projetos experimentais i - aula 2

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Projetos Experimentais I www.ricardoalmeida.adm.br [email protected] Tema: Metodologia Científica

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conceitos básicos

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  • 1. Projetos Experimentais I www.ricardoalmeida.adm.br [email protected] Tema: Metodologia Cientfica

2. Viso Geral Temos que compartilhar valores com pressuposies deferentes! Como descobrimos a verdade? Podemos concordar em fazer a coisa certa, mas temos pressuposies diferentes sobre como descobrir qual ela! Schein elaborou a topologia da autoridade que lista seis pressuposies sobre como emerge a verdade. 3. Viso Geral 1. Dogma puro, baseado na tradio e ou religio. 2. Dogma revelado isto , conhecimento baseado na confiana e na autoridade de sbios, lderes formais, profetas ou reis. 3. Verdade derivada atravs de um processo racional- legal, como quando a culpa ou inocncia de um individuo por meio de um processo legal que reconhea, desde o incio, que no h verdade absoluta, mas somente uma verdade socialmente determinada. 4. A verdade como aquela que sobrevive a conflitos e debates. 5. A verdade como aquela que funciona, o critrio puramente pragmtico. 6. A verdade como estabelecido pelo mtodo cientfico, que se torna, cada vez mais, uma espcie de dogma. Topologia da autoridade 4. Viso Geral Sem dvida a verdade pode emergir de vrias formas. Na igreja catlica ser diferente da que encontraremos na cmara municipal de Gurupi, ou de um laboratrio cientfico que ir ser diferente de um programa de entrevistas na televiso. Dilogo ................................................. Dogma 5. Viso Geral Nossas certezas (padro de Bandler) Pergunta: Voc tem certeza? Resposta: Sim. P.: Voc tem certeza de que tem certeza? R.: Sim. P.: Voc tem certeza suficiente para ESTAR INCERTO? R.: Sim. Afirmao: OK, ento vamos conversar. 6. Viso Geral Certeza Zero Se uma pessoa possui certeza zero, ela no tem nenhuma concluso firme sobre o significado de X, de modo que est completamente aberta para considerar novas possibilidades, quando essas lhe forem sugeridas, e ser fcil trabalhar com ela na explorao de outras formas de pensamento a respeito da situao X. Esse um "cliente fcil", porque sua compreenso da situao muito fluda e ele no tem certeza, ou a tem muito pequena, o que evita o travamento da compreenso, toda certeza que uma pessoa pode trazer de vivencias anteriores, torna difcil a mudana, torna difcil a compreenso do novo, de um outro olhar. 7. Viso Geral Certeza Parcial Se algum tem uma certeza mdia, ainda existe alguma abertura para considerar outras idias possveis (no nvel 2) ou uma situao X (no nvel 1). Se estiver muito certo, ser mais difcil para ele considerar outras idias mas, pelo menos, ainda ser possvel. Esses clientes so um pouco mais difceis de trabalhar do que aqueles com certeza zero ou com uma certeza muito pequena. 8. Viso Geral Certeza Absoluta Se uma pessoa est absolutamente certa de sua idia, ela se fecha at para considerar outras idias, porque sua certeza a respeito do assunto tranca a capacidade de considerar alternativas. Esses so os clientes realmente difceis, e essa a situao onde o padro de Bandler particularmente til - mover algum da certeza absoluta (que tem apenas uma representao) para a certeza parcial (com mais de uma representao), na qual possvel um dilogo. (Eu acho muito significativo, a esse respeito, que no final do dilogo o Bandler tenha dito: "OK, ento vamos conversar.") Em outras palavras, esse padro no til para resolver um problema, mas til para tornar possvel a soluo do problema no nvel 2, diminuindo a certeza no nvel 3. 9. Viso Geral Compreendendo o padro Para compreender de que maneira o padro funciona, preciso entrar no mbito do paradoxo, o que muito difcil para a maioria de ns. (Tambm foi difcil pensar sobre isso para Bertrand Russell e Gottlob Frege, dois brilhantes profissionais da lgica. Portanto no h nenhuma vergonha nisso.) A compreenso padro oriunda do entendimento de um paradoxo lgico que aparentemente fere aquilo que seria amplamente visto como verdade. pa.ra.do.xo (cs), s. m. Opinio contrria comum; contra-senso, contradio. 10. Viso Geral Exemplo de paradoxo Este padro tem a mesma forma do desafio paradoxal que, supostamente, o diabo fez a Deus em relao onipotncia divina. O diabo desafiou Deus a criar uma montanha to grande que nem Ele pudesse mov-la. Se Deus no pudesse criar tal montanha que nem Ele pudesse mover, Ele no seria onipotente em sua capacidade de remover montanhas. De qualquer maneira, a onipotncia absoluta de Deus ficaria destruda. 11. Viso Geral Mas o que cincia? A palavra cincia surge do latim (scire) e significa conhecimento ou sabedoria. Em geral, fala-se que uma pessoa tem um certo conhecimento (ou est ciente) quando detm alguma informao ou saber com relao a algum aspecto da realidade. 12. Viso Geral Diferentes formas de conhecimento Pergunta: a cozinheira e o engenheiro possuem o mesmo tipo de conhecimento? Os dois podem e devem ser considerado sbios porm os dois possuem diferentes tipos de conhecimento. 13. Viso Geral Diferentes conhecimentos Assim, por exemplo, a cozinheira, que aprendeu seu ofcio com sua me, pode fazer bolos muito bem, mas dificilmente saber explicar o motivo pelo qual o fermento faz o bolo crescer. J o engenheiro, que freqentou uma universidade, dever saber apresentar as causas relacionadas, por exemplo, queda de uma casa. Se nem todos os conhecimentos so iguais em sua natureza, o que os diferencia? E o que caracteriza especificamente o conhecimento cientfico? Na verdade, pode-se falar, de uma maneira um tanto esquemtica, na existncia de vrios tipos de conhecimento, isto , de diferentes formas de se abordar a realidade, buscando-se compreend-la ou explic-la. Assim, o conhecimento pode ser do tipo senso comum, artstico, filosfico, teolgico ou cientfico. 14. Viso Geral 15. Viso Geral A busca da verdade em favor da felicidade. O conhecimento cientfico surge basicamente no sculo XVII, com a constituio histrica da modernidade no ocidente (Iluminismo fim da Idade Mdia/Idade das Luzes versus Idade das Sombras). A separao, to comum hoje, entre filosofia e cincia no existia antes do advento da modernidade. Alis, bom ressaltar que a relao da cincia com a filosofia e com a arte nunca deixou de existir. So todos, na verdade, campos que se interpenetram e que mantm pelo menos um vnculo em comum: questionar a realidade de forma a estar sempre discutindo as possibilidades da felicidade humana. 16. Viso Geral Definies bsicas Hiptese uma formulao provisria, com intenes de ser posteriormente demonstrada, constituindo uma suposio admissvel. Modelo cientfico o conjunto de hipteses sobre o comportamento de um sistema usado para fazer predies que possam ser testadas por experimento ou observao. Lei, no sentido cientifico, uma regra que descreve um fenmeno que ocorre com certa regularidade. Epistemologia ou teoria do conhecimento (do grego episteme, cincia, conhecimento; logos, discurso) um ramo da Filosofia que trata dos problemas filosficos relacionados com a crena e o conhecimento. 17. Viso Geral Definies bsicas Teoria, do grego, o conhecimento especulativo, puramente racional. O substantivo theora significa ao de contemplar, olhar, examinar, especular. Tambm pode ser entendido como forma de pensar e entender algum fenmeno a partir da observao (a partir da prtica). Prtica o que dirige a ao; o que pode traduzir a ao; o que racional na ao. a realizao de uma teoria concretamente. Uma teoria s considerada como tal se for provada pela prtica, ou seja, no existe teoria sem prtica. No se pode confundir teoria com hiptese. Tcnica o procedimento ou o conjunto de procedimentos que tm como objetivo obter um determinado resultado, seja no campo da Cincia, da Tecnologia, das Artes ou em outra atividade. Comportamento do homem em relao a natureza. Sempre acompanhou a vida do homem sobre a terra. 18. Viso Geral Cincias, arte e tecnologia 19. Viso Geral Razo, vem do latim rationem, que significa clculo, conta, medida, regra, derivado de ratus, particpio passado de reor, ou seja, determino, estabeleo, e portanto julgo. Os filsofos racionalistas opem a razo imaginao. Enquanto empregar a imaginao representar os objetos segundo as qualidades secundrias - aquelas que so dadas aos sentidos - empregar a razo representar os objetos segundo as qualidades primrias, aquelas que so dadas razo. A razo socrtica o mtodo que permite, pelo dilogo, proposio da tese, crtica da tese ou anttese, chegar sntese, a essncia descoberta em comum, ao termo da controvrsia. H quem acredite que a razo se subordina totalmente f, pois o critrio supremo da verdade o dogma, a revelao divina. Definies bsicas