qualidade a toda prova · da, excelência na qualidade total, uma logística altamente qualificada,...

8
MARÇO/ABRIL de 2006 I NFORMATIVO DA F UNDAÇÃO C ARLOS A LBERTO V ANZOLINI - D EPARTAMENTO DE E NGENHARIA DE P RODUÇÃO - E SCOLA P OLITÉCNICA - USP ANO XIV n° 61 2 5 6 7 ENTREVISTA DESTAQUE DESTAQUE SOLUÇÃO SOLUÇÃO UP GRADE UP GRADE VANGUARDA EM DIA LEITURA VANGUARDA EM DIA LEITURA ENTREVISTA Danilo Tanaka Responsabilidade social Presidente da Abepro diz por que a empresa do século 21 tem de ser sustentável Qualidade a toda prova Programa reúne entidades para discutir a excelência do software brasileiro População saudável Fundação Vanzolini participa de projeto para avaliar Programa Saúde da Família Inovação e competitividade Artigo revela procedimentos para fazer um novo produto se tornar sucesso comercial Em busca do mínimo risco Muitos anos de vida . Entre os melhores . Crédito seguro . Metas para 2006 . Doutores voluntários . Trabalho em sintonia . Corrente do bem Resenha: Modelagem e Simulação de Eventos Discretos

Upload: others

Post on 01-Jun-2020

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Qualidade a toda prova · da, excelência na qualidade total, uma logística altamente qualificada, mas as decisões dos executivos do alto nível são inadequadas. Hoje há vários

MARÇO/ABRIL de 2006

INFORMATIVO DA FUNDAÇÃO CARLOS ALBERTO VANZOL IN I - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO - ESCOLA POL ITÉCNICA - USP

ANO XIV n° 61

22

55

66

77

ENTREVISTA

DESTAQUEDESTAQUE

SOLUÇÃOSOLUÇÃO

UP GRADEUP GRADE

VANGUARDA

EM DIA

LEITURA

VANGUARDA

EM DIA

LEITURA

ENTREVISTA

Dan

ilo T

anak

a

Responsabilidade social

Presidente da Abepro diz por que a empresa

do século 21 tem de ser sustentável

Qualidade a toda prova

Programa reúne entidades para discutir a

excelência do software brasileiro

População saudável

Fundação Vanzolini participa de projeto para

avaliar Programa Saúde da Família

Inovação e competitividade

Artigo revela procedimentos para fazer um

novo produto se tornar sucesso comercial

Em busca do mínimo risco

Muitos anos de vida . Entre os melhores . Crédito seguro . Metas para 2006 . Doutores voluntários . Trabalho em sintonia . Corrente do bem

Resenha: Modelagem e Simulação de Eventos Discretos

Page 2: Qualidade a toda prova · da, excelência na qualidade total, uma logística altamente qualificada, mas as decisões dos executivos do alto nível são inadequadas. Hoje há vários

22

ENTREENTREvista

Vanzolini em Foco – Qual é a relação entre Engenharia de Produção e responsabi-lidade social?Osvaldo Quelhas – A responsabilida-de social está atrelada à eficiência da transparência das decisões das grandes corporações em relação aos pequenos acionistas, e também à necessidade dos governos e da sociedade de conhecerem mais a fundo o que ocorre no interior das empresas. Cuido na UFF de uma disci-plina na Engenharia de Produção sobre responsabilidade social. É importante saber que não se trata de distribuir ali-mentação gratuita para os pobres. Tra-ta-se, por exemplo, de a empresa saber identificar carências de um fornecedor e ajudá-lo a alavancar a própria qualidade, em vez de simplesmente romper o con-trato por isso – desde que ele tenha in-teresse na mudança, é claro. Outra coisa, a empresa tem que ter sustentabilidade humana. Para isso as pessoas têm que ter saúde, liberdade de dar opinião. E saber que suas idéias serão pelo menos analisa-das. A nossa preocupação em eleger esse tema para o Enegep 2006 [Encontro Na-cional de Engenharia de Produção] é por-que muitos falam que essa área não faz parte da Engenharia de Produção, que seria composta de pesquisa operacional, números, logística. Mas para isso tudo há um escopo filosófico de base. Se eu não tiver uma ética profissional, uma ética no relacionamento com os colegas, isso vai impregnar a empresa, o projeto do

produto, sua distribuição, a relação com os consumidores, a relação com os acio-nistas. Então a Engenharia de Produção tem, sim, a ver com responsabilidade so-cial. Todo ano coordeno em Niterói, no Rio de Janeiro, um encontro sobre prá-ticas de ensino de responsabilidade so-cial na Engenharia de Produção. Escân-dalos como os da Enron e da Parmalat [envolvendo fraude contábil] trouxeram à tona a idéia de que muitas vezes há um chão de fábrica organizado, uma gestão da produção razoavelmente desenvolvi-da, excelência na qualidade total, uma logística altamente qualificada, mas as decisões dos executivos do alto nível são inadequadas. Hoje há vários me-canismos de controle. Um deles é o da lei Sarbanes-Oxley, adotada nos EUA e na Europa, que exige transparência das companhias. E, por sua vez, exige trans-parência de fornecedores. A responsa-bilidade social vem impregnada dessa necessidade da empresa de demonstrar que não basta ser lucrativa. A empresa tem de ser sustentável.

VF – Que fatores uma empresa deve levar em conta para ser considerada sustentável?OQ – Na UFF trabalhamos, por exem-plo, com vários projetos de ecoeficiên-cia da Petrobras na Região Amazônica. Como toda empresa, ela visa ao lucro. Mas estamos num projeto no Porto de Urucu, na área petrolífera de Urucu, no meio da Amazônia, onde estabelecemos

formas de trabalhar criando a menta-lidade de ecoeficiência, de produção limpa. Trabalhamos agora num projeto chamado Piatã. O oleoduto que vai levar petróleo do poço de Urucu até Manaus passa por povoados, rios, floresta densa, entre outras áreas, e o espaço está sendo mapeado para que a empresa conheça meticulosamente quais são os impactos possíveis de qualquer tipo de desastre proveniente da ação dela. Com isso co-nhece o risco e pode agir de modo pre-ventivo para reduzi-lo ao mínimo.

VF – Quais são as ferramentas a que o en-genheiro de produção tem acesso para traba-lhar essa sustentabilidade? OQ – Hoje se fala de gestão complexa, e não mais da gestão do ponto de vista linear de causa e efeito. Há várias cau-sas e vários efeitos interagindo. E dentro da complexidade a empresa tem que ser sustentável financeiramente, operacio-nalmente; eficiente e eficaz; tem que ter pessoas motivadas; e o processo produti-vo dela tem de ser altamente racionali-zado; o cliente tem que estar satisfeito; e os colaboradores também. E o meio ambiente tem que ser privilegiado pe-las ações da empresa. Por quê? Porque existe uma linha de ação da sociedade – os marcos legais –, e há “castigo” para as empresas que não cuidem dos resí-duos ou dos impactos negativos do seu processo produtivo, ou seja, os passivos ambientais. Assim como também o tra-

Em entrevista exclusiva ao Vanzolini em Foco, o pre-sidente da Associação Brasileira de Engenharia de Produção e professor da Universidade Federal Flu-

minense (UFF), Osvaldo Luiz Gonçalves Quelhas, fala sobre a importância da responsabilidade social para as empresas hoje e suas relações com a Engenharia de Produção. “De 10% a 15% dos meus alunos saem para criar uma ONG de atua-ção socioambiental, ou são empregados por ONGs do setor”, afirma. Pesquisador na área desde a década de 90 e apaixo-nado pelo tema, coordena na UFF o Latec, núcleo de estudos de tecnologias de gestão organizacional com base em conceitos de qualidade, meio ambiente, segurança do trabalho, sustenta-bilidade e responsabilidade social corporativa.

Com a valorização da responsabilidade social nas relações corporativas atuais

já não basta a organização ser lucrativa, ela tem de ser sustentável

Empresa nota 10

ilust

raçã

o: A

nton

io R

odan

te

Page 3: Qualidade a toda prova · da, excelência na qualidade total, uma logística altamente qualificada, mas as decisões dos executivos do alto nível são inadequadas. Hoje há vários

33

ENTREENTREvista

balhador insatisfeito, que é demitido ou pede demissão, gera o passivo trabalhis-ta. Então a empresa, para ser sustentável, precisa olhar esses vários stake holders, impactados pelo processo. Hoje há vá-rios indicadores dessa sustentabilidade. Por exemplo, entre os bancos interna-cionais existem sistemas para classificar os riscos de empresas. Numa empresa como a Cetesb, por exemplo, quais são os riscos na operação? Se a Cetesb pe-dir um empréstimo ao BNDES, ele vai embutir na fórmula para calcular os juros devidos um indicador do risco social, do risco ambiental. É por isso que a Petro-bras ou a Vale do Rio Doce estão tentan-do obter o Índice de Sustentabilidade da Dow Jones, da Bolsa de Nova York. Assim elas poderão ter acesso a dinheiro mais barato. Outra iniciativa no caminho da sustentabilidade foi aprovada pelo Congresso Nacional brasileiro. Todas as empresas, a partir de determinado porte, vão ser obrigadas a publicar um balanço social. Por exemplo: se você fabrica lá-pis e utiliza madeira, qual a quantidade de árvores abatidas? E a quantidade de árvores plantadas? A Fundação Getulio Vargas calcula o PIB nacional e o PIB negativo. O PIB negativo é tudo aquilo que é retirado da terra e não tem repo-sição. Você retira petróleo, por exemplo, e o PIB aumenta, mas você aumenta o PIB negativo também, porque se trata de menos riqueza no subsolo. Todos es-ses cálculos entram no chamado balanço social. Não é especificamente obra de beneficência. Pode até ser, quando você cria um programa de voluntariado. Já é comprovado que pessoas envolvidas no voluntariado melhoram em termos de clima interno, de bem-estar. Além do ba-lanço social há uma série de indicadores, como o do Global Reporting Iniciative (GRI), reconhecido pela ONU [Organi-zação das Nações Unidas] e OCDE [Orga-nização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico]. Há o princípio do Equador, que é o seguinte: o conjunto do sistema financeiro das Américas se reuniu e es-tabeleceu o grau de prêmio para empre-sas responsáveis. Por exemplo, o Banco Real, ABN-AMRO, reuniu um conjun-to de empresas a ser recomendado aos clientes que querem investir em ações. É um prêmio que o banco dá a essas companhias reconhecidas por investirem em responsabilidade social e ambiental.

VF – Como as empresas de menor porte entram nessa equação, já que em geral têm

menos estrutura para se enquadrar a esses indicadores? OQ – Temos feito algumas pesquisas sobre responsabilidade social como prin-cípio estratégico de negócios nas peque-nas e microempresas. É cada vez mais comum iniciativas na área, as grandes empresas puxam as pequenas. Vou dar o exemplo de uma pequena empresa fa-bricante de colchões na Via Dutra, numa região de condições precárias. Assaltos eram tão comuns que o dono deixava o dinheiro do ladrão separado. O que ele fez? Começou a empregar o pessoal dos arredores, em vez de buscar trabalhado-res de outros bairros. Abriu novos postos de trabalho e trouxe para dentro da fá-brica uma escola de alfabetização, uma de corte e costura, uma de artesanato. Ao trazer a comunidade carente para dentro da empresa, o empresário pôde comemo-rar um ano sem assaltos. Fiz essa pesqui-

sa com 50 pequenos e microempresários. Constatou-se que a ação social e ambien-tal nesses grupos não era propriamente um objetivo empresarial. Já a Petrobras, a Xerox, a IBM investem na área com objetivos estratégicos.

VF – O crescimento da preocupação com a responsabilidade social tem refletido em pos-tos de trabalho? Há claramente um movimento na dire-ção da responsabilidade socioambiental e aí entra o mercado de trabalho para a Engenharia de Produção. Há uma série de normas que garantem a qualidade nas áreas social, de segurança ocupacional, de responsabilidade social e ambiental, como a ISO 14000 e a OSHA 18000. O engenheiro de produção pode trabalhar com consultoria, implementação, audi-toria. Além disso, precisa conhecer essas premissas para fazer projetos responsá-veis, porque se fizer um projeto de fábri-ca fora desses princípios, a empresa vai ter dificudades de conseguir um emprés-timo, por exemplo. Será de sua responsa-

bilidade o balanço social. O terceiro setor também é um mercado de trabalho. De 10% a 15% dos meus alunos de Enge-nharia de Produção saem para criar uma ONG de atuação socioambiental, ou são empregados por ONGs da área.

VF – Quais iniciativas de pesquisa mais recen-tes no âmbito da responsabilidade social?OQ – Em congressos e textos científicos tem-se procurado descobrir como as em-presas podem identificar os impactados pelos seus processos. E aí há algumas te-orias, gráficos do nível de impacto, do ní-vel de interesses... Por exemplo, o pesca-dor e coletor de frutos na Amazônia. Ele é interessado no processo da Petrobras na região? Na verdade ele vai ser impactado, mas não tem interesse porque desconhece os processos envolvidos. Outros profissio-nais têm grande interesse, por exemplo, jornalistas. Mas eles são menos impacta-dos. Então a empresa tem de identificar os que têm grande interesse e os que são altamente impactados, eleger aquele gru-po e investir em educá-lo e informá-lo. Isso tudo vai influenciar decisões corporativas, até para investimento. O engenheiro de produção precisa estar atento a isso, por-que ele vai ser o responsável pelo geren-ciamento das ações. Por exemplo, a Pe-trobras não tinha um concurso específico para engenheiro de produção, hoje já tem. Cada vez mais ela está aumentando o qua-dro por causa da visão que esse profissional tem. A Engenharia de Produção é a mais sistêmica das engenharias. Recentemente estive na Federal do Amazonas e lá são 30 candidatos para cada vaga de Engenharia de Produção.

VF – E a Abepro? Ela tem alguma inserção nesse movimento? OQ – Assumi a gestão agora, em janeiro de 2006, e minha idéia é incentivar a cria-ção das Abepros estaduais e levar até elas eventos de atualização do conhecimento da gestão da produção. Porque o sujeito que está no estado de Alagoas, e não pode sair de lá para participar de encontros na-cionais, como o Enegep, não tem acesso ao que está acontecendo de novo na área. Se houver Abepros regionais ou estaduais, será possível difundir eventos para a re-gião. Assim a comunidade, os engenheiros de produção, graduandos e professores vão participar e dicutir assuntos como a gestão sustentável. Isso vai ser positivo para a pró-pria comunidade empresarial e a socieda-de em geral: a Engenharia de Produção vai ajudar na difusão desses conceitos.

“Hoje se fala de gestão complexa, e não mais da gestão do ponto de vista linear de causa e

efeito.”

Page 4: Qualidade a toda prova · da, excelência na qualidade total, uma logística altamente qualificada, mas as decisões dos executivos do alto nível são inadequadas. Hoje há vários

44

Em diaEm diaMuitos anos de vida

A Fundação Vanzolini celebrou seus 39 anos com um jantar que reuniu algumas das figuras mais importantes da história da instituição. Professores, membros do conselho curador e da diretoria executiva e colaboradores di-vidiram mesas com familiares e amigos não somente para lembrar histórias e fases importantes da Fundação, mas também para planejar o futuro. “Um dos aspectos mais importantes da Fundação Vanzolini é a formação de uma nova geração de professores e profissionais”, afirmou o presidente da enti-dade, professor doutor Gregório Bouer. “É uma alegria para todos nós poder comemorar esses 39 anos pensando nos próximos 39.”

Entre os melhores

Em reportagem publicada em 19 de fevereiro, o jornal O Estado de S.Paulo apresentou o resulta-do de uma enquete feita com 16 empresas que apontaram a importância do curso de MBA para executivos, seja para se destacar na empresa, seja na procura de um novo emprego. Segundo a reportagem, das dezenas de cursos citados pelas empresas ouvidas – do porte da American Ex-press, Telefonica e Usiminas – o MBA Gestão de Operações, Produtos e Serviços, ministrado por professores da Poli-USP e operacionalizado pela Fundação Vanzolini, aparece entre os mais

importantes. “O que comprova a qualidade de um curso é o que os alunos dizem dele, ainda mais sendo alunos de nível tão alto”, afirma o professor doutor Roberto Gilioli Rotondaro, coordenador de MBA da Fundação. “Eu poderia aqui mencionar a Poli, a Vanzolini etc., mas são os alunos que po-dem, de fato, comprovar a qualidade.”

Metas para 2006

Em evento realizado em março, o departamento de recursos humanos da Fundação Vanzolini lan-çou a edição 2006 do projeto de Desenvolvimen-to & Treinamento (T&D). Com o tema Acertar é Humano – Desenvolvendo Competência, o programa pretende trabalhar as competências e habilidades dos colaboradores para atingir metas organizacionais. “Trabalharemos neste ano com quatro principais frentes: trabalho em equipe, comunicação, liderança e administração de con-flitos”, explica Isabel Nogueira, responsável pelo departamento. O evento contou ainda com a apresen-tação do espetáculo musical Acertar é Humano, do grupo teatral Toque de Areia.

Crédito seguro

Em 12 de abril, durante evento do Conselho Consultivo do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), na Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o diretor de Certificação da Fundação Vanzolini, professor doutor José Joaquim do Amaral Ferreira, fez a entrega do certificado GoodPriv@cy ao presidente da ACSP, Guilherme Afif Domingos. Segundo Domingos, o selo tem grande importância, pois atesta a lisura da conduta da associação na manipulação de dados dos cidadãos. De acordo com Amaral Ferreira, a preocupação com a proteção de dados é exigida mundo afora, mas no Brasil a atitude é ainda incipiente. “O Data Protection Act obriga que as organizações tenham cuidado ao lidar com esse tipo de informação. Aqui não prestamos atenção a isso, mas se os dados forem mal utilizados o é risco grande”, explicou. O selo GoodPriv@cy foi criado em 2002, na Suíça, e, em 2003, foi lançado no âmbito da rede IQ-Net (The International Certification Network).

CURTAS

Doutores voluntáriosA unidade Paulista da Fundação Van-zolini cedeu o seu auditório para a ONG Canto Cidadão realizar cursos de capacitação de voluntários para o projeto Doutores Cidadãos. As aulas aconteceram às quintas-feiras e aos sábados. Para conhecer mais o tra-balho da Canto Cidadão visite o site www.cantocidadao.org.br

Trabalho em sintoniaO projeto Integrando & Reintegrando, criado no ano passado pelo departa-mento de Recursos Humanos da Fun-dação Vanzolini, segue em 2006 com o objetivo de identificar as demandas de colaboradores antigos e novos, e promover um contato mais estreito com ambos os grupos. Em março, a primei-ra edição do projeto reuniu funcionários e gestores, e contou com a presença do presidente da Fundação, professor doutor Gregório Bouer. Na ocasião, os gestores de cada área realizaram uma apresentação de seus departamentos, esclarecendo qual a participação de cada um no conjunto das realizações da entidade.

Corrente do bemAs campanhas para arrecadação de alimentos organizadas por colabora-dores da Fundação Vanzolini têm sido um sucesso. Em abril, na Páscoa, foram distribuídas mais de 200 caixas de bom-bons. Além disso, de janeiro a março mais de 630 quilos de alimentos não perecíveis foram arrecadados nas pa-lestras gratuitas da unidade Paulista.

ilust

raçõ

es:e

dito

ria d

e ar

te

Page 5: Qualidade a toda prova · da, excelência na qualidade total, uma logística altamente qualificada, mas as decisões dos executivos do alto nível são inadequadas. Hoje há vários

55

DESTAQUEDESTAQUE

VANGUARDAVANGUARDA

O mercado de software brasileiro vem passando por um choque de qualidade. Embora empresas do

setor surjam aqui e ali, é da excelência de seus processos de produção que depen-dem o sucesso na exportação dessa tec-nologia e a garantia de mercado interno. Os programas desenvolvidos hoje têm de estar em conformidade com normas inter-nacionais, como as do modelo avaliador de qualidade Capability Maturity Model Integrated (CMMI), criadas pelo Softwa-re Engineering Institute (SEI).

Atendendo à demanda dos novos tem-pos, o Instituto de Tecnologia de Sof-tware de São Paulo (ITS) e a Fundação Vanzolini criaram o programa ComQua-lidade – Compromisso com a qualidade de software e serviços, um conjunto de iniciativas com o objetivo de elevar o software brasileiro a patamares interna-cionais de competitividade.

Entre as ações destacam-se a capa-citação de empresas e profissionais, o desenvolvimento de cursos de especiali-zação e a criação do projeto de melhoria de processo do software brasileiro (MPS.BR), um equivalente nacional ao CMMI, porém de custo mais baixo. “Estamos

falando de uma atividade cada vez mais importante”, comentou o diretor da Es-cola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), professor doutor Ivan

Gilberto Sandoval Falleiros, em evento de lançamento do programa, em abril na própria Poli. “Uma área na qual o Brasil ainda pode competir mesmo com alguns países que saíram na frente.” Para o vice-presidente da Vanzolini, professor doutor

Paulino Graciano Francischini, a grande contribuição da entidade encontra-se em seu know how nos campos da certifi-cação e avaliação de processos, produtos e serviços. “Nós temos bastante tradição na área da qualidade”, afirmou. “E esse evento está alinhado com o objetivo da Fundação, que é a disseminação de co-nhecimentos na área de Engenharia de Produção, também voltados à inovação.”

O evento foi composto, ainda, de um debate sobre a competitividade do software brasileiro, com a participação do deputado federal Julio Semeghini (PSDB) – repre-sentante do setor de ciência e tecnologia na Câmara. “O desafio do software hoje é a certificação”, disse. “É a falta dessa certifi-cação que faz com que empresas brasilei-ras, muitas vezes, comprem produtos feitos fora do Brasil.” Ainda como parte das ativi-dades de lançamento do programa, o pro-fessor doutor Mauro de Mesquita Spinola, membro do Conselho Curador da Funda-ção Vanzolini, e o especialista em Tecnolo-gia da Informação David Yoshida, do ITS, apresentaram o ComQualidade à platéia, dando especial atenção às principais carac-terísticas do MPS.BR, e suas diferenças e semelhanças com o CMMI.

Questão de qualidadeEvento marca o lançamento do programa que reúne Fundação Vanzolini e ITS

na busca pela melhoria do software brasileiro

Estiveram presentes em evento de lançamento do Programa ComQualidade, em abril, o

presidente do Conselho Deliberativo do ITS, Salvador Perrotti (à esquerda, na foto); o diretor

financeiro e administrativo do ITS, José Vidal Bellinetti; o vice-presidente da Fundação Vanzolini, Paulino G. Francischini (foto); os representantes do Conselho Curador da

Fundação, Marcelo Pessôa e Mauro Spinola, entre outros.

Dan

ilo T

anak

a

O problema de mensuração e controle de risco financeiro tem motivado pesquisadores e tomadores de decisão a buscar indicadores capazes de identificar quão arriscada é uma decisão. Uma fértil área de pesquisa

desenvolveu-se na última década, tratando do problema de encontrar medidas de risco capazes de quantificar apropriadamente o risco de uma determinada posição assumida por um investidor. A rápida evolução da área de modelagem em finanças, aliada a um expressivo crescimento na disponibilidade de produtos financeiros no mercado, possibilitou o desenvolvimento de modelos matemá-ticos com relativa complexidade, visando responder à importante questão de como construir uma carteira de ativos de mínimo risco. Em artigo intitulado “Uma contribuição ao problema de composição de carteiras de mínimo Valor em Risco”, os autores Celma de Oliveira Ribeiro e Leonardo A. S. Ferreira propõem um modelo baseado em aproximação estocástica para composição de carteiras de ativos financeiros de mínimo risco. A medida de risco estudada, o Valor em Risco, é bastante utilizada na prática de gestão financeira como um sinalizador para tomada de decisão, porém poucas vezes é empregada para definir a com-posição ótima de carteiras em decorrência das dificuldades de implementação computacional. O modelo proposto permite que o problema de composição de carteira de mínimo Valor em Risco seja resolvido de uma maneira simples. O artigo analisa o desempenho do modelo em um problema de gestão de carteiras de ações no mercado brasileiro. Foi publicado na revista Gestão e Produção, v.12, n.2, maio/ago. 2005.

Em busca do mínimo risco

ilust

raçã

o: F

erna

nda

Rod

ante

Page 6: Qualidade a toda prova · da, excelência na qualidade total, uma logística altamente qualificada, mas as decisões dos executivos do alto nível são inadequadas. Hoje há vários

66

SOLUÇÃOSOLUÇÃO

Criado para monitorar a implantação e o funcionamento do Programa Saúde da Família (PSF) – que atende municípios com mais de 100 mil habitantes por meio de visitas domiciliares –, o Programa de Expansão da Saúde da Família

(Proesf), financiado pelo Banco Mundial, realizou no primeiro semestre de 2004 uma licitação internacional entre entidades qualificadas para rea-lizar estudos que avaliem a maneira como o PSF é implanta-do nos municípios, criando linhas de base que possibilitem a

unificação das suas estratégias de atuação. Entre as instituições brasileiras participantes do projeto, a Faculdade de Medicina

da Universidade de São Paulo (FMUSP) ficou encarregada, por meio de seu Departamento de Medicina Preventiva, de coordenar a

empreitada no estado de São Paulo. Como não se trata de tarefa simples, a FMUSP, por sua vez, realizou um consórcio que reuniu seis instituições paulistas. Entre elas está a Fundação Carlos Alberto Vanzolini (FCAV), que se encarregou, de fevereiro de 2005 até o início deste ano, de avaliar os processos de trabalho envolvidos nos serviços de atenção básica à saú-de em três locais do estado: no bairro de Pirituba, Zona Oeste da capital, no município de Embu,

Grande São Paulo, e na cidade de Ribeirão Preto, no interior. “A Fundação Vanzolini tem uma larga experiência em estudos tanto de Ergonomia quanto de Psicodinâmica do Trabalho”,

afirma a professora doutora Ana Luiza Viana, do Departamento de Medicina Preventiva da FMUSP e coordenadora geral do consórcio. “Além

disso, ela já havia trabalhado no Reforsus [Reforço à Reorganização do Sistema Único de Saúde], num projeto específico para gestão de hospitais públicos. Ou seja, ela tem tradição nisso.” A professora doutora Márcia Terra, do Departamento de Engenharia de Produção (Poli – USP) e coordenadora da parte de Organização do Trabalho do projeto, esclarece que a presença do

engenheiro de produção pode ser muito útil tam-bém na área da saúde. “Existe um impacto muito

grande envolvendo o modo como o serviço pode ser colocado em prática”, explica. “E essa é uma questão muito ligada à Engenharia de Produção.” A metodologia utilizada no estudo baseou-se em três eixos: Organização do Trabalho, Ergonomia e Psicodi-nâmica. Uma fórmula que cobriu diferentes aspectos do desempenho dos profis-sionais envolvidos no PSF. O médico e professor doutor do Departamento de Engenharia de Produção da Poli – USP, Laerte Idal Sznelwar, um dos coordenadores dos trabalhos de Psicodinâmica, explica que esse eixo cole-tou uma série de relatos que dizem respeito à identidade profissional dos trabalhadores do PSF, tratados em suas próprias palavras. “Coisas como a relação com a violência, o reconhecimento daquilo que eles fazem e o desenvol-vimento profissional e pessoal”, diz. A professora Márcia Terra conclui destacando a importância do sucesso dessa metodologia, que estabeleceu um diálogo entre o Depar-tamento de Engenharia de Produção e demais áreas do conhecimento envolvidas. “Foi importante identificar que podemos atuar mesmo num sistema no qual o conhecimento principal é o da área médica.”

Para o professor doutor Cássio Silveira, do departamento de Medicina Pre-ventiva da Universidade Federal de São Paulo (Ufesp) e Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, que atuou como pesquisador no proje-to, houve uma importante troca de experiências em metodologias de pesquisa. Ressalta ainda o enriquecimento no diálogo entre a academia e a sociedade que esse tipo de projeto possibilita. “Cumprimos nossa finalidade essencial que é a de servir à sociedade como um todo e, particularmente, aos segmentos que têm demandas e necessidades prementes.”

Estudo para o Programa Saúde da Família no estado reúne seis instituições paulistas

A engenharia do bem-estar

Pirituba

Embu

Ribeirão Preto

reportagem e texto Julio César Caldeira

ilust

raçõ

es: e

dito

ria d

e ar

te

Alerta vermelhoDados levantados pelo estudo da Fundação

Vanzolini apontam alguns nós do PSF

O estudo realizado pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini

para o projeto de monitoramento e avaliação do Programa

de Expansão da Saúde da Família (Proesf) foi entregue ao Mi-

nistério da Saúde em fevereiro deste ano. Ainda não está em

prática nenhuma mudança no Programa Saúde da Família

(PSF), mas alguns dados levantados mostram onde o programa

encontra dificuldades. Um dos pontos diz respeito ao centro de

decisão das secretarias municipais de saúde. Quanto maior o

município, ou mais complexo e inchado for esse núcleo, mais

lento é o ritmo das resoluções. Outro nó se refere às parcerias

que cada município faz para viabilizar o PSF. “Dependendo da

parceira existem diferenças gerenciais e operacionais gritan-

tes”, diz a professora doutora Márcia Terra, do Departamento

de Engenharia de Produção (Poli – USP). “Entre outros motivos

porque a parceira pode se encarregar do mínimo, que é uma

gestão de pessoal, ou do máximo, que é participar ativamen-

te das decisões do PSF.” A professora esclarece que a forma

como os profissionais organizam seus postos de trabalho já

sofreu alterações impulsionadas pela presença das equipes

de pesquisa. “As três unidades com as quais nós realizamos o

estudo já começaram a refletir sobre o trabalho.”

Page 7: Qualidade a toda prova · da, excelência na qualidade total, uma logística altamente qualificada, mas as decisões dos executivos do alto nível são inadequadas. Hoje há vários

77

gradegradeUP

Um dos indicadores importantes no desenvolvimento tecnoló-gico das nações é o registro de

novas patentes. Em 2005, o volume de patentes registradas por todos os paí-ses cresceu 9,5%, em relação ao ano anterior. No caso de países em desen-volvimento, esse índice chegou a 20%, conforme dados da World Intellectual Property Organization. Enquanto paí-ses como o Chile e Argentina tiveram um aumento, respectivamente, de 116% e 100%, o Brasil não acompanhou essa tendência e registrou um aumen-to de somente 0,7%, o que correspon-de a apenas duas patentes a mais que no ano anterior. Outra comparação é o caso da China. Pela primeira vez o país asiático integrou na lista dos dez paí-ses com maior número de pedidos de patentes na Organização Mundial da

Propriedade Industrial, entrando com 2.452 pedidos, um notável crescimento de 44% em relação ao ano anterior.

Além do depósito de patentes, são necessários esforços para que elas se tornem produtos comercialmente dis-poníveis e de sucesso. Entretanto, de-senvolver novos produtos e colocá-los no mercado não é uma tarefa fácil. Es-tudos indicam que 85% das novas idéias nunca chegam ao mercado e, dos 15% restantes, metade ou mais não produz o lucro esperado. Outros estudos apontam que um em cada dez conceitos atingem a fase comercial, mas somente um em cada quatro alcança sucesso comercial. Assim, um dos fatores importantes para que um produto atinja o sucesso es-perado é o desenvolvimento de novos produtos que sejam inovativos e dife-renciados, direcionados a atender às ne-

cessidades do mercado e/ou impulsiona-dos pela tecnologia disponível.

No Brasil, o esforço inovativo (despe-sas com inovações em relação à receita líquida de vendas) é de 2,5%, segundo dados da Pesquisa Industrial de Inova-ção Tecnológica (PINTEC) do Institu-to Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Certamente, esse índice neces-sita ser melhorado, principalmente em relação à estratégia de inovação. Além de desenvolver novos produtos buscan-do uma melhor colocação no mercado e, como conseqüência, maior compe-titividade, a maneira de como fazê-lo também é importante. Nesse sentido, o modo pelo qual os produtos são desen-volvidos assume um papel decisivo para que o produto chegue ao mercado no momento certo e com as condições mais adequadas.

É possivel destacar algumas iniciativas para o desenvolvimento de produtos que cheguem ao consumidor no mo-mento certo e façam sucesso.

A adoção de processos baseados em estágios e gates (pontos de decisão no desenvolvimento), programas como o DFSS (Design for Six Sigma), conceito de gestão de projeto, bem como o uso de técnicas que visam traduzir as necessidades dos clientes em atributos do produto e outras que têm como propósito analisar as falhas poten-ciais, são iniciativas que vêm a contribuir de forma significativa com o desenvolvimento dos produtos. É necessário, portanto, fazer com que essas iniciativas façam parte do dia-a-dia no projeto de novos produtos. No final das con-tas, é preciso desenvolver os produtos certos e desenvolvê-los corretamente.

Desenvolvimento de novos produtos: inovação e competitividade

Artigo trata de fatores que fazem uma patente tornar-se um produto comercialmente disponível e de sucesso

Sinergia com o mercado

Paulo Augusto Cauchick Miguel é professor associado do Departamento de Engenharia de Produção da Poli-USP.

por Paulo Augusto Cauchick Miguel

ilust

raçã

o: A

nton

io R

odan

te

Page 8: Qualidade a toda prova · da, excelência na qualidade total, uma logística altamente qualificada, mas as decisões dos executivos do alto nível são inadequadas. Hoje há vários

A simulação por eventos discretos constitui uma importante ferramenta para Ges-tão de Sistemas de Produção e Logística, auxiliando a tomada de decisão tanto no projeto quanto na operação dos sistemas logísticos. Modelagem e Simulação de

Eventos Discretos, de Leonardo Chwif e Afonso C. Medina, oferece uma contribuição relevante para difusão da simulação computacional, tópico fundamental que compõe a grade curricular de cursos de graduação e pós-graduação nas áreas de Engenharia, Administração e Ciências da Computação. Verifica-se um grande equilíbrio entre teoria e prática no texto, que apresenta tanto os tópicos de caráter mais técnico como mode-lagem, validação, e experimentação, como também exemplos práticos de aplicação da simulação na indústria e no setor serviços.

Ao final dos capítulos há exercícios de revisão e uma “Leitura Complementar” para apro-fundamento dos conceitos apresentados. Fica como sugestão, numa área importante e ca-rente de bons textos em português, aos interessados no uso da simulação, que consultem o site do livro na internet: www.livrosimulacao.eng.br

88

LeiturALeiturA

CartaSCartaS

Conselho Curador: Antonio Rafael Namur Muscat – Fernando José Barbin Laurindo – Guilherme Ary Plonski – Marcelo Schnek de Paula Pessôa – Mauro de Mesquita Spinola – Mauro Zilbovicius – Roberto Gilioli Rotondaro. Diretoria Executiva: Gregório Bouer (diretor presidente) – Paulino Graciano Francischini (diretor vice-presidente) – Celma de Oliveira Ribeiro (diretora administrativa) – Renato de Castro Garcia (diretor tesoureiro) – Reinaldo Pacheco da Costa (diretor de educação). Informações: Av. Prof. Almeida Prado, 531, 1° andar, Cidade Universitária, São Paulo - SP, cep 05508-900, tel. (11) 3814-7366, fax (11) 3814-7496 www.vanzolini.org.br – e-mai l : fcav@vanzol in i .org.br. Diretora editorial: Celma de Oliveira Ribeiro. Criação e Realização: “Entre Aspas”, tel. / fax (11) 3032-2049.

A equipe do Vanzolini em Foco agradece as mensagens comentando a edição nº 60. Essas opiniões são muito importantes para prepararmos o conteúdo do informativo levando em consideração

as áreas de interesse de nossos leitores. Se você tiver alguma observação sobre esta

edição ou quiser sugerir assuntos para as próximas, entre em contato conosco.

E-mail: [email protected]

A Fundação Vanzolini está renovando o cadastro. Atualize o seu no site www.vanzolini.org.br/cadastro

Afonso C. Medina é doutorando pela Poli-USP, Leonardo Chwif é doutor pela Poli-USP e Marco Aurélio de Mesquita é

professor doutor do Departamento de Engenharia de Produção da Poli-USP.

Ferramenta para indústria e serviçosLivro equilibra teoria e prática para tratar dos principais conceitos

ligados à simulação de eventos discretos por Afonso C. Medina, Leonardo Chwif e Marco Aurélio de Mesquita

. O que é Simulação?

. Modelagem dos Dados de Entrada

. Criação do Modelo Conceitual

. Implementação Computacional do Modelo de Simulação e Softwares de Simulação

. Verificação e Validação de Modelos de Simulação

. Dimensionamento de Corridas e Análise dos Resultados de um Modelo de Simulação

. Simulação e Otimização

. Estudos de Casos

. Epílogo

. Apêndices - Revisão de Probabilidade e Estatística - Distribuições Estatísticas - Geração de Números Aleatórios e Simulação de Monte Carlo - Documentação do Projeto e Elaboração de um Relatório de Simulação - Tabelas

. Índice Remissivo

Conteúdo da obra

Quero parabenizar a FCAV pelo alto nível qualitativo do conteúdo,

pela ótima apresentação do informativo, além da variedade dos

assuntos tratados no Vanzolini em Foco. Expresso minha sensa-

ção de amparo técnico nesta nova área de atuação sabendo que

existem organizações como a FCAV, que valorizam e divulgam o

profissionalismo, a ética e a educação continuada, num país tão

carente de valores.

Sandro de Oliveira

gerente de qualidade - Cobex Produtos Sintéticos Ltda.

O artigo “Qualidade é uma moda superada”, da edição nº 60 de

jan/fev do Vanzolini em Foco, recebe meus elogios. Nós da TMKT

temos o mesmo pensamento e refletimos muito quando há novas

normas disponíveis para empresas de nosso segmento.

Alexsander Tomaz

T M K T

Erramos: Diferentemente do que foi publicado na seção “Destaque”,

do Vanzolini em Foco nº 60, o professor doutor Afonso Fleury é chefe do

Departamento de Engenharia de Produção, e não diretor.