quimica
DESCRIPTION
universidadeTRANSCRIPT
-
Reaces de Substituio Nucleoflica
E
Reaces de Eliminao Em haletos de alquilo
-
REACES ORGNICAS
Substituio:
H3C Cl + Na+
OH- H3C OH + Na
+ Cl
-H2O
Adio:
C C
H
H
H
H
Br Br C C
H
Br
HH
Br
H
+CCl4
Eliminao:
C C
H
H
H
H
C C
H
Br
HH
H
H
(- HBr)
KOH
Rearranjo:
C C
H3C
H3C
CH3
CH3
C C
CH3
H3C
H3C
H
H
HH
+
C C
C
C
C C C C
C
C C
C
-
MECANISMOS DE REACES
1. Um mecanismo explica, a um nvel molecular como os reagentes se
transformam em produtos.
2. Os intermedirios so espcies qumicas geradas numa etapa e
consumidas numa etapa seguinte.
3. Um mecanismo proposto tem de ser consistente com todos os factos
sobre a reaco e com a reactividade dos compostos orgnicos .
-
QUEBRA DE LIGAES COVALENTES
Homlise:
Heterlise:
A B A B+
Ies
A B A B+
Radicais
-
A heterlise requer que a ligao esteja polarizada. Alm disso implica
a separao de ies de carga oposta.
Normalmente, a hetrlise ajudada por uma molcula com um par de
electres no partilhado:
A formao da ligao nova fornece alguma da energia necessria para
a heterlise.
HETERLISE
A B A+ B-+
A B-+
Y + Y+
B A
-
HETERLISE DE LIGAES A CARBONOS
C Z
C Z+heterlise
Carbocatio
C Z
C Z+heterlise
Carbanio
-
REACTIVIDADE DE CARBOCATIES E CARBANIES
CC B+
Carbocatio
(um cido de Lewis)
B
Anio
(uma base de Lewis)
C +
Carbanio
(uma base de Lewis)
H A C H + A
cido de Lewis
-
ESTRUTURA E ACIDEZ
H-F H-Cl H-Br H-I
pKa = 3,2 pKa = -7 pKa = -9 pKa = -10
Acidez aumenta
H2O H2S H2Se
Acidez aumenta
F - Cl- Br- I-
Basicidade aumenta
OH - SH- SeH-
Basicidade aumenta
Fora da ligao H-X aumenta
-
ESTRUTURA E ACIDEZ
H3C-H H2N-H HO-H F-H
pKa = 48 pKa = 38 pKa = 15,7 pKa = 3,2
Acidez aumenta
CH3 - H2N
- HO- F-
Basicidade aumenta
-
EFEITO DA HIBRIDAO
H C C H C C
H
H
H
H
C C
H
H
H
H
H
H
pKa = 25 pKa = 50
H C C H2C CH H3C CH2< <
Basicidade relativa:
Os electres das orbitais 2s tm uma energia inferior dos electres 2p
porque os electres nas orbitais 2s tendem, em mdia, a estar mais
prximos do ncleo do que os electres das orbitais 2p.
Um maior carcter s das orbitais hbridas significa que os electres no
anio estaro, em mdia, com uma menor energia e o anio ser mais
estvel.
pKa = 44
-
EFEITOS INDUTIVOS
1. A ligao CC do etano apolar:
H3CCH3
2. A ligao CC do fluoroetano polarizada:
H3CCH2F
+ +
C1 mais positivo que C2 devido capacidade electroatractora do flor.
2 1
Efeito indutivo:
1) Electroatractor (ou retirador de electres)
2) Electrodador (ou libertador de electres)
-
REACES SOB CONTROLO TERMODINMICO
A + B
C
D
E
G0
(Produto maioritrio)
G0 = - 2,303 RT log Keq
-
REACES SOB CONTROLO CINTICO
A + B
E C D
(Produto maioritrio)
Lenta Lenta Rpida
-
DIAGRAMAS DE ENERGIA LIVRE
Coordenada de reaco
Ene
rgia
livr
e Estado de transio
Reagentes
Produtos
Energia livre de activao
Variao de energia livre
k = k0 e-G/RT
-
DIAGRAMAS DE ENERGIA LIVRE
Reaco exergnica
Coordenada de reaco
Ene
rgia
livr
e Estado de transio
Reagentes
Produtos
Energia livre de activao
Variao de energia livre
-
DIAGRAMAS DE ENERGIA LIVRE
Reaco endergnica
Coordenada de reaco
Ener
gia
livre
Estado de transio
Reagentes
Produtos
-
DISTRIBUIO DE ENERGIAS E TEMPERATURA
Energia
Frac
o
de
colis
es
co
m u
ma
dad
a e
ner
gia
T2 >T1
-
COMPOSTOS ORGANO-HALOGENADOS
X = F, Cl, Br ou I
Haletos de alquilo
X
Haletos vinlicos
X
Haletos fenlicos
Polaridade da ligao CX:
Nos haletos de alquilo a ligao carbono-halogneo est polarizada.
O tomo de carbono possui uma carga parcial positiva e o tomo do
halogneo possui uma carga parcial negativa.
XC v
-
LIGAO C-X
Ligao Comprimento da
ligao ()
Fora da ligao
(kcal/mol)
Momento dipolar
(D)
H3CF 1,39 109 1,82
H3CCl 1,78 84 1,94
H3CBr 1,93 70 1,79
H3CI 2,14 56 1,64
O comprimento da ligao CX aumenta medida que o tamanho do
tomo do halogneo aumenta.
-
HO - CH3 Cl CH3 OH+ + Cl -
CH3O - CH3CH2 Br CH3CH2 OCH3+ + Br
-
I - CH3CH2CH2 Cl CH3CH2CH2 I+ + Cl -
Exemplos:
REACES DE SUBSTITUIO NUCLEOFLICA
Nu - + R X
Nuclefilo Haleto de alquilo(substrato)
Nu X -R +
Produto Io halogeneto
-
REACES DE SUBSTITUIO NUCLEOFLICA
Quando que se quebra a ligao CX ?
Nu R X XR Nu+ +R XNu
1)
2)
Nu
R X X
Nu R
+R
+ R
-
REACES DE SUBSTITUIO NUCLEOFLICA
BIMOLECULARES (SN2)
Ensaio [CH3Cl]inicial [OH-]inicial
Velocidade
inicial
(mol.L-1s-1)
1 1,0 x 10-3 1,0 4,9 x 10-7
2 2,0 x 10-3 1,0 9,8 x 10-7
3 1,0 x 10-3 2,0 9,8 x 10-7
4 2,0 x 10-3 2,0 19,6 x 10-7
T = 60oC
]Cl][OH[CHv
]Cl][OH[CHv
3
3
k
H3C Cl + +60C
OH- CH3OH Cl-
H2O
-
HHH
ClOH
Estado de transio
O Cl
H
C
H
HH +
UM MECANISMO PARA A REACO DE SN2
H O
H
C
H
HCl
-
DIAGRAMA DE ENERGIA LIVRE DA REACO DE SN2
Coordenada de reaco
Ener
gia
livre
Reagentes
Produtos
Estado de transio
Energia livre de activao
Variao de energia livre
G = H - TS
-
ESTADO DE TRANSIO
-
ESTEREOQUMICA DA REACO DE SN2
INVERSO DA CONFIGURAO
H O
H3C
C
C6H13
H
Br
H
H
BrOH
Estado de transio
Br+
(R)-(-)-2-Bromooctano
Pureza enantiomrica = 100%
C6H13
CH3
C
C6H13
H
HO
(S)-(+)-2-Octanol
Pureza enantiomrica = 100%
Substrato:
CH3
Br
*
2-Bromooctano
-
ESTEREOQUMICA DA REACO DE SN2
INVERSO DA CONFIGURAO
C6H13
CH3
BrH
C6H13
CH3
HHOSN2
(S)-(+)-2-Octanol
Pureza enantiomrica = 100%
(R)-(-)-2-Bromooctano
Pureza enantiomrica = 100%
OH-
-
REACES DE SUBSTITUIO NUCLEOFLICA
UNIMOLECULARES (SN1)
CH3
CH3C
CH3
Cl + OH -
acetona
H2O
CH3
CH3C
CH3
OH + Cl -
Ensaio [(CH3)3Cl]0 [OH-]0
Velocidade
inicial
1 0,0010 0,1 4,9 x 10-7
2 0,0020 0,1 9,8 x 10-7
3 0,0010 0,2 4,9 x 10-7
4 0,0020 0,2 9,8 x 10-7
v = k [ (CH3)3Cl ] v [(CH3)3Cl]
-
UM MECANISMO PARA A REACO DE SN1
(CH3)3CCl + 2H2O (CH3)3COH + H3O+ + Cl
-Reaco:
Etapa 1:
Etapa 3:
Etapa 2:
CH3
C
CH3
H3C Cllenta
Cl+H2O
H3C C
CH3
CH3
H3C C
CH3
CH3
O H
H
+
CH3
C
CH3
H3C O
H
H
rpida
CH3
C
CH3
H3C O
H
H
O H
H
+rpida
CH3
C
CH3
H3C O H O H
H
H+
sp3 sp2
-
UM MECANISMO PARA A REACO DE SN1
CH3
C
CH3
H3C Cllenta
Cl+H2O
H3C C
CH3
CH3
lenta
H2O
H3C C
CH3
CH3
O H
H
+
CH3
C
CH3
H3C O
H
H
rpida
CH3
C
CH3
H3C O
H
H
O H
H
+rpida
CH3
C
CH3
H3C O H O H
H
H+
-
Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3
ET(1)
ET(2)
ET(3)
Coordenada da reaco
En
erg
ia liv
re
DIAGRAMA DE ENERGIA LIVRE DA REACO DE SN1
-
CARBOCATIES
Ligao ssp2-s
Ligao ssp2-sp3
Orbitais p vazias
Catio metilo Catio terc-butilo
-
ESTABILIDADES RELATIVAS DE CARBOCATIES
CR
R
R
+ CR
R
H
CR
H
H
CH
H
H
> > >
3o 2o 1o Metilo
+ + +
> > >
(mais estvel) (menos estvel)
Um sistema com carga estabilizado quando a carga pode ser dispersa ou
deslocalizada.
-
> > >
H
C H
H
+
Metilo (mais estvel) (menos estvel)
CH3
C H3C
H
2
3
CH3
C H3C
CH3
H
C H3C
H
1
ESTABILIDADES RELATIVAS DE CARBOCATIES
Sobreposio das orbitais
Orbital p vazia
Os grupos alquilo, quando comparados com tomos de hidrognio, so
dadores de electres.
-
ESTEREOQUMICA DA REACO DE SN1
Idnticos
sp3
sp2
sp2
-
ESTEREOQUMICA DA REACO DE SN1
Pr
Et
Me
Enantimeros
(R)-lcool (S)-lcool
Substrato quiral (p.ex. (S)-haleto):
-
H3CH2CH2C
C
H3CH2CH3C
OH
H2OCH2CH2CH3
C
CH2CH3
CH3
HO
H2OCH2CH2CH3
C
CH2CH3
H3C
+
H3CH2CH2C
C
H3CH2CH3C
Br- Br-
acetona
CH2CH2CH3
C
CH2CH3
H3C
+
H3CH2CH2C
C
H3CH2CH3C
Br
acetona
H3CH2CH2C
C
H3CH2CH3C
OH
CH2CH2CH3
C
CH2CH3
CH3
HO+
opticamente activo opticamente inactivo (forma racmica)
H2O
REACES QUE ENVOLVEM RACEMIZAO
-
Reaco Equao da velocidade
Estereoqumica
(no caso de a substituio
ocorrer num estereocentro
tetradrico)
SN1 v = k [substrato] Racemizao
SN2
v = k [substrato] [nuclefilo]
Inverso da configurao do
estereocentro
REACES DE SN1 E DE SN2 (resumo)
-
FACTORES QUE AFECTAM AS VELOCIDADES
DAS REACES DE SN1 E DE SN2
1. Estrutura do substrato
2. Concentrao e reactividade do nuclefilo
3. Efeito do solvente
4. Natureza do grupo que sai
-
ESTRUTURA DO SUBSTRATO
Substituinte Composto Velocidade relativa
Metilo CH3X 30
1 CH3CH2X 1
2 (CH3)2CHX 0,02
Neopentilo (CH3)3CCH2X 0,00001
3 (CH3)3CX 0
Velocidades relativas de reaces de haletos de alquilo em
reaces de SN2
-
HC
H
H X
H
C
H
H3C X
H
C
CH3
H3C X
CH3
C
CH3
H3C CH2
CH3
C
CH3
H3C XX
> >
> >>
>
Metilo 1 2
Neopentilo
(1)
Tercirio
ESTRUTURA DO SUBSTRATO
Velocidades relativas de reaces de haletos de alquilo em
reaces de SN2
-
EFEITO ESTREO
Metilo
(Velocidade relativa)
1 2 Neopentilo 3
-
O factor principal que determina a reactividade de substratos orgnicos
numa reaco de SN1 a estabilidade relativa do carbocatio que
formado.
ESTRUTURA DO SUBSTRATO
Haleto de
alquilo Tipo Produto
Velocidade relativa de
reaco
CH3Br Metilo CH3OH 1.0
CH3CH2Br 1 CH3CH2OH 1.0
(CH3)2CHBr 2 (CH3)2CHOH 12
(CH3)3CBr 3 (CH3)3COH 1,200,000
Velocidades relativas de reaco de alguns haletos de alquilo com a gua:
Velocidades relativas de reaces de haletos de alquilo em
reaces de SN1
-
CONCENTRAO DO NUCLEFILO
1. Como o nuclefilo no participa na etapa determinante da
velocidade, nem a concentrao, nem a estrutura do nuclefilo
afectam as velocidades das reaces de SN1.
v = k [substrato]
2. A velocidade das reaces de SN2 depende quer da concentrao,
quer da estrutura do nuclefilo.
v = k [substrato] [nuclefilo]
-
Correlao entre electrofilicidadenucleofilicidade e a acidez-basicidade
de Lewis:
Nucleofilicidade refere-se afinidade (ou rapidez com que reage)
de uma base de Lewis relativamente a um tomo de carbono numa
reaco de SN2 (velocidades relativas de reaco).
Basicidade pode ser expressa pelo pKa e refere-se afinidade de uma
base para um proto (ou a posio de um equilbrio cido-base).
Nuclefilo CH3O
HO
CH3CO2
H2O
Vel. de reaco de SN2 com CH3Br 25 16 0,3 0,001
pKb -2,0 -1,7 9,3 15,7
REACTIVIDADE DO NUCLEFILO
-
1. Nuclefilos com carga negativa so sempre mais reactivos
que os seus cidos conjugados.
HO- mais reactivo que H2O
RO- mais reactivo que ROH
2. Num grupo de nuclefilos em que o tomo nucleoflico o
mesmo, a nucleofilicidade acompanha a basicidade.
RO- > HO- >> RCO2- > ROH > H2O
REACTIVIDADE DO NUCLEFILO
Nucleofilicidade: afinidade de uma espcie para um tomo de C
numa reaco de SN2 .
-
3. Quando o tomo nucleoflico no o mesmo, a
nucleofilicidade nem sempre acompanha a basicidade.
Em solventes polares prticos:
RSH mais reactivo que ROH
RS- mais reactivo que RO-
I- > Br - > Cl- > F-
Em solventes polares aprticos:
F- > Cl- > Br - > I-
REACTIVIDADE DO NUCLEFILO
-
EFEITO DO SOLVENTE
SOLVENTES POLARES PRTICOS
HO
H
H
O
H
H
OH
H
OH
H
OH
H O
H
Nu
Nucleofilicidade relativa em solventes polares prticos:
SH- > CN- > I- > OH- > N3- > Br- > CH3CO2
- > Cl- > F- > H2O
I - > Br - > Cl - > F-
-
SOLVENTES POLARES APRTICOS
C
O
H N
CH3
CH3
S
O
H3C CH3
CH3C
O
N
CH3
CH3
P
O
(H3C)2N N(CH3)2
N(CH3)2
N,N-Dimetilformamida (DMF)
Sulfxido de dimetilo (DMSO)
Dimetilacetamida (DMA)
Hexametilfosforamida (HMPA)
-
OS
CH3
CH3
O
S
H3C CH3
O
SCH3
H3C
O
S
H3C
H3C
O
S
H3C
H3C
OS
CH3
CH3
K
EFEITO DO SOLVENTE
SOLVENTES POLARES APRTICOS
Nucleofilicidade relativa em
solventes polares aprticos:
F- > Cl- > Br - > I-
Os solventes polares aprticos dissolvem compostos inicos e salvatam os
caties. Os anies no so solvatados numa extenso aprecivel, porque
no podem formar ligaes de hidrognio e porque os centros positivos do
solvente esto bem protegidos de qualquer interaco com anies.
Nuclefilo livre de molculas do solvente Nu
-
EFEITO DO SOLVENTE
Reaces de SN1
Os solventes polares prticos aumentam muito a velocidade de
ionizao de um haleto de alquilo em qualquer reaco de SN1 .
- Solvatam caties e anies efectivamente.
- A solvatao estabiliza o estado de transio favorecendo, relativa-
mente aos reagentes, a formao de um carbocatio intermedirio e
um io halogeneto a energia livre de activao menor.
-
EFEITO DO SOLVENTE
Reaces de SN1
- O estado de transio da ionizao de um haleto orgnico
semelhante ao carbocatio resultante.
(H3C)3C Cl (H3C)3C Cl
Cl-(CH3)3C+ +
Reagente Estado de transio
Cargas em separao
Produtos
Constante dielectrica (e) de um solvente d uma indicao acerca da
polaridade das suas molculas; uma medida da capacidade do
solvente isolar, uma das outras, espcies com cargas opostas.
-
Nome Estrutura Constante
dielctrica , e
SOLVENTES APROTICOS (NO HIDROXILADOS)
Hexano CH3CH2CH2CH2CH2CH3 1,9
Benzeno C6H6 2,3
ter dietlico CH3CH2OCH2CH3 4,3
Clorofrmio CHCl3 4,8
Acetato de etilo CH3C(O)OC2H5 6,0
Acetona (CH3)2CO 20,7
Hexametilfosforamida (HMPA) [(CH3)2N]3PO 30
Acetonitrilo CH3CN 36
Dimetilformamida (DMF) (CH3)2NCHO 38
Sulfxido de dimetilo (DMSO) (CH3)2SO 48
SOLVENTES PRTICOS (HIDROXILADOS)
cido actico CH3C(O)OH 6,2
lcool terc-butlico (CH3)3COH 10,9
Etanol CH3CH2OH 24,3
Metanol CH3OH 33,6
cido frmico HC(O)OH 58,0
gua H2O 80,4
Constantes dielctricas de alguns solventes
-
1) A gua o solvente mais efectivo para promover a ionizao. No
entanto, a maior parte dos compostos orgnicos no se dissolve
apreciavelmente em gua.
EFEITO DO SOLVENTE
Reaces de SN1
2) Solventes mistos como metanol-gua ou etanol-gua so solventes
vulgarmente usados em reaces de substituio nucleoflica
unimoleculares (SN1).
-
NATUREZA DO GRUPO QUE SAI
Os melhores grupos para sair so as bases fracas porque, ao sairem,
originam os ies mais estveis. O efeito do grupo que sai o mesmo
quer para as reaces de SN1 quer para as reaces de SN2.
I- > Br - > Cl- > F-
(base mais fraca) (base mais forte)
Exemplos de bons grupos para sair:
(Io alcanossulfonato) (Io alquilsulfato)
O
S
O
RO
O
S
O
ORO
O
S
O
CF3O
(Io triflato)
-
Ies fortemente bsicos raramente so grupos para sair :
NATUREZA DO GRUPO QUE SAI
Esta reaco no ocorre porque o grupo que sai o io
hidrxido que fortemente bsico. Pela mesma razo:
R OH R Nu OH-+XNu -
Nu - CH3CH2 H+ CH3CH2 Nu H -+X
Nu - H3C CH3+ H3C Nu CH3 -+X
A protonao de um lcool com um cido forte transforma o seu grupo OH, que
um mau grupo para sair, num bom grupo para sair (molcula de gua):
R O
H
+R Nu H2O+Nu
- H
-
FACTORES QUE AFECTAM AS VELOCIDADES
DAS REACES DE SN1 E DE SN2 (resumo)
SN1 so favorecidas por :
Substratos que originam carbocaties estveis
Solventes fortemente ionizantes
Nuclefilos que sejam bases fracas
SN2 so favorecidas por :
Substratos pouco impedidos espacialmente
Nuclefilos fortes
Solventes polares aprticos
Concentraes elevadas de nuclefilo
-
REACES DE ELIMINAO DE HALETOS DE ALQUILO
C C
ZY
eliminao
(-YZ)C C
CH3CHCH3
Br
+ NaBrC2H5ONa
C2H5OH, 55oC
H2C CH CH3
(79%)
C2H5OH+
C
CH3
H3C Br
CH3
C CH2
CH3
H3C + NaBr C2H5OH+
(91%)
C2H5ONa
C2H5OH, 55oC
Exemplos:
-
REACO DE ELIMINAO BIMOLECULAR (E2)
C2H5-O-
C C
H
HH
CH3
H
Br
C2H5-O
C C
H
HH
CH3
H
Br
H
H
H
CH3
++ C2H5OH Br-v = k [CH3CHBrCH3] [C2H5O
]
-
REACO DE ELIMINAO UNIMOLECULAR (E1)
H3C C
CH3
CH3
Cllenta
H3C C
CH3
CH3
Cl-+1 Etapa
H O
H
.. ..
C C
CH3
CH3
H
H
H
2 Etapa
H O H
H
+ C C
CH3
CH3
H
H
v = k [(CH3) 3CCl]
-
H3CHC C
CH2
CH3
Br
H
H
B(a)
(a)C C
H
H3C
CH3
CH3
(b)
(b)C C
H3C
H3CH2C
H
H
+ H-B + Br
(mais estvel)
(menos estvel)
(69%)
(31%)
ORIENTAO DA LIGAO DUPLA NO PRODUTO
(a regra de Zaitsev)
-
COMPETIO ENTRE REACES SN2 E E2
C
C
H
XNu:
-
(a)
(b)
(a)
(b)
C
C
C
C
H
NuX:
-+
Nu H X:-
++E2
SN2
-
COMPETIO ENTRE REACES SN1 E E1
CH3
C
CH3
ClH3C
CH3
CH3
OHH3C
CH3
CH3
OC2H5H3C
H2C C
CH3
CH3
+
83%
17%
80% CH3CH2OH
20% H2O
25C
E1
SN1
-
CH3
C
CH3
H3C SolHO SN1
H2C
C
CH3
H3C SolHO
H
E1
COMPETIO ENTRE REACES SN1 E E1
CH3
C
CH3
ClH3C
CH3
C
CH3
H3Clenta
1 Etapa:
-
COMPETIO SN vs E
Com haletos primrios:
a) Bases fortes no impedidas estereamente favorecem as reaces de
substituio.
b) Bases fortes estereamente impedidas favorecem as reaces de
eliminao.
CH3O- + CH3(CH2)15CH2CH2 Br CH3(CH2)15CH CH2 CH3(CH2)15CH2CH2 OCH3+MeOH
65C
E2(1%)
SN2(99%)
+ CH3(CH2)15CH2CH2 Br CH3(CH2)15CH CH2
CH3(CH2)15CH2CH2
+MeOH
40C
E2(85%)
SN2(15%)
CH3
CH3C
CH3
O_
CH3
C CH3
CH3
O
-
COMPETIO SN vs E
O aumento da temperatura favorece as reaces E1 e E2
CH3
CH3C CH3
Br
CH3
CH3C CH3
OC2H5
H2C CCH3
CH3
25C
(-Br- )
+ +
SN1(9%)
E2 principalmente (91%)
C2H5O-
EtOH
CH3
CH3C CH3
Br
H2C CCH3
CH3
55C
(-Br- )
+ +
E2 + E1 (~100%)
C2H5O-
EtOHC2H5OH
-
COMPETIO SN vs E
Com haletos primrios e bases fortes, como o io etxido, a reaco
de substituio muito favorecida
CH3CH2O- + CH3 CH2Br CH3CH2OCH2CH3 + CH2 CH2
EtOH
55C(-Br
-)
SN2(90%)
E2(10%)
com haletos secundrios, nas mesmas condies, a reaco de
eliminao favorecida.
CH3CH2O- + CH3 CHCH3 CH3CHCH3 + CH2 CHCH2
EtOH
55C(-Br
-)
SN2(21%)
E2(79%)
Br OCH2CH3
-
Haletos tercirios:
No reagem por SN2 e a reaco de eliminao altamente favorecida.
CH3CCH3
Br
C2H5O-Na+ + H2C CHCH3+
CH3
SN2 (9%) E2 (91%)
CH3CCH3
O
CH3
C2H5(-NaBr)
25oC
C2H5OH
(-NaBr)
55oC
C2H5OH
H2C CCH3
CH3
+ C2H5OH
E2 + E1(100%)
CH3CCH3
Br
C2H5O-Na+ +
CH3
COMPETIO SN vs E
-
CH3X
Metilo
RCH2X
1
R
R CHX
2
R
R CX
R
3
Apenas reaces bimoleculares SN1/E1 ou E2
Do reaces SN2. Do principalmente SN2
excepto com bases fortes
e estreo-impedidas (p.ex.
(CH3)3CO-). Nesses casos
do principalmente E2.
Com bases fracas (p.ex. I-,
CN-, RCO2
-) do principal-
mente SN2; com bases
fortes (p.ex. RO-) do prin-
cipalmente E2.
No ocorrem reaces
SN2. Em solvlises ocor-
rem SN1/E1 e, a tempe-
raturas mais baixas, favo-
recem-se as SN1. Com ba-
ses fortes (p.ex. RO-) a E2
predomina.
COMPETIO SN vs E (resumo)
-
Alcenos e Alcinos REACES RADICALARES
CaptuloS 6 E 7
-
NOMENCLATURA DOS ALCENOS E CICLOALCENOS
Nomes comuns de alcenos:
H2C CH2 CH3C H3C C
CH3
CH2
Eteno
Etileno
Propeno
Propileno
2-Metilpropeno
Isobutileno
IUPAC:
Nome comum:
CH2
H
-
NOMENCLATURA DOS ALCENOS E CICLOALCENOS
REGRAS DA IUPAC:
1. Escolher para cadeia principal a cadeia de carbonos contnua mais
comprida que contm a ligao dupla. Alterar a terminao ano, do
nome do alcano correspondente, para eno.
2. Numerar a cadeia de modo a incluir os dois tomos de carbono da
ligao dupla, comeando pela extremidade da cadeia mais prxima da
ligao dupla. Localizar a ligao dupla usando o nmero do primeiro
tomo :
H2C CHCH2CH31 2 3 4
But-1-eno (no But-3-eno) Hex-2-eno (no Hex-4-eno)
CH3CH CHCH2CH2CH3
1 2 3 4 5 6
-
NOMENCLATURA DOS ALCENOS E CICLOALCENOS
3. Indicar a localizao dos grupos substituintes pelos nmeros que
correspondem aos tomos de carbono aos quais esto ligados.
CH3C CHCH3
CH3
1 2 3 4
2-Metilbut-2-eno
(no 3-metilbut-2-eno)
CH3C CHCH2CHCH3
CH3 CH3
1 2 3 4 5 6
2,5-Dimetil-hex-2-eno
(no 2,5-dimetil-hex-4-eno)
CH3CH CHCH2C CH3
CH3
CH3
1 2 3 4 5 6
5,5-Dimetil-hex-2-eno
CH3CH CHCH2Cl1234
1-Clorobut-2-eno
-
NOMENCLATURA DOS ALCENOS E CICLOALCENOS
4. Nos cicloalcenos substitudos numerar de modo a atribuir aos tomos
de carbono da ligao dupla as posies 1 e 2 e atribuir tambm aos
grupos substituintes os nmeros mais baixos no primeiro ponto de
diferena.
CH3
1
2
34
5
1-Metilciclopenteno
(no 2-metilciclopenteno)
CH3H3C
1
2
34
5
6
3,5-Dimetilciclo-hexeno
(no 4,6-dimetilciclo-hexeno)
-
5. Designar compostos que contm simultaneamente uma ligao dupla
e um grupo lcool como alcenol (ou cicloalcenol) e atribuir ao tomo de
carbono com o grupo hidroxilo o nmero mais baixo.
NOMENCLATURA DOS ALCENOS E CICLOALCENOS
CH3C
CH3
CHCHCH3
OH
12345
OH
12
3
CH3
4-Metil-3-penten-2-ol 2-Metil-2-ciclo-hexen-1-ol
-
NOMENCLATURA DOS ALCENOS E CICLOALCENOS
6. O grupo vinilo e o grupo alilo.
H2C CH H2C CHCH2
O grupo vinilo
(etenilo)
O grupo alilo
(prop-2-eno-1-ilo)
C C
Br
H
H
H
Bromoeteno
Brometo de vinilo (nome trivial)
C C
CH2Cl
H
H
H
3-Cloroprop-1-eno
Cloreto de alilo (nome trivial)
-
NOMENCLATURA DOS ALCENOS E CICLOALCENOS
7. Estereoqumica: alcenos cis- e trans-
C C
Cl
H
Cl
H
C C
Cl
H
H
Cl
cis-1,2-Dicloroeteno trans-1,2-Dicloroeteno
C C
F
CH3
H
Cl
Cis- ou trans- ?
Como se distingue de ? C C
CH3
F
H
Cl
-
NOMENCLATURA DOS ALCENOS E CICLOALCENOS
7. Estereoqumica: alcenos (E)- e (Z)-
C C
F
CH3
H
Cl
(maior prioridade)
(maior prioridade)
C C
F
CH3
H
Cl
(E) (maior prioridade opostos)
C C
CH3
F
H
Cl
(maior prioridade) (maior prioridade)
C C
CH3
F
H
Cl
(Z) (maior prioridade do mesmo lado)
-
NOMENCLATURA DOS ALCENOS E CICLOALCENOS
C C
F
CH3
H
Cl
C C
CH3
F
H
Cl
(E)-1-cloro-2-fluoroprop-1-eno (Z)-1-cloro-2-fluoroprop-1-eno
No h uma correspondncia directa entre cis e (Z) e trans e (E) :
C C
Cl
H
Cl
H
cis
(Z)
C C
Cl
H
H
Cl
trans
(E)
C C
Cl
Br
H
Cl
trans
(Z)
C C
Cl
Br
Cl
H
(E)
cis
-
NOMENCLATURA DOS ALCINOS
Os alcinos designam-se de uma maneira muito semelhante dos
alcenos. Neste caso substitui-se a terminao ano, do nome do alcano
correspondente, por ino.
1) A cadeia principal numerada de modo a atribuir-se aos tomos de
carbono da ligao tripla os nmeros mais baixos possveis.
2) O nmero mais baixo dos dois tomos de carbono da ligao tripla
usado para localizar a ligao tripla.
-
NOMENCLATURA DOS ALCINOS
3) Em caso de ser necessrio escolher, atribui-se ligao dupla o
nmero de localizao mais baixo.
C CH H
Etino ou acetileno
3 2 1CHClH2CC
3-Cloropropino
CH3CHCH2CH2C CH
CH3
3 2 16 5 4
5-Metil-hex-1-ino
CH3CH2C CCH3
Pent-2-ino
3 2 14CCH2ClH3CC
1-Clorobut-2-ino
CH3CCH2C CH
CH3
CH3
3 2 145
4,4-Dimetilpent-1-ino
H C CCH2CH CH2
Pent-1-eno-4-ino
HC CCH2CH2OH3 2 14
But-3-ino-1-ol
CH3CCH2C CH
OH
CH3
54321
2-Metilpent-4-ino-2-ol
-
ALCINOS TERMINAIS
C CR H
Um alcino terminal
Hidrognio acetilnico
C CR-
CH3C C-
Um io alcineto (um io acetileto) O io propileto
pKa ~ 25
-
HIDROGENAO DE ALCENOS
C C + H HNi, Pd ou Pt
25CC C
H
H
H
H
H
H
H
H
H
H
CH3CH CH2 + H2
Ni, Pd ou Pt
25C
CH3CH2CH3
Superfcie do metal
H H H H H H H H H H
-
HIDROGENAO DE ALCENOS
A FUNO DO CATALISADOR
Coordenada de reaco
Energ
ia liv
re
Sem o catalisador (hipottica)
Com o catalisador presente (geralmente multietpica)
-
REACES DE ADIO SIN E ANTI
C C + X Y
X Y
X
Y
C C + X Y
Adio sin
Adio anti
-
HIDROGENAO DE ALCINOS
Pt,
C C CH3H3C
H H
H H
H2
C C CH3H3C
H H
C C CH3H3CPt
H2
-
CALORES DE HIDROGENAO
H H C C
HH
+
Pt
C C DH 120 kJ mol1
A reaco de um alceno com o hidrognio uma reaco exotrmica; a
variao de entalpia envolvida chamada calor de hidrogenao.
A maior parte dos alcenos tm um calor de hidrogenao de cerca de
120 kJ mol1.
Individualmente os alcenos tm calores de hidrogenao que podem
diferir deste valor mais do que 8 kJ mol1.
-
CALORES DE HIDROGENAO E A ESTABILIDADE
RELATIVA DOS ALCENOS
H
H3CH2C
H
H
H
H3C
H
CH3
H
H3C
CH3
H
+ H2
+ H2
+ H2
Pt
Pt
Pt
CH3CH2CH2CH3
CH3CH2CH2CH3
CH3CH2CH2CH3
DH = -127 kJ mol-1
DH = -120 kJ mol-1
DH = -115 kJ mol-1
But-1-eno
cis-But-2-eno
trans-But-2-eno
Butano
Butano
Butano
-
CH3
H
H
H3C
H
CH3
H
H3C
H
H
H
H3CH2C
CH3CH2CH2CH3
-127 kJ mol-1
-120 kJ mol-1
-115 kJ mol-1
Enta
lpia
CALORES DE HIDROGENAO E A ESTABILIDADE
RELATIVA DOS ALCENOS
-
H2 CH3CH2CH2CH2CH3+Pt
Pentano
C C
H
CH3
H
H3CH2C
cis-Pent-3-eno
DHo = -120 kJ mol-1
H2+PtC C
CH3
H
H
H3CH2C
trans-Pent-3-eno
CH3CH2CH2CH2CH3
Pentano
DHo = -115 kJ mol-1
Estabilidades relativas: ismero trans > ismero cis
ESTABILIDADE RELATIVA DOS ALCENOS
-
Tenso estrea
Cis Trans
ESTABILIDADE RELATIVA DOS ALCENOS
-
ESTABILIDADES RELATIVAS DE ALCENOS
+ 6 O2 4 CO2 + 4 H2O DH = - 2719 kJ mol-1
+ 6 O2 4 CO2 + 4 H2O DH = - 2712 kJ mol-1
+ 6 O2 4 CO2 + 4 H2O DH = - 2707 kJ mol-1
+ 6 O2 4 CO2 + 4 H2O DH = - 2703 kJ mol-1
C C
H
H
H
H3CH2C
C C
H
CH3
H
H3C
C C
CH3
H
H
H3C
C C
H
H
H3C
H3C
-
ESTABILIDADES RELATIVAS DE ALCENOS
C C
H
H
H3C
H3C
C C
CH3
H
H
H3C
C C
H
CH3
H
H3C
C C
H
H
H
H3CH2C
> > >
Estabilidades relativas:
trans cis
No substitudo
Monossubstitudo
Dissubstitudos
Trissubstitudo
Tetrassubstitudo
C C
R
R
R
R
C C
H
R
R
R
C C
H
H
R
R
C C
R
H
H
R
C C
H
R
H
R
C C
H
H
H
R
C C
H
H
H
H
> > > > > >
-
NDICE DE DEFICINCIA DE HIDROGNIO
1. O hex-1-eno e o ciclo-hexano tm a mesma frmula molecular :
CH2=CHCH2CH2CH2CH3
Hex-1-eno
(C6H12)
Ciclo-hexano
(C6H12)
O ciclo-hexano e o hex-1-eno so ismeros constitucionais.
2. Os alcinos e os alcenos com duas ligaes duplas (alcadienos) tm a
frmula geral CnH2n2.
-
3. Hidrocarbonetos com uma ligao tripla e uma ligao dupla
(alceninos) e alcenos com trs ligaes duplas tm a frmula geral
CnH2n4.
But-1-eno-3-ino
(C4H4)
1,3,5-Hexatrieno
(C6H8)
NDICE DE DEFICINCIA DE HIDROGNIO
H2C CH C C H H2C CH CH CH CH CH2
-
O ndice de deficincia de hidrognio (ou grau de insaturao) de
um composto define-se como o nmero de pares de tomos de
hidrognio que tm de ser subtrados frmula molecular do alcano
correspondente para se obter a frmula molecular do composto em
considerao.
NDICE DE DEFICINCIA DE HIDROGNIO
O ndice de deficincia de hidrognio (IDH) do hex-1-eno ou do
ciclohexano :
C6H14 = frmula do alcano correspondente (hexano)
C6H12 = frmula do composto (hex-1-eno ou ciclo-hexano)
1 H2 = diferena = 1 par de tomos de hidrognio
ndice de deficincia de hidrognio (IDH) = 1
-
-
Determinao do nmero de anis:
Uma ligao simples C-C em condies normais no adiciona hidrognio
(H2); cada ligao dupla adiciona um equivalente molar de H2; cada
ligao tripla adiciona 2 equivalentes molares de H2 (o mesmo que 2
ligaes duplas). A absoro (consumo) de hidrognio por um composto
pode fornecer informaes estruturais muito importantes.
HIDROGENAO E INFORMAES ESTRUTURAIS
No h reaco + H2
+ H2
CH3(CH2)4CH3 CH2=CH(CH2)3CH3 + H2
CH2=CHCH=CHCH2CH3 + 2 H2 CH3(CH2)4CH3
Pt
25 oC
Pt
25 oC
Pt
25 oC
Pt
25 oC
-
NDICE DE DEFICINCIA DE HIDROGNIO E
INFORMAES ESTRUTURAIS
IDH Significado
1 1 ligao dupla ou
1 anel
2
1 ligao tripla ou
2 ligaes duplas ou
1 ligao dupla + 1 anel
3
3 ligaes duplas ou
3 anis ou
2 ligaes duplas + 1 anel ou
1 ligao dupla + 2 anis ou
1 ligao tripla + 1 ligao dupla ou
1ligao tripla + 1 anel
etc.
-
Qual das estruturas apresentadas uma possvel estrutura de um
composto com um ndice de deficincia de hidrognio igual a 3 e que
absorve uma mole de hidrognio quando submetido a uma
hidrogenao cataltica?
I II III IV V
EXEMPLO DE APLICAO
-
REACO DE ELIMINAO
C C
ZY
Eliminao
(-YZ)C C
H
C C
X
C C+ B
(base)
+ H B + X
-
OBTENO DE ALCENOS POR REACES DE
ELIMINAO
X
H
HH
HH
base
- HX
H
H
H
H
OH
H
HH
HH
H+, calor
- H2O
H
H
H
H
Desidroalogenao de haletos de alquilo:
Desidratao de lcoois:
Desbromao de dibrometos vicinais:
Br
H
HH
HBr
Zn, CH3COOH
- ZnBr2
H
H
H
H
-
DESIDROALOGENAO
H3C CH
CH3
Br
H2C CH
CH3C2H5O
-Na
+
C2H5OH
55C (79%)
H3C C H2C C
CH3C2H5O
-Na
+
C2H5OH
55C(100%)
CH3
CH3
Br
CH3
CH3(CH2)15CH2CH2Br
(CH3)3CO-K
+
(CH3)3COH
40C(85%)
CH3(CH2)15CH CH2
-
H3CHC C
CH2
CH3
Br
H
H
B(a)
(a)C C
H
H3C
CH3
CH3
(b)
(b)C C
H3C
H3CH2C
H
H
+ H-B + Br
(mais estvel)
(menos estvel)
(69%)
(31%)
ORIENTAO DA LIGAO DUPLA NO PRODUTO
(a regra de Zaitsev)
-
DESIDRATAO DE LCOOIS
A facilidade relativa de desidratao dos lcoois segue, geralmente, a
seguinte ordem:
lcool 3o lcool 2o lcool 1o
> >C
R
R OH
R
C
R
R OH
H
C
H
R OH
H
OH
H
HH
HH
H+, D
- H2O
H
H
H
H
-
DESIDRATAO DE LCOOIS
C C
H
H
H
H
OH
H
OH
CH3
CH3C
CH3
OH
H2SO4 conc.
180C
H3PO4 85%
165-170C
H2SO4 20%
85C
H2O+
H2O+
H2O+
H3C
H3C
H
H
H
H
H
H
-
DESIDRATAO DE LCOOIS
OHH2SO4 conc.
170CH
H3C
CH3
H
H
H3C
H
CH3
H
H3CH2C
H
H
++ +
Butan-1-ol trans-but-2-eno(produto maioritrio)
cis-but-2-eno(produto minoritrio)
but-1-eno(produto minoritrio)
CH3CH2CH2CH2 H2O
OH
CH3CH3 CH3
+
H3PO4 85%
80C
1-metilciclo-hexeno(produto maioritrio)
3-metilciclo-hexeno(produto minoritrio)
+
2-metilciclohexanol
H2O
A regra de Zaitsev normalmente seguida:
-
DESIDRATAO DE LCOOIS
No decurso da desidratao de alguns lcoois primrios e secundrios
ocorrem rearranjos dos seus esqueletos carbonados.
H3C C
CH3
CH3
C
OH
CH3
H
3,3-dimetilbutan-2-ol
H3PO4 85%
80CH3C
H3C
CH3
CH3
CH
CH3
H
H
H3C
CH3
(20%)(80%)
+
C C
C
C
C C C C
C
C
C
C
-
UM MECANISMO PARA A DESIDRATAO DE LCOOIS
rpida
H3C C
CH3
CH3
O H H O
H
H
..
.. + H3C C
CH3
CH3
O H
H
+1 Etapa H2O
lenta H3C C
CH3
CH3
O H
H
H3C C
CH3
CH3
+2 Etapa HOH
rpida
H3C C
C
CH3
+ O
H
H
..
..
H H
H
H3C CH3
H H
+ H O
H
H
3 Etapa
-
ESTABILIDADES DOS CARBOCATIES E ENERGIAS DE
ACTIVAO
R RC
R
+
R HC
R
+
R HC
H
+
H HC
H
+>> >
3o 2o 1o Metilo>> >
A ordem de estabilidade de carbocaties :
Ene
rgia
liv
re
-
Reaces de adio a
alcenos e alcinos
-
REACES DE ADIO A ALCENOS
C C A B A C C Badio
+
C C
H C C X
H C C OSO3H
H C C OH
X C C XX X
H OH
H OSO3H
H X
Alceno HA (cat.)
Exemplos:
-
1. Uma reaco de adio resulta na converso de uma ligao p e uma
ligao s em duas ligaes s. As ligaes p so mais fracas que as
ligaes s processo energeticamente favorvel.
REACES DE ADIO A ALCENOS
C C + X Y C C
YX
ligao s 2 ligaes s
Ligaes quebradas Ligaes formadas
ligao p
-
REACES DE ADIO A ALCENOS
2. Os electres da ligao p esto expostos a ligao p
particularmente susceptvel a electrfilos (reagentes que procuram
electres).
-
Alceno
X H
+
Carbocatio
H
X
+
Carbocatio
H
X
Produto de adio
XH
REACES DE ADIO A ALCENOS
-
Conceptualmente a reaco pode ocorrer de duas maneiras:
REACES DE ADIO A ALCENOS
H2C CHCH3 H2C CHCH3
H Br
H Br
1)
H2C CHCH3 H2C CHCH3
Br H
Br H
2)
Alguma delas preferida?
-
A REGRA DE MARKOVNIKOV
Na adio de HX a um alceno, o tomo de hidrognio adiciona-se
ao tomo de de carbono da ligao dupla que j possui o maior
nmero de tomos de hidrognio.
H2C CHCH3 H2C CHCH3
H Br
H Br
tomo de carbono com o
maior nmero de tomos de
hidrognio.
Produto de adio
de Markovnikov
-
CH3
CH3
H
HH
+
Cl
H3C C
CH3
CH2
H3C CH
CH3
CH2Cl
H Cl
H3C C
CH3
CH2
H3C C
CH3
CH3
Cl
H
Cl
Carbocatio 1
(menos estvel)
Carbocatio 3
(mais estvel)
1-cloro-2-metilpropano (produto minoritrio)
2-cloro-2-metilpropano
(produto maioritrio)
A REGRA DE MARKOVNIKOV
CH3H3C
HH
HCl
-
A REGRA DE MARKOVNIKOV
Este estado de transio asseme-lha-se a um car-bocatio 1.
Este estado de transio asseme-lha-se a um car-bocatio 2.
DG(2) < DG(1)
Coordenada de reaco
Energ
ia liv
re
-
C CH2
H3C
H3C
I+
Cl-
ENUNCIADO ACTUAL DA REGRA DE MARKOVNIKOV
Na adio inica de um reagente no simtrico a uma ligao dupla a
poro positiva do reagente adicionado liga-se a um tomo de carbono
da ligao dupla de modo a originar, como um intermedirio, o
carbocatio mais estvel .
C CH2
H3C
H3C
I Cl+
2-metilpropeno
CH3C
CH3
CH2
Cl
I
2-Cloro-1-iodo-2-metilpropano
-
UMA EXCEPO REGRA DE MARKOVNIKOV
CH3CH CH2 + HBrROOR CH3CH2CH2Br
-
CH3CH2CH CH2 + HX CH3CH2CHCH3
X
*
ESTEREOQUMICA DA ADIO INICA A UM ALCENO
C CH2
C2H5
H
H X
But-1-eno
H5C2 C
H2C
H
H
X
H5C2
CH3
X
HC2H5
H3C
X
H
(S) -2-Halobutano (R) -2-Halobutano
(50%) (50%)
-
ADIO DE GUA A ALCENOS
(Catlise cida)
Etapa 1:
Etapa 2:
Etapa 3:
H3C C
CH3
CH3
O H
H
+
CH3
C
CH3
H3C O
H
H
rpida
CH3
C
CH3
H3C O
H
H
O H
H
+rpida
CH3
C
CH3
H3C O H O H
H
H+
CH2
C
CH3
H3Clenta
+H3C C
CH3
H2C
+ O H
H
H
H
O H
H
-
ADIO DE BROMO A ALCENOS
C C
Br
Br
C
Br
C + Br
Etapa 1:
Etapa 2:
Dibrometo vicinal
C C Br2 Br C C Br+
C
Br
C +
io bromnio io brometo
Br
C C
Br
Br
Dibrometo vicinal
C C
Br
Br
Dibrometo geminal
-
ESTEREOQUMICA DA ADIO DE BROMO A ALCENOS
Ciclopenteno
HH
BrBr
Br2
CCl4+ enantimero
trans-1,2-Dibromociclopentano
HH HBr
H Br
Ciclopenteno
(praticamente no se forma)
cis-1,2-Dibromociclopentano
ataque pela face inferior
BrBr
H HBr -
trans-1,2-Dibromociclopentano
HBr
H BrBr -
ataque pela face superior
Carbocatiointermedirio
+
H
H
Br Br+
H H
-
(a)(b)
Enantimeros do trans-1,2-Dibromociclopentano
Io bromnioBr+
H H
Br -
HBr
H Br
H Br
HBr(a)(b)
ESTEREOQUMICA DA ADIO DE BROMO A ALCENOS
-
FORMAO DE HALOIDRINAS
C C + X2 + H2O C C
OHX
C C
XX
+ + HX
X = Cl ou Br Haloidrina Di-haleto-vic
(maioritrio) (minoritrio)
-
Etapas 2 e 3
Etapa 1
UM MECANISMO PARA A FORMAO DE HALOIDRINAS
O H
H
+ C C
X
O
H
HO
H
H+
C C
X
O
H
+ O H
H
H+
Haloidrinaprotonada
HaloidrinaIo halnio
C C
X+
X -
Io halnio
C C
XX
X
+
C C +
-
OXIDAO DE ALCENOS
H2C CH2 + KMnO4frio
OH-, H2O
H2C CH2
OH OHEteno
1,2-Etanodiol
(etileno glicol)
H3CHC CH2 + OsO4t.a.; piridina
1) Na2SO3, H2O
ou
2) NaHSO3, H2O
H3CHC CH2
OH OHPropeno
1,2-Propanodiol
(propileno glicol)
Alceno 1,2-diol (ou glicol)
-
OXIDAO DE ALCENOS
ou
t.a. 1) OsO4, Py; 2) NaHSO3, H2O
Frio 1) KMnO4; 2) OH-, H2O
OH OH
H H
cis-1,2-Ciclopentanodiol
(um composto meso)
Estereoqumica: hidroxilao syn
-
CLIVAGEM OXIDATIVA DE ALCENOS COM PERMANGANATO
H3CH2CC CH2
1) KMnO4, OH-, H2O, quente
2) H+
OC
H3CH2C
H3CCH3
O C O + H2O+
H3CHC CHCH3 + KMnO41) OH
-, H2O, quente
2) H+
(cis ou trans)
O
C
H3C OH
2
C C OC
H3C
H3C
1) KMnO4, OH-, H2O, quente
2) H+
CH3
CH2CH3
H3C
H3C
O C
CH2CH3
CH3
+
-
C C OC
H3C
H3C
1) O3, CH2Cl2, -78C
2) Zn, HOAc
H
CH3
H3C
H3C
O C
CH3
H
+
C CH2 OC
H
CH
1) O3, CH2Cl2, -78C
2) Zn, HOAcO C
H
H
+CH
H
H3C
H3C
H3C
H3C
C C OC
R
R'
1) O3, CH2Cl2, -78C
2) Zn, HOAc
H
R''
R'
R
O C
R''
H
+
Cetona Aldedo Alceno
CLIVAGEM OXIDATIVA DE ALCENOS COM OZONO
-
CH3H
RESUMO DE REACES DE ADIO A ALCENOS
H2/Pt, Ni, ou Pd
Adio syn
HH
H CH3
HX (X = Cl, Br, I ou OSO3H)
Adio de Markovnikov
CH3H
H X
HBr, ROOR
Adio anti-Markovnikov
CH3Br
H H
H3O+/H2O
Adio de Markovnikov
CH3H
H OH
X2 (X = Cl, Br)
Adio anti
CH3X
H X
Hidrogenao
Adio inica de HX
Adio radicalar de HBr
Hidratao
Halogenao
KMnO4 dil. a frio ou1. OsO4, 2. NaHSO3
Adio syn
OHHO
H CH3
1. KMnO4, OH-, D
2. H3O+
CH3
1. O3, 2. Zn/HOAc
Hidroxilao syn
Clivagem oxidativa
Ozonlise
OO
HO
CH3
OO
H
X2/H2O
Adio anti, segue a regra de Markovnikov CH3X
H OHFormao da haloidrina
(Nota: a ligao representada por significa que a estereoqumica do grupo no est especificada. Apenas se apresenta a estrutura de um enantimero do produto.)
-
RESUMO DE REACES DE ADIO A ALCINOS
H2/NiB2 (catalisador P-2)
Adio syn
Li/NH3 (or RNH2)
Adio anti
H2/Pt
X2 (1 eq. molar)
Adio anti
HX (1 eq. molar)
Adio anti
1. O3, 2. HOAc or
1. KMnO4, OH-,
Hidrogenao
Halogenao
Oxidao
2. H3O+
C C
H
R
H
R
C C
R
H
H
R
CH2 CH2 R *R
C C
R
X
X
RX2
RCX2CX2R
Adio de HXC C
R
X
H
RHX
RCH2CX2R
C C
R
OH
HO
R
O O
CCR R
-
Reaces
radicalares
-
PRODUO DE RADICAIS
Homlise:
A B A B+
Radicais
R O RO R O2
Perxido de dialquilo Radicais alcoxilo
D
2homlise
D ou hX X X
Exemplos:
X = halognio
-
H R+ + R
Alcano Radical alquilo
X X H
Metano Radical metilo
H CH3+ + CH3Cl HCl
REACES DE RADICAIS
Quase todos os radicais pequenos so espcies de vida curta e muito
reactivas. Tendem a reagir de modo a emparelhar o seu electro
desemparelhado.
1) Abstraco de um tomo de outra molcula.
Abstraco de hidrognio:
Exemplo:
-
2) Adio a um composto que contm uma ligao mltipla,
produzindo um radical novo, maior :
REACES DE RADICAIS
Alceno Radical novo
C C C C
RR
-
ENERGIAS DE DISSOCIAO HOMOLTICA DE
LIGAES
1. A formao de uma ligao um processo exotrmico:
2. A quebra de uma ligao um processo endotrmico:
H + H HH DH = 435 kJ mol1
Cl + Cl ClCl DH = 243 kJ mol1
HH H + H DH = + 435 kJ mol1
ClCl Cl + Cl DH = + 243 kJ mol1
H + Cl HCl DH = 431 kJ mol1
HCl H + Cl DH = + 431 kJ mol1
3. As energias de dissociao homoltica, DH, do hidrognio, do
cloro e do cido clordrico so:
HH DH = 435 kJ mol1 ClCl DH = 243 kJ mol1
HCl DH = 431 kJ mol1
-
As energias de dissociao de ligaes podem ser usadas para calcular
a variao de entalpia (DH) de uma reaco.
Para a quebra de ligaes DH positiva e para a formao de ligaes DH negativa.
A reaco global exotrmica: DH = ( 862 kJ mol1 + 678 kJ mol1) = 184 kJ mol1
HH 2 H
ClCl 2 Cl
2 H + 2 Cl 2 HCl
ENERGIAS DE DISSOCIAO HOMOLTICA DE
LIGAES
DH = 435 kJ mol1 DH = 243 kJ mol1 (DH = 431 kJ mol1) 2
+678 kJ mol1 so requeridos para a quebra das ligaes.
862 kJ mol1 so libertados na formao da ligao.
+ H ClH H Cl Cl 2
Considerou-se:
-
radical 1o
radical 2o
EP EP
15 kJ mol-1
CH3CH2CH2
radical 3o
DHo = +381 kJ mol-1
DHo = +410 kJ mol-1
CH3CHCH3
CH3CCH3
CH3CHCH2
29 kJ mol-1
radical 1o
CH3
CH3
CH3
CH3CH2CH2 + H
CH3CHCH3 + H
+ H
DHo = +410 kJ mol-1
DHo = +395 kJ mol-1
+ H
ESTABILIDADES RELATIVAS DE RADICAIS
-
ESTABILIDADES RELATIVAS DE RADICAIS
> > >
Tercirio > Secundrio > Primrio > Metilo
CC
C
C
CC
H
C
CC
H
H
CH
H
H
Orbital p com 1 e- 1e-
(sp2)
-
REACES DE ALCANOS COM HALOGNIOS
H C
H
H
H H C
X
H
X H C
X
X
X X C
X
X
XH C
H
H
X+ + + + + H XX2calor
ou
luz
Metano Halognio Halo-metano
Di-halo-metano
Tri-halo-metano
Tetra-halo-metano
Haleto de hidrognio
2. A halogenao de um alcano uma reaco de substituio radicalar.
1. O metano, o etano e outros alcanos reagem com o flor, o cloro e o
bromo (no reagem apreciavelmente com o iodo). Normalmente,
produz-se uma mistura de haloalcanos e HX. Por exemplo, com o
metano:
RH + X2 RX + HX D ou h
-
MONOCLORAO DO METANO
D ou h +1
Iniciao
Cl Cl Cl Cl
H
C
H
HH
H
C
H
H
H
C
H
H
H
C
H
H
+ +
+ +
2
3
Propagao
Cl H Cl
Cl Cl Cl Cl
2 3 3 etc.2 (reaco em cadeia)
-
HC
H
H
H
C
H
H C CH
H
H
H
H
H
H
C
H
H
H
C
H
H
+
+
+
Terminao
Cl Cl
Cl Cl Cl Cl
MONOCLORAO DO METANO
-
MECANISMO DA DICLORAO DO METANO
+ H C H
Cl
H
C+ Cl
H
H
Cl HCl2a
+ C +
H
Cl
H
CCl
H
H
Cl Cl ClCl3a
2a 3a 2a 3a 2a 3a etc.
-
MONO-HALOGENAO DE ALCANOS SUPERIORES
Reaco:
Um mecanismo:
Iniciao: Cl Clou h
+Cl ClD
Propagao:
Etapa 2
Etapa 3
CH3CH2 H + Cl CH3CH2 Cl H+
CH3CH2 + Cl Cl CH3CH2 Cl + Cl
Terminao:
CH3CH2 + Cl CH3CH2 Cl
CH3CH2 + CH2CH3 CH3CH2 CH2CH3
+Cl Cl Cl Cl
CH3CH3 + Cl2 CH3CH2Cl + HCl ou hD
-
A GEOMETRIA DOS RADICAIS ALQUILO
-
REACES QUE GERAM UM
ESTEREOCENTRO TETRADRICO
Cl2
(aquiral)CH3CH2CH2CH2CH2Cl CH3CH2CH2CHClCH3+
*CH3CH2CH2CH2CH3
+ CH3CH2CHClCH2CH3
Pentano 1-Cloropentano ()-2-Cloropentano
(aquiral) (aquiral) (uma forma racmica)
3-Cloropentano
(aquiral)
Exemplo: a monoclorao do pentano:
-
ADIO RADICALAR A ALCENOS A ADIO ANTI-MARKOVNIKOV DE BROMETO DE HIDROGNIO
H2C CHCH2CH3 +sem perxidos
CH3CHCH2CH3
Br
H2C CHCH2CH3 +perxidos
CH2CH2CH2CH3
Br
2-bromobutano(90%)
1-bromobutano(95%)
HBr
HBr
-
ADIO ANTI-MARKOVNIKOV
RO OR 2 RO
+ ROH +
Iniciao
RO H Br Br
Propagao:
Hiptese 2:
Hiptese 1 :
CH2H3CH2CHC
Br
CH2H3CH2CHC
Br
Radical primrio
CH2H3CH2CHCBr
CH2BrH3CH2CHC
Radical secundrio
(menos estvel)
(mais estvel)
-
ADIO ANTI-MARKOVNIKOV
CH2BrH3CH2CHC +CH3CH2CH2CH2
Br
1-bromobutano
H Br
Br
Propagao (cont.)
CH2H3CH2CHC +CH3CH2CHCH3
2-bromobutano
H Br
Br
Br Br
-
POLIMERIZAO RADICALAR DE ALCENOS
m CH2CH2 CH2CH2 CH2CH2polimerizao
( )
Etileno Polietileno
Unidades monomricas
(m e n so nmeros grandes)
H2C CH2
monmero polmero
n
-
POLIMERIZAO RADICALAR DO ETENO
R C
O
O RC
O
O R C
O
O2 R CO2+2 2
H2C CH2R R H3C CH2
Iniciao
RH2C CH2 H2C CH2 RH2C CH2 CH2 CH2
(Repetio, levando ao crescimento sucessivo da cadeia)
Propagao
R CH2CH2 CH2CH2n
combinao
dismutao
R CH2CH2 CH2CH2n 2
R CH2CH2 CH2n
CH2
R CH2CH2 CH2n
CH3
+
Terminao
-
Monmero Polmero Nomes
CH2=CHCH3 Polipropileno
CH2=CHCl Poli(cloreto de vinilo), PVC
CH2=CHCN Poliacrilonitrilo, Orlon
CF2=CF2 Politetrafluoroetileno, Teflon
Poli(metil metacrilato),
Lucite, Plexiglas, Perspex
CH2 CH
Cl
( )n
CH2 CH
CH3
( )n
CH2 CH
CN
( )n
H2C CCO2CH3
CH3CH2 C
CO2CH3
( )n
CH3
CF2 CF2( )n
POLMEROS DE ADIO COMUNS
-
ANTIOXIDANTES
Os antioxidantes so espcies qumicas capazes de capturar
rapidamente os radicais peroxilo, reagindo com eles e originando
radicais estabilizados, que no continuam a reaco em cadeia.
Exemplos:
OH3C
HO
CH3
CH3CH3
Vitamina E (-tocopherol)
(CH3)3C
OH
C(CH3)3
CH3
O
HO OH
CHO CH2OH
OH
Vitamina CBHT
(hidroxitolueno butilado)
-
Na estratosfera, a altitudes de cerca de 25 km, a radiao UV de
alta energia converte o oxignio diatmico (O2) em ozono (O3).
OUTRAS REACES RADICALARES IMPORTANTES
Depleo da camada de ozono e os CFCs
Etapa 1 O2 + h O + O
Etapa 2 O + O2 + M O3 + M + calor
Etapa 3 O3 + h O2 + O + calor
- M uma partcula qualquer que pode absorver alguma da energia libertada na
etapa 2.
- O ozono produzido na etapa 2 pode interagir com a radiao UV de alta
energia, originando oxignio diatmico e um tomo de oxignio (etapa 3).
- O tomo de oxignio formado na etapa 3 pode provocar a repetio da etapa 2
etc.
- O resultado global deste processo multietpico a converso da radiao UV
de alta energia em calor.
-
OUTRAS REACES RADICALARES IMPORTANTES
Depleo da camada de ozono e os CFC
Na estratosfera um freon (um CFC) capaz de iniciar reaces em
cadeia radicalares que podem perturbar o balano natural do ozono
(Prmio Nobel da Qumica de 1995 entregue a P. J. Crutzen, M. J.
Molina, e F. S. Rowland).
Freon-12
Etapa 1 CF2CCl2 + h CF2CCl + Cl
Etapa 2 Cl + O3 ClO + O2
Etapa 3 ClO + O O2 + Cl
-
Cap 8 - Compostos Aromticos
-
DESCOBERTA DO BENZENO
Em 1834 foi sintetizado por Eilhard Mitscherlich que tambm
determinou que a sua frmula molecular era C6H6 (o que implica que o
IDH = 4).
Isolado em 1825 por Michael Faraday que verificou que a razo C:H
era 1:1.
C6H5COOH + CaO C6H6 + CaCO3
cido benzico
-
ESTRUTURA DE KEKUL
H
H
H
H
H
H
H
Cl
Cl
H
H
H
H
Cl
Cl
H
H
H
Proposta em 1866 por Friedrich Kekul, pouco tempo aps se tere
sugerido a existncia de ligaes mltiplas.
Falhou na explicao da existncia de apenas um ismero do 1,2-diclorobenzeno.
-
ESTRUTURA DE KEKUL
Proposta em 1866 por Friedrich Kekul, pouco tempo aps se ter
sugerido a existncia de ligaes mltiplas.
Falhou na explicao da existncia de apenas um ismero do 1,2-
dibromobenzeno.
H
H
H
H
H
H
H
Br
Br
H
H
H Br
Br
H
H
H
H
-
REACTIVIDADE DO BENZENO
MnO4 / H2O
25C
Br2 / CCl4
escuro; 25C
H2O / H3O+
Benzeno
H2 / Pt
(no se verifica a adio de bromo)
(no se verifica a adio de gua)
(no ocorre a oxidao)
(adio lenta a temperaturas e
presses elevadas)
C6H6 + 3 Br2 C6H4Br2 + C6H2Br4 + C6Br6 (adio)
C6H6 + Br2 C6H5Br + HBr FeCl3
(substituio)
-
ESTABILIDADE DO BENZENO
-120 kJ mol-1
-232 kJ mol-1
-360 kJ mol-1
-208 kJ mol-1
Energ
ia
-241 kJ mol-1
-240 kJ mol-1 (previsto)
8 kJ mol-1
energia de ressonncia
152 kJ mol-1
energia de ressonncia
+ H2
+ 2 H2 + 2 H2
+ 3 H2
+ 3 H2
-
7
( No ! )
MODELO ACTUAL PARA A ESTRUTURA DO BENZENO
O benzeno, de acordo com a teoria de Lewis, deve ser representado por duas estruturas de ressonncia.
-
ESTRUTURA DE RESSONNCIA
C
C
C
C
C
Csp2
sp2
sp2
sp2
sp2
sp2
2p 2p
2p
2p
2p
2p
-
ESTRUTURA DO BENZENO
-
COMPRIMENTOS E NGULOS DE LIGAO DO BENZENO
1,39 1,09
-
NOMENCLATURA DOS DERIVADOS DE BENZENO
CH3 N
H H
O
H
SO3H
COOH C
O CH3O
CH3
F Cl Br NO2
Benzeno Fluorobenzeno Clorobenzeno Bromobenzeno Nitrobenzeno
Metilbenzeno Tolueno
Hidroxibenzeno Fenol
Aminobenzeno Anilina
cido benzenossulfnico
cido benzico Metoxibenzeno Anisole
Acetofenona
-
DERIVADOS DE BENZENO DISSUBSTITUDOS
Posies relativas:
Br
Br
1
2
orto
Br
Br
1
3
meta Br
Br
1
4
para
1,2-Dibromobenzeno o-dibromobenzeno
1,3-Dibromobenzeno m-dibromobenzeno
1,4-Dibromobenzeno p-dibromobenzeno
COOH
NO2
CH3
CH3
OH
NO2
cido 2-nitrobenzico cido o-nitrobenzico
1,3-Dimetilbenzeno m-xileno
4-Nitrofenol p-nitrofenol
-
Usar os nmeros mais baixos possveis para localizar os substituintes;
atribuir o n 1 ao carbono com o grupo de maior prioridade.
Listar por ordem alfabtica.
DERIVADOS DE BENZENO COM TRS OU MAIS
SUBSTITUINTES
Cl
Cl
Cl1
2
3
4
1,2,4-Triclorobenzeno (no 1,3,4-triclorobenzeno)
CH3
OH
4
2
3
1
H3C
3,4-Dimetilfenol (no 4,5-dimetilfenol)
CH3
NO2
1
2
3
4
O2N NO2
5
6
2,4,6-Trinitrotolueno
-
COMO SUBSTITUINTE
CH2
Grupo fenilo Grupo benzilo
CH3C CH CH3
2-Fenilbut-2-eno
CH2 Cl
Cloreto de benzilo Cloreto de fenilmetilo
-
ANULENOS
O nome anuleno foi proposto como uma designao geral de
compostos monocclicos que podem ser representados por estruturas de
Lewis que tm, alternadamente, ligaes simples e duplas.
Ciclobutadieno Benzeno Ciclooctatetraeno
[6] anuleno
(aromtico)
[8] anuleno
(no aromtico)
[4] anuleno
(antiaromtico)
Adopta uma configurao no coplanar
[8] Anuleno
-
REGRA DE HCKEL
Um composto aromtico se tiver um anel plano e 4n+2 electres
deslocalizados. (n = 0,1,2,3,)
Energia
(orbitais vazias no apresentadas)
Aromtico: 4n+2 electres p 4n electres p
n camadas preenchidas
n camadas em que faltam 2 e-
Anis monocclicos planos com 2,6,10, 14 electres deslocalizados
devero ser aromticos.
-
Benzeno
Ciclooctatetraeno
Nveis de energia de OM
Orbitais p antiligantes
(Orbitais p no-ligantes)
Orbitais p ligantes
Orbitais p antiligantes
Orbitais p no-ligantes
Orbitais p ligantes
Tipo de orbital p
A REGRA DE HCKEL
(MTODO DE C.A. COULSON)
-
16
[16] Anuleno
16 electres p
(no aromatico)
14
[14] Anuleno
14 electres p
4n+2 = 4X3+2 = 14
(aromtico)
18
[18] Anuleno
18 electres p
4n+2 = 4X4+2 = 18
(aromtico)
ANULENOS
-
[10] Anuleno
10 electres p
4 n + 2 = 4 X 2 + 2 = 10
(nenhum aromtico porque nenhum planar)
HH 10
ANULENOS
-
Naftaleno C10H8
COMPOSTOS AROMTICOS BENZENIDES
Antraceno C14H10
Fenantreno C14H10
Pireno C16H10
Benzo[a]pireno C20H12
-
CH3H3C
COMPOSTOS AROMTICOS BENZENIDES
16 electres p (no nmero de Hckel)
Composto aromtico Composto aromtico
14 electres p (nmero de Hckel)
O par de electres assinalado pelo crculo vermelho no faz parte do
sistema aromtico.
Composto aromtico
14 electres p (nmero de Hckel)
-
HH
H
- H+ ou
Ciclopentadieno Anio ciclopentadienilo
IES AROMTICOS
A hibridao sp3 deste C interrompe a deslocalizao.
A hibridao sp2 de todos os C j permite a deslocalizao.
ou
Ciclopentadieno Anio ciclopentadienilo
-
H HH
- :H- ou
Ciclo-heptatrieno Catio ciclo-heptatrienilo
A hibridao sp3 deste C interrompe a deslocalizao.
A hibridao sp2 de todos os C j permite a deslocalizao.
ou
Ciclo-heptatrieno Catio ciclo-heptatrienilo
IES AROMTICOS
Orbital p vazia
-
- +
Anio ciclopentadienilo Catio ciclo-heptatrienilo Azuleno
COMPOSTOS AROMTICOS NO BENZENIDES
N
Piridina
N
H
Pirrole
O
Furano
S
Tiofeno
COMPOSTOS AROMTICOS HETEROCCLICOS
-
COMPOSTOS AROMTICOS HETEROCCLICOS
electres 2p
electres 2p
electres 2p
Estes electres no esto envolvidos no sistema p
Piridina
-
COMPOSTOS AROMTICOS HETEROCCLICOS
Pirrole
electres 2p electres 2p
electres 2p
-
COMPOSTOS AROMTICOS HETEROCCLICOS
electres 2p
electres 2p
electres 2p
Estes electres no esto envolvidos no sistema p
Furano
Furano Tiofeno
-
ALTROPOS DO CARBONO
Diamante Grafite
Amorfo: negro de fumo.
Diamante: uma rede de Cs tetradricos.
Grafite: camadas de aneis aromticos fundidos.
-
C60 C70
ALGUNS NOVOS ALTROPOS DO CARBONO
Fullerenos
Nanotubos de carbono
-
ALGUNS NOVOS ALTROPOS DO CARBONO
Grafeno
Grafite
-
GRAFENO: O MATERIAL MARAVILHA DO SEC. XXI?
-
COMPOSTOS AROMTICOS NA BIOQUMICA
CH2CHCO2-
NH3+
Fenilalanina
CH2CHCO2-
NH3+
HO
Tirosina
N
H
CH2CHCO2-
NH3+
Triptofano
N
NN
N
H
Purina
N
N
Pirimidina
-
COMPOSTOS AROMTICOS NA BIOQUMICA
O
C
H2N
N
O
OH OH
CH2O P
O
O
O P
O
O
O CH2O
OH OH
N
N
N
N
NH2
Nicotinamida
Ribose
Ribose
Pirofosfato
Adenina
NAD+
(Nicotinamida adenina dinucletido)
-
REACES DE SUBSTITUIO AROMTICA
ELECTROFLICA
X
NO2
SO3H
R
C
R
O
+ HX
+ H2O
+ HCl
+ HCl
RCl(*), AlCl3
O
CR Cl , AlCl3
X2 , FeX3
Halogenao
Nitrao
Sulfonao
Alquilao deFriedel-Crafts
Acilao deFriedel-Crafts
(X=Cl, Br)
(*) R pode rearranjar
HNO3
H2SO4
SO3
H2SO4
-
1 Etapa:
2 Etapa:
REACES DE SUBSTITUIO AROMTICA
ELECTROFLICA
Lenta E A+
EH
A+
Rpida
EH
A
H A+
E
Io arnio
-
Ene
rgia
livr
e
Coordenada de reaco
Etapa 1 Etapa 2
DIAGRAMA DE ENERGIA LIVRE
Reaco de substituio aromtica electroflica
-
EFEITO DE SUBSTITUINTES NA REACTIVIDADE E NA
ORIENTAO DE UM NOVO SUBSTITUINTE
CH3
HNO3
H2SO4
CH3 CH3 CH3
NO2
NO2
NO2
++
59% 37% 4%
orto para meta
1) A reaco cerca de 25 vezes mais rpida do que com o benzeno.
CH3
HNO3
H2SO4
CH3
NO2
2) Orientao do novo substituinte:
-
EFEITO DE SUBSTITUINTES NA REACTIVIDADE E NA
ORIENTAO DE UM NOVO SUBSTITUINTE
NO2
HNO3
H2SO4
NO2
NO2
1) A reaco cerca de 10 000 vezes mais lenta do que com o benzeno.
orto para meta
NO2
HNO3
H2SO4
NO2 NO2 NO2
NO2
NO2
NO2
++
93% 1% 6%
2) Orientao do novo substituinte:
-
CLASSIFICAO DE SUBSTITUINTES
NH2 NHR NR2
OH O
NHCOCH3 NHCOR
OCH3 OR
CH3 CH2CH3 R
C6H5
F Cl Br I
Activadores fortes:
Activadores moderados:
Activadores fracos:
Desactivadores fracos:
DIRECTORES ORTO-PARA DIRECTORES META
C N SO3H
COOH COOR
CHO COR
NO2
NR3
CF3 CCl3
Desactivadores moderados:
Desactivadores fortes:
-
SUBSTITUINTES DADORES E RETIRADORES
DE ELECTRES
Todos os grupos dadores de electres so grupos activadores e so
orientadores orto-para.
Exceptuando os halogneos como substituintes, todos os grupos retira-
dores de electres so desactivadores e orientadores meta.
Os halogneos como substituintes so grupos desactivadores fracos e
orientadores orto-para.
-
SUBSTITUINTES DADORES E RETIRADORES
DE ELECTRES
G
Se G doar electres o anel ser activado;
reagir mais rapidamente e orientar o novo
substituinte para uma posio orto ou para.
GSe G retirar electres o anel ser desactivado;
reagir mais lentamente e orientar o novo
substituinte para a posio meta (excepto
quando G um halogneo).
-
EFEITO DE SUBSTITUINTES
- +
G = F, Cl ou Br
G
H
E
G
H
E
G
Efeito indutivo:
Efeito de ressonncia:
-
+ E+
E H+
+
E H
+
EFEITO DE SUBSTITUINTES NA REACTIVIDADE
Estado de transio Io arnio
Sem substituintes:
-
+ E+
E H+
+
E H
+
G G G
Estado de transio
estabilizado
Io arnio
G dador de electres (a reaco mais rpida) :
EFEITO DE SUBSTITUINTES NA REACTIVIDADE
+ E+
E H+
+
E H
+
G G G
Estado de transio
desestabilizado
Io arnio
G retirador de electres (a reaco mais lenta) :
-
Ene
rgia
livr
e
Coordenada de reaco
EFEITO DE SUBSTITUINTES NA REACTIVIDADE
-
REPRESENTAO DO ATAQUE A UM ELECTRFILO
G
E+
G
E
G
E
ou
G
E+
G
E
G
E
ou
-
GRUPO DIRECTOR ORTO-PARA
NH2
E+
NH2
E+
ou
-
NH2 NH2 NH2 NH2
E
H H
E
H
E
H
E
NH2 NH2 NH2
H
E E
H
E
H
Ataque orto:
Ataque meta:
GRUPO DIRECTOR ORTO-PARA
NH2 NH2 NH2 NH2
HE HE HE HE
Contribuidor relativamente
estvel
Ataque para:
Contribuidor relativamente
estvel
-
EFEITO ORIENTADOR ORTO-PARA DE GRUPOS ALQUILO
CH3
E+
CH3
E+
ou
-
EFEITO ORIENTADOR ORTO-PARA DE GRUPOS ALQUILO
CH3 CH3 CH3
E
H H
E
H
E
Contribuidor relativamente
estvel
Ataque orto:
CH3 CH3 CH3
H
E E
H
E
H
Ataque meta:
CH3 CH3 CH3
HE HE HE
Contribuidor relativamente
estvel
Ataque para:
-
GRUPO DIRECTOR META
CF3
E+
CF3
E+
ou
-
GRUPO DIRECTOR META
CF3 CF3 CF3
E
H H
E
H
E
Ataque orto:
Contribuidor muito
instvel CF3 CF3 CF3
H
E E
H
E
H
Ataque meta:
CF3 CF3 CF3
HE HE HE
Contribuidor muito
instvel
Ataque para:
-
EFEITO ORIENTADOR ORTO-PARA DOS HALOGNEOS
E+
Cl
E+
Cl
ou
-
EFEITO ORIENTADOR ORTO-PARA DOS HALOGNEOS
Contribuidor relativamente
estvel
E
H H
E
H
E
H
E
Cl Cl Cl Cl
Ataque orto:
Cl Cl Cl
H
E E
H
E
H
Ataque meta:
HE HE HE HE
Cl Cl Cl Cl
Contribuidor relativamente
estvel
Ataque para:
-
ORIENTAO EM BENZENOS DISSUBSTITUDOS
2) O grupo activador mais forte determina, geralmente, a orientao do grupo
que entra (controlo cintico).
NHCOCH3
CH3
Cl2
CH3CO2H
NHCOCH3
CH3
NHCOCH3
CH3
NHCOCH3
CH3
Cl
+
Cl
(maioritrio) (minoritrio)
1) Os grupos directores orto-para determinam a orientao do grupo que entra
(os grupos directores orto-para so, geralmente, activadores e os grupos
directores meta so desactivadores controlo cintico).
-
ORIENTAO EM BENZENOS DISSUBSTITUDOS
3) Efeito estreo
Cl
HNO3
H2SO4
Cl
+
Br
Cl
+
Br Br
NO2
O2N
Cl
Br
NO2
62% 37% 1%
2013_be_qo__cap_5_reacoes_de_sn_e_de_e.pdf (p.1-69)alcenos e alcinos.pdf (p.70-157)2013_be_qo_comp_aromaticos.pdf (p.158-213)