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1 GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA Secretaria de Turismo - SETUR Superintendência de Investimentos em Pólos Turísticos - SUINVEST Termos de Referência para elaboração de projetos de engenharia para melhoramentos no Terminal Marítimo do Cais da antiga Companhia de Navegação Bahiana, localizado em Salvador-BA. Salvador SETEMBRO/2011

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1

GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA

Secretaria de Turismo - SETUR

Superintendência de Investimentos em Pólos Turísticos - SUINVEST

Termos de Referência para elaboração de projetos de engenharia para melhoramentos no

Terminal Marítimo do Cais da antiga Companhia de Navegação Bahiana, localizado em

Salvador-BA.

Salvador

SETEMBRO/2011

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GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA

Jaques Wagner

Governador

SECRETARIA DE TURISMO – SETUR

Domingos Leonelli

Secretário de Turismo

SUPERINTENDÊNCIA DE INVESTIMENTOS EM PÓLOS TURÍSTICOS – SUINVEST

Clarissa Amaral

Superintendente

DIRETORIA DE PROJETOS ACOMPANHAMENTO E CONTROLE - DIPAC

Albérico Correia Silva

Diretor

EQUIPE TÉCNICA:

Albérico Correia Silva - Arquiteto

Myrtes Santana – Arquiteto

Corinto Sarno Sobrinho - Arquiteto

3

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 5

2. JUSTIFICATIVA 5

3. OBJETO DA CONTRATAÇÃO 6

4. NORMAS E DIRETRIZES PARA EXECUÇÃO DO OBJETO 6

5. PUBLICAÇÕES, DOCUMENTOS E INFORMAÇÕES REFERENCIAIS 7

6. PREMISSAS E CONDICIONANTES 7

7. PRODUTOS ESPERADOS 8

PRODUTO I - DIAGNÓSTICO DO TERMINAL NÁUTICO E DOS ATRACADOUROS

EXISTENTES 9

PRODUTO II - PROJETO EXECUTIVO DA AMPLIAÇÃO DA MARINA 9

PRODUTO III - PROJETO EXECUTIVO DE FUNDAÇÕES EM CONCRETO ARMADO 11

PRODUTO IV – PROJETO DA SUPERESTRUTURA EM CONCRETO ARMADO 12

PRODUTO V – PROJETO DA ESTRUTURA E SUPERESTRUTURA EM METAL 12

PRODUTO VI - PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, LUMINOTECNIA, TELEFONIA,

LÓGICA E SPDA 13

PRODUTO VII - INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS E DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

14

PRODUTO VIII – PROJETO DE PREVENÇÃO, DETECÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO 15

PRODUTO IX – PROJETO DE INSTALAÇÕES DE AR CONDICIONADO, VENTILAÇÃO E

EXAUSTÃO ELÉTRICA 15

PRODUTO X - PROJETO DE CABEAMENTO ESTRUTURADO 16

PRODUTO XI – PROJETO DE SEGURANÇA ELETRÔNICA (CFTV E ALARME) 17

PRODUTO XII - PROJETO DE SINALIZAÇÃO DIGITAL 17

PRODUTO XIII – PROJETO DE ACESSIBILIDADE 18

PRODUTO XIV – PROJETO DE COMUNICAÇÃO VISUAL 18

PRODUTO XV – CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES E ENCARGOS 19

PRODUTO XVI - PLANILHA ORÇAMENTÁRIA E CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO 19

8. PRAZOS 19

9. CUSTOS 20

10. QUALIFICAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA 20

11. FONTE DOS RECURSOS E PAGAMENTO 21

4

12. SUPERVISÃO E ACOMPANHAMENTO 21

ANEXOS 23

ANEXO I – RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS 23

ANEXO II – PRINCÍPIOS DA ARQUITETURA E ENGENHARIA SUSTENTÁVEIS QUE

DEVERÃO SER OBSERVADOS NA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS 28

Uso Eficiente da Energia 28

Uso Eficiente da Água 28

Uso de Materiais Certificados e Renováveis 28

Qualidade Ambiental Interna e Externa 29

Utilização Consciente dos Equipamentos e do Edifício pelo Usuário 29

Soluções que Permitam Flexibilidade e Durabilidade 29

Condições de Acessibilidade aos Portadores de Necessidades Especiais 29

ANEXO III – ORÇAMENTO ESTIMATIVO 31

ANEXO IV – QUALIFICAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA 33

ANEXO V – MODELO DE CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO 34

ANEXO VI – DETALHAMENTO DO BDI (BONIFICAÇÃO DE DESPESAS INDIRETAS)

UTILIZADO 35

ANEXO VII– ÁREA DE INTERVENÇÃO 36

ANEXO VIII– PROJETO BÁSICO DE ARQUITETURA ELABORADO PELA SETUR (EM MEIO

DIGITAL) 37

5

Termos de Referência para elaboração de projetos de engenharia para melhoramentos no

Terminal Marítimo do Cais da antiga Companhia de Navegação Bahiana, localizado em

Salvador-BA.

1. Introdução

Este Termo de Referência (TR) visa orientar os serviços de elaboração do projeto

executivo de arquitetura e engenharia previsto no Contrato de Repasse nº 309.395-

02/2009 celebrado entre o Ministério do Turismo, por intermédio da Caixa Econômica

Federal e a Secretaria de Turismo do Estado da Bahia que tem por objeto promover

Melhoramentos no Terminal Marítimo do Cais da Bahiana, localizado em Salvador-BA.

Esta ação decorre de diretrizes estabelecidas para o fortalecimento do turismo náutico do

Estado, particularmente na Baía de Todos-os-Santos.

2. Justificativa

No Brasil, o turismo já é o terceiro produto de exportação na balança comercial, atrás

somente da soja em grão e do minério de ferro. Segundo o Ministério do Turismo

(MTur), o turismo no Brasil está crescendo acima de 15%, quando a média de

crescimento mundial é de 10%. Segundo a Organização Mundial de Turismo, o setor é

responsável por 1 em cada 9 empregos gerados no mundo. Por sua natureza e dinâmica, é

o segmento da economia que pode mais rapidamente responder aos desafios que se

colocam para a nação brasileira como a geração de novos postos de trabalho, a ampliação

das divisas, a redução das desigualdades regionais, a distribuição da renda, a valorização

e conservação do imenso patrimônio cultural e natural. No entanto, para que o Turismo

seja de fato o elemento propulsor do desenvolvimento socioeconômico do Brasil é

necessário ter por base o princípio da sustentabilidade, possibilitando a apropriação das

comunidades locais dos meios de produção e dos benefícios advindos da atividade

turística, a preservação do meio ambiente, a prevenção de problemas sociais e a

satisfação de turistas, empresários, comunidade e gestores públicos.

O município do Salvador, capital do Estado da Bahia, com uma população total de mais

de 2,5 milhões de habitantes, segundo dados do IBGE, é o principal ponto de partida para

a visitação dos atrativos turísticos da Baía de Todos os Santos.

O Terminal Marítimo de Passageiros, localizado no antigo Cais da Companhia de

Navegação Bahiana, é um dos mais tradicionais e importantes pontos de embarque e

desembarque de passageiros e turistas.

Os estudos desenvolvidos pelo Plano Estratégico do Turísmo Náutico, publicado no ano

de 2010 pela Secretaria de Turismo, mostraram que a Baía de Todos os Santos dispõe de

um grande potencial para o desenvolvimento do turismo náutico no Brasil. Este terminal,

que compõe a infraestrutura de apoio a esse turismo, atualmente encontra-se com suas

instalações degradadas, necessitando de obras de reforma e ampliação de modo a oferecer

melhores condições de conforto e segurança aos usuários.

6

Dali partem diariamente embarcações com destino a Forte São Marcelo, Morro de São

Paulo, Ilha de Itaparica, Ilha dos Frades, Ilha de Maré, Ilha do Medo, Cachoeira,

Maragogipe, além de ser ponto de apoio para excursões turísticas promovidas por

operadoras de escunas e lanchas.

A execução das obras e serviços de requalificação do atracadouro deverá dotar a Estação

de Passageiros de melhores condições para usuários, sejam eles turistas ou moradores,

resolvendo problema de trafegabilidade de embarcações, acessibilidade e melhoria do

funcionamento dos serviços oferecidos ao público. Além disso deverá promover a

ampliação do número de vagas de atracação da marina existente.

É importante ressaltar que o objeto em questão é de relevante interesse para o município

de Salvador tendo em vista que os resultados esperados com a implantação de suas metas

pretende disponibilizar para o turista um terminal requalificado, oferecendo melhores

condições de conforto e segurança.

3. Objeto da Contratação

Este Termo de Referência tem por finalidade definir as normas e diretrizes que deverão

subsidiar a elaboração dos projetos de engenharia para a melhoria do terminal marítimo

de passageiros da antiga Companhia de Navegação Bahiana, localizado em Salvador-BA.

4. Normas e Diretrizes para Execução do objeto

A elaboração dos trabalhos deverá tomar por base, além do estabelecido neste Termo de

Referência (TR), as normas e diretrizes contidas nas seguintes publicações:

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas;

Normas das empresas concessionárias de serviço público locais;

Prescrições e recomendações dos fabricantes;

Normas internacionais consagradas, na falta das normas da ABNT;

Normas do Ministério do Turismo referentes à sinalização turística e acessibilidade;

Norma brasileira NBR nº 9050/2004, que visa proporcionar à maior quantidade possível

de pessoas, independentemente de idade, estatura, ou limitação de mobilidade ou

percepção, a utilização de maneira autônoma e segura do ambiente, edificações,

mobiliário, equipamentos urbanos;

Leis nos 10.048 de 2000 e 10.098 de 2000, regulamentadas pelo no Decreto nº 5.296 de

2004;

Os projetos previstos neste Termo de Referência devem seguir, também, as seguintes

diretrizes gerais:

Projeto Básico de acordo com o IBRAOP – Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras

Públicas (www.ibraop.com.br);

Normas do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT para a

elaboração de estudos e projetos;

Os projetos devem ser elaborados em conformidade com as legislações de tombamento

municipal, estadual e federal;

7

5. Publicações, Documentos e Informações Referenciais

Em razão das características técnicas e finalidade dos espaços a serem criados, este TR

estabelece e define as diretrizes gerais para a execução dos serviços a serem

desenvolvidos, predeterminando um conjunto de informações que deverá servir de

referência para a concepção dos projetos.

Devem ser considerados, do ponto de vista do setor turístico, a existência dos seguintes

documentos e publicações disponibilizados para consulta na SETUR e através dos sites

institucionais dos órgãos competentes:

Estratégia Turística do Estado da Bahia;

Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável – PDITS;

Roteiros Ecoturísticos para a Zona Turística Baía de Todos-os-Santos;

Plano Diretor Urbano de Salvador, com suas atualizações e Leis Complementares;

Plano de Zoneamento Costeiro;

Estudos sobre turismo náutico desenvolvidos pela Prefeitura do Salvador;

Plano Estratégico do Turismo Náutico da Bahia de Todos-os-Santos, publicado pela SETUR

em 2010;

As normas estabelecidas pela Diretoria de Portos e Costas (DPC) da Marina do Brasil,

disponíveis para consulta no site: https://www.dpc.mar.mil.br/normam/tabela_normam.htm.

Obriga-se o contratado a analisar os elementos disponíveis e a contratante permitirá ao

contratado o acesso à bibliografia, relatórios, mapas e demais documentos e

instrumentações existentes na SETUR e necessárias à elaboração do trabalho.

Além destas diretrizes e normas devem também ser observadas as recomendações gerais

sistematizadas no Anexo I, relacionadas à elaboração dos projetos e dos orçamentos.

6. PREMISSAS E CONDICIONANTES

Importante ressaltar que as unidades físicas serão construídas e/ou urbanizadas seguindo

os princípios da engenharia e arquitetura sustentáveis e de tecnologias limpas. Portanto,

os projetos a serem elaborados deverão levar em conta a necessidade de soluções

construtivas de baixo custo, o uso eficiente da energia, da água, de materiais certificados

e renováveis, o aproveitamento de condições naturais locais, qualidade ambiental interna

e externa do edifício, utilização consciente dos equipamentos e da edificação pelo usuário

e as condições de acessibilidade universal, conforme as diretrizes apresentadas no Anexo

II.

O projeto proposto deverá responder a uma alternativa técnica que leve em conta além da

sua condição funcional e do objetivo previsto, também deverá considerar as condições

8

topográficas de solo, clima, vegetação e a disponibilidade de materiais de construção,

observados os aspectos locacionais, tecnológicos e ambientais.

7. PRODUTOS ESPERADOS

Os produtos referentes ao objeto desta licitação deverão ser entregues no formato de

relatórios e apresentados em 2 (duas) vias, em papel A4, fonte Arial tamanho 12,

espaçamento simples e encadernados. Os elementos gráficos deverão ter suas

representações de acordo com a escala prevista nas Normas Técnicas da ABNT e

apresentadas dobradas, ensacadas e contidas dentro do relatório.

Os relatórios, incluindo todas as peças gráficas, deverão ser apresentados também em

arquivos digitais com extensão doc, xls, dwg (AutoCAD), versão 2004 ou superior, e cdr

(Corel Draw), gravados em CD-ROM ou DVD, não-regravável.

Os projetos executivos de arquitetura deverão ser acompanhados das respectivas

maquetes eletrônicas das propostas, gravadas em CD-ROM ou DVD, podendo ser

geradas por programa a critério do Licitante.

Os Projetos Executivos, objetos deste termo de referência, serão elaborados a partir do

Projeto Básico de Arquitetura, fornecido pela SETUR, representado pelas peças gráficas

e de texto seguintes:

Folha nº PBA.01/10 – PLANTA DE SITUAÇÃO – Escala 1:200

Folha nº PBA.02/10 - PAVIMENTO TÉRREO – Planta Baixa – Escala 1:100

Folha nºPBA.03/10 – VARANDA E MEZANINO – Planta Baixa - Escala 1:100

Folha nº PBA.04/10 – PAV. SUPERIOR – Planta Baixa - Escala 1:100

Folha nº PBA.05/10 – TERRAÇO – Planta Baixa - Escala 1:100

Folha nº PBA.06/10 – MIRANTE – Planta Baixa - Escala 1:100

Folha nº PBA.07/10 – CORTE A-A – Escala 1:100

Folha nº PBA.08/10 – CORTES B-B e C-C – Escala 1:100

Folha nº PBA.09/10 – FACHADA 01 –Escala 1:100

Folha nº PBA.10/10 – FACHADA 02 –Escala 1:100

Memorial Descritivo – 19 Páginas

9

PRODUTO I - DIAGNÓSTICO DO TERMINAL NÁUTICO E DOS ATRACADOUROS

EXISTENTES

Relatório de diagnóstico do terminal de passageiros e das estruturas flutuantes com vistas

a identificar as intervenções necessárias à elaboração dos projetos de arquitetura e de

engenharia.

O escopo desse relatório deverá conter:

1. Diagnóstico do projeto básico incluindo:

a. Terminal de passageiros de transportes intermunicipal

b. Terminal de passageiros de passeios turísticos

c. Receptivo e apoio da Marina

d. Receptivo turístico

e. Áreas externas

2. Relação dos estudos necessários para ampliação da Marina

3. Estudos de concepção da ampliação da marina

4. Documentos necessários à solicitação de anuência da Capitania dos Portos para

ampliação da marina

PRODUTO II - PROJETO EXECUTIVO DA AMPLIAÇÃO DA MARINA

Levantamento Topo-Batimétrico

O levantamento topo-batimétrico será executado com utilização de GPS, níveis, teodolito

e ecobatímetro e tem como finalidade fornecer base topohidrográfica para elaboração dos

projetos das obras de terra e acostagem, de acessos, de contenção e bacia de manobra das

embarcações.

a) Topografia

Os estudos topográficos serão realizados com a utilização de equipamentos GPS (Global

Position System) e aparelhos de topografia (teodolito e nível). Serão executadas as

seguintes tarefas principais:

Implantação de marco planialtimétrico com utilização de equipamentos GPS (Global

Position System), ligado ao Sistema Geográfico Nacional. Para controle dos Estudos

Topográficos, Batimétricos e Hidrométricos, deverá ser implantado pelo menos dois

marcos planialtimétrico de concreto, com coordenadas e cotas verdadeiras, que se

constituirão no ponto de referência para todos os levantamentos executados na área

envolvida, inclusive os batimétricos e os de variação de nível d’água. Os marcos de

concreto de referência serão dotados de pinos metálicos e deverão estar localizados em

áreas protegidas. As determinações deverão ser feitas a partir de marcos do IBGE/IGA ou

marcos de referência existentes ou implantados.

10

Levantamento cadastral da poligonal indicada pela Secretaria de Turismo (Anexo VII): O

levantamento da área de interesse do terminal (alternativa) será executado por processo

de irradiação de pontos, devendo ser levantados todos os pontos de interesse do projeto,

tais como, benfeitorias existentes, acessos, dispositivos de drenagem superficial, obras de

contenção, redes de serviços públicos (água potável, água pluvial, esgoto, redes elétricas

e de telefonia).

Levantamento de seções transversais com detalhamento: O levantamento das seções

transversais deverá ser realizado com equipamento de nivelamento cujo trajeto será

piqueteado. As seções transversais serão distanciadas uma das outras de no máximo 10 m

e deverão ser desenvolvidas até a linha d’água do dia do levantamento. Serão levantadas

seções transversais em todo trajeto piqueteado.

b) Batimetria

Na área de interesse de locação das estruturas de atracação, deverá ser realizado o

levantamento batimétrico através de seções transversais eqüidistantes entre si de no

máximo 10 metros.

Em cada seção batimétrica a partir da batente do cais existente serão locados pontos de

amarração eqüidistante de no máximo 10 metros e referidos ao marco planialtimétrico

principal;

Estudo de Alternativas para seleção do Projeto de Estruturas de Atracação

Após a conclusão dos estudos das alternativas, acima mencionados, deve-se apresentar

uma justificativa sobre a estrutura de acostagem/atracação proposta. Para subsidiar

informações sobre o assunto, sem prejuízo da criatividade do projetista, mencionam-se as

seguintes variedades, suscetíveis de aplicação conforme conveniências e peculiaridade de

cada caso:

Manutenção do sistema existente;

Plataforma única ou de dois ou três níveis;

Rampa simples para atracação de balsas com adaptação para pequenas

embarcações;

Rampa escalonada, com patamares;

Rampa com flutuante de atracação principal, provido de sistema de amarração e

tração para deslocamentos em função da variação do nível d’água;

Flutuante confinado por guias, com embarque e desembarque; ponte rolante ou

simplesmente ponte de ligação flutuante/terrapleno;

Sistema constituído de pontes metálicas apoiadas sobre flutuantes intermediários

e flutuante de atracação principal;

Cais fixo corrido, tradicional, que poderá ser complementado ou não de rampa

fixa e flutuante para embarcações menores.

Para os flutuantes vale lembrar entre outras as seguintes concepções:

11

a) O sistema existente;

b) Flutuante de aço naval, prismático, tipo balsa (tradicional);

c) Plataforma sobre flutuadores cilíndricos de aço naval;

d) Plataforma flutuante com carena tipo catamarã;

e) Plataforma sobre bombonas de material plástico;

f) Plataforma sobre tambores metálicos de tratamento adequado;

g) Pontões do Sistema Modular Flutuante AK;

O projeto de ampliação conterá ainda as peças gráficas e escritas seguintes:

Projeto de arquitetura e engenharia de ampliação da marina existente;

Relatório do Estudo técnico preliminar de alternativas para ampliação da marina;

Levantamentos topográficos, batimetria e sondagens, testes de absorção;

Planta de locação e cargas;

Planta de fundações,

Cortes longitudinais e transversais;

Detalhes Construtivos

Memorial Descritivo com Memória de Cálculo, Quantitativos de Materiais,

Especificações de Materiais e Serviços, resistências do concreto, tipos de aços, traços

com fator água-cimento e justificativa do partido adotado - a serem incluídos no

CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES E ENCARGOS – Projetos Executivos.

PRODUTO III - PROJETO EXECUTIVO DE FUNDAÇÕES EM CONCRETO ARMADO

Projeto e Cálculo Estrutural Executivo abrangendo:

Novas paredes a serem construídas no Pav. Térreo: Sanitários da Administração e de

PNE; Circ. de Desembarque de Passeios Turísticos; Cantina;

Torre metálica do elevador para pessoas PNE;

Escada metálica da Administração.

Conterá as Peças Gráficas e Escritas seguintes, compatibilizados com os Projetos

Executivos de Arquitetura e Complementares interferentes:

Planta de locação e cargas;

Planta de fundações,

Cortes longitudinais e transversais;

Detalhes Construtivos

12

Relatório de Sondagem de Sub-solo

Memorial Descritivo com Memória de Cálculo, Quantitativos de Materiais,

Especificações de Materiais e Serviços, resistências do concreto, tipos de aços, traços

com fator água-cimento e justificativa do partido adotado - a serem incluídos no

CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES E ENCARGOS – Projetos Executivos.

PRODUTO IV – PROJETO DA SUPERESTRUTURA EM CONCRETO ARMADO

Projeto e Cálculo Estrutural Executivo para:

Reforços julgados necessários na estrutura existente (lajes e vigas) considerando as novas

cargas das paredes a serem construídas: Sanitários e Vestário do Mezanino;

Reforços julgados necessários na estrutura existente (lajes e vigas) considerando a nova

carga da Cobertura da Varanda Café;

Ancoragens julgadas necessárias para a torre do elevador de PNE e escada metálica da

Administração;

Conterá as Peças Gráficas e Escritas seguintes, compatibilizados com os Projetos

Executivos de Arquitetura e Complementares interferentes:

Plantas, Cortes e Detalhes Construtivos dos componentes das soluções adotadas;

Detalhamento geral da solução estrutural adotada, compatível com o Projeto

Arquitetônico;

Memorial Descritivo com Memória de Cálculo, Especificações de Materiais e Serviços,

Quantitativos de Materiais, resistências do concreto, tipos de aços, traços com fator água-

cimento e justificativa do partido adotado - a serem incluídos no CADERNO DE

ESPECIFICAÇÕES E ENCARGOS – Projetos Executivos.

PRODUTO V – PROJETO DA ESTRUTURA E SUPERESTRUTURA EM METAL

Projeto e Cálculo Estrutural Executivo para:

Estrutura metálica (pilares, vigas, terças, contra-terças) de sustentação da cobertura da

Varanda Café;

Escada metálica da Administração;

Torre para a caixa do elevador de PNE.

Conterá as Peças Gráficas e Escritas seguintes, compatibilizados com os Projetos

Executivos de Arquitetura e Complementares interferentes:

Plantas, Cortes e Detalhes Construtivos dos componentes das soluções adotadas;

Detalhamento geral da solução estrutural adotada, compatível com o Projeto

Arquitetônico;

13

Memorial Descritivo com Memória de Cálculo, Quantitativos de Materiais,

Especificações de Materiais e Serviços, e justificativos do partido adotado - a serem

incluídos no CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES E ENCARGOS – Projetos Executivos.

PRODUTO VI - PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, LUMINOTECNIA,

TELEFONIA, LÓGICA E SPDA

Projeto Executivo de novas instalações, abrangendo Pavimento Térreo (Edificação

Principal e Anexo), Áreas externas (pátios, calçadões e estacionamento), Mezanino e

Varanda Café, com as referências seguintes:

Verificação e relocação, se for o caso, dos pontos de utilização;

Verificação, redimensionamento e/ou substituição de quadros, circuitos e

componentes de proteção;

Verificação e substutuição, se for o caso, de luminárias, interruptores, e tomadas;

Inspeção e emissão de Relatório das instalações hidro-sanitárias dos demais

Sanitários e Copas

O projeto deverá considerar, o aproveitamento de dutos, passagens, caixas, pontos de

iluminação e energia e outros componentes dos sistemas elétrico (iluminação e tomadas)

e SPDA existentes. Ver Item Cabeamento estruturado

As redes de Telefonia e Lógica (dados) deverão ser incorporadas ao Sistema de

Cabeamento Estruturado.

O serviço de verificação e registro dos componenetes existentes das instalações, estarão a

cargo da Contratada; Quando conservados para utilização deverão ser destacados nas

Legendas das Plantas

Conterá as Peças Gráficas e Escritas seguintes, compatibilizados com os Projetos

Executivos de Arquitetura e Complementares interferentes:

Planta de Situação com posição da entrada de energia;

Plantas Baixas com indicação dos pontos de luz (internos e externos),

ventiladores, exaustores, aparelhos de climatização, interruptores, tomadas,

motores, bombas de recalque, circuitos, centro de distribuição, pontos de subida e

descida de cabos alimentadores; Legenda das convenções utilizadas.

Detalhes construtivos de passagem de eletrodutos pela estrutura da edificação;

Listagem da carga instalada, indicando quantidade e potência em kVA ou kW,

rendimento nos casos de motores, fator de potência e tensão de operação de cada

tipo de carga;

Memória de cálculo de demanda provável em kVA e kW (contemplando todas as

cargas e seu regime mais severo de funcionamento contínuo);

Diagrama unifilar detalhado da geração própria e/ou do sistema de emergência e

detalhamento das suas características de funcionamento;

Plantas Baixas com Layout de Mobiliário indicando: posicionamento das

luminárias internas e externas; legenda por tipo de luminária e lâmpadas;

Legenda.

14

Plantas e Detalhes dos sistemas de Aterramento e SPDA;

Relatório de Consultas Prévias realizadas;

Memorial Descritivo e justificativo dos projetos e sistemas adotados; Relatórios

de Verificação; Listagem detalhada com quantitativo, dos equipamentos e

materiais; Catálogos Técnicos e Manuais de conservação e manutenção dos

componentes; Especificações de Materiais e Serviços - a serem incluídos no

CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES E ENCARGOS – Projetos Executivos.

PRODUTO VII - INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS E DE DRENAGEM DE ÁGUAS

PLUVIAIS

Projeto Executivo de novas instalações hidrosanitárias para Sanitários, Copa, Cantina,

Câmara Frigorífica de Gêlo no Pavimento Térreo (Edificação Principal e Anexo) a

construir e a reformar; Sanitários e Copa do Mezanino, a construir, com as referências

seguintes:

Verificação e redimensionamento, se for o caso, dos sistemas de reservação e

recalque;

Verificação e redimensionamento, se for o caso, dos sub-ramais de esgotos;

Verificação e redimensionamento, se for o caso, do sistema de Drenagem e

Escoamento de Águas Pluviais;

Verificação (inspeção) das instalações hidrosanitárias dos demais Sanitários e

Copas

O serviço de verificação e registro dos componentes existentes das instalações, estarão a

cargo da Contratada; Quando conservados para utilização deverão ser destacados nas

Legendas das Plantas.

Conterá as Peças Gráficas e Escritas seguintes, compatibilizados com os Projetos

Executivos de Arquitetura e Complementares interferentes:

Planta de Situação com indicação da entrada da rede pública; posições de

hidrômetro, reservatório inferior; caixas de águas pluviais e de esgoto; pontos de

irrigação para jardins;

Plantas Baixa, com indicação da posição e tipo de equipamento das redes de

abastecimento de água e esgoto; indicação de locais de subida e descida das redes

e tipo de janela de inspeção; Legenda das convenções utilizadas.

Plantas Baixas com indicação da rede de drenagem de águas pluviais, escoamento

ou ligação com a rede pública;

Detalhes e Perspectivas Isométricas;

Detalhes construtivos de passagem de tubulações pela estrutura da edificação;

Memorial Descritivo e justificativo dos projetos e sistemas adotados; Memória de

Cálculo de demanda e dimensionamento geral das redes de abastecimento de

água, de esgoto e captação e armazenamento de águas pluviais; Relatórios de

Verificação; Listagem detalhada com quantitativo, dos equipamentos e materiais;

Especificações de Materiais e Serviços - a serem incluídos no CADERNO DE

ESPECIFICAÇÕES E ENCARGOS – Projetos Executivos.

15

PRODUTO VIII – PROJETO DE PREVENÇÃO, DETECÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

Projeto Executivo para adequação do sistema existente, motivada pelas modificações

propostas na edificação, com as referências seguintes:

Verificação e redimensionamento, se for o caso, dos sistemas de reservação;

Verificação e redimensionamento, se for o caso, dos componentes do Sistema.

Verificação da viabilidade integração do sub-sistema de Detecção de Fumaça ao

Sistema de Cabeamento Estruturado.

O serviço de verificação e registro dos componentes existentes das instalações, estarão a

cargo da Contratada; Quando conservados para utilização deverão ser destacados nas

Legendas das Plantas.

Conterá as Peças Gráficas e Escritas seguintes, compatibilizados com os Projetos

Executivos de Arquitetura e Complementares interferentes:

Planta de localização, com indicação da posição dos elementos de proteção;

Legenda das convenções utilizadas.

Plantas Baixas com indicação da posição e tipo de equipamento ;

Memorial Descritivo justificando a adoção dos tipos de equipamentos adotados;

Memória de Cálculo de demanda e dimensionamento geral das redes; Catálogos

Técnicos dos componentes do sistema; Listagem detalhada com quantitativo, dos

equipamentos, materiais de instalação; Especificações de Equipamentos,

Materiais e Serviços - a serem incluídos no CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES

E ENCARGOS – Projetos Executivos.

PRODUTO IX – PROJETO DE INSTALAÇÕES DE AR CONDICIONADO, VENTILAÇÃO E

EXAUSTÃO ELÉTRICA

Projeto Executivo de novas instalações no sistema de Split para as Salas da

Administração no Pavimento Térreo (Anexo); Estar/Biblioteca e SAC Náutico no

Pavimento Superior.

Projeto Excutivo para instalação de Ventiladores de teto em todos os demais ambientes,

inclusive nos Sanitários Coletivos do Pavimento Térreo (Edificação Principal e Anexo);

Instalação de exaustores nos Sanitários Coletivos de Apoio à Marina (Anexo) e Santário

Feminino da Sala de Embarque de Passeios Turísticos.

Inclui-se no Projeto:

Verificação e redimensionamento, se for o caso, do sistema de climatização do

Salão Multiuso (Pav. Superior);

Verificação dos equipamentos existentes, para utilização;

Verificação da viabilidade integração dos controles ao Sistema de Cabeamento

Estruturado.

O serviço de verificação e registro dos componentes existentes das instalações,

estarão a cargo da Contratada; Quando conservados para utilização deverão ser

destacados nas Legendas das Plantas.

16

Conterá as Peças Gráficas e Escritas seguintes, compatibilizados com os Projetos

Executivos de Arquitetura e Complementares interferentes:

Plantas Baixas com indicação e posicionamento dos tipos de equipamentos;

Legenda das convenções utilizadas.

Detalhes construtivos de passagem de dutos pela estrutura da edificação;

Memorial Descritivo, justificando a adoção dos sistemas, dos tipos de

equipamentos, com apresentação de alternativas; Catálogos Técnicos dos

componentes dos sistemas; Manual de Operação, Gestão e Manutenção do

sistemas e equipamentos; Relatórios de Verificação; Listagem detalhada com

quantitativo, dos equipamentos e materiais; Especificações de Materiais e

Serviços - a serem incluídos no CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES E

ENCARGOS – Projetos Executivos.

PRODUTO X - PROJETO DE CABEAMENTO ESTRUTURADO

Projeto Executivo dos Sistemas de Telefonia, Lógica (dados), Sonorização, Segurança

Eletrônica, Sinalização Digital, Dados, Internet, com as referências seguintes:

A Sala de Equipamentos deverá estar localizada no Setor Administrativo (Pav

Térreo do Anexo);

O controle de todos os Sistemas será na Sala 01 do Setor Administrativo (Pav

Térreo do Anexo);

O controle de Catracas Eletrônicas deverá ser incorporado ao Sistema; O controle

dos equipamentos de Climatização poderá ser incorporado;

Balcões dos Guichês, Estar/Biblioteca, Salão Multiuso, SAC Náutico

Deverá ser previamente apresentada à SETUR, a justificativa do sistema proposto, com

apresentação de alternativas e seus custos de Implantação, Operação, Manutenção e

Garantias.

Conterá as Peças Gráficas e Escritas seguintes, compatibilizados com os Projetos

Executivos de Arquitetura e Complementares interferentes:

Planta de Situação, Plantas Baixas e Elevações com indicação dos Sub-sistemas

(Cabeamento Horizontal/Vertical, Área de Trabalho; Armário de

Telecomunicações, Sala de Equipamento e Entrada de Facilidades) e dos sistemas

de proteção; Legenda das convenções utilizadas;

Detalhes construtivos de passagem de dutos pela estrutura da edificação;

Detalhes de fixação de canaletas, armários e outros;

Layout da Sala de Equipamentos;

Atendimento às Normas EIA/TIA e ISO atualizadas;

Memorial Descritivo justificando a adoção do sistema; Manual de Operação,

Gestão e Manutenção do sistema e seus componentes; Listagem detalhada com

quantitativo de softwares, equipamentos, materiais de instalação e respectivas

Garantias; Catálogos Técnicos dos componentes do sistema; Especificações de

17

Equipamentos, Materiais e Serviços - a serem incluídos no CADERNO DE

ESPECIFICAÇÕES E ENCARGOS – Projetos Executivos.

PRODUTO XI – PROJETO DE SEGURANÇA ELETRÔNICA (CFTV E ALARME)

Projeto Executivo de CFTV (Circuito Fechado de TV ) e Alarme, com as referências

seguintes:

O sistema deverá atender aos seguintes ambientes: Guichês, Salas de Embarque e

Hall do Apoio Marina (todos no Pav. Térreo); Varanda Café; Terraço e Mirante.

A Central de Monitoramento será instalada na Sala 01 do Setor Administrativo

(Pav Térreo do Anexo);

Centrais Secundárias para as áreas Externas bem como das Salas e Pátios de

Embarque serão instaladas no Posto de Polícia e Guarita;

A rede será incorporada ao Sistema de Cabeamento Estruturado;

Deverá ser previamente apresentada à SETUR, a justificativa do sistema proposto, com

apresentação de alternativas e seus custos de Implantação, Operação, Manutenção e

Garantias.

Conterá as Peças Gráficas e Escritas seguintes, compatibilizados com os Projetos

Executivos de Arquitetura e Complementares interferentes:

Plantas Baixas com indicação e posicionamento dos componentes do sistema adotado

(circuitos e dispositivos); Legenda das convenções utilizadas.

Detalhes de fixação de câmeras, displays e outros dispositivos;

Detalhes construtivos de passagem de dutos pela estrutura da edificação;

Layout da central de monitoramento;

Memorial Descritivo justificando a adoção do sistema; Manual de Operação, Gestão e

Manutenção dos componentes do sistema; Listagem detalhada com quantitativo, dos

equipamentos, materiais de instalação e respectivas Garantias; Especificações de

Componentes, Materiais e Serviços - a serem incluídos no CADERNO DE

ESPECIFICAÇÕES E ENCARGOS – Projetos Executivos.

PRODUTO XII - PROJETO DE SINALIZAÇÃO DIGITAL

Projeto Executivo de Mídia Digital Indoor, para exibição de informações turísticas,

vinhetas, filmes institucionais e entretenimento, aos usuários, com as referências

seguintes:

O CFTV deverá contemplar todos os ambientes internos e externos (Pátios, calçadões e

estacionamento) da edificação, bem com áreas dos píeres flutuantes;

A Central de Monitoramento será instalada na Sala 01 do Setor Administrativo (Pav

Térreo do Anexo);

Centris Secundárias para as áreas externas bem como das Salas e Pátios de Embarque

serão instaladas no Posto de Polícia e Guarita;

18

A rede será integrada ao Sistema de Cabeamento Estruturado,

Deverá ser previamente apresentada à SETUR, a justificativa do sistema proposto, com

apresentação de alternativas e seus custos de Implantação, Operação, Manutenção e

Garantias.

Conterá as Peças Gráficas e Escritas seguintes, compatibilizados com os Projetos

Executivos de Arquitetura e Complementares interferentes:

Plantas Baixas com indicação e posicionamento dos componentes do sistema adotado

(circuitos, dispositivos, suportes e acessórios); Legenda das convenções utilizadas.

Detalhes de fixação de dislays e outros dispositivos;

Detalhes construtivos de passagem de dutos pela estrutura da edificação;

Layout da central de monitoramento;

Memorial Descritivo justificando a adoção do sistema; Manual de Operação, Gestão e

Manutenção dos componentes do sistema; Listagem detalhada com quantitativo, dos

equipamentos, materiais de instalação e respectivas Garantias; Especificações de

Equipamentos, Materiais e Serviços - a serem incluídos no CADERNO DE

ESPECIFICAÇÕES E ENCARGOS – Projetos Executivos.

PRODUTO XIII – PROJETO DE ACESSIBILIDADE

Projeto Executivo em atendimento à Legislação e Normas concernentes, para

implantação nas áreas internas e externas do terminal Turístico, com as referências

seguintes:

Conterá as Peças Gráficas e Escritas seguintes, pré-compatibilizados com os Projetos

Executivos de Arquitetura e Complementares interferentes:

Plantas Baixas, indicando os componentes do sistema de Acessibilidade;

Detalhes Executivos, em Escala adequada, necessários para o perfeito entendimento e

execução dos componentes;

Memorial Descritivo Definitivo com justificativa dos materiais propostos; Especificações

Básicas de Materiais e Serviços - a serem incluídos no CADERNO DE

ESPECIFICAÇÕES – Projetos Executivos

PRODUTO XIV – PROJETO DE COMUNICAÇÃO VISUAL

Projeto Executivo de Comunicação Visual para as áreas internas e externas do Terminal,

incluindo Sinalização Turística, com as referências seguintes.Conterá as Peças Gráficas e

Escritas seguintes, compatibilizados com os Projetos Executivos de Arquitetura ou

Urbanismo e Complementares interferentes:

Plantas Baixas por pavimento indicando os locais e tipos de sinalizações

propostas; Legenda das convenções utilizadas.

Desenhos detalhados dos componentes da sinalização convencional e turística,

orientativa e direcional;

Detalhes de fixação dos componentes;

19

Memorial Descritivo do sistema de comunicação adotado, com características dos

materiais, layout de cada modelo, manual de conservação e limpeza das peças;

Listagem detalhada com quantitativo dos materiais; Especificações de Materiais e

Serviços - a serem incluídos no CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES E

ENCARGOS – Projetos Executivos.

PRODUTO XV – CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES E ENCARGOS

Elaboração de Caderno de Especificações e Encargos, definindo detalhadamente todos os

materiais, componentes e equipamentos a serem empregados, bem como estabelecendo

as condições técnicas e processos necessários à execução dos serviços na obra.

É vedado o uso de termos como "similar", "equivalente", "de mesmo padrão",

"semelhante" ou de outros que tenham o mesmo sentido como também a menção a

marcas ou nomes dos fabricantes dos materiais especificados.

O caderno de especificações e encargos deverá ser dividido em capítulos, quanto à

natureza do serviço a ser executado.

Cada Capítulo deverá ser subdivido em três partes conforme descrito a seguir:

1. Descrição do Serviço de forma genérica, refletindo uma idéia geral do conteúdo do

Capítulo;

2. Especificações de Materiais definindo detalhadamente todos os materiais,

componentes e equipamentos a serem empregados, de modo a permitir sua perfeita

caracterização; Para a especificação de materiais, deverão ser consideradas as

características da região onde a obra será realizada, em especial quanto às peculiaridades

do mercado local; Na indicação dos equipamentos, deverá ser considerada a

disponibilidade de assistência técnica local;

3. Procedimentos de Execução contendo a relação das Normas e práticas referentes aos

serviços a serem executados, descrevendo detalhadamente todo o processo construtivo de

montagem ou de aplicação dos equipamentos, componentes e de todos os materiais a

serem empregados.

PRODUTO XVI - PLANILHA ORÇAMENTÁRIA E CRONOGRAMA FÍSICO-

FINANCEIRO

A planilha de quantitativos e preços unitários terão como base a tabela do SINAPI,

(Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil) contendo

discriminação dos serviços, suas quantidades, preços unitários e globais, apresentados

separadamente para mão-de-obra e materiais, e preço global final. Não serão aceitos

serviços orçados com “VERBA”.

Cronograma físico-financeiro da Obra, referenciado na Planilha Orçamentária.

8. PRAZOS

O prazo para execução dos serviços objeto do presente TR é de 120 (cento e vinte dias), a

contar da emissão da ordem de serviço, sendo 30 dias para a execução de cada etapa pela

20

Contratada e 10 dias para análise e aprovação de cada produto pela Administração, a

partir da entrega dos mesmos, conforme cronograma de execução abaixo:

PRODUTOS

PARCIAIS MENSAIS CONTEÚDO

RESPONSÁVEL PRAZO (EM

DIAS)

Relatório de Andamento

1 Produto I

Empresa

Contratada 15

Análise do Rel de

Andamento 1

Parecer / aprovação do

produto Administração 10²

Relatório de Andamento

2

Projetos Executivos dos

Produtos II a VII e

Produtos XV e XVI

Empresa

Contratada 40¹

Análise do Rel de

Andamento 2

Parecer / aprovação do

produto Administração 10²

Relatório Final

Projetos Executivos dos

Produtos VIII a XV e

Produto XVI

Empresa

Contratada 35¹

Análise do Relatório

Final

Parecer final / aprovação

do produto e conclusão do

contrato

Administração 10²

TOTAL 120

¹ Prazo iniciado a partir da aprovação do produto anterior

² Prazo iniciado a partir da entrega do produto que será analisado

O cronograma físico-financeiro apresentado pela empresa deve estar de acordo com o

modelo apresentado no Anexo V. Caso haja a necessidade de ampliação do prazo

utilizado para as complementações, alterações e supressões solicitadas em parecer da

Administração, o mesmo deverá ser descontado do prazo da etapa posterior.

9. CUSTOS

Os custos estimados para a elaboração dos projetos totalizam R$ 47.798,21 (Quarenta e

sete mil, setecentos e noventa e oito reais e vinte e um centavos) conforme discriminado

no Anexo III.

10. QUALIFICAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA

A Empresa de consultoria deverá ter experiência na área de elaboração de projetos de

engenharia;

A equipe técnica, multidisciplinar, alocada para elaboração dos projetos será constituída

por profissionais com formação em nível superior nas seguintes áreas:

Engenharia;

21

Ambiental;

A composição das equipes de trabalho responsáveis pelo desenvolvimento de cada um

dos projetos indicados no item 3. Objeto da Contratação deverá ser composta por, no

mínimo, os profissionais qualificados de acordo com o discriminado no quadro constante

no Anexo IV.

11. FONTE DOS RECURSOS E PAGAMENTO

Os recursos disponíveis para a realização dos trabalhos objeto deste Termo de Referência

são provenientes do Contrato de Repasse nº 309.395-02/2009 firmado entre a Secretaria

de Turismo - SETUR e o Ministério do Turismo – MTur por intermédio da Caixa

Econômica Federal.

Os serviços serão pagos proporcionalmente à realização e apresentação de cada produto

pela empresa contratada conforme previsto no cronograma físico-financeiro e após a

aprovação destes por parte da SETUR.

Forma de Remuneração

A forma de remuneração dos serviços será na modalidade Preço Global, cujos

desembolsos ocorrerão por meio de parcelas seqüenciais, na forma abaixo descrita:

Parcela 1 – 16% (vinte) por cento do preço global referente à entrega do produto 1 a ser

entregue em até 15 (quinze) dias após a emissão da ordem de execução, e após a

aprovação do mesmo;

Parcela 2 – 59% (quarenta e cinco) por cento do Preço Global referente à entrega do

Produto 2, a ser entregue em até 60 (sessenta) dias após a emissão da Ordem de Execução

de Serviços, e após a aprovação dos mesmos;

Parcela 3 – 25% (trinta e cinco) por cento do Preço Global referente entrega do Produto

3 a ser entregue em até 90 (noventa) dias, após a emissão da Ordem de Execução de

Serviços, e após a aprovação do mesmo;

A consultoria contratada deverá arcar com todas as despesas relacionadas à

realização/desenvolvimento das atividades estabelecidas, aos deslocamentos, incluindo

transporte, passagens, hospedagem e alimentação dos seus consultores e técnicos, assim

como toda a logística necessária para realização dos eventos: comunicação, material de

escritório e educativo, equipamentos e serviços de terceiros necessários à execução dos

trabalhos, ficando também todos os impostos e taxas sob sua inteira responsabilidade.

12. SUPERVISÃO E ACOMPANHAMENTO

A supervisão, acompanhamento e recebimento dos trabalhos, em todas as etapas, ficarão

a cargo de equipe de fiscalização designada pela Secretaria de Turismo - SETUR, que

facilitará os contatos com as entidades participantes.

22

Deverão ser apresentados à equipe de supervisão relatórios parciais previstos no

cronograma de execução, incluindo documentação de base e registro fotográfico, bem

como material técnico elaborado.

A equipe de fiscalização poderá solicitar a realização de reuniões periódicas ou não com

a contratada para supervisão e análise dos produtos em andamento.

Salvador, setembro de 2011.

23

ANEXOS

ANEXO I – RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS

1. O projeto deverá atender, no que couber, a aplicabilidade da Lei 10.098/00, que

estabelece normas gerais para a promoção de acessibilidade de pessoas portadoras de

deficiências ou com mobilidade reduzida, à NBR 9050, de 09/1994 e ao Manual de

Acessibilidade do Ministério do Turismo, observando, dentre outros, os seguintes

aspectos:

2. Fornecer especificações detalhadas de materiais, serviços e equipamentos (se houver),

para cada equipamento a implantar/revitalizar, indicando os tipos de acabamentos,

formas de aplicação, dimensões e bitolas dos materiais, características mecânicas dos

equipamentos (se houver), contemplando os materiais da região.

3. Elaborar planilha de orçamento discriminada, com valor total dos serviços a serem

executados, inclusive para sinalização, móveis e equipamentos. Não serão aceitos

serviços orçados como “verba”. Na planilha deverão constar referências quanto a fonte

das composições de custos unitários utilizadas, data base utilizada no orçamento,

composição do percentual de BDI utilizado e percentual de Encargos Sociais adotado.

Os custos unitários não podem ser superiores aos custos medianos disponibilizados pelo SINAPI

(ver Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO). Quando os custos não constarem da base de dados

do SINAPI deverá ser apresentada a composição do preço unitário ou definir o preço a partir de,

no mínimo, 3 (três) cotações de preços obtidas no mercado.

Os custos referentes à administração local da obra, mobilização e desmobilização de pessoal e

equipamentos, consumos, serviços preliminares, serviços topográficos e geotécnicos, instalações

provisórias, controle tecnológico, PCMSO, PCMAT, aluguéis e mobiliário, acampamentos e

alojamentos e instalações de canteiro deverão ser detalhados por serviços/insumos, em unidades

mensuráveis, no corpo do orçamento proposto e não como item do BDI.

4. Planta ou croqui de localização das áreas de intervenção. Fotografias coloridas das áreas

de intervenção, coladas duas a duas em folha de papel tamanho A4, devidamente

identificadas.

5. Manifestação (licença ambiental) expedida pelo IBAMA ou outro órgão ambiental a

quem ele delegar.

6. Apresentar Anuência/Aprovação dos projetos pelas Prefeituras dos municípios onde

serão implantados/revitalizados os equipamentos.

24

7. Os projetos, as especificações e os orçamentos deverão estar assinados pelo(s)

profissional(is) por eles responsável(is), identificado por carimbo onde conste: nome

completo; formação profissional; e, número do registro/visto no CREA/BA

8. Localização (plantas e fotos):

Mapa do município restrito à região, indicando a área de intervenção e principais

referências no entorno;

Planta em escala compatível para uma perfeita visualização, que indique a localização

das principais intervenções objeto do contrato e que contenha: Poligonal da área da

intervenção com distâncias aos logradouros próximos; Sistema viário do entorno; Vias de

acesso, equipamentos comunitários e infraestrutura no entorno; Pontos de referência;

Indicação da matrícula no RGI; Coordenadas geográficas, quando for o caso;

Fotografias coloridas das áreas de intervenção, coladas duas a duas em folha de papel

tamanho A4, devidamente identificadas.

9. Levantamento Planialtimétrico

Planta da área do terreno que contenha curvas de nível com distanciamento adequado à

escala do projeto, referidas à RN oficial, com indicação de todos os elementos naturais de

forma a permitir a exata caracterização da área, hidrografia e divisor de bacias,

edificações e arruamento existentes no local e outros.

10. Relatório de Sondagem:

Planta de locação dos furos com as devidas coordenadas, descrição das características do

solo, perfil geológico do terreno.

11. Projeto de Terraplanagem:

Implantação com indicação dos níveis originais e dos níveis propostos;

Perfil longitudinal e seções transversais-tipo com indicação da situação original e da

proposta e definição de patamares, taludes e contenção de terra;

Memória de Cálculo de volume de corte e aterro;

Quadro Resumo Corte/Aterro;

Memorial descritivo especificando material de aterro.

12. Intervenções em Edificações:

Levantamento Planialtimétrico, Sondagem, Projeto de Terraplenagem, Projeto de

Fundações, Projeto Arquitetônico, Projeto Estrutural, Projeto de Instalação Elétrica,

Telefônica, Lógica e SPDA, Projeto de Instalação Hidráulica, Sanitária e Prevenção

Contra Incêndio, Projeto de Instalações de Ar Condicionado, Paisagismo, Acessibilidade,

Detalhes que possam influir no valor do orçamento e Indicação de elementos existentes, a

demolir e a executar, em caso de reforma e/ou ampliação;

Nas soluções individuais de fossas sépticas/sumidouros, apresentar projeto completo,

dimensionamento e teste de absorção do solo;

Nas soluções individuais de fossas sépticas/filtros anaeróbios, apresentar projeto

completo, dimensionamento e indicação do destino final.

13. Intervenções em Infraestrutura:

25

Projeto de Pavimentação, Projeto geométrico das vias, Projeto de Drenagem, Projeto de

Abastecimento de Água, Projeto de Esgotamento Sanitário, Projeto de Iluminação

Elétrica, Acessibilidade e outros.

14. Projeto Urbanístico:

Desenho urbano com vias de acesso e de circulação viária, Edificações/Equipamentos

comunitários, Equipamentos urbanos, Elementos geográfico/naturais, Infraestrutura,

Paisagismo, Acessibilidade e outros, existentes e a construir, devidamente identificados

por legenda.

15. Projeto de Sinalização Turística, de acordo com o Guia Brasileiro de Sinalização

Turística:

Especificações detalhadas dos equipamentos e placas de sinalização, indicando suas

características e finalidade. Apresentar 03 cotações de fornecedores.

16. O projeto deverá atender, no que couber, a aplicabilidade da Lei 10.098/00, que

estabelece normas gerais para a promoção de acessibilidade de pessoas portadoras de

deficiências ou com mobilidade reduzida, à NBR 9050, de 09/1994 e ao Manual de

Acessibilidade do Ministério do Turismo, observando, dentre outros, os seguintes

aspectos:

Prever unidade sanitária masculina e feminina para deficientes físicos com as seguintes

características:

a. Porta de acesso com largura mínima de 0,80 m;

b. Barras horizontais, na lateral e fundo da bacia sanitária, assentadas a 0,30 m em

relação ao assento da bacia, comprimento mínimo de 0,90 m, distância máxima da

face lateral da bacia de 0,24 m e, a barra lateral, posicionada de modo a avançar

0,50 m da extremidade frontal da bacia;

c. Os assentos das bacias sanitárias devem estar a 0,46 m em relação ao piso;

d. Quando utilizada plataforma para compor a altura especificada a sua projeção

horizontal não deve ultrapassar 0,05 m do contorno da base da bacia; e

e. Área de transposição com dimensões mínimas de 1,10 x 0,80 m, podendo estar

disposta frontal ou lateralmente à bacia.

Rampa de acesso nas entradas dos terminais.

17. Memorial Descritivo:

Texto definindo, de modo claro e preciso, todas as obras/serviços, materiais,

equipamentos e processos construtivos utilizados na execução do empreendimento.

18. Especificações Técnicas:

Texto detalhando complementarmente as informações constantes dos projetos e

estabelecendo bases seguras para a formulação e análise dos orçamentos, tais como

padrão, dimensões, potência, e outros. É vedado o uso de termo “similar”, logo os

materiais devem ser descritos de maneira clara, que permita a caracterização física,

padrão de qualidade e custos equivalentes. É vedada a menção de marcas ou nomes de

fabricantes dos materiais especificados, principalmente nos contratos que preveem a

aquisição de equipamentos. Contemplar preferencialmente os materiais da região.

26

19. Orçamento Detalhado das obras/serviços:

Relação de quantitativos dos serviços, mão-de-obra, materiais e equipamentos, com os

respectivos custos unitários, subtotais e total final, evitando-se, sempre que possível, o

dimensionamento de itens com a unidade “verba” ou unidades que não possam ser

aferidas ou de difícil mensuração. Os orçamentos são apresentados com data-base de

referência utilizada, fonte de composições unitárias e percentual de BDI adotados,

conforme regime de execução;

BDI detalhado, admitindo-se em sua composição exclusivamente os itens/incidências que

aparecem no quadro “BDI Utilizado” no Anexo VIII deste TR. Os valores indicados no

referido quadro devem servir apenas como referência à empresa;

Os custos referentes à administração local da obra, mobilização e desmobilização de

pessoal e equipamentos, consumos, serviços preliminares, serviços topográficos e

geotécnicos, instalações provisórias, controle tecnológico, PCMSO, PCMAT, aluguéis e

mobiliário, acampamentos e alojamentos e instalações de canteiro deverão ser detalhados

por serviços/insumos, em unidades mensuráveis, no corpo do orçamento proposto e não

como item do BDI;

Os custos unitários não podem ser superiores aos custos medianos disponibilizados pelo

SINAPI (ver Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO). Quando os custos não constarem

da base de dados do SINAPI deverá ser apresentada a composição do preço unitário ou

definir o preço a partir de, no mínimo, 3 (três) cotações de preços obtidas no mercado.

20. Aquisição de equipamentos:

Texto com especificações detalhadas, de forma a identificar os objetos propostos,

permitindo assim sua identificação no mercado, porém, sem cercear a concorrência entre

fornecedores. Deve ser informada ao final do orçamento a fonte de informações para os

valores apresentados.

Podem compor o investimento equipamentos necessários à obtenção da funcionalidade

plena dos empreendimentos, a exemplo de aparelhos de ar condicionado, sistema de

sonorização, computadores e poltronas.

21. Cronogramas Físico-Financeiros de obras/serviços:

Planejamento detalhado das diversas fases do empreendimento, em conformidade com as

planilhas orçamentárias, com uma programação lógica de execução dos serviços e

respectivos custos das etapas ao longo do tempo;

22. Documentação Geral1:

Documento de Titularidade do Imóvel: informações da área compatíveis com os demais

elementos do processo e com a área a ser vistoriada:

a. as intervenções devem recair em áreas públicas e privadas de comprovado

interesse turístico declarado pela Secretaria Estadual ou Municipal do Turismo ou

por parecer de bacharel em turismo não vinculado ao proponente ou, ainda, por

declaração do Chefe do Executivo, na qualidade de agente público;

b. as intervenções em áreas privadas podem ser efetuadas em regime de Servidão

Administrativa.

Autorização do órgão do Patrimônio Histórico: para os projetos que objetivem a

intervenção em áreas ou imóveis tombados pelos órgãos responsáveis pelo patrimônio

1 Documentação sob responsabilidade da SETUR

27

histórico deve ser apresentada à CAIXA a autorização dos órgãos regionais de

preservação do patrimônio histórico e/ou do IPHAN;

Autorização do DERBA ou DNER, conforme o caso, relativamente a construções em

beira de rodovias;

Manifestação (licença ambiental) expedida pelo IBAMA, IMA ou outro órgão ambiental

a quem ele delegar (compete ao Órgão Ambiental Estadual a expedição da Licença,

podendo ser aceita a manifestação expedida por Órgão Municipal desde que comprovada

que essa atribuição lhe foi delegada por instrumento legal, convênio ou habilitação);

Outorga de Uso das Águas: no caso da intervenção implicar no uso de recursos hídricos

(superficiais ou subterrâneos) deve ser apresentado o documento de outorga, emitido pelo

órgão competente, resguardadas as particularidades da legislação local, sendo sua

apresentação até a primeira liberação;

Apresentar Anuência/Aprovação dos projetos pelas Prefeituras dos municípios onde

serão implantados/revitalizados os equipamentos;

Aprovação pelos Órgãos competentes (concessionárias, vigilância sanitária e outros,

conforme o caso);

Fotografias coloridas das áreas de intervenção, coladas duas a duas em folha de papel

tamanho A4, devidamente identificadas.

Declaração de viabilidade de fornecimento de energia elétrica expedida pela

concessionária local (COELBA);

Declaração de viabilidade de fornecimento de água, expedida pela concessionária local

(EMBASA, SAAE etc);

Declaração de viabilidade de esgotamento sanitário expedida pela concessionária local

(EMBASA, SAAE etc). No caso do uso do sistema fossa/sumidouro, deverá ser

apresentado testes de absorção do terreno (inclusive planta de locação dos furos com

coordenadas geográficas) e o dimensionamento do sumidouro em função do resultado do

teste de absorção;

Declaração de Manutenção, Guarda e Operação dos Serviços/Equipamentos;

Declaração de Equipe Técnica de Coordenação do Projeto, composta obrigatoriamente

por um profissional da área de engenharia ou arquitetura, identificado por nome

completo, formação do profissional e número do registro no CREA/BA, assinada pelo

proponente sobre carimbo onde constem nome completo e cargo;

ART de Projeto Arquitetônico;

ART de projetos complementares (fundação, estrutura, instalações elétricas, hidráulicas,

sanitárias, incêndio e outros);

ART de Infraestrutura (pavimentação, drenagem, rede de energia, solução individual de

fossas sépticas/sumidouros/filtros, sinalização, testes de absorção e outros);

ART de orçamento: as propostas devem conter Anotação de Responsabilidade Técnica de

profissional habilitado, autor das planilhas orçamentárias, que ratifique a compatibilidade

entre estas e o respectivo projeto;

Todos os elementos técnicos (projetos, memoriais descritivos e orçamentos) deverão

estar assinados pelos profissionais por eles responsáveis devidamente identificados por

carimbo onde constem nome completo, formação profissional e número do registro/visto

no CREA/BA;

Os autores do(s) projeto(s), além de assinar as plantas, deverão identificar nas principais

folhas das peças técnicas o número da ART correspondente;

Tendo em vista que ainda serão apresentadas as propostas definitivas, poderão ser

solicitados outros documentos e/ou dispensado (s) algum (uns) dos listados acima,

conforme características de cada Projeto.

28

ANEXO II – PRINCÍPIOS DA ARQUITETURA E ENGENHARIA SUSTENTÁVEIS

QUE DEVERÃO SER OBSERVADOS NA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS

Uso Eficiente da Energia

Especificação de equipamentos com menor consumo de energia e melhor eficiência

possível;

Automatização de transporte vertical com otimização de carga e menor consumo energético

possível;

Iluminação de baixo consumo energético em toda a edificação nas áreas comuns de uso

contínuo e iluminação “incandescente” com acionadores por sensor de presença nas áreas de

uso esporádico ou intermitente;

Planejamento do consumo energético e utilização de equipamentos para gerar energia em

períodos de pico;

Melhor aproveitamento possível da iluminação natural, levando em conta a necessidade do

seu controle;

Melhor condição de conforto térmico evitando a incidência da radiação solar direta através

da adoção de soluções arquitetônicas de diversos tipos, tais como: brise-soleil, venezianas,

telas externas, prateleiras de luz, vidros especiais etc.;

Aproveitamento e otimização de ventilação natural;

Adoção preferencial de acabamentos claros nas áreas de grande incidência de luz solar;

Tratamento das coberturas do edifício analisando a possibilidade de implementação de áreas

verdes ou, caso esta solução não seja possível, utilizar pinturas reflexivas para diminuir a

absorção de calor para o edifício.

Uso Eficiente da Água

Captação, armazenamento e tratamento de águas pluviais para reutilização na irrigação de

jardins, limpeza, refrigeração, sistema de combate a incêndio e demais usos permitidos para água

não potável;

Utilização de bacias acopladas e válvulas especiais com o fluxo opcional por descarga ou

de sistemas a vácuo;

Reaproveitamento das águas de lavagem, com tratamento local, para utilização sanitária;

Utilização de torneiras com acionamento eletrônico ou temporizador por pressão em

todas as aplicações passíveis.

Uso de Materiais Certificados e Renováveis

• Maximização na especificação de materiais sustentáveis objetivando o maior volume

possível de utilização de materiais certificados, de manejo sustentável e reciclável;

• Especificações de materiais visando alto desempenho, evitando obsolescência prematura

e maior durabilidade; e

• Utilização de materiais cujos processos de extração de matérias primas, beneficiamento,

produção, armazenamento e transporte causem menor índice de danos ao meio ambiente

nem estejam baseados em condições indignas para os trabalhadores.

29

Qualidade Ambiental Interna e Externa

• Utilizando de técnicas que permitam uma construção mais econômica, menos poluente e

que impacte de forma menos agressiva o meio ambiente;

• Utilização de técnicas que evitem danos à fauna, flora e ao ecossistema local;

• Planejamento de toda a obra e futura operação do edifício procurando minimizar a

geração de lixo e resíduos;

• Utilização de técnicas que evitem qualquer tipo de contaminação, degradação e poluição

de quaisquer natureza, seja visual, sonora, ar, luminosa ou outra;

• Promoção da segurança interna e externa do edifício e seus usuários;

• Implantação e otimização de todos os recursos para a correta coleta seletiva do lixo

visando à reciclagem de materiais e a menor geração de resíduos descartáveis; e

• Elaboração de um plano eficiente de drenagem do solo para durante e após a execução

das obras, evitando-se danos como erosão ou rebaixamento de lençol freático.

Utilização Consciente dos Equipamentos e do Edifício pelo Usuário

• Criação de espaços e sistemas racionalizados, de baixo custo operacional e com mínimo

impacto ambiental; e

• Na entrega da obra, fornecimento à SETUR de Manual de Operação, Gestão e

Manutenção de equipamentos e sistemas.

Soluções que Permitam Flexibilidade e Durabilidade

• Adoção de soluções construtivas que permitam maior flexibilidade na construção,

permitindo a fácil adaptação às mudanças de uso do ambiente ou de usuário, no decorrer

do tempo, evitando reformas que causem grande impacto ambiental pela produção do

entulho; e

• Adoção de materiais que sejam duráveis não somente pelas suas características técnicas,

mas também em função do seu desempenho e comportamento ao longo do tempo

resultando em longevidade para o edifício.

Condições de Acessibilidade aos Portadores de Necessidades Especiais

• Projetar de forma a permitir acessibilidade irrestrita a todos os usuários, especialmente às

pessoas com mobilidade reduzida (banheiros adaptados, rampas e alturas de bancadas e

peitoris de acordo com norma de acessibilidade). O projeto deverá atender, no que

couber, a aplicabilidade da Lei 10.098/00, que estabelece normas gerais para a promoção

de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências ou com mobilidade reduzida, à

NBR 9050, de 09/1994 e ao Manual de Acessibilidade do Ministério do Turismo,

observando, dentre outros, os seguintes aspectos:

• Prever unidade sanitária masculina e feminina para deficientes físicos com as seguintes

características:

30

• Porta de acesso com largura mínima de 0,80 m;

• Barras horizontais, na lateral e fundo da bacia sanitária, assentadas a 0,30 m em relação

ao assento, comprimento mínimo de 0,90 m, distância máxima da face lateral da bacia de

0,24 m e, a barra lateral, posicionada de modo a avançar 0,50 m da extremidade frontal

da bacia; Os assentos das bacias sanitárias devem estar a 0,46 m em relação ao piso;

Quando utilizada plataforma para compor a altura especificada a sua projeção horizontal

não deve ultrapassar 0,05 m do contorno da base da bacia; e, Área de transposição com

dimensões mínimas de 1,10 x 0,80 m, podendo estar disposta frontal ou lateralmente à

bacia.

31

ANEXO III – ORÇAMENTO ESTIMATIVO

32

MYRTES SANTANA

Arquiteta CREA 38.600-D 3ª Região

33

ANEXO IV – QUALIFICAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA

Para a realização dos serviços deverá ser alocada Equipe Técnica dimensionada e qualificada

conforme relação a seguir, com perfil e experiência profissional indicados.

EQUIPE TÉCNICA MÍNIMA PARA O DESENVOLVIMENTO DOS PROJETOS

FORMAÇÃO QUALIFICAÇÃO QUANTIDADE

Engenheiro Civil

/Arquiteto

Sênior, formado em Arquitetura e Urbanismo ou

Engenharia Civil há, no mínimo 10 anos, com no

mínimo 10 anos de experiência profissional em

obras portuárias, supervisão, coordenação,

gerenciamento e/ou fiscalização de equipes de

projeto de arquitetura e engenharia.

01

Engenheiro Civil

orçamentista

Junior, formado em Arquitetura e Urbanismo há,

no mínimo 03 anos, com no mínimo 03 anos de

experiência profissional em elaboração de

orçamentos para construção civil e que possuam

domínio de Autocad.

01

Engenheiro Civil

Junior, formado em engenharia civil há, no

mínimo 03 anos, com, no mínimo 03 anos de

experiência profissional em elaboração de

projetos e cálculos estruturais e projetos de

instalações prediais (instalações elétricas,

hidrossanitárias, gás, telefone, projetos de

prevenção, detecção e combate a incêndio, rede

lógica) e de drenagem urbana e que possuam

domínio de Autocad.

01

As exigências das qualificações apontadas acima podem ser supridas por um ou mais

profissionais.

Os profissionais a serem alocados para o desenvolvimento dos trabalhos devem ser aqueles

indicados na proposta.

A CONTRATADA, quando da mobilização das equipes, se devidamente justificado, poderá

substituir no máximo 30% dos profissionais que apresentaram na proposta, desde que a

substituição seja por técnico de qualificação igual ou superior e aprovado pela Licitante. Caso o

Técnico substituído seja portador do Acervo Técnico que previamente qualificou a empresa, o

novo técnico também deverá possuir acervos que indiquem a mesma capacitação.

34

ANEXO V – MODELO DE CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

SECRETARIA DE TURISMO DO ESTADO DA BAHIA

ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE ENGENHARIA PARA MELHORAMENTOS NO TERMINAL MARÍTIMO DO CAIS DA BAHIANA

SALVADOR/BA

CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

EMPRESA: DATA:

ETAPA ATIVIDADE CONTEÚDO VALOR DO

ITEM % DO TOTAL

1ª PARCELA (15° DIA)

2ª PARCELA (60° DIA)

3ª PARCELA (90° DIA)

TOTAL

VALOR % VALOR % VALOR %

1 Relatório Andamento 1 Estudos

Preliminares/Produto I 9.559,64 20 9.559,64 20

-

- - - 9.559,64

2

Relatório Andamento 2

Projetos Executivos/Produtos II a VII e Produtos XV a

XVI

21.509,20 45 - - 21.509,20

45 - - 21.509,20

3 Relatório Final Projetos

Executivos/Produtos VIII a XV e Produto XVI

16.729,37 35 - - -

- 16.729,37 35 16.729,37

TOTAL 9.559,64 20

21.509,20

45

16.729,37

35 47.798,21

35

ANEXO VI – DETALHAMENTO DO BDI (BONIFICAÇÃO DE DESPESAS

INDIRETAS) UTILIZADO

ITEM COMPONENTES DO BDI VALOR POR

COMPONENTE (EM %)*

A Despesas Financeiras 1,2

B Administração Central 4,0

C Lucro 7,0

D Tributos 7,8

TOTAL 20,0

* Valores de referência

36

ANEXO VII– ÁREA DE INTERVENÇÃO

37

ANEXO VIII– PROJETO BÁSICO DE ARQUITETURA ELABORADO PELA

SETUR (em meio digital)