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Afino IX Rio de Janeiro, Quarta-feira, 2 de Dezembro de 1914 N. 478 ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATO» DE TODOS OS SEUS ^S8\QMnWrXi'>^L MAX illIJLLER —por A. Rocha /.fo.--,;,.<$ V%o;./»...acã ") I Max c o Dr. Lebeau percorreram o acampamento e viram que da tripulação jaziam cinco homer portos e muitos feridos. As caixas de mantimentos quasi todas estavam abertas. Os ursos haviai -vorado grande parte dos vivcres. Lavrava o incêndio. Então, com ac _-i_-- 4--*-..-.-. «¦,_ -_.-.-.,_- puderam para o navio, que a Divina Providencia íizera encontrar. Continua) REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO : RUA DO OUVIDOR 164 —RIO DE JANEIRO *"iiliIica.i»o d'0 MALHOliumer© avulso, *_00 réis; atrazado, 500 reis

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Page 1: QMnWrXi'>^L MAX illIJLLER —por A. Rocha /.fo.--,;,

Afino IX Rio de Janeiro, Quarta-feira, 2 de Dezembro de 1914 N. 478

ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATO» DE TODOS OS SEUS ^S8\QMnWrXi'>^L

MAX illIJLLER —por A. Rocha /.fo.--,;,.<$ V%o;./»...acã")

IMax c o Dr. Lebeau percorreram o acampamento e viram que da tripulação jaziam cinco homerportos e muitos feridos. As caixas de mantimentos quasi todas estavam abertas. Os ursos haviai-vorado grande parte dos vivcres. Lavrava o incêndio. Então, com ac _-i_-- 4--*-..-.-. «¦,_ -_.-.-.,_-

puderam para o navio, que a Divina Providencia íizera encontrar.Continua)

REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO : RUA DO OUVIDOR 164 —RIO DE JANEIRO*"iiliIica.i»o d'0 MALHO liumer© avulso, *_00 réis; atrazado, 500 reis

Page 2: QMnWrXi'>^L MAX illIJLLER —por A. Rocha /.fo.--,;,

JOÃO GARNIZÉ — por A. Rocha "ícõ-Tíco¦ XI ii ___________ ——n

:!:!!£ÍTr!BBBl / ^S^Íí^k1^ jflf ^iiíiííJílilb.1 fii:;:: B :¦ ¦ : lw ^BrSkBk^ELSt-T \"'-f *a?:::\

i|l_-,MlliiífflJSIlimmmiwmí

m.NiteRa

\\ João Garnizé. entrou pela janella.D, Genoveva, com o susto, cahiram das cfelicidade que, por acaso, o pé do delegappendice nasal da sua gentil noiva. Onão se poude conter.

O Dr. Anastácio eadeiras com tal in-ado esborrachou oGarnizé viu isso e

¦

2) Avançou para o delegado, que não teve coragem pa^areagir, dando-lhe muita pancada O cavallo foi a únicatestemunha insuspeita. Mesmo assim D. Genoveva ficouhorrorizada. Garnizé dava na alta autoridade policial.

HiiHÍHUÜÜHÍ kmWW JÍHÍíÍÍ!::: mmmW ^~^f*^XtmV ']lHlfMt!(US {Bfií iílUltílitC ÜHSI^^H^ ^H mmmW ^C ¦"-.:...::. Jf9Ê maamW S* ^!&mTm7m\m\-

B^pk ^B^BJ IB^i^^^^^^^^MBJBI I^^^k:;::;! ilíIÜJM BHC "~<S\!«ÍBp^'^-

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3] Elle, porém, ainda fez mais Depois de moer oDr. Anastácio de bordoadas, agarrou-o pelos fundos dascalças e atirou-o pelos ares, como se fosse um pedaço dequalquer cousa sem valor. A pobre autoridade...

¦'>).. foi-se pelos ares parar na extremidade de um Parf"raios. Nao faltou quem visse e reconhecesse o delegadaassim voando e depois espetado ; correram a narrar o caí>°ao primeiro policial.

5) Garnizé e D. Genoveva. com medo das conseqüências 6} Entretanto, na policia, havia umfugiram disfarçados para S. Paulo. Não foi fácil aquelles A casa do Garnizé já estava cercada; mádo"us typos grotescos passar sem detido exame dos tran- a essas horas, andavam pelas bandas dascuntes viagem para a Paulicéa.

grande movii, os nossos aBarrado Pira

(Continua)

inen£

iiy, e(C

Page 3: QMnWrXi'>^L MAX illIJLLER —por A. Rocha /.fo.--,;,

3 O TICO-TICO

EXPEDIENTE OS NOSSOS LEITORES et

ía " Soíi <S?a. asslgnaturas dos Jornaesa°cietlade Anonyma O MALHO"

.Capital e Estados

§§oo<->i.SSocos-íocoáo?oco

5o$ooo•^$000

5$ooo8$oopI2Í000i5$ooo

3$5oo6$ooo9$cooII$000

!

•25$ooo 20S000<4*000 II$000

2Í0C03$5oo5$000C$000

I0$0006$ooo

6S>000II$000I6$00020S000

30*000IC$000

aHÍ^Ch r/«o Malho» 3$ooo"1-V1ANACH D'«0 TlCO-TlCO» ... 3$00OPelo correio mais 5oo rs.

qUer ass'gnaturas começam em qual-

«o jlernpo, mas leruiinain em Mar-Cada l,n ' ^cten>bpo e Dezembro dea,„„ anno. "fão serão acecitas por^nos de trez mezes.

, Toda

WÊHk

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111m t A' Ams

' —•%sC Áu

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a correspondência, como%iein messade dinheiro, deve ser Raui de Souza,*l4i ¦¦ a Sociedade Anonyma "Ode íT"'*" Rua do Ouvidor, 16i—Riojaneirn.

com 7 annos_ rfe et/aí/tf eresidente nesta Capital.

do ?,Timos aos nossos assignantesq

^TERIOR, que quando fizeremi rv5Uer reclaipação, declarem og^AR e o ESTADO para com se-^

atlÇa attendermos as mesmas e0 haver extravios.

_/ls lições de ^?ôvô

NOSSO ALMANACH^eusríytinhos:

tw0010 anda muito atarefado ere^.ls do que nunca sobrecar-j^íido de serviço, meu velho^'go <Dr. Sabetudo encarre-r0s le ^e responder aos nume-es °.samiauinhos, que lhe têmdir/í^? centenas de cartas, pe-ty. ü° informações sobre o Al-i^fch cVO 'Tico-Tico* para

benT Prmieiro logar, fiq^ern sa-esta -' ^ue ° nosso almanachVgrf i Prornpto e será posto á*üa antes do Natal.cês vanto ao Que contem... Vo-4/Ja sabem o que tem sido o!¦<>

m?>iach d'•OTico-Ttco»,tem-lh^!sto nos outros annos, bri-Puta j ' attrahente,delicioso, dis-l3r^ ° por toda acreançada do

Pois bem, este anno toda aredacção do Tico-Tico esme-rou-se em fazer um trabalhoainda melhor do que nos outrosannos e nossos amiguinhos vãovero mais bello, o mais luxuosoe encantador volume que já-mais foi publicado para cre-ancas.

A parte colorida está primo-rosamente feita e contem, alémde quatro paginas quádruplas,com historias de maravilhosabelleza, como A Semente Azul,uma sensacional surpreza —ojogo dos aeroplanos— o maisintelligente eattrahente jogo desalão, capaz de divertir as cre-ancas como nenhum outro.

No texto de historias, contose legendas, foram escolhidos,entre os mais lindos e lamosos—quer dos já conhecidos, massempre apreciados, como—-Ala-dino e a Lâmpada Maravilhosa—quer entre outros inteiramen-te novos, escriptos ha poucotempo e especialmente para osamigos d'0 Tico-Tico.

E' claro que todas essas his-torias são primorosamente il-lustradas.

Trará também o Almanachd'0 Tico-Tico para 1915, umaengraçada e engenhosa come-dia, escripta para creanças, mu-sica, cançonetas, versos, ane-

cdotas, historias com clichês,* Cfü,y -ccaricaturas, etc. *?j.> - £< ¦'

Seus calendários contem to- "-Í2S&-'7das as informações que podeminteressar ás creanças.

E isso não é tudo.Imaginem que o Dr. Sabetu-

do, impressionado pela louva-vel curiosidade de seus ami-guinhos, que constantementelhe fazem perguntas sobre quês-toes de physica, astronomia etodos os grandes problemas danatureza, organizou para os lei-tores do Almanach um admira-vel Tratado de Astronomia paracreanças, explicando^ o que é aTerra, o que são o Sol e os pia-netas, como se sustentam e semovem no espaço ; emíim, ex-plicandotodai as cousas que sereferem aos astros, sua vida eseus movimentos.

Em outros artigos especiaeso Dr. Sabetudo explica o quesão as nuvens, a chuva, a foiçado vapor, as marés os vidrosde augmento, e até como íunc-ciona; o mecanismo de nossosolhos, etc.

Só por es-as lições, magni-ficamente illustradas, o Alma-nach d'0 Tico-Tico para 1915 éo mais precio j de todos os li-vios para creanças.

Vovô

ÁLBUM «D'0 TICO-TICO»

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Mm. ' ' ' 9

A galante Juracy Toledo, de 7 annos deedade.

Page 4: QMnWrXi'>^L MAX illIJLLER —por A. Rocha /.fo.--,;,

O TICO-TICO 4

GRATSRELÓGIOS E JÓIAS DE OURO E PRATA

SOCIETÉ GÉNÉRALE D'HORLOGERIE ET JOAILLERIE

RUA SETE DE SETEMBRO, 185 (Sobrado)„fc:'¦¦

L .___^____S^^____- - -¦- -i 1^-' "¦•» ¦' ¦ *m*&-S9

* — ¦'_'"i_''-- ¦•^» '''¦ in i i ¦ -- ¦- i _j

RIO DK JANEIROBUENOS AYRES: SARMIENTO, 1663— MONTEVIDÉO: SORIANO, 844 f"

"1A Sociéte Générale- d'Hor-

logerie et Joaillerie com ofim de fazer conhecer e acre-ditar as mercadorias de suafabricação, resolveu offere-cer gratuitamente nesta Re-publicaatotalidadede 500.000francos em relógios, jóias deouro 18 e 12 kilates e prata800(1000.

Tenha a bondade de pas-sar hoje mesmo por nossa casa ou mande norecção acompanhado de um sello de 200 réis, e lhe mandaremos imme-diatamente o vale e catalogo para obter grátis qualquer Relógio ou jóiade seu gosto.

______ _____

-^•ffl

Casa Matriz e Fabricada ParizSuccursaes nas principaes capitãesdo mundo

o seu nome

i !_¦> i viy i I i ™i *X. i',k í

|p''' • ' ¦ j

<&aioía ff# ^ico-^TicoErmelinda Ferreira de Souza — To-

mámos bem nota de seu nome. Seustrabalhos ainda não foram examinados.

Walter Toledo — Mande-nos sim, queserá publicado.

Arthmisia Vieira dos Santos — Seu no-me não sahirá mais errado.

Alberto Carvalho — Seu desenho serápublicado, mas ainda demora.

Joaquim N. Carvalho — Mande o re-trato, que teremos prazer em publical-o.Quanto aos prêmios, nada temos com asorte, não somos nós os culpados.

Antônio Abrantes — Não temos espa-ço para publicar mais romances; mais tar-de, talvez.

Antônio Junqueira — Somos-lhe mui-to gratos por suas amáveis palavras.

Mario Nelson Belém — Perfeitamente,estamos de accordo. Se seu trabalho es-tiver bom, será publicado.

Joazinheiro — Infelizmente exgottaram-se todos os exemplares d'aquella edição.

Maria Isabel — Essa é muito bôa !—Nóslá temos a culpa de que você não tenhasorte ? Sua pergunta vai ser examinada.

Hiran Ferreira — Vamos providenciar,para bem servil-o.

Recebemos e vão ser submettidos a exa-me os seguintes trabalhos:

CoMrOSIÇÕKS, CONTOS E DESCRIPÇÕES : —"O tempo", por Cyro do Amaral; "Anoi-tecer", por Christiano Cruz Filho; "15 deNovembro", por Antônio Munhoz; "Ver-sos", de Luiz Eloysio de Oliveira e JoãoMartins da Cruz.

Acrosticos E anecdotas de : — Oswal-do Barbosa, Carlos Teixeira, Hélio T. No-gueira, Clovis N. Pereira, Edith Telles,Oswaldo Alves Fialho, Jorge Gouvêa, Wal-ter Toledo, João Barreto de Oliveira eOlavo de Carvalho.

Perguntas de: — Emilio Ramos, JoséLima, Joaquim Antônio Conte, Luiz Mar-tins, Oswaldo V.. G., Máximo de Assis,Euripedes Teixeira Franklin, Rosis Hari-toff, Latira Junqueira, José H. de Rezen-de, Nair Monte-Mór, Olinda Lattari, An-dré Lião, Godofredo Prates, Hélio Fer-nandes, Carlos Magalhães e Silva, Os-waldo de A. Fialho, Leonor Simões, LygiaM. Fernandes de Oliveira, Hélio T. No-gueira, Heraclides C. Louzada, Maria Isa-bel e Didimo de Carvalho.

Desenhos de: — Ranulpho B. Costa, J.Geraldes, Carlos Eugênio Magalhães, Al-berto Carvalho e Maria Cendalia de Oli-veira.

Qida 5ocial InfantilANNIVERSARIOS

Completou seu 11° anniversario nata-licio a 15 do mez passado, o nosso cons-tante leitor e amigo Floriano Wey, resi-dente em Sorocaba.

Jovclino da Cruz Alves Barbosa,nosso leitor residente nesta Capital, fezannos a 24 de Novembro.

O joven Carlos Cunha, alumno docollegio Santo Alberto, fez annos a 27 domez passado.A 23 fez annos o menino Eduardode W. Morgado, filho do Sr. Wilton Mor-gado.

NASCIMENTOS

O Sr. Francisco da Rocha e sua Ex"1esposa D. Thereza Torres da Rocha, _r£sidentes nesta Capital, têm o seu lar a^gmentado com o nascimento de seu Slante filho Alexandre.

Acha-se augmentada a prole do ra1^-tro José Raymundo de M. Machado e s'esposa D. Victoria Parma de M. ^chado, 'com o nascimento de seu robufilho José. . £Acha-se em festa o Ia»- do Sr. J° tGaribaldi Neves, pelo nascimento de u .yinteressante filhinha, que na pia baPmal receberá o nome de Floriana.BAPTISADOS

Na matriz de N. S. da Gloria, reajiz^se ha dias o baptisado do menino Wa' <mar, dilecto filhinho do Sr. WaWe%Lins, guarda-livros d'esta praça, e deesposa D. Maria Vianna Seabra Lins> "fessora municipal. c;t-

Foram paranymphos, o Sr. Dínarte '

veira, do Banco da Província do Ri° 0iide e MUe. Haydéa de Castro, profesSmunicipal. . A,

Diva é o nome que, na pia bap"s pf, .recebeu, ha dias, a galante filha do .5»

sua esP°Orlando de Souza Neiva eD. Maria José Neiva.PELAS ESCOLAS .

Com excellentes notas, passou P''.' .„,!-curso complementar da 5" Escolanina do 8° districto d'esta Capital, aligente Beatriz Mangini, nossa leitora- *.-•»irmã Dagmar, também alumna dal'^escola, obteve plenamente, grau °>exames que prestou,

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O TICO-TICO

HISTORIAS E LEGENDAS

7- Henrique, são seis horas;vai buscar o leite de teu irmão-sinho...

Henrique, que tinha dez an-nos. estudara attentamente suaslições, pois é um bom estu-dante.

Levantou-se sem enthusi-asmo, olhou para seus irmãosmais moços e depois para suamãi.

Anda, depressa ! Senão oleite acaba e não podes maiscomprar.Arminda vai commigo ?

. — Não, ella está muito cons-tipada e não pode sahir ánoite.Henrique foi buscara vasilha

do leite, suspirando, e abriu aporta.

Seis horas, no inverno,é quasinoite fechada. O menino recua;vai fazer uma observação, masreceia uma reprehensão pa-terna.

Sahe, muito inquieto, pen-sando no caminho, que tem apercorrer sósinho. Sabe aue évergonhoso, na sua edadê, termedo ! Para se (azer de valentevai cantando pela estrada.

Nenhum gatuno apparece.mas uma vozinha muito doce.receiosa, murmura, numa voltado caminho :— Oh ! Henrique, é você ?Que medo tive!

Era Martha, uma menina suavizinha, que também ia com-prar leite. Socegada de seu ter-for, approxima-se do protectorinesperado, que o céu lhe en-via; sob a guarda de um «ho-mem», vai agora mais tran-

quilla. O «homem», mais velhotrez annos do que a sua prote-gi_da é poltrão como elle só;nao importa, a menina tem con-fiança em seu prestigio derapaz.

Henrique sente-se encantadocom essa confiança e, sobre-tudo, por não estar só. Tudovai bem. Agora, é só por pra-zer que canta na noite muitoescura.

Pouco depois, as duas crean-ças chegam, com um suspirode ailivio, á leiteria muito tllu-minada.

Está cheia de Ireguezes.As creanças esperam. O tem-

po passa.Os freguezes servidos vão

sahindo, um a um. Por fim che-ga sua vez; em seguida elles sedirigem para a porta.

Ah ! meu Deus, como estáescuro! não se vê um palmoadiante do nariz.

As creanças voltam paradentro da loja, onde ainda estáD. Maria, que mora perto d'el-Ies. E' sua ultima esperança,pois assim terão companhia.

Mas D. Maria é muito falia-dora e tem justamente a con-tar uma historia que não querque seja ouvida por indiscretos.

Por isso grita com indigna-ção:— Vão para casa, meninos,suas mamais já devem estardesasocegadas com a demorade vocês.

São forçados a obdecer e ca-minham sósinhos, no escuro.A principio, a cousa vai bem.Ouvem ainda vozes na leiteria

e a luz da loja projecta-se naestrada.Mas, passado pouco, as cre-ancas entram a tremer séria-mente.Henrique passa para detraz deMartha que, por sua vez, vai

para detraz de Henrique. Essemanejo repete-se trez ou quatrovezes e o pobre Henrique é for-çado a guardar a frente da co-lumna, porque não podem osdous caminhar ao lado um dooutro.visto o caminho ser muitoestreito.

Ah! Henrique não brilha mui-to pela coragem e agora nãotem mais a menor vontade decantar.

Eis o logar mais perigoso; nacurva, de onde pôde surgir ai-guina cousa... Henrique olha,tremendo...

Deus do céu! Que vê? Um serfantástico ergue-se na noite eavança para elles. Certamente éum fantasma, que tem sete ca-becas e dez chifres, e do quallhe fatiaram na véspera.

Henrique vê apenas um chi-ire, é verdade, mas certamenteo monstro tem duas cabeças,talvez trez... Emfim, é horro-roso!

O menino dá um grito ensur-decedor, volta-se como um lou-co, esbarra na inleliz Martha,que cahe sentada, e corre emdirecção da leiteria.

Depois de correr um pouco,volta-lhe a voz e começa a gri-tar:— Soecorro ! Ladrões! As-

sassinos! E'a fera! Açudam!Todas as portas se abrem e

Era j.una menina da vizinhança, quetambém ia b-ncar leite

Page 6: QMnWrXi'>^L MAX illIJLLER —por A. Rocha /.fo.--,;,

O TICO-TICO 6

Atikmwm- láp ¦ X

^^^^BBa^^HjBBi^^Hl^K^Ê^^^-

—Soccorro I Soccorro! — grilava elle, correndo desatinado.todos os moradores vêm paraa rua.

Henrique continua a corrersempre, sem parar de gritar.

Os boatos mais contradicto-rios começam a circular.

—E' algum bandido, que quizroubar a pobre creança !— dizum.

— Talvez algum» cão damna-do—diz outro.

Henrique já estava diante daultima casa da aldeia, pois per-dera a noção da realidade,quan-do foi agarrado por mão vigo-rosa'.'

E' a de um dos moradores dj*aldeia que leva a creança,assom.-

Agora já não canta pela estrada

brada, para diante da cgrejaonde o povo se reunira para sa-ber do que se passara.— Que foi que você viu ?—¦perguntou um velho.

-- Vamos, diz : que foi ? Naosabes lallar? Vamos ver o logarem que se deu o desastre.

E todos se dirigem para a es-trada, arrastando Henrique qua-si morto de medo.

Chegando á curva do cami-nho viram simplesmente umacabra que passava.

O animal dera com a cab:çanuma corda onde estava esten-dicla roupa para seccar e trou-xera uma touca de creança numchifre.

O primeiro movimento dosespectadores foi de alegria eriso.

Mas viram logo os desastresque poderia ter causado o meJ.)d'aquelle poltrão... O pobre I ler.-rique ouviu reprehcnsões de to-dos os lados.

Para cumulo de infelicidade,viu apparecer seu pai, que vinhacom aspecto de zangado !

Henrique adivinhou o que oesperava e começou a chorar.Mas seu terrível pai não se dei-xou enternecer. Já erguia amea-çadoramente a mão, quandosentiu que alguém o puxavapelo braço. Era a bondosa e pe-quenina Martha, pallida e tremu-Ia ainda.

— Não bata em Henrique —supplicou ella.—Eu também tivemuito medo!

Os outros também pediram eo pai de Henrique largou o me-nino. que correu paia casa, me-nos triste,

Aflirmam que, agora,elle pro-cura ir buscar o leite á noite, semcantar pelo caminho, nem fazermaus encontros.

Mas perdeu a confiança daMartha, que não reclama maissua proíecção e não o consideraabsolutamente um «homem».

E isso muito o entristece ehumilha.

HraHB ¦J!y^^^y*T^*r?^B

B§1aV" JL-MísSÊÊÂmWÊÊWBÊbF^^^ mm+y %>' ^^mmm^mmmWBÈ

Nossa gentil assignante Anna Luiza,residente em Jahu'

v.%™ 'y

Juracila M'euse, nossa amiguinho residentecm Nicthefoy c filha do Sr. Rosa Mcusc.

en Evita irife^oeís e mo-lestias de pelle,

Page 7: QMnWrXi'>^L MAX illIJLLER —por A. Rocha /.fo.--,;,

O TICO-TICO

HISTORIA DE BICHOS

0 TERROR DOS HYPPOPOTARflOS(Hofas de um official nas colonb.s do Sudão)

Emquanto aproveitava o frescor re-atuo da manhã, para trabalhar, dis-iingui_ a voz do meu cozinheiroAbsalão, insupportavel criatura quemisturava a civilização, agilidade,selvageria, intelligencia, cobardia efinuraImpacientado por seus gritos, sahie cheguei ao campo, justamente nomomento em que,passando de amea-

Ças a vias de facto, Amar-Fati, umdos meus melhores soldados, nativodo Sudão, espancava Absalão.Indagando do motivo da contendasoube isto:.Sob a direcção dos primeiros ofíí-ciaes do posto, os soldados haviamutilizado para plantação um terreno

Pantanoso, dos arredores. Muitos,eBumes da Europa davam maravi-'nosamente naquelle* solo de allu-v'ao, absolutamente virgem desde aCreação do mundo, e esses legumeseram um regalo para a guarnição..Ora, nessa manhã, Amar-Fati, de-s'gnado para fazer a provisão de le

Sumes, trouxera uma ninharia no'Undo da bolsa...Furor de Absalão, o cozinheira,°.ue era gulosíssimo: desaforos, bri-ffas, batalha... Foi quando inter-vim.O pobre Fati, accusado por Absa-'ao, contou-me que nossa horta, tão

}resca e verdejante, tratada com tan-fa solicitude, fora devastada pelos"Vppopotamos. Segundo os vestígiosdeixados, tinham vindo alli ceiarcom as respectivas famílias. Tudoestava pisado e arrancado.

Aborrecido com essa má noticia,""andei que Fati se retirasse e cha-meí Absalão, a quem relatei tudo.—Fati, nao presta — disse elle le-yantando os hombros, com ar dePiedade. —Devia matar os hyppopo-íamos logo.-—Isso é bom de dizer, mas os hyp-Pppotamos não se deixam matar as-sim.—Porque Fati é um medroso e não

Presta para cousa alguma... Na mi-nha terra, em Galam, quando o hip-P°Potamo queria comer minhas plan-«Ções de milho, eu o matava logo...e era eu quem comia o milho juntoc°m o hyppopotam.o...O ar de convicção e desdém com

MUe Absalão — intelligente e astutoJ-omo um macaco, mas poltrão como"ma hyena — faltava, teria enganadoa °utro que nao o conhecesse como^u: Mas era preciso impedir que osanimaes voltassem.Absalão nao se consolava com a*Jprda dos legumes e só fallava emMassacres.

— Esta noite, —disse eu — é prova-21 que o bando volte a regalar-se án°ssa custa. Vamos esperal-o e'acin impedirá que mates alguns doslarapios.

0 negro não me pareceu contente"ouvir essa proposta. Nessa mesmaijip1^' Vern°y, sargento do destaca-iento, Amar Fati, um outro soldado

e eu, todos bons atiradores, fomosesperar os hyppopotamos na devas-tada horta.

Depois de quatro horas de esperainútil eu, de combinação com Ver-nov, preparei uma nova emboscadaperto da lagoa, que se communicacom o Niger por uma espécie de ca-nal cheio de plantas aquáticas, ondedescobrimos vestígios da passagemdos enormes animaes.

Uma ligeira canoa foi escondidaentre as plantas, para guardar emsegurança, e ao abrigo da humidade,nossas munições e cordas.

Absalão. de natureza pouco belli-

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— Fogo!—commandei.Quatro tiros se ouviram, simulíã-

neamente. O animal, ferido, oseil-lou...

Mas, de súbito, gritos horrorosos,terríveis, sobrehumanos parfiram, deonde estava a canoa escondida... Aangustia contrahiu-me o coração...Algum dos projectis, desviando doalvo, teria attingido o rapaz ?...

Corre para ver.—Que ninguém se mexa ! — excla-mei.

E patinhando no solo lamacento,fui em busca da canoa. Ferido, ensan-gaentado, kirioso, o temível animal.

O animal atirara pelos ares a canoa de munições com seu guardacosa, não obstante suas fanfarrona- irritado pelo soffrimento, correradas, foi installado na canoa, como também para o ponto de onde ha-*"guarda, com ordem expressa de não viam partido os gritos. Ouvi um ter-se mexer dalli. nvel estalido. Seriam os ossos de

Quando a lua veiu banhar a pai- Absalão, que se partiam ?zagem com suave melancholia, esta- Uma grande massa escura e baru-vamos todos em nossos postos, es- lhenta; descreveu no espaço up->acondidos. trajectoria, e cahiu com ruido sur-Passado algum tempo o silencio do, emquanto o hippopotamo, a dousfoi interrompido por um ruido com passos de mim, levantava ainda noso qual não nos podíamos enganar.As plantas eram violentamente es-magadus pelos passos de animalpesado.

As arvores deram passagem e aoclarão da lua vimos uma enormemassa escura e disforme.

dentes a pobre canoa sacudindo-ae espalhava por todos os lados as ca-rabinas, cordas e o negro.Visei o craneo do pachiderme, quecahiu definitivamente.

Ouvi fugir outros animaes, poremnão os quiz perseguir.

Page 8: QMnWrXi'>^L MAX illIJLLER —por A. Rocha /.fo.--,;,

O TICO-TICO 8

Precipitei-me para Absalão quenão cessava de gritar.—Que tens ?

Estou morto 1—Morto ? Para um cadáver estás

gritando muito I Onde estás ferido ?—Não estou ferido, estou morto !—Morto está o hyppopotamo,

idiota.Levanta-te para que eu te examine.

O animal está morto ? Bemmorto ?

—Absolutamente.—Não pôde tornar a viver ?—Ora, não sejas tolo !Absalão arrastou-se de quatro pa-

tas até o pachiderme estendido nomatto e apalpou-o para ver se não semexia mais. Então, com um salto,ergueu-se, puxou uma faca e enter-rou-a na garganta do animal, cujosangue, jorrando, foi ter ao rosto donegro.—Ah! ladrão, tratante e feio ani-mal!

E num transporte de alegria deli-rante, succedendo instantaneamenteao susto de ha pouco, começou asaltar sobre o cadáver do hyppopo-tamo.Devoraste meus legumes, porisso vinguei-me. Piso tua carcassacomo fizestes á minha horta. Arran-carei teu coração, como arrancastesminhas cenouras...

Os outros riam.O poltrao gritara apenas por vôr o

hyppopotamo passar a alguns pas-sos da canoa.

Na manhã seguinte, fomos pro-curar o hyppopotamo.

Aproximando-nos do logar em quese dera o tacto, Absalão, que mar-chava na frente, com o ar impor-

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V.. i:íVr-----:: ¦¦'...-.. '" -¦ .v,:'-":-' '¦¦-.'¦;.

O negro cravou a faca no hyrporo-lama e começou a dançar sobre seucorpo.

tante de um conquistador, começoua caminhar mais vagarosamente; de-pois, de repente, recuou e veiu re-fugiar-se atraz da mim —Queha?—perguntei-lhe em, voz baixa.

—Oh! meu tenenteI... parece queo animal não moneu 1

—Que historia é essa ? ..—Vi o matto mexer...Com um signal, immobilizei os

homens, que nos seguiam e avanceicom a carabina armada.

EiTectivamente, lá em baixo, omatto se agitava. Alguma cousa es-cura estava escondida.

—Não morreu!...—Murmurou Absa-lão, aterrorisado, e escondendo-sepor detraz de mim.— Nao sejas imbecil I E* algumahyena ou chacal, que veiu almoça1'-

E, levantando a carabina, atirei.Ouviu-se o ruido de um corpo ca-

hindo. Approximei-me e, sobre oenorme corpo do hyppopotamo,mor-to na véspera, outro pachidermemenor agonisava.

O pobre animalzinho era filhote dohyppopotamo morto e viera pro-cural-o.

—Mais um que mataste, não é c—perguntei ao ver Absalão enterrar-lhe a laça.

Alguns dias depois,o capitão Cars-ter, veiu visitar-me.—E' verdade, tenente, — disse-meo capitão accendendo um cigarro-já soube que possue uma raridade,um bom cozinheiro e ao mesmolempo bom atirador... E' muito paraara negro só...

—Também acho, capitão, e peçoque corte ao meio o elogio. O tra-tante cozinha bem, mas é incapaz depegar numa arma.

—Como? Que historia era essaque elle contou ao meu ordenança,de uma caçada em que matou comum só tirodous hyppopotamos ?

BRINDE DE NATAL

Brevemente apresentaremos aos nosso)leitores as condições exigidas para obte-rem o magnífico prêmio de natal "PapaeNoel", cançoneta infantil no valor dei$soo cada exemplar e editada pela con-ceituada casa de pianos e musicas CAR'LOS WEHRS.

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O ODOL b o melhor meio para o tratamento dosdentes e da bocea e reage d'uma maneira segura contra as causasda carie dos dentes. A sua acção, cuja efficacia está provada, é de-vida principalmente á propriedade particular do ODOL de penetrarnas cavidades dos dentes e de deixar-se absorver pelas mucosas

gengivas, as quaes ficam, para assim dizer, impregnadas.

Page 9: QMnWrXi'>^L MAX illIJLLER —por A. Rocha /.fo.--,;,

BIBLIOTHECA D"'O TICO-TICO" TOM PLAYFAIR ft<

O nosso heróe, portanto, deixou aestação assim : de coração satisfeitoe carteira vazia. Restava-lhe, apenas,um dollar. Brincou com elle, fazen-do-o pular na mão.

O divertimento bem valeu meuscincoenta e tantos dollars. Ainda pos-so jantar e procurar o tio Meadow.No que sobra das férias, acho queserei mais moderado.

Tom suspirou e foi ao restaurante.Quando sahiu ainda tinha trezentosréis. Tomou o bond. Sobrava-lhe,afinal, só um tostão para despesasmiúdas.

CAPITULO XVII

REGRESSO DO FILHO PRÓDIGO

Quatro horas da tarde, ou poucomenos. O Sr. Meadow está passeandono seu quarto, como um leão na jaula.De vez em quando, dá um murronuma mesa inoffensiva, na cadeirasocegada e lança atravéz da janellaolhares furiosos. De seus lábios sahemexclamações desconhecidas do diccio-nario. Numa palavra, o Sr. Meadowestá fora dos eixos.

Tudo por causa do sobrinho.Vagabundo ! Ai d'elle se cahir

debaixo da minha mão. Ha de apa-nhar uma sova !...

As outras reflexões eram por de-mais enérgicas para que as possa-mos escrever taes quaes se escoavamde seu terno e amante coração de tioaffectuoso, quando, na mesma hora,as ondas commovidas dos sinos a ba-dalarem as quatro horas, se derrama-ram pelo aposento, e o encheramcom um frêmito sonoro...

O Sr. Meadow abriu a bocca, mas

as ondas vocaes não quizeram vibrar.As potências todas de sua alma pare-ciam terem-se concentrado nos olhos.,que saltavam fora, como se quizes-sem precipitar-se sobre o objecto quelhes prendia a attenção.

—Então, podia ser Tom aquelle su-jeito parado no limiar da porta ? Nãoera possível ! De certo, algum vaga-bundo, e da peior espécie.

O próprio amiguinho, o Arthurcomparado a elle, parecia um fidal-go, porque o chapéu do Arthur nacabeça do Arthur, afinal, sempre erachapéu ; mas isto, alli agora, era umperfeito traste, que tivesse servido debrinquedo aos cães da rua. A roupado Arthur, no corpo de Arthur, eraroupa gasta, porém limpa; agora,esta-va cheia de lama, com um rasgão nojoelho e outro no braço.por onde sahiaum pedacinho de camisa.—E o ros-to ? ! Sujo, com arranhões, barro emredor dos olhos, beiços ensangüenta-dos...

Moleque desavergonhado, cana-.lha ! — berrou o tio ; vem cá, queeu te ensino.

Tom tentou sorrir. Não o con-seguiu. Não por falta de bôa vontade,nem de esforços, mas em tão lasti-moso estado se achavam suas faces,que o sorriso se lhe transformounuma horrível careta.

Não vou, não, titio, que nãoquero apanhar outra vez.

Então, já apanhaste ?Sim, senhor, — replicou o peral-

ta, dando alguns passos para trás,prompto a fugir, caso fosse preciso— apanhei, mas palavra aue não foipor querer.

Conta-me como foi isso — inquiriu o tio. com visível empenho.

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Fica. Mas eu, com que me heide vestir?

Ora, pega a minha e prompto!E, virando as costas ao espelho,

Tom começou a se voltar para ver ofigurão que fazia por traz.

Não ! Isto não ! Não quero não,ficar com sua roupa. Você nãome pôde dar tudo quanto tem.

Pois, se você quizer ficar nacama, fique. D'aqui a dez minutosvou para baixo.

Já disse que não visto sua roupa.Como não, se sou eu quem man-

da!Manda, sim; mas...Não ha mas, não senhor! Pegue

essa roupa, já e já. Agora estou gos-tando de meu terno novo e não olargo.

E Arthur, naturalmente, teve de seconformar. Depois, Tom ficou paradoem frente d'elle, em êxtase.

Palavra, seu Arthurzinho ! Vocêé um mimo. Antes, parecia magroque era uma vergonha. Agora, sim!Está uma belleza.

De facto, Arthur estava muito dif-ferente. Até seu rosto parecia haverse transformado. Um clarão de alegriafulgurava-lhe nas pupillas ; a pallidezdas magoas e dos soffrimentos tinhaquasi desapparecido. Via-se que essacreança recebera educação: era distin-cta e nobre.

Dous mezes vivera na rua, ao aban-dono, no lodo das sargetas e no lodopeior, das más companhias ! E, com-tudo, ficara tão puro! Só o anjo-da-guarda de Arthur e de Kate seriacapaz de explicar tal milagre.

Ainda que não reflectisse tanto,nem pensasse aiessas cousas, Tom

sentia poderosamente o influxo d'a-quella alma innocente.

Arthur, — disse elle, afinal —quero que sua irmã o veja assim. Hade lhe fazer bem, garanto, mais doque se ella tomasse todos os remédiosdo mundo. Por tanto, vamos almo-çar.Você me levará até á estação e ahinos separaremos. Irei para casa só-zinho, seja como fôr.

Está direito. Só falta uma cousa.Você tem que vir commigo para co-nhccer minha irmã.

¦— Eu ! — exclamou Tom, surpre-hendido. — Você está doido ! Ellanão gostaria de me ver com sua rou-pa. Qual historias 1... Você já man-dou. Agora, quem manda sou eu. Ve-nha. #

Mas eu não sei fallar com mo-ças.

—Que moça ! minha iranã tem noveannos. E' quasi uma creancinha.

Mas eu também não gosto decreancinhas. Não sei fallar com essepessoal. As creancinhas só sabem co-mer e fazer manha. Não têm cabellosnem dentes, nem juizo, nem nada !Só têm uma cousa bôa : é não ficarassim toda a vida. Depois vão crês-cendo, e, afinal, acabam gente. Maslevam para isso um horror de tempo !

Ora, Tom ! Kate tem cabellos,tem dentes, tem juizo. Venha, senãoeu fico zangado com você.

Tom suspirou.Você fallou em nove annos ;

não é ?Nove, sim, e mais alguns mezes.Está bom ; então eu vou.

Arthur começou a pular, tão conntente,que Tom.ficou consolado do sa-crificio, aue acabava de fazer. No

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62 BIBLIOTHECA DO "TICO-TICO"

emtanto,o sacrifício não era pequeno!Maior, até, do que o próprio Tomjulgava a principio.

Uma hora mais tarde, depois deum bom almoço, nossos dous ami-guinhos penetravam no hospital emettiam-se num corredor intermina-vel, cujo soalho resoava com as pan-cadas de seus passos.

E eis que, de repente, uma meninade cabello solto precipita-se ao en-contro dos dous.

O' Arthur !—exclamou ella, ati-rando-se para Tom.

Este afastou-se para um lado, dechapéu na mão e acanhado, a maisnão poder.

Também a pequena já se tinha afãs-tado e Arthur ria-se a valer.

Mas... eu..<#Não sou eu... creio...E' elle ! — balbuciou Tom.

O companheiro terminou a scenacômica, agarrando a irmãzinha e dan-do-lhe um abraço verdadeiramentefraternal.

Agora, Kate, deixa que te apre-sente este meu amigo, que queriasabraçar primeiro. E' o melhor...

Qual ! — interrompe Tom —deixe de cerimonias. Eu sou TomPlayfair e você Kate Vane. Prompto!Como tem passado, vai bem ?

Estendeu a mão á menina.Oh ! Sr. Play...Não é isso. E' Tom.Tom, sim. Julguei que o senhor

fosse meu irmão.Eu, não. Por isso é que fugi.

Tom teve de ouvir a narração de-talhada de tudo quanto havia aconte-cido nessa noite — o que Arthur iareferindo tim-tim por tim-tim. Tom,na sua modéstia, não apreciava estanarração e zangou-se umas trez vezes.

Tom. — disse Kate, depois doirmão acabar—justamente nesta ul-tima noite sonhei que S. José nos vi-nha soccorrer.

Ella anda sempre com a imagemde S. José no bolso e reza muitoaquelle santo — cochichou Arthur aoouvido de Tom.

Então, Kate, diga-lhe, mais, queestou perdido, que não sei o caminhoe que titio vai ficar bravo commigo.

Digo mesmo, pois o meu sonhodeu certo, ponto por ponto. Nem nashistórias de fadas ! Gosto muitod'aquellas historias ! — E você, Tom ?Escuta, Arthur. Ainda não te conteiuma cousa importante !

Que é ?Adivinha.Arranjaste um emprego para

mim ?Não. Mas recebi uma carta.

•— Carta, de quem ?De uma pessoa de Danesville.Danesville ! Lá onde morava o

tio Archer ?Quasi isso. Vê se adivinhas o

que está na carta.Deixa-me ler, que depois te digo.

Emquanto os dous assim dialoga-vam, Tom puxava do bolso um indi-cador dos trens, e virava as folhas omais ruidosamente que podia.

Lê.E Kate passou o envelopge ao

mano.Mas é carta para a Irmã Dire-

ctora do Hospital !Sim ; mas não vês ?... E' por-

que ella já me têm escripto sem eusaber; por isso... Mas—porque nãolês, tu mesmo ?

Tom, por discreção, tinha-se diri-gido para a port

TOM PLAYFAIR 63

Tom, venha cá — disse Arthur;você precisa escutar. Você é da fami-lia.

E leu :"Reverendissima Irmã :"mora nesta cidade, em Danes-\ .lie, um tal senhor chamado ArcherFrancis William."

E tu dizias que elle estava naCalifórnia ! — interrompeu Kate.

"E' um negociante rico e caridoso.Tem mais de cincoenta annos e sentemuito a falta dos dous filhos, que lhemorreram. Esta desgraça lhe acon-teceu, ha trez annos, por occasião deuma viagem, que fizeram á Califórnia.A lembrança d'este desastre tornouinsupportavel para a Sra. Archer apermanência em Los-Angeles. Re-gressaram a Danesville, onde moram,na rua Lombarda, n. 240."

E' mesmo extraordinário ! —acerescentou Arthur, ao dobrar opapel.

Vamos para Danesville ? — in-terrogou Kate.

Danesville ! — exclamou Tom,consultando o seu livrinho, Danesvil-le ! Sei onde fica. Passei por alli hadous dias. A distancia é de cento evinte milhas, como daqui a S. Mauro.

Quantos dias para ir até lá ?Que dias ?! Só se andar como

carocol ! Em seis horas de viagempóde-se lá chegar. O trem sahe d'aquiás onze e vinte e oito minutos.

Meu Arthurzinho, vamos, sim ?— implorou Kate.

Pois não, Kate. Mas... e dinheiropara a viagem ?

Eu tenho mil réis e mais umnickel furado —disse a menina.

E eu. — acerescentou Arthur,tenho quatro mil réis e dous vinténs.

Houve silencio. Então Tom, solem-nemente, declarou :

Meus amigos, feliz de mim quesou rico ! Não faço questão de di-nheiro. — E dirigindo-se á meninaacerescentou. — Arranje a sua roupa,sua boneca, seus pentes e o mais : t#-mos depressa, para não perdermos otrem.

Mas você não procura seu tio ?Não ha duvida ! Vou acompa-

nhando, mais ou menos, o trilho dobond. Assim hei de me lembrar ondepassamos.

E para te escrever ?Escreve-me para S. Luiz. Lá me

conhecem. Mais tarde, eu te manda-rei meu endereço certo.

A bagagem* ficou logo prompta.Tom pegou a malinha de Kate. Nãopesava muito. Na despedida das boasIrmãs do Hospital, houve muitas la-grimas.Julgando estar ainda num bel-Io sonho dourado, Arthur e sua irmãdepressa se acharam sentados no wa-gon aos cuidados do chefe do trem.

A machina abalou. Os dous peque-nos viajantes, debruçados na janelli-nha, repetiam : "Adeusinho, adeusi-nho !" Tom tinha vontade de chorar;mas, dominando a commoção, agitoua mão em correspondência.

Por longo tempo Tom e Arthur nãose viram mais. Dous dias depois, deDanesville chegava um embrulho con-tendo a roupa de Tom e um chequede 15 dollars emprestados. E maisuma carta tão elogiosa, que Tom co-rou ao lel-a e não quiz mostral-a apessoa alguma.

A correspondência entre os dousamigos continuou muito activa durai.-te annos, até o dia em que... Mas, si-lencio. Fica isto para outra historia.

Page 11: QMnWrXi'>^L MAX illIJLLER —por A. Rocha /.fo.--,;,

li O TICO-TICO

SPORTS D'O "TCO-TICO"

FOOT-BALLA PROVA ELIMINATÓRIA ENTRE

O VILLA ISABEL, CAMPEÃO DA3" DIVISÃO E O PAULISTANO, UL-TIMO COLLOCADO NA 2* DIVI-SÃO.

Vencedor o Villa Isabel, por 6 "goals" a i

Com uma assistência bastante numero-sa, effectuou-se, no campo do AmericaF. C. essa interessante prova eliminato-ria.

O match consistia no seguinte: Sendo o»iHa Isabel o campeão da 3" divisão e oPaulistano o ultimo collocado na 2", aLiga fez disputar este match, que casofosse o Villa Isabel o vencedor, este pas-saria á 2* divisão e o Paulistano para a3 ; se, porém, o Paulistano fosse o ven-cedor, continuaria na 2* divisão e o Vil'.aísabel... na 3\

Mas o Villa Isabel venceu o ficou sen-<ío da 2* divisão.

— Parabéns ao Villa Isabel, desejandove!-o, em 1916, na 1* divisão.

TAÇA SYLVIO LEITE

Realizou-se a 27 do corrente, entre osalumnos dos cursos de admissão e secun-dario do Colllegio Sylvio Leite, ummatch de foot-ball para a disputa da taçaacima referida.

O resultado do jogo foi uma surpreza,Porquanto o curso de admissão, que vi-nha de derrotar, por trez vezes consecuti-vas o seu adversário, foi d'esta por ellevencido, pelo elevado score de 7 a o, o quegarantiu ao victorioso a posse da taça,Para cuja conquista se batera.

O team victorioso estava assim organi-zado:

Sayão; Danton e Arino; Caldas, Victo-rio e Nascimento; Paulo, Decio e Benitez.

O vencido apresentou-se com a seguinteconstituição:

Renato; Wilson e Abrantes; Henley,Guedes e Ângelo; Fonseca, Leitão; Thia-Eo, Luiz e Frederico.

NAPOLEAO FOOT-BALL CLUB

Para dirigir os destinos d'este club foieleita a seguinte directoria:

Presidente, Manuel Fernandes; vice-Presidente, Arlindo Vicente; 1° secretario,Mario Machado; 2o secretario, AntenorTeixeira; thesoureiro, Norival Silva;captam, João Pavão; \iee-captain, ArthurAndrade e procurador, Eduardo Araújo.

LIGA SPORTIVA DE FOOT-BALLI

O S. Paulo e Rio derr°tou o Dous de Ju-itho, por 2 a o e conquista o titulo de

campeão de 1914

O match realizado domingo ultimo, en-tre as equipes acima, seria por certo omais brilhante dos disputados no actualcampeonato, se o captain do Dous de Ju-nho, sem um motivo justo, não retirasseo seu team do campo ao iniciar-se o 20tempo. Não sabemos a que attribuir seme-lhante facto.

E' possível que esse modo de procedertenha prejudicado o seu team, pois este, queestava tomando tanto a offensiva, como adefensiva, ainda podia ter obtido um re-sultado favorável, por isso que, muitas ve-zes, um team sahe vencedor quasi ao ter-minar o match.

Portanto, cabe ao muito digno captaindo Dous de Junho toda a responsabilida-de do prejuízo de seu team.

O captain de um team deve ser sempreo que mais trabalhe para a honra, gloriae prestigio do seu pavilhão.

No decorrer do jogo de que fazemosuma pallida descripção, não houve ummotivo justo e plausível para que o captaindo Dous de Junho se retirasse do campo,acompanhado de seu team, entregando avictoria ao seu antagonista, e, quiçá, obri-gando o s«u club, a collocar-se em 20 lo-gar, quando talvez fosse possível, com umpouco de energia e perseverança, conquis-tar para elle o honroso titulo de campeão.

O team do S. Paulo e Rio era o soguinte:

TheodorinoPrior—Virgílio

Esmeraldo — Izidio — Salvador—Heitor—Arruda—Agenor — Nicodemus

Achava-se desfalcado do excellentekeeper Ernesto.

Parabéns ao glorioso campeão.VARIAS

Avenida "versus" União

Entre os dous "teams" dos clubs suprarealizou-se domingo, 22 de Novembro, um"match" amistoso, que terminou com avictoria do Avenida, respectivamente por2 a 1 e 3 a o.

? * *

Electro "versus" Marinheiros Nacionaes

No encontro realizado domingo, 22 deNovembro, entre os primeiros "teams"

dos clubs supra, venceu o Electro por8 a o.

O segundo e o terceiro "teams" d'este

club jogaram respectivamente com o pri-meiro e o segundo do Napolitano, sendovictorioso o terceiro, empatando o se-gundo.

* *

Phenix II F. C. "versus" Bambina F. C.

Realizou-se no dia 22 de Novembro ul-timo, no campo do Sportivo do Leme, ás7 Vi horas da manhã, entre aquelles dousclubs, um " match" de foot-ball, empa-tando nos primeiros " teams ", por 2 a 2 evenceu por 1 a o, nos segundos " teams",o Phenix, que- tinha suas " equipes " assi—constituidas :

i° "team" :Tupper

Nery—NestorM. Lima I (cap.)—Silvino—Licio

Amaral—Lobão—Guimarães—Portella—Balthazar

2o "team" :Lobão

Nery—NestorRodrigues—M. Lima I—M. Lima 11

Balthazar—Guimarães—Orlando—AmaralSalientaram-se pelo Phenix no 1° "te-

am" Nestor, Guimarães, M. Lima II, M.Lima I, Amaral, Balthazar, Nery, Portei Ia, etc.

Nos segundos "teams" o Phenix apre-sentou somente 10 jogadores.

* *Consta que o Paysandu não disputará

o campeonato de 1915. Foi o ultimo col-locado na presente temporada e não sesujeitará a prova eliminatória com o Bangu', campeão da 2* divisão.

E' uma pena desapparecer o sympathico club inglez, que tantas glorias tem con-quistado em nossos campos de foot-ball. *

— Não se realizará o " match " entre oFlamengo e o "scratch" da Liga, por te-rem alguns clubs se negado a apresentar"players" para este encontro. Fazem estesclubs muito bem; na epocha em que es-tamos, jogar ou mesmo assistir " matches"de foot-ball é uma barbaridad

EM S. PAULO

ftaicy F. C. "versus" Americanos F. C.Neste encontro sahiu vencedor o Itaicy,

por 5 a 2 " goals ".O " team" victorioso estava assim :

AdalbertoJoão I—Nelson

Jacintho—João II—PedroCaetano—Jorge—Abelardo—Alexandre

MarcosMarcaram os pontos Adalberto Mata-

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O TICO-TICO 12

Ti

Desenho de Alceu Fontes

razzo, 4 "goals" e o cxtrema-esquerdnJorge Cavalheiro, i "goal".

C. A. Brasileiro

Recebemos a seguinte commumcação :A 3 de Outubro findo, fundou-se em

S. Paulo, um club infantil, que tem pornome C. A. Brazileiro.

Desde esse dia jogamos contra 5 clubs«e sahimos vencedores em todos.

O i° "match" foi contra o Luzitano In-Jantil, ganhamos por 6 a i.

O 2° " match" foi contra o 12 de Ou-tubro, ganhamos por 3 a o.

O 3o em "return-match" contra o 12 de'Outubro

ganhamos por 7 a 4.04°" match" contra o Flamengo In-

fantil ganhamos por 3 a o.O 5° contra o Londrino ganhamos

por 9 a o.O nosso "team" acha-se assim consti-

tuido :C. Medeiroi

Lilico—ChabyPaulo—Horacio—José

Murillo—Flavio—Carlos Alberto (.cap.)—A. Ribeiro—J. G.Whiraker

* * *

Segundos " teams "

i* logar—Flamengo, com 23 pontos; 49" goals " pró; 8 " goals " contra; derrotouo Fluminense, o S. Christovão, o RioCricket e o Botafogo, duas vezes; der-rotou o America, uma vez e empatououtra.

2" logar—America, com 21 pontos; 38"goals" pró; 9 "goals" contra; derrotouo Fluminense, o Botafogo, o S. Christo-vão e o Rio Cricket, duas vezes; empatouuma vez com o Flamengo e perdeu outra.

3* logar—Botafogo, 15 pontos; 25"goals" pró; 14 "goals" contra; der-rotou o S. Christovão e o Rio Cricketduas vezes; o Fluminense uma vez e em-

patou com este mesmo club uma vez; oer-

deu do America e do Flamengo, duasvezes.

4° logar—Fluminense, com 13 pontos;30 "goals" pró; 25 "goals" contra; der-rotou o S. Christovão e o Rio Cricket duasvezes e empatou com o Botafogo, umavez; foi derrotado pelo America e peloFlamengo, duas vezes; pelo Botafogo, umavez.

5" logar—S. Christovão c Rio Cricket,empatados, com 6 pontos cada um; o SãoChristovão venceu o Rio Cricket, uma veze vice-versa.

Em ultimo logar está o Paysandu', queentregou os pontos a todos os clubs, du-rante a temporada.

TURFAS CORRIDAS DE DOMINGO ULTI-

MO, NO JOCKEY-CLUB

O "Clássico Consolação", foi ganho porDistúrbio, seguido de seu companheiro

de "box" Dreadnought

Com o calor insupportavel de domingoultimo, não deixou de realizar-se no pra-do de S. Francisco Xavier, uma interes-sante reunião sportiva, que teve o" resul-tado seguinte:

1" pareô—1.450 metros — Correram:Stromboli (F. Barroso), Alcalá (D. Vaz),Campo Alegre II (D. Croft), Olinda (J.Coutinho), Joliette (Torteroli), Pequeni-na (Cuypers) e Democrática (W. de 0!i-veira.

Venceu Campo Aegre; em 2° Stromboli.Tempo, 94 3ÍS".Ganho com extrema facilidade por qua-

tro corpos. Pudera! Campo Alegre nestaturma...

2o pareô — 1450 metros — Correram:Make-Money (D. Ferreira), Fausto (Za-bala), Boulevard (Le. Mener), Yama(Marcellino), Jurucê (D. Croft), S. Cie-mente (J. Coutinho) e My Fortune (B.Cruz).

Venceu S. Clemente; em 2° Jurucê,Tempo, 95".Ganho por pescoço.3o pareô — 1.609 metros — Correram:

Magnolia (Zabala), Mistella (Torterolli),Jagunço (Alexandre Fernandez), Soneto(D. Vaz), Cacilda (Cuypers) e Ruff (D,Croft).

Venceu Cacilda; em 2° Ruff.Tempo, 104".Ganho, facilmente por dous corpos.4° pareô — 1.609 metros — Correram:

Bekés (Le Mener), Flamengo (D Croft),Chileno (L. Araya), Bambina (J. Couti-nho) e Parade (R. Cruz).

Venceu Chileno; cm 2" Flamengo.Tempo, 104 1I4".Ganho, com facilidade, por um corpo.5* pareô r— 1.609 metros — Correram:

Brutus (D. Ferreira), Maipu' (D. Sua-

rez), Zelle (Le Mener), Dagon (Torte-rolli) e Bliss (D. Vaz).

Venceu Maipu'; em 2° Bliss.Tempo, 103 i|5". ¦Ganho, facilmente por um corpo.6o parco — Clássico Consolação—1,850

metros—Correram : Ganay (Lourenço Ju-nior), Caxambu' (A. Olmos), Distúrbio(L. Araya), Dreadnought (Zabala), Dieta-dura (D. Suarez), Fábula (D. Vaz) eCascalho (Torterolli.

Venceu Distúrbio; em 2" Dreadnought.Tempo,, 125 i|5".

0 pareô — 1.609 metros — Correram:Sultão (Le Mener), Hebréa (Zabala),Sax-ham-Beau (Lourenço Júnior), Jandyra(Cláudio Ferreira) e Us Two (D. Fer-reira).

Venceu Sultão; em 2° Saxham-BeauTempo, 102 4I5".8o pareô—Venceu Volupté Chaste (jo*

ckey D. Croft), em 2° Ipamerv (Mar-cellino).

Tempo, 104 l|s".Ganho bem.

VICTORIAS DOS JOCKEYSRelação completa dos jockeys victorio-

sos na presente temporada, té á corridade domingo .inclusive:Domingos Ferreira 3» i\2Domingos Suarez 36Pab!o Zabala ... 34 l|2Luiz Araya 32Raoul Paris 20David Croft 17 i|2Fernando Barroso 15Alexandre Fernandez 14Marcellino Macedo 12 112Aurélio Olmos ... irJoaquim Coutinho •... <,Lourenço Júnior 8Dinarte Vaz ... 8Le Mener 8Cláudio Ferreira 7James Zacky „¦ 6Miguel Torterolli 6Felippe Gallardo »» 5

«fc^w^KíauvXG^ Hão»™»' I

IO monumento do "Tico-Tico"

{Desenho de Ataulpho Soler)

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O TICO-TICO AVENTURAS DO CONDE DE CHAVAGNAC= OMAIICB HISTÓRICO 3_B AYENTUHAS

5- E ULTIMA PARTE

13

Na sua mania dedesconfiar e sua pre-occupaçãò de vigi-lancia, vendo que o

^i rei Luiz XIII deraordem ao Sr. de Cre-ton commandante desua guarda, para irprocurar e prender

|o marquez de Cinq-Mars, o conselheiroLaubardemont cor-

ireu, immediata-mente a um becco deserto onde deixara seus cavallos. Então reuniu todos os demais agentes de policiaque tinha ás suas ordens e explicou a Ruptil seu plano.

e espiões,

5__Mid__

viars

Bl_!

--^^AevNlttlatJ*/»****!*/'' C-JtgZ_ y^^nlljki^. ^

reiros.

Parecia-lhe que era preciso estar alerta, para que o conde de Chavagnac, sempre engenhoso, não encon-irasse um meio de illudir ainda uma vez os projectos do Cardeal e dar fuga ao grande escudeiro.

Como o Sr de Creton seguira com uma escolta de mosqueteiros, directamente para a casa em que Cinq-M~ fôra visitar sua noi-va, ferida, Laubarde-monteseu bando to-maram caminho di-verso para alcançara casa por detraz ecercai-a completa-mente.

Aquelles homens,vestidos de preto, ca-minhando na escuri-dão da noute, pare-ciam corvos agou- _

Collocados seus auxiliaresem todos os pontos de onde se podia vigiara casa, Lanbardemont postou-se comRuptil e mais trez agentes em uma esquina, mesmo diante da portada casa. Pouco depois viu abrir-se essa porta e um homem, che-gando ao limiar, observar os arredores. Mas, decerto não viu osespiões, porque logo uma voz, que o conselheiro reconheceu ser ado conde de Chavagnac, disse :

—Podem sahir sem receioMas dous homens sahiram, seguindo o conde. Laubardemont e

seus agentes, oceultando-se, deixaram-os passar e reconheceramperfeitamente o marquez de Cinq-Mars e o.Sr. deThou.

Depois que elles passaram, o bando começou aseguil-os. No fimda rua o conde de Chavagnac viu apparccer diante d'ella o esqua-drão de mosqueteiros, commandado pelo Sr. de Creton. O velhofijalgo parou, vol-

tou-se e viu atraz de si o bando sinistro de Laubardemont.Então elle não hesitou mais. Fez um signal a seus companheiros

e os trez continuaram a caminhar ao encontro dos mosqueteiros.Então o Sr. de Creton, detendo o cavallo diante d'elle, disse:— Sr marquez de Cinq-Mars, em nome do rei está preso.—Perfeitamente—disse o conde de Chavagnac- más eu peço-lhe

l'm favor, que não se nega entre fidalgos Consinta que o Sr. deCinq-Mars vá em nossa companhia, apresentar-se a Sua Magestade._ieoSr.de Thou damos nossa palavra de acompanhal-o ate lá

—Esta muito uem—respondeu o Sr.de Creton.

Mas Laubarde-_mont què jâ se approximara, protestou .

—Sr. de Creton, cujdado ! Não se fie nisso.—Estes senhores deram-me sua palavra e isso me basta—res-

pondeu o commandante da guarda real.—Mas, senhor... disse ainda Laubardemonl, disposto a insistir.—Sr. conselheiro—exclamou o fidalgo seccamente—foi a mim

que o rei encarregou de prender o Sr de Cinq-Mars. Deixe-mccumprir meu dever como entendo.

Laubardemont recuou, vexado pelo modoríspido como fôra interrompido. Eo esqua-drão de mosqueteiros seguiu, deixando que_ o Sr. de Cinq-Mars e seus dous amigos'°ssem muito adiante e sem vigilância.

—-Estúpido ! Pateta \>— resmungou Laubardemont, furioso—E' impossível que aquellayente cumpra sua palavra! Vou seguil-os também... Talvez ainda minha intervenção seiaQecess"-:"

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ana.(Continua)

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14 AVENTURAS ÜO CONDE DE CHAVAGNACROMA^Í.CB HISTÓRICO p£ AVENTep.AS

5- t ULTIMA PARTE

O TICO-TICO

O Sr. de Creton não insistiu e, como promettera, foi communicar ao rei que o conde de Chavagnac querialallar-lhe. Luiz. XIII, que estava em conferência com o ministro Chavigni, hesitou um pouco. Depois disseEstou exactamente tratando do caso do marquez de Cinq-Mars. Depois que tiver obtido todas as ii*formações de que preciso irei a Tarascon combinar com o Sr. cardeal de Richelieu as medidas a tomar. Em todo ocaso irei ver os prisioneiros. O ofticial levou essa resposta ao conde.que se mostrou muito safisfeito com isso.

Comtudo, a conferência do rei com o ministro prolongou-se tanto que só terminou ao romper do dia.Então, Luiz XIII ordenou que preparassem sua carruagem para leval-o a Tarascon. E ia já partir quando o

Sr de Creton lhe lembrou o pedido insistente do conde de Chavagnac. O rei hesitou ainda; parecia pouco desejosode cumprir sua promessa; mas afinal, resolveu-se; foi até o quarto a que os prisioneiros haviam sido recolhidose nelle entrou dizendo:

:,;...... 1.. ".¦

:;,<¦— Bravo br.

marquez de CinqMars! Soube bel-Ias cousas a seurespeito. Mas lo-go recuou vendoque quem secur-vava diante dei-le era Raul deChavagnac e nãoo escudeiro móf.

O velho condeaproveita ra-semais uma vez dasemelhança deseu filho com o

_ antigo favoritodo rei, para illudir os policiaes com os quaes Laubardemont havia cercado a casa. E manobrando habilmente á sahida,tinham feito com que os espiões os seguissem, deixando sem vigilância a casa em que Cinq-Mars ficara.

Quando pedira ao Sr. de Cretom que os deixasse ir livremente para o palácio, ja o conde tinha o intuito deimpedir, que observassem seu filho muito de perto e, ao mesmo tempo, livrar o Sr. de Creton de qualquer respon-sabilidade. De resto, o commandante da Guarda Real desconfiara do estratagema, mas oalára-se por ser tam-

de Cinq-Mars. Reconhecendo Raul, Luiz XIII ficara um instante immovel, estupefacto, quando seconvenceu do logro, teve um suspiro de allivio e exclamou:— Ah ! Então o Sr. de Cinq-Mars fugiu "J Ainda bem. tanto melhor-

E acerescentou :—Tanto melhor,'por-

que elle se tornou cul-pado de um crime tãograve, que se elle nãotivesse fugido eu se-ria obrigado a man-dal-o decapitar comofoi decapitado o Sr. deBirou.

— Oh ! siie — disseo Sr. de Thou—Eu iuro-lhe, que.o Sr. de Cinq-Mars foi ape-nas imprudente e não culpado. O rei impoz-lhe silencio com umgesto e disse :

- Minha convicção agora está feita. E, voltando-se para Raul,disse •

Quando o senhor tornar a ver o SrEstão todos livres. Podem retirar-se.

Perdão stre— disse o conde — Eu achoVossa Magestade.

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bem amigolaisllii

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de Cinq-Mars,

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díga-lhe

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que não torne a pôr os pés em França-

que ficaríamos mais em segurança, continuando prisioneiros de

deMas sabem que eu vou a Tarascon onde está o cardealRichelieu .- Em todo o caso, já que o querem sigam-me.Bem—disse oconde a seu filho.—Eu vou cem o Sr. de Thodem companhia do rei, para verse ainda conseguimos defender nossopobre amigo e convencer sua majestade. Você vá a Lezignan pro-curar a casa para onde Marion de Lorme conduziu o Sr. de Cinq-Mars. E o velho fidalgo, com passo firme acompanhou o séquito deLuiz XI11. Raul fi "cou immovel, depé, por datraz dosmosqueteiros queformavam alaspara a passagemdo rei. De repente,

__ um chapéu queelle tmha na mão foi-lhe arrancado bruscamente. Voltando-se fu-rioso, Raul viu um pequeno panem, que fugia com o chapéu, rindo

—Ali'. gai'oto atrevido—exclamou o jovem Gascão, perseguin-do-o ' i pairem metteu-se por um extenso corredor e, quando es-tava quasi a ser alcançado, livrou-se do chapéu, atirando-o para umquarto, cuja porta dava para o corredor.

Raul entrou ahi e apanhou o chapéu. Mas, nesse momento,ouviu urn estalido singular atraz de si

Continua

:\ VÊ j .

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° TICO-TICO A LEGENDA DA ÁGUA 13

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->') um dflãosinho de azas chamado~xYgenio e de corpo transparente, es-^oaçava graciosamente pei0 espaço,wuando um outro anão.chamado Ilvdro-In appareceu diante d'elle

2) Esse segundo anão era muito sin-"•ular tinha duas cabeças e sustenta-va-se'no espaço em balão. De repenteos dous anões chocaram-se no espa-ço...

3)... e, batendo um no outro, os dousanões transformaram-se em uma pe-quena nuvem. Depois,essa nuvem trans-tormou-se em pequenos htilhantes, que'cahiram em uma excavaçãb da terra. *

jk J Juntando-se nessa excavação.os hri-em ' de rePente> transformaram-seo r„«ma linda fada> Que tinha na roupa. enexo dos brilhantes e brilhava de91 modo..

5) . que toda a paisagem dos arredo-res se retlectia nella. Essa encantadorafada, que se chamava Água, foi cami-nhandõ pelos'campos e por onde ellapassava todas as plantas ganhavam. .

6|.. vida nova. Alguns homens vieram-lhe ao encontro gemendo: «Temos fogona garganta». A fada tocou-os com suavarinha de condão e elles, immediata-mente, sentiram delicioso allivio. E...

Hm''todos abençoaram Água.,Mas, sobreti"a montanha alli perto vivia uma lei-pe^,ra-gigante muito má, que, vendo aesrken,na fada a correr pelos campos,mülando o bem por toda a parte e ..

8]...cantando uma linda canção,sentiutamanha inveja que agarrando umaenorme pedra atirou-a sobre Anita. Afada que nesse momento dormia tran-quilla c immovel não morreu, mas...

__—.9 ^

...—

'i)...ao choque dapedra Hcou com a facecheia de rugas e vários brilhantes de suacoroa saltaram pelos ares. Mas lo°-o de-pois os brilhantes voltaram a seu logar,as rugas desappareceram e ,i face de...

iii)—y ¦— 1—íüPr'lhà J&ua voltou a ser tranquilla liceirtnte' ^n tão, mai slfuriosa ainda,;

sa e'CeÍrante' ^n'aoimais"'u«"iosaainda,afei-* PortJ^' ao Pico da montanha e abriu

iam r negra Por detraz da qual se ou-"^ute00003 ameaçadores. Immediata-e sahiu d'essa abertura

11;... um monstro enorme e horrendoque, soltando tumaça e chammas pelabocca, precipitou-se para Água, queadormecera novamente. A pequeninafada fugiu e o monstro perseguiu-a atéque conseguiu alcançal-a.

12]... com uma de suas garras. Masapenas essa garra tocou o corpo deÁgua desappareceu. Entretanto o mons-trb continuava a vomitar chammas e ocalor do seu corpo incorrjmodava muitoa fada íConlinúa na pagina i\>)

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f 16 ZÉ MACACO O TICO-TICO

/W x^^<ç L-AA\, V / H ín|' ' Ka^â

1] A crise havia suggerido ao ca-sal Zé Macaco dous alvitres eco-nomicos, interessantes. O mando,que queria transportar-se de umlado para o outro sem gastar.

a)... concebeu a construcçãodeu^cavallo systema fogão econoniic >que andava, mediante um comDu'tivel qualquer Faustina resolveu»zer os seus vestidos depapel de seu

(ij JKJ/ "\ \ ^—' A cousa andou muito bem no primeiro!A cousa andou muito bem no primeirodia; mas, no melhor momento, faltou a le-nha para o cavallo «fogão econômico» eZé "Macaco, desesperado .

41 tomou uma resolução desesperada Aproveitando a ausência 51... conseguiu uma labareda salvadora, que o fezda Faustina, juntou todos os vestidos de papel de seda, que havia durante 23 dias sem parar.e obrigou a Faustina.furiosa,leito, e enliando-os em seu cavallo svstema «fogão econômico» . em casa em trajes que, propriamente, nao estavam n*

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17 O TICO-TICO

CORRESPONDÊNCIADO

DR. SABETUDOMatheus Leal dos Santos (Victoria) —

Tíbia é o nome do osso da perna a quevulgarmente chamam canella. Tibia podelambem ser o feminino do adjectivo tibio,que significa, pouco animado. 2°—SimãoBolívar foi o heroe da independência daBolívia. 4

José Marti (Carangola) — Só conser-vando em gelo, mas ainda assim não éseguro. O leite é um dos líquidos que fer-roentam mais facilmente.

Nathalina Mello (Barra Mansa) — Con-tra dores de dentes, em geral ? Vai talvezrir; vou lhe ensinar uma cousa que pa-rece bruxaria, mas... não custa experi-mentar. Só corte as unhas ás segundas fei-ras. Affirmo-lhe que isso impede de terdores nos dentes. Para amaciar os cabel-dos, petróleo, e laval-os com clara de ovo.

Dulce Barbosa (S. Paulo) — Isso é re-seccamento da pelle. Passe-lhe vaselinapura. 2o—Pronuncia-se flárt. 3°

ilâÈ______^- áWrwmtmÊmTmmt-__- _j/ s . .L^^K^gp

Um salto de Badii, no jogo Amcrica-Botafogo

Muito variável; ás vezes de uma tal fran- patico. Não creio que sejam do coraçãoqueza, que confia tudo até a pessoas, que ou dos pulmões. 2"—Sabonete, us. o denão lhe inspiram confiança; de outras ar- Reuter.repende-se d'essas expansões e occulta as Nair Pioleno — Nunca esprema espi-cousas mais simples. Do mesmo modo tem nhas. Queime-as com água oxygenada. Pa-

„ momentos de economia e outros de pro- ra essas manchas nas unhas só remédios-Pode ler digalidade exaggerada. Caracter muito sin- internos (dissolventes de ácido urico po-

as obras dos seguintes autores: Júlio guiar.¦ Nena Silva —Acima de tudo senti- dem ter efficacia). 20—Água da Colônia ouDiniz, Edmundo de Amicis, André Lau- mental, capaz de todos os sacrifícios pelo da Polônia, como dizem agora, é excel-rie, Túlio Verne, Lacien Biart e Gustavo Que lhe parecer poético, gosto pela hteratu- lente para a pelle. 30—A vaselina é muito

ra, muito sensível a provas de affeiçâo. E. melhor.Ramalho — Também caprichosa. Deve A. R. Borges (S. Paulo) — Dôr de ca-se entender muito bern com Margarida, beca, assim, todos os dias, pode ter trezembora tenha mais espirito pratico, seja causas — estômago, intestinos ou empai-capaz de querer e saber o que quer Com '

pertinácia.Sebastião Torres (Duas Barras) —

Mas, meu amiguinho, eu não sou feiti-„ e a assembléa de cidadãos eleitos ceiro; essa moléstia, e assim tão antiga, .

pelo povo, para determinar ao governo de não é curavel; so pode ser alliviada e os uma toalha de felpo grossa e áspera hu-que modo deve cobrar os impostos e em- remédios para isso dependem do estado ge- medecida com álcool.pregar os dinheiros do Thesouro Nacional, ral do doente. Olinda Lattari — Mas minha filha; já

Margarida Silva (Bello Horizonte) — Elvira P. — Pela lettra que me enviou, tenho ensinado tantas vezes!... Para sardasDeve ter caracter muito caprichoso, em- artificial e desenhada, nada posso dizer. — leite antiphelico; para clarear e amaciarbora seja naturalmente bôa; capaz de de- Leonam Ledo — Sim; esse e o do Dr.dicar-se com grande ardor, mas não por Daniel de Almeida são os melhores pro-muito tempo; isso não quer dizer que cessos que conheço.seja volúvel, não é bem esse seu caso; mas Ftôr de Maria (Bragança) — Minhaé muito impressionável e por isso mesmo gentil amiguinha hade comprehender queuma impressão de momento pode fazel-a sem outros symptomas não posso indicarabndonar idéias e sentimentos que, sin- a causa de suas_ pontadas, que podem terceramente, julgava fortes e profundos, caracter nevrálgico, rheumatico e até he-

Toudouze.César Levy de Araújo—Magna Carta é

a Constituição; Jury é a instituição, quefaz julgar os criminosos por um certo nu-mero de cidadãos escolhidos por sorteioentre o povo. Esses cidadãos ouvem a ex-posição do crime, a accusação, a defesa, eresolvem sem o réu é ou não culpado.Par/a-mento

ludismo. Esta ultima é a hypothese maisprovável. 2°—De facto se não está habi-tuada a banhos frios não os tome semprecauções. Apoz cada banho passe emtodo o corpo, rapidamente e com força,

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2* "team- do Flamengo.

a pelle — vaselina pura.José Feletti — Óleo de babosa.Walkiria de Mattos Braga — Esse ha-

bito das senhoras se beijarem sempre quese encontram e até pelas ruas, é absoluta-mente brazileiro e detestável. E' cousa quesó se faz aqui e não se devia fazer emparte alguma. Na Europa, nem mesmo oaperto de mão se dá a cada instante e atoda a gente.

Rubens Sabino de Freitas (Uberaba) —Ah! meu amigo; do mesmo mal me queixoeu. Isso mostra que ha viveiro de mosqui-tos ahi por perto e nessas condições nãoha remédio a não ser um cortinado oucobrir-se de pó da Pérsia. Ha quem used'esse recurso mas eu o acho tão desagra-dave!, que prefiro o cortinado. Dizemque tendo no quarto uma vazilha abertacom água e formol elles morrem; masjá fiz a experiência e não obtive resul-tado.

Caetano Barbosa Júnior (S. Paulo) —Sim. E' um bom remédio.

Alberto Vidal. — O mais certo é dizerLeitaria, como se diz engenharia, cavai-laria, sapataria, etc; porque o suffixoque indica collecção, é ária e não eria.O habito é que tem imposto a forma lei-teria apezar de defeituosa. 20—Não é bomdeitar-se logo apoz as refeições, salvo ocaso de moléstia especial, que o exija, por-que o movimento facilita a formação dobolo digestivo.

Antônio Alberto de Oliveira Alencastro— A Tríplice Alliança já não existe desdeque a Itália d'ella sa retirou. E a TrípliceEntente já é octipla pois que agora reúnea Rússia, a França, a Servia, o Montene-gro, a Bélgica, o Japão, a Inglaterra ePortugal. Nessas condições é claro que aAllemanha não pode vencer,

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O TICO-TICO iS

Dagmar Mangini ¦— Mas, minha bôaamiguinha, esse caso de adivinhações nãoé commigo. E' com a gaiola do Tico-Tico.

José Áreas Pimentel — Não. Os sapatospretos não ficam bem com roupa branca.Devem ser também brancos ou amarellos.2o—Sua lettra tem o defeito de parecerfeminina, mas indica muito boas tenden-cias.

Sylvia Rosa — Essa tendência a enjoar,até mesmo em trens, não tem remédio.E' uma disposição natural desagradabilis-sima para a qual ainda não se encontroucura. Ha pessoas que até nos bonds en-jôam. Pode alliviar esse incommodo chei-rando limão, evitando de olhar para forae principalmente mirando-se a um espelho.Esse ultimo conselho parece brincadeira,mas está provado que até em mar alto,mirar-se em um espelho allivia muito oenjôo. Ha também pessoas a quem umremédio chamado Nectandra Amara pro-duz bom effeito contra esse mal.

Maria José C. P. A. — O Almanach doTico-Tico, que está lindo, sahirá antes doNatal. Mandando o dinheiro pelo correioe mais soo réis para o porte recebel-o-hacm sua casa.

Armindo Martins (Bahia) — Não;aquella pontuação não está certa. Deve serassim:"Sonhei

que tu dormias, sobre um leitoDe rosas bellas, desprendendo olores;E que teu corpo, sobre aquellas flores,De linda flor também tomava o geito.2°—Com essa edade pode ler todos; cadaum de nossos almanachs custa 3$ooo.3"—Isso é uma palavra de calão, que umapessoa bem educada não deve empregar; si-gnifica,

"má sorte".E. G. (S. Paulo) — A vaselina é pre-

ferivel. 2°—Não respondo por carta directa

porque não sei seu endereço. 3°—Essa co-ceira e essas bolhas podem ter sido pro-vocadas pela água salgada, mas sua causaprincipal é o máu funccionamento dosrins. Precisa tomar dissolventes de ácidourico, como Lycetol, Uraseptina, ou Urodo-nal. 4o—Para o outro incommodo tomeOcéine, de Grémy, conforme a indicaçãoque vem com o vidro.

Gladstone Honorio de Almeida (Cam-pos — Acho o borato de sódio muitoviolento. Pode atacar-lhe os olhos. E' bas-tante pôr na água para o rosto algumasgottas de água oxygenada ou de tintura debemjoim.

Sylvia de Abreu — Excellentes qualida-des. Espirito lúcido, resoluto; sincerida-de, franqueza; não se affeiçôa facilmentemas sua affeição é segura; generosidade,altivez sem orgulho; talvez um pouco pre-capitada em seus julgamentos, mas inca-paz de dissimulação.

Waldemar Vidal (Pelotas) — Quer queeu lhe dê uma lista de 50 obras?Oh! Vai lel-as todas ao mesmo tempo?2o—Sua lettra é ainda muito indecisa.

Jupira — Essa tendência para modifi-car constantemente a lettra é um mausymptoma — indica irriquieção, caractervariável, volúvel; faculdade perigosa dedissimular seus sentimentos. Tal comoeu vejo sua lettra, denuncia mais — faltade firmeza em suas resoluções, falta deenergia, e generosidade natural; mas deveser irascivel, pouco applicada e distrahi-dissima. 2°—Isso de ter as mãos e os pésfrios é uma questão de temperamento, dedefeito na circulação do sangue. Paracravos assim, ponha algumas gottas de tin-tura de bemjoim na água em que lava orosto.

Octacilio Rocha — Os trez typos têmas mesmas indicações. — Em primeiro lo-

gar orgulho, muito orgulho, gosto de fa-zer bôa figura; preoecupação pelo julga-mento alheio, gosto pelas cousas vistosas,tendência para dominar mesmo que sejapela violência; irascibilidade; horror ácontradicção, e muito mais apreço pelaforma do que pela essência das cousas.

A. Vianna — Para desenvolver especial-mente o busto e os braços, os melhoresexercicios são a barra fixa (simples ouparallelas) e os exercicios de gymnasticasueca, que movem os braços. O numero devezes e o tempo para cada exercício de-pende das condições physicas da pessoa. E'preciso fazel-os diariamente mas não osfazer até cansar. A fadiga nada adeanta.E' bom varial-os. 2°—A lettra parece demoça e isso, num homem, é mau sym-ptoma.

Odette Maria — E' minha amiguinhaquem tem razão. Na phrase citada a va-riação pronominal lhe significa d'elle e éattributo da palavra pés. 2"—Sim. Esseslivros são próprios para uma moça. 30—A lettra indica docilidade sem exaggero,isto é, disciplina; submissão voluntáriaaos que julga que deve obediência, masmuita independência de espirito. Caracterreflectido e pratico, amigo da clareza e dalógica; affectividade lúcida, que não se em-prega sem condições e exige reciprocidade.Capaz de se dedicar, mas somente ás pes-soas que lhe inspirem inteira confiança.Em compensação deve ser rancorosa e nãoperdoa facilmente.

Aureliano da Silva Gonçalves — Psy-chologia é o estudo dos sentimentos. —Bohemio é o nativo da Bohemia, regiãosituada ao norte da Hungria. Dá-se tam-bem esse nome ás pessoas que têm vidadesregrada.

Dr. Sabetudo.

«Caixa Geral das Creanças» *0íd&^cndêltXmora,'Directoria — General Dr. Severiano Carneiro da Silva Rego, presidente; Coronel Miguel Barbosa Gomes de Oliveira, thesoureiro;

Dr. Antônio P. Pereira de Almeida, superintendente.

Sede provisória: RUA DO ROSÁRIO N. 137, RIO DE JANEIRO—Telep. 2831 Norte— Caixa Postal 598Dotes e Prêmios Infantis — Empréstimos sobre Penhores

A Caixa Geral das Creanças visa principalmenteconcorrer para melhorara educação da infância na-cional. Assim instituiu dotes que auxiliarão a sua in-strucção, instituiu prêmios em cadernetas da CaixaEconômica, o que desenvolve o gosto da economia,sempre fecundo. Lançam-se desse modo bases de foi-tuna ou bases de educação. Tende-se para melhorfuturo, para a verdadeira solidariedade humana, comesse mutualismo intelligente e pratico.

A Caixa Geral das Creanças não cobra mensali-dades. Creou três séries de dotes de 3, 5 e 8 contos deréis relativos ás edades de 5, 7 e 10 annos.

O dote da 1- série é de 3 contos. Podem insere-ver-se nesta série as creanças menores de 4 annos,percebendo o dote quando completarem 5 annos deedade.As contribuições desta serie são as da tabeliã A.

Na 2- série recebe, quando completar 7 annos, odote de 5 contos. A creança necessita ser menor de6 annos. As contribuições são as da tabeliã B.

O dote da 3' série é de 8 contos, que a creançarecebe completando 10 annos. Necessita que sejamaior de 0 e menor de 9 annos. As contribuiçõesd'esta série são as da tabeliã C.

O meio de formar esse dote, é a chamada para ácontribuição de todas as creanças inscriptas quandouma destas attinge á edade, éb limite máximo decada série.

Além disso, haverá Cadernetas da Caixa Eco-nomica, prêmios distribuídos pelas creançes asso-ciadas, de três em três mezes, metade por antigui-dade de ins^ripção, metade por sorteio. Para isso,não ha outro ônus novo, e decorre da simples in-scripçáo na Caixa.

Tabellas de Contribuições Annexas aos EstatutosTABELLA A i' SERIE

Dote... 3:000$000.. s.OOO SóciosIDADE JÓIA QUOTA

anno 5$000 1$500annos 8$000 2S000annos 10S000 2$000annos 20$000 3$)00TABELLA B 2

7 ANNOSDote... 5:000$000..

IDADE JÓIAanno 5$000annos 8*000annos 10$000annos 20$000annos 30$000annos 40$000

-/ TABELLA C 8' SÉRIE10 ANNOS

Dote... 8:OOC$000... s.OOO SóciosIdade Jóia Quotaannos 20$000 4$000annos 30$(:03 5$(!00annos C0$000 6$000

SERIE

s.OOO Sóciosquota ,2$0002S5003$0003$5004$0005$000

(LBS.)

Peçam prospectos e informações á sede RUA DO ROSÁRIO N. í3j RIO

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13 O TICO-TICO

OS NOSSOS CONCURSOSRESULTADO DO CONCURSO

N. f 15Incontestavelmente nossos leito

J,es gostaram do celebre soldado quedemos para concurso,pois recebemosmilharesde soluções e todas na mai-0ria estavam certas.Eis os nomes dos decifradores:Eduardo Dourado Cerqueira Bião,Geraldo de Mageller Cardoso, Leo-n cia Costa, Maria Orminda da

Matta Machado, Onofre Pedrosa,Maria Carolina Barle, Clemente S.^°pes, Solon A. de Lima, Rita deCássia Trilho Teixeira, Luiz Mar-iins Penha, Newton Matra de Oli-veira, Zita de Araújo, Arthur Lopes,Paulo da Silveira Barbosa, Erme-hnda Ferreira de Souza, Juremabalcão Pfaltzgraff, Antônio C Al-^m, Álvaro P. de Sá Freire, ZezitoJjaria, Yelva de Sá Freire, J. J. de^a Freire Alvim, Regina Alvim, Je-"onymo C. de Medeiros, Arthur Eu-Çhdes de Moura Junior, ErnestoJoão Kvonland, Jurema Guaranys,JJulce da Costa Rodrigues, BeatrizPeixoto, Vera Violeta Svlvestre Ro-che, Roberval Roche,

"Alvarino S.Muniz, Nahir de Lemos Lessa, AldaRodrigues, Argemiro Marcai de Oh-veira, Irene Forster, Arnaldo José de^ouza, Ernesto da Cunha Mattos deCastro, Jesuina de Freitas Braga,Paulo Rodrigues da Silva, José Car-'os de Chermont Rodrigues, RaulBlondet, Waldemar Giz. Leonardo,Nestor Quirino Simões, Lais Pes-tana Silva, Maria Odette de Freitas,Mariano Ribeiro, Jandyra Soter, Ra-c.hel Regis, Mary P.' Steneuson, Mau-ricio de Abreu, Edgard Guimarães,Cid Eyer, Alberto Soares Ribeiro,Eamartine Duarte, Antônio Soaresda Cunha, Leonel Pires de C. Albu-Juerque, Altiva America, Diva daSilva Pinto, João Berilho, Heribaldof • Rebello, Lycurgo Alves, Sebas-Jjão Torres, Clovis L. Sampaio, Pau-"na Lodi, Maria do Carmo da SilvaMaia, Ernani Cartuxo, Carlos As-surnpção, Aurelindo de Miranda Aze-redo, Francisco Gonçalves Valerio,Agnello Soares de Oliveira, NivaldoAmbra, Gustavo Lessa de Freitas,Astrogilda S. Pereira, João Bar->eto de Mello, Paulo Cabral, Fe-'jPpe Canil, Ernane Bragança,José de Mattos Peixoto, Oldy Porto'-opes de Almeida, Carlos dos San-tr>s Antunes Sobrinho, Heitor daSilveira, Esmeralda da Silva Olivei-,;1-Maria José dos Santos Tavares,Abílio Carvalho de Miranda, .Ma-ruiel Costa e Souza, Irene Augustaferreira, Isnard Delanne de Almei-ú%, Regina Ferreira Pinto, José Aze-Vedo, Agliberto Themistocles Xa-V|er, Dagmar Eugenia de Souza, El•riira Luz, Amadeu Lopes Vianna,-Noemia de Moura, Opheiia Travas-s°s Montebello, Seraphim A. Oli-v'eira e Silva, Jayme Pacheco, Anni-

ta Felippe, Humberto Cerruta, Is*mael Ribeiro da Silveira Pinto, Ro-mulo Quintanilha, Edmundo Pecego,Pedro Lopes Braga. Edith da GamaGarcia, Joãozinhd Vasconcellos.Wal-demar Lefêvre, Adelaide da Silva,•Adelaide de Lourdes Prata, NarcizoCadoez de Lima, Dermeval Castro,Octavio Mattins Ribeiro, Eva Cer-queira, Adahyl Elly Cony, Luiz Sbi-rahy, Laura Braga, Mana AntoniettaA. de Freitas, Odilia Vieira Salazar,Laudelino Teixeira dos Santos, Luiz.Mandrozi.Eloiza Lobo Pinheiro Gui-marães, Jeronvmo Carvalho, JoséMiranda cie Amorim, Eugenia Ca-macho. Lino E. Martins, Elsa Rie-dei, Gabriel Alves da Fonseca, Gon-

' A solução exacta do concurso de

armar n. q/5

calo R. T. Guimarães, AntoniettaCastrioto Pereira Coutinho, Magda-lena Ribeiro Machado, Maria RudgeVianna.Heloiza Dias de Mello, PauloGastaldi, Odilio Pinto da Luz, Quod-vultdeus Honorio Moura B., Andréde Abreu, Urania Rache, HonoriaOberlaender Uhl, Luzia Argente,Moacyr C. C. Waldeck, AndiaraGuimarães, Oswaldo Ribeiro de Bar-ros, Antônio Àbrantes, Maria OdettePavageau, Ângelo Napolitano, AdairSouto, Waldemar Luiz de Freitas,Adelina Menezes de Assumpção, Eu-phrozina de Menezes Machado, Ca-rolina Lopes de Menezes, Olga deQueirozCattony, Hermita, Lucy Oli-veira, Alberto de Araújo Almeida,H. Santos, Margarida F. Weinhartt,João Gonçalves de Almeida, João B.Sarmento, Nelson de Souza Pinto,Dagmar Caetano da Silva, AnacletoPamplona Filho, Armando D. Mur-gel, José Alves, Elza Odette NunesSelling, Mario G. P. da Silva, Car-lota L. D. Ferreira, Concessa Lima

da Silveira, Carlos Cezar Accioli Lo-bato, Lavalnio de Castro, AugustoFranklin dos Guararapes, Emma-nuel Bluhm.Gregorio A. dos Santos,Pedro Tercio de Cambraia Salles,Annita Segre, Ezechia FernandesCarvalheira, Tasso C de Moura,Eduardo Dante dos Santos Pinto,Eurico da Silveira, Maria de Lour-des Alvarenga,Íris Matthiessen, Hay-dée P. Giglioni, Orlando de AquinoSalles, Nadyr Rezende Meira, RaulNenzi, Mario SanfAnna, Sisely Lu-cena, Stella Cerqueira Carvalho, Ju-lia dei Pio, José Júlio da Silva, Cai-men Figueiredo, Stellio Oscar Frei-re, Oswaldo Proença Gomes, Hele-no dos Santos Jordão, Edla DuarteNunes, Waldemar Cunha, Gumer-cindo de Araújo, Carmelita Pintode Souza, Zeneida S. Freire, F^lo-riano Álvaro Xavier, Payra Souza,Lydia Alves de Freitas, OswaldoGarcia do Amaral, Celina SantosMotta, Zaida Johnson, Otto AlvesBrodt, Eva de Lima Evangelho, Jos;:Soutinho de Figueiredo, Mario Sá,lára Piedade Dezouzard, CândidaMoraes Cardoso, Adalgisa Ferreira.Berta do Amaral, Paulo de CarvalhoFerreira, OJette Regnier, HenriqueD. Goulart, Mario Goulart, AntenorMotta, Ademar de Oliveira Pereira,Diomna S.Carlberg.Constança Gon-çalves, Isolino Salles, Maria da Con-ceição Ruas da Cruz, Maria IzolinaMartins, João Baptista Alves Fajo-zes, Adalberto Marques de Azevedo,Fernando de Aquino Fonseca, Gil-berto Bomfim, Romão Favero, The-reza D'Ainto, Edison Meireiles, Clau-dio Mello Andrade Figueira, Hum-berto Rosado de Oliveira, OswaldoAmaral Silva, Oswaldo Ganzelli, Fer-nando Lima Cavalcanti, Antônio Am-brosio de SanfAnna, Osório Rosa eMello, Marina G. Watson, Celso An-drade de Araújo, Mario Alves Maia,Raul H. V. Velloso, Quirino Fonseca,Léosinho Luz, Antônio Augusto S.de Almeida, João Junqueira de Le-mos, Edith Figueiredo de Souza,Jayme Mello, Elisa Augusta Pereira,Emilio Ramos, M. Darcilio Coaracy,Luiz Antônio Leite, José BonilhaRodriguas, Joaquim Duarte Junior,Emmanuel Pedra, Icléa Tybiriçá,Henrique da Conceição. Olindina S.de Brito, Anna Olympia de Freitas,Jovita Rodrigues, Dario Galvão deQueiroz, Luiza Lobo das Mercês,João Rodrigues da Silva, Laelia Cer-aueira, Abigail Bôa Viagem, Nelsonde Souza Carvalho, Maria ArlindaWalkir, Antônio dos Santos Oliveira.Antônio Muniz da Silva Ramos, Ar-lindo Vieira Ramos, Carlos LobatoPereira, Rubens Moreira da Costa

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Page 20: QMnWrXi'>^L MAX illIJLLER —por A. Rocha /.fo.--,;,

O TICO-TICO 20

WxmLmmT^m.

úlberlo- Balthozar Portella Filho, esperou-do a ordem de mobilização, que deverápartir de "Chiquinho", seu sincero ami-guinho. Alberto reside nesta Capital.

Lima, Mario Santos, Magdalena deOliveira, Antônio Carlos de Castro,Ouvia Bentes Leal, Fritz Traldi,Edvvaldo Almeida, Maria Rita Dutrade Moura, Joanna Osm3n Leone,Antônio Barbosa Torres, Eunice deOliveira Porto, Arlette Campello,Adelita Teixeira de Mello, Isidorodos Santos Liberalo, Clelia Gaer-tner, João de SanfAnna, BenedictoV. Costa, Luiz de Mendonça e Silva,Edgard Mascarenhas, Anaígesina deAguiar, José de Carvalho Ferreira,Valerio de Oliveira Duarte, Olga Ce-cy de Carvalho, A. G. Guimarães,Amazonino Frota Pinto, Franciscodas Chagas Medeiros, Nelson LopesBastos, Sylvia Belena Caudon, Dan-te Stefani", Cândida de Souza, Joséde Freitas, Feliciano M. de Gusmão,Armando de Souza Vanconceilos,Octavio de Carvalho Valle, Mira-beau Pontes, Aricio Guimarães For-les, Quintino Bernardes, João Ba-ptista Ferreira, José Gonzaga de A.César, Umberto Baudeneci, MoacyrSoares Pereira da Silva, CarlosPintoBlandy, Eurico Branco Ribeiro,Fábio César, Nelson de Soeza, Au-relia Serula, Eusimio da Cruz Ba-ptista, Diva Barbosa, Maria Nobredo Nascimento, Waldemar Egvdiada Silva, Gyrano Ferraz Kehl, Emi-lia Vieira da Costa, Marina de Oli-veira Cavalcanti, Maria Guimarães,João Augusto de Figueiredo e Mello,Maria Mendes Teixeira, Aldo Silva,Luiz Marques Lins, Leonor Fer-nandes da Silva,Mario Zito, AntônioLemos, Therezina Mônaco, DurvalMartins, Maria F. Alves, Aurelianoda Silva Gonçalves, Doralice Augus-to Lima, Durval de Mello, AlfredoJosé dos Passos, José Roberto Go-mes, Milton Gonçalves da Fonseca,Eryx de Castro, Antônio Estacio deFaria, Evaristo dos Santos, LudgeroGomes dos Santos, Octacilio Dante,do Nascimento, Alfredo A. Azevedo,Cajudy de Barros Waderley, Ju-racy de Almeida, Christina Mazza-ferro, Maria Margarida, LvndoyaPereira, Lúcia Torrents, Alciria Go-

mes, Conchita Rodrigues, Luzia Pe-reira, Nadyr Barbosa Ribeiro, Au-gusto Guilhorme Welte, AlexandrinaMaria de Jesus, Elza Rosa Ribeiro,Carmitta de Castello Branco, Hen-rique Poppe, Lauro Monteiro, Car-men F. da Silva, Luz Seabra, Dulcede Vasconcellos, Jorge Moraes, Vi-ctoria Tonini, Evandro CavalcantiNeiva, Maria Joaquina de ArajijoJorge, Diva de Almeida Magalhães,João Ferreilia Gomes, Heloísa deÁvila Bittencourt Mello, Walter Brau-di, Dorothéa Freesz, Maria de- SáRoriz, Jacob Bencid, Humbelina Ca-valcanti de Albuquerque, Jayme Ra-mos de Queiroz, Nair Couto, EdgarNeiva, Laudelina Raboeira Moraes,Julia Costa Lima, Reynaldo Gertte,Olivia Marcial Roda, Altivo AlvesPinto, Ilyerodio Gonçalves, SamuelRocha Netto, Inah Costa, OswaldoLins do Rosário, Belmiro Marques,Luiz G. Ramos de Oliveira, ÂngeloCautisani, Danuzia de Souza e Silva,Brenno de Rezende Pinto, Carlos doCarmo, Waldemar Alves Pires, Eu-rico Fernandes,Frederico Guilherme,Maria Calvet Cájaty, Olavo de Oli-veira S. Paulo, Alyhtes Freitas, OlgaTorres Carneiro,' Euzebio AntônioMachado, Maria Mello, BellinhaBorges, Terezinha Ghedini, Aristo-telesGodofredo di Araújo e Silva,Augusto Baiistada F- Pereira, EdithVervoloet Gomes, Saul Wagner, Bil-mar Olegaria de Pinna, Manuel Cie-mente dos Anios, Francisco deSouza Galetti, Ailza Duprat, CarlosMuryynwsski, Gilberto de M. Soares,José Prescico, Abelardo Drummond,João Arantes, Egas Bastos da Silva,Fredesvino de Mattos Rodrigues,Antonia de Almeida Portella, Pul-cheria Guedes de Souza, Olga A.Vieira, Georgy Paulsen Júnior, Ar-mando Salles de Avellar, Zinho deAzevedo, Ranulpho R. Costa, OlgaNizynska, Antônio Milton Gonçalvesde Freitas, Pedro Nolasco, CarlosTeixeira, Ignacio de Almeida, Se-bastião Hugo Richard, LindolphoAlberto Barroso, Alayde Odette deOliveira, Leonor Duriche, MarinaMaciel de Sá, Darcy Embach, Ca-cilda A. Ferreira, Manuel Adolphode Albuquerque, Luiz H. DuarteVentura, Giselia de Oliveira e Souza,Ciais Baptista Bevilacqua, DomingosMarques, Carlos Sdulz, AugustoCarneiro de Souza, Diva Toledo,Darcy Gomes de Lima, Ary KoenerNogueira, Waldemar Fernandes Bra-ga, Maria Carmen Pareto, AméricoPereira de Figueiredo, Alida Hartley,Lydia Machado, Paulo Feio.Clemen-tina de Jesus Vieira, Maria da An-nunciaçao, José Muniz, José LopesDias, Corbelina Angélica da RochaLeão, Jovelino Barbosa, NapoleãoGarcia Sanches, Agenor Machadoda Silva, Mario C. Branco, OthonFreire de Aguiar, Odaléa Freire deAuuiar, Edith Ilor-Meyll Alvares,Aracahy de Toledo Andrad3, JuliaC. Cruz, Christino C. Cruz,OswaldoBrandão, Elisa dos Santos Vieira,Alvita Fernandes, Anselmo Pires,Accary Gomes, Hilda M. Araújo,Diiarco Reis, Sérgio Rangenigo,Daly Toledo Bittencourt, IdalinoLeone, José Caparica, Eulalia Fer-reira, Elisita Carascosa Duarte, JoséSoares de Sá, Álvaro de Oliveira Ju-nior, Armando Martins, João Mariade Paiva, Paulo Irineu de Lima, Ma-nuel Duarte Moreira Netto, JoséAmando de Rezende, Armando Braga

Ruy Barbosa, Francisco Ferreira daOliveira, Heitor Borgerth Teixeira,José M. M. S, Naegele, Jayme Fer-reira Gonçalves, Emilia Pereira deAlmeida, Ermio Villela, Alfredo deCastro Filho, Ti to Livio de Castro,Heitor Lameirão, Edgar de Oliveira,Aline Vitral, Edemar Lima, JoséPrudente Siqueira, Orlando Miranda.Paulo de Barros, Manuel D. Caiva-lho, Ernani de Rezende, Arcyria So-.crates, Iracema Barbosa, João Ba-ptista, Judith Deveza, João Bolla,Alfiedo Zoéga, Jeronymo Pinto, Ar-mando Duprat, Milton Coutinho daCruz, Rubem Paes Leme, EstephaniaFabricio, Ernani Ribeiro Estello,Jalvora Corrêa, Josino da Gama F.Lima, José Carlos de Campos No-gueira, Maria do Carmo Dias Leal,Laura Nogueira, Nathaniel LeiteAguiar, Dohguinha Dias Leal, Gentilde Oliveira, Homero Dias Leal,Ubirajara Silva, Filhote Dias Leal,Elza Maria de Castro, Marilia DiasLeal, João Baptista de A. Pires, LuizGonzaga de Vilhena Moraes, Anto-nio Hermann, Luiz Felippe G. Co-chrane, Odilon Ferreira, V. Casti-lho, Joaquim Antônio Fernandes deOliveira, Sylvia Bastos, Maria Au-gusta Corria Pinheiro, OrlandoMortusallo, Laura de Brito, Ruth C.de O. de Almeida, Manuel Oroscopiodo Prado, Carlos de Campos, JoséReis de Araújo, Plinio Campos,Sylvio de Sylos Cintra, Rosinade Magalhães, Virgílio Castilho,Arlindo Castilho, Paschoaleno Pios-tino, Clemente Rodrigues dos San-tos, Jorge Freire Campello, Gezual-do Alvim, Maria Gomes Texeira,José Monteiro de Aguiar, Eugenia

.

Amaury da Fonseca Vianna, com 13 annosde edade, applicado alumno do 3° annoda Escola Santo Alberto, d'esta Capi-tal.

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21 O TICO-TICO

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Jesuino Lamarão Filho, com o seu "Ia-gunço", lendo ò "Tico-Tico" na cha-cara de seus pães no pittoresco bairrodo Leme.

Ferreira Filho, Floriano Wey, TeteXavier, Oswaldo Novaes Filho, Ale-xandreP. das Neves, AriovaldoLeal,Alibert Henrique, Alfredo MoraesFilho, Theodoro Estrella, DjalmaPaula de Sá, Lucas José Geraldes,Octavio de Almeida, Laurinda Lo-Pes, José da Costa Bastos, OndinaRodrigues Alao, Ruy de Castro.He-lio Mattos Moreira, Olga Correia deAraújo, José Sayão Alves Brame, InáCampos, Ignacio José Campos,HugoJosé da Costa, Maria Dulce de Frei-tas Lima, Bernardino de M. Ventura,Álvaro de Barros Barreto, BernardoSoares, Herminia Petra da FontouraCampello, Álvaro de Souza, CezarGama, Eugênio José de Mattos, Syl-via Cadaval Stelle, Luiz Fiúza, ErisMoreira, Gilberto Pinheiro Cortez,Estevam Guerrero Filho, Jorge Pe-reira de Souza, Álvaro Terra, Ade-lina Julieta de Mattos, liara Garcia,Galdino Alvim Filho, Vera MirandaRibeiro, Ângelo da Silva Mattos Fi-lho, Alberto Ribeiro de OliveiraMotta Fino, Mercedes Ruiz Aguiar,Orlandina Guimarães, Aracy Legeyde Macedo, Oscar Caubit, Aluir Vi-giano Antunes, Hamilton Girão,Odette de Menezes Dias, Nicia Silva,Odette Castro da Veiga Pinto, Gil-berto Maciel de Sá, Miguel Nigro,Carlos G. da Rocha, Beatriz Beltrãodos Santos Dias, Luiz Beltrão dosSantos Dias, José Sampaio, jan-dyra Oliveira, Sylvio S. Marques,Luiza Ferreira Pires, Euclydes deSouza, Alda Assumpção, EremitaMagalhães, Aurora Vieira, Mansue-to D. Gregorio, Abelardo O. Lobo,Américo Garbi, Dalila Maia, Luiz

Ramos, Álvaro Marcilio, Mario Pra-do Bastos, Oly Rocha, Beatriz dosSantos Neves, Alfredo Cabral, Hele-na Gonçalves Melgaço, Moema Es-tevês, Alexandre Cezar da Silva, Ed-g-ard Abreu de Oliveira, JuiandyrBello de Araújo, Cecília de PinhoGomes, Antônio de Oliveira Júnior,Clovis Newton Sayão Cardoso, Ju-lia Dias, Nelson Nobrega de Vas-concellos, Georgina Liberata d.í Oli-veira, Ilonorina Freire de Almeida,João de Souza e Silva, FranciscaSalvaterra Dutra, Jurema HollingerDutra, Decio Lyno, Odette dos San-tos, Risoleta Proença Moreira, Ma-ria Luiza Salgado, Lincoln PereiraHorta, Lorival Saraiva, Hilda daSilva Pinto, Euthalia da Costa Dias,Durval Pereira Horta, Erydina Be-lisario, Danton de Abreu Sodré, Ali-pio Dias Rosa, Lydia Seixas, Ma-rilda Seixas, João Alcelino de An-drade, Hortencia Cruz, Maria deLourdes Rosas.Benedicto Filho, Mo-rei Pereira dos Santos, Manuel Mo-reira da Rocha, Francisco de Sou-za Galetti, Noemia Freire, Clelia deRossi, Luiz de Rossi, Edgjard de Oli-veira Netto, Lydia Auler Elvas, Ma-ria de Lourdes Bittencourt, PaulinaVelloso da Silva, Arthur Costa Ju-nior, Júlio Carvalho da Silva, Don-dinho Marino, José da Silva Ara-nha, Dora Silva, Daniel Reis, Ru-bens de Azevedo, Jorge Korl Aze-vedo, Maria Apparecida de AzevedoCorreia, Joaquim Mattoso Câmara,Olga de Oliveira Wild, Adalgisa deOliveira Wild, Hilda Lussac, ZulmiraNeves de Queiroz, Maria Hilda daGloria Hanriot, Zuleika de QueirozBarros, Maria Vieira de Andrade,Antônio Hilton, Iracema Rocaucourt,Ayres de Souza Neves, Hely Correiade Souza Pinto, Ary Thomaz, MariaIzabel de Mattos, Aciel Barreto, Pe-dro d'Oüveira Prestes, Ataulpho So-ler. Zita de Souza Lima, EmanuelMendes, Maria Yolanda Pontes, Can-dido Dinamarco, Álvaro da Araújo,Livia Veiga do Valle, Maria Maia,Antônio Vaz Pinto, Armando Car-neiro Pereira, Argentino Pedro Alva-res, Accacio Valentim dos Santos,João Alexandre da Silva, FirminaDuarte Pinto.Tasso da Silva Amaral,Chrysantho Jeronymo, ChristianoPassig, Carlos da Cunha, WaldemarMera Barroso, Carlos Eugênio Ma-galhães, Washington Vasconcellos,Carmen Costa Rocha Braga, José Sá,

-T-oi este o resultado çreraldo sorteio:

1- premio- 10$

Humberto Rosado de Oliveiracom 12 annos de edade, residente narua da Palma n. 65—Recife—Pernam-buco. é

2- premio— Uma assiçjjnat-urasemestral da Ill_s traçãoBrasileira.

Constança Gonçalvesde 12 annos de edade.residente na ruaDr. Muricy n. 127—Curityba—Paraná.

1»HR» li:

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Rosita Mattos, gentil leitora do "Tico-Tico", residente em Ponta Grossa, Esta-do do Paraná.

RESULTADO DO CONCURSON. 928

SOLUÇÕES EXACTAS!•—Cadeira —Cadeia2- — Bombo— Bomba3--Re-gato4- —Prússia—Rússia.

Recebemos para o concurso deperguntas uma verdadeira enchentede soluções como se pôde verificarna lista abaixo :

Eis os nomes :Tete Xavier, Idalino Leone, Ade-

lino Augusto Rolim Loureiro, HildaLussac, Joaquim Roxo, Walter deToledo, José Sampaio de Freitas,Raul Ferraz de Mesquita, ArlindoPinheiro, Nizard Souza, Laura Jun-queira, Luiz Jayme Júnior, ZuleikaLima César, Zinho de Azevedo, JoséAugusto Moreira dos Santos, Anto-nio da Veiga Pinto, Heraelydes deFreitas Vicenzio, Luiz Simões Lo-pes, Alexandre de Paula, Carmítade Castello Branco, Carlos LobatoPereira, Svlvia Monteiro Alves Bar-bosa, Antônio Barbosa Torres, Se-misamis Máximo de Assis, LuizaEngert de Azevedo, Haroldo Rochad'Avila, Maria Vieira de Andiade,Carlos Assumpção, Carlos Burla-maqui, Juarez Cordeiro, Antônio dePaula Antunes, Zulmira de AlmeidaLima, Dalila Maia, Nicanora Pimen-tel, Maria Orminda da Matta Ma-chado, Carlos de O. Wild JúniorOlga de O. Wild, Eudodo Borges'Aàrão Pessoa Nobrega, Paulo LBrandão, Addy Motta, Antônio Vj_Pinto, Edith Telies, Maria José deCastro Pentagna, João Alexandre daSilva, Lycurg-o Alves,Decio José Fer-reira, Evansto dos Santos, Raul Ilen-nque Velludo Vieira, Alexandre Ce-zar da Silva, Demosthenes de SouzaLima, Acacio Valentim dos Santos,

HORLICKS MALTED WIILK só tem um rivalo leite materno

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O TICO-TICO 22

Anna Pedroso, Odette de CastroCaio G. F. Barros. Luiz Gonzaga deMacedo, Carlito Prestes, Ernani deRezende. Maria Augusta dos Reis eSouza, Edith Baeta Neves, EvelineLeuschener, Ilka Rosa Ribeiro, Ar-naldo Vaz Marques Pinto, AuroraVieira, Edgard Mesquita, Diva d'Al-meida Magalhães, Lino Mendes daCunha, Manuel Carneiro Pereira,Nadir C. de Moura, José-Leopoldo eSilva. Hélio T. Nogueira, Rosina deMagalhães, Noel Fontoura, Maria deLourdes Rosas, Lúcia Torrentes,Amelita Mendes da Silva, AntônioG. Brandão, Zeferino Goulart, Os-Avaldo Barbosa, Herminio Castilho,Maurício Pacheco, Orlando AzevedoSilva, Francisco de Paula Baldessa-tini, Roque A. Ribeiro Mendes, Eu-gênio Franco da Cruz, Odette Tei-xeira, Maria Salvaterra Dutra, De-mosthenes Pereira de Almeida, Lau-ro Ribeiro Paz, Esther Linhares,Edith F. de Souza, Assima Mocau-char, Washington Pinto, Ruth Ro-mero, Álvaro Terra, Beatriz Peixoto,Carlos Teixeira, Fredesvino de Mat-tos Rodrigues, Lindolpho AlbertoFarroso, Arlindo Castilho, VirgílioCastilho, Milton Pereira da Fonseca,Paulo Feio, Rosa Guerra de Souza,Álvaro de Souza, Guilmar de Ma-cedo Soares, Jovina Gonçalves daFonte, Nair Fonseca, Antônio P. No-ronha, José Figueiredo, Moema Si-queira Queiroz, Lu _ Felippe Co-chrane, Ida de Araújo, OswaldoBrandão, José Martins, Gerson deAssis Martins, Stella da Silva Naza-Teth, Francisco Peixoto, José Fri-ziazí, Jayme Alves Simões, AntônioVieira Soares, Waldemar da CostaMa-tins, Jorge Gantonnet, CésarGama, Lavinia C. Branco, AlbertoFreitas de Oliveira, Olga Nizymska,Luiza Neves, Clelia da Silva Leal,Demerval Braga, Maria de LourdesCarvalho Re>jo, Dora Angelita deCarvalho, Delphina Leoné, AresioMiranda, Manuel Moreira da Rocha,João Carlos da Costa, Georgina Fa-ria, Renato Ménescal Fiúza, Olgade Macedo Cortes, Alfredo de Souzae Silva, Joaquim Demetrio Rosas,Adalaisa de O. Wild, Luiz Lago, An-tonietta Baptista dos Santos, DarcyG^mes de Lima, Nair Ribeiro, Jura-cy de Toledo Andrada, Jandyra Cha-ves Teixeira,Jovelino Barbosa,Chris-lino Cruz Filho, Luiz Carlos de Sou-

za, Celina Ribeiro de Almeida, Wal-demar Medeiros.Geralda de Almeida,Risoleta Proença Moreira, Lydia Al-ves de Freitas,'Lincoln Pereira, An-tonio xMunhoz, Paula Loreto, AbilioMoraes Almeida, Gastão Silveira, Jo-sé Pacheco Cleto.Paulo Cabral, JoãoSimas, Marina Whitaker, Maria Ap-parecida Cardoso de Mello.Maria An-tonietta Lopes Valle, AmelinhaPinto, Euripedes Teixeira Franklim,Arminda Pimentel, Breno Borge;Fortes, Diomira Calmon Carlberg,Dagmar Caetano, Hélio Jesus, Mariado Carmo Alvim, Juvencino Amaral,Maria Heloísa Simosen, João Carlosde Carvalho, Aurora Rodrigues Bello,Edgard Diniz Pequeno,Clarisse Cor-tes Sigaud, Lavia Henninger, WilsonSampaio da Silva, Gacilda Lopes deFaria, Olivia Marcial Rocha, ErnestoMareia da Costa, Lindoya Pereira,José de Andrade, Eurydice Pereira,Hiran Ferreira, José Soares de Sá,Paulo S. Vasconcellos, M. Ap. deAzevedo Corrêa, Manuel Soares, Ma-nuel Procopio do Prado, Edith Mar-quês de Leão, Alzira Francisca doCarmo, Marietta da Motta Machado,Plinio Campos, Alida Hartley, MariaAnna L. Naegele, Luiz de CastroMonte Mirabeau Pontes, Luciola Lei-vas, Mirabeau Pontes, Carlos Teixei-ra, Benjamin Eiaptista Vieira.Octaviode Carvalho Valle, Carlos Gomes daMotta, Dalva Castanheira, Aida Ta-votara, Antônio P. Almeida, RuthSoutinho de Figueiredo, Miguel Vil-leia Câmara, Uuth C. e O. deAlmei-da, Arlette Campello, Carlos Silva,Julia Dias, Marina de Souza Filho,Nelson Lopes Bastos, Alexandre Pe-reira das Neves, Íris Matthiesen,JoãoEurico Mourão,Octavio Diniz Passos,Anna Nogueira Belém, Jandyra So-ter, Analdina Soter, Levino Gonçal-ves Pereira Melgaço, Luiz H. DuarteVentura, Iracema de Oliveira Fer-nandes, Manuel de O. Cordis, Dulcede C. Rodrigues. Olinda RodriguesBello, Maria Manuelina MarquesMartins, Donatilla Costard Portu-gal, Honorina MortatoCosanho, Fio-riano Wey, Regina Fanzeres, Ma-nuel Nascimento, Celsa G. Ribeiro,Olga Gonçalves, Alzira Pinto Vigo,Alice Maria Pereira, Maria da GloriaFerreira, Maria de Lourdes de Sega-das Vianna, Jalvora Corrêa, Jesuinade Freitas Braga, 'Arestal Torres,Candelária M. Ferreira, Ranulpho

R. Costa, Sebastião Torres, OrlandoR. Victor do Amaral, Maria AnnaRios, David Coelho, Carlos de Al-meida, Hortencia Cruz, Ruth Pinto,Toledo, Eliza M. P , Elza Salgueirode Freitas, José Azevedo, Yara deOliveira Quito, liomulo Quintanilha,Ernani Bragança, Cornelio T. deAzevedo, Nair S. Lima, Renato daSilveira Mendes, Corbelina Angélicada Rocha Leão, Lúcia Nunes Brazi-leiro, Francisco de SanfAnna Alvim,José Luiz B. Guimarães, GuiomarRodrigues, Marina de Magalhães Ro-drigues, José da Silva Mendes Diniz,José Marques de Oliveira, Alice Fra-goso Ribeiro, Adauto Ribeiro, ZilahSarmento, Maria Virgínia Bragagno-Io, Sebastião Hugo Richard, MariaVergne de Abreu, Anna Rodriguesde Castro, Agliberto ThemistoclesXavier, Vera Violeta Sylvestre Ro-che, Rolorval Roche Morera, llzaDutra da Rocha, Maria do CarmoDias Leal, Donguínha Dias Leal, Ho-mero Dias Leal, Filhote Dias Leal,,Marilia Dias Leal.Pininha Dias Leal,Dolores Vidal, Ismar Weingartener,Homero Dias Leal, Mana José Mar-Uns, Filhote Dias Leal, Fausto deRodesky, Marilia Dias Leal, LinoRangel da Silva, Pininha Dias Leal,Mario Castilho Branco, Raul Blon-det, Ernani di Costa Rubim, YvetteRubim Dias Vieira, Hernane da Pai-xão, Eris Moreira, Nilo da SilveiraPaiva, Durval Ribeiro de Ulhôa An-tra, Agildo Barata Ribeiro, Albertode Araújo Almeida, Antônio Carlosda Gama Rodrigues, Adalgisa Leite,Fábio Vieira Marques, Djalma Se-tubal Rabello, Antônio Figueiredodos Santos, liara Garcia, José Ge-raldo de Paiva Braga, Adhemar Sou-za, Branca Ruiz Aguiar, José Vas-quês, Montenegro, Ariovaldo Lea!,Oswaldo Cândido de Souza, JoséPrudente Siqueira, Noemi Maciel daSilva, Ste'la de Almeida, UrbanoCastello Branco, Jorge Pereira deSouza, Palmira Angerine, ArmandoSimões Júnior, Salvador R. Guar-nier, Jorge do Rego Freitas, LaerteGonçalves, Antônio Guenaga, Enor-ma Faruoli, Luiz Gonzaga de Vilhe-na Moraes, Antônio Bento de Cam-pos Nogueiia, Manuel R. Feio Ju-nior, Abreu Pires, Maria Luiza Sal-gado, Delmiro Canedo Júnior, JaderBorges de Macedo, Heloísa d'AviloB. Mello, Mauro Duarte, Alzira àt

Enganar o OrganismoPara Agradar ao Paladar

Fazem isto muitas pessoas que tomamtônicos á base de álcool, quando em reali-

dade o que o seu organismo requer é aEmisl&sko de Scoti

Poderoso alimento e medicina sem ofalso estimulo do álcool.

I rji ivlíf

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Page 23: QMnWrXi'>^L MAX illIJLLER —por A. Rocha /.fo.--,;,

go O TICO-TICO

Jesus Silva, Aline Vitral, Adhemarmto de Azevedo, Adalgiza dos San-°s Alberto Xavier Cerqueira, Os-\aido de Abreu Fialho, Ondina Gon-Wlves, Olga Gonçalves, Maria Dolo-^-s Pmto Coelho, Leonor Barbosa'^.oorega, Avany Ribeiro Vidal, Ally-;'? Araújo de Faria, Alberto Soares'<"beiro, André de Abreu, Bernardo<je Azevedo Martins, Hugo Long-cnarnps Fragoso, Abigail de Barros' ereira do Lago, Odette de Meneze3~'as, Iracema Rocancourt, Ottilia^-niiliana Pereira, Cailos EugênioMagalhães, Antônio Alberto d'Oli-*eira Abrantes, Waldemar M. Bar-roso, João da Silva Ramos, AnaliaMrdia de Martins Castilho, AmadeuLopes Vianna, Clovis B. Bevilacqua-t-rmelinda Ferreira, Beatriz Bitten,court Sobro, Maria das Mercedes.

por sorteio foram pre-fiados*' Prêmio 10$ ;

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CONCURSO 933PARA OS LEITORES DOS ESTADOS E d'eSTA CAPITAL

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á0,Avenida Passos (Casa Guiomar)

O concurso de hoje é o queha de mais simples. Nossosamiguinhos têm de organizaruma scena muito commum emcasa.

Não diremos qual a scena,porque, pela gravura acima, jásabem de que se trata.

Prompta a solução, enviem-a á nossa redacção até o dia2ô de Janeiro, data do encerra-mento d'este concurso".

A solução deve vir assignadapelo punho do próprio concor-rente, trazer á margem o valerespectivo e ainda a declaração,por extenso, da edade t; residen-cia. Temos dous prêmios a dis-tribuir em sorteio, sendo o pri-meirodelOSe o segundo umaassignatura semestral da Illus-tração Brazileira.

CONCURSO N. 934PARA OS LEITORES DOS ESTADOS

PRÓXIMOS E D'ESTA CAPITAL'Perguntas:

1-—Não estou bom e se metrocarem a primeira e a penul-

tima lettra para lá não que*remos ir.syllabas.

(Maria N. Pentagna)2*—Qual o instrumento e no

ta musical que, se lhe aceres-centarmos mais duas syllabas,torna-se uma bôa habitação ?

syllabas.(Eudoxio Borges)

3-—O verbo a vogai e a mu-lher, formam outro nome demulher ?

syllabas.Sebastião F. Quaresma.

4-—Qual a planta medicinalqueé um sobre-nome ?

3 syllabas(AstrozilJo Cezar de Oliveira)

De quatro simples perguntascompõe-se o nosso concursode hoje. Esperamos que as so-luções nos sejam enviadas até

ALLISYL Óleo maravilhoso para ali-ar cabello por mais carapi-nhado que seja. Effelfo jarantido. *' venda em iodas as?_IV« e «"' P?rf"m",?s.'• parlas- preço 2% pelo cor-relo 35,-Pep.j. Rodrigues * C-RuaConçalves Pias, 59.

Page 24: QMnWrXi'>^L MAX illIJLLER —por A. Rocha /.fo.--,;,

o Trco-nco 2&

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Roberto Machado, com 2 annos, filho-deD. Maria A. Machado e neto do tenenteJuvencio Salustiano de Andrade, resi-residente em Maracanã, Capital Federal.

o próximo dia 14 de Dezembro,data do encerramento d'esteconcurso.

A solução deve vir assignadapelo punho do próprio concor-rente, declaração por extensoda edade e residência e aindatrazer á margem o vale respe-ctivo que se acha numa daspaginas á cores.

berão distribuídos por sorteiodous prêmios. O 1* de 10$ eo 2*Uma assignatura semestral da•Illnstração *B* avdleit a».

CONCURSOS ATRAZADOSNs. 813-826

Por absoluta falta de espaço, dei-. amos de publicar os nomes dos lei-t.ores que nos enviaram soluçõespara esses dois concursos.

Grande Concurso Extraordinário K' No próximo dia 9 de Dezem-bro encerraremos o grande con-curso K, cujo êxito, esperamos,será egual ao dos concursosextraordinários anteriores. Sãoestes os prêmios a serem dis-tribuidos em sorteio:

1* Prêmio:UMA DÚZIA DE RETRATOSRica e luxuosamente confec-

cionada, tamanho imperial eofferecida pela'

Photographia GuimarãesRua da Assembléa n. 100.

2: Prêmio:FLAUTA MÁGICA

Original prêmio, contendovarias musicas de autores ceie-bres. Este prêmio é da casa depianos e musicas — CARLOSWEHRS.

Rua da Carioca 47.3- Pretftio:

UM UNIFORME MILITAREste bello prêmio é um uni-

forme de batalhão de caçadores,contendo todos os apetrechosnecessários. Este brinde é doconhecido

Bazar Hollandezá rua Marechal Floriano 38.

4* Prêmio:Busto de Carlos Gomes

E' este na realidade um pre-mio de valor.o busto do immor-tal maestro brazileiro, egual-mente offerecido pela casa

CARLOS WEHRS5* Prêmio :

Um jogo de construcção

acondicionado em linda caixade madeira e com vários mo-delos. Este prêmio é offerecidopelo «TICO-TICO».

6* Prêmio:

Nossa sympathica leitora Solicena de Frei-tas, residente em Uberaba, Minas.

Lindamente artística e con-tendo duas interessantes col-lecções. E' offerecido pela casade musica CARLOS WEHRS-

7* Prêmio:

Um almanaeh d'«0 MflLHO»

magnificamente impresso, con-tendo curiosidades, aneedotas,photographias., versos, con-tos, etc. etc.

2S200 — Sapatinhos pretos eamarellos, com alça (de 18 a 27).3SOOO — Sapatinhos amarellcs.

Uma dUlia de CaríÕeS pOSfaeS com gaspeas de verniz (de 18 a 27).2SOOO- Sapatinhos de pelli<*a

branca, para baptizado (de 18 a 27).4$500— Sapatinhos de verniz-com duas tiras e fivela dourada stambém de atacar (de 18 a 27;.

4S500—Sapatinhos de peHic*amarella, brancos e béje, com dua»tiras (de 18 a 27).

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<MAX MÜLLER(Des. de Walfrido B. Trindade)

RUA DOS OURIVES 33 eassim ob tomareis lortes o „

livres de muitas moléstias na Jventude

Page 25: QMnWrXi'>^L MAX illIJLLER —por A. Rocha /.fo.--,;,

u l FCo-'i JbU

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&\ Mm» Ei VSI mm 1^1 ***% *%«awMai//^«. (CÜNCLUSÃC.

, ao contacto doÁgua começou a se tor-rrion t s* acluecendo-se

nar 0,a *ac^a Água cuhkvuu a ^ ^i-r mais leve;enchendo-se de fumaça co-=Çou a subir por uma escada que se for--JxHJos ares, até que, mais leve ainda..

"^ *^3»wl* -^'W^, "' 'SJ h/A *t> ííítl ir xddfl

i abandonou a escada amparada pelafumaça.uue já formava uma grande nuvembranca erffueu-ae no espaço. O monstro fi-cou táo furioso que se devorou a si mesmoedesappareceu.

3) Então a fada desceu novamente áterra e pousou em um cume alli perto.em-quanto a nuvem se dissipava, pouco apouco. Mas a feiticeira não desanimavade exterminal-a.

den ?reParou um plano terrível e, diasQun 1S> estava a fada muito tranquillaseundo' de rePente- ° chão cedeu sob

5) e ella cahiu por um precipício 6)... até que chegou a uma prisão ca-tocando nas pontas dos rochedos que, vada em baixo da montanha e onde afelizmente, não lhe faziam mal... feiticeira a fechou solidamente.

;pés.

,yAgua alli ficou prisioneira emto eDen, *•"« ani ncou pusium

PerH-eno redn-Cto de granitSe q

lda Para sempre; mas,0 inverno e

umparecia

approxima-

8) .. o principe Azougue, embaixadordas Quatro Estações, veiu abrir a portada torre dos Quatro Ventos, ordenandoa sahida do Vento Sul que, armadocom um folie de gelo...

9)... começou a infiltrar ar gelado portodas as frestas da montanha. A feiti-ceira, muito bem encapotada, via aquil-Io e imaginava que Água devia estarsoffrendo horrivelmente.

^M^Ê' ^^^^s W^^SÍ^___W

M̂as o queM. Ja_i ¦— j>vc»*j -.' (**wi.v w >-iuv.

cOtn ASua, recebendo o ar glacial do Polotentou a ficar muito Iria, e aô mesmotia IP*? a crescer tanto, que não podia caberpr,são da rocha e forçava-lhe as paredes.

i i)E tornando-se fria e com maior volume,Água tornou-se também tão rija que reben-tou a montanha e a rocha desmoronou so-bre a feiticeira, matando-a. Alas já o VentoSul se retirava. Aguaque se tornara gelo,voltou então e <eú tamanho natural...

2)... e livre, sem inimigos, fez nascer va-rios rios para bem da humanidade. Tal é aágua, que formada de dous gazes, evapora-sea roo graus de calor e transformada em geloaugmenta de volume a ronto do "irtir osvasos que a contêm

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A GUERRA ATRAVEZ DE TOPOS OS TEMPOSí—t,

Egypclo Persa Romano Kranco j,--*^ %T*^^ ' SM. \/yi-_^»,Assyno «rego Gaulez do tempo ^^__—•— w ^~~- __^7*<4—<-<^V T3r»A»le Carlos Magno " /"~—^ L»/ ^— vi _#

.

Chiquinho, enthusiasmado com a revista quepassou aos soldados dos exércitos que agora seacham em guerra, atirou-se a estudar a historiade todas as guerras passadas e assim passoutambém em revista os guerreiros de todos os tem-pos, aprendendo a conhecer todos os soldadosdas grandes lutas que os homens têm travadoentre si.

Ahi têm vocês no i" quadro •Guerreiro Egypcio.que combatia quasi nú ten-

do por arma oiTensiva uma lança e defensiva umescudo; o Assyrio,que já atirava flechas; o Grego,que inventou o capacete e a couraça, o Legiona-rio Romano, que dominou todo o mundo; o Gau-lez (antigo Francez) o mais terrível adversáriodos Romanos) e o Franco, o francez mais mo-derno, que fez a independência de sua pátria.Nos trez quadros seguintes, vemos os solda-dos de todos os grandes reis de França, até otempo de Richelieu. Desde os cavalleiros deHugo Capêto, primeiro rei de Franca, cobertosde ierro dos pés á cabeça, os de Luiz' IX, que to-maram parte gloriosa nas Cruzadas, os de CarlosVII, que combateram sob o commando de SantaJoanna d'Arc, e os de Carlos IX, que fizeram a matança de S Bartholomeu, até aos de Luiz XIII, entre os quaes se contarârrios famosos heróes Cyrano de Bérgerac e d'Artagnan.

Francezes dos tempos deHugo Capoto e Philippe I

Luiz VI Luiz IX Philippe VIPhilippe IV joão, o Bom

Cavalleiros deCarlos v

e Carlos VI

Infante e archeirodo tempo

de Carlos VII Énceiro

eadachimLuiz XI

Soldadosde infantaria de

Carlos VIIIArcabuzeiro

Lanceiro apé, de

Luiz XIISoldado de artilheria, mosqueteiro,

cavalleiro e archeiro do tempode Francisco I

Cavalleiro, guarda real e homemd'armas do tempo do rei

Henrique II ,Mosqueteiro, lansquenet e

archeiros ile Carlos ÍXHomem darmas, picador e arca-

buzeiro do tempo deHenrique IV

Soldados de intanteria, cavailana e um mosqueteiro do

tempo de Luiz XIII

Oftioina- lithographicas d'0 JVIAUHO