projeto polÍtico pedagÓgico - notícias · avaliaÇÃo, recuperaÇÃo de estudos e progressÃo...

117
1 Colégio Estadual Olavo Bilac Ensino Fundamental e Médio Rua: Dr. Didio Boscardin Bello, 1255 – Centro CEP:87250-000 Peabiru-Pr Telefone: (44)3531-1912 Fax: (44)3531-2188 e-mail: [email protected] PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Município: Peabiru – Paraná Dezembro 2011

Upload: phamcong

Post on 06-Dec-2018

218 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

1

Colégio Estadual Olavo BilacEnsino Fundamental e Médio

Rua: Dr. Didio Boscardin Bello, 1255 – Centro CEP:87250-000 Peabiru-Pr

Telefone: (44)3531-1912 Fax: (44)3531-2188 e-mail: [email protected]

PROJETOPOLÍTICO

PEDAGÓGICO

Município: Peabiru – Paraná

Dezembro 2011

2

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ...................................................................... 13

2. INTRODUÇÃO ............................................................................ 14

2.1. OBJETIVOS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ......... 14

3. ATO SITUACIONAL ................................................................... 16

3.1. IDENTIFICAÇÃO .................................................................... 16

3.2. HISTÓRICO DO COLÉGIO ...................................................... 17

3.3. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE LOCAL E ESCOLAR 18

3.7. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR .......................... 22

3.8. MODALIDADES DE ENSINO ................................................. 23

3.9. ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO .............................................. 23

3.11. CURSOS PROFISSIONALIZANTES ..................................... 26

3.12. NÚMERO DE TURMAS E SALAS DE AULA ........................ 26

3.13. AMBIENTE PEDAGÓGICOS ................................................. 27

3.14. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ...................................... 27

3.15. OFERTA DE CURSOS E ESPAÇOS ESCOLARES ............. 28

3.17. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ........................................... 30

3.19. PROJETOS INTEGRADOS AO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ................................................................................ 31

3.20. AVALIAÇÃO, RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS E PROGRESSÃO PARCIAL ........................................................................................ 32

3.21. INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS ....................................... 33

3.21.3. Hora Atividade do Professor ............................................ 34

3.21.4. Formação continuada ....................................................... 34

3.21.6. Pais e comunidade ............................................................ 35

3.22. INSTÂNCIAS COLEGIADAS ................................................. 36

4.1. OBJETIVOS DO COLÉGIO ..................................................... 40

4.2.1. Concepção de Homem ........................................................ 41

4.2.2. Concepção de Sociedade ................................................... 42

3

4.2.3. Concepção de Escola ......................................................... 43

4.2.13. Concepção Educacional: Conhecimento / Trabalho Pedagógico / Processo Ensino-Aprendizagem / Avaliação ..... 56

4.3. FILOSOFIA DO COLÉGIO ..................................................... 64

5. ATO OPERACIONAL ................................................................. 69

5.1. REALIDADE ESCOLAR .......................................................... 69

5.4. EVASÃO ESCOLAR - AÇÕES DE ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO ................................................................................ 73

5.5. ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES EDUCACIONAIS ................ 74

5.6. FORMAÇÃO CONTINUADA ................................................... 75

5.7. ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO .............................................. 75

5.9. ATIVIDADES INTEGRADORAS DO CURRÍCULO ................. 76

Gestão Democrática: A escola democrática deve ter como objetivo a utilização de seu espaço educacional para garantir aos alunos que nela se matricularam a aquisição de conhecimentos que favoreçam sua inserção madura e autônoma na sociedade. ... 79

Formação Continuada: A concepção teórica sócio-construtivista necessita de professores ousados, com visão holística da realidade, abertos a mudanças, que se preocupem com a formação de seu aluno. Portanto, os caminhos metodológicos devem ultrapassar a racionalidade produtivista e a simples reprodução do conhecimento. ............................................................................... 82

5.11. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA ................... 85

Objetivos: ................................................................................................. 88

O que avaliar: ....................................................................................... 89

Pessoal Envolvido: ................................................................................ 90

5.13. REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL ................................ 90

5.14. CRONOGRAMA DAS AÇÕES .............................................. 91

6.1. HISTÓRIA E CULTURA AFRO BRASILEIRA AFRICANA E INDÍGENA ....................................................................................... 95

6.1.1. Problemas e ações da cultura afro-brasileira e africana . 95

6.1.2. Cronograma ......................................................................... 96

4

6.2. AGENDA 21 ESCOLAR .......................................................... 96

6.2.1 - Problemas e Ações da Agenda 21 Escolar ...................... 97

6.2.2. Cronograma ......................................................................... 98

6.3. EDUCAÇÃO FISCAL ............................................................... 98

6.3.1. Problemas e Ações da Educação Fiscal ........................... 99

6.3.2. Cronograma ....................................................................... 100

6.4. EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA ............................................... 100

6.4.1. Ações .................................................................................. 101

6.4.2. Cronograma ....................................................................... 101

7. ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO ............................................... 102

7.1. CRONOGRAMA ..................................................................... 103

8. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ......... 104

8.1. CRONOGRAMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO .............................................................................. 105

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................... 107

10. ANEXOS ................................................................................. 108

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL ............. 110

(estadual) ..................................................................................... 110

CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ano .............................. 110

TURNO: Manhã ...................................................................................... 110

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 ................................................................. 110

DISCIPLINAS / ANOS ............................................................................... 110

6º ........................................................................................................... 110

7º ........................................................................................................... 110

8º ........................................................................................................... 110

9º ........................................................................................................... 110

COMUM ................................................................................................... 110

Arte ........................................................................................................ 110

2 ............................................................................................................. 110

5

2 ............................................................................................................. 110

3 ............................................................................................................. 110

2 ............................................................................................................. 110

Ciências .................................................................................................. 110

3 ............................................................................................................. 110

3 ............................................................................................................. 110

3 ............................................................................................................. 110

4 ............................................................................................................. 110

Educação Física ...................................................................................... 110

3 ............................................................................................................. 110

3 ............................................................................................................. 110

2 ............................................................................................................. 110

2 ............................................................................................................. 110

Ensino Religioso * ................................................................................... 110

1 ............................................................................................................. 110

1 ............................................................................................................. 110

- .............................................................................................................. 110

- .............................................................................................................. 110

Geografia ................................................................................................ 110

3 ............................................................................................................. 110

3 ............................................................................................................. 110

3 ............................................................................................................. 110

4 ............................................................................................................. 110

História ................................................................................................... 110

3 ............................................................................................................. 110

3 ............................................................................................................. 110

4 ............................................................................................................. 110

3 ............................................................................................................. 110

6

Língua Portuguesa .................................................................................. 110

4 ............................................................................................................. 110

4 ............................................................................................................. 110

4 ............................................................................................................. 110

4 ............................................................................................................. 110

Matemática ............................................................................................ 110

4 ............................................................................................................. 110

4 ............................................................................................................. 110

4 ............................................................................................................. 110

4 ............................................................................................................. 110

Subtotal .................................................................................................. 110

23 ........................................................................................................... 110

23 ........................................................................................................... 110

23 ........................................................................................................... 110

23 ........................................................................................................... 110

DIVERSIFI-CADA ...................................................................................... 110

L.E.M. – Inglês ........................................................................................ 110

2 ............................................................................................................. 110

2 ............................................................................................................. 110

2 ............................................................................................................. 110

2 ............................................................................................................. 110

Subtotal .................................................................................................. 110

2 ............................................................................................................. 110

2 ............................................................................................................. 110

2 ............................................................................................................. 110

2 ............................................................................................................. 110

Total Geral .............................................................................................. 110

25 ........................................................................................................... 110

7

25 ........................................................................................................... 110

25 ........................................................................................................... 110

25 ........................................................................................................... 110

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL .............. 111

(estadual) ..................................................................................... 111

CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ano .............................. 111

TURNO: Tarde ........................................................................................ 111

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 ................................................................. 111

DISCIPLINAS / ANOS ............................................................................... 111

6º ........................................................................................................... 111

7º ........................................................................................................... 111

8º ........................................................................................................... 111

9º ........................................................................................................... 111

COMUM ................................................................................................... 111

Arte ........................................................................................................ 111

2 ............................................................................................................. 111

2 ............................................................................................................. 111

3 ............................................................................................................. 111

2 ............................................................................................................. 111

Ciências .................................................................................................. 111

3 ............................................................................................................. 111

3 ............................................................................................................. 111

3 ............................................................................................................. 111

4 ............................................................................................................. 111

Educação Física ...................................................................................... 111

3 ............................................................................................................. 111

3 ............................................................................................................. 111

2 ............................................................................................................. 111

8

2 ............................................................................................................. 111

Ensino Religioso * ................................................................................... 111

1 ............................................................................................................. 111

1 ............................................................................................................. 111

- .............................................................................................................. 111

- .............................................................................................................. 111

Geografia ................................................................................................ 111

3 ............................................................................................................. 111

3 ............................................................................................................. 111

3 ............................................................................................................. 111

4 ............................................................................................................. 111

História ................................................................................................... 111

3 ............................................................................................................. 111

3 ............................................................................................................. 111

4 ............................................................................................................. 111

3 ............................................................................................................. 111

Língua Portuguesa .................................................................................. 111

4 ............................................................................................................. 111

4 ............................................................................................................. 111

4 ............................................................................................................. 111

4 ............................................................................................................. 111

Matemática ............................................................................................ 111

4 ............................................................................................................. 111

4 ............................................................................................................. 111

4 ............................................................................................................. 111

4 ............................................................................................................. 111

Subtotal .................................................................................................. 111

23 ........................................................................................................... 111

9

23 ........................................................................................................... 111

23 ........................................................................................................... 111

23 ........................................................................................................... 111

DIVERSIFI-CADA ...................................................................................... 111

L.E.M. – Inglês ........................................................................................ 111

2 ............................................................................................................. 111

2 ............................................................................................................. 111

2 ............................................................................................................. 111

2 ............................................................................................................. 111

Subtotal .................................................................................................. 111

2 ............................................................................................................. 111

2 ............................................................................................................. 111

2 ............................................................................................................. 111

2 ............................................................................................................. 111

Total Geral .............................................................................................. 111

25 ........................................................................................................... 111

25 ........................................................................................................... 111

25 ........................................................................................................... 111

25 ........................................................................................................... 111

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL ............. 112

(estadual) ..................................................................................... 112

CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ano .............................. 112

TURNO: Noite ........................................................................................ 112

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 ................................................................. 112

6º ........................................................................................................... 112

7º ........................................................................................................... 112

8º ........................................................................................................... 112

9º ........................................................................................................... 112

10

COMUM ................................................................................................... 112

Arte ........................................................................................................ 112

2 ............................................................................................................. 112

2 ............................................................................................................. 112

3 ............................................................................................................. 112

2 ............................................................................................................. 112

Ciências .................................................................................................. 112

3 ............................................................................................................. 112

3 ............................................................................................................. 112

3 ............................................................................................................. 112

4 ............................................................................................................. 112

Educação Física ...................................................................................... 112

3 ............................................................................................................. 112

3 ............................................................................................................. 112

2 ............................................................................................................. 112

2 ............................................................................................................. 112

Ensino Religioso * ................................................................................... 112

1 ............................................................................................................. 112

1 ............................................................................................................. 112

Geografia ................................................................................................ 112

4 ............................................................................................................. 112

4 ............................................................................................................. 112

3 ............................................................................................................. 112

4 ............................................................................................................. 112

História ................................................................................................... 112

3 ............................................................................................................. 112

3 ............................................................................................................. 112

4 ............................................................................................................. 112

11

3 ............................................................................................................. 112

Língua Portuguesa .................................................................................. 112

4 ............................................................................................................. 112

4 ............................................................................................................. 112

4 ............................................................................................................. 112

4 ............................................................................................................. 112

Matemática ............................................................................................ 112

4 ............................................................................................................. 112

4 ............................................................................................................. 112

4 ............................................................................................................. 112

4 ............................................................................................................. 112

Subtotal ................................................................................................. 112

24 ........................................................................................................... 112

24 ........................................................................................................... 112

23 ........................................................................................................... 112

23 ........................................................................................................... 112

DIVERSIFI-CADA ...................................................................................... 112

2 ............................................................................................................. 112

2 ............................................................................................................. 112

2 ............................................................................................................. 112

2 ............................................................................................................. 112

Subtotal ................................................................................................. 112

2 ............................................................................................................. 112

2 ............................................................................................................. 112

2 ............................................................................................................. 112

2 ............................................................................................................. 112

Total Geral .............................................................................................. 112

26 ........................................................................................................... 112

12

26 ........................................................................................................... 112

25 ........................................................................................................... 112

25 ........................................................................................................... 112

100

13

1. APRESENTAÇÃO

Projetar é pensar no que se espera fazer; é a previsão de uma ação futura.

É antecipar, é prever, ouvir com antecedência o que se pretende alcançar e os

meios necessários para isso. Com a definição de um projeto evita-se a

improvisação, o serviço malfeito, a perda tempo e recursos. Um bom projeto escolar

dá segurança aos participantes, dá seqüência nas atividades e na aprendizagem,

escolhe-se aquilo que é mais importante, utiliza-se melhor o tempo e põe em marcha

ações direcionadas a realização de sonhos, aspirações e necessidades, tornando-as

reais através da participação consciente e orientada.

Para se projetar foi necessário saber do que dispomos, o que precisamos e

como conseguirmos, não apenas os instrumentos materiais,mas sobretudo aquele

material precioso que são a sensibilidade, a motivação e o comprometimento com a

realização das ações priorizadas. Este documento final expressa a identidade do

colégio, suas metas, sua organização e as aspirações da comunidade local e

escolar para o futuro, explicitados através de estudos e debates onde cada

segmento teve oportunidade de dizer o que pensa e o que sonha para a escola onde

vivem e trabalham.

O presente projeto é composto de identificação do estabelecimento de

ensino, fundamentação teórica, organização pedagógica e ações.

“As reais modificações da realidade se dão pela ação coletiva dos homens,

pela interação orgânica das várias individualidades. A individualidade deve

ser entendida como o conjunto de muitas sociedades. É através destas

sociedades que o indivíduo toma parte do gênero humano”. (Erasmo

Miessa Ruis, Frued no “divã” do cárcere, p. 22).

14

2. INTRODUÇÃO

O projeto político pedagógico do colégio foi concebido pela comunidade

escolar e local através de reflexões sobre escola pública, perfil do colégio, política,

história, sociedade, legislação, cotidiano, condições físicas, materiais, humanas,

possibilidades e limitações. Foram realizados estudos sobre as avaliações do

rendimento escolar realizados periodicamente pelos órgãos federais e estaduais aos

quais compete analisar e avaliar dados da escolas, além das estatísticas dos últimos

cinco anos. Este levantamento serviu como referência para a análise dos resultados

obtidos e para indicar os objetivos que devem ser priorizados pela comunidade

escolar. Após esses estudos definiram-se através de consenso os problemas e as

possíveis soluções que deverão ser buscadas a fim de melhorar os serviços

educacionais prestados aos cidadãos.

Estas ações partem dos princípios da gestão democrática onde busca-se,

através da mobilização, da participação e do comprometimento de diversos

segmentos da comunidade, a superação dos problemas encontrados. A participação

da APMF, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, contribuições comunitárias,

convênios e parcerias, têm sido importantes para a consecução dos objetivos

educacionais.

A gestão democrática, proposta pedagógica, formação continuada,

qualificação dos espaços, equipamentos e atividades integradoras do currículo para

assegurar uma organização interna do colégio em que os processos de gestão,

administração e os de participação democrática de todos os elementos envolvidos

na vida escolar estejam voltados para o atendimento da função básica da escola, o

ensino.

2.1. OBJETIVOS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

15

2.1.1. Objetivo Geral

O Projeto Político Pedagógico constitui-se como norteador das ações

educacionais, objetivando a construção coletiva do trabalho na escola fundamentado

numa prática inclusiva, democrática e de justiça social onde as ações possam ser

implementadas no cotidiano escolar objetivando a qualidade dos serviços

educacionais prestados à comunidade.

2.1.2. Objetivos Específicos

− Organizar o trabalho pedagógico do colégio;

− Explicitar compromisso com a Gestão Democrática;

− Atribuir funções e definir metas;

− Constituir-se como base para reflexões sobre processo ensino-

aprendizagem;

− Fundamentar, através da legislação vigente, as ações cotidianas no

âmbito escolar;

− Assegurar diretrizes e princípios em consonância com as políticas

educacionais vigentes;

− Garantir a participação de todos os segmentos escolares nas atividades

realizadas pelo Colégio para que haja articulação e integração da comunidade

escolar;

16

3. ATO SITUACIONAL

3.1. IDENTIFICAÇÃO

NOME: COLÉGIO ESTADUAL OLAVO BILAC – ENSINO FUNDAMENTAL E

MÉDIO

CÓDIGO: 00427

ENDEREÇO: AV. DR. DIDIO BOSCARDIM BELLO Nº1255 – CENTRO

TELEFONES: (44) 3531: 2188 e (44) 3531: 1912

FAX: (44) 3531 - 1912

E-MAIL: [email protected]

MUNICIPIO: PEABIRU - PARANÁ

CEP: 87250-000

NRE – CAMPO MOURÃO

CÓDIGO: 05

LOCALIZAÇÃO: URBANA

ENTIDADE MANTENEDORA: Secretaria de Estado da Educação do Estado

do Paraná

ATO DE AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DO COLÉGIO: Decreto

nº 2.485 de 16 de Junho de 1982

ATO DE RECONHECIMENTO DO CURSO DE ENSINO FUNDAMENTAL –

5ª a 8ª Séries: Resolução nº 639/90 de 12 de Março de 1990

ATO DE RECONHECIMENTO DO CURSO DE ENSINO MÉDIO: Resolução

nº 3.350/93 de 28 de JUNHO 1993;

PARECER E ATO ADMINISTRATIVO do NRE de aprovação do Regimento

Escolar: Nº 024/2008 de 31 DE JANEIRO DE 2008;

17

PROTOCOLADO Nº 10.282.059-2 do NRE autorizando a implantação do

curso básico do CELEM em língua espanhola

PROTOCOLADO Nº 07.269.489-9 DE 05/11/2008 do NRE autorizando a

descentralização do curso de formação de docentes – normal - em nível médio

INFORMAÇÃO 014/2008 autorizando matrículas para curso técnico em

secretariado e administração, modalidade a distância pelo programa Escola Técnica

Aberta do Brasil (E-TEC Brasil)

Distância do NRE de Campo Mourão: dezoito km.

3.2. HISTÓRICO DO COLÉGIO

O Colégio iniciou suas atividades sob a denominação de Escola "Rui

Barbosa de Peabiru” em 1955, sendo o Decreto de criação n.º 16.112 de

08/03/1955, sob a denominação de Grupo Escolar de Peabiru.

Passou a chamar Grupo Escolar "Felipe Silveira Bittencourt de Peabiru" pelo

Decreto n.º 30.600 de 11 de Junho de 1.960. Posteriormente passou a chamar-se

Escola "Felipe Silveira Bittencourt" - Ensino de 1.º Grau pelo Decreto de

funcionamento n.º 3.893/77.

No ano de 1.980 incorporou-se a este estabelecimento de ensino a Escola

de "Aplicação Nuno de Souza e Silva", e a Escola Reordenada de 2.º Grau "Padre

Antônio Vieira".

Atualmente as Escolas: "Felipe Silveira Bittencourt"- Ensino de 1.º Grau,

Escola "Professor Nuno de Souza e Silva"- Ensino de 1.º Grau e a Escola

Reordenada de 2.º Grau "Padre Antônio Vieira" passaram a constituir um único

estabelecimento de ensino, que adequando-se à Resolução n.º 3.120/98 e à

deliberação 003/98, ambas do Conselho Estadual de Educação, passou a

denominar-se Colégio Estadual "Olavo Bilac"- Ensino Fundamental e Médio, criado

através do Decreto n.º 2.485 de 16 de Junho de 1.980 e reconhecido pela Resolução

n.º 1.971 de 05 de Agosto de 1.982.

O Colégio Estadual "Olavo Bilac"- Ensino Fundamental e Médio, oferta o

18

Curso de Educação Fundamental Regular 5.ª a 8.ª séries devidamente Reconhecido

através da Resolução n.º 0639 de 30 de Março de 1.990, que passa a denominar-

se, a partir de 2012 : Ensino Fundamental – 6º ao 9º ano das Séries Finais do

Ensino Fundamental. O Ensino Médio foi Reconhecido através da Resolução n.º

1.628/98 de 22 de 22 de maio de 1.998.

O Colégio Estadual "Olavo Bilac"- Ensino Fundamental e Médio, está

localizado à Avenida Doutor Dídio Boscardim Bello, n.º 1.255, Centro, em Peabiru,

Estado do Paraná, e tem por finalidade atender ao disposto nas Constituições

Federal e Estadual e na Lei de Diretrizes e Bases do Ensino Fundamental e do

Ensino Médio, observadas a Legislação e as normas especificamente aplicáveis.

Tem como entidade mantenedora o Governo do Estado do Paraná administrado

pela Secretaria de Estado da Educação.

3.3. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE LOCAL E ESCOLAR

O Colégio Estadual Olavo Bilac– Ensino Fundamental e Médio está inserido

na região noroeste do Paraná, tendo como base econômica a agricultura e a

pecuária. Há poucas indústrias e o comércio local atende a demanda por produtos

básicos.

O município conta com cerca de 12.000 habitantes. Os alunos regularmente

matriculados advém da zona urbana e rural, sendo que no município há um

assentamento de trabalhadores rurais que, juntamente com os demais moradores

da zona rural, são atendidos pelo transporte coletivo municipal.

Quanto a empregabilidade, há poucas indústrias no município e os

moradores buscam empregar-se nos municípios vizinhos, principalmente Campo

Mourão. Estudantes do período noturno exercem atividades laborativas, portanto,

estudam objetivando melhoria nas condições de vida e trabalho.

Recebemos alunos cujo meio sócio-econômico é baixo, com famílias

desestruturadas e cuja cultura do estudo não é priorizada. São alunos que

necessitam de acompanhamento especial pela dificuldade de aprendizagem. Muitos

necessitam de acompanhamento psicológico, fononaudiológico e atendimento

19

médico, serviços fundamentais para o desenvolvimento das potencialidades desses

alunos e que o colégio não dispõe, mas esforça-se em buscar fazendo parceria com

a prefeitura municipal. Todos os professores possuem especialização e entendem

como fundamental a formação continuada em serviço, inclusive para atender alunos

com deficiências e necessidades especiais. Nos últimos anos houve aumento da

matrícula de alunos portadores de necessidades especiais e os professores sentem-

se despreparados para atendê-los juntamente com os demais alunos nas turmas

lotadas. Também atendemos alunos que estão sob custódia do Ministério Público

(menores em situação de risco) exigindo projetos diferenciados que os integrem à

comunidade escolar.

O acompanhamento dos pais têm sido fundamental para o sucesso escolar.

Porém, na prática cotidiana percebemos que esse acompanhamento é precário ou

ausente justamente para aqueles alunos que mais precisam. O aluno com

dificuldade escolar é um aluno com dificuldade na vida familiar e social. E esse fato

muitas vezes nada tem a ver com a situação financeira. Então, trabalhar com

educação para as famílias também é parte da prática educativa deste colégio.

Após discussão com a comunidade escolar e local houve consenso da

necessidade de viabilizar mais cursos profissionalizantes para os alunos do ensino

médio com o objetivo de qualificá-los para o exercício de uma profissão.

Atualmente o colégio oferta dois cursos técnicos a distância: Secretariado e

Técnico em Administração na modalidade a distância pela Escola Aberta do Brasil

(E-Tec Brasil). Em 2009 foi implantado o curso Formação de Docentes Normal em

nível médio de forma integrada através do processo de descentralização, cuja sede

é o Colégio Estadual Santo Inácio de Loyola, localizado no município de Fênix, a 50

Km de Peabiru. O ensino de Língua Espanhola foi implantado em 2010, através do

CELEM. A comunidade entende que há necessidade da implantação de curso

técnico voltado à área da agricultura, pela importância que a atividade exerce na

economia e no mercado de trabalho local.

3.4 – CALENDÁRIO ESCOLAR

20

O calendário Escolar é elaborado anualmente, conforme normas emanadas

da Secretaria de Estado da Educação – SEED, pelo Estabelecimento de Ensino,

apreciado e aprovado pelo Conselho Escolar e, após, enviado ao Núcleo Regional

de Ensino para análise e homologação, ao final de cada ano letivo anterior à sua

vigência. Neste são garantidos 800 horas de horas aulas para os alunos distribuídas

em 200 dias letivos aos alunos, bem como a formação continuada para professores

e funcionários, 04 reuniões pedagógicas, 04 reuniões do Conselho de Classe e a

Semana de Integração Escola / Comunidade.

3.5 – APROVEITAMENTO ESCOLAR: APROVAÇÃO E EVASÃO

Das 36 turmas do colégio ficou assim as taxas de aprovação e reprovação e

de abandono, em suas respectivas séries:

21

3.6. PDE ESCOLA

Mudar o paradigma de funcionamento das escolas passou a ser a nova

agenda dos sistemas educacionais. São mudanças que devem se traduzir no

compromisso irrevogável da escola com a eficiência, a eficácia e a qualidade. O

Plano de Desenvolvimento da Escola – PDE vem ao encontro dessas mudanças,

dotando a escola de um moderno instrumento de planejamento de suas ações. Estar

no PDE sinaliza que a escola está receptiva a mudanças, que está disposta a

analisar seu próprio desempenho (seus processos, resultados, valores, relações,

condições de funcionamento) e a partir dessa análise, projetar e definir onde quer

chegar, que estratégias adotar para alcançar seus objetivos, quês estará envolvido

em cada etapa e a quem prestará conta do que está sendo feito.

No PDE a escola tem a oportunidade de se auto avaliar e estabelecer um

patamar de desempenho que pretende alcançar em um determinado prazo,

mediante um conjunto de objetivos estratégicos, metas e planos de ação, com

responsabilidades, prazos e custos definidos.

São metas da escola para 2012:

1. Reduzir a taxa de abandono em 90% no Ensino Fundamental.

22

2. Reduzir a taxa de abandono em 70% no Ensino Médio.

3. Reduzir a taxa de distorção idade/série do Ensino Médio em 60%.

4. Reduzir as taxas de reprovação nas áreas de conhecimento disciplinas

críticas do Ensino Fundamental, identificando em 60%.

5. Acompanhamento especial a alunos em distorção.

6. Metodologia adequada.

7. Ações de voluntariado e protagonismo juvenil.

8. Atividades extra-curriculares – passeios e excursões.

9. Reuniões com o colegiado e professores da escola.

10. Projeto de comunicação com os pais.

11. Acompanhamento dos deveres de casa pelos pais dos alunos – Projeto

“Sabor do Saber”.

12. Adequação da quadra de esportes.

13. Preservar o Patrimônio Escolar – Projeto.

14. Projeto de Leitura.

3.7. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

Duzentos (200) dias letivos e no mínimo 800 horas de efetivo trabalho

escolar, especificados em calendário escolar a ser elaborado anualmente conforme

normas emanadas pela Secretaria de Estado da Educação e pelo Estabelecimento

de Ensino, apreciado e aprovado pelo Conselho Escolar e enviado ao Núcleo

Regional de Educação para análise e homologação.

Turnos e Horário de Funcionamento:

Matutino: Das 7:30 às 11:55 minutos

Vespertino: Das 13 Horas às 17:20 minutos

Noturno: Das 19 Horas às 23:15 minutos

23

3.8. MODALIDADES DE ENSINO

Ensino Fundamental – 6º ao 9º anos das séries finais do Ensino

Fundamental - regular

Ensino Médio – regular

3.9. ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

A lei nº 11788/2008 definiu o estágio como ato educativo supervisionado,

desenvolvido em ambiente de trabalho, visando a preparação para o trabalho

produtivo do estudante. Foi instituída a lei no intuito de facilitar a passagem do

ambiente escolar para o mundo do trabalho produtivo.

Inserir o estágio não obrigatório no Projeto Político Pedagógico implica em

considerar que a função social da escola pública vai além do aprendizado de

competências próprias da atividade profissional.

Trabalho como princípio educativo pressupõe a oferta de subsídios para a

análise das relações e contradições sociais que permeiam as relações de troca entre

a força produtiva e o capital. Uma boa escola pode oferecer instrumentos

conceituais ao aluno para que este possa analisar as relações de produção, de

dominação e as possibilidades de emancipação do sujeito a partir do trabalho.

Ir além de uma formação técnica requer acesso aos conhecimentos

produzidos historicamente a fim de possibilitar ao futuro trabalhador a apropriação

das etapas do processo produtivo de forma conceitual e operacional.

É através dos conhecimentos escolares que o futuro trabalhador pode

analisar essa dimensão contraditória do trabalho, atuando nesse mundo com mais

autonomia e consciência crítica.

Portanto, o estágio não obrigatório pode servir de ponte entre os

conhecimentos teóricos e a prática, integrando-as.

24

3.10. MATRÍCULA E CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO DE TURMAS

A matrícula é o ato formal que vincula o aluno ao estabelecimento de ensino,

conferindo-lhe a condição de aluno, assegurando a matrícula inicial ou em curso,

conforme normas estabelecidas na legislação em vigor e nas instruções da SEED.

No ano de 2012, o Colégio adotará em seu Regimento Escolar, no Projeto

Político Pedagógico, nas Propostas Pedagógicas Curriculares, nos Planos de

Trabalho Docente, SERE, e demais documentos que norteiam e amparam a

legalidade das ações da escola e da vida escolar do aluno, o regime de nove (09)

anos, 6º ao 9º ano e sua implantação será simultânea, sendo extinto o Ensino

Fundamental com oito (08) anos de duração, conforme Resolução CNE/CEB nº

07/2010 de 15/12/2010, Resolução nº 3011/2011 – GS/SEED de 22/07/2011,

Parecer 407/2011 – CEE/PR de 26/05/2011 e Instrução nº 009/2011 – SUED/SEED

de 25/07/2011, ficando assim definida a matrícula para 2012:

EF 8 anos de duração - 2011

(séries finais)

EF 9 anos de duração - 2012

(anos finais)

8ª série – Terminalidade do EF 9º ano – Terminalidade do EF

7ª série 8º ano

6ª série 7º ano

5ª série 6º ano

Para definir a organização das turmas no início do ano, o Colégio adota o

critério de classificar os alunos novos de acordo com sua idade e escolaridade

mediante documentação apresentada no ato da matrícula. Com os alunos

veteranos, estes são distribuídos nas próprias turmas em que vinham estudando,

só havendo alterações pontuais.

Quanto aos resultados de Aprovação e Reprovação em 2011, a secretaria

25

do Colégio observará os seguintes critérios já definidos em lei:

Alunos aprovados na 4ª série do Ensino Fundamental de 8 anos deverão

ser matriculados no 6º ano do Ensino Fundamental de 9 anos;

Alunos aprovados na 5ª série do Ensino Fundamental de 8 anos deverão

ser matriculados no 7º ano do Ensino Fundamental de 9 anos;

Alunos aprovados na 6ª série do Ensino Fundamental de 8 anos deverão

ser matriculados no 8º ano do Ensino Fundamental de 9 anos;

Alunos aprovados na 7ª série do Ensino Fundamental de 8 anos deverão

ser matriculados no 8º ano do Ensino Fundamental de 9 anos;

Os alunos aprovados na 8ª série do Ensino Fundamental de 8 anos deverão

ser matriculados no 9º ano do Ensino Fundamental de 9 anos;

Considerando a aprovação do educando:

EF 8 anos de duração - 2011

(séries finais)

EF 9 anos de duração - 2012

(anos finais)

4ª série 6º ano

5ª série 7º ano

6ª série 8º ano

7ª série 9º ano

8ª série EM

Considerando a retenção do educando:

EF 8 anos de duração - 2011

(séries finais)

EF 9 anos de duração - 2012

(anos finais)

5ª série 6º ano

6ª série 7º ano

26

7ª série 8º ano

8ª série 9º ano

3.11. CURSOS PROFISSIONALIZANTES

Curso de Formação de Docentes – Ensino Médio

Curso de Secretariado

Curso de Administração

Curso de Língua Espanhola ( CELEM)

3.12. NÚMERO DE TURMAS E SALAS DE AULA

Número de turmas: 38 em média

Número de alunos: 1300 em média

Número de professores: 60 em média

Número de pedagogos: 05 em média

Número de funcionários: 25 em média

Diretora e Diretora Auxiliar: 02 em média

Prédio I: 14 salas de aula.

Prédio II: 05 salas de aula

No Prédio II funcionam em regime de dualidade o Colégio Estadual Olavo

Bilac - EFM e a Escola Municipal Paulo Freire – Educação Infantil e Ensino

Fundamental - EIEF por força do Termo de Convênio de Parceria Educacional nº

261/98 assinado entre o Estado do Paraná por intermédio da Secretaria de Estado

da Educação e o Município de Peabiru.

27

3.13. AMBIENTE PEDAGÓGICOS

01 – Sala de Reforço Escolar

01 - Laboratório de Ciências, Física, Química e Biologia

01 - Biblioteca Escolar

01 - Laboratórios de Informática

01 - Cancha de Esportes

3.14. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

I – Conselho Escolar

II – Equipe de Direção:

a) Direção

b) Direção Auxiliar

III – Equipe Docente

a) Professores Habilitados

IV – Equipe Pedagógica

a) Professores Pedagogo

V – Equipe Agente Educacional II

a) Secretaria

28

b) Biblioteca

c) Laboratórios de Informática

V – Assistente de Execução

a) – Atua no Laboratório de Química, Física e Biologia

VI – Equipe Agente Educacional I

a) Atuam nos Serviços de Conservação, Manutenção, Preservação,

Segurança e da Alimentação Escolar.

VII – Órgãos Complementares

a) Conselho Escolar

b) Associação de Pais e Mestres Funcionários (APMF)

c) Conselho de Classe

d) Grêmio Estudantil

3.15. OFERTA DE CURSOS E ESPAÇOS ESCOLARES

A instituição oferta o curso de Ensino Fundamental – 6º ao 9º anos das Séries

Finais – Regular, o Ensino Médio Regular, Ensino Profissionalizante Regular e à

Distância, nos períodos diurno e noturno todos devidamente autorizados e com a

seguinte nomenclatura:

I – Ensino Fundamental – 6º ao 9º Ano das Séries Finais do Ensino

Fundamental – Regular

II - Ensino Médio;

III – Formação de Docentes

29

IV – Administração

V – Secretariado

VI – Língua Espanhola

O Estabelecimento adota o regime de seriação anual, considerando o

período letivo aquele cuja duração mínima não poderá ser inferior ao previsto nas

normas legais e diretrizes dos órgãos competentes.

Os espaços escolares são constituídos pela oferta de dezesseis salas de aula

nos turnos do matutino, vespertino e noturno, que atendem em média hum mil e

trezentos alunos, a Equipe de Direção com dois profissionais, a Equipe Docente

composta por profissionais efetivos e temporários em número de sessenta

profissionais, a Equipe Pedagógica com cinco profissionais, a Equipe Técnico

Administrativa e Assistentes de Execução e Equipe Auxiliar Operacional com uma

média de 25 profissionais.

O espaço escolar está dividido em dois prédios denominados Prédio I e

Prédio II com grandes pátios cada um. Os ambientes ou espaços pedagógicos são:

Sala de Reforço Escolar; Laboratório de Física, Química e Biologia, dois

Laboratórios de Informática, Sala de Estágio Supervisionado do curso de Formação

Docente, Sala dos Profissionais da Educação, Biblioteca, Sala do Celem.

3.16. ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA

A carga horária mínima do ano letivo, para o ensino fundamental e médio

regular será de 800 (oitocentos) horas, distribuídas por um número mínimo de 200

(duzentos) dias de efetivo trabalho escolar. A jornada escolar no ensino fundamental

regular terá o mínimo e 4 (quatro) horas de trabalho efetivo em sala de aula.

O estabelecimento adota o regime de seriação anual, sendo que a

freqüência mínima obrigatória, para o aluno, é de pelo menos 75% (setenta e cinco

por cento) do total das horas letivas previstas e média igual ou superior a 6,0 (seis

virgula zero) para a aprovação.

30

3.17. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Os currículos do Ensino Fundamental e Médio regular têm uma Base

Nacional Comum complementada pela parte diversificada ofertando, no Ensino

Médio duas Línguas Estrangeiras Modernas: Inglês, de matricula obrigatória posto

que faz parte da matriz curricular e o Espanhol como componente curricular de

matrícula não obrigatória para os alunos. O componente curricular Língua

Espanhola integra o currículo do Ensino Médio desde o ano de 2010, sendo sua

obrigatoriedade decorrente da lei nº 11.161/2005 que estabeleceu sua inclusão.

Além dessas disciplinas o ensino de filosofia e sociologia no ensino médio é

garantido através da obrigatoriedade de oferta na matriz curricular. O ensino de

geografia do Paraná está inserido nas disciplinas de história e geografia.

Os estudos da Agenda 21 escolar, Cultura Afro Brasileira e Africana, são

trabalhados em projetos desenvolvidos de forma interdisciplinar.

O ensino de arte e educação física são componentes curriculares

obrigatórios tanto no diurno como no noturno. O ensino de História de Brasil leva em

conta a contribuição das diferentes culturas e etnias para a formação do povo

brasileiro, especialmente as matrizes indígenas, africana e européia.

3.18. CELEM / ESPANHOL

O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas é uma oferta extracurricular e

gratuita de ensino de Línguas Estrangeiras nas escolas da rede pública do Estado

do Paraná, destinado a alunos, professores, funcionários e à comunidade. Contribui

para o aperfeiçoamento cultural e profissional de nossos alunos.

Em nosso colégio ofertamos CELEM de Espanhol e este vem contribuindo

para o aperfeiçoamento cultural e profissional dos nossos alunos.

Desafios Educacionais Contemporâneos:

31

Os Desafios Educacionais Contemporâneos são cinco:

• Educação Ambiental

• Prevenção ao uso indevido de drogas

• Relações Étnico-Raciais

• Sexualidade

• Violência na escola

• Educação Ambiental

3.19. PROJETOS INTEGRADOS AO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

− Agenda 21

− História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena

− Viva Escola

− Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE

− Sala de Apoio em contraturno 6ªs e 9ªs séries do Ensino Fundamental

− Semana Cultural e Desportiva

− Educação Fiscal

− Prevenção a Violência Escolar

− Prevenção ao Uso de Drogas

− Equipe Multidisciplinar

− Educação Tecnológica

− Estágio não Obrigatório

− Projeto de Xadrez

− PDE Escola

32

− Sala Multifuncional II

3.20. AVALIAÇÃO, RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS E PROGRESSÃO PARCIAL

A avaliação é um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e

interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho com a finalidade de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como

diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor. Deverá ser um processo contínuo,

permanente e cumulativo que venha a incorporar todos os resultados obtidos

durante o período letivo e possa expressar uma totalidade, tomada na sua melhor

forma.

Na avaliação do rendimento escolar deverão preponderar os aspectos

qualitativos da aprendizagem e os resultados expressos em notas de 0,0 a 10,0

(zero a dez vírgula zero) bimestralmente. A nota do bimestre será resultante da

somatória dos valores atribuídos em cada instrumento de avaliação, sendo valores

cumulativos em várias aferições, na seqüência e ordenação dos conteúdos. É

vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a uma só oportunidade de

aferição. A individualidade do aluno e seu domínio dos conteúdos necessários

deverão ser assegurados nas decisões sobre o processo de avaliação.

A avaliação de Educação Física e de Arte, deverá adotar procedimentos

próprios visando ao desenvolvimento formativo e cultural do aluno, levando em

consideração a capacidade individual, desempenho do aluno e sua participação nas

atividades realizadas.

O Colégio oferta matrícula com progressão parcial em até 02 (duas)

disciplinas em regime seriado no ensino médio ao aluno que não obtiver êxito em

seus estudos. As disciplinas em dependência serão cursadas, pelo aluno em turno

contrário ao da série em que foi matriculado. Havendo incompatibilidade de horário,

será estabelecido Plano Especial de Estudos para a disciplina em dependência,

registrando-se em relatório, o qual integrará a pasta individual do aluno. A expedição

do certificado ocorrerá após atendida a carga horária mínima exigida em lei. Ao final

do curso, havendo disciplina em dependência, o aluno será matriculado na série,

33

para cursar apenas a(s) disciplina(s) em dependência(s) e o certificado ou diploma

será expedido após a sua conclusão.

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível

de apropriação dos conhecimentos básicos. Dar-se-á de de forma permanente e

concomitantemente ao processo ensino aprendizagem, sendo organizada com

atividades significativas, por meio de procedimentos didáticos metodológicos

diversificados. Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações

efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do

aproveitamento escolar, sendo obrigatória a sua anotação no livro registro de classe.

3.21. INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS

3.21.1. Sala de Apoio à Aprendizagem

Aos alunos que necessitam de maior acompanhamento o estabelecimento

oferta a Sala de Apoio à Aprendizagem no período contrário ao da matrícula, nas

disciplinas de português e matemática para os alunos matriculados nos Anos Finais

do Ensino Fundamental – 6º e 9º ano.

Nas demais turmas funciona o sistema de monitoria onde o professor

escolhe um monitor, os conteúdos e seleciona uma lista de alunos para reunirem-se

e estudarem no próprio estabelecido em horário contrário ao da matrícula. Há

também o Atendimento Individualizado que o professor presta ao aluno na hora –

atividade.

3.21.2. Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I

É um espaço organizado com materiais didáticos-pedagógicos, equipamen-

tos e profissionais especializados, que visa atender as necessidades educacionais

especiais dos alunos que apresentam Deficiência Intelectual, transtornos Funcionais

34

Específicos, Transtornos Globais do Desenvolvimento e Deficiência Física Neuromo-

tora, matriculados na rede Pública de ensino.

3.21.3. Hora Atividade do Professor

A organização da hora-atividade é feita por disciplina tendo em vista a

reunião de professores da mesma área para estudos, pesquisas e troca de

experiências. Criada pela lei nº 13.807 de 30/09/2002, que instituiu o percentual de

20% de hora aula da jornada de trabalho de todos os professores, sendo o período

que o professor desempenha funções de docência, reservado aos estudos,

planejamentos, reunião pedagógica, atendimento à comunidade escolar, preparação

de aulas, avaliação dos alunos e outros correlatos, devendo ser cumprida

integralmente no local de exercício.

3.21.4. Formação continuada

A formação continuada objetiva o aperfeiçoamento profissional em serviço e

inclui a participação da comunidade escolar, em cursos, encontros, grupos de

estudos, jornada, oficina, semana, congressos, seminários, simpósios, palestras,

conferências, mesa redonda, painel, reuniões, teleconferência, videoconferência,

informática e estudos da língua portuguesa. Na participação em concursos, projetos

e eventos culturais como teatros, filmes, danças e no incentivo à leitura de livros

3.21.5. Atendimento aos alunos com necessidades especiais

Os alunos com necessidades especiais foram integrados ao ensino regular

pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, o que vêm

provocando grande preocupação dos educadores, tendo em vista a falta de recursos

especializados para o atendimento às especificidades citadas.

35

Sobre a Educação Especial, a Secretaria de Estado da Educação entende-

se que esta deve assegurar um conjunto de recursos, apoios e serviços

educacionais especiais, organizados para apoiar, complementar, suplementar e, em

alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a

educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades do educando.

Muitos avanços deverão ser assegurados nesta modalidade de ensino,

principalmente no que diz respeito às garantias adequadas para a inclusão dos

alunos portadores de necessidades especiais, de modo a garantir aos mesmos

formação adequada dentro dos parâmetros educacionais vigentes.

A avaliação para a identificação das necessidades especiais deve ser

realizada primeiramente por análise do professor e da equipe pedagógica, a fim de

detectar possíveis barreiras à aprendizagem, no entanto, a avaliação psico-

educacional deve ser realizada por profissionais especializados de responsabilidade

do Estado, ou seja, frente aos avanços sociais e humanos em relação à inclusão e

por se tratar de tão séria e específica abordagem, não podemos abrir mão do apoio

necessário e intransferível da Equipe de Educação Especial disponibilizada pela

Secretaria de Estado da Educação.

O Colégio possui alunos com necessidades educacionais especiais:

− Condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos e

psiquiátricos;

− Surdez;

− Deficiência visual.

É consensual a necessidade de qualificação do corpo docente quanto às

metodologias destinadas ao atendimento dos portadores de necessidades

educacionais especiais através da formação continuada. Foi nomeado, através do

Núcleo Regional de Educação, um intérprete de Língua de Sinais para o

atendimento de alunos com surdez.

3.21.6. Pais e comunidade

36

O Colégio oferta reuniões aos pais bimestralmente para verificação e

acompanhamento do desenvolvimento escolar dos alunos. Além das informações

sobre o desenvolvimento escolar dos filhos os pais têm oportunidade de aprender

com palestrantes a respeito de educação. O dia das mães e o dia dos pais são

comemorados com eventos onde busca-se a integração da família, geralmente com

palestrantes que abordam o tema família e educação. As festividades, os projetos e

a determinação de dias específicos de visita dos pais à escola são ações que

aproximam o colégio da comunidade levando-os a participarem e tornarem-se

protagonistas da ação educativa desenvolvida durante o ano letivo.

3.22. INSTÂNCIAS COLEGIADAS

3.22.1. Conselho Escolar

O Conselho Escolar é um órgão colegiado representativo da comunidade

escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa, fiscalizadora, sobre a

organização e a realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição

escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED,

observando a constituição, a LDB, OELA, este Projeto Político Pedagógico e o

Regimento Escolar, para o cumprimento da função social e específica do colégio. É

concebido como um instrumento de gestão colegiada e de participação da

comunidade escolar numa perspectiva de democratização da escola pública,

constituindo-se como órgão máximo de direção deste estabelecimento de ensino.

3.22.2. APMF

A associação de pais mestres e funcionários é um órgão de representação

dos pais, mestres e funcionários deste estabelecimento de ensino e não tem caráter

político-partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os

seus dirigentes e conselheiros.

Entre seus objetivos:

37

− Discutir sobre ações de assistência ao educando, aprimoramento do

ensino e integração família-escola-comunidade;

− Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários,

assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar;

− Buscar integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto

escolar, discutindo a política educacional, visando seguir a realidade dessa

comunidade;

− Proporcionar condições aos educandos de criticar e participar do

processo escolar;

− Representar os reais interesses da comunidade escolar;

− Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e

comunidade através de atividades sócio educativas culturais e desportivas;

− Gerir e administrar os recursos financeiros próprios com registro em ata;

− Colaborar na manutenção e conservação do prédio escolar e suas

instalações.

3.22.3. Conselho de Classe

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didáticos – pedagógicos, com atuação restrita a cada

classe do estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino –

aprendizagem na relação professor – aluno e os procedimentos adequados a cada

caso. O Conselho de Classe tem por finalidade:

− Estudar e interpretar os dados de aprendizagem na sua relação com o

trabalho do professor, na direção do processo ensino – aprendizagem, proposto pelo

plano – curricular;

− Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos;

38

− Analisar os resultados de aprendizagem.

O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor e Equipe Pedagógica,

reunindo-se bimestralmente.

São atribuições do Conselho de Classe:

− Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-

aprendizagem:

− Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, metodologia e

avaliação que afetem o rendimento escolar;

− Propor medidas para melhor aproveitamento escolar;

− Estabelecer planos de recuperação de alunos;

− Decidir sobre a aprovação ou reprovação dos alunos

− As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em ata, em livros

próprios.

− Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, metodologia e

avaliação que afetem o rendimento escolar de Classe serão lavradas em ata, em

livros Próprios.

3.22.4. Grêmio Estudantil

É um órgão sem fins lucrativos que representa o interesse dos estudantes e

que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais. O grêmio é o

órgão máximo de representação dos estudantes da escola.

Objetivos:

− Congregar e representar os estudantes da escola, defender seus direitos

e interesses;

− Cooperar para melhorar a escola e a qualidade de ensino;

− Incentivar e promover atividades educacionais, culturais, cívicas ,

39

desportivas e sociais;

− Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com

outras instituições de caráter educacional.

40

4. ATO CONCEITUAL – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

4.1. OBJETIVOS DO COLÉGIO

4.1.1. Específicos do Ensino Fundamental

− O desenvolvimento da capacidade de aprender tendo como meios

básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

− A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

− O desenvolvimento da capacidade de aprendizado, tendo em vista a

aquisição de conhecimentos, desenvolvimento de hábitos e habilidades e a

formação de atitudes e valores:

− O fortalecimento dos vínculos de família, de laços de solidariedade

humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

4.1.2. Específicos do Ensino Médio

− A Consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no

ensino fundamental possibilitando prosseguimento nos estudos;

− A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para

continuar aprendendo e aperfeiçoando-se ;

− O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a

formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento

crítico;

− A compreensão dos fundamentos científicos / tecnológicos dos processos

produtivos relacionando-os com a prática, no ensino de cada disciplina;

41

− Oferecer oportunidade de Estágio Não obrigatório a alunos do Ensino

Médio;

4.2. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO

A oferta de educação escolar pelo Colégio Estadual Olavo Bilac – EFM

baseia-se nos princípios emanados das Constituições Federal e Estadual e da Lei

de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96:

I - Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, vedada

qualquer forma de discriminação e segregação;

II - Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a

arte e o saber;

III - Gratuidade do ensino;

IV - Valorização dos profissionais de ensino;

V - Gestão democrática e colegiada;

VI - Garantia de uma educação básica unitária.

Estes princípios apontam para o desafio da qualidade dos serviços

educacionais para todos, da gestão democrática que inclui participação dos

diferentes segmentos da escola nas decisões/ações administrativas e pedagógicas,

a liberdade (relação entre atores do fazer pedagógico e destes com o contexto

social), e a valorização dos recursos humanos, essenciais quando se projeta

melhoria na qualidade de ensino.

4.2.1. Concepção de Homem

O homem, como um ser natural e social, precisa relacionar-se com a

natureza, transformando-a segundo suas necessidades, já que dela provêm as

condições que lhe permitem perpetuar-se enquanto espécie. Nesse processo de

42

transformação, envolve múltiplas relações em determinado momento histórico,

assim acumula experiências e em decorrência dessas, produz conhecimentos que

são transmitidos de geração em geração. A transmissão dessas experiências e

conhecimentos se dá por meio da educação e da cultura.

Ao modificar a natureza, o homem modifica e altera a si mesmo. A interação

homem-natureza é um processo permanente, de mútua transformação e se constitui

no processo de produção da existência humana.

Sua ação é intencional, planejada, mediada pelo trabalho produzindo bens

materiais e não materiais que são apropriados de diferentes formas pela

humanidade.

É preciso entender o trabalho como ação intencional do homem em suas

relações sociais, dentro da sociedade capitalista, na produção de bens, impregnado

de relações de poder.

Em relação ao processo educativo, o homem nasce homem somente enquanto

possibilidade, porém para realizar-se precisa de aprendizagens em contextos

sociais. Quanto mais a sociedade dos homens torna-se histórica, portanto menos

natural, mais necessita de estruturas educativas que preparem as novas gerações

para se integrarem nela.

O homem é um ser que relaciona-se com a natureza, com outros homens e

consigo mesmo, pois é consciente e dotado de potencialidades, razão, intuição e

vontade e que constrói através da interação, interferindo nas relações familiares,

políticas, comunitárias e produtivas. O homem é, antes de tudo, um ser de vontade ,

que se pronuncia sobre a realidade.

4.2.2. Concepção de Sociedade

A sociedade configura todas as experiências individuais do homem,

transmite-lhe resumidamente todos conhecimentos adquiridos em sua história

pregressa e recolhe as contribuições que o poder de cada indivíduo engendra e

oferece a seu meio social. Nesse sentido a sociedade cria o homem para si.

43

A sociedade capitalista é dividida em classes sociais, com interesses

antagônicos, baseadas na propriedade privada e com possibilidades desiguais

dentro dessa estrutura. Logo, essas relações são conflitantes e as idéias expressas

por ela refletem essas diferenças. Embora acabem por predominar o pensamento

dos grupos que representam os interesses dos grupos dominantes, há possibilidade

de se produzir pensamentos que representam a realidade do ponto de vista dos

grupos não dominantes abrindo a possibilidade de transformação presente na

própria sociedade.

Para agir conscientemente na sociedade é preciso entender o seu

funcionamento, compreender as leis que a regem e que não são naturais mas

históricas, sendo desse modo constituídas.

É preciso que a educação, como mediadora do saber, cumpra seu papel

social, diminuindo a distância dos que conhecem e têm informação daqueles que

não conseguem , ofertando educação de qualidade, pois a prática democrática não

se dá apenas pela participação através do voto, mas pela participação de todos os

membros de uma determinada sociedade nos bens materiais e culturais por ela

mesma produzidas.

4.2.3. Concepção de Escola

A escola tem a função social de garantir o acesso aos saberes científicos

produzidos pela humanidade e permitir que os estudantes conheçam a realidade de

seu mundo social. É através do trabalho realizado na escola que os membros da

sociedade são preparados para a participação na vida social.

Em sentido estrito, é nas escolas que ocorre a educação com finalidades

explícitas de instrução e ensino mediante uma ação consciente, deliberada,

planificada. Com efeito, é a escolarização básica que possibilita aos indivíduos

aproveitar e interpretar, consciente e criticamente, outras influências educativas que

permeiam o processo educativo. Portanto, cabe às escolas assegurar aos

educandos um sólido domínio de conhecimentos e habilidades, o desenvolvimento

de suas capacidades intelectuais, de pensamento independente, crítico e criativo.

44

4.2.4. Concepção de Conhecimento

O conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações

entre os homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas

relações sociais e mediadas pelo trabalho.

O conhecimento pressupõe as concepções de homem, de mundo e das

condições sociais que o geram configurando as dinâmicas históricas que

representam as necessidades do homem a cada momento, implicando

necessariamente nova forma de ver a realidade, novo modo de atuação para

obtenção do conhecimento, mudando, portanto, a forma de interferir na realidade.

Essa interferência traz conseqüências para a escola, cabendo a ela garantir

a socialização do conhecimento. Conforme Veiga (1995,p.27): “O conhecimento

escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do conhecimento científico, que se

adequaria à faixa etária e aos interesses dos alunos”. Desta forma, o conhecimento

escolar é o resultado de fatos, conceitos e generalizações, sendo, portanto, o objeto

de trabalho do professor. O ato de conhecer representa um caminho privilegiado

para a compreensão da realidade, sendo que para transformá-la é preciso converter

conhecimento em ações.

O conhecimento ocorre no social e opera mudanças internas e externas no

indivíduo e nas relações sociais, tendo sempre uma intencionalidade. Portanto, há

de se ter clareza com relação ao conhecimento escolar.

4.2.5. Concepção de Cultura

No seu embate com a natureza, através do trabalho, o homem produz a

cultura. Sendo assim, a cultura é uma das principais características humanas, pois

somente o homem tem a capacidade de desenvolver culturas, distinguindo-se,

dessa forma, de outros seres. Em sentido abrangente a cultura pode ser

considerada como tudo que o homem, através de sua racionalidade, consegue

executar. Dessa forma, todos os povos e sociedades possuem sua cultura, e seus

conhecimentos são passados de geração a geração.

45

A cultura se manifesta em várias feições, como característica humana, como

resultado das habilidades e potencialidades presentes em cada indivíduo, que

dotado de capacidade intelectual e criadora, observa e transforma a natureza,

manipula símbolos e abstrai significados, busca a compreensão de si mesmo. Em

outras palavras, o homem, ao produzir cultura, torna-se realmente humano.

Apenas no século XX cultura passou a ser definida como fenômeno

resultante das relações entre os homens, o produto do conhecimento que deriva de

um saber coletivo. Ao analisarmos a produção cultural de um povo identificamos

seus valores, técnicas, gostos, padrões estéticos, formas comportamentais e

princípios éticos. Ou seja, a compreensão do mundo exige a compreensão das

produções culturais em seus contextos históricos específicos. Hoje não se aceita a

afirmação de que somente os dotados de conhecimento erudito possuem cultura,

pois todas as experiências humanas, letradas ou não, remetem os indivíduos à

produção de saberes e à ampliação do intelecto.

Apresentando-se de modo erudito, popular ou massificada, o que a cultura

expõe, preserva, transforma, traduz, é sempre o sabe e o fazer humano, criando o

novo, preservando o antigo, recriando formas, transformando a existência.

4.2.6. Concepção de Trabalho

O trabalho é uma atividade que está, segundo Andery, "na base de todas as

relações humanas, condicionando e determinando a vida. É (...) uma atividade hu-

mana intencional que envolve formas de organização, objetivando a produção dos

bens necessários à vida". (Andery, 1998, p, 13).

Nesta perspectiva entender o trabalho como ação intencional, o homem em

suas relações sociais, dentro da sociedade capitalista produz bens. Porém, é preci-

so compreender que o trabalho não acontece de forma tranquila, estando sobrecar-

regado pelas relações de poder.

Quando produz bens, estes são classificados em materiais ou não materiais.

Os bens materiais são produzidos para posterior consumo, gerando o comércio. Já

nos bens não materiais, produção e consumo acontecem simultaneamente.

46

No trabalho educativo o fazer e o pensar entrelaçam-se dialeticamente e é

nesta dimensão que está posta a formação do homem.

Ao considerarmos o trabalho uma práxis humana, é importante o entendi-

mento de que o processo educativo é um trabalho não material e uma atividade in-

tencional que envolve formas de organização necessária para a formação do ser hu-

mano.

O conhecimento como construção histórica é matéria-prima (objeto de estu-

do) do professor e do aluno, que indagando sobre o mesmo irá produzir novos co-

nhecimentos, dando-lhes condições de entender o viver, propondo modificações

para a sociedade em que vive permitindo: "ao cidadão-produtor chegar ao domínio

intelectual do técnico e das formas de organização social sendo portanto capaz de

criar soluções originais para problemas novos que exigem criatividade, a partir do

domínio do conhecimento". (Kuenzer, p, 33 e 35)

4.2.7. Concepção de Cidadania

Cidadania é o conceito que envolve a relação entre direitos e deveres dos in-

divíduos abrangendo também a garantia do exercício dos direitos sociais e que o in-

dividuo não seja visto como objetivo pelo mercado.

A palavra cidadania é derivada de cidadão, que vem do latim civitas,

na Roma Antiga, o conjunto de cidadãos que constituíam uma cidade era chamado

de civitate. A cidade era a comunidade organizada politicamente. Era considera-

do CIDADÃO aquele que estava integrado na vida política da cidade. Naquela épo-

ca, e durante muito tempo, a noção de cidadania esteve ligada á idéia de privilégio,

pois, os direitos de cidadania eram explicitamente restritos e determinadas classes

e grupos. A definição de cidadania foi sofrendo alterações ao longo do tempo,

seja pelas alterações dos modelos econômicos, políticos e sociais ou como conquis-

tas, resultantes das pressões exercidas pelos excluídos dos direitos e garantias

a poucos preservados. O fato, é que, modernamente, uma vasta quantidade de direi-

tos já está estabelecidos pela legislação, direitos esses que alcançam todos os indi-

víduos, sem restrições.

47

O que ocorre, na verdade, é que, embora garantidos pela Constituição Fede-

ral e pelas leis, o que se verifica, na prática, é uma reiterada e ostensiva inobservân-

cia desses direitos de cidadania contra a maioria da população, excluída dos bens e

serviços desfrutados pelas elites. O grande desafio é, portanto, além de incorporar

novos direitos aos já existentes, integrar cada vez um número maior de indivíduos

ao gozo dos direitos reconhecidos. Já, o exercício da cidadania é a forma de fazer

valer os direitos garantidos. Exigir a observância dos direitos e zelar para que não

sejam desrespeitados.

E para que isso efetivamente aconteça, ou seja, que individuo seja conscien-

te de seus deveres e direitos e ativamente participativo na sociedade, contribuindo

assim para o desenvolvimento do seu país, é que se faz urgente e necessário

uma maior cobrança no que diz respeito aos direitos de todos os brasileiros preser-

vando o que está na Constituição Federal Brasileira.

Para os educadores, a garantia de Educação de qualidade para todos é

uma realidade imposta, pois, muitas vezes esta “qualidade” está atrelada aos direi-

tos dos alunos e professores à saúde, segurança, moradia, lazer... e isto não acon-

tece dignamente, ferindo os princípios da nossa Lei e também os de cada “cidadão”

(que só se sente assim teoricamente). Entende-se a ética como elemento estrutura-

dor das relações sociais que incluem o respeito à diversidade cultural, a responsabi-

lidade ecológica, a capacidade de lidar com desafios e a possibilidade de estabele-

cer relações solidárias.

4.2.8. Concepção de Recuperação de Estudos

Para se pensar na concepção de Recuperação de Estudos é preciso antes

repensar o conceito de educação escolar. Este consiste na formação integral e fun-

cional dos educandos, ou seja, na aquisição ou capacidades de todo tipo: cognitiva,

motora, afetiva, de autonomia, de equilíbrio pessoal, de inter-relação pessoal e de

inserção social. Assim, os conteúdos escolares não podem se limitar aos conceitos e

sim devem incluir procedimentos, habilidades, estratégias, valores, normas e atitu-

des. E tudo deve ser assimilado de tal maneira que possa ser utilizado para resolver

problemas nos vários contextos.

48

Por outro lado, sabemos que os alunos não aprendem da mesma maneira e

nem no mesmo ritmo. O que eles podem aprender em uma determinada fase depen-

de de seu nível de amadurecimento, de seus conhecimentos anteriores, de seu tipo

de inteligência. No cotidiano escolar, convivem pelo menos três tipos de alunos que

tem “aproveitamento insuficiente”, os imaturos, que precisam de mais tempo para

aprender; os que têm dificuldade específica em uma área do conhecimento e os

que, por razões diversas, não se aplicam, não estudam, embora tenham condições.

Dentro do processo ensino-aprendizagem, recuperação significa voltar, ten-

tar de novo, adquirir o que perdeu e não pode ser entendido como um processo uni-

lateral. Se o aluno não aprendeu, o ensino não produziu seus efeitos e então é preci-

so inventar estratégias de busca, refletir sobre as causas, sobre o momento ou cir-

cunstâncias que se deu a perda.

O conhecimento é o resultado de um complexo processo de modificação, de

reorganização e de construção realizado pelo aluno, a partir de propostas e interven-

ções pedagógicas adequadas. Nesse sentido, a recuperação, para ser eficiente,

deve estar inserida no trabalho pedagógico, realizado no dia-a-dia escolar. Deve fa-

zer parte da seqüência didática do planejamento de todos os professores. O com-

promisso da Escola não é somente com o ensino, mas principalmente com a apren-

dizagem. O trabalho só termina quando todos os recursos forem usados para que to-

dos os alunos aprendam. A recuperação deve ser entendida como uma das partes

de todo o processo de ensino–aprendizagem de uma escola que respeite a diversi-

dade de características e de necessidades de todos os alunos.

A recuperação da aprendizagem precisa:

- ser imediata, assim que for constatada a perda, e contínua;

- ser dirigida às dificuldades específicas do aluno;

- abranger não só os conceitos, mas também as habilidades, procedimentos

e atitudes.

Quando a recuperação imediata ou contínua não produzem os efeitos dese-

jados, outros recursos precisam ser utilizados. O modelo de recuperação da escola

deve proporcionar a maior quantidade de situações que facilitem uma intervenção

educativa oportuna e que seja, ao mesmo tempo, o mais integrador e adequado a

todo o alunado.

49

A recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese de constru-

ção do conhecimento, aceitá-lo como parte integrante da aprendizagem, possibilitan-

do, a reorientação dos estudos. Ela se dará concomitante ao processo ensino –

aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos básicos, sendo direi-

to de todos os educandos, independente do nível de apropriação dos mesmos. A re-

cuperação da aprendizagem dar-se-á de forma permanente e concomitante ao pro-

cesso ensino-aprendizagem, durante o ano letivo. Será organizada com atividades

significativas, por meio de procedimentos didáticos metodológicos diversificados,

mediante as atividades concluídas pelo mesmo.

A recuperação será individualizada, organizada com atividades significativas,

com indicação de roteiro de estudos, exposição dialogada dos conteúdos, de novas

atividades significativas e de novos instrumentos de avaliação, conforme descrito no

Regimento Escolar para que o aluno consiga acessar ao conhecimento que precisa

dominar em cada disciplina. Na proposta de recuperação da aprendizagem está indi-

cada a área de estudos e os conteúdos das disciplinas.

O resultado obtido na avaliação após estudos de recuperação, em que o alu-

no demonstre ter superado as dificuldades, substituirá a nota anterior, referente aos

mesmos objetivos, prevalecendo a nota maior.

As atividades avaliativas que servirão de recuperação deverão ficar arquiva-

das com o professor.

4.2.9. Conselho de Classe

O Conselho de Classe é um espaço legitimador de discussão e avaliação de

aproveitamento dos alunos e da turma como um todo. Enquanto órgão colegiado,

tem função de buscar alternativas para os problemas de aprendizagem apresenta-

dos pelos alunos.

50

As reuniões do Conselho de Classe devem ser entendidas como fonte de in-

formações, como acréscimo de conhecimento que auxiliarão o educador na compre-

ensão do processo de aprendizagem. Na definição de Libâneo (2004) Conselho de

Classe:

“é um órgão colegiado composto pelos professores da classe, por represen-

tantes dos alunos e em alguns casos de pais. É a instância que permite

acompanhamento dos alunos, visando um conhecimento mais minucioso da

turma e de cada um e análise do desempenho do professor com base nos

resultados alcançados. Tem a responsabilidade de formular propostas refe-

rentes à ação educativa, facilitar e ampliar as relações mútuas entre os pro-

fessores, pais e alunos, e incentivar projeto de investigação”. Libâneo

(2004), p. 303.

Portanto, é de responsabilidade desse órgão colegiado formular propostas

com base educativa que garantam uma relação cordial entre professores, alunos e

pais.

A amplitude de Conselho de Classe é sua ação de avaliar. Nessa instância

os membros da escola têm oportunidade de discutir e avaliar o trabalho de toda a

equipe escolar e a situação do aluno naquele momento. Essa avaliação conjunta

dos professores remete a uma prática de trabalho coletivo norteada por uma propos-

ta comum. Essa proposta está intrinsecamente ligada à avaliação e sua concepção

no interior da proposta pedagógica curricular de cada disciplina definida pelo grupo

de professores. A concretização de um projeto de avaliação baseado na análise de

desempenho a fim de garantir que os objetivos sejam alcançados devem ser o obje-

tivo de todos do colégio. É nesse momento que se aproxima a avaliação que se pra-

tica no interior da sala de aula à avaliação discutida no Conselho de Classe. Então é

necessário que todo processo seja feito com responsabilidade profissional de todos

os envolvidos.

4.2.10. Concepção de Ensino Fundamental de Nove Anos e Infância

O Ensino Fundamental de nove anos é uma política pública afirmativa de

51

equidade social que objetiva assegurar a todas as crianças brasileiras um tempo

mais longo de convívio escolar, maiores oportunidades de aprender e, com isso,

ampliar a formação do cidadão, através da inclusão da criança de seis anos de

idade na escola.

No que se refere à questão de direito, objetiva a democratização da

educação e a equidade social no acesso e na continuidade dos estudos. No que

tange a questão pedagógica, tem por fim a democratização do conhecimento e do

acesso aos níveis escolares mais elevados, assim como mais tempo para aprender

e respeito aos diferentes tempos, ritmos e formas de aprender dos alunos.

A infância não está presente apenas na educação infantil e ela não se

esgota quando a criança ingressa no ensino fundamental. Então é preciso que o

trabalho pedagógico possibilite ao aluno o desenvolvimento das diversas áreas,

além de compreender a alfabetização como um processo contínuo, que se

desenvolve ao longo da vida escolar.

A inclusão das crianças de dez a quatorze anos no Ensino Fundamental nos

faz refletir acerca da organização do trabalho pedagógico e da concepção que irá

conduzir o processo ensino – aprendizagem.

O conceito de infância foi construído historicamente, ou seja, entendemos a

infância como uma condição da criança, uma fase distinta da vida adulta

(Kuhlmann,1998), sendo que essa condição é o resultado de determinações sociais

mais amplas (políticas, econômicas, históricas, culturais). No contexto da práxis

pedagógica é preciso considerar que a criança emite opiniões e desejos de acordo

com as experiências forjadas nos diferentes grupos sociais e de classe a que

pertence, ou seja, “as crianças concretas expressam a inevitabilidade da história nos

mais diferentes momentos”. (Kuhlmann,1998,p.32)

Já que o conceito de infância varia conforme a posição de sua família na

estrutura socioeconômica, cabe à escola, reconhecer estes sujeitos como capazes

de aprender os diferentes conhecimentos acumulados pela humanidade e

sistematizados como conteúdos pela escola, respeitando a singularidade da

infância.

As singularidades que marcam a infância explicitam as formas que estas se

desenvolvem, na interação social, para aprender e relacionar-se com o mundo: a

52

grande capacidade de aprender; a dependência em relação ao adulto; o

desenvolvimento da autonomia e autocuidados; o intenso desenvolvimento físico-

motor; a ação simbólica sobre o mundo e o desenvolvimento de múltiplas

linguagens; o brincar como forma privilegiada de apropriar-se da cultura; a

construção da identidade, por meio de laços sociais e afetivos (Faria&Sallles,2007).

A aprendizagem nesta fase não está condicionada à maturação biológica, mas na

interação social. Os estudos de Vygostsky já evidenciaram que o desenvolvimento

humano privilegia a interação social na formação da inteligência e das

características essencialmente humanas. Estudos do mesmo autor indica que é

importante analisar criticamente o contexto social, a fim de compreender com que

criança se está trabalhando, quais suas necessidades e como possibilitar que todas

se apropriem dos conteúdos organizados no currículo escolar.

A compreensão da infância como historicamente situada implica que a

escola, em seu conjunto, efetive um trabalho articulado e com unidade de propósitos

educativos a serem discutidos e compreendidos pelo conjunto dos profissionais do

Colégio e sistematizados nesta proposta.

Propósitos Educativos:

− Dar atenção ao ingresso da criança egressa dos anos iniciais do Ensino

Fundamental durante todo ano letivo, contemplando: regras comuns, possibilidades

de participação, atenção e receptividade, a fim de garantir sua boa socialização na

nova escola;

− Fazer a competente transição dos alunos dos Anos Iniciais para os Anos

finais do ensino Fundamental com momentos de formação para todos os

profissionais que compõem o espaço escolar, durante os quais serão delineadas

estratégias para lidar com o período de ingresso dos novos alunos;

− Aproximar, através da complementariedade e da continuidade dos

processos de aprendizagem, o Ensino das Séries Iniciais e finais do Ensino

Fundamental, assegurando o aprofundamento da complexidade dos conhecimentos

sistematizados (Os conteúdos do Ensino Fundamental estão articulados aos

conteúdos de outros níveis de ensino e se ampliam gradualmente, conforme as

possibilidades de compreensão dos alunos).

53

− Utilizar a Formação Continuada para aprofundar aspectos teóricos e

práticos do trabalho com os alunos do Ensino Fundamental – Séries Finais.

− Entender a brincadeira infantil com “...uma atividade dotada de uma

significação social precisa que, como outras, necessitam de aprendizagem.”

(Brougère,2002,p.20). Isto significa usar a brincadeira como uma ferramenta de

pedagogia, de aprendizado. Não esquecer do Lúdico no Ensino Fundamental.

− Efetivação, por parte dos professores, de uma práxis pedagógica de

superação do conhecimento espontâneo. É preciso que o papel do professor seja

exercido da seguinte maneira: domínio dos conteúdos, escolha intencional das

metodologias mais adequadas aos seus alunos, o conhecimento das características

de desenvolvimento infantil, a adequada utilização do tempo no planejamento das

atividades e o incentivo à expressão dos alunos em sala de aula e em outras

instâncias de participação da escola.

4.2.11. Concepção de Letramento

Letramento é o resultado da ação de ensinar e aprender as práticas sociais

de leitura e de escrita. É o estado ou a condição que adquire um grupo social, um

indivíduo, como consequência de ter se apropriado da escrita e de suas práticas

sociais. Apropriar-se da escrita é torná-la própria, ou seja, assumi-la como

propriedade. Um indivíduo alfabetizado, não é necessariamente um indivíduo

letrado, pois ser letrado implica em usar socialmente a leitura e a escritura e

responder às demandas sociais de leitura e escrita. Neste sentido, o letramento

envolve leitura. Ler é um conjunto de habilidades, de comportamentos e

conhecimentos. Escrever também é um conjunto de habilidades e de

comportamentos, de conhecimentos que compõem o processo de produção do

conhecimento. Nesta perspectiva, há diferentes níveis de letramento, dependendo

das necessidades do indivíduo, do seu meio, do contexto social e cultural.

O letramento possui na dimensão individual (visto no âmbito pessoal) e a

social (visto como fenômeno cultural).

54

Com relação à dimensão individual do letramento este implica diversas habilidades.

Por leitura, entende-se que ultrapassa a decodificação de letras. Leitura implica

diversas habilidades cognitivas e metacognitivas, tais como captar significados,

interpretar sequencias de idéias e de eventos, analogias, comparações, linguagem

figurada, relações complexas, análogas e ainda, a habilidade de fazer previsões

iniciais sobre o sentido do texto, entre tantas outras habilidades.

Por escrita, na dimensão individual de letramento, entende-se um conjunto

de habilidade de registrar unidades de som até a capacidade de transmitir idéias ao

leitor pretendido. É um processo de linguagem escrita.

Na dimensão social do letramento este é um conjunto de práticas sociais

ligadas à leitura e à escrita em que os indivíduos se envolvem, em seus contexto

social. As relações entre letramento e sociedade não podem ser dissociadas dos

seus usos, de formas empíricas que elas realmente assumem na vida social.

Na concepção de letramento adotado pelo estabelecimento de ensino,

letramento é um conjunto de práticas socialmente construídas que envolvem a

leitura e a escrita, geradas por processos sociais mais amplos, e responsáveis por

reforçar ou questionar valores, tradições e formas de distribuição do poder presentes

nos contextos sociais. É um meio para tomada de consciência para agir em vista de

uma transformação das relações e práticas sociais em que o poder é desigualmente

distribuído. Ou seja, as formas que as práticas de leitura e escrita assumem em seu

contexto social podem formar estruturas de poder em uma sociedade, através do

aumento da consciência dos sujeitos sobre suas vidas e sua capacidade de lidar

racionalmente com as decisões, conscientizando-se da sua realidade e

transformando-a.

4.2.12. Concepção de Diretrizes Curriculares Orientadoras para a Educação

Básica da Rede Estadual

As Diretrizes Curriculares que nortearão as ações pedagógicas no Colégio

Estadual Olavo Bilac - Ensinrão as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná ela-

boradas coletivamente nos períodos de 2003 a 2005, através do Programa de Refor-

mulação Curricular que estabelece como orientações gerais:

55

“o compromisso com a redução das desigualdades sociais, a articulação

das propostas educacionais com o desenvolvimento econômico, social, polí-

tico e cultural da sociedade, a defesa da educação básica e da escola públi-

ca, gratuita de qualidade como direito fundamental do cidadão, a articulação

de todos os níveis e modalidades de ensino e a compreensão dos profissio-

nais da educação como sujeitos epistêmicos. A velha dicotomia entre fazer

e pensar precisa ser rompida com ações efetivas. Reconhecer que o profes-

sor é o sujeito que pensa, cria, produz e trabalha com o conhecimento, é va-

lorizar a sua ação reflexiva e sua prática.”

(Arco-Verde, Yvelise F. de Souza).

Já se tem acentuado o quanto o currículo constitui, nos dias de hoje, tema

de importância crucial para professores, gestores, pesquisadores, estudantes, pais

e políticos. Nos sistemas educacionais e nas escolas, inúmeros têm sido os esforços

por elaborar propostas curriculares que venham a favorecer a construção de

uma escola de qualidade no país. Muitos desses esforços têm apresentado resulta-

dos bastante positivos e têm propiciado o sucesso dos alunos em suas trajetó-

rias escolares, contribuindo para que se consolide a construção de qualidade

na educação básica.

Defendemos uma educação de qualidade que torne o sujeito capaz de

se mover de uma forma restrita de viver seu cotidiano, até uma participação ativa

a transformação de seu ambiente. Esse processo é facilitado por um processo edu-

cativo que propicie ao aluno: um bom desempenho no mundo imediato, a habilidade

de criticar e transcender suas experiências culturais, a capacidade e auto-reflexão, a

compreensão da sociedade em que está inserido (e de seus problemas), bem como

o domínio de processos de aquisição de novos saberes e conhecimentos.

Relevância, nesse enfoque, corresponde ao potencial que certos saberes

e certos procedimentos apresentam para capacitar as pessoas a reconhecer e acei -

tar seus papéis na mudança de seus ambientes e no crescimento da sociedade mais

ampla. Relevância sugere, então, conteúdos e atividades que contribuam para for-

mar pessoas autônomas, críticas e criativas, aptas a compreender como as coi-

sas são, porque são assim e como podem ser modificadas por ações humanas.

Em resumo, uma concepção renovada de qualidade incorpora a crença em uma es-

56

cola reformulada e ampliada, assim como em uma ordem social mais justa e me-

nos excludente (AVALOS, 1992).

Na escola, o currículo – espaço em que se concretiza o processo educativo

– pode ser visto como o instrumento central para a promoção da qualidade na edu-

cação. É por meio do currículo que as ações pedagógicas se desdobram nas esco-

las e nas salas de aula. É por meio do currículo que se busca alcançar as metas dis-

cutidas e definidas, coletivamente, para o trabalho pedagógico. O currículo corres-

ponde, então, ao verdadeiro coração da escola. Daí a necessidade de permanentes

discussões sobre o currículo, que nos permitam avançar na compreensão do pro-

cesso curricular e das relações entre o conhecimento escolar, a sociedade, a cultu-

ra, a auto-formação individual e o momento histórico em que estamos situados.

Consideramos o conhecimento como a matéria-prima do currículo, o que

nos leva a entender o currículo como o conjunto de experiências pedagógicas orga-

nizadas e oferecidas aos alunos pela escola, experiências essas que se desdobram

em torno do conhecimento.

4.2.13. Concepção Educacional: Conhecimento / Trabalho Pedagógico /

Processo Ensino-Aprendizagem / Avaliação

O conhecimento é o resultado de uma construção contínua, entremeada

pela invenção e descoberta, formando-se na interação entre o sujeito e o objeto. O

homem se faz pela interação social, pelas relações entre os homens e pelas suas

ações no mundo. O homem é um ser histórico e social e por isso a maneira de

apreender a realidade é um processo dinâmico que se expressa de forma diferente

no tempo e em suas relações com o meio, com outros homens e consigo mesmo.

Sendo assim o diálogo, a transparência e o acesso à todas informações

pertinentes ao trabalho escolar, o cuidado no julgamento de ações e pessoas, o

investimento na comunicação efetiva onde todos tenham liberdade e que sua

expressão seja valorizada, farão partes das ações pedagógicas cotidianas.

Nas relações externas é de grande importância o conhecimento da

comunidade local. O Colégio deverá dispor de informações gerais sobre toda

57

comunidade sendo estas objeto de discussão. Também é importante que haja

informações particulares de cada aluno e de sua família.

Somente desta forma o trabalho escolar não será isolado, alienado da

realidade local, mas estará integrado e contribuirá muito mais para o

desenvolvimento tanto dos alunos quanto da própria comunidade.

Propomos projetos de pesquisas que envolvam assuntos ligados às

necessidades da comunidade, oferta de cursos e palestras de interesse específico,

alianças com setores públicos e privados, na luta pela melhoria das condições de

vida da comunidade e outras ações que se mostrem úteis e necessárias, pois

entendemos que o Colégio deve irradiar o conhecimento através de ações

concretas.

A educação realiza-se num processo de inter-relacionamento social. E, na

educação escolar, o professor é o elemento fundamental dessas inter-relações.

Além da família e dos elementos humanos de sua comunidade, é o professor quem

mais influi no crescimento das crianças e dos adolescentes. Sua influência é

sistemática e contínua. Ele deve representar o elemento de ligação entre a criança,

a família e a comunidade.

A interação professor - aluno é um aspecto fundamental da situação

didática, tendo em vista alcançar os objetivos do processo de ensino: a transmissão

e a assimilação dos conhecimentos, hábitos e habilidades. Interessa-nos ressaltar

dois aspectos dessa interação: o cognoscitivo e o sócio-emocionais.

No processo cognoscitivo, que transcorre no ato de ensinar e no ato de

aprender os professores, ao ministrar suas aulas têm sempre em vista tarefas

cognoscitivas colocadas aos alunos: objetivos da aula, conteúdos, problemas,

exercícios. Os alunos por sua vez, dispõem de um grau determinado de

potencialidades cognoscitivas conforme seu nível de desenvolvimento mental, idade,

experiências de vida, conhecimentos já assimilados etc. No trabalho docente faz-se

necessário que o professor apresente os objetivos, os temas de estudo e as tarefas

numa forma de comunicação compreensível e clara. Ouvir os alunos, dar-lhes

atenção e cuidar para que aprendam a expressar-se , a expor opiniões e dar

respostas fazem parte do diagnóstico do próprio trabalho docente, pois essas

respostas e opiniões mostram como os alunos estão, reagindo à atuação do

58

professor e as dificuldades que encontram na assimilação do conhecimento.

O manejo dos recursos da linguagem, conhecer bem o nível de

conhecimentos dos alunos, ter O conceito de zona de desenvolvimento proximal

segundo Vygotsky é um estado potencial onde a criança tem a capacidade de

resolver problemas sob a estimulação de um adulto em colaboração com os

colegas. A ênfase nesse estado potencial, em que uma função ainda não

amadureceu, mas se encontra em processo é de grande valia para o educador

porque auxilia a enfrentar mais eficazmente os desafios da aprendizagem.

Essa fase de colaboração traz a vantagem de estimular o trabalho coletivo,

necessário para transformar uma ação interpessoal e portanto social, em um

processo intrapessoal, isto é, de internalização. A importância dessa passagem é

alcançar a independência intelectual e afetiva, já que a discussão constitui uma

etapa para o desenvolvimento da reflexão.

Segundo Vygotsky, para atingir o nível superior da reflexão, do

conhecimento abstrato do mundo, o homem começa com as interações sociais

cotidianas, desde as atividades práticas da criança até alcançar a formulação dos

conceitos. Portanto, a relação entre o sujeito que conhece e o mundo conhecido não

é direta, mas se faz pela mediação dos sistemas simbólicos.

Diante da rapidez das mudanças tecnológicas, a automação tende a

erradicar o trabalho estritamente manual, exigindo cada vez mais do trabalhador em

comportamento baseado nas atividades intelectuais que pedem iniciativa,

criatividade o que torna obsoleta toda a educação centrada na pura transmissão de

conteúdos e memorização.

O Construtivismo realça justamente a capacidade adaptativa da inteligência

e da afetividade, dando condições para que o processo de amadurecimento não seja

ilusório, o que acontece quando resulta de pressões externas sem a “gestação” por

parte do sujeito. O mundo de hoje exige uma concepção de ensino onde a

inteligência plástica e dinâmica, que não se separa da afetividade.

Aprender é atribuir significados a um determinado conteúdo, é reconstruí-lo

em sua estrutura cognitiva. É estabelecer relação entre o novo e o conhecido

integrando-o num todo. Aprender é ser capaz de expressar o conteúdo com suas

próprias palavras, aplicá-lo a situações concretas de vida, é ser capaz de perceber

59

generalizações e casos particulares, é enfim desenvolver a capacidade de se

apropriar do conhecimento de forma significativa.

Para se chegar a uma aprendizagem significativa e bem elaborada deve-se

utilizar forçosamente a motivação, pois o próprio ato de reconhecer que se está

sendo capaz de aprender é, em si, fator motivacional.

Saber ensinar é também saber por onde está passando a aprendizagem do

aluno. É perceber suas lacunas e suas dificuldades. É apreender seu ritmo. É

chegar até sua estrutura mental, captando seus esquemas cognitivos, sua forma de

pensar e ver o mundo. E é, sobretudo, saber reverter tudo isso em benefício de uma

aprendizagem verdadeiramente significativa. Neste sentido, os erros cometidos

pelos alunos não deverão ser desprezados. Devem ser utilizados para a

reconstrução do conhecimento.

Resgatar o erro, acreditar na capacidade do aluno de superá-lo, respeitar

seu ritmo buscando acompanhar o seu pensar próprio, voltando a ele para avaliar

seus avanços ou para orientá-lo, deverão ser considerados como algo inerente ao

processo de aprendizagem e fator de ajuste da ação pedagógica do professor.

Para se compreender as fases e os estágios por quais o aluno está

passando faz-se necessário valorizar o saber do próprio aluno, interagindo com ele.

Assumir este ponto de vista implica em enfatizar o papel do professor como

mediador entre o conhecimento socialmente sistematizado e o aluno.

A aprendizagem é facilitada quando o aluno já tem em sua estrutura

cognitiva elementos com os quais o professor possa trabalhar.

Portanto dos diferentes sentidos que os alunos atribuem ao tema tratado, o

professor propicia-lhes uma maior oportunidade para que cheguem a compreendê-lo

de fato. Isso se dá porque o novo conhecimento provoca uma reestruturação dos

esquemas mentais anteriores, alternando qualitativamente a estrutura cognitiva do

aluno ( Vygotsky 1987; Lcontiev e outros 1991 ).

Finalizando, é preciso estar atento ao papel mediador da linguagem no

processo da aprendizagem escolar. Luria (1979; 1987) lembra que uma das maiores

fontes de equívocos dessa ordem é a diferença de sentido atribuída às palavras e

aos conceitos por professores e alunos.

60

Há, portanto a necessidade de se estabelecer uma estreita relação entre o

saber que o aluno já possui e o saber escolar.

O conhecimento não é algo situado fora do indivíduo. Ele é uma construção

histórica e social, na qual interferem fatores de ordem antropológica, cultural e

psicológica, entre outros. A realidade torna-se conhecida quando se interage com

ela, modificando-a física e /ou mentalmente. A atividade de interação permite

interpretar a realidade e construir significados, além de ressa de formas diferentes

no tempo.

A História é entendida como experiência do indivíduo, ou do grupo a que

pertence: sempre que surgem fatores novos, as antigas estruturas lógicas se

desfazem, sendo necessárias outras formas de equilíbrio.

Para conhecer a realidade o homem interage com ela, modifica-a. A

atividade de interação permite-lhe interpretar a realidade e construir significados

além da construção de novas possibilidades de ação e desenvolvimento.

Nesse processo de interação do sujeito com o objeto a ser conhecido, o

primeiro constrói representações que funcionam como verdadeiras explicações que

se orientam por uma lógica interna que faz sentido para o sujeito. Essas idéias

construídas e transformadas ao longo do desenvolvimento, fruto de aproximações

sucessivas são expressões de uma construção inteligente por parte do sujeito e

devem ser vistas como parte do processo de aprendizagem ( erro construtivo ).

Segundo Jean Piaget, esse processo de apreensão da realidade supõe uma

estrutura concebida como uma totalidade de equilíbrio. A medida que a influência do

meio altera esse equilíbrio, a inteligência, que exerce função adaptativa por

excelência, restabelece a auto-regulação.

As mudanças mais significativas, segundo Piaget ocorrem na passagem de

um estágio para outro, quando este descreve a construção do real na criança nas

fases do processo de desenvolvimento mental. Os quatros estágios (sensório-motor,

intuitivo, das operações concretas e das operações abstratas) representam o

desenvolvimento mental (inteligência e afetividade ) desde o nascimento até a

adolescência. Para o educador a indicação dos estágios de desenvolvimento são

muito importantes pois estes orientam-no quanto aos conteúdos que deverão ser

ensinados aos alunos sem desrespeitar suas reais possibilidades mentais, ou seja,

61

de acordo com o seu desenvolvimento intelectual e afetivo. Lev Semenovich

Vygotsky (1896 – 1934) pesquisador russo, privilegia o estudo das operações

superiores, tais como o pensamento abstrato, a atenção voluntária, a memorização

ativa e as ações intencionais. Ao analisar os fenômenos da linguagem e do

pensamento, busca compreendê-las dentro do processo sócio - histórico como

“internalização das atividades socialmente enraizadas e historicamente

desenvolvidas”.

No processo de internalização é fundamental a interferência do outro – seja

mãe, os companheiros de brincadeiras, de estudos, os professores a fim de que os

conceitos sejam construídos e sofram constantes transformações.construir novas

possibilidades de ação e de conhecimento.

Conceber o processo de aprendizagem como propriedade do sujeito implica

valorizar o papel determinante desta interação com o meio social e em particular

com a escola.

Para que o aluno se desenvolva plenamente é necessário que a escola e o

professor dêem ao aluno a possibilidade de se manifestar livremente, expor seus

interesses, suas preocupações, seus desejos, seus sentimentos. Será necessário

que o conhecimento que o aluno já traz sirva de ponto de partida para construção de

novos conhecimentos.

O conhecimento que o aluno adquire em sua vida escolar deverá servir para

que ele o use em sua vida cotidiana: comunicar-se melhor com seu grupo social,

interagir no trabalho, consultar livros e pesquisar, questionar os conhecimentos que

recebe na escola, na igreja, na televisão, enfim, a tomar decisões no momento que

precisar. Para tomar esse cidadão capaz de perceber o mundo e atirar sobre ele a

partir de sua comunidade o conhecimento deverá ser trabalhado na prática

pedagógica de forma interdisciplinar e contextual.

A Interdisciplinaridade permite a integração entre as diversas áreas e

disciplinas que vão permitir ao estudante relacionar o conhecimento de uma dessas

áreas com as demais.

Essa integração entre as disciplinas visa permitir ao aluno desenvolver a

capacidade de compreensão, explicação, e intervenção mobilizando competências

cognitivas para deduzir, tirar inferências ou fazer previsões a partir do feito

62

observado.

O tratamento contextualizado exige que todo conhecimento tenha como

ponto de partida a experiência do aluno, o contexto onde está inserido e onde ele vai

atuar como trabalhador, cidadão, em agente ativo de sua comunidade. Bem

trabalhado é um recurso que permitirá que o conteúdo de ensino provoque

aprendizagens significativas capazes de mobilizar o aluno e estabelecer entre ele e

o objeto do conhecimento uma relação de reciprocidade.

O ensino significativo, o estudo ativo, a aprendizagem por compreensão

estão na base teórico-metodológico que tornará possível a oferta de um ensino de

qualidade, rico de sentido para o aluno.

A aprendizagem é um processo de assimilação de conhecimento escolares

por meio da atividade própria dos alunos. Ela é um processo no qual os alunos vão

desenvolvendo e modificando suas forças físicas e mentais por influências de

conhecimentos e atividades vindos da experiência humana acumulada pelas

gerações ao longo da história.

O estudo é a atividade cognitiva do aluno por meio de tarefas concretas e

práticas, cuja finalidade é a assimilação consciente de conhecimentos, habilidades e

hábitos sob a orientação do professor. A atividade cognitiva ser considerada

simplesmente como a manipulação de objetos vivenciais de situações concretas,

memorização de regras e fórmulas.

Essas atividades externas somente tem relevância se gradativamente, foram

transformando-se em atividades internas, instrumentos dos pensamento.

A aprendizagem significativa consiste, pois de atividades dos alunos nas

tarefas da vida diária ligados à matéria, no comportamento de intenção à explicação

do professor, na conversão entre professor e alunos da classe etc.

Tais atividades possibilitam a assimilação de conhecimentos e habilidades e,

por meio destes, o desenvolvimento de capacidades cognitivas como a percepção

das coisas, o pensamento, a expressão do pensamento por palavras, o

reconhecimento das propriedades e relações entre fatos e fenômenos da realidade.

Para que a aprendizagem por compreensão se concretize é necessário a

intervenção intencional do professor: a incentivação para o estudo, a explicação da

63

matéria, a orientação sobre os procedimentos para resolver tarefas e problemas, as

exigências quanto à precisão e profundidade do estudo. É necessário também que o

professor esteja atento para que o estudo ativo seja fonte de auto-satisfação para o

aluno, de modo que sinta que ele está progredindo, animando-o para novas

aprendizagens.

Trabalho de planejar aulas, traçar objetivos, explicar a matéria, escolher

métodos e procedimentos didáticos, dar matérias e exercícios e avaliar o progresso

dos alunos destina-se, acima de tudo, a fazer progredir as capacidades intelectuais

dos educandos.

Para enfrentar essa tarefa serão necessários que : a) O professor domine

profundamente o conteúdo da matéria e esteja atualizado. Além disso é necessário

o domínio de métodos e técnicas didáticas adequadas à clientela escolar; b) Toda

situação didática deverá ser uma tarefa de pensamento para o aluno, através de

uma pergunta bem feita, um problema instigante etc. Tudo o que faça o aluno

pensar com a própria cabeça, com a ajuda dos conhecimentos anteriormente

adquiridos; c) Garantir, através da ação didática a profundidade e a solidez que é

ensinado; d) O ensino deverá ser dinâmico e variado, nas suas formas

comunicativas e metodologias; e) O ensino da matéria e o desenvolvimento das

capacidades cognissativa dos alunos devem ir possibilitando a formação da atitude

crítica e criadora frente à sua realidade. Pelo estudo ativo da matéria, através da

observação e da compreensão dos objetos de estudo, das habilidades de análise,

síntese, comparação, generalização, aplicação, e das explicações do professor, os

alunos irão aprendendo cientificamente a realidade da natureza e da sociedade, vão

desenvolvendo métodos próprios de estudo e formando atitudes e convicções para

se posicionarem no universo das relações políticas, do trabalho e da simbolização

subjetiva.

4.2.14. Concepção de Currículo

É na escola onde o educando dá início à sua vida social de forma mais

concreta e sistematizada inserindo em uma sociedade que estrutura-se para a

formação do cidadão. Neste meio exige-se dos educadores uma postura

64

previamente previsada para um bom processo ensino-aprendizagem. Tal ação nos

remete ao currículo, ressaltando, conforme Grundy (1987) que ele é em sua

essência, uma “construção cultural”, pois se trata de organização de práticas que

envolvem a educação e seu processo.

O currículo está relacionado concretamente com o fazer da escola dentro de

um determinado sistema social, pois será justamente este sistema social que

definirá o conteúdo aplicado, sendo caracterizado por especificidades peculiares às

diversas realidades em que estão inseridos os sistemas educativos expressos por

ritos e mecanismos diferentes. Então devemos considerá-lo (o currículo) como um

processo dentro da realidade escolar, uma integração de experiências ricas, abertas

e complexas, que mudam conforme mudam os focos dos agentes envolvidos.

O processo educacional deve buscar novas formas de organização curricular

visando a redução de isolamento e a fragmentação entre as diferentes disciplinas

curriculares, procurando agrupá-las num todo mais amplo.

As áreas do conhecimento, apresentadas não como conhecimento

fragmentado e sim como veículos para a compreensão da realidade, devem ser

utilizados de acordo com as demandas locais, propondo alternativas para a escola

acompanhar os movimentos que emergem da sociedade, em permanente mudança.

4.3. FILOSOFIA DO COLÉGIO

O homem é um ser histórico e social (materialismo histórico). Produz sua

própria existência através de sua ação transformadora sobre a natureza e na relação

com outros homens. Desse embate surge a cultura e a civilização.

A educação instituída é a instância que faz a mediação entre o indivíduo e a

sociedade. “É a educação formal que está intrinsecamente ligada aos problemas

econômicos, políticos e sociais de seu tempo”. Portanto, o educador, ao trabalhar

com seres concretos e historicamente situados precisa tornar sua prática

educacional mais coerente e eficaz. O saber necessário aos nossos alunos é o

saber consistente, revelador e bem elaborado a respeito do mundo físico e social.

Este servirá de base para que o alunos entendam seu meio histórico e social bem

65

como seus condicionamentos, aprendendo a pensar e assumir seu próprio

desenvolvimento.

Caberá à escola realizar aquilo que é a sua especificidade: a transmissão e

apropriação do conhecimento elaborado através do saber escolar (aquele que é

selecionado para ser ensinado na escola quanto as formas, processos e métodos).

É função da escola ensinar bem a ler, escrever, calcular, falar e transmitir

conhecimentos básicos do mundo físico e social e deve garantir, através do ensino,

que todos os alunos, possam desenvolver-se, exercer sua cidadania bem como ter

meios para trabalhar e continuar estudando.

Se a educação é uma prática social transformadora e democrática, é

necessário que a escola trabalhe com seus alunos na direção da ampliação do

conhecimento, vinculando os conteúdos de ensino à realidade, escolhendo

procedimentos que assegurem a aprendizagem efetiva. Os métodos ativos que

levam os alunos a questionar, a raciocinar, a oferecer soluções concretas aos

problemas e a trabalhar coletivamente são aqueles que a escola deve privilegiar.

Conviver com a diferença, trabalhar na perspectiva de diálogo, ter postura de

acolhimento em relação aos alunos e a comunidade, oferecer ensino de qualidade,

ser capaz de auto avaliação, perseguir o objetivo da apropriação, pelo aluno, de

conhecimentos e saberes que sejam úteis para a melhoria de sua vida material e

para a sua participação cultural e política na sociedade, eis o desafio que a escola

se propõe a realizar.

A escola desempenha um importante papel no processo educacional do

indivíduo. Para tal deverá organizar-se a fim de constituir-se em uma ajuda

intencional, sistemática, planejada e continuada para todos que nela se matriculam.

A escola pode formar para a submissão ou para a liberdade através de seu

currículo oculto, ou seja, o conteúdo implícito, geralmente inconsciente que

acompanha o ensino das matérias escolares. Esses referem-se especialmente a

valores, atitudes e comportamentais diante da vida e dos outros.

Ensinar e aprender atitudes é crucial para a proposta. Sendo a escola um

contexto socializador, gerador de atitudes relativas ao conhecimento, ao professor,

aos colegas, às disciplinas, às tarefas da sociedade, urge a adoção de uma posição

66

crítica em relação aos valores que a escola transmite seja de forma explícita ou

implícita. Incluir de forma consciente o ensino de valores e o desenvolvimento de

atitudes no trabalho escolar será uma forma de intervir permanentemente na

formação do cidadão.

Há valores e atitudes que permeiam o convívio social mais amplo que ocorre

na escola. Dentre esses destacamos o respeito às diferenças étnicas e culturais, o

diálogo como forma de resolução de conflitos, a tolerância, o senso de justiça e o

amor ao conhecimento e a razão. Estes valores e atitudes deverão ser objeto de

exploração do ponto de vista pedagógico e estimulados no âmbito das relações

internas e externas da comunidade escolar.

Constituirão um fator importante para a consecução dos objetivos gerais da

escola a forma como a comunidade escolar e local se relacionam. Faz-se necessário

que haja uma consciência da forma como estas relações se dão.

A promoção da pessoa humana, seja ela funcionário, aluno, professor, pai

ou mãe de aluno ou outro qualquer, independentemente de sua condição sócio-

econômica deverá ser buscada através de ações concretas e permanentes. O

diálogo, a transparência e o acesso de todas informações pertinentes ao trabalho

escolar, o cuidado no julgamento de ações e pessoas, o investimento na

comunicação efetiva aonde todos tenham liberdade e que sua expressão seja

valorizada, farão partes dessas ações.

Nas relações externas é de grande importância o conhecimento da

comunidade local. A escola deverá dispor de informações gerais sobre toda

comunidade sendo estas objeto de discussão. Também é importante que haja

informações particulares de cada aluno e de sua família.

Somente desta forma o trabalho escolar não será isolado, alienado da

realidade local, mas estará integrado e contribuirá muito mais para o

desenvolvimento tanto dos alunos quanto da própria comunidade.

Aqui propomos projetos de pesquisas que envolvam assuntos ligados às

necessidades da comunidade, oferta de cursos e palestras de interesse específico,

aliança com setores na luta pela melhoria das condições de vida da comunidade e

outras ações que mostrem ser úteis e necessárias.

67

A educação realiza-se num processo de inter-relacionamento social. E, na

educação escolar, o professor é o elemento fundamental dessas inter-relações.

Além da família e dos elementos humanos de sua comunidade, é o professor quem

mais influi no crescimento das crianças e dos adolescentes. Sua influência é

sistemática e contínua. Ele deve representar o elemento de ligação entre a criança,

a família e a comunidade.

A interação professor - aluno é um aspecto fundamental da situação

didática, tendo em vista alcançar os objetivos do processo de ensino: a transmissão

e a assimilação dos conhecimentos, hábitos e habilidades. Interessa-nos ressaltar

dois aspectos dessa interação: o cognoscitivo e o sócio - emocional.

No processo cognoscitivo, que transcorre no ato de ensinar e no ato de

aprender, os professores, ao ministrar suas aulas têm sempre em vista tarefas

cognoscitivas colocadas aos alunos: objetivos da aula, conteúdos, problemas,

exercícios. Os alunos por sua vez, dispõem de um grau determinado de

potencialidades cognoscitivas conforme seu nível de desenvolvimento mental, idade,

experiências de vida, conhecimentos já assimilados etc. No trabalho docente faz-se

necessário que o professor apresente os objetivos, os temas de estudo e as tarefas

numa forma de comunicação compreensível e clara. Ouvir os alunos, dar-lhes

atenção e cuidar para que aprendam a expressar-se , a expor opiniões e dar

respostas fazem parte do diagnóstico do próprio trabalho docente, pois essas

respostas e opiniões mostram como os alunos estão, reagindo à atuação do

professor e as dificuldades que encontram na assimilação do conhecimento.

O manejo dos recursos da linguagem, conhecer bem o nível de

conhecimentos dos alunos, ter um bom plano de aula e objetivos claros, explicar aos

alunos o que se espera deles em relação à assimilação da matéria e o uso correto

da Língua Portuguesa são requisitos de uma boa interação no aspecto cognoscitivo.

Os aspectos sócio-emocionais se referem aos vínculos afetivos entre o

professor e os alunos, como também às normas e exigências objetivas que regem a

conduta dos alunos na aula (disciplina). A interação deverá estar voltada para a

atividade de todos os alunos em torno dos objetivos e do conteúdo da aula.

O professor precisa combinar severidade e respeito. Na sala de aula ele

exerce uma autoridade, fruto de qualidades intelectuais, morais e técnicas. Ela é um

68

atributo da condição profissional do professor e é exercida como um estímulo e

ajuda para o desenvolvimento independente dos alunos. O professor estabelece

objetivos sociais e pedagógicos, seleciona e organiza a classe. Essas ações

docentes deverão orientar os alunos para que respondam a elas como sujeitos

ativos e independentes. A autoridade deverá fecundar a relação educativa.

Autoridade e autonomia são dois pólos do processo pedagógico. O professor

representa a sociedade, exercendo um papel de mediação entre o indivíduo e a

sociedade. O aluno traz consigo a sua individualidade e liberdade. Entretanto a

liberdade individual está condicionada pelas exigências grupais e pelas exigências

da situação pedagógica, implicando responsabilidade. Nesse sentido, a liberdade é

o fundamento da autoridade e a responsabilidade a síntese da liberdade.

Destacamos que a característica mais importante da atividade profissional

do professor é a mediação entre o aluno e a sociedade, entre as condições de

origem do aluno e sua destinação social na sociedade, sendo que o indicativo da

responsabilidade profissional do professor é o seu permanente empenho na

instrução e educação de seus alunos, dirigindo o ensino e as atividades de estudo

de modo que estes dominem os conhecimentos básicos e as habilidades, e

desenvolvam suas forças, capacidades físicas e intelectuais, tendo em vista equipá-

los para enfrentar os desafios da vida em sociedade, no trabalho e na sua

experiência subjetiva.

69

5. ATO OPERACIONAL

5.1. REALIDADE ESCOLAR

O Colégio Estadual Olavo Bilac – E.F.M. possui uma estrutura antiga,

funcionando em um prédio construído em 1955 para abrigar um Grupo Escolar que

ofertava o Ensino Infantil e Fundamental e que foi sendo ampliado. Tem apenas

andar térreo e hoje é considerado pela comunidade escolar como insuficiente: não

está bem projetado, as salas são muito quentes, o mobiliário é antigo, faltam salas

de reuniões, e os pátios são descontínuos. Quanto a funcionalidade e suficiência

temos déficit de salas de aula, pois o termo de cessão n.º 261/98 nos obriga a ceder

à Prefeitura Municipal, parte do prédio II, o que restringe a matrícula e piora a

qualidade do ensino ministrado naquele local, pois o barulho das atividades lá

desenvolvidas (hino nacional, apresentações, teatros, comemorações, saída para o

intervalo durante as aulas do ensino médio) causam desconforto pelo barulho,

perturbando o bom andamento das aulas e tem gerado reclamações de professores,

alunos e pais.

Quanto aos recursos humanos o colégio conta com as equipes de direção,

pedagógica, docente, técnico administrativa e auxiliar operacional.

Consideramos insuficiente o número de trabalhadores da equipe auxiliar

operacional , pois a manutenção e limpeza de 5.052,80 m² de construção e 1.184 m²

de pátio exige mais trabalhadores disponíveis.

A manutenção, reforma, pintura e outros serviços são realizados com mão

de obra paga ou cedida pela prefeitura. Para garantir a segurança foi instalado o

sistema de alarmes e segurança monitorada 24 horas, pagos com recursos da

APMF.

Para financiar o colégio contamos com os recursos enviados pelo Governo

do Estado, que são insuficientes para as demandas. As verbas são complementadas

com uma promoção anual realizada pela APMF.

Contamos com aparelhos de TV e pendrive em cada sala de aula (Programa

70

Paraná Digital), Internet para alunos e professores, TV Paulo Freire, TV Escola,

Máquina de xerox, data Show e materiais didáticos.

A biblioteca escolar tem um bom acervo de livros, porém a reposição ou

renovação dos volumes é lenta, pois o aporte maior vêm dos governos federal e

estadual através do MEC e SEED, sendo que os títulos enviados nem sempre

atendem os interesses dos professores e alunos .

Falta sala de recursos pedagógicos onde concentrariam-se os jogos, mapas,

cartazes, aparelhos etc, para utilização em sala de aula. Esses materiais ficam na

biblioteca e na sala dos professores e são muito utilizados.

Apesar dessas deficiências o ambiente é limpo, alegre e descontraído com

boa organização das atividades. Os professores e funcionários estão sempre

motivados a participarem de cursos de aperfeiçoamento e gostam de desenvolver

projetos e participar de concursos. Há boa participação nos eventos escolares e

comprometimento com o Colégio. A comunidade respeita e valoriza a instituição ,

visto que não há depredações, pichações, boicotes a eventos, agressões etc, e há

sempre mais procura do que oferta de matrículas.

Os índices de aprovação/reprovação/evasão estão na média do estado. No

diurno não há evasão, sendo que no noturno ocorre com mais freqüência devido ao

perfil dos estudantes: alunos trabalhadores que têm a sobrevivência como prioridade

absoluta. Em todos os casos de evasão são tomadas medidas previstas no

regimento escolar, com ênfase para a ficha FICA, porém, não se consegue o retorno

de todos os alunos.

Entre os fatores que levam o aluno a abandonar os estudos estão: a

necessidade de trabalhar, a pouca valorização dos estudos por muito jovens, a

mudança de cidade, a falta de incentivo familiar.

As equipes pedagógica e docente entendem que para o sucesso da ação

pedagógica é preciso não se perder tempo. Neste sentido é recorrente as

reclamações em relação às inúmeras atividades a que a escola é obrigada a

participar e que não constam no planejamento do início do ano: eventos, formulários,

concursos e ações desligadas do interesse da comunidade e de seu prévio

planejamento, mas que não pode furtar-se a participar.

71

A crítica aponta para necessidade de mais tempo junto aos alunos para

trabalhar os conteúdos e as atividades planejadas. Outra correlação entre problemas

administrativos e resultados pedagógicos são as faltas justas ou não dos

professores.

Nesse aspecto a reclamação parte de pais e alunos que vêem seus filhos

chegarem em casa mais cedo. Na maioria das faltas do professor, o motivo é justo:

participação em cursos de capacitação ou atestado médico. O fato é que os alunos

ficam sem as aulas naquele dia por não haver substitutos para a sala de aula. Tirar o

professor da sala de aula desorganiza a escola: alunos sem aulas acabam

percebendo que a escola é falha. É necessário o enfrentamento desse problema.

Se a razão de ser deste colégio é que os educandos possam freqüentá-lo e

aprender com seu trabalho pedagógico,. Essas reflexões podem ajudar no

estabelecimento de planos de ação que estabeleça metas a serem buscadas por

todos.

5.2. HORA ATIVIDADE DO PROFESSOR

A hora atividade do professor foi instituída pela lei nº 13807 de 30/09/2002

instituindo 20% de sua carga horária reservado para estudos, avaliação e

planejamento. A organização da hora atividade neste estabelecimento de ensino

procura favorecer o trabalho coletivo dos professores priorizando-se, na distribuição

da mesma, aqueles que atuam na mesma área de conhecimento, tendo em vista a

troca de experiências e as afinidades de área de atuação.

Nesses momentos os professores procedem correção de atividades

docentes, estudos e reflexões sobre o processo ensino aprendizagem, atendimento

de alunos, pais e outros assuntos da comunidade escolar. Na organização da hora

atividade, a partir de 2011, procurar-se-à garantir aos professores a realização de

atividades pedagógicas individuais, inerentes ao exercício da docência, com a

disponibilizarão de uma sala específica para os professores em hora atividade. A

Direção sistematiza, distribui e verifica o cumprimento da hora atividade, constando

em edital o quadro de distribuição das mesmas, permitindo que a comunidade

72

escolar tome conhecimento da disponibilidade de horário do professor para

atendimento de alunos e pais. A Equipe Pedagógica coordena as atividades

coletivas e acompanha as atividades individuais desenvolvidas na hora atividade.

5.3. CALENDÁRIO ESCOLAR / RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS / CRITÉRIOS DA

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

O Calendário Escolar será elaborado anualmente e contemplará 200 dias

letivos e 800 horas anuais. Estão incluídos no Calendário a Formação Continuada

para professores e funcionários, 04 Reuniões Pedagógicas, 04 Conselhos de

Classe, Planejamento e Replanejamento, Semana de Integração Comunidade-

Escola, além dos Projetos e datas comemorativas.

Para os alunos de baixo rendimento escolar é proporcionada a Recuperação

de Estudos, de forma paralela, ao longo do período letivo, não havendo períodos

específicos para a mesma.

A recuperação de Estudos consta no Plano de Trabalho Docente e constitui-

se num conjunto integrado ao processo de ensino e ao Regimento Escolar, sendo

direito do aluno independentemente do nível de apropriação de seus conhecimentos

básicos e deverá se adequar às suas dificuldades de aprendizagem.

Na recuperação de estudos o professor considera a aprendizagem do aluno

no decorrer do processo e, para aferição do bimestre, entre a nota da avaliação e da

recuperação prevalecerá sempre a maior.

Na Recuperação de Estudos a retomada dos conteúdos junto aos alunos

com dificuldades de aprendizagem deverá ser feita mediante metodologias e

atividades diferentes daquelas utilizadas num primeiro momento. A proposta de

Recuperação de Estudos deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da

disciplina, organizada com atividades significativas e por meio de procedimentos

didáticos-metodológicos diversificados. Deverá constar sua oferta no Livro de

registro de Classe no campo Avaliação.

A avaliação da aprendizagem é uma prática pedagógica intrínseca ao

processo ensino aprendizagem, com função de diagnosticar o nível de apropriação

73

do conhecimento do aluno. É contínua, cumulativa e processual, realizada em

função dos conteúdos, utilizando-se de métodos e instrumentos diversificados,

coerentes com a proposta pedagógica expressa nesse projeto Polílico Pedagógico.

Os critérios de avaliação adotados neste estabelecimento de ensino devem

aqui ser explicitados. Os conteúdos são enfatizados pela base conceitual deste

Projeto Político Pedagógico e as Diretrizes Curriculares Estaduais têm como

proposta curricular a base disciplinar, cuja ênfase se dá nos conteúdos científicos,

nos saberes escolares das disciplinas. Cabe aos professores selecionar esses

conteúdos com clara precisão de seus significados nos contextos em que são

apresentados. Dentro de cada disciplina, os Critérios Avaliativos devem estar ligados

à essência dos conteúdos selecionados pelos professores, sendo que estes devem

definir os propósitos do que “especialmente” se avalia, em que dimensão, qual a

intencionalidade do conteúdo, sua função social, ou seja qual a razão de se ensinar

isso ou aquilo. Ao se avaliar o aluno é preciso estabelecer critérios coerentes com a

perspectiva aqui proposta: verificar se houve aprendizagem significativa de

conteúdos relevantes.

Critérios são princípios que servirão de base para o julgamento da qualidade

do processo ensino aprendizagem. Para cada conteúdo deve ter-se claro o que,

dentro dele, se deseja efetivamente ensinar e, portanto, avaliar.

Os professores devem definir com clareza no Plano de Trabalho Docente

qual é o padrão de qualidade que se espera da conduta do seu aluno, após ser

submetido a uma determinada aprendizagem, ou seja o aluno será aprovado ou

reprovado dependendo da sua conduta de aprendizagem ter apresentado as

características mínimas necessárias ou estabelecidas pelo professor.

Definidos os critérios, estes, serão balizadores da construção dos

instrumentos de avaliação. Os instrumentos são as formas que o professor

estabelece previamente para avaliar um conteúdo e devem ser coerentes com o que

e como foi trabalhado em sala de aula.

5.4. EVASÃO ESCOLAR - AÇÕES DE ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO

74

A evasão escolar é ínfima nos períodos matutino e vespertino. Tomadas as

medidas com convocação dos pais ou responsáveis, envio da Ficha Fica ao

Conselho Tutelar do Município, o aluno menor de idade retorna a seus estudos.

Porém, no período noturno os índices de evasão são bem maiores e requerem uma

análise de seu contexto para melhor compreendê-las. No período noturno os alunos

são trabalhadores, muitos em defasagem em relação á idade/série, repetentes e

cujo interesse principal é o trabalho para sua subsistência.

Dentre as ações pedagógicas realizadas para combater a evasão do turno

noturno citamos: Reuniões periódicas com os trabalhadores do turno para o

estabelecimento de ações de resgate dos alunos desistentes; Estabelecimento de

contato com o aluno evadido ou sua família; Envio da Ficha Fica ao Conselho

Tutelar, mesmo dos alunos já emancipados; Promoção de projetos específicos para

o turno como Festivais Culturais, Informática, Murais; Empréstimo e doação de

camisetas escolares para o uso nas aulas e nos jogos escolares; Utilização, pelos

professores, de métodos de ensino aprendizagem ativos e que exijam dos alunos

sua participação constante.

5.5. ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES EDUCACIONAIS

A Secretaria de Estado da Educação adotou a filosofia de que todos os

profissionais da educação são educadores, sejam eles professores ou funcionários.

A mudança foi instituída mediante lei estadual que criou o Plano de Carreira dos

Funcionários da Educação básica do Paraná ( Lei Complementar 123 – 09 de

setembro de 2008). Os agentes educacionais I fazem parte da Equipe Auxiliar

Operacional e o Agentes educacionais II fazem parte da Equipe Técnico

Administrativa e dos Assistentes de Execução, cujas funções são descritas no

Regimento Escolar.

Principais atribuições dos Agentes Educacionais l são:

− Manutenção da infra estrutura escolar e preservação do meio ambiente;

75

− Alimentação escolar;

− Interação com o educando;

− Principais atribuições dos Agentes Educacionais II são:

− Realizar atividades administrativas e de secretaria da escola ;

− Auxiliar na administração do estabelecimento de ensino, atuando como

educador e gestor dos espaços e ambientes de comunicação e tecnologia;

− Manter em dia a escrituração escolar: boletins estatísticos, redigir e digitar

documentos em geral e redigir e assinar atas.

5.6. FORMAÇÃO CONTINUADA

A formação continuada é ofertada pela entidade mantenedora, com previsão

em calendário escolar, nos meses de fevereiro e julho. Os professores e

funcionários participam de grupos de estudos, curso do pro-funcionário, palestras,

encontros e seminários promovidos pelo Núcleo Regional de Educação e pelo

Colégio. Muitos profissionais da educação concluem uma segunda ou terceira pós

graduação e participam do Programa de Desenvolvimento Educacional, onde o

professor afasta-se da sala de aula para estudar e pesquisar com apoio de

instituições superiores locais. Existe ainda cursos ou treinamentos específicos para

os Agentes Educacionais I e II, para os professores da Sala de Apoio e para os

projetos integrados ao currículo como a cultura brasileira afro indígena, violência

escolar, educação fiscal e tecnologia, drogas, meio ambiente, viva escola, equipes

multidisciplinares.

5.7. ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

Foi inserido no Projeto Político Pedagógico e referendado pelo Conselho

Escolar o Estágio Não Obrigatório, em atendimento à lei nº 11.788/25/09/2008.

76

As atividades de Estágio, obrigatório ou não, previstas e desenvolvidas nos cursos

de Educação Profissional e do Ensino Médio, são consideradas curriculares,

configurando-se como Ato Educativo.

5.8. NOME SOCIAL DO ALUNO

Conforme os pareceres CP/CEE nº 01/09, nº 04/09 do Ministério Público do

Paraná e a Instrução Conjunta nº 02/2010 – SEED/SUED/DAE estabelecem que o

nome social é o nome pelo qual travestis e transexuais femininos ou masculinos se

reconhecem e preferem ser chamados, sendo que os estabelecimentos do Sistema

Estadual de Ensino do Paraná deverão incluir, a partir do ano letivo de 2010, o nome

social do aluno e/ou aluna travesti ou transexual, maior de 18 anos, que queira, por

escrito (declaração) esta inserção, nos documentos escolares internos, tais como:

espelho do Livro Registro de Classe, Edital de Nota e Boletim Escolar. A referida

declaração deverá ser arquivada na pasta individual do aluno e/ou aluna. Os

documentos escolares oficiais escolares oficiais deverão permanecer inalterados.

5.9. ATIVIDADES INTEGRADORAS DO CURRÍCULO

As atividades integradoras do currículo ofertado são:

Projeto Viva Escola: Integrado ao programa do Governo Federal Mais

Educação, oferece atividades de contraturno para os alunos. Objetiva expandir as

atividades pedagógicas realizadas na escola com complemento curricular,

vinculados ao projeto Político Pedagógico, a fim de atender às especificidades da

formação dos alunos e sua realidade. O Colégio oferta no mínimo três projetos

anuais do Viva Escola atendendo os interesses da comunidade escolar , dentro dos

núcleos de conhecimento: Expressão Corporal; Científico Cultural; Apoio à

Aprendizagem; Integração Comunidade Escola.

Sala de Apoio à Aprendizagem: A Secretaria de Estado da Educação

implantou o programa Salas de Apoio à Aprendizagem em 2004 com o objetivo de

77

atender às defasagens de aprendizagens apresentados pelas crianças que

freqüentam o 6º e o 9º ano das Séries Finais do Ensino Fundamental Regular. O

programa prevê o atendimento aos alunos, em contraturno, nas disciplinas de

português e matemática, com o objetivo de trabalhar as dificuldades referentes à

aquisição dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem como às formas

espaciais e quantidades nas suas operações básicas e elementares.

Os diretores, equipes pedagógicas e professores que atuam no programa

vêm sendo capacitados pela Secretaria de Educação, num esforço de esclarecer a

todos os objetivos da Sala de Apoio à Aprendizagem e promover discussões sobre

quais devem ser os encaminhamentos metodológicos que façam com que os alunos

com dificuldades de aprendizagem possam – por meio de atividades diferenciadas e

significativas oferecidas no contraturno – superar essas dificuldades e acompanhar

seus colegas no turno regular, diminuindo a repetência e melhorando a qualidade da

educação oferecida pela rede pública.

Desde a implementação do programa o colégio oferta o atendimento aos

alunos, com acompanhamento da equipe pedagógica , nos turnos diurno e matutino.

Os alunos têm boa freqüência e permanecem o tempo necessário para superar suas

dificuldades, de forma que grande parte dos alunos com dificuldades passam pela

Sala de Apoio.

Equipe Multidisciplinar: São instâncias de organização do trabalho escolar,

preferencialmente coordenados pela Equipe Pedagógica, e instituídas pela Instrução

da SUED/SEED, de acordo com disposto no art.8º da Deliberação nº 04/06 –

CEE/PR, com a finalidade de orientar e auxiliar no desenvolvimento de ações

relativas à educação das relações étnico raciais e ao ensino de história e cultura afro

brasileira, africana e indígena, ao longo do período letivo.

As Equipes Multidisciplinares se constituem por meio da articulação entre a

base nacional comum, em consonância com as diretrizes Curriculares Estaduais da

Educação Básica e Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação das relações

étnico raciais e para o ensino de história e cultura da África, dos africanos, afro-

descendentes e indígenas no Brasil, na perspectiva de contribuir para que o aluno

negro e indígena mire-se positivamente pela valorização da história de seu povo, da

cultura, da contribuição para o país e para a humanidade, (Portal Dia a Dia da

78

Educação – SEED). Diante da determinação foi constituída a Equipe Multidisciplinar,

eleita por aclamação em 26/10/2010, constituída por um membro da equipe

pedagógica, um da equipe auxiliar operacional, um do grêmio estudantil e três

professores. Coube à equipe eleita elaborar um plano de ação em conformidade

com o Conselho Escolar e as orientações do DEDI/SUED, com conteúdos e

metodologias, sobre a ERER (Educação das Relações Étnico Raciais) e o ensino de

história e cultura afro brasileira, africana e indígena.

Organização Curricular: Nos anos finais do Ensino Fundamental ( 6º ao 9º

ano), a organização curricular do Colégio oferta, além das outras disciplinas da BNC:

Ensino Religioso, Inglês, História e Cultura Afro Brasileira e Africana, Prevenção ao

Uso Indevido de Drogas, .Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação

Fiscal e Enfrentamento à Violência Contra a Criança e Adolescente, como temáticas

trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as áreas de estudo. Os conteúdos de

história do Paraná são trabalhados na área de História.

Oferta no Ensino Médio: Inglês, História e Cultura Afro Brasileira e Africana,

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental,

Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência Contra a Criança e o Adolescente.

São temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas.

Ofertamos projetos de interesse da comunidade que são desenvolvidos

pelas equipes docente e pedagógica, com objetivos e prazos definidos no Plano de

Ação, cujos temas são: Preservando o Patrimônio Escolar; Feira de Ciências;

Projeto Interdisciplinar; Jogos Escolares; Campeonato de Xadrez; Revelando

Talentos; Informática na Escola e Educação Tecnológica. O Programa de

Desenvolvimento Educacional – PDE oferta, através dos professores afastados para

estudos e pesquisas, projetos voltados para as áreas de conhecimento, com

metodologias ativas e ótimo embasamento teórico.

5.10. PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO

79

Equipe de Direção: Responsáveis pela efetivação da gestão democrática e

de assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto Político

Pedagógico e cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor.

Equipe pedagógica: Responsáveis pela coordenação, implantação e

implementação, no Colégio, das diretrizes curriculares definidas por este Projeto

Político Pedagógico no regimento Escolar, em consonância com a política

educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação. Sua

principal atribuição é coordenar a construção coletiva deste PPP e efetivar a

proposta pedagógica curricular, organizando o trabalho pedagógico escolar no

sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar.

Equipe Docente: Constituída por professores regentes habilitados. Sua

principal atribuição é desenvolver as atividades em sala de aula, tendo em vista a

apreensão crítica do conhecimento pelo aluno.

Equipe de Agentes Educacionais: Os agentes educacionais I atuam nos

serviços administrativos nas áreas da secretaria, biblioteca, e laboratórios de

informática. Sua principal atribuição é cumprir a legislação em vigor e as instruções

normativas da SEED, que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do

estabelecimento. Os agentes educacionais II são responsáveis pelo serviços de

conservação, manutenção, preservação, segurança e de alimentação escolar, no

âmbito escolar, sendo coordenado e supervisionado pela equipe de direção. Além

dos encargos inerentes às funções, os agentes educacionais são considerados

educadores em serviço.

Instâncias Colegiadas: Constituídas pela APMF e Grêmio Estudantil, são

segmentos sociais organizados e reconhecidos como órgãos colegiados de

representação da comunidade escolar. Representam os pais, mestres, funcionários

e os estudantes do colégio, defendendo os interesses individuais e coletivos dos

segmentos por eles representados.

Gestão Democrática: A escola democrática deve ter como objetivo a

utilização de seu espaço educacional para garantir aos alunos que nela se

matricularam a aquisição de conhecimentos que favoreçam sua inserção madura e

autônoma na sociedade.

Importa o respeito nas relações interpessoais, o diálogo e o trabalho

80

cooperativo como práticas que devemos privilegiar. Democratizar as relações

significa ter capacidade para dialogar com os diversos segmentos que compõe a

comunidade escolar: alunos, pais professores, funcionários e colaboradores.

O Conselho Escolar, Conselho de Classe, Representantes de turma, APMF

e Grêmio Estudantil atuam de forma a colaborar com o desenvolvimento dos

trabalhos escolares. A construção do relacionamento com essas instâncias já está

consolidado há anos e, na medida do possível, vêm desempenhando ações

pertinentes a cada uma delas.

Detalhamento:

− A instituição do Grêmio Estudantil objetiva ampliar a participação dos

alunos na vida estudantil. O Grêmio tem um papel importante na formação e no

desenvolvimento educacional, cultural e desportivo através da organização de

debates, apresentações teatrais, festivais de música e outros eventos de cunho

educacional e cultural contribuindo para a formação e enriquecimento de nossos

alunos.

− Dar maior eficiência ao Conselho de Classe no aspecto do estudo e

interpretação de dados da aprendizagem na sua relação com o trabalho do

professor.

− Estabelecer Planos de Recuperação de Estudos para alunos com

defasagem na aprendizagem, utilizando horário contrário e finais de semana,

monitorados por membros do Grêmio Estudantil ou alunas do curso de Formação de

Docentes.

− Realizar palestras com amigos da escola para trabalhar temas como: a

importância da educação no desenvolvimento de uma nação; a educação dos filhos

no mundo moderno e em constantes transformações, higiene, sexualidade, direitos e

deveres do cidadão, respeito à diversidade cultural, racial e religiosa ou outros

temas que venham a ser de interesse da comunidade escolar.

− Promover reuniões com as instâncias colegiadas constituídas para

discutir o processo ensino-aprendizagem.

− Oferecer serviços à comunidade nos feriados e finais de semana:

utilização da quadra de esportes, cursos de computação e outros de interesse da

81

comunidade escolar.

Proposta Pedagógica Curricular: A proposta pedagógica do Colégio

compreende o homem na sua prática social inserida num contexto histórico

concreto. O conhecimento deve servir para que o aluno atinja consciência crítica

com responsabilidade social e permita o desenvolvimento de suas capacidades

como sujeito de seu próprio desenvolvimento. Portanto, a educação formal deve

servir para o aluno entender seus condicionantes históricos e sociais e

instrumentalizá-lo para lidar com o meio que o cerca. Neste sentido o conteúdo

reveste-se de importância assim como a metodologia e a avaliação, que devem ser

orientadas pelo sócio-construtivismo que preconiza a aprendizagem significativa.

Aprender é atribuir significados é reconstruí-los na estrutura cognitiva dos alunos.

Por isso, a prática de sala de aula precisa estar ligada a uma teoria que a sustente

ou seja, o professor deve saber porque escolhe determinada metodologia ou

avaliação.

Para desenvolver a proposta é importante que o Colégio trabalhe com

métodos ativos, que levem os alunos a questionamentos, que conduzam à melhoria

da convivência social. Os métodos de trabalho coletivo e a organização de

atividades que favoreçam a escrita, a interpretação a comunicação como meio de

reorganização e construção das experiências compartilhadas pelos alunos, devem

ser privilegiados no trabalho do professor. E não apenas o professor deve

preocupar-se com o aprendizado do aluno. É fundamental o acompanhamento dos

pais durante o processo.

O desenvolvimento das atividades pedagógicas deverá incluir as seguintes

ações:

− Investimentos garantidos para a biblioteca escolar e na aquisição de livros

que dêem suporte teórico à prática da sala de aula;

− Incentivar os métodos ativos (que implicam a participação do aluno)

através da otimização na utilização dos materiais e equipamentos existentes;

− Ampliar os grupos de estudos dos professores por área do conhecimento,

na hora-atividade, para troca de experiências e estudo de metodologias a serem

aplicadas em sala de aula;

82

− Aprofundar o estudo da legislação vigente para que a equipe de direção

possa responder às questões práticas que surgem no cotidiano escolar;

− Priorizar, no contato com as famílias, a formação moral, a socialização, o

incentivo aos estudos e o incentivo ao trabalho intelectual como ferramenta para

entender o meio social;

− Zelar pela execução das decisões tomadas coletivamente nos diversos

segmentos da comunidade escolar;

− Promover reuniões para avaliar o desempenho das turmas e estabelecer

meios de recuperar os alunos com dificuldades;

− Solicitar para que haja atendimento aos alunos com problemas de

aprendizagem e que necessitam de atendimento de profissionais especializados

(psicólogo e fonoaudiólogo);

− Selecionar os projetos de interesse da comunidade escolar, avaliando os

ganhos em termos de aprendizagem e abrangência no número de alunos

participantes.

Formação Continuada: A concepção teórica sócio-construtivista necessita

de professores ousados, com visão holística da realidade, abertos a mudanças, que

se preocupem com a formação de seu aluno. Portanto, os caminhos metodológicos

devem ultrapassar a racionalidade produtivista e a simples reprodução do

conhecimento.

Os professores precisam acreditar que seus alunos são capazes, brilhantes

e criativos a fim de encará-los de uma nova forma no processo pedagógico.

Para trabalhar com a concepção do projeto do colégio, é preciso que todos

os trabalhadores em educação estudem e reciclem seus conhecimentos.

Teorizar a prática para renová-la e aperfeiçoá-la será conseguido abrindo-se

espaços para o estudo e a reflexão crítica e contínua da metodologia utilizada em

sala de aula.

A informática e as tecnologias afins têm hoje papel relevante no

desenvolvimento do trabalho do professor. A utilização dos recursos tecnológicos

para dar aulas e para o aperfeiçoamento profissional será incentivado como

83

ferramentas para a apropriação do conhecimento.

Neste sentido será necessário manter os equipamentos (computadores, tvs,

aparelhos de som, retroprojetores) em bom estado de funcionamento e estar aberto

às inovações tecnológicas.

A aquisição de livros de didática escolar, de materiais como jogos, CDs e

outros, de jornais, revistas e periódicos, destinam-se a auxiliar e motivar o professor

mantendo-o informado e atualizado na sua prática e no seu conhecimento de mundo

e educação.

As palestras remuneradas ou não, que versem sobre educação

(metodologia, avaliação) farão parte da formação continuada, assim como o

incentivo à participação em cursos, seminários, jornadas e outros para que o

professor estude e se recicle e possa superar o ensino enciclopedista e

reprodutivista.

Qualificação dos Equipamentos e Espaços: O Colégio ocupa um espaço

privilegiado na vida de nossos alunos. Influi intencionalmente ou não na construção

de suas identidades e projetos de vida. Portanto a utilização dos diversos espaços

escolares precisa ser operacionalizado tendo em vista o ambiente, o clima que se

estabelece entre a mantenedora e os usuários. Os serviços disponíveis, desde a

sala de aula, passando pela biblioteca escolar, até a merenda devem ser bons

permitindo o estabelecimento de relacionamentos e experiências construtivas.

Portanto as ações deverão orientar-se para:

− Criar uma cultura de preservação dos equipamentos escolares, através

de sua correta utilização;

− Continuação do Projeto “Conservando o Patrimônio Escolar”, incentivando

a conservação da tintura das paredes e carteiras, a correta utilização do livro, o

plantio de árvores e flores nos canteiros existentes;

− Conscientizar os alunos a conservarem os livros, folhetos e revistas da

biblioteca escolar, através da idéia do uso coletivo;

− Disponibilizar a quadra de esportes nos finais de semana e feriados para

uso dos alunos e comunidade;

84

− Incentivar os professores a utilizarem os equipamentos dos laboratórios

de informática, de biologia e ciências e as excursões para dar conhecimento e

motivar as atividades de sala de aula;

− Término da construção da quadra de esportes (arquibancada e vestiário);

− Pintura e conservação do prédio escolar;

− Reposição de equipamentos;

− Manutenção e conservação do meio ambiente: gramados, canteiros e

árvores para preservar a qualidade de vida.

Atividades de Enriquecimento Curricular: O aluno aprende a fazer

fazendo. Enquanto o aluno não tiver desenvolvido um alto grau de pensamento

abstrato, simbólico, é bom que ele tenha oportunidade de mexer nas coisas, fazer

experiências e descobrir pela ação. Também os conteúdos (entendidos como tudo o

que possa servir para desenvolver atitudes, experiências e idéias no aluno) precisam

ser significativos e ter ligação com a vida e os interesses do aluno.

As feiras, exposições e atividades esportivas e/ou culturais atendem aos

pressupostos expostos. É importante manter e aperfeiçoar:

Organização curricular: trabalho ao longo do ano letivo, em todas as

disciplinas com as temáticas: história e cultura afro-brasileira , africana e indígena,

prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação ambiental,

educação fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente.

São desenvolvidos ainda os seguintes projetos:

Projetos do Programa de Desenvolvimento Educacional ( PDE)

Preservando o patrimônio escolar

Projeto Viva Escola

Sala de Apoio à Aprendizagem

Equipe Multidisciplinar

Feira das Ciências

Agenda 21

85

Educação tecnológica

Participação nos concursos de redação, poesia, monografia, pesquisa

bibliográficas;

Exposição dos trabalhos realizados (como danças, pinturas, desenhos,

poesias, produção intelectual) no próprio colégio e em outras instituições e feiras;

Projeto “Revelando Talentos”, espaço aberto para a mostra de trabalhos

significativos desenvolvidos no âmbito escolar;

Jogos Escolares que integra os alunos das escolas na disputa esportiva;

Circulação de folhetos informativos sobre temas de interesse da

comunidade escolar: saúde, qualidade de vida, deveres e direitos do cidadão,

consumo, sexualidade e diferenças culturais;

Resgate da história do município através de palestras, gincanas visitas e

entrevistas com pioneiros.

Semana Cultural e Desportiva, onde os alunos participam de jogos,

apresentações culturais, gincana de conhecimento, concursos, campeonato de

xadrez e outras atividades relacionadas aos interesses da comunidade escolar.

5.11. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA

Introdução: A equipe pedagógica é um conjunto de pessoas que se envo-

lvem com a condução da ação pedagógica do colégio. Os professores – pedagogos

ou supervisão e orientação educacionais são uma parte da equipe pedagógica. O

envolvimento coletivo é determinante na medida em que a ação educativa é muito

mais o efeito do ambiente todo da escola. Portanto para ter sucesso a ação pedagó-

gica deve ser abrangente e coerente.

As principais responsabilidades da equipe pedagógica são:

- Coordenar os esforços que levam, através de um processo participativo, à

execução do Projeto Político Pedagógico;

- Contagiar toda comunidade escolar com o espírito e os objetivos do PPP;

86

- Desenvolver ações práticas, simples, no sentido de avaliar os resultados

pedagógicos de cada professor, a fim de mostrar-lhe tais resultados de forma con-

creta, objetiva e incontestável, com isso o professor pode como que olhar em um

“espelho” e julgar se é o caso de adotar mudança de método e/ou postura.

Objetivos dos Professores Pedagogos:

- Estudar a realidade dos alunos e da comunidade;

- Planejar as ações preventivas no decorrer do ano letivo para evitar a eva-

são e a reprovação;

- Utilizar-se da informação e do conhecimento para orientar as escolhas me-

todológicas adequadas à comunidade escolar;

- Disseminar o hábito do trabalho coletivo;

- Influenciar, pelo exemplo, o gosto pelo trabalho, a organização e a boa

convivência;

- Coordenar, junto com a direção, as ações da escola;

- Atender alunos e pais;

- Envolver as pessoas nas discussões e tomadas de decisão, tornando-as

co-participantes (gestão democrática);

- Consolidar as iniciativas avaliativas de tudo o que acontece na escola;

- Ajudar as pessoas a perceberem um sentido maior naquilo que fazem;

- Criar um clima de confiança e encorajamento para todos;

- Articular o senso de pertencimento;

- Perfil das famílias dos alunos;

- Condições sócio econômicas e culturais vigentes na comunidade;

- Grau de motivação de todos os integrantes da comunidade escolar;

- Essencialidade dos conteúdos que estão sendo ministrados;

- Aproveitamento do tempo Pedagógico efetivo trabalhado com os alunos;

- Adequação da grade de horários de aulas, a fim de garantir que a duração

destas, seja compatível com os conteúdos previstos para serem trabalhados. A equi-

87

pe pedagógica pode e deve desenvolver pesquisas de opinião junto aos segmentos

da comunidade escolar, com o objetivo de se antecipar e perceber sinais de insatis-

fação antes que eles se declarem plenamente. Identificar os primeiros sinais de de-

sânimo dos alunos que começam a cair no seu rendimento deve ser uma atitude pri -

mordial. Para isso a equipe pedagógica deve:

- Articular-se com os professores, funcionários e pais a fim de receber os pri-

meiros sinais de dificuldades por parte dos alunos;

- Buscar as causas do dessinteresse do aluno, que podem estar na escola

ou na família;

- Desencadear ações corretivas enquanto é tempo – de evitar a repetência,

a evasão ou simplesmente a perda de sentido, para o aluno em dificuldades, dos es-

forços de aprendizagem.

Ações Metodológicas:

- Articular-se com os professores, pais e alunos visando um objetivo comum:

O sucesso escolar;

- Organizar grupos de estudos sobre assuntos pedagógicos especialmente

metodologia e avaliação;

- Acompanhar diariamente a presença/ausência dos alunos em situação de

risco (abandono), procurando descobrir os motivos das faltas e o que pode ser feito

para reverter a situação;

- Tomar providências concretas ( FICA ) sempre que um aluno deixar de

comparecer à escola;

- Trabalhar para que os projetos da escola sejam relevantes em termos de

aprendizagem para os alunos através de seleção e organização dos mesmos;

- Ajudar o diretor, professores e funcionários a criar um ambiente acolhedor,

onde os alunos se sintam bem recebidos e que a sua presença é valorizada;

- Estudar bem as informações e repassá-las com segurança;

- Desestimular, entre os alunos, qualquer atitude de preconceito e discrimi-

nação, promovendo a cooperação e a solidariedade;

88

- Acompanhar e assessorar a definição do calendário e planejamento dos

professores;

- Vistar livros de chamada e orientar sobre seu preenchimento.

5.12. AVALIAÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR

Esta prática de avaliação, objetiva analisar as condições atuais e

desempenho escolar do aluno, as habilidades emergentes, os aspectos

socioculturais, a relação professor aluno e o contexto educacional como um todo.

Trata-se de uma prática de avaliação de cunho não classificatório e seletivo que

reforce uma visão prática excludente.

Finalidade: Este processo de avaliação, possibilita a identificação dos

sucessos, das dificuldades e fracassos, apoiando encaminhamentos e tomadas de

decisões sobre ações necessárias, sejam elas de natureza pedagógica, estrutural ou

administrativa. As informações obtidas permitem conhecer, descrever, compreender,

explicar, prever e formular um juízo de valor acerca da realidade avaliada e

permitem também tomar decisões educativas, sociais e terapêuticas, para prevenir

possíveis distorções ou disfuncionalidades, ou para modificar e, em suma, otimizar -

quando necessário - a realidade avaliada. Esta avaliação configura-se tanto como

uma prática de investigação do processo educacional quanto como um meio de

transformação da realidade escolar. É a partir da observação, da análise, da reflexão

crítica e do registro sobre a realidade/contexto, pelos profissionais envolvidos nesse

modo de avaliar, que se estabelecem as necessidades, prioridades e as propostas

de ação para os processos de ensino e de aprendizagem, proporcionando

informações a fim de melhorar a ação docente do professor e a aprendizagem dos

alunos.

Objetivos:

− Obter informações sobre o processo de ensino e de aprendizagem.

− Analisar o contexto da aprendizagem e decidir qual tipo e intensidade do

apoio requerido pelo aluno.

− Detectar e prevenir as dificuldades de aprendizagem antes que elas se

89

agravem.

− Buscar soluções e alternativas para a remoção de barreiras da

aprendizagem, através de medidas de intervenção pedagógicas.

− Promover um ensino de melhor qualidade para todos.

− Tomar decisões quanto ao processo avaliativo para identificação das

necessidades educacionais.

− Promover uma participação efetiva do professor especializado no

processo avaliativo.

− Instrumentalizar o professor da Classe Comum para que ele se torne

um avaliador-investigador de seu aluno em sala de aula.

− Envolver a equipe pedagógica do Núcleo Regional da Educação (NRE),

da escola e o professor especializado, junto ao professor da classe comum, na

tomada de decisão quanto ao tipo e intensidade de apoio que o aluno irá necessitar.

− Propor flexibilização curricular.

O que avaliar:

− As estratégias utilizadas pelo aluno para a aprendizagem.

− Contexto sociocultural em que se encontra inserido este aluno.

− Desenvolvimento motor, cognitivo, socioafetivo e escolar deste aluno.

− A metodologia utilizada pelo professor na realização das intervenções

no dia a dia.

− Identificar os conhecimentos do que o aluno manifesta na sala de aula

(conhecimentos prévios, cultura, assim como as dificuldades/necessidades

individuais), em relação aos novos conteúdos de aprendizagem.

Como avaliar:

− Realizar entrevistas (professor, equipe técnico pedagógica, família,

aluno).

− Observar o aluno no coletivo e no individual.

− Analisar a produção do aluno (material escolar).

90

− Investigar as áreas do desenvolvimento: cognitivo, motor, afetivo e

social e áreas do conhecimento: acadêmico.

− Utilizar testes formais somente quando necessário e em situações

específicas.

− Utilizar instrumentos como: observações, jogos, avaliação dos

conteúdos pedagógicos e outros.

− Registrar todas as informações possíveis, no decorrer do processo

avaliativo valorizando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

Pessoal Envolvido:

− Todos os profissionais da escola responsáveis pelo processo de ensino

e de aprendizagem.

− Professor especializado, professores da classe comum e profissionais

capacitados psicólogos, pedagogos, entre outros).

− Família do aluno.

− Equipe pedagógica do NRE.

− Contexto sociocultural em que se encontra inserido este aluno.

− Desenvolvimento motor, cognitivo, socioafetivo e escolar deste aluno.

− A metodologia utilizada pelo professor na realização das intervenções

no dia a dia.

− Identificar os conhecimentos do que o aluno manifesta na sala de aula

(conhecimentos prévios, cultura, assim como as dificuldades/necessidades

individuais), em relação aos novos conteúdos de aprendizagem.

5.13. REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL

O Colégio ofertará aos seus alunos matrícula com progressão parcial em até

duas disciplinas em regime seriado no Ensino Médio, poderá cursá-las subsequente

e concomitantemente a séries seguintes.

91

5.13.1. Plano Especial

Havendo incompatibilidade de horário, será estabelecido Plano Especial de

Estudos para a disciplina em dependência, registrando-se em relatório, o qual inte-

grará a pasta individual do aluno. O Plano Especial do Colégio será ofertado ao alu-

no com transferência recebida e que tenha em seu currículo dependência em até

três disciplinas, estando o mesmo impossibilitado de frequentar as aulas.

− Promover a autonomia do aluno e a assimilação dos conteúdos em

defasagens, de maneira que possam avaliar seus conhecimentos para o bom

desempenho na série regular;

− O aluno realizará trabalhos através de pesquisas, utilizando livros,

apostilas, revistas, jornais, etc de acordo com as respectivas disciplinas;

− Os trabalhos são selecionados a partir dos conteúdos trabalhados

bimestralmente na série regular;

A avaliação sendo considerada parte essencial do processo, busca constan-

te melhoria no processo ensino aprendizagem. Sendo assim, o aluno é avaliado me-

diante os referidos trabalhos propostos pelo professor da disciplina, devendo o mes-

mo obter aproveitamento mínimo de seis vírgula zero (6,0).

Tais trabalhos avaliativos são realizados bimestralmente, de acordo com os

critérios de avaliação do colégio, oportunizando ao aluno a recuperação dos conteú-

dos em defasagem, sem prejuízos na série regular e na sua atuação no mercado de

trabalho.

5.14. CRONOGRAMA DAS AÇÕES

Gestão Democrática - ações: Responsável Prazos

− Grêmio Estudantil − Diretora

92

− Serviços à Comunidade nos finais de semana e

feriados

− Conselho de Classe

− Plano de Recuperação de Estudos

− Reunião com o Colegiado (discussão do

processo ensino aprendizagem)

− Palestras de valorização do estudo

− Diretora Auxiliar

− Equipe

Pedagógica,

− APMF e

Conselho Escolar

− Pais e Escola

Bimestral

Anual

Proposta Pedagógica-Ações: Responsável Prazos

− Métodos ativos

− Grupos de estudos dos professores

− Aquisição de livros para suporte teórico do

professor

− Estudo da legislação

− Formação moral e educativa junto às famílias

− Execução das decisões coletivas

− Avaliação do desempenho das turmas

− Atendimento de piscólogos, fonoaudiólogos

− Seleção de projetos relevantes

− Equipes de

Direção e

Pedagógica

− Conselho Escolar

− NRE

− Parceria/

Prefeitura Municipal

− Instâncias

Colegiadas

Durante o ano letivo

Formação Continuada- Ações: Responsável Prazo

− Participação no Programa de Desenvolvimento

Educacional – PDE

− Participação nos cursos, jornadas, seminários,

palestras, encontros e grupos de estudos

promovidos pela SEED, NRE e Estabelecimento

de Ensino.

− Participação na Formação Continuada ofertada

− SEED

− MEC

− NRE

− Instituição de

Ensino

Durante o ano letivo

93

pela SEED, prevista em calendário escolar em

fevereiro e julho.

− Cursos à distância ofertados pelos Governos

Federal e Estadual

Qualificação Dos Equipamentos e Espaços-

Ações:

Responsável Prazo

− Disponibilização de funcionários para

atendimento nos laboratórios de biologia, física,

química e matemática e de informática

− Desenvolver o Projeto “Conservando o

Patrimônio Escolar”

− Término da construção da quadra de esportes

(arquibancada e vestiário)

− Pintura anual do prédio escolar

− Manutenção dos equipamentos e conservação

do acervo da biblioteca

− Equipes de

direção,

pedagógica e

docente

− Agentes

Educacionais I e II

− Instâncias

colegiadas

Durante o ano letivo

Atividades Integradoras do Currículo Responsável Prazo

− Sala de Apoio à Aprendizagem

− Programa Viva Escola

− Programa de Desenvolvimento Educacional –

PDE

− Temáticas inseridas na organização curricular

− Feira das Ciências

− Festa Junina para os Alunos

− Equipes de

direção docente e

pedagógica

− Instâncias

Colegiadas

− Agentes

Durante o

ano letivo

94

− Projetos Escolares

− Participação nos concursos

− Exposição de trabalhos

− Semana Cultural e Desportiva

− Jogos Escolares

− Folhetos informativos de interesse local

Educacionais I e II

− Entidade

Mantenedora

− SEED

95

6. PROJETOS

6.1. HISTÓRIA E CULTURA AFRO BRASILEIRA AFRICANA E INDÍGENA

Este estabelecimento, comprometido com as políticas afirmativas de corrigir

injustiças, eliminar discriminações, promover a inclusão social e a cidadania para

todos no sistema educacional brasileiro, inclui no projeto político pedagógico ações

para operar mudanças de mentalidade em relação aos afro-descendentes e

indígenas valorizando sua história e cultura.

A escola tem papel preponderante para a eliminação das discriminações e

para a emancipação dos grupos discriminados ao proporcionar acesso aos

conhecimentos científicos, a registros culturais diferenciados, a conquista de

racionalidade que rege as relações sociais raciais, a conhecimentos avançados

indispensáveis para consolidação das sociedades como espaços democráticos e

igualitários.

6.1.1. Problemas e ações da cultura afro-brasileira e africana

Na organização curricular do Colégio a temática da história e cultura afro

brasileira, africana e indígena está incluída como trabalho de todas as disciplina em

todo ano letivo,

Em 26 de outubro de 2010 foi instituída a Equipe Multidisciplinar que tem

por finalidade a orientação e o auxílio no desenvolvimento de ações relativas à

educação das relações étnico raciais e ao ensino de história e cultura afro brasileira,

africana e indígena ao longo do ano letivo.

O colégio possui alunos afros-descendentes sendo que não há políticas

voltadas para os mesmos. Em consonância com as diretrizes curriculares para a

Educação das Relações Étnico Raciais (MEC – 2004) e as diretrizes curriculares

estaduais (DCE) da Educação Básica foram determinadas as seguintes ações:

96

Apoiar a Equipe Multidisciplinar na consecução de seu Plano de Ação.

Realizar palestras com os professores sobre as políticas afirmativas,

definindo-se, no planejamento, as determinações do Conselho Nacional de

Educação / Conselho Pleno / DCES (Diretrizes Curriculares) quanto ao ensino de

história e cultura afrobraliseira e africana.

Diálogar com os afro-descendentes buscando o resgate de sua história e

cultura onde deferentes culturas interatuem, respeitando valores, visões de mundo,

raciocínios e pensamentos de cada um.

Realizar atividades pertinentes ao tema Cultura – Afro Brasileira e Africana

tendo como meta a prática interdisciplinar no contexto escolar, sendo contemplada

no Planejamento Anual dos Professores e no livro de registro de classe.

6.1.2. Cronograma

Ações Responsável Realização

− Palestras

− Diálogos e encontros

− Atividades com a comunidade

escolar

− Equipe

Multidisciplinar

- Anualmente

6.2. AGENDA 21 ESCOLAR

A mediação entre o conhecimento empírico e o conhecimento científico dá-

se através da escola. Através dessa mediação é possível o surgimento de novos

conhecimentos, novas atitudes, novas habilidades que irão transformar o presente.

O meio-ambiente que vivemos é tão concreto que o homem não o percebe.

Após a realização do Fórum da Agenda 21 Escolar, detectamos a necessidade de

97

cuidarmos melhor deste bem inestimável para a humanidade. E a água foi escolhida

como o tema da Agenda 21 por a termos em abundância e de excelente qualidade,

e talvez por isso mesmo, precisa de maior conscientização para sua conservação.

6.2.1 - Problemas e Ações da Agenda 21 Escolar

1º Problema: Conhecer e economizar “água”.

Ações:

− Criar uma comissão que contemple segmentos da escola e da

sociedade, para acompanhar e orientar os trabalhos desenvolvidos no decorrer das

ações propostas;

− Realizar palestras com os alunos e pais, de orientação quanto a

qualidade, consumo e desperdício da água;

− Pesquisar “in loco” com as famílias, através dos alunos, com itens que

contemplem a qualidade, os tipos de água e o seu uso, no dia a dia. Trabalhar com

as estatísticas e os dados da pesquisa, para fazer o assessoramento da qualidade e

o uso adequado da água, junto a SAAE (Sistema de Água e Esgoto), de Peabiru;

− Mobilizar toda a escola com frases, slogans, cartazes com dicas de

conhecimento e consumo de água.

2º Problema: Responsabilidades e Compromissos.

Ações:

− Palestras com segmentos da comunidade delimitando ações de

compromisso e responsabilidades, voltados para o saneamento básico,

contaminação das águas e nascentes, lixo e proliferação de doenças;

− Preservação da área verde do município em especial as nascentes,

estimulando e plantando árvores de espécies nativas nessas áreas. Na zona urbana

é necessário buscar parceria com a Prefeitura Municipal para instituir uma política de

preservação, manutenção e plantio das árvores evitando cortes desnecessários, a

pedido da população.

98

Preservar a mata ciliar, assim como reflorestá-la quando necessária

(Parceria com a Emater / IBAMA / Prefeitura Municipal).

− Agenda 21 Escolar é compromisso e responsabilidade de todos os

cidadãos, lembrando que a zona urbana e rural estão ligadas.

3º Problema: Construindo a Agenda 21.

Ações:

− Trabalho coletivo envolvendo comunidade local e escolar;

− Realização de atividades pertinentes ao tema “água”, tendo como meta a

prática interdisciplinar, sendo contemplada no planejamento anual.

6.2.2. Cronograma

Ações Responsável Realização

− Pesquisa

− Parcerias

−Palestras e Preservação

−Mobilização Escolar

− Comissão formada por

− Membros da comunidade

Local,

− Equipes de Direção, Docente

e Pedagógica

Cronograma a ser

definido pelas

Equipes

envolvidas

6.3. EDUCAÇÃO FISCAL

Para que haja mudança de comportamento na sociedade, com despertar da

consciência de cidadania, é necessária uma ação educativa permanente e

sistemática, voltada para o desenvolvimento de hábitos, atitudes e valores. A

Educação Fiscal é um trabalho de sensibilização da sociedade para a função

socioeconômica do tributo. Nesta função o aspecto econômico refere-se a

99

otimização da receita pública e o aspecto social diz respeito a aplicação dos

recursos em benefício da população.

O Programa de Educação Fiscal busca o entendimento, pelo cidadão, da

necessidade e da função social do tributo, assim como dos aspectos relativos a

administração de recursos públicos.

Com o envolvimento do cidadão no acompanhamento da qualidade e dos

gastos públicos, estabelece-se o controle social sobre o desempenho dos

administradores públicos e asseguram-se melhores resultados sociais.

A educação formal deve orientar atividades pedagógicas que abordem de

forma clara e correta o tema com seus estudantes, o que ocorrerá neste PPP de

forma contextualizada abrangendo todas as disciplinas do currículo.

6.3.1. Problemas e Ações da Educação Fiscal

Através de pesquisa escolar conclui-se que nossos alunos possuem pouca

informação a respeito do sistema tributário brasileiro. A maioria vê o governo como

assistencialista, não percebendo seu papel como contribuinte. A ação fiscalizadora é

a mais complicada pois, não entendendo o esquema de arrecadação, a

administração dessa arrecadação e a contrapartida social, o cidadão sente-se à

margem, destituído de qualquer participação. Em reunião com a professora

participante de treinamento foram definidas as seguintes ações:

1 - Reunir professores de diversas áreas para acrescentar a educação fiscal

no planejamento anual;

2 - Produzir materiais relativos ao tema para subsidiar os professores em

seu planejamento;

3 - Inserir o tema na Feira das Ciências, com demonstrativos gráficos do

sistema tributário;

4 - Desenvolver projetos específicos sobre o tema, abrangendo alunos do

ensino fundamental e médio.

100

6.3.2. Cronograma

Ações Responsável Realização

−Reunião

−Produção de Materiais

−Feira das Ciências

−Projetos Específicos sobre o Tema

−Equipes Pedagógica

e Docente

−Alunos

Durante o ano

letivo

6.4. EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

As novas teorias de aprendizagem propõem que o aluno seja capaz de

construir seu próprio conhecimento e que tenha um papel mais ativo e crítico. É

cada vez mais necessário que o professor incorpore as tecnologias no seu trabalho

usando-as tanto para desenvolver habilidades quanto para reforçar conteúdos

dentro do processo de ensino-aprendizagem.

O professor deverá saber como utilizar a informática e como introduzir o uso

do computador no currículo, o que demanda capacitação prévia. Inicialmente o

contato com esta tecnologia deve ser feita de uma forma fortemente voltada para o

cotidiano escolar, capaz de incorporar uma postura de compromisso com a

mudança, com a elaboração própria e com a pesquisa própria e com a pesquisa. O

projeto de educação tecnológica prevê a adequada formação dos professores que

consiste em dominar conceitos e ferramentas como o windows, softwares coletivos,

softwares e hardwares, redes de comunicação, multimídia, robótica, etc.

Os professores deverão conhecer e ter um certo domínio deste núcleo

básico após a capacitação e no período posterior a esta, deverá ser oportunizada a

continuidade do processo através do uso de espaço como a intranet, internet, BBS,

101

etc., do acesso a bibliografia técnica e de material de apoio.

Juntamente com o uso do laboratório de informática, as outras tecnologias

(retroprojetores, microscópio, bússola, filmadora, etc) devem ser integradas como

forma de mudar o método de trabalho escolar.

6.4.1. Ações

1 -Reunião com os professores;

2 -Capacitação pelo Núcleo de Tecnologia Educacional (CRTE);

3 -Estruturação da utilização do laboratório de informática;

4 -Elaboração de projetos interdisciplinares e incorporação do uso das

tecnologias no planejamento.

6.4.2. Cronograma

Ações Responsável Realização

− Reunião

− Capacitação

− Estruturação do uso do laboratório

− Projetos Interdisciplinares

− Planejamento anual

− Equipe Pedagógica e Docente

− CRTE de Campo Mourão

Anualmente

102

7. ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

A lei nº 11788/2008 definiu o estágio como ato educativo supervisionado,

desenvolvido em ambiente de trabalho, visando a preparação para o trabalho

produtivo do estudante. Foi instituída a lei no intuito de facilitar a passagem do

ambiente escolar para o mundo do trabalho produtivo.

Inserir o estágio não obrigatório no Projeto Político Pedagógico implica em

considerar que a função social da escola pública vai além do aprendizado de

competências próprias da atividade profissional.

Trabalho como princípio educativo pressupõe a oferta de subsídios para a

análise das relações e contradições sociais que permeiam as relações de troca entre

a força produtiva e o capital. Uma boa escola pode oferecer instrumentos

conceituais ao aluno para que este possa analisar as relações de produção, de

dominação e as possibilidades de emancipação do sujeito a partir do trabalho.

Ir além de uma formação técnica requer acesso aos conhecimentos

produzidos historicamente a fim de possibilitar ao futuro trabalhador a apropriação

das etapas do processo produtivo de forma conceitual e operacional.

É através dos conhecimentos escolares que o futuro trabalhador pode

analisar essa dimensão contraditória do trabalho, atuando nesse mundo com mais

autonomia e consciência crítica.

Portanto, o estágio não obrigatório pode servir de ponte entre os

conhecimentos teóricos e a prática, integrando-as.

103

7.1. CRONOGRAMA

Ações Responsáveis Prazo

− Acompanhamento pela Equipe Pedagógica do

aluno estagiário;

− Exigência de relatórios periódicos do

estagiário para acompanhamento e avaliação

das atividades desenvolvidas no âmbito escolar;

− Zelar pelo fiel cumprimento do compromisso

firmado entre instituições.

− Equipe

Pedagógica e

Docente e Estagiário

Durante a

realização

do estágio.

104

8. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

É a etapa da análise que visa estimar os resultados obtidos utilizando-se

indicadores que fornecem dados e informações confiáveis. Uma boa avaliação faz-

se com fatos e deve ocorrer durante todo o processo pois o objetivo maior da

avaliação é gerar ações corretivas e preventivas.

Foram escolhidos os seguintes indicadores para acompanhar e avaliar o

Projeto Político Pedagógico:

− Processo Pedagógico: a aprendizagem escolar se reflete nos índices de

aprovação, reprovação e evasão.

− Recursos Humanos: nível de formação e qualificação, motivação,

absenteísmo;

− Participação da Comunidade: porcentagem de pais presentes nas

reuniões pedagógicas e valores arrecadados pela APMF nos eventos realizados.

− Equipe de Agentes Educacionais I e II – Tempo necessário para o envio

da documentação e sua organização, atendimento ao público, qualidade e

quantidade da merenda ofertada à comunidade escolar, limpeza da escola, os

gastos com materiais, atendimento aos educandos, vigilância no intervalo,

organização.

A avaliação do processo ensino aprendizagem e a avaliação do rendimento

escolar são realizadas sistematicamnete pelos governos federal e estadual como as

Avaliações da Instituição Escolar e Sistema Nacional de Avaliação da Educação

Básica - SAEB e a Prova Brasil, o IDEB (indice de Desenvolvimento da Educação

Básica) onde os alunos são avaliados nas disciplinas de Língua Portuguesa e

Matemática , na busca de dados para a definição de ações voltadas para a correção

de distorções captadas pela avaliação.

105

8.1. CRONOGRAMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

É um roteiro onde estão definidos o que será feito para avaliar o projeto

político pedagógico. Todos os envolvidos devem ter claro que as metas individuais

devem estar alinhadas com as metas do colégio e com os resultados esperados.

Ação Responsável Prazo

− Reflexão sobre

quais são os

resultados mais

importantes que a

escola deve

produzir;

− Divulgação do

projeto à

comunidade escolar

e interessados;

− Estabelecimento

do plano de ação

de cada segmento

da escola;

− Estabelecimento

das formas de

acompanhamento

dos resultados.

− Equipes de

Direção, Pedagógica,

Agentes

Educacionais e

Instâncias

colegiadas;

− Equipes de

direção, docente,

pedagógica, agentes

educacionais I e II,

instâncias

colegiadas;

− Equipes de

Direção, Docente e

Pedagógica,

Conselho Escolar e

Instâncias

Colegiadas;

− No início e final do ano letivo

através de reunião com a

comunidade escolar e apresentação

dos resultados obtidos no período,

comparando-os com os anteriores e

as metas estabelecidas;

− Na semana pedagógica;

− Através de reunião onde se

consiga criar um clima de união em

torno dos objetivos propostos no

PPP;

− Na semana pedagógica

− Cada segmento escolar monta

seu plano de trabalho;

− Os professores discutem seus

planos com a equipe pedagógica. O

diretor discute e aprova os planos de

trabalho dos demais segmentos

(biblioteca, secretária, equipe

pedagógica) e todos discutem e

aprovam o plano de trabalho do

106

diretor;

− No início do ano letivo

− Estabelece-se como e a

periodicidade de acompanhamento

dos resultados.

107

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Guia de Gestão Escolar – SEED.

2. Gestão da Escola Fundamental – MEC.

3. LDB Passo a Passo – Brandão, Carlos de Fonseca.

4. Resultados da Avaliação Escolar – SEED.

5. A Didática Necessária – Karling Argemiro Aluísio.

6. Apostila Armadilhas do Projeto Político Pedagógico – Rossa, Leandro.

7. Apostila Projeto Político Pedagógico da Escola – Uma Construção Coletiva – Veiga, Ilma Passos.

8. Apostila Projeto Pedagógico – Entrevista – Freire. Paulo

9. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico- Raciais – MEC.

10.Diretrizes Curriculares Para as Escolas Públicas do Estado do Paraná – SEED.

11.Regimento Escolar.

12.Constituição Federal.

13.Didática, Libâneo , José Carlos

108

10. ANEXOS

109

Anexar o calendário escolar(não consegui inseri-lo aqui)

110

ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE EDUCAÇÃO DA CULTURA

Colégio Estadual Olavo Bilac - Ensino Fundamental e Médio Rua: Dr. Didio Boscardin Bello, 1255 – Centro – CEP: 87250-000 – Peabiru-Pr Telefone: (44)3531-1912 – Fax: (44)3531-2188 – e-mail: [email protected]

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL (estadual)

NRE: 05 – Campo Mourão MUNICÍPIO: 1900

ESTABELECIMENTO: 00427 - Colégio Estadual Olavo Bilac - EFM

ENDEREÇO: Dr. Didio Boscardin Bello, 1255

TELEFONE: (44)3531-2188

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ano

TURNO: Manhã MÓDULO: 40 SEMANAS

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA

DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º

BASE NACIONAL

COMUM

Arte 2 2 3 2

Ciências 3 3 3 4

Educação Física 3 3 2 2

Ensino Religioso * 1 1 - -

Geografia 3 3 3 4

História 3 3 4 3

Língua Portuguesa 4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4

Subtotal 23 23 23 23

PARTE DIVERSIFI-

CADA

L.E.M. – Inglês 2 2 2 2

Subtotal 2 2 2 2

Total Geral 25 25 25 25 Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96. *Ensino Religioso - Disciplina de matrícula facultativa.

Peabiru, 31 de Agosto 2011.

---------------------------------------------Direção

(nome, assinatura e carimbo )cmro/seed/deb

111

ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE EDUCAÇÃO DA CULTURA

Colégio Estadual Olavo Bilac - Ensino Fundamental e Médio Rua: Dr. Didio Boscardin Bello, 1255 – Centro – CEP: 87250-000 – Peabiru-Pr Telefone: (44)3531-1912 – Fax: (44)3531-2188 – e-mail: [email protected]

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL(estadual)

NRE: 05 – Campo Mourão MUNICÍPIO: 1900

ESTABELECIMENTO: 00427 - Colégio Estadual Olavo Bilac - EFM

ENDEREÇO: Dr. Didio Boscardin Bello, 1255

TELEFONE: (44)3531-2188

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ano

TURNO: Tarde MÓDULO: 40 SEMANAS

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA

DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º

BASE NACIONAL

COMUM

Arte 2 2 3 2

Ciências 3 3 3 4

Educação Física 3 3 2 2

Ensino Religioso * 1 1 - -

Geografia 3 3 3 4

História 3 3 4 3

Língua Portuguesa 4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4

Subtotal 23 23 23 23

PARTE DIVERSIFI-

CADA

L.E.M. – Inglês 2 2 2 2

Subtotal 2 2 2 2

Total Geral 25 25 25 25 Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96. *Ensino Religioso - Disciplina de matrícula facultativa.

Peabiru, 31 de Agosto 2011.

---------------------------------------------Direção

(nome, assinatura e carimbo )

cmro/seed/deb

112

ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE EDUCAÇÃO DA CULTURA

Colégio Estadual Olavo Bilac - Ensino Fundamental e Médio Rua: Dr. Didio Boscardin Bello, 1255 – Centro – CEP: 87250-000 – Peabiru-Pr Telefone: (44)3531-1912 – Fax: (44)3531-2188 – e-mail: [email protected]

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL (estadual)

NRE: 05 – Campo Mourão MUNICÍPIO: 1900

ESTABELECIMENTO: 00427 - Colégio Estadual Olavo Bilac - EFM

ENDEREÇO: Dr. Didio Boscardin Bello, 1255

TELEFONE: (44)3531-2188

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ano

TURNO: Noite MÓDULO: 40 SEMANAS

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA

DISCIPLINAS / ANOS 6º 7º 8º 9º

BASE NACIONAL

COMUM

Arte 2 2 3 2

Ciências 3 3 3 4

Educação Física 3 3 2 2

Ensino Religioso * 1 1

Geografia 4 4 3 4

História 3 3 4 3

Língua Portuguesa 4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4

Subtotal 24 24 23 23

PARTEDIVERSIFI-

CADA

L.E.M. – Inglês2 2 2 2

Subtotal 2 2 2 2

Total Geral 26 26 25 25 Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96. *Ensino Religioso - Disciplina de matrícula facultativa.

Peabiru, 31 de Agosto 2011.

---------------------------------------------Direção

(nome, assinatura e carimbo )cmro/seed/deb

113

ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE EDUCAÇÃO DA CULTURA

Colégio Estadual Olavo Bilac - Ensino Fundamental e Médio Rua: Dr. Didio Boscardin Bello, 1255 – Centro – CEP: 87250-000 – Peabiru-Pr Telefone: (44)3531-1912 – Fax: (44)3531-2188 – e-mail: [email protected]

NÚCLEO 05 – CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: 1900 – PEABIRU

ESTAB.: 00427 – OLAVO BILAC, C E – E FUND MÉDIO ENT MANTEN.: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ ANO IMPLANT.: 2011 – SIMUTANEA MÓDULO: 40 HORAS DISCIPLINAS / SÉRIE 1 2 3BNC ARTE

BIOLOGIAEDUCAÇÃO FÍSICAFILOSOFIAFÍSICAGEOGRAFIAHISTÓRIALINGUA PORTUGUESAMATEMÁTICAQUÍMICASOCIOLOGIA

22222223222

-2222223422

-2222224322

BNC SUB-TOTAL 23 23 23PDPDPD

L.E.M – ESPANHOL *L.E.M. – INGLÊSSUB-TOTAL

426

426

426

TOTAL GERAL 29 29 29MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96 * DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA NO CELEM, MINISTRADA EM TURNO CONTRÁRIODATA DA EMISSÃO: 22 DE NOVEMBRO DE 2010.

114

ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE EDUCAÇÃO DA CULTURA

Colégio Estadual Olavo Bilac - Ensino Fundamental e Médio Rua: Dr. Didio Boscardin Bello, 1255 – Centro – CEP: 87250-000 – Peabiru-Pr Telefone: (44)3531-1912 – Fax: (44)3531-2188 – e-mail: [email protected]

NÚCLEO 05 – CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: 1900 – PEABIRU

ESTAB.: 00427 – OLAVO BILAC, C E – E FUND MÉDIO ENT MANTEN.: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: TARDE ANO IMPLANT.: 2011 – SIMUTANEA MÓDULO: 40 HORAS DISCIPLINAS / SÉRIE 1 2 3BNC ARTE

BIOLOGIAEDUCAÇÃO FÍSICAFILOSOFIAFÍSICAGEOGRAFIAHISTÓRIALINGUA PORTUGUESAMATEMÁTICAQUÍMICASOCIOLOGIA

22222223222

-2222223422

-2222224322

BNC SUB-TOTAL 23 23 23PDPDPD

L.E.M – ESPANHOL *L.E.M. – INGLÊSSUB-TOTAL

426

426

426

TOTAL GERAL 29 29 29MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96 * DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA NO CELEM, MINISTRADA EM TURNO CONTRÁRIODATA DA EMISSÃO: 22 DE NOVEMBRO DE 2010.

115

ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE EDUCAÇÃO DA CULTURA

Colégio Estadual Olavo Bilac - Ensino Fundamental e Médio Rua: Dr. Didio Boscardin Bello, 1255 – Centro – CEP: 87250-000 – Peabiru-Pr Telefone: (44)3531-1912 – Fax: (44)3531-2188 – e-mail: [email protected]

NÚCLEO 05 – CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: 1900 – PEABIRU

ESTAB.: 00427 – OLAVO BILAC, C E – E FUND MÉDIO ENT MANTEN.: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: NOITE ANO IMPLANT.: 2011 – SIMUTANEA MÓDULO: 40 HORAS DISCIPLINAS / SÉRIE 1 2 3BNC ARTE

BIOLOGIAEDUCAÇÃO FÍSICAFILOSOFIAFÍSICAGEOGRAFIAHISTÓRIALINGUA PORTUGUESAMATEMÁTICAQUÍMICASOCIOLOGIA

22222223222

-2222223422

-2222224322

BNC SUB-TOTAL 23 23 23PDPDPD

L.E.M – ESPANHOL *L.E.M. – INGLÊSSUB-TOTAL

426

426

426

TOTAL GERAL 29 29 29MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96 * DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA NO CELEM, MINISTRADA EM TURNO CONTRÁRIODATA DA EMISSÃO: 22 DE NOVEMBRO DE 2010.

116

ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE EDUCAÇÃO DA CULTURA

GRADE PARA 1ª SÉRIE DE 2010.INTEGRADO

CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUC. INF. E DOS ANOS INICIAIS DO ENS. FUND.- NORMAL, EM NÍVEL MÉDIOANO IMPLANT.: 2010 TURNOS: DIURNO E NOTURNO MÓDULO: 40 CARGA HORÁRIA TOTAL = 4.800H IMPLANTAÇÃO: GRADATIVA

DISCIPLINAS HORA AULA

HORA RELÓGIO

1ª 2ª 3ª

BASE NACIONAL COMUN

ARTE 2 - - - 80 67BIOLOGIA 2 2 - - 160 133EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2 320 267FÍSICA - - 3 2 200 167GEOGRAFIA 3 - - - 80 67HISTÓRIA 2 2 - - 160 133LINGUA PORTUGUESA 2 3 2 3 400 333MATEMÁTICA 2 2 4 2 440 366QUÍMICA - - 2 2 160 133SOCIOLOGIA 2 2 - - 160 134FILOSOFIA 2 2 - - 160 134SUB TOTAL 19 15 1

311

2320 1934

PD L.E.M. – INGLÊS - - 2 2 160 133

SUB TOTAL - - 2 2 160 133FORMAÇÃO ESPECÍFICA

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA 2 - - - 80 67FUNDAMENTOS FILOSOFICOS DA - - 2 - 80 67FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

- 2 - - 80 67

FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

2 - - - 80 67

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

- 2 - - 80 67

CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

- 2 - 80 67

TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

- 2 2 - 160 133

ORGANIZAÇÃO DO TABALHO PEDAGÓGICO 2 2 - - 160 133LEITURA INFANTIL - - 2 - 80 67METODOLOGIA DO ENSINO DE PORTUGUÊS/ALFABETIZAÇÃO

- - 2 2 160 133

METODOLOGIA DO ENSINO DE - - 2 - 80 67METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA - - - 2 80 67METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA - - - 2 80 67METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS - - - 2 80 67METODOLOGIA DO ENSINO DE ARTE - - - 2 80 67METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

- - - 2 80 67

SUB – TOTAL 6 10 10

12

1520 1266

25 25 25

25

4000 3333

PRÁTICA DE FORMAÇÃO (ESTÁGIO SUPERVISIONADO)

5 5 5 5

TOTAL 30

30 30

30

800 667

TOTAL GERAL - - - - 4800 4000

117

ESTADO DO PARANÁSECRETARIA DE EDUCAÇÃO DA CULTURA

GRADE PARA 1ª SÉRIE 2009 - 2ª SÉRIE 2010 - 3ª SÉRIE 2011 - 4ª SÉRIE 2012NÚCLEO 05 – CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: 0770 – FENIX

ESTAB.: 00224 – SANTO INACIO DE LOYOLA, C E – E FUND MED ENT MANTEN.: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0489 – FORM.D. EIAIEFU TURNO: NOITE ANO IMPLANT.: 2007 – SIMUTANEA MÓDULO: 40 SEMANAS DISCIPLINAS / SÉRIE 1ª 2ª 3ª 4ª

BASE NACIONAL COMUN

ARTEBIOLOGIAEDUCAÇÃO FÍSICAFÍSICAGEOGRAFIAHISTÓRIALINGUA PORTUGUESAMATEMÁTICAQUÍMICA

222-2243-

-22-2232-

--23--242

--22--322

SUB TOTAL 19 15 13 11PDFE

L.E.M. – INGLÊS - - 2 2

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO 2 - - -

FUNDAMENTOS FILOSOFICOS DA EDUCAÇÃO - - 2 -

FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO - 2 - -

FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 2 - - -

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

- 2 - -

CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

- 2 -

TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

- 2 2 -

ORGANIZAÇÃO DO TABALHO PEDAGÓGICO 2 2 - -

LEITURA INFANTIL - - 2 -

METODOLOGIA DO ENSINO DE PORTUGUÊS/ALFABETIZAÇÃO

- - 2 2

METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA - - 2 -

METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA - - - 2

METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA - - - 2

METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS - - - 2

METODOLOGIA DO ENSINO DE ARTE - - - 2

METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

- - - 2

ESTÁGIO SUPERVISIONADO MAGISTÉRIO 5 5 5 5

SUB - TOTAL 11 15 15 17

TOTAL GERAL 30 30 30 30NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N° 9394/96DATA DA EMISSÃO 20 DE JUNHO DE 2007.