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Rio de Janeiro | 2015
PROJETOPEDAGÓGICODE CURSO
fARmáCIA
SUMARIO
1. APRESENTAÇÃO DA IES 01 1.1. Histórico/Missão Institucional 01 1.2. Contextualização 03 2. CONCEPÇÃO DO CURSO 04 2.1. Contexto Educacional 04 2.1.1. Formas de Ingresso 05 2.2. Justicativa 07 2.3. Objetivos 11 2.3.1. Objetivo Geral 11 2.3.2. Objetivos Específicos 11 2.4. Políticas Institucionais 11 2.5. Perfil do Egresso 14 2.5.1. Titulação Oferecida 14 2.5.2. Competências e Habilidades 14 2.5.3. Campo de Atuação 19 2.5.4. Atitude Profissional 21 2.5.5. Políticas de Acompanhamento do Egresso 22 3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 23 3.1. Funcionamento 23 3.2. Estrutura Curricular e Conteúdos Curriculares 26 3.3. Metodologias de Ensino 31 3.3.1. Princípios Gerais 31 3.3.2. Estratégias de Flexibilização do Curso 33 3.3.3. Estágio Supervisionado 34 3.3.3.1. Objetivos 34 3.3.3.2. Áreas de Realização do Estágio 35 3.3.3.3. Estruturação do Estágio no Currículo do Curso 35 3.3.3.4. Coordenação/Supervisão do Estágio 36 3.3.3.5. Atribuições do Aluno 37 3.3.4. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 38 3.3.5. Atividades Acadêmicas Complementares 38 3.4. Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem 39 3.4.1. Avaliações Diferenciadas 40 3.4.1.1. Estágio Curricular 40 3.4.1.2. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) 41 3.4.1.3. Atividades Complementares 41 3.5. Políticas de Apoio ao Processo Ensino Aprendizagem 43 3.5.1. Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAPp) 43 3.5.2. Capacitação Docente 54 3.5.3. Apoio Financeiro aos Alunos UNISUAM 54 4. DOCENTE E TUTORIAL ACADEMICO 55 4.1. Coordenação 55 4.1.1. Nome do Coordenador 55 4.1.2. Titulação e Formação 55 4.1.3. Atribuições do Coordenador 55 4.1.4. Carga Horária Disponível para a Função 57 4.1.5. Regime de Trabalho 57 4.1.6. Experiência Profissional, Acadêmica e Administrativa Anterior ao Cargo 57
4.2. NDE e Colegiado 58 4.3. Corpo Docente 60 4.4. Integralização Curricular 61 4.5. Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão 62 5. INFRAESTRUTURA 65 5.1. Gabinetes de Coordenador e Professores TI/TP 65 5.2. Espaço de Trabalho para a Coordenação 65 5.3. Sala dos Professores 65 5.4. Salas de Aula e Laboratórios Didáticos 65 5.5. Biblioteca e Acervo 70 6. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO CURSO 71 6.1. Avaliação do Projeto Pedagógico 71 6.2. Integralização da Autoavaliação do Curso com a Autoavaliação Institucional 71 6.3. Perspectivas do Curso 72 7. REFERENCIAS 74
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1. APRESENTAÇÃO DA IES
1.1. Histórico/Missão Institucional
O CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA é uma instituição de ensino
mantida pela SOCIEDADE UNIFICADA DE ENSINO SUPERIOR AUGUSTO MOTTA – SUAM,
sociedade civil, de direito privado, de finalidades educacionais, assistenciais, filantrópicas e
sem fins lucrativos. Foi constituída em 25 de novembro de 1968, no Rio de Janeiro,
atendendo às necessidades de desenvolvimento educacional e cultural da comunidade da
região da Leopoldina. Em 1970, a SUAM teve sua primeira Faculdade autorizada a
funcionar. Seguiu-se a implantação de novas unidades de ensino até que se atingisse o
estágio de Faculdades Integradas Augusto Motta. Gradativamente, metas foram
alcançadas, criando as condições necessárias para a sua transformação em Centro
Universitário, em 1997.
A trajetória histórica da SUAM inicia-se na década de 30, precisamente em
agosto de 1933, com a fundação do Colégio Luso-Carioca pelo professor Augusto Medeiros
da Motta, com o objetivo de melhorar o nível social e educacional da Região da Leopoldina.
Inicialmente, o Colégio funcionou como um curso preparatório para a Escola Naval. Mais
tarde foram criados o Primário, o Admissão ao Propedêutico e o Técnico em Contabilidade.
Com o objetivo de formar profissionais do ensino foi criada a Escola de Formação de
Professores.
A preocupação com o atendimento das necessidades locais foi herdada pela
família do professor Augusto da Motta. Após o seu falecimento, sua esposa, professora
Amarina Motta e seus filhos, Augusta e Arapuan, fundaram, em 1968, a Escola Normal Luso-
Carioca.
No final da década de 60, a região da Leopoldina ainda encontrava-se carente na
área da educação superior. Confirmando a expansão da instituição a partir da verificação
das demandas da comunidade, em 1968 foi fundada a Sociedade Unificada de Ensino
Superior Augusto Motta, que daria origem à Faculdade de Ciências Contábeis e
Administrativas, a partir do Decreto Federal nº 66.619.
Gradativamente, com base no plano de expansão, foram sendo implantadas
novas Unidades de Ensino: a Faculdade de Educação e a Faculdade de Ciências Humanas,
Letras e Artes, atendendo às demandas de formação de professores para o sistema de 1º e
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2º graus; a ampliação da Faculdade de Estudos Sociais Aplicados e a criação da Faculdade de
Comunicação Social, da Faculdade de Engenharia e da Faculdade de Reabilitação,
objetivando a preparação de recursos humanos para as suas áreas específicas. Estando
todos os cursos reconhecidos, desde a década de 70, as Faculdades Integradas Augusto
Motta - FINAM - iniciaram em meados da década de 90 o seu processo de transformação
para Centro Universitário. O primeiro passo constituiu-se na aprovação, pelo então
Conselho Federal de Educação, do Regimento Unificado das Faculdades Integradas Augusto
Motta, através do Parecer 1418/80, o qual foi alterado pelo Parecer CFE 617/92.
Em 1997, com o credenciamento do primeiro Centro Universitário do Brasil, o
Centro Universitário Augusto Motta passou a oferecer à região da Leopoldina uma
oportunidade ímpar de crescimento, proporcionando desenvolvimento e conhecimento à
população.
Considerando o crescimento do número de alunos na graduação, na pós-
graduação e na extensão, a UNISUAM decidiu ampliar seus horizontes para a Zona Oeste,
criando a Unidade Campo Grande em 2005 e, posteriormente, as Unidades Bangu e
Jacarepaguá.
Explicitando a preocupação com a educação continuada, a UNISUAM dispõe,
ainda, de cursos de Especialização (presencial e a distância), Mestrado Profissional em
Desenvolvimento Local e Mestrado Acadêmico em Ciências da Reabilitação, que contam
com um corpo docente altamente qualificado, atualizado e comprometido com o
desenvolvimento do país.
A vocação da UNISUAM consiste na busca constante da articulação entre o
ensino, a pesquisa e a extensão e para tal investe continuamente em projetos que visam
atender às demandas sociais e instigar nos alunos a responsabilidade social juntamente com
a oportunidade de aplicar o aprendizado teórico na prática e da prática suscitar questões
que motivem o aprendizado.
Com os valores de competência, credibilidade, comprometimento, inovação e
responsabilidade permeando as ações, a visão de “Ser reconhecida como a Instituição de
Ensino de excelência com o melhor modelo de transformação social do país”, e a missão de
“Promover o desenvolvimento do homem e do meio em que vive numa relação recíproca
com a sociedade, permitindo o acesso a um ensino de qualidade, participando ativamente
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da melhoria dos processos educacionais do País”, a UNISUAM consegue efetivamente
cumprir sua vocação.
1.2. Contextualização
De acordo com o levantamento realizado pelo IBGE (Censo, 2010), o município
do Rio de Janeiro tem área territorial de 1.200,278 km2 e mais de 6 milhões de habitantes,
distribuídos em 160 bairros.
Para uma melhor administração, o município está dividido em cinco Áreas de
Planejamento (A.P.) e a UNISUAM está inserida em duas destas áreas.
A Unidade Bonsucesso está inserida na A.P. 3, que possui 80 bairros e
corresponde a 40,2% do total da população do município, mas concentra suas atividades na
zona da Leopoldina, que compreende seis Regiões Administrativas (R.A.). São elas: Ramos,
Penha, Ilha do Governador, Vigário Geral, Complexo do Alemão e Complexo da Maré.
O último levantamento realizado pelo IBGE/Censo avaliou os seguintes aspectos
nesta área de planejamento: Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM),
expectativa de vida, renda média e taxa de alfabetização.
No que diz respeito ao IDHM, esta área de planejamento é marcada por
contrastes; enquanto oito R.A.s possuem alto desenvolvimento, destaque para as R.A. do
Méier e da Ilha do Governador; Jacarezinho, Complexo da Maré e Complexo do Alemão têm
os piores índices de desenvolvimento do município.
O IBGE também avaliou o Índice de Longevidade desta região, evidenciando mais
uma vez o contraste, visto que algumas R.A.s apresentam expectativa de vida elevada e o
Complexo do Alemão apresenta a menor expectativa de vida da região (64,38 anos). Ainda
de acordo com este levantamento, a média de anos de estudo variava entre 7,7 anos na R.A.
do Méier e 4,2 anos no Complexo do Alemão, sendo a pior média da Área de Planejamento.
A Unidade Campo Grande está inserida na Área de Planejamento 5, que é
formada por 20 bairros divididos em 5 R.A.s, correspondendo a 48,4% da extensão territorial
do município com aproximadamente 1.556.505 habitantes, o que equivale a 26,6% da
população total.
A R.A. de Campo Grande corresponde a mais importante da A.P.5 e a mais
populosa do município, com aproximadamente 330 mil habitantes, que integram em sua
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maioria as classes média e média baixa, e apresenta baixo índice de desenvolvimento
socioeconômico em comparação ao restante do município.
Embora a taxa de alfabetização da população adulta desta região seja de 95%, a
média de anos de estudo é de 5,9 anos, sendo inferior à média municipal que é de 6,8 anos
de estudo. É digno de nota que a região apresenta o menor número de pessoas com
formação de nível superior.
Segundo dados do IBGE, a expectativa de vida na R.A. de Campo Grande é de
68,71 anos, índice inferior às R.A.s de Realengo (70,39 anos) e Bangu (69,81 anos).
Neste contexto, torna-se imperativo o investimento em programas de saúde e
educação nos bairros Bonsucesso e Campo Grande, justificando, portanto, a oferta do curso
de Farmácia nas duas Unidades.
2. CONCEPÇÃO DO CURSO
2.1. Contexto Educacional
O Curso de Farmácia do Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM) foi
criado em fevereiro de 2001 (Resolução CEPE nº 01/2000, do Centro Universitário Augusto
Motta - UNISUAM, de 28/11/00) e reconhecido pela Portaria nº 531 de 25 de agosto de
2006, publicada no D.O.U. de 28 de agosto de 2006. A última renovação do reconhecimento
foi realizada pela Portaria nº 01 de 6 de janeiro de 2012 (Publicada no D.O.U. de 9 de janeiro
de 2012) após o curso ter obtido Conceito Preliminar de Curso (CPC) três no ciclo avaliativo
2010-2012.
A Farmácia integra a área de Ciências da Saúde do CNPq (4.01.00.00-6; subárea
4.03.00.00-5) e, de acordo com o previsto na Resolução CNE/CES nº 2, de 19 de fevereiro de
2002, o Curso de Farmácia da UNISUAM objetiva a formação do farmacêutico generalista,
capaz de atuar em todos os níveis de atenção à saúde, exercendo atividades referentes aos
fármacos e aos medicamentos, às análises clínicas e toxicológicas e ao controle, produção e
análise de alimentos.
O Curso de Farmácia do Centro Universitário Augusto Motta tem por missão
formar um profissional qualificado para o mercado de trabalho, capaz de prestar uma
assistência farmacêutica digna à comunidade, e de realizar atividades técnico-científicas,
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com uma visão crítica, ética e reflexiva, que comunga com a missão desta Instituição, que é
“Promover o desenvolvimento do homem e do meio em que vive através de uma relação
recíproca com a sociedade, permitindo o acesso a um ensino de qualidade, participando
ativamente da melhoria dos processos educacionais do País”.
O curso pretende tornar-se um centro de referência regional na formação do
profissional farmacêutico em consonância com a visão da Instituição que é “Ser reconhecida
como a Instituição de Ensino de excelência com o melhor modelo de transformação social do
país”.
2.1.1. Formas de Ingresso
A seleção dos candidatos ao curso dar-se-á por um dos quatro processos
relacionados abaixo:
Processo Seletivo
O Reitor do Centro Universitário Augusto Motta faz saber, através de Edital, que
estarão abertas, por um período determinado, as inscrições ao Processo Seletivo de cada
semestre, para ingresso nos cursos de graduação, com base nas disposições regimentais, na
Lei nº 9.394/96, Decreto nº 5773/2006, Decreto nº 5786/06, Portaria Normativa nº 40/2007
e toda a legislação em vigor.
A validade do edital do processo seletivo 2015 é para matrícula até o primeiro
semestre do ano de 2016.
O candidato classificado deverá apresentar a documentação exigida para a
efetivação da matrícula.
Os candidatos classificados, que cursam ou cursaram no Centro Universitário
Augusto Motta, ou em outras Instituições de Ensino Superior, alguma(s) disciplina(s)
poderão, após a matrícula, solicitar aproveitamento de estudos, via requerimento junto à
Secretaria Geral, anexando a devida documentação comprobatória.
Após as isenções, os alunos deverão escolher as disciplinas que irão cursar no
período inicial, juntamente com a coordenação do curso, até o prazo final de alteração
acadêmica.
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Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM)
O candidato que desejar utilizar o resultado do ENEM deverá manifestar esse
interesse através da apresentação de duas cópias autenticadas do resultado alcançado no
Exame, que deverão ser entregues com os demais documentos no ato da matrícula, sem a
necessidade de realização da prova.
Transferência
O Reitor do Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM), no uso de suas
atribuições e de acordo com o Regimento da Instituição, autoriza, através de Edital, o
recebimento de pedidos de ingresso por transferência para o mesmo curso de origem,
devendo o requerimento ser feito na Secretaria Geral, no período regulamentar.
Não serão aceitos pedidos de transferência de candidatos que ingressaram na
Instituição de origem no semestre vigente, exceto nos casos de Ex-Ofício.
Os pedidos deverão ser acompanhados da documentação exigida para a
efetivação da matrícula.
Os candidatos com 60% ou mais dos créditos já concluídos, após a equivalência,
deverão possuir histórico escolar com coeficiente de rendimento (CR) maior ou igual a 6,0
para deferimento de seus processos.
O deferimento só se efetivará após consulta, por escrito, à Instituição de origem,
que atestará a autenticidade dos documentos apresentados.
Havendo maior número de candidatos do que vagas disponíveis, em cada curso e
turno, será respeitada a ordem de confirmação de matrícula.
Portadores de Diploma de Nível Superior
O Reitor do Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM), no uso de suas
atribuições e de acordo com o Regimento da Instituição, autoriza, através de edital, o
recebimento de pedidos de ingresso de portadores de diploma de nível superior para o
semestre vigente, devendo o requerimento ser feito na Secretaria Geral em período
determinado e acompanhado da devida documentação comprobatória.
Os(as) candidatos(as) cujos processos forem deferidos serão convocados(as) para
a realização da matrícula, mediante o cumprimento das formalidades necessárias.
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Havendo maior número de candidatos do que vagas disponíveis, em cada curso e
turno, será respeitada a ordem de confirmação de matrícula.
2.2. Justificativa
Institucionalizado no Brasil em 1832, com a criação dos cursos de Farmácia
vinculados às faculdades de Medicina da Bahia e do Rio de Janeiro, o ensino farmacêutico
teve sua consolidação assegurada em 1839, com a fundação da Escola de Farmácia de Ouro
Preto, a primeira da América Latina a funcionar independente dos cursos médicos.
Por mais de um século, esse ensino cuidou da formação do farmacêutico ou
“pharmaceutico”. O curso objetivava formar um profissional que, no âmbito da “pharmacia”
ou “botica”, exercia um conjunto de atividades, compreendendo a pesquisa de substâncias
ativas, a dosagem, a manipulação e a dispensação de fórmulas magistrais e oficinais, assim
como a prestação de serviços de saúde à comunidade. Em suma, eram formados
profissionais que dominavam a tecnologia de produção de medicamentos da época,
orientavam quanto ao uso e desempenhavam um papel complementar e, não raro, de
substituição do médico no atendimento à população.
Em termos de currículo, privilegiava-se o ensino de matérias como farmácia
galênica, farmacognosia, botânica, química e biologia, entre outras, que proporcionavam
conhecimentos teórico–práticos necessários à capacitação técnico–científica de um
farmacêutico com tal perfil profissional.
Por volta de 1930, começa a tomar vulto um processo de mudanças na estrutura
curricular dos cursos de farmácia, visando adaptá-los à formação de um farmacêutico que,
além de habilitado ao exercício das atividades tradicionais na farmácia, estivesse, também,
habilitado a desempenhar funções no campo industrial (medicamentos e alimentos) e no
dos exames clínico–laboratoriais. Em 1957, várias escolas com base na autonomia de que
dispunham, já haviam modificado o seu ensino, acrescentando novas disciplinas ao currículo
tradicional e ampliando a duração do curso de três para quatro anos (POURCHET-CAMPOS,
1966).
A reestruturação do ensino farmacêutico no País nesses novos moldes só foi
oficialmente promovida na década seguinte com a fixação, pelo Conselho Federal de
Educação (CFE), em 1963, do primeiro currículo mínimo de Farmácia. Pelas normas então
estabelecidas, as faculdades deveriam manter obrigatoriamente o curso de Farmácia em três
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anos, para a formação do farmacêutico destinado a dirigir a farmácia, agora adjetivada de
“comercial”. Poderiam, porém, ampliar sua duração para quatro anos se visassem à
formação do farmacêutico–bioquímico para uma ou mais das seguintes “especialidades”:
Indústria Farmacêutica e de Alimentos, Controle de Qualidade de Alimentos; Química
Terapêutica e Laboratório de Saúde Pública, especialidade esta que formalizava o ensino de
Análises Clínicas nos cursos de Farmácia. A partir dessa época e em termos nacionais, os
cursos passaram a contemplar de maneira mais incisiva a área dos conhecimentos
necessários à habilitação nessa “especialidade”.
No final da década de 60, o ensino é novamente reformulado visando, em parte,
ajustá-lo às determinações da Reforma do Ensino Superior de 1968. Em linhas gerais, o
currículo mínimo então fixado previa a graduação em Farmácia de 2,5 a 5 anos e mais um
ano para cada uma das habilitações: farmacêutico–industrial e farmacêutico–bioquímico.
Esta última compreendendo duas opções: alimentos e análises clínicas. Além disso, e
diferindo da estrutura anterior, esse currículo vinculava a obtenção dos títulos de
farmacêutico–industrial e farmacêutico–bioquímico à prévia graduação em Farmácia.
O currículo mínimo de 1969 não reduziu o espectro de conhecimentos
incorporados ao curso, nem criou condições para sua maior integração. Sua implementação,
aliás, ocorreu em um contexto universitário caracterizado pela departamentalização do
saber, pela separação formal e até mesmo física dos ciclos básico e profissional e pela
introdução do sistema de matrícula por disciplina e por semestre; em suma, caracterizado
pela divisão e fragmentação do ensino universitário como um todo.
As mudanças introduzidas no ensino de Farmácia ao longo de sua existência,
sobretudo as que ocorreram nos últimos trinta anos, seriam equivocadamente interpretadas
se atribuídas a fatores e condições de ordem exclusivamente educacional. Sem negar a
importância dessa dimensão, cabe reconhecer que tais mudanças atenderam a motivações e
necessidades de outra natureza, guardando estreita relação com alterações na estrutura do
mercado de trabalho da profissão. Nesses termos, a modernização do sistema produtivo do
país e, de modo particular, a industrialização do setor farmacêutico nos moldes em que foi
implementada nos anos que se seguiram ao término da Segunda Guerra Mundial, são
parâmetros fundamentais para a compreensão do que ocorreu com a profissão e com o
ensino farmacêutico no Brasil.
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Nos anos 90, os setores acadêmicos e profissionais passaram a pleitear o
estabelecimento de um novo currículo mínimo, objetivando o restabelecimento da relação
saúde/medicamento/farmacêutico como eixo central do ensino. Isso, evidentemente,
pretendia resgatar o papel histórico dos cursos de Farmácia como instâncias formadoras de
profissionais de saúde para exercer, com competência técnica e responsabilidade social, a
produção e a dispensação de medicamentos.
Em 2001, ocasião em que o curso de Farmácia da UNISUAM foi concebido, foi
aprovada pela plenária do “Fórum Nacional de Avaliação das Diretrizes Curriculares para os
Cursos de Farmácia”, a proposta de formação do farmacêutico generalista, na graduação,
em substituição a todas as especialidades existentes. Esta reforma foi baseada no
argumento de que a realidade exigia um profissional com capacidade de entender as
transformações em curso nas ciências, e em todas as demais áreas envolvidas nos processos
de produção do medicamento, do cosmético, do saneante e do alimento, nas análises
clinicas, na atenção farmacêutica, tanto nas farmácias comunitárias quanto nas hospitalares
(evoluindo-se para a farmácia clinica), nos bancos de sangue, de leite humano, de esperma,
entre outros.
O Código de Ética da Profissão Farmacêutica (CFF, 2004) juntamente com a
Portaria 698, de 30 de março de 2006, do Ministério da Saúde, que insere o farmacêutico na
atenção básica, inclusive no Programa de Saúde da Família (PSF), apontam a necessidade de
preocupação com a formação assistencial do farmacêutico e, portanto, corroboram e
valorizam a formação generalista, associada ao humanismo, à crítica e à capacidade
reflexiva.
Preocupada com a formação adequada desse novo profissional com múltiplas
habilidades e competências, a Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de
Educação instituiu através da Resolução nº 4, de 6 de abril de 2009, a carga horária mínima
de 4000 h para a formação do farmacêutico generalista com o limite mínimo de 5 anos para
a integralização curricular.
Assim, fica entendido que o curso de Farmácia na atualidade deve ter a
preocupação de formar um profissional com conhecimentos técnico-científicos, permeados
de atividades de caráter humanístico aliadas à capacidade de criticar, refletir e transformar a
realidade. As novas abordagens implicam saberes e competências diversas e,
especialmente, preparar o futuro profissional para assumir as mudanças que o momento
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exige, partindo para a busca da essência da profissão, que é onde está o verdadeiro
significado do “ser farmacêutico”.
A justificativa de criação do Curso de Graduação em Farmácia pela UNISUAM em
2001 e sua permanência nos dias atuais vem ao encontro do atendimento das necessidades
básicas de saúde e educação da região no que tange à atuação do profissional farmacêutico.
O bairro de Bonsucesso conta com muitas comunidades de baixa renda no seu
entorno, algumas não pacificadas até o momento e que, além da carência de serviços
básicos, enfrentam conflitos que limitam o acesso da população, principalmente, à saúde e à
educação, duas dimensões de extrema importância para o desenvolvimento humano e
social. Além disso, o bairro e a Área de Planejamento (A.P.) em que está inserido conta com
inúmeros estabelecimentos farmacêuticos demandando profissionais especializados que
possam, além de atender ao desenvolvimento econômico e social da região, promover a
melhoria das condições de saúde da população, reduzindo vicissitudes relacionadas aos
medicamentos.
Em 2005, a oferta do curso de Farmácia foi estendida à Unidade Campo Grande,
o bairro mais populoso do município do Rio de Janeiro, segundo dado do último Censo
(2010), mas que, a exemplo de Bonsucesso, apresenta uma elevada taxa de mortalidade
infantil e um baixo IDH, reforçando a necessidade/imperatividade de melhorias no setor
saúde.
Ao orientar sobre o uso correto de um medicamento, o farmacêutico não apenas
minimiza agravos de saúde associados à ineficácia terapêutica em função do uso e/ou
conservação inadequada de medicamentos como, principalmente, evita reações adversas
graves e quadros de intoxicação, que além de oferecerem risco à saúde, aumentam a
demanda de atendimentos médicos de urgência, emergência e ambulatoriais, que ajudam a
minar os cofres públicos.
Apesar do notável aumento da oferta de cursos de Farmácia pelas Instituições
públicas e privadas e da ampliação de vagas nas já existentes, incluindo a criação de novos
turnos, nos últimos dez anos, a procura do curso por alunos que residem ou trabalham
próximo à UNISUAM se mantém e, diante da realidade socioeconômica da região, para
muitos desses alunos, o acesso ao ensino superior visa, sobretudo, o resgate da cidadania.
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2.3. Objetivos
2.3.1. Objetivo Geral
O Curso de Farmácia do Centro Universitário Augusto Motta objetiva a formação
de um farmacêutico generalista, capaz de atuar em todos os níveis de atenção à saúde, a
serviço do indivíduo e da coletividade.
2.3.2. Objetivos Específicos
Considerando o panorama atual relacionado à atividade profissional
farmacêutica, o Curso de Farmácia do Centro Universitário Augusto Motta objetiva:
Formar profissionais dotados de conhecimentos nas áreas de fármacos, medicamentos,
alimentos, análises clínicas e toxicológicas e indústria farmacêutica;
Tornar o profissional apto a desenvolver ações de promoção, proteção e recuperação da
saúde, conscientizando-o de sua importância na transformação da realidade social e de
seu papel como protagonista no processo de utilização racional de medicamentos;
Instigar e exercitar a capacidade de raciocínio, meticulosidade e opinião crítica acerca da
ética profissional farmacêutica;
Formar farmacêuticos comunicadores e líderes com competência para o trabalho em
equipe multiprofissional a fim de, com embasamento teórico, responsabilidade e
comprometimento, facilitar a tomada de decisões na área da saúde;
Suscitar no discente a importância do aprendizado permanente (programas de pesquisa
e pós-graduação Lato Sensu e Strictu Sensu);
Promover a integração do curso com a comunidade do entorno através do
fortalecimento do eixo ensino-pesquisa-extensão, objetivando a complementação da
formação do aluno e a melhoria das condições de vida da população.
2.4. Políticas Institucionais (de ensino, pesquisa e extensão)
Sabe-se que a sociedade atual está passando por profundas mudanças em vários
âmbitos, seja político, econômico ou cultural, e por isto, torna-se imperativo que o processo
de ensino-aprendizagem seja reestruturado, a fim de acompanhar estas mudanças. Neste
contexto e em consonância com o Projeto Pedagógico Institucional (PPI), o projeto
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pedagógico do curso de Farmácia acompanha os avanços tecnológicos, da comunicação e
das organizações.
Segundo Delors (2007), os sistemas educacionais devem fornecer respostas para
os múltiplos desafios da sociedade da informação, na perspectiva de um enriquecimento
contínuo de saberes.
Portanto, as Instituições de Ensino Superior devem elaborar práticas educativas
que estimulem a participação do próprio educando na construção dos conhecimentos
imprescindíveis a sua formação acadêmica e profissional. Além disso, as Instituições de
Ensino Superior devem adotar medidas que valorizem a educação permanente dos
discentes, visando à atualização e à reciclagem dos conhecimentos associados às exigências
da prática profissional.
Delors (2007) afirma ainda que as Instituições de Ensino Superior têm como
função estimular o interesse do discente para a pesquisa e ensino, deve formar profissionais
especializados e adaptados às necessidades da vida econômica e social, sempre respeitando
as questões éticas da sua área de atuação profissional.
Com base no exposto acima, as práticas educacionais adotadas pelas Instituições
de Ensino Superior devem seguir os preceitos apresentados nos quatro pilares da educação:
aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser.
* Aprender a conhecer, combinando uma cultura geral, suficientemente ampla, com a
possibilidade de estudar em profundidade, um número reduzido de assuntos, ou seja,
aprender a aprender, para beneficiar-se das oportunidades oferecidas pela educação ao
longo da vida.
* Aprender a fazer, a fim de adquirir não só uma qualificação profissional, mas, de uma
maneira mais abrangente, a competência que torna a pessoa apta a enfrentar numerosas
situações e a trabalhar em equipe. Além disso, aprender a fazer no âmbito das diversas
experiências sociais ou de trabalho.
* Aprender a conviver, desenvolvendo a compreensão do outro e a percepção das
interdependências – realizar projetos comuns e preparar-se para gerenciar conflitos – no
respeito pelos valores do pluralismo, da compreensão mútua e da paz.
* Aprender a ser, para desenvolver, o melhor possível, a personalidade e estar em condições
de agir com uma capacidade cada vez maior de autonomia, discernimento e
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responsabilidade pessoal. Com essa finalidade, a educação de levar em consideração todas
as potencialidades de cada indivíduo.
(Educação Um tesouro a descobrir – Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para
o século XXI)
O Plano de Desenvolvimento Institucional da UNISUAM define metas e
estratégias que possibilitam o cumprimento destas novas propostas educacionais, a saber:
a) desenvolver a conscientização ética e cidadã ao corpo discente;
b) promover atualização dos projetos educacionais considerando o projeto institucional e
as necessidades diagnosticadas nas avaliações;
c) promover a reforma curricular visando à atualização constante das atividades
acadêmicas;
d) desenvolver a interdisciplinaridade com a prática pedagógica;
e) adequar e atualizar os programas das disciplinas;
f) atualizar a bibliografia básica dos cursos;
g) promover a articulação ensino-pesquisa-extensão;
h) reforçar a interdisciplinaridade das áreas de conhecimento através das temáticas das
linhas de pesquisa que atendem aos cursos;
i) atualizar os programas já existentes;
j) oferecer cursos que integrem diferentes áreas de conhecimento, reforçando a
interdisciplinaridade;
k) oferecer cursos em parceria com instituições e organizações da sociedade local;
l) dotar o programa de profissionais reconhecidos na área;
m) potencializar a política de extensão universitária, ampliando a inserção da instituição na
sociedade local;
n) difundir conhecimentos resultantes do ensino e da pesquisa;
o) conscientizar a comunidade interna e a externa dos seus deveres e direitos como
cidadãos;
p) promover por meio da extensão programas de difusão cultural, assistência e
consultoria, intervindo diretamente nas comunidades carentes;
q) efetuar levantamentos das necessidades locais e promover sua articulação com linhas e
grupos de pesquisa e extensão institucionais;
r) promover e orientar estágios de cunho social; e
14
s) estabelecer parcerias com organizações, associações e entidades para a realização de
projetos sociais.
2.5. Perfil do egresso
O curso de graduação em Farmácia tem como perfil do formando
egresso/profissional o Farmacêutico com formação generalista, humanista, crítica e
reflexiva, para atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base no rigor científico e
intelectual. Capacitado ao exercício de atividades referentes aos fármacos e aos
medicamentos, às análises clínicas e toxicológicas, e ao controle, à produção e à análise de
alimentos, pautado em princípios éticos e na compreensão da realidade social, cultural e
econômica do seu meio, dirigindo sua atenção para a transformação da realidade em
benefício da sociedade.
2.5.1. Titulação Oferecida
Bacharel em Farmácia
2.5.2. Competências e Habilidades
As competências e habilidades do egresso foram elaboradas com base nas
definições constantes das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Farmácia (Resolução CNE/CES 02, de 19 de fevereiro de 2002).
Competências Gerais:
Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional, devem
estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da
saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar que
sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com as demais instâncias do
sistema de saúde, sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da
sociedade e de procurar soluções para os mesmos. Os profissionais devem realizar seus
serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética e da
bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com
15
o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de saúde, tanto em nível individual
como coletivo;
Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve estar fundamentado na
capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade, da
força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas.
Para este fim, os mesmos devem possuir competências e habilidades para avaliar,
sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas;
Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter a
confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros
profissionais de saúde e o público em geral. Tal postura envolve comunicação verbal,
não-verbal e habilidades de escrita e leitura; o domínio de, pelo menos, uma língua
estrangeira e de tecnologias de informação e comunicação;
Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde deverão
estar aptos a assumir posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da
comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade
para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz;
Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar iniciativa,
fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos e
materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a ser
empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde;
Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente,
tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os profissionais de saúde
devem aprender a aprender e ter responsabilidade e compromisso com a sua educação e
o treinamento e estágios das futuras gerações de profissionais, proporcionando
condições para que haja benefício mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais
dos serviços, inclusive, estimulando e desenvolvendo da mobilidade acadêmica e
profissional, a formação e a cooperação através de redes nacionais e internacionais.
Em termos profissionais
Os discentes serão capazes de:
Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional;
16
Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a garantir a
integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e
serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos
os níveis de complexidade do sistema;
Exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a como uma
forma de participação e contribuição social;
Atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de promoção,
manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, sensibilizados e
comprometidos com o ser humano, respeitando-o e valorizando-o;
Atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e transdisciplinarmente com
extrema produtividade na promoção da saúde baseado na convicção científica, de
cidadania e de ética;
Desenvolver assistência farmacêutica individual e coletiva;
Atuar em órgãos de regulamentação e fiscalização do exercício profissional e de
aprovação, registro e controle de medicamentos, cosméticos, saneantes,
domissaneantes e correlatos;
Atuar na avaliação toxicológica de medicamentos, cosméticos, saneantes,
domissaneantes, correlatos;
Realizar, interpretar, emitir laudos e pareceres e responsabilizar-se tecnicamente por
análises clínico-laboratoriais, incluindo os exames hematológicos, citológicos,
citopatológicos e histoquímicos, biologia molecular, bem como análises toxicológicas,
dentro dos padrões de qualidade e normas de segurança;
Realizar procedimentos relacionados à coleta de material para fins de análises
laboratoriais e toxicológicas;
Avaliar a interferência de medicamentos, alimentos e outros interferentes em exames
laboratoriais;
Avaliar as interações de medicamentos com outros medicamentos e com alimentos;
Exercer a farmacovigilância;
Atuar no planejamento, administração e gestão de serviços farmacêuticos, incluindo
registro, autorização de produção, distribuição e comercialização de medicamentos,
cosméticos, saneantes, domissaneantes e correlatos;
17
Atuar no desenvolvimento e operação de sistemas de informação farmacológica e
toxicológica para pacientes, equipes de saúde, instituições e comunidades;
Interpretar e avaliar prescrições;
Atuar na dispensação de medicamentos e correlatos;
Participar na formulação das políticas de medicamentos e de assistência farmacêutica;
Atuar na promoção e gerenciamento do uso correto e racional de medicamentos, em
todos os níveis do sistema de saúde, tanto no âmbito do setor público como do privado;
Desenvolver atividades de garantia da qualidade de medicamentos, cosméticos,
processos e serviços onde atue o farmacêutico;
Exercer atenção farmacêutica individual e coletiva na área das análises clínicas e
toxicológicas;
Gerenciar laboratórios de análises clínicas e toxicológicas.
Em termos de produção de conhecimentos
A pesquisa científica destina-se à geração de novas técnicas e conhecimentos
que sejam revertidos em prol do bem estar da sociedade e da própria formação científica.
Para tal, deve ser composta de rigorosa metodologia científica e princípios éticos e morais
bem estabelecidos, avaliados e aprovados por comissões éticas existentes. Com esse
espírito, o curso de Farmácia possui projetos de pesquisa e extensão com cunho comunitário
e valor científico-social e encontra-se aberto à apresentação de novos projetos. Os alunos
devem ser capazes de desenvolver programas de pesquisa que tenham enfoque básico em
atualização bibliográfica e trabalho de campo. Ofertando aos alunos um vasto campo de
trabalho para coleta de dados e acervo bibliográfico como fonte de informações, o programa
permite aos alunos desenvolver seus projetos de iniciação científica e monografia.
Desta forma, os discentes serão capazes de:
Atuar na pesquisa, desenvolvimento, seleção, manipulação, produção, armazenamento e
controle de qualidade de insumos, fármacos sintéticos, recombinantes e naturais,
medicamentos, cosméticos, saneantes e domissaneantes e correlatos;
Conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos e
científicos.
18
Em termos de socialização do saber
A Extensão Universitária se caracteriza por ser um processo educativo, cultural e
científico que articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável, atuando como o elo
entre a Instituição de Ensino Superior e a sociedade. Sendo assim, procura através da troca
de saberes, da produção de conhecimentos e da participação da comunidade na Instituição
estabelecer uma relação de transformação mútua.
Considerando-se como referência os dados genéricos do que se faz em matéria
de extensão nas Instituições de Ensino Superior no Brasil, a Extensão da UNISUAM tem como
ênfase o desenvolvimento de programas e projetos que visam contribuir para a formação de
um profissional comprometido com as diversas questões sociais, políticas e econômicas do
país.
Para colaborar na formação acadêmica e profissional do aluno e na
conscientização do seu papel como agente de transformação social, esses projetos são
realizados pelos alunos, com supervisão de um profissional da área. Os projetos e
programas desenvolvidos são ligados à melhoria da saúde e da qualidade de vida, à
educação, ao meio ambiente e à promoção de cultura.
Ensino de Graduação
O ensino de graduação tem um caráter de unidade pedagógica, uma totalidade
em contínuo processo de constituição e superação de si mesmo. Este curso é, de modo
precípuo, generalista, mas com formação sólida. Implica na aquisição de conhecimentos e
competências, necessárias à continuação do aprendizado, incluindo-se a dedicação a uma
área específica. Desse modo, esta fase tem como meta principal a formação e a qualificação
profissional, de nível superior, dos alunos que tenham obtido a conclusão do ensino médio e
que tenham sido aprovados e classificados através de um processo seletivo de concurso
normatizado pelo estabelecimento de ensino superior. O curso de Farmácia tem como
missão principal habilitar, formar e qualificar profissionais que atuarão em áreas afins.
O ensino de graduação deve ter inserido, em seus objetivos específicos, a
motivação de seus discentes para a participação conjunta em projetos de pesquisa e em
atividades de extensão de sua vida acadêmica. Estas atividades são realizadas através de
serviços prestados à comunidade, cursos de Aperfeiçoamento Científico e outros de curta
19
duração, que possam oferecer aos alunos noções e aplicações práticas dos conhecimentos
adquiridos.
2.5.3. Campo de Atuação
Atualmente, o profissional farmacêutico pode aplicar seus conhecimentos em
quatro grandes áreas, de acordo com o Decreto Lei Nº 85.878, de 07 de abril de 1981.
São atribuições privativas dos profissionais farmacêuticos:
I - desempenho de funções de dispensação ou manipulação de fórmulas magistrais e
farmacopéicas, quando a serviço do público em geral ou mesmo de natureza privada;
II - assessoramento e responsabilidade técnica em:
a) estabelecimentos industriais farmacêuticos em que se fabriquem produtos que tenham
indicações e/ou ações terapêuticas, anestésicos ou auxiliares de diagnóstico, ou capazes de
criar dependência física ou psíquica;
b) órgãos, laboratórios, setores ou estabelecimentos farmacêuticos em que se executem
controle e/ou inspeção de qualidade, análise prévia, análise de controle e análise fiscal de
produtos que tenham destinação terapêutica, anestésica ou auxiliar de diagnósticos ou
capazes de determinar dependência física ou psíquica;
c) órgãos, laboratórios, setores ou estabelecimentos farmacêuticos em que se pratique
extração, purificação, controle de qualidade, inspeção de qualidade, análise prévia, análise
de controle e análise fiscal de insumos farmacêuticos de origem vegetal, animal e mineral;
d) depósitos de produtos farmacêuticos de qualquer natureza;
III - a fiscalização profissional sanitária e técnica de empresas, estabelecimentos, setores,
produtos, processos e métodos farmacêuticos ou de natureza farmacêutica;
IV - a elaboração de laudos técnicos e a realização de perícias técnico-legais relacionadas
com atividades, produtos, fórmulas, processos e métodos farmacêuticos ou de natureza
farmacêutica;
V - o magistério superior das matérias privativas constantes do currículo próprio do curso de
formação farmacêutica, obedecida à legislação do ensino;
VI - desempenho de outros serviços e funções, não especificados no Decreto 85.878/81, que
se situem no domínio de capacitação técnico-científica profissional.
São atribuições, as seguintes atividades afins, respeitadas as modalidades
profissionais, ainda que não privativas ou exclusivas:
20
I - a direção, o assessoramento, a responsabilidade técnica e o desempenho de funções
especializadas exercidas em:
a) órgãos, empresas, estabelecimentos, laboratórios ou setores em que se preparem ou
fabriquem produtos biológicos, imunoterápicos, soros, vacinas, alergenos, opoterápicos para
uso humano e veterinário, bem como de derivados do sangue;
b) órgãos ou laboratórios de análises clínicas ou de saúde pública ou seus departamentos
especializados;
c) estabelecimentos industriais em que se fabriquem produtos farmacêuticos para uso
veterinário;
d) estabelecimentos industriais em que se fabriquem insumos farmacêuticos para uso
humano ou veterinário e insumos para produtos dietéticos e cosméticos com indicação
terapêutica;
e) estabelecimentos industriais em que se fabriquem produtos saneantes, inseticidas,
raticidas, antissépticos e desinfetantes;
f) estabelecimentos industriais ou instituições governamentais onde sejam produzidos
radioisótopos ou radiofármacos para uso em diagnóstico e na terapêutica;
g) estabelecimentos industriais, instituições governamentais ou laboratórios especializados
em que se fabriquem conjuntos de reativos ou de reagentes destinados às diferentes
análises auxiliares do diagnóstico médico;
h) estabelecimentos industriais em que se fabriquem produtos cosméticos sem indicação
terapêutica e produtos dietéticos e alimentares;
i) órgãos, laboratórios ou estabelecimentos em que se pratiquem exames de caráter
químico-toxicológico, químico-bromatológico, químico-farmacêutico, biológicos,
microbiológicos, fito-químicos e sanitários;
j) controle, pesquisa e perícia da poluição atmosférica e tratamento dos despejos industriais.
II - tratamento e controle da qualidade da água para consumo humano, para uso na
indústria farmacêutica, em piscinas, em praias e balneários, salvo se necessário o emprego
de reações químicas controladas ou operações unitárias;
III - vistoria, perícia, avaliação, arbitramento e serviços técnicos, elaboração de pareceres,
laudos e atestados do âmbito das atribuições respectivas.
Além das áreas supracitadas, o profissional farmacêutico possui, atualmente,
como grande área de atuação a Farmácia Hospitalar. A Farmácia Hospitalar representa um
21
campo privativo do profissional farmacêutico desde a administração até o exercício de
atividades próprias da sua formação universitária na área do medicamento. Além disso, o
profissional farmacêutico, no âmbito hospitalar, pode exercer a farmácia clínica.
A Farmácia Hospitalar difere dos demais estabelecimentos farmacêuticos em
diversos aspectos. Na Farmácia Hospitalar o farmacêutico é responsável pela sua
estruturação, além de responder pela sua administração gerencial, e pela manipulação e
dispensação dos medicamentos, por exemplo:
o preparo de soluções para diálise ou nutrição parenteral;
orientação quanto às condutas terapêuticas (específicos da farmácia clínica);
serviço de informações sobre fármacos e produtos farmacêuticos, atendendo não só o
público do ambiente hospitalar, mas socializando as informações técnicas junto à
comunidade;
o estudo das interações medicamentosas e interações dos medicamentos com os
exames laboratoriais;
o estudo da biodisponibilidade de produtos farmacêuticos;
estudos farmacocinéticos para o estabelecimento das concentrações plasmáticas e meia
vida de novos medicamentos, bem como os caminhos da biotransformação, seguida pelo
novo fármaco com o estabelecimento das vias de eliminação e possíveis metabólitos,
estabelecendo importantes dados para a determinação da dose a ser administrada e do
melhor esquema posológico;
estabelecimento de centros de farmacovigilância;
realização de ensaios farmacológicos para o registro de novos medicamentos (levando-se
em consideração as particularidades regionais e étnicas);
pesquisa de novos fármacos e formulações farmacêuticas;
controle do uso de antibióticos e análise de resistência bacteriana;
controle de qualidade dos saneantes de uso hospitalar.
2.5.4. Atitude Profissional
O egresso deve ter competência técnica que o permita acompanhar os avanços
tecnológicos e estar atento à mudança constante da sociedade globalizada, incorporando
princípios humanísticos que valorizem a melhoria da qualidade de vida da sociedade.
22
O Farmacêutico, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva deve
ser capaz de prestar assistência farmacêutica de qualidade, com base no rigor cientifico e
intelectual proporcionado pela instituição. Deve estar capacitado ao exercício de atividades
referentes aos fármacos e aos medicamentos, às análises clinicas e toxicológicas e ao
controle, produção e análise de alimentos, pautado em princípios éticos e na compreensão
da realidade social, cultural e econômica do seu meio, dirigindo sua atenção para a
transformação da realidade em beneficio da sociedade.
2.5.5. Políticas de Acompanhamento do Egresso
Consciente de que sua responsabilidade sobre a evolução profissional do
formando/egresso ultrapassa o limite imposto pela conclusão do curso de graduação, a IES
iniciou em 2012 diversas ações para acompanhar a vida profissional dos egressos através da
criação da Diretoria de Relacionamento com Egressos. Tais ações objetivaram um melhor
delineamento do ensino de graduação e de pós-graduação (lato e stricto sensu), de modo a
garantir uma formação adequada frente às necessidades do mercado de trabalho e, ao
mesmo tempo, oferecer aos seus egressos, oportunidades de atualização e crescimento
contínuo.
Dentre as ações realizadas desde 2012, citamos:
Pesquisa com Egressos que trabalham na UNISUAM;
Criação do Grupo Alumni no Linkedin;
Criação da Carteirinha do Alumni/Clube Pós;
Campanha para envio de depoimentos ao portal do Alumni;
Pesquisa – piloto com egressos no google docs:
https://docs.google.com/forms/d/1wRu06MnsvKWxFmdWx0mhSVjthlDELr5hCyD8J-
iGHcg/viewform
Desenvolvimento do Hotsite: http://www.unisuam.edu.br/index.php/sobre-o-alumni
Em 2014, houve uma reformulação da estrutura curricular e a Direção de Ensino
assumiu o relacionamento com egressos. Em 2014/2, após a reforma da estrutura
organizacional, foi criada uma nova diretoria acadêmica na UNISUAM, que é a Diretoria
Acadêmica de Pesquisa e Pós-Graduação e desde então o acompanhamento dos egressos
está em sua responsabilidade.
23
Para dar continuidade às ações anteriores e potencializar os resultados, essa
diretoria realizou as seguintes ações longo de 2014:
Upgrade do perfil institucional do Linkedin para uma conta Premium para melhor
acompanhamento dos egressos que mantém perfil nessa rede social profissional;
Mapeamento dos egressos por curso com base nas informações extraídas do Linkedin;
Estreitamento do relacionamento segmentando por curso e unidade;
Ampliação e continuidade da pesquisa online à base de egressos da GRADUAÇÃO
contidos no sistema SAGA (2005-2014), por meio de envio de e-mail personalizado,
campanhas de e-mail marketing (MKT), campanhas no Linkedin e no hotsite do alumni;
Criação de um cadastro, que será disponibilizado no site da UNISUAM, para que os alunos
formados nos diferentes níveis de ensino (graduação, pós-graduação lato sensu e stricto
sensu) se mantenham atualizados com a Instituição, por meio de preenchimento de
campos relativos a: dados pessoais; dados de colocação no mercado; estudos
complementares; sugestões/observações;
Atualização do hotsite do Alumni com inclusão desta “aba” na parte principal do site;
Organização sistemática de eventos específicos de encontro de ex-alunos;
Inclusão no Portal do Alumni da possibilidade de doações de ex-alunos.
Em 2014 foi enviado o questionário de acompanhamento de egressos via
“google docs”, para toda a população de egressos da Instituição existentes no SAGA entre
2005 e 2014 e, analisando a distribuição da empregabilidade por curso, verificamos que o
curso de Farmácia é o que percentualmente mais emprega seus egressos na área de
formação (86%), seguido dos cursos de Engenharia Civil (81%), Letras (76%) e Computação
(76%).
3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
3.1. Funcionamento
Denominação do Curso: Curso de Farmácia
Nível /Modalidade do Curso: Graduação / Bacharelado
24
Titulação Oferecida pelo curso: Bacharel em Farmácia
Data de Início de Funcionamento do Curso: 02/2001
Situação Legal do Curso:
Reconhecido
Portaria nº 531 de 25 de agosto de 2006
Publicada no D.O.U. de 28 de agosto de 2006.
Última renovação de reconhecimento
Portaria nº 01 de 6 de janeiro de 2012
Publicada no D.O.U. de 9 de janeiro de 2012
Duração do Curso: 4017 h / 5 anos
Regime Escolar: Semestral
Turnos de Funcionamento:
Manhã e noite (Unidade Bonsucesso)
Noite (Unidade Campo Grande)
Local de Funcionamento do Curso:
Unidade Bonsucesso: Av. Paris, 72
Unidade Campo Grande: Rua Campo Grande, 1508
Número de Turmas:
Unidade Bonsucesso Unidade Campo Grande
2015/1 20 10
2015/2 20 10
25
Número de Vagas Semestrais Previstas por Turma:
Unidade Bonsucesso Unidade Campo Grande
Manhã 60 -
Noite 70 60
Relação Candidato/Vaga nos Últimos Três Anos: 1,01
Unidade Bonsucesso
Ano/Período Turno Total
Diurno Noturno Diurno + Noturno
Cand Vagas C/V Cand Vagas C/V Cand Vagas C/V
2012/1 52 60 0,87 54 70 0,77 106 130 0,82
2012/2 46 60 0,77 67 70 0,96 113 130 0,87
2013/1 59 60 0,98 77 70 1,10 136 130 1,05
2013/2 26 60 0,43 62 70 0,89 88 130 0,68
2014/1 48 60 0,8 80 70 1,14 128 130 0,98
2014/2 - - - 100 80 1,25 100 80 1,25
Unidade Campo Grande
Ano/Período Total
Noturno
Cand Vagas C/V
2012/1 63 50 1,26
2012/2 47 50 0,94
2013/1 60 50 1,20
2013/2 40 50 0,80
2014/1 74 60 1,23
2014/2 110 60 1,83
Número Atual de Alunos do Curso:
Unidade Bonsucesso Manhã 151
Noite 448
Unidade Campo Grande Noite 268
Total 867
Alunos por Turma em disciplinas teóricas: ~60
26
3.2. Estrutura Curricular e Conteúdos Curriculares
As Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Saúde apontam
a necessidade de desenvolver estratégias que visem à adoção de uma postura pró-ativa no
aluno e futuro profissional. Salienta-se a necessidade do “aprender a aprender que engloba
aprender a ser, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a conhecer, garantindo
a capacitação de profissionais com autonomia e discernimento para assegurar a
integralidade da atenção e a qualidade e a humanização do atendimento prestado aos
indivíduos, famílias e comunidades.”
As Diretrizes Curriculares Nacionais deixam claro com as várias formas de
“aprender” que só há consolidação do aprendizado teórico na prática; portanto, o curso de
Farmácia da UNISUAM incentiva, desde os períodos iniciais, a participação dos alunos em
ações sociais e projetos de extensão na comunidade para que eles possam aprender e
perceber a importância da profissão escolhida.
Em fiel observância ao preconizado nas Diretrizes Curriculares Nacionais do
Curso de Graduação em Farmácia, no relatório emitido por ocasião da avaliação in loco, que
resultou no reconhecimento do curso de Farmácia da UNISUAM, no resultado do Enade
2007, na discussão do documento elaborado pelo Conselho Federal de Farmácia (2008),
como modelo referencial de ensino para uma formação farmacêutica com qualidade, e na
necessidade de aumentar a carga horária total do curso visando à adequação à Resolução
CNE/CES nº 4, de 6 de abril de 2009, o Núcleo Docente Estruturante apresentou uma
proposta de ajuste curricular, que foi aprovada pelo Colegiado, e bem acolhida pelo corpo
discente. A matriz curricular FAR101, correspondente à proposta e apresentada abaixo,
encontra-se ativa até o momento.
ESTRUTURA CURRICULAR / DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS – 4017 h
CIÊNCIAS EXATAS – 533,33 h (13,28%)
CIENCIAS BIOLOGICAS E DA SAUDE – 600 h (14,94%)
CIENCIAS HUMANAS E SOCIAIS – 566,67 h (14,11%)
CIENCIAS FARMACEUTICAS – 2116,67 h (52,69%)
FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR – 200 h (4,98%)
27
1º PERÍODO (400 H/A – 20 CRÉDITOS)
CÓDIGO DISCIPLINA Créditos Cr. Min.
GFTA1003 Anatomia Humana 4 -
GINS1001 Metodologia do Trabalho Acadêmico e Científico 4 -
GINS1007 Leitura e Interpretação de Textos 4 -
GQUI1001 Química Geral e Inorgânica 4 -
GSAU1001 Biologia Celular e Molecular 4 -
TOTAL 20 -
2º PERÍODO (400 H/A – 20 CRÉDITOS)
CÓDIGO DISCIPLINA Créditos Cr. Min.
GINS1002 Raciocínio Lógico 4 -
GINS1008 Empreendedorismo e Cooperativismo 4 -
GQUI1002 Fundamentos da Química Orgânica 4 -
GQUI1003 Físico-Química 4 -
GSAU1003 Histologia e Embriologia 4 -
TOTAL 20 -
3º PERÍODO (400 H/A – 20 CRÉDITOS)
CÓDIGO DISCIPLINA Créditos Cr. Min.
GINS1003 Cidadania 4 -
GMAT1001 Métodos Quantitativos 4 -
GQUI1004 Química Orgânica Avançada 4 -
GQUI1005 Química Analítica Qualitativa 4 -
GSAU1004 Microbiologia e Imunologia 4 -
TOTAL 20 -
4º PERÍODO (400 H/A – 20 CRÉDITOS)
CÓDIGO DISCIPLINA Créditos Cr. Min.
GFAR1001 Farmácia Hospitalar 2 -
GINS1004 Estudos Sócio-Antropológicos 4 -
GPSI1001 Psicologia 2 -
GQUI1006 Análise Orgânica 4 -
GQUI1007 Química Analítica Quantitativa 4 -
GSAU1002 Bioquímica 4 -
TOTAL 20 -
28
5º PERÍODO (480 H/A - 24 CRÉDITOS)
CÓDIGO DISCIPLINA Créditos Cr. Min.
GBIO1010 Fisiologia Humana 4 -
GFAR1002 Metabolismo 4 -
GFAR1003 Farmacotécnica 4 -
GFAR1006 Farmacotécnica Experimental 2 -
GFAR1023 Princípios de Farmacocinética e Farmacodinâmica 2 -
GINS1005 Filosofia 4 -
GSAU1006 Parasitologia 4 -
TOTAL 24 -
6º PERÍODO (400 H/A – 20 CRÉDITOS)
CÓDIGO DISCIPLINA Créditos Cr. Min.
GFAR1005 Farmacobotânica e Extratos Vegetais 4 -
GFAR1007 Farmacologia Básica 4 100
GINS1006 Responsabilidade Social e Ambiental 4 -
GNUT1011 Bromatologia 4 -
GSAU1012 Fisiopatologia 4 -
TOTAL 20 -
7º PERÍODO (400 H/A – 20 CRÉDITOS)
CÓDIGO DISCIPLINA Créditos Cr. Min.
GFAR1004 Farmacoeconomia, Deontologia e Ética Farmacêutica
4 -
GFAR1008 Farmacognosia 4 -
GFAR1009 Homeopatia e Farmacotécnica Homeopática 4 -
GFAR1010 Farmacologia Aplicada 4 120
GQUI1008 Química Medicinal 4 120
TOTAL 20 -
8º PERÍODO (320 H/A – 16 CRÉDITOS)
CÓDIGO DISCIPLINA Créditos Cr. Min.
GFAR1011 Parasitologia Clínica 4 -
GFAR1012 Farmácia Clínica 4 -
GFAR1013 Hematologia Clínica 4 -
GSAU1013 Microbiologia e Imunologia Clínica 4 -
TOTAL 20 -
29
Disciplinas como Filosofia, Psicologia, Estudos Sócio-Antropológicos, Cidadania,
Empreendedorismo e Cooperativismo e Responsabilidade Social e Ambiental integram a
matriz curricular visto que:
Ao compreender os princípios psicossociais, o farmacêutico percebe que suas
habilidades e características individuais podem influenciar as relações que ele venha a
estabelecer ao longo de sua atuação profissional;
O farmacêutico precisa conhecer os contrastes sócio-econômico-culturais e saber adotar
uma postura crítica e firme diante dos mesmos;
O farmacêutico deve estar comprometido com os valores éticos e de cidadania e
promover a equidade étnico-racial, colocando o saber em prol do desenvolvimento
humano;
O profissional deve estar apto a fazer o gerenciamento e a administração tanto da força
de trabalho, dos recursos físicos e materiais e de informação quanto a ser
empreendedor, gestor, empregador ou liderança na equipe de saúde.
Além disso, as disciplinas “Farmacoeconomia, Deontologia e Ética Farmacêutica”
e “Farmácia Clínica” atendem à necessidade de formar um profissional com uma visão
9º PERÍODO (640 H/A – 32 CRÉDITOS)
CÓDIGO DISCIPLINA Créditos Cr. Min.
GFAR1014 Controle de Qualidade 4 120
GFAR1015 Tecnologia Farmacêutica 4 120
GFAR1016 Bioquímica Clínica 4 140
GFAR1017 Estágio em Drogaria 9 136
GFAR1018 Estágio em Farmácia Hospitalar 11 136
TOTAL 32 -
10º PERÍODO (580 H/A – 29 CRÉDITOS)
CÓDIGO DISCIPLINA Créditos Cr. Min.
GFAR1019 Toxicologia 4 150
GFAR1020 Estágio em Manipulação ou Indústria 13 160
GFAR1021 Estágio em Análises Clínicas 11 160
GFAR1022 TCC 1 170
TOTAL 29 -
30
realista do contexto da Saúde Pública Nacional, capaz de atuar com qualidade, eficiência e
resolutividade no Sistema Único de Saúde.
Como o processo de ensino aprendizagem deve acompanhar as mudanças que
ocorrem na sociedade, torna-se imperativo a atualização dos educadores, visando à
reformulação dos métodos e das técnicas de ensino. A substituição dos pré-requisitos,
previstos na matriz curricular anterior, pela maturidade acadêmica em algumas disciplinas
visa à extinção das chamadas “prisões curriculares”, permitindo ao aluno construir seu
próprio conhecimento de forma crítica, responsável e comprometida e, ao professor, à
assunção do verdadeiro papel de facilitador deste processo. Corroborando os avanços na
área de Educação à Distância (EaD), e reconhecendo seus benefícios na formação integral
dos alunos, optamos pela oferta das disciplinas “Metodologia do Trabalho Acadêmico e
Científico”, “Raciocínio Lógico”, “Cidadania”, “Estudos Sócio-Antropológicos”, “Filosofia” e
“Responsabilidade Social e Ambiental” na modalidade, semipresencial.
Outra alteração importante diz respeito ao aumento da carga horária destinada
ao conteúdo de Homeopatia com a criação da disciplina “Homeopatia e Farmacotécnica
Homeopática” e a flexibilização do estágio em Manipulação ou Indústria para atender ao
previsto na Resolução CFF nº 576, de 28 de junho de 2013. De acordo com tal Resolução, a
assunção de responsabilidade técnica de Farmácia ou Laboratório Industrial Homeopático
requer o curso da disciplina Homeopatia com carga horária mínima de 60 (sessenta) horas,
complementadas com estágio em manipulação e dispensação de medicamentos
homeopáticos de, no mínimo, 120 (cento e vinte) horas.
Deste modo, fica claro que a estrutura curricular foi construída visando o
remodelamento dos dois grandes pilares do curso. O primeiro pilar corresponde às
disciplinas de formação geral e específica, contemplando as quatro áreas do conhecimento
(Parecer CNE/CES 1300/01):
Ciê
nci
as
Exat
as
Processos, métodos e abordagens físicas, químicas, matemáticas e estatísticas como suporte às ciências farmacêuticas.
Ciê
nci
as
Bio
lógi
cas
e d
a Sa
úd
e
Conteúdos (teóricos e práticos) de base molecular e celular dos processos normais e alterados, da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos, bem como processos bioquímicos, microbiológicos, imunológicos, genética molecular e bioinformática em todo desenvolvimento do processo saúde-doença, inerentes aos serviços farmacêuticos.
31
Ciê
nci
as
Hu
man
as e
So
ciai
s
Conteúdos referentes às diversas dimensões da relação indivíduo/sociedade, contribuindo para a compreensão dos determinantes sociais, culturais, comportamentais, psicológicos, ecológicos, éticos e legais e conteúdos envolvendo a comunicação, a economia e gestão administrativa em nível individual e coletivo, como suporte à atividade farmacêutica.
Ciê
nci
as F
arm
acêu
tica
s
Conteúdos teóricos e práticos relacionados com a pesquisa e desenvolvimento, produção e garantia da qualidade de matérias-primas, insumos e produtos farmacêuticos; legislação sanitária e profissional; ao estudo dos medicamentos no que se refere à farmacodinâmica, biodisponibilidade, farmacocinética, emprego terapêutico, farmacoepidemiologia, incluindo-se a farmacovigilância, visando garantir as boas práticas de dispensação e a utilização racional; conteúdos teóricos e práticos que fundamentam a atenção farmacêutica em nível individual e coletivo; conteúdos referentes ao diagnóstico clínico-laboratorial e terapêutico e conteúdos da bromatologia, biossegurança e da toxicologia como suporte à assistência farmacêutica.
O segundo pilar tem por objetivo fortalecer e ampliar a visão do primeiro,
incentivando a participação do aluno em várias atividades acadêmicas que serão
contabilizadas em seu currículo. Entre as atividades destacam-se o incentivo à participação
em programas de monitoria, pesquisa, extensão e em atividades farmacêuticas reais
representadas pelos estágios. A obrigatoriedade da realização de quatro estágios (Drogaria,
Farmácia Hospitalar, Manipulação ou Indústria e Análises Clínicas), integralizando os 20% da
carga horária total do curso, preconizados nas Diretrizes Curriculares Nacionais, comprovam
a preocupação do curso de Farmácia da UNISUAM com a consolidação do aprendizado
teórico na prática.
3.3. Metodologias de Ensino
3.3.1. Princípios Gerais
A fundamentação teórica, metodológica e filosófica do Curso de Farmácia
procura a efetivação da intencionalidade da UNISUAM e das Diretrizes Curriculares, que é a
formação do cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo. Além
disto, há uma preocupação quanto às demandas e expectativas de desenvolvimento do
setor saúde na região onde a UNISUAM se encontra. A fiel observância a estes propósitos
pode ser percebida através da matriz curricular, das atividades complementares, dos
projetos de pesquisa e extensão e da metodologia de ensino.
32
Ao contemplar as transformações ocorridas na sociedade torna-se explícito que
os cursos superiores devem adotar novas metodologias pedagógicas, o que torna o processo
de ensino-aprendizagem mais eficaz, fortalecendo as habilidades que o profissional
farmacêutico deve construir ao longo de sua formação acadêmica.
O novo paradigma da educação aponta que aprender e ensinar é um processo
realizado tanto pelos docentes quanto pelos discentes, através de uma relação dialética
(FREIRE P, 2002). Seguindo essa orientação, o docente deve atuar como um orientador do
processo de ensino-aprendizagem e formar-se continuamente, a fim de acompanhar a
velocidade das informações e os avanços tecnológicos. Deve-se, portanto, abandonar a
ideia de que o docente é um mero repetidor de saberes e técnicas, muitas vezes obsoletas.
Neste sentido, os docentes são incentivados a adotar estratégias inovadoras e
problematizadoras, não só para promover a integração de conteúdos teóricos e práticos,
mas para desenvolver nos discentes uma postura crítica e reflexiva, voltada para o trabalho
em equipe, qualidades tão exigidas na área de atuação do farmacêutico.
A partir das reflexões acima, torna-se imperativo que ocorram mudanças
significativas na forma de ensinar e de aprender. Por isso, sugerimos aos docentes a
participação em projetos de educação continuada com ênfase em novas metodologias ativas
do ensino superior e a implementação de técnicas didático-pedagógicas que rompem com o
modelo tradicional de transmissão dos conteúdos. Vale, no entanto, ressaltar que a
metodologia de ensino deverá ser adequada aos objetivos de cada disciplina, buscando a
conexão entre os conhecimentos teóricos e a vivência prática, garantindo, assim, a
qualidade do aprendizado.
A proposta metodológica que norteia o curso de Farmácia da UNISUAM
compreende não somente aulas expositivas, mas, principalmente, aulas que permitam
despertar no aluno o interesse pela pesquisa, ao mostrar que um, entre os vários
questionamentos levantados para tentar equacionar um problema, corresponde à solução
do mesmo.
A estratégia da metodologia explicitada sugere que o professor apresente os
conteúdos na forma de problemas e que, junto com os alunos, busque as soluções, mesmo
que estas tragam contradições ou suscitem novas dúvidas, aprimorando ainda mais o
contexto metodológico.
33
Entre os exemplos de estratégias de ensino-aprendizagem que visam dotar o
discente de habilidades que contribuam para a formação de um profissional crítico, íntegro,
ético e humano, estão: estudos de textos; estudos dirigidos; solução de problemas;
seminários; estudos de casos; simpósios, palestras; organização e participação em ações
sociais, feiras de cidadania; atividades de pesquisa.
A fim de assegurar que os conhecimentos teórico-práticos recebidos pelos
alunos tenham aplicabilidade no contexto social em que irão se inserir os futuros
profissionais, o curso pretende implementar o Projeto Farmácia-Escola, cujos principais
objetivos são:
Servir como campo de ensino, pesquisa e extensão para os estudantes dos vários cursos
de graduação e de pós-graduação envolvidos no projeto;
Prestar assistência e atenção farmacêutica à comunidade, promovendo o uso racional
de medicamentos;
Constituir um centro de referência em informações farmacológicas e toxicológicas na
região da Leopoldina.
Essas sugestões visam, desde cedo, habilitar o futuro profissional farmacêutico a
atuar de forma assertiva nas relações profissionais que venha a estabelecer, contribuindo
para a manutenção, prevenção e recuperação da saúde dos indivíduos.
Com isso, estamos imprimindo gradualmente no futuro profissional, as “sete
estrelas” apontadas pela Organização Mundial de Saúde; ou seja, preparando um
farmacêutico prestador de serviços em equipe multiprofissional, um farmacêutico capaz de
tomar decisões, um farmacêutico líder, um farmacêutico comunicador, um farmacêutico
gerente, um farmacêutico educador, um farmacêutico aprendiz permanente.
3.3.2. Estratégias de Flexibilização do Curso
Face às mudanças da contemporaneidade, a flexibilização curricular torna-se
imperativa para que os alunos dos cursos de graduação possam se adequar às demandas do
mercado de trabalho local e global.
Pretende-se com a flexibilização curricular oferecer alternativas de trajetória e
construir propostas integradoras que permitam uma interface real entre ensino-pesquisa-
extensão, promovendo a troca de experiências intra- e interinstitucionais.
34
A estratégia de flexibilização do currículo do curso de Farmácia da UNISUAM
envolve atividades acadêmicas, algumas optativas, outras de caráter obrigatório (ex:
atividades complementares), consideradas relevantes para a formação dos discentes.
Dentre as disciplinas que compõem o núcleo das optativas abaixo sugeridas pelo
curso de Farmácia, destaca-se a GPED1001 - Libras, de acordo com o disposto no Decreto nº
5.626, de 22 de dezembro de 2005, que regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002,
que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de
dezembro de 2000.
3.3.3. Estágio Supervisionado
O estágio no curso de Farmácia atende ao previsto na Lei nº 11.788, de 25/09/2008 e
nas Diretrizes Curriculares Nacionais.
3.3.3.1. Objetivos
Possibilitar ao aluno a concretização e a integração teoria-prática dos conhecimentos
necessários a sua formação profissional básica;
Conscientizar o corpo discente sobre a importância de um bom estágio para garantir sua
inserção no mercado de trabalho;
Oportunizar atividades de aprendizagem social, profissional e cultural adequadas aos
valores éticos da área farmacêutica;
Promover, através do exercício da reflexão crítica, a identificação das possibilidades e
limitações do campo de atividades especifico e a criação de alternativas para superá-las;
Estimular no estagiário uma atitude de questionamento contínuo, que possibilite a
produção de novos conhecimentos e sua divulgação;
Oportunizar atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;
Identificar possibilidades de implementação de atividades de extensão e pesquisa;
Desenvolvimento de valores relacionados à responsabilidade social e à ética profissional;
O estágio deve servir, ainda, como fonte de referência para a permanente adequação
dos programas das disciplinas do Curso de Farmácia da UNISUAM às necessidades
profissionais dos alunos.
35
3.3.3.2. Áreas de realização do estágio
Consciente da importância do profissional Farmacêutico no contexto geral da
saúde foi estabelecido um programa de estágio contemplando diferentes áreas de atuação.
Este estágio deverá ser realizado com a presença obrigatória de um profissional
farmacêutico (preceptor), no âmbito público ou privado, sob a supervisão de um docente
(supervisor de estágio). Cabe ressaltar que a UNISUAM mantém convênio com a Secretaria
Municipal de Saúde para a realização do estágio em Farmácia Hospitalar e em Análises
Clínicas.
O Estágio Supervisionado será dividido em quatro partes:
Estágio em Drogaria, realizado em drogaria e/ou farmácia comercial sem manipulação
e/ou farmácia comunitária, conforme descrito no conteúdo programático da disciplina
GFAR1017 – Estágio em Drogaria;
Estágio em Farmácia Hospitalar, realizado em farmácia hospitalar, como descrito no
conteúdo programático da disciplina GFAR1018 – Estágio em Farmácia Hospitalar;
Estágio em Manipulação ou Indústria, realizado em farmácias com manipulação
alopática/homeopática, ou na indústria de cosméticos, alimentos ou medicamentos,
como descrito no conteúdo programático da disciplina GFAR1020 – Estágio em
Manipulação ou Indústria;
Estágio em Análises Clínicas, realizado em laboratório de análises clínicas e
toxicológicas, como descrito no conteúdo programático da disciplina GFAR1021 – Estágio
em Análises Clínicas.
3.3.3.3. Estruturação do estágio no currículo do curso
Estágio em Drogaria – 9 (1/8) créditos - disponível no nono período da matriz curricular
(exigência mínima: ter cursado 136 créditos);
Estágio em Farmácia Hospitalar – 11 (1/10) créditos - disponível no nono período da
matriz curricular (exigência mínima: ter cursado 136 créditos);
Estágio em Manipulação ou Indústria – 13 (1/12) créditos - disponível no décimo
período da matriz curricular (exigência mínima: ter cursado 160 créditos);
Estágio em Análises Clínicas – 11 (1/10) créditos - disponível no décimo período da
matriz curricular (exigência mínima: ter cursado 160 créditos).
36
3.3.3.4. Coordenação/Supervisão do estágio
A coordenação do estágio será exercida por professores com aderência em cada
área do estágio, sendo indicados pelo Coordenador do Curso de Farmácia e aprovados pelo
Colegiado do Curso. Tais professores serão denominados Supervisores de Estágio da
Instituição e terão como principais incumbências:
a) Planejar, organizar, coordenar e avaliar as atividades do estágio curricular
supervisionado do curso;
b) Aprovar os planos de atividades apresentados pelos alunos, verificando a adequação dos
mesmos às disposições legais e às diretrizes gerais de estágio estabelecidas pela
UNISUAM e pelas normas presentes no “Manual de Estágio Curricular Supervisionado”;
c) Manter encontros semanais com os estagiários e supervisores de campo (preceptores)
acompanhando o desenvolvimento de seus programas de estágio, nas disciplinas de
Estágio Curricular;
d) Ir a campo periodicamente para aferir a oferta das condições objetivas de estágio a que
os alunos são submetidos;
e) Orientar o encaminhamento dos alunos às organizações onde irão estagiar;
f) Reportar-se diretamente à Coordenação do Curso, dando ciência à mesma, dos
procedimentos, pendências, necessidades, evolução e situação geral do estágio no
âmbito do Curso;
g) Indicar instituições que possam servir de campos de estágio e avaliá-las periodicamente;
h) Acompanhar o planejamento e a execução da proposta de estágio curricular
supervisionado;
i) Enviar à DAR os documentos 8 e 9 originais, junto com a ata, ao final de cada período.
O preceptor do estágio deverá ser o profissional do campo de estágio
pertencente aos quadros funcionais da organização receptora e terá como função:
a) Orientar na execução do Plano de Estágios;
b) Assinar a Ficha de Registro Diário de Atividades;
c) Preencher e assinar a Folha de Avaliação do Supervisor;
d) Participar das reuniões ordinárias com a Coordenação de Estágios do Curso;
e) Prestar supervisão sistemática as atividades práticas com vistas ao cumprimento do
plano de estágios.
37
3.3.3.5. Atribuições do Aluno
a) Escolher a instituição para realizar Estágio Curricular Supervisionado;
b) Solicitar estágio a Instituição concedente, utilizando a Carta de Apresentação (doc. 1 –
Manual de Estágio Curricular Supervisionado – UNISUAM);
c) Elaborar Plano de Estágio Curricular junto com o preceptor da instituição concedente
(doc. 4 - Manual de Estágio Curricular Supervisionado – UNISUAM);
d) Solicitar a instituição concedente a Carta Resposta (doc. 2 - Manual de Estágio Curricular
Supervisionado – UNISUAM);
e) Apresentar o Plano de Estágio e a Carta Resposta com a aceitação da instituição
concedente ao Supervisor do Estágio para aprovação (docs. 2 e 4);
f) Entregar na instituição concedente as três vias do Termo de Compromisso de Estágio
(doc. 3 - Manual de Estágio Curricular Supervisionado – UNISUAM) para assinatura e
posterior entrega na Secretaria Geral, para a assinatura da Coordenação de Estágio,
anexando em cada via do Termo de Compromisso de Estágio uma via do plano básico de
estágio curricular supervisionado (doc. 4 – Manual de Estágio Curricular Supervisionado
– UNISUAM). Após todas as assinaturas, distribuir as vias da seguinte forma: uma via
para a Unidade Concedente, uma via para a Secretaria Geral - Central de Estágios e uma
via para o estagiário;
g) Preencher os documentos de acompanhamento, controle e avaliação das tarefas do
estágio, solicitando carimbo e assinatura do supervisor do seu estágio na instituição
concedente (doc. 5 – Manual de Estágio Curricular Supervisionado – UNISUAM);
h) Entregar ao Professor de Estágio da UNISUAM as avaliações feitas pelo supervisor da
instituição concedente, nos prazos estipulados;
i) Demonstrar durante o estágio cuidados especiais com atitudes, vestuário, aparência
pessoal e linguagem, adequando-os ao ambiente institucional onde estiver estagiando e
às responsabilidades socioeducacionais e éticas da profissão que pretende exercer;
j) Elaborar relatório final de suas atividades no período de estágio, conforme o roteiro de
Relatório Final de Estágio Curricular Supervisionado contido no Manual de Estágio
Curricular Supervisionado – UNISUAM, juntando os instrumentos utilizados para
comprovação e avaliação do estágio (docs. 5, 6, 7, 8 e 9);
k) Encaminhar relatório final, contendo introdução, desenvolvimento, correlação teoria-
prática, conclusão e anexos, ao Supervisor de Estágio da UNISUAM.
38
3.3.4. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
Uma proposta de graduação na área da Ciência que almeje excelência e solidez
deve pressupor o preparo e a capacitação de seus graduandos para a elaboração de um
projeto científico de conclusão de curso. E o objetivo precípuo deste pressuposto deve ser o
de evidenciar, de forma materializada, sua dedicação e seu apronto como um profissional de
ciências, além de integrar este graduando no universo da elaboração e defesa de trabalhos
técnicos e científicos.
O desenvolvimento de um projeto científico, como exigência curricular, é um
requisito que se contextualiza como resultado do desenvolvimento de um caráter
investigativo por parte do graduando e pode lhe fornecer base de conhecimento para tratar,
de forma séria e prática, problematizações teoricamente fundamentadas. Assim, trata-se de
um momento de formulações, levantamento de dados, fundamentação teórica, síntese,
avaliações de objetivos e relevância e sustentação bibliográfica. A elaboração e a conclusão
deste projeto envolvem orientação acadêmica e discussões semanais acerca da evolução do
trabalho.
3.3.5. Atividades Acadêmicas Complementares
As atividades complementares permitem a vivência da futura profissão,
enriquecem os programas dos cursos e fortalecem as relações do curso com a comunidade.
Previstas por lei desde 1994 para o curso de Direito, o desenvolvimento de
atividades complementares nos programas de ensino superior tornaram-se uma das
ferramentas mais importantes para enriquecer os projetos pedagógicos dos cursos e levar os
estudantes a campo por meio do desempenho prático de seus objetos de estudo. Pela
legislação, essa prática pode ocupar até 20% da carga horária total prevista pelo Ministério
da Educação (MEC). E, se aplicada de forma sinérgica com os outros elementos do curso,
pode trazer grandes diferenciais.
Na prática, as atividades complementares traduzem-se em mecanismos
adquiridos pelo estudante por meio de monitorias, estágios, iniciação científica, extensão,
participação em eventos científicos e culturais ou em programas e cursos oferecidos por
organizações empresariais. Elas não podem apenas se somar ao curso, mas interagir com as
demais atividades de formação desenvolvidas, tornando-se essenciais para que os
estudantes aprendam a construir o próprio conhecimento, saibam tomar decisões e
39
responder por elas, adquiram ética profissional, desenvolvam comportamento
empreendedor, entre outras competências.
Outra função muito importante das atividades complementares é o
desenvolvimento dos conteúdos programáticos nas diferentes modalidades de ensino
dentro de um contexto amplo para a formação global, dando ênfase às atividades que
promovem novas opções de trabalhos inter e multidisciplinares. Para que isso ocorra, elas
devem se integrar à organização do projeto pedagógico do curso, sendo previstas desde o
início de sua elaboração. Se as atividades forem incluídas de forma aleatória sem um
documento de orientação que apresente uma gama de possibilidades e agregue valor ao
curso e ao currículo, não haverá efeito prático. Elas devem ser concebidas de forma que o
aluno construa seu próprio portfólio de atividades, direcionando-as de acordo com a
formação que deseja para si.
O desenvolvimento dessas atividades é responsabilidade de toda a comunidade
acadêmica, desde os mantenedores, que delegam responsabilidades e viabilizam os
recursos, até coordenadores, professores, pessoal acadêmico-administrativo e, finalmente,
do aluno, que passa a enxergar a construção de sua formação de uma forma concreta e terá
mais subsídios para assumir responsabilidades por ela.
3.4. Avaliação do Processo Ensino Aprendizagem
A avaliação do desempenho escolar é realizada por disciplina, incidindo sobre a
frequência e o rendimento escolar. A frequência às aulas e às demais atividades escolares é
obrigatória, sendo vedada a justificativa de faltas, salvo as exceções previstas na legislação
vigente. O aluno que não obtiver, no mínimo, 75% de frequência às aulas e às demais
atividades escolares programadas será considerado reprovado na disciplina.
A avaliação dos discentes deve ser um processo dinâmico e frequente. A
apuração do rendimento poderá incluir duas categorias distintas de avaliação, de acordo
com o previsto no cronograma de cada disciplina:
1a) Avaliação realizada através de provas, respeitando o calendário acadêmico da Instituição.
2a) Avaliação do aluno através de trabalhos relacionados com as disciplinas ministradas,
podendo incluir: relatórios de atividades, aulas práticas, apresentação de seminários, análise
de situações-problema, entre outras. Este tipo de avaliação visa o incentivo à pesquisa e à
busca do conhecimento sem a exclusividade do professor como fonte do mesmo.
40
Os diferentes instrumentos utilizados receberão pesos diferentes, cujos
percentuais poderão variar de acordo com a disciplina e com o tipo de trabalho a ser
desenvolvido, reservando-se um peso maior para as avaliações por provas.
A apuração será realizada, obrigatoriamente, em número mínimo de duas
avaliações e no máximo de três avaliações por período letivo, traduzidas em notas ou
resultado final.
O aluno será avaliado, oficialmente, nas seguintes etapas:
a) 1ª Avaliação (A1) = primeira avaliação parcial, que vale de 0 a 10 (zero a dez) pontos, com
aproximação até a primeira casa decimal, não sendo permitido arredondamento.
b) 2ª Avaliação (A2) = segunda avaliação parcial, que vale de 0 a 10 (zero a dez) pontos, com
aproximação até a primeira casa decimal, não sendo permitido arredondamento.
c) 3ª Avaliação (A3) = terceira avaliação parcial, que vale de 0 a 10 (zero a dez) pontos, com
aproximação até a primeira casa decimal, não sendo permitido arredondamento.
Observação: Nas disciplinas Estágio e TCC será adotado conceito ou resultado final
(aprovado ou reprovado) mediante frequência às atividades propostas e avaliação do
relatório final (estágio) ou do trabalho escrito e da respectiva apresentação oral (TCC).
O aluno que obtiver média aritmética em duas das três avaliações igual ou maior
que 6,0 (desprezando a menor nota) será aprovado. Vale ressaltar que mesmo aprovado
por média nas duas primeiras avaliações, o aluno poderá, caso desejar, realizar a terceira
avaliação para tentar melhorar a sua média.
3.4.1. Avaliações Diferenciadas
3.4.1.1. Estágio Curricular
A frequência do aluno será registrada em documentos específicos (Manual de
Estágio), que deverão conter a assinatura e o carimbo do supervisor da instituição
concedente.
Durante o estágio o aluno será submetido a avaliações realizadas pelo preceptor
da instituição concedente e pelo supervisor do estágio e estas serão registradas em
documentos específicos encontrados no Manual de Estágio.
41
Caberá ao supervisor de estágio da UNISUAM, em comum acordo com a
Coordenação do Curso, definir os critérios de avaliação correspondentes à Primeira
Avaliação (A1), Segunda Avaliação (A2) e Terceira Avaliação (A3). O relatório final,
apresentado conforme modelo adotado pela Instituição deverá compor a avaliação,
juntamente com todos os outros documentos.
3.4.1.2. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
A apresentação deverá ser realizada tanto de modo documental (trabalho escrito
ou artigo científico publicado em revista indexada sob orientação de um professor da
Instituição), quanto defendida oralmente na modalidade individual ou em dupla. Este
trabalho é de realização obrigatória até o final do curso.
No início de cada semestre, a coordenação divulga as condições de orientação e o
cronograma de atividades, que incluem a data de entrega do trabalho escrito e da
apresentação oral.
A aprovação do trabalho de conclusão de curso depende do parecer de três
professores da Instituição, incluindo o orientador, após análise do trabalho escrito e da
correspondente arguição. Exigências realizadas pela banca examinadora deverão ser
cumpridas em até, no máximo, 07 (sete) dias após a apresentação oral. É facultada a
presença de um examinador externo como quarto membro da banca, desde que sua
participação seja julgada imprescindível pela coordenação do curso e pelos membros da
banca.
3.4.1.3. Atividades Complementares
Para a avaliação das Atividades Complementares serão considerados:
- Adequação das atividades desenvolvidas com os objetivos do curso que o aluno
freqüenta;
- O total de horas dedicadas às atividades;
- A documentação comprobatória das atividades realizadas.
A carga horária cumprida nas Atividades Complementares será registrada em
horas no histórico escolar do aluno, mas todas as informações necessárias, tais como: nome
da atividade, carga horária, período em que foi realizada e outros, serão arquivadas no
SAGA.
42
A seguir, quadro de distribuição de carga horária e atividades que poderão ser
computadas para o aluno do curso de Farmácia, como atividades complementares.
Atividade Quantidade mínima
Horas computadas
Máximo possível
1 Palestras, Seminários, Congressos, Conferências e Oficinas
1 hora 1 hora 30 horas
2 Cursos de Extensão na Área de Conhecimento Acadêmico do aluno
1 hora 1 hora 30 horas
3 Estágios Extracurriculares na Área de Formação 1 hora 1 hora 30 horas
4 Eventos Culturais, Artísticos e Esportivos (direcionados por um professor da UNISUAM, com apresentação de relatório)
1 evento Até 5 horas 20 horas
5 Visitas Técnicas (dirigidas por um professor da UNISUAM, com apresentação de relatório)
1 visita Até 5 horas 20 horas
6 Trabalhos de Campo (orientados por professor da UNISUAM, com apresentação de relatório)
1 trabalho Até 5 horas 20 horas
7 Disciplinas Cursadas em outras IES e não constantes da Grade Curricular do aluno (aluno transferido)
1 disciplina Até 30 horas 30 horas
8 Cursos de Idiomas 1 hora 1 hora 30 horas
9 Participação em Eventos Culturais, Artísticos e Esportivos organizados pela UNISUAM
1 evento Até 10 horas 30 horas
10 Assistência de Defesas de Monografia e TCC com apresentação de relatório
1 defesa 1 hora 20 horas
11 Disciplinas Optativas / Disciplinas em Enriquecimento Curricular
1 disciplina Até 30 horas 30 horas
12 Publicações de Artigos em Periódicos Indexados 1 artigo 30 horas 60 horas
13 Apresentações de Trabalhos em Congressos na Modalidade Comunicação Oral
1 artigo 10 horas 30 horas
14 Apresentações de Trabalhos em Congresso na Modalidade Pôster
1 resumo 5 horas 20 horas
15 Participação em Monitoria como Aluno-Professor 1 hora 1 hora 30 horas
16 Participação em Nivelamento como Aluno-Professor
1 hora 1 hora 20 horas
17 Participação em Projetos de Pesquisa 1 hora 1 hora 30 horas
18 Participação em Projetos de Extensão 1 hora 1 hora 30 horas
19 Resenha de Artigo Científico direcionada por um professor da UNISUAM
1 artigo 4 horas 20 horas
20 Prestação de Serviços à Comunidade com orientação Docente ou Profissional da área
1 hora 1 hora 20 horas
21 Participação em Ações Sociais promovidas pela UNISUAM
1 hora 1 hora 20 horas
22 Aproveitamento de carga horária de alunos transferidos – atividades complementares cumpridas na IES de origem e registradas em histórico escolar
1 hora 1 hora 100 horas
23 Outras (Atividades não contempladas acima) A definir A definir A definir
43
Os eventos culturais (cinema, teatro, assistência de monografia, feiras e
palestras) sem certificado só terão validade com carimbo e assinatura, folders e ingresso
original, acompanhados de relatório com data, local, horário e descrição do evento.
As atividades que não constem na agenda de atividades complementares só
serão consideradas para fins de atribuição de carga horária, se o evento corresponder aos
objetivos de aprimoramento acadêmico, sob juízo do coordenador do curso.
É vedado o preenchimento de carga horária global mínima com um só tipo de
atividade.
3.5. Políticas de Apoio ao Processo Ensino Aprendizagem
Preocupada com a qualidade da formação acadêmica e ciente de algumas
dificuldades que resultam na evasão do ensino superior, a UNISUAM mantém diversos
programas que contribuem para o fortalecimento do discente ao conscientizá-lo de seu
papel primordial na construção do conhecimento.
3.5.1. Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAPp)
A UNISUAM, preocupada em promover uma formação Acadêmica que atenda às
solicitações do atual contexto político social e econômico, objetiva favorecer uma educação
superior de qualidade que visa desenvolver junto ao corpo docente e discente um trabalho
psicopedagógico que atenda às atuais exigências do mercado. Desta forma, o Núcleo de
Apoio Psicopedagógico – NAPp, institucionalmente reconhecido como o órgão que promove
atendimento a esses grupos, desenvolve projetos e trabalha questões que possam interferir
no processo ensino-aprendizagem em consonância com a missão institucional, que é
“Promover o desenvolvimento do homem e do meio em que vive, numa relação recíproca
com a sociedade, permitindo o acesso ao ensino de qualidade, participando ativamente da
melhoria dos processos educacionais do País.”
O Núcleo de Apoio Psicopedagógico - NAPp propõe prevenção e intervenção a
partir do levantamento de dados e das necessidades observadas no desenvolvimento do
processo Ensino/Aprendizagem na UNISUAM.
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Introdução
Segundo Moraes e Theóphilo (2006), evasão é o desligamento da Instituição de
Ensino, sem que esta tenha controle sobre o mesmo. Por conseguinte, ela é um dos mais
preocupantes desafios do sistema educacional, pois é fator de desequilíbrio, desarmonia e
desajustes dos objetivos educacionais. Dentre os múltiplos fatores que favorecem a evasão
destacam-se as dificuldades acadêmicas encontradas pelos estudantes, incluindo as
reprovações; a falta de informação profissional no momento da escolha; o desprestígio da
profissão, a incompatibilidade com o horário de trabalho, as dificuldades econômicas de
manter os estudos, as decepções com o curso devido a insatisfações com a estrutura da
grade, a didática dos professores, etc.
Para contribuir com a minimização das questões acima mencionadas o, a equipe
do NAPp, desenvolve desde 2005 um Programa de Apoio Psicopedagógico que tem como
finalidade trabalhar, efetivamente, essas questões, tendo como foco contribuir para a
permanência com qualidade desses estudantes nos cursos escolhidos .
Justificativa
Considerando que muitos estudantes matriculados no Ensino Superior desistem
logo nos períodos iniciais e que outros tantos, ao longo do curso, trancam a matrícula ou
simplesmente abandonam a faculdade, e considerando que alguns fatores como: a atitude e
didática do professor; a falta de sustentação do aluno que ingressou na universidade,
(preservação da conquista); insegurança referente à profissão escolhida, sua prática e
mercado de trabalho; a falta de cuidado com o instrumento “avaliação”; e a falta de vínculo
do professor e do aluno com a Instituição possam interferir, de forma prejudicial no
desenvolvimento do processo educativo, o Núcleo de Apoio Psicopedagógico criou um
Programa de Apoio aos Docentes e Discentes, conforme detalhamento a seguir.
Objetivo Geral
Contribuir para a melhoria da qualidade do processo Ensino/Aprendizagem na
UNISUAM, por meio das intervenções psicopedagógicas, que tem como foco o
desenvolvimento de habilidades e competências que estimulem a autonomia dos estudantes
na resolução dos problemas acadêmicos.
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Objetivos Específicos
Disponibilizar recursos de apoio psicopedagógico que minimizem as fragilidades nos
conteúdos possibilitando com êxito a superação das mesmas;
Fortalecer o processo de autoestima dos estudantes, favorecendo modificações em
relação ao processo Ensino/Aprendizagem;
Concretizar os direitos dos discentes com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, por meio de um programa que
promova um espaço inclusivo nas relações de ensino;
Instrumentalizar os representantes de turma para o desenvolvimento da liderança numa
atuação que favoreça tanto o seu crescimento pessoal e profissional quanto do grupo
visando seu aprimoramento acadêmico;
Preparar e apoiar os monitores nas questões relacionadas à sua atuação junto aos
discentes, visando fortalecer o desenvolvimento do trabalho com os conteúdos e o
Programa de Iniciação à Docência na UNISUAM.
Metodologia de Trabalho
O trabalho desenvolvido pelo Núcleo de Apoio Psicopedagógico tem como
finalidade acolher, ouvir e intervir nas demandas apresentadas pelos discentes e docentes,
disponibilizando apoio numa perspectiva psicopedagógica institucional, de forma a ampliar a
humanização das relações, possibilitando identificar os prováveis entraves existentes no
processo de aprendizagem.
Para efetivação da proposta o NAPp disponibiliza:
Atendimentos de forma individual ou em grupo, podendo ter um caráter espontâneo ou
solicitado.
Encaminhamentos para os setores especializados sempre que necessário.
O Núcleo utiliza ainda como ferramentas:
Diálogo e entrevistas;
Cursos, Programas, Projetos;
Palestras e Oficinas;
Desenvolve projetos e programas direcionados para os diferentes períodos da graduação.
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Seguem abaixo alguns projetos e programas que já vem sendo desenvolvidos
pelo NAPp:
Programa de Atendimento aos Períodos Iniciais (PAPI)
Tem como foco de atuação o acompanhamento dos docentes e discentes,
objetivando apoiá-los no processo de ensino-aprendizagem por meio de suportes e aportes
aos períodos iniciais com intervenções indiretas ou diretas dentre as quais podemos citar:
Simpósio Discente
Objetivos: Favorecer a integração dos calouros, oportunizando o contato com os
discentes veteranos que conduzem parte do processo de recepção.
Apresentar a instituição e os recursos de apoio disponibilizados favorecendo a
integração ao novo espaço acadêmico. (UNISUAM)
Encontro de turmas de calouros
Objetivo: Apresentar, analisar e discutir o cronograma de atividades disponibilizado pelo
NAPp. Essa atividade conta com a participação de alguns setores da Instituição.
Programa “Otimização do Desempenho Discente”
Tendo-se identificado as defasagens de leitura, escrita e interpretação de textos
dos discentes, por meio das observações de trabalhos desenvolvidos e depoimentos dos
professores, o NAPp percebeu que para maior alcance dos objetivos do projeto
Aprendendo/Aprender, torna-se indispensável um trabalho anterior que contribua para a
minimização das defasagens identificadas.
Objetivo: Favorecer o desenvolvimento de capacidades intelectuais, de pensar, de
raciocinar, de refletir, de analisar, de argumentar, de dar significado pessoal às novas
informações adquiridas, de pesquisar e de produzir conhecimento.
Oficina I - Remediação dos Problemas de Leitura;
Oficina II - Resolução de Problemas e Monitoração do Pensamento;
Oficina III - Uso de novas Tecnologias na Aprendizagem;
Oficina IV - Comunicação e Oratória.
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Curso: “Aprendendo a aprender”
Objetivos:
Fortalecer os discentes que chegam ao ensino superior com dificuldades relacionadas ao
processo de adaptação, orientando-os na organização dos estudos, administração e
otimização do tempo;
Estimular a reflexão sobre o significado dos estudos, apresentando e favorecendo a
apropriação de técnicas que contribuam para o êxito do mesmo.
O projeto desenvolve-se por meio de oficinas com a duração de 2 horas e
sempre que possível com o apoio do professor.
Oficina 1: “Como me preparo para aprender?”
Objetivo:
Instrumentalizar e sensibilizar para a importância de uma atuação que atenda às demandas
desse novo espaço acadêmico, sensibilizando-os quanto à responsabilidade individual do
universitário na sua formação acadêmica.
Oficina 2: “Administração do tempo”
Objetivo:
Orientar quanto à importância da boa administração e organização do tempo como fatores
que contribuem para bons resultados na vida pessoal e profissional.
Oficina 3: “Mapas conceituais”
Objetivo:
Apresentar uma metodologia que facilite e favoreça a aquisição de novos conhecimentos.
Entendendo-se as dificuldades de adaptação e integração ao novo espaço
acadêmico, inerentes à maioria dos alunos ingressantes, a UNISUAM oferece ainda para os
períodos iniciais, o nivelamento, cuja estrutura está definida em programa específico.
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Programa de Nivelamento
A promoção da inclusão educacional é um desafio dos tempos modernos. Mais
do que possibilitar o acesso à escola é importante favorecer a permanência desses
ingressantes nos cursos escolhidos.
O Programa de Nivelamento de Língua Portuguesa e Matemática, implantado
pela UNISUAM tem lançado um novo olhar sobre a questão das defasagens de conteúdo
com que os alunos estão chegando ao Ensino Superior e, consequentemente, impulsionando
ações pedagógicas no sentido de minimizar essa problemática.
O Programa, vinculado à Vice-Reitoria Acadêmica e acompanhado pela diretoria
de Ensino, tem como objetivo recuperar e/ou suprir as lacunas deixadas pela formação de
base, que representam um grande entrave na aprendizagem do conteúdo do ensino
superior.
Com relação aos Docentes
Para os docentes das turmas de primeiro período, além do Programa de
Formação Continuada a nível institucional, é disponibilizado um espaço para o
acompanhamento sistemático e contínuo das disciplinas Biologia Celular e Molecular,
Cálculo e Leitura e Produção de Textos, pois, de acordo com um levantamento realizado pela
instituição, essas correspondem às disciplinas com o maior grau de dificuldade.
Como forma de intervenção, essas disciplinas contarão ainda com o trabalho de
um professor (com carga horária específica), que atuará de forma mais efetiva junto aos
docentes, constituindo um elo entre os mesmos, a direção, a coordenação pedagógica e o
NAPp.
Objetivo do NAPp para os Períodos Medianos e Finais
Favorecer a permanência do discente com qualidade nos cursos escolhidos,
estimulando-os a procurarem os recursos institucionais disponibilizados para a superação
das dificuldades acadêmicas.
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Atividades disponibilizadas
Curso Aprendendo a Aprender II
Para os respectivos períodos, esse curso tem como objetivo criar condições para
a permanência dos discentes com qualidade nos cursos escolhidos. Para tanto foram
definidas as seguintes oficinas:
Oficina 1 - Mapas Conceituais
Objetivo: Apresentar uma ferramenta tecnológica aplicada à organização da informação e
do conhecimento.
Oficina 2 - Trabalhos Acadêmicos: Apresentações Orais
Objetivo: Desenvolver habilidades de comunicação oral e organização dos Trabalhos
Acadêmicos.
Oficina 3 - Preparando-me para as provas
Objetivo: Orientar os estudantes com relação ao momento de preparação para as
avaliações.
Para todos os períodos são disponibilizadas as seguintes atividades:
Atendimento a Pequenos Grupos
Tem como finalidade atender os grupos de discentes com demandas específicas
e necessidades afins relacionadas a temas específicos.
Acompanhamento aos Representantes de turma
Objetivo:
Acompanhar os Representantes de turma, por meio de reuniões, para favorecer a existência
de um espaço para apresentação, análise e discussão das questões relacionadas aos
interesses coletivos;
Estimular a questão da autonomia e a representatividade nas turmas.
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Atendimentos psicopedagógicos
Objetivo: Minimizar as dificuldades e auxiliar os discentes na descoberta de seus recursos
pessoais, permitindo utilizá-los na busca de soluções para a superação dos obstáculos, tais
como ansiedade, notas baixas, apresentação de trabalhos, entre outros.
Programa: “UNISUAM INCLUSIVA”
A UNISUAM atenta à questão da inclusão e preocupada em atender os alunos
com deficiência física, cegueira, baixa visão, surdez, transtornos globais do desenvolvimento
e altas habilidades/superdotação, que necessitam de apoio educacional, disponibiliza o
Programa “UNISUAM INCLUSIVA”, por meio do qual os discentes recebem atendimento
diferenciado para um melhor aproveitamento do aprendizado.
O Programa UNISUAM INCLUSIVA tem como objetivos:
a) Concretizar o direito dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento
e altas habilidades/superdotação, por meio da promoção de um espaço inclusivo em
todos os setores da UNISUAM;
b) Identificar os alunos da UNISUAM com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação para atender às respectivas demandas
relacionadas ao processo de aprendizagem;
c) Disponibilizar e criar recursos para a superação das dificuldades apresentadas.
A UNISUAM também tem como foco promover o acesso ao currículo,
disponibilizando os materiais didáticos necessários à formação desses estudantes,
promovendo ajustes ou modificações de materiais ou de comunicação, de práticas
pedagógicas e dos sistemas de avaliação de modo que os estudantes se sintam integrados e
permaneçam na Universidade.
Programa: Iniciação à docência - A Prática da Monitoria
A Monitoria na UNISUAM é uma oportunidade de aquisição de experiências
relacionadas à docência, sendo disponibilizada aos alunos regularmente matriculados nos
Cursos de Graduação. Esse programa favorece o aprofundamento de conhecimentos por
parte do aluno monitor e, ao aluno que participar da Monitoria, a oportunidade de
aprimoramento de conhecimentos dos conteúdos trabalhados nas diferentes disciplinas.
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Objetivos do Programa
a) Favorecer ao aluno a possibilidade de otimização do seu potencial acadêmico,
assegurando, assim, a formação de profissionais mais competentes;
b) Criar condições de aprofundamento teórico/prático e de desenvolvimento de habilidades
relacionadas à atividade docente;
c) Promover a melhoria do ensino de graduação por meio do estabelecimento de várias
práticas e experiências pedagógicas que permitam a interação dos alunos do Programa
com o corpo docente e o corpo discente da Instituição;
d) Despertar no aluno o interesse pela carreira docente;
e) Minimizar problemas crônicos de repetência e evasão
Avaliação
A avaliação do trabalho desenvolvido acontece de forma sistemática no decorrer
de todas as atividades realizadas e envolve:
Aplicação de instrumentos de avaliação;
Observação do comportamento dos discentes;
Depoimentos;
Análise de dados quantitativos e qualitativos.
A cada final de ano, a UNISUAM divulga edital, regulamentando o processo
seletivo da atividade de monitoria dos cursos para o ano seguinte.
Após a divulgação das vagas, cada aluno poderá candidatar-se a mais de uma
disciplina, estando, porém, ciente de que só poderá ser escolhido para exercer a atividade
de monitoria em uma.
Em princípio, só poderá ser aceito como candidato ao exercício da função de
monitor o aluno regularmente matriculado, que possua coeficiente de rendimento igual ou
superior a 7 (sete), desde que já tenha obtido aprovação na disciplina cuja monitoria almeja
exercer com média igual ou superior a 8 (oito). Os alunos, em caráter excepcional, poderão
candidatar-se à função de monitor em disciplinas que estejam cursando. Neste caso, todos
os resultados obtidos no processo de seleção só serão validados se o pretendente for
academicamente aprovado, na matéria em questão, com grau igual ou superior a 8 (oito).
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Todos os candidatos deverão apresentar disponibilidade para o exercício das
funções de monitor, com jornada de trabalho de 16 (dezesseis) horas semanais, sendo 8
(oito), no mínimo, no exercício efetivo da monitoria (sala de aula ou laboratório.) e 8 (oito)
horas dedicadas à preparação das atividades.
Os candidatos serão submetidos a uma avaliação escrita e a uma entrevista,
ambas de caráter eliminatório.
A avaliação versará sobre o conteúdo programático da disciplina pretendida,
sendo 10 (dez) a pontuação máxima.
A entrevista visa verificar a possibilidade de o candidato contribuir com o
Programa de Monitoria e o Cronograma de Atividades proposto para a disciplina pelo
professor orientador, além de avaliar o candidato quanto ao grau de interesse pela carreira
acadêmica, capacidade de comunicação, habilidade para o trabalho em equipe,
relacionamento humano e desempenho acadêmico com base no histórico escolar.
A pontuação mínima exigida para aprovação em cada instrumento de avaliação
será 8,0 (oito).
A classificação dos candidatos, no âmbito das vagas oferecidas, obedecerá
rigorosamente ao somatório de pontos obtido nos procedimentos de avaliação.
No caso de não preenchimento das vagas previstas e da existência de monitores
nas disciplinas em pauta, estes, a critério do Coordenador, poderão ser reconduzidos,
mesmo que venham a exercer a função por mais de 12 meses.
Em caso de empate, serão considerados os critérios abaixo:
1º) maior nota obtida na prova escrita;
2º) maior nota obtida na entrevista;
3º) maior média acadêmica na disciplina pleiteada;
4º) maior coeficiente de rendimento.
A cada monitor será oferecida uma bolsa com um percentual de desconto na
mensalidade, válida, inclusive, para o mês de matrícula.
Segue abaixo a relação de monitorias confirmadas para o ano letivo de 2015:
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Unidade Bonsucesso
Disciplina Número de monitores
Química Geral e Inorgânica 01
Físico-Química 01
Química Analítica Quantitativa 01
Farmacotécnica Experimental 01
Unidade Campo Grande
Disciplina Número de monitores
Química Analítica Qualitativa 01
Química Analítica Quantitativa 01
Ações Futuras do NAPp
Ampliar o processo de formação continuada do corpo docente visando ao
aperfeiçoamento do processo Ensino-Aprendizagem;
Estimular maior integração dos alunos com os recursos de apoio disponibilizados pela
Instituição, visando o maior aproveitamento destes, oportunizando espaço de troca, que
tem como objetivo o aperfeiçoamento do processo educativo;
Buscar o desenvolvimento de um trabalho mais integrado com as Coordenações de
Curso, visando ao melhor acompanhamento das turmas e, desta forma, poder oferecer
um suporte psicopedagógico para as dificuldades identificadas;
Sistematizar em todas as turmas de primeiro período o trabalho de mapeamento dos
problemas, objetivando identificar a visão das turmas e o mapeamento de suas
dificuldades, por meio da aplicação de um instrumento que venha a gerar dados para
intervenções psicopedagógicas assertivas;
Ampliar o programa de apoio aos alunos portadores de necessidades especiais,
envolvendo seus familiares, o corpo docente, a Coordenação de Curso e os colegas de
turma, para um melhor aproveitamento do processo de aprendizado;
Defender a proposta de Potencializar o Programa de Nivelamento, visando minimizar as
defasagens de conteúdos apresentadas pelos alunos ingressantes da UNISUAM;
Buscar maior integração das monitorias com seus docentes orientadores, por meio da
construção de um Plano de Ação;
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Favorecer a interlocução com os professores de primeiro período por meio de palestras,
fortalecendo o processo de formação continuada de desenvolvimento pessoal;
Sensibilizar o corpo discente da importância de sua responsabilidade, enquanto cidadão,
de vivenciar a cultura do voluntariado.
3.5.2. Capacitação Docente
A UNISUAM oferece ao corpo docente a oportunidade de aprofundar
conhecimentos em nível de graduação e de pós-graduação lato sensu e stricto sensu. Além
disso, oferece regularmente simpósios em que são discutidas novas práticas e
compartilhados saberes e incentiva a participação dos docentes em eventos externos com
vistas ao aprimoramento acadêmico e profissional.
3.5.3. Apoio Financeiro aos alunos UNISUAM
O sistema de bolsas da UNISUAM foi concebido com o objetivo de atender às
necessidades da população local, contribuindo para o desenvolvimento educacional e social
da região em que está inserida.
Em parceria com outras entidades como, por exemplo, a ONG "SOS
Comunidade”, a UNISUAM oferece um número significativo de bolsas de estudo,
propiciando o acesso da comunidade local ao ensino superior, sem discriminação de classe,
cor ou raça, contribuindo para o desenvolvimento local. De acordo com o previsto no
programa de bolsas UNISUAM, os alunos poderão ser contemplados com uma das seguintes
categorias de bolsas:
a) bolsas convênio: concedidas através de convênios com Entidades Empresarias ou
Associações de Classe;
b) bolsas estágio: são oferecidas exclusivamente para alunos estagiários do Centro
Universitário;
c) bolsas carência: são aquelas destinadas a suprir à necessidade da comunidade menos
favorecida;
d) bolsas chancelaria: São aquelas concedidas por decisão da Chancelaria, em atendimento
aos interesses do Centro Universitário; e
e) bolsas acadêmicas: são aquelas concedidas através de procedimentos instituídos pela
Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão e pela Pró-Reitoria de Ensino.
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Para ingresso no Programa de Bolsas de Estudo, é necessário atender às
seguintes condições:
a) estar regularmente matriculado, a partir do 2º período do curso, e em dia com suas
mensalidades; e
b) possuir coeficiente de rendimento em todas as disciplinas igual ou superior a 6 (seis).
Cabe ressaltar que as Bolsas Legais e por Convênio são válidas a partir do 1º
período do curso.
Visando atender às necessidades da comunidade, o edital para concessão de
bolsas de estudos é disponibilizado semestralmente e a Instituição dispõe de uma comissão
própria para avaliar cada pedido de bolsa e definir o percentual ofertado, que varia de 30% a
100% de acordo com nível de carência, estabelecido após análise da documentação
comprobatória.
4. DOCENTE E TUTORIAL ACADÊMICO
4.1. Coordenação
4.1.1. Nome do Coordenador: Luciane Barreiro Lopez Vasques
4.1.2. Titulação e Formação:
Farmacêutica, pela Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(1996);
Mestre em Ciências Biológicas (Farmacologia e Terapêutica Experimental), pelo
Departamento de Farmacologia Básica e Clínica do Instituto de Ciências Biomédicas da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (1998);
Doutora em Ciências pelo Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (2004).
4.1.3. Atribuições do Coordenador
À Coordenação de Curso de Graduação compete:
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1. Cumprir e fazer cumprir as atribuições previstas no Regimento do Centro Universitário
Augusto Motta.
2. Convocar e presidir reunião semestral para revisão do projeto pedagógico.
3. Convocar e presidir reunião com os docentes antes do início e ao final de cada período
letivo, para revisão dos conteúdos programáticos, cronograma de aulas e outras ações
que direcionem a melhoria da qualidade de ensino.
4. Aprovar os planos de ensino de cada disciplina, encaminhando-os, se solicitado, à
homologação dos órgãos superiores.
5. Acompanhar e fazer cumprir a execução do calendário escolar.
6. Acompanhar e fiscalizar sistematicamente o cumprimento dos planos de ensino de
cada disciplina, por meio dos diários de classe, reuniões com professores e
representantes de turmas.
7. Fiscalizar as metodologias de ensino e de avaliação do processo de ensino-
aprendizagem, conforme plano aprovado previamente.
8. Fiscalizar e exigir o cumprimento dos calendários das provas, das datas de lançamento
de graus e trabalhos exigidos aos discentes em cada semestre.
9. Julgar processos de isenção e equivalência de disciplinas, assim como atender e
orientar os discentes no processo de registro acadêmico do curso.
10. Acompanhar o acervo bibliográfico indicado para cada disciplina, inclusive sua
disponibilidade na Biblioteca.
11. Coordenar, sistematizar e encaminhar as listas de aquisições do acervo bibliográfico.
12. Estimular trabalhos complementares do curso, como:
Palestras, seminários, congressos/cursos dentro e fora da Instituição, ciclos de debates,
entre outros.
Pesquisas e/ou iniciação científica/extensão universitária, tanto para os discentes
como para os docentes.
Oferta de disciplinas não previstas no curso, como estímulo à ampliação dos
conhecimentos em áreas correlatas ou de interesse para a profissão.
Criação e oferta de cursos de pós-graduação como estímulo à educação continuada.
13. Gerenciar o controle da frequência dos docentes e discentes:
Negociar antecipadamente com o docente a reposição de suas faltas.
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Manter um “banco de aulas emergenciais” para eventuais faltas de docentes, quando
possível.
Controlar, através de relatórios gerados pelo sistema acadêmico, a frequência dos
discentes (evasão, trancamentos, transferências e cancelamentos).
Verificar liberalidades excessivas de docentes.
Acompanhar o desempenho escolar dos discentes: aproveitamento, participação em
trabalhos, atividades extracurriculares.
14. Gerenciar o programa de monitoria do curso.
15. Gerenciar as atividades de estágio do curso.
16. Repassar à Assessoria de Avaliação Institucional suas observações sobre todos os
aspectos que possam contribuir para a melhoria do processo de avaliação e do próprio
curso.
17. Cumprir e fazer cumprir as normas de qualidade da Instituição, sem deixar de observar
o processo de sustentabilidade do curso.
18. Contribuir para a qualificação do corpo docente.
19. Representar interna e externamente o curso que coordena.
20. Desempenhar outras atividades correlatas que lhe sejam atribuídas.
4.1.4. Carga Horária Disponível para a Função: 28 h/semana
4.1.5. Regime de Trabalho: tempo integral
4.1.6. Experiência Profissional, Acadêmica e Administrativa anterior ao cargo
(04/2006 - atual): Professora Assistente I da Universidade do Grande Rio – Prof. José de
Souza Herdy (UNIGRANRIO, RJ);
(07/2006 -11/2006): Professora Visitante da Faculdade de Enfermagem Luiza de Marillac
(São Camilo, RJ);
(08/2005 – 01/2007): Subcoordenadora do Curso de Farmácia – Unidade Campo Grande
– Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM, RJ);
(08/2003 – atual): Professora Adjunta do Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM,
RJ);
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(10/2002 – 10/2004): Professora Substituta do Departamento de Química da
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ, RJ).
4.2. NDE e Colegiado
O curso de Farmácia da UNISUAM é gerido pela coordenadora juntamente com o
Núcleo Docente Estruturante (NDE), designado por portaria da Reitoria, conforme
Regulamento Acadêmico nº 07/2010. A periodicidade das reuniões é de, no mínimo, duas
vezes por semestre.
São atribuições do NDE do curso:
contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino
constantes no currículo;
indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão,
oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e
afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso;
zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais.
Para facilitar a concepção de currículo integrado e a interação entre as diferentes
áreas do conhecimento, assumimos a definição de conhecimentos-âncora apontados no
“Modelo referencial de ensino para uma formação farmacêutica com qualidade” (CFF, 2008)
e o preconizado no Instrumento de Avaliação dos Cursos de Graduação (setembro/2008)
para elencar os membros do núcleo docente estruturante (NDE), discriminado a seguir:
Nome Titulação Regime de Trabalho
Emeli Moura de Araújo Mestre Integral
Francisco Alves Farias Filho Mestre Integral
Katia Eliane Santos Avelar Doutora Integral
Luciane Barreiro Lopez Vasques Doutora Integral
Marina Vieira Martins Doutora Integral
Os órgãos colegiados instituídos pela UNISUAM têm por objetivo a participação
efetiva dos diferentes segmentos do Centro Universitário na condução dos projetos
institucionais. Esse processo ocorre através do Conselho Universitário (CONSUN), Conselho
de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) e Colegiados de Cursos.
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O CONSUN, órgão superior de deliberação do Centro Universitário, é constituído
pelo Reitor; Pró-reitores; Diretores; representante do corpo docente; representante da
comunidade e representante do corpo discente.
O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) é o órgão normativo,
deliberativo e consultivo máximo do Centro Universitário em matéria de ensino, pesquisa e
extensão. O CEPE, órgão superior de deliberação do Centro Universitário, é constituído pelo
Reitor, Pró-reitores; Diretores; Coordenadores de cursos; representante do corpo docente e
representante do corpo discente.
O Colegiado de Curso é um órgão consultivo do curso para os assuntos de política
de ensino, pesquisa e extensão em conformidade com as diretrizes da Instituição.
As atividades do curso são administradas pelo Colegiado do Curso composto por
docentes e discentes do curso. De acordo com determinações internas dispostas no Estatuto
da UNISUAM, Art.31 a 33, seguem as normas para eleição e atribuições do Colegiado de
Curso:
Art. 31 O Coordenador de Curso é membro nato do Colegiado do Curso e exerce
a sua presidência.
§ 1º - Na ausência do Coordenador do curso, a presidência do Colegiado será
exercida pelo coordenador adjunto, em sua ausência, pelo membro mais antigo
do colegiado na Instituição.
§ 2º - Quando estiver presente o Reitor ou algum dos Pró-Reitores, este presidirá
a reunião do Colegiado de Curso.
Art. 32 O Colegiado do Curso é constituído pelo Coordenador e por
representantes do corpo docente e dois representantes do corpo discente.
Art. 33 Ao Colegiado do Curso compete, entre outras atribuições:
I. definir o marco conceitual, o perfil e os objetivos do curso;
II. elaborar as diretrizes pedagógicas dos cursos e suas alterações, para
aprovação dos órgãos competentes;
III. fixar as diretrizes gerais dos programas das disciplinas do curso e suas
respectivas ementas, recomendando aos coordenadores modificações dos
programas para fins de compatibilização;
IV. propor ao Coordenador de Curso providências necessárias à melhoria do
ensino ministrado no curso;
60
V. aprovar o desenvolvimento e aperfeiçoamento de metodologias próprias para
o ensino, bem como programas e planos propostos pelo corpo docente para as
disciplinas do curso;
VI. analisar irregularidades e aplicar sanções previstas no regime disciplinar, no
Regimento Geral e outras normas institucionais, no que se refere ao corpo
docente e ao corpo discente, no âmbito de sua competência;
VII. deliberar sobre atividades didático-pedagógicas e disciplinares do curso e
proceder a sua avaliação periódica;
VIII. definir e propor estratégias e ações necessárias e/ou indispensáveis para a
melhoria de qualidade da pesquisa, da extensão e do ensino, encaminhando-as
às Pró-Reitorias competentes;
IX. colaborar com os órgãos acadêmicos na sua esfera de atuação;
X. aprovar a indicação de propostas de oferta de cursos de Pós-graduação e
seus respectivos coordenadores;
XI. efetuar, periodicamente, avaliação do curso;
XII. cumprir e fazer cumprir, no âmbito próprio, as disposições do Estatuto da
UNISUAM;
XIII. exercer outras atribuições que lhe forem conferidas pela
administração superior.
Integram o Colegiado do Curso de Farmácia da UNISUAM:
Nome Representante
Daniel Lins de Sales Docente
Gabriela Pinheiro Heredia Discente
Jairo Alves de Oliveira Docente
Luciane Barreiro Lopez Vasques Docente
Mariana de Mendonça Borio Discente
Rachel Santos de Menezes Docente
Ruben dos Santos Docente
4.3. Corpo Docente
Compõe o corpo docente do curso de Farmácia 61 docentes, sendo 31,2 %
doutores e 45,9%, mestres; 27,9% atuam na Instituição em regime de trabalho de tempo
integral, e 6,6 % em regime de trabalho de tempo parcial. Além de experiência acadêmica,
61
mais de 80% dos professores farmacêuticos, que atuam no curso, possuem experiência
profissional superior a dois anos.
4.4. Integralização Curricular
O perfil do profissional formado pelo curso de Farmácia do Centro Universitário
Augusto Motta está em consonância com o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e com as
Diretrizes Curriculares Nacionais (CNE/CES 02/2002), e, portanto, mostra-se em harmonia
com as demandas sociais por uma assistência farmacêutica ímpar e de qualidade, integrada
ao Sistema Único de Saúde (SUS). A nova filosofia de formação do profissional farmacêutico
vem ampliando o foco da pesquisa, do desenvolvimento e da produção de medicamentos
para os cuidados com a orientação do usuário e da sociedade como um todo. Essa mudança
evidencia a necessidade de integração do curso com a sociedade, e vice-versa. A prática da
extensão propicia a consolidação do processo de aprendizagem em sua totalidade; pois, ao
mesmo tempo em que oportuniza a colocação do saber teórico na prática (articulação
ensino-extensão), abre espaço para questionamentos, reflexões e produção de novos
conhecimentos (articulação ensino-pesquisa).
No curso de Farmácia da UNISUAM, os conhecimentos teóricos, sobretudo das
disciplinas “Princípios de Farmacocinética e Farmacodinâmica”, “Farmacologia Básica”,
“Farmacologia Aplicada”, “Farmácia Clínica” e “Farmacoeconomia, Deontologia e Ética
Farmacêutica”, são aplicados pelos alunos nos projetos de extensão “Central de
Informações de Medicamentos”, “Acompanhamento Farmacoterapêutico”, realizado na
CLESAM (Clínica Escola Amarina Motta), e “Orientação Farmacêutica ao Idoso Participante
da UNATI-UNISUAM”, realizado na UNATI (Universidade Aberta à Terceira Idade), e são
revertidos em prol do uso correto e racional de medicamentos pela população. As
experiências destes projetos retornam à sala de aula, principalmente, na disciplina
“Farmácia Clínica”, onde são discutidas as fragilidades e as potencialidades do sistema de
saúde, a importância da atenção farmacêutica e da notificação de reações adversas.
O projeto “Dengue: vivência da comunidade da Maré, Rio de Janeiro” consiste
em um projeto de educação em saúde com vistas à multiplicação do conhecimento sobre a
dengue, e suas formas de prevenção, tanto no espaço escolar quanto nos arredores da
comunidade. Ainda no contexto da promoção e da educação em saúde, o projeto
“Levantamento de Enteroparasitoses em Crianças numa Escola Municipal” objetiva, a
62
partir do conhecimento do perfil das doenças parasitárias na escola, a criação de estratégias
de conscientização da comunidade sobre os cuidados necessários à prevenção de
parasitoses. Tais projetos propiciam não apenas a integração dos conhecimentos adquiridos
em diversas disciplinas relacionadas ao diagnóstico e ao tratamento de doenças, como
Parasitologia Clínica, Microbiologia e Imunologia Clínica e Farmacologia, como também
oportunizam a disseminação do conhecimento adquirido na prática.
4.5. Pesquisa, Pós-graduação e Extensão
A UNISUAM com o propósito de impulsionar, avaliar continuamente e
institucionalizar no âmbito acadêmico uma política de pesquisa séria e comprometida com a
humanidade tem dado ênfase à manutenção de um setor voltado para tal.
Os principais objetivos da iniciação científica são: despertar a vocação científica e
incentivar talentos potenciais entre estudantes de graduação, mediante participação em
projetos de pesquisa, orientados por professores e/ou pesquisadores qualificados e/ou
grupos de pesquisa experientes, possibilitando ao iniciante o aprendizado de técnicas e
métodos, o desenvolvimento do pensar e do criar cientificamente, aprimorando seu espírito
crítico. Este programa contribui para a criação de uma nova mentalidade nos alunos,
melhorando sua formação, orientando-os para a pós-graduação, para a vida acadêmica e
para um papel de liderança profissional em suas respectivas áreas de interesse.
Em face da importante função da iniciação científica para o desenvolvimento de
nossos alunos, o Centro Universitário Augusto Motta incentiva a iniciação científica através
da oferta de projetos realizados em suas dependências e/ou em outras instituições,. Os
critérios e os procedimentos para a realização da Iniciação Científica seguem normas
específicas expedidas pela coordenação de pesquisa. Ao final do projeto, o aluno apresenta
um conjunto documental composto por relatórios técnicos de avaliação, sendo avaliado
diretamente pelo seu orientador e pela comissão pedagógica.
A Comissão Pedagógica incentiva todos os participantes do programa de
Iniciação Científica a apresentarem os resultados parciais dos projetos em seminários de
dados e/ou artigos científicos relacionados à linha temática em desenvolvimento a fim de
servir de incentivo aos demais graduandos e ao intercâmbio de informações no contexto da
comunidade acadêmica.
63
Os graduandos inseridos e considerados aprovados no programa de Iniciação
Científica receberão da coordenação uma declaração para fins curriculares, constando sua
participação e desempenho no mesmo.
A extensão universitária corresponde à prática acadêmica que, juntamente com
o ensino e a pesquisa, estruturam um tripé de ações cujo maior desafio é alinhar o saber
científico ao saber popular e conseguir direcioná-lo para a transformação da realidade social.
Integram o rol de atividades de extensão projetos, ações sociais, eventos científicos e
culturais, entre outras.
Além da relevância social, os projetos viabilizam a aplicação prática dos
conteúdos desenvolvidos em sala de aula, seja como campo de disciplina ou de estágio, e
geram espaço de investigação científica, valorizando a pesquisa-ação.
Os projetos “Acompanhamento Farmacoterapêutico”, desenvolvido na Clínica
Escola Amarina Motta (CLESAM), “Orientação Farmacêutica ao Idoso Participante da
UNATI-UNISUAM, desenvolvido na Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI) e “Central
de Informações sobre Medicamentos”, que envolve a criação e a manutenção de um blog
contendo atualidades sobre medicamentos, objetivam a promoção do uso racional de
medicamentos, utilizando estratégias educacionais centradas no provimento de informações
(como, por exemplo, eventos e informativos, impressos e virtuais, sobre a terapia
farmacológica e o atendimento farmacêutico para seguimento farmacoterapêutico e para
ações de farmacovigilância).
Problemas relacionados aos medicamentos (PRMs), como erros de
medicamentos, doses, posologias e falta de orientação quanto ao tratamento, resultam em
baixa adesão, mau uso e inefetividade dos medicamentos. O prescritor e o paciente estão
envolvidos fundamentalmente neste cenário. O provimento de informações para a
identificação de problemas, o acompanhamento e as intervenções são importantes
ferramentas no uso racional de medicamentos.
O projeto “Dengue: Vivência da Comunidade da Maré, Rio de Janeiro” tem por
objetivo disseminar o conhecimento na escola acerca da problemática da dengue através de
palestras educativas e oficinas, onde os discentes terão a oportunidade de multiplicar o
conhecimento de tal temática na própria escola e nos arredores de sua comunidade, visando
a maior conscientização dos moradores da comunidade sobre questões relacionadas à saúde
e ao meio ambiente.
64
O projeto “Levantamento das Enteroparasitoses em Crianças numa Escola
Municipal” visa verificar o perfil das parasitoses intestinais em alunos de uma escola da rede
municipal do Rio de Janeiro assim como delinear e executar estratégias para a promoção de
educação sanitária com vistas à redução da contaminação e transmissão de
enteroparasitoses.
Além da participação nos projetos de pesquisa e de extensão, os alunos do curso
de Farmácia são incentivados a participarem de eventos científicos e culturais e de ações
sociais que aprimoram o processo de ensino-aprendizagem e estreitam laços com a
comunidade.
Como exemplos de atividades que integram o calendário institucional podem ser
citados a Semana Acadêmica de Pesquisa e Extensão, que tem como objetivo promover,
compartilhar e interligar conhecimentos das áreas correlatas, assim como divulgar a
produção discente; o Brasileiríndio e o Brasileirafro, eventos que abordam as relações
étnico-raciais, e a cultura afro-brasileira, africana e indígena.
No que tange às atividades específicas do curso, integra o calendário oficial, o
Simpósio de Atualização e Inovação em Ciências Farmacêuticas e os Colóquios de
Farmácia, que propõem o debate de atualidades na área farmacêutica. Além disso, serão
oferecidos cursos e oficinas com o objetivo de ampliar e difundir o conhecimento
acadêmico-científico, por meio dos quais docentes e discentes têm a oportunidade de
vivenciar, ouvir, questionar e expor ideias e teorias.
Ao longo do ano são realizadas diversas Ações Sociais. Algumas são promovidas
pela Instituição e outras são desenvolvidas em parceria com os variados segmentos da
sociedade – ONGs, entidades públicas, empresas privadas, associações de moradores - a fim
de possibilitar o acompanhamento da prática profissional e, ao mesmo tempo, despertar e
promover a consciência cidadã. Esses são momentos ímpares de crescimento acadêmico,
profissional e pessoal.
65
5. INFRAESTRUTURA
5.1. Gabinetes da Coordenação e Professores TI/TP
O curso de Farmácia dispõe de uma sala dividida em gabinetes que oferece boas
condições de trabalho aos professores que atuam em tempo integral. O espaço é adequado
no que diz respeito à iluminação, acústica, climatização, acessibilidade e conservação. O
número de computadores com acesso à internet através de rede sem fio atende plenamente
ao quantitativo de professores.
5.2. Espaço de Trabalho para a Coordenação
A coordenação do curso de Farmácia dispõe de uma sala individual com
computador com acesso à internet para o desenvolvimento das atividades acadêmicas e
técnico-administrativas. O espaço é bem iluminado, climatizado e acessível ao corpo
docente e discente.
5.3. Sala dos Professores
Reúne em 140 m², um ambiente climatizado, com boa iluminação natural,
grandes mesas de estudo, possibilidade de acesso à internet através de rede sem fio, sala de
informática com acesso a internet, sala de reunião, sala de estar com confortáveis sofás e TV
a cabo, escaninhos individuais e o apoio constante dos funcionários.
O posicionamento da sala dos professores foi estrategicamente planejado, visto
que proporciona fácil acesso às salas de aula e às coordenações de curso.
5.4. Salas de Aula e Laboratórios Didáticos
A UNISUAM mantém em seus prédios rampas/elevadores para acesso de pessoas
com mobilidade reduzida, banheiros adaptados e busca incessantemente novos recursos
tecnológicos e/ou estruturais que possibilitem a inclusão de todos no que é proposto pela
Instituição.
As atividades pedagógicas são realizadas em diversos cenários adequados à
prática, incluindo salas de aula climatizadas com diversos recursos audiovisuais
(retroprojetores, projetores de slides, lousa eletrônica, televisores, videocassetes, DVDs,
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datashows, microfones, som) entregues em local e hora previamente agendados, auditórios
e laboratórios.
Durante o Curso de Graduação em Farmácia o corpo discente necessita vivenciar
experiências semelhantes às que irá encontrar ao iniciar suas atividades profissionais. Esta
vivência poderá ser alcançada através de situações simuladas em laboratórios de ensino.
É importante mencionar que em todos os laboratórios são respeitadas as normas
de biossegurança e exigida a utilização de roupas e equipamentos de proteção individual
adequados.
Os alunos do curso de Farmácia utilizam os seguintes laboratórios:
Unidade Bonsucesso
Laboratórios de Anatomia I e II
Disciplinas atendidas Anatomia Humana
Equipamentos/ Especificação/ Quantidade
Afastador/02 Cabo para bisturi/05 Cérebro, 4 partes/Marca 3B Scientific/08 Coluna Vertebral Clássica Flexível/Marca 3B Scientific/01 Esqueleto completo articulado/Marca Anatomic/02 Faca para corte de encéfalo/01
Maca para transporte de cadáver/02 Mesa para dissecção/35
Laboratório de Biologia
Disciplinas atendidas Histologia e Embriologia Hematologia Clínica
Equipamentos/ Especificação/ Quantidade
Câmera digital de vídeo/Marca Samsung, Modelo SDC 312/01 Condicionador de ar/Marca Springer Mundial, Modelo YCH305D/02 Contador de células sanguíneas/Marca Export Quality/07
Microscópio binocular/Marca Bioval, Modelo L 1000B – AC/20 Microscópio binocular/Marca PZO, Modelo DCC/12 Microscópio trinocular/Marca Coleman/01 Monitor de vídeo/Marca Gradiente, Modelo SM20S, 20”/02
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Laboratório de Química I
Disciplinas atendidas Química Geral e Inorgânica, Físico-Química Química Analítica Qualitativa Química Analítica Quantitativa Fundamentos de Química Orgânica Química Orgânica Avançada
Equipamentos/
Especificação/
Quantidade
Autoclave vertical/Marca Phoenix/02 Balança semi-analítica/Marca Bioprecisa/01 Banho Maria/01 Dessecador/01
Destiladores/02 Espectofotômetro digital/01 Estufa/01 Fonte reguladora de tensão/01 Manta aquecedora/01 Medidor de pH digital/01 Mufla/01 Multímetro digital/01 Placa aquecedora/01 Trompas metálicas/05
Laboratório de Química II
Disciplinas atendidas Química Geral e Inorgânica Físico-Química Bioquímica Bromatologia Farmacognosia Farmacobotânica e Extratos Vegetais Toxicologia e Análise Toxicológica
Equipamentos/
Especificação/
Quantidade
Balança analítica/01 e Balança semi-analítica/01 Banho Maria/01 Estufa/01 Fonte reguladora de tensão/01 Manta aquecedora/01
Medidor de pH digital/01 Mufla/01 Multímetro digital/01 Placa aquecedora/01 Trompas metálicas/05
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Unidade Campo Grande
Laboratório de Anatomia
Disciplinas atendidas Anatomia Humana
Equipamentos/
Especificação/
Quantidade
Cérebro, 4 partes/ Marca Anatomic/08 Coluna Vertebral Clássica Flexível/ Marca Anatomic/01 Esqueleto completo articulado/ Marca Anatomic/01 Cabo para bisturi/02 Maca para transporte de cadáver/01 Mesa para dissecção/13
Laboratório de Microscopia
Disciplinas atendidas Microbiologia e Imunologia Microbiologia e Imunologia Clínica Parasitologia Parasitologia Clínica
Equipamentos/
Especificação/
Quantidade
Autoclave vertical/Marca Phoenix, Modelo AV-18/02 Balança semi-analítica/Marca Bioprecisa, Modelo BB-3000/01 Balança semi-analítica/Marca Bioprecisa, Modelo BS-3000/01 Banho Maria/Marca Ética, Modelo 3163/01 Bico de Bunsen/09
Câmera digital de vídeo/Marca Samsung, Modelo CCD/01 Centrífuga Excelsa Baby/Marca Fanem, Modelo 208N/01 Condicionador de ar/Marca Springer Totaline, Modelo YCF305D/01 Cronômetro Digital/Marca Cronobio, Modelo SW2018/02 Destilador/Marca Biomatic, Modelo 2102/01 Estufa de cultura/Marca Fanem, Modelo 002 CB/01 Estufa de secagem e esterilização/Marca Fanem, Modelo 315 SE/01 Freezer/Marca Cônsul, Modelo 180/01 Manta Aquecedora/Marca Fisatom, Modelo 102/02 Microscópio binocular/Marca Bioval, Modelo L 1000B - PL, 1600x/15
Microscópio de fluorescência/Marca Nikon/01 Microscópio trinocular com sist. de vídeo/ Marca Inalh, Modelo MBE215T/01 Monitor de vídeo/Marca Gradiente, Modelo SM20, 20”/ 02 Placa aquecedora/Marca Fisatom, Modelo 501/02 Refrigerador/Marca Dako, Modelo Dako Duo 365/01 Transformador/Marca Nikon/01
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Laboratório de Microscopia
Disciplinas atendidas Histologia e Embriologia Hematologia Clínica Microbiologia e Imunologia Microbiologia e Imunologia Clínica Parasitologia Parasitologia Clínica
Equipamentos/
Especificação/
Quantidade
Microscópio binocular/Marca Bioval, Modelo L 1000B – AC/20 Microscópio binocular/Marca PZO, Modelo DCC/12 Estufa de cultura/Marca Fanem, Modelo 002 CB/01 Estufa de secagem e esterilização/Marca Fanem, Modelo
315 SE/01
Laboratório de Química
Disciplinas atendidas Química Geral e Inorgânica Fundamentos de Química Orgânica Química Orgânica Avançada Química Analítica Qualitativa Química Analítica Quantitativa Bromatologia Bioquímica Farmacognosia; Farmacobotânica e Extratos Vegetais
Equipamentos/
Especificação/
Quantidade
Agitador/ Marca Vortex, Modelo QL-901/01 Banho Maria/ Marca DeLeo, Modelo B60C/02 Bomba de Vácuo/ Marca Primar, Modelo 141/01 Capela de Exaustão/ Marca Union/01 Chuveiro com Lava Olhos/ Marca Avlis/01 Destilador/ Marca DeLeo/01 Espectofotômetro/ Marca SpectrumLab, Modelo 22PC/01 Estufa Bacteriológica/ Marca DeLeo/01 Manta Aquecedora/ Marca Fisatom, Modelo 12M/05 Medidor de pH Digital/ Marca PHTEK, Modelo pHS-3B/01 Mufla/ Marca EDG, Modelo EDG 3P-S/01 Placa Aquecedora com Agitador Magnético/ Marca Biomixer, Modelo 78HW-1/02
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Laboratório de Farmacotécnica
Disciplinas atendidas Farmacotécnica
Farmacotécnica Experimental
Controle da Qualidade
Equipamentos/
Especificação/
Quantidade
Aerômetro/01
Alcoômetro/02
Balança Analítica/ Marca Bioprecisa, Modelo FA2104N/01
Balança Ordinária/ Marca Record, Modelo 1610g/02
Balança Semi-analítica/ Marca Bioprecisa/02
Banho Maria/ Marca DeLeo, Modelo 8/01
Desintegrador/ Marca Nova Ética, Modelo 301-AC/01
Durômetro/ Marca Nova Ética/01
Encapsuladora n.3/ Marca Capsutec/04
Fibrilizador/ Marca Nova Ética, Modelo 300/01
Manta Aquecedora/ Marca Fisatom, Modelo/01
Percolador/01
Placa Aquecedora/ Marca Fisatom, Modelo 501/02
Termômetro/ Junta 0º a 250ºC/02
5.5. Biblioteca e Acervo
Setor fundamental no apoio aos programas de ensino, pesquisa e extensão,
oferece informações diversas à comunidade acadêmica e proporciona um excelente local de
estudo. Funciona de segunda à sexta das 8 h às 22 h e aos sábados das 8 h às 16 h. Possui
um acervo de mais de 190.000 exemplares, entre livros, folhetos, periódicos, monografias,
obras de referência, fitas de vídeo, DVDs e CD-ROMs. Os alunos podem fazer uso das
instalações das bibliotecas, assim como retirar livros através do serviço de empréstimo
domiciliar, de acordo com o regulamento.
A UNISUAM possui duas bases de dados online para consulta: Periódicos Acesso
Livre (base de dados oferecida pela CAPES) e Portal da Pesquisa ProQuest (base de dados
adquirida pela UNISUAM).
A biblioteca está totalmente informatizada pelo sistema SAGA, um sistema
próprio da UNISUAM que automatiza todo o acervo para os acadêmicos e usuários externos.
O acesso é realizado através de terminais de computadores, localizados no interior da
Biblioteca e online.
O acervo é atualizado à medida que os conteúdos programáticos das disciplinas
são atualizados e com base sugestões do corpo docente e discente.
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A biblioteca UNISUAM conta com um número significativo de periódicos, como
as Revistas Ciência Hoje, Memórias do Instituto Oswaldo Cruz e Revista Brasileira de Análises
Clínicas.
6. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO CURSO
6.1. Avaliação do Projeto Pedagógico
Todo curso de Graduação necessita continuamente avaliar seus programas, rever
processos e atuar no sentido de propor melhorias para a qualidade do curso. Para tal estas
ações não devem estar centralizadas exclusivamente na figura do coordenador, mas devem
ser compartilhadas com o corpo docente e discente. A forma mais adequada de colocá-las
em prática é através do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso, pois a construção do
processo ensino-aprendizagem depende da participação democrática dos vários atores
acadêmicos.
Os resultados das avaliações externas, como Enade e processos seletivos de
estágio, são analisados pelo NDE e apresentados nas reuniões de Colegiado e Corpo Docente
com vistas à discussão e aprovação de medidas que propiciem a melhoria do processo
ensino-aprendizagem. Tais medidas são compartilhadas e discutidas com as demais
coordenações, principalmente da área da Saúde, o que garante a uniformização das práticas
pedagógicas.
6.2. Integralização da Autoavaliação do Curso com a Autoavaliação Institucional
Preocupada com o aprimoramento da qualidade do processo ensino-
aprendizagem e com a execução e o fortalecimento do compromisso social assumido em sua
Missão, a UNISUAM convida docentes, discentes e colaboradores técnico-administrativos a
participar periodicamente de um processo de caráter diagnóstico de suas fragilidades e
potencialidades, visando à determinação e/ou reformulação dos rumos de cada curso e da
Instituição.
Com o objetivo de avaliar, nortear e aprimorar as ações praticadas pelo curso de
Farmácia, respeitando as Diretrizes Curriculares Nacionais e a Missão Institucional, o curso
de Farmácia realiza periodicamente um diagnóstico minucioso de suas condições através da
72
análise conjunta da avaliação realizada pelo Núcleo Docente Estruturante, pelo Colegiado do
Curso de Farmácia e pela Assessoria de Avaliação Institucional (relatório de autoavaliação do
curso).
Resumidamente, percebe-se que, por mais que cada esfera possua uma vivência
diferente para avaliar muitos aspectos do curso, há uma congruência de opiniões,
mensurada em termos de resultado final.
As fragilidades e potencialidades evidenciadas durante o processo de avaliação
serviram de base para a construção deste projeto pedagógico que, indubitavelmente, visa
apresentar caminhos estratégicos para a solução das fragilidades apontadas, e consolidar as
ações bem-sucedidas que, certamente, servirão de base para várias outras que estão por vir,
visto que não estamos estanques. Isto reafirma a concepção da palavra projeto, do latim
projectu, particípio passado do verbo projecere, que significa lançar-se para diante, dando
sempre a idéia de movimento, de mudança (VEIGA, 1998).
6.3. Perspectivas do Curso
O conceito de indissociabilidade continuará sendo o foco no ano de 2015.
Entende-se que não há um aprendizado pleno sem a integração pesquisa-ensino-extensão,
assim como são indissociáveis da extensão a difusão de novos conhecimentos e o avanço
conceitual, ponte estabelecida com o ensino.
Propiciar à comunidade acadêmica uma relação significativa da teoria com a
prática em uma relação recíproca com a sociedade é fundamental na formação acadêmica.
A passagem de todo o corpo discente por atividades extensionistas é
considerado imprescindível, não só para a sua formação acadêmica, como também para a
sua formação cidadã.
Nessa perspectiva, a Extensão UNISUAM objetiva consolidar os projetos e
programas já implantados e buscar novas propostas e locais de atuação para que sua
atuação possa ser cada vez mais representativa na formação acadêmico-cidadã de todo o
corpo discente.
Contudo, quando se fala em indissociabilidade é necessário falar também no
tripé governo, sociedade e instituições de ensino superior e nesse caminho a Extensão
UNISUAM almeja expandir suas parcerias e consolidar ainda mais a sua participação na
comunidade.
73
A multidisciplinaridade é outro ponto a ser perseguido pelos projetos de
extensão. A troca amplia o conhecimento e desperta novas visões, propiciando a construção
de novos conceitos.
Neste contexto, o curso de Farmácia da UNISUAM direciona seu raio de ação não
só para a graduação, mas também para a formação continuada do profissional-cidadão a fim
de instigar os discentes a buscar novos conhecimentos, técnicas e metodologias próprias da
sua área de atuação, tanto no âmbito individual quanto no âmbito coletivo, tornando-os
capazes de atuar multiprofissional, interdisciplinar e transdisciplinarmente.
O incentivo ao ingresso em Programas de Pós-Graduação Strictu Sensu
(Mestrado em Desenvolvimento Local) e Lato Sensu na própria Instituição se configura como
mais uma forma de avaliar o andamento e a aceitação da proposta pedagógica que vem
sendo apresentada aos nossos discentes. Os Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em
Análises Clínicas e em Farmácia Clínica e Hospitalar, aprovados pelo Colegiado do Curso de
Graduação em Farmácia, estão em funcionamento e contam com uma parcela significativa
de egressos do curso de Farmácia da UNISUAM, comprovando que os caminhos apontados
na graduação estão imprimindo na formação do profissional a necessidade de atualização
permanente.
Para um futuro próximo, existe a proposta de abertura do curso de Pós-
Graduação Lato Sensu em Cosmetologia e a participação do curso de Farmácia no Mestrado
Acadêmico em Ciências da Reabilitação, que visa o estudo dos aspectos cinético-funcionais
envolvidos no processo saúde-doença e objetiva a produção de evidências científicas de
tratamentos de reabilitação em seres humanos. A validação de algumas propostas
terapêuticas requer a realização de ensaios bioquímicos e imuno-histoquímicos em que a
participação do curso de Farmácia torna-se imprescindível.
Tais propostas visam estreitar ainda mais os laços e acompanhar de perto a
evolução profissional de nossos alunos e egressos.
74
7. REFERÊNCIAS
BRASIL. Resolução CNE/CES 2 de 19 de fevereiro de 2002. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia. CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. A Organização Jurídica da Profissão Farmacêutica. Brasília: K&R Artes Gráficas e Editora Ltda, 2004. CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Modelo Referencial de Ensino para uma Formação Farmacêutica com Qualidade. Brasília, 2008. DELORS, J. (Org.). A educação para o século XXI: questões e perspectivas. Rio de Janeiro: Artmed, 2007. FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2002. MORAES, J. O.; THEÓPHILO, C. R. Evasão no ensino superior: estudo dos fatores causadores da evasão no curso de Ciências Contábeis da Universidade Estadual de Montes Claros & UNIMONTES. In: CONGRESSO USP DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA EM CONTABILIDADE. São Paulo: USP, 2006. POURCHET CAMPOS, M.A. Perfil do Ensino Farmacêutico no Brasil. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura, 1966. 143 p. VEIGA, I. P. A. (Org.) Projeto Político-Pedagógico da Escola: uma construção possível. 23. ed. Campinas: Papirus, 2001.