quarta-feira, 21 de março de 2007 iii sÉrie — número 12 ... · um perigo para a segurança...

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BOLETIM DA REPÚBLICA PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE Quarta-feira, 21 de Março de 2007 III SÉRIE — Número 12 Assembleia Municipal de Maputo Resolução n.º 55/AM/2006 de 27 de Dezembro Havendo necessidade de actualizar diversas taxas de licenciamento de prestação de serviço, a Assembleia Municipal no uso das competências que lhe são conferidas pela alínea a) do n.º 3 do artigo 45, da Lei n.º 2/97, de 18 de Fevereiro, determina: Artigo 1: São aprovadas as taxas constantes da tabela I, anexa e parte integrante da presente Resolução, relativas ao licenciamento de: a) Transportes semi-colectivos de passageiros; b) Táxis; c) Oficinas auto; d) Velocípedes com e sem motor. Art. 2: São revogadas as taxas aprovadas em sessão da Assembleia Municipal de 12 de Outubro de 2005 sobre licenciamento de: a) Transportes semi-colectivos de passageiros; b) Táxis; c) Oficinas auto; d) Velocípedes com e sem motor. Art. 3: A presente Resolução entra em vigor cinco dias após a sua afixação de acordo com a legislação. Paços do Município, em Maputo, 27 de Dezembro de 2006. – A Presidente da Assembleia Municipal, Elina Catarina Mafuiane Gomes. Tabela – Taxas de licenciamento de diversos serviços N.º 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 13.1 13.2 14 14.1 14.2 15 Descrição Semi-colectivo Táxi Oficinas auto Reparadores de escape Registo de velocípedes c/motor Livrete inicial 2ª via e substituição do livrete Transmissão de Propriedade Registo de velocípedes sem motor Livrete inicial 2ª via e substituição do livrete Transmissão de Propriedade Licença de condução de velocípedes com motor Licença inicial 2ª via e substituição da licença Licença de condução de velocípedes sem motor Licença inicial 2ª via e substituição da licença Autorização de viagem Taxas em vigor em MTn Inicial Renovação Taxas Propostas em MTn Inicial Renovação 2 000,00 2 000,00 1 500,00 750,00 150,00 50,00 100,00 100,00 75,00 50,00 75,00 75,00 - 50,00 100,00 - 50,00 75,00 200,00 1,000.00 1,000.00 1,000.00 500.00 - - - - - - - - - - - - - - - 2 600,00 2 600,00 3 000,00 1 500,00 200,00 100,00 150,00 150,00 150,00 100,00 150,00 150,00 - 100,00 150,00 - 100,00 100,00 300,00 1,300.00 1,300.00 1,500.00 750.00 - - - - - - - - - - - - - - - Resolução n.º 56/AM/2006 de 27 de Dezembro Havendo necessidade de revisão das taxas de reserva de espaço para o estacionamento de veículos automóveis, de modo a que as receitas a cobrar possam, efectivamente, contribuir para a manutenção da sinalização da rede viária e promoção de acções com vista a melhorar a segurança rodoviária no Município de Maputo, a Assembleia Municipal, no uso das competências que lhe são conferidas pela alínea a) do n.º 3 do artigo 45 da Lei n.º 2/97, de 18 de Fevereiro, determina: Artigo 1. Para efeitos da presente Resolução, considera-se o Município de Maputo dividido pelas seguintes zonas: a) Zona A: Bairros da Coop, Central 3 e C, Polana Cimento A, Somerschield e zona urbanizada da Polana Caniço A; b) Zona B: Bairros Central A, Polana Cimento B e Malhangalene A;

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Page 1: Quarta-feira, 21 de Março de 2007 III SÉRIE — Número 12 ... · um perigo para a segurança rodoviária e acções visando a promoção da ... em Moçambique Preâmbulo Histórico

BOLETIM DA REPÚBLICAPUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

Quarta-feira, 21 de Março de 2007 III SÉRIE — Número 12

Assembleia Municipal de Maputo

Resolução n.º 55/AM/2006

de 27 de Dezembro

Havendo necessidade de actualizar diversas taxas de licenciamento

de prestação de serviço, a Assembleia Municipal no uso das competências

que lhe são conferidas pela alínea a) do n.º 3 do artigo 45, da Lei n.º 2/97,

de 18 de Fevereiro, determina:

Artigo 1: São aprovadas as taxas constantes da tabela I, anexa e parte

integrante da presente Resolução, relativas ao licenciamento de:

a) Transportes semi-colectivos de passageiros;

b) Táxis;c) Oficinas auto;d) Velocípedes com e sem motor.

Art. 2: São revogadas as taxas aprovadas em sessão da AssembleiaMunicipal de 12 de Outubro de 2005 sobre licenciamento de:

a) Transportes semi-colectivos de passageiros;b) Táxis;c) Oficinas auto;d) Velocípedes com e sem motor.

Art. 3: A presente Resolução entra em vigor cinco dias após a suaafixação de acordo com a legislação.

Paços do Município, em Maputo, 27 de Dezembro de 2006. – APresidente da Assembleia Municipal, Elina Catarina Mafuiane Gomes.

Tabela – Taxas de licenciamento de diversos serviços

N.º

12345

6789

1011

1213

13.113.2

1414.1

14.215

Descrição

Semi-colectivo

TáxiOficinas autoReparadores de escapeRegisto de velocípedes c/motorLivrete inicial2ª via e substituição do livrete

Transmissão de PropriedadeRegisto de velocípedes sem motorLivrete inicial2ª via e substituição do livreteTransmissão de PropriedadeLicença de condução de velocípedes com motor

Licença inicial2ª via e substituição da licençaLicença de condução de velocípedes sem motorLicença inicial2ª via e substituição da licençaAutorização de viagem

Taxas em vigor em MTn

Inicial Renovação

Taxas Propostas em MTn

Inicial Renovação

2 000,00

2 000,001 500,00 750,00 150,00 50,00 100,00

100,00 75,00 50,00 75,00 75,00

-

50,00 100,00

- 50,00 75,00 200,00

1,000.00

1,000.001,000.00 500.00

---

------

------

2 600,00

2 600,003 000,001 500,00 200,00 100,00 150,00

150,00 150,00 100,00 150,00 150,00

-

100,00 150,00

- 100,00 100,00 300,00

1,300.00

1,300.001,500.00 750.00

---

------

------

Resolução n.º 56/AM/2006

de 27 de Dezembro

Havendo necessidade de revisão das taxas de reserva de espaço para

o estacionamento de veículos automóveis, de modo a que as receitas a

cobrar possam, efectivamente, contribuir para a manutenção da

sinalização da rede viária e promoção de acções com vista a melhorar a

segurança rodoviária no Município de Maputo, a AssembleiaMunicipal, no uso das competências que lhe são conferidas pela alíneaa) do n.º 3 do artigo 45 da Lei n.º 2/97, de 18 de Fevereiro, determina:

Artigo 1. Para efeitos da presente Resolução, considera-se oMunicípio de Maputo dividido pelas seguintes zonas:

a) Zona A: Bairros da Coop, Central 3 e C, Polana Cimento A,Somerschield e zona urbanizada da Polana Caniço A;

b) Zona B: Bairros Central A, Polana Cimento B e MalhangaleneA;

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230 III SÉRIE — NÚMERO 12

c) Zona C: Bairros Polana Caniço B, Alto Maé A e Be Malhangalene B;

d) Zona D: Os restantes Bairros do Município.Art. 2: Ficam alteradas as taxas de autorização da reserva de espaço

para o estacionamento de veículos automóveis previstas no n.º 3 doartigo 29, da Postura de Trânsito, aprovada pela Resolução n.º 34/AM//2005, de 16 de Setembro, e constantes da tabela I, para os seguintesvalores:

Art. 3: As dimensões máximas por cada espaço são de 2,5 ( dois

vírgula cinco) metros de largura por 6(seis) metros de comprimento.

Art. 4: A redacção do artigo 53 da Postura de Trânsito aprovada pela

Resolução n.º 34/AM/2005, fica alterada pela seguinte:

As receitas arrecadadas com a cobrança da taxa de autorização da

reserva do espaço público para o estacionamento de veículos automóveis,

são consignadas para a manutenção e reabilitação da sinalização

rodoviária, gestão de tráfego, tapamento de buracos que representam

um perigo para a segurança rodoviária e acções visando a promoção da

segurança rodoviária.

Art. 5. A presente Resolução entra em vigor cinco dias após a sua

afixação de acordo com a legislação.

Paços do Município, em Maputo, 27 de Dezembro de 2006. – A

Presidente da Assembleia Municipal, Elina Catarina Mafuiane Gomes.

Tabela n.º 1 - Taxas de reserva de estacionamento

Zona AZona BZona CZona D

60 000,00 48 000,00 36 000,00 24 000,00

90 000,00 72 000,00 54 000,00 36 000,00

Todos os dias(24H)

MTn

Dias úteis (7H-18H)

MTnLocalização

ANÚNCIOS JUDICIAIS E OUTROS

Diloks, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de trinta e um de Julho de dois mil eseis, exarada de folhas vinte e seis e seguintesdo livro de notas para escrituras diversas númeronove traço B da Terceira Conservatória doRegisto Civil de Maputo, perante mimGuilherme Francisco Sigumundo Chemane,substituto do conservador, exercendo funçõesnotariais, se procedeu na sociedade em epígrafe,o aumento do capital social, de cem milhões demeticais para cento e dez milhões de meticais,sendo a importância do aumento de dez milhõesde meticais, por entrada do novo sócio InnocentEmeka Nwankwo.

Que em consequência do operado aumentodo capital social, por esta mesma escritura,alteram a redacção do artigo quarto do pactosocial que rege a dita sociedade, que passa a tera seguinte nova redacção:

ARTIGO QUARTO

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro e bens, é de cento e dezmil meticais da nova família, correspondente àsoma de três quotas do seguinte modo:

a) Duas quotas iguais no valor nominalde cinquenta mil meticais da novafamília, subscritas pelos sóciosOkwudili Simeon Okeke e CharlesChidozie Okeke;

b) Uma quota no valor nominal de dezmil meticais da nova família,subscrita pelo sócio InnocentEmeka Nwankwo.

Que em tudo o mais não alterado por estaescritura continuam a vigorar as disposições dopacto social anterior.

Está conforme.

Maputo, um de Agosto de dois mil e seis.— A Ajudante, Maria Rosa Combelane.

Direcção Nacional de AssuntosReligiosos

CERTIDÃO

Eu, Job Mabalane Chambal, director da DirecçãoNacional de Assuntos Religiosos doMinistério da Justiça:

Certifico que para os devidos efeitos que seencontra registada por depósito dos estatutossob o número dezasseis do livro de registos dasconfissões religiosas a Igreja MetodistaWesleyana em Moçambique cujos titulares são:

Henrique David Machalela – bispo dodistrito eclesiástico.

Samuel Machabane – vice chairperson.Brian Maboen – secretário do sínodo.Isaías Alfredo Nhavane – guia leigo.

A presente certidão destina-se a facilitar oscontactos com os organismos estatais,governamentais e privados, abrir contasbancárias, aquisição de bens e outros previstosno estatutos da igreja.

Por ser verdade mandei passar a presentecertidão que vai por mim assinada e selada comselo branco em uso nesta direcção.

Maputo, vinte de Abril de dois mil e quatro.— O Director, José Mabalane Chambal.

Igreja Metodista Wesleyanaem Moçambique

Preâmbulo Histórico

A decisão da Sociedade MissionáriaMetodista em Londres, de nomear uma pessoapara trabalhar na Cidade de Cabo, ocorreuprovavelmente com a chegada do Rev. BarnabusShaw em 1813, com a inauguração dum programaambicioso de evangelização de toda a ÁfricaAustral. De entre os que cedo seguiram o Rev.

Barnabus Shaw, da Grã-Bretanha para a Áfricado Sul, estava o Rev. William Threlfall, que veiocriar em 1823 a IMWM.

William Threlfall, por opção pessoal, fixouresidência na Catembe, tendo começado aaprender a língua local e, pouco tempo depois,ficado gravemente doente, o que o obrigou aregressar a Durban, para cuidados médicos.

Em 11 de Agosto de 1825, os Revs. WilliamThrelfall, Jacala Links e o Evangelista JohanesJager, tornaram-se nos primeiros mártirescristãos da África Austral, ao seremassassinados na fronteira entre a África do Sul ea Namíbia.

No princípio do ano de 1850, nasceu naCatembe Mugovoza Ndevu Machava, que maistarde viajou com o seu tio para Durban a procurade emprego, antes de se transferirem para PortElizabeth. Foi aqui que, em 1875, seguindo oseu reconhecimento a importância de tornar-seliterado, começou a receber aulas nocturnas e,simultaneamente decidiu ser baptizado. A partirdo acto de baptismo, Mogovoza adoptou o nomede Robert, em homenagem ao Rev. RobertLamplough e passou, daqui em diante, a chamar-se Robert Machava.

Robert Machava começou a estudar noColégio Love Dale, por um período de 3 anos. Asua decisão de estudar requeria que auferissesalário elevado na Komati Drift, a fim de custearos estudos.

Após terminar os seus estudos, foi admitidona empresa telegráfica de Kimberley, ondetrabalhou até ao fim do seu contrato.

Regressado para a sua terra natal em 1885,Robert Machava iniciou um programa deeducação, o qual se concentrou no ensino daslínguas Ronga, Zulo e Inglês e na EducaçãoCristã. Só em 1893 o seu trabalho foi oficialmentereconhecido e suportado financeiramente pelaSociedade Missionária Metodista.

O sucesso das suas iniciativas nunca foiignorado pelas autoridades coloniais, tanto civis

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23121 DE MARÇO DE 2007

como religiosas, antes pelo contrário, tentaramsubmetê-lo à sua influência e controle, o quenão mereceu a sua concordância, em defesa dosseus ideais Cristãos e objectivos educacionais,os quais, incluíam a tradução e a publicação dematerial didáctico em Ronga e a composição dehinos na mesma língua.

Durante os anos 1894-1896 agudizou-se arivalidade inter-étnica que abriu espaço para quea administração colonial prendesse RobertMachava, suspeitando que ele estivesse ligadoà rebelião. Sem que tivesse sido acusadoformalmente, foi deportado para o Arquipélagode Cabo Verde, onde permaneceu mais de cincoanos.

Em consequência de numerosos apelosEclesiásticos e diplomáticos de Londres eLisboa, Robert Machava foi finalmente libertoem 1902, por um acordo que entretanto não opermitia regressar à sua terra natal. A revoluçãorepublicana de 1910 revogou esta interdição.

O seu ministério, antes e depois da suasubsequente ordenação, continuou por muitosanos na África do Sul e Suazilândia, ondeenvelheceu e tornou-se cego antes que fosseautorizado a regressar para Moçambique.

Ao longo da sua ausência, as sementes doseu trabalho pioneiro na educação eevangelização ganharam campo, cresceram eexpandiram-se a outras áreas fora de Maputo.Até ao momento da sua morte em 1938, otrabalho iniciado por Robert Machava incluiuEscolas e Igrejas, em Macia e Limpopo, e aordenação de moçambicanos no MinistérioMetodista.

O apoio financeiro e ministerial da SociedadeMissionária Metodista começou no fim doSéculo XIX, fornecendo o ministério do Rev.Herbert Bishop em 1906 para mais de 20 anosde permanência e produzindo, em cooperaçãocom a então Missão Suiça, uma preciosatradução da Bíblia em Ronga. Uma sucessãodos outros colegas vindos da África do Sulassumiria responsabilidade para superin-tendência da Igreja e o cuidado pastoral dosministros, incluindo John Mpfumo, WilsonMpfumo, Thomas Mabica, Solomão Mathebulee Carlos Matsinhe, que se tornou o primeirosuperintendente moçambicano com a saída doRev. Edward K. Smith, em 1976, últimosuperintendente estrangeiro.

A Igreja Metodista Wesleyana emMoçambique (IMWM) fazia parte do actualDistrito Eclesiástico de Limpopo até àdeclaração da autonomia em 1982, quando oRev. Isac D. Mahlalela assumiu a posição deprimeiro Chairman e, consequentemente,primeiro Bispo em 1989. A Igreja celebrou oseu Centenário em 1985 e continua a participarcomo Distrito Eclesiástico da Igreja Metodistada África Austral.

Os Padrões Doutrinais

A IMWM tem os seus padrões doutrinaisque formam a sua Doutrina Básica, que são osmesmos da Igreja Metodista da África Austral,nomeadamente:

2.1. A Igreja Católica e ReformadaA IMWM confessa e preza o seu lugar na

Santa Igreja Católica, que é o Corpo de Cristo.Rejubila na herança da Fé Apostólica e aceitalealmente os princípios fundamentais dosCredos Históricos e da Reforma Protestante.

2.2. Origens MetodistasO Metodismo nasceu do grande trabalho que

Deus realizou atarvés do Reavivamento daReligião no século dezoito através de meios dapregação e trabalho apostólico de João e CarlosWesley e seus seguidores. Esses fundadores doMetodismo foram forçados a providenciar,passo a passo, na sabedoria que Deus lhes tinhadado, face a necessidade espiritual de multidõesde rebanhos de Cristo sem pastor que juntavamvindos do deserto. Ao dotarem estas provisõesreproduziram novos comportamentos da vidada Igreja indicados no Novo Testamento.Guiados pelo Espírito de Deus as SociedadesMetodistas primitivas foram gradualmentemoldando-se às características da Igreja Cristã.

2.3. Missões do Metodismo:

a) As doutrinas da Fé Evangélica que oMetodismo tem mantido desde oseu princípio e ainda mantém, sãobaseadas na Revelação Divinaregistada nas Sagradas Escrituras. AIMWM reconhece esta Revelaçãocomo a regra Suprema de Fé ePrática;

b) As doutrinas Evangélicas que ospregadores metodistas secomprometem a anunciar estãocontidas nas Notas de John Wesleysobre o Novo Testamento e nosprimeiros quatro volumes dos seussermões;

c) As notas sobre o Novo Testamento eos 44 (quarenta e quatro) Sermõesnão devem ser entendidos como umsistema de teologia formal eespeculativa imposta aospregadores, mas como padrões depregação e crença que garantemlealdade às verdades fundamentaisdo Evangelho da Redenção easseguram o testemunho da Igrejasobre a experiência cristã daSalvação.

3. Os Ministérios:

A IMWM tem também os seus ministériosque são os seguintes:

Um) Os ministros de Cristo na Igreja sãomordomos da família de Deus ePastores do Seu rebanho. Alguns sãochamados e ordenados para estaocupação única e têm uma parteprincipal e orientadora nestesgrandes deveres, mas não possuem

um sacerdócio diferente em espéciedaquele que é comum a todo o Povode Deus, e não têm direito exclusivoà pregação do Evangelho e aocuidado das almas.

Dois) Estes ministérios são partilhadospor eles com outros a quem omesmo Espírito dispensadiversamente os dons como Elequer. É convicção universal do povoMetodista que o ofício doMinistério Cristão depende dachamada de Deus que dispensa osdons do Espírito, a graça e o fruto aquem Ele escolheu.

Três) Aqueles que a IMWM reconhececomo chamados por Deus e,consequentemente, os recebe no seuministério, serão ordenados porimposição de mãos como expressãodo reconhecimento pela Igreja da suachamada pessoal.

Quatro) A IMWM mantém a doutrina doSacerdócio de todos os crentes e,consequentemente, crê que não hásacerdócio que pertençaexclusivamente a uma ordem ouclasse particular de pessoas, mas noexercício da sua vida e cultocomunitários são requeridasqualificações especiais para odesempenho de deveres especiais e,assim, é reconhecido o princípio daselecção representativa.

Cinco) Por amor da ordem na Igreja e nãoporque haja qualquer virtudeinerente no ofício dos presbíterosda IMWM, eles são, pela ordenaçãoseparados para o Ministério daPalavra e dos Sacramentos.

4. Os Sacramentos

A IMWM reconhece dois Sacramentos, quesão o Baptismo e a Santa Ceia do Senhor, comosendo divinamente instituídos e de perpétuaobrigação, os quais são privilégios e deveres dosmembros da IMWM.

Tendo em atenção estes princípios, é aseguinte a constituição da IMWM:

CAPÍTULO I

Das disposições gerais

ARTIGO PRIMEIRO

Nome, definição e princípios

Um) A Igreja Metodista Wesleyana deMoçambique nasceu das Weleyam MethodistTrust Association, que tem a sua sede naInglaterra, de que é filiada.

Dois) A Igreja a que estes estatutos sereferem conserva a denominação pela qual temsido designada desde a sua origem: IgrejaMetodista Wesleyana em Moçambique,abreviadamente designada por IMWM.

Três) A Igreja Metodista Wesleyana deMoçambique é uma Igreja EvangélicaProtestante, uma comunidade eclesiástica de

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232 III SÉRIE — NÚMERO 12

todas as pessoas que, tendo aderidovoluntariamente aos princípios consignados nasSagradas Escrituras e nas suas DoutrinasBásicas, aceitam Jesus Cristo como Senhore Salvador e professam a vida cristã comomembros associados em comunidades locaisligadas entre si pelo princípio Metodistada conexão.

Quatro) A Igreja Metodista Wesleyanade Moçambique

rege-se pelos princípios de liberdade,igualdade e tolerância religiosas, bem comoos princípios de toda a Igreja Universal.

ARTIGO SEGUNDO

Natureza jurídica e sede

Um) A Igreja Metodista Wesleyanade Moçambique foi estabelecida em Matutuíneem 1823 e formalmente constituída em oitode Junho de mil novecentos e vinte e nove —Boletim Oficial de Moçambique, nº 23, 1ª série.

Dois) A Igreja Metodista Wesleyana deMoçambique é uma pessoa colectiva de direitoprivado, dotada de personalidade jurídica eautonomia administrativa, patrimonial efinanceira e sem fins lucrativos.

Três) O território sob administração da IgrejaMetodista Wesleyana em Moçambiqueestrutura-se em Circuitos, Sociedades Locais eÁreas de Missão cujas delimitações geográficassão definidas pelo Sínodo.

Quatro) A Igreja Metodista Wesleyana deMoçambique tem a sua Sede na cidade deMaputo, Avenida Vinte e Quatro de Julhonúmero novecentos e oitenta e seis, mas poderáa transferir em qualquer momento para qualquersítio ou outro ponto do território nacional,se o desejar.

ARTIGO TERCEIRO

Âmbito e objecto

Um) A Igreja Metodista Wesleyana deMoçambique desenvolve a sua missãoprioritariamente em todo o territóriomoçambicano e onde quer que as comunidadessolicitem a sua presença ou colaboração.Contudo, fiel ao mandato de Cristo e ao espíritode John Wesley, a Igreja Metodista Wesleyanade Moçambique participa tanto quanto lhe sejapossível na Missão Mundial da Igreja.

Dois) A Igreja Metodista Wesleyana deMoçambique tem como objecto principal aevangelização e a educação cristã.

Para além do seu objecto principal, a Igrejapode exercer outras actividades que visem odesenvolvimento cultural dos seus membros eda comunidade, nomeadamente o ensino, acriação e a gestão de creches e projectos e asactividades filantrópicas, com vista a aliviar osofrimento material das pessoas.

Três) A Igreja Metodista Wesleyana deMoçambique pode abrir sociedades locais emqualquer parte do território nacional.

Quatro) A Igreja Metodista Wesleyana deMoçambique, no âmbito da sua autonomia, podefiliar-se em quaisquer organizações religiosas ounão, nacionais ou estrangeiras.

ARTIGO QUARTO

Fim ou objectivo

Os fins da Igreja Metodista Wesleyana deMoçambique são:

a) Promover a Fé Cristã segundo asEscrituras Sagradas e as suasDoutrinas Básicas, por meio doculto público, da celebração dosSacramentos, da evangelização, doensino e de obras e instituiçõessociais;

b) Desenvolver a educação moral, cívicae espiritual dos seus membros;

c) Agir e permitir que se faça uso do seunome como fideicomissária ouagente, quer por si só, querconjuntamente com a SociedadeMissionária Wesleyana Metodistae, nesse sentido, adquirir, possuir,vender, arrendar, administrar eonerar propriedades, bens de raizou edifícios ou qualquer interessenos mesmos;

d) Registar a Igreja em qualquer país emque esta, de tempos em tempos,venha a adquirir ou possuirquaisquer bens;

e) Celebrar qualquer convénio comquaisquer autoridades supremaslocais, para dar efeito aos intuitosda sociedade, obter dessa autoridadetodos os direitos, privilégios econcessões que conduzam serconducentes aos objectivos daIgreja;

f) Fazer todas ou quaisquer das coisasacima consignadas na qualidade decomitentes fideicomissionários,juntamente e ou com a intervençãode qualquer outra Sociedade,empresa ou pessoa.

CAPÍTULO II

Dos membros

ARTIGO QUINTO

Requisitos de admissão e procedimentosde recepção

Um) Pode ser membro da Igreja MetodistaWesleyana de Moçambique qualquer pessoa,independentemente da sua origem étnica, raça,nacionalidade, posição social ou profissão eidade, desde que aceite cumulativamente osprincípios e a doutrina professados por estaIgreja e, para além disso:

a) Declare aceitar, pela fé, Jesus Cristocomo seu Senhor e Salvador;

b) Comprometa-se a pautar a sua vida deacordo com os seus ensinamentos;

c) Depois de aprovada pela reunião doslíderes, seja admitida na comunidadede fé, pelo Baptismo (se não tiversido previamente baptizada),

de acordo com os nossos princípiosdoutrinários, e pela confirmação emculto público presidido por umMinistro.

Dois) Constituem requisitos para admissão:

a) Aceitar Jesus Cristo pela fé, comoSenhor e Salvador pessoal;

b) Demonstrar, por actos e arrepen-dimento dos seus pecados e adisposição de ter uma vida nova,de acordo com os ensinos doevangelho;

c) Aceitar as doutrinas, os estatutos e osregulamentos da Igreja MetodistaWesleyana em Moçambique e assuas normas, pautando-se por eles;

d) Comprometer-se a viver a mordomiacristã;

e) Ser aprovado pela reunião dos lideresda sociedade local;

f) Ser baptizado ou confirmar o pactobaptismal, se o foi na infância.

Três) Adquire a qualidade de membrodesta Igreja aquele que:

a) Tiver sido ou aceite ser baptizado econfirmado e que esteja activo nocumprimento dos seus deveres;

b) Foi baptizado por Igrejas quecomunguem dos mesmos princípiose doutrinas e que, por qualquermotivo, se transfira para a IgrejaMetodista Wesleyana emMoçambique, depois de ser(re)confirmado na Igreja.

Quatro) São os seguintes os procedimentospara recepção de membros:

a) Confirmação, para as pessoas queforam baptizadas na infância edesejam confirmar o PactoBaptismal;

b) Baptismo e Confirmação, para aspessoas que não foram baptizadasna infância e se convertam a Cristo;

c) Assunção de votos, para as pessoasque com a carta de transferência deoutra Igreja, ou que sem ela, acritério do Ministro, aceitam osvotos de membros da IMWM.

Único. A aplicação destes procedimentosdeve ter a aprovação da reunião dos líderes dasociedade local.

ARTIGO SEXTO

Direitos dos membros

Os membros desta Igreja têm os seguintesdireitos:

a) Ser Ministro, Diácono, Evangelista,Pregador, Instrutor e Monitor outer outros cargos evangélicos daIgreja, desde que, para o efeito,reúnam os requisitos exigidos paracada função e tenham obtido aaprovação em cursos de formaçãoespecífica;

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23321 DE MARÇO DE 2007

b) Ser eleito para os órgãos sociais daIgreja;

c) Participar e ser informado da vida daIgreja;

d) Receber e participar dos Sacramentose receber os demais meios de Graça;

e) Receber a assistência pastoral;f) Votar e ser votado para ocupar cargos

elegíveis na Igreja, respeitados osdispositivos regulamentares;

g) Transferir-se de e para outra sociedadelocal;

h) Pedir reparação, em caso de desrespeitopelos seus direitos;

i) Apelar para as instâncias superioresatravés de recurso, respeitando osdispositivos regulamentares;

j) Filiar-se nas diversas organizações edepartamentos da Igreja.

ARTIGO SÉTIMO

(Deveres dos membros

Os membros da IMWM têm os seguintesdeveres:

a) Observar as leis e as regrasdisciplinares da Igreja;

b) Respeitar o próximo e os dirigentes daIgreja;

c) Contribuir material e moralmente paraa manutenção e o crescimento daIgreja;

d) Conduzir as crianças para a escoladominical e à catequeze;

e) Participar nos cultos públicos;

f) Testemunhar Cristo ao próximo;

g) Pautar a sua conduta pelos princípiosdo Envagelho;

h) Esforçar-se por iniciar o trabalho daIMWM onde não existe;

i) Reconhecer e aceitar a chamada para asdiversas áreas da missão;

j) Exercer o seu ministério participandonos serviços da Igreja e da sociedade;

k) Submeter-se à disciplina eclesiásticada Igreja, não podendo, de algumaforma resolver diferendo fora dela.

Único. Os membros da IMWM deverãoassumir o compromisso de renovaremregularmente os seus votos de fidelidade a Cristoe à Igreja.

ARTIGO OITAVO

Perda de qualidade de membro

Um) Será desvinculado da IMWM e, por isso,perderá o seu direito de membro todo aqueleque:

a) Solicitar por escrito ou verbalmenteessa desvinculação;

b) Se comportar comprovadamente quetem intenção de sair da Igreja.

c) Por voto da reunião anual da sociedadelocal de acordo com os critériosestabelecidos no L & D.

Dois) Perder a qualidade de membro, noscasos previstos nos Regulamentos, não dádireito à restituição de qualquer donativo oucontribuição que tenha efectuado na Igreja.

ARTIGO NONO

Recuperação da qualidade de membro

Um) Recupera a qualidade de membro eportanto, todos os seus direitos e deveres todoaquele que:

a) For readmitido na Igreja, por decisãoda reunião dos líderes da sociedadelocal.

b) Tiver decisão favorável do seu recurso.

Dois) A readmissão de ex-membro pordeterminação da Reunião dos Líderes é efectuadapor votação da maioria dos membros presentes,mediante solicitação da pessoa interessada.

Três) Podem solicitar a readmissão:

a) Os que foram desvinculados por faltade cumprimento de seus deveres eestejam agora a dar prova dereabilitação;

b) Os que tenham solicitado a suadesvinculação e pretendem retornar.

ARTIGO DÉCIMO

Sanções

Um) A violação dos deveres pelos membrosdetermina a aplicação de sanções previstas noL&D, consoante a sua gravidade.

Dois) São as seguintes as sanções que podemser aplicadas:

a) Advertência verbal;b) Repreensão na reunião dos líderes

onde poderá incorrer à suspensãoou excomunhão.

CAPÍTULO III

Dos órgãos da Igreja

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Órgãos

São os seguintes os órgãos da Igreja:

a) Conferência;b) O bispo presidente;c) O executivo conexional;d) O distrito;e) O sínodo;f) O bispo;g) O executivo distrital;h) A reunião trimestral;i) O superintendente;j) A assembleia geral anual;k) A reunião dos líderes;l) O pastor.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Conferência

Um) A conferência é constituída pelo bispo-presidente, bispo-presidente eleito, presidenteleigo, secretário executivo, secretário(s)assistente(s), bispos dos distritos, todos os

membros da comissão executiva conexional, eainda de acordo com as pessoas indicadas noL&D.

Dois) A conferência providencia directrizese inspiração à Igreja e às estruturas que governama Igreja ao mais alto nível. A conferência é aautoridade suprema no que diz respeito àsdoutrinas da Igreja e suas interpretações

Três) A conferência tem poderes de alterar asua constituição, fazer leis e regulamentos paraa boa governação da Igreja e exercício apropriadoda sua jurisdição, e para agir em tudo tal comoacções, casos e coisas que são expedientesnecessários para a manutenção, o avanço e obenefício da Igreja e seu objecto.

Quatro) A conferência reúne periodicamentee é convocada pelo bispo presidente de acordocom a L&D.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Bispo presidente

Um) O bispo presidente é o dirigente máximoe pastor-mor da Igreja e exercerá os seus poderes,privilégios e autoridade dessa posição sujeitoàs directrizes da conferência e das leis e usos daIgreja.

Dois) O bispo Presidente deve ser umMinistro da Igreja e eleito de acordo com oprescrito na L&D.

Três) O bispo Presidente deve normalmenteassumir funções no primeiro dia de Janeirodecorridos dezoito meses depois da sua eleiçãoe continuará o seu mandato por um período detrês anos, sendo elegível para o mandato seguinte.A investidura ao cargo pertence ao BispoPresidente cessante se estiver disponível.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Executivo Conexional

Um) O Executivo Conexional é o órgãoexecutivo da Igreja constituído pelos membrose com funções definidas na L&D.

Dois) São funções do Executivo Conexionalaquelas delegadas pela Conferência,nomeadamente:

2.1. Administrar a Conexão emsubstituição da Conferência,implementando as lideranças edirectrizes da conferência para aconexão.

2.2. Indicar três pessoas anualmenteincluindo o Secretário Executivo,para manter a integridade da L&D,e publicação das edições revistas detempos em tempos.

2.3. Proceder à emendas na L&D, tendoem atenção que não autorizalegislação que afecta as nossasdoutrinas ou interpretação destas.

2.4. Enviar assuntos aos Distritos,Circuitos, Comissões ou indivíduos,se necessário for, para agir.

2.5. Aceitar candidatos para o ministério.2.6. Aprovar os candidatos à ordenação.2.7. Tratar assunto dos Aposentados.

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234 III SÉRIE — NÚMERO 12

2.8. Decidir sobre a colocação dosMinistros e Superintendentes emcada Circuito para o ano seguinte.

2.9. Receber os relatórios dos assuntostratados pela Comissão DisciplinarConexional.

Três) A Comissão Executiva Conexionalreúne no mínimo duas vezes por ano sobconvocação do Bispo-Presidente, podendoreunir extraordinariamente sempre que ascircunstâncias o exigirem.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Distrito

Um) A área sob jurisdição da Conferência édividida em Distritos, que são associações deSociedades Locais e que serão determinadas pelaConferência ou pelo Executivo Conexional

Dois) São funções do Distrito:

a) Administrar as actividades dosCircuitos;

b) Autorizar a implantação de novasigrejas para o alargamento daMissão da Igreja no Distrito;

c) Autorizar o aumento do número deCircuitos no Distrito, sempre que ocrescimento assim o aconselhar.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Sínodo

1 - O Sínodo é o órgão deliberativo máximo,tendo como função principal a direcçãoespiritual e a inspiração da Igreja.

2 - O Sínodo é composto pelos membrosprevistos no L&D.

3 - O Sínodo é anual, podendo reunir-seextraordinariamente sempre que for necessário.

4 - O funcionamento e as regras deprocedimento do Sínodo constam deregulamento próprio.

5 - Os poderes e deveres do Sínodo são osprevistos no L&D, designadamente:

a) Providenciar a liderança espiritual daIgreja, aplicando as directrizes daconferência;

b) Determinar as missões e actividadesprioritárias da Igreja;

c) Alocar recursos e providenciar o apoiomaterial e a assistência aos circuitos;

d) Inquirir sobre o comportamentodisciplinar de todos os Ministrosda Igreja;

e) Administrar em geral os assuntos daIgreja e tomar em consideração asmatérias recomendadas pelaConferência;

f) Decidir sobre a divisão administrativados Circuitos e a sua jurisdição,dividir, fundir ou criar novosCircuitos;

g) Registar em acta qualquer alteração emrelação à jurisdição dos Circuitos eenviar cópias da acta aos Circuitosafectados pela decisão;

h) Criar e estabelecer Comités para aexecução de missões específicas edesignar os respectivos membros,dentre os quais se incluemoficiosamente o Bispo, o Vice-Presidente, o Secretário Distrital eo Secretário Estatístico.

6. Os membros dos Comités em referênciapodem ser pessoas que não façam parte doSínodo, os quais não se tornam membros desteórgão por esta via.

7. O Secretário de cada comité tem a obrigaçãode dar o informe anual sobre as actividadesdesenvolvidas e pode solicitar dos Circuitos eSociedades Locais relatórios de contas eprogramas de actividades, caso isso sejaconsiderado necessário para o trabalho dorespectivo Comité.

8. As pessoas designadas pelo Sínodo paraocuparem certos cargos ou Comités serãoassessoradas pelo Secretário Distrital.

9. O Secretário de cada Comité regista ainformação e mantém o arquivo dos documentos.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

Bispo

Um) O Bispo é o líder oficial da Igrejae durante o seu mandato está empreguea tempo inteiro, estando sujeito à direcçãoda Conferência e às leis e usos da Igreja.

Dois) O Bispo deve dar liderança espiritual,acompanhamento pastoral e o controlo geral detodos os circuitos no Distrito.

Três) O Bispo é eleito pelo Sínodo dezoitomeses antes do início do seu mandato, podendoo Executivo Conexional vetar a eleição e indicaroutro Bispo. Os procedimentos para a eleiçãodo Bispo constam de regulamento próprio.

Quatro) O Bispo inicia o seu mandato noprimeiro dia de Janeiro, dezoito meses depoisda sua eleição.

Cinco) O Bispo eleito assume as suasfunções mais cedo do que o previsto, em casode resignação do cessante.

Seis) Os poderes e deveres do Bispo são osseguintes:

a) Ser o Líder espiritual da Igreja e ser oPastor de todos os Ministros emembros da Igreja, actuando emcolaboração com o ExecutivoDistrital;

b) Dar ou providenciar o crescimentoespiritual dos membros, dosMinistros e suas famílias, eprovidenciar para a prossecução damissão e o crescimento da Igreja;

c) Participar na liderança do ExecutivoConexional;

d) Ser o canal de comunicação entre aIgreja, a Conferência e o ExecutivoConexional;

e) Participar na Conferência, no ExecutivoConexional e noutras reuniõesconexionais como representante doDistrito;

f) Presidir ou indicar o adjunto parapresidir o Sínodo e o ExecutivoDistrital;

g) Assegurar que as decisões e osregulamentos do Sínodo, doExecutivo Conexional e daConferência sejam seguidos pelosMinistros, Distrito e Circuitos;

h) Assegurar que todos documentos,relatórios, resoluções e programassejam enviados tal como orecomendado.

ARTIGO DEZOITO OITAVO

Executivo distrital

Um) O Sínodo deve eleger a ComissãoExecutiva dentre os seus membros.

Dois) Os membros eleitos terão mandato deum ano desde o fim do Sínodo e podem serreeleitos. O Executivo pode optar por maismembros, que não deverão necessariamente sermembros do Sínodo.

Três) Os membros ex-oficio são:

a) O Bispo, o Vice Presidente, oSecretário do Distrito, o secretáriode estatística e o Tesoureiro doDistrito;

b) Qualquer leigo que seja membro daComissão Executiva Conexional.

Quatro) O Executivo Distrital deve ter umarepresentação adequada.

ARTIGO DÉCIMO NONO

Reunião trimestral

Um) A Reunião Trimestral do Circuito é oseu órgão deliberativo e administrativo e serápresidida pelo seu Superintendente e, na suaausência, por um Ministro indicado por ele parao efeito.

Dois) As funções e poderes da reuniãoTrimestral são:

2.1. Espalhar o Evangelho e expandir otrabalho da Igreja especialmente pelaplanificação promoção da vidaespiritual e a missão da Igreja noCircuito;

2.2. Controlar e administrar os assuntosda Igreja;

2.3. Indigitar Grupos de Missão noCircuito e monitorar suasactividades;

2.4. Receber, considerar e agir de modoespiritual, os relatórios dasSociedades Locais no Circuito, dotrabalho das mulheres, dos homense dos Jovens no Circuito, e dosDepartamentos da Igreja quenecessitam de operar no Circuito,assim como quaisquer associaçõese organizações ligadas às sociedadeslocais;

2.5. Eleger por voto maioritário, depoisda indicação pela reunião, doiszeladores do Circuito e dar-lhes

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23521 DE MARÇO DE 2007

autoridade em conjunto para lidarcom contas bancárias do Circuito.

2.6. Indigitar o Secretário da Reunião;2.7. Indicar o Auditor do Circuito, e se a

Reunião assim o considerar, oTesoureiro do Circuito;

2.8. Se se considerar necessário, indicaruma comissão de finanças docircuito. Tal Comissão deverepresentar as Sociedades Locais noCircuito;

2.9. Providenciar para os gastos doCircuito e pagar, através doszeladores do circuito, todas ascontas pelos fundos do Circuito,incluindo os gastos comdeslocações dentro do mesmo, osmontantes destinados ao FundoConexional, salários e outrasremunerações;

2.10. Ter em consideração o pagamentode compensação de renda de casaao Pastor que resida em casaprópria;

2.11. Receber os relatórios dascontribuições do Circuito para osFundos da Conexão;

2.12. Aprovar ou não a decisão dasCandidaturas para o Ministério sobnomeação do Superintendente;

2.13. Convidar, sob a nomeação dosZeladores do Circuito, Ministrospara servirem no Circuito;

2.14. Indicar um ministério leigo e equipasde trabalho para trabalhar nasSociedades Locais;

2.15. Fazer recomendações ao Sínodo;2.16. Tomar em consideração e resolver

assuntos que possam ter vindo daConferência, da ExecutivaConexional ou do Sínodo;

2.17. Eleger representantes à Conferênciae ao Sínodo e os seus suplentes;

2.18. Aprovar os relatórios e os demaisdocumentos para o Sínodo;

2.19. Indicar o Tesoureiro do Fundo deEstudantes para o Ministério;

2.20. Assumir funções e respon-sabilidades da Reunião Trimestraldos Pregadores onde esta não exista;

2.21. Idem em relação à comissão depropriedades;

2.22. Considerar a mudança da hora decultos do Dia do Senhor, depois deconsultação a Reunião Trimestraldos Pregadores.

ARTIGO VIGÉSIMO

Superintendente

Um) O Superintendente do Circuito é odirigente oficial da Igreja no Circuito e exerce asua autoridade e funções debaixo dasorientações do Executivo Conexional e das Leise Disciplina da Igreja, prestando contas emprimeira intância ao Bispo. O ExecutivoConexional indigita o Superintendente que

assume funções no primeiro dia de Janeiro,podendo ser reindigitado. O Bispo deveráconsultar o Executivo Distrital, os Ministros eos Zeladores do Circuito, antes de recomendara indigitação de um Superintendente.

Dois) O Superintendente deve ser umMinistro ordenado, a menos que o ExecutivoConexional dê instruções contrárias. Senecessário, o Superintendente poderá delegar aoutro Ministro ordenado, no Circuito, para agircomo tal. Com a aprovação do Bispo, umMinistro, ordenado ou não, um Ministroordenado ainda que seja dum outro Circuitopoderá ser Superintendente.

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

Assembleia geral

Um) A sociedade local deve anualmente reunirem assembleia geral, aberta a todos os seusmembros.

Dois) A pessoa que preside a Reunião dosLíderes deve também presidir a assembleia geral.

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

Reunião dos líderes

A Reunião dos Líderes deve ser realizadasempre que as circunstâncias o exigirem, paraanalisar a vida e a missão da Sociedade Local eadministrar os assuntos que lhe dizem respeito,sendo presidida pelo Superintendente ou peloMinistro por ele delegado.

ARTIGO VIGÉSIMO TERCEIRO

Pastor

Um) O Pastorado inclui Ministrosordenados, aposentados, à prova, bem assim oscandidatos que tiverem sido aceites e nomeadospelo Executivo Conexional.

Dois) A Igreja encoraja as pessoas que têm ochamamento de Deus com qualidades de caráctercristão, zelo evangélico e habilidade de pregaçãopara se oferecerem para o Ministério. Asprimeiras qualificações para o trabalho doMinistério Cristão são a sensação dochamamento divino, dons espirituais eintelectuais, as graças do carácter cristão e osfrutos do trabalho cristão.

Três) A Igreja reconhece as suasresponsabilidades pelo cuidado dos seusMinistros e de não assumir quaisquercompromissos de pagamento de salários ousubsídios sem determinação ou deliberação dosÓrgãos competentes da Igreja.

Quatro) As togas dos Ministros falecidosserão sempre entregues pelo Sínodo àAdministração da Igreja.

Cinco) As despesas de participação dosMinistros Aposentados no Sínodo serãosuportadas pelos fundos da Administração daIgreja.

ARTIGO VIGÉSIMO QUARTO

Disciplina

Um) Todos os Ministros ligados à IgrejaMetodista da África Austral detêm a comunhão

na condição de que aceitam as decisões daConferência ou do Executivo Conexional e quepessoalmente se empenham e se submetempacificamente, e no espírito Cristão, àinvestigação disciplinar ou a serem julgados pelaIgreja, de acordo com os procedimentos ou leise usos.

Dois) Qualquer Ministro que recusesubmeter-se a uma investigação disciplinar ouaudição quando solicitado será suspenso semsalários. A Comissão Disciplinar Distritalconsiderará a recusa e fará a recomendação àComissão Disciplinar Conexional que deverátomar a decisão final.

Três) Todos os casos de disciplina nãoresolvidos pelos meios pastorais, serãoapresentados na Reunião dos Líderes daSociedade Local.

Quatro) Se qualquer caso sujeito à disciplinada Igreja for aplicada a sanção de exclusão, caberecurso, com efeitos suspensivos, para aReunião Trimestral de Circuito e em últimainstância para a Comissão Distrital deDisciplina.

CAPÍTULO IV

Da organização interna

ARTIGO VIGÉSIMO QUINTO

Departamentos e comissões

Um) A IMWM estrutura-se internamenteem Departamentos em Organizações.

Dois) São Departamentos em Organizaçõesos seguintes:

a) A Administração e Finanças;b) A Organização das Senhoras;c) A Organização de Homens (Madodana);d) A Juventude;e) A Escola Dominical;f) Os Activistas.

Três) Os departamentos são organizaçõesinternas da Igreja e são responsáveis pelaanimação, coordenação e desenvolvimento daobra de Deus em sectores específicos. Têm osseus regimentos próprios e funcionam sobjurisdição da Comissão Executiva Distrital e doSínodo.

Quatro) Os departamentos têm vidafinanceira própria e apresentam as contas e osrelatórios de actividades à comissão executiva eao sínodo. Como organizações criadas peloSínodo, estão nele representados e na comissãoexecutiva.

Cinco) O Bispo é membro ex-ofício dareunião de cada Departamento.

ARTIGO VIGÉSIMO SEXTO

Administração e finanças

Um) A Administração e Finanças é o sectorque administra os recursos e o património daIgreja, praticando todos os actos necessários aoseu funcionamento, crescimento e conservação.

Dois) A administração e finançascompreende a secretaria, contabilidade etesouraria e o seu chefe é eleito pela comissãoexecutiva distrital sob indicação do Bispo.

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236 III SÉRIE — NÚMERO 12

ARTIGO VIGÉSIMO SÉTIMO

Competência da administração e finanças

Um) Compete à administração e finanças ocontrolo das contas da Igreja, solicitandoextractos, saldos ou outras operações bancárias.

Dois) Compete ao chefe do departamentode administração e finanças:

a) Administração dos fundos do distrito;b) Interceder junto dos circuitos

devedores;c) Garantir a preparação do Relatório

Financeiro pelo Tesoureiro doDistrito.

ARTIGO VIGÉSIMO OITAVO

Disposições finais

Um) Em tudo o que as presentes demissõesforem omissos, aplicar-se-ão as disposições daconstituição da Igreja Mãe e a legislação nacionalque regula a actividade das Igrejas emMoçambique.

Dois) Os presentes estatutos entram emvigor na data da sua aprovação.

Daheng Moçambique, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de vinte de Fevereiro de dois mil esete, lavrada de folhas sessenta e uma a folhassessenta e duas, do livro de notas para escriturasdiversas número seiscentos e quarenta e quatrotraço D do Terceiro Cartório Notarial deMaputo, perante Esperança PascoalNhangumbe, licenciada em Direito, técnicasuperior dos registos e notariado N1 e notáriaem exercício no referido cartório, foi constituídaentre He Lisen, Ye Youjing e Tha Chea umasociedade por quotas de responsabilidadelimitada, que se regerá pelas cláusulasconstantes dos artigos seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação

É constituída, nos termos da lei e destesestatutos, uma sociedade comercial por quotasde responsabilidade limitada que adopta adenominação Daheng Moçambique, Limitada.

ARTIGO SEGUNDO

Duração da sociedade

Um) A sociedade é criada por tempoindeterminado, contado-se o seu início paratodos os efeitos a partir da data da respectivaescritura pública.

Dois) A sociedade tem a sua sede na AvenidaFilipe Samuel Magaia, número trezentos esetenta e três barra trezentos e setenta e sete,em Maputo, podendo por deliberação daassembleia geral, criar ou extinguir sucursais,delegações ou outras formas de representaçãocomercial, no país ou fora dele.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto

Um) A sociedade tem por objecto o exercíciodas seguintes actividades:

a) Comércio por grosso e a retalho, comimportação e exportação dos artigosabrangidos pelas classes III, V eseus derivados, VII, IX, XIV e XVIIIdo Decreto número doze barra doismil e dois de seis de Junho;

b) A sociedade pode exercer outrasactividades conexas, comple-mentares ou subsidiárias daactividade principal, desde que sejadevidamente autorizada.

Dois) A sociedade poderá exercer quaisqueroutras actividades complementares.

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de cinquenta e cincomil meticais, dividido em três quotas assimdistribuídas:

a) Uma quota no valor de trinta e três milmeticais, correspondente a sessentapor cento do capital social,pertencente ao sócio He Liesen;

b) Uma quota no valor de onze milmeticais, correspondente a vinte porcento do capital social, pertencenteao sócio Ye Youjing;

c) Uma quota no valor de onze milmeticais, correspondente vinte porcento do capital social, pertencentea Tha Chea.

ARTIGO QUINTO

Participações sociais

É permitido à sociedade, por deliberação daassembleia geral, participar no capital social deoutras sociedades, bem como associar-se a estasnos termos de legislação em vigor, desde que semostrem legais e convenientes aos interessessociais.

ARTIGO SEXTO

Cessão de quotas

A cessão de quotas é livre entre sócios, masa terceiros depende do consentimento dasociedade que goza do direito de preferência naaquisição de quota a ceder, direito esse que, senão for por ela exercido, pertencerá aos sóciosindividualmente.

ARTIGO SÉTIMO

Assembleia geral

A assembleia geral reunir-se-á ordinariamente,uma vez por ano, para apreciar, aprovar oumodificar o balanço e as contas do exercício bemcomo para deliberar sobre qualquer assuntoprevisto na ordem de trabalhos.

ARTIGO OITAVO

Morte ou interdição

Em caso de morte ou interdição de um dossócios, passará a quota aos herdeiros queindicarão entre si um que a todos represente.

ARTIGO NONO

Representação

A sociedade fica obrigada pela assinatura dosócio maioritário.

ARTIGO DÉCIMO

Administração

A administração da sociedade e suarepresentação em juízo e fora dele, activa epassivamente, passam desde já a cargo do sóciomaioritário que é nomeado gerente comdispensa de caução.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Casos omissos

Os casos omissos serão regulados pelasdisposições da lei vigente na República deMoçambique.

Está conforme.

Maputo, vinte e seis de Fevereiro de doismil e sete.— A Ajudante, Luísa LouvadaNuvunga Chicombe.

Bazart, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de vinte e oito de Fevereiro de dois mile sete, lavrada a folhas sessenta e nove e seguintesdo livro de notas para escrituras diversas númerosetecentos e nove traço B do Primeiro CartórioNotarial de Maputo, a cargo de Anádia StatimilaEstêvão Cossa, técnica superior dos registos enotariado e notária do referido cartório, que foiconstituída uma sociedade por quota deresponsabilidade limitada entre Simão CaldeiraRibeiro Maia e Beatriz Alexandre GonçalvesFerreira da Costa, que será regida pelasdisposições constantes dos artigos seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

A sociedade adopta a denominação deBazart, Limitada, e tem a sua sede em Maputo,podendo abrir sucursais, agências ou qualqueroutra forma de representação social no territórionacional ou no exterior, por deliberação daassembleia geral.

ARTIGO SEGUNDO

Um) A sociedade tem por objecto social:

a) A exploração de galerias de arte e desalas de exposição de obras de arte,fotográficas, artesanais e de outrosprodutos culturais e artísticosequiparados;

b) A realização de mostras culturais emmuseus bem como a participaçãoem feiras ou certames, nacionais einternacionais;

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23721 DE MARÇO DE 2007

c) A comercialização de objectos de arte,de artigos de artesanato e vestuárioartesanal, produtos de beleza e decosmética artesanais, livros,revistas e afins;

d) A realização de trabalhos de fotografiabem como a sua exposição e venda;

e) A concepção e elaboração de trabalhosde design e de serigrafia,

incluindo a edição, grafismo e impressãode livros, revistas, brochuras,panfletos, e cartazes;

f) A importação e exportação das obras,artigos, produtos e todo o tipo dematerial que constituem objecto daactividade da sociedade e que com amesma estejam relacionados.

Dois) A sociedade poderá desenvolverquaisquer outras actividades relacionadas coma divulgação de obras de carácter cultural e, paraas quais obtenha o respectivo licenciamento.

ARTIGO TERCEIRO

O capital social, integralmente realizado emdinheiro, é de vinte mil meticais, e correspondeà soma de duas quotas iguais, no valor nominalde dez mil meticais, representando cada uma,cinquenta por cento do capital social,pertencentes aos sócios Simão Caldeira RibeiroMaia e Beatriz Alexandre Gonçalves Ferreirada Costa, respectivamente.

ARTIGO QUARTO

Um) O capital social poderá ser aumentadouma ou mais vezes, mediante entradas emnumerário ou, por capitalização de toda ou partedos lucros ou das reservas.

Dois) Não serão exigíveis prestaçõescomplementares de capital mas os sóciospoderão conceder à sociedade os suprimentosde que ela necessite, nos termos e condiçõesfixados por deliberação da assembleia geral.

ARTIGO QUINTO

Um) A cessão de quotas entre os sócios élivre. A estranhos carece de prévia autorizaçãoda sociedade, a quem é conferido o direito depreferência na sua aquisição.

Dois) O sócio que pretender alienar a suaquota, deve informar a sociedade com umaantecedência de, pelo menos, sessenta dias, porcarta protocolada, dando a conhecer as condiçõescontratuais de alienação.

ARTIGO SEXTO

Um) A gerência da sociedade será exercidapor um gerente a quem compete exercer os maisamplos poderes de gestão, representando asociedade em juízo e fora dele, activa epassivamente.

Dois) Os sócios poderão designar umgerente estranho à sociedade desde que todosestejam de comum acordo e o manifestem porescrito, ficando assim dispensada a prestaçãode caução para o exercício do cargo.

Três) A sociedade fica obrigada pelaassinatura do gerente e de um sócio, os quaisdevem sempre assinar conjuntamente.

Quatro) Em caso algum poderá o gerente oumandatários comprometer a sociedade em actosou contratos estranhos ao objecto social,designadamente em letras e livranças de favor,fianças ou abonações.

ARTIGO SÉTIMO

Um) A assembleia geral será convocada pelogerente, por meio de carta protocolada dirigidaaos sócios, expedida com a antecedência dequinze dias.

Dois) A assembleia geral reunir-se-á emsessão ordinária uma vez por ano, para deliberarsobre o balanço e contas do exercício e,extraordinariamente, sempre que for necessário.

ARTIGO OITAVO

Um) O ano social coincide com o ano civil.

Dois) Os lucros líquidos apurados em cadaexercício, deduzidos da parte destinada à reservalegal, e a outras que a assembleia geral deliberar,serão distribuídos pelos sócios.

ARTIGO NONO

Um) A sociedade dissolve-se nos casos e nostermos estabelecidos por lei.

Dois) O modo de proceder à liquidação epartilha do património da sociedade serádefinido pela assembleia geral especialmenteconvocada para o efeito.

ARTIGO DÉCIMO

Em todo o omisso regularão as disposiçõesdo Código Comercial e demais legislaçãoaplicável.

Está conforme.

Maputo, sete de Março de dois e sete.— A Ajudante do Notário, Maria CândidaSamuel Lázaro.

Ener Invest, S.A.

RECTIFICAÇÃO

Por ter saído inexacto o capítulo II, artigoquinto do capital social da empresa Ener Invest,S.A., publicado no 2º suplemento ao Boletim daRepública, 3ª série, nº 46, de 20 de Novembrode 2006, é de novo publicado na íntegra:

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUINTO

(Capital social)

Um) O capital social, integralmente subscritoe realizado em dinheiro, é de duzentos ecinquenta mil meticais da nova família,representado por duas mil e quinhentas acçõesordinárias de valor nominal de cem meticais danova família cada uma.

Dois) A descrição e a escrituração doselementos que integram o património socialconstam dos livros respectivos da sociedade.

Green Farms Moçambique,Limitada

RECTIFICAÇÃO

Por ter saído inexacta a denominação GreenFarms Moçambique, Limitada, publicadano 4º Suplemento ao Boletim da República,3ª série, n.º 2, de 16 de Janeiro de 2007,rectifica-se que:

Onde se lê: «Gree Farms Moçambique,Limitada», deverá ler-se: «Green FarmsMoçambique, Limitada».

Xithine, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de dois de Setembro de dois mil e cinco,lavrada de folhas cento e cinquenta e nove afolhas cento e sessenta e três do livro de notaspara escrituras diversas número cento ecinquenta e nove traço A do Quarto CartórioNotarial de Maputo, perante mim EsperançaPascoal Nhangumbe, técnica superior dosregistos e notariado N1, em exercício nestecartório, entre Nicolau Justino Muianga,Florêncio Xavier Manjate, Emídio Tomás Josuée Moniz Justino Muianga, foi constituída umasociedade por quotas de responsabilidadelimitada denominada Xithine, Limitada, comsede nesta cidade, que se regerá pelas cláusulasconstantes dos artigos seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação

É constituída, nos termos da lei e destesestatutos uma sociedade comercial por quotasde responsabilidade limitada que adopta adenominação Xithine, Indústria e Comércio,Limitada.

ARTIGO SEGUNDO

Duração da sociedade

Um) A sociedade é criada por tempoindeterminado, contando – se o seu início paratodos efeitos a partir da data da respectivaescritura pública.

Dois) A sociedade tem a sua sede na cidadede Maputo, podendo, por deliberação daassembleia geral, criar ou extinguir sucursais,delegações, ou outras formas de representaçãocomercial, no país ou fora dele.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto

Um) A sociedade tem por objecto social oexercício das seguintes actividades:

Indústria e comércio de equipamentode construção e agro-pecuária, comimportação e exportação.

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238 III SÉRIE — NÚMERO 12

Dois) A sociedade poderá exercer quaisqueroutras actividades complementares.

ARTIGO QUARTO

Capital social

Um) O capital social, integralmente subscritoe realizado em dinheiro e outros bens, é de vintemilhões de meticais, correspondente à somade quatro quotas:

a) Uma quota de cinco milhões demeticais, para o sócio NicolauJustino Muianga, correspondente avinte e cinco por cento;

b) Uma quota de cinco milhões demeticais, para o sócio FlorêncioXavier Manjate, correspondente avinte e cinco por cento;

c) Uma quota de quatro milhões demeticais, para o sócio Emídio T.Josué, correspondente a vinte porcento.

d) Uma quota de seis milhões de meticais,para o sócio Muniz JustinoMuianga, correspondente a trintapor cento.

Dois) O capital social poderá aumentar umaou mais vezes, mediante a deliberação daassembleia geral, alterando-se o pacto social emobservância das formalidades estabelecidas.

ARTIGO QUINTO

Participações sociais

É permitido à sociedade, por deliberação daassembleia geral, participar no capital social deoutras sociedades, bem como associar-se a estasnos termos da legislação em vigor, desde que semostrem legais e convenientes aos interessessociais.

ARTIGO SEXTO

Cessão de quotas

A cessão de quotas é livre entre os sócios,mas a terceiros depende do consentimento dasociedade que goza do direito de preferência naaquisição de quota a ceder, direito esse quese não for por ela exercido, pertencerá aos sóciosindividualmente.

ARTIGO SÉTIMO

Assembleia geral e representação

Para além das competências que lhe sãoatribuídas pela assembleia geral, que éconstituída por todos os sócios, estabelecer osplanos e estratégias da actividade da sociedade.

ARTIGO OITAVO

Assembleia geral

Um) A assembleia geral reunir-se-áordinariamente, uma vez por ano, para apreciar,aprovar ou modificar o balanço e as contas doexercício bem como para deliberar sobrequalquer assunto previsto na ordem detrabalhos.

Dois) A assembleia geral será convocada pelorespectivo administrador por meio de carta

registada, com aviso de recepção, telegrama, faxdirigidos aos sócios com antecedência mínimade quinze dias.

ARTIGO NONO

Administração e gerência

A administração e gerência da sociedade esua representação em juízo e fora dele, activa epassivamente, serão exercidas pelo conselho degerência a ser nomeado, com dispensa de cauçãocom ou sem remuneração conforme deliberadoem assembleia geral.

Parágrafo primeiro. Para obrigar a sociedadeem todos actos e documentos é obrigatória aassinatura do conselho de gerência.

Parágrafo segundo. O conselho de gerênciapoderá delegar todos ou parte dos seus poderesa qualquer procurador estranho à sociedade,delegação total deverá ser aprovada emassembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO

Morte ou interdição

Em caso de morte ou interdição de um dossócios, passará a quota aos herdeiros queindicarão entre si um que a todos represente.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Exercício social

Um) O exercício social corresponde ao anocivil e o balanço de contas de resultados, serãofechados com referência a trinta e um deDezembro e carecerá da aprovação da assembleiageral, que para o efeito se deve reunir não apósum de Abril do ano seguinte.

Dois) Dos lucros que o balanço apurar,líquidos de todas as despesas e encargosdeduzir-se-á por percentagem de dez por centolegalmente requerida para a constituição dereserva legal.

Três) A parte restante dos lucros seráconforme deliberação social, repartida entre ossócios na proporção das quotas, ou afectos aquaisquer reservas especiais criadas por decisãoda assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Dissolução da sociedade

Um) No caso de dissolução da sociedade poracordo, serão liquidatários os sócios que votarema dissolução.

Dois) Dissolvendo se a sociedade por acordo,todos sócios serão liquidatários, concluídaliquidação e pagos todos os encargos, o produtoliquido será repartido aos sócios na proporçãodas suas quotas.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Casos omissos

Os casos omissos serão regulados pelasdisposições da lei vigente na República deMoçambique.

Está conforme.

Maputo, um de Março de dois mil e sete.— O Ajudante, Ilegível.

Conservatória dos Registose Notariado da Matola

Secção de Registode Entidades Legais

CERTIDÃO

Deferindo ao requerido na petição apresentadano livro Diário, de quinze de Fevereiro dedois mil e sete:

Certifico que, a sociedade FHS-ForçaHidráulica e Serviços, Limitada, sociedade porquotas de responsabilidade limitada, com sedeem Maputo, na mesma petição indicada, estámatriculada nos livros do Registo de EntidadesLegais, provisoriamente por falta do Boletimda República, sob o número duzentos e cinquentae um, a folhas cento e vinte e oito verso do livroC traço um com a data de quinze de Fevereirode dois mil e sete e que no livro E traço um, coma mesma data da matrícula, está inscrito o pactosocial da referida sociedade.

Mais certifico que, o capital socialintegralmente subscrito em dinheiro, é de vintee um mil meticais, correspondente a três quotasiguais, de sete mil meticais, o equivalente a umterço do capital social cada uma, pertencentesaos sócios Lourenço Rafael Nhagutou,Boaventura Mazivila e Patrício da CostaBernardo.

Certifico ainda que, a sociedade fica obrigadanas seguintes condições:

a) Pela assinatura de qualquer um dosgerentes;

b) Quando se trata de movimentosbancários, serão exigidas duasassinaturas de dois gerentes dasociedade. Em caso algum osgerentes poderão obrigar a sociedadeem actos, contratos ou documentosestranhos ao objecto social,nomeadamente em letras de favor,fianças e abonações. A adminis-tração e representação da sociedade,em juízo e fora dele, e a conduçãode negócios, serão exercidos pelostrês sócios que ficam desde jánomeados gerentes. A gerênciapoderá ser confiada a uma pessoaestranha, com o consentimento detodos os sócios.

Por ser verdade se passou a presente certi-dão, que depois de revista e consertada assino.

Esta certidão, tem a validade de noventa dias.Matola, dezanove de Fevereiro de dois mil e

sete. — O Ajudante do Conservador, Ilegível.

TARGET Serviços e ColocaçãoTemporária, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de dez de Maio de dois mil e quatro,lavrada de folhas vinte e quatro a folhas vinte eseis do livro de notas para escrituras diversasnúmero quinhentos e sessenta e seis traço D do

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23921 DE MARÇO DE 2007

Terceiro Cartório Notarial de Maputo, peranteSantanha Momade, técnico superior N1 doreferido cartório, procedeu-se na sociedade emepígrafe, a divisão, cedência de quota, entradade novo sócio e alteração parcial onde pelapresente escritura pública o primeiro outorgantedivide aquela quota em duas novas quotas, sendouma de treze milhões e quinhentos mil meticaisque reserva para si e outra de setenta e seismilhões e quinhentos mil meticais que cede aosegundo outorgante e é assim alterada a redacçãodo artigo quarto do pacto social, passando areger-se do seguinte modo:

ARTIGO QUARTO

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de cento e cinquentamilhões de meticais e corresponde à soma detrês quotas assim distribuídas:

a) Abdul Casimo Dauto Caassamo Picá,com uma quota de setenta e seismilhões e quinhentos mil meticais;

b) Carlos Fernando Bandeira da SilvaLopes, com sessenta milhões demeticais;

c) Maria de Fátima Mestre BaptistaPereira da Silva Lopes, com umaquota de treze milhões e quinhentosmil meticais.

Que em tudo não alterado por esta escriturapública continuam a vigorar as disposições dopacto social anterior.

Está conforme.

Maputo, vinte e sete de Fevereiro de doismil e sete. — A Ajudante, Luísa LouvadaNuvunga Chicombe.

FP Construções, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de quinze de Dezembro de dois mil eseis, exarada de folhas trinta e oito e seguintesdo livro de notas para escrituras diversas númerotreze traço B da Terceira Conservatória doRegisto Civil de Maputo, perante mimGuilherme Francisco Sigumundo Chemane,substituto do conservador, exercendo funçõesnotariais, os senhores Fernanda Silva Cândida ePaulo dos Santos Fernando Pereira, constituementre si uma sociedade por quotas deresponsabilidade que regerá pelas cláusulasconstantes dos artigos seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e duração

É constituída uma sociedade por quotas deresponsabilidade limitada, por tempoindeterminado que adopta a denominação de FPConstruções, Limitada.

ARTIGO SEGUNDO

Sede

Um) A sociedade tem a sua sede na cidade deMaputo, podendo abrir sucursais, delegações,

agências ou qualquer outra forma derepresentação social onde e quando o conselhode gerência julgar conveniente.

Dois) Mediante simples deliberação daassembleia geral, poderá transferir a sua sedepara qualquer outro local dentro e fora doterritório nacional.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto social

Um) A sociedade tem por objecto construçãocivil e obras públicas.

Dois) A sociedade poderá exercer outrasactividades subsidiárias ou complementares aoobjecto social, desde que obtenha as devidasautorizações das entidades competentes

ARTIGO QUARTO

Participações

A sociedade poderá participar em sociedadesnacionais ou estrangeiras, em projectos dedesenvolvimento que directa ou indirectamenteou ainda de alguma forma concorram para opreenchimento do seu objecto social bem comocom o mesmo objecto, aceitar concessões,adquirir ou gerir participações no capital dequalquer sociedade independentemente dorespectivo objecto social ou ainda, participarem empresas, associações empresariais,agrupamentos de empresas ou outra forma deassociação .

ARTIGO QUINTO

Capital

O capital social, integralmente subscrito embens e dinheiro, é de quinhentos mil meticais danova família, correspondente à soma de duasquotas iguais no valor de duzentos e cinquentamil meticais da nova família, equivalente acinquenta por cento do capital social cada uma,subscrita pelos sócios Fernando da SilvaCândido e Paulo Fernando dos Santos Pereira.

ARTIGO SEXTO

Suprimentos

Os sócios poderão fazer à sociedadesuprimentos, quer para titular empréstimos emdinheiro, quer para titular o deferimento decréditos de sócios sobre a sociedade nos termosque forem definidos pela assembleia geral, quefixará os juros e as condições de reembolso .

ARTIGO SÉTIMO

Divisão e cessão de quotas

Um) A divisão e cessão de quotas bem comoa constituição de qualquer ónus ou encargossobre as mesmas, carecem de autorização préviada sociedade dada por deliberação da assembleiageral.

Dois) O sócio que pretender alienar a suaquota informará à sociedade com mínimo detrinta dias de antecedência por carta registada,com aviso de recepção, dando a conhecer oprojecto de venda e as respectivas condições,gozando a sociedade o direito de preferência naaquisição da quota em alienação.

Três) Compete à assembleia geral determinaros termos ou condições que regularão o exercíciodo direito de preferência, incluindo osprocedimentos, determinação do valor dequalquer prémio a ser dado na cessão de quotas.

Quatro) É nula qualquer divisão, cessão,alienação ou operação de quota que não observeo preceituado nos números antecedentes.

Cinco) A divisão ou cessão de quota, o usoda quota como garantia obrigacional ou realcarece de autorização prévia da sociedade dadanos termos e condições estabelecidos pelossócios.

Seis) A sociedade poderá proceder àamortização de quotas mediante deliberação dossócios nos seguintes casos:

a) Por acordo com o sócio, fixando-se noacordo o preço em causa e ascondições de pagamento;

b) Com ou sem consentimento do sócioem causa no caso de arrolamentojudicial, arresto, penhora da quota,sendo nestes casos a amortizaçãoefectuada pelo valor contabilísticoda quota apurado com base noúltimo balanço aprovado, adeliberação social que tiver porobjecto á amortização da quota fixaráos termos e condições do respectivopagamento

ARTIGO OITAVO

Morte ou interdição do sócio

Um) Em caso de morte ou interdição dosócio, a sociedade continuará as suas actividadescom os herdeiros ou representantes do sóciofalecido ou interdito.

Dois) Se houver mais do que um herdeiro,requerer-se-á que os herdeiros nomeiem um deentre eles que vai representar na sociedade.

ARTIGO NONO

Gerência e representação da sociedade

Um) A gerência da sociedade será exercidapor ambos os sócios.

Dois) A administração da sociedade e a suarepresentação em juízo e fora dele cabem àgerência com dispensa de caução e dispondodos mais altos poderes legalmente cometidospara execução e realização do objecto social.

Três) A sociedade poderá também seradministrada por um conselho de gerência comlimite de competências bem determinadascomposto no máximo por dois membrosdeterminados pelos sócios e serão designadospelos sócios em assembleia geral, cabendo oscomponentes do conselho de gerência designarde entre eles o respectivo presidente.

Quatro) A sociedade ficará obrigada naassinatura de qualquer um dos sócios excepto,na venda de qualquer património imobiliário oumeios circulantes.

Cinco) Nos actos de mero expedientepoderão ser assinados por um empregadodevidamente autorizado.

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240 III SÉRIE — NÚMERO 12

Seis) No caso do número três, os membrosdo conselho de gerência, em caso algum poderãocomprometer a sociedade em actos ou contratosestranhos ao seu objecto, designadamente letras,livranças, fianças e abonações.

ARTIGO DÉCIMO

Balanço

Um) O exercício social coincide com o anocivil e para cada ano far-se-á um balanço atravésde um sistema ordenado de contabilidade a serexecutado por uma equipa de contabilistas eserá encerrado com a data de trinta e um deDezembro do ano correspondente.

Dois) Os resultados do exercício, quandopositivos, serão aplicados cinco por centos paraa constituição do fundo de reserva legal enquantonão estiver realizado nos termos da lei ousempre que seja necessário reintegrá-lo.

Três) Cumprido o disposto no númeroanterior, o remanescente terá aplicação que fordeterminada pela assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Dissolução

Um) A sociedade dissolve-se nos casos e nostermos estabelecidos por lei.

Dois) Serão liquidatários os membros doconselho de gerência em exercício à data dedissolução salvo deliberação diferente daassembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Assembleia geral

Um) A assembleia geral reunir-se-á em sessãoordinária, uma vez por ano, para apreciação,aprovação ou modificação do balanço e contasdo exercício, bem como para deliberar sobrequaisquer outros assuntos constantes darespectiva convocatória e, em sessão extraor-dinária sempre que se mostrar necessário.

Dois) As assembleias gerais extraordináriasdos sócios, serão convocadas por qualquer umdos sócios, por sua iniciativa, em carta ou fax,com antecedência mínima de quinze dias.

Três) A assembleia geral reunirá em princípiona sede da sociedade devendo ser acompanhadada ordem de trabalho e dos documentosnecessários a tomada de deliberação quando sejaesse o caso.

Quatro) Quando as circunstâncias oaconselharem, a assembleia geral e extraordináriapoderá reunir em local fora da sede social, se talfacto não prejudicar os direitos e os legítimosinteresses de qualquer um dos sócios.

Cinco) Qualquer um dos sócios poderáfazer-se representar na assembleia geral poroutro sócio ou estranhos à sociedade medianteuma carta ou procuração.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Omissões

As dúvidas e omissões no presente estatuto,regularão as disposições do Código Comercialda lei das sociedades por quotas.

Está conforme.

Maputo, dezoito de Dezembro de dois mil eseis. — O Ajudante, Ilegível.

Triângulo Internacional ,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de sete de Março de dois mil e sete,lavrada a folhas oitenta e seguintes do livro denotas para escrituras diversas número setecentose nove traço B do Primeiro Cartório Notarialde Maputo, perante mim Isidro Ramos MoisésBatalha, licenciado em Direito, técnico superiordos registos e do notariado e notário do referidocartório, foi constituída uma sociedadeunipessoal por quotas de responsabilidadelimitada de Philippus Albertus Myburgh Brinkque será regida pelas disposições constantes dosartigos seguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, duração, sedee objecto

ARTIGO PRIMEIRO

A sociedade Triângulo Internacional,Limitada, é uma sociedade unipessoal porquotas de responsabilidade limitada, constituídapor tempo indeterminado que se rege pelospresentes estatutos e pelos preceitos legaisaplicáveis, contando-se o seu início a partir dadata da celebração da presente escritura.

ARTIGO SEGUNDO

Um) A sociedade tem a sua sede em Maputo.Dois) Por decisão do sócio e observadas as

disposições legais, a sociedade poderá transferira sua sede social para qualquer outro local doterritório nacional, bem como criar sucursais equaisquer outras formas legais de representação,na República de Moçambique ou no estrangeiro.

ARTIGO TERCEIRO

Um) A sociedade tem como objecto social:

a) Importação e exportação de peças eacessórios de carros;

b) Transporte de mercadorias ou carga.Dois) A Sociedade poderá, com vista a

prossecução do seu objecto, exercer quaisqueroutras actividades, desde que se obtenham asnecessárias autorizações legais assim comoassociar-se com outras empresas, querparticipando no seu capital, quer em regime departicipação não societária de interesses, nasmodalidades admitidas por lei.

CAPÍTULO II

Do capital social, quotas e obrigações

ARTIGO QUARTO

Um) O capital social é de vinte mil meticais,integralmente subscrito e realizado cem porcento em dinheiro pelo sócio único PhilippusAlbertus Myburgh Brink, devidamenteconstantes da escritura da sociedade.

Dois) O sócio poderá aumentar o capitalsocial sempre que, por decisão própria ou dalei, se mostrar necessário.

ARTIGO QUINTO

A divisão e cessão da quota é livre desde quedesse acto não resultem prejuízos para asociedade e conste de documento escrito.

ARTIGO SEXTO

Um) A sociedade poderá amortizar quotasnos casos seguintes:

a) Penhora, arresto, arrolamento ouapreensão judicial da quota;

b) Insolvência do sócio;c) Morte do sócio;d) Interdição ou inabilitação permanente

do sócio.Dois) A quota será amortizada pelo

correspondente à percentagem representadapelo seu valor na situação líquida apurada noúltimo balanço aprovado desde que o mesmotenha sido aprovado há menos de um ano e sereporte, no máximo, ao penúltimo exercíciosocial.

Três) Caso não se verifiquem os requisitoscumulativos previstos na parte final do númeroanterior, será elaborado um balanço especial,apurado em referência à data da amortização, aser elaborado por uma empresa de auditoriaindependente.

ARTIGO SÉTIMO

O sócio poderá efectuar prestaçõessuplementares de capital ou suprimentos àsociedade.

ARTIGO OITAVO

O capital social poderá ser aumentadosempre que o sócio decidir e desde que sejamcumpridos os requisitos legais próprios.

CAPÍTULO III

Da administração da sociedade

ARTIGO NONO

A sociedade será administrada por umadministrador que será o sócio e por um directorexecutivo.

ARTIGO DÉCIMO

Um) Compete ao administrador e ao directorexecutivo exercer os mais amplos poderes degestão, representando a sociedade em juízo efora dele, activa e passivamente, podendopraticar todos os actos relativos à prossecuçãodo seu objecto social, desde que a lei ou ospresentes estatutos não o proíbem.

Dois) O negócio celebrado entre a sociedadee o sócio deve constar sempre de documentoescrito, e se necessário, útil ou conveniente àprossecução do objecto da sociedade, sob penade nulidade.

Três) O negócio a que se refere o númeroanterior deve ser sempre objecto de relatórioprévio a elaborar por um auditor de contas semrelação com a sociedade.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Um) A sociedade fica validamente obrigadaperante terceiros mediante a assinatura doadministrador ou do director-geral e doadministrador.

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24121 DE MARÇO DE 2007

Dois) As decisões sobre alteração dosestatutos, aquisição de quotas próprias dasociedade, designação e destituição de gestores,fusão, cisão, transformação e dissolução dasociedade, aprovação das contas e aquisição departicipações em sociedades de objecto diferentedo da sociedade, serão tomadas pessoalmentepelo sócio e lançadas num livro destinado a essefim, sendo por ele assinados.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

A fiscalização dos negócios e contas dasociedade será feita com recurso a uma sociedaderevisora de contas.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Um) O exercício social coincide com o anocivil e os balanços e contas fechar-se-ão comreferência a trinta e um de Dezembro de cadaano.

Dois) Os lucros do exercício, apurados deconformidade com a lei, terão sucessivamente aseguinte aplicação:

a) Vinte por cento deve ficar retida nasociedade a título de reserva legal;

b) Outras finalidades que o sócio decidir.

CAPÍTULO IV

Das disposições diversas

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Um) O exercício fiscal corresponde ao anocivil.

Dois) O balanço fechado com a data de trintae um de Dezembro será submetido à aprovaçãoe assinatura do sócio.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Findo o balanço e verificados os lucros, estesserão aplicados conforme o determinar aassembleia geral, depois de deduzidos os fundospara a constituição da reserva legal.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

O sócio compromete-se a respeitar ospresentes estatutos e a lei e, por isso, assina.

Está conforme.

Maputo, sete de Março de dois mil e sete.— O Notário, Ilegível.

Conservatória dos Registose Notariado da Matola

Secção do Registo Comercial

CERTIDÃO

Deferindo ao requerido na petição apresentadano livro Diário, de vinte e cinco de Novembrode dois mil e cinco:

Certifico que, Sérgio Afonso BernabéFernando, solteiro, maior, natural de Maputo eresidente na Rua Tomás Ribeiro, número centoe quarenta e sete, rés-do-chão, está matriculadonos livros do registo comercial em nomeindividual, sob o número trinta e um, a folhasdezasseis verso do livro B traço um, com a data

de dezoito de Novembro de dois mil e cinco,que usa a firma do mesmo nome exerce aactividade de comércio a grosso com importaçãoe exportação dos artigo abrangidos pela classenona, do Regulamento do Licenciamento daActividade Comercial aprovado pelo Decretonúmero quarenta e nove barra dois mil e quatro,de dezassete de Novembro, com estabeleci-mento denominado Control Digital, sita na RuaJoaquim Araújo, número setenta e oito, primeiroandar, Distrito Municipal Número Um, com oinício de actividade em dezasseis de Novembrode dois mil e cinco.

Por ser verdade, se passou a presentecertidão que depois de revista e consertadaassino.

Conservatória dos Registos e Notariado daMatola, vite e cinco de Novembro de dois mil ecinco. — O Ajudante do Conservador, Ilegível.

EMP – Empresa Moçambicanade Panificação, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação que porescritura de quinze de Novembro de dois mil eseis, lavrada de folhas vinte a vinte três, do livrode notas para escrituras diversas número centoe noventa e cinco, traço A, do Quarto CartórioNotarial de Maputo, perante Nassone Bembere,licenciado em Direito, técnico superior dosregistos e notariado N1, e notário em exercíciono referido cartório, se procedeu na sociedadeem epígrafe, a amortização de quota e alteraçãoparcial do pacto social, em que o sócio JoséLuís Abudine Bernardo, correspondente a dezpor cento do capital, por motivo de falecimentodo sócio seguindo-se o estatuído na alínea b) donúmero um do artigo décimo primeiro dosestatutos da sociedade EMP - EmpresaMoçambicana de Panificação, Limitada.

Que em consequência da amortização e poresta mesma escritura e de comum acordo ficaalterado o artigo décimo quarto que passa a tera seguinte redacção:

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro é de cento e cinquentamilhões de meticais, correspondente à soma deduas quotas assim distribuídas:

a) SOCIMO - Sociedade Comercial eIndustrial Moçambicana, Limitada,com uma quota no valor nominal decento e trinta e cinco milhões demeticais, correspondente a noventapor cento do capital social;

b) EMP- Empresa Moçambicana dePanificação, Limitada, com umaquota no valor de quinze milhõesde meticais, correspondente a dezpor cento do capital.

Que em tudo o mais não alterado por estaescritura continuam a vigorar as disposições dopacto social anterior.

Está conforme.

Maputo, vinte e três de Fevereiro de doismil e sete. — O Ajudante, Ilegível.

Pleasure Bay, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de vinte e seis de Fevereiro de dois mile sete, lavrada da folhas oitenta e três a oitentae quatro do livro de notas para escrituras diversasnúmero cento setenta e seis da Conservatóriados Registos de Inhambane a cargo doconservador Carimo Sarahanque Noque, foicelebrada uma escritura de cessão de quotas dasociedade Pleasure Bay, Limitada, entreJohannes Isac de Villiers, casado, natural daÁfrica do Sul e residente em Inhambane queoutorga neste acto por si e em representação daMonique Marcelle de Villiers, solteira, denacionalidade sul-africana e Maria Johanna deVilliers, casada, natural da África do Sul eresidente em Inhambane e a qualidade em que oprimeiro outorgante representa pela procuraçãooutorgada nesta conservatória.

E por eles foi dito:

Que pelo presente instrumento e de acordocom a acta da assembleia da sociedade, arepresentada do primeiro outorgante cede natotalidade a sua quota de trinta e três por centoque possui na sociedade constituída porescritura de vinte de Dezembro de dois mil, afolhas oitenta e oito a noventa e três do livro denotas para escrituras diversas número centocinquenta e um desta conservatória, aosoutorgantes, alterando assim a composição doartigo quarto que passa a ter e seguinte redacção:

ARTIGO QUARTO

O capital social subscrito integralmenterealizado em dinheiro, é de cento e vinte milhõesde meticais, correspondente à soma de duasquotas assim distribuídas pelos sócios:Johannes Isac de Villiers, com cinquenta e umpor do capital social e Maria Johanna de Villiers,com quarenta e nove por cento do capital sociale que de tudo o mais que não foi alterado mantémcomo consta na escritura social.

Está conforme.

Conservatória dos Registos de Inhambane,um de Março de dois mil e sete. — O Ajudante,Ilegível.

Spence Pendray Holdings,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de vinte de Fevereiro de dois mil esete, lavrada de folhas oitenta e sete a folhasoitenta e oito do livro de notas para escriturasdiversas número seiscentos cinquenta e quatrotraço D do Terceiro Cartório Notarial de Maputoperante Carolina Vitória Manganhela, notáriado referido cartório, procedeu-se na sociedadeem epígrafe, a cessão de quota, retirada de sócioe alteração parcial do pacto social, e que porconsequência é assim alterada a redacção do

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242 III SÉRIE — NÚMERO 12

artigo quarto do pacto social que rege a ditasociedade, o qual passa a ter a seguinte e novaredacção:

ARTIGO QUARTO

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de vinte e cinco milmeticais constituído em quota única,pertencente a Karim Premiji.

Que em tudo o mais não alterado por estaescritura pública continuam a vigorar asdisposições do pacto social anterior.

Está conforme

Maputo, vinte e seis de Fevereiro de doismil e sete. — A Ajudante, Luísa LouvadaNuvunga Chicombe.

Promédia, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de vinte e dois de Fevereiro de doismil e sete, lavrada de folhas cento e dez a centoe doze do livro de notas para escrituras diversasnúmero cento e noventa e cinco traço A doQuarto Cartório Notarial de Maputo, peranteMiguel Francisco Manhique, ajudante Dprincipal e substituto do notário do referidocartório, se procedeu na sociedade em epígrafe,os sócios mudam a sede da sociedade da AvenidaVinte e Cinco de Setembro, mil quinhentos ecatorze, primeiro andar para Avenida AgostinhoNeto, número mil e setenta, primeiro andar,direito, nesta cidade de Maputo.

Que em consequência da mudança de sede,aqui verificada por esta mesma escritura pública,altera o número um do artigo segundo dosestatutos, que passa a ter a seguinte novaredacção:

ARTIGO SEGUNDO

Um) A sociedade tem a sua sede na cidade deMaputo, Avenida Agostinho Neto, número mile setenta, primeiro andar, direito.

Que o mais não alterado por esta escriturapública continuam a vigorar as disposições dopacto social anterior.

Está conforme.

Maputo, um de Março de dois mil e sete.— A Ajudante, Ilegível.

DCC - Consultoresde Tecnologias de Informação,

Limitada

Certifico, para efeitos de publicação que porescritura de seis de Março de dois mil e sete,lavrada de folhas catorze a folhas dezassete dolivro de notas para escrituras diversas númerocento e noventa e seis traço A do Quarto CartórioNotarial de Maputo perante Nassone Bembere,licenciado em Direito, técnico superior dosregistos e notariado N1 e notário em exercícioneste cartório, se procedeu na sociedade emepígrafe, divisão, cessão de quotas e alteração

Zavora Ventura, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação que porescritura de catorze de Julho de dois mil e seis,lavrada a folhas trinta a trinta e uma verso dolivro de notas para escrituras diversas númerocento setenta e três da Conservatória dosRegistos de Inhambane a cargo do conservadorFrancisco Manuel Rodrigues, foi celebrada umaescritura de cessão de quotas entre Stuart AlbertBritton, Karen Elaine Britton e Adrian LeeBritton, naturais e residente na África do Sulcom o teor seguinte:

Que o primeiro e segundo, são os únicos eactuais sócios da sociedade Zavora VentureLimitada, constituída por escrituras de trinta eum de Março de dois mil e três a folhas vinte equatro e seguintes do livro de notas paraescrituras diversas número cento sessenta destaconservatória.

parcial do pacto social, em que o sócio FarrokIbrahim Jassat, divide a sua quota no valor dedois milhões e setecentos mil meticaisequivalente a quinze por cento do capital social,em duas partes iguais e cede aos sócios CarlosFernando Baptista Ferreira Chilão e FaisalAbdul Gafar, na proporção de sete vírgula cincopor cento, cada pelo seu valor nominal, e aparta-se da mesma.

E disseram, o segundo e terceiro outorgantes,para si aceitam e unificaram as quotas recebidas,às quotas anteriormente detidas por eles.

Que em consequência da divisão e alteraçãodo pacto social, e alterado o artigo quarto dosestatutos que passa a ter a seguinte novaredacção:

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social, integralmente subscrito erealizado em meios imobilizados e em dinheiroé de dezoito milhões de meticais, sendo assimdistribuído:

a) Uma quota no valor de nove milhõesde meticais, correspondente acinquenta por cento do capitalsocial, pertencente ao sócio FaizalUmarji;

b) Uma quota no valor de quatro milhõese quinhentos mil meticais,correspondente a vinte e cinco porcento do capital social, pertencenteao sócio Carlos Fernando BaptistaFerreira Chilão;

c) Uma quota no valor de quatro milhõese quinhentos mil meticais,correspondente a vinte e cinco porcento do capital social, pertencenteao sócio Faisal Abdul Gafar.

Que em tudo o não alterado continuam asdisposições do pacto social anterior.

Está conforme.

Maputo, oito de Março de dois mil e sete.— O Notário, Nassone Bembere.

Que na presente reunião da assembleia geral,foi discutida a transferência de quotas para umnovo membros Adrian Lee Britton assim sendofoi posto a proposta de transferir a seguintepercentagem de cada um dos sócios três porcento por ficando assim as quotas divididas emtrês sócios e distribuídas da seguintes maneiraalterando o artigo quarto da escritura, com aseguinte transcrição.

ARTIGO QUARTO

a) Stuart Albert Britton, com uma quotade quarenta e sete por cento,equivalente ao valor de quatro mil esetecentos meticais de nova família;

b) Karen Elaine Britton, com uma quotade quarenta e sete por centoequivalente ao valor de quatro mil esetecentos meticais de nova família;

c) Adrian Lee Britton, com uma quota deseis por cento, equivalente aseiscentos meticais da nova família.

Que a gerência continua com o sócio StuartAlbert Britton.

Está conforme.

Conservatória dos Registos de Inhambane,dezoito de Julho de dois mil e seis.— O Ajudante, Ilegível.

Direcção Nacionalde Assuntos Religiosos

CERTIDÃO

Eu Job Mabalane Chambal, director daDirecção Nacional de Assuntos Religiosos doMinistério da Justiça:

Certifico, que para os devidos efeitos que seencontra registada por depósito dos estatutossob número vinte e oito do livro de registo dasconfissões religiosas a Igreja Reformada emMoçambique, cujos titulares são:

Samuel Jossitala – Presidente;Amorim Silambo – Vice-presidente;Atanásio Erasmo Massina – Secretário;Willem Johannes Gouws – Actuário;Fernando Cuboia – Tesoureiro.

A presente certidão destina-se a facilitar oscontactos com os organismos estatais,governamentais e privados, abrir contasbancárias, aquisição de bens e outros previstosnos estatutos da Igreja.

Por ser verdade mandei passar a presentecertidão que vai por mim assinada e selada comselo branco em uso nesta Direcção.

Maputo, 8 de Setembro de 2000.— O Director, Job Mabalane Chambal.

Igreja Reformadaem Moçambique

ARTIGO PRIMEIRO

Um) A Igreja acima citada tem a sua sedeeclesiástica em Chimoio – Manica, estabelecidacomo uma instituição jurídica guarda peloseguinte estatuto.

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24321 DE MARÇO DE 2007

Dois) A mesma constitui parte integrante doConselho Cristão de Moçambique (CCM).

SECÇÃO I

Nome da Igreja

ARTIGO SEGUNDO

Igreja Reforma em Moçambique, constituídapor enquanto por três Sínodos Regionaisnomeadamente Mphatso, Novo Sínodo eThumbini.

SECÇÃO II

Credo da Igreja

ARTIGO TERCEIRO

A doutrina da Igreja Reforma emMoçambique é constituída na base dofundamento da Bíblia Sagrada e infalível palavrade Deus, cuja doutrina está incluída nas trêsnormas dotrinários tais como: O catecísmo deHeidelberg; O comfíssio Bélgica; e os Canonesde Dort (mil seiscentos e dezoito traço milseiscentos e vinte e nove) respectivamente.

SECÇÃO III

Constituição da Igreja

ARTIGO QUARTO

A Igreja reforma em Moçambique éconstituída de:

Quatro ponto um) Todas as congregaçõesestabelecidas na base do referido nasecção II do artigo terceiro as quaisse juntam pela determinação davontade afim de estabelecer-se comoIgreja Reformada em Moçambique,e que assumem a responsabilidadede sujeitar-se a ordem e disciplinaaprovada por esta primeira.

Quatro ponto dois) Todas as congregaçõesestabelecidas ou a ser formadas pelamesma.

Quatro ponto três) Congregações deoutras denominações unidas atravésdos Sínodos Regionais e sobaprovação do Sínodo Geral, citadana secção IX, do artigo décimosegundo e um traço três.

SECÇÃO IV

Ordem e disciplina da Igreja

ARTIGO QUINTO

A ordem e disciplina na Igreja Reformada emMoçambique, são aplicadas localmente peloconselho da Igreja, Presbitério, Sínodo Regionale pelo Sínodo Geral.

As assembleias menores devem submeter assuas propostas ou pedirem as instruções dasassembleias maiores. As assembleias menoresdevem obedecer às decisões à resoluçõestomadas pela assembleia maior, com relação àresolução dos conflitos e bem como os apelos.

Cinco ponto um) Haverá recurso contraqualquer que seja a decisão ou resolução tomada,a ser submetido à assembleia imediata, se forconsiderada pela parte interessada ou lesada, semesmo for considerada incorrectamentedefinida.

SECÇÃO V

Qualidade de membro

ARTIGO SEXTO

As seguintes pessoas são consideradasmembros plenos da Igreja Reformada emMoçambique:

Seis ponto um) Todas as pessoas baptizadasou confirmadas membros plenos da Igreja,através do ritual litúrgico em uso nesta igreja.

Seis ponto dois) As pessoas administradaso sacramento de baptismo na idade adulta ou nainfância.

Seis ponto um) Os membros plenosprovenientes das suas denominações,reconhecidas pela Igreja Reformada emMoçambique, serão admitidos medianteapresentação de certidões de baptismo oudeclaração oficial passada pela sua igreja deorigem.

ARTIGO SÉTIMO

Todas as pessoas referidas no artigo anteriorsão consideradas membros plenos da IgrejaReformada em Moçambique, salvo no caso daseparação definitiva ou excomunhão pela igrejaem referência.

SECÇÃO VI

O Governo da congregação

ARTIGO OITAVO

O governo da congregação é dirigido peloConselho da Igreja local e constituída por:

Oito ponto um) Pastor ou pastores numacongregação com mais do que um pastor ou peloseu representante legítimo.

Oito ponto dois) Anciões e diáconos comigual número respectivamente.

ARTIGO NONO

Todos obreiros referidos no artigo anterior,somente prestam serviços na congregaçãodepois da sua ordenação e instalação narespectiva Igreja, pelo uso da liturgia do ritualda mesma.

SECÇÃO VII

Constituição dos presbitérios

ARTIGO DÉCIMO

Os presbitérios são constituídos por:

Dez ponto um) Todos os pastoresordenados e instalados nas congregações edaquele presbitério local, ao serviço da IgrejaReformada em Moçambique.

Dez ponto dois) Um ancião delegado em cadacongregação do mesmo presbitériorespectivamente.

Dez ponto três) Os presbitérios reúnem-seem cada ano no local e data marcada por mesmo.E finalmentes reúnem-se em separado duranteas sessões do Sínodo Regional.

Dez ponto quatro) Os presbitérios sãoliderados pelos pastores eleitos para o cargo dapresidência dos mesmos respectivamente.

Dez ponto cinco) Os limites dospresbitérios são estabelecidos pelos SínodosRegionais no decurso das suas sessões sinodaisordinárias ou extraordinárias.

SECÇÃO VIII

Constituição dos Sínodos Regionaise do Sínodo Geral

ARTIGO PRIMEIRO

O Sínodo Regional é constituído por:Onze ponto um) Todos os pastores

ordenados e instalados em serviços nascongregações ou departamentos da IgrejaReformada em Moçambique conforme odisposto na secção III, do artigo quatro pontoum traço três .

Todos os Sínodos Regionais e Gerais devemenviar todas as suas actas para os estudantes dehefsiba, em vez deles serem convidados paraparticiparem nas suas reuniões, salvo quandoas mesmas forem realizadas em Vila Ulónguè.De referir que o mesmo é aplicável aospresbitérios.

Onze ponto dois) Um ancião de cadacongregação instalada.

Onze ponto três) A Comissão Executiva doSínodo Regional é formada por: moderador, vice--moderador, secretário, vice-secretário eactuário.

Onze ponto quatro) O Sínodo Regional daIgreja Reformada em Moçambique, através dasua comissão executiva definirá as datas e oslocais para a realização das suas reuniõessidonais.

Onze ponto quatro) Sínodo Geral:O Sínodo Geral é uma reunião de todos os

Sínodos Regionais, representados por delegadospastores e anciões em igual quantidade numéricarespectivamente e orientados de todos osSínodos Regionais, conforme o que for definidopelo Sínodo Geral. Importa salientar que omesmo não se trata de um super Sínodo comsuper poderes, sobre os outros.

Um ponto quatro ponto um) Por enquantoo Sínodo Geral é constituído por trinta e seisdelegados provenientes dos Sínodos Regionais,sendo pastores seis anciões delegados enviadospor cada Sínodo Regional respectivamente.

Um ponto quatro ponto dois) Cada SínodoRegional vai credenciar seis pastores e seisanciões com os seus delegados na reunião doSínodo Geral. Todas comissões executivas dosSínodos Regionais fazem parte dos delegadoscredenciados.

Um ponto quatro ponto três) A comissãoExecutiva do Sínodo Geral é formada por:Presidente, vice-presidente, secretário-geral,vice-secretário e actuário. A mesma reúne-seanualmente nos anos em que não haja sessõesdo Sínodo Geral.

Onze ponto quatro ponto quatro) Ospropósitos de um Sínodo Geral são:

Onze ponto quatro ponto quatro ponto um)Mostrar unidade do corpo de Cristo.

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244 III SÉRIE — NÚMERO 12

Onze ponto quatro ponto quatro ponto dois)Falar com uma voz unida o governo e as outrasdenominações.

Onze ponto quatro ponto quatro ponto três)Manter a união doutrinal na Igreja Reformadaem Moçambique.

Onze ponto quatro ponto quatro pontoquatro) Desenvolver a mesma identidade naIgreja Reformada em Moçambique.

Onze ponto quatro ponto quatro pontocinco) Ter uma estratégia missionária comumno âmbito nacional, para alcançar as tribos nãoalcançadas.

Onze ponto quatro ponto quatro ponto seis)Ter uma estratégia que orienta a chamada etrabalho dos missionários.

Onze ponto quatro ponto quatro ponto sete)Publicar e controlar o material para a EscolaDominical, catecismo da Igreja Reformada emMoçambique, etc.

Onze ponto quatro ponto quatro ponto oito)Decidir e compilar a ordem da Igreja, osformulários tais como:

Do casamento, da ordenação dos obreiros,dos funerais , etc.

Onze ponto quatro ponto quatro ponto nove)Tomar a responsabilidade de treinar os obreirosda Igreja Reformada em Moçambique.

Onze ponto quatro ponto quatro ponto dez)Tomar a responsabilidade de administrar o fundocomum de pensão.

Onze ponto quatro ponto quatro ponto onze)Recomendar a escala de subsídios de todos osobreiros da Igreja Reformada em Moçambique.

Onze ponto quatro ponto quatro ponto doze)Indicar os representantes oficiais da IgrejaReformada em Moçambique.

Onze ponto quatro ponto quatro pontotreze) O Sínodo Geral serve como o conselhomáximo do recurso dos símbolos regionais.

Onze ponto quatro ponto quatro pontocatorze) O Sínodo Geral tem a responsabilidadede estabelecer os limites dos símbolos regionais.

Onze ponto quatro ponto cinco) Funçõesdo secretário-geral.

Onze ponto quatro ponto cinco ponto um)Organizar e arquivar todas as correspondênciasoficiais da Igreja .

Onze ponto quatro ponto cinco ponto dois)Deve apresentar todas actas anteriores paraactualizarem a assembleia dos assuntos tratadosou serem tratados.

Onze ponto cinco) O Sínodo Geral, reunir-se-á num período compreendido de três em trêsanos e definirá a data e o local da sua realização.

Onze ponto seis) O Sínodo Geral, possui aautoridade de apontar várias subcomissões paravelarem pelos trabalhos da Igreja do Senhor,durante o intervalo entre as reuniões do SínodoGeral.

Onze ponto seis ponto um) Deve apontarum corpo directivo, formado por dois membrosde Sínodo que vai velar sobre um bomfuncionamento de Hefsiba, angariar e supervisara gestão de todos os fundos da mesma.

O mesmo vai encarregar-se de supervisar otreinamento dos obreiros e aplicação dadisciplina. Terá o poder de repreender edisciplinar os professores e estudantesirrepreensíveis respectivamente. (Cf Mtdezoito: Quinze traço dezassete)

O referido corpo vai reunir-se no mínimouma vez por ano.

SECÇÃO IX

O poder legislativo do Sínodo Religioso

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Os Sínodos Regionais da Igreja Reformadaem Moçambique, têm autonomia de fazerememendas ou revogarem os regulamentos e ordenspara o seu próprio funcionamento.

Doze ponto um) Tais ordens e regulamentosserão formulados de tal forma que seconformam com a constituição da IgrejaReformada em Moçambique.

Doze ponto dois) As decisões dos SínodosRegionais, deverão tomar em consideração odisposto na secção IXI do artigo vigésimoterceiro do presente estatuto.

Doze ponto três) No entanto, este artigovisa assegurar que os diferente SínodosRegionais possam exercer o seu poder legislativode emendarem e de adequar os Regulamentosconforme a sua realidade contextual.

Entretanto, para assegurar que a unidade daIgreja seja salvaguarda, por todos. É importante,que todas as decisões de emendar ou revogar osregulamentos sejam aplicados pelos seusrespectivos proponentes, depois das suasintenções serem reconhecidas pelo Sínodo Geralou pelo seu executivo respectivamente.

SECÇÃO X

Formação das congregações

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

As novas congregações serão estabelecidaspelo presbitério local ou por um comissãoapontada para o efeito.

SECÇÃO XI

União com outras denominações ao níveldos Sínodos Regionais

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

A união da Igreja Reformada emMoçambique, com congregações de outrasdenominações, só será feita no nível do SínodoRegional, sob seguintes condições.

Catorze ponto um) Quando os interessadosdemonstrarem o seu desejo e fazerem orespectivo requerimento para o efeito.

Catorze ponto dois) Quando concordaremcom o estatuto da Igreja Reformada emMoçambique.

Catorze ponto três) Depois de seremautorizados pelo Sínodo Regional e reconhecidopelo Sínodo Geral da Igreja Reformada emMoçambique.

SECÇÃO XII

Constituição da comissão regional

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

A comissão sinodical será estabelecida por:

Quinze ponto um) A comissão executiva doSínodo Regional da Igreja reformada emMoçambique.

Quinze ponto dois) Um pastor e um anciãodelegados eleitos pelo presbitério, numa reuniãoseparada durante as sessões do Sínodo Regional.

SECÇÃO XIII

Treinamento dos pastorese evangelistas

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

A Igreja Reformada em Moçambique, treinapastores e evangelistas para o seu Ministério.

SECÇÃO XIV

Despesas das reuniões da Igreja

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

O Sínodo Regional ou Geral da IgrejaReformada em Moçambique, vai subsidiar todasas despesas das suas reuniões e das comissõespor si nomeadas é extensivo aos presbitériosrespectivamente.

SECÇÃO XV

Propriedade da Igreja

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

O património móvel e imóvel da Igreja, serásubsidiado pelos Sínodos Regionais ou peloSínodo Geral, o qual deve ser registradorespectivamente.

SECÇÃO XVI

Cultos públicos e reuniões dos estudosbíblicos

ARTIGO DÉCIMO NONO

A Igreja Reformada em Moçambique, celebracultos públicos e domiciliares.

Promove a pregação do Evangelho e adisseminação da Bíblia Sagrada, para edificaçãoespiritual dos crentes.

Entoa hinos de louvor, dirige os estudosbíblicos e celebra os sacramentos sagrados.

ARTIGO VIGÉSIMO

A Igreja Reformada em Moçambique, dirigeos estudos bíblicos, catequese semanal e oconvívio familiar diário.

SECÇÃO XVII

Rituais da Igreja

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

A Igreja Reformada em Moçambique, celebraos sacramentos sagrados de Baptismo e da SantaCeia do Senhor.

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24521 DE MARÇO DE 2007

Vinte e um ponto um) A mesma ordena aprática de outros rituais religiosos,nomeadamente:

Vinte e um ponto um ponto um) O matri-mónio.

Vinte e um ponto dois) Os funerais.Vinte e um ponto três) A consagração de

pastores.Vinte e um ponto quatro) A instalação de

obreiros nos postos de serviços, etc.

SECÇÃO XVIII

Registos de membros plenos

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

Deve haver livros de registos, nominais dosmembros plenos adultos e menores, em todasas congregações da Igreja Reformada emMoçambique. Os tais deverão ser conservadosnas respectivas congregações locais até que osSínodos Regionais ordenem a sua recolha parafins do arquivo oficial da Igreja.

SECÇÃO XIX

Emenda do estatuto

ARTIGO VIGÉSIMO TERCEIRO

O direito exclusivo pertence aos SínodosRegionais ou Sínodo Geral, de poder emendar,aumentar ou revogar o estatuto e regulamentosda Igreja Reformada em Moçambique. Estedireito é exercido durante as sessões ordináriasou extraordinárias dos Sínodos Regionais SínodoGeral ou pelas suas comissões executivassinodais.

De salientar que, por causa da unidade daigreja , quaisquer alterações do estatuto ouregulamentos, somente serão aplicadas depoisdas mesmas serem reconhecidas pelo SínodoGeral.

SECÇÃO XX

Calendário das reuniões do Sínodo Gerale dos Sínodos Regionais

ARTIGO VIGÉSIMO QUARTO

O Sínodo Geral, vai reunir-se de três em trêsanos salvo quando dois terços dos SínodosRegionais o requererem e tornar-se necessária aconvocação do Sínodo Geral extraordinário.

Vinte e quatro ponto um) Os SínodosRegionais, poderão reunir-se anualmente de doisem dois anos, salvo quando dois terços dospresbitérios que constituem os mesmo orequerem e ser necessária a convocação doSínodo Regional extraordinário.

SECÇÃO XXI

Mandatos dos obreiros dos Sínodos Gerais

Todo o executivo do Sínodo Geral, terá omandato de três anos renováveis.

Vinte e cinco ponto um) A ComissãoExecutiva do Sínodo Geral, deve continuar osseus mandatos até a próxima eleição, salvo nocaso disciplinar ou óbito de um dos membrosda mesma.

Vinte e cinco ponto dois) O mandato docorpo directivo de Hefsiba será: depois de trêsanos, membros deste corpo, serão substituídospor, outros três nomeados pelos seus SínodosRegionais.

Cranelec Moçambique, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de dezasseis de Janeiro de dois mile sete, lavrada a folhas vinte duas e seguintesdo livro de notas para escrituras diversas númerosetecentos e nove traço B do Primeiro CartórioNotarial de Maputo, perante mim AnádiaStatimila Estêvão Cossa, técnica superior dosregistos e notariados e notária B do referidocartório, foi constituída uma sociedadeunipessoal por quotas de responsabilidadelimitada, pertencente ao sócio João de OliveiraFigueiredo, que será regida pelas disposiçõesconstantes dos artigos seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação, forma e sede

Um) A sociedade adopta a denominaçãoCranelec Moçambique, Limitada, e constitui-secomo sociedade comercial sob a forma desociedade unipessoal por quotas tendo a suasede na Matola.

Dois) A sociedade poderá, por deliberaçãoda gerência, transferir a sua sede para qualquerparte do país ou aí abrir delegações.

ARTIGO SEGUNDO

Duração

Um) A sociedade constitui-se por tempoindeterminado.

Dois) O seu início conta-se a partir da datada outorga da respectiva escritura notarial.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto

Um) A sociedade tem por objecto a prestaçãode serviços em reparação e montagem de portesrolantes e gruas.

Dois) A sociedade poderá exercer outrasactividades conexas ou complementares.

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social, integralmente realizado emdinheiro, é de vinte mil meticais e correspondeà soma de uma quota, pertencente ao sócio Joãode Oliveira Figueiredo, o correspondente a cempor cento do capital social .

ARTIGO QUINTO

Prestações suplementares

Não haverá prestações suplementares, maso sócio poderá fazer suprimentos à sociedade,ao juro e nas condições a definir em assembleiageral.

ARTIGO SEXTO

Cessão de quotas

Um) É livre a cessão total ou parcial dequotas entre o sócio e outros futuros membros.

Dois) A cessão de quotas a terceiros carecedo consentimento da sociedade, dado emassembleia geral, a qual fica reservado o direitode preferência na sua aquisição.

Três) No caso de a sociedade não exercer odireito de preferência, este passará a pertencera cada um dos sócios e, querendo exercê-lo maisdo que um, a quota será dividida pelosinteressados, na proporção das respectivasquotas.

ARTIGO SÉTIMO

Amortização das quotas

Um) A sociedade poderá, a todo o tempo,proceder a amortização de quotas quando:

a) Quando as mesmas sejam objecto dearresto, penhora ou oneradas dequalquer forma;

b) Quando os respectivos titulares sedediquem a quaisquer outrasactividades que constituam concor-rência desleal ou sejam sócios deoutras sociedades que se dediquema objectos idênticos ou análogo semque para tal tenham sido expres-samente autorizados por escritopela gerência da sociedade.

Dois) As quotas serão amortizadas de acordocom o seu valor contabilístico resultante doúltimo balanço aprovado.

ARTIGO OITAVO

Assembleia geral

Um) A assembleia geral reunir-se-á uma vezpor ano, em sessão ordinária, que se realizarános primeiros quatro meses após o fim de cadaexercício para:

a) Apreciação, aprovação, correcção ourejeição de balanço e das contasdesse exercício;

b) Decisão sobre a aplicação de resultados.

Dois) A assembleia geral poderá reunir-seextraordinariamente sempre que for necessária,competindo-lhe normalmente deliberar sobre osassentos ligados a actividade da sociedade queultrapassem a competência do administrador.

Três) A assembleia geral será convocada peloadministrador, ou por procurador a quem aqueleconfira tais poderes, através de telecópia a enviarcom a antecedência mínima de quinze dias, parao número que os sócios desde já secomprometem a fornecer à administração atéquinze dias após a celebração da presenteescritura . Em casos urgentes, é admissível aconvocação com antecedência inferior, desde quehaja o consentimento de todos os sócios.

Quatro) O sócio pode reunir-se emassembleia geral sem observância dasformalidades prévias, desde que todos estejam

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246 III SÉRIE — NÚMERO 12

presentes e todos manifestem a vontade de quea assembleia se constitua e delibere sobredeterminado assunto. A assembleia geral reúne-se, normalmente, na sede da sociedade.

Cinco) O número de votos de cada sócio éigual ao valor da respectiva quota dividido porduzentos e cinquenta meticais.

Seis) As deliberações das assembleias geraissão tomadas por maioria dos votos presentesou representados , com excepção daquelas paraas quais a lei exige maioria mais qualificada.

ARTIGO NONO

Administração e representaçãoda sociedade

Um) A sociedade é gerida por umadministrador cujo mandato, com a duração dequatro anos, poderá ser renovado.

Dois) É desde já designado administrador osócio João de Oliveira Figueiredo, cujo mandatodurará, excepcionalmente, desde a data daoutorga da escritura de constituição da sociedadeaté a data da realização da assembleia geralordinária que aprove as contas relativas aoquarto exercício social e designe novoadministrador ou renove o mandato doadministrador agora designado.

Três) O administrador está dispensado decaução.

ARTIGO DÉCIMO

Um) Compete ao administrador representara sociedade em juízo e fora dele, activa epassivamente, praticando todos os actostendentes a realização do objecto social, que alei ou os presentes estatutos não reservem aassembleia geral.

Dois) O administrador pode constituirmandatários.

Três) A sociedade fica obrigada pela simplesassinatura do administrador, ou do mandatárioa quem este tenha conferido poderes para tal.

Quatro) Em caso algum a sociedade poderáser obrigada em actos ou documentos que nãodigam respeito as operações sociais,designadamente em letras de favor, fianças eabonações.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Balanço e distribuição de resultados

Um) Os exercícios sociais coincidem com osanos civis.

Dois) O balanço e contas de resultadosfechar-se-ão com referência a trinta e um deDezembro de cada ano e serão submetidos aapreciação da assembleia geral ordinária.

Três) Deduzidos os gastos gerais,amortizações e encargos dos resultados líquidosapurados em cada exercício serão deduzidos osmontantes necessários para a criação dosseguintes fundos:

a) De reserva legal, enquanto não tiverrealizado nos termos da lei ousempre que seja necessário reintegrá--lo.

b) Outras reservas destinadas a garantirum melhor equilíbrio financeiro dasociedade.

Quatro) Os lucros distribuídos serão pagosaos sócios de acordo com as respectivas quotassociais no prazo de três meses, a contar dadeliberação da assembleia geral que os aprovou.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Disposições finais

Um) Em caso de morte ou interdição de umdos sócios, a sociedade continuará com osherdeiros ou representante do falecido ouinterdito, os quais nomearão entre si um que atodos representa na sociedade, enquanto a quotapermanecer indivisa.

Dois) A sociedade só se dissolve nos casosfixados por lei, caso a sua dissolução tenha sidodecidida por acordo, será liquidada como ossócios deliberarem.

Três) A sociedade fica desde já autorizada amovimentar os montantes entregues pelossócios e depositados, em instituição bancária, atítulo de realização do capital social.

Quatro) Os casos omissos serão reguladospelas disposições da Lei de onze de Abril de milnovecentos e um e mais legislação aplicável.

Está conforme.

Maputo, trinta e um de Janeiro de dois mil esete. — O Ajudante, Ilegível.

Todarabah, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de trinta e um de Janeiro de dois mil eseis, nesta cidade de Xai-Xai e no CartórioNotarial de Primeira Classe, a meu cargo FabiãoDjedje, técnico superior dos registos e notariado,perante mim compareceu como outorgante osenhor Fernando Paulo Mathe, solteiro, maior,natural de Muzamane, distrito de Chibuto eresidente na cidade de Xai-Xai, que outorga emrepresentação da sociedade comercial porquotas de representação limitada Todarabah,Limitada, com sede na localidade de Chizavane,distrito de Manjacaze, como capital social dequinze milhões de meticais, constituída porescritura lavrada de folhas sessenta e cinco eseguintes do livro de notas para escriturasdiversas número duzentos e vinte e oito traçoD, alterada por escritura de folhas setenta e cincoe seguintes do livro quinhentos e sessenta traçoD todos do Terceiro Cartório Notarial deMaputo.

Certifico a identidade do outorgante por meuconhecimento pessoal e verifiquei a qualidade esuficiência dos poderes para este acto porapresentação da procuração outorgada no diavinte e cinco de Janeiro de dois mil e seis, perantea ajudante Maria Leopoldina Luís Mucambe,neste mesmo cartório notarial.

Pelo outorgante foi dito:

Que de harmonia com deliberação tomadaem reunião da assembleia geral extraordinária

que culminou com a acta avulsa datada de um deDezembro de dois mil e cinco, os sócios PetrusJohannes Janben Van Vuren, Erma Cicelia JansenVan Vuren e Leoni Jansen Van Vuren procederama alteração da denominação de Todarabah,Limitada, para passar a denominar-se deTodarabah, Limitada-Nasecer do Sol, passandodeste modo a denominar-se como tal para efeitos,tendo sido alterado parcialmente o pacto social,nomeadamente o artigo primeiro, que passa ater a seguinte redacção:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação social

É constituída por tempo indeterminado umasociedade por quotas de responsabilidadelimitada denominada Todarabah, Limitada-Nascer do Sol.

Que tudo o não alterado por este contrato,mantém-se para todos efeitos as disposiçõesdos contratos anteriores.

Está conforme.

Cartório Notarial de Xai-Xai, dezoito deJaneiro de dois mil e sete. — A Ajudante, Ilegível.

Lisaf-Imp.Exp, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de dezanove de Fevereiro de dois mile sete, lavrada a folhas oito a dez do livro denotas para escrituras diversas número duzentose dezasseis traço D do Segundo Cartório Notarialde Maputo, perante a notária Batça BanúAmade Mussá, licenciada em Direito, técnicasuperior dos registos e notariado N1 do referidocartório, foi constituída uma sociedade queregerá a seguinte redacção:

CAPÍTULO I

Da denominação e sede

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e sede

A sociedade adopta a denominação de Lisaf-Imp.Exp, Limitada e tem a sua sede nesta cidadede Maputo, podendo por deliberação daassembleia geral abrir ou encerrar sucursaisdentro ou fora do país quando for conveniente.

ARTIGO SEGUNDO

Duração

A sua duração será por tempo indeterminado,contando-se o seu início a partir da data dacelebração da escritura da sua constituição.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto

Um) A sociedade tem por objectivo:

a) O Comércio geral a grosso e a retalhocom importação e exportação dosprodutos abrangidos pelas classesdo CAE;

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24721 DE MARÇO DE 2007

b) A assessoria em diversos ramos,comissões consignações erepresentações comerciais;

c) Assistência técnica em diversas áreasdo ramo comercial e industrial.

Dois) A sociedade poderá adquirirparticipações financeiras em sociedades aconstituir ou já constituídas ainda que tenhamcomo objecto social diferente do da sociedade.

Três) A sociedade poderá exercer quaisqueroutras actividades desde que para isso estejadevidamente autorizado nos termos da legislaçãoem vigor.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social, integralmente subscrito erealizado em bens e dinheiro, é de trinta milmeticais, dividido em cinco partes desiguais,cabendo aos sócios António Lisboa e SaquinaAbasse Lisboa as quotas de quinze mil meticaise seis mil meticais, correspondentes a cinquentae vinte por cento, respectivamente; e os restantesnove mil meticais do capital são divididos emtrês partes iguais, cabendo a cada um dosseguintes sócios a quota de três mil meticaisnomeadamente Graciel Lisboa Recio, LurdesLisboa Ribeiro e Acílio Lisboa Ribeiro, ocorrespondente a dez por cento para cada,respectivamente.

ARTIGO QUINTO

Aumento do capital

O capital social poderá ser aumentado oudiminuído quantas vezes for necessário desdeque a assembleia geral delibere sobre o assunto.

ARTIGO SEXTO

Divisão e cessão de quotas

Um) Sem prejuízo das disposições legais emvigor a cessão ou alienação de toda parte dequotas deverá ser do consenso dos sóciosgozando estes do direito de preferência.

Dois) Se nem a sociedade nem os sóciosmostrarem interesse pela quota do cedente, estedecidirá a sua alienação a quem e pelos preçosque melhor entender, gozando o novo sócio dosdireitos correspondentes a sua participação nasociedade .

CAPÍTULO III

Da gerência

ARTIGO SÉTIMO

Um) A administração e gestão da sociedade esua representação em juízo e fora dele, activa epassivamente, passam desde já a cargo do sócioAntónio Lisboa que é nomeado gerente comdispensa de caução.

Dois) O gerente tem plenos poderes paranomear mandatários da sociedade, conferindo-lhes quando for o caso, os necessários poderesda representação.

ARTIGO OITAVO

Assembleia geral

Um) A assembleia geral reunir-se-áordinariamente uma vez por ano para apreciaçãoe aprovação de balanço e contas do exercíciofindo e repartição de lucros e perdas.

Dois) A assembleia geral poderá reunir-seextraordinariamente quantas vezes fornecessário desde que as circunstâncias assimexijam para deliberar sobre qualquer assunto quediga respeito a sociedade.

CAPÍTULO IV

De lucros, perdas e dissoluçãoda sociedade

ARTIGO NONO

Distribuição de lucros

Um) Dos lucros líquidos apurados édeduzido vinte por cento destinados a reserva eos restantes distribuídos pelos sócios naproporção da sua percentagem ou dando outrodestino que convier a sociedade após adeliberação comum.

Dois) A sociedade só se dissolve nos termosfixados pela lei ou por comum acordo dos sóciosquando assim o entenderem.

ARTIGO DÉCIMO

Herdeiros

Em caso de morte, interdição ou inabilitaçãode um dos sócios da sociedade os seus herdeirosassumem automaticamente o lugar na sociedadecom dispensa de caução, podendo estes nomearo seu representante se assim o entenderem desdeque obedeçam o preceituado nos termos da lei.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Os casos omissos serão regulados pela Leide onze de Abril de mil e novecentos e um e emdemais legislação aplicável na República deMoçambique.

Está conforme.

Maputo, cinco de Março de dois mil e sete.— A Ajudante, Ernestina da Glória Samuel.

Alica - Internacional, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de um de Março de dois mil e setelavrada a folhas onze e seguintes do livro denotas para escrituras diversas número duzentosvinte e um traço D do Segundo Cartório Notarialde Maputo, perante a notária Batça BanúAmade Mussá, licenciada em Direito, técnicasuperior dos registos e notariado N1 do referidocartório, foi constituída uma sociedade queregerá a seguinte redacção:

CAPÍTULO I

Da denominação e sede

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e sede

A sociedade adopta a denominação de Alica– Internacional, Limitada e tem a sua sede nesta

cidade de Maputo, podendo, por deliberaçãoda assembleia geral, abrir ou encerrar sucursaisdentro ou fora do país quando for conveniente.

ARTIGO SEGUNDO

Duração

A sua duração será por tempoindeterminado, contando-se o seu início a partirda data da celebração escritura da suaconstituição.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto

Um) A sociedade tem por objectivo:

a) O comércio geral a grosso e a retalhocom importação e exportação dosprodutos abrangidos pelas classesdo CAE;

b) A assessoria em diversos ramos,comissões, consignações e repre-sentações comerciais;

c) Assistência técnica em diversas áreasdo ramo comercial e industrial;

d) Aluguer de equipamento musical e luz;e) Promoção e organização de

espectáculos;f) Montagem de estúdios de gravação e

editoras.Dois) A sociedade poderá adquirir

participações financeiras em sociedades aconstituir ou já constituídas ainda que tenhacomo objecto social diferente do da sociedade.

Três) A sociedade poderá exercer quaisqueroutras actividades desde que para isso estejadevidamente autorizada nos termos dalegislação em vigor.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social, integralmente subscrito erealizado em bens e dinheiro, é de cinquentamil meticais, dividido em quatro partesdesiguais, cabendo aos sócios António Lisboa eIsmael Cassamo as quotas de vinte e cinco milmeticais e vinte mil meticais, correspondentesa cinquenta e quarenta por cento,respectivamente; e dois mil e quinhentosmeticais, equivalentes a cinco por cento, cabema sócia Saquina Abasse Lisboa e os restantescinco por cento igualmente, correspondentes adois mil e quinhentos meticais, cabem a sóciaMirza Alaudino Abasse.

ARTIGO QUINTO

Aumento do capital

O capital social poderá ser aumentado oudiminuído quantas vezes for necessário desdeque a assembleia geral delibere sobre o assunto.

ARTIGO SEXTO

Divisão e cessão de quotas

Um) Sem prejuízo das disposições legaisem vigor a cessão ou alienação de toda parte dequotas deverá ser do consenso dos sóciosgozando estes do direito de preferência.

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248 III SÉRIE — NÚMERO 12

Dois) Se nem a sociedade nem os sóciosmostrarem interesse pela quota do cedente, estedecidirá a sua alienação a quem e pelos preçosque melhor entender, gozando o novo sócio dosdireitos correspondentes a sua participação nasociedade .

CAPÍTULO III

Da gerência

ARTIGO SÉTIMO

Gerência

Um) A administração e gestão da sociedade esua representação em juízo e fora dele, activa epassivamente, passam desde já a cargo do sócioAntónio Lisboa que é nomeado gerente comdispensa de caução.

Dois) O gerente tem plenos poderes paranomear mandatários da sociedade, conferindo-lhes quando for o caso, os necessários poderesda representação.

ARTIGO OITAVO

Assembleia geral

Um) A assembleia geral reunir-se-áordinariamente, uma vez por ano, paraapreciação e aprovação de balanço e contas doexercício findo e repartição de lucros e perdas.

Dois) A assembleia geral poderá reunir-seextraordinariamente quantas vezes fornecessário desde que as circunstâncias assimexijam para deliberar sobre qualquer assunto quediga respeito a sociedade.

CAPÍTULO IV

De lucros, perdas e dissoluçãoda sociedade

ARTIGO NONO

Distribuição de lucros

Um) Dos lucros líquidos apurados édeduzido vinte por cento destinados a reserva eos restantes distribuídos pelos sócios naproporção da sua percentagem ou dando outrodestino que convier a sociedade após adeliberação comum.

Dois) A sociedade só se dissolve nos termosfixados pela lei ou por comum acordo dos sóciosquando assim o entenderem.

ARTIGO DÉCIMO

Herdeiros

Em caso de morte, interdição ou inabilitaçãode um dos sócios da sociedade os seus herdeirosassumem automaticamente o lugar na sociedadecom dispensa de caução, podendo estes nomearo seu representante se assim o entenderem desdeque obedeçam o preceituado nos termos da lei.

ARTIGODÉCIMO PRIMEIRO

Os casos omissos serão regulados pela Leide onze de Abril de mil e novecentos e um e emdemais legislação aplicável na República deMoçambique.

Está conforme.

Maputo, cinco de Março de dois mil e sete.— A Ajudante, Ernestina da Glória Samuel

Metalmoz, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de seis de Março de dois mil e sete,lavrada de folhas duzentas e sessenta a duzentase setenta e duas, do livro de notas para escriturasdiversas número cento e noventa e cinco traço Ado Quarto Cartório Notarial de Maputo, peranteNassone Bembere, licenciado em Direito, técnicosuperior dos registos e notariado N1 e notárioem exercício neste cartório, foi constituída entreJ.V. Consultores Internacionais, Limitada, eVictor Manuel Alves uma sociedade por quotasde responsabilidade limitada denominadaMetalmoz, Limitada, com sede na Avenida Vintee Cinco de Setembro, Prédio Times, Square blocoIV, porta número trinta e quatro, terceiro andar,nesta cidade de Maputo, que se regerá pelascláusulas constantes dos artigos seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e sede

A sociedade adopta a denominação deMetalmoz – Metais e Pedras Preciosas deMoçambique, Limitada e tem a sua sede naAvenida Vinte e Cinco de Setembro, PrédioTimes Square bloco IV, porta número trinta equatro, terceiro andar, nesta cidade de Maputo,podendo, por deliberação da gerência, abrir ouencerrar sucursais, filiais, agências ou qualqueroutra forma de representação social, no país ouno estrangeiro, sempre que as circunstâncias ojustificarem.

ARTIGO SEGUNDO

Duração

A duração da sociedade será por tempoindeterminado, contando-se o seu começo apartir da data da assinatura da presente escritura.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto social

A sociedade tem por objecto:

a) O exercício de actividades de pros-pecção, exploração, trans-formação,desenvolvimento e produçãode quaisquer recursos minerais,on-shore ou off-shore, incluindo oexercício de operações petrolíferase a prática dos contratos que lhessão subjacentes, sempre na maisestrita observância da legislaçãoaplicável e no respeito pelosprincípios de defesa e conservaçãodo meio ambiente em geral;

b) O desenvolvimento de actividadesindustriais, de distribuição ecomercialização interna e externados recursos minerais queconstituem o seu objecto principal;

c) A prestação de serviços afins ecomplementares ao seu objectoprincipal;

d) A importação e a exploração oureexportação de equipamentos,aparelhos materiais e produtos noâmbito dos fins que prossegue, ebem assim;

e) Quaisquer outros negócios que ossócios resolvem explorar e sejampermitidos por lei.

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social, integralmente subscrito erealizado, é de vinte mil meticais, quecorrespondente a três quotas, pertencendo aprimeira à sócia J.V. Consultores Internacionais,Limitada, no valor de sete mil meticais, a segundaa Victor Manuel Alves, seis mil meticais e aterceira a Alfredo Finocchi, sete mil meticais.

ARTIGO QUINTO

Aumento de capital

O capital social poderá ser aumentado umaou mais vezes, mediante entrada em numerárioou espécie, pela incorporação dos suprimentosfeitos à caixa pelos sócios ou por capitalizaçãode toda ou parte dos lucros ou das reservas.

ARTIGO SEXTO

Suprimentos

Um) Não haverá prestação de capital, masos sócios poderão fazer à caixa social ossuprimentos de que ela carecer, ao juro e demaiscondições a estabelecer em assembleia geral.

Dois) Quando a urgência das circunstânciasjustificar, os gerentes poderão aceitar dos sóciose sem que haja sido previamente deliberado pelaassembleia geral, os suprimentos de que a caixasocial possa carecer, devendo os mesmos seremposteriormente homologados pela assembleiageral que estabelecerá as condições dorespectivo reembolso.

ARTIGO SÉTIMO

Cessão e divisão de quotas

Um) É livre a cessão ou divisão de quotasentre os sócios, preferindo a sociedade emprimeiro lugar e os sócios em segundo lugar,quando a cessão ou divisão sejam feitas a favorde entidades estranhas à sociedade.

Dois) Quando mais de um sócio se candidateà cessão ou divisão de uma quota, proceder-se-á a rateio na proporção das respectivasparticipações sociais.

Três) No caso de nem a sociedade nem ossócios desejarem fazer uso do mencionadodireito de preferência, então o sócio que desejealienar a sua quota poderá fazê-lo livremente,a quem e como entender.

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24921 DE MARÇO DE 2007

ARTIGO OITAVO

Amortização de quotas

Um) A sociedade tem a faculdade deamortizar quotas, para o que deve deliberar nostermos do artigo quinto e seus parágrafosprimeiro e segundo da lei da sociedade porquotas, nos seguintes casos:

a) Por acordo com os respectivosproprietários;

b) Por dissolução ou liquidação de sóciosque sejam sociedades ou por morteou interdição de sócios que sejampessoas singulares;

c) Quando qualquer quota seja objecto depenhora, arresto, ou haja de servendida judicialmente.

Dois) Como princípio base fica desde jáestabelecido que a amortização de quotas seráfeita pelo preço com que elas constem do balançoe contas societárias, acrescido doscorrespondentes créditos devidamenteregistados.

Três) Sem prejuízo do disposto no númeroanterior a assembleia geral poderá deliberar, como voto favorável de pelo menos três quartaspartes do capital social, que o preço daamortização seja determinado por avaliação aefectuar por entidade especializada eindependente.

ARTIGO NONO

Gerência

Um) A administração e gerência da sociedadee a sua representação em juízo e fora dele, activae passivamente, serão exercidas por um conselhode administração a ser designado pela assembleiageral com dispensa de caução, podendo obrigara sociedade através da respectiva assinaturaindividualizada, em todos os seus actos econtratos.

Dois) A sociedade poderá, também, serobrigada pela assinatura de procurador aconstituir com poderes gerais ou especiais, pelaassembleia da geral.

Três) Por deliberação da assembleia geral ecom fundamento numa eventual alteração futurada estrutura do capital social, designadamentepelo aumento do número de sócios, a sociedadepoderá passar a ser gerida por um conselho degerência cuja composição, competências edemais regras de funcionamento deverão ficarcorporizadas no pacto social.

ARTIGO DÉCIMO

Responsabilidades dos gerentes

Um) Os gerentes respondem para com asociedade pelos danos e esta causados, poractos ou omissões praticadas com preteriçãodos deveres legais ou contratuais, salvo seprovarem que procederam sem culpa.

Dois) É proibido aos gerentes ou seusmandatários obrigar a sociedade em actos econtratos estranhos aos negócios sociais, taiscomo, letras de favor, fianças avales esemelhantes. Fica, porém, desde já autorizada,

a título excepcional, a concessão de garantiassob qualquer forma, pela sociedade a favor dospróprios sócios ou a entidades terceiras, pessoascolectivas em que os sócios ou sociedadepossuam participação ou interessescomprovados, desde que hajam sidopreviamente autorizadas pela assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Assembleia geral

Um) Assembleia geral será convocada pelagerência e reunir-se-á ordinariamente, uma vezpor ano, de preferência na sede da sociedade,para apreciação, aprovação ou modificação dobalanço e quaisquer outros assuntos para quetenha sido convocada e, extraordinariamente,sempre que for necessária.

Dois) As reuniões ordinárias da assembleiageral serão convocadas por fax ou courier e coma antecedência mínima de quinze dias. Do mesmomodo se convocarão as reuniões extraordináriasda assembleia geral apenas se reduzindo o prazode convocação para o mínimo de cinco dias úteis.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Deliberação da assembleia geral

Um) Só os sócios podem votar comprocuração de outros e não será válida, quantoàs deliberações que importem modificação docontrato social ou dissolução da sociedade, aprocuração que não contenha poderes especiaisquanto ao objecto da mesma deliberação.

Dois) Sem prejuízo dos poderes que por leiincumbem imperativamente à assembleia geral,os membros do conselho de administraçãonomeados nos termos do número um do artigonono supra, carecem do sancionamento préviopor deliberação da assembleia geral, para aprática dos seguintes actos de gerência:

a) Contratação de empréstimos;b) Constituição de hipotecas, penhores e

garantias, salvaguardando odisposto no número dois in fine doartigo décimo;

c) Aprovação de orçamentos da sociedade;d) Estabelecimento de contratos de

parceria com entidades nacionais ouestrangeiras;

e) Participação no capital social de outrassociedades comerciais;

f) Aquisição, alienação ou oneração debens móveis.

Três) São nulas as deliberações dos sócios:

a) Tomadas em assembleia geral nãoconvocada, salvo se todos os sóciostiverem estado presentes ourepresentados e houver unanimi-dade;

b) Tomadas mediante voto escrito, semque todos os sócios com direito avoto tenham sido convidados aexercer esse direito;

c) Cujo conteúdo, directamente ou poractos de outros órgãos seja ofensivodos bons costumes ou preceitoslegais que não possam serderrogados, nem sequer por vontadedos sócios.

Quatro) As actas das assembleias geraisdevem identificar os nomes dos sócios presentesou nela representados, o valor da quota de cadaum e as deliberações que forem tomadas, devendoser assinadas por todos os sócios ou seusrepresentantes que a elas assistam.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Dispensa de formalidades de convocação

É dispensada a reunião da assembleia geral edispensadas as formalidades da sua convocação,quando todos os sócios concordarem por escritona deliberação ou concordarem que por estaforma se delibere, considerando-se válidas,nessas condições, as deliberações tomadas, aindaque realizadas fora da sede social, em qualquerocasião e qualquer que seja o seu objecto, salvono caso de deliberação que importemmodificações ao contrato social ou dissoluçãoda sociedade.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Contas e resultados

Um) Anualmente será dado um balanço coma data de trinta e um de Dezembro.

Dois) Os lucros que o balanço registar,líquidos de todas as despesas e encargos, terãoa seguinte aplicação:

a) A percentagem legalmente indicadapara constituir o fundo de reservalegal, enquanto não estiver realizadonos termos da lei, ou sempre queseja necessário reintegrá-lo;

b) Para outras reservas que seja resolvidocriar, as quantias que se terminarempor acordo unânime dos sócios;

c) Para os dividendos aos sócios naproporção das suas quotas, oremanescente.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Dissolução

A sociedade só se dissolve nos casosprevistos na lei e será então liquidada como ossócios deliberarem.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Exercício de direitos sociais por morte ouinterdição de um sócio

Por morte ou interdição de qualquer sóciopessoa singular, os herdeiros ou representantesdo falecido ou interdito exercerão conjuntamenteos respectivos direitos, devendo nomear de entreeles um que a todos represente na sociedade.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

Casos omissos

Em todo o omisso regularão as disposiçõeslegais aplicáveis em vigor na República deMoçambique.

Está conforme.

Maputo, seis de Março de dois mil e sete.— O Ajudante, Ilegível.

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250 III SÉRIE — NÚMERO 12

Preço — 11,00 MT

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE

Electro Pluz, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de dois de Fevereiro de dois mil e sete,lavrada de folhas trinta e três e seguintes dolivro de notas para escrituras diversas númeroseiscentos noventa e seis traço A A do PrimeiroCartório Notorial de Maputo, perante mimAnádia Statimila Estêvão Cossa, técnicasuperior dos registos e notariado e notária doreferido cartório, os sócios deliberaram peloseguinte:

a) Cessão parcial da quota do sócioHussein Ahmad El Sabbouri ElKhyata, equivalente a dezassete porcento ao novo sócio MohamadSabbouri Al Khayat;

b) Cessão parcial da quota do sócio AdelAbou Arraj, equivalente a dezassetepor cento ao novo sócio MohamadSabbouri Al Khayat;

c) Os sócios da sociedade supramencionada, nomearam o sócioHussein Ahmad Sabbouri El Khyatacomo sócio gerente com mais amplospoderes de representar a sociedadecom dispensa de caução;

d) Mudança de sede social para a Avenidade Angola, número mil oitocentostrinta e seis, rés-do-chão emMaputo.

Em consequência de tais deliberações ficaalterada a composição dos artigos segundo equinto que passam a dispor de uma novaredacção:

ARTIGO SEGUNDO

A sociedade tem a sua sede na Avenida deAngola, número mil oitocentos e trinta e seis,rés-do-chão em Maputo.

ARTIGO QUINTO

O capital social integralmente realizada, é decem mil meticais e está dividido em três quotasa saber:

a) Duas quotas de igual valor de trinta etrês mil meticais, o equivalente a

trinta e três por cento do capital

social, pertencente aos sócios

Hussein Amad El Sabbouri El

Khayat e Adel Abou Arraj

respectivamente;

b) Outra quota no valor nominal de trinta

e quatro mil meticais, o equivalente

a trinta e quatro por cento do capital

social, pertencente ao sócio

Mohamed Sabbouri Al Khayat.

Em nada mais há a alterar por esta escritura

continuando a vigorar o disposto no pacto

social.

Está conforme.

Maputo, dezasseis de Fevereiro de dois mil

e sete. — A Ajudante do Notário, Maria

Cândido Samuel Lázaro.