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PROVAS EM ESPÉCIE
Exame de corpo de delito e perícias em geral Art. 158 a 184
Interrogatório do acusado Art. 185 a 196
Ofendido Art. 201
Confissão Art. 197 a 200
PROVAS EM ESPÉCIE
Testemunhas Art. 202 a 225
Reconhecimento de pessoas e coisas Art. 226 a 228
Documentos Art. 231 a 238
Acareação Art. 229 a 230
PROVAS EM ESPÉCIE
Indícios Art. 239
Busca e apreensão Art. 240 a 250
EXAME DE CORPO DE DELITO E PERÍCIAS EM GERAL
Art. 159 a 184
EXAME DE CORPO DE DELITO
Comprovação da materialidade das infrações penais que deixam vestígios
Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
indispensável Direto ou indireto Confissão não supre
EXAME DE CORPO DE DELITO
DIRETO
realizado diretamente sobre
vestígios
INDIRETO
realizado com base nas informações
colhidas
Art. 184. Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a
autoridade policial negará a perícia requerida pelas partes,
quando não for necessária ao esclarecimento da verdade.
PERITOS ART. 159
Perito oficial Perito não oficial
§ 3º Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de
acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação
de quesitos e indicação de assistente técnico.
AUTÓPSIA
É uma espécie de perícia com o objetivo específico de se determinar a causa da morte. Exame interno e externo do cadáver, para ao final fazer a elaboração do laudo necroscópio ou cadavérico.
Pelo menos 06 horas após o óbito
Parágrafo único. Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.
Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por
haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal
poderá suprir-lhe a falta.
MUITA ATENÇÃO PARA NÃO CONFUNDIR!
Confissão
A confissão NÃO irá suprir em NENHUMA hipótese o exame de corpo de delito
Prova testemunhal Quando os vestígios estiverem desaparecido, a prova testemunhal poderá suprir a falta do exame
Art. 168. Em caso de lesões corporais, se o primeiro exame
pericial tiver sido incompleto, proceder-se-á a exame
complementar por determinação da autoridade policial ou
judiciária, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público,
do ofendido ou do acusado, ou de seu defensor.
REQUERIMENTO • MP • ofendido • acusado ou defensor
DE OFÍCIO • autoridade policial • autoridade judicial
exame complementar
INTERROGATÓRIO DO ACUSADO
Art. 185 a 196
INTERROGATÓRIO DO ACUSADO
CONCEITO
O interrogatório é um ato judicial, em que o magistrado indaga e ouve o réu acerca da acusação feita contra ele.
INTERROGATÓRIO DO ACUSADO
INTERROGATÓRIO JUDICIAL
Art. 185. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no curso do processo penal, será qualificado e interrogado na presença de seu defensor, constituído ou nomeado.
Autoridade judicial No curso do processo Presença de defensor
CARACTERÍSTICAS
Obrigatório Deve ser obrigatoriamente dada a oportunidade de o réu responder ao interrogatório.
Personalíssimo Somente o acusado pode responder ao interrogatório, não podendo ser representado por ninguém
Oral Em regra, será realizado com perguntas e respostas orais. Exceções: art. 192 e 193 do CPP
Público Princípio da publicidade dos atos processuais, ressalvados os casos de segredo de justiça.
CARACTERÍSTICAS
Individual Feito o interrogatório de um réu de cada vez, não pode ser feito em conjunto com demais acusados.
NATUREZA JURÍDICA
Meio de prova Meio de defesa
NATUREZA JURÍDICA
Meio de prova Meio de defesa
Contraditório Direito ao silêncio
Art. 188. Após proceder ao interrogatório, o juiz indagará das partes se restou algum fato para ser esclarecido, formulando as perguntas correspondentes se o entender pertinente e relevante.
Art. 5º, LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;
AMPLA DEFESA
INTERROGATÓRIO POR VÍDEO CONFERÊNCIA
Art. 185, §2º CPP
§ 2o Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a uma das seguintes finalidades:
EXCEPCIONALMENTE Decisão motivada Réu preso
RÉU PRESO
Medida excepcional
Decisão fundamentada
Pode ser de ofício ou a requerimento das partes
Rol taxativo dos incisos do §2º (I, II, III e IV)
INTERROGATÓRIO POR VÍDEO CONFERÊNCIA
O juiz pode resolver fazer o interrogatório por
videoconferência “do nada”?
Art. 185, §3º do CPP
Intimar as partes com 10 dias de antecedência
PROCEDIMENTO DO INTERROGATÓRIO
INTERROGATÓRIO
ATO BIFÁSICO
SOBRE A PESSOA SOBRE OS FATOS
PROCEDIMENTO DO INTERROGATÓRIO
Qualificação art. 186
Informação do seu direito ao
silêncio art. 186
Interrogatório sobre a pessoa
art. 187, §1º
Interrogatório sobre os fatos
art. 187, §2º
Esclarecimentos das partes art. 188
ESCLARECIMENTOS DAS PARTES
Art. 188 CPP
Art. 188. Após proceder ao interrogatório, o juiz indagará
das partes se restou algum fato para ser esclarecido,
formulando as perguntas correspondentes se o entender
pertinente e relevante.
CONFISSÃO Art. 197 a 200
CONFISSÃO
CONCEITO
É a confirmação pelo réu da acusação que está feita contra ele
CARACTERÍSTICAS DA CONFISSÃO
Personalíssimo
Livre e espontâneo
Retratável
Divisível
CONFISSÃO
Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.
Sistema de apreciação da prova
Livre convencimento motivado do juiz Análise conjunta
OFENDIDO Art. 201
OITIVA DO OFENDIDO
Quando possível é obrigatório
INTIMAÇÃO DO OFENDIDO
§ 2º O ofendido será comunicado dos atos processuais relativos ao ingresso e à saída do acusado da prisão, à designação de data para audiência e à sentença e respectivos acórdãos que a mantenham ou modifiquem.
Ingresso e saída de prisão Data de audiência Sentença e acórdãos
Art. 201, §2º
OFENDIDO
Ofendido não é testemunha
Ofendido não presta compromisso da
verdade
TESTEMUNHAS Art. 202 a 225
TESTEMUNHAS
Testemunha é aquela pessoa que presenciou os acontecimentos, ou ainda, aquela que tomou conhecimento dos fatos.
Sentença e acórdãos
Conceito
ATENÇÃO
Toda pessoa pode ser testemunha
Art. 202. Toda pessoa poderá ser testemunha
EXCEÇÕES
Art. 206 CPP – testemunhas dispensadas
Ascendente
Descendente
Afim em linha reta
Cônjuge
Irmão
Filho adotivo
Pai ou mãe
EXCEÇÕES
Art. 206 CPP – testemunhas proibidas
Razão da função
ministério
Ofício ou profissão
Podem ser desobrigadas
pela parte
COMPROMISSO COM A VERDADE
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a que se refere o art. 206.
Doentes e deficientes mentais Menores de 14 anos Testemunhas dispensadas
Dispensados de prestar o compromisso
até 8 Proc. Comum
Ordinário
1ª fase do Júri
até 5 Proc. Comum
Sumário
2ª fase do Júri
ACAREAÇÃO Art. 229 a 230
ACAREAÇÃO
Acareação, procedimento no qual se coloca “cara a cara” as pessoas que possuem declarações diferentes sobre um mesmo fato. Visa se confrontar as alegações na busca da verdade.
Sentença e acórdãos
Conceito
acusado acusado
acusado testemunha
testemunha testemunha
acusado ofendido
testemunha ofendido
ofendido ofendido
DOCUMENTOS Art. 231 a 238
DOCUMENTOS
Art. 232. Consideram-se documentos quaisquer escritos, instrumentos ou papéis, públicos ou particulares. Parágrafo único. À fotografia do documento, devidamente autenticada, se dará o mesmo valor do original.
Sentença e acórdãos
Conceito legal
Fotografias
Filmes
Desenhos
Croquis
Cartas
etc
EXEMPLOS DE DOCUMENTOS
Art. 233. As cartas particulares, interceptadas ou obtidas
por meios criminosos, não serão admitidas em juízo.
Parágrafo único. As cartas poderão ser exibidas em juízo
pelo respectivo destinatário, para a defesa de seu direito,
ainda que não haja consentimento do signatário
CARTAS
FORMA DE PRODUÇÃO
Juntada ao processo Em qualquer tempo
FORMA DE PRODUÇÃO
Juntada ao processo Em qualquer tempo
No PLENÁRIO DO JÚRI o documento para ser lido deve ser
juntado com 03 dias de antecedência
SUJEITOS PROCESSUAIS Art. 251 a 281
SUJEITOS PROCESSUAIS
Conceito
SUJEITOS PROCESSUAIS, que são aquelas pessoas que atuam no processo. Alguns desses sujeitos possuem atuação obrigatória, e outros não obrigatória.
JULGADOR
juiz/magistrado
ACUSAÇÃO
(MP ou querelante)
DEFESA
acusado e defensor
SUJEITOS OBRIGATÓRIOS
juiz
defesa acusação
SUJEITOS NÃO OBRIGATÓRIOS
JUIZ
Art. 251. Ao juiz incumbirá prover à regularidade do processo e manter a ordem no curso dos respectivos atos, podendo, para tal fim, requisitar a força pública..
Poder de polícia Poder jurisdicional
IMPARCIALIDADE DO JUIZ
Sistema acusatório
Devido Processo Legal
Regras de impedimento
Art. 252 do CPP Regras se suspeição
Art. 254 do CPP
Art. 252. O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que:
I - tiver funcionado seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta
ou colateral até o terceiro grau, inclusive, como defensor ou advogado, órgão do
Ministério Público, autoridade policial, auxiliar da justiça ou perito;
II - ele próprio houver desempenhado qualquer dessas funções ou servido como
testemunha;
III - tiver funcionado como juiz de outra instância, pronunciando-se, de fato ou
de direito, sobre a questão;
IV - ele próprio ou seu cônjuge ou parente, consanguíneo ou afim em linha reta ou
colateral até o terceiro grau, inclusive, for parte ou diretamente interessado no
feito.
CAUSAS DE IMPEDIMENTO
JUÍZOS COLETIVOS
Art. 253. Nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, consangüíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive.
Causa de impedimento Juízos coletivos
Art. 254. O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado
por qualquer das partes:
I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer deles;
II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo a
processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia;
III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consanguíneo, ou afim, até o terceiro grau,
inclusive, sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser julgado por
qualquer das partes;
IV - se tiver aconselhado qualquer das partes;
V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes;
Vl - se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no
processo.
CAUSAS DE SUSPEIÇÃO
SUSPEIÇÃO
Não possibilidade de declaração e reconhecimento
Parte injuriar o juiz Criá-la de propósito Art. 256 CPP
MINISTÉRIO PÚBLICO – ART. 257
Estender as causas de suspeição e impedimento do magistrado
Promover privativamente a ação penal pública
Fiscalizar a execução da lei
ACUSADO E SEU DEFENSOR
Não há processo penal sem defensor
Defensor constituído ou nomeado
Defesa técnica dativa com manifestação fundamentada
ACUSADO E SEU DEFENSOR
Art. 265 CPP Abandono processual
Comunicação prévia ao juiz Arbitramento de multa 10 a 100 salários mínimos
ABANDONO DE PROCESSO
Art. 5º, §3º da Lei 8.906/94 Art. 5º O advogado postula, em juízo ou fora dele, fazendo prova do mandato. § 3º O advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os dez dias seguintes à notificação da renúncia, a representar o mandante, salvo se for substituído antes do término desse prazo.
10 dias após a notificação
V