projeto polÍtico pedagÓgico - escola especial ilha do saber
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EDUCAÇÃO ESPECIALTRANSCRIPT
Escola Municipal “Ilha do Saber”
Educação Infantil – Ensino Fundamental Anos Iniciais e
Educação Profissional/Inicial na Modalidade Especial
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
JUNHO DE 2010 PONTAL DO PARANÁ – PR
SUMÁR IO
1 . I n t r oduç ão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2 . J us t i f i c a t i v a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3 . I d e n t i f i c a ç ã o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
4 . H i s t ó r i c o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
5 . Ma r c o S i t u a c i ona l . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
5 . 1 .O r ga n i z a ç ã o Ped a gó g i c o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
5 . 2 . I d e n t i f i c a ç ã o d a E qu i p e d e Ge s t ã o e P eda gô g i c a . . 8
5 . 3 . R e c u r s o s Humano s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
5 . 4 . D ado s R e f e r e n t e s a o s a l u n o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
5 . 5 . I n s t a l a ç õ e s F í s i c a s e Ma t e r i a i s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . l 1 0
5 . 6 . T empo E s c o l a r . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 0
5 . 6 . 1 . O r g a n i z a ç ã o d a Ho r a A t i v i d a d e . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 0
6 . A t o s i t u a c i o na l . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2
6 . 1 . Rea l i d a d e A t u a l . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2
6 . 2 . Rea l i d a d e L o c a l o u Con t e x t o E s c o l a r . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 4
7 . Ato Conc e i t u a l . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 9
7 . 1 . Co n ce p ç ão d e S o c i e d a d e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 9
7 . 2 . Con ce p ç ão d e E du ca çã o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 0
7 . 3 . Con ce p ç ão d e P e s s o a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1
7 . 4 . Con ce p ç ão d e E s c o l a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 2
7 . 4 . 1 . Ge s t ã o E s c o l a r . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 2
7 . 4 . 2 . Cu r r í c u l o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 3
7 . 4 . 3 . Me t o d o l o g i a d e E n s i n o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 4
7 . 4 . 4 . A v a l i a ç ã o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 5
7 . 5 . P a r t i c i p a ç ã o e Ó r gã o s Co l e g i a d o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 5
7 . 5 . 1 . Con se l h o E s c o l a r . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 5
7 . 5 . 2 . A s s o c i a ç ã o d e P a i s e F u n c i o n á r i o s – APF . . . . . 2 6
7 . 5 . 3 . Con se l h o d e C l a s s e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 6
7 . 6 . E l e i ç ã o p a r a o s Ó r gã o s C o l e g i a d o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 7
8 . A t o Ope r a c i on a l . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 8
J u s t i f i c a t i v a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 8
9 . Ob j e t i vo s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 8
1 0 . P r i n c í p i o s No r t e a do r e s do P l a no e Aç ão . . . . . . . . . . . . . . 2 9
1 1 . A t e nd imen to a D i ve r s i d a de . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 3
1 1 . 1 . E d u ca çã o o Campo e E d u ca çã o I n d í g e n a . . . . . . . . . . . 4 3
1 1 . 2 . E d u ca çã o p a r a a s Re l a ç õ e s é t n i c o - r a c i a i s , H i s t ó r i a e
C u l t u a A f r o - b r a s i l e i r a e A f r i c a n a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 3
1 2 . P r o j e t os que a e s c o l a d e s envo l ve r á d u r a n t e o a no
l e t i vo d e 2 0 1 0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 4
1 3 . Ava l i a ç ã o o P r o j e t o P o l í t i c o P e dagóg i c o . . . . . . . . . . . . . . 4 4
1 4 . No rmas q u e d e ve r ã o s e r c o n t emp l ad as n o
R e g imen t o Esco l a r qu an t o : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 4
1 4 . 1 . P r o c e s s o d e C l a s s i f i c a ç ã o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 4
1 4 . 2 . P r o c e s s o e R e c l a s s i f i c a ç ã o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 5
1 4 . 3 . A v a l i a ç ã o d e A p r e n d i z a g em , Re cup e r a ç ã o d e E s t u d o s
e P r omoç ão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 5
1 4 . 4 . A p r o v e i t ame n t o d e E s t u d o s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 7
1 4 . 5 . A d ap t a ç ã o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 8
1 5 . Ava l i a ç ão I n s t i t u c i o na l . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 8
1 6 . R e f e r e nc i a s B i b l i o g r á f i c a s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 9
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1 – INTRODUÇÃO
O Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal “Ilha do Saber” –
Educação Infantil – Ensino Fundamental Anos Iniciais e Educação
Profissional/Inicial na Modalidade Especial, visa retratar a escola que temos e a que
queremos.
Estas diretrizes foram obtidas através da ampla discussão entre o Corpo
docente, discente, Direção Escolar, Órgãos Colegiados e Representantes da
Comunidade, respeitando os princípios norteadores do Projeto Político Pedagógico
Lei nº 9.394/96, art. 3º:
I. Igualdade de condições para acesso e permanência na escola;
II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber;
III. Pluralismo de idéias e concepções pedagógicas;
IV. Respeito à liberdade e apreço a tolerância;
V. Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI. Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII. Valorização do profissional da educação escolar;
VIII. Gestão democrática do ensino público, na forma desta lei e da legislação do
sistema de ensino;
IX. Garantia do padrão de qualidade;
X. Valorização da experiência extra-curricular;
XI. Vinculação entre educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
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2 – JUSTIFICATIVA
O conteúdo deste Projeto foi reformulado coletivamente, com o objetivo de
atender as necessidades e as expectativas da comunidade escolar a fim de
viabilizar a busca pela educação de qualidade. As bases que fundamentam o
Projeto estão em conformidade com a legislação vigente, contemplando uma
educação responsável, de forma a atingir a formação de alunos que possam
exercer com segurança e autonomia, sua cidadania, convivendo harmonicamente
com as diferenças dentro da sociedade.
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3 – IDENTIFICAÇÃO
Nome da Escola: Escola Municipal “Ilha do Saber” – Educação Infantil – Ensino
Fundamental Anos Iniciais e Educação Profissional/Inicial na Modalidade Especial
Rua: Rio Grande do Norte, 286
Balneário: Praia de Leste – CEP 83255-000
Município: Pontal do Paraná – PR
Tel: (041)3972-7094
e-mail: [email protected]
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4 – HISTÓRICO
A Escola Municipal “Ilha do Saber” – Educação Infantil – Ensino Fundamental
Anos Iniciais e Educação Profissional/Inicial na Modalidade Especial, foi criada no
dia 24 de junho de 1998, pelo Decreto Municipal 139/98, na gestão do Dr. Helio
Gaissel de Queiroz, situada a Rua Rio grande do Norte, 286, no Balneário de Praia
de Leste. Autorizada para funcionamento, com atendimento na área da Deficiência
Mental pela Resolução nº 1440/99, renovada pelas Resoluções 4424/02, 211/04,
1109/06 e atualmente com processo de renovação tramitando. A Escola Municipal
“Ilha do Saber” – Educação Infantil – Ensino Fundamental Anos Iniciais e Educação
Profissional/Inicial na Modalidade Especial, teve suas instalações ampliadas no ano
de 2007, na Gestão do Dr Rudisney Gimenes que permanece até hoje. Sua Direção
ficou a Cargo das Professoras, Sara Maria Reshetti M. Vachetini, Gisele de Oliveira
Cuch, Luciana Almeida dos Santos Hiromoto, Lizmari Simioni Rusycki e atualmente
sob a direção da Professora Keller Maria Franco Ferraro.
A Escola Municipal “Ilha do Saber” – Educação Infantil – Ensino Fundamental
Anos Iniciais e Educação Profissional/Inicial na Modalidade Especial, iniciou suas
atividades atendendo não mais do que 20 (vinte) alunos de diversas faixas etárias,
atualmente atende cerca de 80 (oitenta) alunos de 0 (zero) a 50 (cinquenta anos)
anos de idade, alguns em período integral, trabalho iniciado no ano de 2008, sendo
a estimulação precoce dos 0 (zero) anos a inovação neste ano.
Nestes anos de funcionamento, muito se tentou e continua se tentando visto
que a Educação Especial se faz com muita perseverança, mudança quer de
comportamento, de estratégia, de professor, para que o aluno atinja o máximo da
sua capacidade quer ela intelectual ou profissional. Atualmente a escola oferece:
oficinas de beleza e higiene (salão de beleza), pintura em tecido, confecção de
tapetes e caixas de jornal, oficina de dança, oficina de musica (banda) além da
educação formal oferecida através dos AJAs (Alfabetização de Jovens e Adultos) e
da aplicação dos conteúdos programáticos nas salas de aula.
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5 – MARCO S I TUAC IONAL
5.1 – Organização Pedagógica
Área de Atendimento: Transtorno Globais do Desenvolvimento, Área da Deficiência
Intelectual e Deficiência Física Neuromotora- Associada a Múltiplas Deficiências
Horário de funcionamento: Manhã: 07:30 às 11:30 Tarde: 13:20 às 17:20
NRE: Paranaguá – PR
5.2 – Identificação da Equipe de Gestão e Pedagógica
Diretora: Keller Maria Franco Ferraro...............................Carga horária: 40 horas
Vice-diretor: Marcos Roberto Pacheco............................Carga horária: 20 horas
Coord. Pedagógica: Luciana de Almeida Hiromoto.........Carga horária: 20 horas
Coord. Pedagógica: Deilce Maria Pereira Costa.............Carga horária: 20 horas
5.3 – Recursos Humanos
NÚMERO DE PROFESSORES QUE ATUAM NA ESCOLA
N°. de Prof.
Regentes
N°. de Prof.
Ed. Profissional
N°. de Prof.
Ed. Física
N°. de Prof.
Arte
12 01 01 Prof. - 40 horas 01
NÚMERO DE PROFESSORES QUE ATUAM NA ESCOLA - VÍNCULO
QPM PM CONTRATADO
REPASSE
OUTROS
03 16
−
−
NÚMERO DE PROFESSORES REFERENTES À HABILITAÇÃO
Habilitado Com Pós em Ed. Especial 13 professores
Habilitado com Adicional 03 professores
Habilitado com Adicional e Pós em Ed. Especial 01 professores
Sem Habilitação 01 prof. (Ed. Física)
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NÚMERO DE PROFSSIONAIS QUE ATUAM NA ESCOLA
Agente
Educacional
Profissionais
Fisioterapeuta
e Psicólogo
Merendeira Aux. Serv.
Gerais
Administrativo
05 02 01 03 01
5.4 – Dados Referentes aos Alunos
N°. DE ALUNOS POR IDADE
00 a 03
anos
04 a 16
anos
17 a 19
anos
20 a 29
anos
30 a 39
anos
40 a 49
anos
50 a 59
anos
60 a 70
anos
Total
12 29 12 23 13 03 01 - 93
N°. DE ALUNOS ATENDIDOS POR TURNO
MANHÃ 40 alunos
TARDE 45 alunos
INTEGRAL 08 alunos
TOTAL 93 alunos
5 . 5 – I n s t a l a ç ões F í s i c a s e Ma t e r i a i s
• 05 salas de aula com 03 banheiros conjugados;
• 03 salas de aula;
• 02 banheiro para professores
• 01 sala para equipamentos de Educação Física;
• 01 cozinha com despensa conjugada;
• 01 lavanderia;
• 01 sala para atendimento fisioterápico
• 01 sala para atendimento psicológico;
• 01 sala para secretaria, diretoria;
• 01 sala para supervisão;
• 02 banheiros feminino;
• 02 banheiros masculinos;
• 01 pátio coberto;
• Área externa toda murada.
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• Ginásio de esportes;
• Oficina Cozinha;
• Oficina Marcenaria;
• Salão de teatro;
• Sala para Oficina de Salão de Beleza
A escola possui um pequeno acervo didático-pedagógico, algumas coleções de
literatura infantil, materiais pedagógicos, 02 televisores 29’, 02 aparelhos de DVD,
07 Aparelhos de som portáteis com CD e PEN DRIVE, 01 som profissional com
mesa 8 canais, potencia, 2 caixas de som e 04 microfones com fio, 01 microfone
sem fio, 01(um) aparelho de telefone, 02 impressoras, 02 computadores para o uso
da secretaria, 01 computar para uso dos professores, materiais diversificados para
prática de esportes e recreação,
5.6 – Tempo Escolar
É elemento constitutivo da organização do trabalho pedagógico. O calendário
escolar (anexos) ordena o tempo: determina o início e o fim do ano, prevendo os
dias letivos, as férias, os períodos escolares em que o ano se divide, os feriados
cívicos e religiosos, as datas reservadas para reuniões técnicas, pedagógicas,
cursos, projetos, etc.
O horário escolar, que fixa o número de horas por semana e que varia em
razão das disciplinas constantes na grade curricular, estipula também o número de
aulas por professor.
A organização do tempo do conhecimento escolar é marcada pela
segmentação do dia letivo, e o currículo é, conseqüentemente, organizado em
períodos fixos de tempo para disciplinas supostamente separadas. O controle
hierárquico é controlado pela administração e pelo professor.
5.6.1 – Organização da Hora Atividade
A hora/atividade é realizada no espaço destinado à sala dos professores e a
sua organização é elaborada pelos membros da Equipe Pedagógica, conforme
instrução da SMED.
O horário destinado à hora/atividade deve ser cumprido no Estabelecimento
e Ensino, dentro do horário de aula do professor. O tempo real destinado à
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hora/atividade, é cumprido conforme determinação e instrução da SMED.
A hora/atividade é caracterizada pelo trabalho feito pelos professores, em um
tempo disponível, programado para execução atividades como: planejamento de
aula; correção de trabalhos dos alunos; preparação de provas; leitura voltada aos
problemas educacionais; elaboração de projetos e assuntos interdisciplinares.
A hora atividade propicia ao professor a possibilidade de estudo, de um
tempo reservado à todas as atividades que envolve o educando e ainda estar em
contato com profissionais com quem convive, para troca de idéias e experiências.
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6 – ATO SITUACIONAL
6.1 – Realidade Atual
No limiar do século XXI a sociedade humana vem se confrontando com
sérios conflitos decorrentes do descompasso entre o avanço vertiginoso da ciência
e da tecnologia e a crescente marginalização social em todos os países.
Tais conflitos demandam soluções urgentes que implicam a definição de
estratégias de ação pelos governos e organismos em âmbito mundial.
A educação, sem dúvida, vem se constituindo em alvo de grandes
discussões internacionais, haja vista a realização, em 1990, da Conferencia Mundial
de Educação para todos.
O evento buscou sensibilizar os países e estabeleceram ações concretas no
sentido de modificar, até o ano de 2000, a situação do analfabetismo nas diversas
partes do mundo, e entre eles os Portadores de Necessidades Especiais (PNEs).
A Educação Especial é ainda desconhecida, mal interpretada e questionada
no momento de sua implantação pelos órgãos governamentais.
Buscando minimizar essas dificuldades e reafirmar o direito à educação a
todas as pessoas, foi realizada a Conferência Mundial de Educação Especial em
Salamanca na Espanha, de cujas discussões originou a Declaração de Salamanca
sobre Princípios, Política e Prática em Modalidade Especial.
Os profissionais que atuam na área educacional vêm apontando, como
prioridade, a redação de um documento que contemple os fundamentos
pedagógicos específicos para atender as diferenças étnico-sócio-culturais, as
necessidades educacionais especiais e aqueles que apresentem uma situação de
risco social. Tal documento deve amparar as orientações curriculares, os materiais
específicos, os quais requerem, muitas vezes, adaptações significativas ao
currículo, assegurando a efetiva educação para todos.
Estas adaptações assumem relevância, partindo da prática dos professores
que atuam especificamente na educação Especial, bem como daqueles que no
cotidiano escolar, recebem educandos com necessidades educacionais especiais e
precisam se apropriar dos procedimentos pedagógicos específicos a serem
adotados para esse grupo de alunos, destacando-se as formas não convencionais
de comunicação, leitura, escrita e operacionalização dos conteúdos matemáticos.
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A necessidade que a educação trabalhe a formação ética dos alunos está
cada vez mais evidente. A escola deve assumir-se como um espaço de vivência e
discussão dos referenciais éticos, não como uma instância normativa e
normatizadora, mas considerado um local social privilegiado de construção, dos
significados éticos necessários e constitutivos de toda e qualquer ação de
cidadania, promovendo discussões sobre a dignidade do ser humano, igualdade de
direitos, recusa categórica de qualquer forma de discriminação, importância da
solidariedade e observância das leis.
Essa educação, atualmente vem sendo fundamentada, através de relatórios
da UNESCO, os quais apontam quatro pilares imprescindíveis à educação:
Aprender a conhecer: o conhecimento científico deve ser trabalhado com
intuito investigativo e visão crítica. Pressupõe que conhecer é buscar o saber,
analisar com profundidade e criatividade todas as situações que se aprende e, com
isso possibilitar ao cidadão a capacidade de aprender a vida toda.
Aprender a Fazer: Desenvolver uma atitude dinâmica de trabalho facilitando
o relacionamento, unindo esforços para resolver em grupos os problemas na
coletividade.
Aprender a viver com os outros: promover uma cidadania compartilhada,
principalmente no momento onde se vive a mundialização, ocidentalização da
cultura, respeitando o pluralismo de idéias.
Aprender a ser: assegurar a formação indispensável para o pleno exercício
da cidadania, sendo um ser político, capaz de opinar, decidir e ter autonomia e
responsabilidades pessoais.
Existe a necessidade de políticas públicas realmente voltadas a essa
inclusão social que se faz necessária atualmente, respeitando os direitos individuais
de cada cidadão.
No intuito de consolidar a integração entre o ensino regular e especial,
promover a educação de nossos educandos num ambiente menos restritivo, de
difundir a filosofia e a prática da Modalidade Especial, conscientizando a
comunidade escolar e a sociedade sobre o direito à Educação dessas pessoas,
elabora-se este documento o qual deve conter as inspirações da comunidade
escolar: alunos, professores, direção, orientação, pais, equipe técnica e de
segmentos da sociedade.
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Para acompanhar todas estas mudanças devem-se planejar o que se tem
intenção de fazer, lançar-se para frente com base no que tem, buscando o possível
e prevendo as mudanças tanto pedagógicas quanto administrativas e físicas,
buscando um rumo, uma direção e uma ação intencional com sentido explícito e
compromisso definido coletivamente dos aspectos positivos e negativos que a
escola vem apresentando até o presente momento, discutir, registrar, analisar e
buscar prioridades no projeto e as possíveis soluções, junto a sociedade, maior
participação e sugestão nas atividades e responsabilidades que a escola vem
assumindo para garantir que a educação se torne realmente eficiente para enfrentar
os avanços e os conhecimentos que vem sendo descobertos, numa rapidez que a
escola não esta dando conta de superar.
Entende-se que hoje, só através da educação poderemos chegar a uma
sociedade mais justa, fraterna e igualitária. Faz-se necessário então que todos os
envolvidos no processo ensino aprendizagem, tanto a comunidade escolar interna
quanto a externa tenham clareza sobre todo o contexto histórico social que abriga
sua escola. Trabalhando de acordo com as necessidades reais de seus educandos
e ao mesmo tempo atendendo as necessidades da sociedade.
É necessário que todos os envolvidos na educação tenham clareza de suas
responsabilidades agindo sempre de forma coletiva de modo que tenham
oportunidades de crescimento buscando sempre o diálogo, o entendimento e a
solidariedade.
Não se pode permitir mais que a escola seja local de intrigas políticas e
rivalidades pessoais, pois estas situações afetam a organização geral da escola e o
processo ensino aprendizagem. É necessário também que a família tenha
conhecimento e participação de todo o processo educacional, pois só ela poderá
fortalecer a ação pedagógica.
6.2 – Realidade Local ou Contexto Escolar
A Escola Municipal “Ilha do Saber” – Educação Infantil, Ensino
Fundamental/Anos Iniciais e Educação Profissional/Inicial na Modalidade Especial,
tem por objetivo prestar atendimento educacional especializado a pessoas com
Deficiência Intelectual, Transtornos Globais do Desenvolvimento e Deficiência
Física Neuromotora- Associada a Múltiplas Deficiências, nos níveis moderado e
severo, garantindo a oportunidade de acesso ao desenvolvimento de conteúdos
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básicos, habilidades e competências, respondendo assim às necessidades
educacionais dos alunos. Assim como assegurar os níveis de educação básica aos
alunos que não apresentam condições de aprendizagem. Promovendo
conhecimentos e hábitos para um melhor convívio social, a adequação de
comportamentos, maturidade, independência nas atividades básicas da vida diária e
iniciação para o trabalho. Organizar critérios flexíveis que facilitem o ensino de
acordo com as necessidades, condições e diversidade de ritmo apresentado pelos
alunos, oportunizando o verdadeiro exercício de cidadania e inclusão social.
A Escola Municipal “Ilha do Saber” – Educação Infantil, Ensino
Fundamental/Anos Iniciais e Educação Profissional/Inicial na Modalidade Especial é
a única instituição no Município que oferece atendimento educacional exclusivo a
alunos com necessidades especiais. Apresenta uma população flutuante, por
estarmos situados num município litorâneo, muitas famílias migram para cá em
busca de trabalho e melhores condições de vida, porém diante de determinadas
frustrações acabam voltando para sua cidade de origem. A maior procura de vagas
se dá para pessoas maiores de 30 anos que normalmente vem da capital para fixar
moradia aqui.
Em função de tais fatores a escola encontra dificuldade em firmar sua
identidade, pois gradativamente sua clientela apresenta maior heterogeneidade.
A maior parte dos nossos alunos é oriunda de famílias com baixo poder
sócio-econômico e sem escolarização. Normalmente não participam da vida escolar
de seus filhos e transferem para a escola as responsabilidades que lhes são
atribuídas. Dentro desta problemática, a escola tem buscado trazer estas famílias
para o contexto escolar, como efetivos agentes deste processo, pois muitas vezes
desconhecem o potencial dos alunos e o objetivo do trabalho educacional que é
desenvolvido na instituição.
Em sua plenitude promove o desenvolvimento físico, cognitivo, afetivo, moral
e social dos educandos, facilitando sua integração na sociedade como membros
ativos, eficientes, capazes, produtivos, aptos dentro de suas possibilidades de
aprender a aprender. Bem como desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo
e o sentimento de confiança em suas capacidades, incluindo a ética, a inter-relação
pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca do
conhecimento e no exercício da cidadania.
1 6
Ser fator da integração da comunidade local, dentro dos princípios
fundamentais da democracia brasileira, abrangendo educadores, pais e educandos,
através de uma eficiente troca de experiências, sadia formação, real e segura
informação cultural.
Auxiliar a comunidade escolar, proporcionando a necessária formação ao
desenvolvimento dos educandos, bem como de suas competências e habilidades
visando à formação de atitudes e valores, e o preparo para o exercício consciente
da cidadania desenvolvendo suas potencialidades como elemento de auto-
realização.
Proporcionar ao educando condições de convivência que lhes possibilitem
adaptar-se nos diferentes contextos sócio-culturais.
Conscientizar a comunidade local da possibilidade do trabalho entrosado
para o bom êxito nas mudanças e reformas do ensino, integrando a comunidade
com a escola.
Compreendemos que a construção deste projeto implica na partilha de
maneira democrática de todos os princípios articuladores que compõem o ambiente
escolar cuja finalidade é ressaltar a importância de todas as funções atribuídas
àqueles que compõem a equipe deste estabelecimento de ensino.
O princípio norteador deste projeto visa o desenvolvimento do potencial do
aluno. A importância de sua integração social, pretendendo direcionar o trabalho
pedagógico, e contribuir para a sua melhoria, considerando as dificuldades
individuais do educando, desde seu nascimento até a vida adulta. Também no
sentido de habilitação, reabilitação, avaliação diagnóstica, encaminhamentos e
programas educacionais compatíveis com as necessidades e possibilidades do
aluno, apoio à escolaridade e se constitui também em um órgão de veiculação às
campanhas de prevenção e identificação das deficiências.
Através da prática pedagógica, pretende-se criar condições para que o
educando entre em contato com conhecimentos significativos à sua realidade,
atendendo as diferenças individuais e, propiciar seu progresso em relação às suas
particularidades escolares e sociais com competência e responsabilidade que
resultará numa ação individual facilitando seu relacionamento com o grupo social do
qual faz parte.
1 7
Portanto, a escola atua com estratégias integradoras que asseguram um
ensino-aprendizagem conivente com as mudanças advindas a partir das novas
tendências educacionais que estão em constantes transformações.
Sua entidade mantenedora é a Prefeitura Municipal de Pontal do Paraná, em
quase todos os aspectos, manutenção da escola, bem como transporte exclusivo
aos alunos, no que diz respeito ao quadro funcional quase que na totalidade
mantido pela Prefeitura, sendo apenas três professores (20h) cedidos através do
convênio Estado/Prefeitura/Escola.
A escola conta também com algumas parcerias:
• PROVOPAR – Pontal do Paraná, que oferece apoio na reimplementação do
Projeto de Equoterapia que oferece atendimento fisioterapêutico e
psicopedagógico, que deixou de funcionar neste respectivo ano letivo até a
confecção deste documento, por necessitar de adequações em sua estrutura
física.
• Rotary Club – Pontal do Paraná, que constantemente realiza doações que
atendem diferentes necessidades, não só da escola, como também dos
alunos.
• Secretaria Municipal de Saúde – que oferece atendimento na Odontologia e
Neuropediatria e demais áreas quando necessário.
O trabalho desenvolvido dentro da Instituição, envolve métodos, técnicas,
currículos específicos que oportunizam ao educando o despertar de suas
potencialidades e, gradativamente ser inserido no contexto social, objetivando a
auto-realização e integração.
Atualmente, a escola atende alunos de 00 a 51 anos de idade, inseridos em
programas conforme suas necessidades e faixa etária, distribuídos entre: Educação
Infantil, Ensino Fundamental/Anos Iniciais e Educação Profissional/Inicial na
Modalidade Especial A partir dos 14/16 anos, os educandos, além de receberem o
atendimento acadêmico propriamente dito, são iniciados em atividades de
sondagem para iniciação ao trabalho objetivando posterior inserção no mundo do
trabalho.
São oferecidas oficinas de: Arte em jornal e cestaria; cartonagem; tapeçaria;
arte em conchas, cata-ventos com palitos, tear, pintura em tecido, bonecos de
fuxico e bijuterias.
1 8
Treinamento das atividades de Vida Autônoma e Social (AVAS), os alunos
desenvolvem as atividades relacionadas à vida diária como: lavar louça, secar e
guardar, limpar o fogão, a geladeira, limpar e passar pano no chão, organizar o
ambiente em geral. No período da manhã é realizado o buffet para treinamento de
alimentação independente e no período da tarde o lanche é realizado em sala para
o mesmo treinamento.
Oficinas de trabalhos caseiros. Uma vez por semana, oportunizam-se
experiências reais de atividades que ocorrem no lar, como limpeza de fogão,
geladeira, pia, armário, panelas e talheres. Além disse ensinam-se cuidados
relativos à roupa: como lava-la, passar e coloca-la no cabide, cuidados com
calçados em geral. Essas atividades favorecem o desenvolvimento integral da
pessoa e a independência do aluno no contexto doméstico.
Os alunos recebem atendimento nas áreas da Educação Física, Artes,
Música e Dança, bem como, atendimento fisioterapêutico e psicológico, conforme a
necessidade de cada um.
Procuramos desenvolver um trabalho, considerando as necessidades
individuais do educando, desde seu nascimento, infância, adolescência até a vida
adulta, no sentido de habilitação, reabilitação, avaliação diagnostica,
encaminhamento a programas educacionais compatíveis com as necessidades e
peculiaridades dos alunos.
Criar condições para que o educando entre em contato com conhecimentos
significativos à sua realidade, atendendo as diferenças individuais do educando e,
propiciar seu progresso em relação as suas particularidades escolares e sociais
com competência e responsabilidade que resultará numa ação individual facilitando
seu relacionamento com o grupo social do qual faz parte.
Portanto, a escola atua com estratégicas integradoras que asseguram um
ensino-aprendizagem conivente com as mudanças advindas a partir das novas
tendências educacionais que estão em constantes transformações.
A organização escolar procura executar sua prática pedagógica integrada
com outras modalidades de atendimentos oferecidos pela escola, que vão desde a
estimulação essencial à educação para o trabalho, visando um comprometimento
com o desenvolvimento integral do educando no processo educativo como na
convivência social.
1 9
Para que esta instituição atinja os objetivos propostos enumeramos algumas
problemáticas que são obstáculos na obtenção de uma educação de qualidade:
• Pouca interação família x escola;
• Necessidade de integração e sociabilização dos alunos de Estimulação
Essencial, visando potencializar o desenvolvimento biopsicossocial dos
mesmos;
• Dificuldade dos professores em administrar conteúdos acadêmicos, oficinas
de artesanato e AVAS (atividades da vida autônoma e social), durante um
bimestre;
• Falta de habilidade e interesse dos educandos pelas atividades
desenvolvidas nas oficinas oferecidas pela escola;
• Falta de comunicação entre os professores para definição do funcionamento
organizacional, datas comemorativas e projetos interdisciplinares para os
alunos inseridos no programa de iniciação para o trabalho;
• Necessidade de organizar o lanche dos alunos conforme as especificidades
de cada período;
• Dificuldade de encaminhar alunos para o mercado de trabalho devido à falta
de oferta de vagas;
• Dificuldade em assegurar ao aluno o conhecimento acadêmico em suas
diferentes áreas e no processo de alfabetização;
• Necessidade de trabalhar de forma continua temas sobre prevenção ao uso
de drogas, educação sexual, habilidade sociais e de relacionamento
interpessoal;
• Falta de um assistente social para realizar acompanhamento as famílias dos
educandos;
7 – ATO CONCEITUAL
7.1 – Concepção de Sociedade
“Vivemos na era da globalização da economia e das comunicações, mas
também numa época de acirramento das contradições inter e intra povos e nações,
época de certo triunfo do individualismo” nas palavras de Moacir Gadotti.
2 0
Na sociedade ocidental atual, extremamente individualista e conflituosa, os
indivíduos podem se representar como seres isolados em oposição à sociedade.
Isto, entretanto, é uma criação da própria sociedade neste momento histórico.
Necessariamente, não há porque ter um alto grau de competição e tensão grupal,
tornando difícil um equilíbrio entre as inclinações sociais e as tarefas sociais. (Luiz
Fernando Rolim Bonin)
A sociedade com suas instituições, crenças e costumes, não pairam acima
dos indivíduos, mas sim ela é constituída por indivíduos. Não se trata de colocar a
sociedade acima do indivíduo ou o indivíduo como um ser isolado acima da
sociedade. Ela também não é uma gestalt (forma) física como os tijolos em uma
casa, mas sim uma rede de inter-relações individuais em constante mobilidade.
Partindo dessa colocação acreditamos que a escola necessita estar inserida
na sociedade contribuindo integralmente com a formação dos valores éticos, sociais
e morais, porém a sociedade deve estar dentro da escola, por esta ser agente do
processo educativo. Seja por meio da inclusão profissional, da prevenção, da
participação da comunidade, passeios entre outros.
A escola atual deve estar preparada para receber esta diversidade cultural, e
trabalhar em favor das diferenças para assegurar tais valores, porém necessita que
todos os envolvidos conheçam e colaborem efetivamente para o sucesso deste
processo.
A sociedade é gerida através das relações interpessoais, na qual existe
interdependência. A participação de todos é de fundamental importância neste
contexto que necessariamente, deve ser de forma cooperativa e menos competitiva,
independente do seu papel.
7.2 – Concepção de Educação
Atualmente existe uma significativa necessidade de reformulação do conceito
de educação. Não sendo apenas se apropriar de conceitos, que até então eram
transmitidos pela escola. Quando falamos em educação, devemos enfatizar a
cidadania e o sujeito enquanto transformador da sociedade e co-participante na
construção de seu conhecimento e História.
Uma educação para a cidadania planetária deveria nos levar à construção de
uma cultura da sustentabilidade, isto é, uma biocultura, uma cultura da vida, da
2 1
convivência harmônica entre os seres humanos e entre estes e a natureza
(equilíbrio dinâmico).
Uma cidadania planetária é, por essência, uma cidadania integral , portanto,
uma cidadania ativa e plena não apenas nos direitos sociais, políticos, culturais e
institucionais, mas, também, econômico-financeiros.
A cidadania planetária deverá ter como foco a superação da desigualdade, a
eliminação das sangrentas diferenças econômicas, e a integração da diversidade
cultural da humanidade.
Educar para a cidadania planetária supõe o reconhecimento de uma
comunidade global, de uma sociedade civil planetária. (Moacir Gadotti).
Para Francisco Gutiérrez, educar para a cidadania planetária supõe o
desenvolvimento de novas capacidades, tais como:
• “Sentir, intuir, vibrar emocionalmente (emocionar);
• Imaginar, inventar, criar e recriar;
• Relacionar e interconectar-se, auto-organizar-se;
• Informar-se, comunicar-se, expressar-se;
• Localizar, processar e utilizar a imensa informação da “Aldeia Global”;
• Buscar causas e prever conseqüências;
• Criticar, avaliar, sistematizar e tomar decisões;
• Pensar em totalidade (holisticamente)”.
Na educação existe a necessidade desta mudança de paradigmas, onde
estaremos realmente educando para o futuro, com essa perspectiva que segundo
os autores descreve os rumos os quais ela deve estar sendo encaminhada, de uma
maneira global, entendendo a sociedade dentro de uma realidade multicultural.
7.3 – Concepção de Pessoa
O humano é um ser a um só tempo plenamente biológico e plenamente
cultural, que traz em si a unidualidade originária. (...) O homem somente se realiza
plenamente como ser humano pela cultura e na cultura. Não há cultura sem cérebro
humano (aparelho biológico dotado de competência para agir, perceber, saber,
aprender), mas não há mente, isto é, capacidade de consciência e pensamento,
sem cultura. Edgar Morin
2 2
Partimos deste conceito para delinear o ser humano em sua integralidade na
concepção de direitos, deveres, e do real exercício de cidadania.
Para atingirmos tal integralidade, necessitamos utilizar desse conhecimento
que é algo inerente do ser humano e adaptá-lo em nossa realidade escolar.
7.4 – Concepção de Escola
Acreditamos que a escola necessita ser cidadã, que realize uma concepção
de educação orientada para a formação da cidadania ativa e da educação para o
desenvolvimento. A escola deve estar inserida dentro da sociedade contribuindo
integralmente com a formação dos valores éticos, sociais e morais e a sociedade
deve estar dentro da escola como agente do processo educativo.
A escola atual deve estar preparada para receber a atual diversidade cultural,
e trabalhar em favor dessas diferenças para assegurar tais valores, porém
necessita que todos os envolvidos conheçam e colaborem efetivamente para o
sucesso deste processo.
Segundo Moacir Gadotti. ...Se o Estado, a sociedade civil e a sociedade
econômica entenderem melhor qual é o papel da educação na formação para a
cidadania e o desenvolvimento, poderão criar maiores condições e gerar cursos
para a construção de uma escola de qualidade para todos. Isto é, uma escola que,
além de formar o aluno para o mercado de trabalho e a vida em sociedade, seja
capaz de formá-lo para o exercício pleno de seus direitos e deveres.
A Escola Municipal “Ilha do Saber” – Educação Infantil, Ensino
Fundamental/Anos Iniciais e Educação Profissional/Inicial na Modalidade Especial
neste contexto trabalha como uma instituição integradora entre aluno e sociedade
buscando trabalhar as necessidades educacionais especiais de cada individuo
utilizando-se de recursos adaptados.
7.4.1 – Gestão Escolar
A gestão escolar deve ser, antes de mais nada, democrática e capaz de
consolidar a efetiva participação de todos os envolvidos neste processo
educacional, isto nada mais é que uma exigência do projeto político-pedagógico.
Para isto, Moacir Gadotti afirma ser necessário, em primeiro lugar, uma
mudança de mentalidade de todos os membros da comunidade escolar. Mudança
que implica deixar de lado o velho preconceito de que a escola pública é apenas um
2 3
aparelho burocrático do Estado e não uma conquista da comunidade. A gestão
democrática da escola implica que a comunidade, os usuários da escola, sejam os
seus dirigentes e gestores e não apenas os seus fiscalizadores ou, menos ainda, os
meros receptores dos serviços educacionais. Na gestão democrática, pais, mães,
alunas, alunos, professores e funcionários assumem sua parte de responsabilidade
pelo projeto da escola.
7.4.2 – Currículo
Buscando atender as necessidades atreladas a educação básica, é
importante salientarmos que se faz necessário assegurar a construção de um
currículo realmente delineado ao aluno especial, que respeite, principalmente, suas
potencialidades e que suas limitações não representem uma barreira que o
impossibilite de estar participando como efetivo agente do processo ensino-
aprendizagem.
Pela sua própria natureza, o desenvolvimento do currículo pode ser
caracterizado por estes aspectos (Taba, Klein,Gay).
É um processo inter-pessoal que reúne vários atores com diferentes pontos
de vista sobre o ensino e aprendizagem e com poderes, explícitos ou implícitos, de
decisão curricular;
É um processo político que se traduz na tomada de decisões a nível
nacional, regional e local e que conta com a influência de vários grupos que
dispõem de poder de negociação curricular;
É um empreendimento social que envolve pessoas no desempenho de
papéis – com as potencialidades, disponibilidades e obstáculos inerentes – de
acordo com diferentes interesses, valores e ideologias;
É um processo de colaboração e cooperação entre os diversos intervenientes
que tomam decisões curriculares;
É um sistema desarticulado da prática da tomada de decisões: não é um
processo puramente racional e cientificamente objetivo nem um processo
nitidamente seqüenciado e sistemático; depende de um método prático e simples,
pois as decisões curriculares são freqüentemente tomadas através de movimentos
pequenos e progressivos ou sobre problemas específicos e não propriamente
através de reformas globais.
2 4
7.4.3 – Metodologia de Ensino
Partimos do princípio que todo o indivíduo apresenta características
peculiares e diferentes formas de manifestar como se estabelece a aprendizagem.
Devemos respeitar essa peculiaridade buscando oferecer diferentes e adaptadas
metodologias e propostas de ensino, para tal se faz necessário conciliarmos
conhecimentos empíricos e concepções de diferentes abordagens teóricas, para
que o indivíduo se desenvolva em sua integralidade.
Segundo a coleção “Saberes e Práticas da Inclusão”, material fornecido pela
Secretaria de Educação Especial do MEC, são exemplos de adequações
metodológicas e didáticas:
• Situar o aluno nos grupo com os quais melhor possa trabalhar;
Adotar métodos e técnicas de ensino e aprendizagem específicas para o aluno,
na operacionalização dos conteúdos curriculares, sem prejuízo para as atividades
docentes;
• Utilizar técnicas, procedimentos e instrumentos de avaliação distintos da
classe, quando necessário, sem alterar os objetivos da avaliação e seu
conteúdo;
• Propiciar apoio físico, visual, verbal e outros ao aluno impedido em suas
capacidades, temporária ou permanentemente, de modo que permita a
realização das atividades escolares e do processo avaliativo. O apoio pode
ser oferecido pelo professor especializado que é regente, das aulas especiais
ou pelos próprios colegas;
• Introduzir atividades individuais complementares para o aluno alcançar os
objetivos comuns aos demais colegas. Essa atividades podem realizar-se na
própria sala de aula ou em atendimento de apoio;
• Introduzir atividades complementares específicas para o aluno,
individualmente ou em grupo;
• Eliminar atividades que não beneficiem o aluno ou lhe restrinja uma
participação ativa e real ou, ainda, que esteja impossibilitado de executar;
• Suprimir objetivos e conteúdos curriculares que não possam ser alcançados
pelo aluno em razão de sua (s) deficiência (s); substituí-los por objetivos e
conteúdos acessíveis, significativos e básicos, para o aluno.
2 5
7.4.4 – Avaliação
O processo avaliativo é de suma importância em todos os âmbitos do
processo educacional para nortear as decisões pedagógicas e retroalimentá-las,
exercendo um papel essencial nas adequações curriculares.
A avaliação componente fundamental dos processos de ensino e
aprendizagem pode ser definida como a reunião de informações de várias tarefas e
de várias fontes com o propósito de se tomar decisões educativas, sensíveis às
necessidades individuais dos alunos. Os professores precisam de dados, ou seja,
precisam manter uma base de conhecimento abrangente e contínuo dos
inconstantes interesses das potencialidades e das necessidades de seus alunos.
Neste aspecto a avaliação funcionará dentro de um aspecto interativo no processo
de ensino.
Quando relacionado ao aluno, em face de suas necessidades especiais, o
processo avaliativo deve focalizar:
Os aspectos do desenvolvimento (biológico, intelectual, motor, emocional,
social, comunicação e linguagem);
A ênfase da avaliação vai estar nas relações efetuadas no contato diário com
o conhecimento. No entanto, compreendemos a necessidade de reflexão. Estas
reflexões se constituirão em momentos para formulação (reformulação) de
atividades pelo professor.
7.5 – PARTICIPACÃO DE ÓRGÃOS COLEGIADOS
7.5.1 – Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da comunidade
escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a
organização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar, em
conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a
constituição, a LDB, o ECA, o Projeto político Pedagógico e o Regimento Escolar do
Colégio, para o cumprimento da função social e específica da escola.
• A função deliberativa refere-se à tomada de decisões relativas às diretrizes e
linhas gerais das ações pedagógicas, administrativas e financeiras quanto ao
direcionamento das políticas públicas, desenvolvidas no âmbito Escolar.
• A função consultiva refere-se à emissão de pareceres para dirimir dúvidas e
tomar decisões quanto às questões pedagógicas, administrativas e
2 6
financeiras, no âmbito de sua competência.
• A função avaliativa refere-se ao acompanhamento sistemático das ações
educativas desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação
de problemas e alternativas para melhoria de seu desempenho garantindo o
cumprimento das normas da escola bem como, a qualidade social da
instituição escolar.
• A função fiscalizadora refere-se ao acompanhamento e fiscalização da
gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar,
garantindo a legitimidade de suas ações.
• O Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino possui Estatuto próprio e
encontra-se normalmente regulamentado. Realiza reuniões sempre que
necessárias, convocadas pelo Presidente do Conselho Escolar.
7.5.2 – Associação de Pais e Funcionários - APF
A Associação de Pais e Funcionários da Escola Especial Municipal “Ilha do
Saber”, é registrada no Cartório de Registro de Títulos e Documentos Protocolado
nº. 0003671 Registrado nº. 0000154/000 – Livro a-007 em Matinhos - PR em 08 de
outubro de 2004. A Associação de Pais e Funcionários possui Estatuto próprio e
realiza eleições de acordo com o mesmo, obedecendo as normas e prazos legais
de SEED e encontra-se normalmente regulamentada. Realiza reuniões bimestrais e
quando convocadas em caráter extraordinário.
A associação de Pais e Funcionários possui participação ativa nas atividades
da escola; colaborando nas tomadas decisões e implementando programas de
melhorias significativas no espaço físico escolar, promovendo uma grande
integração da comunidade escolar.
7.5.3 – Conselho de Classe
O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-
Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar
as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do
processo ensino e aprendizagem.
A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações
e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino-
2 7
aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos
conteúdos curriculares estabelecidos.
O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica,
onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem
alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar
necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem.
O Conselho de Classe é constituído pelo(a) diretor(a) e/ou diretor(a) auxiliar,
pela equipe pedagógica e por todos os docentes que atuam numa mesma turma
e/ou série, por meio de:
I. Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de direção, da
equipe pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de
alunos e pais de alunos por turma e/ou série.
São atribuições do Conselho de Classe:
I. Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos
metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e
aprendizagem;
II. Propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a
melhoria do processo ensino e aprendizagem;
III. Estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao
processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos,
em consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da escola;
IV. Acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e
analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e
aprendizagem;
V. Atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço
do aluno para série/etapa subseqüente ou retenção, após a apuração dos
resultados finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do
aluno;
VI. Receber pedidos de revisão de resultados finais até 72(setenta e duas) horas
úteis após sua divulgação em edital.
7.6 – Eleições Para os Órgãos Colegiados
• As eleições do Conselho Escolar obedecem a critérios e prazos
estipulados em Estatuto próprio, com efetiva participação de todos os
2 8
segmentos.
• As eleições da APF são realizadas de acordo com prazos e normas
previstos no Estatuto próprio da Instituição com a participação de toda a
comunidade escolar.
8 – ATO OPERAC IONAL
Justificativa
A implementação deste Plano de Ação tem o compromisso real com a
Defesa de Direitos e a Inclusão Social responsável das pessoas portadoras de
necessidades educacionais especiais e suas famílias em todos os espaços da
sociedade, objetivando identificar vulnerabilidades e estratégias para sua
superação. O trabalho da Escola Municipal “Ilha do Saber” – Educação Infantil –
Ensino Fundamental/Anos Iniciais e Educação Profissional/Inicial na Modalidade
Especial estará voltado na qualidade e resultado dos trabalhos ofertados na
estimulação essencial e dinamização do trabalho realizado com a educação infantil,
tendo em vista melhorar o desempenho do aluno em todas as áreas do
desenvolvimento para dar o melhor encaminhamento a vida escolar do mesmo,
quer ela no ensino regular (inclusão) ou sua continuação nesta escola.
A partir deste marco de transição que é a passagem da Educação Infantil
para o Ensino Fundamental e que fique determinado que o melhor caminho seja a
continuação do aluno na Escola Municipal “Ilha do Saber” – Educação Infantil –
Ensino Fundamental/Anos Iniciais e Educação Profissional/Inicial na Modalidade
Especial, o trabalho se justificará na busca das melhores metodologias e estratégias
para que o aluno alcance o seu máximo no que se refere à educação formal
(conteúdos curriculares), mas que principalmente alcance sua autonomia social.
9 – OBJETIVOS
Muitos são os objetivos da Escola Municipal “Ilha do Saber” – Educação
Infantil – Ensino Fundamental Anos Iniciais e Educação Profissional/Inicial na
Modalidade Especial para o biênio 2010/2011 entre eles:
• Implantação do Centro de Equoterapia;
2 9
• Dinamizar o trabalho realizado nas várias modalidades de ensino ofertadas
na escola (Estimulação Essencial, Ed. Infantil, Ensino Fundamental/Anos
iniciais e Educação Profissional/Inicial);
• Implantar o Centro de Convivência, visando exatamente dinamizar a
educação formal dentro da escola visto que, com o Centro a escola
efetivamente se especializará na educação formal e iniciação para o
trabalho;
• Desenvolver o máximo de autonomia nos alunos;
• Trabalhar valores (filosofia);
• Ampliar o contra turno e se possível o período integral a todos;
• Efetivação do AJA, no que se refere à certificação;
• Dar continuidade e aprimorar o trabalho técnico-pedagógico
(fonoaudiológico, fisioterápico e psicológico);
• Ampliar a escola;
• Sincronizar as ações e os esforços entre os governo federal, estadual e
municipal para melhorar a qualidade da educação ofertada ao alunado;
• Promover a Integração Aluno-Comunidade-Escola;
• Capacitar professores, funcionários e técnicos.
3 0
10 – PRINCIPIOS NORTEADORES DO PLANO DE AÇÃO
PRINCÍPIOS
NORTEADORES
PROBLEMAS AÇÕES METAS PERIODO RESPONSÁVEL
Direção
Atualmente é
feita através de
indicação pela
SMED.
Aumentar o número
de alunos atendidos
para 100. Para que
possa ocorrer eleição.
Que a escolha da
Direção e vice-
direção ocorra
através de
eleição, par.
Médio e a longo prazo
1 a 2 anos.
Toda a
comunidade
escolar e poder
publico estadual e
municipal
Regimento Escolar
Está em
análise;
Poucos dentro
da escola
conhecem o
seu conteúdo
na íntegra
Fazer a divulgação e
leitura aos
interessados;
Implementar, alterar o
que se fizer
necessário
Fazer, conhecer e
cumprir o
Regimento
Escolar
6 meses a 1 ano
Direção e Equipe
pedagógica
Projeto-Político-
Inexistente até
Elaborar o PPP de
Orientar as ações
6 meses a 1 ano
Direção e Equipe
3 1
Pedagógico o momento;
Foi pouco ou
nada discutido;
acordo com os
princípios da Gestão
Democrática.
desenvolvidas na
Escola.
pedagógica
Plano de Trabalho
Docente
Aprimorar o
PTD deixando
de forma mais
completa.
Formular o PTD
Divulgar o PTD
Aprimorar o PTD
3 meses
Direção, Equipe
Pedagógica e
professores
Instâncias
Colegiadas
Pouca
participação
dos Pais.
Ampliar a participação
dos Pais junto a APF.
Participação
Efetiva dos pais
na Escola.
2 anos
Toda a
Comunidade
Escolar com
respaldo da
Direção.
Planejamento
participativo
Clube de mães e
estagiários
Falta de local
apropriado
para o Clube
de Mães
Divulgar o Clube de
Mães;
Melhorar o
atendimento aos
Melhorar as
condições físicas
do clube de
mães;
1 anos
-----------------
Até 6 meses
Poder público
municipal
----------------------
Direção e APF
3 2
estagiários
Ampliar a
participação das
mães;
Dar apoio e
suporte
metodológico/prat
ico aos
estagiários
oriundos de
cursos
profissionalizante,
cursos superiores
e de
especialização
-----------------
Até 6 meses
------------------------
Direção, Equipe
pedagógica e
professores
Equipe
Multiprofissional
Falta de
Recursos
Humanos na
área técnica
Sensibilizar a
administração para
agilizar a contratação
do profissional;
Ampliar os
profissionais da
área técnica
De 6 meses a 2 anos
Administração e
Secretaria
Municipal de
Educação e NRE
3 3
Falta o
fonoaudiólogo;
Fisioterapeuta
com carga
horária
insuficiente;
Falta de
Terapeuta
Ocupacional.
Lutar para a
ampliação dos
profissionais
(contratação de
terapeuta ocupacional
e outros;
ampliação do
convenio.
Educação Integral
O contra turno
não é para
todos os alunos
Ampliar o
atendimento do
contra turno.
Ter o contra turno
ampliado
De 6 meses a 2 anos
Administração e
Secretaria
Municipal de
Educação e NRE
ampliação do
convênio.
Avaliação Escolar Ocorre de
forma falha não
abrangendo
todas as áreas
Sistematizar a
avaliação para que
ela seja mais
completa e
Formalizar uma
avaliação escolar
que além de
demonstrar o real
1 ano Direção, Equipe
Pedagógica e
professores.
3 4
do
desenvolviment
o nem a
educação
formal;
Muito
sintetizada.
abrangente;
Que a avaliação
descritiva ocorra
semestralmente, mas
que no bimestre se
discuta os avanços e
principais problemas.
grau de
aprendizado do
aluno também
consiga
estabelecer um
parâmetro do
desempenho do
colegiado.
Conselho de classe
As decisões e
informações do
Conselho de
Classe não se
efetivam.
Determinar a função
do conselho de
classe.
Utilizar o que foi
discutido para
melhorar o
desempenho dentro
de sala de aula.
Efetivar o que foi
decidido ou
discutido no
conselho de
classe na
realidade de sala
de aula.
6 meses a 1 ano
Direção, Equipe
Pedagógica e
Professores.
Calendário escolar Não leva em
conta a
realidade da
Adequá-lo a realidade
da escola sem deixar
de cumprir o que a lei
Formular o
calendário
escolar(como
1 ano Direção, Equipe
de Ensino do NRE
e Departamento
3 5
escola/municípi
o/estado;
É imposto pelo
estado ou pelo
município.
determina. todas as escolas
estaduais o
fazem) de 2011
para se adequar
tanto ao Estado
quanto ao
município, mas
preservando as
peculiaridades da
escola.
de Educação
Especial.
Hora-atividade Utilizada para
atividades
diversas e
poucas vezes
para
desempenhar
as funções
reais.
Fiscalizar o
cumprimento da hora-
atividade;
Que à hora atividade
seja um momento
semanal para que o
professor possa rever
sua metodologia e
conteúdos e se
Que a hora-
atividade sirva
para melhorar a
educação dentro
de sala de aula e
com isso o aluno
ganhe em
qualidade.
6 meses a 2 anos Equipe
pedagógica,
multiprofissionais,
Direção e
Professores.
3 6
necessário solicitar o
apoio dos vários
profissionais da
escola.
Reuniões
pedagógicas e
Semanas
Pedagógicas
Semanas
pedagógicas
descontextualiz
adas que não
leva em conta
a Educação
Especial
Formalizar pedido
para que a semana
pedagógica ocorra na
escola;
Que ela seja dentro
do contexto da
escola;
Que ela seja para
todos os professores
e funcionários da
escola mesmo que na
maioria eles sejam
funcionários do
Fazer com que a
semana
pedagógica seja
efetivada dentro
da escola e que
seja para todos.
6 meses
Departamento de
Educação
Especial do NRE e
da SMED
3 7
município;
Formação
Continuada
Acontece no
município de
forma
descontextualiz
ada pois trata
normalmente
de assuntos do
Ensino
Regular;
O DEEIN,
quando oferece
dificilmente
privilegia as
escolas
conveniadas.
Solicitar formação
continuada especifica
para a realidade da
escola e para todos
os segmentos;
Ações que visem
diminuir a distância
da escola com o NRE
e que assim as
capacitações ocorram
mais frequentemente.
Capacitar,
professores,
agentes
educativos,
profissionais,
equipe
pedagógica
continuamente
De 6 meses a 2 anos SEED;
NRE
(departamento
Educação
Especial);
SMED
Universidades.
Atividades Culturais
Poucas
Atividades
Culturais,
Inscrever a escola e
alunos no maior
número possível de
Efetivar a
participação da
escola,
3 meses a 2 anos
Direção,
Professores,
SMED e Equipe
3 8
esportivas e
pedagógicas
fora do
município.
atividades culturais;
Realizar atividades
Semana do
Excepcional;
Continuação do
projeto Banda;
Continuação do
Projeto Salão de
Beleza e AVAS;
Continuar a
participação dos
alunos nos Jogos
Estudantis e se
possível ampliar as
modalidades que
participamos;
professores e
alunos em todos
estes projetos
Pedagógica
3 9
Dar continuidade a
Escolinha de Futebol.
Relação Escola-
Comunidade
Poucas
Oportunidades
Promover teatros;
Divulgar mais o já
tradicional
Festival de Dança
Participar e
promover o maior
número de ações
junto a
comunidade e
escolas
municipais.
4 meses a 2 anos
Escola, SMED,
Casa da Cultura,
Escolas
Municipais. D.E.E.
e NRE
Evasão Escolar
Índice elevado
de falta e
desistência.
No caso do
FICA: muita
formalidade e
pouco retorno
Conhecer e divulgar o
que é o FICA;
Aproximar Escola e
Conselho Tutelar;
Sistematizar o FICA
dentro da Escola
Não deixar
nenhum aluno
ausente na
escola sem o
devido
acompanhamento
pelo FICA.
3 meses a 2 anos
Escola e Conselho
Tutelar
4 0
para Escolas
das ações
desenvolvidas
pelo Conselho
Tutelar.
Projetos que
conscientizem a
família da
importância dos
alunos na Escola.
Programas Especiais
São poucos os
que chegam
até a escola e
normalmente
não são
compatíveis
com nosso
alunado
Buscar novos projetos
que tenham como
público alvo alunos
“Especiais”
Ampliar o numero
de projetos além
dos quais já faz
parte: Agrinho,
Ler e Pensar,
Valorizar é
Preciso
6 meses a 2 anos
Escola, governo
estadual, federal e
municipal, SMED
e SEED,
instituições e
Ongs
Materiais e
ambientes
pedagógicos
Os ambientes
pedagógicos
são
inexistentes na
escola
Ampliar a Escola;
Montar laboratório de
informática e
biblioteca;
Montar e efetivar
estes ambientes
pedagógicos e
ampliar o acesso
ao livro didático.
1 a 2 anos Escola, Governo
Estadual, Federal
e Municipal e ou
ainda Ongs
4 1
Solicitar mais
televisores Pendrive
Criar ambiente para
utilização de recursos
áudio-visuais. (sala
de vídeo).
Desafios
Educacionais
Contemporâneos
Pouco
trabalhados
dentro das
salas de aula
Divulgar os principais
desafios;
Promover palestras e
teatros a respeito;
Trazer a Escola
projetos práticos de
Higiene e Saúde,
entre outros
Efetivar os
Desafios
Educacionais
contemporâneos
na Escola e nas
salas de aula
bem como dos
familiares dos
nossos alunos.
6 meses a 2 anos Escola, Secretaria
Municipal e
Estadual da
Saúde, Meio
Ambiente, SMED,
NRE, SEED, MEC
Inclusão
Responsável
Dificuldades no
encaminhamen
to de alunos
Proporcionar aos
alunos com indicação
o início do processo
Inclusão
responsável com
acompanhamento
1 a 2 anos Escola, SMED e
NRE.
4 2
para Inclusão de inclusão, propondo
um período em cada
Escola.
e assistência
necessária.
Demanda Escolar Falta de Vagas,
Crescimento do
município e em
conseqüência
do público alvo
da Escola
Solicitar aos órgãos
competentes a
ampliação da
Estrutura Física e
Recursos Humanos.
Atender todos os
alunos que
necessitam de
vagas.
1 a 2 anos SMED, Prefeitura
Municipal e NRE
Reconhecimento de
Curso
Alunos com
matrículas
irregulares
(AJA).
Solicitar autorização
de funcionamento
para AJA /EJA no
período diurno.
Certificar e incluir
os alunos em
idade avançada
que necessitam
deste
atendimento.
1 a 2 anos Escola, NRE e
SEED.
4 3
Para que o Plano de ação seja colocado em prática necessitamos nos adequar as
novas regras, legislação, conceito e Diretrizes. Faz-se necessário a capacitação
continuada, acesso a novas metodologias e tecnologia, mudanças de atitudes e
conceitos, para que possamos neste biênio implementar uma Educação de
Qualidade.
11 – ATENDIMENTO À DIVERSIDADE
11.1 – Educação do Campo e Educação Indígena
A Educação do Campo, será valorizada no Projeto Político Pedagógico,
através de práticas interdisciplinares e multidisciplinares, com elaboração de
projetos condinzentes com a realidade da nossa comunidade, contemplando um
trabalho minucioso de investigação através de pesquisa, visando considerar a
cultura dos povos do campo e indígena, entendo-os como um modo de vida social,
valorizando seu trabalho, sua história, seu jeito de ser, sua relação com a natureza
e como ser da natureza; levando-os a recriar sua própria história, como atitude de
auto-valorização. É da educação do campo que devem emergir os conteúdos e
debates sobre diversificação de produtos; a utilização de recursos naturais, a
agroecologia, a questão agrária e demandas históricas por reforma agrária e
demarcação de terras indígenas, a pesca ecologicamente sustentável, o preparo do
solo, etc.
11.2 – Educação para as Relações étnico-raciais História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana
Abordagem de conteúdos em todos os Currículos Disciplinares da grade
Curricular do Ensino Fundamental, conforme Lei Nº 10.639, de 09 de janeiro de
2003.
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e
Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, como temáticas
trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas. Conteúdos de História
do Paraná na disciplina de História.
4 4
12 – PROJETOS QUE A ESCOLA DESENVOLVERÁ DURANTE O ANO LETIVO
DE 2010:
• Projeto Ciranda;
• Projeto Agrinho;
• Projeto Escola de Futebol;
• Projeto Jogos de Tabuleiro;
• Projeto Tênis de Mesa;
• Projeto Banda Escolar;
• Projeto Preservação Meio Ambiente;
• Projeto de Prevenção de Abuso Sexual e Drogas;
• Projeto Horta;
• Festival de Dança
13 – AVALIAÇÃO DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO
Será avaliado semestralmente ou sempre que se fizer necessário.
14 – NORMAS QUE DEVERÃO SER CONTEMPLADAS NO REGIMENTO
ESCOLAR QUANTO:
14.1 – Processo de Classificação
A classificação no Ensino Fundamental é o procedimento que o
estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos
compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios
formais ou informais, podendo ser realizada:
I. Por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou
fase anterior, na própria escola;
II. Por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou
do exterior, considerando a classificação da escola de origem;
III. Independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação.
IV. Para posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu
grau de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou
informais.
4 5
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige
as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos
profissionais:
I. Organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola
para efetivar o processo;
II. Proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe
pedagógica;
É vedada a classificação para ingresso no ano inicial do Ensino
Fundamental.
14.2 – Processo de Reclassificação
A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino avalia o
grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano,
levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-Io à etapa de
estudos compatível com sua experiência e desenvolvimento, independentemente do
que registre o seu Histórico Escolar.
Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na
aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com freqüência na
série/disciplina, dar conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa
iniciar o processo de reclassificação.
A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno e/ou
seus responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado, a fim de
obter o devido consentimento.
A equipe pedagógica do estabelecimento de ensino, assessorada pela
equipe do Núcleo Regional de Educação, instituirá Comissão, conforme orientações
emanadas da SEED, a fim de discutir as evidências e documentos que comprovem
a necessidade da reclassificação.
Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões,
anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados,
para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno.
O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,
durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.
A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.
4 6
14.3 – Avaliação da Aprendizagem, Recuperação de Estudos e Promoção
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do
conhecimento pelo aluno.
A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no
conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à
elaboração pessoal, sobre a memorização.
A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas
expressas no Projeto Político-Pedagógico da escola.
É vedado submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único
instrumento de avaliação.
A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o
acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno, evitando-se a comparação
dos alunos entre si.
O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão
sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola possa reorganizar
conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.
Na avaliação do aluno devem ser considerados os resultados obtidos durante
todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu desenvolvimento
escolar, tomado na sua melhor forma.
Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período
letivo, pelo aluno e pelo professor, observando os avanços e as necessidades
detectadas, para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível
de apropriação dos conhecimentos básicos.
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao
processo ensino e aprendizagem.
A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de
procedimentos didático-metodológicos diversificados.
4 7
A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os
conteúdos da disciplina.
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma
escala de O (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,
aliada à apuração da sua freqüência.
Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos iniciais do Ensino
Fundamental, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando
a freqüência mínima exigida por lei.
Os alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental, que apresentarem
freqüência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual igual/ou superior
a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados ao final
do ano letivo.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio serão
considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:
I. Frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do
aproveitamento escolar;
II. Frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0
(seis vírgula zero) em cada disciplina.
A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do
aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.
O Estabelecimento de Ensino não oferece Progressão Parcial.
14.4 – Aproveitamento de Estudos
• Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados;
• A carga horária efetivamente cumprida pelo aluno, no estabelecimento de
ensino de origem, será transcrita no Histórico Escolar, para fins de cálculo da
carga horária total do curso.
• No Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e anos iniciais do
Ensino Fundamental na modalidade normal, em nível médio, o aproveitamento
de estudos (para alunos egressos do Ensino Médio) se dará através da oferta
do referido curso, organizado como aproveitamento de estudos.
• A avaliação para fins de aproveitamento de estudos será realizada conforme
os critérios estabelecidos no Plano de Curso.
4 8
14.5 – Adaptação
A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica
desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica
Curricular, para que o aluno possa seguir o novo currículo.
15 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A avaliação institucional ocorrerá por meio de mecanismos criados pelo
estabelecimento de ensino e/ou por meio de mecanismos criados pela
SEED/SMED.
A avaliação institucional ocorrerá anualmente, preferencialmente no fim do
ano letivo, e subsidiará a organização do Plano de Ação da Escola no ano
subseqüente.
A Avaliação Institucional deve sempre carregar em sua concepção o objetivo
de mecanismo modificador. Mecanismo capaz de analisar, discutir e propor
melhoras em tudo o que é diariamente produzido no ambiente Institucional. Fazer
da avaliação, portanto, um processo de transformação social que inicia dentro dos
muros da escola e se espalha para toda a sociedade. Um processo que atende às
necessidades internas e está alinhado às exigências externas e que, na análise da
concepção da avaliação institucional, percebam o papel que desempenha na busca
de sua própria autonomia.
4 9
16 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Gadotti, Moacir e Coli. Perspectivas Atuais da Educação. Porto Alegre:
Artemed,2000
Jacques, Maria da Graça Corrêa. Psicologia Social Contemporânea: Livro-texto.
Petrópolis, Vozes,2000
Morin, Edgar. Educação e Complexidade: Os sete Saberes e outros ensaios, São
Paulo, Cortez, 2005
Morin, Edgar. Os Sete Saberes Necessários a Educação do Futuro, São Paulo,
Cortez, 2000
ALMEIDA, A. e PEROSA, G.S. Exclusão escolar e formação do magistério: Notas de pesquisa sobre uma relação não necessária. In: Anais da XXII Reunião anual da Anped, Caxambu, out. 1999, p. 1-14 (CD-Rom).a-2006. BRASIL. Leis, Decretos, etc. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei n.9.394/96. BUFFA, Ester. ARROYO, Miguel e NOSELLA, Paolo. Educação e cidadania: quem educa o cidadão? 3 ed. SP. Cortez, 1991. COVRE, Maria de Lourdes Manzini. O que é cidadania. SP: Brasiliense, 1991. DOWBOR, L. A reprodução social. São Paulo, Vozes, 1998. FREIRE, Paulo. À Sombra desta Mangueira. São Paulo: Olho d’Água, 1995. ______ . Cartas à Guiné-Bissau: Registros de uma experiência em processo. 2a ed., Rio: Paz e Terra, 1978. ______ . Educação como Prática da Liberdade. 19ª ed,, Rio: Paz e Terra, 1989. _______ . Educação e Mudança, 23ª ed., Rio: Paz e Terra, 1999. _______ . Medo e ousadia: o cotidiano do professor. 10a Edição, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2003 (a). _______ . Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. (Coleção Leitura). _______ . Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1987. HOFFMANN, Jussara. Avaliação: mito e desafio. Uma perspectiva construtivista. Educação e Realidade Revistas e Livros. Porto Alegre, 1991.
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