reconvenÇÃo - busca e apreensÃo

7/28/2019 RECONVENO - BUSCA E APREENSO

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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA x VARA CVEL DAEXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA x VARA CVEL DACOMARCA DE TERESINA ESTADO DO ________________COMARCA DE TERESINA ESTADO DO ________________

Ao de busca e apreensoAo de busca e apreensoProcesso n xxxxxxxxxxxxxxxProcesso n xxxxxxxxxxxxxxxSecretaria da x Vara CvelSecretaria da x Vara Cvel

XXXXXXXXXXXXXXXX, brasileiro, casado, motorista, portador dobrasileiro, casado, motorista, portador doRG n XXX.XXXX SSP XX, CPF n XXXXXXXXXXX, residente e domiciliado naRG n XXX.XXXX SSP XX, CPF n XXXXXXXXXXX, residente e domiciliado naQuadra XX, Lote 19, n 6461, Loteamento XXXXXXXXXXXX, BairroQuadra XX, Lote 19, n 6461, Loteamento XXXXXXXXXXXX, BairroXXXXXXXXX, Cidade de Teresina, Estado do PiauXXXXXXXXX, Cidade de Teresina, Estado do Piau, vm atravs de seuadvogado in fine assinado (procurao anexa), com escritrio paraintimaes de estilo situado na Rua XX de XXXXXX, n. XX, Bairro XXXX,Cidade de Teresina, Estado do Piau, nos termos do artigo XX e s.s. do

Cdigo de Processo Civil, apresentar.

RECONVENORECONVENOcom pedido de AO REVISIONAL DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE VECULO c/ccompedido de AO REVISIONAL DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO DE VECULO c/cCONSIGNAO DE PAGAMENTO DE PARCELAS INCONTROVERSAS EM CONTA JUDICIALCONSIGNAO DE PAGAMENTO DE PARCELAS INCONTROVERSAS EM CONTA JUDICIAL

com fulcro no art. 274 do CPC, (smula 363 do STF), 844, inc. II,com fulcro no art. 274 do CPC, (smula 363 do STF), 844, inc. II, tambm do CPC, em harmonia com o art. 5, incs. II, XXXV e XXXVI datambm do CPC, em harmonia com o art. 5, incs. II, XXXV e XXXVI daCF/88, em desfavor doCF/88, em desfavor do BANCO XXXXXXXXX S.ABANCO XXXXXXXXX S.A, instituio financeira de, instituio financeira dedireito privado, CNPJ sob o n XXXXXXX/000XXXX, estabelecido nadireito privado, CNPJ sob o n XXXXXXX/000XXXX, estabelecido naAvenida XXXXXXXX00000 XX., n XXX, XX andar, Cidade deAvenida XXXXXXXX00000 XX., n XXX, XX andar, Cidade de So Paulo,So Paulo,Estado de So Paulo,Estado de So Paulo, CEP XXXXXXXXXXCEP XXXXXXXXXX, conforme o teor dos fatos e, conforme o teor dos fatos efundamentos a seguir:fundamentos a seguir:

DOS FATOSDOS FATOS

Em sntese, pretende o ru-reconvinte a reviso de contrato deEm sntese, pretende o ru-reconvinte a reviso de contrato definanciamento de veculo garantido por alienao fiduciria celebradofinanciamento de veculo garantido por alienao fiduciria celebradono valor de R$ 11.447,20 (onze mil quatrocentos e quarenta e seteno valor de R$ 11.447,20 (onze mil quatrocentos e quarenta e setereais e vinte centavos) com o autor-reconvindo, tendo como objeto areais e vinte centavos) com o autor-reconvindo, tendo como objeto aaquisio do veculoaquisio do veculo MARCA/MODELO XXXXXXXXXXXXXXX, COMBUSTVELMARCA/MODELO XXXXXXXXXXXXXXX, COMBUSTVELGASOLINA, COR XXXXXXXXX, ANO FAB. XXXXXX, ANO MOD. XXXX, RENAVAMGASOLINA, COR XXXXXXXXX, ANO FAB. XXXXXX, ANO MOD. XXXX, RENAVAM

XXXXXX, PLACA XXXXXX, CHASSI XXXXXXXX.XXXXXX, PLACA XXXXXX, CHASSI XXXXXXXX. Segundo o ru-reconvinte, oSegundo o ru-reconvinte, o

contrato estabelece a capitalizao mensal de juros, correocontrato estabelece a capitalizao mensal de juros, correomonetria cumulada com comisso de permanncia e juros moratrios emonetria cumulada com comisso de permanncia e juros moratrios e

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remuneratrios acima do limite legal, onerando excessiva eremuneratrios acima do limite legal, onerando excessiva eunilateralmente o contrato. Com o objetivo de aquisio do veculo ounilateralmente o contrato. Com o objetivo de aquisio do veculo oru-reconvinte ficou com o encargo de pagar 36 (trinta e sei) parcelasru-reconvinte ficou com o encargo de pagar 36 (trinta e sei) parcelas de R$ 472,68 (quatrocentos e setenta e dois reais e sessenta e oitode R$ 472,68 (quatrocentos e setenta e dois reais e sessenta e oito centavos) junto ao autor-reconvindo. Feita a percia contbil em anexocentavos) junto ao autor-reconvindo. Feita a percia contbil em anexodo valor de R$ 11.447,20 (onze mil quatrocentos e quarenta e setedo valor de R$ 11.447,20 (onze mil quatrocentos e quarenta e setereais e vinte centavos), divididos pelas 36 parcelas avenadas ereais e vinte centavos), divididos pelas 36 parcelas avenadas e

multiplicados a juros simples de 1% (um por cento) ao ms e correomultiplicados a juros simples de 1% (um por cento) ao ms e correomonetria do INPC mensal, com fulcro no art. 406 c/c art. 591 do novomonetria do INPC mensal, com fulcro no art. 406 c/c art. 591 do novo Cdigo Civil c/c art. 161, 1, do Cdigo Tributrio Nacional, aCdigo Civil c/c art. 161, 1, do Cdigo Tributrio Nacional, aprestao mensal deve ser R$ 339,03 (trezentos e trinta e nove reais eprestao mensal deve ser R$ 339,03 (trezentos e trinta e nove reais etrs centavos), anexo percia contbil. O valor total do financiamentotrs centavos), anexo percia contbil. O valor total do financiamentofeito pelo autor-reconvindo (36 parcelas x R$ 472,68) R$ 17.016,48feito pelo autor-reconvindo (36 parcelas x R$ 472,68) R$ 17.016,48(dezessete mil e dezesseis reais e quarenta e oito centavos). O valor(dezessete mil e dezesseis reais e quarenta e oito centavos). O valortotal do financiamento feito pela percia contbil anexa (36 parcelastotal do financiamento feito pela percia contbil anexa (36 parcelasx R$ 339,03) R$ 12.205,11 (doze mil duzentos e cinco reais e onzex R$ 339,03) R$ 12.205,11 (doze mil duzentos e cinco reais e onzecentavos). A diferena da cobrana indevida de juros abusivos R$centavos). A diferena da cobrana indevida de juros abusivos R$4.811.37 (quatro mil oitocentos e onze reais e trinta e sete4.811.37 (quatro mil oitocentos e onze reais e trinta e setecentavos).centavos).

H visvel vantagem para o autor-reconvindo, desde aH visvel vantagem para o autor-reconvindo, desde acelebrao do contrato, visto que financiou R$ 11.447,20 (onze milcelebrao do contrato, visto que financiou R$ 11.447,20 (onze milquatrocentos e quarenta e sete reais e vinte centavos) e o autor-quatrocentos e quarenta e sete reais e vinte centavos) e o autor-reconvindo receberia, ao final de 36 (trinta e seis) meses, a quantiareconvindo receberia, ao final de 36 (trinta e seis) meses, a quantiaexorbitante de R$ 17.016,48 (dezessete mil e dezesseis reais eexorbitante de R$ 17.016,48 (dezessete mil e dezesseis reais equarenta e oito centavos). Tem-se nos autos que o ru-reconvinte, dequarenta e oito centavos). Tem-se nos autos que o ru-reconvinte, defato, celebrou contrato de financiamento de veculo garantido porfato, celebrou contrato de financiamento de veculo garantido poralienao fiduciriaalienao fiduciria com capitalizao mensal de juros que no foramcom capitalizao mensal de juros que no forampactuados expressamente no contrato de financiamento e que vedadopactuados expressamente no contrato de financiamento e que vedadopelas smulas 121 do STF e 93 do STJ.pelas smulas 121 do STF e 93 do STJ. A possibilidade de limitao dosA possibilidade de limitao dosjuros neste caso est cabalmente demonstrada na abusividade dosjuros neste caso est cabalmente demonstrada na abusividade dosndices cobrados pelo autor-reconvindo.ndices cobrados pelo autor-reconvindo.

Conforme a concluso da percia contbil anexaConforme a concluso da percia contbil anexa, o valor, o valorcorrigido e devido ao autor-reconvindo R$ 12.205,11 (doze milcorrigido e devido ao autor-reconvindo R$ 12.205,11 (doze milduzentos e cinco reais e onze centavos). Subtraindo isto do valor deduzentos e cinco reais e onze centavos). Subtraindo isto do valor de 07 (sete) parcelas pagas no valor total de R$ 3.308,76 (trs mil07 (sete) parcelas pagas no valor total de R$ 3.308,76 (trs miltrezentos e oito reais e setenta e seis centavos) sobraria ao autor-trezentos e oito reais e setenta e seis centavos) sobraria ao autor-reconvindo para quitar o dbito definitivamente o valor de R$ 8.896,35reconvindo para quitar o dbito definitivamente o valor de R$ 8.896,35(oito mil oitocentos e noventa e seis reais e trinta e cinco(oito mil oitocentos e noventa e seis reais e trinta e cincocentavos). Ento, dividindo este valor pelascentavos). Ento, dividindo este valor pelas 29 (vinte e nove)29 (vinte e nove)parcelas vincendasparcelas vincendas, o valor, o valor incontroversoincontroverso ee corrigidocorrigido a ser depositadoa ser depositadoem conta poupana deste juzo deem conta poupana deste juzo de R$ 306,77 (trezentos e seis reais eR$ 306,77 (trezentos e seis reais esetenta e sete centavos)setenta e sete centavos).. Esta consignao do pagamento em juzo dasEsta consignao do pagamento em juzo dasparcelas incontroversas est estabelecida no art. 50, 1 da Lei n sparcelas incontroversas est estabelecida no art. 50, 1 da Lei n s10.931/04:10.931/04:

Art. 50. Nas aes judiciais que tenham por objetoobrigao decorrente de emprstimo, financiamento oualienao imobilirios, o autor dever discriminar napetio inicial, dentre as obrigaes contratuais,aquelas que pretende controverter, quantificando ovalor incontroverso, sob pena de inpcia. (grifonosso)

10 O valor incontroverso dever continuar sendo pagono tempo e modo contratados."

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Alm disso, j nesta Comarca de Teresina, o ilustre MM. JuizAlm disso, j nesta Comarca de Teresina, o ilustre MM. Juizde Direito da 1 Vara Cvel da Comarca de Teresina, Estado do Piau,de Direito da 1 Vara Cvel da Comarca de Teresina, Estado do Piau,Dr.Dr.ANTENOR BARBOSA DE ALMEIDA FILHO, processo n. 141842008,ANTENOR BARBOSA DE ALMEIDA FILHO, processo n. 141842008, jjexarou deciso em antecipao de tutela inaudita altera pars no diaexarou deciso em antecipao de tutela inaudita altera pars no dia29.08.08 determinando a autorizao para ser depositado em conta29.08.08 determinando a autorizao para ser depositado em contajudicial mensalmente at ulterior deliberao o valor da prestaojudicial mensalmente at ulterior deliberao o valor da prestaoindicada na inicial como incontroverso e ainda, que o autor-indicada na inicial como incontroverso e ainda, que o autor-

reconvindo, instituio financeira se abster-se de encaminhar o nomereconvindo, instituio financeira se abster-se de encaminhar o nomedo ru-reconvinte /consumidor para negativao em rgo de proteo aodo ru-reconvinte /consumidor para negativao em rgo de proteo aocrdito, relativamente ao dbito ora discutido, e, caso tenhacrdito, relativamente ao dbito ora discutido, e, caso tenhanegativado que, imediatamente, procedesse a excluso do nome do ru-negativado que, imediatamente, procedesse a excluso do nome do ru-reconvinte /consumidor, seno vejamos:reconvinte /consumidor, seno vejamos:

PODER JUDICIRIO

JUZO DE DIREITO DA 1 VARA CVEL

Processo N XXXXXXXXXXXXXX

Ordinria Revisional

Autora: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

R: Cia. De Crdito, Financiamento e Investimento Renault do Brasil

DECISO

Cuida-se de Ao Ordinria de Reviso de Clusula Contratualproposta por Dorizete de Melo Freire Gomes contra Cia. De Crdito,Financiamento e Investimento Renault do Brasil todos qualificados nos

autos, visando a parte autora em sede de liminar depositar em juzovalor da prestao que considera incontroverso, assim como compelir aparte r a no incluir seu nome, nome da autora, nos cadastros dosrgos de proteo de crdito.

Assevera que celebrou contrato de financiamento paraaquisio de veculo automotor com a parte r, no entanto a r deforma abusiva cobra juros capitalizados em desacordo com a avena eisque este pacto no prev tal capitalizao. Que, calculando-se o valordas prestaes com juros simples de 1.5591100%, chega-se ao valor deR$ 866,64 (oitocentos e sessenta e seis reais e sessenta e quatrocentavos) e esse o valor que considera incontroverso, pugnando,ento, a autora, para depositar em conta judicial esse valor.

o relato. Decido.

Torno sem efeito o despacho de fl. 77.

Trata-se de pedido de liminar inaudita altera pars formuladopelo autor com o fito de consignar mensalmente valor da parcela queconsidera incontroversa.

Analisando a pea inicial vejo que o autor quantificou o

valor que considera incontroverso e com base nesse valor pretendecontinuar a honrar o compromisso assumido, da, porque pugna pelodepsito do valor das prestaes obtidas com base na quantia apurada e

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discriminada na pea inicial.

Estabelece o art. 50, 1 da Lei n 10.931/04:

Art. 50. Nas aes judiciais que tenham por objeto obrigao

decorrente de emprstimo, financiamento ou alienao imobilirios, oautor dever discriminar na petio inicial, dentre as obrigaescontratuais, aquelas que pretende controverter, quantificando o valorincontroverso, sob pena de inpcia. (grifo nosso)

10 O valor incontroverso dever continuar sendo pago notempo e modo contratados."

Pretende, ainda, o autor, em sede de liminar, a proibio deincluso de seu nome no cadastro dos rgos de proteo de crdito e,se j includo, sua retirada, sob argumento de que o dbito est sendodiscutido judicialmente.

Isto posto, defiro o pedido de liminar eis que entendo estarpresente o fumus boni iuris, consistente na matria deduzida na peainicial, bem como o periculum in mora, consistente no abalo de crditocaso o nome do autor seja negativado e em decorrncia autorizo que ovalor da prestao indicada na inicial como incontroverso seja,mensalmente, depositado em conta judicial at ulterior deliberao.

Determino, ainda, que a parte r abstenha-se de encaminhar onome da parte autora para negativao em rgo de proteo ao crdito,relativamente ao dbito ora discutido, e, caso tenha negativado que,imediatamente, proceda a excluso do nome da parte demandante.

Cite-se a parte r na forma requerida (carta), devendo aparte autora indicar o endereo correto do demandado.

Intime-se e cumpra/se.

XXXXXXXXXXXXX, XX de Agosto de 20XX.

__________________________________

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Juiz de Direito

A jurisprudncia recente do ms de junho de 2008 do SuperiorA jurisprudncia recente do ms de junho de 2008 do SuperiorTribunal de Justia no destoa:Tribunal de Justia no destoa:

PROCESSUAL CIVIL E BANCRIO. RECURSO ESPECIAL. AOPROCESSUAL CIVIL E BANCRIO. RECURSO ESPECIAL. AOREVISIONAL. EMPRSTIMO PESSOAL. JUROS REMUNERATRIOS.REVISIONAL. EMPRSTIMO PESSOAL. JUROS REMUNERATRIOS.ABUSIVIDADE. CONSTATAO. LIMITAO TAXA MDIA DEABUSIVIDADE. CONSTATAO. LIMITAO TAXA MDIA DEMERCADO. DISSDIO JURISPRUDENCIAL. NO CONFIGURAO.MERCADO. DISSDIO JURISPRUDENCIAL. NO CONFIGURAO.- Cabalmente demonstrada pelas instncias ordinrias- Cabalmente demonstrada pelas instncias ordinriasa abusividade da taxa de juros remuneratriosa abusividade da taxa de juros remuneratrios

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cobrada, deve ser feita sua reduo ao patamar mdiocobrada, deve ser feita sua reduo ao patamar mdiopraticado pelo mercado para a respectiva modalidadepraticado pelo mercado para a respectiva modalidadecontratual. - No se configura o dissdiocontratual. - No se configura o dissdiojurisprudencial se ausentes as circunstncias quejurisprudencial se ausentes as circunstncias queidentifiquem ou assemelhem os casos confrontados.identifiquem ou assemelhem os casos confrontados.Art. 541, pargrafo nico, do CPC e art. 255, caput eArt. 541, pargrafo nico, do CPC e art. 255, caput epargrafos, do RISTJ. Recurso especial no conhecido.pargrafos, do RISTJ. Recurso especial no conhecido.

(REsp 1.036.818 RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI).(REsp 1.036.818 RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI).PRELIMINAR DE CABIMENTO DE RECONVENO EM AO DE BUSCA E APREENSO

EMENTAAGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. PROCESSOCIVIL. AO DE BUSCA E APREENSO. ALIENAOFIDUCIRIA. DECRETO-LEI N 911/69. RECONVENO.CABIMENTO, MESMO ANTES DO ADVENTO DA LEI N10.931/2004. ECONOMIA E CELERIDADE PROCESSUAIS.EFETIVIDADE DA PRESTAO JURISDICIONAL. AGRAVOIMPROVIDO.1. Tendo em vista as modificaes que a ao de buscae apreenso sofreu desde a edio do Decreto-Lei n.911/69, com a evoluo do sistema do Cdigo deProcesso Civil, o cabimento da reconveno na busca eapreenso corrobora a consecuo da efetividade daprestao jurisdicional, garantindo a celeridade e aeconomia processuais, diante da resoluo, em ummesmo processo e sentena, de todas as questesrelativas ao contrato de alienao fiduciria.2. A Lei n 10.931/2004 somente trouxe ao ordenamentojurdico um direito do ru na ao de busca eapreenso que a jurisprudncia expressamente jreconhecia, no sendo aplicveis as limitaes doart. 3, 2, do Decreto-Lei n 911/69 nem mesmo aprocessos anteriores ao advento da novel legislao.3. Agravo regimental improvido.

DO DIREITODO DIREITO

DOS JUROS REMUNERATRIOSDOS JUROS REMUNERATRIOS

Trata-se de ao reconvencional com pedido revisional deTrata-se de ao reconvencional com pedido revisional decontrato de financiamento de veculo garantido por alienaocontrato de financiamento de veculo garantido por alienao

fiduciria c/c depsito incidente pedido de liminar, promovida pelofiduciria c/c depsito incidente pedido de liminar, promovida peloru-reconvinte em desfavor de instituio financeira, em virtude deru-reconvinte em desfavor de instituio financeira, em virtude deesta estar praticando capitalizao mensal de juros que no foramesta estar praticando capitalizao mensal de juros que no forampactuados expressamente no contrato de financiamento de veculo e quepactuados expressamente no contrato de financiamento de veculo e que vedado pelas smulas 121 do STF e 93 do STJ. vedado pelas smulas 121 do STF e 93 do STJ.

J foi ressaltado no STJ que o Cdigo de Defesa do ConsumidorJ foi ressaltado no STJ que o Cdigo de Defesa do Consumidor aplicvel s instituies financeiras (Smula 297 do STJ), com base aplicvel s instituies financeiras (Smula 297 do STJ), com baseno disposto no art. 3, 2, do CDC, de sorte que no h se falar emno disposto no art. 3, 2, do CDC, de sorte que no h se falar emausncia dos requisitos para a reviso contratual.ausncia dos requisitos para a reviso contratual.

Acrescesse que o Supremo Tribunal Federal, em controleAcrescesse que o Supremo Tribunal Federal, em controleabstrato de constitucionalidade, tambm respaldou a aplicao do CDCabstrato de constitucionalidade, tambm respaldou a aplicao do CDCs operaes bancrias, sacramentando definitivamente a idia de suas operaes bancrias, sacramentando definitivamente a idia de sua

incidncia no colidente com o sistema financeiro nacional (ADIn nincidncia no colidente com o sistema financeiro nacional (ADIn n2591).2591).

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Pois bem. consabido que o Diploma Consumerista, como normaPois bem. consabido que o Diploma Consumerista, como normade ordem pblica de proteo, permite o reconhecimento de clusulasde ordem pblica de proteo, permite o reconhecimento de clusulasabusivas, nulas de pleno direito, notadamente em face da natureza deabusivas, nulas de pleno direito, notadamente em face da natureza deadeso do contrato em referncia.adeso do contrato em referncia.

Neste contexto, no que se refere capitalizao de juros,Neste contexto, no que se refere capitalizao de juros, ressaltesse a determinao de que seja anual, a despeito de serressaltesse a determinao de que seja anual, a despeito de serpacfico o entendimento de que qualquer metodologia ou sistema quepacfico o entendimento de que qualquer metodologia ou sistema que

viabiliz-la por lapso inferior, expressa ou implicitamente, torna-seviabiliz-la por lapso inferior, expressa ou implicitamente, torna-seinsubsistente e, portanto, deve ser afastado (Smulas 93 e 121 do STJinsubsistente e, portanto, deve ser afastado (Smulas 93 e 121 do STJe STF, respectivamente, ambas em consonncia com os artigos 591 ee STF, respectivamente, ambas em consonncia com os artigos 591 e2.035, pargrafo nico, do Cdigo Civil de 2002).2.035, pargrafo nico, do Cdigo Civil de 2002).

Nesta direo, certo que a aplicao da Tabela Price nosNesta direo, certo que a aplicao da Tabela Price nos contratos, por capitalizar juros sobre juros, representa fator decontratos, por capitalizar juros sobre juros, representa fator dedesequilbrio entre os contratantes.desequilbrio entre os contratantes.

A sua incidncia quando no pactuada ainda implica emA sua incidncia quando no pactuada ainda implica emflagrante violao ao direito bsico do consumidor informao prviaflagrante violao ao direito bsico do consumidor informao prvia(acerca da prpria existncia de capitalizao) e adequada (de sua(acerca da prpria existncia de capitalizao) e adequada (de suareal periodicidade), garantida pelo art. 52, II do CDC:real periodicidade), garantida pelo art. 52, II do CDC:

Somente nas hipteses em que expressamenteSomente nas hipteses em que expressamenteautorizada por leis especiais, a capitalizao mensalautorizada por leis especiais, a capitalizao mensaldos juros se mostra admissvel. (...) (STJ - 4dos juros se mostra admissvel. (...) (STJ - 4Turma, AGA 488749, DJ de 18.10.2004, Rel. Min. BarrosTurma, AGA 488749, DJ de 18.10.2004, Rel. Min. BarrosMonteiro).Monteiro).

A aplicao da MP n 2.170-36/01 (art. 5), por outro vrtice,A aplicao da MP n 2.170-36/01 (art. 5), por outro vrtice,escuda-se na expressa previso contratual, ausente, in casu, pelo queescuda-se na expressa previso contratual, ausente, in casu, pelo quesequer merece maiores consideraes.sequer merece maiores consideraes.

Por outra vertente, se em decorrncia da reviso das clusulasPor outra vertente, se em decorrncia da reviso das clusulascontratuais, quando da liquidao da sentena, ficar demonstrado que ocontratuais, quando da liquidao da sentena, ficar demonstrado que odevedor principal pagou mais do que devia, a restituio deve serdevedor principal pagou mais do que devia, a restituio deve serassegurada a ele na forma simples, sob pena de o banco incorrer emassegurada a ele na forma simples, sob pena de o banco incorrer emenriquecimento ilcito, prevalecendo o entendimento do artigo 42 doenriquecimento ilcito, prevalecendo o entendimento do artigo 42 doCdigo de Defesa do Consumidor.Cdigo de Defesa do Consumidor.

O Superior Tribunal de Justia j se manifestou sobre talO Superior Tribunal de Justia j se manifestou sobre talquesto:questo: Quanto repetio de indbito, deve ser deferida naQuanto repetio de indbito, deve ser deferida napresena de clusulas ilegais, independente de prova do erro nopresena de clusulas ilegais, independente de prova do erro no

pagamentopagamento, tal como exemplificado na fundamentao do despacho ora, tal como exemplificado na fundamentao do despacho ora

agravado, com respaldo em ampla e pacfica jurisprudncia desta Casaagravado, com respaldo em ampla e pacfica jurisprudncia desta Casa

(Agravo Regimental no Recurso Especial N 655931 RS, do qual foi(Agravo Regimental no Recurso Especial N 655931 RS, do qual foirelator o Ministro Carlos Alberto Menezes Direito).relator o Ministro Carlos Alberto Menezes Direito).

No tocante cobrana deNo tocante cobrana de boletoboleto bancrio, esta se qualificabancrio, esta se qualificacomo abusiva:como abusiva:

CONTRATO DE FINANCIAMENTO COBRANA POR EMISSO DEBOLETO BANCRIO ABUSIVIDADE. A cobrana por emissode boleto bancrio abusiva e ilegal, por serresponsabilidade e nus da atividade econmica dainstituio financeira, que deve prestar seusservios de maneira adequada e eficiente (Recurso deApelao N 2008.010006-7, do qual foi Relator oDesembargador Elpdio Helvcio Chaves Martins).

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COMISSO DE PERMANNCIACOMISSO DE PERMANNCIA

Muito embora o Superior Tribunal de Justia admita a cobranade comisso aps o vencimento do prazo para o pagamento da dvida, nopode ela ser cumulada com juros remuneratrios ou moratrios, correomonetria (Smula 30 do STJ) ou multa contratual.

Tendo sido o mencionado encargo fixado exclusivamente aTendo sido o mencionado encargo fixado exclusivamente acritrio da Instituio Financeira, no pairam dvidas quanto critrio da Instituio Financeira, no pairam dvidas quanto violao cometida ao artigo 115 do Cdigo Civil, conforme entendimentoviolao cometida ao artigo 115 do Cdigo Civil, conforme entendimentoreiteradamente manifestado por esta Corte:reiteradamente manifestado por esta Corte: A comisso de permannciaA comisso de permannciaprevista em contratos bancrios qualifica-se como disposio queprevista em contratos bancrios qualifica-se como disposio quesujeita o ato ao arbtrio de uma das partes, o que faz emergir seusujeita o ato ao arbtrio de uma das partes, o que faz emergir seu carter potestativo, tornando-a ilcita nos termos do art. 115 docarter potestativo, tornando-a ilcita nos termos do art. 115 doCdigo Civil Brasileiro (Recurso de Apelao Cvel Execuo NCdigo Civil Brasileiro (Recurso de Apelao Cvel Execuo N1000.075442-9 Chapado do Sul (DJ 21.08.2001)).1000.075442-9 Chapado do Sul (DJ 21.08.2001)).

Possui a comisso de permanncia a mesma natureza jurdica dacorreo monetria e tanto assim que sistematicamente os TribunaisPtrios tm proibido tal cumulao.

Alm de se configurar como potestativa, tal clusula tambm Alm de se configurar como potestativa, tal clusula tambm abusiva, j que onera excessivamente o consumidor.abusiva, j que onera excessivamente o consumidor.

Verifica-se, portanto, que a comisso tem um cartereminentemente remuneratrio, o que no pode ser aceito, pois existemnesses mesmos contratos outros valores que servem para atualizar advida, como os juros, a multa e a correo monetria.

DO PEDIDO DE CONSIGNAO, EM CARTER ANTECIPATRIO, PARA DEPSITO DASPARCELAS INCONTROVERSAS

O ru-reconvinte pretende a manuteno do contrato, nos termos

da lei, para fins de adequ-la s normas do Cdigo de Defesa doConsumidor, lei que rege a relao jurdica em apreo. Para tanto,pretende em carter antecipatrio, proceder o depsito judicial dasparcelas vencidas e vincendas, calculadas na forma da lei (jurossimples).

O presente pleito est albergado pelo artigo 273, do Cdigo deProcesso Civil, vez que os requisitos autorizadores da antecipao datutela se verificam ao caso em deslinde. A verossimilhana dasalegaes e a prova inequvoca emergem do contrato firmado entre aspartes.

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H, tambm, o fundado receio de dano irreparvelH, tambm, o fundado receio de dano irreparvel ou de difcil reparao, j que a dvida vemou de difcil reparao, j que a dvida vemprogredindo vertiginosamente, impedindo oprogredindo vertiginosamente, impedindo oagigantamento do dbito mediante o depsitoagigantamento do dbito mediante o depsitojudicial. Verificando-se que no haver prejuzojudicial. Verificando-se que no haver prejuzo ao banco demandado, sequer no caso de insucessoao banco demandado, sequer no caso de insucesso da ao, haja vista que a medida no possuida ao, haja vista que a medida no possui

carter irreversvel.carter irreversvel.

Assim, convocando o direito bsico da facilitaoAssim, convocando o direito bsico da facilitao da defesa do consumidor em juzo (art. 6, CDC)da defesa do consumidor em juzo (art. 6, CDC) requer seja concedida a antecipao parcial darequer seja concedida a antecipao parcial datutela para autorizar a autora a proceder otutela para autorizar a autora a proceder odepsito judicial das parcelas vencidas edepsito judicial das parcelas vencidas evincendas, INCONTROVERSAS. Valendo destacar ovincendas, INCONTROVERSAS. Valendo destacar oentendimento jurisprudencial acerca do pedido oraentendimento jurisprudencial acerca do pedido orasuscitado:suscitado:

DTZ1790606 - PROCESSO CIVIL. AO DE REVISO DEDTZ1790606 - PROCESSO CIVIL. AO DE REVISO DECONTRATO. TUTELA ANTECIPADA. DEPSITO. PARCELASCONTRATO. TUTELA ANTECIPADA. DEPSITO. PARCELASINCONTROVERSAS. VIABILIDADE. ATOS EXPROPRIATRIOS.INCONTROVERSAS. VIABILIDADE. ATOS EXPROPRIATRIOS.POSSIBILIDADE. PEDIDO NO FORMULADO EM PRIMEIROPOSSIBILIDADE. PEDIDO NO FORMULADO EM PRIMEIROGRAU. SUPRESSO DE INSTNCIA.GRAU. SUPRESSO DE INSTNCIA. 1.Pendente entre as1.Pendente entre aspartes discusso sobre o dbito, revela-se vivelpartes discusso sobre o dbito, revela-se vivelo depsito judicial da parte incontroversa dao depsito judicial da parte incontroversa dadvida, no curso de ao revisional de contrato,dvida, no curso de ao revisional de contrato,na qual se discute abusividade de clusulasna qual se discute abusividade de clusulascontratuais. 2.No prospera o pedido de abstenocontratuais. 2.No prospera o pedido de abstenode o Banco-Agravado promover qualquer ato dede o Banco-Agravado promover qualquer ato deexpropriao do veculo financiado, pois, dianteexpropriao do veculo financiado, pois, diantedo dbito expressamente reconhecido, no h comodo dbito expressamente reconhecido, no h comocercear a prtica de atos legtimos pelo credor.cercear a prtica de atos legtimos pelo credor.3.Invivel a apreciao de requerimento, para que3.Invivel a apreciao de requerimento, para queo Agravado abstenha-se de inscrever o nome dao Agravado abstenha-se de inscrever o nome daAgravante nos cadastros de proteo ao crdito,Agravante nos cadastros de proteo ao crdito,haja vista tal pleito no ter sido analisado juntohaja vista tal pleito no ter sido analisado juntoao juzo a quo. Apreci-lo, neste momento,ao juzo a quo. Apreci-lo, neste momento,implicaria supresso de instncia. 4.Agravoimplicaria supresso de instncia. 4.Agravoparcialmente provido, a fim de, to-somente,parcialmente provido, a fim de, to-somente,autorizar a Agravante a depositar, em juzo, asautorizar a Agravante a depositar, em juzo, asparcelas incontroversas. (TJDF - AGIparcelas incontroversas. (TJDF - AGI20060020126399 - 1 T.Cv. - Rel. Desemb. Flavio20060020126399 - 1 T.Cv. - Rel. Desemb. FlavioRostirola - DJ 30.01.2007, p. 98)Rostirola - DJ 30.01.2007, p. 98)

DTZ1699406 -DTZ1699406 -AGRAVO DE INSTRUMENTO. ContratoAGRAVO DE INSTRUMENTO. Contratobancrio. Clusulas. Reviso. Tutela antecipada.bancrio. Clusulas. Reviso. Tutela antecipada.Depsito incidental dos valores incontroversos.Depsito incidental dos valores incontroversos.Excluso do nome do autor de assentos deExcluso do nome do autor de assentos denegativao. Posse do bem. Providncias negadas.negativao. Posse do bem. Providncias negadas.Provimento.Provimento. 1. facultado ao muturio efetuar o1. facultado ao muturio efetuar odepsito, nos autos da ao de reviso por eledepsito, nos autos da ao de reviso por eleintentada com o intuito de questionarintentada com o intuito de questionarjudicialmente clusulas contratuais apontadas comojudicialmente clusulas contratuais apontadas comoabusivas, as parcelas do contrato no importe queabusivas, as parcelas do contrato no importe que

entende devido, com a aceitao desse depsito noentende devido, com a aceitao desse depsito no

se traduzindo por um juzo de certeza a respeitose traduzindo por um juzo de certeza a respeitoda correteza dos valores depositados, masda correteza dos valores depositados, mas

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prestando-se o depsito, nica e exclusivamente, aprestando-se o depsito, nica e exclusivamente, aarredar os efeitos da mora nos limites dasarredar os efeitos da mora nos limites dasconsignaes feitas. 2. Em questionamento judicialconsignaes feitas. 2. Em questionamento judicialo dbito de responsabilidade do autor de ao deo dbito de responsabilidade do autor de ao dereviso de clusulas contratuais, autorizado ele areviso de clusulas contratuais, autorizado ele adepositar em juzo os valores incontroversos dodepositar em juzo os valores incontroversos dodbito, de ser vedada a insero do seu nome emdbito, de ser vedada a insero do seu nome em

cadastros mantidos por rgos restritivos docadastros mantidos por rgos restritivos docrdito, inscrio essa que, em tais hipteses,crdito, inscrio essa que, em tais hipteses,traduz-se como fator de coao. 3. Razoveltraduz-se como fator de coao. 3. Razovelafigura-se assegurar ao devedor a posse do bemafigura-se assegurar ao devedor a posse do bemalienado fiduciariamente, at final deciso,alienado fiduciariamente, at final deciso,quando invoca o devedor, na ao revisional quequando invoca o devedor, na ao revisional queintentou, excessiva onerosidade contratual,intentou, excessiva onerosidade contratual,decorrente da imposio de encargos ilegais oudecorrente da imposio de encargos ilegais ouabusivos e quando pretende ele depositar em juzoabusivos e quando pretende ele depositar em juzoos valores que entende devidos. (TJSC - Agravo deos valores que entende devidos. (TJSC - Agravo deinstrumento 2006.022101-1 - Segunda Cmara deinstrumento 2006.022101-1 - Segunda Cmara deDireito Comercial - Rel. Desemb. Trindade dosDireito Comercial - Rel. Desemb. Trindade dosSantos - J. 15.02.2007)Santos - J. 15.02.2007)

DO PEDIDODO PEDIDO

Isto posto, e fartamente comprovado o direito do ru-reconvinte, requer:

a)a) determinedetermine a devoluo do veculo apreendidoa devoluo do veculo apreendido devendo o ru-devendo o ru-reconvinte continuarreconvinte continuar na posse do bemna posse do bem, como fiel depositrio, como fiel depositrio dodocontrato em tela, bem como, que o autor-reconvindo se abstenha decontrato em tela, bem como, que o autor-reconvindo se abstenha depromover a incluso do seu nome nos cadastros dopromover a incluso do seu nome nos cadastros do SERASA, SPC e CERISSERASA, SPC e CERIS(SIS/BACEN)(SIS/BACEN), ou, caso j o tenha feito, seja expedido ofcio ao, ou, caso j o tenha feito, seja expedido ofcio ao SERASASERASAe SPCe SPC para determinar a retirada do nome da mesma de tais rgos, umapara determinar a retirada do nome da mesma de tais rgos, uma

vez que se encontra em discusso o dbito exigido, e, no caso dovez que se encontra em discusso o dbito exigido, e, no caso do CERISCERIS(SIS/BACEN)(SIS/BACEN), seja a instituio bancria demanda intimada para tal, seja a instituio bancria demanda intimada para talfim, como tambm, determine-sefim, como tambm, determine-se a proibio de encaminhamento dea proibio de encaminhamento dettulos para protestottulos para protesto, com sustao/cancelamento, conforme o caso, sob, com sustao/cancelamento, conforme o caso, sobpena de aplicao de multa diria no valor de R$ 1.000,00 (mil reais),pena de aplicao de multa diria no valor de R$ 1.000,00 (mil reais),com fulcro no art. 461, 5 do CPC;com fulcro no art. 461, 5 do CPC;

b) igualmente, ab) igualmente, a concesso da antecipao parcial da tutelaconcesso da antecipao parcial da tutela,,autorizando a ru-reconvinte a proceder ao depsito judicial dasautorizando a ru-reconvinte a proceder ao depsito judicial das 2929(vinte e nove) parcelas vencidas e vincendas incontroversas(vinte e nove)parcelas vencidas e vincendas incontroversas no valorno valormensal demensal de R$ 306,77 (trezentos e seis reais e setenta e sete centavos)R$ 306,77 (trezentos e seis reais e setenta e sete centavos)conforme percia contbil extrajudicial anexa, que utilizou os mesmosconforme percia contbil extrajudicial anexa, que utilizou os mesmoscritrios da Contadoria Judicial do Tribunal de Justia do Estado docritrios da Contadoria Judicial do Tribunal de Justia do Estado doPiau;Piau;

c) determine-se, ac) determine-se, a inverso do nus da prova em favor do ru-inverso do nus da prova em favor do ru-reconvinte/consumidorreconvinte/consumidor, para que o autor-reconvindo apresente aos autos, para que o autor-reconvindo apresente aos autosextratos que comprovem a evoluo da dvida, com a discriminao deextratos que comprovem a evoluo da dvida, com a discriminao detodos os juros e demais encargos aplicados ao contrato em comento,todos os juros e demais encargos aplicados ao contrato em comento,inclusive, as amortizaes ocorridas, bem como, uma cpia do contratoinclusive, as amortizaes ocorridas, bem como, uma cpia do contratoposto em deslinde, a qual deixou de ser entregue no ato da celebraoposto em deslinde, a qual deixou de ser entregue no ato da celebraoem razo;em razo;

d) se digne Vossa Excelncia determinar a intimao na pessoad) se digne Vossa Excelncia determinar a intimao na pessoado advogado do autor-reconvindo, na forma do Processo Civil, parado advogado do autor-reconvindo, na forma do Processo Civil, pararesponder aos termos da presente, sob pena de confisso e revelia;responder aos termos da presente, sob pena de confisso e revelia;

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e) seja determinada a realizao dee) seja determinada a realizao de percia contbilpercia contbil pelopeloPoder Judicirio deste Estado do Piau,Poder Judicirio deste Estado do Piau, para que o autor-reconvindopara que o autor-reconvindoarque com os honorrios de percia contbilarque com os honorrios de percia contbil, indispensvel , indispensvel verificao da evoluo do saldo devedor do veculo financiado e umaverificao da evoluo do saldo devedor do veculo financiado e umavez que o ru-reconvinte hipossuficiente frente ao poderio econmicovez que o ru-reconvinte hipossuficiente frente ao poderio econmicodo autor-reconvindo.do autor-reconvindo.

f) seja revisado o contrato em desate,f) seja revisado o contrato em desate, com a nulidade dascom a nulidade dasclusulas abusivas de juros e encargos exigidos de forma arbitrria,clusulas abusivas de juros e encargos exigidos de forma arbitrria, dedeforma capitalizada, afastando-se a incidncia inqua da Tabela Price,forma capitalizada, afastando-se a incidncia inqua da Tabela Price,consoante explicitado, limitando-se osconsoante explicitado, limitando-se os juros simples de 1,84% a.m.juros simples de 1,84% a.m.(24,46% a.a.) sem a capitalizao mensal de juros que no foram(24,46% a.a.) sem a capitalizao mensal de juros que no forampactuados expressamente no contrato de financiamento e que vedadopactuados expressamente no contrato de financiamento e que vedadopelas smulas 121 do STF e 93 do STJpelas smulas 121 do STF e 93 do STJ, levando em considerao as, levando em considerao asamortizaes efetivadas pela ru-reconvinteamortizaes efetivadas pela ru-reconvinte ou que seja revisado oou que seja revisado ocontrato para que se aplique a taxa de juros pactuados no contrato decontrato para que se aplique a taxa de juros pactuados no contrato definanciamento sem a capitalizao mensal de juros que no foramfinanciamento sem a capitalizao mensal de juros que no foramacordados expressamente e que vedado pelas smulas 121 do STF e 93 doacordados expressamente e que vedado pelas smulas 121 do STF e 93 do

STJSTJ;;

g) a condenao do autor-reconvindo no pagamento das verbas deg) a condenao do autor-reconvindo no pagamento das verbas desucumbncia, notadamente verba honorria no percentual de 20% (vintesucumbncia, notadamente verba honorria no percentual de 20% (vintepor cento) sobre o valor da causa, e demais cominaes legais.por cento) sobre o valor da causa, e demais cominaes legais.

Protesta por todos os meios de prova em direito admitidos,Protesta por todos os meios de prova em direito admitidos,especialmente juntada de documentos e percia tcnica judicial.especialmente juntada de documentos e percia tcnica judicial.

D-se causa o valor de R$ 4.811.37 (quatro mil oitocentos eD-se causa o valor de R$ 4.811.37 (quatro mil oitocentos eonze reais e trinta e sete centavos).onze reais e trinta e sete centavos).

Nestes termos, pede deferimento.Nestes termos, pede deferimento.

XXXXXXXXXXX, XX de agosto de XXXXXX.

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OAB

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reconvenÇÃo - busca e apreensÃo

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