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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM CIRURGIA PLÁSTICA REPARADORA Coordenadora e Professora Titular: Profa.Dra.Lydia Masako Ferreira Renato Santos de Oliveira Filho RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA E CÂNCER DE PELE UNIFESP

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULOESCOLA PAULISTA DE MEDICINAPROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO

EM CIRURGIA PLÁSTICA REPARADORA

Coordenadora e Professora Titular: Profa.Dra.Lydia Masako Ferreira

Renato Santos de Oliveira Filho

RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA

E CÂNCER DE PELE

UNIFESP

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Parte do espectro óptico da luz solar não visível com comprimento de onda entre 100 e 400 nm

RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA - SOLAR

UVA 315 – 400 nm(derme)

UVB 280 – 315 nm(epiderme)

UVC 100 – 280 nm maior energianão chega na Terra (Ozônio)

derme

epiderme

Tecido adiposo

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RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA

• Massa de ar

• Turvação do ar

• Espessura da

camada de ozônio

BARREIRAS

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RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA

Baixas doses - produzir vitamina D

Efeitos biológicos na pele:

Eritema

Pigmentação

Imunomodulação

Mutagenicidade

Carcinogenicidade

Fotoenvelhecimento

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Melanina • Fotoproteção

Espessamento

PROTEÇÃO FISIOLÓGICA À RUVPROTEÇÃO FISIOLÓGICA À RUV

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APOPTOSEAPOPTOSE

CélulasQueimadura

Solar

1 2

20

100

Dose Eritematosa Mínima

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GENES

S.Halking 2002

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MUTAGÊNESE E RESPOSTAS CELULARES ÀS LESÕES NO DNA

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LESÃO DNA PELA RUV E SEU REPARO

Substâncias Mutagênicas:

Dímeros de pirimidinaDímeros de timinaFotoprodutos 4- 6

Xeroderma pigmentoso

p53 (reparo celular)

- Iniciação- Promoção

- Progressão

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REPARO POR EXCISÃO DE NUCLEOTÍDEOS

Xeroderma pigmentoso

• p53

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CLARK, ELDER E GUERRY

Melanócitos denevos displásicos

Melanomain situ

Melanócitos delesões névicas

Melanomade CV

Melanomametastático

Invasividade

Instabilidade Genética

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METÁSTASE

Staquicini

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RADIAÇÃO ULTRAVIOLETARADIAÇÃO ULTRAVIOLETA

• Queratinócitos- FGF-2, Endotelinas, M/SCF

• Fibroblastos- FGF-2, M/SCF, HGF/SF

MITÓGENOS

FGF-2 - modulador da migração de melanócitos e melanomas (nevus, FCR FCV)

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Três tipos principais:

• Carcinoma Basocelular

• Carcinoma Espinocelular

• Melanoma

CÂNCER DE PELE

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RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA

ALTAS DOSES PODEM CAUSAR CÂNCER DE PELE

• Exposição prolongada, constante (cumulativa)

• Carcinoma basocelular • Carcinoma espinocelular

• Exposição intensa repetida (queimaduras)• Melanoma

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CÂNCER DE PELE

espinocelular

basocelular melanoma

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RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA

Tipos de pele de acordo com a reação ao sol(Fitzpatrick – 1988)

Nunca se queimam

Raramente se queimam e bronzeiam-se muito

Queimam-se pouco e bronzeiam-se bastante

Queimam-se moderadamente e bronzeiam-se uniformemente

Sempre se queimam/bronzeado leve

Sempre se queimam nunca se bronzeiam

Tipo VI

Tipo V

Tipo IV

Tipo III

Tipo II

Tipo I

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FATOR DE RISCO RISCO RELATIVO

Lesões pigmentadas

Nevus atípicos com história familiar 148

Nevus atípicos sem história familiar 7-70

Lentigo Maligno (in situ) 10

Nevos melanocíticos benignos 2-64

Nevus congênito 17-21

Idade >= 15 anos 88

Melanoma cutâneo prévio 5-9

Antecedentes familiares de melanoma cutâneo 2-8

Imunossupressão 2-8

Exposição excessiva ao sol 3-5

Sensibilidade ao sol 2-3

FATORES DE RISCO

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DIAGNÓSTICO CLÍNICO - ABCD

A B C D

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FATORES DE RISCOFATORES DE RISCO

NEVUS CONGÊNITO GIGANTE NEVUSNEVUS DISPLÁSICODISPLÁSICO

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DERMATOSCOPIA

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BRASIL – MELANOMA - 2003

CASOS ESTIMADOS : 4470

(Total = 402.190)

MORTES ESTIMADAS : 1125

(Total = 126.960)

Fonte: INCA

EPIDEMIOLOGIA

Casos novos:

1,69 homens e 1,71 mulheres/ 100.000

Mortalidade:

0,67 homens e 0,48 mulheres/ 100.0000

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Milvia Enokihara, 2003

BRESLOW

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PREVENÇÃO PRIMÁRIA

• Global Camada Ozônio

• Individual Não exposição ao SolProteção ao Sol

MELANOMA CUTÂNEO

A incidência do MC continua aumentando, duplicará a cada 10 anos

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PREVENÇÃO SECUNDÁRIA

As taxas de sobrevida são muito diferentes para aqueles com lesão primária com espessura fina

Pouca resposta aos tratamentos não cirúrgicos

Diagnóstico precoce – tratamento cirúrgico

• Auto-exame

• Exame Clínico

MELANOMA CUTÂNEO

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• 90% dos MC - Exame Clínico

• Período prolongado de crescimento horizontal

• Diagnóstico precoce – 100 % curável

• Tratamento cirúrgico apenas

• Fatores de risco:

• Diminuição da camada de ozônio

• Radiação ultravioleta e Lesões precursoras

ASPECTOS IMPORTANTES

MELANOMA CUTÂNEO

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RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA

FPS

Dose eritematosa mínima

Índice Ultravioleta

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RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA

UVAUVB (pouco)

CarcinomasMelanoma

PUVACEC

CÂMARAS DE BRONZEAMENTO

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