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em revista Quem faz Guarapuava?

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Quem faz Guarapuava? Revista da Rede Sul de Notícias

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Page 1: Quem faz Guarapuava? Revista da Rede Sul de Notícias

em revista

Quem fazGuarapuava?

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em revista

Quem fazGuarapuava?

Page 3: Quem faz Guarapuava? Revista da Rede Sul de Notícias

Edição especial comemorativa aos 193 anosde emancipação política de Guarapuava - Dezembro 2012

Foto

: Clé

rio B

ack

Page 4: Quem faz Guarapuava? Revista da Rede Sul de Notícias

Com estradasmelhores,o desenvolvimentochega mais longe.

O Governo do Paraná está ao lado de quem produz. São mais de R$ 840 milhões

em investimentos para recuperar, conservar e modernizar as estradas

que transportam as nossas riquezas. Ao todo, 10 mil km de estradas

estaduais estão sendo revitalizadas em todas as regiões do Estado.

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para você ir ainda mais longe. É assim que

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R$ 840 MILHÕES INVESTIDOS

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Page 5: Quem faz Guarapuava? Revista da Rede Sul de Notícias

Com estradasmelhores,o desenvolvimentochega mais longe.

O Governo do Paraná está ao lado de quem produz. São mais de R$ 840 milhões

em investimentos para recuperar, conservar e modernizar as estradas

que transportam as nossas riquezas. Ao todo, 10 mil km de estradas

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Page 6: Quem faz Guarapuava? Revista da Rede Sul de Notícias

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Page 7: Quem faz Guarapuava? Revista da Rede Sul de Notícias

Edição especial comemorativa aos 193 anosde emancipação política de Guarapuava.Produção: Rede Sul de Notícias - Diretora: Cristina EstecheEditor responsável: Rogério Thomas - Redação e entrevistas: Cristina Esteche, Rogério Thomas, Luis Carlos Junior Knuppel, Caio Budell (esta-giário). Colaborador: Márcio Fernandes - Revisão: Carlos Fernando Huf.Diagramação: Anderson Costa - Foto da capa: Clério BackComercial: Erivelton Stocco, Luciana Bochnia, Viviane Siqueira Ribas.Tiragem: 3 mil exemplares - Circulação gratuita

O sentido da diferença

expediente

EDITORIAL

Em uma época onde muito do nos-so cotidiano parece pasteurizado, ser diferente é fundamental. Não apenas na retórica mas nos atos, principal-mente nos atos. Esta edição especial da Rede Sul de Notícias em Revista (RSNR) trata, enfim, de ações – e quem está à frente delas.

A Guarapuava que está entrando em novos tempos precisa diferenciar das demais cidades do Paraná, sobre-tudo aquelas de mesmo porte e as maiores do que esta nossa terra (natal ou adotiva), no coração do Terceiro Planalto. Pessoas qualificadas há no município, muitas das quais expoentes para o Estado e para o Brasil em suas áreas de atuação. E são exatamente estas pessoas que, capazes de se distin-guir na massa que é a multidão, serão capazes de liderar Guarapuava.

Ser diferente, portanto, faz todo o sentido, agora muito mais do que em outros instantes dos quase 200 anos de Guarapuava e dos cerca de 160 anos do Estado do Paraná. Quem cruza por Pato Branco, depara-se com um ritmo frenético na construção civil. Como polo de software, quem chega a Toledo vê uma industrialização crescente, algo também observado com clareza em Ponta Grossa. E estes são apenas três

exemplos cabíveis.Se voltarmos nosso olhar mais

ao Sul do País, veremos o orgulho de Lages quanto ao frio que lá faz – e a capacidade de transformar isto em um segmento extremamente rentável para a sociedade como um todo. Em Caxias do Sul, a Festa da Uva é uma marca ímpar daquela cidade. Guarapuava, do mesmo modo, tem suas temperaturas baixas. E a sui generis Cavalhadas.

É a hora de Guarapuava aproveitar esse instante de ares renovados, em que se quer avançar em muitos setores vitais para o município. E é chegado o momento das lideranças contribuírem mais e mais com o rincão que nos aco-lhe. Rincão, lembremos, pode ser tanto um lugar longínquo como um recanto. Guarapuava, temos de concordar, está no coração do Estado, com sua geo-grafia única, o que lhe serve de ates-tado de que é mais um recanto (seria encanto?) e menos um ponto perdido no espaço. Este é um dos diferenciais de Guarapuava.

E é nestas horas que se percebe o sentido (positivo) de uma diferença. Esta Rede Sul de Notícias em Revista (RSNR) crê com firmeza no que, e em quem, Guarapuava tem de melhor.

Boa leitura!

“É a hora de Guarapuava

aproveitar estes instantes de ares

renovados. em que se quer avançar

em muitos setores vitais para o

município”.

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Uma cidade se expressa, vibra, vive. É feita de gente na rua, de lembranças, de desafios. Na verdade, o grande fas-cínio de Guarapuava é parecer-se com muitas cidades ao mesmo tempo e, por isso mesmo, não se parecer com ne-nhuma. O frio das manhãs de inverno, o calor escaldante das tardes de verão, as noites frescas de lua cheia. Os familia-res, os amigos, a escola, a Serra da Espe-rança. “O friozinho na barriga quando chegava na erva mate do Schier e sabia que estava em casa, na minha terra na-tal”, diz o advogado Cesar Silvestri Filho, um cidadão guarapuavano.

“Guarapuava é o meu mundo, o centro da minha vida. Foi aqui que nas-ci, tive a oportunidade de ter amigos na minha infância e de conservar essas amizades até hoje. Muitos são casados, com filhos. Foi aqui que aprendi os va-lores fundamentais para a formação do meu caráter. As pessoas que mais amo

CESAR FILHO

“Guarapuava

vivem aqui, a minha família está aqui. Só saí para fazer a faculdade depois de ter passado por escolas particular e pública”, diz.

Distante, morando em Curitiba ou em Brasília, a lembrança da casa dos seus pais, da sua casa, sempre des-pertaram saudade. “Eu sentia falta do friozinho, de acordar nas manhãs de geada, principalmente, quando morava em Brasília onde o ar é seco e o calor é muito grande. Mas o que mais senti fal-ta é das pessoas. O guarapuavano tem uma característica própria de acolher e isso me encanta, me envolve”, afirma Cesar Filho.

Eleito deputado e agora prefeito do município onde nasceu, o olhar do político vê uma Guarapuava desafiado-ra pronta para ultrapassar fronteiras, avançar rumo ao desenvolvimento, despertar suas potencialidades. “Apesar da realidade orçamentária per capita do município ser baixa em relação a outros municípios, vejo o futuro com otimismo. Guarapuava tem tudo para

ser uma cidade de oportunidades, desenvolvida, pois possui potenciali-dades pouco exploradas, falta logística. É preciso capitalizar isso, incentivar o empreendedorismo, despertar otimis-mo, fazer com que empreendedores acreditem nesse potencial”, diz o prefei-to eleito.

“Esses objetivos vou perseguir to-dos os dias do meu mandato. Em pri-meiro plano está a ação para a melho-ria da qualidade da saúde, e me refiro às pessoas que dependem da saúde pública. Vamos ter várias iniciativas que dependem de muito trabalho para que Guarapuava avance rumo ao de-senvolvimento, à modernização. E para isso estou dedicando os melhores anos da minha vida à cidade onde nasci”.

eleito deputado e aGora prefeito do município onde nasceu, cÉsar vê uma Guarapuava desafiadora pronta para ultrapassar fronteiras e avançar rumo ao desenvolvimento.

[

minhaé o centro da

vida”

Foto: Rogério Thomas

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Tratar do aniversário de Guarapuava, de seus personagens históricos, e não mencio-nar o desembargador aposentado Jeorling Cordeiro Clève é cometer um dos maiores equívocos com um ilustre filho da terra. A ligação maternal com a terra onde nasceu e a contribuição histórica dada por seus antepassados, em especial a saga histórica de seu bisavô paterno Luiz Daniel Clève, são fonte de inspiração do também escritor. Membro da Academia Paranaense de Letras (APL); Cidadão Benemérito de Gua-rapuava, e voto de louvor concedido pela Câmara Municipal de Curitiba; membro benemérito da Academia de Letras, Artes e Ciências de Guarapuava, entre outras outor-gas, o desembargador aposentadodedica a maior parte do seu tempo reverenciando, por meio da literatura, fatos históricos da terra onde nasceu.

luiz daniel clÈvememória históricaA vida de Luiz Daniel Cleve foi imor-

talizada por seu bisneto paterno, Jeorling Cordeiro Clève na obra Memória Histórica. Imigrante dinamarquês nascido em 1833, vindo do sul da Dinamarca, Luiz Daniel Clè-ve desembarcou em Paranaguá, em 1854. “Conta a tradição oral que veio acompanha-do de um irmão, mas a vinda dos dois é um mistério”, destaca o desembargador.

Conta-se que o irmão voltou à Europa, enquanto Luiz Daniel Clève montou no lombo de burro e foi bater os costados em Guarapuava a convite de um fazendeiro, para trabalhar com o gado. Chegando em Guarapuava, logo se percebeu que o estrangeiro tinha outras habilidades. Era, certamente, um homem de temperamento inquieto e logo exerceu outras atividades”, conta o desembargador.

Luiz Daniel Clève ofereceu seus conhe-cimentos médicos, envolveu-se na política e atuou como jornalista, sendo o fundador de um dos primeiros jornais do Paraná, O Guayra, em 1893. Octogenário, faleceu em Foz do Iguaçu, em uma missão proposta pelo chefe do Estado, em 1914. Seu corpo foi transladado para o Cemitério Municipal de Guarapuava, em 1946, quando se erigiu um monumento, em forma de uma coluna quebrada, representando a perda sofrida pela comunidade local. Os seus descenden-tes encontram-se na sexta geração.

antonio de sá camarGo: o visconde de Guarapuava

A imagem de Antonio de Sá Camargo, o Visconde Guarapuava povoa a história paranaense, e se materializa no casarão centenário onde viveu em Guarapuava, hoje transformado em museu que leva o seu nome.

Ao olhar para trás e reconstruir a trajetória do Visconde de Guarapuava pode-se destacar suas atividades públicas como: Delegado, Juiz de Paz, Comandante da Guarda Nacional de Guarapuava, chefe local do Partido Liberal, vereador, Deputado Provincial e vice-presidente da Província do Paraná. À atuação do Visconde de Guara-puava, porém, somam-se àquelas ligadas ao comércio de terras e gados, permitindo a montagem de um cenário por onde é possível ver os aspectos políticos, sociais, econômicos e culturais em Guarapuava, na região e também em nível nacional.

A LIGAçãO MATERNAL COM A TERRA ONDE NASCEU E A CONTRIBUIçãO HISTóRICA DADA POR SEUS ANTEPASSADOS SãO FONTE DE INSPIRAçãO[uma

família ilustre

Clève:

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Trocar um cargo politico em Brasília por outro em Curitiba. Eis a questão. Se não fosse a resposta-pela segunda opção, Guarapuava não ocuparia um dos lugares de maior influência no cenário político paranaense, não apenas como força política capaz de liberar obras para os 399 municípios paranaenses, como traduzindo tudo isso em volu-me de recursos, cuja fatia também é carreada para Guarapuava. ForamR$ 11,5 milhõesnos últimos dois anos.

A indicação do governador Beto Richa para que o deputado federal Cezar Silvestri(PPS) assumisse a Se-cretaria Estadual de Desenvolvimen-to Urbano (SEDU) foi um dos maiores prestígios que o município pode ter. Afinal, o cargo era o mais disputado entre todos os partidos da base governista. “Além do orçamento pró-prio, do contato direto com todosos prefeitos, tem um instrumento ágil e com grande quantidade de recursos que é o Paraná Cidade”, diz Silvestri.

Somente de 2011 até abril de 2012, portanto em 16 meses do

Governo Beto Richa, a SEDU liberou mais de R$ 500 milhões em obras para os municípios. “Não existe um município sequer que tenha ficado sem uma obra”, diz o secretário. “Apesar de todas as dificuldades de um governo que se inicia conse-guimos liberar o maior volume de obras dos últimos 20 anos”, observa.

Para 2013/14 o secretário anuncia mais deR$ 1 bilhão em recursos constituindo-se no maior orçamento da história da SEDU, de acordo com Silvestri. “Uma parceria com o BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento Econômico) viabilizará a contratação de R$ 400 milhões em obras para os municí-pios. Em janeiro de 2013 teremos a disponibilidade assegurada de mais R$ 300 milhões na Agên-cia de Fomentos do Paraná e já temos documentação aprovada pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para finan-ciamento de outrosUS$ 150 mi-lhões, faltando apenas a prova-ção do Senado”, anuncia. Como deputado teria direito a R$ 15

milhões em emendas dependentes de aprovação, das quais apenas 50% seriam liberadas.

Atuando nas áreas de infraes-trutura, saúde, educação, social, segurança pública, meio ambiente, a SEDU tem uma ampla gama de ações podendo atuar em todas as áreas em parceriacom as demais secretarias governamentais. A estrutura para isso conta com 130 técnicos de nível superior em todas as áreas (Paraná Cidade), cinco escritórios regionais e previsão para abertura de mais dois. “Essa estrutura agiliza o nosso trabalho”, diz Silvestri.

Guarapuava no lugar de maior peso político no Governo do Paraná

““apesar de todas as dificuldades de um Governo que se inicia conseGuimos liberar o maior volume de obras dos últimos 20 anos”,

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PolíticaNO NOSSO COTIDIANO NOS DEPARAMOS COM UMA OUTRA

ExPRESSãO DE ARTE, TALVEz A MAIS COMPLExA, A MAIS POLêMICA, A MAIS DESACREDITADA. AFINAL, COMO ARISTóTELES Já DISSE O HOMEM É UM “ANIMAL POLíTICO.” ISSO PORQUE A FALA É UM INSTRUMENTO DA POLíTICA E O HOMEM É O úNICO ANIMAL QUE POSSUI ESSA HABILIDADE SUFICIENTEMENTE DESENVOLVIDA. TUDO O QUE FAzEMOS DESDE QUE ENVOLVA NOSSOS SEMELHANTES, É UM ATO POLíTICO. PORÉM, O HOMEM MODERNO NãO CONSEGUE PENSAR DESTA MANEIRA PELAS DESILUSõES EM RELAçãO AO POLíTICO PROFISSIONAL E A ATUAçãO DESTE NO PODER.

O QUE O CIDADãO QUE ExERCE UM CARGO ELETIVO PRECISA SABER É QUE A TAREFA E O OBJETIVO DA POLíTICA É A GARANTIA DA

VIDA NO SENTIDO MAIS PLENO, OU SEJA, SUA MISSãO ESTá DIRETAMENTE RELACIONADA A GRANDE

ASPIRAçãO DO HOMEM MODERNO: A BUSCA DA FELICIDADE.

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Page 14: Quem faz Guarapuava? Revista da Rede Sul de Notícias

COSME STIMER

[na maioria das vezes, muitas trajetórias nos surpreendem ou nos decepcionam. vereador eleito para a próxima leGislatura, cosme stimer se enquadra nessa primeira cateGoria.

Ele queria ser padre,vendeu pastel e se tornou vereador

Cada pessoa carrega consigo uma história de vida. São dificuldades en-frentadas na infância; facilidades que as acompanham desde berço; os sonhos, as conquistas.

Na maioria das vezes, muitas traje-tórias nos surpreendem ou nos decep-cionam. Vereador eleito para a próxima legislatura, Cosme Stimer se enquadra nessa primeira categoria.

Nascido no interior de Pruden-tópolis, na localidade de Ponte Alta, numa família humilde, entre 14 irmãos, quando criança tinha um sonho: ser padre. Aos nove anos de idade tomou uma decisão sem comunicar aos pais. Foi para a beira da estrada e conseguiu carona com um caminhoneiro, e veio parar em Guarapuava, na casa dos avós, na Rua Vicente Machado, no Trianon. “Após estudar 8 meses no Seminário São José vi que não tinha vocação para o sacerdócio. Mas tenho saudades daquele tempo em que levantava às

6 horas para bater o sino da Catedral ”, confessa Cosme.

Nesse período, em busca de melho-res condições de vida, os pais vierem morar no Bairro Santana, onde a família ainda mora. A mãe era zeladora de uma escola e fazia pastéis para vender. “Eu vendia pastéis, mas nas minhas saídas parava no campinho de futebol do Bira (Dr. Ubirajara Azevedo), ali onde hoje é a Vila Militar, e a cesta de salgadinhos se transformava numa trave improvisa-da de futebol”, relembra.

Quando chegava em casa, enquan-to o pai cuidava de armazém, Cosme e alguns irmãos iam ajudar a mãe a limpar as salas de aula, e ainda tinha disposição para estudar à noite. “Tive-mos uma educação muito rígida, mas que nos ensinou a lutar pela vida. Fui vendedor em várias autopeças da ci-dade- Volkswagen, Brunsfeld, Slaviero, e em 1998 comecei a trabalhar com o prefeito Fernando Ribas Carli”, diz.

Muito mais do que um assessor, Cosme se transformou num amigo da família Carli. “Foi aí que tomei gosto pela política e acabei me elegendo verea-dor. Nessa trajetória, são fundamentais minha esposa Meri, meus dois filhos, e as netas Isabella e Anna Laura, que está chegando. Tenho uma história de vida de muita luta, por isso sei valorizar as demandas da comunidade e quero ser um vereador para todos”, anuncia.

Foto: Abimael Valentin

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Filho de tradicional família com forte atuação em movimentos sociais e políticos, Neto Rauen, 37 anos, nas-ceu em Guarapuava e traz a política na sua história.

Seu avô Elias Melhem foi vice prefei-to de Guarapuava, gestão em que foi construído o atual Paço Municipal. Seu outro avô, Eurípio Rauen , foi fundador da maternidade do Hospital São Vicen-te de Paulo que hoje leva o seu nome, além de ter presidido a Câmara Muni-cipal de Guarapuava. Seu pai, Eurípio Carlos Rauen, foi provedor do Hospital São Vicente de Paulo, dentre outras enti-dades em que atuou.

Neto trabalhou nas empresas da família com seus pais e avós e ingressou na política com 27 anos de idade, quan-do foi convidado pelo Deputado Federal Cesar Silvestri para compor a assessoria no escritório de representação política em Guarapuava. Da mesma forma, em 2010, passou a trabalhar como assessor parlamentar do Deputado Estadual Ce-zar Silvestri Filho. O gosto pela política diferenciada o fez sair candidato a verea-dor pela primeira vez em 2008, quando obteve a expressiva votação de 1.139

NETO RAUEN

votos. Concorreu pela segunda vez nas ultimas eleições de 2012, quando foi eleito com a surpreendente votação de 2.642 votos, sendo o segundo vereador eleito mais votado de Guarapuava.

Para Rauen, os 2.642 votos são resul-tado de um bonito trabalho em conjun-to com sua esposa Debora Schinemann, com sua família e o importante envolvi-

“QUERO AGRADECER A TODOS OS QUE ACREDITARAM, E QUE FIzERAM A DIFERENçA NESTAS ELEIçÕES”.

reivindicadas em projetos, buscando para isso a força e a atuação dos mora-dores como base para a aprovação dos projetos que serão apresentados”.

Confiante de que terá uma atuação exemplar, Neto Rauen se curva a Gua-rapuava e faz um agradecimento espe-cial. “Quero agradecer a todos os que acreditaram, e que fizeram a diferença nestas eleições de 2012, que mostraram nas urnas a necessidade de mudança. Parabenizo também todas as mulheres que vêm se destacando por uma forte atuação política”, reconhece.

Pela esperança de transformação provocada por esse novo momento,-Neto Rauen diz que carrega um senti-mento confiante de renovação. “Com muita expectativa acredita que para os próximos aniversários Guarapuava terá anos melhores, pois confio em um mandato que entrará para a história de Guarapuava. Será a abertura de novas portas, novas fronteiras, e o caminho para o desenvolvimento”, diz.

“Desejo a todos um Feliz Natal e próspero Ano Novo, com as bençãos de Deus e de Nossa Senhora”.

A política que vem de berço

“mento de amigos e voluntários que se empenharam incansavelmente, unidos no mesmo objetivo de mudança tanto para a Câmara como para a Prefeitura.

É nesse sentido que Neto Rauen fará um mandato com base no que apre-goou em campanha: “ser um vereador atuante, e atencioso com a população, buscando transformar as necessidades

Foto: Abimael Valentin

Foto: Arquivo pessoal

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Marcio Carneiro nasceu no distrito de Palmeirinha, de onde saiu quando com-pletou 14 anos e veio para a cidade. E é à localidade onde nasceu que pretende re-tornar agora como vereador eleito. “Vou montar uma extensão do meu gabinete no local onde nasci e onde ainda tenho raízes. Vou atender nesse local, pelo me-nos uma vez por semana, porque quero estar perto do povo”, disse o empresário.

Morador do Núcleo Tancredo Neves onde possui supermercado, Marcio Car-neiro diz que “tomou gosto” pela política quando participou da campanha do ex-vereador João Prates. “Isso foi há 16 anos, quando eu entregava compras aos clientes do mercado que ele tinha. Eu fazia entrega de bicicleta. Ajudei o João na campanha e gostei”, afirma.

A participação em campanhas de outros vereadores veio logo em seguida. “Trabalhei para o Valtair (Albertti), e aju-dei a coordenar os comitês do deputado Artagão Junior junto com o vereador João Napoleão. Fui funcionário da Radio Difusora. Depois, fui coordenador de duas campanhas do João Napoleão”.

Marcio

Carneiro:

Em 2012 Marcio Carneiro decidiu que era a sua vez de pleitear uma das 21 cadeiras na Câmara Municipal de Vereadores. Fez 1911 votos pelo PPS. “É uma realização porque vou poder colocar em prática as ideias que dei para outros vereadores executarem”. Marcio Carneiro diz que nunca abandonou companhei-ros. “Chamei para a minha campanha pessoas da comunidade, lideranças que tinham influência e vou continuar assim. Quero dar atenção ao Boqueirão, mas também a outros bairros da cidade”, asse-gura. “Tive votos pulverizados em todos os cantos de Guarapuava e vou honrar cada um deles”.

Mas uma atenção especial, além das pessoas, Marcio Carneiro dispensará aos animais abandonados. “Trabalhei no Canil Municipal, onde não existe nenhum estrutura. Cuidar dos animais que andam pelas ruas para mim é uma questão de saúde pública e as pessoas precisam ter essa consciência. Saúde é prioridade. Por isso, vamos atuar com medidas preventi-vas, cuidando também dos animais”.

“É uma realização porque vou

poder colocar em prática as

ideias que dei para outros vereadores

executarem”

MÁRCIO CARNEIRO

Foto: Arquivo pessoal

um trabalho

voltado às pessoas

e aos animais

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Page 17: Quem faz Guarapuava? Revista da Rede Sul de Notícias

A política o atrai desde criança, quando ficava até a madrugada ao lado do pai ouvindo rádio e anotando os votos do candidato da família. Pen-sar em urna eletrônica e que um dia os seus votos teriam resultado quase imediato não faziam parte dos seus sonhos. Nascido em Mato Rico, mas morando em Guarapuava há mais de 30 anos, dos quais 21 anos na Colônia Vitória, em Entre Rios, Celso Costa trabalhou como bóia fria, servente de pedreiro e em escritório de contabili-dade onde descobriu o talento para as Ciências Contábeis. “Meu pai foi traba-lhar na Cooperativa Agrária e levou a família junto. Tive uma infância feliz. Sou o mais velho de cinco irmãos”.

A oportunidade para que Celso Costa, o vereador campeão de votos nas últimas eleições em Guarapuava (2.797 votos, dos quais 2.402 em Entre Rios e 397 na sede) tomasse um rumo

CELSO COSTA

lhe foi dado por Edio Sander. “Foi no escritório dele que descobri o gosto pela contabilidade e foi ele quem me colocou como coordenador da catego-ria de base do Danúbio (time de fute-bol amador do distrito)”, diz.

Logo em seguida, surgiu a parceria com o Projeto Social Projeção, onde passou a coordenar a parte de espor-tes. “Como a maioria dos alunos estu-dava no Colégio D. Pedro, logo integrei a Comissão de Formatura, o Conselho Estudantil, e a minha liderança foi se expandindo pela minha maneira de ser. Sempre fui muito amigo das pessoas, principalmente dos jovens”, afirma. É ele também que realiza o Abertão de Futsal de Entre Rios já na 10ª edição. “É um evento que reúne as famílias e que lota o Ginásio de Esportes”.

O carisma e o jeito simples trans-formaram o líder comunitário em cabo eleitoral, durante 20 anos, se dedi-cando ao grupo do prefeito Fernando Ribas Carli. A falta de valorização, porém, provocou mágoas e fissuras. “Eu já tinha sido candidato a vereador pelo PSDB em 2008 e fiz 1.343 votos, ficando como segundo suplente. A minha intenção era a de lançar o meu nome para 2012. Quando percebi que tinha sido posto de lado em 2011, fui

para o PPS e trabalhei para o deputa-do Cesar Filho. Agora fui candidato a vereador e me surpreendi com a minha votação”, diz. “Tudo isso é resul-tado de um trabalho que vem sendo feito há 12 anos. Não nasceu do dia para a noite”, diz.

Na Câmara, Celso Costa diz que pretende trabalhar por Guarapuava, mas o seu foco principal será o distrito de Entre Rios. “O nosso distrito foi aban-donado durante mais de oito anos. Vou trabalhar para resgatar o lugar de des-taque que Entre Rios merece”, diz.

Carisma, simplicidade e trabalho.

Eis a receita do campeão de votos.

“tudo isso É resultado de um trabalho que vem sendo feito há 12 anos. não nasceu do dia para a noite”“

Foto: Arquivo pessoal

Ilustração: Svilen Milev

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Polêmico, sem “papas na língua”, recado que ele dá num adesivo postado na sua caminhonete – Boca Brava. Em-bora seja descendente de libaneses, foi atraído pelo tradicionalismo desde cedo, uma entrega que o faz andar vestido com bombachas, botas, lenço no pescoço. In-dumentária que troca pelo terno quando a função de vereador assim exige.

Fã de um bom chimarrão, o vereador Elcio Melhem coleciona mandatos, ao ser reeleito por oito vezes consecutivas desde que deixou a política estudantil na Faculdade de Direito e os bastidores da campanha partidária do seu irmão, o

Atuação que cacifa a oito mandatos consecutivos

ELCIO MELHEM ex- vice-prefeito de Guarapuava, Abrão José Melhem, para protagonizar a sua própria carreira .

“Em 1982 eu aproveitei o espaço que vinha conquistando em campa-nhas e me lancei candidato a vereador. Fui o segundo mais votado com mais de 2,2 mil votos, perdendo apenas para o João Bosco Pires, que fez 2,3 mil votos”, relembra. “Nessa época Guara-puava deveria ter uns 60 mil eleitores”. Em 1988 Elcio Melhem se candidata à reeleição e lidera o ranking com 1.658 votos. Em 2008 faz 2.495 votos.

Passando pela Arena, PMDB, PFL e hoje no PP, o vereador, que é um dos úni-cos no Paraná a cumprir oito mandatos consecutivos, se orgulha em dizer que na sua carreira legislativa não possui nada

que desabone sua conduta politica. “A honestidade, a seriedade e o serviço em prol da população sempre fizeram parte do meu trabalho e me orgulho disso”. En-tre os projetos de leis aprovados e sancio-nados estão: o que obriga o comerciante a pesar o botijão de gás na hora em que recebe do consumidor e a descontar o peso que fica no butijão “vazio”; que determina tempo de espera em filas e a proibição de cobrança de caução em hospitais. “Infelizmente, são leis que não são cumpridas pelo desconhecimento da população”. Mas a principal delas, segun-do Melhem, é o “Ficha Limpa Municipal”, que impede que pessoas condenadas as-sumam cargos tanto no Executivo como no Legislativo Municipal. “É um passo para a moralização da política”.

Foto: Abimael Valentin

Foto: Arquivo pessoal

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João Napoleão: do Campo Velho à presidência da Câmara

“vou continuar honrando os votos dos meus eleitores e tenho a missão de lutar pela saúde do município”“

Foto: Arquivo pessoal

Foto: Luca Baroncini

As lembranças das Indústrias Madeirit, onde seu pai trabalhou durante anos, o transportam ao passado e à localidade de Campo Velho, no Bairro Boqueirão, onde passou a maior parte da sua vida. “Esse nome foi dado porque era ali o campo velho dos funcionários da Ma-deirit”, relembra João Carlos Gonçalves, o João Napoleão (PSDB), que atualmente preside a Câmara Municipal de Vereadores em Guarapuava.

Criada pelo empresário Rubem de Melo, que trocou São Paulo por Guarapuava, a Madeirit tem espaço importante na memória do vereador. “Lembro bem da sua esposa, que para se adaptar à cidade do interior começou a plantar flores, a colocar cartazes educativos, a ensinar as mulheres dos funcionários a fazer artesanato. Ela humanizou aquela parte da cidade. Nasci numa família muito humilde e aprendi muito com essas lições”, afirma.

Já adulto, João era o proprietário do restaurante do Posto Napoleão, na BR 277, o que lhe valeu o ape-lido pelo qual todos o conhecem. Um descontenta-mento o levou a entrar na política.

João Napoleão passou a integrar a administração do ex-prefeito Vitor Hugo Burko, e em seguida foi convidado pelo então diretor-presidente da Surg, Edony Kluber, para ser o seu assessor, onde permane-ceu de 1998 a 2003.

Já no extinto PL, em 2004 se elegeu vereador, e agora exercerá o seu terceiro mandato consecutivo. “Vou continuar honrando os votos dos meus eleitores e tenho a missão de lutar pela saúde do município, espe-cialmente pelos pacientes que precisam de tratamento fora de Guarapuava”, diz.

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Page 20: Quem faz Guarapuava? Revista da Rede Sul de Notícias
Page 21: Quem faz Guarapuava? Revista da Rede Sul de Notícias

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Page 22: Quem faz Guarapuava? Revista da Rede Sul de Notícias

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própria natureza

“Assim como qualquer outro tipo de

arte a política está no DNA. É dom! E atrai Izabel Cristina Rauen Silvestri desde a sua infância, na convivência com seu pai, o ex-vereador Euripio Rauen, e de outros membros da família materna, fundadores não só de Guarapuava, mas do Paraná. São Virmond, Baraúna, Rocha Loures, sobrenomes que se confundem com a própria história. Mas é em 1988 que Cristina se depara com a prática, arrega-ça as mangas e vai à luta para ajudar a eleger o seu esposo, Cesar Silvestri como vice-prefeito de Guarapuava. “Foi quando me deparei com as várias realidades que formam Guarapuava e vi que essa parte social era o que me agradava. Me sinto realizada quando faço algo para melho-rar a qualidade de vida das pessoas. Essa vontade faz parte de mim desde que eu era pequena”, diz. Quando eu e a Raquel, minha irmã, viajávamos e passávamos por casebres à beira da estrada eu criava personagens e contava histórias a ela. O meu personagem sempre ajudava aque-las famílias imaginárias a arrumar a casa, a fazer as coisas que pudessem promover a qualidade de vida de cada uma delas. Eu me sentia realizada”, diz.

A brincadeira de infância, porém, se torna realidade em atividades paralelas

à política. “A atuação do Cezar como deputado estadual, federal e agora com a eleição do Cesar Filho como prefeito me permitem trabalhar com maior fa-cilidade pelas pessoas pelos próprios contatos que temos nas esferas de governo. Eu gosto de estar nos lugares, de ouvir as pessoas, de poder ajudá-las, de me sentir útil. A política passa por isso também e é justamente isso que eu gosto de fazer”, afirma. “Entendo o social como uma força que ajuda a mover a política, não no sentido equivocado do assistencialismo, mas como um instru-mento que contribui para o crescimento da pessoa como ser humano, como gerador de renda, como ser social, como peça ativa de uma engrenagem que ajuda a mover o desenvolvimento de um município, de um estado, de uma nação”, observa.

Cristina Rauen Silvestri diz que se sente uma pessoa realizada, como mãe, mulher e avó. “O Cesar sempre me deu liberdade para participar da politica ao seu lado, nunca me impediu de nada e me sinto muito à vontade nesse meio”.

Numa coligação que reuniu 13 par-tidos políticos, mais de 100 candidatos a vereador, a campanha de Cesar Filho a

prefeito de Guarapuava , a exemplo de campanhas de Cesar Silvestri, teve em Cristina Rauen Silvestri uma peça funda-mental. “O Cezar (pai) viajava a região, enquanto eu ficava aqui. Transformei a casa num comitê, ia para os bairros, para o interior, coordenando equipes de rua, como sempre fiz em outras campanhas. Mas valeu a pena. E quero continuar colaborando com o Cesar Filho nesse mandato como prefeito de Guarapuava”, afirma. Quem a conhece no dia a dia sabe muito bem que Cristina também é uma conciliadora.

“Posso dizer que estou plenamente realizada e estarei ainda mais ao ver as mudanças que serão feitas para colocar Guarapuava no lugar de destaque que sempre mereceu”.

“eu Gosto de estar nos luGares, de ouvir as pessoas, de poder ajudá-las, de me sentir útil. a política passa por isso tambÉm e É justamente isso que eu Gosto de fazer”

Foto: John Nyberg

Foto: Arquivo pessoal

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Page 23: Quem faz Guarapuava? Revista da Rede Sul de Notícias

EVA SCHRAN

A liderança que dá visibilidade às mulheres

“a minha presença na câmara contribuiu para uma maior participação popular, para que a câmara recebesse melhor a sociedade civil orGanizada”.Diz o ditado popular que “nada acontece em vão”. Afinal,

não foi por acaso que a vereadora e vice-prefeita eleita Eva Schran (PHS) começou a trabalhar aos 15 anos de idade servindo cafezinho num escritório contábil. Foi ali que a ado-lescente, que seria mais tarde a maior liderança política eleita em Guarapuava, conheceu a sua profissão.

Hoje formada em Contabilidade com especialização em auditoria, controladoria, gestão de negócios e Ciências Políticas, Eva Schran montou o seu primeiro escritório em 1990. Começava então uma carreira de liderança no setor onde atua. “Na classe contábil fui fundadora da Comissão da Mulher Contabilista, contabilista emérita do Paraná e Direto-ra Regional do Sescap”, relata.

A veia política, porém, não se limitou apenas à área de atuação profissional. Paralelamente, começou uma atuação mais forte junto com a comunidade do Bairro Primavera, um dos mais populosos de Guarapuava, onde reside. “Fui catequista, líder de Pastorais e hoje atuo no Movimento de Mulheres do Bairro Primavera”.

A liderança política de Eva Schran ganha destaque ao ser apontada pela comunidade como a candidata a vereadora elegendo-se em 2008. “Sou a sétima mulher eleita para a Câmara Municipal de Guarapuava”, diz, com orgulho. Eva também entra para a história como a primeira mulher a presidir o Legislativo Municipal, homenagem que lhe foi feita em sessões especiais.

“A minha presença na Câmara contribuiu para uma maior participação popular, para que a Câmara recebesse melhor a sociedade civil organizada. Como nos casos das Marchas das Vadias, do Movimento das Mulheres da Primavera, dos 16 dias de Ativismo que visam, principalmente, combater a violência contra a mulher”, diz. “Levei também projetos de bem comum, como o incentivo à organização nos bairros, levando consciência política e incentivando a participação popular”. A criação de mais creches, melhorias no Conselho Tutelar, incentivo a micro e pequenas empresas pautaram projetos de lei de sua autoria, nem sempre contemplados.

“Cumpri o meu papel, legislei, fiscalizei e questionei mui-to o Executivo. Perdi muitos projetos bons por ser oposição, mas termino meu mandato de consciência tranquila, saben-do que fiz um bom trabalho e que as pessoas gostaram e querem cada vez mais essa nova política”, diz.

Esse novo conceito e a liderança que exerce fizeram de Eva Schran a vice prefeita de Guarapuava, ao lado do prefeito eleito Cesar Filho (PPS). “Vou ser uma vice prefeita atuante, presente, irei continuar com a comunidade, bus-cando mais visibilidade para as mulheres, mais atenção para as pequenas e micro empresas, e também às classes menos favorecidas.”

Foto: Arquivo pessoal

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NERCI GUINÉ

Uma mulher de fé que acredita, participa e luta pela melhoria da qualidade de vida das pessoas. Assim é a professora e vereadora eleita Nerci Guiné (PHS). Uma cidadã consciente que sonha com um município digno do povo trabalhador desta terra. Nascida em Gua-rapuava, ela tem um passado marcado pela luta voltada às famílias e etnias que sabem e reconhecem a necessidade de uma liderança competente e honesta. Carismática, Nerci participa do Conselho Municipal da Mulher pela Mitra, entre outros projetos sociais e evangelizadores. Nerci tem formação em Matemática e é especialis-ta em Metodologia do Ensino. Ela se auto-define como uma pessoa incansável na luta por uma sociedade melhor, e entende que para acontecerem avanços é imprescindível ter qualidade na educação. Nerci é professora há anos e sabe o que é preciso para que a educa-ção avance.

“Guarapuava! Terra amada e cobiçada por tantos desbravadores. Que possamos contribuir para que cada vez mais ela seja destaque em todos os âmbitos. Com a minha contribuição, enquanto verea-dora e dos meus 20 companheiros neste novo avançar, que sejamos luzes nesta caminhada. Parabéns terra querida! Que sejamos o diferencial neste novo tempo de esperança, de uma Guarapuava mais humana e feliz, com cidadãos e cidadãs conscientes e compro-metidos por uma sociedade mais justa e fraterna!”

Nerci Guiné:

GUARAPUAVANO

NO BALANçO SENTIMENTAL QUE FAzEMOS, MENTALMENTE, EM CADA FIM DE ANO, A AMIzADE CONTINUA SENDO UM DOS PONTOS MAIS GRATIFI-CANTES. EU VIVI TUDO ISSO.

QUE O ESPíRITO NATALINO TRAGA AOS NOSSOS CORAçõES A FÉ INABALá-VEL DOS QUE ACREDITAM EM UM NOVO TEMPO DE RENOVAçãO E AVANçOS, PARA TODOS OS HOMENS E MULHERES CRISTãOS DE BOA VONTADE.

NATAL É UM TEMPO BOM DE PER-DãO, GENEROSIDADE, ÉPOCA AGRA-DáVEL. QUE O ESPIRITO NATALINO PERMANEçA EM TODOS OS DIAS DO ANO DE 2013.

BOAS FESTAS E UM ABENçOADO ANO DE 2013, PLENO DE REALIzAçõES.

COM CARINHO E MUITO AxÉ!

VEREADORA NERCI GUINÉ

[“ela É bonita, eu Gosto dela, eu falo dela onde eu estiver”

uma das bandeiras de nerci É o reconhecimento de direitos para todas as etnias

Foto: Arquivo pessoal

Foto: Spring Johnson

fé! uma mulher

de

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Page 25: Quem faz Guarapuava? Revista da Rede Sul de Notícias

Se para muitas pessoas a política é uma opção, para a presidente do PPS em Guarapuava, Viviane Si-queira Ribas, esse misto de arte e ciência nasceu com ela. “Faz parte do que eu sou, do que acredito, do que sonho e do que já consegui realizar”, resume.

A caminhada política de Viviane começou há vá-rios anos visando ajudar a promover transformações na cidade onde nasceu e que foi o berço de seus an-cestrais. Ela faz referência à Câmara Junior, entidade que compôs por 12 anos, ocupando todos os cargos até a presidência. Da liderança comunitária para a política foi apenas um passo. Em 1990 Viviane se filia ao PL, hoje PR, partido que presidiu.

O inicio em campanhas eleitorais foi com o então candidato a prefeito Vitor Hugo Burko que, eleito, a convida para assumir a Ouvidoria Municipal. “Em me-nos de dois anos fui convidada a compor a diretoria nacional da Associação Brasileira de Ouvidores, e no mesmo ano formamos a entidade em nível estadual. Fui a primeira presidente da entidade”, relembra.

A inquietude de Viviane e o desejo de um novo con-ceito para Guarapuava a levam ao PPS, partido que aju-dou a construir em Guarapuava e do qual é presidente. “Vivo ativamente a máxima de que política é feita além de siglas e de números, mas de pessoas”, diz.

“A política

VIVIANE SIQUEIRA RIBAS

Perfeccionista em tudo que faz, Viviane passa noi-tes e dias trabalhando, se for preciso. Assim é em to-das as coisas que faz e assim foi nas seis eleições nas quais já participou com o Grupo Silvestri. É essa sua dedicação que a levou até onde agora está.

“Faço parte desse grupo político e me sinto honra-da pelo lugar de destaque e por acreditar na potencial das mulheres, colocando-as no centro decisório do poder. O prefeito eleito Cesar Filho nos dá essa pos-sibilidade, tanto é que escolheu uma mulher para ser a sua vice. Sou grata pelo caminho que me trouxe até aqui, acredito muito na força transformadora que move nosso grupo político, e por isso a certeza que Guarapuava viverá um novo momento em 2013”, diz.

Viviane é a única mulher a presidir um diretório municipal de partido político em Guarapuava.

a caminha política de viviane começou há vários anos visando ajudar a promover transformações na cidade onde nasceu e que foi o berço de seus ancestrais.[

Foto: Arquivo pessoal

faz parte do que

eu sou e do que acredito”

Page 26: Quem faz Guarapuava? Revista da Rede Sul de Notícias

“Os opostos se atraem”. O ditado popular cabe bem para a aversão que a administradora com habilitação em Comércio Exterior Debora Schinemann tinha pela política, uma prática que hoje ela passa a viver 24 horas por dia. E com muito gosto. Tudo começou quando ela conheceu Neto Rauen, que mais tarde viria a ser seu esposo. A história que tinha tudo para dar errado, acabou dando muito certo. “Fui convi-dada por uma amiga a ir no “Tersaneja”. Eu detestava música sertaneja. Gosto de rock, mas fui como companhia e lá acabei conhecendo o Neto. Após várias conversas acabamos namorando e só dias depois, eu que também detestava a política fui saber que ele era assessor e sobrinho do deputado federal Cesar Silvestri”, diz.

A simpatia pela política nasceu a partir do conhecimento sobre o que é fazê-la na prática, na sua essência. “Tudo o que o sei aprendi com a família Silvestri a quem admiro e tenho como exemplo de política séria”, diz. Da teo-ria, dos momentos de observação para

a prática foi apenas um passo. Débora auxiliou na primeira campanha do Neto para vereador, em 2008, junto com a do Cesar Filho a prefeito na primeira vez, e depois tomou gosto atuando em todas as campanhas partir daí. “Nessa primeira campanha para vereador o Neto, ele mesmo coordenou tudo, e

chegou a virar noites e dias para dar conta de tudo. “Quando todos estavam dormindo eu começava a organizar a agenda do dia seguinte”, diz. Débora organizava a campanha de rua, as reuniões, a participação em comícios, distribuição de propagandas, coloca-ção de placas e adesivos, entre outras atividades. “Eu tinha todo o controle para que o Neto pudesse se preocupar somente com o contato com o eleitor”.

O resultado, porém, foi compen-sador. Neto Rauen foi o segundo vereador mais votado nas últimas eleições, com 2.642 votos. “Isso é muito gratificante, graças também aos nossos familiares, amigos, e muitos voluntários que nos ajudaram nesta caminhada. Cada participação foi fundamental para este resultado. Demorou para cair a ficha, mas graças a Deus deu tudo certo. Agora o compromisso é honrar cada voto de confiança que foi deposi-tado. Estarei ao lado do Neto sempre, como apoio, e acredito que ele, assim como o Cesar Filho, farão um excelente mandato”, diz.

Débora Schinemann:

fibra nos bastidores da

política DÉBORA SCHINEMANN

“isso É muito Gratificante, Graças tambÉm aos nossos familiares, amiGos, e muitos voluntários que nos ajudaram nesta caminhada”.“

para mim serviu como um aprendi-zado. Já nessa última me sentia mais experiente, chamei a coordenação para mim, para que ele pudesse ficar livre só para pedir votos”.

Durante mais de 90 dias, Débo-ra acordava muito cedo e ia dormir muito tarde, isso quando ia dormir, pois

Foto: sxc.hu

Foto: Arquivo pessoal

Page 27: Quem faz Guarapuava? Revista da Rede Sul de Notícias

A Paned’Oro surgiu em 21 de setembro de 1991, contando com o trabalho de 10 profissionais e uma pequena loja na Rua Senador Pinheiro Machado, em Guarapuava. Os fundado-res da loja foram Marcius Cleve Canes-traro e Deomar de Carli. A partir de 1996, a Paned’Oro passou a ter como proprietários Cleber Galiasse Ribeiro e Roberta Frare. Hoje, são duas lojas e cerca de 39 profissionais diretos.

Antigamente, de acordo com Roberta Frare, quando se falava em pa-nificadora, se pensava em comprar pão e leite. “Hoje, vejo que as panificadoras precisaram reinventar com o passar do tempo, oferecendo um mix maior de produtos, como almoço, carnes assa-das, cestas de café da manhã, café co-lonial, salgados, doces, pães especiais, bolos, tortas, etc. E isso foi necessário para a permanência das mesmas no mercado. Acredito que essa reinvenção, aliada à falta de mão de obra qualifi-cada das mesmas no mercado, são os grandes desafios da nossa profissão. Sem qualidade nos produtos ofereci-dos e sem ficar atentos às novidades do setor, é muito difícil permanecer no mercado”, explica a empresária.

Paned’Oro: sinônimo de dedicação, trabalho e muita luta

SINôNIMO DE QUALIDADE“Acredito muito na marca Pa-

ned’Oro como sinônimo de qualida-de e confiança por parte do nossos clientes. Isso só se alcança com muita dedicação, muito trabalho e muita luta”, enfatiza Roberta Frare.

REDEpAN: FORTALECENDO O SETORPara fortalecer o setor de panifi-

cação em Guarapuava, foi fundada em 2008 a Redepan (Rede de Panifi-cadoras de Guarapuava). O órgão foi criado por Tania Mara Debestiane e por Roberta Frare, com o objetivo de fortalecimento e para maior represen-tatividade do setor, visando troca de experiências e parcerias, onde todos os associados saem ganhando. “Fize-mos muita coisa juntos, como promo-ções, eventos sociais, treinamento e capacitação de nossos colaboradores. Mas o mais interessante foi realmente o que se aprende no dia a dia, nas reu-niões e, principalmente, a mudança de mentalidade de que não somos con-correntes e sim colegas de profissão, e nisso impera o respeito mútuo, ajuda e colaboração de uns com os outros”, acrescenta Roberta Frare.

E O FUTURO?De acordo com a empresária Ro-

berta Frare, os projetos para o futuro da Paned’Oro estão baseados em dar continuidade ao trabalho, oferecendo cada vez mais atrativos para satisfazer as necessidades dos clientes e, junta-mente com a Redepan, poder capacitar mais colaboradores para o setor de panificação em Guarapuava.

PaRabéns à nossa quERiDa CiDaDE PElos sEus 193 anos. quE Possamos a CaDa manhã ContinuaR lEvanDo o Pão DE CaDa Dia a CaDa CiDaDão.

olhaR PaRa tRás sEmPRE Com gRatiDão, E PaRa FREntE Com Fé.

E quE a CaDa Dia Possamos sEntiR mais oRgulho DE sER CiDaDãos guaRaPuavanos.[

ROBERTA FRARE

Foto: Arquivo pessoal

Page 28: Quem faz Guarapuava? Revista da Rede Sul de Notícias
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Parabéns,

Não fosse por sua importân-cia histórica nacional e especial contribuição na formação do perfil paranaense, Guarapuava e sua população merecem nossas efusivas felicitações, no dia em que comemora seu 193º aniversá-rio, pelo papel que desempenha como polo regional de desenvol-vimento socioeconomico.

Meus sinceros parabéns a todos os guarapuavanos!

Guarapuava representa para o governo do Paraná, especial-mente ao governador Beto Richa e para mim, um centro irradiador de progresso e de conquista de melhores índices regionais de desenvolvimento humano.

Desde o primeiro dia de nossa gestão, nos assumimos como um governo socialmente responsável e passamos a implantar o Progra-ma Família Paranaense, uma ação integrada, com participação de praticamente todas as secretarias de Estado, além de suas empre-sas públicas e demais órgãos, e que visa a proteção, o desenvol-

vimento e a promoção social de famílias que vivem em situação de vulnerabilidade. Até 2014, este programa deverá beneficiar 100 mil famílias.

Por isto, com a mesma alegria de quem testemunha o seu pro-gresso e os parabeniza, comuni-co-lhes que Guarapuava desem-penhará, mais uma vez, um papel fundamental para melhorarmos significativamente, por meio do Família Paranaense, o índice de Desenvolvimento Humano (IDH)

em municípios vizinhos - Candói, Cantagalo, Goioxim, Prudentópo-lis, Turvo, Campina do Simão, Foz do Jordão, Pinhão e Reserva do Iguaçu -, considerados prioritá-rios para a implementação deste programa.

Parabéns Guarapuava e toda a região!

Fernanda RichaSecretária da Família e Desen-

volvimento Social

Fernanda Richa

família guarapuavana

Foto: Divulgação

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Com apenas um ano e meio de atividade, a Secretaria da Família e De-senvolvimento Social já está colhendo bons frutos dos trabalhos realizados. Na região de Guarapuava, de acordo com o chefe do Escritório Regional da Secretaria, Celso Góes, os municípios e as famílias envolvidas com os projetos já estão sentindo os reflexos positivos. “Em apenas um ano de atividades, tendo que começar do zero e construir toda uma estrutura, nossa meta é fechar este ano (2012) com 2.000 famílias fora da linha

“Desafio do Governo é diminuir miséria no Estado”

novo prefeito dar sequência ao projeto”, explica Góes. Além disso, no próximo ano devem ser retomadas as obras do Centro da Juventude de Prudentópolis e dos CRAS em Foz do Jordão, Cantagalo e Goioxim, que também estão paralisadas.

Os municípios atendidos pelo escri-tório de Guarapuava são Prudentópolis, Turvo, Campina do Simão, Goioxim, Cantagalo, Candói, Reserva do Iguaçu, Foz do Jordão e Pinhão. “Temos encon-trado muito apoio nas parcerias com os prefeitos desses municípios. Isso é muito importante para o bom andamento dos projetos, que contribuem para a erradica-ção da pobreza no Estado”, conclui Góes.

CELSO GÓESde pobreza através do Programa “Família Paranaense”. Mas isso é possível graças ao atendimento do Governo do Estado, que está priorizando recursos para a melhoria da qualidade de vida dessas famílias, aos prefeitos parceiros, que entenderam a importância do programa para a população”, enfatiza Góes.

Porém, as atividades do Escritório Regional vão muito além do Programa Família Paranaense. Conforme Góes, em Guarapuava, graças à atuação junto à Secretaria da Família, foi conseguido manter o convênio para a construção do Centro da Juventude no município. “Mesmo faltando documentos, a obra foi assegurada e agora compete ao

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Foto: Arquivo pessoal

o lugar perfeito para o

motociclista apaixonado!

“A felicidade não está na estrada que leva a algum lugar. A felicidade é a própria estrada” Bob Dylan

Page 31: Quem faz Guarapuava? Revista da Rede Sul de Notícias
Page 32: Quem faz Guarapuava? Revista da Rede Sul de Notícias

Um recente estudo apresentado pela renomada empresa de consultoria Mckinsey, identificou que menos de 1 em cada 5 executivos toma decisão de onde investir com base em aspectos que levem em consideração o nível de desenvolvimento das cidades. A grande maioria das empresas multinacionais, quando avaliam aonde investir, ainda leva em consideração somente aspectos nacionais ou regionais. Entretanto, o es-tudo aponta que aproximadamente 440 cidades de mercados emergentes irão representar cerca da metade do cresci-mento do PIB mundial ate 2025.

Com base na entrevista de executivos, apenas uma minoria previu essa mudan-ça de foco, e mais de 60% consideraram aspectos municipais como irrelevantes. À medida em que a onda de urbanização toma conta de cidades de médio-porte, como Guarapuava, com a criação de po-los universitários e de turismo, essa falta de visão irá representar um importante custo futuro de(des) alocação de recursos para empresas que não identifiquem essa tendência a tempo.

A mudança de investimento de cidades desenvolvidas para as de menor porte é bastante custosa. O orçamento de grandes empresas é bastante rígido, porque na maioria das vezes está atrela-do a oportunidades de curto prazo, ao

invés de longo prazo. Além disso, existe um grande desconhecimento por parte de executivos em relação ao potencial de cidades menores.

Como se pode imaginar, o estudo também aponta um grande ganho por parte de empresas que identificam essa mudança de foco para cidades de médio porte antes de seus competidores. Os ganhos vêm de um melhor entendimen-to de áreas em que a população, o nível educacional e o poder aquisitivo crescem mais rapidamente, como também de uma análise mais detalhada de setores de maior potencial de desenvolvimento em cada cidade.

O estabelecimento de estratégias por parte de prefeitos, que enfatizem o po-tencial de suas cidades para empresários de fora, e a criação de condições neces-sárias de infra-estrutura e mão-de-obra qualificada, irão desempenhar um papel chave na atração desses recursos.

Olhando de fora, penso que Gua-rapuava possui todo o potencial para

atrair investimentos e gerar emprego e renda. A tendência da mudança de foco para cidades em desenvolvimento, em oposição aos grandes centros, demanda uma atitude mais agressiva por parte de líderes municipais em entender o poten-cial de Guarapuava e promover uma es-tratégia de divulgação que enalteça suas vantagens frente a outras cidades do Paraná em situação similar. Obviamente que compromissos políticos por parte do Governo do Estado e Federal, assim como diversos outros incentivos podem influenciar fortemente as decisões em-presariais de onde investir. Mas o enten-dimento profundo de suas capacidades, e o planejamento estratégico necessário, colocariam Guarapuava em uma posição privilegiada para aproveitar melhor as muitas oportunidades globais presentes e em desenvolvimento.

Potencial estratégico

DIEGO ESTECHE NUNES* [

* DiEgo EstEChE nunEs, 34, é Econo-mista pela FEa- usP, mestre em administra-ção pela universidade de Columbia (Eua) e mestrando em matemática pela universi-dade de Fairfield (Eua)

Foto: David Siqueira

Foto: Arquivo pessoal

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Page 33: Quem faz Guarapuava? Revista da Rede Sul de Notícias

Vislumbrar novas oportunidades e transformá-las em oportunidades de ne-gócios. Utilizar a BR-277, que corta a área central de Guarapuava, como uma vitrine para bons negócios. Incentivar a indus-trialização, agregando valor aos grãos, uma vez que Guarapuava está entre os maiores produtores do Estado.

Estas são algumas alternativas apontadas pelo engenheiro agrônomo, agricultor e atual presidente do Sindica-to Rural de Guarapuava, Rodolpho Luiz Werneck Botelho, como alternativas para gerar definitivamente o desenvolvimento do Município. “Estamos vivendo um bom momento. Com a Educação e a Saúde se tornando referência. Agora os governan-tes têm que olhar para o setor produti-vo, e incentivar a agroindustrialização. Precisamos industrializar nosso produto primário aqui mesmo, e não mais ape-nas mandá-lo para outros municípios. É hora de quebrarmos barreiras e assumir Guarapuava como um verdadeiro polo regional”, enfatiza Botelho.

RODOLpHO BOTELHO

É a hora e a vez de Guarapuava crescer

“Outro fator que deve ser explorado

em Guarapuava, de acordo com Rodol-pho Botelho, é a estrutura da BR-277, que corta a área central da cidade. “A cidade, às margens da BR 277, tem que ser trans-formada em uma vitrine. Guarapuava é privilegiada geograficamente, e grande parte do movimento que vem do interior para a capital passa por Guarapuava. Se os empresários e os governantes tiverem essa visão de incentivo ao desenvolvi-mento, essa área pode ser transformada em ótimo ponto de negócios. Para isso é necessário um local apropriado para a realização de feiras, exposições e eventos específicos. Isso fará com que quem está em trânsito pare para prestigiar Guara-puava”, destaca.

Aprender a vender

Para Rodolpho Botelho, Guarapua-va tem que aprender a vender o seu comércio. “Estamos vivendo um ótimo momento. Houve uma grande reno-vação na política. A população está ansiosa por novos projetos de desen-volvimento. Para isso, precisamos que algumas barreiras sejam quebradas, e os guarapuavanos aprendam a vender o seu comércio. O momento é favo-rável e está na hora de Guarapuava entrar definitivamente no rumo do desenvolvimento como um todo, e não apenas de determinados setores”, conclui Botelho.

“GUARApUAVA VIVE UM NOVO MOMENTO. É HORA DE QUEBRAR BARREIRAS”.

Foto: Arquivo pessoal

Foto: Eduardo Trage

Page 34: Quem faz Guarapuava? Revista da Rede Sul de Notícias

RUpTURA Nas eleições municipais de 1958 o

sistema político e econômico que se perpetuava desde 1810 começou a sofrer uma ruptura. Com a criação da ACIG, a minha eleição a vereador e de Moacir Silvestri a prefeito, começaram as mudanças no ciclo pastoril que dava sustentação à até então conservadora política local, iniciada ainda no Império, com o ilustre Visconde de Guarapuava, e seguido até os primeiros 70 anos da República por outros não menos ilus-tres guarapuavanos.

Essa mudança surgiu no bojo de um cenário político alavancado pelos ventos de um novo ciclo, o da madeira. O conservadorismo, que se alinhava

Potencialidades adormecidas

sob a sigla do PSD, em coligação com o PTB de Vargas, foi substituído por uma nova coligação, do PTB com o pequeno partido então liderado pelo filósofo e escritor Plínio Salgado, o PRP.

A partir daí novos leques passaram a se abrir, especialmente com a mo-dernização de vários setores, levando à diversificação na economia guarapua-vana e regional que temos hoje. A base, porém, ainda continua agropastoril, mas em outros patamares de avanço tecnológico.

ADMINISTRAR E GOVERNARDesde então um novo conceito de

poder foi se definindo, com uma clara distinção entre administrar e governar.

[a ruptura política foi provocada por fatores econÔmicos

pOR NIVALDO KRÜGERFoto: Arquivo pessoal

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Page 35: Quem faz Guarapuava? Revista da Rede Sul de Notícias

Administrar é ordenar o processo burocrático, é coordenar os fatores de-correntes das normas legais vigentes, que vão desde a simples portaria até os dispositivos orgânicos e constitucionais que determinam os procedimentos administrativos, incluindo receitas e despesas, seguindo o orçamento aprovado pela Câmara. Auxiliares de confiança administram sob as ordens e orientação de quem governa. Ou seja, administrar é exercer os poderes explí-citos e formais contidos nas leis.

Já governar é dirigir como chefe de governo, é exercer a autoridade, o poder de regular, de ser o motor da ação dire-triz. Governar é interpretar a realidade das circunstâncias do tempo e do espaço em que se encontra, e definir os rumos para alcançar os objetivos. Ou seja, gover-nar pressupõe o exercício de um poder implícito, muito mais sutil, que é exercer o que chamo de poder de propulsão. O exercício e o direcionamento desse poder é o que pode dar uma nova dimensão ao comando do município, que vá além da mera administração.

[ADMINISTRAR É COORDENAR O pROCESSO BUROCRÁTICO. GOVERNAR VAI ALÉM, É ExERCER O pODER DE pROpULSãO.

É por aí que as potencialidades adormecidas de nosso município e região precisam ser despertadas, para nos livrar da incômoda estatística de região mais pobre do Paraná.

DESpERTARGuarapuava detém fatores que vão

além de sua localização geográfica. Além de entroncamento rodoviário norte-sul, e ferroviário do oeste ao Porto de Paranaguá, possui inúmeras potencialidades ainda dormentes, que oferecem oportunidades para novas frentes econômicas.

Segundo tese de doutorado do médico Eurico Branco Ribeiro, as condições naturais do nosso clima são superiores às de Campos do Jordão e se igualam a Davos, na Suíça, o que favorece a atividade frutícola, como já foi comprovado, além do turismo.

Aqui as árvores crescem mais rapidamente do que em qualquer outro lugar do Brasil, à exceção da Amazônia. Tais condições favorecem ainda o desenvolvimento de horti-granjeiros, por exemplo, para os quais temos também todas as condições de mercado – hoje importamos cerca de 200 toneladas/mês de Curitiba.

Nossa natureza favorece o desenvol-vimento de centros de genética animal de alta linhagem, e da atividade agrícola.

Aqui o clima é excelente, aqui as águas nascem, aqui o ar é puro, o solo é fértil, e o povo é generoso.

Falta apenas retomar o exercício do poder de propulsão.

fatores naturais favorecem o aproveitamento de áreas não mecanizáveis para o plantio de árvores

o potencial para a fruticultura, já comprovado, à espera de incentivos

Foto: Arquivo pessoal

Foto: Arquivo pessoal

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Page 36: Quem faz Guarapuava? Revista da Rede Sul de Notícias

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Page 37: Quem faz Guarapuava? Revista da Rede Sul de Notícias

Foto: Benjamin Earw

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GUARAPUAVA AVANçA

PARA SE CONSOLIDAR COMO

POLO NA áREA DA SAúDE. A

IMPLANTAçãO DO CENTRO

DE HEMODINâMICA, DE

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DE INVESTIMENTOS E

PROFISSIONAIS DE FORA

QUE VIERAM ATRAíDOS

PELAS POTENCIALIDADES

REGIONAIS SãO PONTOS

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PROCESSO. A CRIAçãO DE

UM HOSPITAL UNIVERSITáRIO

REGIONAL E A IMPLANTAçãO

DO CURSO DE MEDICINA,

NA UNICENTRO, AMBOS EM

ANDAMENTO, CONTRIBUIRãO

PARA CONSOLIDAR

GUARAPUAVA COMO CENTRO

DE REFERêNCIA NESSE SETOR.

saúde

+

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Transformar Guarapuava num verdadeiro polo regional no setor de Saúde tem sido uma luta constante de alguns setores nos últimos anos. Muitos profissionais se prepararam e realizaram grandes investimentos em estrutura física, de equipamentos e, principalmente, de equipe profissional.

De acordo com o médico Jean Ricardo Nicareta, diretor da Gastrocentro, o atual momento no setor de Saúde é de Guarapuava se consolidar como pólo referencial. “Temos cer-teza que isso está prestes a acontecer. A região engloba mais de 500.000 pessoas e é a região que tem um dos mais baixos Indices de Desenvolvimento Humano (IDH) do Estado. E também é a região que menos tem recebido investimentos. Está na hora dessa realidade ser mudada e Guarapuava e os seus profissionais estão prontos para isso”, enfatiza Jean.

Na avaliação do médico, dois pontos positivos para que isso aconteça num curto espaço de tempo são a implanta-ção do curso de Medicina, na Unicentro, e a efetivação do Hospital regional. “Muitos profissionais se preparam para isso. O momento disso acontecer é agora. Guarapuava rece-be os profissionais de braços abertos e eu, que cheguei aqui em 2004, tenho orgulho em afirmar que sou guarapuavano”, destaca o médico.

Porém, de acordo com o Dr. Jean, para que esta nova realidade se concretize, é necessário que haja vontade da sociedade e vontade política. “Com a união destes dois seto-res, num curto espaço de tempo, nós veremos Guarapuava sendo colocada no seu lugar de destaque”, afirma.

é uma sociedade multidisciplinar que pretende desenvolver e disseminar o conhecimento no campo da obesidade e promover o contato entre as pessoas interessadas no assunto.

Para atingir estes objetivos a abEso pretende:a) Promover pesquisas em obesidade.b) Promover oportunidade de disseminar estas

pesquisas e os conhecimentos delas advindas entre os interessados.

c) Disseminar em todos os meios o fato amplamente demonstrado de que a obesidade é doença, é crescente, pode matar e deve ser prevenida ou tratada com todos os meios disponíveis.

d) lutar para que a ética prevaleça no contato entre profissionais que tratam da obesidade e as pessoas tratadas, assim como prevaleça também na abordagem do assunto na mídia.

o instituto abEso é composto por Cirurgiões, Endocrinologistas, Endoscopistas, Clínicos, Psicólogos, nutricionistas e Fisioterapeutas, coordenados pelo Dr. Jean Ricardo nicareta, que se dedica desde 1999, ao estudo e tratamento da obesidade mórbida e de doenças a ela associadas.

JEAN RICARDO NICARETA

instituto abeso

Foto: Arquivo pessoal

“Guarapuavatem que

exercerseu papel de

polo regional”

http://www.gastro-centro.com/

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“Guarapuava tem que crescer e fazer a região crescer”

A real possibilidade da implan-tação do curso de Medicina na Unicentro e a efetivação de um Hospital Regional estão dando no-vos ânimos para o setor da Saúde em Guarapuava e região. De acordo com o médico Stefan Wolanski Negrão a consolidação das duas propostas é o pagamento de uma antiga dívida do governo estadual com a região. “Guarapuava sempre ficou atrás de outros municípios na questão de Saúde, como Pato Bran-co, Cascavel, Ponta Grossa, Maringá e Londrina. Agora, com a possibili-dade da realização desses investi-mentos, o município está receben-do uma antiga dívida do governo do Estado. Estamos atrasados, mas agora estamos no caminho da transformação de Guarapuava num polo regional”, enfatiza Stefan.

Um ponto que o médico aponta como referencial para o setor da Saú-de em Guarapuava é a facilidade e a qualidade do atendimento prestado. “Por exemplo, no Centro de Hemo-dinâmica do Hospital São Vicente de Paulo, somos referência em procedi-mentos cardíacos. Atendemos cerca de 80% dos infartados, enquanto a média nacional não chega a 25%. Além disso, realizamos em média 16 exames por dia. Desde 2001, o Centro de Hemodinâmica já realizou quase 10 mil exames”, diz Stefan, acrescentan-do que “a educação e a Saúde estão prestes a decolar. Com investimentos certos em outros setores, que con-tribuam para a diminuição do índice de pobreza, Guarapuava vai crescer e, consequentemente, fazer toda a região crescer. Esse é o desafio dos novos governantes”.

STEFAN WOLANSKI

O médico Geraldo Pacheco Bar-bosa sabe muito bem disso. Tanto é que a partir de janeiro de 2013 dividirá seus afazeres como médico do Centro de Hemodinâmica com as atividades de vereador.

O guarapuavano, formado médi-co pela Universidade Federal do Pa-raná há 30 anos, com pós graduação em cardiologia clínica, com especiali-zação em hemodinâmica, mestrando e doutorando em políticas públicas e saúde pública, vai usar o seu co-nhecimento em favor da população. “Minha função na câmara, assim como diz a Constituição, será legislar e fiscalizar com prioridade para a área de saúde”.

Geraldo Pacheco Barbosa lembra que pesquisas realizadas durante a campanha eleitoral mostraram que 56 % dos eleitores apontaram a saúde como principal problema de Guarapuava. O segundo lugar era o desemprego, com 8%. “Dá para ter uma noção de como a saúde é prio-ritária”, observa. “Eu sou um agente de saúde, trabalho nessa área e vou lutar para melhorar as condições da saúde pública. Vou atuar também de forma a resgatar a imagem da Câmara, trazendo de volta a ética, a moral e os bons princípios da Casa”, assegurou.

GERALDO pACHECO

Foto: Arquivo pessoal

Foto: Arquivo pessoal

Imagem

: GoogleM

aps

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Pela união das dentistas Daniele Hayashi Fukumothi, Jamile Christiane Stürmer e Priscila Ryzy, formou-se o Coe, um novo conceito em odontologia. Um centro odontológico que foi planejado para proporcionar o bem-estar, conforto e exclusividade para cada paciente, eficiência e qualidade no atendimento odontológico. Composto por dentistas das mais diversas especialidades, o COE proporciona de forma integrada o tratamento odontológico, oferecendo dessa forma um atendimento personalizado e de excelência.DRa. DaniElE hayashi

Fukumothi

Cirurgiã-dentista CRO-PR 19605Especialista em Prótese Dentária

DRa. JamilE ChRistianEstüRmER

Cirurgiã-dentista CRO-PR 16691Especialista em OrtodontiaEspecializanda em Dentística Restauradora

DRa. PRisCila Ryzy

Cirurgiã-dentista CRO-PR 16849Especialista em Implante e Prótese Dentária

www.coeguarapuava.com.br

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Os verbos prevenir, salvar e cuidar são conjugados pelo médico Edson Crema e os três filhos que seguiram a mesma profissão do pai. A medicina faz parte da família, que chegou a Guarapuava há 38 anos. Edson Crema tinha se formado em Medicina pela Universidade Federal de Pelotas (RS) há dois anos quando foi convidado pelo ex-deputado Aragão de Mattos Leão Filho, seu amigo de infância, para administrar o Hospital Nossa Senhora de Belém. Crema transferiu residência de União da Vitória para Guarapuava. “Durante 30 anos fui diretor clínico do Hospital, que era referência para todos os municípios da região. Também fui chefe do CIS (Consórcio Intermunicipal de Saúde) por mais de 10 anos”.

Se Edson Crema veio a Guarapuava atraído indiretamente pela política, um dos seus três filhos, médico há 11 anos, se envolve diretamente com outra

ciência. Morando em Guarapuava há 8 anos, Rodrigo Crema se tornou comen-tarista político do programa Combate, na Rádio Difusora de Guarapuava, e se elegeu vereador.

A visão politica que teve sobre a cidade, o contato com a saúde e a pró-pria carreira acadêmica de seu pai o fazem preparado para assumir o cargo como vereador. Eleito com 2075 votos, Rodrigo Crema foi o terceiro mais vota-do no ranking geral das eleições; o mais votado entre os estreantes e também dos representantes da área da saúde na Câmara, além de ser o mais novo entre os eleitos.

“A nossa campanha já veio caminhan-do com a história e o trabalho de mais de 30 anos da família aqui em Guarapuava, mas meu avô já tinha sido presidente da Câmara e prefeito de União da Vitória”, afirma o vereador eleito.

PAI &

Unidos pelo ideal de salvar vidas

filho

FAMÍLIA CREMA

“honrarei os 2075 votos que me foram confiados, e tambÉm todos os 180 mil habitantes desta cidade, com um trabalho diGno e que retome a auto-estima da política Guarapuavana”.

“Como médico e como político, Ro-

drigo Crema diz que deseja ser o “ve-reador da saúde” trabalhando, inclusive, pela melhoria do IDH (Indice de Desen-volvimento Urbano) do município.

“Honrarei os 2075 votos que me foram confiados, e também todos os 180 mil habitantes desta cidade, com um trabalho digno e que retome a auto-estima da política guarapuavana. Sonho ver os jovens guarapuavanos mais politizados para fazer escolhas mais dignas,” diz.

Foto: Arquivo pessoal

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O atendimento eficiente e, acima de tudo acolhedor, proporcionado pela Ictus Comércio de Produtos Odonto-lógicos e Hospitalares é a receita do sucesso da empresa que nasceu há 18 anos para suprir a demanda de produ-tos desse setor.

Pioneira na região, a Ictus é um pro-jeto concebido pela enfermeira Nuha Karam Primak ao perceber que havia a falta de uma loja especializada que atendesse dentistas, profissionais da área de saúde, acadêmicos dessa área, e principalmente para pacientes que estão em tratamento em casa .

Uma loja com atendimento humanizado

EMPRESA COMEMORA 18 ANOS DE SUCESSO COM FOCO NA ATENçãO AO CLIENTE

ICTUS

“Eu sempre trabalhei na área da saú-de e percebi que havia essa necessida-de. Hoje somos referência atendendo todos os municípios da 5ª Regional de Saúde”, comemora Nuha.

Hoje a loja, além desses produtos, tem equipamentos de prevenção e curativos, fitness, ortopédicos, materiais didáticos, produtos para laboratórios, entre outros. “Se precisar, conseguimos equipar um hospital todinho com os nossos produtos. Atuamos também na área de licitações”, garante Nuha.

O diferencial da Ictus é o atendi-

mento humanizado. “Aqui o cliente é sempre bem recebido, bem orientado e bem informado. Muitas vezes o cliente não se informa direito com o médico, e aqui nós procuramos tirar todas as dúvidas. Se for preciso ligamos para o médico e trazemos todas as informa-ções sobre o produto e seus usos”, diz.

[NUHA KARAM pRIMAK

www.redesuldenoticias.com.br(42) 3626-4157

SEJA MAIS UM DOS NOSSOS 3 MILHÕES DE ACESSOS MENSAIS

Foto: Arquivo pessoal

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Há 22 anos o bioquímico Celso Góes, pós graduado em Gestão de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), entre outras especializações, mostrou que tinha visão futurista e investiu num dos maiores empreendimentos na área da saúde em Guarapuava e região, ao oferecer serviços de diagnóstico labo-ratorial com qualidade. O Laboratório Góes, a partir da aplicação de tecnologia e conhecimentos atualizados, disponibi-lizados pela parceria com fornecedores e pelo permanente desenvolvimento pro-fissional de todos os membros da equipe, composta por 34 colaboradores, tem como diferencial a qualidade dos exames e o serviço prestado.

De acordo com a bioquímica Simara Góes, diretora executiva e hoje respon-sável pela repaginação do Laboratório Góes, são realizados mais de mil exames por dia, num total que ultrapassa 30 mil exames mensais. “São mais de mil tipos de exames realizados por profissionais qualificados. São todos especialistas, pessoas graduadas ou cursando o en-sino superior”, afirma a bioquímica. São médicos, bioquímicos que assinam os

Qualidade à altura dos melhores exames

LABORATÓRIO GÓES

um dos únicos laboratórios da reGião a ter o iso 9001/2008 conferido pela bureau veritas, uma das mais importantes certificadoras do país.[laudos por serem os profissionais habili-

tados legalmente.

Referência no mercado devido tam-bém à tecnologia de ponta utilizada, todos os procedimentos são informatiza-dos, dos quais 95% dispensam a digita-ção. Para garantir o resultado dos exames com exatidão, sempre há duas máquinas para realizar os procedimentos em cada setor, evitando possível erro por parte de um dos equipamentos.

Esta política é sustentada e monitora-da por um Sistema de Gestão da Qualida-de que promove sua melhoria contínua, agregando valor aos laudos emitidos. Guarapuava se orgulha de ter um dos únicos laboratórios da região a ter a NBR ISO 9001/2008 conferido pela Bureau Veritas, uma das mais importantes certi-ficadoras do país. Em 2012 o Laboratório Góes foi auditado para reavaliar a certifi-cação, atingindo 100% de satisfação em todos os processos.

“O Laboratório Góes não deixa nada a desejar em relação a qualquer outro grande laboratório do país”, as-segura Simara.

Fotos: Arquivo pessoal

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Você já imaginou morar num local projetado que prevê a construção de moradias para todas as faixas de público, desde as mais populares até condomí-nios fechados com residências de alto padrão? E para completar o ambiente, áreas destinadas ao comércio, ao longo das duas grandes avenidas que cortam o imóvel, além de parques lineares, bos-ques preservados em área de reserva com densa vegetação e um apreciável número de araucárias, que permanecem intocadas. O bosque guarda ainda ver-dadeiras “joias” como uma cachoeira, em meio da mata, emplena área urbana de 200 hectares, onde até o momento se destaca uma lavoura de soja. Tudo isso a 4 minutos do centro da cidade, em plena rua xV de novembro, a principal e mais importante rua de Guarapuava.

O projeto assinado pelo escritório do renomado arquiteto Wilson Pinto, prevê ao longo de 8 anos a implantação de uma “nova cidade” que aliás batiza o nome da incorporadora responsável pela execução do projeto: Novacidade Construção e Incorporação.

Guarapuava ganha um “oásis” em meio a área urbana

PRoJEto aRRoJaDo PREvê 3 mil Casas Com bosquEs, áREa ComERCial, CaChoEiRa

NOVA CIDADE

O projeto também poderá abrigar empreendimentos além dos que já estão previstos, como hotéis, clínicas, escolas entre outros.

O primeiro lançamento se dará nos próximos dias, segundo a empresa, com o lançamento de um condomínio fecha-do de alto padrão, de frente para a rua xV de Novembro, ao lado da sede local da RPC, com cerca de 80 terrenos com tamanho médio de 500 m2. Em seguida a construção de 100 casas de 60 a 120 m2, também de frente para a rua xV de novembro, logo após a sede da Rede Paranaense de Televisão.

O arrojo do projeto é inédito no mer-cado de Guarapuava, pouco acostumado com empreendimentos desse porte, visto que a área comporta cerca de 3 mil casas, para uma população estimada de 10 mil pessoas, equivalente a uma cidade de pequeno porte, uma verdadeira “nova cidade” dentro de Guarapuava.

O arquiteto Wilson Pinto foi várias vezes premiado pelas suas obras no Casa Cor Paraná. Entre outros, é autor da revitalização do Parque Nacional do

Iguaçu, além de projetos de hotelaria de alto padrão.

Com esse know-how, o arquiteto diz que a Novacidade é um novo conceito de urbanismo, que buscará resgatar o ser humano para si próprio. “As pessoas fazem empreendimentos onde fica visí-vel o efeito comercial. Vamos tentar fazer com que a natureza seja o elemento focal valorizando o melhor que possa ter que é a contemplação”, diz Wilson Pinto. “Vocês tem aí em Guarapuava um lugar lindíssi-mo, que é a Lagoa das Lágrimas. Mas será que as pessoas choram lá após o entarde-cer?” chama à reflexão.

CONSTRUÇÃO E INCORPORAÇÃONOVA CIDADE RUA VISCONDE DE GUARAPUAVA, 268

SOBRELOJA (42) 3304-8881 / 9999-8888

WILSON pINTO, ARQUITETO E URBANISTA

VISTA DA ÁREA

[

Foto: Arquivo pessoal

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

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Há 25 anos Guarapuava assistia à chegada da modalidade condomínio fechado a preço de custo, que provo-caria uma mudança radical da fisiono-mia da cidade, que ganhou em 5 anos nada menos que 17 grandes edifícios. O empresário Darcy Sell, em 1987 ad-quiriu um apartamento em Balneário Camboriú – SC, de uma construtora de Maringá, pelo sistema preço de custo. Passados alguns meses provocou o engenheiro responsável pela obra, Rui Brasil Evangelista da Rocha, a construir um prédio num terreno de sua proprie-dade em Guarapuava.

Aceito o desafio nascia o Residencial Portal do Sol, na rua xavier da Silva, com 17 andares, o primeiro grande edifício construído nessa modalidade na região. Darcy já havia participado do grupo que viabilizou o Edifício Solar da Lagoa em 1984, onde reside até hoje. Rui Brasil construiu ainda os edifícios Vila Rica (13 andares), Fortaleza (18 an-dares), Petrópolis (18 andares) e Liriane Losso (7 andares).

Também em 87 o jornalista Guaracy Ribas e os empresários Boris Martins e Dauter Trombini trouxeram de Marin-gá a Imobiliária Apcenter e Construto-

ra Knoner, que levantaram os edifícios Araucária (20 andares), Bourbon(19 andares), Valdivio Guimarães (18 anda-res), Monte Carlo (25 andares), Mireta Cleve e Daniel Cleve (ambos com 13 andares). Boris e Guaracy participa-ram ainda do grupo que viabilizou o Edificio Torre do Lago (17 andares) e do Shopping Plaza Center, com a Construtora SAO, obra com mais de 17 mil m2, onde hoje está instalada a Faculdade Guairacá, próximo à Praça

Guaracy Ribas comandou a reativação das obras do edifício Itália, com 14 an-dares, na Praça Cleve, em parceria com a Construtora Sanches. Em 2009 Gua-racy travou uma grande batalha para reativar as obras do edifício San Marino, na Senador Pinheiro Machado, região do Parque do Lago, com 23 andares. A parceria com a Construtora Sanches mais uma vez foi bem sucedida e hoje o prédio está na vigésima laje.

Além de ajudar a reativar algumas obras paralisadas, Guaracy retornou a Maringá para convencer a Apcenter e a Rui Brasil a voltarem a construir gran-des prédios em Guarapuava. No ano passado foi viabilizado o Edificio Tria-non (19 andares), na esquina da Floria-no Peixoto com a Frei Caneca. Este ano a Rui Brasil viabilizou a Policlínica Ka-ram Semaan, um belíssimo prédio com 17 andares, destinado a profissionais de saúde, no bairro do Batel. Nesse mes-mo bairro a Construtora Sanches está erguendo o Biocenter Batel, com 11 andares. No último dia 21 a Construtora Evolução, sucessora da Rui Brasil em parceria com a imobiliária J. Losso, rea-lizou a assembleia de constituição do Edificio Castelavazzo, um belo prédio de 18 andares na esquina da Andrade

A importância dos condomínios a preço de custo para Guarapuava

“ DEpOIS DESSE ¨BOOM¨ IMOBILIÁRIO GUARApUAVA FICOU 16 ANOS SEM CONSTRUIR GRANDES pRÉDIOS

NãO PODEMOS ESQUECER DO PIONEIRISMO DE RAULINO CóRDOVA E DA FAMíLIA GELINSKI NA CONSTRUçãO DOS PRIMEIROS PRÉDIOS.

CONSTRUçãO CIVIL

[

GUARApUAVA EM 1987, COM pOUCOS pRÉDIOS.

Cleve. A SAO levantou ainda os edifí-cios Samuara (13 andares), Epoméia (7 andares) e Veneza com 6 andares. A Construtora Flabel levantou o Edificio Arassaí (7 andares), próximo ao SESC.

Depois desse boom imobiliário Guarapuava ficou 16 anos sem construir grandes prédios pelo sistema condomínio fechado. Em 2006, agora já corretor de imóveis credenciado,

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Neves com a Belmiro de Miranda, próxi-mo a Lagoa das Lágrimas.

O jornalista Guaracy Ribas, en-tusiasta da verticalização de Gua-rapuava,faz questão de realçar o pioneirismo do saudoso empresário Raulino Cordova, que construiu há 36 anos um prédio de 14 andares na cidade.¨A família Gelinski tam-bém demonstrou seu amor por esta terra, nos presenteando com o

GUARACy RIBAS, QUASE DUAS DEzENAS DE pRÉDIOS VIABILIzADOS EM GUARApUAVA

belíssimo Hotel Atalaia (9 andares) e o Edificio Maria Antonia, com 19 pavimentos, ambos construídos há mais de 30 anos”, enfatizou Guaracy. Ele concluiu lembrando o espírito empreendedor do empresário Ivo Paganini, que está construindo os edifícios Izabelly (13 pavimentos) em fase de acabamento, e o Gold Gar-den, com 15 andares, atualmente na quinta laje, ambos pelo sistema de incorporação. A Kaneko Imóveis e a

A CIDADE EM 2006 MUDOU A SUA “CARA”, COM MAIS DE 30 pRÉDIOS, 80% CONSTRUÍDOS pELO SISTEMA pREçO DE CUSTO.

Construtora Marluch estão concluin-do o Edificio Pinheiro de Gaia, com 14 andares, financiado pelo Bradesco. O empresário Nene Haag está concluin-do as obras do edifício Versalles, no bairro Santa Cruz, com 11 andares, e a Construtora Orenge está iniciando um prédio de 8 andares, na Padre Chagas, ao lado do Baratão. Dentro de dois anos Guarapuava terá “nova cara”, e será uma verdadeira metrópo-le regional”, finalizou Guaracy.

[pRESENTES pELOS 193 ANOS DE GUARApUAVA EM DOSE DUpLA

venha fazer parte dos grupos que estão viabilizando os prédios mais modernos e bonitos de guarapuava

RESIDENCIAL EUNICE GUIMARãESagora com 26 andares, com aConstrutora sanchesluxoRequintebom gosto3 suítesPiscina aquecida com raia de 20 mtsPiscina infantilsaunaPlaygroundum apartamento por andar > 235 m2

pOLICLÍNICAS KARAM SEMAANEstacionamento para clientes03 elevadoresárea para “hospital Day”CaféFitnessEspaço gourmet2 salas de eventosbonitomoderno seguro

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GUARACY RIBASPROMOTOR DE NEGÓCIOS - CORRETOR DE IMÓVEIS

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ExecuçãoAdesões Execução Projeto

ÚLTIMASUNIDADES

ÚLTIMAS

UNIDADES

Foto: Arquivo pessoal

Foto: Arquivo pessoal

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Guarapuava, guarapuava é a minha, a nossa

cidade. um lugar de todos os credos, de gente hospitaleira, guerreira, valente. Das ruas de terra, de pedra, artérias de asfalto, de pés no chão.

De edifícios, luzes, mas sem neon. Do diminutivo, do superlativo. Dos iguais. Dos diferentes.

Cidade antiga. Cidade nova. Da correria dos acadêmicos. Do dia suado, das horas ociosas, do trabalho, da serra

da Esperança. Do Rio Jordão. Dos contrastes. Da pujança das colônias de Entre Rios, da falta de mão-de-obra qualificada. Dos assentamentos, das ocupações, das empresas que chegam, do povo que pulsa. Do solidário. Da vizinhança amiga, das praças, bairros, das pipas que bailam no ar.

Do velho, do novo, do diverso. Dos sons e dos sonhos. Do conhecimento.

Da festa da Padroeira, dos tradicionalistas, da moçada que agita, das trovas, de choros e alegrias. Dos imigrantes, dos migrantes. guarapuava, uma cidade da gente!

a minha cidade!

Foto: Abim

ael Valentin

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“parabÉns aos Guarapuavanos pelos 193 anos! muita paz, saúde e sucesso a todos, para que juntos possamos continuar construindo o desenvolvimento do nosso município”.

André Sberze: especialista no seu direito

Ética, inovação teórica e comprome-timento com os interesses dos clientes: esses são pilares que sustentam a atua-ção do advogado André Sberze.

Dono de um excelente currículo e experiência invejável para sua idade, André Sberze iniciou sua carreira como Coordenador Executivo do Procon de Guarapuava, no ano 2004, logo após a conclusão do curso de direito na UEPG/PR. Na época foi o Coordenador de Pro-con mais jovem do Estado do Paraná.

Entre 2005 a 2009 foi Assessor Parlamentar da Câmara dos Deputa-dos, onde trabalhou com o Prefeito eleito de Guarapuava, Cesar Silvestri Filho. Nesse período, concluiu especia-lização em Direito Constitucional pela PUC/PR, com a inovadora monografia “Eficácia Erga Omnes da Declaração de Inconstitucionalidade em Recurso Extraordinário”, feita a partir de tese do Ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal.

Em 2010 fundou o escritório André Sberze Advocacia, inicialmente atuan-do no Direito Processual Civil, Direito do Consumidor e Direito Eleitoral.

Ainda no ano de 2010 criou, ao lado do lendário radialista Isaias Roberto,

o programa Café com Advogado, que foi transmitido até 2012 pela 92FM de Guarapuava. O sucesso do programa foi tamanho que culminou com a in-dicação do mesmo ao Prêmio Inno-vare 2012, que concorre na categoria Advocacia.

A partir de 2011 o reconhecimento profissional levou a expansão do escri-tório André Sberze Advocacia a atender outros ramos do Direito, entre os quais o Direito Previdenciário, Direito do Trabalho e o Direito de Família, com o ingresso no escritório de advogados e assessores especialistas nessas áreas.

Em 2012 a expansão continuou com a inauguração da ampla e moderna sede na Rua Capitão Rocha, nº. 1858, 1º andar, no centro de Guarapuava. 2012 também marcou o início da atuação do escritório no Direito Administrativo, com ênfase em licitações e contratos administrativos.

A mais nova inovação trazida por André Sberze é a criação de um depar-tamento especializado no assessora-mento em projetos de PCH (Pequenas Centrais Hidrelétricas), CGH (Central Geradora Hidrelétrica), e energias alternativas, já contando com diversos

projetos de assessoramente na região de Guarapuava, Cascavel, Campo Mou-rão e Lapa.

Além da direção do escritório, o advogado André Sberze é professor de Direito do Consumidor. Na vida pessoal é torcedor fanático do Internacional de Porto Alegre, fã de Fórmula 1 e noivo da dentista Jamile Stürmer. A receita do sucesso profissional? “Força, determi-nação e fé em Deus”, conclui André, confiante que em 2013 Guarapuava irá avançar em todos os segmentos.

Fotos: Arquivo pessoal

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Conhecimento e qualificação à sua inteira disposição

CONHEçA A NOSSA EQUIpE:o Escritório de advocacia quaRtiERo E gavino e seus colaboradores parabenizam as famílias de guarapuava, as quais constroem o progresso e a riqueza desta pujante história de um povo que construiu o pro-gresso, a cidadania e a democracia, sem medir esforços e com muita determinação e honestidade.

parabéns, Guarapuava, pelos 193 anos!

QUARTIERO & GAVINORua xV de Novembro, nº 7.748Centro de Guarapuava(42) 3622-6748 – (42) 3623-1211Plantão: (42) 8806-0211Filial Foz do IguaçuRua Ernesto Freitag, nº 723 Jardim São Paulo

allan quartiero – oab/PR 41.837Pós graduado em Direito do Trabalho e Processo do TrabalhoResponsável pelas áreas Trabalhista e Criminal

Cezar augusto Fabiane – oab/PR 43.204Pós graduado em Direito do Trabalho e PrevidenciárioResponsável pela área Previdenciária

Daniel tille gartner – oab/PR 46.875Pós graduado em Educação SuperiorResponsável pela área de Direito de Família e Direito Tributário

Jair gavino Filho – oab/PR 46.125Pós graduando em Educação Superior na área JurídicaMestrando em Ciências Jurídicas – área de concentração Direito ConstitucionalResponsável pelas áreas Civel, Empresarial e Ambiental

José henrique da silva – oab/PR 46.250Responsável pela filial em Foz do Iguaçu

escritório de advocacia quartiero e Gavino

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Vencer, crescer e solidificar uma em-presa em uma cidade onde a concorrên-cia é grande é um desafio enorme para qualquer empresário. Há 12 anos, Jaciel Antonio Burak arregaçou as mangas e se jogou de corpo e alma em um novo empreendimento. Ele usou seus 12 anos de experiência no ramo de eletromóveis e abriu seu negócio próprio.

Com a parceria da esposa Silmara, que passou a cuidar da então pequena loja, instalada numa sala de 9 m² da casa onde moravam, no Jardim Carva-lho, no ano de 2000 Jaciel iniciou uma grande peregrinação, indo de casa em casa com os folhetos dos produtos que vendia e passou a oferecer eletromó-veis à população.

A experiência e a capacidade de Jaciel e da esposa, que basearam seu empreen-dimento na amizade com os clientes, fez com que em 2003 abrisse uma filial da Emanna Eletromóveis no xarquinho. A partir de então, o diferencial na qualidade do atendimento prestado pela família fez o negócio alavancar. Em 2004 foi trans-ferido da casa para o bairro Planalto. Em 2006 veio a terceira loja, no Bonsucesso,

De porta em porta até a carteira de 10.000 clientes

e em 2012 a quarta filial se solidificou na Vila Carli.

Hoje, depois de 12 anos de ativida-de, Jaciel olha com orgulho a trajetória de sucesso da Emanna e credita o sucesso do empreendimento aos seus clientes. “Temos muita proximidade com os nossos clientes. Acredito que o nosso crediário próprio fideliza o clien-te. Nossa concepção de negócio é ven-der satisfação para os nossos clientes”, enfatiza o empresário.

Hoje, a Emanna possui 26 funcio-nários, com uma carteira de mais de 10.000 clientes espalhados pelos bair-ros e até pelo centro de Guarapuava. “Vencemos as oscilações de mercado e as crises, onde o fechamento de gran-des empresas nos trouxeram dificulda-des. Estamos vislumbrado uma ótima possibilidade de crescimento em duas novas regiões de Guarapuava, que ain-da estão sendo estudadas. Temos mui-to mercado para conquistar, mas com a qualidade que estamos oferecendo em nossos artigos e a fidelização dos nos-sos clientes, estamos prontos para essa nova fase”, afirma Jaciel.

sucesso

jaciel burak credita o sucesso da emanna a 4 pontos principais:

- 1º a deus, que tem nos abençoado durante toda a nossa trajetória.

- 2º à família – com o apoio da minha esposa silmara e das minhas filhas anna Karyne, que hoje é responsável pelos projetos de móveis, anna Ka-rolyne, que cuida do crediário, e ema-noelle, que trabalha no setor admi-nistrativo da loja, tudo é possível.

- 3º aos nosso colaboradores, que têm se empenhado e doado o me-lhor de cada um para o sucesso da empresa e, consequentemente, para o sucesso deles também. so-mos uma família.

- 4º aos nossos clientes e amigos, que têm sido os grandes responsáveis pela conquista de espaço que esta-mos tendo num mercado muito com-petitivo em Guarapuava.

Foto: Arquivo pessoal

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Page 53: Quem faz Guarapuava? Revista da Rede Sul de Notícias

Motociclistas e adeptos

ganham lugar especial

em guarapuavaCom o sol e o vento no rosto, a estrada e a adrenali-

na da velocidade, aos poucos tudo vai sendo deixado sem olhar para trás. Paixão, liberdade, estilo de vida, espírito de aventura. Tudo isso define o fascínio que as motocicletas exercem sobre pessoas de todas as

idades, cruzando cidades, estados, regiões e até mesmo países sobre duas rodas. Essas tribos

urbanas já tomam conta de Guarapuava e sentem cada vez mais a necessida-de de serem originais, “apimentando” suas máquinas e o seu visual.O bacharel em Direito e gerente de

Recursos Humanos Victor Sebastian sabe muito bem disso. Motociclista, resolveu in-

vestir no próprio negócio e criou a Peppers Motorcycle, uma loja especializada em moda,

acessórios, aerografia e personalização de motos. O empreendedor divide a respon-

sabilidade com outros dois sócios e companheiros de estrada. “Existe um

espaço carente em Guarapuava e re-gião e estamos apostando nesse seg-

mento, unindo o útil ao agradável”.A loja será inaugurada ainda na pri-

meira quinzena de dezembro e albergará marcas importadas e nacionais tradicionais

do ramo custom. Além de moda em couro,

luvas, lenços, pulseiras, anéis, camisetas customizadas, quadros e outros aces-sórios e souvenirs, estarão à venda. “Teremos várias opções para presen-tes. Vamos atingir também o público feminino que aprecia a “moda cavei-ra”, bem como o público que curte a moda alternativa”, anuncia.

A Peppers Motorcycle, porém, nas-ce para ser muito mais do que uma loja: também um ponto de encontro e refe-rência para um bate-papo informal regado ao bom e velho rock n´ roll.

A Peppers Motorcycle apesar de ser uma loja especializada em moda, acessórios para motos e motociclistas, também está com as portas abertas àquelas pessoas que estejam à procura de um produto diferenciado e exclusi-vo, como camisetas e acessórios diferenciados, incluindo moda feminina.

A PEPPERS MOTORCYCLE FICA NA RUA AzEVEDO

PORTUGAL,Nº 1599, CENTRO

moto clubes são muito bem vindos e terão desconto

especial. traGa sua motocicleta!

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Page 54: Quem faz Guarapuava? Revista da Rede Sul de Notícias

Um novo nome desponta em Guara-puava no mundo da dança. As diversas formas de emocionar através dessa expressão de arte embalam a bailarina Bruna Pacheco desde os três anos de idade. Em Curitiba, onde nasceu e viveu até 1997, Bruna passava a tarde toda numa academia ao lado do edifício onde morava. Foi lá que a bailarina descobriu o talento para o balé, jazz, contemporâneo, sapateado, street dance. “Eu ficava pra-ticamente cinco horas por dia na acade-mia, pois meus pais não tinham onde me deixar durante a tarde”, disse.

Aos de 13 anos de idade, Bruna e família transferem residência para Gua-rapuava. Aqui a menina teve que ficar longe da dança por estar num estágio mais avançado do que a cidade podia oferecer. Aos 17 anos começou a dar aulas de dança no Colégio Aliança en-quanto acalentava o sonho de cursar a Faculdade de Artes do Paraná (FAP), mas as condições financeiras a impediam de se manter na capital paranaense. Porém, formou-se em Educação Física pela Uni-centro em 2006. Após a conclusão do curso abriu a Academia Corporal.

“Quando completei 21 anos resolvi ter a minha própria academia, a Corporal,

numa sala do Clube Guaira, com aulas de balé, jazz, sapateado, street dance e ginástica rítmica. Anos depois, em 2011, a academia passou a chamar-se Studio de Dança Bruna Pacheco.

Com um currículo que inclui aulas e cursos com bailarinos de renome nacio-nal e internacional, Bruna Pacheco diz que a cidade e os artistas se ressentem com a falta de um teatro municipal à al-tura de Guarapuava. “Guarapuava possui muitos talentos e há falta de oportunida-des e de espaço. Quanto isso acontecer vai haver uma explosão de manifestações de arte”, diz a bailarina.

Potencial é o que não falta, e um deles leva a assinatura da própria Bruna Pacheco. O espetáculo O Mundo Mágico do Circo, realizado dia 27 de outubro de 2012 no Pahy Centro de Eventos, contou com um público de mais de 1.300 pes-soas e levou para o palco artistas circen-ses internacionais, uma companhia de dança masculina e uma trupe de artistas formados pela própria Bruna, alguns dos quais já ingressaram e hoje estudam no consagrado Ballet Bolshoi do Brasil, em Joinville (SC).

Precisa dizer mais?

na ponta dos pésMagia

Page 55: Quem faz Guarapuava? Revista da Rede Sul de Notícias

Foto: Arquivo pessoal

Page 56: Quem faz Guarapuava? Revista da Rede Sul de Notícias

Rua: Campos Sales, 15 - Tancredo Neves | Guarapuava - PRTEL: (42) 3627 7285 | 9945 7855

Page 57: Quem faz Guarapuava? Revista da Rede Sul de Notícias

Lembranças da chegada, da primeira casa no Bairro Batel, na Avenida Cascavel, no Bairro Primavera, Santa Cruz, Santana, onde quer que seja. Das brincadeiras de rua, das peladas no campinho da esqui-na, do melhor amigo da primeira escola, do vizinho com quem jogava bolinha de gude, da menina com quem fazia bolhas de sabão. Do fim de tarde no parque, do primeiro emprego, dos passeios, das lutas políticas, dos medos,dos segre-dos, dos primeiros amores, do beijo no escurinho do cinema, do dançar agar-radinho no Clube Guaíra, no extinto Operário, na boatinha do Atalaia, dos lugares que ficam cravados na memó-ria. Falar de Guarapuava dá pano pra manga! E haja pano!

Cantar Guarapuava e sua gente, rememorá-las, é fundamental! Pois é emendando esse punhado de memórias que podemos lembrar quem somos, de onde viemos, o que desejamos, para onde pretendemos ir. São as lembranças acalentadas por esse mundão de meu Deus, como se fosse uma colcha de reta-lhos que torna possível reconstituir um pouco do que foi e do que é essa cidade, do que foram e são seus habitantes.

A saudade que g

osto d

e ter

Foto: Clério Back

Page 58: Quem faz Guarapuava? Revista da Rede Sul de Notícias

soltas ao vento

Ele saiu de Guarapuava bem ao estilo do cida-

dão latino-americano, sem dinheiro no banco e

nascido no interior. Levou na bagagem a vonta-

de de vencer, derrubando fronteiras geográficas

e culturais. Há 30 anos, Valdir Cruz foi parar

em Nova Iorque, na Ilha de Manhattan, onde

vive até hoje. Começava ali a escrever, ou

melhor, a retratar uma história de muita

luta, superação e sucesso. O guarapuava-

no que desembarcou nos Estados Uni-

dos em busca de uma profissão é hoje

considerado um dos melhores fotógra-

fos do mundo.

Para Valdir Cruz, o nosso Sa-

biá, como é conhecido entre ami-

gos, nascer em um determinado

ponto geográfico deste planeta

e num período de sua vida ser

conduzido por uma força Divi-

na, com poderes além de sua

imaginação, a outros pontos

geográficos, a outros paí-

ses, na intenção e pensa-

mento da busca de um

futuro promissor é uma

incógnita difícil de en-

tender. Ainda mais

quando o seu desejo

se concretiza com o

despertar de uma

vocação, de uma

profissão.

“Possivel-

mente nun-

ca terei as

respostas

corretas para esse tipo de mistério. Mas com certeza posso afirmar que devido ao fato de ter vivido saudável e livremente os primeiros 23 anos de minha vida em Guarapuava, onde nasci, desenvolvi certas raízes, certos laços de amizades, envolvimento familiar, certos vínculos com a natureza, inesquecíveis, que alavancaram uma força de vontade e um foco surpreendente, que tem fei-to a diferença nesta trajetória de vida. Esta mesma energia me faz retornar ao terceiro planalto Paranaense, às minha raízes, inúmeras vezes nos últimos 30 anos”, diz.

Provocado para voltar a câme-ra da memória ao passado, Val-dir Cruz diz que as lembranças são várias, as quais considera como memórias inesquecí-veis. “As noites mais frias de minha juventude. O Ter-ceiro Planalto paranaense é peculiar com seu inver-no e ventos. Penetrava em meus ossos, aquele frio que aumentava sua intensidade com o vento forte. Aque-le assobio marcan-te e único ficou em minha me-mória. As lon-gas caminha-das do Bairro dos Estados

até o centro da cida-de, cerca de 3.000 metros, pelas ruas escuras e lamacentas, muitas vezes debaixo de chuva durante o in-verno, nunca serão es-quecidas. Era normal para nós jovens que nunca tínhamos tido até então a oportunida-de de conhecer outros horizontes, enfrentar o inverno rigoroso nas ruas de Guarapuava sem ter conhecimento de sua crueldade”, relembra.

O contraste entre as estações também faz par-te da paisagem guarapua-vana e da memória de Valdir Cruz. “Campos aberto, céu azul, sol, nuvens brancas com formações variadas e o vento cortante e uivante. Contudo, as mais belas noi-tes de lua cheia no Vale do São Francisco e a beleza singela da Serra da Esperança!”.

Memórias

A história de um guarapuavano em Nova Iorque

Valdir Cruz

Textura: Billy Alexander

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Page 59: Quem faz Guarapuava? Revista da Rede Sul de Notícias

Sinto o cheiro de terra molhada e automaticamente me transporto para a cidade onde nasci. Lá percorri cada caminho que me marcou a infância, me preparou para a adolescência, me moldou até onde cheguei. E sinto tanta falta de tudo. De ver a chuva chegando, o vento batendo na janela, anunciando mudanças que me marcam os dias. Por onde vá levo no coração e no pensamento lembranças da minha terra, e meus olhos marejados denunciam o meu amor por Guarapuava. Sou orgulhosamente guarapuavana, emprestada para inúmeros lugares de um mundo que não canso de desbravar. E sempre que posso volto para lá, onde deixei um abraço amigo, um canto aconchegando para dormir e sonhar... sonhar para esta terra abençoada um dia voltar, se Deus assim concordar.

Lizi Dalenogari Fotojornalista

Foto: Arquivo pessoal

Page 60: Quem faz Guarapuava? Revista da Rede Sul de Notícias

F: (43) 3624-1322

Page 61: Quem faz Guarapuava? Revista da Rede Sul de Notícias

Sempre fotografei, amadoristica-mente como até hoje, mas sempre fotografei. Tempos atrás, e parece que foi ontem à tarde, comprar o rolo, disparar o obturador, levar o filme pra revelar, fazer cópias, era um expediente normal, mas que angustiava pelo tem-po gasto até ver a imagem desenhada no papel fotográfico. Ano passado, numa viagem ao exterior, comprei uma câmera cyber shot e, como num passe de mágica, tudo se revelou aos meus olhos de forma instantânea e prática. Não parei mais. De volta, e sem progra-mar nada, comecei a enxergar Guara-puava com outros olhos, e mostrar a minha cidade de ângulos diferentes, novas tomadas, olhares mais intimis-

tas, imagens escondidas nos cantinhos das casas e jardins, animais dialogando com o retratista. E de repente, por outra obra e graça desse tal mundo virtual, minhas modestas fotos foram ganhan-do espaços em arquivos móveis, com-partilhadas infinitas vezes, passadas aos guarapuavanos distantes que, junto com os daqui, retomaram a paixão por nossa terra. Então, lá estava eu no olho do furação da modernidade, com as singelas fotografias da nossa concep-ção correndo os 4 cantos do mundo, revelando uma cidade assaltada por declarações de amor, por admiradores de acolá, e guarapuavanos abarrota-dos de orgulho pela terra de Guairacá. Quando me perguntam sobre as ima-

Fotos e texto por Mauro xavier Biazi

“SEM pROGRAMAR NADA, COMECEI A

ENxERGAR GUARApUAVA COM OUTROS OLHOS, E MOSTRAR A MINHA CIDADE DE âNGULOS

DIFERENTES”.

[

gens, respondo: é preciso olhar além do olhar, ver depois da visão repetitiva de todo dia, fugir da imagem cotidiana, levantar os olhos do horizonte e des-cobrir que lá no alto de alguma coisa, tem uma foto prontinha, esperando ser clicada. Mas o que nos envaidece muito são as declarações de pessoas que também aprenderam a “olhar além do olhar”, como bem me confidenciou uma amiga: “Por sua causa, ando com torcicolo, olhando o tempo todo pra cima, pros lados”. Resumo da ópera: aprendi a ver nossa cidade fotografica-mente e, sem parecer pretensioso, aca-bei ensinando tantos a fazer o mesmo. Isso não tem preço. Para tudo o mais, um desses cartões de crédito.

É preciso olhar além do olhar

Page 62: Quem faz Guarapuava? Revista da Rede Sul de Notícias

Em

imagens, quem faz

Pelo s e g u n d o ano consecutivo, a Rede Sul de Notícias (RSN) (desta vez, com o apoio da Coordena-doria de Comunicação Social da Universidade Estadual do Centro-Oeste) desafiou moradores de Guarapuava a pensar sobre ela, em termos visuais. Um concurso fotográfico lançado em meados de novembro estimulou a captura de instantes ou a produção de momentos capazes de justificar o eixo ‘Quem faz Guarapuava?’. Em poucos dias, 32 trabalhos foram inscritos, com uma espetacular variedade de interpretações do tema central. Um júri multidisciplinar (e que contou com convidados do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais, enquanto espécie de ‘olhar distante’). Na página ao lado, con-fira a lista dos avaliadores. Nesta página, e também na próxima, veja a poesia visual dos cinco primeiros colocados.

32Guarapuava

1ºTomas

palazon Muellerleily

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Page 63: Quem faz Guarapuava? Revista da Rede Sul de Notícias

> anderson costa, jornalista especializa-do em produção audiovisual e professor de Comunicação da Unicentro.> ariane carla pereira, jornalista espe-cializada em produção audiovisual e pro-fessora de Comunicação da Unicentro.> caio budel, media manager da Rede Sul de Notícias.> claudemir pereira, de Santa Maria (RS), jornalista especializado em produção de audiovisuais e editor do site www.claudemirpereira.com.br.> claudio müller, de Pato Branco (PR), publicitário e executivo de Marketing da Faculdade de Pato Branco (Fadep).

A equipe de avaliadores> clério back, fotógrafo e professor da Faculdade Campo Real.> cristina esteche, jornalista, publicitária e diretora da Rede Sul de Notícias.> jorge felz, de Juiz de Fora (MG), fotógrafo e professor de Comunicação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).> lucas thimóteo, publicitário e mem-bro da Coordenadoria de Comunicação Social da Unicentro.> marcio fernandes, jornalista e profes-sor, e chefe da Coordenadoria de Comu-nicação Social da Unicentro.> marcio nei santos, publicitário e mem-

bro Coordenadoria de Comunicação Social da Unicentro.> rogério thomas, jornalista da Rede Sul de Notícias.> Wyllian correa, jornalista especializado em produções audiovisuais e membro da Coordenadoria de Comunicação Social da Unicentro.

OS ORGANIzADORESCristina EstecheMarcio FernandesRogério ThomasWyllian Corrêa[

Tiago Guimarães

Neves

Marcelo Karam

Luiz Ricardo Rech

Tiago Guimarães Neves

Page 64: Quem faz Guarapuava? Revista da Rede Sul de Notícias

pOR MÁRCIO FERNANDES*

Vivo das palavras, na maior parte do meu dia a dia. Vivo das palavras na minha profissão de origem. Na minha ocupação principal, de educador. No Rotary, como membro e eventual orador. No Obser-vatório Social de Guarapuava, como um dos diretores. Nos projetos comunitários cidade afora, como em ações em colégios como o Estadual da Palmeirinha. Nas leituras em uma das paróquias locais. Em meu blog (Circulando Guarapuava, que logo estará sendo reatualizado) também. Nesta Rede Sul de Notícias (RSN) da mes-ma maneira. Vivo das palavras em muitos outros modos.

Mas vivo igualmente das imagens, das que produzo ou, principalmente, vou consumindo. Horas antes de sentar e construir estas linhas, uma destas imagens caiu-me às mãos. Uma foto, espetacular, diria, de dois estudantes de Publicidade da Unicentro – Viní-cius Maranhão e Patrick Willian. Uma imagem-Lego, um instante registrado de um dos pontos mais manjados da cidade, o Terminal da Fonte. Vinícius e Patrick têm talento aos montes para criações artísticas. Têm bagagem cul-

Guarapuava

21Lego

tural – do Futebol ao Blues. Em um dos pontos mais visíveis (pelo fluxo de pessoas e carros nas cercanias) de Guarapuava, eles viram uma beleza dourada, alaranjada e vermelha, uma composição-Lego, remetendo àquelas pequenas peças que o dinamarquês Ole Kirk Kristiansen inventou muitas décadas atrás.

Lego, vale lembrar, é sinônimo de imaginação, de sonho, de encaixes bem feitos. Guarapuava está precisando dis-to. De se nivelar por cima, em relação a outros municípios paranaenses. De ser notícia nacional positivamente. De ter mais inaugurações bem organizadas de empreendimentos impactantes, como se viu semanas atrás na planta da Jacquet do Brasil (mais eventos da linha Caras, diria até, em que sociedade te-nha orgulho de lá estar). De mais gente investindo em tecnologias e inovação, tal qual acontece na Integ/Unicentro. De ter moradores estudando como aplicativos para smartphones como My Fun City e Eco Challenge podem contri-buir com uma mudança significativa de comportamentos, em favor da cidade.

Guarapuava está, enfim, precisando de mais imaginação, novos sonhos e outros encaixes bem feitos. E isso passa também por calçadas bem cui-dadas, por respeito ao pedestre, por uma enorme feira semanal (Cascavel e Maringá são inspirações para tanto), por uma cadeia produtiva baseada na industrialização e assim por diante. Nos Estados Unidos, grupos sociais e meios de Comunicação projetam o futuro das cidades a partir de games como Sim City e ambientes virtuais como Second Life. Aqui, Lego talvez seja nosso ponto de partida, para finalmente entrarmos no novo século.

Guarapuava Lego 21. Complexo as-sim. Simples assim.

* Morador de Guarapuava

Guarapuava está, enfim, precisando de mais imaGinação, novos sonhos e outros encaixes bem feitos. [

Foto: Vinícius Maranhão e Patrick Willian

Page 65: Quem faz Guarapuava? Revista da Rede Sul de Notícias

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