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    www.fomento.pr.gov.br41 3883 7000

    Ouvidoria: 0800 644 8887

    Com a Fomento Paran,

    o seu negcio cresce ainda mais.

    Se voc precisa, a gente financia.

    As linhas de crdito especiais

    da Fomento Parantm as

    menores taxas do mercado.

    Tudo para o seu negcio

    crescer e os seus resultadosse multiplicarem.Acesse o

    site e faa uma simulao.

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    Estamos no meio do caminho. Entre acapital do Estado e a cidade com uma dasSete Maravilhas da Natureza, as Cataratasdo Iguau. E quem ca no meio do cami -nho, geralmente, passagem.

    Fomos passagem quando os campos

    gerais foram descobertos em 1770. Es-tivemos no caminho tambm quando aexpedio real trouxe regio o FortimAtalaia, abrigo para os que vieram parac. E foi sendo passagem que a cidadetambm se tornou cenrio de contra-dies entre aqueles que, de viagem,decidiram por ficar, e aqueles que jestavam por aqui.

    De uma forma ou outra, ser passagem

    para tanta histria fez com que Guarapua-va tomasse para si um papel de protago-

    nismo. Alm de estar entre as dez cidadesmais populosas do Paran e ser o maiormunicpio do Estado em extenso, hojeofereceremos um cenrio profundamen-te propcio para os negcios.

    No nal das contas, o conhecido con-

    servadorismo tradicionalista que tantotentou guardar para si em seus quintaistodas as oportunidades perdeu a batalhapara a moderna sociedade, que agoratem muito que explorar, criar e expandir.Entre os males, o melhor.

    GUARAPUAVAPRESENTE

    EXPEDIENTE

    Edio especial comemorativa aos 194 anos de emancipao poltica de Guarapuava.

    Produo: Rede Sul de Notcias Editora Izabel Cristina Esteche ME - CNPJ 16.625.548.10001-31Diretora Cristina EstecheEditor colaborador Anderson CostaReviso Anderson Costa (colaborador) e Lizi DalenogariEntrevistas e redao - Cristina Esteche e Rogrio ThomasProjeto grco e diagramao Andy LandArte nal Fabiano SouzaFotograas Lizi DalenogariColaborao Erivelton Stocco e Viviane Siqueira RibasAgradecimentos para Julliane BritaTiragem: Trs mil exemplaresCirculao: Guarapuava, municpios da Cantuquiriguau e da Amocentro, Curitiba e BrasliaDistribuio gratuita

    E essa posio de destaque no deveser ignorada. Pelo contrrio, fundamen-tal aproveitar esse momento para ganhar-mos ainda mais fora. Notamos isso nosinvestimentos em infraestrutura e logsticaque comeam a chegar e prometem atrairnovas indstrias para a regio. Melhoriasem ferrovias, aerovias, rodovias e gasodu-tos tornam o trnsito de matria-prima ede produtos mais fcil e mais seguro.

    Empresrios mais conantes garan-tem tambm o desenvolvimento docomrcio e de setores to importantesquanto o da construo civil, por exem-plo. O crescimento horizontal e verticalda cidade, alis, notrio. A tecnologiatambm est a. Nossa sade melhora,com equipamentos que garantem cuida-dos mais delicados. As reas de gesto e

    administrao ganham softwares comple-tos e modernos. Nosso transporte pbli-co comea a superar desaos e a ser umaopo efetiva aos moradores.

    por isso que nesta edio da Rede-

    Sul falamos de uma Guarapuava Presen-te. Uma edio com visual totalmentenovo, moderno, que traz em suas pginasnossa viso da cidade em que vivemoshoje. Costuramos os principais assuntosem pauta. Dialogamos com economistaspara analisar o atual momento do nosso

    mercado, entrevistamos nossos represen-tantes polticos para visualizar nossa pre-sena nas tomadas de decises; falamoscom as entidades de classe e associaesorganizadas para discutir a mudana deperl dos nossos empreendedores; e, aci-ma de tudo, trazemos exemplos de pes-soas que esto transformando nossa ci-dade com seus negcios e investimentos.

    chegada a hora tambm de os gua-

    rapuavanos tomarem para si em denitivoesse protagonismo. Nesta edio, busca-mos mostrar essa Guarapuava que crescea olhos vistos para inspirar e fazer comque todos ns assumamos nossos postosnesse progresso. Por trs de cada texto,esto personagens que fazem de Guara-puava uma cidade melhor agora.

    Os desavisados podem continuarpassando por aqui, mas no podem maisignorar a cidade. Anal de contas, o quevemos agora no uma Guarapuava que apenas local de passagem, mas uma ci-dade que se transformou em destino paraaqueles que querem viver melhor.

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    O clima de otimismo que paira sobre Guarapuava d a certeza de que o municpio encontrou, nalmente, aestrada do desenvolvimento. Os ltimos nmeros conrmam essa realidade. Em 2013, segundo dados do Caged(Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados), Guarapuava gerou 84% a mais de empregos formais do queno mesmo perodo em 2012. Estamos atraindo novos empreendimentos e muitos setores esto em alta no mu-nicpio, garante o prefeito Cesar Silvestri Filho. Guarapuava est sendo includa nas grandes decises do Paran edo Brasil, e isso nos permite atrair recursos. So mais de R$ 90 milhes em investimentos provenientes dos gover-nos Estadual e Federal (veja tabela) para obras de saneamento bsico, ampliao da rede de gua, infraestruturaurbana e agricultura.

    RSN - Passado um ano de gesto, qual a leitura que o senhor faz de Guarapuavano cenrio poltico hoje?

    PREFEITO O principal feito foi reinserirGuarapuava no cenrio das decises es-tratgicas e polticas do Estado. A cidade uma das que esto recebendo grandesinvestimentos em infraestrutura ferrovi-ria, area e rodoviria. Podemos citar, porexemplo, os investimentos em duplicaode estradas. Guarapuava tambm estavapresente quando foi anunciado o planode aeroportos regionais, na denio do

    curso de medicina e do Hospital Regional o nico anunciado no Paran no mandatodo governador Beto Richa , e do Centrode Especialidades. Temos a UniversidadeTecnolgica Federal, uma das principaisobras do Governo Federal. Enm, isso nosd a certeza de que h um processo derepresentao poltica eciente e capazde liderar a insero de Guarapuava emdecises importantes.

    RSN O senhor tem participado de reu-nies em Braslia...

    PREFEITO Recentemente, tivemos umareunio na Valec [Engenharia, Construese Ferrovias S.A, empresa pblica, sob aforma de sociedade por aes, vinculadaao Ministrio dos Transportes, cuja funosocial a construo e a explorao deinfraestrutura ferroviria]. Discutimos umprojeto em mdio prazo que a constru-o do contorno norte da Ferroeste, masestvamos l colocando os argumentosde Guarapuava. Eu no tenho dvidas deque esses investimentos pblicos tm pre-parado Guarapuava para uma mudana depatamar.

    RSN O senhor citou investimentos pri-vados e pblicos. Estes ltimos das esfe-ras estadual e federal. O seu partido, o

    PPS, da base de oposio do GovernoDilma, e temos cerca de R$ 20 milhoesde recursos federais para 2014. Comofoi feita essa costura?

    PREFEITO Sempre falamos da impor-tncia de se ter uma administrao pbli-ca aliada ao Governo do Estado, do qualsomos oposio. E hoje estamos colhendoos benefcios disso. O mesmo ocorre nombito federal. Alm disso, ajudou muito acompreenso do funcionamento dos pro-cessos, experincia que acumulei nos oitoanos em que trabalhei em Braslia. Enten-

    do que Braslia poltica, sim, mas quandose bate nas portas certas, elabora projetosdo jeito que os ministrios querem, onde prioridade de liberao de recursos porparte do Governo... voc acaba superandobarreiras polticas. Eu no sou ingnuo esei tambm que isso se deve ao relaciona-mento construdo ao longo do tempo.

    RSN H tempos o senhor j diziaque Guarapuava para ser grandeprecisava ousar...

    PREFEITO - E continuo defendendo essa

    viso. Se Guarapuava quer ser grande, en-to precisa ter ideias grandes, e isso temfomentado o empreendedorismo local. Osinvestidores esto otimistas e isso se ree-te em grandes investimentos imobilirios ecomerciais.

    RSN - Guarapuava deu um salto no setorde empreendedorismo e hoje a quartaentre dez cidades paranaenses de mdioporte. A lei da micro e da pequena em-presa contribuiu?

    PREFEITO importante lembrar que,quando assumimos, Guarapuava era um

    dos 30 municpios paranaenses que nopossua essa lei regulamentada. Era umcompromisso de campanha e j implanta-

    mos nos primeiros meses. Associado a isso,trouxemos o Banco do Empreendedor,programa de qualicao de micro e pe-quenos empreendedores que est sendodesenvolvido em parceria com a secretariade Estado da Cincia Tecnologia e EnsinoSuperior e com a Unicentro.

    RSN O senhor dever anunciar a Agn-cia do Empreendedor....

    PREFEITO Sim, ela ser sediada no an-dar trreo da Prefeitura e pretendemos queseja uma unidade de referncia no Paran

    no estmulo ao empreendedorismo, na fa-cilitao da abertura de novos empreendi-mentos, visando a insero formalidadecom agilidade, qualicao empreendedo-ra e acesso ao microcrdito.

    RSN Guarapuava vive um momentoem que o empreendedor tem se voltadopara a rea de tecnologia, o que durantemuito tempo foi apenas discurso. De queforma o municpio contribuiu com essenovo cenrio?

    PREFEITO Primeiro importante ter isso

    como foco. Signica bater de porta emporta, receber pessoas, ir atrs. Para umgovernante que no tem a disposio dedialogar, passa a ser um processo desgas-tante, porque de dez empresas que voccontrata, uma ou outra acabam vingando.Nessa questo da tecnologia, por exemplo,fomos atrs e zemos de tudo para trazeraquelas que demonstraram interesse. Tam-bm zemos parcerias importantes, porexemplo, com a Unicentro, para o ParqueTecnolgico, e estamos concorrendo a umedital de R$ 6 milhes do Inep [InstitutoNacional de Estudos e Pesquisas Educacio-nais]. Se esse recurso vier, vamos fortalecer

    e ampliar essa base tecnolgica. Em breve,teremos mais trs empresas de segmentosdistintos se instalando no municpio.

    ENTREVISTA CESAR SILVESTRI FILHO

    A HORA E A VEZ DE GUARAPUAVA

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    RSN Vamos falar agora da situao -nanceira da Prefeitura. Tivemos quedano repasse do Fundo de Participao dosMunicpios. Alm disso, o senhor traba-lhou com o oramento deixado pelo ges-tor anterior. Como isso impactou nesteprimeiro ano de gesto?

    PREFEITO Tivemos uma signicativamelhora nas receitas prprias do muni-cpio em razo de uma poltica de maiorausteridade, principalmente em relao cobrana do ISS [Imposto Sobre Servio]e do ITBI [Imposto sobre a Transmisso deBens Imveis], que tinham muita margempara benevolncias. Tambm pelo prprio

    aquecimento da economia no mercadoimobilirio. Tivemos uma melhora impor-tante no repasse do ICMS [Imposto SobreCirculao de Mercadorias] pela perfor-mance das empresas locais, sendo um dosmaiores incrementos do Estado. E o FPMse manteve estabilizado com reduo emalguns meses. Enm, a situao nanceirade Guarapuava saudvel.

    RSN - Compromissos em dia?

    PREFEITO Sim. J pagamos a metade do13 salrio do funcionalismo e no atrasa-mos nenhum pagamento de fornecedor. Omunicpio tem planejamento para ter em2014 um volume grande de investimentosprprios em infraestrutura e o de maior vul-to ser a sede prpria da Escola MunicipalAntonio Lustosa, orada em cerca de R$ 6milhes, j em processo de licitao.

    RSN Termina o ano satisfeito?

    PREFEITO - Se analisar pelo nosso lado,no. Fui eleito com 54% dos votos, sendoo prefeito mais bem votado entre as dezmaiores cidades do Paran, numa eleioacirrada. Isso reexo das grandes ex-pectativas da populao, e eu tenho essamesma expectativa em dar as respostasque a populao deseja. Mas peguei umaPrefeitura com sucateamento de recursoshumanos, de maquinrio, de sistema deinformtica. Tivemos que colocar a casa

    em ordem e executar um oramento dei-xado pelo gestor anterior. A demora doresultado cria uma frustao e me deixa an-gustiado. Devemos melhorar muita coisa,principalmente, a performance de gesto.Por outro lado, o que me deixa satisfeito a insero de Guarapuava nas decisespolticas estadual e federal. A posso dizerque planejei, enfrentei e conquistei. Nessesentido, ganhamos o ano.

    Ampliao da rede coletora de esgo-to e da rede de gua tratada;

    Cerca de R$ 57,2 milhes (Sane-par): obras em execuo e a seremexecutadas. Rede de esgoto cobrir85% da cidade;

    Infraestrutura urbana R$ 20 milhespara obras de pavimentao asflti-ca na periferia da cidade em parceriacom o Governo Federal;

    Agricultura R$ 300 mil (emendaapresentada pelo deputado federalEduardo Sciarra, do PSD);

    Revitalizao da Rua XV de Novem-bro desde o Quartel da Polcia Militarat a BR 277; avenidas e vias estrutu-rantes interligando bairros: R$ 6 mi-lhes (emenda apresentada pelo de-putado federal, hoje licenciado, Cesar

    Silvestri e j empenhada);

    RSN Dos projetos, qual o que merecemais ateno?

    PREFEITO Eu no diria que merece maisateno, mas que o meu grande orgu-lho. o programa habitacional que j co-meamos. Vamos construir mais de trsmil casas at o nal deste mandato. Emquatro anos, vamos construir mais do quej foi feito na histria de Guarapuava. Issome d a certeza de que estou cumprindominha misso na Prefeitura.

    RSN H cerca de trs anos, numa entre-vista semelhante, o senhor dizia queGuarapuava era a bola da vez. Continuacom essa convico?

    PREFEITO Mais do que nunca. Agora eudigo que a vez de Guarapuava chegou eque a nossa hora agora. Guarapuava estinserida numa convergncia de coisas po-sitivas. As portas esto se abrindo e quan-do vou a um pleito eu sigo conante por-que sei que vou conseguir. As coisas boas

    esto acontecendo e em 2014 teremos umacmulo de obras, porque vou executarum oramento que planejei.

    VAMOS CONSTRUIR MAIS DE TRSMIL CASAS AT O FINAL DESTEMANDATO. EM QUATRO ANOS, VA-MOS CONSTRUIR MAIS DO QUE JFOI FEITO NA HISTRIA DE GUARA-PUAVA.

    INVESTIMENTOS Reformas em pontos de nibus (in-cio) R$ 500 mil (emenda apresenta-da pelo deputado federal Angelo Va-nhoni, do PT);

    Convnio assinado com a Saneparpara a execuo de ligaes de esgotoem pequenos trechos na cidade, comreembolso posterior aos cofres muni-cipais: R$ 2 milhes;

    Estruturao da Secretaria de PolticasPblicas para Mulheres R$ 230 mil emparceria com o Governo Federal;

    Construo de Unidade Bsica deSade no Bairro Xarquinho em parce-ria com o Governo do Estado;

    Construo dos Colgios MunicipaisLeni Marlene Jacob e Pedro Carli R$11 milhes, em parceria com o Gover-no do Estado.

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    MAIS INDSTRIAS, MAIS EMPREGOS

    O programa Paran Competitivo con-solidou no Estado o melhor ambiente paranegcios do Pas. Em Guarapuava se des-tacam trs grandes empreendimentos quecontam com o apoio do Estado. Somadoseles representam investimentos de maisR$ 189 milhes que esto criando dois milempregos na cidade.

    Entre os investimentos est a fbricade alimentos da Jacquet, que produzirbiscoitos, pes e bolos prontos. a pri-meira unidade do grupo francs fora daEuropa e foi erguida com investimentosde R$ 40 milhes.

    Na primeira etapa, a unidade, que ocu-pa um terreno de 100 mil metros quadra-

    dos s margens da BR 277, produzir bis-coitos, bolos e pes prontos com o foconos mercados do Paran, So Paulo e Riode Janeiro. Nesse perodo devem ser gera-dos cerca de 150 empregos diretos. Comas novas linhas e a expanso do portflio,a previso de que sejam criados at 800empregos diretos.

    A primeira cooperativa agrcola a serbeneciada com o Paran Competitivo caem Guarapuava. A Agrria recebeu incen-tivos do Governo do Estado para construira unidade de processamento de milho nodistrito de Entre Rios. Foram investidos R$

    124 milhes com a criao de 460 empre-gos diretos e indiretos.Outro empreendimento o da Irmol

    Em menos de trs anos, o governo Beto Richa j investiu R$ 350 milhes em Guara-puava. Nesse montante esto recursos para o pequeno agricultor, para obras de infraes-trutura, sade, educao e at em crditos de nanciamentos para que grandes indstriasse instalem na cidade.

    Meu governo voltado s cidades como Guarapuava. So as cidades que mais pre-cisam do apoio e da mo forte do Estado, disse o governador Beto Richa. Investir nainfraestrutura, sade e educao de Guarapuava, gera empregos e melhora as condies

    de vida dos seus moradores.Richa ainda destaca dois grandes parceiros de Guarapuava no Estado: o secretrio es-tadual de Governo, o deputado Cezar Silvestri e o prefeito Cesar Filho. O Cezar Silvestrime ajuda a fazer um grande governo e seu lho, o prefeito Cesar Filho, trouxe um novodinamismo a Guarapuava. E, atravs do dilogo, estabelecemos as principais reas deinvestimento e atendemos as principais demandas da cidade.

    BETO RICHA TROUXER$ 350 MILHES EM

    NOVOS INVESTIMENTOSPARA GUARAPUAVA

    GOVERNO DO ESTADO

    CASASComo exemplo das aes do gover-

    no na regio, Beto Richa cita os projetosda Cohapar, que atendem 1,6 mil fam-lias em Guarapuava. Entre moradias en-tregues ou em obras, mais titulaes deimveis, as casas somam um investimen-to de R$ 50 milhes.

    De acordo com Richa, o governo do Pa-ran fez a maior revoluo na rea habita-cional da histria do Estado. Estruturamosum programa consistente e somos refern-cia para todos os estados do Brasil. A nossameta ousada e, por isso, contamos com oesforo de todos para atingir os objetivos

    Todas as obras e projetos so resul-tado da parceria do governo do Estado,

    com o governo Federal e prefeitura. EmGuarapuava, a obra mais esperada, queestava parada desde 2009, a construode 500 casas e a revitalizao do Residen-cial 2000. So 153 famlias beneciadascom a regularizao de reas, 120 famliasque receberam as escrituras de seus im-veis, 34 moradias em obras na rea rural e46 em projeto, e mais 716 habitaes ur-banas em projeto.

    Mveis. A empresa com sede no Norte doParan escolheu Guarapuava para cons-truir uma fbrica de mveis para cozinha.A estimativa de que sejam aplicados R$25 milhes em investimentos com a criaode 800 empregos diretos e indiretos at2015. O foco das vendas a regio Nor-deste do pas.

    ASFALTO NOVO

    Atravs da Secretaria de Desenvolvi-mento Urbano, foram liberados R$ 11,5milhes para obras de infraestrutura. Odinheiro est servindo para pavimentar erecapear importantes ruas da cidade. Entreelas as avenidas Seram Ribas, Bento deCamargo Ribas, Ivo Carli e Bandeirantes e

    as ruas Engenheiro Lentsch, Sebastio deCamargo Ribas, Antonio Losso, Mabel Gra-nier, Joo Keller, Joo Fortkamp e Avenidade acesso a UTFPR.

    Atravs do Fundo Estadual de Assistn-cia Social, Guarapuava j recebeu R$ 120mil para situaes de calamidade pblicadevido s fortes chuvas. Tambm foram re-passados R$ 31 mil em equipamentos deinformtica e um carro para o ConselhoTutelar. Ainda, nanciamentos de serviosassistenciais na rea de proteo a famlias,crianas e adolescentes em situao devulnerabilidade e risco social, foram inves-

    tidos R$ 357,2 mil.Para o prximo ano, esto previstasmais trs grandes obras: um novo centro

    AssessoriaParan

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    de Socioeducao, um centro de Refern-cia de Assistncia Social e um Centro daJuventude. Os investimentos vo superarR$ 15 milhes.

    APOIO AO AGRICULTOR

    Atravs da Secretaria de Agricultu-ra, R$ 2,5 milhes foram liberados paraos programas de auxilio a populao

    rural e aos pequenos agricultores fami-liares de Guarapuava.O Governo do Estado j repassou R$ 72 milpara a prefeitura comprar calcrio e distri-buir aos agricultores. Estamos ampliandoo programa, que estava parado h mais deoito anos e que fundamental para apoiaro desenvolvimento no campo, explica ogovernador Beto Richa.

    O calcrio um insumo barato nasminas, concentradas na Regio Metro-politana de Curitiba, mas chega caro aointerior pelo custo do frete. Por isso, oesforo do governo em repassar recur-sos aos municpios, para que eles com-

    prem o insumo em poca adequada e acustos reduzidos e possam transferir es-ses benefcios aos agricultores.

    Foram investidos R$ 2 milhes parao Programa de Pedras Irregulares e Con-srcios da Patrulha do Campo, para amelhoria das estradas rurais. A atividadeagrcola importante para a economiada cidade. Queremos ajudar a prefeiturano esforo de apoiar os produtores e demelhorar as condies das estradas rurais,para dar mais segurana e qualidade aoescoamento da produo e ao transporteescolar, armou Richa.

    A liberao de recursos para a prefei-tura comprar leo diesel outra forma deapoio do Estado para a recuperao de es-tradas rurais. O insumo usado nas mqui-nas de patrulhamento j existentes nos mu-nicpios. As obras envolvem a recuperaodo leito, drenagem e cascalhamento para arecuperao da trafegabilidade. Em Guara-puava, j foram repassados R$ 110 mil paraa compra do diesel.

    Tambm esto sendo investidos R$ 200mil na construo de um posto de classi-cao e lacre de caminhes dentro dasinstalaes da Codapar, em Guarapuava. Avistoria e a classicao da carga (transpor-te de gros) j feita nesse posto, para serlacrada e enviada diretamente ao porto,podendo descarregar diretamente para onavio, sem que o caminho que retido noPtio de Triagem. agilidade para o produ-tor e para a cooperativa.

    Ainda est prevista a execuo de obrasde uma microbacia da regio, com investi-mentos de R$ 170 mil. O projeto est emfase de elaborao das propostas.

    MAIS SADE

    Os investimentos estaduais tambmatendem a rea de sade. O governadorBeto Richa j liberou R$ 12 milhes parainvestimentos em Guarapuava. O Hospital

    So Vicente de Paulo, por exemplo, j rece-beu R$ 9,1 milhes em investimentos.

    O So Vicente est sendo ampliadoe contar com mais 50 leitos gerais paraatendimentos SUS na regio, disse Richa.Alm disso, o hospital tambm recebe R$140 mil mensais pelo programa HospSUSpara ser referncia das redes Me Para-naense e Paran Urgncia. Tambm serodestinados recursos para reforma do pron-to-socorro no valor de R$ 1,5 milho.

    Alm disso, uma nova unidade de sa-de vai custar R$ 722 mil. Toda unidade desade que o Estado entrega aos municpiosrecebe um kit completo de equipamentose a partir da inaugurao est apta a aten-der o cidado. O kit de equipamentos composto por 65 itens e inclui consultrioodontolgico, mesas clnicas, balanas,autoclaves, pinas, armrios e mveis, en-tre outros equipamentos necessrios paragarantir ateno adequada aos pacientes.

    A Secretaria da Sade tambm faz re-passe mensal de custeio para as unidades.Os valores variam de acordo com fator dereduo de desigualdades. Guarapuava re-cebe R$ 15 mil mensais.

    Para o Hospital Regional de Guarapua-va, uma conquista da cidade, j foi assinadaa resoluo que cria um grupo para elabo-rar o projeto de construo e implantao

    do hospital que prev um investimento deR$ 48 milhes. A inteno que o hospitalseja concebido para atender as principaisdemandas da regio central do Paran, in-clusive com leitos de UTI (Unidade de Te-rapia Intensiva) adulto e peditrico. Ele setornar a principal referncia para atendi-mentos de urgncia e emergncia, comotraumaortopedia, neurocirurgia, cirurgiavascular de urgncia e sade mental.

    REDUO NA TARIFA

    Em Guarapuava, durante encontro com

    Richa, em junho, o prefeito Cesar SilvestriFilho conrmou a reduo do preo daspassagens de nibus de R$ 2,50 para R$2,40. Para o cidado que usa o carto ele-

    trnico, a tarifa ser de R$ 2,25. Para estu-dantes, o preo cai de R$ 1,35 para R$ 1,20.

    A reduo nas tarifas resultado daiseno do ICMS (Imposto sobre Circula-o de Mercadorias e Servios), determi-nada por Richa, em maio, e da reduode alquotas do PIS (Programa de Inte-grao Social) e da Cons (Contribuiopara o Financiamento da Seguridade So-cial) sobre o setor, decidida pelo governofederal, em junho.

    A lei estadual que desonera o diesel al-cana 24 cidades paranaenses, benecian-do seis milhes de usurios dos transpor-tes pblicos. Isentamos o ICMS do diesel,no para aumentar a receita das empresasdo setor, mas para que as prefeituras pos-sam repassar o benefcio aos passageiros eisso est acontecendo em todo o Estado,disse o governador.

    EDUCAO

    Desde o incio da gesto do governa-dor Beto Richa, j foram investidos R$ 4,8milhes em obras na rea da educaoem Guarapuava.

    O Colgio Estadual Ana Vanda Bassara,no Jardim Prola Oeste, por exemplo, tevea ampliao de oito laboratrios, num in-

    vestimento de R$ 2,2 milhes. J o CentroEstadual de Educao Prossional ArlindoRibeiro, teve reformas e reparos no valorde R$ 1,9 milho. Melhorando a estruturafsica da educao, melhoramos a qualida-de do ensino, disse Richa.

    Em reformas nas escolas, o gover-no est investindo mais de R$ 1,5 mi-lho nos colgios Francisco CarneiroMartins, Mahatma Gandhi, Visconde deGuarapuava, Dulce Maschio, Cristo Rei,Newton Felipe Albach, Palmeirinha, LeniMarlene Jacob, Rui Barbosa, RubemFrancisco da Rocha, Liane Marta da Cos-ta, D. Pedro I e Csar Stange.

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    Estamos vivendo um tempo de merca-dos globais, em que a fora motora do de-senvolvimento econmico urbano deixoude ser a industria de produo em massa ede trabalhadores desqualicados, mas sim

    a tecnologia sosticada e um sistema de

    produo e servios lastreado no conheci-mento. Essa mudana trouxe um aumentode renda para os trabalhadores qualica-dos, capazes de participar efetivamentedessa nova economia urbana, deixandopara trs os demais. Similarmente, as cida-

    des abertas ao mundo, e capazes de res-ponder necessidade do mercado com-petitivo, saem na liderana na captao deinvestimentos e gerao de emprego.

    Com o surpreendente avano e popu-larizao da tecnologia de comunicaonos ltimos anos, vivemos uma economiasem fronteiras. No passado, o mercado deexportaes era comumente entendidocomo um assunto de esfera nacional, commuito pouca ateno ao papel das cida-des como plo de empresas exportadoras,principalmente, as cidades menores do

    interior do pas. Hoje em dia, cidades dequalquer porte tm cada vez mais clarezada oportunidade que existe no negocio in-ternacional, seja exportando produtos ouatraindo investimento estrangeiro.

    Entre muitas iniciativas locais ao redordo Brasil, duas me chamam a ateno: 1)a criao de plos industriais voltados exportao como fator chave do desen-volvimento local, gerando massa crticacapaz de atrair ateno suciente de r-gos pblicos Estadual e Federal para amelhoria de infraestrutura, educao e

    mo-de-obra, e portanto atraindo investi-

    dores interessados em compartilhar dessainfraestrutura e desse crescimento (circulovirtuoso). 2) o desenvolvimento de centrosde suporte ao empreendedorismo e ex-panso de pequenos negcios. As chama-das incubadoras, ajudam na criao de no-vos empreendimentos, estimulam geraode emprego e diversicao econmica.

    Fundamentalmente, provm assistncia nafase inicial das empresas, atravs de conv-nios de nanciamento com instituies p-blicas e privadas, transferncias de tecno-

    logias, pesquisa e desenvolvimento, custoreduzido de produo - atravs de negocia-o com fornecedores e espaos de escrit-rios compartilhados, e consultoria de neg-cios - atravs de convnios com instituieseducacionais empresariais e educacionais.Sendo assim, as cidades que reconhece-rem a necessidade de mudanas com an-tecedncia, e forem capazes de mobilizaros recursos necessrios para a sua imple-mentao, tero uma vantagem competiti-va nas prximas dcadas.

    Nesse sentido, apesar de ainda no ha-

    ver uma estratgia de desenvolvimento ur-bano evidente, alguns resultados vistos emGuarapuava nos ltimos tempos sugeremuma tendncia positiva. Dados do CAGED(Cadastro Geral dos Empregados e De-sempregado) de Janeiro-Outubro de 2013indicam um crescimento de mais de 80%na gerao de empregos formais compara-do ao ano passado, primordialmente na in-dstria. A cidade tambm aparece entre asmais empreendedoras do Paran, segundoo SEBRAE (Servio Brasileiro de Apoio sMicro e Pequenas Empresas).

    UM ECONOMIASEM FRONTEIRAS

    ANLISE

    Diego Esteche Nunes

    Outras evidncias indicando um forta-lecimento da integrao regional ao redorde Guarapuava - como a criao de novoscursos universitrios, aumento da infraes-trutura regional de sade com a criaodo Hospital Regional e o novo curso deMedicina, reativao do aeroporto, entreoutros - abrem novas perspectivas para

    novas alianas estratgicas regionais dedesenvolvimento.Assim como outras cidades brasileiras

    preocupadas com o crescimento econmi-co, Guarapuava ter que re-desenhar suaeconomia local de forma criativa e inova-dora para atender a essa nova economiaglobal. A tendncia mais recente indicaprogresso em direo favorvel, entretan-to, uma avano consistente passa por umaavaliao cuidadosa sobre qual estratgiasperseguir, e sua exitosa implementao.

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    O momento econmico nacional est

    sendo considerado altamente positivopelos economistas. E, neste cenrio, Gua-rapuava tambm est passando por umaboa fase, com o crescimento nos postos detrabalho tanto no setor de construo civilquanto do comrcio. Na avaliao do pre-sidente da FAU (Fundao de Apoio ao De-senvolvimento da Unicentro), economista eps-doutorando em Desenvolvimento Ur-bano, Fernando Franco Neto, o momento de otimismo, mas ele garante que ainda hmuito por fazer.

    O Governo Federal, baseado na eco-nomia mundial, est realizando investimen-

    tos fundamentais por todo o Pas. E, nessecontexto, Guarapuava tambm est pas-sando por um bom momento.Para o pro-fessor, os bons resultados em Guarapuavaso frutos de uma soma de fatores.

    O Poder Pblico est fazendo sua par-te, mas, principalmente, a iniciativa privadaest indo atrs de resultados. Uso comoexemplo os bairros Bom Sucesso, Xarqui-nho, Vila Bela, Boqueiro, entre outros,

    Na opinio do economista, a construo civil est num bom mo-mento, mas o comrcio representa uma parte muito signicativa nodesenvolvimento da cidade

    A IMPORTNCIA DOSINVESTIMENTOS PRIVADOS

    FERNANDO FRANCO NETO

    onde a realidade est sendo melhorada

    graas atividade privada. Os empresriosesto deixando de investir somente no cen-tro da cidade e esto buscando alternativasnos bairros. Isso leva novos investimentospblicos tambm a esses bairros e a vida dapopulao tambm melhora. uma corren-te em que todos fazem sua parte e o munic-pio e a regio ganham como um todo.

    Outro aspecto apontado por Fernan-do Franco como base para o desenvolvi-mento local e regional so os investimen-tos das universidades em qualificaode mo de obra.

    Ns temos as universidades, que es-

    to formando os prossionais, e temos aUTFPR, com os cursos tcnicos. O que muito importante agora que os empre-srios apontem suas demandas, digam suniversidades o que precisam, que cursosquerem para poder empregar mais. Almdisso, o movimento gerado pelo cresci-mento do pblico universitrio tambm faza cidade crescer, pois h mais procura porimveis e pelo setor comercial. O empre-

    srio tem que acreditar mais na nossa mo

    de obra e exigir o que est precisando. Omomento bom para isso.

    Na avaliao do professor, o momentopara o crescimento, apesar da grande mo-vimentao e do desenvolvimento do setorde construo civil, do comrcio.

    Outubro foi marcado pelo crescimentodo comrcio, graas a um novo empreen-dimento inaugurado em Guarapuava. Masse olharmos as perspectivas que esto porvir, com anncio de shoppings e de novasindstrias, o setor comercial tem muitopara se desenvolver. O momento muitopositivo, mas tudo isso ter reexos na eco-

    nomia local em mdio prazo. Sentimos queos investimentos em sade, educao enovas tecnologias tm sido fundamentais.Guarapuava est no caminho certo, masno pode baixar a guarda. Com a conan-a do consumidor e com os investimentosdo Poder Pblico e do setor privado, a rea-lidade local est melhorando ms a ms,conclui Fernando Franco.

    Fernando Franco, economista

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    APROVAO DO ASSOCIADO

    A empresria e odontologista guarapuavana Luciana Costa Gratto Grgolo associada da Acig h anos. Ela buscou a entidadeem busca de servios especializados, consultoria e qualicao prossional. Para Luciana, foram anos com timos resultados. A Acig

    nos ajuda em muitos aspectos. Com o servio de SPC, nos auxilia na contratao de estagirios, oferece cursos de qualicao paraos colaboradores... Eu mesma z especializao na Fundao Getlio Vargas pela Acig. Meu esposo tambm j fez muitos cursos.Para a associada, a entidade cumpre com a sua misso. Ser associado muito bom e compensa pelos servios oferecidos.

    Ter uma grande ideia e paixoso ingredientes fundamentais para

    empreender, mas no bastam parase ter sucesso. preciso ter visoempreendedora. Isso signica trabalhar

    com planejamento, investir em qualicao

    de pessoal, estimular relacionamentosprossonais e compreender minimamente

    os modelos de gesto de negcios.

    nesse sentido que as associaescomerciais dos municpios exercem umafuno primordial, pois conduzem daforma mais segura possvel o micro, opequeno e o mdio empresrio pelos

    caminhos tortuosos do mercado.

    A Acig (Associao Comercial eEmpresarial de Guarapuava) compreendebem essa misso. Prestes a completar 60anos se tornar sexagenrio em 2015, a entidade entra na melhor idadeconsciente do presente econmico dopas, sem tirar os olhos do futuro.

    Por isso, na busca por contnuofortalecimento da classe empresarial dacidade, a Acig procura estrategicamente

    identicar as carncias dos setores querepresenta. Esse trabalho permite aelaborao de programas e cursos que,ao mesmo tempo, atendem s demandasimediatas dos associados, e tambm osajuda a visualizar os melhores momentosda economia para lucrar e crescer.

    Nessa linha, o capacitar e o empreenderesto mudando o perl do empreendedor

    e do empreendimento. por isso que assalas da entidade esto sendo ocupadasem todos os horrios. Como explica opresidente da entidade, Eloi Mamcasz,ou so colaboradores que esto sendoqualicados ou so empresrios que esto

    se reciclando para conseguir se sair bemno mundo dos negcios.

    O resultado, ainda de acordo com opresidente da Associao, no poderiaser melhor. Para exemplicar, Mamcasz

    conta que a meta para o primeiro ano doPrograma Capacitar era o fortalecimentodo associativismo interna e externamentee, como consequncia, ampliar o vnculocom os associados. Para alcanar esseobjetivo, a diretoria, os conselheiros e oscolaboradores priorizaram a qualidadeda prestao de servios, a promoodo associativismo e o desenvolvimento

    local, ou seja, conseguimos muito maisdo que espervamos.

    CRESCIMENTO

    Uma pesquisa realizada pela Sebrae

    (Servio Brasileiro de Apoio s Micro ePequenas Empresas) apontou que, no ltimoano, o desenvolvimento organizacional daAcig cresceu cerca de 40%, sendo que o saltoem qualidade, ainda de acordo com a pesquisa,ocorreu em todos os setores da Associao.

    A entidade foi avaliada nos quesitos: (1)processos internos, (2) clientes, (3) nanas,

    (4) recursos humanos, (5) desenvolvimentolocal, (6) cultura associativista e (7) prestao deservios. Os resultados obtidos em todas essascategorias esto servindo de base para um

    planejamento estratgico que j est sendoelaborado e que vai apontar os caminhospelos quais a entidade deve avanar.

    De acordo com Mamcasz, a poltica daAcig tambm de gesto voltada para aspessoas, de valorizao do colaborador,do associado e da cidade. Cada vez queofertamos um servio e ele aceito ebem sucedido, esse servio levado paradentro das empresas, que se desenvolveme, ao mesmo tempo, contribuem para quea cidade tambm se desenvolva.

    Para Mamcasz, dessa forma a entidadeage oferecendo servioes de excelnciae promovendo o crescimento scio-econmico da regio. No inventamosa roda, apenas a colocamos para girar.

    A POLTICA DA ACIG TAMBMDE GESTO VOLTADA PARA ASPESSOAS, DE VALORIZAO DOCOLABORADOR, DO ASSOCIADOE DA CIDADE.

    OS DESAFIOS

    DE CAPACITARE EMPREENDER

    ACIG 60 ANOS

    Com crescimento de 40% no ltim oano, a Acig tem fortalecido o empresariadolocal e modelo de gesto para a regio

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    De empreendedor e louco, todo mun-do tem um pouco. E Guarapuava um ce-leiro de pessoas que encabeam a lista decaractersticas do perl de quem tem a ca-pacidade de sentir paixo por uma ideia ecoragem para acreditar nela, mesmo quan-do muita gente ao redor duvide.

    A armao acima encontra conr-mao na anlise feita pela consultora doSebrae em Guarapuava, Marcia Beatriz daSilva, para demonstrar que o perl do em-preendedor guarapuavano mudou paramelhor. Uma pesquisa do Sebrae Nacio-nal coloca Guarapuava em quarto lugarno ranking das dez melhores cidades em-preendedoras, perdendo apenas para Cia-norte, Francisco Beltro e Campo Mouro.

    H dez anos sabamos que 50% dasempresas que surgiam desapareceriam.Hoje, estudos do Sebrae Nacional mostramque 76% j sobrevivem. A melhoria nessepercentual tambm reete a realidade local.

    Essa mudana se deve a uma srie defatores, como a implantao da lei da microe pequena empresa a partir de 2006. Essalei regulariza e amplia, em boa parte doscasos, as vantagens da maioria das micro epequenas empresas, que representam maisde 90% das existentes no Pas. Tambm criauma srie de facilidades tributrias e denegcios, como o tratamento diferencia-do em licitaes pblicas. A desoneraoe a desburocratizao desse segmento e o

    aumento da escolaridade do empresrio,que possua apenas o ensino fundamentale subiu para o mdio, tambm contribuempara essa mudana do perl.

    Outro dado interessante que atual-mente as pessoas que empreendem apro-veitam uma oportunidade, quando at

    pouco tempo quem desejava abrir um ne-gcio era movido pela necessidade. Deacordo com Mrcia, a cada dez empreen-dedores, sete se enquadram nesse perl.

    Victor Sebastian Korocoski, bacharelem Direito e chefe de Recursos Humanos,era apaixonado por motocicletas. Por meiodessa paixo, percebeu que esse pblicosentia falta de uma loja especializada emmoda custom, souvenirs e produtos paramotociclistas. Abri uma loja e est dandocerto. J tive at que mudar para um espa-o maior, comenta.

    A lei geral, sancionada em 2009, quetrata do empreendedor individual, tam-bm contribuiu para a migrao da in-formalidade para o mercado formal.Embora no exista uma pesquisa formalque aponte os nmeros em Guarapuava,a contagem alta e as mulheres lideramo ranking. So costureiras, manicures,cabeleireiras, costureiras, jardineiras quetrabalhavam na informalidade e que hojetm o prprio negcio.

    CELEIRO DE

    EMPRESAS

    MUDANA DE PERFIL

    Guarapuava a quarta doParan em empreendedorismo

    PESQUISA DO SEBRAE NACIO-NAL COLOCA GUARAPUAVA EMQUARTO LUGAR NO RANKINGDAS DEZ MELHORES CIDADES

    EMPREENDEDORAS.

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    DE JARDINEIRO A EMPREENDEDOR

    O jardineiro Adriano Marcos Ferreira,32 anos, um bom exemplo para ilustraresse cenrio. Apaixonado por ores des-de a adolescncia, comeou a trabalharcom o pai, de quem herdou a prosso.Eu tinha 14 anos quando aprendi a plan-tar e a podar gramas. Quando chegouaos 18 anos, fez uma parceria com o paie hoje a empresa somente dele. Com o

    tempo, fui aprendendo paisagismo, jardi-nagem e quero fazer mais cursos, me apri-morar sempre.

    Com trs funcionrios, Adriano prestaservio para grandes empresas. Querocontinuar me aperfeioando e crescer.

    De acordo com o Sebrae em Guara-puava, embora ainda tmido em relao inovao e busca de diferencial no mer-cado, o empreendedor guarapuavano estse desenvolvendo.

    Hoje a maior procura de pessoas quedesejam expandir seu empreendimento.Buscam auxlio para gesto, pois geral-mente comearam no fundo de quintal eesto crescendo, diz a consultora MrciaBeatriz da Silva.

    UM PLO DE REDESQuem tem um olhar mais observador, perce-

    be que Guarapuava est se tornando uma cida-de que agrega liais de grandes redes nacionais.Num outro foco, possvel detectar que lojas an-tigas esto sendo engolidas. As que sobrevivem,embora no tenham mudado aparentemente,devem ter modernizado o sistema de gesto,

    principalmente para encararem os novos desaosprovocados por quem est chegando. Ningumsobrevive sem fazer adequaes exigidas pelomercado, diz a consultora Mrcia Beatriz da Silva.

    Para a consultora, a vinda de outras empresasprovoca concorrncia e desgastes que so ne-cessrios. Se voc andar pelas ruas da cidade eobservar vai ver que as fachadas das lojas estomais bonitas, mais modernas e isso j um ree-xo da concorrncia.

    De acordo com Mrcia, as liais tambm con-tribuem com a contratao de mo de obra, ge-rando emprego e renda, porm, com o detalhe da

    evaso de grande parte da receita para a cidadeonde esto as matrizes. Cada coisa tem o seulado positivo e lado negativo.

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    POR UMA FORMAO

    UNIVERSAL

    FIEP/SESI/SENAI

    Prossionais e estudantes so preparados

    para o mercado de trabalho e para a cidadaniaO mercado de trabalho est se tornando cada vez mais competitivo e

    se sobressai quem busca mais aperfeioamento. Nesse cenrio, o trabalhoconjunto da trade Fiep, Sesi e Senai tem sido decisivo na qualicao pros -sional em Guarapuava.

    Na avaliao do coordenador regional da FIEP, Jlio Agner, a realidade deGuarapuava no diferente das demais cidades do Pas, onde h um dcitgrande de mo de obra qualicada. O avano tecnolgico das indstrias estobrigando os trabalhadores a tambm buscarem aperfeioamento constante.No mercado se sobressai quem busca essa qualicao.

    Alm disso, os trabalhadores hoje, felizmente, buscam maior crescimentodentro das empresas, pois sabem que com isso tero uma melhor qualidadede vida. Quem quer crescer prossionalmente, tem que estudar constante-mente, diz Jlio.

    Alm do trabalho da parceria FIEP/SESI/SENAI em Guarapuava, Jlio Agnercita a implantao da UTFPR como um marco para a qualicao da mo deobra na regio. Alm de qualicar os prossionais, principalmente na rea deengenharias, a UTFPR um atrativo para que novas indstrias se instalem emGuarapuava, pois vm a possibilidade de formao de mo de obra especcapara cada setor. Ainda h muito para fazer, mas Guarapuava est evoluindo nagerao de mo de obra qualicada, arma o coordenador regional da Fiep.

    O Senai naliza o ano de 2013 comseis turmas de aprendizagem, 60 turmasde qualicao e 30 turmas de ensinotcnico, num universo de 14 mil pessoasmatriculadas de 28 municpios da regiode Guarapuava.

    Para a coordenadora de Educao doSenai, Sandra Mara Brezinski, a tendncia a procura aumentar cada vez mais. O di-ploma do Senai um grande diferencial nomercado de trabalho. Os empresrios e asindstrias tm conana nos prossionais

    disponibilizados ao mercado pelo Senai.Atualmente, 90% dos alunos do Senai tmcolocao no mercado de trabalho assegu-rada, enfatiza a coordenadora.

    Entre os cursos oferecidos pelo Senaide Guarapuava esto: Mecnico de Auto-mveis; Soldador; Torneiro Mecnico; Ele-tricista Instalador Predial de Baixa Tenso;Reciclagem; Tcnico em Eletromecnica;Tcnico em Eletrotcnica; Tcnico em Au-tomao Industrial e Tcnico em Logstica.

    esse processo faz com que ele se desta-que no mercado de trabalho, pois todasas atividades so realizadas com base narealidade em que eles esto inseridos,explica Pammella.

    Alm disso, os alunos do Colgio Sesipassam por orientao vocacional, que en-caminha cada um a se especializar na reaque mais se identica com ele. Os estu-dantes tambm so estimulados constan-temente a participar de aes sociais. Issoos insere na realidade da sua cidade, da

    sociedade como um todo. Ns buscamosformar prossionais, mas acima de tudo ci-dados, conclui a diretora.

    J o Colgio Sesi exerce um papel fun-damental na formao holstica que com-preende o preparo para o mercado detrabalho e a formao no ensino mdio.Atualmente, o Colgio Sesi em Guarapua-va atende a Educao de Jovens e Adultos(EJA) com 140 alunos; a Educao Infantil,entre dois e cinco anos, com 105 alunos; eo Ensino Mdio, com 455 estudantes.

    De acordo com a diretora do ColgioSESI, Pammella Thauller Silveira, o diferen-cial do Colgio SESI a proposta metodo-

    lgica. Desde as primeiras aulas os alunosaprendem a trabalhar em equipe. Sempreos grupos so divididos em cinco ou seisalunos e mudados periodicamente, perma-necendo, no mximo, dois alunos de cadagrupo. Isso faz com que os alunos desen-volvam a capacidade de tomada de deci-ses, alm de facilitar a interpessoalidadee estimular o empreendedorismo. Os alu-nos so estimulados e incentivados cons-tantemente a resolver problemas. Todo

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    POUPAR OU INVESTIR?

    POUPAR IMPORTANTE,MAS INVESTIR FUNDAMENTAL

    Durante muito tempo, o empresariado guarapuavano poupou mais do queinvestiu. Hoje, a poupana continua importante, porm, a ousadia de algunstem transformado a cidade. Formalizar, consolidar, ampliar ou diversicar. Noimporta o objetivo, ele tem de sair do papel

    Em 2011, Guarapuava gurava no ranking dos municpios paranaenses que mais in-vestiam em caderneta de poupana. De acordo com dados do Banco Central, a cidadeocupava o 8 lugar em depsitos nesse tipo de aplicao nanceira. O montante, segundoa Estban (Estatstica Bancria por Municpio) do Banco Central foi mais de R$ 290 milhescontra R$ 247 milhes poupados no mesmo perodo em 2010. Signica que em um ano aconcentrao de recursos dos poupadores guarapuavanos aumentou cerca de 18%.

    Para o economista e professor da Unicentro Altamir Thimteo, essa concentraode recursos est vinculada ao peso histrico do municpio. Guarapuava sempre pos-suiu grandes proprietrios de terras que aplicam o dinheiro na poupana, que sem-pre mandaram e continuam mandando os lhos estudarem em outros centros e noinvestem no municpio.

    De acordo com o economista, embora Guarapuava j tenha ocupado as primeirascolocaes desse ranking, a concentrao ainda muito grande. Por isso a cidade nose desenvolve e anda sobre ela mesma.

    Contrariando esse cenrio, o empre-srio guarapuavano Getlio Hyczy, um

    dos mais bem sucedidos do Municpioestando frente do Grupo Superpo,tem ampliado seus empreendimentos lo-cais e, inclusive, tem investindo na diver-sicao de atividades.

    s vsperas de completar 90 anos, oGrupo Superpo, principal empreendi-mento de Hyczy, nunca esteve to forte. Deacordo com Getlio Hyczy, os investimen-tos so feitos em Guarapuava pelo prazerque a empresa possui em servir a cidade.

    Temos orgulho de Guarapuava e a

    vemos como uma joia de rara beleza, umapedra preciosa. Temos altitude e lindoscampos. Nossa cidade referncia naagropecuria e plo na educao. Temosprossionais conceituados na sade, me-lhorias ocorrendo nos hospitais, indstriase empresas crescendo constantemente,representantes polticos de viso. Somostodos cidados de Guarapuava buscandouma cidade ainda melhor.

    O grupo hoje atua na cidade com pos-to de combustvel, quatro franquias, duas

    lotricas, atacado que atende 160 mu-nicpios, um centro de distribuio e um

    centro de eventos. Tambm tem investidoem loteamentos, como o caso da reado antigo Estdio Lobo Solitrio, hoje umncleo residencial. Estamos investin-do numa rea ao lado da Associao doBanco do Brasil. So 84 mil metros qua-drados que sero loteados e colocados venda com giro rpido. So negciosde oportunidade, diz o superintenden-te do Grupo, Maurcio Hyczy.

    O investimento em recursos humanostambm o grande desao para a quali-dade de atendimento. Nesse quesito, o

    Grupo trabalha na qualicao do quadrode colaboradores, que hoje somam 2,4 milprossionais distribudos por todo o seucomplexo empresarial.

    A equipe de colaboradores hoje onosso maior e melhor patrimnio, diz Ge-tlio Valente Hyczy. Investimos e acredita-mos nas pessoas, nesta maravilhosa cidadee no prspero Paran.

    EXCEES

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    Os ltimos dois anos tm sido favorveis ao desenvolvimentodo setor agropecurio de Guarapuava e regio. De acordocom o presidente da Cooperativa Agrria, Jorge Karl, apesardas oscilaes de preo nas culturas de inverno e vero, asltimas safras podem ser consideradas boas. Alm de uma boaprodutividade, estamos vendo tambm uma boa rentabilidade.Nesse aspecto, o clima foi satisfatrio e os produtores estoutilizando cada vez mais tecnologia de ponta na produo, oque reduz os custos e melhora a renda. Estamos conantes de

    que 2013 terminar sendo um bom ano para o setor.

    Conante nos resultados de 2013, Karl aponta projetos deinvestimentos em ampliaes da estrutura da Agrria para 2014.O prximo ano ser de solidicao dos novos investimentos.

    Nosso projeto aumentar em 60% a produo da Agromalte,o que tambm far com que os produtores de cevada possaminvestir mais na cultura, alm de comearmos com a nova indstriade processamento de milho. Mantemos ainda permanentesobras de ampliao nas nossas unidades. O ano de 2014 ser deconsolidao desses investimentos.

    BENEFICIAMENTO DE MILHO

    A nova indstria de processamento de milho instalada pela

    Cooperativa Agrria fruto de um investimento de R$ 124 milhese deve gerar 450 empregos diretos e indiretos. A nova unidadevai proporcionar a valorizao do produto in natura, j que tudopassar a ser processado em Guarapuava.

    A nova fbrica vai produzir creme de milho, fub, akes,

    grits (utilizado na indstria cervejeira e alimentcia), entre outrosprodutos. A Cooperativa estima uma produo de 180 miltoneladas por ano e um faturamento anual de R$ 120 milhes.

    A Agrria responde por boa parte da produo de gros doEstado e Guarapuava responsvel pelo maior ndice de produode milho do Brasil. No entanto, tudo o que era produzido aqui eraprocessado em outros estados, por falta de uma indstria. Agora,esse produto vai ganhar valor agregado aqui mesmo no Paran.

    Instalada no Distrito de Entre Rios, em Guarapuava, a Agrriaconta hoje com quatro unidades, nas quais emprega 1,2 milfuncionrios, que esto distribudos em uma maltaria, umafbrica de rao animal, um moinho de trigo e uma fbrica deesmagamento de soja que produz leo de soja bruto e farelo de

    soja . A Cooperativa tem 550 cooperados e detm a maior rendaper capta entre seus participantes, com um faturamento bruto em

    2009 de R$ 1,1 bilho. Alm disso, a controladora da Agromalte,responsvel por 16% da produo nacional de malte de cevada,sendo considerada a maior maltaria da Amrica Latina.

    O BRASIL NO SE PREPAROU

    Apesar do crescimento, Jorge Karl aponta como aspectonegativo do cenrio econmico regional a falta de investimentosnos ltimos 20 anos em infraestrutura e logstica. O Brasil nose preparou para o crescimento. As rodovias e ferrovias so asmesmas dos ltimos 20 anos, com poucas obras novas. O Pasaumentou e continua aumentando muito sua produo, masestamos sofrendo com a falta de infraestrutura e logstica, o que

    acaba encarecendo muito a produo. preciso que seja postoem prtica um plano urgente de investimentos. Mesmo assim, somelhorias que s ocorrero em mdio e longo prazo.

    JORGE KARL

    2014 SER UM ANODE AMPLIAES

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    Quem encontra com Harry Mayer,34 anos, no imagina que, para almdo jeito descontrado e despojado,existe um empresrio de sucesso, umapessoa que aprendeu a viver a vi da emtoda sua inte nsidade.

    Filho de Josef e Maria Mayer, produto-res rurais no distrito de Entre Rios, em Gua-rapuava, Harry cresceu ouvindo falar emagricultura, safra, plantio e colheita.

    Contrariando uma vocao natural,

    Harry no cursou agronomia, preferiuCincias Econmicas, mas nunca des-cuidou da atividade de que aprendeu agostar acompanhando o pai, um austra-co que chegou ao Brasil aos dois anos deidade e um dos pioneiros de Entre Riosnas atividades agricultveis.

    Eu fui criado na agricultura e trabalhonela desde os 15 anos de idade. Aprendi agostar da terra com o meu pai, com a mi-nha famlia e quando decidi cursar econo-mia foi pensando que ajudaria nos neg-cios da famlia, conta Mayer.

    E no foi diferente. O conhecimentoadquirido nos bancos acadmicos mudouo rumo da administrao da propriedadecom um novo modelo de gesto.

    Hoje voc tem que olhar dentro efora da porteira. Tem que estar de olhona economia mundial, nas commodi-ties, no cmbio. E nisso minha formaocontribui muito.

    Harry fez a lio de casa em todos osaspectos. Ele sabe que, dentro de uma vi-so econmica, o agronegcio o respon-svel, segundo o Ministrio do Desenvol-vimento,Indstria e Comrcio Exterior, por

    cerca de 1/3 do PIB (Produto Interno Bruto)do Brasil, alocando aproximadamente 38%da mo de obra do Pas e responsabili-zando-se por 42% das exportaes, tendoassim uma signicante representatividadena balana de pagamentos. o setor maisimportante na economia brasileira e queapresenta um crescimento considervel,impulsionado pela globalizao dos mer-cados, pelo aumento das taxas demogr-cas mundiais e pelo consequente aumentoglobal da demanda de alimentos.

    Por isso, a diversicao da proprie-dade que administra uma das regras nonovo modelo de gesto. A monocultura dasoja no mais vista nos campos da FamliaMayer. Hoje, o verde se espalha em diver-sas culturas tais como: cevada, trigo, soja,milho, batata, tomate, feijo e cebola.

    De acordo com Harry, essa deciso deampliar o leque de culturas tem como em-basamento as condies oferecidas pelo

    Pas. O Brasil possui uma vocao naturalpara o agronegcio em funo da diversi-dade de seu clima, chuvas regulares, ener-gia solar abundante e quase 13% de toda agua doce disponvel no planeta, contandoainda com uma enorme rea agricultvelfrtil e de alta produtividade, na ordem de388 milhes de hectares, dos quais 90 mi-lhes ainda esto inexplorados. Isso com-prova as previses da Conferncia dasNaes Unidas para o Comrcio e Desen-volvimento de que o Brasil ser o maior

    produtor mundial de alimentos das pr-ximas dcadas. E eu quero contribuir paraque isso acontea. Ento estou fazendo aminha parte. Troquei o velho trator da fa-mlia por novas tecnologias, por pesquisas,muitas das quais eu mesmo experimento,por crescentes investimentos.

    Ousar ao lado do pai, protagonista dasvelhas prticas da agricultura, no foi umatarefa muito fcil. Nunca impus meu pen-

    EU FUI CRIADO NA AGRICULTURAE TRABALHO NELA DESDE OS 15ANOS DE IDADE. APRENDI A GOS-TAR DA TERRA COM O MEU PAI,COM A MINHA FAMLIA E QUANDODECIDI CURSAR ECONOMIA FOIPENSANDO QUE AJUDARIA NOSNEGCIOS DA FAMLIA.

    OS FILHOS DA TERRACRESCERAM E TRANSFORMAMA CIDADE EM UM LUGAR MELHORPARA SE VIVER AGORA

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    samento sobre o modo de trabalho do meupai, mas fui fazendo devagar e, como davacerto, fui adquirindo a conana e hoje soudo agronegcio.

    A OUSADIA VENCE OS DESAFIOS

    Se Harry representa a nova cara doagronegcio em Guarapuava e regio, ou-sadia para enfrentar desaos o que nolhe falta. Sempre com o olhar voltado para

    l das porteiras, descobriu em Guarapuavaum novo nicho de mercado.

    Guarapuava hoje um plo educa-cional com muitos estudantes que vm deoutros centros. Percebi que esse pblico seressentia com a falta de entretenimento eapostei nessa fatia de mercado.

    Harry passou a investir tambm na cul-tura do show business, tanto como apoia-dor como produtor. Mayer e outros parcei-ros assinam a vinda de showsde renomenacional como a dupla Munhoz e Mariano,Luan Santana e o cantor gospel Andr Vala-do (2014), alm de ser o empresrio da du-

    pla Pablo e Neife, que est gravando o pri-meiro CD no estilo sertanejo universitrio.

    Esse outro lado meu, que faz partedesse meu jeito descontrado de ser. namsica que canalizo minha energia, quetambm me realizo.

    O DRAMA QUE MUDOU SUA VIDA

    A contar pelas escolhas de Harry Ma-yer, porm, uma trajetria no agroneg-cio ou no show business parece no tersido pr-requisito para que ele crescessecomo pessoa.

    O jovem, que teve seu passado cons-trudo pelos caminhos abertos por tradicio-nais homem e mulher do campo, passou ater o seu futuro escrito pelo prprio desti-no. Na verdade, esse mergulho no mundorural quase foi cortado por uma fatalidadeque serviu como base de um projeto muitomais ambicioso: viver a vida intensamente,ser feliz e dividir com outras pessoas essansia de fazer acontecer.

    Foi em cima de uma colheitadeira, no lu-gar em que ele mais gosta de estar: a lavou-ra, que ele protagonizou o papel principal dodrama da sua vida. No meio da tarde do dia16 de abril de 2007, foi atingido por um ode alta tenso, fazendo com que uma des-carga de 32 mil volts percorresse seu corpo.Fui socorrido por um funcionrio que ope-rava a colheitadeira, por um tio e um amigoda minha famlia, e levado ao Hospital SantaTereza, onde quei oito dias na UTI.

    O tratamento exigiu dois meses no hos-pital, mais de 30 cirurgias, quase um anoem cadeira de roda. A descarga eltricaafetou os msculos da perna, fazendo comque ele perdesse os movimentos e noconseguisse mais andar. Sesses de sio-terapia tambm passaram a fazer parte do

    DEDIC

    AO/S

    UPERA

    O

    novo cotidiano at que ele reaprendesse aandar. Hoje, os movimentos so refora-dos em academias, com a prtica de JiuJitsu, musculao e aulas de natao. Aminha sade e recuperao so as maio-res prioridades.

    A OUSADIA MAIS UMA VEZ

    O acidente e a determinao em supe-rar os limites que lhe foram impostos pela

    fatalidade contriburam para que Harry seempenhe ainda mais em tudo que faz. Ascoisas que acontecem no so em vo.Tudo o que passei e a limitao fsica queainda tenho me do foras para superarcada vez mais. Mas com um olhar maisamplo, pr fora das minhas prprias f ron-teiras, percebo que h mais coisas queprecisam ser feitas.

    Harry se refere ao coletivo. Assimcomo passei a valorizar mais a famlia, osamigos, assim como aprendi a ter humil-dade e a olhar a vida de forma diferencia-da, sinto a necessidade de contribuir para

    que as pessoas tenham mais qualidade devida, para que sofram menos. Eu devo isso sociedade e embora ainda tenha dvidassobre como vou fazer, uma deciso certa:eu vou ousar mais uma vez.

    Filiado ao PPS, Harry tambm mergulhanos estudos sobre a poltica local e regional.No se pode querer algo sem conhec-lo.

    Harry Mayer: Sinto a neces-sidade de contribuir para queas pessoas tenham mais quali-dade de vida, para que soframmenos.

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    fundamental que exista uma

    aproximao entre a populao e seusrepresentantes polticos. nesse sentidoque Airson Horst (PPS) tem atuado nosbairros, apresentando o trabalho dosvereadores e discutindo as prioridades decada comunidade.

    Desde o incio do ano, o vereadortm posto em prtica um amplo projetode descentralizao das atividadeslegislativas, promovendo encontrose debates com os moradores deGuarapuava. Ns vericamos que apopulao ainda se sente tmida em irat a Cmara e discutir os assuntos de

    interesse dos locais onde residem. Por isso,iniciamos o projeto de descentralizao,indo at as comunidades e ouvindo assuas necessidades no lugar onde moram.

    SE A POPULAO NOVAI CMARA, A CMARAVAI AT A POPULAO

    AIRSON HORST

    DEPOIMENTOS

    Temos sentido uma tima receptividade

    e felizmente muitas necessidades dapopulao j foram atendidas.

    Alm de ouvir a comunidade, overeador tambm oferece cursos etreinamentos que podem ser utilizados nodia a dia dos moradores. No Residencial2000, por exemplo, ns incentivamos aviabilizao de uma horta comunitria.Conseguimos um tcnico agrcola que dsuporte aos moradores e a produo j estsurpreendendo a todos. Muitas vezes oque falta so pequenos atos, um pouco deincentivo para que a vida dessas pessoaspossa melhorar, enfatiza Airson Horst.

    Para Airson, o trabalho do vereador,pela necessidade da comunidade, temextrapolado as aes do Legislativo. Como passar dos anos e pela proximidade coma populao, o vereador acaba fazendoum papel muito maior do que apenaslegislar. Ele se transformou no elo entre ascomunidades e a administrao municipal.Com a interferncia dos vereadores anecessidade da comunidade atendidacom mais agilidade, pois ele representa apopulao junto ao Executivo.

    Segundo Marli Aparecida Caldas, com o trabalho realizado pelo vereadorno Residencial 2000, a realidade do local mudou rapidamente. Tudo melhorouem cerca de dois meses. Tinhamos muitos problemas aqui, de lixo, de matocrescendo, de ruas sem conservao. O trabalho do vereador, que veio ouvira comunidade, foi fundamental.

    A moradora Otlia de Paula Gasparetto afirma que as mudanas esto sendo

    sentidas por todos os moradores. A populao est acreditando mais nos setorpblico, pois est vendo que essa aproximao entre a Cmara e o povo no fois uma promessa de campanha, ela est acontecendo mesmo e isso est sendomuito bom para todos.

    MUDOU MUITO EM DOIS MESES

    CONFRATERNIZAO

    Alm dos trabalhos realizados paramelhorar as condies de vida dosmoradores, Airson Horst tambm buscaalternativas para realizar momentosde confraternizao. Esses momentosde descontrao so importantes poismelhora o relacionamento entre osmoradores. Ainda h muito a ser feito,mas acreditamos que esse processo dedescentralizao seja fundamental paraaproximar a comunidade da Cmara.

    Os encontros entre a equipe dovereador e a populao so realizadosmensalmente e os locais so denidosatravs da reivindicao dos moradores.

    Marli Aparecida: Mudou muito emdois meses.

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    Dirlene Chaves Federizzi sempre foi uma

    desaadora. Nasceu e criou-se com seu pai,fazendeiro e vereador por dois mandatosno interior do municpio de Palmital.

    Por ser a lha mais velha, ajudava na fa-zenda e, enquanto andava pelos campos,sonhava em viver na cidade grande, seradvogada e ter o prprio negcio. Observa-dora, cresceu percebendo a forma como opai se relacionava e fazia amigos. J na ado-lescncia, foi estudar num colgio de freirasucranianas onde concluiu o ensino mdio.

    De volta fazenda ouviu de seu pai quelha mulher tinha que casar, formar famlia,cuidar da casa e dos lhos, no estudar.Quando z dezesseis anos no pensei duasvezes e vim para Guarapuava. Sem o apoiodos pais, teve que trabalhar de domstica nacasa da dona Maria Xavier em troca da men-salidade do colgio, moradia e alimentao.Por m, trabalhou de vendedora. Cansadade viver sozinha, casou-se, teve trs lhos euma lha, a qual lhe deu um neto.

    O esprito empreendedor e a vontadede ter autonomia aliados ideia de que amulher pode e deve contribuir com o sus-tento da famlia a levaram a buscar vrias ati-

    vidades. Fui para So Paulo e montei umapequena fbrica de bolsas, mas tive queretornar a Guarapuava por causa dos lhos.

    Ento, h dez anos, comprou uma van e

    comeou a fazer transporte de alunos na re-gio do distrito de Entre Rios. Tinha horrioe trajeto complicados e mesmo assim perce-bi que estava no ramo certo, pois tinha opor-tunidade de conhecer pessoas diferentes,ampliar meu crculo de amizade. Investiuem mais uma van e contratou um motorista,mas continuou dirigindo.

    Nesse perodo resolveu cursar peda-gogia. Esticou o tempo dirio entre idas evindas, afazeres domsticos, cuidados comos lhos. Ajudava o marido, que na pocaera dono de lanchonete, e ia faculdade.Eu no podia desistir, j que queria dar umexemplo aos meus lhos.

    O esforo deu certo: o trabalho deconcluso de curso tornou-se modelo nabiblioteca da Faculdade Guairac e Dirle-

    ne foi convidada para palestrar na UTFPRem Ponta Grossa.

    Por tudo isso, Dirlene diz que a luta a va-

    leu a pena. Hoje, onze veculos compem afrota, que inclui nibus e vans. J prestouservio para grandes empresas. Atualmen-te atende as secretarias municipais de Es-porte, Promoo Social, transporte escolar.

    Filiada ao PPS, aceitou o convite paraser candidata a vereadora por no estarsatisfeita ao acompanhar Guarapuavapor 30 anos e por perceber a necessida-de de transformao. Sempre acrediteina capacidade de governar de Cesar Sil-vestri e Cesar Filho. Por isso, fui s ruasconante, pedindo votos, apresentandopropostas e reforando a importncia damulher na poltica.

    Mesmo assim, Dirlene diz que s sesentir realizada quando formar todos oslhos. O Cristiano j se formou em arqui-tetura, a Gssica est cursando educaofsica, o Lucas vai comear engenharia civil,e Gabriel, o mais novo, sonha em ser umdiretor de arte. Dirlene diz que agora queraproveitar e realizar seu sonho de menina:vai cursar Direito, o que, segundo a empre-sria, servir para orientar seus lhos no fu-turo e ajudar as pessoas.

    Quero agradecer a Deus por ter colo-cado no meu caminho pessoas boas quezeram parte das minhas conquistas.

    NA DIREODO DESTINO

    EXEMPLO

    A histria da empresria que percorreu umcaminho de desaos e guiando os prpriossonhos em direo ao sucesso

    QUERO AGRADECER A DEUS PORTER COLOCADO NO MEU CAMI-NHO PESSOAS BOAS QUE FIZERAMPARTE DAS MINHAS CONQUISTAS.

    Dirlene Chaves Federizzi: Eu no podiadesistir, j que queria dar um exemplo aosmeus flhos.

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    Sem muito espao para crescer no permetro urbano,Guarapuava se desenvolve nas regies perifricas

    A CIDADE SE

    REINVENTA

    HABITAO

    As cidades so o tema do momento. Seo sculo 19 foi dos imprios e o sculo 20das naes, o sculo 21 , certamente, dascidades. Uma pesquisa realizada pelo IBGE(Instituto Brasileiro de Geograa e Estatsti-ca), mostrou que h cem anos apenas 10%da populao mundial vivia na rea urbana.Atualmente, esse nmero subiu para mais

    de 50%, e at 2050 deve ultrapassar 75%.

    Essa migrao se deve, em parte, pelasdiculdades enfrentadas pelos micropro-dutores rurais. So dois os fatores princi-pais causadores disso. O aumento do custode produo e manuteno de pequenaspropriedades nos ltimos anos, e o fato deque muitos jovens esto deixando de se-guir com os negcios da famlia para bus-car na cidade novas oportunidades.

    Tendo isso em mente que os em-preendedores locais esto reinventando

    Guarapuava. O objetivo , por um lado,oferecer suporte aos produtores e, por ou-tro, construir uma cidade preparada paraabsorver essas mudanas. Criando novasformas de renda, Guarapuava continuarcrescendo, ao passo que a renovao paraatender as demandas sociais, culturais eeconmicas fundamental para o desen-volvimento urbano.

    Com 195 anos, Guarapuava est com a maior parte do permetro urbano sem espaopara novos empreendimentos. Estamos no limite, sem reas para loteamentos. De acordocom o secretrio municipal de Habitao, Flavio Alexandre, a capacidade de ampliao darede de esgoto fundamental nesse processo. Levando em considerao esse fator duran-te nosso planejamento percebemos que a cidade s pode crescer para a regio Norte, ondeh bacia de captao de gua. Essa regio j conta com o campus da UTFPR (UniversidadeTecnolgica Federal do Paran); futuramente haver o Hospital Regional, entre outras obras.

    Outra regio propcia para crescimento a Oeste, no Bairro Alto. Essa localidade aindatem muita rea disponvel. Nesse local, algumas obras j contribuem para o desenvolvimen-to da regio. Um shopping deve ser instalado ali, sendo que a construo deve ter incio em

    2014. Alm disso, haver a duplicao do prolongamento da Rua XV de Novembro, que viade acesso ao trevo secundrio de entrada e sada da cidade at a BR 277.

    De acordo com o secretrio municipalde Habitao, o engenheiro cartogrcoFlavio Alexandre, as cidades possuem di-ferentes dimenses e paisagens que fazemcom que cada municpio possua caracters-ticas prprias de crescimento. Esse cresci-mento pode ser horizontal ou vertical, de-senhado pelo aumento da populao em

    relao ocupao de um dado territrio.

    No crescimento horizontal, a cidade vaiocupando reas antes utilizadas para ati-vidades primrias. Esses locais ento sodivididos em lotes de tamanhos variados,e so comprados e vendidos pelos maisvariados preos e condies.

    Cria-se a a especulao imobiliria,com impacto sobre o social. A partir domomento que existe escassez de reas nopermetro urbano, a cidade inevitavelmen-te expande-se horizontalmente. Por isso

    so criados loteamentos em reas cada vezmais distantes. Hoje a maior diculdadeque temos para a construo de moradias o alto custo das reas. Por isso, estamosimplantando o imposto progressivo, queprev um grau de responsabilidade socialaos proprietrios de imveis centrais e umimposto mais justo para aqueles que estomais longe do centro. Segundo Flavio Ale-xandre, 590 reas esto nas mos de 160proprietrios em Guarapuava.

    CENTRO SATURADO

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    A regio Norte de Guarapuava, j in-corporada ao permetro urbano, serve de

    modelo de desenvolvimento para outrasregies. O campus da UTFPR (Universi-dade Tecnolgica Federal do Paran) estpraticamente pronto, sendo que novoscursos j foram anunciados para 2014.Entre eles esto: Engenharia Civil, de Tec-nologia em Manuteno Industrial, Tec-nologia em Sistemas para a Internet e En-genharia Mecnica. Esses cursos devematrair alunos de todo o Estado.

    O projeto do Hospital Regional tam-bm deve movimentar o lado norte deGuarapuava, beneciando tambm o Pri-

    mavera, o Xarquinho, Aldeia, Guaratu, e aslocalidades adjascentes.

    Dos 73,03 quilmetros quadrados derea total, 4,85 quilmetros quadradosforam incorporados ao permetro urbanoe devem abrigar a Cidade dos Lagos, umloteamento de alto padro que j est

    sendo constitudo no entorno do cam-pus da UTFPR. Esse loteamento ter uma

    rea destinada a lagos e praas, por issoleva esse nome.

    Esse loteamento abrange desde a partede trs da BR 277, passando pelo Rio Xar-quinho at a Vila Feroz. A partir desse novoprojeto, a rea que ca atrs do Parque dasAraucrias, entre o Bairro Primavera at aentrada para o distrito do Guairac, e desteat o trevo secundrio de entrada a Guara-puava, passaram a ser consideradas reasurbanas. Assim como os mais de cem al-queires que sero transformados em cercade dois mil lotes, contendo infraestrutura

    completa. O custo previsto est entre R$20 milhes e R$ 25 milhes.

    O novo loteamento contar com redecoletora de esgoto, rede de gua, rede deenergia eltrica e iluminao pblica, dre-nagem, pavimentao asfltica, terrenospadres cujos tamanhos oscilam entre 300

    NO NORTE,A CIDADE DOS LAGOS

    metros quadrados e 1.000 metros quadra-dos cada, rea para pedestres, ciclofaixas,

    caladas, meios-os e outras obras ans.Um dos maiores investidores do em-preendimento imobilirio o empres-rio Odacir Antonelli.

    uma nova direo de crescimen-to para a cidade e vai fomentar novosempreendimentos, novas indstrias,observa Flavio Alexandre.

    reade73,3quilmetrosquadrados

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    AO OESTE,UMA NOVA CIDADEConstrutoras e incorporadoras como

    a Novacidade tem prometido aos futurosmoradores da regio oeste de Guarapuavainfraestrutura, beleza, conforto e comodi-dade. Por exemplo, o conceito de resi-dencial oferecido pela Novacidade bus-

    ca valorizar as reas verdes sem impediro desenvolvimento.

    O projeto prev a criao de trs milcasas em meio a bosques, quedas dagua,rea comercial, avenidas, parques linea-res e reserva de araucrias. Dotado de in-fraestrutura como energia eltrica, redesde esgoto e de gua, pavimentao as-fltica, o projeto de um condomnio dealto padro, de frente para a Rua XV deNovembro, com 80 reas de 500 metrosquadrados cada.

    Alm disso, est prevista a construode cem casas que variam de 60 a 120 me-tros quadrados, tambm de frente para a

    XV de Novembro. A inteno da incor-poradora reduzir o dficit habitacio-nal do municpio.

    As obras de alargamento da Rua XVde Novembro, com canteiros centrais e

    ciclovia, j anunciadas pelo prefeito CesarSilvestri Filho, devem contribuir para a im-plantao do novo projeto assinado pelorenomado arquiteto Wilson Pinto.

    A construo do Garden ShoppingGuarapuava, em sua fase inicial, tambmdeve agregar valor regio prxima a umdos trevos secundrios de acesso BR277, cando a apenas quatro minutos docentro de Guarapuava.

    De acordo com investidores, Guara-puava ter uma nova cidade dentro da suaestrutura urbana, com um ambiente es-pacial com capacidade para abrigar dezmil novos moradores.

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    POR UMTRNSITO MAIS

    MOBILIDADE

    Vereador Valdir Kukelcik quer garantir qualidadee ecincia para atender melhor a populao

    O crescimento urbano de Guarapuavaao longo dos anos gerou um problemapara os administradores pblicos: o trn-sito. Enquanto a populao exige que o

    trnsito tenha um bom uxo, a prtica semostra diferente, exigindo malabarismo eecincia no novo planejamento urbano.Desde o incio de 2013, o vereador ValdirKukelcik (PPS) tem trabalhado para encon-trar solues para os problemas e apresen-tar respostas sociedade.

    Em seu trabalho na Cmara de Verea-dores, professor Valdir tem apresentadodiversos requerimentos, pedidos e ofciosencaminhados a rgos da administraomunicipal com o objetivo de melhorar otrnsito e a estrutura fsica das vias urba-nas. Ns estamos sempre em contato coma populao. E a populao que sabe oque realmente precisa no local onde mora.Temos pautado nossa atuao nas neces-sidades da comunidade e temos sentidoque a questo do trnsito realmente umadas principais decincias na rea urbana.

    Entre os requerimentos do professorValdir, esto solicitaes para recapes as-flticos em diversas vias, alm de revitali-zaes de quadras esportivas e limpeza deruas e pavimentao. Temos apresentadotambm vrios requerimentos solicitando

    melhor sinalizao para os pontos de trans-porte escolar, com implantao de pontoscobertos para os alunos. Kukelcik tambm autor da solicitao que alterou a via pre-

    ferencial entre as ruas Guara e Tiradentes.Naquele local o uxo intenso, e essa alte-rao melhorou o trnsito naquele trecho.Professor Valdir tambm defensor da ro-tatividade de veculos na rea do Estar, noCentro de Guarapuava. Essa rotatividade fundamental, pois melhora as condiesde estacionamento. Hoje a rea centralest muito congestionada.

    A preservao do patrimnio pblicotambm pauta do professor, que solici-tou a instalao de cmeras de seguranaem diversos pontos da cidade. Aumentara segurana por meio do monitoramentoeletrnico inibe o vandalismo e oferecemaior segurana populao.

    Kukelcik autor do projeto para insta-lar uma esttua do smbolo da EducaoFsica, Discbolo de Myrn, na rotatriainstalada prximo ao Ginsio de EsportesJoaquim Prestes. O local referncia naprtica esportiva de Guarapuava e nadamais justo que a esttua no local faareferncia Educao Fsica, aos atleta scomo um todo.

    SADE

    Um Projeto de Lei de autoria do verea-dor Valdir Kukelcik pode contribuir signi-

    cativamente para que pessoas de baixarenda tenham mais acesso aos medica-mentos: a instituio do Programa Farm-cia Solidria. De acordo com o vereador, oprojeto tem por nalidade a arrecadaode medicamentos que no so mais utili-zados por pacientes, evitando assim, o ac-mulo e o desperdcio, pois outros usuriospodero ser beneciados com esses medi-camentos. Principalmente as pessoas maiscarentes e os idosos que fazem uso de me-dicao contnua e constantemente fazema troca de medicao sero atendidos como programa. Ele vai beneciar muitas pes-soas que hoje no tm condies de ad-

    quirir esses medicamentos.

    2014

    Para o vereador, o ano de 2014 serfundamental para a consolidao de vriaspropostas para a melhoria da qualidade devida dos guarapuavanos. O ano de 2014ser de muito trabalho, voltado principal-mente ao atendimento das necessidadesda populao. Poderemos ter novidadesem 2014, mas todas essas novidadessempre sero em prol do de interesse danossa populao.

    HUMANO

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    NO CAMINHOPARA A EVOLUO

    TRANSPORTE

    Desenvolvimento da cidade impe desaos ao transporte coletivo

    Participar da vida e da construo de

    uma cidade melhor uma das propostas daProla do Oeste, concessionria do trans-porte coletivo de Guarapuava. A mudanade comportamento e o desenvolvimentoda cidade lanam desaos empresa, queprecisa atender bem o passageiro e cum-prir determinaes que lhe so impostas.

    Embora a Guarapuava tenha crescido ese desenvolvido, o sistema virio no avan-a na mesma velocidade. O diretor da Pro-la do Oeste, Ruy de Camargo e Silva, expli-ca que para operar o sistema de transportecoletivo diante desse cenrio necessrio

    conhecimento do negcio e dinmica.

    Muitas vezes, a empresa acaba sendopenalizada ou criticada por seus clientespor no chegar no horrio previsto, porexemplo, desabafa. Nem sempre, entre-tanto, esse passageiro sabe que no trajetoexiste uma obra, um congestionamento eum volume de carros que s aumenta. Umdos prejuzos sociais e ambientais dessarotina tornar o transporte individualmaisatrativo que o coletivo.

    Ainda que os benefcios do transportecoletivo no sejam aproveitados ao mxi-mo e mesmo que faltem polticas pblicasnacionais que estimulem essa utilizao, aempresa no para de investir para evoluircom essa realidade. S neste ano, dez no-vos nibus foram incorporados frota, to-talizando cerca de trs milhes de reais eminvestimento. Buscamos o que h de maismoderno em termos de tecnologia dispo-nvel no segmento. Tudo para prestar umservio de qualidade, destaca.

    Terminal Estao da Fonte

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    Uma comunidade se fortalece se cadauma de suas pontas colabora para a me-lhoria da outra. Essa a histria que a So-ciedade Rural de Guarapuava tem contadodesde sua fundao e que agora tem de-monstrado com ainda mais fora.

    Responsvel por agregar a classe pro-dutiva do agrobusiness, a Sociedade Ru-ral tem suas contribuies econmicas eagropecurias destacadas, cada vez mais,a partir das agendas social e ambiental.O alto padro tecnolgico, a garantia doabastecimento interno com contribuiesno aumento do poder de compra das fa-mlias, as boas prticas de produo, almdo papel histrico para o desempenho po-sitivo da balana comercial brasileira, so

    apenas alguns itens que demonstram seucomprometimento com o desenvolvimen-to do Pas. O setor agropecurio brasileirotem uma impressionante histria de suces-so: responde, segundo fontes ociais, por25% do PIB (Produto Interno Bruto) do Pase garante o supervit da balana comercial.Em Guarapuava, essa importncia aindamaior. A partir de 2011, quando o produtorJohan Zuber Junior assumiu a presidnciada entidade, a conectividade da SociedadeRural com outros segmentos da sociedadeposiciona a entidade em um novo olhardentro do cotidiano urbano.

    Queremos que a populao veja a So-ciedade Rural no apenas como a promo-tora da Expogua [Exposio Feira e Agro-pecuria de Guarapuava], mas como umaentidade que se preocupa tambm outrasquestes que envolvem a cidade como umtodo, diz Zuber Junior.

    Um exemplo dessa nova viso a par-ceria que realizada com o Hospital SoVicente de Paulo. O incio do trabalho sedeu na I Festa Julina, cuja arrecadao pro-

    porcionou a compra de um gerador parao hospital lantrpico. Pela importnciado Hospital para Guarapuava e regio, no

    podemos car omissos.

    Outra parceria foi feita com lojistas dacidade para a realizao do Detona Guara-puava, uma feira de ponta de estoque reali-zada dentro da estrutura da Sociedade Rural.

    Para marcar o aniversrio de Guarapua-va e, ao mesmo tempo, conrmar mais umato de solidariedade de seus membros, aSociedade Rural contribui para a realizaoda Festa das Naes, evento cultural queintegra a programao alusiva ao cente-nrio do Hospital So Vicente de Paulo. Oevento ser realizado entre 13 e 15 de de-

    zembro de 2013.

    De acordo com Zuber, a ideia de en-volver a Sociedade Rural no voluntariadosempre esteve atrelada Expogu. Enti-dades assistenciais de Guarapuava sempreforam beneciadas com a Expogua, j quea arrecadao de segunda-feira destina-da Apae, Apadevi, entre outras. umaparceria de dez anos. O estreitamento derelaes com a Acig (Associao Comerciale Empresarial de Guarapuava) tambm seacentua com o Pavilho do Comrcio e daIndstria na Expogua.

    Outro marco a parceria com a Secre-taria Municipal de Esportes e Recreaodurante os Jogos da Juventude, quandoo restaurante para atletas e professores foimontado na Sociedade Rural. A Socieda-de Rural faz parte da cidade, do seu desen-volvimento e isso que as pessoas preci-sam perceber.

    O CAMPO SE

    VOLTA CIDADE

    SOCIEDADE RURAL

    A importncia da Sociedade Ruralultrapassa a contribuio agropecuria e seespalha por vrios setores da comunidade

    A

    SOCIEDADERURAL

    FAZPARTEDACIDADE,

    DO

    SEUDESENVOLVIM

    ENTOE

    ISSOQ

    UEAS

    PES

    SOASPRECISAMPE

    RCEBER.

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    A CIDADE

    CRESCEPARAO ALTO

    Gestor imobilirio aposta no setor e

    investe na rea de construo civil

    Guarapuava tambm est crescendo vertical-mente, com muitos prdios em construo. Essamudana j vem sendo observada por quem ca-minha pelas ruas da cidade. Nos ltimos anos, lo-cais que tinham apenas edicaes horizontais,agora contam com empreendimentos imobili-rios de grande porte.

    De acordo com o scio-proprietrio do Gru-po Epax, Flavio Antonio Sichelero, que atua narea de incorporadoras, o boom imobilirio vivi-do por Guarapuava resultado da abertura pol-tica da cidade. Guarapuava uma cidade ploe vem atraindo prossionais liberais, acadmicose empresrios, pela localizao geogrca privi-legiada, pelas oportunidades de negcios queest oferecendo, pela gesto pblica eciente.

    Para o empresrio, a cidade vive seu melhormomento econmico. Guarapuava a bola davez. Foi apostando nesse crescimento que o

    gestor imobilirio deixou Xanxer em Santa Ca-tarina para empreender no municpio. Pelo co-nhecimento que tenho de outras cidades, Gua-rapuava est ganhando corpo pelo seu tamanho,

    pela imponncia, pelo empenho das lideranas,pelo potencial de industrializao.

    De acordo com o gestor imobilirio, essenovo momento gera demanda por habitaespara as pessoas que esto vindo de outras cida-des e que buscam aliar gerao de renda a qua-lidade de vida. O mundo caminha para a quali-dade de vida, para que as pessoas passem maistempo com a famlia, e Guarapuava oferece issopor ser de mdio porte com aspecto interiorano.

    Aliando conforto e arquitetura moderna como que existe de diferente no mercado, o GrupoEpax j constri sobrados de alto padro na VilaBuch, uma das reas mais nobres da cidade, e ou-tros projetos sero anunciados em breve. Gua-

    rapuava possui um dcit de moradias, de salascomerciais, de prdios, e as grandes empresasesto observando isso e vindo para c. Ento,essa realidade deve mudar. Basta ver os projetosdo shopping, a Toyota e tantos outros que estoocupando espao e que so empreendimentosesperados por Guarapuava. A cidade precisa deedicaes e no de terrenos baldios.

    Atrado pelo potencial e pelas oportunidadesde negcios que a cidade oferece, Flavio noeconomiza elogios. Eu amo esta cidade. Nonasci aqui, mas gostaria de ter nascido. aquique penso em criar meus lhos. Sou um defensor

    do municpio e um visionrio e farei de tudo paraque a cidade cresa.

    EU AMO ESTA CIDADE. NO NASCIAQUI, MAS GOSTARIA DE TER NASCIDO. AQUI QUE PENSO CRIAR OS MEUS FI-LHOS. SOU UM DEFENSOR DO MUNIC-PIO, UM VISIONRIO E FAREI DE TUDOPARA QUE A CIDADE CRESA.

    Flavio Antonio Sichelero: Eu amoesta cidade.

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  • 7/22/2019 Rede Sul de Notcias

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    AS CASASESTO SURGINDO

    MORADIA

    Famlias deixam o aluguel e conquistam a casa prpria

    As ocupaes ilegais e irregulares ain-da so um problema e escancaram umatriste realidade social: a da falta de mora-dia. Porm, o problema no apenas a faltade imveis, mas tambm a ausncia da se-gurana da posse, que, por sua vez, implicana pssima qualidade dessas construesteoricamente provisrias.

    O acesso informal ao solo e consequen-temente moradia um dos maiores pro-blemas das ltimas dcadas, fortementeagravado pela falta de polticas habitacio-nais adequadas para atender populao

    mais carente. Em 2013, porm, essa reali-dade comea a ser mudada.

    H mais de oito anos sem a constru-o de moradias populares, a cidade e ointerior j recebem obras nesse setor. OResidencial 2000, por exemplo, na regioOeste da cidade, abriga 500 novas casas

    em parceria com a Cohapar (Companhiade Habitao do Paran) e, at o nal de2016, outras 2,5 mil casas esto planejadas.

    A rea rural tambm est sendo be-neciada. De acordo com o secretrio deAgricultura Itacir Vezzaro, 16 casas j es-to em obras, atravs da parceria com aCaixa Econmica Federal. Alm disso, umprojeto foi encaminhado Cohapar para aliberao de outras 40. Essas moradias in-tegram o grupo 1, voltadas a famlias comrenda anual de at R$ 15 mil. Segundo osecretrio, a ao de regularizao fundi-

    ria, iniciada nessa gesto, amplia o acessoao nanciamento das moradias rurais. Das394 famlias inscritas para a regularizaofundiria, acreditamos que 280 podem seinscrever para o programa de habitaorural.

    O jovem Rodrigo Dalenogari vivia coma me, Dona Izabel, em uma casa alugadae, como muitos brasileiros e guarapuava-nos, tinha como sonho se livrar da mensa-

    lidade e morar em casa prpria. Recente-mente, o sonho se tornou realidade com oanncio das novas polticas habitacionaisdo Governo. Rodrigo conta o que lhe cha-mou a ateno na poca: Era a oferta deuma casa que poderia ser paga a longoprazo, era o nanciando pelo programa Mi-nha Casa Minha Vida.

    Comeou ento a correria atrs dos do-cumentos exigidos e depois de muito tra-balho burocrtico veio a notcia de que ocadastro havia sido aprovado. Na horanem acreditei.

    Fiquei muito feliz. Hoje, embora sem aminha me que j faleceu, vivo na minhacasa. Me sinto realizado.

    Assim com Rodrigo, que neste ano seforma em Servio Social, outras pessoasem Guarapuava foram e sero contempla-das pelo programa do Governo Federal.

    De acordo com a Caixa Econmica, j fo-ram entregues 128 unidades em Guara-puava e outras 564 encontram-se em construo. Para 2014, 2.128 pro-postas esto sendo analisadas para con-tratao at janeiro, o que soma at o mo-mento 2.820 unidades na cidade.

    O programa do Governo Federal preva construo de um milho de moradias naprimeira fase e, na segunda etapa, seromais dois milhes de casas e apartamentosem todo o pas.

    Podem receber o nanciamento as fa-mlias que possuem renda bruta de at R$ 5 mil.

    Juntar o dinheiro para pagar aluguel, mes-mo sacricando outras necessidades bsicas.

    Essa foi a vida do senhor Jos Alves, 63

    anos, pai de sete lhos, durante 19 anos.Tinha ms que no sobrava para comprarcomida. Um dia, porm, ele teve a opor-tunidade de ter a casa prpria no ncleoMorar Melhor. Eu sa do inferno e fui parao cu, e agora com o cascalhamento camelhor ainda.

    Me de trs lhos, Marli Aparecida Cal-das, 40 anos, dependeu de aluguel duran-te 17 anos. Agora, ela e a famlia tm a casaque deles. Mudou a qualidade da nossavida. Com a pavimentao, os cadeirantestero condies de sair, os diabticos po-

    dero fazer a caminhada receitada pelomdico. Isso qualidade de vida, sadee a gente passa a viver feliz.

    MINHA CASA, MINHA VIDA A DIGNIDADE DO LAR

    Rodrigo Dalenogari:Fiquei muito feliz.

    Jos Alves:Tinha ms queno sobrava pracomprar comida.

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  • 7/22/2019 Rede Sul de Notcias

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    Dona Ana Lorena de Souza de Paula, 45anos, acorda s 4 horas da manh, vesteo uniforme novo, pega os apetrechos detrabalho e segue para seu trecho. Morado-ra na Vila Operria, no Boqueiro, sai decasa s 6 horas para no perder o horrio.Durante o dia, se mistura aos milhares depessoas que transitam pelas ruas num vaie vem incessante. A maior parte do tempoca na invisibilidade. Algumas pessoascumprimentam, mas a maioria no nos v.

    Dona Ana exerce um papel importanteno cotidiano da cidade. Ela compe a equi-

    pe de funcionrios da Surg (Companhiade Urbanizao de Guarapuava) e umadas responsveis pela limpeza das ruas deGuarapuava.

    Se dona Ana Lorena e outros funcion-rios passam despercebidos pela popula-o, na Surg o tratamento agora diferen-ciado. De acordo com o diretor-presidenteda empresa, Fernando Damiani, a humani-zao rege a poltica da Surg na atual ges-to. Unif