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1 ESCOLA ESTADUAL DR. RUBEM FLEURY DA ROCHA ENSINO FUNDAMENTAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2010

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ESCOLA ESTADUAL DR. RUBEM FLEURY DA ROCHA

ENSINO FUNDAMENTAL

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

2010

2

Sumário

APRESENTAÇÃO...............................................................................................................................4INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................7

Localização .....................................................................................................................................7Histórico do Patrono........................................................................................................................7Histórico do Estabelecimento..........................................................................................................8Os espaços escolares......................................................................................................................10Situação de infra-estrutura pedagógica e administrativa...............................................................11Situação do espaço escolar............................................................................................................11Oferta de cursos e turmas...............................................................................................................12Evolução das taxas de aprovação...................................................................................................12Evolução das taxas de reprovação.................................................................................................12Evolução das taxas de abandono...................................................................................................13Evolução das taxas de transferidos................................................................................................13Equipe técnica – pedagógica..........................................................................................................13Corpo docente................................................................................................................................13Funcionários e Técnicos-Administrativos.....................................................................................15

OBJETIVOS.......................................................................................................................................15OBJETIVO GERAL......................................................................................................................15OBJETIVOS ESPECÍFICOS........................................................................................................16

MARCO SITUACIONAL..................................................................................................................17CONTEXTO SÓCIO-ECONÔMICO E CULTURAL .................................................................18

MARCO CONCEITUAL...................................................................................................................26Concepções....................................................................................................................................31

Homem......................................................................................................................................31Cidadania..................................................................................................................................32Sociedade..................................................................................................................................33Pensamento e Cultura................................................................................................................34Conhecimento...........................................................................................................................35Escola........................................................................................................................................36Educação...................................................................................................................................37Ensino Aprendizagem...............................................................................................................38Tecnologia.................................................................................................................................39

Gestão escolar ...............................................................................................................................40Formação dos educadores..............................................................................................................40Currículo da escola pública............................................................................................................41Currículo da Escola Básica............................................................................................................42Educação Ambiental......................................................................................................................45Enfrentando à Violência na Escola................................................................................................46Educando para as Relações Étnicos-raciais...................................................................................47Educação Fiscal.............................................................................................................................51Inclusão .........................................................................................................................................52Avaliação.......................................................................................................................................56

MARCO OPERACIONAL................................................................................................................59Agente Educacional II...................................................................................................................60

Equipe Técnico-Administrativa e Operação de Multimeios Escolares....................................60Agente Educacional I.....................................................................................................................66

Equipe Auxiliar Operacional....................................................................................................66Equipe Pedagógica.........................................................................................................................71

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Plano de ação do pedagogo 2010.......................................................................................................75Equipe de Direção..............................................................................................................................79PLANO DE AÇÃO DIREÇÃO 2009/2011.......................................................................................82TIPO DE GESTÃO............................................................................................................................85 Papel das instâncias colegiadas.........................................................................................................85

Conselho escolar............................................................................................................................85Conselho de classe.........................................................................................................................86APMF.............................................................................................................................................87Grêmio estudantil...........................................................................................................................88Representantes de turma................................................................................................................88Conselheiros de turma...................................................................................................................89Eleição de diretores........................................................................................................................89

Relação entre os aspectos pedagógicos e administrativos..................................................................90RECURSOS QUE A ESCOLA DISPÕE PARA REALIZAR O PROJETO....................................90

Fundo rotativo................................................................................................................................90 PDDE............................................................................................................................................91 Contribuições da APMF...............................................................................................................91

Critérios para a elaboração do calendário escolar, horários letivos e não letivos..............................92Plano de formação continuada dos educadores..................................................................................92Organização e utilização dos espaços educativos...............................................................................92Organização escolar............................................................................................................................94Carga horária das disciplinas..............................................................................................................95Critérios para organização de turmas e distribuição por professor em razão de especificidades.......97Critérios para preenchimento do livro de chamada e reposição de aulas ..........................................98Escolha e uso do livro didático..........................................................................................................98Quadro para controle de entrega e devolução do livro didático.........................................................99Diretrizes para avaliação do desempenho do pessoal docente e não docente, do currículo, das atividades extra-curriculares e do projeto político pedagógico..........................................................99Acompanhamento aos alunos ausentes e egressos.............................................................................99Práticas avaliativas e recuperação paralela.......................................................................................100Atividades escolares em geral e as ações didático-pedagógicas a serem desenvolvidas durante o tempo escolar....................................................................................................................................102AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO............................103REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................................105Anexos..............................................................................................................................................107PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR................................................................................124

ARTE...........................................................................................................................................125CIÊNCIAS...................................................................................................................................130EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO FUNDAMENTAL...............................................................138

CONTEÚDOS..................................................................................................................................139BIBLIOGRAFIA....................................................................................................................145

ENSINO RELIGIOSO.................................................................................................................147GEOGRAFIA..............................................................................................................................152HISTÓRIA...................................................................................................................................159L.E.M. INGLES...........................................................................................................................167LÍNGUA PORTUGUESA ..........................................................................................................178MATEMÁTICA..........................................................................................................................182

4

APRESENTAÇÃO

“O Projeto Político Pedagógico é um conjunto de diretrizes políticas,

administrativas e técnicas que norteiam a prática pedagógica da comunidade

escolar como um todo.” ( VEIGA, 1995).

Ele é o resultado do esforço de todos os envolvidos da comunidade

escolar (professores, alunos, funcionários, equipe técnico pedagógica e pais de

alunos) que o executará. O projeto é um compromisso coletivo, que aponta a

direção da sociedade que queremos ajudar a formar.

A elaboração deste projeto dá-se então pela necessidade da

organização sistemática das ações pedagógico–administrativas, da definição

de funções e responsabilidades, explicitando caminhos e metas a serem

cumpridas por esta comunidade escolar.

Este projeto é elaborado para cumprir o disposto na LDB, Lei

9394/96, que estabelece:

“Artigo 12 – Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de”:I – elaborar e executar sua proposta pedagógica;Artigo 13 – Os docentes incumbir-se-ão de:I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;Artigo 14 – Os sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;II – participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.”

E da Deliberação n° 14/99, indicação 004/99 e demais instrumentos

formadores da lei.

Na construção do Projeto Político Pedagógico, é solicitada a

participação de toda a comunidade escolar, para que com o envolvimento de

todos, haja a busca pela qualidade na educação. São utilizados instrumentos e

técnicas previamente discutidas e elaboradas com a participação coletiva de

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toda a comunidade escolar. São feitas reuniões de estudo para

aprofundamento teórico e também reuniões para discussão das ações que

serão realizadas, que atendam ao objetivo da comunidade e que também

ajudem a escola a cumprir a sua função na sociedade.

A construção do Projeto Político Pedagógico acontece à medida

que a escola tem autonomia para realizar seu trabalho educativo. Desta

maneira, cria a sua identidade. São feitos diagnósticos da comunidade local,

caracterizando os seus dados. Esta identificação é construída a partir de

momentos de reflexão, envolvendo toda a comunidade escolar. São discutidas

neste momento maneiras de operacionalizar as metas da escola, visando

melhorar a aprendizagem dos alunos.

Planejar para transformar a realidade que se tem, exige espírito

empreendedor para criar algo novo. Supõe conhecer bem a realidade e ter

visão de futuro, estabelecendo o que se pretende atingir com os alunos de

maneira clara e precisa.

O Projeto foi elaborado em três partes distintas, que podemos

demarcar como:

1. Introdução e marco situacional - Caracterização da escola:

(histórico, localização, espaço físico, corpo docente e discente,

equipe pedagógico-administrativa). Compreende basicamente

três questões: como somos, o que somos, e quantos somos.

Far-se-á também a descrição da realidade mundial, brasileira e

local, onde a escola está inserida, buscando-se fazer uma

análise dos conflitos existentes.

2. Marco conceitual – Expressa uma utopia social e educacional.

A concepção de sociedade, homem e educação. Os fundamentos

da prática pedagógica, currículo, conteúdo e avaliação. Aqui

estão encontrados os nossos ideais, por exemplo, o que

queremos ser e onde pretendemos chegar. Busca-se uma

resposta, a partir do compromisso coletivo.

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3. Marco operacional – Apresenta as ações comprometidas com

a transformação da realidade educacional e social. Plano de

ação da escola, programações, projetos coletivos, planos

curriculares e as formas de acompanhamento. O Plano de Curso

indica as metas da escola, as principais ações, as linhas

metodológicas e o processo de avaliação.

Anualmente, a escola se organizará e proporcionará um momento

de avaliação e realimentação de seu Projeto Político Pedagógico, para

estabelecer as novas medidas que serão tomadas.

7

INTRODUÇÃO

Localização

A Escola Estadual Dr. Rubem Fleury da Rocha – Ensino

Fundamental, situa-se à Rua Francisco Pires da Rocha, n.º 574, no Bairro

Bonsucesso, na cidade de Guarapuava.

É mantido pelo Governo do Estado do Paraná, e segue as normas

administrativas e pedagógicas emanadas pela Secretaria de Estado da

Educação do Estado do Paraná.

Histórico do Patrono

Dr. Rubem Fleury da Rocha nasceu em Ouro Preto, Estado de Minas

Gerais, a 15 de julho de 1896. Era filho do Dr. Domingos José Rocha e de D.

Maria Augusta Fleury da Rocha. Iniciou seus estudos primário e secundário na

cidade de seu nascimento. Em 1917 matriculou-se na Faculdade de Medicina

do Rio de Janeiro, onde concluiu o curso médico no ano de 1922.

No ano de 1919 foi nomeado, pelo diretor de Saúde Pública do Rio

de Janeiro, auxiliar acadêmico do Inspetor Sanitário do Porto da Capital

Federal, havendo permanecido no cargo, até a conclusão do curso médico.

Mais tarde passou a integrar o quadro dos internos da Santa Casa

de Misericórdia da Capital Federal, com serviço clínico na equipe do Professor

Miguel Couto.

Em 1923 foi nomeado pelo Ministro do Interior e Justiça Médico

Sanitário Marítimo.

Em 1928 transferiu sua residência para o Estado do Paraná,

iniciando clínica médica na cidade de Prudentópolis, em cujo cargo

permaneceu por sete anos.

A seguir, convidado pela diretoria do Hospital São Vicente de Paulo

da cidade de Guarapuava, assumiu as funções de diretor clínico daquela Casa

de Caridade.

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Por decreto do Sr. Interventor Manoel Ribas foi nomeado diretor do

Posto de Higiene, cujo cargo pediu exoneração em fins do ano de 1941.

Em 1947 desempenhou o mandato de vereador à Câmara

Municipal de Guarapuava e no Pleito Eleitoral de 03 de outubro de 1950, foi

eleito deputado à Assembleia Legislativa Estadual.

Em Guarapuava o Dr. Rubem Fleury da Rocha formou círculo

enorme de amigos e admiradores de todas as camadas sociais, mercê de seu

elevado espírito de dedicação e altruísmo para com todos os que dependeram

de seus serviços profissionais, não olhando para o lado financeiro.

O cargo de Diretor Clínico do Hospital São Vicente de Paulo ele

exerceu com abnegação e carinho, por muitos anos, o qual muito prosperou

em sua administração.

Transferindo residência por motivos de saúde para Curitiba, aonde

veio a falecer em 02 de julho de 1963.

Era casado com D. Vitalina Maria Fleury da Rocha com quem teve

uma filha, D. Maria Lúcia Fleury da Rocha.

Histórico do Estabelecimento

Fundada em 1965, com nome de GRUPO ESCOLAR

BONSUCESSO, localizava-se na Avenida Nereu Ramos, Bairro Bonsucesso. Em

1º de abril de 1968 foi criada oficialmente pelo DECRETO n.º 9.569, com nome

de GRUPO ESCOLAR Dr. RUBEM FLEURY DA ROCHA. Em 1972 passou a

fazer parte do complexo “Tupy Pinheiro” unidade do Complexo de Guarapuava,

sendo o plano de implantação do Ensino de 1º grau aprovado pelo parecer

132/73. No ano de 1976 passou a fazer parte do Complexo Guarapuava com a

designação de escola Dr. Rubem Fleury da Rocha – Ensino de 1º grau.

O prédio que se localizava na Avenida Nereu Ramos foi totalmente

destruído por um incêndio no dia 29 de setembro de 1975, assim como toda a

sua documentação. Conseqüentemente, os alunos passaram a terminar o ano

letivo em escolas próximas (Escola do 5º DR e Escola Municipal Abílio

Fabriciano de Oliveira). Após o ocorrido, o ensino de 1ª à 4ª séries passou a

9

funcionar num prédio construído em convênio com a Prefeitura e FUNDEPAR

sito à rua Profª. Leonídia s/n esquina com o Coronel Lustosa.

No ano letivo de 1977, a FUNDEPAR construiu um novo prédio que

foi entregue à comunidade neste mesmo ano, funcionando com turmas de 1ª à

4ª séries, situado à Rua Francisco Pires da Rocha, n.º 574.

Em 1988, a escola participou da implantação (em regime

experimental) do Ciclo Básico de Alfabetização – Continuum 02 anos, e em

maio de 1995, pelo Parecer 26/95 foi implantado o Ciclo Básico de

Alfabetização – Continuum 04 anos.

Em 1993 foi autorizado o funcionamento de 5ª a 8ª séries do 1º

grau no período diurno, de forma gradativa, e, pelo Parecer 399/93 foi

aprovado o Plano Curricular. Logo após, em 1995, foi autorizado o ensino de 5ª

a 8ª séries do período noturno, com implantação simultânea. Desta forma em

28/12/96 de acordo com a RESOLUÇÃO 4.515/96, fica reconhecido o curso de

1° Grau Regular.

Também em 1996, com a municipalização do ensino, as atividades

referentes a 1ª à 4ª séries foram cessadas através da Resolução 4.600/96,

publicado em Diário Oficial do Estado do Paraná n.º 4915 de 03/01/97. Estas

atividades foram absorvidas pela Escola Municipal Professora Benedita do

Santos – Ensino de 1º Grau, criada pelo Decreto 142/96 e que compartilha as

mesmas instalações do Colégio Estadual Dr. Rubem Fleury da Rocha – Ensino

Fundamental e Médio. A partir de 1997 é que se iniciam as atividades acima

descritas.

A partir do 1º semestre de 1999, e através da Resolução 951/99, foi

autorizado o funcionamento do Ensino Médio – Educação de Jovens e Adultos,

com implantação gradativa. Em decorrência desta resolução, a escola passou a

denominar-se Colégio Estadual Dr. Rubem Fleury da Rocha – Ensino

Fundamental e Médio. A Resolução acima foi publicada no Diário Oficial n.º

5453 de 12/03/99. O Parecer 0146/98 do NRE de Guarapuava aprovou o Plano

Curricular do Curso Supletivo Função Suplência – Educação Geral – Fase III.

No ano de 2005, no segundo semestre, ocorreu a cessação

gradativa de oferta do Ensino Médio – EJA, por motivos de Política Pública

10

Estadual. Portanto, no ano de 2007 não houve oferta para essa modalidade de

ensino.

Já foi efetuado o processo para renovação da autorização de

funcionamento do estabelecimento, conforme resolução 3504/07 DOE 02/10/07

e a alteração da nomenclatura, tendo em vista apenas a oferta do ensino

fundamental, segue norma da resolução 3939/07 DOE 06/11/07, passando a

denominar-se ESCOLA ESTADUAL DR. RUBEM FLEURY DA ROCHA – ENSINO

FUNDAMENTAL.

Os espaços escolares.

O espaço físico foi adaptado em muitos ambientes para atender

toda a demanda. A escola conta com:

1 pavilhão com 05 salas de aula e 1 sala com laboratório de

informática, secretaria, saguão, cozinha e sala de direção e pedagogas;

1 pavilhão de salas de pré-moldado, sendo compartilhado com a

Escola Municipal Professora Benedita dos Santos nos períodos da manhã e da

tarde;

01 sala de professores, adaptada, usando parte do saguão;

01 cozinha com pequeno espaço para guardar a merenda escolar;

01 saguão incompatível com o número de alunos, pois terça parte

deste espaço foi usada para adaptar a sala de professores e a biblioteca;

02 banheiros para funcionários e professores, sendo que o banheiro

masculino funciona como banheiro e depósito;

02 banheiros para alunos, que são usados também pelos alunos da

Escola Municipal Professora Benedita dos Santos;

01 ginásio de esportes, sem banheiro e sem arquibancada.

11

Situação de infra-estrutura pedagógica e administrativa

AmbientesExistente Condição

Sim Não Excelente Boa Regular Péssima

Laboratório de informática para uso

dos alunosX X

Laboratório de informática para uso

dos professoresX X

Acesso à Internet X X

Biblioteca X

Videoteca X

Auditório X

Laboratório de Física, Química e Biologia* X

Quadra de esportes X X

Banheiros adaptados para deficientes físicos

X

Há alguns materiais de laboratórios existentes, porém não há

espaço adequado para o uso de tais materiais (vidraria, pinça, microscópio,

lupa, etc.).

Situação do espaço escolar

AmbientesExistente Condição

Sim Não Excelente Boa Regular Péssima

Jardim X

Placa de identificação de entrada

X X

Entrada de alunos e professores

X X

Estacionamento X X

Saguão X X

Pátio X X

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Oferta de cursos e turmas

A Escola Estadual Dr. Rubem Fleury da Rocha – Ensino

Fundamental e Médio, oferta os cursos de Ensino Fundamental, (5ª a 8ª séries)

Regular nos períodos manhã e tarde

No período da manhã são ofertadas 6ª, 7ª e 8ª séries, a faixa etária

destes alunos está entre 12 a 16 anos. O horário de entrada das aulas é às

7:30 h e a saída se dá às 11:55 h. As aulas têm duração de 50 minutos,

intercaladas com recreio de 15 minutos após a 3ª aula.

No período da tarde, onde são ofertadas as 5ª e duas 6ª séries, a

entrada das aulas é às 13 h e a saída às 17:25 h, também com intervalo de 15

minutos após a 3ª aula e as aulas também são de 50 minutos. Para os alunos

de 5ª e 6ª séries a faixa etária varia dos 10 aos 15 anos. Nos turnos da manhã

e da tarde são ministradas cinco aulas diárias.

A escola conta com 12 turmas, sendo 07 no período da manhã e 05

no período da tarde. Estão matriculados no colégio 432 alunos. São 25

professores (sendo 1 em licença para o PDE), 3 pedagogas, 6 funcionários, 3

técnicos-administrativos, uma diretora.

Evolução das taxas de aprovação

Séries 2006 2007 2008 20095ª 62% 78% 76% 80%6ª 70% 79% 73% 71%7ª 70% 80% 69% 76%8ª 72% 85% 75% 74%

Evolução das taxas de reprovação

Séries 2006 2007 2008 20095ª 21% 12% 14% 7%6ª 12% 14% 19% 9%7ª 11% 9% 12% 8%8ª 3% 4% 8% 10%

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Evolução das taxas de abandono

Séries 2006 2007 2008 20095ª 2% 2% 0,8% 0%6ª 4% 2% 0% 0%7ª 5% 4% 0% 0%8ª 6% 5% 5% 0%

Evolução das taxas de transferidos

Séries 2006 2007 2008 20095ª 15% 8% 8% 10%6ª 14% 5% 7% 20%7ª 14% 7% 18% 14%8ª 19% 6% 11% 15%

Equipe técnica – pedagógica

NOME FUNÇÃO GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO

Adenise Stringari Pedagoga Pedagogia – Gestão– Orientação– Supervisão

Gislene Aparecida Góes

Direção Matemática - Matemática- Gestão

Juliani Sueke de Oliveira

Pedagoga Ciências - Comp. Biologia

Pedagogia

- Supervisão- Psicopedagogia

Francisca Andrade da Silva Manfio

Pedagoga Pedagogia – Gestão– Psicopedagogia

Corpo docente

NOME DISCIPLINA GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO

Antonio Altair de Oliveira

Matemática Matemática Fundamentos da Educação

Antonio Eduardo Bignardi

Ed. Física Ed. Física Educação

Claudia Mara Português Letras Anglo Interdisciplinarida

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Oliveira deDoacir Domingos

FilhoArte História

Arte EducaçãoEducação Especial

Humberto Alencar de Jesus Rocha

Português Letras Literatura Literatura Contemporânea

Inês Margarete D Araujo

História História História

Josiane Maria Guerra

Ciências Ciências Biológicas

Ciências do Movimento

HumanoJussimara Aparecida Cicielski

MatemáticaSala de Apoio

Ciências/Comp. em Biologia

Educação

Lidiany Antonia Nunes

Arte Arte Educação

Márcia Regina Furtado

História História Interdisciplinaridade

Maria Antonieta Giacomet

Ed. Física Educação Física Licenciatura

Metodologia do Ensino da Arte

Maria Elvira Boava Ensino Religioso Letras Português LiteraturaPedagogia

Marilda Apª Martins da Costa

Português Letras Literatura Português

Língua Portuguesa

Mérci Luzia Cosmo Dranca

Inglês Letras Literatura Inglês

– Interdisciplinaridade

– Educação de Jovens e Adultos

Neri Tavares Ensino Religioso Teologia

Pliscila Cleve. Lacerda

Ciências Ciências/Comp. Em Biologia

Ciências

Ronald Bochnia Stadler

Geografia Geografia Licenciatura

Romulo Kluber Junior

História HistóriaServiço Social

História e Serviço Social

Rosimeri C P Ciscato

História História

Valdelaine Ap Busmaier

Matemática Matemática Fundamentos da Educação

Vanderlia M Nascimento

Arte Arte Educação Arte Educação

Vera Maria Jonson Inglês Letras Anglo

Wilma Cristina Pacheco dos

Geografia Geografia Geografia Rural

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Santos

Funcionários e Técnicos-Administrativos

NOME FUNÇÃO FORMAÇÃO TURNO DE TRABALHO

Ângela Maria de Oliveira

Técnico Administrativo

Ensino Médio Manhã e Tarde

Eliane de Lara Auxiliar Operacional Geral

Ensino Médio Manhã e Tarde

Grasielli Gomes Scramossin

Técnico Administrativo

Serviço Social Manhã e Tarde

Ivone B. Andrade Auxiliar Operacional Geral

Ensino Médio Incompleto

Manhã e Tarde

Jocelia B. dos Santos

Técnico Administrativo

Matemática Manhã e Tarde

Marli Bernadete de Oliveira

Auxiliar Operacional Geral

Ensino Fundamental

Manhã e Tarde

Naiademar Bedim Auxiliar Operacional Geral

Ensino Médio Manhã e Tarde

Paulo S. de Souza Auxiliar Operacional Geral

Ensino Médio Manhã e Tarde

Zelita de Campos Auxiliar Operacional Geral

Ensino Médio Manhã e Tarde

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

Este Projeto foi elaborado na intenção de organizar as atividades

didático–pedagógicas e administrativas da Escola Estadual Dr. Rubem Fleury

da Rocha – Ensino Fundamental de tal forma a oportunizar uma visão clara da

estrutura organizacional administrativa e pedagógica desta unidade escolar,

bem como organizar as ações em torno da busca de uma educação de

qualidade.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS

A Escola, como Instituição Educativa, estabelece por base os

seguintes princípios:

● Contribuir para a formação do cidadão crítico, com a democratização do

saber, oferecer condições à emancipação, à participação e não para

adaptar os indivíduos às situações de dominação;

● Garantir o acesso e a permanência no ensino fundamental e melhorar a

qualidade da educação pública;

● Garantir o acesso e a integração das pessoas com necessidades

educacionais especiais;

● Desenvolver um ambiente favorável para estreitar os relacionamentos

pais/alunos/professores/funcionários, prevendo em calendário as

atividades a serem realizadas.

● Construir uma visão de futuro como educador e cidadão, inserido no

mundo contemporâneo, como agente promotor de mudança.

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MARCO SITUACIONAL

“Somos o que fazemos,

Mas somos, principalmente,

O que fazemos para mudar

o que somos...”

(Eduardo Galeano)

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CONTEXTO SÓCIO-ECONÔMICO E CULTURAL

Vivemos no mundo de hoje um momento de transformações muito

intenso, onde se percebe um processo acelerado de desenvolvimento e

crescimento econômico. A década de 90 ficou marcada pelo estrondoso

enriquecimento de apenas 6% da população mundial e por outro lado o

empobrecimento de países que já eram pobres.

O mundo capitalista globalizado impõe condições de produção e

comercialização que sacrificam os países menos desenvolvidos.

Os Estados Unidos detém 25% do PIB mundial e a dinâmica da

sociedade americana e a ideologia nela dominante tem efeitos

desestabilizadores sobre o sistema mundial.

O Banco Mundial no levantamento de 2004 afirma que 54,7% da

humanidade vive em estado de miséria extrema ou pobreza absoluta. São 2

bilhões e 800 milhões de pessoas sobrevivendo com menos de 4 reais por dia e

310 milhões com menos de 2 reais por dia. São 376 milhões de pessoas que

caminham até 15 minutos para conseguir água ou bebem água imprópria para

o consumo. Estatisticamente essas pessoas são consideradas como pobres ou

miseráveis.

Vivemos numa realidade mundial onde oito em cada dez habitantes

do planeta residem em países subdesenvolvidos. 3/5 não tem saneamento

básico, 1/3 não tem acesso à água tratada. ¼ não tem moradia adequada. 1/5

não tem acesso a serviços de saúde e 1/5 das crianças estuda menos de 5

anos.

A realidade brasileira não é muito diferente do exposto acima, pois

nossa sociedade capitalista mostra que 10% da população detém 90% da

renda. Destes, somente 2% são os mais ricos. Os outros 90% da população do

país vive com menos de 500 reais por mês, destes, 14,5% é indigente e 34%

vive abaixo da linha da pobreza.

A parcela mais rica da população reside em casas confortáveis,

bairros com infra-estrutura completa, estudam nas melhores escolas e

universidades e têm acesso a médicos e hospitais de melhor qualidade. Por

19

outro lado, cerca de um terço dos brasileiros vivem em situação de pobreza,

ganhando menos de um salário mínimo por mês. São milhões de famílias que

moram em habitações inadequadas, sem condições de higiene e conforto,

onde não há saneamento básico, como água e esgoto, nem mesmo luz

elétrica. Para essas famílias, o acesso aos serviços de saúde também é

precário. Grande parte dos trabalhadores que compõem essa parcela da

população está desempregada ou realiza trabalhos de baixa remuneração, que

não exigem maiores qualificações profissionais, como é o caso dos catadores

de papel, camelôs e bóias-frias.

Segundo dados do Banco Mundial (2001) o Brasil ocupa a 69ª

posição nos índices de IDH. Os três primeiros do ranking são Noruega, Austrália

e Canadá. Em nosso país a taxa de analfabetismo do homem e da mulher é de

16%, enquanto que Alemanha, Austrália , Canadá, Dinamarca e Japão têm

taxa de alfabetização superior a 99%. No Brasil a expectativa de vida do

homem é 63 anos, da mulher 71. No Japão os índices indicam 77 para o

homem e 82 para a mulher. A mortalidade infantil no Brasil chega a 34%,

enquanto que Suécia apresenta 3%, Finlândia 4% e Dinamarca 4%.

No Brasil, o dinheiro arrecadado e destinado ao pagamento dos

aposentados e pensionistas chega a 80 bilhões de reais, enquanto que o roubo

divulgado pela imprensa chega a 180 bilhões. Dinheiro suficiente para dobrar a

folha de pagamento do INSS. Falta muita ética no governo. Presenciamos

diariamente notícias na mídia que deixam o povo brasileiro muito triste e até

descrente.

Contudo, não dá para perder a esperança. O momento econômico

vivido pelo Brasil é promissor. Percebe-se uma retomada do crescimento em

vários setores da economia. Verificamos indicadores positivos da atividade e

do emprego industrial, das exportações e da balança comercial.

Os recursos da arrecadação são destinados à saúde e a educação,

a programas de transferência de renda e de estímulo a cidadania.

O governo brasileiro também está investindo em políticas sociais

para minimizar o sofrimento da grande massa da população. Temos por

exemplo, os programas Fome Zero e Bolsa Família, este destina verbas para as

20

famílias que apresentam renda per capita de até 90 reais por mês. São quase 4

milhões de famílias atendidas pelo programa, basta que a família mantenha as

crianças e adolescentes na rede escolar, as vacinas também devem estar em

dia. O valor do benefício chega a 75 reais/mês por família.

No ano de 2003 foram atendidos diariamente 37,5 milhões de

alunos com a merenda escolar. Foram distribuídos livros para o Ensino Médio e

os alunos atendidos, quando necessário, com o transporte escolar.

A Federação conta com 23 estados e o Distrito Federal, que foram

divididos em regiões para facilitar o estudo geográfico e a compreensão do

país.

O Estado do Paraná está situado na região Sul do Brasil, que

concentra o segundo maior parque industrial do país. Destaca-se pela

produção agropecuária. Os três estados desta região se constituíram a

principal porta de entrada dos investimentos dos países do Mercosul. Pela

proximidade da região, muitas empresas instalaram suas fábricas no Sul do

país.

A cidade de Guarapuava, no centro do Estado do Paraná, também é

privilegiada nos caminhos do Mercosul. Com influência da imigração européia,

Guarapuava conta com uma forte indústria cooperativista, responsável pelo

grande desenvolvimento da agricultura, pecuária e indústria de transformação

da região.

Hoje Guarapuava possui uma população de aproximadamente

165.000 habitantes e reúne características ambientais, sociais e de infra-

estrutura que a colocam como referência econômica, política e geográfica para

o Paraná.

Guarapuava foi de possessão espanhola com o nome de Província

de Vera. Com a chegada dos portugueses passou a se chamar povoado de

Atalaia. O nome Guarapuava é de origem indígena e significa “lobo bravo”.

Os elementos étnicos formadores da população foram o índio,

habitante da terra, o branco colonizador e o negro, trazido como escravo. Da

mistura dessas etnias surgiu um tipo regional de boa aparência, com pele clara

ou morena e estatura mediana. Com o passar do tempo, outras etnias

21

contribuíram para a formação do povo guarapuavano e hoje temos

descendentes de várias origens.

Guarapuava favorece a agricultura e a pecuária porque tem clima

moderado subtropical úmido - semelhante ao sul da Europa.

Por outro lado, em Guarapuava encontramos um dos maiores

índices de pobreza do Sul do país. Para constatar isso, basta olharmos a

periferia da cidade, onde encontramos muitas pessoas desempregadas e que

vivem com o dinheiro da venda de materiais recicláveis e também com a

ajuda da Bolsa-família.

O acesso físico a cidade é privilegiado por sua localização, em meio

a um corredor rodoviário e ferroviário. Guarapuava possui um ótimo potencial

energético, servido por várias hidrelétricas. Água e esgoto são de

responsabilidade da SANEPAR, que controla todo o sistema de saneamento

básico e cuida para que as normas de preservação ambiental sejam

respeitadas, protegendo as nascentes dos rios e processando todo o fluxo de

resíduos jogados nos esgotos. Guarapuava conta com um atendimento de água

a 98% da população, com 37.789 domicílios ligados, e os serviços de esgoto a

60%, com 16.770 ligações. A coleta de lixo é feita permanentemente na

cidade, com 37.976 domicílios atendidos.

Guarapuava oferece rede telefônica discada e com sistema de

telefonia celular no perímetro urbano e na zona rural.

É a cidade pioneira no ensino universitário do centro-oeste e

sudoeste do Paraná. Conta com a Unicentro e com três faculdades particulares.

No Ensino Fundamental, no ano de 2003 estavam matriculados 30.599 alunos

e no Ensino Médio, 6509 alunos.

Guarapuava conta com o auxílio de instituições voluntárias, como

por exemplo o SOS, o Albergue Noturno “Frederico Ozanan”, que é próximo ao

colégio. Conta também com o auxílio do Rotary, da Acopecc, do Clube Social

Soroptnista, da Maçonaria, da Comunidade Bethânia, da Pastoral da Criança e

do Centro de Nutrição Renascer

Possui vários pontos turísticos e de lazer. A Lagoa das Lágrimas é

um local central excelente para a prática de esporte e lazer. O Parque das

22

Crianças, situado no Bairro Bonsucesso oferece 47.000 metros quadrados de

opção de lazer e recreação. O parque das Araucárias é a única reserva

ecológica municipal do Brasil, com 100 alqueires de mata nativa, onde são

preservados cerca de 3800 pés de Araucárias Angustfolias. Conta ainda com o

parque recreativo do Jordão. Há também a Praça da Fé, que é um espaço

destinado a eventos religiosos, show, também é usado para práticas de

caminhadas, este local está situado próximo ao colégio.

O Bairro Bonsucesso, onde a escola está inserida, conta com vários

recursos. Nele encontramos farmácias, mercados, bares, igrejas de várias

denominações, lojas de roupas, lojas de materiais de construção e pontos de

comércio de vários gêneros.

Na área educacional, o bairro conta com centros de educação

infantil, escolas municipais e estaduais, possibilitando à população o acesso ao

ensino fundamental. Os alunos do colégio que desejam freqüentar o Ensino

Médio precisam se deslocar a outros bairros, ou até mesmo para o centro da

cidade.

A instituição escolar tem um importante papel na sociedade, desde

o seu surgimento como instituição responsável pela transmissão do saber. Ela

é a responsável por possibilitar aos alunos o acesso a esse conhecimento.

Sabemos que muitos alunos ainda não perceberam a sua importância e não

dão a ela o devido valor, pensam em desistir dos estudos ou até mesmo não

aproveitam adequadamente a oportunidade que lhes é ofertada. Infelizmente

ainda não compreenderam a força de mudança que o estudo pode realizar em

suas vidas.

A Escola atende alunos do Bairro Bonsucesso e imediações. A

maior parte dos alunos mora com pai e mãe, cerca de 30% moram somente

com o pai ou com a mãe ou com avós e tios. A maioria possui casa própria,

somente 25% pagam aluguel. Aproximadamente 25% dos alunos recebem

Bolsa-família.

Embora os pais tenham uma baixa escolaridade, a grande maioria

deles está empregada. Entre as profissões dos pais podemos citar: eletricista,

pedreiro, motorista, vendedor, frentista, vigia, taxista e outras. As mães têm

23

profissões como diarista, zeladora, cozinheira, atendente, cabeleireira e outras.

Estas ocupações trazem à família uma renda mensal de até 03 salários

mínimos, e, em poucos os casos a renda mensal chega a 05 salários. A partir

das respostas obtidas apenas 5% dos pais têm escolaridade em nível de 3º

grau e renda mensal maior que 05 salários mínimos.

As informações econômicas, sociais, culturais, políticas chegam até

nossos alunos através da TV e rádio. A imprensa escrita é pouco usada, temos

alguns alunos já conectados com a rede mundial de Internet.

O lazer dos nossos alunos se restringe a assistir TV, jogar bola na

rua ou na praça, ir à igreja, ao parque e às danceterias.

As famílias que têm acesso a tratamento de esgoto somam 40%, o

restante faz uso de fossa séptica. Todas as famílias têm acesso a água tratada

pela SANEPAR.

Cerca de 90% dos alunos são da religião católica.

A maioria dos nossos alunos ingressa no mercado de trabalho

desde cedo, mais ou menos aos 14 anos, sendo este trabalho remunerado.

Alguns alunos matriculados nesta escola não estão de acordo com

a faixa etária nas 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries, decorrentes de algumas reprovações ou

desistências, mas a situação está melhorando a cada ano.

A grande maioria dos alunos do Ensino Fundamental não está

conscientizada sobre a importância do papel da escola para sua formação, e,

portanto, vem para a escola por obrigação ou por imposição dos pais.

Mesmo não tendo consciência da importância da escola na sua

formação, os alunos deixaram claro na pesquisa que, para ser um bom aluno,

devem prestar mais atenção nas aulas e serem assíduos. Ainda, os alunos

esperam que a escola tenha preocupação maior com eles e com aquilo que

ensinam, para prepará-los melhor para o futuro e para o mercado de trabalho.

Na tentativa de fazer uma reflexão, professores e funcionários,

num momento de capacitação, elaborou o seguinte quadro:

24

O QUE TEMOS O QUE QUEREMOSSOCIEDADE − Capitalista

− Consumista− Não participativa− Corrupta− Desigualdade social− Sem princípios éticos

− Justa− Participativa− Honesta − Preocupada em ser e não

em Ter− Transparente− Culta e educada− Com valores éticos e

moraisESCOLA − N.º elevado de alunos

− Condições físicas precárias

− Falta de segurança− Paternalista− Desacreditada− Submissa

− Espaços adequados− Restaurada− Autônoma− Respeitada e valorizada− Segura− Menor n.º de alunos nas

salas− Instalações físicas

adequadas (inclusive ao portador de necessidades ed. Especiais)

ALUNOS − Mal educados− Desinteressados− Agressivos− Influenciados pela mídia− Viciados− Carentes− Desmotivados− Os bons são

prejudicados pelos maus

− Educados− Participativos− Saudáveis− Críticos− Comprometidos− Dedicados− Estudiosos− Com avaliação médica e

psicopedagógica anualPROFESSORES − Desmotivados

− Estressados− Submissos− Capacitados− Mal remunerados− Comprometidos com a

educação

− Motivados− Respeitados− Capacitados− Felizes− Saudáveis− Com melhores planos de

saúde− Bem remunerados

FUNCIONÁRIOS − Desrespeitados− Comprometidos− Estressados− Mal remunerados

− Respeitados/felizes− Saudáveis− Redução da carga horária− Reconhecidos− Com melhores planos de

saúde− Bem remunerados

25

Se a realidade que temos é diferente da que queremos, temos

então de lutar para transformá-la. Então, nossa ação educativa deve se dar na

perspectiva de formação de cidadãos participativos, críticos, criativos,

conscientes de suas responsabilidades e de seus direitos.

Segundo Ilma Veiga, uma sociedade justa e solidária, onde as

pessoas sejam realmente felizes, não comporta atos discriminatórios de

qualquer natureza. Portanto, em nosso projeto não cabem formas de

preconceito, sejam eles de classe, gênero, raça, idade, credo, etc. Temos de

lutar pela igualdade de direitos, oportunidades e acesso, mas também de

respeito às diferenças.

26

MARCO CONCEITUAL

“Nesta era de solidão,

a escola vive um raro paradoxo.

Dela não se espera nada,

e dela se espera tudo ““.

(Pablo Gentili, 2003)

27

Para enfrentarmos a realidade apresentada, precisamos de fundamentos

sólidos, que nos embasem teoricamente, para que possamos realizar uma ação

educativa de qualidade, na busca de uma sociedade democrática mais justa e

igualitária.

“É impossível pensar pois, na superação da opressão, da passividade ou da pura rebelião que elas engendram, primeiro, sem uma compreensão crítica da história, na qual, finalmente, essas relações interculturais se dão de forma dialética, por isso, contraditória e processual. Segundo, sem projetos de natureza político-pedagógica no sentido da transformação ou da reinvenção do mundo” (FREIRE, 1995).

Sonhamos com uma sociedade onde todos os seres humanos

tenham seus direitos reconhecidos. Sabemos que para atingir muitos de nossos

sonhos, precisamos que seja ofertada uma educação de qualidade para a

população, pois junto com a educação vêem as condições para o

enfrentamento desse mundo desigual e também a consciência crítica e a

vontade de lutar por um mundo mais justo.

A reflexão sobre o tipo de sociedade que queremos e de que tipo

de homens e mulheres pretendemos formar, nos leva a ver que a sociedade

nem sempre foi assim e nem sempre será, ela é fruto da ação histórica das

pessoas nos diversos cantos do mundo.

Para a construção dessa sociedade tão sonhada, é necessário que

haja maior engajamento de todos nessa luta, principalmente de nós

educadores, pois, segundo Paulo Freire, “se a educação não pode tudo, ela

pode alguma coisa. Uma de nossas tarefas como educadores e educadoras é

descobrir o que historicamente pode ser feito no sentido de contribuir para a

transformação do mundo”.

Como consequência dessa ação, teremos a formação de um

homem que lute por seus direitos, que exerça a sua cidadania e lute pela

transformação social.

28

Para que isto seja alcançado de maneira mais eficaz, precisamos

somar esforços, pois com a união de todos, e com o esforço coletivo, tudo será

mais fácil. É somente com o compromisso coletivo que atingiremos nossos

ideais. O projeto é um compromisso coletivo, um rumo, que aponte numa

direção conservadora ou transformadora. Se nós estamos descontentes com a

realidade e queremos transformá-la, então temos de dirigir a educação no

sentido da formação de cidadãos participativos, críticos, criativos, conscientes

de suas responsabilidades e de seus direitos.

A legislação brasileira prevê que todos zelem pela educação e que

colaborem para o desenvolvimento dos cidadãos.

A Constituição Federal no artigo 205 estabelece que “a educação,

direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada

com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa,

seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.

No artigo 206, esclarece que “o ensino será ministrado com base

nos seguintes princípios: I – igualdade de condições para o acesso e

permanência na escola”.

O artigo 208 trata especificamente das providências que o poder

público deve tomar, sobre a frequência dos alunos na escola: “O dever do

Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: ... parágrafo 3º:

Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental,

fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais e responsáveis, pela frequencia a

escola.”

A LDB reforça o que é garantido na lei maior e também estabelece

no Artigo 12 (VII e VIII) que os estabelecimentos de ensino deverão informar

aos pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos alunos, bem

como sobre a execução de sua proposta pedagógica, e também devem

notificar ao Conselho Tutelar, juiz da Comarca e ao Ministério Público a relação

de alunos que apresentem quantidade de faltas acima de cinquenta por cento

do percentual permitido em lei.

O Artigo 24 (VI) estabelece que “o controle de frequencia fica a

cargo da escola, conforme o disposto no seu regimento, e nas normas do

29

respectivo sistema de ensino, exigida a frequência mínima de setenta e cinco

por cento para a sua aprovação”.

É papel da escola formar o cidadão para a inserção de cada

indivíduo no mundo das relações sociais, estimular o crescimento coletivo e

individual, o respeito mútuo e as formas diferenciadas de abordar os

problemas que se apresentam. Também é importante salientar que a

compreensão e a tomada de decisões diante de questões políticas e sociais

dependem da leitura crítica e interpretação de informações complexas, ou

seja, para exercer a cidadania é necessário saber interpretar, selecionar,

criticar, comunicar, calcular, medir, raciocinar, argumentar, tratar informações,

produzir conhecimentos a partir de outros.

Saviani, citado por Frigotto indica que “a mediação da escola,

instituição especializada para operar a passagem do saber espontâneo ao

saber sistematizado,da cultura popular à cultura erudita assume um papel

político fundamental. É nesta mediação que trabalho pedagógico expressa sua

força e especificidade política”. (1994)

É papel da escola desenvolver uma educação que não dissocie

escola e sociedade, conhecimento e trabalho e que coloque o aluno ante os

desafios que lhe permitam desenvolver atitudes de responsabilidade,

compromisso, crítica, satisfação e reconhecimento de seus direitos e deveres.

Temos muito claro que o aluno passa muito pouco tempo conosco e

que ele tem o direito de aproveitar ao máximo sua permanência na escola,

para adquirir as ferramentas necessárias que o ajudem no processo de

compreensão do mundo, de participação social, e de uma realidade que “ainda

não existe”. Portanto, quanto mais preparado ele estiver, mais chances de

obter sucesso em sua vida ele terá.

A viabilização desta visão de educação constitui-se num grande

desafio do qual os educadores não podem furtar-se. Este compromisso

expressa-se na ação pedagógica, na capacidade de estar atento e atuante em

defesa da escolaridade, assegurada pela LDB, e com qualidade.

Outra função atribuída à escola é a formação de um homem capaz

de exercer plenamente sua cidadania. Entende-se por “exercício da cidadania”,

30

a capacidade do homem em compreender a sua realidade, saber explicá-la e

agir sobre ela.

A educação, como integrante da estrutura social, é influenciada por

ela e também pode influenciá-la. Podemos então, modificar a estrutura social

apresentada, reproduzindo os modelos que nos são apresentados, ou usá-la

como instrumento de transformação. Se agirmos sob este prisma, cabe à

escola preparar culturalmente os indivíduos para uma melhor compreensão da

sociedade em que vive, possibilitar ao aluno a compreensão do papel do

trabalho na formação profissional, formar o indivíduo para a participação

política que implica em direitos e deveres da cidadania e que também promova

o desenvolvimento integral da pessoa.

A universalização do acesso e permanência do aluno com vistas à

aprendizagem de qualidade exige de todos uma inclusão efetiva de todos os

sujeitos no processo educativo. A opção pelo trabalho e decisões coletivas

fundamentam político e pedagogicamente a instituição educativa na

construção de igualdade e da recusa permanente à discriminação e a violência,

ao mesmo tempo que enfatizam e estimulam as experiências estudantis e

profissionais dos diversos segmentos da comunidade escolar.

“Desta forma, repensa as tarefas específicas no interior da escola:

a natureza educativa e a valorização do trabalho dos funcionários, sejam na

limpeza, na preparação de alimentos ou na digitação de documentos; o

compromisso ético-político de professores e pedagogos na realização de uma

prática pedagógica que assegure a apropriação dos conhecimentos articulados

aos interesses e necessidades da classe trabalhadora; a existência de uma

estreita relação ensino-aprendizagem, no sentido de que a aprendizagem

exige disposição em querer aprender, portanto disciplina e esforço pessoal,

que pela intervenção do professor assegura condições necessárias à qualidade

e autonomia dos processos e dos sujeitos” (FEIGES, Maria Madselva. 2003)

Portanto, a prática escolar deve concorrer para que a aprendizagem

seja um processo de construção, apropriação e transformação do

conhecimento historicamente acumulado e socialmente disponível.

31

Frente a esta realidade a nossa visão de educação é construir uma

escola que desenvolva ações concretas, desde a gestão ao especificamente

pedagógico, passando por políticas públicas que garantam o acesso e

permanência do aluno no sistema de ensino, com uma escolarização de

qualidade, e que permita ao aluno enfrentar o processo de exclusão social,

uma vez que a escola é a principal possibilidade de construção da sua

cidadania.

O Projeto possibilita a construção de um trabalho administrativo e

pedagógico, onde é possível a formação de um aluno cidadão, consciente do

seu papel na sociedade, crítico e capaz de fazer valer os seus direitos e

deveres civis e políticos. O perfil desse sujeito na educação é alguém que está

preocupado em contribuir para um mundo melhor em sua esfera de atuação.

E nesse processo de construção do Projeto Político pedagógico, a

construção coletiva é uma instância fundamental, pois permite que todos

manifestem suas opiniões e seu posterior engajamento para a realização do

trabalho.

O Projeto Pedagógico é o conjunto das ações, a articulação das

intenções, prioridades e caminhos escolhidos para realizar a função social da

escola, considerando-o de importância relevante porque nele constam as

nossas intenções, ações pedagógicas e onde estão traçados os caminhos que

pretendemos percorrer para alcançar os objetivos propostos, sempre tendo em

vista que o aluno é o centro do processo educativo.

Concepções

Homem

Durante o processo de desenvolvimento da natureza, a espécie animal

que deu origem ao homem, alcançou um nível que possibilitou a ele reagir

sobre as condições naturais. É comum o pensamento de considerar o homem

enfim, a humanidade, em perspectivas dicotômicas: ou como ser social, ou

como ser natural.

32

Porém a concepção de homem de Paulo Freire, diz que a autonomia

deste não se dá apenas pelo progresso da razão teórica. Logo, o homem não

se torna exclusivamente fruto da natureza, e nem exclusivamente social: o

homem é um ser que possui relações de interdependência na sociedade onde

vive, cujos indivíduos buscam melhores condições para sua existência. Ou seja,

por mais importante que seja a racionalidade para o desenvolvimento e

interação do homem com a sociedade e meio onde ele vive, ela, por si só, não

torna o homem auto-suficiente e com autonomia absoluta. A racionalidade

admite o “não saber socrático”, colocando-se na condição de, apesar de saber,

existir sempre o que aprender.

Pelo fato de a estrutura biológica e psicológica do homem não serem

obstáculos permanentes que interromperiam o seu progresso e crescimento,

os acontecimentos diários, exigem que ultrapassemos os limites dessa

estrutura, readequando-a a realidade contemporânea.

Cidadania

A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a

possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo.

Quem não tem cidadania está marginalizado ou excluído da vida e da tomada

de decisões, ficando numa posição de inferioridade dentro do grupo social.

Analisar a maneira como as pessoas internalizam normas, crenças e valores

políticos é fundamental para compreender aspectos da cidadania e da

participação política.

A formação cidadã deveria ser uma das preocupações primordiais da

escola. Gadotti (2001) define cidadania como a consciência de direitos e

deveres da democracia e defende uma escola cidadã como a realização de

uma escola pública e popular, cada vez mais comprometida com a construção

de uma sociedade mais justa e igualitária. Para isso, a escola deve propiciar

um ensino de qualidade, buscando a formação de cidadãos livres, conscientes,

democráticos e participativos.

Verifica-se que o alcance da cidadania depende da transformação das

relações de poder, que tem produzido concentração de renda, de informação e

33

de saber a custa da pobreza, da ignorância e da exclusão social de milhares de

pessoas. Da mesma forma, essa transformação deve acontecer nas relações

sociais, com o fortalecimento de organizações sociais e comunitárias e com o

surgimento de novos estilos de gestão pública e de ação coletiva possibilitando

a inclusão da população nos processos políticos decisórios.

Participação é um dos cinco princípios da democracia. Segundo o

sociólogo Herbert de Souza (2005) sem ela, não é possível transformar em

realidade, em parte da história humana, nenhum dos outros princípios:

igualdade, liberdade, diversidade e solidariedade. Nesse sentido, a participação

não pode ser uma possibilidade aberta apenas a alguns privilegiados. Ela deve

ser uma oportunidade efetiva, acessível a todas as pessoas. Além disto, é

preciso que ela assuma formas diversas participação na vida da família, da rua,

do bairro, da cidade, na escola e no próprio país. Participação é, ainda, um

direito estendido a todos sem critérios de gênero, idade, cor, credo ou

condição social.

Segundo Galvão (2003, p, 01) a educação para a cidadania pretende

fazer de cada pessoa um agente de transformação. A educação escolar além

de ensinar o conhecimento científico, deve assumir a incumbência de preparar

as pessoas para a cidadania. Isso exige uma reflexão que possibilite

compreender as raízes históricas da situação de miséria e exclusão que vive

boa parte da população.

Sociedade

A sociedade primitiva se baseava no modo de produção em comum, não

haviam classes sociais. Os povos da antiguidade eram divididos em duas

classes sociais distintas: os senhores e os servos. Na Idade Média ainda se

manteve nos mesmos moldes da sociedade antiga. Ainda na sociedade pré-

moderna o trabalho não constituía uma esfera separada, existia inferioridade

social e dependência. Por fim, a sociedade moderna, para ganhar dinheiro, as

pessoas passaram a vender sua força de trabalho, rompendo as relações

naturais com base em laços de sangue onde a nobreza e a servidão eram

passadas de pai para filho.

34

A sociedade em que vivemos é uma sociedade capitalista, em que o

fundamento reside na produção do valor, a valorização do dinheiro. O homem

moderno não consegue imaginar uma vida além do trabalho, não passa de

mercadoria, vendendo sua própria mercadoria.

Na sociedade moderna surge a ideia de educação para formar cidadãos,

escolarização universal gratuita e leiga, e deve ser estendida a todos. A escola

passa a ser a forma predominante de educação.

Diante de tudo isso o papel da escola é fundamental na formação e

transformação de sujeitos de uma sociedade mais humana, participativa,

igualitária nas esferas sociais, política, cultural e econômica, ou seja, capaz de

construir uma nova sociedade que vá além do valor, do dinheiro, da

mercadoria, do trabalho, do estado e da política.

Pensamento e Cultura

Cultura é a presença do humano na natureza, isto é, as transformações

que homens e mulheres produzem em si mesmos ao construírem o mundo

humano.

Assim, no primeiro caso, você pensa em cultura no singular, como aquilo

que diferencia o homem de outros seres. Cultura é conjunto de conhecimentos,

de valores, de crenças, de ideias e de práticas de um grupo social, ou de um

povo, ou de uma época. E tem a ver, também, com as transformações na

forma de viver, que contribuem com a transformação das condições biológicas

(naturais) de existência. Isso se dá quando, por exemplo, máquinas para

trabalhar e pensar por nós.

Portanto, ao mesmo tempo que homens e mulheres produzem cultura,

são produzidos por ela como humano. Isso acontece pelas práticas de

linguagem, de trabalho e de valorização, com as quais são criadas regras que

orientam relações sociais.

Assim homens e mulheres constroem mundo humano e fazem-se

presentes na natureza. Cultura é a forma de viver dos humanos em geral, ao

mesmo tempo, o jeito de viver de grupos sociais específicos. Assim, falamos

35

em cultura no singular, como aquilo que diferencia os homens de tudo o mais

que existe no mundo.

Culturas no plural, é o que diferencia os homens em si.

Os primeiros artesanatos surgiram no período neolítico, quando o homem

aprendeu a polir a pedra, a fabricar a cerâmica e a tecer as fibras.

Os índios são os mais antigos artesãos, desde que foi descoberto o Brasil.

O artesanato faz parte do folclore e revela usos e costumes, tradições e

características de cada região.

O Brasil é rico em diversidade da natureza, onde a cultura é usada até

para o sustento de vários brasileiros em várias regiões.

Cultura é um conceito para significar as práticas que constituem o jeito

de viver e de pensar das pessoas e de grupos sociais. A Cultura muda, portanto

quando as práticas sociais mudam.

Conhecimento

O tema "Conhecimento" inclui, mas não está limitado, às descrições,

hipóteses, conceitos, teorias, princípios e procedimentos que são ou úteis ou

verdadeiros. O ser humano pode utilizar diversas formas de conhecimento para

tentar compreender e interagir com o mundo. Dentre essas formas podemos

destacar duas que sempre estão presentes na prática pedagógica: o

conhecimento empírico e o conhecimento científico, sistematizado.

Conhecimento empírico é uma forma de conhecimento adquirida através

de experiências cotidianas, tentativas, erros e acertos. Já o conhecimento

científico é aquele que foi construído através do pensamento e da

experimentação atestando aquilo que pode ser considerado como verdadeiro

ou não. É sistemático, já que se trata de um saber ordenado logicamente,

formando um sistema de ideias (teoria) e não conhecimentos dispersos e

desconexos.

Mas qual é a forma de conhecimento pretendemos que seja apropriado

pelos nossos educandos? O conhecimento científico e sistematizado somado as

experiências vivenciadas pelos educandos ou sistematicamente ignorar o

conhecimento empírico para dar enfase somente ao conhecimento científico?

36

Segundo SFORNI, “Um conhecimento significativo é aquele que se

transforma em instrumento cognitivo do aluno, ampliando tanto o conteúdo

quanto a forma do seu pensamento. Essa concepção nos aproxima das

contribuições teóricas histórico-culturais... O ensino formal faz parte dessa

cultura, portanto, também contribui para a formação dos sujeitos.” (SFORNI).

Nessa perspectiva o conhecimento formal é indispensável nas práticas

escolares, porém, devemos levar em consideração o valor do conhecimento

empírico trazido pelos educandos e o seu interesse em tomar consciência da

importância do conhecimento formal, científico, sistematizado. Também

segundo Paulo Freire “O importante não é transmitir o conhecimento e sim

trocar, juntar e formar conhecimentos.” (FREIRE). Freire defende que ato de

educar é um ato de recriação, de significados e resignificações, por isso

devemos valorizar, “além do saber científico elaborado, também o saber

primeiro, o saber cotidiano. Ele sustentava que o aluno não registra em

separado as significações instrutivas das significações educativas e

cotidianas.”(FREIRE). Portanto, temos consciência que devemos construir o

conhecimento respeitando as experiências trazidas pelos educandos.

Escola

A Educação como processo de criação, inovação e apropriação de

cultura, historicamente produzida pelo homem. Dessa forma, a escola torna-se

espaço privilegiado de produção e de transformação do saber sistematizado.

As práticas e ações que a organizam devem ser eminentemente educativas, de

forma a atingir os objetivos da instituição: formam sujeitos participativos,

críticos e criativos.

Assim, a escola, no desempenho de sua função social de formadora

de sujeitos históricos, constitui-se em um espaço de sociabilidade,

possibilitando a construção e a socialização do conhecimento vivo, que se

caracteriza enquanto processo em construção permanente e espaço de

inserção dos indivíduos nas relações sociais.

Numa perspectiva transformadora e inovadora, onde os fazeres e

práticas não estejam centrados nas questões individuais, mas sim nas

37

questões coletivas. Isso quer dizer, para a escola avançar, é fundamental

considerar os espaços de formação de todos os que trabalham, criam, brincam,

sonham e estudam, enfim, de todos aqueles que dela fazem parte. Também é

fundamental não perdermos de vista que a escola faz parte das reações sociais

mais amplas e que as possibilidades históricas de sua organização passam pela

sociedade politica e civil. Nesse cenário, os processos de mudança vivenciados

pelo Estado são os indicadores dos limites e das possibilidades da gestão

escolar.

A escola objetiva o cumprimento de sua função de socialização do

conhecimento historicamente produzido e acumulado pela humanidade, ao

passo que a empresa visa a expropriação desse saber na produção de mais

valia para reprodução do capital, para manter a hegemonia do modo de

produção capitalista.

A escola, enquanto organização social, é parte constituinte e

constitutiva da sociedade na qual está inserido. Assim, estando a sociedade

organizada sob o modo de produção capitalista, a escola enquanto instância

dessa sociedade , contribui tanto para a manutenção desse modo de produção,

como também para a superação, tendo em vista que é constituída por

relações contraditórias e conflituosas estabelecidas entre grupos antagônicos.

Educação

Segundo Klein (2008), a educação deve ter um caráter transformador

intencional, em que o individuo é objeto de um cuidado especial – o trabalho

educativo que visa produzir, nele, os elementos e recurso necessários a uma

existência profícua em uma dada sociedade humana, historicamente situada.

A produção desses recursos supõe um certo tipo de trabalho humano: a

ação educativa intencional e sistemática que objetiva dotar o sujeito de um

conjunto de recursos teóricos e práticos requeridos pela sua condição humana,

conforme dada sociedade concreta.

Sendo a educação uma prática das mais relevantes para a sociedade, é

importante que ela seja algo de uma reflexão metódica, cientifica e critica que

busque tornar claro o seu objeto, os seus fundamentos, o método, estratégias,

38

procedimentos e meios mais adequados e possíveis em determinado contexto

histórico, coerentemente com o fim proposto, a fim de que nossa ação não seja

irrefletiva e pouco adequada dos nossos objetivos.

Ensino Aprendizagem

O ensino-aprendizagem deve ocorrer através de uma metodologia parti-

cipativa e reflexiva que valorize o educando em sua experiência social como in-

divíduo; que busque a globalização dos saberes propostos no currículo, pela

abordagem multidimensional do conhecimento, priorizando a pesquisa como o

eixo desencadeador do processo de construção/criação/reelaboração; conside-

ra a individualidade e o ritmo de crescimento de cada um priorizando a cons-

trução coletiva do conhecimento oportuniza situações concretas para o cresci-

mento integral da pessoa humana, desenvolvendo sua capacidade de pensar,

criar, produzir, criticar, ser agente de transformação social.

A relação ensino-aprendizagem se expressa como relação entre sujei-

tos. Com efeito, o processo pedagógico constitui uma relação entre dois sujei-

tos, com características específicas - o professor2 e o aluno -, e a relação que

se estabelece entre eles é de ensino-aprendizagem. Assim, tal como não se

pode negar ao aluno o caráter de sujeito do processo, da mesma forma não se

nega igual caráter ao professor. Ou seja, ambos são sujeitos do mesmo proces-

so, entretanto, com participações diferenciadas. Ao professor, enquanto deten-

tor dos fundamentos do conhecimento científico, cabe o papel de mediador, ou

seja, de desenvolver procedimentos adequados para viabilizar a apropriação

desse conhecimento pelos alunos. A estes cabe o esforço teórico-prático dessa

apropriação.

É preciso que o professor domine consistentemente os fundamentos ex-

plicativos dos objetos de conhecimento, inclusive os fundamentos da própria

prática pedagógica, e apoiado neste domínio consiga viabilizar o método e as

estratégias mais pertinentes para o processo de ensino-aprendizagem e que

melhor promovam a participação ativa dos alunos.

Defende-se a ideia de que o ensino deverá se desenvolver em uma pers-

pectiva de totalidade, enquanto a aprendizagem assume um caráter progressi-

39

vo. Ou seja, no ensino, determinado objeto do conhecimento deverá ser abor-

dado na sua totalidade, o que implica sua não fragmentação, bem como a não

disposição etapista dos conteúdos que lhe dizem respeito. Abordar um conteú-

do em uma perspectiva de totalidade significa desenvolve-lo a partir de seus

fundamentos, explicitando as relações e mecanismos que articulam seus ele-

mentos particulares. Não se trata, pois, de “ir da parte ao todo”, nem tampou-

co de “ir do todo à parte”, mas de explicitar, no todo, como é que as partes se

articulam de modo a constituir aquela totalidade e não outra.

Por outro lado, a aprendizagem dessa totalidade e dos conteúdos que a

compõem vai se dando progressivamente, em sucessivos graus de apropriação

que vão desde a simples constatação e tentativa aleatória de aplicação, até o

domínio dos fundamentos dessa totalidade e de aplicação adequada pelo alu-

no.

Tecnologia

Em todos os setores da sociedade se observam mudanças em função do

uso das novas tecnologias. A educação também tem experimentado mudanças

na sua forma de organização e produção, fazendo surgir novas formas de

ensino-aprendizagem, subsidiadas pela inserção de novas tecnologias nas

escolas.

O uso das tecnologias enriquece o processo de ensino-aprendizagem desde

que utilizados de forma adequada, de modo contextualizado, para que tenha

incidência sobre a aprendizagem dos alunos. A utilização de recursos digitais

no espaço escolar é recente e gera desafios aos professores.De acordo com

NEVADO(2006) “o papel do professor no contexto educacional é proporcionar,

mediar e intermediar o crescimento cognitivo e afetivo de seus educandos,

explorando através de experiências em sala de aula situações que os façam

interagir, trocar informações, indagar, debater e raciocinar sobre os conteúdos

que fazem parte do currículo". Dessa forma o conhecimento é gerado numa

relação dialógica entre alunos e professores.

Contudo, mesmo com tecnologias de ponta, conforme José Moran ( ),

ainda temos grandes dificuldades no gerenciamento emocional, tanto no

40

pessoal como no organizacional, o que dificulta o aprendizado rápido. As

mudanças na educação dependem, mais do que das novas tecnologias, de

termos educadores, gestores e alunos maduros intelectual, emocional e

eticamente; pessoas curiosas, entusiasmadas, abertas, que saibam motivar e

dialogar; pessoas com as quais valha a pena entrar em contato, porque dele

saímos enriquecidos.

Gestão escolar

A legislação brasileira prevê que o ensino público seja ministrado

com base em alguns princípios, e um deles é a gestão democrática.

A Constituição Federal, no artigo 206(VI) estabelece que seja feita a

“gestão democrática do ensino público, na forma da lei”

A LDB, seguindo as diretrizes da lei maior, no artigo 3º (VIII)

também prevê a gestão democrática do ensino público, na forma da lei e da

legislação dos sistemas de ensino. O artigo 14 esclarece que os sistemas de

ensino definirão as normas de gestão democrática, estabelece a participação

dos profissionais da educação, na elaboração da proposta pedagógica e a

participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares e

equivalentes.

A Deliberação 16/99 do CEE/PR, nos artigos 4o, 5o, esclarece sobre a

participação da comunidade escolar nos órgãos de gestão. O artigo 6o afirma

que “a gestão escolar, da escola pública, como decorrência do princípio

constitucional de democracia e colegialidade, terá como órgão máximo de

direção um colegiado”.

Formação dos educadores

“Nossa presença no mundo não é a de quem a ele se adapta, mas de quem nele se insere. É a posição de quem luta para não ser apenas objeto, mas sujeito também da história” (Paulo Freire)

A LDB, no Artigo 13 trata das incumbências dos docentes:

41

Os docentes incumbir-se-ão:

III - zelar pela aprendizagem dos alunos;

IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de

menor rendimento;

V – ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de

participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação

e ao desenvolvimento profissional;

VI – colaborar com as atividades de articulação da escola com as

famílias e a comunidade

Tendo em vista o disposto no inciso V do artigo citado acima, a

Secretaria de Estado da Educação oferece simpósios aos educadores em

Faxinal do Céu e em Curitiba, oferece momentos de capacitações aos docentes

nos próprios estabelecimentos e também oportuniza estudos nas horas-

atividade nas escolas, visando a capacitação continuada dos educadores para

que sempre ofereçam uma educação pública de melhor qualidade.

Currículo da escola pública

A questão do poder é que vai separar as teorias tradicionais das

teorias críticas e pós críticas do currículo. AS teorias tradicionais pretendem ser

apenas neutras, científicas, desinteressadas. As teorias críticas e pós críticas

argumentam que nenhuma teoria é neutra, estão ocupadas com as conexões

entre saber, identidade e poder, nos permitindo ver a educação de uma nova

perspectiva.

Sendo o currículo espaço de poder e conhecimento corporificado no

currículo, carrega as marcas e reproduz culturalmente as estruturas sociais,

transmite a ideologia dominante. Com as teorias críticas aprendemos também

que o currículo é uma construção social, resultado de um processo histórico.

Com essa noção de currículo aprendemos que a pergunta importante é: quais

conhecimentos são considerados válidos? Se a ideologia cedesse lugar ao

verdadeiro conhecimento, o currículo e a sociedade seriam emancipados e

libertados.

42

Se pudéssemos nos livrar das relações de poder inerentes ao

capitalismo, o conhecimento corporificado no currículo já não seria distorcido.

Em suma, o currículo é documento de identidade, configura a relação de poder,

trajetória, viagem e controle.

Currículo da Escola Básica

O Ensino Fundamental constitui uma das etapas da Educação Básica,

deve ser gratuito e obrigatório na escola pública, inclusive para os que não

tiveram o acesso na idade própria, conforme o artigo 32 da LDBEN/96 deve

garantir o desenvolvimento integral do educando mediante:

I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos

o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a

aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade

humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

Como desdobramento da LDBEN/96 são instituídas em 1998, as diretrizes

curriculares nacionais, “conjunto de definições doutrinárias” sobre princípios,

fundamentos e procedimentos da Educação Básica que orientarão as escolas

brasileiras dos sistemas de ensino na organização, articulação,

desenvolvimento e avaliação de suas ações pedagógicas (DCNEF, 1998). O

documento define uma Base Nacional Comum para todo o território nacional, a

partir das áreas do conhecimento: Língua portuguesa, língua materna para as

populações indígenas e migrantes, matemática, ciências, geografia, história,

língua estrangeira, arte, educação física e ensino religioso. Define também que

as escolas utilizarão a parte diversificada de suas propostas para

complementar a Base Nacional Comum, estabelecendo relação entre educação

fundamental e a vida cidadã através da articulação com: a saúde, a

sexualidade, vida familiar e social, meio ambiente, trabalho, ciência e

43

tecnologia, a cultura e as linguagens. Além disso, a lei define para a Parte

diversificada a inserção de temáticas de interesse da comunidade no currículo

escolar.

Existem novos preceitos legais, que dizem respeito ao ensino básico

destacando-se:

– Lei Estadual nº 13.381/2001, que torna obrigatória a inserção dos conteúdos

da história do Paraná;

– A aprovação das Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas

Escolas do Campo ( Resolução CNE/CEB nº 01/2002);

– Aprovação das Diretrizes Nacionais para o Funcionamento das Escolas

Indígenas ( Resolução CNE/CEB nº 03/1999);

– Lei Federal nº 10639/2003 que torna obrigatória a inserção dos conteúdos

de História e Cultura Afro Brasileira e Indígena nos Currículos Escolares;

– Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o

Ensino de História e Cultura Afro Brasileira e Africano;

– Lei Federal nº 11.114/05, que determina a oferta do Ensino Fundamental de

nove anos, seguida do Parecer CNE/CEB nº 06/2005 que visa o

estabelecimento de normas para ampliação do Ensino Fundamental para

nove anos de duração.

– Lei 11733/97 autoriza o Poder executivo a implantar campanhas sobre

Educação Sexual, a serem veiculadas nos estabelecimentos de ensino

estadual primeiro e segundo graus do estado do Paraná.

– Lei 11734/97 torna obrigatório a veiculação de programas de informação e

prevenção da AIDS para os alunos de primeiro e segundo graus no Estado

do Paraná.

– ECA – Capítulo ll

Do direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade

Art.15 A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao Respeito e à

dignidade[...].

Art.16 O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:

V – participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;

VII – buscar refúgio, auxílio e orientação.

44

Art. 17 O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física,

psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a conservação da

imagem, da identidade, [...].

Art. 18 É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente,

pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante,

vexatório ou constrangedor.

O Estado do Paraná propõe para o Ensino Básico os Desafios

Contemporâneos os quais são: Enfrentamento à Violência, Educação

Ambiental, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Educação Fiscal, Educando

para as Relações Étnico-Raciais e Gênero e Diversidade Sexual.

Nesta perspectiva de currículo, os Desafios Educacionais

Contemporâneos, devem pressupor ser parte da totalidade, eles não podem se

impor à disciplina, devem ser chamados pelo conteúdo no seu contexto,

fazendo parte da intencionalidade do recorte do conhecimento; isto significa

compreendê-los como arte da realidade concreta e explicitá-la nas múltiplas

determinações que produzem e explicam os fatos sociais.

O trabalho de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas na Rede

Estadual de Ensino, requer um tratamento adequado, cuidadoso e

fundamentado teoricamente, por meio de conhecimentos científicos

desprovidos de preconceitos e discriminações.

Para dar suporte aos professores, a Secretaria de Estado da

Educação – Superintendência da Educação – Diretoria de Políticas e Programas

Educacionais propõem cadernos temáticos dos Desafios Educacionais

Contemporâneos.

A publicação, A Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, está

organizada em três partes: Cenário das Drogas na Sociedade Contemporânea,

onde prevê a situação das drogas na atualidade e suas relações com a

juventude, a violência e a vulnerabilidade. Na segunda parte, uma abordagem

sobre as drogas destacam-se os conteúdos como as ações e os efeitos das

drogas, legislação, narcotráficos, influência da mídia, preconceitos e

discriminações dos usuários, trazendo ao debate as relações de poder e os

aspectos sociais, políticos e econômicos, culturais, étnicos-raciais, históricos,

45

religiosos e éticos envolvidos nessas circunstâncias. A terceira parte, Escola e a

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, discorre sobre o papel da escola no

processo de prevenção. Finalmente trata sobre os serviços prestados pelo

CAPE/DINARC – PR e sugestões de filmes, livros e sítios, recursos a serem

utilizados nas práticas pedagógicas.

Educação Ambiental

No que concerne a esse assunto, é necessário estimular um processo de

reflexão e tomada de consciência dos aspectos sociais que envolvem as

questões ambientais emergentes para que se desenvolva uma maior

compreensão crítica, adotando uma posição mais consciente e participativa na

utilização e conservação dos recursos naturais, contribuindo para a diminuição

contínua das disparidades sociais e do consumo desenfreado.

Trabalhar pedagogicamente sob esta perspectiva significa atuar por meio

do conhecimento sistematizado em busca de um sujeito histórico capaz de

pensar e agir criticamente na sociedade com vistas à emancipação e à

transformação social. O caderno temático que aborda a problemática, traz

temas que fazem articulação política e econômica presentes nos contextos

regionais e locais e suas consequências, faz referência às mudanças climáticas

globais, enfocado também questões relacionadas à Agenda 21 Escolar e ao

ambiente urbano.

Como metodologia é comum referir à A 21 e como um processo contínuo

de etapas que pretendem:

1. Motivação: suscitar a participação da comunidade e orientar o grupo de

trabalho que coordenará o processo;

2. Reflexão: repensar a filosofia socioambiental da escola e sua relação com

a ação individual e coletiva de seus membros;

3. Diagnóstico: identificar os problemas da escola e do entorno (avaliação

técnica) e relacionar com a vida da comunidade;

4. Ação: elaborar plano de ação, estabelecendo objetivos, hierarquizando

problemas e propondo soluções;

46

5. Avaliação: estabelecer instrumentos de avaliação e ajustamento das

ações;

Segundo as propostas do caderno temático, para fomentas a ação do

professor na Educação Ambiental formal, faz-se necessário o conhecimento

prévio dos principais documentos que regem estas questões no Brasil, tais

como: Código Florestal (1965), Política Nacional de Meio Ambiente (1981),

Constituição Federal (1988), Constituição do Estado do Paraná (1989), Agenda

21 (1992), Lei de Diretrizes e Bases (1996), Parâmetros Curriculares Nacionais

– PCNs (1997), Lei 9795/99 e Decreto 4281/02, Diretrizes Curriculares

Nacionais de Educação Ambiental.

Por fim, o caderno traz sugestões de filmes, livros e sítios que podem ser

trabalhados pedagogicamente.

Enfrentando à Violência na Escola.

Falar em violência nos dias atuais não possibilita uma resposta a qual

pode-se elucidar ou justificar esse fenômeno tão simplesmente. Deve-se

considerar uma gama de fatores que contribuem para a sua existência.

Vivemos em uma sociedade marcada pela desigualdade, resultante de uma

economia capitalista com feições liberais, alicerçada na exploração do homem

pelo homem. Tem-se clareza que os fatores que determinam e condicionam os

diferentes tipos de ações e comportamentos violentos em nossa sociedade,

tem raízes na desigualdade social e na organização econômica que a configura

e a sustenta.

Compreende-se que a comunidade escolar deve pautar suas discussões

sobre a violência com base em percepções mais globais dos mecanismos e dos

sujeitos sociais nela envolvidos. Esta postura supões a compreensão e a

reflexão tanto da violência praticada por sujeitos sociais, dentro e fora da

escola, como da violência praticada pelo ou a partir da escola.

Com a promulgação do Art. 227 na Constituição Federal em 1988, parece

ter sido acrescido mais uma função: a responsabilidade pela defesa e garantias

de direitos que, de acordo com o texto constitucional, ficou estendida por

47

assegurar a promoção de direitos de crianças e adolescentes. Este se confirma

no Art. 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei 8069/90 que ressalta

que todos devem priorizar os direitos da infância e da juventude, esforçando-se

para coibir qualquer tipo de ameaça ou violação, como previsto no Art. 5ª que

regulamenta a parte final do artigo constitucional citado.

Este assunto está repercutindo, cada vez mais, nos debates públicos e a

escola como espaço de produção de conhecimento social, histórico e científico

não pode se furtar desta discussão.

Os temas abordados no caderno temático se dirige aos professores de

todas as disciplinas da Educação Básica interessados. O principal objetivo é

subsidiar teórico-metodologicamente estes docentes no tratamento

pedagógico das questões relacionadas à Violência. Os conteúdos dos caderno

temático apresentam-se desta maneira: Violência nas escolas: quando a vítima

é o processo pedagógico, Desafios da proteção integral no âmbito escolar,

Violência e a relação com o conhecimento e a pratica docente, sugestões de

leitura, filmes e sítios.

Educando para as Relações Étnicos-raciais

Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as

diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da

Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-

Brasileira".

Art. 1o A Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescida

dos seguintes arts. 26-A, 79-A e 79-B:

"Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais

e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-

Brasileira.

§ 1o O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá

o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a

48

cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional,

resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política

pertinentes à História do Brasil.

§ 2o Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão

ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de

Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.

Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

A lei 10639/03 e das Diretrizes Curriculares Nacionais, a Deliberação

Estadual 04/06, diz que em seu artigo 2º que: O Projeto Político Pedagógico das

instituições de ensino deverá garantir que a organização dos conteúdos de

todas as disciplinas da matriz curricular contemple, obrigatoriamente, ao longo

do ano letivo, a História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na perspectiva de

proporcionar aos alunos uma educação compatível com uma sociedade

democrática, multicultural e pluri étnica.

Os livros didáticos ainda estão repletos de esteriótipos . O negro aparece

como primitivo, como povo escravizado, como vítima de artigos terríveis, como

coitado, miserável e quando rebeldes, são tratados como os derrotados. Que

criança negra sentirá orgulho de sua etnia. O professor sendo um agente de

educação com titulação pública deve propiciar que as políticas públicas se

evidenciarem nas relações interpessoais no cotidiano da escola. Os cadernos

temáticos servem de subsídios para que o professor renove sua prática para o

enfrentamento da falsa democracia raial.

Os índices de reprovação e exclusão advém de um contexto histórico da

invisibilidade da criança negra como cidadão, sendo este objetivo de estudo e

não o sujeito que se agrega para a transformação.

Cada professor dentro de sua disciplina deverá levar para a sala de aula

debates, reflexões, transformando os Pré-Conceitos , para que o aluno tenha

condições de compreender e desmistificar o mito da democracia racial.

49

A temática racial deve estar presente em todas as disciplinas. Eis alguns

exemplos de intersecção das diversas disciplinas com a temática das relações

raciais.

– Em Língua Portuguesa e Literatura, é possível ler e analisar textos,

localizando visões estereotipadas sobre os diferentes grupos racial-étnicos;

Analisar criticamente essas visões, apresentando uma nova perspectiva.

Podem-se estudar peculiaridades das línguas, identificando a influência de

diferentes matrizes linguísticas na língua portuguesa falada e escrita no

Brasil; redigir textos a partir da análise de dados sobre relações raciais e

desigualdades, preferencialmente depois de debates; trabalhar com

diferentes gêneros de texto que abordem o tema das relações raciais ou do

escravismo; comparar textos literários, por exemplo, poemas de Castro

Alves e Raul Bopp com textos históricos; a partir das discussões, textos para

poesias, rap, histórias em quadrinhos, charges, cartazes, folhetos, etc.

– Em Biologia/Ciências é possível contemplar estudos sobre as teorias

antropológicas; desmistificação das teorias racistas, destituindo de

significado a pseudo-superioridade racial; estudos das características

biológicas (biotipo) dos diversos povos; contribuições dos povos africanos e

de seus descendentes para os avanços da Ciência e Tecnologia; análise e

reflexões sobre o panorama da saúde dos africanos, in loco. Essa análise

deve considerar os aspectos políticos, econômicos, ambientais, culturais e

sociais intrínsecos à referida situação. O professor pode abordar conflitos

entre epidemias/ endemias e o atendimento à saúde, entre as doenças e as

doenças e as condições de higiene proporcionadas à população, bem como

o índice de desenvolvimento humano (IDH).

– Em Educação Física, é possível realizar atividades lúdicas que envolvam o

corpo e propiciem o conhecimento de outras culturas. A capoeira, assim

como outras atividades corporais estéticas e esportivas, não deve ser

apresentada como simples atividade física, mas sim como expressão de

uma cultura, de uma ancestralidade. Deve-se valorizar o estudo e a

realização de danças regionais brasileiras: danças de roda, de pares

folguedos, etc; podem-se pesquisar a história dos jogos, das danças e das

50

lutas, oriundas de diferentes grupos racial-étnicos, em diferentes regiões do

país, refletindo sobre a comunicação corporal.

– Em Língua Estrangeira, pode-se reconhecer no cotidiano a presença da

língua e da cultura estudada. Identificar a imposição da língua estrangeira

no processo histórico de colonização e nos dias atuais, considerando porém,

que a língua estrangeira também favorece a interação, o entendimento e a

compreensão entre povos.

– Em Matemática, por exemplo, pode-se abordar, no âmbito de certas

informações representadas, dados estatísticos, tabelas e gráficos – os

conteúdos acerca dos grupos étnicos e as relações raciais no Brasil.

– Em Geografia, caberá ao professor tratar sobre os seguintes temas: a

população brasileira: miscigenação de povos; a distribuição espacial da

população afrodescendente no Brasil; a contribuição do negro na construção

da nação brasileira; o movimento do povo africano no tempo e no espaço;

questões relativas ao trabalho e renda; a colonização da África pelos

europeus; a origem dos grupos étnicos que foram trazidos para o Brasil (a

rota da escravidão);a política de imigração e a teoria do embranquecimento

no mundo; localização no mapa e pesquisar sobre a atualidade de alguns

países (como vivem, população, idioma, economia, cultura, história, música,

religião); estudo da organização especial das aldeias africanas (questões

urbanísticas); estudo de como o continente africano se configurou

espacialmente: as (re)dimensões territoriais; análise de dados do IBGE

sobre a composição da população brasileira por cor, renda e escolaridade no

país e no município em uma perspectiva geográfica; discussões a respeito

de práticas de segregação racial, como as acontecidas, por exemplo na

África do Sul, e nos Estados Unidos da América.

– Em Arte poderá ser destacado a presença de elementos rituais das culturas

de matriz africana nas manifestações populares brasileiras: puxada de rede,

macululê, capoeira, congada, maracatu, tambor de crioulo, samba de roda,

umbigada, carimbó, coco etc. Danças de natureza: religiosa- candomblé;

lúdica – brincadeira de roda; funerária – axexê; guerreira – congada;

dramática – maracatú; profana – jongo. A contribuição artística da cultura

51

africana na formação da Música Popular Brasileira: origem do batuque, do

lundu e do samba, entre outros; a poética musical envolvendo a temática do

negro; os cantores e compositores negros; a cultura africana e afro-

brasileira e as artes plásticas: máscaras, esculturas, ornamentos, tapeçaria,

pintura corporal, estamparia. As sugestões devem ultrapassas a condição

de conteúdos, para que possam ser analisados e recontextualizados pela

ótica das artes e serem avaliadas esteticamente por meio dos elementos do

movimento, do om, dos elementos plásticos: da dor, da forma, etc.

– Em História, o professor precisa construir um novo olhar sobre a história

nacional, regional e local ressaltando as contribuições dos africanos e

afrodescendentes na constituição na nação brasileira. Sugere-se para esta

disciplina o estudo dos grandes reinos africano, as organizações culturais,

políticas e sociais de Mali, do Congo, do Zimbabwe, do Egito entre outros:

dos povos escravizados trazidos para o Brasil pelo tráfico negreiro e as

consequências da Diáspora Africana, das resistências, quilombos, revolta

dos Malês, Canudos, Revolta da Chibata e as negociações e conflitos;

promulgação da Lei de Terras e do fim do tráfico negreiro (1856) e o

impacto das ideologias de branqueamento; Frente negra brasileira no início

dos anos 1930, criada em São Paulo, na data 20 de novembro.

– Em Ensino Religioso poderá ser discutido sobre a influência das celebrações

religiosas das tradições afros na cultura do Brasil; pesquisa acerca das

religiões africanas presentes no Brasil; estudos dos orixás.

Educação Fiscal

A Educação Fiscal deve ser compreendida como a abordagem didático-

pedagógica capaz de interpretar as vertentes financeiras da arrecadação e dos

gastos públicos, de modo a estimular o contribuinte a garantir a arrecadação e

o acompanhamento de aplicação dos recursos arrecadados em benefício da

sociedade, fazendo-o com justiça, transparência, honestidade e eficiência,

minimizando dessa forma, o conflito de relação entre o cidadão contribuinte e

o Estado.

52

O Paraná aderiu ao PNEF em 1999, sob coordenação do Grupo Educação

Fiscal do Paraná (GEFE – PR). O programa de Educação Fiscal do Paraná tem

como objetivo geral estimular a mudança de valores e de atitudes, propiciar o

pleno exercício da cidadania e contribuir para o aprimoramento da sociedade.

O papel do professor é estimular e mediar o aluno para que participe da

realização das atividades relacionadas a este tema, tais como:

– Estudo da Lei de Responsabilidade Fiscal (art. 48 e 49);

– Influência da mídia no consumo;

– Relação produção X consumo X gastos;

– Trabalhos diversos com notas fiscais, fatura de água e luz;

– Cartilha “Olho vivo no dinheiro público” (www.cgu.gov.br);

– Sites como: www.portaldatransparencia.gov.br;

– Filme: Conversando sobre Educação Fiscal;

– Desenho em CD-Rom: Que nem Gente Grande;

– Jogo Educativo: Percorrendo o Paraná;

Estas e outras atividades encontram-se na página da Educação Fiscal no

Portal Dia a Dia Educação.

Objetiva-se com esse trabalho sensibilizar a comunidade para a função

socioeconômica dos tributos desenvolvendo o espírito crítico e participativo

com a relação às obrigações tributárias, bem como à correta aplicação dos

recursos públicos, enquanto requisitos indispensáveis à plena formação da

cidadania.

Inclusão

“Na escola que estamos construindo as diferenças individuais estão sempre presentes e a atenção à diversidade é o eixo norteador da inclusão educacional”( Departamento de Educacional da SEED)

Inclusão e diversidade são temas que povoam as discussões na área

educacional na última década. Embora haja uma estreita relação entre as duas

temáticas não significa que, ao se discutir a inclusão na educação, sejam

53

realizados na sociedade, debates sobre a diversidade de grupos que se

encontram à margem do processo social, expropriados dos direitos que são

garantidos por lei, a todos os cidadãos, independente de suas diferenças

individuais. As políticas e práticas de inclusão não têm um significado único e

consensual, já que são determinadas por múltiplos fatores. Esses fatores

incluem uma ampla rede de significações no entrecruzamento de diferentes

olhares e formas de se efetivar esse processo; é na inter-relação de como eu,

os outros e as instituições sociais definem e praticam a inclusão é que ela

pode, ou não, tornar-se realidade.

Com a mudança de concepção sinalizada na Lei de Diretrizes e Bases de

Educação Nacional n.º 9394/96, reflexo dos movimentos internacionais pela

inclusão social, aponta-se uma re-significação da Educação Especial,

ampliando-se não apenas a sua abrangência – desde a Educação Infantil até o

Ensino Superior – bem como o público-alvo a que se destina : alunos com

necessidades educacionais especiais.

Educação Especial é uma modalidade da educação escolar definida em

proposta pedagógica e assegura um conjunto de recursos, apoios e serviços

educacionais especiais, organizados para apoiar, complementar, suplementar

e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a

garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das

potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais

especiais, em todos os níveis, etapas e modalidades da educação.

No Paraná, a Educação Especial é oferecida tanto na rede regular de

ensino quanto nas instituições especializadas.

As políticas da SEED têm como alvo, todos os grupos que sofreram

exclusão física ou simbólica, ao longo da história, reconhecendo seus direitos

sociais como é o caso dos moradores do campo e das regiões ribeirinhas, de

pescadores e ilhéus, das populações indígenas, dos jovens e adultos que não

tiveram acesso à escolarização em idade própria, dos grupos afro-

descendentes, dos jovens e adultos impedidos de frequentar a escola em

virtude de tratamento ou internamento médico-hospitalar, às crianças e jovens

54

que, por inúmeros motivos, se evadem da escola, das pessoas que apresentam

necessidades especiais, oriundas ou não de deficiências.

Assim constitui verdade inquestionável o fato de que, a todo momento,

as diferenças entre os homens fazem-se presentes, mostrando e

demonstrando que existem grupos humanos dotados de especificidades

naturalmente irredutíveis. As pessoas são diferentes de fato, em relação à cor

da pele e dos olhos, quanto ao gênero e à sua orientação sexual, com

referência às origens familiares e regionais, nos hábitos e gostos, no tocante

ao estilo. Em resumo, os seres humanos são diferentes, pertencem a grupos

variados, convivem e desenvolvem-se em culturas distintas. São então

diferentes de direito. É o chamado direito à diferença; o direito de ser, sendo

diferente (FERREIRA e GUIMARÃES, 2003, p. 37).

No que se refere à educação, a tradução desse direito compreende a

construção de um espaço dialógico no qual as diferenças se complementem, e

não sejam fatores de exclusão, e os currículos tornem-se abertos e flexíveis,

oportunizando a reflexão crítica sobre a história das minorias, dos

estigmatizados, dos colonizados, dos dominados.

As necessidades educacionais especiais são definidas pelos

problemas de desenvolvimento da aprendizagem apresentada pelo aluno, em

caráter temporário ou permanente, bem como pelos recursos e apoios que a

escola deverá proporcionar, objetivando a remoção das barreiras para a

aprendizagem, e compreendem:

− dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no

processo de desenvolvimento;

− dificuldades de comunicação e sinalização;

− condutas típicas;

− superdotação / altas habilidades.

No Paraná, o Departamento de Educação Especial é o órgão

responsável pela orientação da política de atendimento às pessoas com

necessidades educacionais especiais, em cumprimento aos dispositivos legais

e filosóficos estabelecidos na esfera federal e em consonância com os

princípios da Secretaria de Estado da Educação – SEED.

55

A oferta de atendimento aos educandos com necessidades educacionais

especiais no Estado vem sendo orientada de acordo com a legislação vigente,

com destaque aos documentos:

− Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n.º 9394/96 –

Capítulo V – art. 58, 59 e 60.

− Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação

Básica – Parecer n.º 17/01 CNE e Resolução CNE nº 02/01.

− Deliberação nº 02/03 – CNE.

A oferta de serviços e apoios especializados na rede regular de ensino

visa ao atendimento de alunos com necessidades educacionais especiais nas

áreas das deficiências mentais, física, surdez, condutas típicas de quadros

neurológicos e psiquiátricos e psicológicos graves e altos

habilidades/superdotação, compreendendo:

− Sala de recursos;

− Centro de atendimento especializado;

− Professor de apoio permanente;

− Profissional intérprete;

− Instrutor surdo;

− Classe especial;

− Escola especial.

A garantia da escola pública para todos significa dar acesso àqueles que

a ela se reportam. Apenas a matrícula não garante a permanência do aluno na

escola. A cultura escolar deve permitir que os educandos tenham um

transcurso contínuo e progressivo no estabelecimento de ensino, com a

apresentação de resultados efetivos de aprendizagem.

O Paraná está fazendo uma inclusão educacional responsável. Mas a

inclusão, antes de ser educacional é social, portanto, é uma conquista de toda

a sociedade. A educação, aliada à vasta legislação que hoje dispomos para a

área e o essencial envolvimento da sociedade é que fortalecerão os

sentimentos éticos e de cidadania da população paranaense.

Blanco coloca que “a inclusão educacional não é uma ação da Educação

especial. É da escola comum. Implica em transformar a Educação Comum no

56

seu conjunto e, assim, deveremos transformar a Educação Especial para que

contribua de maneira significativa ao desenvolvimento de escolas de qualidade

para todos. Não poderemos impulsionar a inclusão a partir da Educação

Especial; esse é um desfio da escola comum”. (1998).

Avaliação

A tarefa de avaliar é muito complexa, constantemente busca-se novos

rumos e caminhos; é um tema provocativo e desafiador.

A avaliação nunca será uma atividade neutra , pois o modo como se

efetiva, a necessidade da tomada de decisões e juízos que nos é exigida

constantemente, sejam mais transformadoras ou conservadoras,

correspondem às concepções que construímos e também colocamos em

prática.

Avaliar impõe um enfrentamento com o real, um julgamento, mas não

pode ficar somente nesta perspectiva; pois, avaliar é também analisar,

compreender, desvelar, descobrir, pesquisar, estabelecer correlações, ampliar

a visão, aprofundar questões, dialogar, construir significados para os sujeitos e

para a coletividade.

Não podemos deixar de citar os aspectos legais, os quais norteiam e

validam as nossas ações, por isso descrevemos abaixo o que afirma a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação com relação à avaliação.

“Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional n.º 9394/96, CAPITULO II – Da Educação Básica, Seção I – Das Disposições Gerais, Art. 24, incisos V e VI:V – a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;

b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;

57

c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado;

d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de

preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos;

VI – o controle de frequencia fica a cargo da escola, conforme o disposto nos seu regimento e nas normas do respectivo sistema de ensino, exigida a frequencia mínima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas para aprovação.”

A concepção de avaliação que fundamenta o nosso trabalho tem sua

base no materialismo histórico dialético, de modo que a concepção de homem

é a de ser histórico, produtor de sua existência, transcendência da natureza e

por tanto, livre no sentido de agir intencionalmente de modo a construir

possibilidades não previstas, não naturais, optar por uma coisa ou outra,

decidir entre o que é bom e o que não é.(Paro, (?)) Desse modo educa e educa-

se, avalia e avalia-se também e assim transforma e se transforma, faz-se

humano.

A avaliação dentro do Plano de Trabalho Docente deve estar em

consonância com o sistema de avaliação definido pelo coletivo da escola,

sistematizado nos documentos que compõem a organização do trabalho

escolar, expressos na Proposta Pedagógica Curricular.

O professor, portanto, ao elaborar o seu Plano de Trabalho Docente deve

considerar a avaliação como parte do processo de ensino e aprendizagem. A

mesma deve ser realizada em função dos conteúdos e ser coerente com os

pressupostos e metodologias da disciplina.

Nesse sentido, no Livro de Registro de Classe deverão ser contempladas

e registradas todas as atividades avaliativas e de recuperação de estudos

asseguradas ao aluno pela legislação, em acordo com os documentos

produzidos coletivamente pela escola.

58

Não poderíamos também deixar de citar a Deliberação n.º 007/99 do

CEE, que trata também da avaliação e nos traz normas gerais para sua

regulamentação. (em anexo).

59

MARCO OPERACIONAL

“Se planejarmos por um ano

Devemos plantar cereais

Se planejarmos por uma década

Devemos plantar árvores

Se planejarmos por uma vida

Devemos educar o homem”

( Kuan Tseu)

60

REDIMENSIONAMENTO DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

Então, para que a escola atinja seus propósitos, ela necessita se

organizar em todos os aspectos, e assim, todos, num esforço coletivo, somarão

esforços para atingir o objetivo almejado.

Para garantir a execução de um trabalho mais estruturado e

organizado, a escola se organizará e determinará determinadas funções, de

acordo com o regimento escolar:

Agente Educacional II

Equipe Técnico-Administrativa e Operação de Multimeios Escolares

A função de técnicos administrativos é exercida por

profissionais que atuam nas áreas de secretaria, biblioteca e laboratório de

Informática do estabelecimento de ensino.

O técnico administrativo que atua na secretaria como

secretário (a) escolar é indicado pela direção do estabelecimento de ensino e

designado por Ato Oficial, conforme normas da SEED;

Parágrafo Único – O serviço da secretaria é coordenado e

supervisionado pela direção.

Compete ao Secretário Escolar:

I. conhecer o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de

ensino;

II. cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas

emanadas da SEED, que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do

estabelecimento de ensino;

61

III. distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos

demais técnicos administrativos;

IV. receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for

confiada;

V. organizar e manter atualizados a coletânea de legislação,

resoluções, instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais

documentos;

VI. efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à

matrícula, transferência e conclusão de curso;

VII. elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a

serem encaminhados às autoridades competentes;

VIII. encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos

que devem ser assinados;

IX. organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o

inativo, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e

da regularidade da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos

escolares;

X. responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação

escolar do aluno, respondendo por qualquer irregularidade;

XI. manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema

informatizado;

XII. organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da

vida legal da escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;

XIII. atender a comunidade escolar, de forma pronta e cordial, na

área de sua competência, atuando como Educador e gestor dos espaços e

ambientes de comunicação e tecnologia, prestando informações e orientações

sobre a legislação vigente e a organização e funcionamento do

estabelecimento de ensino, conforme disposições do Regimento Escolar;

XIV. zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e

equipamentos da secretaria;

62

XV. orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro

Registro de Classe com os resultados da frequencia e do aproveitamento

escolar dos alunos;

XVI. cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades

administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à

documentação comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos,

progressão parcial, classificação, reclassificação e regularização de vida

escolar;

XVII. organizar o livro-ponto de professores e funcionários,

encaminhando ao setor competente a sua frequência, em formulário próprio;

XVIII. secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as

respectivas Atas;

XIX. conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos

recebidos;

XX. comunicar imediatamente à Direção toda irregularidade que

venha a ocorrer na secretaria da escola;

XXI. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que

convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção,

visando ao aprimoramento profissional de sua função;

XXII. manter atualizado o Sistema de Controle e Remanejamento

dos Livros Didáticos;

XXIII. fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da

secretaria escolar, quando solicitado;

XXIV. participar da avaliação institucional, conforme

orientações da SEED;

XXV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,

professores, funcionários e famílias;

XXVI. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho

entre seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da

comunidade escolar;

XXVII. participar das atribuições decorrente do Regimento Escolar e

exercer as específicas da sua função;

63

Compete aos técnicos administrativos que atuam na secretaria dos

estabelecimentos de ensino, sob a coordenação do(a) secretário(a):

I. cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da

secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação

comprobatória, necessidades de adaptação, aproveitamento de estudos,

progressão parcial, classificação, reclassificação e regularização de vida

escolar;

II. atender a comunidade escolar e demais interessados, atuando

como Educaror, prestando informações e orientações;

III. cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente

estabelecida;

IV. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado,

ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando o

aprimoramento profissional de sua função;

V. controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando

informações sobre os mesmos a quem de direito;

VI. organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os

serviços do seu setor;

VII. efetivar os registros na documentação oficial como Ficha

Individual, Histórico Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros,

garantindo sua idoneidade;

VIII. organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o

arquivo inativo da escola;

IX. classificar, protocolar e arquivar documentos e

correspondências, registrando a movimentação de expediente, zelar pelo bom

uso de murais, auxiliando na sua organização;

X. realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e

patrimonial do estabelecimento, sempre que solicitado;

XI. coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar,

alimentando e atualizando o sistema informatizado;

64

XII. executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação;

XIII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da

SEED;

XIV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,

professores, funcionários e famílias;

XV. manter e promover relacionamento de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

XVI. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento

Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função.

Compete ao técnico administrativo que atua na biblioteca escolar,

indicado pela direção do estabelecimento de ensino:

I. cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca,

assegurando organização e funcionamento;

II. atender a comunidade escolar, atuando como Educador,

disponibilizando e controlando o empréstimo de livros, de acordo com

Regulamento próprio;

III. auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na

proposta pedagógica curricular do estabelecimento de ensino;

IV. auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis,

vídeos, DVDs, bem como zelar pelo bom uso de murais, auxiliando na sua

organização;

V. encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a

partir das necessidades indicadas pelos usuários;

VI. zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;

VII. registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que

necessário;

VIII. receber, organizar e controlar o material de consumo e

equipamentos da biblioteca;

65

IX. manusear e operar adequadamente os equipamentos e

materiais, zelando pela sua manutenção;

X. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado

ou por iniciativa própria desde que autorizado pela direção, visando seu

aprimoramento profissional de sua função;

XI. auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático;

XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da

SEED;

XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,

professores, funcionários e famílias;

XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho

com colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da

comunidade escolar;

XV. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento

Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função;

Compete ao técnico administrativo indicado pela direção para atuar

no laboratório de Informática do estabelecimento de Ensino:

I. cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório de

Informática, assessorando na sua organização e funcionamento;

II. auxiliar o corpo docente e discente nos procedimento de

manuseio de materiais e equipamentos de informática;

III. preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e

materiais necessários para a realização de atividades práticas de ensino no

laboratório;

IV. assistir aos professores e alunos durante a aula de Informática

no laboratório;

V. zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos,

bem como pelas boas condições do uso dos televisores e outros aparelhos

disponíveis nas salas de aula;

66

VI. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado

ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional de sua função;

VII. receber, organizar e controlar o material de consumo e

equipamentos do laboratório de Informática;

VIII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da

SEED;

IX. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

X. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho

com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da

comunidade escolar;

XI. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento

Escolar e aquelas que concernem à especificidade da sua função.

Agente Educacional I

Equipe Auxiliar Operacional

O auxiliar operacional tem a seu encargo os serviços de

conservação, manutenção, preservação, segurança e da alimentação escolar,

no âmbito escolar, sendo coordenado e supervisionado pela direção do

estabelecimento de ensino;

Compete ao auxiliar operacional que atua na limpeza, organização

e preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e instalações;

I. zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações,

cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;

II. utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à

direção, com antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;

III. zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando

qualquer irregularidade à direção, bem como identificando avarias nas

67

instalações e solicitando, quando necessário, atendimento policial, do corpo de

bombeiros, atendimento médico de emergência devendo, obrigatoriamente,

comunicar as ocorrências à chefia imediata;

IV. auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários

de recreio, de início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a

segurança dos estudantes, quando solicitados, pela direção, assim como

guardar sob sua responsabilidade as chaves da instituição, quando for o caso,

ou deixar as chaves nos locais previamente estabelecidos;

V. Agir como Educador junto à comunidade escolar, mediando e

dialogando sobre as questões de higiene, lixo e poluição, do uso da água como

recurso esgotável, de forma a contribuir na construção de bons hábitos

alimentares e ambientais, bem como atender adequadamente aos alunos com

necessidades educacionais especiais temporárias ou permanentes, que

demandam de apoio de locomoção, de higiene de alimentação;

VI. auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de

rodas, andadores, muletas e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e

a participação no ambiente escolar;

VII. auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais

quanto a alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas

de higiene e as correspondentes ao uso do banheiro;

VIII. auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das

diversas atividades escolares;

IX. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas

previstas, respeitando o seu período de férias;

X. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado

ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional;

XI. coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de

ensino, dando-lhe o devido destino, conforme exigências sanitárias;

XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da

SEED;

68

XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,

professores, funcionários e famílias;

XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho

com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da

comunidade escolar;

XV. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento

Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função;

Art. 45 - São atribuições do auxiliar operacional, que atua na

cozinha do estabelecimento de ensino:

I. zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e

utensílios, cumprindo a normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;

II. selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando

padrões de qualidade nutricional;

III. Agir como Educador junto à comunidade escolar, mediando e

dialogando sobre as questões de higiene, lixo e poluição, do uso da água como

recurso esgotável, de forma a contribuir na construção de bons hábitos

alimentares e ambientais, bem como servir a merenda escolar, observando os

cuidados básicos de higiene e segurança;

IV. informar ao diretor do estabelecimento de ensino da

necessidade de reposição do estoque da merenda escolar;

V. conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da

merenda escolar, conforme legislação sanitária em vigor;

VI. zelar pela organização e limpeza da cozinha e do depósito da

merenda escolar;

VII. receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido

para a cozinha e da merenda escolar;

VIII. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas

previstas, respeitando o seu período de férias;

69

IX. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado

ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional;

X. auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que

se fizer necessário;

XI. respeitar as normas de segurança ao manusear fogões,

aparelhos de preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de

refrigeração;

XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da

SEED;

XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,

professores, funcionários e famílias;

XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho

com colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da

comunidade escolar;

XV. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e

exercer as específicas da sua função;

São atribuições do auxiliar operacional que atua na área de

vigilância da movimentação dos alunos nos espaços escolares:

I. coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início e

o término dos períodos de atividades escolares, guardar sob sua

responsabilidade as chaves da instituição, quando for o caso, ou deixar as

chaves nos locais previamente estabelecidos;

II. zelar pela segurança individual e coletiva, agir como Educador

junto à comunidade escolar, mediando e dialogando sobre as questões de

higiene, lixo e poluição, do uso da água como recurso esgotável, de forma a

contribuir na construção de bons hábitos alimentares e ambientais, bem como

orientando os alunos sobre as normas disciplinares para manter a ordem e

prevenir acidentes no estabelecimento de ensino;

70

III. comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem

riscos à segurança dos alunos;

IV. percorrer as diversas dependências do estabelecimento,

observando os alunos quanto às necessidades de orientação e auxílio em

situações irregulares;

V. encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino

os alunos que necessitarem de orientação ou atendimento;

VI. observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes

e irregularidades;

VII. acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares

externas, quando se fizer necessário;

VIII. auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na

divulgação de comunicados no âmbito escolar;

IX. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas

previstas, respeitando o seu período de férias;

X. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado

ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional;

XI. zelar pela preservação do ambiente físico, instalações,

equipamentos e materiais didático-pedagógicos;

XII. auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e

instalação de equipamentos e materiais didático-pedagógicos;

XIII. atender e identificar visitantes, prestando informações e

orientações quanto à estrutura física e setores do estabelecimento de ensino;

XIV. participar da avaliação institucional, conforme orientações da

SEED;

XV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,

professores, funcionários e famílias;

XVI. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho

com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da

comunidade escolar;

71

XVII. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e

exercer as específicas da sua função.

Equipe Pedagógica

“ Ser pedagogo ou pedagoga implica na consciência do que somos e do que desejamos, questionando a nós mesmos, a organização da escola e o sistema educacional. Na assunção de que não há construção isolada de um projeto de escola, de educação e de sociedade” ( Leda Scheibe)

A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação

e implementação no Estabelecimento de Ensino das Diretrizes Curriculares

definidas no Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em

consonância com a política educacional e orientações emanadas da Secretaria

de Estado da Educação.

A equipe pedagógica é composta por professores graduados em

Pedagogia.

Compete à equipe pedagógica:

I. coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do

Projeto Político-Pedagógico e do Plano de Ação do Estabelecimento de Ensino;

II. orientar a comunidade escolar na construção de um processo

pedagógico, em uma perspectiva democrática;

III. participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho

pedagógico escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da

educação escolar;

72

IV. coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta

pedagógica curricular do Estabelecimento de Ensino, a partir das políticas

educacionais da SEED e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

V. orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho

Docente junto ao coletivo de professores do Estabelecimento de Ensino;

VI. acompanhar o trabalho docente, quanto às reposições de horas-

aula aos discentes;

VII. promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de

estudo para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho

pedagógico visando à elaboração de propostas de intervenção para a

qualidade de ensino para todos;

VIII. participar da elaboração de projetos de formação continuada

dos profissionais do Estabelecimento de Ensino, que tenham como finalidade a

realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;

IX. organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-

Conselhos e dos Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo

de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no

Estabelecimento de Ensino;

X. coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas

de intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe;

XI. subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de

professores do estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos,

trocas de experiência, debates e oficinas pedagógicas;

XII. organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento

de ensino, de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo

trabalho pedagógico;

XIII. proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear um processo de reflexão sobre esses dados junto à comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;

XIV. coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento

do Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a

comunidade escolar;

73

XV. participar do Conselho Escolar, quando representante do seu

segmento, subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões

acerca de organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;

XVI. coordenar a elaboração de critérios para aquisição,

empréstimo e seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-

pedagógico, a partir do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de

ensino;

XVII. participar da organização pedagógica da biblioteca do

estabelecimento de ensino, assim como do processo de aquisição de livros,

revistas, fomentando ações e projetos de incentivo à leitura;

XVIII. acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de

Informática;

XIX. propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos

e de sua participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;

XX. coordenar o processo democrático de representação docente

de cada turma;

XXI. colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme

orientação da SEED;

XXII. coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas

e disciplinas, a partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto

Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

XXIII. acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior

quanto às atividades a serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;

XXIV. acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de

Valorização dos Trabalhadores em Educação – Profuncionário, tanto na

organização do curso, quanto no acompanhamento da Prática Profissional

Supervisionada dos funcionários cursistas da escola e/ou de outras unidades

escolares;

XXV. promover a construção de estratégias pedagógicas de

superação de todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;

XXVI. coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto

Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino.

74

XXVII. acompanhar o processo de avaliação institucional do

estabelecimento de ensino;

XXVIII. participar na elaboração do Regulamento de uso dos

espaços pedagógicos;

XXIX. orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de

procedimentos didáticos-pedagógicos referentes à avaliação processual e aos

processos de classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos,

adaptação e progressão parcial, conforme legislação em vigor.

XXX. organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à

direção as reposições de dias, horas e conteúdos aos discentes;

XXXI. orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros de

Registro de Classe e da Ficha Individual de controle de nota e frequencia;

XXXII. organizar registros de acompanhamento da vida escolar do

aluno;

XXXIII. organizar registros para o acompanhamento da prática

pedagógica dos profissionais do estabelecimento de ensino;

XXXIV. solicitar autorização dos pais ou responsáveis para

realização da Avaliação Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar

possíveis necessidades educacionais especiais;

XXXV. coordenar e acompanhar o processo de Avaliação

Educacional no Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas

de aprendizagem, visando encaminhamento aos serviços e apoios

especializados da Educação Especial, se necessário;

XXXVI. acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem

dos alunos, realizando contato com a família com o intuito de promover ações

para o seu desenvolvimento integral;

XXXVII. acompanhar a frequencia escolar dos alunos, contatando as

famílias e encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;

XXXVIII. acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente,

sempre que houver necessidade de encaminhamentos;

75

XXXIX. orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos

alunos com necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos,

adaptações físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola;

XL. manter contato com os professores dos serviços e apoios

especializados de alunos com necessidades educacionais especiais, para

intercâmbio de informações e trocas de experiências, visando à articulação do

trabalho pedagógico entre Educação Especial e ensino regular;

XLI. assegurar a realização do processo de avaliação institucional

do estabelecimento de ensino;

XLII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho

com colegas, alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;

XLIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,

professores, funcionários e família;

XLIV. elaborar seu plano de ação;

XLV. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Plano de ação do pedagogo 2010

IDENTIFICAÇÃO:

Nome da Escola: Escola Estadual Dr Rubem Fleury da Rocha – EF

Pedagogos (as) responsáveis:

– Adenise Stringari

– Juliani Sueke de Oliveira

– Francisca Andrade da Silva Manfio

Justificativa:

A aprendizagem do homem é um processo de interação e inter-relação

de processos humanos, biológicos, intelectuais, emocionais e sociais. Como

pedagogos, ao organizar o processo educacional, articulando e intervindo,

motivando e promovendo estaremos mediando pedagogicamente o trabalho

educacional na busca da qualidade do processo de ensino aprendizagem,

76

buscando alternativas que visem proporcionar o bom andamento pedagógico

intervindo na organização do planejamento. Currículo e avaliação.

Objetivo:

Coordenar a organização do trabalho pedagógico nas dimensões do

planejamento, currículo e avaliação, atuando cotidianamente em prol da

promoção de uma educação de qualidade, de forma integrada e articuladora

entre todos os segmentos da escola.

AÇÕES PEDAGÓGICAS:

a) Junto à Direção:

● Desenvolvimento do Plano de Ação da Escola;

● Cronograma de Reuniões Pedagógicas e Conselhos de Classe;

● Organização do trabalho pedagógico, participando e intervindo de maneira

autônoma;

● Integração entre os envolvidos na ação educativa: alunos, professores,

direção, funcionários, pais e comunidade;

● Reorganização coletiva do Projeto Político Pedagógico;

● Organização e intervenção bimestral do rendimento escolar através das

estatísticas;

● Organização do Calendário Escolar;

● Estabelecimento de propostas e medidas coletivas de acompanhamento

disciplinar, avaliativo e pedagógico;

● Analisar as propostas de natureza pedagógica a serem implantadas na

escola, observando a legislação em vigor e o Estatuto da Criança e do

Adolescente, como fundamento da prática educativa;

● Dinamizar as relações interpessoais no âmbito institucional;

● Reuniões e encontros com funcionários;

● Zelar pelo cumprimento do Regimento Escolar e do Projeto Político

Pedagógico;

b) Junto aos Professores:

77

● Coordenação das Reuniões pedagógicas, capacitações e grupos de estudo;

● Organização e poio aos conselheiros e líderes de turma;

● Orientação no processo de elaboração do plano docente;

● Acompanhamento da recuperação de estudos;

● Acompanhamento da Hora-Atividade, verificando e acompanhando o

rendimento escolar, aspectos comportamentais dos alunos e se interando

do cumprimento da proposta e do plano docente bimestral;

● Organização e direcionamento dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe

bimestrais e pós-conselho;

● Acompanhamento da Sala de Apoio de Recursos nos horários de contra-

turno;

● Vistar periodicamente os livros de chamada que devem estar em

consonância com o plano docente bimestral;

● Organização e agendamento das reposições de aulas;

● Discussão do rendimento das turmas através dos gráficos bimestrais;

● Promover estudos e trocas de experiências na Hora-Atividade;

● Participação na sala de aula, subsidiando o trabalho do professor;

● montar planilha de atendimento por professor.

c) Junto aos Alunos:

● Promover reuniões com os representantes das turmas;

● Desenvolver ações para evitar a evasão escolar (FICA – Ficha de

Comunicação do Aluno Ausente);

● Intervenção nas situações comportamentais que transcendem o ambiente

de sala de aula, pautados nas normas legais e Regulamento Interno;

● Atendimento e orientações cotidianas (requerimentos, atestados, exercício

domiciliar, licenças e atividades militares, etc);

● Atendimento especial aos alunos que apresentam rendimento inferior a

30% no bimestre.

● Reflexões individuais e coletivas acerca do rendimento bimestral através

dos gráficos;

● Encaminhamento dos alunos que necessitam de atendimento especial;

78

● Promoção do Conselho de Classe Participativo ( Equipe Pedagógica e

alunos);

● Organização de pastas por turmas com fichas de acompanhamento da

vida escolar, individuais que deverá ser levada ao conhecimento dos pais

nas reuniões, dos alunos no Conselho Participativo e dos professores no

Conselho de Classe.

d) Junto aos Funcionários:

● Contato constante para organização do trabalho escolar;

● Promoção de encontros de reflexão, avaliação e auto-estima dos

funcionários.

e) Junto às Famílias:

● Orientação às famílias na busca de intervenção de outros profissionais

especializados (psicólogos, fonoaudiólogos, oftalmologista, etc), quando se

fizer necessário;

● Convocação de atendimento, informações e orientações aos pais sobre o

rendimento escolar e aspectos disciplinares, tendo em vista proposta de

avaliação do colégio;

● Promover e coordenar reuniões de pais bimestrais;

● Encaminhamento de autorizações, bilhetes, comunicados, solicitações,

etc;

● Orientar a comunidade escolar na proposição e construção de um projeto

pedagógico na perspectiva transformadora.

f) Junto ao Núcleo Regional de Educação:

● Participar de reuniões, jornadas pedagógicas, seminários, palestras e

demais eventos promovidos pela mantenedora;

● Cumprir com os prazos de entrega dos documentos solicitados;

● Contratos para sanar dúvidas ou solicitar orientações;

● Solicitação de visitas dos diversos setores (CRTE, Pedagógico, etc) para

melhor conduzir o trabalho dentro da escola.

79

Avaliação:

Os trabalhos serão desenvolvidos com toda a equipe escolar, tendo

como foco as relações que envolvem o processo educativo, intervindo entre os

diferentes segmentos. Assim, a avaliação acontecerá no decorrer do ano

letivo, verificando os pontos positivos e negativos, aprimorando o trabalho.

Bibliografia:

Texto das atribuições dos Pedagogos fornecido pelo Núcleo Regional de

Educação.

Equipe de Direção

A direção escolar é composta pelo diretor (a) e diretor (a) auxiliar,

escolhidos democraticamente entre os componentes da comunidade escolar,

conforme legislação em vigor.

A função de diretor (a), como responsável pela efetivação da

gestão democrática, é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais

definidos no Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de Ensino.

Compete ao diretor (a):

I. cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;

II. responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no

ato da posse;

III. coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do

Projeto Político Pedagógico da Escola, construído coletivamente e aprovado

pelo Conselho Escolar;

IV. coordenar e incentivar a qualificação permanente dos

profissionais da educação;

V. implementar a proposta pedagógica do Estabelecimento de

Ensino, em observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

80

VI. coordenar a elaboração do Plano de Ação do Estabelecimento

de Ensino e submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;

VII. convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando

encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;

VIII. elaborar os planos de aplicação financeira sob sua

responsabilidade, consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital

público;

IX. prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à

aprovação do Conselho Escolar e fixando-os em edital público;

X. coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em

consonância com a legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do

Conselho Escolar e, após, encaminhá-lo ao NRE para devida aprovação;

XI. garantir o fluxo de informações no Estabelecimento de Ensino e

deste com os órgãos da administração estadual;

XII. encaminhar aos órgãos competentes as propostas de

modificações no ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo

Conselho Escolar;

XIII. deferir os requerimentos de matrícula;

XIV. elaborar o calendário escolar, de acordo com as orientações da

SEED, submetê-lo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao NRE

para homologação;

XV. acompanhar o trabalho docente, referente às reposições de

horas-aula aos discentes;

XVI. assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-

atividade estabelecidos;

XVII. promover grupos de trabalho e estudos ou comissões

encarregadas de estudar e propor alternativas para atender aos problemas de

natureza pedagógico-administrativa no âmbito escolar;

XVIII. propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo

Regional de Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na

oferta de ensino e abertura ou fechamento de cursos;

81

XIX. participar e analisar da elaboração dos regulamentos internos

e encaminhá-los ao Conselho Escolar para aprovação;

XX. supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda

escolar, quanto ao cumprimento das normas estabelecidas na legislação

vigente relativamente a exigências sanitárias e padrões de qualidade

nutricional;

XXI. presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às

decisões tomadas coletivamente;

XXII. definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-

administrativa e equipe auxiliar operacional;

XXIII. articular processos de integração da escola com a

comunidade;

XXIV. solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda de

funcionários e professores do Estabelecimento, observando as instruções

emanadas da SEED;

XXV. organizar horário adequado para a realização da Prática

Profissional Supervisionada do funcionário cursista do Programa Nacional de

Valorização dos Trabalhadores em Educação – Profuncionário, no horário de

trabalho, correspondendo a 50% (cinquenta por cento) da carga horária da

Prática Profissional Supervisionada, conforme orientação da SEED, contida no

Plano de Curso;

XXVI. participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição

de projetos a serem inseridos no Projeto Político Pedagógico do

Estabelecimento de Ensino, juntamente com a comunidade escolar;

XXVII. cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de

vigilância sanitária e epidemiológica;

XXVIII. assegurar a realização do processo de avaliação

institucional do Estabelecimento de Ensino;

XXIX. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,

professores, funcionários e famílias;

82

XXX. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho

com seus colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da

comunidade escolar;

XXXI. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

PLANO DE AÇÃO DIREÇÃO 2009/2011

DIRETOR(A): GISLENE APARECIDA GOES

Objetivos Gerais:

- Gerir a escola de acordo com o Projeto Político Pedagógico, dentro dos

princípios de uma gestão democrática, favorecendo a participação das

instâncias colegiadas: Conselho Escolar, Conselho de Classe, Representantes

de Turma, Grêmio Estudantil e APMF;

- Dar conhecimento aos alunos sobre o regulamento interno da escola;

- Garantir o acesso ao saber historicamente produzido pela humanidade;

- Garantir ao aluno acesso e permanência na escola;

- Oportunizar a formação continuada dos educadores, funcionários, alunos e

pais;

- Favorecer a participação da comunidade escolar nos conselhos escolares,

projetos da escola e associações com parcerias;

- Buscar a qualidade da aprendizagem dos alunos através do envolvimento dos

pais, professores e funcionários;

- Valorizar funcionários, professores e alunos enquanto pessoa humana;

- Conscientizar o zelo e a manutenção do patrimônio escolar e todo o espaço

físico e estrutural da escola;

- Buscar a participação de toda a comunidade escolar nos mutirões para

limpeza e conservação da escola.

Avaliação:

83

Reunir anualmente as instâncias colegiadas para avaliação do Plano de

Ação e determinar novas ações ou a permanência das mesmas.

Ação

Viabilizar em parceria com o município (SURG)a limpeza do pátio da escola para revitalizar o pátio interno com um novo jardim e lama asfáltica para o restante do pátio;

Dar continuidade aos protocolos enviados à FUNDEPAR sobre a ampliação e reforma da escola, bem com a construção de dois pavilhões;

Resgatar o Momento Cívico;

Continuar oportunizando a participação de todos os funcionários nas reuniões da escola;

Acompanhar o Projeto FICA;

Continuar promovendo diálogo em reuniões com os pais em busca da qualidade do ensino, bem como incentivar a participação e o acompanhamento dos mesmos da vida escolar do aluno.

Favorecer a criação do Grêmio Estudantil;

Continuar organizando gincanas, jogos e recreação para os alunos no Dia do Estudante proporcionada pela escola;

Viabilizar por meio de protocolos para a SEED a pintura da quadra construção de banheiros, vestiários e uma mini-arquibancada;

Disponibilizar espaço para quadra de areia por meio de recursos arrecadados pela APMF;

Solicitar através de protocolos verbas para arrumar as janelas e portas da escola;

Reservar espaço privativo, após ampliação da escola, para os funcionários permanecerem no seu horário de “folga” e alimentação;

Retomar o Projeto de separação de lixo sob a monitoria dos líderes de turma;

Preservar o bom relacionamento entre a escola e o Conselho Tutelar;

Como estabelece as determinações da SEED, a direção continuará participando efetivamente dos Conselhos de Classe da escola.

Continuar dando suporte aos funcionários que participam da capacitação do PRÓ-FUNCIONÁRIO.

Continuar acompanhando os alunos nas atividades extra-escola como: JESP, Feiras Culturais e eventuais passeios.

Manter os bazares como meio de arrecadação de recursos para a APMF continuar proporcionando aos alunos atividades diferenciadas.

Continuar autorizando a confecção de camisetas dos “formandos”, desde que haja a doação de uniformes usados para beneficiar alunos carentes.

Dar continuidade as várias funções determinadas aos líderes de turma como: colaborar na entrega de boletins, monitoração das turmas, auxílio aos professores e direção.

84

Oportunizar a participação dos alunos em reuniões para deliberar sobre seus interesses perante o Grêmio Estudantil;

Adquirir equipamentos que facilitem o bom andamento do trabalho realizado na escola: roçadeira;Preservar e melhorar os equipamentos didáticos da escola proporcionando a valorização da qualidade de ensino;

Continuar entregando os boletins para os pais e responsáveis em todos os turnos de funcionamento da escola, independente do horário de freqüência dos alunos;

Oportunizar a participação do corpo docente, discente e funcionários, bem como pais e conselheiros, em eventos de formação continuada promovidos pela mantenedora e pela escola;

Realizar projetos em parceria com as faculdades em prol dos educandos e comunidade escolar.

Continuar mantendo contato freqüente com os projetos proporcionados pela Patrulha Escolar para benefício dos alunos e comunidade;

Com a ampliação da escola,dinamizar a biblioteca para que os títulos literários possam ser explorados pelos professores, alunos e funcionários;

Continuar valorizando o trabalho dos professores, pedagogos e funcionários;

Continuar aplicando as verbas recebidas da SEED e do Governo Federal coerentemente com a orientação de todos os envolvidos na escola.

Suporte para o Projeto (Viva a Escola), o qual proporcionará aos alunos uma rotina de capacitação diferente de sala de aula;

Realizar reuniões com APMF e Conselho Escolar;

Criar um projeto na escola que abranja todas as séries, dando condições aos alunos de se adaptarem à linguagem avaliativa exigida na Prova Brasil afim de mantermos e conseqüentemente ultrapassarmos os índices do IDEB.

Viabilizar matrículas novas visando o aumento do porte da escola, fundamentado no Geo-referenciamento.

Manter o diálogo entre SEED e Secretaria Municipal de Educação a respeito da construção da Escola Municipal Benedita dos Santos.

Dar continuidade a abertura da escola para os estagiários das faculdades locais prestarem suas observações e aulas, bem como tomar conhecimento da gestão democrática que praticamos em nosso estabelecimento de ensino.

Enfim, continuar dedicando-se exclusivamente à escola em benefício da comunidade.

85

TIPO DE GESTÃO

Segundo os princípios de gestão democrática, explicitados

anteriormente, a escola oportunizará a participação da comunidade escolar e

local nas instâncias colegiadas do estabelecimento.

Papel das instâncias colegiadas

Conselho escolar

É concebido como local de debate e tomada de decisões. Como

espaço de debates e discussões, permite que professores, funcionários, pais e

alunos explicitem seus interesses, suas reivindicações. A instância de caráter

mais deliberativo, de tomada de decisões sobre os assuntos substantivos da

escola, proporciona momentos em que os interesses contraditórios vêm à tona.

Embora a participação de pais e alunos nas decisões do Conselho

da Escola nem sempre se faça da forma intensa que muitos poderiam esperar,

o fato de ser aí o local onde se tomam ou se ratificam decisões de importância

para o funcionamento da unidade escolar tem feito com que este órgão se

torne a instância onde se explicitam e procuram resolver importantes

contradições da vida escolar.

Para a composição do conselho será feita uma eleição, onde todos

os elementos da comunidade escolar tenham representatividade (professores,

funcionários, pais e alunos e representante da sociedade civil). O diretor da

escola é o presidente do conselho.

O Conselho Escolar é o órgão máximo de direção da escola.

86

Conselho de classe

O conselho de classe é um órgão colegiado de natureza consultiva

e deliberativa em assuntos didáticos pedagógicos, com atuação restrita a cada

classe, tendo como objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem.

Constitui um espaço de encontro de posições diversificadas

relativas ao desempenho do aluno, que não fica, assim restrito à avaliação de

apenas uma pessoa. Guarda em si a possibilidade de articular os diversos

segmentos da escola e tem por objeto de estudo o processo de ensino, que é

o eixo central em torno do qual desenvolve-se o processo do trabalho escolar.

É constituído pelo diretor, pedagogo, professores. A escola

oportunizará a participação da secretaria e um representante de turma para

juntos traçarem as melhores alternativas de trabalho, visando sempre a

melhoria do processo de aprendizagem via processo de ensino.

O conselho se reunirá ordinariamente em cada bimestre, para

analisar o desempenho da turma durante o período. Serão analisados aspectos

gerais da turma e também será feita a análise do trabalho docente, suas

dificuldades de trabalho e sugestões de encaminhamento. A decisão do

conselho é soberana.

Também será realizado o pré-conselho e o pós-conselho. No pré-

conselho será preenchida uma ficha/ ata de conselho de classe, onde serão

analisados aluno por aluno, seus maiores problemas, suas dificuldades.

Também serão assinaladas as disciplinas que o aluno apresentou

aproveitamento abaixo da média e definidos os encaminhamentos de cada

caso. Esta ficha servirá de subsídio para a reunião de entrega de boletins, pois

fornecerá dados aos professores e ao pedagogo que facilitarão o

acompanhamento individual, além da entrega do boletim de notas.

O pós-conselho será realizado pelo professor conselheiro de turma,

que discutirá com a turma o que foi decidido em conselho e considerações

gerais feitas pelos alunos, elencando pontos positivos, negativos e

compromissos que assumirão para melhorar o desempenho dos mesmos.

87

São atribuições do Conselho de Classe:

I. analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,

encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao

processo ensino e aprendizagem;

II. propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de

estudos para melhoria do processo ensino e aprendizagem;

III. estabelecer mecanismos de recuperação de estudos,

concomitantes ao processo de aprendizagem, que atendam às reais

necessidades dos alunos, em consonância com a proposta pedagógica

curricular da escola;

IV. acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo

debater e analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e

aprendizagem;

V. atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade

de avanço do aluno para série/etapa subsequente ou retenção, após a

apuração dos resultados finais, levando-se em consideração o desenvolvimento

integral do aluno;

VI. receber pedidos de revisão de resultados finais até 72 (setenta

e duas) horas úteis após sua divulgação em edital.

APMF

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é uma instituição

auxiliar que tem como finalidade colaborar no aprimoramento da educação e

na integração família-escola-comunidade. Deverá exercer a função de

sustentadora jurídica das verbas públicas recebidas e aplicadas pela escola,

com a participação dos pais no seu cotidiano em cumplicidade com a

administração.

Será constituída pelo corpo docente, funcionários e pelos pais de

alunos matriculados neste estabelecimento de ensino.

88

As atividades da APMF serão regidas por estatuto próprio,

devidamente aprovado em Assembleia Geral e registrado em Cartório de

Registro de Títulos e Documentos.

A participação de pais, professores, alunos e funcionários por meio

da APMF, dá autonomia à escola, favorece a participação de todos na tomada

de decisões no que concerne às atividades curriculares e culturais. A APMF,

com a participação de pais, professores, funcionários e alunos, é o órgão mais

importante de uma escola autônoma, estando envolvido na organização do

trabalho pedagógico e no funcionamento administrativo da escola.

Caberá a APMF o acompanhamento das prestações de contas do

colégio.

Grêmio estudantil

O Grêmio Estudantil é um órgão que favorece a participação dos

alunos na escola.

O processo de implantação do Grêmio seguirá as orientações da

Secretaria de Estado da Educação e terá regimento próprio.

Poderá candidatar-se ao grêmio qualquer aluno regularmente

matriculado no estabelecimento, através de montagem de uma chapa, que

será composta de 7 membros (presidente e vice, tesoureiro e vice, secretário

e vice, e orador). Após a composição das chapas será instaurado o processo

eleitoral, com campanhas, divulgação de propostas e eleição secreta.

O período da gestão do grêmio é de um ano.

Representantes de turma

O representante de turma será um aluno escolhido entre seus

colegas, para ser o porta-voz dos interesses da turma, perante professores,

direção e pedagogos. O representante da turma e seu vice-representante

89

serão escolhidos no início de cada ano letivo e representarão os interesses da

turma nesse período.

Ele terá também algumas atribuições, como por exemplo,

comunicar ao pedagogo a ausência do professor em sala de aula, participar

junto com o conselheiro em reuniões do estabelecimento, participar do

conselho de classe, cuidar da turma na ausência do professor.

Periodicamente se reunirão com a pedagoga para reuniões de

estudo.

Conselheiros de turma

O conselheiro ou a conselheira da turma será escolhido pelos

alunos da turma, para representá-los perante a direção e pedagogos. Ele será

o responsável direto por aquela turma quando precisar resolver uma dada

situação, também será o responsável por repassar a turma as determinações

do conselho de classe.

Será o responsável pela turma no desenvolvimento dos projetos da

escola e da realização do Pós-Conselho. Caberá também ao conselheiro o

incentivo a participação nos eventos promovidos pelo colégio e à contribuição

da APMF.

Eleição de diretores

Outro fator importante que garante o mecanismo de gestão

democrática é a eleição de diretores de escola, uma vez que é oportunizada a

participação de toda comunidade escolar na escolha do seu dirigente e

automaticamente, o dirigente do Projeto Político Pedagógico do

estabelecimento. Constitui-se um momento de reflexão coletiva e

enfrentamento ao projeto neoliberal de sociedade e de educação que reforça

90

os processos de exclusão e de desumanização a que a população vem sendo

submetida.

As eleições para diretores seguem as normas das instruções e

resoluções emanadas do Governo do Estado do Paraná.

Para candidatar-se o interessado deve elaborar um plano de ação,

onde serão estabelecidas as suas intenções de gestão e seus mecanismos,

atendendo sobre a gestão democrática, capacitação dos educadores e

equipamentos. E outras ações que nortearão seu plano de gestão.

Relação entre os aspectos pedagógicos e administrativos.

O pedagogo também deve ser parceiro com o dirigente do colégio

e também é dirigente na medida que é responsável por articular o conjunto

dos envolvidos diretamente nas atividades da escola, no planejamento das

ações que levem a realização da função da escola que é orientar

didaticamente a construção do conhecimento pelo aluno.

Assim, o diretor como coordenação política e administrativa e o

pedagogo como coordenação pedagógica devem sempre caminhar juntos na

direção de um único propósito que é o de realizar a função da escola.

RECURSOS QUE A ESCOLA DISPÕE PARA REALIZAR O PROJETO

Fundo rotativo

A Escola recebe do governo através da FUNDEPAR, 10 (dez)

parcelas de R$ 800,60 (oitocentos reais e sessenta centavos), que são

destinadas para as despesas com material de consumo, o material de

expediente, pedagógicos, limpeza, ferramentas, cozinha, higiene e esportivos.

Antes de efetuar a compra, é feito um plano de aplicação mensal,

com a presença dos órgãos colegiados e após a deliberação, as compras são

feitas pela direção da escola. É feito supervisionamento por esses órgãos e

também é enviada uma cópia da prestação de contas para o Tribunal de

Contas do Estado.

91

Através desse sistema do fundo rotativo, também é repassada uma

cota suplementar para a complementação de Gêneros Alimentícios para a

merenda escolar. Esta parcela é aplicada exclusivamente para a aquisição de

temperos, frutas, hortaliças, carne , ovos, leite in natura e leguminosas. Como

comprovante das despesas, são enviadas na prestação de contas, as notas

fiscais de venda ao consumidor e nota fiscal do produtor.

PDDE

O PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola) é uma verba anual. É

uma verba do MEC / FNDE, repassado diretamente às escolas.

Os recursos liberados pelo MEC / FNDE são destinados para manter

e desenvolver o ensino fundamental e são repassados conforme o nº de

matrículas do censo escolar do ano anterior. A escola recebeu R$ 4925,70

(quatro mil novecentos e vinte e cinco reais e setenta centavos).

Esse recurso destina-se a compra de material de expediente,

chamado de recurso de custeio e de material permanente, chamado de recurso

de capital.

Também é feito um plano de aplicação dos recursos, que deverá

ser elaborado e aprovado pelo Conselho Escolar, pela Diretoria e Conselho

Deliberativo e Fiscal da APMF, com registro em ata. Após a pesquisa de preços,

é efetivada a compra e a prestação de contas. Quanto à prestação de contas, é

enviada uma cópia para o tribunal de contas da União.

Contribuições da APMF

A APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários) é um órgão

representativo e fiscal da comunidade escolar.

Entre as demais ações realizadas, a APMF arrecada contribuições

espontâneas dos pais através de mensalidades e seus recursos são aplicados

92

em despesas rotineiras e também para o pagamento das contas de telefone do

colégio.

Ela também administra a cantina do colégio, que segue as normas

e diretrizes da Lei 14855 de 19/10/2005 que regulamenta a venda de produtos

nas cantinas escolares.

Critérios para a elaboração do calendário escolar, horários letivos e não letivos.

O calendário escolar segue as normas das instruções enviadas pela

SUED, onde prevê que sejam destinados 200 (duzentos) dias para o período

letivo.

Nesse calendário já estão previstos os dias de recesso, reuniões,

conselhos e início e término do período letivo.

As capacitações são marcadas pela SEED e as datas são definidas

no calendário estadual. No colégio são definidos os dias para reuniões

pedagógicas e conselhos de classe.

Plano de formação continuada dos educadores

Pela mantenedora, na hora atividade, nas reuniões pedagógicas, no

conselho de classe.

Com o objetivo de manter e propiciar um bom relacionamento no

ambiente de trabalho, durante as reuniões pedagógicas serão realizadas

leituras e discussão de textos, serão assistidas fitas de motivação e aplicação

de dinâmicas de grupo.

Organização e utilização dos espaços educativos

A tecnologia oferece variedades de recursos diferenciados e que

atraem a atenção dos alunos. Podemos citar alguns exemplos de novas

tecnologias utilizadas na educação do Paraná.

93

A TV Pen drive é um projeto que prevê televisores de 29 polegadas

- com entradas para VHS, DVD, cartão de memória e Pen drive e saídas para

caixas de som e projetor multimídia - para todas as 22 mil salas de aula da

rede estadual de educação, bem como um dispositivo Pen drive para cada

professor. O Pen drive é um dispositivo portátil, capaz de armazenar vídeos,

áudios, imagens, arquivos, ele se ajusta ao computador e a TV Pen drive. A TV

Paulo Freire – um canal exclusivo da Educação do Paraná que divulga a

história, a cultura, as produções artísticas, literárias e científicas desse Estado.

Conta-se ainda com as CRTE’s que são as Coordenações Regionais de

Tecnologias na Educação atuando como suporte para o uso das novas

tecnologias em cada Núcleo Regional de Educação.

O Programa Paraná Digital criado pela SEED, para difundir o uso

pedagógico das Tecnologias da Informação e Comunicação, tem como

fundamento a conectividade e a criação de um ambiente virtual para Criação,

Interação e Publicação de dados provenientes das Escolas Públicas do Estado

do Paraná com o objetivo de levar o acesso aos professores e alunos ao portal

Dia a dia Educação, que tem como missão promover uma reforma muito mais

profunda e ampla do que a sociabilização do saber, objetivando auxiliar o

educador na dinamização de suas aulas, bem como aprofundar seus

conhecimentos a respeito de variados temas.

A biblioteca está adaptada usando parte do saguão. Seu espaço é

pequeno e os alunos a utilizam em pequenos grupos para pesquisa. As aulas

de leitura na biblioteca com toda a turma não são possíveis de serem

realizadas, então os professores levam os livros para a sala de aula para que

seus alunos tenham mais acesso a leitura. Acontece também o empréstimo de

livros aos alunos para serem lidos em casa.

É importante que os alunos tenham acesso aos materiais de uso

frequente, e que os trabalhos individuais ou coletivos tenham espaço para

serem expostos. Nesse caso é fundamental a conscientização de todos para o

respeito ao material exposto.

A organização do planejamento das aulas está orientado na

instrução normativa do colégio (em anexo), onde estabelece que cada

94

professor deve preparar suas aulas aproveitando da melhor forma o tempo de

50 minutos de cada aula. É importante que o professor defina claramente as

atividades, estabeleça a organização em grupo, use recursos materiais

adequados e que o período de execução da atividade seja previsto

anteriormente.

Todas as atividades escolares devem ser planejadas para que o

tempo que o aluno permaneça na escola seja muito bem aproveitado até

mesmo os intervalos de aulas, o período na biblioteca, quadra, etc.

O professor deve ser o orientador do uso do tempo, ajudando os

alunos nessa utilização.

Organização escolar

O critério de organização do tempo escolar adotado por este

estabelecimento de ensino é o da seriação (séries anuais).

A organização curricular utilizada é por disciplina, onde cada

disciplina específica trabalha de acordo com os princípios propostos pelas

Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná.

Os professores especialistas de cada área decidiram em reuniões

junto com a equipe de ensino do NRE que fosse feita uma relação de conteúdos

unificada, para que todos trabalhassem os mesmos conteúdos no mesmo

período de tempo.

O estudo sobre o Estado do Paraná é feito nas disciplinas de

História e Geografia.

Foi proposto pela SEED, a inserção dos “Desafios Educacionais

Contemporâneos” nos Planos de Trabalho Docente, que de acordo com o

Departamento da Diversidade são “demandas que se inserem nas diferentes

disciplinas do currículo, muitas vezes oriundas dos movimentos sociais e, por

isso, prementes na sociedade contemporânea. São de relevância para a

comunidade escolar pois estão presentes nas experiências, práticas,

representações e identidades de educandos e educadores.” (CDEC / DEDI,

2007)7).

95

Carga horária das disciplinas

A carga horária das disciplinas está de acordo com o Artigo 24 da

LDB, inciso I que dispõe:

“I – a carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluindo o tempo reservado aos exames finais, quando houver”.

O Conselho Estadual de Educação, por meio da Deliberação 14 de

1999 determinou que as matrizes curriculares dos estabelecimentos de ensino

fossem compostas de :

● Base Nacional Comum – 75% da carga horária e

● Parte Diversificada – 25 %, cuja escolha compete aos

estabelecimentos de ensino.

No ano de 2003, a APP Sindicato e a Secretaria de Estado da

Educação enviaram ao Conselho Estadual uma consulta à respeito da

organização e distribuição da carga horária na matriz curricular. Em resposta a

essa consulta o Conselho Estadual elaborou o parecer nº 1000/03, propondo

um novo entendimento quanto a Base Nacional Comum e a Parte Diversificada,

conforme a Resolução CNE/CBE onde diz que não há definição de percentual

para o Nível Fundamental. Frente a esta colocação, a Secretaria de Estado

solicitou que os professores discutissem a respeito da Matriz Curricular e

também se seria necessário que a SEED estabelecesse critérios ou que

sugerisse opções de matriz curricular para toda a rede estadual. Então, a

matriz ainda será discutida e definida coletivamente.

De acordo com a instrução 04/2005 da SEED/SUED, a

Superintendente da Educação, com vistas à implantação das novas

Orientações / Diretrizes Curriculares da Rede Pública Estadual da Educação

Básica do Estado do Paraná, a partir de 2006, instruiu que os estabelecimentos

da Rede Pública Estadual deverão elaborar nova Matriz Curricular para o Ensino

Fundamental e Ensino Médio (regular), com implantação a partir do ano letivo

de 2006, de forma simultânea.

96

Atendendo a essa instrução, o colégio, num processo de consulta

aos professores e equipe pedagógica, escolherá uma das três matrizes

sugeridas pela instrução. Segue abaixo a matriz escolhida que foi implantada

no ano letivo de 2006.

97

DISCIPLINAS 5ª 6ª 7ª 8ª

BASE

NACIONAL

COMUM

ARTES

CIÊNCIAS

EDUCAÇÃO FÍSICA

ENSINO RELIGIOSO

GEOGRAFIA

HISTÓRIA

LÍNGUA PORTUGUESA

MATEMÁTICA

2

3

3

1

3

3

4

4

2

3

3

1

3

3

4

4

2

3

3

4

3

4

4

2

4

2

3

4

4

4

PD L.E.M. - INGLÊS 2 2 2 2

TOTAL GERAL 24 24 25 25

Módulo: 40 semanas/Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96

Critérios para organização de turmas e distribuição por professor em razão de especificidades.

Para o agrupamento da clientela escolar é respeitada a faixa etária

dos alunos e é feita distribuição aleatória nas turmas. Os pais manifestam

interesse através de matrícula e em seguida as turmas são montadas,

respeitando o número mínimo e máximo de alunos em sala de aula.

Os professores juntamente com a direção e pedagogos reúnem-se

e decidem como será feita a distribuição de aulas. Os professores terão

preferência de escolha pela ordem de tempo de trabalho no estabelecimento.

98

O professor especialista da área terá direito de escolha da

disciplina. Na falta do especialista da área, será feita distribuição de acordo

com as orientações da SEED.

Critérios para preenchimento do livro de chamada e reposição de aulas

O preenchimento do livro de chamada segue as normas da

Instrução 14/08 da SEED/PR, onde estabelece que o livro de chamada é um

documento que deve ter suas informações registradas de maneira fidedigna.

A reposição de aulas será de acordo com a instrução normativa da

escola e o registro se dará em uma tabela que ficará a disposição dos

professores. Os professores que apresentarem faltas terão prazo de trinta dias

para efetuar a reposição. Esta poderá ser feita na falta de outro professor,

havendo disponibilidade de horário. Caso isso não seja possível, será marcado

um sábado mês, quando será feita a reposição das aulas. O controle será feito

pela Secretária da escola, com o aval da Pedagoga.

Escolha e uso do livro didático

O livro didático é um dos recursos que o professor pode utilizar na

realização de suas aulas. Na escolha do livro didático os professores devem

ficar atentos à qualidade, a coerência em relação aos objetivos propostos.

Será feito um controle para a entrega e devolução do livro

didático, pois como os livros didáticos não são consumíveis, o seu uso não

pode ser destinado a um único ano. Assim, no início do ano, os pedagogos

juntamente com o bibliotecário ou seu responsável, farão a entrega dos livros

diretamente aos pais dos alunos, que assinarão um controle de entrega do livro

didático. No final do ano letivo, os alunos deverão devolvê-los e o mesmo

cadastro será retomado. Quando os alunos são transferidos, é solicitada a

devolução dos livros na secretaria do colégio, e da mesma forma será

registrada a sua devolução. Junto com a devolução do livro didático, o

professor fará a devolução do livro do mestre.

99

Quadro para controle de entrega e devolução do livro didático.

COLÉGIO ESTADUAL DR. RUBEM FLEURY DA ROCHA – EFM

ENTREGA / DEVOLUÇÃO DE LIVROS

TURMA: _______________ ANO: ________Aluno P M H G C Assinatura do responsável

Diretrizes para avaliação do desempenho do pessoal docente e não docente, do currículo, das atividades extra-curriculares e do projeto

político pedagógico

Segundo as normas da entidade mantenedora, semestralmente, os

professores passarão por avaliação de desempenho, onde serão analisados os

seguintes critérios: produtividade,assiduidade, participação e pontualidade.

Acompanhamento aos alunos ausentes e egressos

Segundo as orientações legais contidas na Constituição e na LDB, e

no Estatuto da Criança e do Adolescente, o aluno tem direito ao acesso e

permanência na escola.

A Lei 10287/01 trata dos procedimentos que as escolas devem

efetuar quando da falta do aluno, então, para garantir esse disposto na lei, e o

direito do aluno em permanecer na escola.

O colégio efetuará os seguintes procedimentos, quando da falta

sem justificativa do aluno:

100

Professor: assim que constatar a ausência do aluno por cinco dias

letivos consecutivos ou sete alternados no período de um mês, preencherá o

formulário de controle de frequencia interna.

Pedagogo: verificar com frequencia o comunicado de faltas e

verificar o que está ocorrendo, entrando em contato com a família ou

preencherá as três vias da FICA (campos nº 1, 2 e 3) comunicando o fato à

direção.

Direção: juntamente com a equipe pedagógica, realiza no prazo de

cinco dias, contato com o aluno e sua família, buscando seu retorno e

preenche o campo nº4 da FICA.

Obtendo êxito com o retorno do aluno à escola, arquiva a FICA em

pasta própria. Não obtendo êxito, encaminha a 1a e 3a vias de tal documento

ao Conselho Tutelar, arquivando a 2a via na escola.

Transcorridos 10 dias do encaminhamento da FICA ao Conselho, o

Ministério público deverá ser imediatamente comunicado.

Práticas avaliativas e recuperação paralela

A avaliação tem a ver com acompanhamento do processo e dos

resultados sucessivos que o educando vai obtendo em seu percursos de

aprender. A nota é o registro é o testemunho do desempenho final deste

percurso

A avaliação deve ser emancipadora o que implica em garantir o acesso

ao conhecimento por parte do aluno e avaliá-lo durante todo esse processo de

apropriação do saber. É democrático avaliar para garantir essa apropriação e

não para promovê-los em nome da exclusão. É preciso portanto, ter em vista

os instrumentos e os encaminhamentos metodológicos utilizados no processo

avaliativo e que ações semelhantes ainda serão necessárias recuperação -

para que “o pleno desenvolvimento do educando” seja realmente efetivo, um

direito assegurado, e não apenas parte do discurso presente em todos os

referenciais teóricos e legais, incluindo-se aí o Projeto Politico Pedagógico e o

101

Regimento Escolar dos estabelecimentos de ensino. Sobre isso o respaldo legal

e suficiente de acordo com o Parecer nº 12/97 do CNE – CEB, com a

deliberação 007/99 do CEE – PR e com o Caderno de Orientações para

Elaboração no Regimento Escolar.

Os critérios de avaliação devem revelar na sua prática a relação coerente

com as Diretrizes Curriculares e o estabelecimento no Plano de Trabalho

Docente.

Os critérios de avaliação devem ser previamente elaborados pelo

professor a partir dos conteúdos estruturantes básicos e específicos, propostos

no Plano de Trabalho Docente, apresentados aos discentes e, se necessário

adequá-los ás necessidades educativas no contexto do processo.

É preciso esclarecer, também, que aquilo que denomina-se comumente

nas escolas como “trabalho” é um instrumento de avaliação e /ou recuperação

tão importante quanto a prova e, portanto, deve (ou pelo menos deveria) se

constituir em mais um elemento que permite ao professor analisar de que

forma os alunos estão se apropriando dos conteúdos. Além disso, quando bem

elaborados, com roteiros e critérios claros, os trabalhos permitem, e isto é o

mais importante, analisar a “atividade critica, a capacidade de síntese e a

elaboração pessoal” dos alunos.

A recuperação de estudos, portanto concomitante ao processo letivo,

tem por lógica pedagógica recuperar os conteúdos não apropriados e não os

instrumentos de avaliação. Ou seja, os diferentes instrumentos de avaliação

serão vias para perceber os conteúdos que não foram apreendidos e que

deverão ser retomados no processo de recuperação de estudos. Como ocorre

esse processo?

Ele é concomitante e ocorre de duas formas:

● A retomada do conteúdo a partir do diagnóstico oferecido pelos

instrumentos da avaliação.

● A reavaliação do conteúdo já “re-explicado” em sala.“Um não nega o

outro”.

É preciso desvincular a ideia de reavaliação, que integra o processo de

recuperação de estudos, através apenas das provas formais.

102

Não precisam ser provas necessariamente. Pode ser uma pesquisa,

seminário de apresentação para grupo de alunos diferentes, conforme a

dimensão do conteúdo que não foi apropriada, entre outros. Não é correto

realizar a recuperação somente das provas mesmo porque o que se visa

recuperar são os conteúdos que o aluno ainda não aprendeu e não somente a

nota. A nota deve ser a expressão da qualidade do que o aluno aprendeu e não

um resultado com um fim em si mesmo. A recuperação, não recupera os

instrumentos e sim os conteúdos, cujos instrumentos foram utilizados como via

para aprender e como diagnóstico para auto regular o processo.

A recuperação não precisa preceder cada instrumento, uma vez que,

todos os instrumentos serão usados metodologicamente como via de ensino e

aprendizagem portanto, de diagnóstico dos mesmos e não como fins de aferir

valores. Cabe ao professor perceber, através destes, em que dimensões os

conteúdos devem ser retomados e reavaliados. A escola prevê que no mínimo

sejam utilizados três instrumentos avaliativos diferentes em cada bimestre.

O peso da recuperação de estudos deve ser proporcional ao da avaliação,

ou seja, se o processo vai de 0 a 100% de apresentação, diagnóstico e

retomada dos conteúdos, a recuperação será ofertada com peso 100%,

podendo ser dividido em momentos distintos e sempre prevalecendo a maior

nota obtida pelo aluno.

Atividades escolares em geral e as ações didático-pedagógicas a serem desenvolvidas durante o tempo escolar.

• Apresentações alusivas às datas comemorativas: dia dos pais,

dia das mães.

• Feira cultural

• Dia do patrono

• Dia do estudante

• Resgate da história do bairro e do colégio

• Palestras e filmes sobre temas trabalhados durante o bimestre,

que levem o aluno a refletir sobre a vida, o seu papel na

sociedade e que ampliem sua visão de mundo.

103

• Atividades culturais como: teatro, música, textos criados pelos

próprios alunos.

• Dia cívico semanal, onde serão cantados os hinos: nacional, da

independência, estadual, municipal.

• Atividades competitivas como gincanas ou jogos oportunizando

ao aluno expressar sua solidariedade.

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A educação é um assunto de interesse público, e por isso o

Programa Institucional da Educação Básica deve envolver todos os atores,

desde os alunos do Ensino Fundamental até os adultos, ocupantes de cargos

de chefias nas instituições responsáveis pela educação no Estado, iniciando um

amplo movimento de mobilização da comunidade escolar para refletir, discutir

e agir pela melhoria da qualidade de nossa escola.

A informação resultante da auto-avaliação é da escola e a

responsabilidade no processo de Avaliação Institucional é de todos: alunos,

pais, mães, funcionários, professores e pedagogos, diretores e órgãos públicos,

enfim, toda pessoa ou instituição que se relaciona com a escola e se mobiliza

por sua qualidade.

O objetivo primeiro é contribuir para que a comunidade escolar se

engaje na luta pela melhoria da qualidade da escola. Entretanto, é necessário

que se estabeleça uma base comum, na busca da unidade na diversidade que

é cada Escola, cada Região e também a natureza de cada setor na sede da

Secretaria de Estado da Educação. Nesse sentido, o compartilhamento dos

resultados da avaliação nas três instâncias colabora para que o Sistema

Educacional enfrente os problemas que não são de responsabilidade apenas da

escola.

A elaboração de um plano de trabalho a partir dos elementos

identificados na Auto-Avaliação deve ser o próximo passo. Para tanto, a

definição de alguns indicadores de qualidade na Educação Básica pode auxiliar,

quando o que se busca é a melhoria da qualidade das instituições

educacionais.

104

Indicadores são sinais que revelam aspectos de determinada

realidade e podem qualificar algo. É importante considerar os indicadores de

qualidade da instituição escolar em relação a importantes elementos de sua

realidade, como auxiliares à reflexão, à proposição de ação na busca dessa

qualidade. Sem dúvida, com um bom conjunto de indicadores – um quadro de

sinais – é mais fácil identificar o que vai bem e o que vai mal e permitir que

todos tomem conhecimento e tenham condições de discutir e decidir as

prioridades de ação para melhorá-la.

O Programa de Avaliação Institucional estará cumprindo o seu

objetivo, que é o de sinalizar os fatores que facilitam e dificultam o processo

democrático e a qualificação do sistema e das instituições educacionais na

Rede Pública de Ensino, não apenas para a tomada de consciência mas,

principalmente, visando a correção de rumos e o comprometimento com ações

inovadoras que visem ao avanço da melhoria da Educação Básica no Estado do

Paraná.

A escola será avaliada nas seguintes dimensões:

- Gestão interna: como a escola se organiza internamente para

cumprir sua finalidade

- Gestão externa: como ela se relaciona e se integra com outros

atores sociais

- Finalidade: em que medida ela tem cumprido sua finalidade.

Serão analisados os resultados educacionais da escola, quanto a

acesso, permanência e aproveitamento escolar

A escola se organizará e efetuará a avaliação institucional de seu

projeto político pedagógico, através de reuniões onde acontecerão os

momentos de auto-avaliação, com a aplicação dos instrumentos de coleta de

informações. Para tanto, serão definidos os grupos, incluindo diferentes atores

(pais, alunos, funcionários, professores, ...) Em seguida, serão analisados os

dados obtidos nas avaliações, com vistas à proposição de ações na busca da

qualidade da educação e a melhoria de resultados no IDEB.

105

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Deliberação n º 007/99 do Conselho Estadual de Educação.

FEIGES, M. M. F. O projeto político pedagógico e a eleição de diretores de escola: limites e possibilidades da gestão democrática. In: Secretaria de Educação de Maringá. Caderno Temático I, 2003, p.32-37.

FRIGOTTO, Gaudêncio. Fundamentos de um projeto político pedagógico. In: Dermeval Saviani e a educação brasileira: o simpósio de Marília. São Paulo, Cortez 1994, p. 180-191.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Lógica do absurdo. In: Concepção dialética- libertadora do processo de avaliação escolar. SP: Libertad, 1994.

VEIGA, I. P. A. Perspectivas para reflexão em torno do projeto político pedagógico. In: VEIGA, I. P. A e RESENDE, L. M. G. de (orgs). Escola: espaço do projeto Político pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 1998, p. 9-32.

VEIGA, Ilma Passos A. (Org.). Projeto político pedagógico da escola: Uma construção Possível. Campinas, Papirus, 1995, p. 12-3.

SEED/ CGE Papel do Pedagogo na mediação do Conselho de Classe, produzido pela CGE para os pedagogos em 2008, disponível em www.diaadia.pr.gov.br/cge/:conteudo

SEED/DPPE Eu acompanho a aprendizagem do meu filho. E você? Disponível em www.diaadia.pr.gov.br/cge/arquivos

KUENZER, A. Z. Exclusão includente e inclusão excludente: a nova forma de dualidade estrutural que objetiva as relações entre educação e trabalho. In: Demerval Savani; José Liz Sanfelice; José Claudinei Lombardi (Org). Capitalismo, trabalho e educação. 3 ed. Campinas: autores, 2005, v. p. 77-96.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. São Paulo: Cortez, 2005.

106

VASCONCELLOS, C. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escolar. São Paulo: Libertad, 2006.

_______. Avaliação do aluno: a favor ou contra a democratização do ensino? In: LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. São Paulo: Cortez, 2003, p. 85-101.

_______. Avaliação da aprendizagem e educação. Disponível em www.luckesi.blog.terra.com.br

_______. SEED/SUED/DPPE/CGE. O papel do pedagogo na mediação do conselho de classe, Curitiba: SEED, 2008.

_______. Educação Escolar indígena – Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Cadernos Temáticos. Departamento de Ensino Fundamental. Coordenação Escolar Indígena. Curitiba: SEED – PR, 2006.

_______. Inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares – Paraná. Cadernos Temáticos. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Curitiba: SEED – PR, 2005.

_______. Educação Ambiental. Cadernos Temáticos da Diversidade 1. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência de Educação. Coordenação de desafios educacionais contemporâneos. Curitiba: SEED – PR, 2008.

_______. Prevenção ao uso indevido de drogas. Cadernos Temáticos da Diversidade 3. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência de Educação. Diretoria de políticas e programas educacionais. Coordenação de desafios educacionais contemporâneos. Curitiba: SEED – PR, 2008.

_______.Enfrentamento à violência. Cadernos Temáticos da Diversidade 4. Secretaria de Estado de Educação. Superintendência de Educação. Diretoria de políticas e programas educacionais. Coordenação de desafios educacionais contemporâneos. Curitiba: SEED – PR, 2008.

107

Anexos

108

PROCESSO DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO, PROMOÇÃO E

DEPENDÊNCIA.

Processos de avaliação

• Avaliação é compreendida como elemento integrador entre a aprendizagem

e o ensino. É uma ação que ocorre durante todo o processo de ensino –

aprendizagem e não apenas em momentos específicos.

• O professor irá avaliar os conteúdos planejados com seus alunos,

acompanhando todo o processo de aprendizagem, fazendo uma avaliação

contínua e diária de seus alunos, respeitando sua individualidade e seus

limites.

• Nos indicadores de aprendizagem inclui-se a observação dos avanços e da

qualidade de aprendizagem alcançada pelos alunos no final de um período

de trabalho, seja ele no final de um bimestre, de um ano ou simplesmente

de um projeto.

• Sendo assim, os critérios de promoção adotados preveem a apropriação dos

conteúdos trabalhados.

• Após avaliação o professor recolhe todas as informações sobre o que o

aluno aprendeu e nesse momento alunos e professores formalizam o que foi

e o que não foi aprendido.

• Em relação às dificuldades de aprendizagem é fundamental a utilização de

diferentes linguagens: gráficas, numéricas, pictórica, escrita, oral de forma a

valorizar as aptidões dos alunos.

Processos de classificação.

O aluno com conhecimentos adquiridos formal ou informalmente mas

que se encontra fora do Sistema de Ensino, será classificado na escola, de

maneira a posiciona – lo na série compatível com a idade e o seu desempenho.

A classificação realizar-se-á por promoção; por transferência, quando o

aluno é procedente de outra escola do país ou do exterior, considerando a

classificação da escola de origem.

109

Para alunos fora do sistema de ensino, a classificação se dá mediante

avaliação feita pelo colégio, que define o seu grau de escolaridade, permitindo

assim sua matricula na série adequada.

Procedimentos:

• Avaliação diagnóstica documentada, feita pelo professor e equipe

pedagógica ;

• Aviso ao aluno e/ou seu responsável legal a respeito do processo,

para obter dele seu consentimento;

• Composição da equipe responsável pela efetivação do processo

(docentes, técnicos e direção).

• Arquivar na pasta individual do aluno, todo os instrumentos de

avaliação utilizados;

• Proceder ao registro do resultado no Histórico Escolar do aluno.

Reclassificação:

É o processo pela qual a Escola avalia o grau de desenvolvimento e

a experiência do aluno matriculado, a fim de encaminha-lo a série compatível

com sua experiência e desempenho, e não depende da escolarização anterior

• Avaliação diagnóstica documentada, feita pelo professor e equipe

pedagógica;

• Aviso ao aluno e/ou seu responsável legal a respeito do processo,

para obter dele seu consentimento;

• Arquivar na pasta individual do aluno, todos os instrumentos de

avaliação utilizados.

• Proceder ao registro do resultado no Histórico Escolar do aluno.

110

DELIBERAÇÃO N.º 007/99 APROVADO EM

09/04/99

CÂMARAS DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

INTERESSADO: SISTEMA ESTADUAL DE ENSINO

ESTADO DO PARANÁ

ASSUNTO: Normas Gerais para Avaliação do Aproveitamento Escolar,

Recuperação de Estudos e Promoção de Alunos, do Sistema Estadual

de Ensino, em Nível do Ensino Fundamental e Médio.

RELATORES:MARÍLIA PINHEIRO MACHADO DE SOUZA E ORLANDO BOGO

O Conselho Estadual de Educação, do Estado do Paraná, no

uso de suas atribuições e tendo em vista o que consta da Indicação n.º 001/99,

das Câmaras de Ensino Fundamental e Médio, que a esta se incorpora e ouvida

a Câmara de Legislação e Normas:

Delibera:

CAPÍTULO I DA AVALIAÇÃO DO APROVEITAMENTO

Art. 1.° A avaliação deve ser entendida como um dos

aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da

aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e

111

aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar

seus resultados e atribuir-lhes valor.

§ 1.°- A avaliação deve dar condições para que seja possível

ao professor tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de

aprendizagem.

§ 2.°- A avaliação deve proporcionar dados que permitam ao

estabelecimento de ensino promover a reformulação do currículo com

adequação dos conteúdos e métodos de ensino.

§ 3.°- A avaliação deve possibilitar novas alternativas para o

planejamento do estabelecimento de ensino e do sistema de ensino como um

todo.

Art. 2.° - Os critérios de avaliação, de responsabilidade dos

estabelecimentos de ensino, devem constar do Regimento Escolar, obedecida

a legislação existente.

Parágrafo Único - Os critérios de avaliação do aproveitamento

escolar serão elaborados em consonância com a organização curricular do

estabelecimento de ensino.

Art. 3.° - A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir

sobre o desempenho do aluno em diferentes situações de aprendizagem.

§1.°- A avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificados.

§ 2.° - O disposto neste artigo aplica-se a todos os

componentes curriculares, independente do respectivo tratamento

metodológico.

112

§ 3.º - É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos

a uma só oportunidade de aferição.

Art. 4.° - A avaliação deve utilizar procedimentos que assegurem a

comparação com os parâmetros indicados pelos conteúdos de ensino,

evitando-se a comparação dos alunos entre si.

Art. 5.°- Na avaliação do aproveitamento escolar, deverão

preponderar os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a

interdisciplinaridade e a multidisciplinariedade dos conteúdos

Parágrafo único. Dar-se-á relevância à atividade crítica, à

capacidade de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização.

Art. 6.°- Para que a avaliação cumpra sua finalidade

educativa, deverá ser contínua, permanente e cumulativa.

§ 1.°- A avaliação deverá obedecer à ordenação e à

seqüência do ensino e da aprendizagem, bem como à orientação do currículo.

§2.°- Na avaliação deverão ser considerados os resultados

obtidos durante o período letivo, num processo contínuo cujo resultado final

venha a incorporá-los, expressando a totalidade do aproveitamento escolar,

tomado na sua melhor forma.

§3.° - Os resultados obtidos durante o período letivo preponderarão

sobre os da prova final, caso esta conste do regimento.

Art. 7.°- Caberá ao órgão indicado pelo Regimento Escolar o

acompanhamento do processo de avaliação da série, ciclo, grau ou período,

devendo debater e analisar todos os dados intervenientes na aprendizagem.

113

§ 1.° - O órgão será composto, obrigatoriamente, pelos

Professores, pelo Diretor e pelos profissionais de supervisão e orientação

educacional.

§ 2.º - É recomendável a participação de um representante

dos alunos.

§ 3.°- A individualidade do aluno e o seu domínio dos

conteúdos necessários deverão ser assegurados nas decisões sobre o processo

de avaliação.

Art. 8.° - A avaliação do ensino da Educação Física e de Arte,

deverá adotar procedimentos próprios, visando ao desenvolvimento formativo

e cultural do aluno.

Parágrafo único. A aprendizagem de que trata este artigo

deverá levar em consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno

e sua participação nas atividades realizadas.

Art. 9.º - A avaliação deverá ser registrada em documentos

próprios, a fim de serem asseguradas à regularidade e a autenticidade da vida

escolar do aluno.

CAPÍTULO II

DA RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

Art. 10 - O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente

poderá obter a aprovação mediante recuperação de estudos, proporcionados

obrigatoriamente pelo estabelecimento.

114

Parágrafo Único - A proposta de recuperação de estudos

deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina em que o

aproveitamento do aluno foi considerado insuficiente.

Art. 11 - A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem

no seu desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno, com aproveitamento

insuficiente, dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de

conteúdos básicos.

§ 1.º - O processo de recuperação deverá ser descrito no

regimento escolar.

§ 2.° - as propostas de recuperação deverão receber das

mantenedoras as condições necessárias para sua execução.

Art. 12 - O estabelecimento de ensino deverá proporcionar

recuperação de estudos, preferencialmente concomitante ao período letivo,

assegurando as condições pedagógicas definidas no Artigo 1.º desta

Deliberação.

Parágrafo Único - Entende-se por período letivo a carga

mínima anual de 800 horas distribuídas por um mínimo de 200 dias de efetivo

trabalho escolar, excluído o tempo reservado às provas finais.

Art. 13 - A recuperação de estudos deverá constituir um

conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar às dificuldades

dos alunos.

Parágrafo Único – A recuperação de estudos realizada

durante o ano letivo será considerada para efeito de documentação escolar.

115

Art. 14 - A recuperação, após o encerramento do período

letivo, destina-se a corrigir as deficiências que ainda persistam, apesar dos

estudos de recuperação realizados durante o período letivo.

Parágrafo Único - A época da recuperação de estudos, após o

período letivo regular, será prevista no calendário escolar do estabelecimento.

Art. 15 - A recuperação de estudos, após o período letivo,

destina-se a alunos:

a) com frequencia mínima de 75% do total das horas letivas;

b) com resultados de aprendizagem abaixo dos parâmetros

estabelecidos pela escola.

Art. 16- Os resultados da recuperação deverão incorporar-se

aos das avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais

um componente do aproveitamento escolar.

Parágrafo Único - A proporcionalidade ou a integração entre

os resultados da avaliação e da recuperação deverá ser estabelecida no

Regimento Escolar.

CAPÍTULO III

DA PROMOÇÃO

Art. 17 - A promoção deverá ser o resultado da avaliação do

aproveitamento escolar do aluno expresso conforme critério e forma

determinada pelo estabelecimento em seu Regimento Escolar.

116

Art. 18 - A avaliação final deverá considerar, para efeito de

promoção, todos os resultados obtidos durante o período letivo, incluída a

recuperação de estudos.

Art. 19 - Encerrado o processo de avaliação, o

estabelecimento registrará, no histórico escolar do aluno, sua condição de

aprovado ou reprovado.

CAPÍTULO IV

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 20 – As questões pertinentes à Educação Infantil e

Educação de Jovens e Adultos serão tratadas em deliberação própria.

Art. 21 - Esta Deliberação entrará em vigor após a sua

publicação, ficando revogadas as Deliberações n.ºs 033/87, 004/88, 012/88 e

006/92.

Sala Pe. Anchieta, em 09 de abril de 1999.

117

ESCOLA ESTADUAL DR. RUBEM FLEURY DA ROCHA - ENSINO FUNDAMENTAL

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01/10

PONTUALIDADEAssim que bater o sinal às 07h30min ou 13 horas o professor deverá deslocar-se para a fila dos alunos a fim de organizar a mesma e recolhê-los para sala. O professor deverá chegar à escola faltando no máximo 5 minutos para bater o sinal. Em caso de atraso será colocado um carimbo no livro ponto e outro professor assumirá essa turma.

ASSIDUIDADE Procure não faltar, pois sua falta causa problemas administrativos à escola. Avise com antecedência se precisar faltar.

POSTURA DO PROFESSORProcure sempre estabelecer um relacionamento agradável com os alunos, porém deixe bem claro sua autoridade. Resolva os casos de indisciplina em sala de aula. Encaminhar para equipe pedagógica apenas os casos extremos. Prepare suas aulas antecipadamente, pois o improviso gera tumulto. É proibido mandar aluno para fora da sala de aula ou fazer atividades no saguão ou sala de hora atividade (antiga biblioteca) por bagunça em sala, pois o professor tem que ter domínio de turma.

LIVRO PONTOTodos devem assinar o ponto diariamente e sempre no início de seu período de trabalho. No livro ponto, qualquer tipo de anotação, exceto a assinatura do professor, só poderá ser realizada pela secretária. Na dúvida, entrar em contato com a secretaria.

REPOSIÇÃO DE AULAAs faltas sem atestado médico deverão ser repostas no mês da falta, pois o Boletim de Freqüência é enviado ao NRE até o dia 10 de cada mês, se não ocorrer a reposição em tempo previsto, a falta será enviada ao NRE. Caso o professor discorde da falta o mesmo deverá entrar com recurso junto ao RH do NRE. O professor também poderá repor aula na falta de algum professor quando o mesmo estiver de hora atividade

ATESTADO MÉDICOSempre que houver um atestado médico, apresentá-lo na secretaria no prazo máximo de 24 horas após a consulta, caso isso não aconteça, será lançada a falta no sistema, que acarretará em desconto no pagamento e futuramente prejudicará o avanço do professor e funcionário.

LIVRO DE REGISTRO DE CLASSEO professor receberá seu livro de chamada e deverá encapá-lo. A cada bimestre será colocado no escaninho do professor o espelho do livro de

118

chamada o qual deverá ser fixado no respectivo bimestre. O livro é um documento da escola, portanto é PROIBIDO levar para casa. Seguir instrução 14/08 da SEED para o preenchimento correto do mesmo. Dúvidas falar com Pedagogas: Juliani (tarde), Francisca ou Adenise (manhã).

ARMÁRIOS E ESCANINHOSCada professor tem direito a um escaninho que se encontra na secretaria, e um armário. Pagar a cópia da chave do armário de madeira para a direção.

ADIANTAR AULAAs aulas de qualquer turma só poderão ser adiantadas após prévia autorização por parte da direção e da equipe pedagógica preferencialmente na hora atividade.

RECURSOS AUDIO VISUAIS (DVDS,Controle das TVS, Rádios)Todo material é de uso exclusivo dos professores junto aos alunos. Só será feito empréstimo para o representante de turma que deverá devolvê-lo após o uso. Para uso do rádio será necessário agendar previamente com a Ângela.

SAÍDA DOS ALUNOS DA SALA DE AULAPrograme sua aula para 50 minutos, pois em hipótese alguma os alunos poderão ser liberados antes de bater o sinal do término da aula, mesmo em dias de avaliação. Para uso do banheiro somente no recreio ou quando o professor perceber a real necessidade, fazendo uso do cartão específico, sendo apenas um aluno por vez. Quando o aluno precisar se ausentar por qualquer outro motivo deve apresentar ao professor a autorização da Direção ou Equipe Pedagógica.

ALUNO QUE CHEGA ATRASADO Após procedimentos da Equipe Pedagógica ou Direção o aluno será encaminhado para a sala de aula com um bilhete de autorização.

PROFESSOR SE AUSENTAR DA SALA DE AULAÉ expressamente proibido que os professores se ausentem da sala de aula, ginásio, laboratório de informática ou local de onde está sendo presidida a aula, mesmo que o professor esteja com estagiários, pois nessa ausência muitos problemas podem acontecer (brigas, aluno se machucar, vandalismo). Se houver necessidade, peça para que o representante de turma chame o inspetor.

APARELHO CELULAR Não será permitido o uso do celular por professores e alunos. O celular do aluno será recolhido pela equipe pedagógica. O professor será advertido.

CÓPIAS E IMPRESSÕESAs solicitações de cópias na fotocopiadora deverão ser feitas para Ângela, com 24 horas de antecedência. Cada professor terá direito a 20 cópias mensais por turma, lembrando que não há acúmulo de

119

cópias. As impressões de provas/trabalhos ficarão sob responsabilidade de cada professor. As folhas estarão separadas por turma e disponíveis com a Ângela. Quando estas acabarem, os alunos deverão copiar a prova/trabalho.

TRABALHOS PROPOSTOS PARA OS ALUNOSEsses trabalhos serão feitos em sala de aula junto com o professor na sua aula, não será feito no contra-turno e nem na hora-atividade do professor. Pesquisa no laboratório de informática somente junto com o professor desde que previamente agendado. Evitar trabalhos em grupos fora da escola ou em “lan house”.

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICAO uso deverá ser previamente agendado na pasta que está disponível no Laboratório. O professor deverá cumprir rigorosamente as normas de uso do laboratório, a fim de evitar as providências cabíveis.CADERNO DE VIVÊNCIA O caderno é de uso exclusivo do professor e Equipe Pedagógica, sendo que todas as ocorrências deverão ser registradas com nome legível do professor, disciplina e data.

MOMENTO CÍVICOSerá realizado no saguão na 1ª aula de sexta-feira, sendo uma turma por semana. O professor deverá observar o cronograma no mural, pois o mesmo será responsável pelo seu cumprimento.

FORMATURA DAS 8ª SÉRIESQualquer promoção ou evento deverá ser autorizado pela direção da escola e mediado somente pelo Padrinho/Madrinha da turma.

CALENDÁRIOS DE PROVAS/TRABALHOS E CARIMBOSAnotar todas as atividades propostas no calendário específico da sala para socializar a data com a turma toda. Utilizar o carimbo “Não fez tarefas”, “Faltou nas avaliações” e “Datas das Avaliações”. O mesmo se encontra na janela da secretaria.

USO DO GINÁSIO E MATERIAIS ESPORTIVOSExclusivo para professores de Educação Física.

SALA ORGANIZADADeixar sua sala “limpa” para o próximo professor e recolher os restos de giz do quadro. Na última aula deixar as filas das carteiras organizadas. Cobrar rigorosamente o Espelho da Turma disponibilizado pelo Padrinho/Madrinha de Turma e fixado no caderno de vivência.

REGULAMENTO INTERNO DOS ALUNOSO professor deve conhecê-lo e zelar pelo cumprimento do mesmo.

120

MUDANÇAS NO HORÁRIOSerão enviados antecipadamente por e-mail, portanto mantenham atualizados os e-mail na secretaria da escola.

EXPOSIÇÃO DE TRABALHOS DOS ALUNOSUsar os murais do saguão ou as “madeirinhas” do corredor. Não colar nenhum trabalho diretamente na parede.

LEI ESTADUAL ANTIFUMO Nº 16239/09Conforme a lei acima é expressamente proibido fumar em qualquer dependência da escola inclusive no pátio.

121

Além da instrução acima, esse contrato foi elaborado pelo grupo de professores na semana pedagógica de julho de 2008 afim de melhorar cada vez mais o andamento da rotina escolar.

CONTRATO DIDÁTICO

1. Cobrar rigorosamente o “espelho” da turma.2. Quando o aluno estiver em qualquer dependência da escola (inclusive o

pátio), não se usa o boné.3. Deixar a sala “limpa” para o próximo professor e recolher os “restos” de

giz.4. Proibir o consumo de qualquer comida ou doce em sala de aula

(salgadinho, bolacha, chiclete, bala)5. O uso do banheiro será restrito à hora do recreio (para alunos e

professores) se possível.6. Programar sua aula para 50 minutos de maneira que os alunos não saiam

da sala nos intervalos.7. Chegar 5 minutos antes do horário de sua aula.8. Encaminhar para a Pedagoga o aluno que entrar atrasado durante as

aulas.9. Resolver os casos de indisciplina em sala de aula. Encaminhar para

Direção ou Equipe Pedagógica apenas os casos extremos.10.Proibido o uso do celular em sala de aula, tanto por professores quanto

por alunos. Quantos aos alunos, o aparelho deve ser recolhido pela Direção ou Equipe Pedagógica.

11.Os professores devem organizar a fila lá no pátio. Só recolher a turma depois que a mesma estiver arrumada.

12.Livros, som, controles, DVD, terão que ser entregues e devolvidos pelo professor ou líder de turma. Agendar previamente.

13.Usar roupas adequadas ou jaleco.14.Preparar aulas antecipadamente, o improviso gera indisciplina.15.Ao utilizar garrafa com água, professores e alunos devem enche-la

somente no recreio.16.Os trabalhos propostos aos alunos serão feitos em sala de aula junto com

o professor, não será feito na biblioteca.17.É proibido mandar aluno fazer atividade na biblioteca por bagunça em

sala de aula. O professor tem que ter domínio de turma.18.O uso do ginásio e materiais esportivos para atividades esportivas, serão

usados apenas pelos professores de Ed. Física.19.Não soltar os alunos antes do horário.20.Cuidar para que os alunos não assistam aula em salas diferentes da sua.21.Deixar a sala de aula organizada na última aula

Este contrato foi discutido e elaborado pelo componentes da Semana Pedagógica de Julho 2008, porém deve ser seguido por todos visando o

bom andamento do estabelecimento.

122

ESCOLA ESTADUAL DR. RUBEM FLEURY DA ROCHA –

ENSINO FUNDAMENTAL

REGULAMENTO INTERNO – ANO LETIVO 2010

Direitos dos alunos – Art. 152 do Regimento Escolar- Solicitar orientações dos diversos setores do estabelecimento em caso de dúvidas.- Utilizar os serviços e dependências escolares dentro das normas fixadas pela administração.- Ser respeitado sem qualquer forma de discriminação- Participar das aulas e das demais atividades escolares.- Tomar conhecimento de suas notas e frequência através do boletim.- Ser informado sobre o Sistema de Avaliação do estabelecimento.- Requerer transferência através de seus pais ou responsáveis.- Realizar atividades avaliativas em caso de falta às aulas mediante atestado médico apresentado até 24 horas após a falta.- Ter reposição das aulas quando da ausência do professor.

Deveres dos alunos – Art. 153 do Regimento Escolar- Cumprir as determinações da direção, equipe pedagógica, professores e funcionários, nos respectivos âmbitos de sua competência.- Apresentar-se uniformizado às aulas obrigatoriamente todos os dias (calça e camiseta).- Comparecer pontualmente às aulas. Manhã 07h30min. Tarde 13 horas.- Realizar as tarefas/trabalhos escolares propostos pelos professores e apresentá-los na data prevista.- Dispor do material solicitado e necessário ao desenvolvimento das atividades escolares.- Cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações escolares, responsabilizando-se por danos que vier a causar.- Compensar, junto aos pais, os prejuízos que vier a causar ao patrimônio da escola.- Tratar com respeito e sem discriminação professores, funcionários e colegas.- Comunicar aos pais/responsáveis sobre comunicados, convocações e avisos em geral, sempre que lhe for solicitado.- Manter-se em sala durante o período das aulas.- Apresentar atestado médico e/ou justificativa dos pais/responsáveis em caso de falta às aulas. Se o aluno tiver cinco faltas consecutivas ou sete alternadas sem justificativa, implicará no Encaminhamento ao Conselho Tutelar.- Responsabilizar-se pelo zelo do livro didático, encapá-lo e devolvê-lo em perfeito estado ao final do ano ou em caso de transferência.

Proibições aos alunos – Art. 154 do Regimento Escolar- Chegar atrasado às aulas.- Discriminar, usar de violência simbólica, agredir fisicamente e/ou verbalmente colegas, podendo ser encaminhado à Patrulha Escolar.- Faltar com respeito aos professores e funcionários, à direção e equipe pedagógica, conforme artigo 331 do Código Penal.- Entrar e sair da sala sem a prévia autorização do professor e do estabelecimento sem autorização dos pedagogos.- Consumir ou portar drogas, álcool, cigarro nas dependências da escola.- Utilizar-se de aparelhos eletrônicos em sala de aula ou nas dependências do estabelecimento (celular, rádio, câmera fotográfica, mp3, mp4 e afins). O objeto será recolhido e entregue somente aos pais.

123

- Danificar os bens patrimoniais do estabelecimento de ensino ou pertences dos seus colegas, funcionários e professores, sob pena de ressarcir o prejuízo, em concordância com o artigo 116 do ECA, que trata da obrigação de reparar o dano.- Usar boné, touca, gorro em qualquer dependência da escola, inclusive no pátio.- Permanecer no ambiente escolar quando não estiver em aula.- Namorar ou ficar nas dependências da escola ou entorno.- Trazer objetos estranhos às atividades escolares, pois a escola não se responsabilizará por perdas ou furtos.- Consumir alimentos e doces em sala de aula.

Ações Educativas, Pedagógicas e Disciplinares – Art. 155 do Regimento EscolarO aluno que deixar de cumprir ou transgredir de alguma forma as normas estabelecidas ficará sujeito às seguintes ações:- Orientação disciplinar com ações pedagógicas dos professores, equipe pedagógica ou direção.- Registro dos fatos ocorridos envolvendo o aluno, com assinatura do mesmo.- Convocação dos pais/responsáveis, com registro, assinatura e termo de compromisso que tomará as medidas cabíveis para a melhora do filho (a).- Encaminhamento do caso ao Conselho Escolar.- Reparação do dano causado pelo aluno através de seus pais/responsáveis.- Todo ato infracional será atendido pela Patrulha Escolar sendo registrado em boletim de ocorrência.

124

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

125

ARTE

Ementa: A disciplina de arte visa o desenvolvimento do sujeito frente à sociedade, ampliando o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estéticos, artísticos e culturais. Pretende-se que os alunos possam criar formas singulares de pensamento através da percepção, da análise, da criação/produção e contextualização histórica. A arte nasce da necessidade de expressão e manifestação da capacidade criadora humana. O sujeito, por meio de suas criações artísticas amplia e enriquece a realidade já humanizada pelo cotidiano. Em sua essência, representa a realidade, expressa visões de mundo do artista e retrata aspectos políticos, ideológicos e socioculturais. No ensino médio, a disciplina de Arte dá ênfase a associação da arte com o conhecimento, da arte com o trabalho criador e da arte com a ideologia.

Objetivo Geral: Proporcionar aos alunos um conhecimento mais aprofundado das diferentes linguagens artísticas, visando torná-los cidadãos mais sensíveis e críticos em relação ao mundo que vivem.

Cont. Estruturantes

Conteúdos Específicos

5ª Série 1º Bimestre

2º Bimestre

3º Bimestre 4º Bimestre

Elementos formais

Composição

Movimentos e

PontoLinhaTexturaPersonagem: Expressões Corporais, Gestuais, Vocais e faciais.Geométrica e SimetriaEnredo, espaço cênico e adereços.KinesferaEixo

Altura e duraçãoMovimento CorporalFormaCorRitmo MelodiaFigurativoNíveis: Alto, Médio e BaixoDeslocamentos: Direto e IndiretoDimensões: Pequeno e GrandePré-históriaAfricano Indígena

SuperfícieVolumeLuzAçãoTécnicas: Pintura e escultura.BidimensionalTécnicas teatrais: indireto e improvisação, manipulação e máscaras.Pré-históriaAfricano Indígena

TimbreIntensidadeDensidadeCorGêneros: folclórico, indígena, popular e étnico.Enredo e roteiro.Gênero: rituaisPré-históriaAfricano Indígena

126

Períodos Ponto de ApoioMovimentos ArticularesFluxo Livre e InterrompidoRápido e LentoFormaçãoArte Pré- HistóricaArte Africana

Cont. Estruturantes

Conteúdos Específicos

6ª série 1º Bimestre

2º Bimestre

3º Bimestre 4º Bimestre

Elementos formais

Composição

Movimentos e Períodos

Textura, Forma, Cor, MovimentoCorporalTempoEspaçoDança PopularTécnica: pintura, modelagem.Gênero: retratoTridimensionalNíveis: Alto, Médio e BaixoDeslocamentos: Direto e IndiretoDimensões: Pequeno e Grande

Arte PopularBrasileira eParanaenseCoreografiaPonto de apoiovelocidade

Ação, Espaço, expressão corporal. Ponto, linha, luz, volume, forma.BidimensionalPerspectivaTécnica: Jogos Teatrais, Mímica, improvisação.KinesferaEixoPonto de ApoioMovimentos ArticularesRenascimentoTeatro PopularBrasileiro

Cor, superfície, textura, linha, luz. AlturaTimbreIntensidadeFigura-fundo, proporção. Técnicas; escultura. RitmoGêneros: folclórico,indígena, popular eétnico.Fluxo Livre e InterrompidoRápido e LentoFormaçãoBarrocoMúsica popular eétnica (ocidental eoriental)

Ponto, Linha, Forma, Textura, Superfície, Volume, Cor.IntensidadeDuraçãoTridimensionalTécnicas: modelagem, pintura.Figurativa AbstrataEscala cromáticaArte indígena, Música popular e étnica (ocidental eoriental

Cont. Estruturantes

Conteúdos Específicos

127

7ª Série 1º Bimestre

2º Bimestre

3º Bimestre 4º Bimestre

Elementos formais

Composição

Movimentos e Períodos

Altura, Duração,Intensidade, Ponto, Linha, TexturaForma, Superfície, Volume, Cor, Luz.Técnicas: grafittiMovimento CorporalTempo,EspaçoRitmo, Melodia, Harmonia, SemelhançasContrastes, EstilizaçãoDeformação, Representação no Cinema e MídiasGênero: Indústria Cultural e espetáculoHip HopIndústria CulturalRap, Rock, Tecno, etc.

PontoLinhaTexturaFormaSuperfícieVolumeCorTécnicas: fotografia, mistaTécnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...VanguardasMuralismo e Arte

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciaisAçãoEspaçoMovimento CorporalTempoEspaçoTexto dramáticoMaquiagemSonoplastiaRoteiroImprovisaçãoCoreografiaSonoplastiaTécnicas: jogos teatraisRealismoÉpicoRealismoCinema Novo

Movimento CorporalTempo, Espaço,AlturaDuração, TimbreIntensidade, DensidadeGiro, Rolamento, SaltosAceleração e desaceleraçãoDireções (frente,lado, atrás, direita e esquerda)Tonal, modal e a fusão de ambos.Técnicas: vocal, instrumental e mistaRitmo VisualTécnicas: audiovisualMusicaisDança ModernaEletrônicaMinimalista

Cont. Estruturantes

Conteúdos Específicos

8ª Série 1º Bimestre

2º Bimestre

3º Bimestre 4º Bimestre

Elementos formais LinhaFormaTextura

LinhaFormaAltura

Cor, Luz, VolumePersonagem:

Superfície VolumeAltura

128

Composição

Movimentos e Períodos

TimbreTempoEspaçoRitmo visual. Gêneros: paisagem urbana, cenas do cotidiano, retrato.Performance modernaMelodiaHip HopMusica popular brasileira

IntensidadeDensidadeRitmoDramaturgiaCenografiaSonoplastiaIluminação FigurinoCoreografiaDeslocamentoMusica ContemporâneaMuralismo e arte Latino Americana

expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. Ação e espaçoTécnica de pintura: grafitte e performanceGênero popular folclórico e étnicoTécnica: monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, teatro fórum...Saltos, giros e rolamentos.Teatro pobreTeatro do OprimidoTeatro do absurdoMusica engajadaVanguardas

DuraçãoIntensidadeMovimento corporalBidimensionalTridimensionalFigura fundoHarmonia Técnica vocal, instrumental e mista.Kinosfera, ponto de apoio, peso, fluxo e quedas.Dança contemporâneaDança modernaTeatro EngajadoRealismo

Encaminhamentos metodológicos: A aula de arte visa um processo de humanização dos indivíduos, estimulando o auto conhecimento, a percepção, o senso estético, a imaginação entre outros. Dentre a metodologia usada nas aulas estão às apreciações e apropriações de obras de arte e apropriação de obras de arte, a prática criativa e a oportunidade dos alunos desenvolverem criações artísticas associando conceitos aos mesmos.

Avaliação/Recuperação: A avaliação é diagnostica e processual, implicando dessa forma que o professor considere os conteúdos de arte são assimilados pelo aluno a cada momento. Será valorizada a produção artística, respeitando-se as diversidades (étnicas, culturais, sociais, econômicas, necessidades especiais, etc) de cada aluno, pois é necessário conhecer o processo pessoal de cada um e sua relação com as atividades desenvolvidas, identificar as dificuldades e ajudar os alunos

129

a superá-las, observando os trabalhos e seus registros (dramatizações, jornais, revistas, impressos, desenhos e outros). A recuperação será feita de forma paralela e contínua, partindo da retomada de conteúdos vistos nas aulas anteriores para que os alunos tenham a oportunidade de recuperá-los.

Referências:

ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna. São Paulo. Companhia de Letras, 1992.

BUORO, Anamélia Bueno. O olhar em construção: uma experiência de ensino e aprendizagem da arte na escola. 6ª ed. São Paulo. Sortez, 2003.

BUORO, ª B. Olhos que pintam: a leitura de imagem e o ensino da arte. São Paulo, Educ/Fapesp/Cortez, 2002.

BOSI, Alfvedo. Reflexões sobre arte. São Paulo: Ática, 19;1.

FONZAR, J. Educação Concepções e Teorias. Editora da Universidade Estadual do Paraná, 14p.

FERRAZ, M.; FUSARI, M. R. Metodologia do ensino da arte. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1993.

PROENÇA. Graça. História da Arte. São Paulo: Ática, 2005.

RICHTER, I. M. Interculturalidade e estética do cotidiano no ensino das artes visuais. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2003

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO. Parâmetros Curriculares Nacionais: arte. 2ª ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná. Diretrizes Curriculares de Arte e Artes para a Educação Básica. Curitiba, 2006.

VIGOTSKY, L. S. Psicología da arte. São Paulo: M. Fontes, 1999.

130

CIÊNCIAS

1- EMENTA

De acordo com a DCE, é fundamental considerar a evolução do

pensamento do ser humano, pois é a partir dele que a historia da ciência se

constrói. Sendo assim a que se levar em conta a medida que o homem busca

satisfazer suas necessidades automaticamente, passa a observar e à buscar

repostas as suas indagações.

A descoberta do fogo foi um marco na história da humanidade, a partir

daí o homem assume outras e torna-se ainda mais atento a respeito das

dinâmicas da natureza.

Dentro da escola pública a trajetória do ensino de ciências sempre foi

determinada por um momento histórico, político e social. Momentos estes que

influenciaram os modelos curriculares de cada época e causaram fortes

mudanças nas concepções da ciência.

Uma vez que os conhecimentos são produzidos pela humanidade no

decorrer de sua história a disciplina se constitui num conjunto de

conhecimentos científicos necessários para compreender e explicar os

fenômenos da natureza e suas interferências no meio. Para que isso aconteça

são estabelecidas relações entre os diferentes conhecimentos físicos,

químicos e biológicos e o cotidiano do aluno, ou seja, sua prática social.

A valorização da vida em sua diversidade, a responsabilidade em

relação a saúde e ao ambiente, bem como a consideração de variáveis que

envolvem com fatos, são elementos que contribuem para o aprendizado de

atitudes, para saber se posicionar crítica e construtivamente diante de

diferentes questões.

Esta disciplina é importante, no contexto escolar pela necessidade

humana de compreender, sistematizar e desmistificar os mais diversos

fenômenos na natureza, nos seres vivos e no universo. Portanto, a disciplina

oportuniza a compreensão dos eventos que ocorrem com a água, o solo, o ar

e a interferência na saúde humana. Propicia a compreensão das inter-relações

entre os seres vivos e o meio ambiente, demonstrando a interdependência

131

que há entre eles. Onde o ser humano é o agente de transformação

consciente daquela.

De forma científica, o educando é levado a conhecer o seu próprio

corpo, do seu semelhante, despertando o devido respeito pelas diferenças

existentes entre as mais diversas etnias. Assim, ocorrem quebras de

preconceitos sexuais, dos raciais, da xenofobia, bem como daqueles que

apresentam necessidades especiais temporárias ou permanentes.

Assim, o processo de ensino-aprendizagem de ciências valoriza a

dúvida, a contradição, a diversidade, o questionamento superando o

tratamento curricular dos conteúdos por eles mesmos dando prioridade a sua

função social.

2. OBJETIVOS GERAIS

•Integrar os conteúdos a partir de três eixos norteadores: noções de

astronomia, transformação e interação da matéria, energia e saúde que

implica na melhoria da qualidade de vida.

•Compreender os conceitos históricos de ciência que tratam das questões

dogmáticas, neutras, infalíveis, prontas e acabadas, bem como buscar

explicações e construir a parte científica que convive com a dúvida, que é

falível e intencional, utilizando-se de métodos que buscam as explicações

dos fenômenos naturais: físicos, químico, biológicos, geológicos, que

recebem influências dos fatores: sociais, econômicos, políticos, etc.

•Conduzir o aluno para fazer a investigação científica, redescobrindo assim

os conceitos em ambiente apropriado para a simulação do método

investigativo, acompanhado pelo professor, contextualizando os conteúdos

estudados com os fenômenos da natureza. Sendo um modelo

construtivista de educação.

•Fornecer subsídios para que os educandos não sejam ignorantes sociais

dos produtos científicos e tecnológicos com os quais convive reconhecendo

o processo de produção, distribuição e consumo, bem com os problemas

decorrentes, buscando soluções para tais.

•Incorporar ao ensino de ciências, aspectos sociais, políticos, econômicos,

132

éticos e culturais, incluir os portadores de necessidades especiais e / ou

tecnológicos inerentes ao processo de produção, a aplicabilidade dos

conhecimentos científicos, das relações e inter-relações estabelecidas

entre os sujeitos do processo ensino-aprendizagem.

3 - CONTEUDOS ESTRUTURANTES

O currículo de Ciências no Ensino Fundamental é formado por um

conjunto de ciências que se somam historicamente numa mesma disciplina

escolar para compreender os fenômenos naturais nessa etapa da

escolarização. Os conhecimentos relacionados:a Astronomia,Matéria,Sistemas

biológicos,Energia e Biodiversidade.

São contemplados na disciplina com vistas à compreensão das diferenças e

inter-relações entre essas ciências de referência que compõem a área de

ciências, ditas naturais, no processo pedagógico.

De forma geral, os fenômenos naturais são tratados na disciplina sob os

seguintes aspectos :astronomia,matéria ,sistemas biológicos,energia e

biodiversidade. Os conteúdos significativos na formação dos alunos porque

oportunizam o estudo da vida, do ambiente, do corpo humano, do universo, da

tecnologia, da matéria e da energia, e outros. Também fornecendo conteúdos

significativos na formação dos alunos porque oportunizam o estudo da vida, do

ambiente, do corpo humano, do universo, da tecnologia, da matéria e da

energia, e outros. Também fornecem subsídios para a compreensão crítica e

histórica do mundo natural (conteúdo da ciência),

Os Conteúdos Estruturantes propostos nestas Diretrizes são entendidos

como saberes fundamentais, capazes de organizar teoricamente os campos de

estudo da disciplina, essenciais para compreender seu objeto de estudo e suas

áreas a.ns.

São conteúdos estruturantes da disciplina de Ciências para o Ensino

Fundamental:

--astronomia;

133

--matéria;

--sistemas biológicos;

--energia;

--biodiversidade;

Esses conteúdos estruturantes foram definidos tendo em vista as

relações entre os campos de estudo, tradicionalmente tratados ao longo do

ensino de Ciências, e a sua relevância no processo de escolarização atual.

Ao desmembrar no currículo os conteúdos estruturantes em conteúdos

específicos, é importante considerar a concepção de ciência adotada nestas

Diretrizes, os conhecimentos físicos, químicos e biológicos e os elementos do

Movimento CTS, os conteúdos sobre cultura afro-brasileira e africana serão

abordados conforme a lei a lei nº 106 39/2003, que prevê a obrigatoriedade

destes temas no ensino de ciências. Os conteúdos abordado serão:

Desmistificação das teorias racistas;

Estudos das características biológicas (biótipo) dos diversos povos;

Contribuições dos povos africanos e de seus descendentes para os avanços da

ciência e da tecnologia.

a)matéria e energia :

Considerar as interações, as transformações, as propriedades, as

transferências, as diversas fontes e formas, os modos como se comportam em

determinadas situações, as relações com o ambiente, assim como os

problemas sociais e ambientais relacionados à geração de energia, sua

destruição, consumo e desperdício.

b)sistemas biológicos e biodiversidade:

Entender como funciona os ambientes da natureza e como a vida se

renova e se mantém, reconhecendo a importância da biodiversidade e das

ações humanas que nela interfere. Discutir sobre os diferentes ambientes da

Terra, sua diversidade, localização, caracterização, transformações e

adaptações dos seres vivos e do homem ao longo da história.

134

Conhecer e compreender as transformações e a integração entre os sistemas

que compõe o corpo humano, suas funções de nutrição, coordenação, relação,

regulação, bem como as questões relacionadas a saúde e a sua manutenção.

Reconhecendo a importância da biodiversidade e das ações humanas

que nela interfere. Discutir sobre os diferentes ambientes da Terra, sua

diversidade, localização, caracterização, transformações e adaptações dos

seres vivos.

c)astronomia:Entender os fenômenos naturais e suas transformações e

influencias na vida dos seres vivos .Pretende-se romper a ideia de que as

Ciências e a Tecnologia estão separados. Esse desenvolvimento cientifico e

tecnológico determina, contraditoriamente, problemas graves para o meio

ambiente e para a sobrevivência da própria espécie, analisando que toda a

população é exposta a esses defeitos e não apenas a porção da sociedade que

determina a produção do conhecimento científico-tecnológico.

4 - METODOLOGIA

Articular os conteúdos em uma abordagem curricular, e numa

perspectiva crítica e histórica dos conhecimentos químicos, físicos e biológicos.

Tratar os conteúdos estruturantes não como conhecimento acabado, mas cujos

conhecimentos científicos sejam passiveis de alterações ao longo do tempo.

Pois os conhecimentos tidos como acabados, podem ser reinterpretados, pois

outras áreas do conhecimento humano podem contribuir significativamente

para o estudo, a explicação e a compreensão de tais conhecimentos científicos.

Estabelecer relações entre os diversos conteúdos específicos, superando

os eixos: físicos, químicos, biológicos, incorporando os eixos sociais, étnicos,

culturais e outros.

Estabelecer uma contextualização dos conteúdos interdisciplinares

programados de uma série como os demais de ensino fundamental. Tratar os

conteúdos, respeitando s nível cognitivo dos alunos, a realidade local, a

diversidade cultural, aditando uma linguagem coerente a cada faixa etária e

nível de conhecimento, buscando gradativamente o aprofundamento da

abordagem dos conteúdos.

135

Provocar uma reflexão sobre o atual momento histórico, social, científico-

tecnológico, propiciando um entendimento sobre os problemas que afetam

diretamente a vida do ser humano, dos seres vivos e do ambiente.

Procurar entender os problemas ambientais, que cercam a comunidade

escolar, perceber a rotina dessa comunidade quanto a degradação do meio

ambiente, utilização da água, do ar e do solo.

Atividades:

• SALA DE AULA: debates, seminários, entrevistas com profissionais

utilizando pesquisas para ampliar o conhecimento, através do despertar

da curiosidade do aluno;

• VISITAS: em parques municipais, laboratórios da universidade, com

objetivo de realizar intercâmbio com outras formas de ambiente;

• SAÍDAS A CAMPO: elaborar projeto com o tema a ser trabalhado,

favorecendo ao aluno que o mesmo perceba a importância de suas

atitudes no ambiente em que vive;

• AULAS PRÁTICAS: serão realizadas no laboratório onde o aluno através

da construção do experimento observará e entenderá os fenômenos da

natureza:

Vale destacar a importância dos registros que os alunos fazem no decorrer

das atividades da sala de aula, pois assim o professor pode analisar a

própria prática e fazer uma intervenção pedagógica coerente. Além disso,

o professor pode divulgar a produção de seus alunos com o intuito de

promover a socialização dos saberes e entre os estudantes e desta com a

produção científico-tecnológico, participando de projetos como:

- Projeto educação com ciências;

- Agenda XXI vai a escola;

- Porta dia-a-dia educação;

- Festival de arte da rede estudantil FERA;

- TV Paulo Freire;

- Laboratório de informática.

136

5 - AVALIAÇÃO

A avaliação é uma atividade constante na vida de todas a s pessoas,

portanto, precisamos primeiramente nos libertar da ideia de que o senso

comum é suficiente para julgarmos um desempenho, essa libertação permite

estabelecer parâmetros para uma avaliação mais competente, tornando

possível um maior desenvolvimento do aluno, pois a avaliação deve ser um

5 - AVALIAÇÃO

A avaliação é uma atividade constante na vida de todas a s pessoas,

portanto, precisamos primeiramente nos libertar da ideia de que o senso

comum é suficiente para julgarmos um desempenho, essa libertação permite

estabelecer parâmetros para uma avaliação mais competente, tornando

possível um maior desenvolvimento do aluno, pois a avaliação deve ser um

processo contínuo, sistemático, auto-avaliativa, diagnóstica para verificar se os

objetivos previstos estão sendo atingidos; integral, pois considerar o aluno

como um todo, ou seja, não apenas os aspectos cognitivos analisados, mas

igualmente os comportamentais e a habilidade psicomotora.

Para uma avaliação efetiva, devem ser estabelecidos critérios, levando

consigo fatores como a série a ser avaliada, o nível cognitivo dos alunos e a

apropriação dos conteúdos.

A avaliação verificará se os alunos atingiram os objetivos propostos a

partir do que é básico e essencial, se necessário far-se-á a retomada de

conteúdos com posterior recuperação paralela.

Serão utilizados instrumentos avaliativos e diversificados como relatórios

de pesquisas, visitas de campo e palestras, exercícios desafiadores, trabalhos

de grupo (dramatização, jogos, músicas e produções coletivas), debates,

painéis, exposições, avaliações individuais, relatórios, análise de trechos de

filmes pertinentes ao conteúdo.

137

6 – BIBLIOGRAFIA:

- DCE - Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do

Estado do Paraná. Ciências, Curitiba, 2006.

- Lei nº 10.639, de janeiro de 2003.

- MEC/SEB – Orientações curriculares nacionais do ensino fundamental

–Brasília, 2003.

138

EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO

O papel fundamental da Educação está no desenvolvimento das pessoas

e das sociedades apontando para as necessidades essenciais da formação de

cidadãos. Vivemos um momento em que a competição e a qualificação do ser

estão interligados aos avanços tecnológicos e as constantes modificações

pelas quais passa a humanidade neste momento histórico.

Então, se faz necessário que a disciplina de Educação Física seja

compreendida no contexto, não como uma área de conhecimento que se

traduz de forma isolada, solta no meio escolar, mas sim como parte integrante

de uma totalidade, fazendo parte de um conjunto de disciplinas que interagem

estabelecendo relações com o social, com a cultura dos povos.

Pensar a Educação Física na atualidade implica no entendimento desta,

de forma a contemplar as diferentes formas de manifestações corporais,

estimulando o educando a inovar, criar movimentos que demonstrem sua

postura, seu posicionamento frente a este novo mundo, que exige

contextualização e criatividade em todos os seus momentos vividos.

Nessa perspectiva, há necessidade de redimensionar, dar novos

significados aos conteúdos de forma a envolver o educando e apontar para as

novas formas de construção do conhecimento a partir da reelaboração de

ideias e práticas que intensificam a compreensão do aluno, suas relações de

trabalho e as implicações desta relação para a vida e influência na

comunidade.

OBJETIVOS

• Compreender a Educação Física como participação social e exercício de

cidadania, no entendimento de direitos e deveres e nas relações de

grupo e de trabalho, adotando atitudes de respeito, solidariedade e

cooperação.

139

• Estimular todas as formas de manifestações e linguagens corporais,

valorizando hábitos saudáveis como um aspecto de qualidade de vida e

melhoria do ambiente de convívio.

METODOLOGIA

No decorrer dos períodos históricos, a Educação Física passou por

influências de várias correntes de pensamento e por muitas transformações

que desencadearam mudanças de comportamento e atitudes no fazer

pedagógico e na aprendizagem do educando.

Portanto, se faz necessária a compreensão da Educação Física como

disciplina de integração, área de conhecimento que integra o aluno às práticas

corporais e forma um cidadão capaz de entender o meio, interpretar as ações

sociais e políticas e reescrever através de seus movimentos as novas

linguagens e concepções a serem apresentadas para o mundo na atualidade.

Este ser crítico precisa saber utilizar o seu corpo como instrumento de

comunicação, expressão de sentimentos e emoções, de lazer, de trabalho, e

também para a melhoria da saúde. É fundamental oportunizar o

desenvolvimento de suas potencialidades individuais e no coletivo para

crescimento do ser em sua totalidade no meio escolar e na comunidade em

que vive.

CONTEÚDOS

5ª SÉRIE/6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

Esporte Coletivos

Individuais

Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como: suaorigem, sua evolução, seu contextoatual.Propor a vivência de atividades prédesportivas no intuito de possibilitaro aprendizado dos fundamentos

Espera-se que o aluno conheça dos esportes:• o surgimento de cada esporte com suas primeiras regras;• sua relação com jogos populares.• seus movimentos básicos, ou seja, seus fundamentos.

140

básicos dos esportes e possíveisadaptações às regras.

Jogos ebrincadeiras

Jogos e brincadeiras populares

Brincadeirase cantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

Abordar e discutir a origem ehistórico dos jogos, brinquedos ebrincadeiras.Possibilitar a vivência e confecçãode brinquedos, jogos e brincadeirascom e sem materiais alternativos.Ensinar a disposição emovimentação básica dos jogos detabuleiro

Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brinquedos e brincadeiras, bem como apropriar-se efetivamente das diferentes formas de jogar;Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de brinquedos com materiais alternativos

Dança

Danças folclóricas

Danças de rua

Danças criativas

Pesquisar e discutir a origem ehistórico das danças.Contextualizar a dança.Vivenciar movimentos em queenvolvam a expressão corporal e oritmo.

Conhecimento sobre a origem e alguns significados (místicos, religiosos, entre outros) das diferentes danças;Criação e adaptação tanto das cantigas de rodas quanto de diferentes sequências de movi-mentos.

Ginástica

Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

Estudar a origem e históricoda ginástica e suas diferentesmanifestações.Aprender e vivenciar os MovimentosBásicos da ginástica (ex: saltos,rolamento, parada de mão, roda)Construção e experimentação demateriais utilizados nas diferentesmodalidades ginásticas.Pesquisar a Cultura do Circo.Estimular a ampliação daConsciência Corporal.

Conhecer os aspectos históricos da ginástica e das práticas corporaiscircenses;Aprendizado dos fundamentos básicos da ginástica:• Saltar;• Equilibrar;• Rolar/Girar;• Trepar;• Balançar/Embalar;• Malabares.

Lutas

Lutas deaproximação

Capoeira

Pesquisar a origem e histórico daslutas.Vivenciar atividades que utilizemmateriais alternativos relacionadosas lutas.Experimentar a vivência de jogos deoposição.Apresentação e experimentação damúsica e sua relação com a luta.Vivenciar movimentos caracterís-ticos da luta como: a ginga, esquiva e golpes.

Conhecer os aspectos históricos,filosóficos, as características dasdiferentes manifestações das lutas,assim como alguns de seus movimentos característicos.Reconhecer as possibilidades devivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição.

141

6ª SÉRIE/7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

EsporteColetivos

Individuais

Estudar a origem dos diferentes esportes e mudanças ocorridas comos mesmos, no decorrer da história.Aprender as regras e os elementos básicos do esporte.Vivência dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.Compreender, por meio de discussões que provoquem a reflexão, o sentido da competição esportiva.

Espera-se que o aluno possa conhecer a difusão e diferença de cada esporte, relacionando-as com as mudanças do contexto histórico brasileiro.Reconhecer e se apropriar dosfundamentos básicos dos diferentesesportes.Conhecimento das noções básicas das regras das diferentes mani-festações esportivas.

Jogos ebrincadeiras

Jogos e brincadeiraspopulares

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiroJogoscooperativos

Recorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos, brin- quedos e brincadeiras.Reflexão e discussão acerca dadiferença entre brincadeira, jogo e esporte.Construção coletiva dos jogos,brincadeiras e brinquedos.Estudar os Jogos, as brincadeiras e suas diferenças regionais.

Conhecer difusão dos jogos e brincadeiras populares e tradicionais no contexto brasileiro.Reconhecer as diferenças e as possíveis relações existentes entre os jogos, brincadeiras e brinquedos.Construir individualmente oucoletivamente diferentes jogos ebrinquedos.

Dança

Danças folclóricas

Danças de rua

Danças criativas

Danças circulares

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.Experimentação de movimentos corporais rítmico/expressivos.Criação e adaptação de coreografias.Construção de instrumentos musicais.

Conhecer a origem e o contexto em que se desenvolveram o Break, Frevo e Maracatu;Criação e adaptação de coreografia rítmica e expressiva.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de instrumentos musicais como, por exemplo, o pandeiro e o chocalho.

Ginástica

Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

Estudar os aspectos históricos e culturais da ginástica rítmica e geral.Aprender sobre as posturas e ele- mentos ginásticos.Pesquisar e aprofundar os conheci- mentos acerca da Cultura Circense.

Conhecer os aspectos históricos daginástica rítmica (GR);• Aprendizado dos movimentos eelementos da GR como:• saltos;• piruetas;• equilíbrios.

Lutas Lutas de aproximação

Capoeira

Pesquisar e analisar a origem das lutas de aproximação e da capoeira, assim como suas mudanças no decorrer da história.Vivenciar jogos adaptados nointuito de aprender alguns movimen-tos característicos da

Apropriação dos aspectos históricos, filosóficos e as caracte- rísticas das diferentes manifesta-ções das lutas de aproximação e da capoeira.Conhecer a história do judô, karatê,taekwondo e alguns de seus

142

luta, como: ginga, esquiva, golpes, rolamentos e quedas

movi-mentos básicos como: as quedas, rolamentos e outros movimentos.Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição.

7ª SÉRIE/8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

EsporteColetivos

Radicais

Recorte histórico delimitandotempos e espaços, no esporte.Estudar as diversas possibilidadesdo esporte enquanto uma atividade corporal, como: lazer, esporte de rendimento, condicionamento físico,assim como os benefícios e osmalefícios do mesmo à saúde.Analisar o contexto do Esporte e a interferência da mídia sobre o mesmo.Vivência prática dos fundamentosdas diversas modalidades esportivas.Discutir e refletir sobre noções deética nas competições esportivas.

Entender que as práticas esportivas podem ser vivenciadas no tempo/espaço de lazer, como esporte de rendi-mento ou como meio para melhorar a aptidão física e saúde.Compreender a influência da mídia no desenvolvimento dos diferentes esportes.Reconhecer os aspectos positivos e negativos das práticas esportivas.

Jogos ebrincadeiras

Jogos e brincadeiraspopulares

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticosJogos cooperativos

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos,brincadeiras e brinquedos.Organização de Festivais.Elaboração de estratégias de jogo.

Desenvolver atividades coletivas apartir de diferentes jogos, conheci-dos, adaptados ou criados, sejam eles cooperativos, competitivos ou de tabuleiro.Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brincadeiras e brinquedos.

DançaDanças criativas

Danças circulares

Recorte histórico delimitandotempos e espaços, na dança.Análise dos elementos e técnicasde dançaVivência e elaboração de Esquetes(que são pequenas seqüênciascômicas).

Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos que identificam as diferentes danças.Montar pequenas composiçõescoreográficas.

Ginástica Ginástica rítmica Recorte histórico delimitando tem-pos e espaços, na

Manusear os diferentes elementos dacGR como:

143

DançaDanças criativas

Danças circulares

Recorte histórico delimitandotempos e espaços, na dança.Análise dos elementos e técnicasde dançaVivência e elaboração de Esquetes(que são pequenas seqüênciascômicas).

Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos que identificam as diferentes danças.Montar pequenas composiçõescoreográficas.

Ginástica circense

Ginástica geral

ginástica.Vivência prática das postura eelementos ginásticos.Estudar a origem da Ginástica com enfoque específico nas diferentes modalidades, pensando suas mu-danças ao longo dos anos.Manuseio dos elementos da Ginástica Rítmica.Vivência de movimentos acrobáticos.

• corda;• fita;• bola;• maças;• arco.Reconhecer as possibilidades devivenciar o lúdico a partir dasatividades circenses como acro-bacias de solo e equilíbrios em grupo.

Lutas

Lutas como instru-mento mediador

Capoeira

Organização de Roda de capoeiraVivenciar jogos de oposição nointuito de aprender movimentosdirecionados à projeção eimobilização.

Conhecer os aspectos históricos,filosóficos e as características das diferentes formas de lutas.Aprofundar alguns elementos dacapoeira procurando compreender a constituição, os ritos e os significados da roda.Conhecer as diferentes projeções e imobilizações das lutas.

8ª SÉRIE/9º ANO

CONTEÚDOS BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA

AVALIAÇÃO

EsporteColetivos

Radicais

Recorte histórico delimitandotempos e espaços.Organização de festivais esportivos.Analise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.Pesquisar e estudar as regras oficiais e sistemas táticos.Vivência prática dos fundamentos das diversas modalidades esporti-vas.Elaboração de tabelas e súmulasde competições esportivas.

Apropriação acerca das regras de arbitragem, preenchimento de súmulas e confecção de diferentes tipos de tabelas.Reconhecer o contexto social eeconômico em que os diferentesesportes se desenvolveram.

Jogos eBrincadeiras

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

Organização e criação de gincanas e RPG (Role-PlayingGame, Jogo de Interpretação dePersonagem), compreendendo que é um jogo de estratégia e imagina-ção, em que os alunos

Reconhecer a importância daorganização coletiva na elaboração de gincanas e R.P.G.Diferenciar os jogos cooperativos e

144

interpretam diferentes personagens, vivendo aventuras e superando desafios.Diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos.

os jogos competitivos a partir dosseguintes elementos:• Visão do jogo;• Objetivo;• O outro;• Relação;• Resultado;• Conseqüência;• Motivação.

DançaDanças criativas

Danças circulares

Recorte histórico delimitando tem-pos e espaços na dança.Organização de festivais de dança.Elementos e técnicas constituintes da dança.

Reconhecer a importância dasdiferentes manifestações presentes nas danças e seu contexto histórico.Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos presentes no forró, vanerão e nas danças de origem africana.Criar e vivenciar atividades de dança, nas quais sejam apresen-tadas as diferentes criações coreográficas realizadas pelos alunos.

GinásticaGinástica rítmica

Ginástica geral

Estudar a origem da Ginástica:trajetória até o surgimento daEducação Física.Construção de coreografias.Pesquisar sobre a Ginástica e acultura de rua (circo, malabarese acrobacias).Análise sobre o modismorelacionado a ginástica.Vivência das técnicas específicasdas ginásticas desportivas.Analisar a interferência de recursos ergogênicos (doping).

Conhecer e vivenciar as técnicas da ginásticas ocidentais e orientais.Compreender a relação existente entre a ginástica artística e os elementos presentes no circo, assim como, a influência da ginástica na busca pelo corpo perfeito.

Lutas

Lutas como instrumentomediador

Capoeira

Pesquisar a Origem e os aspectoshistóricos das lutas.

Conhecer os aspectos históricos,filosóficos e as características das diferentes formas de lutas.

AVALIAÇÃO

Historicamente o termo avaliação, vem sendo discutido por professores,

mestres, e comunidade escolar, na ânsia de chegar a uma definição, que dê

mais segurança na aplicação e na medição do desempenho e das capacidades

físicas. Os elementos utilizados para esta avaliação nem sempre são corretos

145

ou formalizam a conquista de seus objetivos. No geral se caracteriza como

seletiva, classificatória e punitiva e é de consciência coletiva que não qualifica

e nem mensura o conhecimento ou aprendizagem do educando.

Busca-se chegar a uma forma de avaliar onde professor e aluno sintam-

se à vontade para discutir o termo ensino-aprendizagem com responsabilidade

e de forma a priorizar a qualidade, o diagnóstico e a continuidade do processo

no ambiente escolar.

A avaliação poderá ocorrer por meio da observação das situações de

vivência, através de pesquisa, relatórios, apresentações, avaliações escritas e

auto-avaliação, levando em consideração a diversidade das mesmas,

oportunizando atender a todos os alunos.

BIBLIOGRAFIA

− BRACHT, Valter. A constituição das teorias pedagógicas da educação

física. In: Caderno Cedes, ano XIX, n. 48, Agosto/99.

− BREGOLLATO, Roseli. Cultura Corporal da Dança, Vol. 1, Ginástica,

Vol. 2, Esporte, Vol.3. Ed. Ícone: São Paulo, 2003.

− COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física.

São Paulo. Cortez, 1992.

− ESCOBAR, M. O. Cultura Corporal na Escola: tarefas da educação física.

In: Revista Motrivivência, nº 08, p. 91-100, Florianópolis: Ijuí, 1995.

− FREIRE, João Batista. Educação de Corpo inteiro: teoria e prática da

Educação Física, São Paulo: Scipione, 1992;

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Cortez, 1995.

− PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino

Fundamental. Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental de

Educação Física. Curitiba: SEED/DEM, 2006.

146

− TABORDA DE OLIVEIRA, Marcus Aurélio. Existe espaço para o ensino de

educação física na escola básica? Pensar a prática. Goiânia, 2: 1-23,

jun./jul. 1998.

− SOARES, Carmem Lúcia. Educação física: raízes européias e Brasil. 2 ed.

Campinas: Autores Associados, 2001.

− SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-Crítica: Primeiras Aproximações. São

Paulo: Cortez/Autores Associados, 1999.

147

ENSINO RELIGIOSO

O Ensino Religioso é a disciplina à qual se confia, do ponto de vista da escola laica e pluralista, a indispensável educação referente à religiosidade. Importante observar a necessidade de se superar uma posição monopolista e proselitista, para que se consiga obter uma autentica educação da religiosidade inserida no sistema publico de educação em beneficio do povo.

As orientações sugeridas nesta proposta Pedagógica curricular O Segredo no Ensino Religioso demonstram que é possível organizar conhecimentos básicos sobre o assunto para ampliar as oportunidades de desenvolvimento humano. É preciso esclarecer que o Ensino Religioso não pretende ser nenhuma experiência de fé, mas que precisa existir em sua própria razão de ser, sob o fundamento do conhecimento.Após uma longa trajetória histórica do Ensino Religioso no Brasil, com a nova redação ao artigo 33 da LDBEN 9394/96, cumpre destacar que, o Ensino religioso é parte integrante da formação básica do cidadão, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, sendo proibido toda forma de proselitismo.

Assim sendo, a disciplina de Ensino Religioso tem muito a acrescentar, pois permitiram que os educandos possam refletir e entender como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado, objeto de estudo.

Também contribui para compreensão das religiões na vida das pessoas, pois não trata apenas do fenômeno religioso, mas da própria humanidade no seu desenvolvimento histórico, fundamental nas organizações econômicas, sociais, políticas e culturais, portanto um conteúdo muito amplo, abrangendo variedades de assuntos relevantes para a formação básica do cidadão e cidadã.

Metodologia

Pretende-se trabalhar os conteúdos a partir das praticas pedagógicas desenvolvidas em sala de aulafomentando o respeito às diversas manifestações religiosas, ampliando e valorizando o universo culturaldos alunos. Pretende-se que o aluno conheça e debata as contradições, os conflitos, as mudanças, as diferenças e as semelhanças existentes no interior das sociedades e entre elas, considerando que estão organizadas a partir de uma multiplicidade de sujeitos, grupos e classes, de uma diversidade de acontecimentos e de legados históricos voltados a religiosidade. Alem de pesquisas em diversas fontes: livros, revistas especializadas, jornais, vídeos, filmes e meios eletrônicos, construção de maquetes, confecção de cartazes; montagem de álbuns, painéis gráficos, exposições para se

148

trabalhar os temas sugeridos. Trabalhos orientados pelo professor aos acervos da biblioteca é fundamental para complementar o assunto em sala de aula.

Conteúdos Estruturantes

Apropriados das instancias que contribuem para compreender o sagrado, os conteúdos estruturantes propostos para o Ensino Religioso são:

– A paisagem Religiosa;– Universo Simbólico Religioso;– Texto Sagrado.

Conteúdos Básicos 5ª. Serie .

I - Organizações Religiosas:1º. Organizações Religiosas2º. Afro brasileiras3º. – Judaísmo4ª. – Cristianismo: ( Catolicismo, Evangélicos, Cristãos Ortodoxos e outros)..5º.- Islamismo – (Sumitas, Xiitas, Sufistas e outros)6º. – Hinduismo – (Na Índia)7º.- Confucionismo (chinesa)8º.- Budismo – (Sidarta Gautama)

- Metodologia - Filmes, textos e pesquisas em laboratório.

II - Lugares Sagrados

* Lugares na Natureza :

1)-Rio Ganges2)- A Pajelança, ritual indígena3)- Arvore baobá4)- Peregrinação – Santiago de Compostela5)- As montanhas e vulcões6)- Um impossível amor: As cataratas do Iguaçu

* Lugares construídos:

1)-Templos, Sinagogas, Igrejas e mesquitas2)- Cidades Sagradas3)- Cemitérios, as catacumbas, as criptas e os mausoléus4)- Redenção ou Iluminação de um líder religioso. (Jesus Cristo)

III -Textos Sagrados orais ou escritos

1- Textos sagrados Orais ou escritos

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2- Os Vedas, 3- A Bíblia 4- Tanach e a Torá, 5-O alcorão6- Páli Tripitakam7- Filme ( Rituais Indígenas)

Textos e festas indígenas (Pesquisa em Laboratório)

IV - Símbolos Religiosos

* Dos Mitos * Dos Ritos * Do cotidiano

1- A Arquitetura religiosa.2- Os Mantras3- Símbolos da Nova Era4- Os Paramentos (ou vestimentas)5- Os Objetos Simbólicos Sagrados6- Símbolos Sagrados

- Filmes e pesquisas em laboratório

Conteudos Básicos 6 a . Serie

I – Temporalidade Sagrada1- Evento da Criação2- O Patriarca Abraão e a origem do povo hebreu.3- Natal Cristão4-Calendários Cristãos5- Páscoa6 – Pessach (Judaica)7- Losar (Passagem do ano Tibetano)

II – Festas Religiosas * Peregrinações * Festas familiares * festas nos Templos * Datas comemorativas

1 -Ramadã (Islamica)2-Kuarup (indígena)3- Festa de Iemanjá (afro-brasileira)4- Festa do dente sagrado (budista)5-Kumba Mela (Hinduismo) 6- Festas cristãs

III- Ritos * Os ritos de passagem * Os mortuários * Os propiciatórios, entre outros

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1- Princípios organizativos2- Tipologia dos Ritos3- Ritos de Passagem4- A dança do (xire)5- O Kiki (Kaingang, ritual fúnebre)6- A Via Sacra7- Qual o Significado da Quaresma8- Ritual Fúnebre

IV- Vida e Morte1- Morte e vida nas tradições religiosas2- O que é a morte3- Ancestralidade4- Reencarnação – (segundo o Espiritismo).5- Ressurreição – (segundo o cristianismo).6- O Compadre da Morte 7- Você sabia que: Reflexão

Avaliação

O ensino religioso não se constitui como objeto de reprovação, bem como, não terá registros de notas ou conceitos na documentação escolar, isso se justifica pelo caráter facultativo na disciplina. Com essas particularidades, a avaliação não deixa de ser um dos elementos integrantes do processo educativo na disciplina do Ensino religioso. Mesmo que não haja aferição de notas ou conceitos que implique na reprovação ou aprovação dos alunos o professor deverá adotas instrumentos que identifiquem os progressos obtidos na disciplina, através de documentos escritos, desenhos, produção de textos entre outros recursos.

Espera-se que o Aluno:

* Estabeleça discussões sobre o Sagrado numa perspectiva laica;* Desenvolva uma cultura de respeito à diversidade religiosa e cultural;* reconheça que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo social.

Referencias

- ARON, R. As etapas do pensamento Sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 2003.- BRASIL, Constituição da Republica dos Estados Unidos do Brasil, 1934.- BRASIL, Constituição da Republica Federativa do Brasil, 1967.- BRASIL, Lei n. 4.024, de 20 de Dezembro de 1961.- BRASIL, Lei n. 9.394, de 20 de Dezembro de 1996.

151

- BRASIL, Lei n. 9475, de 22 de Julho de 1997.- CALLAI, H. C. Estudar o lugar para compreender o mundo. In: CASTROGIOVANNI, A. C. (org) Ensino de Geografia: práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2003- CLASTRES, P. A fala sagrada: mitos e cantos sagrados dos índios guarani. Tradução Nicia Adan Bonatti. Campinas, SP: Papirus, 1990.-COSTELA, D. O fundamento epistemológico do Ensino religioso. In: JUQUEIRA, S.; WAGNER, R. (orgs.) O Ensino Religioso no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2004.-ELIADE, M.; O Sagrado e o profano: a essência da religiões. São Paulo: Martins Fontes, 1992.-_______. Tratado de Historia das Religiões. Trad N. Nunes & F. Tomaz, Lisboa: Cosmos, 1977.-ESPINOSA, B. Tratado Teológico-Politico. Brasília: Imprensa Nacional – Casa da Moeda. 1988.-FERRATER MORA, J. F. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Loyola, 2001.-FEUERBACH, L. A essência do Cristianismo. Lisboa: Fundação Calauste Gulbenkian, 2002.-FRANCA, L. O Método Pedagógico Jesuítico. O “Ratio Studiorium “. Introdução e Tradução. Rio de Janeiro: Agir, 1952.- GEERTZ, C A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LTC. 1989.- GIL FILHO, S. F. Espaço de Representação e Territorialidade do Sagrado: Notas para uma teoria do fato religioso. Ra’e Ga O Espaço Geográfico em Analise: Curitiba, v.3 n.p 91-120, 1999.- GIL FILHO, S. F. ; ALVES, Luis Alberto Souza. O sagrado como foco do Fenômeno Religioso. In; Sergio Rogério Azevedo Junqueira; Lílian Blanck de Oliveira. (org). ENSINO RELIGIOSO: MEMÓRIA E PERSPECTIVAS. 1 ed. Curitiba: Editora Champagnat, 2005,v 01, p. 51-83.-KANT, I. A religião nos limites da simples razão. Tradução Ciro Mioranza. São Paulo: Escola Educacional, 2006._________ Critica da Razão Pura. Tradução de Valério Rohden e Udo Baldur Moosburger. 3 ed. São Paulo Nova Cultural, 1987-88.- LARAIA, R. de B. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1999.PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino

religioso Fundamental. Diretrizes Curriculares para o ensino

fundamental de Ensino Religioso. Curitiba: SEED/DEF. 2006.

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GEOGRAFIA

1. APRESENTAÇÃOAs diretrizes curriculares da disciplina de Geografia adotaram para objeto

de estudo da geografia, o espaço geográfico que é composto pelo lugar, paisagem, região, território, natureza e sociedade, entre outros. O espaço geográfico é produzido e apropriado pela sociedade composto por objetos e ações inter-relacionados.

Cabe à Geografia preparar o aluno para uma leitura crítica da produção social e à escola subsidiar os alunos no enriquecimento e sistematização dos saberes para que estes sejam sujeitos capazes de interpretar, com olhar crítico, o mundo que os cerca. Ao professor cabe a postura investigativa e de pesquisa evitando visão receptiva e reprodutiva do mundo, fornecendo aos alunos conhecimentos específicos de geografia, com os quais ele possa ler e interpretar criticamente o espaço, considerando as diversas temáticas geográficas.

A relevância da geografia está no fato de que todos os acontecimentos do mundo têm uma dimensão espacial, onde o espaço é a materialização dos tempos de uma vida social.

O papel do processo produtivo na construção do espaço deve possibilitar a compreensão sócio-histórica das relações de produção capitalistas, para que reflita sobre as questões ambientais, sociais, políticas, econômicas e culturais materializadas no espaço geográfico. Considerando que os alunos são agentes da construção do espaço, por isso, é também papel da Geografia subsidiá-los para interferir conscientemente na realidade.

A Geopolítica deve possibilitar ao aluno a compreensão do espaço que ele está inserido, a partir do entendimento da constituição e das relações estabelecidos entre os territórios institucionais e aqueles territórios que a eles se sobrepõem como campos de forças sociais e políticas. É necessário que os alunos compreendam as relações de poder que os envolvem e determinam. Considerado fundamental para os estudos geográficos no atual período histórico, atinge outros campos de conhecimento e assim remete à necessidade de espacializá-los e especificar o olhar geográfico para o mesmo.

A concepção de meio ambiente não pode excluir a sociedade, e sim, compreender que a sociedade, economia, política e cultura fazem parte de processos relativos à problemática ambiental contemporânea, sendo componentes e sujeitos dessa problemática.

É fundamental compreender a gênese da dinâmica da natureza, quanto sua transformação em função da ação humana e sua participação na constituição física do espaço geográfico. Não se trata apenas das questões da natureza, mas ambiente pelos aspectos sociais e econômicos passam a ser também questões da pobreza, da fome, do preconceito e das diferenças culturais.

Permite a análise do espaço geográfico, sob a ótica das relações sociais e culturais, bem como da constituição, distribuição e mobilidade demográfica. As manifestações culturais perpassam gerações, criam objetos geográficos e são partes do espaço, registros importantes para a Geografia.

153

Deve contribuir para a compreensão desse momento de intensa circulação de informações, mercadorias, dinheiro, pessoas e modos de vida.

Preocupar-se com estudos da constituição demográfica das diferentes sociedades, com as migrações que imprimem novas marcas nos territórios e produzem novas territorialidades e com as relações político-econômicas que influenciam essa dinâmica.

2. OBJETIVOSLer e interpretar criticamente o espaço;Compreender o estudo do processo histórico na formação das sociedades

humanas;Entender o funcionamento da natureza por meio da leitura do lugar, do

território a partir do espaço geográfico;Perceber as relações econômicas, políticas, sociais que envolvem o

mundo globalizado;Reconhecer na aparência das formas visíveis e concretas do espaço atual

os processos históricos, construídos em diferentes tempos, os processos contemporâneos, conjuntos de práticas dos diferentes agentes, que resultam em profundas mudanças na organização e no conteúdo do espaço compreendendo e aplicando no cotidiano os conceitos básicos de geografia.

3. METODOLOGIADe acordo com as diretrizes curriculares para o ensino da Geografia, os

conteúdos estruturantes devem ser abordados de forma crítica e dinâmica de maneira que a teoria, prática e a realidade estejam interligados em coerência com os fundamentos teórico-metodológicos.

Para o desenvolvimento do trabalho pedagógico de geografia, torna-se necessário compreender o espaço geográfico e seus conceitos básicos e as relações sócio-espaciais nas diferentes escalas ( local, regional e global).

Esses conteúdos devem ser aplicados para o desenvolvimento do trabalho pedagógico da disciplina para compreensão nas diferentes escalas geográficas.

No processo de construção do conhecimento e análise das categorias serão realizadas problematizações, análise de textos e imagens, mapas, músicas, manifestos, vídeos, documentários, entre outros.

Ainda serão utilizados análise e interpretação de tabelas e gráficos, produção de esquemas, quadros comparativos, painéis, cartazes, levantamento de informações e pesquisas em diversas fontes, como recurso para a confirmação da ação pedagógica.

Os conteúdos específicos poderão ser desenvolvidos considerando os enfoques: Dimensão Socioambiental, a Dinâmica Cultural e Demográfica, Dimensão Econômica da Produção do/no espaço e a Geopolítica.

Por outro lado, é importante destacar a cartografia como recurso didático que assume abordagem diferenciada e concordante com a perspectiva teórico-metodológica assumida pelo professor.

154

4. CONTEUDOS ESTRUTURANTESO objeto de estudo/ensino da Geografia para a educação básica é o

espaço geográfico.Para organização desse objeto de estudo foram organizados os

conteúdos estruturantes, que são os saberes e conhecimentos que identificam e organizam os campos de estudos da Geografia.

Os conteúdos estruturantes relacionam-se entre si e nunca se separam.A partir dos conteúdos estruturantes surgem os conteúdos específicos.

Os Conteúdos Estruturantes são:. Dimensão econômica da produção do/no espaço;. Geopolítica;. Dinâmica Cultural e Demográfica. Dimensão sócio-ambiental

Enfatizar a apropriação do meio natural pelo homem, criando uma rede de transferências e circulação de mercadorias, pessoas, informações e capitais é o enfoque a ser dado para os alunos do ensino fundamental, considerando que esses alunos são agentes da construção do espaço.

. GeopolíticaOs conteúdos estruturantes na área de Geopolítica tem como proposta a

reflexão dos fatos históricos, para que os alunos ampliem sua compreensão a respeito do mundo real, em âmbito local, regional e global.

. Dimensão SocioambientalA questão socioambiental não se restringe aos estudos da flora e da

fauna, mas a interdependência das relações entre sociedade, aspectos econômicos, sociais, culturais, etc. Compreendendo a dinâmica da natureza e as alterações causadas pelo homem.

. Dinâmica cultural e demográficaA análise do espaço geográfico acontece a partir desse conteúdo

estruturante. Os estudos da formação demográfica das diferentes sociedades e dos aspectos culturais contribuem para compreender a intensa circulação de informações, mercadorias, dinheiro, pessoas e modos de vida.

Deve acontecer a abordagem dos conteúdos envolvendo a temática de história e cultura afro-brasileira e africana nas diferentes séries, em qualquer conteúdo estruturante, de acordo com a Lei 10.639/03.

5. AVALIAÇÃOA avaliação é parte do processo pedagógico e para tanto deve

acompanhar a aprendizagem do aluno e nortear o trabalho do professor.É fundamental que a avaliação seja mais do que a definição de uma nota

ou de um conceito. É necessário que seja contínua e que priorize a qualidade e o processo de aprendizagem, além de diagnosticar falhas no processo ensino aprendizagem, para que a intervenção pedagógica aconteça.

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A avaliação deverá ser realizada por meio de diversos recursos e instrumentos visando a contemplação das diversas formas de expressão do aluno como a leitura e interpretação de textos, fotos, imagens, gráficos, tabelas, mapas; produção de maquetes, murais, desenhos, textos; pesquisas em diversas fontes, apresentação de seminários, relatórios de aulas e outras atividades, além da participação e avaliação formal oral e escrita.

Os instrumentos serão selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino. Sempre valorizando a construção de conceitos de entendimento sócio espacial.

Acreditamos que por meio de todos esses instrumentos de avaliações estaremos atendendo a uma diversidade de aprendizados e oportunizando a construção do conhecimento visando desenvolver o aluno de forma ampla contribuindo assim para a sua formação social, crítica, participativa e responsável.

Durante o processo avaliativo, se detectada alguma deficiência na aprendizagem deverá ser oportunizado ao aluno sempre que este demonstrar necessidade por não ter compreendido e/ou assimilado os conteúdos estudados, retomando inclusive avaliações e notas.

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HISTÓRIA

EMENTAHistória é a ciência que estuda o processo de produção do conhecimento

humano praticado no decorrer do tempo, em determinados períodos onde os agentes dessas ações possuem ou não a consciência das mesmas, sendo elaborada a partir de documentos e experiências que tem o desafio de contemplar a diversidade das experiências sociais, culturais, políticas e econômicas dos sujeitos e suas relações.

Segundo as diretrizes curriculares, os conteúdos específicos de História darão prioridade para as histórias locais e do Brasil, relacionando-os e comparando-os com o mundo tendo como finalidade a formação do pensamento histórico dos alunos. Faz-se necessário compreender que a História está narrada em diferentes documentos e pode ser confrontada, questionada e até refutada. Desta forma, o aluno entenderá que as verdades são produzidas a partir de diferentes concepções de História e de documentos e que não existe uma verdade histórica única.

Ainda de acordo com as diretrizes, o fato de priorizar a História local e do Brasil, não significa negar a influência da Europa na nossa História, mas abordá-la de modo não determinista para que não seja reforçada a idéia de que a História brasileira e local, seus conflitos e agentes históricos desempenharam um papel secundário na construção da nação brasileira.

A proposta metodológica a partir das Histórias locais e do Brasil para História Geral, torna possível a abordagem da História regional, o que atende a lei n° 13.381/01, que torna obrigatório o trabalho com os conteúdos de História do Paraná no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública e Estadual.

Faz-se necessário abordar também a História da África e da cultua afro-brasileira, que segundo a lei n° 10.639/03 torna-se obrigatório na Educação Básica, bem como o ensino da cultura indígena em cumprimento da lei n° 11.645/08. Esses temas são contemplados nos conteúdos básicos e nas diversas séries.

OBJETIVOSa) Propiciar aos alunos ao longo da Educação Básica a formação da

consciência histórica, permitindo que o aluno elabore conceitos que permitam pensar historicamente, superando a idéia da História como algo dado como verdade absoluta.

b) Discutir o conhecimento histórico, oriundo das diferentes instâncias sociais, respeitando a diversidade e estimulo ao diálogo e ações colaborativas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESOs conteúdos estruturantes que organizam o ensino de História são as relações de trabalho, as relações de poder, e as relações culturais. Eles tratam das ações e relações humanas no tempo, articulando o ensino e a pesquisa em História. Os conteúdos estruturantes se desdobram em

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conteúdos básicos e por fim nos específicos. Dessa forma, todos tem a possibilidade de relacionar-se entre si.

CONTEUDOS

5ª SERIEOs diferentes sujeitos, suas culturas e suas histórias

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

Produção do conhecimento histórico:

O historiador e a produção do conhecimento histórico;Tempo e temporalidade;Fontes e documentos;Patrimônio material e imaterial;pesquisa

Articulação da História com outras áreas do conhecimento:

Arqueologia, antropologia, paleontologia, geografia, geologia, sociologia, etnologia e outras.

A humanidade e a História:De onde viemos, quem somos, como sabemos?

Arqueologia no Brasil:Lagoa Santa (MG)Serra da Capivara (PI)Sambaquis (PR)

Surgimento, desenvolvimento da humanidade e grandes migrações:- Teorias do surgimento do

homem na América;Mitos e lendas da origem do homem;Desconstrução do conceito de Pré-História;Povos ágrafos, memória e história oral.

Povos indígenas no Brasil e no Paraná:• Ameríndios do território brasileiro;

Kaigang, Guarani, Xetá e Xokleng.

As primeiras civilizações da América:4. Olmecas, Mochicas,

Tiwanacus, Maias, Incas e Astecas.

Ameríndios da América do Norte.

As primeiras civilizações na

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África, Europa e Ásia: origem, cultura, política e economia e decadência− Egito, Núbia, Gana e Mali.− Mesopotâmia;− Persas, Fenícios;− Índia, China;− Hebreus, Gregos e Romanos− Império Bizantino;− Império Islâmico;

6ª SERIEA constituição Histórica dos mundos rural e urbano e a formação da

propriedade em diferentes tempos e espaços.CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS

COMPLEMENTARES

A Alta Idade Média:- Introdução à Idade Média;

Os bárbaros;Império bizantinoOs árabes na Idade Média

Idade Média e Sistema FeudalFormação e características gerais do feudalismo;A igreja medieval;Produção cultural na Idade Média;As cruzadas

Baixa Idade Média e transição do feudalismo para o capitalismo:

• A intensificação das atividades comerciais;

O crescimento das cidades;A vida nas cidades medievais e as atividades urbanas;O surgimento das novas relações de trabalho.

A chegada dos europeus na América:

• (Des) encontros entre culturas;Resistência e dominação;Escravização;Catequização.

Península Ibérica nos séculos XIV e XV:− Reconquista do território;Comércio (África, Ásia, América e Europa)

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Formação da sociedade brasileira e americana:

− América portuguesa;América espanhola;América franco-inglesa;Organização político-administrativa (capitanias hereditárias e sesmarias);Manifestações culturais (sagradas e profanas);Organização social (família patriarcal e escravismo);Escravização de indígenas e africanos;Economia (pau-brasil, cana-de-açúcar e minérios) Paraná

Os reinos e sociedades africanas e os contatos com a Europa

a) Songai, Benin, Ifé, Congo, Monomotapa (Zimbabwe) e outros;

Comércio;Organização político-administrativa;Manifestações culturais;Organização socialUso de tecnologias: engenho de açúcar, a batea, construção civil.

Cenário europeu e o Brasil Colonial:Mercantilismo. Formação da colônia portuguesa na América:

• Tempos do açúcar;O Brasil holandês;A expansão das fronteiras na América portuguesa

Diáspora africana

7ª SERIECONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS

COMPLEMENTARES

Cenário europeu e o Brasil Colonial:

6 Monarquias absolutistas;Brasil no século XVIII – o século do ouro:

Economia mineradora;A sociedade das minas;Arte e cultura na região das minas.

Uma época de grandes transformações:

• Revolução Industrial;Colonização e Independência da América Inglesa;Revolução francesa;Repercussões no Brasil: Inconfidência Mineira e Conjuração Baiana.

Crise do sistema colonial e a

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afirmação da independência brasileira:

− Era napoleônica;Independência das colônias latino americanas;Processo de independência do Brasil.

Brasil Império – político, economia e sociedade:

• Primeiro reinado;Período regencial;Segundo reinado;Emancipação política do ParanáO café;Guerra do Paraguai;Movimento abolicionista;Imigração;Movimento Republicano

Movimentos sociais e políticos do século XIX:

− Revoluções liberais e socialismoUnificação italiana e alemãGuerra de Secessão

O contexto mundial no final do século XIX:

Segunda Revolução Industrial;Neo-colonialismo e imperialismo;Ciência e cultura nos fins do séc. XIX.

8ª SERIECONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS

COMPLEMENTARES

Brasil República – política, economia e sociedade:

a) Coronelismo;Revoltas sociais: Canudos, Contestado, Cangaço e Revolta da VacinaO Crescimento da indústria – movimento operário;A crise do regime oligárquico.

Contexto internacional: Primeira Guerra Mundial;

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Revolução Russa;

Ascensão do Nazi-FascismoA Segunda Guerra MundialA Era Vargas

- Revolução Constitucionalista;O Estado Novo;

A construção do Paraná Moderno:A economia;Organização social;Manifestações culturais;Migrações: internas (escravizados, libertos e homens livres pobres) e externos (europeus);Os povos indígenas e a política das terras.

a) A descolonização da África e da Ásia;

b) O leste europeu;c) A Revolução Chinesa;d) A Guerra Fria;e) A Revolução urbana;f) República Populista no Brasil.

− Ditadura Militar no Brasil;− A abertura política no Brasil;− A crise do socialismo;− Os conflitos mundiais: Oriente Médio,

Balcãs e leste da Europa;− O Brasil e a globalização, neo-capitalismo,

internacionalização da economia e cultura de massa.

METODOLOGIAA metodologia do ensino de História permite um envolvimento ativo do

aluno no processo dando ênfase a uma aprendizagem significativa estabelecendo relações com outras realidades históricas observando os valores culturais das diferentes sociedades.

Hoje trabalhamos com uma imensa pluralidade de fontes de conhecimento e o professor precisa estar atento às contribuições trazidas pelos estudantes, estimulando-os a expor e a discutir seus conhecimentos prévios, e deste modo ampliar os subsídios para debater e refletir sobre si e sobre a vida. Pois a história é um conhecimento construído pelas ações e pelas relações humanas, atividades, experiências ou trabalhos humanos praticadas no tempo. Pretende-se articular a realidade do aluno ao conhecimento histórico para servir de referencial cultural, teórico, ideológico, social e econômico conduzindo-o a inter-relações destes com sua realidade social.

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Para que isso ocorra será priorizado à História local do Brasil em relação à História da América latina da África, da Europa e Ásia.

AVALIAÇÃOAvaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos,

permeando o conjunto das ações pedagógicas, deve ter a função de diagnosticar o nível de apropriação e conhecimento do aluno. Para que isso ocorra será cumulativa continua e processual, refletindo o desenvolvimento global do aluno e considerando as características individuais deste no conjunto dos correspondentes curriculares. A avaliação dar-se-á através de provas escritas e orais, trabalhos escritos e orais, maquetes, produção de texto, história em quadrinhos.

Avaliação Porcentagem Valor

Prova escrita e oral 60% 6,0Trabalhos escritos e

orais20% 2,0

Maquete, Produção de textos, Histórias

em quadrinhos

20% 2,0

RECUPERAÇÃOA recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante

ao processo ensino e aprendizagem, por meio de procedimentos metodológicos e diversificados.

BIBLIOGRAFIA

CARDOSO, Ciro Flamarion. VAINFAS, Ronaldo (org). Domínios da história ensaios de teoria e metodologia. 14ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier. 1997.

Coleção História do Paraná; textos introdutórios. Curitiba : SEED, 2001.

COTRIM, GILBERTO. História Consciência do Mundo, Vols. 1 e 2. 13ª ed. São Paulo: Saraiva. 1998.

FOUCALT, MICHEL. A ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 1996.

HOBSBAUHM, Eric J.; RANGER, Terence. A Invenção das Tradições. 3ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.

LEGOFF, Jacques e NORA, Pierre. História: Novos Problemas. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979. PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes curriculares da Educação Básica: história. Curitiba, 2008.

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PILETTI, Nelson/ PILETTI Claudino. História e vida integrada. São Paulo: Ática, 2001.

SCHMIDT, Maria Auxiliadora M. S. História do cotidiano paranaense. Curitiba: Letrativa, 1996.

SCHMIDT, Mário. Nova História Crítica, 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries. 2ª ed. São Paulo: Nova Geração.

VICENTINO, Cláudio. História Memória viva. V. 1, 2, 3, e 4. São Paulo: Scipione. 1996. VASCONSELLOS, Celso dos Santos. Cadernos Pedagógicos do Libertad: 4 volumes: Planejamento, avaliação, construção do conhecimento e disciplina. São Paulo: Libertad, 1995.

WACHOWICS, Ruy. História do Paraná, 9ª ed.. Curitiba: Imprensa

Oficial do Paraná, 2001.

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L.E.M. INGLES

1. APRESENTAÇÃO Durante muios anos a abordagem comunicativa tem orientado o trabalho em sala de aula na disciplina de LEM. Esta opção favorece o uso da língua pelos alunos, mesmo de forma limitada, e evidencia uma perspectiva utilitarista de ensino, na qual a língua é concebida como um sistema para a expressão do significado, num contexto interativo.

A abordagem comunicativa apresenta aspectos positivos na medida em que incorpora em seu modelo o uso da gramática exigida para a interpretação, expressão e negociação de sentidos, no contexto imediato da situação de fala, colocando- se a serviço dos objetivos de comunicação. Por outro lado, por ser centrada na comunicação, tal abordagem não levou em conta as diferentes vozes que permeiam as relações sociais e as relações de poder que as entremeiam.

Assim, vê-se que tanto a opção teórico- metodológica quanto o idioma a ser ensinado na escola não são neutros, mas profundamente marcados por questões político-econômicas e ideológicas, que resultam muitas vezes do imperialismo de uma língua. Tais questões marginalizam razões históricas e/ou étnicas que podem ser valorizadas, levando-se em conta a história da comunidade atendida pela escola.

A partir dessas reflexões em torno da abordagem comunicativa e de suas implicações no ensino de LEM, ficou estabelecido que a Pedagogia Crítica é o referencial teórico que sustenta as DCEs de LEM e portanto, o ensino de Língua Estrangeira Moderna. De tal modo que esta valoriza a escola como espaço social democrático, responsável pela apropriação crítica e histórica do conhecimento como instrumento de compreensão das relações sociais e para a transformação da realidade.

O ensino da língua inglesa deve ultrapassar as questões técnicas e instrumentais e levar o aluno a refletir sobre a realidade, percebendo que ela é inacabada e está em constante transformação. É preciso trabalhar a língua como prática social significativa: oral e/ou escrita.

Isso implica superar uma visão de ensino de Língua Estrangeira Moderna apenas como meio para se atingir fins comunicativos que restringem as possibilidades de sua aprendizagem como experiência de identificação social e cultural, ao postular os significados como externos aos sujeitos. Segundo as Diretrizes Curriculares de LEM a aula de Língua Estrangeira Moderna deve constituir um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive. O aluno precisa compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social. Sendo a língua o objeto de estudo da disciplina de Língua Estrangeira, o trabalho com essa disciplina deve possibilitar ao aluno o acesso a novas

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informações, a ver e entender o mundo, possibilitando que alunos e professores construam significados além daqueles que são possíveis na língua materna. Dessa maneira, o conhecimento de uma língua estrangeira colabora para a elaboração da consciência da própria identidade, pois o aluno percebe-se também como sujeito dessa identidade, como um cidadão histórico e social. Língua e cultura constituem os pilares da identidade do sujeito e da comunidade como formação social.

De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação o objetivo de ensinar língua estrangeira na escola não é apenas linguístico, mas ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de construir sentidos, é formar subjetividades, independentemente do grau de proficiência atingido. O ensino de língua estrangeira amplia as perspectivas de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e cria novas possibilidades de construir sentidos do e no mundo. Faz-se necessário ainda que o professor leve em consideração a experiência no trabalho com a linguagem que o aluno já possui levando-o a interagir com uma nova discursividade, integrando assim elementos indispensáveis da prática como: conhecimentos linguísticos, discursivos culturais, e sócio- pragmáticos. Os conhecimentos linguísticos dizem respeito ao vocabulário, à fonética e às regras gramaticais, elementos necessários para que o aluno interaja com a língua que se lhe apresenta. Os discursivos, são diferentes gêneros que constituem a variada gama de práticas sociais que são apresentadas aos alunos. Os culturais, a tudo aquilo que sente, acredita, pensa, diz, faz e tem uma sociedade, ou seja, a forma como um grupo social vive e concebe a vida Os sócios-pragmáticos, aos valores ideológicos sociais e verbais que envolvem o discurso em contexto sócio-histórico particular. Alem disso uma abordagem do discurso em sua totalidade será realizada e garantida através de uma atividade significativa em língua estrangeira na qual as práticas de leitura, escrita e oralidade, interajam entre si e constituam numa prática social, culturas.

2. CONTEÚDOS:

Tomando a língua como interação verbal, enquanto espaço de produção de sentidos marcada por relações contextuais de poder, na disciplina de Língua Estrangeira Moderna, o conteúdo estruturante é o discurso como prática social e é a partir dele que advêm os conteúdos básicos: os gêneros discursivos a serem trabalhados nas práticas discursivas, assim como os conteúdos básicos que pertencem às práticas da oralidade, leitura e escrita.

Os conteúdos estruturantes são entendidos como saberes mais amplos da disciplina e podem ser desdobrados nos conteúdos que fazem parte de um corpo estruturado de conhecimentos construídos e acumulados historicamente.

O trabalho em sala de aula deve partir de um texto de linguagem num contexto em uso, sob a proposta de construção de significados por meio do engajamento discursivo e não apenas pela prática de estruturas linguísticas. A ênfase do trabalho pedagógico é a interação ativa dos sujeitos com o discurso,

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tornando-os capazes de comunicar-se em diferentes formas discursivas, em diferentes tipologias textuais. Ao contrário de uma concepção de linguagem que centraliza o ensino na gramática tradicional, o discurso tem como foco o trabalho com os enunciados (orais e escritos). Consequentemente, o professor precisa criar oportunidades para que os alunos percebam a interdiscursividade, as condições de produção dos diferentes discursos, das vozes que permeiam as relações sociais e de poder, é preciso que os níveis de organização linguística – fonético-fonológico, léxico-semântico e de sintaxe – sirvam ao uso da linguagem na compreensão e na produção verbal e não verbal. Para tal, o professor levará em conta o objeto de estudo da Língua Estrangeira Moderna, a língua, pela sua complexidade e riqueza, o que permite o trabalho em sala de aula com os mais variados textos de diferentes gêneros.

Portanto, é importante trabalhar com diversos gêneros discursivos – apresentando, também, diferentes graus de complexidade da estrutura linguística. Outro ponto a ser destacado é a atenção, no momento da escolha de textos, para que os mesmos não reforcem uma visão monolítica de cultura, muitas vezes abordada de forma estereotipada. Os conteúdos dos textos devem viabilizar os resultados pretendidos nas diferentes séries de acordo com os objetivos específicos propostos no planejamento do professor. Além disso, ao conceber a língua como discurso e conhecer e ser capaz de usar uma língua estrangeira, permite-se aos sujeitos perceberem-se como integrantes da sociedade e participantes ativos do mundo. Ao estudar uma língua estrangeira, o aluno/sujeito aprende também como atribuir significados para entender melhor a realidade. A partir do confronto com a cultura do outro, torna-se capaz de delinear um contorno para a própria identidade. Assim, atuará sobre os sentidos possíveis e reconstruirá sua identidade como agente social.

2.1.CONTEÚDOS POR SÉRIE - ENSINO FUNDAMENTAL

5ª série:

GÊNEROS DISCURSIVOS Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise

linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURA • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade; • Aceitabilidade do texto;

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• Informatividade; • Elementos composicionais do gênero; • Léxico; • Repetição proposital de palavras; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITA • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Informatividade; • Elementos composicionais do gênero; l• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito) figuras de linguagem.

• Acentuação gráfica; • Ortografia; • Concordância verbal/nominal

ORALIDADE • Tema do texto; • Finalidade; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos.

6ª série:

GÊNEROS DISCURSIVOS Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise

linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURA • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade do texto;

171

• Informatividade; • Situacionalidade; • Informações explícitas; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Repetição proposital de palavras; • Léxico; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),figuras de linguagem.

ESCRITA • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Acentuação gráfica; • Ortografia; • Concordância verbal/nominal. ORALIDADE • Tema do texto; • Finalidade; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;• Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas; • Marcas lingüísticas, coesão, coerência, gírias, repetição, semântica.

7ª série:

GÊNEROS DISCURSIVOS Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise

linguística serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, coma a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURA • Conteúdo temático;

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• Interlocutor; • Finalidade do texto; • Aceitabilidade do texto; • Informatividade; • Situacionalidade; • Intertextualidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, figuras de linguagem.

• Semântica: -operadores argumentativos;-ambiguidade;-sentido conotativo e denotativo das palavras do texto;-expressões que denotam ironia e humor no texto;-léxico.

ESCRITA • Conteúdo temático; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Informatividade; • Situacionalidade; • Intertextualidade; • Vozes sociais presentes no texto; • Elementos composicionais do gênero; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, artigo, pronome, substantivo, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

• Concordância verbal e nominal; • Semântica:

- operadores argumentativos; - ambiguidade; - significado das palavras; - sentido conotativo e denotativo; - expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADE• Conteúdo temático; • Finalidade; • Aceitabilidade do texto; • Informatividade; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal

e gestual, pausas; • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala;

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• Variações linguísticas • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; • Elementos semânticos; • Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias,

repetições, etc); • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

8ª série:

GÊNEROS DISCURSIVOS Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise

linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, coma a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURA • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Aceitabilidade do texto; • Informatividade; • Situacionalidade; • Compreensão das • Intertextualidade; • Temporalidade; • Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto; • Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto; • Polissemia; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão,negrito), figuras de diferentes gêneros;

• Léxico.

ESCRITA • Tema do texto; • Interlocutor; • Finalidade do texto; • Aceitabilidade do texto; • Informatividade; • Situacionalidade; • Intertextualidade; • Temporalidade;

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• Discurso direto e indireto; • Elementos composicionais do gênero; • Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto; • Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do

texto; • Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto; • Polissemia; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

• Processo de formação de palavras;• Acentuação gráfica;• Ortografia;• Concordância verbal, nominal.

ORALIDADE • Conteúdo temático; • Finalidade; • Aceitabilidade do texto; • Informatividade; • Papel do locutor e interlocutor; • Elementos extralinguísticos: entonação, • Adequação do discurso ao gênero; • Turnos de fala; • Variações linguísticas; • Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; • Semântica; • Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias,

repetições,etc); • Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

3. METODOLOGIA

O trabalho com a Língua Estrangeira em sala de aula parte do entendimento do papel das línguas nas sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso à informação: as línguas estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e de construir significados.

O ensino de uma língua estrangeira deve contribuir para a formação de um indivíduo crítico, capaz de interagir com o mundo que o cerca. Para isto a língua precisa ser entendida como um produto, resultado das interações sociais em constante movimento e mudança. Desse modo, esta disciplina é baseada no estudo das estruturas básicas da língua inglesa, através do uso de diferentes gêneros textuais, desenvolvimento sistemático da compreensão oral e escrita, intensa prática da expressão oral através de diálogos e discussões informais.

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O texto apresenta-se como um espaço de temática fundamental para o desenvolvimento intercultural, manifestado por um pensar e agir críticos com a prática cidadã imbuída de respeito às diferentes culturas, crenças e valores. Possibilita-se, desse modo, a capacidade de analisar e refletir sobre os fenômenos linguísticos e culturais como realizações discursivas, as quais se revelam pela história dos sujeitos que fazem parte desse processo, apresentando assim como um princípio gerador de unidades temáticas e de desenvolvimento das práticas linguístico-dicursivas. Assim, é fundamental que se apresente ao aluno textos de diferentes gêneros textuais, mas sem categoriza-los, proporcionando ao aluno a possibilidade de interagir com a infinita variedade discursiva. Para tanto, é importante trabalhar a partir de temas referentes a questões sociais, tarefa que se encaixa perfeitamente nas atribuições da língua estrangeira, disciplina que favorece a utilização de textos abordando assuntos relevantes presentes na mídia nacional e internacional ou no mundo editorial: publicitários, jornalísticos, literários, informativos, de opinião, etc., interagindo com uma complexa mistura da língua escrita, visual e oral. Sendo assim, será possível fazer discussões orais sobre sua compreensão, bem como produzir textos orais, escritos e ou visuais, integrando todas as práticas discursivas nesse processo. Ao apresentar textos literários é necessário que sejam propostas atividades que colaborem para que o aluno reflita sobre os textos e os perceba como uma prática social de uma sociedade em um determinado contexto sócio-cultural particular. O papel da gramática relaciona seu entendimento, quando necessário, dos procedimentos para a construção de significados utilizados na língua estrangeira: o trabalho com a gramática, portanto, estabelece-se como importante na medida em que permite o entendimento dos significados possíveis das estruturas apresentadas. Assim o conhecimento formal da gramática deve estar subordinado ao conhecimento discursivo, ou seja, reflexões gramaticais devem ser decorrentes de necessidades específicas dos alunos a fim de que possam expressar-se ou construir sentidos com os textos. A produção escrita, ainda que restrita a construção de uma frase, a um parágrafo, a um poema ou a uma carta, precisa fazer desta produção uma atividade menos artificial possível: buscar leitores efetivos dentro ou fora da escola, ou seja, elaborar pequenos textos direcionados a um público determinado. Serão utilizados os materiais didáticos disponíveis na prática-pedagógica: livro didáticos, paradidáticos, dicionários, vídeos, dvds, cd-rooms, internet, sob a ótica da realidade dessa instituição e das propostas das Diretrizes Curriculares.

Do mesmo modo serão contemplados nas aulas de Língua Estrangeira os temas “Cultura Afro-Brasileira e Africana(Lei nº 10.639/03) afim de promover o reconhecimento da identidade, história e cultura da população negra brasileira, garantindo a igualdade e valorização das raízes africanas, e Educação Ambiental(Lei nº 9.795/99)”, afim de conscientizar os educandos sobre a crise dos recursos naturais que está se tornando uma emergente preocupação de todos para o cuidado com o meio ambiente.

176

4. AVALIAÇÃO Os objetivos da avaliação se aplicam no sentido de proporcionar ao aluno a percepção de sua evolução no processo de ensino-aprendizagem, bem como o professor, sem conduzir o processo de maneira punitiva e ser o articulador da construção do conhecimento. A avaliação da aprendizagem da língua inglesa está intrinsecamente atrelada à concepção de língua e aos objetivos para o ensino dessa disciplina defendidos nas Diretrizes Curriculares. Assim, o caráter educacional da avaliação sobrepõe-se ao seu caráter eventualmente punitivo e de controle, constituindo um instrumento facilitador na busca de orientações e intervenções pedagógicas, não se atendo apenas no conteúdo desenvolvido, mas aqueles vivenciados ao longo do processo, de forma que os objetivos específicos explicitados nas diretrizes sejam alcançados. Portanto, a avaliação da aprendizagem precisa superar a concepção de mero instrumento de medição de apreensão de conteúdos, visto que ela se configura como processual e, como tal, objetiva subsidiar discussões, a cerca das dificuldades e avanços dos alunos sujeitos, a partir de suas produções, no processo de ensino e aprendizagem.

É importante, neste processo, que o professor organize o ambiente pedagógico, observe a participação dos alunos e considere que o engajamento discursivo na sala de aula se faz pela interação verbal, a partir da escolha de textos consistentes, e de diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre os alunos na turma; na interação com o material didático; nas conversas em Língua Materna e Língua Estrangeira; no próprio uso da língua, que funciona como recurso cognitivo ao promover o desenvolvimento de ideias . O aluno envolvido no processo de avaliação também é construtor do conhecimento, precisa ter seu esforço reconhecido por meio de ações como o fornecimento de um retorno sobre seu desempenho do “erro” como parte integrante da aprendizagem. Assim tanto o professor quanto os alunos poderão acompanhar o percurso desenvolvido até então e identificar dificuldades, bem como planejar e propor outros encaminhamentos que visem a superação das dificuldades constatadas. Contudo é importante considerar na prática pedagógica avaliações de outras naturezas: diagnóstica e formativa, desde que essas se articulam com os objetivos específicos e conteúdos definidos, concepções e encaminhamentos metodológicos, respeitando as diferenças individuais e metodológicas.

A avaliação deve ser processual, contínua, cumulativa e permanente para que sejam cumpridas as suas finalidades, articulando seus objetivos específicos, conteúdos definidos e respeitando as diferenças individuais e escolares. Constitui parte integrante do processo de ensino-aprendizagem, tendo como princípio básico o respeito à diversidade de características, de necessidades e de ritmos de aprendizagem de cada aluno.

Os instrumentos avaliativos utilizados serão uma prova escrita por bimestre, pesquisas, discussões, produções escritas, compreensão de textos, apresentações orais, atividades variadas realizadas no caderno dos alunos, atividades como cruzadinhas, caça-palavras e outras.

177

A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno, com aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos. Sendo a recuperação contínua e paralela, deve ser realizada ao longo do ano, a cada conteúdo trabalhado, no momento em que são constatadas as dificuldades, fazendo assim as intervenções necessárias.

6. REFERÊNCIAS

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178

LÍNGUA PORTUGUESA

I. APRESENTAÇAO DA DISCIPLINA (EMENTA) O ensino da Língua Portuguesa, numa visão contemporânea, precisa estar comprometido, tanto na oralidade quanto na escrita, com o processo da enunciação e do discurso, e sua prática deve estar relacionada a situações reais de comunicação. A linguagem, ao ser tomado como forma de ação entre as pessoas (interação), passa a ser considerada em sua relação com os sujeitos que a utilizam, levando-se em conta a enunciação, ou seja, o contexto de produção do enunciado ou do discurso. A sala de aula deve ser o lugar de interação, de encontro entre sujeitos, nas atividades de leitura ensino-aprendizagem e nelas intervir no momento propício e de forma adequada. Ler e escrever devem ser considerados dois atos inseparáveis. A prática da leitura favorece a escrita, ou seja, quem tem o hábito de ler textos diversos tem mais condições de refletir sobre as idéias e formular opiniões. Afinal, ao escrevermos um texto, precisamos ter nossa opinião formada acerca do assunto a ser desenvolvido. Estão entre os principais objetivos da disciplina, empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada contexto e interlocutor, bem como descobrindo as intenções que estão “por trás” dos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos. Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de práticas textuais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura. Criar situações em que os alunos tenham oportunidade de refletir sobre os textos que lêem, escrevem, falam ou ouvem, intuindo, de forma contextualizada, as características de cada gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na organização do discurso ou texto. Os alunos devem ser levados a conhecer e a respeitar as diferentes variedades da

179

Língua Portuguesa, para que possam escolher o nível adequado a cada situação comunicativa e não tenham qualquer tipo de preconceito.

II. METODOLOGIA Há uma estreita relação entre o que e como ensinar: determinados objetivos só podem ser conquistados se os conteúdos tiverem tratamento didático específico. A questão não é apenas qual informação deve ser oferecida, mas principalmente, que tipo de tratamento deve ser dado à informação que se oferece. A proposição de encaminhamentos metodológicos no ensino de Língua Portuguesa, segue os princípios de interação, base da concepção adotada para essa disciplina. É importante ter claro que quanto maior o contato com a linguagem, na diversidade textual, mais possibilidades se tem de entender o texto como material verbal carregado de intenções e de visões de mundo. Algumas atividades que poderiam envolver o trabalho com a linguagem oral de forma significativa seriam os seminários, as dramatizações de textos teatrais, as simulações de programas de rádio e televisão, as encenações de situações da vida cotidiana, como as ocorridas numa agência bancária, num ônibus, as dramatizações de telenovelas, parodiando-as, entre outras. As aulas serão ministradas conforme as necessidades e utilidades das mesmas e como forem planejadas, incluindo TV multimídia, laboratório de informática, leitura de revistas, jornais, livros literários, livros didáticos, trabalhos em equipes, trabalhos individuais, produção e re-estruturação de textos.

III. CONTEÚDO ESTRUTURANTE DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

a) Conteúdos Específicos

ORTOGRAFIA:

1. Emprego das letras do alfabeto; 2. Uso das iniciais maiúsculas.

FONÉTICA:

3. Fonema, letra, dígrafo, encontro vocálico, encontro consonantal, sílaba,

180

acentuação gráfica.

MORFOLOGIA:

4. Classes gramaticais: substantivo, adjetivo, artigo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição, conjunção, interjeição.

SINTAXE:

5. Frase, oração, período; 6. Termos de oração: sujeito e predicado; 7. Predicação verbal; 8. Complementos verbais e nominais; 9. Concordância verbal e nominal; 10. Vozes verbais; 11. Período simples e período composto; 12. Período composto por coordenação: Orações assindéticas e sindéticas; 13. Período composto por subordinação: Orações substantivas, adjetivas e adverbiais; 14. Colocação pronominal; 15. Pontuação.

SEMÂNTICA:

16. Palavras sinônimas e antônimas; 17. Palavras homônimas e parônimas; 18. Figuras de linguagem.

ANÁLISE DO DISCURSO:

19. Textos: narrativos, descritivos, informativos, apelativos, dissertativos, poéticos (versificação); 20. Produção textual: narração, descrição, dissertação, poesia; 21. Leitura e interpretação de texto; 22. Oralidade.

ESTUDOS LITERÁRIOS

23. Noções de literatura: gêneros literários; 24. Linguagem literária; 25. Obras literárias; 26. Escolas literárias: Trovadorismo, humanismo, Classicismo, Literatura de Informação, Barroco, Arcadismo, Romantismo, Realismo, Naturalismo, Simbolismo, Parnasianismo, Pré modernismo, Pós modernismo; 27. Literatura contemporânea; 28. Literatura africana em Língua Portuguesa; 29. Africa e Portugual;

181

30. O desenvolvimento da produção literária africana; 31. Literatura em línguas crioulas de base portuguesa; 32. Textos de autores africanos.

IV. AVALIAÇÃO

Não há dúvida de que a avaliação formativa é o melhor caminho para garantir a evolução de todos os alunos, pois dá ênfase ao aprender. Considera que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagens diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilitando assim que a intervenção pedagógica aconteça a tempo. Informa os sujeitos do processo (professor e alunos), ajuda-os a refletir. Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada progressivamente, considerando-se a participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele mostra ao expor suas idéias, a fluência da sua fala, o seu desembaraço, a argumentação que ele apresenta ao defender seus pontos de vista e, de modo especial, a sua capacidade de adequar o discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações. Quanto à leitura, pode-se propor aos alunos questões abertas, discussões, debates e outras atividades que permitam avaliar as estratégias que eles empregaram no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido e o seu posicionamento diante do tema, bem como valorizar a reflexão que o aluno faz a partir do texto. Em relação à escrita, é preciso ver os textos dos alunos como uma fase do processo de produção, nunca como um produto final. Como é no texto que a língua se manifesta em todos os seus aspectos – discursivos, textuais, ortográficos e gramaticais – os elementos lingüísticos utilizados nas produções dos alunos precisam ser avaliados em uma prática reflexiva, contextualizada, que possibilite aos alunos a compreensão desses elementos no interior do texto. É utilizando a língua oral e escrita em práticas sociais, sendo avaliados continuamente em termos desse uso, efetuando operações com a linguagem e refletindo sobre as diferentes possibilidades de uso da língua, que os alunos, gradativamente, chegam à almejada proficiência em leitura e escrita, ao letramento.

V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DIRETRIZES CURRICULARES Ensino Fundamental e Médio da rede de Educação Básica do Estado do Paraná – Língua Portuguesa

182

MATEMÁTICA

JUSTIFICATIVA

Considerando a matemática como uma criação humana, mostrando

suas necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes

momentos históricos, ao estabelecer comparações entre os conceitos e

processos matemáticos do passado e do presente; o professor cria condições

para que o aluno desenvolva atitudes e valores mais favoráveis diante desse

conhecimento.

Os conceitos abordados em conexão com sua história constituem

veículos de informações culturais, sociológicas e antropológicas de grande

valor formativo, sendo a história da matemática um instrumento de resgate da

própria identidade cultural.

Certos autores apontam que outra finalidade da matemática é fazer com

que o aluno construa, por intermédio do conhecimento matemático, valores e

atitudes de natureza diversa, buscando a formação integral do ser humano, e

do cidadão, isto é, do homem público. Prevendo assim a formação de um

estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais,

necessitando apropriar-se de uma gama de conhecimentos, dentre eles, o

matemático.

A linguagem matemática é utilizada pelo raciocínio para decodificar

informações, para compreender e elaborar ideias. É necessário que o aluno

aprenda a expressar-se verbalmente e por escrito nesta linguagem,

transformando dados em gráficos, tabelas, diagramas, equações, fórmulas,

conceitos ou outras demonstrações matemáticas, entre outros. Deve

compreender o caráter simbólico desta linguagem e valer-se dela como

recurso nas diversas áreas do conhecimento, e do mesmo modo em seu

cotidiano. Entender que enquanto sistema de código e regras, a matemática é

um bem cultural que permite comunicação, interpretação, inserção e

transformação da realidade.

183

A prática docente, neste sentido, precisa ser discutida, construída e

reconstruída, influenciando na formação do pensamento humano e na

produção de sua existência por meio das ideias e das tecnologias, refletindo

sobre sua prática que além de um educador precisa ser pesquisador,

vivenciando sua própria formação continuada, potencializando meios para

superação de desafios.

OBJETIVOS GERAIS

Contribuir para o desenvolvimento de habilidades no sentido de:

observar e analisar regularidades matemáticas; fazer generalizações e

apropriar-se de linguagem adequada para resolver problemas e situações

ligadas a matemática e outras áreas do conhecimento; visando a formação

global do cidadão, mediante a compreensão do ambiente natural e social, do

sistema político, das tecnologias, das artes e dos valores nos quais se

fundamenta a sociedade em que está inserido.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES – ENSINO FUNDAMENTAL

5a SÉRIE

NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA:

− SND – Sistema de Numeração Decimal e não decimal.

− Números Fracionários e Decimais.

− Quatro operações básicas, relações entre elas e resolução de problemas.

− Noções de potenciação e radiciação.

− Porcentagem, relação entre frações e números decimais.

GRANDEZAS E MEDIDAS

b) Sistema métrico decimal.

184

c) Sistema monetário.

d) Perímetro, área e volume.

e) Transformações de unidades: medidas de massa, capacidade, comprimento

e tempo.

ESPAÇO E FORMA

- Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas.

- Classificação de triângulos.

TRATAMENTO DA INFORMAÇAO

g) Leitura, interpretação e representação de dados por meio de

tabelas e listas.

h) Gráficos de barras e colunas.

i) Possibilidades.

j) Noção básica de média aritmética.

6a SÉRIE

NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA

• Números naturais, inteiros e racionais.

• Comparação, ordenação e representação geométrica (reta

numérica).

• Noção de variável e incógnita, cálculos com valores numéricos.

• Equação do 1o grau com uma incógnita.

• Inequações.

• Noção de proporcionalidade: fração, razão, proporção,regra de três

simples.

GRANDEZAS E MEDIDAS

• Medidas de ângulos (uso do transferidor).

• Área, perímetro dos polígonos.

185

• Volume dos sólidos geométricos.

ESPAÇO E FORMA

− Planificação dos sólidos geométricos

− Representação cartesiana e confecção de gráficos

− Classificação de polígonos e poliedros.

− Classificação de triângulos.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

- Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas e

listas.

- Gráficos de barras, colunas e setores.

- Média aritmética, moda e mediana e juros simples.

7a SÉRIE

NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA

− Generalização da ideia de número: variáveis e parâmetros, escrita numérica

e escrita literal.

− Tradução de problemas em linguagem algébrica (equação, inequação e

sistemas de equações).

− Adição, subtração, multiplicação e divisão de monômios e polinômios.

− Produtos notáveis.

− Fatoração.

− Equações fracionárias.

GRANDEZAS E MEDIDAS

- Áreas e perímetros dos polígonos (fórmulas algébricas).

- Diagonais e soma dos ângulos internos dos polígonos

- Área e volume de poliedros.

186

ESPAÇO E FORMA

− Congruência de triângulos.

− Proporcionalidade em geometria.

− Condições de paralelismo e perpendicularismo.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

- Tabelas e gráficos.

- Noções de matemática financeira.

8a SÉRIE

NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA

− Operações com racionais e irracionais.

− Propriedades da potenciação e radiciação

− Notação científica.

− Equação do 1o grau (revisão).

− Equação do 2o grau.(irracionais e biquadradas)

− Sistemas de equações do 2o grau.

− Trigonometria no triângulo retângulo.

− Regra de três composta.

GRANDEZAS E MEDIDAS

- Perímetro, área de polígonos.

- Circunferência e círculo.

- Volume dos sólidos geométricos.

- Congruência e semelhança de figuras planas.

- Teorema de Tales.

187

- Teorema de Pitágoras.

- Relações métricas no triângulo retângulo.

- Poliedros regulares e suas relações métricas.

FUNÇÕES

• Função constante

• Função do 1º Grau

• Função deo 2º Grau

ESPAÇO E FORMA

• Verificação de polígonos semelhantes

• Semelhança de triângulos

• Teorema de Tales

• Noções de geometria projetiva

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

a) Noções de Análise Combinatória

b) Probalidade

c) Estatística

d) Juros Compostos

METODOLOGIA

Em seu papel formativo, a Matemática contribui para o desenvolvimento

de processos de pensamento e a aquisição de atitudes, podendo formar no

aluno a capacidade de resolver problemas, gerando hábitos de investigação,

proporcionando confiança e desprendimento para analisar e enfrentar

situações novas, propiciando a formação de uma visão ampla e científica da

realidade, a percepção da beleza e da harmonia, o desenvolvimento da

criatividade e de outras capacidades pessoais.

188

Quanto ao seu papel instrumental, ela é vista como um conjunto de

técnicas e estratégias para serem aplicadas a outras áreas do conhecimento,

assim, como para a atividade profissional, e nesse sentido, é importante que o

aluno veja a Matemática como um sistema de códigos e regras que a tornam

uma linguagem de comunicação de ideias e permite modelar a realidade e

interpretá-la.

Sob o aspecto ciência, é importante que o aluno perceba que as

definições, demonstrações e os encadeamentos conceituais e lógicos tendo a

função de construir novos conceitos e estruturas a partir de outros e que

servem para validar intuições e dar sentido às técnicas aplicadas.

Cabe ao professor de Matemática ampliar os conhecimentos trazidos

pelos alunos, e desenvolver de modo mais amplo capacidades tão importantes

quanto a abstração, o raciocínio a própria razão de se ensinar matemática, a

resolução de problemas de qualquer tipo, de investigação, de análise e

compreensão de fatos matemáticos, de interpretação da própria realidade, e

acima de tudo, fornecer-lhes os instrumentos que a Matemática dispõe para

que ele saiba aprender, pois saber aprender é condição básica para prosseguir

se aperfeiçoando ao longo da vida.Refletindo sobre a relação matemática e

tecnologia, não se pode ignorar que esse impacto exigirá do ensino da

Matemática um redirecionamento dentro de uma perspectiva curricular que

favoreça o desenvolvimento de habilidades e procedimentos que permitam ao

indivíduo reconhecer-se e orientar-se nesse mundo do conhecimento em

constante movimento.

Estudiosos têm mostrado que escrita, leitura, visão, audição, criação e

aprendizagem estão sendo influenciados cada vez mais pelos recursos da

informática, e que as calculadoras, computadores e outros elementos

tecnológicos estão cada vez mais presentes nas diferentes atividades da

população. Logo, o uso desses recursos traz significativas contribuições para

que seja repensado o processo ensino-aprendizagem de matemática, podendo

ser usados pelo menos com as seguintes finalidades:

− Como fonte de informação;

− Como auxiliar no processo da construção do conhecimento;

189

− Como meio para desenvolver autonomia pelo uso de softwares que

possibilitem pensar, refletir e criar situações;

− Como ferramenta para realizar determinadas atividades, tais como o uso de

planilhas eletrônicas, processadores de texto, banco de dados, etc.

Quanto ao uso de calculadoras, especificamente, constata-se que ela é

um recurso útil para a verificação de resultados, correção de erros, favorece

a busca da percepção de regularidades matemáticas e o desenvolvimento

de estratégias de resolução de situações-problema, uma vez que os alunos

ganham tempo na execução dos cálculos, mas sem dúvida, é apenas mais

um recurso.

Para desenvolver o trabalho matemático neste Colégio, propomos a

metodologia da resolução de problemas que, segundo Polya, o pai da resolução

de problemas, deve conter os seguintes passos:

− Compreensão do problema (o que se pede? Quais são os dados e

condicionantes? É possível representar por uma figura?).

− Estabelecimento de um plano (você já resolveu um problema como este? É

possível colocar as informações em uma tabela, fazer um gráfico da

situação? É possível traçar um ou mais caminhos para a resolução?).

− Execução do plano (Execute o plano elaborado, efetue os cálculos indicados

no plano, verifique cada passo dado).

− Retrospecto (é possível verificar o resultado? É possível chegar ao resultado

por um caminho diferente? É possível utilizar o resultado ou o método em

problemas semelhantes?).

A opção metodológica da Resolução de Problemas, garante a

elaboração de conjecturas, a busca de regularidades, a generalização de

padrões e o exercício da argumentação, que são elementos fundamentais para

o processo da formalização do conhecimento matemático. Resolver um

problema que não significa apenas a compreensão da questão proposta, a

aplicação de técnicas ou fórmulas adequadas e da obtenção da resposta certa,

mas, sim, uma atitude investigativa em relação àquilo que está sendo

estudado; oportuniza ao aluno a proposição de soluções, explorar

190

possibilidades, levantar hipóteses, discutir, justificar o raciocínio e validar suas

próprias conclusões. E sob essa perspectiva metodológica, a resposta correta é

tão importante quanto a forma de resolução, permitindo a comparação entre

as soluções obtidas e a verbalização do caminho que conduziu ao resultado.

O uso de diferentes recursos e materiais mostrará ao aluno uma

nova face de uma mesma ideia, que pode ser mais prática, mais lúdica, mas

que sempre exige reflexão. A utilização de revistas e jornais podem ser

excelentes fontes de situações problemas através de notícias, gráficos,

tabelas, anúncios, comerciais e outros, que provocam questionamentos

contextualizados, pois representam material que possibilita a leitura da

realidade. Por outro lado, uma notícia pode ser motivo para busca de maiores e

variados conhecimentos, favorecendo inclusive a interdisciplinaridade.

A contextualização e a interdisciplinaridade que permitirão conexão entre

diversos temas matemáticos, entre as diferentes formas do pensamento

matemático e as demais áreas do conhecimento, é que darão a tão importante

significatividade aos conteúdos estudados, pois o conhecimento matemático

deve ser entendido como parte de um processo global na formação do aluno,

enquanto ser social. É importante que se estabeleça uma interação aluno-

realidade social que possibilite uma integração real da matemática com o

cotidiano e com as demais áreas do conhecimento. Nesse sentido, a resolução

de problemas é uma ferramenta muito útil, pois possibilita abordagem ampla e

que se adeque às várias concepções da matemática.

Resolver problemas é muito mais que uma frase; é o feito específico da

inteligência e inteligência é dom específico do homem. A maior parte dos

nossos pensamentos conscientes está ligada à problemas: quando nos

satisfazemos em simples meditações ou devaneios, nossos pensamentos estão

dirigidos para algum fim. Resolver problemas caracteriza a natureza humana, e

para muitos educadores é a principal razão de se ensinar matemática.

AVALIAÇÃO

191

Sob uma perspectiva diagnóstica, a avaliação é vista como um conjunto

de procedimentos que permitem ao professor e ao aluno detectar os pontos

fracos e extrair as consequências pertinentes sobre onde colocar

posteriormente a ênfase no ensino e na aprendizagem. Visto dessa forma, a

avaliação é considerada como um instrumento para ajudar o aluno a aprender,

fazendo parte do dia-a-dia em sala de aula e, permitindo ao professor a

reorganização do processo de ensino.

Dessa forma, instala-se um clima de trabalho que assegura espaço para

os alunos se arriscarem, acertarem e errarem. E o erro nessas condições não

configura um pecado ou ameaça, mas, uma pista para que através das

produções realizadas, professor e alunos investiguem quais os problemas a

serem enfrentados, pois considerando as razões que os levaram a produzir

esse erros, ouvindo e debatendo sobre suas justificativas, pode-se detectar as

dificuldades que estão impedindo o progresso e o sucesso do processo ensino-

aprendizagem. Nas tentativas de compressão do que cada aluno produz e as

soluções que apresenta pode-se orientá-lo melhor e, transformar os eventuais

erros de percurso em situações de aprendizagem.

Vista a avaliação como um acompanhamento desse processo, ela favorece ao

professor ver os procedimentos que vem utilizando e replanejar suas

intervenções que podem exigir formas diferenciadas de atendimento e

alterações de várias naturezas na rotina cotidiana da sala de aula, enquanto o

aluno vai continuamente se dando conta de seus avanços e dificuldades,

contanto que saiba a cada passo o que se espera dele.

A avaliação deve ser um processo contínuo e cumulativa, sendo que

desta forma o aluno estará em constante avaliação no bimestre, que será de

60% de avaliações e 40% em forma de trabalhos e tarefas. Caso o

aproveitamento do aluno seja insuficiente será realizada uma retomada dos

conteúdos e será feita uma nova avaliação sendo esta uma recuperação como

um novo instrumento de avaliação.

192

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