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1. APRESENTAÇÃO E DIRETRIZES O presente Manual de Operações do Programa de Desenvolvimento do Turismo Nacional PRODETUR Nacional Bahia tem por finalidade apresentar e estabelecer os termos, condições e procedimentos que regerão a preparação e execução dos projetos e atividades do Programa, parcialmente financiado com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento BID, por meio do Contrato de Empréstimo No. XXXX/OC BR, firmado entre esse Banco e o Estado do Bahia e está em consonância com o Regulamento Operacional de Preparação e Execução de Operações Individuais (ROP), que consta como Anexo “A” deste Manual. Havendo conflito entre o estabelecido neste Manual e o disposto no Contrato de Empréstimo e seus respectivos Anexos, prevalecerá o disposto neste último. 2. DEFINIÇÕES (a) BID Banco Interamericano de Desenvolvimento, com sede em Washington, D.C., EUA, ou qualquer fundo administrado pelo Banco. (b) SETUR - Secretaria de Turismo do Estado da Bahia (c) SEPLAN - Secretaria de Planejamento do Estado da Bahia (d) SEFAZ Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (e) SEINFRA - Secretaria de Infraestrutura do Estado da Bahia (g) SECULT - Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (h) IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (i) DERBA - Significa Departamento de Estradas e Rodagens da Bahia (k) SEMA - Significa Secretaria de Meio Ambiente do Estado da Bahia (l) EMBASA - Significa Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A da Bahia. (m) PGE - Significa Procuradoria geral do Estado da Bahia

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1. APRESENTAÇÃO E DIRETRIZES

O presente Manual de Operações do Programa de Desenvolvimento do

Turismo Nacional – PRODETUR Nacional Bahia tem por finalidade apresentar

e estabelecer os termos, condições e procedimentos que regerão a preparação

e execução dos projetos e atividades do Programa, parcialmente financiado

com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, por meio do

Contrato de Empréstimo No. XXXX/OC – BR, firmado entre esse Banco e o

Estado do Bahia e está em consonância com o Regulamento Operacional de

Preparação e Execução de Operações Individuais (ROP), que consta como

Anexo “A” deste Manual.

Havendo conflito entre o estabelecido neste Manual e o disposto no Contrato

de Empréstimo e seus respectivos Anexos, prevalecerá o disposto neste

último.

2. DEFINIÇÕES

(a) BID Banco Interamericano de Desenvolvimento, com sede em Washington,

D.C., EUA, ou qualquer fundo administrado pelo Banco.

(b) SETUR - Secretaria de Turismo do Estado da Bahia

(c) SEPLAN - Secretaria de Planejamento do Estado da Bahia

(d) SEFAZ –Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia

(e) SEINFRA - Secretaria de Infraestrutura do Estado da Bahia

(g) SECULT - Secretaria de Cultura do Estado da Bahia

(h) IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

(i) DERBA - Significa Departamento de Estradas e Rodagens da Bahia

(k) SEMA - Significa Secretaria de Meio Ambiente do Estado da Bahia

(l) EMBASA - Significa Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A da Bahia.

(m) PGE - Significa Procuradoria geral do Estado da Bahia

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(n) PDITS – Significa Plano Integrado de Desenvolvimento do Turismo

Sustentável

(o) UCP – Significa Unidade de Coordenação do Programa

(p) CamBTS – Significa Câmara de Turismo do Polo Baía de Todos-os-Santos

(q) IPAC – Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia

(r) INEMA – Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos

(s) SEDUR – Secretaria de Desenvolvimento Urbanao do Estado da Bahia

(t) CONDER – Companhia de Desenvolvimento Urbano da Bahia

(u) SETRE – Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esportes

(v) SUDESB – Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia

(x) AGERBA – Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de

Energia, Transportes e Comunicações da Bahia

(Y) SAEB – Secretaria da Administração do Estado da Bahia

(z) BAHIATURSA – Empresa de Turismo da Bahia S/A

3. DESCRIÇÃO DO PROGRAMA

3.1 O PRODETUR Nacional no Estado da Bahia

3.1.1 Antecedentes

Pode-se considerar, em uma visão retrospectiva sobre a trajetória de

desenvolvimento do turismo na Bahia, que a vocação para o turismo no Estado

foi identificada a partir dos anos 1930. Desde aquela época até os dias atuais,

é possível dividir esse processo em três grandes períodos, também

denominados de saltos. O primeiro salto se iniciou nos anos trinta, época em

que se passou a perceber que a Bahia contava com atributos sócio-culturais e

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naturais, que eram propagados pelos artistas e escritores como, Dorival

Caymmi, Ari Barroso, Carmen Miranda, Jorge Amado, entre outros. Com isso,

já se formava uma imagem de lugar detentor de identidade cultural própria, que

a partir dos anos 1950 motivou o poder público municipal da capital Salvador a

institucionalizar o turismo, criando elementos de gestão pública como a Taxa

Municipal de Turismo, o Conselho de Turismo da Cidade do Salvador, a

Superintendência de Turismo da Cidade do Salvador (SUTURSA), tendo

também elaborado o primeiro Plano Municipal de Turismo.

Na mesma época, o governo estadual decidiu implantar hotéis de melhor

padrão de qualidade em Salvador (o Hotel da Bahia) e nas duas principais

estâncias hidrominerais (Itaparica e Cipó). Nos anos 1960, a principal medida

foi a fundação da empresa Hotéis de Turismo da Bahia S.A (BAHIATURSA),

em 1968, que iniciou suas atividades administrando os hotéis pertencentes ao

Estado.

No começo dos anos 1970, a BAHIATURSA passou a se chamar Empresa de

Turismo da Bahia S.A, com a missão de elaborar e executar a política estadual

de turismo da Bahia. Do começo dos anos 1970 até 1990, merecem destaque

algumas ações de planejamento e implementação da política estadual de

turismo, como a elaboração do Plano de Turismo do Recôncavo, o

estabelecimento de parcerias com a EMBRATUR, visando a construção de

hotéis e pousadas e a implantação Centro de Convenções da Bahia, além de

ações integradas de promoção da Bahia no Brasil e no exterior. Nessa mesma

época foi lançada a campanha promocional “Bahia – Terra da Felicidade” e o

Estado começou a realizar articulações para captação de vôos Internacionais.

A participação da Bahia nas principais feiras internacionais de turismo e a

interiorização do turismo de forma planejada, com o Programa “Caminhos da

Bahia” foram ações realizadas nos anos 1980 que serviram de base para

consolidação da Bahia entre os principais destinos turísticos do Brasil.

O segundo salto do turismo na Bahia teve início em 1991, quando o Estado

passou a adotar o novo pensamento mundial para o desenvolvimento do

turismo – o turismo sustentável – e começou o Programa de Desenvolvimento

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Turístico da Bahia (PRODETUR) integrando-se ao PRODETUR Nordeste I.

Adotou a divisão regional em zonas turísticas, foram estabelecidas bases para

integração do turismo com o patrimônio natural e cultural local, o que

credenciou a Bahia para obter, em 1994, o primeiro financiamento do Banco

Interamericano de Desenvolvimento (BID) para implantação de infra-estrutura

pública nessas regiões.

Também nessa mesma época, o Estado deu inicio à recuperação do

Pelourinho e, em 1995, criou a Secretaria da Cultura e Turismo, ampliando a

importância do turismo na estrutura de governo. Em paralelo, realizou ações de

incremento dos investimentos privados, organizando o serviço de orientação

empresarial e atração de investimentos para as zonas turísticas estruturadas

durante o PRODETUR I.

No início dos anos 2000, realizou-se novo planejamento estratégico do turismo

no Estado, habilitando a Bahia para o PRODETUR II. Nessa época foram

identificadas novas zonas turísticas, constituídos os Conselhos Regionais de

Turismo e o Fórum Estadual de Turismo, além de terem sido incorporadas

iniciativas de parceria com o setor privado, através do apoio à formação de

clusters regionais de turismo.

Nesse segundo ciclo de crescimento do turismo quatro elementos principais

posicionaram a Bahia entre os principais destinos turísticos do Brasil, em

condições de competir no mercado nacional e internacional: a ampliação e

melhoria da infra-estrutura pública (aeroportos, rodovias, serviços públicos), o

crescimento da rede de serviços turísticos em quase todas as regiões

prioritárias (resorts, hotéis, pousadas, operadores, receptivos, transportes,

gastronomia), a diversificação da oferta de atrativos naturais e culturais

agregados ao turismo de sol e praia e a fortíssima ação de promoção do

destino Bahia nos principais mercados emissores nacionais e internacionais.

O que se observa, no presente, é a existência de cerca de 27 principais

destinos turísticos baianos, em venda no mercado nacional e uma dezena

desses no mercado internacional, uma maior diversificação de produtos

associados a diversas segmentações (sol e praia, cultural, ecoturismo, eventos,

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náutico, golfe, rural, aventura, entre outros), uma rede de serviços mais

qualificada e uma marca de destino em processo de consolidação do mercado.

Apesar dos avanços conquistados pelo setor de turismo na Bahia, ainda

permanecem grandes obstáculos ao seu desenvolvimento, tais como: infra-

estrutura pública ainda insuficiente para atender ao crescimento do turismo nas

diversas regiões prioritárias, mão de obra carente de qualificação para atender

a uma demanda cada vez mais exigente, necessidade de ampliação e

diversificação de segmentos motivadores de mercado, necessidade de

intensificação de ações de captação e regularização de vôos regionais,

nacionais e internacionais, necessidade de ações de promoção voltadas para a

atração e regularização de fluxos turísticos nacionais e internacionais.

Ao lado desses fatores restritivos ao desenvolvimento do turismo em si,

observa-se que este setor, na Bahia, ainda não tem revertido para todas as

localidades turísticas e seu entorno o efeito de multiplicador sobre as

economias locais, tornando-se, em alguns casos, uma atividade importadora de

bens e serviços, o que resulta em baixa captura dos gastos dos turistas e das

empresas de turismo.

O ano de 2007 pode ser considerado o começo do 3º salto do turismo na

Bahia. Quando o governador Jaques Wagner assumiu o governo da Bahia,

reafirmou em seu programa de governo a importância do turismo para o

desenvolvimento socioeconômico do Estado. A medida mais significativa foi o

desmembramento da Secretaria da Cultura e Turismo em duas secretarias

distintas - a Secretaria de Turismo (SETUR) e a Secretaria da Cultura

(SECULT). Com a criação da SETUR, as atividades inerentes ao Estado

relativas à formulação, implementação de políticas e macro planejamento

foram assumidas pela nova Secretaria, tendo ocorrido ainda a reestruturação

da Bahiatursa, que passou a exercer, prioritariamente, o papel de promotora do

turismo da Bahia, em nível nacional e internacional. Pela primeira vez o turismo

do Estado passa a ser gerido por instâncias exclusivamente voltadas para a

atividade.

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Outra decisão de governo foi o alinhamento e a maior integração com as ações

do Ministério do Turismo (MTUR), colocando em prática na Bahia as

recomendações do Plano Nacional de Turismo (PNT) para o período 2007-

2010 e voltando a obter recursos federais para o Setor, que foram muito raros

nos últimos anos, exceção do Prodetur.

Nesses dois últimos anos, novos serviços e novos produtos foram lançados ou

desenvolvidos com maior exigência profissional, como o Turismo Étnico em

Salvador e entorno da Baía de Todos-os-Santos, o Enoturismo no Vale do São

Francisco, o São João da Bahia, o turismo de golfe e o turismo rural. Novos

serviços como o Disque Bahia Turismo (Trilingue, 24 horas), os Serviços de

Atendimento ao Turista (SATs) e o serviço de “Guias do Carnaval”. Algumas

regiões turísticas estão sendo priorizadas, com destaque especial para a Baía

de Todos-os-Santos, que além da capital, Salvador, principal destino turístico

do Estado, conta com um imenso potencial inexplorado para diversos

segmentos de turismo.

Espera-se que neste terceiro ciclo de desenvolvimento do turismo a Bahia se

converta em um destino capaz de avançar nos seguintes aspectos: qualidade

de produtos e serviços, inovação e diversificação da oferta turística estadual e

inserção econômica das comunidades dessas regiões turísticas.

Especificamente em relação à participação da Bahia no PRODETUR

NACIONAL, a SETUR estabeleceu inicialmente como prioridade a zona

turística Baía de Todos-os-Santos, que apesar de ter sido uma das primeiras

regiões delimitadas no zoneamento turístico, ainda permanece subaproveitada

em face da suas potencialidades. Esta região possui características ambientais

e culturais que a credenciam a desenvolver alguns dos segmentos prioritários

definidos pelo Ministério do Turismo, destacando-se o turismo náutico, o

cultural, o rural, o ecoturismo e o esportivo, além do turismo de sol e praia.

Os principais obstáculos ao pleno desenvolvimento do turismo nessa região

ainda dizem respeito às necessidades de infra-estrutura pública, fortalecimento

da governança para o turismo, proteção do patrimônio natural e cultural,

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qualificação profissional e empresarial e desenvolvimento de produtos turísticos

voltados para os diversos segmentos, cuja vocação se mostra evidente.

Na Bahia, o setor de serviços vem adquirindo um papel cada vez mais

importante, principalmente nos centros urbanos, que concentram os maiores

contingentes populacionais. Atualmente, segundo dados da Superintendência

de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), no ano de 2007 este setor

representou mais da metade (60,1 %) da atividade econômica do Estado.

Apresenta ainda grande diversidade e caracteriza-se, em geral, pela elevada

capacidade de absorção de mão-de-obra. Alguns serviços tais como

alojamento, alimentação e produção de entretenimento e cultura, integrantes

das atividades características do turismo, além de outros como transportes,

aluguel de imóveis e serviços pessoais, têm se destacado dentre os resultados

crescentes no Estado.

No polo turístico Baía de Todos-os-Santos a presença do setor terciário é

marcante, alavancado principalmente pela cidade de Salvador, capital do

Estado, cuja área é detentora de uma economia ativa da qual os serviços

desempenham papel de destaque na geração de trabalho e renda.

Entretanto, grande parte dessa economia permanece concentrada na capital,

sendo reconhecida pelo Governo do Estado a necessidade de promover a

desconcentração espacial das atividades econômicas, assim como a busca de

alternativas de diversificação de sua base produtiva.

A tendência de organização em redes de empresas, outra característica

marcante do setor terciário, tem sido fundamental para elevar a oferta de

empregos, assim como a sua produtividade e competitividade. Nesse contexto,

não resta dúvida que na Bahia o setor de turismo destaca-se por apresentar

um desempenho crescente e continuado, especialmente após a implantação

do Programa de Desenvolvimento Turístico na Bahia - PRODETUR, iniciado

nos anos noventa.

No que pese a ausência no Brasil e também na Bahia de uma aferição mais

precisa como o Sistema de Conta Satélite, os dados estimados em 2004

indicaram que o turismo na Bahia significaria cerca de 7% do PIB estadual.

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Considerando a existência de cerca de 18.400 quartos hoteleiros na zona

turística Baía de Todos-os-Santos e considerando ainda a estimativa adotada

nos estudos do PRODETUR-Ba, de que cada quarto hoteleiro gera 1,5

emprego no setor de turismo (hotel + atividades correlatas), calcula-se em

27.600 empregos diretamente relacionados ao turismo nesta região.

Em 2008, o aeroporto internacional de Salvador registrou um movimento geral

de cerca de seis milhões de passageiros nacionais e internacionais.

Atualmente existem 25 freqüências semanais de vôos internacionais regulares

diretos para Salvador, oriundos da Europa, Estados Unidos e Argentina. Há

ainda uma oferta variável de vôos charter que habitualmente são programados

para Salvador. Em 2008, 200 mil estrangeiros desembarcaram diretamente no

aeroporto internacional. Vale lembrar que a capital baiana está a uma distância

média entre 07 e 10 horas de vôo para os principais países emissores de

turistas oriundos da Europa e América do Norte.

O porto de Salvador cada vez mais se consolida na rota de cruzeiros marítimos

nacionais e internacionais, cujo movimento vem crescendo a cada ano, entre

os meses de outubro a março. A temporada 2008/2009 registrou cerca de 104

ancoragens e um total de 213 mil passageiros.

Neste contexto, o Governo da Bahia, através da Secretaria de Turismo-

SETUR, propõe a participação do Estado no Programa Nacional de

Desenvolvimento do Turismo (PRODETUR Nacional), considerando, por um

lado, a efetividade das intervenções realizadas através dos contratos

anteriores do PRODETUR-NE I e II e, por outro lado, a importância de

desenvolver um programa integrado de aceleração do desenvolvimento do

turismo na Baía de Todos-os-Santos, que ainda apresenta um significativo

conjunto de necessidades de intervenções por parte do poder público estadual.

3.1.2 Objetivos e Metas do Programa

O Programa terá como objetivo geral a realização de um conjunto integrado de

projetos de infra-estrutura, fortalecimento da governança local, qualificação

profissional e empresarial para o turismo e proteção do patrimônio

histórico/cultural/ambiental da zona turística Baía de Todos-os-Santos, tendo

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como propósito principal a preparação dessa região para o desenvolvimento de

diversos segmentos do turismo e sua consolidação como destino competitivo

no mercado nacional e internacional.

3.1.2.1 Objetivos Específicos e Componentes

Criar condições infra-estruturais para a formatação de

produtos turísticos competitivos nos mercados nacional e internacional.

Desenvolver prioritariamente os segmentos de turismo

náutico e cultural, promovendo a descentralização dessa atividade no

território dessa zona turística;

Atrair investimentos privados vinculados diretamente ao

turismo, ou integrantes de atividades fornecedoras de produtos e serviços

às empresas de turismo;

Contribuir para a melhoria dos indicadores sociais e de

qualidade de vida na Baía de Todos-os-Santos, por meio da estimulação

de novas oportunidades de trabalho e renda para a população local;

Promover a proteção do patrimônio cultural local e sua

integração ao desenvolvimento turístico regional.

3.2 Componentes do PRODETUR Nacional / Bahia

Para alcançar seu objetivo, o Programa apoiará o financiamento de projetos de

desenvolvimento turístico organizados em cinco componentes descritos a

seguir.

Componente I – Estratégia de Produto Turístico

Conceitualmente, o produto turístico relaciona-se diretamente com a

motivação em viajar a um destino. Tem como base os atrativos (naturais

e culturais, tangíveis ou intangíveis) que originam o deslocamento do

turista a um espaço geográfico determinado, e inclui os equipamentos e

serviços necessários para satisfazer a motivação da viagem e

possibilitar o consumo turístico. Os produtos turísticos definem a

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distinção e o caráter do destino. Por isso, é importante desenvolver uma

estratégia coerente onde se priorizam os produtos que melhor

consolidem com maior eficiência a imagem de cada destino, gerando

maior rentabilidade a curto, médio e longo prazo.

Nesse contexto, as atividades deste componente se concentrarão nos

investimentos relacionados com o planejamento, a recuperação e a

valorização dos atrativos turísticos públicos necessários para promover,

consolidar ou melhorar a competitividade dos destinos em modalidades

ou tipos específicos de turismo. O componente também integrará as

ações destinadas a alinhar os investimentos privados em segmentos ou

nichos estratégicos, bem como aquelas destinadas a melhorar a

competitividade dos empresários turísticos, por meio do aprimoramento

da organização setorial, da qualidade dos serviços e do acesso a fatores

produtivos.

Componente II – Estratégia de Comercialização

Este componente contemplará ações destinadas a fortalecer a imagem

dos destinos turísticos e a garantir a eficiência e eficácia dos meios de

comercialização escolhidos.

Componente III – Fortalecimento Institucional

Este componente integrará ações orientadas a fortalecer a

institucionalidade turística, por meio de mecanismos de gestão e

coordenação em âmbito federal, estadual, local e do setor privado, e do

apoio à gestão turística estadual e municipal (reestruturação de

processos internos, equipamento, desenvolvimento de software,

capacitação e assistência técnica).

Componente IV – Infra-estrutura e Serviços Básicos

Este componente integrará todos os investimentos em infra-estrutura e

de serviços não vinculados diretamente a produtos turísticos, mas

necessários para gerar acessibilidade ao destino e dentro dele (infra-

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estrutura de acesso e transporte) e satisfazer as necessidades básicas

do turista durante sua estada, em termos de água, saneamento, energia,

telecomunicações, saúde e segurança.

Componente V – Gestão Ambiental

Este componente será dirigido à proteção dos recursos naturais e

culturais, que constituem a base da atividade turística, além de prevenir

e minimizar os impactos ambientais e sociais que os diversos

investimentos turísticos possam gerar. Dentre as ações previstas, estão

incluídas a implantação de sistemas de gestão ambiental, as avaliações

ambientais estratégicas, estudos de impacto ambiental, entre outros.

3.3. Ações Financiáveis

A seguir, descrevem-se as ações passíveis de financiamento pelo Programa,

em cada um de seus componentes, sempre que demonstrem sua viabilidade

técnica econômica, financeira, ambiental e institucional. Esta lista não é

exaustiva e outras ações não especificadas serão analisadas.

Componente 1 - Estratégia de Produto Turístico

Considerando o arcabouço conceitual descrito no item anterior, este

componente compreende o financiamento de estudos, projetos, obras e

aquisição de bens para a realização de ações nos seguintes temas:

a. Planejamento estratégico e operacional dos destinos:

elaboração de Planos de Desenvolvimento e planos de ação,

planos diretores de uso do solo e de ordenamento territorial,

planos de manejo e de uso público, planos de ordenamento

territorial e turístico, etc.

b. Caracterização dos recursos e da oferta de áreas turísticas:

Realização de inventários e classificação de recursos turísticos;

análise do potencial de novos destinos turísticos em função da

vocação turística principal do pólo; avaliação e definição dos tipos

de turismo mais adequados e rentáveis para cada destino;

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caracterização da demanda atual vis a vis a demanda potencial;

análise e diagnóstico da oferta e serviços turísticos, etc.

c. Valorização e gestão de atrativos turísticos e criação de novos

produtos: requalificação e dotação de praias e orlas marítimas;

recuperação de patrimônio histórico; fortalecimento da gestão de

uso público de áreas protegidas; implantação de sistemas de

gestão de fluxos turísticos; programação de eventos, visitas e

atividades em torno dos principais atrativos; qualificação de

condutores de turismo e fomento de técnicas e material

interpretativo sobre os atrativos, implementação ou recuperação

de centros de convenções, etc.

d. Adequação do espaço nos destinos como parte do produto

turístico: tratamento paisagístico, melhoramento de mobiliário

urbano; limpeza, ações integrais em bairros ou núcleos urbanos;

recuperação de edifícios e fachadas, incluindo incentivos a

proprietários privados; revalorização de imagem dos principais

eixos comerciais e zonas centrais das cidades, etc.

e. Integração da oferta existente: formulação e implantação de

itinerários e roteiros turísticos temáticos; geração de redes de

museus e centros de interpretação, pontos de informação e

assistência ao turista; sinalização turística e interpretativa; etc.

f. Gestão de qualidade: fomento a programas e sistemas de

gestão e selos de qualidade; etc.

g. Política de investimento turístico e de apoio ao setor privado:

estabelecimento ou revisão do conjunto de incentivos para

investimento e fomento à criação de novos produtos e projetos

empresariais; políticas e critérios para concessões turísticas;

promoção do fortalecimento da base empresarial do setor turístico

(apoio à consolidação de associações, geração de redes ou

clubes de produto, etc.), formação e capacitação, estudos e

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viagens técnicas de “benchmarking”; exploração de parcerias

mistas (público-privadas) para investimento, etc.

Componente 2 - Estratégia de Comercialização

Este componente compreende o financiamento de estudos e aquisição

de serviços para:

a. Implantação de tecnologias avançadas de informação e

comunicação para a comercialização de destinos e negócios

turísticos;

b. Criação de marcas (“Branding”) para posicionamento de

destinos;

c. Planos de marketing estratégicos e operacionais;

d. Estímulo à criação de plataformas público-privadas de

promoção e comercialização;

e. Formulação e produção de materiais (folhetos, cartilhas,

catálogos, anúncios, etc.) e eventos promocionais (seminários,

feiras, campanhas, workshops, etc.).

Componente 3 - Fortalecimento Institucional

Serão passíveis de financiamento as seguintes atividades:

a. Estabelecimento de mecanismos de gestão e coordenação

interinstitucionais e público-privada no nível de destinos

(Destination Management Organisations).

b. Elaboração de propostas ou atualização de normas turísticas e

definição decompetências das autoridades de turismo nos

diferentes níveis de governo;

c. Desenvolvimento de contas satélite em turismo (nacional,

regionais, sistemas de estatísticos, sistemas de informação e

observatórios turísticos);

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d. Levantamento de linhas base de referência para os indicadores

estratégicos;

e. Sistemas de acompanhamento de programas e de políticas de

investimento público no setor.

f. Apoio às unidades de gestão turística nos níveis estadual e

municipal (atividades de reengenharia de processos de gestão

turística e ambiental; assistência técnica para administrar obras

turísticas sob sua jurisdição; cursos de treinamento para capacitar

profissionais nas áreas de planejamento, gestão e monitoramento

da atividade turística, e sensibilização de comunidades locais

sobre os benefícios e riscos da atividade turística);

g. Consolidação de órgãos consultivos e de coordenação com o

setor (conselhos de turismo, foros, etc.).

Componente 4 - Infra-Estrutura e Serviços Básicos

O componente compreende o financiamento de estudos técnicos e de

viabilidade, estudos ambientais, projetos e construção de obras e

aquisição de bens, relacionados às seguintes atividades:

a. Reabilitação e recuperação de estradas e rodovias de acesso;

b. Construção de portos, atracadouros e estruturas afins;

c. Melhoria/ construção de terminais de passageiros (terrestres

marítimos ou fluviais);

d. Construção e melhoria de aeroportos estaduais e municipais;

e. Infra-estrutura de abastecimento de água, esgotamento

sanitário e saneamento básico;

f. Sistemas de drenagem urbana;

g. Sistemas de tratamento e disposição final de resíduos sólidos,

incluindo aterros sanitários;

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h. Energia e combustíveis;

i. Telecomunicações;

j. Segurança turística, serviços de atendimento médico (primeiros

socorros), sistemas de evacuação frente a emergências.

As condições de acesso, os termos de referência dos estudos e os guias

para elaboração dos planos e projetos a serem desenvolvidos neste

componente se encontram nos Anexos deste Manual Operacional.

Componente 5 - Gestão Ambiental

Serão passíveis de financiamento as seguintes atividades:

a. Elaboração de propostas de normas ambientais

complementares relacionadas à atividade turística;

b. Desenvolvimento e implantação de projetos de recuperação

ambiental de áreas degradadas de uso turístico potencial;

c. Avaliações Ambientais Estratégicas de áreas turísticas

selecionadas;

d. Estudos de capacidade de carga e de limites aceitáveis de

alteração e levantamento de linhas base de referência de

indicadores ambientais;

e. Sistemas de gestão ambiental para destinos e atividades

turísticas;

f. Estudos de impacto ambiental e social;

g. Programas de sensibilização e gestão ambiental visando, entre

outros aspectos: conservação de recursos (água, energia),

controle de ruídos; limpeza das praias e outros atrativos,

reciclagem de resíduos;

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h. Zoneamento ambiental e implantação de áreas de proteção

ambiental (APA);

i. Elaboração de estratégias ambientais para os destinos (ex.

agendas 21);

j. Cursos de capacitação de gestores turísticos para a proteção e

gestão ambiental.

3.4 Seleção da Área

Tomando como base o conceito de polo turístico estabelecido pelo

PRODETUR Nacional, o Governo da Bahia apresentou ao Banco

Interamericano de Desenvolvimento – BID o Plano de Desenvolvimento

Integrado do Turismo Sustentável – PDITS que foi Ibaseado em dois outros

documento que são: Plano de Integração Cultura e Turismo e o Plano

Estratégico de Turismo Náutico na Baía de Todos-os-Santos. Vale ressaltar

que ambos foram construídos de forma participativa e compartilhada, através

da realização de audiências públicas em todas as etapas do processo.

Principal destino de turismo de lazer, cultural, de eventos e de negócios da

Bahia, o polo turístico Baía de Todos-os Santos possui uma grande beleza

natural, como também um rico patrimônio histórico e cultural, combinando de

maneira singular elementos europeus, indígenas e afro-brasileiros. Deve ser

colocado em destaque o município de Salvador, pois é o principal portão de

entrada para o turista que visita a Bahia, além de ser o maior e mais importante

destino turístico do Estado funcionando como o principal fornecedor de

serviços e equipamentos.

O polo turístico Baía de Todos-os Santos engloba 18 (dezoito) municípios, que

são: Salvador, Itaparica, Vera Cruz, Madre de Deus, São Francisco do Conde,

Saubara, Santo Amaro, Cachoeira, São Felix, Maragojipe, Salinas da

Margarida, Jaguaripe, Nazaré, Aratuípe, Candeias, Simões Filho, Muritiba e

Muniz Ferreira.

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Os mapas a seguir apresentam a localização desta região no litoral do Estado

da Bahia, bem como o detalhamento do conjunto dos municípios que a

compõe:

3.5 Critérios Gerais de Elegibilidade

A presente solicitação de financiamento externo se justifica pela necessidade

de realização de investimentos em um conjunto de obras de infra-estrutura e

outras ações essenciais ao desenvolvimento de novos produtos turísticos na

Baía de Todos-os-Santos, cujos recursos demandados ultrapassam os limites

disponíveis no Tesouro Estadual. Além disso, considera-se a oportunidade de

realização de projetos de infra-estrutura que apresentam viabilidade

socioeconômica por meio do turismo e que também trarão benefícios

significativos para as populações residentes nas regiões turísticas

beneficiadas.

Acredita-se que o desenvolvimento da infra-estrutura básica para o turismo,

principalmente no que se refere aos sistemas de transportes, saneamento e

urbanização, associados à qualificação de mão-de-obra e a valorização dos

atributos naturais e culturais da Baía de Todos-os-Santos constituem–se em

importantes fatores responsáveis pela atração de investimentos turísticos

privados e pela ampliação de oportunidades associadas ao turismo.

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Outros desafios dizem respeito à maior articulação entre as atividades do

turismo e outros setores da economia local, de modo que esses possam

reforçar-se mutuamente, consolidando a implantação de modelos de

integração produtiva, a exemplo de clusters e outras iniciativas, como os

“arranjos produtivos locais”, recentemente iniciados em outras zonas turísticas

do Estado.

Na Bahia, este processo de planejamento e implantação de ações

estruturantes de longo prazo foi proporcionado através da infra-estrutura

instalada e das ações integrantes do Programa de Desenvolvimento do

Turismo do Nordeste– PRODETUR NE I e II, com recursos próprios e de

empréstimo do BID, além do apoio direto do Ministério do Turismo.

Além disso, sabe-se ainda que a eficiência da matriz econômica baiana

depende da modernização da sua infra-estrutura, que não tem acompanhado o

avanço do parque produtivo. Sabe-se que a melhoria da infra-estrutura

proporciona a atração de novos investimentos privados, que contribuem

diretamente para a expansão econômica traduzida pela ampliação da oferta de

empregos, geração de tributos, aumento do consumo de bens e serviços. O

Estado tem dado prioridade ao desenvolvimento do turismo na Baía de Todos-

os-Santos por acreditar firmemente nas possibilidades e potencialidades dessa

região. O turismo também representa um caminho para o desenvolvimento

humano nas regiões onde se insere.

Igualmente importante para o desenvolvimento do Estado, em bases

sustentáveis, é a recuperação e preservação dos recursos naturais e culturais,

com especial atenção para as unidades de conservação. Grande parte do

território da zona turística Baía de Todos-os-Santos está inserido na Área de

Proteção Ambiental do mesmo nome. Acredita-se que o desenvolvimento em

bases sustentáveis deverá ocorrer através da combinação de estratégias que

envolvam as dimensões econômica, sócio-cultural e ambiental, com vistas a

um equilíbrio entre as três vertentes, capazes de promover a melhoria das

condições de vida na região.

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Além dos benefícios diretos que poderão ser proporcionados pelos projetos

integrantes do PRODETUR Nacional, tanto para os moradores das zonas

turísticas quanto para os visitantes dessas regiões, pode-se afirmar que a

participação da Bahia no PRODETUR Nacional amplia a imagem e prestígio

como importante destino turístico do Brasil, tanto em nível nacional quanto

internacional. A principal razão para este benefício está vinculada ao fato de

que o mercado do turismo entende que o destino turístico participante de um

Programa Internacional de Financiamento conquista uma espécie de chancela

internacional, ao cumprir os requisitos de participação. Todas as ações do

Programa são amplamente divulgadas pelo Ministério do Turismo e pelo BID,

ao realizar a comunicação institucional do mesmo.

Os investimentos relativos a cada projeto deverão ser viáveis do ponto de vista

técnico, econômico, financeiro, ambiental, social, institucional, de acordo com

os requerimentos específicos estabelecidos nos anexos técnicos do

Regulamento Operacional de Preparação e Execução de Operações

Individuais (ROP), e cumprir com os critérios de elegibilidade que estão

apresentados a seguir.

Condições especiais de execução: (a) Será condição de execução dos projetos

e ações integrantes do Programa, a entrada em vigência do Termo de

Cooperação Técnica entre o Mutuário/SETUR e os Órgãos Executores,

definidos no Arranjo Institucional criado por meio do Decreto nº 12.907/11 de

17/05/2011, publicado no DOE de 18/05/2011; (b) Outros órgãos executores

poderão ser identificados no decorrer da execução do Programa, devendo ser

condição a execução dos projetos e ações, a entrada em vigência de Termo de

Cooperação Técnica, assim como o cumprimento dos requerimentos

estabelecidos no ROP; (d) Será condição prévia à primeira licitação de obras

de titularidade de um município a entrada em vigência do respectivo termo de

cooperação, nos termos acordados com o Banco.

Elegibilidade e Formulação de Projetos de Investimento

Durante a execução, a SETUR, em coordenação com os órgãos

executores participantes do Programa, deverá preparar a documentação

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técnica e o plano anual de aquisições dos projetos e atividades

financiáveis.

Os critérios relativos à preparação dessa documentação técnica de

estudos e projetos estão contemplados: nos termos de referência

básicos para sua contratação e para os estudos de viabilidade e projetos

executivos de obras de infraestrutura, e nas especificações técnicas

para bens a serem adquiridos, conforme os requerimentos detalhados

nos anexos técnicos do Regulamento Operacional de Preparação e

Execução de Operações Individuais para cada setor.

Formulado o respectivo projeto, a SETUR deverá apresentar ao BID a

correspondente documentação técnica e as evidências de cumprimento

dos critérios de elegibilidade dos investimentos, observando os critérios

de análise (“ex ante” ou “ex post”). Para serem considerados elegíveis e

financiáveis, os projetos devem, portanto, cumprir com os seguintes

requisitos:

a) Integrar o Planejamento Estratégico do Polo Baía de Todos-os-

Santos (PDITS) previamente validado pelo BID e pelo MTur e

revisados após o estudo de mercado (quando contarem com

recursos de contrapartida federal);

b) Ter seu respectivo Marco de Resultados individual com os

indicadores de referência (linhas de base) especificados

demonstrando sua relação com os objetivos da Operação

Individual contratada.

c) Cumprir os critérios e procedimentos de viabilidade técnica,

institucional, financeira, sócio-econômica e ambiental constantes

dos respectivos Anexos técnicos do Regulamento Operacional de

Preparação e Execução de Operações Individuais.

Para as obras de infraestrutura são requeridos adicionalmente:

a) Apresentação de documentação técnica, incluindo o relatório

ambiental, objeto de consulta pública, quando exigido pela

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legislação brasileira, e evidenciando o cumprimento com as

políticas de salvaguardas ambientais e sociais do BID (ver Manual

de Planejamento e Gestão Socioambiental, Anexo “M” do ROP).

b) Evidência de atendimento aos requisitos técnicos e legais do

Sistema de Licenciamento Ambiental do Estado e/ou Município,

além de contar com todas as autorizações vigentes necessárias

(licenças ambientais, autorização de corte de vegetação, outorga

de água, quando couber) e adoção de todas as medidas

necessárias para a proteção ambiental.

c) Apresentação de plano de reassentamento, de acordo com a

política operacional do BID, sempre que o projeto requeira

qualquer deslocamento involuntário de pessoas.

3.6 Critérios Específicos de Elegibilidade

Os critérios que deverão ser obrigatoriamente considerados para tornar as

atividades e projetos elegíveis para financiamento no âmbito do Programa

estão contemplados nos anexos técnicos do Regulamento Operacional de

Preparação e Execução de Operações Individuais para cada setor, como a

seguir relacionados, por componente.

Para o Componente 1 - Estratégia de Produto Turístico:

Anexo A - PDITS

Anexo B - Plano Diretor Municipal

Anexo F - Recuperação de Patrimônio Histórico

Anexo K - Projetos de Urbanização

Anexo O - Sinalização Turística

Anexo P - Centros de Informações Turísticas

Anexo R - Capacitação Profissional e Empresarial

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Anexo S - Critérios de Elegibilidade e Avaliação de Projetos de

Centros de Convenções

Para o Componente 2 - Estratégia de Comercialização:

Anexo Q Plano de Marketing das Áreas Turísticas

Para o Componente 3 - Fortalecimento Institucional:

Anexo C – Fortalecimento Institucional dos Órgãos Estaduais e

Municipais Gestores do Turismo e Meio Ambiente

Anexo D – Institucionalização e Funcionamento da UCP

Para o Componente 4 – Infraestrutura e Serviços Básicos

Anexo G - Projetos relacionados com a Gestão de Resíduos

Sólidos e Apêndice g-1.

Manual para Elaboração e Avaliação de Estudos e Projetos para a

Gestão de Resíduos Sólidos

Anexo H - Projetos de Saneamento e apêndice h-1 - Instruções

Ambientais para Projetos de Saneamento

Anexo I - Projetos de transportes e apêndice i-1 - Instruções

Ambientais para Projetos de Transporte

Anexo J - Projetos de aeroportos e apêndice i-1- Instruções

Ambientais para Projetos de Aeroportos

Anexo L - Projetos de Drenagem

Para o componente 5 - Gestão Ambiental:

Anexo A - Avaliação Ambiental Estratégica

Anexo E - Projetos de Proteção e Recuperação Ambiental

Anexo M - Programas de Gestão Ambiental

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Anexo N - Auditorias Ambientais de Obras

3.7 Custos e Financiamento

O custo total do programa está estimado em US$ 84,7 milhões, com a seguinte

distribuição por fontes de financiamento e categorias de investimento:

Custo e Financiamento do Programa em US$ milhões

Componente de Investimento Banco Local Total (%)

1. Administração, supervisão e Acompanhamento

2,52 1,68

4,2 5,0

2. Custos Diretos 48,08 32,16 80,2 94,8

2.1. Produto Turístico 12,36 8,24 20,6 25,7

2.2. Comercialização 5,76 3,84 9,6 12

2.3. Fortalecimento Institucional 1,86 1,24 3,1 3,9

2.4. Infraestrutura e Serviços Básicos 27,80 18,64 46,4 58

2.5. Gestão Ambiental 0,30 0,20 0,5 0,6

3. Outros Custos 0,16 0 0,16 0,2

3.1. Auditoria 0,08 0 0,08 0,1

3.2. Avaliações 0,08 0 0,08 0,1

Total 50,92 33,84 84,7 100

Porcentagem 60% 40% 100%

3.8 Prazo de Execução

O prazo de execução do Programa está estimado em 5 (cinco) anos.

4. ARRANJO INSTITUCIONAL PARA EXECUÇÃO DO PROGRAMA

4.1 Organismos Envolvidos com o Programa

Estão relacionadas abaixo as secretarias, órgãos estaduais e federais, com

destaque para as funções relacionadas com a execução do Programa.

Secretaria do Turismo – SETUR – como órgão Executor do PRODETUR

Nacional – BA terá, entre outras, a responsabilidade de planejamento, gestão

administrativa e fiduciária (licitações e desembolsos), acompanhamento técnico

e avaliação do Projeto, além da função de articulação dos órgãos e entidades

para o desenvolvimento do turismo na região.

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Secretaria de Planejamento (SEPLAN) - em conjunto com a SETUR e a UCP

deverá negociar e formalizar o contrato de empréstimo junto ao BID e

acompanhar as ações do Programa, para garantir que este esteja inserido nas

peças orçamentárias do Estado do Bahia (Plano Plurianual, Lei de Diretrizes

Orçamentárias, Lei de Orçamento Anual), além de acompanhar a execução

orçamentária da SETUR, bem como do Programa.

Secretaria da Fazenda (SEFAZ) - deverá receber os depósitos oriundos dos

desembolsos do contrato de empréstimo do BID, registrar os compromissos e

transferir à SETUR os recursos para os pagamentos tanto das obrigações

relativas ao financiamento quanto às da contrapartida do Tesouro Estadual.

Secretaria de Infraestrutura (SEINFRA) - em conjunto com a SETUR e com a

UCP, deverá apoiar na elaboração de editais de licitação, supervisionar e

acompanhar obras de reforma e implantação de atracadouros e terminais

hidroviários. Deverá ainda, atuar por intermédio do DERBA nas ações de sua

alçada e por intermédio da AGERBA – Agência Estadual de Regulação de

Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia.

Secretaria da Cultura (SECULT) - responsável pela gestão do patrimônio

histórico e cultural da Bahia se responsabilizará pelas diretrizes quanto à

recuperação do patrimônio histórico, protegendo, através de tombamento em

nível estadual, obras realizadas pelo Programa. Será envolvido também o

Instituto do Patrimônio Artistico e Cultural da Bahia (IPAC), a quem cabe a

fiscalização, proteção e preservação dos monumentos, sítios e bens móveis do

Estado.

Secretaria da Administração (SAEB), responsável em apoiar tecnicamente

na implantação do Serviço de Atendimento ao Consumidor de Serviços

Náuticos – SAC Náutico, como também pela sua operacionalização e

manutenção.

Empresa de Turismo da Bahia (BAHIATURSA), empresa vinculada à

SETUR, responsável por apoiar e patrocinar a realização de feiras e eventos

esportivos, culturais e de turismo nacionais e internacionais.

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Secretaria do Meio Ambiente (SEMA) – deverá analisar os estudos

ambientais dos projetos e promover as licenças ambientais para a execução

das obras, juntamente com o INEMA.

Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (SETRE) – deverá

apoiar os projetos de capacitação profissional e promover os eventos

esportivos náuticos necessários à consolidação da Baía de Todos-os-Santos

como destino náutico nacional, em conjunto com a SUDESB.

Secretaria de Segurança Pública (SSP) – deverá apoiar os projetos de

policiamento turístico e brigadas de incêndios em centros históricos.

Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SEDUR) – responsável pelos

projetos de urbanização e resíduos sólidos, deverá apoiar os projetos de

requalificação urbana, gestão dos resíduos sólidos, fortalecimento municipal,

envolvendo também à CONDER.

Procuradoria Geral do Estado (PGE) - por meio de seu Núcleo de

Licitações e Contratos deverá ser responsável pela análise dos editais de

licitação elaborados pela equipe da SETUR, em conjunto com as equipes dos

demais órgãos setoriais do Estado da Bahia envolvidos na execução do

Programa.

Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE) – responsável pela auditoria

externa do Programa junto ao BID.

Fórum Estadual de Turismo – responsável por propor, monitorar, avaliar e

validar políticas, planos, programas e projetos para o desenvolvimento do

turismo no Estado da Bahia, de forma integrada, articulada e sustentável;

inserir as representações dos setores público, privado e 3º setor no processo

de organização do turismo; contribuir para o desenvolvimento e a consolidação

das instâncias regionais e municipais de turismo do Estado; e apoiar o

Ministério do Turismo na operacionalização do Plano Nacional do Turismo; se

traduz na instância de governança do turismo estadual reconhecida pelo

Ministério do Turismo.

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Câmara de Turismo da Baía de Todos-os-Santos (CamBTS), responsável

pela discussão e gestão do Distrito Cultural e Turístico - DCT; contribuição ao

processo de acompanhamento e atualização do Planejamento Estratégico;

divulgação dos resultados e ações implantadas na área turística, para a

população local; promoção de consulta às partes interessadas e afetadas

durante as fases de execução e acompanhamento do Programa; e

determinação das contribuições de cada grupo de interesse para a

implementação e acompanhamento do Programa.

Municípios – como beneficiários de projetos e atividades do Programa, a

serem executados em suas áreas de abrangência e titularidade, serão

responsáveis pelo apoio à SETUR na elaboração da documentação técnica e

pelas ações de âmbito municipal que viabilizarão sua execução.

A organização institucional de execução do Programa está apresentada no

diagrama a seguir. Nele estão identificados os órgãos envolvidos nessa

execução e suas interfaces.

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PRODETUR NACIONAL BAHIA

Esquema de Execução do Programa

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4.2 Mutuário, Garantidor e Organismo Executor

O mutuário do empréstimo do BID é o Estado do Bahia. O garantidor da

operação de crédito internacional é a República Federativa do Brasil. O

executor do Programa, perante o BID, é a Secretaria do Turismo (SETUR).

4.3 Gestão e Execução do Programa

A execução do Programa está centralizada na SETUR.

Quanto à execução do Programa no nível operacional, a SETUR, como órgão

executor, terá a responsabilidade de planejamento, gestão administrativa,

financeira e fiduciária, acompanhamento técnico e avaliação do Programa.

4.3.1 Estrutura Organizacional para Execução do Programa

À SETUR está vinculada a Unidade de Coordenação do Programa (UCP), que

integra sua estrutura e está vinculada diretamente ao Gabinete do Secretário. A

UCP conta com o apoio de uma empresa consultora, especializada em

gerenciamento de programas dessa natureza.

A organização institucional para a execução do Programa terá o órgão executor

também apoiado tecnicamente pelos diferentes órgãos que compõem a

administração do governo do Estado da Bahia, envolvidos com as distintas

ações a serem financiadas.

A SETUR servirá como organismo de ligação entre o governo do Estado da

Bahia, o BID, além de outras organizações públicas e privadas participantes.

4.3.1.1 Unidade de Coordenação do Programa – UCP

A Unidade de Coordenação do Programa (UCP) se vincula diretamente ao

gabinete do Secretário da SETUR, e sua estrutura de funcionamento e suas

funções estão descritas a seguir. A SETUR contará com os técnicos que

integram a equipe da UCP para a execução do Programa, bem como para a

integração e articulação dos diversos órgãos participantes. A Portaria de

criação da UCP se encontra em anexo.

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4.3.1.1.1 Estrutura da UCP

A estrutura da UCP está apresentada no diagrama a seguir. PRODETUR NACIONAL

BAHIA

ORGANOGRAMA

Assessoria Monitoramento e

Avaliação (1) Assessoria Jurídica (1)

Secretária (1)

Técnico Informática (1)

NÍVEL DE COORDENAÇÃO, GESTÃO E EXECUÇÃO

Organismo Executor do

PRODETUR NACIONAL/BA –

Secretaria de Turismo - SETUR

Gerenciadora e

Supervisora de obras

Câmara de Turismo

BTS

Fórum Estadual de

Turismo

NÍVEL ESTRATÉGICO

NÍVEL DE APOIO À EXECUÇÃO TÉCNICA

COPEL SETUR Tribunal de Contas

do Estado - TCE

Secretaria do

Planejamento - SEPLAN

Secretaria da

Fazenda - SEFAZ

SECULT/IPAC DERBA CONDER SEMA/INEMA SSP BAHIATURSA PGE

PREFEITURAS MUNICIPAIS

Assessoria Institucional

(1)

Unidade de Coordenação

do Programa – UCP

Coordenação Geral (1)

Apoio Técnico e

Administrativo (3)

Assessoria de Planejamento

(1)

Coordenação

Socioambiental

(3)

Coordenação

de Projetos

Turísticos (3)

Coordenação

Administrativo-

Financeira (3)

Coordenação de

Infraestrutura

(6)

Coordenação

de Aquisições e

Contratos (3)

Comitê Técnico de

Acompanhamento

Comissão Especial de

Licitação (3)

Especialista

Especialista

Especialista

Especialista

Especialista

Especialista

Especialista

Especialista

Especialista

Especialista

Especialista

Especialista

Especialista

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Mutuário, Garantidor e Organismo Executor

O mutuário do empréstimo do BID é o Estado do Bahia. O garantidor da

operação de crédito internacional é a República Federativa do Brasil. O

executor do Programa, perante o BID, é a Secretaria do Turismo (SETUR).

Gestão e Execução do Programa

A execução do Programa está centralizada na SETUR.

Quanto à execução do Programa no nível operacional, a SETUR, como órgão

executor, terá a responsabilidade de planejamento, gestão administrativa,

financeira e fiduciária, acompanhamento técnico e avaliação do Programa.

Estrutura Organizacional para Execução do Programa

A Unidade de Coordenação do Programa (UCP) está vinculada à SETUR, a

qual integra sua estrutura e está vinculada diretamente ao Gabinete do

Secretário. A UCP contará com o apoio de uma empresa consultora,

especializada em gerenciamento de programas dessa natureza.

A organização institucional para a execução do Programa terá o órgão executor

também apoiado tecnicamente pelos diferentes órgãos que compõem a

administração do governo do Estado da Bahia, envolvidos com as distintas

ações a serem financiadas.

A SETUR servirá como organismo de ligação entre o governo do Estado da

Bahia, o BID, além de outras organizações públicas e privadas participantes.

4.3.1.1 Unidade de Coordenação do Programa – UCP

A Unidade de Coordenação do Programa (UCP) se vincula diretamente ao

gabinete do Secretário da SETUR, e sua estrutura de funcionamento e suas

funções estão descritas a seguir. A SETUR contará com os técnicos que

integram a equipe da UCP para a execução do Programa, bem como para a

integração e articulação dos diversos órgãos participantes. A Portaria de

criação da UCP se encontra em anexo.

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4.3.1.1.1 Estrutura da UCP

A estrutura da UCP está apresentada no diagrama a seguir.

4.3.1.1.2 Detalhamento da Estrutura da UCP

A estrutura da UCP está detalhada a seguir, sendo toda ela nomeada pelo

Secretário da SETUR e formada por profissionais atuantes em seus quadros.

Coordenador Geral, especializado em coordenação de execução de programas dessa natureza;

Assessor Institucional, que deverá ser responsável pela articulação entre a UCP e as demais entidades representativas do poder público estadual, municipal e federal.

Assessor de Planejamento, para atuação na coordenação do desenvolvimento de planos e estudos relacionados com o planejamento das ações.

Assessoria Jurídica (1)

Assessoria Institucional

(1)

Unidade de Coordenação

do Programa – UCP

Coordenação Geral (1)

Apoio Técnico e

Administrativo (3)

Secretária (1)

Técnico Informática (1)

Assessoria de Planejamento

(1)

Assessoria Monitoramento e

Avaliação (1)

Coordenação

Socioambiental

(1)

Coordenação

de Projetos

Turísticos (1)

Coordenação

Administrativo-

Financeira (1)

Coordenação de

Infraestrutura

(1)

Coordenação

de Aquisições e

Contratos (1)

Comitê Técnico de

Acompanhamento

Comissão Especial de Licitação

(3)

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Assessor de Monitoramento e Avaliação, para atuação nas ações relacionadas com o monitoramento e avaliação do Programa, com base nos indicadores estabelecidos.

Coordenador de Projetos Turísticos, para atuação nos processos relacionados com o planejamento, contratação e execução das atividades de natureza turística e de fortalecimento institucional;

Coordenador de Infraestrutura, para atuação nas áreas de

arquitetura, engenharia e urbanismo, no planejamento, contratação e execução de obras e serviços;

Coordenador Socioambiental, que atuará na preparação, contratação e execução das atividades de natureza ambiental e social;

Coordenador Administrativo e Financeiro, para atuação na gestão administrativa e financeira do Programa; e

Coordenador de Aquisições e Contratos, que deverá se encarregar das ações necessárias para a realização das aquisições de bens e serviços, incluindo consultorias e contratação de obras a serem executadas.

A UCP contará, ainda, com uma área de apoio técnico e administrativo,

composta por uma secretária, um técnico de informática e um assessor

jurídico.

Ao Assessor Jurídico (que exercerá suas funções em estreita colaboração com

a Assessoria Jurídica da SETUR) caberão as funções de: (i) assessorar o

Coordenador Geral em assuntos legais e jurídicos; e (ii) apoiar a Gerência de

Aquisições, Contratos e Convênios e a Assessoria de Coordenação

Institucional, em assuntos de natureza legal e jurídica relacionadas ao

Programa.

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À exceção das unidades acima relacionadas, as demais funções da UCP serão

exercidas por cargos providos pela empresa gerenciadora, contratada através

de processo licitatório próprio, a qual disponibilizará profissionais especialistas

em cada área de atuação, de acordo com a necessidade da UCP.

Para reforçar a capacidade de execução, no que se refere aos aspectos

relacionados com o turismo, a empresa consultora de apoio ao gerenciamento,

a ser contratada, deverá aportar profissionais com experiência comprovada em

estratégia de produto turístico, em desenvolvimento de produto turístico, em

promoção e comercialização, e em fortalecimento institucional do setor, de

forma a não comprometer a gestão da SETUR e garantir a continuidade da

execução do Programa.

ESTRUTURA (*) INTEGRANTES QUANT.

Coordenação Geral Coordenador 01

Assessoria Institucional Assessor 01

Assessoria de

Planejamento Assessor 01

Assessoria de

Monitoramento e

Avaliação

Assessor 01

Coordenação

Socioambiental Coordenador 01

Coordenação de

Projetos Turísticos Coordenador 01

Coordenação de

Infraestrutura Coordenador 01

Coordenação

Administrativo e

Financeiro

Coordenador 01

Coordenação de

Aquisições e Contratos Coordenador 01

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1. Coordenação Geral

- Coordenar a implementação das ações do Programa, cumprindo e

fazendo cumprir as exigências contratuais e o Regulamento

Operacional do Prodetur Nacional/BA, assegurando a correta

aplicação dos recursos;

- Promover e avaliar o desenvolvimento de planos, estudos, projetos e

atividades relativas à execução do Prodetur Nacional/BA;

- Promover e articulação da UCP com o arranjo institucional do Programa

e com a Governança do Polo Turístico que receberá os investimentos;

- Encaminhar as correspondências oficiais relativas ao Prodetur

Nacional/BA, aos agentes financeiros, tanto aqueles de ordem técnica,

quanto financeira.

a) Por intermédio da Assessoria de Planejamento

- Elaborar e pactuar um plano de ação interno juntamente com as demais

coordenações da UCP;

- Elaborar estratégias de atuação da UCP

- Coordenar o processo de elaboração da Matriz de Resultados do

Programa, a qual servirá de base para as avaliações intermediárias e

de impacto;

- Assessorar à Coordenação Geral na elaboração e atualização dos

documentos de planejamento estratégico do Programa, acompanhando o

desenvolvimento de estudos e pesquisas relacionados ao turismo e ao

Programa;

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- Revisar o Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável –

PDITS, quando for o caso;

b) Por intermédio da Assessoria de Monitoramento e Avaliação

- Monitorar o desempenho do Prodetur Nacional/BA, promovendo

reuniões periódicas para alinhamento;

- Prover a Coordenação Geral de informações sobre dificuldades

encontradas, no decorrer da implementação do Programa;

- Monitorar o desempenho do Cronograma Físico-Financeiro dos

projetos integrantes da Matriz de Investimentos;

- Monitorar a execução do Plano Operativo Anual e do Plano de

Aquisições do Prodetur Nacional/BA;

- Alimentar o Sistema de Gerenciamento, Monitoramento e Avaliação do

Programa, no que lhe couber;

- Promover a participação da sociedade civil na avaliação dos resultados

parciais dos projetos e avanços durante a execução do Programa;

- Executar as avaliações de meio termo e final do Programa

c) Por intermédio da Assessoria Institucional

d) - Assessorar a Coordenação Geral na articulação com o arranjo

institucional do Prodetur Nacional/BA;

e) - Acompanhar o desenvolvimento dos projetos junto aos órgãos

subexecutores, assegurando o cumprimento dos cronogramas físicos

e financeiros acordados;

f) - Representar a UCP nas atividades desenvolvidas pelas instâncias

de governança do turismo;

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g) Por intermédio da Coordenação Socioambiental

- Coordenar as ações relativas aos aspectos socioambientais relacionados à

implantação do Programa;

- Garantir o cumprimento dos requisitos socioambientais previstos no

Programa, nos contratos com as empresas construtoras, nos estudos de

impacto e de controle ambiental, na legislação e nas normas nacionais e

estaduais, e no Manual Operacional do PRODETUR NACIONAL Bahia;

- Articular-se permanentemente com as demais coordenações setoriais

considerando, em especial: as questões de planejamento ambiental

envolvendo as ações de urbanismo e de recuperação e implantação de

atracadouros, píeres e pontos de apoio ao turista;

- Articular-se com a autoridade ambiental do Estado no que diz respeito aos

processos de licenciamento ambiental dos componentes do Programa;

- Coordenar os processos de elaboração das avaliações

socioeconômicas dos projetos integrantes do Programa.

h) Por intermédio da Coordenação de Projetos Turísticos

- Executar a elaboração dos estudos, planos e projetos integrantes do

Prodetur Nacional/BA, acompanhando o processo de aprovação junto

aos organismos financiadores;

- Emitir parecer sobre as ações financiáveis que porventura sejam

pleiteadas por qualquer um dos atores envolvidos na implementação

do Programa;

- Analisar, orientar e viabilizar a formatação do arcabouço técnico-legal

necessário à implantação dos projetos integrantes do Programa,

quando couber;

Promover o fortalecimento Institucional da SETUR, dos municípios

beneficiários e demais instituições envolvidas com o Programa, quando for

o caso;

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i) Por intermédio da Coordenação de Infraestrutura

- Coordenar e executar a implantação dos planos e projetos desde a

sua fase de planejamento até a entrega final do produto/obra,

realizando o seu acompanhamento e a fiscalização;

- Acompanhar e assegurar a aprovação dos projetos integrantes do

programa, junto às diversas instâncias envolvidas no processo,

quando da sua implantação;

- Assegurar a entrega dos documentos necessários para a correta

prestação de contas junto aos órgãos auditores, em consonância com

a Coordenação de Controle;

- Emitir parecer de aprovação dos produtos e medições de serviços e

obras, antes da emissão da nota fiscal/fatura pelos diversos

fornecedores que serão contratados no âmbito do Prodetur

Nacional/BA;

- Prover, juntamente à Coordenação Executiva, a Coordenação Geral

de informações atualizadas sobre o andamento dos projetos

integrantes do Programa;

- Manter registros e toda documentação referentes aos projetos da

matriz de investimentos, de forma sistematizada e informatizada, no

que couber;

j) Por intermédio da Coordenação Administrativo e Financeiro

- Manter atualizado o Plano Operativo Anual do Programa (POA), de

acordo com os objetivos e componentes da Matriz de Investimentos do

Programa;

- Coordenar e consolidar a proposta orçamentária anual do Programa;

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- Acompanhar a execução financeira do programa mantendo

atualizado o sistema de gerenciamento financeiro do projeto;

- Acompanhar a execução dos pagamentos decorrentes das

aquisições e contratações, junto à Diretoria Financeira da Setur;

- Verificar as evidências e outros requisitos de controle interno para

autorização dos pagamentos correspondentes a aquisição de bens e

serviços;

- Cumprir os requisitos do BID nas solicitações de desembolso e

controlar o aporte dos recursos de contrapartida;

- Preparar os relatórios solicitados pelo BID sobre a aplicação dos

recursos de contrapartida e financiamento, inclusive para

complementar os relatórios de progresso do Programa;

- Fornecer informações aos auditores nos termos exigidos pelas

legislações nacionais e pelo BID, adotando providências para correção

de distorções que porventura sejam apontadas, preservando a

qualidade do controle interno e da prestação de contas do Prodetur

Nacional/BA;

- Manter registros e toda a documentação referente a aplicação dos

recursos do Programa, de forma sistematizada e informatizada, no que

couber.

k) Por intermédio da Coordenação de Aquisições e Contratos

- Preparar e manter atualizado o Plano de Aquisições, solicitando a

sua aprovação junto ao BID;

- Preparar a documentação, solicitar a não objeção do BID, quando for

o caso, e acompanhar os processos de aquisições e contratações,

junto à Comissão de Licitação da Setur ou, se for o caso, junto a uma

Comissão Especial de Licitação;

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- Cumprir e fazer cumprir às normas de contratação de obras,

aquisições de bens e seleção de consultores estipuladas pelo BID, no

que couber, prestando orientações aos órgãos executores quanto a

sua aplicabilidade;

- Preparar minutas de editais, contratos e convênios, seguindo a

política do BID, no que couber.

- Encaminhar à Procuradoria Geral do Estado da Bahia as minutas de

editais, contratos e convênios para a provação, se for o caso;

- Encaminhar para não objeção do BID os processos de licitação,

quando for o caso.

- Manter registros e arquivo de documentos relativos às licitações

realizadas.

4.3.1.1.3 Funções da UCP

Para caracterizar as funções específicas da UCP na execução do Programa,

estão apresentadas a seguir as que deverão ser exercidas pela equipe a ser

designada.

Elaborar e atualizar o Planejamento Estratégico do Polo Baía de Todos-os-

Santos;

Coordenar, administrar e supervisionar a execução do Programa, com base

no contrato de empréstimo firmado entre o Estado do Bahia, como

mutuário, e o BID;

Acompanhar o cumprimento das cláusulas contratuais do contrato de

empréstimo;

Revisar o Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável –

PDITS, quando for o caso;

Elaborar programas e projetos relacionados com o Programa;

Propor à SETUR os instrumentos para a formalização das participações das

instituições envolvidas na execução das ações do Programa, juntamente

com a Matriz de Investimentos;

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Administrar convênios e contratos oriundos da contrapartida;

Assegurar o apoio técnico e operacional ao Conselho Estadual de Turismo;

Promover o fortalecimento Institucional da SETUR, dos municípios

beneficiários e demais instituições envolvidas com o Programa;

Elaborar o Plano Operacional Anual (POA);

Elaborar o Plano de Aquisições do Programa (PA);

Elaborar a proposta orçamentária anual do Programa;

Encaminhamento ao BID de solicitação de desembolsos de recursos,

juntamente com a respectiva documentação comprobatória;

Manter registros financeiros e contábeis adequados que permitam identificar

apropriadamente os recursos do empréstimo e de outras fontes do

Programa;

Orientar e aprovar os processos de licitação e aquisição de bens, serviços e

obras;

Acompanhar o processo técnico de preparação, e analisar e aprovar os

projetos setoriais;

Encaminhar ao BID os projetos, estudos e documentos de licitação que

requeiram a sua não-objeção prévia;

Manter adequado registro da documentação referente às despesas

elegíveis para inspeção do BID ou auditores externos, quando for o caso;

Prestar contas ao BID, ao MTUR e a auditores externos, quando for o caso;

Comprovar os gastos elegíveis de contrapartida;

Solicitar os recursos de contrapartida federal, quando for o caso;

Adotar o Manual de Operações do Programa;

Recepcionar, coordenar, acompanhar e assessorar as missões de

supervisão do BID, de inspeção do governo federal e as visitas das

auditorias externas;

Elaborar e apresentar todos os relatórios requeridos pelas Normas Gerais e

Disposições Especiais do Contrato de Empréstimo;

Fornecer, na ocasião da elaboração da proposta orçamentária do Estado

da Bahia, as informações necessárias à alocação dos recursos

orçamentários de contrapartida;

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Monitorar o cumprimento dos contratos de serviços e obras constantes do

Programa, a fim de identificar as ocorrências capazes de provocar atrasos

ou distorções no avanço físico-financeiro do Programa;

Promover a participação da sociedade civil na avaliação dos resultados

parciais dos projetos e avanços durante a execução;

Prestar contas aos órgãos e entidades fiscalizadores do Estado da Bahia,

aos auditores externos do Programa, quando couber, e ao BID;

Garantir os meios e as condições necessárias de apoio técnico para a

análise e o monitoramento das ações, propostas e produtos relacionados

com a execução do Programa;

Implementar os mecanismos para cobrir os custos de operação,

manutenção e depreciação das obras, no âmbito de sua competência;

Comprovar a posse legal dos terrenos onde serão construídas as obras, de

acordo com o Contrato de Empréstimo e coordenar com os órgãos

responsáveis a gestão das autorizações, aprovações de direito de servidão

ou uso que os projetos requeiram;

Conceder livre acesso às áreas onde estão sendo construídas as obras aos

fornecedores, empreiteiros, representantes do BID e auditores externos;

Alimentar o Sistema de Gerenciamento, Monitoramento e Avaliação do

Programa, no que lhe couber;

Manter registro anual de visitantes e da receita gerada como resultado de

cada um dos investimentos financiados com recursos do Programa; e

Outras atividades vinculadas à administração geral do Programa.

4.4 Empresa Consultora de Apoio ao Gerenciamento do Programa

A empresa consultora de apoio ao gerenciamento do Programa, contratada por

meio de licitação promovida pela SETUR, tem o objetivo de prover a UCP de

apoio técnico e gerencial, e terá as macrofunções de proporcionar suporte

técnico, gerencial, de acompanhamento da execução física e financeira, e

avaliação dos resultados do Programa.

Considerando as funções acima referidas, as responsabilidades da empresa de

apoio à execução do programa, serão, entre outras, as seguintes:

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Suporte à UCP com os sistemas gerenciais e contábeis necessários para o

acompanhamento físico e financeiro;

Apoio à UCP na concepção, desenvolvimento e implantação dos

macroprocessos gerenciais, processos básico e atividades para a

implementação de ações;

Disponibilização de suporte logístico para a execução das atividades

desenvolvidas pela UCP para o cumprimento de seus objetivos;

Realização das análises técnicas, socioeconômicas e ambientais dos

PDITS e dos projetos, assegurando o cumprimento das diretrizes contidas

no Regulamento Operacional de Preparação e Execução de Operações

Individuais;

Apoio à elaboração dos Planos Operacionais Anuais e Planos de

Aquisições;

Apoio à preparação dos termos de referência para contratar os estudos e

projetos que sejam necessários;

Apoio à preparação dos termos de referência para contratação de

consultorias;

Apoio à elaboração de toda a documentação técnica e administrativa

pertinente aos processos de licitação e contratação;

Apoio à contabilidade, arquivo, controle físico-financeiro, elaboração das

solicitações de desembolso e outros informes requeridos pelo Banco; e

Apoio à elaboração de relatórios gerenciais e institucionais do Programa,

propiciando à UCP condições especiais para sua gestão, incluindo a

avaliação dos resultados.

Além disso, a empresa de apoio técnico e gerencial deverá se encarregar de

transferir conhecimentos aos técnicos da UCP para o futuro desempenho das

seguintes funções:

Análises técnicas, socioeconômicas e ambientais dos PDITS e dos projetos;

Elaboração de Pedidos de Desembolsos;

Elaboração de documentos necessários para as licitações e

contratações;

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Acompanhamento da execução de obras;

Sistematização de dados e informações, resultados obtidos e memórias

técnicas da implantação do Programa; e

Definição e implantação dos sistemas de contabilidade e de controles

internos necessários.

Deverão, ainda, ser desenvolvidas, entre outras, as seguintes atividades:

Apoio à execução das ações, visando:

promover a mobilização e o engajamento constantes dos organismos

participantes do programa;

exercer um permanente monitoramento quanto à adequada evolução

da execução das ações pelos organismos participantes do programa;

identificar os eventuais desvios de processo e as causas de sua

ocorrência; e

tomar as competentes medidas de correção para a superação dos

atrasos na execução.

Apoio na aplicação dos padrões técnicos, visando:

garantir o cumprimento dos requerimentos técnicos fixados no ROP; e

garantir eficiência na gestão, na qualificação da oferta, no uso dos

equipamentos e na implementação da estrutura, organização e operação

do turismo em áreas prioritárias do PRODETUR Nacional do Estado da

Bahia.

Apoio ao cumprimento das normas de aquisições, visando:

garantir o cumprimento das regras estabelecidas no Contrato de

Empréstimo para a seleção dos fornecedores, a qual é função da fonte

de financiamento a utilizar e do montante dos contratos a serem

firmados com base nas correspondentes licitações;

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promover tanto a orientação das atividades de aquisição pelos

organismos participantes como também manter um gerenciamento

adequado de tais atividades.

Apoio ao cumprimento das normas de gestão financeira, visando:

orientar os organismos participantes para atendimento aos requisitos

específicos da gestão financeira no Programa, pois o uso de recursos de

origem externa (e da correspondente contrapartida) demanda um

conjunto de procedimentos complementares àqueles usualmente

adotados para uso dos recursos próprios dos Estados ou Municípios; e

auxiliar a UCP na estruturação dos procedimentos para garantir a

movimentação dos recursos de origem externa.

4.5 Supervisão da Elaboração de Estudos e Projetos e da Execução de

Obras

A UCP será responsável pela supervisão técnica e ambiental dos projetos de

infraestrutura executados (água e esgoto, resíduos sólidos, urbanização de

áreas turísticas, rodovias e aeroportos).

Nos casos em que a supervisão seja realizada por órgãos estaduais setoriais e

municípios subexecutores, estes deverão encaminhar à UCP os relatórios de

supervisão.

A UCP deverá preparar os relatórios de supervisão e consolidar os relatórios

dos subexecutores para inclusão nos relatórios de progresso da execução do

Programa.

A UCP deverá obter do órgão estadual de meio ambiente o relatório de

fiscalização ambiental realizada das obras selecionadas, para sua incorporação

ao relatório de supervisão.

Ao final de cada semestre, a UCP deverá realizar uma auditoria ambiental de

projetos selecionados de infraestrutura, cujos resultados serão incorporados ao

relatório semestral de execução.

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A UCP será responsável pela supervisão da atuação dos órgãos

subexecutores em todas as fases sob sua responsabilidade, no âmbito do

Programa, determinando os ajustes requeridos no momento oportuno.

Os fluxogramas a seguir apresentam os procedimentos relacionados com a

supervisão da elaboração de estudos e projetos e da execução de obras.

xxxxxxxxxxxxxxx

4.6 – Coordenação e Participação de Outras Entidades

Quanto à coordenação e participação de outras entidades, a SETUR será

responsável pela contratação de estudos, projetos, obras e a supervisão e

fiscalização das mesmas, em observância ao seu regimento interno, podendo

ser transferida essa responsabilidade quando a especificidade dos projetos

necessitem de apoio de um órgão executor.

4.6.1 – Para Projetos e Obras Específicos

4.6.1.1 - Rodovias, Estradas e Atracadouros

Para projetos e obras de rodovias, estradas e atracadouros, a SETUR contará

com o apoio do DERBA, por meio de seu quadro técnico, nas atividades

descritas a seguir: a elaboração dos estudos e projetos; a supervisão técnica e

ambiental das obras; e a recepção das obras, quando concluídas.

4.6.1.2 – Patrimônio Histórico

Para projetos e obras de patrimônio histórico, a SETUR contará com o apoio do

IPAC/SECULT, por meio de seu quadro técnico, nas atividades descritas a

seguir: a elaboração dos estudos e projetos; a supervisão técnica e ambiental

das obras; e a recepção das obras, quando concluídas.

4.6.1.3 – Segurança Pública

Para projetos e obras de segurança pública, a SETUR contará com o apoio da

SSP, por meio de seu quadro técnico, nas atividades descritas a seguir: a

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elaboração dos estudos e projetos; a supervisão técnica e ambiental das obras;

e a recepção das obras, quando concluídas.

4.6.1.4 – Requalificação Urbana e Resíduos Sólidos

Para projetos e obras de urbanização e resíduos sólidos, a SETUR contará

com o apoio da SEDUR e da CONDER, por meio de seu quadro técnico, nas

atividades descritas a seguir: a elaboração dos estudos e projetos; a

supervisão técnica e ambiental das obras; e a recepção das obras, quando

concluídas.

4.6.2 – Para Projetos e Obras no Âmbito Municipal

O termo de cooperação a ser firmado entre a SETUR e cada município

formaliza as respectivas responsabilidades e a sua entrada em vigência, nos

termos acordados com o Banco, será uma condição prévia à licitação de obras

no respectivo município. A minuta do referido termo consta do Anexo “D” deste

Manual.

Para participarem do Programa, os Municípios deverão: (i) ser os titulares dos

terrenos onde se executarão as obras; (ii) colaborar na obtenção das

autorizações, permissões e qualquer outro trâmite local que os investimentos

requeiram; (iii) visar os termos de referência para aquisições de bens e

serviços, assim como para a elaboração dos estudos e projetos executivos das

obras sob sua jurisdição; (iv) permitir à SETUR, empresas construtoras,

auditores externos e ao Banco o livre acesso às áreas de construção das

obras, durante a execução do Programa; (v) operar e manter adequadamente

os ativos sob sua jurisdição, conforme as normas técnicas geralmente aceitas,

e informar anualmente à SETUR o seu estado.

4.7 Apoio do MTur à SETUR

Durante a execução, o MTur poderá apoiar a SETUR na realização das

seguintes atividades:

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(i) Coordenação e harmonização dos aspectos técnicos do Programa;

(ii) Coordenação da cooperação e do compartilhamento de soluções e

produtos;

(iii) Promoção do intercâmbio de experiências e da gestão do conhecimento,

especialmente em relação a novos mercados emissores e novas modalidades

de turismo e produtos;

(iv) Promoção da certificação de processos e sistemas estatísticos

implementados;

(v) Sistematização das informações enviadas pelos executores do

PRODETUR Nacional, incluindo a SETUR, e acompanhamento dos resultados;

(vi) Apoio na elaboração e execução dos projetos em aspectos técnicos e

estratégicos;

(vii) Incentivo à troca de informações e experiências, no âmbito nacional e

internacional;

(viii) Prestação de assistência técnica e apoio na realização de instrumentos de

cooperação entre instituições participantes do Programa e dessas com outras

instituições correlatas, inclusive de âmbito internacional; e

(ix) Tranferência de recursos voluntários para a execução de projetos

custeados com contrapartida local, se for o caso, de acordo com a sua

disponibilidade orçamentária.

5 – PLANEJAMENTO E GESTÃO DA EXECUÇÃO DO PROGRAMA

O planejamento e gestão da execução do Programa estão descritos a seguir.

5.1 Planejamento da Execução do Programa (POA)

5.1.1 Conceito

O Plano Operacional Anual (POA) é o instrumento de planejamento que tem

por finalidade apresentar ao BID uma proposta de plano anual para execução

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do Projeto. O POA consolida todas as atividades que serão desenvolvidas

durante determinado período de execução, por produto, e seu cronograma

físico-financeiro.

Inclui: o cronograma de execução; o orçamento detalhado; os produtos

esperados e as respectivas metas, e os resultados esperados com os

respectivos indicadores; os termos de referência para as contratações de

serviços de consultoria, especificações para aquisição de bens e projetos

básicos/ executivos e editais de licitação.

5.1.2 Periodicidade

O primeiro POA deverá abranger o período de dezoito meses, contado a partir

da assinatura do Contrato de Empréstimo. O POA subsequente abrangerá o

período imediatamente posterior à primeira revisão, até o dia 31 de Dezembro

do respectivo ano. A partir de então, serão apresentados POAs para cada ano-

calendário (1º de janeiro a 31 de Dezembro). Este documento deverá ser

apresentado ao BID até do dia 30 de Novembro do ano anterior à sua vigência,

para não objeção.

Antes do início do período de referência, as ações previstas deverão ser

inseridas no Sistema de Gerenciamento, Monitoramento e Avaliação do

Programa.

O primeiro POA está apresentado no Anexo “E” deste Manual.

O fluxograma a seguir apresenta os procedimentos e responsabilidades para a

elaboração do POA.

xxxxxxxxxxxxxxx

5.3 Gestão Financeira da Execução do Programa

5.3.1 Procedimentos para Liberação Financeira

5.3.1.1 Adiantamento de Recursos

5.3.1.1.1 Conceito

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O mecanismo de Adiantamento de Recursos se destina a proporcionar liquidez

que permita ao mutuário do empréstimo do BID e à entidade executora do

Programa pagar pontualmente os gastos imputáveis a operações financiadas

pelo Banco.

A débito do financiamento, e uma vez cumpridos os requisitos previstos nos

Artigos 4.01 e 4.03 das Normas Gerais e nas Disposições Especiais do

Contrato de Empréstimo, o BID poderá adiantar recursos do financiamento,

mediante a apresentação de um Plano Financeiro que identifique a real

necessidade de liquidez do projeto para um período previamente acordado com

o Banco.

A frequência e o período de tempo coberto por um Adiantamento de Recursos

deverá estar previamente acordado com o BID, em função da programação da

execução financeira do projeto – consistente com o Plano de Execução do

Projeto, Plano Operacional Anual/Plano de Aquisições.

Os recursos serão aportados em contas específicas abertas para esta

finalidade. Os juros advindos de aplicações financeiras (poupança ou fundos de

investimento), efetuada com recursos do Adiantamento de Recursos serão,

obrigatoriamente aplicados pelo Mutuário como aporte complementar de

contrapartida. Não poderão ser computadas como contrapartida devida,

conforme Instrução Normativa nº1 de 15/01/1997 do Tesouro Nacional.

5.3.1.1.2 Limite

De acordo com a o estabelecido no Contrato de Empréstimo, em suas Normas

Gerais, capítulo IV, artigo 4.07, o montante do Fundo Rotativo do Programa

estará limitado a X% do valor do montante do financiamento do BID para o

primeiro e seguindo ano, passando para X% do valor residual não utilizado

para o terceiro e quarto ano e de X% também do valor residual do empréstimo

para o quinto ano.

O BID poderá ampliar ou renovar total ou parcialmente o Fundo Rotativo, se

assim lhe for justificadamente solicitado, na medida em que os recursos sejam

utilizados e desde que se cumpram os requisitos do Artigo 4.03 das Normas

Gerais e os estabelecidos nas Disposições Especiais do Contrato de

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Empréstimo. O BID poderá também reduzir ou cancelar o montante do Fundo

Rotativo, caso determine que os recursos desembolsados através do referido

Fundo excedem as necessidades do Programa.

5.3.1.1.3 Recomposição

Uma vez que a operação de crédito se qualifique a receber desembolsos, a

UCP pode solicitar desembolsos ao BID a fim de constituir o fundo rotativo,

apresentando ao Banco o formulário vigente de pedido de desembolso.

A recomposição do Fundo Rotativo se dará a pedido da SETUR, devendo

incluir, para fins de análise e aprovação por parte do BID, a documentação de

apoio detalhando e justificando os pagamentos efetuados com recursos do

Fundo Rotativo.

Para tanto, utilizam-se os formulários vigentes do BID, junto com a

documentação de suporte dos gastos efetuados.

A recomposição do Fundo Rotativo se dará da seguinte forma:

A UCP encaminhará ao BID as solicitações de recomposição total ou parcial

do Fundo Rotativo;

O BID avaliará as solicitações de recomposição do Fundo Rotativo;

Uma vez aprovadas, o BID repassará recursos para conta aberta pela UCP

exclusivamente para movimentação do Fundo Rotativo.

No Guia para a Preparação de Pedidos de Desembolso – Empréstimos,

Cooperações Técnicas, e Pequenos Projetos RE 1 / RSS / DAU – Março / 99,

que consta deste Manual, estão detalhados os procedimentos a serem

adotados e apresentados os modelos referidos neste item.

No fluxograma a seguir estão apresentados os passos para a composição e

recomposição do fundo rotativo.

xxxxxxxxxxxxxxx

5.3.1.1.4 Relatórios Semestrais

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A UCP será responsável pela apresentação de relatórios semestrais que

deverão incluir a informação contábil-financeira sobre a administração dos

recursos do Fundo Rotativo, até 60 (sessenta) dias após o encerramento de

cada semestre, conforme as Normas Gerais do Contrato de Empréstimo

firmado com o BID.

5.4.2. Desembolsos do Empréstimo e Pagamentos

Cabe ao Estado receber na conta especial os recursos oriundos do

financiamento objeto do Contrato de Empréstimo no XXXX/OC-BR, firmado com

o BID, e pagar, por meio da UCP, as faturas, ou instrumentos congêneres,

necessárias para o desempenho das obrigações pactuadas nos contratos com

empreiteiros e fornecedores de bens e serviços, assinados entre esses e a

SETUR.

Para o recebimento dos desembolsos referentes ao Contrato de Empréstimo,

foi aberta, com autorização do Banco Central do Brasil, uma conta corrente em

dólares no Brasil – "Special Account”, nominativa ao Estado da Bahia. Esta

conta recebe os créditos efetuados pelo BID no banco intermediário, em favor

do Programa, segundo a lógica do Fundo Rotativo.

Uma vez creditados os desembolsos do BID na conta corrente do Estado no

exterior, no banco intermediário, são celebrados os contratos de câmbio

necessários para a transferência dos recursos para a conta corrente no país,

ocorrendo o crédito dos recursos ao Município.

No caso da contrapartida do Ministério do Turismo, este somente será efetuado

na conta movimento do Programa quando o Governo do Estado da Bahia

efetuar sua respectiva contrapartida na conta do Convênio firmado com o

governo federal.

O fluxograma a seguir apresenta de forma esquemática a abertura das contas

bancárias e início da movimentação da entrada dos recursos.

xxxxxxxxxxxxxxx

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O fluxo financeiro relacionados com os processos de movimentações para os

pagamentos a terceiros está apresentado a seguir.

Xxxxxxxxxxxxxxx

5.2.3. Movimentação Financeira Para a movimentação financeira dos recursos do Programa, relacionados com o financiamento do BID e com a contrapartida local, foram abertas contas bancárias individualizadas e específicas. Os procedimentos para liberação financeira, por conta dos recursos registrados no orçamento do Programa, se iniciaram a partir da abertura das correspondentes contas correntes, para internalização dos recursos externos e transferência dos recursos da contrapartida. A administração financeira do Programa é exercida pela UCP, que mantém sob seu controle todos os registros pertinentes aos procedimentos da tramitação dos recursos do Programa, tanto no que diz respeito aos fundos externos como à contrapartida local, nos termos requeridos no Contrato de Empréstimo. Para executar estes procedimentos, a UCP receberá suporte técnico e administrativo da empresa especializada em apoio ao gerenciamento. O Estado da Bahia será contratualmente responsável pela provisão de contrapartida. Entretanto, a mesma poderá incluir aportes de: a. Governo Federal, por meio do Ministério do Turismo, mediante convênio, conforme legislação vigente. Tais recursos serão repassados diretamente aos detentores da titularidade das ações, levando ainda em consideração o cumprimento das disposições legais, por parte desses órgãos ou entidades, para o recebimento de tais recursos; b. Estados, Municípios e órgãos estaduais e municipais, obedecidas as respectivas legislações e quando corresponderem aos valores reconhecidos como tal, desde que obedecidas as condições contratuais e as constantes no Regulamento Operacional de Preparação e Execução de Operações Individuais. c. Setor privado, quando corresponderem aos valores reconhecidos como tal, obedecidas as condições contratuais e as constantes no Regulamento Operacional de Preparação e Execução de Operações Individuais. 5.5. A Execução Financeira no Âmbito do Estado da Bahia Os processos administrativo-financeiros a serem adotados para o Programa são compatíveis com as normas do Estado da Bahia e serão os utilizados pela UCP. A seguir está apresentado o esquema resumido do fluxo financeiro para o

Programa.

6 – NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA CONTRATAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS E AQUISIÇÕES DE BENS

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A aquisição de bens e a contratação de obras durante a execução do Programa devem seguir, de acordo com a Cláusula 4.01 das Disposições Especiais do Contrato de Empréstimo, rigorosamente, as disposições estabelecidas nas políticas do BID, que constam do documento GN - 2349-7 (Políticas para a aquisição de bens e contratação de obras financiadas pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento), de julho de 2006. De acordo com a cláusula 4.04 das Disposições Especiais do Contrato de Empréstimo, a seleção e a contratação de consultores deverão ser efetuadas conforme as disposições estabelecidas no documento GN-2350-7 (Políticas para a seleção e contratação de consultores financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento), de julho de 2006. Os documentos acima mencionados constam dos Anexo “F” e “G” deste Manual. 6.1. Plano de Aquisições (PA) 6.1.1. Conceito O Plano de Aquisições (PA) é o instrumento que tem por finalidade apresentar ao BID, e tornar público, o detalhamento de todas as aquisições e contratações que serão efetuadas em determinado período de execução do Programa. Estas deverão estar de acordo com as políticas do BID e em conformidade com o estabelecido no Contrato de Empréstimo. O PA é preparado pelo órgão executor, resumindo todos os acordos celebrados com o BID durante a gestão da operação de crédito, no que se refere à aquisição de bens, obras, serviços de consultoria e serviços diferentes de consultoria, necessários para a execução do Programa. Nesse documento são estabelecidos as estratégias, as seqüências e os mecanismos de gestão das aquisições e administração de contratações por parte do órgão executor, e de supervisão desses processos pelo BID. Antes de efetuar qualquer convite para uma licitação, o órgão executor deverá apresentar ao BID, para sua não objeção, o PA proposto para o período, que incluirá: o número de referência, a descrição do contrato, o custo estimado das aquisições, a fonte de financiamento, os métodos e critérios de seleção aplicáveis, o método de revisão pelo BID, entre outros aspectos, tanto para compras de bens, como para contratações de obras e serviços, incluindo consultorias. 6.1.2. Periodicidade O PA deve ser apresentado ao BID junto com o POA e atualizado anualmente. Cada versão atualizada será submetida à revisão e não objeção do BID. A aquisição dos bens e a contratação das obras e serviços deverão ser efetuadas de acordo com o plano de aquisições aprovado pelo BID. O PA deverá ser atualizado a qualquer momento, ao se verificar que a execução do Programa apresenta modificações importantes que se reflitam nesse instrumento de planejamento. O plano de aquisições para os primeiros dezoito meses de execução do Programa está contemplado no Anexo “H” deste Manual. O fluxo de procedimentos de elaboração do Plano de Aquisições está

apresentado a seguir.

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6.2. Métodos de Aquisições, de Contratações e Revisões 6.2.1. Aquisições de Bens e Contratação de Obras e Serviços (exceto consultorias) O quadro a seguir apresenta, de forma resumida, os métodos de aquisição previstos, para bens, obras e serviços (exceto consultorias). Natureza do Gasto Método de Licitação Bens, Obras e Serviços Licitação Pública Internacional (LPI) Obras com custo estimado superior ao equivalente a US$ 25,000,000 por contrato. Bens com custo estimado superior ao equivalente a US$ 5,000,000 por contrato. Licitação Pública Nacional (LPN) Obras com custo estimado inferior ao equivalente a US$ 25,000,000 por contrato. Bens com custo estimado inferior ao equivalente a US$ 5,000,000 por contrato. Comparação de Preços (CP) Obras com custo estimado inferior ao equivalente a US$ 500,000 por contrato. Bens com custo estimado inferior ao equivalente a US$ 100,000 por contrato. Pregão Presencial para bens de uso comum: US$ 30.000,00 (trinta mil dólares). Pregão Eletrônico e Sistema de Registro de Preços, para bens de uso comum: O limite adotado para Comparação de Preços. 6.2.1.1. Revisão pelo BID das Aquisições de Bens e Contratação de Obras e Serviços (exceto consultorias):

Plano das Aquisições : antes de efetuar qualquer convite para uma licitação,

a SETUR deverá apresentar, à revisão e aprovação do BID, o plano de aquisições proposto para o Programa. Como mencionado, este plano deverá ser atualizado a cada 12 meses durante a execução do Programa.

Revisão ex ante : Salvo disposição escrita em contrário pelo BID, todos os

contratos financiados, mesmo que parcialmente com recursos do financiamento, serão revisados em forma ex ante, de acordo com os procedimentos estabelecidos nas políticas de aquisições de bens, e contratação de obras e serviços (exceto consultorias).

Revisão ex post : a revisão ex post das aquisições será aplicada a todos os

contratos executados exclusivamente com recursos da contrapartida, bem como nas situações em que o BID decidir conceder uma exceção às condições definidas no item anterior, de acordo com os procedimentos estabelecidos nas políticas de aquisições de bens, e contratação de obras e serviços (exceto consultorias). 6.2.2. Contratação de Consultores O quadro a seguir apresenta, de forma resumida, os métodos de aquisição previstos, para consultorias.

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Natureza do Gasto Método de Seleção e Contratação de Consultores Consultoria Seleção Baseada na Qualidade e no Custo (SBQC) A lista curta de consultores poderá ser constituída em sua totalidade por consultores nacionais, se o custo estimado for inferior ao equivalente a US$ 1,000,000 por contrato. Seleção Baseada na Qualidade (SBQ) Serviços complexos, ou altamente especializados, ou difíceis de precisar, com alcance definido em Termos de Referência - TDR; Serviços com grande impacto futuro, com necessidade de se ter os melhores especialistas; Serviços realizáveis com objetivo definido, mas podendo ser executados de formas substancialmente diferentes, inviabilizando assim a comparação das propostas com base na combinação qualidade e preço. Seleção Baseada em Orçamento Fixo (SOF) Somente para serviços simples, que possam ser definidos com precisão e cujo orçamento seja confiável. Seleção Baseada no Menor Custo (SBMC) Serviços de tipo “Standard”, com metodologias convencionais. Seleção Baseada nas Qualificações dos Consultores (SQC) Serviços com custo estimado menor que o equivalente a US$ 200,000 para os quais não se justifica a preparação e avaliação de propostas competitivas. Seleção Direta (SD) Serviços que constituem continuação natural de trabalhos anteriores executados pela mesma empresa, desde que o montante não exceda de forma considerável o montante do contrato original. Para operações de emergências, serviços de pequeno montante, ou quando apenas uma empresa se mostrar qualificada ou com experiência de valor excepcional para a execução dos serviços. Seleção de Consultor Individual Serviços que envolvem uma só disciplina ou requerem trabalho de especialista, a serem desenvolvidos em curto prazo. 6.2.2.1. Revisão pelo BID da Seleção de Consultores

Plano de seleção e contratação: antes de efetuar qualquer convite de

solicitação de propostas aos consultores, a SETUR deverá apresentar, junto com o Plano de Aquisições, à revisão e aprovação do BID, um plano de seleção e contratação de consultores, que deverá incluir o custo estimado do contrato, o agrupamento dos contratos, os critérios de seleção e os procedimentos aplicáveis, de acordo com políticas para contratação de consultores. Este plano deverá ser atualizado a cada 12 (doze) meses durante a execução do Programa, e cada versão atualizada será submetida à revisão e aprovação do BID. A seleção e contratação de consultores serão efetuadas de acordo com o plano de seleção e contratação aprovado pelo BID e suas atualizações correspondentes.

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Revisão ex ante : Salvo disposição escrita em contrário pelo BID, todos

os contratos serão revisados em forma ex ante, de acordo com os procedimentos estabelecidos nas políticas para contratação de consultores. Revisão ex post : A revisão ex post das contratações será aplicada quando o BID decida conceder uma exceção às condições definidas no item anterior, de acordo com os procedimentos estabelecidos nas políticas para contratação de consultores. 6.3. Processos Licitatórios para o PRODETUR NACIONAL Os processos licitatórios são de competência da Comissão Especial de Licitação (CEL), vinculada à SETUR e aos órgãos executores, quando for o caso. Portanto, caberá à CEL a realização e o julgamento dos procedimentos licitatórios referentes a todos os investimentos previstos, obedecidos a legislação brasileira, as normas e os procedimentos do BID. 6.3.1. Procedimentos Gerais para Licitações e Contratos A fim de assegurar que o processo seja executado conforme procedimentos acordados, o BID revisará os procedimentos de aquisições, documentos, publicidade, avaliações de propostas, recomendações de adjudicação e homologação de contratos na modalidade ex-ante ou expost, tal como estabelecido no Contrato de Empréstimo e no Plano de Aquisições. O BID poderá rever a qualquer momento esse procedimento para avaliação ex-ante dos processos de aquisições e de desembolsos. Todos os documentos e antecedentes relativos ao processo de aquisição e à etapa de administração do contrato deverão estar à disposição do BID e dos auditores externos para verificações eventuais. Nos fluxos a seguir estão apresentados os procedimentos gerais para as licitações e contratos, de acordo com sua natureza. Foi considerada a modalidade ex-ante. 6.3.2. Procedimentos Internos para as Licitações e Contratos Os processos licitatórios vinculados ao Programa terão origem na UCP e serão encaminhados, posteriormente, à Comissão Especial de Licitação (CEL). O Coordenador Geral da UCP deverá enviar à Assessoria Jurídica da SETUR a documentação que compreenda a solicitação para licitação com justificativa, Termo de Referência ou Projeto Executivo, autorização do titular da SETUR e a Dotação Orçamentária. Após a conferência e aprovação da documentação, a Assessoria Jurídica – ASJUR da SETUR enviará o Edital de Licitação com a documentação para análise da PGE que, caso aprove, realizará o processo licitatório. Um membro da UCP se fará presente na CEL para analisar tecnicamente as propostas. Caso a licitação ocorra em um dos órgãos executores, estes deverão adotar os respectivos procedimentos internos, seguindo as Políticas do BID. Após a realização dos certames, ocorrem: a homologação e a adjudicação do vencedor; a elaboração e a assinatura do contrato; e a emissão da Ordem de Compra para a aquisição de bens ou execução das obras e serviços de engenharia. O fluxograma a seguir apresenta de forma esquemática o processo licitatório interno.

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7 – GERENCIAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROGRAMA O gerenciamento tem como objetivo possibilitar os instrumentos e procedimentos necessários para o planejamento e a execução das ações do Programa, com base nos objetivos e metas estabelecidos, e permitindo a tomada tempestiva de decisões. O monitoramento tem por objetivo acompanhar o comportamento do processo de execução, quanto à: (i) solicitação e liberação de desembolsos; (ii) realização das atividades programadas; e (iii) execução física e financeira dos Produtos. A avaliação tem por objetivo informar sobre o alcance das metas de resultados anuais, medidos através dos respectivos indicadores, os quais foram definidos no Marco de Resultados. A avaliação informa também sobre o comportamento dos riscos identificados pela Equipe de Projeto como resultado de sua análise de capacidades. O sistema de gerenciamento, acompanhamento e avaliação se baseia nos indicadores de produtos, resultados e impactos do Marco de Resultados elaborados, além dos indicadores definidos na Matriz de Impactos Socioambientais Estratégicos. A UCP é a responsável pela coleta anual das informações estatísticas e de outros dados para a medição destes indicadores, utilizando as bases de dados estaduais, mediante verificações, conforme o Marco de Resultados. Caberá à UCP, ainda, proporcionar os meios e as condições necessárias às inspeções e auditorias a serem realizadas por representantes do BID no local das obras, mantendo toda a documentação relativa ao Programa arquivada, à disposição dos inspetores e auditores. Para possibilitar o acompanhamento e controle da execução do Programa estão previstas duas estratégias básicas de atuação: Sistema de Gerenciamento, Monitoramento e Avaliação do Programa, e Difusão de Resultados. O Sistema de Gerenciamento, Monitoramento e Avaliação do Programa deverá contemplar um módulo que inclui a sistemática de monitoramento e avaliação (SM&A) no âmbito do PRODETUR Nacional, de acordo com o Regulamento Operacional de Preparação e Execução de Operações Individuais. 7.1. Marco de Resultados 7.1.1. Conceito O Marco de Resultados é a ferramenta que o BID utiliza para desenhar um projeto ou programa de intervenções, facilitando o seu planejamento, execução e avaliação de impacto no desenvolvimento. Compreende a identificação dos elementos estratégicos (insumos, produtos, efeitos e resultados) suas relações causais, os indicadores para medir tais elementos e os pressupostos ou riscos que podem influir no êxito ou fracasso do projeto. Esse Marco enuncia o objetivo geral do Programa (o propósito) e os indicadores de produto e

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resultado, com metas a alcançar por ano (intermediárias) e ao final, de acordo com o cronograma estimado de avanço da execução do Programa. O plano de investimentos está contemplado na Marco de Resultados elaborado de acordo com o modelo apresentado no Regulamento Operacional de Preparação e Execução de Operações Individuais. O Marco de Resultados do Programa está apresentado no Anexo “...” deste Manual. 7.2. Sistema de Gerenciamento, Monitoramento e Avaliação do Programa O Programa contará com um sistema de gerenciamento, monitoramento e avaliação sob a responsabilidade da UCP, com um banco de dados para o acompanhamento dos indicadores definidos no Marco de Resultados. O sistema deverá incluir indicadores que permitem avaliar o impacto da implantação dos componentes e atividades financiados. O sistema permitirá, entre outros: (i) o controle e acompanhamento da implantação dos projetos de natureza turística e de infraestrutura; (ii) a avaliação de impacto e controle ambiental da execução dos projetos; e (iii) avaliação da efetividade do Programa. 7.2.1. Descrição do Sistema de Gerenciamento, Monitoramento e Avaliação do Programa O Sistema de Gerenciamento, Monitoramento e Avaliação do Programa tem como objetivo proporcionar à UCP uma ferramenta que possibilite o planejamento, o gerenciamento e o monitoramento da execução das ações do Programa, de modo a verificar o alcance dos objetivos e metas estabelecidos e a tomada de decisões. O Sistema a ser implantado na SETUR contemplará tanto as ações relacionadas com a aplicação dos recursos do empréstimo como com os da contrapartida. Este Sistema permitirá a obtenção de informações oportunas, para a avaliação do andamento da implantação das ações, abrangendo não só os aspectos técnicos qualitativos e quantitativos, mas também os aspectos contratuais, operacionais, licitatórios, administrativos e financeiros, relacionados com a execução do Programa. O Sistema visa:

Possibilitar a avaliação do andamento do Programa, a qualquer momento;

Exercer o acompanhamento e o controle de cada linha de ação, projetar as

tendências e identificar os desvios;

Armazenar registros históricos que possam preservar a memória da

implantação do Programa;

Sistematizar, padronizar e registrar informações; e

Possibilitar o monitoramento dos impactos do Programa, através do

acompanhamento de indicadores em diversos níveis, subsidiando assim a avaliação dos resultados previstos para o Programa.

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Com a implantação e operação do Sistema da SETUR são esperados, dentre outros, os seguintes benefícios:

Agilidade no controle, manutenção, organização e recuperação das

informações resultantes do armazenamento eletrônico dos dados;

Emissão automática de relatórios em diversos níveis de consolidação e

filtragem;

Compartilhamento das informações entre os diversos usuários envolvidos no

Programa;

Controle independente e consolidado de todas as informações financeiras

do Programa;

Contabilização e totalização dos gastos, por componentes, por categorias de

financiamento, por fontes, métodos de licitação e seleção, e contratos, de acordo com o plano de contas analisado e não objetado pelo BID;

Integração e disponibilização das informações relacionadas com o

acompanhamento físico e financeiro das ações do Programa;

Monitoramento do impacto econômico, social e ambiental do Programa; e

Controle permanente do fluxo de caixa do empréstimo e da contrapartida,

com a transparência dos dados obtidos, com vistas à geração de dados para gestão e auditoria financeira dos resultados. 7.2. Requisitos Básicos do Sistema da SETUR O desenho do Sistema deverá considerar os seguintes requisitos básicos:

A estrutura analítica específica do PRODETUR Nacional Bahia;

Ser operado em rede, com pontos distribuídos por todas as áreas de

atuação do Programa, caso necessário;

Todos os módulos do Sistema da SETUR serão integrados em nível de

banco de dados, ou seja, atuam sobre uma base de dados única; e

O Sistema da SETUR contemplará mecanismos de segurança e proteção

de dados, abrangendo: a definição de grupos de usuários e respectivos níveis de acesso com

relação às funções básicas: Consultar, Incluir, Alterar, Excluir e Imprimir; um módulo de auditoria que permita o registro histórico das operações

efetuadas no sistema (inclusões, exclusões e alterações) registrando o usuário, a data e o horário e registro incluído, excluído ou alterado; e a definição de critérios e procedimentos para backup (cópia de segurança).

Visando atender às necessidades específicas do Programa, o Sistema da SETUR será estruturado em módulos, sendo que a cada um destes estão associados grupos de rotinas, atividades e operações inter-relacionadas ou com características semelhantes. A figura a seguir ilustra a estrutura modular básica do Sistema da SETUR.

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7.3. Módulos do Sistema da SETUR a) Módulo de Planejamento Este módulo corresponde ao apoio às atividades de programação e controle do Programa. Deverá tratar, de forma integrada e consolidada, dos seguintes instrumentos:

Plano Operacional Anual – POA;

Plano de Aquisições - PA;

Planejamento de Etapas e Tarefas; e

Acompanhamento e Controle de Processos Licitatórios.

b) Módulo Financeiro Neste módulo estarão cadastradas e efetuadas todas as operações relacionadas com os aspectos financeiros do Programa, a partir dos seguintes aspectos fundamentais:

Registro de toda a estrutura do Programa, considerando o cadastramento de

componentes, subcomponentes, ações, licitações e contratos, de acordo com o plano de contas aprovado pelo BID (distribuição de recursos por categorias de financiamento e por fontes de financiamento);

Cadastro de Fornecedores e Executores;

Cadastro de índices econômicos;

Controle de contas bancárias do Programa;

Controle dos aportes, das licitações, dos contratos e seus aditivos e

reajustes, das faturas e dos desembolsos;

Controle de cláusulas contratuais;

Registro de ocorrências e agenda de eventos do Programa;

Consulta de saldos do Programa, de valores desembolsados por Fonte –

Período;

Emissão de relatórios cadastrais (Dotação Original, Dotação Vigente,

Executores, Fornecedores, Registro de Ocorrências, Cláusulas Contratuais);

Emissão de relatórios financeiros (Situação de Licitações, Contratos e

Desembolsos, Saldos do Programa); e

Emissão de todos os relatórios padronizados exigidos pelo BID.

c) Módulo Contábil Este módulo está diretamente relacionado com o Módulo Financeiro, integrando de forma automática as informações financeiras geradas naquele módulo em um sistema contábil, com a possibilidade de emissão dos seguintes relatórios:

Razão;

Diário;

Balancetes Analíticos e Sintéticos;

Balanço;

Demonstrativo da Origem e Aplicação de Recursos no Programa – DOAR; e

Demonstrativo de Investimentos do Programa - DIP.

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d) Módulo físico Este módulo tem por objetivo principal apoiar as rotinas de acompanhamento físico dos contratos firmados no âmbito do Programa. Dentre suas principais funcionalidades, podem ser destacados:

Cadastro e manutenção dos cronogramas físicos dos contratos;

Cadastro de manutenção das planilhas de medição dos contratos; e

Consulta da situação do contrato com comparativos de execução prevista e

realizada. e) Módulo Gerencial Este módulo possibilita aos usuários do sistema gerar consultas e relatórios, a partir de informações existentes na base de dados do Sistema da SETUR, permitindo que essas consultas e relatórios sejam exportados para planilhas eletrônicas do Excel. f) Módulo de Monitoramento e Avaliação O sistema de acompanhamento e avaliação será baseado nos indicadores de produtos, resultados e impactos do Marco de Resultados, elaborado pela SETUR, além dos indicadores definidos na Matriz de Impactos Socioambientais Estratégicos. Com base em seu Sistema de Informações Turísticas, a SETUR será responsável pela coleta anual das informações estatísticas e de outros dados necessários para a medição dos indicadores, além de outras fontes disponíveis, para os impactos socioambientais. Estas bases de dados consistem em:

Pesquisa de Demanda Turística via Fortaleza, com periodicidade quadrimestral e anual;

Pesquisa de Preço e Emprego nos Estabelecimentos de Prestadores de Serviços Turísticos na Baía de Todos-os-Santos, com periodicidade semestral;

Monitoramento da Rede Hoteleira de Fortaleza e Municípios Turísticos, com periodicidade mensal e anual;

Oferta e Demanda Turística dos Polos, com periodicidade anual;

Boletim de Ocupação Hoteleira (BOH), mensal;

Fichas Nacionais de Registros de Hóspedes (FNRH), mensal; Caberá à SETUR, ainda, proporcionar os meios e as condições necessárias às inspeções e auditorias a serem realizadas por representantes do BID e MTur no local das intervenções, mantendo toda a documentação relativa ao Programa arquivada, à disposição dos inspetores e auditores. Sendo assim, o Sistema da SETUR deverá proporcionar o monitoramento e avaliação das intervenções do Programa. Para tanto, abrange as funcionalidades descritas a seguir:

Criação de indicadores a partir de dados primários e secundários;

Acompanhamento dos indicadores e metas do Marco de Resultados do

Programa;

Monitoramento das metas contratuais do Programa;

Registro de pesquisas realizadas;

Registro dos beneficiários do Programa; e

Monitoramento da evolução do Programa através de gráficos e relatórios.

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8. RELATÓRIOS 8.1. Relatórios de Planejamento, Andamento e Avaliação De acordo com a Cláusula 4.05 das Disposições Especiais do contrato de empréstimo, a avaliação e o acompanhamento do Programa serão efetuados através dos relatórios indicados no Artigo 7.03(a) (i) das Normas Gerais, abaixo mencionados, bem como dos seguintes relatórios, a serem apresentados ao BID pelo Mutuário, para não objeção: (i) Relatório inicial que deverá incluir, entre outros, o Plano Operacional Anual (POA) para o primeiro ano de execução e um cronograma detalhado de execução do Programa. (ii) Relatórios semestrais de progresso da execução, os quais deverão refletir o cumprimento dos indicadores de “output” do Marco de Resultados e dos Planos Operacionais Anuais. (iii) Relatório de avaliação intermediária, que deverá ser apresentado no prazo de 90 dias a partir da data em que tiverem sido comprometidos 50% dos recursos do empréstimo ou quando forem transcorridos 30 meses de execução do Programa, o que ocorrer primeiro. (iv) Relatório de avaliação final, que deverá ser apresentado no prazo de 90 dias a partir da data em que tiverem sido desembolsados 90% dos recursos do empréstimo. O custo de contratação da entidade independente, que realizará os relatórios, intermediário e final, mencionados naquela cláusula, poderá ser pago com recursos do financiamento. 8.2. Relatórios de Progresso e Demonstrações Financeiras De acordo com o Artigo 7.03(a) (i) das Normas Gerais do Contrato de Empréstimo, a SETUR apresentará ao BID, os relatórios a seguir indicados, nos prazos fixados para cada um deles: (i) Dentro dos 60 (sessenta) dias seguintes ao término de cada semestre civil, os relatórios referentes à execução do Programa, preparados de acordo com as normas que, a respeito, forem acordadas com o Banco. (ii) Os demais relatórios que o Banco razoavelmente solicitar com relação ao investimento dos montantes emprestados, à utilização dos bens adquiridos com tais montantes e ao desenvolvimento do Programa. (iii) Três exemplares das demonstrações financeiras correspondentes à totalidade do Programa, ao encerramento de cada exercício econômico do Mutuário, e informação financeira complementar relativa a essas demonstrações. As demonstrações financeiras serão apresentadas dentro dos 120 (cento e vinte) dias seguintes ao encerramento de cada exercício econômico do Mutuário, a partir do exercício em que se inicie a execução do Projeto e durante o período assinalado nas Disposições Especiais do Contrato de Empréstimo. As demonstrações e documentos descritos no item (iii) deverão ser apresentados com o parecer da empresa de auditoria contratada e deverão respeitar o contido no documento “Guias para a Elaboração de Demonstrações Financeiras e Requisitos de Auditoria Independente” (AF-300). A SETUR deverá autorizar à firma auditora a fornecer ao BID a informação adicional que este venha a solicitar, relativa às demonstrações financeiras e aos relatórios de auditoria emitidos.

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No que se refere à compilação de dados e relatório de avaliação "ex post", a SETUR (de acordo com as Disposições Especiais do Contrato de Empréstimo), disponibilizará ao BID, no final do segundo ano, contado a partir da data do último desembolso do financiamento, os dados, indicadores e parâmetros referentes ao desempenho do Programa, bem como toda a correspondente documentação de base necessária para a futura realização da avaliação "ex post" sobre os resultados a ser realizada pelo BID, se este julgar necessário. 8.3. Conteúdo dos Relatórios 8.3.1. Relatórios de Progresso Para o efetivo acompanhamento da execução, a UCP encaminhará ao BID os relatórios semestrais de progresso elaborados e consolidados. Estes relatórios deverão conter, pelo menos, a seguinte informação: Apresentação (ou Introdução); Progresso semestral (por componente e subcomponentes); Cumprimento de cláusulas contratuais; Avanços no cumprimento dos objetivos de desenvolvimento; Análise dos indicadores de produto e resultado constantes do marco de resultados; Resultados constantes dos relatórios de supervisão e das auditorias ambientais; Evolução dos pressupostos; Aquisições de bens e serviços; Manutenção de obras finalizadas e equipamentos; Informação sobre execução financeira; Plano de operação para o próximo período semestral, incluindo o plano de operação e manutenção para obras e equipamentos financiados com os recursos do empréstimo; Sucessos ou problemas de gestão, lições aprendidas e medidas corretivas adotadas; Mecanismo de execução e organização institucional do projeto; Ações a seguir e outros assuntos; Anexos. 8.3.2. Relatórios de Avaliações de meio-termo e final Tanto o relatório de meio-termo quanto o relatório final deverão conter: Indicação detalhada da execução financeira do Programa, por componente e fonte de recursos (BID, Governo Federal e Estado; órgão estadual ou municipal, setor privado, caso venham a ser reconhecidas como eventual contrapartida); Grau de desempenho e qualidade dos processos de preparação, revisão e aprovação dos projetos com revisão ex-post pelo BID, quando couber; Análise, em relação à linha de base, dos resultados, produtos e impactos do Programa, de acordo com os indicadores do Marco de Resultados e dos marcos lógicos dos projetos individuais; Grau de cumprimento das cláusulas do Contrato de Empréstimo; Grau de cumprimento e efetividade de medidas de proteção e controle ambiental; Resumo dos resultados do acompanhamento dos impactos e riscos estratégicos socioambientais;

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Resumo dos resultados das auditorias sobre as demonstrações financeiras, processo de aquisições, requerimentos de desembolsos submetidos ao BID e sistema de controle interno. Uma vez aceitos pelo BID, os relatórios serão divulgados pela UCP por meio de suas respectivas páginas-web. Tanto a base de dados quanto a documentação de suporte utilizada na elaboração dos relatórios deverão estar disponíveis, após o término da Operação e pelo período de 5 anos, a uma eventual consulta ex-post do Governo Federal e/ou do BID, cabendo à SETUR a responsabilidade pela guarda da documentação cuja análise foi de sua competência. 9. CONTROLE INTERNO E EXTERNO DA EXECUÇÃO DO PROGRAMA 9.1. Registros, Inspeções e Relatórios De acordo com o Artigo 7.01 das Normas Gerais do Contrato de Empréstimo, no que se refere ao controle interno e registro, fica estabelecido que:

A UCP deverá manter um sistema adequado de controles internos contábeis e administrativos;

O sistema contábil deverá estar organizado de modo a prover a documentação necessária para verificar as transações e a facilitar a oportuna preparação das emonstrações financeiras e dos relatórios;

Os registros do Programa deverão ser mantidos por um período mínimo de 3 (três) anos contados a partir da data do último desembolso do empréstimo, de modo a: a) Permitir a identificação das quantias recebidas das diferentes fontes; b) Consignar, em conformidade com o registro de contas que o BID tenha aprovado os investimentos no Programa, tanto com recursos do empréstimo como com os demais recursos cuja contribuição esteja prevista para sua total execução; c) Conter os pormenores necessários para a identificação das obras realizadas, dos bens adquiridos e dos serviços contratados, bem como a utilização das referidas obras, bens e serviços; d) Incluir nos referidos documentos a documentação relacionada ao processo de licitação e execução dos contratos financiados pelo BID, o que compreende, mas não se limita a avisos de licitação, pacotes de ofertas, resumos, avaliações de ofertas, contratos, correspondência, produtos e minutas de trabalho e faturas, inclusive documentos relacionados ao pagamento de comissões e pagamentos a representantes, consultores e empreiteiros; e e) Demonstrar o custo dos investimentos em cada categoria e o progresso das obras. 9.2. Auditoria Externa Independente De acordo com o estabelecido na cláusula 5.02. das Disposições Gerais do contrato de empréstimo, durante o período de execução do Programa as demonstrações financeiras do mesmo serão apresentadas anualmente, devidamente auditadas por uma empresa de auditores independente aceita pelo BID. Sem prejuízo do disposto na alínea anterior, as demonstrações financeiras do Programa serão ainda disponibilizadas até os 3 (três) anos seguintes à data do último desembolso do Financiamento durante a vigência do Contrato de Empréstimo.

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A auditoria de que trata essa cláusula será efetuada de acordo com os termos de referência previamente acordados com o BID e com os requerimentos das suas políticas e procedimentos sobre auditorias, que constam dos documentos AF-100 (Política do BID sobre Auditoria de Projetos e Entidades) e AF-400 (Termos de Referência para Auditoria Externa de Projetos Financiados pelo BID). Na seleção e contratação da referida empresa de auditoria, utilizar-se-ão os procedimentos indicados e que constam do documento AF-200 (Documentos de Licitação para as Auditorias Externas Financiadas pelo BID). As despesas com auditoria serão efetuadas a débito do financiamento. Os fluxogramas dos procedimentos relacionados com a auditoria externa estão apresentados a seguir. 9.3. Controles Externos e Internos Legais 9.3.1. Tribunais de Contas do Estado do Ceará e da União A implantação do Programa, com seus procedimentos de planejamento, execução e controle, utilizados pela UCP, é anualmente fiscalizada pelo Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE-BA) e pelo Tribunal de Contas da União (TCU), este no que se refere ao uso de recursos relacionados com a União. Os fluxogramas dos procedimentos relacionados com o TCE estão apresentados a seguir. Os procedimentos relacionados com o TCU são semelhantes. 9.3.2. Ouvidoria da Secretaria de Turismo do Estado da Bahia A Ouvidoria recebe reclamações e denúncias por meio do Disque Bahia Turismo – DBT durante 24 (vinte e quatro) horas por dia. 10. DIFUSÃO DE RESULTADOS A participação pública é parte integrante e fundamental do PRODETUR Nacional, visando assegurar o fiel cumprimento das atividades programadas e realizadas em consonância com os objetivos estabelecidos o Programa nacional em longo prazo. Ao promover a permanente participação pública durante a execução do Programa se espera também que os impactos sociais e ambientais negativos, decorrentes do desenvolvimento turístico, sejam minimizados. A Câmara de Turismo deverá se constituir em mecanismo estruturado e transparente para a participação da sociedade local residente, atuando como foro balanceado de discussão e consenso sobre as estratégias e prioridades, para consulta do Programa. Assim sendo, cada projeto elaborado deverá ser discutido com a sociedade civil em cada área prioritária, devendo ser objeto de consultas à população afetada durante a sua realização. O processo de participação pública e controle social deverá se realizar por meio das páginasweb, disponibilizados pelo MTur e pela UCP. As páginas-web dos Estados e Municípios publicarão os resultados do andamento dos projetos, ações e atividades vinculadas ao Programa, os níveis de indicadores alcançados e os de referência, assim como os custos e benefícios para a população local. Estas páginas-web deverão funcionar de forma interativa,

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aberta às possíveis sugestões e a comentários das partes interessadas sobre as políticas e práticas adotadas. A página-web do MTur colocará á disposição da SETUR as “boas práticas” na execução dos componentes do PRODETUR Nacional. 11. INSTRUMENTOS LEGAIS 11.1. Portarias de Criação da UCP e de Designação de Pessoal Os instrumentos legais de designação do órgão executor do Programa, de criação da UCP e de designação da sua equipe se encontram nos Anexo “J” e “K” deste Manual. 11.2. Termos de Cooperação Os Termos de Cooperação firmados entre a SETUR e os demais órgãos participantes do Programa estão apresentados no neste Manual. Durante a execução do Programa, e à medida que forem sendo firmados, passarão a integrar os anexos deste Manual. 12. VALIDAÇÃO, REVISÃO E DIVULGAÇÃO DO MANUAL As diretrizes deste Manual serão de uso obrigatório durante a execução do Programa. Se necessária à adequação, durante a execução do Programa, do conteúdo deste Manual, as alterações deverão ser enviadas ao BID para análise e não objeção. Uma vez não objetado pelo BID, a nova versão do Manual deverá ser validada, de acordo com o procedimento previamente adotado. O Manual deverá ser divulgado a todo o pessoal da SETUR, UCP e demais órgãos, direta e indiretamente envolvidos na execução do Programa, como se segue: a) Distribuição interna do documento, para o conhecimento de seu conteúdo; b) Apresentação formal ao corpo funcional da SETUR, da UGP, subexecutores e demais participantes, empresa gerenciadora, empresa de apoio à fiscalização, consultores e demais órgãos envolvidos na execução do Programa, para orientação sobre o seu conteúdo, em especial as normas e procedimentos relacionados com o Contrato de Empréstimo firmado com o BID. c) Divulgação do Manual através do “site” da SETUR.

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ANEXOS TÉCNICOS ANEXO A Regulamento Operativo do Programa ANEXO B Termo de Cooperação Técnica SETUR/DER ANEXO C Termo de Cooperação Técnica SETUR/CAGECE ANEXO D Minuta Termo de Cooperação Técnica SETUR/Municípios ANEXO E Plano Operativo Anual – POA ANEXO F GN 2349-7 – Política para a Seleção e Contratação de Obras com financiamento pelo BID ANEXO G GN 2350-7 – Política para a Seleção e Contratação de Consultoria com financiamento pelo BID ANEXO H Plano de Aquisições ANEXO I Marco de Resultados ANEXO J Instrumento Legal de Criação da UGP ANEXO K Instrumento Legal de Designação dos membros da UGP