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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
PROTEÇÃO CONTRA A PERDA ÓSSEA INDUZIDA PELO DIABETES TIPO 1
ATRAVÉS DA SUPLEMENTAÇÃO COM ZINCO: ANÁLISES BIOMECÂNICA,
HISTOMORFOMÉTRICA E MOLECULAR EM RATOS DIABÉTICOS
INDUZIDOS POR STZ.
RAUL HERNANDES BORTOLIN
NATAL/RN
2015
iii
RAUL HERNANDES BORTOLIN
Proteção contra a perda óssea induzida pelo diabetes tipo 1 através da
suplementação com zinco: Análises biomecânica, histomorfométrica e
molecular em ratos diabéticos induzidos por STZ.
Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte como requisito para a obtenção
do título de Doutor em Ciências da Saúde
Orientadora: Profa. Dra. Adriana Augusto de Rezende
Co-orientadora: Profa. Dra. Luciana Augusto de Rezende
NATAL/RN
2015
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iii
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde:
Prof. Dr. Eryvaldo Socrates Tabosa do Egito
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RAUL HERNANDES BORTOLIN
PROTEÇÃO CONTRA A PERDA ÓSSEA INDUZIDA PELO DIABETES TIPO 1
ATRAVÉS DA SUPLEMENTAÇÃO COM ZINCO: ANÁLISES BIOMECÂNICA,
HISTOMORFOMÉTRICA E MOLECULAR EM RATOS DIABÉTICOS
INDUZIDOS POR STZ.
Aprovada em 06/02/2015
Banca examinadora:
Presidente da Banca: Profa. Dra. Adriana Augusto de Rezende
Membros da Banca: Profa. Dra. Naisandra Bezerra da Silva
Prof. Dr. Danilo Alves Pinto Nagem
Prof. Dr. Francisco Jose Albuquerque de Paula
Prof. Dr. João Pizauro Júnior
v
DEDICATORIA
A Deus, que em sua infinita bondade me deu a vida e uma família maravilhosa.
Somente Nele por muitas vezes encontrei forças para vencer os desafios dessa
jornada.
Aos meus pais Ricardo e Eliete, a meus irmãos Ruan, Antonio e Pedro, a
minha madastra Livia e a minha namorada Renta, pelo amor incondicional,
pela presença em todos os momentos da minha vida, que mesmo em todos
meus estresses, decepções e vitorias, sempre se fizeram presentes e
essenciais. Amo vocês!!!
vi
AGRADECIMENTOS
À Profa. Dra. Adriana Augusto de Rezende, que ao longo destes 6 anos
de convivência tanto me ajudou, me orientando de tanto no âmbito profissional
quando pessoal e sempre abrindo caminhos para a realização deste e de outros
trabalhos. Ressaltando sua contribuição, integral e de forma única, para me
tornar um grande e vitorioso profissional.
À Profa. Dra. Luciana Augusto de Rezende por dar todo apoio do e
incentivo desde o primeiro momento em que estive em sua presença. Agradeço
também pelas portas na qual sempre abriu, e dentre elas a mais importante que
foi minha indicação, apoio e dedicação na pós graduação.
À Profa. Dra. Maria das Graças Almeida pela disponibilidade e
ensinamentos, contribuindo para a minha formação profissional.
Ao Prof. Dr. Bento Abreu, pela contribuição fundamental para a
realização deste trabalho e pelo amizade e conselhos sempre colocados em
momentos importantes. Obrigado meu amigo.
Ao Prof. Dr. André Ducati Luchessi, pela amizade e ensinamentos, sou
muito grato a você meu amigo, sempre apoiando e ensinando com um único
objetivo, meu crescimento e amadurecimento profissional e pessoal.
Ao meus dois grandes amigos Joao Felipe Bezerra e Francisco Paulo
Freire Neto, amigos para todos os momentos, presentes nas dificuldades e nas
alegrias. Devo muito desse sucesso a vocês meus amigos.
Ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde pela
contribuição na minha formação profissional.
À ao CNPq pelo apoio financeiro para a realização deste estudo.
Aos professores e alunos do departamento de Morfologia que me muito
auxiliaram na realização deste trabalho, tanto em ensinamento, quanto em
disponibilidade em ajudar nas metodologias propostas nos estudos, Flávio,
Dafiny, Romulo e Anderson.
À família LABMULT, meus amigos e companheiros de pesquisa, Ciele,
Felipe, Gustavo, Heglayne, João Felipe, Karla, Melina, Thamara, Thaynnan,
Vinícius e Yonara.
A todos que contribuíram direta ou indiretamente para a realização deste
trabalho.
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RESUMO
Diversos estudos tem estabelecido a associação entre diabetes e alterações no
metabolismo do osso; no entanto, os mecanismos subjacentes não são
totalmente elucidados. Embora o zinco seja reconhecido como um potencial
agente na prevenção contra a perda óssea induzida pelo diabetes, não há
evidência mostrando este efeito em condições crónicas da doença. Assim o
presente estudo avaliou os efeitos da suplementação com zinco em modelo
crônico de diabetes tipo 1 associado a perda óssea por 90 dias. Foram utilizados
ratos Wistar machos, igualmente distribuídos em três grupos (n=15): grupo
controle; grupo Diabetes mellitus tipo 1 (TDM1); e grupo T1DM suplementado
com zinco (T1DMS). Após o período de 90 dias de estudo, foram analisados:
parâmetros bioquímicos sérico, análises biomecânicas, histomorfométricas e
conteúdo de colágeno nas tíbias, bem como avaliação da expressão genica de
RNAm no fêmures dos animais. Em relação ao controle, TDM1 mostrou uma
perda óssea através de: diminuição de parâmetros histomorfométricos, como
espessura e área do osso trabecular, bem como aumento da separação do osso
trabecular; diminuição de parâmetros biomecânicos representados pela carga
máxima, rigidez, máxima deformação em flexão e módulo de elasticidade; e
diminuição do conteúdo de colágeno tipo 1. Além disso, uma expressão genica
aumentada dos genes: osteoprotegerina (OPG), colágeno tipo 1 (COL1A), e
metaloproteinase do tipo 9 (MMP9) foram observadas em TDM1. Estes
resultados representam uma menor resistência e flexibilidade óssea associada
ao TDM1. A suplementação com zinco mostrou um efeito protetor significativo
contra a perda óssea, uma vez que, valores semelhantes foram observados para
os parâmetros histomorfométricos e biomecânicos entre os grupos T1DMS e
controle. O zinco também apresentou uma manutenção nos valores de
expressão genica dos genes estudados, quando comparado com TDM1.
Adicionalmente, os efeitos anabólicos do zinco foram evidenciados através do
aumento da expressão genica da osteocalcina (OC) e atividade da fosfatase
alcalina sérica, ambos relacionados com osteoblastogênese, demonstrando,
assim, uma efeito positivo na formação óssea. Em conclusão, o zinco mostrou
um efeito positivo sobre a manutenção da arquitetura óssea e parâmetros
biomecânicos. Em relação aos parâmetros moleculares, a suplementação
mostrou um importante efeito anabólico através do aumento na expressão da
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OC, e um efeito protetor evidenciado pelo controle na expressão dos genes
OPG, COL1A, e MMP9 em condições crônicas de hiperglicemia. Os resultados
sugerem ainda que o zinco pode representar uma terapia adjuvante na perda
óssea associada ao Diabetes mellitus tipo 1 em condições crônicas.
Palavras chaves: Diabetes mellitus tipo 1 crônico; modelo animal; perda óssea;
suplementação com zinco; biomecânica óssea; histomorfometria óssea,
expressão genica do RNAm dos genes MMP9, COL1A, OPG e OC.
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
18S – Gene que codifica o RNA ribossomal 18S
ADA – American Diabetes Association
AGEs – Advanced Glycation End-products
ALP – Fosfatase Alcalina
Ca++ – Íon cálcio
CB/UFRN – Centro de Biociências da UFRN.
CCS/UFRN – Centro de Ciências da Saúde da UFRN
cDNA – DNA complementar
CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
CNS – Conselho Nacional de Saúde
COL1A – Gene que codifica a proteína COL1A
COL1A – Colágeno do tipo 1
Ct – Ciclo threshold
DEPC – Diethyl dicarbonate
DKK1 – Gene que codifica a proteína dickkopf 1
DM – Diabetes mellitus
DM1 – Diabetes tipo 1
DM2 – Diabetes tipo 2
DMO – Densidade mineral óssea
DNA – Ácido desoxirribonucleico
DP – Desvio padrão
DXA – Dual-energy X-ray Absorptiometry
x
EDTA – Ácido etilenodiamino tetra-acético
ALP – Enzima fosfatase alcalina
GAPDH – Gene que codifica a proteína gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase
GSK-3β – Protein Glycogen Synthase Kinase 3
IGF-1 – Fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1
IGF1 – Gene que codifica o Fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1
LABIOMOL/UFRN – Laboratório de Biologia Molecular da UFRN
LABMULT/UFRN – Laboratório Multidisciplinar da UFRN
MOPS – Ácido 3-Morfolinopropanosulfônico
MMP9 – Gene que codifica a proteína Metaloproteinase 9
MMP9 – Metaloproteinase 9
MMP2 – Gene que codifica a proteína Metaloproteinase 2
MMP2 – Metaloproteinase 2
NCBI – National Center for Biotechnology Information
NOD - Camundongos não-obesos diabéticos
OPG – Gene que codifica a proteína osteoprotegerina
OPG – Proteína osteoprotegerina
OC – Osteocalcina
OC – Gene que codifica a proteína Osteocalcina
PCR – Reação em cadeia da polimerase
PPgCF/UFRN – Programa de pós-graduação em ciências farmacêuticas da
UFRN
RANK – Gene que codifica a proteína RANK
xi
RANK – Receptor Ativador do fator nuclear kappa B
RANKL – Gene que codifica a proteína RANKL
RANKL – Receptor Ativador do fator nuclear kappa B Ligante
RNA – Ácido ribonucleico
RNAm – RNA mensageiro
STZ – Estreptozotocina
T1DM – Diabetes mellitus tipo 1 (induzido por estreptozotocina)
T1DMS – Diabetes mellitus tipo 1 suplementado com zinco
TGFB1 – Gene que codifica o Fator de transformação do crescimento beta 1
TGF-β1 – Fator de transformação do crescimento beta 1
TNF-α – Fator de necrose tumoral alfa
UFRN – Universidade Federal do Rio Grande do Norte
VIGITEL – Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas
por Inquérito Telefônico
Wnt – Wingless-ints
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SUMÁRIO
1.0 INTRODUÇÃO ______________________________________________ 13
1.1 Diabetes mellitus e metabolismo ósseo ................................................. 13
1.2 Metabolismo ósseo e Suplementação .................................................... 16
2.0 JUSTIFICATIVA ____________________________________________ 18
3.0 OBJETIVOS _______________________________________________ 19
3.1 Objetivo ..................................................................................................... 19
3.2 Objetivos específicos ............................................................................... 19
4.0 METODOLOGIA ____________________________________________ 20
4.1 Aspectos éticos e biossegurança ........................................................... 20
4.2 Animais ..................................................................................................... 20
4.2.1 Formulação da Ração ........................................................................... 21
4.2.2 Indução do Diabetes mellitus ............................................................... 22
4.3 Amostras biológicas ................................................................................ 22
4.3.1 Sacrifício ................................................................................................ 22
4.3.2 Dosagens bioquímicas ......................................................................... 23
4.3.3 Análise Histomorfométrica ................................................................... 23
4.3.4 Análise do conteúdo de colágeno ....................................................... 24
4.3.5 Análise biomecânica ............................................................................. 25
4.4 Estudo da expressão gênica ................................................................... 25
4.4.1 Extração e quantificação do RNA total dos fêmures dos animais .... 25
4.4.2 Análise da expressão de RNAm por PCR em tempo real .................. 26
4.5 Análise estatística .................................................................................... 28
5.0 ARTIGOS PRODUZIDOS ____________________________________ 29
6.0 COMENTÁRIO, CRITICA OU SUGESTÃO _______________________ 30
REFERÊNCIAS _______________________________________________ 79
ANEXOS _____________________________________________________ 85
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1.0 INTRODUÇÃO
1.1 Diabetes mellitus e metabolismo ósseo
O Diabetes mellitus (DM) é uma desordem metabólica crônica, que está
afetando a população de forma crescente, tornando-se um sério problema de
Saúde Pública. Sua incidência e prevalência vêm aumentando em todos os
países, alcançando proporções epidêmicas. (1,2).
Estimativas realizadas no ano de 2010 indicaram que 285 milhões de
pessoas em todo o mundo foram diagnosticados com DM, atingindo
principalmente grupos etários mais jovens (3,4). Além disso, o crescimento
vegetativo, a urbanização e os crescentes casos de obesidade e sedentarismo
são fatores que podem contribuir a um provável aumento de 54% no número de
pessoas com DM em 2030 (2,4,5). Pesquisa recentemente realizada em todas
as 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal, verificou que a capital com maior
número de pessoas que relatam diagnóstico de diabetes foi Fortaleza, com 7,3%
de casos, enquanto em Natal esse número foi de 5,8% (6).
O DM é definido como um grupo de alterações metabólicas, caracterizado
por hiperglicemia crônica resultante de defeitos na secreção e/ou ação da
insulina. O DM é classificada em quatro categorias clínicas: diabetes tipo 1
(DM1), decorrente da destruição das células beta pancreáticas, que acarreta a
deficiência absoluta de insulina; diabetes tipo 2 (DM2), caracterizado por um
defeito progressivo na secreção de insulina; outros tipos específicos de diabetes,
promovidos por defeitos genéticos nas células beta pancreáticas, no gene da
insulina e devido à doenças do pâncreas exócrino e induzido por substâncias
químicas ou medicamentos (como por exemplo, medicamentos utilizados no
tratamento do vírus da imunodeficiência humana (HIV, do inglês Human
Immunodeficiency Virus); e diabetes gestacional, diagnosticado durante a
gravidez (1).
A exposição prolongada às altas concentrações de glicose decorrente
do diabetes provoca efeitos cumulativos afetando a função de vários tecidos e
órgãos. As principais complicações do diabetes incluem retinopatia, neuropatia
14
periférica, neuropatia autônoma, doenças cardiovasculares e osteopenia com
progressão a osteoporose (7–9).
A perda óssea em pacientes portadores de DMT1 foi identificada na
década de 90. Aproximadamente 50% destes pacientes desenvolviam perda
óssea quando comparados com sujeitos de mesma idade, sendo, portanto
considerada como uma complicação importante do diabetes(10). Estudos
envolvendo pacientes pediátricos com DM1, identificaram o controle glicêmico
não satisfatório associado ao tempo de doença e ao hipoinsulinismo como
fatores importantes associados às complicações precoces evidenciadas nos
pacientes, entre elas a manifestação de osteopenia e provável redução do pico
máximo de massa óssea (11,12).
Objetivando o melhor entendimento da fisiopatologia e suas
complicações, modelos animais vêm sendo propostos para comprovar o papel
da hiperglicemia diabética e a regulação da formação óssea durante a evolução
da doença, dando suporte ao risco de desenvolvimento de osteopatia diabética
(7,13–16). Existem uma grande variedade de modelos animais que desenvolvem
DMT1, ou de forma espontânea, como os camundongos não-obesos diabéticos
(NOD) ou modelos induzidos farmacologicamente por aloxana e
estreptozotocina (STZ). Nesses modelos, a análise da histologia óssea,
biomecânica, molecular e marcadores bioquímicos de formação e reabsorção
óssea têm demonstrado uma diminuição da atividade osteoblástica associada
com atividade normal ou diminuída dos osteoclastos, além de uma diminuição
na força óssea quando comparada com grupos controles, e uma diminuição do
conteúdo mineral ósseo femoral e área mineral óssea nos animais diabéticos
(7,13,15,17–20).
A regulação da massa óssea é um processo dinâmico e ativo mediado
por osteoblastos e osteoclastos. Os osteoblastos são responsáveis pela
formação óssea secretando a maioria das proteínas da matriz extracelular do
osso e também expressando genes necessários para mineralização desta
matriz. Além disso, os osteoblastos possuem um importante papel na
diferenciação dos osteoclastos, que por sua vez são responsáveis pela
reabsorção óssea (21).
Na avaliação do metabolismo ósseo associado ao diabetes, os
marcadores de formação óssea avaliam tanto a atividade de síntese de
15
osteoblastos como o metabolismo de liberação do pró-colágeno. Já os
marcadores de reabsorção óssea refletem a atividade osteoclástica e/ou a
degradação do colágeno. Para a avaliação da remodelação, sugere-se associar
um marcador de formação e reabsorção de acordo com as características do
paciente e dos ensaios disponíveis (22,23).
Em relação ao colágeno, sua formação é afetada pelo aumento de
marcadores como as metaloproteinases (MMPs) em condições diabéticas,
especialmente a MMP9, na qual é considerada um fator diabetogenico e
hiperexpresso no diabetes tipo 1, contribuindo assim para a degradação do
colágeno e resultando em baixo conteúdo de colágeno ósseo e diminuída
integridade biomecânica (24–27).
Dentre os marcadores clássicos utilizados na avaliação da formação
óssea pode se destacar a fosfatase alcalina (ALP) e a OC. A ALP tem sido
utilizada por ser um importante marcador sérico e tecidual associado a atividade
dos osteoblastos e formação óssea. Além disso, ela é necessária na
mineralização e desenvolvimento das estruturas do colágeno (28). Em relação a
OC, tem sida avaliada tanto quanto sua forma circulante quanto na forma
expressa e, é empregada como marcador de formação óssea, uma vez que é
primariamente expresso na proliferação osteoblastica e pelos osteoblastos
diferenciados e ativos (29–32) regulando a mineralização da matriz extra celular
(33–35).
Adicionalmente ao marcadores clássicos, recentes avanços relacionados
à ativação e diferenciação dos osteoclastos têm sido originados de análises de
uma família de fatores de necrose tumoral (TNF) biologicamente relacionados,
no qual juntos regulam a função dos osteoclastos. Essa família de fatores inclui
o sistema RANK/RANKL/OPG (receptor ativador NF-κB/receptor ativador de NF-
κB ligante/ osteoprotegerina) os quais tem sido reconhecido a estarem também
envolvidos no surgimento de alterações ósseas as quais são caracterizadas pelo
aumento da diferenciação e ativação dos osteoclastos, com consequente
aumento da reabsorção óssea (ANEXO 1) (36–39).
Na última década, os marcadores moleculares tem ganhado importância
clínica nos estudos das doenças, como por exemplo em modelos animais
diabéticos, visando o melhor entendimento dos possíveis mecanismos
envolvidos em complicações diabéticas. Nesse sentido, a análise molecular
16
associada a parâmetros não moleculares podem auxiliar na busca da elucidação
das causas envolvidas na osteopenia diabética tanto em humanos como em
modelo animal.
1.2 Metabolismo ósseo e Suplementação
O osso é um órgão com funções estruturais como suporte e proteção,
bem como reservatório para minerais essenciais como cálcio e fósforo, que são
importantes para inúmeros sistemas corpóreos (23). Está bem estabelecido na
literatura que uma ingestão adequada de cálcio é necessária para o
desenvolvimento e a manutenção do tecido ósseo (40–42).
Evidências mostram que as mudanças que ocorrem no metabolismo de
alguns nutrientes no DM podem ter uma função na patogênese e complicações
desta doença (43). Neste sentido, tem sido relatado que a excreção urinária de
cálcio, fósforo e zinco estão aumentados em pacientes diabéticos, causando
uma diminuição dos níveis sanguíneos destes elementos, comprometendo o
metabolismo ósseo e suas defesas antioxidantes (43,44).
Em relação ao zinco, o diabetes provoca alterações na homeostase do
zinco e consequentemente hipozincemia sérica, resultado provavelmente da
hiperzincúria e/ou diminuição da absorção gastrointestinal do zinco (8,44,45).
O zinco, elemento-traço essencial envolvido em diversas vias de
sinalização metabólicas e celulares, está envolvido na modulação da expressão
de genes para proteínas e fatores de transcrição, tendo como papel vital a
promoção do crescimento esquelético e formação óssea, e controversamente,
sua deficiência retarda o crescimento esquelético (46).
Além disso, a suplementação com zinco tem sido utilizada pelo seu efeito
terapêutico e preventivo na perda óssea através da estimulação dos
osteoblastos e inibição dos osteoclastos (45,47).
Estudos relacionados ao metabolismo mineral e ósseo frente a uma
suplementação com zinco revelaram uma ação anabólica através da proliferação
e diferenciação osteoblástica. Os mecanismos moleculares sugeridos para a
ação do zinco (ANEXO 2) envolvem a estimulação da expressão gênica de
várias proteínas, bem como o aumento da atividade da aminoacil-RNAt sintetase
17
nos osteoblastos, a qual está envolvida no primeiro passo da biossíntese
protéica. Entre as proteínas estão o Runx2/Cbfa1 (centro de ligação do fator alfa-
1), colágeno tipo 1, IGF-I, TGF-β1, ALP e OC (45,48–50).
Além da ação anabólica o zinco segundo Yamaguchi (2012) (50)
apresenta uma ação inibitória na osteoclastogênese, que seria induzida pelo
RANKL de forma direta e/ou indireta. A ação direta do zinco no controle da
osteoclatogenese foi sugerida como sendo ou através da inibição de pré-
osteoclastos, não ocorrendo assim à diferenciação dos mesmos, ou que poderia
atuar indiretamente através do aumento da formação de OPG, que inibe a
ligação do RANKL com seu receptor (ANEXO 3).
Assim, o estudo de marcadores moleculares, como a expressão do
mRNA dos genes do sistema RANK/ RANKL/ OPG, bem como dos genes OC,
COL1A, MMP9 e MMP2 nos fêmures dos animais, associados a marcadores
bioquímicos, medidas histomorfométricas, analise do conteúdo de colágeno e
testes biomecânicos das tíbias dos animais, em modelo crônico de osteopenia
diabético induzida por STZ suplementado com zinco poderá contribuir no avanço
da elucidação dos mecanismos envolvidos na perda de massa óssea associados
ao Diabetes mellitus e a busca de um novo agente de terapia adjuvante no
controle da complicação osteopenia.
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2.0 JUSTIFICATIVA
O DM é uma doença crônica metabólica que atinge cerca de 200 milhões
de pessoas em todo mundo, sendo o DM1 responsável por cerca de 10% dessas
pessoas. Devido a prolongada exposição a altas concentrações de glicose, o
DM1 é comumente associado a diversas complicações em diferentes órgãos e
tecidos, muitas vezes comprometendo a qualidade de vida das pessoas
acometidas.
Dentre as complicações, a perda óssea tem mostrado uma alta incidência
e apesar dos avanços científicos até o momento, os possíveis mecanismos
envolvidos no desencadeamento da complicação não estão bem esclarecido.
Adicionalmente, como alternativa para o melhor esclarecimento sobre os
mecanismos envolvidos tanto na patologia quanto nas complicações associadas,
o uso de modelos animal vem contribuindo de forma efetiva, uma vez que
possibilita a utilização de tecido ósseo em análises moleculares de genes
envolvidos na reabsorção (ex.: MMP-2 e 9 o sistema RANK/RANKL/OPG), bem
como os genes envolvidos no processo de formação (Ex.: COL1A, OC), que em
associação com parâmetros biomecânicos e histomorfométricos representam
uma importante alternativa na busca do melhor entendimento das complicações
associadas ao DM1.
Apesar de a terapia insulínica representar a principal forma de controle
glicêmico, ampla literatura tem mostrado, que os pacientes diabéticos não
apresentarem um controle glicêmico satisfatório em cerca de 50% dos casos,
sendo observados os aparecimentos das complicações de forma precoce.
Assim, o uso de zinco, um importante agente anabólico e protetor contra a perda
óssea excessiva, pode representar uma importante alternativa de terapia
adjuvante na perda óssea associada ao DM1. O presente estudo apresenta
como contribuições o efeito de uma suplementação com zinco como agente
protetor contra a perda óssea associada ao DM1 em condições crônicas de
doença e seu possível uso como alternativa terapêutica. A priori este é o primeiro
estudo demostrando o efeito do zinco, através de parâmetros moleculares e não
moleculares em modelo animal de diabetes crônico (90 dias) induzido por STZ.
19
3.0 OBJETIVOS
3.1 Objetivo
O presente estudo tem por objetivo avaliar o efeito de uma
suplementação com zinco na perda óssea associada ao DM1 em modelo animal
induzido por STZ em condições crônicas de doença através da análise de
marcadores bioquímicos, histomorfométricos, biomecânicos e moleculares.
3.2 Objetivos específicos
Realizar dosagens séricas de glicose, concentração de zinco e atividade da
fosfatase alcalina total (ALP) em todos os grupos de animais.
Realizar medidas histomorfométricas (distancia, espessura e volume do osso
trabecular) nas tíbias dos grupos de animais utilizando o método de de coloração
por hematoxilina-eosina.
Realizar a quantificação do conteúdo de colágeno nas tíbias dos grupos de
animais utilizando o método de coloração por Picrosirius.
Realizar testes biomecânicos nas tíbias dos grupos de animais estudados
através do teste biomecânico de flexão de três pontos
Analisar a expressão do mRNA dos genes RANKL,OPG, MMP2, MMP9, OC e
COL1A nos fêmures dos grupos de animais.
Correlacionar os parâmetros bioquímicos, histomorfométricos, biomecânicos e
moleculares com o desenvolvimento da perda óssea associada ao DM1, bem
como o efeito da suplementação com zinco no metabolismo mineral e ósseo.
20
4.0 METODOLOGIA
4.1 Aspectos éticos e biossegurança
Os animais foram tratados e manipulados seguindo as recomendações
da comissão de ética no uso de animais, obedecendo aos preceitos da lei
11.794/2008 e ainda da resolução nº 879/2008. O projeto foi aprovado pela
Comissão de Ética de Uso de Animais – CEUA/UFRN, registrado sob número
023/2009 (ANEXO 4) e pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNAERP,
registrado sob o número 066/09 (ANEXO 5).
O estudo foi realizado através de um convênio entre a Universidade
Federal do Rio Grande do norte com a Universidade de Ribeirão Preto.
Os resíduos gerados durante os procedimentos foram descartados
segundo recomendações da ANVISA (RDC 33/2003), sendo o material
encaminhado para autoclavação e posteriormente descartado como resíduo do
grupo D do serviço de saúde.
4.2 Animais
Foram utilizados ratos machos da linhagem Wistar, de peso entre 220-
250g, mantidos no Biotério da Universidade de Ribeirão Preto. Foram
obedecidos os critérios de ciclo de claro/escuro de 12 horas, temperatura
ambiente de 23oC ± 1 e umidade de 55% ± 5. Os animais receberam água ad
libitum e ração manufaturada de acordo com o Instituto Americano de Nutrição
(AIN-93).
Os animais (n=15) foram igualmente divididos em 3 grupos: Controle;
T1DM – Diabetes mellitus tipo 1 (STZ, 40mg/Kg, i.v); T1DMS – Diabetes mellitus
tipo 1 suplementados com 500 mg/Kg de zinco na dieta.
O estudo foi realizado por um período de 90 dias. Os cuidados com os
animais foram conduzidos de forma a minimizar o sofrimento e limitar o número
de espécimes necessário às investigações, de acordo com o “The guide for the
care and use of laboratory animals”, 1996 (51).
21
4.2.1 Formulação da Ração
As dietas balanceadas foram formuladas de acordo com as normas
estabelecidas pelo Instituto Americano de Nutrição em 1993 (AIN-93),
especificamente para roedores (52). A dieta básica foi composta por amido de
milho (673 g/Kg de ração), caseína (200 g/Kg de ração), óleo de soja (80 g/Kg
de ração), mistura salina (35 g/Kg de ração), mistura vitamínica (10 g/Kg de
ração), colina (2 g/Kg de ração). A ração suplementada com zinco foi formulada
a partir da dieta básica com um acréscimo de 500mg ou 17 vezes em zinco
(ZnCO3 na concentração de 0,85 g/Kg da dieta ou 10 mg Zn/animal/dia).
Para o preparo da ração básica, foi realizada a pesagem dos
ingredientes e posteriormente misturados manualmente em recipiente
apropriado. Após a mistura manual dos ingredientes, foi realizado um processo
de peneiração, onde a ração será passada em uma peneira por 10 vezes para
obter uma mistura homogenia e com partículas uniformes. A ração foi
armazenada imediatamente em recipientes adequados e mantida em
temperatura de 4°C, segundo recomendações do distribuidor dos ingredientes
(Rhoster Indústria e Comércio Ltda/SP), sendo somente retirada no momento do
uso para o trato dos animais.
Para o preparo da ração suplementada foi realizado um processo de
diluição geométrica dos ingredientes, para alcançar uma total homogeneidade
da ração. Para a realização da diluição geométrica os ingredientes de menor
quantidade na ração foram misturados aos poucos com os ingredientes base,
como amido e caseína. Após a diluição foram seguidos os mesmo
procedimentos da ração básica. Todo o procedimento foi realizado com a devida
paramentação e em condições adequadas. O preparo da ração foi realizado em
média a cada 30 dias.
Os ingredientes utilizados para as formulações das dietas foram
provenientes da Rhoster Indústria e Comércio Ltda/SP e fornecidas através de
um convênio entre a UFRN com a Universidade de Ribeirão Preto- UNAERP
22
4.2.2 Indução do Diabetes mellitus
Após jejum alimentar de cerca de 24 horas, não hídrico, ad libitum, os
ratos receberam via veia peniana a Estreptozotocina (Sigma-Aldrich, St. Louis,
MO, USA) dissolvida em tampão Citrato de Sódio (0,01 M, pH 4,5), na proporção
de 40 mg/Kg de peso corporal.
O décimo dia após a indução foi considerado o dia zero, sendo esse
período necessário para a instalação do diabetes experimental crônico. Foram
considerados diabéticos experimentais, os animais que apresentaram glicemia ≥
250 mg/dL, obtida por um monitor de glicemia (Accu-Check Instant, Boehringer
Mannheim Corporation, Indianapolis, IN, USA), associados ao quadro de
poliúria, polifagia, polidpsia e a perda de peso corporal.
4.3 Amostras biológicas
4.3.1 Sacrifício
Após o término do período experimental de 90 dias, os animais em
estudo foram anestesiados com Tiopental Sódico (Thiopentax 1g, Cristália
Produtos Químicos Farmacêuticos LTDA., Itapira, São Paulo, Brasil) na
concentração de 40 mg/Kg, sendo posteriormente submetidos à laparotomia
para coleta de sangue por punção cardíaca e retirada dos fêmures e das tíbias.
As amostras de sangue foram utilizadas para realização das dosagens
bioquímicas no Laboratório Multidisciplinar (LABMULT-PPgCF). Os fêmures
foram armazenados em freezer – 80oC e em seguida utilizados para extração de
RNA total para ser utilizado no estudo de expressão gênica. As tíbias direitas
foram mantidas em solução fixadora de formol tamponado a 10% para em
seguida submetidas à análise histomorfométrica onde serão determinados a
espessura, a distância e volume ósseo trabecular, bem como o conteúdo de
colágeno. As tíbias esquerdas foram armazenadas em freezer – 80oC e
posteriormente utilizadas no testes biomecânicos seguindo metodologia de
flexão de 3 pontos.
23
4.3.2 Dosagens bioquímicas
Após a coleta, o sangue obtido dos animais foram submetidos à
centrifugação (centrifuga Modelo 5810 - Eppendorf, Germany) a 2.000 rpm,
durante 10 min., a 25°C.
O soro foi utilizado para as dosagens de glicose e atividade da fosfatase
alcalina total (ALP). As leituras foram efetuadas no espectrofotômetro RA 50
(Bayer Diagnósticos, Irlanda) no LABMULT da UFRN utilizando os kits
Biosystems Reagents and Instruments (Barcelona, Espanha). Todas as
determinações serão realizadas de acordo com a metodologia descrita pelos
fabricantes. As dosagens do zinco sérico foram realizadas utilizando o
espectrofotômetro de absorcao atomica Spectra AA-200 spectrophotometer
(Varian 210 Canada, Georgetown, Ontario, Canada)
4.3.3 Análise Histomorfométrica
As análises histomorfométricas foram realizadas de acordo com Duarte
et al. (2005) (7) com modificações na objetiva de análise e nos equipamentos
utilizados, como descrito a seguir. As tíbias direitas livre de todo tecido mole
aderente, foram imediatamente submersas em solução fixadora de formol
tamponado a 10%. Em seguida, realizou-se a descalcificação em ácido nítrico a
7,5%, seguida de desidratação em solução de xilol. Por fim, as tíbias foram
impregnada em parafina líquida, sendo utilizado um processador automático de
tecidos. O fragmento foi então incluído no bloco de parafina e seccionado em um
micrótomo rotativo em cortes de 4 micrômetros de espessura. As lâminas foram
levadas à estufa de secagem durante 30 minutos para em seguida serem
coradas com hematoxilina-eosina. Para a análise histomorfométrica, visando
determinar a espessura média das trabéculas ósseas da região metafisária, bem
como a distância trabecular, foi utilizado um microscópio olympus BX 51 com
uma câmera Q-Color 3 olympus (Japão) acoplada com auxilio do software Q-
Capture Pro (Surrey, BC, Canadá). Para análises dos parâmetros citados, foram
selecionadas três áreas ao acaso e em secções não adjacentes de cada
trabécula óssea.
24
A análise da porcentagem de área ocupada pelo osso trabecular e medula
óssea trabecular foi realizada utilizando microfotografias retiradas da região
metadiafisária das tíbias dos animais com aumento de 20X. Essas
microfotografias digitalizadas foram processadas através do programa
Photostudio 2.0 SE (Tiling 3D grid, com grade tamanho médio; ArcSoft, Fremont,
CA, USA). A planimetria foi feita por superposição de pontos observada na
secção. A contagem dos pontos foi realizada em todas as transecções incluídas
no osso trabecular, excetuando-se os pontos das bordas da imagem, utilizando
o princípio Delesse, o qual estabelece que a fração do volume Vvi (fração de
volume ocupada por i) de uma componente i (densidade volumétrica) em um
tecido, pode ser estimada pela medida da fração de área AAi (fração de área da
secção de i). A fração Ppi (fração de pontos testes incluídos em i) de pontos
localizados nas transecções de i dividida por PT (número de pontos testes) é
uma estimativa de Vvi.
𝑉𝑉𝐼 = 𝐴𝐴𝐼
𝑉𝑉𝐼 =𝑃𝑝𝑖
𝑃𝑇
O porcentual foi encontrado usando-se a média da fração de volume de
densidade de cada animal em cada grupo.
4.3.4 Análise do conteúdo de colágeno
As amostras incluídos em parafina anteriormente citadas no item 4.3.3
também foram também utilizadas para a quantificação de colágeno utilizando o
método de coloração por picrosirius red seguindo metodologia descrita por Rich
e Whittaker (53) com modificações. Para avaliar o conteúdo de colágeno nos
cortes corados com picrosirius vermelho, quatro campos da região metadiafisária
foram observados com uma lente ocular de ampliação de 10x em um
microscópio AxioImager M2 (Carl Zeiss, Jena, Alemanha). Em cada campo, as
percentagens de área de tecido coradas de vermelho e verde em relação à área
25
total dos tecidos foram calculados de acordo com a fórmula descrita por Black et
al. [37]. Todas as análises foram realizadas utilizando ImageJ 1.48v.
4.3.5 Análise biomecânica
Foram realizadas análises biomecânicas nas tíbias esquerdas,
previamente armazenadas a -80°C, por meio de ensaio mecânico de flexão de
três pontos, conforme procedimento adaptado de Korres et al. (24). Os testes
mecânicos foram conduzidos com uma máquina de ensaio universal servo-
hidráulica (modelo AG-X, Shimadzu Corporation, Tóquio, Japão). De acordo com
o fabricante, a célula de carga possui capacidade de 5 kN e precisão de 1/500.
Cada tíbia foi colocada horizontalmente sobre dois pontos de apoio, com 30 mm
de distanciamento entre os mesmos, de modo que os espécimes foram
suportados pelas extremidades. Subsequentemente, foi aplicada sobrecarga
gradual sobre o osso, no ponto médio entre os pontos de apoio (região da
diáfise). A taxa do deslocamento foi de 5 mm/min, a fim de simular condições de
sobrecarga estática, e se deu de forma contínua até o momento da fratura.
Simultaneamente, um diagrama da carga em função do deslocamento, para
cada espécime, foi expresso no monitor do sistema de testes para obtenção dos
dados. A queda abrupta da curva carga-deslocamento, associada ao ruído
característico e à presença de um defeito na cortical óssea na face oposta ao
contato, indicaram a indução da falha e o fim do teste. O teste biomecânico
descrito foi utilizado para avaliar as propriedades mecânicas de carga máxima
(em N), rigidez (em N/mm), máxima resistência à flexão (em N/mm²), máxima
deformação em flexão (em %) e módulo de elasticidade (em N/mm²), a partir das
curvas carga versus deslocamento obtidas.
4.4 Estudo da expressão gênica
4.4.1 Extração e quantificação do RNA total dos fêmures dos
animais
Para as extrações de RNA total foram utilizados os fêmures esquerdo de
cada rato. Após a completa pulverização do fêmur com o auxílio de nitrogênio
26
líquido, gral e pistilo, foi realizada a extração do RNA total pelo kit de extração
RNeasy Plus Mini Kit® (Qiagen, Alemanha). As amostras foram analisadas
quanto à integridade em eletroforese em gel de formaldeído-agarose a 2%,
corado e revelado sob a luz ultravioleta e fotodocumentadas em sistema de
captura de imagens Gel Logic 100 Imaging System (Carestream Health Inc.
Rochester, NY, EUA) utilizando o software Molecular Imaging Kodak 4.5.
O RNA total extraído foi quantificado (A260nm) e teve seu grau de pureza
(A260/A280) avaliado através de espectrofotometria no ultravioleta utilizando
espectrofotômetro ND-1000 (NANODROP technologies Inc, Wilmington, DE,
EUA).
4.4.2 Análise da expressão de RNAm por PCR em tempo real
A medida quantitativa da expressão do mRNA nos fêmures foi realizada
pela RT-PCR em tempo real utilizando o sistema de amplificação TaqMan® RT-
PCR (Applied Biosystems, Foster City, CA, EUA). O sinal de fluorescência
emitido pelo fluoróforo da sonda TaqMan® foi detectado em tempo real no
equipamento ABI Prism 7500 FAST (Applied Biosystems, Foster City, CA, EUA).
A análise da expressão gênica foi realizada por método de quantificação relativa
utilizando o gene GAPDH como gene de referência.
Para a amplificação pela PCR em tempo real foram selecionados ensaios
TaqMan de iniciadores e sondas marcadas com fluoróforo para os genes RANKL
(Rn00589289_m1), OPG (Rn00563499_m1), OC (Rn00566386_g1), COL1A1
(Rn01463848_m1), MMP-2 (Rn01538170_m1), MMP-9 (Rn00579162_m1) e
GAPDH (Rn00579162_m1) (Applied Biosystems, Foster City, CA, EUA).
A síntese do cDNA a partir do RNA total foi realizada utilizando-se o kit
High Capacity cDNA Reverse Transcription Kit da Applied Biosystems, de acordo
com a metodologia descrita pelo fabricante (Foster City, CA, EUA) em
termociclador MyCycler (BIO-RAD Laboratories, Hercules, CA, USA). O cDNA
obtido foi armazenado a –20°C até a realização da PCR em tempo real.
Na etapa de PCR em tempo real, além dos ensaios TaqMan, demais
reagentes foram fornecidos em solução 2x concentrada denominada Master Mix
27
contendo dNTPs com dUTP, AmpErase® UNG, enzima AmpliTaq Gold® DNA
Polimerase, uma referência passiva e tampão de reação Gold PCR (Applied
Biosystems, Foster City, CA, EUA). Foi utilizado volume final de 10 µL por reação
em duplicata sendo utilizado 2 µL de cDNA por reação.
O programa da PCR em tempo real utilizado foi constituído de: 1- um ciclo
2min a 50ºC, (ativação da Uracil N-glicosilase - UNG); 2- um ciclo de 10min a
95ºC, (inativação da UNG); 3- 40 ciclos de 15s a 95ºC (desnaturação) e 1min a
60ºC (hibridização e extensão). Os sinais de fluorescência emitidos pelos
fluoróforos das sondas TaqMan® foram detectados pelo equipamento ABI Prism
7500 (Applied Biosystems, Foster City, CA, EUA). Os dados foram analisados
utilizando-se o programa Sequence Detection Software v 1.2.3 (Applied
Biosystems, Foster City, CA EUA) que gera curvas semi-logarítmicas dos sinais
de amplificação.
Esse programa fornece o parâmetro ciclo em que o sinal de fluorescência
é significativo, denominado cycle treshold (Ct) (54). Para cada amostra, o Ct de
cada gene é registrado e comparado com o do gene GAPDH que é utilizado com
gene de referência.
Os valores de Ct obtidos nesses ensaios foram utilizados para o cálculo
da expressão relativa de mRNA de cada gene alvo em relação à do GAPDH
(gene de referência). Essa relação é denominada Delta Ct (DCt) e é calculada
pela fórmula:
ΔCt = (Ct gene alvo – Ct controle endógeno)
Com objetivo de avaliar a variação de expressão após a suplementação
com zinco, foi utilizado o parâmetro Delta Delta Ct (DDCt) que é calculado pela
fórmula:
ΔΔCt = (ΔCt amostra – ΔCt calibrador)
Foi considerado como calibrador a média dos ΔCt’s basais. Os dados de
ΔΔCt foram transformados em escala logarítmica (2-ΔΔCt) para comparar dados
de expressão entre as fases de tratamento com zinco. A expressão é
interpretada pelo seu aumento ou diminuição após o tratamento.
28
4.5 Análise estatística
Para o tratamento dos dados foi elaborado um banco de dados para
devidas correlações e tabulação das variáveis, utilizando o programa Microsoft
Excel for Windows versão Vista e para o tratamento de testes estatísticos, o
programa GraphPaf Prism 5. Em todos os dados o teste de normalidade foi falho,
sendo assim usado o teste não paramétrico de Kruskal-Wallis seguido de pós
teste de comparação múltipla de Dunn’s versos o controle. Para estas análises
foi estabelecido o nível de significância de p<0,05.
29
5.0 ARTIGOS PRODUZIDOS
O artigo “Protection against T1DM-induced bone loss by zinc
supplementation: biomechanical, histomorphometric, and molecular
analyses in STZ-induced diabetic rats” foi aceito para publicação no periódico
Plos One que possui fator de impacto 3.53 e é classificado no sistema Qualis-
Capes como A1 para área de Medicina II
30
Protection Against T1DM-Induced Bone Loss by Zinc
Supplementation: Biomechanical, Histomorphometric, and Molecular
Analyses in STZ-Induced Diabetic Rats
Raul Hernandes Bortolin,1 Bento João da Graça Azevedo Abreu,2 Marcela Abbott
Galvão Ururahy,1 Karla Simone Costa de Souza,1 João Felipe Bezerra,1 Melina
Bezerra Loureiro,1 Flávio Santos da Silva,2 Dáfiny Emanuele da Silva Marques,2
Angélica Amanda de Sousa Batista,4 Gisele Oliveira,4 André Ducati Luchessi,1
Valéria Morgiana Gualberto Duarte Moreira Lima,3 Carlos Eduardo Saraiva
Miranda,5 Marcus Vinicius Lia Fook,6 Maria das Graças Almeida,1 Luciana
Augusto de Rezende,4 Adriana Augusto de Rezende1*
Author Affiliations:
1Department of Clinical and Toxicological Analyses, Federal University of Rio
Grande do Norte, Natal, Rio Grande do Norte, Brazil
2Department of Morphology, Federal University of Rio Grande do Norte, Natal,
Rio Grande do Norte, Brazil
3Department of Pharmacy, State University of Paraiba, Campina Grande,
Paraiba, Brazil
4Department of Chemistry, University of Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, São
Paulo, Brazil
5Department of Pharmacy, University of Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, São
Paulo, Brazil
6Laboratory of Evaluation and Development of Biomaterials, Federal University
of Campina Grande, Campina Grande, Paraiba, Brazil
*Corresponding author:
Department of Clinical and Toxicological Analyses, Federal University of Rio
Grande do Norte, Natal, Rio Grande do Norte, Brazil
Av. General Gustavo Cordeiro de Faria S/N, Petrópolis, 59012-570 - Natal - RN,
Brazil
Tel. +55 84 3342 9807, Fax +55 84 3342 9833,
e-mail: [email protected]
31
ABSTRACT
Several studies have established an association between diabetes and
alterations in bone metabolism; however, the underlying mechanism is not well
established. Although zinc is recognized as a potential preventive agent against
diabetes-induced bone loss, there is no evidence demonstrating its effect in
chronic diabetic conditions. This study evaluated the effects of zinc
supplementation in a chronic (90 days) type 1 diabetes-induced bone-loss model.
Male Wistar rats were distributed in three groups: control, type 1 diabetes mellitus
(T1DM), and T1DM plus zinc supplementation (T1DMS). Serum biochemical
analysis; tibia histomorphometric, biomechanical, and collagen-content analyses;
and femur mRNA expression were evaluated. Relative to T1DM, the zinc-
supplemented group showed increased histomorphometric parameters such as
TbWi and BAr and decreased TbSp, increased biomechanical parameters
(maximum load, stiffness, ultimate strain, and Young’s modulus), and increased
type I collagen content. Interestingly, similar values for these parameters were
observed between the T1DMS and control groups. These results demonstrate
the protective effect of zinc on the maintenance of bone strength and flexibility.
In addition, downregulation of OPG, COL1A, and MMP-9 genes was observed in
T1DMS, and the anabolic effects of zinc were evidenced by increased OC
expression and serum ALP activity, both related to osteoblastogenesis,
demonstrating a positive effect on bone formation. In contrast, T1DM showed
excessive bone loss, observed through reduced histomorphometric and
biomechanical parameters, characterizing diabetes-associated bone loss. The
bone loss was also observed through upregulation of OPG, COL1A, and MMP-9
genes. In conclusion, zinc showed a positive effect on the maintenance of bone
architecture and biomechanical parameters. Indeed, OC upregulation and control
of expression of OPG, COL1A, and MMP-9 mRNAs, even in chronic
hyperglycemia, support an anabolic and protective effect of zinc under chronic
diabetic conditions. Furthermore, these results indicate that zinc supplementation
could act as a complementary therapy in chronic T1DM.
Key words: chronic type 1 diabetes mellitus; animal model; bone loss; zinc
supplementation; bone biomechanical test; bone histomorphometric analyses;
MMP-9, COL1A, OPG and OC mRNA expression.
32
INTRODUCTION
Type 1 diabetes mellitus (T1DM) is a chronic disease in which pancreatic
beta cells are selectively destroyed, leading to chronic hyperglycemia [1], and
several consequential long-term vascular complications such as retinopathy,
neuropathy, and nephropathy have been reported [1-3]. Although skeletal
abnormalities and bone disease represent an overlooked complication of
diabetes, the relationship is well established and recognized as a complex
pathogenesis including mechanical, hormonal, and vascular factors involving an
imbalance between bone formation and resorption.
Diabetes-induced bone-loss mechanisms are not fully understood [4-7]
although a variety of bone-related changes are known to be influenced by
hyperglycemia such as bone mineral density, femoral neck geometry,
microarchitecture (trabecular, cortical thickness, and bone area), and
biomechanical markers of bone turnover (ultimate strain, strength and load,
stiffness, and Young’s modulus) [3,8-11]. In addition, formation of the collagen
network is affected by an increase in matrix metalloproteinase (MMP) expression
in diabetic conditions, especially for MMP-9, which is considered a diabetogenic
factor and is upregulated in T1DM, contributing to collagen degradation and
resulting in low bone collagen content and poor bone biomechanical integrity [12-
15]. One study showed a decrease in bone mineral content (BMC) associated
with an increase in urinary calcium excretion in diabetic rats. Moreover, low BMC
in diabetic conditions has been associated with low osteocalcin (OC) levels, as
this small non-collagenous protein is produced by osteoblasts and is directly
involved in bone inorganic matrix development [16].
Several studies have reported controversial alterations in the
RANK/RANKL/OPG (receptor activator of nuclear factor kappa β/receptor
activator of nuclear factor kappa β ligand/osteoprotegerin) system in
hyperglycemic conditions [2,4,8,17-28]. Some studies have shown an increase in
RANKL mRNA expression in diabetic bone [2] and decreases in a high-glucose
in vitro model [18] and diabetic bone [20]. OPG expression has been shown to
increase in young T1DM patients [8], whereas a decrease in gene expression
was also observed in T1DM patients [4], in a T1DM animal model [19], and in an
in vitro study [17].
33
As an alternative, investigators have used zinc supplementation for bone-
loss prevention in both healthy and hyperglycemic conditions because it is an
essential element in bone metabolism, acting as a cofactor for several enzymes
and stimulating gene expression of various proteins necessary for bone
mineralization and collagenous structure development [10,21-25].
Studies involving in vitro and in vivo models have evaluated the efficacy of
zinc supplementation in preventing bone loss [22,23,26-28]. In vitro results have
shown a stimulatory effect on osteoblastogenesis through increases in DNA,
collagen, calcium, insulin-like growth factor 1 (IGF-I), transforming growth factor
beta 1 (TGF-β1), alkaline phosphatase (ALP) activity, and OC [21-22].
Furthermore, an in vivo study involving acute T1DM-induced bone loss and zinc
supplementation showed a significant effect of zinc on bone formation associated
with an increase in OC mRNA expression [23].
A positive effect of zinc on the recovery of bone architecture has been
reported in acute diabetic conditions [23], and bone biomechanical tests in rats
showed that zinc maintained overall bone quality and increased fracture
resistance [24-25]. Moreover, the effects of zinc on the RANK/RANKL/OPG
system has been reported by Yamaguchi [22], who demonstrated the inhibition
of RANKL expression in pre-osteoclasts and the stimulation of OPG gene
expression in osteoblastic cells, which could act as a decoy receptor by binding
to RANKL and preventing RANK signaling.
Although a few reports have shown positive effects of zinc
supplementation, all of these studies were performed during an acute period
between 7 and 21 days [23,29]. Our aim was to evaluate the effect of zinc under
long-term diabetic conditions to provide proof-of-concept for the potential use of
zinc supplementation in preventing chronic T1DM-induced bone loss. To the best
of our knowledge, this is the first study to evaluate the effects of zinc
supplementation over a period of 90 days, which represents a chronic model of
diabetes, and provide evidence that zinc ingested as dietary supplement can
prevent bone loss through anabolic and osteo-protective effects. We show that
this in vivo action results from the stimulation of bone formation and decreased
bone resorption as detected by histomorphometric, collagen-content,
biomechanical, and quantitative reverse transcription PCR (RT-qPCR) analyses.
Together with prior evidence showing a relationship between supplementation
34
and bone metabolism, our data provide compelling evidence for the therapeutic
potential of zinc supplementation as a complementary therapy against chronic
T1DM-induced bone loss.
METHODS
Experimental Protocol
All animal experiments and protocols were approved by the Committee on
the Ethics of Animal Use and Care of the Federal University of Rio Grande do
Norte (permit number 022/2009) and the Committee on the Ethics in Research of
the University of Ribeirão Preto (permit number 066/09). All procedures were
carried out in strict accordance with the recommendations in the Guide for the
Care and Use of Laboratory Animals of the National Institutes of Health [30]. All
surgery was performed under thiopental anesthesia, and all efforts were made to
minimize suffering.
Fifteen male Wistar rats weighing 220 ± 20 g were obtained from the
Laboratory Animal Facility of the University of Ribeirão Preto, Ribeirão Preto,
Brazil. During the study period, the animals were housed in standard conditions
(12 h light/dark cycle, 22–24 °C, and 50–60% humidity) with food and water ad
libitum. After one week of acclimatization prior to the experimental procedures,
the rats were randomly assigned and equally distributed (five rats per group) to
three groups: control, T1DM, and T1DM plus zinc supplementation (T1DMS).
Experimental diabetes was induced by a single intravenous injection of
streptozotocin (STZ, Sigma-Aldrich, St. Louis, MO, USA) dissolved in freshly
prepared Na citrate buffer (0.1 M, pH 4.5) at a dose of 40 mg/kg of body weight.
Equal volumes of vehicle were injected in the control rats. On day 0, i.e., day 5
after induction, blood samples were collected by tail bleeding, and glycemia was
assayed using an ACCU-CHEK Advantage glucometer (Roche Diagnostics,
Indianapolis, IN, USA). Animals with blood glucose concentrations ≥250 mg/dL
were considered diabetic and started receiving a standard (control and T1DM) or
supplemented diet (T1DMS). The blood glucose concentrations and body weight
were monitored fortnightly for 12 weeks. Clinical diabetic signs such as
35
polyphagia, polydipsia, polyuria, and body weight loss were also monitored
[31,32].
Standard diets were formulated in accordance with rodent-specific rules
established by the American Institute of Nutrition in 1993 (AIN-93) [33]. Dietary
ingredients were provided by Rhoster Industry and Trade Ltd. (São Paulo, Brazil).
The control and T1DM groups were fed daily with 20 g of standard diet for 12
weeks. Because the AIN-93 standard diet contains 30 mg zinc/kg diet, we
supplemented the diet with 500 mg zinc/kg diet; thus, the T1DMS group was fed
a standard diet supplemented with 17-fold geometrically diluted ZnCO3. All
animals in the T1DMS group consumed 20 g of the supplemented diet daily
during the 12 weeks of study, totaling 10.6 mg ZnCO3 ingestion daily.
Blood and tissue collection and routine biochemical analyses
All animals were euthanized by a lethal dose of thiopental (100 mg/kg),
and blood samples were obtained from the abdominal aorta. To prevent possible
daily cyclic variations of the measurements, all animals were euthanized between
7:00 am and 9:00 am. The femurs and tibias were harvested and stored for
subsequent total RNA extraction and histomorphometric, biomechanical, and
collagen-content analyses.
Serum glucose concentration and ALP activity were determined in
triplicate using routine methods (BioSystems Reagents and Instruments,
Barcelona, Spain) and performed in an RA 50 spectrophotometer (Chemistry
System Bayer Diagnostic, Dublin, Ireland). Serum zinc was measured by atomic
absorption spectroscopy using a Spectra AA-200 spectrophotometer (Varian
Canada, Georgetown, Ontario, Canada).
Histomorphometric analyses
The right tibia of each animal was fixed in a solution of 10% buffered
formalin and processed after decalcification in 7.5% nitric acid and embedding in
paraffin following standard procedures as described by Duarte et al. [34] with
modifications. Longitudinal 7-µm sections were stained with hematoxylin and
eosin. The histomorphometric results are presented as the means of four
36
measurements of trabecular separation (TbSp, μm), trabecular width (TbWi, μm)
and trabecular bone area (BAr, %) obtained from the metadiaphyseal region
using a Nikon Lobophot microscope equipped with a 10× magnification ocular
lens (Nikon, Tokyo, Japan). After analysis using ImageJ 1.48v (National Institutes
of Health, Bethesda, MD, USA), the results were reported in µm. All parameters
complied with the guidelines of the Nomenclature Committee of the American
Society of Bone and Mineral Research [35].
Collagen content
Paraffin-embedded samples were also used for collagen quantification by
picrosirius red staining according to the procedure described by Rich and
Whittaker [36] with modifications. To evaluate the collagen content in sections
stained with picrosirius red, four fields of the metadiaphyseal region were
observed with a 10× magnification ocular lens in an AxioImager M2 microscope
(Carl Zeiss, Jena, Germany). In each field, the percentages of tissue area stained
in red and green relative to the total tissue area were calculated according to the
formula described by Black et al. [37]. All analyses were performed using ImageJ
1.48v.
Biomechanical testing
Biomechanical analysis was performed on the left tibias previously stored
at −80 °C using three-point bending mechanical tests according to the procedure
described by Korres et al. [12], with modifications. We used a servo hydraulic
high-precision universal testing machine, model AG-X 10 kN (Shimadzu
Corporation, Tokyo, Japan). Tibias were placed horizontally on the frame with
rounded edges at a distance of 30 mm. The load was applied at the mid-shaft of
the diaphysis using a punch with a rounded notch. The rate of the imposed
displacement was selected as 5 mm/min to simulate static loading conditions.
The displacement was imposed continuously until fracture. Failure in the load-
displacement curves was defined and observed by the propagation of a nearly
vertical fracture starting almost universally at the lower cortical bone surface.
37
Ultimate load, stiffness, ultimate stress, ultimate strain, and Young’s modulus
were recorded.
RNA extraction and RT-qPCR
The right femurs of the animals, previously stored at −80 °C, were
pulverized, and total RNA was extracted using an RNeasy Plus Mini Kit (Qiagen,
Valencia, CA, USA). The RNA integrity was assessed by electrophoresis in 1.0%
agarose gels with MOPS buffer, concentrations were measured using a
Nanodrop ND-1000 spectrophotometer (Thermo Scientific, Wilmington, DE,
USA), and RNA was stored at −80 °C. Synthesis of cDNA was performed with 1
µg total RNA using a High Capacity cDNA Reverse Transcription Kit (Applied
Biosystems, Foster City, CA, USA), according to the manufacturer’s protocol in a
MyCycler Thermal Cycler (Bio-Rad, Philadelphia, PA, USA). The cDNA was
obtained in a final volume of 50 µL and stored at −20 °C until it was used for the
RT-qPCR expression assays.
RT-qPCR was performed on the following genes using the TaqMan Assay:
RANKL (Rn00589289_m1), OPG (Rn00563499_m1), OC (Rn00566386_g1),
COL1A1 (Rn01463848_m1), MMP-2 (Rn01538170_m1), MMP-9
(Rn00579162_m1), and glyceraldehyde-3-phosphate dehydrogenase (GAPDH,
Rn00579162_m1) (Applied Biosystems). PCR assays were carried out in 96-well
plates using a 7500 Fast Real-time PCR System (Applied Biosystems). Relative
expression was calculated using the 2-ΔΔCT method [38], and results are
presented as fold-change versus the control group mean values, normalized to
GAPDH; Ct did not show significant variation between the control and T1DM
groups.
Statistical analyses
Statistical analyses were performed with GraphPad PRISM version 5.0
(GraphPad Software Inc., San Diego, CA, USA). In all data, the normality test
failed, and we therefore used the nonparametric Kruskal-Wallis ANOVA on
Ranks and Dunn’s post-hoc method of multiple comparisons versus control. p-
values < 0.05 were considered statistically significant.
38
RESULTS
Biochemical analyses and body weight
Biochemical analyses and body weight results are shown in Table 1. As
expected, blood glucose concentrations in T1DM and T1DMS rats were than
those in control rats (p < 0.001). Hyperglycemia was associated with polyphagia,
polydipsia, and polyuria (data not shown) in the diabetic rats, indicating that
experimental diabetes was successfully induced. The baseline body weight at the
beginning of the study was similar in control and diabetic groups (average 220 ±
20 g). However, after 90 days of the experimental period, which represents a
chronic condition, T1DM and T1DMS groups showed significantly reduced body
weight (p < 0.001).
No significant difference was observed in serum ALP activity between the
T1DM and control groups. However, ALP activity was significantly higher in the
T1DMS group than in the control and T1DM groups (p < 0.001).
Serum zinc concentration was decreased in T1DM rats compared to
control rats (p < 0.05), and we observed the expected increase in serum zinc
concentration in T1DMS rats compared to the control and T1DM groups (p <
0.01).
Histological and histomorphometric analyses
Histological and histomorphometric results are shown in Figures 1 and 2,
respectively. Increased TbSp (Figure 2A) and decreased TbWi (Figure 2B) and
BAr (Figure 2C) were observed in the T1DM group compared to the control group
(p < 0.001, p < 0.001, and p < 0.01, respectively). The T1DMS group showed
reduced TbSp and increased TbWi and BAr compared to the T1DM group (Figure
1, p < 0.001, p < 0.001, and p < 0.05, respectively). In addition, T1DMS rats
exhibited similar results when compared to control rats. Representative
histological data are shown in Figure 1.
39
Collagen content
The collagen analysis results are shown in Figure 3. We observed a
decrease in total collagen in T1DM rats compared to control rats (Figure 3A, p <
0.05), whereas there was no difference between T1DMS rats and control rats.
We also found a decrease in type I collagen in T1DM rats compared to controls
(Figure 3B, p < 0.05), and T1DMS results were increased 1.2-fold compared to
the T1DM group; however, this increase was not statistically significant. No
differences were observed for type III collagen (Figure 3C).
Biomechanical testing data
Biomechanical parameters are shown in Table 2. Significantly decreased
values for ultimate load, stiffness, ultimate strain, and Young’s modulus in the
T1DM group was observed relative to control values (p < 0.01, p < 0.01, p < 0.05,
and p < 0.05, respectively). Interestingly, the values of these parameters were
higher (2-, 1.5-, 1.2-, and 1.2-fold, respectively) in the T1DMS group than in the
T1DM group. In addition, we observed that ultimate load, ultimate strain, and
Young’s modulus values in the T1DMS group were similar to the control values.
The stiffness was uniquely decreased in T1DMS rats compared to controls (p <
0.05) but showed a 1.2-fold increase compared to T1DM rats. No significant
difference was observed in the ultimate stress parameter.
mRNA expression data
Molecular bone metabolic parameters are summarized in Figure 4. The
mRNA expression levels of OPG, COL1A, and MMP-9 (Figures 4B, 4D, and 4F,
respectively) were increased 37.8-, 17.3-, and 344.4-fold, respectively (p < 0.05,
p < 0.01, and p < 0.01, respectively) in T1DM rats compared with control rats.
Interestingly, the T1DMS group showed decreased expression of these genes
(31.1-, 8.3-, and 313.9-fold, respectively) in comparison to T1DM rats, although
this result was not statistically significant. In addition, no alterations were
observed in these genes between the control and T1DMS groups (Figures 4B,
4D and 4F) except the OC mRNA expression, which showed a 17.9-fold increase
40
(p < 0.05) compared with the control group (Figure 4C). No significant difference
was found for MMP-2 mRNA expression between the groups.
DISCUSSION
Several studies have shown that bone turnover and skeletal integrity are
affected by diabetes; however, the underlying mechanism of diabetes-induced
bone loss remains elusive, as does the influence of disease stage in its
development [3,4,17,34].
The STZ-induced diabetes model has been extensively used, making it
particularly useful for building upon and comparing study results
[2,10,23,29,37,39-42]. The benefits of the STZ-induced diabetic model include
the ability to induce diabetes in a genetically altered animal, maintain the model
in a controlled environment, regularly monitor and directly measure serum and
bone factors, obtain bone samples for high-resolution analyses, and choose the
time of diabetic induction (compared to waiting for diabetes to occur in
spontaneous models) [2]. Indeed, STZ induction of diabetes causes a bone
phenotype consistent with human studies [8,43-49] and with spontaneous mouse
models such as NOD mice [50], confirming the utility of the STZ model for
studying mechanisms of T1-diabetes-induced bone loss.
Several studies have used zinc supplementation to preserve bone
structure and metabolism, as zinc is an essential nutrient for human and animal
growth [22,25,26,51,52]. Zinc deficiency during adolescence may increase the
risk of bone disease later in life due to reduced mineralization during the
consolidation phase of bone mineral acquisition [53]. The protective effect of zinc
on bone is suggested primarily by its stimulatory effect on cell proliferation,
differentiation, and mineralization in osteoblasts, thereby promoting bone
formation [21,22]. Additionally, zinc may stimulate the expression of various
cellular proteins, including Runx2/Cbfa1 (Runt-related transcription factor 2/Core
binding factor alpha 1), type I collagen, ALP, and OC. Zinc also increases cellular
production of IGF-I and TGF-β1. Moreover, this ion also suppresses the
osteoclast-like cell formation induced by various bone-resorbing factors in bone
marrow culture (e.g., RANKL in pre-osteoclasts) and stimulates OPG gene
41
expression in osteoblastic cells, which can inhibit the binding of RANKL to RANK
in pre-osteoclastic cells [21].
Herein, we chose to evaluate the zinc protective effect for a period of 90
days of T1DM because chronic high glucose exposure may present an extreme
condition for studying key aspects of bone alteration such as architecture,
biomechanics, and gene regulation.
Although the beneficial influence of zinc is recognized in T1DM-related
bone loss, few studies have evaluated the effect of zinc supplementation in
chronic conditions [23,27,29,42,54,55]. The majority of studies have shown a zinc
protective effect in short-term T1DM animal models, restoring calcium content,
ALP activity, and DNA content after 14 days of T1DM onset [29,42]. Furthermore,
zinc prevented diabetes-induced osteoclastogenesis and decreased
osteoblastogenesis two weeks after diabetes onset, as evaluated by
histomorphometric, biochemical, and molecular parameters [23].
Our results demonstrate significant bone loss associated with long-term
T1DM and, because zinc supplementation was initiated following diabetes onset,
suggest an important protective effect of zinc against excessive bone loss in
chronic T1DM.
The protective effect of zinc was supported through histomorphometric
parameters, which showed decreased TbSp and increased TbWi and BAr in
T1DMS rats relative to T1DM rats. These results emphasize the importance of
supplementation as an anabolic and protective agent against reduction in bone
architecture. Similarly, in a T1DM-induced bone loss model over 14 days, Iitsuka
et al. [23] showed recovery of BAr, TbWi, and the number of osteoclasts and
osteoblasts in the supplemented group, suggesting that zinc restored diabetes-
induced osteopenia by acting on both bone formation and resorption through
regulation of osteoclast and osteoblast numbers. Furthermore, in normal rats,
Ovesen et al. [24] found that alimentary zinc deficiency in growing rats reduced
distal femoral metaphysis and femoral diaphysis during four weeks of study.
The protective effect of zinc supplementation was highlighted by altered
trabecular structures (increased TbSp and diminished TbWi and BAr) in the
T1DM group, evidencing negative effects of hyperglycemia on bone structure and
leading to significant bone loss. These results corroborate a previous 120-day
study in our laboratory [34] in which we observed a significant increase in TbSp,
42
a decrease in TbWi, and a progressive ~77% reduction in BAr accompanied by
a proportional expansion of the marrow space. Other investigators observed
alterations in TbWi and TbSp two and eight weeks after the onset of experimental
diabetes, respectively [39,56]. Moreover, our results are consistent with µ-CT
analyses by Thrailkill et al. [3] and Martin and McCabe [57], even though these
studies employed a short-term diabetes model.
In addition to histomorphometric analyses, the biomechanical integrity of
bone is an important factor affecting the risk of fracture. Diabetes-induced
structural abnormalities that predispose bone to fractures may occur
spontaneously or with minimal trauma in patients [58].
In the present study, zinc supplementation prevented diabetes-induced
alterations: the T1DMS group showed increased mineralization content (stiffness
parameter) and bone strength (ultimate stress parameter), which may reflect the
bone resistance to fracture, compared to the T1DM group, and values were
similar between the T1DMS and control groups [59]. Furthermore, maintenance
of the inorganic matrix may preserve the bone flexibility observed through
increased ultimate strain and Young’s modulus in T1DMS rats compared to
T1DM rats. Young’s modulus is a basic material property that is independent of
geometry, represents the ability of bone to resist deformation, and is associated
with ultimate strain in reflecting important parameters related to bone flexural
conditions [59].
Only few studies have investigated the effect of zinc on bone
biomechanical parameters, however in a non-diabetic rodent model [24,25]. To
the best of our knowledge, the present study is the first to evaluate the effect of
zinc supplementation on chronic T1DM-induced bone loss through bone
biomechanical parameters.
The zinc protective effect was supported through reduced values for
biomechanical parameters (stiffness, ultimate stress, ultimate strain, and Young’s
modulus) in the T1DM group. These results suggest that the bone integrity
changes observed under conditions of high glucose exposure may be attributed
to interrelated factors such as macroscopic structure (size and shape),
architecture (cortical and tissue), and bone substance (organic and inorganic
components), all of which may influence mechanical strength.
43
Additionally, the reduction in biomechanical parameters in T1DM rats
agrees with studies using similar tests at seven [11] and eight weeks after
diabetes confirmation [10,12].
Interestingly, the increase in biomechanical parameters was associated
with increased collagen content in the zinc supplementation group, further
suggesting an important role for zinc in maintenance of the organic matrix during
this long-term (90 days) study. However, for the T1DM group, the reduction in
type I collagen content supports the low biomechanical properties found after 90
days of study.
Finally, we analyzed mRNA expression levels of key genes associated
with bone metabolism. To the best of our knowledge, this is the first study to
evaluate the effects of zinc supplementation in a chronic model of diabetes-
induced bone loss (90 days) through the analysis of RANKL, OPG, OC, COL1A,
MMP-2, and MMP-9 mRNA expression.
MMP-9 was downregulated in the T1DMS group relative to the T1DM
group, indicating maintenance of bone type I collagen and correlating with the
greater flexural strength observed in zinc-supplemented rats. On the other hand,
the upregulation of MMP-9 and the low biomechanical and histomorphometric
properties of the T1DM group suggest bone loss under the hyperglycemic
condition. This hypothesis is supported by the association between MMP-9 and
degradation of bone collagens in the subosteoclastic microenvironment and its
potential role in normal bone remodeling and pathologic bone resorption [60].
MMP-9, a proteolytic member of the metalloproteinase family also named
92-kD type IV collagenase (gelatinase B), can degrade the components of the
bone organic matrix and process both helical and denatured forms of type I
collagen [13,60]. It is expressed at high levels in rabbit and human osteoclasts
and in multinucleated cells of giant-cell tumors of bone [14]. Okada et al. [61]
reported that MMP-9 has relatively broad substrate specificity, hydrolyzing
collagen types I, III, IV, and V, and gelatins, and 50–80% of its full activity is
retained at acidic pH. Grigoriadis et al. [62] showed that the expression of this
enzyme is altered by bone-resorption activity.
Studies in non-diabetic osteoporotic bone demonstrated that osteoclasts
can synthesize MMP-9 and exocytose it to degrade bone matrix components,
especially type I collagen. Interestingly, some cells lining the surface of the bone
44
matrix also express MMP-9, which is indirectly involved in bone resorption by
removing the osteoid layer in this context, thereby exposing mineralized bone
matrix and facilitating the adhesion of osteoclasts [63]. Although the
hyperexpression of MMP-9 may contribute to collagen degradation, an important
role for MMP-9 in healthy bone was reported by Nyman et al. [13] using MMP-
9−/− mice, which showed changes in the trabecular architecture and cortical
structure compared with wild-type mice, suggesting that bone quality is
influenced by the MMPs expressed by osteoblasts and osteoclasts.
Thus, the reduced expression of MMP-9 associated with maintenance of
histomorphometric and biomechanical parameters in the zinc-supplemented
group suggests that zinc prevents bone resorption. In comparison, the high-level
of MMP-9 expression in bone tissues of T1DM rats and reduced collagen content
reinforce the association of MMPs with collagen in osteoporotic bone.
Furthermore, the increases in collagen density, trabecular spaces,
Young’s modulus, and ultimate strain parameters and the reduced MMP-9 gene
expression in the T1DMS group compared to the T1DM group and the similarity
of these values to the control group suggest that zinc supplementation protects
against organic matrix degradation and bone loss.
The expression of COL1A in bone tissues of T1DMS rats was lower than
that in T1DM rats, suggesting a positive effect on zinc on maintenance of bone
metabolism through bone architecture (histomorphometric parameters) and bone
strength and flexibility (biomechanical parameters) similar to the control group.
Several studies have previously observed similar results regarding the protective
effect of zinc supplementation against collagen degradation in in vitro studies
[28,64], clinical studies in patients [55,65], and animal models [23,51].
COL1A expression in bone tissues of T1DM rats was upregulated,
possibly indicating an increase in bone loss associated with a chronic diabetic
condition. These results indicate high bone turnover as an alternative mechanism
to maintenance of bone homeostasis that was not necessary for the T1DMS
group, providing further support for the protective effect of zinc on the bone
metabolism. Similar to our T1DM results, the COL1A response was also
observed in in vitro studies, suggesting that hyperglycemia can affect bone tissue
by inducing excessive production of osteoid matrix [17]. This observation may
also be explained by the increase in MMP-9 mRNA that possibly leads to
45
degradation of the organic matrix in hyperglycemic conditions. Moreover,
McCabe et al. [66] reported that the chronic exposure of osteoblasts to
hyperglycemic cell culture media increased collagen production and altered the
cellular phenotype toward that of osteocytes [67].
The discovery of RANK, RANKL, and OPG, factors involved in the control
of osteoclast differentiation and osteoporosis, has advanced bone research into
a new era. The RANK/RANKL/OPG system is an important signal transduction
pathway that regulates bone resorption, modeling, and remodeling. The binding
of OPG to RANKL inhibits binding between RANKL and RANK, thereby
preventing osteoclast precursor differentiation and fusion to form mature
osteoclasts. Thus, the relative concentrations of RANKL and OPG in bone are a
major determinant of bone mass and strength.
OPG expression was downregulated in the T1DMS group, suggesting that
bone homeostasis is maintained by zinc supplementation even in chronic
hyperglycemic conditions. Moreover, the zinc effect on OPG mRNA expression
is controversial. Iitsuka et al. [23] showed unaltered OPG mRNA expression
during zinc supplementation for 14 days in a T1DM-induced bone loss animal
model, and Fong et al. [68] reported similar OPG mRNA expression between
postnatal and control groups. However, a review by Yamaguchi [22] showed that
zinc plays an important role in bone growth by stimulating the expression of OPG
mRNA in osteoblastic cells.
We observed upregulation of OPG in a chronic hyperglycemic condition,
suggesting an attempted protective response against excessive bone loss
induced by diabetic conditions. When OPG expression is increased relative to
RANKL expression, the latter is expected to become unavailable to bind RANK
in pre-osteoclasts, resulting in reduced bone resorption [17]. OPG upregulation
in T1DM was also reported in T1DM patients in a previous study in our laboratory,
indicating that diabetes during pubertal growth, which is associated with
proinflammatory processes, may cause deficient bone-mass gain [8]. Moreover,
an in vitro study has demonstrated excessive OPG synthesis at different glucose
concentrations [17]. Thus, the upregulation of OPG expression in T1DM rats
suggests that this increase protects the bone against resorption by inhibiting
osteoclast differentiation mediated by RANK-RANKL binding. Although the
present results show that the upregulation of OPG in T1DM rats did not result in
46
detectable protection against trabecular structures, the loss of bone mass may
have been more pronounced without this increased expression.
These results suggest an important role for zinc on bone protection in
chronic T1DM and are supported by maintenance of bone architecture
(histomorphometric and collagen content) and biomechanical proprieties and
downregulation of genes involved in organic matrix degradation (MMP-9 and
COL1A).
Zinc supplementation also showed an anabolic effect, as evidenced by OC
mRNA upregulation and increased serum ALP activity after the 90-day
experimental period. OC mRNA is primarily expressed by post-proliferating and
terminally mature osteoblasts [69-72] and regulates mineralization of the
extracellular matrix [73-75]. ALP is an important serum marker associated with
osteoblast activity and bone formation and is necessary for bone mineralization
and development of collagenous structures [76]. Thus, the upregulation of OC
and increased serum ALP activity are consistent with the hypothesis that zinc
regulates osteoblastogenesis, suggesting a possible induction of bone formation
and mineralization [22]. Furthermore, these results are consistent with Young’s
modulus values showing a high resistance to fracture, supporting the suggestion
that zinc supplementation may protect the bone architecture in both mineral and
non-mineral content, leading to greater biomechanical strength.
In conclusion, zinc supplementation prevented bone loss in chronic T1DM
rats as demonstrated by the maintenance of bone homeostasis and bone
architecture, strength, and flexibility. In addition, zinc-induced OC upregulation
and RANKL, OPG, COL1A, and MMP-9 downregulation, even in chronic
hyperglycemia, support a protective role for zinc in long-term diabetic conditions
through stimulating expression of the mineralizing phenotype in osteoblasts and
reducing expression of the resorptive phenotype in osteoclasts. Moreover, the
protective zinc effect is supported after chronic hyperglycemia in T1DM leads to
bone loss, as evidenced by alterations in bone structures associated with poor
bone quality.
Thus, these results suggest the therapeutic potential of zinc
supplementation as a complementary therapy to prevent bone loss in patients
with diabetes or other related chronic diseases, resulting in better bone protection
during growth as well as in adult and advanced ages.
47
ACKNOWLEDGMENTS
We acknowledge UNAERP for supporting this experimental study,
including animal maintenance and biochemical analyses. We are also grateful to
the students and technicians from LABMULT/UFRN/RN.
48
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55
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osteopontin, and osteocalcin expression in developing rat bone visualized by in
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56
Figure legends
Figure 1. Histological analyses of the right tibias. Hematoxylin and eosin
staining of longitudinal sections of tibias of the control (A), type 1 diabetes mellitus
(T1DM) (B), and T1DM plus zinc supplementation (T1DMS) (C) groups. TB,
trabecular bone; MS, medullary space; magnification 20X, scale bar: 50 μm.
Figure 2. Histomorphometric analyses of structural bone architecture.
Trabecular separation (TbSP, µm) (A), trabecular width (TbWi, µm) (B), and
trabecular bone area (BAr, %) (C) of control, type 1 diabetes mellitus (T1DM),
and T1DM plus zinc supplementation (T1DMS) rats. All data are shown as means
± SEM. Comparisons between groups were analyzed with Kruskal-Wallis ANOVA
on Ranks and Dunn’s post-hoc.
p < 0.01*/## vs. control group.
p < 0.001*/### vs. control group.
p < 0.05 **/# vs.T1DM group.
p < 0.001**/### vs.T1DM group.
Figure 3. Assessment of collagen deposition by picrosirius red staining.
Tibia staining for collagen content (picrosirius red). Total collagen (A), collagen
type I (B), and collagen type III (C) contents of the control, type 1 diabetes mellitus
(T1DM), and T1DM plus zinc supplementation (T1DMS) groups. All data are
shown as means ± SEM. Comparisons between groups were analyzed with
Kruskal-Wallis ANOVA on Ranks and Dunn’s post-hoc.
p < 0.05 */# vs. control group.
Figure 4. Relative mRNA expression quantification. RANKL (A), OPG (B), OC
(C), COL1A (D), MMP-2 (E), and MMP-9 (F) mRNA expression in bone tissue of
control, type 1 diabetes mellitus (T1DM), and T1DM plus zinc supplementation
(T1DMS) rats. All data are expressed as fold-change vs. control group values,
normalized to GAPDH. Comparisons between groups were analyzed with
Kruskal-Wallis ANOVA on Ranks and Dunn’s post-hoc.
p < 0.05*/# vs. control group.
p < 0.01*/## vs. control group.
57
Tables
Table 1: Biochemical analyses and body weight of control, diabetic and diabetic
plus zinc supplementation groups.
T1DM, type 1 diabetes mellitus; T1DMS, T1DM plus zinc supplementation;
ALP, alkaline phosphatase. All data are shown as means ± SEM. Comparisons
between groups were analyzed with Kruskal-Wallis ANOVA on Ranks and
Dunn’s post-hoc.
p < 0.05*/# vs. control group.
p < 0.01*/## vs. control group.
p < 0.001*/### vs. control group.
p < 0.01**/## vs.T1DM group.
Control T1DM T1DMS
Body Weight (g)
336.0 ± 20.74
153.4 ± 76.51*/###
157 ± 14.44*/###
Glucose (mg/dL)
97.40 ± 18.96
598.4 ± 76.51*/###
604.8 ± 165.8*/###
ALP (U/L)
174.8 ± 126.1
346.2 ± 208.4
1803 ± 474.7*/###
Zinc (g mL−1)
1.616 ± 0.3889
0.7934 ± 0.3299*/#
2.712 ± 0.4702*/## **/##
58
Table 2: Tibia biomechanical parameters of control, diabetic and diabetic plus
zinc supplementation groups
T1DM, type 1 diabetes mellitus; T1DMS, T1DM plus zinc supplementation. All
data are shown as means ± SEM. Comparisons between groups were analyzed
with Kruskal-Wallis ANOVA on Ranks and Dunn’s post-hoc.
p < 0.01*/## vs. control group.
Property/Groups Control T1DM T1DMS
Ultimate load (N)
82.85 ± 8.395 48.42 ± 14.71*/## 66.80 ± 9.04
Stiffness (N/mm)
133.21 ± 4.21 86.95 ± 16.80*/## 102.21 ± 6.75*/#
Ultimate Stress (N/mm2)
413.5 ± 24.32 392.9 ± 122.6 379.6 ± 108.8
Ultimate Strain (%)
1.677 ± 0.24 1.236 ± 0.26*/# 1.528 ± 0.18
Young´s modulus (GPa)
24.04 ± 1.58 20.07 ± 1.83*/# 23.37 ± 3.21
59
Figure 1
60
Figure 2
61
Figure 3
62
Figure 4
70
6.0 COMENTÁRIO, CRITICA OU SUGESTÃO
O projeto inicial foi intitulado: “Avaliação do efeito da suplementação com
zinco na osteopenia diabética em modelo animal tratado com insulina através da
análise de marcadores bioquímicos, histomorfométricos e moleculares do
metabolismo ósseo”. O objetivo principal era estudar de forma comparativa o
efeito do zinco e da terapia insulínica em animal diabéticos induzidos por STZ.
Durante o primeiro ano de doutorado observamos que o projeto deveria
ser alterado em alguns parâmetros, como por exemplo o período de estudo, os
marcadores envolvidos e ainda a inserção de novas metodologias, objetivando
o aumento do poder de publicação em revistas de impactos altos e enquadradas
em classificação A1 no Qualis capes. Dessa forma o projeto foi intitulado
primariamente em “Intervenção terapêutica com zinco na busca de novos
biomarcadores de diagnóstico precoce da osteoporose associada ao diabetes
mellitus”. Esse estudo teve seu financiamento aprovado na chamada pública
Aviso ETENE/FUNDECI 06/2011, edital publicado pelo Banco do Nordeste(BNB)
e registrado sob o número de protocolo 4269. A priori teríamos a possibilidade
de realizar um trabalho de larga escala, utilizando as metodologias mais
avançadas em termos tanto moleculares como estudo transcriptômico
envolvendo a utilização da técnica de microarray através da plataforma
Affymetrix, bem como estudo histomorfometricos utilizando metodologias em 3D
de Tomografia Computadorizada denominada micro-CT. Porem após quase dois
anos da aprovação e nenhum deposito referente à aprovação no edital citado,
no dia 12/08/2013 recebemos o comunicado via FUNPEC que após mudanças
administrativas no BNB, estariam sendo implantadas novas diretrizes para
seleção de projetos e aplicação dos recursos dos fundos sob sua administração.
Sendo assim, o projeto por nos aprovado foi arquivado, uma vez que o
BNB/ETENE não daria continuidade a análise técnica/financeira e posterior
celebração de convenio.
Após diversas tentativas para o recebimento do fomento aprovado e
mediante as respostas negativas, o projeto de doutorado teve que mais uma vez
sofrer mudanças, sendo a versão final apresentada na atual tese intitulada
71
“Proteção contra a perda óssea induzida pelo diabetes tipo 1 através da
suplementação com zinco: análises biomecânica, histomorfométrica e molecular
em ratos diabéticos induzidos por stz”.
Vale ressaltar que mesmo não tendo sido recebido o financiamento
aprovado, mantivemos algumas alterações em relação ao primeiro projeto, como
por exemplo o período de estudo, onde foi considerada a importância de um
período crônico, além de algumas metodologias como a biomecânica óssea e o
uso de diferentes marcadores, aumentando a importância e a confiabilidade do
estudo.
Uma segunda mudança foi realizada uma vez que a participação e
avaliação de resultados em importantes congressos mostraram a não
necessidade do uso de grupos tratados com insulina, uma vez que o principal
objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da suplementação com zinco em
condições crônicas de diabetes utilizando modelo animal induzido por STZ.
A realização do trabalho somente foi possível através de um convenio
existente entre as Universidade de Ribeirão Preto e a Universidade Federal do
Rio Grande do Norte, sob a coordenação das Professoras Luciana Rezende
Alves de Oliveira e Adriana Augusto de Rezende, e ainda pela parceria
envolvendo o grupo coordenado pelo Professo Bento João Abreu do
Departamento de Morfologia da UFRN através de um projeto aprovado no Edital
CNPq.
Apesar do estudo ter sido realizado dentro do prazo de doutorado, a
realização do manuscrito a ser submetido para publicação teve atrasos, sendo o
submetida no 01/12/2014, porem aprovado pelo editor chefe da revista PlosOne,
e sendo enviado aos revisores. Dado esse obtido ate o momento.
O nosso estudo contribuiu de forma importante para o entendimento dos
fatores que estão associados ao desenvolvimento da perda óssea associada ao
diabetes tipo 1, além de apresentar o uso de suplementação com zinco como
possível terapia adjuvante no controle da perda óssea excessiva, visto que há
um esforço mundial na busca da elucidação dos mecanismos envolvidos no
desenvolvimento da perda óssea no diabetes além de busca por novas terapias.
Em nível pessoal, o doutorado resultou em um aprofundamento científico
e intelectual, adquirido através do aprendizado de novas técnicas, como a
biomecânica e avaliação do conteúdo de colágeno; do estudo em disciplinas,
72
como Bioética e Redação de Trabalho Científico, entre outras que me
proporcionou um amadurecimento científico e da discussão de artigos em nosso
grupo de pesquisa.
Ao longo da realização deste estudo a substituição de técnicas e períodos
de estudo foram alcançadas devido ao comprometimento e dedicação dos
alunos de iniciação científica, mestrandos e doutorandos integrantes do
LABMULT/LABIOMOL da UFRN e de todos os nossos colaboradores. Nossa
perspectiva quanto ao projeto é continuar o estudo de associação de
suplementação com zinco na perda óssea no diabetes tipo 1, buscando a
utilização de metodologias como as dos estudos de microarranjo e analises de
proteicas por Western Blot.
Ainda no âmbito pessoal, quanto à graduação, fui professor substituto na
disciplina de Farmacologia Básica no departamento de Biofisica e farmacologia
da UFRN, o que me permitiu adquirir um pouco de vivência em sala de aula, no
preparo das aulas e de outras atividades relacionadas ao ensino, com a
segurança de ser um professor sempre presente. Quanto à graduação, pretendo
continuar lecionando, orientar alunos de iniciação científica, trabalhos de
conclusão de curso e participar de projetos de pesquisa e extensão. Com o
objetivo de ampliar os meus conhecimentos e experiência científica e concorrer
ao ingresso em uma instituição de ensino superior, estou buscando
oportunidades de desenvolver novos projetos com o auxílio de bolsas de pós
doutorado CAPES/PNPD disponíveis em nosso laboratório de pesquisa.
Segue a produção técnico-científica que foi gerada pelo projeto de
pesquisa:
- Participação em congressos
1. SILVA, F. S., ARAUJO, D. N., BORTOLIN, R. H., SILVA, J. P. M., REZENDE, A.
A., ABREU, B.J, DIAS, F.A. L. Impaired Extracellular Matrix Turnover is
Ameliorated by Exercise Training in Short Term Experimental Diabetic
Cardiomyopathy. In: American Heart Association Scientific Sessions, 2014,
Chicago. American Heart Association Scientific Sessions. 2014.
73
2. BORTOLIN, R. H., URARAHY, M. A. G., SILVA, F. S., BATISTA, A. A. S.,
OLIVEIRA, G., SOUZA, K. S.C., BEZERRA, M. L., DUARTE, V. M. G., ABREU,
B.J, ALMEIDA, M G, REZENDE, L. A., REZENDE, A. A. Protective effect of ion
zinc on bone strength and flexibility: Bone biomechanical and molecular analyses
in: type 1 diabetes model In: 2014 Annual Meeting of American Society for Bone
and mineral Research/ASBMR and Symposium: The Effects of Diabetes and
Disordered Energy Metabolism on Skeletal Health, 2014,Houston.J Bone Miner
Res 29 (Suppl 1). 2014.
3. MAGANHA, J. C. P., SEGURA, G. G., BONJOVANNI, M. C., OLIVEIRA, G.,
BATISTA, A. A. S., BORTOLIN, R. H., MEDLIJ, C. B., MIRANDA, C. E. S.,
REZENDE, A. A., ARCARO, C., LOPES, R. S.,REZENDE, L. A. Análise
comparativa da desmineralização de vidrarias utilizadas para determinação de
zinco no tratamento da osteopenia em modelo animal In: 13 congresso de
iniciação científica e pesquisa, 2013, Ribeirão Preto. Anais de Pesquisa da
Universidade de Ribeirão Preto. 2013. v.14. p.1 420
4. OLIVEIRA, G., BONJOVANNI, M. C., BORTOLIN, R. H., ARCARO, C.,
BATISTA, A. A. S., MEDLIJ, C. B.,MIRANDA, C. E. S., REZENDE, A. A.,
REZENDE, L. A. Análise comparativa da desmineralização de vidrarias utilizadas
para determinação de zinco no tratamento da osteopenia em modelo animal In:
XXVIII Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental
(FESBE), 2013, Caxambu. XXVIII Reunião Anual da Federação de Sociedades
de Biologia Experimental (FESBE). 2013.
5. SANTOS, F. M., BORTOLIN, R. H., FREIRENETO, F. P., BEZERRA, J. F.,
URARAHY, M. A. G., SOUZA, K. S. C., BEZERRA, M. L., MORAIS, L. V. F.,
BARBOSA, A. C. S., OLIVEIRA, Y. M. C., SILVA,, OLIVEIRA, A. M. L., HIRATA,
R. D. C., HIRATA, M. H., ALMEIDA, M G, REZENDE, L. A., REZENDE, A. A.
Evaluation of zinc and vitamin E supplementation on bone metabolism in diabetic
and osteopenic rat model In: 6th Congress of the International Society of
Nutrigenetics/Nutrigenomics, 2012, São Paulo. 6th Congress of the International
Society of Nutrigenetics/Nutrigenomics. 2012.
74
6. URARAHY, M. A. G., SOUZA, K. S. C., OLIVEIRA, Y. M., BEZERRA, M. L.,
SILVA,, FREIRENETO,F. P.,BEZERRA, J. F., BORTOLIN, R. H., DOIS, S. Q.,
ARRAIS, R. F., HIRATA, R. D. C., ALMEIDA, M G, HIRATA, M. H., REZENDE,
A. A. IL1B and TNFA Genes may be Associated with Microalbuminuria Onset in
T1DM Pediatric Patients from Brazil In: 72nd scientific sessions of American
Diabetes Association, 2012, Philadelphia. Diabetes (New York, N.Y.). , 2012.
v.61. p.1 884
7. BORTOLIN, R. H., HIMELFARB, S. T., SANTOS, F. M., OLIVEIRA, A. M. L.,
FREIRENETO, F. P., BEZERRA, J. F., MORAIS, L. V. F., URARAHY, M. A. G.,
BARBOSA, A. C. S., LEMOS, B. S., BRITO, F. A., ALMEIDA, M G, REZENDE,
L. A., HIRATA, R. D. C., HIRATA, M. H., REZENDE, A. A. Influence of high
glucose concentration on bone metabolism parameters on C57/BL6 mice fed with
high fat diet In: 72nd scientific sessions of American Diabetes Association, 2012,
Philadelphia. Diabetes (New York, N.Y.). , 2012. v.61. p.1 884
75
- Lista de trabalhos publicados, aceitos, prontos para submissão e em
preparação
- Artigos prontos para submissão
1. Effect of insulin therapy on bone formation is associated with the
upregulation of osteoprotegerin and osteocalcin gene expression in
streptozotocin-induced type 1 diabetic rats.
Raul Hernandes Bortolina, Francisco Paulo Freire Netoa, Carlos Alberto Arcaro
Filhof, João Felipe Bezerraa, Marcela Abott Galvão Ururahya, Karla Simone da
Costa Souzaa, Valeria Morgiana Gualberto Duarte Moreira Limad, André Ducati
Luchessia, Francisco Pignataro Limab, Marcus Vinicius Lia Fookg, Bartolomeu
Jorge da Silvag, Maria das Graças Almeidaa, Bento João da Graça Azevedo
Abreuc, Luciana Augusto de Rezendee, Adriana Augusto de Rezendea*.
Author Affiliations:
aDepartment of Clinical and Toxicological Analyses, Federal University of Rio
Grande do Norte, Natal, Rio Grande do Norte, Brazil
bDepartament of Clinical Pathology, Federal University of Rio Grande do Norte,
Natal, Rio Grande do Norte, Brazil
cDepartment of Morphology, Federal University of Rio Grande do Norte, Natal,
Rio Grande do Norte, Brazil
dDepartment of Pharmacy, State University of Paraiba, Campina Grande,
Paraiba, Brazil
eDepartment of Chemistry, University of Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, Sao
Paulo, Brazil
fDepartment of Clinical Analyses, São Paulo State University, Araraquara, São
Paulo, Brazil
gLaboratory of Evaluation and Development of Biomaterials, Federal University
of Campina Grande, Campina Grande, Paraiba, Brazil
*Corresponding author
76
Av. General Gustavo Cordeiro de Faria S/N, Petrópolis, 59012-570, Natal, RN,
Brazil.
Tel. +55 84 3342 9807, Fax +55 84 3342 9833
E-mail: [email protected]
2. Association of Opg Gene Polymorphisms with Low Bone Mass for Cronological
Age in Children and Adolescentes with Type 1 Diabetes
Melina Bezerra Loureiroa, Marcela Abbott Galvão Ururahya, Karla Simone Costa
de Souzaa, Yonara Monique da Costa Oliveiraa, Heglayne Pereira Vital da Silvaa,
Raul Hernandes Bortolina, Francisco Paulo Freire-Netob, Rosário Dominguez
Crespo Hiratac, José Jorge Maciel-Netod, Ricardo Fernando Arraise, Maria das
Graças Almeidaa, Mario Hiroyuki Hiratac, Adriana Augusto de Rezendea*
(a) Department of Clinical and Toxicological Analyses, Federal University of Rio
Grande do Norte, Natal, Rio Grande do Norte, Brazil
(b) Department of Biochemistry, Federal University of Rio Grande do Norte,
Natal, Rio Grande do Norte, Brazil
(c) Department of Clinical and Toxicological Analyses, University of São Paulo,
São Paulo, São Paulo, Brazil
(d) Department of Radiology, Federal University of Rio Grande do Norte, Natal,
Rio Grande do Norte, Brazil
(e) Department of Pediatrics, Federal University of Rio Grande do Norte, Natal,
Rio Grande do Norte, Brazil
*Corresponding author:
Av. General Gustavo Cordeiro de Farias, S/N, Faculdade de Farmácia,
Petrópolis, CEP: 59022-200 - Natal, Rio grande do Norte, Brazil.
Tel: +55 84 3342-9807/Fax: +55 84 3342-9833
e-mail: [email protected]
77
3. Low bone mineral density in Type 1 diabetic patients: influence of reduced
IGF1, IGF1R, and TGFB1 expression
1Karla Simone Costa de Souza · 1Marcela Abbott Galvão Ururahy · 1Yonara
Monique da Costa Oliveira · 1Melina Bezerra Loureiro · 1Heglayne Pereira Vital
da Silva · 1Raul Hernandes Bortolin · 2Francisco Paulo Freire-Neto · 1João
Felipe Bezerra · 1André Ducati Luchessi · 3José Jorge Maciel Neto · 4Ricardo
Fernando Arrais · 5Rosario Dominguez Crespo Hirata · 1Maria das Graças
Almeida · 5Mario Hiroyuki Hirata · 1*Adriana Augusto de Rezende
1Department of Clinical and Toxicological Analysis, Federal University of Rio
Grande do Norte, Natal, RN, Brazil.
2Department of Biochemistry, Federal University of Rio Grande do Norte, Natal,
RN, Brazil.
3Radiology Center, Onofre Lopes University Hospital of Federal University of Rio
Grande do Norte, Natal, RN, Brazil.
4Department of Pediatrics, Federal University of Rio Grande do Norte, Natal, RN,
Brazil.
5Department of Clinical and Toxicological Analysis, University of São Paulo, São
Paulo, SP, Brazil
*Corresponding author:
Avenida General Gustavo Cordeiro de Farias, S/N, Faculdade de Farmácia
Petrópolis, Natal, RN, Brazil CEP: 59012-570
Tel: +55 84 3207-9807
Fax: +55 84 3342-9833
e-mail: [email protected] and [email protected]
78
- Artigos em prepararo
1. Zinc Supplementation Effect on Bone Metabolism through RANK, RANKL
and OPG mRNA Expression in Ovariectomized and Streptozotocin-Induced
Diabetic Rats
Elaine Cristina da Silveira Ferreira1, Francisco Paulo Freire-Neto1, Raul
Hernandes Bortolin1, Karla Simone Costa de Souza1, João Felipe Bezerra1,
Marcela Abbott Galvão Ururahy1, Luciana Augusto de Rezende2, Ana Maria de
Oliveira Ramos3, Silvia Tchernin Himelfarb4, Thiago Vinicius Nadaleto Didone4,
Lucia de Fátima Campos Pedrosa5, Aldo da Cunha Medeiros6, Sonia de Quateli
Doi7, José Brandão Neto6, Rosario Domingues Crespo Hirata4, Maria das
Graças Almeida1, Mario Hiroyuki Hirata4, Adriana Augusto de Rezende 1*.
Author Affiliations
1Department of Clinical and Toxicological Analyses, Federal University of Rio
Grande do Norte, Natal, Rio Grande do Norte, Brazil.
2Departament of Chemistry, University of Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, São
Paulo, Brazil.
3Departament of Clinical Pathology, Federal University of Rio Grande do Norte,
Natal, Rio Grande do Norte, Brazil.
4Department of Clinical and Toxicological Analyses, University of São Paulo, São
Paulo, São Paulo, Brazil
5Departament of Nutrition, Federal University of Rio Grande do Norte, Natal, Rio
Grande do Norte, Brazil.
6Department of Clinical Medicine, Federal University of Rio Grande do Norte,
Natal, Rio Grande do Norte, Brazil.
7Department of Medicine, Uniformed Services University of the Health Sciences,
Bethesda, Maryland, USA.
*Corresponding author: Adriana Augusto de Rezende
Av. General Gustavo Cordeiro de Faria, S/N, Petrópolis, 59012 -570 - Natal - RN,
Brazil. Phone. +55 84 3342 9807/ Fax +55 84 3342 9833.
79
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85
ANEXOS
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ANEXO 1 – Via de sinalização mostrando a interação entre o sistema imune
e as células do tecido ósseo na osteoimunologia
Células envolvidas nos processos de imunidade inata e adaptativa expressando
molécula de RANK, RANKL ou OPG. RANKL é um mediador essencial da
formação, função e sobrevivência dos osteoclastos, e é produzido não apenas
pelas células do estroma da medula óssea e pelos osteoblastos, mas também
por células T. RANKL age por ligação ao receptor de RANK que é expresso em
monócitos e células dendríticas. O antagonista de RANKL é a OPG, que é
expressa por osteoblastos maduros e as células B e inibe a osteoclastogénese
induzida por RANKL. Adaptado de Ferrari-Lacraz S & Ferrari S, 2009 (39)
ANEXO 2 – Mecanismos moleculares envolvendo o zinco na estimulação
da formação óssea pelos osteoblasto e mineralização.
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O zinco estimula a diferenciação e proliferação celular, bem como a
mineralização em osteoblastos. O zinco estimula a expressão do gene de várias
proteínas incluindo o colagénio tipo I, fosfatase alcalina, a osteocalcina. O zinco
aumenta a produção de IGF - I e TGF - β1 nas células. Além disso, aumenta a
síntese de proteínas devido à ativação d a síntese do aminoacil do RNA
transportador, uma enzima limitante da velocidade no processo de tradução em
células osteoblásticas. Adaptado de Yamaguchi (2012) (50).
ANEXO 3 – Papel do íon zinco na inibição da reabsorção óssea.
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O zinco suprimi a osteoclastogénese, que é induzida por vários fatores de
reabsorção óssea em cultura celular de medula óssea. O zinco também estimula
a expressão genica de OPG, que inibindo a ligação de RANKL- RANK nos
receptores das células. O zinco tem um efeito estimulador sinérgico sobre a
síntese de proteínas e a expressão do gene de várias proteínas que estão
relacionadas com a apoptose osteoclástica do osso e atividade de reabsorção
óssea. Adaptado de Yamaguchi (2012) (50).
ANEXO 4 - Parecer consubstanciado final da avaliação do projeto pelo
Comitê de Ética no Uso de Animais - CEUA UFRN
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90
ANEXO 5 - Parecer consubstanciado final da avaliação do projeto pelo
Comitê de Ética em Pesquisa da UNAERP