proposta pedagÓgica curricular€¦ · arte justificativa através da arte o ser humano expressa...

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ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA ECUAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DE TOLEDO COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR SÃO JOSÉ DAS PALMEIRAS – PARANÁ 2012 1

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Page 1: PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR€¦ · ARTE JUSTIFICATIVA Através da Arte o ser humano expressa sua liberdade e consegue transformá-la. Sabemos que a produção artística será

ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE ESTADO DA ECUAÇÃO

NÚCLEO REGIONAL DE TOLEDOCOLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTAPEDAGÓGICACURRICULAR

SÃO JOSÉ DAS PALMEIRAS – PARANÁ2012

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Sumário

ARTE.............................................................................................................................3EDUCAÇÃO FÍSICA.................................................................................................15ENSINO RELIGIOSO................................................................................................20FILOSOFIA.................................................................................................................23FÍSICA.........................................................................................................................26GEOGRAFIA..............................................................................................................30HISTÓRIA...................................................................................................................34LÍNGUA PORTUGUESA...........................................................................................39MATEMÁTICA...........................................................................................................53QUÍMICA....................................................................................................................61SOCIOLOGIA.............................................................................................................65BIOLOGIA..................................................................................................................67CIÊNCIAS ..................................................................................................................70LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS..................................................76

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ARTE

JUSTIFICATIVAAtravés da Arte o ser humano expressa sua liberdade e consegue transformá-la.Sabemos que a produção artística será relacionada aos processos de fazer e da criação considerando o artista no

processo, desde suas raízes históricas e sociais, contemplado as diversas linguagens, artes visuais, dança, música e teatro.A Arte está presente desde os primórdios da humanidade, é uma forma de trabalho criador. Ao produzir os seus

próprios objetos, o homem teve que criar meios de expressão e comunicação, com isso ele transformou o mundo e a si próprio; tornou-se capaz de abstrair, simbolizar e criar arte.

Ela é fonte de humanização e por meio dela o ser humano se torna consciente da sua existência individual e social; percebe-se e se interroga, é levando a interpretar e expandir os sentidos, a visão do mundo, aguçar o espírito critica, para que o aluno possa-se situar-se como sujeito de sua realidade histórica.

Pretende-se com o ensino da Arte produzir novas formas efetivas de perceber e interpretar as linguagens artísticas e o mundo. Nesse sentido educar os alunos em arte é possibilitar-lhes um novo olhar, um ouvir mais critico, um interpretar da realidade além das aparências com a criação de uma nova realidade, bem como a ampliação das possibilidades de fruição.

Sendo assim através do Ensino da Arte que o nosso educando se tornará um ser mais critico e transformador da sociedade.

OBJETIVOS Construir e expressar através da Arte à percepção a imagem e a reflexão, observando a sua criação e a relação

com o meio e de sociedade. Desenvolver uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal relacionando a própria produção com

a de outros, valorizando a diversidade cultural. Construir e expressar através da Arte um elo com o meio e a sociedade. Entender a importância da Arte e desenvolver uma relação com a própria produção e com a sociedade.• Oportunizar ao educando o desenvolvimento das manifestações artísticas e culturais.• Promover através da arte, a interação e valorização de diferentes expressões artísticas e culturais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

5ª SÉRIE / 6º ANO – ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEAltura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas: diatônicaPentatônicacromáticaImprovisação

Greco-RomanaOrientalOcidentalAfricana

Nesta série, o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes, prossegue oaprofundamento dos conteúdos.

Percepção dos elementosformais na paisagem sonora e na música. Audiçãode diferentes ritmos e escalas musicais.

Teoria da música.

Produção e execução deinstrumentos rítmicos.Prática coral e cânonerítmico e melódico.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizama música e sua relação com o movimento artístico no qual se originaram.

Desenvolvimento da formação dos sentidos rítmicos e de intervalos melódicos e harmônicos.

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6ª SÉRIE / 7º ANO – ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEAltura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas Gêneros: folclórico, indígena, popular eÉtnico

Técnicas: vocal, instrumental e mista Improvisação

Música popular eétnica (ocidentale oriental).

Nesta série é importante relacionar o conhecimento com formas artísticaspopulares e o cotidianodo aluno.

Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes formas musicais.

Teorias da música.

Produção de trabalhos musicais com características populares e composição de sons da paisagem sonora.

Compreensão das diferentes formas musicais populares,suas origens e práticascontemporâneas.

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição musical

7ª SÉRIE / 8º ANO – ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEAltura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Tonal, modal e afusão de ambos.

Técnicas: vocal, instrumental e mista.

Indústria Cultural

Eletrônica

Minimalista

Rap, Rock, Tecno

Nesta série o trabalhopoderá enfocar o significadoda arte na sociedadecontemporânea e em outrasépocas, abordando a mídiae os recursos tecnológicosna arte.

Percepção dos modos de fazer música, através de diferentes mídias. (Cinema, Vídeo, TV e Computador)

Teorias sobre música eindústria cultural.

Produção de trabalhos de composição musical utilizando equipamentose recursos tecnológicos.

Compreensão das diferentesformas musicais no Cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo.

Apropriação prática e teórica das tecnologias e modosde composição musical nas mídias; relacionadas àprodução, divulgaçãoe consumo.

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8ª SÉRIE / 9º ANO – ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEAltura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Técnicas: vocal, instrumental e mista.

Gêneros: popular,folclórico e étnico.

Música Engajada

Música Popular

Brasileira.

MúsicaContemporânea.

Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social.

Percepção dos modos de fazer música e sua função social.

Teorias da Música.

Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com enfoque na Música engajada.

Compreensão da música como fator de transformação social.

Produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

5ª SÉRIE / 6º ANO – ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEPonto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Figurativa

Geométrica, simetria

Técnicas: Pintura,escultura, arquitetura...

Gêneros: cenas damitologia...

Arte Grego- Romana

Arte Africana

Arte Oriental

Arte Pré-Histórica

Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes, prossegue oaprofundamento dosconteúdos.

Estudo dos elementos formais e sua articulaçãocom os elementos de composição e movimentose períodos das artes visuais.

Teoria das Artes Visuais.

Produção de trabalhos deartes visuais.

Compreensão dos elementosque estruturam e organizam as artes visuais e sua relaçãocom o movimento artístico no qual se originaram.

Apropriação prática eteórica de técnicas emodos de composiçãovisual.

6ª SÉRIE / 7º ANO – ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE

5

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Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Proporção

Tridimensional

Figura e fundo

Abstrata

Perspectiva

Técnicas: Pintura,escultura, modelagem,gravura...

Gêneros: Paisagem,retrato, naturezamorta...

Arte Indígena

Arte Popular

Brasileira eParanaense

Renascimento

Barroco

Nesta série é importanterelacionar o conhecimentocom formas artísticas populares e o cotidianodo aluno.

Percepção dos modos deestruturar e compor asartes visuais na culturadestes povos.

Teoria das Artes Visuais.

Produção de trabalhos de artes visuais com características da culturapopular, relacionando os conteúdos com o cotidiano do aluno.

Compreensão das diferentesformas artísticas populares, suas origens e práticascontemporâneas.

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos decomposição visual.

7ª SÉRIE / 8º ANO – ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIELinha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Estilização

Deformação

Técnicas: desenho,fotografia, audiovisuale mista...

Indústria Cultural

Arte no Séc. XX

Arte

Contemporânea

Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos naarte.

Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentesmídias.

Teoria das artes visuais emídias.

Produção de trabalhos de artes visuais utilizandoequipamentos e recursostecnológicos.

Compreensão das artes visuais em diversos no Cinema e nas mídias, sua função social e ideológica deveiculação e consumo.

Apropriação prática e teórica das tecnologias e modosde composição das artes visuais nas mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

8ª SÉRIE / 9º ANO – ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIELinha

Forma

Bidimensional

Tridimensional

Realismo

Vanguardas

Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte

Compreensão da dimensão das Artes Visuais enquanto fator de

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Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Figura-fundo

Ritmo Visual

Técnica: Pintura,grafitte,performance...

Gêneros: Paisagemurbana, cenas docotidiano...

Muralismo e Arte

Latino-Americana

Hip Hop

como ideologia e fator de transformação social.

Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais e sua função social.

Teorias das artes visuais.

Produção de trabalhos com os modos de organização ecomposição como fatorde transformação social.

transformaçãosocial.

Produção de trabalhos, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

5ª SÉRIE / 6º ANO – ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEPersonagem:Expressões corporais,vocais, gestuais eFaciais

Ação

Espaço

Enredo, roteiro.Espaço Cênico,Adereços

Técnicas: jogosteatrais, teatroindireto e direto,improvisação,manipulação,máscara...

Gênero: Tragédia,Comédia e Circo.

Greco-Romana

Teatro Oriental

Teatro Medieval

Renascimento

Nesta série o trabalho édirecionado para a estruturae organização da arte em suas origens e outros períodos históricos; nasséries seguintes, prossegueo aprofundamento dosconteúdos.

Estudo das estruturasteatrais: personagem, açãodramática e espaço cênicoe sua articulação com formas de composição emmovimentos e períodosonde se originaram.

Teorias do teatro.

Produção de trabalhos comteatro.

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação comos movimentos artísticos nos quais se originaram.

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais.

6ª SÉRIE / 7º ANO – ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEPersonagem:expressõescorporais,vocais,gestuais efaciais

Representação,Leitura dramática,Cenografia.

Técnicas: jogos

Comédia dell’Arte

Teatro PopularBrasileiro eParanaense

Nesta série éimportante relacionaro conhecimento comformas artísticaspopulares e o cotidianodo aluno.

Compreensão dasdiferentes formasde representaçãopresentes nocotidiano, suasorigens e práticas

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Ação

Espaço

teatrais, mímica,improvisação, formasanimadas...

Gêneros:Rua e arena,Caracterização.

Teatro Africano Percepção dos modosde fazer teatro, atravésde diferentes espaçosdisponíveis.

Teorias do teatro.

Produção de trabalhoscom teatro de arena, derua e indireto.

contemporâneas.

Apropriação prática eteórica de técnicas emodos de composiçãoteatrais, presentes nocotidiano.

7ª SÉRIE / 8º ANO – ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEPersonagem:expressõescorporais,vocais,gestuais eFaciais

Ação

Espaço

Representação noCinema e Mídias

Texto dramático

Maquiagem

Sonoplastia

Roteiro

Técnicas: jogosteatrais, sombra,adaptação cênica...

Indústria Cultural

Realismo

Expressionismo

Cinema Novo

Nesta série o trabalhopoderá enfocar o significado da arte nasociedade contemporâneae em outras épocas,abordando a mídia e osrecursos tecnológicos na arte.

Percepção dos modos de fazer teatro, através de diferentes mídias.

Teorias da representaçãono teatro e mídias.

Produção de trabalhos de representação utilizando equipamentos e recursos tecnológicos.

Compreensão das diferentes formas de representaçãono Cinema e nas mídias, sua função social e ideológica deveiculação e consumo.

Apropriação prática e teórica das tecnologias e modosde composição da representação nasmídias; relacionadas àprodução, divulgaçãoe consumo.

8ª SÉRIE / 9º ANO – ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTO E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEPersonagem:expressõescorporais,vocais,gestuais efaciais

Ação

Espaço

Técnicas: Monólogo,jogos teatrais,direção, ensaio,Teatro-Fórum...

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Teatro Engajado

Teatro doOprimido

Teatro Pobre

Teatro doAbsurdo

Vanguardas

Nesta série, tendo emvista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social.

Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social.

Teorias do teatro.

Compreensão da dimensão ideológica presente no teatro e o teatro enquanto fatorde transformação social.

Criação de trabalhosteatrais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

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Iluminação

Figurino

Criação de trabalhos com os modos de organização ecomposição teatral como fator de transformação social.

5ª SÉRIE / 6º ANO – ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEMovimentoCorporal

Tempo

Espaço

KinesferaEixo Ponto de Apoio MovimentosArticulares Fluxo (livre e interrompido)

Rápido e lento

FormaçãoNíveis (alto, médio e baixo)Deslocamento (direto e indireto)

Dimensões pequeno e grande)

Técnica:Improvisação

Gênero: Circular

Pré-história

Greco-Romana

Renascimento

Dança Clássica

Nesta série o trabalho é direcionado para a estrutura e organização da arte em suas origens e outros períodos históricos; nas séries seguintes, prossegue oaprofundamento dosconteúdos.

Estudo do movimento corporal, tempo, espaçoe sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodosda dança.

Teorias da dança.

Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.

Compreensão dos elementosque estruturam e organizam a dança e sua relação com omovimento artístico no qual se originaram.

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança.

6ª SÉRIE / 7º ANO – ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEMovimentoCorporal

Tempo

Espaço

Ponto de ApoioRotação CoreografiaSalto e quedaPeso (leve e pesado)Fluxo (livre,interrompido econduzido)

Lento, rápido eModerado

Níveis (alto,

Dança Popular

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

Nesta série é importante relacionar o Conhecimentocom formas artísticaspopulares e o cotidiano do aluno.

Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços onde é elaborada e executada.

Teorias da dança.

Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens e práticascontemporâneas.

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança.

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médio e baixo)Formação DireçãoGênero: Folclórica,popular e étnica

Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.

7ª SÉRIE / 8º ANO – ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEMovimentoCorporal

Tempo

Espaço

GiroRolamentoSaltos

Aceleração e desaceleração

Direções (frente,atrás, direita eesquerda)ImprovisaçãoCoreografiaSonoplastiaGênero: IndústriaCultural e espetáculo

Hip Hop

Musicais

Expressionismo

Indústria Cultural

Dança Moderna

Nesta série o trabalho poderá enfocar o significado da arte na sociedade contemporânea e em outras épocas, abordando a mídia e os recursos tecnológicos na arte.

Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes mídias.

Teorias da dança de palco e em diferentes mídias.

Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursostecnológicos.

Compreensão das diferentes formas de dança no Cinema,Musicais e nas mídias, sua função social e ideológica deveiculação e consumo.

Apropriação prática e teórica das tecnologias e modosde composição da dança nas mídias; relacionadas àprodução, divulgaçãoe consumo.

8ª SÉRIE / 9º ANO – ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEMovimentoCorporal

Tempo

Espaço

KinesferaPonto de ApoioPesoFluxoQuedasSaltosGirosRolamentosExtensão (perto elonge)

CoreografiaDeslocamento

Gênero: Performancee moderna

Vanguardas

Dança Moderna

DançaContemporânea

Nesta série, tendo em vista o caráter criativo da arte, a ênfase é na arte como ideologia e fator de transformação social.

Percepção dos modos de fazer dança e sua função social.

Teorias da dança.

Produção de trabalhoscom os modos de organizaçãoe composição dadança como fator detransformação social.

Compreensão da dimensão da dança enquanto fator detransformação social.

Produção de trabalhos com dança, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

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ENSINO MÉDIO ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEAltura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

RitmoMelodiaHarmoniaEscalasModal, Tonal e fusãode ambos.Gêneros: erudito,clássico, popular,étnico, folclórico,Pop ...

Técnicas: vocal,instrumental,eletrônica,informática e mistaImprovisação

Música PopularBrasileiraParanaensePopularIndústria CulturalEngajadaVanguardaOcidentalOrientalAfricanaLatino-Americana

No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental eaprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar e cultural dos alunos.

Percepção da paisagem sonora como Constitutivada música Contemporânea(popular e erudita), dos modos de fazer música e sua função social.

Teoria da Música.

Produção de trabalhos com os modos de organização ecomposição musical, com enfoque na música de diversas culturas.

Compreensão dos elementosque estruturam e organizam a música e sua relação com a sociedade contemporânea.

Produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

Apropriação prática e teórica dos modos de composição musical das diversas culturas e mídias, relacionadas àprodução, divulgaçãoe consumo.

ENSINO MÉDIO ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEPonto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

BidimensionalTridimensionalFigura e fundoFigurativoAbstrato PerspectivaSemelhanças ContrastesRitmo VisualSimetria DeformaçãoEstilização

Técnica: Pintura,desenho,modelagem,

Arte OcidentalArte OrientalArte AfricanaArte BrasileiraArte ParanaenseArte PopularArte deVanguardaIndústria CulturalArteContemporâneaArte Latino-Americana

No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental eaprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar ecultural dos alunos.

Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes culturas e mídias.

Teoria das artes visuais.

Compreensão dos elementosque estruturam e organizam as artes visuais e sua relaçãocom a sociedade contemporânea.

Produção de trabalhos de artes visuais visando a atuação do sujeito em suarealidade singular e social.

Apropriação prática e teórica dos modos de composição das artes

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Instalação performance,fotografia, gravurae esculturas,arquitetura, históriaem quadrinhos...Gêneros: paisagem,natureza-morta,Cenas do Cotidiano,Histórica, Religiosa,da Mitologia...

Produção de trabalhos de artes visuais com os modos de organização e composição, com enfoque nas diversas culturas.

visuais nasdiversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

ENSINO MÉDIO ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEPersonagem:expressõescorporais,vocais,gestuais eFaciais

Ação

Espaço

Técnicas: jogosteatrais, teatro diretoe indireto, mímica,ensaio, Teatro-Fórum RoteiroEncenação e leituraDramática

Gêneros: Tragédia,Comédia, Drama eÉpicoDramaturgiaRepresentação nasmídiasCaracterizaçãoCenografia,sonoplastia, figurinoe iluminaçãoDireçãoProdução

Teatro Grego-RomanoTeatro MedievalTeatro BrasileiroTeatro ParanaenseTeatro PopularIndústria CulturalTeatro EngajadoTeatro DialéticoTeatro EssencialTeatro doOprimidoTeatro PobreTeatro deVanguardaTeatroRenascentistaTeatro Latino-AmericanoTeatro RealistaTeatro Simbolista

No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental eaprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar ecultural dos alunos.

Estudo da personagem, ação dramática e do espaço cênico e sua articulaçãocom os elementos de composição e movimentos e períodos do teatro.

Teorias do teatro.

Produção de trabalhos com teatro em diferentes espaços.

Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social.

Produção de trabalhos com os modos de organização ecomposição teatral como fator de transformação social.

Compreensão dos elementosque estruturam e organizam o teatro e sua relação com omovimento artístico no qual se originaram.

Compreensão da dimensão do teatro enquanto fator detransformação social.

Produção de trabalhos teatrais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.

Apropriação prática e teórica das tecnologias e modo sde composição darepresentação nas mídias; relacionadas à produção, divulgação e consumo.

Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais.

ENSINO MÉDIO ÁREA DANÇA

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTESABORDAGEM PEDAGÓGICA

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERÍODOS

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIEMovimentoCorporal

Tempo

Espaço

KinesferaFluxoPesoEixoSalto e QuedaGiroRolamentoMovimentosarticularesLento, rápido e moderadoAceleração e desaceleraçãoNíveisDeslocamentoDireçõesPlanosImprovisaçãoCoreografiaGêneros: Espetáculo,industria cultural,étnica, folclórica,populares e salão

Pré-históriaGreco-RomanaMedievalRenascimentoDança ClássicaDança PopularBrasileiraParanaenseAfricanaIndígenaHip HopIndústria CulturalDança ModernaVanguardasDançaContemporânea

No Ensino Médio é proposta uma retomada dos conteúdos do Ensino Fundamental eaprofundamento destes e outros conteúdos de acordo com a experiência escolar ecultural dos alunos.

Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos de composição emovimentos e períodos da dança.

Percepção dos modos defazer dança, através dediferentes espaços ondeé elaborada e executada.

Teorias da dança.

Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursostecnológicos.

Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.

Compreensão dos elementosque estruturam e organizam a dança e sua relação com omovimento artístico no qual se originaram.

Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens e práticascontemporâneas.

Compreensão da dimensão da dança enquanto fator detransformação social.

Compreensão das diferentes formas de dança no Cinema,musicais e nas mídias, sua função social e ideológica deveiculação e consumo.

Apropriação prática e teórica das tecnologias e modosde composição da dança nas mídias; relacionadas àprodução, divulgaçãoe consumo.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO E RECURSOS DIDÁTICOS:

Para preparar as aulas, é preciso considerar para quem elas serão ministradas, como, por que e o que será trabalhado, tomando-se a escola como espaço de conhecimento. Dessa forma, devem-se contemplar, na metodologia do ensino da arte, três momentos da organização pedagógica: • Teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos; • Sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de arte; • Trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que compõe uma obra de arte. O trabalho do professor é de possibilitar o acesso e mediar a percepção e apropriação dos conhecimentos sobre arte, para que o aluno possa interpretar as obras, transcender aparências e apreender, pela arte, aspectos da realidade humana em sua dimensão singular e social. Os conteúdos devem estar relacionados com a realidade do aluno e do seu entorno. Nessa seleção, o professor pode considerar artistas, produções artísticas e bens culturais da região, bem como outras produções de caráter universal. Tais conteúdos podem ser desenvolvidos pelo professor ao estabelecer relações entre os conhecimentos do aluno e o conteúdo proposto, explorando através de análises, questionamentos, pesquisas, aulas teóricas e práticas, uso da TV multimídia e outros recursos que contemplem as quatro linguagens artísticas.

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AVALIAÇÃO A concepção de avaliação para a disciplina de Arte proposta nestas Diretrizes Curriculares é diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do professor para planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. A avaliação tem por objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a serem tomadas a respeito do processo educativo que envolve professor e aluno no acesso ao conhecimento. Nesta perspectiva, visa contribuir para a compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos. A recuperação dos estudos acontece paralela ao mesmo, a partir da observação e registro do processo de aprendizagem, sendo retomado o conteúdo sempre que necessário. De acordo com diretrizes curriculares de Arte avaliação deverá contemplar o aluno como um todo, considerando os seguintes critérios:− Valorizar a sua criação, suas atividades através das misturas de cores e composições.− Avaliar toda organização de idéias, expressões artísticas que eles já dominam através dessas caberá ao professor

aplicar trabalhos, provas escritas, seminários e exposições.− Entender as escolas literárias, estilo, período e características.− Criar obras e saber diferenciá-las.− Respeitar as diferentes culturas.− Montar peças teatrais e apresentar para sala, valorizar a participação, socialização e a elaboração escrita e oral.− Avaliação diagnóstica da construção coletiva, análise em grupo, apresentação das coreografias e jogos teatrais.- Compreensão da proporção e simetria nas linguagens artísticas, execução de movimentos e coreografias. Envolvimento e participação nos trabalhos e atividades desenvolvidas. A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários vários instrumentos de verificação tais como:• trabalhos artísticos individuais e em grupo;• pesquisas bibliográfica e de campo;• debates em forma de seminários e simpósios;• provas teóricas e práticas;• registros em forma de relatórios, gráficos, portifólio, áudio-visual e outros. Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário para o planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo, visando às seguintes expectativas de aprendizagem: • A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação com a sociedade contemporânea; • A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua realidade singular e social; • A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Arte, História e produção. Editora Martins Valle Raquel. FTD.

BRIOSCHI, Gabriela. Arte hoje. São Paulo. FTD, 2003. Vol. 1 a 4.

CANTELE, Renata Bruna. Arte Linguagem Visual. São Paulo, IBEP, 2008.

NOBEL, Sistema de Ensino. O multiverso das Artes. Sistema de Ensino. Artes Visuais.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.

PROENÇA, Graça. Descobrindo a História da Arte. 2ª ed. São Paulo, Ática, 2008.

PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo, Ática, 2000.

RAFFA, Ivete. Fazendo Arte com os mestres. São Paulo, Escolar, 2006.

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EDUCAÇÃO FÍSICA

1 - JUSTIFICATIVA

A educação física tem uma importância social em relação ao movimento humano, que permitem o entendimento do corpo em toda sua complexidade, haja visto que hoje o “corpo” surge como uma das dimensões humanas que mais recebem atenção no seio da nossa cultura, seja do ponto de vista estético, tecnológico, cientifico, profilático, portanto ao longo do processo formativo, torna-se essencial abordar questões como orientação sexual, ética, consumo, trabalho, saúde, violência doméstica, exclusão, preconceitos, etc...

Nesta concepção a educação física estrutura-se no princípio da inclusão e na busca do desenvolvimento da autonomia, oportunizando a todos o desenvolvimento de suas potencialidades para que ele tenha condições de exercer efetivamente sua cidadania.

A educação física pela sua própria característica interdisciplinar permite o entendimento do corpo em toda complexidade, em uma abordagem biológica, antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política das práticas corporais, priorizando a participação de todos os educandos.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Oportunizarão ao educando o desenvolvimento integral de suas capacidades físicas e mentais por meio de atividades psicomotoras respeitando as individualidades e seus conhecimentos anteriores.

Cabe ao professor de Educação Física a tarefa de proporcionar ao educando um desenvolvimento corporal e mental,despertando o espírito solidário, sua formação integral da personalidade, emprego útil do tempo de lazer, a conservação da saúde e a implantação de hábitos sadios.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes propostos para educação física na educação básica são os seguintes:

• Esportes;• Jogos e brincadeiras;• Ginástica;• Lutas;• Dança.- Esportes

Garantir aos alunos o direito de acesso e de reflexão sobre as práticas esportivas, além de adaptá-las a realidade escolar devem ser ações cotidianas na rede estadual de ensino. Ao trabalhar o conteúdo estruturante esporte, deve-se considerar os determinantes histórico-sociais responsáveis pela constituição do esporte ao longo dos anos, tendo em vista a possibilidade da recriação dessa pratica corporal, portanto o esporte deve ser entendido como uma atividade teórico pratica e um fenômeno social, que em suas varias manifestações e abordagens, pode ser uma aprendizagem para o lazer, para o aprimoramento da saúde e para integrar os sujeitos em suas relações sociais.

Jogos e brincadeiras

Os jogos e as brincadeiras devem ser pensados de maneira complementar, mesmo cada um apresentando suas especificidades. Como conteúdos estruturantes ambos compõem um conjunto de possibilidades que ampliam a percepção e a interação da realidade.

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Ginástica

A ginástica compreende uma gama de possibilidades e deve dar condições ao aluno de reconhecer as possibilidades de seu corpo e trabalhar desde a ginástica imitativa de animais, ginástica geral, ginástica circense. Deve-se priorizar a participação de todos, a criação espontânea dos movimentos.

Lutas

As lutas são apropriadas a partir de seus aspectos técnicos e princípios pedagógicos. Mas espera-se que os alunos a partir de suas experiências possam a modificar as formas de luta buscando as mais diversas possibilidades de simbolização. As aulas devem ser um caminho para o esclarecimento dos propósitos as quais servem as lutas.

Dança

Dança pode-se refletir os diversos aspectos culturais dos povos e pode ser abordada sob inúmeras possibilidades, seja como manifestação expressiva do corpo através de danças típicas nacionais e regionais, ou aquela voltada á composição técnica, ambas abordagens considerando o ponto de vista cultural a contribuição para a saúde e a manifestação social.

A Educação física precisa levar o aluno ter prazer na prática de atividade física, que participe das atividades propostas de natureza relacionada reconhecendo e respeitando suas características no desempenho motor particular e dos colegas sem qualquer discriminação, adotando atitudes de respeito mútua dignidade e solidariedade na prática dos jogos e esportes;

Do mesmo modo, levar o aluno ao desenvolvimento de hábitos saudáveis (alimentação, prática desportiva, ao trabalho, lazer permitindo a sua utilização imediata preservando a saúde pessoal e dos outros).

CONTEÚDOS BÁSICOS:

ENSINO FUNDAMENTAL

5ª Série Conteúdos estruturantes Conteúdos básicos

Esporte• Coletivos• Individuais

Jogos e brincadeiras• Jogos e brincadeiras populares• Brincadeiras e cantigas de roda• Jogos de tabuleiro• Jogos cooperativos

Dança• Danças folclóricas• Danças de rua• Danças criativas

Ginástica• Ginástica rítmica• Ginástica circense• Ginástica geral

Lutas• Lutas de aproximação• Capoeira

6ª Série Conteúdos estruturantes Conteúdos básicos

• Coletivos

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Esporte • Individuais

Jogos e brincadeiras• Jogos e brincadeiras populares• Brincadeiras e cantigas de roda• Jogos de tabuleiro• Jogos cooperativos

Dança• Danças folclóricas• Danças de rua• Danças criativas• Danças circulares

Ginástica• Ginástica rítmica• Ginástica circense• Ginástica geral

Lutas• Lutas de aproximação• Capoeira

7ª Série Conteúdos estruturantes Conteúdos básicos

Esporte• Coletivos• individuais

Jogos e brincadeiras• Jogos e brincadeiras populares• Jogos de tabuleiro• Jogos dramáticos• Jogos cooperativos

Dança• Danças criativas• Danças circulares

Ginástica• Ginástica rítmica• Ginástica circense• Ginástica geral

Lutas• Lutas como instrumento mediador• Capoeira

8ª Série Conteúdos estruturantes Conteúdos básicos

Esporte• Coletivos• Radicais

Jogos e brincadeiras• Jogos de tabuleiro• Jogos dramáticos• Jogos cooperativos

Dança• Danças criativas• Danças circulares

Ginástica• Ginástica rítmica• Ginástica geral

Lutas• Lutas como instrumento mediador• Capoeira

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ENSINO MÉDIO

Ginástica

• Ginástica• artística olímpica• Ginástica de academia• Ginástica geral

Luta

• Lutas com aproximação• Lutas que mantêm à distancia• Lutas com instrumento mediador• Capoeira

Esporte

• Coletivos• Individuais• Radicais

Jogos E Brincadeiras

• Jogos de tabuleiro• Jogos dramáticos• Jogos cooperativos

Danças

• Danças folclóricas• Danças de salão• Danças de rua

METODOLOGIA :

Os conteúdos devem oportunizar o desenvolvimento de uma visão ampliada dos conhecimentos a serem aprendidos pelos alunos. Numa perceptiva dialética que são apresentadas de forma simultânea.

Apresentando aos alunos as formas mais variadas de atividades, considerando suas regras mais elementares, as possibilidades de apropriação e recreação, conforme a cultura local. Para o seu melhor desenvolvimento serão utilizadas aulas práticas e teóricas com atividades práticas diferenciadas, com trabalhos individuais e coletivos com apresentações de palestras, seminários, teatros enfim o que for necessário para melhor aprendizagem dos educandos.

O Ensino de Educação Física: esporte, dança, ginástica, lutas, jogos e brincadeiras, tem a função social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais. Sistematizando o conhecimento sobre as práticas corporais, o que possibilita a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas através da pesquisa e reflexões desenvolvendo uma metodologia, que tenha como eixo central a construção do conhecimento pela práxis.

Ao trabalhar os conteúdos no Ensino Fundamental podem-se apresentar diversas modalidades de jogo, com suas regras mais elementares, as possibilidades de apropriação e recriação, conforme a cultura local.

No Ensino Médio pode inserir questões envolvendo as diversas dimensões sociais, econômica e cultural, levando em conta também, inicialmente, aquilo que o aluno traz como referência acerca do conteúdo proposto, para depois introduzir o conhecimento escolar, apropriando dos saberes produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida, reconhecendo que a dimensão corporal é resultado de experiências objetivas, fruto de nossa interação social nos diferentes contextos em que se efetiva, sejam eles a família, a escola, o trabalho e o lazer.

Para contribuir ainda mais com este encaminhamento sugere-se que seja usado instrumentos musicais, podendo ser improvisados, como também radio, TV, TV multimídia, internet, para oportunizar aos alunos mais conhecimentos.

AVALIAÇÃO

Os critérios de avaliação na disciplina de Educação Física do Ensino Fundamental e Médio, precisam ser um processo diagnostico e continuo, levando-se em conta o conhecimento e experiências corporais e o entendimento prévio, a

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avaliação pode ser feito com dinâmicas, jogos e seminários, priorizando a qualidade e o processo de aprendizagem do aluno ao longo do ano letivo, Será considerada a participação efetiva nas aulas além das avaliações teóricas e práticas habituais, que esta contemple as várias formas de expressões dos alunos, sendo que a avaliação não deve ser apenas servir para acompanhar a aprendizagem dos alunos, mas também o trabalho pedagógico do professor, sendo vinculada ao projeto político-pedagógico da escola, com critérios estabelecidos de forma clara.

Espera-se que a avaliação seja um processo que proporcione ao aluno conhecer as regras, contexto/aspecto histórico e filosófico, vivenciar o lúdico, utilizar materiais alternativos, reconhecer as diferentes manifestações culturais presentes nos esportes, danças, jogos, brincadeiras, luta e ginástica e a produção individual e coletiva num processo diagnostico e continuo.

Alem dos critérios do Ensino Fundamental no Ensino Médio espera-se que a avaliação proporcione ao aluno conhecer a função social, influencia da mídia nas atividades de educação física, reconhecer a procriação jogos pela indústria cultural.

Por fim, os professores precisam ter clareza de que a avaliação será de acordo com as estratégias didáticas metodológicas como um processo contínuo, permanente e cumulativo.

BIBLIOGRAFIA

• Educação Física, recreação e jogos. São Paulo. Cia Brasil Editora, 1981.• GARCIA, Regina Leite. O corpo que fala dentro e fora da escola, rio de janeiro: DP&A, 2002.• SOUZA, Junior Marcelo. O saber e o fazer pedagógico da Educação física na Cultura escolar. O que é

um componente curricular? Educação Física Escolar. Vitória: Pro teoria, 2001.• Maneira de fazer a Educação física na escola. Campinas. Caderno CEBES nº48, pág.30-51- 1999.• REGIMENTO ESCOLAR – Colégio Estadual são José – Ensino Fundamental e Médio, São José das Pal-

meiras, Paraná, 2008.• DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FISICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL, Se-

cretaria de Estado da Educação Superintendência da Educação, Curitiba, 2008..• PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO, Colégio Estadual São José – Ensino Fundamental e Médio, São

José das Palmeiras – PR, 2008

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ENSINO RELIGIOSO

JUSTIFICATIVA

O Ensino Religioso é componente curricular da Educação Básica e de importância para a formação do cidadão e para seu pleno desenvolvimento como pessoa pois propõe o respeito à diversidade cultural e religiosa do Brasil, propicia aos educandos a oportunidade de identificação, de entendimento, de conhecimento, de aprendizagem em relação às diferentes manifestações religiosas presentes na sociedade, de tal forma que tenham a amplitude da própria cultura em que se insere.

Com garantia de acesso a conhecimentos que promovessem a educação do respeito às diferentes culturas, o Ensino Religioso é parte integrante da formação do ser humano como pessoa e cidadão. Religião e conhecimento religioso são patrimônios da humanidade, pois, constituíram-se historicamente na inter-relação dos aspectos culturais, sociais, econômicos e políticos. Em virtude disso, a disciplina de Ensino Religioso na escola fundamental deve orientar-se para a apropriação dos saberes sobre as expressões e organizações religiosas das diversas culturas na sua relação com outros campos do conhecimento.

Nesse sentido, um dos grandes desafios da escola e da disciplina de Ensino Religioso é efetivar uma prática de ensino voltada para a superação do preconceito religioso, como também, desprender-se do seu histórico confessional catequético, para a construção e consolidação do respeito à diversidade cultural e religiosa. Um Ensino Religioso de caráter doutrinário, como ocorreu no Brasil Colônia e no Brasil Império, estimula concepções de mundo excludentes e atitudes de desrespeito às diferenças culturais e religiosas.

Assim, a disciplina de Ensino Religioso deve oferecer subsídios para que os estudantes entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado. Essa abordagem possibilita estabelecer relações entre as culturas e os espaços por elas produzidos, em suas marcas de religiosidade.

Tratado nesta perspectiva, o Ensino Religioso contribuirá para superar desigualdades étnico-religiosas, para garantir o direito Constitucional de liberdade de crença e expressão e, por conseqüência, o direito à liberdade individual e política. Desta forma atenderá um dos objetivos da educação básica que, segundo a LDB 9394/96, é o desenvolvimento da cidadania.

O objetivo é superar toda e qualquer forma de apologia ou imposição de um determinado grupo de preceitos e sacramentos, pois, na medida em que uma doutrinação religiosa ou moral impõe um modo adequado de agir e pensar, de forma heterônoma e excludente, ela impede o exercício da autonomia de escolha, de contestação e até mesmo de criação de novos valores.

Definiu-se, como objeto de estudo, o Sagrado.Etimologicamente, o termo Sagrado se origina do termo latino sacrátus e do ato de sagrar. Como adjetivo,

refere-se ao atributo de algo venerável, sublime, inviolável e puro. Assim, o Sagrado remete sempre a algo que lhe sirva de suporte. Portanto, algo ou alguém que foi consagrado está ligado invariavelmente ao campo religioso.

Não se trata, portanto, de viver a experiência religiosa ou a experiência do Sagrado, tampouco de aceitar tradições, ethos, conceitos, sem maiores considerações, trata-se antes, de estudá-las para compreendê-las, de problematizá-las.

CONTEÚDOS

Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude que envolvem conceitos, teorias e práticas de uma disciplina escolar, identificam e organizam seus campos de estudos e se vinculam ao seu objeto de estudo.

Para a disciplina de Ensino Religioso, três são os conteúdos estruturantes, a saber: Paisagem Religiosa, Universo Simbólico Religioso e Texto Sagrado.

* Paisagem Religiosa - à materialidade fenomênica do Sagrado, a qual é apreendida através dos sentidos. É a exterioridade do Sagrado e sua concretude, os espaços Sagrados.

* Universo Simbólico Religioso - à apreensão conceitual através da razão, pela qual concebe-se o Sagrado pelos seus predicados e reconhece-se a sua lógica simbólica. É entendido como sistema simbólico e projeção cultural.

* Texto Sagrado - à tradição e à natureza do Sagrado enquanto fenômeno. Neste sentido é reconhecido através das Escrituras Sagradas, das Tradições Orais Sagradas e dos Mitos.

Os conteúdos básicos para a disciplina de Ensino Religioso têm como referência os conteúdos estruturantes já apresentados.

No caso do Ensino Religioso, o Sagrado é o objeto de estudo e o tratamento a ser dado aos conteúdos estará sempre a ele relacionado. Por exemplo, no conteúdo básico da 5ª série/6º ano, Lugares Sagrados devem ser apresentados e analisados com os alunos a composição e o significado atribuído a esses lugares pelos adeptos da manifestação religiosa que os consideram Sagrados. Os alunos terão mais elementos para analisar as configurações e significados dos espaços

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Sagrados tanto desconhecidos quanto conhecidos e próximos.

CONTEÚDOS BÁSICOS 5.ª série/6ºano

· Organizações Religiosas· Lugares Sagrados· Textos Sagrados orais ou escritos· Símbolos Religiosos

6ª série/7o ano· Temporalidade Sagrada· Festas Religiosas· Ritos· Vida e Morte

METODOLOGIA

A metodologia para trabalhar estes conteúdos, parte da formação do professor e de sua preparação criativa para as aulas expositivas, leitura de texto com suas interpretações. O tema estudado pode ser debatido em aula como forma de fixação dos conteúdos na vivencia do educando. Pesquisas bibliográficas, construção de textos em grupos e/ou individual, com apresentação escrita e/ou oral. Também o uso de aparelhos de DVD, retro-projetor, painéis, jornais e revistas como forma de complementação e fixação dos conteúdos, além de outros recursos como internet, filmes, pen-drive, palestras, atividades extra classe.

Abordar conteúdos escolares que tratem das diversas manifestações culturais e religiosas, dos seus ritos, das suas paisagens e dos seus símbolos, e relações culturais, sociais, políticas e econômicas de que são impregnadas as formas diversas de religiosidade.

Inicialmente o professor anuncia aos alunos o conteúdo que será trabalhado e dialoga com eles para verificar o que conhecem sobre o assunto e que uso fazem desse conhecimento em sua prática social cotidiana. Sugere-se que o professor faça um levantamento de questões ou problemas envolvendo essa temática para que os alunos identifiquem o quanto já conhecem a respeito do conteúdo, ainda que de forma caótica. Evidencia-se, assim, que qualquer assunto a ser desenvolvido em aula está, de alguma forma, presente na prática social dos alunos.

A disciplina de Ensino Religioso deve propiciar a compreensão, comparação e análise das diferentes manifestações do Sagrado, com vistas à interpretação dos seus múltiplos significados. Ainda, subsidiará os educandos na compreensão de conceitos básicos no campo religioso e na forma como as sociedades são influenciadas pelas tradições religiosas, tanto na afirmação quanto na negação do Sagrado.

O trabalho pedagógico proposto para a disciplina de Ensino Religioso ancora-se na perspectiva da superação dessas práticas tradicionais que marcou o ensino escolar. Propõe-se um encaminhamento metodológico baseado na aula dialogada, isto é, partir da experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos prévios para, em seguida, apresentar o conteúdo que será trabalhado. Frequentemente os conhecimentos prévios dos alunos são compostos por uma visão de senso comum, empírica, sincrética, na qual quase tudo, aparece como natural, O professor, deverá posicionar-se de forma clara, objetiva e crítica quanto ao conhecimento sobre o Sagrado e seu papel sócio-cultural. Assim, exercerá o papel de mediador entre os saberes que o aluno já possui e os conteúdos a serem trabalhados em sala de aula.

Num segundo momento didático propõe-se a problematização do conteúdo. A abordagem teórica do conteúdo, por sua vez, pressupõe sua contextualização, pois o conhecimento só faz sentido quando associado ao contexto histórico, político e social. Ou seja, estabelecem-se relações entre o que ocorre na sociedade, o objeto de estudo da disciplina, nesse caso, o Sagrado, e os conteúdos estruturantes.

Para efetivar esse processo de ensino-aprendizagem com êxito faz-se necessário abordar cada expressão do Sagrado do ponto de vista laico, não religioso, estabelecendo uma relação pedagógica frente ao universo das manifestações religiosas, tomando-o como construção histórico-social e patrimônio cultural da humanidade.

AVALIAÇÃO

A avaliação será diagnóstica,envolvendo o educando como um todo em sala de aula , sua participação, contri -buição ás aulas, as realizações de atividades tais como provas escritas e orais, trabalhos, apresentações, interesse nos de -bates e presença.

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Em Ensino Religioso é necessário destacar que os procedimentos avaliativos não tem a mesma orientação que a maioria das disciplinas no que se refere a atribuição de notas ou de conceitos. Não se constitui objeto de reprovação, mas não deixa de ser importante no processo educativo.Posso identificar, por exemplo, através de ações em que medida o aluno:

Respeita a pluralidade religiosa;Aceita as diferenças;Expressa relação harmoniosa em sala de aula, com os colegas;É atencioso com os alunos que tenham necessidades especiais, os da inclusão;Participar com prazer de todas as atividades propostas, tais como: textos, debates, teatro, música, questionamentos,

registro formal do conteúdo apresentado, dramatizações, relatórios e apresentações nas celebrações culturais da escola, durante o ano.

A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem e será organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados. Também deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero). E os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida escolar.

Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe.

BIBLIOGRAFIA

DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA ENSINO RELIGIOSO 2008

APOSTILA SEED – de Ensino Religioso

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FILOSOFIA

JUSTIFICATIVA.

Na atual polêmica mundial e brasileira acerca dos possíveis sentidos dos valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, a filosofia tem um espaço a ocupar e uma rica contribuição a dar.

A Filosofia na escola tem como proposta ser um instrumento para a democracia, já que para sua própria existência é necessária a existência de sujeitos democráticos, pois sem os quais não há oficio filosófico, como diz Emmanuel Appel (1999), e sem sujeitos democráticos não há como atuar no campo político e cultural, nem avançar e consolidar a democracia quando se perde o direito de pensar, a capacidade de discernimento, o uso autônomo da razão. A filosofia se faz necessária principalmente quando o que se propõe é uma mudança, uma transformação da sociedade e suas injustiças, pois quem pensa opõe resistência.

Assim, um importante objetivo da Filosofia no Ensino Médio é a formação pluridimensional e democrática plena, que possibilite ao educando a capacidade de compreender a complexidade do mundo contemporâneo, que geralmente se apresenta de forma fragmentada. A Filosofia é um saber que opera por questionamentos, criação de conceitos e categorias de pensamento, que busca articular a totalidade espaço temporal e sócio-histórica em que se dá o pensamento e a experiência humana, por isso desencadeia ações e transformações.

A Filosofia pode também viabilizar diálogo com outras disciplinas, de forma a melhorar, por exemplo, à compreensão do mundo de linguagem, da literatura, da história, das ciências e da arte.

O ensino de Filosofia deve ser um espaço do estudo da Filosofia e do filosofar. A Filosofia deve se apresentar como um conteúdo filosófico e também como um espaço que favoreça desenvolver o estilo próprio do pensamento de cada estudante. Assim o Ensino da Filosofia é um espaço para criação de conceitos, unindo filosofia e filosofar de uma forma indissociável. Ocorre desta forma, a valorização da criação singular num plano de imanência, num contexto histórico da convivência com os outros e das possíveis criações coletivas.

A história da filosofia e as idéias dos filósofos que nos precederam constituem, uma fonte inesgotável de inspiração e devem alimentar constantemente as discussões realizadas pelo professor e pelos estudantes em sala de aula. Os problemas, as idéias, os conceitos e os conteúdos estruturantes devem ser desenvolvidos, portanto, de tal forma que os diversos períodos da história da filosofia e as diversas maneiras através das quais eles discutem as questões filosóficas sejam levados em consideração.

É no espaço escolar que a Filosofia busca demonstrar aquilo que lhe é próprio: o pensamento crítico, a resistência e a criação de conceitos. A Filosofia procura tornar vivo o espaço escolar, onde sujeitos exercitam a inteligência buscando no diálogo e no embate entre as diferenças a sua convivência e a construção da sua história.

A Filosofia desenvolve as potencialidades que a caracterizam: capacidade de indagação e crítica; qualidades de sistematização, de fundamentação; rigor conceitual; combate a qualquer forma de dogmatismo e autoritarismo; disposição para levantar novas questões, para repensar, imaginar e construir conceitos, além da sua defesa radical da emancipação humana, do pensamento e da ação, livres de qualquer forma de dominação.Considera-se que a Filosofia pode viabilizar interfaces com as outras disciplinas para a compreensão do mundo da linguagem, da literatura, da história, das ciências e da arte.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

Conteúdos estruturantes são conhecimentos basilares de uma disciplina, que se constituíram historicamente, em contextos e sociedades diferentes, mas que neste momento ganham sentido político, social e educacional, tendo em vista o estudante de Ensino Médio.

2.1 MITO E FILOSOFIA Saber mítico; Saber filosófico; Relação Mito e Filosofia; Atualidade do mito; O que é Filosofia?

2.2 TEORIA DO CONHECIMENTO

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Possibilidade do conhecimento; As formas de conhecimento; O problema da verdade; A questão do método; Conhecimento e lógica.

2.3 ÉTICA Ética e moral; Pluralidade ética; Ética e violência; Razão, desejo e vontade; Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.

2.4 FILOSOFIA POLÍTICA Relações entre comunidade e poder; Liberdade e igualdade política; Política e Ideologia; Esfera pública e privada; Cidadania formal e/ou participativa.

2.5 FILOSOFIA DA CIÊNCIA Concepções de ciência; A questão do método científico; Contribuições e limites da ciência; Ciência e ideologia; Ciência e ética.

2.6 ESTÉTICA Natureza da arte; Filosofia e arte; Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.; Estética e sociedade.

METODOLOGIA

A função do professor de Filosofia no Ensino Médio consiste, basicamente, em pensar de maneira filosófica para construir espaços de problematização compartilhados com os estudantes, a fim de articular os problemas da vida atual com as respostas e formulações da história da Filosofia e com a criação de conceitos.

A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo. Deverá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte, história, cultura - a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturaste e seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.

A Filosofia na escola deve significar o espaço de experiências filosóficas, espaço de criação e provocação do pensamento original, da busca, da compreensão, da imaginação, da investigação e da criação de conceitos.

Assim, os conteúdos estruturantes da Filosofia devem acima de tudo ser trabalhados pela perspectiva dos estudantes, de fazê-los pensar problemas com significado histórico e social, estudados e analisados com textos que lhes forneçam subsídios para pesquisar, fazer relações, pensar o problema e criar conceitos. Porém, os textos filosóficos não podem ser a única preocupação do ensino da Filosofia. Eles serão importantes desde que atualizem o problema filosófico a ser retratado. A atividade filosófica centrada no texto pode possibilitar o entendimento do encadeamento de um texto, suas estruturas lógicas e argumentativas e a busca da superação do caráter fragmentário do conhecimento.

Os textos não devem ter um fim em si mesmo, mas como um subsídio para pensar filosoficamente, construir espaço de problematização compartilhados com os estudantes, articulando problemas da vida atual com as respostas, formulações da história da Filosofia e com elaboração de conceitos.

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A proposta é problematizar leituras filosóficas e analises de texto, organizar debates, sugerir pesquisas e sistematizações. Assegurando ao estudante a experiência do “específico da atividade filosófica”.

O trabalho se dará em quatro momentos:

Sensibilização que pode ser feita através de um filme, de uma imagem, da leitura de um texto jornalístico ou literário, da audição de uma música.

A problematização, que ocorre quando o professor e estudantes levantam questões, identificam problemas e investigam o conteúdo.

A investigação Criação de conceitos feitos a partir de problemas atuais, a partir da história da filosofia do estudo de textos

clássicos, de interpretação científica e de sua abordagem contemporânea.O estudante do Ensino Médio poderá formular seus conceitos, construir seu discurso filosófico a partir de textos

filosóficos que ajudaram os filósofos a entender e analisar filosoficamente o problema, que será trazido para o presente com o objetivo de fazer entender o que ocorre hoje e como se pode, a partir da Filosofia, entender os problemas de nossa sociedade.

O ensino da filosofia deverá ser dinâmico e participativo, por isso deve ser permeado por atividades investigativas individuais e coletivas que organize e oriente o debate filosófico, tais como: debates; produção de textos, resenhas e fichamentos; apresentações de seminários e encenações.

5 AVALIAÇÃO

A avaliação de Filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento, por meio da análise comparativa do que o estudante pensava antes e do que pensa após o estudo. Com isso, torna-se possível entender a avaliação como um processo.

Na complexidade do mundo contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especializações, espera-se que o estudante possa compreender pensar e problematizar os conteúdos básicos do conteúdo estruturante, elaborando respostas aos problemas suscitados e investigados.

Com a problematização e investigação, o estudante desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas respostas quando toma posições e, de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de idéias com caráter inusitado e criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e pelo professor.

Conforme as orientações curriculares a avaliação deve ser diagnóstica, sem uma finalidade em si mesma, e tem por função subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação do processo ensino-aprendizagem, de professores, alunos e da própria instituição de ensino, tendo em vista garantir a qualidade do processo educacional que professor, estudante e a própria instituição de ensino estão construindo coletivamente.

Ao avaliar, o professor deve ter um profundo respeito pela pessoa e pelas posições dos estudantes, mesmo não concordando com elas. O que se deve avaliar é a capacidade de argumentar e de identificar os limites da própria posição, levando-se em consideração a atividade com a criação de conceitos, a quebra de preconceitos, a capacidade de construir e avaliar posições, de detectar os princípios subjacentes aos temas e discursos. Assim, a avaliação de filosofia tem início já com a sensibilização, coletando o que os estudantes pensam antes (preconceitos) e após o processo de criação de conceitos. Nesta perspectiva é possível entender a avaliação como um processo que se dá no interior da própria aula de filosofia e não de em momento em separado destinado e avaliar.

6. BIBLIOGRAFIA

- DIRETRIZES CURRICULARES DE FILOSOFIA PARA O ENSINO MÉDIO, Secretaria de Estado da Educação Superintendência da Educação, Curitiba, 2.008.

- REGIMENTO ESCOLAR - Colégio Estadual São José - Ensino Fundamental e Médio, São José da Palmeiras, Paraná, 2008.

- PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Colégio Estadual São José - Ensino Fundamental e Médio, São José das Palmeiras; Paraná, 2.008.

- FILOSOFIA/ Vários Autores - Curitiba: SEED-PR, 2006.

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FÍSICA

1. JUSTIFICATIVA

A Física tem como objeto de estudo o Universo em toda a sua complexidade. E como disciplina escolar propõe aos estudantes o estudo da natureza, ressalta-se que não são coisas da natureza, ou a própria natureza, ou seja, são modelos de elaborações humanas no intuito de explicar e entender essa natureza, como alerta (Menezes 2005).

Inicia-se o estudo dos movimentos no período paleolítico. Porém, mais tarde, os gregos através da astronomia explicam as variações cíclicas observadas nos céus, tentativa humana de resolver seus problemas de ordem prática e garantir sua subsistência. Confundia-se ainda com os mitos e a religião, onde o conhecimento medieval do Universo era associado a Deus, oficializado pela Igreja Católica, transformado em dogmas e os quais não deveriam ser questionados.

Com a ampliação da sociedade comercial, acentuam-se as mudanças econômicas, políticas e culturais, contribuindo para a queda do poder arbitrário abrindo caminho para a Revolução Industrial do século XVIII, e a ciência se desenvolvessem aonde vem lançar a ciência moderna.

Galileu Galilei introduziu um procedimento fundamental para os cientistas que revolucionou a ciência, sendo contraditória a Aristóteles e ao pensamento medieval, a necessidade de testar com experiências concretas as formulações teóricas, ou seja, levantar hipóteses, experimentação e conclusão.

Bacon, Galileu, Descartes e, provavelmente outros anônimos, ao instituírem o método científico, retiraram das autoridades eclesiásticas o controle sobre o conhecimento e iniciam um novo período que chamamos de moderno, abrindo caminho para que Isaac Newton (1642 – 1727) fizesse a primeira grande unificação da ciência elevando a Física, no século XVII, ao status de Ciências.

Isaac Newton, no século XVII, realizou a primeira grande síntese da história da Física através da formulação de leis gerais. Com isso criou-se a possibilidade de investigações novas em diversos campos.

De lá para cá, os avanços foram enormes, as leis, os princípios passaram a serem revistos e a evolução crescente sobre o mundo da Física: o universo, sua evolução, suas transformações e as interações que nele se apresentam. Ressalta-se a importância de um enfoque conceitual que não leve em conta apenas uma equação matemática, mas que considere o pressuposto teórico que afirma que o conhecimento científico é uma construção humana com significado histórico e social.

2. CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Os conteúdos estruturantes da disciplina de Física do Ensino Médio estão constituídos nas linhas temáticas: • MOVIMENTO.• TERMODINÂMICA.• ELETROMAGNETISMO.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

• Momentum e inércia;• Conservação de quantidade de movimento (momentum);• Variação da quantidade de movimento = Impulso;• 2ª Lei de Newton;• 3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio;• Energia e o Princípio da Conservação da energia;• Gravitação;• Leis da Termodinâmica:• Lei zero da Termodinâmica;• 1ª Lei da Termodinâmica;• 2ª Lei da Termodinâmica;• Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas;• Força eletromagnética;• Equações de Maxwell: (lei de Gauss para eletrostática/lei de Coulomb, lei de Ampère, Lei de Gauss magnética,

Lei de Faraday);• A natureza da luz e suas propriedades.

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3. METODOLOGIA A disciplina de Física no Ensino Médio objetiva proporcionar ao educando uma compreensão racional do

mundo que o cerca, levando–o a um posicionamento de vida isento de preconceitos e superstições e a uma postura mais adequada em relação à natureza, como indivíduo, como parte da sociedade em que vive e do ambiente que ocupa. Também despertar no aluno a consciência de suas responsabilidades face ao ambiente e a física que o rodeia no que tange a temperatura. Em conseqüência desse aprendizado, deseja-se ainda que o educando perceba, gradualmente, como a construção do conhecimento científico permitiu o desenvolvimento de tecnologias que modificaram profundamente nossa vida. Utilizando máquinas que nos ajudam a viver melhor, mudamos nossas perspectivas quanto à preservação de nossa saúde e à expectativa de vida. O educando é parte desse processo dinâmico, que continua ocorrendo e que no futuro modificará ainda mais nossa forma de viver.

• Adquirir alguns conteúdos científicos fundamentais, compatíveis com a sua faixa etária, e ter condições de desenvolver conceitos básicos os quais facilitarão o dia a dia.

• Desenvolver uma postura ativa e crítica em relação aos dados e às informações, evitando sua aceitação de for-ma passiva e incondicional;

• Valorizar e preservar a natureza, respeito a vida e compreendendo os conceitos e a importância da disciplina de ciências exatas;

• Colaborar para a manutenção de equilíbrio do ambiente que o cerca, favorecendo, assim uma melhor qualida-de de vida;

• Entender a importância dos recursos naturais para a continuidade da vida no planeta, evitando consequente-mente seu desperdício;

• Adquirir atitudes que favoreçam a manutenção da saúde, tanto no plano individual como no coletivo, pelo co-nhecimento do próprio corpo e dos fatores ambientais que o cercam;

• Desenvolver a capacidade de observação. A coleta e organização de dados científicos e aleatórios, aprenden-do a usar instrumentos de medida no dia a dia;

• Desenvolver a habilidade de levantar hipótese e de testá-las experimentalmente, extraindo conclusões que permitam aceitar ou rejeitar tais hipóteses;

• Ser capaz de generalizar e de transferir suas conclusões para situação cotidianas e de reconhecê-las na prática, fenômenos naturais e físicos e em algumas aplicações práticas no campo das ciências exatas.

As aulas serão aplicadas de forma expositiva, onde todos tenham participação ativa e investigativa, respeitando as individualidades através de estudos dirigidos de forma conjunta, promovendo uma pedagogia voltada a questão da sustentabilidade, ética e solidariedade.

A metodologia de aprendizagem será interativa, permitindo que o aluno crie situações desafiadoras, construindo assim, o seu conhecimento individual no coletivo da sala de aula, valorizando o saber adquirido durante as exposições dos conteúdos em aulas e no seu cotidiano.

Promover uma metodologia de ensino baseada na modelagem de situações-problemas, trabalhos extra-classe, abordagem e pesquisa da história da Física, exercícios e uso de laboratórios com experimentos físicos, que permitam o aprendizado com qualidade e integridade.

Os conteúdos básicos devem ser abordados considerando se: o contexto histórico-social, discutindo a construção científica como um produto da cultura humana, sujeita ao contexto de cada época;

Trabalhar por meio da utilização de textos, pois se entendem que contribuem para aproximar estudantes e professores da produção científica, a compreensão dos conceitos formulados pelos cientistas, os obstáculos epistemológicos encontrados;

A abordagem pedagógica necessita considerar o contexto histórico-social, discutindo a construção científica como um produto da cultura humana, sujeita ao contexto de cada época;

Considerando que a aprendizagem dos conceitos físicos se dá pela interação entre aluno-professor e aluno-aluno, é necessário que os conteúdos sejam trabalhados de forma significativa, estabelecendo relações entre as idéias matemáticas e as demais áreas do conhecimento, estimulando o aluno a pensar, raciocinar, criar significados para os objetos do conhecimento, levando a autonomia do pensamento (abstração para aplicabilidade).

Visto isso, é importante ao professor identificar as principais características dessa ciência, de seus métodos, de suas ramificações e aplicações; conhecer a história de vida de seus alunos, seus conhecimentos formais sobre um dado assunto, suas condições sociológicas, psicológicas e culturais; Ter clareza de suas próprias concepções sobre a física, uma vez que a prática em sala de aula, as escolhas pedagógicas, a definição de objetivos e conteúdos de ensino e as formas de avaliação estão intimamente ligadas a essas concepções; Tornar o saber acumulado um saber escolar, passível de ser ensinado/ aprendido e que o conhecimento seja transformado e inserido a outros contextos, outras áreas do conhecimento.

Os recursos, as tecnologias de comunicação, em suas diferentes formas e usos, constituem um dos principais agentes de transformação da sociedade, pelas modificações que exercem nos meios de produção e por suas

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conseqüências no cotidiano das pessoas.A utilização de recursos como o computador, calculadora, vídeos e meios de comunicação podem contribuir para

que o processo de ensino e aprendizagem de matemática se torne uma atividade experimental mais rica, sem riscos de impedir o desenvolvimento do pensamento, desde que os alunos sejam encorajados a desenvolver seus projetos meta cognitivo e sua capacidade crítica e o professor seja o mediador na criação, condução e aperfeiçoamento das situações de aprendizagem.

Além da utilização de todos esses recursos, há necessidade de que os conteúdos estejam em consonância com os eixos temáticos de outras áreas do currículo.

4. AVALIAÇÃODe acordo com as Diretrizes Curriculares, a avaliação tem um papel de mediação no processo pedagógico, ou seja,

ensino, aprendizagem e avaliação integram um mesmo sistema.A avaliação vista como um diagnóstico contínuo e dinâmico, torna-se um instrumento fundamental para repensar

os procedimentos e as estratégias de ensino. Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação, encaminhamentos diversos como a observação, a interação, a revisão de noções, verificando as informações que eles já têm sobre o assunto e que habilidades apresentam para solucionar os problemas.

Assim é fundamental que os resultados expressos pelos instrumentos de avaliação, forneçam ao professor informações sobre as competências de cada aluno em resolver situações problemas, em utilizar a linguagem adequadamente para comunicar suas idéias, em desenvolver raciocínios e análises, em integrar todos esses aspectos no seu conhecimento. É fundamental que os instrumentos de avaliação estejam de acordo com os objetivos e a metodologia utilizada pelo professor.

Para tal, ao longo de cada bimestre serão realizadas atividades envolvendo a participação, interesse e cooperação individual e em grupo na sala de aula, além da execução de trabalhos em classe e extra-classe. O diagnóstico de aprendizagem, além da sala de aula, no intuito de fazer com que o aluno desenvolva suas potencialidades será feito através de:

- avaliações individuais;- avaliações individuais e com consulta ao material em sala de aula;- trabalhos extra-classe individual e em grupos;- tarefas;- caderno (estrutura e organização);- participação e envolvimento nos projetos desenvolvidos pela escola;- elaboração, exploração e manipulação do material concreto.A determinação desses critérios deve ser flexível e levar em conta a progressão de desempenho de cada aluno, as

características particulares da classe em que o aluno se encontra e as condições em que o processo de ensino e aprendizagem se concretiza.

5. BIBLIOGRAFIA

ANJOS, Ivan Gonçalves, Física, São Paulo – SP, Editora IBEP, 2000.AXT, R. O papel da Experimentação no Ensino de Ciências. In: MOREIRA, M. A.; AXT, R. Tópicos em Ensino de Ciências. Porto Alegre: Saga, 1991.

BARRA, V. M. & LORENZ, K. M.. Produção de Materiais Didáticos de Ciências no Brasil, período: 1950 a 1980. In: Revista Ciência e Cultura 38 1970 – 1983.

BONJORNO, Regina Azenha. Física Completa: Volume único; ensino médio/ (et al.). 2ª ed. São Paulo: FTD, 2001.

BRASIL / MEC. Leis de Diretrizes e Bases da Educação – LDB 9.394/96.

BRASIL/MEC. PCN + Ensino Médio. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC/SENTEC, 2002. BUFFA, E.; ARROYO, M.G.; NOSELIA, Paulo. Educação e Cidadania: quem educa o cidadão? 5ª Ed. São Paulo: Cortez, 1995.

DIRETRIZES CURRICULARES DE FÍSICA para o Ensino Médio, SEED, Curitiba – PR, 2008.

OLIVEIRA, M. R. N. S. Do Mito da Tecnologia ao Paradigma Tecnológico, a Mediação Tecnológica nas Práticas Didáticas – Pedagógicas. In: Revista Brasileira de Educação, set/out/nov/dez, 2001, n: 18. Reunião Anual da ANPED, 24ª Caxambu: ANPED.

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PIETROCOLA, M.; ALVES, J. DE P. F., PINHEIRO, T. de F. Prática Interdisciplinar na Formação Disciplinar de Professores de Ciências.

PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO – Colégio Estadual São José– Ensino Fundamental e Médio, São José das Palmeiras – PR, 2009.

REGIMENTO ESCOLAR – Colégio Estadual São José – Ensino Fundamental e Médio, São José das Palmeiras, Paraná, 2008.

SAMPAIO, José Luiz – Universo da Física, Hidrostática, Termologia, Óptica e Eletromagnetismo / José Luiz Sampaio, Caio Sergio Calçada, 2ª edição – São Paulo: Atual, 2005.

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GEOGRAFIA

JUSTIFICATIVAAs primeiras relações do homem com o espaço foi para sua sobrevivência, o que permitiu a ele relacionar e

modificar o meio ambiente em seu próprio beneficio, assim cada tipo de organização precisou se adaptar as diferentes condições existentes na natureza, bem como conhecê-las, permitindo a ampliação do conhecimento sobre as relações sociedade – natureza.

Na antiguidade para os povos caçadores e coletores era fundamental o conhecimento das estações do ano e do ciclo reprodutivo da natureza. Já os agricultores viviam próximos às áreas mais áridas, e, portanto utilizavam os rios Nilo, Tigre e Eufrates, para a irrigação do solo e podendo desenvolver sua produção. Além disso, foi necessário conhecimento das variações climáticas e sua alternância iniciando então a organização, expansão e comercialização dos produtos agrícolas. A atividade comercial levou a intensa navegação pelos mares Mediterrâneo e Vermelho. Destes conhecimentos utilizaram também os povos navegadores e pescadores, que precisaram conhecer a direção, a dinâmica dos ventos, os movimentos das marés e as correntes marítimas como condição de existência.

Com isso na idade média, buscou-se o avanço dos saberes geográficos, tendo em vista a conquista de territórios e consequentemente os pontos de localização. A partir disso levantou-se as hipóteses com relação à esfericidade da terra, forma e tamanho da mesma, posição, latitude e longitude, além de muitos outros. Ainda na idade média com as grandes navegações, passavam a representar detalhadamente o espaço e as relações homem-natureza, com levantamento de dados sobre territórios coloniais (localização, riquezas, aspectos humanos).

Essa discussão tornou-se mais presente na idade média, quando foi contestada. Voltou a ser discutida no século XII. Porém até o século XVI esses assuntos eram apenas de caráter especulativo e não de caráter científico, ou seja, não havia sistematização da produção geográfica, os estudos relativos a este campo estavam dispersos em obras literárias e relatórios administrativos.

Depois de ter se tornado uma ciência autônoma no século XIX, ela chega ao final do século XX com interesse renovado (geografia crítica), esta possui inúmeras correntes ou tendências, que, convergem para a construção de uma ciência geográfica adequada ás transformações do mundo atual, com a justiça social e uma nova compreensão do espaço geográfico, onde a humanidade habita e interage e também como um espaço social, produto da ação humana sobre a natureza. Destaca-se também na atualidade os conflitos teóricos e ideológicos entre o capitalismo e o socialismo, entre desenvolvimento e subdesenvolvimento, a ascensão da globalização e os conflitos étnicos, culturais, sociais e ambientais, presentes no mundo atual. Aspectos importantes que devem ser discutidos no campo da geografia, necessário para a construção do conhecimento geográfico.

Um dos assuntos mais abordados em sala de aula é conscientização dos alunos em preservar a natureza de maneira sustentável. É importante também fazer relação entre o passado, presente e o futuro do meio ambiente, as conseqüências das ações humanas que são vivenciadas hoje, como a falta de água, a poluição, destruição da camada de ozônio, uso inadequado de agrotóxicos no solo, entre outros.

É fundamental ainda trazer para a discussão as questões sociais, raciais e discriminatórias, como a cor, raça, religião, deficiência e classe social, pois são inúmeras as dificuldades encontradas na sociedade atual, onde a concorrência esta cada vez maior e mais presentes, tanto no âmbito local e global.

Objetivos Gerais da disciplina

- Compreender que o espaço geográfico é entendido como um espaço produzido e apropriado pela sociedade, composto com objeto naturais, culturais e étnicos.

- Proporcionar ao aluno a construção do conhecimento sobre os conceitos da geografia como território, sociedade, natureza, espaço, região, paisagem.

- Construir com o aluno a relação dos conceitos geográficos trazendo-os mais próximos da realidade possível para proporcionar uma maior compreensão dos conteúdos e o conhecimento do mundo globalizado.

- Perceber que as relações sociedade – natureza dependem das relações sociais (econômicas, políticas, culturais) e que ambas estão interligadas.

- Compreender a dinâmica social e espacial, que produz, reproduz e transforma o espaço geográfico nas diversas escalas.

- Dominar a linguagem gráfica, cartográfica, corporal e iconográfica. – Incorporar novos temas no cotidiano escolar como à globalização, a questão Afro descendente, indígena,

problemas ambientais, pois vivemos em um mundo com grandes tecnologias, informação e pesquisas cientificas, trazendo a transformação do território.

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Conteúdos por série/ano

Entendem-se, por conteúdos estruturantes, os conhecimentos de grande amplitude que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino. São, neste caso, dimensões geográficas da realidade a partir das quais os conteúdos específicos devem ser abordados. Na geografia esses conteúdos estruturantes devem abordar as relações socioespaciais em todas as escalas geográficas, ligando as transformações políticas, econômicas, sócias, culturais e ambientais. Fazem parte dos conteúdos estruturantes:- Dimensão sócio-ambiental do espaço geográfico;- Dimensão política do espaço geográfico;- Dimensão econômica do espaço geográfico;- Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico;

Esses conteúdos estruturantes estão inteiramente relacionados aos conteúdos básicos, que são os conteúdos abordados em cada série. Cada conteúdo básico se enquadra dentro de algum conteúdo estruturante, tornando possível fazer essa relação entre os mesmos.

CONTEUDOS ESTRUTURANTES ENSINO FUNDAMENTAL

- Dimensão econômica do espaço geográfico- Dimensão política do espaço- Geográfico Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico- Dimensão socioambiental do espaço geográficoCONTEÚDOS BÁSICOS – FUNDAMENTAL

5ª SÉRIE/6º ANOFormação e transformação das paisagens naturais e culturais.Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural.As diversas regionalizações do espaço geográfico

6ª série/ 7 º anoA formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração eprodução.As diversas regionalizações do espaço brasileiro.As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.Movimentos migratórios e suas motivações.O espaço rural e a modernização da agricultura.A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.A distribuição espacial das atividades produtivas, a(re)organização do espaço geográfico.A circulação de mão-de obra, das mercadorias e das informações.

7ª série/ 8º anoAs diversas regionalizações do espaço geográfico.A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano.A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.O comércio em suas implicações socioespaciais.A circulação da mão de- obra, do capital, das mercadorias e das informações.A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.O espaço rural e a modernização da agricultura.A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

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Os movimentos migratórios e suas motivações.As manifestações sociespaciais da diversidade cultural.Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

8ª série/ 9º anoAs diversas regionalizações do espaço geográfico.A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.A revolução tecnicocientífico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.O comércio mundial e as implicações socioespaciais.A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)organização do espaço geográfico.A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - ENSINO MÉDIO

Dimensão econômica do espaço geográficoDimensão política do espaço geográficoDimensão cultural e demográfica do espaço geográficoDimensão sociambiental do espaço geográfico.

CONTEÚDOS BÁSICOS DO ENSINO MÉDIO

A formação e transformação das paisagens.A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.A revolução técnico-científica- informacional e os novos arranjos no espaço da produção.O espaço rural e a modernização da agricultura.O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente.A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.Os movimentos migratórios e suas motivações.As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.O comércio e as implicações socioespaciais.As diversas regionalizações do espaço geográfico.As implicações socioespaciais do processo de mundialização.A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A metodologia de ensino de Geografia deve permitir que o educando se apropriem dos conceitos fundamentais, afim de que compreendam o processo de produção e transformação do espaço geográfico, portanto os conteúdos devem ser trabalhados de forma crítica e dinâmica, interligados com a realidade próxima e distante dos alunos, em coerência com os fundamentos teóricos propostos pelas Diretrizes Curriculares.

Segundo (CAVALCANTI, 1998), “o processo de apropriação do conhecimento deve partir da intervenção intencional própria do docente”. Também de acordo com ((VASCONCELOS, 1993), “o professor deverá criar uma situação problema, instigante e provocativo , com o objetivo de mobilizar o aluno para a aprendizagem.

Para a construção do conhecimento em sala de aula é importante a contextualização do conteúdo, relacionando a realidade vivida, situando históricamente nas relações políticas, sociais, econômicas e culturais, em manifestações espaciais concretas nas diversas escalas geográficas.

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É importante estabelecer relações interdisciplinares dos conteúdos geográficos em estudos sem perder a especificidade da disciplina.

O processo de aprendizagem deverá ser conduzido de forma crítica, levando-os ao questionamento e a participação, para que o mesmo possa ter uma melhor compreensão dos conteúdos, preparando-os de maneira consciente e crítica, capaz de interferir na realidade.

Critérios de AvaliaçãoA avaliação deve ser estimuladora, criativa, contínua e somativa, que priorize a qualidade e o processo de

aprendizagem do aluno ao longo do ano letivo. Ela não deve apenas servir para acompanhar a aprendizagem dos alunos, mas também o trabalho pedagógico do professor.

É importante avaliar se o aluno está construindo noções e conceito de tempo e espaço, observando o processo de formação e transformação das paisagens, orientando-se no espaço geográfico, se reconhece problemas sociais no meio em que vive e se está desenvolvendo habilidades de observação, organização de dados, quantificação, representação e busca de informação em fontes adequadas e seguras.

A aprendizagem se dá de forma gradativa, pois o aluno vai elaborando os conhecimentos que recebe, de modo que estes se interliguem ao seu cotidiano. É importante definir critérios para esse acompanhamento e utilizar diversas formas de avaliação como: elaboração de textos, atividades tanto em sala de aula como em casa, resumos, avaliação escrita e oral, apresentação de trabalhos em grupo e individual.

BIBLIOGRAFIA

MEC. / PCNs para o Ensino Médio. Brasília: Secretaria de Educação Média e Tecnológica (MEC/SEMTEC), 1999.

SIMIELLI. M.E.R. Geoatlas. São Paulo, 1991.

ATLAS ESCOLAR. São Paulo: DCL, 2007.

GEOGRAFIA/ vários autores. 2ª edição. SEED.. Curitiba, 2007.

BITTENCOURT, Ciro M. Fernandes. O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto. 1997

CASTRO. Iná Elias de, et al. Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand. Brasil, 1995.

MOREIRA, João Carlos. SENE, Eustácio. Geografia: volume único. Scipione. São Paulo, 2005.

SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 2ª edição. São Paulo. Hucitec, 1996.

SANTOS, Milton (org) O fim do século e a globalização. São Paulo: Hucitec/Anpur, 1994. VICENTINI. José Willian. Sociedade e Espaço. Editora Ática. São Paulo, 2002.

VLACH, V.R.F. O ensino de geografia no século XXI. Campinas, SP: Papirus, 2004.

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HISTÓRIA

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

1 - JUSTIFICATIVA.

Aprender História a partir da perspectiva da formação da consciência histórica

Segundo Rüsen (2006, p.16), a aprendizagem histórica é uma das dimensões e manifestações da

consciência histórica. Está articulada ao modo como a experiência do passado é vivenciada e interpretada de maneira a fornecer uma compreensão do presente e a construir projetos de futuro.

Hoje, a história deve estar voltada para a narrativa histórica, pois através dela, os educandos irão construir a sua aprendizagem histórica, à partir da alteridade. A constituição se dará na relação com os múltiplos sujeitos e suas respectivas visões de mundo e temporalidades em diversos contextos espaços-temporais.

Através da narrativa histórica irá se dar a comunicação entre os sujeitos históricos, de forma que na contemporaneidade, o aluno se identifique como sujeito da história em contato com outros sujeitos do passado.

Deste modo, narrar a história é compreender o Outro no tempo. Assim, é necessário propor um diálogo entre as suas idéias históricas com as presentes nas narrativas dos historiadores, sendo deste modo, a natureza da História, interpretativa. Diante disso, os alunos devem conhecer a interpretação do outro pela narrativa histórica desse sujeito. As narrativas dos estudantes são constituídas pelas temporalidades e intencionalidades específica deles, a partir do diálogo com as narrativas dos historiadores.

A perspectiva desta nova forma de se ensinar a história, a partir da apropriação do conceito de consciência histórica, busca romper com o ensino da história linear, pautada pela valorização da história política factual, personificada em heróis, que exclui a participação de outros sujeitos, limitando-se a descrição de causas e conseqüências e que não problematiza a construção do processo histórico.

Devemos trabalhar a história pautada na consciência crítica, onde haja a aprendizagem histórica das experiências do passado. Sob esse aspecto, o ensino de história rompe com os modelos de aprendizagem baseados na linearidade temporal, ao distinguir o passado do presente, e com a redução de interpretações vinculadas a causas e conseqüências, ampliando as possibilidades de explicação e compreensão do processo histórico.

Esse tipo de consciência se expressa em narrativas ontogenéticas, as quais propõem a transformação de modos de vida dos próprios sujeitos a partir dos modos de vida da alteridade.

Esses sujeitos acabam percebendo sua história a partir das experiências de vida do “Outro” ao longo do processo histórico, seja em outras temporalidades, seja em outros espaços.

Deste modo a abordagem dos conteúdos temáticos, se focará: Nos múltiplos recortes temporais;Nos diferentes conceitos de documentos;Nos múltiplos sujeitos e suas experiências, numa perspectiva de diversidade;Nas formas de problematização em relação ao passado;Pensar a história (historicamente), de forma a romper com a superação da idéia de História como verdade absoluta.

O saber histórico escolar também possibilitará ao educando desenvolver a capacidade de observar, de extrair informações e de interpretar algumas características da realidade do seu entorno, de estabelecer algumas relações e confrontações entre informações atuais e históricas, de datar e localizar as suas ações e as de outras pessoas no tempo e no espaço e, poder relativizar questões específicas de sua época.

Desta maneira o ensino de História deverá ter caráter indisciplinar possibilitando estudos e atividades que valorizem as atitudes intelectuais dos alunos o seu desenvolvimento nos trabalhos, o desenvolvimento de sua autonomia para aprender.

Deverá também instigar a reflexão crítica sobre suas práticas, seus valores e conhecimentos, aprofundando as relações do seu cotidiano nos contextos sociais específicos e com processos históricos contínuos ou descontínuos, inerentes ao seu grupo de convívio à sua localidade, à sua região e à sociedade nacional e mundial. As atividades desenvolvidas deverão propiciar o desenvolvimento da capacidade de extrair informações das várias fontes documentais, bem como a distinção entre a realidade e a representação dessa realidade expressa nas fontes investigadas. Este trabalho deverá favorecer a construção de noções de diferenças, semelhanças, transformações e permanência.

Afim, a prática pedagógica deverá fornecer ao estudante condições para que ele possa conhecer as problemáticas e os anseios individuais, de classes e de grupos que projetem a cidadania como prática e ideal.

Nesse sentido, o ensino de história atualmente deve partir da realidade mais próxima e inerente ao educando, ou seja, das realidades locais,considerando a história do Paraná (Lei13381/01), bem como também da diversidade cultural

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existente e das diferentes visões dos acontecimentos principalmente na relação cultural África – Brasil de acordo com o passado histórico considerando a necessidade de estudar assuntos relacionados a história e cultura Afro-brasileira e Africana (Lei 11645/08 ) de um ponto de vista de conhecer, entender, valorizar e respeitar a história dos diferentes grupos que fazem parte da sociedade brasileira.

A avaliação também deverá fazer parte do trabalho do professor como instrumento que permite diagnosticar a apreensão de conteúdos, noções, conceitos, procedimentos e atitudes conquistadas pelos educandos, comparando o antes, o durante e o depois, fornecendo ao Educador os elementos necessários para que ele possa avaliar o seu próprio desempenho como docente, problematizando o seu trabalho e identificando o melhor momento para confrontar, informar, instigar questionamentos, criando novas situações para que o aprendizado aconteça.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Entende-se por Conteúdos Estruturantes os conhecimentos de grande amplitude que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino.

Os conteúdos estruturantes que organizam o ensino de História nesta Proposta Pedagógica Curricular são constituídos pelos temas históricos:

As Relações de trabalho, As Relações de Poder e as Relações culturais. Eles tratam das ações e relações humanas no tempo, articulando o ensino e a pesquisa em História.

Os conteúdos estruturantes se desdobram em conteúdos básicos / temas históricos e, por fim, nos específicos. Dessa forma, todos têm a possibilidade de relacionar-se entre si. Na disciplina de História os conteúdos básicos são os temas históricos, pois esta é a abordagem que se articula com os fundamentos teórico-metodológicos expressos neste documento.

Para os anos finais do Ensino Fundamental a escolha dos recortes temáticos que organizam os conteúdos básicos se deve à opção política e teórico-metodológica de romper com a narrativa histórica tradicional, linear, eurocêntrica, homogeneizadora e totalizante da divisão quadripartite (Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea).

A considerar que a formação da consciência histórica dos estudantes, expressada em suas múltiplas narrativas, é a finalidade do ensino e da aprendizagem em História, deve-se compreender que os temas históricos são a expressão narrativa das experiências do tempo. Ou seja, no que se refere à formação histórica, as narrativas, com suas múltiplas temporalidades, materializam as experiências históricas dos sujeitos por meio dos temas históricos. A articulação desses recortes temáticos aos conteúdos estruturantes explicita-se na sugestão de conteúdos básicos apresentada.

Para o Ensino Médio, reforça-se a idéia de que os conteúdos básicos são os temas históricos. Nessa proposta, essa identificação se justifica pela opção teórico-metodológica, pela história temática. Os temas históricos estão necessariamente articulados aos conteúdos estruturantes. A especificidade, nesse nível de ensino, está na formação de uma maior complexidade conceitual na explicação e interpretação históricas dos conteúdos específicos.Nesta expectativa os CONTEÚDOS ESTRUTURANTES na disciplina de História constituem-se na formação do pensamento histórico:

• RELAÇÃO DE TRABALHO• RELAÇÃO DE PODER• RELAÇÕES CULTURAIS

• Inclusão da temática da HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDIGINA (Lei 11.645/2008) E DA HISTORIA DO PARANÁ (Lei 13381/01)

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

5ª SÉRIE

• A experiência humana no tempo.• Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo.• A cultura local e a cultura comum.

6ª SÉRIE• As relações de propriedade.• A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade.• As relações entre o campo e a cidade.• Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade.

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7ª SÉRIE• História das relações humanidade com o trabalho.• O trabalho e a vida em sociedade.• O trabalho e as contradições da modernidade.• Os trabalhadores e as conquistas, de direito.

8ª SÉRIE• A constituição das instituições sociais.• A formação do Estado.• Sujeitos, Guerras e revoluções.

CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ENSINO MÉDIO

• Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre.• Urbanização e industrialização• O Estado e as relações de poder• Os sujeitos, as revoltas e as guerras• Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções• Cultura e religiosidade

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Para os anos finais do Ensino Fundamental propõe-se, nessa proposta, que os conteúdos temáticos priorizem as histórias locais e do Brasil, estabelecendo-se relações e comparações com a história mundial. Para o Ensino Médio, a proposta é um ensino por temas históricos, ou seja, os conteúdos (básicos e específicos) terão como finalidade a discussão e a busca de solução para um tema/problema previamente proposto.

No Ensino Fundamental, os Conteúdos Estruturantes – Relações de Trabalho, Relações de Poder e Relações Culturais –, tomados em conjunto, articulam os conteúdos básicos e específicos a partir das histórias locais e do Brasil e suas relações ou analogias com a História Geral, e permitem acesso ao conhecimento de múltiplas ações humanas no tempo e no espaço. Por meio do processo pedagógico, busca – se construir uma consciência histórica que possibilite compreender a realidade contemporânea e as implicações do passado em sua constituição.

Nesta proposta, objetiva-se superar ainda a visão de que os sujeitos históricos de significância locais e nacionais seriam menos importantes do que os de significância mundial, criando uma hierarquia na qual o Brasil assumiria o papel periférico. Propõe-se, então, uma abordagem de divisão temporal a partir das histórias locais e nacionais que torna possível analisar os componentes mais complexos da História heranças africanas. como, por exemplo, a reivindicação dos movimentos negros a respeito da inserção da cultura africana e afro-brasileira no ensino de História.

Essa nova perspectiva permitirá estabelecer relações entre a sociedade brasileira as demais, como a indígena, a africana e a asiática, promovendo a reflexão sobre sujeitos até então negligenciados pela História.

Estudar a História do Brasil e as histórias locais relacionadas à mundial, entendendo-a para além da História européia, permite questionar com o estudante as idéias históricas permeadas de preconceitos que são difundidas pelos meios de comunicação de massa. A partir da valorização de novas narrativas históricas épossível construir idéias históricas sistematizadas em um diálogo cognitivo com o Outro. Além disso, a proposta metodológica de partir das histórias locais e do Brasil para a Geral possibilita a abordagem da história regional, o que atende a Lei n. 13.381/01, a qual torna obrigatória, no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual, o trabalho com os conteúdos de História do Paraná.

Sendo assim a abordagem metodológica dos conteúdos para o ensino fundamental parte da história local/Brasil para o mundo, como também deverão ser considerados os contextos relativos às histórias local, da América Latina, da África e da Ásia; Os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações; Os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes; O confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem idéias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas históricas.

Tanto para o Ensino Fundamental quanto para o Ensino Médio, a metodologia proposta está relacionada à História Temática. Os conteúdos básicos / temas históricos selecionados para o ensino devem articular-se aos Conteúdos Estruturantes propostos nesta Proposta Pedagógica Curricular onde o aluno possa fazer perceber o contexto histórico e distinção entre passado e presente.

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Para trabalhar com a História Temática deve-se se constituir uma problemática por meio da compreensão, na aula de História, das estruturas e das ações humanas que constituíram os processos históricos do presente, tais como a fome, desigualdade e exclusão social, confrontos (individual, social, étnica, sexual, de gênero, de idade, de propriedade, de direitos, regionais e nacionais). Assim, ao problematizar situações ligadas às Relações de Trabalho, de Poder e Cultural é possível explicar, interpretar e narrar o objeto de estudo da disciplina de história, ou seja, ações e relações humanas no tempo, sendo que essas devem ser abordadas didaticamente, no processo de ensino/aprendizagem. Isso deve ser feito observando os recortes espaço/temporal e conceituais específicos, à luz da historiografia de referência anunciadas nesta proposta. Assim deve-se focalizar o acontecimento, processo ou sujeito que se quer representar do ponto de vista historiográfico.

A proposta da seleção de temas é também pautada em relações interdisciplinares, considerando que é na disciplina de História que ocorre a articulação dos conceitos e metodologias entre as diversas áreas do conhecimento. Assim, narrativas, imagens, sons de outras disciplinas devem ser tratados comodocumentos a serem abordados historiograficamente.

Os conteúdos básicos do Ensino Médio deverão ser problematizados como temas históricos por meio da contextualização espaço-temporal. Deverão ser considerados os contextos ligados à história local, do Brasil da América Latina, África e Ásia; Novamente como no Ensino Fundamental os conteúdos básicos para o Ensino Médio pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações, sendo que os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e estruturantes, como também o confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem idéias históricas próprias e expressá-las por meio de narrativas histórica.

Para desenvolver tal proposta é possível usar os diferentes recursos, no sentido de instigar uma reflexão, observação pesquisa tais como o laboratório do Paraná Digital a TV multimídia, trabalhos de pesquisa, entrevistas na comunidade etc.

AVALIAÇÃO

A avaliação no ensino de História, objetiva-se favorecer a busca da coerência entre a concepção de História defendida e as práticas avaliativas que integram o processo de ensino e de aprendizagem. A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos, permeando o conjunto das ações pedagógicas, e não como elemento externo a este processo.

Refutam-se as práticas avaliativas que priorizam o caráter classificatório,autoritário, que desvinculam a sua função da aprendizagem, que não se ocupam dos conteúdos e do seu tratamento conforme as concepções definidas no projeto político-pedagógico da escola.

Na concepção de ensino e de aprendizagem nesta Proposta compartilha-se a idéia a respeito da avaliação diagnóstica: A fim de que as decisões tomadas sejam implementadas na continuidade do processo pedagógico, faz-se necessário o diálogo acerca de questões relativas aos critérios e à função da avaliação, seja de forma individual ou coletiva. Assim, o aprendizado e a avaliação poderão ser compreendidos como fenômeno compartilhado, contínuo, processual e diversificado, o que propicia uma análise crítica das práticas que podem ser retomadas e reorganizadas pelo professor e pelos alunos. Retomar a avaliação com os alunos permite, ainda, situá-los como parte de um coletivo, em que a responsabilidade pelo e com o grupo seja assumida com vistas à aprendizagem de todos.

Ao considerar os conteúdos de História efetivamente tratados em aula, essenciais para o desenvolvimento da consciência histórica, é necessário ter clarezaque avaliar é sempre um ato de valor. Diante disto, professor e alunos precisam entender que os pressupostos da avaliação, tais como finalidades, objetivos, critérios e instrumentos, podem permitir rever o que precisa ser melhorado ou o que já foi apreendido.

O professor poderá lançar mão de várias formas avaliativas, tais como:• Avaliação diagnóstica – permite ao professor identificar o desenvolvimento

da aprendizagem dos alunos para pensar em atividades didáticas que possibilitem a compreensão dos conteúdos a serem trabalhados;

• Avaliação formativa – ocorre durante o processo pedagógico e tem porfinalidade retomar os objetivos de ensino propostos para, a partir dos mesmos, identificar a aprendizagem alcançada desde o início até ao momento avaliado;

• Avaliação somativa – permite ao professor tomar uma amostragemde objetivos propostos no início do trabalho e identificar se eles estão em consonância com o perfil dos alunos e com os encaminhamentos metodológicos utilizados para a compreensão dos conteúdos. Esta avaliação é aplicada emperíodo distante um do outro, como por exemplo o bimestre, trimestre ou semestre.

Tais critérios não esgotam o processo de avaliação pelo professor de História. São indicativos a serem enriquecidos para orientar o planejamento das práticas avaliativas em consonância com esta Proposta e o Projeto Político Pedagógico. Devem, também, estar articulados à investigação de como às idéias históricas dos estudantes organizam esses estratégias de interpretação das fontes a partir da construção de narrativas históricas.

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Quanto aos Conteúdos Estruturantes, o professor deverá investigar como osestudantes compreendem as relações de trabalho no mundo contemporâneo, assuas configurações passadas e a constituição do mundo do trabalho em diferentesperíodos históricos, considerando os conflitos inerentes a essas relações e o espaço social que elas acontecem.

Referente às Relações Culturais, a metodologia deve levar o aluno a investigar,reconhecer a si e aos outros como construtores de uma cultura comum,considerado as especificidades de cada grupo social e as relações entre eles. Deverá entender como eles compreendem a constituição das experiências culturaisdo sujeitos ao longo do tempo e das permanências e mudanças nas diversas tradições e costumes sociais.

Para o Ensino Fundamental e Médio, a avaliação da disciplina de História,nesta Proposta deve ainda considera três aspectos importantes:

• A investigação e a apropriação de conceitos históricos pelos estudantes;• A compreensão das relações da vida humana (Conteúdos Estruturantes);• O aprendizado dos conteúdos básicos / temas históricos e específicos.

Esses três aspectos são entendidos como complementares e indissociáveis e diferentes atividades, tais como: leitura, interpretação e análise de narrativas historiográficas, mapas e documentos históricos; produção de narrativas históricas, pesquisas bibliográficas, sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários, entre outras devem fazer parte da pratica pedagógica.

Tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, após a avaliação diagnóstica, deverá ser revista às práticas desenvolvidas de modo que identifiquem lacunas no processo pedagógico, permitindo planejar e propor outros encaminhamentos para a superação das dificuldades constatadas.

Deseja-se que, ao final do trabalho na disciplina de História, os alunos tenhamcondição de identificar processos históricos, reconhecer criticamente as relações de poder neles existentes, bem como intervirem no mundo histórico em que vivem, de modo a se fazerem sujeitos da própria História.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA PARA O ENSINO FUNDAMNETAL E MÉDIO, Secretaria de Estado da Educação Superintendência da educação, Curitiba, 2008.

- HISTÓRIA / VÁRIOS AUTORES – Curitiba: SEED – PR , 2006 – p 400.

- REGIMENTO ESCOLAR – Colégio Estadual São José – Ensino Fundamental e Médio, São José das Palmeiras, Paraná, 2007.

- PROJETO POLÌTICO PEDAGÓGICO – Colégio Estadual São José das Palmeiras – Ensino Fundamental e Médio, São José das Palmeiras Paraná, 2007.

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LÍNGUA PORTUGUESA

1 – JUSTIFICATIVA

Considerando o percurso histórico da Língua Portuguesa na Educação brasileira e ainda a rapidez das mudanças ocorridas no meio social, bem como as inúmeras relações de poder presentes nas teias discursivas que atravessam o campo social, faz-se necessário uma mudança de posicionamento no que se refere a ação pedagógica no ensino da Língua Portuguesa.

Para tal, deve partir-se do principio básico de que a língua é viva, dialógica, está em constante movimentarão, é permanente e reflexiva e produtiva. Assim, as atividades de leitura, escrita e fala devem visar no aluno, o desenvolvimento das habilidades de compreensão, reflexão, expressão e construção de saberes.

Sob essa perspectiva, o ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa, visa aprimorar os conhecimentos lingüísticos e discursivos do aluno, para que eles possa compreender os discursos que o cercam e terem condições de interagir com esses discursos. Para isso, é relevante que a língua seja percebida como uma arena em que diversas vozes sociais se defrontam, manifestando diferentes opiniões. (DCEs, 2009, p. 50)

Dessa forma, ensinar português é fundamentalmente, oferecer aos alunos a oportunidade de aprofundar e ampliar o domínio que eles já têm das práticas de linguagem, partindo de experiências acumuladas de práticas de fala e escrita do educando. Cabe então ao professor criar condições e oportunidades que contemplam diversas situações sócio-comunicativas a que o aluno é expostas em sua vida cotidiana, intelectual ou profissional.

Objetivos Gerais:Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-las a cada contexto e interlocutor,

descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos.Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de práticas sociais,

considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura.

Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e tipo texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização.

Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, proporcionando através da literatura, a constituição de um espaço dialógico que permite a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.

2 – CONTEÚDOS Conteúdo Estruturante: Discurso como prática socialEntende-se por conteúdo estruturante, o conjunto de saberes e conhecimentos de maior dimensão, os quais

identificam e organizam uma disciplina escolar.Na Língua Portuguesa, o Conteúdo Estruturante é “O Discurso como prática social”, e a partir dele advêm os

conteúdos a serem trabalhados no dia- a- dia, em sala de aula: os gêneros discursivos.Para isso, há de se considerar, além das práticas lingüísticas que o aluno traz ao ingressar na sala, a inclusão dos

saberes necessários ao uso da norma padrão e acesso aos conhecimentos a fim de construírem ferramentas básicas no aprimoramento das aptidões lingüísticas dos estudantes.

*Vide relação de conteúdos e encaminhamentos metodológicos na tabela a seguir.

3 - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

É tarefa da escola possibilitar que seus alunos participam de diferentes práticas sociais que utilizem a leitura,a escrita e a oralidade, com a finalidade de inseri-los nas diversas esferas de interação.

Para alcançar tal propósito, além da seleção de bons textos, sejam literários, jornalísticos, científicos, ou outros, é necessário enfatizar as seguintes práticas durante o fazer pedagógico:

• Prática da oralidadeOferecer condições ao aluno de falar com fluência em situações formais; adequar a linguagem conforme as

circunstancias( interlocutores, assunto, intenções); aproveitar os imensos recursos expressivos da língua e, principalmente, praticar e aprender a convivência democrática que supõe o falar e o ouvir.

• Prática da escritaO exercício da escrita deve priorizar a vivência e a prática de planejar, escrever, revisar e reescrever textos,

levando o aluno a perceber que a reformulação da escrita não é motivo para constrangimento, mas sim um processo que

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permite ao locutor refletir sobre seus pontos de vista, sua criatividade, seu imaginário.

• Prática da leituraA leitura aqui é entendida como um ato dialógico, interlocutivo. Nesse contexto, o aluno, na função de leitor, tem

papel ativo no processo da leitura, devendo familiarizar – se com diferentes textos produzidos em diversas esferas sociais – jornalístico, artística, judiciária, científica, didático – pedagógica, cotidiana, midiática, literária, publicitária, etc., tanto de linguagem verbal como não verbal.

A análise lingüística é um prática didática complementar às praticas de leitura, oralidade e escrita, faz parte do letra mento escolar, visto que possibilita “a reflexão consciente sobre fenômenos gramaticais e textual-discursivos que perpassam os usos lingüísticos, seja no momento de ler/escutar, de produzir textos ou de refletir sobre esse mesmos usos da língua”.

O conteúdo Estruturante da Língua Portuguesa possibilita uma prática diferenciada com a Literatura, uma vez que constitui forte influxo capaz de fazer aprimorar o pensamento proporcionando prazer em aprender. No caso da leitura e escrita de textos poéticos, o professor deve estimular, nos alunos, a sensibilidade estética, fazendo uso, para isso, de um instrumento imprescindível e, sem dúvida, eficaz: a leitura expressiva.

*Vide relação de conteúdos e encaminhamentos metodológicos na tabela a seguir.

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TABELA DE CONTEÚDOS E ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

5ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTALCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL 2 - CONTEÚDOS BÁSICOS 3 - ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

GÊNEROS DISCURSIVOS:

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURA· Tema do texto;· Interlocutor;· Finalidade;· Aceitabilidade do texto;· Informatividade;· Discurso direto e indireto;· Elementos composicionais do gênero;· Léxico· Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITA· Tema do texto;· Interlocutor;· Finalidade do texto;· Informatividade;· Argumentatividade;· Discurso direto e indireto;· Elementos composicionais do gênero;· Divisão do texto em parágrafos;· Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem; Processo de formação de palavras;· Acentuação gráfica;· Ortografia;· Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

LEITURAÉ importante que o professor:· Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;· Considere os conhecimentos prévios dos alunos;· Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;· Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;· Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;· Utilize textos não-verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros;· Relacione o tema com o contexto atual;· Oportunize a socialização das idéias dos alunos sobre o texto.

ESCRITAÉ importante que o professor:· Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;· Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;· Acompanhe a produção do texto; · Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das idéias, dos elementos que compõe o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a uma aventura, etc.);· Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;· Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

ORALIDADE

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· Tema do texto;· Finalidade;· Argumentetividade;· Papel do locutor e interlocutor;· Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos...;· Adequação do discurso ao gênero;· Turnos de fala;· Variações lingüísticas;· Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

É importante que o professor:· Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;· Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;· Prepare apresentações que explorem as marcas lingüísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;· Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralingüísticos, como: entonação, pausas, expressão facial e outros.· Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.

6ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTALCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL2 - CONTEÚDOS BÁSICOS 3 - ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

GÊNEROS DISCURSIVOS:

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a

LEITURA· Tema do texto;· Interlocutor;· Finalidade do texto;· Informatividade;· Aceitabilidade;· Situacionalidade;· Intertextualidade;· Informações explícitas e implícitas;· Discurso direto e indireto;· Elementos composicionais do gênero;· Repetição proposital de palavras;· Léxico;· Ambigüidade;· Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão,

LEITURAÉ importante que o professor:· Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros, ampliando também o léxico;· Considere os conhecimentos prévios dos alunos;· Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;· Encaminhe discussões sobre: tema e intenções;· Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;· Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas,e outros;· Relacione o tema com o contexto atual, com as diferentes possibilidades de sentido (ambigüidade) e com outros textos;· Oportunize a socialização das idéias dos alunos sobre o texto.

ESCRITA

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cada uma das séries. negrito), figuras de linguagem.

ESCRITA· Tema do texto;· Interlocutor;· Finalidade do texto;· Informatividade;· Discurso direto e indireto;· Elementos composicionais do gênero;· Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes recursos gráficos (como aspas,travessão, negrito), figuras de linguagem;· Processo de formação de palavras;· Acentuação gráfica;· Ortografia;· Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE· Tema do texto;· Finalidade;· Papel do locutor e interlocutor;· Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;· Adequação do discurso ao gênero;· Turnos de fala;· Variações lingüísticas;· Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica.

É importante que o professor:· Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;· Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;· Acompanhe a produção do texto;· Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das idéias, dos elementos que compõe o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de enigma, observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto remete a um mistério, etc.);· Analise se a produção textual está coerente e finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;· Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

ORALIDADEÉ importante que o professor:· Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos;· Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;· Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;· Prepare apresentações que explorem as marcas lingüísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;· Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralingüísticos, como: entonação, pausas, expressão facial e outros.· Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.

7ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL

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CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

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2 - CONTEÚDOS BÁSICOS 3 -ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

GÊNEROS DISCURSIVOS:

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURA· Conteúdo temático;· Interlocutor;· Finalidade do texto;· Aceitabilidade do texto;· Informatividade;· Situacionalidade;· Intertextualidade;· Vozes sociais presentes no texto;· Elementos composicionais do gênero;· Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;· Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,recursos gráficos como: (aspas, travessão, negrito).· Semântica:- operadores argumentativos;- ambigüidade;- sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;-expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA· Conteúdo temático;· Interlocutor;· Finalidade do texto;· Informatividade;.. Situacionalidade;· Intertextualidade;· Vozes sociais presentes no texto;· Elementos composicionais do gênero;· Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;· Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,

LEITURAÉ importante que o professor:· Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;· Considere os conhecimentos prévios dos alunos;· Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;· Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade;· Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;· Utilize textos não-verbais diversos que dialoguem com não verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros;· Relacione o tema com o contexto atual;· Oportunize a socialização das idéias dos alunos sobre o texto;· Instigue a identificação e reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;· Promova a percepção de recursos utilizados para determinar causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto.

ESCRITAÉ importante que o professor:· Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;· Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero propostos;Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;· Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;· Incentive a utilização de recursos de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;· Proporcione o entendimento do papel sintático e estilístico dos pronomes na organização,retomadas e seqüenciação do texto; · Encaminhe a reescrita textual:

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recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);· Concordância verbal e nominal; · Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e seqüenciação do texto;· Semântica:- operadores argumentativos;- ambigüidade;- significado das palavras;- sentido conotativo e denotativo;- expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADE· Conteúdo temático;· Finalidade;· Aceitabilidade do texto;· Informatividade;· Papel do locutor e interlocutor;· Elementos extralingüísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas...;· Adequação do discurso ao gênero;· Turnos de fala;Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);· Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; · Elementos semânticos;· Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);· Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

revisão dos argumentos/das idéias, dos elementos quecompõe o gênero (por exemplo: se for uma notícia, observar se o fato relatado é relevante, se apresenta dados coerentes, se a linguagem é própria do suporte (ex. jornal), se traz vozes deautoridade, etc.).· Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

ORALIDADEÉ importante que o professor:· Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;· Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, e sobre a utilização dos recursos de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;· Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral elecionado;Prepare apresentações que explorem as marcas lingüísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;· Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralingüísticos, como: entonação, expressões.Facial, corporal e gestual, pausas e outros;· Propicie análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes (por ex: diferentes jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio, etc.), a fim de perceber a ideologia dosdiscursos dessas esferas;· Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.

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8ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTALCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL2 - CONTEÚDOS BÁSICOS 3 - ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

GÊNEROS DISCURSIVOS:

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURA· Conteúdo temático;· Interlocutor;· Finalidade do texto;· Aceitabilidade do texto;· Informatividade;· Situacionalidade;· Intertextualidade;· Temporalidade;· Discurso ideológico presente no texto;;· Vozes sociais presentes no texto;· Elementos composicionais do gênero;· Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;· Partículas conectivas do texto;· Progressão referencial no texto;· Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); · Semântica:- operadores argumentativos;- polissemia;- sentido conotativo e denotativo;- expressões que denotam ironiae humor no texto;

ESCRITA· Conteúdo temático;· Interlocutor;Finalidade do texto;

LEITURAÉ importante que o professor:· Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;· Considere os conhecimentos prévios dos alunos;· Formule questionamentos que possibiliteminferências sobre o texto;· Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia ;· Proporcione análises para estabelecer a referência textual;· Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;· Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;· Relacione o tema com o contexto atual;· Oportunize a socialização das idéias dos alunos sobre o texto;· Instigue o entendimento/reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;· Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero;· Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto.· Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas;

ESCRITAÉ importante que o professor:Planeje a produção textual a partir: da delimitação tema, do interlocutor, intenções, intertextualidade, aceitabilidade,

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· Informatividade;· Situacionalidade;· Intertextualidade;· Temporalidade;· Vozes sociais presentes no texto;· Elementos composicionais do gênero;· Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;· Partículas conectivas do texto;· Progressão referencial no texto;· Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito, etc.);· Sintaxe de concordância;· Sintaxe de regência;· Processo de formação de palavras;· Vícios de linguagem;· Semântica:- operadores argumentativos;- modalizadores;- polissemia.ORALIDADE· Conteúdo temático ;· Finalidade;· Aceitabilidade do texto;· Informatividade;· Papel do locutor e interlocutor;· Elementos extralingüísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...;Adequação do discurso ao gênero;· Turnos de fala;· Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);· Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;· Semântica;· Adequação da fala ao contexto(uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia;· Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual;· Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;· Acompanhe a produção do texto;· Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;· Estimule o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;· Incentive a utilização de recursos de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;· Conduza a utilização adequada das partículas conectivas;· Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das idéias, dos elementos que compõe o gênero (por exemplo: se for umacrônica, verificar se a temática está relacionada ao cotidiano, se há relações estabelecidas entre os personagens, o local, o tempo em que a história acontece, etc.).· Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;

ORALIDADEÉ importante que o professor:· Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a aceitabilidade, informatividade, situacionalidade finalidade do texto;· Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, e sobre a utilização dos recursos de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto; · Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;· Prepare apresentações que explorem as marcas lingüísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;· Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralingüísticos, como: entonação, expressõesfacial, corporal e gestual, pausas e outros;· Selecione discursos de outros para análise dos recursos da

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· Diferenças e semelhanças entreo discurso oral e o escrito.

oralidade, como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre outros.

ENSINO MÉDIOCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL2 - CONTEÚDOS BÁSICOS 3 - ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

GÊNEROS DISCURSIVOS:

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise lingüística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURA· Conteúdo temático;· Interlocutor;· Finalidade do texto ;· Aceitabilidade do texto;· Informatividade;· Situacionalidade;· Intertextualidade;· Temporalidade;· Vozes sociais presentes no texto;· Discurso ideológico presente no texto;· Elementos composicionais do gênero;· Contexto de produção da obra literária;· Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); · Progressão referencial;· Partículas conectivas do texto;· Relação de causa e conseqüência entre partes eelementos do texto;· Semântica:- operadores argumentativos;

LEITURAÉ importante que o professor:· Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;· Considere os conhecimentos prévios dos alunos;· Formule questionamentos que possibilitem inferências a partir de pistas textuais;· Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;· Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; Referente à obra literária, explore os estilos do autor, da época, situe o momento de produção da obra e dialoguecom o momento atual, bem como com outras áreas do conhecimento;· Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;· Relacione o tema com o contexto atual;· Oportunize a socialização das idéias dos alunos sobre o texto;· Instigue o entendimento/reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;· Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero;· Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar

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- modalizadores;- figuras de linguagem;-sentido conotativo e denotativo;

ESCRITA· Conteúdo temático;· Interlocutor;· Finalidade do texto;· Informatividade;· Situacionalidade;· Intertextualidade;· Temporalidade;· Referência textual;· Vozes sociais presentes no texto;· Ideologia presente no texto;· Elementos composicionais do gênero;· Progressão referencial;· Partículas conectivas;· Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;· Semântica:- operadores argumentativos;- modalizadores;-sentido conotativo e denotativo;- figuras de linguagem;· Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito, etc.);· Vícios de linguagem;· Sintaxe de concordância;· Sintaxe de regência.

ORALIDADE· Conteúdo temático;· Finalidade;Aceitabilidade do texto;· Informatividade;· Papel do locutor e interlocutor;

causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto.Proporcione análises para estabelecer a progressão referencial do texto; · Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas;

ESCRITAÉ importante que o professor:· Planeje a produção textual a partir: da delimitação tema, do interlocutor, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e ideologia;· Proporcione o uso adequado de palavras e expresssões para estabelecer a referência textual;· Conduza a utilização adequada das partículas conectivas;· Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;· Acompanhe a produção do texto;· Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que denotam ironia e humor;· Estimule produções que suscitem no reconhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero;· Incentive a utilização de recursos de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;· Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das idéias, dos elementos que compõe o gênero (por exemplo: se for um artigo de opinião, observar se há uma questão problema, se apresenta defesa de argumentos, se a linguagem está apropriada, se há continuidade temática, etc.);· Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;Conduza, na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

ORALIDADEÉ importante que o professor:· Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;· Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições

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· Elementos extralingüísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas ...;· Adequação do discurso ao gênero;· Turnos de fala;· Variações lingüísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);· Marcas lingüísticas: coesão,coerência, gírias, repetição;· Elementos semânticos;· Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);· Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

orais dos alunos, e sobre a utilização dos recursos de causa e conseqüência entre as partes e elementos dotexto; · Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;· Prepare apresentações que explorem as marcas lingüísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;· Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos extralingüísticos, como: entonação, expressõesfacial, corporal e gestual, pausas e outros;· Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: seminários, telejornais, entrevistas, reportagens, entre outros;· Propicie análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes (ex: diferentes jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio,etc.), afim de perceber a ideologia dos discursos dessas esferas.

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4 - AVALIAÇÃO Para o ensino da Língua Portuguesa e Literatura, é primordial que a avaliação seja um processo de

aprendizagem continua dando prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno ao longo do ano letivo.Nessa perspectiva, entendemos que a avaliação deve ser formativa e continua, uma vez que considera que os

alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes, apontando dificuldades e possibilitando uma ação pedagógica de qualidade para todos os alunos, contribuindo para a construção de relações sociais menos excludentes.

Para isso, os seguintes critérios serão considerados quanto à leitura, escrita e oralidade.

LEITURAEspera-se que o aluno:· Identifique o tema;· Realize leitura compreensiva do texto;· Localize informações explícitas no texto;· Posicione-se argumentativamente;· Amplie seu horizonte de expectativas;· Amplie seu léxico;· Identifique a idéia principal do texto.

ESCRITAEspera-se que o aluno:· Expresse as idéias com clareza;· Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo:- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);- à continuidade temática;· Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;· Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc;· Utilize adequadamente recursos lingüísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, etc.

ORALIDADEEspera-se que o aluno:· Utilize d discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);· Apresente suas idéias com clareza, coerência e argumentatividade;. Compreenda argumentos no discurso do outro;· Explane diferentes textos, utilizando adequadamente entonação, pausas, gestos, etc;· Respeite os turnos de fala.

Os instrumentos de avaliação a serem utilizados serão: trabalho em grupo, pesquisa, seminários, produções textuais, debates, interpretação de textos, teatros, paródias, provas entre outros.

5 -BIBLIOGRAFIA

DIRETRIZES CURRICULARES da Educação Básica – Língua Portuguesa, 2008

COLETÂNEA DE TEXTOS: Língua Portuguesa, Sala de Apoio à Aprendizagem, EDUCAÇÃO, Secretaria do Estado: 2005.

MEURER, J. L., MOTTA-ROTH, D. Gêneros Textuais, ED. EDUSC, 2002.

SANCHES, K. P. G. ANDREU, S. Alet aprendendo a ler e escrever textos, ed. Positivo, 2004.

SOARES, Magda. Português uma proposta para o letramento. Ensino Fundamental, ED. Moderna. S .P. 2002.

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MATEMÁTICA

1. JUSTIFICATIVA

O ensino da matemática vem sendo questionado e analisado há décadas na tentativa de mudar e aprimorar a educação matemática. Segundo BRITO (2005) desde 1950 pessoas vem se preocupando e mobilizando, no sentido de modificar a sua metodologia. Houve muitos movimentos, muitos progressos foram conquistados e muitas ideologias foram derrotadas, mas ainda não cessaram as lutas em busca de melhores caminhos, e nem deveriam cessar, pois muita coisa se tem por fazer para ser mudada, reformulada e trabalhada.

Vivemos num mundo em que a matemática se faz presente em tudo e a todo instante, pois é uma ciência voltada para a interpretação e compreensão do mundo que nos cerca, favorecendo o acesso ao conhecimento que possibilita a inserção do educando como cidadão na sociedade, buscando soluções para os problemas e procurando modificar a sua realidade.

A matemática tem entre as suas funções, estimular o interesse, o raciocínio, a criatividade, o espírito de investigação, qualificar, calcular, localizar o objeto no espaço, ler gráficos, tabelas e mapas e fazer previsões. Ela faz parte da vida das pessoas como criação humana; portanto, deve estar contextualizada com as outras áreas de conhecimento para que o educando perceba sua importância e necessidade da prática. É importante ainda desenvolver habilidades de comunicação, argumentação e agilidade no raciocínio lógico dedutivo, capacitando o indivíduo a tomar decisões frente a obstáculos.

O professor deve conhecer a realidade dos educandos para poder relacionar os conteúdos que lhe são mais úteis e aproveitar as experiências por eles vividas. Cabe ao professor relacionar o conhecimento empírico em saber sistematizado. Assim, devem-se trabalhar os conteúdos a partir de situações-problemas próprias do contexto do aluno, para que possam se transformar em instrumentos de compreensão crítica da realidade, ou seja, o professor deve se preocupar mais com os aspectos qualitativos, em detrimento dos aspectos quantitativos.

Pode-se afirmar que, atualmente, estamos vivendo em uma época de ouro na produção de matemática. De fato, pode-se dizer que existem duas fontes inesgotáveis de questões matemáticas, uma delas é o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, que continuamente necessitam da ajuda matemática, a outra é a própria matemática, pois a cada resultado obtido, passa a ser um ponto de partida em potencial para novas investigações.

Acredita-se que estamos caminhando, ainda que lentamente, no sentido de alcançar as transformações necessárias. E para que a escola, enquanto espaço que propicia a construção e apropriação de conhecimentos matemáticos, possa desempenhar suas funções é necessário primeiramente diversificar seu trabalho atual situado em grande parte no sentido tradicional e introduzir uma dinâmica pedagógica que leve o educando a construção/apropriação do conhecimento e não simples aceitação de “verdades” prontas e acabadas e que permita o acesso as ferramentas tecnológicas tão utilizadas em nossa sociedade.

Essas e outras mudanças por certo gerarão o fortalecimento do currículo e, conseqüentemente, diminuindo as distâncias que separam teorias do conhecimento e aprendizagens, teorias da aprendizagem e práticas de ensino, o abstrato e o concreto da matemática.

Para concluir sobre o papel da disciplina de matemática: “Ensinar não é mostrar, é induzir a ver. Não é revelar, é sugerir. Não é educar, é orientar, é mais que instruir, é fazer discípulo apto a observar, pensar, determinar uma obra por si mesmo."

No ensino fundamental, a Matemática apresenta um valor formativo, além de desempenhar um papel instrumental. No aspecto formativo, ajuda a estruturar o pensamento e o raciocínio dedutivo, contribuindo para o desenvolvimento de processos cognitivos e a aquisição de atitudes. Por este ângulo, leva o aluno a desenvolver sua criatividade e capacidade para resolver problemas, criar o hábito de investigação e confiança para enfrentar situações novas e formar uma visão ampla e científica da realidade. No que diz respeito ao caráter instrumental, a Matemática deve ser vista como um conjunto de ferramentas e estratégias para serem aplicadas a outras áreas do conhecimento, assim como para a atividade profissional. É preciso compreender a Matemática como um sistema de códigos e regras que a tornam uma linguagem de comunicação de idéias, permitindo, ao indivíduo, interpretar e modificar a realidade que o cerca.

Além destes enfoques – formativo e instrumental, – a Matemática também deve ser vista como ciência, com suas características estruturais específicas. É fundamental que o aluno perceba que as demonstrações, definições e encadeamentos conceituais e lógicos têm o objetivo de construir novas estruturas e conceitos, além de validar intuições e dar sentido às técnicas aplicadas. No ensino fundamental, os blocos temáticos restringiam – se aos temas Números e Operações, Espaço e Forma, Grandezas e Medidas, Tratamento da Informação e Iniciação à Álgebra.

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2. CONTEÚDOS

Série Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos

NÚMEROS E ÁLGEBRA

- Sistemas de Numeração;- Números Naturais;- Múltiplos e divisores;- Potenciação e radiciação;- Números Fracionários;- Números decimais.

GRANDEZAS E MEDIDAS

- Medidas de comprimento;- Medidas de massa;- Medidas de área;- Medidas de volume; - Medidas de tempo;- Medidas de ângulos;- Sistema Monetário.

GEOMETRIAS

- Geometria Plana;- Geometria Espacial.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

- Dados, tabelas e gráficos; - Porcentagem.

Série Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos

NÚMEROS E ÁLGEBRA

- Números Inteiros;- Números racionais;- Equação e Inequação do 1º grau;- Razão e proporção;- Regra de três.

GRANDEZAS E MEDIDAS- Medidas de temperatura;- Ângulos.

GEOMETRIAS

- Geometria Plana;- Geometria Espacial; - Geometrias Não-Euclidianas.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

- Pesquisa Estatística;- Média Aritmética;

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- Moda e mediana;- Juros simples.

Série Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos

NÚMEROS E ÁLGEBRA

- Números Irracionais; - Sistemas de Equações do 1º grau;- Potências;- Monômios e Polinômios;- Produtos Notáveis.

GRANDEZAS E MEDIDAS

- Medida de comprimento;- Medida de área.

GEOMETRIAS

- Geometria Plana- Geometria Espacial; - Geometria Analítica; - Geometrias não-Euclidiana.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

- Gráfico e Informação;- População e amostra.

Série Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos

NÚMEROS E ÁLGEBRA

- Números Reais; - Propriedades dos radicais;- Equação do 2º grau;- Teorema de Pitágoras;- Equações Irracionais;- Equações Biquadradas;- Regra de Três Composta.

GRANDEZAS E MEDIDAS - Medidas de temperatura;- Relações Métricas no Triângulo Retângulo;- Trigonometria no Triângulo Retângulo;- Medidas de velocidade.

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FUNÇÕES

- Noção intuitiva de Função Afim .- Noção intuitiva de Função Quadrática.

GEOMETRIAS

- Geometria Plana;- Geometria Espacial; - Geometria Analítica;- Geometria Não-Euclidiana.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

- Noções de Análise Combinatória; - Noções de Probabilidade;- Estatística;- Juros Composto.

Série Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos

GEOMETRIA MÉTRICA PLANA

- Segmentos proporcionais- Teorema de Tales- Polígonos Semelhantes- Triângulos Semelhantes- Relações métricas no triângulo retângulo- Teorema de Pitágoras- Circunferência- Áreas de figuras planas- Outras relações

TRIGONOMETRIA NOS TRIÂNGULOS

- Razões trigonométricas no triângulo retângulo- Relações trigonométricas num triângulo qualquer

CONJUNTOS

- Noções básicas- Operações com conjuntos- Problemas que envolvem conjuntos- Conjuntos numéricos- Intervalos.

FUNÇÕES

- A idéia de função- Domínio, Imagem e contradomínio de função.- Gráfico de uma função- Crescimento e decrescimento de uma função- Função composta- Função inversa.

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FUNÇÃO POLINOMIAL

- Função constante- Estudo de função polinomial do 1º grau- Inequações do 1º grau- Estudo de função polinomial do 2º grau- Inequações do 2º grau

FUNÇÃO MODULAR

- Módulo ou valor absoluto- Função modular- Equações modulares- Inequações modulares

FUNÇÃO EXPONENCIAL- Revendo potenciação- Equações exponenciais- Inequações exponenciais

FUNÇÃO LOGARÍTIMICA

- Condição de existência de um logaritmo- Logaritmo por definição- Equações logarítmicas- Cologaritmo- Mudança de base

NOÇÕES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA

- Taxa de porcentagem- Lucro e prejuízo- Acréscimos e descontos sucessivos- Juros Simples- Juros Composto- Montante.

Série Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos

PROGRESSÕES

- Sucessão ou seqüência- Progressão aritmética- Progressão geométrica.

TRIGONOMETRIA NO CICLO

- Conceitos básicos- Unidades de medida de arcos e ângulos- Circunferência trigonométrica- Seno e Cosseno de arco- Tangente de um arco- Equações Trigonométricas

MATRIZES

- Conceito de matriz- Matriz quadrada- Igualdade de matrizes- Adição e subtração de matrizes- Multiplicação de matrizes- Inversa de uma matriz

DETERMINANTES- Determinante de uma matriz quadrada- Determinante de uma matriz de 2ª ordem

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- Determinante de uma matriz de 3ª ordem- Determinante de uma matriz de ordem maior que três- Propriedades e teoremas- Determinante da matriz inversa.

SISTEMAS LINEARES

- Equação Linear- Sistemas Lineares- Classificação de um sistema linear- Regra de Cramer- Resolução de um sistema linear por escalonamento.

ANÁLISE COMBINATÓRIA

- Problemas que envolvem contagem- Princípio multiplicativo- Fatorial arranjo simples- Permutação simples- Fórmula do binômio de Newton.

PROBABILIDADE- Espaço amostral- Tipos de eventos.

Série Conteúdo Estruturante Conteúdos Básicos

GEOMETRIA

- Poliedros- Prismas- Pirâmides- Cilindros- Cones- Esferas.

NOÇÕES DE ESTATÍTICA

- Freqüência absoluta- Freqüência relativa- Representação gráfica da distribuição- Gráfico de Barras, setores e linhas.- Medidas de tendência central- Desvio Padrão- Variância e desvio padrão.

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MATEMÁTICA FINANCEIRA

- Noções de Matemática Financeira- Taxa de porcentagem- Problemas que envolvem porcentagem- Regra de Três Simples- Regra de Três Composta- Lucro e Prejuízo- Acréscimos e descontos sucessivos- Juros Simples- Juros Compostos- Montante- Usando Logaritmo no cálculo de juros compostos- Valor atual e valor futuro.

GEOMETRIA ANALÍTICA: PONTOS E RETAS

- Ponto e retas- Reta orientada- Sistema cartesiano ortogonal.

GEOMETRIA ANALÍTICA: CIRCUNFERÊNCIA

- A circunferência- Posições relativas de um ponto e uma circunferência- Posições relativas de uma reta e uma circunferência- Posições relativas entre duas circunferências.

GEOMETRIA ANALÍTICA: CÔNICAS

- Elipse- Hipérbole- Parábola.

NÚMEROS COMPLEXOS

- Forma algébrica de um número complexo- Operações com números complexos- Forma trigonométrica de um número complexo- Operações com números complexos na forma trigonométrica

POLINÔMIOS

- Adição e subtração de polinômios- Multiplicação- Identidade de polinômios- Divisão de polinômios- Dispositivo de Briot-Ruffini

EQUAÇÕES POLINOMIAIS

- Raiz ou zero da equação- Conjunto solução- Teorema fundamental da álgebra- Raízes- Relações de Girard.

3. METODOLOGIA

Os conteúdos estruturantes ao serem abordados numa prática pedagógica evocam outros conteúdos estruturantes e conteúdos específicos, priorizando relações de interdependência que, conseqüentemente enriquecem os processos pelos quais acontecem a aprendizagem à matemática. A articulação entre os conhecimentos presentes em casa e o conteúdo estruturante é realizada na medida em que os conceitos podem ser tratados em diferentes momentos; quando situações de aprendizagem possibilitam, podem ser retomados e aprofundados.

Considerando que a aprendizagem dos conceitos matemáticos se dá pela interação entre aluno-professor e aluno-

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aluno, é necessário que os conteúdos sejam trabalhados de forma significativa, estabelecendo relações entre as idéias matemáticas e as demais áreas do conhecimento, estimulando o aluno a pensar, raciocinar, criar significados para os objetos do conhecimento, levando a autonomia do pensamento (abstração para aplicabilidade).

Visto isso, é importante ao professor identificar as principais características dessa ciência, de seus métodos, de suas ramificações e aplicações; conhecer a história de vida de seus alunos, seus conhecimentos formais sobre um dado assunto, suas condições sociológicas, psicológicas e culturais; Ter clareza de suas próprias concepções sobre a matemática, uma vez que a prática em sala de aula, as escolhas pedagógicas, a definição de objetivos e conteúdos de ensino e as formas de avaliação estão intimamente ligadas a essas concepções; Tornar o saber matemático acumulado um saber escolar, passível de ser ensinado/ aprendido e que o conhecimento seja transformado e inserido a outros contextos, outras áreas do conhecimento.

Os recursos, as tecnologias de comunicação, em suas diferentes formas e usos, constituem um dos principais agentes de transformação da sociedade, pelas modificações que exercem nos meios de produção e por suas conseqüências no cotidiano das pessoas.

A utilização de recursos como o computador, calculadora, vídeos e meios de comunicação podem contribuir para que o processo de ensino e aprendizagem de matemática se torne uma atividade experimental mais rica, sem riscos de impedir o desenvolvimento do pensamento, desde que os alunos sejam encorajados a desenvolver seus projetos meta cognitivo e sua capacidade crítica e o professor seja o mediador na criação, condução e aperfeiçoamento das situações de aprendizagem.

Além da utilização de todos esses recursos, há necessidade de que os conteúdos estejam em consonância com os eixos temáticos de outras áreas do currículo.

A cultura afro brasileira e a do campo serão trabalhados como projeto de pesquisa e os dados serão apresentados através do conteúdo: gráficos e tabelas.

4. AVALIAÇÃODe acordo com as Diretrizes Curriculares, a avaliação tem um papel de mediação no processo pedagógico, ou seja,

ensino, aprendizagem e avaliação integram um mesmo sistema.A avaliação vista como um diagnóstico contínuo e dinâmico, torna-se um instrumento fundamental para repensar

os procedimentos e as estratégias de ensino. Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação, encaminhamentos diversos como a observação, a interação, a revisão de noções, verificando as informações que eles já têm sobre o assunto e que habilidades apresentam para solucionar os problemas.

Assim é fundamental que os resultados expressos pelos instrumentos de avaliação, forneçam ao professor informações sobre as competências de cada aluno em resolver situações problemas, em utilizar a linguagem matemática adequadamente para comunicar suas idéias, em desenvolver raciocínios e análises, em integrar todos esses aspectos no seu conhecimento matemático. É fundamental que os instrumentos de avaliação estejam de acordo com os objetivos e a metodologia utilizada pelo professor.

Para tal, ao longo de cada bimestre serão realizadas atividades envolvendo a participação, interesse e cooperação individual e em grupo na sala de aula, além da execução de trabalhos em classe e extra-classe. O diagnóstico de aprendizagem, além da sala de aula, no intuito de fazer com que o aluno desenvolva suas potencialidades será feito através de:

- avaliações individuais;- avaliações individuais e com consulta ao material em sala de aula;- trabalhos extra-classe individual e em grupos;- tarefas;- caderno (estrutura e organização);- participação e envolvimento nos projetos desenvolvidos pela escola;- elaboração, exploração e manipulação do material concreto.A determinação desses critérios deve ser flexível e levar em conta a progressão de desempenho de cada aluno, as

características particulares da classe em que o aluno se encontra e as condições em que o processo de ensino e aprendizagem se concretiza.

5. REFERÊNCIAS

ANDRINI, Álvaro. ZAMPIROLO, Maria J. C. de V. Novo Praticando Matemática. Ensino Fundamental. São Paulo. Editora do Brasil, 2002.

BRITO, Márcia R. F. de. Psicologia da Educação Matemática. Florianópolis. Insular, 2005.

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D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Etnomatemática – elo entre as Tradições e a Modernidade. Belo Horizonte. Autêntica, 2005.

DANTE, Luiz Roberto. Tudo é matemática: 5ª série, São Paulo, 2ª ed. editora Ática, 2007.

DANTE, Luiz Roberto. Tudo é matemática: 6ª série, São Paulo, 2ª ed. editora Ática, 2007.

DANTE, Luiz Roberto. Tudo é matemática: 7ª série, São Paulo, 2ª ed. editora Ática, 2007.

DANTE, Luiz Roberto. Tudo é matemática: 8ª série, São Paulo, 2ª ed. editora Ática, 2007.

DANTE, Luiz Roberto. Didática da Resolução de Problemas de Matemática. São Paulo. Ática, 2005.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares da Educação Básica Para a Matemática. Curitiba, 2008.

QUÍMICA

1- JUSTIFICATIVA

A Química está presente em todo o processo de desenvolvimento das civilizações, a partir das primeiras necessidades humanas, tais como a comunicação, o domínio do fogo e posteriormente, o conhecimento do processo de cozimento necessário a sobrevivência, bem como a fermentação, o tingimento e a verificação, entre outros.

Hoje a química tem forte presença no suprimento de demanda de novos produtos que é cada vez maior nas áreas surgidas nos últimos anos: biotecnologia, química fina, pesquisas direcionadas para oferta de alimentos e medicamentos, entre outras.

Deste modo, a ciência não é um corpo de conhecimento pronto, acabado e inquestionável, mas em constante transformação. Deve ser considerada como uma construção humana, sujeita à influência de fatos sociais, econômicos, políticos e culturais do seu tempo, ou seja, ocorre a partir das necessidades humanas.

“A ciência já não é mais considerada objetiva nem neutra, mas preparada e orientada por teorias e/ou modelos que, por serem construções humanas com propósitos explicativos e previstos, são provisórios.” (Chassot, 1995, p.68).

O desenvolvimento da sociedade no contexto capitalista passou a exigir das ciências respostas precisas e especificas as suas demandas econômicas, sociais e políticas. Assim sendo, a química deve ser tratada com os alunos de modo a “possibilitar o entendimento do mundo e a sua interação com ele.

“Devemos ensinar química para permitir que o cidadão possa interagir melhor com o mundo” ( Attico Inácio Chassot).

Cabe ao professor criar situações de aprendizagem de modo que o aluno pense mais criticamente sobre o mundo e reflita as razões dos problemas, provocar sua curiosidade quando ouvir falar de conceitos químicos e oportunizar a ele, o desenvolvimento do conhecimento científico, a apropriação dos conceitos de química e sensibilizá-lo para um comprometimento com a vida no planeta.

Segundo Bernardelli:Muitos adquirem certa resistência ao aprendizado da química devido à falta de contextualidade, não conseguindo

relacionar os conteúdos com o dia-a-dia bem como a excessiva memorização, e alguns professores ainda insistem em métodos nos quais os alunos precisam decorar fórmulas, nomes e tabelas (...) devemos criar condições favoráveis e agradáveis para o ensino e aprendizagem da disciplina, aproveitando, no primeiro momento, a vivência dos alunos, os fatos do dia-a-dia, a tradição cultural e a mídia buscando com isso reconstruir os conhecimentos químicos para que o aluno possa refazer a leitura do seu mundo. (2004, p.2).

De acordo com a concepção teórica assumida pelas diretrizes curriculares da educação básica, os Conteúdos

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Estruturantes da Química para o Ensino Médio são Matéria e sua Natureza; Biogeoquímica e Química Sintética e o Objeto de Estudo da Química é Substâncias e Materiais.

Desse modo, o objetivo geral da disciplina é resgatar a especificidade da disciplina de Química com ênfase a importância dessa disciplina, buscando uma seleção de conteúdos que a identifiquem como campo do conhecimento que se constitui historicamente, nas relações públicas, econômicas, sociais e culturais das diferentes sociedades.

Além disso, formar um aluno que se aproprie dos conhecimentos químicos e também seja capaz de refletir criticamente e reflexivamente sobre o período histórico atual.

2- CONTEÚDOS

Como é proposto nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica da disciplina de Química, o centro do trabalho é o Objeto de Estudo ( Substâncias e Materiais), sustentado pela tríade Composição, Propriedades e Transformações, presente nos conteúdos estruturantes Matéria e sua natureza, Biogeoquímica e Química Sintética.

Portanto, quando o conteúdo químico for abordado na perspectiva do conteúdo estruturante Biogeoquímica, é preciso relacioná-lo com a atmosfera, hidrosfera e litosfera. Quando o conteúdo químico for abordado na perspectiva do conteúdo estruturante Química Sintética, o foco será a produção de novos materiais e transformação de outros, na formação de compostos artificiais. Os conteúdos químicos serão explorados na perspectiva do Conteúdo Estruturante Matéria e sua Natureza por meio de representações ou modelos.

Desse modo, a seguir serão apresentados os conteúdos básicos, que serão tomados como ponto de partida para a organização da proposta pedagógica curricular, articulados com os conteúdos Estruturantes da disciplina.

Matéria- Constituição da matéria;- Estados de agregação;- Natureza elétrica da matéria;- Modelos atômicos ;- Estudo dos metais;- Tabela periódica;

Soluções- Substância simples e composta;- Misturas;- Métodos de separação;- Solubilidade;- Concentração;-Forças intermoleculares;-Temperatura e pressão;-Densidade;-Dispersão e suspensão;-Tabela periódica;

Velocidade das reações- Reações químicas;- Lei das reações químicas;-Representação das reações químicas;- Condições fundamentais para a ocorrência das reações químicas;-Fatores que interferem na velocidade das reações químicas;-Lei da velocidade das reações químicas;-Tabela periódica;

Equilíbrio químico;- Reações químicas reversíveis;- Concentração;-Relações matemáticas e o equilíbrio químico;-Deslocamento de Equilíbrio;- Equilíbrio químico em meio aquoso;-Tabela periódica;

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Ligação química;- Tabela periódica;- Propriedade dos materiais;- Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais;- Solubilidade e as ligações químicas;-Interações intermoleculares e as propriedades das substancias moleculares;- Ligações de hidrogênio;- Ligação metálica;- Ligação sigma e PI;-Ligações polares e apolares;- Alotropia;

Reações Químicas;- Reações de oxi-redução;- Reações exotérmicas e endotérmicas;- Diagrama das reações exotérmicas e endotérmicas;- Variação de entalpia;- Calorias;-Equações termoquímicas;-Princípios da termodinâmica;-Lei de Hess;-Entropia e energia livre;-Calorimetria;-Tabela periódica;

Radiatividade;- Modelos atômicos;- Elementos químicos radiativos;-Tabela periódica;Reações químicas;-Velocidade das reações;-Emissões radioativas;-Leis da radioatividade;-Cinética das reações químicas;-Fenômenos radioativos;

Gases;- Estados físicos da matéria;- Tabela periódica;-Propriedades dos gases;- Modelo de partículas para os materiais gasosos;-Misturas gasosas;-Diferença entre gás e vapor;-Lei dos gases;

Funções químicas;- Funções orgânicas;- Funções inorgânicas;-Tabela periódica.

3- METODOLOGIA

O processo de ensino-aprendizagem deve partir do conhecimento prévio dos alunos, procurando enfatizar a compreensão dos conteúdos e não a memorização dos mesmos. Desse modo, os temas serão abordados por meio de uma linguagem simples, mas precisa, estabelecendo um diálogo com o aluno, contribuindo para que o estudante tenha uma visão mais abrangente do universo.

O objetivo é diversificar a aula para uma melhor compreensão dos fenômenos químicos e para que isto seja

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possível serão utilizados Modelos (procuram explicar o comportamento macroscópico, visível e observável dos materiais), Experimentação (propicia aos estudantes uma reflexão sobre a teoria e a prática) e Leituras Científicas (contribuem para a formação e identificação cultural).

Por fim, os alunos estarão em contato com: a história da química como uma construção, cujo desenvolvimento está relacionado às necessidades práticas; a cultura afro-brasileira ( conforme Lei n.10.639/03); história e cultura dos povos indígenas ( conforme Lei n. 11.645/08); e educação ambiental ( conforme Lei n. 9795/99).

4- AVALIAÇÃO

A avaliação deverá ser encarada pelo aluno como parte integrante do processo de ensino e aprendizagem. Ela deve ser concebida de forma processual e formativa, conforme Lei de Diretrizes e Bases da Educação n. 9394/96, sob as condicionantes do diagnóstico e da continuidade e ocorre por meio de interações recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual, portanto, sujeita a alterações no seu desenvolvimento.

É importante ressaltar que, conforme Diretrizes Curriculares da Educação Básica da Disciplina de Química, a formação de conceitos científicos é o principal critério de avaliação em química, provocando uma construção/reconstrução de significados e conceitos por meio de abordagens histórica, ambiental e experimental.

Neste contexto, em lugar de avaliar apenas por meio de provas, o professor deve usar instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e interpretação da tabela periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório, aulas práticas, pesquisa em laboratório de informática, apresentação de seminários, análise de tarefas, desempenho, participação e interesse, avaliação nas formas oral, escrita e demonstrativa sem consulta (para estimular o estudo prévio) e com consulta permitindo que o aluno estude durante a avaliação e se organize).

É importante ressaltar que os instrumentos citados anteriormente devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.

Finalmente, é necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem claros para os alunos, com direito que têm de acompanhar todo o processo.

5- REFERÊNCIAS

CHAGAS, A. P. Como se faz Química. Uma reflexão sobre a química e a atividade do químico . 3º ed. São Paulo: UNICAMP, 2005.

CHASSOT, A. Para Que(m) é útil O Ensino, Canoas: Ed. Da Ulbra, 1995, p. 68

CHASSOT, A. A educação no ensino de química. Ijuí: Livraria UNIJUÍ Ed, 1990.

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Química. Secretaria de Estado da Educação – SEED, Curitiba, 2008.

SANTOS, W. L. P. MÓL, G. S. Química e Sociedade. 1º ed. São Paulo: Nova Geração, 2005.

Secretaria de Estado da Educação, Química Ensino Médio, Curitiba, 2006.

USBERCO, I. SALVADOR, E. Química Essencial. 2º ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

VANIN, J. A. Alquimistas e Químicos O passado o presente e o futuro. 2º ed. São Paulo: Moderna, 2005.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2009

REGIMENTO ESCOLAR -2008

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SOCIOLOGIA

JUSTIFICATIVA

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394, de 1996) abriu perspectivas para a inclusão da Sociologia nas grades curriculares, uma vez que em seu art.36, §1º, inciso III, expressa a importância do “domínio dos conhecimentos de Filosofia e Sociologia necessários ao exercício da cidadania”.

Sugere-se que a disciplina seja iniciada com uma contextualização da construção da Sociologia, enfocando a modernidade como recorte histórico necessário para essa compreensão. Faz-se necessário retomar a todo o momento a relação entre o contexto histórico dos autores clássicos, a construção de suas teorias e o conteúdo específico trabalhado para mostrar que o conhecimento sociológico não é estático, e possibilitar a compreensão de fenômenos que fazem parte da prática social do educando. Esse exercício pode ser também utilizado para debater acerca dos limites e possibilidades das teorias sociológicas clássicas frente a temas atuais.

O objeto de estudo e ensino da disciplina de Sociologia são as relações que se estabelecem no interior dos grupos na sociedade, como se estruturam e atingem as relações entre os indivíduos e a coletividade. Ao se constituir como ciência, com o desenvolvimento e a consolidação do capitalismo, a Sociologia tem por base a sociedade capitalista, contudo, não existe uma única forma de interpretar a realidade e esse diferencial deve fazer parte do trabalho do professor.

CONTEÚDOS

1. O Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas• Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social;• Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber.• O desenvolvimento da Sociologia no Brasil.2. O Processo de Socialização e as Instituições Sociais• Processo de Socialização;• Instituições sociais:Familiares; Escolares; Religiosas;• Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc).

3.Cultura e Indústria Cultural• Indústria cultural no Brasil;• Questões de gênero;• Culturas afro brasileiras e africanas;• Culturas indígenas.Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades;• Diversidade cultural;• Identidade;• Indústria cultural;• Meios de comunicação de massa;• Sociedade de consumo;

4.Trabalho, Produção e Classes Sociais• O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;• Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais• Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;• Globalização e Neoliberalismo;• Relações de trabalho;• Trabalho no Brasil.5. Poder, Política e Ideologia• Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;• Democracia, autoritarismo, totalitarismo• Estado no Brasil;• Conceitos de Poder;• Conceitos de Ideologia;• Conceitos de dominação e legitimidade;• As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.

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6. Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais

• Direitos: civis, políticos e sociais;• Direitos Humanos;• Conceito de cidadania;• Movimentos Sociais;• Movimentos Sociais no Brasil;• A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;• A questão das ONG’s.

METODOLOGIA

Em Sociologia, devemos atentar especialmente para a proposição de problematizações, contextualizações, investigações e análises, encaminhamentos que podem ser realizados a partir de diferentes recursos, como a leitura de textos sociológicos, textos didáticos, textos jornalísticos e obras literárias. Esses encaminhamentos podem, também, ser enriquecidos se lançarmos mão de

recursos audiovisuais que, assim como os textos, também são passíveis de leitura. A utilização de filmes, imagens, músicas e charges constitui importante elemento para que os alunos relacionem a teoria com sua prática social, possibilitando a construção coletiva dos novos saberes. Cara à Sociologia, a pesquisa de campo, quando viável, deve ser proposta de maneira que articule os dados levantados à teoria estudada, propiciando um efetivo trabalho de compreensão e crítica de

elementos da realidade social do aluno Para que o aluno seja colocado como sujeito de seu aprendizado, faz-se necessária a articulação constante entre as teorias sociológicas e as análises, problematizações e contextualizações propostas Essa prática deve permitir que os conteúdos estruturantes dialoguem constantemente entre si e permitir, também, que o conhecimento sociológico dialogue com os conhecimentos específicos das outras disciplinas que compõem a Grade curricular do Ensino Médio.

AVALIAÇÃO

Espera-se que os estudantes compreendam:• O processo histórico de constituição da Sociologia como ciência;• Como as teorias clássicas relacionamse com o mundo contemporâneo;• Que o pensamento sociológico constrói diferentes conceitos para a compreensão da sociedade e dos indivíduos.• Que os conceitos formulados pelo pensamento sociológico contribuem para capacidade de análise e crítica da

realidade social que os cerca.• Que as múltiplas formas de se analisar a mesma questão ou fato social refletem a diversidade de interesses

existentes na sociedade.Para tanto observará o educando como um todo em sala de aula, sua participação, realizações de atividades (provas,

trabalhos, apresentações), interesse nos debates e presença.

BIBLIOGRAFIA

Secretaria de Educação do Estado do Paraná; Superintendência da Educação.Diretrizes curriculares de Sociologia para o Ensino Médio. 2008

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BIOLOGIA

1.Justificativa

De acordo com as Diretrizes Curriculares a Biologia é um processo de humanização e o ser humano, como criador que produz novas técnicas para ver e sentir o ambiente, que são diferentes em cada momento histórico.

A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno VIDA. Ao longo da história da humanidade, muitos foram os conceitos elaborados sobre este fenômeno, numa tentativa de explicá-lo e, ao mesmo tempo, compreendê-lo.

A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais levou o ser humano a diferentes con -cepções de VIDA, de mundo e de seu papel como parte deste. Tal interesse sempre esteve relacionado à necessidade de garantir a sobrevivência humana.

Desde o paleolítico, o ser humano, caçador e coletor, as observações dos diferentes tipos de comportamento dos animais e da floração das plantas foram registradas nas pinturas rupestres como forma de representar sua curiosidade em explorar a natureza.

No entanto os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no Ensino Médio não resultam da apreen-são contemplativa da natureza em si, mas dos modelos teóricos elaborados pelo ser humano – seus paradigmas teóricos –, que evidenciam o esforço de entender, explicar, usar e manipular os recursos naturais.

Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das diferentes concepções sobre o fenômeno VIDA e suas implicações no ensino, buscou-se, na história da ciência, os contextos históricos nos quais influências religiosas, econômicas, políticas e sociais impulsionaram essa construção.

Um dos principais pensadores o filósofo Aristóteles deixou contribuições relevantes quanto à organização dos se -res vivos, com interpretações filosóficas que buscavam, dentre outras, explicações para a compreensão da natureza.

Na idade média, a Igreja tornou-se uma instituição poderosa, tanto no aspecto religioso quanto no social, político e econômico. O conhecimento sobre o universo, vinculado a um Deus criador, foi oficializado pela igreja católica que o transformou em dogma.

Enquanto a zoologia, a botânica e a medicina trataram de explicar a natureza de forma descritiva, no contexto filosófico discutia-se a proposição de um método científico a ser adotado para compreender a natureza. Em meio às contradições desse período histórico, o pensamento do filósofo Francis Bacon (1561-1626) contribuiu para uma nova visão de ciência, pois recuperou o domínio do ser humano sobre a natureza.

No início do século XIX, o naturalista britânico Charles Darwin (1809-1882) apresentou suas idéias sobre a evo-lução das espécies. Inicialmente, manteve-se fiel à doutrina da igreja anglicana. Entretanto, os espécimes coletados na vi -agem pelas Ilhas Galápagos começaram a lhe fornecer evidências de um mundo mutável. Com Darwin, a concepção teo-lógica criacionista, que compreendia as espécies como imutáveis desde sua criação, deram lugar à reorganização temporal dessas espécies, inclusive a humana. “Quando lemos A origem das espécies não surge dúvida nenhuma de que Darwin in-cluía o Homem entre os produtos da seleção natural” (REALE & ANTISERI, 2005, p. 344).

Em 1865, Mendel apresentou sua pesquisa sobre a transmissão de características entre os seres vivos. Ainda não se conheciam os mecanismos de divisão celular e de transmissão de caracteres hereditários. No entanto Mendel, baseado em conhecimentos desenvolvidos por outros pesquisadores, acrescidos de sua formação matemática e com cuidados especiais no planejamento e na execução das experiências, realizou diversos cruzamentos utilizando diferentes organismos. Destaque para suas pesquisas com vegetais da espécie Pisum sativum (ervilhas), nas quais observou que as características eram transmitidas.

Nessa perspectiva educar os alunos em Biologia é possibilitar a eles um novo olhar, um ouvir mais crítico, um interpretar da realidade nos conteúdos estruturantes em Biologia.

Desta forma, a disciplina de biologia é capaz de relacionar diversos conhecimentos específicos entre si e com outras áreas do conhecimento e deve priorizar o desenvolvimento de conceitos cientificamente produzidos e propiciar reflexão constante sobre as mudanças de tais conceitos em decorrência de questões emergentes. Sendo fonte de humanização e por meio dela o ser humano se torna consciente da sua existência individual e social; percebe-se e se interroga, é levado a interpretar e expandir os sentidos, a visão do mundo, aguçar o espírito crítico, para que o aluno possa se situar como sujeito de sua realidade histórica.

A Biologia deve ser entendida como processo de produção do próprio desenvolvimento humano. O avanço da biologia, portanto é determinado pelas necessidades materiais do ser humano com vistas ao seu desenvolvimento, em cada momento histórico. De fato, o ser humano sofre a influência das exigências do meio social e das ingerências econômicas dele decorrentes, ao mesmo tempo em que nelas interfere. Desse modo, a mística que envolve o “acaso da descoberta” e o “cientista genial”, na pesquisa, e o “cientista em miniatura”, na escola, deve ser superada.

A busca por entender os fenômenos naturais e a explicação racional da natureza levou o ser humano a propor concepções de mundo e interpretações que influenciam e são influenciadas pelo processo histórico da própria humanidade.

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2- METODOLOGIA

A metodologia de ensino da Biologia, nessa concepção, envolve o conjunto de processos organizados e integrados, quer no nível de célula, de indivíduo, de organismo no meio, na relação ser humano e natureza e nas relações sociais, políticas, econômicas e culturais.

As aulas experimentais podem significar uma crítica ao ensino com ênfase exclusiva na divulgação dos resultados do processo de produção do conhecimento científico, e apontar soluções que permitam a construção racional do conheci -mento científico em sala de aula, sem dissociar as implicações deste conhecimento para o ser humano. As aulas práticas passam a fazer parte de um processo de ensino pensado e estruturado pelo professor, repensando-se inclusive, o local onde possam acontecer, não ficando restritas ao espaço de laboratório.

Desse modo, os conhecimentos biológicos, se compreendidos como produtos históricos indispensáveis à compre-ensão da prática social, podem contribuir para revelar a realidade concreta de forma crítica e explicitar as possibilidades de atuação dos sujeitos no processo de transformação desta realidade (LIBÂNEO, 1983).

O professor e o aluno comportam-se como sujeitos sócio-históricos situados numa classe social. Ao professor compete direcionar o processo pedagógico, interferir e criar condições necessárias à apropriação do conhecimento pelo aluno como especificidade de seu papel social na relação pedagógica. Se por um lado os conhecimentos biológicos proporcionam ao aluno a aproximação com a experiência concreta dele, por outro, constituem elementos de análise crítica para superar concepções anteriores, estereótipos e pressões difusas da ideologia dominante (SNYDERS, 1974; LIBÂNEO, 1983). Essa superação decorre da ação pedagógica desencadeada e dos espaços de reflexão criados pelo professor.

Propõe-se o método da prática social, que decorre das relações dialéticas entre conteúdo de ensino e concepção de mundo; entre a compreensão da realidade e a intervenção nesta realidade (SAVIANI, 1997; LIBÂNEO, 1983). Confron-tam-se, assim, os saberes do aluno com o saber elaborado, na perspectiva de uma apropriação da concepção de ciência como atividade humana. Ainda, busca-se a coerência por meio da qual o aluno seja agente desta apropriação do conheci -mento.

A construção histórica dos conhecimentos biológicos, articulados à cultura científica, socialmente valorizada. A formação do sujeito crítico, reflexivo e analítico, portanto consolidam-se por meio de um trabalho em que o professor reconhece a necessidade de superar concepções pedagógicas anteriores, ao mesmo tempo em que compartilha com os alunos a afirmação e a produção de saberes científicos a favor da compreensão do fenômeno VIDA.

3 - CONTEÚDOS Conteúdos Estruturantes:

Os conteúdos estruturantes foram assim definidos:− Organização dos seres vivos;− Mecanismos biológicos;− Biodiversidade;− Manifestação genética.

Conteúdos Básicos: − Classificação dos seres vivos;− Critérios taxonômicos e filogenéticos;− Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia;− Mecanismos de desenvolvimento embriológico;− Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos;− Teorias evolutivas;− Transmissão das características hereditárias;− Dinâmica dos ecossistemas, relações entre os seres vivos e interdependência com o ambiente;− Organismos geneticamente modificados.

4 - AVALIAÇÃO:

Ao assumir fundamentos teórico-metodológicos que garantam uma abordagem crítica para o ensino de Biologia, propõe-se um trabalho pedagógico em que se perceba o processo cognitivo contínuo, inacabado, portanto, em construção.

Nesta perspectiva, a avaliação como momento do processo ensino aprendizagem, abandona a idéia de que o erro e a dúvida constituem obstáculos impostos à continuidade do processo. Ao contrário, o aparecimento de erros e dúvidas dos alunos constitui importantes elementos para avaliar o processo de mediação desencadeado pelo professor entre o conhecimento e o aluno. A ação docente também estará sujeita a avaliação e exigirá observação e investigação visando à

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melhoria da qualidade do ensino.Deste modo, na disciplina de Biologia, avaliar implica um processo cuja finalidade é obter informações necessári -

as sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e reformular os processos de ensino-aprendizagem. Pressupõe-se uma tomada de decisão, em que o aluno também tome conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e organize-se para as mudanças necessárias.

Destaca-se que este processo deve procurar atender aos critérios para a verificação do rendimento escolar previs-tos na LDB n. 9394/96 que considera a avaliação como um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspec-tos qualitativos sobre os quantitativos”.

Enfim, adota-se como pressuposto a avaliação como instrumento analítico do processo de ensino aprendizagem que se configura em um conjunto de ações pedagógicas pensadas e realizadas ao longo do ano letivo, de modo que professores e alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de superarem os obstáculos existentes.

Para tal, ao longo de cada bimestre serão realizadas atividades envolvendo a participação, interesse e cooperação individual e em grupo na sala de aula, além da execução de trabalhos em classe e extra-classe. O diagnóstico de aprendizagem, além da sala de aula, no intuito de fazer com que o aluno desenvolva suas potencialidades será feito através de:- avaliações individuais;- avaliações individuais e com consulta ao material em sala de aula;- trabalhos extra-classe individual e em grupos;- tarefas;- caderno (estrutura e organização);- participação e envolvimento nos projetos desenvolvidos pela escola;- elaboração, exploração e manipulação do material concreto.- deve ser contínua e evolutiva, o que dará ao professor subsídios para a percepção de dificuldades e dos avanços dos alunos;- desenvolver-se paralelamente ao processo de construção do conhecimento;- ser considerada um instrumento para auxiliar a ação pedagógica;- servir para desencadear e interpretar comportamentos a serem observados;- avaliação de relatórios e elaboração de croquis produção de textos, cartazes, avaliação escrita entre outras.- compreender os diferentes tipos de conteúdos.- análise das informações pesquisadas e capacidade de síntese.

A determinação desses critérios deve ser flexível e levar em conta a progressão de desempenho de cada aluno, as características particulares da classe em que o aluno se encontra e as condições em que o processo de ensino e aprendizagem se concretiza.

5 -REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

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BIOLOGIA ENSINO MÉDIO. Secretaria de Estado da Educação.2006

BRASIL / MEC. Leis de Diretrizes e Bases da Educação – LDB 9.394/96.

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FERRI, M. G. Botânica – morfologia externa das plantas. São Paulo. Nobel 1999.

FUTUYAMA, D. J. Biologia evolutiva. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética, 1993.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO do Colégio Estadual São José.

REGIMENTO ESCOLAR – Colégio Estadual São José – Ensino Fundamental e Médio, São José das Palmeiras, Paraná, 2008.

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CIÊNCIAS

JUSTIFICATIVA

A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza. Do ponto de vista científico, entende-se por Natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em toda sua complexidade. Ao ser humano cabe interpretar racionalmente os fenômenos observados na Natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida.

As relações entre os seres humanos com os demais seres vivos e com a Natureza, ocorrem pela busca de condições favoráveis de sobrevivência. Contudo, a interferência do ser humano sobre a Natureza possibilita incorporar experiências, técnicas, conhecimentos e valores produzidos na coletividade e transmitidos culturalmente.

Sendo assim, a cultura, o trabalho e o processo educacional asseguram a elaboração e a circulação do conhecimento, estabelecem novas formas de pensar, de dominar a Natureza, de compreendê-la e se apropriar dos seus recursos.

A história e a filosofia da ciência mostram que a sistematização do conhecimento científico evoluiu pela observação de regularidades percebidas na Natureza, o que permitiu sua apropriação por meio da compreensão dos fenômenos que nela ocorrem. Tal conhecimento proporciona ao ser humano uma cultura científica com repercussões sociais, econômicas, éticas e políticas.

A ciência é uma atividade humana complexa, histórica e coletivamente construída, que influencia e sofre influências de questões sociais, tecnológicas, culturais, éticas e políticas.

A ciência não revela a verdade, mas propõe modelos explicativos construídos a partir da aplicabilidade de método(s) científico(s). De acordo com Kneller (1980) e Fourez (1995), modelos científicos são construções humanas que permitem interpretações a respeito de fenômenos resultantes das relações entre os elementos fundamentais que compõem a Natureza. Muitas vezes esses modelos são utilizados como paradigmas, leis e teorias.

Dentre os epistemólogos contemporâneos, Gaston Bachelard (1884- 1962) contribuiu de forma significativa com reflexões voltadas à produção do conhecimento científico, apontando caminhos para a compreensão de que, na ciência, rompe-se com modelos científicos anteriormente aceitos como explicações para determinados fenômenos da natureza. Para esse autor existem três grandes períodos do desenvolvimento do conhecimento científico:

O primeiro período, que representa o estado pré-científico, compreenderia tanto a Antigüidade clássica quanto os séculos de renascimento e de novas buscas, como os séculos XVI, XVII e até XVIII. O segundo período, que representa o estado científico, em preparação no fim do século XVIII, se estenderia por todo o século XIX e início do século XX. Em terceiro lugar, consideraríamos o ano de 1905 como o início da era do novo espírito científico, momento em que a Relatividade de Einstein deforma conceitos primordiais que eram tidos como fixados para sempre (BACHELARD, 1996, p. 09).

CONTEÚDOSNa disciplina de Ciências, os Conteúdos Estruturantes são construídos a partir da historicidade dos conceitos

científicos e visam superar a fragmentação do currículo, além de estruturar a disciplina frente ao processo acelerado de especialização do seu objeto de estudo e ensino (LOPES, 1999).

Os conteúdos de Ciências valorizam conhecimentos científicos das diferentes Ciências de referência – Biologia, Física, Química, Geologia, Astronomia, entre outras.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

• Astronomia • Matéria • Sistemas Biológicos • Energia

• Biodiversidade CONTEÚDOS BÁSICOS:

ASTRONOMIA

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• universo; • sistema solar; • movimentos celestes e terrestres; • astros;

• origem e evolução do universo; • gravitação universal.

MATÉRIA • constituição da matéria;

• propriedades da matéria.

SISTEMAS BIOLÓGICOS • níveis de organização;

• célula; • morfologia e fisiologia dos seres vivos;

• mecanismos de herança genética.

ENERGIA • formas de energia;

• conservação de energia; • conversão de energia;

• transmissão de energia.

BIODIVERSIDADE • organização dos seres vivos;

• sistemática; • ecossistemas; • interações ecológicas; • origem da vida;

• evolução dos seres vivos.

METODOLOGIA No ensino de Ciências, alguns aspectos são considerados essenciais tanto para a formação do professor quanto

para a atividade pedagógica. Abordam-se, nesse documento, três aspectos importantes, a saber: a história da ciência, a divulgação científica e a atividade experimental.

A história da ciênciaPara contrabalançar os aspectos puramente técnicos de uma aula, complementando-os com um estudo de aspectos

sociais, humanos e culturais. Informações (preferivelmente bem fundamentadas) sobre a vida de cientistas, a evolução de instituições, o ambiente cultural geral de uma época, as concepções alternativas do mesmo período, as controvérsias e dificuldades de aceitação de novas idéias – tudo isso pode contribuir para dar uma nova visão da ciência e dos cientistas, dando maior motivação ao estudo. (...) Recentemente, tomou-se consciência de que o aprendizado das Ciências é, às vezes, dificultado por concepções de “senso comum” que, de um modo geral, coincidem com as concepções abandonadas ao longo da história (MARTINS, 1990, p. 04).

O professor de Ciências, ao optar pelo uso de documentos, textos, imagens e registros da história da ciência como recurso pedagógico, está contribuindo para sua própria formação científica, além de propiciar melhorias na abordagem do conteúdo específico, pois sem a história da ciência perde-se a fundamentação dos fatos e argumentos efetivamente observados, propostos e discutidos em certas épocas.

A divulgação científicaUm importante papel da divulgação científica é servir de alternativa para suprir a defasagem entre o

conhecimento científico e o conhecimento científico escolar, permitindo a veiculação em linguagem acessível do conhecimento que é produzido pela ciência e dos métodos empregados nessa produção.

Ao optar pelo uso didático de materiais de divulgação científica como revistas, jornais, documentários, visitas a Museus e Centros de Ciências, entre outros. A utilização de um documentário ou de um filme deve ser articulado com o conteúdo específico abordado e os processos cognitivos a serem desenvolvidos pelos estudantes, por meio de análise, reflexão, problematizações, etc. Na utilização de um texto de divulgação científica, por exemplo, o professor precisa identificar os conceitos e/ ou informações mais significativas, fazer recortes e inserções, além de estabelecer relações conceituais, interdisciplinares e contextuais.

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As atividades experimentaisPodem contribuir para a superação de obstáculos na aprendizagem de conceitos científicos, não somente por

propiciar interpretações, discussões e confrontos de ideias entre os estudantes, mas também pela natureza investigativa. Entende-se por atividade experimental toda atividade prática cujo objetivo inicial é a observação seguida da

demonstração ou da manipulação, utilizando-se de recursos como vidrarias, reagentes, instrumentos e equipamentos ou de materiais alternativos.

As atividades experimentais possibilitam ao professor gerar dúvidas, problematizar o conteúdo que pretende ensinar e contribuem para que o estudante construa suas hipóteses, saber manipular equipamentos e reagentes.

Diante da concepção de ciência, entendida como dinâmica, falível e provisória, faz-se necessário que o professor valorize os resultados considerados “errados” e experimentos que “não funcionaram”. No entanto, tais “fracassos” devem ser úteis sob o ponto de vista pedagógico no sentido de se investigarem as causas dessas incorreções, geralmente ligadas aos limites de correspondência entre os modelos científicos e a realidade que representam.

É preciso superar o entendimento de que atividades experimentais sempre devem apresentar resultados verdadeiros. Desse modo, pode-se ampliar a crítica sobre as atividades experimentais espetaculares, coloridas, com efeitos explosivos que invariavelmente alcançam resultados esplêndidos. De fato, tais atividades devem ser consideradas estratégias de ensino que permitam o estudante refletir sobre o conteúdo em estudo e os contextos que o envolvem.

Nesses termos, ao realizar a atividade experimental, ressalta-se a importância da contextualização do conteúdo específico de Ciências, bem como da discussão da história da ciência, da divulgação científica e das possíveis relações conceituais, Isso significa que o “surpreendente” que caracteriza a atividade experimental precisa ser transcendido na direção da construção de conhecimentos mais consistentes (GONÇALVES e GALIAZZI, 2004, p. 240). interdisciplinares e contextuais.

Precisa levar em consideração o desenvolvimento cognitivo dos estudantes. consideradas as necessidades de adequação de linguagem e nível conceitual, de acordo com a série e faixa etária dos alunos.

Entretanto, outras variáveis interferem no processo ensino-aprendizagem de conceitos científicos, dentre elas o enraizamento das concepções alternativas, as apropriações culturais locais ou regionais, a concepção de ciência do professor e a qualidade de sua prática de ensino.

O processo ensino-aprendizagem pode ser melhor articulado com o uso de: • recursos pedagógicos/tecnológicos que enriquecem a prática docente, tais como: livro didático, texto de jornal,

revista científica, figuras, revista em quadrinhos, música, quadro de giz, mapa (geográficos, sistemas biológicos, entre outros), globo, modelo didático (torso, esqueleto, célula, olho, desenvolvimento embrionário, entre outros), microscópio, lupa, jogo, telescópio, televisor, computador, retroprojetor, entre outros;

• de recursos instrucionais como organogramas, mapas conceituais, mapas de relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros; • de alguns espaços de pertinência pedagógica, dentre eles, feiras, museus, laboratórios, exposições de ciência, seminários e debates.

Diante de todas essas considerações propõem-se alguns elementos da prática pedagógica a serem valorizados no ensino de Ciências, tais como:

A Abordagem ProblematizadoraEssa ação possibilita a aproximação entre o conhecimento alternativo dos estudantes e o conhecimento científico

escolar que se pretende ensinar. o professor leva em conta o conhecimento de situações significativas apresentadas pelos estudantes, problematizando-as; na segunda, o professor problematiza de forma que o estudante sinta a necessidade do conhecimento científico escolar para resolver os problemas apresentados.

A Relação ContextualÉ uma forma de articular o conhecimento científico com o contexto histórico e geográfico do estudante, com

outros momentos históricos, com os interesses políticos e econômicos que levaram à sua produção para que o conhecimento disciplinar seja potencialmente significativo. significa aproximar os conteúdos científicos escolares das estruturas sociais, políticas, éticas, tecnológicas, econômicas, entre outras.

A Relação InterdisciplinarConsidera que muitos conteúdos, ainda que específicos, se articulam permanentemente com outros conteúdos e

isso torna necessária uma aproximação entre eles, mesmo entre os tratados por diferentes disciplinas escolares.

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Em Ciências, as relações interdisciplinares podem ocorrer quando o professor busca, nos conteúdos específicos de outras disciplinas, contribuições para o entendimento do objeto de estudo de Ciências, o conhecimento científico resultante da investigação da Natureza.

A PesquisaA pesquisa é uma estratégia de ensino que visa a construção do conhecimento. Pode ser apresentada na forma

escrita e/ou oral se faz necessário que seja construída com redação do próprio estudante, pois ao organizar o texto escrito ele precisará sistematizar idéias e explicitar seu entendimento sobre o conteúdo com recursos do vocabulário que domina. Na apresentação oral o estudante deve superar a simples leitura e repetição, evidenciando a compreensão crítica do conteúdo pesquisado e explicitando a sua interpretação.

A Leitura científicaA leitura científica como recurso pedagógico permite aproximação entre os estudantes e o professor, pois propicia

um maior aprofundamento de conceitos.

A Atividade em grupoO estudante tem a oportunidade de trocar experiências, apresentar suas proposições aos outros estudantes,

confrontar ideias, desenvolver espírito de equipe e atitude colaborativa. Esta atividade permite aproximar o estudo de Ciências dos problemas reais, de modo a contribuir para a construção significativa de conhecimento pelo estudante.

A ObservaçãoO estudante pode desenvolver observações e superar a simples constatação de resultados, passando para

construção de hipóteses que a própria observação possibilita.

A Atividade ExperimentalDe forma a desenvolver o interesse nos estudantes e criar situações de investigação para a formação de conceitos.

É importante que essas práticas proporcionem discussões, interpretações e se coadunem com os conteúdos trabalhados em sala. Não devem, portanto, ser apenas momento de comprovação de leis e teorias ou meras ilustrações das aulas teóricas.

Os Recursos instrucionaisOs recursos instrucionais (mapas conceituais, organogramas, mapas de relações, diagramas V, gráficos, tabelas,

infográficos, entre outros) podem e devem ser usados na análise do conteúdo científico escolar, no trabalho pedagógico/ tecnológico e na avaliação da aprendizagem. Esses recursos são instrumentos potencialmente significativos em sala de aula porque se fundamentam na aprendizagem significativa e subsidiam o professor em seu trabalho com o conteúdo científico escolar, porque são compostos por elementos extraídos da observação, das atividades experimentais, das relações contextuais e interdisciplinares, entre outros.

O LúdicoÉ uma forma de interação do estudante com o mundo, promovam a imaginação, a exploração, a curiosidade e o

interesse, tais como jogos, brinquedos, modelos, exemplificações realizadas habitualmente pelo professor, entre outros. O lúdico permite uma maior interação entre os assuntos abordados, O lúdico deve ser considerado na prática pedagógica, independentemente da série e da faixa etária do estudante, porém, adequando-se a elas quanto à linguagem, a abordagem, as estratégias e aos recursos utilizados como apoio.

AVALIAÇÃOA avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos conteúdos científicos escolares e, de

acordo com a Lei de Diretrizes e Bases n. 9394/96, deve ser contínua e cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.na tentativa de reciprocidade intelectual, é entendida como “ação, movimento, provocação, professor e aluno buscando coordenar seus pontos de vista, trocando idéias, reorganizando-as” (HOFFMANN, 1991, p. 67), propiciar um momento de interação e construção de significados no qual o estudante aprende. Avaliação deverá valorizar os conhecimentos alternativos do estudante, construídos no cotidiano, nas atividades experimentais.

É fundamental que se valorize, também, o que se chama de “erro”, de modo a retomar a compreensão (equivocada) do estudante por meio de diversos instrumentos de ensino e de avaliação. como importante elemento para o professor rever e articular o processo de ensino, em busca de sua superação na aprendizagem significativa, o conteúdo específico ensinado passa a ter significado real para o estudante e, por isso, interage “com ideias relevantes existentes na estrutura cognitiva do indivíduo” (MOREIRA, 1999, p. 56).

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A compreensão de um conceito científico escolar implica a aquisição de significados claros, precisos, diferenciados e transferíveis (AUSUBEL, NOVAK e HANESIAN, 1980). Ao investigar se houve tal compreensão, o professor precisa utilizar instrumentos compostos por questões e problemas novos, não-familiares, que exijam a máxima transformação do conhecimento adquirido, isto é, que o estudante possa expressar em diferentes contextos a sua compreensão do conhecimento construído,

A investigação da aprendizagem significativa pelo professor pode ser por meio de problematizações envolvendo relações conceituais, interdisciplinares ou contextuais, ou mesmo a partir da utilização de jogos educativos, entre outras possibilidades, como o uso de recursos instrucionais que representem como o estudante tem solucionado os problemas propostos e as relações estabelecidas diante dessas problematizações.

Dentre essas possibilidades, a prova pode ser um excelente instrumento de investigação do aprendizado do estudante e de diagnóstico dos conceitos científicos escolares ainda não compreendidos por ele, além de indicar o quanto o nível de desenvolvimento potencial tornou-se um nível real (VYGOTSKY, 1991b). Para isso, as questões da prova precisam ser diversificadas e considerar outras relações além daquelas trabalhadas em sala de aula.

O diagnóstico permite saber como os conceitos científicos estão sendo compreendidos pelo estudante, corrigir os “erros” conceituais para a necessária retomada do ensino dos conceitos ainda não apropriados, diversificando-se recursos e estratégias para que ocorra a aprendizagem dos conceitos que envolvem:

• origem e evolução do universo; • constituição e propriedades da matéria; • sistemas biológicos de funcionamento dos seres vivos; • conservação e transformação de energia; • diversidade de espécies em relação dinâmica com o ambiente em que vivem, bem como os processos evolutivos envolvidos.

Nestes termos, avaliar no ensino de Ciências implica intervir no processo ensino-aprendizagem do estudante, para que ele compreenda o real significado dos conteúdos científicos escolares e do objeto de estudo de Ciências, visando uma aprendizagem realmente significativa para sua vida.

Ao assumir fundamentos teórico-metodológicos que garantam uma abordagem crítica para o ensino de Biologia, propõe-se um trabalho pedagógico em que se perceba o processo cognitivo contínuo, inacabado, portanto, em construção.

Nesta perspectiva, a avaliação como momento do processo ensino aprendizagem, abandona a idéia de que o erro e a dúvida constituem obstáculos impostos à continuidade do processo. Ao contrário, o aparecimento de erros e dúvidas dos alunos constitui importantes elementos para avaliar o processo de mediação desencadeado pelo professor entre o conhecimento e o aluno. A ação docente também estará sujeita a avaliação e exigirá observação e investigação visando à melhoria da qualidade do ensino.

Deste modo, na disciplina de Biologia, avaliar implica um processo cuja finalidade é obter informações necessári -as sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e reformular os processos de ensino-aprendizagem. Pressupõe-se uma tomada de decisão, em que o aluno também tome conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e organize-se para as mudanças necessárias.

Destaca-se que este processo deve procurar atender aos critérios para a verificação do rendimento escolar previs-tos na LDB n. 9394/96 que considera a avaliação como um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspec-tos qualitativos sobre os quantitativos”.

Enfim, adota-se como pressuposto a avaliação como instrumento analítico do processo de ensino aprendizagem que se configura em um conjunto de ações pedagógicas pensadas e realizadas ao longo do ano letivo, de modo que professores e alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de superarem os obstáculos existentes.

Para tal, ao longo de cada bimestre serão realizadas atividades envolvendo a participação, interesse e cooperação individual e em grupo na sala de aula, além da execução de trabalhos em classe e extra-classe. O diagnóstico de aprendizagem, além da sala de aula, no intuito de fazer com que o aluno desenvolva suas potencialidades será feito através de:- avaliações individuais;- avaliações individuais e com consulta ao material em sala de aula;- trabalhos extra-classe individual e em grupos;- tarefas;- caderno (estrutura e organização);- participação e envolvimento nos projetos desenvolvidos pela escola;- elaboração, exploração e manipulação do material concreto.- deve ser contínua e evolutiva, o que dará ao professor subsídios para a percepção de dificuldades e dos avanços dos alunos;- desenvolver-se paralelamente ao processo de construção do conhecimento;- ser considerada um instrumento para auxiliar a ação pedagógica;- servir para desencadear e interpretar comportamentos a serem observados;- avaliação de relatórios e elaboração de croquis produção de textos, cartazes, avaliação escrita entre outras.

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- compreender os diferentes tipos de conteúdos.- análise das informações pesquisadas e capacidade de síntese.

A determinação desses critérios deve ser flexível e levar em conta a progressão de desempenho de cada aluno, as características particulares da classe em que o aluno se encontra e as condições em que o processo de ensino e aprendizagem se concretiza.

Referências Bibliográficas:

BRASIL / MEC. Leis de Diretrizes e Bases da Educação – LDB 9.394/96.CRUZ, J.L.C da Projeto Araribá: Ciências. 1° ed. São Paulo, Editora Moderna, 2006.Diretrizes Curriculares de Biologia para o Ensino Médio, SEED, Curitiba – PR, 2008.Feijó, R. Metodologia e filosofia da ciências. São Paulo: Atlas, 2003.Ferri, M. G. Botânica – morfologia externa das plantas. São Paulo. Nobel 1999.Futuyama, D. J. Biologia evolutiva. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética, 1993.Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual São José.REGIMENTO ESCOLAR – Colégio Estadual São José – Ensino Fundamental e Médio, São José das Palmeiras, Paraná, 2008.

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LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS

Justificativa

A Língua Estrangeira Moderna no currículo de Ensino Fundamental e Médio contribui para o processo educacional como um todo e leva ao educando a ampliar a sua visão em várias direções. Para o sucesso do ensino de inglês é preciso primeiro encara a língua moderna como um elemento básico da vida social, sem esta, nenhum tipo de organização seria possível, não oportunizando, portanto, a transmissão e o acúmulo de conhecimentos. A língua estrangeira apresenta grande espaço para ampliar o contato com outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de construção da realidade. As relações sociais ganham sentido pela palavra e a sua existência se concretiza no contexto da enunciação.

É obvio que no momento em que se valoriza o conhecimento, cria-se um contexto favorável para a aprendizagem da Língua Estrangeira Moderna, veiculo importante para a divulgação do conhecimento.

A língua Estrangeira Moderna (Inglês) visa desenvolver habilidades e competências através de atividades multidisciplinares, que estimule a realidade imediata, a ação a memória, o raciocínio, a associação de idéias e a oralidade, bem como ajudar o aluno a desenvolver sua capacidade de compreensão e interpretação de vários gêneros textuais, uso correto da grafia em palavras e classes gramaticais.

Possibilitar ao educando estratégias adequadas para entender a mensagem que esteja presente em vários gêneros textuais, possibilitando a ele as quatro (4) habilidades da língua, como: “ouvir, falar, ler e escrever”.

A Língua Inglesa é um instrumento de comunicação e um ato social que pressupõe a existência de um emissor, aquele que fala ou escreve, de um receptor, aquele que ouve ou lê , inserindo em um determinado espaço social e cultura. Neste sentido, a Língua Inglesa não é simplesmente um conjunto de regras gramaticais passa a ser um instrumento através do qual podemos interagir com o mundo em que vivemos e assim construir os conhecimentos necessários para garantir a nossa sobrevivência física, emocional e espiritual.

As aulas de Inglês se configuram como espaços de interação entre educadores e educando e pelas apresentações e visões de mundo que se revelam no dia-a-dia. Objetiva que os alunos analisem as questões sociais, políticas e econômicas.

Partindo de uma proposta interdisciplinar, esta disciplina supre a necessidade imediata dos estudantes ao capacitá-los para lidar com tão grande número de informações em inglês concernentes à sua área de estudo.

Ademais, prepara-os para o futuro profissional e contribui para que se tornem cidadãos mais autônomos, críticos e aptos para atuarem no mundo globalizado.

Na definição dos objetivos, deve-se levar em conta o aluno, o ensino educacional e a função social da língua estrangeira (inglês) em questão. Os objetivos foram explicitados considerando-se o desenvolvimento de capacidade em função das necessidades sociais, intelectuais, profissionais e interesses e desejos dos alunos. Eles são decorrentes não apenas do papel formativo da língua estrangeira (inglês) no currículo, mas principalmente no país e sobre as limitações supostas sobre as condições de aprendizagem. Assim, espera-se com o ensino da Língua Inglesa que o aluno seja capaz de:

• Identificar no universo que o cerca as línguas estrangeiras (aqui se entende o Inglês) que cooperam nos sistemas de comunicação, percebendo-se parte integrante de um mundo plurilíngüe.

• Reconhecer que o acesso desta língua ou mais línguas lhe possibilita acesso a bem culturais da humanida-de.

• Construir conhecimento sistemático sobre a organização textual e sobre como e quando utilizar a lingua-gem, nas situações de comunicação, tendo como base os conhecimentos da língua.

• Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a como meio de aceso ao mundo do trabalho e dos estudos avançados.

• Desenvolver as habilidades de ouvir, falar, ler e escrever, levando o aluno a refletir sobre suposto propósi -to do autor, tipo de linguagem e condições de produção e interesse do grupo.

• Melhorar a autonomia do aluno em relação ao seu aprendizado por meio de estratégias que lhe permitam exercitar, avaliar e continuar sua própria aprendizagem da língua inglesa.

A Língua Estrangeira Moderna pode proporcionar a reflexão sobre a realidade política, econômica e social de outros países, a aula de inglês pode ampliar o conhecimento de mundo do aluno, não só o que diz respeito às informações, mas também a sua formação como cidadão.

Conteúdos Estruturantes

Os conteúdos propostos em Língua Estrangeira têm por base o uso da linguagem na comunicação envolvendo o conhecimento e a capacidade de usar esse conhecimento para a construção social dos significados na compreensão e produção escrita e oral. Dessa forma o discurso, como conteúdo estruturante deve ser entendido como prática social em

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seus diversos gêneros, no qual a tarefa da decodificação é compreender o contexto concreto e sua significação em uma enunciação particular.

Dessa forma estabelecem-se como elementos indispensáveis integradores que estarão presentes em qualquer situação de interação do aluno com o inglês, sejam em que prática for: Conhecimentos lingüísticos, diz respeito ao vocabulário, a fonética e as regras gramaticais; Discursivos, constituem a variada gama de práticas sociais que são apresentadas ao aluno; Culturais, tudo aquilo que sente, pensam, acredita, diz e faz uma sociedade, ou seja, a forma como um grupo social vive e concebe a vida e sócio-pragmáticos, aos valores ideológicos, sociais e verbais que envolvem os discursos em um contexto sócio-histórico particular.

Desenvolver a curiosidade do aluno para a aquisição de vocabulário, expressões idiomática, etc. Promover situações para que o aluno possa se posicionar de maneira reflexiva e crítica.

Metodologia

Sob a perspectiva de que uma língua é muito mais que um conjunto de regras gramaticais e uma lista de vocabulário a serem memorizados, para que isso se concretize utilizar-se a de estratégias de leitura que funcionam como forte instrumento para alertar os alunos sobre as diferentes ideologias que permeiam os discursos, dependendo das circunstâncias em que os mesmos acontecem.

A metodologia norteadora deste processo ensino/aprendizagem pretende que o estudante, ao ser colocado em contato com situações relacionadas à sua vivência e experiência, possa adquirir e/ou aprimorar o inglês de uma forma mais significativa e efetiva, percebendo que essa língua faz parte do nosso cotidiano e que o domínio é de suma importância mesmo que num nível básico para que aconteça uma comunicação autêntica. Para isso, o estudante será exposto à língua inglesa, seja ela oral ou escrita, afim de que possa fazer uso de seu próprio conhecimento e experiência para expressar-se nessa língua.

Atividades lúdicas (músicas e jogos) serão aplicadas nas diferentes habilidades para que promovam o desenvolvimento da autonomia e da cooperação, as quais contribuem para o desenvolvimento social, emocional e intelectual do educando.

A internet também servirá como ferramenta de apoio para pesquisas ou atividades interativas, estas atividades complementares apresentam-se como forma de motivação para o aprendizado da língua, bem como uma maneira de atingir diferentes níveis de conhecimento lingüístico na Língua Inglesa.

No recurso didático-pedagógico, as aulas expositivas com foco nas quatro habilidades: listenning, speaking, reading and writing; estratégias de leituras: scanning and skinning; atividades individuais, pares ou grupos; cartazes, folhas mimeografadas, retroprojetor, transparências, vídeo, aparelho de som, laboratório de informática, TV pen-drive, internet, pesquisas científicas e lúdicas.

Instrumento de avaliação

A avaliação envolve observação e análise do conhecimento e de habilidades específicas adquiridas pelo aluno e também aspectos formativos. Observação de suas atitudes referentes à presença em aulas, participação nas atividades pedagógicas e responsabilidades com o que o aluno assume o cumprimento de seu papel de cidadão em formação.

A avaliação deve ser compreendida como um conjunto de ações organizadoras com a finalidade de obter informações sobre o que o aluno aprendeu, de que forma e em quais condições. Deve funcionar, por um lado, como instrumento que possibilite ao professor analisar criticamente sua prática educativa e, por outro lado, como instrumento que apresente ao aluno a possibilidade de saber sobre seus avanços, dificuldades e possibilidades. Nesse sentido, deve ocorrer durante todo o processo de ensino e aprendizagem e não apenas em momentos específicos caracterizados como fechamento de grandes etapas de trabalho.

Durante esse processo estarão sendo avaliadas as quatro habilidades (reading, listenning, speaking and writing) por escrito e/ou oral, individualmente, em pares ou em grupos, bem como o desempenho de cada aluno em relação as atividade do dia a dia realizadas dentro e fora da sala de aula.

Referências Bibliográfica

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Martins, Elisabeth Prescher. Graded English, volume único. Livro do professor. São Paulo. Ed. Moderna, 1993.