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Hospital de cân- cer inicia cam- panha de pre- venção em 2017 Pátio define Fel- trin na Receita e PMDB tem maior compromisso Crise econô- mica reduz competitivida- de das empre- sas brasileiras Presidente da CDL assume, aposta em parcerias e criti- ca aumento de impostos Deputado Eduardo Bote- lho assume presidência da AL no próximo dia 1 Orestes Mi- ráglia pede suspensão do Rotativo Rondon O assunto político da se- mana em Rondonópolis foi o retorno de Valdecir Feltrin à administração municipal. Nomeado na semana pas- sada, pelo prefeito Zé Car- los do Pátio, Feltrin entra na cota técnica do prefeito, mas também pode ser en- carado como um ganho po- lítico do PMDB, partido que está crescendo na base de apoio ao prefeito. (PAG: 3) O Hospital de Câncer de Mato Grosso (HCanMT), em parceria com a Sicredi Cen- tro Norte, inicia o ano de 2017 com a campanha de prevenção no interior do es- tado, nas cidades de; Lam- bari D Oeste (26), Figueiro- polis (27) e Araputanga (28) de janeiro. (PAG: 4) A crise econômica diminuiu ainda mais a competitividade brasileira. Em 2016, o país re- trocedeu em quatro dos nove fatores que determinam a capacidade de as empresas vencerem os concorrentes na disputa por mercados. Na comparação com outros 17 países, o Brasil perdeu terreno de 2015 para 2016 nos fatores disponibilidade e custo da mão de obrads. (PAG: 5) O vereador Orestes Miráglia (SD), apresentou hoje (25), durante a rea- lização da 2ª Sessão Ordi- nária do Poder Legislativo, uma indicação ao Prefei- to Municipal José Carlos Junqueira de Araújo-Zé do Pátio(SD), com cópia ao Secretário de Trânsito de Rondonópolis, Rodrigo Metello . (PAG: 5) O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Ron- donópolis (CDL) Neles Walter Ferreira de Farias foi recon- duzido ao cargo por mais dois anos na cerimônia de posse que aconteceu na noite da úl- tima semana no Espaço Mile- nium e contou com a presença do presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas, Ozair Bezerra, do se- nador José Medeiros, do pre- feito José Carlos do Pátio, do Primeiro Secretário da Assem- bleia Legislativa,... (PAG: 4) O deputado estadual Eduardo Botelho (PSB) to- mará posse como presiden- te da Assembleia Legislativa de Mato Grosso no próximo dia 1 de fevereiro, na capital do Estado. A cerimônia está marcada para ocorrer às h, no Teatro do Cerrado Zulmi- ra Canavarros. A atribuição compete ao biênio 2017/2019. Botelho as- sume a Casa de Leis no lugar de Guilherme Maluf (PSDB), que presidiu os trabalhos en- tre 2015/2017. (PAG: 3) MATO GROSSO FOLHA REGIONAL FOLHA REGIONAL 14 ANOS Janeiro negro registra recorde de mortes na cidade O mês pode ser con- siderado um dos mais violentos da história de Rondonópolis, pois nos 25 primeiros dias do mês foram registrados 11 ca- sos de homicídios, o que dá em média, uma morte a cada 2,2 dias, um núme- ro absurdo se for leva- do em consideração que Rondonópolis conta com 200 mil habitantes. Essa situação chama a atenção pela semelhança entre os crimes, quase to- dos foram realizados no meio da rua com disparo de arma de fogo. No en- tanto, os crimes também não ocorreram somente em uma região da cidade e sim diversos bairros, desde a periferia até a região central da cidade. Em nenhum desses casos há suspeitos ou pistas so- bre o crime. (PAG: 4) Rondonópolis, 23 a 29 de Janeiro 2017 EDIÇÃO 522 VALOR R$ 3,00 DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB MAX 31 MAX 32 MAX 31 MAX 31 MAX 30 MAX 32 MAX 31 MIN 21 MIN 22 MIN 22 MIN 22 MIN 22 MIN 22 MIN 23 CORTESIA FONTE: CLIMA TEMPO Foto:Agora MT ESCALADA DA VIOLÊNCIA

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Hospital de cân-cer inicia cam-panha de pre-

venção em 2017

Pátio define Fel-trin na Receita e

PMDB tem maior compromisso

Crise econô-mica reduz

competitivida-de das empre-sas brasileiras

Presidente da CDL assume, aposta em parcerias e criti-

ca aumento de impostos

Deputado Eduardo Bote-lho assume presidência da AL no próximo dia 1

Orestes Mi-ráglia pede suspensão

do Rotativo Rondon

O assunto político da se-mana em Rondonópolis foi o retorno de Valdecir Feltrin à administração municipal. Nomeado na semana pas-sada, pelo prefeito Zé Car-los do Pátio, Feltrin entra na cota técnica do prefeito, mas também pode ser en-carado como um ganho po-lítico do PMDB, partido que está crescendo na base de apoio ao prefeito. (PAG: 3)

O Hospital de Câncer de Mato Grosso (HCanMT), em parceria com a Sicredi Cen-tro Norte, inicia o ano de 2017 com a campanha de prevenção no interior do es-tado, nas cidades de; Lam-bari D Oeste (26), Figueiro-polis (27) e Araputanga (28) de janeiro. (PAG: 4)

A crise econômica diminuiu ainda mais a competitividade brasileira. Em 2016, o país re-trocedeu em quatro dos nove fatores que determinam a capacidade de as empresas vencerem os concorrentes na disputa por mercados. Na comparação com outros 17 países, o Brasil perdeu terreno de 2015 para 2016 nos fatores disponibilidade e custo da mão de obrads. (PAG: 5)

O vereador Orestes Miráglia (SD), apresentou hoje (25), durante a rea-lização da 2ª Sessão Ordi-nária do Poder Legislativo, uma indicação ao Prefei-to Municipal José Carlos Junqueira de Araújo-Zé do Pátio(SD), com cópia ao Secretário de Trânsito de Rondonópolis, Rodrigo Metello .(PAG: 5)

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Ron-donópolis (CDL) Neles Walter Ferreira de Farias foi recon-duzido ao cargo por mais dois anos na cerimônia de posse que aconteceu na noite da úl-tima semana no Espaço Mile-

nium e contou com a presença do presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas, Ozair Bezerra, do se-nador José Medeiros, do pre-feito José Carlos do Pátio, do Primeiro Secretário da Assem-bleia Legislativa,... (PAG: 4)

O deputado estadual Eduardo Botelho (PSB) to-mará posse como presiden-te da Assembleia Legislativa de Mato Grosso no próximo dia 1 de fevereiro, na capital do Estado. A cerimônia está marcada para ocorrer às h,

no Teatro do Cerrado Zulmi-ra Canavarros.

A atribuição compete ao biênio 2017/2019. Botelho as-sume a Casa de Leis no lugar de Guilherme Maluf (PSDB), que presidiu os trabalhos en-tre 2015/2017. (PAG: 3)

M A T O G R O S S O

FOLHA REGIONALFOLHA REGIONAL 14ANOS

Janeiro negro registra recorde de mortes na cidade

O mês pode ser con-siderado um dos mais violentos da história de Rondonópolis, pois nos 25 primeiros dias do mês foram registrados 11 ca-sos de homicídios, o que

dá em média, uma morte a cada 2,2 dias, um núme-ro absurdo se for leva-do em consideração que Rondonópolis conta com 200 mil habitantes.

Essa situação chama a

atenção pela semelhança entre os crimes, quase to-dos foram realizados no meio da rua com disparo de arma de fogo. No en-tanto, os crimes também não ocorreram somente

em uma região da cidade e sim diversos bairros, desde a periferia até a região central da cidade. Em nenhum desses casos há suspeitos ou pistas so-bre o crime. (PAG: 4)

Rondonópolis, 23 a 29 de Janeiro 2017 EDIÇÃO 522 VALOR R$ 3,00

DOM

SEG

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CORTESIA

FONTE: CLIMA TEMPO

Foto:Agora M

TESCALADA DA VIOLÊNCIA

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Custo de vida e inflação tem ligação direta com o desperdício, mas parece que não, por que o que desper-dício de alimentos fica invisí-vel, ninguém vê. Essa econo-mia invisível do desperdício, quando olhamos para as estatísticas ficamos estarre-cidos com a brutalidade des-ses dados.

A batata é considerada a cultura alimentar mais im-

portante do mundo, depois do arroz e do trigo. No Brasil produzimos cerca de três mi-lhões e setecentos mil tone-ladas de batatas, agora, você sabe quanto se joga fora das batatas brasileiras? Mais de 380 mil toneladas de batatas anualmente vão para o lixo.

Só o que jogamos fora de batatas todos os anos por desperdício seria suficiente para alimentar a demanda de importação existente hoje, de todos os países do leste da África, Ásia Central, América do Sul, ou ainda do Leste Asiático.

Você tem a dimensão do custo dessa indústria do des-perdício para a sociedade brasileira e planetária? Sig-nifica meio ambiente, água, ciência, trabalho, esforços

que simplesmente terminam no lixo. E sem dúvida encare-cem a vida, contribuem para a inflação e a diminuição da produtividade e da qualida-de de vida de um povo.

O Brasil joga no lixo todo ano mais de 380 mil tone-ladas de batatas, e causas estão na produção de produ-tos fora de padrão, maus há-bitos de consumo, estética, tempo do processo entre a produção e o consumo.

Agronegócio consciente integra o produtor e o con-sumidor. O desperdício causa prejuízo, inflação e fome para uma em cada 10 pessoas vivas no mundo. Pensem nisso.

Por José Luiz Tejon Megido, Conselhei-ro Fiscal do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS) e Dirige o Núcleo

de Agronegócio da ESPM.

O objetivo central deste es-tudo é analisar a importância do brincar na Educação Infantil, nesta perspectiva, a brincadeira infantil assume uma posição privilegiada para a análise do processo de constituição do sujeito, rompendo com a visão tradicional de que ela é uma atividade natural de satisfação de instintos infantis, este é um período fundamental para a criança no que diz respeito ao seu desenvolvimento e apren-dizagem de forma significativa. Para definir a brincadeira infan-til, ressaltamos a importância do brincar para o desenvolvi-mento integral do ser huma-no nos aspectos físico, social, cultural, afetivo, emocional e cognitivo. Vygotsky (1988) aponta o brincar como meio para criar situações simbólicas predominantes na primeira in-fância e que configuram o de-senvolvimento dos processos psicológicos e a inserção social

e cultural da criança. Amadu-recem também algumas ca-pacidades de socialização, por meio da interação e brincando também que a criança aprende a respeitar regras "As brincadei-ras são linguagens não verbais, nas quais a criança expressa e passa mensagens, mostrando como ela interpreta e enxerga o mundo". Nas situações em que a criança é estimulada, é possível observar que rompe com a relação de subordinação ao objeto, atribuindo-lhe um novo significado, o que expres-sa seu caráter ativo, no curso de seu próprio desenvolvimento.

O principal indicador da brin-cadeira, entre as crianças, é o papel que assumem enquanto brincam. Dessa forma, a brinca-deira já não deve ser mais ativi-dade utilizada pelo professor apenas para recrear as crianças, mas como atividade que faça parte do plano de aula da es-cola. Como podemos perceber, os brinquedos e as brincadeiras são fontes inesgotáveis de inte-ração lúdica e afetiva. O lúdico é de fundamental importância para o bom desenvolvimento da criança, são através de brin-cadeiras, músicas, jogos e ou-tros que o processo de ensino--aprendizagem se torna mais enriquecidos o brinquedo é considerado um “objeto de su-

porte da brincadeira”, segundo Wallon, ele defende que o brin-car e o brinquedo participam juntos, na estruturação do Eu e na aprendizagem da própria vida. O brinquedo e o jogo são produtos de cultura e seus usos permitem a inserção da crian-ça na sociedade; Com relação ao jogo, Piaget (1998) acredita que ele é essencial na vida da criança.

O professor tem um papel muito importante na educação, pois ele é o mediador entre o aluno e o conhecimento, o educador poderá fazer o uso de jogos, brincadeiras, histórias e outros, para que de forma lú-dica a criança seja desafiada a pensar e resolver situações pro-blemáticas, proporcionando si-tuações de aprendizagem para desenvolver as capacidades afetivas, cognitivas, emocionais e sociais. Contudo, compreen-der a relevância do brincar pos-sibilita aos professores intervir de maneira apropriada, não interferindo e descaracterizan-do o prazer que o lúdico pro-porciona. Por isso o educador é a peça fundamental nesse processo, devendo ser um ele-mento essencial.

TISSIANE RODRIGUES DA SILVA FREITAS, GRADUADA EM PEDAGOGIA NA INSTI-

TUIÇÃO UNOPAR.

EDITORA EOS EDITORA & MARKETING

CNPJ: 01.074.177/0001-03Trav. Antonio R. Dos Santos, N° 150 Sl. 02

Centro, Sob. Esq. com Otávio PitalugaCEP: 78700-190 - Rondonópolis - MT

Fone: 3423 3288 9 9649 6817DIRETOR RESPONSÁVEL Evandro Oliveira dos Santos

JORNALISTA & REDAÇÃO Evandro Oliveira dos Santos / DRT-MT 1062

DIAGRAMAÇÃO & ARTE

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SECRETÁRIA & DIGITADORAVera Lucia Soares

COLABORADORESRivian Dias (foto)Agora MT (site)GazetaMT (site)

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As matérias e artigos assinados, são de inteira responsabilidade

de seus autores, os originais não serão devolvidos.

Expediente

Janeiro é oficialmente o mês de começar a colocar as resolu-ções em prática. São muitos os planos para o novo ano: dietas, novo emprego, viagens, refor-mas, carro novo, entre tantos outros desejos. É o período de administrar o orçamento para as contas que chegam nesse período: IPTU, IPVA, matrícula da escola, etc. E é nesse mo-mento que justamente nos es-quecemos de colocar entre as prioridades uma velha conheci-da: a nossa casa.

Os cuidados com a residên-cia devem ir além da reforma, com pinturas e pequenos con-sertos. É necessário protegê-la contra os riscos que fazem par-te do cotidiano, como incên-dios, vendavais e danos elétri-cos. Para isso, é extremamente importante contratar o seguro residencial. De acordo com da-dos da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), no Brasil, somente 13,3% dos imó-veis no Brasil possuem seguro residencial, de 68 milhões de domicílios. A região Sudeste é a

que mais se destaca no ranking com 6,1 milhões de domicílios segurados, representando 8,9% do total. Na sequência, aparecem as regiões Sul com 1,7 milhões (2,5%); Nordeste, 632 mil (0,92%); Centro-Oeste, 557 mil (0,8%) e Norte, 155 mil (0,23%).

O número no País ainda é baixo, especialmente quando comparado à adesão ao seguro de automóvel. Estima-se que cerca de 60 milhões de veículos (carros, motocicletas e cami-nhões) circulem pelo Brasil, dos quais 17,5 milhões são segura-dos – ou seja, cerca de 30% da frota, segundo levantamento da FenSeg. Um dos motivos dessa disparidade é que mui-tas pessoas ainda pensam que o custo do seguro será muito elevado em razão do valor do imóvel, porém, na maioria dos casos, o seguro residencial sai até mais barato que o seguro de automóvel.

Outro paradigma que preci-sa ser quebrado é o de que o seguro residencial é importan-te somente para a cobertura de roubo. Devido às mudanças climáticas, tem sido cada vez maior o número de temporais de grandes proporções em to-das as regiões do País. Estudos recentes indicam o Brasil como líder mundial em incidência de raios e o segundo maior “corre-dor de tornados” do mundo.

Diante deste novo cenário,

os produtos do mercado ofere-cem proteção bastante abran-gente, com coberturas que vão desde o tradicional incêndio até a responsabilidade civil do segurado. Isso sem falar nas assistências, que hoje contem-plam além dos serviços tradi-cionais de emergência como chaveiro e eletricista, os de conveniência, tais como insta-lação de ventiladores e prate-leiras, que além de facilitar bas-tante o dia-dia dos segurados, podem por si só valer o custo do seguro.

O Sicredi, instituição financei-ra cooperativa presente em 20 estados brasileiros e com mais de 3,4 milhões de associados, oferece duas opções de produ-tos para quem quer seu imóvel seguro em qualquer eventuali-dade: o Sicredi Seguro Residen-cial, que permite ao segurado customizar as coberturas e as-sistências às suas necessidades, e o Seguro Residencial Super Fácil, que tem como principais diferenciais a agilidade e a sim-plicidade da contratação até o sinistro.

Enfim, 2017 está só come-çando e nada melhor do que garantir a proteção do seu imó-vel com um seguro residencial. Afinal, nunca valeu tanto o ve-lho ditado: “melhor prevenir, do que remediar”.

Felipe Michels Caballero, Gerente de Produtos – Seguros e Previdência da

Corretora de Seguros Sicredi

PRIORIDADES NO PLANEJAMENTO DE 2017* POR FELIPE MICHELS CABALLERO

DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS E FOME *JOSÉ LUIZ TEJON MEGIDO

BRINCAR; FORMA LÚDICA DE EDUCAR.*POR TISSIANE RODRIGUES DA SILVA FREITAS

23 a 29 de Janeiro 2017 OPINIÃOpágina 2

Jó 5:1-17"Clame, se quiser,mas quem o ouvirá?Para qual dos seres celestesvocê se voltará?O ressentimento mata o insensato,e a inveja destrói o tolo.Eu mesmo já vium insensato lançar raízes,mas de repente a sua casafoi amaldiçoada.Seus filhos longe estãode desfrutar segurança,maltratados nos tribunais,não há quem os defenda.Os famintos devoram a sua colheita,tirando-a até do meio dos espinhos,e os sedentos sugam a sua riqueza.

Pois o sofrimento não brota do pó,e as dificuldades não nascem do

chão.No entanto, o homem nascepara as dificuldadestão certamente como as fagulhasvoam para cima."Mas, se fosse comigo,eu apelaria para Deus;apresentaria a ele a minha causa.Ele realiza maravilhas insondáveis,milagres que não se pode contar.Derrama chuva sobre a terrae envia água sobre os campos.Os humildes, ele exaltae traz os que pranteiama um lugar de segurança.

Jornal Folha Regional

Contra a escalada da violênciaO Brasil vive uma esca-

lada violência sem prece-dentes em todos os setores que vão desde as barbáries em presídios como estamos vendo no Norte e Nordestes do país, como onda de assal-tos e mortes por todos os cantos da nossa nação.

O que estamos as-sistindo é que, de fato, não existe no Brasil, nenhuma localidade em que podemos dizer que estamos seguros. O cidadão, pagador de impostos, virou refém de um sistema e de uma política de segurança arcaica e ultrapassa-da e que hoje estamos vendo o resultado de tudo isso.

O mais preocupante é que a violência saiu dos grandes centros como São Paulo e Rio, aonde era comum ver-mos assassinatos, cha-cinas e uma demanda grande de crimes e che-gou ao interior de país.

Aqui mesmo, na nos-sa Rondonópolis vimos e vivenciamos nestes últimos dias uma série de homicídios, tanto na peri-feria como na região central da cidade e percebemos que aqui como no Rio ou em São Paulo vivemos uma onda de assalto que parece algo interminável, que nun-ca chega ao fim.

Talvez é chegada a hora do Brasil viver um choque de segurança, está mais do

que claro que as policias civil e militar, nos estados estão com problemas, prin-cipalmente no que tange infraestrutura para atender a demanda.

Talvez seja a hora de me-lhor aproveitar a estrutura das nossas forças armadas

em apoio à Segurança. O Exército nas ruas seria uma forma de intimidar a vio-lência e ainda é preciso fazer uma série correção na nossa legislação criminal, principalmente. As penas no Brasil ainda são brandas e o certo seria fazer uma ampla revisão na Lei, o que seria outra fator que pode-ria contribuir e por último,

os nossos presídios estão superlotados e comprova-damente são poucos ou quase nulos os projetos e propostas de reinserir o reeducando na sociedade.

Em Lucas do Rio Verde, por exemplo, temos uma fábrica de blocos de con-

creto, onde o reeducando trabalha e aprende uma profissão e ainda ajuda o desenvolvimento do município, pois o material fabricado é utilizado em obras públicas no Muni-cípio.

O caso de Lucas ainda representa muito pouco, mas deve ser levado em consideração pela socie-dade e classe política, como uma das maneiras que podemos contribuir para ao menos diminuir a violência em nossa cida-de, estado e país.

Também é preciso um investimento mais maci-ço em educação pública, para que realmente haja uma transformação so-cial. Somente dessa for-ma podemos ao menos crer em uma diminuição

dos índices de criminali-dade.

Portanto, é chegada a hora de cobrarmos uma política realmente eficaz de combate à violência, para o bem de todos nós e para o que o Brasil, re-almente entre na rota do desenvolvimento, caso contrário, poderemos vi-ver uma era de caos.

“É chegada a hora de cobrar-

mos uma política realmente eficaz

de combate à violência, para o bem de todos nós

e para o que o Brasil, realmente entre na rota do desenvolvimen-to, caso contrá-rio, poderemos

viver uma era de caos. ”

FRASES DIVINAS Romanos 8:38-39Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem

qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.

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23 a 29 de Janeiro 2017 página 3POLÍTICA

INFRAESTRUTURA AGRICULTURA

O vereador e presi-dente da Câmara de Ron-donópolis, Rodrigo da Zaeli (PSDB), foi até a Secretaria Municipal de Agricultura e Pecuária para acompanhar os andamentos da pasta. O Secretário Interino, Gla-dston Alves de Moureira, explicou ao legislador que o quadro de funcionários está reduzido e também encontrou algumas dificul-dades com relação a ma-quinário. Ao mesmo tempo ele apresentou à Zaeli al-guns projetos encaminha-dos e outros que devem ser colocados em prática.

“Estamos com nossa caminhonete com avarias, outro carro de passeio com problemas e nossas motos precisam de revisão. Estes contratempos nós estamos resolvendo e a secretaria está com muitos projetos em andamento. Um de-les é referente ao projeto ‘Casulo’, que deve benefi-ciar quatro assentamentos

rurais. Estes devem forta-lecer o cinturão verde e serão administrados pelo município. Fora isto, es-tamos fazendo projetos agrícolas, planejamentos veterinários e buscando recursos para a perfura-ção de poços artesianos em assentamentos e para a contratação de profissio-nais para dar continuidade ao projeto da piscicultura”, fala Moureira.

Rodrigo da Zaeli co-nheceu o projeto da Associa-ção de Mulheres Afro des-cendente para a aquisição de um caminhão refrigerado que vai atender o abatedou-ro de frango. Este projeto tem função social de aten-der instituições filantrópi-cas e escolas. “O projeto foi encaminhado para o Procon, buscando a parce-ria do órgão com recursos financeiros. Vou falar com a nova gestora, a Marildes Ferreira, para ver se há essa possibilidade”, conclui.

O vereador Jailton Dantas, o Jailton do Pes-que Pague (PSDB), quer trazer para Rondonópo-lis, um projeto semelhan-te ao projeto Vida Nova, que está sendo desen-volvido em Lucas do Rio Verde com reeducandos do sistema prisional do município do Norte do Estado.

Jailton foi pessoal-mente a Lucas conhecer o projeto e esclareceu que em parceria com o município, Poder Ju-diciário e entidades os reeducandos trabalham uma fábrica de blocos de concreto construída pela prefeitura de Lucas. Na visita, o parlamentar foi acompanhado pelo prefeito Luiz Binotti, o vice-prefeito Silvio Fáve-ro, secretários municipais e o juiz Hugo José Freitas da Silva.

Nesta fábrica são produzidos além dos blo-cos, manilhas, meios-fios, floreiras e outros mate-riais utilizados em obras públicas. Atualmente um grupo de 20 detentos trabalha uma produção

de 50 mil peças mês. “Na verdade o funcionamen-to dessa fábrica gera uma grande economia aos cofres do município em obras públicas, pois a mão de obra fica muito menor”, esclareceu Jail-ton.

O vereador ana-lisa que após conhecer o projeto vai trabalhar para implantar em Ron-donópolis, uma propos-ta semelhante. “Temos condições de fazer algo até melhor e com uma produção ainda maiopr”, destacou o vereador.

REDE DE SAÚDE- O vereador também foi conhecer o sistema inter-ligado de funcionamen-to da rede de saúde de Lucas. Jailton classificou o sistema como muito eficiente. Ele explicou que com o sistema todas as unidades de saúde de Lucas estão interligadas e com isso apenas com o número do CPF é possível saber quando o cidadão esteve em uma unidade e qual a necessidade de remédio na Farmácia cen-tral, por exemplo.

Jornal Folha Regional

Presidente da Câmara visita secretário e conhece

projetos da pasta

Jailton visita Lucas e estuda projeto inovador

de ressocialização de reeducandos

Deputado e prefeito anunciam R$ 1,9 milhão para recuperação de asfalto

Deputado Eduardo Botelho assume presidência da AL no próximo dia 1

Pátio define Feltrin na Receita e PMDB tem maior compromisso

A chapa "União e Traba-lho", eleita em setembro de 2016, é presidida pelo deputa-do Eduardo Botelho (PSB), foi a única a registrar candidatura e obteve 21 dos 24 votos dos parlamentares.

Além de Botelho, com-põem a nova Mesa Diretoria os deputados Gilmar Fabris (PSD), vice-presidente, e Max Russi (PSB), 2º vice-presiden-te. Guilherme Maluf (PSDB) vai ocupar a 1ª Secretaria; On-danir Bortolini (PSD), a 2ª Se-cretaria; Baiano Filho (PSDB), a 3ª Secretaria, e Silvano Ama-ral (PMDB), a 4ª Secretaria.

O deputado Guilherme Maluf deixa o cargo de pre-sidente para assumir a fun-ção de primeiro-secretário do Legislativo estadual. Ele ficou à frente da presidência no biênio (2015/2017). Já o deputado Eduardo Botelho, em seu primeiro mandato, assume o cargo de presiden-te pela primeira vez.

“Nesta administração do prefeito Zé Carlos do Pátio muitas ações vão acontecer aqui, o governador Pedro Taques está muito determi-nado em ajudar o município, e a sociedade rondonopoli-tana esteja convicta disso”, anunciou o deputado.

O prefeito falou da ne-cessidade de diminuir os danos asfálticos causados pelo período de chuvas, des-tacando que o apoio do de-putado Sebastião Rezende é essencial. “Logo quando sa-íram os resultados das elei-ções, procurei o deputado Sebastião Rezende e falei para ele que a nossa malha viária já tem muito tempo de uso [...] E o deputado, sensi-bilizado, preocupado com a cidade, colocou a emenda e veio entregar hoje o recurso em caixa para já entrarmos com o processo de licita-ção”, concluiu.

bandeira do PMDB.Pátio, por outro lado,

tem história no PMDB, pois militou por mais de 30 anos na sigla e saiu do partido em 2013, para se filiar ao Solida-riedade.

Quando Pátio foi prefeito, Feltrin também esteve na equi-pe, mas como Secretário de Saúde, pasta que comandou por três anos e meio, e somen-te saiu em razão de um desen-tendimento com o ex-prefeito Ananias Filho, que concorreu à reeleição em 2012.

Com a ida de Feltrin para a Receita, Ronivalter Souza, que acumulava o cargo, junto com a secretaria de Planeja-mento, ficará em definitivo com a segunda pasta. Roni-valter é filiado ao PC do B e está na cota dos comunistas dentro da estrutura de gover-no do prefeito Zé do Pátio.

SAÚDE- Pátio ainda deve definir o secretário de saúde, pois a pasta está sendo co-mandada pela adjunta, Izal-ba Diva Albuquerque, que já declarou que pretende per-manecer como adjunta e que não tem interesse em ser de-finida como titular.

Da Redação

O deputado estadual Edu-ardo Botelho (PSB) tomará posse como presidente da As-sembleia Legislativa de Mato Grosso no próximo dia 1 de

fevereiro, na capital do Esta-do. A cerimônia está marcada para ocorrer às h, no Teatro do Cerrado Zulmira Canavarros.

A atribuição compete ao

biênio 2017/2019. Botelho as-sume a Casa de Leis no lugar de Guilherme Maluf (PSDB), que presidiu os trabalhos en-tre 2015/2017.

O prefeito Zé Carlos do Pátio e o deputado estadual Sebastião Rezende anuncia-ram o investimento de R$ 1,9 milhão em revestimento asfáltico para Rondonópo-lis. Os recursos são oriundos de emenda parlamentar ela-

borada pelo representante do legislativo estadual.

Além dos recursos já ob-tidos, o deputado estadual reforçou seu compromisso com outras obras municipais como a do novo batalhão da Polícia Militar, a ponte da

W11, a canalização do Cór-rego Canivete, a inaugura-ção da Unemat, a abertura da Escola Tiradentes, e a construção de uma unidade Ganha-Tempo, um Teatro Municipal e de uma bibliote-ca pública.

O assunto político da se-mana em Rondonópolis foi o retorno de Valdecir Feltrin à administração municipal. Nomeado na semana passa-da, pelo prefeito Zé Carlos do Pátio, Feltrin entra na cota técnica do prefeito, mas também pode ser encara-do como um ganho político do PMDB, partido que está crescendo na base de apoio ao prefeito. O partido ago-ra passa a ter dois filiados

ocupando pastas na atual gestão, Feltrin na Receita e o empresário Rodrigo Metello no comando do Trânsito, fora isso, o partido ganhou cargos estratégicos na Saú-de e deve ainda ter filiados ocupando cargos importan-tes na Infraestrutura.

Feltrin volta à Secretaria de Receita, mesmo cargo que ocupou na gestão de Percival Muniz e que ganhou o apelido de Mago, em razão

do aumento da receita da Prefeitura nos últimos anos. Com a competência inques-tionável, Feltrin terá plenos poderes na Receita e deve implementar uma política forte de ajuste fiscal e finan-ceiro da máquina pública.

Veterano em política pú-blica, ele fez parte do primei-ro governo de Bezerra em 1982, de lá para cá ocupou cargos no Estado e Municí-pio, sempre carregando a

Foto: Marcus M

esquita/MidiaN

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23 a 29 de Janeiro 2017 GERAL

SOLENIDADE

página 4 Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional

O adolescente João Vitor Maciel Moia de 16 anos morreu após ser baleado no bairro Vila Rica

Fábio Cardoso cobra envio de projeto de reajuste anual

dos servidores municipais

Na última sessão de-liberativa do mês de janeiro da Câmara Municipal de Ron-donópolis, o primeiro secretá-rio da mesa diretora da Casa, o vereador Fabio Cardozo (PPS), cobrou do prefeito José Carlos do Pátio (SD) o en-vio do projeto de Reajuste Ge-ral Anual (RGA) dos servidores públicos municipais, que têm a data base neste mês.

“Entendemos que este projeto deveria ser envia-do agora para que os servido-res recebessem já em janeiro o reajuste anual, que repõe as perdas inflacionárias do perío-do. Então, fizemos a cobrança para que envie cá o quanto an-tes”, disse o parlamentar socia-lista, lembrando que em 2015, que teve uma inflação quase o dobro da deste último ano, o RGA foi garantido pelo então prefeito Percival Muniz (PPS) já no primeiro mês do ano.

A inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Pre-ços ao Consumidor) em 2015 foi de 11,28%, já a de 2016 em 6,58%. “Estamos cobran-do que o executivo envie para Câmara este projeto do RGA,

que nada mais é de que uma recomposição das perdas in-flacionárias, não um aumento salarial. Então, aguardamos do projeto o mais rápido pos-sível para votar e assim os servidores possam receber a recomposição salarial”, frisou.

CONCURSO Fábio cobrou, ainda,

do executivo municipal a con-vocação dos aprovados no concurso da prefeitura mu-nicipal de Rondonópolis, que foi realizado em 31 de maio do ano passado e já teve o re-sultado homologado.

“Já que existem os concursados e sabemos que têm as vagas, então nada mais justo e correto que a prefeitura, ainda que talvez não na totalidade, já comece de forma imediata para que possa, pelo menos em partes, ir suprindo as necessidades do município”, ponderou Fá-bio, que sugeriu ao executivo municipal que elabore um ca-lendário para as convocações, “já sinalizando a disposição de garantir um direito que é líquido e certo dos aprovados no concurso”.

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Ron-donópolis (CDL) Neles Walter Ferreira de Farias foi recon-duzido ao cargo por mais dois anos na cerimônia de posse que aconteceu na noite da úl-tima semana no Espaço Mile-nium e contou com a presença do presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas, Ozair Bezerra, do se-nador José Medeiros, do pre-feito José Carlos do Pátio, do Primeiro Secretário da Assem-bleia Legislativa, Ondanir Bor-tolini (Nininho) e do deputado Sebastião Machado Rezende, presidente da Câmara, Rodri-go da Zaeli entre outras auto-ridades e empresários.

Na oportunidade, Neles

ressaltou que já está com o plano de ação da instituição para este ano, com calendá-rio de eventos e cursos para os lojistas e que vai continuar trabalhando em parcerias, atu-ando nas discussões públicas que interferem na rotina dos lojistas. Solicitou que os parla-mentares estejam ao lado dos empresários pelo não aumen-to de impostos e defendeu re-formas administrativas como forma de conter os custos das máquinas públicas.

Para o presidente, atual-mente não há que se falar em aumento de impostos. “Somos a favor da reforma tributária, mas somos contra o aumento de impostos, e entendemos que aumentar impostos não

quer dizer aumentar a arreca-dação. O governo deve se pre-ocupar em gerar novos empre-gos”, destacou.

O prefeito Zé Carlos do Pátio, num tom otimista, dis-se que a cidade estará entran-do novamente nos trilhos do desenvolvimento, detalhou os as emendas parlamenta-res asseguradas pelos depu-tados federais e estaduais e disse que aposta na união de empresários e políticos para a retomada do crescimento da economia. Lembrou que a maior arrecadação do mu-nicípio vem dos setores de comércio e serviços e salien-tou a importância da CDL nas discussões públicas. “A clas-se política está trabalhando

para trazer o melhor para Rondonópolis e vamos ser a maior economia das cidades do nosso porte”.

Na noite, também foram homenageados o conselhei-ro do Conselho Regional de Contabilidade, Waldemar Akira Koike, o presidente do Sindicato do Comércio Vare-jista de Rondonópolis, Almir Batista de Santana, o pre-sidente da Associação dos Contadores de Rondonópo-lis, Arytano Souza Sales e a Rádio Shalom pelas parcerias realizadas na gestão anterior.

A nova diretoria possui 25 pastas, entre diretoria execu-tiva, de assuntos estratégi-cos, conselho fiscal e conse-lho consultivo.

Neles assume apostando em parcerias e criticando aumento de impostos

A Companhia de De-senvolvimento Econômico (Coder) iniciou trabalhos emergenciais. Devolvendo a tranquilidade aos mora-

dores, a Coder realizou a limpeza dos Eco Pontos do Jardim Atlântico e do Jardim Europa, que ofereciam risco de aparecimento de animais

peçonhentos entre o lixo e entulhos.

Além de limpar os Eco Pontos, a companhia atuou intensamente neste final de

semana em diversas regiões da cidade limpando vias, po-dando árvores e canteiros. “A Coder atua em todos os cantos da nossa cidade, e era uma demanda já grande, muito lixo parado nos Eco Pontos; vamos intensificar os trabalhos até o dia 31 para melhorar a cara da cidade”, disse José Severino, presi-dente da empresa.

Ainda segundo José Severino, o prefeito Zé Car-los do Pátio determinou que oito equipes de tapa-buraco estejam nas ruas de Rondo-nópolis continuamente até o final do mês. Na última sexta--feira (20), Pátio e o deputa-do estadual Sebastião Rezen-de anunciaram R$ 1,9 milhão em recursos provenientes de emenda parlamentar para aplicar em melhorias do as-falto municipal.

O mês pode ser consi-derado um dos mais violen-tos da história de Rondonó-polis, pois nos 25 primeiros dias do mês foram registra-dos 11 casos de homicídios, o que dá em média, uma morte a cada 2,2 dias, um número absurdo se for le-vado em consideração que Rondonópolis conta com 200 mil habitantes.

Essa situação chama a atenção pela semelhan-ça entre os crimes, quase todos foram realizados no meio da rua com disparo de arma de fogo. No en-tanto, os crimes também não ocorreram somente em uma região da cidade e

sim diversos bairros, desde a periferia até a região cen-tral da cidade. Em nenhum desses casos há suspeitos ou pistas sobre o crime.

Entre as mortes que mais chamaram a atenção está a de um detento da Mata Grande identificado como Diego do Santos Sal-vatori, 28 anos, ele foi assas-sinado por volta do meio dia na última terça -feira (24), vitima de espancamento.

No entanto, essa morte ocorreu em meio ao período de crise em todo os presídios do Brasil e a Secretaria de Segurança Pública do Estado, negou de forma veemente que há

relação de caso com o pro-blema que atinge o país. Este caso, no entanto, foge da forma em que os demais crimes foram registrados.

Outro homicídio que chamou a atenção foi tam-bém na última terça-feira (24) quando o adolescente João Vitor Maciel Moia de 16 anos morreu após ser baleado no bairro Vila Rica, com dois disparos, sendo um tiro na cabeça e outro no pescoço.

Ninguém que esta-va no lugar do crime soube informar o motivo do fato e as características dos sus-peitos.

Janeiro negro registra recorde de mortes na cidade

Coder inicia limpeza de Eco Pontos e operação tapa-buraco

LIMPEZA

ESCALADA DA VIOLÊNCIA

Foto: Matusalem

Teixeira

Hospital de câncer inicia campanha de pre-

venção em 2017

O Hospital de Câncer de Mato Grosso (HCanMT), em parceria com a Sicredi Centro Norte, inicia o ano de 2017 com a campanha de prevenção no interior do estado, nas cidades de; Lambari D Oeste (26), Fi-gueiropolis (27) e Arapu-tanga (28) de janeiro.

A Campanha de Pre-venção levará gratuitamente exames preventivos de cân-cer de colo de útero, boca, próstata, mama e pele, com uma média de 500 atendi-mentos por cidade.

A Campanha visa disponibilizar atendimen-to precoce, que possibili-

ta que os casos suspeitos sejam encaminhados para tratamento no Hospital. Os atendimentos acontecerão nos Postos de Saúde de Família (PSF) dos respecti-vos municípios. Em 2016 foram mais de 5.100 enca-minhamentos diretos para o HCanMT.

Em 2016, com a par-ceria com a Sicredi Centro Norte, o HcanMT conseguiu levar atendimento gratuito para 70 municípios e distri-tos do interior do estado. Para mais informações: Elenice Mansor (65) 9 9971-5467 ou Bruna Marques (65) 9 8144-0403.

Foto:Agora M

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A crise econômica di-minuiu ainda mais a competi-tividade brasileira. Em 2016, o país retrocedeu em quatro dos nove fatores que determinam a capacidade de as empresas vencerem os concorrentes na disputa por mercados. Na comparação com outros 17 países, o Brasil perdeu terreno de 2015 para 2016 nos fatores disponibilidade e custo da mão de obra, ambiente macroeco-nômico, competição e escala do mercado doméstico e tec-nologia e inovação. Só avançou no fator educação. Com esse desempenho, está em penúl-

timo lugar, à frente apenas da Argentina, no ranking de com-petitividade 2016. No topo da lista está o Canadá, seguido por Coreia do Sul e Austrália, informa o estudo anual feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O Brasil se mantém em penúltimo lugar desde 2012, quando o ranking geral da competitividade começou a ser feito, observa o gerente--executivo de Pesquisas da CNI, Renato da Fonseca. "O Brasil precisa valorizar a com-petitividade se quiser sobre-viver no mundo globalizado",

avalia Fonseca. Para ter me-lhores condições de competir com os demais países, acres-centa o economista, o Brasil deve ampliar os investimentos e aumentar a eficiência na aplicação de recursos públi-cos e privados em áreas que aumentem a produtividade, como educação, inovação e in-fraestrutura.

O ranking mostra a posição do Brasil em relação aos 17 países de economias similares: África do Sul, Argen-tina, Austrália, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coreia do Sul, Espanha, Índia, Indonésia,

México, Peru, Polônia, Rússia, Tailândia e Turquia. Os países são avaliados em nove fatores e 20 subfatores que afetam a eficiência e o desempenho das empresas na conquista de mercados. Os nove fatores que têm impacto na competi-tividade considerados pela CNI são: disponibilidade e custo de mão de obra, disponibilidade e custo de capital, infraestrutura e logística, peso dos tributos, ambiente macroeconômico, competição e escala do mer-cado doméstico, ambiente de negócios, educação e tecnolo-gia e inovação.

Com foco na me-lhoria do atendimento ao cidadão, o Serviço de Sane-amento Ambiental de Ron-donópolis (Sanear) oferece aos usuários diversos servi-ços online que podem ser acessados por meio da sua nova agência virtual.

Trata-se de um novo espaço totalmente remo-delado, onde o usuário terá acesso gratuito aos servi-ços de emissão de segunda via, consulta de débitos e faturas quitadas, histórico de consumo, previsão da próxima leitura, simulação de valor de fatura e parce-lamento com total seguran-

ça, comodidade e agilidade.Para a diretora ad-

ministrativa e financei-ra do Sanear Antonieta Almeida, o Sanear está passando por uma moder-nização do atendimento ao cidadão com a meta de aproximar e facilitar o acesso dos usuários aos serviços, como a emissão de segunda via de forma prática e sem sair de casa.

O Sanear orienta ain-da que, caso não seja o titu-lar ou não consiga acessar, procure uma das agências comerciais para realizar a atualização cadastral. Para tanto, leve consigo os docu-

mentos pessoais (RG e CPF) e comprovante de posse do imóvel (registro do imóvel, contrato de compra e ven-da ou de locação).

Para acessar a agên-cia virtual, o assessor técnico de tecnologia da informação do Sanear Ju-liano Lorencetti explica o passo-a-passo:

1) Em seu navega-dor de internet deverá di-gitar o endereço eletrôni-co www.sanearmt.com.br, em seguida clicar no ícone “Agência Online”.

2) Será exibida a tela inicial da agência, onde o usuário deverá digitar a

matrícula – aquela que fica destacada logo na primeira linha da conta de água (con-sumidor), e o CPF (pessoa física) ou CNPJ (pessoa jurí-dica) do titular cadastrado no Sanear, sendo o titular o nome que aparece na con-ta, além dos caracteres de segurança exibidos.

3) Pronto, para uti-lizar os serviços basta sele-cionar o ícone desejado na barra de autoatendimento.

Mais informações podem ser obtidas por meio do serviço gratui-to 0800 647 2442 ou via Whatsapp pelo número (66) 9-9984-9090.

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ECONOMIA 23 a 29 de Janeiro 2017 página 5Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional

Crise econômica reduz competiti-vidade das empresas brasileiras

Sanear lança nova agência virtual com facilidades para o consumidor

Orestes Miráglia pede suspensão do

Rotativo Rondon

O vereador Ores-tes Miráglia (SD), apre-sentou , durante a re-alização da 2ª Sessão Ordinária do Poder Legislativo, uma indi-cação ao Prefeito Mu-nicipal José Carlos Jun-queira de Araújo-Zé do Pátio(SD), com cópia ao Secretário de Trânsito de Rondonópolis, Rodri-go Metello, mostrando a essas autoridades a necessidade da imedia-ta suspensão do funcio-

namento dos serviços do estacionamento do Rotativo Rondon em Rondonópolis.

De acordo com a justificativa do verea-dor, o pedido vem em face das constantes re-clamações dos usuários insatisfeitos, para que

se adeque a qualidade dos serviços prestados. Segundo informações que teriam chegado até o parlamentar, a referi-da empresa teria reduzi-do o numero de colabo-radores (verdinhos), o que acabou acarretando prejuízos à já questiona-da qualidade dos servi-ços prestados.

Na verdade, des-de que foi implantado o serviço de estaciona-mento público remune-rado, muitas discussões foram abertas em razão dos valores cobrados, da questionada tolerân-cia de 20 minutos de es-tacionamento grátis, a má qualidade no atendi-mento pelos fiscais, até às eventuais dificulda-des de conexão com o equipamento do parquí-metro via internet entre outras.

Por estas e outras razões, o vereador suge-riu ao prefeito a inter-rupção/suspensão ime-diata dos serviços, até que se resolvam de vez, as questões referentes à prestação do serviço, que segundo os pró-prios usuários, não vem atendendo a contento.

Bilu anuncia resfria-dores de leite para co-

munidades rurais

O vereador Bilu do Depósito de Areia (PRTB) anunciou que o municí-pio de Rondonópolis vai receber seis resfriadores de leite para atender a demanda das comuni-dades rurais, cada um desses resfriadores terá a capacidade máxima de mil litros.

Bilu informou ain-da que em no máximo 15 dias os três primeiros resfriadores estarão ins-talados e já tem até as co-munidades definidas que receberão o beneficio, no caso, as associações da Carimã, Rio Vermelho e Primavera.

O vereador ainda explicou que as demais localidades em que serão instalados os demais res-friadores será decidido pelo prefeito Zé Carlos do Pátio que deve também

consultar os vereadores para definir a questão.

Indicações - O ve-reador ainda apresentou ao prefeito Zé Carlos do Pátio e ao diretor da Coder, José Severino da Silva Neto, indicação mostrando a essas auto-ridades a necessidade de realizar a limpeza da qua-dra de areia, localizada ao lado da Farmácia Cen-tral de Regulamentação, no Bairro Jardim Santa Cruz, além da limpeza do próprio entorno do lo-cal. O vereador também quer sinalização da rota-tória e identificar a linha de tráfego, localizada em frente à Igreja Sal da Terra, no Bairro Buritis e a implantação de um se-máforo, localizado na Rua Rio Branco esquina com a Rua Kamal Jumblat, no Bairro Monte Líbano.

AÇÃO PARLAMENTAR

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Jornal Folha Regionalpágina 6 23 a 29 de Janeiro 2017

C. DE SOUZA E SOARES LTDA. Torna público que requereu à Secretaria de Estado do Meio Ambiente – SEMA, a Renovação da Licença de Operação, do comércio varejista de combustíveis para veículos automotores, localizado à R. Fernando Correa da Costa, nº 3400-B, Jd. Guanabara, Rondonópolis – MT. Não foi determinado estudo de impacto ambiental.

ZOOTEC IND. E COM. DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS LTDA. Torna público que requereu à Secretaria de Estado do Meio Ambiente – SEMA, a Renovação da Licença de Instalação, para Loteamento Residencial Urbano “João Antônio Fagundes II”, à Av. Dom Bosco, esquina com a R. 02, ao lado do Res. João Antônio Fagundes, Rondonópolis – MT. Não foi determinado estudo de impacto ambiental.

UNISOJA S/A. Torna público que requereu à Secretaria de Estado do Meio Ambiente – SEMA, a Licença de Operação, para Complexo Agrícola, localizado à Fazenda Bela Vista, MT 388 (Parque de exposições), após 7.400 metros, à esquerda por 2.600 metros, zona rural do município de Rondonópolis – MT. Não foi determinado estudo de impacto ambiental.

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O caminho da gra-duação vem se tornando cada vez mais atraente. Hoje, quem domina mais de uma área, tem cada vez mais chances no mer-cado de trabalho. E com um mercado tão exigen-te, para construir uma car-reira sólida, a busca conti-nua pelo conhecimento é fundamental. Por isso, mais de 15% dos brasilei-ros, segundo pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísti-ca), estão dando continui-dade aos estudos e op-tando por uma segunda graduação.

Estar inserido pela

segunda vez na vida aca-dêmica, não é só mais um item no currículo. Ampliar o conhecimento e o aper-feiçoamento profissional pode trazer benefícios também como a reali-zação pessoal, acompa-nhada de uma visão mais ampla do mundo, além da possibilidade de um salá-rio melhor.

PARA CRESCER “Entrei na Universi-

dade aos 18 anos e desde então continuo buscando boas experiências e mui-to aprendizado. Duran-te a graduação na Unesc aprendi sobre a teoria e a prática, o que facilitou

muito quando entrei no mercado de trabalho. Saí da Unesc pronta para a vida profissional, mas, ainda assim, não parei de estudar”. O relato é da pedagoga Mara Rejane Eliseu Goulart, que atu-almente é acadêmica de Psicologia da Unesc (Uni-versidade do Extremo Sul Catarinense), em Criciú-ma.

“Depois de me for-mar eu queria continuar estudando. Segui o cami-nho normal de quem se forma e fiz uma especia-lização, em Psicopedago-gia Clinica Institucional. Descobri que queria mais.

Decidi, então, ingressar em uma nova gradua-ção, mas não encarei isso como um recomeço e sim como um complemento, aquele algo a mais na mi-nha vida profissional”, co-mentou.

E Mara se sente mais preparada. “Hoje quem não estuda fica para trás, qualquer peda-cinho de conhecimento é de grande importância para quem quer crescer. Agora, a um semestre de me formar e me tornar também uma psicóloga, eu sei que valeu a pena não parar de estudar”, afirma Mara.

Os estudantes que realizaram o Enem 2016 po-derão concorrer a 2.340 va-gas em cursos de graduação oferecidos em 58 cursos da Universidade do Estado de Mato Grosso. As inscrições no Sistema de Seleção Unifi-cada (Sisu 2017) será de 24 a 27 de janeiro.

Cada candidato pode fazer até duas opções de curso, e as inscrições deve-rão ser realizadas na pági-na do Sisu na internet. Para concorrer é preciso não ter

tirado zero na redação. Du-rante o período de inscri-ção, o Sisu calcula uma vez por dia a nota de corte para cada curso, com base no nú-mero de vagas disponíveis e nas notas dos candidatos inscritos. O candidato pode, durante o período de ins-crição, modificar sua opção quantas vezes quiser, mas o sistema considera a última inscrição concluída.

Os pesos e as notas mínimas estabelecidas pela Unemat relativas a cada cur-

so, constam no Anexo I do edital de seleção que pode ser acessado em: www.une-mat.br/vestibular

Os aprovados na Sele-ção Unificada deverão fazer as matriculas na Supervisão de Apoio ao Acadêmico do câmpus em que fará o cur-so, no calendário a ser dis-ponibilizado pelo Sisu.

LISTA DE ESPERA:Após as chamadas

regulares do processo se-letivo, o Sisu disponibilizará às instituições participantes

uma Lista de Espera, para participar desta lista o can-didato deverá manifestar o interesse no prazo espe-cificado no cronograma do processo de seleção.

VAGAS DA UNEMAT:Para ingresso no pri-

meiro semestre de 2017, com início em 03 de abril, a Unemat adotará as notas do Enem pelo Sisu para 58 cur-sos totalizando 2.340 vagas. Do total de cursos ofereci-dos pela Unemat, somente o curso de Bacharelado em Medicina iniciará o semes-tre letivo em 23 de junho.

Os interessados po-derão concorrer em uma das quatro categorias: Am-pla Concorrência: 40% do total das vagas; Escola Pú-blica: 30% das vagas são destinadas para candidatos que se enquadrarem como estudantes de Escola Públi-ca; PIIER/Negros: 25% das vagas para candidatos que se autodeclaram negros; PIIER/Indígenas: 5% das va-gas são destinadas para can-didatos indígenas.

Para mais informa-ções e editais acesse: www.unemat.br/vestibular

Unemat oferece 2.340 vagas pelo Sisu a estudantes que fizeram o Enem

Profissionais apostam em segunda gradua-ção para ampliar possibilidades na carreira

O ano de 2016 ficará na memoria de grande parte dos brasileiros, pois foram meses bem delicados para vários setores da economia. Isso se aplica também para a área de tecnolo-gia. Segundo estudos e projeções da consul-toria Gartner, seguin-do 2015, o ano passa-do teve uma queda de 12,9% nos gastos das empresas brasileiras com recursos compu-tacionais. Os próximos meses prometem ser melhores, com expec-tativa de 1,6% nos in-vestimentos alocados nestes recursos.

São esses bons ven-tos que batem na por-ta da CH Tecnologia, empresa mineira com 17 anos de atuação no mercado nacional de controle de acesso, identificação e seguran-ça. Hudson Carvalho, CEO da empresa, plane-ja para os próximos me-ses investimentos em P&D e consolidação do plano de atuação por todo pais. Como conse-quência, espera alavan-car o número de novos clientes.

“O mercado parou no primeiro semestre de 2016. A sensação era que os clientes não queriam investir um único centavo. Após acertos políticos e eco-nômicos a confiança aumentou e as em-presas começaram a liberar os investimen-tos. Os primeiros me-ses foram abaixo de nossa média histórica, mas, compensado por um segundo semestre melhor. O que tornou o balanço final do ano

em equilíbrio com os resultados de 2015. Ainda existem incerte-zas quanto ao cenário macroeconômico que podem nos impactar, mas, do ponto de vista geral, acreditamos em crescimento superior a 20%”, revela o executi-vo.

Apesar de um ano equilibrado, a CH Tec-nologia apostou em suas novas linhas de produtos e aumentou a equipe de desenvol-vimento em 100%. Em 2017 continuará os es-forços para consolidar suas linhas próprias e expandir em novos mercados. “Isso será baseado no trabalho de prospecção que re-alizamos no decorrer de 2016 em todo o Brasil. As expectativas são as melhores possí-veis!”, diz otimista.

Para Hudson Car-valho, que viajou por alguns países em bus-ca de novidades, a grande tendência nos próximos três anos no mercado de TI é a IOT (Internet of Things ou Internet das Coisas). Grandes players do mercado mundial de tecnologia (Google, Apple, Microsoft, Sa-msung, Fujisto, Sony etc) estão apostando suas fichas nessa nova onda. “A CH Tecnolo-gia não ficará de fora. O mercado brasileiro está um pouco atrasa-do nesse universo, o que aumenta as pos-sibilidades. Temos em nosso roadmap, solu-ções fantásticas a se-rem lançadas em 2017, focando IOT”, revela o empresário.

Mercado de tecnolo-gia tem expectativa

de 2017 mais positivo

23 a 29 de Janeiro 2017Jornal Folha Regional página 7GERAL

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23 a 29 de Janeiro 2017 GERAL Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional

Ex-ladrão de carros dá dicas de como se prevenir

Zé (como prefere ser identificado) conta detalhes de seu antigo 'ofício' e dá dicas de como não se tornar mais uma vítima.

Ele fala arrastado, emi-tindo risadinhas a cada frase, e parece que está o tempo todo debochando do seu interlocu-tor. Mas não: tem aquele sangue nos olhos dos encardidos, acos-tumado à dureza da vida com a qual não se abate nunca. Difi-cilmente deixa de encaixar um palavrão no começo ou fim de cada frase e raramente encara seu interlocutor: tem um olhar desconfiado, esquivo, inquieto.

“Trabalhei cinco anos roubando carro num desman-che. Nunca fui preso”, diz o Zé, como prefere ser identificado. Agora se diz aposentado, depois que casou e teve um filho, hoje com cinco anos, a quem dá o ca-rinhoso apelido de "Mala".

Zé arrumou um empre-go de zelador de condomínio na

zona oeste de São Paulo e, com as gorjetas, consegue tirar um pouco mais de R$ 2 mil por mês. Muito menos do que ganhava no desmanche. Quanto? "Não faço ideia, era dinheiro demais. E tudo que entrava, saía rapidi-nho, eu só ficava na zoação."

Ele diz se lembrar ape-nas dos valores praticados no mercado: carros mais velhos, R$ 700; mais novos, R$ 1.000. Pica-pe importada, R$ 4.000. Recebia em dinheiro vivo do desmanche para o qual "trabalhava". “Mas o cara fazia muito mais que isso, partindo o carro”, afirma. O cara, no caso, é o dono do desman-che. Partir o carro, é vendê-lo em peças “para a máfia” — funi-leiros, mecânicos e até particula-res, segundo o Zé.

“Sempre fiquei no 55, nunca no 57”, apressa-se em contar, mostrando um ar de ino-cência. Esclarece-se: o artigo 155 do código penal diz respeito ao furto. O 157, é roubo a mão ar-

mada. “O pessoal do 57 é outra turma. Para eles só interessa car-rão importado.”

Zé usava uma mixa para abrir a porta do carro, uma cha-ve universal de cada marca. Com o módulo, controla os eventuais alarmes e dá partida do carro. “Módulo é a caixa preta. Todo carro tem. A gente já vai com o módulo certo de cada carro e daí tira fora o que está e usa o nosso. É rapidinho”, afirma, fazendo as contas: a operação toda não leva mais do que cinco minutos. Depois disso, tem duas opções: levar para o desmanche ou “pinar” o carro, usar uma es-pécie de pino para alterar o nú-mero do chassi e do parabrisa.

“Daí a gente usa o do-cumento de outro carro e es-quenta a mercadoria”. Dá até pra vender no mercado regular, diz ele, mas tem que saber para quem — compradores que não prestam muita atenção nos de-talhes. Ou então simplesmente

passar para outras turmas, fazer rolo”, comenta, sem querer en-trar em detalhes.

“A gente também fazia NP”, conta Zé, sem conseguir explicar a sigla. Provavelmente algo relacionado a Não Paga-mento. “Você compra o carro, paga uma, duas prestações, roda três meses e encosta no desmanche. Joga a placa fora e o carro vira um monte de pe-ças”. Mas compra o carro em nome de quem? De 'laranja'”, responde.

“Sabe o que é laranja, né?”, repete a pergunta três vezes seguidas. Não, não sei, respondo, para provocar a res-posta. “É gente que empresta o nome ou gente que nem existe. 'Nóis' pega nome até de morto”, diz, soltando uma risa-da sonora. Mas logo volta a fi-car sério. “Eu agora sou hones-to, não faço mais isso. Mas eu conto que fiz e não tenho ver-gonha. Eu só estava querendo pagar minhas contas”, ressalta, querendo ser convincente.

E essa história de ir para o Paraguai? “Ah, isso é bom. Isso dá dinheiro, com certeza. É preciso ter documentação muito boa, há muita batida policial até chegar à fronteira. E também precisa ter os canais de venda: é gente enrolada, que não presta. Traficante, se-questradores. Eu não gostava de ir não. Prefiro ficar na mi-nha."

“Também já fiz muita vela”, retoma o assunto. E ex-plica: pega uma vela do motor do carro e quebra ela em pe-daços. Põe na boca e cospe no

vidro do parabrisa. “Ah, quebra tudinho, num instante.”

A cerâmica da vela, umedecida, tem essa proprie-dade de estilhaçar completa-mente o tipo de vidro que é usado nos veículos. O principal objetivo: roubar DVD player e GPS, vendidos no mercado por R$ 50. “Que pobreza, né? É preciso fazer muitas ope-rações como essa para valer a pena." Então ele se levanta repentinamente. Aponta o dedo para mim, fuzilando com os olhos: “Ó... fica esperto com seu carrinho. Não tem carro que não dê para ser roubado”.

Conselhos do Zé para prevenir roubos

1- Estacione o carro em ruas de movimento. Ladrão de carro não gosta de gente. Prefere agir discretamente

em ruas mais tranquilas. “Só os 'nóia' pega qualquer carro, em qualquer lugar.”

2- Não confie em es-tacionamentos clandestinos. Muitos deles já tem acordos com ladrões de carro. Se é para pagar, prefira os estacio-namentos com marcas.

3- Acredite: todo carro pode ser roubado. Não há sis-tema que impeça totalmente o roubo.

4- Carros com cores mais fortes, ou alguns aspec-tos diferentes, podem interes-sar menos aos ladrões. Carros batidos ou muito danificados também.

5- Tranque bem o carro. Apesar de não evitar roubos, não facilita.

Fonte: Revista Auto Esporte