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Instrução Geral - Pag Instrução Geral - Pag CAPÍTULO I - ORGANIZAÇÃO BÁSICA DO EXÉRCITO 1. INTRODUÇÃO O Exército, para fazer face a sua destinação constitucional, tem sua preparação para a guerra e a participação na mobilização geral da Nação coordenada pelo Ministério da Defesa. O Exército Brasileiro é constituído de vários órgãos que atendem a finalidades específicas de Comando, Administração e Ensino e de Organizações Militares, subdivididas em Unidades, que formam a Força Terrestre, constituídas de elementos de tropa de cada Arma, Quadro ou Serviço. 2. FINALIDADE CONSTITUCIONAL DO EXÉRCITO BRASILEIRO Art 142 - Da Constituição Brasileira As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam- se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa destes, da Lei e da Ordem. 001 004

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Instrução Geral - Pag Instrução Geral - Pag

C APÍTU LO I - O R G A NIZAÇ Ã O B ÁSIC A D OE X É R C IT O

1. IN TRO DUÇ ÃOO Exército, para fazer face a sua destinação constitucional,

tem sua preparação para a guerra e a participação na mobilizaçãogeral da Nação coordenada pelo M inistério da Defesa.

O Exército Brasileiro é constituído de vários órgãos que atendema finalidades específicas de Com ando, Administração e Ensinoe de O rgan izações M il ita res , subd iv id idas em U n idades , queformam a Força Terrestre, constituídas de elementos de tropa decada Arma, Quadro ou Serviço.

2. FINALIDADE CONSTITUCIONAL DO EXÉRCITOBR ASILEIRO

Art 142 - Da Constituição BrasileiraAs Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército

e pe la Aeronáutica , são institu ições naciona is perm anen tes eregulares, organizadas com base na h ierarquia e na d iscip lina,sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e,por iniciativa destes, da Lei e da Ordem.

001 004

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Escola Superior deG

uerraH

ospital dasForças Arm

adasO

rdinariado Militar

Representação

Brasileira na JuntaInteram

ericana

Centro de

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Secretaria Político eEstratégico de Assuntos

Internacionais

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efesa

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criação do Ministério da D

efesa, Órgão C

entral da Política de D

efesa Nacional, teve por

propósito a otimização da capacidade de defesa do país, a m

odernização e a racionalização dasF

orças Arm

adas

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Instrução Geral - Pag Instrução Geral - Pag005 008

Forças terrestresA Força Terrestre está presente em todo o território nacional,

o qua l é d iv ido em se te com andos m il i ta res de á rea . Essesg randes com andos são constitu ídos por d iv isões de exérc ito ,brigadas e organizações m ilitares de d iversas naturezas e parafins de apoio logístico e defesa territorial, são divididos em regiõesmilitares (RM), conforme constituição e MAPA, mostrada abaixo.

O s c o m a n d o s m i l i ta re s d e á re a s ã o re s p o n s á v e is p e loplanejamento, preparo e emprego das tropas em sua área. As RMcoordenam as ativ idades logísticas de suprim ento, m anutenção,transporte, saúde e pessoal, além de participarem do sistema doServiço Militar e de realizarem obras nos quartéis, em sua área deju r isd içã o .

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3. ARMAS, QUADROS E SERVIÇOSa. Arm as Base

1 ) In fan tar ia : C om preende o con jun to das tropas de umexército apto para realizar o combate a pé, ainda que utilizando-se de meios de transporte terrestres, aéreos ou aquáticos paras e u d e s lo ca m e n to . É p o r e xc e lê n c ia , a a rm a d o c o m b a teaproxim ado, apta a operar em qualquer tipo de terreno e sob

contribuir com o êxito das operações militares, pela aplicação deco n h e c im e n to s té cn ico s e lo g ís t ico s , a t ra vé s d a s se g u in te sa t iv id a d e s :

a ) C onservação dos e fetivos(1) pela seleção física e psicológica do pessoal m ilitar;(2) pela preservação da saúde, higiene e profilaxia;(3) pela recuperação dos doentes e feridos, socorro e

evacuação, triagem e hosp ita lização;(4) pela instrução da tropa, higiene, profilaxia e primeiros

so co rros ;(5) pela coleta de dados - estatística e avaliação.

b ) Suprim ento e m anutençãoO btenção, receb im ento , a rm azenam ento , d is tr ibu ição

e manutenção do m aterial de saúde.c ) Prevenção dos efeitos diversos sobre o moral da tropa

causados pela retenção das perdas.4 ) Serviço de Assistência Relig iosa do Exército

P ro p o rc io n a c o m se u t ra b a lh o a n ô n im o e d e d ic a d o ,assistência espiritual aos militares e civis do Exército e respectivasfamílias, co laborando sobrem aneira, com inegável efic iência, nacomplementação da educação moral e cívica da tropa.

d. Quadros1 ) Quadro de Material Bélico - QMB

O M ateria l Bélico tem por m issão apo iar as forças emoperações, nos prazos e loca is ex ig idos pe la s ituação tá tica ,a ss e g u ra n d o a o s e le m e n to s o m a is e le v a d o g ra u d ed ispon ib il idade do seu m a ter ia l, a través da sua a tiv idade dem a n u te n çã o .

Q u a lq u e r fa lh a n o cu m p r im e n to d e s s a m is sã o p o d ecom p rom ete r todo o es fo rço d o com a ndo . A m ob il idade e apo tênc ia de fogo ex igem um a g rande va r iedade de itens dematerial bélico, em diferentes quantidades e tipos e em distintasáreas geográficas do teatro de operações. O apoio de MB incluis u p r im e n to , m a n u te n ç ã o , e va c u a ç ã o e o u t ra s a t iv id a d e speculiares, cuja natureza é determ inada pelas características equantidade de equipam entos de m ateria l bélico em pregada emcada setor do Teatro de Operações Terrestres.

2 ) Quadro de Engenheiros M ilitares - QEMTem por missão a realização de diferentes atividades de

ensino e pesquisa científico-tecnológica, e a obteção e produçãodos meios materiais indispensáveis ao equipamento do Exército.

3 ) Quadro Auxiliar de Oficiais - QAO

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qu a isq ue r con d içõ es de tem po e v is ib i l idad e . S ua f ina l ida debásica é conquistar, ocupar e manter o terreno.

2) Cavalaria: Conjunto de tropas do exército cujas m issõestíp icas são com ba te r, recon he ce r e p ro ve r se gu ra nça . S ua sm issões deco rre m da nece ss id ade de se ob te r in fo rm açõ es ,s u rp re s a , s e g u ra n ça d o s f la n c o s , e c o n o m ia d e fo rç a s ,aprove itam en to de espaços l iv res e m anu tenção de rese rvasmóveis, tudo isto valendo-se do alto grau de mobilidade de suasv ia tu ra s , d a a ç ã o d e ch o q u e , p ro te ç ã o b l in d a d a , d a s s u a scomunicações amplas e flexíveis e da sua potência de fogo.

b. Arm as de Apoio ao Com bate1) A rt i lha r ia : A A rt ilha r ia de C am panha tem po r m issão

apoiar a força pelo fogo, destruindo ou neutralizando os alvos queanulam o êxito da operação. Ao cumprir essa missão, a Artilhariade Cam panha realiza as seguintes ações:

a) Apoia os elementos de m anobra com fogos sobre osesca lões avançados do in im igo;

b) Realiza fogos de contrabateria dentro do a lcance deseus m eios;

c) Dá profundidade ao combate pela aplicação dos fogossobre as instalações de com ando, logística e de comunicações,reservas e outros situados na área de influência da força.

2 ) E n ge nh ar ia : - A E ng en ha ria é a A rm a de A po io a oCombate que tem como missão principal apoiar a mobilidade, acontra-mobilidade e a proteção, caracterizando-se como um fatormultiplicador do fator de combate.

P a ra cu m pr ir sua m issão , a E n g e nh a ria e m pre g a sua sunidades em missões ligadas ao combate (m issões táticas) e/oum issões ligadas à ativ idades logísticas (m issões logísticas).

A s m issõ es tá t ica s com p reen dem m issõ es de apo io aocom bate e m issão de combate.

A s a çõ e s d e s e n vo lv id a s e m u m a m iss ã o d e a p o io a ocom bate traduzem -se, geralm ente, pela realização de trabalhosté cn ico s .

a )S ã o tra b a lh o s té c n ico s a s a t iv id a d e s o u tra b a lh o sreferentes a:

(1 ) re co nh ec im e n tos e sp ec ia l izad os(2 ) e s tra d a s(3 ) p o n te s(4 ) organização do terreno(5 ) in s ta la çõ e s(6 ) assistência técnica às demais armas e serviços.

(7) Cartografia(8) Estudo do Terreno(9) Mnt Eqp Eng(10) Produção de Água Tratada

A s m iss õ e s d e c o m b a te c o n s is te m n o e m p re g o d eengenharia, excepciona lm ente , com o arm a base.

b ) As a tiv idades logísticas com preendem :(1 ) Suprim ento de :

(a ) á g u a(b ) ca rta s(c ) m ateria l e equipam ento de engenharia

(2) M anutenção de equipam ento de engenharia(3) Construção(4) Im óveis (seleção, aquisição e a lienação)

3 ) Comunicações: é arma de apoio a combate que tem comom issã o IN S T A L A R E X P L O R A R E M A N T E R O S IS T E M A D ECOM UNIC AÇÕES DO ESCALÃO A SER APOIADO.

A arma de Comunicações é dita a “Arma do Comando” porse r a través de seus m e ios que as in fo rm ações chegam aosp la ne ja do re s , p oss ib i l i tand o novos e s tud os , p lan e jam en to s ed e c isõ e s .

O s e lem entos de com unicações de de term inado esca lãotêm como missão prover o apoio de comunicações necessário aoe sc a lã o c o n s id e ra d o , a t ra vé s d e in s ta la ç ã o , e xp lo ra ç ã o emanutenção do sistema de comunicações respectivo, bem como,garantir a segurança.

c. Serviços1 ) G e n e ra l id a d e s

Os serviços ou e lem entos de apo io adm inistrativo , sãoaqueles cujas atividades se destinam a prover as necessidadeslogísticas de pessoal, de material e as referentes a assuntos civis.Os serviços não se situam fora do quadro geral de guerra e sim,dentro de le, na te ia adm in istrativa, trabalhando d ia e no ite naretaguarda ou na linha de frente, conforme as peculiaridades dasd i fe re n te s a rm a s , tu d o fa z e n d o p a ra q u e n a d a fa l te a o sco m b a te n te s .

2 ) S e rv iço d e In te n d ê n c ia : S u a m is s ã o é fo rn e c e rsuprimentos C lasses l,ll, lll, lV e X e prestar serviços ( banho,lavanderia, panificação, mão-de-obra e sepultamento ) a todos ose le m e n to s d a fo rça te r re s tre n o T e a tro d e O p e ra çõ e s , a o sprisioneiros de guerra e aos repatriados.

3 ) Serviço de Saúde: A missão geral do Serviço de Saúde é

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C o n s t i tu íd o p o r o f ic ia is o r iu n d o s d o s q u a d ro s d eSubtenentes e Sargentos, desem penham im portante papel noExército, na realização de trabalhos administrativos ou de serviçosté cn ico s .

4 ) Quadro Complementar de Oficiais - QCODestina-se a suprir as necessidades das OM com pessoal

d e n ív e l s u p e r io r p a ra d e s e m p e n h o d e a t iv id a d e scom p le m en ta re s e se rá co ns t i tu íd o d o s p os to s d e T e ne n te -Coronel, Major, Capitão e 1º Tenente. São formados pela Escolade Administração do Exército - (EsAEx), em Salvador (BA), numcurso com duração de 34 semanas, após a aprovação em con-curso de âmbito nacional, nas áreas de estatística, in formática,administração, ciências contábeis, economia, d ire ito, m agistério,com unicação socia l e ps icologia e enferm agem .

4. MISSÃO, VISÃO DE FUTURO, SÍNTESE DOS DEVERES E FATORESCRÍTICOS

a . Missão do Exército1 ) A fim de assegurar a defesa da Pátria:

- contribuir para a d issuasão de ameaças aos interessesnaciona is ; e

- rea lizar a cam panha m il ita r te rrestre para derro tar oin im ig o q u e a g red ir o u am e a ça r a so b e ra n ia , a in teg r ida d eterritorial, o patrimônio e os interesses vitais do Brasil.

2 ) A fim de garantir os Poderes Constitucionais, a Lei e aO rd e m :

- manter-se em condições de ser empregado em qualquerponto do território nacional, por determ inação do Presidente daRepública, de form a emergencia l e tem porária, após esgotadosos instrumentos destinados à preservação da ordem pública e daincolumidade das pessoas e do patrim ônio, relacionados no art.144 da Constitu ição Federal.

3 ) Participar de operações internacionais, de acordo com osinteresses do País.

4 ) C om o ação subs id iá r ia , pa r t ic ipa r do desenvo lv im en tonacional e da defesa civil, na forma da Lei.

b. Visão de Futuro do ExércitoSer um a Institu ição com prom issada, de form a exclusiva e

perene, com o Brasil, o Estado, a Constitu ição e a sociedadenacional, de m odo a continuar m erecendo confiança e apreço. S er um Exérc ito reconhecido in te rnac iona lm en te po r seup ro f iss io n a l ism o , co m p e tê n c ia in s t i tu c io na l e ca p a c ida d e d e

C APÍTU LO II - FA R DA M EN TO D O EXÉR C ITOB R A S IL E IR O

1. IN TRO DUÇ ÃOO s u n i fo rm e s d a s F o rça s A rm a da s , co m se u s d is t in t ivo s ,

insígnias e emblemas são privativos dos militares e representamo símbolo da autoridade militar com as prerrogativas que lhe sãoine ren tes .

2. COMPOSIÇÃO DOS UNIFORMES BÁSICOS DO EXÉRCITOa. 1º Uniform e (Gala)

Facultativo para oficial. Obrigatório, para o desempenho decargos no país e comissões no exterior, conforme determinaçãodo Ministro do Exército.

b. 2º Uniform e (Form al)

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dissuasão. Respeitado na comunidade global como poder m ilitarterrestre apto a respaldar as decisões do Estado, que cooperapara a paz mundial e fomenta a integração regional.

Ser constitu ído por pessoal altam ente qualificado, m otivadoe coeso, que professa valores morais e éticos, que identificam,historicamente, o soldado brasileiro, e tem orgulho de servir comdignidade à Instituição e ao Brasil.

c. Síntese dos Deveres, Valores e da Ética do ExércitoPatriotism o – amar à Pátria – História, Símbolos, Tradições

e Nação - sublimando a determinação de defender seus interessesvitais com o sacrifício da própria vida.

D ever – cum prir a leg is lação e a regu lam entação, a queestiver subm etido , com autoridade, de term inação, d ign idade ededicação a lém do dever, assum indo a responsab ilidade pelasdecisões que tomar.

L e a ld a d e – c u l tu a r a ve rd a d e , s in ce r id a d e e s a d iacam aradagem , m antendo-se fie l aos com prom issos assum idos.

Probidade – pautar a vida, como soldado e cidadão, pelahonradez, honestidade e pelo senso de justiça.

C oragem – te r a capacidade de decid ir e a in iciativa deimplementar a decisão, mesmo com o risco de vida ou de interessesp e s s o a is , n o in tu i to d e c u m p r ir o d e v e r , a s s u m in d o aresponsab ilidade por sua a titude.

d. Fatores Críticos para o Êxito da Missão do ExércitoCom prom etim ento com a M issão, a V isão de Futuro e os

Valores, Deveres e a Ética do Exército.Coesão, alicerçada na camaradagem e no espírito-de-corpo,

capaz de gerar sinergia para m otivar e movimentar a Força naconsecução de seus objetivos.

Liderança que motive direta ou indiretamente, particularmentepe lo e xem p lo , o ho m em e as o rg an izaçõe s m i l i ta res pa ra ocumprimento, com determ inação, da M issão do Exército.

Q u a l i f ic a ç ã o p ro f is s io n a l e m o ra l , q u e d e s e n v o lva aau tocon fiança , au to -estim a e m o tivação dos com ponen tes daInstitu ição, reforce o poder de d issuasão do Exército e, a inda,c o n t r ib u a p a ra a fo rm a çã o d e c id a d ã o s -so ld a d o s ú te is às o c ie d a d e .

Tecno log ia m oderna e desenvo lv ida , buscando reduzir ohiato em relação aos exércitos mais adiantados e a dependênciabélica do exterior.

E quipam ento adequado em qualidade e quantidade para

conferir, no cam po m ateria l, o desejado poder de d issuasão àForça Terrestre .

Adestram ento capaz de transformar homem, tropa e comando- desde os esca lões e lem entares – num con jun to harm ôn ico ,operativo e determ inado no cum prim ento de qualquer m issão.

In t e g r a ç ã o In t e r f o r ç a s n a s o p e ra ç õ e s c o m b in a d a s ea t iv id a d e s d e cu n h o a d m in is tra t iv o e m te m p o d e p a z ,com partilhando e o tim izando recursos.

Excelência Gerencial , caracterizada pela contínua avaliação,inovação e m elhoria da gestão , que resu lte na otim ização deresultados, seja do em prego de recursos, se ja dos processos,produtos e serviços a cargo da Força.

In te g ra ç ã o à N a ç ã o , id en t i f ica nd o su a s n e ce ss ida d e s ,in te rp re ta n d o s e u s a n se io s , co m u n g a n d o d e s e u s id e a is ep a r t ic ip a n d o d e s u a s re a l iza ç õ e s , c o n fo rm e n o s s a M iss ã oConstitucional ou por m eio de Ações Subsidiárias.

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O brigatório para ofic ia l e facu ltativo para Subtenentes eSargentos. U sado nas reun iões, so lenidades ou a tos socia is ,quando exigido traje passeio completo para civis; obrigatório àn o i te .

c. 3º Uniform e (Passeio)1) 3º Uniforme A (3º A)

a) posse obrigatória para Oficial, Subtenente e Sargento;b) com posição:

- b o in a o u q u e p e v e rd e -o l iva c o n fo rm e se jad e te rm in a d o ;

- túnica verde-oliva;- camisa bege manga com prida;- gravata bege;- calça verde-oliva;- cinto de náilon verde-oliva com fivela dourada;- meia de náilon preta;- sapato preto;

c) uso em trânsito, apresentações individuais ou coletivase, quando determinado, em cerimônias, reuniões e atos sociaisem que seja exigido traje passeio completo aos civis;

4) 3º Uniforme C2 (3º C2)

a) posse obrigatória para Oficial, Subtenente e Sargento;b) com posição:

- boina;- camisa bege manga com prida;- gravata bege;- calça verde-oliva;- cinto de náilon verde-oliva com fivela dourada;- coturno;

c) uso:- em a tiv idades in te rnas das organ izações m ilita res,

exceto em solenidades ofic ia is;- com suéter de lã verde-oliva em ativ idades internas

das organizações m ilitares e, em trânsito, no deslocam ento doquarte l para residência ou vice-versa;

- com japona de passeio ou jaqueta verde-oliva quandoem trânsito ou ativ idades externas;

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Instrução Geral - Pag Instrução Geral - Pag019 018

2) 3º Uniforme B1 (3º B1)

a) posse obrigatória para Oficial e Praça;b) com posição:

- boina;- b lusão verde-o liva;- camisa bege manga comprida para Oficial, Subtenente

e Sargento;- gravata bege para Oficial, Subtenente e Sargento;- camiseta meia-manga camuflada para Cabo, Taifeiro

e So ldado;- calça verde-oliva;- cinto de náilon verde-oliva com fivela dourada;- coturno ou sapato preto conforme seja determinado;

c) uso:- principalm ente em formaturas e desfiles;- pelas tropas blindadas, mecanizadas, de selva, pára-

quedista, de montanha e de aviação em substituição ao 3º A;- em trânsito e apresentações individuais e coletivas;- em solenidades e atos sociais quando determinado;

3) 3º uniforme C1 ( 3º C1)

a) posse obrigatória para Oficial, Subtenente e Sargento;b) com posição:

- b o in a o u q u e p e v e rd e -o l iva c o n fo rm e se jad e te rm in a d o ;

- camisa bege manga com prida;- gravata bege;- calça verde-oliva;- cinto de náilon verde-oliva com fivela dourada;- meia de náilon preta;- sapato preto;

c) uso:- em a tiv idades in te rnas das o rgan izações m ilita res,

exceto em solenidades ofic ia is;- com suéter de lã verde-oliva em ativ idades internas

das organizações m ilitares e, em trânsito, no deslocamento doquarte l para residência ou vice-versa;

- com japona de passeio ou jaqueta verde-oliva quandoem trânsito ou ativ idades externas:

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Instrução Geral - Pag Instrução Geral - Pag021 024

5) 3º uniforme D1 (3º D1)

a) posse:- obrigatória para Oficial, Subtenente e Sargento;- obrigatória para Cabo, Taifeiro e Soldado pertencentes

aos contingentes de Hospita is, Repartições, Estabelecim entos eelem entos de Com ando e Serviços dos Quarté is-Generais;

b ) com posição:- boina;- cam isa bege m eia-m anga;- cam iseta m eia-m anga bege (opcional);- calça verde-oliva;- cinto de náilon verde-oliva com fivela dourada;- meia de náilon preta;- sapato preto;- Meias pretas e coturnos.

c) uso em trânsito, atividades internas das organizaçõesm i l i ta re s , a t iv id a d e s e x te rn a s , a p re s e n ta çõ e s in d iv id u a is o ucoletivas e, quando determinado, em solenidades e atos sociaisem que seja permitido traje esporte aos civis;

2) 4º uniforme B1 (4º B1)

a) posse obrigatória para Oficial e Praça;b) com posição:

- bo ina , go rro com pa la cam uflado, go rro com pa lacolorido, gorro de selva ou chapéu tropical camuflado conformese ja de term inado;

- cam iseta m eia-m anga cam uflada;- ca lça camuflada;- cinto de náilon verde-oliva com fivela preta;- coturno;

c) uso em instrução, serviço em campanha, serviço internoe a tiv idades d iárias;

- Calça de com bate cam uflada;- Cinto verde-oliva com fivela preta;- M eias e coturnos.

f. Peças do 4º Uniform e1 ) Blusa de com bate cam uflada

Fita de identificação verde-oliva com o “nome de guerra”deverá ser co locada ac im a do bo lso d ire ito , descartáve l pe los is tem a ve lcro .

2 ) Calça de com bate cam ufladaTalhe folgado, bainha simples com uma dobra de 20 mm

de largura acabada, permitindo a in trodução de um cadarço dea ju s te .

Cós duplo, acabado, guarnecido com sete passadores.

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6) 3º Uniforme D2 (3º D2)

a) posse obrigatória para Oficial e Praça;b) com posição:

- boina;- cam isa bege m eia-m anga;- cam iseta m eia-m anga bege (opcional);- calça verde-oliva;- cinto de náilon verde-oliva com fivela dourada;- coturno;

c) uso:- pe las tropas de se lva , pára-qued is ta , b lindadas ou

mecanizadas, montanha e de aviação em substituição ao 3º D1;- em trâns i to , a t iv idades in te rna s das o rgan iza ções

m i l i ta re s , a t iv id a d e s e x te rn a s , a p re se n ta ç õ e s in d iv id u a is o ucoletivas e, quando determinado, em solenidades e atos sociaisem que seja perm itido traje esporte aos civis;

d. Peças do 3º Uniform e1 ) B o i n a

a )As cores da boina utilizada no Exército Brasileiro, são:- Azu l ce leste : OM de aviação- B o rd ô : Bda Inf Pqdt- P re ta : OM Bld e Mec- C in za : OM de M ontanha- Azul ferrete: A lunos da EsSA,

AM AN e EsPECx- C a m u fla d a : OM do CMA

- G a ra n ça : Colégios Militares- V e rd e -O l iva : Demais OM

Em todas o distintivo a ser usado é o símbolo do Exércitocom exceção da boina dos alunos dos Colégios M ilitares.

2 ) Tún ica ve rde -o liva3 ) B lusão verde -o liva

Os botões são de metal dourado chato - Cruzeiro do Sulpara o fic ia is , subtenentes e sargentos. Para cabo, so ldado etaifeiro os botões serão de massa preta.

4 ) Camisa bege manga comprida e camisa bege meia manga

e. 4º Uniform e (operacional)1) 4º uniforme A1 (4º A1)

a) posse obrigatória para Oficial e Praça;b) com posição:

- bo ina , go rro com pa la cam uflado, gorro com pa lacolorido, gorro de selva ou chapéu tropical cam uflado conformese ja de term inado;

- b lusa de combate camuflada;- cam iseta m eia-m anga cam uflada;- ca lça camuflada;- cinto de náilon verde-oliva com fivela preta;- coturno;

c) uso em instrução, serviço em campanha, serviço interno,atividades diárias, form aturas e combate;

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Instrução Geral - Pag Instrução Geral - Pag025 028

Dois bolsos semichapados nas laterais, tendo em média200 mm de largura e 250 mm de altura, colocados a 190 mmabaixo da junção do cós.

Reforços na altura dos joelhos, costurados externamente,com 165 mm de largura 190 mm de altura. Publicado no NE de 01de Nov de 1989.

3 ) C o tu rn o sAs OM do CMA e de Montanha usarão coturnos tipo selva.

As OM da Bda Inf Pqdt usarão coturnos m arrons. Dem ais OMpre to .

4 ) Gorro - Camuflado

g. 5º Uniform e (TREINAMENTO FÍSICO MILITAR)1) 5º uniforme A (5º A)

a) posse obrigatória para Oficial e Praça;b) com posição:

- camiseta sem manga branca;- calção para tre inamento físico;- meia branca;- sapato tipo tênis preto;

c) uso:- treinam ento físico m ilitar;- a tiv idades internas das organizações m ilitares;

5) capote verde-oliva:a) posse facultativa para Oficia l, Subtenente e Sargento;b) usado com os uniformes 3ºA, 3ºB1 e 3ºB2;

6) capuz de lã verde-oliva:a) posse obrigatória para regiões de clima frio;b ) usad o com os 4 º un ifo rm es bá s icos m a scu lin os e

fe m in in o s ;7) colete verde-oliva:

a) posse facultativa para Oficia l, Subtenente e Sargento;b) usado com os uniformes 3º A, 3º B , 3º C e com os

uniformes 3º D juntamente com a jaqueta verde-oliva;8) japona de cam panha:

a) posse obrigatória em regiões de clima frio;b ) usad a com os 4 º un ifo rm es bá s icos m a scu lin os e

femininos e com os uniformes especiais de Saúde 2ºB (masculino)e 2ºB1 (fem inino);

9) japona de passeio:a) posse obrigatória em regiões de clima frio e facultativa

nas dem ais;b) usada com os uniformes 3ºA, 3ºB1, 3ºB2, 3ºC1, 3ºC2,

3ºC3 e com os 1º e 2º uniformes especiais de Saúde (exceto o2 ºB ) ;

10) jaqueta verde-oliva:a ) p o sse o b r ig a tó r ia e m re g iõe s d e c l im a fr io e n o

Comando Militar do Leste e facultativa nas demais áreas;b) usada com os uniformes 3º C e 3º D masculinos e

fem ininos, devendo ser fechada com o zíper até o alinhamentosuperior dos bolsos da camisa (Port 649 - 22 Nov 00);

11) luva de lã verde-oliva:a) posse obrigatória em regiões de clima frio e facultativa

nas dem ais;b) usada com os uniformes 4º B (com suéter), 4º A, e por

cabos, soldados e taifeiros com os uniformes 3º D (com jaqueta)e 3º B (Port 644 - 05 Dez 01).

12) suéter de lã verde-oliva:a) posse obrigatória em regiões de clima frio e facultativa

nas dem ais;b) usado com os 3º C e 4º uniformes básicos masculinos

e fem ininos.

i. Insígnias1) as insígnias de sargento podem ser metálicas, bordadas

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2) 5º uniforme B (5º B)

a) posse obrigatória para Oficial e Praça;b) com posição:

- b lusa de combate camuflada;- ca lça camuflada;- cinto de náilon verde-oliva com fivela preta;- meia branca;- sapato tipo tênis preto;

c) uso em pista de aplicações militares;

3) 5º uniforme C (5º C)

a) posse obrigatória para Oficial e Praça;b) com posição:

- calção de banho preto;- sandália de borracha preta;- roupão de banho branco (opcional);

c) uso em natação.

h. Peças com plem entares1) agasalho verde-oliva para tre inam ento fís ico:

a) posse obrigatória nas regiões de clima frio e facultativanas dem ais;

b) usado com os uniformes 5ºA e 5ºC;2) cacheco l branco:

a) posse facultativa para Oficial, Subtenente e Sargento;b) usado com o capote preto;

3) cachecol de lã verde-oliva:a) posse obrigatória nas regiões de clima frio e facultativa

nas dem ais;b) usado com a japona de passeio, a jaqueta verde-oliva

e o capote verde-oliva;4) capa verde-oliva im perm eáve l:

a) posse obrigatória para Oficial e Praça;b) usada com os 2º , 3º e 4º uniformes básicos, masculinos

e femininos, como abrigo contra a chuva;

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ou p lasti ficadas;a) as prescrições relativas às insígnias bordadas são as

se g u in te s :- uso : no te rço supe rio r de am bas as m angas dos

uniformes 2ºA1, 2ºA2, 2ºB1, 2ºB2, 3ºA, 3ºB1 e 3ºB2, na japona depasseio e na véstia dos uniformes especiais de Saúde;

- descrição: conjunto formado pelo d istintivo da Arm a,Quadro ou Serviço correspondente a qualificação militar geral e,acima do distintivo, pelas divisas correspondentes às graduações,bo rdadas com l inha 100% po liés te r 120 na co r c inza-escu roquando o suporte for verde-oliva e nas d ivisas das véstias deSaúde na cor am are lo-escuro, quando o suporte fo r cinza oub ranco , sendo que o supo rte deve se r do m esm o tec ido douniforme sobre o qual a insígnia será aplicada.

b) as prescrições relativas às insígnias metálicas são asse g u in te s :

- uso: na ponta da gola, do lado esquerdo, dos capotespreto e verde-oliva, das jaquetas verde-oliva e branca, da camisabege manga comprida, da camisa bege meia-manga e da capave rde -o l iva im perm eáve l;

- descrição: divisas na cor prateada, em brocante, sobreum suporte formado por um escudete antigo, estilizado e reverso;

c) as prescrições relativas às insígnias plastificadas sãoas segu intes:

- uso: na ponta da gola, do lado esquerdo, da blusa dos4º uniform es básicos e na japona de cam panha, ficando a 4/5(quatro quintos) do com prim ento da japona, a partir da bainhain fe r io r , ta n g e n c ia n d o a c o s tu ra d o a b o to a m e n to d o la d oe s q u e rd o ;

- descrição: confeccionada em cloreto de polivinil (PVC)pelo processo de m oldagem a quente, na cor cinza, sobre ums u p o r te im i ta n d o te c id o d e p a d ro n a g e m ca m u fla d a , s e n d oaplicada por meio de velcro na cor verde-oliva.

Art. 41. O uso e a descrição da insígnia de Cabo obedecem àsseguintes prescrições :

- descrição geral: duas divisas sobre um escudete antigo,estilizado e reverso;

2) pode ser metálica, bordada ou plastificada;a) as prescrições re la tivas à ins ígn ia bordada são as

se g u in te s :- uso : no te rço supe rio r de am bas as m angas dos

uniformes 3º B1 e 3º B2, da japona de passeio e da véstia dosun iform es especia is de Saúde;

Os uniform es dos Cadetes, a lunos da ExPCEx, alunos doCFS, cabos e soldados são fo rnecidos pelo Exército , segundoinstruções baixadas pelo M in istério do Exército.

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3. NORMAS GERAIS PARA USO DOS UNIFORMESO R-124 (RUEx) tem por objetivo prescrever os uniformes do

exército e regular seu uso, posse e confecção.a. Uso

1 ) O uso correto dos un ifo rm es é fator p rim ordia l na boaa p re se n ta çã o in d iv id u a l e co le t iv a d o p e ss o a l d o E xé rc i to ,contribuindo para o forta lecimento da discip lina e bom conceitoda Institu ição na opinião pública.

2 ) Escola de Sargentos das Armasa ) U s o

(1 ) Os oficiais e praças usam o distintivo da Escola deSargentos das Armas no bolso esquerdo do 2º, 3º (A, B e D).

(2 ) Os alunos usam além do distintivo da Escola, umaestrela singela, com 30mm de diâmetro, bordada em linha cinza-escuro sobre um quadro de 40mm de lado, do mesmo tecido douniform e, no terço superior da manga do blusão camuflado, dablusa camuflada e da japona.

3 ) Não é perm itido alterar as características dos uniform esnem sobrepor aos mesmos peças, artigos ou insígnias e distintivosde qualquer natureza, não previsto no regulamento ou em ato doM inistro do Exército.

4 ) É vedado ao militar brasileiro no exterior o uso de peçasde uniform es de Forças Arm adas Estrangeiras.

5 ) O s m ili ta res que com parecem fardados a so len idadesmilitares e atos sociais devem fazê-lo em um mesmo uniform e.Cabe aos Comandantes de Guarnição, a designação de uniformespara estes fins, em correspondência, quando for o caso, com ostrajes previstos para os civis.

6 ) O uso de equipam ento individual nas paradas, desfiles,guardas de honra , so len idades m ilita res e serv iço de guarda,será regulado, em cada área, pelos respectivos comandantes deguarnição. Assim também deverá ser regulado o uso do cadarçode cor branca nos coturnos.

7 ) As equipes esportivas das OM podem usar, em treinamentoe competições, peças complem entares e calçados especiais desua livre escolha, desde que a despesa da aquisição seja de suare sp o n sa b i l id a d e .

b. PosseR essa lvadas a exceções expressam ente consignadas, os

un ifo rm es prev is tos no R U Ex são de posse ob riga tór ia pe losm ilitares da ativa.

b) as p rescr ições re la tivas à insígn ia m etá lica são asse g u in te s :

- uso: nas pontas da gola da camisa bege meia-manga,da jaqueta verde-oliva e da capa verde-oliva imperm eável;

c) as prescrições relativas à insígnia plastificada são asse g u in te s :

- uso: nas pontas da gola da b lusa dos 4º uniformesbásicos e na japona de campanha, ficando a 4/5 (quatro quintos)d o c o m p r im e n to d a ja p o n a , a p a r t i r d a b a in h a in fe r io r ,tangenciando a costura do abotoam ento do lado esquerdo;

j. D istintivos1 ) Q ua lif icação m il ita r

a )U s o(1 ) B o r d a d o

N a com posição das d iv isas bordadas, abaixo dasdivisas para sargentos, cabos e ta ife iros.

(2 ) M e tá l ic oNa ponta do lado direito da gola da camisa bege, da

cam isa bege m eia m anga do 3ºD , da jaqueta verde-oliva, doscapotes preto e verde e da capa verde-oliva impermeável; de corp ra te ad a .

(3 ) E m b o r ra c h a d oNas pontas da gola da blusa do 4º A1.

b )C o m p o s iç ã oOs Subtenentes e Sargentos usam o distintivo metálico,

nas cores dourada e prateada, respectivamente, na ponta do ladod ire ito da go la da cam isa bege (m anga cum prida), da cam isabege meia manga, da jaqueta (VO e branca), dos capotes pretoe VO e da capa VO impermeável.

Nos 2º A e B, 3ºA, B1 e B2, o distintivo de QM é usadopelos subtenentes, na cor dourada, em ambos os lados da gola,acima da lapela. Os sargentos não o usam.

Os Cb e Sd não usam distintivos metálicos de QM nasgolas de nenhum dos uniform es.

OBS: Nota publicada no NE Nr 7533 de 28 Jun 88.2 ) Curso m ilitar

C u rs o d e F o rm a ç ã o d e S a rg e n to s e C u rs o d eAperfeiçoamento de Sargentos; usado no macho do bolso direitoda túnica e do blusão dos 2º, 3ºA e 3ºB e no macho direito dacamisa bege meia manga do 3ºD.

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CA PÍTU LO III - BO AS M ANEIRAS E C O NDU TAM IL IT A R

1. IN TRO DUÇ ÃOC o m o u m d o s re f le xo s d o g ra n d e p ro g re ss o c ie n t í f i co -

tecno lóg ico que a hum anidade experim entou em apenas um ageração, g randes transform ações se operaram na m ane ira dev ive r das pessoas . A lguns cos tum es, em desaco rdo com ospensamentos e práticas da época, desapareceram . Outros, porforça de d ife ren tes circunstâncias, agradáveis re lac ionam entossocia is continuam im perando. As boas m aneiras não perderamv a l id a d e . S e , p o r u m la d o , c u l t iv a - la s é im p e r io s o p a ra aconvivência diária, num mundo cada dia mais inquieto e turbulento,por ou tro, as reclam a o níve l cada vez m ais acentuado entrec lasses, fazendo com que a correção de háb itos e e legânciadeixem de ser priv ilég io das e lites. E las são a base de todabeleza exterior do ser humano.

2. TRATAR CORRETAMENTE SUPERIORES E PARES:Art . 2º - do R2 – TODO MILITAR, EM DECORRÊNCIA DE SUA

C O N D IÇ Ã O , O B R IG A Ç Õ E S , D E V E R E S , D IR E IT O S EP R E R R O G A T IV A S , E S T A B E L E C ID A S E M T O D A ALEG ISLAÇ ÃO M IL ITA R , D E VE TR ATAR SEM P R E:

I - com respeito e consideração os seus superiores hierárquicos,como tributo à autoridade de que se acham investidos por lei;

II – com afeição e camaradagem seus pares; eI I I – c o m b o n d a d e , d ig n id a d e e u rb a n id a d e o s se u s

su b o rd in a d o s ;§ 1º - todas as formas de saudação militar, os sinais de respeito

e correção de atitudes caracterizam, em todas as circunstânciasde tempo e lugar, o espírito de disciplina e de apreço existenteentre os integrantes das Forças Armadas.

§ 2 º - A s d e m o n s t ra ç õ e s d e re s p e i to , c o rd ia l id a d e econsideração, devidas entre os m em bros das Forças Arm adas,também o são aos integrantes das Polícias M ilitares, corpo deBom beiros M ilitares e aos M ilitares das nações Estrangeiras.

Art. 3º do R2 - o militar manifesta respeito e apreço aos seussuperiores, pares e subordinados:

I – pela continência;II - dirigindo-se a ele ou atendendo-os, de modo disciplinadoIII – observando-o a precedência h ierárquica;IV – por outras demonstrações de deferência.

j) se durante a refeição deixarm os cair um ta lher, nãodevem os aba ixar-nos pa ra apanhá-lo , m as d iscre tam ente , emcaso de fác il com unicação cham am os o garçom , o cr iado oumesmo a dona da casa para substituí-lo.

k ) n ã o n o s e s q u e ç a m o s : A F A C A S E R V EEXCLUSIVAMENTE PARA CORTAR OS ALIMENTOS; enquantocomem os devem os conservá-la com o cabo sobre a mesa e alâmina recostada ao prato, de modo algum levando-a à boca.

l) a sopa deve ser tomada com a colher apropriada, semestardalhaço, não levando-a ao nariz para cheirar, evitando-se ohábito infantilíssimo de soprar-se as colheradas uma a uma. Nãodevem os recusá-la , pois e la com põe um a re fe ição da qual sedeve partic ipar comendo o suficiente, sem precisar repetir outrop ra to .

m ) o pão não deve se r co rtado , po is já são se rv idospã ez inh os in d iv idu a is o u fa t ias co rtada s ; pa rt im o s p equ en osped aços com o s ded os , cu idad osam en te , pa ra não espa lha rfarelos sobre a mesa ou pelo chão.

n) intercalamos colheradas de sopa e pedacinhos de pão,que podem ser cobertos com manteiga, mas de maneira alguma,é permitido fazermos picadinho ou bolinhos e atirarmos dentro doprato, ou mergulharmos o pão no ovo, no doce ou no café.

3 ) S O B R E M E S A SPor ultim o não devem os aceitar m ais de uma qualidade

de sobrem esa, optando-se pelas frutas ou pelos doces, usamostalheres apropriados e servim o-nos da com potas com colher.

I – op tand o po r fru tas devem os com ê-la d a segu in tem a n e ira :

a) LARANJA : segurando a laranja com a mão esquerda,com a faca cortam os uma rodela de casca na parte superior eoutra inferior. Com o garfo espetado firmemente no topo da fruta,descascamos em toda a volta da polpa. Com emos os pedaçoscom o garfo à medida que vão sendo cortados. O bagaço e assementes são devolvidas ao prato o mais discretamente possível.O ideal, porém é servir as laranjas já descascadas para m aiorc o m o d id a d e d o s c o n v id a d o s . A s s im s e rv id a s , c o m e m o snaturalmente com a faca e o garfo.

b ) M O R A N G O : os m oran gos são se rv idos em taça s ,acom panhados de crem e “chantil ly ”. P ara com ê-los usam os acolher. Podem igualmente ser apresentados num recipiente único,tendo ao lado açúcar e o creme. Os convidados servem à vontade.

Q ua ndo os m oran gos sã o exce pc iona lm en te g rand es ,a lgum as pessoas costum am servi- los com o ta lo e as fo lhas.

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§ 1º - Os sinais regulamentares de respeito de apreço entrem i l i ta re s con s t i tu e m re f le xo s a d q u ir ido s m ed ia n te cu id a do sainstrução e continuada exigência .

§ 2º - a espontaneidade e a correção dos sinais de respeito sãoíndices seguros do grau de disciplina das corporações m ilitarese da educação m oral e profissional dos seus componentes.

§ 3º - os sinais de respeito e apreço são obrigatórios em todasas situações, inclusive nos exercícios no terreno e em campanha.

3. COMPORTAR-SE ADEQUADAMENTE NAS REFEIÇÕES:a. REGRAS A OBSERVAR DURANTE AS REFEIÇÕES:

1) REGR AS GER AIS:Quem toma assento, em primeiro lugar, nas refeições em

família, é a dona da casa; nos restaurantes são as senhoras e osco n v id a d o s m a is im p o r ta n te s e n o s re fe i tó r io s , o s m i l i ta re sobservam , em princípio, as seguintes prescrições:

I – Aguardam, para se sentarem à mesa, a chegada docomandante, diretor ou Chefe, ou da mais alta autoridade previstapara a refeição;

II – Caso a referida autoridade não possa comparecer àhora marcada para início da refeição, esta é iniciada sem a suap re s e n ça ; à s u a c h e g a d a , a re fe iç ã o n ã o é in te r ro m p id a ,levantando-se apenas os m ilitares que tenham assento á m esadaque la au to r idade ;

III – Ao terminar a refeição, cada militar levanta-se e pedepermissão ao mais antigo para retirar-se do recinto, podendo serd e leg ad a a o m a is a n tigo d e cad a m e sa a au to r ização p a raco n ce d ê - la ;

IV – O m i l i ta r q ue se a tra sa r pa ra a re fe içã o de veap resentar-se à m aior au toridade p resente e ped ir perm issãopara sentar-se ;

V – caso a maior autoridade presente se retire antes queos dem a is m il i ta res tenham te rm inado a re fe ição , apenas selevantam os que tenham assento à sua mesa.

§ 1º - Os refeitórios de grande freqüência e os utilizadospor militares de diversas Organizações militares podem ser regidospor d isposições específicas.

Art. 12 do R2 . Nos refeitórios de praças ao nele entrar oCom andante, D iretor ou Chefe da Organização Militar ou outraautoridade superio r, a p raça de serv iço , o m ilita r m a is an tigopresente ou o prim eiro que avistar aquela autoridade com anda“RANCHO ATENÇÃO!” e anuncia a função de quem chega; asp ra ça s s u sp e n d e m to d a co n ve rsa çã o , a té q u e se ja d a d o ocom ando de “À VONTADE”.

Art. 13 do R2 Sempre que um militar precisar sentar-se aolado de um superior, deve solic itar-lhe permissão.

2) ALGU M AS R EGR AS DE ETIQU ETA:a) O guardanapo será posto sobre os joelhos, desdobrado,

depois que as pessoas citadas acima o tenham feito. Mesmo emlu ga re s p ú b lico s , o n de se p o n ha e m d ú v id a a l im pe za d o sutensílios, não com etam os a gafe de lim par os talheres com oguardanapo, antes de serm os servidos.

b) enxuguem os os lábios todas as vezes que tiverm osque toca-los com um copo e depois dos goles que tomamos.

c) ao final da refeição não devemos dobrar o guardanapo;se isto for feito, no m áxim o em quatro (duas dobras grandes);devem os retirá-lo do joelhos e coloca-lo sobre a m esa, depoisq ue o f ize re m a s p essoa s m a is d ign a s d e con s id e ra çã o . Écond ição essenc ia l co loca rm o-nos na tu ra lm en te à m esa, nãofica rm os tão ten so s qu e pa reçam os u m m a ne qu im , ne m dem aneira re laxada, com o quem descansa.

d) as m ãos devem ficar livres, porém os cotovelos nãoto c a rã o a m e s a e d u ra n te to d o o te m p o d e v e m o s e v i ta rg e s t ic u la ç ã o , g a rg a lh a d a s , re s p in g o s s o b re a to a lh a o uguardanapo; não nos virem os de costa para qualquer um dosv iz in h o s .

e) não falamos, nem bebemos de boca cheia; tomamos abebida aos goles, observando a função de cada copo, pois ov inho é serv ido nos copos m enores, enquanto os m aiores sedestinam a água m ineral.

f) convém , a inda, serm os parc im on iosos com beb idas,sorvendo-as silenciosamente, sem fazermos barulho com a línguanem com os lábios, e não com m uita freqüência, segurando–seas taças pelo pé, com a mão direita.

g) norm alm ente, os brindes estão adotados apenas emb a n q ue te s e , ne s te ca so , q u a n d o n ã o p u d e rm o s b e b e r p o rqua lque r m o t ivo , não d evem os re cusa r se r se rv ido , toca ndoligeiramente com os lábios no copo, no mom ento oportuno.

h) talheres devem ser usados com naturalidade, cada umem sua respectiva função, primeiro o que se destina ao peixe,depois um de tamanho normal para os outros pratos e, finalmente,o de tamanho menor para a sobremesa.

i ) q u a n d o se tra ta d e p ra to s q u e n ã o p re c is a m s e rtrinchados – m assas, legum es, etc... – com em os com garfo namão direita; para a carne, usamos o garfo na mão esquerda e afaca na mão direita e vamos cortando, à medida que comemos.Para as saladas usamos também o garfo na mão direita, pois nãodevemos cortar as folhas de alface.

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Passados no açúcar, são comidos com a m ão, segurados pelocab inho. A apresentação é linda, m as não de ixe de ser um apequena ex travagânc ia .

c) MELÃO ; quando o melão é servido com a casca, emfatias, retiramos a parte macia com a faca e comemos com o garfo.Sendo apresentado sobre a casca, mas já cortado e descascado(como deve ser), dispensa o uso da faca. Quando aos pequenosmelões redondo, estes são servidos cortados ao meio no sentidoda altura. Comemos com uma colher de sobremesa.

d) M ELANCIA: comemos melancia com garfo e faca. Assementes são recolhidas discretam ente e depositadas na bordado prato.

e) PERA E MAÇÃ : pêras e maçãs são divididas em quartos,usando-se faca e garfo. Com o garfo na mão esquerda voltadopara baixo, espetamos o quarto, mantendo-o um pouco acima doprato para descascá-lo m ais facilmente; um a vez descascado ep a r t id o e m p e da ços , é co m id o co m g a r fo . H á qu e m p re f iradescascar a fruta in te ira com endo-a norm alm ente com garfo efaca. Outros preferem-na sem descascar, mas o primeiro processoé o mais correto.

f) BANANA : firmamos a banana com garfo e fazemos umaincisão sobre o comprimento as casca, afastando-se e deixandoa polpa à mostra. Com o garfo partimos a fruta em rodelas que sãolevadas à boca, à medida que são cortadas. Não usamos a facapara cortar a banana. Esse processo é usado em jantares oua lm o ç o s p a ra e s t ra n g e iro s . E m n o s sa s m e sa s fo rm a is n ã ocostum am os serv ir bananas.

Na intim idade comemos as bananas descascando-as emquatro partes com ajuda da faca, mas sem retirá-las totalmente dac a sc a . D e p o is se g u ra m o s a f ru ta p e la b a se e c o m e m o snorm alm ente. Nada m ais natura l.

3. TRATAR CORRETAMENTE O PÚBLICO INTERNO E EXTERNOPostura do militar em relação aos companheiros, público e ao

am biente de trabalho:Quem sabe tratar os outros com educação está mais capacitado

a conseguir o que deseja, o que se torna um “valor pessoal”.O primeiro livro de “boas maneiras” foi escrito há milhares de

anos por Ptahdep, faraó do Egito para seu príncipe herdeiro. Ofaraó sabia que usando de gentileza as pessoas criam um melhorambiente a sua volta, o que facilita a obtenção de objetivos.

Se a cortes ia e gentileza já e ram consideradas essencia ispara m anutenção de grandes civilizações há m ilhares de anos,

preceitos de um bom relacionamento .3- Frases inacabadas ou de sentido dúbio : Em geral, provocam

má-impressão. No primeiro caso, pode parecer que você é inseguro,não sabe falar ou teve um lapso de memória. No segundo, podem ostrar que você não têm caráter suficiente para fa lar a lgo àsc la ras .

4- Dizer NÃO: Há situações diferentes que requerem um bom-senso quanto ao negar a solicitação do público externo. Seja qualfor a situação, sempre é possível dizer “NÃO” com elegância. Éimportante distingüir entre pedidos oportunistas, quando a respostadireta pode ser uma saída elegante para um inconveniente maior,e ped idos que podem a té resu lta r na conqu is ta de um novocolaborador. Se houver dúvida quanto à conduta é próprio pensar,consultar um com panheiro ou superior h ierárquico, para depoisresponder ao solic itan te .

A s co m un ica ções nã o -ve rb a is ao pu b lico ex te rno oco rremmais comumente sob forma de e-mails, fac-sím iles, contratos oum ateria l im presso produzido pela nossa seção de com unicaçãoso c ia l .

Quando em representações, o militar deve ter em mente que,além de representar a si mesmo, ele é a imagem do EB. Espera-se, portanto, que ele se traje de forma própria para a situação.

4. C O M P O R T A R - S E A D E Q U A D A M E N T E E M S IT U A Ç Õ E SDENTRO E FORA DO QUARTEL

a. Conduta dentro do quartel:Art. 4º do R2 – Quando dois militares se deslocam juntos, o

de menor antiguidade dá a direita ao superior.Parágrafo único : Se o deslocamento se fizer em via que

tenha lado interno e lado externo, o de menor antigüidade dá olado interno ao superior.

Art. 5º do R2 – Quando os militares se deslocam em grupo,o mais antigo fica no centro distribuindo-se os demais, segundosuas precedências, a lte rnadam ente à d ire ita e a esquerda dom ais antigo .

Art. 6º do R2 – Quando encontrar um superior num lugar decirculação, o m ilitar saúda-o e cede-lhe o melhor lugar.

§ 1º - Se o local de circulação for estreito e o militar for praça,franqueia a passagem ao superior, faz alto e permanece de frentepara ele.

§ 2º - Na entrada de um a porta, o m ilitar franqueia-a aosuperior; se estiver fechada, abre-a, dando passagem ao superiore torna a fechá-la depois.

A rt. 7 º do R 2 - Em local público onde não estiver sendo

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nos parece óbvio que sejam fundamentais em nosso ambiente detraba lho . Assim :

É essencial que se cumprimente os companheiros ( Olá!, TudoBem/Bom?, Bom Dia!, Boa Tarde!, Até Mais!, Bom Almoço! e BomFinal de Semana!) para que se garanta um ambiente saudável ecortês. O cumprim ento deve ser para todos, sendo obviam enteinaceitável ignorar e fazer alguma preferência no ambiente, apesardas a fin idades pessoa is ;

C o r te s ia e re sp e i to m ú tu o d u ra n te to d o o e x p e d ie n te ,independente da posição ocupada são de extrem a im portância.O militar deve procurar dispensar a todos tratamentos igualitáriosem s ituações s im ilares;

É a to d iscrim ina tório e inace itáve l no EB qua lquer m ençãosobre a crença re lig iosa , cor de pe le, qualificação e form açãop ro f is s io n a l , p re fe rê n c ia se xu a l , e s ta d o c iv i l , c la s se s o c ia l ,incapacidade física ou m ental;

A transparência e honestidade, assim como o respeito com osoutros são fundam enta is para o desenvo lv im ento de confiançam útua e bom re lacionam ento. Tal postura im plica em agir comobjetiv idade, c lareza e franqueza quando nos com unicam os, afim de se evitarem interpretações dúbias e inverdades;

Toda relação baseada em transparência leva ao respeito e àconfiança. A transparência é a conduta de quem não tem objeçãoa que o outro tome ciência de seus pensamentos e atitudes;

O trabalho em equipe deve ser sempre estimulado através decooperação mútua, considerando-se as características individuaisde cada um. Isto traz um maior rendimento para o trabalho detodos. Em situações extraordinárias, o militar deve realizar tarefasque podem não ser es tr i tam ente ine ren tes a seu ca rgo paraminim izar, neutralizar ou superar dificuldades que se apresentem;

Q uando a lguém tem um a d ificu ldade em um a determ inadatarefa, espera-se do militar que já domina a tarefa que se voluntariea ensinar e/ou ajudar temporariamente. Isto significa um clima deconstrução e cooperação interna.

Elogios: Elogio sincero não é “paparico”. Todo mundo gosta deouv ir a lgo ag radáve l, no m om ento opo rtuno e se verdade iro .P o rtan to , se houve r opo rtun idade de e log ia r a lgo que achouinteressante, louvável, bem -fe ito, faça-o.

Os membros da equipe de trabalho devem usar o tempo oficialde trabalho num esforço responsável para cumprir suas tarefas.Os que exercem algum a função com subordinados, não devemsolic ita r ou ex ig ir que estes em preguem o tem po o fic ia l paraatividades que não sejam as requeridas pelos seus deveres;

O s m ilita res devem , a lém de conservar os bens da un ião ,absterem-se de usá-los para fins particulares e/ou propósitos quenão sejam aqueles para os quais tenham sido destinados;

O m i l i ta r d e ve cu m p r ir a s o rd e n s e m a n a d a s d o su p e r io rh ie rá rqu ico , na m ed ida que tenham ob je to o cum prim en to deserviços re lativos a seu cargo e função e não sejam contra aslegislações vigentes. Assim, d iante de uma ordem de um supe-rior, havendo, uma idéia alternativa para o cumprimento da tarefae que venha a contribuir para a realização de nossa missão, om ilita r deve expô-la ao seu superio r. Esta conversa deve sercolaborativa e cordia l e, no caso de não-aceitação do superiorhierárquico, vale o princípio da obediência; Para que se exerça afunção da m elhor fo rm a possível, é necessário um a constantebusca por m elhores decisões.

A s in fo rm a ç õ e s ( in fo rm a ç õ e s m é d ic a s , in c lu s iv e ) s o b requaisquer militar, só podem ser expostas a terceiros que tenhamlegítim a necessidade dos dados ou em resposta a processosle g a is a p ro p r ia d o s . O s m i l i ta re s q u e te n h a m a ce s s o à sinformações dos demais militares devem tomar todos os cuidadosnecessários para protegê-las;

O público externo deve ser atendido com cortesia e eficiência,e a s in fo rm a ç õ e s re p a s sa d a s d e v e m s e r p re c isa s , c la ra s ,transparentes e com pletas.

É obrigação do militar escutar sempre o público externo e dar-lhe o devido tratamento e resposta;

Assim com o nas re lações com os com panheiros, o púb licoexterno também deve ser tratado com a mesma polidez, ou seja,valem as regras de “Bom Dia!, Boa Tarde!, Até Mais!, Em QuePosso A judá-lo, etc.

Uso im próprio de L inguagens:1- G íria : Fa lar usando gíria pode ser d ivertido e aproxim ar

alguns companheiros (ou não). Com o público externo, entretanto,a g í r ia é m u i to in a d e q u a d a . A lé m d e s e r u m v o c a b u lá r ioclaram ente lim itado, é in form al dem ais para ser adotado. Falarbem o português, além de ser mais elegante, traz a vantagem deevitar m al com preend idos e in te rpretações equivocadas.

Em algumas relações mais próximas o que deve ser ideal é o“tom”, a simpatia, e não a mudança da linguagem.

2 - P a la vrões : São abso lu tam ente contra-ind icados, m esm oque se jam u ti l izados por parte do púb lico exte rno. O uso dopalavrão provará que o militar estará se comunicando com o quehá de p io r, e po rtan to , pe rdeu o bom -senso e in fr ing iu este

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realizado solenidade cívico-militar, bem como em reuniões sociais,o militar cumprimenta, tão logo lhe seja possível, seus superioresh ie rá rq u ico s .

P arág ra fo ún ico : H avendo d ificu ldade para aprox im ar-sedos superiores hierárquicos deve ser feito mediante um movimentode cabeça.

Art. 8º do R2 - Para falar a um superior, o militar emprega otratamento “senhor” ou “senhora”.

§ 1 º - P a ra fa la r fo rm a lm e n te , a u m o f ic ia l ge ne ra l, otra tam en to é “V o ssa E xce lênc ia ”, “S enho r G enera l” , “S e nho rAlmirante” ou “Senhor Brigadeiro”, conforme o caso. Nas relaçõesco rren te de se rv iço , no en tan to , é adm itido o tra tam en to de“S e nh o r” .

§ 2º - Para falar, formalmente, ao Comandante, Diretor, ouc h e fe d e O rg a n iz a çã o M i l i ta r , o t ra ta m e n to é “S e n h o rComandante”, “Senhor D iretor”, Senhor chefe”, conforme o caso;nas re lações correntes de serviço, é adm itido o tratam ento de“Comandante”, “D iretor” ou “Chefe”.

§ 3º - No mesmo posto ou graduação, poderá ser empregadoo tratamento “você”, respeitada as tradições e peculiaridades decada Força A rm ada.

Art. 9º do R2 - Para falar a um mais moderno, o superioremprega o tratamento “você”.

Art. 10º do R2 – Todo militar , quando for chamado por umsuperior, deve atendê-lo o m ais rápido possível, apresentado opasso quando em deslocam ento .

b. Conduta na Rua:Quer estejamos dirigindo-nos para o trabalho, para a escola,

ou a passeio atentamos para a nossa conduta.Caminhando ou dirigindo respeitemos as regras do trânsito,

que fazem parte de um código que regula a conduta dos cidadãosna via pública e lembremo-nos de que as imprudências não sejustificam; conforme se diz tão acertadamente: M AIS VALE UMMINUTO NA VIDA, DO QUE A VIDA NUM MINUTO.

Em qua lquer m eio de transporte ev item os im portunar oscom panh e iro s de v ia gem , ocu pand o um lug a r m a io r do queaque le que rea lm en te nos cabe, po is todos são passage iros,pagaram o que nós pagamos e têm o mesmo direito.

Se o veículo estiver lotado, evitemos abrir jornais para ler eprocuremos ajudar quem carrega embrulhos, segurando-os até odestino do portador.

E n co n t ra n d o a m ig o s o u co n h e c id o s e e n ta b u la n d o

de prevenção de acidentes, adequados às características da OM.M erecem especial atenção as áreas da m otivação, educação

e superv isão, que possam e lim inar ou , pe lo m enos, reduzir aprobabilidade da ocorrência de acidentes.

g. Os procedimentos de segurança preconizados neste CI, nosmanuais técnicos de cada equipamento e em outras publicaçõesespecíficas, não devem ser considerados como medidas restritivasà execução da IM, mas sim como um instrumento de preservaçãod o s re cu rs o s h u m a n o s e m a te r ia is p o r o c a s iã o d odesenvo lv im ento das a tiv idades desenvo lv idas pe la OM .

h. A IM é caracterizada pela existência de normas coerentes eadequadas ao seu desenvolvimento; pelo fiel cumprimento dessasnorm as; e pe la d isc ip lina e pro fiss ionalism o caracterís ticos doSoldado do Exército Bras ile iro. Nesse sentido, são inaceitáveisquaisquer tipos de trotes ou brincadeiras.

i. Todo militar que tenha obrigação funcional de manipular oum anusear m ateria is perigosos, executar técnicas de risco, tudoligado ao cargo que ocupa, deve com portar-se com o um peritoresponsável em seu nível e em seu universo de ação.

j . T o d a s a s a t iv id a d e s d e in s tru ç ã o m e re c e m c u id a d o sespecia is , particu la rm ente aque las em que o n íve l de risco ém a io r . A ss im , n o d e se n vo lv im e n to d a IM , q u a lq u e r a sp e c tore lac ionado com a segu rança do pessoa l, do m a te r ia l e dasinstalações deverá ser previamente avaliado, para que se possaestabelecer, oportunam ente , as m edidas preventivas, inclu indo-se aí a suspensão da atividade, mesmo que já tenha sido iniciada.

k. N as a tiv idades de instrução devem ser considerados osseguintes aspectos, dentre ou tros ju lgados necessários:

1) as condições climáticas; o esforço a ser dispendido pelatropa; e o uniforme da atividade, a fim de se evitar possíveis danosà in teg r id ade f ís ica do pe ssoa l, p rovocado s po r in te rm a çã o ,hipo term ia , etc;

2) a supervisão, pelo Oficial de Prevenção de Acidentes daU n idade (U ), de qua lquer exercíc io que envo lva a tiv idade der isco ;

3) a presença, no local da ativ idade, de um a am bulânciad e v id a m e n te g u a rn e c id a e e q u ip a d a c o m m a te r ia l em edicam entos de prim eiros socorros.

Essa equipe deverá estar em condições de efetuar pronto-atendim ento e evacuação para hospita l previamente contactado,a fim de m inim izar conseqüências de possíveis in fortúnios;

4) o estabelecimento de ligação rádio ou telefônica entre aárea do exercício, o aquartelamento dos instruendos e, se for o

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conversação, não o façamos em altas vozes nem às gargalhadas,pois isto, além de irritar os outros, leva-os a nossa vida, o que dem aneira a lgum a interessa aqueles que nem nos conhecem .

Não devemos parar no meio da calçada para falarm os dealguém , chama-lo em altas vozes ou por assobios, através dostranseuntes e, nem mesmo por alguns momentos nos detenhamoscom um conhecido nesta circunstância, fazendo com que todosos que passam tenham de pedir licença ou contornar o passeio.O canto da calçada, junto á parede, é sempre cedido às senhoras,que estejam em nossa companhia, quer quando nos encontrempelo cam inho se a lguma delas deixar cair um objeto, devem osapanha-lo e entrega-lo im ediatamente, excetuando-se apenas oslenços, que não devem ser apanhados; recom enda-se , porémque discretam ente, avisemos à dona do m esm o.

Em casos de desastre , incênd ios, ca tástrofe , p rocurem osm a n te r a c a lm a n a m e d id a d o p o ss ív e l e p o n h a m o -n o simediatamente à d isposição dos serviços de socorro; isto não eapenas conduta de pessoas educada, m as acim a de tudo, umgesto de solidariedade humana que, por obrigação, nos cabe.

C A PÍTU LO IV - PR EVEN Ç Ã O DE A C ID EN TES D EIN S T R U Ç Ã O

1. FINALIDADESistem atizar p roced im entos, responsab ilidades e atribu ições

q u e p ro p ic ie m o d e s e n vo lv im e n to e a e x e c u ç ã o d e a çõ e srelacionadas à prevenção de acidentes de instrução e em outrasa t iv id a d e s c o r re la ta s q u e e n v o lv a m o e m p re g o d o s m e io sorgânicos e (ou) sob custódia do Exército Brasileiro.

2. OBJETIVOSa. Prevenir a ocorrência de acidentes de instrução e em outras

a t iv id a d e s c o rre la ta s q u e e n v o lv a m o e m p re g o d o s m e io sorgânicos e (ou) sob custódia do Exército Brasileiro.

b . C o n t r ib u i r p a ra a in c re m e n ta ç ã o d a m e n ta l id a d e d eprevenção de acidentes no Exército Brasile iro.

c. Apresentar à Força Terrestre uma orientação básica sobreo s p ro c e d im e n to s n e ce s s á r io s p a ra o d e s e n vo lv im e n to d aprevenção de acidentes de instrução.

3. PRESSUPOSTOS BÁSICOSa. Todos os acidentes podem e devem ser evitados.b. A prevenção de acidentes de instrução faz parte das funções

e das responsabilidades dos com andantes, chefes e d iretores,em todos os níveis.

c . Todo pessoa l envo lv ido d ire ta ou ind ire ta m en te co m aInstrução Militar (IM) deverá estar conscientizado do grau de riscoque envolve essa ativ idade e da necessidade de que todos semobilizem em prol da eficiência, discip lina e rigor funcional.

d. Normalmente, o acidente é resultado de uma seqüência deeventos cham ados “ fa to res con tribu in tes”, que se som am a téatingirem o ponto de irreversib ilidade do m esmo.

e. Este caderno de instrução (CI), de conhecim ento obrigatório ,se rve d e o r ie n ta çã o p a ra a s m e d id a s p re v e n t iva s a se re madotadas, por todos os escalões de comando, no desenvolvimentonormal da IM. Antes do início do ano de instrução, os Cmt OMdeverão prever instrução(ões) sobre esse assunto para todo oseu efetivo pronto.

f. Cada OM deve designar, em Boletim Interno, um Oficial dePrevenção de Acidentes da Unidade [Art.73 do RISG (R-1)]. Esseo fic ia l, assesso r do com andante pa ra essa a tiv idade, deverác o n fe c c io n a r u m P ro g ra m a d e P re ve n çã o d e A c id e n te s d eInstrução, com o objetivo de implementar ações e procedimentos

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caso, a OM apoiadora; e5 ) a e x is tê n c ia d e N o rm a s G e ra is d e A çã o (N G A ) d o

C om ando M ili ta r de Área (C M il A ) re la tivas ao em prego dea e ro n a v e s d o C o m a n d o d a A e ro n á u t ica n a s e v a c u a çõ e sae rom éd icas (E V A M ).

4 . S IS T E M Á T IC A D A P R E V E N Ç Ã O D E A C ID E N T E S D EINSTR UÇ Ã O

a. Conceito da sistem áticaA sistemática da prevenção de acidentes de instrução terá

um segmento direcionado à coleta de dados sobre acidentes deinstrução e à análise dos seus pormenores, e outro destinado àdivulgação dos ensinam entos neles contidos (lições aprendidas).

R essa lta-se que o “único ob je tivo” da sistem ática será aprevenção e, para isso, a existência de um banco de dados sobrea c id e n te s d e in s t ru ç ã o e s e u s fa to re s c o n t r ib u in te s se ráfu n d a m e n ta l .

b. Definições1) Acidente de instrução: acontecimento fortuito na execução

da IM, decorrente de causas imponderáveis, ou da negligência,imprudência ou imperícia de seus agentes, do qual resulta prejuízomaterial, dano pessoal ou, pelo menos, a ameaça constatável deq ue ta is co n se q üê n c ias po d e r iam te r o co rr id o [ ( IG 2 0 - 3 2 ) -Glossário de Termos e Expressões para Uso no Exército].

2 ) Fa to r con tribu in te de ac idente de instrução: cond ição(a to , fa to , ou com b inação d e les) que , a l ia da a ou tra (s ), emseqüência ou com o conseqüência, conduz à ocorrência de uma c id e n te , o u q u e c o n tr ib u i p a ra o a g ra v a m e n to d e s u a sc o n se q ü ê n c ia s .

h) O s dem ais G C m do deverão com unica r ao esca lãoenquadrante os acidentes ocorridos em suas OM , seus fatorescontribuintes e as recom endações de segurança em itidas.

3) Cmt, Ch e Dir de OMa) Designar em Boletim Interno o Oficial de Prevenção de

A c id e n te s .b) Baseado no programa do escalão superior, elaborar o

Programa de Prevenção de Acidentes de Instrução da OM.c) Comunicar ao escalão superior os acidentes ocorridos

n a O M , se u s fa to re s co n tr ib u in te s e a s re co m e n d a çõ e s d esegurança emitidas na tentativa de elim inar ta is fatores.

d) D ifundir aos integrantes da OM as lições aprendidasdos acidentes de instrução com unicados pelo escalão superior,bem como as possíveis recom endações de segurança em itidas.

d. Modelo de Ficha de Comunicação de Dados Sobre Acidentede Instrução (PRIM AR pela im pessoalidade)

(in tenciona lm ente em branco)

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c. Atribuições e responsabilidades1) COTER

a) Orientar a sistem ática da prevenção de acidentes deins trução .

b) Consolidar, em um banco de dados, as in formaçõesreferentes aos acidentes de instrução com unicados pelos C M ilA .

c) Difundir aos C Mil A os ensinamentos advindos (liçõesaprendidas) dos acidentes de instrução comunicados, bem comoem itir recom endações de segurança.

2) C Mil A e demais Grandes Comandos (G Cmdo)a) Manter um controle dos acidentes de instrução ocorridos

com seus e lem entos subord inados.b) E laborar o Programa de Prevenção de Acidentes de

Instrução re lativo ao seu escalão, supervisionando o program ados e lem en tos subord inados.

c) Emitir recomendações de segurança para os grandescom andos/com andos subordinados, quando fo r o caso.

d ) D i fu n d ir a o s g ra n d e s c o m a n d o s /co m a n d o ssubordinados as lições aprendidas dos ac identes de instruçãoc o m u n ica d o s , b e m c o m o a s re co m e n d a ç õ e s d e s e g u ra n ç ae m itid a s .

e ) D i fu n d ir a o s g ra n d e s c o m a n d o s /co m a n d o ssubo rd inados as in fo rm ações de p revenção de ac iden tes deinstrução oriundas do COTER ou do seu escalão enquadrante.

f) Realizar vistoria de segurança na instrução por ocasiãodas inspeções de comando e (ou) de instrução.

g ) O s C M i l A d e v e rã o c o m u n ic a r a o C O T E R , v iamensagem-fax e até três semanas após o término de cada fase doano de instrução, os acidentes ocorridos com seus e lem entossubordinados, seus fatores contribuintes e as recomendações desegurança emitidas, conforme o modelo de ficha de comunicaçãode dados sobre acidente de instrução.

3) Oficial de Prevenção de Acidentes: Oficial da OrganizaçãoM ilitar (O M ), designado em Bo le tim In terno , com a m issão deassessorar o comandante nos assuntos pertinentes à prevençãode acidentes de instrução e nas atividades de risco que envolvamo emprego dos meios orgânicos (RISG).

4 ) P rog ram a de P re ven çã o d e A c id e n te s d e In s tru ção :do cu m e n to de e xe cu çã o qu e e s tab e le ce a çõ es d e v ida m e n teprogram adas e responsab il idades defin idas e d ir ig idas para asegurança da Instrução Militar da OM durante o ano de instrução.Deve basear-se no senso comum, experiências e conhecimentos,com a intenção de apresentar, de forma organizada, os problemasm a is sé r ios qu e põe m em r isco a IM e as m e d id as pa ra ae lim inação desses prob lem as.

5) Recom endação de segurança: estabelecim ento de um aação ou conjunto de ações, de cumprimento obrigatório em umdeterminado prazo, dirigida a um público alvo e referente a umacircunstância perigosa específica , v isando à e lim inação ou aocontrole de uma situação de risco.

6) Vistoria de segurança na instrução: atividade de pesquisae análise que visa à verificação de condições insatisfatórias oufa to res po tenc ia is de pe r igo que a fe tem ou possam a fe tar asegurança na IM . Tem por ob je tivo fo rnece r ao com andan te ,chefe ou d ire to r, um a aná lise dessas cond ições ou fa to res erecom endações para o p lane jam ento e , princ ipalm ente , para aexecuçã o de m e d ida s co rre t ivas , co m a f ina l ida de ú n ica d eprevenir acidentes de instrução.

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5. NORMAS GERAIS DE SEGURANÇAa. Introdução

Os tópicos a seguir foram elaborados com base em liçõesa p re n d id a s .

D everão serv ir de re ferência para a adoção de m edidaspreventivas por todos os peritos responsáveis, sem o descuidode outras prescrições relativas à segurança contidas em manuaise sp ec íf icos , ou fu nd am en ta da s em o u tras e xp e r iê nc ia s b e m

imediatamente superior e ao Oficial de Munição da OM sobre aanorm a lidade oco rr ida .

g ) P a r t ic ip a r a o co rrê n c ia , p o r e s c r i to , à a u to r id a d eim ed ia tam ente superio r, descrevendo, porm enorizadam ente, ascircunstâncias, a área, a data, as testemunhas, as causas prováveisdo acidente, os danos causados e outros deta lhes que possamfacilitar o esclarecimento do fato.

4) Procedimentos para a destru ição de engenhos fa lhadose limpeza de área

a) Sempre que sejam usados explosivos ou munição real,deve ser previsto o em prego de um a equ ipe de destru ição dee n g e n h o s fa lh a d o s p a ra p ro c e d e r à l im p e z a d a s á re a s ,a s se g u ra n d o , d e s ta fo rm a , a d e s tru içã o d a to ta l id a d e d o sengenhos fa lhados .

b) Colocar p lacas indicativas nos cam pos de instrução,alertando para o perigo e para a proibição de entrada de pessoalnão auto rizado.

c ) S in a l iza r a s á re a s o n de p o ssa m e x is t i r e n g e n h o sfalhados, como granadas de mão, de bocal, rojões, Gr Can / Mrt,e proibir o trânsito no seu interior.

d) Durante a execução do tiro, o Cmt da tropa encarregadada destruição da munição falhada deve controlar e, se possível,d e f in i r a lo ca l iza ç ã o a p ro x im a d a d o s e n g e n h o s q u e n ã oexplodiram, para orientação das futuras atividades de sua equipe.

e) Nas áreas destinadas ao tiro de lança-rojão, de artilharia,de morteiro e de carro de combate, bem como de mísseis e defoguetes, a limpeza deve ser efetuada após o término dos referidosexercícios. Nessas áreas, é pro ib ido o trânsito de pessoal nãoa u to r izad o .

f) A recom endação ante rio r ap lica-se , igua lm ente , aosexercícios de tiro e de lançam ento de granadas de m ão e debocal, em áreas não destinadas, especificamente, para tal fim .

g) Por ficarem com grande sensibilidade, as munições eos componentes que falharem não podem ser tocados, devendoser destruídos por petardos no próprio local. As m unições que,devido a problemas com a carga de projeção, não tenham o seula n ç a m e n to c o n su m a d o , p o d e rã o se r m a n u se a d a s c o msegurança, após a retirada das espoletas.

h) Após os exercícios de tiro, deverá, sempre, ser preparadoum relatório a respeito da destruição dos engenhos fa lhados.

i ) Q u a n d o fo r im p o ss ív e l a d e s t ru iç ã o to ta l d e ta isengenhos, o relatório deve indicar as quantidades e a provávellocalização daqueles não destruídos, e as razões que impediram

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s u c e d id a s .

b. Em prego de m unições, explosivos e artifícios1) Técnicas de m anuseio e manipulação

a) D a responsab ilidadeA responsabilidade pela direção do preparo, colocação

e ac ionam ento de cargas de exp los ivos deve se r a tribu ída aapenas um militar, no nível de comando adequado.

b ) P ro ce d im e n to s p a ra a a t iv id a d e d e m a n u s e io em anipu lação de exp los ivos:

- afastar dessa a tiv idade os m ilita res com prob lem asfísicos e(ou) psíqu icos;

- selecionar e cadastrar o pessoal perito;- esco lhe r á reas abe rtas e d is tan tes de insta lações

(edifíc ios, residências, etc) e de equipamentos (viaturas, etc);- avisar a população próxima da área utilizada, se for o

caso (SFC );- co n t ro la r a d e q u a d a m e n te o m a te r ia l u t i l i z a d o ,

im poss ib i l i tando desv ios ;- ve r i f i c a r a s c o n d iç õ e s d o m a te r ia l , in c lu in d o o s

re s p e c t iv o s p ra z o s d e e x a m e s p re v is to s n o T 9 -1 9 0 3(A rm a ze n a m e n to , C o n se rva çã o , T ra n sp o r te e D e s t ru içã o d eM u n iç õ e s , E x p lo s iv o s e A r t i f íc io s ) e o u t ro s d o cu m e n to se sp ec íf icos ;

- não expor o material ao tempo e à umidade, nem deixá-lo sob a ação dos ra ios so la res por período m aior do que oabsolutam ente necessário ao transporte ;

- empregar ferramentas que não produzam faíscas, taiscom o as confeccionadas em cobre, m adeira, etc;

- não fum ar enquanto estiver manipulando explosivos;- empregar apenas o pessoal estritamente necessário à

ativ idade, m antendo os dem ais partic ipantes a lém da d istânciade segu rança;

- observar silêncio para não prejudicar a concentraçãodo pessoal envolvido na ativ idade;

- acionar as cargas somente após a constatação de quea área envolvida esteja sob total segurança;

- tratando-se de substâncias quím icas venenosas, lavaras mãos após manusear o TNT, dinamites ou outros explosivos,particu larm ente aqueles exudados e destinados à destru ição;

- n ã o in s p ira r o s g a se s ve n e n o so s re su l ta n te s d aexplosão, por serem danosos à saúde;

- não a lte rar as caracterís ticas de um engenho para

utilizá-lo de maneira diferente daquela para a qual foi projetado.Por exemplo: transformar espoletas comuns em elétricas; e

- na instrução, não usar explosivos, nem manuseá-losou ficar próximo a eles durante a aproximação ou no curso de umatem pestade com descargas e létricas.

c) Quanto mais sensível for o explosivo, menor deve sera q u a n t id a d e m a n u s e a d a o u m a n ip u la d a e m a io re s a spreocupações com a segurança.

2) Técnicas para em prego de explosivos na simulação detiros de artilharia, morteiros e bombas de aviação

a) A s im u lação dos e fe itos dos tiros de arti lhar ia , demorteiro e de bombas de aviação deverá ser feita, em princípio,com fogos de artifícios e simulacros de granada.

b) O emprego de petardos de TNT, para tais simulações,poderá ser feito somente em casos especiais, em área interditadaao trânsito de pessoas, animais e viaturas, e quando autorizadopelo Cmt OM.

c) Q uando autorizado o em prego de petardos de TN Tpara a s im u lação sup rac itada , deve rá se r con fecc ionado umplano de segurança , com croqu i ind icando a loca lização dascargas, dos acionadores, da área de perigo, da linha de segurançae do pessoal partic ipante.

d) É vedado o acionamento nos seguintes casos:- e m te r reno s ped regosos , rocho sos o u su jos , que

d ificu ltem o balizam ento ;- quando o agente acionador não tiver visão sobre o

local de detonação;- em um mesmo ponto, de mais de quatro cargas;- para o lançamento de fogo com retardo e o emprego de

cargas enterradas a menos de 40 (quarenta) cm; e- para o lançamento de fogo instantâneo com redutores

de comprimento inferiores a 100 (cem) m.3) Providências quando houver um acidente com munição

a) Caso haja ferido(s), providenciar socorro imediato.b ) V e r i f i c a r , in ic ia lm e n te , in d íc io s d e im p e r íc ia ,

im p ru d ê n c ia o u n e g l ig ê n c ia n o e m p re g o d o m a te r ia l o u d am u n iç ã o .

c) Iso lar a área e guarnecê-la, deixando-a intacta, paran ã o c o m p ro m e te r p ro v á v e is le v a n ta m e n to s p e r ic ia is ,principalmente se houver vítim a(s) fata l(is).

d) Reunir todos os elementos materiais e informativos quepossam contribuir para o esclarecimento do acidente.

e) Suspender o emprego da munição afetada.f ) N o m a is c u r to p ra z o , in fo rm a r à a u to r id a d e

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a sua destru ição.j) Na destruição de munição falhada, é proibido(a):

- retardar a destruição de engenhos falhados;- a tentativa de remoção, desde que a destruição possa

ser feita no próprio local;- a presença de pessoas não habilitadas no local de

d es tru ição ;- a tentativa de retirada da escorva ou a desmontagem

do engenho falhado por qualquer m eio ou processo;- a aproximação de pessoal, antes de decorridos trinta

m inutos, se no processo pirotécnico, a partir do m om ento que,norm almente, deveria ter ocorrido a explosão;

- o reco lh im en to de m un ição fa lhada para qua lquerfinalidade não especificada neste docum ento, bem com o o seutransporte para o aquarte lam ento;

- a tentativa de desmontagem de munição falhada; e- o emprego de pessoal na destruição em número maior

do que o estritamente necessário ao preparo e à execução dadestruição, ou à remoção da munição fa lhada.

k) Os civis residentes nas áreas de instrução, ou próximoa elas, devem ser constantemente alertados sobre os perigos damunição falhada e orientados quanto à necessidade de informaremà a u to r id a d e m i l i ta r m a is p ró x im a so b re q u a lq u e r m u n içã oe n co n tra d a .

l) Nos campos de instrução, onde possivelmente existame n g e n h o s fa lh a d o s ( “ t i jo lo s q u e n te s ” ) , a s O M re s p o n sá ve isd e v e rã o c o lo c a r p la c a s in d ic a t iv a s p ro ib in d o a e n tra d a d eestranhos e in form ando à população dos perigos.

5) Transporte de m uniçãoa) A munição deverá ser transportada em cunhetes, cofres,

bolsas e porta-carregadores apropriados. Seus elementos devemestar nos respectivos acondicionamentos e separados de acordocom sua natureza.

b) Os iniciadores (espoletas, etc) devem ser transportadosseparadamente das cargas explosivas, se possível em outra Vtr.

c) Nenhum explosivo ou com ponente de m unição podeser transportado nos bolsos dos uniformes.

d) As viaturas destinadas ao transporte de m unições eexplosivos devem ser vistoriadas antes de sua utilização, paraexame de seus circuitos elétricos, freios, tanques de combustível,es tado da ca rroce r ia e dos ex tin to res de incê nd io , a lém dave r i f icação do can o de de sca rga e da l ig ação , p o r co rren temetálica, da carroceria com o solo.

e) Os motoristas devem ser instruídos quanto aos cuidados

b) O responsável pela execução do tiro deverá:- recomendar previamente a disciplina de tiro, haja vista

que o estande não apresenta proteção total;- não permitir a execução de tiro pelo pessoal que não

tenha atingido o Objetivo Individual de Instrução (OII) relativo aoTeste da Instrução Preparatória (TIP);

- com andar e con tro la r o m anuse io do a rm am en to ,visando a evitar d isparos acidenta is;

- não permitir que tiros sejam realizados fora da linha detiro ;

- empregar o mínimo de atiradores por monitor (ideal: 3por 1);

- alertar os atiradores quanto ao controle que devem tersobre a direção e a horizontalidade da arma , evitando-se, assim,a realização de “tiros altos”, “tiros baixos” e “tiros laterais”; e

- registrar ao final do tiro, no LIVRO REGISTRO DOES TAN D E, a identificação da O M , subun idade ou fração queatirou, o nome do Oficial de Tiro e dos monitores, o exercício detiro realizado e as anormalidades ocorridas, entre elas a quantidadee a provável localização de projéteis atirados para fora do estande,reclam ações da população, e outras.

3) Encargos de manutenção do estande de tiroa) C onfecção e substitu ição das arm ações de m ade ira

dos a lvos.b) Conservação da vegetação, principalm ente da gram a

que reveste o piso e(ou) as laterais do campo de tiro.c) Recomposição da altura e da inclinação das bermas, de

modo que, da linha de tiro, não se possa ver os trechos horizontaisdo terreno da berma até os alvos.

d) Umedecimento periódico das bermas e do talude frontal,de modo a mantê-los fofos, facilitando a absorção dos projéteis.

e) Proibição de que se ande por cima das bermas, poissua com pactação facilita a ocorrência de ricochetes.

f) Substitu ição periódica do m adeiram e e do isopor dosp á ra -b a la s .

g) Pintura periódica das chapas metálicas das bases dospára-balas, para evitar corrosão.

h) Reparo imediato dos danos causados por impactos naspartes de alvenaria e de concreto.

i) Reco lh im ento dos a lvos e lim peza do cam po de tiroim ediatam ente após a sua utilização.

j) Recom posição do p iso do campo de tiro, das berm asin te rm ed iárias e do ta lude fron ta l, ev itando-se a fo rm ação de

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a serem observados, bem como sobre o manejo dos extintores dein cê n d io .

f ) A s m u n iç õ e s e o s e xp lo s iv o s d e ve m se r f ix a d o sfirmemente à viatura e cobertos com encerado impermeável, nãopodendo ultrapassar a a ltura da carroceria.

g) Em quaisquer circunstâncias, é proibido o transporte decargas escorvadas ou de estopim armado.

h) Nenhum material e pessoal pode ser transportado nacarroceria da viatura, quando esta estiver transportando muniçõese exp los ivos.

i) Q uando em com bo io , as v ia tu ras deve rão m an ter adistância interveicular de 80 (o itenta) m.

j) Durante a carga ou a descarga de explosivos e munições,as viaturas devem ser conservadas freadas, engrenadas, calçadase co m m o to re s d e s l ig a d o s , a u m a d is tâ n c ia m ín im a d e 6 0(sessenta) m das dem ais.

k ) A s c a rg a s e a s p ró p r ia s v ia tu ra s d e v e m s e rinspec ionadas durante os a ltos prev is tos para os com boios ev ia tu ra s iso lad as ; ta is a ltos d evem se r re a lizad os e m loca isafastados de habitações ou de trânsito de pessoal.

l) Tabuletas visíveis devem ser afixadas nos lados e nap a r te t ra se i ra d a s v ia tu ra s , co m o s d iz e re s “C U ID A D O !EXPLOSIVOS”, além de bandeirolas vermelhas na frente e atrás.

m) As viaturas transportando munições ou explosivos nãopodem ser rebocadas. Quando necessário, deve ser realizado otransbordo da carga e, durante essa operação, deve ser colocadaum a sinalização, na estrada, a uma distância adequada.

n) Em caso de ac idente ou co lisão com a viatura quetransporta m unições e exp los ivos , a p rim e ira prov idência é aretirada da carga para uma área a uma distância mínima de 60(sessenta) m das viaturas e de habitações, essas últimas SFC.

o ) Em caso de incênd io em v ia turas que transportamm u n iç õ e s e e xp lo s iv o s , o t rá fe g o d e v e s e r im e d ia ta m e n teinterrompido e estabelecido o isolamento da área em dimensõesadequadas à carga transportada.

p) Para o transporte de munições e explosivos em viaturascom carroceria metálica deve-se colocar um estrado de madeirasobre a carroceria.

q) O transporte de munição e explosivo em aeronave daA v ia ç ã o d o E xé rc i to d a r -se -á d e a c o rd o c o m a s n o rm a soperacionais do Comando de Aviação do Exército (C Av Ex).

c. Em prego de Arm am ento Leve1) R ecom endações G era is

a) O armam ento destinado à execução do tiro real, du-rante o transporte, deve estar descarregado.

b) Antes ou após a instrução, ou o serviço que empreguequa isquer tipos de ca rtuchos , deve ocorrer um a inspeção dearmas, munições e equipam entos relacionados com a atividade.A inspeção deve ser executada no local da atividade pelo instrutor.Nas duas oportunidades indicadas, deve ser verificada a existênciade cartuchos ou corpos estranhos na câm ara ou no cano dasarmas inspecionadas. A inspeção após a atividade deve incluir ore co lh im e n to de to do s o s ca rtuchos e es to jos ex is te n tes . Oprocesso para a execução dessas inspeções, quando não previstonos m anua is técn icos correspondentes, deve ser estabe lec idope los com andos responsáve is .

c) Os comandantes de guarda, por ocasião dos serviços,em reunião com seu pessoa l, devem re lem brar, dem onstrar epraticar as regras de segurança relativas ao manejo do armamentoa ser empregado.

d) As inspeções de arm am ento do pessoal de serviçodevem se r rea lizadas em loca is p rev iam ente des ignados , deforma a proporcionar as melhores condições de segurança, sejapelo isolamento e pela proteção ao pessoal não participante, sejapelo d ispositivo de proteção aos partic ipantes da atividade.

e) O pessoa l partic ipante de a tiv idades que inc luam aexecução de tiro real, m esm o na condição de assistente, deveusar capacete balístico.

f) Os incidentes de tiro devem ser sanados com a aplicaçãodas regras próprias de cada arma, e da cautela necessária.

g ) O em prego do arm am en to com m un ição de fes timexige o reforçador apropriado; m esm o com ele, a arm a nuncadeve ser apontada e disparada na direção de pessoas a distânciasinferiores a 10 (dez) metros.

h) O armeiro de cada reserva de armamento deve executarum a rigorosa inspeção na câmara e nos carregadores de cadaarma proveniente de instrução de tiro ou de serviço, independentede qualquer outra medida anterior de segurança.

i) Após a instrução ou a conclusão de serviço, o armamentodeve ser conduzido pelo pessoal, em forma, diretamente para arespectiva sala d’armas ou reserva, onde, após manutenido, serág u a rd a d o .

2) M edidas de prevenção à incidência de ricochetes e detiros acidentais para fora do estande de tiro

a) É vedado o uso de alvos com caixilhos metálicos.

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d) O bservações com plem enta res- Quando os reboques não dispuserem de freio acionado

pela viatura tratora, dos valores da velocidade acima devem serabatidos em 10 (dez) Km/h.

- Observar a sinalização de trânsito.- A velocidade máxima a ser desenvolvida por viaturas

não operacionais, em deslocamento isolado, é determinada pelaregulam entação de tráfego civil.

- É obrigatória, quando em deslocamentos, a existênciade sinalização nos reboques (lanterna e luz do freio “PARE”).

2) Dos procedim entosa ) A s ve loc idade s con s tan tes dos q uad ros in d ica m o

máximo permitido em cada situação. Caberá a quem autorizar asaída da viatura, ou o deslocamento do comboio, fixar a velocidadem á x im a a s e r d e s e n vo lv id a , le v a n d o e m c o n s id e ra ç ã o o ssegu in tes fa to res:

(1) experiência do(s) m otorista(s);(2) condições da(s) viatura(s);(3 ) c a ra c te r ís t ic a s d a e s t ra d a , ta is c o m o p is o ,

desenvolvim ento do traçado, núm ero de p istas e sinalização;(4) densidade do tráfego civil;(5) condições atm osféricas;(6) prescrições legais na área urbana e nas estradas;(7) situação tática, se for o caso;

sulcos e nichos que facilitem a ocorrência de ricochetes.

d. Em prego de canhões, obuseiros e engenhos de lançam ento1) Observações quanto ao tiro com CSR e L Rj

a) Limpeza de campos de tiro à frente das posições deC S R .

b) Para o tiro com o CSR 84mm, no uso de Gr iluminativa,a área posterior ao ponto de iluminação deverá ser isolada, poisa empenagem da mesma, prosseguindo em sua trajetória, poderácausar dano na área de impacto.

c ) E s c o lh a d e a lv o s e á re a s d e im p a c to q u e n ã opossib ilitem o ricochete .

d ) E sco lha de d ireção de t iro que , na oco rrênc ia dericochete, não ofereça risco ao pessoal ou ao material.

e) Delimitação e isolamento da área de tiro.f) Delimitação e limpeza da área a ser atingida pelo sopro

de retaguarda.g) Exclusão de posições de tiro próximas a redes de alta

te n sã o .h) Uso de capacete balístico pelo pessoal participante ou

assistente, e afastam ento das áreas consideradas perigosas.i) Utilização dos dispositivos de segurança das armas e

m u n iç õ e s .j) Utilização do protetor auricular para a realização de tiro.k) M anipulação cuidadosa da m unição para o tiro e da

m unição após nega do disparo.2) Observações quanto ao tiro com canhões, obuseiros e

m or te i ro sa ) C á lcu lo d a f lech a m áx im a e so l ic i ta ção op o rtu na ,

quando for o caso, de interdição do espaço aéreo.b) Delimitação e isolamento da área de tiro.c) Uso de capacete balístico pelo pessoal participante ou

ass is ten te .d) Para o tiro com Mrt 81 mm BRANDT, no cálculo da

flecha (tempo/distância) para utilização de Gr iluminativa, devemser a cresc ido s 2 00 (du ze n tos ) m , po rq u e a em pe n ag em d agranada, caindo na vertical do ponto de iluminação, pode causardano físico à tropa na área iluminada.

e ) D esignação de um O fic ia l de S egu rança (O S ) po rbateria de obuses em penhada no exercício, para desem penharas atribuições previstas no Cap 25 do C 6-40 (2º Vol).

f) Atribuição, a um dos OS, da missão de verificar se a áreade impactos está livre de pessoal.

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e. Em prego de granadas de m ão e de bocal1) A área de lançamento deve ser delimitada e isolada.2) O lançam ento de granada real deve ser p reced ido de

exercícios com granadas inertes.3) O lançam ento ex ige o uso de capacete balístico para

todos os partic ipantes e assistentes.4 ) O d ispos itivo de segu rança da g ranada só deve se r

rem ovido no m om ento do lançam ento.5 ) G ra n a d a s re a is n ã o d e v e m s e r m a n u s e a d a s o u

m anipu ladas em am bientes fechados.6) A verificação de fa lhas é incum bência obriga tória dos

ins tru to res .7) No ponto de lançamento, preferentemente em abrigo para

d o is h o m e n s , d e ve m p e rm a n e c e r a p e n a s o in s t ru to r e u min s tru e n d o ; o s d e m a is p a r t ic ip a n te s p e rm an e ce m a b r ig a d o s ,obse rva ndo -se a d is tânc ia de seg u ran ça m a is de 3 0 (tr in ta )m e tro s .

8) Antes do lançamento de granadas de bocal, o fuzil deveser exam inado pe lo responsáve l pe la a tiv idade ou po r m ilita rcompetente designado por ele, para a constatação da colocaçãodo obturador do cilindro de gases na posição Gr.

9 ) A l im p e za d a s á re a s d e s t in a d a s a o la n ça m e n to d egranadas de mão e de bocal deve ser feita ao térm ino de cadajornada de instrução, por equ ipe se lec ionada espec ificam en tepara essa ativ idade.

10) As granadas falhadas devem ser destruídas de acordocom as norm as estabelecidas.

f. Em prego do sim ulacro de granada1) O simulacro de granada não deve ser empregado como

u m a g ra n a d a d e m ã o , d e s t in a n d o -se a p e n a s a s im u la r oarrebentamento deste tipo de granada, das granadas de Art e deM rt.

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2) O emprego de simulacro, por isso mesmo, deve ser feitopor pessoal selecionado e instruído para tal atividade.

3) A instrução do pessoal encarregado do lançam ento desim ulacro de granada deve inclu ir as seguintes prescrições:

a) o simulacro não pode ser arremessado sobre pessoas,animais, telhados ou qualquer material que possa fragmentar-se;

b) deve ser considerado o raio mínimo de segurança dedez metros, a contar do ponto de explosão;

c) em caso de falha, o simulacro não pode ser recolhidopara novo lançam ento ;

d ) o s im u la c ro fa lh a d o d e v e s e r d e s tru íd o c o m ajustaposição de outro, decorridos mais de três m inutos de seula n ça m e n to ;

e) após o acendimento do estopim, não deve haver trocade mãos pelo lançador, ou a entrega do simulacro a outro lançador;

f) o estopim não pode ser encurtado para provocar menorretardo na detonação;

g) não devem ser lançados simulacros acoplados; eh ) n ã o p o d e m s e r e m p re g a d o s s im u la c ro s c o m

dispositivos de retardo na detonação.

g. Deslocam entos m otorizados1) Q uad ros d as ve loc ida des m áx im a s e d is tânc ias d as

v ia turas ope raciona isa) Viaturas sobre rodas iso ladas

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sempre que possível, bem como curvas de pequenos ra ios.2) Procedim entos das guarnições de VBC

a) O Cmt deverá certificar-se de que todo o pessoal estáem posição segura antes de determinar a partida da Vtr, elevar ocanhão ou girar a torre.

b) A torre de VBC somente deve ser girada após prévioaviso do Cmt e do entendimento de toda a guarnição, o mesmoa co n te ce n d o co m o fe ch a m e n to e m a n ip u la çã o d e ta m p a s ,escotilhas, rampas e portas.

c ) N ã o l ig a r a c h a ve g e ra l d a to r re , a ch a v e d aestabilização, nem operar os controles de torre, até que todo op e s s o a l e s te ja e m p o s iç õ e s se g u ra s e p re p a ra d o p a ra omovimento da torre ou do canhão.

d) A cremalheira da torre deve ser verificada antes do giro,para evitar acidentes pessoais e materia is.

e ) Q uando o s is tem a de es tab ilização fo r l igado pe laprimeira vez, podem ocorrer movimentos na torre e no canhão.Por isso, todo o pessoal deve estar em posição que perm ita om o v im e n to ine sp e rado d a to rre e d o ca nhã o , sem p ro vo ca rac identes. D uran te a operação em s is tem a es tab il izado , nãotente entrar ou sair do compartimento do motorista ou da torre.

f) Os militares da guarnição fora dos seus compartimentos,com o sistema estabilizado, correm grande risco de vida. O Cmtdeve desligar a força da torre antes de permitir que o pessoal daguarnição deixe os seus com partim entos.

g ) T o d o c o m b a te n te b l in d a d o d e v e co n h e c e r a spossibilidades e as lim itações da sua Vtr. Deste modo, torna-sein te iram ente fam iliarizado com todos os contro les, indicadores,instrum entos e m udanças de m archa.

h) A gua rn ição deve rá tom ar cu idado com os esto josejetados pelo canhão, tanto por causa do choque, quanto pelatem pera tura e levada.

i) 0 pessoal deverá estar atento para um possível disparoacidenta l causado pe la a lta tem peratura das M tr. Após o tiro ,manter as armas abertas.

j ) T o d a a g u a rn iç ã o d a V t r d e ve rá c o n h e c e r ofuncionamento das armas e estar em condições de sanar quaisquerin c id e n te s .

k) Na realização de disparos com granadas fumígenas, asescotilhas devem estar fechadas.

3) M anutenção de b lindadosa) Para as ativ idades rotineiras de m anutenção devem

ser utilizadas escadas para subir e descer dos blindados, evitando

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(8 ) pecu lia r idades da reg ião , com o a na tu re za dasobras de arte, a poeira e as travessias de cursos d’água por meiosd e sco n tínu o s ;

(9) determ inações do escalão superior; e(10) outros fatores pertinentes ou constantes do C 25-

1 0 .b) Os comandantes militares de área devem baixar normas

reguladoras, atendendo às peculiaridades das respectivas áreas.c) D everá ser a fixado no pa ine l da V tr, em fren te ao

assento do chefe da Vtr, um a cópia do quadro de velocidadesmáxim as e das distâncias entre viaturas.

d) A velocidade máxima de um comboio deve constar nodocumento (Ordem de Movimento, Ordem de Serviço, Ordem deInstrução, e outros) que autorizar o deslocamento.

e) As v ia tu ras adm in is trativas e as operac iona is sobrerodas, quando trafegando isoladas, não podem se deslocar, nasrodovias, com velocidade abaixo da metade permitida à categoriadas v ia tu ras , exp re ssa pe la p laca ind icad o ra d e ve loc ida de ,respeitando-se as condições atmosféricas, a densidade do tráfegocivil e as imposições do policiam ento no trecho considerado. Am esm a ve lo c id ad e m ín im a d e ve rá se r o b se rva d a p o r e ssa sv ia tu ra s n o a c o s ta m e n to e n a s fa ix a s d e a c e le ra çã o /desaceleração, por ocasião da sua entrada ou saída da pista derolam ento de um a rodovia.

f) O Regulador de Marcha de um comboio, deslocando-sena prim eira viatura da prim eira unidade de m archa, contro la avelocidade do deslocamento de todas as viaturas do comboio.

g ) A s v ia tu ras am bu lâ n c ia , o p e rac io n a is ou nã o , e mdeslocamento isolado, além de prioridade, gozam de livre trânsitoe estacionamento, quando identificadas por dispositivos de alarmesonoro, de luz intermitente e pelo distintivo de identificação, casoestiverem em serviço de urgência. Quando não ocorrer o previstoneste sub item , p reva lecem os l im ites m áx im os es tabe lec idosnos quadros das velocidades máximas das viaturas operacionais.

h) A fiel observância dos lim ites máxim os autorizados edo respeito às leis do trânsito é da responsabilidade dos seguintese le m e n to s :

- do Cmt do comboio, ou de quem for por ele designadopara marchar à testa da coluna, e dos chefes de viaturas; e

- do próprio motorista, quando estiver sozinho.i) Nenhum responsável poderá a legar, com o explicação

o u ju s t i f i c a t iv a , o d e s c o n h e c im e n to d o s l im i te s m á x im o sautorizados, das ordens particulares do G Cmdo ou da U e das

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le is de trânsito em vigor.j ) N o s d e s lo ca m e n to s d e v ia tu ra s o p e ra c io n a is , e m

com boio ou iso ladas, o chefe da v ia tu ra , obriga toriam ente umoficial ou graduado mais antigo que o motorista, deve deslocar-se na cabine, ao lado do motorista, e fiscalizar a observância dasnorm as de segurança.

k ) Q u a n d o e m v ia g e n s p a ra fo ra d a g u a rn iç ã o , oc o m a n d a n te d a m iss ã o d e v e rá e la b o ra r u m p la n o d o q u a lconstarão os seguintes detalhes, dentre outros:

(1) telefones de sua OM, de hospitais e de postos daPolícia Rodoviária Federal e(ou) Estadual ao longo do itinerário;

(2 ) lo ca l iza ç ã o d o s p r in c ip a is p o n to s d e p a ra d a edisponibilidade de te lefones para contatos com a OM;

(3) relação de itens pertinentes à manutenção da Vtr aserem verificados nos a ltos-horários e técnicos;

(4) condutas a serem adotadas em caso de acidentes,ta is com o:

- socorro aos feridos e pessoas em estado de choque;- balizamento/isolamento da área para evitar outros

a c id e n te s ;- eva cuação do s fe r idos pa ra os hosp ita is m a is

próx im os; e- informar à OM, à Polícia Rodoviária Federal e (ou)

Estadual e à OM de PE mais próxima.l) É impositivo o uso do cinto de segurança nas Vtr Adm.m) Ao estacionar em terreno inclinado, além dos freios de

estac ionam ento , as V tr deverão ser ca lçadas com cunhas demadeiras entre as rodas de apoio.

n) O Regulador de Marcha de um comboio e o chefe daúltima Vtr desse comboio devem portar meios de comunicaçõesp a ra fa c i l i ta r o co n t ro le d e s se d e s lo ca m e n to e d e m a isprov idências, caso ocorra qua lquer anorm alidade.

3) Habilitação dos motoristasa) As viaturas não podem ser dirigidas por motoristas que

não possuam a Carte ira Nacional de Habilitação e Carte ira deMotorista M ilitar correspondentes às suas classes ou categorias.

b) O uso de reboque exige motorista mais experiente, comtre in a m e n to e s p e c ia l e co n h e ce d o r d e to d a s a s in d ic a çõ e stécnicas e recomendações de conduta auto decorrentes da traçãode um reboque.

h. Deslocam ento e instrução com viaturas blindadas1) Partida, m ovim ento e estacionam ento

a) Antes de dar partida na Vtr B ld, o m otorista deveráverificar a situação dos trens de rolamento, de vazamentos e seexiste pessoal à frente ou em outra posição de risco.

b) Ao dar partida para o deslocamento da viatura, toda aguarnição deverá estar usando o capacete.

c) É proibido aos motoristas dirigir Vtr Bld sobre lagartascom a cabeça para fora da escotilha, sem que esta esteja travada.

d) Durante os deslocamentos, a guarnição de Vtr Bld devem a n te r a m a io r p a r te d o c o rp o n o in te r io r d a v ia tu ra . T a lprocedimento visa à proteção do pessoal caso a Vtr tombe. Duascondutas servem de orientação:

- caso a Vtr vire, o procedimento mais correto é proteger-se no interior do Bld e, quando em segurança, procurar sair; e

- em caso de incêndio ou submersão, sair imediatamentedo Bld; no primeiro caso, acionar o sistema contra incêndio.

e ) E m lo c a is p e r ig o s o s o u d e d i f íc i l a ce s s o , p o u c oilum inados ou em terrenos sujos e a lagadiços, utilizar gu ias ebalizadores. Em tal situação, não descuidar da segurança dessesgu ias e ba lizadores.

f) Em terrenos ac identados, cruzando fossos, tocas ouburacos, reduzir a velocidade a níveis seguros.

g) O ba lizam ento das v iatu ras b lindadas deve, sem preq u e p o s s ív e l , s e r re a l iz a d o p o r d o is e le m e n to s , se n d o u mposicionado na lateral e à frente, e outro na mesma lateral e àretaguarda. A distância mínima para balizar uma viatura é de 10(dez) m etros.

h) Ao atravessar depressões profundas, o motorista deveassegurarse de que o canhão não toque o terreno, a fim de evitardanos ao tubo e , consequen tem en te , p rovoca r r iscos para aguarnição, por ocasião do tiro.

i) Quando se estacionar nos terrenos inclinados, utilizar,além dos freios de estacionamento, cunhas de madeira entre asrodas de apoio.

j) Nos estacionamentos, é proibido o pernoite de militaresà frente, debaixo ou à retaguarda das Vtr Bld sobre lagartas ousobre rodas.

k) Durante a execução de manobras de força, o pessoaldeve afastarse dos cabos de aço, devido à possibilidade de sero m p e re m .

l) Durante a realização de tiros, além do capacete, a Gudeverá usar pro te tores au ricu la res, a fim de ev ita r lesões notím pa no .

m) Evitar manobras de pivoteamento de Vtr BId de lagartas,

063 062

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saltos que podem trazer danos às articulações.b) Observações quanto ao manejo de solventes, dentre

ou tras :- uso obrigatório de óculos de proteção e luvas;- em pregá-los em locais ventilados;- evitar respirar ou permitir o contato com a pele, olhos

e roupas;- não usá-los próximo ao fogo ou a calor excessivo;- no caso de tonteiras ao manejar solventes, afastar-se

im ediatamente para local ventilado e procurar auxílio médico; e- se o solvente atingir os olhos, lavá-los imediatamente

com água limpa e procurar o médico.c) Tudo deve ser mantido limpo. Sujeira, graxa, óleo e lixo

acumulado podem provocar acidentes e causar sérios problemas.d ) A s p a r te s m e tá l ic a s d o v e íc u lo d e v e m s e r

inspecionadas, atentandose para a ferrugem e corrosão.e) Todos os conjuntos devem ser inspecionados quanto

a faltas, afrouxamentos, quebras ou empenamentos, inclusive derebites, porcas e parafusos.

f) O BId deve ser inspecionado quanto a pinturas rachadas,ferrugem, folgas ou faltas de peças soldadas.

g) Devem ser verificados o desgaste e sinais de vazamentoem m angueiras h idráulicas e de ar com prim ido, certificando-sede que todos os conectores estão apertados.

h ) A gua rn ição da v ia tu ra deve conhece r o p lano dem a n u te n ç ã o d e su a O M . A e x p e r iê n c ia m o s tra q u e m u ito sacidentes decorrem da falta de observação a regras simples dese g u ra n ç a .

i) As Vtr Bld não devem ter suas superfícies enceradas oulu b r if icad as po is a s p oss ib i l id ade s de ac id en tes p o r qu ed asa u m e n ta m .

4) Em prego de equipamentos e uniformesa) A guarnição de Vtr Bld não deve permanecer no interior

do ve ícu lo portando c in tos com equ ipam entos , suspensó r ios ,coldre axilar, anéis, relógios, cordões e correntes de pescoço oude pulso e outros apetrechos que possam prender em partes dochassis, possib ilitando a ocorrência de acidentes de trabalho.

b) O uniforme utilizado deve ser o macacão.5) Escola da guarnição

a) A guarnição somente embarca na viatura pela frente dam esm a e m ediante ordem do m ais graduado. Exceção para arealização do tiro real, quando o embarque deverá ser feito pelalateral e após ordem do mais graduado da viatura.

10 ) M un içõesa) Só utilize munições específicas para o armamento de

sua viatu ra.b) M un ições explos ivas ou partes contendo explosivos

devem ser m anuseadas cu idadosam ente .c) E lem entos com o exp los ivos, estop ilhas e espole tas

são particularm ente sensíveis ao choque e à alta temperatura.d) A munição ou suas partes não devem ser derrubadas,

jogadas, tom badas ou arrastadas.e) As munições APDS-T, TPDS-T e HEAT-T não podem

ser atiradas por sobre tropas amigas, a menos que estas estejamp ro te g id a s p o r co b e r tu ra a d e q u a d a . A s t ro p a s p o d e rã o s e ratingidas pelas partes desconectadas. A área de perigo se estendeaté 1 000 (mil) m à frente do canhão e 70 (setenta) m para cadalado da trajetória. O tiro de APFSDS-T não pode ser disparado porsobre a tropa amiga, em caso algum.

f) Ao ca rrega r a m un ição no canhão , ev ite a ting ir aestop ilha no es to jo . M antenha a m un ição fo ra do a lcance dorecuo da culatra. Se alguma munição for atingida pelo recuo daculatra, não deverá ser utilizada em hipótese alguma.

i. Operações com helicópteros1) Normas para o emprego da Aviação do Exército

a) Apoio médico em missões com a Av Ex(1) A OM que solicitar missões aéreas deverá tomar as

providências abaixo, a vigorarem desde a chegada das aeronavesao local preestabelecido e até o início do seu deslocamento dereg re sso :

(a) m anter um a am bulância ECD ser acionada, nocaso de ocorrência de em ergência aeronáutica; e

(b) manter uma equipe composta de um Oficial Médico,um Sargento Enferm eiro e um C abo Pad io le iro , em prontidãoperm anente, durante o desenrolar das operações aéreas.

(2 ) A am bulância deverá perm anecer equ ipada, compessoal e material para atendimento de urgência e(ou) emergência,durante todo o tempo em que houver atividade aérea.

(3) A equ ipe m éd ica deverá estar bem fam ilia rizadacom as técnicas de atendimento a politraumatizados e a pacientesqueimados, além de ficar em condições de deslocar-se, a qualquerm om ento, para o atendim ento do acidentado aeronáutico.

(4) A Seção de Saúde da OM solicitante deverá possuirum a re lação de organ izações de saúde, c iv is e m ili ta res, daregião onde ocorrerá a missão aérea, constando:

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b) É pro ib ida a passagem de pessoal, a um a distânciamenos que 5 (cinco) m, entre viaturas paradas ou em movimento,tanto pelas laterais quanto pela frente ou retaguarda.

6 ) C om un icaçõesa) Em locais onde há, em baixa altura, grande quantidades

d e c a b o s e n e rg iza d o s , a s a n te n a s d o s e q u ip a m e n to s d ecom unicações (Eqp Com ) devem ser m antidas abaixadas.

b) A transmissão rádio em dias de tempestade deve serres trita , em virtude de a possib ilidade de descargas e lé tricasating irem os radioperadores.

c ) A gua rn ição não deve toca r as an tenas du ran te aoperação dos equipam entos de a lta potência.

d) A correta instalação do Eqp Com deve ser verificada,pa ra que se jam ev itados danos ao m a te ria l e ao pessoa l notranscurso das a tiv idades.

e) N ão desconectar ou conectar qua lquer equ ipam entoelétrico com a força ligada.

7) Em prego dos equipam entos laser e in fraverm elhoa) O manuseio de equipamentos laser deve ser feito com

o máximo de cuidado e segundo as normas de utilização.b) N ão se deve o lhar para o fe ixe ou apontá- lo para

superfícies espelhadas. O laser é perigoso e pode causar cegueira,tanto diretamente quanto refletido. Para minimizar a possibilidadede qualquer ac idente, a guarnição deve ser tre inada antes deoperar o equipam ento. É term inantemente pro ib ida a adaptaçãode apontadores laser nas armas durante os exercícios de duplaa çã o .

c) O laser só pode ser usado em loca is ap rovados edesignados para sua operação.

d) As precauções requeridas para o emprego das armasde fogo devem ser reforçadas quando operando o laser.

e) Os operadores de laser devem atirar apenas em alvosp repa rados pa ra o t i ro e n ão em supe r fíc ie s espe lhadas oucom postas por vidros p lanos.

f) Para garantir a segurança do pessoal contra as reflexõesdifusas, o laser não pode ser disparado em alvos a menos de 10(dez) m.

g) Instrumentos ópticos, tais como lunetas, periscópios ebinóculos, não devem ser utilizados para observar a área de alvosde laser, a menos que todas as superfícies espelhadas tenhamsido rem ov idas dos a lvos , ou que se jam u til izados f il tros desegurança para laser.

h) Não se deve olhar para faróis de infravermelho, devido

à possibilidade de danos à visão.8) Cuidados com o monóxido de carbono

a) O monóxido de carbono é um gás incolor, inodoro evenenoso que pode levar à morte quando aspirado, pois causasufocam ento. A exposição ao m onóxido de carbono causa osseguin tes sintom as: dor de cabeça, tontura , perda do contro lemuscular e coma. A exposição ao gás pode resultar em danospermanentes ao cérebro e até em morte.

b) O monóxido de carbono está presente nos gases deexaustão de queima de combustível, nos motores de combustãointerna, e nos gases provenientes do tiro. O gás pode tornar-sep e r ig o sa m e n te co n c e n t ra d o s o b c o n d iç õ e s d e v e n t i la ç ã oinadequada. As precauções a seguir, dentre outras, devem serob se rva das pa ra ga ran ti r a se gu ran ça do pe sso a l no t i ro esempre que o motor for operado, para fins de manutenção ou noseu uso tático.

(1) Nunca operar o m otor em área fechada sem quees te ja adequadam en te venti lada.

(2) Nunca manter o motor em m archa lenta sem quehaja ventilação no interior do veículo. Se a situação tática permitir,abra as escotilhas.

(3) Nunca atirar com o canhão ou com a metralhadoracoaxial sem ligar o exaustor ou abrir a escotilha do comandante.

(4 ) M an te r-se a le rta du ran te a operação da v ia tu rablindada para a existência de odores de exaustão e para sintomasde exposição ao monóxido de carbono. Se alguns deles estiverempresentes, ventilar imediatamente os compartimentos de pessoal.Se os sintomas persistirem, remover o pessoal afetado da viatura,tratando-o com o se segue:

- colocá-lo em local arejado;- não permitir esforços físicos; e- realizar a respiração artificial, se necessário.

c) A melhor defesa contra o envenenamento por monóxidode carbono é a ventilação adequada.

9) R eabas tec im en toa ) N ã o p e rm i ta c h a m a s o u ce n te lh a s n a á re a d e

reabastecimento e designe um homem com extintor de incêndiopara ficar em condições de sanar qualquer problem a.

b) Nunca entre em um veículo em cham as para tentarcombater o fogo ou desligar o motor; isto pode resultar em mortesou ferim entos graves.

c) Todos os C m b BId devem ter os proced im entos decom bate a incêndio de sua viatura memorizados e tre inados.

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- nome do hospital;- endereço completo e telefone;- capacidade em le itos;- especia lidades m éd icas;- se há ou não CTI/UTI;- bloco cirúrgico e cirurgiões; e- se há condições de atender queimados.

(5) A Seção de Saúde da OM solicitante deverá elaborarum Plano de Evacuação Médica, por via terrestre, e outro paraEvacuação Aeromédica (EVAM ), para organizações hospita laresmais distantes que possuam maior capacidade técnico-científica.

(6 ) O P la no de E V A M de ve rá se r de b a t id o co m ocomandante da missão aérea, na primeira oportunidade antes doinício do em prego, para sanar eventuais dúvidas.

(7) Sem pre que houver um acidente aeronáutico , ta lfato deverá ser comunicado ao COTER e aos C Mil A, logo quepossível, obedecendo à cadeia de comando, para as providênciasque se fizerem necessárias.

b) Ação inicial em caso de sinistro com aeronaves. Comvistas à preservação das evidências necessárias ao processo dein v e s t ig a çã o d e a c id e n te a e ro n á u t ic o a s e r c o n d u z id o p o relem entos especia lizados, as O M deverão estar em cond içõesde tom ar as providências abaixo re lacionadas, por ocasião daaçã o in ic ia l e m s in is tro s envo lvend o aeronave s da A vE x ououtras, quando solic itado:

(1) caso necessário, adotar as medidas possíveis parao salvamento das vítimas do acidente e as que possam evitar umm al m aior, independentem ente da preservação dos indícios;

(2 ) adotar as m ed idas de com bate a incênd io e dep ro te çã o à s c a rg a s p e r ig o s a s . C a so n e c e s sá r io odestanqueam ento de combustível para evitar focos de incêndio,rese rva r pequena pa rce la de cada tanque , ap rox im adam en tetrês litros, em recipiente próprio devidam ente identificado;

(3) iso lar o local do acidente e a área dos destroçosda(s) Anv, evitando a aproxim ação de estranhos;

(4) evitar a remoção de cadáveres e de componentesda Anv. Na im possib ilidade, fotografá-los antes da rem oção e,posteriorm ente, dem arcar o local onde se encontravam ;

(5) proteger e preservar as marcas de im pacto fe itaspela Anv em qualquer superfície;

(6 ) re la c io n a r a s te s te m u n h a s , re g is t ra n d o o se up o s ic io n a m e n to n o m o m e n to d o a c id e n te , e o s re sp e c t ivo se n d e re ço s ;

l) Ao desembarcar de um helicóptero com os rotores emfunc ionam ento , fazê-lo de m ane ira caute losa , m esm o estandocom pressa.

m) Com a finalidade de atenuar o nível de ruído existenteno interior do helicóptero em funcionam ento, é im prescindível au ti l ização de pro teção aud itiva com o a lgodão, aba fado res deruído ou outros d ispositivos.

n ) E m q u a lq u e r s i tu a ç ã o d e v e -s e e s ta r a te n to à sorien tações da tripu lação.

3) Outros proced im entosa) Em qualquer situação de emergência, manter-se calmo,

com o cinto de segurança afivelado e atento às orientações datr ipu lação .

b) No caso de pouso forçado, permanecer a bordo até aparada completa dos rotores.

c) No caso de pouso forçado na água, a fim de facilitar aor ien tação por ocasião do abandono do he licópte ro , vo lta r-separa o local de saída; segurar com uma das mãos a fivela do cintoe, com a outra, qualquer parte do aparelho; aguardar a imersão daaeronave e a parada total dos rotores, caracterizada pela ausênciade ruídos; soltar o cinto de segurança e abandonar o aparelho.

d ) A t ro p a d e ve rá s e r in s tru íd a s o b re a s p e c to s d esegurança nas operações com he licópteros, antes de executá-las. Caso isso não tenha sido possível, o comandante da fraçãode helicópteros deverá ser inform ado.

e ) N a ins tru çã o d e em b arq ue /de se m ba rq ue de trop a ,antes da prática em vôo, a tropa deverá receber um a instruçãop re l im ina r jun to ao he licópte ro , m in is trada pe la tr ipu lação daa e ro n a v e .

f) Q uando em m issões adm inis tra tivas, os passage irosdeverão ser previamente instruídos quanto aos procedimentos desegurança durante o vôo.

g) É da responsabilidade da tropa que aguarda o pousode helicópteros em locais públicos prover a segurança necessáriad o lo ca l d e a te r rag em , ev i ta nd o a a p rox im a çã o de pe ssoa senquanto a aeronave estiver em funcionam ento.

h) O militar que for escalado para orientar o pouso de umhelicóptero do Exército deverá possuir um dos segu intes pré-re qu is itos :

(1) possuir o Estágio de Operações Aeromóveis; ou(2 ) te r receb ido ins tru ção p rá tica de o r ie n ta çã o de

helicópteros ministrada por elementos da Aviação do Exército oupor m ilitares possuidores do Estágio de Operações Aeromóveis.

i) A tarefa de enganchamento de carga externa deverá ser

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(7) proteger os destroços da(s) Anv contra as intempéries;e

(8) executar ampla cobertura fotográfica do ambiente doacidente e dos destroços, bem como a filmagem dos mesmos.

2) P roced im entos básicosa) Os militares que forem embarcar em helicóptero deverão

estar descobertos ou de capacete e jugular; posicionados a umadistância mínima de 15 (quinze) m do ponto de toque da aeronave;e com os equipam entos individua is perfe itam ente a justados.

b) Deverá ser evitada a circulação de pessoas ou veículosnas áreas de pouso e decolagem . Estas deverão ser m antidaslivres de obje tos soltos, com o latas vazias, caixotes ou p lacasd ive rsa s .

c ) O s m i l i ta res a rm ad os de ve rã o m a n te r su as a rm astravadas, mesmo em exercício ou empregando munição de festim.

d) As fe rram entas, as an tenas, o a rm am ento e ou trosobjetos compridos deverão ser conduzidos na posição horizontale abaixo da linha da cintura.

e) Caso o em barque se ja e fetuado com os rotores emfu n c io n a m e n to , a a p ro x im a çã o p a ra a a e ro n a ve d e v e rá se refetuada pelo cam po de v isão dos p ilo tos. A lém disso, se emterreno inclinado, pelo lado mais baixo do terreno, mantendo-se,sempre, afastado do rotor de cauda.

f) É proibido fumar no interior do helicóptero ou em suasp ro x im id a d e s .

g) O material a ser transportado deverá estar perfeitamentea c o n d ic io n a d o , im p e d in d o -s e t ra n s to rn o s d ive rs o s , co m ovazamentos ou perfurações na estrutura da aeronave.

h) Ao em barcar numa aeronave, coloque de im ediato ocin to de segurança, m antendo-o a five lado até o desem barque;m antenha jun to de si o m ateria l ou o equipam ento que este jaconduzindo; e evite tocar nos pára-brisas e nas a lavancas detravam ento das portas e carenagens.

i) Antes de fechar a porta da aeronave, certifique-se dainexistência de cintos de segurança para fora da mesma.

j) O desafivelamento do cinto de segurança, a abertura daporta da aeronave e o seu abandono só deverão ser executadosapós a aquiescência da tripulação.

k) Quando do desem barque de um a aeronave com osrotores em funcionamento, afaste-se da mesma dentro do campode visão dos p ilo tos e com o tronco levem ente inclinado parab a ixo .

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fe i ta p o r m i l i ta r e s p e c ia l is ta d a A v ia ç ã o d o E x é rc i to . N aim p o s s ib i l id a d e , o e n g a n c h a d o r d e v e rá re ce b e r in s t ru çõ e sespecíficas m inistradas por e lem entos da Aviação do Exército.

j) Para o transporte de munição e explosivos em aeronavesd a A v ia ç ã o d o E x é rc i to , d e v e m s e r a te n d id a s a s n o rm a soperacionais específicas baixadas pelo Comando de Aviação doE xé rc ito .

j. Defesa quím ica1) O emprego de qualquer agente químico em atividade de

instrução individual ou de adestram ento deve ser precedido deu m e x a m e c o m p le to d e s u a s c a ra c te r ís t ic a s , e fe i to s e ,particu larm ente, dos cuidados especia is para não colocá-lo emcon ta to co m ou tras sub s tânc ia s capa zes de transm udar ta iscaracterísticas e efeitos, criando perigo para o pessoal participante.

2) As instruções de Defesa Química, no caso de utilizaçãode cloroacetofenona (CN), não devem ser m in istradas, em casode m au tempo, a céu aberto, pois a m istura de CN com águaproduz o ácido fórm ico, a ltamente vesicante.

3) Nenhum produto químico pode ser passado sobre a pele.4) A utilização de câmara de gás na instrução exige:

- uso exclusivo de CN, sem associá-lo a fumígenos;- utilização obrigatória de m áscara contra gases;- presença de instrutor ou monitor no interior das câmaras,

durante a passagem dos instruendos;- controle da densidade do gás no interior das câmaras,

de acordo com os lim ites de segurança previstos;- presença de uma equipe de primeiros socorros; e- desinfecção de todo equipamento e material empregados,

após a sua utilização.5) Está proibida a passagem de instruendos em túneis de

g á s .6) Severo contro le dos produtos quím icos u tilizados deve

ser observado, a fim de se evitar desvios de material.

k. Marchas e estacionam entos1) N a se leção do itinerário de m archa de qua lquer tipo ,

deve-se evitar, sempre que possível, as vias de tráfego intenso oud ifíc i l . N ão sendo poss íve l essa m ed ida , cu idados espec ia isdevem ser observados.

2) Em princípio, quando não houver determinação específica,as u n ida de s d e va lo r ba ta lhã o de ve m e xe cu ta r a s m a rcha scentralizadas, tendo como unidades de marcha as subunidades.

responsáve is a adotar m ed idas preventivas envo lvendo botes,bó ia s e p essoa l de sa lvam e n to , em cond içõe s d e p re s ta r osocorro necessário. Os instruendos não nadadores deverão seridentificados e os cuidados com a sua segurança deverão serre d o b ra d o s .

d) Em a tiv idades com o m ontanh ism o e pára-quedism o,devem ser empregados os equipamentos necessários e indicadosà execução das técnicas. Além disso, devem ser adotadas medidasespeciais e adequadas de segurança e de primeiros socorros aosa c id e n ta d o s .

2) Patru lhasa) Preferentemente deverão ser realizadas em campos de

ins trução . A au to r ização pa ra u ti l izar á reas pa rt icu la res se ráencargo do Cmdo da Gu, que regulará o assunto.

b) Caso seja autorizado o uso de áreas particulares, deve-se contactar com o proprietário, ou responsável pela área, combastante antecedência, e informar ao mesmo o tipo do exercício,d a ta , h o rá r io s e a s p ro v id ê n c ia s re la t iva s à se g u ra n ça . N aoportunidade, in form ar aos moradores próximos aos locais ondepossam oco rre r ações, p r inc ipa lm en te se fo rem à no ite , bemcom o inform ar aos vig ias, capatazes, em pregados, guardas ourondantes, a fim de evitar malentendidos.

c) Os itinerários devem ser m inuciosamente reconhecidospelos instrutores, antes dos lançamentos de patrulhas noturnas,quanto aos seguintes aspectos, dentre outros:

- cursos d´água, lagos, pântanos ou outros obstáculosinterpostos à tropa e que possam redundar em riscos para asp a tru lh as ;

- cisternas, poços ou suspiros de m inas subterrâneas;- passagens em rodov ias m ov im en tadas , povoados ,

passagens sob ferrovia; e- lo c a is o n d e p o s s a m e x is t i r e n g e n h o s fa lh a d o s

(polígonos de tiro).Esses locais perigosos devem ser balizados ou mesmo

interditados, conforme o grau de risco.d) Restringir ao m áxim o o contato fís ico entre tropas e

figuração, de modo a impedir incidentes que resultem em quaisquerprejuízos à integridade física ou moral dos participantes.

e) Evitar encostar-se em cercas de arame ou abrigar-sesob árvores altas e isoladas, durante tempestades com descargase lé tr ica s .

3) Pistas de cordasa) Na execução do cabo aéreo ou tirolesa (Cap 9 do C 21-

78) deverão ser observados os seguintes aspectos, dentre outros:

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3 ) L ig a ç õ e s d e ve m se r e s ta b e le c id a s e n tre to d o s o sintegrantes da coluna de marcha, de modo que seu comandante,continuam ente, se ja in form ado da situação existen te.

4) As marchas noturnas exigem cuidados especiais, como oem prego de equipam entos de sinalização a d istância.

5) O estacionamento de uma OM ou de seus elementos devem anter-se em ligação com o seu aqua rte lam en to ou , na suaimpossibilidade técnica, com o local mais próximo de onde possamser providenciados socorros adequados em caso de acidentes.

6 ) Esco lta de ó rgãos espec ia l izados (P o líc ia R odov iá r iaFede ra l e /ou P o líc ia R odov iá r ia E s tadua l) deve , sem p re quepossível, ser so lic itada.

7 ) E m q ua lqu e r e s ta c iona m e n to d eve se r m a n t ida u m aequipe de primeiros socorros. Essa equipe deve dispor de soroantiofídico e de m edicam entos específicos contra mordedura oupicada de anim ais peçonhentos existentes na região.

8 ) E m fu n çã o d a s co n d içõ e s c l im á t ica s , d a ve g e ta çã oexistente na região, de atividades da tropa e das característicasdessas ativ idades, devem ser adotadas m edidas adequadas deprevenção e de combate a incêndio.

l. Pontagem e em barcações1) Grande núm ero de acidentes durante as m anobras de

pontagem e de apare lhos de fo rça decorre , na rea lidade , dainobservância das regras técnicas constantes dos m anuais.

2 ) A n tes do lançam en to , os bu jões de escoam en to dasembarcações de manobra devem ser abertos para o escoamentoda água dos porões, praças de máquinas, etc.

3) Coletes salva-vidas (em bom estado e dentro do prazo devalidade) devem ser obrigatoriam ente em pregados pelo pessoalem pontões, portadas, pontes, botes e lanchas.

4) Todo bote deverá possuir uma bóia de sinalização.5) C abos e am arras das portadas e partes de pontes e

em barcações não podem perm anecer a rrastando na superfícieda água.

6 ) D e v e s e r d e s ig n a d a u m a tu rm a d e sa lv a m e n to esegurança, localizada à jusante da ponte. Essa turma deve estarequ ipada com um bote a m o tor e com un ifo rm e d ife ren te dopessoal empregado. Seus integrantes devem ser bons nadadorese estar convenientem ente equipados para salvam ento.

7) O operador de motor de popa deve estar apto a efetuarpequenos reparos, principalmente a troca de pino da hélice.

8) Toda embarcação deverá navegar sob as ordens de um

chefe, que é o responsável pela disciplina e pela segurança.9) As portadas não devem ser sobrecarregadas. Quando

operam em água rasa ou de co rren teza ve loz, a capacidaderegulamentar das portadas deve ser reduzida, obedecendo aosdados técnicos constantes dos m anuais específicos.

10) A água no in te rio r dos suportes flu tuantes deve sercontinuam ente ba ldeada, para m antê-los sem pre vazios.

11) As portadas devem ser ligadas aos empurradores e àsembarcações de manobras com amarras de boa qualidade e dediâmetro igual ou superior a 3/4".

12) As portadas devem ser equipadas com motores de popade potência sufic ien te para sua operação, de acordo com asespecificações constantes do manual técnico de cada equipagem.

13) Os motores de popa devem ser amarrados aos verdugos.14) As âncoras devem estar sempre armadas e preparadas

para o lançamento em caso de emergência.15) Toda portada ou parte de ponte deve ser equipada com

motores sobressalentes, de potência suficiente para evitar que sed esg a rre .

16 ) N a co rren teza de ve loc idade igua l ou supe rio r a 5(cinco) pés/s [1,5 (um e meio) m/s] e em águas turbulentas, asportadas devem ter a capacidade reduzida, e as amarras e oscabos de âncora retesados fortemente aos pontos de ancoragemou em em barcações de m anobra , du rante os em barques, osdesem barques e a navegação.

17) Os em barques e desem barques em portadas, por seconstituírem em momentos críticos da navegação, devem receberespecia l atenção dos responsáveis pelas portada.

m . Técnicas especiais de com bate1) R ecom endações in ic ia is

a) Os acidentes na execução de técnicas especia is decom ba te aca rre tam , no rm alm ente , conseqüências graves paraseus agentes. Essa constatação im põe, ass im , um a cuidadosapreparação das a tiv idades que envo lvam a execução dessastécn icas, inc lu indo um acom panham ento cerrado das m esm aspelo pessoal da segurança.

b ) A e x e c u ç ã o d e té c n ic a s p a ra a t ra n sp o s iç ã o d eobstáculos exige medidas de segurança adequadas, em face daposs ib ilidade de quedas.

c) As atividades na água, onde houver a possibilidade deafogamento do pessoal participante, exigem o emprego de coletess a lv a -v id a s . A in e x is tê n c ia d e s te e q u ip a m e n to o b r ig a o s

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- os instrutores e monitores deverão testar o dispositivoantes dos instruendos;

- prever segurança alternativa para o caso da roldanatravar durante o percurso;

- verificar se estão em boas condições o “cabo trilho”, aroldana e o mosquetão; e

- prever segurança em baixo, caso o instruendo tenhaque saltar na água.

b) Para o cabo submerso:- escolher um local adequado para realizar o exercício

(margens suaves, pouca correnteza, fundo firm e);- passar um instruendo de cada vez;- treinar os instruendos em um local raso antes de levá-

los ao ponto de passagem; e- tracionar o cabo adequadamente, de maneira a facilitar

a passagem dos instruendos.c) Para a falsa baiana:

- tracionar o cabo inferior (de preferência cabo-de-aço)e a corda superior;

- d im ensionar a a ltu ra de ta l m ane ira que todos osinstruendos consigam passar; e

- prever segurança para evitar a queda do instruendo naágua . O m esm o p roced im en to deve rá se r obse rvado pa ra o“com ando craw l”.

4) Navegação em botesa ) T o d a s a s e m b a rca çõ e s e m p re g a d a s e m q u a lq u e r

deslocam ento fluvia l, inclusive as voade iras, deverão:- ter um chefe, responsável pela disciplina, emprego e

segurança da m esm a;- estar com pe lo m enos 03 (três) m ilita res da tropa

e m b a rca d o s ;- m ante r sua guarn ição sem pre v ig ilan te e a ten ta à

aprox im ação de em barcações;- observar a segu rança ind iv idua l - com o o uso de

coletes salvavidas por todos os embarcados, inclusive o piloto, etodos com os coturnos amarrados com soltura rápida;

- e m p re g a r c o rd õ e s lo n g o s p a ra f ix a r o A rm t à sembarcações, de modo a não prejudicar a sua pronta utilizaçãoe evitar o seu extravio;

- manter amarrados, ao centro da mesma, as mochilase demais Eqp; e

- manter, também amarrados, o motor, inclusive o reservase houver, o tanque de combustível, etc.

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específicas por parte dos com andos responsáveis.2 ) A l ig a çã o p ré v ia co m o s p ro p r ie tá r ios ou co m seu s

representantes legais, para o recebimento de autorização, é umaprovidência im prescindível. A autorização deve ser dada com oconhecimento completo do tipo de atividade a ser executada pelatro pa . A s res tr içõ es im po s ta s p e lo s p ro p r ie tá r io s d eve m se rr igo rosam en te cum pridas .

3) Equipes especia is , preferentem ente com a partic ipaçãod o s p ro p r ie tá r io s , d e v e m p e rco r re r a re g iã o d e s t in a d a à sa tiv ida de s ; as reco m e nd açõ es e a s o bse rvaçõe s d eve m se ra no ta da s , pa ra in f lu íre m na co nd ução da s a t iv ida de s e n a sprov idências de responsabilidade do Exérc ito .

4) O emprego de tiro real ou de explosivos e munições dequalquer espécie exige um plano especial de segurança, contendo,dentre outros aspectos ju lgados necessários, os seguintes:

- um calco definindo a área onde será realizado o tiro real,ou onde serão empregados explosivos e munições, com todos osdetalhes planimétricos e com áreas de posição do armamento ede alvos, outras áreas perigosas e lim ites de segurança; e

- um a re lação especificando o e fe tivo e a m issão dospostos de segurança. Tais postos devem ser convenientem enteinstruídos para assegurar a interdição das áreas perigosas e dositinerários que lhes dão acesso, bem como para alertar a direçãod o e xe rc íc io o u o com a n do d as a t iv id a de s so b re q ua isqu e ranormalidades que ocorram nos setores respectivos, através dem eios de com unicação adequados.

5) Os moradores da área devem ser alertados e esclarecidossobre a atividade que será executada; além disso, caso a atividadeexija, devem receber uma clara orientação sobre os procedimentosa se rem adotados duran te e após a rea lização do exe rc íc io ,particularmente sobre eventuais encontros de munições falhadas,de equipam entos e de materia l.

6) Deverão ser adotadas medidas de prevenção e de combatea incêndios na vegetação.

7) A lim peza da área deve ser executada im ed ia tam entea p ó s a co n c lu s ã o d a s a t iv id a d e s co m t i ro re a l , m u n iç ã o ee x p lo s ivo s .

8) A munição, os explosivos e os artifícios falhados devemser destruídos no local, de acordo com as normas previstas, nãopodendo perm anecer na área quaisquer desses artefatos.

o. Outras prescrições de segurança1 ) E m fu n çã o d o n ú m e ro s ig n i f ic a t iv o d e a c id e n te s

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Instrução Geral - Pag Instrução Geral - Pag079 078

b ) N ã o e m p re g a r u m m o to r m a is p o te n te q u e orecom endado pe lo fabricante .

c ) N ã o f ica r e m p é e m e m b a rc a çã o p e q u e n a , e mmovimento, e não permitir que os passageiros também o façam.

d ) C a so o co r ra u m a c id e n te c o m a e m b a rc a ç ã o ,pe rm anece r n a m a rgem , p róx im o ao loca l do s in is tro , a té achegada do socorro.

e) Conhecer a capacidade de carga da embarcação e nãosobrecarregá-la. O peso dos passageiros e da carga, incluindo oequipamento, e não o número de lugares, determina a capacidadesegura de carga para a embarcação.

f) D e ixar em sua un idade um p lano de navegação ouitinerário de ta lhado para onde você está indo e quando vocêestim a retornar.

g) Verificar a previsão m eteorológica; ter cuidado com aaproximação de tempestades e voltar para a margem ao primeirosinal de águas revoltas.

h) C arregar no m ín im o 02 (do is) rem os no in te rio r dae m b a rca çã o .

i) Não permitir o uso de fumo no interior da embarcação.j) Conduzir uma bolsa de primeiros socorros.k) Não ultrapassar a capacidade da em barcação.l) Escolher, para o caso de desembarque de tropas em

exerc íc ios , p ra ias ou lo ca is rasos . E s te s loca is d eve rão se rse lec ionados e balizados durante o reconhecim ento.

m ) A lerta r os ocupan tes do bo te que o desem barquedeverá ser feito após a abicagem e após o comando subseqüente.

n) Redobrar os cuidados para a navegação à noite.5) Transposição de cursos d ’água

Na utilização de meios de fortuna, verificar os seguintesa sp e c to s :

- separar os não-nadadores e treiná-los individualmenteem local raso, antes da passagem propriamente dita;

- re fo rç a r a s m e d id a s d e se g u ra n ç a , in c lu s iv edestinando-lhes co le tes sa lva-vidas; e

- em caso de evidente d ificu ldade do instruendo emrealizar atividades na água, não obrigá-lo a passar. Para que eleatinja esse OII, poderá ser adestrado progressivamente, duranteo seu tempo de serviço militar.

6) Ocupação de postos de bloqueio e controle de estradas( P B C E )

a ) Em exerc íc ios , ou m esm o em ope rações apo iandoórgãos púb licos fede ra is ou estadua is , os C m t, em todos osníveis, devem lembrar à tropa os seguintes cuidados:

- nã o ap on ta r a rm a s d ire ta m e n te pa ra a s pe ssoa sabordadas ou transeuntes pacíficos;

- as armas deverão estar travadas e não se deve admitirdisparos acidentais, mesmo com festim; e

- não empregar violência contra eventuais tentativas dedesbordam en to com em prego de “espe rteza”. D e ixa r para osórgãos de segurança pública a ação repressiva.

b) À noite, quanto mais movimentadas as rodovias, maioresserão os cuidados com a s ina lização preventiva . Poderão serusadas: lanternas rotatórias, placas de alerta pintadas com tintafosforescente , lam parinas com querosene ou d iese l, lan ternascom luz intermitente (pisca-pisca), cones de sinalização, e outros.Colocar a sinalização a uma distância tal que o motorista tenhapossib ilidade fís ica de reduzir a ve loc idade e parar o ve ícu loantes de submeter-se à revista.

c) Os locais escolhidos para os PBCE deverão estar emboas cond ições de v is ib il idade para os m o to r is tas, m esm o ànoite, com a finalidade de se evitar acidentes.

d) As revis tas em cam inhões ou outros veículos serãorealizadas em desvios fora da rodovia. Não realizar revistas emacos tam en tos ou na p róp r ia rodov ia , a f im de não p rovoca rco l is õ e s .

e) Prever, para a tropa empregada, coletes de identificaçãofosforescentes, lanternas e outros d ispositivos sim ilares.

f) Em exercícios, escolher de preferência estradas poucom ovim entadas. Solic itar sem pre o concurso da Polícia M ilitar eR o d o v iá r ia .

n. Instrução m ilitar fora de áreas pertencentes ao ExércitoBrasileiro

1) A utilização de áreas não pertencentes ao Exército paraativ idades de instrução m ili ta r ex ige cu idados e p rov idênc ias

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registrados em outras atividades de rotina da OM , correlatas àinstrução m ilitar, os quais, na m aioria das vezes, poderiam tersido evitados caso fossem seguidas as medidas de segurança,recomenda-se aos Cmt, Ch e Dir, em todos os níveis, a adoçãodas seguintes m edidas, dentre outras:

- planejamento de instruções específicas sobre segurançano trânsito (direção defensiva) e no trabalho;

- c riação ou m anutenção, jun to aos subord inados, dohábito da utilização dos equipamentos de segurança em qualqueratividade de risco; e

- perm anen te supe rv isão quanto ao cum prim en to dasm edidas de segurança por parte dos subordinados.

2) Alguns exemplos de atividades de risco:- deslocam ento em m otocic leta;- troca de lâmpadas em postes;- limpeza de telhados;- conserto e manutenção de redes elétricas; e- pintura de pavilhões e de mastros de bandeira.

3) Acidentes de trânsitoCuidados especiais devem ser d irigidos à prevenção de

ac id en te s de trân s i to , m a io r cau sa do r de da no s pe ssoa is àin s t i tu iç ã o . N e s s e s e n t id o , re c o m e n d a -s e o s s e g u in te sprocedim entos, dentre ou tros:

a) em prego ostensivo de patru lhas (PE, ou não) pelosCmt de Gu, nos itinerários e nos horários de início e término dee xp e d ie n te d o s q u a r té is , a f im d e co ib i r , p r in c ip a lm e n te , odesrespeito quanto às regras de trânsito;

b) intensificação da fiscalização no Corpo da Guarda dasO M q u a n to a o u s o d o s e q u ip a m e n to s o b r ig a tó r io s p e lo scondutores de ve ículos e seus ocupantes e da docum entaçãoprevista no Código Brasileiro de Trânsito; e

c ) e m p e n h o d e o f ic ia is e g ra d u a d o s n o a u x í l io àfiscalização das regras de trânsito quando dos deslocam entosex te rn os .

g e n e ra l id a d e e re le v â n c ia . A g e n e ra l id a d e su g e re q u e oparâmetro, por sua natureza, pode dificultar o gerenciamento dem uitos (senão de todos) dos possíveis efe itos decorrentes dosfatores da probabilidade. Com o exem plo, na ativ idade de tiro jáexplorada, a execução no período noturno irá aumentar a maioriados efe itos decorrentes. A re levância, por sua vez, sugere umgrau de d ificu ldade que pode ser agregado devido a problemasinesperados que podem ocorrer. A execução de tiro em alvo emm ovim ento é um exem plo clássico.

5) Cálculo de risco propriamente ditoO quinto passo refere-se ao cálculo de risco propriamente

dito. Nesta fase o risco é quantificado e apresentado nos seusv a lo re s m á x im o e m ín im o , a t ra v é s d e n ú m e ro s a b s o lu to s ,proveniente do cálculo da fórmula R = P.G (Risco = Probabilidadex G ravidade).

6) Aplicação de ações de controle o sexto e último passo éo da aplicação de ações de controle. Nesta etapa será realizadaa comparação do valor encontrado do risco máximo com as faixasde risco . Essas fa ixas são apresentadas na fo rm a de va lo resabsolutos inferiores e superiores, subseqüentes, correspondendoa o s g ra u s d e r is co “b a ix o ” , “m é d io ” , “a l to ” , “m u i to a l to ” e“inaceitável”. Sua quantificação prescinde dos m esm os critériosd a a tr ib u içã o d o s p e s o s , is to é , in ic ia lm e n te se rã o v a lo re satribuídos pela experiência do atribuidor. A identificação da faixaa que corresponde o risco calculado sugere uma linha de açãorecomendada como orientação ao comandante envolvido em suatom ada de decisão. O trabalho descrito anteriorm ente deve serexecutado po r um g rupo ou equ ipe , de m odo a m in im iza r ainfluência de fatores pessoais e conjugar experiências d iversas,conclu indo com a elaboração de uma planilha que efetivamenterepresente a realidade para o comandante envolvido.

2. FORMULÁRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOA seguir será apresentada uma planilha-tipo para a consolidação

dos conce itos apresentados. A referida p lanilha é resultado deum traba lh o rea lizad o an te r io rm en te no âm b ito do C om a ndoMilitar do Planalto, já tendo sofrido a lgum as revisões.

O formulário é composto de frente e verso.In ic ia -se o p re e n c h im e n to p e lo cá lcu lo d a p ro b a b i l id a d e ,

englobando os três prim eiros passos, enquanto que os passosseguintes constam do verso do documento.

FO RM ULÁRIO DE GERENC IAM EN TO DE R ISCO(MODELO)

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C A PÍTU LO V - G ER EN C IA M EN TO D E R ISC OA P LIC A D O À S A T IV ID A D E S M IL ITA R ES

1. MÉTODO DE GERENCIAMENTO DE RISCOa. CONSIDERAÇÕES GERAIS

R isco é um perigo ou possib ilidade de perigo ; pode sertambém entendido como uma situação em que há probabilidadesm ais ou m enos prev is íveis de perda ou ganho. Este conce itosempre esteve ligado à ativ idade hum ana, em m aior ou m enorgrau, de acordo com a sua própria natureza. Com o surgimentodas ferramentas destinadas a apoiar a realização dos trabalhosm ais básicos do ser hum ano, am pliou-se o espectro do risco ,variando do simples para o complexo. As atividades desenvolvidaspassaram então a produzir um a quantidade de ac identes e deerros antes não experim entada. A ativ idade bé lica , organizadacom base na arte militar, é uma das que mais apresentam acidentes,pe la p róp r ia na tureza das m issões cum pridas . D urante m u itotem po, o risco em operações m ilitares reais e, até m esmo, ems im p le s t re in a m e n to s , e ra co n s id e ra d o in e re n te a e ss a satividades, sem possibilidade de controle efetivo – “não há nadaq u e se p o s sa fa z e r ” . A p ro p a g a n d a d a s d i f ic u ld a d e s e d ac o m p le x id a d e d o s re c e n te s c o n f l i to s a rm a d o s g a n h o u u m aenorme dimensão, principalmente através da mídia televisiva. Osplanejamentos e as ações passaram a ser objeto de estudo maisa p ro fu n d a d o , cu lm in a n d o co m a fo rm u la çã o d o co n ce i to d egerenciamento de risco (GR), desenvolvido a partir da metodologiad e in ve s t ig a ç ã o e p re ve n ç ã o d e a c id e n te s a e ro n á u t ico s ,amplamente utilizada na aviação civil e m ilitar, porém com maiorabrangência. O GR tomou corpo quando passou a ser consideradouma ferramenta disponível aos comandantes para auxílio à tomadade decisão. G raças à sua utilização, fo i possíve l reduzir-se an íve is a ce i táve is os r iscos ine ren tes às a t iv ida de s m il i ta re s ,d im inuindo-se as baixas e preservando em m elhores condiçõeso m a te r ia l. A expe r iên c ia tem dem o nstrado que som e n te sea va l ia rm o s , p re v ia m e n te , o r is co e n vo lv id o e m d e te rm in a d aoperação ou atividade é que se pode tomar decisões eficientes,reduzindo-se de forma sensível a probabilidade de ocorrência defalhas ou acidentes que comprometam o cumprimento da missão.

b. DESCRIÇÃO DO MÉTODOO Método de Gerenciamento de Risco (MGR) preconiza, de

in íc io , u m a id e n t i f i c a çã o d o s r is c o s e n v o lv id o s e m u m adeterminada atividade, seguida de um a avaliação pormenorizada

de p robab ilidades e de n íve is de pericu los idade, tudo com oobjetivo de quantificar e de permitir a ação preventiva de acordocom parâmetros pré-estabelecidos. A aplicação do método constade seis passos principais, a seguir d iscrim inados.

1) Determ inação do riscoO primeiro passo na montagem do processo de GR consiste

na determ inação do risco envolvido na ativ idade considerada.Essa ação pode ser realizada pela experiência ou pelo

estudo da probabilidade de sua incidência, de forma a evidenciartodas as suas formas possíveis. Em termos gerais, consiste emlistar todos os riscos para cada ramo de atividade analisado. Porexemplo: para a atividade de tiro de arma portátil em estande detiro, a falta de apoio médico de urgência e a existência de taludesincompatíveis com o tipo de tiro e o calibre da arma, são riscosque devem ser levantados antes da execução da sessão de tiro.Esta listagem pode ser dividida em subfatores. Por exemplo: osproblemas com taludes poderiam estar no subfator infra-estrutura;e o apoio médico, no subfator pessoal de apoio.

2) Qualificação dos riscosO segundo passo é a qualificação dos riscos levantados,

m ed ian te a a tr ibu ição de pesos a cada risco levantado. Ta ispesos são atribuídos, numa primeira etapa, sem critérios rígidos,fo r tem e n te ca lca d os na ava lia çã o pe sso a l d o a tr ib u id o r . A srevisões sucessivas e os ajustes necessários, ao longo do tempo,irão adequá-los mais propriamente, de modo a exprimir a realidadeo mais fielmente possível. Os pesos variam do valor inteiro 1 (um)até 3 (três), sendo o valor unitário o de menor conseqüência. Porexem p lo : os r iscos levan ta dos an te r io rm en te pa ra o t iro emestande poderiam ter pesos 2 (dois) para os taludes inadequadose 3 (três) para inexistência de apoio médico.

3) Cálculo da probabilidadeO te rce i ro p a ss o é o cá lc u lo d a p ro b a b i l id a d e . A

probabilidade é com posta pela soma ponderada dos fatores derisco presentes em cada subfator. Junto à coluna de atribuiçãod o s p e s o s e s tã o o u t ra s t rê s , d e s ig n a d a s c o m o c o lu n a d o“verdadeiro (V)”, coluna do “falso (F)” e coluna do “desconhecido(D esc)”. Ao fina l de cada fa to r, ou da p lan ilha do cá lcu lo dap robab il idade , ex is tem do is cam pos, um reque rendo o V a lo rMínimo da Probabilidade (soma dos “F”) e outro, o Valor Máximo(soma do Valor Mínimo e dos “Desc”). O somatório desses valoresfornecerá a probabilidade de ocorrência dos riscos m edidos.

4) Cálculo da gravidade do eventoO quarto passo do gerenciam ento do risco refere-se ao

c á lc u lo d a g ra v id a d e d o e v e n to , a tra v é s d e d o is c r i té r io s :

083 082

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FR E N TE Em seguida, deverá calcular o total dos mínimos e dos máximosde cada fator e transportar para a seção seguinte. Nesta etapa,in icia-se o estudo do cálculo da gravidade (4 o passo), onde ocom andante da fração preencherá a tabela abaixo.

Com os valores das duas tabelas confeccionadas, inicia-se oC álcu lo do R isco propriam ente d ito. No cam po “probab ilidade”deve-se trazer som atório to ta l, M áxim o e M ín im o, dos va loresparciais de cada subfator da primeira tabela. O produto final é aquantificação numérica do risco envolvido na operação proposta.

A fa ixa de risco calculada (35 a 50) será com parada com aTabela de Aplicação de Ações de Controle do Risco. Observamosque a faixa de risco calculada corresponde ao grau “médio”. Parae s te t ip o d e m is s ã o , e m in e n te m e n te a d m in is t ra t iv a , n ã o éadm issíve l grau de risco acim a de “ba ixo”, e a linha de açãorecomendada será ajustá-lo para a próxima missão. O comandanteda fração tentará alterar algumas situações presentes, assinaladascom o “F” ou “DESC” na tabela do cálculo da probabilidade oulevantadas no cálculo da gravidade, de modo a minim izar o graude risco. Nem sempre essas alterações são possíveis de seremfe i ta s n o n íve l co n s id e ra d o . P o r e xe m p lo : n a fa l ta d e u m aam bu lânc ia , a a lte rna tiva da p repa ração de um a v ia tu ra nãoespecializada para substituí-la, em princípio, não é da competênciado comandante da fração. Sendo possível a lguma alteração, oscálculos são refeitos, até se encontrar valores de grau de riscocompatíveis com a m issão. Se, por outro lado, mesm o assim orisco não diminuir o suficiente, o comandante de fração deve levaro problema a quem determinou a execução da missão, solicitandoações nos pontos críticos para reduzir o grau de risco.

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V E R S O

O preenchim ento do form ulário é realizado pelo responsávelimediato pela instrução ou atividade, podendo ser auxiliado poroutros m ilitares ou especia lis tas. Sua confecção deve, sem preque possível, fazer parte de todos os planejamentos em todos osescalões que participem direta ou indiretamente da ativ idade.

De posse do formulário, o responsável pela atividade deveráin iciá-lo pelo cálculo da probabilidade, assinalando “verdadeiro”(V) ou “falso” (F), de forma objetiva, sempre que tenha informaçõessufic ientes para ta l. C aso contrário, deverá ass ina la r a coluna“desconhecido” (“Desc”). Ao final de cada fator de risco deverãoser som ados os valores m ínim os (som a dos pesos assinaladoscom “F”) e m áxim o (som a do m ínim o com a som a dos pesosassina lados com “D esc”).

C o m o e x e m p lo , s e rá d e sc r i ta u m a s i tu a çã o h ip o té t ica epreenchido o Formulário de Gerenciamento do Risco, apresentadoan te r io rm e n te .

“O comandante do pelotão recebeu a missão de realizar o tironoturno com sua fração. As condições presentes são as seguintes”:

1. mais da metade dos militares é pouco experiente, algunsdos quais realizarão o tiro noturno pela primeira vez;

2 . as cond ições m eteoro lóg icas no loca l estão ind icandopossib ilidade de nevoeiro e chuva;

3. a IPT foi realizada a mais de três semanas;4. o estande e seus equipamentos, bem como o armamento

a ser utilizado, estão em boas condições físicas e de manutenção;e

5. o apoio de saúde não contará com ambulância”.De posse destas informações, o comandante da fração deverá

p re e n c h e r o F o rm u lá r io d e G e re n c ia m e n to d e R is co , co m oapresentado a seguir:

FO RM ULÁRIO DE GERENC IAM EN TO DE R ISCO( E X E M P L O )

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C APÍTULO VI - CR IM ES M ILITA RES

1. DIFERENÇA ENTRE TRANSGRESSÃO E CRIMEa. Transgressão disciplinar é qualquer violação dos preceitos

d e é t ic a , d o s d e v e re s e d a s o b r ig a ç õ e s m i l i ta re s , n a su amanifestação elementar e simples. D istingue-se do crime, m ilitarou comum, que consiste na ofensa a esses mesmos preceitos,d e v e re s e o b r ig a ç õ e s , m a s n a su a e x p re s sã o co m p le x a eacentuadamente anormal, definida e prevista na legislação penal.

b. No concurso de crim e e transgressão d iscip linar, quandoforem da mesma natureza, aplicar-se-á, somente, a pena relativaao crime.

c . Q u ando , po r ocas ião do ju lgam en to do c r im e , es te fo rdescaracterizado para transgressão ou a denúncia for rejeitada,a falta cometida deverá ser apreciada para efeito de punição, pelaautoridade a que estiver subordinado o fa ltoso.

2. INSUBMISSÃOa. Deixar de apresentar-se o convocado à incorporação, dentro

do prazo que lhe foi marcado, ou, apresentando-se, ausentar-seantes do ato oficial de incorporação:

Pena - Impedimento de três meses a um ano.1 ) N a m e s m a p e n a in c o rre q u e m , d isp e n sa d o

te m p o ra r iam e n te d a in co rp o raçã o , d e ixa r d e se ap re se n ta r ,decorrido o prazo de licenciam ento.

2 ) A pena é diminuída de um terço:a ) pela ignorância ou a errada compreensão dos atos da

convocação m ilita r, quando escusáve is ;b ) pe la apresentação volun tária dentro do prazo de um

ano, contado do ú ltimo dia marcado para apresentação.3 ) Criação ou sim ulação de Incapacidade Física.

- C r ia r ou s im u la r incapa c idade fís ica , que inab il i te oconvocado para o serviço m ilitar:

Pena - detenção de seis meses a dois anos.4 ) Substitu ição de C onvocado

a ) Substitu ir-se o convocado por outro na apresentaçãoou na inspeção de saúde:

Pena - detenção, de seis meses a dois anos.b ) Na m esma pena incorre quem substitui o convocado.

5 ) Favorec im ento a C onvocadoa ) Dar asilo a convocado, ou tom á-lo a seu serviço, ou

proporcionar-lhe ou facilitar-lhe transporte ou meio que obste oudificulte a incorporação, sabendo ou tendo razão para saber que

C A PÍTU LO VII - C O R R ESPO N D ÊN C IA M IL ITA R

1. GENERALIDADES (EXTRATO DA IG 10-42)Art. 2 º A e laboração da correspondência, das publicações e

dos atos administrativos de interesse do Exército orienta-se pelaco nc isã o , c la reza , ob je t iv ida de , fo rm a lidad e , im pessoa lidad e ,uso do padrão culto de linguagem e uniform idade.

§ 1 º O texto será o m ais conciso possíve l, re tirando-se osexcessos lingüísticos que nada lhe acrescentam .

§ 2 º O s a tos o fic ia is têm por fina lidade prec ípua in fo rm ar,es tabe lece r regras ou regu la r o func ionam ento de ó rgãos doExército, devendo ser objetivos, a fim de possibilitar a uniformidadede entendim ento, a qual ensejará a unidade de procedim entosp re ten d id a .

§ 3º Os documentos oficiais são sempre formais e de necessáriauniformidade, isto é, obedecem às regras de forma, ao padrão delinguagem , à form alidade de tratamento, à clareza datilográfica,ao uso de papéis uniformes e à correta diagramação, possibilitandoa im prescindíve l padronização dos textos.

§ 4 º A im pessoa lidade decorre da ausência de im pressõesind ividua is e do cará ter im pessoa l do próprio assunto tratado,evitando a duplicidade de interpretações que poderia advir de umtratam ento personalista dado ao texto;

§ 5º O padrão culto de linguagem é aquele em que se observamas regras da gramática e se emprega um vocabulário comum aoco n ju n to d o s u su á r ios d o id io m a , e v ita n d o -se vo cá b u lo s d ecirculação restrita, como o jargão e a gíria;

§ 6º A clareza do texto é alcançada pela fiel observância dosp rece itos lis tados nos §§ 1 º a 5 º des te a rt igo , ac resc ida dam andatória necessidade de rev isão dos textos, verificando-se ,em particular, se os mesmos serão de fácil compreensão por partedo seu destinatário.

2. DA CLASSIFICAÇÃOArt. 16. Os documentos em uso no Exército classificam-se:

I - quanto ao trânsito:a ) externos - c ircu lam entre au toridades do Exérc ito e

outras autoridades civis ou m ilitares; eb) internos - transitam no âmbito do Exército;

II - quanto à natureza:a) sigilosos - tratam de assuntos que, por sua natureza,

devem ser de conhecimento restrito e, portanto, requerem medidasespecia is de salvaguarda para sua custódia e d ivulgação; e

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com eteu qualquer dos crimes previstos neste capítu lo.Pena - Detenção, de três meses a um ano.

b )Se o favorec ido é ascendente , descendente, côn jugeou irmão do criminoso, fica isento da pena.

3. D ESER Ç Ã Oa. Ausentar-se o militar, sem licença, da unidade em que serve,

ou do lugar em que deve permanecer, por mais de oito dias:Pena - detenção, de seis meses a dois anos; se oficial, a

pena é agravada.b. Na mesma pena incorre o militar que:

1 ) não se apresentar no lugar designado, dentro de oito dias,findo o prazo de trânsito ou férias;

2 ) deixar de se apresentar à autoridade competente, dentrodo prazo de o ito d ias, contados daquele em que term ina ou écessada a licença ou agregação ou em que é declarado o estadode sítio ou de guerra.

3 ) tendo cumprido a pena, deixar de se apresentar, dentro doprazo de oito dias.

d ) consegue exc lusão do se rv iço a tivo ou s ituação deinativ idade, criando ou s im u lando incapacidade.

c. Atenuante Especial - Nos crimes do nº 1) e das letras a) b) ec) do nº 2 ) ac im a, se o agente se apresenta volun tariam entedentro do prazo de oito dias após a consumação do crime, a penaé diminuída da metade; e de um terço, se de mais de oito dias atésessenta d ias.

d . Agravante Especia l - Se a deserção ocorre em un idadeestacionada em fronteira ou país estrangeiro, a pena é agravadade um terço.

e. Deserção Especia l - Deixar o m ilitar de apresentar-se nomomento da partida do navio ou aeronave, de que é tripulante, ouda partida ou deslocamento da unidade ou força em que serve:

P ena - de tenção , de três m eses , se após a pa rt ida oudeslocam ento, se apresentar, dentro de vinte e quatro horas, àautoridade militar do lugar, ou, na falta desta, à autoridade policial,para ser comunicada a apresentação a comando militar da região,distrito ou zona.

1 ) se a apresentação se der dentro do prazo superior a vintee quatro horas e não excedente a cinco dias:

Pena - detenção, de dois a oito meses.2 ) se superior a cinco dias e não excedente a dez dias:

Pena - detenção, de três meses a um ano.3 ) se se tratar de oficial, a pena é agravada.

f. Concertarem-se m ilitares para a prática da deserção:1 ) se a deserção não chega a consumar-se:

Pena - detenção de três meses a um ano.2 ) se consum ada a deserção:

Pena - reclusão, de dois a quatro anos.g. Evadir-se o m ilitar do poder de escolta, ou de recinto de

detenção ou prisão, ou fugir em seguida à prática de crime paraevitar prisão, permanecendo ausente por mais de oito dias:

Pena - detenção, de seis meses a dois anos.h . Favo rec im en to a Desertor

Dar asilo a desertor, ou tomá-lo a seu serviço, proporcionar-lhe ou facilitar-lhe transporte ou meio de ocultação, sabendo outendo razão para saber que cometeu qualquer dos crimes previstosneste capítu lo :

Pena - detenção, de quatro meses a um ano.i. Se o favorecedor é ascendente, descendente, cônjuge ou

irmão do crim inoso, fica isento de pena.j. Omissão de Oficial

Deixar o Oficia l de proceder contra desertor, sabendo, oudevendo saber encontrar-se entre os seus comandados:

Pena - detenção, de seis meses a um ano.

4. INSUB O RD INA ÇÃ Oa. Recusar obedecer a ordem do superior sobre assunto ou

m atéria de serv iço , ou re la tivam ente a dever im posto em le i,regulam ento ou instrução:

Pena - detenção, de um a dois anos, se o fato não constituicrime m ais grave.

b. Opor-se às ordens da sentinela:Pena - detenção, de seis meses a um ano, se o fato não

constitu i crim e m ais grave.c. Promover a reunião de militares, ou nela tomar parte, para

d iscussão de ato de superio r ou assunto atinente à d iscip linam il i ta r :

Pena - detenção, de seis meses a um ano a quem promovea reunião; de dois a seis meses a quem dela participa, se o fatonão constitui crim e mais grave.

d . Pub lica r o m ilita r ou assem elhado , sem licença, a to oudocumento oficial, ou criticar publicamente ato de seu superior ouassunto atinente à disciplina m ilitar, ou a qualquer resolução doG o ve rn o :

Pena - detenção, de dois meses a um ano, se o fato nãoconstitu i crim e m ais grave.

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b) ostens ivos - aque les cu jo conhecim ento por ou traspessoas, além do(s) destinatário(s), não apresenta inconvenientes,todavia a d ivulgação pela m ídia depende do consentim ento daautoridade responsável por sua expedição;

III - quanto à tramitação:a) normais - aqueles cujos estudo, solução e tramitação

devem ser realizados em até oito dias úteis;b ) u rg e n te s (U ) - a q u e le s c u jo s e s tu d o , s o lu ç ã o e

tramitação devem ser realizados em até quarenta e oito horas; ec) urgentíssimos (UU) - aqueles cujos estudo, solução e

tram itação devem ser im ediatos.§ 1 º A contagem do prazo tem início com o registro do documento

no protocolo geral da OM e termina no ato de sua expedição.§ 2 º Q uando o assunto ex ig ir m a ior p razo para es tudo, o

retardo será devidamente justificado pelo comandante, chefe oudiretor de OM, e informado, em tempo útil, ao órgão interessado.

§ 3 º S e o docum ento fo r considerado com o U ou U U , ta lindicação será assinalada abaixo ou ao lado da sua classificação,e m le tra s m a iú scu la s , m e d ia n te d ig i ta çã o , o u a p l ica çã o d ecarimbo ou selo, preferencialmente na cor vermelha e, a par daindicação, será aposta a rubrica da autoridade signatária.

§ 4º A indicação do grau de sigilo de um documento será feitade acordo com o previsto nas Instruções Gerais para a Salvaguardade Assuntos S ig ilosos (IG 10-51).

§ 5 º Q uand o do seu a rq u ivam en to , o s docum en tos se rãoclassificados, quanto à temporalidade, de acordo com as normasem vigor.

3. DO USO DE PAPÉISArt. 22. Os papéis oficiais têm, em princípio, a especificação

“A4” (210mm x 297mm).Art. 23. O papel de uso na correspondência é de cor branca

para a primeira via; as demais vias poderão ter cores diferentes,se necessário .

Art. 24. Em todos os documentos que exigem timbre, este seráimpresso em preto e negrito, a um centímetro da borda superior dopapel, e conterá as Arm as Nacionais (tendo em sua dim ensãomaior no máximo dois vírgula cinco centímetros) e a identificaçãodos d ive rsos esca lões h ie rá rqu icos a té a O M exped idora , dasegu inte fo rm a:

I - 1ª linha: MINISTÉRIO DA DEFESA (em caixa alta);II - 2ª linha: EXÉRCITO BRASILEIRO (em caixa alta);I I I - 3 ª l in h a : to do s o s e sca lõ e s e n q u a d ra n te s d a O M

exped idora , porven tu ra ex is ten tes, em form a ab rev iada e , no

OM, tudo por extenso; ed) se o signatário for oficial-general ou cadete, o posto ou

título precederá o nome.Art. 31. Não serão utilizados termos estrangeiros, a menos que

não possuam tradução ou já estejam consagrados.Parágra fo único. Os te rm os estrange iros, quando u til izados,

serão grafados em negrito.Art. 32. O texto:

I - será digitado em fonte Tim es New Rom an , tamanho doze;II – manterá, no mínimo, margem superior de um centímetro

da borda do papel; eIII – te rá dezo ito cen tím e tros de la rgu ra , obse rvando a

d is tânc ia de do is cen tím e tro s com o m arge m esqu e rda e umcentímetro na m argem direita.

Art. 33. Os anexos dos documentos iniciam-se, obrigatoriamenteem nova página, da seguinte maneira:

I – sua designação, com posta pe la pa lavra A N E X O (emcaixa alta e negrito), seguida de letra maiúscula correspondente,n a s e q ü ê n c ia d o a l fa b e to , a p e lo m e n o s u m v í rg u la c in c ocentímetros da borda do papel; e

II - a epígrafe é grafada na linha imediatamente abaixo, emletras m aiúsculas e negrito .

§ 1° O desdobramento do texto dos anexos segue o previsto noart. 78 destas IG.

§ 2° Em caso de anexo único, sua designação é com postaapenas pela palavra ANEXO (em caixa alta e negrito).

Art. 38. Em qualquer tipo de documento, para evitar equívocos,recom enda-se não de ixa r a ass ina tura em pág ina iso lada doexpediente, devendo-se transferir para essa página ao menos aúltima frase anterior ao fecho.

Art. 43 . Valores m onetários serão expressos em a lgarism osarábicos, seguidos da indicação, por extenso, entre parênteses,exemplo: R$3.800,00 (três m il e oitocentos reais).

Art. 44. As datas, quando grafadas por extenso, observarão assegu in tes fo rm as:

I - 4 de março de 1998 e não 04 de março de 1998; eII - 1° de maio de 1998 e não 1 de maio de 1998.

Art. 45. A indicação do ano não deve conter ponto entre a casado milhar e a da centena: 1998, 1999, 2000, e não 1.998, 1.999,2 .0 0 0 .

Art. 46 . O s docum entos serão datilogra fados (d ig itados) ouim p re sso s :

I - utilizando fita ou tinta preta;II - com clareza, nitidez e sem rasuras; e

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caso de apenas um, este será grafado por extenso e em letrasm a iú sc u la s ;

IV - 4ª linha: OM expedidora, em caixa alta, por extenso;V - 5ª linha: a numeração histórica da OM expedidora, caso

esta possua, entre parênteses, com apenas as letras inicias daspalavras em caixa alta; e

VI - 6 ª linha: a denom inação h is tó rica da O M exped idora,caso esta possua, em letras m aiúsculas.

§ 1º Nos documentos de circulação restrita à OM expedidora,a colocação das Armas Nacionais é opcional.

§ 2 º Para a num eração e a denom inação h is tó ricas, serãoobedecidas as N orm as para a Preservação das Tradições dasOrganizações M ilitares do Exército Brasile iro.

§ 3º No timbre será utilizada fonte Tim es New Rom an , tamanhod e z .

4. DA ELABORAÇÃOArt. 25. Os documentos oficiais, de um modo geral, constam de

três partes:I - cabeçalho;II - texto; eIII - fecho.

A r t . 2 6 . N a e la b o ra ç ã o d e to d o s o s d o cu m e n to s , s a lv odeterminação expressa em contrário, serão seguidos os preceitoslistados neste capítulo e no capítulo II deste título.

Art. 27. A designação de forças, unidades, grandes comandose ou tros som en te será enunciada com as in ic ia is m aiúscu lasquando as m esm as fo rem c itadas especificam ente ; exem plos:10ª Região Militar (designação específica), batalhão de engenhariade com bate (designação genérica), C om ando M ilita r do Leste ,pelotão de polícia, divisão de exército, órgão de direção setorial,e tc .

Art. 28. Aplica-se o prescrito no art. 27 destas IG aos cargos, àsfunções , aos pos tos e às g raduações , quando nom eados ouespecificados; exem plos: o C om andante do 14 ° R C M ec, osc o m a n d a n te s d e b a ta lh ã o , o C a p i tã o L u c a s , o s s a rg e n to stemporários, o oficial de tiro, o cabo de dia, etc.

Art. 29. Toda vez que um a subdivisão ou citação ensejar oemprego do sinal ortográfico dois-pontos ( : ), as frases ou aspalavras que se seguirem a eles iniciar-se-ão com letra minúscula,a menos que a primeira palavra exija letra maiúscula.

Art. 30 . Para a assinatura, que é centra lizada em todos osdocum entos , observa-se o seguinte:

I - docum entos de circulação restrita às organizações doE xé rc ito :

a) digitam-se um traço horizontal, de extensão variável, esob esse traço, em um a prim eira linha, o nom e da autoridadesignatária em letras maiúsculas e negrito, e a abreviatura de seuposto /graduação, tam bém em negrito; em um a segunda linha,seu cargo ou a sua função e OM, abreviados ou não;

b) se o signatário for oficial-general ou cadete, o posto outítulo precederá o nome;

c) os docum entos a serem assinados pelo Comandantedo Exército não terão traço para assinatura; e

d) nos docum entos em que a assina tura fo r delegada,proceder-se-á da seguinte form a:

II - documentos destinados ao meio civil ou a organizaçõesnão integrantes da Força:

a) não haverá traço para a assinatura;b ) d ig ita r o nom e da a u to r idad e s igna tá r ia em le tras

m aiúsculas e o seu posto / graduação, tudo em negrito e pore x te n so ;

c) em uma segunda linha, o seu cargo ou a sua função e

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III - evitando-se o uso excessivo de destaque de trechos oupalavras, a utilização de recursos como grifos, letras maiúsculas,negritos, en tre ou tros, bem com o o avanço desnecessário deparágrafos, itens e outras subdivisões.

Art. 47. A manutenção da unidade de linguagem, fundamentalà boa redação, é conseguida por meio de utilização:

I - de expressões de uso corrente no Exército, na Marinha,na Aeronáutica e no M D, já constan tes de outras publicaçõesrelativas ao m esmo assunto;

II - da mesma estrutura de linguagem (tem pos de verbos,construção de frases, etc); e

III - de um a m esm a técn ica de redação na fo rm ação defrases e períodos, em todo o conjunto da publicação.

Art. 48. A unidade de doutrina, indispensável aos documentosem geral, é alcançada por meio de:

I - o b se rvâ n c ia d o s p r in c íp io s d o u tr in á r io s f ixa d o s e mpublicações do Exército, da Marinha, da Aeronáutica ou do MD;e

II - correta utilização de terminologia, abreviaturas, símbolos,siglas e convenções cartográficas em uso no Exército, na Marinha,na Aeronáutica e no MD.

5. DAS ABREVIATURAS E SIGLASArt. 49. A fim de facilitar a compreensão do texto, evitar-se-á o

emprego abusivo de abreviaturas e sig las.Art. 50. Nos documentos utilizados no âmbito do Exército e na

correspondência entre este e a Marinha, a Aeronáutica e o MD,empregar-se-ão as abreviaturas e siglas estabelecidas no Manualde Abrevia turas, S ig las, S ím bo los e Convenções C artográficasdas Forças Armadas (MD33-M-02) e no Manual de Campanha C21-30 - A b rev ia tu ras , S ím bo los e C onvenções C artog rá ficas ,observado o princípio de que a primeira referência no texto sejaacom panhada de exp lic itação de seu sign ificado, exceto se odocum ento contiver g lossário .

Parágrafo único. Nos docum entos de que trata o caput , asabreviaturas não utilizam ponto abreviativo, salvo as previstas noart. 147 destas IG.

Art. 53. As abreviaturas m ilitares não devem ser empregadasem documentos destinados ao m eio civil.

6. DOS DOCUMENTOS QUE INTEGRAM A CORRESPONDÊNCIAArt. 58. Os documentos que integram a correspondência são

(em ordem alfabética):I - ATA - registra, resum idam ente, as ocorrências de um

podendo ser utilizado suporte eletrônico (o documento é arquivado/enviado por rede de computadores ou por meio de disquete, CDROM , etc, porém continua sendo uma nota para boletim), ou sersubstituído por mensagem eletrônica, sempre que houver m eiosfís icos adequados;

XVII - O FÍC IO - fo rm a de correspondência u til izada pe laautoridade militar, com a finalidade de tratar de assuntos oficiais,podendo ser utilizado suporte eletrônico (o documento é arquivado/enviado por rede de computadores ou por meio de disquete, CDROM , etc, porém continua sendo um ofício), ou ser substituída porm e n s a g e m e le t rô n ica , se m p re q u e h o u v e r m e io s f ís ico sa d e q u a d o s ;

XVIII - PARTE - correspondência que tramita no âmbito deuma OM, por meio da qual o militar se comunica com um de seuspares ou superior hierárquico, em objeto de serviço, podendo seru til izado suporte e le trôn ico (o docum ento é arqu ivado/enviadopor rede de computadores ou por meio disquete, CD ROM , etc,p o ré m co n t in u a s e n d o u m a p a r te ) , o u s e r s u b s t i tu íd a p o rm e n s a g e m e le t rô n ica , se m p re q u e h o u v e r m e io s f ís ico sa d e q u a d o s ;

X IX - P R O C E S S O - con jun to de docum en tos co rre la tosnecessários ao esclarecim ento de um a questão;

XX - RADIOGRAMA - destinado à rápida comunicação entreas partes interessadas, transmitido por meio de equipamentos dete le com u n ica çõ e s , e m l in g u ag e m e ab rev ia çõ e s e spe c íf icas ,podendo ser substitu ído por m ensagem eletrônica, sem pre quehouver m eios fís icos adequados;

X X I - R E L A T Ó R IO - e x p e d ie n te c o n te n d o e xp o s iç ã ominuciosa de fatos ou atividades que devam ser apreciados pora u to r id a d e c o m p e te n te e m o d e lo s p a ra e la b o ra ç ã o d e s ted o c u m e n to s ã o e n c o n t ra d o s e m re g u la m e n to s , m a n u a is einstruções específicas, podendo ser util izado suporte e letrôn ico(o documento é arquivado/enviado por rede de computadores oupor meio de disquete, CD RO M , etc, porém continua sendo umrelatório), sempre que houver m eios físicos adequados;

X X II - R E M E S S A - a to e xa rado em um docum en to emtrânsito ou em folha anexa ao mesmo, submetendo-o à apreciaçãode autoridade com petente :

a) tem forma sucinta, limitando-se a justificar o motivo daprov idência tom ada ou so lic itada;

b ) ca so o d o cu m e n to e m q u e s tã o se ja e le trô n ico , aremessa poderá ter suporte semelhante; e

c) pode, também, no âmbito da Força, substituir ofícios desim p les rem essa;

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evento de interesse militar, podendo ser utilizado suporte eletrônico(o documento é arquivado/enviado por rede de computadores oupor meio de disquete, CD ROM , etc), sempre que houver meiosfís icos adequados;

I I - B O L E T IM IN T E R N O (B I ) - in s tru m e n to p e lo q u a l ocomandante, chefe ou diretor divulga suas ordens, as ordens dasautoridades superiores e os fatos que devam ser do conhecimentoda OM, tendo sua organização prevista no RISG e podendo seru til izado suporte e le trôn ico (o docum ento é arqu ivado/enviadopor rede de computadores ou por meio de disquete, CD ROM , etc),sempre que houver m eios fís icos adequados;

III - CÓPIA AUTÊNTICA - reprodução literal de um documentoconferida com o original e assinada por autoridade com petente;

IV - CÓPIA AUTENTICADA - reprodução de um documentopor meio de qualquer processo de copiagem (mecânico, elétrico,quím ico, fotográfico), reconhecida como verdadeira pela aposiçãode carimbo, onde consta a assinatura da autoridade responsávelpela conferência com o orig inal;

V - DECLARAÇÃO - firmada por uma autoridade, sobre fatoou circunstância de que tenha conhecimento, mediante solicitaçãoou não para fins de prova;

V I - ED ITAL - ins trum en to u til izado po r au to ridade paradivulgar ao público em geral certos atos e fatos administrativos;

V II   -  E N C A M IN H A M E N T O - a to e x a ra d o , d e fo rm asimplificada e sucinta, em um documento em trânsito ou em folhaanexa ao m esm o:

a) para providências, conhecim ento, complementação dainstrução nele contida ou com o informação;

b ) ca so o d o cu m e n to e m q u e s tã o se ja e le trô n ico , oencam inham ento poderá te r suporte sem elhante; e

c) pode, também, no âmbito da Força, substituir ofícios dem ero encam inham en to ;

VIII - ESTUDO - instrumento que utiliza o método de raciocíniológ ico para aná lise e equacionam ento de prob lem as de m aiorc o m p le x id a d e :

a) visa à tomada de decisão;b) destaca-se o estudo de estado-maior; ec) pode ser utilizado suporte e letrônico (o docum ento é

arqu ivado/env iado por rede de com putadores ou por m eio ded isq u e te , C D R O M , e tc ) , s e m p re q u e h o u ve r m e io s f ís ico sa d e q u a d o s ;

IX  - FAX  - docum ento p roduz ido pa ra fac-s ím ile , u ti l izadop a ra t ra n s m is s ã o d e m e n s a g e n s e e n v io a n te c ip a d o d edocum en tos , de cu jo conhe c im en to h á p re m ênc ia de tem po ,

s e n d o , ta m b é m , u m m e io d e co m u n ic a çã o , p o d e n d o s e rsubstituído por mensagem eletrônica, sempre que houver meiosfís icos adequados;

X  - G U IA  - docum ento que acom panha qua lquer rem essa,norm alm ente de m ateria l, constando a re lação dos itens ne lacontidos e, se quitada, serve de comprovante de recebimento ouentrega do seu conteúdo;

XI - MEMORANDO - correspondência que circula no âmbitode um a OM , utilizada por autoridade superior para transm issãod e o rd e n s , in s tru ç õ e s , d e c isõ e s , re co m e n d a ç õ e s ,esc la rec im en tos ou in fo rm ações:

a) tem cará ter em inentem ente in terno e com o principalcaracterística a agilidade, devendo sua tramitação pautar-se pelarapidez e pela sim plic idade dos procedim entos burocráticos; e

b) pode ser utilizado suporte eletrônico (o docum ento éarqu ivado/enviado por rede de com putadores ou por m eio dedisquete, CD ROM , etc, porém continua sendo um memorando),ou ser substituído por mensagem eletrônica, sempre que houverm eios fís icos adequados;

X II - M E M Ó R IA  - ins trum ento exped ido para a ap rec iaçãode problema de menor complexidade, fundamentado no raciocíniológ ico , visando a tom ada de decisão, e substitu i o estudo deestado-maior nos problemas mais simples, podendo ser utilizadosuporte eletrônico (o documento é arquivado/enviado por rede decom putadores ou por m eio de d isquete, C D R O M , e tc , porémcontinua sendo uma memória), sempre que houver meios físicosa d e q u a d o s ;

X III - M E N S AG E M D IR E TA - fo rm a de correspondênc iaenviada po r esta fe ta , podendo ser substitu ída po r m ensagemeletrônica, sem pre que houver m eios fís icos adequados;

X IV - M E N S A G E M E LE TR Ô N IC A - des tina das à ráp idac o m u n ic a ç ã o e n t re a s p a r te s in te re s s a d a s , v ia re d e d ec o m p u ta d o re s , p o d e n d o s u b s t i tu i r o u t ro s d o c u m e n to s d ecorrespondência m ilitar, observado o prescrito no art. 3º e seuparágra fo ún ico ;

XV - NOTA DO COMANDANTE - documento assinado peloCom andante do Exército, versando sobre determ inado assunto,de in te resse do órgão, repartição , se rv iço ou un idade a cu jochefe , d ire to r ou com andante é d ir ig ido e pode ser u til izado,tam bém , para dar conhecim ento à Força de suas decisões decaráter adm inistrativo ou de ordem geral;

XVI - NOTA PARA BOLETIM - documento proposto por umaau to r ida de sub o rd ina da com pe te n te , su je i to à a p rovação d ocomandante, chefe ou diretor, para fim de publicação em seu BI,

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XXIII - REQUERIMENTO - documento em que o signatáriopede à autoridade competente o reconhecimento ou a concessãode direito que julga possuir, amparado na legislação que regulao objeto pretendido;

XXIV - RESTITUIÇÃO - ato exarado em um documento ouem fo lha anexa ao m esm o, devo lvendo -o , se ja pa ra so lic i ta resclarecim ento, seja por havê-lo prestado:

a) tem forma sucinta;b) limita-se a justificar o motivo da providência tomada ou

so l ic i ta d a ;c ) caso o d o cu m e n to e m qu e s tã o se ja e le trô n ico , a

restituição poderá ter suporte semelhante; ed) pode, também, no âmbito da Força, substituir ofícios de

m era restitu ição;XXV - TERMO - documento lavrado em papel ou livro no

qua l se consigna a to ou fa to , para que conste sem pre e emqualquer época, a fim de que se possa a legar ou verificar suaautentic idade e os m odelos para e laboração desse docum entoacham-se difundidos nos regulamentos e publicações específicas.

P arág ra fo ún ico . N o caso do inc iso XV I des te art igo ,q u a nd o se tra ta r de re co m p e n sa s e p u n içõ e s d isc ip l in a re s ,o b e d e c id o s o s l im i te s d e co m p e tê n c ia d a s a u to r id a d e ssubord inadas, não cabe aprovação do com andante , che fe oud ire to r q u e , se d isco rd a r , p ro ce d e rá d e a co rd o co m o q u eprescreve o Regulam ento Disciplinar do Exército. (Port 757, de02 Dez 03)

Art. 59. Estas IG apresentam, no ANEXO A , notas explicativass o b re d o c u m e n to s q u e in te g ra m a c o r re sp o n d ê n c ia ,acom panhadas de seus respectivos m ode los.

7. PARTES DIVERSASa. Generalidades

Cabe ao militar, ao final de seu serviço de escala, relatar osfatos ocorridos para que os superiores, tomando conhecim ento,possam tom ar prov idências necessárias.

Em princíp io, para os d iversos serviços ex is ten tes num aO rga n ização M i l i ta r , ex is tem o s L iv ro s d e P a rte s , on de sãorelatados os fatos ocorridos durante o serviço.

b. Tipos de Livros de Partes1 ) Livro de Parte do Sgt de Dia

Preenchido ao final do serviço pelo Sgt de Dia à SU; relataos fatos ocorridos durante o serviço. É destinado ao Cmt de SU.

2 ) Livro de Parte do Cmt da Guarda do Quartel

101 104

M ODELO DE OFÍCIO DE CIRCULAÇÃO RESTRITA AOE X É R C IT O

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P re e n ch id o ao f in a l d o se rv iço p e lo C o m a n d a n te d aGuarda do Q uarte l, re lata os fa tos do serviço. É destinado aoOficial de Dia.

3 ) Livro de Parte do Cmt da Guarda ao Paiol ou PatrulhaNas unidades onde os serviços de Cmt de Gda ao Paiol e

C m t d a P a t ru lh a e x is t i re m , h a v e rá ta m b é m o s l i v ro scorrespondentes que serão destinados ao Oficia l de Dia.

c. Preenchim ento dos Livros de Partes1 ) C u idados no p reench im ento

O m ilitar, ao preencher os livros de partes, deve ter ocuidado devido, pois se trata de um documento. Merece atençãoquanto à caligrafia, evitando rasuras e erros de português.

A co n fecçã o da p a rte d eve se r rea l izada a o f ina l doserviço, pois somente dessa maneira todos os fatos poderão serre la tados corre tam ente e em tem po. U m a boa m ane ira de seevitar erros é rascunhar a parte antes de lançar diretamente noliv ro .

2) Exem plo de preenchim entoA seguir veremos um exemplo de preenchimento do livro

de partes.A lg u n s i te n s co m u n s n o s l iv ro s d e p a r te s . O s i te n s

dependem das U n idades.a )PESSOAL DE SERVIÇO - Neste parágrafo é lançado o

nº e nome dos militares integrantes do serviço.b )PUNIDOS - Neste parágrafo é lançada a relação dos

punidos, bem como, o início e o término da punição e também odocum ento que a publicou.

c ) M A TE R IA L C A R G A - O m il i ta r lança a s ituação dom a te r ia l ca rga que tem so b su a resp onsab il ida de du ra n te aexecução do serv iço

d ) IN S T A LA Ç Õ E S - N e s te p a rá g ra fo sã o la n ça d a s a salte rações nas insta lações sob sua responsabilidade.

e )O C O R R Ê N C IA S - N es te pa rág ra fo são pa rt ic ipa dastodas as alterações ocorridas no serviço, que não são objeto departe especial e que devam ser do conhecimento da autoridadeco m p e te n te .

f) P A S S A G E M D O S E R V IÇ O - É lan çado o n om e domilitar que entra de serviço.

103 102

MODELO DE LIVRO DE PARTE DO SGT DE DIA

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M ODELO DE OFÍCIO DESTINADO A AUTORID ADESLO TAD AS EM O R G AN IZAÇ Õ ES N ÃO IN TEG R AN TES D A

F O R Ç A

M O D ELO D E R AD IO G R AM A

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M O D ELO D E PAR TEM O D ELO D E M EM O R AN D O

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c. Modelo de um Vale Diário de Ração

109 112

M O D ELO D E R EQ U ER IM EN TO

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CAPÍTULO VIII - FURRIEL

1. CONCEITOS (EXTRAÍDO DAS “NORMAS DE PROCEDIMENTOSE DE CONTROLE PARA O SERVIÇO DE APROVISIONAMENTO”)

a. Efetivo Alim entadoÉ o pessoal que faz uma ou mais refeições no dia, e para o

qual são sacados quantitativos e complementos. Corresponde aoefetivo constante no quadro “Etapas Completas” do vale total dera çõ e s .

b. EtapaÉ a importância em dinheiro destinada ao custeio da ração

da área considerada, basicamente, constitui-se de uma parte fixae outra variável.

1 ) Quantita tivo de subsistência (Q S)É a parte fixa da etapa.

2)Quantita tivo de rancho (QR)É a parte variável da etapa destinada a cabos e soldados.

3 ) Reforço de rancho (RR)É a p a r te va r iá v e l d a e ta p a d e s t in a d a a o s O f ic ia is ,

Aspirantes-a-Oficial, Cadetes, Subtenentes e Sargentos, e Alunosdos Órgãos de Formação de Oficiais da Reserva, das Escolas deForm ação de Sargentos, da Escola Preparatória de Cadetes edos Colégios M ilitares, m atricu lados no Curso de Form ação deR e se rv is ta s .

4 ) M oda lidades de e tapasE x is te m d u a s m o d a l id a d e s d e e ta p a s - E ta p a

Com plem entada e Etapa C om um .a )E tapa C om p lem e n tada

É a e tapa co m um acresc ida de um va lo r ad ic ion a lch a m a d a d e “C o m p le m e n to ” , d e s t in a d o a a te n d e r a o m a io rd ispêndio energético, decorrente da natureza dos serviços. Sãoos seguintes, os tipos de complementos:

(1)Complemento Escolar - é a importância em dinheirodestinada a re forçar o custe io dos ranchos nas O rgan izaçõesM ili ta res de E ns ino ou Ins trução. E le é sacado pa ra a lunos ,m ilitares ou civis que exercem função de docência ou instrução.Corresponde a 30% (trinta por cento) da Etapa Comum Tipo l daárea geográfica onde está localizada a OM.

(2 )C o m p le m e n to F in a n c e iro - é a im p o r tâ n c ia e mdinheiro destinada a facilitar o funcionam ento do subsistema des u b s is tê n c ia , e m e sp e c ia l , o s s e rv iço s d e ra n c h o d a O M .Corresponde a 15% (quinze por cento) do valor da m aior Etapa

Comum do Tipo I.(3)Complemento Hospitalar - é a importância em dinheiro

destinada a reforçar o custeio da alimentação dos baixados noshospitais militares. Corresponde a 10%(dez por cento) da EtapaComum Tipo I da área geográfica onde está localizada a OM des a ú d e .

(4 )C o m p le m e n to d e T r ip u la n te d e A e ro n a ve ou d eem barcação (lanche de bordo) - é a im portância em d inhe irodestinada a reforçar o custeio de um lanche de bordo para osservidores em viagem de serviço em aeronave militar ou realizandom issõe s em em barcações , qua ndo a du ra ção de vôo ou damissão for superior a três horas. Não invalida o direito à diária dealimentação. Corresponde a 200%(duzentos por cento) do maiorvalor da Etapa Comum Tipo I.

(5 ) Etapas Completas - Indicam os efetivos nos quais seb a s e ia o sa q u e d e q u a n t i ta t iv o s (Q R , R R , Q R M , R R M ) ecom plem entos. Para de term inação desses e fe tivos, tom a-se om aior com parecim ento por classe, a um a das re lações d iárias.Exemplo: O efetivo de Oficiais a alimentar em um determinado diaé o seguinte: Café: 5; almoço: 35 e jantar 7; o número de etapascompletas é dado por 35, em virtude de o maior comparecimentoter-se dado no a lmoço.

b ) E tapa C om umÉ co n s t i tu íd a a p e n a s d o s q u a n t i ta t iv o s . T e m a s

segu in tes des ignações :(1 ) Tipo I - é a soma do Quantitativo de Subsistência

(QS) com o Quantitativo de Rancho (QR), nos ranchos de cabose so ldados;

(2 ) T ip o I I - é ig u a l à s o m a d o Q u a n t i ta t iv o d eS ub s is tên c ia (Q S ) co m o Q uan tita t ivo de R a ncho (Q R ), nosrefe itó rios de Ofic ia is, Asp irantes-a-Ofic ia is, C adetes e dem aism ilitares m encionados no nº3) deste artigo.

(3 ) T ip o I I I - é ig u a l à so m a d o Q u a n t i ta t iv o d eSubsistência (QS) com o Quantitativo de Rancho Majorado (QRM),nas fo rças m il ita res, quando em pron tidão , des locam ento emexercício fora da sede, para o efetivo de cabos e soldados;

(4 ) T ip o IV - é ig u a l à s o m a d o Q u a n t i ta t iv o d eSubsistência (QS) com o Reforço de Rancho M ajorado (RRM ),nas fo rças m il i ta res quando em p ron tidão , des locam ento emserv iço ou exercíc io fora da sede, para O ficia is, Asp iran tes-a-Oficial, Cadetes e outros com direito à Etapa Tipo II.

111 110

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2. REMUNERAÇÃO, SOLDO, GRATIFICAÇÕES, INDENIZAÇÕESE ADICIONAIS ( MEDIDA PROVISÓRIA N.º 2.131, DE 28 DEZ 2000)

a. Rem uneração:É a soma das parcelas devidas, mensal e regularmente, ao

militar, pelo efetivo exercício de atividade militar, ou em decorrênciadeste , quando na inativ idade.

b. Soldo:É a parcela básica mensal da remuneração e dos proventos,

inerente ao posto ou à graduação do militar, e é irredutível;

c. Adicionais:S ã o p a rc e la s re m u n e ra tó r ia s d e v id a s a o m i l i ta r p e lo

exercício, ou por condições reunidas ou adquiridas em virtude doexercício de ativ idades m ilitares.

1)Adicional M ilitar – Parcela rem uneratória m ensal devidaao militar, inerente a cada círculo hierárquico da carreira m ilitar;

Tabela I – Adicional Militar (a partir de 1º Janeiro de 2001)

C írcu lo Quantita tivo Percentualsobre o Soldo

O fic ia l G enera l 1 7 %

O fic ia l Superio r 1 4 %

O fic ia l In te rm ed iário 1 1 %

Ofic ia l Suba lterno , Guarda M arinhae Aspirante a Oficial 8 %

Subofic ia l, Subtenente e Sargento 6 %

Dem ais P raças Especia is ePraças de graduação inferior aTerceiro Sargento, exceto as queeste jam prestando Serviço M ilitar In icia l. 1 3 %

Tabela A1 – Adicional Militar (a partir de 1º Janeiro de 2003)D E F IN IT IV A

d. GratificaçõesSão parcelas rem uneratórias regulares, devidas ao m ilitar,

para compensar despesas realizadas em decorrência do exercíciode suas funções.

1 ) G ra tif icações regu laresSão aquelas de natureza continuada, devidas, mensal e

regularmente, ao m ilitar enquanto preencher ou estiver sujeito àscondições que lhe dão direito a sua percepção. As gratificaçõesregulares são as seguintes:

a ) G ra t i f i c a çã o d e lo c a l id a d e e s p e c ia l – P a rce larem unera tó r ia m ensa l devida ao m ili ta r , quando se rv indo emreg iões inóspitas, conform e regu lam entação.

Tabela V – Gratificação de localidade especia l

S IT U A Ç Õ E S V A LO R P E R C E N TU A LC ategoria A 20%C ategoria B 10%

b ) G ratificação de R epresentação:(1 ) parce la rem unera tór ia m ensa l devida aos o fic ia is

generais e aos demais oficiais em cargo de comando, direção echefia de organização militar e;

(2 ) pa rce la rem unera tó r ia even tua l de v ido ao m i l i ta rp e la p a r t ic ip a ç ã o e m v ia g e m d e in s t ru çã o , re p re s e n ta ç ã o ,e m pre g o o p e rac io n a l o u p o r es ta r à s o rd e n s d e a u to r ida d eestrangeira no País

Tabela VI – Gratificação de Representação

S IT U A Ç Õ E S V A LO R P E R C E N TU A L

O fic ia l G enera l 10%

Oficia l Superior, In term ediário eSubalterno em cargo de Com andoDireção ou Chefia.

Partic ipante em viagem de instrução,re p re sen ta çã o , em prego ope rac iona lou por estar às ordens de autoridadeestrangeira no País. 2%

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C ÍR C U L O S Q uantita tivo Percentua lsobre o Soldo

O fic ia l G enera l 2 8 %

O fic ia l Superio r 2 5 %

O fic ia l In te rm ed iário 2 2 %

Ofic ia l Suba lterno , Guarda M arinhae Aspirante a Oficial 1 9 %

Subofic ia l, Subtenente e Sargento 1 6 %

Dem ais Praças Especia is e Praçasde graduação inferior a TerceiroSargento, exceto as que estejamprestando Serviço M ilitar In icia l. 1 3 %

2) Adicional de Habilitação – Parcela remuneratória mensald e v id a a o m i l i ta r , in e re n te a o s c u rs o s re a l iz a d o s c o maprove itam ento , confo rm e regu lam entação

Tabela II – Adicional de Habilitação

TIPOS DE CURSO QUANTITATIVO PERCENTUAL SOBRE O SOLDO

Altos Estudos – Categoria I 3 0 %

Altos Estudos – Categoria II 2 5 %

A p e r fe iç o a m e n to 2 0 %

E s p e c ia l iz a ç ã o 1 6 %

F o rm a ç ã o 1 2 %

3) Adicional de Tempo de Serviço – parcela remuneratóriamensal, de 1% ao ano, devida ao m ilitar inerente ao tempo dese rv iço .

Fica Extinto o adicional de Tempo de Serviço; no entanto,fica assegurado ao m ilitar o percentual correspondente aos anosde serviço a que fizer jus até 29 de dezembro de 2000.

4 ) A d ic io n a l d e C o m p e n sa ç ã o O rg â n ica – P a rce larem unera tória m ensa l devida ao m ilita r para com pensação de

desgas te o rgân ico re su ltan te do dese m penh o co n tin uado deativ idades espec ia is , conform e regu lam entação

Tabela III – Adicional de Com pensação Orgânica

S IT U A Ç Õ E S VALOR PERCENTUAL Vôo em aeronave militar comotripu lan te orgân ico, observadorm eteoro lóg ico , observador aéreoe fo togram étrico 20%

Salto em pára-quedas, cum prindom issão m ilita rIm ersão no exercício de funçõesregulam entares a bordo de subm arinos

M ergulho com escafandro ou coma p a re lh o

Controle de Tráfego aéreo

Trabalho com Raios X ou substânciasra d io a t iva s 10%

5 ) A d ic io n a l d e P e rm a n ê n c ia – P a rc e la re m u n e ra tó r iamensal devida ao militar que permanecer em serviço após havercompletado o tempo mínimo requerido para a transferência paraa ina tiv idade rem unerada.

Tabela IV – Adicional de Perm anência

S i tu a ç õ e s ValorP e rce n tu a l

a) Militar que em atividade a partir de 29 deDezembro de 2000, tenha completado, ouvenha a completar, 720 dias a mais que otem po requerido para transferência rem unerada. 5%

b) M ilitar que tendo satisfeito o requisitoda alínea “a” acima, venha a ser promovido 5% a cadaem atividade ao posto ou graduação superior. promoção

115 114

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e. IndenizaçõesSão direitos remuneratórios de natureza eventual ou espe-

cial devidas, em razão da legislação específica, aos m ilitares daativa ou na inatividade. São as seguintes:

1 ) Diária – direito pecuniário devido ao militar que se afastarde sua sede, em serviço de caráter eventual ou transitório, parao u t ro p o n to d o te r r i tó r io n a c io n a l , d e s t in a d o a c o b r i r a scorrespondentes despesas de pousada, alimentação e locomoçãou rb a n a

2 ) Transporte – direito pecuniário devido ao militar da ativa,quando o transporte não for realizado por conta da União, paracustear despesas nas m ovim entações por in teresse do serviço,nelas com preendidas a passagem e a translação da respectivabagagem, para si, seus dependentes e um empregado doméstico,da loca lidade onde res id ir para ou tra , onde fixa rá res idênciadentro do território nacional.

3 ) A juda de C usto – d ire ito pecun iário devido ao m ili ta r,pago adiantadamente, para custeio das despesas de locomoçãoe insta lação, exceto as de transporte, nas m ovim entações comm u d a n ça d e se d e ; o u p o r o cas iã o d e tra n s fe rê n c ia p a ra aina tiv idade rem unerada .

4 ) Auxílio Fardamento – direito pecuniário devido ao m ilitarpara custear gastos com fardamento, no valor de um 1 (um soldo),por motivo de sua promoção ou quando estiver no mesmo posto/graduação há mais de 3 (três) anos. O militar ao ser declaradog u a rd a -m a r in h a o u A s p ira n te -a -O f ic ia l , o u p ro m o v id o a 3 ºSargento, faz jus a um auxílio fardamento no valor de 1,5( umsoldo e m eio) do seu posto/graduação.

5 ) Auxilio-Alimentação – d ireito pecuniário devido ao m ilitarq u a n d o s u a U n id a d e n ã o d isp u s e r d e s e rv iç o d e ra n ch oorganizado, ou quando praça de graduação inferior a 3º Sargentoestiver de férias regulamentares e não for alimentada pela União.

6 ) Auxílio Nata lidade – d ire ito pecuniário devido ao m ilitarpor motivo de nascimento de filho no valor de 1(um) soldo no seup o s to /g ra d u a çã o

7 ) Auxílio Invalidez – direito pecuniário devido ao militar nainativ idade, reform ado com o inválido, por incapacidade para oserv iço a tivo

8 ) Auxilio Funeral – direito pecuniário devido ao m ilitar porm o r te d o c ô n ju g e , d o c o m p a n h e i ro o u co m p a n h e ira o u d odependente, ou ainda ao beneficiário no caso de falecimento domilitar, no valor de 1(uma) remuneração percebida, não podendoser inferior ao soldo de subtenente

f. Modelos de Contra Cheques

117 120

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f. ProventosÉ o som atório das parcelas remuneratórias, constituído do

soldo ou quotas do soldo e das gratificações incorporadas, devidasregularm ente ao m ilita r, quer na reserva rem unerada, quer nasituação de re form ado.

g. Prescrições DiversasO m ilita r tam bém terá d ire ito , observando as leg is lações

específicas, das segu intes inden izações:1 ) au x íl io - t ran spo r te2 ) ass is tênc ia pré -esco la r3 ) sa lá r io - fa m íl ia4 ) adic ional de férias5 ) ad ic iona l na ta lino

h. Constituição da Rem uneração do Militar da Ativa1 ) S o l d o2 ) A d ic io n a is

a )M il i ta rb )D e hab ilitaçãoc ) De tempo de serviçod )D e com pensação orgân icae )D e pe rm anência

3 ) G ra t i f ica çõe sa )de loca lidade especia lb )de represen tação

4 ) In d e n iza ç õ e s (S F C )D iá ria ; transpo rte ; a juda de cus to ; auxílio fa rdam en to ;

auxílio a lim entação; auxílio nata lidade; auxílio invalidez; auxíliofuneral; auxílio transporte; assistência pré escolar; salário família;adicional de férias; e adicional nata lino

3. DOS DESCONTOSArt. 14 . D escontos são os abatim entos que podem sofrer a

rem uneração ou os proventos do m ilita r para cum prim ento deobrigações assumidas ou impostas em virtude de disposição delei ou de regulamento.

§ 1º Os descontos podem ser obrigatórios ou autorizados.§ 2 º O s d e s c o n to s o b r ig a tó r io s tê m p r io r id a d e s o b re o s

a u to r iza do s .§ 3º Na aplicação dos descontos, o m ilitar não pode receber

quantia inferior a trinta por cento da sua remuneração ou proventos.

a. Descontos obrigatóriosArt. 15. São descontos obrigatórios do m ilitar:

1) contribuição para a pensão m ilitar;2) contribuição para a assistência m édico-hospita lar e so-

cial do m ilitar;3 ) in d e n iz a çã o p e la p re s ta ç ã o d e a ss is tê n c ia m é d ic o -

hospita lar, por in term édio de organização m ilitar;4) impostos incidentes sobre a remuneração ou os proventos,

de acordo com a lei;5 ) inde n iza ção à Fa zend a N ac iona l em deco rrê nc ia de

d ív ida ;6) pensão a lim entícia ou judicial;7) taxa de uso por ocupação de próprio nacional residencial,

confo rm e regu lam en tação ;8 ) m u l ta p o r o cu p a çã o i r re g u la r d e p ró p r io n a c io n a l

res idenc ia l, con form e regu lam entação.

b. Art. 16. Descontos autorizadosSão os efetuados em favor de entidades consignatárias ou

de terceiros, conform e regulamentação de cada Força.- Ex. CAPEMI, GBOEX, FAM, POUPEx e outros.

119 118

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CA PITU LO IX - ADM IN ISTR AÇ ÃO D A SU

1 . P R IN C IP A IS D O C U M E N T O S E L A B O R A D O S P E L ASU B U N ID A D E

a. Aditam ento ao Boletim Interno.O d o c u m e n to q u e c o m p le m e n ta o B o le t im In te rn o d a

Unidade, sendo este docum ento expedido pelos C m t de SU eChefes de Seção, relativos aos assuntos de interesse da mesma.

MINISTÉRIO DA DEFESAEXÉRCITO BRASILEIRO

D E P – D F AESC O LA D E SAR GEN TO S D AS AR M AS

ADITAM ENTO AO BOLETIM INTERNO Nr 001Fl 01

Três Corações, MG, 02 de Janeiro de 2006S e g u n d a - fe i ra

Para conhecimento do Bata lhão de Com ando e Serviços econseqüente execução, publico o seguinte:

1ª PARTE – SERVIÇOS DIÁRIOS

Serviços para o dia 04 Jan 06 (4ª Feira) :a. Serviços Externos :Cb Gd Vila Mil Alto Peró............................... C b TE IXE IR ACb Gd CI Atalaia............................................. C b G E R M A N OCb Gd Paiol..................................................... C b JA N D ER SO N

b. Serviços Internos :Adj BCSv.......................................................... 2º Sgt Inf ELÍCIOSgt D Cia Aux CA............................................ 2º Sgt Art R LÚCIOCb Gd A Portão Monumental........................ Cb EV DAVIDTel D................................................................. Sd H E LD ER

2ª PARTE – INSTRUÇÃO

121 124

M IN ISTÉR IO D A D E FESA FOLHA DE ALTERAÇÕESEXÉRCITO BRASILEIRO GUARNIÇÃO: TRÊS CORAÇÕESD E P - D F AE s S A - 049502 FOLHA Nr 1

N O M E: PED R O CAR VALH O TO R R ESG R AD U AÇÃO : 3º SargentoQ U A LIFIC AÇ Ã O M IL ITA R S IN G U LA R : C om un icaçõesID E N TID A D E : 042020453-9 2º SEMESTRE DE 2005C P: 98745-0 PERÍODO: DE 01 JUL A 25 NOV

1ª PARTE:JULHO :

PRÉ - CADASTRAMENTO - Distribuição de CP

- a 27, Adt CAl Nr 022 ao BI Nr 141 – distribuído o Código Pessoal(CP), conforme o 059 F – DCEM, de 02 Jun 05, do Subdiretor deContro le de Efetivos e M ovim entações: 98745-0.

AG OSTO : Sem alteração

SETEM BR O : Sem alteração

O UTU BRO : Sem alteração

NO VEM BRO :

PLANO DE CLASSIFICAÇÃO DE CONCLUDENTES DO CFS/2005- EsSA

- a 25, Adt CAl Nr 043 ao B Esp Nr 003 – de acordo com o § 1º,do Arto 14, das Instruções Gerais para Movimentação de Oficiaise Praças do Exército (IG 10-02), aprovado pela Port Nr 267, de 14Jun 02, a classificação publicada no item I da 2ª Parte, do Bol EspNr 003, de 25 Nov 05 da EsSA e o P lano de classificação dec o n c lu d e n te s d o C F S /2 0 0 5 – E s S A , re m e t id o p e la D C E M ,escolheu a seguinte OM: 6º B Com - Bento Gonçalves-RS.

RESULTADO FINAL DO CURSO DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS

- a 25, B Esp Nr 003 – por ter satisfeito as condições exigidaspelos Arto 43, 44, 50 do Regulamento da Escola de Sargentos das

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Sem A lte ração.

3ª PARTE – ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS

A S S U N T O S G E R A IS

I - INSCRIÇÃO EM CONCURSO PÚBLICO - ParticipaçãoO Comandante da Cia C Sv participou em 28 Dez 05, que o Sd

N r 1 5 1 1 , X X X X X X X X X X X X X X X , in s c re v e u -s e n o C o n c u rs oPúblico para Com panhia Energética de M inas Gerais (CEM IG),que se realizará no dia 29 Jan 05, na cidade de Poços de Caldas- MG.

Em conseqüência, o Ch da 1ª Sec/BCSv, o Cmt da Cia C Sv edem ais in teressados tom em as providências decorren tes.

(Parte Nr 303 – Sgte Cia C Sv, de 29 Dez 05)

ASSUNTO S ADM INISTRATIVOSSem A lte ração.

4ª PARTE – JUSTIÇA E DISCIPLINA

J U S T IÇ ASem A lte ração.

D ISCIPLIN ASem A lte ração.

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _JOSÉ CARLOS LOPES – Maj

Cm t BCSv

b. PernoiteDocum ento que apresenta a situação das praças de um a

s u b u n id a d e p o r o c a s iã o d a R e v is ta d o R e c o lh e r , e cu jaresponsabilidade de confecção é do Sargenteante.

c. Folhas de Alterações:D ocum ento onde são escritu rados os dados re la tivos às

a t iv id a d e s d o m i l i ta r , p u b l ic a d a s e m B o le t im In te rn o d aO rgan ização M ili ta r (O M ) em que se rve ou presta serv iço dequa lquer na tureza.

S ã o fo lha s de reg is tro se m e stra l, re la tivas a o fic ia is –generais, o fic ia is, asp iran tes-a-ofic ia l, subtenentes e sargentos.

123 122

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Armas (R-72), aprovado pela Port Nr 026, de 01 Fev 02 e pelosA r to 2 1 e 2 2 d o R e g u la m e n to d e P re c e i to s C o m u n s a o sEstabelecimentos de Ensino (R-126), aprovado pela Port Nr 549,de 06 Out 2000, concluiu o CFS DE COMUNICAÇÕES – QMS /11,C O M APR O VEITAM EN TO , ob tendo o segu in te resu ltado: no tafinal - 8,467, menção - MB e classificação 91/117.

PROMOÇÃO À GRADUAÇÃO DE 3º SGT DE CARREIRA

- a 25, B Esp Nr 003 – promovido à graduação de 3º Sgt deCarre ira, por ter concluído, COM APROVEITAMENTO, a contarde 25 Nov 05, de conformidade com o prescrito no Arto 49, doRegulamento da Escola de Sargentos das Armas (R-72), aprovadopela Port Cmt Ex Nr 026 de 01 Fev 02, o § 1º do Arto 23, doRegulamento de Promoções de Graduados do Exército (R-196),aprovado pe lo D ec N r 4 .853 de 06 O ut 03 , e de legação decompetência atribuída pela Port Nr 014-DEP, de 30 Maio 86.

Com portam ento: “Bom ”

2ª PAR TE:1. TEMPO COMPUTADO DE EFETIVO SERVIÇO (TC) —— —— — — — — — — — -----------------------------------— — — 00a 04m 28dNão arregimentado ....................................................00a 04m 28d - de 01 Jul a 25 Nov 05.....................................Curso.2. TEMPO NÃO COM PUTADO (TNC) — — — — — — — — — — —— — — — — — — — — — — — -----------------------------— 00a 00m 00d3 . T E M P O D E S E R V IÇ O C O M P U T A D O P A R A M E D A L H AM ILITAR (TSC M M ) - até 25 de novembro de 2005-———————00a 09m 22d4. TEMPO DE SERVIÇO NACIONAL RELEVANTE (TSNR) — —— — — — — — — — --------------------------------------— — 00a 00m 00d5. TEM PO TOTAL DE EFETIVO SERVIÇO (TTES) - até 25 de novembro de 2005 ——————-—00a 09m 22d

Três Corações, MG, 10 de dezembro de 2005._ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _JOÃO HENRIQUE DA SILVA ALBINO - Cap

Instr Ch C Com

d. Radiogram as:Conforme capítulo VII deste CIGRA.

CAPITULO X -A V A L IA Ç Ã O D O D ES E M P E N H O M IL IT A R

1. INSTRUÇÕES GERAIS PARA O SISTEMA DE AVALIAÇÃODO PESSOAL MILITAR DO EXÉRCITO (IG 30-06)

ÍNDICE DOS ASSUNTOSA rt.

CAPÍTULO I - DAS GENERALIDADES ................................. 1º/4ºCAPÍTULO II - DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO .................. 5º/12CAPÍTULO III - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS ..................... 13/17

CAPÍTULO I

D A S G E N E R A L ID A D E SArt. 1º As presentes Instruções Gerais (IG) definem prescrições

para o funcionamento do Sistema de Avaliação do Pessoal Militardo Exérc ito.

Art. 2º A avaliação tem por finalidade dar informações sobre operfil dos m ilitares, perm itindo o seu aprimoram ento profissional.

A rt. 3º O S is tem a de Avaliação não deve ser m udado comfreqüência, pois somente a análise de todo o processamento, porum período de tempo, permitirá o seu aperfeiçoamento.

Art. 4º A avaliação deve conter duas partes:I - Relacionamento - composto de atributos da área afetiva;

eII - Trabalho - contendo atributos que concorram para este

tipo de atividade.

CAPÍTULO II

D O SISTEM A D E AVALIAÇ ÃOArt. 5º Os objetivos do Sistema de Avaliação são:

I - fornecer à Instituição o Perfil de seus integrantes;II - de tec ta r desv ios com po rtam en ta is e su as poss íve is

c a u s a s ;III - possibilitar o planejamento e a execução de ações para

a correção de desem penhos insatisfatórios; eIV - pe rm it ir o co ns tan te ap e rfe içoam en to dos m il i ta res

envo lv idos na ava liação.Art. 6º O Sistema de Avaliação é composto por:

I - Órgão encarregado de planejar, supervisionar, processar,controlar e aprimorar o Sistema - Departamento-Geral do Pessoal,

125 128

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e. Ofícios:Conforme capítulo VII deste CIGRA.

f. Partes:Conforme capítulo VII deste CIGRA.

2. PARTE DE RECEBIMENTO DE CARGA (MODELO)

MINISTÉRIO DA DEFESAEXÉRCITO BRASILEIRO

DEP - DFAESCOLA DE SARGENTOS DAS ARMAS

Três Corações, MG, 28 de novembro de 2005.Parte Nr 251 - Pref Mil Do Prefeito Militar Ao Sr Fiscal Administrativo da EsSA Assunto: recebimento de carga Referência: BI Nr 216, de 22 Nov 05

1. Expediente versando sobre recebimento de material carga.

2. Em cumprimento à ordem constante do Boletim Interno referenciado, participo-vos que,após haver cumprido o prescrito nos Prf 1º e 2º do Arto 142 do Regulamento de Administraçãodo Exército (R-3), recebi a carga da Prefeitura Militar anteriormente distribuída ao Cap CavCLEITON RICARDO ZIZA.

3. Outrossim, informo-vos as alterações, conforme relação abaixo:

CONTA 142120600ITEM FICHA NOME PADRÃO QTDE OBS1. 05009 Telefone Analógico 02 S/A2. 05848 Telefone Analógico 02 S/A

CONTA 142124800ITEM FICHA NOME PADRÃO QTDE OBS1. 05459 Carrinho com roda para coleta de lixo 04 falta um

4. Todas as fichas serão atualizadas de acordo com o Relatório de Material Permanenteem Uso por Seção (SIMATEX) emitido em 23 de novembro de 2005.

5. O valor total da carga, conferido à luz do Relatório de Material Permanente em Uso porSeção é de R $ 56809,96 (cinquenta e seis mil oitocentos e nove reais noventa e seis centavos).

6. Para fins do que prescreve o Arto 142 do RAE (que trata do confronto da escrituraçãode controle no setor com o da Fisc Adm) informo que, por ocasião do recebimento de carga, foiutilizado o Relatório de Material Permanente em Uso por Seção emitido em 23 de novembro de2005.

________________________________FRANCISCO WALTER MOREIRA- Cap

Novo detentor

De acordo:

__________________________CLEITON RICARDO ZIZA - Cap

Antigo detentor

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com o apoio da Diretoria de Avaliação e Promoções (DAProm);II - Avaliador; eIII - Avaliado.

§ 1º Os documentos básicos para o funcionamento do Sistemade Avaliação são a Ficha de Avaliação (instrumento de medida)e o Perfil do Avaliado.

§ 2º A Ficha de Avaliação, após o seu preenchimento, e o Perfildo Avaliado recebem o grau de sig ilo “CONFIDENCIAL”.

Art. 7º O Sistema de Avaliação deve funcionar obedecendo àsegu in te seqüência :

I - divulgação da Ficha de Avaliação para os avaliadores eavaliados e instruções para o seu preenchim ento;

II - execução da avaliação, pelos avaliadores, no períodop re co n iza d o ;

III - remessa das avaliações para a DAProm;IV - análise e apuração das avaliações pela DAProm; eV - elaboração do Perfil do Avaliado, logo após cada nova

a v a l ia çã o .A r t . 8 º A a va l ia çã o ve r t ica l, n a q u a l o su p e r io r a va l ia o

subordinado, é o único tipo a ser adotado pelo Sistema.Art. 9º A freqüência de avaliação é sem estra l, não devendo

haver interrupção em toda carreira do m ilitar.§ 1 º H ave nd o m ov im en tação d o ava liad o n o se m es tre , a

avaliação cabe à OM onde ele permanecer por mais tempo.§ 2º O Comandante, Chefe ou Diretor da OM, ao afastar-se de

sua função antes do término do semestre, deve efetuar a avaliaçãode seus subordinados, desde que por período superio r a trêsm e se s .

§ 3º Quando o militar encontrar-se agregado e não puder seravaliado, este fato deve ser informado, com urgência, à DAPrompela OM à qual o mesmo estiver vinculado para fins de alterações.

Art. 10. Todos os militares de carreira do Exército devem serava liados, excetuando-se os o fic ia is -genera is .

P a rá g ra fo ú n ico . O s m i l i ta re s te m p o rá r io s sã o a va l ia d o ss e g u n d o In s t ru ç õ e s R e g u la d o ra s e s ta b e le c id a s p e loDepartam ento-Gera l do Pessoa l (D GP).

Art. 11. Somente os oficiais de carreira do Exército podem sera va l ia d o re s .

Art. 12. C om pete ao C om andante, C hefe ou D iretor de OMselecionar os avaliadores e os universos a serem avaliados.

§ 1º Os coronéis integrantes do quadro de acesso por escolhadevem ser ava liados por ofic ia l-general.

§ 2º Os avaliadores de subtenentes e sargentos devem ser oscomandantes de subunidade ou os chefes de divisão ou seção.

d iferentes m issões; eX – Tato – capacidade de agir, com prudência, em relação

à s p e ss o a s , e v i ta n d o ca u s a r m á g o a s o u s i tu a çõ e sco n s tra n g e d o ra s .

Art. 7° O aspecto TRABALHO contém, para fins de avaliação,os seguintes atribu tos:

I – Criatividade – capacidade de gerar novas idéias, para aso lução de p rob lem as ou pa ra a rea lização de traba lhos oua t iv id a d e s ;

II – Decisão – capacidade de decidir, resolver, tomar decisão;III – Dedicação – capacidade de empenhar-se, com afinco,

para o desempenho de suas atribuições;IV – Iniciativa – capacidade de agir, livre e espontaneamente,

em preendendo novas ações, antecipando-se aos dem ais;V – Objetividade – capacidade de destacar o fundamental

do supérfluo nos trabalhos realizados ou na solução de problemas;V I – O rga n ização – capac ida de de rea liza r traba lhos e

atividades de form a ordenada, metódica e em seqüência lógica;VII – Perseverança – capacidade de dar continuidade a um

trabalho ou ativ idade, a despeito das d ificu ldades encontradas;V I I I – R e s p o n s a b i l id a d e – c a p a c id a d e d e c u m p r i r

compromissos, observando os prazos estabelecidos e assumindoas conseqüências de seus atos;

IX – Resistência – capacidade de manter-se em condiçõesfísicas e mentais de atender às exigências da atividade militar; e

X – Zelo – capacidade de agir com cuidado em relação aosbens móveis e imóveis que estiverem, ou não, sob sua guarda.

CAPÍTULO III

D A A V A L IA Ç Ã OArt. 8° Os comandantes de OM devem definir, no início de cada

semestre, os avaliadores e os respectivos universos de avaliados.Art. 9° Para que a avaliação do pessoal seja justa, imparcial e

prec isa é im perioso que o ava liado r obse rve seus ava liados ,constantemente, dentro e fora do quartel.

Art. 10. O trabalho do avaliador começa, no primeiro dia dop e r ío d o co n s id e ra d o , co m a o b se rva çã o e in te rp re ta ç ã o d ocom portam ento daqueles que terá que emitir o seu ju lgamento,conduzindo à aná lise da personalidade dos avaliados.

Art. 11. O acom panham ento do avaliado deve ser fe ito comcuidado e discrição, devendo o avaliador ficar receptivo a qualquerfato novo que possa auxiliar a sua apreciação.

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§ 3º A avaliação dos militares lotados no Ministério da Defesadeve ser coordenada pelo oficial-general do Exército mais antigonaque le ó rgão.

CAPÍTULO III

D A S D ISPO SIÇ Õ ES FIN A ISArt. 13. O Sistema de Avaliação tem como padrão a Base 10.Art. 14. O Perfil do Avaliado deve ser d isponibilizado para o

interessado, em freqüência estabelecida pelo DGP.Art. 15 . O D G P deve cons titu ir com issão para aná lise das

Fichas de Avaliação que apresentarem erros ou d istorções.Art. 16. As Fichas de Avaliação devem ser destruídas um ano

após o m il i ta r te r s ido exc lu ído do se rv iço a tivo ou te r s idoprom ovido ao posto de genera l-de-brigada.

Art. 17. Os Comandantes, Chefes ou Diretores de OM devemp ro v id e n c ia r a re a l iza çã o d e p a le s tra s so b re o S is te m a d eA v a l ia çã o .

2. IN S T R U Ç Õ E S R E G U L A D O R A S P A R A O S IS T E M A D EAVALIAÇÃO DO PESSOAL MILITAR DO EXÉRCITO (IR 30-27)

ÍNDICE DOS ASSUNTOSA rt.

CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS ......................1°/4°CAPÍTULO II – DOS ASPECTOS E DOS ATRIBUTOS .....5°/7°CAPÍTULO III – DA AVALIAÇÃO ...........................................8°/15CAPÍTULO IV– DA FICHA DE AVALIAÇÃO E DO RELATÓRIODE AVALIAÇÃO ......................................................................16/26C A P ÍT U L O V – D O P E R F IL D O A V A L IA D O....................................................................................................27/33C A P ÍT U L O V I – D A S D IS P O S IÇ Õ E S F IN A IS....................................................................................................34/36ANEXOS: “A” – FICHA DE AVALIAÇÃO;“B” – RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO;“C” – PERFIL DO AVALIADO; e“D” – CALENDÁRIO DAS AVALIAÇÕES .

CAPÍTULO ID AS D ISPO SIÇÕ ES IN IC IA IS

Art. 1° Este documento tem por finalidade regular o Sistema deAvaliação do Pessoal Militar do Exército, de acordo com o prescritonas Instruções Gerais (IG 30-06), aprovadas pela Portaria n° 660,

do Comandante do Exército, de 14 de novembro de 2002.A rt. 2 ° A a va liação é um p rocesso b ipo la r, e nvo lven do o

avaliador e o avaliado.Art. 3° O Sistema de Avaliação objetiva fornecer à Instituição o

perfil mais fidedigno de cada militar, refletindo seu desempenhoe valor profissional.

A r t . 4 ° A a v a l ia ç ã o c o n s t i tu i -s e e m u m d o s p r in c ip a isinstrum entos a ser utilizado nos diferentes processos seletivos.

CAPÍTULO II

D O S AS PEC TO S E ATR IBU TO SArt. 5° A avaliação do pessoal m ilita r é constitu ída de dois

a sp e c to s :I – RELACIONAMENTO – capacidade de uma pessoa, em

maior ou menor nível, de conviver, relacionar-se ou comunicar-secom outra; e

II – TRABALHO – atividade coordenada, de caráter intelectualou físico, necessária à realização de qualquer tarefa, serviço oue m p re e n d im e n to .

Art. 6° O aspecto RELACIONAMENTO é composto, para finsde avaliação, pelos seguintes atributos da área afetiva:

I – A p re s e n ta ç ã o – c a p a c id a d e d e a p re s e n ta r p o r te ,comportamento e aparência condizentes com os padrões militares;

II – Conduta Civil – capacidade de agir como cidadão, deacordo com as norm as estipuladas pela sociedade;

III – Desprendimento – capacidade de renunciar aos seusin teresses, em benefício da Institu ição, da Organ ização M ilitar(OM) ou de pessoas;

IV – Disciplina – capacidade de proceder conforme normas,regulamentos e leis que regem a Instituição;

V – Discrição – capacidade de manter reserva sobre assuntosou fatos de seu conhecimento, que não devam ser revelados;

V I – E q u i l íb r io E m o c io n a l – c a p a c id a d e d e c o n t ro la rsen t im e n tos , em o çõe s e re açõ e s , d e m o n s tran d o se re n ida d ediante de qualquer situação;

VII – Espírito de Grupo – capacidade de agir em benefício dogrupo e de concorrer para sua integração, prestando auxílio aoscom panhe iros, vo lun tariam ente , quando necessár io ;

V II I – F le x ib i l id a d e – c a p a c id a d e d e a l te ra r se ucom portam ento, a justando-se a novas idéias ou situações;

IX – Liderança – capacidade de comandar, chefiar ou dirigirum g rupo , enco ra jando seus in teg ran tes no cum prim en to de

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Art. 12. O avaliador deve estar pronto para observar as reaçõesre p e t id a s o u h a b i tu a is d o a v a l ia d o , q u e c o r re s p o n d e m atendências fundam enta is da sua persona lidade e , tam bém , asre a ç õ e s is o la d a s , q u e se m a n i fe s te m n i t id a m e n te e mc ircuns tânc ias espec ia is .

Art. 13. Ao proceder a avaliação, os avaliadores devem ater-se, exclusivam ente, ao sem estre considerado, não levando emconsideração fatos, ativ idades e comportam entos dos avaliadosem períodos anteriores.

A rt. 14 . O ava liador deve d ispor de tem po para rea lizar aapreciação de seus avaliados, devendo evitar os seguintes erros:

I – E fe ito de “ha lo” – tendência a ava lia r segundo um aimpressão geral ou im agem do avaliado;

I I – L e n iê n c ia – a v a l ia r co m e x ce ss iva g e n e ro s id a d e ,atribuindo aos avaliados sem pre os valores m ais e levados;

III – Severidade – avaliar com rigor extremo, atribuindo aosavaliados sempre os valores m ais baixos;

IV – Tendência central – atribuir aos avaliados somente osva lores m éd ios;

V – Lógico – o avaliador confunde os comportamentos dosavaliados ou as defin ições dos atributos;

VI – Contraste – o avaliador julga os avaliados de acordocom seu próprio padrão de com portam ento;

V II – Força do háb ito – insensib ilidade do ava liador emconstatar variações no com portam ento dos avaliados;

VIII – Descaso – o avaliador pensa que a avaliação é umproced im ento qua lquer, sem nenhum s ign ificado ou in fluênciapara os avaliados;

IX – Padronização – tendência do avaliador em padronizara ava liação, a tribu indo aos ava liados os m esm os va lores emdife ren tes a tribu tos;

X – Imagem – o avaliador não observou adequadamente osa va lia do s e rea l iza a a va lia çã o com ba se ap e na s e m seu sresu ltados esco la res.

Art. 15. Após o semestre de observação e análise dos avaliados,o traba lho do ava liado r se rá conc lu ído no m om ento em quepreencher a Ficha de Avaliação, conferindo a cada atributo a notacorrespondente ao desem penho do ava liado, que varia de 01(um) a 10 (dez) inteiros.

CAPÍTULO IV

DA FICHA DE AVALIAÇÃO E DO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO

ex is te n tes .Art. 30. As m édias contidas no Perfil do Avaliado devem ser

aproxim adas até centés im o.Art. 31. Todo e qualquer recurso interposto deve ser dirigido ao

Chefe do DGP, sob a forma de requerimento, de acordo com omodelo previsto nas IG 10-42 , via canal de comando e obedecidosos prazos legais.

Art. 32. As Fichas de Avaliação desconsideradas no processode aná lise se rão exc lu ídas do P erfi l do A va liado a pa rt ir dapublicação em Aditamento da DAProm ao Boletim do DGP do AtoAdm in is tra tivo exarado pe lo C he fe do D epartam ento -G era l doP e s s o a l .

§ 1 ° . O m i l i ta r q u e t ive r se u p le i to a te n d id o , in te g ra l o uparcialmente, terá seu Perfil atualizado, de acordo com calendáriode processamento a ser estabelecido pela DAProm .

§ 2°. A desconsideração de Ficha de Avaliação não produziráefe itos retroativos, para quaisquer fins de carreira.

A rt. 33 . O P erfil do Ava liado deve se r d ispon ib il izado aosinteressados, pela DAProm, em 30 Ago de cada ano, englobandoas avaliações dos anos anteriores.

CAPÍTULO VI

D A S D ISPO SIÇ Õ ES FIN A ISArt. 34. A DAProm deve utilizar o processamento automático

de dados para aprimorar o funcionamento do Sistema de Avaliação.Art. 35. Os prazos para as avaliações semestrais estão fixados

no C alendário das Avaliações.Art. 36. As palestras sobre o Sistema de Avaliação, a serem

providenciadas pelos comandantes, chefes e diretores de OM, deacordo com o Art 17 das IG 30-06, podem abordar temas comoa im portância da a tiv idade, a tribu ições dos responsáve is pe laavaliação, defin ição e com entários sobre os diferentes atributosd o s a s p e c to s R e la c io n a m e n to e T ra b a lh o , in s tru ç õ e s p a rap re e n ch im e n to d a F ic h a d e A v a l ia ç ã o e cu m p r im e n to d oC alendário das A va liações.

Art. 37. A apuração dos resultados das avaliações, na sistemáticaprevista nesta Portaria, será realizada a partir da avaliação do 1°sem estre de 2006.

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Art. 16. A Ficha de Avaliação e o Relatório de Avaliação são osinstrum entos de m ed ida e de va lidação, respectivam ente , queperm item o funcionam ento do S istem a de Avaliação.

Art. 17. A Ficha de Avaliação (Anexo “A”) que, após preenchida,recebe o grau de sigilo “CONFIDENCIAL”, é constituída de:

I – Cabeçalho – contendo identificação do avaliado, períododa avaliação e identificação do Cmt, Ch ou Dir da OM;

II – Aspectos RELACIONAMENTO e TRABALHO – contendoos atributos e suas definições, pautas comportamentais, notas ejus t i f ica tivas ;

III – Fecho – contendo identificação do avaliador, local edata da avaliação.

Art. 18. Para facilitar o preenchimento da Ficha de Avaliação,cada atributo contém pautas com portam entais condizentes comas notas a serem atribuídas aos avaliados.

Art. 19. Antes de atribuir a nota que corresponda ao desempenhodo avaliado, o avaliador deve analisar o atributo, sua definição etodas as pautas com portam enta is.

Art. 20. Quando o avaliador atribuir notas correspondentes àprimeira pauta comportamental (10 ou 9) e à última (4,3,2 ou 1),deverá justificar, sucintamente, a sua escolha.

Art. 21. Logo após a aprovação e consolidação das avaliaçõesexecutadas pelos avaliadores, o Cmt, Ch ou Dir de OM deveráenviar as Fichas de Avaliação e as Folhas de Justificativas (FJ)e, depois de confirmado o recebimento dos dados com correção,remeter, diretamente para a DAProm, os Relatórios de Avaliaçãoe as relações de militares avaliados e não avaliados, observando-se as prescrições quanto à rem essa e trâm ite de docum entoss ig i lo s o s .

Parágrafo único. As FA eFJ (FJ) serão enviadas via Ebnet ouInternet ou, caso a OM não disponha de tal recurso, por meio demídia (CD Rom, preferencia lm ente, ou d isquete).

Art. 22. O Relatório de Avaliação (Anexo “B”) é o documento, decará ter confidencia l, que conso lida o resultado das ava liaçõesexecutadas por cada avaliador em um sem estre considerado evalida os dados das Fichas de Avaliação, permitindo a realizaçãode auditagens no S istem a de Avaliação, sendo constituído de:

I – Cabeçalho – contendo identificação da OM, do avaliado,período da avaliação e “Aprovo” do Cmt, Ch ou Dir da OM;

II – Identificação dos militares avaliados por aquele avaliador,re g is t ro d a s n o ta s a tr ib u íd a s a ca d a a tr ib u to d o s A sp e c to sRELACIONAM ENTO e TRABALHO e um código de barras comos respectivos dados; e

III – Fecho – contendo identificação do avaliador, local, datada avaliação e assinatura do avaliador.

§ 1°. O Relatório de Avaliação deverá ser impresso em papelmodelo A4 e assinado pelo avaliador e pelo Cmt, Ch ou Dir da OM.

§ 2°. Caso o avaliador seja o próprio Cmt, somente é necessáriaa assinatura no campo “Aprovo” do Cmt.

Art. 23. A DAProm, após receber as Fichas de Avaliação, asFolhas de Justificativas e o Relatório de Avaliação, inicia o seuprocessamento, realizando a auditagem dos dados e executandoas co rre çõ es necessá r ias , b em co m o re t irand o a que la s q ueapresen tarem ava liação d iscrepante no tra tam ento es ta tís tico ,e n ca m in h a n d o -a s à C o m iss ã o d e A n á l ise , n o m e a d a ,periodicam ente, pelo Chefe do DGP.

A rt. 24 . P a ra aux i l ia r os traba lhos de A ná lise , a D A P romp o d e rá s o l ic i ta r in fo rm a ç õ e s , p o r e s c r i to , e m c a rá te rCONFIDENCIAL, ao Cmt, Ch ou Dir da OM, ao avaliador e aoava liado co ns ide rados .

Art. 25. Cabe ao Chefe do DGP a aprovação dos pareceres daComissão de Análise, cujo trabalho tem caráter CONFIDENCIAL.

Art. 26. As Fichas de Avaliação permanecem na DAProm atéserem destruídas, de acordo com o Art 16 das IG 30-06.

CAPÍTULO V

DO PERFIL DO AVALIADOArt. 27. O Perfil do Avaliado é o documento básico, de caráter

C O N F ID E N C IA L , q u e p e rm ite s in te t iza r tod o o p ro ce sso d ea v a l ia çã o .

Art. 28. O Perfil do Avaliado (Anexo “C”) mostra o resultado dasavaliações, na Base 10 (dez), em um período considerado e éconstitu ído de :

I – Cabeçalho – contendo identificação do avaliado, númerode Fichas de Avaliação consideradas e composição e efetivo doun ive rso conside rado ;

II – Aspectos RELACIONAMENTO e TRABALHO – contendoos respectivos atributos, as médias aritméticas das notas de cadaatributo e as médias ponderadas dos atributos, em cada aspecto,das F ichas de Ava liação com putadas e a posição re lativa doavaliado em re lação ao universo estipulado;

III – Fecho – contendo o local, data de emissão do Perfil doAvaliado e a assinatura do Diretor de Avaliação e Promoções.

Art. 29. Devem ser consideradas, para elaboração do Perfil doAvaliado, as ú ltim as 20 (v in te) F ichas de Avaliação. Enquantoeste lim ite não for atingido, serão utilizadas todas as avaliações

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3. INSTRUÇÕES GERAIS PARA O SISTEMA DE VALORIZAÇÃODO MÉRITO DOS MILITARES DO EXÉRCITO (IG 30-10)

(Aprovadas pela Portaria nº 765, de 26 de dezembro de 2002,publicada no Boletim do Exército nº 52, de 27 de dezembro de

2 0 0 2 ) .

ÍNDICE DOS ASSUNTOSA rto .

CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS.....................1 º/4ºC A P ÍT U L O I I - D O S IS T E M A D E V A L O R IZ A Ç Ã O D OMÉRITO....................................................................................5 º/22CAPÍTULO III - DAS PRESCRIÇÕES DIVERSAS .............23/27

CAPÍTULO I

D AS D ISPO SIÇÕ ES IN IC IA ISA r to . 1 º E s ta s In s t ru çõ e s G e ra is ( IG ) tê m p o r f in a l id a d e

e s tab e lece r o fun c io na m e n to do S is te m a de V a lo r ização d oMérito dos M ilitares do Exército.

Arto. 2 º A valorização do mérito tem por escopo incentivar osmilitares, ao longo de suas carreiras, a alcançar patamares maiselevados de proficiência no desempenho de suas funções.

Arto. 3º O Sistema de Valorização do Mérito funcionará medianteo estabelecim ento de pontos para destacados com ponentes daprofissão militar, listados no art. 7 º destas Instruções.

Arto. 4 º A valorização do m érito traz, com o conseqüência, aordenação dos m ilitares nos d iferentes universos considerados,constituindo-se em critério de apoio para a tomada de decisões.

CAPÍTULO II

DO SISTEM A DE VALO RIZAÇÃO DO M ÉRITOArto. 5 º Constituem o Sistema de Valorização do Mérito:

I - o Estado-Maior do Exército (EME) como órgão responsávelpela supervisão geral do Sistem a;

I I   -  o D e p a r ta m e n to -G e ra l d o P e s s o a l (D G P ), ó rg ã oresponsáve l po r p lane ja r, p rocessa r, con tro la r e ap r im ora r oS is te m a , co m o a p o io té cn ico d a D ire to r ia d e A va l ia çã o ePromoções (D A Prom);

III - o m ilitar considerado;IV - os com ponentes da profissão militar se lecionados;V - o estabelec im ento de pontos e ponderações para os

co m pon en tes se le c io nado s ;

CAPÍTULO III

D A S P R E S C R IÇ Õ E S D IV E R S A SArt. 23. O Sistema de Valorização do Mérito deve ser utilizado,

pa rt icu la rm en te , para as prom oções por m erecim ento , pa ra aseleção de cargos e missões, no País e no exterior, para a seleçãod e ca nd ida to s a cu rso s ind ep en de n te s de co ncu rso , p a ra ad e s ig n a ç ã o d e co m a n d a n te s , c h e fe s o u d i re to re s e p a ra aconcessão de condecorações.

Art. 24. A avaliação do pessoal militar (Portaria do Comandantedo Exército n º 660, de 14 de novembro de 2002) será utilizada noSistem a de Valorização do M érito a partir de 1 º de janeiro de2 0 0 3 .

Art. 25. O DGP deverá realizar continuados estudos no sentidode aperfe içoa r a va lo rização do m érito , com o deco rrênc ia daevolução e das injunções inerentes à carreira m ilitar.

Art. 26. A pontuação e o detalhamento de cada componente daprofissão militar listado no art. 7 º destas IG serão estabelecidosem IR.

Art. 27. Os casos omissos serão levados ao Chefe do DGP, queos submeterá à apreciação do Com andante do Exército.

4 . IN S T R U Ç Õ E S R E G U L A D O R A S P A R A O S IS T E M A D EVALORIZAÇÃO DO MÉRITO DOS MILITARES DO EXÉRCITO (IR30-30)

(Aprovadas pela Portaria n ° 150-DGP, de 27 de dezembro de2002, publicada no Boletim do Exército n ° 52, de 27 de

dezem bro de 2002).

ÍN DIC E D O S ASSU NTO SA r t ig o s

CAPÍTULO I – DAS GENERALIDADES.........................1 º / 5ºC A P ÍT U L O I I - D A P O N T U A Ç Ã O D O S C O M P O N E N T E SSELECIONADOS..................................................................6 º / 27C A P ÍT U L O I I I – D A S R E S P O N S A B IL ID A D E S.................................................................................................28 / 29C A P ÍT U L O IV - D A S P R E S C R IÇ Õ E S D IV E R S A S.................................................................................................30 / 34

CAPÍTULO I

D A S G E N E R A L ID A D E SArto. 1 º Estas Instruções têm por finalidade regular o Sistema

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V I - o p rocessam en to da pon tuação a tribu ída ao m il i ta rconsiderado, ob tendo-se o som atório individual; e

VII - a lista ordenada dos m ilitares, em cada universo, deacordo com os pontos totais obtidos.

Arto. 6 º Os objetivos do Sistema de Valorização do Mérito são:I - de fin ir os com ponen tes da p ro fissão m il i ta r ju lgados

prevalentes para a apreciação do mérito;II - orientar os integrantes da Instituição em seu aprimoramento

profissional e pessoal;III - dispor de um critério de apoio para a tomada de decisões;IV - estabelecer a ordenação dos m ilitares, por mérito, em

universo considerado; eV - facilitar a seleção de militares para diferentes atividades.

Arto. 7 º Para o funcionamento do Sistema, foram selecionadosos seguintes com ponentes da profissão m ilitar:

I - avaliação do pessoal;II - medalhas e condecorações;III - elogios;IV - cursos realizados;V - habilitação em idiomas;VI - trabalhos úteis;VII - a tividades essencia is;VIII - tempo de serviço em situações diversas;IX - tempo de instrutor, auxiliar de instrutor ou monitor;X - com portamento;XI - concursos; eXII - deméritos.

Arto. 8 º Do docum ento resultante da avaliação do pessoal -Perfil do Avaliado - serão considerados para atribuição de pontos:

I - média do avaliado no aspecto “Relacionamento”; eII - média do avaliado no aspecto “Trabalho”.

Arto. 9 º Serão atribuídos pontos a medalhas e condecoraçõesn a c io n a is .

Arto. 10. Os elogios de citação do mérito serão pontuados.Arto. 11. Receberão pontos os seguintes cursos:

I - formação e graduação;II - especialização e extensão;III - aperfe içoamento;IV - altos estudos militares;V - pós-graduação, mestrado e doutorado; eVI - civis, de nível médio, para subtenentes e sargentos.

Arto. 12. Serão atribuídos pontos aos m ilitares consideradoshabilitados em id iom as estrangeiros, de acordo com as normas

em vigor.A r to . 1 3 . S e rã o p o n tu a d o s o s t ra b a lh o s in d iv id u a is ,

co ns id e rad os ú te is pa ra a Ins t i tu içã o , p e lo E s tad o -M a io r doE xé rc ito .

Arto. 14. Os resultados do Teste de Avaliação Física (TAF) e doT e s te d e A p t id ã o d e T i ro (T A T ) , a t iv id a d e s co n s id e ra d a sessencia is para a profissão m ilitar, serão pontuados.

A rto . 15 . Serão a tribu ídos pontos ao tem po de serv iço emsituações diversas, incluindo a vivência profissional dos militares.

Arto. 16. Será pontuado o tempo passado pelos militares comoinstrutor, auxiliar de instrutor e monitor.

A rto . 17 . S e rã o a tr ib u íd o s po n to s a o com p or ta m en to do ssubtenentes e sargentos.

A rto . 18 . O s resu ltados dos concu rsos pa ra hab il i ta ção àprom oção de m úsicos serão pontuados.

Arto. 19. As punições discip linares, as condenações judiciaistransitadas em julgado e a não realização dos Testes de AvaliaçãoFísica e de Aptidão de Tiro terão pontos negativos exceto para oscasos previstos em instruções reguladoras (IR).

Arto. 20. Ficam definidos os seguintes universos básicos parao Sistema de Valorização do Mérito:

I - oficia is das Armas, do Quadro de Material Bélico e doServiço de Intendência ;

II - oficiais do Quadro de Engenheiros M ilitares;III - oficiais do Serviço de Saúde;IV - oficiais do Quadro Complementar de Oficiais;V - oficiais do Quadro de Capelães Militares;VI - oficiais do Quadro Auxiliar de Oficiais; eVII - subtenentes e sargentos.

§ 1 º Poderão ser estabelecidos universos específicos, tendocom o referência os universos básicos defin idos neste artigo.

§ 2º Compete ao DGP, às Comissões de Promoção de Oficiaise de S ub tenen tes e Sa rgentos (pa ra fins de p rom oção) e àS e c re ta r ia -G e ra l d o E x é rc i to (p a ra f in s d e co n c e s s ã o d econdecorações) a defin ição dos universos específicos, tratadosno § 1º deste artigo.

A r to . 2 1 . O s p o n to s o b t id o s p e lo m i l i ta r , n o S is te m a d eV a lo r iz a ç ã o d o M é r i to , se rã o d ivu lg a d o s co m a f re q ü ê n c iaestabelecida pe lo D GP.

Arto. 22 . Os m ilitares poderão requerer ao DG P rev isão dapontuação obtida, na forma estabelecida nas IR.

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de Valorização do M érito dos M ilitares do Exército , de acordocom as prescrições contidas nas Instruções Gerais (IG 30-10),a p r o v a d a s p e l a P o r t a r i a N º 765, do Comandante do Exército, de26 de dezembro de 2002.

Arto. 2 º A valorização do mérito perm ite que os m ilitares sesin tam m otivados, p rofiss ionalm ente , durante sua perm anênciana Institu ição.

Arto. 3 º O Sistem a de Valorização do M érito proporciona àsa u to r id a d e s c o m p e te n te s , in fo rm a ç õ e s s ig n i f ic a t iva s p a ra aim parc ia l tom ada de decisões.

Arto. 4 º A atribuição de pontos aos componentes da profissãom ilitar se lecionados, de acordo com as IG 30-10, concede aoSistema perfeito funcionamento e flexibilidade para seu constantea p e rfe iço a m en to .

Arto. 5 º Os objetivos destas Instruções Reguladoras (IR) sãod e f in i r a p o n tu a ç ã o c o rre s p o n d e n te a o s c o m p o n e n te sselecionados e estabelecer as atribuições dos diferentes órgãosresponsáveis pe lo fornecim ento de inform ações ao S is tem a.

CAPÍTULO II

D A P O N TU AÇ ÃO D O S C O M PO N E N TES S ELEC IO N A D O SArto. 6 º A pontuação dos com ponentes da pro fissão m ilita r

selecionados visa obter um resultado, havendo necessidade deponderação em alguns deles, de acordo com sua influência nasdiferentes carre iras dos m ilitares considerados.

Arto. 7 º Serão atribuídos os seguintes pontos ao componenteava liação do pessoa l:

I – no aspecto Relacionamento: média do Perfil do Avaliadomultiplicada por 3 (três); e (Port 041 – DGP 07/03/05)

II – n o a sp ec to T raba lh o : m é d ia do P e rf i l do A va l ia domultiplicada por 6 (seis). (Port 041 – DGP 07/03/05)

Arto. 8 º As medalhas e condecorações receberão os seguintesp o n to s :

I – Medalha Sangue do Brasil – 8 (oito) pontos;II – Ordem do Mérito Militar ou Ordem do Mérito da Defesa

(sendo computada somente uma) – 5 (cinco) pontos; (Port 011 –D G P 14/05/04)

III – Medalha do Pacificador, sendo computada somente ade maior valor:

a) com Palma – 5 (cinco) pontos; eb) sem Palma – 2 (dois) pontos.

IV – Medalha Marechal Hermes, sendo computada somente

Dentistas e Farmacêuticos que não realizaram o curso na Escolade Aperfeiçoam ento de Oficia is (EsAO), receberão os seguintespontos, no que se refere ao aperfeiçoamento militar: nota final docurso de formação ou graduação, multiplicada por 1(um ).

Arto. 14. O m ilita r que ingressar em outra L inha de EnsinoMilitar terá computados somente os pontos dos cursos referentesà nova Linha.

Arto . 15. Todos os cursos de fo rm ação, graduação ou pós-g raduação devem a tende r aos requ is itos con tidos na Le i doE n s in o d o E x é rc i to B ra s i le i ro e s e u R e g u la m e n to , n o sR egu lam entos dos Estabe lec im entos de Ensino do Exérc ito e ,para os cursos civis, devem ser observadas as prescrições da Leide Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

A rto . 16 . O s m il ita res considerados hab ili tados em id iom asestrangeiros, de acordo com as normas em vigor, receberão: 1(um) ponto por habilitação, sendo computados, no máximo, doisid io m a s .

A rto . 17 . O s traba lhos ind iv idua is , cons iderados ú te is pe loEstado-M aior do Exército, receberão os seguintes pontos:

I – assunto profissional, de interesse militar, até o máximo dedo is traba lhos:

a) menção MB – 4 (quatro) pontos; eb) menção B – 2 (dois) pontos.

II – assunto de cultura geral ou científico, relacionado com aprofissão militar, até o máximo de dois trabalhos:

a) menção MB – 2 (dois) pontos; eb) menção B – 1 (um) ponto.

Arto. 18. O resultado obtido em cada Teste de Aptidão Física(TAF) receberá os seguintes pontos:

I - menção E - 0,4 (zero vírgula quatro) ponto;II - menção MB - 0,3 (zero vírgula três) ponto;III - menção B - 0,2 (zero vírgula dois) ponto;IV - menção R - 0,1 (zero vírgula um) ponto;V - menção I - 0 (zero); eVI - apreciação Suficiente (S), para os militares que tenham

completado 50 (cinqüenta) anos – 0,4 (zero vírgula quatro) ponto.Arto. 19. O resultado obtido em cada Teste de Aptidão de Tiro

(TAT) receberá os seguintes pontos:I - menção E - 0,8 (zero vírgula oito) ponto;II - menção MB - 0,6 (zero vírgula seis) ponto;III - menção B - 0,4 (zero vírgula quatro) ponto;IV - menção R - 0,2 (zero vírgula dois) ponto; eV - menção I - 0 (zero).

Arto. 20. Os resultados do TAF e do TAT serão computados

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a de maior valor:a) três coroas – 6 (seis) pontos;b) duas coroas – 5 (cinco) pontos;c) uma coroa – 4 (quatro) pontos;d) prata sem coroa – 4 (quatro) pontos; ee) bronze sem coroa – 3 (três) pontos.

V – Medalha Militar, sendo computada somente a de maiorva lo r :

a) Ouro – 4 (quatro) pontos;b) Prata – 3 (três) pontos; ec) Bronze – 2 (dois) pontos.

VI – D istintivo de Comando:a) Em Bronze – 2 (dois) pontos;b) Prateado - 4 (quatro) pontos, Comando de OM valor SU;c) Dourado – 6 (seis) pontos, para o primeiro Comando de

OM valor U;d) Ao terceiro ano do primeiro Comando de OM valor U

serão concedidos 3 (três) pontos;e) Ao segundo Comando de OM valor U serão concedidos

6 (seis) pontos;f) Ao terceiro ano do segundo Comando de OM valor U

serão concedidos 3 (três) pontos;VII – Medalha Corpo de Tropa, sendo computada a de maior

valor: (Port 094 – DGP 01/09/05)a) Ouro – 4 (quatro) pontos;b) Prata – 3 (três) pontos; ec) Bronze – 2 (dois) pontos.

Arto. 9 º Os e logios de citação do mérito, após hom ologadospe lo D epartam ento-Geral do Pessoal (D GP), de acordo com oprevisto nas Instruções Gerais para a Concessão de E logios eReferências Elogiosas (IG 30-09) receberão os seguintes pontos:

I – ação d es tacada em ca m pan ha , quand o nã o te nhaacarretado promoção por bravura – 3 (três) pontos;

II – ação destacada no cumprimento do dever, quando nãotenha oco rr ido a concessão d a M eda lha do P ac if icado r comPalma – 2 (dois) pontos; e

III – ação meritória de caráter excepcional – 1 (um) ponto.A rto . 10 . O s cu rsos rea lizados , in teg ran tes do S is tem a de

Ensino do Exército, receberão os seguintes pontos:I – formação, formação e graduação ou graduação, para

oficiais de carreira– nota final no curso multiplicada por 1 (um);II – formação, para sargentos de carreira – nota final no

curso multiplicada por 2 (dois);

III – especia lização ou extensão, sendo com putados a tédois cursos – 2 (dois) pontos por curso;

IV – aperfe içoam ento de o fic ia is – no ta final no cursomultip licada por 2 (dois);

V – aperfeiçoamento militar – nota final no curso multiplicadapor 1 (um);

VI – aperfeiçoamento de sargentos – nota final no cursom ultiplicada por 4 (quatro);

V II – À m enção obtida ao té rm ino dos C ursos de A ltosEstudos Militares da ECEME, a partir do ano de 2006, é atribuídaa segu in te pontuação:

a) Excelente 1 (E1) – 30 (trinta) pontos;b) Excelente 2 (E2) – 28 (vinte e oito) pontos;c) Muito Bom 1 (MB1) – 26 (vinte e seis) pontos;d) Muito Bom 2 (MB2) – 24 (vinte e quatro) pontos;e) Muito Bom 3 (MB3) – 22 (vinte e dois) pontos;f) Bom 1 (B1) – 20 (vinte) pontos;g) Bom 2 (B2) – 18 (dezoito) pontos;h) Bom 3 (B3) – 16 (dezesseis) pontos;i) Regular (R) – 14 (quatorze) pontos; ej) Insuficiente (I) – 0 (zero) ponto.

VIII – pós-graduação, lato sensu, de especialização, sendocomputado somente um curso – 2 (dois) pontos;

IX – pós-graduação, lato sensu, de aperfeiçoamento, sendocomputado somente um curso – 2 (dois) pontos;

X – p ó s-g ra du a çã o , s tr ic to se nsu , de m e strad o , se nd ocomputados até dois cursos – 3 (três) pontos por curso; e

X I – pós-g raduação, s tr ic to sensu , de dou torado, sendocomputados até dois cursos – 5 (cinco) pontos por curso.

A r to . 1 1 . O s c u rs o s d e p ó s -g ra d u a ç ã o , re a l iza d o s e mestabe lec im en tos de ens ino c iv is , po r o fic ia is do Q uadro deEngenheiros Militares, de Saúde ou do Quadro Complementar deOficia is, receberão os seguintes pontos:

I – lato sensu, sendo computado som ente um curso – 2(dois) pontos;

II – stricto sensu, de mestrado, sendo computado somenteum curso – 3 (três) pontos; e

III – stricto sensu, de doutorado, sendo computado somenteum curso – 5 (cinco) pontos.

Arto. 12. Os cursos de educação básica, nível médio, realizadospor subtenentes e sargentos, m in is trados em estabe lecim entosd e e n s in o c iv is , n a c io n a is e d e v id a m e n te re c o n h e c id o s ,receberão, somente uma vez: 2 (dois) pontos.

A rto . 13 . O s o fic ia is do Q uadro de Engenhe iros M il i ta res ,

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somente a partir de 2003, cumulativamente, durante dez anos. Apartir daí, passarão a valer os resultados dos Testes dos últimosdez anos.

§ 1º Para o pessoal que estiver cumprindo missão, de mais detrin ta d ias , no exte rio r, se rão cons ide rados os resu ltados doúltimo TAF e do último TAT realizados antes do início da missão,permanecendo estes resultados, até a realização, no Brasil, dosre feridos Testes.

§ 2º Os capelães m ilitares não realizarão o TAT.§ 3 ° N ão se rá a tr ibu ído de m é ri to pa ra a m i l i ta r ge s tan te

d ispensada da rea lização do TAF , m ed ian te pa rece r m éd ico ,inclusive no período em que estiver em licença gestante. (Port144 – DGP 31/08/05)

Arto. 21. O tempo de serviço em situações diversas receberáos seguintes pontos:

I - tempo de serviço após a formação, formação e graduaçãoou graduação – contado da conclusão do primeiro curso até asdatas estipuladas para a atualização do Sistema: 1 (um) ponto,por cada ano ou fração superior a 180 (cento e oitenta) dias;

II - tem po de serviço em cam panha – 1 (um ) ponto, portrimestre ou fração superior a 45 (quarenta e cinco) dias; e

III - tem po de serviço no cumprimento de m issão de paz(quando ass im constar do a to de designação, exceto quandore pa tr ia d o p o r d e f ic iê n c ia de d ese m pe n h o d o ca rg o o u p o rconven iência da d isc ip lina) – 1 (um ) pon to , por sem estre oufração superior a 90 (noventa) dias.

Parágrafo único. Para a carreira de músico, o tempo de serviço,após a formação, inicia-se na data da promoção a 3 º Sargento.

Arto. 22. À vivência profissional serão atribuídos os seguintesp o n to s :

I - pa ra o fic ia is da linha de Ensino M ili ta r B é lico , apóscumprido o prazo mínimo de 33 (trinta e três) meses no ComandoMilitar de Área considerado – 2 (dois) pontos por Comando, até omáximo de oito pontos; e

II- para subtenentes e sargentos, após o prazo mínimo de 45(quarenta e cinco) m eses na Guarnição considerada – 2 (dois)pontos por Guarnição, até o máximo de 8 (oito) pontos.

§ 1º Os pontos e prazos definidos neste artigo serão computadosa partir de 1 º de janeiro de 2003, permanecendo, cada m ilitar,com a pontuação cadastrada anteriorm ente.

§ 2 º O s com andantes, chefes ou d ireto res de organizaçõesmilitares (OM) exonerados, por necessidade do serviço, antes doprazo mínimo estipulado neste artigo, receberão os dois pontos,desde que tenham ultrapassado o tempo de 12 (doze) meses no

§ 4º O Chefe do DGP, ou a autoridade com delegação deste,após despachar o requerim ento, m andará inform ar ao m ilitar asua decisão.

§ 5º Compete à D A Prom elaborar em 30 de março e em 30 desetembro de cada ano as Listas de Valorização do Mérito, contendo,em ordem, da maior para a menor pontuação, todos os integrantesdo un iverso se lec ionado.

§ 6º Cada Lista de Valorização do Mérito vigorará, para todosos efeitos (exceto para as promoções), pelo período de 6 (seis)meses, ou seja, uma lista de 30 de março a 29 de setembro e aoutra de 30 de setembro a 29 de março.

§ 7º Para cada promoção de oficiais ou de praças, a D A Promfornecerá às respectivas Com issões, nova L ista de Valorizaçãodo Mérito, de acordo com o encerramento das alterações previstonos Calendários para Processamento das Promoções, constantesdas Instruções G erais correspondentes.

§ 8º As Listas de Valorização do Mérito são de uso exclusivodo Comandante do Exército, do Chefe do Departamento-Geral doPessoal, do D iretor de Avaliação e Prom oções, das Com issõesde Prom oções de Oficia is e de Subtenentes e Sargentos (parafins de promoção) e do Secretário-Geral do Exército (para fins deconcessão de condecorações).

A rto. 29. C om pete ao com andante, chefe ou d ire to r de O Mp ro v id e n c ia r a s a l te ra ç õ e s c a d a s t ra is , q u a n d o fo r o c a s o ,registradas no banco de dados do DGP.

CAPÍTULO IV

D A S P R E S C R IÇ Õ E S D IV E R S A SArto. 30. Não será computado, para efeito destas Instruções, o

tem po de serviço:I - que u ltrapassar de 1 (um ) ano contínuo ou não, em

Licença para Tratamento de Saúde de Pessoa da Família;II - passado em Licença para Tratar de Interesse Particular;III - passado na situação sub-júdice; eIV - decorrido em cumprim ento de pena de suspensão do

exercício do posto, da graduação, do cargo ou da função, ou depena restritiva da liberdade, am bas por sentença transitada emju lg a d o .

Arto. 31. Os tempos de vivência profissional e de nomeaçãopara instrutor, auxiliar de instrutor ou m onitor, previstos nestasIns truçõe s , se rão co m pu tad os en tre a da ta d e ap resen ta çãopronto para o serviço e a data do desligamento do militar da OM.

Arto. 32 . Os pontos e som atórios previs tos nestas IR te rão

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Instrução Geral - Pag Instrução Geral - Pag

exercício do comando, chefia ou direção.A rto . 23 . O tem po passado com o a luno ou estag iá r io , em

estabe lec im ento de ens ino , não se rá com putado para f im devivência profissional, assim como o período fora da OM, por prazoigu a l ou supe r io r a 180 (cen to e o i ten ta ) d ia s , com o ad ido ,agregado, à disposição de órgão não integrante do Exército ou nodesem penho de função de natureza civil.

A rto. 24. Aos m ilitares nom eados instru tores, auxilia res deinstrutor e m on ito res, por ano le tivo ocupando o cargo, serãoatribu ídos os pontos a segu ir apresentados, a té o lim ite de 9(n ove ).

I – 1,5 (um vírgula cinco) para os instrutores, auxiliares deinstrutor e m onitores das ECEM E, AM AN, EsAO, EsSA, EASA,CIOpEsp, CIPqdt GPB e CIGS;

II – 1,2 (um vírgula dois) para os instrutores, auxiliares deinstrutor e m on itores das EsSEx, EsAEx, EsM B, EsIE, EsC om ,E sP C E x , E s IM E x, E sE FE x, E sA C o sA A e , E sE qE x, IM E , C E P ,CIAvEx, CIGE, TG;

III – 1,0 (um) para os instrutores, auxiliares de instrutor emonitores dos CIOpPaz, CIBld, CIGLO e CIOpPsc;

IV – 0,7 (zero vírgula sete) para os instrutores, auxiliares deinstrutor e monitores dos CPOR, NPOR, Colégios M ilitares e doPeríodo Básico do Curso de Formação de Sargentos (CFS) emOrganizações M ilitares do Corpo de Tropa (OMCT); e

Arto. 25. Ao comportamento de subtenentes e sargentos serãoatribuídos os seguintes pontos:

I - excepcional – 6 (seis) pontos;II - ótimo – 3 (três) pontos; eIII - bom – 1 (um) ponto.

A r to . 26 . O s re su l tado s d os con cu rsos pa ra h ab i l i ta ção am úsico receberão os seguintes pontos:

I - hab ilitação a m estre de m ús ica – no ta do concurso ,multiplicada por 3 (três);

II - habilitação à promoção a 1 º sargento músico – nota doconcurso, multiplicada por 2 (dois); e

III - habilitação à promoção a 2 º sargento músico – nota doconcurso, multiplicada por 1 (um ).

Arto. 27. Aos deméritos serão atribuídos, cumulativamente, ossegu in tes pontos:

I - TAF não realizado - menos 0,1 (zero vírgula um) ponto;II - TAT não realizado - menos 0,2 (zero vírgula dois) ponto;III - punição disciplinar:

a) prisão – menos 6(seis) pontos;

b) detenção – menos 3(três) pontos; ec) repreensão – menos 1 (um) ponto.

IV - condenações judicia is transitadas em ju lgado:a) crime doloso – menos 10 (dez) pontos;b) crime culposo – menos 8 (oito) pontos; ec) contravenção penal – menos 6 (seis) pontos.

§ 1º Os pontos negativos do TAF e do TAT deixarão de serconsiderados depois de 10 (dez) anos, a contar do ano em quenão fo i realizado.

§ 2º As punições deixarão de ser computadas a partir da dataem que ocorrer o seu cancelamento ou anulação.

§ 3º Quando o militar for indultado ou tiver a sua pena extinta,as condenações jud ic ia is passa rão a te r os segu in tes pontosn e g a t ivo s :

I - crime doloso – menos 5 (cinco) pontos;II - crime culposo – menos 4 (quatro) pontos; eIII - contravenção penal – menos 3 (três) pontos.

§ 4º A condenação judicial deixará de ser computada a partirda data em que ocorrer a reabilitação judicial do m ilitar.

§ 5 º O s dem éritos serão considerados a partir da data daconclusão dos cursos de form ação, fo rm ação e graduação ougraduação para oficiais ou sargentos, contados da conclusão doprimeiro curso, ou da promoção a 3 º sargento músico de carreira.

CAPÍTULO III

D A S R E S P O N S A B IL ID A D E SArto. 28. O Sistema de Valorização do Mérito dos M ilitares é

processado pe lo D GP.§ 1º Cabe à Diretoria de Avaliação e Promoções (D A Prom)

a co m p a n h a r a s a t iv id a d e s n e c e ss á r ia s à c o o rd e n a ç ã o d ofuncionam ento do Sistema, realizar a apuração e divulgação dapontuação obtida pelos militares, solicitar aos órgãos competentesp ro v id ê n c ia s p a ra a tu a l iz a çã o d e c a d a s t ro s e a p re s e n ta rpropostas para o aperfe içoamento de todo o processo.

§ 2º A D A Prom dará conhecimento aos militares dos pontosobtidos, através da Ficha de Valorização do Mérito, disponibilizadaem 30 de março e em 30 de setembro de cada ano, contendo oque for cadastrado, respectivamente, até os dias 15 de março e 15de setembro de cada ano.

§ 3º O militar pode requerer ao Chefe do DGP, por intermédioda cadeia de com ando, a revisão da pontuação obtida em suaFicha de Valorização do Mérito, apresentando fatos e justificativasque fundam entem sua so lic itação.

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aproxim ação até centés im o.Arto. 33 . As presentes IR ap licam -se som ente aos o fic ia is ,

subtenentes e sargentos de carreira.A r to . 34 . A L is ta de V a lo r izaçã o d o M éri to e a F icha de

Valorização do Mérito têm caráter Confidencial e o resumo desta

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contendo um resumo conciso e objetivo dos fatos e da apuração,e outra conclusiva, em que, mediante análise dos depoimentos,docum entos e da de fesa apresentada, em it irá o seu pa recer,mencionando se há ou não indícios de crime militar ou comum,transgressão disciplinar ou prejuízo ao erário, recomendando, sefor o caso, a adoção de outras providências.

Art. 7º A solução da sindicância deverá ser explícita, clara ecoerente, com a indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos,e s p e c ia lm e n te , q u a n d o im p o r ta r e m a n u la ç ã o , re vo g a çã o ,suspensão ou convalidação de ato adm inis trativo.

Art. 8º Quando o objeto da apuração for acidente ou dano comv ia tu ra , m a te r ia l bé l ico , m a te r ia l de com u n ica çõ e s o u o u tromaterial, deverá ser observado o disposto nas normas específicasde cada Órgão de Apoio.

CAPÍTULO III

DOS PRAZOSArt. 9º Na contagem dos prazos, excluir-se-á o dia do início e

inclu ir-se-á o do vencim ento.Parágrafo único. Os prazos se iniciam e vencem em dia de

expediente na OM .Art. 10. A autoridade instauradora fixará na portaria o prazo

inicial de 20 (vinte) dias corridos para a conclusão da sindicância.Parágrafo único. O prazo se inicia na data de recebimento da

portaria pelo s indicante.Art. 11. O p ra z o p re v is to n o a r t ig o a n te r io r p o d e rá s e r

p ro r ro g a d o p o r s o l ic i ta ç ã o d o s in d ic a n te , d e v id a m e n tefundam entada, e a crité rio da autoridade instauradora, a qua l,levando em consideração a complexidade do fato a ser apurado,fixará novo prazo para a conclusão dos trabalhos.

§ 1º A solicitação de prorrogação de prazo deve ser feita, nom ínim o, 48 (quarenta e o ito) horas antes do térm ino daque lein ic ia lm ente prev is to .

§ 2º O prazo máximo de apuração não poderá ultrapassar 40(quarenta) d ias corridos.

§ 3º A prorrogação do prazo deverá ser publicada em BI daO M .

Art. 12. O sindicado deverá ser notificado, com a antecedênciamínima de 2 (dois) dias úteis, de todos os atos da sindicância,para que possa presenciá-los.

Art. 13. Ao sindicado será facultado, no prazo de 3 (três) diasúteis, contados de sua inquirição, oferecer defesa prévia e arrolar

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Instrução Geral - Pag Instrução Geral - Pag159 158

última consta do Anexo a estas IR.C A PÍTU LO XI - S IN D IC Â N C IA

IN S T R U Ç Õ E S G E R A IS P A R A E L A B O R A Ç Ã OD E S IN D IC Â N C IA N O E X É R C IT O B R A S IL E IR O

(IG 10-11)

ÍN DIC E D O S ASSU NTO SA rto .

CAPÍTULO I - DA FINALIDADE E DA COMPETÊNCIA ......1 º/5 ºCAPÍTULO II - DOS PROCEDIM ENTOS ...............................6 º/8ºCAPÍTULO III - DOS PRAZOS................................................9 º/14CAPÍTU LO IV - D O CON TR AD ITÓR IO E DA AM PLA DEFESA.....................................................................................................15/18CAPÍTULO V - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS .....................19/36CAPÍTULO VI - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS .......................37/38

INSTR U ÇÕ ES GER AIS PAR A A ELABO RAÇ ÃO D ESINDICÂNCIA NO ÂMBITO DO EXÉRCITO BRASILEIRO (IG

1 0 -1 1 )

C APÍTULO IDA FINALIDADE E DA COM PETÊNCIA

Art. 1º A s p re sen te s In s truçõ e s G e ra is tê m p o r f in a l ida d enormatizar, padronizar e orientar procedimentos para a realizaçãode sindicância no âmbito do Exército Brasileiro.

Art. 2º A s ind icânc ia é o proced im ento fo rm al, apresen tadopor escrito , para a apuração, quando ju lgada necessária pelaautoridade com petente, de fatos de interesse da adm inistraçãomilitar ou de situações que envolvam direitos.

Parágrafo único. A autoridade que tiver ciência de irregularidadeé obrigada a adotar as medidas necessárias para a sua apuração,m ed ian te s ind icânc ia .

Art. 3º A s ind icânc ia se rá ins tau rada m ed ian te po rta r ia daauto ridade com petente , pub licada em bo le tim in te rno (B I) daOrganização M ilitar (OM ).

Art. 4º É com petente para instaurar a sindicância:I - o Comandante do Exército;II - o Oficial-General no cargo de comandante, chefe, diretor

ou secretário de OM; eIII - o comandante, chefe ou diretor de OM.

Art. 5º Q uando o fa to a se r apu rado envo lve r m il i ta res deo rg a n iz a ç õ e s d i fe re n te s , a c o m p e tê n c ia p a ra d e te rm in a r ainstauração da s ind icância será da au toridade m ilita r em cujajurisd ição se verificar a ocorrência.

CAPÍTU LO II

D O S P R O C E D IM E N T O SArt. 6º O s in d ic a n te d e v e rá o b s e rva r o s s e g u in te s

p ro ce d im e n to s :I - lavrar o termo de abertura da sindicância;II - juntar aos autos os documentos por ordem cronológica,

numerando e rubricando as folhas no canto superior direito;III - indicar, na capa dos autos, seus dados de identificação

e os do sindicado;IV - c u m p r id a s a s fo rm a l id a d e s in ic ia is , p ro m o v e r a

notificação do sindicado para conhecimento do fato que lhe éim putado, acom panham ento do fe ito e ciência da da ta de suain q u ir içã o ;

V - fa ze r co n s ta r , n o s p e d id o s d e in fo rm a ç õ e s e n a srequisições de documentos, referências expressas ao fim a quese d e s t in a m e a o t ip o d e t ra m ita çã o (n o rm a l, u rg e n te o uu rg en tíss im a);

VI - juntar, mediante termo, todos os documentos expedidose receb idos;

VII - se a pessoa ouvida for analfabeta ou não puder assinaro termo, pedir a alguém que o faça por ela, depois de lido napresença de am bos, jun tam ente com m ais duas testem unhas,lavrar o respectivo termo com o motivo do impedimento e, casonão seja indicada pelo depoente a pessoa para assinar a seurogo, consignar o fato nos autos;

VIII - após a leitura do termo e antes da assinatura, se forverificado algum engano, fazer constar, sem supressão do que foia l te ra do , a re ti f icação n ece ssá r ia , b em co m o o se u m o t ivo ,rubr icando -a jun tam ente com o depoente ou quem assinou ote rm o ;

IX - encerrar a instrução do feito com o respectivo termo, deledando ciência ao sindicado;

X - encerrar a apuração com um relatório completo e objetivo,contendo o seu parecer conclusivo sobre a elucidação do fato; e

XI - elaborar o termo de encerramento dos trabalhos atinentesao feito e remeter os autos à autoridade instauradora.

Pa rág ra fo ún ico . O re la tó rio do s ind icante , m enc ionado noinciso X, deverá ser apresentado em duas partes: uma expositiva,

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te s te m u n h a s .§ 1º Encerrada a instrução do feito, com a oitiva de testemunhas

e dem ais d iligências consideradas necessárias, será lavrado oterm o de que trata o inciso IX do art. 6 º, sendo o sind icadonotificado pe lo s ind icante para , que rendo , o fe recer a legaçõesfinais no prazo de 5 (cinco) dias corridos, contados do recebimentoda notificação, a qual poderá ser publicada em BI da OM.

§ 2º E sgo ta do o p ra zo d e q ue tra ta o p a rág ra fo an te r io r,apresentadas ou não alegações, o sindicante terá o prazo de 3(três) d ias corridos para e laborar seu re latório circunstanciado,c o m p a re c e r c o n c lu s iv o , re m e te n d o o s a u to s à a u to r id a d eins ta u ra do ra .

Art. 14. R eceb idos os au tos , a au tor idade ins taurado ra , noprazo de 5 (cinco) dias corridos, dará solução à sindicância oudeterminará, independentemente do prazo fixado no § 2 º do art.11, que sejam fe itas d iligências com plem entares, fixando novoprazo, que não poderá exceder 10 (dez) dias corridos.

Parágrafo único. Após cum pridas as d iligências de que trataeste artigo, a autoridade instauradora, no prazo de 5 (cinco) diascorridos, dará solução à sindicância.

C APÍTU LO IV

DO CONTRADITÓRIO E DA AM PLA DEFESAArt. 15. A sindicância obedecerá aos princípios do contraditório

e da ampla defesa, com a utilização dos meios e recursos a elaine ren tes .

Art. 16. Será assegurado ao sindicado o direito de acompanharo processo, apresentar defesa prévia, arrolar testemunhas, solicitarreinquirição de testemunhas, juntar documentos, obter cópias depeças dos au tos e reque re r o que en tende r necessá r io aoexercício de seu direito.

§ 1º O s in d ic a n te p o d e rá in d e fe r i r , m e d ia n te d e s p a ch ofundam en tado , ped ido do s ind icado, quando o seu ob je to fo rilíc ito , im pertinente , desnecessário , pro te la tó rio ou de nenhuminteresse para o esclarecim ento dos fatos.

§ 2º S e rá a ss e g u ra d o a o s in d ic a d o , a q u a lq u e r te m p o ,constitu ir p rocurador.

Art. 17. O procurador do sindicado poderá presenciar os atosde inqu ir içã o do seu c l ien te e das tes tem unh as, b em com oacom panhar os dem ais atos da s indicância, sendo-lhe vedadointerferir nas perguntas e respostas, podendo, no entanto, reinquiri-las por in term édio do sindicante.

P arág ra fo ún ico . O prev is to neste artigo , no que couber,

Art. 36. A s in d ic â n c ia p o d e rá s e r o s te n s iv a o u s ig i lo s a ,confo rm e o fa to em apu ração, e deverá se r c lass ificada pe laautor idade instau rado ra .

C APÍTU LO V I

D A S D ISPO SIÇ Õ ES FIN A ISArt. 37. Os recursos dos militares e os procedimentos aplicáveis

na esfera disciplinar são os prescritos no Regulamento Disciplinardo Exérc ito.

Art. 38. Integram as presentes Instruções Gerais os m odelosexem plifica tivos anexos, que deve rão ser adaptados conform e

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ap lica-se ao s ind icado.Art. 18. Será assegurado ao sindicado, no prazo de 5 (cinco)

dias corridos a que se refere o § 1 º do art. 13, vista do processoem local designado pelo sindicante.

C A PÍTU LO V

D AS D IS P O S IÇ Õ E S G ER AISArt. 19. Os partic ipantes da sindicância são:

I - s indicante, o encarregado da sindicância;II - sindicado, a pessoa envolvida no fato a ser esclarecido;III - testemunha, a pessoa que presta esclarecimentos acerca

do fato;IV - técnico ou pessoa habilitada, aquele que for indicado

para proceder exame ou dar parecer; eV - denunciante ou ofendido, aquele que provoca a ação da

Adm in is tração M ili ta r.Parágrafo único. O sindicante poderá, caso julgue necessário,

valer-se de um escrivão para auxiliá-lo nos autos.Art. 20. O sindicante será, prioritariamente, oficial, podendo ser

subtenente ou sargento aperfe içoado.P arágra fo ún ico . O m il i ta r des ignado deve rá ser de m a io r

precedência hierárquica que o sindicado. (Port nr 845 de 09 Dez0 4 )

Art. 21. O denunc ian te ou o fend ido deve rá se r o uv ido emprim eiro lugar.

§ 1º Caso o denunciante ou o fendido se recuse a depor, os ind ican te deve rá lav ra r o com pe ten te te rm o , encam in handocópia à autoridade instauradora para conhecimento e providênciasju lgadas cabíve is .

§ 2º O sindicante deverá alertar o denunciante sobre possívelconseqüência de seu ato na esfera penal e disciplinar, em casode im procedência da denúncia .

§ 3º O denunciante ou ofendido poderá apresentar ou oferecersubsídios para o esclarecimento do fato, indicando testemunhas,requerendo a jun tada de docum entos ou ind icando as fon tesonde poderão ser obtidos.

Art. 22. A ausência do sindicado na sessão de interrogatório,sem justo motivo, constará de termo nos autos.

P a rág ra fo ún ico . C om parecendo para depo r no cu rso dasindicância, o sindicado será inquirido e acom panhará, a partird e e n tã o , o s d e m a is a to s d a s in d icâ n c ia , d a n d o -s e - lh econhecim ento dos atos já praticados.

Art. 23. Q u ando a tes tem un ha d e ixa r d e co m pa rece r pa ra

depor, sem justo motivo, ou, comparecendo, se recusar a depor,o sindicante lavrará termo circunstanciado e mencionará tal fatono re latório.

Art. 24. Ao com parecer para depor, a testem unha declararáseu nom e, idade, estado civil, residência, profissão, lugar ondeexerce sua atividade, se é parente de alguma das partes e, emcaso positivo, o grau de parentesco.

Art. 25. As pessoas desobrigadas por lei de depor, em razãodo dever de guardar segredo relacionado com a função, ministério,o f íc io o u p ro f is s ã o , d e s d e q u e d e s o b r ig a d a s p e la p a r teinteressada, poderão dar o seu testem unho.

Art. 26. Quando a residência do denunciante ou ofendido, date s te m u n h a o u d o s in d ica d o e s t ive r s i tu a d a e m lo c a l id a d ediferente daquela em que fo i aberta a sindicância e ocorrendoimpossibilidade de com parecim ento para prestar depoim ento, ainquirição poderá ser realizada por meio de precatória, expedidape lo s ind icante .

Art. 27. C o n s ta rá d a p re c a tó r ia , o o f íc io co m p e d id o d einquirição, a cópia da portaria de instauração da sindicância e arelação das perguntas a serem feitas ao inquirido.

Art. 28. As testem unhas serão ouvidas, ind ividua lm ente , demodo que uma não conheça o teor do depoimento da outra.

Art. 29. O s depo im en tos se rão tom ados du rante o d ia , noperíodo compreendido entre 8 (oito) e 18 (dezoito) horas, salvoem caso de u rgência inad iáve l, dev idam ente justif icada pe losindicante em termo constante dos autos.

Art. 30. O denunc ian te ou o fend ido e o s ind icado poderãoindicar cada um, no m áxim o, 3 (três) testem unhas, podendo os ind icante , se ju lgar necessário à instrução do procedim ento ,ouvir outras testem unhas.

Art. 31. As testem unhas do denuncian te ou o fend ido serãoouvidas antes das do sindicado.

Art. 32. Será admitida a realização de acareação sempre quehouver d ivergência em declarações prestadas sobre o fato.

Art. 33. O sindicante, ao realizar acareação, esclarecerá aosdepoentes os pontos em que d ivergem.

Art. 34. Se o s ind icado fo r m enor de 18 (dezo ito ) anos, osindicante deverá com unicar o fa to à au toridade instauradora,para que seja ouvido com a presença do pai ou responsável.

Art. 35. No decorrer da sindicância, se fo r verificado a lgumimpedim ento, o sindicante levará o fato ao conhecim ento daau tor idade instauradora para designa r, po r m eio de porta ria ,novo s indicante para concluí-la .

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cada caso.CAPÍTULO XII - INQ UÉRITO PO LICIAL M ILITAR

1. D IFERENÇAS BÁSICASa. IPM

– apura crim es m ilitares;– não se encerra na esfera administrativa;– não tem o contraditório e a ampla defesa;– existência do poder de polícia judiciária;– ampara o MPM na denúncia; e– auxilia o Judiciário na tute la de valores indispensáveis à

preservação das Forças Arm adas.

b. SINDICÂNCIA– apura irregularidades e fatos de interesse da Adm Mil e/ou

que envo lvam d ire itos;– se encerra na esfera Adm inistrativa (Só, eventualm ente,

sofre ou tros desdobram entos);– é considerada Processo Adm inis tra tivo ;– tem o contraditório e a ampla defesa;– não tem o poder de polícia judiciária; e– a u x i l ia o C m t n a tu te la d e v a lo re s in d is p e n sá v e is à

preservação da Institu ição.

2. CONCEITOSa. Po lícia Judiciária M ilita r - A tiv idade de po lícia repressiva ,

auxiliar da Justiça M ilitar, que se desenvolve na jurisdição m ilitar,visando, princ ipalm ente, apurar in frações penais m ilitares.

b . C om petência da Po lícia Jud ic iá ria M ilita r - apurar crim esmilitares; prestar inform ações necessárias à instrução processuale realizar d iligências; cum prir m andados de prisão; representarquanto à prisão preventiva e à insanidade do acusado/indiciado;cumprir determinações da Justiça Militar quanto aos presos a suadisposição; solic itar in form ações às autoridades civis ; requ is itarda polícia civil e repartições técnicas, pesquisas, exames e perícias;apresentar militares sob seu comando a outras autoridades policiaise jud ic iá rias.

c . Autoridade Policial Militar – É a pessoa física detentora dopoder de polícia judiciária. O poder de polícia judiciária se manifestade duas maneiras :

– 1) ORIGINÁRIA (CMT OM);

2) Ouvir o ofendido, o indiciado e as testemunhas;3) Proceder o reconhecim ento de pessoas e co isas e as

a c a re a çõ e s ;4) Determinar, se for o caso, que se proceda a exame de

corpo de delito e a quaisquer outros exames e perícias;5) Determinar a avaliação e identificação da coisa subtraída,

desviada , des tru ída ou dan if icada, ou da qua l houve indéb itaa p ro p r ia çã o ;

6) Proceder a buscas e apreensões, nos term os dos arts.172 a 184, e 185 a 189 (CF/88 exige-se ordem judicial);

7 ) Tom ar m ed idas necessárias destinadas à pro teção dete s te m u n h a s , p e r i to s o u d o o fe n d id o , q u a n d o c o a c to s o uameaçados de coação que lhes tolha a liberdade de depor, ou aindependência para a realização de perícias ou exames; e

8) R eprodução s im u lada dos fa tos, desde que esta nãocontrarie a moralidade ou a ordem pública, nem atente contra ahierarquia ou a d isciplina m ilitar.

d. Todas as demais medidas que visem a instrução e orientaçãodas inves tigações .

8. A U TU A Ç Ã OAutuação é a encadernação dos documentos gerados durante

o IPM, observando-se rigorosamente a ordem cronológica de suap rodução . É fe ita m e d ian te te rm o (e scr i tu ração ) d o escr ivãonom eado para o inquérito .

9. SIGILOO inquérito é sigiloso, portanto, só devem ter acesso aos autos

e outros documentos, seu encarregado, o escrivão, a autoridadedelegante e as pessoas d iretam ente envolvidas nas d iligências.

O Art. 16 do CPPM faculta ao encarregado do IPM permitir aoadvogado o acesso aos autos.

A Le i 8 .906/94 (E sta tu to da O AB ) au tor iza ao advogado oacesso aos APF e aos inquéritos, findos ou em andamento.

LC 80/94 (dispõe sobre a Defensoria Pública da União) tambémautoriza o acesso aos defensores.

O Art. 5º, Inciso XIII, da CF/88, prevê o livre exercício profissional.

10. IN CO M U NICA BILIDA DEA incomunicabilidade do indiciado preso (art. 17 CPPM) não

é mais permitida pela atual Constituição (art. 136, § 3º, IV, e art. 5º,LXIII), que garante ao preso a assistência de advogado (art. 89,III, Estatuto da OAB).

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– 2) DELEGADA (Encarregado do IPM ).d. O conceito de IPM (art. 9 º do CPPM):

Art. 9º. O Inquérito Polic ia l M ilitar é apuração sumária defa to, que, nos term os legais , configure crim e m ilitar, e de suaautoria . Tem o cará ter de instrução prov isória , cu ja fina lidadeprecípua é a de ministrar elementos necessários à propositura daação pena l.

3. SINDICÂNCIA X IPM

Sindicância IPM

Ação administrativa (interna) do Ação administrativa do Cmt OM Cmt OM para com a Justiça Militar

Instaurada para apuração de Instaurado quando há indícios transgressões, de direitos e etc. de crime

M enor re levância Maior relevância

Pode ser arquivada Não arquivamento

Portaria de Instauração (Cmt) Portaria de Instauração (encarregado IPM)

IG 10-11 CPPM

Escrivão (sindicante escala) Escrivão (autoridade delegante ou pelo encarregado)

Prazos e encarregados (posto) distintos

4. TERMOS DO IPMS ão os m esm os da s in d icânc ia (denu nc ian te , tes tem unha ,

acareação, precatória e etc);O s m o d e lo s u t i l iza d o s e m u m IP M sã o se m e lh a n te s a o s

u t i l i z a d o s e m u m a s in d ic â n c ia , ca p í tu lo X I d e s te C IG R A ,diferenciando-se do mesmo pelo fato de no lugar de sindicante éo encarregado do IPM e no lugar do sindicado é o indiciado.

Esses modelos encontram-se nos Formulários sobre InquéritoPolicial M ilitar, Auto de Prisão em Flagrante Delito e Sindicância- Vol I e II.

5. DESTINATÁRIO E INSTAURAÇÃOO destinatário do IPM é o M inistério Público M ilitar, a quem

compete, na forma da lei, promover a ação penal pública (art. 129C F ).

O IPM pode ser iniciado de várias formas, são elas :1) de ofício;2) por delegação ou determ inação;3) por requisição do M inistério Público;4) por decisão do STM;5) a requerimento da parte ofendida; e6) indício de crime apurado em sindicância.

6. MEDIDAS PRELIMINARESSão aquelas que devem ser adotadas no sentido de prender os

infratores, preservar as provas e todas as dem ais medidas quevisem facilitar a investigação crim inal.

O C PPM enum era as m ed idas pre lim inares no art. 12 . Ta lenumeração, no entanto, não deve ser entendida como “numerusclausus”, ou se ja de fin itiva e com ple ta , devendo a au toridadem ilitar (inclu indo o pessoal de serviço) que tom e conhecimentoou que presencie a prá tica de um delito m ilita r, adotar todasprovidências legítimas que estiverem ao seu alcance, ainda quenão previstas no CPPM.

7. FO RM AÇÃOA formação do inquérito se divide em duas fases, a primeira é

a legal e se constitu i na exped ição da porta ria da autoridadeinstaurando ou determinando a instauração do IPM e delegandosuas atribuições a um encarregado. A segunda, formal ou mate-r ia l, é a es tru tu ração e m au tos d e todo o p rocessado , comobservânc ia dos p roced im entos inves tiga tó r ios necessá r ios àelucidação dos fatos e de sua autoria.

E tapas de Form açãoa. Expedição da portaria por parte da autoridade policial militar

ou a delegação de competência a um encarregado;b. A nomeação de um escrivão;c. Adotar as medidas previstas no art. 13 do CPPM:

1) Tomar as medidas preliminares do art. 12, se ainda nãoo tiverem sido;

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11. HORÁRIO DOS ATOSO s a tos dos proced im entos do IPM devem ser p ra ticados

durante o horário de sete horas da manhã às seis horas da tarde,dos dias úte is. Pode-se ouvir depoim entos e proceder a outrasdiligências além desses horários ou em dias não úteis, quando foro caso de urgência, justificado pelo encarregado.

A cada quatro horas de oitiva ou inquirição, deve ser feitauma pausa de meia hora para descanso.

12. PRA ZO SO IPM deve se encerrar nos seguintes prazos (art. 20) :- 20 dias quando houver indiciado preso;- 40 dias quando não houver indiciado preso.A prorrogação desses prazos só é permitida na hipótese de

não haver indiciado preso, e pode ser:D e 20 d ias de fer ida pe la au to ridade de legante , m ed ian te

prév io requerim ento do encarregado;Expirado o prazo da prorrogação concedida pela autoridade

delegante, somente o Comandante da Força pode conceder outraprorrogação, desde que ha ja d ificu ldade insuperáve l.

A s p e r íc ia s e d i l ig ê n c ia s n ã o c o n c lu íd a s a té o f im d aprorrogação de 20 d ias, concedida pe la au toridade de legante ,deverão ser rem etidas posteriormente ao ju iz.

13. QUEM PODE SER ENCARREGADOO art. 15 do CPPM estabelece que o encarregado de IPM

deve ser, se possível, no m ín im o o fic ia l do posto de cap itão ,p o ré m n a d a im p e d e q u e o s te n e n te s se ja m d e s ig n a d o sencarregados de inquérito .

14. QUEM PODE SER ESCRIVÃOSe o indiciado for oficial o escrivão deverá ser um oficial, nos

demais casos um ST ou Sgt.

15. BUSCA E APREENSÃO DOMICILIARO Art. 176 do CPPM autoriza o encarregado de IPM determinar

busca domiciliar (revogado pelo Art. 5º, inciso XI). “A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo

pe ne tra r se m con se n t im e n to d o m o rad o r , sa lvo e m caso deflagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, duranteo dia, por determinação judicial”.

se en con tra m am eaçada s p o r g ra ve e im in en te in s ta b il ida deinsti tuc iona l, ou a ting idas por ca lam idade na tu ra l de g randesproporções. Será um conjunto de m edidas coercitivas, tom adaspelo Poder Púb lico .

D e aco rdo com a C F de 1988, a rt 136 , caput , som en te oPresidente da República, ouvidos o Conselho da República e oConselho de Defesa Nacional, poderá decretar o estado de defesa.

O decre to que institu ir o estado de defesa deverá conter otem po de duração, as áreas a serem abrangidas e as medidascoercitivas a vigorarem nos termos e lim ites da lei.

Após decretar o estado de defesa o Presidente a Repúblicadeverá submeter o ato, dentro de 24 horas, com a respectivajustificação , ao C ongresso N aciona l, que dec id irá po r m aior iaabsoluta; se o C ongresso estiver em recesso, será convocadoextraordinariamente, no prazo de 5 dias; a apreciação, por partedo Congresso, deverá ocorrer em 10 dias contados do recebimentodo decreto, devendo permanecer em funcionamento. Rejeitado odecreto, cessa im ediatamente o estado de defesa.

Podem vigorar, dentre outras, as seguintes medidas coercitivas:restrições ao direito de reunião; de sigilo de correspondência e decomunicação telegráfica e telefônica; ocupação e uso temporáriode bens e serviços públicos, nas hipóteses de calamidade pública,respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.

O estado de defesa pode perdurar por, no m áxim o, 30 dias,sendo prorrogável uma única vez, por igual período, se persistiremas razões que justificaram sua decretação.

d. Estado de sítio é a situação jurídica excepcional e emergencial,durante a qual determinadas garantias constitucionais aos direitosfundamentais ficam suspensas, de forma temporária e localizada,quando a ordem pública se vê ameaçada por situação de espe-c ia l g rav idade.

O estado de sítio tem origem nos países de direito positivo, eme sp e c ia l n a F ra n ça , e m 1 7 9 1 , q u a n d o u m d ec re to p re v iu apossib ilidade de sua decre tação, m as som ente para casos decerco por exércitos in im igos.

A CF de 1824 já previa o estado de sítio, sem , no entanto,utilizar a expressão; a CF de 1891 o previa, com emprego explícitoda expressão; a CF de 1934 regulou detalhadamente o institutopara o caso de guerra; a CF de 1937 o m anteve, incluindo ashipóteses de crises internas; a CF de 1946 restabeleceu o sistemade 1934; a CF de 1967 apresentou poucas modificações a essere sp e i to ; a C F d e 1 9 8 8 e l im in o u a s e x p re s sõ e s e s ta d o d e

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16. DETENÇÃO DO INDICIADOO a r t . 1 8 d o C P P M a u to r iz a o e n c a rre g a d o d o IP M ,

independentemente de flagrante delito, deter o indiciado por atétrin ta d ias, com unicando-se a de tenção a autoridade jud ic iá riacom petente . Esse prazo poderá ser prorrogado por m ais vinted ias pe lo C m t da R M , m ed ian te so l ic i tação fundam entada doe n ca rre g a d o .

Este dispositivo foi mitigado pelo art. 5º, inciso LXI, da CF:“Ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem

esc r ita e fu ndam en tad a de au to r ida de jud ic iá r ia com p e ten te ,salvo nos casos de transgressão m ilitar ou crim e propriam entemilitar, defin idos em lei.”

17. RELATÓRIO E SOLUÇÃOO IPM é encerrado com um minucioso relatório, no qual se

m e n c io n a rá a s d i l ig ê n c ia s fe i ta s , a s p e sso a s o u v id a s e o sresultados obtidos, procurando informar não só o dia, a hora e olocal do fato, assim como as circunstâncias do fato (como ocorreu,a m otivação do fa to , e tc.). Em conclusão, d irá se há in fraçãodiscip linar a punir ou ind ício de crim e, p ronunciando-se , nestaúltim a hipó tese, fundam entadam ente, pe la prisão preventiva.

Soluc ionando o IPM , a au toridade de legante hom ologa oudiscorda da conclusão. Qualquer que seja a solução dada, estanão será defin itiva, pois os autos têm que ser encaminhados à

Justiça M ilitar a quem caberá a decisão final.CAPÍTULO XIII - DEFESA DAS INSTITUIÇÕ ES E

D O ESTA D O D E D IREITO

1. SITUAÇÕES EXTRAO RDINÁRIASA in te rvenção federa l será decre tada em c ircunstâncias de

especial gravidade que interrompam o funcionamento norm al doEstado ou a execução da Justiça.

Os principais sistemas utilizados para enfrentar os períodos decrise po lítica , em que há am eaça à Ordem C onstituciona l, ouperigo de instabilidade instituc iona l são:

- Suspensão da Constitu ição;- Lei Marcial;- Estado de Defesa;- Estado de Sítio;- Suspensão do habeas corpus ; e- D itadura Constitucional.

a. Suspensão da Constituição é medida prevista na própriaC onstitu ição, para casos de guerra , e que tem por fina lidadeconcentrar todo poder nas mãos do Chefe de Estado, reduzindoa influência do Poder Legislativo.

A suspensão da Constituição tem suas origens na Constituiçãof ra n c e s a d e 1 7 9 9 , p ro m u lg a d a p o r N a p o le ã o B o n a p a r te ;aproxima-se da ditadura romana, utilizada em situações de graveperigo, durante as quais o poder era exercido, na época clássica,por um único magistrado, e, na República, por um ditador, nomeadopelos cônsules, por determ inação do Senado Rom ano.

Durante a vigência da CF de 1937, e até a CF de 1946, haviaa previsão no texto constitucional do estado de emergência , emcaso de guerra.

b. Lei m arcial é o estado de fato , em que a autoridade públicapode praticar todos os atos que for capaz de provar necessários,pe ra n te um T r ibuna l regu la r, pa ra m an te r ou res tabe lece r aordem , am eaçada por circunstância de especia l grav idade.

A proclamação da lei marcial é mera à população em geral, deq u e a fo rça m i l i ta r p o d e rá se r e m p re g a d a p a ra m a n te r o urestabelecer a ordem, caso ameaçada, não tendo qualquer efeitoju r íd ico .

c. O estado de defesa é a situação jurídica excepcional eemergencial, decretada quando a ordem pública ou a paz social

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em ergência e m edidas de em ergência.De acordo com a CF, art 137, caput, somente o Presidente da

República poderá decretar o estado de sítio, por solicitação aoC on gresso N a c io na l, o u v ido s o C on se lho d a R ep úb l ica e oConse lho de Defesa Nacional.

O Congresso Nacional poderá autorizar a decretação do estadode sítio nos casos de: comoção grave de repercussão nacional ouoco rrê nc ia de fa tos q ue co m p ro ve m a ine ficá c ia d e m e d idatom ada durante estado de defesa; ou declaração de guerra ouresposta a agressão ou resposta à agressão armada estrangeira.

A d e c isã o d o C o ng re sso N a c io n a l , a o ap re c ia r o p e d id ofu n d a m e n ta d o d o P re s id e n te d a R e p ú b l ica , a p ro va n d o adecretação ou prorrogação do estado de sítio, deverá ser tomadapor quorum qualificado de m aioria absoluta.

O decreto do estado de sítio deverá indicar o tempo de duração;as normas necessárias a execução e as garantias constitucionaisque ficaram suspensas. Depois de publicado, deverá o Presidenteda República designar o executor das medidas específicas e asáreas abrang idas.

N os casos de decre tação de estado de sítio , por com oçãograve de rep e rcução n ac io na l , o u oco rrê nc ia de fa tos q uecomprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado dedefesa, a decretação não poderá ser superior a 30 d ias, nempro rroga do , de cada ve z , po r p razo supe r io r. N os casos dedeclaração de estado de guerra ou resposta à agressão armadaestrangeira poderá ser decretado estado de sítio por todo o tempoque perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira.

A lim itação temporal encontra justificativa no fato de que, seperdurasse indefinidamente o estado de sítio, haveria supressãodas garantias fundam entais, e não mera suspensão.

Em re lação ao local, em bora haja discussões a respeito, nadoutrina, a m elhor posição é a que adm ite a possib ilidade dedecretação do estado de sítio em todo o território nacional, poisp o d e m o c o r re r e v e n to s q u e ju s t i f iq u e m a m e d id a ,sim ultaneam ente, em todo país.

De acordo com art 139 da CF, as seguintes medidas poderãoser tomadas contra as pessoas, na vigência do estado de sítio:obrigação de perm anência em localidade determinada; detençãoem edifício não destinado a acusados ou condenados por crimecomum; restrições relativas a inviolabilidade da correspondência,ao s ig ilo das com unicações, à p restação de in fo rm ações e aliberdade de imprensa, radiofusão e televisão, na form a da lei;suspensão d a l ibe rd ade de re un iã o ; b usca e a p ree nsão em

necessidades de Inteligência das Unidades, dependendo do seuescalão e da área sob sua responsabilidade.

O s fa to res pr im ord ia is para esse tipo de operação são osseguintes: a natureza das F Adv, a população e o terreno

A natureza das F Adv é a com preensão das possib ilidadesdesta força, tais com: promover distúrbios em áreas urbanas ourural, agravar malefícios de calamidades públicas, invadir e ocuparáreas e instalações públicas, bloquear vias, promover greves emserv iços essencia is , p rom over o narco trá fico e o contrabando,praticar atos de terrorismo e de sabotagem, executar ações deguerrilha urbana ou rura l.

Dessa forma é necessário a obtenção de dados relativos aoseu modus operandi , área de atuação, organização, apoios, bemc o m o , a q u e le s re la c io n a d o s à s o p e ra çõ e s d e In te l ig ê n c iaa d v e rsa s e s u a s a ç õ e s d e sa b o ta g e m , d e p ro p a g a n d a , d eterrorism o, de espionagem e de desinform ação.

Em relação às F Adv, podem ser exemplificadas algumas dasn ecess id ad es d e In te l igê nc ia , ta is com o : es tru tu ra o rgâ n ica ,re lações e grau de aceitação da população, atividades políticase psicológicas, recursos econômicos, técnicas de recrutam ento,características m ilitares, apoios internos e externos, identificaçãode líderes e apoio da mídia.

C om o d ito an te rio rm en te a popu lação cons titu i-se no fa to rprimordial para a execução da atividade de Inteligência, pois ascaracterísticas da população afetam o planejamento e a execuçãodas operações m ilitares, a população é uma importante fonte dedados , tan to o gove rno com o as F A dv buscam o apo io dapopulação, as F Adv dependem da população para o atendimentode suas necessidades de efetivos, suprim entos e obtenção ded a d o s .

Em relação ao terreno, somente o seu completo conhecimentopropiciará as nossas forças, as necessárias condições de êxitofrente à F Adv.

O s d ad os re la t ivos ao te r re no , se ja u rba no o u ru ra l, sãoc o n t in u a m e n te re u n id o s e re g is tra d o s ; e o p o r tu n a m e n te ,d i fu nd id os ao s esca lõ es in te re ssad os . P od em os exem p l if ica ra lgum as necessidades de Inte ligência : povoados e insta laçõesimportantes, localização de áreas sensíveis, rodovias, estradas ecam inhos, áreas favoráveis a atuação das F Adv, deslocamentode tropas a pé e m otorizadas, possib ilidade de iso lam ento daá rea , in f luênc ia dos aspec tos m e teo ro lóg icos , loca l ização devaus, pontes e pontos sensíveis e a capacidade de aeroportos ecam pos de pouso.

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d om ic í l io , in te rve nçã o n as em pre sa s d e se rv iço s p úb l ico s erequis ição de bens.

O acompanhamento e a fiscalização da execução das medidasreferentes ao estado de defesa e ao estado de sítio são efetuadospor um a comissão composta de cinco parlam entares, designadapelo congresso nacional, ouvidos os líderes partidários.

O Presidente da República, os agentes executores do estadode sítio respondem civil e crim inalm ente pelos ilícitos cometidosdurante o período de suspensão das garantias fundamentais.

C essado o estado de de fesa ou estado de sítio , cessarãotam bém seus e fe itos ; as m ed idas ado tadas em sua v igênciad e ve rã o s e r re la ta d a s p e lo P re s id e n te d a R e p ú b l ic a , e mm ensagem ao Congresso Nacional, especificando e justificandoas providências adotadas, com re lação nominal dos atingidos eind icações das restrições aplicadas.

2. FORÇAS ADVERSASAs Forças Adversas são segm entos autônomos ou infiltrados

em movimentos sociais, entidades, instituições e/ou organizaçõesnão-governamentais, que comprometem a ordem pública ou atémesmo a ordem interna do país, utilizando procedimentos ilegais.

Os componentes das Forças Adversas são seus agentes, quepodem ser caracterizados por suas atuações individuais ou porsuas a tuações co le tivas. Os agentes, com o indiv íduos, podemser divididos em duas grandes categorias, segundo seu grau deenvolvimento com a F Adv. A primeira categoria é a dos militantes,elementos nitidamente ligados à F Adv e altamente comprometidoscom e la . A segunda ca tego r ia é a dos auxil ia res , e lem en tosa p a re n te m e n te d e s v in cu la d o s d a F A d v , m a s q u e co m e lac o la b o ra m , p ro p a g a n d o s u a in f lu ê n c ia , p e rm i t in d o su asob rev ivênc ia , m asca rando suas a tiv idades , p ro tegendo seusm ilitantes e d ifundindo sua propaganda.

2.1 PROCESSOS EMPREGADOS PELAS FORÇAS ADVERSASEntende-se por processos as formas de atuação empregadas

pelas F Adv. Os processos aqui apresentados englobam todos ostipos de atuação das F Adv, desde os mais simples até os maiscomplexos. Inclui-se nesse campo ações que dentro do contextode um m ov im en to revo luc ioná r io vão da desobed iênc ia c iv i l ,passando pela subversão da ordem e chegando à luta armada.

O perfeito conhecimento dos processos e das atividades come le s re la c io na do s é fu n da m e n ta l p a ra q ue se id e n t if iq ue a sca u s a s , co n se q ü ê n c ia s e o b je t iv o s d e d e te rm in a d a s a ç õ e s ,

distinguindo a ação ilegal da F Adv das legítimas manifestaçõese anseios da população.

O s p rocessos, ou fo rm as de a tuação, ca rac ter izam -se po rações que podem ser destru tivas ou constru tivas. Ao m esm otem po a lgum as F Adv conduzem seus p rocessos sob re um alinha tênue, que se apoia em aspirações populares, legítimas ouartificiais e oscila entre a legalidade e a ilegalidade.O s p ro ce sso s m a is usad o s pe las F A d v são o a l ic ia m en to ,in fi ltração, ag itação e p ropaganda , a tiv idades po líticas, apo ioexterno, h ierarquias parale las e operações m ilitares.

2.2 A INTELIGÊNCIA NA DEFESA INTERNAAs forças que executam as Operações de Defesa Interna (Op

D e f In t) s e m d is p o r d e c o n h e c im e n to s o p o r tu n o s e ú te isdesperdiçam tempo, material e o esforço executado em pacificardeterm inada área.

Os conhecimentos de Inte ligência produzidos, são de grandeim p o r tâ n c ia p a ra o s c o m a n d a n te s d e q u a lq u e r n íve l . T a lim portância decorre do fato de que a ativ idade de Inte ligênciae s tá p re s e n te ta n to n a s a çõ e s e m e d id a s p re v e n t iv a s ,acom panhando a atuação de segm entos que reúnem potencia lpo tencia l para transform ar-se em F Adv, quanto nas ações em e d id a s o p e ra t iv a s , p ro p o rc io n a n d o o a s se s s o ra m e n toadequado ao com andante, para a tom ada da decisão.

Uma completa compreensão e um perfeito conhecim ento dascausa da s ituação em curso são essencia is à condução dasações, particularmente para o escalão responsável pela execuçãodas medidas operativas, sendo indispensável para o cumprimentoda A tiv ida de de In te l igênc ia , de fo rm a pe rm anen te v isandop rop o rc iona r aos com andan tesos conhec im en tos necessá r iossobre a ação das F Adv.

2.3 FATORES PRIMORDIAIS PARA A INTELIGÊNCIAN as Ações de D efesa In te rna, os d iversos escalões devem

conhecer fundamentalmente a sua área de responsabilidade nosseus aspectos fisiográficos, políticos, econômicos e psicossociais,acrescidos da com pleta identificação das F Adv que atuam naárea. Em conseqüência, os dados e os conhecimentos a seremreunidos devem re ferir-se às F Adv e aos m eios onde essasforças são em pregadas (população e terreno, particu larm ente).

A execução da Atividade de Inte ligência é condicionada pord ive rsos fa to res pecu lia res às Ações de D e fesa In te rna , queass ina la rão e d e fin irão com p r io r idade , a m a io r pa rce la das

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3. ESTRUTURA DEMOCRÁTICA DA REPÚBLICA FEDERATIVADO BRASIL

E n te n d e -s e p o r E s ta d o , n a c o n ce p ç ã o c lá s s ic a , u mordenamento jurídico geral e centralizado de poderes. É a síntesedos poderes soberanos.

O Estado é constituído pelos seguintes elementos: a) território,po rção geog rá fica onde exe rce sua sobe ran ia ; b ) popu lação,c o n ju n to d e s e re s h u m a n o s co n v iv e n d o e m c o m u n id a d ehistoricamente estabelecida e definida; e c) poder, que consistena capacidade, legalm ente conferida à autoridade pública, paraque cumpra e faça cumprir as normas statais.

A soberan ia do E stado cons is te em que não se su je ita anenhum outro ordenamento jurídico que não seja o seu próprio.Significa que, por exemplo, uma ordem judicial prolatada em paísestrangeiro não vincula qualquer outro Estado a seu cumprimento.Soberano é, assim, o Estado que pode editar seu direito, no maisalto grau, ou seja, sua Constituição.

Com a Proclamação da República, passou o Brasil a ser umaFederação, com a transform ação das P rovíncias em Estados,que gozavam de autonomia; a CF de 1891 adotou o modelo defederalism o dualista. As Constitu ições posteriores deram ênfaseao papel da União, pela adoção do modelo federalista cooperativo,que fo i levado a seu áp ice pe la C F de 1967 , que ado tou ochamado federalismo de integração. A CF de 1988, Art 1, dispõeque o Brasil é uma República Federativa.

O B ra s i l é u m E s ta d o F e d e ra l , p o is é co n s t i tu íd o p o rc o le t iv id a d e s p ú b l ic a s (E s ta d o s F e d e ra d o s ) , d o ta d o s d eautonom ia po lít ico-constituc iona l,sendo rep resentados por umórgão cameral (Senado), que assegura sua participação junto aoP o de r C e n tra l . A e s tru tu ra fed e ra tiva é co ns t i tu c io na lm en tegarantida, como norma absolutamente estável (cláusula pétrea).

A CF de 1988 substituiu o federalismo de integração da Cartaante rio r, res tabe lecendo o fede ra l ism o coope ra tivo , m ed ian teu m s is te m a d e re p a r t içã o d e c o m p e tê n c ia s , q u e v is a a ores tabe lec im en to do equ ilíb rio das re lações po lít icas en tre oPoder Central e os Estados federados. Essa mudança de modelopermite afirmar que a CF de 1988 conferiu feição mais nitidamentefederalista ao Brasil

A estrutura D em ocrá tica da R epúb lica Federa tiva do B ras ilestá bem fundam entada na Constituição Federal de 1988. Estám ateria lizada, principalm ente, em seu títu lo I – Dos Princíp iosFundamentais – ( Arts 1º a 4º).

CAPÍTULO XIV - CO NTINÊNCIA DA G UARDA DOQ U A R T E L

1. CONTINÊNCIA DA GUARDA DO QUARTEL À AUTORIDADEa. Procedim ento para a recepção

1) A recepção pela guarda do quartel à autoridade visitanteou inspecionadora é, normalmente, a prim eira atividade realizada ,exceto quando precedida por escolta, guarda de honra e salva, seh o u ve re m .

Terão direito à continência da guarda form ada as autoridadesenum eradas a seguir:

- Presidente da República;- V ice-Presidente da Repúb lica;- P re s id e n te d o S e n a d o F e d e ra l , d a C â m a ra d o s

Deputados e do Suprem o Tribunal Federal;- Ministros de Estado;- G ove rnado res de E s tado e do D is tr i to Fede ra l, nos

respectivos territórios, ou em qualquer parte do País em visita decaráter ofic ia l;

- Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica;- M inistros do Superior Tribunal M ilitar, inclusive os civis;- O ficia is-Generais e Oficia is-Superiores da ativa;- Comandante, Chefe ou Diretor da OM, qualquer que seja

o seu posto;- O ficia is-Generais e Oficia is Superiores das Forças Ar-

m adas das Nações Estrange iras, quando un ifo rm izados.- As autoridades civ is estrange iras, correspondentes às

nacionais supramencionadas, quando em visita de caráter oficial,apesar de não ser previsto no R 2, no entanto, por terem direito àshonras m ilita res e à continência da tropa, deverá , tam bém , aguarda do quarte l prestar-lhes continência.

2) O procedimento a adotar para a recepção à autoridade éo abaixo descrito :

a) A guarda do quartel formará em uma fileira, no interiordo quartel, logo após o portão das armas, dando a direita para adireção de onde vem a autoridade (Fig 3); poderá, ainda, formarantes do portão das armas, quando a instalação do aquartelamentoassim o ex ig ir: O c la rim ou co rne te iro p recedendo o C m t daguarda do quarte l. A Banda de M úsica poderá, eventualm ente,participar, a critério do Cmt da OM, posicionando-se no local mais

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P R E Â M B U L O

N ó s , re p re se n ta n te s d o p o v o b ra s i le i ro , re u n id o s e mA ss e m b lé ia N a c io n a l C o n s t i tu in te p a ra in s t i tu i r u m E s ta d oD e m ocrá tico , d es tinado a a sseg u ra r o exe rc íc io do s d ire itossocia is e individuais, a liberdade, a segurança, o bem -estar, odesenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremosde uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundadan a h a rm o n ia s o c ia l e co m p ro m e tid a , n a o rd e m in te rn a ein te rn a c io n a l , c o m a so lu çã o p a c í f ic a d a s c o n tro v é rs ia s ,p ro m u lg a m o s , s o b a p ro te ç ã o d e D e u s , a se g u in teC ON STITU IÇÃO DA R EPÚ BLIC A FEDER ATIVA D O BR ASIL .

TÍTULO I

Dos Princípios Fundam entaisArt. 1º A República Federativa do Brasil, form ada pela união

ind isso lúve l do s E s tados e M un ic íp ios e do D is tr i to Fede ra l,co n s t i tu i -se e m E s tad o D e m o crá t ico de D ire i to e te m co m ofu n d a m e n to s :

I - a soberania;II - a cidadaniaIII - a dignidade da pessoa humana;IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;V - o pluralismo político.

Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exercepor m eio de representantes e leitos ou d iretam ente, nos term osdesta C ons titu ição.

Art. 2º São Poderes da Un ião, independentes e harm ônicosentre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

A r t . 3 º C o n s t i tu e m o b je t iv o s fu n d a m e n ta is d a R e p ú b l ic aFederativa do Brasil:

I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;II - garantir o desenvolvimento nacional;III - erradicar a pobreza e a m arginalização e reduzir as

desigua ldades socia is e reg ionais ;IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem,

raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.Art. 4 º A R epúb lica Federa tiva do B ras il rege-se nas suas

relações in te rnaciona is pe los segu in tes princíp ios:I - independência nacional;II - prevalência dos direitos humanos;

III - autodeterminação dos povos;IV - não-intervenção;V - igualdade entre os Estados;VI - defesa da paz;VII - solução pacífica dos conflitos;VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;IX - coo p e ra çã o e n tre o s p o vo s p a ra o p ro g re sso d a

h u m a n id a d e ;X - concessão de asilo político.

Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará ain tegração econôm ica, po lítica, soc ia l e cultura l dos povos daAmérica Latina, visando à formação de uma comunidade latino-am ericana de nações.

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a d e q u a d o .

Fig 1 - Guarda do quartel logo após o portão das armas

b) O Cmt (Ch ou Dir) da OM e o oficial de dia se posicionarãocom a frente voltada para a direção de onde vem a autoridade. OCmt (Ch ou Dir) a 3 passos após o último soldado da guarda doquartel e o oficial de dia a um passo à esquerda e a um passo àretaguarda do Cmt (Ch ou Dir) (Fig 1 e 2).

c) Quando em um aquarte lam ento existir m ais de um asede de OM, seus Comandantes deverão comparecer à recepçãoda autoridade. O Cmt (Ch ou Dir) mais antigo deverá receber aautoridade, devendo, os demais comandantes, formar à retaguardae à direita do Cmt mais antigo, no mesmo alinhamento do oficialde dia. Em alguns casos a autoridade poderá dispensar a presençados Cmt das OM que não serão visitadas.

d) Se presentes, também, oficiais-generais da cadeia dec o m a n d o d a O M v is i ta d a , e s te s d e v e rã o p o s ic io n a r -se àretaguarda e à direita do Cmt da OM, ou, quando for o caso, àdireita dos Cmt de outras OM sediadas no mesmo aquartelamento.

3) Serão assinalados no solo, de forma discreta (Fig 2):- o loca l on de deve rá pa ra r a v ia tu ra que con duz a

a u to r id a d e ;- o loca l ond e es ta m esm a au to r ida de pe rm a nece rá ,

enquanto lhe for prestada a continência da guarda do quartel;

acam pam ento, estande de tiro, g inásio de esportes, cam po defutebol, etc), a critério do Cmt da OM, poderá entrar em forma,nesse local, uma guarda específica para recepcioná-la.

Quando a autoridade, em situações especiais, passar pelaguarda do quartel embarcada em viatura, esta última prestará acontinência regulamentar quando da aproximação da autoridade,sem a execução do toque indicativo e do exórdio correspondente.A autoridade responderá a continência do interior da viatura. Paraisso deverá ser feita uma coordenação prévia entre a autoridadevisitante e o Cmt OM.

Quando uma ou mais autoridades entrarem numa OM parauma atividade social (jantar ou palestra, por exemplo), o Cmt daO M , se au tor izado pe la au to ridade v is itan te , poderá consti tu irum a ala de m ilita res, a ser posic ionada no acesso à entradaprincipal do salão ou auditório, a fim de recepcionar as autoridadesconvidadas para o evento (Fig 4). Neste caso, em coordenaçãoprévia en tre a m aior au to ridade v is itan te e o C m t O M , serãoexecutados ou d ispensados os toques correspondentes.

Fig 4 - Ala de militares

d. Apresentações após a revista à guarda do quartelApós a revista, o Cmt (Ch ou Dir) da OM e o oficial de dia

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- os locais onde se postarão o Cmt (Ch ou Dir) da OM e ooficial de dia;

- os locais dos Of Gen da cadeia de Cmdo e dos Cmt outrasOM, sediadas no mesmo aquartelamento, se for o caso;

- o local onde se posicionará a guarda do quartel.

Fig 2 - Dispositivo para recepção da autoridade

b. Continência da Guarda do QuartelA continência da guarda do quartel, normalmente, obedecerá

à seqüência a seguir:1 ) Tão logo a au toridade desem barque da viatu ra que a

conduz, ou no momento em que chegue ao quartel e ocupe o localassinalado para o recebimento da continência da guarda, o seucom andante comandará, à voz: “GUARDA, SENTIDO!, OMBRO-A R M A !” .

2 ) O cornete iro ou c la rim tocará o ind ica tivo do posto efunção daque la au to r idade, sem qua lquer com ando à voz docom andante da guarda.

3 ) C aso a au to ridade se ja o fic ia l-gene ra l, após o toqueindicativo do posto e função, o comandante da guarda comandará,à voz: “APRESENTAR-ARMA!, OLHAR À DIREITA!”, sendo entãoexecutado o exórdio, pela banda, fanfarra, ou a marcha batidapelo corneteiro ou clarim, sem necessidade de qualquer comandoà voz (Fig 3).

4) A autoridade, ocupando o local demarcado, responde àcontinência da guarda no início do exórdio (ou marcha batida); osacom panhan tes se pos ic ionam à re tagua rda da au to r idade efazem a continência individual, vo ltados para e la.

5) Ao término do exórdio, a autoridade desfará a continência

(se militar), e, no m om ento que precede a revista à guarda doquartel, poderá fazer, se desejar, breve saudação à guarda , ouproferir o grito de guerra previsto nas NGA da OM (ou do escalãosuperior), ou outro pré-estabelecido pela autoridade visitante e aser respondido em conjunto pela guarda.

6) A fim de não deixar a autoridade, ou a própria guarda doquartel, em situação de constrangimento sem saber como proceder,é desejável que haja um a coordenação entre a assessoria daautoridade visitante e o Cmt da OM com vistas à defin ição dasaudação (ou não) e a respos ta a ser dada pe la guarda . Ainiciativa da saudação deve ser sem pre da autoridade visitante .

7) Durante a revista a autoridade deve passar pela guardasilenciosam ente e, se m ilitar, sem prestar a continência (Fig. 3).

8) Após a autoridade passar em revista a guarda, seguir-se-ã o a s a p re s e n ta ç õ e s d o C m t d a O M e d o o f ic ia l d e d ia ,oportunidade em que o Cmt da guarda do quartel comandará, àvoz: “O LH AR FR EN TE!, O M BR O -AR M A!, D ESC AN SAR -AR M A!DESCANSAR!” (apenas os dois últimos no caso de oficial supe-rio r).

Fig 3 - Autoridade em revista à guarda do quartel.

c. Situações especiaisQuando um a autoridade deslocar-se d iretam ente para um

loca l d ife ren te daque le em que no rm a lm en te se posic iona aguarda do quarte l (por exem plo: cam po de instrução, área de

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a presen ta r-se -ã o , su ce ss ivam en te , à a u to r id a de v is itan te o uinspe c ion ad o ra , no s se g u in tes te rm os : (e xe m p lo ) “TE N C E LR O D R IG U E S , C M T D O 5 º G R U P O D E A R T IL H A R IA D EC A M P A N H A A U T O P R O P U L S A D O , G R U P O S A L O M Ã O D AROCHA”; “2º TEN JONIR, OFICIAL DE DIA AO 5º GRUPO DEA R T IL H A R IA D E C A M P A N H A A U T O P R O P U LS A D O , G R U P OSALOMÃO DA ROCHA”. O oficial de dia não deve informar se oserviço está ou não com alteração (Fig 5).

Fig 5 - Apresentação do Cmt da OM à autoridade

A autoridade cumprimentará, inicialmente, o Cmt anfitrião eo oficial de dia. Posteriormente, cumprimentará os Cmt de outrasOM sediadas no m esm o aquarte lam ento, e os ofic ia is-generaisda cadeia de comando, se houver.

Quando uma autoridade chegar a uma OM, já acompanhadado seu com andante , cabe ao o fic ia l de d ia recepcioná- la nointerior do aquartelamento, permanecendo o comandante da OMa um passo à esquerda e um passo à retaguarda da autoridade.

Terminadas estas apresentações, o Cmt (Ch ou Dir) da OMconduzirá a autoridade visitante ou inspecionadora e sua comitivaao gabinete do com ando (ou PC), ou ao local de onde aquelaautoridade assistirá à execução do evento inicia l program ado.

e. Observações geraisAo chegarem à O M , sucessivam ente , várias au to ridades

que fazem jus às honras regulamentares prestadas pela guardado quartel, e caso não haja autoridade superior presente, essasse rão an unc iad as pe los toq ues e exó rd ios co rre spo nde n te s .Q u a n d o p re se n te a u to r id a d e su p e r io r , a g u a rd a d o q u a r te lexecutará apenas a continência às demais autoridades, com oscomandos a voz, sem a execução de toques e exórdios .

No período compreendido entre o arriar da Bandeira Nacionale o toque de a lvorada do d ia seguinte, a guarda não formará,exceto para prestar continência à Bandeira N acional, ao H inoNacional, ao Presidente da República, às bandeiras e hinos de

197 200

Fig. 7 - Continência da guarda do quartel, na saída da autoridade.CAPÍTULO XV - CERIM ONIAL MILITAR DO

E X É R C IT O

VA D E-M ÉC U M N º 10

C A P ÍT U L O I

IN TR O D U Ç Ã O

1. FINALIDADEO p resen te vade -m écum ressa l ta , de fo rm a ab ra ng en te e

s im ples, as p rinc ipa is “ idé ias-fo rça” re fe ren tes aos VALO R ES,D E V ER E S E É TIC A M IL ITA R E S , v isando a con tribu ir para ocontinuado aprim oram ento das virtudes m ilita res.

2. REFERÊNCIAS- Constitu ição da República- Estatuto dos M ilitares (E1-80)- Missão do Exército (SIPLEX – 1)- Regulamento D iscip linar do Exército (R4)- Liderança Militar (IP 20-10)

3. GENERALIDADESa. A pro fissão m ilita r caracter iza-se por ex ig ir do ind iv íduo

inúmeros sacrifícios, inclusive o da própria vida em benefício daP á tr ia .

Esta peculiaridade dos m ilitares os conduz a valorizar certosprincíp ios que lhes são im prescindíveis.

Valores, Deveres e Ética Militares são conceitos indissociáveis,co n ve rg e n te s e q u e se co m p le m e n ta m p a ra a o b te n çã o d eob je tivos ind ividuais e institucionais .

b . A S G E x , co m o ó rg ã o d e a sse sso ra m e n to d o C m t E x ,encarregada, dentre outras m issões, da concessão de medalhase do ce r im on ia l m il ita r do E xérc ito , sentiu a necess idade deelaborar o presente vade-mécum, pois Valores, Deveres e ÉticaMilitares são os fatores mais relevantes na avaliação das propostasd e co nce ssã o da s ho n ra r ia s e o s g ra n de s m o t iva d o re s da sso len idades cív ico - m il ita res, em especia l do seu cer im on ia lm il i ta r .

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outras nações e à tropa formada, quando comandada por oficial.E nquanto a Bande ira N aciona l pe rm anecer has teada à no ite ,estando devidam ente iluminada, a guarda do quartel prestará acontinência norm alm ente, com o se de d ia estivesse.

Com a fina lidade de fac ilita r as honras regu lam entares aserem prestadas às várias autoridades que chegam à OM , porocasião de solenidade, poderão ser previstos, de acordo com aordem de precedência dessas autoridades, horários diferenciadospara suas chegadas ao aquarte lam ento.

A s a u to r id a d e s , n o rm a lm e n te , s ã o c o n d u z id a s p a ra ogabinete do comando ou para um local de destaque previamented e s ig n a d o , on d e a g u a rd a rã o o m o m e n to d e d ir ig i re m -se a opalanque para o in ício da solenidade.

As visitas ou inspeções, sem aviso prévio da autoridade, àOM, não implicam na alteração da sua rotina de trabalho. Ao serinformado da presença da autoridade na Organização, o Cmt (Chou Dir) vai ao seu encontro, apresenta-se e a acompanha durantea sua perm anência.

A insígnia da autoridade é hasteada quando da sua chegadaà OM e arriada logo após a sua retirada. Quando presentes váriasautoridades com direito à insígnia, apenas a da maior autoridadee a do Cmt da OM serão hasteadas.

2. DESPEDIDA DE AUTORIDADEContinência da guarda do quartel

Quando da saída de uma autoridade militar ou civil superiorao comandante da OM ( e que tenha direito à continência daguarda ), o Cmt (Ch ou Dir) da OM deverá posicionar-se dentro doquarte l, à esquerda e um passo à retaguarda do local onde aautoridade receberá a continência da guarda, acom panhando-apor ocasião da revista (Fig 6 e 7).

Neste momento, o Cmt da guarda comanda, à voz: “GUARDA,SEN TIDO!” (e “SEN TIDO! OM BRO-AR M A!”, se for o fic ia l supe-rior), após o que o corneteiro ou clarim toca o indicativo do postoe fu n çã o d a a u to r id a d e , s e m q u a lq u e r co m a n d o à v o z d ocom andante da guarda.

Se a autoridade for oficial-general (ou civil com precedênciasemelhante), após o toque indicativo, o Cmt da guarda comanda,à voz: “GUARDA, APRESENTAR-ARMA! OLHAR À DIREITA! E oco rne te iro , o c la r im , a banda ou a fa n fa rra toca o “exó rd io ”co rrespondente àque la au tor idade.

No mom ento que precede a revista à guarda do quartel aautoridade poderá fazer, se desejar, breve saudação à guarda,

sem elhante ao que fo i executado quando de sua chegada aoa q ua r te la m e n to .

Durante a revista, a guarda deverá encarar a autoridade eacompanhá-la, com a vista, até estar totalmente voltada para àesquerda. A autoridade passará pela guarda silenciosam ente esem prestar a continência.

A guarda do quartel só desfaz a continência depois que aautoridade ultrapassá-la, seja em viatura, seja a pé e, neste caso,somente quando a autoridade embarcar na viatura que a conduz.O Cmt da guarda comanda, à voz: “OLHAR FRENTE!”, “OMBRO-ARM A!”, “D ESCANSAR-ARM A” e “DESCANSAR !”. A critério daautoridade e em situações excepcionais, a continência da guardado quartel, na sua saída, poderá ser dispensada.

Fig 6 - Dispositivo para a continência da guarda do quartel, na saída daautoridade

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c. Esse documento, por ser didático e de fácil entendimento,deve ser utilizado também como subsídio para os comandantesde OM, em suas alocuções nas solenidades e formaturas diárias,e em outras instruções voltadas para a área afetiva.

A C A R R E IR A M IL IT A R

“A c a r re i ra m i l i ta r n ã o é u m a a t iv id a d e in e s p e c í f ica edescartável, um simples emprego, uma ocupação, mas um ofícioabsorvente e exclusivista, que nos condiciona e autolim ita até ofim. Ela não nos exige as horas de trabalho da lei, mas todas ashoras da vida, nos impondo também nossos destinos. A farda nãoé uma veste, que se despe com facilidade e até com indiferença,mas uma outra pele, que adere à própria alma, irreversivelmentepara sem pre”.

C A P ÍT U L O 2

V A L O R E S M IL IT A R E S

A s In s t i tu iç õ e s M i l i ta re s p o s su e m re fe re n c ia is f ixo s ,fundam entos im utáveis e universais. São os valores m ilitares.

As m anifestações essencia is dos valores m ilitares são:

cam aradagem entre seus in tegrantes.- Exteriorizar esse valor por meio de: canções m ilitares, gritos

de guerra e lemas evocativos; uso de distintivos e condecoraçõesreg u lam en ta res ; ir re tocáve l ap re sen tação e , em e spec ia l, doculto aos valores e às tradições de sua Organização.

”Não pergunte se somos capazes, dê-nos a m issão!”(Exem plode lema de um Pelotão)

A P R IM O R A M E N T O T É C N IC O -P R O F IS S IO N A L

- Um exército moderno, operacional e eficiente exige de seusintegrantes, cada vez mais, uma elevada capacitação profissional.

- O m il i ta r , por in ic ia t iva p róp r ia ou cum prindo p rog ram asinstitucionais, deve buscar seu continuado aprimoramento técnico-p ro f iss io n a l .

- Esse aprim oramento é obtido mediante:. grande dedicação pessoal nos cursos, estágios e instruções

(vontade de aprender);. estudos e leituras diárias sobre assuntos diversos de inter-

esse pro fiss iona l (au to -aperfe içoam ento);. m anutenção da capacitação física;. em penho no exercício d iário de sua função (desem penho

fun c io na l) .

”Por mais que evoluam a arte da guerra, a tecnologia dasarmas e a sofisticação dos equipamentos, a eficácia de um

exército dependerá, cada vez mais, de seus recursoshum anos. Soldados adestrados, m otivados e bem liderados

continuarão sendo o fator decisivo para a vitória.”

Há coisas na vida que foram feitas mais para serem sentidasdo que explicadas.

Por exem plo: ser soldado.Pode-se pergunta r:

“Que tipo de estímulo o leva a entregar-se aos sacrifícios sem acontrapartida de m aior recom pensa senão sentir-se realizado

com a m issão bem comprida?”Ou então:

“Que o leva a saltar de pára-quedas, escalar montanhas,embrenhar-se na selva e na caatinga, cruzar os pantanais,

vadear os rios e atravessar os pampas, indo a toda parte que aPátria lhe ordenar, sem reclamar de nada?”

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Esses valores influenciam, de forma consciente ou inconsciente,o com portam ento e, em particu lar, a conduta pessoal de cadaintegrante da Institu ição.

A eficiência, a eficácia e m esm o a sobrevivência das ForçasArmadas decorrem de um fervoroso culto a tais valores.

P A T R IO T IS M O

- Amar a Pátria e defender a sua:. soberania;. in tegridade territoria l;. unidade nacional;. paz social.

- Cumprir, com vontade inabalável:. o dever militar;. o solene juramento de fidelidade à Pátria até com o “sacrifício

da própria vida”.- Ter um ideal no coração:

”servir à Pátria”.

” Brasil acima de tudo!”(Lema da Bda Inf Pqdt)

C I V I S M O

- Cultuar:. os Sím bolos Nacionais;. os valores e tradições históricas;. a H istória-Pátria, em especial a m ilitar;. os heróis nacionais e os chefes m ilitares do passado.

- Exteriorizar esse sentim ento: partic ipando, com entusiasmo,das solenidades cívico-militares; comemorando as datas históricas;cultuando os nossos patronos e heróis; preservando a mem óriam ilita r e , sem pre que oportuno, fazendo apo log ia aos va lo resc ív icos .

- O s m il ita res devem constitu ir um im portan te fa to r para adissem inação do civism o no seio da sociedade brasile ira.

”Recebo o sabre de Caxias como o próprio símbolo da honram ilitar”(C om prom isso do Cadete da AM AN)

FÉ N A M IS SÃ O D O EXÉ R C ITO

- Amar o Exército.- Ter fé na sua nobre missão de:

. defender a Pátria;

. garantir os poderes constitucionais, a lei e a ordem;

. cooperar com o desenvolvimento nacional e a defesa civil;

. partic ipar de operações internacionais.

”O Exército do presente é o mesmo povo em armas dopassado:o braço forte que garante a soberaniaa mão amiga

que am para nos m om entos difíceis.”

A M O R À P R O F IS S Ã O

- “Vibrar” com as “coisas” do Exército Brasileiro.- Exteriorizar esse valor, perm anentem ente, pelo(a):

. en tusiasm o;

. m otivação pro fissiona l;

. dedicação integral ao serviço;

. trabalho por prazer;

. irre tocáve l apresentação ind iv idua l;

. consciência pro fiss ional;

. espírito de sacrifício;

. gosto pelo trabalho bem-feito;

. prática consciente dos deveres e da ética militares;

. satisfação do dever cumprido.

”Ser soldado é mais que profissão:é m issão degrandeza!”(Inscrição no pátio interno da AM AN)

E S P ÍR IT O D E C O R P O

- É orgulhar-se:. do Exército Brasileiro;. da Organização Militar onde serve;. da sua profissão;. da sua arma ou especialidade;. de seus com panheiros.

- Deve ser entendido como um “orgulho coletivo”, uma “vontadeco le t iva ”.

- O espírito de corpo reflete o grau de coesão da tropa e de

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Impossível responder. Afinal, ser soldado é um estado deesp ír ito .

“...Vale a pena ser soldado!Vale a pena ser do Exército Brasileiro!” E ninguém tente

entender! M elhor apenas sentir...”

C A P ÍT U L O 3

D E V E R E S M IL IT A R E S

O s deveres m ilita res em anam de um con jun to de víncu losmorais e jurídicos que ligam o militar à Pátria e à Instituição.

São deveres m ilita res:

Existem os deveres moral e jurídico.Dever m oral é o que se caracteriza por ser voluntariam ente

a s su m id o , h a v e n d o o u n ã o im p o s içã o le g a l p a ra o s e ucu m p r im e n to .

D ever juríd ico é o im posto por le is , regu lam entos, norm as,m anuais, d iretrizes, ordens, etc.

e subo rd inados;. na compreensão recíproca de seus direitos e deveres;. na liderança em todos os níveis.

”Cadete, ides com andar, aprendei a obedecer!” Inscrição nopátio interno da AMAN)

R IG O R O S O C U M P R IM E N T O D O S D E V E R E S EO R D E N S

- Tem como fundamentos a disciplina e a hierarquia.- É honrar o solene juram ento de cum prir rigorosam ente as

ordens das autoridades a que estiver subordinado. Exem plo derigor no cumprimento de uma ordem:

D iá logo em com bate

Cap itão para Tenente:- O inimigo não pode transpor essa ponte à sua frente, caso

contrário a m issão do nosso Batalhão ficará comprometida.Resis ta com seu Pelotão, na defesa desse ponto forte , por

duas horas, pois é o tem po da nossa Com panh ia chegar emre forço .

A m issão tem que ser cum prida a qua lquer custo . A lgum ad ú v id a ?

T e n e n te :- Não senhor. Asseguro-lhe que a m issão será cumprida.

C ap i tão :- “Brasil!

”T e n e n te :- “Acima de tudo!”

T R A T O D O S U B O R D IN A D O C O M D IG N ID A D E

- Trato do subordinado com bondade, d ignidade, urbanidade,justiça e educação, sem comprometer a disciplina e a hierarquia.

- Incentivo ao exercício da liderança autêntica que privilegie apersuasão em lugar da coação e que seja conquistada não pelopaternalismo, mas pela competência profissional, aliada à firmezade propósitos e à serenidade nas atitudes.

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D E D IC A Ç Ã O E F ID E L ID A D E À P Á T R IA

- Dedicar-se inteiramente ao serviço da Pátria.- Defender a sua honra, integridade e instituições.- Priorizar o interesse da Pátria sobre os interesses pessoais

ou de grupos sociais.- E xter io rizar esse sen tim ento dem onstrando, em todas as

s i tu a çõ e s :. o orgulho de ser brasileiro;. a fé no destino do país;. o culto ao patriotismo e ao civismo.

“... heróis a lutar, por um Brasil maior, na paz como na guerra,honrando as tradições de nossa terra.”(canção da Academia

M ilitar das Agulhas Negras)

R E S P E IT O A O S S ÍM B O L O S N A C IO N A IS

Os Sím bolos Nacionais são:

B ande ira N ac iona l

H ino N aciona l

A rm as N aciona is

S e lo N aciona l

- O respeito aos Símbolos Nacionais, em especial à Bandeirae ao Hino, é expressão básica de civismo e dever de todos osm i l i ta re s .

- O culto à Bandeira Nacional é exteriorizado, norm alm ente,m e d ia n te : h o n ra s e s in a is d e re sp e i to a e la p re s ta d o s n a ssolenidades; o tradicional cerim onial de Guarda-Bandeira; a sua

posição de destaque nos desfiles; o seu hasteamento diário nasnossas Organizações M ilitares e, também, o modo de guardá-laquando não estiver em uso.

- O respeito ao Hino Nacional é traduzido: pelas honras que lhesão prestadas nas so lenidades m ilita res; pe lo seu canto , comgrande entusiasm o e tam bém pela postura que o m ilitar tom aquando ouve os seus acordes.

”Salve símbolo augusto da paz! Tua nobre presença àlembrança A grandeza da Pátria nos traz”.(H ino à Bandeira)

P R O B ID A D E E L E A L D A D E

- Probidade, entendida com o:. integridade de caráter;. honradez;. honestidade;. senso de justiça.

- Lealdade, traduzida pela:. s inceridade;. franqueza;. culto à verdade;. fide lidade aos com prom issos;. Ou seja: a intenção de não enganar seus superiores, pares

ou subord inados .

“Os militares devem manter, seja no serviço ou fora dele, naativa ou na inatividade, uma conduta ilibada, em todas as

situações” (Estatuto dos M ilitares)

D IS C IP L IN A E R E S P E IT O À H IE R A R Q U IA

- Constituem a base institucional das Forças Armadas.- D iscip lina, entendida com o:

. r igorosa obed iência às le is, aos regu lam entos, norm as ed isp o s iç õ e s ;

. correção de atitudes na vida pessoal e profissional;

. pronta obediência às ordens dos superiores;

. fiel cumprimento do dever.- A disciplina deve ser consciente e não imposta.- H ierarquia, traduzida com o a ordenação da autoridade em

diferen tes níve is. É alicerçada:. no culto à lealdade, à confiança e ao respeito entre chefes

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- Im portância do exem plo pessoal, do desprendim ento e dorespeito ao próx im o, dem onstrados pe los chefes em todos osescalões, como incentivo à prática de atitudes corretas por partede cada um.

- Não confundir rigor com mau trato, nem bondade com “bom-m o c is m o ” .

”...tratar com afeição os irmãos de arma e com bondade ossubo rd inados”.(C om prom isso m il i ta r)

“ A vocação é a fonte de todas as virtudes militares”.

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É T IC A M IL IT A R

É o conjunto de regras ou padrões que levam o militar a agir deacordo com o sentimento do dever, a honra pessoal, o pundonormilitar e o decoro da classe.Ela impõe, a cada militar, conduta m oral irrepreensível.

C O N C E I T U A Ç Õ E S

Sentim ento do dever – refere-se ao exercício, com autoridadee efic iência, das funções que lhe couberem em decorrência do

da m issão com um .VII – Dedicar-se integralmente ao cumprimento do dever.V II I – P ra t ic a r a c a m a ra d a g e m e d e s e n vo lv e r ,

perm anentem ente, o espírito de cooperação.IX – Ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem

escrita e falada.X – Abster-se de tratar, fora do âmbito apropriado, de matéria

sig ilosa de qua lquer na tureza.XI – Cumprir seus deveres de cidadão.XII – Proceder de maneira ilibada em todas as situações.XIII – Observar as normas da boa educação.X IV – G a ra n t i r a s s is tê n c ia m o ra l e m a te r ia l a o s s e u s

dependen tes lega is .XV – Conduzir-se , m esm o fora do serviço ou quando já na

inativ idade, de m odo que não sejam prejudicados os princípiosda disciplina, do respeito e do decoro m ilitar.

XVI – Abster-se de fazer uso do grau hierárquico para obterfacilidades pessoais de qualquer na tureza ou para encam inharnegócios particu lares ou de terceiros.

XV II – Abster-se do uso das designações h ie rárqu icas ematividades que venham a comprometer o bom nome das ForçasArm adas; e

XVIII – Zelar pela observância dos preceitos da ética militar.

A v io lação dos D everes, Valores e É tica M ilitares constitu i,normalmente, crime ou transgressão disciplinar e é fator impeditivopara a concessão das condecorações da Ordem do Mérito Militar,Medalha M ilitar, Pacificador, Praça Mais D istinta e outras.

“Os povos que desdenham as virtudes e não se preparampara uma eficaz defesa do seu território, de seus direitos e de

sua honra, expõem-se às investidas dos mais fortes e aosdanos e hum ilhações conseqüentes da derrota”.

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ca rgo , ao cum prim en to das le is , regu lam en tos e o rdens e àded icação integral ao serviço.

Honra Pessoal – refere-se à conduta como pessoa, à sua boare p u ta ç ã o e a o re sp e i to d e q u e é m e re ce d o r n o s e io d ac o m u n id a d e .

É o sentim en to de d ign idade p róp r ia , com o o ap reço e orespeito que o militar se torna merecedor perante seus superiores,pares e subordinados.

Pundonor Militar – refere-se ao indivíduo como militar e estáin tim am ente re lacionado à honra pessoa l.

É o esforço do militar para pautar sua conduta como a de umprofissional correto, em serviço ou fora dele.

O militar deve manter alto padrão de comportamento ético, quese refletirá no seu desempenho perante a Instituição a que servee no grau de respeito que lhe é devido.

Decoro da C lasse – refere-se aos valores moral e social daInstituição (Exército Brasileiro) e à sua imagem ante a sociedade.

Representa o conceito social dos m ilitares.

PRECEITOS DA ÉTICA MILITAR

I – C u l tu a r a ve rd a d e , a le a ld a d e , a p ro b id a d e e aresponsab ilidade com o fundam entos de d ign idade pessoa l.

II – Exercer, com autoridade e eficiência, as funções que lhecouberem em decorrência do cargo.

III – Respeitar a dignidade da pessoa humana.IV – C um prir e fazer cum prir as le is , os regu lam en tos, as

instruções e as ordens das autoridades a que estiver subordinado.V – Ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação

do m érito dos subordinados.VI – Zelar pelo preparo próprio, moral, in telectual e físico e,

também, pelo dos subordinados, tendo em vista o cum primento

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