de salão Desfrutar de jogos africanos. Identificar nos jogos africanos possibilidades de integração da cultura afro brasileira. Vivenciar jogos de salão elencados pela turma

Manifestações e práticas corporais rítmicas - Danças folclóricas e Estimular o gosto pela prática de danças regionais, folclóricas e

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REFERENCIAL CURRICULAR

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regionais. - Danças urbanas. urbanas. Usufruir de danças regionais, folclóricas e urbanas.

Esportes - Badminton. - Voleibol – Sistemas de jogo. Reconhecer nos esportes não tradicionais, possibilidades de ampliação da cultura corporal de movimento.

Esportes alternativos -Rugbi (pré desportivo TAG) Reconhecer nos esportes não tradicionais, possibilidades de ampliação da cultura corporal de movimento.

8° ano 3° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Esporte Individual (Atletismo) - Corridas com barreiras. - Salto em altura (tesoura). - Lançamento de disco.

Vivenciar através de atividades adaptadas as corridas com barreiras, salto em altura (tesoura) e lançamento de disco.

Lutas - Luta de distancia média, analisando e vivenciando os golpes e toques no/com o corpo. (escolher com os alunos). Exemplos: muay thai, boxe (chinês, olímpico, tailandês), taekwondo, karatê, etc e variações (katas, katis e outras atividades adaptadas) e as lutas não esportivas (krav magá, huka-huka, aikido) e autodefesa.

Escolher com os alunos uma luta de média distância. Analisar e vivenciar os golpes e toques no/com o corpo. Explorar as dimensões: conceituais, procedimentais e atitudinais da luta e variações. Pesquisar e conhecer as lutas não esportivas (krav magá, huka-huka, aikido).

Esportes - Futebol de campo. - Futebol de salão sistemas de jogo Reconhecer as especificidades do esporte, enquanto parte da cultura corporal de movimento. Fruir de alguns aspectos básicos dos fundamentos (movimentos e regras) e a existência de esquema tática e técnica. Considerar os sistemas de jogo parte fundamental nos esportes de rendimento.

Esportes de aventura na natureza - Corridas de orientação. - Slackline, falsa baiana

Usufruir de atividades de aventura adaptadas na natureza, como corridas de orientação, slackline, falsa baiana.

9° ano 1° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Conhecimentos sobre o corpo -Doping e suplementação nos esportes e nas atividades físicas. -Anorexia, bulimia e vigorexia. -Padrões de beleza (análise crítica com os alunos).

Fortalecer e contextualizar conceitos sobre anorexia, bulimia, vigorexia e alimentação. Analisar criticamente o uso de doping, suplementação e anabolizante nos esportes e atividades físicas. Fortalecer e aprofundar conceitos sobre anorexia, bulimia e vigorexia. Analisar criticamente os padrões de beleza impostos pela mídia e sociedade.

Ginástica - Ginástica de academia. -- Ginástica de consciência corporal (Yoga, Pilates, Tai chi...)

Conhecer e apreciar através de atividades adaptadas e pertinentes da ginástica de academia e de consciência corporal.

Jogos - Cooperativos e competitivos -Olimpíadas indígenas Usufruir de jogos cooperativos. Reconhecer nos jogos opções para o tempo livre. Reconhecer nos jogos indígenas, manifestações de nossa cultura.

Esportes -Handebol-sistema de jogo -Basquetebol Conhecer as especificidades do esporte, enquanto parte da cultura corporal de movimento. Vivenciar alguns aspectos básicos dos fundamentos (movimentos e regras) e a existência de esquema tático e técnico. Analisar criticamente o esporte em questão.

Esporte individual Atletismo - Corridas de resistência (meio fundo e fundo) - Cross Country. - Corridas de rua.

Experimentar através de atividades adaptadas as corridas de resistência (meio fundo e fundo. Reconhecer no Cross Country e nas corridas de rua opções de atividade física dentro e fora do ambiente escolar.

9° ano 2° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Conhecimentos sobre o corpo -Sistema energético aeróbico e anaeróbico. -Fisiologia do exercício: F. cardíaca, consumo e queima de calorias.

Fortalecer conhecimentos básicos de fisiologia do exercício como consumo e queima de calorias. Reconhecer nas atividades propostas os sistemas anaeróbicos e aeróbicos. Diferenciar nas atividades propostas os sistemas anaeróbicos e aeróbicos.

Manifestações e práticas corporais rítmicas - Dança de salão. (conceitual e atitudinal) adaptando o procedimento. - Danças folclóricas

Explorar nas diferentes dimensões do conhecimento alguns estilos de dança de salão. Usufruir de danças folclóricas e regionais.

Esportes - Voleibol – Sistema de jogo -Punhobol. Reconhecer nos esportes não tradicionais, possibilidades de ampliação da cultura corporal de movimento. Conhecer as especificidades do esporte, enquanto parte da cultura corporal de movimento. Vivenciar alguns aspectos básicos dos fundamentos (movimentos e regras) e a existência de esquema tático e técnico. Analisar criticamente o esporte em questão.

Lutas - Lutas como recreação, socialização e saúde: aulas de combate coreografadas em academias (reconhecer, explorar e vivenciar as práticas de academia como: “Body Combat” e aulas adaptadas de lutas fitness. “boxe speedball” com bexigas, “Bob”, cordas, pneus, e outros materiais reciclados); - Discutir sobre as lutas em ambientes virtuais e outros jogos (games, PCs e Kinect).

Observar criticamente as lutas midiáticas [como: Laamb Figth, Luta Livre (WWE), Boxe Profissional e MMA], os perigos da prática, a espetacularização do esporte; Discutir sobre as lutas em ambientes virtuais e outros jogos (games, PCs e Kinect).

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REFERENCIAL CURRICULAR

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9° ano 3° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Lutas - Diferentes tipos de lutas ao longo da civilização (mudança e esportivização); - Lutas midiáticas [como: Laamb Figth, Luta Livre (WWE), Boxe Profissional e MMA], os perigos da prática, a espetacularização do esporte; - Princípios motores e capacidades físicas das lutas (implicações no corpo humano). Debater sobre dietas, pesagem e uso de doping;

Compreender os diferentes tipos de lutas ao longo da civilização (mudança e esportivização); Diferenciar as lutas quanto à distância e também quanto à lógica interna e externa. Discutir a oferta das lutas nos espaços públicos como forma de lazer, saúde e cidadania e as questões de preconceito.

Esportes -Beisebol (base 4 e bets) - Polibol -Futebol de quadra – Processo Histórico, conceito e fundamentos com aplicação prática nos jogos. - Futebol Society

Reconhecer nos esportes não tradicionais, possibilidades de ampliação da cultura corporal de movimento. Conhecer as especificidades do esporte local, enquanto parte da cultura corporal de movimento. Vivenciar alguns aspectos básicos dos fundamentos (movimentos e regras) e a existência de esquema tático e técnico. Analisar criticamente o esporte em questão.

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REFERENCIAL CURRICULAR

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H I S T Ó R I A

6° ano 1° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Introdução à História Importância da História; Diferentes interpretações da História; Fontes históricas; Sujeitos históricos; Oralidade; Memória; Tempo; Calendários; Histórias de vida. Origens e evolução do homem Formação da Terra; Criacionismo e evolucionismo; Mitos de origem do mundo e do homem (africanos e indígenas).

Compreender os conceitos de história e memória; Reconhecer a importância da História para entender a sociedade atual; Identificar os diferentes tipos de fontes históricas e suas possibilidades de interpretação; Interpretar informações coletadas em textos historiográficos e/ou documentos escritos e visuais; Reconhecer as medidas de tempo e se localizar no tempo e no espaço; Diferenciar o tempo cronológico e o tempo histórico; Compreender o papel da oralidade e da memória na construção do conhecimento histórico; Registrar a memória local por meio de entrevistas com familiares; Reconhecer os conceitos de história e memória; Distinguir os conceitos de patrimônio material e imaterial; Reconhecer o papel do patrimônio cultural para a preservação e construção da memória e identidade; Analisar as diferentes visões a respeito da origem e evolução da vida humana no planeta; Conhecer mitos de origem do mundo e do homem americano, africano e europeu; Compreender a dependência dos primeiros grupos humanos em relação à natureza; Diferenciar criacionismo e evolucionismo; Conceituar cultura e natureza.

6° ano 2° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Comunidades primitivas Trabalho e organização social; Nomadismo e sedentarismo; Revolução agrícola. Povoamento da América e do Brasil Teorias do surgimento do homem americano; Primeiros habitantes do Brasil e suas formas de organização. História local e regional Sítios arqueológicos do estado de São Paulo; Primeiros moradores do Nordeste Paulista.

Conhecer as relações familiares dos primeiros grupos humanos; Compreender as razões do nomadismo e sedentarismo; Identificar hábitos e descobertas do homem do período paleolítico; Destacar as mudanças provocadas com a descoberta da agricultura; Relacionar as desigualdades sociais com o surgimento da propriedade; Relacionar a invenção da escrita com as estratégias de sobrevivência dos grupos humanos; Analisar as transformações técnicas que possibilitaram a transformação da vida humana; Reconhecer e diferenciar as principais hipóteses e teorias acerca da chegada dos primeiros seres humanos à América; Examinar o modo de vida de comunidades (indígenas), que viveram na região, diferenciando suas dimensões econômicas, sociais, culturais, artísticas e religiosas; Analisar o processo de povoamento da população paulista.

6° ano 3° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Os povos da Antiguidade Origem e organização das cidades – da antiguidade aos dias atuais; As civilizações antigas orientais; As estruturas das sociedades orientais: Mesopotâmia, Reinos africanos, Egito, Fenícia, Palestina, Pérsia, Índia e China; A Grécia antiga; O mundo romano.

Compreender as noções de civilização e sociedade; Estabelecer relação entre passado e presente, percebendo as transformações e permanências no processo histórico; Compreender como se manifestam as diferentes formas de poder ao longo da história; Compreender a escravidão em diferentes tempos e espaços; Localizar no tempo e no espaço as sociedades estudadas; Diferenciar as civilizações do crescente fértil por meio de sua localização (cidades, rios, mares), identificando semelhanças e diferenças; Descrever a importância dos rios para as primeiras civilizações; Reconhecer na religião fundada pelos Hebreus a base para as religiões monoteístas da atualidade; Identificar as relações de trabalho, poder e os diferentes modos de evolução da produção na época estudada; Definir cidade-estado; Diferenciar Atenas e Esparta; Conceituar democracia; Problematizar a questão da democracia e da cidadania; Reconhecer a importância da escravidão na Grécia Antiga; Localizar aspectos históricos, geográficos e lendários relacionados à origem de Roma; Destacar as classes sociais na Grécia e Roma Antiga a partir da descrição de suas condições econômicas e sociais; Compreender a política do pão e circo dentro do contexto histórico romano; Sintetizar fatores que levaram à queda do Império Romano; Analisar mapas, gravuras, imagens, quadros, gráficos e tabelas.

7° ano 1° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

A Europa Medieval e África Cristianismo, a Igreja e os reinos bárbaros; O Império Bizantino e o Islamismo; Economia,

Reconhecer a importância da história para entender a sociedade atual; Estabelecer relação entre passado e presente, percebendo as

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REFERENCIAL CURRICULAR

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sociedade, política no feudalismo; O desenvolvimento do comércio e o crescimento urbano; Religiosidade, mentalidade e vida cultural; Crise e transformações nos séculos XIV e XV; Principais reinos africanos do século V ao século XV; o Império Árabe.

transformações e permanências no processo histórico; Interpretar informações coletadas em textos historiográficos e/ou documentos escritos e visuais; Analisar mapas, gravuras, imagens, quadros, gráficos e tabelas; Compreender como se manifestam as diferentes formas de poder ao longo da história; Distinguir escravidão e servidão; Localizar no tempo e no espaço as sociedades estudadas; Compreender as noções de civilização e sociedade; Identificar as relações de trabalho, poder e os diferentes modos de evolução da produção na época estudada; Caracterizar a posse e a propriedade da terra; Analisar a servidão no mundo feudal, estabelecendo sua relação com a posse da terra; Reconhecer a importância da cultura religiosa na Idade Média; Identificar os valores da cultura islâmica; Caracterizar os grupos sociais na Idade Média; Entender a importância das atividades comerciais e agrícolas para a vida urbana; Relacionar a formação de novos grupos sociais no contexto do crescimento comercial e urbano; Analisar as Cruzadas, destacando seus fatores e resultados econômicos e políticos.

7° ano 2° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

A modernidade europeia e África O Estado Moderno e o Absolutismo monárquico; A expansão marítima e comercial; Mercantilismo e Sistema colonial; O Renascimento Cultural; As Reformas religiosas e a Inquisição; A chegada dos europeus à África; a escravidão e as sociedades africanas.

Analisar as bases ideológicas de sustentação do absolutismo; Caracterizar Estado e Nação; Reconhecer as principais características das viagens marítimas portuguesas e espanholas; Analisar o conhecimento, as representações e o imaginário europeu em relação ao mar; Identificar as principais características da política mercantilista; Perceber o Renascimento como uma nova visão de mundo e do homem e sua herança nos dias atuais; Compreender as manifestações científicas, culturais, políticas e econômicas na sociedade europeia do período; Reconhecer a importância da Reforma Protestante na construção de um novo contexto social, econômico e cultural; Identificar a burguesia como a base social que sustenta a nova visão de mundo; Analisar os conflitos políticos e sociais ocorridos na Europa e sua influência nos demais continentes; Compreender a formação da sociedade africana; Identificar a diversidade étnica, espacial e cultural dos povos africanos; Caracterizar a vida social, econômica, política e cultural dos reinos e das sociedades tribais africanas.

7° ano 3° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

A conquista e a colonização da América Os primeiros habitantes das Américas; A conquista da América; A colonização da América. O Brasil Colonial Os mais antigos habitantes; Administração e economia nos séculos XVI e XVII; Sociedade e cultura nos séculos XVI e XVII; Administração e economia nos séculos XVIIII; História local e regional Introdução à História Regional: o “caminho dos goiazes”, sesmarias e uma região desconhecida.

Identificar o processo de conquista e ocupação do território americano; Identificar as características das civilizações pré-colombianas; Problematizar a imposição de valores, de costumes e de uma fé, tal como fizeram nos séculos XV e XVI; Diferenciar o modo de vida europeu e americano; Analisar a contribuição dos povos indígenas na formação sociocultural, econômica e étnica na América; Identificar os diferentes grupos étnicos e sua influência na formação cultural brasileira; Conceituar colonização; Caracterizar o pacto colonial; Caracterizar a posse e a propriedade da terra; Compreender a diversidade da economia colonial; Compreender os fatores de escravização dos africanos e o processo de obtenção dessa mão de obra; Identificar as características políticas da colonização portuguesa; Reconhecer as várias formas de resistência praticada pelos escravos; Analisar as relações de trabalho e poder nas sociedades coloniais; Reconhecer a presença de alguns elementos do passado regional no presente; Examinar a história da localidade, estabelecendo conexões entre a experiência atual e a trajetória histórica tanto local quanto regional, nacional e global.

8° ano 1° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

O Brasil Colonial Sociedade e cultura no século do ouro; Resistências e revoltas coloniais; História local e regional Os primeiros habitantes do vale do rio Pardo (as Freguesias de Mojiguaçu, Caconde e Mojimirim) no início do século XIX; A formação do mundo ocidental A Revolução Industrial e capitalismo; O Iluminismo; A Revolução Francesa.

Reconhecer a importância da história para entender a sociedade atual; Estabelecer relação entre passado e presente, percebendo as transformações e permanências no processo histórico; Compreender os conceitos de história e memória; Interpretar informações coletadas em textos historiográficos e/ou documentos escritos e visuais; Analisar mapas, gravuras, imagens, quadros, gráficos e tabelas; Analisar a economia e a sociedade mineira colonial: dinamismo econômico, vida urbana e diversidade populacional; Reconhecer a importância dos índios, negros e europeus na formação cultural e étnica brasileira; Identificar as características do sistema de exploração do ouro e principais formas de tributação estabelecidas

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REFERENCIAL CURRICULAR

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pela Coroa Portuguesa; Contextualizar o cenário colonial mineiro: arte e festas barrocas, irmandades religiosas e cotidiano da população; Identificar propostas que reconheçam a importância do patrimônio étnico-cultural reconhecendo suas manifestações e representações em diferentes sociedades; Reconhecer o papel do patrimônio cultural para a preservação e construção da memória e identidade; Distinguir os conceitos de patrimônio material e imaterial; Reconhecer o predomínio do trabalho escravo na extração aurífera da região das minas; Perceber as diferenças e semelhanças entre o Nordeste açucareiro dos séculos XVI e XVII e a sociedade mineira do século XVIII; Analisar as transformações na Europa do século XVIII; Identificar as relações de trabalho, poder e os diferentes modos de evolução da produção na época estudada; Comparar a estrutura econômica anterior com a criada com a Revolução Industrial; Reconhecer as características da urbanização atual e relacioná-las aos elementos da Revolução Industrial; Refletir sobre a utilização da mão de obra infantil no início da industrialização, assim como na atualidade; Identificar as desigualdades econômicas, sociais e dos estilos de vida nas sociedades europeias do Antigo Regime; Caracterizar o Iluminismo; Perceber a influência do Iluminismo nas Revoluções europeias e americanas; Caracterizar a sociedade francesa às vésperas da revolução; Analisar e ordenar os principais momentos da revolução; Francesa; Apontar as contribuições da Revolução Industrial e Francesa para o Mundo; Identificar a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão como precursor do conceito de cidadania; Compreender as características do governo de Napoleão Bonaparte; Conceituar e explicar o Bloqueio Continental, e identificar as consequências para o Brasil; Analisar a Era Napoleônica;

8° ano 2° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

A construção dos Estados Nacionais Americanos Estados Unidos: a construção de uma nação O processo de independência na América Espanhola A formação do Estado Brasileiro A vinda da família real para o Brasil O período joanino A independência do Brasil As Américas no século XIX Os Estados Unidos no século XIX A América Latina no século XIX

Identificar os principais fatores que motivaram o fim do sistema colonial e as emancipações políticas nas colônias; Caracterizar os fatos que antecederam a independência dos EUA; Reconhecer as disputas políticas envolvidas na independência americana; Analisar a vinda da família real para o Brasil; Distinguir o processo de independência da América Espanhola daquele que ocorreu no Brasil; Analisar e ordenar fatores que influenciaram a independência do Brasil; Compreender o processo de independência do Brasil e os seus desdobramentos; Caracterizar a economia colonial e as rivalidades entre Norte e Sul dos Estados Unidos; Compreender a guerra de Secessão e os desdobramentos para a sociedade americana.

8° ano 3° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

O Brasil no século XIX O Primeiro Reinado; O Período Regencial; O Segundo Reinado: economia, política e sociedade. História local e regional Legalização das fazendas, formação da comunidade de São Sebastião do Ribeirão Preto e a fundação da cidade; escravidão, a chegada dos trilhos da Mojiana e a expansão do café; o início da urbanização, imigração, Núcleo Colonial Antônio Prado e as riquezas geradas pelo café. A Europa no século XIX Restauração e Revolução; Nacionalismo; Movimento operário; Socialismo; Anarquismo; Comuna de Paris.

Caracterizar politicamente o Primeiro Reinado. Caracterizar as revoltas regenciais, assim como seus objetivos; Identificar características da sociedade imperial; Comparar problemáticas atuais e de outros momentos históricos; Descrever o processo de expansão da lavoura cafeeira no Brasil e identificar as principais características e desdobramentos desse cultivo; Apontar os principais desdobramentos da Lei de Terras de 1850; Destacar os fatores da imigração no Brasil, caracterizando a colônia de parceria e a imigração subvencionada, valorizando a pluralidade cultural e suas implicações no contexto econômico; Caracterizar as relações sociais na sociedade brasileira; Identificar as características do Brasil na virada do século XVIII para o XIX; Estabelecer a relação entre o fim da escravidão e a marginalização do negro; Identificar as relações de poder, estabelecidas no município e com os demais centros regionais em diferentes tempos; Reconhecer as relações sociais, econômicas, políticas e culturais que o município estabelece ou estabeleceu com outras localidades, no presente e no passado; Identificar na localidade os elementos que constituem e compõem o patrimônio material (arquitetura, obras de arte, monumentos) e imaterial: festas, danças, culinária, etc.); Conhecer os processos pelos quais certos lugares da cidade se tornaram referências para a comunidade (pontos turísticos, museus, monumentos, parques, prédios, praças, bairros, etc.); Distinguir os conceitos de patrimônio material e imaterial; Comparar os registros da memória obtidos nos relatos com outros registros históricos sobre o bairro ou sobre a construção e expansão da cidade; Analisar o avanço das ideias liberais; Entender

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REFERENCIAL CURRICULAR

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os movimentos revolucionários dos séculos XIX na Europa, quanto a suas motivações, reivindicações e ideias; Comparar a luta operária de ontem e de hoje; Conceituar o socialismo; Compreender as principais características do anarquismo.

9° ano 1° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

O mundo na segunda metade do século XIX O imperialismo e a concentração capitalista; Sociedade e cultura. A história contemporânea mundial A Primeira Guerra Mundial; A Revolução Russa.

Reconhecer a importância da história para entender a sociedade atual; Estabelecer relação entre passado e presente, percebendo as transformações e permanências no processo histórico; Interpretar informações coletadas em textos historiográficos e/ou documentos escritos e visuais; Analisar mapas, gravuras, imagens, quadros, gráficos e tabelas; Conceituar o Imperialismo; Compreender a expansão imperialista europeia na segunda metade do século XIX; Reconhecer algumas características da era imperialista: formação de empresas monopolistas, crescimento urbano e formação de um mercado e uma cultura de massas; Relacionar o Imperialismo com a Primeira Guerra Mundial; Analisar as consequências da derrota alemã e do conflito; Debater as causas que levaram à primeira revolução socialista da história; Compreender o processo revolucionário; Compreender a formação da União Soviética e sua influência no mundo.

9° ano 2° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Brasil Contemporâneo República Velha (1889 – 1930). História local e regional Mudanças na economia e sociedade ribeirão-pretana: do café à cana de açúcar. A história contemporânea mundial A crise do mundo liberal e os fascismos; A Segunda Guerra Mundial.

Caracterizar o regime republicano implantado no Brasil em 1889; Conceituar o coronelismo; Analisar a importância da política do café-com-leite; Compreender a importância do voto consciente como direito do cidadão; Problematizar os conflitos agrários e seus significados na História do Brasil; Analisar o processo de crise das oligarquias; Identificar as principais características do contexto histórico que possibilitou a vitória do movimento de 1930; Analisar os fatores que concorreram para a Revolução de 1930; Reconhecer os processos de lutas sociais formadores de identidades étnico-raciais e valorizadoras do patrimônio e da herança sociocultural brasileira; Identificar propostas que reconheçam a importância do patrimônio étnico-cultural reconhecendo suas manifestações e representações em diferentes sociedades; Identificar as relações de poder, estabelecidas no município e com os demais centros regionais em diferentes tempos; Reconhecer relações sociais, econômicas, políticas e culturais que o município estabelece ou estabeleceu com outras localidades, no presente e no passado; Identificar na localidade os elementos que constituem e compõem o patrimônio material (arquitetura, obras de arte, monumentos) e imaterial: festas, danças, culinária, etc.); Conhecer os processos pelos quais certos lugares da cidade se tornaram referências para a comunidade (pontos turísticos, museus, monumentos, parques, prédios, praças, bairros, etc.); Sintetizar o período entreguerras, destacando a importância do Tratado de Versalhes e da crise de 29 para a vitória do nazismo na Alemanha; Compreender o processo de ascensão dos regimes totalitários na Alemanha e Itália; Caracterizar o nazismo e o fascismo; Compreender a influência de regimes totalitários sobre países como Brasil; Analisar as causas da Segunda Guerra Mundial; Analisar as consequências da Segunda Guerra Mundial; Conceituar Holocausto; Reconhecer os principais acontecimentos da 2ª Guerra Mundial e destacar os resultados do conflito na configuração do mundo bipolar.

9° ano 3° trimestre

Conteúdos Habilidades

Brasil Contemporâneo A Era Vargas (1930 – 1945). A história contemporânea mundial A ordem mundial bipolar e a Guerra Fria. A América Contemporânea Política e economia dos Estados Unidos no século XX; A sociedade e cultura norte-americana; Política e economia na América Latina; Sociedade e cultura na América Latina. Brasil Contemporâneo Governos democráticos no Brasil (1945-1964); O golpe militar de 1964 e a ditadura militar (1964 – 1985); Da Redemocratização do Brasil aos dias atuais; África A descolonização afro-asiática e a África contemporânea; A cultura negra e o racismo no Brasil atual.

Conceituar a Era Vargas; Caracterizar as diversas fases da Era Vargas; Interpretar o Estado Novo do ponto de vista político, econômico e social; Conceituar Guerra Fria; Contextualizar a criação da ONU e o Estado de Israel; Analisar a Guerra Fria em seus diversos aspectos (política, produção cultural, ciência, esportes e vida cotidiana); Problematizar a ditaduras na América; Reconhecer no regime democrático a importância da participação como um ato de conquista na construção de uma sociedade mais justa; Compreender o contexto que tornou possível o golpe militar de 1964; Examinar o regime implantado no Brasil em 1964; Identificar os movimentos de resistência da esquerda; Caracterizar as transformações políticas e econômicas implantadas durante a ditadura; Relacionar a ditadura brasileira à Guerra Fria; Conhecer o contexto da ditadura militar,

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identificando o autoritarismo como aspecto de negação da cidadania; Analisar o processo de descolonização da África e da Ásia; Compreender as dificuldades sociais, políticas e econômicas enfrentadas pelos países africanos e asiáticos.

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G E O G R A F I A

6° ano 1° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

A geografia como uma possibilidade de leitura e compreensão do mundo Espaço geográfico, paisagem, território e lugar.

Reconhecer os conceitos e categorias de Geografia (lugar, paisagem, espaço geográfico e território), e operar com eles, identificando-os com a área. Perceber no seu cotidiano como as pessoas se apropriam e se identificam com os lugares. Compreender a importância do trabalho como fator transformador do espaço natural em geográfico. Analisar na paisagem local e no lugar em que vivem as diferentes manifestações da natureza, sua apropriação e transformação pela ação da coletividade, de seu grupo social.

Regionalização do espaço geográfico: cidade, estado, países e continentes.

Reconhecer que as sociedades humanas e a natureza possuem princípios e leis próprios e que o espaço geográfico resulta das relações entre elas, historicamente definidas.

Orientação e localização no espaço geográfico. Relacionar diferentes tipos de orientações geográficas.

Coordenadas geográficas e fuso horário. Conceituar latitude e longitude. Compreender o sistema de coordenadas. Empregar o conceito de fuso horário e suas diversas aplicações.

Cartografia: noções básicas. Aprender a ler e interpretar mapas. Aplicar a orientação em mapas pelos pontos cardeais e colaterais, bem como através de coordenadas geográficas. Utilizar a cartografia como instrumento de localização e orientação no dia a dia e como importante subsídio para o planejamento de políticas públicas e de intervenção local.

6° ano 2° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

O estudo da natureza e sua importância para o homem Formação e Evolução da Terra. Camadas da Terra: litosfera, atmosfera e hidrosfera. Estrutura interna da Terra. Teoria da deriva continental. Teoria das placas tectônicas. Formas do relevo e agentes modeladores.

Conceituar a teoria da Pangeia e da formação das placas tectônicas. Compreender as camadas da Terra e de outros conteúdos relacionados à Geomorfologia.

Hidrografia: elementos constituidores, importância e gestão hídrica. Águas subterrâneas: Aquífero Guarani.

Identificar a importância da hidrografia brasileira para o país. Reconhecer sobre a importância do uso racional da água e a preservação do aquífero Guarani.

Clima e vegetação: conceitos, características, inter-relações e questões antrópicas.

Examinar a relação entre clima e vegetação. Analisar os climas encontrados pelo mundo e no Brasil.

6° ano 3° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Extrativismo. Definir o conceito de extrativismo, suas diferentes formas e os impactos ambientais.

Espaço rural. Espaço urbano. A interdependência do campo e da cidade. Problemas ambientais rurais e urbanos.

Compreender a prática da agricultura e os sistemas de produção agrícola. Debater os problemas ambientais resultantes da prática agropecuária. Reconhecer as influências, positivas e negativas, do processo de industrialização, ao longo do tempo, e suas consequências para o espaço geográfico, o ambiente e a vida das

pessoas. Identificar a importância do comércio, da prestação de serviços, dos transportes e das comunicações na construção do espaço urbano. Analisar os problemas ambientais mais proeminentes nos espaços rurais e urbanos.

Setores econômicos: primário, secundário e terciário. Compreender os conceitos básicos relativos à organização econômica (agricultura, pecuária, extrativismo, indústria, comércio e prestação de serviços) que ocorrem na realidade local, bem como no país.

7° ano 1° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Localização espacial do Brasil Posição geográfica do Brasil no mundo e nas Américas. Localização e extensão do território.

Descrever as características do território brasileiro (posição geográfica na América e no mundo, dimensões, pontos extremos, fronteiras e limites).

Divisão política do Brasil. Fronteiras terrestres e marítimas. Registrar questões relacionadas à divisão política e aos limites e fronteiras do território brasileiro.

Formação, ocupação e organização territorial do Brasil; Compreender o processo histórico de ocupação do território e a formação da sociedade brasileira.

Regionalização do IBGE e Complexos Geoeconômicos. Conhecer as principais divisões regionais mais utilizadas para a regionalização do território brasileiro. Conhecer as características naturais, sociais, econômicas e culturais das regiões brasileiras

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(regionalização do IBGE).

População brasileira Migrações internas e externas. Distribuição espacial da população.

Identificar a distribuição da população no decorrer do espaço brasileiro. Valorizar os povos nativos das terras que hoje formam o território brasileiro, reconhecendo que historicamente eles e seus descendentes vêm sendo tratados de forma injusta e preconceituosa. Analisar a miscigenação da população brasileira. Compreender os fatores históricos relacionados à crescente urbanização da população brasileira e explicar as causas do esvaziamento do campo.

Características demográficas: crescimento natural, taxas de natalidade e mortalidade, fecundidade, expectativa de vida IDH e pirâmide etária;

Aplicar conceitos e noções relacionados à demografia. Interpretar a pirâmide etária brasileira. Analisar a tendência para o envelhecimento da população.

População economicamente ativa (PEA) e concentração de renda. Destacar a dinâmica da população brasileira em relação a maior participação feminina e afrodescendente no mercado de trabalho.

Regionalização do Brasil: Nordeste Formação do espaço geográfico, contrastes sociais e econômicos.

Caracterizar a relação entre os fatores naturais e econômicos e a organização do espaço da Região Nordeste.

Zona da Mata: localização, clima, relevo e vegetação; Impactos ambientais: desmatamento e urbanização; Economia: cana-de-açúcar, usinas de açúcar e álcool, cacau, turismo, petróleo, indústrias, comércio e serviços. Agreste: localização, clima, relevo e vegetação; Economia: policultura, gado bovino, indústria e comércio. Sertão: localização, clima, relevo, vegetação e hidrografia: rio São Francisco e sua transposição; Economia: fruticultura; Seca: questões sociais e políticas. Meio-Norte: localização, clima, relevo, vegetação e hidrografia (rio Parnaíba); Infraestrutura urbana e saneamento básico; Economia: agropecuária e extrativismo.

Diferenciar as sub-regiões nordestinas, reconhecendo suas características naturais, econômicas e culturais. Caracterizar as atividades de agricultura e pecuária. Entender o processo de industrialização, identificando fatores econômicos e políticos. Identificar os problemas socioeconômicos e as potencialidades das sub-regiões. Reconhecer algumas características da população nordestina, como a sua distribuição e mobilidade, além das condições socioeconômicas. Distinguir as características da atividade turística e seus problemas, sobretudo o impacto ambiental.

7° ano 2° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Regionalização do Brasil: Regiões Norte Relevo; Hidrografia – Bacia Amazônica; Clima – Equatorial úmido, rios voadores e climograma; Vegetação – Floresta Amazônica; Impactos ambientais: biopirataria, desmatamento e queimadas; Agropecuária e fronteiras agrícolas: soja e gado bovino; Indústria – Zona Franca de Manaus; Extrativismo mineral; Aspecto social – questão indígena e população ribeirinha.

Destacar a relação entre os fatores naturais e econômicos e a organização do espaço da Região Norte. Compreender os aspectos históricos da ocupação da região. Analisar alguns aspectos socioeconômicos da região: extrativismo vegetal; agricultura (de subsistência e comercial); pecuária e conflitos pela posse da terra; extração mineral e suas consequências ambientais e sociais. Reconhecer a necessidade de um projeto de desenvolvimento da região que respeite suas características e sua biodiversidade. Diferenciar os efeitos de atividades de grande interesse comercial e de atividades extrativas vegetais, considerando a agressão ao meio ambiente e ao modo de vida das populações locais. Discutir as principais características da atividade industrial da região.

Regionalização do Brasil: Sudeste Formação do espaço geográfico - jesuítas, bandeirantes, mineração e cafeicultura; Relevo; Clima: tropical, subtropical e climograma; Vegetação: Mata Atlântica, Cerrado e vegetação litorânea; Impactos ambientais: desmatamento e urbanização; Hidrografia: Bacias Hidrográficas dos rios Paraná e São Francisco; Agropecuária: cana-de-açúcar, laranja, café e gado bovino; Extrativismo mineral: petróleo, minério de ferro e manganês; Indústria: concentração e desconcentração industrial.

Identificar a relação entre os fatores naturais e econômicos e a organização do espaço da Região Sudeste. Caracterizar o relevo. Identificar características do clima e da vegetação e reconhecer os efeitos negativos da ação humana sobre a vegetação nativa. Explicar a ocupação e o povoamento. Abordar a importância da cafeicultura na organização do espaço. Analisar a relação entre os interesses da indústria e a descoberta e exploração de minerais. Reconhecer as principais características econômicas.

7° ano 3° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Regionalização do Brasil: Região Sul Formação do espaço geográfico – jesuítas, bandeirantes e imigração; Relevo; Clima – massa de ar polar, clima subtropical e climograma; Hidrografia – rios Paraná e Uruguai, Usina Hidrelétrica de Itaipu e Aquífero Guarani; Vegetação: Mata Atlântica, Mata de Araucárias e Campos; Impactos ambientais: desmatamento e arenização; Agropecuária: grãos, agroindústria alimentícia e avicultura; Extrativismo mineral: carvão mineral; Indústria: complexos industriais e Mercosul.

Identificar a relação entre os fatores naturais e econômicos e a organização do espaço da Região Sul. Identificar características do clima e da vegetação e reconhecer os efeitos negativos da ação humana sobre a vegetação nativa. Descrever o relevo e a hidrografia. Debater sobre a importância do uso racional da água e a preservação do aquífero Guarani. Analisar os aspectos históricos da ocupação da região. Reconhecer as principais características da atividade agropecuária.

Regionalização do Brasil: Centro-Oeste Formação do espaço geográfico - indígenas e exploradores; Relevo; Hidrografia – Bacias do Tocantins, Araguaia e Paraguai; Clima – Equatorial, Tropical e climograma; Vegetação – Cerrado e Complexo do Pantanal; Agropecuária – ênfase na produção de soja, milho, cana-de-açúcar e gado bovino; Impactos ambientais –

Identificar a relação entre os fatores naturais e econômicos e a organização do espaço da Região Centro-Oeste. Identificar características do clima e da vegetação e reconhecer os efeitos negativos da ação humana sobre a vegetação nativa. Correlacionar a expansão da fronteira agrícola e a intensa ocupação do solo. Distinguir as características da atividade turística e seus problemas,

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devastação do Cerrado; Turismo – ecológico; Indústria: complexos industriais e desconcentração industrial; Aspectos sociais – questão indígena e migrações; Construção de Brasília – o desenvolvimento da Região; a importância na política e as cidades satélites.

sobretudo o impacto ambiental.

8° ano 1° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Regionalizações: aspectos físicos, políticos, econômicos e culturais Sistemas socioeconômicos: capitalismo e socialismo.

Diferenciar a divisão do mundo em dois sistemas opostos de poder: capitalismo e socialismo.

Critérios de regionalização do espaço mundial: Países desenvolvidos e subdesenvolvidos; Primeiro, Segundo e Terceiro Mundos; Países do Norte e países do Sul e Regionalização segundo níveis de desenvolvimento.

Conceituar as formas de regionalizar o mundo, analisando os principais critérios de classificações.

Processo histórico da globalização. Entender os principais aspectos do processo de globalização.

Recursos energéticos e questões ambientais. Debater os principais problemas ambientais globais e reconhecer a necessidade de se encontrarem novos modelos de desenvolvimento econômico e social.

Continente americano Posição geográfica, relevo, hidrografia, clima e vegetação. Formação histórica do território.

Localizar geograficamente o continente americano. Identificar as latitudes a as altitudes que influenciam o clima. Especificar algumas paisagens naturais e os tipos de clima. Analisar a conquista da América pelos europeus. Debater sobre o modo de vida dos índios nativos.

Regionalizações do continente americano. Conceituar alguns critérios de regionalização do continente americano.

8° ano 2° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

América países desenvolvidos: EUA Localização e divisão política; Formação histórica do território; Economia: cinturões agropecuários, espaço urbano-industrial; População, megalópoles e segregação socioespacial.

Localizar geograficamente os EUA. Relacionar aspectos históricos, geográficos e políticos dos Estados Unidos com seu crescimento econômico. Verificar aspectos significativos da população: crescimento populacional reduzido, relação entre racismo e o aumento do índice de pobreza.

América países desenvolvidos: Canadá Localização e divisão política; Formação histórica do território; Economia: recursos energéticos, indústria, comércio e agricultura.

Localizar geograficamente o Canadá. Conhecer a formação histórica. Distinguir as características da economia.

Blocos econômicos: Nafta. Analisar os fluxos de informações, capitais, pessoas e mercadorias.

América países emergentes: México, Argentina e Brasil Histórico da industrialização latino-americana.

Indicar semelhanças entre as economias dos países latino-americanos com atividade industrial diversificada.

México: características físicas e naturais; população; economia: indústria, recursos minerais e agropecuária.

Localizar geograficamente o território mexicano. Descrever a diversidade dos aspectos naturais e o processo de ocupação do espaço. Valorizar o patrimônio histórico da civilização Maia. Demonstrar o processo histórico de ocupação do território e a formação da sociedade mexicana. Abordar os principais aspectos da economia.

Argentina: características físicas e naturais; população; economia: indústria e energia.

Descrever as características espaciais e socioeconômicas.

Brasil: disputas territoriais; fronteiras políticas. Conhecer a formação histórica do território. Debater a posição

diplomática do Brasil em relação aos países vizinhos.

Blocos econômicos: Mercosul. Analisar os fluxos de informações, capitais, pessoas e mercadorias.

8° ano 3° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

América - países subdesenvolvidos de base mineral: Venezuela, Chile, Peru e Bolívia Venezuela: características físicas e naturais; formação histórica do território; população; economia: recursos naturais, agropecuária e indústria; política.

Localizar geograficamente o território venezuelano. Descrever as regiões naturais. Compreender a formação histórica do território. Destacar aspectos significativos da população. Analisar o atual cenário político.

Chile: características físicas e naturais; formação histórica do território; população; economia: agropecuária, extrativismo, indústria e turismo.

Localizar geograficamente o território chileno. Caracterizar as regiões naturais. Compreender a formação histórica do território. Apontar aspectos significativos da população. Diferenciar os principais aspectos da economia. Caracterizar a importância da atividade turística.

Peru: características naturais; formação histórica do território; população; economia: recursos minerais, agricultura e pesca.

Localizar geograficamente o território peruano. Associar as características naturais e sua relação com as atividades socioeconômicas. Compreender a formação histórica do território. Verificar aspectos significativos da população.

Bolívia: características físicas e naturais; formação histórica do território; população; economia: recursos minerais e agricultura. América - países subdesenvolvidos de base agropecuária:

Localizar geograficamente o território boliviano. Descrever as regiões naturais. Compreender a formação histórica do território. Demonstrar aspectos significativos da população. Abordar os

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Uruguai, Paraguai e Cuba Uruguai: características físicas e naturais; formação histórica do território; população; economia: pecuária – gados bovino e ovino; agricultura.

principais aspectos da economia. Localizar geograficamente o território uruguaio. Descrever as características naturais. Compreender a formação histórica do território. Verificar aspectos significativos da população. Destacar o principal aspecto da base da economia: a agropecuária.

Paraguai: características físicas e naturais; formação histórica do território; economia: gado bovino e agricultura.

Localizar geograficamente o território paraguaio. Associar as características naturais e sua relação com as atividades socioeconômicas. Compreender a formação histórica do território. Destacar o principal aspecto da base da economia: a agropecuária. Debater o comércio ilegal de artigos contrabandeados. .

Cuba: características físicas e naturais; formação histórica do território; população; política; economia: turismo e comércio exterior.

Localizar geograficamente o arquipélago cubano. Correlacionar as características do clima e da vegetação e reconhecer os efeitos negativos da ação humana sobre a vegetação nativa. Analisar os processos históricos que levaram Cuba a se tornar o único país americano a adotar o sistema socialista. Demonstrar o atual cenário político-econômico de Cuba e os desdobramentos dos recentes contatos com os Estados Unidos. Examinar a importância da atividade turística.

9° ano 1° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Mundo globalizado e a organização do espaço da Europa Nova Ordem Mundial Guerra Fria.

Debater os fatos político-econômicos que antecederam a nova ordem mundial neste início de século XXI. Compreender alguns processos históricos do século XX, como a fragmentação da União Soviética, suas consequências e o dinamismo do espaço geográfico mundial. Destacar as duas Grandes Guerras e suas consequências, como por exemplo, a Guerra Fria.

Terrorismo. Debater o conceito de terrorismo no mundo contemporâneo.

Globalização. Discutir o conceito de globalização e os efeitos provocados nas diferentes populações mundiais. Correlacionar o processo de globalização nas dimensões econômica, financeira e cultural. Analisar o papel das multinacionais no processo de globalização. Correlacionar o desenvolvimento da tecnologia na integração

mundial. Compreender a globalização ao agravamento da desigualdade entre os países.

Organizações Internacionais Mundiais e Regionais. Identificar o papel da ONU neste início de século. Analisar as principais organizações internacionais criadas com a ordem multipolar mundial.

Europa: localização geográfica e características naturais; População: demografia e movimentos migratórios. Processo de formação da União Europeia e seu poder político e econômico.

Localizar geograficamente a Europa e associar a distribuição da população às características físicas e econômicas do continente. Conhecer o meio natural. Considerar as principais características da população europeia. Abordar o desemprego como um dos principais problemas sociais, suas causas e consequências. Associar o crescimento da imigração e o desemprego com o incentivo a manifestações nacionalistas, xenófobas e o crescimento de partidos políticos de extrema direita. Compreender o processo de formação da União Europeia e os desafios enfrentados pelo bloco econômico.

A Rússia e a CEI Localizar geograficamente. Debater a influência geopolítica da Rússia. Conceituar o que é a CEI e sua situação socioeconômica.

9° ano 2° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Organização do espaço da Ásia: características físicas e naturais. População: densidade demográfica e diversidade cultural.

Localizar geograficamente o continente asiático. Conhecer o meio natural. Verificar aspectos significativos da população relacionados à organização do espaço. Valorizar aspectos da cultura local.

Japão: características físicas e naturais; formação histórica do território; população; economia: indústria.

Localizar geograficamente o arquipélago japonês. Conhecer o meio natural e associar a distribuição da população às características físicas e econômicas do Japão. Compreender a formação histórica do território e identificar os fatores que contribuíram para que o Japão se transformasse em potência mundial, após a Segunda Guerra. Relacionar a estrutura fundiária, baseada em pequenas propriedades e o uso da tecnologia avançada. Distinguir os principais aspectos da atividade industrial.

Tigres Asiáticos: características físicas e naturais; formação histórica do território; população; economia: indústria.

Localizar geograficamente os Tigres Asiáticos. Identificar a relação entre os fatores naturais e econômicos a organização do espaço. Abordar o conceito de Tigre Asiático. Compreender o processo de industrialização.

China: características físicas e naturais; população e a política do filho único; economia; problemas sociais e ambientais.

Localizar geograficamente o território chinês. Identificar a relação entre os fatores naturais e econômicos à organização do espaço. Reconhecer as características mais importantes da população chinesa. Discutir a importância da China no cenário econômico

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mundial.

Índia: características físicas e naturais; formação histórica do território; conflitos; economia: agricultura e indústria.

Compreender a formação histórica do território indiano. Conhecer as características espaciais e socioeconômicas. Associar as desigualdades sociais às tradições religiosas (sistemas de castas). Relacionar a relação entre conflitos étnico-religiosos e os interesses territoriais e políticos.

Oriente Médio: características físicas e naturais; formação histórica do território e conflitos regionais; economia: petróleo; água: utilização e problemas ambientais.

Localizar geograficamente o Oriente Médio. Distinguir os fatores naturais e cultural-religiosos. Verificar aspectos significativos da população. Reconhecer o petróleo como produto econômico mais importante. Compreender a formação histórica do território e a disputa pela água. Reconhecer as bases dos conflitos entre israelenses e palestinos.

9° ano 3° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Organização do espaço da África, Oceania e Regiões Polares África: aspectos físicos e ambientais; Problemas sociais e os conflitos armados; Atividades econômicas.

Localizar geograficamente o continente africano. Identificar as latitudes a as altitudes que influenciam o clima. Analisar algumas paisagens naturais e a ação antrópica. Compreender a formação histórica do território. Relacionar a distribuição da população com aspectos naturais e econômicos. Analisar o apartheid institucionalizado, suas consequências para a maioria negra da África do Sul e a reação popular. Compreender o papel das transnacionais no controle da produção e exploração dos recursos africanos. Debater a herança da dominação colonial europeia: fome, doenças e conflitos. Reconhecer a cultura africana, na sua diversidade e grandiosidade, reconhecendo sua importância nos campos das artes, das ciências e da política.

Oceania: Austrália e Nova Zelândia Características físicas e naturais; Formação histórica do território; População; Economia.

Localizar geograficamente a Oceania. Diferenciar as diferentes características dos países que formam a Oceania quanto a questões naturais, econômicas, políticas e demográficas. Associar as características dos processos de colonização e descolonização dos países com suas características econômicas atuais. Valorizar os povos nativos e seus direitos de sobrevivência e manutenção de sua cultura.

Regiões Polares: aspectos físicos e ambientais; População; Ocupação.

Localizar geograficamente as Regiões Polares. Abordar aspectos físicos e naturais. Conhecer os povos nativos e sua cultura. Analisar a importância do Ártico e da Antártida e sua relação com alguns problemas ambientais em nosso planeta. Reconhecer características econômicas e as potencialidades científicas da Antártida.

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C I Ê N C I A S

6° ano 1° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

- Terra e Universo: • Os astros no Universo • Sistema Solar • O planeta Terra: A origem da Terra e os movimentos do Heliocentrismo e do Geocentrismo • O movimento aparente do sol • As estações do ano • As fases da Lua e os Eclipses. - Vida e ambiente: • Fotossíntese • Seres Vivos: Tipos de alimentação. • Cadeias e Teias Alimentares • Interações ecológicas

– Estabelecer relações entre o movimento dos astros no Universo e fenômenos que ocorrem diariamente, compreendendo as modificações das informações científicas ao longo da História (Heliocentrismo e Geocentrismo); – Relacionar as estações do ano e o movimento de translação identificando variáveis em um texto ou ilustrações; – Identificar as fases da Lua a partir da posição entre o Sol, a Terra e a Lua e os eclipses do Sol e da Lua; – Argumentar sobre as diferenças entres fatores vivos e não-vivos que formam um ecossistema; - Classificar os seres vivos quanto ao seu tipo de alimentação (autotróficos, heterotróficos, herbívoros, carnívoros, onívoros, etc); - Analisar e identificar nas cadeias e teias alimentares seres produtores, consumidores e decompositores; – Compreender as principais interações ecológicas dos seres vivos;

6° ano 2° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

- Ser humano e Saúde: • Água • Distribuição da água na Terra • Aquífero Guarani • O ciclo da água •Propriedades da água. • Os usos da Água • Poluição da água • Doenças ligadas à água – Leptospirose/Dengue/Hepatite. • Saneamento básico. - Tecnologia e sociedade: • O tratamento da água • O fornecimento de água nas cidades • Combate ao desperdício da água. - Vida e ambiente: Fatores Não vivos • Solo: A crosta do planeta • Formação do solo • Tipos de Solo • Fósseis (Texto Complementar) • Erosão • Poluição do solo • Resíduos Sólidos: Características Gerais

– Descrever as estruturas que compõem a crosta terrestre e os fenômenos relacionados à formação do solo e compreendendo as condições que favorecem para formação de um fóssil; – Analisar a composição do solo e descrever os diferentes tipos de solo, e de rochas, e as ações que ocasionam o surgimento da erosão; – Analisar as formas de poluição no solo, seja através de lixões, aterros inadequados, resíduos indústrias, uso de agrotóxicos entre outros – Representar graficamente os diferentes volumes de água em suas várias formas (rios, lagos, geleiras, vapor, etc) e reconhecer o aquífero Guarani como uma das várias fontes de água disponíveis no planeta para o consumo humano. - Identificar os diferentes estados físicos (sólido, líquido e gasoso) que a água apresenta no meio ambiente e compreender as transformações dos estados físicos da água através da ação do calor. – Discriminar as doenças transmitidas pela água e que estão associadas à falta de saneamento básico. – Compreender o princípio para o fornecimento de água em uma cidade (captação de mananciais ou aquíferos), o tratamento da água, passando pelos reservatórios, até o tratamento de esgoto. – Identificar os diferentes usos da água (doméstico, comércio, indústria, agricultura, transportes, recreação, etc) e avaliar as diferentes ações para se evitar o consumo exagerado de água e compreender as atitudes a serem modificadas para se evitar o desperdício deste recurso;

6° ano 3° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

- Vida e ambiente: •Ar • A Atmosfera (Composição, Combustão – fotossíntese e respiração); • Pressão Atmosférica. - Ser humano e Saúde: • Ar: Poluição do ar e doenças respiratórias -Asma/Bronquite/Pneumonia). - Vida e ambiente: •Seres Vivos: Ciclo da Vida – Sexualidade (Optativo). Trabalho Anual: • Aquecimento Global e Mudanças Climáticas • Consumo Sustentável.

– Quantificar os gases que compõem a atmosfera e identificar a função e importância de cada um deles e reconhecer a ação da pressão atmosférica em nossa volta e relacioná-la com a altitude de várias localidades, no alto de montanhas ou ao nível do mar; – Discutir sobre a relação entre o dinamismo das cidades, a poluição atmosférica e as doenças respiratórias; – Relacionar o clima, e os microclimas, com os fenômenos da atmosfera, incluindo as causas do Aquecimento Global e as Mudanças Climáticas; – Identificar as várias formas de reduzir o consumo de recursos naturais, como os 5 Rs(Refletir, Recusar, Reduzir, Reutilizar e Reciclar) e as características dos resíduos sólidos, além de constatar a importância do Consumo Sustentável para a conservação ambientalmente adequada do planeta.

7° ano 1° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

- Vida e ambiente: • Características dos seres vivos • Tipos de Células • Os Vírus. • Os 5 reinos dos seres vivos. • Reino Monera e Reino Protoctista - Higiene/Doenças. - Ser humano e Saúde: • Doenças relacionadas aos Vírus (Ebola, Gripe – H1N1, AIDS) e aos Reinos Monera e Protoctista (Tuberculose, Chagas e Amebíase). - Vida e ambiente: • Reino Fungi (Alimentação) e as principais doenças (Micoses).

– Dominar linguagens: ler e entender textos, ilustrações, esquemas, etc., para a compreensão da menor unidade viva de um ser vivo: a célula; – Diferenciar as características dos seres vivos e dos seres não vivos e compreender o funcionamento da fotossíntese; – Estar atualizado com relação às novas informações científicas, como a dengue, gripe A H1N1, a AIDS e outros vírus, etc; – Reconhecer as características dos vírus; – Analisar as regras para a classificação dos seres vivos pertencentes aos cinco reinos; – Identificar a nomenclatura de um nome científico de um ser vivo e reconhecer os

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diferentes grupos de classificação. – Comparar os reinos Monera e Protoctista (Protista) e reconhecer as características específicas de cada um, inclusive sobre a particularidade da presença de seres microscópicos nestes reinos; – Associar as diferentes doenças dos reinos Monera e Protoctista (Protista) com as condições ambientais naturais e a influência da ação humana; – Reconhecer as características específicas do reino Fungi, sua utilização pelo homem e as principais doenças;

7° ano 2° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

- Vida e ambiente:• Reino Animalia: Invertebrados (Visão Evolutiva da Reprodução e das Principais Características) Ordem de Prioridade: Prioridade 3: Poríferos / Cnidários / Equinodermas. Prioridade 2: Platelmintos (Solitária, Esquistossomose) / Nematelmintos (Lombriga, Oxiúros) /Anelídeos/Moluscos. Prioridade 1: Artrópodes (Insetos / Aracnídeos / Crustáceos / Diplópodes / Quilópodes) – Realidade do Aluno.

– Saber reconhecer as principais características que diferenciam os Invertebrados dos Vertebrados; – Compreender as características evolutivas observadas durante a apresentação dos filos do grupo dos Invertebrados; – Conhecer as principais verminoses (teníase, ascaridíase, oxiúros, esquistossomose, bicho geográfico e amarelão) e suas prevenções; – Reconhecer as principais características dos grupos dos artrópodes;

7° ano 3° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

- Vida e ambiente: • Reino Animalia: Vertebrados – Reprodução Evolutiva (Peixes, Anfíbios, Répteis, Aves e Mamíferos – Reprodução Humana) Trabalho Anual: • Biodiversidade • Reino Plantae - Reprodução Evolutiva • Raiz, Caule, Folhas, Flor, Fruto e Semente.

– Observar e identificar no grupo dos Vertebrados as características evolutivas associadas ao avanço no ambiente terrestre, a partir dos peixes até os répteis; – Compreender a evolução das aves e mamíferos a partir dos répteis e suas principais características; – Reconhecer o desenvolvimento evolutivo do Reino Plantae através das características presentes nos grupos deste reino; – Conhecer as principais partes de uma planta, identificando suas principais funções, e exemplos utilizados na alimentação ou em outras situações; – Identificar e compreender a função das diversas estruturas de uma flor e a formação dos frutos e das sementes; – Determinar as condições necessárias em um planeta para que seja possível a existência da vida.

8° ano 1° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

- Ser humano e Saúde: • das Células ao Organismo (Níveis de organização biológica) Alimentos: • Alimentos calóricos • Alimentos construtores • Alimentos reguladores • Conservação de Alimentos (Microrganismos e alimentos). • Alimentação Saudável

- Compreender os níveis de organização biológica da célula até o corpo humano; - Identificar os diferentes nutrientes (Macro e Micro) que compõem o alimento e as suas funções no corpo humano (energéticos, construtores e reguladores); – Construir argumentação relacionando a alimentação a uma vida saudável ou a diversos problemas de saúde;

8° ano 2° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

- Ser humano e Saúde: • Sistema Digestório - Fisiologia, Morfologia e Doenças • Sistema Respiratório: Os pulmões • Trocas gasosas. • Sistema Cardiovascular: • Sangue • Grande e pequena circulação • Doenças ligadas ao sangue • Excreção • Rins e urina (Filtração sanguínea) • Transplantes de rins

– Compreender as células que formam o sangue e a sua importância nos diversos sistemas do corpo humano; – Esquematizar a circulação sanguínea através da pequena e da grande circulação; – Reconhecer doenças relacionadas ao sangue (AIDS, hepatite, etc). – Analisar o funcionamento dos Rins e identificar em que momento se faz necessária a realização de transplantes e explicar a produção e a importância do suor no controle da temperatura corporal; – Compreender o funcionamento e as estruturas que formam os Sistemas Digestório e o Respiratório; – Estabelecer relações entre o Sistema Digestório e o Respiratório e a manutenção da vida e dominar linguagens de ilustrações identificando os órgãos do Sistema Digestório e Respiratório; – Descrever o funcionamento de todo o Sistema Respiratório (incluindo a troca de gases) e relacioná-lo com a circulação sanguínea (Pequena circulação); – Reconhecer os diferentes tipos de músculos associando-os a órgãos específicos e compreender a relação entre os ossos, músculos e articulações na realização de um movimento do corpo humano;

8° ano 3° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

- Ser humano e Saúde: • Pele e transpiração (Dia da Consciência Negra) • Sustentação. • Os ossos • Músculos • Tipos de músculos. • Sistema Endócrino – Principais hormônios • Sistema nervoso e relação com o meio ambiente (sentidos) • Condução de impulsos nervosos • Doenças do Sistema Nervoso (DROGAS) Trabalho Anual: • Reprodução Humana • Ciclo menstrual, prevenção da

– Reconhecer quais são as funções dos principais hormônios produzidos pelo corpo, principalmente os hormônios sexuais; – Compreender os órgãos, e suas estruturas, ligados à reprodução humana e descrever as etapas do ciclo menstrual e do desenvolvimento do bebê durante a gestação; – Reconhecer as principais Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/AIDS), as

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gravidez e gestação. • DST/AIDS - prevenção e tipos de contágios • Hormônios sexuais

prevenções e os diferentes tipos de contágios. – Perceber a importância dos sentidos (audição, paladar, olfato, tato e visão) para o reconhecimento das condições ambientais que nos afeta; – Constatar a importância do Sistema Nervoso no controle, voluntário ou involuntário, do corpo humano e discutir sobre doenças no Sistema Nervoso, inclusive os problemas ocasionados por algum tipo de lesão cerebral ou medular (prevenção de acidentes);

9° ano 1° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

- Tecnologia e sociedade: • Matéria e Energia • Estados da matéria • Química: O átomo, a molécula • Tabela • Reações químicas (Dia-a-Dia). • Compostos e misturas • Separação de misturas (Evaporação – Salinas, Destilação, Filtração, Decantação).

– Compreender os conceitos, as diferenças e as propriedades gerais da Matéria e da Energia; – Estabelecer relações entre mudanças de estados físicos da matéria e o comportamento dos átomos perante diferentes quantidades de calor; – Demonstrar conhecimentos básicos sobre átomos e moléculas, tabela periódica e compostos e dominar linguagens de um texto identificando fórmulas químicas e nome das substâncias; – Reconhecer os tipos possíveis de ligações químicas e identificar as características das seguintes substâncias: ácidos, base, óxidos e sais; - Compreender o meio ambiente identificando reações químicas presentes em nosso dia-a-dia; – Demonstrar conhecimentos básicos dos compostos e das misturas e identificar os diferentes métodos utilizados na separação de misturas.

9° ano 2° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

- Tecnologia e sociedade: • Matéria e Energia (revisão) • Física: Transformações e conservação de energia • Calor e temperatura • Garrafa térmica, efeito estufa e aquecimento global • Velocidade, espaço e tempo • Aceleração • Força, massa, peso • As leis de Newton: ação e reação e gravitação • Inércia e atrito.

– Representar os tipos de conservação e as transformações de energia que ocorrem na natureza e nas atividades humanas; – Compreender o que é Calor e Temperatura e as relações com as ações humanas que interferem de forma degradante em fenômenos como o Aquecimento Global e as Mudanças Climáticas; – Relacionar os valores expressos para massa, volume, peso, tempo, velocidade, aceleração, etc., com suas respectivas unidades de medida; – Associar espaço percorrido com tempo gasto para o cálculo de velocidade, identificando a ocorrência ou não de aceleração; – Exemplificar e compreender as três leis de Newton em relação aos fenômenos ocorridos no dia-a-dia, diferenciando massa de peso

9° ano 3° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

- Terra e Universo: • Eletricidade • Cargas elétricas • Corrente e Circuito elétrico • Consumo de energia elétrica (volts, watts, potência e resistência elétrica) • Ímãs, eletroímãs, magnetismo da Terra e bússolas • Ondas (Som e Luz). Trabalho Anual: Sexualidade (Orientações sexuais) – Tema transversal

- Dominar os conceitos básicos sobre eletricidade – atração/repulsão, condutores/isolantes, eletrização, corrente e circuito elétrico, etc; – Identificar e compreender todos os sistemas relacionados ao consumo de energia, incluindo atitudes de combate ao desperdício; – Compreender o funcionamento de uma bússola, associando-a ao magnetismo da Terra e de ímãs e eletroímãs; – Relacionar e comparar as energias do som e da luz, correspondendo a fenômenos cotidianos, naturais ou não. – Reconhecer os diferentes tipos de ondas mecânicas, sonoras, por exemplo, suas principais características e aplicações; - Reconhecer os diferentes tipos de ondas eletromagnéticas, luminosas, por exemplo, suas principais características e aplicações;

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M AT E M Á T I C A

6° ano 1° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Sistemas de numeração Sistema de numeração egípcio Sistema de numeração romana Sistema de hindu-arábico Sistema de numeração decimal (escrita, leitura, propriedade posicional)

Compreender as necessidades práticas que levaram à criação dos números. Identificar diferentes sistemas de numeração. Identificar e compreender as regras do Sistema de Numeração Decimal.

Números naturais Adição, subtração, multiplicação e divisão. Potenciação e raiz quadradas. Expressões numéricas. Reta numérica. Cálculo mental e estimativa.

Reconhecer e representar os números naturais. Comparar e classificar os números naturais. Localizar e representar números naturais na reta numérica. Identificar as quatro operações Compreender as operações de potenciação e radiciação de números naturais, identificando-as como operações inversas. Resolver situações-problema envolvendo operações com números naturais. Resolver expressões numéricas envolvendo adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação de números naturais.

Múltiplos e divisores Números primos Múltiplos e divisores Critérios de divisibilidade Mínimo Múltiplo Comum (MMC) Máximo Divisor Comum (MDC)

Identificar múltiplos e divisores de números naturais Determinar o MMC e MDC de números naturais. Avaliar os critérios de divisibilidade Reconhecer os números primos.

Gráficos de barras, de colunas e de linhas, histogramas e tabelas Leitura, interpretação e construção.

Interpretar informações em tabelas. Organizar dados em tabelas. Interpretar informações em diferentes tipos de gráficos. Organizar dados em diferentes tipos de gráficos. Resolver situações-problema envolvendo dados e informações apresentadas em tabelas. Resolver situações-problema envolvendo dados e informações apresentadas em diferentes tipos de gráficos

Formas planas e não planas Compreender o conceito de espaço geométrico (bi e tridimensional). Reconhecer sólidos geométricos e identificar seus elementos Resolver situações-problema envolvendo figuras planas. Identificar a planificação de sólidos geométricos. Associar sólidos geométricos com suas planificações e vice-versa. Reconhecer e classificar sólidos geométricos em poliedros e corpos redondos.

6° ano 2° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Ângulos Elementos e representação Medidas de ângulos notáveis Uso do transferidor e esquadros Retas perpendiculares e retas paralelas

Compreender o conceito, a representação e elementos dos ângulo. Reconhecer, comparar e classificar ângulos. Resolver situações-problema envolvendo ângulos e suas medidas. Fazer uso do transferidor e esquadros. Compreender o conceito de retas perpendiculares e retas paralelas. Resolver situações-problema envolvendo retas perpendiculares e/ou retas paralelas.

Polígonos e circunferências Polígonos regulares Triângulos :classificação quanto às medidas dos lados e quanto às medidas dos ângulos Quadriláteros notáveis Simetria de reflexão em relação a uma reta Circunferência e círculo Uso do compasso

Reconhecer e classificar os polígonos regulares. Resolver situações-problema envolvendo polígonos regulares. Reconhecer e classificar triângulos quanto às medidas dos lados. Reconhecer e classificar triângulos quanto às medidas dos ângulos. Resolver situações-problema envolvendo triângulos. Reconhecer e classificar os quadriláteros notáveis quanto às suas propriedades. Resolver situações-problema envolvendo quadriláteros notáveis. Identificar a simetria de reflexão em relação a uma reta. Resolver situações-problema envolvendo simetria de reflexão em relação a uma reta. Conceituar e diferenciar o círculo e a circunferência. Resolver situações-problema envolvendo circulo e/ou circunferência. Fazer uso do compasso.

Números racionais não negativos: representação fracionária Inteiro e partes do inteiro (frações como parte-todo) Frações como quociente e frações de uma quantidade Números mistos e frações impróprias Frações equivalentes e comparação de frações

Reconhecer a fração como parte de um todo. Reconhecer os significados de numerador e denominador. Ler e escrever os números racionais em sua representação fracionária. Resolver situações-problema envolvendo frações como parte-todo Reconhecer frações como quociente. Resolver situações-problema envolvendo frações de uma quantidade. Compreender os conceitos de números mistos e frações impróprias. Reconhecer frações equivalentes. Simplificar frações. Comparar frações. Resolver situações-problema envolvendo frações equivalentes.

Números racionais não negativos: representação fracionária Operações com frações (adição, subtração, multiplicação, divisão) Potenciação e raiz quadrada envolvendo frações

Operar com números racionais não negativos utilizando a representação fracionária.

6° ano 3° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Números racionais não negativos: representação decimal Leitura, escrita na representação decimal. Comparando números racionais em sua representação decimal Adição e subtração de números

Ler e escrever os números racionais na representação decimal. Comparar números decimais. Representar e localizar números decimais na reta numérica. Operar com números decimais. Resolver

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racionais em sua representação decimal Multiplicação e divisão por 10, 100, 1000, etc. de números racionais em sua representação decimal Multiplicação de números racionais em sua representação decimal Divisão de números naturais com quociente decimal (números racionais como quociente) Divisão de números racionais em sua representação decimal Sistema monetário

situações-problema envolvendo números decimais. Compreender conceitos do Sistema Monetário Brasileiro. Resolver situações-problema envolvendo o Sistema Monetário Brasileiro.

Porcentagens Conceito, cálculos (valores exatos, cálculo do todo e cálculo das partes) A representação decimal das porcentagens. Porcentagens em gráficos de barras

Compreender o conceito de porcentagem. Calcular porcentagens do todo e vice-versa. Resolver situações-problema que envolvam porcentagem. Interpretar porcentagens em gráfico de barras. Representar porcentagens em de gráfico de barras.

Grandezas e Medidas Noções, instrumentos, precisão e estimativa; Medidas de comprimentos (km, m, cm, mm) Perímetros; - Medidas de superfícies (retangulares) Área por composição e decomposição Medidas de capacidade (l, cl, ml) Medidas de massa (kg, g, mg) Medidas de tempo (h, min, seg)

Compreender o conceito de grandeza. Reconhecer e interpretar unidades de medidas de comprimento, seus múltiplos e submúltiplos. Compreender o conceito de perímetro. Calcular o perímetro de superfícies retangulares. Resolver situações-problema envolvendo o conceito de perímetro de superfícies retangulares. Reconhecer e interpretar unidades de medidas de capacidade, seus múltiplos e submúltiplos. Reconhecer e interpretar unidades de medidas de massa, seus múltiplos e submúltiplos. Reconhecer e interpretar unidades de medidas de tempo, seus múltiplos e submúltiplos.

7° ano 1° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Números inteiros Onde encontramos números negativos? Comparando números inteiros; localização na reta numérica. Distâncias na reta numérica Adição e subtração com números inteiros Multiplicação e divisão com números inteiros Potenciação com base inteira e raiz quadrada com números inteiros Expressões numéricas

Reconhecer e interpretar os números inteiros. Localizar e representar números inteiros na reta numérica. Reconhecer o conceito de distancias na reta numérica. Comparar números inteiros. Operar com números inteiros. Resolver expressões numéricas envolvendo operações com números inteiros. Resolver situações-problema envolvendo operações com números inteiros.

Números racionais: representações fracionária e decimal Representação na reta numérica As quatro operações básicas Potenciação e raiz quadrada de números racionais em sua representação decimal Expressões numéricas

Compreender o conceito de número racional. Localize e represente os números racionais na reta numérica. Resolva situações-problema envolvendo operações com números racionais. Resolver expressões numéricas envolvendo números racionais.

Sólidos geométricos: elementos, planificações, vistas, cortes Poliedros: Prismas e pirâmides. Poliedros regulares. Cilindros, cones e esferas.

Classificar poliedros em prismas e pirâmides. Identificar os elementos dos poliedros. Classificar corpos redondos em cilindros, cones e esferas. Reconhecer a planificação de prismas e pirâmides. Resolver situações-problema envolvendo poliedros e corpos redondos.

Medidas de comprimento, de volume, de capacidade, de massa e de tempo. Noções, instrumentos, precisão e estimativa. Conversão entre unidades usuais. Medidas de comprimento Medidas de capacidade Medidas de massa Medidas de tempo

Compreender o conceito de grandeza. Reconhecer e interpretar unidades de medidas de comprimento, seus múltiplos e submúltiplos. Reconhecer e interpretar unidades de medidas de capacidade, seus múltiplos e submúltiplos. Reconhecer e interpretar unidades de medidas de massa, seus múltiplos e submúltiplos. Reconhecer e interpretar unidades de medidas de tempo, seus múltiplos e submúltiplos. Realizar conversões entre unidades de medida. Resolva situações-problema envolvendo grandezas e unidades de medidas.

7° ano 2° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Áreas e volumes Uma, duas e três dimensões Área e medida de superfície. Densidade demográfica Área de triângulos Área de quadriláteros Área e porcentagens de áreas em polígonos Volume de cubos e de paralelepípedos e medidas de volume. Relações entre as unidades de medidas de volume e de capacidade

Compreender a noção de dimensão. Compreender o conceito de área. Calcular área de triângulos. Calcular área de quadriláteros. Resolver situações-problema envolvendo área. Resolver situações-problema envolvendo área e porcentagem. Compreender o conceito de volume de cubos e de paralelepípedos e de volume. Resolver situações-problema envolvendo volume. Compreender as relações entre as unidades de capacidade e volume.

Ângulos: medidas e classificação Ângulos complementares, suplementares e ângulos opostos pelo vértice Bissetriz de um ângulo Soma das medidas dos ângulos internos: triângulos e quadriláteros. Uso de transferidor e de esquadros

Identificar ângulos complementares, suplementares e ângulos opostos pelo vértice. Identifica triângulos nos polígonos. Compreendera definição de bissetriz e suas propriedades. Resolver situações-problema envolvendo ângulos. Calcular a soma dos ângulos internos de triângulos e quadriláteros. Fazer uso de transferidor e de esquadros.

Primeiras noções de álgebra Letras e números desconhecidos (incógnitas) Noção de variável Regularidades e generalizações, representação de padrões, Equações Cálculo algébrico Inequações

Compreender o conceito de incógnita e o princípio de equivalência das equações. Interpretar e represente a linguagem algébrica no estudo das equações. Reconhecer e interpretar inequações como uma desigualdade entre os membros de sentenças matemáticas. Resolver problemas envolvendo equações e/ou inequações.

7° ano 3° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Proporcionalidade Números racionais como razão: Razão e proporção. Grandezas, comparação de grandezas e

Compreender os conceitos de razão e proporção entre grandezas. Reconhecer grandezas direta e inversamente proporcionais. Resolver

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interdependência entre grandezas Grandezas diretamente proporcionais. Grandezas inversamente proporcionais Grandezas não proporcionais. Regra de três simples Escalas, plantas e mapas. Números racionais como taxa

situações-problema envolvendo grandezas direta e inversamente proporcionais. Compreender e aplicar a regra de três simples. Resolver situações-problema envolvendo regra de três simples. Compreender os conceitos de escalas.

Razão e porcentagem Porcentagem: da parte para o todo Cálculo direto de descontos e acréscimos Juros simples

Calcular porcentagem da parte para o todo. Resolver situações-problema envolvendo porcentagem. Calcular descontos e/ou acréscimos. Resolver situações-problema envolvendo descontos e/ou acréscimos. Compreender o conceito de juro. Calcular juros simples. Resolver situações-problema envolvendo juros simples.

Construindo e interpretando gráficos Porcentagens e gráficos Gráficos de setores Pictogramas

Interpretar gráficos com porcentagens. Interpretar gráficos de setores. Construir gráficos de setores. Interpretar pictogramas. Resolver situações-problema envolvendo gráficos de setores. Resolver situações-problema envolvendo gráficos de setores.

Gráficos de barras, de colunas e de linhas, histogramas e tabelas 11.1 Leitura, interpretação e construção

Interpretar informações em tabelas. Organizar dados em tabelas. Interpretar informações em diferentes tipos de gráficos. Organizar dados em diferentes tipos de gráficos. Resolver situações-problema envolvendo dados e informações apresentadas em tabelas. Resolver situações-problema envolvendo dados e informações apresentadas em diferentes tipos de gráficos

Medidas de tendência central Média aritmética simples. Média aritmética ponderada Moda Mediana

Compreender o conceito de média aritmética. Calcular a média aritmética. Compreender o conceito de média aritmética ponderada. Calcular a média aritmética ponderada. Compreender o conceito de moda. Compreender o conceito de mediana. Calcular a modo de dados estatísticos. Resolver situações-problema envolvendo média aritmética

8° ano 1° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Conjuntos numéricos Números naturais Números inteiros Números racionais Representação dos números racionais: forma fracionária e decimal Números irracionais Números reais Localização na reta numérica Os números reais e as operações

Reconhecer e comparar números naturais, inteiros e racionais. Representar números racionais nas formas fracionaria e decimal. Reconhecer e comparar números irracionais e reais. Localizar números na reta numérica. Efetuar cálculos com números envolvendo as seis operações fundamentais.

Potenciação e notação científica Expoentes inteiros Propriedades das potências Potências de base 10 Multiplicação e divisão de potências de base 10 Notação científica

Reconhecer o conceito de potência. Compreender as propriedades de potências. Reconhecer potências de base 10. Resolver situações-problemas envolvendo potências. Interpretar e representar notações científicas. Resolver situações-problema envolvendo notações científicas.

Radiciação Raízes exatas Raízes não-exatas (aproximadas) Reconhecer o conceito de raízes. Calcular raízes exatas e não exatas. Resolver situações-problemas envolvendo raízes.

Perímetros e áreas Reconhecer os conceitos de perímetros e áreas. Calcular perímetros de figuras planas. Calcular área de figuras planas (polígonos). Resolver situações-problema envolvendo perímetros e /ou área.

Circunferência e círculo Comprimento da circunferência Área do círculo

Reconhecer os conceitos de circunferência e círculo. Calcular perímetro da circunferência. Calcular área do círculo. Resolver situações-problema envolvendo perímetros e /ou área de circunferência e circulo.

Gráficos de barras, de colunas e de linhas, histogramas e tabelas Leitura, interpretação e construção

Interpretar informações em tabelas. Organizar dados em tabelas. Interpretar informações em diferentes tipos de gráficos. Organizar dados em diferentes tipos de gráficos. Resolver situações-problema envolvendo dados e informações apresentadas em tabelas. Resolver situações-problema envolvendo dados e informações apresentadas em diferentes tipos de gráficos

8° ano 2° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

7. Cálculo algébrico Variáveis Expressões algébricas: regularidades, generalizações e representação de padrões Monômios e polinômios: conceito Operações de monômios. Adição e subtração d polinômios Multiplicação de polinômios Expressões algébricas

Compreender o conceito de variável. Identificar regularidades, generalizações e representação de padrões. Reconhecer os conceitos de monômios e polinômios. Efetuar operações com monômios. Efetuar as operações de adição, subtração e multiplicação de polinômios. Resolver expressões algébricas.

8.Produtos notáveis e Fatoração 8.1 Interpretação algébrica e geométrica Sugestão de enriquecimento: Frações algébricas

Reconhecer e determinar o quadrado da soma de dois termos. Reconhecer e determinar o quadrado da diferença entre dois termos. Reconhecer e determine o produto da soma pela diferença de dois termos. Resolver situações-problema envolvendo produtos notáveis Reconhecer e determinar a fatoração de expressões algébricas. Interpretar a forma geométrica dos produtos notáveis.

9. Equações - Revisão 9.1 Noção de incógnita 9.2 Uso de fórmulas 9.3 Resolução de equações.

Compreender o conceito de incógnita e o princípio de equivalência das equações. Interpretar e representear a linguagem algébrica no estudo das equações e situações diversas. Resolver situações-

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problemas envolvendo equações

10. Sistemas de Coordenadas 10.1 Introdução – interdisciplinar 10.2 Sistema cartesiano – par ordenado

Reconhecer o sistema de coordenadas em situações-problemas de outros componentes curriculares. Compreender o conceito de par ordenado. Localizar e interpretar pares ordenados no plano cartesiano. Resolver situações- problema envolvendo pare ordenados.

8° ano 3° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

11. Sistemas de equações 11.1 Métodos: substituição, adição e comparação 11.2 Interpretação gráfica

Reconhecer um sistema de equações. Montar um sistema de equações a partir de uma situação problema. Resolver algebricamente e discutir a solução de um sistema linear. Resolver graficamente e discutir a solução de um sistema linear. Resolver situações-problema envolvendo sistemas de equações lineares.

12. Ângulos e polígonos 12.1 Retas e ângulos (retas paralelas cortadas por uma transversal) 12.2 Ângulos em polígonos 12.3 A soma dos ângulos internos de polígonos 12.4 Número de diagonais de polígonos 12.5 Uso de esquadro 12.6 Mediatrizes e medianas

Compreenda o conceito de paralelismo entre retas. Compreender o conceito de reta transversal. Identificar os ângulos formados pela transversal nas retas paralelas. Resolver situações-problema envolvendo retas paralelas e reta transversal. Compreender o conceito de ângulos interno e externo em polígonos. Calcular a soma dos ângulos internos em polígonos. Resolver situações-problema envolvendo ângulos internos de polígonos. Compreender o conceito de diagonal. Calcular o número de diagonal de polígonos. Resolver situações-problema envolvendo diagonais de polígonos. Utilizar esquadro. Compreender os conceitos de mediatrizes e medianas. Reconhecer as propriedades de mediatrizes e medianas. Resolver situações-problema envolvendo mediatrizes e medianas.

13. Probabilidade e estatística 13.1 Contagens e possibilidades 13.2Elaboração e aplicação de questionários; tabulação de dados 13.3 Porcentagem, frequências, histogramas 13.4 Construção e interpretação de gráficos de colunas e de barras 13.4 Medidas de tendência central: média simples e ponderada, moda e mediana.

Compreender o conceito de contagem. Compreender o conceito de possibilidades. Resolver situações-problema envolvendo contagens e possibilidades. Elaborar e aplicar questionários. Tabular dados de pesquisas. Compreender o conceito de frequência. Calcular porcentagens, frequência e histogramas sobre dados tabulados. Construir e interpretar gráficos. Compreender o conceito de média simples e ponderada, moda e mediana. Calcular média, moda e mediana. Resolver situações-problema envolvendo média, moda e mediana.

9° ano 1° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Potenciação e Radiciação 1.1 Potenciação - Propriedades das potências 1.2 Expoentes racionais 1.3 Radiciação - Propriedades dos radicais 1.4 Raízes aproximadas 1.5 Simplificação de radicais - Operações com radicais 1.5 Racionalização de denominadores 1.6 Notação científica

Reconhecer e utilizar propriedades de potência. Calcular potências com expoentes racionais. Reconhecer e utilizar propriedades de radicais. Calcular raízes aproximadas. Calcular operações envolvendo radicais. Reconhecer e utilizar racionalização de denominadores. Resolver situações-problema envolvendo potencias. Resolver situações-problema envolvendo radicais. Interpretar e representar notações científicas. Resolver situações-problema envolvendo notações científicas.

2. Congruência e semelhança de figuras 2.2 Polígonos congruentes 2.3 Congruência de triângulos - 2.4 Segmentos proporcionais: razão, proporção 2.5 Teorema de Tales 2.6 Semelhança de figuras. 2.7 Semelhança de triângulos

Compreender o conceito de semelhança e congruência de figuras. Compreender e aplicar os conceitos de congruência de triângulos. Resolva situações-problema envolvendo congruência de triângulos. Compreender o conceito de razão e proporção de segmentos.

Compreender e aplicar o Teorema de Tales. Resolver situações-problema envolvendo Teorema de Tales. Compreender o conceito de semelhança de figuras. Compreender o conceito de semelhança de triângulos. Resolva situações-problema envolvendo semelhança de triângulos.

Relações métricas em triângulos retângulos 3.1 Teorema de Pitágoras 3.2 Cálculo da medida da diagonal de um quadrado 3.3 Cálculo da medida da altura de um triângulo equilátero Demais relações.

Compreender o Teorema de Pitágoras. Resolver situações-problema envolvendo Teorema de Pitágoras. Compreender as relações métricas no triângulo retângulo. Utilize as relações métricas para determinar medidas dos lados de um triângulo retângulo, triângulo equilátero e diagonal de um quadrado.

9° ano 2° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Grandezas diretamente e grandezas inversamente proporcionais Revisão: Situações problemas envolvendo equações do 1º grau. Revisão: Regra de três simples. Regra de três composta.

Compreender e utilizar equações do 1º grau na resolução de situações-problema Compreender e aplicara regra de três simples. Resolver situações-problema envolvendo regra de três simples. Compreender e aplicara regra de três composta. Resolver situações-problema envolvendo regra de três composta.

Equações do 2º. grau 5.1 Resolução de equações do 2º. grau 5.2 Fórmula geral de resolução da equação do 2º. grau 5.3 Soma e produto das raízes de uma equação do 2º. grau 5.4 Situações

Reconhecer uma equação do 2º grau. Determina as suas raízes de uma equação do 2º grau. Interpretar e representar equações do 2º grau algébrica e geometricamente. Resolva situações-problema

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problemas envolvendo equações do 2º grau.

Probabilidade e estatística 6.1 Probabilidade: noções e cálculo 6.2 População e amostra: noções 6.3 Construção e elaboração de questionários 6.4Medidas de tendência central: média, moda e mediana. 6.5 Leitura, interpretação e construção de gráficos e tabelas.

Compreender o conceito de probabilidade. Compreender o conceito de população e amostra. Resolva situações-problema envolvendo medidas de tendência central. Resolver situações-problema envolvendo dados e informações apresentadas em tabelas. Resolver situações-problema envolvendo dados e informações apresentadas em diferentes tipos de gráficos

9° ano 3° trimestre

Objetos de Conhecimento Habilidades

Porcentagens e juros 7.1 Operações no contexto do sistema monetário brasileiro Porcentagens, descontos e acréscimos 7.3 Juros simples e juros compostos

Resolver situações-problema envolvendo operações no contexto do sistema monetário. Resolver situações-problema envolvendo porcentagens, descontos e acréscimos. Resolver situações-problema envolvendo cálculos de juros simples. Resolver situações-problema envolvendo cálculos de juros composto.

Circunferência e círculo: 8.1 Circunferência e círculo: posições relativas de ponto, reta e circunferências. 8.2 Ângulos em circunferências 8.3 Tangentes, arcos e cordas.

Reconhecer as posições relativas de ponto, reta e circunferências e suas propriedades. Identificar e calcular ângulos em circunferências. Reconhecer tangentes, arcos e cordas. Resolver situações-problema envolvendo ângulos na circunferência. Resolver situações-problema envolvendo tangentes, arcos e cordas.

Noções de Trigonometria 9.1 Razões trigonométricas nos triângulos retângulos

Compreender as razões trigonométricas no triangulo retângulo. Resolva situações-problema envolvendo as relações trigonométricas no triângulo retângulo.

Áreas e perímetros Perímetro de polígonos 10.2 Área de polígonos 10.3 Área da superfície e volume de prismas.

Calcular perímetro de polígonos. Calcular área de polígonos. Compreender os conceitos de volume e capacidade. Calcular volume e capacidade de prismas. Resolva situações-problema envolvendo cálculo de volume e capacidade de prismas.

Revisão Prova Brasil / Exames de seleção para o Ensino Médio (no decorrer do ano)