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MINUTA TERMO DE REFERÊNCIA PARA IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DO DISTRITO CULTURAL E TURÍSTICO DA BAÍA DE TODOS-OS-SANTOS PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO NO ESTADO DA BAHIA PRODETUR NACIONAL - BA

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MINUTA

TERMO DE REFERÊNCIA PARA IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE

GESTÃO DO DISTRITO CULTURAL E TURÍSTICO DA BAÍA DE

TODOS-OS-SANTOS

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO NO ESTADO DA BAHIA – PRODETUR NACIONAL - BA

DISTRITO CULTURAL E TURÍSTICO DA BAÍA DE TODOS-OS-SANTOS 2

SIGLAS:

BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento

BTS – Baía de Todos-os-Santos

CAMBTS – Câmara de Turismo Baía de Todos os Santos

DCT – Distrito Cultural e Turístico

IG-DCT – Instância de Governança do Distrito Cultural e Turístico

Prodetur Nacional/BA – Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo do Estado da Bahia

SETUR – Secretaria de Turismo do Estado da Bahia

SUINVEST – Superintendência de Investimentos em Pólos Turísticos

TDR – Termos de Referência

UCP – Unidade de Coordenação do Projeto

DISTRITO CULTURAL E TURÍSTICO DA BAÍA DE TODOS-OS-SANTOS 3

1 – CONTEXTUALIZAÇÃO

1.1 O Modelo de Governança Nacional para o Turismo e a Cultura

1.1.1 Sistema Nacional do Turismo

A gestão da atividade turística prevista no Plano Nacional de Turismo tem por base a participação social e a organização em forma de rede, a partir de estímulo e coordenação do Ministério do Turismo.

A prática da organização do trabalho em rede está incorporada ao Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil e faz parte de sua estrutura, sendo, portanto, importante para todas as suas etapas. Seus princípios e objetivos se harmonizam com os que servem de base à rede, pois ela oferece as condições e as alternativas para o fortalecimento das iniciativas dos participantes locais e regionais, de maneira integrada às políticas públicas para o setor (Ministério do Turismo, 2010).

O Plano Nacional de Turismo concebeu um modelo de gestão pública descentralizada e participativa - um sistema nacional de gestão do turismo que integra as diversas instâncias da gestão pública e da iniciativa privada, abrangendo todos os setores representativos do turismo. Para tanto, foram criados ambientes de reflexão, discussão e definição das diretrizes gerais para o desenvolvimento da atividade nas diversas escalas territoriais e de gestão do País.

A estrutura de coordenação da gestão descentralizada, descrita no quadro a seguir, conta com diversos níveis de abrangência, formados por conselhos, comitês e fóruns:

Figura 2: Estrutura de Coordenação da Gestão Descentralizada.

Fonte: Ministério do Turismo, Plano Nacional de Turismo

2007-2010

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Para a ampliação desse conjunto de atores e com vistas a fortalecer os espaços de discussão e participação no processo de gestão do turismo no Brasil, o Ministério do Turismo lançou o Programa de Planejamento e Gestão da Regionalização. O Programa tem efetiva atuação por meio da institucionalização de instâncias de governança regionais, na formação de redes e na monitoria e avaliação do processo de regionalização em âmbito municipal, estadual e nacional, com destaque para as ações integradas com países vizinhos.

Dentre as linhas de ação desse Programa, consta a Gestão das Instâncias de Governança Regionais, cujos objetivos específicos são:

a) Assessorar as instâncias de governança regionais nos processos de planejamento, execução e

gestão das ações;

b) Estabelecer a atuação de um animador local do processo por região;

c) Definir indicadores e monitorar a atuação das instâncias de Governança;

d) Realizar a devolução da análise dos Planos Estratégicos de Desenvolvimento do Turismo Regional.

e) Dar continuidade ao processo de criação e/ou fortalecimento das instâncias de governança regionais;

O quadro a seguir apresenta um resumo do universo de atores mobilizados em todas as regiões brasileiras:

Figura 3: Programa de Gestão Descentralizada – Participação das Entidades Privadas /

Instituições Públicas nos Fóruns / Conselhos Estaduais

Fonte: Ministério do Turismo

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O Programa de Planejamento e Gestão da Regionalização, no que tange à estruturação das instâncias de governança, teve foco restrito no âmbito regional, não abrangendo a escala local ou estadual. Além disso, abrangeu apenas as 59 regiões onde estão localizados os 65 destinos indutores do turismo no Brasil, selecionados para alcançar padrões de qualidade de nível internacional.

1.1.2 Sistema Nacional da Cultura

Após os inúmeros avanços ocorridos nos últimos anos no campo da cultura e da gestão cultural em nosso país, os maiores desafios que hoje se apresentam são, de um lado, assegurar a continuidade das políticas públicas de cultura como políticas de Estado, com um nível cada vez mais elevado de participação e controle social, e, de outro, viabilizar estruturas organizacionais e recursos financeiros e humanos, em todos os níveis de Governo, compatíveis com a importância da cultura para o desenvolvimento do país.

O Sistema Nacional de Cultura se traduz em um instrumento eficaz que visa responder a esses desafios através de uma gestão articulada e compartilhada entre Estado e Sociedade, seja integrando os três níveis de Governo para uma atuação pactuada, planejada e complementar, seja democratizando os processos decisórios intra e intergovernos e, principalmente, garantindo a participação da sociedade de forma permanente e institucionalizada.

Esses desafios não são fáceis de serem superados, pois essa concepção de gestão se confronta com a cultura da política tradicional, que é da descontinuidade administrativa com as mudanças de governo, da competição intra e intergovernos e da resistência política à institucionalização da participação social, apesar de assegurada na Constituição Federal.

O Ministério da Cultura, com a participação de outros Órgãos do Governo Federal, de representantes dos demais entes federados, da sociedade civil e de consultores convidados, a partir dos conhecimentos e das experiências acumuladas nos últimos anos, nos três níveis de Governo, desenvolveu esta proposta de concepção do Sistema Nacional de Cultura e, após sua aprovação pelo Conselho Nacional de Política Cultural, aprofundou sua discussão com a realização de Seminários em todo país, buscando construir uma estratégia comum para implementação dos sistemas municipais, estaduais e nacional de cultura.

Um dado muito positivo é que a construção do Sistema Nacional de Cultura, embora com estágios bastante diferenciados, já está em pleno andamento, em todo Brasil. Esse processo ocorre com a criação, por estados e municípios, de órgãos gestores da cultura, constituição de conselhos de política cultural democráticos, realização de conferências com ampla participação dos diversos segmentos culturais e sociais, elaboração de planos de cultura com participação da sociedade e já aprovados ou em processo de aprovação pelos legislativos, criação de sistemas de financiamento

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com fundos específicos para a cultura, de sistemas de informações e indicadores culturais, de programas de formação nos diversos campos da cultura e de sistemas setoriais articulando várias áreas da gestão cultural.

Por outro lado, verifica-se que apesar da existência e funcionamento dos diversos componentes dos sistemas nacional, estaduais e municipais, de forma geral não há, ainda, uma visão e atuação “sistêmica”, em que as partes se vejam como integrantes de um conjunto maior e atuem de forma integrada, a partir de uma concepção comum de política cultural e uma efetiva interação e complementaridade, capaz de provocar verdadeira sinergia no processo, potencializando os resultados das ações empreendidas e dos recursos disponibilizados.

No plano nacional, o passo mais importante, no campo político e institucional, é a aprovação pelo Congresso Nacional da PEC nº 416/2005, na forma do Substitutivo aprovado, por unanimidade, pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados. Essa emenda constitucional é fundamental para garantir juridicamente a implementação do Sistema Nacional de Cultura, com definição da sua natureza, objetivos, princípios, estrutura e componentes. O passo seguinte será a aprovação do projeto de lei que regulamentará seu funcionamento.

Todas as políticas, programas, projetos e ações desenvolvidas pelo Ministério da Cultura (Minc), a partir do ano de 2003, têm sido norteados por uma concepção que compreende a cultura em três dimensões: a simbólica, a cidadã e a econômica. Essas três dimensões, que incorporam visões distintas e complementares sobre a atuação do Estado na área cultural, inspiram-se nos direitos culturais e buscam responder aos novos desafios da cultura no mundo contemporâneo.

Ao adotar a dimensão simbólica, a política cultural supera também as fronteiras entre as políticas públicas, atravessando-as transversalmente. Nesse sentido é

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estratégica a relação da política cultural com as políticas de educação, comunicação social, meio ambiente e turismo, além das políticas de ciência e tecnologia, esporte e lazer, saúde e segurança pública, entre outras.

1.2 Iniciativas do Governo do Estado da Bahia para a Integração da Cultura e

Turismo

1.2.1 Programa para a Integração da Cultura e Turismo da Bahia

Em 2007, o Governo do Estado da Bahia, visando propiciar o desenvolvimento da indústria turística e cultural na Bahia, decidiu realizar um estudo sobra as atuais estruturas para o fortalecimento das ligações existentes entre a identidade e herança cultural e a indústria no turismo na Bahia. A região da Baía de Todos-os-Santos, composta por 18 municípios, foi definida como território-piloto para o estudo, dada a relevancia de seu patrimônio cultural e atrativos turísticos diversificados, o que facilita a replicabilidade em outros destinos do Estado da Bahia.

Para tanto, foi contratado junto ao BID, o Programa para a Integração da Cultura e Turismo da Bahia. Este programa definiu como ponto de partida para o desenvolvimento turístico e cultural o fortalecimento da iniciativa dos stakeholders locais, públicos e privados, promovendo colaboração entre todos eles e a integração entre ambos os setores. Esta estratégia está condicionada à adoção de um processo de tomada de decisão negociado e compartilhado entre as instâncias governamentais envolvidas, representantes da sociedade e das áreas em questão e possíveis investidores.

Distrito Cultural e Turístico A configuração de Distrito emerge a partir de algumas características específicas da oferta cultural local, que demonstram fortes perfis criativos e produtivos aparecendo de identidades locais através de transmissão informal contínua de conhecimento e habilidades dentro de uma determinada área onde a cultura está misturada com a comunidade local e sua vida diária. O Distrito Cultural e Turístico é a organização mais efetiva de cultura do território quando há uma identidade fortemente visível e uma continuidade difusa de produção cultural, e isso implica uma participação relevante no processo de tomada de decisão por parte de produtores culturais e da própria comunidade e um re-equilíbrio simétrico de ação pública. Isso significa a adoção de um processo de tomada de decisão negociado e compartilhado. A complexidade da cultura baiana e de suas características como apresentadas em Salvador e na área da Baía de Todos-os-Santos requer uma estrutura organizacional sólida e flexível, de modo que a estratégia para o desenvolvimento sustentável do turismo cultural seja implementada efetivamente. As lições aprendidas de experiências estrangeiras não podem ser automaticamente copiadas: elas nos oferecem uma importante abordagem metodológica, já que apontam os erros mais freqüentes gerados pela vontade de atrair o turismo de massa devido a sua relevância dimensional. E elas mostram estratégias efetivas baseadas na combinação respeitosa das necessidades e direitos locais de um lado e expectativas externas de outro. Tanto a comunidade local quanto a experiência de turistas

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culturais buscam a preservação e implementação da identidade cultural e consistência locais. Nesse sentido, a estratégia deve primeiramente se desenvolver junto com uma visão completa de recursos culturais e deve elaborar um quadro efetivo capaz de conectá-los dentro de uma identidade única, mas ao mesmo tempo permitir a cada um crescer autonomamente dos pontos de vista cultural e gerencial. A mera organização de itinerários culturais, rotas ou redes aparentam ser insuficientes, já que se dirigem parcialmente às questões de sustentabilidade, participação, capacidade, criatividade e iniciativa. Apenas oferece alguns poucos locais “passivos” e atividades para um visitante estático e não envolve a comunidade local, mas apenas um seleto número de atores culturais e turísticos. O Programa tem como objetivo geral integrar a cultura e a oferta turística e cultural na Bahia melhorando não somente a capacidade dos stakeholders em produzir atividades culturais, bem como a competitividade das empresas de turismo locais nos mercados turísticos nacionais e internacionais.

Os objetivos específicos são:

Objetivos qualitativos:

1. Econômicos:

expansão dos negócios para os stakeholders culturais e turísticos locais e criação de oportunidades de emprego para comunidades locais através do desenvolvimento do turismo cultural;

estabelecimento de um sistema turístico cultural sustentável que seria instrumental, para aumentar renda dos stakeholders envolvidos;

melhora da oferta dos serviços e produtos de turismo cultural através do incremento das habilidades técnicas, melhor entendimento dos negócios de turismo cultural pelos stakeholders locais e melhora das práticas de marketing;

estímulo para investimento nacional e internacional na cultura e nas atividades turísticas culturais da Baia de Todos-os-Santos (Salvador e Recôncavo);

aumento da participação da cultura local e dos stakeholders turísticos no desenvolvimento de políticas de turismo local.

2. Cultural:

expansão e fortalecimento da produção cultural local, e desenvolvimento da indústria cultural;

desenvolvimento e cruzamento fecundo dos setores tradicionais e tecnologicamente avançados da cultura, focando sobre a necessidade para estimular a elaboração e realização de projetos de novas mídias e fortalecimento da interface entre criadores culturais, audiovisuais, técnicos de multimídias e outros stakeholders culturais, e também identificar as necessidades de capacitação dos setores culturais mais avançados;

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conscientização sobre as necessidades de preservação física do patrimônio histórico e do patrimônio intangível.

3. Social:

capacidade construtiva das comunidades locais e stakeholders, incluindo empresas locais de serviços de apoio ao turismo cultural;

cooperação entre os stakeholders culturais e os stakeholders turísticos locais;

integração social através do envolvimento concreto de população local em atividades e negócios de cultura e turismo.

4. Ambiental:

aumento da consciência ambiental das empresas locais envolvidas no processo do desenvolvimento cultural e turístico;

comunidades locais alertas à necessidade de conservar o meio ambiente (patrimônio natural e cultural) como atrativo turístico.

Objetivos quantitativos:

a. aproximadamente 4.000 stakeholders privados locais (incluindo empresas culturais e turísticas, instituições culturais e as associações, artistas individuais, profissionais de comunicação e marketing, etc.) serão diretamente beneficiadas pelo Distrito Cultural e Turístico durante a implementação do Programa, 04 (quatro) anos;

b. Durante o mesmo período, um percentual de não menos de 60% das empresas de turismo que estarão participando do DCT devem cumprir com padrões mínimos de qualidade para a provisão de serviços turísticos e culturais estabelecidos pelo DCT.

Nesse sentido, O Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Turismo negociou junto ao BID um contrato de empréstimo destinado ao financiamento do Prodetur Nacional/BA, o qual disponibiliza recursos para a implementação do DCT/BTS, a partir da estruturação de um sistema de gestão, dotando-o de ferramentas capazes de organizar e dinamizar os stakeholders locais de forma a promover a integração da cultura à atividade turística e a melhoria da qualidade dos produtos e serviços ofertados, com efetiva participação da comunidade local, contribuindo para a distribuição e aumento da renda e a redução da pobreza na BTS.

1.3 Instância de Governança do Turismo do no Polo BTS

1.3.1 A Câmara de Turismo BTS

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Com base na geografia turística da Bahia, que divide o estado em Zonas Turísticas, foi criada em 2006, como resultado da Oficina de Diagnóstico e Planejamento do Conselho do Pólo Salvador e Entorno do Prodetur/NE, a Câmara de Turismo Baía de Todos-os-Santos. Seguindo as diretrizes do Programa de Regionalização do Turismo, a Câmara, de caráter deliberativo, pretende promover a integração da cadeia produtiva do turismo, e a mobilização dos diversos segmentos para a discussão e execução de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável do turismo na região, que é um espaço privilegiado, rico em cultura e natureza, mas com dificuldade na articulação e integração dos seus municípios. A Câmara de Turismo Baía de Todos os Santos, em especial, tem a missão de apoiar a estruturação física, econômica e social da região, de forma a torná-la um destino turístico competitivo internacionalmente.

A Câmara ganhou impulso no período de 2007 a 2009, alcançando reconhecimento por parte do trade turístico e do poder público estadual, participando de eventos importantes para a estruturação do turismo regional, tendo sido articuladora de boa parte destes. Inicialmente, funcionou em sistema de gestão tri-partite; em 2007, ao realizar seu Plano de Ação 2007/2008, este sistema foi reavaliado, e a Câmara passou a funcionar com uma coordenação única, com reuniões ordinárias acontecendo a cada dois meses. Em 2008, foi feito o Diagnóstico Participativo, identificando como principal dificuldade a baixa participação dos municípios. Buscando atrair estes municípios, as reuniões passaram a ser itinerantes. Foram também realizadas, com a parceria do Sebrae, oficinas de capacitação para os membros integrantes da Câmara.

Logo depois, a Câmara foi incluída no Programa de Apoio ao Fortalecimento das Instâncias de Governança Regional do MTur. Com isto foi possível monitorar o trabalho desenvolvido pela instância em 2008, 2009 e 2010. Neste período, cresceu o reconhecimento da Câmara como instância representativa da região por parte do trade turístico; entretanto, a participação dos municípios continuou baixa, e com pouco comprometimento. A falta de recursos financeiros e operacionais é uma das principais dificuldades apontadas.Os integrantes da instância entendem também ser necessária a transformação da instância em pessoa jurídica, sem no entanto ter ainda uma forma definida para esta mudança.

A instância tem Direcionamento Estratégico já elaborado, com definição da Missão e principais Linhas de Ação, necessitando, entretanto, reavaliá-los e adaptá-los a um modelo organizacional mais atual, criando também indicadores e métodos de monitoramento e avaliação. A ação que se apresenta como a mais urgente é a sensibilização e mobilização dos atores envolvidos, particularmente os gestores dos municípios, de forma a gerar o comprometimento destes com o modelo de gestão participativa sustentável.

É unânime entre os membros da instância que esta necessita de um projeto coletivo, estruturante, capaz de mobilizar e unir os municípios. Desde maio de 2011, por solicitação da Secretaria de Turismo, membros da Câmara tem se dedicado ao estudo do modelo de Distrito Cultural e Turístico aplicável à região; uma diretriz identificada pelos membros é a necessidade de definição de municípios-âncora na região, que possam atuar como multiplicadores e indutores do turismo nas sub-regiões da Zona Turística.

Na sua concepção, as instâncias regionais tinham uma ação constante: avaliação e validação dos projetos pleiteantes de recursos junto ao Ministério do Turismo. Com

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a implantação do Sistema de Convênios On-line esta deixou de ser uma ação prioritária, exigindo que as instâncias revejam seu papel, para tornarem-se espaços de discussão e articulação da política de turismo regional, gerando projetos aglutinadores. Na zona turística Baía de Todos os Santos os municípios resistem ao comprometimento com o trabalho em equipe, seja por receio de abrir mão da sua identidade, ou por não perceberem o alcance e o poder transformador do turismo na comunidade. Isto prejudica o aproveitamento do potencial turístico-cultural da região, deixando-a à margem de projetos prioritários do Programa de Regionalização, a exemplo do Fórum das Cidades Históricas e dos grupos de trabalho nacionais para instalação de trens turísticos, desenvolvimento do Turismo Náutico, e outros. A construção de um modelo de Distrito Cultural e Turístico poderá ser o eixo aglutinador que unirá os municípios, possibilitando a construção da imagem turística regional, sem prejudicar a diversidade dos municípios.

Em 10 de agosto de 2011, foi realizado um encontro-oficina, cuja pauta contemplou a apresentação sobre o Prodetur Nacional e o Planejamento Estratégico para o Desenvolvimento Turístico da Baía de Todos os Santos. Na oportunidade, foi apresentado aos membros da Câmara o escopo do projeto de implantação do Distrito Cultural e Turístico da Baía de Todos os Santos. Após a apresentação, os membros discutiram as várias possibilidades de gestão do Distrito, avaliando a necessidade de reestruturação da instância para assumir o papel de gestora do processo de implantação do DCT. Por unanimidade, os membros votaram a favor de assumir o desafio da reestruturação do fortalecimento institucional da instância.

Atualmente a CamBTS tem a seguinte composição:

ENTIDADES da gestão pública Entidades representativas do trade turístico

Bahiatursa ABAV

SETUR ABATTUR

SALTUR ABIH

BNB ABRAF

SEBRAE SINDETUR

Convention Bureau ABRASEL

ENTIDADES EDUCACIONAIS SINGTUR

SENAC Brasilturis

FIB

MUNICÍPIOS

ITAPARICA CACHOEIRA

VERA CRUZ SANTO AMARO

NAZARÉ SÃO FÉLIX

SALINAS DA MARGARIDA SÃO FRANCISCO DO CONDE

JAGUARIPE MURITIBA

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MARAGOGIPE SAUBARA

MADRE DE DEUS CANDEIAS

SALVADOR SIMÕES FILHO

MUNIZ FERREIRA

EMPRESAS PRIVADAS – membros ouvintes

BETA TURISMO

PEREGRINOS DA CULTURA VITOTUR

A Câmara BTS ocupa os seguintes assentos:

- Membro titular da Câmara Estadual de Turismo Rural;

- Membro titular do Comitê Gestor Salvador – DI (destino indutor)

- Membro titular do Fórum Estadual de Turismo

- Participante convidado do Conselho do Pólo Salvador e entorno

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2. OBJETO DA CONTRATAÇÃO

Contratação de consultoria para a institucionalização, desenvolvimento organizacional e implantação da estrutura de gestão do Distrito Cultural e Turístico da Baía de Todos-os-Santos.

2.1. OBJETIVO GERAL

Fortalecer e reequilibrar o desempenho dos stakeholders públicos e privados da zona Turística Baia de Todos-os-Santos, através da implementação do Distrito Cultural e Turístico, de modo a desenvolver uma oferta turística e cultural sustentável e diversificar o portfólio de produtos ofertados e incluir a alta qualidade dos produtos turísticos culturais.

2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Sensibilizar e Mobilizar os stakeholders para a implementação do DCT;

- Formatar, regulamentar e implementar o Modelo Jurídico-Institucional e de Sustentabilidade do DCT, a partir da CamBTS;

- Capacitar os membros diretivos e operacionais do DCT;

- Desenvolver o Planejamento Estratégico do DCT, com horizonte temporal de 04 (quatro) anos;

- Assessorar o processo de gestão do DCT nos primeiros 18 (dezoito) meses.

3. ABRANGÊNCIA

Os serviços abrangerão os municípios a seguir relacionados, integrantes do Distrito Cultural e Turístico Baía de Todos-os-Santos, a ser implantado:

Salvador

Vera Cruz

Itaparica

Jaguaripe

Salinas da Margarida

Saubara

Santo Amaro

Cachoeira

São Félix

São Francisco do Conde

Madre de Deus

Maragojipe

Nazaré

Aratuípe

Muniz Ferreira

Muritiba

Candeias

Simões Filho

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4. ETAPAS E ATIVIDADES

Etapa 1: Elaboração do Plano de Trabalho e Apresentação da Metodologia a

ser Utilizada

Etapa 2: Mobilização e sensibilização dos atores estratégicos

(governamentais, privados e terceiro setor)

Identificação dos atores governamentais, privados e do terceiro setor vinculados às atividades cultural e turística da BTS

Definição e elaboração da estratégia de mobilização e sensibilização;

Implementação da estratégia de mobilização e sensibilização;

Formação de um Núcleo Gestor do Projeto, com participantes eleitos pelos diversos setores envolvidos;

Realização de eventos para a apresentação e discussão dos produtos com o Núcleo Gestor do Projeto;

Etapa 3: Definição do modelo Jurídico-Institucional e de Sustentabilidade

Financeira do Distrito Cultural e Turístico

Concepção do Modelo Jurídico-Institucional e de Sustentabilidade Financeira do DCT, com a apresentação das vantagens e desvantagens dos modelos estudados e justificativa para o modelo selecionado;

Validação pelo Núcleo Gestor do modelo jurídico-institucional e de Sustentabilidade Financeira selecionado.

Etapa 4: Implantação do modelo Jurídico-Institucional selecionado

Definição do regulamento do DCT: será o Estatuto e o Manual Operativo do Distrito e serão desenvolvidos com os seguintes temas:

o Direcionamento estratégico (Os objetivos, visão, missão, linhas de ação) do DCT: definição dos objetivos em curto prazo e em longo prazo do Distrito, e estratégias relevantes seguindo uma linha bottom-up.

o Estrutura legal e institucional: seleção da melhor opção para o DCT ser estabelecido e operado.

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o Estrutura organizacional: equipe, posições, descrições do cargo, maneira de dar suporte a integração cultural e turística, tipo de atividades a serem implementadas, responsabilidades, etc.

o O critério para os associados: o DCT estimulará o stakeholder cultural e turístico local a participar do Distrito. Por esta razão, será importante identificar o perfil ideal da empresa associada.

o Estabelecer o Plano de Sustentabilidade da IG-DCT.

Definição de “Normas de Turismo Responsável”, a serem adotadas por todos stakeholders culturais e turísticos da área do projeto, com os principais princípios a seguir:

o Sustentabilidade Cultural:

- Não "comercialização” das tradições locais

- Valorização do patrimônio cultural intangível e tangível

o Sustentabilidade Social:

- Integração Social através do desenvolvimento turístico cultural

- Não exploração da mão-de-obra local (ex. acordo com uma associação comercial local).

- Não exploração da mão-de-obra infantil.

o Sustentabilidade Ambiental:

- Todos os associados devem adotar uma norma especial "amigo do meio ambiente" para reduzir os impactos ambientais (em longo prazo, também deverá reduzir os custos).

o Sustentabilidade Econômica:

- Para contribuir com o desenvolvimento da economia local, todos os stakeholders culturais e turísticos locais que participam do Distrito estimularão a comercialização de produtos locais (ex: bebidas, souvenirs, artesanato, etc.).

Validação do Regulamento e das Normas do DCT pelo Núcleo Gestor.

Etapa 5: Eleição dos Membros Diretivos do DCT

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Preparação e condução de Reunião para a eleição dos membros diretivos do DCT, em conformidade com o Estatuto e Regulamento Operativo validados pelo Núcleo Gestor;

Preparação e condução de evento de posse dos membros diretivos eleitos.

Etapa 6: Qualificação e Instrumentalização dos Membros Diretivos do DCT

e dos Funcionários Contratados para a Estrutura Organizacional

Elaboração de Plano de Capacitação para o 1º ano de atuação do DCT;

Execução de Capacitação inicial nos seguintes temas:

o Fundamentos sobre Planejamento e Avaliação de Resultados

o Elaboração e Gestão de Projetos:

Fundamentos sobre elaboração de projetos;

Instrumentalização para captação de recursos;

Gestão de Projetos

Utilização do SICONV

Prestação de contas de projetos

o Economia da Cultura / Economia criativa

o Empreendedorismo

o Segmentação Turística

o Roteirização turística

Etapa 7: Benchmarking

Etapa 8: Elaboração do Planejamento Estratégico do Distrito Cultural e

Turístico da BTS (Horizonte Temporal: 04 Anos)

Envolvendo as seguintes atividades:

o Diagnóstico

o Análise de Cenários

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o Definição da estratégia de gestão organizacional e de sustentabilidade

o Plano de ação anual (curto, médio e longo prazo)

o Definição do projeto estruturante do DCT

o Construção de indicadores de monitoramento e avaliação

5. PRODUTOS

Produto 1 - Plano de Mobilização e Sensibilização;

Produto 2 - Relatório de Constituição do Núcleo Gestor do Projeto;

Produto 3 – Estudo e Definição do modelo Jurídico-Institucional e de Sustentabilidade Financeira do Distrito Cultural e Turístico;

Produto 4 - Estatuto, Manual Operativo e Normas de Turismo Responsável;

Produto 5 - Relatório do Evento de Eleição e posse dos membros diretivos do DCT;

Produto 6 - Plano de Capacitação para o 1º ano de atuação do DCT;

Produto 7 - Relatório de Execução dos Cursos Iniciais;

Produto Final - Plano Estratégico do Distrito Cultural e Turístico da Baía de Todos-os-Santos.

6. METODOLOGIA

6.1. Premissas para a Definição da Metodologia a ser Utilizada

A metodologia a ser utilizada deverá considerar os seguintes aspectos:

Apresentação da análise das iniciativas do Governo do Estado da Bahia e dos Municípios envolvidos em relação às instâncias de governança (conselhos, câmaras, fóruns e conferências) de turismo e cultura;

Apresentação da análise das instâncias de governança existentes na BTS nas áreas de turismo e cultura;

Participação dos stakeholders em todas as etapas do trabalho;

Observação das premissas estabelecidas pelos Planos Nacionais e locais do Turismo e da Cultura, a Estratégia Turística do Estado da Bahia e o Programa para Integração da Cultura e Turismo na Bahia;

Benchmarking com estruturas semelhantes que representem casos de sucesso em outras localidades;

Utilização de ferramentas e softwares modernos no curriculo das capacitações;

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O Plano Estratégico do Distrito Cultural e Turístico deverá ser elaborado logo em seguida à capacitação em Fundamentos sobre Planejamento e Avaliação de Resultados, com a participação dos membros capacitados e apoio da consultoria. O Plano estratégico deverá considerar também as linhas de ação que serão assumidas pelo IG-DCT: Organização e Gestão da IG-DCT Articulação Pesquisas e Estudos Planejamento e Projetos Formação de capital humano e social Assessoria técnica e gerencial Monitoramento e avaliação de programas e projetos Promoção Comunicação e marketing

7. PRAZOS

A duração dos trabalhos de elaboração do Estudo deverá ser realizado em 360 (trezentos e sessenta) dias, contados a partir da data de assinatura do contrato de prestação de serviços de consultoria. Os produtos intermediários, as formas e os percentuais de pagamento e os

respectivos prazos de entrega estão discriminados no Quadro1: Cronograma Físico-

financeiro. O produto final corresponderá à Publicação e Lançamento do Estudo de Implementação de Bases de Charter nas Baías de Camamu e de Todos-os-Santos para Desenvolvimento da Náutica no Estado da Bahia, sob a forma de relatório completo, conciso e tecnicamente embasado, em linguagem que permita leitura ágil e fácil identificação da linha argumentativa que foi seguida.

QUADRO 1: CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

PRODUTOS DESCRIÇÃO Prazo Desembolso

Produto 1 Plano de Mobilização e Sensibilização

30

Produto 2

Relatório de Constituição do Núcleo Gestor do Projeto

60

Produto 3

Estudo para Definição do modelo Jurídico-Institucional e de Sustentabilidade Financeira do Distrito Cultural e Turístico

90

Produto 4 Estatuto, Manual Operativo e Normas de Turismo Responsável

120

Produto 5 Relatório do Evento de Eleição e posse dos membros diretivos do DCT

150

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PRODUTOS DESCRIÇÃO Prazo Desembolso

Produto 6 Plano de Capacitação para o 1º ano de atuação do DCT;

150

Produto 7 Relatório de Execução dos Cursos Iniciais

330

Produto Final Plano Estratégico do Distrito Cultural e Turístico da Baia de Todos-os-Santos

360

Todos os produtos deverão ser apresentados dentro dos prazos estipulados para aprovação e posterior pagamento por parte da contratante.

8. FORMA DE APRESENTAÇÃO Os produtos intermediários devem ser escritos em língua portuguesa e e o produto final nos idiomas português, francês e inglês entregues em 03 (três) vias originais, impressas em qualidade "Laserprint" ou similar, em papel formato A4, de acordo

com as Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e em três vias originais. A versão final deve ser fornecida também CD-Rom, formatado e gravado no editor de texto "Word” da Microsoft, de comum acordo com o contratante. Também deve seguir as seguintes instruções durante a redação dos documentos finais e intermediários. A formatação dos documentos, tanto na versão preliminar, como na

final, deverá observar as características descritas no Quadro 2.

QUADRO 2: Forma de Apresentação

Programa: Microsoft Word;

Fonte: ARIAL;

Título principal: ARIAL 12, caixa alta, negrito;

Subtítulo: ARIAL 12, caixa alta e baixa, negrito;

Texto: ARIAL 11, justificado;

Páginas numeradas;

Espaçamento simples entre linhas e um espaço entre parágrafos;

Numeração dos itens: algarismos arábicos, negritos, separados por ponto (ex.: 1., 1.1., etc.);

Tamanho A4 do papel;

Margens da página: superior/inferior - 2 cm, esquerda - 3 cm, direita -2 cm cabeçalho/rodapé: 1,5 cm;

Sem recuo para indicar parágrafo, começando no início da margem esquerda.

Tabelas, quadros, croquis e outras instruções devem ser enumerados, com legendas e títulos completos e auto-explicativos.

As siglas serão explicadas somente na primeira vez em que forem citadas e deve constar uma relação das siglas utilizadas no início do documento.

As palavras em outros idiomas devem estar em itálico.

Os nomes populares compostos devem sempre ter hífen e escritos com letras minúsculas. Ex: tamanduá-bandeira, onça-pintada.

DISTRITO CULTURAL E TURÍSTICO DA BAÍA DE TODOS-OS-SANTOS 20

Autores e obras citadas devem ser referidos apenas por iniciais maiúsculas, seguidos por vírgula e data.

Todos os produtos auxiliares, mapas, tabelas, gráficos ou material necessário para melhor compreensão do plano poderão aparecer como Anexos, de forma a manter o corpo principal dos relatórios mais coeso e sucinto. A versão final deverá sofrer uma revisão profissional da gramática e da ortografia, a cargo do Contratado.

9. CUSTO R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais)

10. QUALIFICAÇÃO A equipe que realizará os trabalhos deverá ser formada de profissionais de experiência comprovada em planejamento da atividade turística, contando com um coordenador técnico de experiência comprovada de mais de cinco anos na condução de trabalhos semelhantes,

conforme mostrado no Quadro 3.

QUADRO 3 – EQUIPE TÉCNICA MÍNIMA PARA A ELABORAÇÃO DO ESTUDO

ITEM DISCRIMINAÇÃO DO PROFISSIONAL

1 Coordenador da Equipe

2 Especialista em turismo

3 Especialista em cultura

4 Especialista em Desenvolvimento Regional

5 Sociólogo ou Assistente Social

6 Administrador

11. ELEMENTOS DISPONÍVEIS E FONTES DE REFERÊNCIA Para a elaboração da Proposta e execução dos serviços que são objeto deste Termo de Referencia serão imprescindíveis consultas aos documentos abaixo listados. Além desses, recomenda-se também consulta às Leis e Normas Federais, Estaduais e Municipais, além de outros documentos e publicações, tais como:

Planejamento Estratégico da Baía de Todos-os-Santos para o PRODETUR NACIONAL/BA

Estratégia Turística do Estado da Bahia;

Projeto de Desenvolvimento e Integração do Turismo e da Cultura do Estado da Bahia

Avaliação Ambiental Estratégica da Baía de Todos-os-Santos, elaborado pelo IMA/Hydros;

DISTRITO CULTURAL E TURÍSTICO DA BAÍA DE TODOS-OS-SANTOS 21

Roteiro Náutico do Litoral da Bahia;

Roteiro Ecoturistico da Baía de Todos-os-Santos;

Plano Estratégico de Turismo Náutico na Baía de Todos-os-Santos;

Plano Nacional do Turismo;

Plano Nacional da Cultura.

12. ORÇAMENTO DOS SERVIÇOS Deverá ser apresentada planilha de discriminação dos custos

QUADRO 4 - MODELO DE PLANILHA DE CUSTOS (ORÇAMENTO)

Implantação do Sistema de Gestão do Distrito Cultural e Turístico da Baía de

Todos-os-Santos

Empresa: Data:

PLANILHA ORÇAMENTÁRIA

ITEM ESPECIFICAÇÃO UN QUANTIDADE PREÇO

UNITÁRIO (R$)

PREÇO TOTAL

(R$)

01

02

03

04

05

06

TOTAL