quimica

213
Reacções de Substituição Nucleofílica E Reacções de Eliminação Em haletos de alquilo

Upload: patriciaa-barros

Post on 26-Sep-2015

62 views

Category:

Documents


4 download

DESCRIPTION

universidade

TRANSCRIPT

  • Reaces de Substituio Nucleoflica

    E

    Reaces de Eliminao Em haletos de alquilo

  • REACES ORGNICAS

    Substituio:

    H3C Cl + Na+

    OH- H3C OH + Na

    + Cl

    -H2O

    Adio:

    C C

    H

    H

    H

    H

    Br Br C C

    H

    Br

    HH

    Br

    H

    +CCl4

    Eliminao:

    C C

    H

    H

    H

    H

    C C

    H

    Br

    HH

    H

    H

    (- HBr)

    KOH

    Rearranjo:

    C C

    H3C

    H3C

    CH3

    CH3

    C C

    CH3

    H3C

    H3C

    H

    H

    HH

    +

    C C

    C

    C

    C C C C

    C

    C C

    C

  • MECANISMOS DE REACES

    1. Um mecanismo explica, a um nvel molecular como os reagentes se

    transformam em produtos.

    2. Os intermedirios so espcies qumicas geradas numa etapa e

    consumidas numa etapa seguinte.

    3. Um mecanismo proposto tem de ser consistente com todos os factos

    sobre a reaco e com a reactividade dos compostos orgnicos .

  • QUEBRA DE LIGAES COVALENTES

    Homlise:

    Heterlise:

    A B A B+

    Ies

    A B A B+

    Radicais

  • A heterlise requer que a ligao esteja polarizada. Alm disso implica

    a separao de ies de carga oposta.

    Normalmente, a hetrlise ajudada por uma molcula com um par de

    electres no partilhado:

    A formao da ligao nova fornece alguma da energia necessria para

    a heterlise.

    HETERLISE

    A B A+ B-+

    A B-+

    Y + Y+

    B A

  • HETERLISE DE LIGAES A CARBONOS

    C Z

    C Z+heterlise

    Carbocatio

    C Z

    C Z+heterlise

    Carbanio

  • REACTIVIDADE DE CARBOCATIES E CARBANIES

    CC B+

    Carbocatio

    (um cido de Lewis)

    B

    Anio

    (uma base de Lewis)

    C +

    Carbanio

    (uma base de Lewis)

    H A C H + A

    cido de Lewis

  • ESTRUTURA E ACIDEZ

    H-F H-Cl H-Br H-I

    pKa = 3,2 pKa = -7 pKa = -9 pKa = -10

    Acidez aumenta

    H2O H2S H2Se

    Acidez aumenta

    F - Cl- Br- I-

    Basicidade aumenta

    OH - SH- SeH-

    Basicidade aumenta

    Fora da ligao H-X aumenta

  • ESTRUTURA E ACIDEZ

    H3C-H H2N-H HO-H F-H

    pKa = 48 pKa = 38 pKa = 15,7 pKa = 3,2

    Acidez aumenta

    CH3 - H2N

    - HO- F-

    Basicidade aumenta

  • EFEITO DA HIBRIDAO

    H C C H C C

    H

    H

    H

    H

    C C

    H

    H

    H

    H

    H

    H

    pKa = 25 pKa = 50

    H C C H2C CH H3C CH2< <

    Basicidade relativa:

    Os electres das orbitais 2s tm uma energia inferior dos electres 2p

    porque os electres nas orbitais 2s tendem, em mdia, a estar mais

    prximos do ncleo do que os electres das orbitais 2p.

    Um maior carcter s das orbitais hbridas significa que os electres no

    anio estaro, em mdia, com uma menor energia e o anio ser mais

    estvel.

    pKa = 44

  • EFEITOS INDUTIVOS

    1. A ligao CC do etano apolar:

    H3CCH3

    2. A ligao CC do fluoroetano polarizada:

    H3CCH2F

    + +

    C1 mais positivo que C2 devido capacidade electroatractora do flor.

    2 1

    Efeito indutivo:

    1) Electroatractor (ou retirador de electres)

    2) Electrodador (ou libertador de electres)

  • REACES SOB CONTROLO TERMODINMICO

    A + B

    C

    D

    E

    G0

    (Produto maioritrio)

    G0 = - 2,303 RT log Keq

  • REACES SOB CONTROLO CINTICO

    A + B

    E C D

    (Produto maioritrio)

    Lenta Lenta Rpida

  • DIAGRAMAS DE ENERGIA LIVRE

    Coordenada de reaco

    Ene

    rgia

    livr

    e Estado de transio

    Reagentes

    Produtos

    Energia livre de activao

    Variao de energia livre

    k = k0 e-G/RT

  • DIAGRAMAS DE ENERGIA LIVRE

    Reaco exergnica

    Coordenada de reaco

    Ene

    rgia

    livr

    e Estado de transio

    Reagentes

    Produtos

    Energia livre de activao

    Variao de energia livre

  • DIAGRAMAS DE ENERGIA LIVRE

    Reaco endergnica

    Coordenada de reaco

    Ener

    gia

    livre

    Estado de transio

    Reagentes

    Produtos

  • DISTRIBUIO DE ENERGIAS E TEMPERATURA

    Energia

    Frac

    o

    de

    colis

    es

    co

    m u

    ma

    dad

    a e

    ner

    gia

    T2 >T1

  • COMPOSTOS ORGANO-HALOGENADOS

    X = F, Cl, Br ou I

    Haletos de alquilo

    X

    Haletos vinlicos

    X

    Haletos fenlicos

    Polaridade da ligao CX:

    Nos haletos de alquilo a ligao carbono-halogneo est polarizada.

    O tomo de carbono possui uma carga parcial positiva e o tomo do

    halogneo possui uma carga parcial negativa.

    XC v

  • LIGAO C-X

    Ligao Comprimento da

    ligao ()

    Fora da ligao

    (kcal/mol)

    Momento dipolar

    (D)

    H3CF 1,39 109 1,82

    H3CCl 1,78 84 1,94

    H3CBr 1,93 70 1,79

    H3CI 2,14 56 1,64

    O comprimento da ligao CX aumenta medida que o tamanho do

    tomo do halogneo aumenta.

  • HO - CH3 Cl CH3 OH+ + Cl -

    CH3O - CH3CH2 Br CH3CH2 OCH3+ + Br

    -

    I - CH3CH2CH2 Cl CH3CH2CH2 I+ + Cl -

    Exemplos:

    REACES DE SUBSTITUIO NUCLEOFLICA

    Nu - + R X

    Nuclefilo Haleto de alquilo(substrato)

    Nu X -R +

    Produto Io halogeneto

  • REACES DE SUBSTITUIO NUCLEOFLICA

    Quando que se quebra a ligao CX ?

    Nu R X XR Nu+ +R XNu

    1)

    2)

    Nu

    R X X

    Nu R

    +R

    + R

  • REACES DE SUBSTITUIO NUCLEOFLICA

    BIMOLECULARES (SN2)

    Ensaio [CH3Cl]inicial [OH-]inicial

    Velocidade

    inicial

    (mol.L-1s-1)

    1 1,0 x 10-3 1,0 4,9 x 10-7

    2 2,0 x 10-3 1,0 9,8 x 10-7

    3 1,0 x 10-3 2,0 9,8 x 10-7

    4 2,0 x 10-3 2,0 19,6 x 10-7

    T = 60oC

    ]Cl][OH[CHv

    ]Cl][OH[CHv

    3

    3

    k

    H3C Cl + +60C

    OH- CH3OH Cl-

    H2O

  • HHH

    ClOH

    Estado de transio

    O Cl

    H

    C

    H

    HH +

    UM MECANISMO PARA A REACO DE SN2

    H O

    H

    C

    H

    HCl

  • DIAGRAMA DE ENERGIA LIVRE DA REACO DE SN2

    Coordenada de reaco

    Ener

    gia

    livre

    Reagentes

    Produtos

    Estado de transio

    Energia livre de activao

    Variao de energia livre

    G = H - TS

  • ESTADO DE TRANSIO

  • ESTEREOQUMICA DA REACO DE SN2

    INVERSO DA CONFIGURAO

    H O

    H3C

    C

    C6H13

    H

    Br

    H

    H

    BrOH

    Estado de transio

    Br+

    (R)-(-)-2-Bromooctano

    Pureza enantiomrica = 100%

    C6H13

    CH3

    C

    C6H13

    H

    HO

    (S)-(+)-2-Octanol

    Pureza enantiomrica = 100%

    Substrato:

    CH3

    Br

    *

    2-Bromooctano

  • ESTEREOQUMICA DA REACO DE SN2

    INVERSO DA CONFIGURAO

    C6H13

    CH3

    BrH

    C6H13

    CH3

    HHOSN2

    (S)-(+)-2-Octanol

    Pureza enantiomrica = 100%

    (R)-(-)-2-Bromooctano

    Pureza enantiomrica = 100%

    OH-

  • REACES DE SUBSTITUIO NUCLEOFLICA

    UNIMOLECULARES (SN1)

    CH3

    CH3C

    CH3

    Cl + OH -

    acetona

    H2O

    CH3

    CH3C

    CH3

    OH + Cl -

    Ensaio [(CH3)3Cl]0 [OH-]0

    Velocidade

    inicial

    1 0,0010 0,1 4,9 x 10-7

    2 0,0020 0,1 9,8 x 10-7

    3 0,0010 0,2 4,9 x 10-7

    4 0,0020 0,2 9,8 x 10-7

    v = k [ (CH3)3Cl ] v [(CH3)3Cl]

  • UM MECANISMO PARA A REACO DE SN1

    (CH3)3CCl + 2H2O (CH3)3COH + H3O+ + Cl

    -Reaco:

    Etapa 1:

    Etapa 3:

    Etapa 2:

    CH3

    C

    CH3

    H3C Cllenta

    Cl+H2O

    H3C C

    CH3

    CH3

    H3C C

    CH3

    CH3

    O H

    H

    +

    CH3

    C

    CH3

    H3C O

    H

    H

    rpida

    CH3

    C

    CH3

    H3C O

    H

    H

    O H

    H

    +rpida

    CH3

    C

    CH3

    H3C O H O H

    H

    H+

    sp3 sp2

  • UM MECANISMO PARA A REACO DE SN1

    CH3

    C

    CH3

    H3C Cllenta

    Cl+H2O

    H3C C

    CH3

    CH3

    lenta

    H2O

    H3C C

    CH3

    CH3

    O H

    H

    +

    CH3

    C

    CH3

    H3C O

    H

    H

    rpida

    CH3

    C

    CH3

    H3C O

    H

    H

    O H

    H

    +rpida

    CH3

    C

    CH3

    H3C O H O H

    H

    H+

  • Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3

    ET(1)

    ET(2)

    ET(3)

    Coordenada da reaco

    En

    erg

    ia liv

    re

    DIAGRAMA DE ENERGIA LIVRE DA REACO DE SN1

  • CARBOCATIES

    Ligao ssp2-s

    Ligao ssp2-sp3

    Orbitais p vazias

    Catio metilo Catio terc-butilo

  • ESTABILIDADES RELATIVAS DE CARBOCATIES

    CR

    R

    R

    + CR

    R

    H

    CR

    H

    H

    CH

    H

    H

    > > >

    3o 2o 1o Metilo

    + + +

    > > >

    (mais estvel) (menos estvel)

    Um sistema com carga estabilizado quando a carga pode ser dispersa ou

    deslocalizada.

  • > > >

    H

    C H

    H

    +

    Metilo (mais estvel) (menos estvel)

    CH3

    C H3C

    H

    2

    3

    CH3

    C H3C

    CH3

    H

    C H3C

    H

    1

    ESTABILIDADES RELATIVAS DE CARBOCATIES

    Sobreposio das orbitais

    Orbital p vazia

    Os grupos alquilo, quando comparados com tomos de hidrognio, so

    dadores de electres.

  • ESTEREOQUMICA DA REACO DE SN1

    Idnticos

    sp3

    sp2

    sp2

  • ESTEREOQUMICA DA REACO DE SN1

    Pr

    Et

    Me

    Enantimeros

    (R)-lcool (S)-lcool

    Substrato quiral (p.ex. (S)-haleto):

  • H3CH2CH2C

    C

    H3CH2CH3C

    OH

    H2OCH2CH2CH3

    C

    CH2CH3

    CH3

    HO

    H2OCH2CH2CH3

    C

    CH2CH3

    H3C

    +

    H3CH2CH2C

    C

    H3CH2CH3C

    Br- Br-

    acetona

    CH2CH2CH3

    C

    CH2CH3

    H3C

    +

    H3CH2CH2C

    C

    H3CH2CH3C

    Br

    acetona

    H3CH2CH2C

    C

    H3CH2CH3C

    OH

    CH2CH2CH3

    C

    CH2CH3

    CH3

    HO+

    opticamente activo opticamente inactivo (forma racmica)

    H2O

    REACES QUE ENVOLVEM RACEMIZAO

  • Reaco Equao da velocidade

    Estereoqumica

    (no caso de a substituio

    ocorrer num estereocentro

    tetradrico)

    SN1 v = k [substrato] Racemizao

    SN2

    v = k [substrato] [nuclefilo]

    Inverso da configurao do

    estereocentro

    REACES DE SN1 E DE SN2 (resumo)

  • FACTORES QUE AFECTAM AS VELOCIDADES

    DAS REACES DE SN1 E DE SN2

    1. Estrutura do substrato

    2. Concentrao e reactividade do nuclefilo

    3. Efeito do solvente

    4. Natureza do grupo que sai

  • ESTRUTURA DO SUBSTRATO

    Substituinte Composto Velocidade relativa

    Metilo CH3X 30

    1 CH3CH2X 1

    2 (CH3)2CHX 0,02

    Neopentilo (CH3)3CCH2X 0,00001

    3 (CH3)3CX 0

    Velocidades relativas de reaces de haletos de alquilo em

    reaces de SN2

  • HC

    H

    H X

    H

    C

    H

    H3C X

    H

    C

    CH3

    H3C X

    CH3

    C

    CH3

    H3C CH2

    CH3

    C

    CH3

    H3C XX

    > >

    > >>

    >

    Metilo 1 2

    Neopentilo

    (1)

    Tercirio

    ESTRUTURA DO SUBSTRATO

    Velocidades relativas de reaces de haletos de alquilo em

    reaces de SN2

  • EFEITO ESTREO

    Metilo

    (Velocidade relativa)

    1 2 Neopentilo 3

  • O factor principal que determina a reactividade de substratos orgnicos

    numa reaco de SN1 a estabilidade relativa do carbocatio que

    formado.

    ESTRUTURA DO SUBSTRATO

    Haleto de

    alquilo Tipo Produto

    Velocidade relativa de

    reaco

    CH3Br Metilo CH3OH 1.0

    CH3CH2Br 1 CH3CH2OH 1.0

    (CH3)2CHBr 2 (CH3)2CHOH 12

    (CH3)3CBr 3 (CH3)3COH 1,200,000

    Velocidades relativas de reaco de alguns haletos de alquilo com a gua:

    Velocidades relativas de reaces de haletos de alquilo em

    reaces de SN1

  • CONCENTRAO DO NUCLEFILO

    1. Como o nuclefilo no participa na etapa determinante da

    velocidade, nem a concentrao, nem a estrutura do nuclefilo

    afectam as velocidades das reaces de SN1.

    v = k [substrato]

    2. A velocidade das reaces de SN2 depende quer da concentrao,

    quer da estrutura do nuclefilo.

    v = k [substrato] [nuclefilo]

  • Correlao entre electrofilicidadenucleofilicidade e a acidez-basicidade

    de Lewis:

    Nucleofilicidade refere-se afinidade (ou rapidez com que reage)

    de uma base de Lewis relativamente a um tomo de carbono numa

    reaco de SN2 (velocidades relativas de reaco).

    Basicidade pode ser expressa pelo pKa e refere-se afinidade de uma

    base para um proto (ou a posio de um equilbrio cido-base).

    Nuclefilo CH3O

    HO

    CH3CO2

    H2O

    Vel. de reaco de SN2 com CH3Br 25 16 0,3 0,001

    pKb -2,0 -1,7 9,3 15,7

    REACTIVIDADE DO NUCLEFILO

  • 1. Nuclefilos com carga negativa so sempre mais reactivos

    que os seus cidos conjugados.

    HO- mais reactivo que H2O

    RO- mais reactivo que ROH

    2. Num grupo de nuclefilos em que o tomo nucleoflico o

    mesmo, a nucleofilicidade acompanha a basicidade.

    RO- > HO- >> RCO2- > ROH > H2O

    REACTIVIDADE DO NUCLEFILO

    Nucleofilicidade: afinidade de uma espcie para um tomo de C

    numa reaco de SN2 .

  • 3. Quando o tomo nucleoflico no o mesmo, a

    nucleofilicidade nem sempre acompanha a basicidade.

    Em solventes polares prticos:

    RSH mais reactivo que ROH

    RS- mais reactivo que RO-

    I- > Br - > Cl- > F-

    Em solventes polares aprticos:

    F- > Cl- > Br - > I-

    REACTIVIDADE DO NUCLEFILO

  • EFEITO DO SOLVENTE

    SOLVENTES POLARES PRTICOS

    HO

    H

    H

    O

    H

    H

    OH

    H

    OH

    H

    OH

    H O

    H

    Nu

    Nucleofilicidade relativa em solventes polares prticos:

    SH- > CN- > I- > OH- > N3- > Br- > CH3CO2

    - > Cl- > F- > H2O

    I - > Br - > Cl - > F-

  • SOLVENTES POLARES APRTICOS

    C

    O

    H N

    CH3

    CH3

    S

    O

    H3C CH3

    CH3C

    O

    N

    CH3

    CH3

    P

    O

    (H3C)2N N(CH3)2

    N(CH3)2

    N,N-Dimetilformamida (DMF)

    Sulfxido de dimetilo (DMSO)

    Dimetilacetamida (DMA)

    Hexametilfosforamida (HMPA)

  • OS

    CH3

    CH3

    O

    S

    H3C CH3

    O

    SCH3

    H3C

    O

    S

    H3C

    H3C

    O

    S

    H3C

    H3C

    OS

    CH3

    CH3

    K

    EFEITO DO SOLVENTE

    SOLVENTES POLARES APRTICOS

    Nucleofilicidade relativa em

    solventes polares aprticos:

    F- > Cl- > Br - > I-

    Os solventes polares aprticos dissolvem compostos inicos e salvatam os

    caties. Os anies no so solvatados numa extenso aprecivel, porque

    no podem formar ligaes de hidrognio e porque os centros positivos do

    solvente esto bem protegidos de qualquer interaco com anies.

    Nuclefilo livre de molculas do solvente Nu

  • EFEITO DO SOLVENTE

    Reaces de SN1

    Os solventes polares prticos aumentam muito a velocidade de

    ionizao de um haleto de alquilo em qualquer reaco de SN1 .

    - Solvatam caties e anies efectivamente.

    - A solvatao estabiliza o estado de transio favorecendo, relativa-

    mente aos reagentes, a formao de um carbocatio intermedirio e

    um io halogeneto a energia livre de activao menor.

  • EFEITO DO SOLVENTE

    Reaces de SN1

    - O estado de transio da ionizao de um haleto orgnico

    semelhante ao carbocatio resultante.

    (H3C)3C Cl (H3C)3C Cl

    Cl-(CH3)3C+ +

    Reagente Estado de transio

    Cargas em separao

    Produtos

    Constante dielectrica (e) de um solvente d uma indicao acerca da

    polaridade das suas molculas; uma medida da capacidade do

    solvente isolar, uma das outras, espcies com cargas opostas.

  • Nome Estrutura Constante

    dielctrica , e

    SOLVENTES APROTICOS (NO HIDROXILADOS)

    Hexano CH3CH2CH2CH2CH2CH3 1,9

    Benzeno C6H6 2,3

    ter dietlico CH3CH2OCH2CH3 4,3

    Clorofrmio CHCl3 4,8

    Acetato de etilo CH3C(O)OC2H5 6,0

    Acetona (CH3)2CO 20,7

    Hexametilfosforamida (HMPA) [(CH3)2N]3PO 30

    Acetonitrilo CH3CN 36

    Dimetilformamida (DMF) (CH3)2NCHO 38

    Sulfxido de dimetilo (DMSO) (CH3)2SO 48

    SOLVENTES PRTICOS (HIDROXILADOS)

    cido actico CH3C(O)OH 6,2

    lcool terc-butlico (CH3)3COH 10,9

    Etanol CH3CH2OH 24,3

    Metanol CH3OH 33,6

    cido frmico HC(O)OH 58,0

    gua H2O 80,4

    Constantes dielctricas de alguns solventes

  • 1) A gua o solvente mais efectivo para promover a ionizao. No

    entanto, a maior parte dos compostos orgnicos no se dissolve

    apreciavelmente em gua.

    EFEITO DO SOLVENTE

    Reaces de SN1

    2) Solventes mistos como metanol-gua ou etanol-gua so solventes

    vulgarmente usados em reaces de substituio nucleoflica

    unimoleculares (SN1).

  • NATUREZA DO GRUPO QUE SAI

    Os melhores grupos para sair so as bases fracas porque, ao sairem,

    originam os ies mais estveis. O efeito do grupo que sai o mesmo

    quer para as reaces de SN1 quer para as reaces de SN2.

    I- > Br - > Cl- > F-

    (base mais fraca) (base mais forte)

    Exemplos de bons grupos para sair:

    (Io alcanossulfonato) (Io alquilsulfato)

    O

    S

    O

    RO

    O

    S

    O

    ORO

    O

    S

    O

    CF3O

    (Io triflato)

  • Ies fortemente bsicos raramente so grupos para sair :

    NATUREZA DO GRUPO QUE SAI

    Esta reaco no ocorre porque o grupo que sai o io

    hidrxido que fortemente bsico. Pela mesma razo:

    R OH R Nu OH-+XNu -

    Nu - CH3CH2 H+ CH3CH2 Nu H -+X

    Nu - H3C CH3+ H3C Nu CH3 -+X

    A protonao de um lcool com um cido forte transforma o seu grupo OH, que

    um mau grupo para sair, num bom grupo para sair (molcula de gua):

    R O

    H

    +R Nu H2O+Nu

    - H

  • FACTORES QUE AFECTAM AS VELOCIDADES

    DAS REACES DE SN1 E DE SN2 (resumo)

    SN1 so favorecidas por :

    Substratos que originam carbocaties estveis

    Solventes fortemente ionizantes

    Nuclefilos que sejam bases fracas

    SN2 so favorecidas por :

    Substratos pouco impedidos espacialmente

    Nuclefilos fortes

    Solventes polares aprticos

    Concentraes elevadas de nuclefilo

  • REACES DE ELIMINAO DE HALETOS DE ALQUILO

    C C

    ZY

    eliminao

    (-YZ)C C

    CH3CHCH3

    Br

    + NaBrC2H5ONa

    C2H5OH, 55oC

    H2C CH CH3

    (79%)

    C2H5OH+

    C

    CH3

    H3C Br

    CH3

    C CH2

    CH3

    H3C + NaBr C2H5OH+

    (91%)

    C2H5ONa

    C2H5OH, 55oC

    Exemplos:

  • REACO DE ELIMINAO BIMOLECULAR (E2)

    C2H5-O-

    C C

    H

    HH

    CH3

    H

    Br

    C2H5-O

    C C

    H

    HH

    CH3

    H

    Br

    H

    H

    H

    CH3

    ++ C2H5OH Br-v = k [CH3CHBrCH3] [C2H5O

    ]

  • REACO DE ELIMINAO UNIMOLECULAR (E1)

    H3C C

    CH3

    CH3

    Cllenta

    H3C C

    CH3

    CH3

    Cl-+1 Etapa

    H O

    H

    .. ..

    C C

    CH3

    CH3

    H

    H

    H

    2 Etapa

    H O H

    H

    + C C

    CH3

    CH3

    H

    H

    v = k [(CH3) 3CCl]

  • H3CHC C

    CH2

    CH3

    Br

    H

    H

    B(a)

    (a)C C

    H

    H3C

    CH3

    CH3

    (b)

    (b)C C

    H3C

    H3CH2C

    H

    H

    + H-B + Br

    (mais estvel)

    (menos estvel)

    (69%)

    (31%)

    ORIENTAO DA LIGAO DUPLA NO PRODUTO

    (a regra de Zaitsev)

  • COMPETIO ENTRE REACES SN2 E E2

    C

    C

    H

    XNu:

    -

    (a)

    (b)

    (a)

    (b)

    C

    C

    C

    C

    H

    NuX:

    -+

    Nu H X:-

    ++E2

    SN2

  • COMPETIO ENTRE REACES SN1 E E1

    CH3

    C

    CH3

    ClH3C

    CH3

    CH3

    OHH3C

    CH3

    CH3

    OC2H5H3C

    H2C C

    CH3

    CH3

    +

    83%

    17%

    80% CH3CH2OH

    20% H2O

    25C

    E1

    SN1

  • CH3

    C

    CH3

    H3C SolHO SN1

    H2C

    C

    CH3

    H3C SolHO

    H

    E1

    COMPETIO ENTRE REACES SN1 E E1

    CH3

    C

    CH3

    ClH3C

    CH3

    C

    CH3

    H3Clenta

    1 Etapa:

  • COMPETIO SN vs E

    Com haletos primrios:

    a) Bases fortes no impedidas estereamente favorecem as reaces de

    substituio.

    b) Bases fortes estereamente impedidas favorecem as reaces de

    eliminao.

    CH3O- + CH3(CH2)15CH2CH2 Br CH3(CH2)15CH CH2 CH3(CH2)15CH2CH2 OCH3+MeOH

    65C

    E2(1%)

    SN2(99%)

    + CH3(CH2)15CH2CH2 Br CH3(CH2)15CH CH2

    CH3(CH2)15CH2CH2

    +MeOH

    40C

    E2(85%)

    SN2(15%)

    CH3

    CH3C

    CH3

    O_

    CH3

    C CH3

    CH3

    O

  • COMPETIO SN vs E

    O aumento da temperatura favorece as reaces E1 e E2

    CH3

    CH3C CH3

    Br

    CH3

    CH3C CH3

    OC2H5

    H2C CCH3

    CH3

    25C

    (-Br- )

    + +

    SN1(9%)

    E2 principalmente (91%)

    C2H5O-

    EtOH

    CH3

    CH3C CH3

    Br

    H2C CCH3

    CH3

    55C

    (-Br- )

    + +

    E2 + E1 (~100%)

    C2H5O-

    EtOHC2H5OH

  • COMPETIO SN vs E

    Com haletos primrios e bases fortes, como o io etxido, a reaco

    de substituio muito favorecida

    CH3CH2O- + CH3 CH2Br CH3CH2OCH2CH3 + CH2 CH2

    EtOH

    55C(-Br

    -)

    SN2(90%)

    E2(10%)

    com haletos secundrios, nas mesmas condies, a reaco de

    eliminao favorecida.

    CH3CH2O- + CH3 CHCH3 CH3CHCH3 + CH2 CHCH2

    EtOH

    55C(-Br

    -)

    SN2(21%)

    E2(79%)

    Br OCH2CH3

  • Haletos tercirios:

    No reagem por SN2 e a reaco de eliminao altamente favorecida.

    CH3CCH3

    Br

    C2H5O-Na+ + H2C CHCH3+

    CH3

    SN2 (9%) E2 (91%)

    CH3CCH3

    O

    CH3

    C2H5(-NaBr)

    25oC

    C2H5OH

    (-NaBr)

    55oC

    C2H5OH

    H2C CCH3

    CH3

    + C2H5OH

    E2 + E1(100%)

    CH3CCH3

    Br

    C2H5O-Na+ +

    CH3

    COMPETIO SN vs E

  • CH3X

    Metilo

    RCH2X

    1

    R

    R CHX

    2

    R

    R CX

    R

    3

    Apenas reaces bimoleculares SN1/E1 ou E2

    Do reaces SN2. Do principalmente SN2

    excepto com bases fortes

    e estreo-impedidas (p.ex.

    (CH3)3CO-). Nesses casos

    do principalmente E2.

    Com bases fracas (p.ex. I-,

    CN-, RCO2

    -) do principal-

    mente SN2; com bases

    fortes (p.ex. RO-) do prin-

    cipalmente E2.

    No ocorrem reaces

    SN2. Em solvlises ocor-

    rem SN1/E1 e, a tempe-

    raturas mais baixas, favo-

    recem-se as SN1. Com ba-

    ses fortes (p.ex. RO-) a E2

    predomina.

    COMPETIO SN vs E (resumo)

  • Alcenos e Alcinos REACES RADICALARES

    CaptuloS 6 E 7

  • NOMENCLATURA DOS ALCENOS E CICLOALCENOS

    Nomes comuns de alcenos:

    H2C CH2 CH3C H3C C

    CH3

    CH2

    Eteno

    Etileno

    Propeno

    Propileno

    2-Metilpropeno

    Isobutileno

    IUPAC:

    Nome comum:

    CH2

    H

  • NOMENCLATURA DOS ALCENOS E CICLOALCENOS

    REGRAS DA IUPAC:

    1. Escolher para cadeia principal a cadeia de carbonos contnua mais

    comprida que contm a ligao dupla. Alterar a terminao ano, do

    nome do alcano correspondente, para eno.

    2. Numerar a cadeia de modo a incluir os dois tomos de carbono da

    ligao dupla, comeando pela extremidade da cadeia mais prxima da

    ligao dupla. Localizar a ligao dupla usando o nmero do primeiro

    tomo :

    H2C CHCH2CH31 2 3 4

    But-1-eno (no But-3-eno) Hex-2-eno (no Hex-4-eno)

    CH3CH CHCH2CH2CH3

    1 2 3 4 5 6

  • NOMENCLATURA DOS ALCENOS E CICLOALCENOS

    3. Indicar a localizao dos grupos substituintes pelos nmeros que

    correspondem aos tomos de carbono aos quais esto ligados.

    CH3C CHCH3

    CH3

    1 2 3 4

    2-Metilbut-2-eno

    (no 3-metilbut-2-eno)

    CH3C CHCH2CHCH3

    CH3 CH3

    1 2 3 4 5 6

    2,5-Dimetil-hex-2-eno

    (no 2,5-dimetil-hex-4-eno)

    CH3CH CHCH2C CH3

    CH3

    CH3

    1 2 3 4 5 6

    5,5-Dimetil-hex-2-eno

    CH3CH CHCH2Cl1234

    1-Clorobut-2-eno

  • NOMENCLATURA DOS ALCENOS E CICLOALCENOS

    4. Nos cicloalcenos substitudos numerar de modo a atribuir aos tomos

    de carbono da ligao dupla as posies 1 e 2 e atribuir tambm aos

    grupos substituintes os nmeros mais baixos no primeiro ponto de

    diferena.

    CH3

    1

    2

    34

    5

    1-Metilciclopenteno

    (no 2-metilciclopenteno)

    CH3H3C

    1

    2

    34

    5

    6

    3,5-Dimetilciclo-hexeno

    (no 4,6-dimetilciclo-hexeno)

  • 5. Designar compostos que contm simultaneamente uma ligao dupla

    e um grupo lcool como alcenol (ou cicloalcenol) e atribuir ao tomo de

    carbono com o grupo hidroxilo o nmero mais baixo.

    NOMENCLATURA DOS ALCENOS E CICLOALCENOS

    CH3C

    CH3

    CHCHCH3

    OH

    12345

    OH

    12

    3

    CH3

    4-Metil-3-penten-2-ol 2-Metil-2-ciclo-hexen-1-ol

  • NOMENCLATURA DOS ALCENOS E CICLOALCENOS

    6. O grupo vinilo e o grupo alilo.

    H2C CH H2C CHCH2

    O grupo vinilo

    (etenilo)

    O grupo alilo

    (prop-2-eno-1-ilo)

    C C

    Br

    H

    H

    H

    Bromoeteno

    Brometo de vinilo (nome trivial)

    C C

    CH2Cl

    H

    H

    H

    3-Cloroprop-1-eno

    Cloreto de alilo (nome trivial)

  • NOMENCLATURA DOS ALCENOS E CICLOALCENOS

    7. Estereoqumica: alcenos cis- e trans-

    C C

    Cl

    H

    Cl

    H

    C C

    Cl

    H

    H

    Cl

    cis-1,2-Dicloroeteno trans-1,2-Dicloroeteno

    C C

    F

    CH3

    H

    Cl

    Cis- ou trans- ?

    Como se distingue de ? C C

    CH3

    F

    H

    Cl

  • NOMENCLATURA DOS ALCENOS E CICLOALCENOS

    7. Estereoqumica: alcenos (E)- e (Z)-

    C C

    F

    CH3

    H

    Cl

    (maior prioridade)

    (maior prioridade)

    C C

    F

    CH3

    H

    Cl

    (E) (maior prioridade opostos)

    C C

    CH3

    F

    H

    Cl

    (maior prioridade) (maior prioridade)

    C C

    CH3

    F

    H

    Cl

    (Z) (maior prioridade do mesmo lado)

  • NOMENCLATURA DOS ALCENOS E CICLOALCENOS

    C C

    F

    CH3

    H

    Cl

    C C

    CH3

    F

    H

    Cl

    (E)-1-cloro-2-fluoroprop-1-eno (Z)-1-cloro-2-fluoroprop-1-eno

    No h uma correspondncia directa entre cis e (Z) e trans e (E) :

    C C

    Cl

    H

    Cl

    H

    cis

    (Z)

    C C

    Cl

    H

    H

    Cl

    trans

    (E)

    C C

    Cl

    Br

    H

    Cl

    trans

    (Z)

    C C

    Cl

    Br

    Cl

    H

    (E)

    cis

  • NOMENCLATURA DOS ALCINOS

    Os alcinos designam-se de uma maneira muito semelhante dos

    alcenos. Neste caso substitui-se a terminao ano, do nome do alcano

    correspondente, por ino.

    1) A cadeia principal numerada de modo a atribuir-se aos tomos de

    carbono da ligao tripla os nmeros mais baixos possveis.

    2) O nmero mais baixo dos dois tomos de carbono da ligao tripla

    usado para localizar a ligao tripla.

  • NOMENCLATURA DOS ALCINOS

    3) Em caso de ser necessrio escolher, atribui-se ligao dupla o

    nmero de localizao mais baixo.

    C CH H

    Etino ou acetileno

    3 2 1CHClH2CC

    3-Cloropropino

    CH3CHCH2CH2C CH

    CH3

    3 2 16 5 4

    5-Metil-hex-1-ino

    CH3CH2C CCH3

    Pent-2-ino

    3 2 14CCH2ClH3CC

    1-Clorobut-2-ino

    CH3CCH2C CH

    CH3

    CH3

    3 2 145

    4,4-Dimetilpent-1-ino

    H C CCH2CH CH2

    Pent-1-eno-4-ino

    HC CCH2CH2OH3 2 14

    But-3-ino-1-ol

    CH3CCH2C CH

    OH

    CH3

    54321

    2-Metilpent-4-ino-2-ol

  • ALCINOS TERMINAIS

    C CR H

    Um alcino terminal

    Hidrognio acetilnico

    C CR-

    CH3C C-

    Um io alcineto (um io acetileto) O io propileto

    pKa ~ 25

  • HIDROGENAO DE ALCENOS

    C C + H HNi, Pd ou Pt

    25CC C

    H

    H

    H

    H

    H

    H

    H

    H

    H

    H

    CH3CH CH2 + H2

    Ni, Pd ou Pt

    25C

    CH3CH2CH3

    Superfcie do metal

    H H H H H H H H H H

  • HIDROGENAO DE ALCENOS

    A FUNO DO CATALISADOR

    Coordenada de reaco

    Energ

    ia liv

    re

    Sem o catalisador (hipottica)

    Com o catalisador presente (geralmente multietpica)

  • REACES DE ADIO SIN E ANTI

    C C + X Y

    X Y

    X

    Y

    C C + X Y

    Adio sin

    Adio anti

  • HIDROGENAO DE ALCINOS

    Pt,

    C C CH3H3C

    H H

    H H

    H2

    C C CH3H3C

    H H

    C C CH3H3CPt

    H2

  • CALORES DE HIDROGENAO

    H H C C

    HH

    +

    Pt

    C C DH 120 kJ mol1

    A reaco de um alceno com o hidrognio uma reaco exotrmica; a

    variao de entalpia envolvida chamada calor de hidrogenao.

    A maior parte dos alcenos tm um calor de hidrogenao de cerca de

    120 kJ mol1.

    Individualmente os alcenos tm calores de hidrogenao que podem

    diferir deste valor mais do que 8 kJ mol1.

  • CALORES DE HIDROGENAO E A ESTABILIDADE

    RELATIVA DOS ALCENOS

    H

    H3CH2C

    H

    H

    H

    H3C

    H

    CH3

    H

    H3C

    CH3

    H

    + H2

    + H2

    + H2

    Pt

    Pt

    Pt

    CH3CH2CH2CH3

    CH3CH2CH2CH3

    CH3CH2CH2CH3

    DH = -127 kJ mol-1

    DH = -120 kJ mol-1

    DH = -115 kJ mol-1

    But-1-eno

    cis-But-2-eno

    trans-But-2-eno

    Butano

    Butano

    Butano

  • CH3

    H

    H

    H3C

    H

    CH3

    H

    H3C

    H

    H

    H

    H3CH2C

    CH3CH2CH2CH3

    -127 kJ mol-1

    -120 kJ mol-1

    -115 kJ mol-1

    Enta

    lpia

    CALORES DE HIDROGENAO E A ESTABILIDADE

    RELATIVA DOS ALCENOS

  • H2 CH3CH2CH2CH2CH3+Pt

    Pentano

    C C

    H

    CH3

    H

    H3CH2C

    cis-Pent-3-eno

    DHo = -120 kJ mol-1

    H2+PtC C

    CH3

    H

    H

    H3CH2C

    trans-Pent-3-eno

    CH3CH2CH2CH2CH3

    Pentano

    DHo = -115 kJ mol-1

    Estabilidades relativas: ismero trans > ismero cis

    ESTABILIDADE RELATIVA DOS ALCENOS

  • Tenso estrea

    Cis Trans

    ESTABILIDADE RELATIVA DOS ALCENOS

  • ESTABILIDADES RELATIVAS DE ALCENOS

    + 6 O2 4 CO2 + 4 H2O DH = - 2719 kJ mol-1

    + 6 O2 4 CO2 + 4 H2O DH = - 2712 kJ mol-1

    + 6 O2 4 CO2 + 4 H2O DH = - 2707 kJ mol-1

    + 6 O2 4 CO2 + 4 H2O DH = - 2703 kJ mol-1

    C C

    H

    H

    H

    H3CH2C

    C C

    H

    CH3

    H

    H3C

    C C

    CH3

    H

    H

    H3C

    C C

    H

    H

    H3C

    H3C

  • ESTABILIDADES RELATIVAS DE ALCENOS

    C C

    H

    H

    H3C

    H3C

    C C

    CH3

    H

    H

    H3C

    C C

    H

    CH3

    H

    H3C

    C C

    H

    H

    H

    H3CH2C

    > > >

    Estabilidades relativas:

    trans cis

    No substitudo

    Monossubstitudo

    Dissubstitudos

    Trissubstitudo

    Tetrassubstitudo

    C C

    R

    R

    R

    R

    C C

    H

    R

    R

    R

    C C

    H

    H

    R

    R

    C C

    R

    H

    H

    R

    C C

    H

    R

    H

    R

    C C

    H

    H

    H

    R

    C C

    H

    H

    H

    H

    > > > > > >

  • NDICE DE DEFICINCIA DE HIDROGNIO

    1. O hex-1-eno e o ciclo-hexano tm a mesma frmula molecular :

    CH2=CHCH2CH2CH2CH3

    Hex-1-eno

    (C6H12)

    Ciclo-hexano

    (C6H12)

    O ciclo-hexano e o hex-1-eno so ismeros constitucionais.

    2. Os alcinos e os alcenos com duas ligaes duplas (alcadienos) tm a

    frmula geral CnH2n2.

  • 3. Hidrocarbonetos com uma ligao tripla e uma ligao dupla

    (alceninos) e alcenos com trs ligaes duplas tm a frmula geral

    CnH2n4.

    But-1-eno-3-ino

    (C4H4)

    1,3,5-Hexatrieno

    (C6H8)

    NDICE DE DEFICINCIA DE HIDROGNIO

    H2C CH C C H H2C CH CH CH CH CH2

  • O ndice de deficincia de hidrognio (ou grau de insaturao) de

    um composto define-se como o nmero de pares de tomos de

    hidrognio que tm de ser subtrados frmula molecular do alcano

    correspondente para se obter a frmula molecular do composto em

    considerao.

    NDICE DE DEFICINCIA DE HIDROGNIO

    O ndice de deficincia de hidrognio (IDH) do hex-1-eno ou do

    ciclohexano :

    C6H14 = frmula do alcano correspondente (hexano)

    C6H12 = frmula do composto (hex-1-eno ou ciclo-hexano)

    1 H2 = diferena = 1 par de tomos de hidrognio

    ndice de deficincia de hidrognio (IDH) = 1

    -

  • Determinao do nmero de anis:

    Uma ligao simples C-C em condies normais no adiciona hidrognio

    (H2); cada ligao dupla adiciona um equivalente molar de H2; cada

    ligao tripla adiciona 2 equivalentes molares de H2 (o mesmo que 2

    ligaes duplas). A absoro (consumo) de hidrognio por um composto

    pode fornecer informaes estruturais muito importantes.

    HIDROGENAO E INFORMAES ESTRUTURAIS

    No h reaco + H2

    + H2

    CH3(CH2)4CH3 CH2=CH(CH2)3CH3 + H2

    CH2=CHCH=CHCH2CH3 + 2 H2 CH3(CH2)4CH3

    Pt

    25 oC

    Pt

    25 oC

    Pt

    25 oC

    Pt

    25 oC

  • NDICE DE DEFICINCIA DE HIDROGNIO E

    INFORMAES ESTRUTURAIS

    IDH Significado

    1 1 ligao dupla ou

    1 anel

    2

    1 ligao tripla ou

    2 ligaes duplas ou

    1 ligao dupla + 1 anel

    3

    3 ligaes duplas ou

    3 anis ou

    2 ligaes duplas + 1 anel ou

    1 ligao dupla + 2 anis ou

    1 ligao tripla + 1 ligao dupla ou

    1ligao tripla + 1 anel

    etc.

  • Qual das estruturas apresentadas uma possvel estrutura de um

    composto com um ndice de deficincia de hidrognio igual a 3 e que

    absorve uma mole de hidrognio quando submetido a uma

    hidrogenao cataltica?

    I II III IV V

    EXEMPLO DE APLICAO

  • REACO DE ELIMINAO

    C C

    ZY

    Eliminao

    (-YZ)C C

    H

    C C

    X

    C C+ B

    (base)

    + H B + X

  • OBTENO DE ALCENOS POR REACES DE

    ELIMINAO

    X

    H

    HH

    HH

    base

    - HX

    H

    H

    H

    H

    OH

    H

    HH

    HH

    H+, calor

    - H2O

    H

    H

    H

    H

    Desidroalogenao de haletos de alquilo:

    Desidratao de lcoois:

    Desbromao de dibrometos vicinais:

    Br

    H

    HH

    HBr

    Zn, CH3COOH

    - ZnBr2

    H

    H

    H

    H

  • DESIDROALOGENAO

    H3C CH

    CH3

    Br

    H2C CH

    CH3C2H5O

    -Na

    +

    C2H5OH

    55C (79%)

    H3C C H2C C

    CH3C2H5O

    -Na

    +

    C2H5OH

    55C(100%)

    CH3

    CH3

    Br

    CH3

    CH3(CH2)15CH2CH2Br

    (CH3)3CO-K

    +

    (CH3)3COH

    40C(85%)

    CH3(CH2)15CH CH2

  • H3CHC C

    CH2

    CH3

    Br

    H

    H

    B(a)

    (a)C C

    H

    H3C

    CH3

    CH3

    (b)

    (b)C C

    H3C

    H3CH2C

    H

    H

    + H-B + Br

    (mais estvel)

    (menos estvel)

    (69%)

    (31%)

    ORIENTAO DA LIGAO DUPLA NO PRODUTO

    (a regra de Zaitsev)

  • DESIDRATAO DE LCOOIS

    A facilidade relativa de desidratao dos lcoois segue, geralmente, a

    seguinte ordem:

    lcool 3o lcool 2o lcool 1o

    > >C

    R

    R OH

    R

    C

    R

    R OH

    H

    C

    H

    R OH

    H

    OH

    H

    HH

    HH

    H+, D

    - H2O

    H

    H

    H

    H

  • DESIDRATAO DE LCOOIS

    C C

    H

    H

    H

    H

    OH

    H

    OH

    CH3

    CH3C

    CH3

    OH

    H2SO4 conc.

    180C

    H3PO4 85%

    165-170C

    H2SO4 20%

    85C

    H2O+

    H2O+

    H2O+

    H3C

    H3C

    H

    H

    H

    H

    H

    H

  • DESIDRATAO DE LCOOIS

    OHH2SO4 conc.

    170CH

    H3C

    CH3

    H

    H

    H3C

    H

    CH3

    H

    H3CH2C

    H

    H

    ++ +

    Butan-1-ol trans-but-2-eno(produto maioritrio)

    cis-but-2-eno(produto minoritrio)

    but-1-eno(produto minoritrio)

    CH3CH2CH2CH2 H2O

    OH

    CH3CH3 CH3

    +

    H3PO4 85%

    80C

    1-metilciclo-hexeno(produto maioritrio)

    3-metilciclo-hexeno(produto minoritrio)

    +

    2-metilciclohexanol

    H2O

    A regra de Zaitsev normalmente seguida:

  • DESIDRATAO DE LCOOIS

    No decurso da desidratao de alguns lcoois primrios e secundrios

    ocorrem rearranjos dos seus esqueletos carbonados.

    H3C C

    CH3

    CH3

    C

    OH

    CH3

    H

    3,3-dimetilbutan-2-ol

    H3PO4 85%

    80CH3C

    H3C

    CH3

    CH3

    CH

    CH3

    H

    H

    H3C

    CH3

    (20%)(80%)

    +

    C C

    C

    C

    C C C C

    C

    C

    C

    C

  • UM MECANISMO PARA A DESIDRATAO DE LCOOIS

    rpida

    H3C C

    CH3

    CH3

    O H H O

    H

    H

    ..

    .. + H3C C

    CH3

    CH3

    O H

    H

    +1 Etapa H2O

    lenta H3C C

    CH3

    CH3

    O H

    H

    H3C C

    CH3

    CH3

    +2 Etapa HOH

    rpida

    H3C C

    C

    CH3

    + O

    H

    H

    ..

    ..

    H H

    H

    H3C CH3

    H H

    + H O

    H

    H

    3 Etapa

  • ESTABILIDADES DOS CARBOCATIES E ENERGIAS DE

    ACTIVAO

    R RC

    R

    +

    R HC

    R

    +

    R HC

    H

    +

    H HC

    H

    +>> >

    3o 2o 1o Metilo>> >

    A ordem de estabilidade de carbocaties :

    Ene

    rgia

    liv

    re

  • Reaces de adio a

    alcenos e alcinos

  • REACES DE ADIO A ALCENOS

    C C A B A C C Badio

    +

    C C

    H C C X

    H C C OSO3H

    H C C OH

    X C C XX X

    H OH

    H OSO3H

    H X

    Alceno HA (cat.)

    Exemplos:

  • 1. Uma reaco de adio resulta na converso de uma ligao p e uma

    ligao s em duas ligaes s. As ligaes p so mais fracas que as

    ligaes s processo energeticamente favorvel.

    REACES DE ADIO A ALCENOS

    C C + X Y C C

    YX

    ligao s 2 ligaes s

    Ligaes quebradas Ligaes formadas

    ligao p

  • REACES DE ADIO A ALCENOS

    2. Os electres da ligao p esto expostos a ligao p

    particularmente susceptvel a electrfilos (reagentes que procuram

    electres).

  • Alceno

    X H

    +

    Carbocatio

    H

    X

    +

    Carbocatio

    H

    X

    Produto de adio

    XH

    REACES DE ADIO A ALCENOS

  • Conceptualmente a reaco pode ocorrer de duas maneiras:

    REACES DE ADIO A ALCENOS

    H2C CHCH3 H2C CHCH3

    H Br

    H Br

    1)

    H2C CHCH3 H2C CHCH3

    Br H

    Br H

    2)

    Alguma delas preferida?

  • A REGRA DE MARKOVNIKOV

    Na adio de HX a um alceno, o tomo de hidrognio adiciona-se

    ao tomo de de carbono da ligao dupla que j possui o maior

    nmero de tomos de hidrognio.

    H2C CHCH3 H2C CHCH3

    H Br

    H Br

    tomo de carbono com o

    maior nmero de tomos de

    hidrognio.

    Produto de adio

    de Markovnikov

  • CH3

    CH3

    H

    HH

    +

    Cl

    H3C C

    CH3

    CH2

    H3C CH

    CH3

    CH2Cl

    H Cl

    H3C C

    CH3

    CH2

    H3C C

    CH3

    CH3

    Cl

    H

    Cl

    Carbocatio 1

    (menos estvel)

    Carbocatio 3

    (mais estvel)

    1-cloro-2-metilpropano (produto minoritrio)

    2-cloro-2-metilpropano

    (produto maioritrio)

    A REGRA DE MARKOVNIKOV

    CH3H3C

    HH

    HCl

  • A REGRA DE MARKOVNIKOV

    Este estado de transio asseme-lha-se a um car-bocatio 1.

    Este estado de transio asseme-lha-se a um car-bocatio 2.

    DG(2) < DG(1)

    Coordenada de reaco

    Energ

    ia liv

    re

  • C CH2

    H3C

    H3C

    I+

    Cl-

    ENUNCIADO ACTUAL DA REGRA DE MARKOVNIKOV

    Na adio inica de um reagente no simtrico a uma ligao dupla a

    poro positiva do reagente adicionado liga-se a um tomo de carbono

    da ligao dupla de modo a originar, como um intermedirio, o

    carbocatio mais estvel .

    C CH2

    H3C

    H3C

    I Cl+

    2-metilpropeno

    CH3C

    CH3

    CH2

    Cl

    I

    2-Cloro-1-iodo-2-metilpropano

  • UMA EXCEPO REGRA DE MARKOVNIKOV

    CH3CH CH2 + HBrROOR CH3CH2CH2Br

  • CH3CH2CH CH2 + HX CH3CH2CHCH3

    X

    *

    ESTEREOQUMICA DA ADIO INICA A UM ALCENO

    C CH2

    C2H5

    H

    H X

    But-1-eno

    H5C2 C

    H2C

    H

    H

    X

    H5C2

    CH3

    X

    HC2H5

    H3C

    X

    H

    (S) -2-Halobutano (R) -2-Halobutano

    (50%) (50%)

  • ADIO DE GUA A ALCENOS

    (Catlise cida)

    Etapa 1:

    Etapa 2:

    Etapa 3:

    H3C C

    CH3

    CH3

    O H

    H

    +

    CH3

    C

    CH3

    H3C O

    H

    H

    rpida

    CH3

    C

    CH3

    H3C O

    H

    H

    O H

    H

    +rpida

    CH3

    C

    CH3

    H3C O H O H

    H

    H+

    CH2

    C

    CH3

    H3Clenta

    +H3C C

    CH3

    H2C

    + O H

    H

    H

    H

    O H

    H

  • ADIO DE BROMO A ALCENOS

    C C

    Br

    Br

    C

    Br

    C + Br

    Etapa 1:

    Etapa 2:

    Dibrometo vicinal

    C C Br2 Br C C Br+

    C

    Br

    C +

    io bromnio io brometo

    Br

    C C

    Br

    Br

    Dibrometo vicinal

    C C

    Br

    Br

    Dibrometo geminal

  • ESTEREOQUMICA DA ADIO DE BROMO A ALCENOS

    Ciclopenteno

    HH

    BrBr

    Br2

    CCl4+ enantimero

    trans-1,2-Dibromociclopentano

    HH HBr

    H Br

    Ciclopenteno

    (praticamente no se forma)

    cis-1,2-Dibromociclopentano

    ataque pela face inferior

    BrBr

    H HBr -

    trans-1,2-Dibromociclopentano

    HBr

    H BrBr -

    ataque pela face superior

    Carbocatiointermedirio

    +

    H

    H

    Br Br+

    H H

  • (a)(b)

    Enantimeros do trans-1,2-Dibromociclopentano

    Io bromnioBr+

    H H

    Br -

    HBr

    H Br

    H Br

    HBr(a)(b)

    ESTEREOQUMICA DA ADIO DE BROMO A ALCENOS

  • FORMAO DE HALOIDRINAS

    C C + X2 + H2O C C

    OHX

    C C

    XX

    + + HX

    X = Cl ou Br Haloidrina Di-haleto-vic

    (maioritrio) (minoritrio)

  • Etapas 2 e 3

    Etapa 1

    UM MECANISMO PARA A FORMAO DE HALOIDRINAS

    O H

    H

    + C C

    X

    O

    H

    HO

    H

    H+

    C C

    X

    O

    H

    + O H

    H

    H+

    Haloidrinaprotonada

    HaloidrinaIo halnio

    C C

    X+

    X -

    Io halnio

    C C

    XX

    X

    +

    C C +

  • OXIDAO DE ALCENOS

    H2C CH2 + KMnO4frio

    OH-, H2O

    H2C CH2

    OH OHEteno

    1,2-Etanodiol

    (etileno glicol)

    H3CHC CH2 + OsO4t.a.; piridina

    1) Na2SO3, H2O

    ou

    2) NaHSO3, H2O

    H3CHC CH2

    OH OHPropeno

    1,2-Propanodiol

    (propileno glicol)

    Alceno 1,2-diol (ou glicol)

  • OXIDAO DE ALCENOS

    ou

    t.a. 1) OsO4, Py; 2) NaHSO3, H2O

    Frio 1) KMnO4; 2) OH-, H2O

    OH OH

    H H

    cis-1,2-Ciclopentanodiol

    (um composto meso)

    Estereoqumica: hidroxilao syn

  • CLIVAGEM OXIDATIVA DE ALCENOS COM PERMANGANATO

    H3CH2CC CH2

    1) KMnO4, OH-, H2O, quente

    2) H+

    OC

    H3CH2C

    H3CCH3

    O C O + H2O+

    H3CHC CHCH3 + KMnO41) OH

    -, H2O, quente

    2) H+

    (cis ou trans)

    O

    C

    H3C OH

    2

    C C OC

    H3C

    H3C

    1) KMnO4, OH-, H2O, quente

    2) H+

    CH3

    CH2CH3

    H3C

    H3C

    O C

    CH2CH3

    CH3

    +

  • C C OC

    H3C

    H3C

    1) O3, CH2Cl2, -78C

    2) Zn, HOAc

    H

    CH3

    H3C

    H3C

    O C

    CH3

    H

    +

    C CH2 OC

    H

    CH

    1) O3, CH2Cl2, -78C

    2) Zn, HOAcO C

    H

    H

    +CH

    H

    H3C

    H3C

    H3C

    H3C

    C C OC

    R

    R'

    1) O3, CH2Cl2, -78C

    2) Zn, HOAc

    H

    R''

    R'

    R

    O C

    R''

    H

    +

    Cetona Aldedo Alceno

    CLIVAGEM OXIDATIVA DE ALCENOS COM OZONO

  • CH3H

    RESUMO DE REACES DE ADIO A ALCENOS

    H2/Pt, Ni, ou Pd

    Adio syn

    HH

    H CH3

    HX (X = Cl, Br, I ou OSO3H)

    Adio de Markovnikov

    CH3H

    H X

    HBr, ROOR

    Adio anti-Markovnikov

    CH3Br

    H H

    H3O+/H2O

    Adio de Markovnikov

    CH3H

    H OH

    X2 (X = Cl, Br)

    Adio anti

    CH3X

    H X

    Hidrogenao

    Adio inica de HX

    Adio radicalar de HBr

    Hidratao

    Halogenao

    KMnO4 dil. a frio ou1. OsO4, 2. NaHSO3

    Adio syn

    OHHO

    H CH3

    1. KMnO4, OH-, D

    2. H3O+

    CH3

    1. O3, 2. Zn/HOAc

    Hidroxilao syn

    Clivagem oxidativa

    Ozonlise

    OO

    HO

    CH3

    OO

    H

    X2/H2O

    Adio anti, segue a regra de Markovnikov CH3X

    H OHFormao da haloidrina

    (Nota: a ligao representada por significa que a estereoqumica do grupo no est especificada. Apenas se apresenta a estrutura de um enantimero do produto.)

  • RESUMO DE REACES DE ADIO A ALCINOS

    H2/NiB2 (catalisador P-2)

    Adio syn

    Li/NH3 (or RNH2)

    Adio anti

    H2/Pt

    X2 (1 eq. molar)

    Adio anti

    HX (1 eq. molar)

    Adio anti

    1. O3, 2. HOAc or

    1. KMnO4, OH-,

    Hidrogenao

    Halogenao

    Oxidao

    2. H3O+

    C C

    H

    R

    H

    R

    C C

    R

    H

    H

    R

    CH2 CH2 R *R

    C C

    R

    X

    X

    RX2

    RCX2CX2R

    Adio de HXC C

    R

    X

    H

    RHX

    RCH2CX2R

    C C

    R

    OH

    HO

    R

    O O

    CCR R

  • Reaces

    radicalares

  • PRODUO DE RADICAIS

    Homlise:

    A B A B+

    Radicais

    R O RO R O2

    Perxido de dialquilo Radicais alcoxilo

    D

    2homlise

    D ou hX X X

    Exemplos:

    X = halognio

  • H R+ + R

    Alcano Radical alquilo

    X X H

    Metano Radical metilo

    H CH3+ + CH3Cl HCl

    REACES DE RADICAIS

    Quase todos os radicais pequenos so espcies de vida curta e muito

    reactivas. Tendem a reagir de modo a emparelhar o seu electro

    desemparelhado.

    1) Abstraco de um tomo de outra molcula.

    Abstraco de hidrognio:

    Exemplo:

  • 2) Adio a um composto que contm uma ligao mltipla,

    produzindo um radical novo, maior :

    REACES DE RADICAIS

    Alceno Radical novo

    C C C C

    RR

  • ENERGIAS DE DISSOCIAO HOMOLTICA DE

    LIGAES

    1. A formao de uma ligao um processo exotrmico:

    2. A quebra de uma ligao um processo endotrmico:

    H + H HH DH = 435 kJ mol1

    Cl + Cl ClCl DH = 243 kJ mol1

    HH H + H DH = + 435 kJ mol1

    ClCl Cl + Cl DH = + 243 kJ mol1

    H + Cl HCl DH = 431 kJ mol1

    HCl H + Cl DH = + 431 kJ mol1

    3. As energias de dissociao homoltica, DH, do hidrognio, do

    cloro e do cido clordrico so:

    HH DH = 435 kJ mol1 ClCl DH = 243 kJ mol1

    HCl DH = 431 kJ mol1

  • As energias de dissociao de ligaes podem ser usadas para calcular

    a variao de entalpia (DH) de uma reaco.

    Para a quebra de ligaes DH positiva e para a formao de ligaes DH negativa.

    A reaco global exotrmica: DH = ( 862 kJ mol1 + 678 kJ mol1) = 184 kJ mol1

    HH 2 H

    ClCl 2 Cl

    2 H + 2 Cl 2 HCl

    ENERGIAS DE DISSOCIAO HOMOLTICA DE

    LIGAES

    DH = 435 kJ mol1 DH = 243 kJ mol1 (DH = 431 kJ mol1) 2

    +678 kJ mol1 so requeridos para a quebra das ligaes.

    862 kJ mol1 so libertados na formao da ligao.

    + H ClH H Cl Cl 2

    Considerou-se:

  • radical 1o

    radical 2o

    EP EP

    15 kJ mol-1

    CH3CH2CH2

    radical 3o

    DHo = +381 kJ mol-1

    DHo = +410 kJ mol-1

    CH3CHCH3

    CH3CCH3

    CH3CHCH2

    29 kJ mol-1

    radical 1o

    CH3

    CH3

    CH3

    CH3CH2CH2 + H

    CH3CHCH3 + H

    + H

    DHo = +410 kJ mol-1

    DHo = +395 kJ mol-1

    + H

    ESTABILIDADES RELATIVAS DE RADICAIS

  • ESTABILIDADES RELATIVAS DE RADICAIS

    > > >

    Tercirio > Secundrio > Primrio > Metilo

    CC

    C

    C

    CC

    H

    C

    CC

    H

    H

    CH

    H

    H

    Orbital p com 1 e- 1e-

    (sp2)

  • REACES DE ALCANOS COM HALOGNIOS

    H C

    H

    H

    H H C

    X

    H

    X H C

    X

    X

    X X C

    X

    X

    XH C

    H

    H

    X+ + + + + H XX2calor

    ou

    luz

    Metano Halognio Halo-metano

    Di-halo-metano

    Tri-halo-metano

    Tetra-halo-metano

    Haleto de hidrognio

    2. A halogenao de um alcano uma reaco de substituio radicalar.

    1. O metano, o etano e outros alcanos reagem com o flor, o cloro e o

    bromo (no reagem apreciavelmente com o iodo). Normalmente,

    produz-se uma mistura de haloalcanos e HX. Por exemplo, com o

    metano:

    RH + X2 RX + HX D ou h

  • MONOCLORAO DO METANO

    D ou h +1

    Iniciao

    Cl Cl Cl Cl

    H

    C

    H

    HH

    H

    C

    H

    H

    H

    C

    H

    H

    H

    C

    H

    H

    + +

    + +

    2

    3

    Propagao

    Cl H Cl

    Cl Cl Cl Cl

    2 3 3 etc.2 (reaco em cadeia)

  • HC

    H

    H

    H

    C

    H

    H C CH

    H

    H

    H

    H

    H

    H

    C

    H

    H

    H

    C

    H

    H

    +

    +

    +

    Terminao

    Cl Cl

    Cl Cl Cl Cl

    MONOCLORAO DO METANO

  • MECANISMO DA DICLORAO DO METANO

    + H C H

    Cl

    H

    C+ Cl

    H

    H

    Cl HCl2a

    + C +

    H

    Cl

    H

    CCl

    H

    H

    Cl Cl ClCl3a

    2a 3a 2a 3a 2a 3a etc.

  • MONO-HALOGENAO DE ALCANOS SUPERIORES

    Reaco:

    Um mecanismo:

    Iniciao: Cl Clou h

    +Cl ClD

    Propagao:

    Etapa 2

    Etapa 3

    CH3CH2 H + Cl CH3CH2 Cl H+

    CH3CH2 + Cl Cl CH3CH2 Cl + Cl

    Terminao:

    CH3CH2 + Cl CH3CH2 Cl

    CH3CH2 + CH2CH3 CH3CH2 CH2CH3

    +Cl Cl Cl Cl

    CH3CH3 + Cl2 CH3CH2Cl + HCl ou hD

  • A GEOMETRIA DOS RADICAIS ALQUILO

  • REACES QUE GERAM UM

    ESTEREOCENTRO TETRADRICO

    Cl2

    (aquiral)CH3CH2CH2CH2CH2Cl CH3CH2CH2CHClCH3+

    *CH3CH2CH2CH2CH3

    + CH3CH2CHClCH2CH3

    Pentano 1-Cloropentano ()-2-Cloropentano

    (aquiral) (aquiral) (uma forma racmica)

    3-Cloropentano

    (aquiral)

    Exemplo: a monoclorao do pentano:

  • ADIO RADICALAR A ALCENOS A ADIO ANTI-MARKOVNIKOV DE BROMETO DE HIDROGNIO

    H2C CHCH2CH3 +sem perxidos

    CH3CHCH2CH3

    Br

    H2C CHCH2CH3 +perxidos

    CH2CH2CH2CH3

    Br

    2-bromobutano(90%)

    1-bromobutano(95%)

    HBr

    HBr

  • ADIO ANTI-MARKOVNIKOV

    RO OR 2 RO

    + ROH +

    Iniciao

    RO H Br Br

    Propagao:

    Hiptese 2:

    Hiptese 1 :

    CH2H3CH2CHC

    Br

    CH2H3CH2CHC

    Br

    Radical primrio

    CH2H3CH2CHCBr

    CH2BrH3CH2CHC

    Radical secundrio

    (menos estvel)

    (mais estvel)

  • ADIO ANTI-MARKOVNIKOV

    CH2BrH3CH2CHC +CH3CH2CH2CH2

    Br

    1-bromobutano

    H Br

    Br

    Propagao (cont.)

    CH2H3CH2CHC +CH3CH2CHCH3

    2-bromobutano

    H Br

    Br

    Br Br

  • POLIMERIZAO RADICALAR DE ALCENOS

    m CH2CH2 CH2CH2 CH2CH2polimerizao

    ( )

    Etileno Polietileno

    Unidades monomricas

    (m e n so nmeros grandes)

    H2C CH2

    monmero polmero

    n

  • POLIMERIZAO RADICALAR DO ETENO

    R C

    O

    O RC

    O

    O R C

    O

    O2 R CO2+2 2

    H2C CH2R R H3C CH2

    Iniciao

    RH2C CH2 H2C CH2 RH2C CH2 CH2 CH2

    (Repetio, levando ao crescimento sucessivo da cadeia)

    Propagao

    R CH2CH2 CH2CH2n

    combinao

    dismutao

    R CH2CH2 CH2CH2n 2

    R CH2CH2 CH2n

    CH2

    R CH2CH2 CH2n

    CH3

    +

    Terminao

  • Monmero Polmero Nomes

    CH2=CHCH3 Polipropileno

    CH2=CHCl Poli(cloreto de vinilo), PVC

    CH2=CHCN Poliacrilonitrilo, Orlon

    CF2=CF2 Politetrafluoroetileno, Teflon

    Poli(metil metacrilato),

    Lucite, Plexiglas, Perspex

    CH2 CH

    Cl

    ( )n

    CH2 CH

    CH3

    ( )n

    CH2 CH

    CN

    ( )n

    H2C CCO2CH3

    CH3CH2 C

    CO2CH3

    ( )n

    CH3

    CF2 CF2( )n

    POLMEROS DE ADIO COMUNS

  • ANTIOXIDANTES

    Os antioxidantes so espcies qumicas capazes de capturar

    rapidamente os radicais peroxilo, reagindo com eles e originando

    radicais estabilizados, que no continuam a reaco em cadeia.

    Exemplos:

    OH3C

    HO

    CH3

    CH3CH3

    Vitamina E (-tocopherol)

    (CH3)3C

    OH

    C(CH3)3

    CH3

    O

    HO OH

    CHO CH2OH

    OH

    Vitamina CBHT

    (hidroxitolueno butilado)

  • Na estratosfera, a altitudes de cerca de 25 km, a radiao UV de

    alta energia converte o oxignio diatmico (O2) em ozono (O3).

    OUTRAS REACES RADICALARES IMPORTANTES

    Depleo da camada de ozono e os CFCs

    Etapa 1 O2 + h O + O

    Etapa 2 O + O2 + M O3 + M + calor

    Etapa 3 O3 + h O2 + O + calor

    - M uma partcula qualquer que pode absorver alguma da energia libertada na

    etapa 2.

    - O ozono produzido na etapa 2 pode interagir com a radiao UV de alta

    energia, originando oxignio diatmico e um tomo de oxignio (etapa 3).

    - O tomo de oxignio formado na etapa 3 pode provocar a repetio da etapa 2

    etc.

    - O resultado global deste processo multietpico a converso da radiao UV

    de alta energia em calor.

  • OUTRAS REACES RADICALARES IMPORTANTES

    Depleo da camada de ozono e os CFC

    Na estratosfera um freon (um CFC) capaz de iniciar reaces em

    cadeia radicalares que podem perturbar o balano natural do ozono

    (Prmio Nobel da Qumica de 1995 entregue a P. J. Crutzen, M. J.

    Molina, e F. S. Rowland).

    Freon-12

    Etapa 1 CF2CCl2 + h CF2CCl + Cl

    Etapa 2 Cl + O3 ClO + O2

    Etapa 3 ClO + O O2 + Cl

  • Cap 8 - Compostos Aromticos

  • DESCOBERTA DO BENZENO

    Em 1834 foi sintetizado por Eilhard Mitscherlich que tambm

    determinou que a sua frmula molecular era C6H6 (o que implica que o

    IDH = 4).

    Isolado em 1825 por Michael Faraday que verificou que a razo C:H

    era 1:1.

    C6H5COOH + CaO C6H6 + CaCO3

    cido benzico

  • ESTRUTURA DE KEKUL

    H

    H

    H

    H

    H

    H

    H

    Cl

    Cl

    H

    H

    H

    H

    Cl

    Cl

    H

    H

    H

    Proposta em 1866 por Friedrich Kekul, pouco tempo aps se tere

    sugerido a existncia de ligaes mltiplas.

    Falhou na explicao da existncia de apenas um ismero do 1,2-diclorobenzeno.

  • ESTRUTURA DE KEKUL

    Proposta em 1866 por Friedrich Kekul, pouco tempo aps se ter

    sugerido a existncia de ligaes mltiplas.

    Falhou na explicao da existncia de apenas um ismero do 1,2-

    dibromobenzeno.

    H

    H

    H

    H

    H

    H

    H

    Br

    Br

    H

    H

    H Br

    Br

    H

    H

    H

    H

  • REACTIVIDADE DO BENZENO

    MnO4 / H2O

    25C

    Br2 / CCl4

    escuro; 25C

    H2O / H3O+

    Benzeno

    H2 / Pt

    (no se verifica a adio de bromo)

    (no se verifica a adio de gua)

    (no ocorre a oxidao)

    (adio lenta a temperaturas e

    presses elevadas)

    C6H6 + 3 Br2 C6H4Br2 + C6H2Br4 + C6Br6 (adio)

    C6H6 + Br2 C6H5Br + HBr FeCl3

    (substituio)

  • ESTABILIDADE DO BENZENO

    -120 kJ mol-1

    -232 kJ mol-1

    -360 kJ mol-1

    -208 kJ mol-1

    Energ

    ia

    -241 kJ mol-1

    -240 kJ mol-1 (previsto)

    8 kJ mol-1

    energia de ressonncia

    152 kJ mol-1

    energia de ressonncia

    + H2

    + 2 H2 + 2 H2

    + 3 H2

    + 3 H2

  • 7

    ( No ! )

    MODELO ACTUAL PARA A ESTRUTURA DO BENZENO

    O benzeno, de acordo com a teoria de Lewis, deve ser representado por duas estruturas de ressonncia.

  • ESTRUTURA DE RESSONNCIA

    C

    C

    C

    C

    C

    Csp2

    sp2

    sp2

    sp2

    sp2

    sp2

    2p 2p

    2p

    2p

    2p

    2p

  • ESTRUTURA DO BENZENO

  • COMPRIMENTOS E NGULOS DE LIGAO DO BENZENO

    1,39 1,09

  • NOMENCLATURA DOS DERIVADOS DE BENZENO

    CH3 N

    H H

    O

    H

    SO3H

    COOH C

    O CH3O

    CH3

    F Cl Br NO2

    Benzeno Fluorobenzeno Clorobenzeno Bromobenzeno Nitrobenzeno

    Metilbenzeno Tolueno

    Hidroxibenzeno Fenol

    Aminobenzeno Anilina

    cido benzenossulfnico

    cido benzico Metoxibenzeno Anisole

    Acetofenona

  • DERIVADOS DE BENZENO DISSUBSTITUDOS

    Posies relativas:

    Br

    Br

    1

    2

    orto

    Br

    Br

    1

    3

    meta Br

    Br

    1

    4

    para

    1,2-Dibromobenzeno o-dibromobenzeno

    1,3-Dibromobenzeno m-dibromobenzeno

    1,4-Dibromobenzeno p-dibromobenzeno

    COOH

    NO2

    CH3

    CH3

    OH

    NO2

    cido 2-nitrobenzico cido o-nitrobenzico

    1,3-Dimetilbenzeno m-xileno

    4-Nitrofenol p-nitrofenol

  • Usar os nmeros mais baixos possveis para localizar os substituintes;

    atribuir o n 1 ao carbono com o grupo de maior prioridade.

    Listar por ordem alfabtica.

    DERIVADOS DE BENZENO COM TRS OU MAIS

    SUBSTITUINTES

    Cl

    Cl

    Cl1

    2

    3

    4

    1,2,4-Triclorobenzeno (no 1,3,4-triclorobenzeno)

    CH3

    OH

    4

    2

    3

    1

    H3C

    3,4-Dimetilfenol (no 4,5-dimetilfenol)

    CH3

    NO2

    1

    2

    3

    4

    O2N NO2

    5

    6

    2,4,6-Trinitrotolueno

  • COMO SUBSTITUINTE

    CH2

    Grupo fenilo Grupo benzilo

    CH3C CH CH3

    2-Fenilbut-2-eno

    CH2 Cl

    Cloreto de benzilo Cloreto de fenilmetilo

  • ANULENOS

    O nome anuleno foi proposto como uma designao geral de

    compostos monocclicos que podem ser representados por estruturas de

    Lewis que tm, alternadamente, ligaes simples e duplas.

    Ciclobutadieno Benzeno Ciclooctatetraeno

    [6] anuleno

    (aromtico)

    [8] anuleno

    (no aromtico)

    [4] anuleno

    (antiaromtico)

    Adopta uma configurao no coplanar

    [8] Anuleno

  • REGRA DE HCKEL

    Um composto aromtico se tiver um anel plano e 4n+2 electres

    deslocalizados. (n = 0,1,2,3,)

    Energia

    (orbitais vazias no apresentadas)

    Aromtico: 4n+2 electres p 4n electres p

    n camadas preenchidas

    n camadas em que faltam 2 e-

    Anis monocclicos planos com 2,6,10, 14 electres deslocalizados

    devero ser aromticos.

  • Benzeno

    Ciclooctatetraeno

    Nveis de energia de OM

    Orbitais p antiligantes

    (Orbitais p no-ligantes)

    Orbitais p ligantes

    Orbitais p antiligantes

    Orbitais p no-ligantes

    Orbitais p ligantes

    Tipo de orbital p

    A REGRA DE HCKEL

    (MTODO DE C.A. COULSON)

  • 16

    [16] Anuleno

    16 electres p

    (no aromatico)

    14

    [14] Anuleno

    14 electres p

    4n+2 = 4X3+2 = 14

    (aromtico)

    18

    [18] Anuleno

    18 electres p

    4n+2 = 4X4+2 = 18

    (aromtico)

    ANULENOS

  • [10] Anuleno

    10 electres p

    4 n + 2 = 4 X 2 + 2 = 10

    (nenhum aromtico porque nenhum planar)

    HH 10

    ANULENOS

  • Naftaleno C10H8

    COMPOSTOS AROMTICOS BENZENIDES

    Antraceno C14H10

    Fenantreno C14H10

    Pireno C16H10

    Benzo[a]pireno C20H12

  • CH3H3C

    COMPOSTOS AROMTICOS BENZENIDES

    16 electres p (no nmero de Hckel)

    Composto aromtico Composto aromtico

    14 electres p (nmero de Hckel)

    O par de electres assinalado pelo crculo vermelho no faz parte do

    sistema aromtico.

    Composto aromtico

    14 electres p (nmero de Hckel)

  • HH

    H

    - H+ ou

    Ciclopentadieno Anio ciclopentadienilo

    IES AROMTICOS

    A hibridao sp3 deste C interrompe a deslocalizao.

    A hibridao sp2 de todos os C j permite a deslocalizao.

    ou

    Ciclopentadieno Anio ciclopentadienilo

  • H HH

    - :H- ou

    Ciclo-heptatrieno Catio ciclo-heptatrienilo

    A hibridao sp3 deste C interrompe a deslocalizao.

    A hibridao sp2 de todos os C j permite a deslocalizao.

    ou

    Ciclo-heptatrieno Catio ciclo-heptatrienilo

    IES AROMTICOS

    Orbital p vazia

  • - +

    Anio ciclopentadienilo Catio ciclo-heptatrienilo Azuleno

    COMPOSTOS AROMTICOS NO BENZENIDES

    N

    Piridina

    N

    H

    Pirrole

    O

    Furano

    S

    Tiofeno

    COMPOSTOS AROMTICOS HETEROCCLICOS

  • COMPOSTOS AROMTICOS HETEROCCLICOS

    electres 2p

    electres 2p

    electres 2p

    Estes electres no esto envolvidos no sistema p

    Piridina

  • COMPOSTOS AROMTICOS HETEROCCLICOS

    Pirrole

    electres 2p electres 2p

    electres 2p

  • COMPOSTOS AROMTICOS HETEROCCLICOS

    electres 2p

    electres 2p

    electres 2p

    Estes electres no esto envolvidos no sistema p

    Furano

    Furano Tiofeno

  • ALTROPOS DO CARBONO

    Diamante Grafite

    Amorfo: negro de fumo.

    Diamante: uma rede de Cs tetradricos.

    Grafite: camadas de aneis aromticos fundidos.

  • C60 C70

    ALGUNS NOVOS ALTROPOS DO CARBONO

    Fullerenos

    Nanotubos de carbono

  • ALGUNS NOVOS ALTROPOS DO CARBONO

    Grafeno

    Grafite

  • GRAFENO: O MATERIAL MARAVILHA DO SEC. XXI?

  • COMPOSTOS AROMTICOS NA BIOQUMICA

    CH2CHCO2-

    NH3+

    Fenilalanina

    CH2CHCO2-

    NH3+

    HO

    Tirosina

    N

    H

    CH2CHCO2-

    NH3+

    Triptofano

    N

    NN

    N

    H

    Purina

    N

    N

    Pirimidina

  • COMPOSTOS AROMTICOS NA BIOQUMICA

    O

    C

    H2N

    N

    O

    OH OH

    CH2O P

    O

    O

    O P

    O

    O

    O CH2O

    OH OH

    N

    N

    N

    N

    NH2

    Nicotinamida

    Ribose

    Ribose

    Pirofosfato

    Adenina

    NAD+

    (Nicotinamida adenina dinucletido)

  • REACES DE SUBSTITUIO AROMTICA

    ELECTROFLICA

    X

    NO2

    SO3H

    R

    C

    R

    O

    + HX

    + H2O

    + HCl

    + HCl

    RCl(*), AlCl3

    O

    CR Cl , AlCl3

    X2 , FeX3

    Halogenao

    Nitrao

    Sulfonao

    Alquilao deFriedel-Crafts

    Acilao deFriedel-Crafts

    (X=Cl, Br)

    (*) R pode rearranjar

    HNO3

    H2SO4

    SO3

    H2SO4

  • 1 Etapa:

    2 Etapa:

    REACES DE SUBSTITUIO AROMTICA

    ELECTROFLICA

    Lenta E A+

    EH

    A+

    Rpida

    EH

    A

    H A+

    E

    Io arnio

  • Ene

    rgia

    livr

    e

    Coordenada de reaco

    Etapa 1 Etapa 2

    DIAGRAMA DE ENERGIA LIVRE

    Reaco de substituio aromtica electroflica

  • EFEITO DE SUBSTITUINTES NA REACTIVIDADE E NA

    ORIENTAO DE UM NOVO SUBSTITUINTE

    CH3

    HNO3

    H2SO4

    CH3 CH3 CH3

    NO2

    NO2

    NO2

    ++

    59% 37% 4%

    orto para meta

    1) A reaco cerca de 25 vezes mais rpida do que com o benzeno.

    CH3

    HNO3

    H2SO4

    CH3

    NO2

    2) Orientao do novo substituinte:

  • EFEITO DE SUBSTITUINTES NA REACTIVIDADE E NA

    ORIENTAO DE UM NOVO SUBSTITUINTE

    NO2

    HNO3

    H2SO4

    NO2

    NO2

    1) A reaco cerca de 10 000 vezes mais lenta do que com o benzeno.

    orto para meta

    NO2

    HNO3

    H2SO4

    NO2 NO2 NO2

    NO2

    NO2

    NO2

    ++

    93% 1% 6%

    2) Orientao do novo substituinte:

  • CLASSIFICAO DE SUBSTITUINTES

    NH2 NHR NR2

    OH O

    NHCOCH3 NHCOR

    OCH3 OR

    CH3 CH2CH3 R

    C6H5

    F Cl Br I

    Activadores fortes:

    Activadores moderados:

    Activadores fracos:

    Desactivadores fracos:

    DIRECTORES ORTO-PARA DIRECTORES META

    C N SO3H

    COOH COOR

    CHO COR

    NO2

    NR3

    CF3 CCl3

    Desactivadores moderados:

    Desactivadores fortes:

  • SUBSTITUINTES DADORES E RETIRADORES

    DE ELECTRES

    Todos os grupos dadores de electres so grupos activadores e so

    orientadores orto-para.

    Exceptuando os halogneos como substituintes, todos os grupos retira-

    dores de electres so desactivadores e orientadores meta.

    Os halogneos como substituintes so grupos desactivadores fracos e

    orientadores orto-para.

  • SUBSTITUINTES DADORES E RETIRADORES

    DE ELECTRES

    G

    Se G doar electres o anel ser activado;

    reagir mais rapidamente e orientar o novo

    substituinte para uma posio orto ou para.

    GSe G retirar electres o anel ser desactivado;

    reagir mais lentamente e orientar o novo

    substituinte para a posio meta (excepto

    quando G um halogneo).

  • EFEITO DE SUBSTITUINTES

    - +

    G = F, Cl ou Br

    G

    H

    E

    G

    H

    E

    G

    Efeito indutivo:

    Efeito de ressonncia:

  • + E+

    E H+

    +

    E H

    +

    EFEITO DE SUBSTITUINTES NA REACTIVIDADE

    Estado de transio Io arnio

    Sem substituintes:

  • + E+

    E H+

    +

    E H

    +

    G G G

    Estado de transio

    estabilizado

    Io arnio

    G dador de electres (a reaco mais rpida) :

    EFEITO DE SUBSTITUINTES NA REACTIVIDADE

    + E+

    E H+

    +

    E H

    +

    G G G

    Estado de transio

    desestabilizado

    Io arnio

    G retirador de electres (a reaco mais lenta) :

  • Ene

    rgia

    livr

    e

    Coordenada de reaco

    EFEITO DE SUBSTITUINTES NA REACTIVIDADE

  • REPRESENTAO DO ATAQUE A UM ELECTRFILO

    G

    E+

    G

    E

    G

    E

    ou

    G

    E+

    G

    E

    G

    E

    ou

  • GRUPO DIRECTOR ORTO-PARA

    NH2

    E+

    NH2

    E+

    ou

  • NH2 NH2 NH2 NH2

    E

    H H

    E

    H

    E

    H

    E

    NH2 NH2 NH2

    H

    E E

    H

    E

    H

    Ataque orto:

    Ataque meta:

    GRUPO DIRECTOR ORTO-PARA

    NH2 NH2 NH2 NH2

    HE HE HE HE

    Contribuidor relativamente

    estvel

    Ataque para:

    Contribuidor relativamente

    estvel

  • EFEITO ORIENTADOR ORTO-PARA DE GRUPOS ALQUILO

    CH3

    E+

    CH3

    E+

    ou

  • EFEITO ORIENTADOR ORTO-PARA DE GRUPOS ALQUILO

    CH3 CH3 CH3

    E

    H H

    E

    H

    E

    Contribuidor relativamente

    estvel

    Ataque orto:

    CH3 CH3 CH3

    H

    E E

    H

    E

    H

    Ataque meta:

    CH3 CH3 CH3

    HE HE HE

    Contribuidor relativamente

    estvel

    Ataque para:

  • GRUPO DIRECTOR META

    CF3

    E+

    CF3

    E+

    ou

  • GRUPO DIRECTOR META

    CF3 CF3 CF3

    E

    H H

    E

    H

    E

    Ataque orto:

    Contribuidor muito

    instvel CF3 CF3 CF3

    H

    E E

    H

    E

    H

    Ataque meta:

    CF3 CF3 CF3

    HE HE HE

    Contribuidor muito

    instvel

    Ataque para:

  • EFEITO ORIENTADOR ORTO-PARA DOS HALOGNEOS

    E+

    Cl

    E+

    Cl

    ou

  • EFEITO ORIENTADOR ORTO-PARA DOS HALOGNEOS

    Contribuidor relativamente

    estvel

    E

    H H

    E

    H

    E

    H

    E

    Cl Cl Cl Cl

    Ataque orto:

    Cl Cl Cl

    H

    E E

    H

    E

    H

    Ataque meta:

    HE HE HE HE

    Cl Cl Cl Cl

    Contribuidor relativamente

    estvel

    Ataque para:

  • ORIENTAO EM BENZENOS DISSUBSTITUDOS

    2) O grupo activador mais forte determina, geralmente, a orientao do grupo

    que entra (controlo cintico).

    NHCOCH3

    CH3

    Cl2

    CH3CO2H

    NHCOCH3

    CH3

    NHCOCH3

    CH3

    NHCOCH3

    CH3

    Cl

    +

    Cl

    (maioritrio) (minoritrio)

    1) Os grupos directores orto-para determinam a orientao do grupo que entra

    (os grupos directores orto-para so, geralmente, activadores e os grupos

    directores meta so desactivadores controlo cintico).

  • ORIENTAO EM BENZENOS DISSUBSTITUDOS

    3) Efeito estreo

    Cl

    HNO3

    H2SO4

    Cl

    +

    Br

    Cl

    +

    Br Br

    NO2

    O2N

    Cl

    Br

    NO2

    62% 37% 1%

    2013_be_qo__cap_5_reacoes_de_sn_e_de_e.pdf (p.1-69)alcenos e alcinos.pdf (p.70-157)2013_be_qo_comp_aromaticos.pdf (p.158-213)