piedade e paixao hernandes dias lopes

28
8/13/2019 Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes http://slidepdf.com/reader/full/piedade-e-paixao-hernandes-dias-lopes 1/28 PIEDADE E PAIXÃO HERNANDES DIAS LOPES  A vida do ministro é a vida do seu ministério  _______________________________________________________________ 2002- editora candeia  As citações bíblicas foram extraídas da Bíblia Nova Versão nternacional! da sociedade Bíblica nternacional" #i$itali%ado &or' (ammella )arval*o 1 - E.G.-

Upload: provaievede-apalavra

Post on 04-Jun-2018

258 views

Category:

Documents


6 download

TRANSCRIPT

Page 1: Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

8/13/2019 Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

http://slidepdf.com/reader/full/piedade-e-paixao-hernandes-dias-lopes 1/28

PIEDADE E PAIXÃO

HERNANDES DIAS LOPES

 A vida do ministroé a vida do

seu ministério _______________________________________________________________ 

2002- editora candeia As citações bíblicas foram extraídas da Bíblia Nova Versão

nternacional! da sociedade Bíblica nternacional"

#i$itali%ado &or' (ammella )arval*o

1

-E.G.-

Page 2: Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

8/13/2019 Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

http://slidepdf.com/reader/full/piedade-e-paixao-hernandes-dias-lopes 2/28

_______________

Este livro foi digitalizado com o intuito dedisponibilizar literaturas edificantes àtodos aqueles que não tem condições

financeiras ou não tem boas literaturasao seu alcance.

Muitos se perdem por falta deconhecimento como diz a Bíblia e às

vezes por que muitos cobram muito caropara compartilhar este conhecimento.

Estou disponibilizando esta obra na redepara que voc! atrav"s de um meio de

comunicação tão vers#til tenha acesso aomesmo.

Espero que esta obra lhe traga edificaçãopara sua vida espiritual.

$e voc! gostar deste livro e forabençoado por ele eu lhe recomendo

comprar esta obra impressa paraabençoar o autor.

Esta " uma obra volunt#ria ecaso encontre alguns erros ortogr#ficos

e queira nos a%udar nesta obra façaa correção e nos envie.&rato

_______________

2

Page 3: Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

8/13/2019 Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

http://slidepdf.com/reader/full/piedade-e-paixao-hernandes-dias-lopes 3/28

Índice

(ref+cio ______________________________ (+$ina 0,

ntrodução ____________________________ (+$ina 0

." (iedade ____________________________ (+$ina 0/

2" ome &or #eus ______________________ (+$ina .1

1" ome &ela (alavra de #eus ____________ (+$ina 20

," nção _____________________________ (+$ina 21

" (aixão _____________________________ (+$ina 23

)onclusão ____________________________ (+$ina 2/

 _______________________________________________ 

  #edico este livro aos doutores #avid 4ussel5 e 6lias 7edeiros!

meus &rofessores e consel*eiros! *omens de vida &iedosa!ministério &rofícuo e &rofundo com&romisso com a ex&osição fieldas 6scrituras"

3

Page 4: Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

8/13/2019 Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

http://slidepdf.com/reader/full/piedade-e-paixao-hernandes-dias-lopes 4/28

(ref+cio

  A i$re8a evan$élica brasileira est+ crescendo assustadora edesordenadamente" 9ual:uer &astor ou líder :ue &retende avaliar *onestamente acondição em :ue ela se encontra! ter+ :ue fa%er uma intros&ecção muito cuidadosa"

  (or :u;<  (or:ue a i$re8a é o reflexo do seu &astor"  No entanto! infeli%mente! os ministros evan$élicos t;m sido arrastados &or

uma tormenta es&iritual! emocional e social :ue desabou sobre suas casas e i$re8as!comunidades e culturas"

  =er+ :ue o ministério fa% diferença nestes tem&os moralmente atribulados edesconexos< =im> Necessitamos ur$entemente de *omens de deus &ara liderarem osreban*os" (orém os &astores! a:ueles :ue t;m a missão de orientar! e:ui&ar! socorreras ovel*as! também correm sérios &eri$os" )om o crescimento numérico da i$re8a!?beb;s@ na fé es&eram ser alimentados" desafio é $i$antesco>

  7eu ami$o! (astor ernandes #ias Co&es! :ue tem &ercorrido todo o Brasil!&re$ado em centenas de i$re8as de v+rias denominações! inclusive no exterior! ouviuatentamente &astores e membros" Viu ministros sérios desenvolvendo trabal*osdi$nos do nome de cristoD viu &astores ínte$ros e bem intencionados! &orém :ue! &ordescon*ecimento ou &ura desobedi;ncia! :uebraram &rincí&ios bíblicos e estavamrecebendo dividendos ver$on*osos"

  Viu líderes e ministros evan$élicos serem tentados! viu cole$as vendendoseu ministério! seu &astorado no altar do evan$el*o da &ros&eridade" omens :ue&riori%am o crescimento :uantitativo e financeiro! en:uanto as &essoas morrem defome &or falta de instrução bíblica clara! de um &astoreio com&assivo e um

com&rometimento irrestrito"  #e&ois de analisar cuidadosamente a situação da i$re8a! o &astor ernandesest+ convencido de :ue a maior necessidade :ue ela a&resenta atualmente é de uma&rofunda restauração es&iritual na vida dos &rE&rios &astores"

  6m seu livro insti$ante! ele destaca a vida! o car+ter do &astor! suaintimidade com #eus através do estudo da Bíblia! da oração e do 8e8um F e a su&remaim&ortGncia de ser un$ido e c*eio do 6s&írito santo! tendo &aixão &elo ministério"

  A&Es ter lido ?Piedade e Paixão@ fui sensivelmente desafiado a refletir eavaliar min*a &rE&ria vida! min*a intimidade com deus e meu ensino e &re$ação" (aramim! &essoalmente! este livro é um recado divino' ?)uide-se>>>@"

4aime Hem&

4

Page 5: Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

8/13/2019 Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

http://slidepdf.com/reader/full/piedade-e-paixao-hernandes-dias-lopes 5/28

Page 6: Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

8/13/2019 Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

http://slidepdf.com/reader/full/piedade-e-paixao-hernandes-dias-lopes 6/28

liberdade estão :ueimadas a fo$o" 6stamos ex&ostos a toda sorte de influenciasdestrutivas! &or:ue os nossos referenciais estão fracassando"

  A crise avassaladora :ue atin$e a sociedade! também alcança a i$re8a"6mbora este8amos assistindo a uma ex&losão de crescimento da i$re8a evan$élicabrasileira! não temos visto a corres&ondente transformação na sociedade" 7uitos&astores! no afã de buscar o crescimento de suas i$re8as! abandonam o $enuínoevan$el*o e se rendem ao &ra$matismo &revalecente da cultura &Es-moderna"Buscam não a verdade! mas o :ue funcionaD não o :ue é certo! mas o :ue d+ certo"(re$am &ara a$radar os seus ouvintes e não &ara lev+-los ao arre&endimento"(re$am o :ue eles :uerem ouvir e não o :ue eles &recisam ouvir" (re$am um outroevan$el*o! um evan$el*o antro&oc;ntrico! de curas! mila$res e &ros&eridade! e não oevan$el*o da cru% de )risto" (re$am não todo o consel*o de #eus! mas doutrinasen$endradas &elos *omens" (re$am não as 6scrituras! mas as revelações de seus&rE&rios corações"

  resultado desse semi-evan$el*o é :ue muitos &astores e &re$adores&assam a fa%er do &Jl&ito' um balcão de ne$Ecios! uma &raça de bar$an*as! onde asb;nçãos e os mila$res de #eus são com&rados &or din*eiro" utros! &assam a

$overnar ovel*as de )risto com dure%a e ri$or" 6ncastelam-se no to&o de umateocracia absolutista e re8eitam ser :uestionados" 6xi$em de seus fiéis umaobedi;ncia subserviente e ce$a" resultado é o :ue o &ovo de #eus &erece &or faltade con*ecimento e de &adrões"

  A crise teolE$ica e doutrin+ria des+$ua na crise moral" Nessa &erda dereferenciais! muitos líderes t;m caído nas armadil*as insidiosas do sexo! do &oder edo din*eiro" A crise moral na vida de muitos &astores brasileiros tem sido umterremoto avassalador" 7uitos ministros do evan$el*o :ue eram consideradosmodelos e exem&los &ara suas i$re8as t;m sucumbido na vida moral" 7uitos líderes de&ro8eção nacional t;m naufra$ado no casamento" Não &oucos são a:ueles :ue t;mdormido no colo das #alilas e acordado como =ansão! sem &oder! sem di$nidade!sem autoridade! ficando com&letamente sub8u$ados &elas mãos do inimi$o" A cada

ano cresce o nJmero de &astores :ue naufra$am no ministério &or causa de sexo!din*eiro e &oder" L assustador o nJmero de &astores :ue estão no ministério! subindoao &Jl&ito a cada domin$o! exortando o &ovo de #eus M santidade! combatendotena%mente o &ecado e ao mesmo tem&o vivendo uma du&licidade! uma mentiradentro de casa! sendo maridos insensíveis e infiéis! &ais autocr+ticos e sem nen*umadoçura com os fil*os" + muitas es&osas de &astor vivendo o drama de ter um maridoexem&lar no &Jl&ito e um *omem intolerante dentro de casa" + muitos &astores :ue 8+ &erderam a unção e continuam no ministério sem c*orar &elos seus &rE&rios&ecados" Não são &oucos a:ueles :ue em ve% de alimentar o reban*o de )risto! t;ma&ascentado a si mesmos" 6m ve% de &rote$er o reban*o dos lobos vora%es! são os&rE&rios lobos vestidos de to$a" )*arles =&ur$eon di%ia :ue um &astor infiel é omel*or a$ente de satan+s dentro da i$re8a"

  nJmero de &astores e líderes :ue estão abandonando o lar! rene$ando osvotos firmados no altar! divorciando-se &or motivos banais! não &ermitidos &or #eus! ecasando-se novamente é estonteante" 6sta &erda de referencial é como um atentadoterrorista contra a i$re8a de #eus" 6la &rodu% &erdas irre&ar+veis! sofrimentoindescritível! c*oro inconsol+vel e feridas incur+veis" &ior é :ue o nome de #eus éblasfemado entre os incrédulos &or causa desses escGndalos"

  A classe &astoral est+ em crise" )rise vocacional! crise familiar! criseteolE$ica! crise es&iritual" 9uando os líderes estão em crise a i$re8a também est+" Ai$re8a reflete os seus líderes" Não existem líderes neutros" 6les são uma benção ouum entrave &ara o crescimento da i$re8a"

  A crise &astoral é refletida diretamente no &Jl&ito" 6stamos vendo oem&obrecimento dos &Jl&itos" (oucos são os &astores :ue se &re&aramconvenientemente &ara &re$ar" + muitos :ue sE &re&aram a cabeça! mas não ocoração" =ão cultos! mas são va%ios" =ão intelectuais! mas são +ridos" ;m lu%! mas

6

Page 7: Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

8/13/2019 Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

http://slidepdf.com/reader/full/piedade-e-paixao-hernandes-dias-lopes 7/28

não tem fo$o" ;m con*ecimento! mas não t;m unção" (re$adores rasos e secos&re$am sermões sem &oder &ara auditErios sonolentos" =e :uisermos umreavivamento $enuíno na i$re8a evan$élica brasileira! os &astores são os &rimeiros:ue terão :ue acertar suas vidas com #eus"

  L tem&o de orarmos &or um reavivamento na vida dos &astores" L tem&o de&edirmos a #eus :ue nos d; &astores se$undo o seu coração" (recisamos de *omensc*eios do 6s&írito! de *omens :ue con*eçam a intimidade de #eus" 4o*n OeslP5di%ia' ?#+-me cem *omens :ue não amem nin$uém mais do :ue a #eus e :ue nãotemam nada senão o &ecado! e com eles eu abalarei o mundo@"

9uando o &astor é um $raveto seco :ue &e$a o fo$o do 6s&írito! até len*averde começa a arder"

 

7

Page 8: Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

8/13/2019 Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

http://slidepdf.com/reader/full/piedade-e-paixao-hernandes-dias-lopes 8/28

.(iedade'recisamos desesperadamente

sobretudo de pregadores piedosos

  *ma das +reas mais im&ortantes da &re$ação é a vida do &re$ador"

4o*n =tott afirma :ue a &r+tica da &re$ação 8amais &ode ser divorciada da &essoa do&re$ador" A &re$ação com consistente exe$ese! sElida teolo$ia e bril*antea&resentação não $lorificar+ a deus! não alcançara os &erdidos nem edificar+ oscrentes sem um *omem santo no &Jl&ito" :ue nEs &recisamos deses&eradamentenestes dias não é a&enas &re$adores eruditos! mas sobretudo! &re$adores &iedosos"6rrol ulse define &re$ação como sa$rada elo:I;ncia através de um embaixador cu8avida deve ser consistente em todos os as&ectos com a mensa$em :ue ele &roclama" A vida do &re$ador fala mais alto :ue os seus sermões" ?A ação fala mais alto :ue as&alavras" 6xem&los influenciam mais :ue &receitos@" 6" 7" Bounds descreve estarealidade da se$uinte maneira'

  Volumes têm sido escritos ensinando detalhadamente a mecânica da

 preparação do sermão. Temos nos tornado obcecados com a idéia de que estesandaimes são o próprio edifício. O pregador o!em tem sido ensinado a gastar toda asua força na forma" estilo e bele#a do sermão como um produto mecânico eintelectual. $omo conseq%ência" temos culti!ado esse equi!ocado conceito entre o po!o e le!antado um clamor por talento em !e# de graça. Temos enfati#adoeloq%ência em !e# de piedade" retórica em !e# de re!elação" fama e desempenho em!e# de santidade. O resultado é que temos perdido a !erdadeira idéia do que sea pregação. Temos perdido a pregação poderosa e a pungente con!icção de pecado...$om isto não estamos di#endo que os pregadores estão estudando muito. &lgunsdeles não estudam. Outros não estudam o suficiente. 'uitos não estudam ao ponto dese apresentarem como obreiros apro!ados que não tem de que se en!ergonhar ())Timóteo *.+,-. 'as nossa grande falta não é em relação cultura da cabeça" mas

cultura do coração. /ão é falta de conhecimento" mas falta de santidade... /ão queconheçamos muito" mas é que não meditamos o suficiente sobre 0eus e sua 1ala!ra./ós não temos !igiado" euado e orado o suficiente.

  A vida do ministro é a vida do seu ministério" ?A &re$ação &oderosa est+enrai%ada no solo da vida do &re$ador@" ma vida un$ida &rodu% um ministério un$ido"=antidade é o fundamento de um ministério &oderoso" (iedade é um vital necessidadena vida de todo &re$ador" 6rrol ulse define &iedade'

  1iedade é uma constante cultura da !ida interior de santidade diante de 0euse para deus" que por sua !e# se aplica em todas as outras esferas da !ida pratica.1iedade consiste de oração unto ao trono de 0eus" estudo de sua 1ala!ra em sua presença e a manutenção da !ida de 0eus em nossas almas" que afeta toda a nossamaneira de !i!er.

  Q" C" #abne5 di% :ue a &rimeira :ualificação de um orador sacro é umasincera e &rofunda &iedade" m ministro do evan$el*o sem &iedade é um desastre"

8

Page 9: Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

8/13/2019 Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

http://slidepdf.com/reader/full/piedade-e-paixao-hernandes-dias-lopes 9/28

nfeli%mente! a santidade :ue muitos &re$adores &roclamam é cancelada &elaim&iedade de suas vidas" + um divErcio entre o :ue os &re$adores &roclamam e o:ue eles vivem" + um abismo entre o sermão e a vida! entre a fé e as obras" 7uitos&re$adores não vivem o :ue &re$am" 6les condenam o &ecado no &Jl&ito e o &raticamem secreto" )*arles =&ur$eon c*e$a a afirmar :ue ?o mais mali$no servo de satan+sé o ministro infiel do evan$el*o@"

  4o*n =*aP di% :ue en:uanto a vida do ministro é a vida do seu ministério! os&ecados do ministro são os mestres do &ecado" 6le ainda afirma :ue é uma faltaindescul&+vel no &re$ador :uando os crimes e &ecados :ue ele condena nos outros!são 8ustamente &raticados &or ele" a&Estolo (aulo evidencia esse $rande &eri$o'

  2Tu" pois" que ensinas a outrem" não te ensinas a ti mesmo3 Tu" que pregasque não se de!e furtar" furtas3 0i#es que não se de!e cometer adultério e o cometes3 &bominas os ídolos e lhes roubas os templos3 Tu" que te glorias na lei" desonras a0eus pela transgressão da lei3 1ois" como est4 escrito" o nome de 0eus éblasfemado entre os gentios por !ossa causa5. 6m *.*+7*8

  Qic*ard Baxter di% :ue os &ecados do &re$ador são mais $raves do :ue os&ecados dos demais *omens! &or:ue ele &eca contra o con*ecimento" 6le &eca contra

mais lu%" s &ecados do &re$ador são mais *i&Ecritas! &or:ue ele tem faladodiariamente contra eles" 7as também os &ecados do &re$ador são mais &érfidos!&or:ue ele tem se en$a8ado contra eles" Antes de &re$ar aos outros! o &re$ador&recisa &re$ar a si mesmo" Antes de atender sobre o reban*o de #eus! o &re$ador&recisa cuidar de sua &rE&ria vida RAtos 20"2/S" )onforme escreve *ielicHe! ?seriacom&letamente monstruoso &ara um *omem ser o mais alto em ofício e o mais baixoem vida es&iritualD o &rimeiro em &osição e o Jltimo em vida@"

  L bem con*ecido o :ue disse =tanle5 4ones! :ue ?o maior inimi$o docristianismo não é o anticristianismo! mas o TsubcristianismoU@" maior &eri$o não vemde fora! mas de dentro" Não *+ maior tra$édia &ara a i$re8a do :ue um &re$ador ím&ioe im&uro no &Jl&ito" m ministro mundano re&resenta um &eri$o maior &ara a i$re8a do:ue falsos &rofetas e falsas filosofias" L um terrível escGndalo &re$ar a verdade e viver

uma mentira! c*amar o &ovo M santidade e viver uma vida im&ura" m &re$ador sem&iedade é uma contradição! um inaceit+vel escGndalo" m &re$ador sem &iedade&resta um $rande desserviço ao Qeino de #eus" Oilliam 6vans adverte'

  O pregador precisa ser puro em todos os h4bitos de sua !ida. 1equenasraposas destroem a !inha. 9le não pode ter h4bitos impuros nem !ícios secretos.0eus abertamente e:por4 a !ergonha p;blica aqueles que cometem seus pecados emsecreto. & !ida de 0a!i é uma ilustração dessa !erdade ()) <amuel +*.+*-. &e:ortação de 1aulo a Timóteo é pertinente= fua das pai:>es da mocidade. O pregadorser4 pri!ado do poder no p;lpito se não for limpo em sua !ida pri!ada. /ão poder4 pregar ao seu po!o com poder se sabe que sua !ida é impura. & confiança do po!orepreender4 a sua hipocrisia. <e um pregador não purificar a si mesmo não ser4 um!aso de honra nem poder4 ser usado pelo di!ino 'estre para toda a boa obra.

=e$undo )*arles =&ur$eon ?é uma coisa *orrível ser um ministroinconsistente@" a&Estolo 4oão adverte'@A:uele :ue di% :ue &ermanece n6le! essedeve também andar assim como 6le andou@R 4o 2"3S" a&Estolo (aulo d+ o seutestemun*o' ?=ede meus imitadores! como também eu sou de )risto@ R )o ..".S"(edro e 4oão disseram ao &aralítico :ue estava mendi$ando M &orta do tem&lo' ?l*a&ara nEs"@ RAt 1",S" ideão disse aos seus soldados' ?l*ai &ara mim e fa%ei como eufi%er@" R4% W".WS" &re$ador deve ser um modelo &ara todos os crentes R m ,".3S"9uando os &re$adores não são coerentes! a sua &re$ação torna-se va%ia! &obre einfrutífera" 6lo:I;ncia sem &iedade não &ode $erar verdadeiros crentes" rtodoxiasem &iedade &rodu% morte e não vida"

  6m imEteo 3"..-.,! (aulo lista :uatro marcas de um *omem de #eus" m*omem de #eus deve ser identificado &or a:uilo :ue foge! &or a:uilo :ue segue! &ora:uilo &elo :ual luta e &or a:uilo ao :ual é fiel " A Bíblia não é um livro silencioso ares&eito da necessidade im&erativa do car+ter inte$ro e da &rofunda &iedade do

9

Page 10: Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

8/13/2019 Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

http://slidepdf.com/reader/full/piedade-e-paixao-hernandes-dias-lopes 10/28

&re$ador" a&Estolo (aulo adverte seu fil*o imEteo' ?em cuidado de ti mesmo e dadoutrina@ R m ,".3S" 6m suas cartas a imEteo R m 1".-WS e a ito Rt ."-XS! (aulooferece um c*ecH-u& &ara o &re$adorD na &rimeira carta aos essalonicenses R2".-.2S!a&rofunda o tema sobre a vida do &re$ador" Nesse texto! (aulo a&resenta tr;s solenes&rincí&ios" (rimeiro! o &re$ador &recisa de uma missão concedida pelo próprio 0eusRv".2S" =e$undo! o &re$ador &recisa de uma genuína moti!ação Rv" 1-3S" erceiro! o&re$ador &recisa de maneiras gentis" a&Estolo (aulo d+ o seu &rE&rio exem&lo" 6leera como uma mãe &ara o seu &ovo Rv"W-/S! era como um trabal*ador Rv"X-.0S ecom&arou-se a um &ai Rv"..-.2S"

  7uitas das derrotas :ue os &re$adores t;m sofrido é &or:ue não tem fomede santidade" nfeli%mente! muitos &re$adores estão vivendo como atores"Qe&resentam diante do &ovo o :ue não vivem em seus lares ou em suas vidas&rivadas" sam m+scara! vivem uma mentira! &re$am sem &oder e levam acon$re$ação a dormir ou se entediar com sermões va%ios e secos" 7uitos &re$adores&retendem ser no &Jl&ito o :ue não são na realidade" (iedade no &Jl&ito &recisa seracom&an*ado de &iedade no lar" L im&ossível ser um &re$ador efica% e ao mesmotem&o um mau marido ou &ai" Nem ser boca de #eus e carre$ar ao mesmo tem&o um

coração enso&ado e entu&ido de im&ure%a R4r .".XS" Não é &ossível lidar de formaelevada e santa com as coisas es&irituais e lidar de forma m+ e im&ura com as coisasterrenas" A" N" 7artin afirma' ?7uitos ministérios de al$uns &reciosos servos de #eusestão fracassando &elo insucesso da &r+tica de &iedade no reino da vida doméstica@"

  (iedade é um estilo de vida" sto inclui vida doméstica! relacionamento domarido com a es&osa e do &ai com os fil*os" a&Estolo (aulo exorta! ?(ois! seal$uém não sabe $overnar a &rE&ria casa! como cuidar+ da i$re8a de #eus<@ R m1"S" Assim! um ministro sem &iedade não tem autoridade &ara &re$ar o santoevan$el*o" Não atrai &essoas &ara a i$re8a! antes as re&ele" 6le não constrEi &ontes&ara a&roximar-se das &essoasD cava abismos &ara se&ar+-las do =en*or" )*arles=&ur$eon afirma :ue ?A vida do &re$ador deveria ser como um instrumento ma$néticoa atrair as &essoas &ara )ristoD mas é triste constatar :ue muitos &re$adores afastam

as &essoas de )risto@" 7inistros sem &iedade t;m sido o &rinci&al im&edimento &ara osaud+vel crescimento da i$re8a" L bem con*ecido o :ue #Pi$*t 7ood5 disse' ?&rinci&al &roblema da obra são os obreiros@" =emel*antemente! #avid 6b5 escreve'?s &re$adores são o rela &roblema da &re$ação@"

  No Brasil e ao redor do mundo muitos &re$adores t;m caído em terríveis&ecados morais! &rovocando escGndalos e &rodu%indo $rande sofrimento ao &ovo de#eus" )at+strofes es&irituais :ue vão de &astores adJlteros a divErcio na família&astoral t;m se tornado inaceitavelmente muito fre:Iente" )*arles )olson comenta'

  2O índice de di!órcio entre os pastores est4 aumentando mais r4pido do queentre outras profiss>es. Os n;meros mostram que um em cada de# tem tidoen!ol!imento se:ual com um membro de sua congregação e !inte e cinco por centotêm tido contato se:ual ilícito5.

  A Jnica maneira de viver uma vida &ura é $uardar &uro o coração através dameditação da (alavra R=l ..X"XS" =alomão exorta' ?<obre tudo o que de!es guardar"guarda o teu coração" porque dele procedem as fontes da !ida @ R(v ,!21S" 4E disse:ue fe% uma aliança com os seus &rE&rios ol*os! de não fixa-los com lascívia em umadon%ela R4E 1.".S" A:uele :ue $uarda o seu coração bem como os seus ol*os estar+se$uro" Adultério tem sido a &rinci&al causa da :ueda de muitos ministros *o8e" odosos &re$adores devem estar alerta"

  +! contudo! muitos &re$adores :ue vivem uma vida mundana e mesmoassim! recebem muitas &essoas em suas i$re8as" (ara alcançar seus ob8etivos! esses&re$adores se rendem a filosofia &ra$m+tica" (ara eles! o im&ortante não é mais averdade! mas o :ue funcionaD não o :ue é certo! mas o :ue d+ certo" Assim! muitost;m mudado a mensa$em e &re$ado um outro evan$el*o Rl ."3-/S" 7as! o sucessodesses &re$adores aos ol*os dos *omens não re&resenta necessariamente sucessoaos ol*os de #eus" crescimento numérico não é o Jnico critério &elo :ual devemos

10

Page 11: Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

8/13/2019 Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

http://slidepdf.com/reader/full/piedade-e-paixao-hernandes-dias-lopes 11/28

analisar um verdadeiro ministro e uma bem sucedida e fiel i$re8a" #eus não 8ul$a aa&ar;ncia! mas as motivações e intenções do coração" 6le re:uer :ue os seusdes&enseiros se8am encontrados fiéis R )o ,".-2S"

  7udar a mensa$em e &re$ar o :ue o &ovo :uer ouvir e não o :ue &recisaouvirD mercade8ar a (alavra de #eus &ara atrair &essoas M i$re8a é um camin*o errado&ara condu%ir a i$re8a ao crescimento" Alistair Be$$ citando #icH Cucas! escreve' ?Osbancos não podem controlar o p;lpito@" &re$ador não &ode ser sedu%ido &elas leisdo mercado" 6le não &re$a &ara a$radar os ouvintes! mas &ara lev+-los aoarre&endimento" As &essoas &recisam sair do tem&lo não ale$res com o &re$ador!mas tristes consi$o mesmas" &re$ador não é um animador de auditErio! é um arautode #eus" =ua a$enda de &re$ação não é determinada &elos $randes temasdiscutidos &ela *umanidade! mas &elas &rE&rias 6scrituras" &re$ador não sobe ao&Jl&ito &ara entreter ou a$radar seus ouvintes! mas &ara anunciar-l*es todo o desí$niode #eus" =em uma &re$ação fiel não *+ santidade" =em santidade não *+ salvação"=em santidade nin$uém ver+ a deus" A (alavra de #eus não &ode ser mudada!atenuada ou torcida &ara a$radar os ouvintes" 6la é imut+vel" &re$ador &recisa&re$ar a (alavra inte$ralmente! com&letamente e fielmente" rtodoxia é a base da

santidade" eolo$ia é a mãe da ética" (iedade deve ser fundamentada na verdade"(iedade sem ortodoxia é misticismo! e misticismo deve ser re8eitado"  4o*n (i&er comentando sobre a vida e o ministério de 4onat*an 6dPards! di%

:ue a ex&eri;ncia deve estar fundamentada na verdade" ?)alor e lu%! fo$o e bril*o sãoessenciais &ara tra%er lu% M mente &or:ue afeições :ue não brotam da a&reensão daverdade &ela mente não são afeições santas@"

  + muitas i$re8as c*eias de &essoas va%ias e va%ias de &essoas c*eias de#eus! &or:ue os &astores estão &rodu%indo discí&ulos :ue se conformam com a sua&rE&ria ima$em e semel*ança" (or isso! estamos vendo o crescimento verti$inoso dai$re8a evan$élica brasileira! mas não estamos vendo transformação da sociedade" =eo &re$ador não é um *omem de #eus! se vive uma vida misturada com o mundo! se éum &re$ador sem &iedade! ser+ uma &edra de tro&eço e não um exem&lo &ara sua

i$re8a" i&ocrisia sem&re re&ele" m &re$ador im&uro não &ermanece &or muito tem&ono ministério sem ser desmascarado" m &re$ador 8amais ser+ uma &essoa neutra"6le é uma benção ou uma maldição>

  A falta de &iedade é uma coisa terrível! es&ecialmente na vida dos ministrosdo evan$el*o" 7as outro &eri$o insidioso é ortodoxia sem &iedade" + muitos &astores&re$ando sermões bíblicos! doutrinas ortodoxas! mas seus sermões estão secos esem vida" 6" 7" Bounds di% :ue a &re$ação :ue mata &ode ser! e $eralmente é!do$maticamente e inviolavelmente ortodoxa" A ortodoxia é boa" 6la é mel*or" 7as!nada é tão morto :uanto a ortodoxia morta"

  ?eralmente os pregadores fecham7se em seus escritórios de estudo etornam7se peritos fa#edores de serm>es. )sto é bom e necess4rio" mas preparaçãointelectual sem piedade d4 ao pregador uma boa performance" mas não poder

espiritual. 1regação sem santidade não pode transformar !idas@ não pode produ#ir ocrescimento da igrea. 2<em oração" o pregador cria morte e não !ida5.

  Qic*ard Baxter escreve' /ão se contente em apenas estar em estado degraça" mas também sea cuidadoso para que esta graça sea guardada em !igoroso e!i!o e:ercício em sua !ida. 1regue para !ocê mesmo o sermão que !ocê estuda"antes de preg47lo para os outros. Aaça isso por amor a !ocê e por amor igrea.Buando sua mente esti!er embebida com as coisas santas e celestiais" seu po!ousufruir4 desses frutos. <uas oraç>es" lou!ores e doutrina serão doces e celestiais para eles. <eu po!o ir4 saber quando !ocê gastou muito tempo com 0eus. 9ntão"aquilo que deleitou seu coração também deleitar4 os seus ou!idos.

  nfeli%mente! muitos ministros t;m somente a a&ar;ncia de &iedade"(rofessam uma fé ortodoxa! mas vivem uma &obre vida es&iritual" Não t;m vidadevocional" Não t;m vida de oração" A&enas fa%em orações rituais e &rofissionais")ontudo! orações &rofissionais a8udam a&enas a &re$ação a reali%ar o seu trabal*o de

11

Page 12: Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

8/13/2019 Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

http://slidepdf.com/reader/full/piedade-e-paixao-hernandes-dias-lopes 12/28

morte" rações &rofissionais! di% 6"7" Bounds! ?insensibili%am e matam tanto tanto a&re$ação :uanto a &rE&ria oração@" L triste di%er :ue muito &oucos ministros t;m:ual:uer *+bito devocional sistem+tico e &essoal" &astor é diante das &essoas o:ue ele é de 8oel*os! em secreto! diante do #eus odo-&oderoso! e nada mais"

  (iedade também não é uma matéria de imitação" )ada &re$ador devecultivar seu &rE&rio relacionamento com o =en*or" &re$ador não deve co&iar outros&re$adores" )ada um deve desenvolver a sua &rE&ria relação de intimidade com #euse seu &rE&rio estilo de &re$ação" Oillian 6vans corretamente comenta'

  <e o seu nome é 0a!i e !ocê foi chamado para matar o seu ?olias" entãonão cobice a armadura de <aul" mas pegue a sua própria funda com as pedras e pelaauda de 0eus o alti!o gigante cair4 e beiar4 o pó. O pregador de!e ser ele mesmo.0e!e apresentar o melhor de si mesmo. 0e!e consagrar o melhor de si mesmo.Aa#endo assim" demonstrar4 sua sinceridade" honrar4 o seu 0eus" e se tornar4 uminstrumento de bênção para o po!o sobre quem ministra.

  )ertamente &iedade é uma conse:I;ncia de uma vida devocional" 6rrolulse comentando sobre a vida de Cutero di% :ue sua &iedade &ode ser com&arada aum fo$o! um fo$o de devoção diante de #eus" ulse declara :ue a &iedade de 4oão

)alvino e seu relacionamento &essoal como =en*or 4esus )risto! foi sua lin*a dedefesa contra as &ressões do seu ministério" A &re$ação :ue fracassa *o8e! fracassa&or:ue não est+ enrai%ada em uma vida devocional &rofunda &or &arte dos&re$adores" &re$ador deveria ir $eralmente da &resença de #eus &ara a &resençados *omens" =emel*antemente! 6" 7" Bound di% :ue! ?uma vida santa não é vivida emsecreto@" Antes de levantar-se diante dos *omens o &re$ador deve viver na &resençade #eus" Antes de alimentar o &ovo de #eus! o &re$ador deve alimentar o seu &rE&riocoração" Antes de &re$ar ao &ovo de #eus! o &re$ador deve a&licar a (alavra + sua&rE&ria vida" A &arte mais im&ortante do sermão é o *omem atr+s dele" 6"7" Boundsescreve'

  O homem@ todo homem est4 atr4s do sermão. 1regação não é a performance de uma hora. 1elo contr4rio" é o produto de uma !ida. Ce!a7se !inte anos

 para fa#er um sermão" porque gasta7se !inte anos para fa#er um homem. O!erdadeiro sermão é algo !i!o. O sermão cresce porque o homem cresce. O sermão é!igoroso porque o homem é !igoroso. O sermão é santo porque o homem é santo. Osermão é cheio da unção di!ina porque o homem é cheio da unção di!ina.

  =&ur$eon declara :ue nEs somos em certo sentido as nossas &rE&riasferramentas! e &ortanto! devemos $uardar-nos em ordem" Nosso &rE&rio es&írito!alma! cor&o e vida interior são as nossas mais íntimas ferramentas &ara o serviçosa$rado" A c*ave &ara uma robusta &re$ação &oderosa é uma robusta &iedade&essoal" A &re$ação &oderosa não acontece num v+cuo" 6la sem&re tem lu$ar na vidade uma &essoa &iedosa e santa" =&ur$eon cita 4o*n Pen' ?Nin$uém &re$a seusermão bem &ara os outros! se não &re$a &rimeiro &ara o seu &rE&rio coração@" Nãolute &ara ser um ti&o de &re$ador" Cute &ara ser um ti&o de &essoa@"

  7art5n Cloid 4ones comenta sobre Qobert 7urra5 7c)*e5ne! um &re$adorda 6scEcia no século YY'

  D o coment4rio geral que quando aparecia no p;lpito" mesmo antes de di#eruma ;nica pala!ra" o po!o 4 começa!a a chorar silenciosamente. 1or que3 1or causadeste elemento de seriedade. Todos tinham a absoluta con!icção de que ele subia no p;lpito !indo da presença de 0eus e tra#endo uma pala!ra da parte de 0eus paraeles.

  &rE&rio Qobert 7urra5 7c)*e5ne resume este tE&ico nestas &alavras'?Não é a $randes talentos :ue #eus abençoa de forma es&ecial! mas a $randesemel*ança com 4esus" m ministro santo é uma &oderosa e tremenda arma nasmãos de #eus@"

12

Page 13: Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

8/13/2019 Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

http://slidepdf.com/reader/full/piedade-e-paixao-hernandes-dias-lopes 13/28

 

2ome &or #eus+ração e ,e%um

  + &re$ador deve ser &rioritariamente um *omem de oração e 8e8um"

relacionamento do &re$ador com #eus é a insí$nia e a credencial do seu ministério&Jblico" s &re$adores :ue &revalecem com #eus na vida &essoal de oração são osmais efica%es em seus &Jl&itos"

ração  A oração &recisa ser &rioridade tanto na vida do &re$ador como na a$enda

da i$re8a" A &rofundidade de um ministério é medida não &elo sucesso diante dos*omens! mas &ela intimidade com #eus" A $rande%a de uma i$re8a é medida não &elabele%a de seu edifício ou &ela &u8ança de seu orçamento! mas &elo seu &oderes&iritual através da oração" No século de%enove )*arles addon =&ur$eon disse :ueem muitas i$re8as a reunião de oração era a&enas o es:ueleto de uma reunião! ondeas &essoas não mais com&areciam" 6le concluiu :ue ?se uma i$re8a não ora! ela est+morta@"

  nfeli%mente! muitos &re$adores e i$re8as t;m abandonado o alto &rivilé$io deuma vida abundante de oração" o8e nEs $astamos mais tem&o com reuniões de&lane8amento do :ue com oração" #e&endemos mais dos recursos dos *omens :uedos de #eus" )onfiamos mais no &re&aro *umano! :ue na ca&acitação divina")onse:uentemente! temos visto muitos &re$adores eruditos no &Jl&ito! mas temosouvido uma imensidão de mensa$ens fracas" 7uitos &re$adores t;m &re$adosermões eruditos! &orém sem o &oder do 6s&írito =anto" 6les t;m lu% em suasmentes! contudo não t;m fo$o no coração" em erudição! mas não t;m &oder" ;mfome de livros! mas não t;m #eus" 6les amam o con*ecimento! mas não buscamintimidade com #eus" (re$am &ara a mente! e não &ara o coração" 6les t;m uma boa

&erformance diante dos *omens! mas não diante de #eus" astam muito tem&o&re&arando seus sermões! mas não &re&arando seus corações" =ua confiança est+firmada na sabedoria *umana e não no &oder de #eus"

  omens secos &re$am sermões secos e sermões secos não &rodu%em vida")omo escreve 6" 7" Bounds! ?*omens mortos &re$am sermões mortos! e sermõesmortos matam@" =em oração não existe &re$ação &oderosa" )*arles =&ur$eon di% :ue?todas as nossas bibliotecas e estudos são um mero va%io com&arado com a nossasala de oração" )rescemos! lutamos e &revalecemos na oração Tem secretoU"@ Arturo A%urdia cita 6dPard &a5son! afirmando :ue ?é no lu$ar secreto de oração :ue abatal*a é &erdida ou $an*a@" A oração tem uma im&ortGncia transcendente! &or:ue elaé o mais &oderoso instrumento &ara &romover a (alavra de #eus" L mais im&ortanteensinar um estudante a orar do :ue a &re$ar"

  =e dese8amos ver a manifestação do &oder de #eus! se dese8amos ver vidassendo transformadas! se dese8amos ver um saud+vel crescimento da i$re8a! então

13

Page 14: Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

8/13/2019 Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

http://slidepdf.com/reader/full/piedade-e-paixao-hernandes-dias-lopes 14/28

devemos orar re$ularmente! &rivativa! sincera e &oderosamente" &rofeta saías di%:ue a nossa oração deve ser &erseverante! ex&ectante! confiante! ininterru&ta!im&ortuna e vitoriosa Rs 32"3-WS" inferno treme :uando uma i$re8a se dobra diantedo =en*or odo-(oderoso &ara orar" A oração move a mão oni&otente de #eus"9uando a i$re8a ora! os céus se movem! o inferno treme e coisas novas acontecem naterraD ?:uando nEs trabal*amos! nEs trabal*amosD mas :uando nEs oramos! #eustrabal*a@" A oração não é o o&osto de trabal*oD ela não &aralisa a atividade" 6m ve%disto! oração é em si mesma o maior trabal*oD ela trabal*a &oderosamente! des+$uaem atividade! estimula o dese8o e o esforço"

  ração não é um E&io! mas um tKnicoD não é um calmante &ara o sono! maso des&ertamento &ara uma nova ação" m *omem &re$uiçoso não ora e não &odeorar! &or:ue a oração demanda ener$ia" a&Estolo (aulo considera oração comouma luta e uma luta a$Knica RQm ."10S" (ara 4acE a oração foi uma luta com o=en*or" A mul*er sirofenícia com o =en*or através da oração até :ue saiu vitoriosa"

  Antes de falar aos *omens! o &re$ador &recisa viver diante de #eus" Aoração é o oxi$;nio do ministério" ?A vida de oração do ministro e da i$re8a são ofundamento da &re$ação efica%@"

  A oração tra% &oder e refri$ério M &re$ação! tem mais &oder &ara tocar oscorações do :ue mila$res de &alavras elo:Ientes" )omo &re$adores! devemos seruma vo% a falar em nome de #eus! como 4oão Batista R7t 1"1S! :ue &re$ou não notem&lo! não numa catedral ilustre! não nos salões adornados dos reis! mas no desertoe $randes multidões iam ouvi-lo! sendo confrontadas &ela sua &oderosa mensa$emR7t 1"-.0D Cc 1"W-.,S" Não basta ser um eco! é &reciso ser uma vo%" Não basta&re$ar! &recisamos ser boca de #eus" &rofeta 6lias viveu na &resença de #eus R Qs.W".D ./".SD orou intensa! &ersistente e vitoriosamente R$ W".W-./S" (orconse:I;ncia! ex&erimentou a intervenção de #eus em sua vida e em seu ministério" A viJva de =are&ta testificou a seu res&eito! ?Nisto con*eço a$ora :ue tu és *omemde #eus e :ue a &alavra do =en*or na tua boca é verdade@ R Qs .W"2,S" 7uitosministros &re$am a (alavra de #eus! mas não são boca de #eus" alam sobre o

&oder! mas não t;m &oder em suas vidas" (re$am sobre vida abundante! mas nãotem vida abundante" =uas vidas contradi%em a sua mensa$em"  #avid 6b5 comentando sobre a im&ortGncia da oração na vida do &astor! di%

:ue a ?oração é a estrada de #eus &ara ensinar o &astor a de&ender do &oder de#eus! é a avenida de #eus &ara os &astores receberem $raça! ousadia! sabedoria eamor &ara ministrarem a (alavra@"

  7uitos &re$adores cr;em na efic+cia da oração! mas &oucos &re$adoresoram" 7uitos ministros &re$am sobre a necessidade da oração! mas &oucos ministrosoram" 6les l;em muitos livros sobre oração! mas não oram" ;m bons &ostuladosteolE$icos sobre oração! mas não t;m fome &or #eus" 6m muitas i$re8as as reuniõesde oração estão a$oni%ando" As &essoas estão muito ocu&adas &ara orar" 6las t;mtem&o &ara via8ar! trabal*ar! ler! descansar! ver televisão! falar sobre &olítica! es&ortes

e teolo$ia! mas não $astam tem&o orando" )onse:uentemente nEs temos! Ms ve%es!$i$antes do con*ecimento no &Jl&ito! :ue são &i$meus no lu$ar secreto de oração"ais &re$adores con*ecem muito a res&eito de #eus! mas muito &ouco a #eus"

  (re$ação sem oração não &rovoca im&acto" =ermão sem oração é sermãomorto" Não estaremos &re&arados &ara &re$ar en:uanto não orarmos" Cutero tin*a ummoto' ?A:uele :ue orou bem! estudou bem@" #avid Carsen cita Zarl Bart*' ?=e não *+$rande a$onia em nossos corações! não *aver+ $randes &alavras em nossos l+bios@"

  :ue &recisamos fa%er< Nossa &rimeira e maior &rioridade no ministério évoltarmo-nos &ara #eus em fervente oração" A obra de #eus não é a nossa &rioridade!mas sim o #eus da obra" 4err5 Vines escreve'

  2O pregador muitas !e#es gasta grande parte do seu tempo lidando com ascoisas de 0eus@ lê sua Eíblia para preparar serm>es@ estuda coment4rios@ lidera asreuni>es e os grupos de oração. 9st4 constantemente falando a linguagem de <ião.

14

Page 15: Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

8/13/2019 Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

http://slidepdf.com/reader/full/piedade-e-paixao-hernandes-dias-lopes 15/28

'as o acumulo desta obra santa pode endurecer a consciência da necessidade deestar a sós com 0eus em sua própria !ida pessoal5.

  Qeali%ar a obra de deus sem oração é &resunção" Novos métodos! &lanos eor$ani%ações &ara levar a i$re8a ao crescimento saud+vel! sem oração! não são osmétodos de #eus" ?A i$re8a est+ buscando mel*ores métodosD #eus est+ buscandomel*ores *omens@" 6" 7" Bounds corretamente comenta'

  2O que a igrea precisa hoe não é de mais ou melhores mecanismos" nem deno!a organi#ação ou mais e no!os métodos. & igrea precisa de homens a quem o9spírito possa usar" homens de oração" homens poderosos em oração. O 9spírito<anto não flui atra!és de métodos" mas atra!és de homens. 9le não !em sobremecanismos" mas sobre homens. 9le não unge planos" mas homens. Fomens deoraçãoG5 

  9uando a i$re8a cessa de orar! deixa de crescer" diabo trabal*acontinuamente &ara im&edir a i$re8a de orar" 6le tem muitas estraté$ias" diabo usoutr;s estraté$ias &ara neutrali%ar o crescimento da i$re8a a&ostElica em 4erusalém'&erse$uição RAtos ,S! infiltração RAtos S e distração RAtos 3S" 7as os a&Estolosenfrentaram todos esses ata:ues com oração" 6les entenderam :ue a oração e a

(alavra de #eus devem camin*ar 8untos" ?A oração e o ministério da (alavra&ermanecerão de &é ou cairão 8untos@" s a&Estolos decidiram! ?:uanto a nEs! nosconsa$raremos + oração e ao ministério da (alavra@ RAt 3",S" =obre este texto )*arlesBrid$es afirmou' ?ração é a metade do nosso ministérioD e ela d+ + outra metadetodo o seu &oder e sucesso@" ração e &alavra são os maiores &rincí&ios docrescimento da i$re8a no livro de Atos" ração e &re$ação são os instrumentos&rovidenciados &or #eus &ara condu%ir sua &rE&ria i$re8a ao crescimento" #avid 6b5inter&reta muito bem :uando di% :ue! ? manual de #eus sobre o crescimento dai$re8a vincula &re$ação e oração como aliados inse&ar+veis@" 6ntrementes! oraçãovem &rimeiro! &or:ue &re$ação sem oração não tem vida nem &ode &rodu%ir vida" A&re$ação &oderosa re:uer oração" A &re$ação un$ida e o crescimento da i$re8are:uerem oração"

  21astor" !ocê de!e orar. Orar muito. Orar intensamente e seriamente"#elosamente e entusiasticamente" com propósito e com determinação. Orar peloministério da 1ala!ra entre o seu rebanho e em sua comunidade. Orar pela sua própria pregação. 'obili#e e recrute seu po!o para orar pela sua pregação. 1regação poderosa não acontecer4 parte da sua própria oração. Oração freq%ente" obeti!a"intensa e abundante é requerida. & pregação torna7se poderosa quando um po!ofraco ora humildemente. 9sta é a grande mensagem do li!ro de &tos. O tipo de pregação que produ# o crescimento da igrea !em pela oração. 1astor" dedique7se oração. $ontinue em oração. 1ersista em oração por amor da glória de 0eus nocrescimento da igrea5 #avid 6b5" 

odos os &re$adores usados &or #eus foram *omens de oração' 7oisés!=amuel! 6lias! os a&Estolos e! acima de tudo! 4esus! nosso su&remo exem&lo"

evan$elista Cucas escreveu seu evan$el*o &ara os $entios mostrando 4esus como o*omem &erfeito" Cucas! mais :ue :ual:uer outro evan$elista! re$istrou a intensa vidade oração de 4esus" No rio 4ordão 4esus orou e o céu se abriu" (ai confirmou o seuministério e o 6s&írito =anto desceu sobre 6le RCc 1"2.-22S" )*eio do 6s&írito =anto!4esus retornou do 4ordão e foi condu%ido ao deserto! onde &or :uarenta dias 8e8uou eorou! triunfando sobre as tentações do diabo RCc ,".-.1S"

  (ara 4esus a oração era mais im&ortante do :ue o sucesso no ministério"9uando a multidão veio ouvi-lo &re$ar! foi &ara um lu$ar tran:Iilo e solit+rio &ara orarRCc ".-.WS" ?#iferentemente de al$uns &re$adores de *o8e! 4esus maravil*osamenteentendeu :ue a oração deveria ocu&ar um lu$ar &riorit+rio em seu ministério e em suaa$enda@" 4esus escol*eu os seus discí&ulos de&ois de uma noite inteira de oração RCc3".2-.3S" oi &re&arado &ara enfrentar a cru% através da oração RCc X"2/-1.S" 4esusorou no 8ardim do ets;mani! derramando seu &rE&rio san$ue &ara reali%ar a vontadede #eus RCc 22"1X-,3S" rou também sobre a cru%! abrindo a &orta do céu &ara o

15

Page 16: Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

8/13/2019 Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

http://slidepdf.com/reader/full/piedade-e-paixao-hernandes-dias-lopes 16/28

&enitente e arre&endido malfeitor crucificado ao seu lado direito RCc 21"1,-,1S" 4esusest+ orando em favor do seu &ovo 8unto ao trono de #eus e ir+ interceder &or ele até asua se$unda vinda RQm /"1,D b W"2S" A vida de 4esus é o su&remo exem&lo :uetemos sobre oração"

  mesmo 6s&írito de oração :ue estava sobre 4esus foi derramado sobre osdiscí&ulos na festa do (entecoste" 6ntão! eles &assaram a orar continuamente" 4amesQosscu& comenta'

  2& oração foi um dos quatro princípios b4sicos dos cristãos (&t *.8*-... Oscrentes oraram de forma regular e sistem4tica (&t H.+@ +I.J- bem como nos momentosde urgência. 1edro e Koão foram modelos de oração. 9les foram o canal que 0eususou para a cura do homem paralítico (&t H.L7+I-. 'ais tarde" oraram com outrosirmãos para que 0eus lhes desse poder para testemunhar com ousadia (&t 8.*J7H+-@uma oração que 0eus respondeu capacitando7os a enfrentar com galhardia seusinimigos. 9les foram re!estidos de poder" tornaram7se profundamente unidos e sedispuseram a dar suas próprias !idas pelo e!angelho. 'ais tarde" os apóstolosre!elaram a grande prioridade de suas !idas" quando decidiram= Mquanto a nós" nosconsagraremos oração e ao ministério da 1ala!raN5.

s maiores e mais con*ecidos &re$adores da *istEria foram *omens deoração" 4oão )risEstomo! A$ostin*o! 7artin*o Cutero! 4oão )alvino! 4oão Znox!Qic*ard baxter! 4onat*an 6dPards e muitos outros" )*arles =imeon! uma reavivalistain$l;s! devotava :uatro *oras &or dia a #eus em oração" 4o*n Oesle5 $astava duas*oras &or dia em oração" 4o*n letc*er! um cléri$o e escritor in$l;s! marcava as&aredes do seu :uarto com o *+lito das suas orações" Al$umas ve%es! ele &assava anoite toda em oração" Cutero di%ia' ?se eu fracassar em investir duas *oras em oraçãocada man*ã! o diabo ter+ vitEria durante o dia@" #avid Brainerd di%ia' ?6u amo estar sEem min*a cabana! onde &osso $astar muito tem&o em oração@"

  4o*n Oesle5 fala-nos em seu 8ornal sobre o &oder da oração comentandosobre o dia solene de oração e 8e8um a :ue o rei da n$laterra convocou a nação emra%ão da ameaça de invasão da rança'

  2O dia de eum foi um dia glorioso" tal como Condres raramente tinha !istodesde a restauração. Todas as igreas da cidade esta!am superlotadas. Fa!ia umsenso de profunda re!erência em cada rosto. $ertamente 0eus ou!iu as oraç>es edeu7nos !itória e segurança contra os inimigos5.

  ma nota de roda&é foi acrescentada mais tarde! ?o :uebrantamento e*umildade do &ovo diante de #eus tranformou-se em um re$o%i8o nacional! visto :ue aameaça da invasão &ela rança foi afastada@"

  )*arles inne5 dedicou-se a vi$ílias es&eciais de oração e 8e8um" (re$andode&ois de muita oração! viu #eus tra%endo $randes b;nçãos &ara o seu ministério" 6leestava &rofundamente convencido sobre a im&ortGncia da oração"

  ?=em oração voc; ser+ tão fraco :uanto a &rE&ria fra:ue%a" =e &erder o seues&írito de oração! voc; não &oder+ fa%er nada ou :uase nada! embora ten*a o dom

intelectual de um an8o@"  )*arles =&ur$eon di% :ue nin$uém est+ mais &re&arado &ara &re$ar aos

*omens do :ue a:ueles :ue lutam com #eus em favor dos *omens" =e não&revalecermos com os *omens em nome de #eus! devemos &revalecer com #eus emfavor dos *omens"

  =&ur$eon via as reuniões de oração das se$undas-feiras no abern+culo7etro&olitano de Condres como o termKmetro da i$re8a" (or v+rios anos uma $rande&arte do &rinci&al auditErio e &rimeira $aleria estavam com&letamente c*eios nasreuniões de oração" Na conce&ção de =&ur$eon! a reunião de oração era ?a maisim&ortante reunião da semana@" 6le atribuiu o sinal da benção de #eus sobre o seuministério em Condres + fidelidade do seu &ovo orando &or ele"

  #Pi$*t C" 7ood5! fundador do nstituto Bíblico 7ood5! normalmente via #eusa$indo com $rande &oder :uando outras &essoas oravam &elas suas reuniões na América e além mar" A" Q" orre5 &re$ou em muitos &aíses e viu $randes

16

Page 17: Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

8/13/2019 Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

http://slidepdf.com/reader/full/piedade-e-paixao-hernandes-dias-lopes 17/28

manifestações do &oder de #eus" 6le disse' ?ore &or $randes coisas! es&ere $randescoisas! trabal*e &or $randes coisas! mas acima de tudo ore@" A oração é a c*ave :ueabre todos os tesouros da infinita $raça e &oder de #eus"

  Qobert 7urra5 7c)*e5ne! $rande &re$ador escoc;s! exortava sem&re o seu&ovo a voltar-se &ara a Bíblia e &ara a oração" )omo resultado! mais de trinta reuniõesde oração aconteciam semanalmente na i$re8a de #undee! 6scEcia! cinco das :uaiseram reuniões de oração das crianças"

  No ano de .XXW! 8untamente com oitenta &astores brasileiros! visitei a )oréiado =ul! &ara fa%er uma &es:uisa sobre o crescimento da i$re8a" Visitamos on%e$randes i$re8as em =eul F i$re8as locais entre de% mil e setecentos mil membros" 6mtodas essas i$re8as testificamos :ue a &rinci&al causa do crescimento foi a intensavida de oração" Nen*uma i$re8a evan$élica &ode ser or$ani%ada l+ sem :ue antesten*a uma reunião di+ria de oração de madru$ada" seminarista :ue faltar a duasreuniões de oração de madru$ada durante o ano! não sendo &or motivo 8ustificado!não serve &ara ser &astor" 9uando &er$untei a um &astor &resbiteriano &or :ue elesoravam de madru$ada! ele me res&ondeu :ue em todos os lu$ares do mundo as&essoas levantavam-se de madru$ada &ara $an*ar din*eiro e cuidar dos seus

interesses" 6les levantam-se de madru$ada &ara orar &or:ue #eus é &rioridade navida deles" Visitamos a $re8a (resbiteriana 75on$ =on$! a maior i$re8a &resbiterianade =eul com mais de cin:Ienta e cinco mil membros" A:uela i$re8a tem :uatroreuniões di+rias de oração &ela man*ã" 6m todas elas o tem&lo fica re&leto de&essoas sedentas de #eus" A sensação :ue tivemos numa dessas reuniões foi de :ueo céu *avia descido M terra"

  4o*n (i&er comenta sobre a i$re8a coreana'  2/os ;ltimos anos do século !inte" eum e oração têm quase se tornado

sinnimo das igreas da $oréia do <ul. 9 h4 uma boa ra#ão para isto. & primeira igrea protestante foi plantada na $oréia em +PP8. $em anos depois ha!ia trinta mil igreasna $oréia. Qma média de tre#entas no!as igreas foram plantadas a cada ano nestescem anos. /o final do século !inte" os e!angélicos 4 representam cerca de trinta por

cento da população. 0eus tem usado muitos meios para reali#ar essa grande obra.9ntrementes" os meios mais usados por 0eus têm sido a oração e o eum5.  *om Qainer fe% uma &es:uisa entre :uin*entas e setenta e seis i$re8as

batistas dos 6stados nidos e concluiu :ue a oração é a&ontada como o fator maisim&ortante de&ois da &re$ação &ara o crescimento da i$re8a"

  ?(rEximo de setenta &or cento das i$re8as colocaram a oração como um dos&rinci&ais fatores &ara o seu ;xito evan$elístico" 6xceto as i$re8as entre W00 e XXXmembros! &elo menos sessenta &or cento das i$re8as de todos os taman*osidentificaram a oração como o &rinci&al fator de crescimento da i$re8a@"

 

4e8um  As escrituras enfati%am também o 8e8um como um im&ortante exercício

es&iritual" =e dese8armos &re$ar com &oder! o 8e8um não &ode ser es:uecido emnossa vida devocional" 8e8um est+ &resente tanto no Anti$o como no Novoestamento" s &rofetas! os a&Estolos! 4esus e muitos *omens de #eus como A$ostin*o! Cutero! )alvino! 4o*n Znox! Oesle5! )*arles inne5! 7ood5 e outros maisatravés da *istEria! ex&erimentaram b;nçãos es&irituais através do 8e8um" 6rroll ulsecitando 7art5n Clo5d 4ones di% :ue ?os santos de deus em todos os tem&os e emtodos os lu$ares não somente creram no 8e8um! mas também o &raticaram@"

  + um a&etite &or #eus em nossas almas" #eus colocou a eternidade emnossos corações e somente 6le &ode satisfa%er essa nossa necessidade" =e voc; nãosente fortes dese8os &ela manifestação da $lEria de #eus! não é &or:ue voc; tembebido &rofundamente dos mananciais da #eus e est+ satisfeito" (elo contr+rio! é

&or:ue voc; tem buscado saciar a sua alma nos ban:uetes do mundo"  4o*n (i&er define 8e8um como fome de #eus" #e acordo com (i&er! o maiorinimi$o da fome de #eus não é o veneno mortífero! mas uma torta de maça" maior

17

Page 18: Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

8/13/2019 Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

http://slidepdf.com/reader/full/piedade-e-paixao-hernandes-dias-lopes 18/28

advers+rio do amor de #eus não são seus inimi$os! mas seus dons" 6 os maismortíferos a&etites não são &elos venenos do mal! mas &elos sim&les &ra%eres daterra RCc /".,D 7c ,".XS" ?s &ra%eres desta vida@ e os ?dese8os &or outras coisas@ nãosão mal em si mesmos" Não são vícios" =ão dons de #eus" 7as todos eles &odemtornar-se substitutos mortíferos do &rE&rio deus em nossas vidas" 8e8um revela o$rau de domínio :ue o alimento tem sobre nEs" 8e8um cristão é um teste &aracon*ecermos :ual é o dese8o :ue nos controla" Qic*ard oster afirma'

  'ais do que qualquer outra disciplina" o eum re!ela as coisas que noscontrolam. O eum é um mara!ilhoso benefício para o !erdadeiro discípulo que deseaser transformado na imagem de Kesus $risto. 'uitas !e#es encobrimos o que est4dentro de nós com comida e outras coisas.

  7art5n Clo5d 4ones! na mesma lin*a de &ensamento! ensina :ue o 8e8um não&ode ser entendido a&enas como uma abstin;ncia de alimento e bebida" =e$undo ele!o 8e8um também deve incluir abstin;ncia de :ual:uer coisa :ue é le$ítima em simesma &or amor de al$um &ro&Esito es&iritual"

  &ro&Esito de 8e8um não é obter o favor de #eus ou mudar a sua vontade Rs/".-.2S" ambém não é &ara im&ressionar os outros com uma es&iritualidade

farisaica R7c 3".3-./S" Nem é &ara &roclamar a nossa &rE&ria es&iritualidade diantedos *omens" 4e8um si$nifica amor a #eus" 4e8uar &ara ser admirado &elos *omens éuma errada motivação &ara fa%;-lo" 4e8um é fome &elo &rE&rio deus e não fome &ora&lausos *umanos Rlc ./".2S" L &ara nos *umil*armos diante da #eus R#n .0".-.2S!&ara su&licarmos a =ua a8uda R2 )r 20"1D 6s ,".3S e &ara retornarmo-nos &ara deuscom todo o nosso coração R4l 2".2-.2S" L &ara recon*ecermos a nossa totalde&end;ncia da &roteção divina R6s /"2.-21S" 8e8um é um instrumento &arafortalecer-nos com &oder divino! em face dos ata:ues do inferno R7c X"2/-2XS"

  #eus tem reali%ado $randes intervenções na *istEria através da oração e do 8e8um de seu &ovo" 9uando deu a lei &ara o seu &ovo! 7oisés dedicou :uarenta dias aoração e ao 8e8um no monte =inai" #eus libertou 4osaf+ das mãos dos seus inimi$os:uando ele e seu &ovo *umil*aram-se diante do =en*or em oração e 8e8um R2 )r 20"1-

,! .,-.! 20-2.S" #eus libertou o seu &ovo da morte através da oração e 8e8um darain*a 6ster e do &ovo 8udeu R6s ,".3S" #eus usou Neemias &ara restaurar 4erusalém:uando este orou e 8e8uou RNe .",S" #eus usou (aulo e Barnabé &ara &lantar i$re8asno m&ério Qomano :uando eles devotavam-se M oração e ao 8e8um RAt .1".-,S"

  4o*n (i&er comenta :ue a oração e 8e8um resultaram num movimento demissões :ue arrancou o cristianismo da obscuridade &ara ser a reli$ião dominante dom&ério Qomano em dois séculos e meio! e *o8e calcula-se :ue temos cerca de umbil*ão e tre%entos mil*ões de se$uidores da reli$ião cristão! com cristãostestemun*ando em todos os &aises do mundo" nfeli%mente! o 8e8um é um $randetesouro es&iritual ne$li$enciado &elos cristãos contem&orGneos"

  s *omens t;m amado os dons de #eus mais do :ue o &rE&rio deus" 6lestem mais fome dos dons de #eus do :ue de #eus" 4e8um não é fome das b;nçãos de

deus! mas é fome do &rE&rio #eus" 4o*n (i&er di% :ue o 8e8um cristão! nasceexatamente da saudade de #eus" 6le escreve'

  2/ós glorificamos a 0eus quando o preferimos acima dos seus dons... /ósnos enganamos ao di#ermos que amamos a 0eus" mas se somos testados re!elamoso nosso amor apenas por pala!ras e não por sacrifício... 9u realmente tenho fome de0eus3 6ealmente tenho saudade de deus3 Ou estou satisfeito apenas com os donsde 0eus35 

  #evemos comer e 8e8uar &ara $lEria de deus R )o .0"1.S" 9uando nEscomemos! saboreamos o emblema do nosso alimento celestial! o (ão da Vida" 6:uando 8e8uamos! di%emos! ?eu amo a realidade acima do emblema@" alimento ébom! mas #eus é mel*or" ?Nem sE de &ão viver+ o *omem! mas de toda &alavra :ue&rocede da boca de #eus@ R7t ,",S" 4esus disse! ?ten*o al$o &ara comer :ue voc;snão con*ecem@ R4o ,"12S" 6m =amaria! 4esus satisfe% sua vida não com o &ão da

18

Page 19: Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

8/13/2019 Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

http://slidepdf.com/reader/full/piedade-e-paixao-hernandes-dias-lopes 19/28

terra! mas com o &ão do céu" #eus mesmo foi o seu alimento" sto é 8e8um' intimidadecom #eus" A comun*ão com deus deve ser a nossa mais ur$ente a a&etitosa refeição"

  4o*n (i&er sinteti%a esta $loriosa realidade assim'  2Buanto mais profundamente !ocê anda com $risto" mais faminto !ocê se

torna d9le... mais saudade !ocê tem do céu... mais desea a plenitude de deus em sua!ida... mais anseia pela !inda do noi!o... mais aspira que a igrea sea rea!i!ada ere!estida com a bele#a de Kesus. 'ais !ocê anseia por um profundo despertamentoda realidade de 0eus em nossas cidades... mais desea !er a lu# do e!angelho daglória de cristo penetrar nas tre!as dos po!os ainda não alcançados... mais desea !eras falsas filosofias do mundo sendo !encidas pela !erdade... mais desea !er a dorsendo !encida" as l4grimas en:ugadas e a morte destruída... mais anseia !er ascoisas erradas sendo feitas corretamente e a ustiça e a graça de 0eus enchendo aterra como as 4guas cobrem o mar5.

  NEs vivemos em uma $eração cu8o deus é o estKma$o Rl 1".XS" 7uitas&essoas deleitam-se a&enas nas b;nçãos de deus e não no #eus das b;nçãos" *omem tem se tornado o centro de todas as coisas" odas as coisas são feitas e&re&aradas &ara o &ra%er do *omem" 7as o *omem não é o centro do universo! #eus

é" odas as coisas devem ser feitas &ara a $lEria de #eus" #eus deve ser a nossamaior satisfação" 9uem 8e8ua tem mais fome do &ão do céu do :ue o &ão da terra"9uem 8e8ua tem mais saudade do (ai do :ue de suas b;nçãos" 9uem 8e8ua confiamais no &oder :ue vem do céu do :ue nos recursos da terra" 9uem 8e8ua confia maisnos recursos de deus do :ue na sabedoria *umana" Verdadeiramente! se dese8amosver &oder no &Jl&ito! se dese8amos ver &re$ações un$idas e c*eias de vi$or! seansiamos ver o des&ertamento da i$re8a e o seu crescimento numérico! &recisamos!então! de &re$adores :ue se8am *omens santos e &iedosos! *omens de oração e 8e8um"

19

Page 20: Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

8/13/2019 Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

http://slidepdf.com/reader/full/piedade-e-paixao-hernandes-dias-lopes 20/28

1ome &ela (alavra de #eus

+ Estudo do 'regador

  - im&ossível ser um &re$ador bíblico efica% sem uma &rofunda

dedicação aos estudos" ? &re$ador deve ser um estudante@" 4o*n 7acArt*ur di% :ueum &re$ador ex&ositivo deve ser um dili$ente estudante da 6scritura! o :ue 4oão)alvino reforça ao di%er :ue o &re$ador &recisa ser um erudito" )" " =&ur$eonescreveu :ue! ?a:uele :ue cessa de a&render tem cessado de ensinar" A:uele :uenão semeia nos seus estudos! não ir+ col*er no &Jl&ito@" odavia! o &re$ador :ueestuda sem&re ter+ sermões c*eios de verdor &ara &re$ar" )*arles Zoller afirma :ue!?um &re$ador 8amais manter+ o interesse do seu &ovo se ele &re$ar somente da

&lenitude do seu coração e do va%io da sua cabeça@"  &re$ador enfrenta o constante &eri$o da &re$uiça dentro das :uatro&aredes do seu escritErio" A ordem do a&Estolo é sumamente &ertinente! ?(rocurea&resentar-se a #eus! como obreiro :ue não tem do :ue se enver$on*ar e :uemane8a corretamente a &alavra da verdade@ R2 m 2".S" A Bíblia é o $rande eines$ot+vel reservatErio da verdade cristã! uma imensa e infind+vel mina de ouro"4o*n Oesle5 revelou o seu com&romisso com a 6scritura" 6le disse! ?*> #+-me olivro" (or :ual:uer &reço! d+-me o livro de #eus> Nele *+ con*ecimento o bastante&ara mim" #eixe-me ser o *omem de um sE livro>@ =&ur$eon comentou a res&eito de4o*n Bun5an!

  2$orte7o em qualquer lugar e !ocê descobrir4 que o seu sangue é cheio deEíblia. & própria essência da Eíblia fluir4 dele. 9le não pode falar sem citar um te:to"

 pois sua alma est4 repleta da 1ala!ra de 0eus5.  &re$ador &recisa ler não a&enas a (alavra! mas também o mundo ao seu

redorD &recisa ler o texto anti$o e a nova sociedade M sua volta" 4o*n =tott comenta:ue! ?devemos estudar tanto o texto anti$o :uanto a cena moderna! tanto a 6scritura:uanto a cultura! tanto a (alavra :uanto o mundo@!

  7art5n Clo5d 4ones recomenda :ue cada &re$ador deve ler toda a Bíblia &elomenos uma ve% &or ano" Ao mesmo tem&o ele aconsel*a'

  2/ão leia a Eíblia apenas para encontrar te:tos para serm>es" mas leia7a porque é o próprio alimento que 0eus pro!idenciou para a sua alma" leia porque é a1ala!ra de 0eus" porque é o meio pelo qual !ocê conhece a 0eus. Ceia7a porque é o pão da !ida e o man4 pro!idenciado para alimentar a sua alma bem como todo o seuser5.

   Além da Bíblia! todo &re$ador deve ser um sério estudante de teolo$iaen:uanto viver" #eve também estudar *istEria da i$re8a! bio$rafias! a&olo$ética! bem

20

Page 21: Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

8/13/2019 Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

http://slidepdf.com/reader/full/piedade-e-paixao-hernandes-dias-lopes 21/28

como outros ti&os de leituras" &re$ador deve se inteirar da *istEria da i$re8a! &or:uea *istEria é a $rande intér&rete da &rovid;ncia e da 6scritura"

  O" A" )risPell! um doa maiores &re$adores ex&ositivos da atualidade! &astorda (rimeira $re8a Batista de #allas! uma i$re8a com mais de vinte mil membros! di%:ue o &Jl&ito re:uer estudo constante! sem o :ue nen*um &re$ador &ode atender asnecessidades do seu &ovo" Nen*um *omem &ode atender as demandas de um &Jl&itode ele não estuda constante e seriamente" )omo um &re$ador :ue ex&Ks toda aBíblia! de ;neses a A&ocali&se em sua i$re8a! )risPell alerta :ue o ministro deve serum estudante em todo lu$ar" 6le deve consa$rar uma &arte es&ecífica de cada dia&ara dedicar-se severa e sistematicamente ao estudo &rivativo" &re$ador &recisaestar c*eio da verdade de #eus! &or:ue se a mensa$em tem um &e:ueno custo &arao &re$ador! ela também ter+ um &e:ueno valor &ara a con$re$ação" )risPell fa% suaavaliação sobre a &re$ação contem&orGnea'

  2/ão h4 d;!ida de que a maioria dos serm>es tem sido ralo como uma sopafeita dos mesmos ossos durante o ano inteiro. 'uitos pregadores usam clichês !a#iosde significado. & mensagem de muitos p;lpitos tem sido banal e comum. 'uitos pregadores estão cansados da sua própria maneira de pregar" !isto que eles mesmos

não têm fogo" nem entusiasmo" nem #elo" nem e:pectati!a. /ossa pregação precisaalcançar continuamente no!a profundidade em graça e em !erdade e no!a altitude defrescor em conte;do. <em esta firme e consistente apresentação do ensino da <anta1ala!ra de 0eus" nosso po!o cair4 em toda sorte de erro" em muitas conhecidasheresias" e se tornar4 presa f4cil de qualquer demagogia eclesi4stica que flutue nomercado religioso5.

  #eus mesmo &rometeu dar &astores M sua i$re8a' @eu l*es darei $overnantesR&astoresS conforme a min*a vontade! :ue os diri$irão com sabedoria e comentendimento@ R4r 1".S" =e os &astores não forem *omens de con*ecimento! 8amais&oderão reali%ar o seu ministério de ensino e instrução ao &ovo de #eus" con*ecimento de :ue fala o &rofeta 4eremias refere-se tanto ao con*ecimento damente como o con*ecimento do coração" L o con*ecimento da verdade cristã aliado M

ex&eri;ncia cristã" L im&ossível ter $raça no coração sem lu% na cabeça" L im&ossívelter ex&eri;ncias $loriosas sem o con*ecimento das 6scrituras" con*ecimento docoração sem o con*ecimento da mente não fa% sentido" con*ecimento a&enas damente sem &iedade &rodu% aride%" A ex&eri;ncia sem con*ecimento &rodu%emocionalismo e misticismo" sto é como fo$o sem calor! é inJtil" 4o*n =*aP declara:ue!

  2Os ministros segundo o coração de 0eus" em !4rios aspectos são aquelesque tem uma mente cheia de conhecimento e um coração cheio de graça. 1ara umministro alimentar os seus ou!intes com conhecimento e inteligência sem ser elemesmo um homem com conhecimento e inteligência" seria tão impossí!el como !ersem os olhos ou ou!ir sem os ou!idos5.

  nfeli%mente! *+ muitos &re$adores des&re&arados no &Jl&ito" 4a5 Adams

comenta'  2Eoa pregação e:ige trabalho 4rduo. 0e tanto ou!ir serm>es e falar com

centenas de pregadores sobre pregação" estou con!encido de que a principal causada pobre pregação dos nossos dias é o fracasso dos pregadores em dedicarem tempoadequado" mais empenho e energia na preparação" tal!e# até mesmo a maioria deles"simplesmente não in!este tempo suficiente em seus serm>es5.

  NEs vivemos em um tem&o de &re$ação &obre! a$uada e mal-&re&arada" &re$ador não &ode viver se alimentando de leite ma$ro durante a semana e :uerer&re$ar ?leite ti&o A@ no domin$o"

  7uitos &re$adores não t;m lidado corretamente com a (alavra de #eus"7uitos t;m até mesmo distorcido a mensa$em de #eus" utros ainda t;mmercade8ado as 6scrituras" Não &oucos t;m furtado a &rE&ria &alavra de #eus e&re$ado filosofias *umanas! doutrinas de *omens! visões e son*os de seus &rE&rioscorações" 7uitos &re$adores t;m dado &edra em ve% de &ão ao &ovo de #eus" utros

21

Page 22: Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

8/13/2019 Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

http://slidepdf.com/reader/full/piedade-e-paixao-hernandes-dias-lopes 22/28

t;m dado &al*a em ve% de &astos suculentos &ara o reban*o de cristo" + aindaa:ueles :ue t;m dado ao &ovo de #eus veneno e não alimento! ser&entes e não&eixes &ara suas refeições es&irituais"

  Brasil tem ex&erimentado um ex&losivo crescimento das i$re8asevan$élicas! es&ecialmente as neo-&entecostais" 6mbora muitas &essoas se8amalcançadas! a maioria delas não tem recebido um ensino fiel e consistente das6scrituras" emos visto o sincretismo reli$ioso &revalecendo em muitos &Jl&itosevan$élicos" misticismo tem &ros&erado lar$amente no solo brasileiro" )omoresultado! temos visto uma $eração analfabeta da Bíblia" 7uitas &essoas &rocurammila$res e coisas extraordin+rias! mas não o con*ecimento da (alavra de #eus" 6lasbuscam ex&eri;ncia! mas não con*ecimento" 6stão obcecadas &or &ros&eridade ecura e não &ela salvação" 6stão M &rocura da lu% interior! mas não da verdade" As&essoas *o8e dese8am sentir-se bem! mas não ser confrontadas &ela (alavra de #eus"nfeli%mente! muitos &re$adores :ue brandem a es&ada do 6s&írito não sabem us+-lacom destre%a" )arre$am a Bíblia! mas descon*ecem o seu conteJdo" (re$am-na! masdistorcem sua mensa$em" 6las l;em a Bíblia! mas não a inter&retam com acuidade"ais &re$adores ensinam a Bíblia! mas a&enas &ara reforçar seus interesses

inconfessos" sam-na contra ela mesma" Assim! &re$am não a Bíblia! mas os&ensamentos en$anosos de seus &rE&rios corações"  (or outro lado! *+ também &re$adores liberais" liberalismo! fruto do

racionalismo e do iluminismo! tem entrado nos semin+rios! tem subido Ms c+tedras dasescolas de teolo$ia e condu%ido mil*ares de estudantes M a&ostasia" 6stes! arrotandouma falsa erudição! sobem no &Jl&ito! mas seus l+bios destilam veneno mortífero"=one$am a (alavra de #eus ao &ovo e colocam-se acima dela" 6les dão mais valor Mtresloucada sabedoria *umana do :ue M verdade eterna de #eus" liberalismo ne$a ainerrGncia! a infabilidade e a sufici;ncia das escrituras" liberalismo é um venenomortífero" nde ele c*e$a! destrEi a i$re8a" liberalismo tem matado muitas i$re8as aoredor do mundo" liberalismo tem fec*ado muitas i$re8as" 6u mesmo 8+ visitei muitostem&los va%ios nos 6stados nidos! )anad+ e em v+rios &aíses da 6uro&a! onde o

reban*o de #eus foi dis&erso &or causa do liberalismo teolE$ico" &ernicioso ensinodo liberalismo tem dis&ersado o reban*o de deus onde :uer :ue ele c*e$a" nde oliberalismo &revalece! a i$re8a morre" #evemos re8eitar e combater o liberalismo comtodas as nossas forças" anto o misticismo :uanto o liberalismo são &erniciosos" Ambos devem ser confrontados com a (alavra de #eus" Ambos se desviaram das6scrituras" Ambos são um estorvo &ara o crescimento saud+vel da i$re8a"

  7ais do :ue nunca estamos &recisando retornar ao &rinci&io da reforma do<ola <criptura" s ministros &recisam estudar as escrituras com mais intensidade eacuidade" &re$ador &recisa ter fome da (alavra de #eus RAm /"..S" =omente a&re$ação da (alavra de #eus &ode levar a i$re8a M maturidade e &ode &rodu%ir osfrutos :ue $lorificam a #eus" A (alavra de #eus é eterna! não muda! não se tornaultra&assada nem desatuali%ada" 6la foi o instrumento :ue #eus usou &ara tra%er

$randes reavivamentos na *istEria" A (alavra de #eus &rodu%iu a reforma nos dias dorei 4osias" =emel*antemente! a (alavra de #eus trouxe vida a srael :uando a naçãoestava como um vale de ossos secos" A (alavra de #eus &rodu%iu uma $randerestauração nos dias de 6sdras e Neemias" 6m 4erusalém! o reavivamento es&al*ou-se :uando a (alavra de #eus foi &roclamada sob o &oder do 6s&írito =anto" 9uando a(alavra de #eus foi &roclamada &elos crentes! o reavivamento es&al*ou-se &ara alémdas fronteiras de 4erusalém RAt /".-,S" reavivamento de Lfeso foi o resultado docrescimento da (alavra de #eus RAt .X"20S" 6m essalKnica! o $rande des&ertamentoocorreu como resultado da &roclamação da (alavra de #eus R s ."-/S" A Qeformado século YV foi um retorno Ms 6scrituras" s $randes reavivamentos da *istEriaforam uma restauração da centralidade das 6scrituras" cristianismo é a reli$ião deum Jnico livro" A sublime! mais im&ortante e ur$ente tarefa do &re$ador é devotar-se!ele mesmo! ao estudo! a observGncia e &re$ação da (alavra de #eus R6s W".0S"

22

Page 23: Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

8/13/2019 Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

http://slidepdf.com/reader/full/piedade-e-paixao-hernandes-dias-lopes 23/28

  nfeli%mente! a tend;ncia contem&orGnea est+ inclinada a remover acentralidade da (alavra de #eus em favor da litur$ia" culto est+ sendo transformadonum festival musical! em :ue o som e as cores tomaram o lu$ar do &Jl&itoD oscantores tomaram o lu$ar do &re$ador e a &erformance o lu$ar da unção" A falta deatenção M &re$ação da (alavra é um sinal da su&erficialidade da reli$ião em nossosdias" ?=ermão%in*os $eram cristão%in*os@"

  ?m cristianismo de sermões &e:uenos é um cristianismo de fibra &e:uena@"NEs devemos orar &ara :ue os &re$adores se8am *omens da (alavra> s &re$adores&recisam deses&eradamente retornar M (alavra de #eus" odo &re$ador &recisa ter&aixão &ela (alavra de #eus" 6le deve l;-la! con*ec;-la! obedec;-la e &re$+-la comautoridade e no &oder do 6s&írito =anto"

,

nção ação do Espírito $anto

  $em a &resença! a obra! o &oder e a unção do 6s&írito =anto a i$re8a

ser+ como um vale de ossos secos" =em a obra do 6s&írito =anto não *aver+&re$ação! não *aver+ &essoas convertidas e também não *aver+ crescimentosaud+vel da i$re8a" A obra do 6s&írito =anto é tão im&ortante :uanto a obra daredenção :ue )risto reali%ou na cru%" =omente o 6s&írito =anto &ode a&licar a obra de

#eus no coração do *omem" =omente o 6s&írito =anto &ode transformar corações e&rodu%ir vida es&iritual" ?Nen*uma elo:I;ncia ou retErica *umana &oderia convencer*omens mortos em seus delitos e &ecados acerca da verdade de #eus@" )*arles=&ur$eon declara'

  2<e eu me esforçasse para ensinar um tigre a respeito das !antagens deuma !ida !egetariana" teria mais esperança em meu esforço do que tentar con!encerum homem que ainda não nasceu de no!o acerca das !erdades re!eladas de 0eusconcernentes ao pecado" ustiça e ao uí#o !indouro. 9ssas !erdades espirituais sãorepugnantes aos homens carnais" e uma mente carnal não pode receber as coisas de0eus5.

  =em a unção do 6s&írito =anto nossos sermões tornar-se-ão sem vida e sem&oder" L o 6s&írito :uem a&lica a (alavra e ela não o&era + &arte do 6s&írito" Na

mesma lin*a de raciocínio =&ur$eon d+ o seu consel*o aos &re$adores' ?NEsdevemos de&ender do 6s&írito em nossa &re$ação@" =&ur$eon sem&re subia os:uin%e de$raus do seu &Jl&ito di%endo! ?eu creio no 6s&írito santo@" 4a5 Adams di%:ue o 6s&írito =anto transforma tanto o &re$ador :uanto a sua &re$ação" Arturo A%udia sabiamente declara'

  2O al!o da pregação é diferente de qualquer outro discurso p;blico. Osermão tem obeti!os mais profundos. 9le pode" mediante o poder do 9spírito" reno!are purificar os coraç>es. <e ele falhar nesse intento" ter4 fracassado completamente. 9ele sempre falhar4 se não for acompanhado do poder do alto. & reno!ação da alma éo que nenhum homem com toda a sua rique#a de aprendi#ado" erudição e poder decomunicação pode fa#er. 9ssa obra não é feita nem por força" nem por poder" mas pelo 9spírito de 0eus5.

  )on*ecimento é im&ortante! mas não é suficiente" )on*ecimento! emborase8a vital! nada &ode fa%er sem a unção do 6s&írito =anto" Voc; &ode ter

23

Page 24: Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

8/13/2019 Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

http://slidepdf.com/reader/full/piedade-e-paixao-hernandes-dias-lopes 24/28

con*ecimento e &ode ser meticuloso em sua &re&aração! mas se não tiver a unção do6s&írito! não ter+ &oder e suas &re$ação não ser+ efica%"

  A unção vem através de uma vida de oração" utras coisas &reciosas sãodadas ao &re$ador através da oração e de outras coisas! mas a unção vem somentede uma vida de oração" Nada revela tanto a &obre%a das nossas orações em secreto:uanto a aus;ncia da unção do 6s&írito em nossas vidas e &re$ação" ma &re$açãobonita! retoricamente bem elaborada! exe$eticamente meticulosa! teolo$icamenteconsistente $eralmente revela a erudição e a ca&acidade do &re$ador" 7as somente aunção do 6s&írito =anto revela a &resença de #eus" [ &arte da ca&acitação do6s&írito =anto no ato da &roclamação! a mel*or técnica retErica fracassar+ totalmenteem seu ob8etivo de transformar a:ueles a :uem nEs &re$amos"

  odas as coisas em seu ministério de &re$ação de&endem da &resença! do&oder e da &lenitude do 6s&írito" A elo:I;ncia &ode ser a&rendida! mas a unção&recisa ser recebida do alto" s semin+rios &odem ensinar os estudantes a ser$randes oradores! mas somente o 6s&írito =anto &ode ca&acit+-los a ser &re$adoresc*eios do &oder" Civros de *omilética &odem a8udar os &re$adores a &re&arar mel*oros seus sermões! mas somente o 6s&írito =anto &ode &re&arar efica%mente os

&re$adores" ?nção não se a&rende através de retErica" 6la não é conse$uia atravésda imitação de outros &re$adores" =omente o 6s&írito =anto &ode conceder unção ao&re$ador@" nção re&resenta a efusão do 6s&írito" sto não é id;ntico M meraanimação" oda &aixão do &re$ador não constitui unção" Assim como os santossentimentos su$erem uma obra interior do 6s&írito! a unção enfati%a a manifestaçãoexterna do revestimento de &oder" A unção é o 6s&írito =anto descendo sobre o&re$ador de forma es&ecial! ca&acitando-o com &oder! de tal maneira :ue ele reali%a aobra da &re$ação de forma tão elevada! :ue ele &assa a ser usado &elo 6s&írito e setransforma em um canal através de :uem o 6s&írito =anto o&era"

  Não é bastante a&enas &re$ar sobre o &oder! é &reciso ex&eriment+-lo" Nãoé suficiente a&enas falar acerca das coisas extraordin+rias! é necess+rio viver umavida extraordin+ria" Não é suficiente a&enas &re$ar aos ouvidos! é necess+rio também

&re$ar aos ol*os" s ouvintes t;m ouvido dos &re$adores $randes sermões! mas nãot;m visto $randes obras em suas vidas" (re$ar sobre o &oder do 6s&írito =anto é umacoisa! viver &oderosamente sob a unção do 6s&írito é outra com&letamente diferente"ma coisa é ter o 6s&írito como residente! outra é t;-lo como &residente" ma coisa é&ossuir o 6s&írito! outra é ser &ossuído &or 6le" ma coisa é ser *abitado &elo 6s&írito=anto! outra coisa é ser c*eio do 6s&írito" 9uando o 6s&írito =anto foi derramado no(entecoste! os discí&ulos receberam &oder &ara testemun*ar RAt ."/S" =em &oder não*+ testemun*o" m &oderoso testemun*o demonstra evid;ncias" 4esus enviou estamensa$em &ara 4oão Batista! :uando este estava assaltado &or dJvidas na &risão'

  2Kesus respondeu= MVoltem e anunciem a Koão o que !ocês estão ou!indo e!endo= os cegos !êem" os mancos andam" os leprosos são purificados" os surdosou!em" os mortos são ressuscitados" e as boas no!as são pregadas aos pobresN5

'ateus ++.87,.  #eus fe% $randes coisas através de ili&e em =amaria" ili&e &re$ou aos

ouvidos e aos ol*os também" &ovo não a&enas ouviu! mas também viu asmaravil*as :ue #eus reali%ara através de ili&e" evan$elista Cucas relata'

  2)ndo Ailipe para uma cidade de <amaria" ali lhes anuncia!a o $risto. Buandoa multidão ou!iu Ailipe e !iu sinais miraculosos que ele reali#a!a" deu unânimeatenção ao que ele di#ia. Os espíritos imundos saíam de muitos" dando gritos" emuitos paralíticos e mancos foram curados. &ssim" hou!e grande alegria naquelacidade5 &tos P.,7P.

  =emel*antemente! o a&ostolo (aulo &re$ou sob a influencia e &oder do6s&írito =anto" 6le mesmo testemun*a! ?&or:ue o nosso evan$el*o não c*e$ou avoc;s somente em &alavra! mas também em &oder! no 6s&írito =anto e em &lenaconvicção" Voc;s sabem como &rocedemos entre voc;s! em seu favor@ R s ."S" [i$re8a de )orinto! (aulo di%! ?min*a mensa$em e min*a &re$ação não consistiram de

24

Page 25: Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

8/13/2019 Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

http://slidepdf.com/reader/full/piedade-e-paixao-hernandes-dias-lopes 25/28

&alavras &ersuasivas de sabedoria! mas consistiram de demonstração do &oder do6s&írito@ R )o 2",S"

4esus de&endeu do 6s&írito =anto desde a sua conce&ção e nascimento RCc."1S até a sua morte na cru% Rb X".,S e durante todo o seu ministério RAt .0"1/S" 6leadmoestou os seus discí&ulos a não começarem o ministério até :ue fossem&rimeiramente revestidos com o &oder do alto RCc 2,",XS" A i$re8a de Atos ca&ítulo umé a i$re8a de &ortas fec*adas" A descrição da:uela i$re8a é bem &arecida com amaioria das i$re8as é bem &arecida com a maioria das i$re8as *o8e' $ostam dacomun*ão! das orações! do estudo da &alavra! da eleição e de oficiais" 7as :uando o6s&írito =anto desceu sobre os crentes no dia do (entecoste! as &ortas foram abertase a i$re8a de #eus começou a im&actar a cidade e o mundo"

  As escrituras re&etidamente revelam a estreita conexão entre a vinda do6s&írito =anto e a subse:Iente &roclamação da (alavra de #eus RNm .."2XD 2 =m21"2D 2 )r 2,"20D Ne X"10D 6% .."S" No livro da Atos! Cucas menciona o &oder do6s&írito =anto em conexão com o testemun*o do evan$el*o &elos discí&ulos R."/D 2".-.,D ,"/D ,"1.D 3"1!/!.0D /",-/D X".W-22D .."2,-23D .1".-!X-.2S"

  7uitos &re$adores e i$re8as t;m &erdido a unção do 6s&írito =anto" 7uitas

i$re8as t;m influencia &olítica! ri:ue%a! erudição! boa or$ani%ação! belos tem&los!sofisticada tecnolo$ia! eruditos &astores! mas não t;m &oder" A obra de #eus não éreali%ada através da força e da inteli$;ncia *umana! mas através do &oder do 6s&írito=anto R\c ,"3S"

  s &re$adores $eralmente recusam-se a admitir :ue estão va%ios do &oderde #eus" )ontudo! como eles :uerem im&ressionar as &essoas! buscam substitutos&ara esse &oder! com&rando um novo sistema de som &ara a i$re8a! modificando alitur$ia do culto &ara &rovocar im&ressões mais fortes no auditErio! introdu%indo novos&ro$ramas &ara substituir a inefic+cia da &re$ação! &re$ando sermões mais curtos!dando maior ;nfase M &erformance dos $ru&os musicais" Alex 7onto5a comenta :ueessas coisas não substituem a falta da &resença e o&eração do 6s&írito =anto emnossas vidas" 6lementos artificiais não &odem dar vida a um sermão morto &re$ado

&or um &re$ador" ?)uidadosa &re&aração e a unção do 6s&írito =anto 8amais devemser consideradas como alternativas! mas como duas coisas absolutamentenecess+rias :ue se com&letam uma M outra@"

  $rande evan$elista #Pi$*t 7ood5 recebeu uma unção es&ecial &ara&re$ar a (alavra de #eus de&ois de duas *umildes mul*eres metodistas oraram &orele em )*ica$o" 6las l*e disseram' ?Voc; &recisa do &oder do 6s&írito =anto@" 6ntãoele &ediu Ms mul*eres &ara orarem com ele e não sim&lesmente &or ele" (ouco tem&ode&ois as orações da:uelas mul*eres foram res&ondidas! :uando 7ood5 estava emNova ]orH" &rE&rio 7ood5 relata a sua ex&eri;ncia'

  29u esta!a clamando o tempo todo para que 0eus me ungisse com o seu9spírito. Eem" um dia" na cidade de /o!a RorS oh" que diaG 9u não posso descre!ê7lo... 9u posso somente di#er que 0eus re!elou7se a mim e ti!e tal e:periência do seu

amor que precisei pedir7lhe para suspender a sua mão sobre mim. 0epois desse diacontinuei pregando. Os serm>es não eram diferentes@ eu não preguei nenhuma no!a!erdade" mas centenas de pessoas eram con!ertidas. <e alguém me oferecesse omundo inteiro para eu !oltar a !i!er do mesmo eito que !i!ia antes dessa abençoadae:periência" despre#aria essa proposta e a consideraria apenas como pó em umabalança5.

  :ue #eus fe% na vida de muitos &re$adores no &assado como Cutero!)alvino! u$* latimer! 4o*n Bradford! eor$e O*itefield! 4o*n Oesle5! oPel arris!#aniel oPland! 4onat*an 6dPardas! #Pi$*t 7odd5 e outros! ele &ode fa%ernovamente" 7art5n Clo5d 4ones escreve sobre a ur$ente necessidade de &rocurarmoso 6s&írito =anto e o seu &oder" 6le di%'

  2O que faremos diante dessas coisas3 <ó e:iste uma conclusão ób!ia.1rocuremos o 9spírito <antoG 1rocuremo7loG O que poderíamos fa#er sem ele31rocuremo7loG 1rocuremo7lo sempre. 'as de!emos ir além de procur47lo@ de!emos

25

Page 26: Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

8/13/2019 Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

http://slidepdf.com/reader/full/piedade-e-paixao-hernandes-dias-lopes 26/28

esper47lo... & unção do 9spírito é a nossa suprema necessidade. 1rocuremo7la até aencontrarmos. /ão se contente com nada menos do que a unção do 9spírito.1rossiga até !ocê poder di#er" Ma minha pala!ra e a minha pregação não consistiramem linguagem persuasi!a de sabedoria" mas em demonstração do 9spírito e poderN.0eus é e sempre ser4 poderoso para fa#er infinitamente mais do que pedimos ou pensamos conforme o seu poder que opera em nós5. 

(aixão/(gica em fogo

  're$ação é lE$ica em fo$o> (re$ação é ra%ão elo:Iente> (re$ação é

teolo$ia em fo$o! é teolo$ia vinda através de um *omem :ue est+ em fo$o" 4o*n =tottcomenta :ue 7art5n Clo5d 4ones colocou o dedo sobre um &onto crucial" (ara :ue a&re$ação ten*a fo$o! o &re$ador &recisa ter fo$o e este fo$o sE &ode vir do 6s&írito

=anto" s nossos sermões 8amais &e$arão fo$o a menos :ue o fo$o do 6s&írito =anto:ueime em nossos &rE&rios corações" ?9uando estivermos a&aixonados &or #eus!nossa &re$ação ser+ c*eia de &aixão@" A lu% e o fo$o! a verdade e a &aixão devemandar 8untos" 9uando 4esus ex&Ks a verdade aos discí&ulos no camin*o de 6maJsseus corações foram inflamados e começaram a arder RCc 2,"12S"

  Nen*um *omem &ode ser um $rande &re$ador sem $randes sentimentos" biE$rafo 4o*n (ollocH escrevendo sobre a vida de eor$e O*itefield di% :ue eleraramente &re$ava um sermão sem l+$rimas nos ol*os" $ualmente! 7ood5 raramentefalava a uma alma &erdida sem l+$rimas em seus ol*os" &re$ador deve ser um*omem de coração :uebrantado &re$ando &ara *omens de corações :uebrantados"Qic*ard Baxter entendeu a &re$ação como uma a&aixonante e ur$ente tarefa" #i%iaele' ?6u &re$o como se 8amais fosse &re$ar novamenteD eu &re$o como se estivesse

morrendo! &ara *omens :ue estão morrendo@" L im&ossível &re$ar efetivamente eefica%mente a (alavra de #eus sem &aixão" ?(re$ação sem &aixão não é &re$ação@"

  m &re$ador! certa feita! &er$untou a 7acread5 arricH! um $rande atorin$l;s! como ele &oderia atrair $randes multidões &ara assistir a uma ficção! en:uantoele estava &re$ando a verdade e não a8untava $randes multidões &ara ouvi-lo" atorres&ondeu' ?sto é sim&les" 6 &osso ex&licar-l*e a diferença :ue existe entre nEs" L:ue eu a&resento a min*a ficção como se fosse verdadeD e voc; a&resenta a suaverdade como se fosse ficção@" 4o*n 6tter comenta'

  29ntendemos a realidade da nossa pregação pecado e sal!ação" céu einferno" imortalidade e responsabilidade humana3 O urista" o legislador e o homem deestado não têm tais temas@ no entanto eles são geralmente mais eloq%entes do quenós. O p;lpito é en!ergonhado com a eloq%ência superior das barras dos tribunais5.

  )omo &re$adores &recisamos &re$ar com &rofunda convicção e &aixão" NEsdevemos crer &rofundamente na mensa$em :ue &re$amos" NEs devemos colocar o

26

Page 27: Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

8/13/2019 Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

http://slidepdf.com/reader/full/piedade-e-paixao-hernandes-dias-lopes 27/28

nosso coração em nossa &re$ação" As &essoas &odem até re8eitar a nossa &re$ação!mas 8amais duvidar da nossa sinceridade" 4o*n =tott comenta o se$uinte fato'

  20a!id Fume era um filosofo deísta" britânico do século UV)))" que reeitou ocristianismo histórico. $erta feita um amigo o encontrou apressado caminhando pelasruas de Condres e perguntou7lhe aonde esta!a indo. Fume respondeu que esta!a indoou!ir ?eorge hitefield pregar. M'as certamenteN" seu amigo perguntou atnito" M!ocêcrê no que ?eorge hitefield prega" crê3N M/ão" eu não creioN" respondeu Fume" Mmasele crêN5.

  A &re$ação a&aixonada deve ser feita com o coração em c*amas! &ois não éum ensaio lido &ara um auditErio desatento" A &re$ação é uma confrontação em nomedo &rE&rio #eus odo-(oderoso" 6la &recisa ser anunciada com uma alma emc*amas! na autoridade do 6s&írito =anto" A"O" )risPell cita 4o*n OeslP5! ?(on*a fo$ono seu sermão! ou &on*a o seu sermão no fo$o@"

  =omente um &re$ador revestido com &aixão &ode ser um &oderosoinstrumento nas mãos de #eus &ara &rodu%ir im&acto nos corações" 4o*n =tott cita)*ad Oas*' ?A verdadeira função do &re$ador é incomodar as &essoas :ue estãoacomodadas e acomodar as :ue estão incomodadas@" 4o*n Nilton disse :ue ?o

&ro&Esito da &re$ação é :uebrar os corações duros e curar os corações :uebrados@" &re$ador deve ser um fil*o do trovão e um fil*o da consolação e! $eralmente ambosno mesmo sermão"

  eoffr5 *omas di% :ue um dos $randes &eri$os :ue os &re$adoresenfrentam na fé reformada é o &roblema do *i&er-intelectualismo" 7as é &recisoenfati%ar :ue uma &re$ação intelectual não é uma &re$ação sem &aixão" Na verdade!uma &re$ação intelectual e bem elaborada fa% a verdade sim&les" 7onto5a observacom muita clare%a :ue'

2/ós necessitamos de pai:ão em nossa pregação. O pregador bíblico econser!ador precisa estar absolutamente consciente da necessidade de equilíbrioentre a sólida e:posição e a apai:onada apresentação da e:posição. $omo nós pregamos o sermão é tão importante quanto o que nós pregamos5.

  m &re$ador sem &aixão cria uma audi;ncia sem &aixão" A falta de &aixão ede vida nos sermões &õe o &ovo &ara dormir em ve% de des&erta-lo" 7onto5a ilustra'  2Qm pregador olhando para o seu auditório durante a sua prédica" obser!ou

que um senhor idoso esta!a dormindo enquanto ele prega!a. 9ntão" disse para o o!em garoto que esta!a sentado perto do ancião sonolento= M'enino" !ocê poderiafa#er a gentile#a de acordar o seu a! que est4 dormindo ao seu lado3N O menino prontamente respondeu= M1or que o senhor mesmo não o acorda" 4 que foi o senhorquem o colocou para dormir3N5.

  L c*e$ado o tem&o de restaurarmos a &re$ação ao seu lu$ar de absoluta&rima%ia" #eus re:uer uma &re$ação un$ida! a&aixonada! inflamada &elo fo$o do6s&írito" mundo carece deses&eradamente de &re$ações c*eias de vi$or e &aixão"Não *+ es&aço no &Jl&ito &ara &re$adores frios! sem vida e sem &aixão" &Jl&ito sem

&oder endurece o coração dos ouvintes" m &re$ador se &aixão é uma contradição determos" &re$ador sem o calor do 6s&írito deveria recol*er-se ao sil;ncio até :ue asc*amas voltassem a arder em seu coração" 9uando &er$untaram a 7ood5! comocomeçar um reavivamento na i$re8a! ele res&ondeu' ?acenda uma fo$ueira no &Jl&ito@" &re$ador &ode ser uma benção na i$re8a ou ser+ uma maldição" Neutro ele não&ode ser" NEs devemos $lorificar a #eus através de uma &re$ação bíblica! fiel! un$ida!c*eia de &aixão! com maior senso de ur$;ncia &ara a salvação dos &erdidos e &ara aedificação dos santos" inali%ando! ve8a a ilustração de )*arles =&ur$eon'

  2Qm homem foi soterrado acidentalmente por uma barreira que desabou emuitos esta!am ca!ando energicamente para libert47lo. /o local esta!a alguémindiferente" apenas contemplando o drama" quando foi informado= MD seu irmão queest4 l4 embai:oN. 9stas pala!ras operaram nele uma imediata mudança@ no mesmoinstante ps7se a trabalhar febrilmente para resgat47lo. <e realmente deseamossal!ar os nossos ou!intes da ira !indoura" é preciso que sintamos simpatia"

27

Page 28: Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

8/13/2019 Piedade e Paixao Hernandes Dias Lopes

http://slidepdf.com/reader/full/piedade-e-paixao-hernandes-dias-lopes 28/28

compai:ão e ansiedade@ numa frase= pai:ão e amor ardente. Bue 0eus nos concedatais sentimentos5. 

)onclusão

  0e&ois de &ercorrer todo o Brasil! de &re$ar em centenas de i$re8as de

v+rias denominações no Brasil e no exterior! de&ois de ouvir &astores e membros dasi$re8as! de&ois de analisar cuidadosamente a situação da i$re8a evan$élica brasileira!estou convencido de :ue a nossa maior necessidade é uma &rofunda restauraçãoes&iritual na vida dos &astores e &re$adores" )omo &astores não &odemos nosacostumar com o sa$rado ao &onto de &erdermos a sensibilidade comas coisas de#eus" )omo &astores não &odemos ler a Bíblia a&enas como &rofissionais de&re$ação" )omo &astores não &odemos a&enas a&ascentar o reban*o sem nutrir anossa &rE&ria alma" L mister :ue os &astores voltem ao seu &rimeiro amor! :uerestaurem o altar da vida devocional! :ue deixem de lado as coisas ur$entes ecomecem a $astar tem&o com o :ue é im&ortante" L necess+rio :ue os &astores seconsa$rem M oração e ao ministério da (alavra" L im&ortante :ue os &astores setornem ur$entemente re&aradores de brec*as! *omens de l+$rimas! :ue c*orem &or simesmos e &elo &ovo de #eus" L &reciso :ue os &astores se8am santos! &iedosos dealmas! &rontos a viver e a morrer &ela causa do 6van$el*o"

  Bancos sem oração fa%em &Jl&ito em &oder" L de vital im&ortGncia :ue oscrentes não a&enas recebam instrução de seus &astores! mas também :ueintercedam incansavelmente &or eles" s crentes &recisam amar os seus &astores!

assisti-los! encora8a-los e obedecer-l*es &ara :ue não façam a obra de #eus$emendo" 9ue #eus nos d; a ale$ria de ver um tem&o de restauração em nossasi$re8as! começando &or seus &astores>

Vea mais e7booSs ?ospel em= WWW.ebooSsgospel.com.br