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Área de Produção Editorial e Gráfica Núcleo de Comunicação Secretaria de Vigilância em Saúde 23 e 24 de junho de 2010 Capacitação em Eventos CGLAB/SVS/MS [email protected] 27 de outubro de 2011 REDE LABORATORIAL DE DENGUE

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Área de Produção Editorial e Gráfica

Núcleo de Comunicação

Secretaria de Vigilância em Saúde

23 e 24 de junho de 2010

Capacitação

em Eventos

CGLAB/SVS/MS

[email protected]

27 de outubro de 2011

REDE

LABORATORIAL

DE DENGUE

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA CGLAB

Coordenação-Geral

Coordenação de Administração e

Planejamento

GT Administração

GT Planejamento, Monitoramento e Avaliação

GT Infraestrutura, Insumos e Tecnologia de Equipamentos

Coordenação de Laboratórios de Vigilância

em Saúde Ambiental, Ecologia e Saúde do

Trabalhador

GT Saúde Ambiental

GT Saúde do Trabalhador

GT Entomologia e Reservatórios de Interesse

da Saúde

Coordenação de Laboratórios de Vigilância

Epidemiológica

GT Virologia

GT Bacteriologia

GT Parasitologia

GT Micologia e Outras Etiologias

Coordenação de Desenvolvimento

Institucional

GT Tecnologia da Informação

GT Ações Estratégicas e Projetos Especiais

GT Biossegurança e Gestão da Qualidade

Coordenação-Geral Adjunta

COMPETÊNCIA DA CGLAB

Coordenar, normalizar e supervisionar as sub-redes de

laboratórios pertencentes ao Sistema Nacional de

Laboratórios de Saúde Pública , nas atividades de

Vigilância Epidemiológica e Vigilância Ambiental.

Portaria Ministerial nº 15, de 03 de janeiro de 2002

Republicada como Portaria nº 2031 em 2004

Dispõe sobre a organização do Sistema Nacional de

Laboratórios de Saúde Pública - SISLAB

É composto de um conjunto de redes de

laboratórios, organizadas em sub-redes, por :

agravos ou programas

grau de complexidade das atividades, de forma hierarquizada;

atividades relacionadas à vigilância epidemiológica, vigilância

ambiental em saúde, vigilância sanitária e assistência médica.

SISLAB

DE VIGILÂNCIA

EPIDEMIOLÓGICA

DE VIGILÂNCIA

AMBIENTAL EM

SAÚDE

DE VIGILÂNCIA

SANITÁRIA

DE ASSISTÊNCIA

Laboratórios de Referência Nacional

Laboratórios de Referência Regional

Centros Colaboradores

Laboratórios de Referência Estadual

Laboratórios de Referência Municipal Laboratórios de Fronteiras

Laboratórios Locais

REDES NACIONAIS

Controlar a

qualidade das análises

nas sub- redes

de laboratórios

Realizar

procedimentos

diagnósticos de alta

complexidade

Desenvolver estudos

diagnósticos

e pesquisas

Disponibilizar ao MS

relatórios técnicos

periódicos

Participar na

elaboração

de manuais e normas

técnicas

Capacitar

recursos humanos

Participar de

cooperações

internacionais

Laboratório de

Referência Nacional

Controlar a

qualidade das análises

LACEN da sua região

Realizar

procedimentos

diagnósticos de maior

complexidade

Disponibilizar ao LRN

relatórios técnicos

periódicos

Assessorar, acompanhar

e avaliar as atividades dos

LACEN da sua região

Capacitar

recursos humanos

Laboratório de

Referência Regional

Encaminhar ao LRN,

amostras inconclusivas,

e as de complementação

de diagnósticos

Laboratório de Referência Nacional

INSTITUTO EVANDRO CHAGAS-IEC

Região Norte + Piauí + Maranhão •

Rede de Laboratórios de Dengue no Brasil

Laboratório de Referência Regional

LACEN/PE- Região Nordeste

Laboratório de Referência Regional

LACEN/DF - Região Centro – Oeste

Laboratório de Referência Regional

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ -FIOCRUZ/RJ

Região Sudeste + Bahia

Laboratório de Referência Regional

INSTITUTO ADOLFO LUTZ-IAL

Região Sul + São Paulo

Laboratórios Estaduais - LACEN

Controlar a

qualidade das análises

na rede

de laboratórios

Complementar

diagnóstico

Encaminhar

amostras ao LRR

Disponibilizar

Informações ao MS

por meio

relatórios

Habilitar

laboratórios para

integrar

a rede estadual

Capacitar

recursos humanos

Coordenar a

rede de laboratórios

públicos e privados

Laboratório Estadual

de

Saúde Pública

AM

RS

SC

PR

SP

PA

RR

RJ

AP

AC

RO

MT

MS

TO

MA

PI

CE RN

PE

GO

DF

BA

MG

ES

SE

AL

PB

Laboratório Central de Saúde Pública - LACEN

Rede de Laboratórios Estaduais

Supervisionar e

assessorar a rede

de laboratórios

Realizar análises

básicas

Encaminhar

amostras ao LACEN

Disponibilizar

Informações ao LACEN

por meio

relatórios

Habilitar

laboratórios para

integrar

a rede municipal

Capacitar

recursos humanos

Definir, organizar

e coordenar a rede

de laboratórios

Laboratórios de

Referência

Municipal

Colaborar no

desenvolvimento

científico e

tecnológico das

unidades da rede

Realizar

procedimentos

diagnósticos de alta

complexidade

Disponibilizar ao MS

relatórios técnicos

periódicos

Capacitar

recursos humanos

Centro Colaborador

Desenvolver estudos,

pesquisas e ensino de

interesse do gestor

nacional

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

LRN e CC:

Exames de alta complexidade

LRR:

Confirmação das amostras,

técnicas mais avançadas

LACEN:

Sorologia (27), Isolamento (19), RT-PCR (10)

Laboratórios Municipais:

Sorologia

Obs: As metodologias desenvolvidas em cada estado podem variar, conforme a condição técnica

instalada nos laboratórios.

Em caso de surto, 10 % das amostras devem ser processadas no laboratório, e o fechamento das

outras amostras será critério epidemiológico

SITUAÇÃO ATUAL DA REDE DE DENGUE

• 1 Laboratório de Referência (IEC/PA) e 5 Laboratórios de Referência

Regional (IAL/SP, FIOCRUZ/RJ, LACEN/DF, LACEN/PE e IEC/PA)

• 27 LACEN e 117 Laboratórios Municipais realizam sorologia para

dengue

• 17 LACEN e 2 Institutos realizam Isolamento Viral

(GO, MS, DF, CE, PE, BA, AL, MG, RJ, SP, TO, PR, RR, RN, AP, ES,

RO, IEC/PA e FIOCRUZ/RJ)

• 8 LACEN e 2 Institutos realizam RT-PCR

(CE, GO, PE, RS, RJ, DF, MG IAL/SP, IEC/PA e FIOCRUZ/RJ)

Área de Produção Editorial e Gráfica

Núcleo de Comunicação

Secretaria de Vigilância em Saúde

23 e 24 de junho de 2010

Capacitação

em Eventos

PRINCIPAIS

TÉCNICAS

LABORATORIAIS

PARA DENGUE

SOROTIPOS DE DENGUE ISOLADOS

POR UF, 2011

VIGILÂNCIA LABORATORIAL

* Dados atualizados até setembro 2011

Diagnóstico Sorológico Diagnóstico Virológico

UF Examinados Positivos % positividade Inoculados Positivos % positividade DEN 1 DEN 2 DEN 3 DEN 4

GO 13042 6628 50,8 1701 313 18,4 302 10 1 0

DF 4089 1512 37,0 271 92 33,9 89 2 1 0

MS 8135 3400 41,8 496 62 12,5 60 2 0 0

MT 1717 313 18,2 90 4 4,4 3 1 0 0

RS 2372 600 25,3 125 53 42,4 50 1 0 2

PR 39467 17375 44,0 499 243 48,7 228 12 0 3

SC 783 133 17,0 4 1 25,0 1 0 0 0

SP 73907 36496 49,4 3161 1707 54,0 1623 46 7 31

RJ-FIOCRUZ 288 126 43,8 1031 363 35,2 264 85 0 14

RJ 12540 7049 56,2 762 188 24,7 172 16 0 0

MG 30621 12893 42,1 847 85 10,0 77 5 1 2

ES 24324 15826 65,1 1118 582 52,1 511 63 8 0

AC 5035 2065 41,0 125 45 36,0 44 0 1 0

AP 1330 566 42,6 1 0 0,0 0 0 0 0

AM 7316 4336 59,3 349 128 36,7 31 53 0 44

PA 8561 3346 39,1 588 110 18,7 70 29 0 11

RO 1915 731 38,2 103 3 2,9 2 1 0 0

RR 1.120 298 26,6 56 7 12,5 2 3 0 2

TO 6856 3152 46,0 243 26 10,7 16 10 0 0

AL 966 366 37,9 81 6 7,4 6 0 0 0

BA 39063 17708 45,3 2534 786 31,0 595 86 3 102

CE 34097 18656 54,7 1149 290 25,2 283 1 4 2

MA 3678 1802 49,0 198 29 14,6 24 2 0 3

PB 6136 3895 63,5 183 9 4,9 6 1 1 0

PE 7179 4646 64,7 1225 58 4,7 31 21 4 2

PI 3564 1830 51,3 394 68 17,3 63 1 0 4

RN 5992 3919 65,4 647 240 37,1 184 48 0 8

SE 2963 1388 46,8 8 4 50,0 4 0 0 0

TOTAL 347056 171055 49,3 17989 5502 30,6 4741 499 31 230

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

Pesquisa de Vírus

Isolamento: Cultura de células C6/36 ou Inoculação em

camundongos recem-nascidos.

Detecção de ácido nucléico: RT-PCR

Pesquisa de Anticorpos

Ensaio imunoenzimático: MAC-ELISA, Elisa IgG, Elisa IgM

Inibição da hemaglutinação (IH)

Kits Comerciais

Exame Histopatológico e Detecção de Antígeno por Imunohistoquímica

ISOLAMENTO VIRAL

É a técnica padrão ouro (gold standard) para diagnóstico virológico.

Permite a identificação do sorotipo viral (DEN 1, DEN 2, DEN 3 e DEN 4).

A replicação do vírus é evidenciada pela produção de efeito citopático, ou

seja, alterações na morfologia celular.

A técnica possui grande sensibilidade (capaz de detectar quantidades

mínimas do vírus).

A coleta do material deve ser feita na fase aguda da doença ou seja no

período de viremia.

ISOLAMENTO VIRAL EM CULTURA DE

CÉLULAS C6/36

A – Sangue, soro (fase aguda) B – suspensão de tecido (óbito)

A B

Imunofluorescência direta

(A) células não inoculadas

(B) células infectadas - VFA

REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE

TRANSCRIPTASE REVERSA (RT-PCR)

• É uma técnica de biologia molecular altamente específica e

sensível.

• Permite a detecção e a amplificação gênica sequencial de

fragmentos de DNA do vírus. .

Identifica os sorotipos virais da dengue.

REVERSE TRANSCRIPTASE - POLIMERASE

CHAIN REACTION (RT-PCR)

IDENTIFICAÇÃO

1

2

3

4

5

6

7

8 VISUALIZAÇÃO

1 - Negativo

2 - Dengue 1

3 - Dengue 2

4 - Dengue 3

5 - Dengue 4

6 - Negativo

7 - Água

8 - Peso molecular

Fonte: Lanciotti et al., 1991

FATORES QUE INTERFEREM NO SUCESSO DAS

TÉCNICAS DE ISOLAMENTO VIRAL E RT-PCR

Coleta do material feita fora do período de viremia.

Manipulação inadequada da amostra (contaminação).

Termolabilidade do vírus

Armazenamento fora das condições ideais.

Longo período de transporte da amostra até o LACEN

Ausência de informações importantes para o direcionamento da técnica a

ser executada: data de início dos sintomas; data da coleta

KITS COMERCIAIS

1. KIT ELISA IGM

- Ensaio imunoenzimático

- Amostras de soro coletadas após o 5º dia de início dos

sintomas

2. KIT ELISA NS1

- Ensaio imunoenzimático para detecção qualitativa do

antígeno NS1

- Amostras de soro até o 3º dia de início dos sintomas

- Triagem para o isolamento viral

MAC - ELISA

Considerada técnica padrão-ouro para captura de Anticorpos IgM

Anticorpos IgM são capturados do soro do paciente para a parede

dos poços da placa por um anticorpo “anti IgM humana”

O anticorpo IgM capturado é colocado para reagir com antígeno do

VDEN.

Se a IgM investigada estiver presente, o respectivo antígeno se liga

à mesma. A presença do complexo antígeno-anticorpo é

demonstrado pelo sistema revelador do teste (conjugado e

substrato)

Permite realizar o diagnóstico presuntivo de infecções recente ou

ativa

MAC ELISA

Anti-IgM humana IgM humana (soro do paciente) Antígeno

Conjugado ( peroxidase)

Substrato (Sistema ABTS)

Microplaca para teste de ELISA

FATORES QUE INTERFEREM NO SUCESSO

DA TÉCNICA DE MAC ELISA

Coleta do material feita no período de viremia ocasionando

resultados falso-negativos.

Em caso de infecção secundária o sistema imune do paciente

responde com uma quantidade de IgM muitas vezes indetectável.

Manipulação inadequada da amostra(contaminação).

Armazenamento fora das condições idéias (desnaturação de

proteínas).

Sensibilidade e Especificidade do kit.

SENSIBILIDADE DA TÉCNICA DE

ISOLAMENTO/SOROLOGIA

ELISA

Isolamento

Dias pós-infecção

0 2 4 6 8 10

INIBIÇÃO DE HEMAGLUTINAÇÃO

É utilizado em infecções secundárias, onde a produção do IgM ocorre

em níveis baixos.

É um teste simples e rápido e pode ser utlizado para qualquer vírus

que cause hemaglutinação.

A técnica é baseada na capacidade que as proteínas (hemaglutininas)

existentes na superfície do DENV, tem de aglutinar hemácias de

ganso e humanas do grupo O. A presença de anticorpos específicos

na amostras de soro do paciente irá inibir a capacidade

hemaglutinante do vírus.

O teste deve ser realizado em amostras pareadas

O soro teste é incubado em diferentes diluições contra uma

quantidade fixa de vírus.

INIBIÇÃO DE HEMAGLUTINAÇÃO

INIBIÇÃO DA

HEMAGLUTINAÇÃO HEMAGLUTINAÇÃO

Anticorpos anti-VDEN

Anticorpo não específico

Antígeno do VDEN

Hemácias de Ganso

IMUNOHISTOQUÍMICA

O objetivo principal é o encontro e localização

topográfica de antígenos nos tecidos ou

células.

Tem sua maior aplicação no estudo de

doenças infecciosas e neoplásicas.

CONCEITO

CONCEITO CONCEITO

CONCEITO

Paciente com Suspeita de Dengue

Coletar amostra

Sangue Total/Soro

Isolamento -Pesquisa do

vírus

Sangue Total/Soro

Sorologia –Pesquisa de

Anticorpos

Positivo IgM Negativo IgM

Descartado Confirmado por Lab.

A partir do 5º dia

1º ao 5º dia de doença

Conservar a –70ºC

Conservar a –20ºC

COLETA DE AMOSTRAS

CONCEITO COLETA, CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE

DE AMOSTRAS PARA PESQUISA DE VÍRUS

Espécime/Coleta

Tipo de

Análise

Sangue* (soro)/

até 5 dias após o início dos sintomas

Conservação/ Transporte

Isolamento viral

PCR

Tecidos (óbito)/

Ideal: 8 hs Máximo: 24 hs

-70 °C/ Gelo seco

-70 °C/ Gelo seco

Isolamento viral

PCR

* Retração do coágulo: 2 - 6 horas a 4° C.

COLETA, CONSERVAÇÃO E TRANSPORTE DE

AMOSTRAS PARA PESQUISA DE ANTICORPOS

Espécime/Coleta

Tipo de Análise

Sangue* (soro)/ > 5 dias após o

início dos sintomas

Conservação/ Transporte

Detecção de

anticorpos IgM

(MAC-ELISA)

-20° C/ Gelo seco ou comum

* Retração do coagulo: 2 - 24 horas à temperatura ambiente.

Sangue* (soro)/

1ª amostra: até 7 dias

2ª amostra: 14° - 30° dias

(após o início dos sintomas)

Detecção de

anticorpos IgG

(IH, ELISA)

-20° C/ Gelo seco ou comum

EXAME HISTOPATOLÓGICO

Espécime/

Coleta

Tipo de

Análise Conservação/

Transporte

Tecidos (óbito)

Ideal: 8 hs Máximo: 24 hs

Histopatologia

Imunohistoquimica

Temperatura ambiente/

Formalina tamponada

FLUXO DE ENVIO DA AMOSTRA

FLUXO DE ENVIO DE INFORMAÇÕES

CGLAB Programa

Laboratórios de Referência Nacional

Vig. Epidemiológica Municipal

Laboratório de Referência Regional

Laboratório de Referência Estadual -

LACEN

Laboratório de Referência Municipal

Unidade Básica/Laboratório

Local/Unidades Hospitalares

Vig. Epidemiológica Estadual

Vigilância em

Saúde

Assistência em

Saúde

Ações em Saúde

Laboratório de

Saúde Pública

OBRIGADA !!!

[email protected]

61-32138264