a rede laboratorial de saÚde pÚblica sus*scielo.iec.gov.br/pdf/iesus/v6n2/v6n2a02.pdf · 111....

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A REDE LABORATORIAL DE SAÚDE PÚBLICA SUS* EO Ana Rosa dos Santos1 São apresentados os antecedentes que permitiram a criação de uma rede de laboratórios de saúde pública no Brasil na década de 70. Essa rede existe até os dias de hoje, apesar das intercorrências políticas e administrativas as quais esteve exposto o setor de saúde nos últimos anos. O modelo assistencial concebido originalmente, de forma regionalizada e hierarquizada, vem sendo mantido, devendo ser adequado aos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) nas esferas municipal, estadual e federal do governo. O nível local é a unidade mais simples, com atividades básicas necessárias aos programas de saúde local. Ao nível estadual (LACENs) cabe a coordenação da rede estadual, inclusive dos laboratórios regionais dentro da sua competência legal, e ao nível federal cabe a coordenação das redes que compõem o Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública/SNLSP Antecedentes Dentro da estrutura de saúde, são relevantes os serviços que possibilitam o conhecimento e a análise dos conjuntos de dados lao<>ratoriaisem suporte às ações de vigilância epidemiológica e de vigilância sanitária, campos de atuaçãoda saúdepública. Os l.aboratórios de Saúde Pública são as unidades de prestação de serviços que têm como atividade básica a execuçãode exames laboratoriais para identificação de agentes etiológicos de determinados quadros nosológicos, o monitoramento de ações de controle sanitário e a participação em inquéritos epidemiológicos. Outras atividades de importância são a padronização de métodos e técnicas de diagnóstico e a supervisão e treinamento de recursos humanos. A decisão política de organizar-se uma rede nacional de laboratórios de saúdepública - foi tomada na 111 Reunião Especial de Ministros da Saúde dasAméricas, realizadaem 1972, no Chile. Naquela reunião, procedeu-se à análise da situaçãodos laboratórios existentes no Hemisfério Sul e constatou-sea deficiência desse setor que, no caso brasileiro, dispunha de apenas 27 unidades laboratoriais, das quais 17 se encontravam localizadas no Estado de São Paulo. A importância atribuída à organização de uma rede nacional de laboratórios foi reafirmada, no Brasil, com a constituição de um grupo de trabalho (Portaria Ministerial nQ 118, de 30/3/76), diretamente subordinado ao Ministro da Saúde, com a competência de elaborar e implantar um programa voltado à suaimplementação. Originalmente, ficou definido nesse programa que a Rede Nacional seria integrada por laboratórios a serem instalados e/ou lCoordenadoraCO LAB /CENEPIjFNS * hnp:/ fwww.fns.gov.br/acoesflaboratorioflab.hnn

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A REDE LABORATORIAL DE SAÚDE PÚBLICASUS*

EO

Ana

Rosa dos Santos1

São apresentados os antecedentes que permitiram a criação de uma rede de laboratórios desaúde pública no Brasil na década de 70. Essa rede existe até os dias de hoje, apesar dasintercorrências políticas e administrativas as quais esteve exposto o setor de saúde nos últimosanos. O modelo assistencial concebido originalmente, de forma regionalizada e hierarquizada,vem sendo mantido, devendo ser adequado aos princípios e diretrizes do Sistema Único deSaúde (SUS) nas esferas municipal, estadual e federal do governo. O nível local é a unidademais simples, com atividades básicas necessárias aos programas de saúde local. Ao nívelestadual (LACENs) cabe a coordenação da rede estadual, inclusive dos laboratórios regionaisdentro da sua competência legal, e ao nível federal cabe a coordenação das redes quecompõem o Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública/SNLSP

Antecedentes

Dentro da estrutura de saúde, sãorelevantes os serviços que possibilitam oconhecimento e a análise dos conjuntos dedados lao<>ratoriais em suporte às ações devigilância epidemiológica e de vigilânciasanitária, campos de atuação da saúde pública.Os l.aboratórios de Saúde Pública são asunidades de prestação de serviços que têmcomo atividade básica a execução de exameslaboratoriais para identificação de agentesetiológicos de determinados quadrosnosológicos, o monitoramento de ações decontrole sanitário e a participação eminquéritos epidemiológicos. Outras atividadesde importância são a padronização de métodose técnicas de diagnóstico e a supervisão etreinamento de recursos humanos.

A decisão política de organizar-se umarede nacional de laboratórios de saúde pública

-

foi tomada na 111 Reunião Especial deMinistros da Saúde das Américas, realizada em1972, no Chile. Naquela reunião, procedeu-seà análise da situação dos laboratórios existentesno Hemisfério Sul e constatou-se a deficiênciadesse setor que, no caso brasileiro, dispunhade apenas 27 unidades laboratoriais, das quais17 se encontravam localizadas no Estado deSão Paulo.

A importância atribuída à organizaçãode uma rede nacional de laboratórios foireafirmada, no Brasil, com a constituição deum grupo de trabalho (Portaria Ministerial nQ118, de 30/3/76), diretamente subordinado aoMinistro da Saúde, com a competência deelaborar e implantar um programa voltado àsua implementação.

Originalmente, ficou definido nesseprograma que a Rede Nacional seria integradapor laboratórios a serem instalados e/ou

lCoordenadora CO LAB /CENEPIjFNS* hnp:/ fwww.fns.gov.br/acoesflaboratorioflab.hnn

redimenslonados, pertencentes à União e aosEstad~, num total de 509 unidades, sendo 420locais, 65 regionais e 24 centrais. De acordocom a estratégia adotada para o seudesenvolvimento, coube ao (Ministério daSaúde o suporte financeiro necessário àadequação da área fisica e à edificação dasunidades, a aquisição de equipamentos e deinsumos básicos e o treinamento de recursoshumanos, no Instituto Adolfo Lutz, de SãoPaulo. Aos Estados competiu a contratação depessoal e o gerenciamento, nas suas respectivasesferas de atuação, para a execução doprograma. No períooo de implantação da rede(1976/79), foram treinados, no InstitutoAdolfo Lutz, técnicos de todas as UnidadesFederadas, nas áreas de biologia médica,bromatologia e química.

As ações do grupo de trabalhoconstituído em 1973 foram assumidas, em1977, pela Secretaria Nacional de Ações Básicasde Saúde (SNABS) do Ministério da Saúde e,mais especificamente, pela Divisão Nacionalde Laboratórios de Saúde Pública (DNLSP),por força de Portaria Ministerial (nQ 425, de26/10/77), que aprovou o regimento internodaquela Secretaria.

A organização e o funcionamento doSistema Nacional de Laboratórios de SaúdePública (SNLSP) foram disciplinados por meioda Portaria Ministerial nQ 280, de julho de1977. Além da instituição do SNLSp' foiatribuída à SNABS a responsabilidade da suacoordenação e foram aprovadas as normasbásicas para a caracterização, organização eoperacionalização do sistema.

Por meio da Portaria Ministerial nQ 217,de 17/9/1981, foram definidas as competênciasdo Laboratório Nacional de Saúde Pública eforam, na época, credenciados enquanto tal: oInstituto Evandro Chagas (Pará); oLaboratório Central da Fundação de SaúdeAmaury de Medeiros (Pernambuco); aFundação Oswaldo Cruz (Rio de Janeiro); oInstituto Adolfo Lutz (São Paulo) e o Institutode Pesquisas Biológicas (Rio Grande do Sul).Por meio dessa portaria foram também

estabelecidas as respectivas áreas deabrangência dcsses Laboratórios Nacionais.

Com a extinção da SNABS, emdecorrência da reforma administrativapromovida em 1990, foram transferidas paraa recém-criada Fundação Nacional de Saúde(FNS) as atividades desenvolvidas por aquelasecrctaria, entre as quais as referentes aoSistema de Laboratórios de Saúde Pública(Portaria Ministerial nQ 1331, de 5/11/1990).

ALei nQ8.080/90, por meio da qual foiinstituído o Sistema Único de Saúde (SUS),determinou que a coordenação da rede nacionalde laboratórios está entre as quatro áreasprincipais de competência da direção nacionaldesse Sistema. Tal medida tornou clara anecessidade de revisão das normas deorganização e operacionalização da rede delaboratórios existente, de forma à adequá-Ia aosprincípios e diretrizes do SUS e,conseqüentemente, fixar critérios técnicos paranorte ar o credenciamento dos laboratórios,com destaquc para os de referência nacional eregional. Essa necessidade, embora reconhecidapela portaria nQ 699 de 24/6/93, aguarda aindaum ato normativo no sentido de consolidar eaprimorar as ações em curso.

Finalmente, em decorrência danecessidade de implementar o programa dedesenvolvimento de uma rede de laboratórioscom a participação das secretarias de saúde dasunidades federadas, a coordenação do SNLSp'por meio da Portaria Ministerial n!1 1.717 de30/12/93, foi delegada à uma instânciaespecífica (COLAB) do Centro Nacional deEpidemiologia (CENEPI) da FNS.

Em levantamento realizado em 1993,constatou-se que a rede dispunha de umaunidade por estado, no total de 26 LaboratóriosCentrais de Saúde Pública (LACENs), estandoem construção a 27& Unidade, no Estado doTocantins. Aos LACENs estavam ligados maisde 1.200 laboratórios locais. Estes incluíam asunidades laboratoriais voltadas ao diagnósticodas doenças transmitidas por vetores, sob aresponsabilidade das Coordenações Regionaisda FNS de cada Estado, além de outras

8 IESUS, VI(2), Abr/Jun. 1007.

Ana Rosa dos Santos

Ana Rosa dos Santos

A Rede Laboratorial de Saúde Pública e o SUS

Municípios eao Distrito Federal, organizadosconforme seu grau de complexidade ehierarquizados por agravos e/ou programas,com a finalidade de desenvolver atividadeslaboratoriais pertinentes à Vigilância Epi-demiológica, Vigilância Sanitária, Saúde doTrabalhador. Foram, assim, identificados cinconíveis de atuação:

pertencentes a órgãos que foram incorporadosà FNS, tais como as unidades laboratoriais deapoio aos programas de controle das doençasimunopreveníveis da extinta SNABS e aoprograma de controle da tuberculose ehanseníase da ex-SNEPS, e os laboratórios deanálises clínicas das unidaçies de saúde e decontrole de qualidade da água da ex-FSESEEsse conjunto passou a compor o núcleo centraldo SNLSP que, com a Lei nQ 8.080;90 veio aintegrar o Sistema Único de Saúde.

Como outras instâncias daadministração pública, a rede nacional delaboratórios sofreu o impacto de problemasque se manifestaram mais agudamente a partirde meados da década de 80, tais como a faltade uma política de financiamento estável,rupturas e mudanças administrativas freqüentese a ausência de um arcabouço organizacionalintegrador entre as instâncias gerenciais deáreas diversas que viesse a substituir aconcepção sistêmica então vigente. Apesar detais intercorrências, os Laboratórios de SaúdePública continuaram respondendo com relativaeficácia às demandas do sistema de vigilânciaepidemiológica no suporte ao controle dedoenças transmissíveis. Passaram também areceber uma demanda expressiva com odesenvolvimento do programa de controle deDST/AIDS (organizado como Rede Nacionalde DST/AIDS -RENADST/AIDS), com oprograma de saúde do trabalhador e com ocontrole analítico de produtos, caracterizandotambém um maior suporte às ações devigilância sanitária.

I.

Nível LocalÉ constituído pelos laboratórios

públicos em âmbito municipal, integrados àrede local de serviços para realização de examesbásicos e essenciais. São estruturas unitáriasque possuem a atribuição de atender àsdemandas oriundas das necessidades maiscomuns da comunidade, buscando aresolubilidade dentro do seu nível decompetência (Figura 1).

11. Nível RegionalÉ constitlÚdo pelo laboratório executor

de ações de maior complexidade demandadaspelo nível local; é organizado em função dasnecessidades identificadas na sua área deabrangência; deve dar suporte ao nível localno tocante, também, à realização derreinamentode pessoal e ao repasse de técnicase normas. Faz parte da Rede Estadual.

Hierarquização e FunçõesDesde a implantação do Sistema, na

década de 70, os Laooratórios de Saúde Pública(LSP) foram organizados de formahierarquizada, segundo os níveis decomplexidade das ações desenvolvidas em sua

concepção original.Entende-se por "Sistema Nacional de

Laooratórios de Saúde Pública" (SNLSP) oconjunto de laboratórios de Saúde Públicapertencentes à União, aos Estados, aos

111. Nível Estadual

É constituído pelos LaboratóriosCentrais dos Estados (LACENs), responsáveispela definição da política de saúde nessainstância do SUS e pela coordenação das açõeslaboratoriais no âmbito dos Estados. Têmcomo atribuições principais odesenvolvimento, a captação, a incorporação eo repasse de tecnologias para a rede estadual, apadronização de novas técnicas e o controle dequalidade, visando à eficiência, à eficácia e àefetividade do Sistema. O LACEN tem comocompetência coordenar, supervisionar eimplementar as atividades da rede estadual, eé considerado o laboratório de referência paraos Estados (Figura 2).

O modelo estrutural é inerente ao seu

99

grau de complcxidadc, às 11ccessidadcsnoso!ógicas e ao controle s.ulitário Ja 'iua áreaJe abrangência. ()s setores Je um I..lboratórioJe Salldc Pública contemplam: hactcriologia,

virologia, imunologi.l, parasito)ogia,micologia, química e tox:icologia dc alimentos,bioquímica, <-luímica clínica c hcmatológic.1,análise dc ágtlas, de csgc>tos, Jc mcJic.m1cntos,de saneantes c corrclatos c outras .lreas afins(Figtlra 3).

IV. Nível Macro-RegionalÉ constituído por I,aboratórios de

Reterência Macro-Rcgionais, consideradospontos de apoio de ordem técnico-q1eracionalde grande utilidadc para os serviços de salldepública das áreas de abrangência, como um eloimportante entre a (~ordenação do Sistema~acional de I,aooratórios de Salldc Pública eos I,aooratórios Centrais do Estado (LACl-:}.Ts)(Figura 4). Os Laboratórios Centraisreconhecidos como I.aooratórios de ReterênciaMacro-Regional têm como atribuiçõesespecíficas: capacitar recursos humanos dentroda sua respectiva área de abrangência;promover assessoria e supervisão aosLaboratórios Centrais sistematicamente,realizando atividades laooratoriais de maiorcomplexidade e atuando supletivamente emsituações de emergência; promover, emconjunto com os Centros de ReferênciaNacional específicos, a elaboração e aatualização de métodos e técnicaspadronizadas; implementar o sistema decontrole de resultados em sua respectiva áreade abrangência. Não estão conformados deacordo com a distribuição geopolítica, mas"geoepidemiológica". Cita-se como ilustrativoo LACEN do Estado de Mato Grosso do Sul,referência do Instituto Adolfo Lutz.

considerados dc cxcelênci.'I par.l doença., ()uagravos especític()s. São <~Iitros de Rctcrência~acional, credenciados para tanto segundocritérios estal1Clecidos; tem o p.'Ipel de suportctécnico-científico ao Sistema, e a .1tri ouiçio L!Crepassar tecnologias e controlar a LlualidaLle.no contexto nacional, em conson.\ncia com a(':oordcnação do Sistem.'I ~.lcional de}.aooratórios de .Sallde Pllblica/S=-'LSP(Figuras .; e 6).

<:C>m o advento Lia Lei nQ 8080/90, tem-se discutiL1O o papel dos }.SP além Liodiagnóstico de apoio .'10 controle de doenças eagravos, ao controle de produtos para oconsumo humano e à assistência médicaindiv-idual. Uma das atriotuçôes que vem sendoincentivaLia e que tem sido desenvolv;Lia pelos}.SPs é a pesquisa em sallde pllolica pararesponder às questões do conhecimentocientífico e aos avanços tecnológicos. Comoexemplo, cita-se a programação Lie algunsLACE~s na identificação de sorotipos esubtipos para o desenvolvimento de novasvacInas.

É preciso repensar o papel dolaboratório para o enfrentamento das doençasemergentes e reemergentes. Para tal estão sendoorganizadas redes específicas para essasdoenças, como: pneumococos, meningococos,il1fluenza, hantavírus, gastroenterites virais,entre outras. A instância nacional tempromovido o desenvolvimento e intercân1oiotécnico-científico com organismosinternacionais, estabelecendo referênciasoficiais. Neste momento, a Coordenação deLaboratórios passa por um processo de revisãopara a atualização das suas normas técnicas eoperacionais básicas, conformando-as eadequando-as aos princípios e diretrizes doSUS e introduzindo conceitos inovadores eavançados de biossegurança, boas práticas,informatização e modernização gerencial.

V.

Nível NacionalÉ constituído pelos laboratórios

10IESUS, VI(2), Abr/Jun, 1007.

Ana Rosa dos Santos

A Rede Laboratorial de Saúde Pública e o SUS

Figura 1 - Laboratórios Locais/Municipais

Figura 2 - Laboratórios Centrais (LACENs)

l E S U S , Vl(2), Abr/Jun, 1997. 11

Ana Rosa dos Santos

Figura 3 - Organização Básica dos LACENs

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12 lESUS, Vl(2), Abr/Jun, 1997.

A Rede Laboratorlal de Saúde Pública e o SUS

Figura 4 -Laboratórios Macro-regionais

'\~~..r"\,.JIESUS, VI(2), Abr/Jun, 1007.

13

Figura 5 -Centros de Referência Nacional

IESUS, VI(2), Abr/Jun, 1007.

Ana Rosa dos Santos

Figura 6 - Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública Centros de Referência Nacional

Á R H A D E R li V H R n N c: I A

I N S T I T U I Ç Ã O E N D E R E Ç O T E L E F O N E S

(\)lc"r.i c outras M i U c r o b a r i e r i d s

D e p a r t í i m e n t o de B a c t e r i o l o g i a Inst i tuto O s w a l d o O r u z / P a v i l h ã o R o . - h a l . i n i a , I - I O C R U Z

A v . B r a s i l , 4 3 6 5 - M a n g u i n h o s 2 1 .041 -2 20 - R i o de J a n e i r o / R ]

(021) 2 7 0 - 6 5 6 5 (021) 5 6 8 - 4 2 7 7

C o n t r o l e de Q i i a l idadc c m

S a ú d e

Ins t i tu to N a c i o n a l de C o n t r o l e de Q u a l i d a d e em S a ú d e ( I N C Q S ) ,' F I O C R T Z

A v . B r a s i l , 4 3 6 5 M a n g u i n h o s 2 I . 0 4 U 2 2 0 - R i o de Janeiro/RJ

(021) 2 6 0 - 1 2 9 0

(021) 2 9 0 - 0 3 9 2

D t tigiie e f-ebre A m arel j

Servi<,-o de A r b o v i r o s e s Ins t i tu to K v a n d r o C h a g a s F N S

A v . A l m i r a n t e B a r r o s o , 4*>2 ò 6 . 0 9 0 - 0 0 0 - B e l é m P A

(091) 2 2 6 - 6 2 6 2 (091) 2 4 6 - 1 0 2 2

D ifteria e outras (; or in ebactrr ias

D e p a r t a m e n t o de M i c r o b i o l o g i a A l edica - Ins t i tu to de iSl i c r o b i o l o g i a -r P R }

U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d o R i o de Jane i ro - C Q S - BI . I - F u n d ã o 2 1 .941 -5 90 - R i o de Jane i ro R I

(021 ) 2 6 0 - 4 1 9 3

Doent,'a de Cl ia j ;as Ins t i tu to O c t á v i o M a g a l h ã e s / F u n d a ^ - á o E z e q u i e l D i a s ( F l ^ N E D )

R u a C o n d e Pere i ra C a r n e i r o , 80 G a m e l e i r a 3 0 . 5 1 0 - 0 1 0 - B e l o H o r i z o n t e M G

(031) 3 3 2 - 0 7 3 8 (031) 3 7 1 - 2 0 7 7

l - i l . i r i o í i c C'entro de Pesquisas A g e u A l a g a l h ã e s F I O C R T Z

C a m p u s da L^^niversidadc F e d e r a l de P e r n a m b u c o A v . M o r a e s R e g o , s 'n" 5 0 . 6 7 0 - 4 2 0 - R e c i f e P E

(081 ) 2 7 1 - 4 0 0 0

l i aii sen u s e I .abor , ' tor io de H a n s e n i . i s e F I O í R l ' /

A v . Bras i l , 4 3 6 5 - M a n g u i n h o s 2 1 . 0 4 1 - 2 2 0 - R i o de J a n e i r o R I

(021) 5 9 8 - 4 2 9 7 (021) 5 9 8 - 4 2 8 9

H c-p.n iu-s \'irais D e p a r t a m e n t o de \ ' i ro log ia - Ins t i tu to O s w a i d o C r u z F I O C R U Z

A v . B r a s i l , 4 3 6 5 - M a n g u i n h o s 2 1 . 0 4 1 - 2 2 0 - R i o de Janeiro/RJ

f02I ) 5 9 8 - 4 2 7 5

I.eishin aniose I ec,uni eniar

F.scola N a c i o n a l de S a ú d e P ú b l i c a R u a L e o p o l d o B u l h õ e s , 1480 B o n s u c e s s o 2 1 . 0 4 1 - 2 1 0 - R i o de Jane i ro/RÍ

(021) 5 6 0 - 3 7 8 9

R a m a l 2 0 8

I.eish rn aniose \ isecra!

Inst i tuto O c t á v i o M a g a l h ã e s ' F U N E D R u a C o n d e Pere i ra C a r n e i r o , 80 G a m e l e i r a 3 0 . 5 1 0 - 0 1 0 • B e l o H o r i z o n t e / M G

(031) 3 3 2 - 9 7 3 8 (031) 3 7 1 - 2 0 7 7

I .eptospi rose D e p a r t a m e n t o de B a c t e r i o l o g i a Ins t i tu to O s w a l d o C r u z / F I O C R U Z

P a v i l h ã o R o c h a L i m a - 4" A n d a r A v . B r a s i l , 4 3 9 5 - M a n g u i n h o s 2 1 . 0 4 5 - 9 0 0 - R i o de Janeiro/RJ

(021 ) 2 7 0 - 6 5 9 5 (021) 5 8 0 - 4 2 8 3

M cí) in j;iles L a b o r a t ó r i o de M i c r o b i o l o g i a -Inst i tuto A d o l f o L u t z ( l A L )

A v . D r . A r n a l d o , 355 - C e r q u e i r a C é s a r 0 1 . 2 4 6 - 9 0 2 - S ã o P a u l o / S P

( 0 1 1 ) 3 0 1 1 - 0 1 1 1 (011) 8 5 3 - 7 0 2 2

Peste C:entro de Pesquisas A g e u M a g a l h ã e s / F I O C R U Z

C a m p u s da L^^niversidade F e d e r a l de P e r n a m b u c o A v . A l o r a e s R e g o , s/n" 5 0 . 6 7 0 - 4 2 0 - R e c i f c / P E

(081) 2 7 1 - 4 0 0 0

Pe)lioni ielite L a b o r a t ó r i o de V i r o l o g i a - Ins t i tu to O s w a l d o C r u z F I O C R U Z

A v . B r a s i l , 4 3 6 5 - M a n g u i n h o s 2 1 . 0 4 1 - 2 2 0 - R i o de J a n e i r o / R I

(021) 2 3 0 - 7 6 3 8 (021) 5 9 8 - 4 1 8 9

Sa ram p o D e p a r t a m e n t o de V i r o l o g i a - Ins t i tu to O s w a l d o C r u / ' F I O C R U Z

P a v i l h ã o R o c h a L i m a - 4" A n d a r A v . B r a s i l , 4 3 9 5 - M a n g u i n h o s 2 1 . 0 4 5 - 9 0 0 - R i o de J a n e i r o / R J

(021 ) 5 9 8 - 4 3 5 3 (021 ) 5 9 8 - 4 3 6 0

T u b e r e u l o s e C e n t r o de R e f e r ê n c i a P r o f . H é l i o

F r a g a / F N S

E s t r a d a d c C u r i c i c a , 2 0 0 0

2 2 . 7 1 0 - 5 5 0 • R i o d c l a n e i r o / R I

( 0 2 1 ) 4 4 5 - 6 8 4 8

R e a t i v o s para D i a g n o s t i c o L a b o r a t o r i a l

L a b o r a t ó r i o de R e a t i v o s / Ins t i tu to B i o - M a n g u i n h o s / F I O C R L T Z

A v . B r a s i l , 4 3 9 5 - M a n g u i n h o s 2 1 . 0 4 1 - 2 2 0 - R i o de J a n e i r o / R I

(021) 5 9 8 - 4 2 8 4 (021 ) 2 6 0 - 2 3 4 4

Inllnen/.a L a b o r a t ó r i o de V i r o l o g i a - Ins t i tu to A d o l f o L u t z ( l A L )

A v . D r . A r n a l d o , 3 5 5 - C e r q u e i r a C é s a r 0 1 . 2 4 6 - 9 0 2 - S ã o P a u l o / S P

( 0 1 1 ) 3 0 1 1 - 0 1 1 1 (011) 8 5 3 - 7 0 2 2

A r b o v i n i s Ins t i tu to E v a n d r o C h a g a s / F N S A v . A l m i r a n t e B a r r o s o , 4 9 2 6 6 . 0 9 0 - 0 0 0 - B e l é m / P A

(091) 2 2 6 - 6 2 6 2 (091) 2 4 6 - 1 0 2 2

S a r a m p o Ins t i tu to O s w a l d o C r u z / F I O C R U Z P a v i l h ã o R o c h a L i m a - 4" A n d a r A v . Brasil., 4 3 9 5 - M a n g u i n h o s 2 1 . 0 4 5 - 9 0 0 - R i o de l a n e i r o / R l

( 021 ) 5 9 8 - 4 3 5 3 (021 ) 5 9 8 - 4 3 6 0

14 lESUS, Vl(2), Abr/Jun, 1997.