projeto polÍtico pedagÓgico - … · o projeto político pedagógico da escola municipal de ......

MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE AÇÕES EDUCACIONAIS

EMEB PEDRO MORASSI

PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

“EMEB PEDRO MORASSI”

2.017



EMEB PEDRO MORASSI

I - IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR 3 1- Quadro de identificação dos funcionários 4 2- Quadro de organização das turmas 4 3- Histórico da Escola 5

II – CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA 5 III - ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS

8 PELA EQUIPE ESCOLAR IV- CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS

17 SEGMENTOS DE ATUAÇÃO NA ESCOLA

1- Caracterização da Comunidade Escolar 17 2- Comunidade Escolar 18

2.1- Caracterização 20 2.2- Plano de Ação para Comunidade Escolar 20 2.3- Avaliação e apresentação dos gráficos 22

3- Equipe Escolar 33 3.1- Professores 33

3.1.1- Quadro de Professores 2017 33 3.1.2- Plano de Formação do Professor 34 3.1.3- Avaliação do Plano de Formação 36

3.2- Funcionários 37 3.2.1- Caracterização 37 3.2.2- Plano de Formação dos Funcionários 37 3.2.3- Avaliação 38

4- Conselho de Escola e APM 39 4.1- Caracterização 39 4.2- Plano de Ação do Conselho de Escola e APM 41 4.3- Avaliação 42

V. ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO - CAMPOS DE EXPERIÊNCIA 43 1- Eu no mundo Social e Natural 44 2- Linguagem e Artes 48 3- Matemática 55 3.1- Celso Vasconcellos: Parafraseando 58 4- Rotina 61 5- Avaliação das Aprendizagens dos Alunos 67 VI- REFERÊNCIAS 68 VII- ANEXOS VIII- CALENDÁRIO ESCOLAR..................................

70 79



EMEB PEDRO MORASSI

3

I - IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR EMEB PEDRO MORASSI Rua Andréa Demarchi, nº 145- Tel.4347-7222 Bairro Demarchi São Bernardo do Campo - CEP:- 09820-420 E-mail:[email protected] CIE: 050854 Diretora: Regina Jollo Coordenadora Pedagógica: Iracy de Fátima Carmanini Barbosa Orientadora Pedagógica: Terezinha Cristina Nakamatsu Siraque Equipe de Orientação Técnica: Psicóloga: Maria Aparecida Rocha Fonoaudióloga: Mônica Guedes C.de Souza Terapeuta Ocupacional: Flávia Lente Assistente Social: Márcia Maiole Modalidade de Ensino: Educação Infantil Horário de Funcionamento da Escola: 7h00 – 18h00 Horário de Atendimento da Secretaria: 8h00 – 17h00 HTPC: 5ª feira das 18h40 às 21h40 APRESENTAÇÃO DO PPP: O Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal de Educação Básica - EMEB Pedro Morassi, Educação Infantil, foi pautado acerca das reflexões sobre as finalidades da escola: o seu papel social, a definição de caminhos e ações que serão executadas por toda a comunidade escolar, tendo na sua construção o apoio da Associação de Pais e Mestres (APM), Conselho de Escola, professores, funcionários e pais das crianças Sua finalidade é assegurar e fundamentar todo o funcionamento da EMEB, sua estrutura física funcional para a faixa etária e também pedagógica, assim como dar garantia e legitimidade para que a EMEB “seja palco de inovações, investigações e grandes ações fundamentadas num referencial teórico metodológico que permita a construção de sua identidade e exerça seu direito à diferença, à singularidade, à transparência, à solidariedade e à participação”. (Veiga, 1996) É um documento de suma importância, pois reflete a realidade da escola, sendo um clarificador da ação educativa em sua totalidade



EMEB PEDRO MORASSI

4

1) Quadro de identificação dos funcionários

2) Quadro de organização das Turmas

Período Agrupamento

Ano/ciclo

Termo

Turma Professora Total de

alunos

por turma

Total de

alunos

por

período

Manhã

Infantil IV A Fernanda 24

81 Infantil V A Rosana 29

Infantil lll A Rafaela 28

Tarde

Infantil Il A Ive 23

75 Infantil lV B Claudinéia 27

Infantil V B Vanessa Paulini 25

NOME MATRÍCULA CARGO / FUNÇÃO HOR. DE TRABALHO PER.

FÉRIAS

Claudinéia da S. Cipriano 37.792-7 Professora 13h00 às 18h00 Janeiro

Fernanda Paula A. Teixeira 34.412-3 Professora 07h00 às 12h00 Janeiro

Iracy de Fátima C. Barbosa 30.175-0 Coord. Pedagógica 09h00 às 18h00 Janeiro

Luciene Maria da Silva 61.638-5 Prof. Substituta 07h00 às 12h00 Janeiro

Rafaela Luzia de A. Mota 41.751-5 Professora 07h00 às 12h00 Janeiro

Regina Jollo 32.404-7 Diretora escolar 07h00 às 16h00 Janeiro

Rosana da S. M. Frederico 35.774-3 Professora 07h00 às 12h00 Janeiro

Vanderlei Cordeiro de Brito 41620-0 Aux. Educação 07h00 às 16h00 Janeiro

Juliana de M. Teixeira 100.34.22 Cozinheira 07h00 às 16h00 Janeiro

Vanderlei M. da Silva 18.956-2 Aux. limpeza 07h00 às 16h00 Maio

Ana Paula S. Ribeiro 37.138-7 Prof. Substituta 13h00 às 18h00 Janeiro

Vanessa Paulini Deutner 31.123-2 Professora 13h00 às 18h00 Janeiro

Ive Silva Del Grande 39.319-9 Professora 13h00 às 18h00 Janeiro

Juliana Correia 19.445-0 Aux. Limpeza 08h00 às 17h00 Dezembro

Vera Lúcia Rocha Sousa 62.923-9 Aux. limpeza 08h00 às 17h00 Março

Vilma Gomes 62.943-3 Aux. Limpeza 06h30 às 15h30 Julho

Ivone da S. Rodrigues 100.37.78 Cozinheira 07h00 às 14h00 Janeiro

Maria de L. Cassiano 40.968-7 Oficial de Escola 08h00 às 17h00 Outubro



EMEB PEDRO MORASSI

5

3. Histórico da escola

A história da Escola Municipal de Educação Básica- EMEB Pedro Morassi teve início juntamente com a formação do Bairro Demarchi, constituída de imigrantes italianos, que aqui se assentaram e formaram uma comunidade. As crianças, em idade escolar, precisavam deslocar-se, geralmente a pé, para o centro de São Bernardo do Campo para estudar, era além de uma preocupação, uma grande dificuldade para os pais.

Andréa Demarchi, comerciante italiano, fundador do Bairro, preocupado com essa situação, doou à Prefeitura um terreno para a construção da Igreja Santa Maria e de um prédio escolar, o qual passou a denominar-se Escola Isolada do Bairro Demarchi.

Em 1.961, de escola isolada que era, passou a Grupo Escolar do Bairro Demarchi. Em 1.968 começa a funcionar o Jardim de Infância do Bairro Demarchi.

O Bairro cresceu ainda mais com a chegada das indústrias automobilísticas, que se instalaram nas redondezas.

A população infantil foi aumentando, e necessitava de um prédio maior para acomodá-las. E, lá por volta dos anos 70, o Grupo Escolar se transfere para um prédio novo, nas imediações do bairro.

Em 17 de fevereiro de 1.983, a escola torna-se extensão da EMEI Heitor Vila Lobos.

O Bairro, conhecido também como Rota dos Restaurantes, foi crescendo a cada ano. A comunidade reivindica então, uma Escola Municipal de Educação Infantil, com um número maior de classes e em 15 de fevereiro de 1.984, a extensão passa a denominar-se E.M.E. I do Jardim Andréa Demarchi, funcionando com oito turmas.

Em 20 de maio de 1.988 (Lei 3062), a E.M.E. I. do Jardim Andréa Demarchi, passa a denominar-se E.M.E.I. Pedro Morassi pela Lei Nº 3.062.

No ano de 1.999 todas as escolas da rede municipal de ensino passam a ser denominadas Escolas Municipais de Educação Básica – sendo denominada: EMEB PEDRO MORASSI.

II.CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA

No âmbito pedagógico, a escola se constitui em um espaço social privilegiado, que visa oferecer às crianças condições para promover aprendizagem, através de situações pedagógicas intencionais, planejadas pelos profissionais que nela atuam, incorporando de maneira integrada as funções de educar e cuidar. Cumpre um papel socializador, propiciando o desenvolvimento da identidade das crianças, por meio de aprendizagens diversificadas, realizadas em situações de interação. Possui, dessa forma, função sociopolítica e pedagógica, para que as crianças usufruam de seus direitos civis, humanos e sociais.

Compreendemos a criança como um sujeito social e histórico, que faz parte de uma organização familiar e que está inserida em uma sociedade, com uma determinada cultura, e em um determinado momento histórico. É profundamente marcada pelo meio social que se desenvolve, mas também deixa a sua marca. Possui uma natureza singular, que a caracteriza como um ser que sente e pensa o mundo de um jeito próprio.



EMEB PEDRO MORASSI

6

No processo de construção de conhecimento, são utilizadas as mais diferentes linguagens, que exercem a capacidade de formar ideias e hipóteses sobre o que se busca desvendar. Nessa perspectiva, a criança constrói conhecimento a partir das interações que estabelece com as outras pessoas e com o meio em que vive.

O brincar é na educação infantil uma das formas de interagir, aprender, conhecer e ressignificar o mundo. O brincar e o aprender estão intimamente ligados fazendo assim, o aprender muito mais significativo. Considerando que a brincadeira se constitui um espaço de aprendizagem, de imaginação e de reinvenção da realidade, incentivamos brincadeiras e parcerias com os familiares, nas Reuniões de Pais, dia da Família na Escola, etc., com o intuito de sensibilizá-los e orientá-los na continuidade dessas atividades, gerando momentos valorosos e de qualidade. A relação da escola com as famílias é constituída em termos de parceria, proporcionando espaços de troca e crescimento.

Consideramos de suma importância diagnosticar de forma aprofundada o perfil da comunidade atendida, para que conhecendo melhor as necessidades e expectativas dos usuários, as práticas escolares sejam mais adequadas, as crianças atinjam aprendizagens mais efetivas e significativas, promovendo uma educação de qualidade e percebendo a escola pública como um lugar de encontro de diferentes saberes, valorizando igualmente a contribuição de todos.

É através da brincadeira que a criança desenvolve a sua imaginação, a memória, a atenção, criando e recriando a realidade na qual está inserida, construindo valores e atitudes, enfim, se constituindo enquanto sujeito, produto e produtor de cultura no contexto onde está inserido.

Sendo assim, a brincadeira na EMEB Pedro Morassi está presente na rotina diária da criança, tendo momentos de atividades livres e momentos de atividades dirigidas, nos quais as brincadeiras e jogos são utilizados como estratégias de aprendizagem e/ou objeto de conhecimento/cultura e diversão. Nestas, são ainda contempladas a intencionalidade de amadurecimento da capacidade de socialização por meio da interação, da utilização de regras e papéis sociais.

As formas de participação e envolvimento da comunidade nas questões escolares são as reuniões com pais, os eventos de socialização de práticas e principalmente o Conselho de Escola e a APM.

Entende-se aqui comunidade como sendo aquela constituída pelos funcionários da escola, pela população usuária e também pelos moradores da área escolar que não se utilizam diretamente dos serviços da escola.

No cotidiano escolar a Equipe Gestora tem uma função integradora e articuladora entre segmentos, internos e externos da escola, estando atenta ao cumprimento das diretrizes da Secretaria de Educação trabalhando dentro de uma intencionalidade proposta.

A Equipe Gestora é formada nesta unidade escolar pela Diretora e pela Coordenadora Pedagógica às quais cabe o papel de coordenar a elaboração e execução do PPP e acompanhar a operacionalização das decisões coletivas, articulando as dimensões administrativa, pedagógica e comunitária. A principal missão da Equipe Gestora é fazer a escola funcionar pautada num projeto coletivo que atenda a função primordial da escola: fazer com que a aprendizagem das crianças ocorra em quantidade e qualidade.



EMEB PEDRO MORASSI

7

O professor trabalha com conteúdos e experimentações de naturezas diversas, que abrangem desde cuidados básicos essenciais até conhecimentos específicos, devidamente descritos nas sequências didáticas e projetos pedagógicos da unidade. É também um aprendiz que reflete constantemente sobre sua prática, debatendo com seus pares, dialogando com as famílias e a comunidade, buscando informações necessárias para o trabalho que desenvolve. Tem como instrumentos essenciais para a reflexão sobre a prática direta com crianças: a observação, o registro, o planejamento e a avaliação. Não atua como único detentor de saberes, mas como mediador entre os conhecimentos socialmente acumulados e a realidade trazida pelas crianças, não se tratando apenas de “incorporar cultura”, mas de produzi-la e transformá-la.

Da equipe de Funcionários

Os demais profissionais que compõem a equipe (merendeiras, auxiliares de limpeza, auxiliar em educação e oficial de escola ) além de desempenharem um importante papel no processo educativo, tendo em vista que oferecem o suporte adequado para que a escola possa prestar um atendimento de qualidade às crianças, cumprindo sua função social e possibilitando não só o acesso, mas também a permanência da criança na escola, participando dos momentos de formação que lhes são oferecidos em reuniões pedagógicas e execução de propostas do Projeto Político Pedagógico da Unidade, visto que eles estão no suporte e sustentação de toda uma estrutura que possibilita um trabalho pedagógico mais qualificado. Atendimentos à Diversidade

O nosso objetivo é valorizar a individualidade para que todos tenham oportunidade de se desenvolverem plenamente na sua individualidade e coletivamente. Reconhecemos o direito à igualdade e respeitamos as diferenças, inclusive como forma de enriquecer os saberes individuais e ampliar as relações pessoais de solidariedade.

Esse trabalho é baseado na implicação da valorização de cada um, e o papel do professor é sensibilizar para a compreensão, adequar atividades, brincadeiras e espaços onde todos possam socializar e efetivamente estar, brincar e fazer juntos.

A atuação do professor em sala de aula busca levar em conta a diversidade das capacidades intelectuais, dos conhecimentos, dos interesses, dos conhecimentos prévios e das motivações que cada aluno dispõe.

As discussões em HTPC objetivam promover ações educativas direcionadas ao respeito a essa diversidade, em suas múltiplas formas: cultural, étnica, de gênero e sexual; reconhecer os diferentes atores e sujeitos que interagem no ambiente escolar; combater o preconceito e a violência dele decorrente; bem como exercitar a reflexão, o reconhecimento e a convivência com a diversidade humana nas escolas. Tais ações educativas são direcionadas ao reconhecimento e valorização de diferentes ritmos, possibilidades e cultura que cada um traz de sua convivência

Diante das discussões, estudos em HTPC e intervenção pontual, os professores estão ressignificando suas ações para o atendimento às diferenças, identificando as dificuldades e buscando meios adequados para que todas as crianças sejam atendidas



EMEB PEDRO MORASSI

8

em suas necessidades. A tematização da prática e a observação de sala nos revelam momentos bem significativos de aprendizagem, nos quais o professor vem percebendo que ao adequar as brincadeiras e as atividades todas as crianças se sentem acolhidas e integradas ao espaço e ao momento.

Continuaremos a apresentar os materiais didáticos que valorizem as diferentes raças, pessoas com deficiência e mostrem meninos e meninas em posição de igualdade. Apresentar livros, vídeos (já existe uma grande porcentagem de meninas não brancas nas ilustrações, desenhos e outros que apresentam maior valorização de trabalhos de deficientes e de negros, etc), instrumentos musicais de várias culturas, brincadeiras de origem de diversas etnias, etc.

A orientação aos professores é que o tema seja sempre abordado de forma natural, inserindo-o em práticas diárias, como brincadeiras, leituras e música. "O convívio cotidiano é a forma mais eficaz de trabalhar comportamentos e atitudes", afirma Alícia

Fernandes, psicopedagoga Argentina.

lll- ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE ESCOLAR NO ANO DE 2016

O processo de avaliação do PPP nesta unidade escolar tem se tornado atividade permanente desenvolvida ao longo do ano. Os segmentos têm participado ativamente das discussões e avaliações realizadas, o que tem assegurado um percurso contínuo de revisitação do PPP.

Aspectos que em 2016 se destacaram como importantes na avaliação do PPP: Gestão democrática: a equipe escolar vem priorizando o exercício da participação

de toda a comunidade escolar na construção (discussão, elaboração, execução e avaliação) do PPP. A equipe escolar avaliou positivamente os momentos de discussão e avaliação entre os educadores e profissionais do apoio o que assegurou maior compreensão sobre o trabalho pedagógico e o papel de cada um. Para 2017 temos como desafio fortalecer a participação das famílias na discussão, elaboração, execução e avaliação nos órgãos colegiados da escola.

Participação dos órgãos APM e Conselho de Escola: Proposta para 2017

promover encontros em horários diferenciados para que os pais que trabalham pudessem participar.

Eventos com a comunidade: Os eventos propostos para 2016 tiveram como objetivo oportunizar às famílias um contato maior com a leitura e o brincar, valorizando assim o papel que esta tem na educação das crianças e fortalecimento da integração família escola. Conforme avaliação da própria comunidade os eventos foram excelentes e a participação das famílias está aumentando a cada dia, o que nos leva a concluir que as propostas cada vez mais estão atendendo as expectativas da comunidade.



EMEB PEDRO MORASSI

9

Formações do quadro de apoio: Conforme objetivo PPP 2016 o grupo avaliou que lhes foram proporcionados momentos de formação o que garantiu maior envolvimento e participação direta na rotina da escola junto às crianças, para esse envolvimento contamos com estudos, e dinâmicas que favoreceram a reflexão e mudanças de atitudes no grupo.

Formações oferecidas em momentos de HTPC e RPD: As formações oferecidas às professoras foram construídas em conjunto entre

gestão e profissionais de áreas afins, assegurando algumas tomadas de decisões coletivas, sendo que as avaliações e efetivação das ações foram realizadas de imediato.

Sabendo que as reuniões pedagógicas e HTPCs são espaços privilegiados para a discussão da prática, bem como um ambiente propício para a reflexão, para a busca de soluções de problemas que surgem e para o compartilhamento de novas metodologias de ensino, o grupo avalia que ao longo do ano as discussões propiciaram análise e reflexão sobre as práticas da rotina, enriquecendo o trabalho nos espaços educativos, e auxiliando na compreensão do desenvolvimento infantil.

Com relação ao desenvolvimento das crianças, foram observadas mudanças tanto atitudinais, como procedimentais e conceituais. Quanto a gestão de sala de aula, os cuidados estão sempre associados ao educar, sempre tendo em mente acessibilidade e o respeito às diferenças. Quanto aos olhares externos contamos com a parceria da OP, fonoaudióloga e psicóloga, que contribuíram para as ações do dia-dia.

AVALIAÇÃO DA COMUNIDADE REFERENTE AO ANO LETIVO DE 2016

EMEB PEDRO MORASSI

“Eu quero desaprender para aprender de novo”. Raspar as tintas com que me pintaram.

Desencaixotar emoções, recuperar sentidos. ―Rubem Alves

Em 2016 avaliamos os seguintes itens: Secretaria; Gestão; Comunicação Escola e Família; Alimentação; Limpeza e Conservação; Manutenção Escolar; Segurança; Atividades com a Comunidade; Reunião com Pais; APM e Conselho de Escola; Aprendizagem; professoras. Número de crianças matriculadas= 138

Número de avaliações = 102

http://kdfrases.com/autor/rubem-alves



EMEB PEDRO MORASSI

10

Secretaria da Escola: Conforme avaliações a secretaria funciona tranquilamente tendo como oficial de escola uma pessoa competente e comprometida que atende a todos de forma cortês e eficiente.

87%

13% 0%

EQUIPE GESTÃO

ÓTIMO BOM REGULAR

89%

11% 0%

SECRETARIA

ÓTIMO BOM REGULAR



EMEB PEDRO MORASSI

11

Equipe Gestão: Conforme avaliações, a dupla gestora é unida e desenvolve suas atividades com carinho e dedicação, estando sempre prontas a atender as necessidades.

Comunicação: Conforme avaliações a comunicação é ótima entre escola e famílias para a maioria dos pais, e boa para os demais.

87%

13% 0%

COMUNICAÇÃO

ÓTIMO BOM REGULAR

50%

41%

9%

ALIMENTAÇÃO

ÓTIMO BOM REGULAR



EMEB PEDRO MORASSI

12

Alimentação: Conforme avaliação a alimentação é ótima para a maioria dos avaliados e boa para os demais, porém alguns apontam que a alimentação deveria ser mais variada, e com mais ofertas de frutas de época.

Limpeza: As avaliações apontam que a unidade escolar é um espaço organizado, limpo e em boas condições de conservação.

77%

23%

0%

LIMPEZA

ÓTIMO BOM REGULAR

72%

27%

1%

SEGURANÇA

ÓTIMO BOM REGULAR



EMEB PEDRO MORASSI

13

Segurança da Escola: Quanto a segurança interna aponta como ótima, apesar de citarem a necessidade da ronda escolar nos momentos de entrada e saída de crianças. Em tempo, nunca ocorreu algo que justificasse a extrema necessidade.

Mostra Cultural: Fechamento do projeto “Paralimpíada” – culminando com a caminhada , ginástica olímpica e fanfarra em parceria com a E.E. Maria Regina F. Demarchi e a EMEB José Cataldi, todos com objetivos baseados em ações saudáveis e socialização dos projetos das escola dos arredores. Os quais as avaliações apontam como um evento muito bom e de grande participação da comunidade. Conforme avaliações estes momentos são de grande entrosamento entre escolas, famílias, equipe escolar e crianças proporcionando reflexão e criatividade.

93%

7% 0%

MOSTRA CULTURAL

ÓTIMO BOM REGULAR



EMEB PEDRO MORASSI

14

Dia da Família na Escola: Fechamento Projeto Leitura-Tapete Mágico apontam como um excelente projeto, pois proporcionou entrosamento entre a família, incentivou a leitura e o prazer do momento em família, além de terem a oportunidade de fazer um momento de socialização e conversa entre família.

93%

7% 0%

DIA DA FAMILIA NA ESCOLA

ÓTIMO BOM REGULAR

87%

13% 0%

PASSEIOS

ÓTIMO BOM REGULAR



EMEB PEDRO MORASSI

15

PASSEIOS.; Centro de Atletismo (Arena da Caixa), Teatro CENFORPE (Manoel de Barros) Os pais apontam como ótimos, pois vieram ao encontro aos projetos desenvolvidos pela escola.

Reuniões Com Pais: quanto às reuniões com pais foram avaliadas como ótimos, pois são momentos organizados e acolhedores.

88%

12% 0%

REUNIÃO COM PAIS

ÓTIMO BOM REGULAR



EMEB PEDRO MORASSI

16

APM e Conselho de Escola: Os pais apontam como ótimo o trabalho desenvolvido pela APM e Conselho de Escola. Alguns apontam que gostariam de participar, porém não disponibilizam de tempo para as reuniões.

Conforme avaliação os pais estão satisfeitos com a escola, visto que os objetivos apresentados aos pais no início do ano letivo foram contemplados.

66%

34%

0%

APM / CONSELHO DE ESCOLA

ÓTIMO BOM REGULAR

93%

7% 0%

APRENDIZAGEM

ÓTIMO BOM REGULAR



EMEB PEDRO MORASSI

17

Conforme avaliações citaram como ótimas as propostas desenvolvidas considerando que as experiências enriqueceram a aprendizagem, levando-se em conta a atuação das professoras que são comprometidas com os projetos e carinhosas para com as crianças.

lV- CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE

ATUAÇÃO DA ESCOLA

1.Caracterização da Comunidade

ÁREA DE LAZER:

A comunidade conta com praças, áreas verdes e quadras do bairro e dos bairros vizinhos. A principal Avenida (Maria Servidei Demarchi) é conhecida como a área gastronômica da cidade, rota bastante procurada também pelos constantes shows nesses restaurantes.

A quadra pública nos arredores da escola que estava em reforma, foi inaugurada dia 15 desse mês de março, contendo uma área para caminhadas de adultos e passeios com as crianças.

COMÉRCIO:

Existe uma variedade de comércio nas imediações: padarias, restaurantes, mercados e supermercados, empresas de logística, farmácias, lava rápido, lojas de artesanato, doces, cosméticos, cabeleireiros, vídeo-locadora, assistência técnica, floricultura, agências bancárias, caixas eletrônicos, postos de gasolina, pizzarias, academia de ginástica, escolas de idiomas e computação, lojas de materiais de

83%

17% 0%

PROFESSORAS

ÓTIMO BOM REGULAR



EMEB PEDRO MORASSI

18

construção, bancas de jornal, madeireira, açougues, lojas de carros, autopeças, varejão e feiras livres, etc.a maioria concentrados na Avenida Maria Servidei Demarchi.

ESCOLAS:

Escolas próximas que atendem a diferentes modalidades de ensino: E.M.E.B. Vereador José Avilez; E.M.E.B. José Cataldi; E.M.E.B. Tereza Delta; E.M.E.B. Heitor Villa Lobos; E.M.E.B. Belmiro Soares da Cunha; E.M.E.B. Francisco Miele; E.E. Airton Senna; E.E. Adail Miller; E.E. Maria Regina Demarchi Fanani. INDÚSTRIAS:

As principais indústrias localizadas na região são: Volkswagen, Basf e Suvinil.

TRANSPORTADORAS:

Transportadoras de veículos :Tegma, Brazul, Trans Auto, Trans Zero. BIBLIOTECA: Como importantes espaços de integração aquisição e ampliação de cultura,

identificamos as bibliotecas interativas das EMEBs. Vereador José Avilez e José Cataldi, que atendem a comunidade do entorno da escola. A U.E possui apenas um pequeno espaço que foi adequado para a BEI, sendo também salinha de vídeo e servindo aos empréstimos e leituras diversas.

UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE:

O atendimento à saúde da comunidade local é realizado na U.B.S. que atende ao bairro, situada à Rua Albino Demarchi. Contamos ainda, nas proximidades, com uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no Jardim Nossa Senhora de Fátima. Casos de emergência também contamos com a orientação pontual dos profissionais da U.B.S.

SAÚDE PÚBLICA Atualmente contamos com vários casos de restrição alimentar; esses diagnósticos são

enviados para a SE, onde a nutricionista prepara um cardápio conforme restrição alimentar e reenvia à U.E. A cozinha segue as orientações para que as crianças recebam apenas os alimentos indicados.



EMEB PEDRO MORASSI

19

2. Comunidade Escolar

A gestão escolar – Tem como função articular a participação dos diversos segmentos da comunidade escolar, para o desenvolvimento de uma prática educativa significativa e de qualidade voltada para a realidade em que as crianças estão inseridas e assim garantir uma formação integral aos mesmos, compete aos gestores: cumprir e fazer cumprir as determinações superiores; gerenciar e executar os recursos financeiros, responder e representar a escola perante os órgãos da Secretaria Municipal de Educação ou onde se fizer necessário; coordenar e participar da elaboração, execução, avaliação e atualização do PPP – Projeto Político Pedagógico da escola; promover a integração escola-comunidade; zelar pela integridade física e moral da comunidade-escolar.

O conselho de escola – Tem as funções deliberativas, consultivas, fiscais e mobilizadora. Para assim, promover uma ação democrática, onde todos possam participar e fazer valer os direitos e deveres, discutidos e definidos dentro da comunidade escolar. Ao conselho de escola compete: promover o intercâmbio entre professores, pais, alunos e funcionários. Participar do planejamento global das ações pedagógicas que visem à melhoria da escola em relação às aprendizagens e desenvolvimentos de todos os segmentos.

Coordenação pedagógica – Tem como função primordial favorecer a formação continuada dos professores, a socialização dos alunos e possibilitar as informações



EMEB PEDRO MORASSI

20

necessárias para integração destes no contexto escolar. Compete assim a equipe pedagógica: colaborar para integração escola-família; coordenar, junto à direção as atividades de elaboração, operacionalização e avaliação do PPP; Articular, organizar e acompanhar as ações educacionais desenvolvidas pelos diferentes segmentos da escola; acompanhar e avaliar o processo de ensino, aprendizagem e avaliação da instituição.

O corpo docente – Tem como função fundamental mediar o desenvolvimento e a formação integral dos alunos dentro do processo de ensino e aprendizagem facilitando a ampliação e a sistematização dos conhecimentos por parte dos mesmos. Desta forma compete ao corpo docente: zelar pela aprendizagem dos alunos, utilizando procedimentos adequados, variando-os conforme o conteúdo a ser ministrado e às crianças atendids, a fim de alcançar os objetivos propostos; desenvolver estratégias significativas que proporcionem cada vez mais os avanços no desenvolvimento sócioafetivo, motor, psicológico e cognitivo do aluno.

Funcionários – Têm a função de contribuir de maneira efetiva para o bom funcionamento da Instituição. Aos funcionários compete: zelar, participar, colaborar e executar as atividades essenciais para a realização das ações educativas.

Alunos – Têm o direito de ter uma formação que atenda as suas necessidades, sendo respeitada a sua individualidade, o seu conhecimento, seus valores e seu contexto sócio-cultural, tendo acesso ao conhecimento de mundo de maneira sistematizada.

2.1-Caracterização

No coração do Jardim Andréa Demarchi, ao lado da Paróquia Santa Maria está

situada a EMEB Pedro Morassi. A Paróquia de Santa Maria e os restaurantes São Judas e São Francisco são os pontos de referência. A comunidade é frequente às reuniões com pais e nos eventos propostos pela escola e/ou SE.

Com base em pesquisa enviadas aos pais das crianças, para atualização de dados e traçar um novo perfil de nossa comunidade bem como conhecer as expectativas desses em relação à atuação da escola e a partir daí traçar ações para o ano de 2017.

Conforme análise dos dados, pudemos observar que a escola de um modo geral é descrita por muitos como uma possibilidade de um futuro melhor – sendo inclusive citada como caminho para a aprendizagem de questões democráticas e de cidadania. Acreditam na importância dos estímulos à pesquisa de maneira geral, o despertar o prazer pela leitura, pelos cálculos, através da ludicidade, ou seja: o brincar aprendendo. Entendem que o brincar na escola, além de implicar no direito da criança na pré-escola, promove uma aprendizagem prazerosa e significativa.

(Gráfico em anexo)



EMEB PEDRO MORASSI

21

2.2- Plano de Ação para Comunidade Escolar

Justificativa:

Conforme pesquisa e visando a melhoria na qualidade do atendimento às crianças

e promoção das ações que favoreçam a participação da comunidade escolar em todo o processo de construção, execução e avaliação do Projeto Político Pedagógico da U.E, e em continuidade ao plano de formação 2016, traçamos os seguintes objetivos:

Objetivos:

Conscientizar os pais e/ou responsáveis sobre o papel da leitura, do brincar e

experimentar situações lúdicas de aprendizagem às crianças; Possibilitar e fortalecer o acesso de toda a comunidade escolar na elaboração,

execução e avaliação do PPP;

Incentivar a participação das famílias nos órgãos colegiados da escola;

Promover atividades e passeios pedagógicos em parceria com as famílias para avaliação e inserção no Projeto Coletivo.

Ações propostas:

Abordar em reuniões trimestrais com pais questões referentes à importância do brincar, de se fazer leitura em família e discussão do assunto, conforme direciona o Projeto Tapete Mágico e ainda esclarecer como a ludicidade através de jogos, brincadeiras e experimentações são grandes agentes estimuladores da aprendizagem da criança.

Convidar os membros da APM e Conselho de Escola (CE) a participarem das Reuniões Pedagógicas;

Antecipar a Pauta das Reuniões De APM e Conselho de Escola a serem realizadas;

Enviar aos familiares a pauta dos assuntos a serem tratados nas reuniões da APM/CE;

Expor o documento do PPP na secretaria da U.E para leitura e consulta dos pais e divulgá-lo nas reuniões com pais;

Promover encontros com os familiares/comunidade esclarecendo as propostas de trabalho realizadas na escola com as crianças;

Promover passeios pedagógicos para avaliação e inserção no PPP.



EMEB PEDRO MORASSI

22

Responsáveis: Equipe Gestora Prazo/Periodicidade:

Mensalmente nos encontros da APM/Conselho de Escola;

Bimestralmente, em Reuniões Pedagógicas;

Trimestralmente nas Reuniões com Pais;

Bimestralmente, em encontros e passeios pedagógicos;

Eventos com as famílias (dois sábados letivos)

Sábados trabalhados:

Dia da família na Escola: 24/06/2017

Será destinado à participação das famílias juntamente com crianças, onde será

resgatado junto à comunidade escolar a necessidade do desenvolvimento do Projeto coletivo do ano 2017 “Meio ambiente e o outro meio é a gente: alimentação saudável” momento em que os participantes terão a oportunidade de conhecer o trabalho da horta realizado por funcionários, professores e as crianças e ainda realizar plantação de sementes, ressaltando a importância do cuidado com o verde e a sensibilização da nova geração na escola e na sociedade.

Mostra Cultural: 21/10/2017 (em parceria com a EMEB José Cataldi e a E.E. Maria Regina Fanani Demarchi)

O evento terá a participação das famílias juntamente com crianças, numa grande caminhada com enfoque ao meio ambiente e à alimentação e vida saudável. Pelo trajeto serão distribuídas mudas de girassóis.

2.3- Avaliação

As avaliações são feitas em dois momentos: no final de cada evento, e no final do ano quando: APM, CE, pais e equipe escolar participaram de uma avaliação do desenvolvimento geral do trabalho da escola, o qual servirá como norteador para os planejamentos do próximo ano.

GRÁFICOS PERFIL DA COMUNIDADE



EMEB PEDRO MORASSI

23

98%

2%

AS ESTIMULAÇÕES DA EDUCAÇÃO INFANTIL SÃO NECESSÁRIAS PARA QUE

SEU FILHO DESENVOLVA UM MAIOR POTENCIAL INTELECTUAL?

Sim Não

14%

82%

4%

O QUE VOCÊ JULGA NECESSÁRIO PARA UM MAIOR DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA NA EDUCAÇÃO INFANTIL?

mais tecnologia mais incentivo à leitura outros



EMEB PEDRO MORASSI

24

4% dos pais acreditam que com atividades de brincadeiras e músicas a criança se desenvolverá.

Outras: Morar perto da Escola.

21%

77%

2%

A MATRÍCULA DO SEU FILHO(A) NESTA ESCOLA FOI REALIZADA:

por sua escolha por indicação outras43%

29%

28%

0% 0% 0% 0%

COMO FAZER PARA INCENTIVAR NAS CRIANÇAS O GOSTO PELA LEITURA?

leitura compartilhada dos livros deempréstimo

presentear mais livros que brinquedos

89%

10% 1%

COMO VOCÊ AVALIA O TRABALHO REALIZADO PELA UNIDADE ESCOLAR?

Ótimo bom regular



EMEB PEDRO MORASSI

25

Regular: 1% acredita que a U.E deveria passar por uma reforma.

7%

75%

18%

COMO VOCÊ VÊ ESSA COMUNIDADE SOCIOECONOMICAMENTE?

Classe media alta classe média classe média baixa

15%

85%

ONDE SEU FILHO(A) COSTUMA BRINCAR?

Só na escola brinca com vizinhos e parentes



EMEB PEDRO MORASSI

26

58% das crianças são moradoras de outros Bairros.

42%

12% 9%

37%

QUAL É O BAIRRO DA SUA RESIDÊNCIA?

Demarchi Battistini Botijuru outros

14%

77%

9%

COM QUE FREQUENCIA VOCÊ LEVA SEU FILHO(A) A CINEMA, TEATRO E

EXPOSIÇÕES?

sempre às vezes nunca



EMEB PEDRO MORASSI

27

14%

40% 25%

21%

O QUE O SEU BAIRRO OFERECE PARA RECREAÇÃO?

Parque praças quadra nenhum

52%

22%

26%

QUAL O MEIO DE TRANSPORTE SEU FILHO UTILIZA PARA VIR À ESCOLA?

perua a pé transporte próprio



EMEB PEDRO MORASSI

28

Regular: Os pais acreditam que a escola deva oferecer o almoço.

9%

69%

22%

A RENDA FAMILIAR ESTÁ ENTRE:

0 a 1 salário mínimo 2 a 5 acima de 5 sálarios

32%

55%

13%

COM RELAÇÃO AO LANCHE OFERECIDO PELA ESCOLA, VOCÊ CONSIDERA:

Ótimo bom regular



EMEB PEDRO MORASSI

29

PERIODO DE ADAPTAÇÃO

“A entrada da criança na escola, em qualquer época do ano, é um processo que

pressupõe adaptação a uma situação nova por parte do aluno, família e da instituição. Cada criança tem seu ritmo e suas manifestações individuais de adaptação. O acolhimento oferecido às crianças e familiares é fator fundamental para a efetivação de um processo de adaptação no qual todos os envolvidos possam sentir-se bem recebidos e seguros. Considerar a adaptação sobre o aspecto de acolher, aconchegar, procurar oferecer bem estar, conforto físico e emocional, amparar, amplia significativamente o papel e a responsabilidade da instituição de educação neste processo...” (ORTIZ, 2000, Revista Avisa lá, n.2, p. 8- PC).

PLANEJAMENTO DO PERÍODO DE ADAPTAÇÃO

Este ano continuamos com algumas ações tais como a separação das turmas, em dois horários diferentes, para que, com um menor número de crianças, os educadores pudessem atender melhor aos anseios e necessidades de cada uma, o que resultou em um melhor atendimento. Envolvemos todos os funcionários, com combinados para que garantissem o acolhimento dos pais e das crianças, de maneira tranquila, nas situações que envolvessem a adaptação da criança.

35%

23%

10%

32%

EXPECTATIVA COM RELAÇÃO À APRENDIZAGEM DE SEU FILHO(A)?

Que aprenda a respeitar o outro Valorize o meio ambiente

Saia alfabetizado Se torne mais confiante



EMEB PEDRO MORASSI

30

A adaptação dos alunos ocorreu de forma gradativa. A turma do Infantil ll e lll foi separada em duas etapas para melhor atendimento às crianças. As turmas do Infantil lV e V tiveram também seu tempo aumentado gradativamente, porém necessitando de um tempo menor para adaptação.

Durante esse período os horários das atividades, da merenda, e tudo mais que compõem a rotina da escola foi planejado, de modo que a criança, a família e educadora pudessem se aproximar, se conhecer e se adaptar à nova rotina.

Período de Adaptação / 2017

07/02/17

terça-feira 08/02/17

quarta-feira 09/02/17

quinta-feira 10/02/17

sexta-feira

Infantil II

TARDE

1ª TURMA Entrada: 13h / Saída: 14h30’

2ª TURMA Entrada: 15h00’ /

Saída: 16h30’ Os pais ou

responsável deverão entrar e permanecer na sala de aula com

a criança.




responsável entrarão e ficarão apenas 30’

com a criança.




responsável deixarão a criança no portão com a professora.




responsável deixarão a criança no portão com a professora.

13/02/17 segunda-

feira

14/02/17 terça-feira

15/02/17 quarta-feira

16/02/17 quinta-feira

17/02/ 17 sexta-feira

Infantil II

TARDE


2ª TURMA Entrada: 15h00’ / Saída: 16h45’

Os pais ou responsável deixarão a

criança no portão com a

professora.

1ª e 2ª TURMAS Entrada: 13h / Saída: 15h30’

Os pais ou

responsável deixarão a


professora.


Os pais ou

responsável deixarão a criança no

portão com a professora.


Os pais ou




Os pais ou



professora.



EMEB PEDRO MORASSI

31

20/02/17

segunda-feira 21/02/17



quinta-feira 24/02/ 17

sexta-feira

Infantil II

TARDE

. 1ª e 2ª TURMAS

Entrada: 13h / Saída: 16h00’

Os pais ou



professora.


Os pais ou



professora.


Os pais ou



professora.


Os pais ou


criança no portão com a professora.

1ª e 2ª TURMAS


Horário normal

de aula

07/02/17



quinta-feira 10/02/17

sexta-feira

Infantil III

MANHÃ

1ª TURMA Entrada: 8h / Saída:

9h30’ 2ª TURMA

Entrada: 10h00’ / Saída: 11h30’

Os pais ou responsável deverão entrar e permanecer

na sala de aula com a criança.


9h30’ 2ª TURMA


Os pais ou responsável entrarão e ficarão apenas 30’

com a criança.


9h30’ 2ª TURMA


Os pais ou responsável deixarão a criança no portão com a professora.


9h30’ 2ª TURMA


Os pais ou responsável deixarão a criança no portão com a professora.

13/02/17 segunda-

feira

14/02/17 terça-feira

15/02/17 quarta-feira

16/02/17 quinta-feira

A partir de 17/02/17

sexta-feira

Infantil III

MANHÃ

1ª TURMA Entrada: 8h / Saída: 9h30’ 2ª TURMA


Os pais ou responsável deixarão a criança no

portão com a professora..


Os pais ou




Os pais ou




Os pais ou



1ª e 2ª TURMAS


Os pais ou



20/02/17

segunda-21/02/17



quinta-feira 24/02/ 17

sexta-feira



EMEB PEDRO MORASSI

32

feira

Infantil III

MANHÃ

. 1ª e 2ª TURMAS


Os pais ou



professora.


Os pais ou



professora.


Os pais ou




Os pais ou



professora.

1ª e 2ª TURMAS


Horário normal

de aula

De 07 a 10/02/17 1ª semana

De 10 a 17/02/17 2ª semana

A partir do dia 20/02/17

3ª semana

Infantil lV e V

MANHÃ

Horário: 08h00 às 11h00

Horário: 08h00 às 11h30’

Horário normal de aula

De 07 a 10/02/17 1ª semana

De 10 a 17/02/17 2ª semana

A partir do dia 20/02/17 3ª semana

Infantil lV e V

TARDE

Horário: 13h00 às 16h00

Horário: 13h00 às 16h30’

Horário normal de aula



EMEB PEDRO MORASSI

33

3. Equipe Escolar

3.1- Professores

3.1.1- QUADRO DE PROFESSORES / 2017

Os HTPC’s desta Unidade Escolar ocorrem às quintas-feiras das 18h40 às 21h40

AUXILIAR EM EDUCAÇÃO: Inf. ll

Matricula

Nome

Situação

Funcional

Escolaridade Tempo

PMSBC

Tempo

escola

Observação E.M Grad

Pós-

Grad

42.459-0 Ana Paula

Salles Ribeiro Estatut. X

8

meseas

2

meses

34.421-3

Fernanda Paula

de Almeida

Teixeira

Estatut. X

7 anos e

11

meses

3 anos

e

11meses

Trabalha na

PMSP

61.638-5 Luciene Maria

da Silva Celetis. X X 3 anos 3 anos

2 matrículas –

EMEB Heitor

Villa-Lobos

(estatutária)

41.751-5 Rafaela Luzia

de Araújo. Mota Estatut. X

2 ano e 2

meses

2

mêses

2 matrículas –

EMEB Marcelo

Roberto

(estatutária)

35.774-3

Rosana da Silva

Marques

Frederico

Estatut. X 9 anos

5 anos

e 3

meses

39.319-9 Ive Silva Del

Grande Estatut. X

10 anos 2mese

s

2 matrículas –

EMEB Natalina

Cuzziol(estatutá

ria)

31.123-2 Vanessa

PauliniDeutner Estatut. X

11 anos

e 10

meses

4 anos

e 6

meses

37792-7 Claudinéia da

Silva Cipriano Estatut.

X

4 anos e

2 meses

1 ano e

2

meses

Matricula

Nome Situação

Funcional

Escolaridade Tempo

PMSBC

Tempo

escola

Observ

ação E.M Grad Pós-

Grad

41.620-0

Wanderlei

cordeiro de

Brito

Estatut. X 2 anos e

9 meses 2 meses 40h



EMEB PEDRO MORASSI

34

3.1.2. Plano de Formação para os professores

“Um dos maiores danos que se pode causar a uma criança é levá-la a perder a confiança na sua própria capacidade de pensar.”

Emilia Ferreiro “

Responsáveis: Equipe Gestão. Ações propostas: Discussões em HTPC, HTP, Estudos em RPEs, com leituras de textos, vídeos e tematizações de práticas e estudos de casos. Justificativa: Considerando a necessidade de refletir sobre a ação docente e a importância da organização do espaço para adequação da rotina, discutiremos o ambiente de aprendizagem em sua totalidade. Pretendemos que o professor pense em seu planejamento de forma mais ampla, considerando a atividade, o tempo e espaço para sua execução. Continuar enfatizando os campos de experiência e dentro desses estará o Projeto Coletivo Anual: “Meio Ambiente e o outro meio é a gente”, onde trataremos da flora e fauna, além do investimento na alimentação saudável, valorizando a horta na escola. Os campos de experiências são trabalhados de forma interdisciplinar, compostos em três eixos: Eu no mundo social e natural, Linguagens e Artes e Matemática. Através de experiências e de investigação, faremos a contextualização dos projetos Meio Ambiente e Tapete Mágico, visando em todas as “horas” de atividades (hora da leitura, da conversa, da diversificada, da intersala, etc.), estabelecer relações de aprendizagens. Objetivos específicos:

Estimular o professor a inserir um conteúdo mais dinâmico paralelo à realidade vivida pelas crianças, proporcionando momentos de interação com a alimentação saudável e a natureza.

Provocar nos professores a necessidade de aplicar atividades lúdicas desafiadoras de aprendizagem que interajam leitura, artes visuais, canções e movimentos corporais;

Instrumentalizar e auxiliar o professor no planejamento e replanejamento, visando o aprimoramento da intervenção e da prática pedagógica;

Analisar as concepções e situações de ensino aprendizagem apresentados pelas professoras (tematização e reflexão da prática);

Promover a utilização do portfólio como um instrumento que leve a reflexão do processo de aprendizagem da criança.



EMEB PEDRO MORASSI

35

CRONOGRAMA DE HTPC:

Estratégias: Em RPEs e HTPCs continuaremos com o trabalho de conscientização do processo de aprendizagem na Educação Infantil: leitura de textos, vídeos e dinâmicas refletindo Fundamentos teórico-metodológicos e Diretrizes da Educação Infantil.

Mês Conteúdo

Fevereiro

e

Março

Acolhimento e período de adaptação;

Discussão das ações a serem planejadas, visando inclusão da diversidade.

Discussão e Elaboração dos tópicos e etapas do Projeto: “Meio Ambiente e o outro meio é a gente”;

Abril

e

Maio

Como as crianças aprendem: assimilação, adaptação e equilibração;

A Educação motora e psicomotora- A criança e seu corpo;

O Planejamento como Processo (Para onde ir e quais as maneiras adequadas para chegar lá).

Junho

a

Agosto

A Organização do trabalho com a comunidade e a família;

Programação e preparação da terra para plantio;

Apresentação das fases de plantio crescimento e cultivo; (Projeto Tapete Mágico);

Socialização das devolutivas dos pais e a forma de recepção das crianças.

Setembro

e Outubro

Discussão de Práticas pedagógicas: Ler e escrever na Educação Infantil;

A importância da leitura em família (Projeto Tapete Mágico);

Socialização das devolutivas dos pais e a forma de recepção das crianças.

Novembro

e

Dezembro

Desenvolvimento biológico da criança;

Psicomotricidade e aprendizagem: Tendências da educação psicomotora sob o enfoque walloniano.

Socialização de Práticas de aprendizagem com base nos fundamentos teóricos.



EMEB PEDRO MORASSI

36

Abordaremos aspectos que socializem e contribuam com o projeto anual: importância do movimento para coordenação e cognição: A Criança aprende em movimento. Nos HTPs: discussão de situações de crianças, revisão de ações de planejamento, registros, conversa com pais sobre os filhos e/ou embasamento visando formação de um grupo de pais na contribuição de ações participativas como contação de histórias e participação nos passeios pedagógicos.

3.1.3. Avaliação do Plano de Formação:

A nossa avaliação está integrada na ação de formação. Ao final de cada atividade,

através da escrita ou da fala, proporemos ao grupo que defina a formação como necessária, se ajudou o que falta se devemos rever o tema, etc. Sendo processual e contínua e durante o processo, podemos alterar o percurso ou rever ações para alcançar os objetivos propostos.

Referencia Bibliográfica:

BARBOSA, Maria C. Silveira; HORN, m. g. Souza. Projetos Pedagógicos na Educação Infantil. Porto alegre. Artmed, 2008. BRANDÃO, Ana Carolina e organização. Ler e escrever na Educação Infantil: discutindo Práticas Pedagógicas, 2ª ed, BH: Autêntica Editora, 2011. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC, 1998. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Manual de Orientação Pedagógica. Módulo l e lll. Brasília: MEC, 2012. COARACY, Joana. O planejamento como processo. Revista Educação. 5ª ed., Brasília, 2006. COLL, C.. Psicologia e currículo. São Paulo: Ática, 1996. SALLES, Fátima; FARIA, Vitória. Currículo na Educação Infantil. Diálogo com os demais elementos da proposta pedagógica, 2ed.-São Paulo:Ática, 2012. SÃO BERNARDO DO CAMPO. Proposta Curricular. Educação Infantil. Fazer, Apreciar e Refletir Arte, pag. 144 a 146. Cad.2,vol.ll,2007. TORRES, J. El currículum oculto. Madri: Morata, 1991.



EMEB PEDRO MORASSI

37

3.2. Funcionários

3.2.1. Caracterização A equipe de apoio à educação é formada por seis funcionários, sendo que três

deles executam os serviços de limpeza e conservação da U.E, uma oficial de escola responsável pela área administrativa e duas merendeiras (empresa terceirizada CONVIDA ) responsáveis pela alimentação dos alunos.

3.2.2. Plano de Formação da equipe de apoio JUSTIFICATIVA: Daremos ênfase no trabalho de valorização, criatividade e manutenção do espaço

e objetos no interior e área externa da EMEB. Daremos continuidade ao plano de formação do ano anterior, o qual visa à valorização e estimulação do funcionário de apoio às atividades pedagógicas, de modo que aprimore o trabalho de atendimento com qualidade e respeito às crianças. Ter um olhar diferenciado para cada situação: quanto à higiene, alimentação e segurança, ou seja, em qualquer momento ou situação se uma criança precisa de ajuda, procurar ouvi-la e se não conseguir ajudar, chamar professora ou gestão.

Objetivos da Gestão:

Garantir a participação em 100% da equipe do pessoal de apoio nas Reuniões Pedagógicas, bem como nos momentos de discussão, elaboração e execução do PPP;

Promover estudos/discussões que visem à formação da equipe, favorecendo a construção de práticas educativas qualificadas, objetivando a melhoria do trabalho desenvolvido;

Promover reflexão sobre os cuidados nas intervenções com alunos em momentos coletivos.

Fazer com que a equipe de apoio e sinta parte integrante na formação da criança.

Desenvolver o senso crítico, a solidariedade, o respeito mútuo e a cooperação entre a equipe como um todo

Objetivos para a equipe de apoio

Garantir um trabalho de colaboração visando qualidade no atendimento; Oferecer espaço limpo e organizado para o acolhimento e atendimento às

crianças;



EMEB PEDRO MORASSI

38

Refletir sobre a importância do trabalho coletivo e a divisão de tarefas na organização da rotina, destacando a importância de todas as ações desenvolvidas pela equipe escolar, que elas são educativas, independente do lugar que ocupa.

Ações Propostas:

Realizar reuniões bimestrais com a equipe apontando indicadores para a melhoria da qualidade e otimização do trabalho onde oportunizaremos momentos para leitura , reflexão e discussão dos seguintes textos e artigos:

Trabalhos em equipe, organização, democracia;

Diversidade Cultural;

Encontros e Desencontros de uma convivência;

Liderança e Convivência;

Paternalismo e Liderança;

Gerenciamento de conflitos.

Responsáveis: Equipe gestora

Prazo/Periodicidade: As ações serão desenvolvidas durante todo o ano.

3.2.3. Avaliação:

Serão realizadas avaliações através de relatos orais em cada encontro e, ao final do

ano letivo, avaliações por escrito. Essas serão rediscutidas em grupo objetivando a qualificação e otimização atividades.

Bibliografia:

FLEURY M. T. L.; FISCHER, R. M. Cultura e poder nas organizações. São Paulo: Atlas, 1996. FLEURY, M. T.L. (Coord.). As pessoas na organização. São Paulo: Editora Gente, 2002. LIMONGI-FRANÇA, Ana Cristina. Comportamento organizacional: Conceitos e Práticas. São Paulo: Ed. Saraiva, 2005. LUZ, Ricardo Silveira. Gestão do clima organizacional. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003.



EMEB PEDRO MORASSI

39

4. CONSELHO DE ESCOLA E APM

4.1. Caracterização

“Cada um expressa o que pensa de acordo com o seu jeito. Se aprender fosse imitar ou repetir o que é ensinado, falaríamos todos do mesmo jeito, nossas risadas seriam iguais, nosso jeito de caminhar, de olhar e sorrir seria igual. Cada pessoa é diferente. É na diferença que está à originalidade, o sentido e a riqueza de ser gente”. (Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, Vol. III p. 14)

Os artigos 14 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e 22 do Plano Nacional de Educação (PNE) indicam que os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica obedecendo aos princípios da participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola e a participação das comunidades escolares e locais em conselhos escolares.

A democracia na escola por si só não tem significado. Ela só faz sentido se estiver vinculada a uma percepção de democratização da sociedade.

Na Gestão Democrática deve haver compreensão da administração escolar como atividade meio e reunião de esforços coletivos para o implemento dos fins da educação, assim como a compreensão e aceitação do princípio de que a educação é um processo de emancipação humana; que o Projeto Político Pedagógico (PPP) deve ser elaborado através de construção coletiva e que além da formação deve haver o fortalecimento do Conselho Escolar.

O Conselho de Escola é composto por representantes dos diversos segmentos da comunidade escolar (pais, alunos, professores, funcionários de apoio e direção). É responsável pelo estabelecimento de diretrizes e metas, além de outras ações relativas ao Projeto Pedagógico da Escola.

O Conselho de Escola realiza um trabalho em conjunto com a A.P.M. da Unidade Escolar.

Reuniões de APMs e Conselho de Escola:

Nas reuniões mensais com estes segmentos continuaremos discutindo as

especificidades da Educação Infantil, a necessidade de conhecimento da “cultura do brincar” e sua prática, bem como a importância da “ludicidade na aprendizagem”, e à atividade significativade leitura em família no sentido de buscar a representatividade e emancipaçãodesse trabalho em parceria.

Pais, professores e funcionários que fazem parte desse segmento:



EMEB PEDRO MORASSI

40

Membros da APM – 2015 CONSELHO DELIBERATIVO

DIRETORIA EXECUTIVA

Nome Segmento Função Mandato

Jaqueline da Silva Godoy Fernandes

Diretor(a) Executivo(a) Pai ou mãe de aluno 01/04/2017 a 31/03/2018

Samia Machado de Souza

Vice-Diretor(a) Executivo(a)

Pai ou mãe de aluno 01/04/2017 a 31/03/2018

Aline Pereira Antoniassi 1º Tesoureiro(a) Pai ou mãe de aluno

01/04/2017 a 31/03/2018

Andrea da Silveira Sarmento 2º Tesoureira(a) Pai ou mãe de aluno

01/04/2017 a 31/03/2018

Vanessa Paulini Deutner 1º Secretário(a) Professor

01/04/2017 a 31/03/2018

Iracy de Fátima Carmanini Barbosa

2º Secretário(a) Professor 01/04/2017 a 31/03/2018

CONSELHO FISCAL


Erica do Nascimento Silva Presidente Pai ou mãe de aluno 01/04/2017 a

31/03/2018

Ana Isaura Alves Ferreira Membro Pai ou mãe de aluno 01/04/2017 a

31/03/2018

Rosana da Silva Marques Frederico Membro Professor 01/04/2017 a

31/03/2018


Regina Jollo Presidente Diretor da escola 01/04/2017 a 31/03/2018

Fernanda Paula de Almeida Teixeira 1º Secretário(a) Professor 01/04/2017 a

31/03/2018

Claudineia da Silva Cipriano 2º Secretário(a) Professor 01/04/2017 a

31/03/2018

Daiane Evelin Alves Lima Membro Pai ou mãe de aluno 01/04/2017 a

31/03/2018

Luciene Cristina Albuquerque do Monte Santin

Membro Pai ou mãe de aluno 01/04/2017 a 31/03/2018



EMEB PEDRO MORASSI

41

QUADRO CONSELHO DE ESCOLA / 2017


Regina Jollo Diretor (a) da

escola Membro Nato 01/04/17 a 31/03/18

Jaqueline da Silva Godoy

Fernandes Mãe de aluno Mãe 01/04/2017 a

31/03/2018

Sâmia Machado de Souza Mãe de aluno Suplente - APM 01/04/2017 a 31/03/2018

Vera Lúcia Rocha Souza Funcionário Funcionários (as) 01/04/2017 a 31/03/2018

Fernanda Paula de Almeidad Professora Suplente – Func. 01/04/2017 a 31/03/2018

Iracy de Fátima Carmanini

Barbosa Coord. Pedagógica Apoio 01/04/2017 a

31/03/2018

Rosana da Silva Marques

Frederico Professor Suplente - Apoio 01/04/2017 a

31/03/2018

Vanessa Paulini Deutner Professor Funcionários 01/04/2017 a 31/03/2018

Rafaela Luzia de Araújo Mota Professor Suplente - Func. 01/04/2017 a 31/03/2018

Julianni Sanches dos Santos Mãe de aluno Pais 01/04/2017 a 31/03/2018

Érica do Nascimento Silva Mãe de aluno Suplente - Pais 01/04/2017 a 31/03/2018

Ana Isaura Alves Ferreira Mãe de aluno Pais 01/04/2017 a 31/03/2018

Roberta Silvério Patini Puig Mãe de aluno Pais 01/04/2017 a 31/03/2018

4.2 - Plano de Ação do Conselho de Escola e APM Considerando que os objetivos e ações dos dois colegiados se interligam e se

complementam e que a maior parte dos membros é comum, temos um plano de ação único.



EMEB PEDRO MORASSI

42

Objetivos da Gestão:

Aumentar a participação das famílias nos órgãos colegiados; Reforçar as atribuições e o papel do Conselho de Escola e da APM, fortalecendo

suas ações; Promover práticas participativas de discussão e tomada de decisão; Possibilitar um trabalho em parceria entre a escola e a comunidade; Discutir, elaborar e desenvolver o plano de ação da U.E a partir das demandas

apontadas pelo grupo. Definir, pesquisar e adquirir materiais e bens que possam suprir as necessidades

da Unidade Escolar, dentro dos indicativos do Plano de Trabalho para 2016 e de acordo com o Manual de Gestão das APMs. Atribuição dos Membros:

Discutir, avaliar, definir, acompanhar e participar das organizações de eventos e atividades da escola junto à Equipe Escolar.

Participar de assembleias, reuniões ou eventos solicitados pela SE. Participar de reuniões, se apropriarem do trabalho da escola para decidir junto

com a equipe escolar ações e atuações que garantam aprendizado das crianças. Realizar um trabalho integrado entre Conselho de Escola e APM.

Ações Propostas:

Desenvolver estratégias para aumentar a participação das famílias nos órgãos colegiados através de envio antecipado do convite e pauta das reuniões à comunidade escolar; publicar a ata das reuniões em quadro de aviso com os assuntos abordados e as decisões tomadas nos encontros da APM e CE.

Oportunizar momentos com dinâmicas de sensibilização, leitura de textos que

abordem a importância dos órgãos participativos da escola na gestão democrática, exibição de vídeos, leitura/discussão/reflexão do PPP e participação nas Reuniões Pedagógicas. 4.3. Avaliação

No início de cada reunião, retomamos os registros de Atas anteriores, avaliando

os apontamentos descritos para nossas ações, os encaminhamentos, percursos e avanços nas propostas estabelecidas;

Semestralmente avaliamos o processo do grupo nas diferentes ações e intervenções organizadas no período, planejando a continuidade do trabalho.



EMEB PEDRO MORASSI

43

Responsáveis: Equipe gestora Prazo/Periodicidade: As ações serão desenvolvidas durante todo o ano.

V - ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO POR CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS

Objetivos:

“A Educação Infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seu aspecto físico, psicológico, intelectual e social, completando a ação da família e da comunidade”.

(LDB/CAPÍTULO II: Da Educação Básica, Art. 29)(Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

A educação nas Escolas Municipais de Educação Infantil tem por objetivo contribuir para o desenvolvimento integral da criança, respeitando a diversidade cultural, social e a sua individualidade, favorecendo a compreensão da dialética presente na relação homem - meio, instrumentalizando-o para o exercício da cidadania.(PCN - Parâmetros Curriculares Nacionais Educação Infantil)

Objetivos Gerais da Educação Infantil:

A partir das referências legais e do objetivo da Rede:

Promover:- cooperação, autonomia, solução de problemas, criatividade, responsabilidade, autoconceito, criticidade, instrumentalizando a cidadania (direitos e deveres);

Trabalhar de forma significativa com a criança, proporcionando meios para que ela possa construir e avançar em seus conhecimentos.

APRESENTAÇÃO É visível para nós, que através das experiências, as crianças se sentem muito mais entusiasmadas e a aprendizagem muito mais significativa, haja vista a possibilidade de fazer com, fazer junto e descobrir ser mais adequado à faixa etária. Para isso, continuaremos utilizando o livro: “Currículo na Educação Infantil” e o “Manual de Orientação Pedagógica” como norteadores para a estruturação de um currículo por “campos de experiência” que se articula com os conhecimentos e saberes, procurando abordar os temas de maneira interdisciplinar, compostos em três eixos: Eu no mundo social e natural, Linguagens e Artes e Matemática. Cada um deles terá subdivisões internas, tratando de suas especificidades, apresentando objetivos e as experiências que subsidiarão para que esses sejam alcançados.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12796.htm#art1



EMEB PEDRO MORASSI

44

1- EU NO MUNDO SOCIAL E NATURAL

Após esses estudos, percebemos que o currículo da EI deve ter mais “experiências que incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico, ao tempo e à natureza." (DCN”I, artigo 9º- inciso lll) As pessoas vivem em mundo social com suas famílias e seus vizinhos, em locais em que compartilham suas vidas com as pessoas do mundo do trabalho, da escola, do lazer da vida doméstica, onde estudam, aprendem, trabalham, passeiam e convivem com seus familiares. O mundo social, ao conter a diversidade de profissões, de situações de vida na cidade, no campo, nos acampamentos, é rico de experiências que as crianças aproveitam para ampliar seu repertório de brincadeiras, por meio de interação com outras pessoas e para expressar novas formas lúdicas. Nesse sentido, a escola vai além do ensino de conceitos, levando a pensar em formas de olhar o mundo e de como agir sobre ele. A importância de integrar essas ideias aos objetivos da Educação Infantil, acontece porque o educador sabe que desde pequenos as crianças fazem construções sobre as relações humanas e seus valores, onde as observações e experiências demandam mudanças de atitudes, muitos mais do que através de discursos do dia a dia. 1.1- SABERES E CONHECIMENTOS SOBRE O MUNDO SOCIAL A identidade da criança se constitui nas relações que se estabelece com a diversidade dos sujeitos, nos diferentes espaços, em contato com diversificadas manifestações culturais que fazem parte do seu contexto de origem. Essas vão se ampliando ao longo do seu processo de desenvolvimento/aprendizagem, na relação dialética entre os fatores biológicos e culturais. (FARIA &SALLES,2013) A criança traz consigo uma bagagem cultural, sendo necessário valorizar, respeitar suas limitações e contribuir para a formação de um indivíduo crítico e participativo na sociedade como um ser único, com características e ritmos próprios, que interage com o meio. Enfim, um ser em desenvolvimento, que pensa, age, expõe suas ideias com autenticidade. Nesse contexto, cada criança depende da atuação do professor mediador que deve ser reflexivo, articulador e pesquisador.(DCNEI,2009)

OBJETIVOS

Reconhecer a si mesma e ao outro como sujeitos de direitos e como seres sociais

que atuam no tempo e no espaço. Proporcionando a convivência harmônica com

pessoas no meio social em que vivem;



EMEB PEDRO MORASSI

45

Familiarizar-se com as manifestações culturais e as que fazem parte do patrimônio

cultural da humanidade como brincadeiras históricas, musicas, jogos e obras de

arte.

EXPERIÊNCIAS

Explorar e conhecer o espaço onde a Unidade Escolar está inserida;

Interagir com crianças de diferentes segmentos e faixas etárias;

Brincar de faz de conta, assumindo diferentes papéis, criando cenários que

permitam significar e ressignificar o mundo social;

Valorizar e compreender os elementos naturais e sociais no meio em que está

inserido;

Participar de atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções que

digam respeito as tradições culturais de sua comunidade e de outras;

Conversar sobre diferentes estruturas e relações de parentesco;

Negociar, usar o diálogo para resolver conflitos;

Realizar a construção da rotina diariamente;

Entrevista com pessoa da comunidade ou pessoas mais experientes sobre um

tema, por exemplo: alimentação saudável;

Explorar e conhecer os diversos componentes da horta: plantas e outros seres

vivos;

1.2- SABERES E CONHECIMENTOS SOBRE O MUNDO FÍSICO E NATURAL A curiosidade das crianças é enorme e o contato com objetos variados possibilita às crianças experienciar, por meio dos diversos sentidos, as suas diferenças e reações, seja cheirando, tocando, manuseando, enfim, descobrem várias funções e possibilidades,



EMEB PEDRO MORASSI

46

além de formas mais sofisticadas de observação, experimentação, transformação e criação de objetos mediadas pelos adultos. As crianças, ao serem questionadas, fazem muitas observações intrigantes; tornando-se necessárias explicações e aplicações de experiências que as levarão a entender o “porquê” das muitas transformações e invenções. Além disso, as crianças se envolvem facilmente na busca de conhecimento sobre seu corpo, os animais, as plantas e os fenômenos da natureza.

OBJETIVOS

Desenvolver o prazer da descoberta por meio de perguntas, da curiosidade e da

postura investigativa;

Apropriar-se de conhecimentos sobre o meio em que vive, na perspectiva de atuar

nele de forma sustentável, fazendo uso dos recursos naturais e tendo consciência

de seus limites e possibilidades.

EXPERIÊNCIAS

Realizar pesquisas de campo, observando o comportamento da natureza e dos

seres que nela vivem (por exemplo, bichos de jardim);

Propiciar por meio do contato com diferentes tipos de objetos, a estimulação dos

sentidos, levando-a a perceber as diferentes respostas dadas a cada provocação;

Atuar sobre os objetos presentes em seu meio escolar, classificando-os por meio

de suas características;

Plantar e cultivar hortas, jardins etc.;

Realizar misturas provocando e observando as mudanças resultantes desta, seja

por meio de culinárias ou atividades de pintura;

Observar fenômenos naturais e atentar-se a suas características;

Formular hipóteses, realizar pesquisas, discutir e propor soluções acerca de

problemas socioambientais;



EMEB PEDRO MORASSI

47

Realizar experimentos e invenções;

Reciclar, separar e reutilizar sucatas criando novos objetos a partir destas;

1.3- SOBRE SI E SOBRE O OUTRO

Entendemos que a construção da capacidade humana de se relacionar está diretamente vinculada às experiências às quais os sujeitos estão expostos ao longo de sua história. Sabemos também que este é um aprendizado importante e que, quanto mais cedo ocorrem as oportunidades para a criança viver experiências de qualidade, maiores serão as possibilidades de interação e de aprendizagem que esses sujeitos irão desenvolver. Nesse sentido, as Instituições de Educação Infantil são lugares privilegiados para as crianças aprenderem e se desenvolverem como pessoas, estabelecendo vínculos e criando relações que contribuem para que adquiram conhecimentos sobre si mesma, sobre o outro e sobre o mundo natural e social.(FARIA &SALLES,2013) A criança precisa interagir com outras pessoas e com o meio social em que vive. “Para aprender, ela precisa fazer perguntas, procurando respostas às suas indagações.” (DCNEI,2009) Daí, a importância de observar, formular hipóteses, enfim, estar com o grupo e participar dos acontecimentos, resolvendo conflitos e tirando suas conclusões.

OBJETIVOS

Garantir-lhes o direito à liberdade e à participação enquanto sujeitos ativos;

Ampliar suas possibilidades de ação nas brincadeiras e nas interações com outras

crianças, momento em que exercitam sua capacidade de intervir na realidade;

Construir uma imagem positiva de si mesma, elevando sua autoconfiança e sua

autoestima.

Desenvolver a capacidade de lidar com as emoções e expressar seus sentimentos,

desejos e necessidades;

Apropriar-se de instrumentos, estratégias e procedimentos relativos ao autocuidado

e à auto-organização, aprendendo a cuidar de si e valorizando atitudes

relacionadas ao bem-estar, à saúde, à higiene, à alimentação, ao conforto, à

segurança e a proteção do corpo;



EMEB PEDRO MORASSI

48

Reconhecer a existência do outro como ser independente, com sentimentos,

necessidades e desejos distintos dos seus, respeitando as diferenças de gênero,

raça, etnia, religião e de estrutura familiar.

EXPERIÊNCIAS

Atividade diversificada respeitando os ritmos pessoais, acolhendo e valorizando as

crianças;

Circuito motor e atividades motoras com combinações de momentos (andar/puxar,

andar/quicar a bola, pular/correr);

Participar das atividades de intersala do brinquedo compartilhando, cuidando dos

objetos seus e dos outros;

Desenvolver rodas de conversa com assuntos pertinentes ao momento;

Proporcionar atividades cooperativas e competitivas que possibilitem:

o Fazer escolhas;

o Saber ganhar e perder;

o Lidar com as frustrações;

o Esperar sua vez;

o Respeitar os combinados;

o Nomear pessoas e sentimentos;

o Falar, ouvir e ser respeitada e interpretada;

o Respeitar os diferentes momentos de intercambio orais (fala e escuta).

2- LINGUAGEM E ARTES

Nas relações que as crianças estabelecem com o seu meio, as diversas linguagens se mesclam, funcionando de forma interdependente...(FARIA &SALLES,2013) e possibilitam que as crianças se apropriem e produzam conhecimentos sobre si mesmas, sobre o mundo social, físico, e natural, construindo, assim, sua subjetividade. Trataremos de todas as linguagens, entendidas como produções culturais (experiências) que se utilizam de uma ou de várias linguagens articuladas. 2.1-LINGUAGEM VERBAL E LITERATURA



EMEB PEDRO MORASSI

49

Linguagem oral e linguagem escrita são modalidades de uma mesma língua, estreitamente relacionadas com a formação do pensamento verbal. Definem também, de forma mais especificamente, no art. 9º, inciso lll das DCNEI, que devem ser possibilitadas às crianças “experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e gêneros textuais e escritos.” (BRASIL, CNE/CEB,2009). 2.1.1- LINGUAGEM ORAL A criança necessita de ir gradativamente adquirindo a capacidade de narrar sua própria experiência, indo além do tempo presente. ”Por intermédio de uma estrutura organizada, em que os fatos têm causa e consequência, bem, ela ultrapassada a possibilidade de apenas nomear os objetos, passando a falar sobre as coisas ausentes, os acontecimentos vividos, expressando seu mundo interior. Dessa forma, a narrativa permite a construção da subjetividade da criança, amplia suas possibilidades de compartilhamento de significados com outros sujeitos da cultura e se torna decisiva para a constituição das noções espaciais e temporais.(FARIA &SALLES,2013) A partir daí, vai compreendendo e produzindo textos orais nos diversos gêneros. OBJETIVOS

Desenvolver postura de respeito e escuta à fala do outro;

Ampliar o vocabulário e avançar progressivamente em relação ao pensamento conceitual, possibilitando uma compreensão cada vez maior de si e do mundo em que vive;

Desenvolver a consciência fonológica. EXPERIÊNCIAS

Ouvir e contar casos, relatos;

Conversar, fazer e responder perguntas (rodas de conversa);

Recontar histórias, lendas, parlendas, fábulas, poesias, etc.;

Pedir e atender pedidos, dar e ouvir recados, avisos, orientações, instruções;

Utilizar as expressões de cortesia e boas maneiras;

Explicar e ouvir explicações, levantar hipóteses, expor e ouvir ideias, argumentar, etc.;

Cantar, dramatizar;

Vivenciar jogos e brincadeiras que explorem sonoridade das palavras;

Utilizar diferentes recursos tecnológicos para falar;

Participar da construção de combinados e regras.



EMEB PEDRO MORASSI

50

2.1.2- LINGUAGEM ESCRITA No “processo de construção da base alfabética, durante o qual as crianças formulam e reformulam hipóteses, construindo explicações sobre o que a escrita representa e como ela é representada, elas vão se apropriando da dimensão sonora da escrita (consciência fonológica). Elas percebem que há uma relação entre o que falamos e o que escrevemos, entre a quantidade e a qualidade das letras necessárias à escrita, sobre o valor posicional das letras nas palavras. (FARIA &SALLES,2013) O papel das Instituições de Educação Infantil é de propiciar situações em que as crianças sintam a necessidade e o desejo de utilizar essa forma de representação em situações reais e significativas. OBJETIVOS

Conhecer a função social do espaço Biblioteca;;

Apropriar-se, progressivamente, dos usos e funções sociais da linguagem escrita;

Apropriar-se, gradativamente, dos aspectos gráficos da escrita,

Ampliar seu repertório cultural literário, desenvolvendo sensibilidade, criatividade, gosto e prazer pela leitura;

Compreender, gradualmente, as relações entre linguagem oral e escrita;

Conhecer e reconhecer os diversos suportes e gêneros textuais da escrita;

Constituir-se como leitor e produtor de textos.

EXPERIÊNCIAS

Colaborar na confecção de painel/mural sobre as olimpíadas;

Ouvir e apreciar histórias e outros textos literários lidos pelo professor;

Usar a biblioteca e escolher os livros para leitura;

Manusear diversos suportes textuais;

Ler e escrever o próprio nome, dos colegas e de pessoas conhecidas;

Reescrever e produzir histórias;

Brincar com a sonoridade das palavras, explorando-a, refletindo sobre ela e estabelecendo relações com sua representação escrita;

Presenciar jogos e brincadeiras que envolvam a escrita (forca, bingo, cruzadinhas etc.);

Utilizar materiais escritos em brincadeiras e faz de conta;

Ler e interpretar diversos tipos de textos (placas, listas, etiquetas, convites, receitas etc.). 2.2-LINGUAGEM CORPORAL, MOVIMENTO, TEATRO E DANÇA



EMEB PEDRO MORASSI

51

É com o nosso corpo que nos apropriamos do mundo e o transformamos. Com nossos movimentos conhecemos e modificamos os espaços, os objetos, os elementos da natureza, a nós mesmos, bem como nos relacionamos com o outro e com a cultura. (FARIA &SALLES,2013) As experiências motoras (corporais) possibilitam posicionar o corpo para a exploração dos objetos, por exemplo: subir em árvores ou entrar num túnel são ações que favorecem o conhecimento de mundo. Essas experiências constituem a base para que mais tarde possam compreender os conceitos. O movimento é, pois, necessidade das crianças no seu processo de inserção e produção cultural, o que torna fundamental a exploração de todas as possibilidades. Mas o controle desses movimentos é também necessário à constituição do sujeito. Assim, as crianças precisam tomar consciência dos limites corporais, tanto para se proteger e garantir sua integridade física, quanto para ter cuidado com o corpo do outro. Apesar de constar nas expectativas de aprendizagens para a Educação Infantil,no que diz respeito a explorar o próprio corpo e o mundo, a expressar/interagir pelo movimento, ainda é dada pouca importância à questão expressiva e criativa do movimento na rotina da EMEB. Esse ano, para aprofundar nos estudos das experiências corporais e suas linguagens, contaremos com a parceria do grupo “Expresso Lazer” para adotarmos um modelo mais elaborado e com experiências novas. Juntos discutiremos o tema “O Corpo e suas Experiências”, através de textos, DCNEI, Manual de Orientação Pedagógica e vídeo (Corpo e Movimento na Educação Infantil), discussões e ideias do grupo do Expresso Lazer em HTPC, HTP e muitas dinâmicas além das Reunião com Gestão e OP e outras possibilidades de estudos. As atividades de Corpo e Movimento continuarão acontecendo diariamente, porém com novos moldes, novos olhares e experiências, pois os objetivos do Projeto Itinerante Expresso Lazer na EMEB estão conjugados com os da U.E. conforme segue: OBJETIVOS

Desenvolver a orientação e adaptação de seu corpo no espaço;

Construir a autonomia de movimentos necessários ao autocuidado;

Desenvolver a capacidade de criar, imaginar e se expressar por meio de gestos e movimentos;

Desenvolver progressivamente suas possibilidades corporais e a capacidade de controle do seu corpo, no sentido de realizar deslocamentos mais ágeis;

Adotar atitudes de respeito mútuo, cooperação, dignidade e solidariedade em situações lúdicas e esportivas, e respeito a regras;

Desenvolver competências como correr, bater bola, chutar, rolar, saltar, encaixar, lançar, etc.;

Deslocar-se no espaço, desenvolvendo atitudes de confiança nas próprias habilidades motoras;

Estimular a prática de atividades físicas que visem à saúde do corpo e reconheçam o direito de todos sem discriminação;

Perceber suas possibilidades e limites de ação, como força, velocidade, trajetória, resistência e flexibilidade;



EMEB PEDRO MORASSI

52

EXPERIÊNCIAS

Participar de brincadeiras com circuitos motores;

Brincar de faz de conta;

Vivenciar limites corporais;

Vivenciar brincadeiras e jogos corporais como amarelinha, bola ao cesto, basquete,

boliche, etc.;

Brincar com elementos naturais;

Brincar de saco surpresa, reconhecendo os objetos pelo tato, pelo cheiro, pelo

gosto, pelo som que produz, descrevendo a sensação;

Vivenciar brincadeiras que envolvam tensão e relaxamento;

Brincar nos espaços internos e externos da Unidade Escolar, com obstáculos que

permitam arrastar, engatinhar, subir, descer, passar por dentro, por baixo, saltar,

rolar, virara cambalhota etc.;

Vivenciar jogos de imitação e mímica;

Fazer releitura corporal de obras de arte;

Vivenciar histórias dramatizadas pelo grupo;

Explorar o próprio corpo, os sons que consegue emitir e outras possibilidades

corporais;

Brincar com a própria imagem no espelho;

Vivenciar brincadeiras de imaginação, transformando um objeto em outro;

Participar de rodas e brincadeiras cantadas;

Manifestar-se livremente, manifestando sentimentos e ideias;

Dramatizar histórias, imitando e criando personagens;

Dançar, criando movimentos;

Criar cenários, personagens e tramas nas brincadeiras de faz de conta;

Expressar-se corporalmente ao som de vários ritmos.



EMEB PEDRO MORASSI

53

2.3- BRINCAR COMO LINGUAGEM E CULTURA É por meio do brincar que a criança constrói e reconstrói a sua compreensão de mundo e, assim, se desenvolve como pessoa. Quando brinca, ela transfere suas ações simbólicas para o mundo real e as transforma em ações reais. Também reflete sobre o seu cotidiano e experimenta novas situações neste momento em que recria e interpreta o mundo em que vive e com o qual se relaciona e aprende. Mesmo sem ter a intenção de aprender, ela aprende! A criança transita entre aquilo que é subjetivo e imaginário e o que é objetivo e real. Esse movimento é essencial para a elaboração da vida cotidiana e das relações que nela se estabelecem, bem como para a superação de conflitos, o que certamente contribui para a construção da sua identidade e da sua autonomia. OBJETIVOS

Apropriar-se de jogos e brincadeiras que visem a socialização e o bom convívio;

Desenvolver postura crítica em relação ao consumo e aos valores dos brinquedos;

Desenvolver a capacidade de autocontrole e de lidar com regras;

Desenvolver a capacidade de imaginação e transformação da realidade;

Desenvolver as possibilidades de expressar ideias, sentimentos e de lidar com emoções;

Desenvolver a sociabilidade, a capacidade de se relacionar com o outro, de fazer amigos e de se organizar em grupo, estabelecendo relações éticas de respeito, tolerância, cooperação, solidariedade e confiança;

Desenvolver as capacidades de explorar, conhecer e compreender o mundo físico e social, dando-lhe significado e produzindo cultura.

EXPERIÊNCIAS

Brincar de faz de conta, criando personagens, cenários e tramas;

Brincar em grupo, coordenando suas ideias e papéis com as ideias e papéis

desempenhados pelos outros;

Participar de jogos e brinquedos de mesa tais como bingo, memória, dominó, trilha,

baralho, ludo, dama, jogo de dados, cinco marias etc.;

Vivenciar jogos e brincadeiras tradicionais infantis.

Brincar com os colegas, estabelecendo relações amigáveis e se organizando em grupo.

2.4- LINGUAGEM E ARTES VISUAIS E PLÁSTICAS



EMEB PEDRO MORASSI

54

As Diretrizes Curriculares em seu art. 9º, além de orientar para que sejam favorecidas experiências de imersão das crianças na diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão, define no seu inciso lX, de forma mais específica, que sejam garantidas experiências que “promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro, poesia e literatura”. (BRASIL, 2009) Assim, a forma como a criança vai se expressar, apreciar e compartilhar significados por meio da linguagem visual, vai depender de suas experiências de vida, bem como do repertório que por ela foi construindo a partir de seu acesso ao acervo artístico, histórico e cultural em artes e das experiências estéticas que foram proporcionadas.

OBJETIVOS:

Participar de rodas de apreciação das mais variadas imagens, das suas próprias

produções, dos colegas e dos artistas;

Desenvolver a sensibilidade artística e a capacidade de apreciação estética;

Produzir trabalhos de arte, visualizando a linguagem do desenho, da pintura e da

modelagem para ampliar suas possibilidades de expressão e comunicação;

Desenvolver a capacidade de se expressar, de atribuir sentidos ao mundo, às

sensações e aos pensamentos.

EXPERIÊNCIAS:

Misturar e descobrir cores;

Explorar texturas;

Explorar e combinar formas;

Rabiscar, pintar, desenhar, ilustrar, modelar, construir, recortar, colar à sua

maneira, dando significado às suas ideias, aos pensamentos e sensações;

Construir brinquedos e outros objetos;

Criar, recriar e fazer releitura de obras de arte;

Decorar a salas e outros ambientes com suas produções;

Sentir-se valorizado e respeitado em suas produções;

Criar cenários e figurinos;

Ver suas produções expostas pela escola.



EMEB PEDRO MORASSI

55

2.5- LINGUAGENS E ARTE MUSICAL A música constitui-se como Arte e está presente em todas as culturas, tendo a potencialidade de afirmar a identidade de um povo. Dos diversos tipos e linguagens musicais, construídos historicamente, em diferentes tempos, espaços e nas diversas culturas, reunindo uma riqueza cultural, artística e estética que se constitui em patrimônio cultural da humanidade. Na perspectiva do desenvolvimento humano das crianças, é fundamental que a música na Educação Infantil esteja presente em várias modalidades: apreciar música desenvolve a escuta atenta, interpretar, envolve imitação e reprodução, e produzir ou compor envolve ação criativa.( FARIA & SALES,2013,p. 153) As DCNEI no seu art. 9º, inciso ll, enfoca especialmente a dimensão artística das experiências a serem propiciadas às crianças na Educação Infantil e destaca a importância de que elas se relacionem e interajam com as diversificadas manifestações de arte, dentre as quais a música. OBJETIVOS

Desenvolver a capacidade de percepção dos sons do próprio corpo e da natureza;

Desenvolver a capacidade de perceber as possibilidades de combinação dos ritmos e melodias;

Conhecer e compreender a música como patrimônio cultural da humanidade;

Conhecer vários instrumentos musicais;

Ampliar o universo sonoro, tendo acesso a um repertório diversificado de músicas, que inclua vários estilos;

Desenvolver a capacidade de reconhecer as diferentes qualidades do som: altura, duração. Intensidade e timbre.

EXPERIÊNCIAS

Pesquisar os sons produzidos pelo corpo, pelos objetos e pelos elementos da natureza;

Imitar e inventar sons com o corpo e com os objetos;

Fazer a apreciação de músicas ouvidas;

Escutar sons do entorno e estar atento ao silêncio;

Escutar músicas de diversos estilos Cantar/interpretar músicas diversas;

Acompanhar músicas com gestos;

Dançar ao som die ritmos diversos;

Participar de brincadeiras cantadas;

Representar músicas corporalmente ou por meio de expressão plástica.



EMEB PEDRO MORASSI

56

3- MATEMÁTICA: NÚMEROS, QUANTIDADES, MEDIDAS, E NOÇÕES ESPAÇO-TEMPORAIS

Esse campo de experiências na Educação Infantil envolve tanto os conhecimentos cotidianos, quanto aqueles historicamente acumulados pela humanidade, no que se refere às relações quantitativas, ao conceito de números, às grandezas, às medidas, às formas e às relações espaço-temporais. “... As práticas pedagógicas que compõem a proposta devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço-temporais...”. (BRASIL, 2009). A matemática deve ser vista e trabalhada como um objeto de uso social sobre o qual as crianças elaboram hipóteses para dele se apropriarem. Portanto, é necessária uma ação intencional do professor, fazendo intervenções adequadas para que sejam significativas nas práticas sociais que vivenciam.

OBJETIVOS:

Apropriar-se dos diferentes usos e funções sociais do número, medidas e noções

espaço-temporais, em suas práticas cotidianas;

Construir o conceito de números;

Estabelecer relações inversas: armar e desarmar objetos;

Descobrir nos objetos e brinquedos suas propriedades, características e

possibilidades associativas: encaixar, separar e resolver, etc.;

Apropriar-se de alguns aspectos da linguagem matemática;

Apropriar-se de estratégias de contagem, de jogos, de brincadeiras e de resolução

de problemas matemáticos de seu cotidiano;

Desenvolver noções espaço-temporais, tendo primeiramente seu corpo e suas

ações como referência;

Interpretar os múltiplos usos que têm os números no mundo real;

Perceber a regularidade dos dias, semanas e meses no calendário;

Construir formas convencionais e não convencionais de registro para representar

os conhecimentos matemáticos.



EMEB PEDRO MORASSI

57

EXPERIÊNCIAS:

Quantificar, contar, comparar, fazer, cálculos, numerar, identificar numeração, fazer

estimativas com relação a quantidade de pessoas ou objetos;

Manipular, explorar, comparar, organizar, sequenciar e ordenar brinquedos e

outros materiais;

Participar de brincadeiras e jogos envolvendo cantigas; rimas; lendas e parlendas

que se utilizam de contagem de números;

Usar contagens, tabelas, gráficos e o número em relações contextualizadas e

significativas, como distribuição de materiais, divisão de brinquedos, arrumação da

sala e nos jogos;

Ter contato com números, identifica-los e usá-los nas diferentes práticas sociais

em que se encontram;

Resolver problemas cotidianos fazendo uso de cálculos mentais e registros

convencionais e não convencionais;

Encorajar a criança a pensar sobre o número e a quantidade de objetos quando

estes sejam significativos para ela;

Registrar quantidades em votações, jogos e brincadeiras;

Fazer operações de soma; subtração, multiplicação e divisão em situações do

cotidiano em que estas se tornem necessárias;

Observar no meio natural as formas geométricas existentes;

Reconhecer figuras geométricas, formas e contornos, superfícies,

bidimensionalidade, bem como suas relações;

Participar de jogos de faz de conta envolvendo atividades de compra e venda como

mercado, posto de gasolina etc.;

Montar mosaico, maquetes e painéis;

Utilizar mapas ou guias para deslocar-se e fazer mapas ou anotações de percursos

com marcação de pontos de referência;

Construir miniaturas;



EMEB PEDRO MORASSI

58

Observar e comparar com seus pares as diferenças entre o tamanho dos pés e o

número dos sapatos, altura, peso, numeração da roupa etc.;

Fazer e interpretar gráficos e tabelas.

Obs: Em todas as ações, é importante que estejamos atentos às possibilidades de trabalhar tanto o registro não convencional (por meio de desenhos ou outra forma de representação), quanto o convencional (uso de algarismos). Através da ludicidade, jogos e brincadeiras que envolvam números cantados e contagem, soma e subtração, possibilitarão que as crianças se apropriem do conhecimento matemático de forma significativa e desenvolvam o raciocínio lógico. 3.1 Celso Vasconcellos: parafraseando... O que se espera é que os educadores e educandos sejam sujeitos de transformação, abrindo novas possibilidades na forma de ser da escola e do currículo. O que está sempre em questão é o avanço objetivo e subjetivo. Em termos de atitude, apesar dos riscos de sermos mal interpretados, o motor deste avanço pode ser expresso numa palavra: amor. Como dizia Renato Russo, na Música Monte Castelo: “Ainda que eu falasse a língua dos homens/E falasse a língua dos anjos,/Sem amor eu nada seria. É só o amor, é só o amor.” Parafraseando, afirmo:

Ainda que eu participasse da construção do Projeto Político-Pedagógico da minha instituição, que ajudasse a construir o Quadro de Saberes, ainda que participasse de seminários e congressos, fizesse pós-graduação, ainda que trabalhasse com um currículo não-disciplinar, com projetos ou temas geradores, criasse dispositivos pedagógicos inovadores, ainda que tivesse alunos com necessidades educativas especiais, ainda que fizesse trabalho voluntário, ainda que não trabalhasse mais com a reprovação como alternativa... Se não mudasse a postura, se não acreditasse que um outro mundo —onde todos tenham lugar— é possível, se não estivesse profundamente convencido de que todo ser humano é portador de uma dignidade inalienável, que todo ser humano é capaz de aprender, se não procurasse estar inteiro naquilo que faço, se não acolhesse cada aluno em sua singularidade e complexidade, se não me comprometesse com a produção de um currículo que favorecesse a efetiva aprendizagem, desenvolvimento humano e a alegria crítica (doctagaudium) de todos, enfim, se não tivesse amor, eu nada seria como pessoa, como cidadão e como educador!

VASCONCELLOS, Celso dos S. Currículo: A Atividade Humana como



EMEB PEDRO MORASSI

59

Princípio Educativo. São Paulo: Libertade, 2009, p. 245-246.

APRENDENDO E BRINCANDO COM OS JOGOS :

O jogo propicia à criança mudanças no desenvolvimento, além de auxiliar na assimilação dos conteúdos procedimentais e atitudinais.

O jogo é considerado importante na Educação Infantil, pois é através dele que a criança constrói o seu mundo e sua realidade, beneficiando o processo ensino e aprendizagem.

O jogo deve ser inserido na Rotina da Educação Infantil com objetivo e fundamento para que o resultado seja significante na Educação.

O jogo, o brinquedo e a brincadeira acompanham a evolução do homem, atendendo seus desejos, interesses e necessidades, desenvolvendo no indivíduo os aspectos afetivo, cognitivo, social e cultural.

ORIENTAÇÕES PARA O TRABALHO COM JOGOS

FECHE A CAIXA:

4 e 5 anos = pode ser iniciado com 1 dado; trabalho com a soma ou a relação número quantidade e não com a decomposição; trabalhar também com o DESCUBRA (variação do Feche a Caixa)

6 anos = aumentar o desafio, jogando com dois dados e chegando a decomposição

JOGOS DE PERCURSO:

4 anos = percurso com dado grande (realizado no chão)

5 anos = iniciar com 1 dado, depois dois

6 anos(final do infantil V) = jogar com dois ou três dados. Pode-se colocar obstáculos ou legenda que faça a criança pensar (ex.: você prefere andar 2 casas ou voltar 3? – sendo que se ela andar 2 terá que voltar 6, conforme outro obstáculo).

QUILLES (boliche de mesa)



EMEB PEDRO MORASSI

60

4 e 5 anos = registro dos pinos derrubados, avançando para registro com números

6 anos (final do inf. V) = aumentar o desafio colocando números nos pinos; propor situações problema com várias possibilidades de resolução; pedir que a criança explicite o que fez.

MANDARIN

4 e 5 anos = as regras desse jogo são um pouco complexas, iniciar colocando as regras por etapas

6 anos(final do inf. V) = jogar conforme a regra escrita nas instruções

BILHAR HOLANDÊS

4 e 5 anos = registro de quantas peças passaram da linha, não considerando o número da casa em que caiu

6 anos(final do inf. V) = contagem conforme as regras do jogo (iniciar com poucas peças)

VARETAS

4 e 5 anos = registro dos pontos de acordo com a quantidade de varetas que for retirada sem mexer

6 anos (final do inf. V) = cada cor de vareta tem uma pontuação diferente; a criança deverá somar os pontos, criando estratégias para pegar as que valem mais.

DOMINÓ DAS 4 CORES: Infantil ll e lll. A regra é a mesma para 5 e 6 anos.

BARALHO - Há vários jogos usando as cartas; deve-se observar o desafio para cada faixa etária.

Ex.: Batalha de 2 cartas (jogo em duplas) = cada jogador recebe 3 cartas e escolhe 2 para batalhar. Os dois jogadores, ao mesmo tempo, devem abaixar as 2 cartas. Vence aquele que obtiver a maior soma dos valores das cartas. Em caso de empate a decisão se dará pela batalha com a carta que não foi usada.



EMEB PEDRO MORASSI

61

DADOS = Há várias possibilidades. Ex.: Cada aluno marca em sua mão um número do dado (ou uma cor, se for cubo colorido). Cada jogador lança o dado e verifica quantos dados saíram com seu número voltado para cima e anota.

JOGOS PARA MEMORIZAÇÃO NUMÉRICA = É feito oralmente. Ex:

Sobre-contagem: a professora indica a partir de que número o aluno deve iniciar a contagem (falando ou puxando um cartão).

Sequência muda: até um certo número combinado (passando uma bola), depois todos contam em voz alta.

JOGOS PARA CONTAGEM = jogo da tartaruga, jogo da árvore, do anjinho (usando 1 ou 2 dados)

FITA MÉTRICA = realizar medições e comparar

FAIXA NUMÉRICA = o aluno conta sobre ela, colore até onde sabe contar. O professor discute sobre os números que aparecem depois do 10, depois do 20... O professor pensa em um número e fala: ele é da família do 20; ele é menor que 27 e é maior que 25. Em que número pensei?

AMARELINHA, PULAR CORDA, BOLICHE = vários jogos e brincadeiras podem ter como objetivo os conteúdos da matemática (sequência numérica, relação número e quantidade, registros...)

4- ROTINA

A rotina é um elemento importante da educação infantil, por proporcionar à criança sentimentos de estabilidade e segurança. Considerada como um instrumento de dinamização da aprendizagem, facilitador das percepções infantis sobre o tempo e o espaço, uma rotina clara e compreensível para as crianças é fator de segurança.(DCNEI- 2009)

Entrada e Saída



EMEB PEDRO MORASSI

62

Entrada: Diariamente as crianças são recepcionadas pelas professoras no pátio externo da escola. Às segundas-feiras as turmas se reúnem na área interna para a apreciação do hino nacional brasileiro, e o da cidade de São Bernardo do Campo. Às últimas segundas–feiras do mês os alunos se reúnem para uma atividade coletiva, sendo no período da Manhã às 08h00min horas e no período da tarde às 13h30min. Nesse momento, socializam-se com as crianças a divulgação de alguns trabalhos realizados em sala, tais como: dramatizações com diferentes recursos, rodas de música e cantigas.

Saída: A saída dos alunos é organizada diretamente nas salas de aula, facilitando a circulação de pais, responsáveis e transportadores. Primeiramente é feita a retirada das crianças que são do transporte/perua. Logo em seguida, os pais entram para não corrermos o risco de alguma criança passar despercebida entre os perueiros e assim temos mais tranquilidade para entregá-las com segurança.

Lanche: Com o objetivo de desenvolver a autonomia, liberdade de escolha e a organização do momento, os lanches são servidos conforme o cardápio estabelecido pelo serviço da merenda escolar. Neste momento contamos com o auxilio dos educadores que incentivam a experimentação e a ingestão dos alimentos oferecidos, esclarecendo a importância da alimentação saudável visando à manutenção da saúde física e emocional da criança.

Para as crianças com restrições alimentares, é fornecida pela secretaria de educação conforme solicitação da U.E. e prescrição médica, uma adequação na alimentação diante da necessidade da criança e levando–se em conta o cardápio diário. Higiene: A higiene das mãos, a escovação dos dentes e o uso dos banheiros são feitos pelas crianças sob a orientação permanente do professor ou de um funcionário de apoio, enquanto não adquirem autonomia para realizá-los sozinhos. Essa orientação visa, entre outras coisas, o auxílio para:

Uso do vaso sanitário, da descarga e do papel higiênico e toalha; Movimentos adequados para higienização dos dentes e uso correto do creme

dental; Controle da água, visando diminuir o consumo e evitar o desperdício.

As crianças utilizam neste momento o copo, a escova, creme dental e a toalhinha que trazem diariamente na mochila. As trocas de fraldas são realizadas pelas educadoras. Roda da Conversa: Ocorre diariamente, onde são abordados diversos temas contemplando também o interesse da classe; troca de ideias; relatos de fatos vivenciados pelas crianças; combinados sobre a rotina; um novo trabalho; apresentação de uma visita entre outras.

Dentro da roda da conversa temos as seguintes modalidades:

Roda da notícia – a criança traz para apresentar à turma uma notícia de jornal, revista ou de outro portador;



EMEB PEDRO MORASSI

63

Roda da experiência – a criança traz para apresentar à turma uma curiosidade, pode ser científica, uma descoberta recente;

Roda de Artes - é um momento para apresentação, apreciação de obras e estudo dos livros específicos de artes;

Mostre e conte – a criança traz um objeto para apresentar à turma, fala de suas características e o porquê da escolha;

Saco/Caixa surpresa – a criança traz na caixa - surpresa algo para que a turma possa adivinhar, acompanha a caixa um impresso onde a mãe e a criança pode fazer um rol de pistas para facilitar a adivinhação;

O professor, durante a realização dessa atividade, faz intervenções que visam auxiliar as crianças no desenvolvimento da linguagem oral, no estabelecimento da interlocução, e na orientação em relação ao momento de falar e de ouvir. Em todas as modalidades o professor é o primeiro a trazer o material pertinente àquela atividade, dando saber à criança do desenvolvimento destes momentos;

Rodas de assuntos aleatórios de temas levantados pelas crianças, onde podem expressar suas ideias e sentimentos;

Roda de socialização: espaço aberto às crianças para que possam expressar suas opiniões, avaliando brincadeiras ou atividades realizadas, sobre decisões de um passeio, um tema a ser estudado ou até mesmo referente às atitudes dos colegas.

Hora da História: É uma atividade diária, um dos momentos em que a criança entra em contato com um repertório diversificado de textos orais e escritos, podendo ser lidos ou contados. É um espaço aberto às emoções, aos sonhos, à imaginação, ao conhecimento cultural, aprendizagem, ao contato com o outro e com o mundo.

Esse espaço conta, algumas vezes, com a participação da comunidade. Dependendo da proposta do professor, ele pode convidar uma pessoa para contar ou dramatizar histórias para a sala. Deste modo, a hora da história pode acontecer em cinco momentos diferentes:

História contada ou dramatizada pelo professor, fazendo uso ou não de materiais

de apoio; História contada ou dramatizada pela criança, fazendo uso ou não de materiais de

apoio;

História contada ou dramatizada por alguém da comunidade, fazendo uso ou não de materiais de apoio;

Hora da leitura, realizada pela criança de maneira individual, onde a criança alfabetizada ou não manuseia, lê e interpreta as histórias para os demais alunos da sala, podendo ser realizada em ambientes diversos.

História sonorizada: onde a partir de trechos contados e elementos sonoros previamente combinados, as crianças fazem a sonoplastia da história que pode ser sons da natureza, bichos, gritos, pausas e outros elementos que envolvem a turma a contar a história junto com a professora.

BIBLIOTECA



EMEB PEDRO MORASSI

64

O espaço da biblioteca é utilizado para contação de história, empréstimo de livros e leitura e pesquisa em horários pré-estabelecidos para cada turma, sempre com a orientação da professora de acordo com o planejamento.

Os empréstimos acontecem semanalmente sempre às quartas-feiras. Neste dia, contamos com o apoio das professoras volantes, caso não estejam em substituição, que auxiliam as crianças nesta escolha.

Além disso, o espaço é utilizado para outras atividades pedagógicas: rodas cantadas, ouvir músicas, ver filmes, dramatização de histórias, etc;

ATIVIDADES PERMANENTES São momentos orientados pelo professor, nos quais também atua como observador e mediador das atividades livres, podendo detectar preferências, aptidões, atitudes, lideranças entre outros comportamentos:

MEIO AMBIENTE: É desenvolvido com os alunos um trabalho de conscientização para preservação do meio ambiente, durante todo o ano letivo conforme objetivos da proposta curricular da área de ciências e socializado com os pais nos dias de reuniões e eventos com a comunidade. Neste ano, continuaremos também a conscientização das crianças e dos pais, através de sequenciadas e em RP, o racionamento da água, o cuidado com as torneiras abertas, banhos demorados, a reutilização da água da chuva e muitas outras formas de economia na escola e em casa. Além do trabalho de racionamento, este ano trabalhamos a valorização do verde e a alimentação saudável As crianças se tornam multiplicadoras ao levar atividades e propostas para compartilhar e encontrar soluções com a ajuda dos pais. CIRCUITO MOTOR: Esta atividade acontece às ultimas terças-feiras, sendo planejada pelas professores e coordenadora. Por meio dessas atividades, as crianças, além de se divertirem, criam, vencem desafios, e se relacionam. O corpo é o primeiro objeto de interação com o mundo. Piaget foi quem alertou para a importância da motricidade para a aprendizagem. E para Wallon, as funções mentais se formam a partir das funções

motoras.

O movimento ajuda a criança a construir conhecimento do mundo que a rodeia, pois é através das sensações e percepções que ela interage com a natureza. É através de sua ação no meio ambiente que a criança pode formular os primeiros conceitos lógicos matemáticos, pois o sentido de tempo e espaço é construído primeiramente no corpo, corpo este que media a aprendizagem. Assim, brincando a criança vai construindo diferentes noções. (OLIVEIRA, 1997, p. 34).



EMEB PEDRO MORASSI

65

INTERSALAS DE BRINCADEIRAS SIMBÓLICAS:

“Agora eu era o rei, era o bedel e era também juiz.

E pela minha lei, a gente era obrigada a ser feliz

E você era a princesa que eu fiz coroar

E era tão linda de se admirar...” (CHICO BUARQUE)

O faz-de-conta é uma atividade importante para o desenvolvimento cognitivo da criança, pois exercita no plano da imaginação, a capacidade de planejar, imaginar situações lúdicas, os seus conteúdos e as regras inerentes a cada situação. “A situação imaginária de qualquer forma de brinquedo já contém regras de comportamento, embora possa não ser um jogo com regras formais estabelecidas a priori. A criança imagina-se como mãe da boneca e a boneca como criança e, dessa forma, deve obedecer às regras do comportamento maternal” (VYGOTSKY, 1998:124). Esta atividade ocorre diariamente em entradas diversificadas, em momentos no parque, ou seja, eles sempre introduzem o simbólico nas brincadeiras; porém, mensalmente às sextas-feiras alternando-se com a atividade de circuito motor, essa brincadeira é feita no sistema intersalas. Possuímos três espaços diferenciados os quais são previamente preparados pelas professoras e as crianças escolhem o espaço preferido. Ocorrem em sala, refeitório ou área externa, em horários e espaços organizados pelos professores, equipe gestão e auxiliar. A organização dos espaços propicia às crianças o acesso aos materiais para a realização dessas atividades. Neste momento cada criança tem a oportunidade de escolher, entre os materiais dispostos, sendo explorado no ritmo individual de cada um, ampliando sua autonomia e a integração do grupo. Cabe ao professor, fazer intervenções que proporcionem graus diferenciados de dificuldades para as crianças. Nesses momentos, o professor observa, acompanha e faz intervenções pontuais se necessárias. Com essa atividade procuramos proporcionar a interação entre as crianças de diferentes faixas etárias e com os adultos, além de exploração do espaço físico. Nesses momentos, o educador exerce o papel de mediador e atua efetivamente na brincadeira.

INTERSALA DO BRINQUEDO: É uma atividade que acontece com o brinquedo ou brincadeira que a criança traz

de casa e de dentro “dela” para socializar com os coleguinhas. “Feliz daqueles que guardam a criança dentro de si... Artistas, poetas, escritores e mesmo os cientistas (autores de grandes invenções para a humanidade) guardam a essência do brincar. Nenhum desses profissionais seria bem-sucedido se não tivesse viva a criança interior, que é questionadora”. (Alícia Fernandez, 1991). “Brincar é um das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia da criança, desde muito cedo, pode se comunicar por meio de gestos, sons e



EMEB PEDRO MORASSI

66

mais tarde ter determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação. A fantasia e a imaginação são elementos fundamentais para que a criança aprenda mais sobre a relação entre pessoas”. (Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, vol. 2, p. 22).

Considerando esta necessidade da criança, introduzimos na nossa rotina mensal, a intersala do Brinquedo, momento muito especial, pois cada criança tem a oportunidade de trazer para a escola um brinquedo que gosta muito, apresentar para os colegas e poder brincar de várias maneiras em locais diferenciados (dentro da sala, na grama da casinha do Tarzan ou no tanque de areia...). “Toda criança já traz de casa inúmeras experiências lúdicas que podem ser aproveitadas na educação Infantil.” (Brasil, 2012).

Entre outros aspectos, ele traz o brinquedo e a brincadeira com o mesmo e ensina para o colega; o dividir e o aprender a brincar junto é um dos grandes desafios para os nossos pequenos, considerando as características de determinadas faixas etárias. Por isso, aproveitamos estes e outros momentos para fazer o grande exercício de troca e de amizade, e ainda, possibilitar que comecem a ter responsabilidade e cuidado com o seu brinquedo.

Essa atividade acontece às últimas sextas-feiras do mês e para que a mesma se torne significativa, o professor propõe uma roda de conversa, visando conhecer a história do brinquedo escolhido (pessoal da criança) e o incentivo à oralidade. Após o lanche, a brincadeira começa, as turmas se juntam na área externa para a socialização dos brinquedos sob a supervisão, mediação e intervenção (se necessária) das professoras.

ATIVIDADES DIVERSIFICADAS:

Ocorrem em sala de aula, em horários determinados pela professora, geralmente na entrada, para que as crianças não fiquem ociosas até a chegada de todos, além de ser uma forma de acolhimento. Neste ano, estamos inovando, após estudo com os professores. Na sexta-feira é feita uma avaliação com as crianças das diversificadas da semana. Eles optam por mudanças, adaptações nos materiais, etc. Por exemplo: realizada a conversa com o Inf. V, propuseram várias mudanças: para os fantoches, usar e enfeitar caixas de papelão como se fossem os cantinhos dos animais, enfim, após a avaliação a professora organiza a diversificada da próxima semana e eles podem optar quando chegarem à sala. A organização da sala propicia que as próprias crianças tenham acesso aos materiais para a realização dessas atividades. Neste momento cada criança tem a oportunidade de escolher, entre os materiais dispostos nas prateleiras ou cantos da sala de aula, o que, com quem e como fazer, sendo respeitada a escolha individual de cada um, ampliando sua autonomia e a integração do grupo. Cabe ao professor, fazer intervenções que proporcionem graus diferenciados de dificuldades para as crianças. Nesses momentos, o professor observa, acompanha e se necessário, faz intervenções pontuais.

TANQUE DE AREIA:



EMEB PEDRO MORASSI

67

Essa atividade acontece duas vezes por semana, tendo por objetivo manipular objetos explorando a imaginação, externalizando suas vivências de modo lúdico, além de propiciar a integração entre as crianças. Neste período a professora deve lançar desafios e se necessário deve intervir. O professor tem um momento propício para observar o desenvolvimento das atividades, da criatividade, bem como o respeito ao outro, e a socialização, entre outras.

• PARQUE:

O uso do parque é parte integrante da rotina. É usado diariamente, onde as crianças têm autonomia para escolher o brinquedo, as brincadeiras e suas parcerias, sempre sob supervisão do professor. Também proporciona desafios por meio dos brinquedos que fazem parte desse espaço: trepa-trepa, balanço, escorregador ou simplesmente usamos o espaço para direcionar uma brincadeira com regra. Também é usado como atividade livre para brincar de pega-pega, esconde-esconde ou brincam com os colegas nos brinquedos desse espaço. Alguma vezes o professor usa o espaço para rodas de conversa, leitura ou algum outro tipo de brincadeira que não use os brinquedos: música e instrumentos.

ARTES

Cada turma possui horário livre (montado conforme planejamento) e essas atividades estão sempre atreladas às experiências. As professoras propõem atividades tendo obras de arte como estudo ou apenas como exploração de materiais e suportes, produções individuais e coletivas, confecção de brinquedos com sucata, etc. As atividades de artes acontecem também em área externa (azulejo, craft colado na parede ou pinturas no chão (papelão, craft, etc.).

5- Avaliação das Aprendizagens das crianças

5.1. Educação Infantil

A avaliação ocorre de forma processual e contínua, sempre com o objetivo de nortear novas ações e encaminhamentos. É elaborado um portfólio individual do aluno, com amostras de atividades significativas quanto à sua aprendizagem. Relatório das aprendizagens: É organizado semestralmente, utilizando do registro reflexivo, bem como das observações e organização dos portfólios e sua utilização no acompanhamento do processo de aprendizagem e do desenvolvimento da criança.

5.2- Acompanhamentos dos Instrumentos Metodológicos Esse acompanhamento é feito em HTP ou através de devolutivas.

Planejamento:



EMEB PEDRO MORASSI

68

O ato de planejar no contexto educacional vai além do simples fato de se estabelecer metas e caminhos a seguir. Envolve também o conhecimento que temos acerca dos valores e concepções da educação atual. Para a Educação Infantil foi criado o Referencial Curricular Nacional, (RCNEI) sendo este um documento norteador. Nesse sentido, esse documento afirma que a prática nesta etapa deve ser organizada de modo que as crianças sejam capazes de desenvolver uma imagem positiva de si, tornando-se cada vez mais independentes, com confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações e suas potencialidades. Criando vínculos sociais e afetivos, desenvolvendo sua autoestima e ampliando o vocabulário, trocando ideias de forma coerente aprendendo a ouvir e a falar quando lhe é solicitado; sendo também instigado a desenvolver sua curiosidade com atitude de explorar o ambiente que frequenta (nesse caso o ambiente escolar), além de desenvolver atitudes de conservação e transformação do meio ambiente. Nesse sentido, buscamos organizar o planejamento num Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo, último do mês, que é destinado a esse fim. Analisamos o calendário mensal, adicionamos as datas de atividades como circuito, intersalas, passeios, PSE, entradas coletivas, reuniões, enfim, todo movimento que diz respeito à rotina da criança, é discutida visando combinados, o planejamento é montado tendo em vista o horário e objetivo das atividades. Os planejamentos são acompanhados pela equipe gestora, que faz devolutiva por escrito e/ou oral, fazendo apontamentos que tem como objetivo gerar a reflexão e a tomada de consciência do fazer pedagógico.

Registro reflexivo: Configura-se também como um instrumento de organização da prática individual do professor; são feitos registros de momentos significativos e/ou superações de obstáculos/desafios das crianças. É um instrumento de apoio para a memória, do qual o professor se utiliza para escrita dos relatórios e ainda serve como indicador no redirecionamento das ações, ou seja, além de facilitar a documentação, auxilia na reflexão e avaliação da própria prática e dos avanços alcançados com o grupo.

Organização dos registros da ação formativa da equipe gestora: Todas as ações formativas são registradas em formas de síntese em livros próprios, sendo estas: HTPCs, Reuniões Pedagógicas, Reuniões com Conselho de Escola, Reunião com Pais, Reuniões com equipe de apoio (merendeiras, auxiliares de limpeza e oficial de escola) ocorrências e quaisquer outras situações do cotidiano escolar que mereçam um registro mais detalhado.

Vl- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS



EMEB PEDRO MORASSI

69

ANDRADE, Carlos Drummond. A salvação da alma. In: ANDRADE, Carlos Drummond. Contos de Aprendiz. Rio de Janeiro: Record, 1987, pág. 16.

BLOG. http://semednh.blogspot.com.br/. BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil,Conhecimento de Mundo. Ministério da educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Volume 3. Brasília: MEC/SEF, 1998. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Manual de Orientação Pedagógica. Brasília: MEC/SEB, 2012. FILGUEIRAS, Isabel Porto. A criança e o movimento. Revista Avisa Lá, São Paulo, nº 11, 2002, p. 12. FORNEIRO, Lina Iglesias. A organização dos espaços na educação infantil. In: ZABALZA, Miguel. Qualidade em educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 1998. LEFEBVRE, Henri. Lógica Formal e Lógica Dialética, 1987. LOWENFELD, Viktor. A criança e sua arte. São Paulo. Mestre Jou,1954. MONTEIRO, Priscila. Jogos e Matemática, um a possibilidade. Revista criança: do professor de educação Infantil, Brasília, 1999. OSTETTO, Luciana Esmeralda. Planejamento na Educação Infantil: mais que a atividade, a criança em foco. In OSTETTO, L. E. (org) Encontros e Encantamentos na Educação: partilhando experiências de estágios. Campinas, São Paulo: Papirus, 2000. SALLES, Fátima; FARIA, Vitória. Currículo na Educação Infantil. Diálogo com os demais elementos da proposta pedagógica, 2ed.-São Paulo:Ática, 2012.

SITE. http://educador.brasilescola.com/gestao-educacional/gestao-democratica.htm. VASCONCELLOS, Celso dos S. Currículo: A Atividade Humana como Princípio Educativo. São Paulo: Libertade, 2009. WEISZ, Telma o diálogo entre o ensino e a aprendizagem, São Paulo, Ática, 2000. VEIGA.I.P.A. (org). Projeto Político Pedagógico da escola. Campinas papiros,1996. ZABALA, Antoni. Como trabalhar os conteúdos procedimentais em aula. Artmed,Porto alegre,1999.

http://semednh.blogspot.com.br/

http://educador.brasilescola.com/gestao-educacional/gestao-democratica.htm

http://educador.brasilescola.com/gestao-educacional/gestao-democratica.htm



EMEB PEDRO MORASSI

70

VIII- ANEXOS

1. BIOGRAFIA DO PATRONO PEDRO MORASSI

Pedro Morassi (1924-1984) nasceu aos 04 dias do mês de janeiro de 1924, na Vila Duzzi, em São Bernardo do Campo-SP. Filho de imigrantes italianos viveu toda sua vida nesta região. Casou-se com Eliede Cassetari e desta união nasceram três filhos. Trabalhou em lavouras e posteriormente tornou-se um comerciante de móveis. Pedro Morassi, como típico descendente italiano, produziu vinho em sua casa durante vários anos e cultivou horta no quintal, de onde colhia alimentos para as refeições diárias da família. A família viveu de maneira simples dentro de uma realidade da época onde seus filhos puderam brincar livremente e frequentar os colégios tradicionais da região. A partir das necessidades de transporte dos moradores de irem e virem ao centro da cidade, Pedro adquiriu seu primeiro taxi, dando assim inicio ao Ponto de Taxi que ainda hoje funciona na Rua Mateos Demarchi ao lado da Padaria Fiori. Pedro Morassi foi o primeiro empreendedor taxista do bairro.

2. Estrutura Física

Esta unidade escolar apresenta os espaços assim distribuídos: Três salas de aula, um espaço adaptado para biblioteca, e o pátio, onde também é utilizado como refeitório. Para o uso administrativo contamos com uma sala para direção e outra para a secretaria. A cozinha é pequena, porém conta com espaço reservado para dispensa e lavanderia. Temos sanitários masculinos e femininos os quais estão adaptados com vaso sanitário pequeno. Em 2013 foi adquirido e afixado um trocador de fraldas no banheiro feminino e duas barras de apoio nos banheiros feminino e masculino pensando nas crianças com dificuldade motora .A EMEB conta também com uma sala na parte inferior do prédio a qual foi organizada e adaptada para atelier de Artes e almoxarifado. Na parte externa possui um parque cercado e com piso de grama sintética. Possui um espaço com grama natural que é usado para as atividades recreativas e brincadeira simbólica das crianças e uma área cimentada para atividades de corpo e movimento. Este ano as salas foram organizadas da seguinte maneira: Período da manhã:- Uma sala para turma do Infantil IV, duas para Infantil V. No período da tarde uma sala para Infantil IV uma para o Infantil V e uma para o Infantil III. A organização das salas tem como objetivo disponibilizar materiais/recursos a fim de atender as necessidades de cada faixa etária.

3. Materiais pedagógicos e equipamentos



EMEB PEDRO MORASSI

71

Contamos com equipamentos eletroeletrônicos, e brinquedos diversos os quais foram adquiridos com verbas da APM ou recebidos da Secretaria de Educação conforme solicitação da U.E. para fins de apoio pedagógico .

4. PROJETOS:

4.1- PROJETO COLETIVO ANUAL (2017)

Tema: “MEIO AMBIENTE. E O OUTRO MEIO É A GENTE”.

OBJETIVO GERAL:

Levar a criança a valorizar o meio ambiente e identificar-se como parte

integrante e agente de promoção do desenvolvimento sustentável.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Perceber os cuidados necessários à preservação da vida e do ambiente;

Desenvolver o respeito para com a natureza e para consigo mesmo;

Conhecer as partes de uma planta;

Conhecer os tipos de animais de quintal;

Desenvolver a linguagem oral;

Criar uma horta e cuidar dela: valor da alimentação saudável;

Observar o desenvolvimento de um ser vivo;

Conhecer diferentes paisagens;

Identificar as mudanças nas paisagens com ação humana.

CONTÉUDOS:

Prevenção (dengue, febre amarela, zika, etc.);

Planta e suas partes (horta);

Levantamento das plantas e árvores presentes na escola;



EMEB PEDRO MORASSI

72

Pesquisa dos bichinhos de quintal (horta) – insetos, crustáceos e anelídeos.

Percepção da extinção de animais devido as transformações do meio ambiente.

RECURSOS:

Vídeos:

o Cid o Cientista

o Show da Luna;

o Os Guardiões da Biosfera;

o O Rock das frutas do Seu Lobato;

o Turma da Mônica.

Papéis diferenciados;

Pincel;

Brinquedos;

Fotos e imagens;

Revistas;

Folhas de Árvores;

TNT;

Garrafas Pet;

Livros de histórias pertinentes ao assunto:

o Gino Girino;

o Sapo Comilão;

o Rua Jardim;

o Para que serve o ar?

o Pingo d’água;

o Beijo de bicho;

o Formas;

o Deslocamentos pela floresta encantada;

o Cuidado para não cair.



EMEB PEDRO MORASSI

73

Giz de cera;

Tinta guache;

Tesoura;

Cola;

Lápis de cor;

Retalho de e.v.a;

Lápis preto, borracha, apontador;

Sulfite;

Xerox;

Caixas de papelão;

Jornais velhos;

Caixas de leite;

Barbante;

Cartazes, etc.

Apreciação de obras com imagens de natureza (Monet, Tarsila do Amaral, Romero

Brito etc.).

DESENVOLVIMENTO:

Trabalhar a observação dos espaços e/ou imagens degradadas (sem vegetação e

com diferentes detritos descartados) abordando ainda o risco de contágio de

doenças;

Discutir com os alunos a possibilidade de se plantar em locais em que há

contaminação no solo, há chances de que a plantação venha a crescer;

Debater sobre os riscos de se ter um vegetal plantado em locais poluídos e/ou com

solo contaminado bem como os danos que podem acarretar a nossa saúde (por

exemplo, a dengue);

Observação do espaço da horta com os alunos e após este momento, discutir com

eles sobre as possibilidades de plantio no espaço;



EMEB PEDRO MORASSI

74

Iniciar trabalho de plantio e observação da evolução, desde o germinamento até o

crescimento da plantação ao longo do semestre;

Realizar com a turma, textos coletivos (professor escriba) sobre o que observaram

durante as visitas à horta: mudanças e características presentes no cultivo;

Levantar a questão da alimentação saudável e importância desta para a saúde.

EXPERIMENTAÇÕES/ATIVIDADES:

Construir uma horta com as crianças e orientá-los a se responsabilizar por cuidar

da mesma, fotografando cada etapa para aprimorar o aprendizado;

Roda de conversa sobre preservação do meio ambiente;

Falar sobre a reciclagem e a importância desta;

Discutir a ideia da seleção do lixo e o reaproveitamento de embalagens;

Construir um brinquedo com sucata trazida de casa, como: bilboquê, vai e vem,

pião, pé de lata, etc.;

Mostrar fotos coloridas, para observarem a natureza preservada e natureza

poluída;

Fazer o desenho das lixeiras de reciclagem e explicar o porquê das cores das

lixeiras, orientando as crianças que de acordo com as normas da coleta seletiva de

lixo, procede assim:

o Coletor amarelo – metal;

o Coletor azul – papel;

o Coletor vermelho – plástico;

o Coletor verde – vidro;

o Coletor marrom – material orgânico;

Observar a área externa da escola e em seguida em roda de conversa, discursar

sobre o que foi observado nos espaços da escola, registrando em cartazes as

observações apontadas pelos alunos;



EMEB PEDRO MORASSI

75

Fotografar as plantas e fazer um levantamento dos conhecimentos das crianças a

respeito das plantas e árvores presentes na escola (identificação, nome das

plantas etc.;), após este levantamento, realizar discussão com o grupo sobre quais

vegetais gostariam de conhecer melhor;

Em rodas de conversa, realizar com as crianças um levantamento prévio de como

nascem as plantas;

Realizar pesquisas junto com as famílias para obter maiores informações acerca

das árvores e demais plantas que foram indicadas pelas crianças para obter

maiores informações;

Cartazes informativos com dados trazidos pelas crianças nas pesquisas realizadas

com as famílias;

Discussão sobre as descobertas;

Entrevistas com funcionário da escola sobre a vegetação presente no espaço;

Registrar as descobertas realizadas pela turma que ao final, irá formar um livro

e/ou pasta com o título de “Somos Curiosos”, com todas as informações e dados

obtidos por meio de pesquisas feitas pelos alunos com suas famílias;

Assistir a vídeos informativos sobre como nascem as plantas;

Conhecer e explorar músicas relacionadas ao tema;

Confeccionar placas informativas identificando as plantas presentes na escola e

suas características;

Preparação da horta para plantio;

Observação do espaço da horta e discussão: “O que as plantas necessitam para

sobreviver? ”, “O que será que existe neste espaço além de plantas? ”;

Descobrindo outros seres vivos na horta;

Explorando os bichos da horta por meio de observação;

Realizar pesquisas em diversos meios e portadores sobre estes bichos presentes

na horta (minhocas, tatus e outros);

Estudo do meio:

o Escola ecológica de São Caetano do Sul;



EMEB PEDRO MORASSI

76

o Parque Escola de Santo André;

o Jardim Botânico;

o Conhecer horta externa, etc.

AVALIAÇÃO:

Avaliação será continua, através da observação diária das crianças no

desempenho de suas atividades, no relacionamento com os colegas e com a

professora.

CULMINÂNCIA

Horta;

Livro dos Curiosos;

Boneco de meia com sementes de alpiste;

Caderno de receitas;

Degustação dos alimentos plantados na horta;

Caminhada saudável em parceria com as escola EMEB José Cataldi e EE Maria

Regina Demarchi Fanani.

AVALIAÇÃO A avaliação será no decorrer do projeto, simultânea e permanente, através da observação e registro do professor, mediante a participação dos alunos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COBRA, Nuno. A semente da Vitória. Editora Senac São Paulo, ed. 93º, 2008.



EMEB PEDRO MORASSI

77

A casa do bode e da onça (Angela-Lago, PNBE 2014 Creche e Educação Infantil. Editora La) É o bicho! (Jean-Claude R. Alphen, PNLD 1º ano Editora Boa Viagem);

O menino e o peixinho (Sonia Junqueira e Mariângela Haddad. PNBE 2014 Creche e Educação Infantil Editora Autêntica);

Gino Girino (Milton Célio de Oliveira Filho Theo de Oliveira. PNBE 2014 Creche e Educação Infantil. Editora Globo);

Sapo Comilão (Stela Barbieri e Fernando Vilela. PNBE 2014 Pré-escola e Educação Infantil. Editora DCL);

Rua Jardim, 75 (Ana Terra, PNBE 2010. Editora Larousse Junior);

Para que serve o ar? (Ana Cláudia Ramos, PNLD 1º ANO. Editora Dimensão);

Pingo-D’água (Eliana Sant’Anna, PNLD 1º ano. Editora Miguilim);

Beijo de Bicho (Rosângela Lima, PNLD 1º ano. Editora Cortez);

Formas (Livro: Corpo em movimento na Educação Infantil. PNBE 2013 Educação Infantil pág. 106),

Deslocamentos pela floresta encantada (Livro: Corpo em movimento na Educação Infantil. PNBE 2013 Educação Infantil pág. 131),

Cuidado para não cair (Livro: Corpo em movimento na Educação Infantil. PNBE 2013 Educação Infantil pág. 151)

4.2- PROJETO “TAPETE MÁGICO”

PERÍODO: ANUAL

“Quando um pai ou mãe leem um livro para o filho, faz com que ele escute a voz, olhe para o rosto de quem está lendo, é um momento único.”Ilan Brenman

APRESENTAÇÃO DO PROJETO



EMEB PEDRO MORASSI

78

A Educação Infantil é o momento ideal para o desenvolvimento de habilidades e também

de hábitos. A literatura, no universo infantil colabora para o desenvolvimento da criança

de inúmeras formas. Capacidades como capacidade de empatia, atenção, interpretação,

estabelecimento de relações, capacidade imaginativa, estímulo ao letramento são

trabalhados por meio das histórias contadas às crianças. De acordo com Bamberger, “O

desenvolvimento de interesses e hábitos permanentes de leitura é um processo

constante, que principia no lar, aperfeiçoa-se sistematicamente na escola e continua pela

vida afora.” Logo, o presente projeto pretende sistematizar a atividade de contação de

histórias, permitindo a integração das crianças e familiares no que se refere a esta prática.

1. OBJEIVO GERAL:

Por meio deste projeto, objetiva-se estimular a leitura do adulto para criança, fora do

âmbito escolar, visando um momento de qualidade entre família. Considerando a

importância da rotina na estruturação da criança, o momento da preparação para dormir,

deve ser acompanhado preferencialmente de atividades mais tranquilas, sendo assim,

uma excelente oportunidade para que o adulto conte histórias para a criança, justificando

o nome deste projeto.

2. ESTRUTURA:

2.1. Cada turma, do Infantil Ill ao Infantil V terá uma bolsa literária acompanhada de uma

literatura, um estojo e um caderno de registro e desenho.

2.2. As professoras selecionarão as literaturas relacionadas aos temas trabalhados em

sala e será dada a oportunidade às crianças de escolha entre as literaturas relacionadas,

que serão enviadas para casa numa linda bolsa literária;

2.3. Cada criança terá a oportunidade de levar a bolsa para casa e permanecer com a

mesmo durante dois dias;

2.4. Depois da leitura, o adulto deverá registrar as impressões e experiências

proporcionadas por meio do momento da leitura. A criança terá a oportunidade de

registrar sua compreensão da história através de desenho. As impressões serão

compartilhadas no momento da roda de conversa com a mediação da professora;

2.5. O projeto foi apresentado aos pais no início do segundo semestre e o caderno de

registros, devidamente decorado por cada professora, irá conter as orientações para uso

do tapete e leitura, passo a passo.



EMEB PEDRO MORASSI

79

3. RECURSOS:

3.1. Recursos Humanos: corpo docente, discente, coordenação pedagógica, funcionários

do apoio e familiares;

3.2. Recursos Materiais: 01 caderno com combinados para o funcionamento do rodízio da

leitura e devolução contendo ficha de leitura a ser preenchida pela família e espaço para

desenho da criança, 01 estojo com lápis de cor, giz de cera e canetinhas, 01 Tapete

Mágico que foi confeccionado com retalhos enviados e costurados pelos familiares

formando um tapete. Este deverá ser estendido e toda a família deve sentar sobre ele

para fazer a leitura do livro escolhido em sala (tudo isso dentro de uma bolsa literária para

o transporte).

4. CRONOGRAMA:

O tapete mágico deverá ser enviado para cada de cada criança, seguindo a ordem

alfabética, permanecendo na casa de cada criança durante dois dias. Depois de concluído

este rodízio deverá ser escolhida uma nova literatura até findar o ano letivo.

5. AVALIAÇÃO:

A avaliação do Projeto acontecerá durante a aplicação do mesmo e ao final do ano letivo.

6. BIBLIOGRAFIA

BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito de leitura, 7 ed, ática, 2001.

BRENMAN, Ilan. Tela ou papel, digital ou analógico: a leitura em tempos de internte.

(Entrevista de Vagner apinhanesi), Revista Alfa e Beto.

VIII- CALENDÁRIO ESCOLAR



EMEB PEDRO MORASSI

80

projeto polÍtico pedagÓgico - … · o projeto político pedagógico da escola municipal de ......

Documents