_projeto pedagógico liderança

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UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO MARANHÃO CURSO DE PEDAGOGIA - LICENCIATURA EDWILSON BEZERRA COSTA FABIANA DE JESUS GOUVEIA NUNES MARILEIA DE JESUS PEREIRA DOS SANTOS PATRICIA APARECIDA MARTINS MORAES LIDERANÇA

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UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO MARANHÃO

CURSO DE PEDAGOGIA - LICENCIATURA

 

 

EDWILSON BEZERRA COSTA

FABIANA DE JESUS GOUVEIA NUNES

MARILEIA DE JESUS PEREIRA DOS SANTOS

PATRICIA APARECIDA MARTINS MORAES

 

 

 

 

LIDERANÇA

 

 

  

 

 

São Luís

2010

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EDWILSON BEZERRA COSTA

FABIANA DE JESUS GOUVEIA NUNES

MARILEIA DE JESUS PEREIRA DOS SANTOS

PATRICIA APARECIDA MARTINS MORAES

 

 

LIDERANÇA

Trabalho apresentado à disciplina de Psicologia Institucional para a obtenção de nota do curso de pedagogia licenciatura na UVA/IDEM.

Professor Orientador: Fátima Gouveia

São Luis

2010

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AGRADECIMENTOS

Agradecemos em primeiro lugar a Deus, o Mestre dos Mestres pela direção

dada ao grupo de acadêmicos para a realização deste trabalho em pleno êxito.

Aos pais, pessoas que nos incentivaram, acreditaram em nosso potencial e,

sobretudo, de quem furtamos horas de carinho e atenção para que pudéssemos

conquistar esta vitória.

Aos colegas do curso de Graduação “Pedagogia Licenciatura” pelo apoio,

compreensão e disposição para realização do projeto

A professora Regina Célia pela dedicação que proporcionou a realização do

projeto de intervenção.

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SUMÁRIO

1 JUSTIFICATIVA....................................................................................... 8

2 PROBLEMA............................................................................................... 9

2.1 Hipótese.................................................................................................... 9

3 OBJETIVO................................................................................................. 11

3.1 Objetivo Geral.......................................................................................... 11

3.2 Objetivo Específico.................................................................................. 11

4 OS CONTEÚDOS...................................................................................... 12

4.1 Conceituais............................................................................................... 12

4.2 Procedimentais....................................................................................... 12

4.3 Atitudinais................................................................................................ 12

5 METODOLOGIA........................................................................................ 13

6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................................. 14

7 RECURSOS.............................................................................................. 17

7.1 Materiais.................................................................................................. 17

7.2 Humanos.................................................................................................. 17

8 CRONOGRAMA........................................................................................ 18

9 CONSIDERAÇÕES GERAIS..................................................................... 19

REFERÊNCIAS

ANEXOS

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1 JUSTIFICATIVA

           Observando em larga freqüência o distanciamento dos familiares no âmbito

escolar, que tem sido motivo de inquietação e preocupação por parte da direção,

coordenação, o grupo de professores e dos pesquisadores ativos da Universidade

Estadual Vale do Acaraú, que por meio de pesquisa, ações e reflexões, decidiram

elaborar o projeto pedagógico (família e Escola) com a finalidade de estudar a

ausência da família no âmbito escolar.

Pois sabe-se que é preciso haver uma interação entre a escola e família,

sendo que a escola e a família possuem uma grande tarefa, educar para

transformar , pois a LDB- Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96 formaliza e

institui a democracia na relação direção, alunos e familiares, pois é importante que

os familiares possam ter mais liberdade dentro da instituição de ensino que o

educando esteja freqüentando, para que assim possa ter uma integração e interação

entre o ambiente escolar e o ambiente familiar.

Entretanto observa-se que a parceria entre gestão escolar e família, não se

entrelaçam harmoniosamente, pois a escola não usa de métodos e nem de

elementos norteadores para que os pais possam participar ativamente das

atividades pedagógicas da escola, fazendo com que a família venha sentir-se mais

segura quando for comunicado sobre as ações da escola. Estimulando assim a

freqüência deste, dos pais no ambiente escolar dos seus filhos.

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9

2.O PROBLEMA

A família é o primeiro grupo social a qual a criança pertence. É durante a sua

experiência na vida primária que ela vai desenvolver padrões de socialização. Sendo

assim, todo o conhecimento adquirido ao longo desta fase será aplicado em sua

carreira escolar.

A família precisa estabelecer uma relação de parceria com a escola,

colaborando para o aprendizado e amadurecimento do aluno. Trabalhando juntas,

essas duas instituições são capazes de superar qualquer dificuldade. S

Observando em larga frequênca a ausência da família no âmbito escolar.

Como realizar a integração e a interação destes familiares no âmbito escola?

2.1 Hipóteses

De acordo com a visita realizada na escola comunitário 8 de dezembro, e com

embasamento teórico pesquisado em livros voltados para a família e escola, os

caminhos que podem ser utilizados para alcançar os objetivos, é a participação dos

país nas atividades propostas ao longo do projeto, sendo desenvolvida de forma

gradativa e de visível compreensão da família em relação aos momentos

necessários para planejamento de reuniões e participação das crianças e

funcionários da escola em: apresentações e dramatizações de histórias, músicas

encenadas, teatros, entre outros. O Momento Cultural deve acontecer duas vezes no

mês, onde os pais são convidados a prestigiarem o evento, sendo enviado com

antecedência, um cronograma com as datas pré-estabelecidas. Após as

apresentações deve acontecer a socialização e partilha do lanche especial, doado

pelas famílias.

Assim palestras com os psicólogos, esclarecendo sobre a importância de

estabelecer limites e construir vínculos afetivos entre pais e filhos. Conscientizando

a todos (escola e família), que falem a mesma linguagem, para que a criança tenha

um direcionamento a ser seguido. Dando ênfase ainda as atividades pedagógicas,

incentivando assim a participação dos pais juntamente com as crianças nas

atividades dirigidas pelo professor regente, as quais fazem parte do cotidiano

escolar das crianças. Promovendo Movimentos pedagógicos lúdicos disponibilizando

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salas ambientes com atividades diferenciadas (músicas, histórias, artes, gincanas),

envolvendo pais, crianças e funcionários da escola.

Ainda será desenvolvido atividades diversas atividades, como:

a) Recepcionando os pais na chegada quando trouxerem seus filhos;

b) Telefonar e manter um diálogo aberto, sincero, amigável;

c) Sempre que convidá-los para reuniões, reforçar o quanto são importantes;

d) Enviar atividades para pintar, colar, recortar, pesquisar, envolvendo os pais

em diversas atividades;

e) Fazer sorteio de brindes, mas que seja: Um livro, um CD...;

f) Presentear a família com fotos das crianças num grande mural, ali o pai

procura a foto do seu filho;

g) A escola deve proporcionar palestras educativas, que envolvam os

funcionários da escola: professores, merendeiras, serviços gerais, profissional

da saúde bucal, dentistas, agentes de saúde etc.;

h) A caderneta para avisos, é a comunicação mais eficiente adotada e por isso

deve mantê-la bem organizada, encapada, identificada;

i) Nas promoções da escola envolver todos, pois com certeza se sentirão

valorizados em estar ajudando a escola dos seus filhos e com certeza

fazendo bem à comunidade.

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1 1

3.OBJETIVOS

3.1 Geral

Proporcionar uma integração de âmbito familiar frente aos trabalhos

pedagógicos internos da escola.

3.2 Específicos

a) Desenvolver as competências profissionais dos pais em atividades escolares;

b) Estimular a integração familiar na escolar;

c) Implantar diretrizes que sejam respeitadas pelos pais frente às atividades

educativas da escola;

d) Aplicar atividades lúdicas como elemento norteador da integração da família no

ambiente escolar.

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4.OS CONTEÚDOS

4.1 Conceituais

a) Linguagem: produção de texto verbal e interpretação, juntamente com a famíia;

b) Matemática: contagem, figuras geométrica, através de jogos pedagógicos

relacionado à família: dramatizações de histórias, teatro, músicas encenadas,

estudo do meio ambiente

c) Natureza e sociedade

4.2 Procedimentais

a) Desenvolvimento de texto por meio d recursos ilustrados como: gravuras do livro

(imagens com poucos elementos, para facilitar a interpretação; brinquedos;

objetos); aplicar atividades pedagógicas, como jogos, relacionados ao ambiente

família e ambiente escola;promover momentos de socialização por meio de

eventos.

4.3 Atitudinais

Conscientizar a família da sua importância na participação do processo de

aprendizagem do educando no ambiente escolar, e assim proporcionar uma

integração e interação entre âmbito familiar e escolar.

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5. METODOLOGIA

A metodologia utilizada no projeto de intervenção trata-se de uma abordagem

qualitativa e quantitativa, portanto deve permanecer em hipóteses, pois a

problemática quando é escolhida necessita passar por uma verificação do contexto

sócio-histórico em que se encontra inserida, para que só a partir dessa análise se

possa emitir valores a respeito da mesma. Faz-se necessário também estabelecer a

delimitação dessa problemática, através de observações prévias do campo de

pesquisa. Pois primeiramente percebe-se o relacionamento da criança com a

família, a interação da família com a escola e de que maneira essa criança absorve

os problemas de convivência familiar, e de como esses problemas interferem no seu

emocional e conseqüentemente em seu rendimento escolar.

A partir dessa limitação resolveu-se realizar um projeto de intervenção na

escola 8 de dezembro no bairro da Vila Palmeira em São Luis com o objetivo de

fazermos um apanhado sobre a importância da integração e interação dos pais no

ambiente escolar; da necessidade do acompanhamento da família no

desenvolvimento da criança de dois a seis anos, bem como se dá esta interação. A

primeira parte da pesquisa é bibliográfica, pois a partir da leitura de alguns autores,

procuro-se responder os questionamentos levantados e, partindo das respostas

encontradas desenvolveu-se a segunda parte, que se trata da pesquisa de campo

na qual será analisada a relação que a família e a escola têm no processo de

aprendizagem. Para tanto, utilizaremos a observação participante, aplicação de

questionários com questões específicas, história de vida e entrevistas com docentes,

corpo técnico nessa faixa de idade em uma escola do ensino comunitária.

Finalmente, será feito uma análise dos dados encontrados para responder a

problemática de estudo, para depois sugerir uma proposta de ação que contribua

com a questão em estudo.

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6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A escola pode ser pensada como o meio do caminho entre a família e a

sociedade. Neste delicado lugar, tanto a família quanto à sociedade lançam olhares

e exigências à escola. No que se refere à família, é necessário dizer que a

historiografia brasileira nos leva a concluir que não existe um “modelo de família” e

sim uma infinidade de modelos familiares, com traços em comum, mas também

guardando singularidades.

Em relação às expectativas da família com relação à escola com seus filhos

encontram-se várias fantasias familiares como o desejo de que a instituição escolar

“eduque” o filho naquilo que a família não se julga capaz, como, por exemplo, limite

e sexualidade; e que ele seja preparado para obter êxito profissional e financeiro via

de regra ingressando em uma boa universidade.

A sociedade procura ter na escola uma instituição normativa que trate de transmitir a cultura, incluindo além dos conteúdos acadêmicos, os elementos éticos e estruturais. É a partir daí que se constrói o currículo manifesto (escrito em seus estatutos) e o currículo latente (o dia-a-dia). (Outeiral apud Siqueira, 2002, p.01).

Embora bem delimitadas as diferenças entre casa e escola, passou-se a

buscar mais o apoio desta, entendendo-se a eficácia da ação normalizadora da

escola sobre crianças e jovens quando respaldadas pelo conhecimento e

aquiescência da família. A despeito disso, reservava-se à escola, os direitos sobre o

conhecimento científico acerca das áreas disciplinares, como também sobre aqueles

que diziam respeito aos processos de aprendizagem das crianças e adolescentes,

conhecimentos estes informados pela biologia, psicologia e ciências sociais

preservando a escola, desta forma, seu lugar de autoridade no gerenciamento das

questões pedagógico - educacionais.

Existem escolas que trabalham visivelmente no objetivo de reprodução dos

valores ideologias dominantes, outras tem uma posição mais crítica, mas todas

assumem posições políticas, pois a escolha dos conteúdos a serem ensinados, o

estilo e o método deste ensino, suas regras, sua maneira de aliar, de receber a

família etc., traduzem os objetivos das instituições, deixando claras as opções e

desvelando sues interesses mais específicos.

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Partindo de um levantamento da história da participação da família na

educação vimos que os interesses das famílias foram acolhidos mais fortemente na

escola brasileira, a partir das décadas de 60/70, através do movimento de

Renovação Pedagógica, que abriu uma grande lacuna para a entrada de um olhar

mais psicológico no âmbito escolar, ampliando a atenção com cada criança, suas

escolhas e desejos, seu tempo de aprender entre tantos.

A complexidade do processo de socialização é evidente e torna-se bastante

expressiva dentro do processo ensino-aprendizagem através de aspectos do tipo:

imitação, identificação e mais um conjunto de características determinadas pelo

contexto familiar, que irão interagir no desenvolvimento da criança dentro da

instituição escolar.

De uma maneira geral, sobre a relação família e educação, afirma Nérici

(1972):

A educação deve orientar a formação do homem para ele poder ser o que é da melhor forma possível, sem mistificações, sem deformações, em sentido de aceitação social. Assim, a ação educativa deve incidir sobre a realidade pessoal do educando, tendo em vista explicitar suas possibilidades, em função das autênticas necessidades das pessoas e da sociedade (...) A influência da Família, no entanto, é básica e fundamental no processo educativo do imaturo e nenhuma outra instituição está em condições de substituí-la. (...) A educação para ser autêntica, tem de descer à individualização, à apreensão da essência humana de cada educando, em busca de suas fraquezas e temores, de suas fortalezas e aspirações. (...) O processo educativo deve conduzir à responsabilidade, liberdade, crítica e participação. “(p12).

Entretanto, Freire (2000) evidencia que ensinar exige compreender que a

educação é uma forma de intervenção no mundo, uma tomada de posição, uma

decisão, por vezes, até uma ruptura com o passado e o presente. Para este

renomado pesquisador e educador, as classes dominantes enxergam a educação

como imobilizadora e ocultadora de verdades.

A educação é uma forma de se intervir no mundo, dentro desta linha de

pensamento de Freire (2000), que fala de educação como intervenção. Ele se refere

a mudanças reais na sociedade, no campo da economia, das relações humanas, da

propriedade, do direito ao trabalho, a terra, a educação, a saúde, com referência à

situação no Brasil e noutros países da América Latina.

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Quanto mais criticamente a liberdade assuma o limite necessário, tanto mais

autoridade ela tem. Eticamente falando, para continuar lutando em seu nome, desta

forma se posiciona Freire (2000):

Gostaria uma vez mais de deixar bem expresso o quanto aposto na liberdade, o quanto me parece fundamental que ela exercite assumindo decisões. (...). A liberdade amadurece no confronto com outras liberdades, na defesa de seus direitos em face da autoridade dos pais, do professor e do Estado. (p.119).

O envolvimento dos pais nas escolas produz efeitos positivos tanto nos pais

como nos professores, nas escolas e nas comunidades locais. Os pais que

colaboram habitualmente com a escola ficam mais motivados para se envolverem

em processos de atualização e reconversão profissional e melhoram a sua auto-

estima como pais.

O envolvimento familiar traz, também, benefícios aos professores que, regra

geral, sentem que o seu trabalho é apreciado pelos pais e se esforçam para que o

grau de satisfação dos pais seja grande. A escola também ganha porque passa a

dispor de mais recursos comunitários para desempenhar as suas funções,

nomeadamente com a contribuição dos pais na realização de atividades de

complemento curricular.

Quando a escola se aproxima das famílias, registra-se uma pressão positiva

no sentido de os programas educativos responderem às necessidades dos vários

públicos escolar. As comunidades locais também ganham porque o envolvimento

familiar faz parte do movimento cívico mais geral de participação na vida das

comunidades, sendo, por vezes, uma oportunidade para os pais intervirem nos

destinos das suas comunidades e desenvolverem competências de cidadania.

Restou para a escola a responsabilidade de estabelecer a ordem neste caos

e, como não lhe é possível reorganizar o quadro familiar, resta-lhe abrir mais portas

para tentar uma parceria educativa com os pais, de modo que possa instituir uma

nova estabilidade, que traga de volta, à escola, a legitimidade que a crise da

modernidade lhe retirou. Sem dúvida que este estudo faz parte de uma nova etapa

nas relações escola/família, em que os papéis serão reconstituídos sob novas bases

éticas, políticas e culturais.

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7 RECURSOS HUMANOS

7.1 Materiais

ORDEM RECURSOS MATERIAIS QUANTIDADE VALOR (R$)

01 Caneta e lapiseira 4 R$ 4,00

02 Resma Papel a4 1 R$ 15,00

03 Deslocamento (passagem) 64 R$

04 Refeição 16 R$ 80,00

05 Internet 4 R$ 4,00

06 Impressão 45 R$45,00

7.2 Humanos

ORDEM RECURSOS HUMANOS QUANTIDADE

01 Orientador Eespecialista 01

02 Pesquisadores 04

03 Administrativo (UVA) 01

04 Pais 3

05 Professores 2

06 Direção Escolar 2

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8 CRONOGRAMA

Ord

emATIVIDADES

OUTUBRO/NOVEMBRO / 2010

28/10 29/10 31/10 01/11 05/11 08/11 13/11 14/11 19/11

01 Leitura e estudo de material

X X

02 Levantamento bibliográfico

X X

03 Observação na escola

X

04 Entrevistas X

05 Conversa dirigida c/ alunos

X

06 Encontro dos pesquisadores

X X

07 Aprovação do Projeto

X

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19

9 CONSIDERAÇÕES GERAIS

É possível compreender, diante da proximidade da família e da escola que, as

características e particularidades marcam a trajetória da cada família e

consequentemente do educando que é atendido. Tais informações são dados

preciosos para que se possa avaliar o êxito das ações dos educadores, identificar

demandas e construir propostas educacionais compatíveis com a realidade.

Participar implica em ouvir e expor a opinião própria, sobretudo, trata-se da

possibilidade de uma ação coletivamente construída por todas as partes envolvidas

no processo ensino aprendizagem, e compartilhar equitativamente de cada etapa do

processo educacional, resguardadas as particularidades do sujeito envolvido.

Ao invés da família ser chamada ou convocada na escola apenas quando as coisas

não andam bem quando as notas estão baixas, ou quando se precisa de uma ajuda

pontual; ela deve ser vista de forma participativa, uma co-autora do processo

educativo escolar e, conseqüentemente, se envolver mais diretamente na

concretização do mesmo.

Desta forma, respondendo a questão mencionada, observou-se que a

relação família-escola é de extrema importância na construção da identidade e

autonomia do aluno, a partir do momento em que o acompanhamento desta, durante

o processo educacional, leva a aquisição de segurança por parte dos filhos, que se

sentem duplamente amparados, ora pelo professor ora pelos pais, o que irá incorrer

no favorecimento do processo ensino aprendizagem.

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REFERÊNCIAS

-BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação. Lei nº 9394, de dezembro de

2006.

- NÉRICI, Imídeo G. Lar, escola e educação. São Paulo: Atlas, 1972.

- FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática

educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.

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ANEXO

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QUESTIONÁRIO

1.Escola:

Pública ( ) Particular ( )

2 Dados sobre a participação dos pais dentro da escola

2.1.Você participa ou já participou de algum trabalho voluntário na escola de seu

filho?

( ) nunca participo ( ) já participei ( ) participo esporadicamente

( ) Participo sempre ( ) não tenho tempo ( ) não opinaram

2.2 Você atende as convocações de ir a escola?

Sim ( ) Não ( ) Às vezes ( )

2.3 Você conhece a Escola de seu filho?

Conhecem pouco ( ) Não conhecem ( ) Conhecem ( ) Não opinaram ( )

2.4 Você acha importante a participação da Família na escola?

Sim ( ) Não ( ) Não opinaram ( )

2.5 Você conhece os representantes do colegiado de sua escola?

Não conheço ( ) Conheço ( ) Não sabiam que tinha colegiados ( )

3 Dados sobre como os professores observam a participação da família na escola

3.1 A participação dos pais na escola se dá de que forma na instituição que você

atua?

Boa ( ) razoável ( ) péssima ( ) Muito boa ( )

3.2 A que se deve a ausência dos pais?

Falta de tempo por questões de trabalho ( ) Falta de comunicação da escola ( )

Falta de comunicação deles com a escola ( ) Falta de interesse e informação dos

pais ( )

3.3 Como é o rendimento escolar dos alunos que tem a participação da família na

escola?

Bom ( ) Médio ( ) Ótimo ( ) Ruim ( )

3.4 Você acha necessário que sejam desenvolvidas atividades buscando mais

participação da família na escola em que você atua?

Sim ( ) Não ( )

3.5 Você conhece os pais de seus alunos? Qual a média?

100% dos pais ( ) Não conheço nenhum ( ) 50% ( ) + de 50% ( ) - 50% ( )

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