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Rio de Janeiro | 2015 PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA

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Rio de Janeiro | 2015

PROJETOPEDAGÓGICODE CURSO

EDUCAçãO fíSICAlICEnCIATURA

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Sumário

1 APRESENTAÇÃO DA IES

1.1 Histórico do curso/Missão institucional

1.2 Contextualização

2 CONCEPÇÃO DO CURSO

2.1 Contexto educacional

2.2 Justificativa

2.3 Objetivos gerais e específicos

2.4 Políticas institucionais

2.5 Perfil do egresso

3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

3.1 Funcionamento

3.2 Estrutura curricular e conteúdo curricular

3.3 Metodologias de ensino

3.4 Avaliação do ensino aprendizagem

3.5 Políticas de Apoio ao processo ensino aprendizagem

4 DOCENTE E TUTORIAL ACADÊMICO

4.1 Coordenação

4.2 NDE e Colegiado

4.3 Corpo docente

4.4 Integralização curricular

4.5 Pesquisa, Pós graduação e Extensão

5 INFRAESTRUTURA

5.1 Gabinete da coordenação e professores TI/TP

5.2 Espaço de trabalho para a coordenação

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5.3 Sala dos professores

5.4 Salas de aulas

5.5 Biblioteca e acervo

6 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO CURSO

6.1 Avalição do projeto pedagógico

6.2 Integralização de auto avaliação institucional

6.3 Perspectivas do curso

REFERÊNCIAS

ANEXOS

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1 APRESENTAÇÃO DA IES

O presente documento apresenta o Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura

em Educação em Educação Física do Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM),

referente à estrutura curricular EDF101.1/2014.

Este Projeto não só apresenta o Curso de Licenciatura em Educação Física, como

também se propõe a evidenciar a integração deste com o Curso de Bacharelado em

Educação Física, apontando convergências e especificidades em relação à estrutura

curricular, às propostas didático-pedagógicas e às concepções relativas ao campo

epistemológico e profissional da Educação Física.

1.1 Histórico da Instituição

O CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA é uma instituição de ensino mantida

pela SOCIEDADE UNIFICADA DE ENSINO SUPERIOR AUGUSTO MOTTA - SUAM. Foi

constituída em 25/11/1968, no Rio de Janeiro, atendendo às necessidades de

desenvolvimento educacional e cultural da comunidade da região da Leopoldina. Em

1970 a UNISUAM teve sua primeira Faculdade autorizada a funcionar. Seguiu-se a

implantação de novas unidades de ensino até que se atingisse o estágio de Faculdades

Integradas Augusto Motta. Gradativamente, metas foram alcançadas, criando as

condições necessárias para a sua transformação em Centro Universitário, em 1997.

A trajetória histórica da SUAM inicia-se precisamente em agosto de 1933 com a

fundação do Colégio Luso-Carioca pelo professor Augusto Medeiros da Motta, com o

objetivo de melhorar o nível social e educacional da Região da Leopoldina. Inicialmente o

Colégio funcionou como um curso preparatório para a Escola Naval. Mais tarde foram

criados o Primário, o Admissão ao Propedêutico e o Técnico em Contabilidade. Com o

objetivo de formar profissionais do ensino foi criada a Escola de Formação de Professores.

A preocupação com o atendimento das necessidades locais foi herdada pela

família do professor Augusto da Motta. Após o seu falecimento, sua esposa, professora

Amarina Motta e seus filhos Augusta e Arapuan fundaram em 1968 a Escola Normal Luso-

Carioca.

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No final da década de sessenta a região da Leopoldina ainda encontrava-se

carente na área da educação superior. Confirmando a expansão da instituição a partir da

verificação das demandas da comunidade, em 1968 foi fundada a Sociedade Unificada de

Ensino Superior Augusto Motta, que daria origem à Faculdade de Ciências Contábeis e

Administrativas, a partir do Decreto Federal nº 66.619.

Gradativamente, com base no plano de expansão, foram sendo implantadas novas

Unidades de Ensino: a Faculdade de Educação e a Faculdade de Ciências Humanas, Letras

e Artes, atendendo às demandas de formação de professores para o sistema de 1º e 2º

graus; a ampliação da Faculdade de Estudos Sociais Aplicados e a criação da Faculdade de

Comunicação Social, da Faculdade de Engenharia e da Faculdade de Reabilitação,

objetivando a preparação de recursos humanos para as suas áreas específicas. Estando

todos os cursos reconhecidos, desde a década de 1970, as Faculdades Integradas Augusto

Motta - FINAM - iniciaram em meados da década de 90 o seu processo de transformação

para Centro Universitário. O primeiro passo constituiu-se na aprovação, pelo então

Conselho Federal de Educação, do Regimento Unificado das Faculdades Integradas

Augusto Motta, através do Parecer 1418/80, o qual foi alterado pelo Parecer CFE nº

617/92.

Historicamente, a proposta educacional caracterizou-se como um esforço para

atender às aspirações e expectativas comunitárias, prevalecendo a preocupação de que

cada curso, seja de graduação, extensão ou de pós-graduação lato sensu, possa

efetivamente representar um elo a mais para a concretização do compromisso maior das

FINAM em promover a cidadania e a sociedade.

O credenciamento do primeiro Centro Universitário do Brasil, o Centro

Universitário Augusto Motta, se realizou em 3/9/1997, através do Parecer CES nº 529/97,

após visita de uma comissão formada por conselheiros do CNE, que verificou in loco as

condições da instituição e analisou a documentação pertinente, cumprindo o Roteiro para

Avaliação de Centro Universitário.

Missão Institucional

A vocação da UNISUAM é a busca permanente da articulação entre Ensino, Pesquisa e

Extensão como forma de proporcionar uma educação compreendida em sentido pleno e

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que conduza os envolvidos no processo ensino-aprendizagem ao desenvolvimento da

capacidade de pensar, refletir e propor soluções para os problemas sociais, sejam locais,

regionais ou mesmo nacionais. Considera-se que uma instituição de ensino é, antes de

tudo, um espaço promotor de ações que conduzem ao exercício da cidadania, cujo

conceito abrange o conhecimento de direitos e deveres. Procura-se atender às

expectativas da sociedade, ao mesmo tempo em que se propiciam instrumentais para a

formação de profissionais de qualidade, com postura ética e conhecedores da realidade

do seu tempo e espaço. Parte-se do princípio de que a ética deve ser compreendida como

um conjunto que abrange responsabilidade social, cidadania e caráter humanístico.

Para cumprir seus objetivos, a Instituição mantém a missão, a visão e os valores, a seguir

apresentados:

Missão “Promover o desenvolvimento do homem e do meio em que vive numa relação recíproca com a sociedade, permitindo o acesso ao ensino de qualidade, participando ativamente da melhoria dos processos educacionais do país.” Visão “Ser reconhecida como a Instituição de Ensino de excelência com o melhor modelo de transformação social do país”. Valores Competência – Capacidade de executar atividades, atendendo às necessidades técnicasprofissionais exigidas pela sociedade. Credibilidade – Cumprir o que é proposto com atitudes e métodos basEADos na ética e na missão Institucional. Comprometimento – Dedicação e reciprocidade aos compromissos assumidos por todos os integrantes da Instituição. Inovação – Criar diferenciais na área educacional, agregando valores profissionais, intelectuais e sociais. Responsabilidade – Atuação consciente de seu papel como agente de transformação social e promotora do desenvolvimento humano e da comunidade na qual está inserida.

1.2 Contextualização

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A UNISUAM está localizada em Bonsucesso, subúrbio do Rio de Janeiro. Iniciou suas

atividades educacionais nos anos de 1930, com a fundação do Colégio Luso Carioca. A

partir da década de 1960, implantou a graduação. Desde então, tem procurado, por meio

de atividades de ensino, extensão e pesquisa, atender às necessidades de educação das

comunidades que a cercam e ajudar a promover o desenvolvimento de seu entorno. Do

passado de tradição, permanece a gestão familiar e os ideais de sua fundação.

Atualmente, a Instituição investe na inovação que, aliada ao ensino de qualidade, auxilia

na formação de profissionais capazes de mudar a realidade de onde vivem e de criar

programas e alternativas que agreguem valor à sociedade. Em um cenário onde a

educação superior ainda precisa se desenvolver, a UNISUAM representa a possibilidade

de acesso ao ensino superior com qualidade, infraestrutura e preços adequados àquela

realidade, além de uma política de bolsas de estudo. É a procedência dos alunos que

define a Leopoldina como importante área de atuação da Instituição e reforça o

compromisso de atuar na formação e qualificação dos recursos humanos da região, dada

a sua caracterização socioeconômica e cultural. Este percentual reflete, principalmente, a

tradição no ensino, a localização e os valores praticados com base nos dados; assim, é

possível perceber que o trabalho com a comunidade é uma necessidade social, e projeta

o compromisso da Instituição além de sua área de atuação. Dentro desse cenário, a

graduação tem importante papel para modificar realidades, contemplando as áreas de

Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Exatas e da Terra, Ciências da Saúde, Ciências

Humanas, Ciências Biológicas e Engenharias.

2 - CONCEPÇÃO DO CURSO

2.1.Contexto educacional

O curso Licenciatura em Educação Física iniciou-se no primeiro semestre de 2002.

A ausência da oferta deste tipo de formação nesta região da cidade e a grande demanda

por profissionais de qualidade na área foram fatores que impulsionaram a UNISUAM na

criação do curso de Educação Física.

No âmbito institucional, o curso de Licenciatura em Educação Física da UNISUAM

foi autorizado pela Resolução CEPE nº 05/2001, do Centro Universitário Augusto Motta –

UNISUAM, de 29/11/2001.

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A formulação da atual estrutura curricular do curso de Licenciatura Plena em

Educação Física foi orientada, principalmente, pelas Resoluções CNE/CP nº 01, de 18 de

fevereiro de 2002 (fundamentada pelos Pareceres 009, 027 e do CNE/CP de 2001) e

CNE/CP nº 02 de 19 de fevereiro de 2002. Segue também as orientações da Resolução

CES|CNE n 07/2004, quando a mesma se remete às orientações específicas para os

Cursos de Licenciatura em Educação Física.

O curso, até o mês de dezembro de 2004 esteve ligado ao Centro de Ciências da

Saúde, que congregava também os cursos de Biologia, Enfermagem, Farmácia,

Fisioterapia e Nutrição. A partir de agosto de 2005, de acordo com a nova estrutura

administrativa da instituição, o curso de graduação passa a estar diretamente ligado, no

âmbito acadêmico, à Pró-Reitoria de Ensino, à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação

e à Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários.

Em abril de 2006 o curso foi submetido a sua primeira avaliação do MEC, processo

através do qual obteve seu reconhecimento, alcançando os conceitos MB, na dimensão

do Projeto Pedagógico e conceito B, na dimensão corpo discente e na dimensão

infraestrutura.

Através da Resolução do Conselho de Ensino e Pesquisa da UNISUAM, nº 03 de 20 de

outubro de 2004, foi autorizado o funcionamento do curso para a Unidade Campo

Grande. O curso teve seu início nesta Unidade em 5 de fevereiro de 2005.

O Curso obteve a Renovação de Reconhecimento através da Portaria MEC nº 286 de

21/12/2012, publicada no D.O.U. de 27/12/2012.

2.2. Justificativa

A UNISUAM tem como foco de sua missão institucional promover ações que

conduzam ao exercício da cidadania, cujo conceito abrange o conhecimento de direitos e

deveres. Procura-se atender às expectativas da sociedade, ao mesmo tempo em que se

propiciam instrumentais para a formação de profissionais de qualidade, com postura

ética e conhecedores da realidade do seu tempo e espaço. Parte-se do princípio de que a

ética deve ser compreendida como um conjunto que abrange responsabilidade social,

cidadania e caráter humanístico. O Curso de Licenciatura em Educação Física assume

como missão formar professores, eticamente comprometidos e intelectualmente

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preparados para ter uma compreensão da complexidade da realidade, intervindo por

meio da Educação Física na Educação Básica, e em outras instâncias educacionais, de

forma a valorizar o desenvolvimento humano, promover o exercício de uma cidadania

ativa e crítica e contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com as quais

o nosso egresso irá se envolver profissionalmente.

O curso se propõe a ser reconhecido como formador de profissionais de Educação

Básica, em Educação Física, comprometidos com uma perspectiva de transformação

social, de desenvolvimento comunitário e de desenvolvimento cultural, na medida em

que este profissionais atuam como agentes de educação e de cultura, no âmbito das

atividades físico-esportivas.

2.3 Objetivos

Objetivo Geral

Formar cidadãos aptos a exercerem a função social da Docência em Educação Física,

na Educação Básica, em instituições públicas e privadas.

Objetivos Específicos

Qualificar um profissional que manifeste uma compreensão crítica da realidade social

na qual se insere, para que nela possa atuar, comprometido com valores éticos, com a

justiça social e com o repúdio às atitudes discriminatórias.

Promover uma formação pautada a partir da valorização da dimensão da pesquisa e

da extensão no processo-ensino aprendizagem, destacando uma concepção de

docência centrada na importância da atitude investigativa e no entendimento do

processo de construção e reconstrução do conhecimento.

Destacar a Educação Física enquanto meio educacional que atua na conscientização

da importância e na instituição de estilos de vida saudáveis e ativos, dentro de uma

perspectiva crítica em relação a tais conceitos.

2.4. Políticas institucionais

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As políticas institucionais estão definidas Projeto Pedagógico Institucional (PPI),

onde se destaca a adoção de uma “gestão educacional democrática e participativa” (PDI,

p 55). As políticas de ensino da UNISUAM objetivam contribuir com a formação de

pessoas nas diferentes áreas do conhecimento, com postura crítica sobre o processo de

formação profissional, de forma a propiciar a inserção, permanência e evolução do

egresso nos diferentes setores da sociedade, com habilidades, competências e atitudes

necessárias ao pleno exercício de uma cidadania ativa e crítica, com políticas claras para o

ensino de graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão, de forma integrada,

dialogando com os diferentes stakeholders necessários à plena formação do aluno.

No âmbito da graduação, as políticas de qualificação do corpo discente reforçam o

papel includente da IES, estando caracterizadas por seus programas de nivelamento

orientados por alunos de períodos mais avançados e por plantões semanais de

professores que acompanham os alunos em dificuldades; monitorias para iniciação à

docência; simpósios discentes semestrais que reforçam o protagonismo estudantil;

semanas de pesquisa, extensão e pós-graduação, levando para fora de sala de aula as

perguntas sem respostas e as intervenções necessárias; inserção de disciplinas com

conteúdos socioculturais, de relações étnico-raciais, libras, empreendedorismo,

responsabilidade socioambiental, filosóficos, raciocínio lógico, leitura e produção de

textos e cidadania; um núcleo de apoio psicopedagógico, cujo papel de desenvolvimento

pedagógico e ações de prevenção e mediação dos conflitos estreitam os laços entre a

Instituição, os discentes e os docentes.

Além dos conteúdos disciplinares, a educação ambiental, a educação para os

direitos humanos e a educação para as relações étnico-raciais transversalizam a formação

utilizando-se também de eventos institucionais, como: Fórum de Responsabilidade

Ambiental, Expoágua, Brasileirafro, Brasileiríndio, Fórum Paraolímpico, Seminários das

Águas, Fórum do Terceiro Setor e Lideranças Sociais; além disso, semestralmente, ocorre

o Simpósio Docente, com efetiva contribuição para a formação continuada nas questões

relacionadas à prática pedagógica, seus aspectos filosóficos e metodológicos,

operacionalizados em conferências, grupos de trabalho, oficinas e relatos de experiência.

Os professores são estimulados e apoiados a participarem de eventos científicos,

realizarem cursos de aprimoramento, atualização, especialização, mestrado e doutorado

por meio de concessão de licenças ou de bolsas integrais ou parciais. Os projetos

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pedagógicos dos cursos são atualizados permanentemente pelos NDEs, a partir dos

resultados das avaliações internas (autoavaliação institucional feita pela Comissão Própria

de Avaliação [CPA] e uma pesquisa institucional respondida semestralmente por toda

comunidade acadêmica) e externas (ENADE e Avaliações in loco), de forma a mantê-los

em permanente adequação à realidade e às demandas sociais emergentes e em

consonância com o PDI, PPI, e as Diretrizes Curriculares Nacionais. As estruturas

curriculares são flexíveis (sem os pré-requisitos formais), que permitem diferentes

caminhos dos alunos em seus respectivos cursos, dando-lhes a autonomia necessária

para construção da sua formação.

Além disso, as concepções curriculares permitem a constante atualização e

buscam romper com a fragmentação do saber. As atividades complementares, estimulam

o conhecimento de novas linguagens e culturas, tecnologias, empreendedorismo e

inovação. Desde 2005, a UNISUAM incentiva a pesquisa por meio do Programa

Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), destinado aos alunos, e também

financia com carga horária específica os professores pesquisadores que têm seus projetos

aprovados nos editais institucionais. Os editais são anuais e os projetos são avaliados por

uma comissão de professores, nomeada anualmente para este fim. Atualmente, existem

12 grupos de pesquisa cadastrados no diretório de grupos do CNPq e um comitê de ética

em pesquisa, constante da Plataforma Brasil, relativo às pesquisas com seres humanos; a

UNISUAM possui também quatro periódicos científicos indexados no WebQualis. Desde

2005, 58 projetos ocorreram com fomentos das agências governamentais, tendo

produzido mais de 650 artigos publicados em periódicos revisados por pares.

Em relação à transferência de conhecimento e tecnologia, além das jornadas

acadêmicas, fóruns e seminários, a UNISUAM organiza desde 2013, pelo Núcleo de Apoio

ao Empreendedorismo (NAE), o “Meeting Empreendedor”, em que toda a comunidade

acadêmica se reúne para o desenvolvimento de ideias e soluções inovadoras,

impulsionando o ecossistema empreendedor, que é um dos pilares da formação dos

nossos alunos. No âmbito da Extensão, alicerçados na Política Nacional da Extensão

Universitária, promove-se o desenvolvimento das comunidades acadêmica e local,

fundamentadas na aplicação dos conhecimentos produzidos, na análise dos resultados e

na relação recíproca entre os diferentes setores da sociedade. Nos últimos 5 anos a

Instituição apoiou 409 projetos de extensão por meio do Programa Institucional de Bolsas

de Extensão (PIBEXT), com carga horária específica para professores e a oferta de bolsas

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para os alunos selecionados via edital anual e avaliados pelo comitê de avaliação,

nomeado para este fim, e são desenvolvidos em parcerias com empresas, ONGs, governo

e lideranças sociais. Os núcleos de práticas são mais um terreno fértil para consolidação e

desenvolvimento das atividades práticas dos cursos, alinhadas à prestação de serviço à

comunidade, como o NAE, que atende ao público interno e externo por meio de

consultorias e atividades dos escritórios-modelo em diferentes áreas do conhecimento; o

Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) para o desenvolvimento das atividades práticas do curso

de direito e prestação de serviços jurídico; o Núcleo de Comunicação Hans Donner (NHD),

para o desenvolvimento das atividades práticas dos cursos de jornalismo, publicidade e

marketing; a Clínica Escola Amarina Motta (CLESAM) para o desenvolvimento das

atividades práticas dos cursos e prestação de serviços na área da saúde; o Serviço de

Psicologia Aplicada (SPA) para o desenvolvimento das atividades práticas do curso e

prestação de serviço de apoio psicológico à comunidade; o Centro Cultural (CCULT), que

promove e potencializa a cultura em atividades acadêmicas transversais em todos os

cursos. Por meio da Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI) e do projeto UNISUAM

Inclusiva, a Instituição realiza a inclusão dos idosos em processos de formação e das

pessoas com deficiência, respectivamente. Nesse ponto a UNISUAM destaca-se com

projetos reconhecidos, como o “Colega Legal”, que assiste aos deficientes visuais, com

ledores e dispositivos de tecnologia assistida; projetos específicos para os deficientes

auditivos com intérpretes de libras para todos os alunos surdos e orientação profissional

especializada; e projetos para a atenção integral aos alunos com os distúrbios

neuropsiquiátricos de comprometimento da interação social e da comunicação verbal e

não-verbal e do comportamento restrito e repetitivo (autismo).

A Instituição também desenvolve programas de pós-graduação lato sensu, presencial e a

distância, e stricto sensu, de forma a atender às demandas dos egressos e do público

externo e reforçar sua missão singular de transformação do homem e do meio em que

vive. Possui dois Programas de pós-graduação stricto sensu, um mestrado acadêmico, em

Ciências da Reabilitação, com proposta de doutorado em análise pela CAPES, e um

mestrado profissional, em Desenvolvimento Local. No âmbito da internacionalização, por

meio do Núcleo de Relações Internacionais (NRI), a UNISUAM promove intercâmbios

estudantis, eventos como o Zona Norte Days, de promoção de intercâmbios estudantis, e

parcerias com instituições de ensino, como Trinity College, Berry University, Universidad

César Vallejo, Universidade de Trás os Montes e Alto Douro, dentre outras. As políticas

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institucionais consideram a gestão acadêmica, as políticas de ensino, de pesquisa e

extensão.

A gestão acadêmica, representativa do corpo social da instituição compreende três

colegiados:

1. CONSELHO UNIVERSITÁRIO (CONSUN) – órgão normativo, deliberativo e consultivo

máximo da Instituição em matéria administrativa e de política universitária.

2. CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO (CEPE) – órgão normativo, deliberativo

e consultivo máximo da Instituição em matéria de ensino, pesquisa e extensão. Ao CEPE

compete propor normas de ensino de graduação, pós-graduação e atividades

universitárias de pesquisa e extensão.

2. COLEGIADO DE CURSO – é o órgão de coordenação didático-científica e administrativa,

destinado a planejar, organizar, executar e controlar as políticas de ensino, pesquisa e

extensão nos respectivos cursos.

Deve-se acrescentar a importância da Comissão Própria de Avaliação (CPA) e do Núcleo

Docente Estruturante (NDE) na gestão acadêmica

As políticas de ensino apresentam como perspectiva a qualidade do ensino, os avanços

da ciência e dos processos de ensino-aprendizagem e a consequente articulação e

religação dos saberes. Considera como princípios o desenvolvimento sustentável e a

avaliação permanente.

As políticas de pesquisa, de acordo com o PPI, devem promover e incentivar o

pensamento crítico, reflexivo e investigativo, no sentido de contribuir para a formação de

pessoas que possam gerar conhecimento científico-tecnológico e serem protagonistas e

agentes de mudança na sociedade, com responsabilidade social. As políticas específicas

para a pesquisa são: a) o apoio ao corpo docente e ao discente, b) o estabelecimento de

convênios e parcerias, c) a importância da divulgação da produção científica, d) a

constante melhoria das condições de infraestrutura, e) a permanência da consciência

ética e responsabilidade social, f) a indissociabilidade entre pesquisa, ensino e extensão e

ainda, g) a relação entre pesquisa e desenvolvimento local.

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As políticas de extensão visam promover o desenvolvimento das comunidades acadêmica

e local, fundamentadas na aplicação do conhecimento, na análise dos resultados e na

relação recíproca entre os diferentes atores, considerando a responsabilidade social, a

ética e o respeito à pluralidade de ideias. As políticas específicas para a extensão

englobam: a) o apoio ao corpo docente e ao discente, b) a responsabilidade social, c) os

convênios e parcerias, d) o apoio à produção científica, e) a prestação de serviços e c) o

desenvolvimento de processos de avaliação.

2.5. Perfil do egresso

A UNISUAM, enquanto Instituição de Ensino Superior caracteriza-se pelo

compromisso e atenção, de modo especial, para a utilização de seus recursos humanos e

materiais, de maneira a beneficiar o maior número de pessoas através de seus cursos de

graduação formando profissionais em diversas áreas e também por meio de suas

atividades de extensão, atendendo às necessidades da população de sua área de

abrangência. Neste contexto, a formação de um novo profissional deverá ser construída

de maneira a torná-lo apto ao desenvolvimento de um aprendizado contínuo, necessário

à sua inserção e permanência em um mercado cada vez mais competitivo. Uma vez que a

dinâmica dos mercados apresenta-se cada vez mais complexa, com o uso da tecnologia

em diversos campos, novos arranjos comerciais e econômicos, bem como a difusão de

conhecimento em tempo real são desafios que permeiam todos os ramos do

conhecimento, exigindo em contrapartida a formação de profissionais capazes de se

adaptarem a estas novas realidades e exigências.

O licenciado em Educação Física da UNISUAM estará apto a intervir no contexto

da Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio), na qual a

Educação Física se apresenta como componente curricular. Dentro desse contexto, o

profissional estará qualificado a lecionar, planejar, assumir a coordenação de projetos

pedagógicos e funções diversas ligadas à área do magistério, nos campos da Educação

Física, esporte, lazer e demais atividades culturais.

O licenciado em Educação Física da UNISUAM, com formação humanista e crítica,

estará fundamentado teoricamente para a construção de um pensamento científico, na

reflexão filosófica e na conduta eticamente responsável. Estará apto a analisar

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criticamente a realidade para nela intervir no contexto da Educação Básica, através das

diferentes manifestações e expressões do movimento humano, com domínio das teorias

e processos educacionais que alicerçam uma práxis pedagógica na edificação plural do

cidadão consciente, participativo e ativo na construção do mundo.

Deverá ser capaz de inovar, recriando a dimensão didática, metodológica e

conceitual não só no cotidiano de sua prática pedagógica, mas também contribuindo com

a produção do conhecimento para a área da Educação Física, consciente da importância

da formação continuada para o exercício profissional na Educação Básica e capacitado

para inserir-se, se assim o desejar, na continuidade de uma carreira acadêmica.

Dessa forma o perfil profissional do egresso está definido como:

Atuar na Educação Básica, assim como em diferentes ações

educativas não escolares, demonstrando autonomia intelectual,

comprometimento ético e competência técnica, em resposta às

demandas sociais legítimas, no que se refere à população local,

regional e nacional, observando e respeitando as pluralidades

socioculturais e as diferenças individuais, por meio da reflexão e da

prática das diferentes expressões e manifestações da cultura das

atividades físicas, esportivas e recreativas, tematizadas na

ginástica, no esporte, no jogo, na luta e na dança.

Perfil do ingressante:

Os alunos ingressantes são majoritariamente jovens dentro da faixa dos 18

aos 29 anos, onde se destaca a primeira juventude – dos 18 aos 24 – com o maior

percentual de alunos ingressos na instituição. Configura-se, portanto uma tendência pela

procura de qualificação profissional através do ensino superior assim que se encerra o

ciclo médio da educação.

Ainda temos como ingressantes alunos de idade cronológica avançada que,

por exigência de sua condição financeira ou por absoluta indisponibilidade de tempo,

interromperam, por várias vezes, seus estudos ou só tiveram a oportunidade de voltar a

estudar alguns mais tarde de terem concluído seus estudos básicos. Aliás, é muito

importante frisar que o ciclo fundamental e médio de ensino dos ingressantes é oriundo

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fundamentalmente das escolas públicas, acarretando em algumas deficiências escolares

para a dinâmica do ensino superior, onde a instituição, atenta a essa necessidade,

disponibiliza nivelamento para os alunos.

O ingressante de nossa instituição tem ainda uma particularidade, trabalha e

ajuda financeiramente sua família ou é responsável pelo sustento de sua própria família,

desse modo esses jovens apresentam desde cedo uma ética do trabalho, no aprendizado

prático do trabalho transmitido cotidianamente por seu núcleo familiar, além das

relações de reciprocidade vividas no sacrifício de interesses individuais em favor do

grupo, com uma economia doméstica limitada pelo controle no presente, que é

fundamentado nas dificuldades do passado, projetando expectativas futuras melhores,

como o ingresso no meio universitário.

Em suma, são frutos de famílias onde a transmissão de valores e exemplos do

trabalho continuado, mesmo em condições sociais adversas é uma realidade. Uma vez

que o capital econômico é reduzido, e o cultural e escolar, se comparados aos estratos

sociais de maior poder aquisitivo, é deficiente, a família estruturada, com papéis sociais

bem definidos e tradicionais é o núcleo central de formação desses jovens. A principal

porta de entrada para nossa instituição está na indicação de ex-alunos ou amigos, onde a

qualidade do ensino é fator preponderante para a escolha. Ou seja, nossa instituição é

referência para o público.

O ingressante da UNISUAM domina os meios digitais e está nas redes sociais, o que se

torna um desafio quando sabemos da disseminação do conhecimento por esses canais,

como também nos faz refletir na necessidade de estar onde esses jovens estão e de

forma ativa como o conteúdo que eles já estão habituados a acessar. Não se deve

desprezar também, parcela significativa de alunos que tendem a preparar-se para

atuação no setor público, entendendo a importância da construção de uma nova gestão

pública para o país que contribua para o aperfeiçoamento e desenvolvimento da eficácia

da estrutura pública, onde o papel atual do servidor público aos olhos da sociedade possa

ser transformado com base na efetividade da gestão e da prestação de bens e serviços

públicos

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2.5.1 Competências do Licenciado em Educação Física

Desenvolver suas ações pedagógicas com base nos princípios e fins da Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional, respeitando o pluralismo de ideias e de

concepções pedagógicas, com apreço a tolerância e respeito à liberdade de aprender,

de ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber.

Exercer a função social da docência em Educação Física, utilizando as

manifestações da cultura do movimento humano como veículo para o

desenvolvimento do educando, preparando-o para exercer uma cidadania ativa e

crítica e tornando-o consciente quanto ao conhecimento das relações entre as

práticas físico-esportivas, qualidade e estilo de vida e saúde.

Aprimorar-se continuamente, tanto na área de formação quanto na sua prática,

com responsabilidade e compromisso com a educação. Assim, deverá aplicar

conhecimentos atualizados para avaliar, sistematizar e decidir a conduta mais

apropriada no seu campo de atuação, primando o seu trabalho pela ética e pela

confidencialidade das informações a ele confiada na interação com outros

profissionais de educação e o público em geral;

Compreender-se como um profissional comprometido com a construção de uma

sociedade democrática, identificando o papel da escola como instituição social

fundante dos valores éticos, com vistas à promoção de justiça social, da liberdade de

expressão, democratização do saber e ao acolhimento da diversidade.

Ter domínio conceitual, didático-pedagógico e técnico-instrumental dos conteúdos da

Educação Física, valorizando as diferentes manifestações e expressões do movimento

humano identificadas com o campo de atuação profissional, de modo a reinterpretá-

las, não apenas sofrendo, mas produzindo cultura;

Analisar, compreender e descrever as diversas manifestações e expressões do

movimento humano, presentes na sociedade, considerando o contexto histórico-

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cultural, as características regionais e os diferentes interesses e necessidades da

comunidade, rompendo com práticas discriminatórias e desmistificando estereótipos

relacionados ao mundo das atividades físico-esportivas.

Dominar conceitos das diversas áreas de conhecimentos que permeiam o universo da

Educação Física, compreendendo-a como uma prática social interdisciplinar que

possui interface com as demais áreas do conhecimento humano.

Ser capaz de pensar e buscar soluções inovadoras para os problemas que se

apresentam no cotidiano escolar, compreendendo a dimensão do ensino como

prática investigativa e de produção de novos conhecimentos para o aperfeiçoamento

da prática pedagógica.

Estar apto a planejar, programar, coordenar, supervisionar, e dinamizar ações

pedagógicas nas instituições de Educação Básica, integrando-se em eventos e projetos

interdisciplinares e multidisciplinares, não se restringindo à ação de lecionar.

Dominar o uso das novas tecnologias, tanto de informação como de comunicação,

seja no âmbito de sua prática pedagógica, ou em seu aprimoramento acadêmico e

cultural.

Conhecer os princípios do método científico, possibilitando-lhe a leitura crítica de

artigos técnicos-científicos e a participação na produção de conhecimentos;

Compreender-se como um profissional comprometido enquanto agente educacional

responsável pela conscientização da importância da adoção de estilos de vida

saudáveis e ativos, conciliando as necessidades dos alunos e de suas comunidades,

atuando como agente de transformação social; devendo analisar esta atuação na

relação dinâmica entre o ser humano e o meio ambiente;

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3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Este capítulo trata da organização didático-pedagógica do curso, apresentando seu

funcionamento e a organização dos conhecimentos, articulando as unidades de ensino

(disciplinas) com as Dimensões do Conhecimento e com a Formação Ampliada e a

Formação Específica, assim como as cargas horárias por unidades de ensino.

3.1. Funcionamento

O Curso reconhece e assume como valor pedagógico os quatro pilares da

educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender conviver e aprender a ser.

Esses valores inspiraram e orientam a implementação teórica e prática do currículo.

Denominação do Curso

Licenciatura em Educação Física

Modalidade do Curso

Licenciatura

Carga horária mínima do Curso

2998 horas

Duração do Curso (carga horária mínima e tempo mínimo de integralização)

Tempo mínimo de integralização - 6 semestres (3 anos)

Tempo máximo de integralização 9 semestres

Área de Conhecimento (CNPQ)

Ciências da Saúde

Titulação Oferecida pelo curso

Licenciado em Educação Física

Regime Escolar

Semestral

Turnos de Funcionamento:

Manhã, Tarde e Noite

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19

Local de Funcionamento do Curso:

Unidade Bonsucesso, Av Paris nº 72

Unidade Campo Grande, Rua Campo Grande nº 1508

Número Atual de Professores Atuando No Curso:

33

Situação Legal do Curso

Ato de autorização: Resolução CEPE nº 05/2001, de 29 de novembro de 2001

Reconhecimento de Curso: MEC/SESU Portaria nº 531, publicada no DOU de 28/08/2006

Renovação de Reconhecimento: Portaria nº 286 de 21/12/2012, publicada no D.O.U. de

27/12/2012

3.2. Estrutura Curricular

A estrutura curricular do Curso de Licenciatura em Educação Física

Quadro1: Organização das unidades curriculares obrigatórias (disciplinas)

Código Nome Carga Horária

per

íod

o

GEDF1001 Jogo 66,6

GEDF1002 Dança 66,6

GINS1001 Metodologia do Trabalho Acadêmico e Científico 66,6

GINS1007 Leitura e Produção de Textos 66,6

GPSI1003 Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem 66,6

GSAU1001 Biologia Celular e Molecular 66,6

per

íod

o

GEDF1003 Aprendizagem e Desenvolvimento Motor 66,6

GEDF1032 Práticas Pedagógicas I 100

GFTA1001 Anatomia do Sistema Locomotor 66,6

GINS1002 Raciocínio Lógico 66,6

GINS1008 Empreendedorismo e Cooperativismo 66,6

GLIC1003 Políticas Públicas Educacionais 33,3

GLIC1004 Avaliação Educacional 33,3

per

íod

o

GEDF1004 Luta 66,6

GEDF1005 Desporto Individual 66,6

GEDF1033 Práticas Pedagógicas II 100

GFTA1002 Anatomia dos Sistemas 66,6

GINS1003 Cidadania 66,6

GLIC1001 Didática 66,6

pe

río

do

GEDF1006 Ginástica 66,6

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GEDF1007 Desporto Coletivo 133,4

GEDF1008 Fundamentos Didático-metodológicos da Educação Física 66,6

GEDF1034 Práticas Pedagógicas III 100

GINS1009 Estudos Sócio Antropológicos da Educação 66,6 5

º p

erío

do

GEDF1009 Fundamentos Históricos da Educação Física 66,6

GEDF1011 Fisiologia do Exercício 66,6

GEDF1012 Estágio I 200

GEDF1021 Arte e Cultura Popular 66,6

GEDF1035 Práticas Pedagógicas IV 100

GINS1010 Filosofia da Educação 66,6

per

íod

o

GEDF1013 Fundamentos Epistemológicos da Educação Física 66,6

GEDF1014 Educação Física Inclusiva 66,6

GEDF1015 Projetos Sociais e Gestão na Educação Física 66,6

GEDF1017 Estágio II 200

GEDF1031 Seminário de Pesquisa 33,3

GINS1006 Responsabilidade Social e Ambiental 66,6

GPED1001 Libras 33,3

Atividades Complementares 200

Carga Horária Total 2998

Distribuição por Dimensões do Conhecimento

Dimensões do Conhecimento Unidades de Aprendizagem

Form

ação

Am

plia

da

RELAÇÃO SER HUMANO-

SOCIEDADE

Filosofia

Cidadania

Psicologia do Desenvolvimento e

Aprendizagem

Responsabilidade Social e Ambiental

BIOLOGIA DO CORPO HUMANO

Biologia Celular e Molecular

Anatomia do Sistema Locomotor

Anatomia dos Sistemas

Fisiologia do Exercício

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PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO

Metodologia do Trabalho Acadêmico e

Científico

Seminário de Pesquisa

Form

ação

Esp

ecíf

ica

CULTURA DO MOVIMENTO HUMANO

Dança

Jogo

Luta

Desporto Individual

Desporto Coletivo

Arte e Cultura Popular

TÉCNICO-INSTRUMENTAL

Raciocínio Lógico

Leitura, Interpretação de Texto

Projetos Sociais e Gestão em Educação Física

Educação Física Inclusiva

Libras

Aprendizagem e Desenvolvimento Motor

DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Fundamentos Históricos da Educação Física

Fundamentos Epistemológicos da Educação

Física

PráticasPedagógicas (I,II,II,IV)

Didática

Fundamentos Didático-Metodológicos da

Educação Física

Políticas Públicas Educacionais

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Avaliação Educacional

Estágio Supervisionado I e II

Estágio Supervisionado.

O Estágio Supervisionado refere-se às 400 horas de práticas de ensino exigidas na

legislação e às horas de orientação em sala de aula, de acordo com a estrutura

curricular do curso. Neste estágio, o aluno deverá atuar com a supervisão do

professor das disciplinas Estágio Supervisionado I e II, observando, co-participando e

planejando participativamente a regência de classe junto ao professor da escola.

O estágio tem como objetivo possibilitar ao aluno o contato direto com situações

reais que lhe permita compreender o cotidiano escolar e o processo ensino-

aprendizagem de alunos em instituições de educação básica e outros ambientes

educativos. Busca desenvolver, através da reflexão crítica, oportunidades para que o

estudante reconheça o professor como participante e co-responsável pela construção

do conhecimento e formação da cidadania e da consciência crítica. No estágio o aluno

se defronta com diferentes problemas concretos do processo ensino-aprendizagem e

da dinâmica própria do ambiente escolar, buscando alternativas de solução em

conjunto.

O estágio contribui também para a criação de um espaço de excelência que

vincule formação teórica e início da vida profissional, com vistas à reorganização do

exercício docente, através da regência observada de turma e do desenvolvimento em

projetos, pesquisas, exposições e debates sobre a formação e a valorização do

magistério.

Áreas de realização do Estágio:

Instituições de Educação Básica, que atuem nos segmentos da Educação Infantil,

Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Profissionalizante (onde há a disciplina

educação física na grade curricular), e na Educação Especial.

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Estruturação do Estágio no Currículo do Curso

Nos Estágios Supervisionados privilegia-se uma relação estreita entre orientação

pedagógica e a autonomia ao aluno, respaldado pela vivência nas disciplinas de

Prática Pedagógica. Busca-se enfatizar o estudo exploratório do campo de atuação

profissional. O aluno elege uma instituição para o estágio, que tem como objetivo não

só o treinamento da prática de ensino, como também promover uma análise crítica

da realidade do mundo do trabalho e da sua própria formação. Neste sentido, a

produção do relatório final de estágio deverá não apenas descrever o processo do

estágio, mas também privilegiar a análise do aspecto correlação teoria-prática. Os

orientadores das disciplinas Estágio são professores da UNISUAM, que mantêm um

contato direto com os professores regentes e com as direções das escolas escolhidas

pelos alunos como campo de estágio.

Trata-se de valorizar uma concepção de estágio como pesquisa, que permita aos

futuros professores uma formação como um intelectual da educação capaz de

compreender o processo dialógico de desenvolvimento dos seres humanos,

entendendo o estágio como uma investigação das práticas pedagógicas.

Normas gerais e controle do estágio na UNISUAM

Todos os cursos da UNISUAM contam com a Central de Estágio. Este órgão é

responsável por padronizar e disponibilizar o Manual do Estagiário, que contém os

formulários de modelos de documento de acompanhamento do estágio. A Central

também se destina a viabilizar a assinatura dos termos de compromisso e a assessorar

alunos e coordenação quanto aos aspectos legais do estágio.

Atividades Acadêmicas Complementares

Atividades complementares fazem alunos vivenciarem sua futura profissão,

enriquecem programas dos cursos e fortalecem relações da escola com sua comunidade.

Previstas por lei desde 1994 para o curso de Direito, o desenvolvimento de

atividades complementares nos programas de ensino superior tornaram-se uma das

ferramentas mais importantes para enriquecer os projetos pedagógicos dos cursos e levar

os estudantes a campo por meio do desempenho prático de seus objetos de estudo. Pela

legislação, essa prática pode ocupar até 20% da carga horária total prevista pelo

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Ministério da Educação (MEC). E, se aplicada de forma sinérgica com os outros elementos

do curso, pode trazer grandes diferenciais.

Na prática, as atividades complementares traduzem-se em mecanismos adquiridos pelo

estudante por meio de monitorias, estágios, iniciação científica, extensão, participação

em eventos científicos e culturais ou em programas e cursos oferecidos por organizações

empresariais. Elas não podem apenas se somar ao curso, mas interagir com as demais

atividades de formação desenvolvidas, tornando-se essenciais para que os estudantes

aprendam a construir o próprio conhecimento, saibam tomar decisões e responder por

elas, adquiram ética profissional, desenvolvam comportamento empreendedor, entre

outras competências.

Outra função muito importante das atividades complementares é o desenvolvimento dos

conteúdos programáticos nas diferentes modalidades de ensino dentro de um contexto

amplo para a formação global, dando ênfase às atividades que promovem novas opções

de trabalhos inter e multidisciplinares. Para que isso ocorra, elas devem se integrar à

organização curricular do projeto pedagógico do curso, sendo previstas desde o início de

sua elaboração. Elas devem ser concebidas de forma que o aluno construa seu próprio

portfólio de atividades, direcionando-as de acordo com a formação que deseja para si. O

desenvolvimento dessas atividades é responsabilidade de toda a comunidade acadêmica,

desde os mantenedores, que delegam responsabilidades e viabilizam os recursos, até

coordenadores, professores, pessoal acadêmico-administrativo e, finalmente, do aluno,

que passa a enxergar a construção de sua formação de uma forma concreta e terá mais

subsídios para assumir responsabilidades por ela.

As atividades complementares podem servir ainda como forma de reforçar o suporte de

conhecimentos de base, que muitas vezes os alunos possuem de forma incipiente. Neste

caso situam-se as ações de nivelamento e as aulas de monitoria, que visam suprir a

defasagem de conhecimentos de língua portuguesa, de matemática e noções de

informática, bem como reforçar os conteúdos dados em sala de aula. A atribuição de

horas de atividade complementar à frequência nestas aulas de fundamentação visa

estimular a consciência da importância destes conhecimentos de base na formação

profissional específica.

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No segundo caso são oferecidas atividades dos mais variados espectros, que vão desde os

eventos acadêmico-científicos (palestras, oficinas, Semana de Ensino, Pesquisa e

Extensão), até atividades regulares que ocorrem ao longo de todo o curso. Cabe destacar,

entre estas, os projetos de extensão e o Programa de Iniciação Científica (PIBIC).

Também no rol das ações de enriquecimento da aprendizagem, podemos citar a

participação do aluno no Programa de Monitoria, neste caso exercendo o papel de

monitor, onde, além do estímulo ao aprimoramento da formação e da bolsa de

monitoria, também são concedidas horas de atividade complementar.

O cumprimento da carga horária das Atividades Complementares é requisito

indispensável para a colação de grau e é controlado a partir de uma tabela. Neste

documento, além das atividades oferecidas internamente, há uma categoria de atividades

que são aquelas realizadas fora da instituição, de acordo com os interesses do aluno ou

com os encaminhamentos e sugestões dadas pelos professores. Assim, também são

estimuladas as iniciativas dos alunos em participar de congressos, cursos e outros eventos

científicos, além da frequência em atividades culturais necessárias à sua formação, tais

como, cinema, teatro, eventos artísticos e esportivos. Neste formulário há itens gerais

para todos os cursos (por exemplo: atividades de monitoria) e itens específicos, tais como

“participação em eventos esportivos”. O papel do coordenador refere-se não só a avaliar

a pertinência das atividades em si, como também a forma que o aluno compreende e

descreve a importância a atividade para a sua formação cultural e profissional. No caso do

evento esportivo, por exemplo, é importante que o aluno vá além das observações como

mero torcedor/espectador e seja capaz de uma análise contextualizada dos aspectos

técnicos, científicos e socioculturais que envolvem tais eventos. Este relatório é

endossado por um dos professores que ministre disciplinas na área do conhecimento em

questão e pelo coordenador do curso.

3.3. Metodologias de ensino

Embora a prática pedagógica do professor, em geral, seja uma decorrência de sua

visão de mundo, de educação, de sociedade, da pessoa humana, o projeto político-

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pedagógico do Curso de Educação Física, a partir de sua concepção, propõe uma postura

metodológica que leve o aluno a participar do processo ensino-aprendizagem como

sujeito que está reconstruindo continuamente o conhecimento assim como produzindo

novos conhecimentos. Neste sentido, o aluno não é um mero receptor do saber

transmitido pelo professor.

São valorizados os procedimentos didático-metodológicos que vão gerando

autonomia acadêmica nos alunos e que desde o início proporcionem ao licenciando o

“aprender a ensinar”, como postula o Parecer CNE/CP 9/2001

Os professores possuem liberdade para interagir com o conteúdo de forma

autônoma, podendo experimentar diferentes caminhos para facilitar o processo de

ensino e aprendizagem. As diretrizes são perfeitamente atendidas no que tange ao ensino

de Libras, conteúdos indígenas, relações étnico-raciais, bem como a mais recente, direitos

humanos nas disciplinas institucionais, oferecidas na modalidade semipresencial tais

como: cidadania, responsabilidade social e ambiental, favorecendo assim a

transversalidade, a partir da convivência entre os alunos da Educação Física e os alunos

de outros cursos, as atividades são desenvolvidas, propiciando a interação e a construção

de novos saberes. Tal iniciativa favorece ações interdisciplinares acerca das questões

tratadas no decorrer do processo ensino-aprendizagem.

A formação ampla, precisa e atualizada de profissionais capazes de atuar de forma

segura e competente, consolida-se através de uma metodologia de ensino que envolve

atividades de classe e extra-classe representativas dos conteúdos básicos e

complementares do Curso, as quais contemplam: fundamentação teórica, discussões,

debates, seminários, leitura e interpretação de textos científicos e análise crítica em salas

de aula; visitas técnicas, trabalhos de campo, trabalhos em laboratórios, palestras, mesas

redondas e reuniões científicas (Congressos, Simpósios, Homenagens, Workshops, outros)

fora das salas de aula. Todos estes procedimentos metodológicos, desde a reflexão

teórica até as práticas de microensino convergem para o princípio da análise e da

resolução se situações-problemas. Na concepção e execução do Currículo Pleno do curso

de Educação Física há disciplinas que se tangenciam e/ou se completam de maneira mais

visível, existindo entre elas conteúdos próximos que se distinguem, talvez, na abordagem,

e que exigem dos professores que com elas trabalham constante interação.

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A preocupação na elaboração da estrutura curricular do curso de Educação Física

foi de fugir à tradição acadêmica das disciplinas compartimentadas dos cursos de

graduação, que têm por finalidade apenas fornecer ao aluno conhecimentos básicos na

carreira escolhida, ou seja, conhecimentos teóricos dissociados entre si. Na nossa opinião,

os conhecimentos básicos, além de proporcionar informações teóricas, devem também

permitir a construção de caminhos que levem à operação de conhecimentos. Para isto,

estes conhecimentos teóricos devem estar associados entre si dentro de uma visão

interdisciplinar.

Tal definição nos leva a crer numa proposta generalizadora devido às suas inter-

relações, e ao mesmo tempo específica quanto à análise fragmentada dos elementos,

sejam eles sociais, culturais ou naturais. Por esta razão, após a fragmentação, deve-se

buscar a integração destes, pois, permanecendo isolados, não serão representativos de

um legítimo estudo. A proposta que ora se apresenta está pautada numa concepção de

curso que não se limita às atividades internas. Mesmo nas disciplinas teóricas, a

experiência do cotidiano é solicitada. As disciplinas têm portanto um objetivo bem

definido no que concerne às práticas sociais do mundo cotidiano. É necessário que o

aluno confronte as idéias teóricas desenvolvidas no curso com o dia-a-dia, de forma que

sua ação seja construída a partir de uma vivência dialógica com o mundo cotidiano. Tal

vivência é então discutida em sala de aula e confrontada com a fundamentação teórica

construída pelos autores da educação física.

Um exemplo que pode ser dado é o das disciplinas de Prática Pedagógica, que são

ministradas de forma posterior e concomitante com as disciplinas diretamente ligadas às

práticas esportivas e às demais manifestações da Cultura Corporal. Tais disciplinas são

comuns a todos os cursos de licenciatura e em como proposta servir como um laboratório

de práticas pedagógicas que trabalhem a partir do domínio dos conteúdos de cada área,

mas perpassado pelo desenvolvimento de temas transversais fundamentais ao exercício

do magistério na Educação Básica. A proposta específica do curso de Educação Física para

estas disciplinas é que as aulas sejam planejadas a partir dos temas e metodologias

planejadas pelos professores dos laboratórios, mas que, em cada etapa semestral, esta

transversalidade seja focada em um bloco de conteúdo da Educação Física. Assim, a

Prática Pedagógica I (PPI) trabalha seus temas utilizando como principal conteúdo os

elementos da Dança, a PPII focaliza-se no conteúdo luta, a PPIII nos esportes e jogos e a

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PPIV na Ginástica. Desta forma, nas disciplinas específicas relacionadas aos conteúdos das

manifestações da cultura corporal (Dança, Jogo, Ginástica, Luta, e Desportos Coletivos e

Individuais), pode-se dar mais ênfase aos aspectos sócio-históricos, técnico-

metodológicos e estéticos, deixando para as PPs a ênfase na ressignificação e recriação de

tais manifestações enquanto conteúdo da Educação Física Escolar.

Da mesma forma, tais disciplinas também estimulam aos alunos que pesquisem

linguagens destas manifestações cultura corporal pouco difundidas ou que ainda

despontam na sociedade, enriquecendo seu vocabulário e fazendo com que vislumbre

novas possibilidades de conteúdos e metodologias para a sua futura prática profissional.

Todo este estudo realizado é culminado em atividades de microensino ou mesmo

em experiências em campo, nas quais os professores levam os grupos de alunos para

aplicarem, sob sua supervisão, atividades breves e pontuais em escolas, para que então

todas estas vivências sejam discutidas e analisadas nos laboratórios.

Posteriormente, ao discutirmos na disciplinas Fundamentos Históricos e

Fundamentos Epistemológicos da Educação Física Escolar, o conteúdo de vários textos

que analisam a dimensão pedagógica do esporte, da ginástica, do jogo, das lutas e da

dança, os alunos têm um aprofundamento da reflexão teórica e uma nova visão da

realidade prática. Assim, as observações e vivências das práticas de ensino podem, agora,

servir com ponto de partida para a discussão das concepções teóricas desenvolvidas nos

textos estudados.

3.4. Avaliação do ensino aprendizagem

O processo ensino-aprendizagem é avaliado de acordo com as especificidades e

objetivos do curso e segue as normas estabelecidas pelo Centro Universitário, no que se

refere ao calendário avaliativo, sistema de aprovação por graus e frequência e registro de

avaliação.

Assim, de acordo com as concepções teórico-metodológicas do curso, a avaliação

busca manter uma perspectiva crítica e problematizadora dentro da realidade do futuro

campo de atuação profissional. Esta perspectiva deve estar presente tanto no

instrumento prova escrita (que deve abordar, mas não se limitar ao conhecimento

conceitual), quanto em um mosaico de outros instrumentos que permitam uma maior

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abrangência e diversificação da avaliação. Para tal, são utilizadas situações de

microensino (aulas práticas simulando situações de ensino pertinentes ao Licenciado em

Educação Física), seminários, exercícios, estudo de caso, trabalho de pesquisa de campo,

trabalho em grupo e outros.

Em relação às normas de avaliação, de acordo com o Regulamento Geral para Avaliação

dos Discentes, a avaliação do rendimento escolar está assim estabelecida:

a) Quanto às regras gerais

I - As classificações de todos os componentes de avaliação das disciplinas são expressas

na escala de 0 a 10 valores, e, em alguns casos específicos, conforme Projeto Pedagógico

dos cursos: aprovado ou reprovado, por exemplo, Trabalho de Conclusão de Curso,

Estágios Supervisionados etc.

II - Para obter aprovação final numa disciplina, o estudante deve obter uma média final

mínima de 6 (seis) pontos, sendo que a menor nota das três avaliações é descartada.

III - As avaliações A2 e A3 devem exigir todo o conteúdo ministrado, de forma cumulativa,

dando maior ênfase ao conteúdo não avaliado.

IV - As questões devem primar por avaliar conhecimentos e habilidades nas dimensões

conceitual, procedimental e atitudinal.

b) Quanto aos métodos de avaliação

I - A avaliação de uma disciplina curricular pode assumir uma das seguintes formas: a)

prova de múltipla escolha (máximo de 40% das questões) e dissertativa;

b) prova de habilidades (prática);

c) banca de avaliação de trabalho de conclusão de curso;

d) banca de avaliação de projeto.

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OBS: I) prioritariamente os exames devem ser individuais. Exames realizados de forma

coletiva devem estar previstos no Plano de Ensino (ementa) da disciplina, explicitando os

procedimentos a serem utilizados; 2) a prova pode ser 100% dissertativa; entretanto,

aconselha-se a utilização de questões de múltipla escolha (até 40%), em função de que

avaliações do MEC e do mercado de trabalho contemplam este tipo de questão; 3) é

vedada a realização de provas em que apenas as habilidades práticas componham todo o

ciclo de avaliação.

II - Os exames deverão ser iniciados 30 minutos após o início das aulas, quando a

disciplina tiver três ou mais tempos consecutivos; e 15 minutos, quando a disciplina tiver

dois tempos consecutivos.

III - Após o início efetivo da prova, o primeiro aluno só poderá se retirar da sala

transcorridos 30 minutos, quando, então, nenhum outro aluno poderá entrar em sala

para realizá-la. Até que o primeiro aluno se retire, qualquer outro aluno poderá ingressar

para realizar a prova.

IV - A classificação dos trabalhos de conclusão de curso, relatórios de estágio ou projeto,

é a que for atribuída após a respectiva defesa pública (nota ou aprovado ou reprovado).

V - A responsabilidade pela identificação do aluno cabe ao professor, devendo aquele

portar sempre documento de identificação com foto para a realização das provas.

VI - As provas deverão conter questões que busquem avaliar, também, conhecimentos

interdisciplinares.

VII - As questões deverão ser formuladas em diferentes níveis conceituais,

procedimentais e atitudinais.

VIII — A prova deverá conter questões assim distribuídas em nível de dificuldade: 20% no

nível básico; 60% no nível intermediário; 20% no nível avançado.

No nível básico, encontram-se questões nas categorias "lembrar":

relacionado a reconhecer e reproduzir ideias e conteúdos. Reconhecer requer distinguir e selecionar uma determinada informação e reproduzir ou recordar está mais relacionado à

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busca por uma informação relevante memorizada. Representado pelos seguintes verbos no gerúndio: Reconhecendo e Reproduzindo (FERRAZ BELHOT 2010, p. 429).

e/ou "entender":

relacionado a estabelecer uma conexão entre o novo e o conhecimento previamente adquirido. A informação é entendida quando o aprendiz consegue reproduzi-la com suas "próprias palavras". Representado pelos seguintes verbos no gerúndio: Interpretando, Exemplificando, Classificando, Resumindo, Inferindo, Comparando e Explicando (FERRAZ, BELHOT, 2010, p. 429).

No nível intermediário, encontram-se questões nas categorias "aplicar":

relacionado a executar ou usar um procedimento numa situação específica e pode também abordar a aplicação de um conhecimento numa situação nova. Representado pelos seguintes verbos no gerúndio: Executando e Implementando (Ibid).

e/ou "analisar".

relacionado a dividir a informação em partes relevantes e irrelevantes, importantes e menos importantes e entender a inter-relação existente entre as partes. Representado pelos seguintes verbos no gerúndio: Diferenciando, Organizando, Atribuindo e Concluindo (Ibid.).

No nível avançado, encontram-se questões nas categorias "avaliar":

relacionado a realizar julgamentos baseados em critérios e padrões qualitativos e quantitativos ou de eficiência e eficácia. Representado pelos seguintes verbos no gerúndio: Checando e Criticando (Ibid).

e/ou "criar'

significa colocar elementos juntos, com o objetivo de criar uma nova visão, uma nova solução, estrutura ou modelo, utilizando conhecimentos e habilidades previamente adquiridos. Envolve o desenvolvimento de ideias novas e originais, produtos e métodos por meio da percepção da interdisciplinaridade e da interdependência de conceitos. Representado pelos seguintes verbos no gerúndio: Generalizando, Planejando e Produzindo (Ibid).

VIII — A utilização de computadores, celulares e outras ferramentas tecnológicas para a realização dos exames poderá ser realizada, desde que prevista no Plano de Ensino e Cronograma de Aulas.

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3.5 Políticas de apoio ao processo de ensino-aprendizagem

Apoiado na política institucional de apoio ao discente, o NAPp (Núcleo de Apoio

Psicopedagógico), tem desenvolvido trabalhos específicos, entre eles, com as disciplinas

consideradas de maior dificuldade, para que nesse acompanhamento possamos

identificar condições efetivas de melhoria na construção do conhecimento (iniciando

neste semestre) com a disciplina de leitura interpretação e produção de textos, que por

meio de ações didáticas com oficinas de aprendizagem, possibilita apoio nas questões de

organização dos estudos e da própria aprendizagem.

Além disso, podemos mencionar o “Projeto de Nivelamento”, que busca resgatar

e/ou suprir as lacunas deixadas pela formação anterior, com o revisitar de conteúdos

importantes e necessários ao acompanhamento dos conhecimentos no Ensino Superior.

O “Programa de Monitoria”, institucionalizado e com o envolvimento de todos os cursos,

conta com estudantes que, após processo seletivo apresentado em Edital interno,

exercitam à docência entre aqueles que têm maior dificuldade de aprendizagem nas

disciplinas específicas distribuídas entre os cursos de Graduação.

Desse modo, os monitores são acompanhados por seus professores e,

semanalmente, realizam encontros presenciais; assim como podem utilizar uma

ferramenta tecnológica que contribui para a complementação desses conhecimentos

(Khan Academy na forma de aprendizagem automatizada pelo uso das ferramentas

virtuais como exercícios, vídeos instrucionais e conteúdos específicos

Para atendimento aos alunos surdos, a UNISUAM disponibiliza intérpretes de

Libras que são acompanhados por uma Psicopedagoga, responsável pelo Programa. Em

relação aos autistas, foi desenvolvida uma cartilha, e atualmente o NAPp acompanha os

alunos com este diagnóstico. Além disso, para os estudantes com mobilidade reduzida,

existem ações institucionais para adaptações necessárias ao pleno acesso dos alunos. Se

uma das finalidades da Universidade é fornecer à sociedade um capital intelectual apto

ao exercício profissional, deve ter ela feedback quanto à qualidade desses profissionais

que vem formando, não somente no que diz respeito à formação técnica, mas também

em relação aos aspectos atitudinais desses profissionais.

Outros projetos:

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a) Projeto Viva Vivendo Valores – o objetivo central é sensibilizar a comunidade

acadêmica para a importância e necessidade de desenvolver uma práxis que atenda às

atuais necessidades e exigências da contemporaneidade, fundamentada nos quatro

Pilares da Educação propostos pela UNESCO e pelos Valores Institucionais da UNISUAM.

b) Projeto Aprender a Aprender – o objetivo central é estimular os alunos a identificar as

causas e apontar as possíveis soluções para a problemática da dificuldade de hábitos de

estudos e administração do tempo e concentração, objetivando a elaboração de um

plano de estudos capaz de servir como subsídio para uma nova tomada de atitude e

reposicionamento diante dessa questão.

c) Projeto UNISUAM Inclusiva - tem como objetivos: concretizar o direito dos alunos com

necessidades educacionais especiais através da promoção de um espaço inclusivo em

todos os setores da UNISUAM;. Identificar os alunos da UNISUAM com NEEs;. Promover

acessibilidade física e curricular aos alunos com necessidades educacionais especiais nos

cursos oferecidos na UNISUAM; . Desenvolver um programa de formação continuada aos

docentes.

4. DOCENTE E TUTORIAL ACADÊMICO

4.1. Coordenação do Curso

Nome do Coordenador: José Edmilson da Silva

Titulação e Formação: Mestre em Educação Física, Especialista em Atividade Física

Sociedade e Cultura e Graduado em Educação Física.

Atribuições do Coordenador

Gerenciar o curso;

Liderar o processo de construção do projeto pedagógico;

Supervisionar a infra-estrutura física e tecnológica necessária para o curso;

Supervisionar a atualização do acervo bibliográfico;

Supervisionar a frequência docente e discente;

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Indicar admissões e demissões de docentes;

Incentivar a incorporação de novas tecnologias;

Implementar programa de avaliação;

Implementar atividades complementares, de extensão e de monitorias;

Acompanhar a coordenação de estágios e projetos de conclusão de curso;

Administrar a relação do curso com o Centro Universitário;

Informar os ex-alunos sobre atividades de extensão e encontros acadêmicos

promovidos pelo curso;

Preparar o aluno para o mercado profissional;

Informar o corpo docente e discente das alterações legais ligadas à licenciatura

promulgadas pelos órgãos oficiais de ensino;

Promover reuniões periódicas com o corpo docente e representantes do corpo

discente;

Interagir com a comunidade.

O Coordenador do Curso é o responsável direto pelo planejamento estratégico anual,

incluindo montagem de horários, disponibilização de laboratórios e aquisições de

equipamentos e outros materiais pertinentes à estrutura curricular. Presta assessoria ao

corpo docente nas suas atividades acadêmicas. Orienta os discentes na resolução de

problemas de natureza acadêmica e administrativa de acordo com as normas estabelecidas

pela IES e/ou pelo MEC. É o gestor do processo ensino-aprendizagem no âmbito do curso.

Cabe ao Coordenador do Curso de Educação Física presidir as reuniões do Colegiado do Curso

e da Comissão de Alunos, como também convocar as reuniões e organizar a pauta das

mesmas; participar das reuniões periódicas realizadas com a Reitoria, com as Vice-Reitorias e

demais setores de gestão universitária.

*Carga Horária Disponível para a Função: 20h/Semanais

*Regime de Trabalho: Tempo Integral

*Experiência Profissional, Acadêmica e Administrativa anterior ao cargo: Ver

Currículo Lattes em Anexo

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4.2 NDE e Colegiado

O NDE do curso é composto por seis docentes, que representam diferentes áreas de

conhecimento do curso. Destes, cinco atuam em regime de tempo integral e um em

regime de tempo parcial.

O quadro abaixo apresenta o tipo de representatividade que caracteriza a inserção

de cada docente no NDE, além de todos atenderem aos pré-requisitos mínimos em

relação à titulação e regime de trabalho.

Professor RT Titulação Formação Representatividade no

NDE

JOSÉ EDMILSON DA

SILVA

TI Mestre Educação

Física

Coordenação do Curso de

Licenciatura em Educação

Física

GUILHERME BORGES

PACHECO PEREIRA

TI Mestre Educação

Física

Adjunto da Coordenação

do Curso

PATRÍCIA DO AMARAL TI Mestre Educação

Física

Dimensão Didático

Pedagógica

JOÃO DOMINGOS

BEZERRA MANDARINO

TI Mestre Educação

Física

Dimensão técnico-

Instrumental

GIANNINA MARIA DO

ESPÍRITO SANTO

WILDHAGEN

TI Doutora Educação

Física

Dimensão Saúde-

Biociências

FLÁVIA FERNANDES DE

OLIVEIRA

TP Mestre Educação

Física

Dimensão Conhecimento

Científico

O Colegiado do Curso de Licenciatura em Educação Física está constituído da seguinte

forma:

JOSÉ EDMILSON DA SILVA, Coordenador da Licenciatura em Educação Física, Mestre

GUILHERME BORGES PACHECO PEREIRA, Coordenador do Bacharelado em Educação

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Física, Mestre

CARLOS ALBERTO FIGUEIREDO DA SILVA, Doutor

ELAINE DE BRITO CARNEIRO, Mestre

MARCEL LIMA LESSA, Mestre

MARIA AUXILIADORA TERRA CUNHA, Doutora

JORGE FELIPE FONSECA MOREIRA, Doutor

VALDO VIEIRA, Doutor

RAIANNE MATTOS MIRANDA, matrícula 13104063, 1ª representante discente da

Licenciatura em Educação Física

MARCOS PAULO LIMA DE FREITAS, matrícula 13101425 2º representante discente da

Licenciatura em Educação Física

Corpo Técnico Administrativo

Uma assistente administrativa exclusiva para o curso, com formação na área e

carga horária semanal de 44h.

Uma secretária no período de 8 às 18h e outra no período compreendido

entre 16 e 22h, dedicada aos cursos da área de saúde.

Apoio da central de Informações que agenda os atendimentos do aluno com o

coordenador e procura auxiliar o aluno nas dúvidas mais simples;

Apoio da Coordenação de Operações Acadêmicas (COA) gerenciada pela

Direção de operações acadêmicas (DOA) que assiste às coordenações na

resolução de pendências acadêmico-administrativas;

Apoio do Departamento de Admissão e Registro que trata das documentações

dos alunos, guarda dos diários e demais assuntos pertinentes;

Apoio da Central de Atividades complementares que cuida dos registros das

mesmas;

Apoio da Central de Estágio que auxilia na oferta, registro e acompanhamento

entre os alunos e as empresas conveniadas;

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Modo de registro e de controle acadêmico

Toda a estrutura e fluxo do controle acadêmico do Centro Universitário Augusto

Motta é informatizado. Isso significa que toda a vida acadêmica do aluno da instituição

passa pelo Núcleo de Informática, que é composto por funcionários profissionais da área

que tem sob sua responsabilidade os dados e sistemas institucionais, bem como a rede e

os servidores.

O sistema acadêmico utilizado a partir de 2007 é o SAGA, desenvolvido pela

própria UNISUAM. Esse sistema é interligado ao controle administrativo e financeiro,

permitindo a integração das informações. O sistema permite acompanhar o dia-a-dia de

cada um dos discentes, disponibiliza essas informações de forma segura para as pessoas

autorizadas, respeitando sempre a privacidade do aluno, e armazena-as para consultas

futuras.

O aluno tem acesso às informações de sua vida acadêmica através de meios

auxiliares (Internet e terminais de informação do aluno), que são constantemente

atualizadas, ou através da Divisão de Admissão e Registro (DAR) quando necessitar de

informações oficiais (declarações, históricos, certidões e diplomas).

As informações são inseridas no sistema pela DAR (cadastro e respectivas

atualizações) ou diretamente pelo corpo docente (notas e faltas). Exemplo de

funcionamento: o professor, após ter aplicado e corrigido a prova, lança as notas no

sistema através de um programa específico, para o qual cada professor possui a sua

senha de acesso. Assim que o professor termina de lançar as notas no sistema, elas ficam

disponíveis para o aluno e demais usuários. Além desse registro, o professor preenche

uma ata que documenta a presença e o grau obtido por cada aluno. A ata de prova ficará

arquivada na DAR para eventuais consultas, se necessário. A IES possui estrutura de rede

e servidores que se preocupam com a segurança das informações prestadas.

4.3. Corpo Docente

Professor Regime de Trabalho Titulação

Ana Carolina Vianna Kunz Horista Especialização

Andre Luis de Alcantara Guimarães Tempo Parcial Doutorado

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Antonio Carlos B. Esteves Horista Mestrado

Bernado Miguel de O. Pacarelli Horista Mestrado

Carlos Alberto Figueiredo da Silva Tempo Integral Doutorado

Carlos Augusto Alves Duarte Horista Mestrado

Claudio de Carvalho Piffer Horista Mestrado

Diego Matos Galvão de Barros Tempo Integral Especialização

Elaine de Brito Carneiro Tempo Parcial Mestrado

Elzir Martins de Oliveira Horista Mestrado

Fernanda Nascimento Lopes dos Santos Horista Mestrado

Fernando Silva Guimarães Tempo Integral Doutorado

Flavia Fernandes de Oliveira Tempo Parcial Mestrado

Gabriela Aragão Souza de Oliveira Horista Mestrado

Giannina do Espírito Santo Horista Mestrado

Guilherme Borges Pacheco Pereira Tempo Integral Mestrado

Heloisa Maria S. Pereira da Silva Horista Doutorado

Jacques Araújo Netto Horista Mestrado

Jessica de Andrade Moraes Teixeira Horista Doutorado

Jefferson José Moebus Retondar Tempo Parcial Doutorado

Joao Domingos Bezerra Mandarino Tempo Integral Mestrado

Jorge Felipe Fonseca Moreira Horista Doutorado

Jose Edmilson da Silva Horista Mestrado

Julia Tadeu Silva dos Santos e Paula Tempo Parcial Mestrado

Leonardo Samu Horista Mestrado

Lucia da Costa Leite Reis Horista Mestrado

Lucia Maria Ballester Gil Horista Doutorado

Lucia Maria J. A. Soares Horista Mestrado

Luciana Araujo Couto Horista Mestrado

Luciana Silva Abdalad Horista Doutorado

Luiz Antonio da Costa Cheves Horista Especialização

Marcel Lima Lessa de Souza Horista Mestrado

Marcia dos Santos Pinheiro Tempo Parcial Especialização

Márcia Miranda Horista Mestrado

Maria Auxiliadora Terra Cunha Horista Doutorado

Maria Cristina de Oliveira Horista Especialização

Miguel Luiz Marun Pinto Horista Mestrado

Nanci Luz Pimenta Baliulevicius Horista Mestrado

Nilzete Ferreira Horista Mestrado

Patricia do Amaral Tempo Integral Mestrado

Ronald de Mesquita S Rega Horista Mestrado

Thais Jordão Torres Horista Mestrado

Tulio Galvão Ventura Horista Mestrado

Valdo Vieira Horista Doutorado

Waldirene Amorim de Jesus Araújo Tempo Parcial Especialização

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4.4 Integralização Curricular

Integralização do PPC Com o PPI

A filosofia do PPI da UNISUAM requer práticas inovadoras que precisam ser

permanentemente reinventadas, não basta concentrar esforços em poucos indivíduos ou

áreas da organização. Uma nova cultura está sendo estabelecida na UNISUAM, em que o

“aprender a aprender” vem se tornando um princípio para todos os atores envolvidos.

Nessa perspectiva, gestores e professores assumem a liderança do processo e suas

funções são, principalmente, pedagógica e social, exigindo competência técnica, política e

pedagógica. São estes que fazem a articulação dos diferentes atores em torno do projeto

pedagógico dos cursos com a proposta pedagógica institucional, que visa ao

desenvolvimento da cidadania na busca pela autonomia, a inclusão social, a liberdade de

aprender e ensinar, a consciência ambiental, o comportamento ético e o respeito à

diversidade ética, racial, cultural e religiosa, norteando o processo educacional e as

características sociais que acompanham a aprendizagem e a construção do

conhecimento. O conhecimento reside na capacidade de extrair a informação passiva,

que se encontra na mente das pessoas, e fazê-la acessível, explícita, eficaz e válida para

todos. A complexidade da sociedade pós-moderna não admite mais uma visão linear e

mecanicista, principalmente quando se considera o universo por uma ótica holística,

dinâmica, integrada, na qual tudo afeta tudo.

Considerando as mudanças ocorridas nas últimas décadas nas sociedades, o perfil

do aluno da UNISUAM e, consequentemente, os desafios apresentados às Instituições de

Ensino Superior (IES), que apontam para mudanças na gestão, sobretudo no que diz

respeito à reestruturação dos espaços pedagógicos, enfatizamos a importância da

educação na formação do cidadão/profissional para viver nesse novo contexto em

transformação.

Não podemos esquecer que as IES são espaços privilegiados, onde se trabalha com

o conhecimento científico, que tradicionalmente é transmitido aos educandos;

precisamos, então, redefinir qual o seu papel na vida das pessoas. Há necessidade de se

repensar as relações humanas, as novas descobertas e teorias sobre o processo cognitivo

e a percepção da grande mudança paradigmática pela qual estamos passando. O

comportamento pedagógico deve estar voltado para a compreensão da realidade,

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conforme os paradigmas emergentes da sociedade atual e o perfil do nosso aluno, ou

seja, uma visão holística de todo o processo. Entendemos os Projetos Pedagógicos dos

Cursos da UNISUAM como lugares em movimento constante, organismos vivos

totalmente interligados e interdependentes, cuja capacidade de adaptação constante

gera a capacidade de repensar o futuro da Instituição e do próprio mercado. Segundo

Senge (1990), as organizações que aprendem são aquelas:

Nas quais as pessoas expandem continuamente sua

capacidade de criar os resultados que realmente

desejam, onde surgem novos e elevados padrões de

raciocínio, onde a aspiração coletiva é libertada e onde

as pessoas aprendem continuamente a aprender em

grupo.

Assim, os PPCs têm como base política os princípios definidos no PPI:

igualdade de condições para o acesso e permanência;

indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão;

interdisciplinaridade como princípio didático;

flexibilidade na estrutura curricular;

respeito ao pluralismo de idéias;

gestão democrática da educação;

resgate da cidadania, da dignidade e dos valores sociais da ética;

compromisso com o indivíduo, com a sociedade e com o caráter humanístico;

valorização das demandas sociais das comunidades interna e externa (visão

extensionista);

compromisso com ações que gerem desenvolvimento local;

valorização do profissional da educação;

garantia de padrão de qualidade;

avaliação continuada e cumulativa;

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valorização da experiência extra-escolar.

Primando assim pela excelência no ensino, pesquisa e extensão, traduzindo a

missão institucional e articulando com a especificidade de cada área de conhecimento, os

Projetos Pedagógicos dos Cursos definem a identidade formativa e os valores referenciais

para as ações institucionais e práticas acadêmicas.

Integralização do PPC Com o PDI

O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) UNISUAM é um instrumento de

planejamento estratégico que define diretrizes específicas, metas e projetos num

processo continuado em consonância com a Missão Institucional, cuja essência é

organizar, de maneira disciplinada, as maiores tarefas da Instituição. O PDI é um

instrumento de planejamento para dar conseqüência às diretrizes do Projeto Pedagógico

Institucional (PPI).

Os Projetos Pedagógicos dos Cursos são elaborados de forma articulada com o PPI e com

o PDI, assegurando assim a coerência, os princípios, as diretrizes e as especificidades de

cada área do conhecimento.

Ressaltamos que todos os documentos oficiais do Centro Universitário Augusto Motta

estão em consonância com a LDB e as diretrizes do MEC, e dão vida à gestão institucional.

Gestão significa direcionar o processo de organização e funcionamento da Instituição,

comprometida com a formação do cidadão. Não qualquer formação, mas justamente

aquela que tenha no gestor um referencial de qualidade, e que apresenta a orientação

em âmbito mais geral de um processo voltado para a direção de mudanças a serem

efetuadas. Sendo assim, para que os objetivos traçados nos Projetos Pedagógicos dos

Cursos sejam alcançados, o PDI do Centro Universitário Augusto Motta utiliza-se das

seguintes estratégias:

desenvolver a conscientização ética e cidadã ao corpo discente;

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promover atualização dos projetos educacionais considerando o projeto institucional

e as necessidades diagnosticadas nas avaliações;

promover a reforma curricular visando à atualização constante das atividades

acadêmicas;

desenvolver a interdisciplinaridade com a prática pedagógica;

adequar e atualizar os programas das disciplinas;

atualizar a bibliografia básica dos cursos;

promover a articulação ensino-pesquisa-extensão;

reforçar a interdisciplinaridade das áreas de conhecimento através das temáticas das

linhas de pesquisa que atendem aos cursos;

atualizar os programas já existentes;

priorizar a oferta de novos cursos nas áreas que apresentam demanda de mercado e

que estejam inseridos nas áreas ministradas na Instituição;

oferecer cursos que integrem diferentes áreas de conhecimento, reforçando a

interdisciplinaridade;

oferecer cursos em parceria com instituições e organizações da sociedade local;

integrar os cursos de pós-graduação às linhas de pesquisa institucionais;

desenvolver projetos para pós-graduação a distância e/ou semipresenciais;

desenvolver um programa de mestrado profissional;

buscar a qualidade do ensino que propicie o reconhecimento pela CAPES;

dotar o programa de profissionais reconhecidos na área;

estimular a realização de dissertações com temáticas relacionadas a linhas de

pesquisa institucional;

potencializar a política de extensão universitária, ampliando a inserção da instituição

na sociedade local;

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difundir conhecimentos resultantes do ensino e da pesquisa;

conscientizar a comunidade interna e a externa dos seus deveres e direitos como

cidadãos;

promover por meio da extensão programas de difusão cultural, assistência e

consultoria, intervindo diretamente nas comunidades carentes;

prestar serviços de consultoria à comunidade empresarial local;.

prestar atendimento jurídico gratuitamente à comunidade;

efetuar levantamentos das necessidades locais e promover sua articulação com linhas

e grupos de pesquisa e extensão institucionais;

promover e orientar estágios de cunho social;

estabelecer parcerias com organizações, associações e entidades para a realização de

projetos sociais.

Nesse contexto, é necessário que estejamos atentos para que a Instituição valorize

habilidades e competências que possibilitem a construção de um homem diferente, com

uma visão renovada, com horizontes não mais de um especialista. O caminho a ser

trilhado é trabalhar o homem para que ele possa lidar com situações múltiplas, resolver

problemas imprevistos, ser flexível, multifuncional e compreender a necessidade da

aprendizagem continuada.

Diretrizes pedagógicas quanto ao perfil do egresso, competências, seleção de conteúdos,

princípios metodológicos e processos de avaliação:

1- garantir qualidade do ensino compatível e compromissado com as necessidades,

anseios e expectativas da sociedade:

2- intensificar política extensionista focada e aplicada na comunidade;

3- desenvolver programas de pesquisa aplicados à comunidade;

4- promover o resgate da cidadania.

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As diretrizes pedagógicas mapeiam o comportamento institucional

implementados nos Projetos Pedagógicos dos Cursos e em práticas acadêmicas

capazes de contribuírem para o alcance das expectativas. Geradas pela Missão

Institucional.

4.5 Pesquisa e extensão

A Pesquisa no Curso

Em agosto de 2003 foi criado o LEEFEL – Laboratório de Estudos em Educação

Física, Esporte e Lazer. A implantação do laboratório justifica-se num contexto de

demanda crescente de pesquisas sobre a Educação Física, o Esporte e o Lazer. Além disso,

este laboratório funciona como alavanca para a iniciação científica do curso de Educação

Física.

O projeto reúne algumas considerações sobre a relevância teórica e prática do

laboratório para: a) consolidar no Programa de Graduação da UNISUAM as linhas de

pesquisa: Sociedade, Cultura e Educação e Qualidade de Vida e Saúde; b) orientar a

intervenção na área da Educação Física, do Esporte e do Lazer, de modo a canalizar o

retorno social das pesquisas a aspectos relevantes das políticas públicas voltadas às

atividades fisico-desportivas; c) ajustar-se às necessidades e às prioridades político-

pedagógicas da Educação Física escolar, do Esporte e do Lazer.

Apresentam-se como áreas temáticas para o laboratório: a) Etnopedagogia e

Educação Física escolar; b) o imaginário da Educação Física, Esporte e Lazer, em suas

vinculações com a história e as representações sociais; c) saúde e qualidade de vida, em

sua vinculação com o discurso da mídia, da área biomédica e com o discurso cultural; d)

inclusão, emancipação e poder.

O laboratório produziu 23 trabalhos, entre resumos e artigos publicados em anais

de congressos até julho de 2004. O conjunto desta obra foi reunido e publicado no livro

“Produção Científica em Educação Física, Esporte e Lazer”1.

1 Silva, C.A.F., Baptista, M.R.. Produção Científica em Educação Física, Esporte e Lazer. Niterói:

Nitpress, 2005.

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A partir de 2005 o LEEFEL passa a estar ligado Pró-Reitoria o de Pesquisa e Pós-

graduação, passando a ter suas possibilidades de ação ampliadas no que diz respeito ao

incentivo e ao financiamento das pesquisas. Através da articulação com o Programa de

Iniciação Científica do Centro Universitário Augusto Motta (PIBIC/UNISUAM), promove-se

o desenvolvimento de atividades científicas de alunos da graduação, em colaboração com

os projetos de pesquisa desenvolvidos pelos professores pesquisadores. Com a mudança

da estrutura organizacional da UNISUAM, o LEEFEL, passou a estar vinculado à Diretoria

Acadêmica de Pós-Graduação e Pesquisa.

Por meio de concursos publicados em editais anuais, o PIBIC seleciona alunos para o

recebimento de bolsas de iniciação científica. Este programa tem por objetivo o

desenvolvimento de atividades científicas de alunos regularmente matriculados nos

cursos de graduação. Visa contribuir para a formação de discentes em pesquisa,

desenvolvimento e inovação, por meio do aprendizado de técnicas e métodos científicos

e tecnológicos. As atividades dos projetos de pesquisa selecionados pelo Programa estão

de acordo com as diretrizes institucionais e da Pós-Graduação e com as linhas de pesquisa

existentes internamente. Neste programa podemos observar os projetos vinculados ao

Curso de Educação Física relacionados na tabela a seguir:

Ano de Referência: 2014

Projeto Professor Responsável

EDUCAÇÃO PELO TRABALHO: POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÕES COM EQUIPES INTERDISCIPLINARES

Giannina Maria do Espírito Santo Wildhagen

Educação para o Desenvolvimento Sustentável: investigando a prática dos professores de educação física inseridos no Projeto Bairro Educador, na Região da Leopoldina – RJ.

Luciana Silva

Benefícios da prática de esporte adaptado na capacidade cardiopulmonar e na composição corporal de pessoas com deficiência

Patrícia dos Santos Vigário

Mestres de Capoeira da Zona da Leopoldina: Vida, obra e memórias do percurso da capoeira baiana na cidade do Rio de Janeiro

Jorge Felipe

Representações Sociais do Trabalho com Idoso de Estagiários do curso de Educação Física

Flavia Fernandes

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Relação de Disciplinas do Currículo Vinculadas à Iniciação Científica, Pesquisa,

Monografia (Trabalho Final)

Buscando desenvolver o espírito acadêmico-científico, o curso oferece as disciplinas

“Metodologia do Trabalho Acadêmico e Científico” e “Seminário de Pesquisa em

Educação Física”

A Pós-graduação no Curso

O curso de Licenciatura em Educação Física oferece o Curso de Pós-graduação, em nível

de especialização Lato Sensu, de Educação Física Escolar, com 360 horas de carga horária

total. A Coordenação do Curso está a cargo da Profa. Me Elaine de Brito Carneiro.

A Extensão no Curso

Assim como a pesquisa, a extensão é indissociável do ensino, pois ao discente vivenciar a

realidade social e os fenômenos jurídicos dela decorrentes, através da assistência jurídica

popular, e participação direta ou indireta em cursos de curta duração, oficinas e palestras,

que contribuem para aquisição de habilidades e competências necessárias ao exercício

profissional. A extensão possibilita a superação da dicotomia teoria-prática como dois

momentos da atividade acadêmica, rompendo com a visão tradicional de ensino.

Relação Nominal dos Projetos de Extensão no Curso

Ano de Referência: 2014/2015

Projeto Professor

Responsável Local

Práticas Corporais na Terceira

Idade

Flavia Fernandes de

Oliveira Unidade de Bonsucesso

Práticas Corporais na Atenção

Básica e na Educação Cristine Barra Sales

Unidades Básicas de Saúde e

Escolas da Zona Oeste

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47

Relação Nominal dos Eventos de Extensão no Curso

Ano de Referência: 2014/2015

Evento Professor

Responsável Local

Curso de Nivelamento em

Esportes Coletivos

José Edmilson da

Silva, Guilherme

Pacheco e Jaques A.

Neto.

Ginásio

Oficina de Jogos Gabriela Aragão Pátio Central da Unidade

Bonsucesso

Brasileirafro

José Edmilson da

Silva, Thaís Jordão,

Ana Carolina Kunz e

Jorge Felipe Moreira

Unidades Bonsucesso e

Campo Grande

Dia do Voleibol Jaques A. Neto Unidade Campo Grande

Visita à Aldeia Jdahape/

Guarani, em Paraty José Edmilson da Silva

Paraty

1º Simpósio Paradesportivo

Carioca Patrícia Vigário

Unidade Bonsucesso

5. INFRAESTRUTURA

O curso dispõe de estrutura de apoio ao corpo discente e docente, que é constituída por

salas de aulas climatizadas, mobiliários novos e confortáveis, salas para orientação, salas

para estágio supervisionado, sala de coordenação, salas de professores com dedicação

em tempo integral ou parcial, funcionários e grupos de apoio didático-pedagógico, que

providenciam instalações com aparelhos de multimídia, além de uma biblioteca com

acesso direto pelos discentes ao acervo existente nas estantes.

5.1 Salas de trabalho da coordenação e dos professores TI/TP

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O espaço de trabalho da Coordenação do Curso de Licenciatura em Educação Física está

localizado no quarto andar do prédio das Coordenações. O espaço de trabalho é

adequado em termos de dimensões, mobiliário, climatização e equipamentos necessários

ao andamento das atividades administrativas do curso. Em espaço contíguo, existe a sala

da Assistente de Coordenação, com duas mesas, sendo uma delas reservada aos

professores TI/TP. Estes dois espaços dispõem de dois ramais telefônicos para atender às

demandas da Coordenação e dos professores TI/TP.

5.2 Sala dos professores

A UNISUAM disponibiliza sala para os professores do curso com espaço e climatização

adequados, seis computadores para acesso e desenvolvimento de atividades, além de

duas espaçosas mesas comumente uti lizadas para estudos.

Cada docente possui escaninho, local em que os documentos institucionais são

guardados. Além disso, no espaço da sala de professores há sala interna, a qual pode ser

usada para reuniões ou mesmo estudo. A sala conta com apoio administrativo exclusivo

para o pronto atendimento no dia-a-dia relativo às atividades docentes.

5.3 Salas de aula

As salas de aula possuem dimensões que comportam com folga o número de carteiras e

alunos alocados para as turmas.

Com o objetivo de propiciar as melhores condições para o desenvolvimento do processo

de ensino-aprendizagem, as salas de aula possuem arquitetura em termos de acústica,

climatização, iluminação, mobiliário moderno com carteiras confortáveis e reguláveis,

lousa branca para uso de lápis pilot, data show no teto e acesso livre a internet sem fio.

O curso também é servido por um parque computacional moderno e atualizado em seus

laboratórios, atualmente com 265 computadores. A Instituição disponibiliza acesso dos

discentes aos laboratórios de informática durante todo o turno de funcionamento do

Centro Universitário.

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A UNISUAM mantém uma rede sem fio para acesso à Internet, aberta aso alunos

Infraestrutura e Serviços dos Laboratórios de acordo com a proposta do Curso

Unidade Localização Área (m2)

Ginásio de Esporte UNISUAM Complexo Esportivo 3.353,44

Sala de Dança Complexo Esportivo 90

Sala de Ginástica Complexo Esportivo 90

Sala de Luta Complexo Esportivo 90

Sala de Musculação – Academia Escola Complexo Esportivo 200

Auditório Complexo Esportivo 92,80

Laboratório de Anatomia I Térreo Unidade H 133,37

Laboratório de Anatomia II Térreo Unidade H 127,75

Laboratório de Fisioterapia I (Geral) Térreo Unidade E 94,94

Laboratório de Fisio II (Cárdio-Pneumo

Funcional)

Térreo Unidade E 69,14

Laboratório de Informática II Térreo Unidade A/B 10,90

Laboratório de Infomática III Térreo Unidade A/B 68,10

Laboratório de Informática IV 1º Pvto Unidade H 52,40

Laboratório de Informática V Anexo Pça das Nações 24,89

Laboratório de Informática VII 1º Pvto Unidade B 43,36

Laboratório de Informática VIII 1º Pvto Unidade H 82,08

Laboratório de Informática IX ( Rede de

Computadores)

1º Pvto Unidade B 53,96

Laboratório de Informática X 1º Pvto Unidade H 53,20

Laboratório de Informática XI 1º Pvto Unidade H 53,90

O Complexo Esportivo possui ainda 6 vestiários, dois depósitos e 4 banheiros.

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Condições de acesso para portadores de necessidades especiais

As instalações de sala de aula possuem sistema de rampas e há um serviço de

cadeiras de roda e inspetores disponíveis em caso de necessidade de ajuda para

cadeirantes. No Complexo Esportivo e nos auditórios também há entradas especialmente

adaptadas para o acesso de cadeiras de rodas. O prédio da coordenação portas que

permitem o acesso dos cadeirantes.

5.5 Biblioteca e Acervo

Títulos da Bibliografia Básica

ABREU, A, S. A arte de argumentar: gerenciando razão e emoção. São Paulo: Ática, 2004.

ABREU, A. S. Curso de Redação, São Paulo: Ática, 2005.

ALBERTS, B. et al. Fundamentos de Biologia Celular. 1. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

ALMEIDA, Marcos Bezerra De. Basquetebol: iniciacão. 3. ed. Rio de janeiro: Sprint, 2002. 139p.

BRACHT, V. Educação Física & Ciência: cenas de um casamento (in) feliz.Ijuí, RS:

UNIJUÍ, 1999.

BRAGHIROLLI, Eliane Maria. Psicologia geral. Rio de Janeiro, Vozes, 1998.BOCK,

Ana Mercês Bahia et al. Psicologias: uma introdução à Psicologia. São Paulo,

Saraiva, 1999.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares

nacionais: educação física -5ª a 8ª série. Brasília: MEC/SEF. 1997.

BREGOLATO,Roseli Aparecida. Cultura Corporal da Dança. São Paulo: Ícone, 2000.

CALDAS, I. Handebol como conteúdo para as aulas de Educação Física. Pernambuco: Edupe, 2003

CARDONA MARTIM, M; GALLARDO JAUREGUI, M.V.; SALVADOR LOPEZ, M.L. Incapacidade motora: orientações para adaptar a escola. Porto Alegre: Artmed, 2004.

CARVALHO, Rosita Edler. Educação Inclusiva: com os pingos nos is. Porto Alegre: Mediação, 2004.

COUTINHO, Nilton Ferreira; Basquetebol na escola. Rio de janeiro: Sprint, 2001. 150p.

DANGELO, I. G.; FATTINI, C.A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2002.

DANGELO, I. G.; FATTINI, C.A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2002.

DAVIDOFF,Linda. Introdução à Psicologia. São Paulo, Makron Books, 2001.

DE ROBERTIS AND RIB. Bases da Biologia Celular e Molecular. 3. ed. Rio de

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51

Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

DIAS, R. Introdução à Sociologia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

FERREIRA, Aluísio Elias Xavier; . Basquetebol: técnicas e táticas: uma abordagem didático-pedagógica. 1.ed., São Paulo: EPU, 1987. 99 p.

FERREIRA, Carlos Alberto de Mattos. Psicomotricidade – da educação infantil à gerontologia, Ed. Lovise, 2000.

FERREIRA, D. Manual de Sociologia. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2007.

FIORIN, J, L; SAVIOLI, F, P. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2003.

FIORIN, Jose Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo:Ática, 2003.

FREIRE, J. B. Educação de Corpo Inteiro: teoria e prática da educação física. 4 edição.Scipicione. 1997

FREIRE, João Batista; SCAGLIA, Alcides Jose. .Educacão como pratica corporal. São Paulo: Scipione, 2003

GALLAHUE, D, L & DONNELLY, F, C. Educação Física Desenvolvimentista para todas as crianças. 4ª Ed. São Paulo: Phorte, 2008.

GARDNER, E.; GRAY D.J.; O’RAHILLY, R. Anatomia: estudo regional do corpo

humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

GHIRALDELLI JÚNIOR, P. Educação Física Progressista: a Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos e a Educação Física Brasileira. São Paulo: Loyola, 1992.

INFANTE, U. Do texto ao texto: Curso prático de leitura e redação. São Paulo: Ática, 2003.

JUNQUEIRA, L. et al. Biologia Celular e Molecular. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

KASLER, Horst. Handebol. Rio De Janeiro: Ao Livro Técnico, 1981.

KIRSCH, August. KOCH, Karl. ORO, Ubirajara. Antologia do Atletismo:Metodologia para iniciação em escolas e clubes. Ao livro técnico, Rio de janeiro, 1983.

LARAIA, R. Cultura: um conceito antropológico. rio de Janeiro: Zahar, 1997.

LE BOULCH, JEAN. Educacao psicomotora: a psicocinética na idade escolar. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 1988.

MARIOTTI, Fabian.A recreacao, o jogo e os jogos. 2. ed. Rio de Janeiro: shape, 2004

MATTHIESEN, Sara (Org). Atletismo se aprende na escola. Fontoura, Jundiaí,

2005.

MELHEM, Alfredo. Brincando e Aprendendo Handebol. 1. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2002.

NUNOMURA, M. e NISTA-PICCOLO, V. L. Compreendendo a ginástica artística. São Paulo: Phorte, 2005

OLIVEIRA,Maria Cecília Mariano de. Atletismo escolar: uma proposta de ensino

na educação física infantil. Sprint, Rio de Janeiro, 2006.

PUBLIO, Nestor Soares. Evolução histórica da ginástica olímpica. São Paulo: Phorte, 2002.

SASSAKI, Romeu Kazumi. A inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 2002.

SOARES, C. L. Educação Física: raízes européias e Brasil. Campinas, SP: Autores

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Associados, 2007

SOBOTA, J. ; BECHER, H. Atlas de anatomia humana. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan , 2000.

SOBOTA, J. ; BECHER, H. Atlas de anatomia humana. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan , 2000.

TAFFAREL, Celi Neusa Zulke. Criatividade nas Aulas de Educação Física. 1ª edição. Ao Livro Técnico. Rio de Janeiro, 1985.

Títulos da Bibliografia Complementar

ABBAS, A.K. et al. Imunologia Celular e Molecular. 1. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1995.

BECHARA, E. Moderna Gramática Portuguesa. 37 ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001. 672 pag.

BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 37 ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001. 672 pag.

BETTI, M. Educação Física e sociedade. São Paulo: Ed. Movimento, 1991.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: educação física. vol. 7. Brasília: MEC/SEF. 1997.

CEREJA, W, R ; MAGALHÃES, T, C. Texto e interação: uma proposta de produção textual a partir de gêneros e projetos. São Paulo: Atual, 2005.

CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Gramática reflexiva: texto, semântica e interação. São Paulo: Atual, 2005.

COCEIRO, Geovana. 1000 exercícios e jogos para o Atletismo. Sprint, Rio de Janeiro, 2005.

COSTA, C. Sociologia: Introdução à Ciência da Sociedade. 2008.

DA MATTA, R. O que é o Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 2004.

DANGELO, J.G.; FATTINI, C.A. Anatomia básica dos sistemas orgânicos: com a descrição dos ossos, junturas, músculos, vasos e nervos. São Paulo: Atheneu, 2002.

DARIDO, Suraya Cristina. Educação Física na Escola: Implicações para a Prática Pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Coogan, 2005.

DIECKERT, Jurgen; KURZ, Dietrich & BRODTMANN, Dieter. Elementos e princípios da educação física: uma antologia. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1988.

DIETRICH, K. et alli. Os grandes jogos, metodologia e prática. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1985.

FONSECA, V. Psicomotricidade; perspectivas multidisciplinares. Porto Alegre: Artmed, 2004

GRAY, H.; GOSS, C.M. Anatomia. 29. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.

INFANTE, Ulisses. Do texto ao texto: curso prático de leitura e redação. São Paulo: Scipione, 2000.

MACHADO, A, R, M (Coord.); LOUSADA, E; ABREU-TARDELLI, L, S. Resumo. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.

MANTOAN, Maria Tereza Eglér; PRIETO, Rosangela Gaviolo. Inclusão escolar: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2006.

MOORE, K. L.; AGUR, A .M. R. Fundamentos de anatomia clínica. Rio de Janeiro:

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Guanabara Koogan, 1998.

MOREIRA, Carlos Eduardo. (ORG). Educação Física Escolar: desafios e propostas. São Paulo: Fontoura, 2004.

MYERS, D. Introdução à Psicologia Geral. Rio de Janeiro, LTC Editores, 1998.

OLIVEIRA, P, S. Introdução à Sociologia. São Paulo: Ática, 2008.

Relativizando: Vozes, 1981.

ROTH, Klaus ; KLINGER. Escola da Bola.São Paulo: Phorte, 2000

SILVA, Marco Antonio F Da; Handebol. Rio de Janeiro: Ediouro, 1983.

SILVA. C.A.F., CORREIA, A.M. Espetaculo e reflexividade: a dimensao estética do basquete de rua. In:Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, v. 30, n. 1, p. 107-122, set. 2008.

SPERLIG, A. Martin, K. Introdução à Psicologia. São Paulo, Pioneira, 1999.

STOCKER, G. Basquetebol: sua prática na escola e no lazer. Tradução Hildgunde Schauss, revisão técnica Renato Brito Cunha. 1.ed., Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1983.

TAFFAREL, Celi Neusa Zulke. Criatividade nas Aulas de Educação Física. 1ª edição. Ao Livro Técnico. Rio de Janeiro, 1985.

TANI, G; Manuel. Educação Física Escolar: Fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. São Paulo: EPU, 1988.

XAVIER, Telmo Pagana. Métodos de Ensino em Educação Física . 1ª ed.São Paulo: Manole, 1986

A UNISUAM disponibiliza o acesso ao Periódico CAPES para consultas aos artigos

atualizados

6. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO CURSO

6.1 Avaliação do Projeto Pedagógico

O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) é uma construção coletiva da coordenação, corpo

docente e demais instâncias institucionais. Esta ação coletiva se manifesta

continuamente, principalmente na fase posterior à estruturação do desenho geral, na

qual são formados grupos de estudos dos professores de cada área temática para a

elaboração dos programas das disciplinas. Portanto, ao se elaborar o Projeto Pedagógico

do Curso, conta-se não só com a redefinição das diretrizes institucionais, como também

com os resultados desta avaliação que é feita no cotidiano da prática pedagógica

desenvolvida.

A cada atualização do PPC reúnem-se os grupos de estudo das matérias contempladas

pelo curso. Nestas reuniões comparecem a coordenação, representando o colegiado, e

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todos os professores que ministram as disciplinas relativas a matéria em questão. O

primeiro objetivo da reunião é rever conteúdo programático, ementas e bibliografia das

disciplinas, ao mesmo tempo em que se ajustam as relações de complementariedade,

reforço e transferência de conhecimentos entre as disciplinas. Em um segundo momento

os professores falam de suas experiências com metodologias e procedimentos de

avaliação e definem alguns eixos que serão adotados em comum.

6.2 Integralização da Autoavaliação do Curso com a Autoavaliação Institucional.

A UNISUAM vem demonstrando uma contínua preocupação com processos de

autoavaliação que integre as informações obtidas pelas avaliações realizadas pela

coordenação, colegiado, alunos funcionários, professores e CPA (Comissão Própria de

Avaliação). Estes processos também se constituem como importante referencial para a

avaliação dos PCCs.

O processo se estruturou em quatro etapas. Na primeira foram analisados os

dados levantados e apresentados pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) em fevereiro

de 2006. Este trabalho foi realizado pela Coordenação do curso e buscou, principalmente,

mapear entre os dados apresentados pela CPA aqueles que possuem relação estreita e

que mais afetavam a realidade do Curso de Educação Física.

Na segunda fase foram analisados os dados obtidos através da avaliação institucional que

é realizada anualmente na UNISUAM. Para tal, foram estudados os resultados das

pesquisas feitas a respeito do perfil do aluno (vestibulandos, em curso e egressos) e da

visão de alunos e professores a respeito do curso e do Centro Universitário.

Na terceira fase foi realizada uma autoavaliação a partir de um formulário baseado nos

aspectos a serem avaliados e nos critérios estabelecidos pelo caderno de avaliação do

MEC/INEP. Esta avaliação foi feita a partir de duas diferentes óticas: a da equipe de

coordenação e a do colegiado do curso. Neste processo estabeleceu-se uma média das

duas avaliações, bem como se procurou demonstrar as questões apontadas pelo

colegiado que não haviam sido detectadas pela coordenação.

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A partir deste processo avaliativo do curso de licenciatura, do estudo das Diretrizes

Curriculares Nacionais a da literatura acadêmica a respeito da formação profissional em

Educação Física/Saúde, estruturou-se, então, este primeiro projeto.

A partir do ano de 2008, o curso passou a contar também com o conceito de avaliação do

ENADE 2007, alcançando o grau 3 como Conceito Preliminar de Curso (CPC). Buscou-se

também, através do relatório do ENADE, avaliar os pontos do curso que merecem maior

atenção. No entanto, como o resultado do ENADE não forneceu notas individuais para

licenciatura e bacharelado, a avaliação das especificidades do curso não pode ser

realizada de forma ideal.

Na edição de 2007 do ENADE, 527 estudantes participaram do exame, sendo 179

concluintes e 549 ingressantes. A avaliação permitiu revelar dados que motivaram a

reavaliação da estrutura curricular vigente. Foram implantadas novas estruturas

curriculares, primeiramente em 2009, e após novo ajuste, outra estrutura curricular foi

implantada em 2010, que permanece até o presente momento.

Em 2011 foi realizada nova etapa do ENADE. Desta vez o exame foi direcionado

exclusivamente à formação do licenciado. O resultado manteve o curso na faixa 3 do CPC,

contudo, o CPC contínuo cresceu de 1,76 para 2,41 em relação ao ENADE de 2007. Neste

ciclo avaliativo o conceito do curso se consolidou em 4.

No ano de 2014, 483 estudantes do Curso de Licenciatura em Educação Física da

UNISUAM foram inscritos no ENADE. A instituição aguarda a divulgação dos resultados.

6.3. Perspectivas do curso

Partir do segundo semestre de 2014 o PPC será reavaliado, pois se encerra o ciclo

avaliativo do SINAES. Estão sendo estudadas parcerias com diferentes entidades, tais

como os Ginásios Olímpicos e as escolas da Rede Municipal da SME-RJ e organizações do

terceiro setor para que os alunos tenham campos de vivência para as suas atividades de

prática pedagógica.

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56

REFERÊNCIAS

BETTI, Mauro Educação Física e Sociedade . 1ª edicão. 184p páginas. Movimento. São

Paulo, 1991

BRACHT, Valter Educação Física e ciência: cenas de um casamento (in)feliz . 1ª edicão.

Unijuí. Ijuí, 1999.

BRASIL, Resolução CNE/CP 1, de 18 de fevereiro de 2002. Diário Oficial [da]

República Federativa do Brasil. Brasília, DF. 9 de abril de 2002. Seção 1. p. 8.

BRASIL, Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002. Diário Oficial [da]

República Federativa do Brasil. Brasília, DF. 4 de março de 2002. Seção 1. p 9

BRASIL, Resolução CNE/CP, de 31 de março de 2004. Diário Oficial [da] República

Federativa do Brasil. Brasília, DF. 5 de abril de 2004.

CORREIA, Adriana. Identidade e formação profissional: algumas reflexões geradas a

partir das novas diretrizes curriculares para os cursos de educação física. In: 20o

Congresso de Educação Física -Fiep Bulletin. V.75.p.363, 2005

DAOLIO, Jocimar Educação Física Brasileira: autores e atores da década de 1980 . 1ª

edicão. 119 páginas. Papirus. Campinas, 1998..

DARIDO, Suraya..Educação Fisica na escola; questoes e reflexoes. Rio de janeiro:

Guanabara Koogan, 2003. 91p

FERRAZ, Ana Paula do Carmo Marcheti Ferraz; BELHOT, Renato Vairo. Taxonomia de

Bloom: revisão teórica e apresentação das adequações do instrumento para definição

de objetivos instrucionais. Gestão e Produção, São Carlos, v. 17, n. 2, p. 421-431, 2010.

Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/gp/v17n2/al5v17n2 ,Acesso em 2 de abril de

2015.

GHIRALDELLI JÚNIOR, Paulo Educação Física progressista: a pedagogia crítico-social dos

conteúdos e a Educação Física brasileira . 6ª edicão. Loyola. São Paulo, 1988.

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez;

Brasília, DF: UNESCO, 2001. p.16.

PIMENTA, S.G; LIMA, M. S. L. Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2004.

ANEXO 1

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Ementas das disciplinas