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COLÉGIO ESTADUAL MARECHAL HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR LÍNGUA PORTUGUESA CASCAVEL-PR 2013

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COLÉGIO ESTADUAL MARECHAL HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO

BRANCO

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

LÍNGUA PORTUGUESA

CASCAVEL-PR

2013

1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A linguagem estabelece a forma de ver o mundo, e isto está determinado

pela comunidade da qual o indivíduo faz parte. Sendo assim estamos falando da

linguagem humana. Ela é consciente, racional, dinâmica e interativa.

Tomemos, então, a linguagem como elemento cultural, como criação humana

destinada à necessidade de interação (política, social, econômica) entre os homens.

Dentro dessa visão, recorre-se a Koch (2009), para quem a linguagem é uma ação

dotada de intencionalidade e que a língua não é um ato individual, mas sim uma

forma de interação entre locutores e interlocutores, porque, quando falamos ou

escrevemos, dirigimo-nos a interlocutores concretos que também estabelecem uma

relação dialógica com o mundo. Assim, é importante considerar o estudo sobre a

linguagem levando em consideração o sujeito situado no contexto sócio-histórico.

Em suas discussões, Koch (2009) salienta:

A concepção de língua como lugar de interação corresponde à noção de sujeito como entidade psicossocial, sublinhando-se o caráter ativo dos sujeitos na produção mesma do social e da interação e defendendo a posição de que os sujeitos (re) produzem o social na medida em que participam ativamente da definição da situação na qual se acham engajados, e que são atores na atualização das imagens e das representações sem as quais a comunicação não poderia existir (KOCH, 2009, p. 15).

Estudar a língua sob esse viés possibilita ensinar ao aluno a refletir

sobre sua própria fala e sobre outras situações com as quais interage no seu

cotidiano. Nessa perspectiva, considera-se que o texto tem ideologia, vozes, e uma

variedade de implícitos utilizados como recursos que a língua oferece.

Corroborando essas afirmações, na concepção de linguagem presente

nas Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua Portuguesa (2008), a leitura é vista

como um ato dialógico, interlocutivo, por meio de diferentes textos produzidos em

diferentes esferas sociais – jornalística, artística, judiciária, científica, midiática,

literária, publicitária. O professor deve provocar o aluno a realizar leituras

significativas, oferecendo-lhe condições para que atribua sentido à sua leitura. A

sala de aula torna-se lugar de pensar, de refletir, de participar e de dialogar.

Constitui-se em ambiente de aprendizagem que gera e possibilita múltiplas

situações de leitura e escrita como atividades relevantes. Nesse sentido, é

importante considerar o estudo sobre a linguagem levando em consideração o

sujeito situado no contexto sócio-histórico, possibilitando aos educandos a

compreensão do poder configurado pelas diferentes práticas discursivas que se

concretizam em todas as instâncias das relações humanas.

1.1OBJETIVOS

Ler textos de diversos gêneros textuais;

Identificar os interlocutores, assunto, idéia principal, fonte e

intencionalidade no texto;

Reconhecer os diversos gêneros textuais;

Emitir parecer crítico sobre o tema do texto;

Produzir textos de diversos gêneros atendendo a situação de produção;

Identificar elementos de intertextualidade;

Identificar os graus de formalidade e informalidade dentro do discurso;

Produzir inferências a partir de pistas textuais;

Estabelecer relações entre obras de diferentes épocas com o contexto

histórico atual;

Compreender as diferenças decorridas no uso de expressões no sentido

conotativo;

Utilizar adequadamente recursos linguísticos como pontuação, uso e

função das classes gramaticais;

Entender o estilo próprio de cada gênero;

Utilizar o discurso de acordo com a situação de produção;

Usar de forma intencional e consciente expressões faciais, gestuais e

corporais, pausas, entonação nas exposições orais, entre outros

elementos linguísticos.

2. CONTEÚDOS

2.1 CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Entende-se como conteúdo estruturante o conjunto de saberes e

conhecimentos maiores, que irão identificar e organizar uma disciplina escolar. A

partir deles virão os conteúdos específicos que serão trabalhados no cotidiano da

escola.

Nas Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua Portuguesa (2008) tem-se

como concepção de língua a prática que se efetiva nas diferentes instâncias

sociais, sendo o objeto de estudo da disciplina a Língua e o conteúdo estruturante,

o Discurso como prática social. Nas práticas discursivas estarão presentes os

conceitos oriundos da linguística, sociolinguística, semiótica, pragmática, estudos

literários, semântica argumentativa, morfologia, sintaxe, fonologia, análise do

discurso, gramáticas normativo-descritiva e de uso, que irão aprimorar a

competência linguística dos estudantes.

2.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Dos conteúdos básicos perfazem:

a) A leitura;

b) A oralidade;

c) A escrita;

d) A análise linguística;

e) A literatura;

f) Os gêneros discursivos.

2.3 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

6º Ano

• LEITURA

a) Identificação do tema;

b) Interpretação textual, observando:

Conteúdo temático/tema do texto;

Interlocutores;

Fonte;

Intertextualidade;

Informatividade;

Intencionalidade;

Marcas linguísticas argumentativas explícitas e implícitas

c) Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;

d) Inferências;

e) Discurso direto e indireto;

f) Partes de um livro: dedicatória, introdução e referências.

• ORALIDADE

a) Adequação ao gênero:

Conteúdo temático;

Elementos composicionais;

Marcas linguísticas;

b) Variedades linguísticas;

c) Intencionalidade do texto;

d) Papel do locutor e do interlocutor:

Participação e cooperação;

e) Particularidades de pronúncia de algumas palavras;

f) Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

• ESCRITA

a) Discurso direto e indireto;

b) Conto;

c) Poema;

d) Estrutura da notícia;

e) Construção do diálogo argumentativo;

f) Frases;

g) Tipos de frases;

h) Pontuação, expressividade e entonação da voz;

i) Frases verbais e nominais;

j) Ordem das palavras nas frases;

k) Artigo;

l) Numeral;

m) Adequação ao gênero:

Conteúdo temático;

Elementos composicionais;

Marcas linguísticas;

n) Argumentação;

o) Paragrafação;

p) Clareza de ideias;

q) Refacção textual

• ANÁLISE LINGUÍSTICA

a) Coesão e coerência do texto lido ou produzido pelo aluno;

b) Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;

c) Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como

elementos do texto;

d) A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

e) Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico;

f) Acentuação gráfica

g) Língua e linguagem;

h) As formas de comunicação;

i) Comunicação: intenção, situação e contexto;

j) Linguagem verbal e linguagem não-verbal;

k) Variedades Linguísticas

l) Noções de concordância verbal e nominal;

m) Particularidades de grafia de algumas palavras;

n) Frases e palavras;

o) Classes de palavras;

p) Palavras variáveis e invariáveis;

• LITERATURA

a) Narrativas de variados gêneros

• GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas

esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas

diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta

Pedagógica Curricular, ou seja, em conformidade com as características da escola

e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

Sugestões de gêneros discursivos para o 6º ano: história em quadrinhos,

piadas, fotos, lendas, parlendas, adivinhas, fábulas, contos de fadas, poemas,

narrativa de enigma, narrativa de aventura, dramatização, exposição oral, comercial

de TV, causos, carta pessoal, bilhetes, e mail, anúncios, entre outros.

7º ano

• LEITURA

a) Interpretação textual, observando:

Conteúdo temático/tema do texto;

Interlocutores;

Fonte;

Ideologia;

Papéis sociais representados;

Intertextualidade;

Informatividade;

Marcas linguísticas;

Finalidade e intencionalidade do texto;

Aceitabilidade do texto;

Situacionalidade;

Temporalidade;

Informações explícitas e implícitas;

Discurso direto e indireto;

Discurso ideológico presente no texto;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Repetição proposital de palavras;

Léxico;

Ambiguidade;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação,

recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)

b) Semântica:

Operadores argumentativos;

Polissemia;

Sentido conotativo e denotativo;

Expressões que denotam ironia e humor no texto;

• ORALIDADE

a) Interpretação;

b) Conteúdo temático/tema do texto;

c) Finalidade;

d) Aceitabilidade do texto;

e) Informatividade;

f) Papel do locutor e interlocutor;

g) Elementos extralinguísticos:

Entonação;

Expressão facial;

Expressão corporal;

Expressão gestual;

Pausas...;

h) Adequação do discurso ao gênero;

i) Turnos de fala;

j) Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

k) Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;

l) Semântica;

m) Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

n) Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

• ESCRITA

a) Conteúdo temático/tema do texto;

b) Interlocutor;

c) Intencionalidade/finalidade do texto;

d) Informatividade;

e) Situacionalidade;

f) Intertextualidade;

g) Temporalidade;

h) Discurso direto e indireto;

i) Vozes sociais presentes no texto;

j) Elementos composicionais do gênero;

k) Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto

l) Progressão referencial no texto;

m) Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais,

n) Recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito, etc.

o) Noções de concordância (verbal e nominal);

p) Noções de regência

q) Acentuação gráfica;

r) Ortografia;

s) Vícios de linguagem;

t) Semântica;

Operadores argumentativos;

Modalizadores;

Polissemia;

• ANÁLISE LINGUÍSTICA

a) Conotação e denotação;

b) Vícios de linguagem;

c) Operadores argumentativos e os efeitos de sentido;

d) Expressões modalizadoras (que revelam a posição do falante em relação ao

que diz, como: felizmente, comovedoramente...);

e) Semântica;

f) Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam

no texto;

g) Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;

h) Progressão referencial no texto;

i) Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como

elementos do texto;

j) Função das conjunções e preposições na conexão das partes do texto;

k) A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

l) Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico;

m) Acentuação gráfica;

n) Gírias, neologismos, estrangeirismos;

o) Procedimentos de concordância verbal e nominal;

• LITERATURA

a) Leitura de romances e contos;

• GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas

esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas

diferentes esferas (cotidiana, literária/artística, escolar, imprensa, publicitária,

política, jurídica, produção e consumo, midiática) , de acordo com o Projeto Político

Pedagógico, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o

nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

Sugestões de gêneros para o 7º ano: entrevista, provérbio, cartazes, haicai,

narrativas de aventura, narrativas de humor, narrativas de terror, relato de

experiências vividas.

8º ano

• LEITURA

a) Interpretação;

b) Conteúdo temático;

c) Interlocutor;

d) Finalidade intencionalidade do texto;

e) Aceitabilidade do texto;

f) Informatividade;

g) Situacionalidade;

h) Intertextualidade;

i) Temporalidade;

j) Discurso ideológico presente no texto;

k) Vozes sociais presentes no texto;

l) Elementos composicionais do gênero;

m) Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

n) Marcas lingüísticas; coesão, coerência.

o) Função das classes gramaticais no texto.

p) Pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

q) Semântica:

Operadores argumentativos;

Polissemia;

Sentido conotativo e denotativo;

Expressões que denotam ironia e humor no texto;

• ORALIDADE

a) Interpretação;

b) Conteúdo temático;

c) Finalidade;

d) Aceitabilidade do texto;

e) Informatividade;

f) Papel do locutor e interlocutor;

g) Elementos extralinguísticos:

Entonação;

Expressão facial;

Expressão corporal;

Expressão gestual;

Pausas...;

h) Adequação do discurso ao gênero;

i) Turnos de fala;

j) Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

k) Marcas lingüísticas;

l) Coesão, coerência;

m) Semântica;

n) Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

o) Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

• ESCRITA

a) Conteúdo temático;

b) Interlocutor;

c) Intencionalidade do texto;

d) Informatividade;

e) Situacionalidade;

f) Intertextualidade;

g) Temporalidade;

h) Vozes sociais presentes no texto;

i) Elementos composicionais do gênero;

j) Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

k) Partículas conectivas do texto;

l) Progressão referencial no texto;

m) Marcas lingüísticas;

n) Coesão, coerência

o) Função das classes gramaticais como aspas, travessão, negrito, etc.;

p) Sintaxe de concordância;

q) Sintaxe de regência

r) Vícios de linguagem;

s) Semântica;

Operadores argumentativos;

Modalizadores;

Polissemia;

• ANÁLISE LINGUÍSTICA:

a) Conotação e denotação;

b) Figuras de pensamento e linguagem;

c) Vícios de linguagem;

d) Operadores argumentativos e os efeitos de sentido;

e) Expressões modalizadoras (que revelam a posição do falante em relação ao

que diz, como: felizmente, comovedoramente...);

f) Semântica;

g) Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam

no texto;

h) Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;

i) Progressão referencial no texto;

j) Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como

elementos do texto;

k) Função das conjunções e preposições na conexão das partes do texto;

l) Coordenação e subordinação nas orações do texto;

m) A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

n) Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico;

o) Acentuação gráfica de acordo com as novas normas ortográficas;

p) Gírias, neologismos, estrangeirismos;

q) Procedimentos de concordância verbal e nominal.

• LITERATURA

a) Literatura infanto juvenil

• GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme

suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de

gêneros, nas diferentes esferas (cotidiana, literária/artística, escolar,

imprensa, publicitária, política, jurídica, produção e consumo, midiática) , de

acordo com o Projeto Político Pedagógico, ou seja, em conformidade com as

características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada

uma das séries.

Sugestão de gêneros para o 8º ano: narrativas míticas, contos de fadas

contemporâneos, sinopses de filmes, tira, texto de opinião, lendas, poemas.

9º ano

• LEITURA

a) Interpretação;

b) Conteúdo temático;

c) Interlocutor;

d) Finalidade intencionalidade do texto;

e) Aceitabilidade do texto;

f) Informatividade;

g) Situacionalidade;

h) Intertextualidade;

i) Temporalidade;

j) Discurso ideológico presente no texto;

k) Vozes sociais presentes no texto;

l) Elementos composicionais do gênero;

m) Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

n) Marcas lingüísticas;

o) Coesão, coerência,

p) Função das classes gramaticais no texto;

q) Pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

r) Semântica:

Operadores argumentativos;

Polissemia;

Sentido conotativo e denotativo;

Expressões que denotam ironia e humor no texto;

• ORALIDADE

a) Interpretação;

b) Conteúdo temático;

c) Finalidade;

d) Aceitabilidade do texto;

e) Informatividade;

f) Papel do locutor e interlocutor;

g) Elementos extralinguísticos:

Entonação;

Expressão facial;

Expressão corporal;

Expressão gestual;

Pausas...;

h) Adequação do discurso ao gênero;

i) Turnos de fala;

j) Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

k) Marcas lingüísticas;

l) Semântica;

m) Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

n) Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

• ESCRITA

a) Conteúdo temático;

b) Interlocutor;

c) Intencionalidade do texto;

d) Informatividade;

e) Situacionalidade;

f) Intertextualidade;

g) Temporalidade;

h) Vozes sociais presentes no texto;

i) Elementos composicionais do gênero;

j) Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

k) Partículas conectivas do texto;

l) Progressão referencial no texto;

m) Marcas lingüísticas;

n) Coesão, coerência;

o) Função das classes gramaticais como aspas, travessão, negrito, etc.;

p) Sintaxe de concordância;

q) Sintaxe de regência;

r) Processo de formação de palavras;

s) Vícios de linguagem;

t) Semântica;

Operadores argumentativos;

Modalizadores;

Polissemia;

• ANÁLISE LINGUÍSTICA

a) Conotação e denotação;

b) Figuras de pensamento e linguagem;

c) Vícios de linguagem;

d) Operadores argumentativos e os efeitos de sentido;

e) Expressões modalizadoras (que revelam a posição do falante em relação ao

que diz, como: felizmente, comovedoramente...);

f) Semântica;

g) Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam

no texto;

h) Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;

i) Progressão referencial no texto;

j) Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como

elementos do texto;

k) Função das conjunções e preposições na conexão das partes do texto;

l) Coordenação e subordinação nas orações do texto;

m) A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

n) Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico;

o) Acentuação gráfica;

p) Gírias, neologismos, estrangeirismos;

q) Procedimentos de concordância verbal e nominal;

• LITERATURA

a) Literatura infanto juvenil

• GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise

linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos

conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a

seleção de gêneros, nas diferentes esferas (cotidiana, literária/artística,

escolar, imprensa, publicitária, política, jurídica, produção e consumo,

midiática) , de acordo com o Projeto Político Pedagógico, ou seja, em

conformidade com as características da escola e com o nível de

complexidade adequado a cada uma das séries.

Sugestões de gêneros para o 9º ano: propaganda, slogan, charge,

artigo de opinião, tiras, cartazes, texto de opinião, texto argumentativo,

resenha crítica, conto, poema.

1ª SÉRIE

• LEITURA

a) Interpretação textual, observando:

Conteúdo temático;

Interlocutores;

Fonte;

Intencionalidade;

Ideologia;

Informatividade;

Situacionalidade;

Marcas linguísticas.

b) Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;

c) Inferências;

d) As particularidades (lexicais, sintáticas e composicionais) do texto em

registro formal e informal;

e) As vozes sociais presentes no texto;

f) Relações dialógicas entre textos;

g) Textos verbais, não-verbais, midiáticos, etc.;

h) Estética do texto literário;

i) Contexto de produção da obra literária;

j) Diálogo da literatura com outras áreas.

• ORALIDADE

a) Adequação ao gênero:

Conteúdo temático;

Elementos composicionais;

Marcas linguísticas.

b) Variedades linguísticas;

c) Intencionalidade do texto;

d) Papel do locutor e do interlocutor;

Participação e cooperação;

Turnos de fala.

e) Particularidades de pronúncia de algumas palavras;

f) Procedimentos e marcas linguísticas típicas da conversação (entonação,

repetições, pausas,...);

g) Finalidade do texto oral;

h) Materialidade fônica dos textos poéticos.

• ESCRITA

a) Adequação ao gênero:

Conteúdo temático;

Elementos composicionais;

Marcas linguísticas.

b) Argumentação;

c) Coesão e coerência textual;

d) Finalidade do texto;

e) Paragrafação;

f) Paráfrase de textos;

g) Resumos;

h) Diálogos textuais;

i) Refacção textual.

• ANÁLISE LINGUÍSTICA

a) Conotação e denotação;

b) Figuras de pensamento e linguagem;

c) Vícios de linguagem;

d) Operadores argumentativos e os efeitos de sentido;

e) Expressões modalizadoras (que revelam a posição do falante em

relação ao que diz, como: felizmente, comovedoramente...);

f) Semântica;

g) Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que

falam no texto;

i) Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;

i) Progressão referencial no texto;

j) Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como

elementos do texto;

k) Função das conjunções e preposições na conexão das partes do texto;

l) Coordenação e subordinação nas orações do texto;

m) A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

n) Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico;

o) Gírias, neologismos, estrangeirismos;

p) Procedimentos de concordância verbal e nominal.

• LITERATURA

1 º Semestre

Trovadorismo;

Humanismo;

Renascimento.

2 º Semestre

Literatura de informação;

Barroco;

Arcadismo.

• GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise

linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos

conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a

seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político

Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, ou seja, em

conformidade com as características da escola e com o nível de

complexidade adequado a cada uma das séries.

Sugestões de gêneros para a 1ª série: textos dramáticos, poemas,

pinturas, romances, esculturas, sinopses de filmes, textos de opinião, textos

argumentativos.

2ª SÉRIE

• LEITURA

a) Interpretação textual, observando:

Conteúdo temático;

Interlocutores;

Fonte;

Intencionalidade;

Ideologia;

Informatividade;

Situacionalidade;

Marcas linguísticas.

b) Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;

c)Inferências;

d) As particularidades (lexicais, sintáticas e composicionais) do texto em

registro formal e informal;

e) As vozes sociais presentes no texto;

f) Relações dialógicas entre textos;

g) Textos verbais, não-verbais, midiáticos, etc.;

h) Estética do texto literário;

i) Contexto de produção da obra literária;

j) Diálogo da literatura com outras áreas.

• ORALIDADE

a) Adequação ao gênero:

Conteúdo temático;

Elementos composicionais;

Marcas linguísticas.

Variedades linguísticas;

b) Intencionalidade do texto;

c) Papel do locutor e do interlocutor;

Participação e cooperação;

Turnos de fala.

d) Particularidades de pronúncia de algumas palavras;

e) Procedimentos e marcas linguísticas típicas da conversação (entonação,

repetições, pausas...)

f) Finalidade do texto oral;

g) Materialidade fônica dos textos poéticos.

• ESCRITA

b) Adequação ao gênero:

Conteúdo temático;

Elementos composicionais;

Marcas linguísticas.

• Argumentação;

• Coesão e coerência textual;

• Finalidade do texto;

• Paragrafação;

• Paráfrase de textos;

• Resumos;

• Diálogos textuais;

• Refacção textual.

• ANÁLISE LINGUÍSTICA

a) Conotação e denotação;

b) Figuras de pensamento e linguagem;

c) Vícios de linguagem;

d) Operadores argumentativos e os efeitos de sentido;

e) Expressões modalizadoras (que revelam a posição do falante em relação ao

que diz, como: felizmente, comovedoramente...);

f) Semântica;

g) Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam

no texto;

h) Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;

i) Progressão referencial no texto;

j) Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como

elementos do texto;

k) Função das conjunções e preposições na conexão das partes do texto;

l) Coordenação e subordinação nas orações do texto;

m) A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

n) Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico;

o) Acentuação gráfica de acordo com as novas normas ortográficas;

p) Gírias, neologismos, estrangeirismos;

q) Procedimentos de concordância verbal e nominal;

• LITERATURA

1 º Semestre

Romantismo – poesia;

Romantismo – prosa;

Realismo.

2º Semestre

Naturalismo;

Parnasianismo;

Simbolismo.

• GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise

linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos

conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a

seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político

Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, ou seja, em

conformidade com as características da escola e com o nível de

complexidade adequado a cada uma das séries.

Sugestão de gêneros para a 2ª série: contos, romances, poemas,

texto de opinião, cartazes, texto argumentativo, paródias, biografias.

3ª SÉRIE

• LEITURA

a) Interpretação textual, observando:

Conteúdo temático;

Interlocutores;

Fonte;

Intencionalidade;

Ideologia;

Informatividade;

Situacionalidade;

Marcas linguísticas.

b) Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários;

c) Inferências;

d) As particularidades (lexicais, sintáticas e composicionais) do texto em registro

formal e informal;

e) As vozes sociais presentes no texto;

f) Relações dialógicas entre textos;

g) Textos verbais, não-verbais, midiáticos, etc.;

h) Estética do texto literário;

i) Contexto de produção da obra literária;

j) Diálogo da literatura com outras áreas.

• ORALIDADE

a) Adequação ao gênero:

Conteúdo temático;

Elementos composicionais;

Marcas linguísticas.

b) Variedades linguísticas;

c) Intencionalidade do texto;

d) Papel do locutor e do interlocutor;

e) Participação e cooperação;

f) Turnos de fala.

g) Particularidades de pronúncia de algumas palavras;

h) Procedimentos e marcas linguísticas típicas da conversação (entonação,

repetições, pausas,...);

i) Finalidade do texto oral;

j) Materialidade fônica dos textos poéticos.

• ESCRITA

Adequação ao gênero:

a) Conteúdo temático;

b) Elementos composicionais;

c) Marcas linguísticas.

d) Argumentação;

e) Coesão e coerência textual;

f) Finalidade do texto;

g) Paragrafação;

h) Paráfrase de textos;

i) Resumos;

j) Diálogos textuais;

k) Refacção textual.

• ANÁLISE LINGUÍSTICA

a)Conotação e denotação;

b) Figuras de pensamento e linguagem;

c) Vícios de linguagem;

Operadores argumentativos e os efeitos de sentido;

Expressões modalizadoras (que revelam a posição do falante em relação

ao que diz, como: felizmente, comovedoramente...);

Semântica;

Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que

falam no texto;

Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto;

Progressão referencial no texto;

Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias

como elementos do texto;

Função das conjunções e preposições na conexão das partes do texto;

Coordenação e subordinação nas orações do texto;

A pontuação e seus efeitos de sentido no texto;

Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico;

Acentuação gráfica de acordo com as novas normas ortográficas;

Gírias, neologismos, estrangeirismos;

Procedimentos de concordância verbal e nominal;

• LITERATURA

1 º Semestre

Pré-modernismo;

Modernismo;

2 º Semestre

Autores e Obras do Modernismo:

1 ª Fase ou Geração Modernista (1922 – 1930)

2ª Fase ou Geração Modernista (1930 – 1945);

3 ª Fase ou Geração Modernista (1945 – 1960);

Literatura Contemporânea.

Serão trabalhadas obras do vestibular da Unioeste, conforme lista divulgada

pela instituição, bem como, obras literárias solicitadas por outras instituições

conforme necessidade apresentada pela turma.

• GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise

linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos

conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a

seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político

Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, ou seja, em

conformidade com as características da escola e com o nível de

complexidade adequado a cada uma das séries.

Sugestão de gêneros para a 3ª série do Ensino Médio: artigo de

opinião, texto argumentativo, charge, poemas, carta do leitor, discussão

argumentativa, contos, romances, anúncios, paródias, pinturas.

3. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

• LEITURA

Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

Considerar os conhecimentos prévios dos alunos;

Leitura de informações implícitas nos textos;

Discussão sobre: finalidade do texto, fonte, interlocutor...;

Selecionar obras que contemplem os diversos movimentos literários;

Leitura de vários textos para a observação das relações dialógicas.

• ORALIDADE

Apresentação de textos produzidos pelos alunos;

Dramatização de textos;

Narração de fatos reais ou fictícios;

Seleção de discurso de outros, como: filme, entrevista, cena de

novela/programa, debate, mesa redonda, reportagem;

Análise dos recursos próprios da oralidade;

Orientação sobre o contexto social de uso do gênero trabalhado.

• ESCRITA

Discussão sobre o tema a ser produzido;

Seleção do gênero, finalidade, interlocutores;

Orientação sobre o contexto social de uso do gênero trabalhado;

Produção textual;

Revisão textual;

Reestrutura e reescrita textual.

• ANÁLISE LINGUÍSTICA

Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir:

o De gêneros selecionados para leitura ou escuta;

o De textos produzidos pelos alunos;

o Das dificuldades apresentadas pela turma.

4. RECURSOS METODOLÓGICOS

a) Livro didático;

b) Referências complementares;

c) Quadro de giz;

d) Papel / cartaz / caderno / pincel;

e) Vídeo cassete;

f) DVD;

g) TV;

h) PEN DRIVE / CD;

i) Multimídia.

j) Laboratório de informática

k) Computador

5. Educação, diversidade e Inclusão

O mundo pós-moderno tem se tornado um local gradativamente menor, onde

as identidades estão deslocando-se do ambiente estereotipado para se constituírem

uma única identidade universal, portanto, não se justifica que os diversos povos que

integram a própria nação brasileira continuem sendo ignorados. Isto possibilita

considerar que é importante nas aulas de língua portuguesa um trabalho que

oportunize discussões sobre temas importantes e nem sempre trabalhados com

propriedade.

Neste sentido, o desenvolvimento de estudos e reflexões sobre temas de

valorização da Diversidade, proporciona condições para alcançar os objetivos de

um ensino e uma aprendizagem que seja eficaz e significativa para o educando,

dando-lhe oportunidade de transformar o seu meio, sabendo que estes processos

são conflituosos, mas necessários para o enfrentamento em uma sociedade

perpassada por preconceitos e ideologias.

Dessa forma, o trabalho com a cultura afro- brasileira requer estratégias

pedagógicas de valorização da diversidade que permitam reflexões acerca da

desigualdade étnico-racial presente na educação escolar brasileira nos diferentes

níveis de ensino e a sala de aula torna-se lugar de pensar, de refletir, de participar

e de dialogar. A escola portanto, constitui-se uma ambiente de aprendizagem que

oportuniza a divulgação e o respeito acerca da história, cultura e identidade da

população afrodescendente, bem como contribui para emancipação dos grupos

discriminados proporcionando a acessibilidade aos conhecimentos e registros

culturais diferenciados indispensáveis para a consolidação de espaços igualitários.

Assim é preciso considerar a complexidade que envolve o processo de construção

da identidade negra em nosso país, por isso precisa desenvolver de forma que

nossos educandos percebam a importância que tem a raça negra. Isto possibilita

considerar que é fundamental promover conhecimentos sobre a cultura afro-

brasileira, por meio de obras literárias que abordem o tema , bem como oportunizar

ao educando questões que trabalhem a valorização o respeito as pessoas negras.

6. SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM

O Programa Sala de Apoio à Aprendizagem é ofertado no contra turno para

alunos do 6º ao 9º ano, e consiste numa ação pedagógica para o enfrentamento

das dificuldades encontradas pelos alunos em Língua Portuguesa. O Conteúdo

Estruturante da disciplina é o Discurso como prática social. Os conteúdos básicos,

de acordo com as DCEs, são desenvolvidos por meio de atividades diferenciadas e

atrativas numa dimensão discursiva, que permita ao aluno promover ações com a

linguagem por meio da prática da oralidade, leitura e escrita, em situações de uso

real e significativo da língua. Neste sentido, propõem-se a leitura e escrita de textos

a partir de uma diversidade de gêneros textuais, por meio de encaminhamentos

metodológicos diferenciados com momentos de trabalho individual e coletivo,

objetivando um ensino que promova a interação entre os sujeitos da aprendizagem,

tendo o professor como mediador desse processo de interlocução. Assim, os

conteúdos serão abordados de forma diversificada e diferenciada do ensino regular,

ressaltando o atendimento focado na defasagem de conteúdos apresentada pelo

aluno. As atividades avaliativas serão diagnósticas por meio de observações

variadas desenvolvidas na sala de apoio à aprendizagem, como a leitura e

interpretação de textos, reflexão sobre a língua, produção de textos, atividades

diferenciadas de treinos ortográficos, associação de ideias e regras nos jogos

educativos e/ou pedagógicos.

7. AVALIAÇÃO

Na concepção de avaliação presente nas Diretrizes Curriculares Estaduais

de Língua Portuguesa (2008), a avaliação formativa que considera ritmos e

processos de aprendizagens diferentes nos estudantes e, na sua condição de

contínua e diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilita que a intervenção

pedagógica aconteça , informando os sujeitos do processo (professor e alunos),

ajudando-os a refletirem e tomarem decisões, servindo também para que o

professor avalie a sua própria prática docente.

Neste sentido, a avaliação deve ser diagnóstica e contínua para acompanhar

a aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos. Para tanto os instrumentos

utilizados serão provas descritivas e objetivas, pesquisas, exposições orais,

trabalhos individuais, em dupla ou grupo, produção de textos, análise literária, entre

outros.

Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada, primeiramente, em função da

adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações. Num

seminário, num debate, numa troca informal de ideias, numa entrevista, numa

contação de história, as exigências de adequação da fala são diferentes, e isso

deve ser considerado numa análise da produção oral dos estudantes. Mas é

necessário, também, que o aluno se posicione como avaliador de textos orais com

os quais convive (noticiários, discursos políticos, programas televisivos, etc.) e de

suas próprias falas, mais ou menos formais, tendo em vista o resultado esperado.

A avaliação da leitura deve considerar as estratégias que os alunos

empregaram no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido, o sentido

construído para o texto, sua reflexão e sua resposta ao texto. Não é demais lembrar

que essa avaliação precisa considerar as diferenças de leituras de mundo e

repertório de experiências dos alunos.

Em relação à escrita, o que determina a adequação do texto escrito são as

circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. A partir daí que o texto

escrito será avaliado nos seus aspectos textuais e gramaticais. Tal como na

oralidade, o aluno precisa posicionar-se como avaliador tanto dos textos que o

rodeiam quanto de seu próprio texto.

Na análise Linguística os elementos linguísticos usados nos diferentes

gêneros precisam ser avaliados sob uma prática reflexiva e contextualizada que

lhes possibilitem compreendê-los no interior do texto. Dessa forma, o professor

poderá avaliar, por exemplo, o uso da linguagem formal e informal, a ampliação

lexical, a percepção dos efeitos de sentidos causados pelo uso de recursos

linguísticos e estilísticos, as relações estabelecidas pelo uso de operadores

argumentativos e modalizadores, bem como as relações semânticas entre as partes

do texto (causa, tempo, comparação, etc.). Uma vez entendidos estes mecanismos,

os alunos podem incluí-los em outras operações linguísticas, de reestruturação do

texto.

Com o uso da língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos são

avaliados continuamente em termos desse uso, pois efetuam operações com a

linguagem e refletem sobre as diferentes possibilidades de uso da língua, o que

lhes permite o aperfeiçoamento linguístico constante.

O trabalho com a língua oral e escrita supõe uma formação inicial e

continuada que possibilita ao professor estabelecer as devidas articulações entre

teoria e prática, na condição de sujeito que usa o estudo e a reflexão como

alicerces para sua ação pedagógica e que, simultaneamente, parte dessa ação

para o sempre necessário aprofundamento teórico.

7.1 RECUPERAÇÃO DE CONTEÚDOS

A recuperação será oportunizada aos alunos que não atingirem os objetivos

básicos de aprendizagem estabelecidos nas provas escritas, e não atingiram a

média percentual estipulada para a avaliação realizada. É importante esclarecer

que quando o aluno não efetuar a entrega de um trabalho na data estipulada, será

oportunizada uma nova data, mediante justificativa, para entrega do trabalho.

A recuperação também deve ser compreendida como o compromisso do

aluno em aprofundar, reelaborar e ou melhorar, a partir da orientação do professor,

o instrumento de avaliação a ele estabelecido. Assim, é importante que o aluno

tenha responsabilidade, observe as datas previstas para entrega de trabalhos e

realize as tarefas quando solicitadas. Se houver aluno que apresente necessidades

com diagnóstico de dificuldades, será oportunizada a flexibilização curricular.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS

AGUIAR, V. T. de; B., M. da G. Método recepcional. In: Literatura: a formação do leitor: alternativas metodológicas. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993.

BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. Trad. De Michel Lahud e Yara Frateschi. São Paulo: Hucitec, 1986..

CASTRO, Gilberto de; FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão (orgs). Diálogos com Bakhtin. Curitiba, PR: Editora UFPR, 2000.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a Rede Pública Esta-dual.DCE / Língua Portuguesa. PR: SEED, 2008.

KOCH, Ingedore; TRAVAGLIA, Luiz C. A coesão textual. 3 ed. São Paulo: Contexto, 1991.

______. . Desvendando os segredos do texto. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 2009.

KLEIMAN, A. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7 ed. Campinas: Pontes, 2000.

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS: Língua Portuguesa, Sala de Apoio à Aprendizagem/Paraná. Secretária de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Educação Básica. – Curitiba: SEED – PR, 2009.