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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL MANTENEDORA: Grupo Ibmec Educacional S/A 2015

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

MANTENEDORA: Grupo Ibmec Educacional S/A

2015

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

2

Equipe responsável pelo Projeto do Curso

Renato Soares de Aguilar

Coordenador do Curso de Graduação em Engenharia Civil

Eduardo Senra Coutinho

Docente

Fernando Tavares Pires

Docente

Cleberson Luiz Santos de Paula

Docente

Marcio Antônio Salvato

Docente

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

3

Sumário

1 – IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ............................................................................... 6

1.1 – IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA ....................................................................... 6

1.2 – DIRIGENTES PRINCIPAIS DA MANTENEDORA .......................................................... 6

1.3 – IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ............................................................................ 6

1.4 – CORPO DE DIRIGENTE DA MANTIDA ....................................................................... 6

1.5 – MISSÃO DA INSTITUIÇÃO........................................................................................ 6

1.6 – HISTÓRICO DO GRUPO IBMEC E DAS SUAS MANTIDAS ............................................ 7

1.7 – POLÍTICAS DE ENSINO - PPI ................................................................................... 10

2 – IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ...................................................................................... 14

2.1 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ............................................................... 14

2.2 – COORDENAÇÃO DO CURSO .................................................................................. 15

2.2.1 – ATUAÇÃO DO COORDENADOR ........................................................................... 17

2.2.2 – FORMAÇÃO DO COORDENADOR........................ ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

2.2.3 – EXPERIÊNCIA DO COORDENADOR ...................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

2.2.4 – EFETIVA DEDICAÇÃO À ADMINISTRAÇÃO E À CONDUÇÃO DO CURSO ................. 19

2.2.5 – ARTICULAÇÃO DA GESTÃO DO CURSO COM A GESTÃO INSTITUCIONAL ............. 20

2.2.6 – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) .......................................................... 21

3 – CONCEPÇÃO DO CURSO .......................................................................................... 22

3.1 – JUSTIFICATIVA DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO NA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO

HORIZONTE .................................................................................................................. 22

3.2 – JUSTIFICATIVA DO CURSO ..................................................................................... 27

3.3 – OBJETIVOS DO CURSO .......................................................................................... 32

3.3.1 – OBJETIVOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FACULDADE IBMEC-MG .......... ERRO!

INDICADOR NÃO DEFINIDO.

3.3.2 – OBJETIVOS: GERAL E ESPECÍFICOS DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ......... ERRO!

INDICADOR NÃO DEFINIDO.

3.4 – PERFIL DO EGRESSO ............................................................................................. 35

3.5 – COMPETÊNCIAS E HABILIDADES............................................................................ 36

3.6 – ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS DO EGRESSO .......................................................... 38

4 – ORGANIZAÇÃO GERAL DO CURSO ............................................................................ 40

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

4

4.1 – VAGAS ANUAIS E PERÍODO DE FUNCIONAMENTO ................................................ 40

4.2. – REQUISITOS DE ACESSO E PROCESSO SELETIVO .................................................... 40

4.3. – REGIME ESCOLAR E DIAS LETIVOS ........................................................................ 41

4.4 – MODULAÇÃO NAS ATIVIDADES DE ENSINO ........................................................... 42

4.5 – CARGA HORÁRIA DO CURSO E INTEGRALIZAÇÃO .................................................. 42

5 – ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CURRICULAR ................................................ 42

5.1 – PRINCÍPIOS DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ........................................................ 43

5.1.1 – PRINCÍPIOS FUNDANTES .................................................................................... 43

5.1.2 – PRINCÍPIOS EPISTEMOLÓGICOS ......................................................................... 48

5.1.3 – PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS ........................................................................... 48

5.2 – DINÂMICA DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR.......................................................... 49

5.3 – MATRIZ CURRICULAR ........................................................................................... 50

5.3.1 – DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO BÁSICA .................................................................. 51

5.3.2 – DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL ....................................................... 51

5.3.3 – DISCIPLINAS DE ESTUDOS QUANTITATIVOS E SUAS TECNOLOGIAS: .................... 52

5.3.4 – DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO COMPLEMENTAR................................................... 53

5.3.5 – INTERDISCIPLINARIDADE ................................................................................... 54

5.3.6 – DISCIPLINAS A DISTÂNCIA .................................................................................. 55

5.4 – DETALHAMENTO DA MATRIZ CURRICULAR ........................................................... 55

6 – UNIDADES CURRICULARES – EMENTAS E BIBLIOGRAFIA ........................................... 59

7 – METODOLOGIA DE ENSINO E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS ........................................... 99

7.1 – PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PREVISTAS NO CURSO .................................................. 100

7.2 – TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS NO PROCESSO ENSINO-

APRENDIZAGEM .......................................................................................................... 103

7.3 – ATIVIDADES COMPLEMENTARES .......................... ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.

7.4 – ESTÁGIO E PRÁTICAS PROFISSIONAIS ................................................................... 104

8 – PROCESSO DE AVALIAÇÃO ...................................................................................... 106

8.1 – NORMAS PARA A APROVAÇÃO EM DISCIPLINA .................................................... 108

8.2 – CÁLCULO DA MÉDIA FINAL .................................................................................. 108

9 – CORPO DOCENTE ................................................................................................... 110

9.1 – ESTRUTURAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ................................................ 111

9.2 – POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO DOCENTE ............................................................... 113

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

5

9.3 – PLANO DE CARREIRA DOCENTE ............................................................................ 114

9.4 – REGIME DE TRABALHO ........................................................................................ 114

9.5 – ATIVIDADES ACADÊMICAS DOS DOCENTES .......................................................... 115

9.6 – PARTICIPAÇÃO DO CORPO DOCENTE NAS ATIVIDADES DE DIREÇÃO ..................... 115

9.7 – CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO ..................................................................... 115

9.7.1 – ESTRUTURAÇÃO ............................................................................................... 116

9.7.2 – REGIME DE TRABALHO ..................................................................................... 116

9.7.3 – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO CURSO.................................................... 116

10 – ÓRGÃOS DE APOIO E ATIVIDADES ACADÊMICAS ................................................... 117

10.1 – ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS AO ENSINO DE GRADUAÇÃO .............. 117

10.1.1 – ATIVIDADES DE EXTENSÃO ............................................................................. 117

10.1.2 –PROGRAMA BOLSA DE EXTENSÃO/MONITORIA ............................................... 118

10.1.3 – INTEGRAÇÃO COM A PÓS-GRADUAÇÃO .......................................................... 118

10.1.4 – ENADE ............................................................................................................ 118

10.1.5 – POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA ................................................................ 119

10.1.6 – APOIO EDUCACIONAL ..................................................................................... 120

10.1.7 – POLÍTICA DE MONITORIA ................................................................................ 121

10.1.8 – MECANISMO DE NIVELAMENTO ..................................................................... 122

10.1.9 – ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL ........................................................................... 122

10.1.10 – APOIO INSTITUCIONAL .................................................................................. 122

11 – INFRAESTRUTURA E EQUIPAMENTOS DA FACULDADE IBMEC MG APLICADOS AO

CURSO ......................................................................................................................... 124

11.1 – BIBLIOTECA ....................................................................................................... 124

11.2 – ESPAÇO FÍSICO GERAL ....................................................................................... 128

11.3 – LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA ..................................................................... 130

12 – PROGRAMAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E DE ATENDIMENTO À COMUNIDADE ...... 132

13 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ................................................................................. 133

14 – ANEXOS ............................................................................................................... 135

I – PROGRAMAS INSTITUCIONAIS DE BOLSAS E FINANCIAMENTO ................................ 135

II – SISTEMA DE GESTÃO ACADÊMICA EDUCACIONAL ................................................... 137

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

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1 – IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

1.1 – Identificação da Mantenedora

O Grupo Ibmec Educacional S.A., está localizado à Alameda Santos 2326 – 4º Andar São

Paulo/SP, com registro no Cadastro no Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ nº.

04298309/0001-60, e tem como característica Sociedade Anônima com fins lucrativos.

1.2 – Dirigentes Principais da Mantenedora

Diretor Presidente: João Arinos Ribeiro dos Santos

Diretor Acadêmico Institucional: Antônio Carlos Kronemberger

1.3 – Identificação da Instituição

Faculdade Ibmec-MG, Instituição de Ensino Superior credenciada pelo MEC através da

Portaria n.º 374, de 22/03/2000, publicada no D. O. U. em 24/03/2000.

1.4 – Corpo de Dirigente da Mantida

Diretora Executiva: Camila Ribeiro Romeiro

1.5 – Missão da Instituição

O Grupo Ibmec Educacional tem por missão ser um centro de excelência de formação em

nível superior no âmbito dos cursos que oferece, visando formar cidadãos e profissionais

que atendam às demandas requeridas pelo país, gerando valor e contribuindo para o

crescimento pessoal e profissional dos discentes e da educação brasileira.

Entendemos assim, como missão a sua função social, qual seja: realizar ensino de

qualidade e inovador para a formação integral e continuada de profissionais competentes

desenvolvendo capacidade empreendedora mediante o oferecimento de ensino de

qualidade, para atuar como agentes transformadores da realidade empresarial e social

brasileira. Tal responsabilidade nos imbui de um compromisso social muito grande, posto

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

7

que nossa sociedade ainda apresenta um quadro de desemprego e subemprego muito

acentuado.

A missão é baseada no tripé composto das dimensões ensino, pesquisa e extensão. Delas

dependem a qualidade dos serviços que prestamos, igualmente enfatizando-os numa

relação com a realidade socioeconômica em que a instituição é um participante ativo.

Estando no âmbito de faculdade, conforme prevê o Artigo 12 do Decreto 5773/06, o foco

está no ensino, que busca articular a qualificação profissional e a qualificação social e tem,

no âmbito de cada curso, o desdobramento em atividades de extensão e de pesquisa.

Pesquisa, entendida aqui, como ato investigativo apontando para a formação

contextualizada nas questões da sociedade contemporânea com vistas ao domínio dos

instrumentos nos quais cada profissão se expressa e em seu próprio processo evolutivo. A

postura investigativa implica uma atitude de constante busca de compreensão dos

processos de desenvolvimento profissional, assim como a autonomia para interpretar a

realidade e os conhecimentos significativos. Por isso, as atividades profissionais serão o

foco relevante ao trabalho de investigação. Os procedimentos básicos a serem utilizados

devem ser: o registro, a sistematização de informações, a análise e a comparação de

dados, o levantamento e a verificação de hipóteses e outros.

1.6 – Histórico do Grupo Ibmec e das suas mantidas

A) Da Mantenedora

O Grupo Ibmec Educacional S.A. é o atual mantenedor da Faculdade Ibmec-MG. A

companhia tem sua sede e foro na Alameda Santos 2326 – 4º Andar, em São Paulo - SP,

inscrita no CNPJ/MF sob o n° 04.298.309/0001-60, e filiais em Belo Horizonte - MG,

Brasília - DF, Campinas - SP, Rio de Janeiro – RJ.

Em abril de 2004, com a fusão da Faculdade Ibmec-MG e da Faculdade Ibmec-RJ com o

instituto Brasileiro de Tecnologia Avançada - IBTA surgiu uma nova instituição de

educação superior, denominada Veris Educacional S.A.

Na mesma data, foi aprovada a incorporação de Ibmec Educacional S.A. pela Companhia,

na época mantenedora da Faculdade de Economia e Finanças Ibmec, com sede no Rio de

Janeiro – RJ, e da Faculdade Ibmec, com sede em Belo Horizonte - MG.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

8

Em assembleia geral extraordinária realizada em 30/04/2009, arquivada na JUCESP sob o

n° 182.380/09-9 foi deliberada a alteração da denominação social para Grupo Ibmec

Educacional S.A., reunindo a Faculdade Ibmec e a Veris Faculdade, unificando as Marcas

IBTA, Uirapuru, Imapes e Metrocamp.

O Grupo Ibmec Educacional S.A. ("Grupo Ibmec" ou "Companhia") é uma pessoa jurídica

de Direito Privado com finalidade lucrativa, constituída sob a forma de sociedade por

ações, em 30/01/2001, denominada à época IBTA S.A. e registrada na Junta Comercial de

São Paulo – JUCESP sob o NIRE 35300184149. Sob mantença da Companhia foram

credenciadas a Faculdade IBTA de São Paulo, em 11/10/2001, Faculdade IBTA de São

José dos Campos, em 04/07/2002, e Faculdade IBTA de Campinas, em 08/10/2002.

Em 18/09/2007, o Grupo Ibmec adquiriu a totalidade das cotas representativas do capital

social do Centro Educacional Sorocabano Uirapuru Ltda. ("CESU"), à época mantenedor

da Faculdade Uirapuru, com sede em Sorocaba – SP. A incorporação do CESU pela

Companhia foi aprovada em assembleia geral realizada em 03/01/2008, cuja ata encontra-

se arquivada na JUCESP sob o nº 225.737/08-5, e a manutenção da Faculdade Uirapuru

foi transferida para o Grupo Ibmec em 19/11/2008.

Em 18/06/2008, a Companhia adquiriu a totalidade das cotas representativas do capital

social da Sociedade Metropolitana de Educação, Cultura e Tecnologia Ltda. ("SMECT"), à

época mantenedora da Faculdade Integrada Metropolitana de Campinas, com sede em

Campinas - SP. A mantença dessa instituição de ensino foi transferida para a Companhia

em 19/11/2008 e a incorporação da SMECT pelo Grupo Ibmec foi aprovada em assembleia

geral realizada em 28/12/2009, cuja ata encontra-se arquivada na JUCESP sob o n°

34.723/10-9.

Em 18/08/2008, o Grupo Ibmec adquiriu a totalidade das cotas representativas do capital

social da Organização Manchester Paulista Ltda. ("IMAPES"), à época mantenedora do

Instituto Manchester Paulista de Ensino Superior, com sede em Sorocaba - SP, cuja

mantença foi transferida para o Grupo Ibmec em 24/11/2009. A incorporação do IMAPES

pela Companhia foi deliberada em assembleia geral do Grupo Ibmec realizada em

02/01/2009, cuja ata encontra-se arquivada na JUCESP sob o n° 64.512/09-5.

Visando à formação de profissionais qualificados e de futuros líderes empresariais, o

Ibmec é um dos mais modernos centros de excelência em Economia, Finanças, Negócios,

Administração do país, já tendo formado mais de 3 mil profissionais.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

9

b) Das Mantidas

Fundado em 1970, o Ibmec iniciou as atividades educacionais do Instituto Brasileiro de

Mercado de Capitais, na cidade do Rio de Janeiro. Em 1985, em uma sala do Museu de

Arte Moderna (MAM), a Instituição lançou o primeiro curso lato sensu do país – MBA

Finanças. Em 1997, foi a vez do MBA Gestão de Negócios e, em 1998, o MBA em

Marketing.

A partir daí, o Ibmec cresceu e incorporou os cursos oferecidos pelo Instituto. Assim,

tornou-se referência na educação superior e, mais tarde, distinguiu-se como uma das

melhores escolas de negócios do país, com mais de cinco mil alunos nos cursos de

graduação e pós-graduação em suas três unidades localizadas no Rio de Janeiro, em

Minas Gerais e no Distrito Federal.

Em 2000, o Ibmec lançou os Cursos de Graduação em Economia e Administração em Belo

Horizonte. Como prova inequívoca de excelência, os dois cursos, sempre, obtiveram

conceito “A” na avaliação do MEC. Recentemente, os cursos de Administração e Economia

receberam nota máxima no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), isto

é, conceito 5.

Em 2004, a Faculdade Ibmec aderiu ao PROUNI - Programa Nacional Universidade para

Todos, tão logo de seu lançamento pelo Ministério da Educação, objetivando a concessão

de bolsas de estudo integrais como facilitador de acesso aos alunos menos favorecidos

ingressarem no ensino superior.

Em 2005, o Ibmec lançou o Certificate in Business Administration – CBA – pertencente ao

programa Lato Sensu - curso estruturado para atender às necessidades dos jovens

profissionais, empreendedores e recém-formados. O programa, baseado nos tradicionais e

reconhecidos MBAs do Ibmec, prepara o jovem profissional para atuar em ambiente global

complexo e dinâmico, aplicando os mais modernos conceitos de gestão de negócios. Visa,

primordialmente, a formação de profissionais qualificados e futuros líderes empresariais.

Em 2007, a Faculdade Ibmec-MG obteve autorização para o oferecimento do Curso de

Graduação em Relações Internacionais. O curso iniciou suas atividades acadêmicas no

primeiro semestre de 2008, apresentando uma proposta inovadora de ensino. A IES

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

10

pretende formar um profissional com larga base cultural, visão das tendências sociais e do

mercado, facilidade de expressão, espírito empreendedor, exercendo um papel de

liderança e ética em todas as suas atividades profissionais.

Deverá ser um profissional ágil diante das mudanças de mercado, e sempre receptivo às

inovações frequentemente propiciadas pela própria natureza da sociedade. Homem

público consciente dos seus deveres e direitos, capaz de ser solidário, de dialogar com

profissionais de outras áreas, e de participar com responsabilidade e competência do

processo de integração e desenvolvimento social, político e econômico do mundo, do

Brasil e, principalmente, de Minas Gerais. Ou seja, deve ser um profissional

completamente familiarizado com a nova realidade mundial, capaz de saber adaptar-se às

condições locais de uma nova ordem internacional.

Durante os anos de atuação, a escola sempre esteve alinhada com as tendências

internacionais em educação continuada, por integrar o aprendizado dos importantes temas

da gestão com as mais modernas práticas gerenciais.

O corpo docente é formado por profissionais que atuam no mercado, como executivos e

consultores de grandes empresas, que possuem formação acadêmica de primeira linha em

instituições nacionais e internacionais.

1.7 – Políticas de Ensino - PPI

O Projeto Pedagógico Institucional da Faculdade Ibmec-MG tem como política de ensino o

oferecimento de cursos concebidos com a finalidade de proporcionar aos egressos uma

sólida formação para o mercado de trabalho, amparada por embasamento teórico e

prático, que possibilite condições para adquiram uma visão abrangente da realidade em

que atuarão.

O Projeto Pedagógico Institucional foi estruturado e desenvolvido para atender à missão da

instituição e dos cursos, cujo desempenho e conhecimento atualizados permitem contribuir

de modo eficaz para o desenvolvimento sócio-econômico-cultural do Estado de Minas

Gerais.

A Faculdade Ibmec-MG, ciente das suas responsabilidades sociais, tem por finalidade a

transformação da realidade onde está inserida, através da geração e difusão do

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

11

conhecimento, orientando suas ações de acordo com os paradigmas de excelência e

qualidade almejados pelas organizações e pela sociedade.

Antecipa-se quando oferece, com base na análise de cenários futuros, cursos regulares,

de extensão e programas diferenciados, essenciais para a formação de um novo

profissional.

Assim, estruturar a proposta pedagógica pressupõe traduzir princípios ideológicos,

filosóficos, políticos, econômicos e pedagógicos em normas de ação; isto é, prescrições

educativas na forma de um instrumento que guie e oriente a prática educativa cotidiana. E

é esta ação que cria a identidade da instituição.

As atividades educativas respondem a uma finalidade intencional e necessitam de um

plano de ação determinado. Entendemos que estas atividades são todas aquelas

promovidas pela instituição e relacionadas com atividades acadêmicas, que acontecem

dentro do espaço escolar ou fora dele. Os agentes educativos são, portanto, o corpo

docente das instituições educacionais, coordenadores, diretores, funcionários e alunos.

Dessa forma, essas atividades educativas estão a serviço do projeto político-pedagógico

institucional.

As políticas para o ensino encontram-se ratificadas nos projetos pedagógicos dos cursos,

fundamentadas em pesquisas e estudos realizados a partir de dados e informações

obtidos junto a órgãos e institutos de pesquisa públicos e privados, de artigos, teses e

livros sobre o perfil das regiões brasileiras, bem como nas experiências educacionais

consolidadas dentro da Faculdade Ibmec-MG. Essas pesquisas revelaram-se necessárias

à definição e a formatação dos pressupostos e preceitos a serem praticados pela

Instituição, ao mesmo tempo em que reforçaram a percepção do próprio perfil

profissiográfico e, consequentemente, da definição curricular de cada curso.

Neste sentido, cada projeto pedagógico busca destacar a preocupação com a qualidade de

ensino em todas as suas dimensões, associado à formação e desenvolvimento do aluno e

do profissional, enfatizando a competência teórica, suas aplicações práticas e suas

habilidades interpessoais e sociais, através do compromisso da Faculdade Ibmec-MG para

com a comunidade e, especialmente, para com a realidade que se desenha com as novas

dimensões e realidades dos mercados e das próprias organizações.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

12

A Faculdade Ibmec-MG se compromete, periodicamente, com a revisão dos projetos

pedagógicos dos cursos, sua discussão e análise, envolvendo o corpo docente, discente,

funcionários e dirigentes, na expectativa de melhor atender às características e demandas

regionais.

A instituição se propõe a realizar estruturação e orientação pedagógica, solicitando aos

seus agentes educativos que reflitam sobre suas práticas, que dialoguem e que construam

uma parceria inteligente. A partir do exercício de reflexão, mudanças serão introduzidas e

novas práticas serão incorporadas.

Ratifica-se no ato de aprender e ensinar o estabelecimento de interações entre instituição

de ensino e alunos, a troca de saberes e a construção de novos conhecimentos. Quem

aprende e ensina utiliza as experiências e os instrumentos cognitivos que possui para dar

interpretação subjetiva ao novo conhecimento que se apresenta. Ou seja, em cada pessoa

o resultado do processo do conhecimento será distinto, levando-a a interpretar a realidade

também de uma forma diferente, pois apesar de ter compartilhado com os outros os

mesmos elementos, há determinadas características que são únicas e pessoais.

No que diz respeito ao ensino, a instituição tem como preocupação principal acompanhar o

aluno, garantindo-lhe compreensão e entendimento das premissas da formação

polivalente, através da averiguação das potencialidades individuais e coletivas e da

orientação da aprendizagem, assegurando sua própria formação e desenvolvimento como

cidadão ativo e profissional, de construção e disseminação de conhecimento, favorecendo

sua iniciação científica, para imergir na realidade dos mercados.

Assim, a Faculdade Ibmec-MG procura focar suas políticas de ensino segundo perspectiva

que prioriza:

desenvolvimento curricular contextualizado e circunstanciado;

busca da unidade entre teoria e prática;

integração entre ensino e extensão;

promoção permanente da qualidade de ensino.

As políticas de ensino da Faculdade Ibmec-MG fundamentam-se em um processo

educativo que favorece o desenvolvimento de profissionais capacitados para atenderem as

necessidades e expectativas do mercado de trabalho e da sociedade, com competência

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

13

para formular, sistematizar e socializar conhecimentos em suas áreas de atuação. São

princípios básicos dessas políticas:

formação de profissionais na área de Ciências Sociais Aplicadas e Engenharias;

cuidado e atenção às necessidades da sociedade e região no que concerne à oferta de

cursos e programas para a formação e qualificação profissional;

valorização e priorização de princípios éticos;

flexibilização dos currículos de forma a proporcionar ao aluno a maior medida possível

de autonomia na sua formação acadêmica;

atualização permanente dos projetos pedagógicos, levando-se em consideração as

Diretrizes Curriculares e as demandas da região onde a Instituição está inserida.

Esta forma de pensar exige a incorporação de uma nova pedagogia, fundamentada numa

concepção mais crítica das relações existentes entre educação, sociedade e trabalho.

Assim, compreender criticamente a educação implica em reconhecê-la como uma prática

inscrita na sociedade e determinada por ela; implica ainda, entender que, embora

condicionada, a educação pode contribuir para transformar as relações sociais,

econômicas e políticas, à medida que conseguir assegurar um ensino de qualidade,

comprometido com a formação de cidadãos conscientes de seu papel na sociedade.

A pedagogia que se inspira nessa concepção de educação, sem desconsiderar os

condicionantes de ordem política e econômica interessada em introduzir no trabalho

docente elementos de mudanças que garantam a qualidade pretendida para o ensino, é

coerente com esse pressuposto, e busca garantir ao aluno o acesso pleno ao

conhecimento.

A compreensão acerca do processo de elaboração do conhecimento implica a superação

da abordagem comportamentalista da aprendizagem. Consequentemente, os métodos de

ensino passam a fundamentar-se nos princípios da psicologia cognitiva, que privilegia a

atividade e iniciativa dos discentes. Os métodos utilizados, além de propiciar o diálogo,

respeitar os interesses e os diferentes estágios do desenvolvimento cognitivo dos alunos,

favorecem a autonomia e a transferência de aprendizagem, visando não apenas o

aprender a fazer, mas, sobretudo, o aprender a aprender.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

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2 – IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Nome do Curso: Curso de Graduação em Engenharia Civil

Endereço de Funcionamento do Curso: Rua Rio Grande do Norte, 300 – Bairro

Funcionários – Belo Horizonte/MG

Atos Legais:

Credenciamento: Portaria nº 374 de 24 de Março de 2000, Portaria Autorização nº Portaria

nº 497 de 30/09/2013.

Número de Vagas: 100 (cem) vagas

Turno de Funcionamento do Curso: Integral

Prazo para integralização Curricular: Mínimo de 10 e máximo de 15 semestres.

2.1 – Organização didático-pedagógica

A Faculdade IBMEC entende que uma organização curricular se produz a partir das ações

de todos os processos educativos da instituição. Entende ainda que os critérios de seleção

e organização dos referenciais de conhecimentos, metodologias, atitudes e valores devem

estar fundamentados no Projeto Pedagógico Institucional - PPI e consagrado como Meta

no Plano de Desenvolvimento Institucional.

Desse modo, cada curso da Faculdade IBMEC tem clareza quanto às suas prioridades, e

estabelece com coerência suas estratégias de trabalho. Por meio da redação de um

Projeto Pedagógico, cada curso apresenta publicamente os seus princípios norteadores,

contribuindo para que suas atividades sejam organizadas dentro de orientações coerentes

e fundamentadas.

A matriz curricular de um curso é parte integrante de um Projeto Pedagógico. Sua

construção deve ser compreendida não como enumeração de disciplinas, mas como

estabelecimento de um campo de questionamento de temas relevantes, propício ao

amadurecimento intelectual e motivador para a prática profissional. Sua sustentação

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

15

depende não apenas de fidelidade à legislação em vigor, mas também de um plano de

desenvolvimento de habilidades intelectuais e práticas, esperadas no perfil do egresso.

A racionalização da matriz curricular, no interior do Projeto Pedagógico de Curso, leva em

conta os modos como as disciplinas se relacionam entre si, e o papel dessas relações para

chegar ao perfil de egresso. São utilizados recursos como a atribuição de carga horária a

atividades de iniciativa dos alunos, ou elaboradas pelos respectivos colegiados, a serem

contabilizadas na parte flexível dos currículos e a elaboração de projetos de ensino,

destinados à articulação entre diferentes disciplinas, de acordo com as normas

institucionais vigentes.

As conexões entre ensino, extensão e pesquisa, capazes de tornar o processo de

formação mais produtivo, ocorrem por iniciativa tanto de professores como de alunos. No

processo de formação, alunos e professores são responsáveis pelos resultados. Ambos

devem estar atentos à realidade externa, sendo hábeis para observar as demandas por ela

colocadas. Cada vez mais, problemas sociais, econômicos e culturais que repercutem na

prática do cotidiano devem ser considerados na vivência acadêmica diária e nas relações

estabelecidas no processo de ensino e aprendizagem.

Tanto no sentido geral de um Projeto para a instituição, como no sentido específico de um

Projeto para cada curso, na Faculdade IBMEC o Projeto Pedagógico é proposto como

associação entre uma concepção de ensino, pautada em senso de responsabilidade

pública, uma concepção de sujeito humano, contextualizado no processo de

transformações histórico-sociais, e uma avaliação das condições necessárias para a

formação de egressos capazes de um desempenho satisfatório, aptos a contribuir para a

intervenção social, interessados na superação de problemas.

O Projeto Pedagógico do Curso é expressão mais clara da sua organização didático-

pedagógica e, tanto a administração acadêmica do Coordenador, quanto a ação do Núcleo

Docente Estruturante – NDE que são responsáveis pela execução, acompanhamento e

revisão do Projeto.

2.2 – Coordenação do Curso

A Coordenação do Curso de Engenharia Civil é exercida pelo Professor Renato Soares de

Aguilar, Mestre em Engenharia de Produção pelo PPGEP/UFMG, contratado em regime de

tempo integral.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

16

O Colegiado de Curso é composto pelo coordenador, por todos os docentes do curso e um

discente. As ações e atribuições do Colegiado do curso seguem o Regimento da

Faculdade IBMEC, reuni-se duas vezes a cada semestre e extraordinariamente sempre

que necessário.

A coordenação de curso é apoiada:

Pela Comissão Própria de Avaliação Institucional (CPA), a qual compete gerenciar a

Avaliação Institucional baseada nas 10 dimensões definidas no SINAES e subsidiar a

coordenação de curso com dados e informações que propiciem a melhoria das

atividades do curso;

Pela Biblioteca, a quem compete atender aos alunos e docentes nas solicitações de

objetos de estudo e pesquisa, atualização de acervo, etc.;

Por um Núcleo Docente Estruturante (NDE), composto por 5 (cinco) professores

incluindo o coordenador, o qual compete a reavaliação, implementação e

desenvolvimento do projeto pedagógico do curso, entre outros, em consonância com

as diretrizes curriculares nacionais, identificação das necessidades profissionais e

sociais, ampliando a relação do curso com a comunidade;

Para suas atividades administrativas a coordenação de curso conta com um ambiente

próprio equipado com mesa, armários, computador com conexão à internet, impressora e

telefone.

A coordenação é atendida pela Secretaria Geral e por toda uma estrutura administrativa de

apoio acadêmico baseada nesta secretaria.

A natureza da gestão do colegiado é puramente acadêmica cabendo ao mesmo, conforme

definido no Regimento Geral, a supervisão das atividades didáticas do curso, o que

envolve o planejamento, acompanhamento da execução e a avaliação das atividades

previstas na organização curricular.

Todos os setores de apoio pautam suas atividades no cumprimento do PPC. Suas

atividades estão voltadas tanto para o apoio aos docentes quanto aos discentes.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

17

2.2.1 – Atuação do Coordenador

O coordenador do curso tem consciência de que não deve atuar somente como gestor de

recursos e articulador, mas também como gestor de potencialidades e oportunidades

internas e externas. Portanto, ele é o primeiro a favorecer e implementar mudanças que

aumentem a qualidade do aprendizado contínuo, pelo fortalecimento da crítica e da

criatividade de todas as pessoas envolvidas no processo, isto é, alunos, docentes,

funcionários, corpo administrativo, corpo financeiro, entre outros.

Cabe a ele, também, incentivar a produção de conhecimentos neste cenário global de

intensas mudanças, por meio da pesquisa e animar a comunidade acadêmica, para

implementar ações solidárias que concretizem valores de responsabilidade social, justiça e

ética.

Do coordenador espera-se o desenvolvimento de várias atividades capazes de articular

todos os setores e fortalecer a coalizão do trabalho em conjunto, para incrementar a

qualidade, legitimidade e competitividade do curso, tornando-o um centro de eficiência,

eficácia e efetividade rumo à busca da excelência.

De acordo com o Regimento Geral da Faculdade IBMEC, cabe ao coordenador de curso:

Sugerir a contratação ou dispensa do pessoal docente;

Convocar e presidir as reuniões do NDE e do colegiado de curso; (Graduação);

Coordenar e supervisionar as atividades desenvolvidas no(s) curso(s) sob sua

responsabilidade;

Sugerir a realização de cursos de graduação, especialização e extensão;

Deliberar sobre pedidos de transferência e aproveitamento de estudos, ouvidos,

quando for o caso, o professor responsável pela disciplina e o Comitê Acadêmico;

Sugerir medidas que visem aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da

FACULDADE IBMEC - MG, bem como opinar sobre assuntos pertinentes que lhe

sejam submetidos pela diretoria executiva;

Representar o curso de graduação junto às autoridades externas e órgãos da

FACULDADE IBMEC - MG;

Supervisionar e fiscalizar a execução das atividades programadas, bem como a

assiduidade dos professores;

Nomear o professor responsável pela disciplina;

Julgar em grau de recurso, os pedidos de revisão de provas dos alunos;

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

18

Exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e/ou confiadas pela

Diretoria Executiva;

A função do coordenador é considerada estratégica, por isso é objeto de contínua atenção

na Faculdade IBMEC. Nesse sentido, a unidade possui o Comitê Acadêmico que congrega

os coordenadores dos cursos de graduação e o diretor para apoio à atuação dos

coordenadores e tomadas de decisão em conjunto.

2.3.2 – Formação do Coordenador

Mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Minas Gerais

Graduação em Engenharia Mecânica – CEFET/MG

2.3.3 – Experiência do Coordenador

A) Experiência Acadêmica no Ensino Superior

Atua na docência no ensino superior desde 2004 continuadamente;

É Coordenador dos cursos de Engenharia da Faculdade IBMEC desde fevereiro de

2015;

Foi Coordenador do curso de Engenharia de Produção e Engenharia Mecânica –

Centro Universitário Una no período de 2008 a 2010;

Foi Coordenador do curso de Engenharia de Produção – Universidade Salgado de

Oliveira no período de 2006 a 2007;

Foi Professor nas seguintes instituições: Faculdade Famig (2004 – 2006), Faculdade

Pitágoras (2005 – 2006), Universidade Salgado de Oliveira (2006 – 2007), Centro

Universitário UNA (2008 – 2014);

Atualmente leciona disciplinas de Administração de Materiais e Logística na Faculdade

IBMEC.

B) Experiência Não Acadêmica

Empresas:

05/06 – 04/08 Fiat Automóveis S/A – Betim / MG

Analista de Produto Sênior

Engenheiro responsável pelo acompanhamento do desenvolvimento e implantação de

novos produtos.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

19

08/05 – 04/06 Jabil Circuit – Contagem / MG

Engenheiro de Produção Sênior

Engenheiro responsável pela linha de produção (programação de produção, monitorar a

corrida de produção, monitorar padrões de produto, previsão de pessoal, equipamentos,

controle de qualidade e o controle de inventário da linha).

Desenvolvimento e implantação de novos produtos.

Implementar programas de treinamento e reorganizar o processo industrial.

05/00 – 07/05 General Electric do Brasil – Contagem / MG

Engenheiro de Produção Pleno

Desenvolvimento de projetos na área industrial.

Desenvolvimento e coordenação do Scorecard dos fornecedores.

Auditor Líder da ISO.

Dar suporte nas ferramentas Six Sigma nos processos de produção.

Dar treinamento e coordenar atividades Lean Manufacturing na empresa.

2.2.4 – Efetiva dedicação à administração e à condução do curso

A dedicação em Tempo integral ao Curso é suficiente para um amplo envolvimento

junto aos professores e alunos, estando sempre em contato direto com os agentes

diretos e indiretos responsáveis pela condução do curso no plano acadêmico e

administrativo. O tempo efetivamente dedicado à Coordenação do Curso dedicado

para que o mesmo exerça as atribuições inerentes à sua função. Esta dedicação tem

sido fundamental para que o Curso alcance os objetivos traçados, através do

acompanhamento das principais atividades acadêmicas relacionadas ao projeto

pedagógico. Com isso, o Coordenador propõe a participação e integração de todos no

envolvimento em torno das metas e ações e na articulação com demais instituições e

empresas relacionadas ao âmbito do curso. A interação do Curso com a Coordenação

e Direção Geral, com o Comitê Acadêmico e com os setores de apoio logístico e

administrativo se dá através do Coordenador do Curso.

O Coordenador de Curso atua na gestão de todas as iniciativas e atividades do

Curso. Supervisiona o desenvolvimento e a avaliação permanente do Projeto

Pedagógico do Curso, a organização e a integração entre as ações, o cumprimento

dos objetivos gerais e específicos.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

20

Trata-se de docente que possui grande experiência acadêmica e profissional, através

de atividades em Ensino Superior e no mercado, sempre relacionada à área de

Gestão. Apresenta boa integração com os docentes e os alunos, estimulando o diálogo

dentro do projeto de formação do profissional de Administração.

O atendimento ao discente é realizado através de agendamento em horários que o

aluno tiver disponibilidade, normalmente antes do horário de aula. O contato com os

alunos é facilitado pelas ferramentas de comunicação (e-mail, mensagens

instantâneas, redes de negócios e sociais) e também pelo fato que o Coordenador

realiza atividades didáticas no curso.

2.2.5 – Articulação da gestão do curso com a gestão institucional

O Coordenador do Curso realiza a integração do curso com o Comitê Acadêmico e a

Direção Executiva. Essa articulação passa pelo processo de comunicação via órgãos

colegiados, possibilitado por mecanismos de gestão e controle acadêmico e pela

disposição em promover mudanças dinâmicas e sistemáticas, sempre que fatores

externos (legislação, novas tecnologias, oportunidades de convênios, avaliações

externas) ou internos (avaliações internas, demandas de alunos e docentes, eventos,

convênios, execução dos projetos e outros) demandem providências. Em conjunto com

o Colegiado do Curso, atua para a definição das diretrizes gerais e específicas, bem

como para o desenvolvimento e avaliação das atividades acadêmicas, em consonância

com o Projeto Pedagógico de Curso e o Plano de Desenvolvimento Institucional da

Faculdade IBMEC MG.

A coordenação acadêmica propõe atividades aos docentes para a supervisão das

práticas didáticas, os Estágios Supervisionados, as Atividades Complementares, os

Trabalhos de Conclusão de Curso, a avaliação do processo ensino-aprendizagem e os

eventos acadêmicos. O Coordenador do Curso embasa seu processo de gestão em

duas reuniões semestrais com os órgãos de colegiado docente e discente e uma

reunião semestral com os membros do Núcleo Docente Estruturante - NDE.

O Coordenador, desde o início do Curso, contribui substancialmente, em conjunto

com o Núcleo Docente Estruturante - NDE, para a elaboração e atualização do Projeto

Pedagógico, das matrizes curriculares, ementas e conteúdos programáticos das

disciplinas, analisando o processo ensino-aprendizagem e sua avaliação. Por esse

motivo, se dedica ao cumprimento dos objetivos e da missão do curso, que é de

“contribuir para a formação e habilitação continuada de profissionais participantes do

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

21

mercado de trabalho de Administração, desenvolvendo sua competência técnica com

criatividade e inovação, com senso crítico, ético e empreendedor, para que possam

atuar de forma socialmente responsável e contribuindo para sua realização pessoal,

para o desenvolvimento das organizações, utilizando suas potencialidades como

atividade-fim para o desenvolvimento científico, tecnológico, social e econômico”. Esta

missão se efetiva em consonância com a filosofia educacional da Faculdade IBMEC,

apontadas através de seu Plano de Desenvolvimento Institucional.

2.2.6 – Núcleo Docente Estruturante (NDE)

O Curso de Engenharia Civil da Faculdade IBMEC possui um Núcleo Docente Estruturante

– NDE, implantado e em pleno funcionamento. Desde a sua implantação, a composição do

NDE do Curso atende à Resolução No. 01, de 17 de junho de 2010, sendo composto

atualmente por 5 docentes, dos quais 4 com titulação acadêmica obtida em programas de

pós-graduação stricto sensu e contratados em regime de trabalho de tempo parcial ou

integral, sendo três deles em tempo integral, atendendo ao mínimo de 20%, exigido na

referida resolução.

O quadro a seguir informa os integrantes, titulação e regime de trabalho dos membros

atuais do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Engenharia Civil.

Composição NDE

Engenharia Civil

COMPOSIÇÃO NDE ENGENHARIA CIVIL

DOCENTE REGIME DE TRABALHO TITULAÇÃO MÁXIMA

Renato Soares de Aguilar (Presidente) Integral Mestrado

Cleberson Luiz Santos de Paula Integral Mestrado

Eduardo Senra Coutinho Integral Doutorado

Fernando Tavares Pires Parcial Mestrado

Márcio Antônio Salvato Integral Doutorado

São atribuições do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Engenharia Civil da

Faculdade IBMEC:

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

22

a) Elaborar o Projeto Pedagógico do Curso definindo sua concepção e fundamentos;

b) Estabelecer o perfil profissional do egresso do Curso;

c) Atualizar periodicamente o Projeto Pedagógico do Curso;

d) Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no Núcleo Docente

Estruturante da Faculdade IBMEC, sempre que necessário;

e) Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do Curso;

f) Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;

g) Promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos

estabelecidos pelo projeto pedagógico;

h) Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando a indicação ou

substituição de docentes, quando necessário.

O NDE de curso tem a seguinte constituição:

Mínimo de 5 (cinco) professores pertencentes ao corpo docente do curso;

60% (sessenta por cento) de seus membros com titulação acadêmica obtida em

programas de pós-graduação stricto sensu;

Todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo

menos 20% (vinte por cento) em tempo integral.

A composição atual do NDE é de membros criteriosamente escolhidos entre os docentes

do Curso, de forma a constituir uma comissão de especialistas nas diversas áreas de

conhecimento do Curso.

3 – CONCEPÇÃO DO CURSO

3.1 – Justificativa dos Cursos de Graduação na Região Metropolitana de Belo

Horizonte

A Faculdade Ibmec-MG está situada em Belo Horizonte à Avenida Rio Grande do Norte

300, local onde são oferecidos os cursos de graduação em Administração, Ciências

Contábeis Ciências Econômicas, Direito, Engenharia Civil, Engenharia de Produção,

Engenharia Mecânica e Relações Internacionais.

A cidade de Belo Horizonte possui uma população municipal residente que, de acordo com

o IBGE (2010), conta com uma população de 19.597.330 habitantes, distribuídos por uma

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

23

área territorial de 586.519,727 km². Com uma Renda Per Capita de R$ 1.049,00 (IBGE

2010), a cidade tem como principais atividades econômicas processamento de minérios,

indústria, agricultura, serviços, informática e biotecnologia, além de medicina. É neste

cenário que se insere a Faculdade Ibmec-MG, procurando contribuir para o

desenvolvimento do município e do estado, já que, o foco de seus cursos é na qualificação

da mão-de-obra, resultando na excelência do desempenho empresarial. Sua sede conta

com instalações mudanças e amplas, e está situado em local privilegiado,

estrategicamente posicionada no Centro Sul da cidade.

Além de alunos residentes na Capital Mineira, o Ibmec atrai alunos de várias cidades do

interior de Minas Gerais (conforme apresentado na tabela abaixo, 28% dos alunos do

Ibmec são oriundos dessas cidades), tornando ainda mais importante uma análise de todo

o estado.

Nas Regiões Alunos Ibmec

Metropolitana de BH 779

Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba 15

Sul/Sudoeste de Minas 20

Zona da Mata 8

Vale do Rio Doce 26

Oeste de Minas 43

Norte de Minas 5

Campo das Vertentes 7

Central Mineira 12

Jequitinhonha 2

Vale do Mucuri 5

Outros Estados 28

Total 950

O mercado de trabalho formal mineiro, com 9,93 milhões de trabalhadores corresponde a

10,61% do total brasileiro. Desta forma, Minas Gerais se posiciona em 2º lugar no Brasil

em quantidade de empregos formais com mais de 417 mil empresas. Entre 2003 e 2008

foram criados mais de um milhão de novos postos de trabalho, reforçando o aquecimento

do mercado, o que ratifica a importância de uma instituição séria e posicionada

qualitativamente, uma vez que, desenvolvimento e crescimento populacional apresentar

um cenário favorável a uma Instituição de Ensino Superior preocupada com a formação de

profissionais qualificados para atender às demandas das organizações empresariais da

região e do País.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

24

Numa análise macro para o estado de Minas Gerais, também se pode afirmar que no

período de 2003 a 2008, o número de trabalhadores formais aumentou em escolaridade, já

que o total de trabalhadores entre 17 e 39 anos com Ensino Médio aumentou 4,05%,

enquanto o superior (completo ou incompleto) aumentou 8,56%.

Diante do aumento no número de trabalhadores formais no país, o resultado de Minas

Gerais supera a média brasileira. O crescimento do número de trabalhadores com ensino

superior (completo ou não) é de 19,75% no estado e 15,35% no Brasil.

A importância dada pelos trabalhadores mineiros à educação superior é crescente, visto

que a Região Sudeste, com 15,45% do total de trabalhadores com ensino superior,

também é inferior a Minas Gerais nesta análise, conforme tabela abaixo. Todavia, ainda

percebe-se uma grande quantidade de trabalhadores entre 17 e 39 anos apenas com

Ensino Médio completo. Desta forma, torna-se essencial a atenção a este público,

ratificando um cenário favorável a uma Instituição de Ensino Superior preocupada com a

formação de profissionais qualificados para atender às demandas das organizações

empresariais da região.

CAGR 2003/2008 - Formação Educacional Trabalhadores Formais

Regiões do Brasil Médio Completo Superior Completo ou Incompleto

Região Norte 12,30% 23,12%

Região Sudeste 11,74% 15,45%

Região Centro-Oeste 12,33% 15,25%

Região Nordeste 10,59% 14,65%

Região Sul 11,27% 14,24%

Total 11,81% 15,35%

Minas Gerais 11,52% 19,75%

Houve um aumento 3,27% no número de empresas nos principais setores econômicos de

Minas Gerais, ratificando o crescimento do mercado mineiro e a importância de promover

qualificação profissional para os futuros trabalhadores. A tabela a seguir mostra o número

de empresas no setor econômico e o crescimento de 2003 a 2008.

Quantidade de empresas por setor da economia em 2008 e

CAGR 2003-2008

Setor Empresas

Extração Mineral 1.887

Indústria Transformação 40.123

Serviços Industriais Utilidade Pública 391

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

25

Construção Civil 22.535

Comércio 150.336

Serviços 124.822

Administração Pública 2.082

Agropecuária 75.180

Total 417.356

CAGR 3,27%

Minas Gerais apresenta o segundo melhor indicador de taxa de alfabetização e

escolaridade, Na tabela a seguir observa-se a composição do nível de escolaridade no

estado.

Escolaridade em Minas Gerais (2010)

Escolaridade Número de Alunos

Ensino Fundamental 3.120.335

Ensino Médio 1.036.886

Ensino Superior – Graduação 624.707

Mestrado ou Doutorado 25.610

Fonte: INEP - Dados de Graduação e MEC/CAPES - Dados de Pós-Graduação

No gráfico a seguir está representada a evolução dos alunos de Ensino Médio de 2005 a

2009. Na população estudada houve um crescimento de 12% no número de egressos,

apesar da redução de 14% no número de ingressantes. Este cenário mostra a diminuição

das taxas de evasão, o que é positivo para o mercado mineiro.

No que diz respeito ao Ensino Superior, ocorreu nos últimos anos grande crescimento no

número de matrículas, o que pode ser potencializado, como apresentado anteriormente,

considerando o número de trabalhadores apenas com Ensino Médio completo.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

26

Observa-se que o setor de educação superior mineiro é predominantemente privado. Em

2002, a educação superior pública era contava com 27.865 vagas, respondendo por 19%

das vagas totais, já em 2008 este número caiu para 25.526. Sendo assim, das 268.447

vagas oferecidas, apenas 9,5% eram oferecidas pelo setor público.

Somando as vagas do Ensino Superior público e privado, há crescimento no número de

vagas oferecidas. Mas o número de cursos merece destaque. Enquanto as vagas em

Minas Gerais, no ensino superior privado, tiveram um CAGR de 29% entre 2003 e 2008, o

número de cursos oferecidos, cresceu 147% entre 2002 e 2008 no Ensino Superior

Privado. Em 2008 eram oferecidos 2.954 cursos, dos quais, 84% disponibilizados pela

educação superior privada. Estes números ratificam a demanda de mercado existente e a

necessidade de haver cursos que se destacam pela qualidade acadêmica, atendendo uma

fatia de mercado específica, em que a Faculdade Ibmec-MG atua; procurando contribuir

para o crescimento do município e do estado.

Se excluirmos os cursos da área de saúde, e os cursos superiores de tecnologia,

percebemos que o curso de Administração e o de Direito são os mais procurados em

Minas Gerais, seguidos dos curso de Ciências Contábeis, Comunicação Social,

Engenharia de Produção e Sistemas de Informação, respectivamente em terceiro, quarto,

quinto e sexto lugar, conforme discriminado no gráfico a seguir. Engenharia Civil e

Engenharia Mecânica completam o sétimo e nono lugar. O que é corroborado pela

crescente demanda de empresas por funcionários qualificados, especialmente nos setores

com em que há maior procura por cursos, conforme demonstrado anteriormente, neste

documento.

Diante do apresentado, a Faculdade Ibmec-MG investe na abertura de cursos que estão

alinhados com a perspectiva de crescimento do país, necessidades do mercado regional e

interesse dos ingressantes em Minas Gerais.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

27

3.2 – Justificativa do Curso

A Região Metropolitana de Belo Horizonte concentra ampla atividade econômica sendo

responsável por cerca de 40% do Produto Interno Bruto de Minas Gerais, segundo dados

do IBGE. O comércio e os serviços guardam elevada importância na RMBH, com destaque

por as áreas de software e biotecnologia. No diz respeito à indústria destacam-se as

indústrias metalúrgica, automobilística, petroquímica e alimentícia. Além disso, presença

do quadrilátero ferrífero na RMBH garante uma participação importante da indústria

extrativista mineral no PIB metropolitano.

Além disso, Belo Horizonte tem extensa organização administrativa pública. Abriga a sede

do Governo Estadual e do Município. É a sede do Legislativo Estadual e Municipal,

também o sendo do Poder Judiciário Federal e Estadual. A cidade abriga o Tribunal de

Justiça, Tribunal Regional do Trabalho, Tribunal Regional Eleitoral, Tribunal de Contas do

Estado, e o Tribunal de Contas da União, além de inúmeras unidades judiciárias da Justiça

Federal.

Sobre o cenário econômico atual, os indicadores da FIEMG (Federação das Indústrias de

Minas Gerais) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e da FJP (Fundação

João Pinheiro) mostram que:

A população de Minas Gerais aumentou de 17,7 milhões de pessoas, em 1999, para 19,2

milhões em 2007, um crescimento aproximado de 8,5%, segundo dados de 2008 do IBGE;

De acordo com a FIEMG (Relatório da Pesquisa Indicadores industriais de Fevereiro de

2010), o faturamento real das indústrias de Minas Gerais, no intervalo de fevereiro de 2009

a fevereiro de 2010, aumentou 8,94%. No primeiro bimestre de 2010, a variável cresceu

14,39%, comparativamente ao mesmo período do ano anterior. As maiores elevações

foram nos setores de Máquinas e Equipamentos (66,91%), Artigos do Vestuário e

Acessórios (33,15%) e Celulose, Papel e Produtos de Papel (32,85%). Os setores de

Metalurgia Básica (28,75%) e Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias (13,97%)

foram os que mais influenciaram o resultado, com contribuição de 5,33 e 3,02 p.p.,

respectivamente.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

28

A economia mineira é bastante desenvolvida, com agropecuária moderna e parque

industrial muito diversificado. Os investimentos industriais em 2007, mostrados abaixo,

apresentam um panorama favorável ao desenvolvimento econômico.

Setores

Investimentos (R$

mil)

Participação (em

%)

Extrativa Mineral R$ 4.967.515,00 35,80

Metalúrgico R$ 4.329.595,00 31,20

Material de Transporte R$ 1.224.510,00 8,80

Papel e Papelão R$ 1.020.800,00 7,40

Químico R$ 837.651,00 6,00

Produtos Alimentares R$ 574.994,00 4,10

Mecânico R$ 347.750,00 2,50

Minerais Não-Metálicos R$ 229.740,00 1,70

Produtos Farmacêuticos e Veterinários R$ 192.500,00 1,40

Madeira R$ 93.500,00 0,70

Material Elétrico, Eletrônico e de Comunicações R$ 38.000,00 0,30

Têxtil R$ 18.793,00 0,10

Outros R$ 3.500,00 0,00

Total R$ 13.878.848,00 100,00

Fonte: Federação das indústrias de Minas Gerais – FIEMG

Balanço Econômico – 2007

Ainda sobre a indústria em Minas Gerais, algumas informações ilustram a sua importância

no cenário econômico brasileiro (FIEMG/2009):

Total de estabelecimentos industriais no Estado (12/2008): 63.813;

Estoque de trabalhadores nas indústrias (08/2008): 1.175.294;

PIB industrial – (2007): R$ 64.983 bilhões;

Participação no Valor Adicionado industrial brasileiro (2006): 9,72%;

Setores Industriais em Destaque em MG:

Metalurgia: 37% da produção brasileira de aço;

Ferro Gusa: maior produtor e exportador brasileiro do setor;

Fundição: 25% da produção brasileira (40% desta é exportada);

Produtos alimentares: 14,7 mil empresas e 151,5 mil empregados;

Química: terceiro maior setor da indústria mineira;

Agro-Indústria: 1º produtor de café no Brasil, 2º de feijão e 3º sucroalcooleiro;

Extrativa mineral: 44% da produção brasileira do setor;

Material de transporte: 2º pólo automotivo do Brasil (20,2% da produção);

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

29

Têxtil: segundo pólo têxtil do Brasil;

Minerais não-metálicos: 14% da produção brasileira do setor. MG é o maior

produtor de cimento do Brasil, sendo responsável por 23,54% de toda a

produção nacional no período de janeiro a julho de 2008.

Informações da FIEMG (2009), apresentam o número de empresas e empregados por

subsetores do IBGE em MG – Dezembro/2008:

Sub-Setor IBGE Número de Empresas Número de Empregados

Extrativa Mineral 1.887 45.613

Indústria de Produtos Minerais não Metálicos

3.361 44.192

Indústria Metalúrgica 4.877 126.035

Indústria Mecânica 1.477 37.019

Indústria do Material Elétrico e de Comunicações

679 28.188

Indústria do Material de Transporte

575 52.941

Indústria da Madeira e do Mobiliário

3.607 42.011

Indústria do Papel, Papelão, Editorial e Gráfica

2.486 27.450

Ind. da Borracha, Fumo, Couros, Peles, Similares, Ind. Diversas

1.754 24.414

Ind. Química de Produtos Farmacêuticos, Veterinários, Perfumaria

2.239 53.683

Indústria Têxtil do Vestuário e Artefatos de Tecidos

8.225 112.268

Indústria de Calçados 1.689 26.325

Indústria de Produtos Alimentícios, Bebidas e álcool Etílico

9.154 171.541

Serviços Industriais de Utilidade Pública

391 37.220

Construção Civil 22.535 259.470

Total 64.936 1.088.370

Fonte: RAIS (Relação Anual Informações Sociais – MTE (2008))

Neste movimento, em Belo Horizonte, capital do Estado de Minas Gerais e uma das

maiores cidades brasileiras, além da extensa organização industrial e de serviços, abriga a

sede do Governo Estadual e do Municipal da Capital, apresenta forte infraestrutura

econômica ligada a empresas chave para a economia Brasileira como FIAT Automóveis

S/A, USIMINAS, ARCELOR, Belgo Bekaert, entre outras. A participação de Belo Horizonte

na economia mineira se apresenta pelos seguintes números:

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

30

Descrição Valor (R$ mil)

Valor adicionado na agropecuária R$ 148,00

Valor adicionado na Indústria R$ 3.801.665,00

Valor adicionado no Serviço R$ 19.363.306,00

Impostos R$ 5.221.574,00

PIB a Preço de mercado corrente R$ 28.386.694,00

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais

Setores de atividade econômica

Setor público federal

Setor público estadual

Setor público

municipal

Setor público- outros

Entidades empresariais

Entidades sem fins

lucrativos Ignorado Total

Extrativa mineral 0 0 0 65 0 0 0 65

Indústria de transformação

7 0 0 4.769 7 47 0 4.830

Serviços industriais de utilidade pública

0 1 1 30 0 0 0 32

Construção civil 3 2 0 3.900 101 531 0 4.537

Comércio 10 0 1 21.056 9 78 0 21.154

Serviços 35 33 4 19.079 6.757 3.354 1 29.263

Administração pública 31 27 4 5 14 1 0 82

Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca

7 2 0 526 17 317 0 869

Total 93 65 10 49.430 6.905 4.328 1 60.832

Número de estabelecimentos por setores de atividade econômica e natureza jurídica do estabelecimento - Belo Horizonte – 2002 - Fonte:

RAIS/RAISESTAB - 2002

Setores de atividade econômica

Número de funcionários

0 Até 4 5 a 9 10

a 19 20

a 49 50

a 99

100 a

249

250 a

499

500 a

999

1000 ou

mais Total

Extrativa mineral 5 35 11 6 4 4 0 0 0 0 65

Indústria de transformação 435 2.049 1.035 718 426 105 45 12 3 2 4.830

Serviços industriais de utilidade pública

4 13 7 0 1 1 1 2 0 3 32

Construção civil 1.310 1.501 675 479 332 127 85 18 7 3 4.537

Comércio 2.473 11.614 3.961 2.082 785 170 59 10 0 0 21.154

Serviços 2.976 16.933 4.641 2.395 1.381 461 258 124 57 37 29.263

Administração pública 2 7 2 8 14 10 7 7 10 15 82

Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca

96 601 100 39 23 4 6 0 0 0 869

Total 7.301 32.753 10.432 5.727 2.966 882 461 173 77 60 60.832

Número de estabelecimentos por setores de atividade econômica e tamanho do estabelecimento

Belo Horizonte – 2002 - Fonte: RAIS/RAISESTAB - 2002

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

31

Destacam-se os números da Indústria de Transformação, Construção Civil, Comércio e

Serviços nas tabelas anteriores. Nesse sentido, os bacharéis em Administração formados

pela Faculdade Ibmec-MG, com forte base teórica e analítica estarão aptos para ingressar

no mercado de trabalho com as habilidades e competências necessárias para atender as

demandas requeridas pelas empresas sediadas em Belo Horizonte.

O potencial aproveitamento do curso também pode ser indicado através de números

recentes. Sabe-se que há a exigência de qualificação para ocupação dos postos do

mercado de trabalho hoje e, assim, entende-se que, além dos candidatos provenientes da

conclusão do ensino médio, há também uma potencial parcela de candidatos que já estão

em atividade econômica.

Setores de atividade econômica

Analfabeto 4ª série incomp.

4ª série completa

8ª série incomp.

8ª série completa

2º grau incomp.

2º grau completo

Superior incomp.

Superior completo

Total

Extrativa mineral

1 43 76 36 65 35 114 29 188 587

Ind.de transformação

499 1.394 4.715 11.395 14.602 6.785 14.724 1.457 3.692 59.263

Serviços industriais de utilidade pública

368 1.047 1.022 643 1.541 1.286 7.168 758 3.764 17.597

Construção civil

1.204 10.210 18.819 12.716 9.212 2.543 7.914 792 2.835 66.245

Comércio 861 1.887 6.354 16.534 30.657 17.263 44.290 2.442 2.971 123.29

Serviços 3.424 12.234 38.547 56.541 62.097 30.479 108.842 14.427 46.712 373.303

Adm. Pública 523 10.565 26.324 10.963 14.090 5.684 92.667 12.138 109.921 282.875

Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca

138 603 1.083 419 572 237 611 64 265 3.992

Total 7.018 37.983 96.940 109.247 132.836 64.312 276.330 32.107 170.348 927.121

Número de trabalhadores no mercado de trabalho formal por setores de atividade econômica e nível de escolaridade- Belo Horizonte –

2002 - Fonte: RAIS/RAISESTAB/2002.

Sobre a situação educacional de Minas Gerais, a tabela a seguir mostra, de forma

comparativa, as taxas líquidas de escolarização no Brasil, Região Sudeste e Minas Gerais.

Com o crescimento da taxa líquida de escolarização do ensino médio (de 104%), aumenta,

também, a necessidade de cursos de graduação.

Em porcentagem

Regiões Educação Pré-

Escolar

Ensino Fundamental Ensino Médio

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

32

1991 1998 1991 1998 1991 1998

Brasil 34,7 ... 86,1 95,3 17,7 30,8

Região Sudeste 38,0 ... 94,9 97,4 24,3 42,5

Minas Gerais 34,3 ... 92,5 97,4 16,3 29,2

Fonte: Ministério da Educação – MEC/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – Inep; Fundação Seade. Nota: As faixas etárias utilizadas para o cálculo da taxa líquida de escolarização do ensino médio foram 15 a 19 anos, em

1991, e 15 a 17 anos, em 1998. (...) Dado não disponível.

A estrutura curricular foi elaborada levando-se em conta as competências e habilidades

requeridas pelo mercado, dentro das tendências econômicas atuais e futuras, com

profissionais que saibam liderar e ter conhecimentos transversais que possibilitam uma

formação multidisciplinar.

Possibilitar uma formação multidisciplinar requer o envolvimento de diversas áreas do

conhecimento. Tal envolvimento dessas áreas irá propiciar o estudo de organizações, de

cenários econômicos, dos aspectos legais, da gestão econômica e financeira através de

um apropriado sistema de informações gerenciais e do controle de todas essas atividades.

3.3 – Objetivos do Curso

Em conformidade ao Art. 4º da Resolução CNE/CSE nº11 de 11/3/2002, visando dotar o

profissional em engenharia dos conhecimentos, competências e habilidades para formação

do engenheiro e exercício da função, o presente projeto apresenta os seguintes objetivos:

Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à

Engenharia;

Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;

Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;

Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;

Identificar, formular e resolver problemas de engenharia;

Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;

Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;

Avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;

Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;

Atuar em equipes multidisciplinares;

Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

33

Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;

Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;

Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

O curso de Engenharia Civil pretende formar profissionais habilitados a aplicar o método

científico à análise e à solução de problemas de engenharia, desenvolvendo o pensamento

criativo, o senso crítico, o espírito de pesquisa e o trabalho em equipe interdisciplinar,

utilizando a informática e as novas tecnologias construtivas como ferramentas usuais e

rotineiras.

A estrutura do Curso de Engenharia Civil está calcada na concepção da profissão, bem

como nos pressupostos do Projeto Pedagógico, no qual a leitura da realidade social se

expressa na totalidade. Sendo assim, a formação profissional é um processo contínuo que

envolve os segmentos partícipes da formação profissional.

Os pressupostos apresentam relevância à medida que o aluno se insere na realidade

social e compreende as particularidades e especificidades da profissão na complexidade

social. A relação teoria-prática deve ser uma constante na formação profissional do aluno,

tendo a prática da pesquisa como instrumento que crie condições de produzir

conhecimentos.

A formação profissional é compreendida na dinâmica das contradições sociais,

possibilitando ao aluno uma postura interventiva que ultrapasse a sala de aula, à medida

que as ações educativas se dão no contexto institucional e em um contexto social mais

amplo.

Sendo assim, a formação profissional tem como objetivo central a necessidade de preparar

os alunos para o enfrentamento das questões da Engenharia, bem como favorecer leitura

crítica sobre os desafios impostos pela complexa estrutura social, econômica e política,

tornando-os capazes de investigar a realidade social e nela intervir a partir da

compreensão das demandas nas quais estão inseridos.

Objetivos gerais

Contribuir para a valorização cada vez maior da profissão e da qualidade das atividades de

análise e síntese dos processos de produção no Brasil, formando engenheiros civis

altamente capacitados e qualificados ao exercício profissional, com habilidades e

competências necessárias para o exercício das funções de gestão e de tomada de

decisão. Os engenheiros civis formados pelas Faculdades Ibmec deverão adquirir, ao

longo de sua formação, habilidades de liderança e de empreendedorismo, fundamentados

em princípios éticos.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

34

O egresso deverá apresentar formação adequada às necessidades profissionais de

formação básica (matemática, física, química, informática, desenho, mecânica e

resistência dos materiais), de formação geral (meio-ambiente, administração e economia) e

de formação profissional (áreas de construções, solos, estradas, recursos hídricos,

saneamento, transportes e estruturas), estando capacitado a projetar e a resolver

problemas gerais relacionados às áreas de atuação da Engenharia Civil.

Espera-se do educando a capacidade de aplicar os conhecimentos adquiridos na

elaboração de projetos na área de Engenharia Civil e afins e de analisar e avaliar

criticamente novos problemas de engenharia em seus aspectos técnicos, sociais,

ambientais e econômicos, sempre levando em consideração a ética profissional. Isto para

formar um profissional capaz de tomar decisões, com habilidade de atuar e gerenciar

grupos profissionais multidisciplinares, nas áreas de projeto e execução.

Objetivos específicos

Preparar profissional capacitado para atender às necessidades e expectativas do mercado

de trabalho e da sociedade, com competência para formular, sistematizar e socializar

conhecimentos em suas áreas de atuação através de uma formação quantitativa e

qualitativa, científico-tecnológica e humanista. Esse profissional será assim dotado de

raciocínio crítico, lógico, matemático e ético, o que o qualificará para promover e

administrar mudanças nos processos de produção, comprometido com o desenvolvimento

nacional, preparado para trabalhar em organizações públicas ou privadas. Nesse sentido,

os objetivos específicos são:

Proporcionar visão ampla e abrangente dos processos, bem como dos agentes sociais,

econômicos, jurídicos e institucionais que interagem com os mesmos;

Prover o aluno de conhecimentos teóricos e práticos avançados para exercer suas

funções tanto em nível nacional como internacional, de forma condizente com a

demanda emergente imposta ao profissional de Engenharia Civil na economia global;

Desenvolver e aprimorar no aluno a capacidade de análise crítica das diferentes

variáveis científicas, tecnológicas, econômicas, sociais e políticas inerentes às

atividades múltiplas da Engenharia Civil, de forma que lhe permita atuar positivamente

na gestão e na tomada de decisão;

Desenvolver capacidade e preparo para assimilar a cultura e formular objetivos

estratégicos organizacionais de interesse para a Engenharia Civil;

Formar o aluno para agir dentro dos princípios éticos, morais e legais, promovendo o

bom relacionamento humano e a valorização cada vez maior da profissão de

Engenharia Civil.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

35

Esses objetivos reafirmam os compromissos institucionais em relação à qualidade do

ensino, da pesquisa e da extensão, na formação do perfil do egresso. A operacionalização

dos objetivos específicos do Curso de Engenharia Civil do Ibmec se dará com a

implantação e consolidação de seu curso.

3.4 – Perfil do Egresso

Em consonância do que prevê o Art. 3º da Resolução CNE/CSE nº 11, de 11/3/2002, o

curso de graduação em engenharia tem como perfil do formando egresso/profissional — o

engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a

absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na

identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos,

econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em

atendimento às demandas da sociedade.

O desenvolvimento das habilidades desejáveis para o Engenheiro Civil tem ocorrido com a

discussão de conceitos em aulas teóricas e práticas, estas desenvolvidas em aulas de

exercícios, de laboratório, de seminários e de projetos, nos campos de estágio e em visitas

técnicas. A discussão e realização de trabalhos e projetos em grupos são fundamentais

para o desenvolvimento das habilidades desejadas.

As estratégias de ensino utilizadas no Ibmec buscarão desenvolver no graduando a

capacidade de pesquisar, extrair conclusões, assimilar e aplicar novos conhecimentos,

sintetizar informações, desenvolver modelos e aplicar os conhecimentos científicos e

tecnológicos para a solução de problemas da Engenharia Civil.

Ao lado disto, busca-se desenvolver no aluno os aspectos éticos, sociais e de defesa do

meio-ambiente, além de exercitar o planejamento, a realização de análise de

custo/benefício e a tomada de decisões, de enfocar os aspectos ligados ao

desenvolvimento científico-tecnológico e da gestão, necessários a que o Engenheiro se

adapte às necessidades sociais e ao mesmo tempo tenha condições de participar do

processo de planejamento, organização e gestão de empreendimentos na área.

Em consonância com o Projeto Pedagógico proposto ao Ministério da Educação e Cultura

(MEC) para autorização de abertura do curso de Engenharia Civil pelo Ibmec, projeta-se

um modelo de formação profissional que acompanhe as tendências dos processos de

gestão das organizações governamentais e não governamentais no País.

Concebe-se para os egressos do curso de Engenharia Civil um perfil que associe o ser

humano, o cidadão e o profissional, equilibrando o emocional e o técnico-racional,

sensibilizado para uma apropriada avaliação crítica e percepção da transformação da

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

36

sociedade e da tecnologia. Pretende-se formar profissionais habilitados a aplicar o método

científico à análise e à solução de problemas de engenharia, desenvolvendo o pensamento

criativo e a cultura da pesquisa e do trabalho em equipe interdisciplinar, utilizando a

informática e novas tecnologias construtivas.

Campos de atuação nas áreas técnica e administrativa

O egresso do Curso de Engenharia Civil estará habilitado a atuar técnica e

administrativamente nos campos da construção civil, dos negócios, da energia e da

sustentabilidade. Assim, ele poderá planejar, conceber, operar e administrar sistemas da

construção civil, financeiros, energéticos e sustentáveis, dentro de uma visão

pluridisciplinar.

Campos de atuação na área docente

Embora a docência não seja uma atividade privilegiada pelo Projeto de Curso Engenharia

Civil em questão, o certo é que a presença dos núcleos de pesquisa e o modo como a

metodologia está concebida proporcionam ao egresso a possibilidade de continuar a

formação no nível de pós-graduação stricto sensu, naturalmente conducente à atividade

docente.

Cabe frisar que o Projeto de Curso de Engenharia Civil inova ao oferecer como atividade

complementar a atividade de pesquisa nos núcleos aliando, o que é raro em cursos de

graduação em Engenharia Civil, a formação técnica à formação acadêmica. Portanto, é

bastante pertinente esse critério de avaliação no que concerne este especial Projeto de

Curso de Graduação em Engenharia Civil.

3.5 – Competências e Habilidades

As competências relacionam-se a capacidade do sujeito mobilizar-se na ordem dos

recursos cognitivos/intelectuais e emocionais. Baseados nesta perspectiva, a Faculdade

Ibmec-MG faz alusão explicita à diversidade cultural, às identidades dos discentes,

entendendo-os e utilizando seus referenciais plurais e multiculturais, sem qualquer tipo de

discriminação, visando às peculiaridades do desenvolvimento de futuros profissionais que

se demonstrem completos, pois ao ingressar no mercado de trabalho estarão munido do

instrumental prático necessário à sua vivência e sucesso profissional, o que gerará sua

maior empregabilidade e evidenciará o papel determinante da instituição em sua formação

integrados com os padrões exigidos pelo mercado. Isso, pois os futuros profissionais

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

37

devem estar preparados para as permanentes mudanças que caracterizam o mundo

moderno; tendo aptidão para utilizar seus conhecimentos teóricos nas diversas aplicações

práticas reais e suas relevâncias a realidade brasileira dentre outros.

Entendemos ainda que um sujeito competente precisa dominar as linguagens específicas,

pois sabemos que para cada campo do saber existe uma linguagem específica. Por isso, a

familiarização do educando com a linguagem específica em sua área de atuação

profissional é de extrema relevância, contribuindo assim para a formação de sua

competência.

A Faculdade Ibmec-MG considera que a instituição deve se ocupar das demais

capacidades, de forma a promover a formação integral do profissional. Educar, aqui, se

traduz em formar profissionais que não estão parcelados em compartimentos estanques,

em capacidades isoladas. Quando se tenta potencializar certo tipo de capacidade

cognitiva, ao mesmo tempo se está influindo nas demais capacidades. É preciso

compreender que tudo quanto o professor ou agente educativo promove, por menor que

seja, incide em maior ou menor grau na formação dos alunos. A maneira de conduzir a

aula, o tipo de incentivos, as expectativas depositadas, os materiais utilizados, cada uma

dessas decisões veicula determinadas experiências educativas.

Neste processo, o professor é um elemento fundamental na organização das situações de

aprendizagem, pois lhe compete dar condições para que o aluno "aprenda a aprender",

desenvolvendo situações de aprendizagens diferenciadas, estimulando a articulação entre

saberes e competências. Reafirma-se, assim, a aprendizagem como uma construção, cujo

epicentro é o próprio aprendiz.

Deparamo-nos com o processo de desenvolver habilidades através dos conteúdos. Em

lugar de continuar a decorar conteúdos, o aluno passa a exercitar suas habilidades, e

através delas, adquirir grandes competências.

Cabe, então, aos professores mediar a construção deste processo a ser apropriado pelos

alunos, buscando a promoção da aprendizagem e auxiliando no desenvolvimento das

habilidades, as quais são importantes para que eles participem da sociedade, que se

configura atualmente como "sociedade do conhecimento".

As competências/habilidades são inseparáveis da ação, mas exigem domínio de

conhecimentos. Constituem-se então num conjunto de conhecimentos, atitudes,

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

38

capacidades e aptidões que habilitam alguém para várias exigências do mundo do

trabalho.

Habilidades se ligam a atributos relacionados não apenas ao saber-conhecer, mas ao

saber-fazer, saber-conviver e ao saber-ser.

As competências pressupõem operações mentais, capacidades para usar as habilidades,

emprego de atitudes, adequadas à realização de tarefas e conhecimentos. Poderíamos

dizer que uma competência permite a mobilização de conhecimentos para que se possa

enfrentar uma determinada situação, uma capacidade de encontrar vários recursos, no

momento e na forma adequada. A competência implica uma mobilização dos

conhecimentos e esquemas que se possui para desenvolver respostas inéditas, criativas,

eficazes para problemas novos.

O conceito de habilidade também varia de autor para autor. Em geral, as habilidades são

consideradas como algo menos amplo do que as competências. Assim, a competência

estaria constituída por várias habilidades. Entretanto, uma habilidade não "pertence" a

determinada competência, uma vez que uma mesma habilidade pode contribuir para

competências diferentes.

Entendemos, então, que o papel do professor tem que estar centrado em um foco diferente

do tradicional transmissor de informações. Torna-se necessária a contextualização daquilo

que é desenvolvido em sala de aula. Urge-se educar para as competências, mediante a

contextualização e interdisciplinaridade.

Mais do que nunca se faz necessária uma ruptura com as práticas tradicionais e o avançar

em direção a uma ação pedagógica interdisciplinar voltada para a aprendizagem do aluno

– sujeito envolvido no processo não somente com o seu potencial cognitivo, mas com

todos os fatores que fazem parte do ser unitário, ou seja, fatores afetivos, sociais e

cognitivos.

3.6 – Atribuições Profissionais do Egresso

Em conformidade com a lei 9394 de dezembro de 1997/6 – Lei de Diretrizes e Bases do

Ensino e de acordo com o que dispõe a Resolução CNE/CES nº 11, de 11.3.2002, que

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

39

Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, o Curso

de Engenharia Civil das Faculdades Ibmec terá as seguintes finalidades explicitadas:

Formar diplomados em Engenharia Civil aptos à inserção nos setores profissionais

públicos e privados, e aptos à participação no desenvolvimento da sociedade brasileira;

Estimular o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo na área de

Engenharia Civil;

Direcionar o trabalho de investigação científica no âmbito da Engenharia Civil para a

compreensão e valorização do homem e do meio socioeconômico em que vive;

Estimular o conhecimento dos problemas do mundo globalizado e sua influência nas

operações e no processo de gestão das empresas;

Promover a difusão das conquistas e benefícios resultantes do conhecimento adquirido

pelo ensino e pesquisa no âmbito da Engenharia Civil;

Formação como resultado da articulação entre conteúdos, competências e habilidades

adquiridas e/ou desenvolvidas durante o curso;

Proposta pedagógica está centrada no aluno como sujeito da aprendizagem e apoiada

no professor como facilitador e mediador do processo ensino-aprendizagem;

Curso de graduação como cenário de debates de temas inovadores e relevantes para o

exercício profissional;

Implementação de metodologias no processo de ensinar/aprender que não só

estimulem o aluno a refletir sobre a realidade social, mas também que o leve a aprender

a aprender;

Ter como eixo do desenvolvimento curricular as necessidades mais frequentes

apontadas pela comunidade e identificadas com base nos indicadores sociais,

econômicos e culturais;

Utilização de metodologias que privilegiem a participação ativa do aluno na construção

de conhecimentos e a integração entre os conteúdos, além de garantir a articulação

entre ensino, investigação científica e extensão.

A Faculdade Ibmec-MG se propõe a formar profissionais capazes de atender às demandas

do mercado e às necessidades da sociedade, e com capacidade para diagnosticar,

desenvolver e implantar mudanças que contribuam para o desenvolvimento regional e do

País. Essencialmente, o perfil é expresso em cada projeto pedagógico, privilegiando-se a

formação de um egresso apto a desenvolver suas atividades em grandes organizações,

sendo um profissional qualificado a enfrentar os novos desafios demandados às

organizações, como um efetivo agente de mudanças.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

40

4 – ORGANIZAÇÃO GERAL DO CURSO

4.1 – Vagas Anuais e Período de Funcionamento

VAGAS OFERECIDAS

Integral 100

Dimensionamento: turmas de até 60 alunos para aulas teóricas e, para as aulas práticas,

números flexíveis em função da disciplina e do conteúdo abordado.

Regime de matrícula: seriado semestral, com adoção de requisito, de 20 semanas letivas

por semestre.

Duração do curso: 4120 horas (já incluindo 240 horas de Estágio Supervisionado e 120

horas de Atividades Complementares), com tempo de integralização mínimo de 5 (cinco) e

no máximo de 7,5 (sete e meio) anos.

O prazo sugerido pela instituição para o término do curso é de 4,5 (quatro e meio) anos

(Resolução CNE/CES nº 2, de 18/6/2007, que dispõe sobre a carga horária mínima e os

procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação,

bacharelados, na modalidade presencial).

4.2. – Requisitos de Acesso e Processo Seletivo

Os cursos de graduação estão abertos aos portadores de certificados de conclusão do

Ensino Médio, ou equivalente. As vagas de cada curso serão destinadas aos alunos

classificados a partir do processo seletivo. Portadores de diploma de graduação terão

acesso ao curso, mediante obtenção de novo título, respeitando-se, contudo a existência

de vagas.

O processo seletivo, aberto a candidatos que tenham concluído o ensino médio, destina-se

a avaliar formação recebida pelos mesmos e classificá-los dentro do estrito limite das

vagas oferecidas.

As inscrições para o processo seletivo são abertas em edital, do qual constarão os cursos

oferecidos com as respectivas vagas, prazos de inscrição, documentação exigida para a

inscrição, critérios de avaliação e de classificação e demais informações úteis na forma da

legislação vigente.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

41

Compreendendo a importância de efetivamente contribuir para o desenvolvimento regional,

inserindo-se no processo como agente de mudanças, e imbuída de seu compromisso

social para com o crescimento intelectual e formação profissional do indivíduo e da

população na qual se insere, a Faculdade Ibmec aderiu ao Programa Universidade para

Todos – PROUNI tão logo este foi divulgado pelo Ministério da Educação. Vale mencionar

também que muitos alunos são beneficiários do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES)

o que acarreta um maior acesso ao ensino e estrutura da Faculdade IBMEC.

Sendo assim, o IBMEC está constantemente preocupado e tentando expandir suas

políticas de acesso ao ensino superior para que tenha um maior impacto no

desenvolvimento social e regional.

Na hipótese de restarem vagas não preenchidas, realizaremos novos processos seletivos,

respeitando o Calendário Acadêmico.

A Instituição ao deliberar sobre critérios e normas de seleção e admissão de estudantes,

leva em conta os efeitos desses sobre a orientação do Ensino Médio, articulando-se com

os órgãos normativos do sistema de ensino.

4.3. – Regime Escolar e Dias Letivos

Os cursos estão estruturados em disciplinas com duração semestral, organizados em

regime também semestral. Denomina-se disciplina, o componente curricular que

corresponde a determinado conjunto de conhecimentos, práticas ou competências

adquiridas a partir da execução de atividades no trabalho acadêmico.

O tempo de integralização do curso será definido na Matriz Curricular e respeitará sempre

os limites fixados nas diretrizes curriculares nacionais.

Os cursos de graduação funcionam em regime semestral, compreendendo 20 semanas

letivas em cada semestre. O semestre letivo, independente do ano civil, abrange no

mínimo 100 (cem) dias de efetivo trabalho acadêmico.

O período letivo prolongar-se-á sempre que necessário para que se completem os dias

letivos, bem como para o integral cumprimento dos planos de ensino e carga horária

estabelecidos nos projetos de cada curso.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

42

As atividades são escalonadas semestralmente em calendário escolar, do qual constarão,

pelo menos o início e encerramento dos períodos de matrícula, dos períodos letivos.

Durante os períodos letivos há o efetivo trabalho acadêmico, que compreende:

I – horas de aulas;

II – acordo de trabalho estabelecido entre o aluno e a instituição para

desenvolvimento de competências e objetivos pré-definidos de formação.

III – atividades em laboratório, biblioteca, espaços culturais e acadêmicos e outras

atividades cujas características especialmente ensejam tratamento próprio.

É obrigatória a frequência de alunos e professores.

4.4 – Modulação nas Atividades de Ensino

Tanto nas atividades teóricas quanto práticas há apenas um docente utilizando tecnologias

educacionais de suporte às atividades. A modulação para as aulas teóricas/práticas

permite uma capacidade de 60 alunos em sala de aula e nos laboratórios de informática.

4.5 – Carga Horária do Curso e Integralização

Atendendo ao disposto na Resolução CNE/CES N° 02/2007, a carga horária total do Curso

de Administração é de 4120 horas, integralizadas, preferencialmente, em 10 semestres,

sendo o seu prazo máximo de 15 semestres.

5 – Organização e Desenvolvimento Curricular

O currículo proposto constitui um conjunto de ações sistematizadas e hierarquizadas,

integradas em seus conteúdos, nas metodologias de ensino e nos processos de avaliação

da aprendizagem, de modo a atingir os objetivos do Curso e o perfil profissiográfico do

egresso. Essas ações são articuladas entre si nos diversos módulos, atividades teóricas,

teórico-práticas e práticas, estudos de casos, elaboração de monografias e de projetos,

nas atividades de pesquisa e extensão, estágios, participação em eventos e outras

atividades complementares, culminando com a realização de um Estágio Supervisionado

que sintetiza as experiências acadêmicas do graduando.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

43

5.1 – Princípios da Organização Curricular

Os fundamentos sobre a missão da Faculdade IBMEC também presentes no Plano de

Desenvolvimento Institucional, no Projeto Pedagógico Institucional e neste Projeto

Pedagógico do Curso de Engenharia Civil, estão sedimentados em princípios que norteiam

toda a organização curricular de seus cursos, uma vez que o currículo é visto como o

modo pelo qual a cultura é representada e reproduzida no cotidiano das instituições

educacionais e representa uma maneira de organização das práticas educativas

desenvolvidas.

A organização curricular dos cursos da Faculdade IBMEC se assenta em princípios que,

no desenvolvimento dos Cursos, deverão articuladamente possibilitar a dinâmica das

disciplinas em sua concepção e desenvolvimento: Princípios Fundantes, Princípios

Epistemológicos e Princípios Metodológicos. Conforme especificado no PPI da Faculdade

IBMEC, os Princípios Fundantes são os principais orientadores e definem as finalidades de

formação de seus alunos; os Princípios Epistemológicos são relativos ao desenvolvimento

científico do profissional que será formado, buscado pela via de disciplinas fundamentadas

em diferentes ciências e os Princípios Metodológicos expressam a decisão metodológica a

ser assumida no processo de ensino-aprendizagem.

Estes princípios, em seu conjunto, criam condições para se construir um eixo norteador no

processo de formação do aluno.

5.1.1 – Princípios Fundantes

Constituem um marco orientador para todos os Cursos da Faculdade IBMEC e definem os

principais objetivos na formação de seus egressos. Em todas as disciplinas e atividades

são desenvolvidas, articuladamente, três dimensões, a saber: dimensão do conhecimento,

dimensão profissionalizante e dimensão ético-política.

a) Dimensão do Conhecimento

A Faculdade IBMEC assume o papel de locus de produção e difusão de conhecimento.

Como se sabe, a sociedade contemporânea é marcada por rápidas transformações, pelo

fluxo ininterrupto de informações e pelo acesso de um maior número de pessoas a elas.

Nesse cenário, o conhecimento ocupa um papel central, revestindo-se de um caráter

provisório e até contestável, uma vez que mesmo a ciência, que sempre trabalhou com

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

44

certezas, assume hoje a sua relatividade. Nessa nova era a universidade como simples

local de transmissão de informações perde a importância, o que significa dizer que se

precisa encontrar outro sentido para seu papel na sociedade contemporânea. Esse papel é

o de preparar seus alunos para a construção do próprio saber, de forma significativa para

si mesmo e para a sociedade, levando-os a selecionar as informações necessárias com as

quais terão que construir e reconstruir seu conhecimento, compartilhando-o com a

sociedade, para que encontrem soluções para problemas desafiadores.

As mudanças demandam, assim, uma nova forma de pensar a educação e, por extensão,

todos os Cursos de Graduação e Pós-Graduação. Nessa abordagem há de se preparar o

aluno para buscar as informações, selecioná-las, saber o que fazer com elas, produzir

conhecimentos novos que atendam às necessidades da coletividade. O processo de

construção de conhecimento pressupõe entender alunos e professores como sujeitos

ativos, embora com papéis distintos: os últimos devem conhecer os significados que

desejam chegar a compartilhar com seus alunos, obter o conhecimento que lhes possibilita

planejar o ensino; os primeiros vão organizando progressivamente os significados que

constroem no decorrer das práticas pedagógicas, construindo e reconstruindo saberes e

competências que farão parte de seu mundo profissional.

Nessa perspectiva, o ensino é indissociável da pesquisa visto que essa última é necessária

para a produção de conhecimentos. Da mesma forma, os sujeitos envolvidos no processo

(professores e alunos) encontram-se sempre em construção, comprometidos com sua

educação permanente, com a constante avaliação de sua atuação e com o benefício social

de seu trabalho.

Assim sendo, a constante busca do saber demanda que os profissionais estejam abertos a

mudanças permanentes de sua postura em relação à aceitação e ao uso de novas práticas

profissionais, novas tecnologias e processos e o compartilhamento desses saberes. Isso

só se torna possível se os profissionais estiverem em permanente processo de educação

continuada, dotados do desafio do “saber pensar” e da mentalidade de “aprender a

aprender sempre”. Na Faculdade IBMEC MG, essa visão é construída desde o início da

graduação, tendo em vista as práticas pedagógicas adotadas que estimulam a autonomia

intelectual, o gosto pelas práticas investigativas e a compreensão da problemática social

regional, nacional e mundial. A oferta de cursos de pós-graduação também abre horizontes

para a capacitação continuada, constituindo-se em política institucional.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

45

b) Dimensão Profissionalizante

Ligada à dimensão anterior, esta aponta para uma preocupação central da Faculdade

IBMEC MG, qual seja, a de investir em uma formação atualizada, capaz de gerar a

percepção dos movimentos e tendências do mercado profissional, capaz de levar seus

egressos a propiciar soluções inovadoras para as situações-problema com as quais vão se

deparar.

A sociedade contemporânea, devido às características apontadas, exige uma nova forma

de preparação, que supõe o desenvolvimento e potencialização das estruturas cognitivas e

sócio afetivas dos alunos, grande flexibilidade intelectual, capacidade de enfrentar o

desconhecido, de inovar e de autodesenvolver-se. Em suma, exige a formação de quem

sabe utilizar seu conhecimento para usos produtivos, para apontar soluções criativas e

eficazes, que se ajustem às necessidades de uma sociedade em constante transformação.

Assim sendo, a Faculdade IBMEC MG acredita em uma aprendizagem que não se

restringe ao cognitivo, mas que vai além, uma vez que objetiva que os alunos possam

tornar o conhecimento produtivo, transformando-o em ações. Essa aprendizagem propicia

o desenvolvimento de capacidades de adaptação às condições complexas do mundo do

trabalho, levando os alunos a nele se inserir de forma digna e autônoma.

A realidade competitiva do mercado de trabalho, as inovações tecnológicas, a necessidade

de criar novas oportunidades de trabalho, exigem a busca de modelos de formação

profissional que acompanhem as mais modernas tendências de organização de cursos no

País e no mundo. Concebe-se, para os egressos dos cursos, um perfil que não dissocie o

homem do profissional, equilibrando o emocional e o técnico-racional, sensibilizado para

uma apropriada avaliação crítica e de transformação da sociedade. Nesta projeção, o

profissional formado sintetizará atributos de postura pessoal e de habilidades que lhe

emprestarão a capacidade de atuar com desenvoltura nos diversos desafios da carreira

profissional, atendendo não somente à demandas temporais do mercado de trabalho, uma

vez que elas se transformam permanentemente.

Ainda mais, a formação do profissional transcende o caráter eminentemente técnico,

estendendo-se para os domínios da ética, do respeito à cidadania, buscando a

contribuição para a desejável melhoria da qualidade de vida da população. A solidez na

formação teórica permite que o egresso acompanhe a evolução dos conhecimentos e a

compreensão do seu papel como cidadão, permite que o egresso faça de sua profissão um

espaço de contribuição para o desenvolvimento pessoal e coletivo.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

46

Quando as competências e habilidades são fundadas em conceitos sólidos, de caráter

técnico e humanístico, une-se a visão generalista a conhecimentos específicos de cada

carreira. É fundamental a atitude de compreensão dos fatos sociais, dos contextos e das

conjunturas e atualização de informações, que lhe possibilitem aos alunos perceber as

novas realidades, inovar em suas profissões, interpretar e aplicar de forma compatível

esses conhecimentos ao exercício profissional competente, dedicado à construção de uma

vida melhor para a coletividade.

Outro enfoque desejável é a compreensão do caráter interdisciplinar e multiprofissional,

cada vez mais presente no mundo do trabalho. O encaminhamento de soluções complexas

de problemas que envolvam profissionais de outras especialidades, com capacidade de

atuar de forma individual, em parceria ou em equipe, de modo a aplicar novos

conhecimentos técnico-científicos em toda a carreira profissional é também uma

competência a ser desenvolvida nos cursos da Faculdade IBMEC MG.

O desenvolvimento do espírito empreendedor, qualidade exigida dos profissionais do

século XXI, decorre do fato de que o tradicional emprego já não está disponível como em

décadas atrás. Assim, cabe ao profissional, conjuntamente com parceiros, criar alternativas

de trabalho, abrindo novos horizontes para atuar, inclusive gerando empregos para outros.

No caso de trabalho em empresas públicas ou privadas, o espírito empreendedor estimula

a criatividade, a busca por novos processos tecnológicos, novas formas de relacionamento

com pessoas, a criação de uma cultura de conhecimento e interação. Este perfil irrequieto,

criador, faz parte das atribuições que se espera do profissional moderno, aberto a novas

vivências e experiências.

Esta dimensão, a inserção no mercado de trabalho, além de estar presente em todas as

atividades dos cursos, é especialmente tratada em disciplinas alocadas no currículo dos

cursos da Faculdade IBMEC MG.

c) Dimensão Ético-Política

A formação de um profissional se situa em um mundo sujeito a iniquidades, injustiças,

desrespeito ao meio ambiente, competitividade extremada, eventos que revelam frouxidão

ética, no Brasil e no exterior. Muitas vezes o que prevalece é o interesse meramente

comercial, o excesso de individualismo e isolamento. Além disso, a heterogeneidade social

demonstra que a democracia não deve ser referenciada apenas a eleições ou liberdades

individuais ou coletivas, mas também no que se refere ao cuidado com o desenvolvimento

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

47

econômico, com a distribuição de renda, com a oferta de trabalho e de oportunidades de

mobilidade social.

Uma Instituição Universitária, inserida nesse contexto, deve preparar os profissionais de

diversas áreas para atuar de forma competente no mercado de trabalho, mas também

deve abrir os horizontes para uma atuação voltada ao bem comum, ao respeito às leis e

aos princípios éticos. Assim sendo, a Faculdade IBMEC MG entende como seu papel o de

gerar conhecimentos social e economicamente relevantes de forma a produzir os impactos

positivos de que a sociedade necessita. Nesse sentido, a formação que propicia a seus

alunos é fundamentada pela ideia de que não é possível separar o ensino de sua função

social, isto é, a Faculdade IBMEC MG concebe o ensino como meio de desenvolver

cidadãos éticos comprometidos com a melhoria da comunidade.

Como apontam inúmeros estudiosos, a capacidade de perceber-se como parte de um todo

é fundamental para o exercício da cidadania, uma vez que é necessária para superar o

individualismo e atuar no cotidiano ou na vida política, considerando a dimensão coletiva.

Essa capacidade é desenvolvida quando se abrem diferentes caminhos de participação

social, o que faz a Faculdade IBMEC MG por meio de parcerias, convênios e projetos de

extensão.

Em todos os cursos da Faculdade IBMEC MG há uma preocupação com a ética

profissional e a questão social, com as atribuições profissionais voltadas ao sucesso do

egresso em seu trabalho, mas também à sua contribuição ao desenvolvimento da

sociedade como um todo, na sua esfera de influência. A presença de disciplinas que

abordam os conceitos éticos e as atribuições profissionais se acresce ao testemunho e

exemplos explorados pelos docentes. Estudos de casos colaboraram para o estudo de

situações-problema, ajudam a detectar problemas e a solucioná-los, após

aprofundamentos que também envolvem a análise ética e os benefícios sociais.

Enfim, a Faculdade IBMEC MG estimula o aprendizado do diálogo, incentiva o respeito e a

convivência com as diferenças, quaisquer que sejam. Para isso, todos os que participam

do processo educativo, professores, coordenadores e funcionários, devem refletir em suas

ações cotidianas os princípios éticos e democráticos, com foco no bem comum, com o qual

estão comprometidos: o acolhimento e respeito ao outro, respeito às diferenças, o trabalho

em equipe, a construção de relações dialógicas. Ressalte-se que a própria Direção da

Faculdade IBMEC exercita um modelo de gestão democrático, transparente e participativo.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

48

5.1.2 – Princípios Epistemológicos

Os Princípios Epistemológicos abrem a perspectiva de compreensão da natureza do objeto

e do processo do conhecimento de cada uma das ciências que integram o currículo dos

cursos. São três os conceitos que encaminham a compreensão das ciências: a

historicidade, a construção e a diversidade.

a) A historicidade é vista como uma das características das ciências. O aluno deve

compreender que o conhecimento se desenvolve em um determinado contexto histórico e

por isso, está sujeito às suas determinações. Isto é, os avanços e retrocessos se

determinam e são determinados pelas condições históricas em que as ciências são

construídas.

b) A construção é outro conceito que leva o aluno a perceber que as ciências não estão

prontas e acabadas, mas resultam de um processo de construção contínua que se

estabelece por meio de um conjunto de relações entre homem/homem e homem/natureza.

c) A diversidade é o terceiro conceito norteador e expressa a relatividade na compreensão

dos fenômenos humanos, sociais e naturais, por parte dos grupos humanos e povos,

mostrando ao aluno a necessidade de dialogicidade, como característica humana na busca

da compreensão do mundo e de si mesmo.

5.1.3 – Princípios Metodológicos

Os Princípios Metodológicos expressam a decisão metodológica de desenvolver o

processo de formação do acadêmico e são decorrentes dos princípios anteriormente

assumidos. Estes princípios se fundamentam em cinco eixos:

a) Dialeticidade entre a teoria e a prática, ou seja, a reflexão teórica e as práticas devem

estar presentes concomitantemente, nos trabalhos desenvolvidos pelos docentes e alunos.

b) Construção trans e interdisciplinar do conhecimento deverá balizar a ação coletiva para

a consecução dos objetivos de formação profissional, em que se reconhece a autonomia

relativa de cada disciplina e a necessária inter-relação e diálogo entre elas na construção

do conhecimento.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

49

c) Integração horizontal e vertical das disciplinas nos diversos eixos de formação reforça o

sentido de organização transversal do currículo. As disciplinas de um mesmo semestre se

interligam em seus conteúdos, complementam-se, justificam-se e se exemplificam, em

termos de sua importância singular, mas com seu sentido sistêmico. A integração também

se dá no sentido vertical, entre disciplinas de semestres sequenciais. O objetivo é associar

os conteúdos entre si, evitar superposições, dar ao estudante uma visão abrangente do

curso de modo a integrar o trabalho docente.

d) Construção da polivalência do conhecimento na busca de compreensão da totalidade da

realidade social. O aluno deve ter base científica, suficientemente aprofundada, para

fundamentar o trato profissional de forma globalizada.

e) Pesquisa vista como a capacidade de questionar e (re)construir conhecimentos.

Docentes e discentes devem perceber que o espírito investigativo e a busca do

conhecimento crítico e inovador são a alavanca para o processo de ensino-aprendizagem.

O docente deve ter a pesquisa como atitude cotidiana, não se tornando apenas recitador

das ideias dos outros, mas deve construir novos saberes a respeito do que ensina. O

aluno, por sua vez, com a pesquisa própria, deixa de ser objeto de ensino e torna-se

sujeito participativo do processo. Portanto, o questionamento reconstrutivo deve ser

tomado como um desafio comum na prática pedagógica.

f) Flexibilização Curricular, isto é, o currículo proposto deve ser flexível de tal forma que

esta permanentemente aberto à atualização, à incorporação de inovações, correção de

rumos, em sintonia com as transformações regionais e nacionais, derivadas da

investigação de novos conhecimentos, da presença na vida comunitária e da oitiva da

sociedade.

Estes princípios são viabilizados em duas etapas. A primeira quando se organiza o Projeto

Pedagógico do Curso, definindo seus objetivos, o perfil do egresso e a organização

curricular. A segunda etapa caberá ao professor articular tais princípios no

desenvolvimento e avaliação das disciplinas ou atividades que coordena, conforme

planejamento estabelecido nas reuniões de Colegiado do Curso.

5.2 – Dinâmica da Organização Curricular

A organização curricular do Curso de Engenharia Civil está distribuída em 10 semestres,

tendo em vista as competências e habilidades a serem desenvolvidas, utilizando-se bases

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

50

teóricas e atividades práticas que se articulam entre si e se interpenetram ao longo do

curso, proporcionando ao acadêmico, concomitantemente, experiências cada vez mais

complexas e abrangente. O currículo está estruturado em regime semestral seriado, com

matrícula por disciplina.

5.3 – Matriz Curricular

O curso de Engenharia Civil é formado por 10 semestres (duração recomendada), com

disciplinas de 40 e 80 horas. As disciplinas estão distribuídas em cinco dias por semana

letiva. Para a conclusão do curso, o aluno deverá completar carga horária total de 4.000

horas, computando-se 3.700 horas em atividades nas disciplinas (teóricas e práticas) e 300

horas em Estágio Supervisionado.

As Faculdades Ibmec, em conformidade com o Art. 6º da Resolução CNE/CSE nº 11 de

11.3.2002 - Diretrizes Curriculares Nacionais – definiu que todo o curso de Engenharia,

independentemente de sua modalidade, deve possuir em seu currículo um núcleo de

conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e um núcleo de conteúdos

específicos que caracterizem a modalidade. Cabe aqui ressaltar que os conteúdos

essenciais a serem ministrados no curso de graduação devem, necessariamente, superar

as fragmentações do processo de ensino e aprendizagem, abrindo novos caminhos para a

construção de conhecimentos como experiência concreta no decorrer da formação

profissional. Por isso, há uma grande preocupação em construir uma forte interligação

entre os núcleos de conteúdos básicos, profissionalizantes e específicos.

Resumo dos conteúdos

Presencial T+P

Teoria Prática

3200 800 4000

80% 20% 100%

Núcleos

Básico Profissional Específico

1320 680 2000

33% 17% 50%

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

51

5.3.1 – Disciplinas de Formação Básica

Núcleo de conteúdos básicos

Em conformidade com o parágrafo 1º do Art. 6 da Resolução CNE/CSE nº 11 de

11.03.2002, o núcleo de conteúdos básicos, cerca de 30% da carga horária mínima que

tem por objetivo estabelecer as relações da Engenharia com outras áreas do saber que

abrangem, entre outros, estudos que envolvam conteúdos essenciais.

Cabe informar que em cumprimento ao parágrafo 2º da referida resolução, nos conteúdos

de Física, Química e Informática, é obrigatória a existência de atividades de laboratório.

Nos demais conteúdos básicos, deverão ser previstas atividades práticas e de laboratórios,

com enfoques e intensidade compatíveis com a modalidade aqui pleiteada.

Disciplina Período

Cálculo I 1

Análise Estatística I 1

Química Tecnológica 1

Desenho Técnico I 1

Gestão Ambiental e Responsabilidade Social 1

Cálculo II 2

Análise Estatística II 2

Geometria Analítica e Álgebra 2

Física I 2

Desenho Técnico II 2

Cálculo III 3

Métodos de Previsão 3

Física II 3

Equações Diferenciais 4

Cálculo Numérico 4

Termodinâmica 4

Eletroeletrônica 4

5.3.2 – Disciplinas de Formação Profissional

Núcleo de conteúdos profissionalizantes

O conhecimento e a aplicação, observadas as peculiaridades de qualquer natureza e a

aplicação nas mudanças sociais, econômicas, políticas e culturais do Brasil, além das

relações internacionais. Incluem-se nesse eixo, necessariamente, entre outros conteúdos

condizentes com o Projeto Pedagógico. E, conforme definido no parágrafo 3º do Art. 6º da

Resolução CNE/CSE nº 11 de 11.3.2002 - o núcleo de conteúdos profissionalizantes,

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

52

cerca de 15% de carga horária mínima versará sobre um subconjunto coerente dos tópicos

discriminados, a ser definido pela instituição.

Disciplinas do Núcleo de Formação Profissional:

Disciplina Período

Programação de Computadores 1

Fundamentos de Engenharia 1

Geologia 4

Fenômenos de Transporte 5

Ciência e Engenharia de Materiais 5

Planejamento Urbano 5

Mecânica dos Sólidos I 5

Hidrologia e Hidráulica 5

Economia 6

Mecânica dos Sólidos II 6

5.3.3 – Disciplinas de Estudos Quantitativos e suas Tecnologias:

Núcleo de conteúdos específicos

Ainda em atendimento ao parágrafo 4º e 7º da Resolução CNE/CSE nº 11 de 11.3.2002 - o

núcleo de conteúdos específicos se constitui em extensões e aprofundamentos dos

conteúdos do núcleo de conteúdos profissionalizantes, bem como de outros conteúdos

destinados a caracterizar modalidades. Esses conteúdos, consubstanciados ao restante da

carga horária total, serão propostos exclusivamente pela instituição. Constituem-se em

conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais necessários para a definição das

modalidades de engenharia e devem garantir o desenvolvimento das competências e

habilidades estabelecidas nas diretrizes.

Além disso, a formação do engenheiro incluirá, como etapa integrante da graduação,

estágios curriculares obrigatórios sob supervisão direta da instituição de ensino, através de

relatórios técnicos e acompanhamento individualizado durante o período de realização da

atividade. A carga horária mínima do estágio curricular deverá atingir 240 (duzentas e

quarenta) horas. É obrigatório o trabalho final de curso como atividade de síntese e

integração de conhecimento.

Disciplina Período

Operações, Localização e Arranjo Físico 2

Mecânica Geral 3

Logística e Gestão de Materiais 3

Segurança do Trabalho, Legislação e Ética Profissional 5

Mecânica dos Solos 6

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

53

Teoria das Estruturas I 6

Topografia 6

Geotecnia 6

Contabilidade e Finanças 7

Materiais de Construção 7

Teoria das Estruturas II 7

Tecnologias das Construções e Instalações Prediais 7

Estruturas de Concreto Armado I 7

Saneamento Básico 8

Administração de Projetos 8

Estruturas de Concreto Armado II 8

Fundações 8

Estruturas de Concreto Protendido 8

Eletiva I 9

Eletiva II 9

Inteligência de Negócios para Engenharia 9

Estagio Supervisionado 9

Eletiva III 10

Eletiva IV 10

Projeto de Conclusão de Curso 10

Estagio Supervisionado 10

5.3.4 – Conteúdos Transversais

Também são considerados de forma transversal os conteúdos de sustentabilidade e meio

ambiente, bem como os conceitos relacionados às etnias e aspectos culturais em

consonância com Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-

raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena (Lei n° 11.645 de

10/03/2008; Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004) e Políticas de educação

ambiental (Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de

2002).

Estes temas são tratados no Curso de Engenharia de Mecânica nas disciplinas: Segurança

do Trabalho, Legislação e Ética Profissional (40 horas - disciplina obrigatória) e Gestão

Ambiental e Responsabilidade Social (40 horas – disciplina obrigatória).

A disciplina Segurança do Trabalho, Legislação e Ética Profissional dão ênfase ao

profissional de Engenharia de Civil, ressaltando a importância na compreensão dos

aspectos éticos, legais e profissionais do engenheiro de civil no âmbito empresarial,

desenvolvendo a conscientização da ética mediante apresentação dos direitos, deveres e

proibições estabelecidas no Código de Ética da profissão. A disciplina de Gestão

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

54

Ambiental e Responsabilidade Social dão ênfase aos temas da cultura afro-brasileira,

responsabilidade social e questões ambientais.

5.3.5 – Interdisciplinaridade

Pensar em um currículo interdisciplinar nos faz rever tudo que aprendemos e alocar de

maneira que, tornem viáveis as interconexões e inter-relações entre as diversas disciplinas

existentes, permitindo que cada aluno apreenda o conhecimento coletivo e construa o seu

individualmente. Precisamos buscar um currículo que integre a teoria à prática, que busque

subsídios para transpor as dificuldades que possam ocorrer ao longo da transição para

uma nova pedagogia com um novo currículo. Que partamos da interdisciplinaridade e

cheguemos a transdisciplinaridade que visa o que vai além das disciplinas, dando uma

nova trajetória e promovendo a educação universal.

Podemos dizer que a interdisciplinaridade está diretamente ligada às novas metas e

trajetória do novo currículo:

1º Aprender a conhecer. Conhecer é “não tanto a aquisição de um repertório de saberes

codificados, mas antes o domínio dos próprios instrumentos do conhecimento”, “como o

conhecimento é múltiplo e evolui infinitamente, torna-se cada vez mais inútil tentar

conhecer tudo... a omnidisciplinaridade é um logro”, “A especialização, mesmo para os

investigadores, não deve excluir a cultura geral”, “Aprender para conhecer supõe, antes de

mais, aprender a aprender, exercitando a atenção, a memória e o pensamento”;

2º Aprender a fazer. De certa forma indissociado do aprender a conhecer, constitui-se na

questão de como fazer o aluno levar à prática os seus conhecimentos, tendo em vista o

aumento de exigência dos empregadores “que substituem, cada vez mais, a exigência de

uma qualificação, ainda muito ligada, a seu ver, à ideia de competência material, pela

exigência de uma competência que se apresenta como uma espécie de coquetel

individual, em que se juntam a qualificação em sentido estrito, adquirida pela formação

técnica e profissional, o comportamento social, a aptidão para o trabalho em equipe, a

capacidade de iniciativa, o gosto pelo risco”;

3º Aprender a viver juntos, aprender a viver com os outros. A educação tem por

missão “transmitir conhecimentos sobre a diversidade da espécie humana e, por outro,

levar as pessoas a tomar consciência das semelhanças e da interdependência entre todos

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

55

os seres humanos do planeta”, “Passando a descoberta do outro, necessariamente pela

descoberta de si mesmo...”, “...os métodos de ensino não devem ir contra este

reconhecimento do outro. Os professores que, por dogmatismo, matam a curiosidade ou o

espírito crítico de seus alunos, em vez de os desenvolver, estão a ser mais prejudiciais do

que úteis”.

4º Aprender a ser. A educação “deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa -

espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal,

espiritualidade.”, “Todo o ser humano deve ser preparado... para elaborar pensamentos

autônomos e críticos e para formular os seus próprios juízos de valor, de modo a poder

decidir por si mesmo, como agir nas diferentes circunstâncias da vida”.

A interdisciplinaridade, em cada semestre do curso, se expressa pela articulação entre os

componentes curriculares na medida em que juntos podem contribuir na análise de

estudos de caso.

5.3.6 – Disciplinas a Distância

As disciplinas eletivas na Faculdade Ibmec MG são ofertadas na modalidade EAD e

presencial, ficando a critério do aluno em qual modalidade irá fazer as disciplinas.

O conteúdo das disciplinas oferecidas em EAD é trabalhado na plataforma Blackboard, que

é um ambiente de ensino-aprendizagem, onde o tutor interage com os alunos através de

um conteúdo previamente preparado. Por meio de vídeo aulas, atividades com exercícios

de feedback ao final de cada módulo e debates realizados nos fóruns (pelo menos um para

cada disciplina), o professor tutor interage com os alunos, esclarecendo dúvidas sobre o

conteúdo da disciplina, promovendo discussões em volta de conceitos e cases

relacionados aos assuntos do conteúdo programático da disciplina.

5.4 – Detalhamento da Matriz Curricular

As disciplinas constantes da Matriz Curricular de Engenharia Civil da Faculdade IBMEC

são apresentadas a seguir, na ordem do semestre em que são ministradas, a identificação

do núcleo de formação ao qual pertencem e acompanhadas da carga horária total.

MATRIZ CURRICULAR ENGENHARIA CIVIL

Disciplinas CH

1º PERÍODO

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

56

1 Cálculo I 80

2 Análise Estatística I 80

3 Programação de Computadores 80

4 Química Tecnológica 80

5 Desenho Técnico I 80

6 Fundamentos de Engenharia 40

7 Gestão Ambiental e Responsabilidade Social 40

Total 480

2º PERÍODO

1 Cálculo II 80

2 Análise Estatística II 80

3 Geometria Analítica e Álgebra 80

4 Física I 80

5 Desenho Técnico II 80

6 Operações, Localização e Arranjo Físico 80

Total 480

3º PERÍODO

1 Cálculo III 80

2 Métodos de Previsão 80

3 Mecânica Geral 80

4 Logística e Gestão de Materiais 80

5 Física II 80

Total 400

4º PERÍODO

1 Equações Diferenciais 80

2 Cálculo Numérico 80

3 Termodinâmica 80

4 Eletroeletrônica 80

5 Geologia 80

Total 400

5º PERÍODO

1 Fenômenos de Transporte 80

2 Ciência e Engenharia de Materiais 80

3 Segurança do Trabalho, Legislação e Ética Profissional 40

4 Planejamento Urbano 40

5 Mecânica dos Sólidos I 80

6 Hidrologia e Hidráulica 80

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

57

Total 400

6º PERÍODO

1 Economia 80

2 Mecânica dos Solos 80

3 Teoria das Estruturas I 80

4 Topografia 80

5 Mecânica dos Sólidos II 40

6 Geotecnia 40

Total 400

7º PERÍODO

1 Contabilidade e Finanças 80

2 Materiais de Construção 80

3 Teoria das Estruturas II 40

4 Tecnologias das Construções e Instalações Prediais 80

5 Estruturas de Concreto Armado I 80

Saneamento Básico 40

Total 400

8º PERÍODO

1 Administração de Projetos 80

2 Estruturas de Concreto Armado II 80

3 Fundações 80

4 Estruturas de Concreto Protendido 80

Total 320

9º PERÍODO

1 Eletiva I 80

2 Eletiva II 80

3 Inteligência de Negócios para Engenharia 80

4 Estagio Supervisionado 120

Total 360

10º PERÍODO

1 Eletiva III 80

2 Eletiva IV 80

3 Projeto de Conclusão de Curso 80

4 Estagio Supervisionado 120

Total 360

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

58

CARGA HORÁRIA TOTAL H

Total de Aulas - Carga Horária 3.760

Prática Real (Estágio Supervisionado) 240

Atividades Complementares 120

Trabalho de Conclusão de Curso

Carga Horária Total 4.120

DISCIPLINA FORMAÇÃO CARGA HORÁRIA

LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais Básica 40

DISCIPLINA OPTATIVA

DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira

de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000.

CAPÍTULO II DA INCLUSÃO DA LIBRAS COMO DISCIPLINA CURRICULAR Art. 3o A Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. § 1o Todos os cursos de licenciatura, nas diferentes áreas do conhecimento, o curso normal de nível médio, o curso normal superior, o curso de Pedagogia e o curso de Educação Especial são considerados cursos de formação de professores e profissionais da educação para o exercício do magistério. § 2o A Libras constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos demais cursos de educação superior e na educação profissional, a partir de um ano da publicação deste Decreto.

CARGA HORÁRIA TOTAL HORAS

Total de Aulas - Carga Horária 3.760

Prática Real (Estágio Supervisionado) 240

Atividades Complementares 120

Carga Horária Total 4.120

A seguir apresenta um resumo da carga horária das disciplinas constantes da Matriz

Curricular de Engenharia Civil do IBMEC, destacando sua distribuição nos núcleos de

conhecimento.

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59

NÚCLEO DE FORMAÇÃO CARGA HORÁRIA

BÁSICA 1320

FORMAÇÃO PROFISSIONAL 680

FORMAÇÃO TÉORICO PRÁTICA 2000

TOTAL GERAL 4.000

6 – UNIDADES CURRICULARES – EMENTAS E BIBLIOGRAFIA

1º PERÍODO

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ENGENHARIA

Créditos Período Carga Horária

2,5 1º 40 horas

Ementa: Histórico e conceituação da Engenharia. A Engenharia e suas principais áreas.

As funções do engenheiro e seu papel social. Panorama da Engenharia no Brasil, no

mundo e perspectivas futuras. Áreas de aplicação da Engenharia de Produção.

Objetivos: Permitir a compreensão da história da engenharia, das competências,

habilidades e funções do engenheiro. Dotar o aluno dos conhecimentos básicos de registro

de patentes. Relacionar a engenharia e sua função social à perspectiva mundial hoje e no

futuro.

Bibliografia Básica:

BAZZO, Walter Antonio; PEREIRA, Luiz Teixeira do Vale. Introdução à engenharia.

Florianópolis: UFSC, 1998.

BATALHA, Mário Otávio. Introdução à engenharia de produção. Rio de Janeiro: Elsevier,

2008.

SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da produção.

2.ed. São Paulo, Atlas, 2008.

Bibliografia Complementar:

CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA, Carlos A. Administração de produção e operações:

manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. São Paulo: Atlas, 2012.

GOLDRATT, Eliyahu M.; COX, Jeff. A meta: um processo de melhoria contínua. 2. ed. São

Paulo: Nobel, 2002

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60

CORRÊA, H. l. Gestão de Redes de Suprimento: Integrando Cadeias de Suprimento no

Mundo Globalizado. São Paulo: Atlas, 2010

PORTER, Michael E. Vantagem competitiva: criando e sustentando um desempenho

superior. Rio de Janeiro: Campus, 1990.

MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da produção e operações. 2ª Ed. São Paulo:

Cengage Learning, 2008.

DISCIPLINA: CÁLCULO I

Créditos Período Carga Horária

5 1º 80 horas

Ementa: Funções e gráficos (primeiro grau, segundo grau, inequações, potenciação,

radiciação, exponenciais, logaritmos e aplicações). Limites (conceito, propriedades,

continuidade e aplicações). Derivação (conceito, derivada primeira, derivada segunda,

derivada implícita, taxas, regras do produto, quociente e da cadeia, funções inversas,

logarítmicas, exponenciais e trigonométricas, e aplicações). Integração (conceito, integral

indefinida, integral definida, integrais Impróprias e suas aplicações). Técnicas de

Integração.

Objetivos: Introduzir os principais conceitos do Cálculo: limites, derivadas, integrais e

equações diferenciais. Desenvolver a habilidade de calcular limites, derivadas e integrais

com desenvoltura, bem como de resolver equações diferenciais separáveis. Consolidar a

competência de modelar situações-problema do mundo real (especialmente da

Administração e da Economia) através de funções. Aplicar o Cálculo na análise e solução

desses problemas.

Bibliografia Básica:

Chiang, A.C. & Wainwright, K. Matemática para Economistas. 4ª. Edição. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2006.

Simon, C.P.; Blume, L. Matemática para Economistas. Ed. Bookman, 2004.

Stewart, J. Cálculo. Vol. I. 5ª. Edição. Editora Thompson Pioneira, 2005.

Bibliografia Complementar:

Braga, M.B.; Kannebley-Júnior, S.; Orellano, V.I.F. Matemática para Economistas. Editora

Atlas, 2003.

Leithold, L. O Cálculo com Geometria Analítica (Vol. I) – Ed. Harper & Row do Brasil Ltda.

Morettin, P.A.; Hazzan, S.; Bussab, W.O. Cálculo: funções de uma e várias variáveis. Ed.

Saraiva, 2003.

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61

HOFFMANN, Laurence D.; BRADLEY, Gerald L. Cálculo: um curso moderno e suas

aplicações. 10.ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2013.

WEBER, Jean E. Matemática para economia e administração. 2. ed. São Paulo: Harbra,

1986

DISCIPLINA: ANÁLISE ESTATÍSTICA I

Créditos Período Carga Horária

5 1º 80 horas

Ementa: Variáveis aleatórias unidimensionais contínuas. Variáveis aleatórias

unidimensionais discretas. Análise exploratória de dados (Tabelas de frequências, gráficos,

medidas de tendência central e medidas de dispersão). Conceitos básicos e propriedades

algébricas: Média e Variância (Propriedades básicas de Esperança e Variância). Principais

técnicas de amostragem (aleatória simples, estratificada, por conglomerados). Teoria das

probabilidades. Distribuições de probabilidade discretas e contínuas: binomial, poisson,

hipergeométrica, normal e normal padronizada, “t”, exponencial, qui-quadrado e “F”.

Objetivos: Apresentar uma abordagem conceitual, prática e aplicada em Análise de

Dados, Estatística Descritiva, Probabilidades e Distribuições de Probabilidade Discretas e

Contínuas, como ferramentas de análise e tomada de decisão.

Bibliografia Básica:

ROCHA, SÉRGIO, Estatística Geral e Aplicada - Para Cursos de Engenharia, Editora Atlas, 2014.

BORNIA, A. C, REIS, Marcelo M. e BARBETTA, Pedro A. Estatística para cursos de

Engenharia e Informática. 3ª edição. Editora Atlas, 2010.

MORETTIN, Pedro A.; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Estatística básica. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2003

Bibliografia Complementar:

Montgomery, Douglas C. Estatística Aplicada e Probabilidade Para Engenheiros, 5ª edição,

LTC, 2012

Devore, Jay L. Probabilidade e Estatística Para Engenharia e Ciências, Tradução da 8ª

edição norte-americana, Cengage Learning, 2015.

HINES, William H. et al. Probabilidade e estatística na engenharia. 4. ed. São Paulo: LTC Ed., 2012.

Montgomery, Douglas C., Estatística Aplicada À Engenharia , 2ª edição, LTC, 2011

LARSON, R., FARBER, B, Estatística Aplicada. São Paulo: Prentice-Hall, 4ª edição.

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DISCIPLINA: QUÍMICA TECNOLÓGICA

Créditos Período Carga Horária

5 1º 80 horas

Ementa: Estrutura da matéria. Termoquímica. Sólidos, líquidos e gases. Soluções e

reações. Cinética química. Equilíbrio químico. Termodinâmica química. Eletroquímica.

Corrosão química. Ponto de Fulgot e medida de pH. Metais monofásicos e polifásicos.

Propriedades mecânicas dos materiais de aplicação industrial. Diagrama de Equilíbrio.

Cinética da transformação de Fase (nucleação e crescimento, precipitação). Tratamentos

térmicos e termoquímicos dos metais. Tratamentos isotérmicos e termomecânicos.

Seleção e especificação dos materiais ferrosos, não ferrosos e não metálicos. Estrutura

atômica e molecular. Elementos químicos e as propriedades periódicas. Cálculos

estequiométricos. Química nuclear.

Objetivos: Fornecer o embasamento teórico de química para que os alunos sejam

capazes de lidar com a resolução de problemas práticos da Engenharia. Contribuir para a

formação básica do estudante de engenharia.

Bibliografia Básica:

BROWN, Lawrence Stephen; HOLME, Thomas A.; OLIVEIRA, Maria Lúcia Godinho de.

Química geral aplicada à engenharia. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

ATKINS, P. W; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna e o

meio ambiente. 5.ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.

CALLISTER, William D.; RETHWISCH, David G. Ciência e engenharia de materiais: uma

introdução. 8. ed. -. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

Bibliografia Complementar:

MAIA, Daltamir Justino; BIANCHI, J. C. de A. Química geral: fundamentos. São Paulo:

Pearson, 2007.

HILSDORF, J. W. et. al. Química Tecnológica. São Paulo. Pioneira thomsom, 2004.

RUSSELL, John Blair. Química geral : volume 1. São Paulo: Pearson, 1994.

RUSSELL, John Blair. Química geral : volume 2. São Paulo: Pearson, 1994.

LENZI, E; FAVERO, L.O. Química Geral Experimental. 2 ed. Rio de Janeiro: Freitas

Bastos, 2012

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63

DISCIPLINA: DESENHO TÉCNICO I

Créditos Período Carga Horária

5 1º 80 horas

Ementa: Compreensão das linguagens técnicas, dos sistemas de representação e códigos

específicos na configuração do projeto. Desenvolvimento da capacidade de representação

de formas e funções através de linguagens sistematizadas.

Objetivos: Utilizar corretamente o desenho projetivo e as normas técnicas como

instrumento útil ao processo criativo, buscando desenvolver o raciocínio espacial,

geométrico e técnico através dos principais sistemas e métodos de projeção e de

representação de projeto. Representar de modo correto, peças e objetos, evidenciando

formas, dimensões, posições relativas, bem como o aspecto e o material a ser usado no

desenvolvimento de projetos, com aplicação de normas técnicas, posturas e convenções,

utilizando instrumentos próprios possibilitando a interação de conhecimento com outras

áreas afins.

Bibliografia Básica:

MANFÉ, Giovanni; SCHMIDT, Paulo; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico mecânico

[volume 1]: curso completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de

engenharia. [S.L.]: HEMUS, c2004.

MANFÉ, Giovanni; POZZA, Rino; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico mecânico

[volume 2]: curso completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de

engenharia. [S.l.]: HEMUS, c2004.

MANFÉ, Giovanni; POZZA, Rino; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico mecânico

[volume 3]: curso completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de

engenharia. [S.l.]: HEMUS, c2004.

Bibliografia Complementar:

LEAKE, James M.; BORGERSON, Jacob L. Manual de desenho técnico para

engenharia: desenho, modelagem e visualização. Rio de Janeiro: LTC.

MICELI, Maria Teresa. Desenho técnico básico. 4.ed. Rio de Janeiro: Imperial Novo

Milenio.

MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico. São Paulo: Edgard Blücher.

PROVENZA, F. Desenhista de máquinas - Pro-Tec. São Paulo: PROVENZA.

PROVENZA, F. Projetista de maquinas - Pro-Tec. São Paulo: PROVENZA.

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SILVA, Eurico de Oliveira e; ALBIERO, Evando. Desenho técnico fundamental. São Paulo:

E.P.U., c1977.

SILVA, Júlio César da. Desenho técnico mecânico. 2. ed. rev. e ampl. -. Florianópolis:

UFSC, 2009.

DISCIPLINA: GESTÃO AMBIENTAL E RESPONSABILIDADE SOCIAL

Créditos Período Carga Horária

2,5 1º 40 horas

Ementa: Crescimento econômico e Natureza e Meio Ambiente. Políticas Públicas

Ambientais no Brasil. Recursos naturais renováveis e não renováveis. Análise de

Ambientes- RIMA. Direito Ecológico e política ambiental. Produção mais limpa (P+L) e

processos de fabricação. Norma ISO 14000 e outras normas internacionais relativas ao

meio ambiente. Planejamento e implantação de sistemas de gestão ambiental. Logística

reversa. Desempenho ambiental das indústrias automobilísticas e construção civil. Eco-

eficiência.

Objetivos: Capacitar o profissional para a atuação em programas de gerenciamento

ambiental, com uma formação integrada em diferentes áreas do conhecimento, inseridas

nesta disciplina. Além disso, promover a participação na execução e implementação de

projetos operacionais de setores de interesse ambiental nas empresas ligadas a indústria

de produção de bens e de serviços.

Bibliografia Básica:

JABBOUR, S. B. ANA & JABBOUR J. C. CHARBEL. Gestão ambiental nas organizações.

Editora Atlas. 2013.

JR. MILLER G. Ciência Ambiental. Tradução 11ª edição norte-americana. 2207.

SHIGUNOV NETO, Alexandre; CAMPOS, Lucila Maria de Souza; SHIGUNOV, Tatiana. Fundamentos

da gestão ambiental. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009.

Bibliografia Complementar:

ALBUQUERQUE, LIMA JOSÉ. Gestão Ambiental e Responsabilidade – Conceitos,

ferramentas e aplicações. Editora Atlas. São Paulo. 2009.

DONAIRE, DENIS. Gestão Ambiental na empresa. Editôra Manole. São Paulo. 2008

DIAS, REINALDO. Gestão ambiental – Responsabilidade Social e Sustentabilidade. 2ª

edição .2011.

SEIFFERT, BERNARDINI MARIA ELIZABETE. ISO 14001: Sistemas de Gestão Ambiental.

Editora Atlas. São Paulo. 2009.

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65

CAMPOS, SOUZA LUCILA MARIA & LERÍPIO, ÁVILA ALEXANDRE. Auditoria Ambiental:

uma ferramenta de gestão. Editora Atlas. São Paulo. 2009.

DISCIPLINA: PROGRAMAÇÃO DE COMPUTADORES

Créditos Período Carga Horária

2,5 1º 40 horas

Ementa: Construção de algoritmos (português estruturado, tipos de dados, operadores,

variáveis, comandos básicos, seletivos, interativos, arranjos, procedimentos, comandos de

entrada e saída). Algoritmos em fluxograma. Linguagem c/c++.

Objetivos: Introduzir os principais conceitos da programação de computadores:

algoritmos, fluxograma, linguagens de programação. Desenvolver a habilidade de

solucionar problemas, especialmente da área de Engenharia de Produção, através da

construção de algoritmos. Consolidar a competência de implementar as soluções na

linguagem C/C++.

Bibliografia Básica:

ASCENCIO, Ana Fernanda Gomes, CAMPOS, Edilene Aparecida Veneruchi de,

Fundamentos da Programação de Computadores. 2 Ed. São Paulo: Prentice Hall, 2007

FORBELLONE, André L. V; EBERSPACHER, Henri. Lógica de Programação: a

Construção de Algoritmos e Estruturas de Dados. 3 Ed. São Paulo: Makron Books, 2005.

TENENBAUM, A. M. et al. Estruturas de Dados Usando C. Makron Books, 1995.

Bibliografia Complementar:

SALIBA, Walter Luiz Caram. Técnicas de programação: uma abordagem estruturada. São

Paulo: Pearson, 1992.

GUIMARÃES, Ângelo de Moura. Algorítmos e estruturas de dados. 35. tiragem. Rio de

Janeiro: LTC, 2012.

MEDINA, Marco; FERTIG, Cristina. Algoritmos e programação: teoria e prática. 2. ed. São

Paulo: Novatec Editora, 2006.

AGUILAR, Luis Joyanes.Programação em C++ . São Paulo: Saraiva.

LOPES, Anita; GARCIA, Guto. Introdução à programação: 500 algoritmos resolvidos. 2002.

Rio de Janeiro: Elsevier, 2002

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2º PERÍODO

DISCIPLINA: FÍSICA I

Créditos Período Carga Horária

5 2º 80 horas

Ementa: Conceitos Básicos. Vetores. Movimento em uma e duas dimensões. Sólidos e

fluidos (pressão e densidade, princípios de Pascal e Arquimedes). Física ondulatória

(oscilações mecânicas, ondas em meio elástico e ondas sonoras). Eletricidade (lei de

Coulomb e campo elétrico, lei de Gauss, potencial elétrico, capacitância, energia elétrica e

propriedades dos isolantes, corrente e resistência).

Objetivos: Trabalhar conceitos físicos proporcionando ao aluno condições de elaborar e

desenvolver suas habilidades com a disciplina. Relacionar os conceitos e fenômenos da

mecânica às situações práticas, de forma que o aluno possa aplicá-los na resolução de

problemas, inerentes ao curso de Engenharia.

Bibliografia Básica:

YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física I. São Paulo: Addison Wesley, 2008.

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física: 1

mecânica. 8.ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2012.

TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros: Volume 1:

mecânica, oscilações e ondas termodinâmicas. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

Bibliografia Complementar:

KELLER, Frederick J.; FREDERICK J. KELLER, W. Edward Gettys, Malcolm J. Skove ;

tradução, Alfredo Alves de Farias. Física (v.1). São Paulo: Makron Books, 1997.

HEWITT, PAUL, Física Conceitual. Porto Alegre: Bookman: 2002.

CUTNELL, John D. Física. 6.ed/V.1. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2012.

NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de física básica. São Paulo: Edgard Blücher, 2002.

SERWAY, Raymond A.; JEWETT, John W. Princípios de física. São Paulo: Cengage

Learning, 2012.

DISCIPLINA: DESENHO TÉCNICO II

Créditos Período Carga Horária

5 2º 80 horas

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67

Ementa: Compreensão das linguagens técnicas, dos sistemas de representação e códigos

específicos na configuração do projeto. Desenvolvimento da capacidade de representação

de formas e funções através de linguagens sistematizadas.

Objetivos: Utilizar corretamente o desenho projetivo e as normas técnicas como

instrumento útil ao processo criativo, buscando desenvolver o raciocínio espacial,

geométrico e técnico através dos principais sistemas e métodos de projeção e de

representação de projeto. Representar de modo correto, peças e objetos, evidenciando

formas, dimensões, posições relativas, bem como o aspecto e o material a ser usado no

desenvolvimento de projetos, com aplicação de normas técnicas, posturas e convenções,

utilizando instrumentos próprios possibilitando a interação de conhecimento com outras

áreas afins.

Bibliografia Básica:

MANFÉ, Giovanni; SCHMIDT, Paulo; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico mecânico

[volume 1]: curso completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de

engenharia. [S.L.]: HEMUS, c2004.

MANFÉ, Giovanni; POZZA, Rino; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico mecânico

[volume 2]: curso completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de

engenharia. [S.l.]: HEMUS, c2004.

MANFÉ, Giovanni; POZZA, Rino; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico mecânico

[volume 3]: curso completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de

engenharia. [S.l.]: HEMUS, c2004.

Bibliografia Complementar:

LEAKE, James M.; BORGERSON, Jacob L. Manual de desenho técnico para engenharia:

desenho, modelagem e visualização. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

MICELI, Maria Teresa. Desenho técnico básico. 4.ed. Rio de Janeiro: Imperial Novo

Milenio, 2010.

MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico. São Paulo: Edgard Blücher, 2001.

PROVENZA, F. Desenhista de máquinas.

PROVENZA, F. Projetista de maquinas.

DISCIPLINA: OPERAÇÕES, LOCALIZAÇÃO E ARRANJO FÍSICO

Créditos Período Carga Horária

5 2º 80 horas

Ementa: Estratégia de operações. Análise de atividade, tarefas e processos. Projeto e

medida do trabalho. Teoria das Restrições. Projeto do produto e do processo. Curvas de

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aprendizado. Arranjo Físico e Fluxo. Lay-out das instalações. Gestão da qualidade.

Estratégia da cadeia de suprimentos. Localização de instalações. Gestão estratégica da

capacidade. Gestão de filas. Conceitos gerais de Just in Time. Manufatura e serviços

enxutos. Reengenharia de processos.

Objetivos: Apresentar uma abordagem conceitual, prática e aplicada de produção e

operações (manufatura e serviços) como ferramentas de gestão e análise para tomada de

decisão.

Bibliografia Básica:

SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart. Administração da Produção. 3ed. São Paulo: Atlas,

2009.

CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA, Carlos A. Administração de produção e operações:

manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. São Paulo: Atlas, 2012.

MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da produção e operações. 2ª Ed. São Paulo:

Cengage Learning, 2008.

Bibliografia Complementar:

CORRÊA, H. l. Gestão de Redes de Suprimento: Integrando Cadeias de Suprimento no

Mundo Globalizado. São Paulo: Atlas, 2010.

FERNANDES, F.C.F.; GODINHO FILHO, M. Planejamento e Controle da Produção: dos

Fundamentos ao Essencial. São Paulo: Atlas, 2010.

PIRES, S.R.I.; VILVALDINI, M. Operadores Logísticos: Integrando Operações em Cadeias

de Suprimento. São Paulo: Atlas, 2010.

JOHNSTON, Robert; CLARK, Graham; BRANDÃO, Ailton Bomfim. Administração de

operações de serviço. São Paulo: Atlas, 2002.

DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: princípios, conceitos e gestão. São

Paulo: Atlas, 2011.

DISCIPLINA: CÁLCULO II

Créditos Período Carga Horária

5 2º 80 horas

Ementa: Cálculo de várias variáveis (funções de várias variáveis, derivadas parciais, vetor

gradiente, multiplicadores de Lagrange, integração dupla). Séries (conceituação, seqüência

e série infinita, convergência e divergência, séries geométricas, séries de potência, teste

da razão e da raiz, série de Taylor, série binomial, derivação e integração de séries e

aplicações). Seções cônicas (circunferência, parábola, elipse, hipérbole, translação e

rotação de eixos).

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69

Objetivos: Estudar a convergência de sequências e séries, bem como aplicar esses

conceitos aos cálculos envolvendo funções elementares. Ampliar os principais conceitos

do Cálculo (limites, derivadas e integrais) para funções de várias variáveis. Desenvolver a

habilidade de calcular limites, derivadas e integrais em várias variáveis com desenvoltura.

Consolidar a competência de modelar situações-problema do mundo real (especialmente

da Administração e da Economia) através de funções de várias variáveis. Aplicar o Cálculo

na análise e solução desses problemas.

Bibliografia Básica:

CHIANG, Alpha C.; WAINWRIGHT, Kevin. Matemática para economistas. 4. ed. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2006

SIMON, Carl P.; BLUME, Lawrence. Matemática para economistas. Porto Alegre:

Bookman, 2004.

STEWART, James. Cálculo: volume II. 7. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013.

Bibliografia Complementar:

BRAGA, Márcio Bobik; KANNEBLEY JUNIOR, Sérgio; ORELLANO, Veronica Ines

Fernandez. Matemática para economistas. São Paulo: Atlas, 2003.

LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica Vol I . 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994

MORETTIN, Pedro A.; HAZZAN, Samuel; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Cálculo: funções de

uma e várias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2003.

HOFFMANN, Laurence D.; BRADLEY, Gerald L. Cálculo: um curso moderno e suas

aplicações. 10.ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2013.

WEBER, Jean E. Matemática para economia e administração. 2. ed. São Paulo: Harbra,

1986

DISCIPLINA: GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR

Créditos Período Carga Horária

5 2º 80 horas

Ementa: Plano Coordenado e Estudo da Reta. Cônicas. Álgebra Vetorial. Vetores no plano

e equações paramétricas. Vetores no espaço. Plano e Retas no Espaço. Matriz,

Determinante e Sistema Linear. Espaços Vetoriais. Transformação Linear. Auto-valores e

Auto-vetores. Diagonalização.

Objetivos: Propiciar uma visão geométrica de alguns conceitos matemáticos. Conhecer

técnicas e métodos empregados em Geometria Analítica e Álgebra Linear. Correlacionar

geometria x álgebra. Desenvolver uma visão espacial que o capacite para leitura,

interpretação e representação gráfica dos entes geométricos. Criar relações da disciplina

com assuntos importantes da Engenharia.

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70

Bibliografia Básica:

STEINBRUCH, Alfredo; WINTERLE, Paulo. Geometria analítica. São Paulo: Pearson,

1987.

LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica - volume 2. 3. ed. São Paulo: Harbra,

1994.

CAMARGO, Ivan de; BOULOS, Paulo. Geometria analítica: um tratamento vetorial. 3.ed.

São Paulo, SP: Prentice Hall, 2005.

Bibliografia Complementar:

CORRÊA, Paulo Sérgio Quilelli. Álgebra linear e geometria analítica. Rio de Janeiro:

Interciência, 2006.

WINTERLE, Paulo. Vetores e geometria analítica. São Paulo: Pearson Makron Books,

2000.

LIMA, Elon Lages. Geometria analítica e álgebra linear. 2. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2012.

LORETO JUNIOR; COSTA, Ana Celia da. Vetores e Geometria Analítica. LTC.

SANTOS, Fabiano José dos. Geometria Analítica. Porto Alegre: Bookman.

DISCIPLINA: ANÁLISE ESTATÍSTICA II

Créditos Período Carga Horária

5 2º 80 horas

Ementa: Variáveis aleatórias multidimensionais. Propriedades de esperança matemática,

variância e covariância. Distribuição conjunta de probabilidade (Caso discreto e contínuo).

Propriedades dos estimadores: Viés, Eficiência e Consistência. Distribuições amostrais:

média e proporção (Teorema Central do Limite). Estimação de parâmetros: média e

proporção. Teste de hipóteses: média (para uma e duas amostras), proporção (para uma e

duas amostras), independência de duas variáveis, duas variâncias, análise de variância de

1 fator. Números índices: simples e composto (índice de Bradstreet, índice de Sauerbeck,

índice de Laspeyres, índice de Paasche e índice de Fisher), mudança de base e deflação.

Correlação e regressão linear simples.

Objetivos: Apresentação conceitual, prática e aplicada das funções de variáveis aleatórias

contínuas: t-Student e F. Determinar do tamanho da amostra e as aplicações da inferência

estatística para uma e para duas populações. Utilizar os testes de hipóteses para verificar

se os resultados provenientes de uma amostra contrariam uma afirmativa sobre a

população. Apresentar testes de aderência, homogeneidade, de independência e para o

coeficiente de correlação.

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71

Bibliografia Básica:

MAGALHÃES, Marcos Nascimento; LIMA, Antonio Carlos Pedroso de. Noções de

probabilidade e estatística. 7. ed. Belo Horizonte: Editora da Universidade de São Paulo,

2010.

MORETTIN, Pedro A.; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Estatística básica. 5. ed. São Paulo:

Saraiva, 2003.

MEYER, Paul L. Probabilidade: aplicações à estatística. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

Bibliografia Complementar:

TOLEDO, Geraldo Luciano; OVALLE, Ivo Izidoro. Estatística básica. 2. ed. São Paulo:

Atlas, 2012.

ANÁLISE multivariada de dados. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.

DOANE, David P.; SEWARD, Lori E. Estatística aplicada à Administração e à Economia.

São Paulo: McGraw-Hill, 2008.

ANDERSON, David R.; SWEENEY, Dennis J.; WILLIAMS, Thomas A. Estatística aplicada

à administração e economia. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2007.

MOORE, David S. MCCABE, George P. Introdução à Prática da Estatística. Rio de Janeiro:

Editora LTC, 2002.

3º PERÍODO

DISCIPLINA: FÍSICA II

Créditos Período Carga Horária

5 3º 80 horas

Ementa: Magnetismo (campo magnético, lei de Ampère, lei de Faraday, indutância, campo

magnético e oscilações eletromagnéticas). Gravitação. Ótica. Física quântica. Teoria da

Relatividade.

Objetivos: Trabalhar conceitos físicos proporcionando ao aluno condições de elaborar e

desenvolver suas habilidades com a disciplina. Relacionar os conceitos e fenômenos da

eletricidade e eletromagnetismo às situações práticas, de forma que o aluno possa aplicá-

los na resolução de problemas, inerentes ao curso de Engenharia.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

72

Bibliografia Básica:

YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física III: eletromagnetismo. 12. ed. São Paulo:

Pearson, 2012.

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos da

física: eletromagnetismo. Rio de Janeiro, RJ: LTC Ed., 2012.

TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Fisica para cientistas e engenheiros: volume 2 :

eletricidade, magnetismo e optica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2012.

Bibliografia Complementar:

KELLER, Frederick J.; GETTYS, W. Edward.; SKOVE, Malcolm J. Física : volume 2. São

Paulo: Pearson Education, 1999.

HEWITT, PAUL, Física Conceitual. Porto Alegre: Bookman: 2002.

CUTNELL, John D. Física. 6.ed/V.1. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2012

NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de física básica. São Paulo: Edgard Blücher, 2002.

SERWAY, Raymond A., Jewett, Jr., John, W., Princípios de Física, 1 ed., São Paulo:

Thomson, 2004 Volume 3.

DISCIPLINA: LOGÍSTICA E GESTÃO DE MATERIAIS

Créditos Período Carga Horária

5 3º 80 horas

Ementa: A Administração de Materiais no conceito empresarial. Administração de

Estoques. Fundamentos do Gerenciamento de estoques. Previsão da demanda. Controle

de estoque. Lote econômico de compras e de produção.

Operações de sistemas de controle de Estoques. Origem, definição e evolução da

logística. Canais de distribuição. Nível de serviço. Conceitos de custos Logísticos. Sistema

logístico. Logística Integrada. Supply Chain Management. A importância da logística nas

empresas e organizações atuais. Tendências da logística.

Objetivos: Apresentar os fundamentos da Administração de Materiais enfatizando a sua

importância como elemento essencial para a redução de custos, otimização de estoques e

processos e, também, ganhos em produtividade. Desenvolver os conceitos e as

ferramentas mediante a solução de problemas, estudo de casos e debates.

Bibliografia Básica:

BALLOU, Ronald H.. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento,

organização e logística empresarial. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

73

VIANA, João José. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo:

Atlas, 2002.

DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: princípios, conceitos e gestão.

São Paulo: Atlas, 2011.

Bibliografia Complementar:

BALLOU, Ronald H.. Logística empresarial: transportes, administração de materiais

e distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993.

SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart. Administração da Produção. 3ed. São Paulo:

Atlas, 2009.

FRANCISCHINI, Paulino G.; GURGEL, Floriano do Amaral. Administração de

Materiais e do Patrimônio. 2°ed. São Paulo: Cengage, 2014.

GONÇALVES, Paulo Sérgio. Administração de materiais. 4. ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2013.

NOVAES, Antônio G. N. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição:

estratégia, operação e avaliação. 3. ed., rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2007.

DISCIPLINA: CÁLCULO III

Créditos Período Carga Horária

5 3º 80 horas

Ementa: Integral tripla, integral de linha, Teorema de Green, integral de superfície,

Teorema de Gauss, Teorema de Stokes e aplicações. Coordenadas polares. Funções

vetoriais.

Objetivos: Estudar as integrais triplas e apresentar suas aplicações. Compreender e

aplicar os conceitos de integrais de linha de campos escalares e vetoriais, bem como das

integrais de superfície.

Bibliografia Básica:

ANTON, Howard. Cálculo. V. 2. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000.

SIMON, Carl P.; BLUME, Lawrence. Matemática para economistas. Porto Alegre:

Bookman, 2004.

STEWART, James. Cálculo: volume I. 7 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

74

Bibliografia Complementar:

THOMAS, George B.; WEIR, Maurice D.; GIORDANO, Frank R. Cálculo: volume 1. São

Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012.

LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica Vol I . 3. ed. São Paulo: Harbra,

1994.

GONÇALVES, Mirian B. Calculo B: Funções de várias variáveis, integrais múltiplas,

integrais curvilíneas e de superfície. Pearson – 2007.

ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de múltiplas variáveis: volume 3. 7. ed. Rio de

Janeiro: LTC Ed., 2006.

GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. volume 3. LTC.

DISCIPLINA: MÉTODOS DE PREVISÃO

Créditos Período Carga Horária

5 3º 80 horas

Ementa: Métodos de Estimação (Momentos, Mínimos Quadrados e Máxima

Verossimilhança). Regressão Linear simples e múltipla e Regressão não-linear. Análise de

séries temporais (componentes, modelos aditivos e multiplicativos, decomposição e

previsão de valores). Previsão de vendas utilizando regressão múltipla, previsão de vendas

utilizando a decomposição de séries e previsão de vendas com Modelos ARIMA. Análise

multivariada: Análise de Componentes Principais, Análise de Conglomerados ou “Clusters”,

Análise Discriminante e Fatorial discriminante e fatorial. Regressão Logística.

Objetivos:

Apresentar a metodologias de análise de regressão linear (simples e múltipla), a

metodologia de séries temporais e planejamento de experimentos.

Bibliografia Básica:

CHARMET, R. et al.. Análise de Modelos de Regressao Linear - Com Aplicações.

Editora Unicamp.

WALPOLE, M. Probablilidade & Estatística. Editora Pearson.

MAGALHÃES, M. N. & LIMA, A. C. P. Noções de Probabilidade e Estatística, 6ª ed.,

EdUSP, 2006.

Bibliografia Complementar:

MORETTIN, Pedro A. Análise de séries temporais. 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher,

2006.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

75

MONTGOMERY, D.C.. Introduction to Linear Regression Analysis. Wiley Series in

Probability and Statistics.

MONTGOMERY, Douglas C.; RUNGER, George C. Estatística aplicada e probabilidade

para engenheiros. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2012.

GRIFFITHS, W.; Hill, C.; Judge, G.G. Econometria. Ed Saraiva.

GUJARATI, Damodar N. Econometria básica. 5. ed. São Paulo: Makron Books do Brasil,

2011.

WOOLDRIDGE, Jeffrey M. Introdução à econometria: uma abordagem moderna. São

Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.

DISCIPLINA: MECÂNICA GERAL

Créditos Período Carga Horária

5 3º 80 horas

Ementa: Estática (fundamentos da mecânica, elementos de álgebra vetorial, grandezas

vetoriais, sistemas de forças equivalentes, equilíbrio, forças de atrito, propriedades de

superfícies planas, momento, inércia, trabalho e energia). Dinâmica (cinemática de uma

partícula, dinâmica de uma partícula, cinemática de corpos rígidos, dinâmica de corpos

rígidos e vibrações).

Objetivos: Trabalhar conceitos físicos proporcionando ao aluno condições de elaborar e

desenvolver suas habilidades com a disciplina. Relacionar os conceitos e fenômenos da

mecânica geral às situações práticas, de forma que o aluno possa aplicá-los na resolução

de problemas, inerentes ao curso de Engenharia.

Bibliografia Básica:

HIBBELER, R. C. Estática: mecânica para engenharia. 12. ed. São Paulo: Pearson

Education, c2011.

HIBBELER, R. C. Dinâmica: mecânica para engenharia. 12. ed. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2011.

FRANÇA, Luis Novaes Ferreira; MATSUMURA, Amadeu Zenjiro. Mecânica geral.

3.ed. São Paulo: Blücher, 2011.

Bibliografia Complementar:

SHAMES, Irving Herman. Estática: mecânica para engenharia. São Paulo: Prentice Hall,

2002.

NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de física básica. São Paulo: Edgard Blücher, 2002.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

76

SERWAY, Raymond A.; JEWETT, John W. Princípios de física. São Paulo: Cengage

Learning, 2012.

NELSON, E.W. Engenharia Mecânica Estática. Porto Alegre: Bookman.

BEER, Ferdinand Pierre. Mecânica vetorial para engenheiros. 9. ed. Porto Alegre: McGraw

Hill Book Co., 2012.

4º PERÍODO

DISCIPLINA: EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

Créditos Período Carga Horária

5 4º 80 horas

Ementa: Equações Diferenciais Ordinárias de 1a ordem. Equações Diferenciais Ordinárias

de Ordem Superior. Sistemas de Equações Diferenciais. Transformadas de Laplace.

Objetivos: Apresentar as principais técnicas de solução de equações diferenciais

ordinárias. Mostrar a importância das equações diferenciais na modelagem matemática

através de exemplos em várias áreas da ciência e da tecnologia.

Bibliografia Básica:

STEWART, James. Cálculo: volume II. 7. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013.

BOYCE, William E.; DIPRIMA, Richard E. Equações diferenciais elementares e problemas

de valores de contorno. 9.ed. [Reimpr.]. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

CENGEL, Yunus A. Equações Diferenciais. Porto Alegre: Bookman.

Bibliografia Complementar:

GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. volume 3. LTC.

ZILL, Dennis. Equações Diferenciais com aplicações em Modelagem. Cengange Learning.

LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica Vol I . 3. ed. São Paulo: Harbra,

1994.

ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de múltiplas variáveis: volume 3. 7. ed. Rio de

Janeiro: LTC Ed., 2006.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

77

BRANNAN, James R. Equações Diferenciais Uma Introdução a Métodos Modernos e suas

Aplicações. São Paulo: LTC.

DISCIPLINA: TERMODINÂMICA

Créditos Período Carga Horária

5 4º 80 horas

Ementa: Propriedades termodinâmicas. Calor e trabalho. Primeira Lei da Termodinâmica.

Segunda Lei da Termodinâmica. Entropia. Ciclo de Rankine. Gás perfeito. Equações das

taxas de transferência de calor. Transferência de calor por condução. Princípios da

convecção. Convecção forçada. Convecção natural. Radiação térmica. Condutividade

térmica. Isolantes térmicos. Aletas. Condução transiente. Trocadores de calor. Radiação

térmica. Reservatório térmico. Sistemas de refrigeração e bomba de calor.

Objetivos: Trabalhar conceitos físicos proporcionando ao aluno condições de elaborar e

desenvolver suas habilidades com a disciplina. Relacionar os conceitos e fenômenos da

mecânica dos fluidos, oscilações, acústica e calorimetria às situações práticas, de forma

que o aluno possa aplicá-los na resolução de problemas, inerentes ao curso de

Engenharia.

Bibliografia Básica:

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física, volume 2:

Gravitação,Ondas e termodinâmicas. 9.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros: Volume 1:

mecânica, oscilações e ondas termodinâmicas. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012

KELLER, Frederick J.; FREDERICK J. KELLER, W. Edward Gettys, Malcolm J. Skove;

tradução, Alfredo Alves de Farias. Física (v.1). São Paulo: Makron Books, 1997.

Bibliografia Complementar:

HEWITT, PAUL, Física Conceitual. Porto Alegre: Bookman: 2002.

SERWAY, Raymond A.; JEWETT JR, Jhon W. Princípios de Física v.2: Oscilações, ondas

e termodinâmica. 1°ed. São Paulo: Cengage, 2014.

YOUNG,Hugh D.; FREEDMAN,Roger A. Física II : Termodinâmica e Ondas. 12ºed. São

Paulo: Pearson, 2008.

NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de física básica. São Paulo: Edgard Blücher, 2002.

Volume 2.

SERWAY, Raymond A.; JEWETT, John W. Princípios de física. São Paulo: Cengage

Learning, 2012. Volume 2

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

78

DISCIPLINA: ELETROELETRÔNICA

Créditos Período Carga Horária

5 4º 80 horas

Ementa: Semicondutores. Diodos. Transistores bipolares. Circuitos com diodos e

transistores. Modelos CA. Amplificadores de potência. Tristores. Circuito integrado.

Circuitos lineares e não-lineares. Osciladores. Fontes de alimentação regulada. Circuitos

de comunicação.

Objetivos: Compreender o funcionamento de circuitos elétricos e dos seus componentes.

Equacionar e resolver circuitos em regime permanente e transitório. Simular por meio de

aplicativos o comportamento de circuitos elétricos. Implementar e analisar circuitos

elétricos em laboratório.

Bibliografia Básica:

BOYLESTAD, Robert L.; NASHELSKY, Louis. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos.

11.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall.

BOYLESTAD, Robert L. Introdução à análise de circuitos. 12. ed. São Paulo: Pearson

Education do Brasil, 2012.

IRWIN, J. David. Análise de circuitos em engenharia. 4.ed. São Paulo: Pearson Makron

Books, 2000.

Bibliografia Complementar:

SEDRA, Adel S.; SMITH, Kenneth Carless. Microeletrônica. 5. ed. São Paulo: Pearson

Prentice Hall, 2007.

FLARYS, Francisco. Eletrotécnica geral: teoria e exercícios resolvidos. 2. ed. Barueri:

Manole, 2013.

MALVINO, Albert. Eletrônica.Volume 1. Mac Graw Hill.

CAPUANO, Francisco Gabriel; IDOETA, Ivan Valeije. Elementos de Eletrônica Digital. São

Paulo: Saraiva.

ALEXANDER, Charles K; SADIKU, Mathew N.O. Fundamentos de Circuitos Elétricos. Mac

Graw Hill.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

79

DISCIPLINA: PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DE OPERAÇÕES

Créditos Período Carga Horária

5 4º 80 horas

Ementa: Técnicas de gestão da produção aplicadas ao controle da operação do sistema.

Programação, Planejamento e Controle da Produção (PPCP). Planejamento dos Recursos

de Manufatura (MRP I e MRP II). Sistemas de informação para o Planejamento da

Produção, Roteiro de Produção e Plano Agregado de Produção. Técnicas e ferramentas

para Previsão de Demanda (forecasting) e Materials Requirement Planning (MRP).

Objetivos: Apresentar, Planejar e Controlar processos produtivos através de métodos

qualitativos e quantitativos. Capacitar o aluno nos conceitos relacionados as atividades de

planejamento e controle da produção.

Bibliografia Básica:

MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da produção e operações. 2ª Ed. São Paulo:

Cengage Learning, 2008.

LUSTOSA, Leonardo, et al. Planejamento e Controle da Produção. Rio de Janeiro. :

Elsevier, 2008.

TUBINO, Dalvio Ferrari. Planejamento e Controle da Produção : teórica e prática. 2 ed.,

São Paulo: Atlas, 2007.

Bibliografia Complementar:

SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart. Administração da Produção. 3ed. São Paulo:

Atlas, 2009.

RITZMAN, Larry P.; KRAJEWSKI, Lee J.; MALHOTRA, Manoj. Administração de

produção e operações. 8ª Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.

CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA, Carlos A. Administração de produção e

operações: manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. 3ª Ed. São Paulo:

Atlas, 2012.

BALLOU, Ronald H.. Logística empresarial: transportes, administração de materiais

e distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993.

LUSTOSA, Leonardo Pacheco; MESQUITA Marco A. Planejamento e Controle da

Produção. Rio de Janeiro: Campus.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

80

DISCIPLINA: CÁLCULO NUMÉRICO

Créditos Período Carga Horária

5 4º 80 horas

Ementa: Sistemas numéricos. Problemas numéricos com estudo de erros. Raízes de

funções e de polinômios. Zero de funções, interpolação,

integração numérica, sistemas de equações lineares, ajustes de curvas, tratamento

numérico de equações diferenciais. Aplicações em

problemas de engenharia.

Objetivos: Fornecer ao aluno visão sobre fontes de erro, possibilitando-o ao conhecimento

da fonte do erro e forma de evita-lo. Mostrar as várias aplicações em engenharia de

interpolação, derivadas, integrais, sistemas lineares e equações algébricas e

transcendentes. Apresentar técnicas de derivação numérica para o cálculo de variações

em domínios em que pode haver ou não expressão analítica. Apresentar técnicas de

integração numérica para determinação de uma integral definida, para o cálculo quando a

função ou não é disponível. Capacitar o estudante de Engenharia para a solução de

problemas matemáticos via métodos numéricos, fornecendo o necessário embasamento

teórico e prático.

Bibliografia Básica:

BURIAN, Reinaldo; LIMA, Carlos de. Cálculo numérico. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

BARROSO, Leonidas Conceição. Cálculo numérico: (com aplicações). 2. ed. São Paulo:

Harbra, 1987.

FRANCO, Neide Bertoldi. Cálculo numérico. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

Bibliografia Complementar:

ARENALES, Selma; DAREZZO, Artur. Cálculo numérico: aprendizagem com apoio de

software. São Paulo: Cengage Learning, 2013.

LORETO JUNIOR; COSTA, Ana Celia da. Vetores e Geometria Analítica. LTC.

BOLDRINI, José Luiz. Álgebra linear. 3.ed. São Paulo: Harbra, c1986.

SANTOS, Fabiano José dos. Geometria Analítica. Porto Alegre: Bookman.

YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física II: Termodinâmica e Ondas. 12ºed. São

Paulo: Pearson, 2008.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

81

5º Período

DISCIPLINA: CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS

Créditos Período Carga Horária

5 5º 80 horas

Ementa:

Materiais de uso em engenharia e suas propriedades. Ligações e estruturas. Cristalinidade

e materiais amorfos. Defeitos pontuais. Defeitos de linha: princípios da teoria das

discordâncias. Contorno de grão e policristais. Fases metálicas. Introdução ao diagrama

Fe-C. Endurecimento e encruamento. Fundamentos da teoria da elasticidade: tensão e

deformação, a lei de Hooke e o modulo de Young. Propriedades mecânicas e o uso do

limite de escoamento em projetos. Materiais metálicos. Materiais cerâmicos. Materiais

poliméricos. Materiais compósitos. Princípios da análise de falhas. Fraturas frágil e dúctil,

fadiga e fluência. Princípios de oxidação e corrosão.

Bibliografia Básica:

CALLISTER JR, W.D. “Fundamentos da Ciência e Engenharia de Materiais”. Rio de

Janeiro: LTC.

PADILHA, A.F. “Materiais de Engenharia”. São Paulo: Hemus.

SHACKELFORD, J.F. “Introduction to Materials Science for Engineers”. New York:

Prentice-Hall.

Bibliografia Complementar:

KEER, H.V. “Principles of the Solid State”. New Jersey: John Wiley & Sons.

VLACK, L.V. “Princípios de Ciência e Tecnologia de Materiais”. Rio de Janeiro: Elsevier

Campus.

PADILHA, A.F. “Materiais de Engenharia – Microestrutura e Propriedades”. São Paulo:

Hemus.

DISCIPLINA: FENÔMENOS DE TRANSPORTES

Créditos Período Carga Horária

5 5º 80 horas

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

82

Ementa:

Introdução à Mecânica dos Fluidos. Escoamentos básicos. Balanços microscópicos de

matéria e quantidade de movimento. Escoamentos complexos. Escoamentos externos.

Fluidos não Newtonianos. Balanço Macroscópico de Energia Mecânica e Aplicações.

Bibliografia Básica:

CANEDO, E.L. “Fenômenos de Transporte”. Rio de Janeiro: LTC.

FOX, R.W.; McDONALD, A.T. “Introdução à Mecânica dos Fluidos”. Rio de Janeiro:

LTC.

ASSY, T.M. “Mecânica dos Fluídos – Fundamentos e Aplicações”. Rio de Janeiro: LTC.

Bibliografia Complementar:

BIRD, R.B.; LIGHTFOOT, E.N.; STEWART, W.E. “Fenômenos de Transporte”. Rio de

Janeiro: LTC.

POTTER, M.C.; WIGGERT, D.C. “Mecânica dos Fluidos”. São Paulo: Cengage

Learning.

MUNSON, B.R.; YOUNG, D.F.; OKIISHI, T.H. “Fundamentos da Mecânica dos Fluidos”.

São Paulo: Edgard Blücher.

DISCIPLINA: SEGURANÇA DO TRABALHO, LEGISLAÇÃO E ÉTICA PROFISSIONAL

Créditos Período Carga Horária

2,5 5º 40 horas

Ementa:

Introdução: conceitos de segurança do trabalho. Fundamentos biológicos da ergonomia.

Fatores ambientais e sistêmicos. Estudo das principais fontes de risco. Acidentes de

trabalho e doenças profissionais: definições legais, situação brasileira e mundial.

Segurança do trabalho: proteção contra incêndio, explosões, choques elétricos, sinalização

de segurança, equipamentos de proteção coletiva e individual. Higiene do trabalho:

agentes físicos, químicos e biológicos. Organização de CIPAs e SESMTs. Legislação

brasileira, fiscalização e participação do trabalhador no controle.

Bibliografia Básica:

MORAES, G.A. “Legislação de Segurança e Saúde Ocupacional”. Rio de Janeiro:

Gerenciamento Verde Consultoria Editora e Livraria Virtual.

ATLAS. “Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho”. São Paulo: Atlas.

DUL, J.; WERDMEESTER, B. “Ergonomia Prática”. São Paulo: Edgard Blücher.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

83

Bibliografia Complementar:

ARAÚJO, G.M. “Legislação de Segurança e Saúde Ocupacional: Normas

Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego”. Rio de Janeiro:

Gerenciamento Verde Consultoria Editora e Livraria Virtual.

MORAES, G.A.; OLIVEIRA, G.; LIMA, C.A.; RODRIGUES, A.P.C. “Normas

Regulamentadoras Comentadas”. Rio de Janeiro: Gerenciamento Verde Consultoria

Editora e Livraria Virtual.

LIDA, I. “Ergonomia: Projeto e Produção”. São Paulo: Edgard Blücher.

CARDELLA, B. “Segurança no Trabalho e Prevenção de Acidentes: uma Abordagem

Holística”. São Paulo: Atlas.

DISCIPLINA: PLANEJAMENTO URBANO

Créditos Período Carga Horária

2,5 5º 40 horas

Ementa:

História do planejamento urbano. Definições e objetivos. Plano Diretor, Estatuto da Cidade,

Zoneamento (uso e ocupação do solo). Planejamento das partes: áreas residenciais e

industriais; centros urbanos e comerciais; infraestruturas; serviços públicos; sistema viário;

fatores ecológicos. Perspectivas e desafios atuais do planejamento urbano: poder local e

economia global, participação social, meio ambiente e patrimônio histórico.

Bibliografia Básica:

FERRARI, C. “Urbanismo – Curso de Planejamento Municipal Integrado”. São Paulo:

Pioneira.

FREITAG, B. “Teorias da Cidade”. Campinas: Papirus.

LE CORBUSIER. “Planejamento Urbano”. São Paulo: Perspectiva.

Bibliografia Complementar:

HARVEY, D. “Spaces of Global Capitalism: Towards a Theory of Uneven Geographical

Development”. London: Penguin Books.

SOUZA, M. “Mudar a Cidade”. Rio de Janeiro: Bertrand-Brasil.

MUMFORD, L. “A Cidade na História: Suas Origens, Transformações e Perspectivas”.

São Paulo: Martins Fontes.

DISCIPLINA: HIDROLOGIA E HIDRÁULICA

Créditos Período Carga Horária

5 5º 80 horas

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

84

Ementa:

Ciclo hidrológico e balanço hídrico. Precipitação. Escoamento superficial e bacia

hidrográfica. Infiltração e águas subterrâneas. Evaporação e transpiração. Hidrograma

unitário. Previsão, propagação e controle de enchentes. Manipulação e regularização de

vazões. Medidas de vazões e curva chave. Escoamento em condutos forçados. Adutoras.

Instalações elevatórias. Escoamento com superfícies livres. Orifícios, bocais, vertedores.

Máquinas hidráulicas. Medidas de hidrometria.

Bibliografia Básica:

TUCCI, C.E.M. “Engenharia Hidrológica”. São Paulo: Nobel / ABRH.

PINTO, N.L.S; HOLTZ, A.C.T.; MARTINS, J.A.; GOMIDE, F.L.S. “Hidrologia Básica”.

São Paulo: Edgard Blücher.

MATTOS, A.; VILLELA, S.M. “Hidrologia Aplicada”. São Paulo: McGraw-Hill.

GARCEZ, L. N. “Hidrologia”. São Paulo: Edgard Blücher.

SILVESTRE, P. “Hidráulica geral”. Rio de Janeiro: LTC.

AZEVEDO NETO, J.M.; ALVAREZ, G.A. “Manual de Hidráulica”. São Paulo: Edgard

Blücher.

MACINTYRE, A.J. “Bombas e Instalações de Bombeamento”. Rio de Janeiro:

Guanabara Dois.

LENCASTRE, A. “Manual de Hidráulica Geral”. São Paulo: Edgard Blücher.

Bibliografia Complementar:

MAIDMENT, D.R. “Handbook of Hydrology”. New York: McGraw-Hill.

WORLD METEOROLOGICAL ORGANIZATION. “Guide to Hydrological Practices”.

Geneva: WMO.

HOGGAN, D.H. “Computer-Assisted Floodplain Hydrology and Hydraulics”. New

York: McGraw-Hill.

GARCEZ, L.N. “Elementos de Engenharia Hidráulica e Sanitária”. São Paulo: Edgard

Blücher.

LINSLEY, R.K.; FRANZINI, J.B. “Elements of Hydraulic Engineering”. New York:

McGraw-Hill.

PIMENTA, C.F. “Curso de Hidráulica Geral”. Rio de Janeiro: Guanabara Dois.

DISCIPLINA: MECÂNICA DOS SÓLIDOS I

Créditos Período Carga Horária

5 5º 80 horas

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

85

Ementa: Forças e binários, equilíbrio de corpos rígidos no espaço, sistema equivalentes de

forças, forças distribuídas, cálculo de reações em apoios. Propriedades de áreas: momento

de primeira ordem, momento de segunda ordem, determinação de centróide. Esforços

solicitantes, diagramas de esforços solicitantes. Peças submetidas a cargas axiais.

Treliças, cabos. Análise de tensões através do Circuito de Mohr bidimensional. Torção de

barras de seção circular. Flexão simples e oblíqua. Equação da linha elástica. Flambagem

de colunas.

Objetivos:

Compreender o comportamento dos materiais sujeitos a agentes mecânicos, dentre outros,

que atuam sobre peças de formas simples, buscando-se a quantificação dos efeitos

através da introdução de hipóteses simplificadoras as quais, ao tempo em que permitem a

obtenção de fórmulas matemáticas mais simples não deixam de representar a realidade

prática, nos limites de precisão exigidos pelas necessidades da engenharia.

Bibliografia Básica:

BEER, F. P.; JOHNSTON, E. Mecânica Vetorial para Engenheiros- Estática. São Paulo:

McGrawl-Hill do Brasil, 1982.

BEER, F. P.; JOHNSTON, E. Resistência dos Materiais. São Paulo: McGrawl-Hill do Brasil,

1982

GERE, J. M. Mecânica dos Materiais. Pioneira Thomson Learning, São Paulo, 2003

Bibliografia Complementar:

HIBBLER, R. C. Resistência dos Materiais, 5ª ed. Prentice Hall, São Paulo, 2004

SILVA TELLES, P. C. Tubulações Industriais: Materiais, projetos, montagem, 10ª ed. LTC,

2001

SILVA TELLES, P. C. Vasos de Pressão,10ª ed. LTC, 1996

TIMOSHENKO, S. P. Resistência dos Materiais, 02 vols. Rio de Janeiro, Ao Livro Técnico

Ltda, 1973

WILLIAM, F. R. Leroy, D. S.; DON, H. M. Mecânica dos Materiais, 5ª ed. LTC- Livros

Técnicos e Científicos S. A. Rio de Janeiro, 2003.

6º Período

DISCIPLINA: ECONOMIA

Créditos Período Carga Horária

5 6º 80 horas

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

86

Ementa:

Microeconomia: Vantagens comparativas. Demanda e oferta. Equilíbrio de preços e

quantidades. Controles de preços e tributos. Concorrência perfeita. Teoria dos custos.

Monopólio. Oligopólio e teoria dos jogos. Concorrência monopolística. Macroeconomia:

Variáveis macroeconômicas. Determinação da renda e política fiscal. Determinação da

taxa de juros e política monetária. Taxa de câmbio e sistemas cambiais, Balanço de

pagamentos, Política cambial. Inflação e políticas de controle inflacionário (ortodoxas,

heterodoxas e sistemas de metas).

Bibliografia Básica:

VASCONCELLOS, M.A.S. “Economia Micro e Macro”. São Paulo: Atlas.

CÔRTES, J.G.P. “Introdução à Economia da Engenharia”. São Paulo: Cengage

Learning.

MANKIW, N.G. “Introdução à Economia”. São Paulo: Cengage Learning.

Bibliografia Complementar:

GREMAUD, A.P.; VASCONCELLOS, M.A.S.; TONETO JÚNIOR, R. “Economia

Brasileira Contemporânea”. São Paulo: Atlas.

DORNBUSCH, R.; FISCHER, S.; BEGG, D. “Introdução à Economia”. Rio de Janeiro:

Elsevier Campus.

TROSTER, R.; MORCILLO, F.M. “Introdução à Economia”. São Paulo: Makron Books.

DISCIPLINA: MECÂNICA DOS SOLOS

Créditos Período Carga Horária

5 6º 80 horas

Ementa:

Propriedades e classificação dos solos. Movimento da água nos solos. Tensões nos solos -

propagação e distribuição. Compactação dos solos. Compressibilidade dos solos.

Resistência ao cisalhamento dos solos. Empuxos de terra.

Bibliografia Básica:

CAPUTO, H. “Mecânica dos Solos e Suas Aplicações”. Rio de Janeiro: LTC.

ORTIGÃO, J.A.R. “Introdução à Mecânica dos Solos dos Estados Críticos”. Rio de

Janeiro: LTC.

NOGUEIRA, J. B. “Mecânica dos Solos: Ensaios de Laboratório”. São Carlos:

EDUFSCAR.

LAMBE, T.W.; WHITMAN, R.V. “Soil Mechanics”. New York: John Willey & Sons.

Bibliografia Complementar:

CRAIG, R.F. “Mecânica dos Solos”. Rio de Janeiro: LTC.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

87

NOGUEIRA, J. B. “Mecânica dos Solos”. São Carlos: EDUFSCAR.

STANCATI, G.; VILAR, O.M. “Mecânica dos Solos: Exercícios”. São Carlos:

EDUFSCAR.

VARGAS, M. “Introdução à Mecânica dos Solos”. São Paulo: McGraw-Hill.

DISCIPLINA: TEORIA DAS ESTRUTURAS I

Créditos Período Carga Horária

5 6º 80 horas

Ementa:

Resolução de estruturas isostáticas planas e espaciais. Esforços simples e linhas de

estado isostáticas. Sistemas reticulados isostáticos. Cargas móveis: linhas de influência

em estruturas isostáticas. Deformação em estruturas isostáticas.

Bibliografia Básica:

SUSSEKIND, J.C. “Curso de Análise Estrutural, volumes 1 e 2”. Rio de Janeiro: Globo.

CAMPANARI, F.A. “Teoria das Estruturas, volumes I e II”. Rio de Janeiro: Guanabara

Dois.

FONSECA, A.; MOREIRA, D.F. “Exercícios de Estática das Construções”. Rio de

Janeiro: Ao Livro Técnico.

Bibliografia Complementar:

FILGUEIRAS, M.V.M. “Problemas de Teoria das Estruturas”. Rio de Janeiro: UGF.

FONSECA, A. “Curso de Mecânica, volumes 1 e 2”. Rio de Janeiro: LTC.

LEET, K.M.; UANG, C. “Fundamentals of Structural Analysis”. New York: McGraw-Hill.

DISCIPLINA: TOPOGRAFIA

Créditos Período Carga Horária

5 6º 80 horas

Ementa:

Serviço de campo e escritório. Planimetria e altimetria, prática de desenho. Levantamento

topográfico e locação.

Objetivos:

Iniciar o aluno no estudo da Topografia, capacitando-o a realizar pequenos levantamentos

topográficos (planimétricos e altimétricos), resolver problemas de locação, bem como

conhecer os equipamentos utilizados em trabalhos topográficos.

Bibliografia Básica:

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

88

GARCIA, G. J. E PIEDADE G. C. R. Topografia Aplicada às Ciências Agrárias. 4a Ed.

1983.

PINTO, L. E. K. Curso de Topografia. 1a Edição. Salvador: UFBA, 1988.

COMASTRI, J. A . Topografia (Planialtimetria e Planimetria). Viçosa, MG: UFV, 1990.

Bibliografia Complementar:

ALBERTO DE CAMPOS BORGES. Topografia vol. I e II. São Paulo: Edgard Blucher,

1977.

BORGES, A. DE C. Exercícios de Topografia. 3a Ed. Revisada. São Paulo: Edgard

Blucher, 1975.

COMASTRI, J.A. E TULER, J.C. Topografia Altimetria. Viçosa, MG: UFV, 1990.

COMASTRI, J.A. Topografia Planimetria, 2a Ed. Viçosa, MG: UFV, 1992.

LOCH, C. E CORDINI, J. Topografia Contemporânea Planimetria. Florianópolis, SC:

UFSC, 1995.

DISCIPLINA: MECÂNICA DOS SÓLIDOS II

Créditos Período Carga Horária

2,5 6º 40 horas

Ementa:

Revisão dos conceitos básicos de flexão. Flexão assimétrica Flexão em vigas curvas.

Tensões de cisalhamento em vigas. Centro de Cisalhamento.

Métodos de Energia. Teorema de Castigliano. Introdução aos métodos numéricos em

mecânica dos sólidos. Comportamento inelástico – critérios de resistência.

Estabilidade elástica.

Objetivos:

Introduzir elementos adicionais de análise de tensões e deformações em componentes

mecânicos e elementos estruturais, incorporando técnicas de cálculo baseadas em

métodos de energia e incluindo os conceitos fundamentais de integridade estrutural.

Bibliografia Básica:

▪ Resistência dos Materiais, R. C. Hibbeler - LTC- Livros Técnicos e Científicos Editora

S.A.;

▪ Mecânica dos Materiais, Roy R. Craig, JR. - LTC- Livros Técnicos e Científicos Editora

S.A.;

▪ Mecânica dos Sólidos, S. P. Timoshenko - V2 - Livros Técnicos e Científicos;

Bibliografia Complementar:

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

89

▪ An Introduction to the Mechanics of Solids, S. H. Crandall, N. C. Dahl. T.J. Lardner-

McGraw- Hill International Editions.

DISCIPLINA: GEOTECNIA

Créditos Período Carga Horária

2,5 6º 40 horas

Ementa:

Prospecção Geotécnica do Subsolo: tipos, programação, especificação e

acompanhamento. Amostragem deformada e indefomada. Instrumentação geotécnica.

Ensaios de laboratório. Ensaios de campo. Introdução à prospecção e ensaios em rocha.

Percolação de água através de maciços. Movimentos de massa e análise de estabilidade.

Barragens de terra e enrocamento. Normas brasileiras. Danos ambientais: aspectos gerais.

Mapas de suscetibilidade e risco. Movimentos naturais de massas sólidas: erosão,

subsidência, instabilidade de encostas. Mecanismos e controle. Resíduos e rejeitos:

caracterização, classificação e aspectos físico-químicos. Amostragem e ensaios. Áreas

degradadas: avaliação, monitoramento e técnicas de recuperação.

Bibliografia Básica:

QUEIROZ, R.C. “Geologia e Geotecnia Básica para Engenharia Civil”. São Carlos:

Rima.

DAS, B.M. “Fundamentos da Engenharia Geotécnica”. São Paulo: Pioneira Thomson

Learning.

LIMA, M.J.C.P.A. “Prospecção Geotécnica do Subsolo”. Rio de Janeiro: LTC.

BROMHEAD, E.N. “The Stability of Slopes”. Surrey University Press.

Bibliografia Complementar:

GUIDICINI, G.; NIEBLE, C. “Estabilidades de Taludes Naturais e de Escavação”. São

Paulo: Edgard Blücher.

BRAND, E.W.; BRENNER, R.P. “Soft Clay Engineering”. Amsterdam: Elsevier Scientific

Publishing.

XANTHAKOS, P.; ABRAMSON, L.; BRUCE, D. “Ground Control and Improvement”.

Willey & Sons.

GAIOTO, N. “A Evolução das Barragens de Enrocamento com Face de Concreto”. São

Carlos: EDUFSCAR.

FANG, H.Y. “Foundation Engineering Handbook. New York: Chapman & Hall.

ALONSO, U.R. “Rebaixamento Temporário de Aquíferos”. São Paulo: Edgard Blücher.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

90

TSCHEBOTARIOFF, G.P. “Fundações, Estruturas de Arrimo e Obras de Terra”. São

Paulo: McGraw-Hill.

7º Período

DISCIPLINA: CONTABILIDADE E FINANÇAS

Créditos Período Carga Horária

5 7º 80 horas

Ementa:

Cálculo Financeiro: regimes de capitalização (simples e composto). Taxas de juros: taxa

proporcional, equivalente e efetiva. Séries uniformes de pagamentos. Introdução à

Contabilidade: demonstrativos financeiros; Análise Financeira Tradicional: estrutura e

análise das demonstrações financeiras, parâmetros e cálculo dos indicadores da análise,

os critérios de avaliação dos elementos patrimoniais e de resultado;

Administração Financeira de Curto Prazo: de capital de giro (Modelo Fleuriet); Estrutura e

Custo de Capital (CAPM, custo do endividamento, WACC); Administração Financeira de

Longo Prazo (análise de investimento): Fluxo de Caixa, Payback (Efetivo, Médio,

Descontado); VPL, TIR, VPLA, IL.

Objetivos: proporcionar aos alunos: 1. noções básicas dos principais fundamentos da

teoria financeira e suas aplicações nas finanças empresariais de curto e longo prazo; 2.

capacidade de leitura e entendimento das demonstrações financeiras; 3. introdução ao

cálculo financeiro; 4. entendimento das fontes de recursos próprias e de terceiros; 5.

Capacidade analítica da alocação eficiente dos recursos em ativos circulantes e fixos, por

meio da análise de investimento.

Bibliografia Básica:

- ASSAF NETO, A. Finanças corporativas e valor. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

- SAMANEZ, C. P. Matemática financeira. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2010.

- SILVA, J. P. Análise financeira das empresas. 10. ed., São Paulo: Atlas, 2010.

Bibliografia Complementar:

- ASSAF NETO, A. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-financeiro. 7.

ed. São Paulo: Atlas, 2002.

- DAMODARAN, A. Avaliação de investimentos. São Paulo: Qualitymark, 1999.

- ROSS, S.; WESTERFIELD, R. W.; JAFFE, J. F. Administração financeira: corporate

finance. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

- WESTON, F.; BRIGHAM, E. F. Fundamentos da administração financeira. 10. ed. São

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

91

Paulo: Makron Books, 2000.

- GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. São Paulo: Perarson Wesley, 2004.

781 p.

DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Créditos Período Carga Horária

5 7º 80 horas

Ementa:

Introdução e normalização. Madeiras e derivados. Materiais metálicos. Pedras naturais.

Materiais cerâmicos e vidros. Materiais plásticos. Materiais betuminosos. Tintas e vernizes.

Agregados. Aglomerantes minerais. Tecnologia da argamassa e do concreto. Pré-

fabricados de cimento e concreto. Dosagem dos concretos. Controle estatístico da

resistência dos concretos. Formas para concreto. Aços para concreto armado. Transporte,

lançamento, adensamento e cura dos concretos. Atividades de laboratório: Ensaios

padronizados sobre concreto e materiais metálicos.

Bibliografia Básica:

PETRUCCI, E. “Materiais de Construção”. Rio de Janeiro: Globo.

BAUER, L.A.F. “Materiais de Construção”. Rio de Janeiro: LTC.

NEVILLE, A.M. “Propriedades do Concreto”. São Paulo: Pini.

SOUZA, R; MEKBEKIAN, G. “Qualidade na Aquisição de Materiais e Execução de

Obras”. São Paulo: Pini.

Bibliografia Complementar:

HELENE, R.L.; TERZIAN, P. “Manual de Dosagem e Controle do Concreto”. São Paulo:

Pini.

GUIMARÃES, J.E.P. “A Cal: Fundamentos e Aplicações na Engenharia Civil”. São

Paulo: Pini.

FUSCO P.B. “Tecnologia do Concreto Estrutural”. São Paulo: Pini.

ISAIA, G. “Materiais de Construção Civil”. São Paulo: IBRACON.

DISCIPLINA: TEORIA DAS ESTRUTURAS II

Créditos Período Carga Horária

2,5 7º 40 horas

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

92

Ementa:

Hiperestática: Método das Forças, Método das Deformações e Processo de Cross. Análise

Matricial de Estruturas. Dinâmica das Estruturas. Método dos Elementos Finitos.

Bibliografia Básica:

SUSSEKIND, J.C. “Curso de Análise Estrutural, volumes 2 e 3”. Rio de Janeiro: Globo.

CAMPANARI, F.A. “Teoria das Estruturas, volumes III e IV”. Rio de Janeiro: Guanabara

Dois.

POLILLO, A. “Exercícios de Hiperestática”. Rio de Janeiro: Editora Científica.

Bibliografia Complementar:

GERE, J.; WEAVER JR, W. “Análise de Estruturas Reticuladas”. Rio de Janeiro:

Guanabara Dois.

ASSAN, A.E. “Método dos Elementos Finitos”. São Paulo: UNICAMP.

HUGHES, T.J.R. “The Finite Element Method – Linear Static and Dynamic Finite

Element Analysis.” New Jersey: Prentice-Hall.

ALVES FILHO, A. “Elementos Finitos - A Base da Tecnologia CAE”. São Paulo: Érica.

DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO I

Créditos Período Carga Horária

5 7º 80 horas

Ementa:

Fundamentos do concreto armado. Dimensionamento e detalhamento de lajes de concreto

armado. Dimensionamento e detalhamento de vigas de concreto armado. Projeto de

estrutura de concreto armado.

Bibliografia Básica:

ROCHA, A.M. “Novo Curso Prático de Concreto Armado, volumes 1 e 2”. Rio de

Janeiro: Científica.

SUSSEKIND, J.C. “Curso de Concreto Armado, Volume I”. Porto Alegre: Globo.

FUSCO, P.B. “Técnica de Armar as Estruturas de Concreto”. São Paulo: Pini.

Bibliografia Complementar:

LEONHARDT, F.; MONNIG, E. “Construções de Concreto, volumes 1 e 3”. Rio de

Janeiro: Interciência.

FUSCO, P.B. “Solicitações Normais”. Rio de Janeiro: Guanabara Dois.

MEHTA. P.K.; MONTEIRO, P.J.M. “Concreto: Estrutura, Propriedades e Materiais”. São

Paulo: Pini.

ABNT. “NBR 6118 – Projeto de Estruturas de Concreto – Procedimento”.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

93

ABNT. “NBR 6120 – Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edificações”.

DISCIPLINA: TECNOLOGIAS DAS CONSTRUÇÕES E INSTALAÇÕES PREDIAIS

Créditos Período Carga Horária

5 7º 80 horas

Ementa:

Instalações de água potável. Instalações sanitárias. Instalações de gás. Instalações de

combate a incêndio. Instalações de água pluviais. Instalações prediais de luz.

Luminotécnica. Instalações de força motriz. Medição e tarifação de energia. Proteção

contra variações de tensão e aterramento. Instalações eletroeletrônicas prediais. Projeto

de instalações.

Visão geral de uma obra. Classificação geral dos trabalhos. Execução e controle nas

diversas fases de realização de uma construção. Levantamento de materiais. Trabalhos

preliminares. Preparo do terreno. Fundações e infraestrutura das edificações.

Superestrutura das edificações. Paredes de alvenaria. Cobertura, forros e

impermeabilização. Esquadrias. Revestimentos de paredes, tetos e pisos. Acabamentos.

Instalações especiais: compactadores de lixo, exaustores, ar condicionado, elevador e

escada rolante. Especificações técnicas e cadernos de encargos. Vistorias, perícias e

laudos judiciais. Lesões e reparos em obras.

Bibliografia Básica:

MACINTYRE, A.J. “Manual de Instalações Hidráulicas e Sanitárias”. Rio de Janeiro:

LTC.

AZEVEDO NETTO, J.M.; ALVAREZ, G.A. “Manual de Hidráulica”. São Paulo: Edgar

Blücher,

MOREIRA, V.A. “Iluminação de Fotometria – Teoria e Aplicação”. São Paulo: Edgard

Blücher.

NISKIER, J.; MACINTYRE, A.J. “Instalações Elétricas”. Rio de Janeiro: LTC.

AZEREDO, H.A. “O Edifício Até sua Cobertura: Prática de Construção Civil”. São Paulo:

Edgard Blücher.

BORGES, A.C. “Prática das Pequenas Construções”. São Paulo: Edgard Blücher.

BAUD, G. “Manual de Pequenas Construções – Alvenaria e Concreto”. São Paulo:

Hemus.

SOUZA, R; MEKBEKIAN, G. “Qualidade na Aquisição de Materiais e Execução de

Obras”. São Paulo: Pini.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

94

SOUZA, U.E.L. “Como Reduzir Perdas nos Canteiros”. São Paulo: Pini.

RIPPER, E. “Como evitar Erros na Construção”. São Paulo: Pini.

Bibliografia Complementar:

MACINTYRE, A.J. “Instalações Hidráulicas Prediais e Industriais”. Rio de Janeiro:

Guanabara Dois.

CREDER, H. “Instalações Hidráulicas Sanitárias”. Rio de Janeiro: LTC.

ABNT. “NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão”.

ABNT. “NBR 5419 – Proteção Contra Descargas Atmosféricas – Procedimento”.

ASSED, J.A. “Construção Civil: Viabilidade, Planejamento e Controle”. Rio de Janeiro:

LTC.

ASSED, J.A.; ASSED, P.C. “Construção Civil: Metodologia Construtiva”. Rio de Janeiro:

LTC.

PIRONDI, Z. “Manual Prático de Impermeabilização e de Isolação Térmica”. São Paulo:

Pini.

AZEREDO, HA. “O Edifício e Seu Acabamento: Prática de Construção Civil”. São Paulo:

Edgard Blücher.

SOUZA, U.E.L. “Projeto e Implantação do Canteiro”. São Paulo: O Nome da Rosa.

UEMOTO, K.L. “Projeto, Execução e Inspeção de Pinturas”. São Paulo: O Nome da

Rosa.

LORDSLEEM JÚNIOR, A.C. “Execução e Inspeção de Alvenaria Racionalizada”. São

Paulo: O Nome da Rosa.

SABBATINI, F.H; BAÍA, L. “Projeto e Execução de Revestimento de Argamassa”. São

Paulo: O Nome da Rosa.

8º Período

DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO II

Créditos Período Carga Horária

5 8º 80 horas

Ementa:

Dimensionamento e verificação de tensões em peças de concreto armado: compressão

axial, flambagem, flexão simples oblíqua na ruptura, flexão composta na ruptura, flexão

composta oblíqua, torção. Projeto de estruturas de concreto armado: escadas, caixas

d'água, lajes cogumelos, muros de arrimo, vigas alavancas, edifício residencial completo.

Bibliografia Básica:

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

95

ROCHA, A.M. “Novo Curso Prático de Concreto Armado, volumes 3 e 4”. Rio de

Janeiro: Científica.

SUSSEKIND, J.C. “Curso de Concreto Armado, Volume II”. Porto Alegre: Globo.

LEONHARDT, F.; MONNIG, E. “Construções de Concreto, volumes 2 e 4”. Rio de

Janeiro: Interciência.

Bibliografia Complementar:

GUERRIN, A.; LAVAUR, R.C. “Tratado de Concreto Armado 6: Muros de Arrimo, Muros

de Contenção”. São Paulo: Hemus.

CARVALHO, R.C.; FIGUEIREDO FILHO, J.R. “Cálculo e Detalhamento de Estruturas

Usuais de Concreto Armado”. São Carlos: EDUFSCAR.

ARAÚJO, J.M. “Curso de Concreto Armado”. São Paulo: Dunas.

ABNT. “NBR 6118 – Projeto de Estruturas de Concreto – Procedimento”.

ABNT. “NBR 6120 – Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edificações”.

DISCIPLINA: FUNDAÇÕES

Créditos Período Carga Horária

5 8º 80 horas

Ementa:

Fundações diretas, dimensionamento e projeto. Recalques. Fundações superficiais.

Fundações profundas. Tubulões. Estacas. Capacidade de carga de estacas. Previsão

curva x recalque. Escolha do tipo de fundações. Projeto de fundações superficiais e

profundas. Obras de contenção.

Bibliografia Básica:

ALONSO, U.R. “Previsão e Controle das Fundações”. São Paulo: Edgard Blücher.

ABMS/ABEF (Org.). “Fundações: Teoria e Prática”. São Paulo: Pini.

MOLITERNO, A. “Caderno de Muros de Arrimo”. São Paulo: Edgard Blücher.

GUIDICINI, G.; NIEBLE, C.M. “Estabilidade de Taludes Naturais e de Escavação”. São

Paulo: Edgard Blücher.

Bibliografia Complementar:

ALONSO, U.R. “Exercícios de Fundações”. São Paulo: Edgard Blücher.

LIMA, M.J.C. P.A. “Prospecção Geotécnica do Subsolo”. Rio de Janeiro: LTC.

AOKI, N.; ALONSO, U.R. “Previsão e Comprovação da Carga Admissível de Estacas”.

São Carlos: EDUFSCAR.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

96

CINTRA, J.C.A.; ALBIERO, J.H. “Capacidade de Carga e Recalques de Fundações

Diretas”. São Carlos: EDUFSCAR.

CINTRA, J.C.A. “Carregamento Lateral em Estacas”. São Carlos: EDUFSCAR.

TSCHEBOTARIOFF, G.P. “Fundações, Estruturas de Arrimo e Obras de Terra”. São

Paulo: McGraw-Hill.

ALMEIDA, M.S.S.; MARQUES, M.E.S. “Aterros Sobre Solos Moles – Projeto e

Desempenho”. São Paulo: Oficina de Textos.

DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONCRETO PROTENDIDO

Créditos Período Carga Horária

5 8º 80 horas

Ementa:

Elementos construtivos e suas definições. Classificação do protendido. Campo de

aplicação. Normas. Materiais empregados no concreto protendido. Projeto e cálculo.

Estudo de cisalhamento. Projeto e cálculo de vigas de pontes. Lajes protendidas.

Armaduras especiais de aço doce.

Bibliografia Básica:

PFEIL, W. “Concreto Protendido – Processos Construtivos, Perdas de Protensão”. Rio

de Janeiro: Editora Didática e Científica.

MASON, J. “Concreto Armado e Protendido”. Rio de Janeiro: LTC.

MASON, J. “Pontes em Concreto Armado e Protendido”. Rio de Janeiro: LTC.

Bibliografia Complementar:

LEONHARDT, F. “Prestressed Concrete Design and Construction”. Berlin: Wilhelm

Ernst.

ABNT. “NBR 7197 – Projeto de Estruturas de Concreto Protendido”.

ABNT. “NBR 7187 – Projeto e Execução de Pontes de Concreto Armado e Protendido”.

LEONHARDT, F. “Construções de Concreto, volume 5”. Rio de Janeiro: Interciência.

ABNT. “NBR 6118 – Projeto de Estruturas de Concreto”.

DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS

Créditos Período Carga Horária

5 8º 80 horas

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

97

Ementa:

Introdução, Contexto básico de Teoria de Sistemas. Definição de problema, tipos de

gerentes, definição de projeto, gerenciamento de projetos, elementos de um projeto.

Processos e fases da Administração de Projetos. Introdução à Elaboração e à Análise de

Projetos. Gerência de Escopo, de Tempo, de Custo e de Qualidade do Projeto. Gerência

de Recursos Humanos. Teoria da Expectativa. Teoria da Realização. Teoria X e Teoria Y.

Teoria da Contingência. Gerência de Comunicações. Gerência de Riscos. Gerência de

Aquisições. Gerência da Integração do Projeto. Escritório de Projetos.

Bibliografia Básica:

POSSI, M. “Gerenciamento de Projetos – Guia Profissional”. São Paulo: Brasport.

KERZNER, H. “Gestão de Projetos – As Melhores Práticas”. Porto Alegre: Bookman.

HELDMAN, K. “Gerência de Projetos – Fundamentos”. Rio de Janeiro: Elsevier

Campus.

Bibliografia Complementar:

MENEZES, L.C.M. “Gestão de Projetos”. São Paulo: Atlas.

CLEMENTS, J.P.; GIDO, J. “Gestão de Projetos”. São Paulo: Cengage Learning.

CARVALHO, M.M.; RABECHINI JUNIOR, R. “Gerenciamento de Projetos na Prática –

Casos Brasileiros”. São Paulo: Atlas.

9º Período

DISCIPLINA: INTELIGÊNCIA DE NEGÓCIOS PARA ENGENHARIA

Créditos Período Carga Horária

5 9º 80 horas

Ementa:

Empreendedorismo. Análise de oportunidades, de viabilidade técnica e econômica. Modelo

de negócios e estratégia. Elaboração de plano preliminar de negócios focado em empresas

existentes no mercado cobrindo áreas relevantes como operações, marketing, finanças,

recursos humanos e tecnologia. Sumário Executivo. Ciclo das medidas, OLTP (On-Line

Transaction Processing), Data Warehousing, a inteligência estratégica de negócio e o

desempenho do empreendimento, infraestrutura tecnológica, OLAP (On-Line Analytical

Processing) e ERP (Enterprise Resource Planning).

Bibliografia Básica:

BARON, R.; SHANE, S. “Empreendedorismo: Uma Visão do Processo”. São Paulo:

Pioneira Thomson Learning.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

98

OSTERWALDER, A.; PIGNEUR, Y. “Business Model Generation – Inovação em

Modelos de Negócios”. Rio de Janeiro: Alta Books.

SERRA, L. “A Essência do Bussiness Intelligence”. São Paulo: Berkeley.

TURBAN, E.; MCLEAN, E.; WETHERBE, J. “Tecnologia da Informação para Gestão:

Transformando os Negócios na Economia Digital”. Porto Alegre: Bookman.

Bibliografia Complementar:

DORNELAS, J.C.A.; ZACHARAKIS, A.; TIMMONS, J.A. “Planos de Negócios que Dão

Certo”. Rio de Janeiro: Elsevier Campus.

TIMMONS, J.A. & SPINELLI, S. “New Venture Creation: Entrepreneurship for the 21st

Century”. New York: McGraw-Hill.

SILVEIRA, C. “Inteligência nos Negócios.” Rio de Janeiro: Qualitymark.

SORDI, J.O. “Tecnologia da Informação Aplicada aos Negócios”. São Paulo: Atlas.

10º Período

DISCIPLINA: PROJETO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Créditos Período Carga Horária

5 10º 80 horas

Ementa:

Delimitação do trabalho científico. Início do projeto de pesquisa: do problema ao referencial

teórico. Estado-da-arte: início. Metodologia: início. Estudo de caso: início.

Bibliografia Básica:

CRUZ, C.; RIBEIRO, U. “Metodologia Científica: Teoria e Prática”. São Paulo: Axcel

Books.

VIEIRA, S. “Como Escrever uma Tese”. São Paulo: Pioneira Thomson Learning.

ECO, U. “Como se Faz uma Tese”. São Paulo: Perspectiva.

Dependente do tema abordado.

Bibliografia Complementar:

Dependente do tema abordado.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

99

Disciplina extracurricular optativa

DISCIPLINA: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS

Créditos Período Carga Horária

2,5 Optativa 40 horas

Ementa:

Aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez. A língua de sinais e sua

importância: cultura e história. A Língua de Sinais Brasileira – Libras: noções básicas de

fonologia, de morfologia e de sintaxe. Estudos do léxico da Libras. Processo de aquisição

da língua de sinais observando diferenças e similaridades existentes entre esta e a língua

portuguesa. Prática.

Bibliografia Básica:

CAPOVILLA, F.C.; RAPHAEL, W.D. “Sinais da LIBRAS e o Universo da Educação”. In:

F.C. Capovilla (Org.). Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira: O Mundo do Surdo

em LIBRAS. (Vol. 1, de 19 volumes, 340 pp.). São Paulo: Edusp, Vitae, Brasil Telecom,

Feneis.

CASTRO, A.; CARVALHO, I. “Comunicação por Língua Brasileira de Sinais”. Brasília:

SENAC.

KARNOPP, L. “Língua de Sinais Brasileira: Estudos Linguísticos”. São Paulo: Artmed.

Bibliografia Complementar:

BARBOZA, H.H.; MELLO, A.C.P.T. “O surdo, Este Desconhecido”. Rio de Janeiro:

Folha Carioca.

DIDEROT, D. “Carta Sobre os Surdos-Mudos para Uso dos que Ouvem e Falam. São

Paulo: Editora Nova Alexandria.

FERNANDES, E. “Linguagem e Surdez”. Porto Alegre: Artes Médicas.

VIGOTSKI, L.S. “Pensamento e Linguagem”. São Paulo: Martins Fontes.

7 – METODOLOGIA DE ENSINO E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

A adequação didático-pedagógica que orienta a prática pedagógica desenvolvida está

comprometida com o egresso que se pretende formar. Nessa perspectiva, o Curso de

Administração tem o propósito de formar um profissional reflexivo que, por atuar refletindo

na ação, cria uma nova realidade, experimentando, corrigindo e inventando por meio do

diálogo com essa realidade. É a utilização da pesquisa que permite impregnar a prática e

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100

assim sendo, a articulação entre teoria e prática constitui-se no propósito maior na

formação do profissional.

O conteúdo das disciplinas oferecidas EAD é trabalhado na plataforma Blackboard, que é

um ambiente de ensino-aprendizagem, onde o tutor interage com os alunos através de um

conteúdo previamente preparado. Por meio de vídeo aulas, atividades com exercícios de

feedback ao final de cada módulo e debates realizados nos fóruns (pelo menos um para

cada disciplina), o professor tutor interage com os alunos, esclarecendo dúvidas sobre o

conteúdo da disciplina, promovendo discussões em volta de conceitos e cases

relacionados aos assuntos do conteúdo programático da disciplina.

7.1 – Práticas Pedagógicas Previstas no Curso

Uma instituição comprometida com o aprendizado do aluno exige uma formação

profissional de alto nível, para isto, propõem-se alguns princípios que devem nortear esta

formação:

1. Competência: um conceito fundamental na formação do profissional

Conhecimentos teóricos ou experiências isoladas não são suficientes para um novo perfil

do profissional. Faz-se necessária a mobilização de todos seus conhecimentos na

implementação de uma ação. Esta mobilização de conhecimentos voltada para a ação

chamamos de competência. Estas competências serão construídas à medida que

estiverem articulados os conhecimentos, a reflexão e o fazer.

2. Coerência entre a formação e a prática do futuro profissional

a) Aprendizagem:

É importante que o futuro profissional reconheça o conhecimento como algo que está

sendo construído a partir do uso de suas capacidades pessoais, de sua interação com o

meio, com os demais indivíduos e com a realidade. Esta aprendizagem depende das

formas de habilidades e competências de cada etapa de desenvolvimento, dos

conhecimentos já construídos anteriormente e das situações de aprendizagem

vivenciadas.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

101

Desenvolvendo-se no convívio humano, na interação entre o indivíduo e a cultura, o

processo de construção de conhecimento se dá a partir da apropriação de elementos com

significação cultural. Nesta perspectiva, a construção do conhecimento levará à construção

de competências. Sendo assim, é o próprio aluno quem vai atribuir significados aos

conteúdos de aprendizagem, modificando, enriquecendo e construindo novos e eficientes

instrumentos de ação e interpretação.

Metodologicamente, a aprendizagem deve acontecer via situações-problema ou

desenvolvimento de projetos, acarretando um trabalho integrado entre professores das

diferentes áreas.

b) Conteúdos:

Os conteúdos na formação dos profissionais são fundamentais uma vez que é via

aprendizagem dos mesmos que se dá a construção e o desenvolvimento de competências.

Por isto, os conteúdos precisam ser tratados nas diferentes dimensões: conceitual (teorias,

informações e conceitos), procedimental (saber fazer) e atitudinal (valores e atitudes) de

modo a formarem uma rede de significados. Isto só ocorrerá, de fato, mediante a

articulação entre conteúdo e metodologia.

c) Avaliação:

Entendemos a avaliação como componente importante do processo de formação, à

medida que faz diagnóstico de deficiências a serem superadas, mede resultados

alcançados e identifica possíveis mudanças de percurso necessárias.

A avaliação como diagnóstico ajuda o aluno a reconhecer suas necessidades de formação

para que possa investir adequadamente no seu desenvolvimento profissional. Assim, o

profissional em formação precisa conhecer os critérios usados, a análise dos resultados e

os instrumentos de avaliação e auto avaliação, pois isto favorece a consciência sobre seu

processo de aprendizagem. Com isso irá conhecer e reconhecer seus métodos de pensar

que desenvolvem sua capacidade de regular sua própria aprendizagem.

O que se pretende na avaliação das competências, quer para o trabalho individual, quer

para o trabalho coletivo, é avaliar a capacidade de acionar o conhecimento adquirido e de

buscar outros para efetivar uma ação. Sendo assim, os instrumentos de avaliação serão

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102

eficazes à medida que derem conta de diagnosticar o uso funcional e contextualizado dos

conhecimentos.

3. A investigação: elemento essencial na formação do profissional

A postura investigativa do profissional implica uma atitude de constante busca de

compreensão dos processos de aprendizagem e desenvolvimento, assim como a

autonomia para interpretar a realidade e os conhecimentos que se propõe a ensinar. Por

isso, o ensino e a aprendizagem dos conteúdos referentes a formação de profissionais de

Logística serão o foco relevante ao ensino da investigação.

Os procedimentos básicos a serem utilizados devem ser: o registro, a sistematização de

informações, a análise e a comparação de dados, o levantamento e a verificação de

hipóteses e outros. Contemplando esta ideia, a adequação didático-pedagógica, que

orienta a prática pedagógica desenvolvida está comprometida com o egresso que pretende

formar.

Nessa perspectiva, é importante termos como meta o propósito de formar um profissional

reflexivo que, por atuar refletindo na ação, cria uma nova realidade, experimentando,

corrigindo e inventando por meio do diálogo com essa realidade. É a utilização da pesquisa

que permite impregnar a prática. Conclui-se daí que a articulação entre teoria e prática

constitui-se no propósito maior na formação do profissional.

Existem inúmeras estratégias em sala de aula que podem ser utilizadas como caminho

para o fim que se propõe. Dentre elas, destacamos:

a) Aulas expositivas, teóricas, teórico-práticas ou práticas, nas quais o docente deve

associar, em cada conteúdo, exemplos práticos e estudos de casos, de modo a motivar os

alunos e esclarecer os conceitos abordados, em salas de aula, em laboratórios de ensino,

escritório virtual, simulado, aulas em escolas, trabalhos de campo, visitas técnicas,

bibliotecas, etc., para que o aluno vivencie a realidade da profissão e possa aperfeiçoar

sua compreensão dos fenômenos estudados e assimilar os conhecimentos;

b) Seminários ministrados por especialistas, pesquisadores, ou pelos próprios alunos, sob

orientação, de preferência com caráter multidisciplinar, envolvendo mais de uma disciplina

e/ou profissionais de outras áreas e atividades;

c) Oferta de atividades complementares, estágios, núcleos de pesquisa e extensão,

ênfase no papel da pesquisa no processo de ensino de cada disciplina;

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103

d) Elaboração de projetos e trabalhos práticos, textos, elaboração de Monografias

semestrais, conforme orientação do Curso e escolha de temas em determinadas

disciplinas definidas pelo Colegiado de Curso, à luz das prioridades de formação definidas

para o Curso;

e) Articulação do processo de ensino à investigação e à extensão, aproveitando os meios

institucionais disponíveis (biblioteca, laboratórios de informática, convênios, espaços

físicos em geral, núcleo de pesquisa e extensão, etc.).

f) Estimula-se a participação em Congressos na área de Administração e de finanças,

como: Congresso Brasileiro de Contabilidade, Congresso Brasileiro de Custos, Congresso

USP, ANPAD, ENANPAD, Congresso Brasileiro de Finanças, dentre outros.

g) O importante é que se estimule a criatividade e a participação do aluno e não a

passividade. Os docentes têm a oportunidade de complementar os enfoques com o uso de

ferramentas tecnológicas de informação e comunicação (TIC), que enriquecem a interação.

Essa tendência tem ocorrido em função do uso de ferramentas da Informática e de

tecnologias educacionais que viabilizam mudanças significativas na metodologia de ensino

e na redução de tempo destinado à exposição dos conteúdos teóricos e práticos. Essas

mudanças permitem ampliar a qualidade do ensino e alargar os horizontes cognitivos do

aluno, hoje muito familiarizados com o uso de jogos, mídias convergentes, Internet, sites

de busca, comunicadores instantâneos a distância.

7.2 – Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs no processo ensino-

aprendizagem

Para o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem o curso é atendido por

tecnologias de informação e comunicação recentes e pelos aspectos de quantidade de

equipamentos relativa ao número total de usuários, acessibilidade, velocidade de acesso à

internet, política de atualização de equipamentos e software.

O curso dispõe de laboratórios disponibilizados pela Instituição e de outros meios de

acesso à informática. São disponibilizadas para os laboratórios de informática,

identificadas como Estações de Tecnologia, com computadores com acesso à Internet

banda larga (Wireless) e recursos multimídia idênticos aos disponíveis aos docentes nas

salas de aula.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

104

A política de Implantação e ou aquisição de software é realizada através de estudos anuais

com base no planejamento dos cursos, visando atender às necessidades didático-

pedagógicas.

Os Sistemas operacionais são atualizados sempre através da ferramenta WSUS (Windows

Server Update Services), quando é realizada a distribuição das atualizações para os

computadores da rede.

O Software Antivírus sempre é atualizado, quando é realizada a distribuição das

atualizações para os computadores da rede.

A biblioteca informatizada é outro diferencial da instituição, porque é através da Internet,

com maior comodidade e praticidade é que o aluno tem acesso ao acervo completo e além

de fazer consultas sobre os materiais disponíveis para consulta local e para empréstimo, o

aluno pode solicitar reservas de publicações do acervo, e efetuar renovações de

empréstimos por ele realizados. O acervo da biblioteca da Faculdade IBMEC-MG está

integrado ao acervo da biblioteca do Ibmec RJ (unidades Centro e Barra) e Ibmec DF,

além do intercâmbio com o acervo da biblioteca de Campinas - SP, aumentando ainda

mais a disponibilidade de materiais para consulta e empréstimos.

O acervo total é de 20.557 exemplares, de 8.722 títulos diversos e 27 assinaturas de

periódicos, sendo 24 revistas e 3 jornais. É formado por Livros, Dicionários, Dissertações,

Teses, Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), Periódicos, Normas da ABNT e

Multimeios (CDs e DVDs), adequados à proposta do curso com o objetivo de atender

professores e alunos.

7.3 – Estágio e Práticas Profissionais

A Política de Estágio e da Prática Profissional é exercida pelo Setor de Carreiras que está

comprometido com a qualificação de seu corpo discente e conta com um setor de serviços

com profissionais especializados, que tem como objetivo orientar alunos e Alumni

(comunidade de ex-alunos) na orientação e planejamento de suas carreiras, contribuindo

desta forma para maximizar sua competitividade e oportunidade no mercado de trabalho.

A eficiência deste serviço se dá pela confiança estabelecida entre o Ibmec Carreiras, aluno

e o mercado de trabalho. Estes benefícios são evidenciados pela participação significativa

de profissionais formados pelo Ibmec em posições de destaque e liderança em suas

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

105

carreiras profissionais e em seus mercados de atuação. O Ibmec Carreiras orienta os

alunos de graduação na definição de seus objetivos profissionais e na melhor estratégia

para alcançá-los. O trabalho é realizado em conjunto com a coordenação acadêmica, e

para isso foi definido um plano necessário para os alunos de graduação que desejam atuar

no mundo corporativo, através de aconselhamento profissional personalizado e também

por meio de eventos, workshops e palestras:

O Ibmec Carreiras auxilia os alunos de graduação a:

a) definir o foco de atuação profissional, com base em suas expectativas;

b) conhecer melhor os mercados de atuação e as suas possibilidades;

c) ampliar o autoconhecimento;

d) desenvolver as competências e as habilidades para o exercício das atividades;

e) elaborar o currículo;

f) desenvolver a postura e atitude adequadas em processos seletivos.

O estágio curricular supervisionado tem caráter obrigatório e interdisciplinar por convergir

todas as competências e habilidades adquiridas no curso e sua aplicação no mercado de

trabalho. A carga horária obrigatória de estágio no curso de Administração é 320 horas e

deve ser cumprida somente a partir do quarto período do curso.

Dessa forma, as atividades de estágio deverão trazer uma contribuição prática e efetiva:

Para a unidade concedente de estágio, pela contribuição do aluno com o

desenvolvimento da organização;

Para a instituição de ensino, por colaborar com a efetividade da formação que ela

oferece;

Para o aluno, pela experiência adquirida, indispensável à consolidação dos

desempenhos profissionais, independente do curso.

Todo estágio deverá ser aprovado mediante o Plano de Atividades do Estágio que serão

desenvolvidas, acompanhado por um professor orientador, mediante relatório de estágio,

bem como supervisionado e avaliado por um profissional da empresa concedente.

O estágio curricular, realizado ao longo do curso, consolida, de modo geral, os seguintes

objetivos:

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106

a) proporcionar ao estudante oportunidades de desenvolver suas habilidades e

competências técnicas e comportamentais, analisar situações e propor mudanças no

ambiente organizacional e societário;

b) complementar o processo ensino-aprendizagem, através da conscientização das

deficiências individuais e incentivar a busca do aprimoramento pessoal e profissional;

c) atenuar o impacto da passagem da vida de estudante para a vida profissional,

possibilitando ao estagiário as oportunidades de conhecimento da filosofia, diretrizes,

organização e funcionamento das organizações e da comunidade;

d) facilitar o processo de atualização de conteúdos disciplinares, permitindo adequar

aquelas de caráter profissionalizante às constantes inovações tecnológicas, políticas,

sociais e econômicas a que estão sujeitas; e,

e) incentivar o desenvolvimento das potencialidades individuais, propiciando o surgimento

de novas gerações de profissionais empreendedores internos e externos, capazes de

adotar modelos de gestão, métodos e processos inovadores, novas tecnologias e

metodologias alternativas.

Cabe ao Setor de Carreiras gerir (administrar, organizar e controlar dos relatórios e

avaliações) e regulamentar todos os processos referentes à atividade de estágio, bem

como, viabilizar o relacionamento com as empresas, mediante negociação de convênio,

contrato e outras parcerias.

8 – PROCESSO DE AVALIAÇÃO

A avaliação, na Faculdade Ibmec-MG é entendida como um elemento fundamental do

processo de ensino-aprendizagem, não sendo confundida com prova ou teste. Provas e

testes não são entendidos como sinônimos de avaliação, mas como instrumentos que

contribuem para o processo avaliativo.

Os professores trabalham com a ideia de uma avaliação continuada e progressiva e

compreendem que, nessa concepção de avaliação, não devem se restringir somente aos

instrumentos de avaliação (como provas), mas fazerem uso de um conjunto de alternativas

que possibilitem a melhor identificação do desempenho discente. Assim, o aluno deve ser

continuamente avaliada sua capacidade de observar, refletir e intervir nas atividades

desenvolvidas em sala de aula, bem como nos seus processos de construção do

conhecimento.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

107

A avaliação é discutida no âmbito do projeto pedagógico, buscando-se coerência entre

teoria e prática.

O processo de avaliação na Faculdade Ibmec-MG pode ser compreendido em três

dimensões, que ocorrem paralelamente ao longo de todo o ano letivo.

A avaliação centra-se no âmbito da sala de aula e podemos chamá-la de avaliação da

aprendizagem dos alunos. Esta dimensão deve estar prevista nos planejamentos das aulas

e tem por função avaliar o rendimento dos alunos em relação aos conteúdos trabalhados,

bem como sua participação em sala de aula e assiduidade com as tarefas. Sendo um

processo contínuo, a avaliação da aprendizagem auxilia o professor no planejamento e

replanejamento de suas aulas e de suas intervenções em sala de aula em relação aos

seus alunos.

Pontos a serem considerados pelo professor quando realiza a avaliação, no sentido de

colaborar para o replanejamento de sua prática e para a formação de seus alunos: (a)

critérios de avaliação; (b) instrumentos que devem guiar a prática avaliativa; (c) correção

das tarefas; (d) definição de quantificação (provas, exercícios, casos, trabalhos de casa,

cumprimento das tarefas, assiduidade com as tarefas, participação em sala etc.); e (e)

discussão dos resultados da avaliação com os alunos.

A avaliação da aprendizagem dos alunos poderá ser realizada através de provas, testes,

exercícios, tarefas individuais e/ou em grupos, seminários, trabalhos de aplicação prática,

trabalhos visando a interdisciplinaridade, relatórios de visitas extracurriculares, dentre

outras possibilidades de instrumentos. O importante é que exista uma variedade para que

a coerência com a proposta de avaliação expressa no projeto pedagógico seja mantida.

É recomendada e prevista a realização de, no mínimo, duas provas para que o aluno

possa ser avaliado em diferentes momentos e em diferentes situações. As provas deverão

sempre contemplar os conteúdos trabalhados até o momento de sua realização, sendo o

seu grau de dificuldade crescente, tanto em relação ao aprofundamento dos conteúdos,

quanto à quantidade.

A avaliação normativa refere-se à normatização do sistema de avaliação proposto e deve

estar de acordo com os princípios expressos nas orientações teórico-metodológicas.

Concretizam-se nos documentos da avaliação (históricos escolares ou qualquer outro

documento similar) e através da atribuição dos indicadores do processo (notas, frequência,

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

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coeficiente de rendimento). Esta avaliação subsidia as decisões relacionadas à avaliação,

a saber, promoção, aprovação e certificação.

8.1 – Normas para a Aprovação em Disciplina

A avaliação contínua e cumulativa, de acordo com o que recomenda a Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional, prima pelos aspectos qualitativos. Da mesma forma, os

resultados obtidos pelos estudantes ao longo do ano escolar são mais valorizados que a

nota da avaliação final.

Assim, a Faculdade Ibmec-MG avalia a aprendizagem através de provas, testes,

exercícios, tarefas individuais e/ou em grupos, seminários, trabalhos de aplicação prática,

entre outros. Todas essas formas de avaliação permitem que o educando acompanhe o

seu próprio desenvolvimento, pois o discente sabe onde está e o que fazer para avançar,

ficando mais fácil seu desenvolvimento na aprendizagem.

São realizadas duas avaliações em cada disciplina e, normalmente, uma série de testes,

além de eventuais trabalhos. Vale destacar a importância dos testes. Normalmente, são

realizados cerca de cinco testes curtos em cada disciplina, com um peso total de cerca de

20% na nota final. Contando testes e provas, aproximadamente a cada duas semanas o

aluno é submetido a uma avaliação em cada disciplina. Considerando-se que a carga

normal de até seis disciplinas por período, vê-se que o aluno é efetivamente submetido a

um processo de avaliação continuada de conhecimentos.

8.2 – Cálculo da Média Final

O discente, de acordo com o disposto no Regimento Interno da Faculdade Ibmec-MG, é

avaliado por diferentes instrumentos durante o período letivo, sendo utilizados, no mínimo,

dois destes instrumentos, os quais deverão ser obrigatoriamente provas presenciais

individuais (P1 e P2). São recomendadas outras formas de avaliação como, por exemplo,

trabalhos extracurriculares. Entende-se por trabalhos extracurriculares os realizados fora

do âmbito do espaço da faculdade, como por exemplo, passeios, visitas, etc, participação

em sala de aula e projetos (em grupo) finais interdisciplinares. Cada uma destas

avaliações tem uma ponderação na avaliação do aluno, podendo variar de disciplina para

disciplina, conforme a orientação da coordenação de curso e/ou do professor da disciplina.

O total de ponderação das duas avaliações não deve ser inferior a 70%.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

109

Assim, de conformidade com o disposto em seu Regimento, o Sistema de Avaliação da

Aprendizagem da Faculdade funciona da seguinte forma:

- A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina, levando em consideração

a frequência e o aproveitamento.

- A frequência às aulas e demais atividades escolares, permitida apenas aos

matriculados, é obrigatória.

- Independente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na disciplina

o aluno que não obtenha frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) das

aulas e demais atividades programadas.

- A verificação e registro da frequência são de responsabilidade do Professor, e seu

controle, para o efeito do parágrafo anterior, da Secretaria.

- A Faculdade poderá admitir alunos “ouvintes” aos quais não lhes serão exigido

frequência nem aproveitamento.

- O aproveitamento escolar é avaliado através do acompanhamento contínuo do

aluno e dos resultados por ele obtidos nas provas, exercícios, projetos, relatórios e

demais atividades programadas em cada disciplina, em número mínimo de 02 (duas)

atividades por disciplina e por período letivo.

- O Professor da unidade curricular, de acordo com o estipulado no calendário,

deverá estabelecer no inicio da disciplina, os critérios de avaliação. A avaliação do

desempenho do aluno em cada uma destas atividades é feita atribuindo-se uma nota

expressa em grau numérico de 00 (zero) a 100 (cem). Entende-se por

aproveitamento a soma das notas obtidas no conjunto das avaliações assim

denominadas:

P1 – Prova parcial equivalente a 40 pontos

P2 – Prova final equivalente a 40 pontos

Trabalhos – Atividades avaliativas previstas no Plano de Ensino da

disciplina - equivalente a 20 pontos

PS – Prova substitutiva equivalente a 40 pontos.

- A média de aproveitamento em cada disciplina é obtida mediante média aritmética

simples entre as notas de trabalhos, exercícios, projetos, relatórios e demais

atividades programadas.

- Ao aluno que deixar de comparecer às verificações de aproveitamento, P1 ou P2,

na data fixada, pode ser concedida segunda oportunidade, desde que requerida no

prazo de 3 (três) dias úteis, se comprovado “motivo” previsto nas regulamentações

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do Ministério da Educação do Brasil. A segunda oportunidade será realizada ao

longo do semestre vigente.

-Não se comprovando “o motivo” conforme previsto no parágrafo anterior, o aluno

terá direito a 1 (uma) prova substitutiva por disciplina, aqui denominada PS.

- A PS substituirá a menor nota do aluno nas provas P1 ou P2.

- O aluno terá direito a PS apenas se for reprovado no semestre letivo, com nota

maior ou igual à 30, ou por ausência em 1 (uma) das avaliações denominadas como:

P1 e P2.

- A revisão da nota atribuída aos exames segue o calendário escolar a onde 01 (um)

dia deve ser alocada para as revisões com a presença do professor.

Atendida em qualquer caso a frequência mínima de 75% às aulas e demais atividades, é

considerado aprovado na disciplina:

I- O aluno que obtiver média de aproveitamento não inferior a 70,0 (setenta)

II- Mediante prova substitutiva, o aluno que tendo obtido média de aproveitamento

inferior a 70,0 (setenta), porém não inferior a 30,0 (trinta), obtiver média final igual ou

superior a 70,0 (setenta).

É considerado reprovado na disciplina o aluno cuja:

I- Média de aproveitamento dentro dos 100 pontos distribuídos no semestre for

inferior a 30,0 (trinta);

II- Média de aproveitamento após exame final (PS) for inferior a 70,0 (setenta);

III- A frequência for inferior a 75% (setenta e cinco por cento)

- O aluno que tiver mais de 04 (quatro) reprovações em uma mesma disciplina será

DESLIGADO do curso da Faculdade.

- Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio

de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca

examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos cursos de graduação,

observadas as normas dos sistemas de ensino.

9 – CORPO DOCENTE

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

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9.1 – Estruturação do Corpo Docente do Curso

A admissão de professor é feita mediante seleção de títulos, procedida pelo departamento e

homologada pelo conselho departamental, que submeterá à apreciação da congregação para

aprovação pelo Diretor Acadêmico, observados os critérios estabelecidos no Plano de Cargos e

Salários apresentado no item 2.3.

O quadro a seguir apresenta a previsão de docentes para os quatro primeiros períodos.

Previsão de docentes para os quatro primeiros períodos

1º Período

Nome da disciplina Nome do professor Formação Titulação

Cálculo I Eduardo Senra Coutinho Ciências

Econômicas Doutorado

Fundamentos de Administração Luciana Grandi von Sperling

Oliveira

Ciências

Econômicas Mestrado

Programação de Computadores Ana de Oliveira Rodrigues Engenharia

Elétrica Doutorado

Desenho Técnico I Carlos Alberto Silva de Miranda Desenho

Industrial Doutorado

Fundamentos de Engenharia Renato Soares de Aguilar

Engenharia

Industrial

Mecânica

Mestrado

Análise Estatística I Marcos Antonio de Camargos Administração Doutorado

Química Tecnológica Paulo Henrique Campos Prado

Tavares Química Doutorado

2º Período

Nome da disciplina Nome do professor Formação Titulação

Física I Sérgio Luiz Araújo Vieira Física Doutorado

Cálculo II Eduardo Senra Coutinho Ciências

Econômicas Doutorado

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Geometria Analítica e Álgebra Marcio Antônio Salvato Matemática Mestre

Análise Estatística II Marcos Antonio de Camargos Administração Doutorado

Operações, Localização e

Arranjo Físico Lauro Durães Engenheiro Mestre

Desenho Técnico II Carlos Alberto Silva de

Miranda

Desenho

Industrial Doutorado

3º Período

Nome da disciplina Nome do professor Formação Titulação

Física II Sérgio Luiz Araújo Vieira Física Doutorado

Cálculo III Ildeu Rolla França Física Mestre

Métodos de Previsão Frank Magalhães Estatístico Doutorado

Logística e Gestão de Materiais Renato Aguilar Engenheiro Mestre

Mecânica Geral Sérgio Luiz Araújo Vieira Física Doutorado

4º Período

Nome da disciplina Nome do professor Formação Titulação

Termodinâmica Denise Diniz Engenheira Mestre

Eletroeletrônica Pablo julião Engenheiro Mestre

Geologia

Equações Diferenciais Ana de Oliveira Rodrigues Engenharia

Elétrica Doutorado

Cálculo Numérico Ildeu Rolla França Física Mestre

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O Plano de Carreira valoriza os docentes por sua experiência, formação acadêmica e

tempo de permanência na Instituição. Há uma progressão vertical automática, em função

da titulação docente, através dos níveis: Professor Auxiliar (especialista), Professor

Assistente (mestre) e Professor Titular (doutor).

Quanto ao regime de trabalho, o corpo docente do Curso no efetivo exercício de suas

funções, conta com um percentual significativo de seus membros contratado pelo regime

de tempo integral e/ou parcial. Dos 24 professores do Corpo Docente do Curso, 17,86%

são contratados em regime de tempo integral, 10,71% são contratados em regime de

tempo parcial, enquanto o restante, 71,43% são contratados como horistas. Portanto,

28,57% dos docentes do Curso são contratados em regime de tempo parcial ou integral.

9.2 – Políticas de Qualificação Docente

As ações de capacitação, aqui chamadas de formação continuada, sempre estiveram

presentes e valorizadas no cotidiano dos professores. Seja a formação continuada no

contexto institucional, seja fora dele.

Um espaço para essa formação são as reuniões pedagógicas. Acredita-se que a formação

continuada vem em auxílio do professor em seu esforço permanente de reflexão diária e

da troca com os seus pares. Vem auxiliá-lo no sentido de construir os meios pedagógicos

indispensáveis para dar concretude à prática docente, afinal, os professores querem que

seus alunos se interessem pelas suas aulas, querem ter maior clareza sobre o que

ensinar, querem fundamentar-se teoricamente, querem ser melhores professores.

Acredita-se que é importante acompanhar os professores, dar-lhes apoio, fornecer-lhes um

espaço de debate e diálogo. Por isso, o contexto escolar é um espaço privilegiado de

formação continuada de professores, pois as ações são propostas e organizadas a partir

das necessidades e problemas vivenciados e das conversas coletivas sobre o que, como e

por que ensinam e como ensinam.

Também foi estruturado um Programa de Formação Docente, (com duração de 360 horas)

que é oferecido aos professores. Esse programa tem como objetivos:

Fortalecer as características acadêmicas e profissionais do corpo docente;

Estabelecer um sistema de desenvolvimento profissional contínuo para todos os

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114

professores;

Fortalecer os vínculos entre os professores da unidade na qual tem suas aulas

atribuídas e os professores das outras unidades;

Melhorar a estrutura das aulas, especialmente, no que se refere aos recursos didáticos,

recursos bibliográficos e tecnológicos;

Formular, discutir e implementar um sistema de avaliação periódica e dos professores.

Incentivar a certificação após a participação dos programas de formação continuada.

9.3 – Plano de Carreira Docente

Os professores do Ibmec/MG são representantes importantes da instituição, tanto para o

público interno, quanto para o público externo. Como tal, espera-se que eles se

comprometam em aderir integralmente aos valores do Ibmec/MG, mantendo uma atitude

cooperativa, construtiva e positiva perante seus pares, demais colaboradores e alunos.

São contratados pela Mantenedora segundo o regime das leis trabalhistas, observados os

critérios e normas estabelecidas regimentalmente.

O Corpo Docente da Faculdade Ibmec-MG se distribui entre as seguintes classes e

níveis da carreira do magistério:

Além dos cargos acima, poderão exercer atividades docentes, em caráter temporário,

Professores Visitantes e Professores Colaboradores.

9.4 – Regime de Trabalho

A Instituição contrata professores nos seguintes regimes:

Docente Horista

Docente Tempo Parcial

CLASSE NÍVEL

Professor Auxiliar I, II, III e IV

Professor Assistente I, II, III e IV

Professor Adjunto I, II, III e IV

Professor Titular Único

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115

Docente Tempo Integral

Em consonância com a Portaria Normativa No. 40 do Ministério da Educação, de 12 de

dezembro de 2007, a Faculdade IBMEC considera os seguintes critérios para

enquadramento dos docentes, a fim de caracterização do regime de trabalho:

Tempo integral: docente contratado com 40 horas semanais de trabalho na mesma

instituição, reservado o tempo de pelo menos 20 horas semanais a estudos,

pesquisa, trabalhos de extensão, gestão, planejamento, avaliação e orientação de

estudantes.

Tempo parcial: docente contratado atuando com 12 ou mais horas semanais de

trabalho na mesma instituição, reservado pelo menos 25% do tempo para estudos,

planejamento, avaliação e orientação de estudantes.

Horista: docente contratado pela Instituição exclusivamente para ministrar aulas,

independentemente da carga horária contratada, ou que não se enquadrem nos

outros regimes de trabalho anteriormente definidos.

9.5 – Atividades Acadêmicas dos Docentes

O efetivo trabalho acadêmico compreende:

Horas de aulas;

Acordo de trabalho estabelecido entre o aluno e os professores para o efetivo

desenvolvimento de competências e habilidades, definidas no projeto do curso;

Atividades em laboratório, clínicas, campos de estágios, biblioteca, espaços culturais

e acadêmicos e outras atividades cujas características ensejam tratamento próprio.

9.6 – Participação do Corpo Docente nas Atividades de Direção

O Corpo Docente tem representação nos seguintes órgãos:

Comissão Própria de Avaliação;

Núcleo Docente Estruturante;

Colegiado de Curso.

9.7 – Corpo Técnico Administrativo

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

116

O corpo técnico-administrativo da Faculdade Ibmec-MG é formado por todos os

funcionários não docentes. As atividades do corpo técnico-administrativo da Instituição

estão relacionadas com a manutenção e adequação permanente do apoio técnico,

administrativo e operacional. As atividades relacionadas ao exercício de chefia,

assessoramento e assistência na própria Faculdade também são consideradas atividades

associadas ao corpo técnico-administrativo.

9.7.1 – Estruturação

O corpo técnico-administrativo da instituição está distribuído entre as seguintes classes e

níveis da carreira administrativa:

Classes Níveis

Diretoria Executiva Único

Coordenador de Programa Executivo I, II e III

Coordenador de Programas de

Formação

Junior; Pleno, Sênior

Coordenador de Operações Único

Coordenador de Infraestrutura Único

Coordenador Acadêmico Junior; Pleno, Sênior

Secretario Junior; Pleno, Sênior

Bibliotecário Junior; Pleno, Sênior

Analista Junior; Pleno, Sênior

Assessor Junior; Pleno, Sênior

Assistente Junior; Pleno, Sênior

Auxiliar Único

9.7.2 – Regime de Trabalho

O Regime de Trabalho do Corpo Técnico-Administrativo é de 44 horas semanais.

9.7.3 – Organização Administrativa do Curso

O curso está sob administração direta do Coordenador de Curso, subordinado à Diretoria

Executiva. Conta ainda, com o Colegiado de Curso e com o Núcleo Docente Estruturante.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

117

10 – ÓRGÃOS DE APOIO E ATIVIDADES ACADÊMICAS

10.1 – Atividades Acadêmicas Articuladas ao Ensino de Graduação

10.1.1 – Atividades de Extensão

Monitoria de componente curricular, aqui pretendemos possibilitar ao aluno que

demonstre facilidade e bom conhecimento em um assunto específico que ele possa

através de monitoria sistematizar estes conhecimentos ajudando outros alunos com maior

dificuldade. Qualquer aluno poderá desenvolver esta atividade desde que de acordo com o

professor da disciplina e a coordenação do curso.

Parcerias, visam viabilizar os locais/entidades onde possam desenvolver pequenas

ações práticas junto a estes locais e que possam trazer para dentro da instituição a

reflexão apoiada na teoria. Ainda neste caminho de aproximar teoria e prática, temos o

Ibmex, empresa júnior da Faculdade Ibmec MG, que proporciona aos alunos a

oportunidade de vivenciar o conteúdo aprendido em sala de aula, é uma das formas de

propor ações reais para empresas do mercado. Além disso, o Ibmec abriga o escritório da

Endeavor Brasil em Minas Gerais, que é a maior ONG de fomento ao empreendedorismo

no mundo, aproxima o aluno de todo um ecossistema empreendedor e apoia as ideias

inovadoras e promissoras dentro da Faculdade. Temos também o CILO (Centro de

Inteligência em Logística e Operações) que promove estudos e pesquisas em logística e

operações junto a uma empresa parceira (CEVA), formando um profissional diferenciado

na área.

Congresso Científico, aqui pretende desenvolver um local de disseminação do

conhecimento, através de palestras, mesas redondas, worshops, apresentação de

trabalhos produzidos pelos alunos.

Curso de Extensão, desenvolver constantemente curso que possibilite o aumento do

conhecimento dos alunos, aplicados através do mais variados temas relacionados a sua

área de formação.

Encontros, a intenção neste item é levar para a comunidade o conhecimento da

faculdade, através de palestras que poderão ser realizadas por professor, alunos e

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

118

convidados da própria comunidade e apresentem relevância para a aquisição do

conhecimento.

10.1.2 –Programa Bolsa de Extensão/Monitoria

Anualmente os alunos do curso poderão ser submetidos a processo de seleção para fins

de classificação em concurso de bolsas de monitoria e extensão. O processo de seleção

deverá acontecer nos meses de fevereiro e março de cada ano e atenderá aos seguintes

requisitos:

a) Desempenho acadêmico;

b) Carência financeira;

c) Disponibilidade de tempo.

O processo de seleção será disciplinado e gerenciado pelo Coordenador do Curso. Os

alunos que forem convocados para as funções de monitoria (na instituição) ou de extensão

(em outros agentes) receberão bolsas de estudos parciais ou integrais, conforme for o

tempo dedicado às atividades.

10.1.3 – Integração com a Pós-Graduação

A integração com a pós-graduação se dá especificamente das seguintes formas:

Intercâmbio de trabalhos de investigação;

Participação conjunta em eventos acadêmicos.

10.1.4 – ENADE

A IES entende que o ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), que

integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), tem o objetivo

de aferir o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação aos conteúdos

programáticos, suas habilidades e competências.

A Faculdade IBMEC considera, portanto, o ENADE um elemento constitutivo da avaliação

institucional. A partir de seus resultados, articulados às informações geradas pelos

instrumentos de avaliação interna, fazemos análise do projeto de curso desenvolvido pela

instituição, com vistas à sua melhoria.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

119

10.1.5 – Política de Educação Inclusiva

Faculdade Ibmec - MG, em conformidade com a Portaria 3.284 e o Decreto n. 5.296 de

02/12/2004, implementa políticas de educação inclusiva, caracterizadas em atividades e

ações com a perspectiva de proporcionar a igualdade de oportunidades e participação de

todos no processo de aprendizagem.

As políticas adotadas reconhecem as necessidades diversas dos alunos, acomodando os

estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade a todos, por

meio de metodologias de ensino apropriadas, arranjos organizacionais usam de recursos

diversificados e parceria com as organizações especializadas. Independentemente do

perfil do discente da Faculdade, as atividades e práticas correspondentes visam

efetivamente minimizar as dificuldades dos estudantes no processo de aprendizagem.

Com foco na responsabilidade social, a Faculdade Ibmec-MG prioriza as políticas

classificadas de conformidade com o nível de atendimento necessário.

Aos Portadores de Necessidades Físicas:

Livre circulação dos estudantes nos espaços de uso coletivo (eliminação de barreiras

arquitetônicas);

Vagas reservadas no estacionamento;

Elevadores;

Rampas com corrimãos, facilitando a circulação de cadeira de rodas;

portas e banheiros adaptados com espaço suficiente para permitir o acesso de cadeira

de rodas;

barras de apoio nas paredes dos banheiros adaptados;

lavabos, bebedouros e telefones públicos em altura acessível aos usuários de cadeira de

rodas.

Para os professores, alunos, funcionários e empregados portadores de deficiência ou com

mobilidade reduzida, pode proporcionar, além de ajudas técnicas, programa de

capacitação para a educação inclusiva, considerando:

informações sobre as características essenciais necessárias ao aprendizado dos

portadores de necessidades especiais;

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

120

cursos, seminários ou eventos similares, ministrados por especialistas; e,

cursos para o entendimento da linguagem dos sinais.

Além disso, a Faculdade Ibmec-MG dispõe de um conjunto de orientações e

normatizações internas sobre o tratamento a ser dispensado a professores, alunos e

funcionários portadores de necessidades especiais, com o objetivo de coibir e reprimir

qualquer tipo de discriminação.

10.1.6 – Apoio Educacional

A área de Apoio Educacional trabalha principalmente com os alunos dos primeiros

períodos da graduação Ibmec MG. Promove o desenvolvimento do aluno, através do

acompanhamento individual ou em grupo, em caráter preventivo ou ainda reativo,

informativo e de orientação, com foco no desempenho acadêmico e crescimento pessoal,

para alcance das metas e objetivos, sempre com excelência, são objetivos da área.

Com isso estimulamos a redescoberta de suas capacidades, a exteriorização de seu

potencial criativo de forma a se tornar um estudante e futuro profissional mais seguro,

expressivo, que consiga relacionar os conhecimentos acadêmicos com a realidade do

contexto social e profissional de forma crítica.

O Serviço de Apoio Educacional atua em três frentes, tendo as seguintes funções:

I. Com alunos:

a. Avaliar e acompanhar as situações dos estudantes com baixa performance acadêmica,

auxiliando-os por meio de orientações e instrumentos para que sejam capazes de

mudanças de postura quanto aos estudos;

b. Intervir específica e individualmente ou em grupo, quanto aos problemas com a

aprendizagem, oferecendo suporte necessário para um melhor aproveitamento no

processo de ensino – aprendizagem;

c. Mediar situações que envolvam o relacionamento do estudante com os demais

profissionais da Instituição;

d. Atender alunos com problemas de adaptação e/ou com dificuldades de relacionamento

interpessoal;

e. Atender alunos encaminhados pelo corpo docente por apresentarem alguma alteração

de comportamento ou algum outro ponto a ser trabalhado e desenvolvido;

f. Atender alunos com problemas psicoativos oferecendo suporte e/ou encaminhamento

adequado para outros profissionais quando for necessário.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

121

g. Promover ações que incentivem o desenvolvimento em geral do estudante em relação

a faculdade.

II. Com docentes:

a. Reunir-se periodicamente com os Coordenadores de Cursos para avaliar situações

conflitivas relativas ao processo ensino-aprendizagem;

b. Ouvir as demandas espontâneas de professores com o intuito de promover melhorias

no relacionamento professor e aluno sempre que possível;

c. Atender solicitação de professores e coordenadores para atendimento de alunos

indicados pelos mesmos;

d. Orientar o corpo docente quanto a lidar com alunos problemas e/ou com dificuldades

emocionais ou outras questões manifestadas em sala de aula;

e. Dar suporte com artigos e/ou matérias que possam elucidar situações problemas com

alunos, sinalizadas pelos professores com o intuito de apontar possíveis saídas;

f. Trabalhar com as monitorias do 1º período com o intuito de encontrar meios para que o

aluno possa aproveitar melhor esse espaço de aprendizado;

g. Acolher as solicitações de atendimento ou intervenções necessárias quando

demandadas pela coordenação de curso e corpo docente;

h. Trabalhar buscando integrar todos os setores da faculdade para melhoria do processo

ensino-aprendizagem e o bem estar do estudante

III. Nos processos de Trancamento ou Cancelamentos de Matrícula

a. Levantar os motivos de cancelamentos ou trancamento;

b. Definir processo de atendimento de alunos em processo de trancamento de matrícula

em parceria com os coordenadores acadêmicos;

c. Criar cultura de envolvimento de professores e coordenadores dos cursos na busca de

estratégias de diminuição da evasão.

10.1.7 – Política de Monitoria

A instituição tem como política incentivadora, oferecer aos alunos com excelente

desempenho acadêmico a oportunidade de atuar em monitoria nos cursos de graduação. A

indicação ocorre, inicialmente, pelo(s) professor(s) e com a concordância do Coordenador

do Curso.

Esses alunos monitores recebem mensalmente uma bolsa como incentivo à atividade.

São orientados pelos professores responsáveis pela disciplina. Serve também como um

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

122

estímulo a seguirem a carreira acadêmica.

10.1.8 – Mecanismo de Nivelamento

A Faculdade Ibmec-MG, comprometida com a qualidade de ensino e com a construção do

saber, através da aquisição do conhecimento, oferece a cada inicio de semestre curso de

nivelamento aos ingressantes na disciplina de Calculo.

10.1.9 – Organização Estudantil

O corpo discente tem como órgão de representação o DCE – Diretório Central Estudante,

regido por regulamentos próprios, elaborados e aprovados conforme a legislação vigente.

Além do DCE, como representação estudantil, a Instituição ainda possibilita e estimula

outras representações e organismos internos com o objetivo de promover a cooperação da

comunidade acadêmica e a interface com a Faculdade Ibmec-MG. Uma delas é a

Associação Atlética Ibmec, que tem como objetivo promover atividades esportivas

integrativas entre os alunos de todos os cursos da Faculdade Ibmec-MG.

10.1.10 – Apoio Institucional

Acreditando que abrimos caminhos e criamos oportunidades para que as pessoas

conquistem seu espaço, entendemos que precisamos colaborar ativamente para o

ingresso no mercado de trabalho e à evolução profissional de nossos alunos. Esse

compromisso inclui oferecer formação de qualidade, conectada às demandas do mundo do

trabalho, possibilitando que nossos alunos tenham sucesso na carreira. Sob essa ideia, o

Carreiras inova ao oferecer um serviço que vai além da oferta de vagas, colocando à

disposição dos alunos equipe de profissionais altamente capacitados, que utiliza

metodologias e ferramentas atuais e acompanhamento individual/coletivo, com o objetivo

de prepará-los para serem mais competitivos no mundo do trabalho.

Apoio Profissional (Carreiras)

A Faculdade Ibmec-MG possui departamento de Carreiras que tem à disposição dos

alunos uma equipe de profissionais que utilizam metodologias e ferramentas atuais para

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

123

acompanhamento individual, com o objetivo de prepará-los para serem competitivos no

mercado de trabalho.

Para isso desenvolve um conjunto de atividades que promovem visão clara de mercado:

workshops gratuitos, plantões de dúvidas, atendimento personalizado, site exclusivo,

eventos de relacionamento com profissionais de RH.

Acompanhamento de Egresso

Com a evolução dos mercados, a exigência de profissionais inseridos no contexto atual

com o domínio das áreas humanísticas e de negócios é cada vez maior. A formação de um

profissional completo, munido do instrumental prático necessário a sua vivência e sucesso

profissional, passaram a evidenciar o papel determinante das instituições de ensino

superior na formação de seus discentes.

Com o objetivo de auxiliar e coordenar as ações que conduzem à preparação profissional e

a inserção dos agentes potencializadores do meio acadêmico, o Departamento de

Carreiras define como objetivos:

a) Traduzir ao corpo docente e discente a visão das empresas em sua busca de

novos profissionais, objetivando melhor alinhamento com as expectativas do

mercado.

b) Ser efetivo canal de aproximação com as empresas, contribuindo para

agilidade em seus processos seletivos, tanto para posições de estágio como

efetivas.

Para o desenvolvimento deste trabalho, o Departamento de Carreiras da Faculdade

Ibmec-MG conta com a coordenação de um profissional formado em Psicologia com

vasta experiência em recursos humanos em empresas de grande porte, além de contar

com duas assistentes. Uma delas com anos de dedicação profissional em centros de

integração empresa e escola (colocação de estágio nas empresas), e, a outra com larga

experiência na colocação de profissionais no mercado de trabalho. Estes profissionais

desenvolvem um trabalho integrado na colocação de nossos alunos e ex-alunos,

buscando oportunidades de estágios e programas trainees, estando sempre alinhados

com as perspectivas do mercado de trabalho.

Atendimentos ao Alumni (comunidade de ex-alunos)

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

124

Através de aconselhamento profissional personalizado e também por meio de eventos,

workshops e palestras, a unidade auxilia a:

Atualizarem-se sobre as tendências do mercado.

Definirem um foco de atuação profissional, com base em suas trajetórias e

expectativas.

Ampliarem o autoconhecimento.

Aprimorarem suas competências.

Darem maior visibilidade a seus currículos.

Desenvolverem postura e atitudes adequadas em processos seletivos.

11 – INFRAESTRUTURA E EQUIPAMENTOS DA FACULDADE IBMEC MG

APLICADOS AO CURSO

11.1 – Biblioteca

A biblioteca da Faculdade Ibmec-MG é totalmente informatizada, objetivando maior

comodidade e praticidade aos discentes e docentes, que têm acesso ao acervo completo

da biblioteca “online”.

A Faculdade considera que o conhecimento científico poderá ter um impacto mais positivo

e importante no processo de transferência e inovação tecnológica se houver um serviço

especializado de informação, estruturado, desenvolvido e bem preparado para selecionar

informação técnica cultural e científica.

Dentro desse contexto, surge a biblioteca como parte essencial do projeto institucional,

com a finalidade de organizar e disseminar a informação, desenvolvendo atividades

inerentes ao processo de ensino-aprendizagem, bem como a dinâmica e atualização de

informações a serem observadas e geradas no desenvolvimento do ensino.

São funções da biblioteca, nesta perspectiva:

Satisfazer sua clientela com oferta de produtos e serviços de informação com qualidade;

Identificar e organizar fontes de informações potencialmente úteis à sua clientela;

Analisar e processar informações com qualidade e produtividade para a geração de

produtos e serviços de interesse do mercado;

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

125

Desenvolver ferramentas e métodos de trabalho eficazes.

A biblioteca informatizada é outro diferencial da instituição. Através da Internet, com maior

comodidade e praticidade, o aluno tem acesso ao acervo completo da biblioteca. Além de

fazer consultas sobre os materiais disponíveis para consulta local e para empréstimo, o

aluno pode solicitar reservas de publicações do acervo, e efetuar renovações de

empréstimos por ele realizados. O acervo da biblioteca do Ibmec-MG está integrado ao

acervo da biblioteca do Ibmec RJ, Ibmec DF e do Ibmec Barra/RJ, além do intercâmbio

com o acervo da biblioteca do Insper, aumentando ainda mais a disponibilidade de

materiais para consulta e empréstimos.

A Faculdade Ibmec-MG também possui assinatura da bases de dados EBSCO para

consulta, a qual inclui o acesso aos artigos da Publishing Package Subscriptions, Business

Source Complete, Econlit; Newspaper Source, Human Resources Abstracts – EP.

Em relação aos totais apresentados no acervo bibliográfico da instituição, conforme tabela

abaixo, há 20.557 exemplares, de 8.722 títulos.

A Biblioteca da Faculdade Ibmec-MG, localizada no térreo, possui um rico acervo que

atende às áreas de seus cursos de graduação. O acervo geral é formado por Livros,

Dicionários, Dissertações, Teses, Trabalhos de Conclusão de Curso - TCC, Periódicos, e

Multimeios (Cd’s e Dvd’s) com o objetivo de atender professores e alunos. Todo o acervo

pode ser pesquisado através da Intranet ou pelo terminal de consulta localizado na própria

biblioteca, sendo preservada a compatibilidade entre o acervo bibliográfico e o programa

das disciplinas dos cursos. A biblioteca também oferece aos alunos uma ampla base de

dados com acesso ao conteúdo completo de artigos em diversas áreas de conhecimento

Encontram-se disponíveis no acervo da Biblioteca os livros citados na bibliografia básica

dos cursos de graduação e pós-graduação, além de grande acervo em língua inglesa,

normalmente utilizados em cursos oferecidos por instituições universitárias norte-

americanas de graduação e pós-graduação. O sistema de classificação adotado pela

Biblioteca é o CDU – Classificação Decimal Universal, administrado pelo sistema

Pergamum - Sistema Integrado de Bibliotecas, que integra o acervo das Bibliotecas de

Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Brasília.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

126

O acervo bibliográfico será atualizado constantemente por indicação de alunos,

professores e Coordenadores de Curso à equipe da biblioteca, em razão de novas edições

ou para atualização dos temas objeto de estudos.

Quadro Resumo do Acervo Ibmec-MG

ACERVO BIBLIOGRÁFICO ÁREA DE CONHECIMENTO

TÍTULOS EXEMPLARES

22 81 Filosofia

246 1432 Matemática

851 4057 Direito

1273 2059 Administração

47 139 Língua/ Linguística/Literatura

2194 4071 Economia

135 347 Sociologia

45 50 Ciências sociais

681 957 Política. Ciência política

74 72 Educação

27 273 Física

7 27 Antropologia

19 22 Ciências médicas

86 660 Engenharia

394 922 Contabilidade:

445 718 Marketing

26 78 História

94 270 Informática

30 119 Tecnologia da informação

31 56 Psicologia

7 13 Lógica

34 102 Ética

O planejamento econômico-financeiro reserva dotação orçamentária correspondente

específica para aquisição, expansão e atualização do acervo.

A expansão do acervo bibliográfico é feita através de sugestões do corpo docente, da

coordenação e técnicos pesquisadores, e está em constante atualização, de acordo com

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

127

as necessidades das disciplinas implantadas e demais atividades de ensino. A Biblioteca

oferece ainda serviços de consulta e localização de publicações, empréstimos entre

bibliotecas, serviço de cópias xerox de periódicos e consulta no CCN - Catálogo Coletivo

Nacional de Publicações Periódicas, através do COMUT - Programa de Comutação

Bibliográfica. A Instituição adota uma política de conscientização e estímulo a professores

e alunos, o que favorece a própria pesquisa.

Visando expandir o seu acervo e melhor atender às necessidades de professores e alunos,

a faculdade oferece um serviço de acesso eletrônico ao conteúdo (índices, resumos,

artigos completos e textos) de economia, administração e contabilidade dos principais

periódicos especializados de língua inglesa. As bases de dados estão divididas em quatro

fontes:

a) Business Source Complete: Esta base de dados de negócios fornece o texto

completo de mais de 1.125 revistas acadêmicas da área, incluindo o texto completo de

cerca de 500 publicações de negócios analisadas por especialistas. A variada coleção de

títulos no Business Source Elite fornece informações que remontam a 1985. Esta base de

dados é atualizada diariamente através do EBSCOhost.

b) Econlit: O EconLit, a base de dados eletrônica da American Economic

Association, é a principal fonte mundial de referência em economia. Esta base de dados

contém mais de 735.000 registros incluídos desde 1969 até os dias de hoje. O EconLit

abrange praticamente todas as áreas relacionadas à economia.

c) Newspaper Source: O Newspaper Source fornece textos completos selecionados

de 30 jornais dos Estados Unidos e de outros países. O banco de dados também contém o

texto completo de transcrições de notícias de televisão e rádio, e o texto completo

selecionado de mais de 200 jornais regionais (EUA). Esta base de dados é atualizada

diariamente através do EBSCOhost.

d) Regional Business News: Esta base de dados fornece cobertura abrangente de

texto completo de publicações regionais da área de negócios. O Regional Business News

incorpora 75 revistas especializadas, jornais e newswires relacionados a negócios de todas

as áreas urbanas e rurais nos EUA. Esta base de dados é atualizada diariamente.

Objetivando proporcionar suporte aos estudos da Faculdade Ibmec-MG, a biblioteca possui

espaço físico adequado, com 35 mesas de estudos com 81 assentos distribuídos em: 03

mesas para estudos individuais, 14 cabines de estudos individuais com computadores, 16

cabines de estudos em grupos com computadores e 2 terminais de consulta.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

128

Dispõe de bibliotecária, com registro no CRB com dedicação exclusiva à Instituição, que

atende ao corpo docente e discente da Instituição, além de auxiliares de biblioteca e 1

estagiária de biblioteconomia, de modo a permitir o atendimento ao público acadêmico da

manhã à noite.

O horário de funcionamento é de 2ª a 6ª feiras, das 7h às 22h e aos sábados das 8h às

12h horas, ininterruptamente. As instalações físicas da Biblioteca contam com refrigeração

central.

11.2 – Espaço Físico Geral

A Faculdade Ibmec-MG, situada à Rua Rio Grande do Norte, nº 300, Santa Efigênia, Belo

Horizonte - MG. É um prédio amplo e moderno, com 7.716m² de construção, todo

climatizado; possui 34 salas de aula, 1 auditório e 7 laboratórios, sendo que deste total de

laboratórios, 4 são de informática e 3 laboratórios especializados são utilizados no curso

de Engenharia da Produção. A IES também dispõe de espaços como: biblioteca, convívio

e alimentação, salas de estudo, auditório. Todos os ambientes possuem recursos

audiovisuais (projetor multimídia fixo e computador com acesso a internet), ramal

telefônico, climatizados e com controle individual de temperatura. Todas as salas estão

equipadas com quadros brancos, telas de projeção retráteis, cadeiras estofadas com

carteiras de 1,40 x 40, proporcionando o conforto e funcionalidades adequadas aos alunos

e docentes. Os ambientes são de fácil acesso aos cadeirantes, seja por meio de rampa ou

elevadores. Recursos de áudio estão disponíveis de forma permanente em salas de aula.

Através do ramal telefônico, o docente pode se comunicar com qualquer ramal interno da

IES, destacando-se a sua importância na comunicação com os setores de Help Desk, para

auxílio em eventuais dificuldades com recursos de informática e com o setor de Inspetoria,

relativo a dificuldades de infraestrutura e segurança.

Os serviços de limpeza e de manutenção são oferecidos na unidade diariamente, o que

proporciona limpeza e funcionamento adequados das instalações. Dessa forma, pode-se

afirmar que nas dimensões, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e

comodidade, a infraestrutura atende plenamente as normas de qualidade, proporcionando

conforto adequado ao aluno para um ótimo desenvolvimento das atividades acadêmicas.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

129

A infraestrutura passa por aprimoramentos constantes, com renovação dos espaços, por

serviços de pintura e manutenção preventiva, visando oferecer o que há de mais moderno

e adequado às atividades acadêmicas e pedagógicas.

a) Espaço destinado aos professores

A sala de professores possui 38m², com 10 gabinetes equipados com computadores

conectados a internet e ligados a impressora, cadeiras almofadadas, um sofá com

capacidade para 04 pessoas, mesa de reunião com capacidade para 10 pessoas, 20

cadeiras almofadadas distribuídas para descanso, linha telefônica e escaninhos

individuais.

As paredes drywall são revestidas de tratamento acústico, iluminação nos padrões da

ABNT e sistema de ar condicionado central devidamente dimensionamento para o espaço

e controlado individualmente por um sistema de gestão.

b) Acessibilidade dentro dos padrões exigidos pelas leis de acessibilidade.

A conservação e limpeza são realizadas durante todo o período de funcionamento da

Instituição, manhã, tarde e noite, proporcionando ao professor um espaço limpo,

confortável, organizado, agradável e com muita comodidade.

c) Gabinetes de trabalho para professores Tempo Integral – TI

Os professores em Regime Integral ocupam salas de aproximadamente 15m2, com mesas

individuais em L (tamanho de 1,40x1,20,) computadores conectados a internet e armários

dimensionados para as necessidade de cada professor.

As paredes drywall são revestidas de tratamento acústico, iluminação nos padrões da

ABNT e sistema de ar condicionado individual devidamente dimensionamento para o

espaço.

d) Espaço de trabalho para coordenação do curso e serviços acadêmicos

A sala dos coordenadores possuem 45m², com mesas em L individuais, telefone,

computador e acesso a internet. Cada mesa conta com espaço e estrutura de atendimento

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

130

de até 2 pessoas/alunos. Cada coordenador possui um armário de uso exclusivo para

arquivo de documentação relacionada às atividades do curso, além de escaninho.

As instalações foram preparadas para o trabalho acadêmico dos docentes e

coordenadores. A manutenção, a conservação e a limpeza das instalações são realizadas

durante todo o período de funcionamento da Instituição (manhã, tarde e noite), pelos

funcionários da empresa terceirizada para os serviços de limpeza.

Há disponibilidade de equipamentos de informática, com boa qualidade iluminação,

acústica, ventilação e acessibilidade, conservação e comodidade. Esses ambientes

possuem iluminação e limpezas adequadas e são climatizados.

O espaço destinado à Coordenação fica posicionado estrategicamente, próximo à Sala dos

Professores, facilitando o contato direto entre professores e coordenadores. Há também

uma conveniente proximidade física entre o espaço dos coordenadores e a direção

acadêmica do Ibmec, com acesso facilitado e permanente aos gestores acadêmicos e de

serviços da IES.

A IES conta ainda com uma equipe de duas pessoas para Assessoria Acadêmica, que

auxiliam os coordenadores em atividades como: retirada e envio de documentações e

processos acadêmicos, agendamento de atendimentos com docentes e alunos, etc.

Junto ao espaço da coordenação há ainda uma sala reservada, com mesa de reuniões

para atendimento individualizado de docentes e alunos ou mesmo para reunião com

pequenos grupos.

11.3 – Laboratórios de Informática

Os alunos têm acesso a 4 laboratórios de informática, cada um com 60 computadores.

Além disso, encontram-se à disposição dos alunos diversos computadores localizados nas

áreas de convivências, biblioteca e salas de estudo, todos conectados a internet.

Software

São atualizados automaticamente após a liberação das versões pelo fabricante.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

131

Em alguns casos, este update é diário para aplicações que trabalham com bases de dados

de mercado/câmbio;

Softwares disponíveis.

Softwares Licença Quantidades

Eview 8 Anual 328

Stata 12 Perpétua 328

Graphing Calculator Perpétua 62

SAP Front End Semestral 61

AutoDesk 2013 Anual 50

Palisade Decision

Tools

Anual 58

Scientific World 5.5 Perpétua 6

Economática Mensal 328

Gretl Perpétua 328

Atlas IpeaGeo Perpétua 328

Jmulti Perpétua 328

R Perpétua 328

Nasajon Sistemas Semestral 328

Sped Fiscal Perpétua 328

PH Stat Perpétua 328

Dev C++ Perpétua 328

Emulador Calculadora

12C

Perpétua 328

Puma Perpétua 328

Lince Perpétua 328

A Faculdade Ibmec-MG, possui 427 equipamentos destinados a operação acadêmica

nestas configurações:

Fabricante Tipo Modelo Idade Processador HD Memóri

a

Dell Desktop Optiplex 390 2 Anos Intel Core i5 2400 3.1GHz 500GB 4GB

Lenovo Laptop 3254H8P 1 Ano Intel Core i5 2.50 GHz 500GB 4GB

Dell Laptop Vostro 5470 1 Ano Intel Core i5 2.30 GHz 500GB 4GB

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

132

12 – PROGRAMAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E DE ATENDIMENTO À

COMUNIDADE

A Faculdade incentiva a pesquisa através da concessão de auxílio para a execução de

projetos científicos, concessão de bolsas especiais, formação de pessoal pós-graduado,

promoção de eventos, intercâmbio com instituições congêneres, nacionais ou

internacionais e outros meios ao seu alcance. Iremos retirar?

A Faculdade Ibmec-MG incentiva a pesquisa e a extensão, principalmente através:

Do cultivo da atividade científica e do estímulo ao pensar crítico em qualquer

atividade didático-pedagógica;

Da manutenção de serviços de apoio indispensáveis, tais como, biblioteca,

documentação e divulgação científica;

Da formação de pessoal em cursos de pós-graduação;

Da concessão de bolsas de estudos por meritocracia ou de auxílios para a

execução de projetos específicos de interesse social e institucional;

Da realização de convênios com entidades patrocinadoras de pesquisa,

extensão e ação social;

Do intercâmbio com instituições científicas e sociais;

Da programação de eventos científicos e participação em congressos,

simpósios, seminários e encontros;

Da participação dos discentes nos projetos idealizados para o curso;

Da oferta de atividades de extensão de diferentes modalidades;

Do estabelecimento de diretrizes de valorização da participação do aluno em

atividades extensionistas.

A participação em projetos de iniciação científica e de extensão tem um importante papel

na formação do aluno, no despertar e aprimorar de qualidades que se refletem no preparo

de um profissional capacitado a enfrentar os problemas do dia-a-dia.

A política de pesquisa da Faculdade Ibmec-MG se assenta na percepção de que a

investigação científica e a pesquisa se caracterizam como instrumento de integração e

fortalecimento do ensino e, como modo de renovação do conhecimento. Dentro dessa

perspectiva, mesmo não sendo sua missão principal, a Faculdade Ibmec-MG incentiva a

investigação científica através de diversos mecanismos institucionais. Dentre esses

mecanismos, encontra-se a alocação de carga horária dos docentes para este fim. A

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

133

Instituição apoia a participação e apresentação da produção científica e seus resultados

por alunos e professores em eventos científicos.

13 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A Faculdade Ibmec-MG tem como premissa básica a cultura de auto avaliação utilizada

nas comunidades institucionais, a fim de agir sobre os resultados e promover melhorias na

educação.

O objetivo é proporcionar a visão sistêmica do processo de auto avaliação entre os

setores, promovendo uma interpretação amplamente institucional, através da

sistematização das informações, análise coletiva dos significados e suas realizações,

identificação das potencialidades, dos itens a serem reestruturados para definição de

novas estratégias de ação, visando à superação dos problemas detectados durante o

processo.

Os segmentos da instituição de ensino envolvidos no processo de auto avaliação são:

A auto avaliação do IBMEC – MG é pautada nas seguintes vertentes:

1 - Avaliação dos docentes pelos discentes – Semestral: A Avalição é feita através de

formulários elaborados com itens que permitem avaliar a atuação do corpo docente.

Durante estas avaliações, são analisados os aspectos gerais das disciplinas e o

desempenho dos professores. Todos os alunos são previamente informados sobre os

critérios e itens a serem avaliados.

Os coordenadores de cada curso analisam cuidadosamente os resultados. Por fim, é

gerado um relatório com informações consolidadas organizadas por desempenho, por

docente e por turma. O corpo discente avalia sistematicamente cada disciplina inscrita uma

vez por semestre letivo, portanto ocorrendo, a cada ano, duas avaliações. As avaliações

do Corpo Docente ocorrem nos seguintes períodos: no primeiro semestre em meados de

Maio e no segundo semestre em meados de Novembro.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

134

Os discentes, avaliam o corpo docente

Avaliação Institucional: Avaliação geral dos professores, Coordenação de Curso,

Secretaria Acadêmica, Intranet, Processo de Matrícula, Salas de Aula e Laboratórios,

Biblioteca e Infraestrutura do prédio.

Avaliação Coordenação: Avaliação da coordenação pelos docentes, com total liberdade

de expressão por parte dos docentes.

Após a aplicação dos questionários, os dados são computados, analisados

estatisticamente e há cruzamento das informações pela Coordenação de Avaliação. A

Coordenação de Avaliação programa também reuniões com os representantes dos

segmentos envolvidos e conjuntamente, discutem-se os resultados obtidos e as propostas

estratégicas de mudanças a serem tomadas para a solução dos problemas detectados.

Após, elaboram-se relatórios, que são apresentados e amplamente discutidos na

Comissão Própria de Avaliação, para lavratura dos relatórios finais, que são encaminhados

para todos os órgãos do IBMEC MG e para os gestores de cada setor avaliados, sendo

publicados para os professores, para os alunos, em cartazes fixados na unidade.

A ampla divulgação dos resultados da avaliação e das melhorias deles decorrentes

possibilita a continuidade do processo avaliativo e lhe dá credibilidade.

A CPA acompanha o aproveitamento discente. Os problemas detectados quanto aos

procedimentos metodológicos e didático-pedagógicos, bem como as alterações da matriz

curricular são discutidos amplamente nas reuniões de colegiados e nos encontros de

professores e coordenadores.

A auto avaliação visa à implantação de uma cultura de avaliação num processo reflexivo,

sistemático e contínuo sobre a realidade institucional. A análise contínua da ação

educativa, buscando vê-la com clareza e abrangência, torna possível a revisão e o

aperfeiçoamento das práticas educacionais, tendo como referências o PDI e o PPI. A

informação e divulgação, de forma ampla e segura, dos dados obtidos por meio dos

diferentes instrumentos, aos segmentos da Faculdade, garantem a democratização das

ações e uma gestão profissional e eficaz. As orientações e instrumentos propostos na

avaliação do IBMEC MG baseiam-se na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e

no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Os métodos adotados

partem do individual para o coletivo, favorecendo a convergência dos dados em torno de

objetivos comuns, bem como a busca compartilhada de soluções para os problemas

apresentados. Buscando construir um conhecimento amplo de sua atividade final o corpo

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

135

discente avalia os docentes no exercício das aulas e também a infraestrutura da IES; o

corpo docente avalia a coordenação.

Os resultados sistematizados são divulgados, através de cartazes, aos segmentos

internos, e amplamente discutidos, quando são indicadas formas de intervenção,

objetivando mudanças e melhorias do Curso, da Instituição como um todo, e de cada uma

de suas partes.

Os problemas detectados quanto aos procedimentos metodológicos e didático-

pedagógicos, bem como as alterações da matriz curricular são discutidos amplamente nas

reuniões de colegiados e nos encontros de professores e coordenadores.

Assim, a avaliação é uma poderosa ferramenta de adequação entre o idealizado e o

concretizado, criando condições para reflexão coletiva sobre as ações institucionais e

promovendo a qualidade da oferta educacional em todos os sentidos.

A Comissão Permanente Avaliação, responsável pela autoavaliação e pela verificação da

implantação das políticas propostas no Plano de Desenvolvimento Institucional (prevista

tanto no PDI quanto no Projeto Pedagógico Institucional), é a comissão responsável pela

articulação entre a autoavaliação do curso e a autoavaliação institucional, quando da

elaboração dos critérios de avaliação e da discussão dos resultados obtidos em reuniões

de colegiado para deliberação entre seus pares.

14 – ANEXOS

I – Programas Institucionais de Bolsas e Financiamento

A Faculdade Ibmec-MG acredita que a concessão de bolsas de estudo possa sanar

resquícios de políticas restritivas de acesso ao ensino superior sofridos pelo jovem

trabalhador brasileiro. Através de uma prática de concessão de bolsas e financiamento, a

instituição procura viabilizar o ingresso desses alunos no ensino superior.

A Faculdade ciente das suas responsabilidades sociais e educacionais aderiu em 2004 ao

PROUNI - Programa Nacional Universidade para Todos, tão logo de seu lançamento pelo

Ministério da Educação, objetivando a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais

como facilitador de acesso aos alunos menos favorecidos ingressarem no ensino superior.

Além disso, a instituição prima pelo atendimento de forma planejada e transparente os

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

136

alunos selecionados pelo Programa PROUNI (Programa Criado pelo Governo Federal em

2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, em 13 de janeiro de 2005).

A Faculdade Ibmec-MG não exige que o candidato pré-selecionado participe do seu

Processo Seletivo e também não realiza outro vestibular para os aprovados pelo MEC,

mas é responsável pela verificação de toda documentação declarada pelo candidato.

Podendo, no entanto, indeferir tal inscrição uma vez verificada a inobservância

determinada à obtenção da Bolsa ofertada pelo MEC.

Em março de 2009 a Faculdade Ibmec-MG aderiu também ao Programa de Financiamento

Estudantil - FIES – oportunizando aos alunos carentes mais uma opção para garantir seu

acesso na educação superior.

O FIES é uma iniciativa do Governo e mais um passo importante para a democratização

do acesso à educação de qualidade, a fim de propiciar ao maior número possível de

estudantes a permanência e a conclusão do ensino superior, contribuindo na formação dos

líderes que conduzirão o futuro deste país.

A Faculdade Ibmec-MG oferece bolsas de estudo parciais aos alunos com as melhores

colocações no vestibular.

Além disso, a instituição oferece bolsas parciais para o semestre seguinte aos alunos com

melhor desempenho acadêmico no curso, naquele período. A renovação da bolsa está

condicionada a esse mesmo critério.

A monitoria constitui-se em uma oportunidade para enriquecimento da formação do aluno,

e é implementada pela Instituição para atender necessidades específicas das disciplinas

regulares do Curso de Graduação, estando para tanto, prevista regimentalmente e

regulamentada internamente. Nestes casos, admite-se o aluno monitor através de

Processo Seletivo, conforme edital contendo as informações pertinentes, e periodicamente

disponibilizado ao corpo discente.

De modo análogo, a iniciação científica se reflete numa oportunidade ao discente para

enriquecimento da sua formação, sendo implementada para possibilitar o primeiro contato

do estudante com a pesquisa. Os interessados nestas bolsas podem participar de

Processo Seletivo, conforme edital contendo as informações pertinentes, e periodicamente

disponibilizado ao corpo discente.

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec-MG

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Alguns programas de Extensão também são contemplados com bolsas, cujos editais são

abertos para a seleção de estudantes que desejam participar de projetos de extensão e/ou

responsabilidade social do interesse da Instituição e, que possibilitem a integração desta

com a realidade social.

II – Sistema de Gestão Acadêmica Educacional

O sistema de Gestão Acadêmica e Educacional é o Cadsoft - Collegium.