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FO – TEMPOS EQUIVALENTES NA ESTERILIZAÇÃO Volume 1

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Page 1: Manual de Fo

FO – TEMPOS EQUIVALENTES NA ESTERILIZAÇÃO

VALIDAÇÃO DE PROCESSOS

Conceitos Básicos de Fo

Volume

1

Page 2: Manual de Fo

SERCON INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE APARELHOS MÉDICOS HOSPITALARES LTDA.

Conceitos Básicos de Fo

SERCON IND.e COM. APARS. MÉDS. HOSPITALARES LTDA.08770-040 • Rua Tem. Onofre Rodrigues de Aguiar, 1201 • Mogi das Cruzes - SP

Tel.: +55 (11) 4721-1733 • Fax: +55 (11) 4721-1733

Page 3: Manual de Fo

Índice analítico

Page 4: Manual de Fo

Introdução i

C A P Í T U L O 1

Como personalizar este manual 1

Sobre os ícones de “figura”

Sobre quebras de seção 2

Sobre figuras e legendas 2

Como gerar um índice analítico 3

Como criar um índice remissivo 3

Como alterar cabeçalhos e rodapés 3

Como economizar tempo no futuro 4

Como criar um documento 4

Mais dicas sobre modelos 4

C A P Í T U L O 2

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Índice remissivo 5

Page 5: Manual de Fo

1

IntroduçãoCapítulo

1

Page 6: Manual de Fo

D E S I G N C U S T O M I Z A T I O N

FO

O que significa? Como calcular? Como usar para ajuste, controle e validação de processos de esterilização por vapor saturado?

algoritmo F0 foi introduzido há muitos anos na prática internacional da esterilização industrial farmacêutica, hospitalar e também foi oficialmente incluído nas últimas edições de

Farmacopéias Internacionais.OMesmo assim o F0 é pouco usado e encarado com alguma suspeita, mesmo do ponto de vista conceitual. Pelo contrário, o F0 é extremamente útil para ajustar, controlar e qualificar processos de esterilização por vapor saturado de água.

A finalidade deste trabalho é esclarecer a natureza do F0 e dos parâmetros relacionados (D, z, PNSU) e explicar seu uso no ajuste, controle e validação dos processos de esterilização por calor de vapor saturado de água.

Esperamos que ele mostre ser útil para os futuros usúarios.

1. FUNDAMENTOS DA CINÉTICA DA ESTERILIZAÇÃO POR CALOR DE VAPOR SATURADO DE ÁGUA.

Suponha que seja imerso em vapor saturado pressurizado, a uma temperatura constante de 121°C, um sistema contaminado por espécies microbiológicas (que supomos, para simplificar, ser puro e homogêneo):

Page 7: Manual de Fo

por ex., um frasco contendo uma suspensão aquosa de um determinado

microorganismo esporogênico.

Foi demonstrado experimentalmente que a reação de degradação térmica do microorganismo em questão obedece às leis da reação química.

Usando N para indicar o número de microorganismos presentes no sistema em um determinado momento, a variação deste número como uma função de um determinado tempo de exposição t a uma

temperatura de esterilização selecionada pode ser descrita como:

onde K é uma constante típica da espécie e das condições do microorganismo escolhido.

Portanto, a reação de degradação, isto é, a reação de esterilização, desenvolve-se como uma reação química de primeira ordem (ou seja, como uma reação de decomposição química) na qual a velocidade de reação é proporcional, em cada momento, exclusivamente à quantidade de produto que ainda deve ser degradado (ou decomposto).

Isto parece ser mais rigoroso para esterilização a seco e menos para esterilização a vapor, na qual as moléculas de vapor d’água também parecem participar da reação. Na verdade, esta é uma reação bimolecular de primeira ordem, uma vez que o vapor, estando presente em grande excesso, na prática permanece constante durante toda a reação.

O exposto acima pode ser desenvolvido da seguinte forma:

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Capítulo

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Page 8: Manual de Fo

e, convertendo-se para logaritmos de base-10 (a partir de logaritmos de base-e ou Neperianos, que são menos práticos neste caso específico), obtemos o seguinte:

log N = - kt + constante

Onde k=K/2,303 devido à transformação dos logaritmos de base-e em base-10

No ponto zero, o seguinte é verdadeiro:

Portanto

t=0

N=N0

do qual

log N0 = -kt + log N0o que leva a

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Capítulo

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Page 9: Manual de Fo

e portanto

N0 = número inicial de microorganismos

N = número de microorganismos no tempo t

t = tempo de reação da esterilização a vapor

K = constante de velocidade de reação que depende da espécie e condições do microorganismo

A expressão (2) mostra que o número de microorganismos diminui exponencialmente como função do tempo de esterilização. Se esta expressão for convertida para um gráfico, com log N como função de t, o seguinte é obtida:

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Capítulo

1

Page 10: Manual de Fo

Aqui podemos observar a ocorrência de uma redução em porcentagem constante da concentração de microorganismos viáveis para cada intervalo de tempo t arbitrário.

Portanto, podemos tirar uma primeira conclusão:

O tempo necessário para reduzir a concentração do microorganismo para qualquer valor predefinido é uma função da concentração inicial.

A reação de esterilização, portanto não é um processo “tudo ou nada” nem um processo de “barreira de potencial” como se acreditava anteriormente.

2. D OU TEMPO DE DESTRUIÇÃO DECIMAL

Relembrando a expressão (1), vamos traçar um gráfico de sobrevivência (ou degradação), escolhendo uma inclinação de reta que cruze exatamente os valores logarítmicos em progressão simples. Obtemos o seguinte gráfico, no qual o tempo correspondente à redução do valor logarítmico é 1 minuto.

A inclinação da linha assim obtida é definida analiticamente por –k. A mesma inclinação é definida geometricamente por;

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Capítulo

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Page 11: Manual de Fo

Se considerarmos os dois pontos marcados com círculos no gráfico acima, encontraremos;

Definindo D = t2 – t1, temos

portanto e finalmente

D é definido como tempo de destruição (ou redução) decadal ou decimal: ou seja, representa o tempo necessário, a uma determinada temperatura T, para reduzir a população microbiana considerada por um valor logarítmico, ou seja, de 100% para 10% do valor inicial.

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Capítulo

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Page 12: Manual de Fo

À temperatura de 121°C, os valores de D geralmente oscilam entre 0,2

e 2 minutos: com muita freqüência, considera-se D121 = 1 na ausência de dados experimentais mais específicos.

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Capítulo

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Page 13: Manual de Fo

Fica imediatamente evidente que os resultados da esterilização a temperatura constante podem ser muito diferentes dependendo do valor de D das espécies microbianas contaminantes (ou do valor de D mais desfavorável, em caso de contaminação mista). O seguinte gráfico mostra que uma contaminação residual de 10-6 é obtida em oito minutos são necessários para o mesmo resultado se D=1, e 4 e são suficientes se D=0,5.

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Capítulo

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3. PNSU OU PROBABILIDADE DE UNIDADE NÃO ESTÉRIL

Vamos verificar o que uma contaminação de unidade de 10-6 representa em termos de probabilidade.

Vamos começar com um lote de unidades (frascos, garrafas ou outros) com uma unidade de contaminação constante de 100 microorganismos = 102. Após um minuto a 121°C, uma redução para 101 = 10 microorganismos é obtida, após 2 minutos para 100 = 1 microorganismo, após 3 minutos, para;

Não se deve supor que uma contaminação de 1/10 signifique que cada unidade contém 1/10 de um microorganismo (em cujo caso a unidade provavelmente seria estéril...) mas que existe uma probabilidade de encontrar 1/10 delas ainda contaminadas dentro do lote de unidades esterilizadas.

Uma contaminação de 10–6, isto é, 1/106, indica a probabilidade de ainda encontrar uma unidade contaminada entre um milhão de unidades esterilizadas.

Em outras palavras, a PNSU (Probabilidade de Unidade Não-Estéril) é;

10–6

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Capítulo

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As linhas de sobrevivência examinadas até agora são estritamente

teóricas. Na verdade, estas linhas não são retas e a diferença mais comum é que são côncavas ou convexas, especialmente em altas concentrações: ou seja, elas lembram os trajetos das curvas B e C em relação ao trajeto de linhas retas teóricas A.

4. Z OU COEFICIENTE DE TEMPERATURA

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Capítulo

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Page 16: Manual de Fo

Pode ser facilmente compreendido que o valor de D deve diminuir

conforme a temperatura aumenta. Se os valores de D obtidos experimentalmente para uma determinada espécie microbiana forem representados em um gráfico semilogarítmico como uma função da temperatura T, um trajeto semelhante ao seguinte será obtido:

neste caso, pode ser observado que D tem o valor de 1 minuto a 121°C (ou seja, o valor médio que, como mencionado anteriormente, é muitas vezes considerado aceitável na ausência de dados experimentais mais

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Capítulo

1

Page 17: Manual de Fo

exatos). Também pode ser visto que D varia por um fator de 10 se a

temperatura for alterada em 10°C.

z é definido como o coeficiente de temperatura de destruição microbiana, ou seja, o número de graus de temperatura que produz uma variação de 10 vezes em D (ou, de um modo mais geral, a taxa de esterilização ou, como explicado posteriormente, F0).

Os valores de z geralmente oscilam entre 6 e 13 para esterilização a vapor na faixa de 100% 130°C; muitas vezes considera-se que seja igual a 10 na ausência de dados experimentais mais precisos.

À primeira vista, o fato que D varia em 10 vezes com uma alteração de 10°C quando z=10 pode levar à suposição que D varia com o tempo (isto é, dobra) com um aumento de 1°C.

Naturalmente, isto não é verdade. Se isto fosse correto, um aumento de 4°C já produziria na verdade um aumento de 16 vezes em D como mostra esta ilustração:

Trata-se realmente de uma questão de encontrar o número que produz 10 quando elevado à décima potência. Este número é 1,24.

Portanto, uma variação de 1°C provoca uma variação de D (ou seja, da taxa de esterilização, ou do F0 como descrito a seguir) de 24%.

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Capítulo

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Page 18: Manual de Fo

Como pode ser observado, este valor bastante considerável ilustra os

efeitos possivelmente dramáticos de uma temperatura de esterilização apenas alguns graus mais baixa, mesmo que somente em alguns pontos da carga, que o valor esperado.

Também é necessário levar em conta que o efeito de z diminui consideravelmente quando a temperatura eleva-se e diminui para aproximadamente 50% (e até menos) na esterilização a seco a aproximadamente 200°C. Portanto, as pequenas diferenças de temperatura que são tão significativas na esterilização a vapor são muito menos “importante” na esterilização a seco.

VALORES MÉDIOS DE D E Z PARA ALGUNS

MICROORGANISMOS REPRESENTATIVOS

Wallhauser, 1980

Microorganismo D121 Z

Clostridium botulinum 0.2 10

Bacillus stearothermophilus 2.0 6

Bacillus subtilis 0.5 10

Bacillus megaterium 0.04 7

Bacillus cereus 0.007 10

Clostridium sporogenes 0.8 – 1.4 13

Clostridium histolyticum 0.01 10

Estamos falando de valores médios, uma vez que os valores reais de D e z dependem em grande parte do meio que contém os microorganismos, de sua história, etc.

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Capítulo

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Na verdade, a 121°C nenhum microorganismo possui D=1 e z=10.

Contudo, o uso combinado destes parâmetros no cálculo de F0 e PSNU fornece amplas margens de segurança em relação aos microorganismos que são comumente encontrados.

5. F0 OU TEMPO DE ESTERILIZAÇÃO EQUIVALENTE A 121°C

O conceito de F0 começou a ser usado em esterilização farmacêutica quando foi introduzido pelo FDA nas “Regras Propostas para LVP” em 1976.

Suponha que realizemos uma esterilização a qualquer temperatura constante T durante um tempo t.

Podemos calcular o efeito letal desta esterilização relacionando-a a uma esterilização hipotética efetuada à temperatura constante de 121,11°C durante um tempo t121,11° (*). O tempo calculado desta forma corresponde ao F0.

Este cálculo pode ser realizado naturalmente, com algumas poucas complicações adicionais, mesmo se a temperatura de esterilização não permanecer constante em T, mas oscilar ao redor deste valor durante o tempo t.

Em termos matemáticos, F0 é expresso como se segue:

onde t = intervalo de tempo entre a mensuração de T T = temperatura do produto esterilizado no tempo t

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Capítulo

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z = coeficiente de temperatura, considerado como igual a 10

Se considerarmos uma esterilização que dure 15 minutos, constantemente a 121°C, obtemos:

na verdade, de acordo com a definição de F0

Se considerarmos uma esterilização que dure 15 minutos, constantemente a 111°C, obtemos ao invés disso:

Portanto, uma esterilização de 15 minutos a 111°C é equivalente, em termos de efeito letal, a 1,5 minuto a 121°C; isto pode ser facilmente esperado se z=10.

Analogamente, se considerarmos uma esterilização de 15 minutos constantemente a 124°C, temos

(*) 121,11°C é a temperatura que corresponde exatamente a 250°F, para simplificar continuaremos a lidar com F0 como se correspondesse à temperatura de 121,0°C.

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Page 21: Manual de Fo

6. TAXAS LETAIS OU FATORES LETAIS

O cálculo de F0, com sua expressão exponencial, não é muito fácil. Por isso foram desenvolvidas tabelas que relacionam as assim chamadas Taxas Letais, isto é, os coeficientes necessários para converter um determinado tempo à temperatura T no tempo equivalente a 121,1°C, ou seja, em F0.

Os Anexos 1 e 2 relacionam duas destas tabelas. A primeira possui z=10, e, portanto permite obter F0 por definição. A segunda tabela tem z variável e permite obter tempos equivalentes a 121°C como a anterior, porém com valores de z que podem ser escolhidos entre 7 e 12. É interessante observar que a variação de z influencia consideravelmente as Taxas Letais quando T sofre alteração.

Também deve ser observado que quando T aumenta, as Taxas Letais aumentam quando z diminui e quando z aumenta. Por outro lado, quando T diminui, as Taxas Letais diminuem quando z diminui, e aumentam quando z aumenta. Isto depende da posição de z como denominador da fração que constitui o expoente da expressão de F0.

Em outras palavras, o efeito das variações da temperatura é maior quando o valor de z diminui.

Este fato ficará mais evidente a partir de uma análise da tabela fornecida no Anexo 2.

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Capítulo

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TABELA DE TAXAS LETAIS

Para uma temperatura de referência de 121,1°C e z=10, obtido a partir da temperatura T

compreendida entre 90 e 130°C com intervalos de 0,1°C

°C INTEIROS

TEMPERATURAS + DÉCIMOS DE A°C0. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.

90 .001 .001 .001 .001 .001 .001 .001 .001 .001 .00191 .001 .001 .001 .001 .001 .001 .001 .001 .001 .00192 .001 .001 .001 .001 .001 .001 .001 .001 .001 .00293 .002 .002 .002 .002 .002 .002 .002 .002 .002 .00294 .002 .002 .002 .002 .002 .002 .002 .002 .002 .00295 .003 .003 .003 .003 .003 .003 .003 .003 .003 .00396 .003 .003 .003 .003 .003 .003 .004 .004 .004 .00497 .004 .004 .004 .004 .004 .004 .004 .005 .005 .00598 .005 .005 .005 .005 .005 .005 .006 .006 .006 .00699 .006 .006 .006 .007 .007 .007 .007 .007 .007 .008100 .008 .008 .008 .008 .008 .009 .009 .009 .009 .010101 .010 .010 .010 .010 .011 .011 .011 .011 .012 .012102 .012 .013 .013 .013 .013 .014 .014 .014 .015 .015103 .015 .016 .016 .017 .017 .017 .018 .018 .019 .019104 .019 .020 .020 .021 .021 .022 .022 .023 .023 .024105 .024 .025 .026 .026 .027 .027 .028 .029 .029 .030106 .031 .032 .032 .033 .034 .035 .035 .036 .037 .038107 .039 .040 .041 .042 .043 .044 .045 .046 .047 .048108 .049 .050 .051 .052 .054 .055 .056 .057 .059 .060109 .062 .063 .064 .066 .067 .069 .071 .072 .074 .076110 .077 .079 .081 .083 .085 .087 .089 .091 .093 .095111 .097 .100 .102 .104 .107 .109 .112 .115 .117 .120

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Capítulo

1

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112 .123 .126 .128 .131 .135 .138 .141 .144 .148 .151113 .154 .158 .162 .166 .169 .173 .177 .182 .186 .190114 .194 .199 .204 .208 .213 .218 .223 .229 .234 .239115 .245 .251 .256 .262 .268 .275 .281 .288 .294 .301116 .308 .315 .323 .330 .338 .346 .354 .362 .371 .379117 .338 .397 .406 .416 .426 .435 .446 .456 .467 .477118 .489 .500 .512 .523 .536 .548 .561 .574 .587 .601119 .615 .629 .644 .659 .674 .690 .706 .723 .739 .757120 .774 .792 .881 .830 .849 .869 .889 .910 .931 .953121 .975 .997 1.021 1.044 1.069 1.093 1.119 1.145 1.172 1.199122 1.227 1.256 1.285 1.315 1.346 1.377 1.409 1.442 1.475 1.510123 1.545 1.581 1.618 1.655 1.694 1.733 1.774 1.815 1.857 1.901124 1.945 1.990 2.037 2.084 2.133 2.182 2.223 2.285 2.338 2.393125 2.448 2.506 2.564 2.624 2.685 2.747 2.811 2.877 2.994 3.012126 3.082 3.154 3.228 3.303 3.380 3.459 3.539 3.622 3.706 3.792127 3.881 3.971 4.063 4.158 4.255 4.354 4.456 4.559 4.666 4.774128 4.885 4.999 5.116 5.235 5.357 5.482 5.608 5.740 5.874 6.010129 6.150 6.294 6.440 6.590 6.744 6.901 7.062 7.226 7.394 7.567130 7.743 7.293 8.108 8.297 8.490 8.668 8.890 9.097 9.309 9.526

TABELA DE TAXAS LETAIS

Para uma temperatura de referência de 121,1°C e z variável entre 7 e 12: obtido a partir da

temperatura T compreendida entre 100 e 130°C com intervalos de 0,5°C

TEMPERATURA EM °C VALORES DE Z EM °C7 8 9 10 11 12

100 .001 .002 .005 .008 .012 .018101 .001 .003 .006 .010 .015 .022

19

Capítulo

1

Page 24: Manual de Fo

102 .002 .004 .008 .013 .019 .026103 .003 .006 .010 .016 .023 .032104 .004 .007 .013 .020 .028 .038105 .005 .010 .017 .025 .035 .046106 .007 .013 .022 .032 .043 .056107 .010 .018 .028 .040 .053 .068108 .014 .024 .036 .050 .066 .083109 .019 .032 .046 .063 .081 .100110 .026 .042 .060 .079 .100 .121111 .037 .056 .077 .100 .123 .147112 .052 .075 .100 .126 .152 .178113 .072 .100 .129 .158 .187 .215114 .100 .133 .167 .200 .231 .261114.5 .118 .154 .190 .224 .257 .287115 .139 .178 .215 .251 .285 .316115.5 .164 .205 .245 .282 .316 .348116 .193 .237 .278 .316 .351 .383116.5 .228 .274 .316 .355 .390 .422117 .268 .316 .359 .398 .433 .464117.5 .316 .365 .408 .447 .481 .511118 .373 .422 .464 .501 .534 .562118.5 .439 .489 .527 .562 .593 .610119 .518 .562 .599 .631 .658 .681119.5 .611 .649 .981 .708 .731 .750120 .720 .750 .774 .794 .811 .825120.5 .848 .886 .880 .891 .901 .909121 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00121.5 1.18 1.16 1.14 1.12 1.11 1.10122 1.39 1.33 1.29 1.23 1.22 1.21122.5 1.64 1.54 1.47 1.41 1.37 1.33

20

Capítulo

1

Page 25: Manual de Fo

123 1.93 1.78 1.67 1.59 1.52 1.47123.5 2.28 2.05 1.90 1.78 1.69 1.62124 2.68 2.37 2.15 2.00 1.87 1.78125 4.39 3.16 2.78 2.82 2.31 2.15126 5.18 4.22 3.59 3.16 2.85 2.61127 7.20 5.62 4.64 3.98 3.51 3.16128 10.0 7.50 6.00 5.01 4.33 3.83129 13.9 10.0 7.74 6.31 5.34 4.64130 19.3 13.3 10.0 7.94 6.58 5.62

7. EXEMPLO DE PÓS-CÁLCULO DE F0

Como mencionado, é possível a temperatura de esterilização permanecer exatamente no valor predefinido; além disso, as fases de aquecimento e resfriamento também promovem uma determinada dose letal (que tem importância prática apenas em temperaturas acima de 100°C) e podem (mas não precisam) ser considerada no cálculo.

O gráfico fornecido no Anexo 3 é um exemplo de cálculo gráfico de F0

realizado após o processo com base no registro da temperatura de esterilização medida no interior de um recipiente cheio com solução. O cálculo foi realizado usando um minuto como base de tempo constante (deltat = 1), aplicando as Taxas Letais da primeira tabela mencionada anteriormente e também levando em conta as doses letais das fases de aquecimento e resfriamento (acima de 100°C).

21

Capítulo

1

Page 26: Manual de Fo

Determinar F0 após o processo certamente é extremamente interessante e significativo, porém o cálculo do F0 em tempo real é muito mais interessante. Este cálculo, contudo, somente pode ser realizado com sistemas eletrônicos. Neste caso é possível controlar a esterilização não mais em termos de tempo de esterilização, mas em termos de F0 relacionado ao recipiente que foi identificado, durante validação, como aquele que recebe a menor dose letal da carga inteira.

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Capítulo

1

Page 27: Manual de Fo

Como personalizar este manualO “ícone” à esquerda foi criado através dos estilos ‘Título 8’ para “ícone” e ‘Com marcadores 5’ para o texto abaixo—que usa símbolos Wingdings para o caractere marcador. Para alterar o símbolo marcador, escolha ‘Marcadores e numeração’ no menu ‘Formatar’. Clique em ‘Personalizar’ e no botão ‘Marcador’. Escolha um novo símbolo e clique duas vezes em OK para sair.

Sobre os ícones de “figura”

Os ícones de “figura” são símbolos de caractere Wingdings formatados em branco com segundo plano sombreado. Para inserir um novo símbolo, realce o caractere e escolha ‘Símbolo’ no menu ‘Inserir’—selecione um novo símbolo, escolha ‘Inserir’ e ‘Fechar’. Para criar novos “ícones”, formate um parágrafo de um caractere, usando o estilo ‘Ícone 1’.

23

Capítulo

1

Page 28: Manual de Fo

Para alterar o sombreamento do estilo ‘Ícone 1’, escolha ‘Bordas

e sombreamento’ no menu ‘Formatar’. Selecione uma nova sombra ou cor e escolha OK para aceitá-la.

Sobre quebras de seçãoNeste manual, as quebras de seção são fundamentais. Clique

duas vezes na quebra de seção acima para ativar o menu ‘Configurar página’. Escolha a guia ‘Margens’. Como pode notar, esta seção (página) contém margens superior e inferior de

3,17 cm, esquerda de 5,92 cm e direita de 1,7 cm—com cabeçalhos e rodapés de 1,69 cm. As margens de seções especiais permitem a este manual usar estilos em moldura—como o ‘Ícone 1’—que se moverá com o texto.

Quebras em um documento do Word aparecem como linhas duplas pontilhadas e “rotuladas”.

Para inserir uma quebra de seção, escolha ‘Quebra’ no menu ‘Inserir’. Selecione uma opção e clique em OK para aceitá-la.

Sobre figuras e legendasSe as marcas de parágrafo estiverem visíveis, você verá uma marca de parágrafo anexada ao canto inferior direito da figura. Clique na figura e observe que o nome do estilo—como era de se esperar— é ‘Figura’. As figuras “anexadas” aos estilos de parágrafo permitem que elas “procedam” como parágrafos.

Ao usar o comando 'Quebras', , você pode inserir uma quebra de página, de coluna ou de seção.

24

Capítulo

1

Page 29: Manual de Fo

FIGURA 21.1 usa este texto de legenda. No Word, o estilo 'Legenda' pode ser numerado e rotulado automaticamente. Escolha 'Legenda' no menu 'Inserir' para acessar e controlar as configurações da legenda. Para obter mais informações, pressione a tecla F1 para pesquisar informações adicionais e para obter ajuda sobre legendas.

Para alterar a figura, clique primeiro na mesma para selecioná-la. Em seguida, aponte para ‘Figura’ no menu ‘Inserir’ e escolha ‘Do arquivo’. Desmarque a caixa de seleção ‘Flutuar sobre o

texto’. Selecione uma nova figura e clique em ‘Inserir’. Para alterar a sua cor, clique duas vezes no gráfico para ativar o nível do desenho—onde você pode agrupar ou desagrupar objetos de figura e recolorir ou excluir objetos. Clique em um objeto e escolha ‘Objeto’ no menu ‘Formatar’. Escolha uma nova sombra e selecione ‘Fechar’. Para excluir um objeto, selecione-o e pressione a tecla Delete. Clique no botão ‘Fechar figura’ para sair.

Para cortar a figura, clique nela. Mantenha a tecla Shift pressionada e redimensione a figura, movendo suas “alças” com o mouse.

Tente o seguinte: clique com o cursor no texto emoldurado à esquerda e escolha 'Corpo de texto' na lista suspensa 'Estilo' na parte superior esquerda da tela. A linha de cabeçalho deve

Este é o ‘Título 5’. Como todos os estilos nesta margem, ele pode fluir com o texto.

25

Capítulo

1

Page 30: Manual de Fo

aparecer agora como o parágrafo abaixo deste parágrafo. Para

alterar o parágrafo para 'Título 5', clique no botão 'Desfazer' ou escolha 'Título 5' na lista 'Estilo'.

Para recortar e colar o texto em moldura, clique na borda delimitadora da mesma para que suas alças sejam exibidas. Pressione Ctrl-X para recortar a moldura da página. Clique com o cursor antes da primeira letra do parágrafo onde deseja que a moldura apareça. Pressione

Ctrl-V para colar a moldura próxima ao parágrafo.

Como gerar um índice analítico

Para criar um índice analítico, posicione o cursor antes da palavra “introdução”. Com a tecla Shift pressionada, arraste e selecione ambas as colunas de texto até a marca de parágrafo anexada à entrada ‘Índice remissivo’ (última linha, segunda coluna). No menu ‘Inserir’, escolha ‘Índices’. Clique na guia ‘Índice analítico’. Selecione o formato personalizado e clique em OK. O índice analítico será atualizado automaticamente com as palavras contidas nos ‘Títulos 1-3’.

Nota

O texto do índice analítico usa o estilo ‘Título da seção 2’ para criar títulos de capítulo. Entretanto, os títulos devem ser digitados manualmente e formatados com o estilo ‘Título da seção 2’. (A palavra “Nota” usa o estilo ‘Citação em bloco antes’ para o título e ‘Citação em bloco’ para o texto.)

Textos em molduras, como este título, podem ser recortados, copiados e colados como texto com parágrafo comum.

26

Capítulo

1

Page 31: Manual de Fo

Como criar um índice remissivo

Para criar entradas de índice remissivo com o recurso de indexação automática do Word, selecione o texto a ser indexado e escolha ‘Índices’ no menu ‘Inserir’. Clique na guia ‘Índice remissivo’ para que caixa de diálogo ‘Índice remissivo’ seja exibida com as opções. (Para obter maiores informações, selecione ‘Ajuda do Microsoft Word’ no menu ‘Ajuda’, digite “índice remissivo” no espaço de pergunta e clique no botão ‘Pesquisar’. Por fim, selecione o tópico da Ajuda “Criar um índice remissivo”.)

Como alterar cabeçalhos e rodapéNo modo ‘Layout da página’, clique duas vezes no cabeçalho ou rodapé para ativá-lo ou escolha ‘Cabeçalho e rodapé’ no menu ‘Exibir’. Depois

de ativá-lo, você pode alterar ou excluir o texto como se fosse um texto comum.

1. Para criar um parágrafo numerado como este, escolha o estilo ‘Numerada’. Se escolher formatar mais de um parágrafo, o Word os numerará automaticamente.

Como economizar tempo no futuroAo salvar novamente o modelo de manual com suas alterações, a criação de futuros documentos torna-se mais fácil. Para personalizar este manual, selecione ‘Arquivo Novo’ para reabrir este modelo como um documento.

1. Substitua o texto de exemplo na folha de rosto externa e interna pelas informações sobre a sua empresa. Se planeja usar

Exercício escrito 121 - 123 em sua pasta de trabalho.

Para vincular uma figura ao seu modelo, vincule a figura ao inseri-la, clicando na caixa ‘Vincular ao arquivo’.

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Capítulo

1

Page 32: Manual de Fo

estilos como ‘Ícone’ ou ‘Ícone 1’, defina-os agora (consulte as instruções na página 1).

2. Escolha ‘Arquivo Salvar como’. No menu, escolha ‘Modelo do documento’ na caixa ‘Salvar como tipo:’. (A extensão de nome do arquivo passa de .doc para .dot.) Salve o arquivo com um novo nome para proteger a versão original ou use o mesmo nome de modelo para substituir a versão existente.

Como criar um documento

Para criar um manual a partir do modelo recém-salvo, selecione ‘Arquivo Novo’ para reabri-lo como um documento. Se tiver seguido as etapas acima, as informações sobre sua empresa aparecerão no local apropriado. Agora, basta digitar o manual.

Mais dicas sobre modelosHá três formas de exibir os diferentes nomes de estilo do texto de exemplo:

1. Em normal, escolha ‘Ferramentas Opções’. Clique na guia ‘Exibir’. Na caixa ‘Largura da área de estilos’, escolha um valor e clique em OK; ou

2. No modo de layout da página, clique em um parágrafo e visualize o nome de estilo na barra de ferramentas ‘Formatação’; ou

3. No menu ‘Formatar’, escolha ‘Galeria de estilos’. Na seção ‘Visualização’, clique em ‘Amostras’.

28

Capítulo

1

Page 33: Manual de Fo

ÍNDICE REMISSIVO

29

Page 34: Manual de Fo

AÍndice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 2, 2

Índice 3, 3Índice 1, 1

Índice 1, 1

BÍndice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 2, 2

CÍndice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 2, 2

Índice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 1, 1

DÍndice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 1, 1

EÍndice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 2, 2

Índice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 1, 1

GÍndice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 1, 1

HÍndice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 2, 2

Índice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 1, 1

KÍndice 1, 1

LÍndice 1, 1

Índice 2, 2

Índice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 2, 2

Índice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 1, 1

MÍndice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 2, 2

NÍndice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 2, 2

Índice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 1, 1

RÍndice 1, 1

Índice 1, 1

SÍndice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 2, 2

Índice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 1, 1

TÍndice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 2, 2

WÍndice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 2, 2

Índice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 1, 1

Índice 1, 1

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Page 35: Manual de Fo

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