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SISTEMA DE ENSINO VETOR – www.sistemavetor.com.br 1 Revisão de Férias HISTÓRIA GERAL O Período Pré-Homérico Questão 1 Durante o Período Pré-Homérico da história da Grécia An- tiga, ocorreu o que os historiadores consideram a formação do povo grego, composto da fusão cultural de diferentes povos que habitaram as regiões da Grécia Continental e Ásia Menor. Quais dos povos abaixo não teve participação na formação do povo grego: a) Jônios b) Cretenses c) Micênicos d) Dórios e) Hititas Questão 2 A partir de 1200 a.C., os micênicos iniciaram um processo de decadência que levou ao desaparecimento dessa civili- zação. Além de estar relacionado a desastres naturais como terremotos, esse fato, muito provavelmente, teve li- gação com a chegada de outro povo indo-europeu à Pe- nínsula Balcânica. Estamos falando dos: a) Eólios b) Dórios c) Jônios d) Persas e) Hititas Questão 3 Os cretenses ficaram muito conhecidos como exímios na- vegantes e ótimos comerciantes. A importância da navega- ção marítima fez com que o poder político da ilha de Creta fosse sustentado por seu poderio marítimo. Esse tipo de governo é conhecido pelos historiadores como: a) Teocracia b) Democracia c) Talassocracia d) Autocracia e) Fisiocracia Questão 4 Com base nas evidências arqueológicas, qual caracterís- tica os historiadores afirmam ser importante a respeito das cidades micênicas: a) as cidades micênicas eram conhecidas pelas fortifica- ções e muros muito altos, construídos com o objetivo de garantir sua defesa. b) as cidades micênicas não possuíam fortificações devido à posição insular que ocupavam na ilha de Creta e ao fato de não serem um povo militarista. c) as cidades micênicas mantinham intenso contato comer- cial com os persas, conforme a grande quantidade de itens persas localizados em Micenas. d) a cidade de Micenas possuía uma grande biblioteca com inúmeras inscrições em cuneiforme, que retratavam as ori- gens dos deuses gregos e da Hélade. e) na cidade de Micenas, foi encontrado um importante ma- nuscrito que comprovou a existência da Guerra de Troia no século XIII a.C. Respostas Resposta Questão 1 Letra E Jônios, cretenses, micênicos e dórios, em diferentes mo- mentos, adentraram a região que correspondia à Grécia Antiga e, de alguma forma, contribuíram para a formação do povo grego. Os hititas eram um povo de origem indo- europeia que se fixou na região da Anatólia (atual Turquia), por volta de 2000 a.C. A partir de 1700 a.C., esse povo for- mou um grande império centralizado naquela região. Resposta Questão 2 Letra B A decadência dos micênicos é assunto que gera intenso debate, mas, em geral, os historiadores apontam os desas- tres naturais como fator que levou ao enfraquecimento dessa civilização. Além disso, cogita-se também que a che- gada dos dórios à Península Balcânica, por volta de 1200 a.C., tenha contribuído para a decadência micênica, princi- palmente porque os dórios possuíam capacidade militar su- perior. Resposta Questão 3 Letra C A dependência do poder político cretense ao domínio do comércio e ao domínio marítimo no Mar Egeu caracteriza o sistema político da civilização minoica como uma talasso- cracia. Civilizações que basearam seu poder no contexto marítimo não formaram grandes impérios do ponto de vista territorial. Esse foi o caso das cidades fenícias, que exer- ciam um poder marítimo muito amplo, mas seus domínios eram territorialmente pequenos. Resposta Questão 4 Letra A As evidências arqueológicas apontam a existência de uma cultura militarista na civilização micênica, diferentemente dos cretenses. Dessa forma, soube-se que as cidades mi- cênicas eram verdadeiras fortalezas, com postos de obser- vação instalados e muros construídos com mais de dez metros de altura e cinco metros de largura. As Invasões Germânicas E A Queda Do Império Ro- mano Questão 1 “Se se pode identificar na crise do mundo romano do sé- culo 3º o ponto de partida da profunda alteração que dará origem ao Ocidente medieval, parece legítimo considerar as invasões bárbaras do século 5º como acontecimento que precipitou as transformações, dando-lhe um aspecto catastrófico e modificando-lhe profundamente o aspecto”. LE GOFF, Jacques. A civilização do ocidente medieval. Bauru: Edusc, 2005, p.21. O historiador francês Jacques Le Goff aponta que as inva- sões germânicas precipitaram as transformações que ocor- riam na Europa, bem como o fim do Império Romano. En- tretanto, também diz que outros fatores contribuíram para a desagregação do Império Romano do Ocidente. Entre as alternativas a seguir, qual pode ser considerada um fator que contribuiu para o fim do Império Romano: a) as reformas dos irmãos Graco e a revolta de Espártaco b) o domínio etrusco e a crise da monarquia

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Revisão de Férias HISTÓRIA GERAL

O Período Pré-Homérico Questão 1 Durante o Período Pré-Homérico da história da Grécia An-tiga, ocorreu o que os historiadores consideram a formação do povo grego, composto da fusão cultural de diferentes povos que habitaram as regiões da Grécia Continental e Ásia Menor. Quais dos povos abaixo não teve participação na formação do povo grego: a) Jônios b) Cretenses c) Micênicos d) Dórios e) Hititas Questão 2 A partir de 1200 a.C., os micênicos iniciaram um processo de decadência que levou ao desaparecimento dessa civili-zação. Além de estar relacionado a desastres naturais como terremotos, esse fato, muito provavelmente, teve li-gação com a chegada de outro povo indo-europeu à Pe-nínsula Balcânica. Estamos falando dos: a) Eólios b) Dórios c) Jônios d) Persas e) Hititas Questão 3 Os cretenses ficaram muito conhecidos como exímios na-vegantes e ótimos comerciantes. A importância da navega-ção marítima fez com que o poder político da ilha de Creta fosse sustentado por seu poderio marítimo. Esse tipo de governo é conhecido pelos historiadores como: a) Teocracia b) Democracia c) Talassocracia d) Autocracia e) Fisiocracia Questão 4 Com base nas evidências arqueológicas, qual caracterís-tica os historiadores afirmam ser importante a respeito das cidades micênicas: a) as cidades micênicas eram conhecidas pelas fortifica-ções e muros muito altos, construídos com o objetivo de garantir sua defesa. b) as cidades micênicas não possuíam fortificações devido à posição insular que ocupavam na ilha de Creta e ao fato de não serem um povo militarista. c) as cidades micênicas mantinham intenso contato comer-cial com os persas, conforme a grande quantidade de itens persas localizados em Micenas. d) a cidade de Micenas possuía uma grande biblioteca com inúmeras inscrições em cuneiforme, que retratavam as ori-gens dos deuses gregos e da Hélade. e) na cidade de Micenas, foi encontrado um importante ma-nuscrito que comprovou a existência da Guerra de Troia no século XIII a.C. Respostas Resposta Questão 1

Letra E Jônios, cretenses, micênicos e dórios, em diferentes mo-mentos, adentraram a região que correspondia à Grécia Antiga e, de alguma forma, contribuíram para a formação do povo grego. Os hititas eram um povo de origem indo-europeia que se fixou na região da Anatólia (atual Turquia), por volta de 2000 a.C. A partir de 1700 a.C., esse povo for-mou um grande império centralizado naquela região. Resposta Questão 2 Letra B A decadência dos micênicos é assunto que gera intenso debate, mas, em geral, os historiadores apontam os desas-tres naturais como fator que levou ao enfraquecimento dessa civilização. Além disso, cogita-se também que a che-gada dos dórios à Península Balcânica, por volta de 1200 a.C., tenha contribuído para a decadência micênica, princi-palmente porque os dórios possuíam capacidade militar su-perior. Resposta Questão 3 Letra C A dependência do poder político cretense ao domínio do comércio e ao domínio marítimo no Mar Egeu caracteriza o sistema político da civilização minoica como uma talasso-cracia. Civilizações que basearam seu poder no contexto marítimo não formaram grandes impérios do ponto de vista territorial. Esse foi o caso das cidades fenícias, que exer-ciam um poder marítimo muito amplo, mas seus domínios eram territorialmente pequenos. Resposta Questão 4 Letra A As evidências arqueológicas apontam a existência de uma cultura militarista na civilização micênica, diferentemente dos cretenses. Dessa forma, soube-se que as cidades mi-cênicas eram verdadeiras fortalezas, com postos de obser-vação instalados e muros construídos com mais de dez metros de altura e cinco metros de largura. As Invasões Germânicas E A Queda Do Império Ro-mano Questão 1 “Se se pode identificar na crise do mundo romano do sé-culo 3º o ponto de partida da profunda alteração que dará origem ao Ocidente medieval, parece legítimo considerar as invasões bárbaras do século 5º como acontecimento que precipitou as transformações, dando-lhe um aspecto catastrófico e modificando-lhe profundamente o aspecto”. LE GOFF, Jacques. A civilização do ocidente medieval. Bauru: Edusc, 2005, p.21. O historiador francês Jacques Le Goff aponta que as inva-sões germânicas precipitaram as transformações que ocor-riam na Europa, bem como o fim do Império Romano. En-tretanto, também diz que outros fatores contribuíram para a desagregação do Império Romano do Ocidente. Entre as alternativas a seguir, qual pode ser considerada um fator que contribuiu para o fim do Império Romano: a) as reformas dos irmãos Graco e a revolta de Espártaco b) o domínio etrusco e a crise da monarquia

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c) decadência do sistema escravista e desestruturação mi-litar d) a crise da monarquia e as reformas dos irmãos Graco e) desestruturação militar a partir da revolta de Espártaco Questão 2 Aponte uma consequência direta que resultou do processo de invasão germânica: a) aumento da produção agrícola, uma vez que os germâ-nicos eram exímios agricultores. b) ruralização da Europa, pois a população fugia das inva-sões e abrigava-se nas zonas rurais do Império. c) fortalecimento do paganismo na Europa, uma vez que parte dos povos germânicos não era cristã. d) desagregação do Império Romano do Oriente a partir da conquista de Constantinopla em 476 d.C. e) consolidação do poder dos godos sobre toda a Europa Ocidental e instituição da língua gótica como idioma oficial. Questão 3 (UFRN) Sidônio Apolinário, aristocrata da Gália romana, escrevendo a um amigo, num período de grandes transfor-mações culturais, assim se expressou: O vosso amigo Eminêncio, honrado senhor, entregou uma carta por vós ditada, admirável no estilo […]. A língua ro-mana foi há muito tempo banida da Bélgica e do Reno; mas se o seu esplendor sobreviveu de qualquer maneira, foi certamente convosco; a nossa jurisdição entrou em deca-dência ao longo da fronteira, mas enquanto viverdes e pre-servardes a vossa eloquência, a língua latina permanecerá inabalável. Ao retribuir as vossas saudações o meu cora-ção alegra-se dentro de mim por a nossa cultura em desa-parição ter deixado tais traços em vós […]. Apud PEDRERO-SÁNCHEZ, Maria Guadalupe. “História da Idade Média: textos e testemunhas”. São Paulo: Editora UNESP, 2000. p. 42-43. A opinião contida no fragmento da carta está diretamente relacionada às a) invasões dos territórios do Império Romano pelos povos germânicos, provocando mudanças nas instituições impe-riais. b) influências da cultura grega sobre a latina após a con-quista da Grécia pelos romanos e sua anexação ao Impé-rio. c) vitórias dos romanos sobre Cartago nas chamadas Guerras Púnicas (264-146 a. C.), impondo a cultura do Im-pério a todo o norte da África. d) crises que se abateram sobre o Império Romano depois do governo de Marco Aurélio (161-180 d. C.), quando o exército passou a controlar o poder. e) as invasões normandas que ocorrem no norte da Gália. Questão 4 (UNAERP) Na história de Roma, o século III da era cristã é considerado o século das crises. Foi nesse período que: a) As tensões geradas pelas conquistas se refletiram nas contendas políticas, criaram um clima de constantes agita-ções, promovendo desordens nas cidades. b) O exército entrou em crise e deixou de ser o exército de cidadãos proprietários de terras. c) O império romano começou a sofrer a terrível crise do trabalho escravo, base principal de sua riqueza. d) Os soldados perderam a confiança no Estado e torna-ram-se fiéis a seus generais, partilhando com eles os es-pólios de guerra. e) Os conflitos pela posse da terra geraram a Guerra Civil. Respostas Resposta Questão 1 Letra C

A decadência do sistema escravista afetava a economia ro-mana desde o século III – tanto que, durante as invasões germânicas, o exército romano passava por um grande processo de desestruturação, principalmente em virtude da dificuldade de manter financeiramente as tropas. A crise econômica que acontecia no Império Romano do Ocidente foi também consequência da decadência do sistema escra-vista romano. Resposta Questão 2 Letra B A ruralização da Europa Ocidental foi uma consequência direta das invasões germânicas. Os ataques germânicos aos centros de produção da Gália e Península Ibérica e o fim das rotas comerciais afetaram o abastecimento dos grandes centros urbanos do Império Romano. Além disso, as cidades tornaram-se alvos dos saques dos povos ger-mânicos. Para fugir da fome e da violência, as elites roma-nas abrigavam-se nas suas grandes propriedades nas zo-nas rurais e eram acompanhadas pela população pobre, que se instalava ao redor dessas propriedades à procura de proteção e alimento. Resposta Questão 3 Letra A O trecho citado na questão faz referência ao abandono das características e tradições romanas nas regiões que foram ocupadas pelos povos germânicos. O abandono do idioma latino foi apenas uma mudança entre várias que ocorreram. Apesar disso, a instalação dos povos germânicos resultou em um processo de assimilação cultural em razão da jun-ção de elementos da cultura germânica e elementos da cul-tura latina. O trecho citado faz referência à Gália, onde ocorreu, por exemplo, a fusão da linguagem romana, o la-tim, com influências da língua celta dos povos gauleses e da língua frâncica do povo germânico que lá se estabele-ceu, os francos. Essa fusão de idiomas deu origem à língua francesa. Resposta Questão 4 Letra C O século III foi considerado um período de crise. Os escra-vos no Império Romano eram obtidos a partir das guerras de expansão, mas em virtude das dimensões territoriais gi-gantescas, a prioridade em Roma passou a ser a manuten-ção das suas fronteiras, uma vez que a pressão dos povos germânicos começou a crescer. Além disso, houve a am-pliação da cidadania romana para povos conquistados, como os gauleses. Esses dois fatores resultaram em uma queda drástica na quantidade de escravos obtidos pelo Im-pério, o que acabou prejudicando a economia romana. A Ascensão Do Império Otomano Questão 1 O Império Otomano foi a mais longa e extensa organização política muçulmana da história. Sua origem, contudo, re-monta à Baixa Idade Média, precisamente à figura de Os-man I, que fundou o sultanato otomano em 1299. Osman derivava de uma tribo turca nômade, convertida ao Islã, chamada: a) moçárabe b) seljúcida c) sarracena d) turcomênida e) caraixita Questão 2 O momento da história dos otomanos que consolidou o seu império, tanto em força quanto em extensão, foi a

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Conquista de Constantinopla, em 1453. Esse feito foi le-vado a cabo por: a) Mustafá Kemal. b) Solimão, o Grande. c) Mehmed II. d) Abdulmecid e) Mehmed VI. Questão 3 Após a conquista de Constantinopla, em 1453, pelas tropas do sultão Mehmed II, o nome dessa cidade foi mudado para: a) Medina b) Toledo c) Damasco d) Istambul e) Ankara Questão 4 O centro do Império Otomano, isto é, o núcleo a partir do qual toda a sua estrutura desenvolveu-se, foi a região da Anatólia, que também é conhecida pelo nome de Ásia Me-nor. Além dessa região, quais outras partes do mundo fo-ram conquistadas pelo Império Otomano? a) Islândia, leste da Europa e Oriente Médio. b) América Central, norte da África e Oriente Médio. c) leste da Europa, norte da África e Oriente Médio. d) América do Sul, leste da Europa e Escandinávia. e) Oceania, norte da África e Península Ibérica. Respostas Resposta Questão 1 Letra B Os turcos da tribo seljúcida foram islamizados na região da Pérsia, assimilando a cultura dessa região e também a re-ligião de Maomé. O principal líder dos seljúcidas foi Tugril. Todavia, foi com Osman I que o primeiro sultanato foi for-mado, e foi sob esse sultanato que se desenvolveu o Im-pério Otomano. Resposta Questão 2 Letra C O sultão Mehmed foi o responsável por vencer as defesas de Constantinopla, o centro do Império Bizantino, con-quistá-la e transformá-la no coração do Império Otomano. A primeira ação levada a cabo por Mehmed II foi transfor-mar a Igreja Ortodoxa Cristã de Santa Sofia em uma mes-quita. Resposta Questão 3 Letra D Após o domínio turco-otomano, a antiga Constantinopla, que levava o nome do fundador do Império Romano do Ori-ente, Constantino, e que antes chamava-se Bizâncio, pas-sou a receber o nome turco “Istambul”, que significa “Na Cidade”, ou “Dentro da Cidade”. Resposta Questão 4 Letra C Os domínios do Império Otomano estenderam-se para re-giões que sofreram o processo de conversão ao Islã, como foi o caso das regiões dos Bálcãs e do Cáucaso (leste Eu-ropeu), do norte do continente africano e do Oriente Médio. Sociedade Romana Questão 1 (UFV) A respeito das classes que compunham a sociedade romana na Antiguidade, é CORRETO afirmar que:

a) os "plebeus" podiam casar-se com membros das famí-lias patrícias, forma pela qual conseguiam quitar suas pen-dências de terra e dinheiro, conseguindo assim certa as-censão social. b) os "plebeus" compunham a classe formada pelos cam-poneses, artesãos e alguns que conseguiam enriquecer-se por meio do comércio, atividade que lhes era permitida. c) os "clientes" eram estrangeiros acolhidos pelos patrícios e transformados em escravos, quando sua conduta moral não condizia com a de seus protetores. d) os "patrícios" foram igualados aos plebeus durante a de-mocracia romana, quando da revolta dos clientes, que lu-taram contra a exclusão social da qual eram vítimas. e) os "escravos" por dívida eram resultado da transforma-ção de qualquer romano em propriedade de outrem, o que ocorria para todos que violassem a obrigação de pagar os impostos que sustentavam o Estado expansionista. Questão 2 (UFSCAR) Quando a notícia disto chegou ao exterior, ex-plodiram revoltas de escravos em Roma (onde 150 conspi-raram contra o governo), em Atenas (acima de 1.000 en-volvidos), em Delos e em muitos outros lugares. Mas os funcionários governamentais logo as suprimiram nos diver-sos lugares com pronta ação e terríveis torturas como pu-nição, de modo que outros que estavam a ponto de revol-tar- se caíram em si. (Diodoro da Sicília, sobre a Guerra Servil na Sicília. 135-132 a.C.) É correto afirmar que as revoltas de escravos na Roma An-tiga eram: a) lideradas por senadores que lutavam contra o sistema escravista. b) semelhantes às revoltas dos hilotas em Esparta. c) provocadas pela exploração e maus-tratos impostos pe-los senhores. d) desencadeadas pelas frágeis leis, que deixavam indefi-nida a situação de escravidão. e) pouco frequentes, comparadas com as que ocorreram em Atenas no tempo de Sólon. Questão 3 Observe o texto: “Não podemos esquecer que, após as frustradas tentativas de reformas dos Graco, emergiram no seio das elites dirigentes romanas duas tendências ideoló-gicas vinculadas aos problemas socioeconômicos do sé-culo I a. C. (cf. Polo, 1994, p.83). De um lado, encontravam-se os chamados líderes populares, defendendo políticas voltadas para a plebe e para os proletariurbanos, políticas essas caracterizadas pela concessão de terras públicas na Península Itálica (ager publicus) e pelo fortalecimento de instituições ligadas à plebe, tais como o tribunato e as as-sembleias populares.” (COLLARES, M. Representações do senado romano na Ab Urbe Condita Libri de Tito Lívio: livros 21-30.. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cul-tura Acadêmica, 2010. p. 29) O termo proletari, citado no texto, deu origem à palavra pro-letário, que, no contexto da Roma Antiga, era usado para denominar as camadas mais baixas da sociedade. O sen-tido etimológico dessa palavra: a) está relacionado com a luta contra industriais capitalis-tas. b) está relacionado com a nobreza patrícia decaída. c) está relacionado com a prole (filhos), ou seja, com o sen-tido reprodutivo – geração de descendentes. d) está relacionado com o cultivo de plantações nos latifún-dios dos patrícios. e) está relacionado com as revoltas de escravos e gladia-dores.

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Questão 4 No contexto social da Roma Antiga, os escravos poderiam ser: a) patrícios sem posses de terras. b) prisioneiros de guerra ou escravos por dívida. c) somente do continente africano. d) somente gregos. e) trocados com os nativos da América do Sul. Respostas Resposta Questão 1 Letra B Ao contrário dos patrícios, a plebe não possuía origem no-bre nos antigos clãs que fundaram a cidade de Roma. Con-sequentemente, também não possuía as grandes faixas de terras cultiváveis que os patrícios possuíam e nem os mes-mos privilégios políticos que estes. Resposta Questão 2 Letra C Os escravos rebelaram-se em virtude da exploração e maus-tratos que lhes eram impostos como forma de con-trole social. Todavia, essas revoltas só foram possíveis pelo fato de esses escravos terem se articulado contra os senhores, apesar de não terem sido um grupo social ho-mogêneo. Resposta Questão 3 Letra C Ao contrário do sentido moderno aplicado à palavra prole-tário, que indica o trabalhador fabril inserido no interior da produção industrial, o proletário, no sentido etimológico ori-ginal, na antiga sociedade romana, significava aquele que gerava prole, isto é, filhos. Como não tinha significância so-cial expressiva, o proletário era identificado como um mero ser capaz de reproduzir-se. Resposta Questão 4 Letra B Geralmente, os escravos eram prisioneiros de guerras cap-turados em batalha. Mas também havia a escravidão a par-tir da obtenção de dívidas (que não eram honradas) em meio às relações sociais. Alexandre Magno Questão 1 (Faap – SP) As consequências das conquistas de Alexan-dre, entre outras, foram: 1. Formação de grandes focos da cultura helenística: Alexandre fomentou a fusão entre ven-cedores e vencidos. Dez mil soldados gregos e macedôni-cos casaram-se com mulheres persas. Ele mesmo despo-sou a filha do rei Dario III, Estátira; 2. Difusão da cultura grega: a língua grega foi assimilada por muitos povos. A escrita grega substituiu a escrita cuneiforme e demótica. A indumentária grega e o mobiliário foram adotados pelos vencidos, bem como cerimônias, danças e canções; 3. Pro-gresso econômico: com o desenvolvimento do comércio e o renascimento da agricultura. O tráfico da seda e da por-celana intensificou-se. As cidades tornaram-se grandes centros mercantis. Os portos foram restaurados. Estradas foram abertas. Levantaram-se fortalezas para proteger as caravanas de mercadores; Responda com apoio no se-guinte código: a) desde que apenas 1 esteja correta. b) desde que apenas 2 esteja correta. c) desde que apenas 3 esteja correta. d) desde que todas estejam certas. e) desde que todas estejam erradas.

Questão 2 (UNIFESP/SP) Quando, a partir do final do último século a.C., Roma conquistou o Egito, e áreas da Mesopotâmia, encontrou nesses territórios uma forte presença de ele-mentos gregos. Isto foi devido: a) ao recrutamento de soldados gregos pelos monarcas persas e egípcios; b) à colonização grega, semelhante à realizada na Sicília e Magna Grécia; c) à expansão comercial egípcia no Mediterrâneo Oriental; d) à denominação persa na Grécia durante o reinado de Dario; e) ao helenismo, resultante das conquistas de Alexandre, o Grande. Questão 3 Leio o texto a seguir: “A alma asiática é, de maneira geral, mais altiva, mais uni-forme e mais limitada que a alma ocidental. Era impossível fazer tabula rasa dos seus preconceitos e costumes, bem como da individualidade profunda dos povos orientais. O trabalho de assimilação só podia se efetuar lentamente, por etapas sucessivas (...). O que triunfou sobre o Oriente, em última instância, não foram os gregos, mas a civilização he-lênica. Por esse fato, ela se investiu de uma importância primordial. Os elementos dessa civilização (...) eram o ra-cionalismo e a autonomia democrática” (DROYSEN, Ale-xandre, O grande. Rio de Janeiro: Contraponto, 2010. p. 330). O historiador alemão Johann G. Droysen descreve o im-pacto que a expansão da cultura helênica teve sobre os povos do Oriente. Entre as civilizações conquistadas por Alexandre Magno, havia uma que possuía um vasto domí-nio da região do Oriente Médio e que, por vários motivos, era objeto de admiração de Alexandre. Essa civilização era: a) Hitita b) Egípcia c) Hebraica d) Babilônica e) Persa Questão 4 Após a morte de Alexandre Magno, seu império foi dividido em três grandes reinos. Esses reinos eram: a) Reino da Sibéria, Reino da Macedônia, Reino da Ger-mânia. b) Reino da Cantuária, Reino da Grã-Bretanha e Reino da Dinamarca. c) Reino da Síria, Reino do Egito e Reino da Macedônia. d) Reino da Germânia, Reino do Egito e Reino da Mesopo-tâmia. e) Reino de Esparta, Reino de Tebas e Reino da Macedô-nia. Respostas Resposta Questão 1 Letra D Todas as afirmações estão corretas. O processo de expan-são do império de Alexandre implicou também a expansão da cultura grega, a difusão do modelo político desenvolvido na Macedônia, a prosperidade econômica e a fusão entre as culturas dos povos conquistados. Resposta Questão 2 Letra E Helenismo (termo que provém da denominação helênico, que, por sua vez, refere-se à cultura grega) é o nome dado ao processo grego de aculturação que ocorreu com as

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conquistas de Alexandre, o Grande, rei da Macedônia. Ale-xandre conseguiu conquistar uma vasta região que se es-tendia da Europa à Ásia, passando pelo Oriente Médio. Resposta Questão 3 Letra E A relação dos gregos com os persas sempre foi conturbada desde antes da formação do império de Alexandre. O Im-pério Persa, que controlava uma imensa região que com-preendia o Oriente Médio e a Ásia Menor, foi o maior alvo de Alexandre, e sua conquista agregou elementos muito importantes à cultura helênica, bem como os próprios gre-gos conseguiram erigir uma fusão de elementos de sua cul-tura com os da cultura persa. Resposta Questão 4 Letra C O Império de Alexandre foi dividido entre o reino da Síria, que abrangia a Síria, a Ásia Menor e a Mesopotâmia; o reino do Egito, que abrangia Egito, a Península Arábica e parte da Palestina; e o reino da Macedônia, que abrangia a Hélade, isto é, a Península Balcânica. A Guerra Do Peloponeso Questão 1 (FGV-SP) A Guerra do Peloponeso, ocorrida na Grécia en-tre 431 e 401 a.C., foi: a) uma guerra defensiva empreendida pelos gregos contra a invasão dos persas e a ameaça de perda de suas princi-pais praças de comércio do Mar Mediterrâneo; b) uma luta entre dórios e aqueus na época da ocupação do território grego que resultou na formação das cidades de Esparta e Atenas; c) uma luta comandada pelas cidades de Esparta e Corinto contra a hegemonia da Confederação de Delos - liderada por Atenas - sobre o território grego; d) uma guerra entre gregos e romanos, pelo desejo de im-plantação de uma cultura hegemônica sobre os povos do Oriente Próximo; e) uma invasão do território grego pelas tropas de Alexan-dre - O Grande, na época de expansão do Império Mace-dônico que herdara de seu pai. Questão 2 A Guerra do Peloponeso, ocorrida entre 431 a.C. e 404 a.C., opôs diversas cidades-estados gregas em duas uni-ões beligerantes, comandadas por Esparta e Atenas, que ficaram conhecidas como: a) Confederação de Delos e Confederação do Equador. b) Confederação do Peloponeso e Confederação Itálica. c) Confederação Médica e Confederação de Delos. d) Confederação de Creta e Confederação do Peloponeso. e) Confederação do Peloponeso e Confederação de Delos. Questão 3 A Guerra do Peloponeso (431-404 a.C.) acabou resultando no enfraquecimento do poderio econômico e militar das ci-dades-estados gregas que haviam hegemonizado a região oriental do Mediterrâneo. Esse enfraquecimento possibili-tou posteriormente que os gregos fossem conquistados pelo: a) Império Macedônico. b) Império Persa. c) Império Romano. d) Império Egípcio. e) Império Cartaginês. Questão 4

Sobre a Guerra do Peloponeso (431- 404 a.C.) é incor-reto afirmar: a) No ano de 404 a.C., sob a liderança do general espar-tano Lisandro, as tropas da Liga do Peloponeso consegui-ram derrotar os atenienses. A partir de então, as muralhas de Atenas foram destruídas e as embarcações inimigas fo-ram confiscadas pelos espartanos. b) A intervenção política de Atenas em outras cidades co-meçou a criar uma rivalidade entre os gregos. A Liga de Delos deixava de ser vista como uma instituição necessária para se transformar em uma ameaça contra outras cida-des, como Megara, Corinto, Tebas e, principalmente, Es-parta. c) O primeiro confronto que daria origem a esse conflito aconteceu quando as cidades de Corinto e Córcira entra-ram em conflito, em 431 a.C.. Nesse conflito, as forças ate-nienses apoiaram a Córcia, integrante da Liga do Pelopo-neso, e os espartanos combateram ao lado dos coríntios em razão de sua parceria na Liga de Delos. d) Para os espartanos, a possibilidade de estarem subordi-nados à outra cidade-estado ia contra o orgulho e a noção de superioridade que marcavam a cultura desse povo, con-tribuindo ainda para a guerra o fato de os atenienses co-meçaram a usar dos recursos da Liga para ampliar suas riquezas e construir várias obras públicas. Questão 5 Péricles “recomendou que se preparassem para a guerra, retirassem tudo que estava no campo e não saíssem para combater, limitando-se à defesa da cidade; deveriam devo-tar todos os seus cuidados àquilo que fazia a sua força, ou seja, à sua frota, e manter mão firme sobre os aliados, que - dizia ele - são a fonte do poder da cidade por causa dos tributos que lhe pagam, pois de um modo geral a guerra depende de discernimento e de dinheiro”. TUCÍDEDES. História da Guerra do Peloponeso. Brasília: Editora Universidade de Brasília, Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2001. p.142. Tucídides nesse trecho de sua grande obra nos leva a per-ceber os principais motivos que levaram à eclosão da Guerra do Peloponeso, que são: a) a supremacia ateniense na Confederação de Delos e a utilização dos tesouros da Confederação para beneficiar Atenas. b) o enfraquecimento do poder espartano na luta naval e a expropriação por parte de Esparta dos tesouros da ilha de Delos. c) a supremacia de Atenas na Confederação do Pelopo-neso e a utilização dos tesouros dos aliados atenienses no embelezamento de Esparta. d) a supremacia de Esparta na Confederação do Pelopo-neso e sua ação para desfazer a aliança entre as diversas cidades-estados em torno de Atenas. Respostas Resposta Questão 1 Letra C. A Guerra do Peloponeso foi uma guerra interna entre as pólis gregas, em virtude do predomínio ateniense após o fim das Guerras Médicas. Resposta Questão 2 Letra E. A Confederação do Peloponeso era encabeçada pela cidade de Esparta e lutava contra a Confederação de Delos, comandada por Atenas. Resposta Questão 3 Letra A. Resposta Questão 4

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Letra C. O erro da alternativa está na correlação errada feita entre a cidade de Atenas e a Liga do Peloponeso, bem como entre a cidade de Esparta e a Liga de Delos. Atenas liderava a Liga de Delos e Esparta liderava a Liga do Pelo-poneso. Resposta Questão 5 Letra A. O poderio de Atenas e sua supremacia frente à Confederação de Delos foram uns dos motivos que leva-ram Esparta e seus aliados a enfrentarem Atenas. Além disso, Atenas estava utilizando os tesouros que eram arre-cadados com as cidades da Confederação de Delos para proveito próprio. O Período Helenístico Questão 1 (UFRN) Felipe II, rei da Macedônia, conquistou a Grécia. Seu filho, Alexandre, o Grande, consolidou as conquistas do pai e expandiu o império em direção à Ásia, chegando até a Índia. Na perspectiva histórica, a obra de Alexandre e de seus sucessores imediatos foi importante porque: a) substituiu a visão mística do mundo, presente nos povos orientais, pelo reconhecimento intelectual proveniente da razão e do raciocínio lógico. b) favoreceu a difusão do modelo político das cidades-Es-tados da Grécia pelas regiões conquistadas no Oriente, es-timulando um governo fundamentado na liberdade e na de-mocracia. c) suplantou o poder despótico predominante nos grandes impérios orientais, os quais atribuíam aos governantes uma origem divina. d) possibilitou o intercâmbio de culturas, difundindo as tra-dições gregas nas terras do Oriente, enquanto as mesopo-tâmicas, egípcias, hebraicas e persas expandiram-se para o Ocidente. Questão 2 (Faap-SP) As consequências das conquistas de Alexandre, o Grande, entre outras, foram: 1. Formação de grandes focos da cultura helenística: Ale-xandre fomentou a fusão entre vencedores e vencidos. Ge-nerais gregos e macedônicos casaram-se com mulheres persas. Ele mesmo desposou a filha do rei Dário III, Ro-xana. 2. Difusão da cultura grega: a língua grega foi assimilada por muitos povos. A escrita grega substituiu a escrita cu-neiforme e demótica. A indumentária grega e o mobiliário foram adotados pelos vencidos, bem como cerimônias, danças e canções. 3. Progresso econômico: com o desenvolvimento do co-mércio e da agricultura, o tráfico da seda e da porcelana intensificou-se. As cidades tornaram-se grandes centros mercantis. Os portos foram restaurados. Estradas foram abertas. Levantaram-se fortalezas para proteger as cara-vanas de mercadores. Responda com apoio no seguinte código: a) desde que apenas 1 esteja correta. b) desde que apenas 2 esteja correta. c) desde que apenas 3 esteja correta. d) desde que todas estejam corretas. e) desde que todas estejam erradas. Questão 3 A conquista das cidades-Estados gregas pelo Império Ma-cedônico, iniciando o período helenístico, ocorreu após uma guerra interna entre os gregos ter fragilizado sua de-fesa. Essa guerra ficou conhecida como: a) Guerras Púnicas. b) Guerras Médicas.

c) Guerra do Peloponeso. d) Guerra do Golfo. e) Guerra de Troia. Questão 4 “Lá fica a casa de Afrodite. Pois tudo que existe pode ser encontrado no Egito: riquezas, esportes, poder, clima agra-dável, glória, espetáculos, filósofos, joias de ouro, belos jo-vens, templo dos deuses irmão e irmã, excelente rei, mu-seu, vinho, todos os prazeres que desejais, mulheres em tão grande número que [...] o céu não pode se vangloriar de um igual número de estrelas: e são as mulheres tão bo-nitas quanto as deusas que, no passado, pediram a Páris para julgar quem era a mais bela.” Herondas, Mimo I, A alcoviteira, v. 26-35. In: SALLES, Ca-therine. Nos submundos da Antiguidade. São Paulo: Brasi-liense, 1982. p. 42. O texto acima é um dos mimos de Herondas, comédias que retratavam com detalhes a vida urbana, e refere-se à ci-dade de Alexandria no Egito. Há uma clara referência à mescla cultural entre o Ocidente e o Oriente, ao mostrar a presença da cultura grega em uma cidade localizada no Egito. O texto apresenta os elementos que caracterizaram na Grécia Antiga o período conhecido como: a) Homérico. b) Clássico. c) Minoico. d) Helenístico. Respostas Resposta Questão 1 Letra D. Ação denominada de helenismo, o intercâmbio en-tre os diferentes povos do Império, foi uma das grandes contribuições da expansão imperial conseguida por Ale-xandre, o Grande. Resposta Questão 2 Letra D. O helenismo foi uma ação de Alexandre para fun-dir as culturas ocidental e oriental, dos gregos e demais po-vos que foram conquistados. Resposta Questão 3 Letra C. A Guerra do Peloponeso opôs cidades-estados li-gadas a Atenas e Esparta, enfraquecendo as defesas na região em caso de invasão estrangeira. Resposta Questão 4 Letra D. O período helenístico teve como principal caracte-rística, além da expansão territorial, a assimilação dos prin-cipais traços culturais entre o mundo ocidental e o mundo oriental da Antiguidade. Questão 1 (UFC-CE) Nos primórdios do sistema colonial, as conces-sões de terras efetuadas pela metrópole portuguesa pre-tendiam tanto a ocupação e o povoamento como a organi-zação da produção do açúcar, com fins comerciais. Identifique a alternativa correta sobre as medidas que a Co-roa portuguesa adotou para atingir esses objetivos. a) Dividiu o território em capitanias hereditárias, cedidas aos donatários, que, por sua vez, distribuíram as terras em sesmarias a homens de posses que as demandaram. b) Vendeu as terras brasileiras a senhores de engenho já experientes, que garantiram uma produção crescente de açúcar.

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c) Dividiu o território em governações vitalícias, cujos go-vernadores distribuíram a terra entre os colonos portugue-ses. d) Armou fortemente os colonos para que pudessem de-fender o território e regulamentou um uso equânime e igua-litário da terra entre colonos e índios aliados. e) Distribuiu a terra do litoral entre os mais valentes con-quistadores e criou engenhos centrais que garantissem a moenda das safras de açúcar durante o ano inteiro. Questão 2 (Unaerp-SP) Em 1534, o governo português concluiu que a única forma de ocupação do Brasil seria através da colo-nização. Era necessário colonizar, simultaneamente, todo o extenso território brasileiro. Essa colonização dirigida pelo governo português se deu através da: a) criação da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil. b) criação do sistema de governo-geral e câmaras munici-pais. c) criação das capitanias hereditárias. d) montagem do sistema colonial. e) criação e distribuição de sesmarias. Questão 3 A imagem abaixo é um mapa das capitanias hereditárias feito por Luís Teixeira, provavelmente em 1574.

Mapa das capitanias hereditárias Apesar do intuito de Portugal em utilizar as capitanias he-reditárias como forma de garantir a colonização e o povoa-mento do território colonial, as dificuldades econômicas e de enfrentamento das populações indígenas impediram o sucesso das capitanias. Apenas duas capitanias hereditá-rias conseguiram obter lucros, e eram as capitanias de: a) São Vicente e Bahia. b) Pernambuco e Maranhão. c) Espírito Santo e Porto Seguro. d) São Vicente e Pernambuco. e) Rio Grande e Ceará. Questão 4

“[El rei D. João III] ordenou que se povoasse esta província, repartindo as terras por pessoas que se lhe oferecessem para as povoarem e conquistarem à custa de sua fazenda, e dando a cada um cinquenta léguas por costa com todo o seu sertão, para que eles fossem não só senhores mas ca-pitães delas pelo que se chamam e distinguem por capita-nias.” SALVADOR, Frei Vicente do. História do Brasil (1550-1627). 7 ed. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/Edusp, 1982. p. 103-104. Ao receber uma capitania hereditária, o donatário recebia também o Foral, um documento onde eram determinados os seus direitos e deveres nas terras a ele concedidas. Dentre esses direitos e deveres não constava: a) o direito de repassar a concessão das capitanias a um descendente. b) o dever de cumprir as funções militares e judiciais na capitania. c) o direito de controlar o direito de passagem nos rios e portos. d) o direito de vender as terras recebidas a terceiros. e) fundar vilas. Respostas Resposta Questão 1 Letra A. As capitanias hereditárias foram a primeira tenta-tiva portuguesa para se chegar a um formato de adminis-tração da colônia que pudesse garantir sua ocupação e im-pedir a invasão de outros povos europeus. Resposta Questão 2 Letra C. Com a criação das capitanias hereditárias, a Co-roa portuguesa pretendia entregar a posse de terras a ho-mens ricos de Portugal e, dessa forma, garantir a ocupação e colonização da colônia portuguesa na América. Resposta Questão 3 Letra D. São Vicente e Pernambuco foram as duas únicas capitanias que conseguiram crescimento econômico no iní-cio da colonização, em decorrência da produção do açúcar a partir da cana. Resposta Questão 4 Letra D. Apesar de receber a posse das terras, o donatário não podia vender as terras recebidas nem doá-las, apenas poderia entregar as sesmarias a colonos portugueses. A Política Do Segundo Reinado Questão 1 (Mackenzie) Sobre o parlamentarismo praticado durante quase todo o Segundo Reinado e a atuação dos partidos Liberal e Conservador, podemos afirmar que: a) ambos colaboraram para suprimir qualquer fraude nas eleições e faziam forte oposição ao centralismo imperial. b) as divergências entre ambos impediram períodos de conciliação, gerando acentuada instabilidade no sistema parlamentar. c) organizado de baixo para cima, o parlamentarismo bra-sileiro chocou-se com os partidos Liberal e Conservador de composição elitista. d) Liberal e Conservador, sem diferenças ideológicas sig-nificativas, alternavam-se no poder, sustentando o parla-mentarismo de fachada, manipulado pelo imperador. e) os partidos tinham sólidas bases populares e o parla-mentarismo seguia e praticava rigidamente o modelo in-glês. Questão 2

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(Fuvest) No século XIX, a imigração europeia para o Brasil foi um processo ligado: a) a uma política oficial e deliberada de povoamento, dese-josa de fixar contingentes brancos em áreas estratégicas e atender grupos de proprietários na obtenção de mão de obra. b) a uma política organizada pelos abolicionistas para substituir paulatinamente a mão de obra escrava das regi-ões cafeeiras e evitar a escravização em novas áreas de povoamento no sul do país. c) às políticas militares, estabelecidas desde D. João VI, para a ocupação das fronteiras do sul e para a constituição de propriedades de criação de gado destinadas à exporta-ção de charque. d) à política do partido liberal para atrair novos grupos eu-ropeus para as áreas agrícolas e implantar um meio alter-nativo de produção, baseado em minifúndios. e) à política oficial de povoamento baseada nos contratos de parceria como forma de estabelecer mão de obra assa-lariada nas áreas de agricultura de subsistência e de ex-portação. Questão 3 Leia o texto a seguir: “Gabinete de Conciliação. Termo ho-nesto e decente para qualificar a prostituição política de uma época […], a política da conciliação era o imperialismo que se organizava em regra para o poder absoluto, for-mando-se com elementos de todos os partidos, que o exe-cutivo podia absorver pela intimidação ou pela corrupção, desculpando, por interesse próprio, todas as deserções, conduzindo ao triunfo todas as traições, mercadejando e procurando tarifar todas as consciências.” (ABREU, Capis-trano de. Fases do Segundo Império. Rio de Janeiro: Bri-guiet, 1969.) A crítica acima, escrita pelo historiador Capistrano de Abreu, ataca a chamada “política de conciliação”, que ca-racterizou o parlamentarismo no Segundo Reinado. Essa “conciliação” dava-se entre: a) republicanos e socialistas b) liberais e conservadores c) socialistas utópicos e comunistas revolucionários d) progressistas e sociais-democratas e) parlamentaristas e presidencialistas Questão 4 Durando o Segundo Reinado Brasileiro, que teve como im-perador Dom Pedro II, as duas principais correntes que contestavam as políticas imperiais e acabaram encabe-çando o golpe de 15 de novembro de 1889, acabando as-sim com o Segundo Reinado, foram: a) anarquistas e liberais b) federalistas e nacionalistas c) republicanos e militares d) comunistas e integralistas e) socialistas e milicianos. Respostas Resposta Questão 1 Letra D O parlamentarismo brasileiro praticado durante o Segundo Reinado foi permeado pela chamada “política de concilia-ção”, isto é, um tipo de política que objetivava o acordo po-lítico entre as partes supostamente conflitantes (liberais e conservadores). Resposta Questão 2 Letra A Um das características da política praticada no Segundo Reinado, na segunda metade do século XIX, foi o fomento

à imigração de europeus para o trabalho nas terras cultivá-veis brasileiras. Política essa que era apoiada pelos produ-tores agrícolas do Brasil, que transformaram os imigrantes em colonos de suas terras. Resposta Questão 3 Letra B A crítica de Capistrano de Abreu dirigiu-se às articulações conciliadoras que eram praticadas pelos membros do Par-lamento brasileiro, à época do Segundo Reinado, nas po-sições de liberais e conservadores. As outras alternativas da questão apresentam posicionamentos políticos que fo-gem ao contexto do Segundo Reinado. Resposta Questão 4 Letra C O movimento republicano e os militares de carreira foram os principais atores para a organização do golpe contra o Império, efetivado em 1889, tanto é que a República foi ins-tituída e, inicialmente, governada por dois militares: Deo-doro da Fonseca e Floriano Peixoto. Invasões Francesas Na Colônia Portuguesa Questão 1 (Fuvest-SP) Sobre a presença francesa na Baía de Guana-bara (1557-1560), podemos dizer que foi: a) apoiada por armadores franceses católicos que procura-vam estabelecer no Brasil a agroindústria açucareira. b) um desdobramento da política francesa de luta pela li-berdade nos mares e assentou-se numa exploração eco-nômica do tipo da feitoria comercial. c) um protesto organizado pelos nobres franceses hugue-notes, descontentes com a Reforma Católica implemen-tada pelo Concílio de Trento. d) uma alternativa de colonização muito mais avançada do que a portuguesa, porque os huguenotes que para cá vie-ram eram burgueses ricos. e) parte de uma política econômica francesa levada a cabo pelo Estado com o intuito de criar companhias de comércio. Questão 2 Os franceses – traficantes de especiarias e negociantes de pau-brasil – percorreram desde os primeiros tempos o lito-ral da América portuguesa. Expedições anteriores haviam deixado alguns homens, conhecidos por truchements, ou seja, intérpretes, entre os indígenas, com os quais faziam alianças, servindo de intermediários para o negócio das es-peciarias. A expedição de Villegagnon tinha projetos mais duradouros, embora possa ser inserida no mesmo movi-mento de disputa pelo comércio ultramarino. Eram cerca de 600 colonos, entre mercenários e aventureiros. Entre eles, encontrava-se um ministro católico, André Thevet, que mais tarde escreveria um dos relatos sobre aquela ex-periência. (BICALHO, Maria Fernanda B. A França Antár-tica, o corso, a conquista e a “peçonha luterana”. In: Re-vista HISTÓRIA, São Paulo, 27 [1], 2008. p. 32.) O trecho acima faz referência ao projeto denominado de “França Antártica”, que consistiu na ocupação da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, iniciado em 1550. Sobre esse processo, é correto afirmar que: a) foi apoiado pelo governador-geral Mem de Sá. b) foi desmantelado pelo Governo Geral da Colônia no ano de 1560. c) resultou em um conflito sangrento entre os huguenotes franceses e os luteranos portugueses. d) durou até o ano de 1808, quando a corte portuguesa de-sembarcou no Rio de Janeiro. e) durou até 1822, quando o Brasil se tornou independente.

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Questão 3 A importância de Nicolas Durand de Villegagnon no pro-cesso de ocupação francesa do Brasil radica-se no fato: a) de ter dado apoio financeiro à expedição, sem, contudo, participar da conquista. b) de ter liderado uma revolta huguenote em Guanabara contra os católicos espanhóis. c) de ter monopolizado o comércio do pau-brasil em toda a costa marítima brasileira. d) de ter desmontado o Governo Geral de Mem de Sá. e) de ter comandado o desembarque de três navios fran-ceses no Rio de Janeiro, em 1555, e liderado a construção da França Antártica. Questão 4 Além de ocuparem o Rio de Janeiro, os franceses estabe-leceram-se também em outra cidade. Que cidade era essa? a) Manaus b) Campos Grande c) Olinda d) São Luís e) João Pessoa Respostas Resposta Questão 1 Letra B O estabelecimento dos franceses na Baía de Guanabara, a partir do ano de 1555, ficou conhecido como “França An-tártica” e fazia parte do processo de busca por matérias-primas e interposição marítimo-comercial da França à época. Resposta Questão 2 Letra B O processo de colonização portuguesa no Brasil teve início em 1530. A ocupação francesa da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, iniciou-se em 1555, portanto 25 anos após os portugueses terem empreendido um controle efetivo da colônia. Nesse processo de efetivação de domínio cons-tava a instituição de um Governo Geral. Mem de Sá era o governador-geral da Colônia do Brasil quando houve a “França Antártica” e ficou incumbido de desmontá-la, o que ocorreu em 1560. Resposta Questão 3 Letra E Villegagnon foi o grande responsável pela liderança da ex-pedição francesa que desembarcou no Rio de Janeiro e pelo estabelecimento das bases da França Antártica. Ele foi apoiado por nomes como o rei Henrique II, da França, e Gaspar de Colingny, Almirante da Marinha Real. Resposta Questão 4 Letra D A cidade de São Luís foi ocupada pelos franceses no sé-culo XVII, especificamente a partir do ano de 1612, quando nela desembarcaram quinhentos homens liderados por Da-niel La Touche. Tal ocupação durou até 1615, quando os franceses foram expulsos pelas tropas de Alexandre de Moura. Economia Mineradora Questão 1 (UFCE) Leia o trecho abaixo. "Na mineração, como de resto em qualquer atividade pri-mordial da colônia, a força de trabalho era basicamente es-crava, havendo entretanto os interstícios ocupados pelo trabalho livre ou semi-livre." (Souza, Laura de

M. Desclassificados do Ouro: pobreza mineira no século XVIII. 3 ed. Rio de Janeiro: Graal, 1990, p.68) Com base neste trecho sobre o trabalho livre praticado nas áreas mineradoras do Brasil Colônia, é correto afirmar que: a) devido à abundância de escravos no período do apogeu da mineração, os homens livres conseguiam viver exclusi-vamente do comércio de ouro. b) em função da riqueza geral proporcionada pelo ouro, os homens livres dedicavam-se à agricultura comercial, vi-vendo com relativo conforto nas fazendas. c) perseguidos pela Igreja e pela Coroa, os homens livres procuravam sobreviver às custas da mendicância e da ca-ridade pública. d) sem condições de competir com as grandes empresas mineradoras, os homens livres dedicavam-se à "faisca-gem" e à agricultura de subsistência. e) em função de sua educação, os homens livres conse-guiam trabalho especializado nas grandes empresas mine-radoras, obtendo confortáveis condições de vida. Questão 2 A atividade mineradora no Brasil concentrou-se, sobretudo, na região de Minas Gerais, onde foram construídas vilas e cidades como Ouro Preto, Mariana e Diamantina. Em cida-des como essas, é possível ver até hoje os reflexos da vida social e cultural que surgiu em torno da mineração. Em ter-mos artísticos, podemos dizer que o gênero de arte larga-mente praticado em Minas, na época da Mineração, foi: a) o realismo b) o surrealismo c) o barroco d) o expressionismo abstrato e) o dadaísmo Questão 3 (UFES) A expansão do ouro aparentemente simples atraiu milhares de pessoas para a América Portuguesa cuja po-pulação estimada passou de 300 000 habitantes em 1690 para 2 500 000 em 1780. Metade desse aumento demográ-fico ocorreu na região mineradora. Considerando essas afirmações, pode-se afirmar que: a) O denominado “ciclo do ouro” possibilitou uma espécie de atração centrípeta para o mercado interno desenvolvido pela mineração e, assim, contribuiu como fator de integra-ção regional na América Portuguesa. b) A população atraída para a mineração também desen-volveu intensa atividade agrária de subsistência, propici-ando reconhecida autossuficiência que inibiu qualquer tipo de polarização. c) O Regimento dos Superintendentes / Guardas-Mores e Oficiais Deputados para as Minas que em 1702 instituiu a Intendência das Minas mantinha rigorosa disciplina militar e constante vigilância na Estrada Real, impedindo o in-gresso de emboabas e mascates nas regiões de ouro e di-amantes. d) O denominado “ciclo do ouro” ocasionou uma espécie de atração centrífuga, pois as riquezas auríferas de Goiás e da Bahia contribuíram para financiar simultaneamente o denominado renascimento agrícola no Nordeste do Brasil no final do século XVII. e) A integração regional da América Portuguesa consoli-dou-se durante a União Ibérica (1580-1640) quando foi re-movida a linha de Tordesilhas, possibilitando a convergên-cia das regiões de pecuária para o grande entreposto co-mercial que consagrou a região de Minas Gerais. Questão 4 A economia mineradora brasileira, florescida na época co-lonial, na passagem do século XVII para o século XVIII, só

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foi possível pela ação de determinadas figuras históricas que desbravaram e adentraram pelo sertão brasileiro. Tais figuras eram: a) os jesuítas b) os bandeirantes c) os militares d) os comunistas e) os huguenotes Respostas Resposta Questão 1 Letra D Aqueles que pertenciam às camadas mais pobres das re-giões onde predominava a economia mineradora sobrevi-viam da agricultura de subsistência, isto é, da plantação de pequenos roçados próximos aos campos de prospecção. Também conseguiam praticar a chamada “faiscagem”, que consistia na extração de ouro sem o auxílio dos equipa-mentos adequados usados pelos mineradores profissio-nais. Resposta Questão 2 Letra C O barroco mineiro manifestou-se na construção arquitetô-nica de igrejas, bem como na decoração do interior delas, no qual eram empregados o ouro, a prata e os diamantes da região. Além disso, no plano da escultura, grandes mes-tres, como Aleijadinho (que também era arquiteto) e Mestre Ataíde, conseguiram produzir peças de valor artístico in-contestável. Isso também ocorreu no campo da pintura, com Monoel da Costa e Joaquim José da Natividade, entre outros. Resposta Questão 3 Letra A A exploração das minas de ouro e diamante no Brasil atraiu contingentes enormes de aventureiros, advindos tanto de outras regiões do Brasil Colonial quanto da metrópole lusi-tana. Resposta Questão 4 Letra B Os bandeirantes tiveram papel preponderante nas desco-bertas das minas de ouro e diamante nos sertões do Brasil, exatamente em virtude dos empreendimentos como des-bravadores. As expedições dos bandeirantes exploraram praticamente todo o atual território do Brasil. Dom Pedro II Questão 1 Além de pertencer, por herança, à casa de Bragança, famí-lia aristocrática portuguesa da linhagem de João VI, Dom Pedro II também tinha o sangue aristocrático da: a) Casa de Hanover b) Casa de Habsburgo c) Casa de Médice d) Casa de Hohestaufen e) Casa de Richtohfen Questão 2 (UFMT) Durante o Segundo Reinado, com a consolidação de um projeto político nacional, após os conturbados anos da década de 30 do século XIX, o Brasil ampliou sua pro-jeção externa e esteve envolvido em várias questões im-portantes no plano internacional, principalmente na região da Bacia do Prata. Sobre a política externa do Segundo Reinado para essa região, é correto afirmar: a) Foi negociado o fim da Guerra da Cisplatina.

b) O Brasil subjugou a Argentina na guerra contra o Agui-rre. c) Foi celebrada uma aliança com o Paraguai para conter a expansão uruguaia. d) O Brasil promoveu paz na região. e) Foi criada a Tríplice Aliança contra o Paraguai. Questão 3 Dom Pedro II, após a abdicação de seu pai, em 1831, pas-sou a ser Príncipe Regente do Brasil. Essa fase durou até o ano de 1840, quando foi formalizada a sua situação como imperador, quando ele tinha apenas 14 anos de idade. Essa formalização ficou conhecida como: a) Regência Una. b) Regência Trina c) Soberania Clandestina d) Nepotismo e) Golpe da Maioridade Questão 4 (UFPA) "A enorme visibilidade do poder era sem dúvida em parte devida à própria monarquia com suas pompas, seus rituais, com o carisma da figura real. Mas era também fruto da centralização política do Estado. Havia quase unanimi-dade de opinião sobre o poder do Estado como sendo ex-cessivo e opressor ou, pelo menos, inibidor da iniciativa pessoal, da liberdade individual. Mas (...) este poder era em boa parte ilusório. A burocracia do Estado era macrocefá-lica: tinha cabeça grande mas braços muito curtos. Agigan-tava-se na corte mas não alcançava as municipalidades e mal atingia as províncias. (...) Daí a observação de que, apesar de suas limitações no que se referia à formulação e implementação de políticas, o governo passava a imagem do todo-poderoso, era visto como o responsável por todo o bem e todo o mal do Império." Carvalho, J. Murilo de. TEA-TRO DE SOMBRAS. Rio de Janeiro, IUPERJ/ Vértice, 1988. O fragmento acima se refere ao II Império brasileiro, controlado por D. Pedro II e ocorrido entre 1840 e 1889. Do ponto de vista político, o II Império pode ser representado como: a) palco de enfrentamento entre liberais e conservadores que, partindo de princípios políticos e ideológicos opostos, questionaram, com igual violência, essa aparente centrali-zação indicada na citação acima e se uniram no Golpe da Maioridade. b) jogo de aparências, em que a atuação política do Impe-rador conheceu as mudanças e os momentos de indefini-ção acima referidos - refletindo as próprias oscilações e in-certezas dos setores sociais hegemônicos -, como bem exemplificado na questão da Abolição. c) cenário de várias revoltas de caráter regionalista - entre elas a Farroupilha e a Cabanagem - devido à incapacidade do governo imperial de controlar, conforme mencionado na citação, as províncias e regiões mais distantes da capital. d) universo de plena difusão das ideias liberais, o que im-plicou uma aceitação por parte do Imperador da diminuição de seus poderes, conformando a situação apontada na ci-tação e oferecendo condições para a proclamação da Re-pública. e) teatro para a plena manifestação do poder moderador que, desde a Constituição de 1824, permitia amplas possi-bilidades de intervenção políticas para o Imperador - daí a ideia de centralização da citação - e que foi usado, no Se-gundo Reinado, para encerrar os conflitos entre liberais e socialistas. Questão 5 (UFSM) Durante a segunda metade do século XIX, o Brasil experimentou um progresso jamais visto, quando houve a

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expansão da economia brasileira, apoiada pelo imperador D. Pedro II. Podem-se citar como razões desse progresso: I. a expansão da lavoura cafeeira e a implantação do sis-tema ferroviário. II. a introdução do trabalho livre do imigrante e o cresci-mento urbano. III. a solidificação do tráfico negreiro e os maciços investi-mentos do capital alemão. IV. a implantação da Lei de Terras e a dinamização das atividades industriais. Está(ão) correta(s): a) apenas II. b) apenas III. c) apenas I e III. d) apenas I, II e IV. e) I, II, III e IV. Questão 6 Como era apenas uma criança de cinco anos no ano em que seu pai abdicou do trono em seu favor (1831), Dom Pedro II passou cerca de nove anos sendo preparado para cumprir as suas obrigações de monarca. Esse período fi-cou conhecido como “Regencial”. O fim do Período Regen-cial ocorreu com: a) a morte de Deodoro da Fonseca b) a morte de Leopoldina c) o Golpe da Maioridade d) a Revolta de Juazeiro e) o Golpe Republicano Questão 7 (UFV) O trecho a seguir foi reproduzido pela revista "Veja" em sua edição de 30.08.2000, numa reportagem sobre a edição no Brasil de parte da obra do escritor português Eça de Queiroz. Falemos da mala deste príncipe ilustre! Ela deixa na Eu-ropa uma lenda soberba. Durante meses, viu-o o Velho Mundo sulcar os mares, atravessar as capitais, medir os monumentos, costear os montes, visitar os Reis, ensinar os sábios - com sua mala na mão! Que continha ela? Tal se nos afigura a verdade - a mala não guardava nada! A mala era uma insígnia. Como a coroa é o sinal de sua realeza no Brasil, a mala era o sinal da sua democracia na Europa. A mala formava o seu cetro de viagem - como o perpétuo chapéu baixo constitui a sua coroa de caminho de ferro. Nesse trecho o escritor lusitano destila uma crítica mordaz ao Imperador Dom Pedro II em viagem pela Europa em 1872. As críticas contra Dom Pedro II podem ser interpre-tadas como um reflexo da política externa brasileira, princi-palmente em relação ao Velho Mundo e à Guerra do Para-guai, terminada em 1870. Assinale a alternativa que NÃO expressa um dos motivos que provocaram a Guerra do Paraguai: a) Expansionismo territorial paraguaio. b) Imposição por parte do Brasil de um controle rigoroso à navegação na bacia do rio da Prata. c) Apoio do Brasil aos "colorados" no Uruguai. d) Violações de fronteira na região Sul do País. e) Apreensão brasileira em relação a uma possível união dos países platinos Respostas Resposta Questão 1 Letra B Dom Pedro II era filho de Dom Pedro I, de Bragança, com Leopoldina, da Áustria, arquiduquesa pertencente à Casa de Habsburgo. Sendo assim, o sangue dos Habsburgos também integrava a estirpe do monarca nascido no Brasil.

Resposta Questão 2 Letra E Desde o Primeiro Reinado, a questão da bacia do Prata era conturbada. Contra as pretensões políticas de Solano Lo-pez, ditador paraguaio, com relação aos territórios vizinhos, foi formada a aliança entre Uruguai, Brasil e Argentina na-quela que ficou conhecida como Guerra do Paraguai. Resposta Questão 3 Letra E O Golpe da Maioridade, em 1840, garantiu a Pedro II a posse como imperador do Brasil. Essa posse foi efetivada com sua coroação, no ano seguinte, que deu início a um reinado, cujo término só ocorreu em 1889 com a Proclama-ção da República. Resposta Questão 4 Letra B A atuação de Pedro II como monarca oscilava entre os mui-tos problemas que ele devia enfrentar para garantir a uni-dade nacional e a sua imagem de soberano, que deveria permanecer incólume. Resposta Questão 5 Letra D Na época do Segundo Reinado, D. Pedro II não se valeu do investimento do Império Alemão, e o tráfico negreiro também foi abolido nessa época, apesar de a escravidão só ter sido efetivamente extinta em 1888, no penúltimo ano do Império. Portanto, o tópico III é falso. Resposta Questão 6 Letra C O Golpe da Maioridade, conhecido oficialmente como “De-claração de Maioridade”, foi um dispositivo legal utilizado pelos parlamentares brasileiros da época do Período Re-gencial para legitimar a ascensão efetiva de Dom Pedro II à condição de imperador. O rei tinha, à época, 14 anos de idade, em 1840. Resposta Questão 7 Letra B O Brasil não apresentava a pretensão de controlar a nave-gação no Rio do Prata. As motivações da Guerra do Para-guai não passaram por questões de controle efetivo do Bra-sil sobre o fluxo econômico na região platina, mas, sim, pe-las tentativas autoritárias de expansão do Paraguai, co-mandado à época pelo ditador Solano Lopez. Os Holandeses E A Economia Açucareira Questão 1 (ENEM) No principio do século XVII, era bem insignificante e quase miserável a Vila de São Paulo. João de Laet davalhe 200 habitantes, entre portugueses e mestiços, em 100 casas; a Câmara, em 1606, informava que eram 190 os moradores, dos quais 65 andavam homiziados*. (*homiziados: escon-didos da justiça). Nelson Werneck Sodré. Formação histó-rica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1964. Na época da invasão holandesa, Olinda era a capital e a cidade mais rica de Pernambuco. Cerca de 10% da popu-lação, calculada em aproximadamente 2.000 pessoas, de-dicavam-se ao comercio, com o qual muita gente fazia for-tuna. Cronistas da época afirmavam que os habitantes ri-cos de Olinda viviam no maior luxo. Hildegard Féist. Pe-quena história do Brasil holandês. São Paulo: Moderna, 1998 (com adaptações). Os textos acima retratam, respectivamente, São Paulo e Olinda no início do século XVII, quando Olinda era maior e

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mais rica. São Paulo é, atualmente, a maior metrópole bra-sileira e uma das maiores do planeta. Essa mudança de-veu-se, essencialmente, ao seguinte fator econômico: a) maior desenvolvimento do cultivo da cana-de-açúcar no planalto de Piratininga do que na Zona da Mata Nordestina. b) atraso no desenvolvimento econômico da região de Olinda e Recife, associado à escravidão, inexistente em São Paulo. c) avanço da construção naval em São Paulo, favorecido pelo comércio dessa cidade com as Índias. d) desenvolvi-mento sucessivo da economia mineradora, cafeicultora e industrial no Sudeste. e) destruição do sistema produtivo de algodão em Pernam-buco quando da ocupação holandesa. Questão 2 Com o fim da União Ibérica e a reconquista de Pernambuco por parte dos portugueses, os holandeses passaram a montar o seu campo de cultivo de cana-de-açúcar: a) na Argentina. b) no Peru. c) nas ilhas japoneses. d) nas ilhas Antilhas, na América Central. e) nas ilhas Polinésias. Questão 3 (Mackenzie) (...) o número de refinarias, na Holanda, pas-sara de 3 ou 4 (1595) para 29 (1622), das quais 25 encon-travam-se em Amsterdã, que se transformara no grande centro de refino e distribuição do açúcar na Europa.(Elza Nadai e Joana Neves). A respeito do aumento de interesse, por parte dos holandeses, não apenas na refinação do açú-car brasileiro, mas também no transporte e distribuição desse produto nos mercados europeus, acentuadamente no século XVII, é correto afirmar que: a) com a União Ibérica (1580-1640), os holandeses dese-javam conquistar militarmente o litoral nordestino para ob-ter postos estratégicos na luta contra a Espanha. b) a ocupação de Salvador, em 1624, por tropas flamen-gas, foi um sucesso, do ponto de vista militar, para diminuir o poderio de Filipe II, rei da Espanha. c) a criação da Companhia das Índias Ocidentais foi res-ponsável pela conquista do litoral ocidental da África, do nordeste brasileiro e das Antilhas, visando obter mão de obra para as lavouras antilhanas. d) o domínio holandês, no nordeste brasileiro, buscava ga-rantir o abastecimento de açúcar, controlando a principal região produtora, pois foi graças ao capital flamengo que a empresa açucareira pôde ser instalada na colônia. e) a Companhia das Índias Ocidentais, em 1634, na luta pela conquista do litoral nordestino, propõe a proteção das propriedades brasileiras submetidas à custódia holandesa, porém, em troca, os brasileiros não poderiam manter sua liberdade religiosa. Questão 4 Uma das principais contribuições para as cidades pernam-bucanas de Olinda e Recife, provocada pela movimentação econômica em torno da administração holandesa dos en-genhos de açúcar, foi: a) a reforma urbana, promovida pelo governo de Maurício de Nassau. b) o desenvolvimento de grandes corporações de manufa-tura têxtil. c) a criação de usinas hidrelétricas. d) a transformação dessas cidades em grandes centros de expedições de bandeirantes. e) a incorporação de ex-escravos às usinas de açúcar, como sócios.

Respostas Resposta Questão 1 Letra D O desenvolvimento da mineração, da cafeicultura e da in-dústria no Sudeste transferiu a opulência econômica do Nordeste (cujo auge ocorreu na segunda metade do século XVII), em especial da cidade pernambucana de Olinda, para cidades como Ouro Preto (em um primeiro momento, no século XVIII), São Paulo e Rio de Janeiro. Resposta Questão 2 Letra D Após os portugueses expulsarem os holandeses de Per-nambuco com ajuda dos nativos, a Companhia das Índias Ocidentais instalou suas plantações e usinas de açúcar nas ilhas Antilhas, na América Central, oferecendo, assim, uma concorrência implacável contra o açúcar brasileiro, o que levaria à subsequente crise dos senhores de engenho per-nambucanos. Resposta Questão 3 Letra D A empresa holandesa que controlava a produção e distri-buição de açúcar no Ocidente chamava-se Companhia das Índias Ocidentais. O interesse dessa companhia nos enge-nhos brasileiros dava-se pelo fato de que o lucro com o in-vestimento na produção e no transporte de açúcar seria muito maior que o simples refinamento do produto, feito na própria Holanda. Resposta Questão 4 Letra A Com a decisão de montar no Brasil um centro político e econômico tipicamente holandês, o príncipe Maurício de Nassau tornou-se o governador do “Brasil Holandês” a par-tir do ano de 1637. Com a chegada de Nassau, uma das principais transformações ocorridas foi infraestrutural, isto é, os holandeses promoveram uma intensa reforma urbana em Olinda e Recife. Essas reformas tornaram essas cida-des mais dinâmicas e salubres. Além disso, Nassau pro-moveu um grande estímulo cultural nessa região. O Primeiro Reinado Questão 1 (UFES) "Confederação do Equador: Manifesto Revolucionário: Brasileiros do Norte! Pedro de Alcântara, filho de D. João VI, rei de Portugal, a quem vós, após uma estúpida con-descendência com os Brasileiros do Sul, aclamastes vosso imperador, quer descaradamente escravizar-vos. Que de-saforado atrevimento de um europeu no Brasil. Acaso pen-sará esse estrangeiro ingrato e sem costumes que tem al-gum direito à Coroa, por descender da casa de Bragança na Europa, de quem já somos independentes de fato e de direito? Não há delírio igual (... )." (Ulysses de Carvalho Brandão. A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR. Pernambuco: Publicações Oficiais, 1924). O texto dos Confederados de 1824 revela um momento de insatisfação política contra a: a) extinção do Poder Legislativo pela Constituição de 1824 e sua substituição pelo Poder Moderador. b) mudança do sistema eleitoral na Constituição de 1824, que vedava aos brasileiros o direito de se candidatar ao Parlamento, o que só era possível aos portugueses. c) atitude absolutista de D. Pedro I, ao dissolver a Consti-tuinte de 1823 e outorgar uma Constituição que conferia amplos poderes ao Imperador.

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d) liberalização do sistema de mão de obra nas disposições constitucionais, por pressão do grupo português, que já não detinha o controle das grandes fazendas e da produ-ção de açúcar. e) restrição às vantagens do comércio do açúcar pelo re-forço do monopólio português e aumento dos tributos con-tidos na Carta Constitucional. Questão 2 Sobre o processo de Independência deflagrado no Brasil em 1822, que implementou o Primeiro Reinado, é possível dizer que: a) Dom Pedro antecipou-se à estratégia de seu irmão, D. Miguel, que também queria ser imperador do Brasil. b) foi um processo deflagrado no Brasil após a morte de D. João VI. c) foi um processo coordenado pelos revolucionários latino-americanos, como Bartolomé Mitre e Simon Bolívar. d) foi um processo articulado por Napoleão Bonaparte, que fugiu da ilha de Santa Helena para o Brasil em 1819. e) foi um reflexo da Revolução Liberal do Porto (1820), que exigiu o retornou de D. João VI para Portugal. Questão 3 (Mackenzie) O episódio conhecido como "A Noite das Gar-rafadas", briga entre portugueses e brasileiros, relaciona-se com: a) a promulgação da Constituição da Mandioca pela As-sembleia Constituinte. b) a instituição da Tarifa Alves Branco, que aumentava as taxas de alfândega, acirrando as disputas entre portugue-ses e brasileiros. c) o descontentamento da população do Rio de Janeiro contra as medidas saneadoras de Oswaldo Cruz. d) a manifestação dos brasileiros contra os portugueses li-gados à sociedade "Colunas do Trono" que apoiavam Dom Pedro I. e) a vinda da Corte Portuguesa e o confisco de proprieda-des residenciais para alojá-la no Brasil. Questão 4 Entre as causas da abdicação do trono por parte de D. Pe-dro I, está: a) a União Ibérica, entre Portugal e Espanha. b) revoltas locais, como Revolução Farroupilha. c) a crise financeira de 1829, que ocasionou o fechamento do Banco do Brasil. d) a crise de legitimidade pelo não uso do Poder Modera-dor. e) o processo de Impeachment protocolado por senadores da época. Respostas Resposta Questão 1 Letra C A Confederação do Equador foi uma das mais significativas revoltas do Primeiro Reinado. Um dos pontos básicos dessa revolta estava no fato de D. Pedro I ter dissolvido a Assembleia Constituinte de 1823 e outorgado uma Consti-tuição no ano seguinte, na qual estava previsto o uso do Poder Moderador, o que representava um retrocesso para os envolvidos na revolta. Resposta Questão 2 Letra E A Independência do Brasil, em grande parte, foi um acon-tecimento influenciado pelos desdobramentos da Revolu-ção Liberal do Porto, ocorrida em 1820. Essa Revolução exigiu o retorno de D. João VI, que desde 1808 estava em

solo brasileiro, para Portugal, bem como a convocação das cortes gerais para uma Assembleia Constituinte. D. Pedro, filho de D. João, ficou no Brasil. Da sua permanência, nas-ceu uma articulação política para que ele fosse sagrado im-perador, como de fato ocorreu em 7 de setembro de 1822. Resposta Questão 3 Letra D A Noite das Garrafadas caracterizou-se pelo conflito entre portugueses residentes no Rio de Janeiro, partidários do imperador, e brasileiros, insatisfeitos com a administração do monarca nos idos de 1831. Esse acontecimento prenun-ciou a renúncia de D. Pedro I, que abdicou do trono em 7 de abril de 1831. Resposta Questão 4 Letra C O caso financeiro durante o Primeiro Reinado era grave. As reservas de ouro depositadas por D. João VI, quando este ainda estava no Brasil, no período de 1808 a 1821, foram por ele retiradas quando voltou para Portugal. Dom Pedro I, já imperador, teve que tomar medidas para com-pensar o deficit. Uma dessas medidas consistiu em impri-mir papel-moeda (sem a correspondência real com o te-souro em reserva), o que fez com que a moeda brasileira se desvalorizasse e o banco do Brasil quebrasse em 1829. Esse fato contribuiu para a impopularidade do Imperador, que abdicou do trono dois anos depois. A Regência De D. Pedro I Questão 1 (UFPE) Processo político de emancipação do Brasil desen-volveu-se dentro de condições bastante especiais, dentre as quais é correto assinalar: a) a presença de D. Pedro I, como regente do trono, esta-belecia a possibilidade de uma separação entre Portugal e Brasil, sem, contudo, romper radicalmente com o regime monárquico. b) as primeiras notícias chegadas ao Brasil dos aconteci-mentos do Porto deflagraram, em todas as províncias bra-sileiras, movimentos de repúdio à revolução lusa, for-mando-se “Juntas Constitucionais”. c) a Revolução do Porto, fundamentada em ideias liberais, tinha entre seus objetivos a reforma constitucional portu-guesa e a emancipação política das suas colônias, entre elas, o Brasil. d) nas Juntas Constitucionais formadas por brasileiros e portugueses, nas quais os brasileiros eram em maior nú-mero, havia a firme decisão de não se acatarem as resolu-ções tomadas pelas cortes em Lisboa, o que contrariava os interesses lusos. e) Com relação ao Brasil, os revolucionários portugueses do Porto, mantinham a coerência com os postulados libe-rais, mostrando-se intransigentes defensores da emanci-pação política brasileira. Questão 2 Leia o texto abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta. “Leopoldina acreditava, tal como escreveu a Marialva, que a continuidade da existência de uma corte no Brasil seria “o único meio de preservar a monarquia portuguesa de seu total colapso”. A princesa se dedicaria intensamente a con-vencer d. Pedro a ficar no país. Tanto ela quanto Mareschal acreditavam que, com a permanência de d. Pedro, assegu-rada a união das províncias à corte do Rio de Janeiro e com ela a unidade do Estado monárquico, abria-se a possibili-dade da adoção de um sistema constitucional que preser-vasse a autoridade real.”(LUSTOSA, Isabel. D. Pedro I –

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Um herói sem nenhum caráter. Companhia das Letras: São Paulo, 2006.) O trecho acima descreve a atuação de Leopoldina da Áus-tria, então esposa de D. Pedro I, no contexto da Regência desempenhada por esse último. É correto dizer que D. Pe-dro I tornou-se Regente no Brasil em decorrência: a) do Bloqueio Continental levado a cabo por Napoleão Bo-naparte. b) da Guerra do Chaco. c) da Guerra do Paraguai, que vitimou seu pai, D. João VI. d) da volta de D. João VI para Portugal, em abril de 1821. e) da Confederação do Equador. Questão 3 (UECE – modificada) - "...diz Oliveira Lima que um oficial português jurou a um oficial brasileiro que o Brasil continu-aria escravo de Portugal e que o príncipe embarcaria, mesmo que, para isto, tivesse sua espada de servir-lhe de prancha". Fonte: LUSTOSA, Isabel. "Perfis Brasileiros: D. Pedro I". São Paulo: Companhia das Letras, 2006. p 132/133. O episódio acima narrado refere-se ao famoso "Dia do Fico". Em relação aos desdobramentos dele decorrentes, considere as seguintes afirmativas: I - A oficialidade portuguesa não se conformou com a deci-são de D. Pedro I de permanecer no Brasil. As tropas ar-madas portuguesas saíram dos quartéis, armadas de cas-setetes, insultando transeuntes e praticando desacatos. II - Medidas para conter os desagravos das tropas portu-guesas não foram tomadas e, contraditoriamente, D. Pedro I exigiu que as elas permanecessem no Brasil e posterior-mente premiou as tropas, tornando-as sua guarda pessoal. III - Instalou-se um clima de guerra com toda tropa de linha e miliciana do país. A estes se juntaram cidadãos de todas as classes: roceiros, agregados, negros forros, escravos dispostos a enfrentar a divisão portuguesa. São corretas: a) I e II b) II e III c) I e III d) I, II e III e) Somente I Questão 4 É correto dizer que um dos pontos altos da Regência de D. Pedro foi: a) a Abdicação, em 7 de abril de 1831. b) o dia do “Fico”, ocorrido em 9 de janeiro de 1822. c) a aliança militar com um dos libertadores da América, Simón Bolívar. d) a “Noite das Garrafadas”. e) a Dissolução da Constituinte de 1823. Respostas Resposta Questão 1 Letra A A presença de D. Pedro no Brasil, como Príncipe Regente, após o regresso de seu pai a Portugal, em abril de 1821, foi fundamental para que houvesse a gradual ruptura com a antiga metrópole. Entretanto, essa ruptura, ao contrário do que ocorreu em outras partes da América do Sul, não se realizou com a formação de um regime ou de regimes republicanos, mas com a fundação de outro império, o Im-pério do Brasil, vinculado por linhagens de sangue ao Im-pério Português. Resposta Questão 2 Letra D

Com a pressão da Revolução do Porto, de 1820, que cul-minou na convocação das Cortes Portuguesas para que se fizesse uma nova Constituição, não demorou muito para que se exigisse em Portugal a presença de D. João VI, exi-lado no Brasil desde 1808. A volta para Portugal, em abril de 1821, foi feita após D. João transferir o poder de Prín-cipe Regente para seu filho, D. Pedro. Resposta Questão 3 Letra C Dom Pedro teve que se servir de tropas brasileiras do Rio de Janeiro para expulsar os militares portugueses do país. O principal oficial português a rebelar-se contra D. Pedro foi Jorge de Avilez Zuzarte de Sousa Tavarez. Resposta Questão 4 Letra B O dia do “Fico” marcou a opção de D. Pedro por desobe-decer às ordens das Cortes Portuguesas, que exigiam a sua volta a Portugal, e permanecer no Brasil, lutando pela independência. O Indígena Durante A Colonização Portuguesa Questão 1 (ENEM – 2016) TEXTO I Documentos do século XVI algumas vezes se referem aos habitantes indígenas como “os brasis”, ou “gente brasília” e, ocasionalmente no século XVII, o termo “brasileiro” era a eles aplicado, mas as referências ao status econômico e jurídico desses eram muito mais populares. Assim, os ter-mos “negro da terra” e “índios” eram utilizados com mais frequência do que qualquer outro. SCHWARTZ, S. B. Gente da terra braziliense da nação. Pensando o Brasil: a construção de um povo. In: MOTA, C. G. (Org.). Viagem incompleta: a experiência brasileira (1500-2000). São Paulo: Senac, 2000 (adaptado). TEXTO II Índio é um conceito construído no processo de conquista da América pelos europeus. Desinteressados pela diversi-dade cultural, imbuídos de forte preconceito para com o ou-tro, o indivíduo de outras culturas, espanhóis, portugueses, franceses e anglo-saxões terminaram por denominar da mesma forma povos tão díspares quanto os tupinambás e os astecas. SILVA, K. V.; SILVA, M. H. Dicionário de conceitos históri-cos. São Paulo: Contexto, 2005. Ao comparar os textos, as formas de designação dos gru-pos nativos pelos europeus, durante o período analisado, são reveladoras da: a) concepção idealizada do território, entendido como geo-graficamente indiferenciado. b) percepção corrente de uma ancestralidade comum às populações ameríndias. c) compreensão etnocêntrica acerca das populações dos territórios conquistados. d) transposição direta das categorias originadas no imagi-nário medieval. e) visão utópica configurada a partir de fantasias de ri-queza. Questão 2 (ENEM – 2015) A língua de que usam, por toda a costa, carece de três le-tras; convém a saber, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto, porque assim não têm Fé, nem Lei, nem Rei, e dessa maneira vivem desordenadamente, sem terem além disto conta, nem peso, nem medida.

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GÂNDAVO, P. M. A primeira história do Brasil: história da província de Santa Cruz a que vulgarmente chamamos Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 2004 (adaptado). A observação do cronista português Pero de Magalhães Gândavo, em 1576, sobre a ausência das letras F, L e R na língua mencionada demonstra a: a) simplicidade da organização social das tribos brasileiras. b) dominação portuguesa imposta aos índios no início da colonização. c) superioridade da sociedade europeia em relação à soci-edade indígena. d) incompreensão dos valores socioculturais indígenas pe-los portugueses. e) dificuldade experimentada pelos portugueses no apren-dizado da língua nativa. Questão 3 Eram características dos indígenas nativos do Brasil na chegada dos portugueses, em 1500: a) a obtenção de recursos baseada na coleta, caça e agri-cultura. b) a existência de apenas um idioma comum a todas as tribos. c) a existência de grandes cidades, como a dos astecas. d) a ausência de artesanato. Questão 4 Eram povos nativos do Brasil: a) Maias e Astecas b) Tupinambás e Guaranis c) Tupiniquins e Apaches d) Toltecas e Incas Respostas Resposta Questão 1 Letra C Os relatos dos portugueses, principalmente do século XVI, eram carregados de preconceito em virtude da visão de cultura etnocêntrica, isto é, uma forma de pensamento de quem acredita na superioridade do seu grupo étnico. Resposta Questão 2 Letra D Pero de Magalhães Gândavo evidencia a incapacidade do português do século XVI de compreender as diferenças culturais dos povos nativos, o que ocasionou uma série de relatos em que o modo de vida do nativo foi considerado como “inferior”. Resposta Questão 3 Letra A Os povos indígenas do Brasil coletavam os recursos para sua subsistência, ou seja, para consumo próprio. Como a variedade de povos e culturas indígenas era muito grande, cada povo obtinha seus recursos de maneiras diferentes. Resposta Questão 4 Letra B Os povos Tupinambás e Guaranis habitavam o Brasil quando os portugueses chegaram e ambos tiveram bas-tante contato com os colonizadores. Os Tupinambás habi-tavam a região litorânea do Nordeste brasileiro até o Su-deste, e os Guaranis habitavam onde hoje está a região sul do Brasil, além de ocuparem territórios onde hoje estão o Paraguai e Argentina. A Economia Açucareira Questão 1

(UFRJ) Para garantir a posse da terra, Portugal decidiu co-lonizar o Brasil. Mas, para isso, seria preciso desenvolver uma atividade econômica lucrativa. A solução encontrada foi implantar em certos trechos do litoral: a) a produção açucareira. b) a exploração do ouro. c) a extração do pau-brasil. d) a criação de gado. e) o comércio de especiarias. Questão 2 (Enem) O açúcar e suas técnicas de produção foram leva-dos à Europa pelos árabes no século VIII, durante a Idade Média, mas foi principalmente a partir das Cruzadas (sécu-los XI e XIII) que a sua procura foi aumentando. Nessa época, passou a ser importado do Oriente Médio e produ-zido em pequena escala no sul da Itália, mas continuou a ser um produto de luxo, extremamente caro, chegando a figurar nos dotes de princesas casadoiras". CAMPOS, R. Grandeza do Brasil no tempo de Antonil (1681-1716). São Paulo: Atual, 1996. Considerando o conceito do Antigo Sistema Colonial, o açúcar foi o produto escolhido por Portugal para dar início à colonização brasileira, em virtude de: a) O lucro obtido com o seu comércio ser muito vantajoso. b) Os árabes serem aliados históricos dos portugueses. c) A mão de obra necessária para o cultivo ser insuficiente. d) As feitorias africanas facilitarem a comercialização desse produto. e) Os nativos da América dominarem uma técnica de cul-tivo semelhante. Questão 3 O país que atuava como parceiro econômico de Portugal na produção do açúcar por meio do financiamento dos en-genhos, refinamento do açúcar e distribuição da mercado-ria pela Europa foi: a) Holanda. b) Espanha. c) França. d) Índia. e) Cabo Verde. Questão 4 Qual era a estrutura básica da produção de açúcar implan-tada por Portugal no Brasil? a) policultura, trabalho assalariado e grande propriedade. b) monocultura, trabalho escravo e pequena propriedade familiar. c) monocultura, trabalho assalariado e pequena proprie-dade familiar. d) monocultura, trabalho escravo e grande propriedade. e) policultura, trabalho escravo e grande propriedade. Respostas Resposta Questão 1 Letra A A solução encontrada por Portugal foi implantar a produção açucareira no Brasil baseada nos moldes que havia implan-tado nas ilhas atlânticas (Madeira e Cabo Verde). A esco-lha pelo açúcar também se deve ao fato de ser uma mer-cadoria muito valorizada na Europa. A implantação dos en-genhos ocorreu a partir da criação das capitanias hereditá-rias. Resposta Questão 2 Letra A A escolha pelo açúcar deveu-se muito à sua lucratividade na Europa. Além disso, o alto lucro do negócio fazia com

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que muitos portugueses dedicassem todas as suas terras para cultivar o máximo de cana-de-açúcar possível, mesmo com as recomendações da Coroa de que fossem produzi-dos itens de subsistência. O ganho era tão grande que foi a principal atividade econômica da colônia até o início do século XVIII. Resposta Questão 3 Letra A A participação da Holanda na produção de açúcar foi muito grande, pois os banqueiros holandeses financiaram a cons-trução de inúmeros engenhos por meio de empréstimos. Além disso, a Holanda realizou o refinamento do açúcar produzido por Portugal e garantiu a distribuição da merca-doria pela Europa. Resposta Questão 4 Letra D A estrutura básica da produção de açúcar no Brasil era ba-seada na monocultura, ou seja, na produção exclusiva de um item agrícola. O trabalho na produção do açúcar foi, so-bretudo, realizado por escravos de origem africana, que eram obtidos pelo tráfico negreiro. Além disso, a estrutura de produção baseava-se também na grande propriedade. Essa forma de produzir também é chamada pelos historia-dores de plantation.