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1 Brasília 2011 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENFERMAGEM

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Brasília 2011

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENFERMAGEM

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DADOS CADASTRAIS DO CURSO Denominação:

Curso de Enfermagem

Área:

Saúde

Modalidade:

Bacharelado

Titulação:

Bacharel em Enfermagem

Resolução de criação do curso

Ato da Reitorian° 08, de 17/05/2010

Regime acadêmico:

Crédito – matrícula por disciplina

Duração:

Tempo mínimo de integralização 8 semestres

Tempo máximo de integralização 12 semestres

Turnos de oferta

Matutino e Noturno – 60 vagas semestrais por turno (240 vagas anuais)

Carga horária 4.000 horas

Campus Campus SEDE SGAS 903 – Bloco D – Lote 79 Brasília – Distrito Federal Sala de Coordenação - 1º. Andar

Portaria de reconhecimento

Em processo de reconhecimento.

Avaliação do Curso (MEC/ INEP)

Ano Dimensões Avaliadas

- Org. Didático Pedagógica

Corpo Docente Instalações

- - - Avaliação Externa/ ENADE

ANO ENADE IDD CPC

- - - -

Coordenação Prof. Mestre Suderlan Sabino Leandro

Contato [email protected]

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Apresentação

Para atender às necessidades de elaboração/ atualização do Projeto Pedagógico do Curso

(PPC), a Assessoria da Pró-reitoria de Graduação orienta os trabalhos da Comissão composta

pela Coordenação do Curso e pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE).

A proposta, aqui apresentada, foi objeto de discussão em reuniões da Coordenação com

os professores do Curso, inclusive o NDE, e acompanhada em sua elaboração pela Pró-Reitoria

de Graduação, que a submeteu à aprovação pelos Órgãos Colegiados da Universidade.

O processo para a elaboração/ atualização do PPC inicia-se com base na legislação

educacional, na legislação sobre o curso, na pesquisa junto a órgãos de classe e nas tendências

para o mercado de trabalho, além de considerar dados da Autoavaliação e Avaliação Externa. A

comissão, então, elabora/redige o Projeto, depois de discuti-lo com a comunidade acadêmica.

As informações nele contidas estão organizadas em três dimensões básicas: Organização

Didático-Pedagógica, Corpo Docente e Infraestrutura. Na primeira, apresenta-se a Concepção do

Curso, o Perfil Profissional do Egresso, os Objetivos do Curso, os Objetivos de Aprendizagem, a

Matriz Curricular e sua justificativa, o Fluxograma das Disciplinas, as Ementas e Bibliografias

Básica e Complementar, as Estratégias Metodológicas, a Avaliação do Processo de Ensino e

Aprendizagem, o Estágio Supervisionado, o Trabalho de Curso e as Atividades Complementares.

Na dimensão Corpo Docente, apresenta-se o Perfil Docente e o Quadro do NDE. Na terceira

dimensão, Infraestrutura, apresenta-se o Espaço Físico, a Biblioteca, os Laboratórios e Núcleos

Clínicos de Enfermagem.

O documento contém ainda a autoavaliação do curso (quando não se tratar de curso a ser

implantado). Com isso, apresenta-se o Projeto Pedagógico do Curso de ENFERMAGEM

(Bacharelado), do Centro Universitário do Distrito Federal.

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SUMÁRIO

1. Organização Didático-Pedagógica ................ ............................................. 05

1.1. Concepção do curso........................... ................................................... 05

1.2. Perfil profissional do egresso............... ................................................ 10

1.3. Objetivos do curso .......................... ...................................................... 14

1.4. Objetivos de Aprendizagem..................... ............................................ 15

1.5. Matriz curricular ........................... ......................................................... 19

1.5.1. Justificativa da matriz curricular ......... ........................................ 23

1.5.2. Fluxograma das disciplinas ................. ........................................ 26

1.5.3. Ementas/ bibliografias básica e complementar .......................... 28

1.6. Estratégias metodológicas .................... ............................................... 28

1.7. Avaliação do processo de ensino e aprendizagem ........................... 30

1.8. Estágio Supervisionado ....................... ................................................. 35

1.9. Trabalho de Conclusão de Curso .............. .......................................... 37

1.10. Atividades Complementares .................. ............................................ 38

2. Corpo Docente .................................. ............................................................ 42

2.1. Perfil docente .............................. .......................................................... 42

2.2. Quadro Docente................................ ...................................................... 44

2.3. Núcleo Docente Estruturante.................. .............................................. 51

3. Infraestrutura ................................. ............................................................... 52

3.1. Espaço físico ................................ .......................................................... 52

3.2. Biblioteca ................................... ............................................................. 53

3.3. Laboratório .................................. ........................................................... 55

4. Autoavaliação do Curso ......................... ..................................................... 60

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1. Organização Didático-Pedagógica

1.1. Concepção do curso

O Curso de Enfermagem do Centro Universitário do Distrito Federal (UDF) teve seu início

no ano de 2011. Justificou-se a autorização do curso, na época, com base na necessidade de

atender a demanda de profissionais de Enfermagem de nível superior, requerida nas mais

diversas áreas, além de atender a sugestão apresentada pela comunidade à época da elaboração

do projeto DO Centro Universitário, em que a área de Enfermagem figurava entre as mais citadas.

O curso de Enfermagem, modalidade bacharelado, é ofertado semestralmente, em regime

de crédito, com prazo mínimo de integralização de 08 semestres e máximo de 12 semestres, com

carga horária de 4.000 horas, contemplando os Conteúdos das Ciências Biológicas e da Saúde;

Conteúdos das Ciências Humanas e Sociais; Conteúdos das Ciências da Enfermagem, incluindo

as práticas clínicas; Estágio Curricular Supervisionado, Atividades Complementares, Estudos

Dirigidos e Trabalho de Conclusão de Curso.

O UDF está situado em Brasília, que vem sofrendo transformações na área da saúde,

exigindo projetos educacionais abrangentes e direcionados às prioridades da comunidade do DF e

do entorno.

Além das DCNs para o curso, o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em

Enfermagem do UDF está em consonância com o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e se

propõe a seguir uma metodologia baseada na prática, bem como ser um espaço de renovação,

que busca por meio da difusão de saberes técnicos, científicos e filosóficos, uma melhor

compreensão do mundo e da sociedade em que vivemos, sempre em constante mudança, com o

compromisso de não circunscrever-se ao regionalismo puro, e sim, explicitar dentro da região a

que se destina a servir, as mudanças requeridas para acompanhar as transformações de nosso

tempo, por meio da interação com outros centros difusores de conhecimento e polos de pesquisa.

Busca a formação integral, que contemple a interdisciplinaridade, trabalhando as competências e

habilidades, sendo capaz de articular a teoria e a prática e destacando a indissociabilidade entre

ensino, pesquisa e extensão, conforme propõe Fernandes (2006).

Acredita-se que, na sua formação, o profissional deve conhecer a história de sua profissão,

seus determinantes políticos, sociais, econômicos e ideológicos e suas implicações, as evoluções

e transformações da área de saúde, do ensino, do mercado de trabalho e, principalmente, das

necessidades e demandas de saúde individual e coletiva da população, expressas pelas

significativas mudanças no seu perfil demográfico-epidemiológico.

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O estudante de enfermagem do UDF vivencia experiências para adquirir e desenvolver

conhecimentos, competências e habilidades de modo a contemplar, na prestação da assistência

de Enfermagem, o homem como um ser holístico, histórico, ativo e social, com necessidades

básicas que precisam ser atendidas durante seu ciclo vital, e para que o indivíduo possa se

manter em equilíbrio dinâmico com o meio ambiente onde vive. Para tanto, há que se instituir uma

prática permanente, em cenários hospitalares e nas comunidades, que contemplem também a

saúde coletiva e permitam atualização e reflexão sobre as práticas de saúde permeadas pelo

contexto histórico, político e social do país, das instituições de saúde e da profissão.

O curso é fonte de educação para que o futuro enfermeiro considere e defenda o direito do

homem a uma existência digna e com a responsabilidade de modificá-la a partir de suas

necessidades, potencialidades e perspectivas. O profissional aqui formado deve, ainda,

reconhecer e intervir para que todo ser humano tenha direito de acesso aos meios que lhe

permitam o atendimento à saúde reforçando o princípio da equidade, e acreditar e agir em prol da

educação à saúde como instrumento que o capacite para o auto-cuidado e para a preservação da

vida. Sua atuação deverá estar fundamentada no compromisso ético, técnico e do conhecimento,

conforme afirmam Moura, Guaranhani, Brito (2005). Destaca-se o enfermeiro como membro da

equipe de saúde, compondo os recursos humanos para o setor e constituindo a base para a

viabilização e implementação dos projetos, das ações e dos serviços de saúde disponíveis para a

população (RODRIGUES & WITT, 2010).

Assim, na formação do enfermeiro, considera-se o padrão da profissionalização proposto

pela Resolução CNE/CES N.º 3, de 7 de novembro de 2001, que institui as diretrizes curriculares

nacionais dos Cursos de Graduação em Enfermagem. Esse padrão de profissionalização

apresenta concepções pautadas em Competências e Habilidades Gerais e Específicas, que

permitam o desenvolvimento da atenção à saúde, tomada de decisões, comunicação, liderança,

administração e gerenciamento e educação permanente, contemplando também competências

técnico-científicas, ético-políticas, sócio-educativas, humanísticas e outras.

A formação do Enfermeiro no UDF se atrela também à Missão Institucional (PDI, 2010):

O UDF, como agente de integração e transformação social, tem por missão oferecer à comunidade do Distrito Federal e seu entorno, ensino superior de qualidade, produzir e socializar o saber científico e tecnológico, com apoio na pesquisa e produção intelectual, nas práticas e vivências inter e multidisciplinares, orientadas no sentido de proporcionar aos educandos a formação integral e contextualizada, reflexiva e crítica e o aprimoramento continuado do indivíduo e da sociedade.

A realização deste compromisso institucional tem em vista a preparação de profissionais

competentes e éticos, aptos a aprender a aprender, a criar, a recriar e a empreender, assim como

interessados no seu próprio crescimento e atualização, capazes de exercer a cidadania

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participativa, responsável e solidária, intervir na realidade política, social, econômica, ambiental e

cultural e contribuir para o desenvolvimento local, regional e nacional.

Ainda, o curso de Enfermagem do UDF foi implementado visando a assegurar:

• a articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão, garantindo um ensino crítico e criativo, que conduza à construção do perfil profissional almejado e estimule a geração de conhecimento por meio da realização de pesquisa; socializando o conhecimento produzido;

• a inserção do aluno precocemente em atividades práticas relevantes a sua futura vida profissional, de forma integrada e interdisciplinar;

• a utilização de diferentes cenários de ensino e aprendizagem, permitindo ao aluno conhecer e vivenciar situações variadas de vida e de organização do trabalho em equipe e de atuação profissional;

• a visão de educar para a cidadania e para a participação plena na sociedade, estimulando o aluno a refletir sobre a realidade social na qual se encontra inserido;

• a valorização das dimensões éticas e humanísticas, desenvolvendo no aluno e no futuro enfermeiro valores e atitudes orientados para a solidariedade e para a responsabilidade social;

• os princípios de autonomia, flexibilidade, integração e pluralidade no currículo para a formação do enfermeiro generalista;

• a definição de estratégias pedagógicas que articulem diferentes formas de saber: o saber fazer, o saber aprender e o saber conviver, visando a desenvolver o aprender a aprender, o aprender a ser, o aprender a fazer e a viver em sociedade;

• a realização de dinâmicas de trabalho em grupo, que favoreçam a discussão coletiva e as relações interpessoais, criando um ambiente acadêmico de rica interação, discussão, criação e transformação de significados;

• aprimoramento e capacitação contínuos.

Conforme indica Fernandes (2006), há a preocupação na formação por competências, em

que a capacidade de agir eficazmente deve ser pautada no conhecimento, mas sem se limitar a

ele, pois tal capacidade pressupõe a utilização dos conhecimentos, integrando-os ou mobilizando-

os, visando a resolução dos diferentes problemas que surgirão no cotidiano profissional. Os

desafios postos na atualidade no campo da saúde nos levam a considerar a capacitação de

enfermeiros com competência para atuar com autonomia e discernimento, a partir dos pilares da

educação contemporânea no sentido de formar profissionais com capacidade de aprender a

aprender, aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver junto e aprender a ser,

assegurando a integralidade da atenção à saúde com qualidade, eficiência e resolutividade

(SILVA, FERNANDES, TEIXEIRA, SILVA, 2010)

Os elementos aqui apontados pretendem oferecer uma visão das constantes reflexões que

vem permeando a organização do Curso de Enfermagem e o esforço conjunto da Coordenação,

do Núcleo Docente Estruturante e do Corpo Docente, no sentido de atender às demandas

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institucionais e as constantes mudanças sociais, tecnológicas e cientificas no campo da

Enfermagem e outros campos do saber.

Projeção de outras áreas de abrangência do Curso

A estrutura curricular do Bacharelado em Enfermagem oportuniza, por si mesma, a

interdisciplinaridade em sua execução e, quando o UDF oferece outros cursos em áreas afins,

contempla a contextualização científica de saberes convergentes, como bloco de cursos similares

do UDF.

A fim de fornecer conhecimentos diversificados e intercorrentes, necessários para o

egresso exercer de forma competente sua profissão, serão abordados ao longo do curso

conhecimentos multi e interdisciplinares, como os estudos relacionados às áreas da saúde.

Apesar de estar implantando novos cursos, com ênfases variadas, nas áreas que se

congregam em cada unidade de ensino, esses cursos se integram entre si e apresentam

apreciável interface, dadas a equivalência curricular e a afinidade entre as áreas de

conhecimento.

Fundamentação teórico-metodológica do curso

O UDF oferece os seus cursos tendo como norte os seguintes princípios:

• respeito aos fundamentos pedagógicos e organizacionais dos currículos, planejados e executados em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais de cada curso, editadas pela Autoridade educacional;

• flexibilização curricular que garanta o trânsito dos alunos no curso e ao longo deste, de maneira a oportunizar a sua conclusão conforme o ritmo e as necessidades discentes;

• transparência e legitimidade na condução do processo seletivo para ingresso, de maneira a confirmar a finalidade social na democratização do acesso ao ensino superior;

• estruturação e desenvolvimento curriculares embasados em planejamento cuja execução concilia, de forma participativa, os fundamentos sistêmicos e pedagógicos, amparados por metodologia de ensino que conjuga a teoria com a prática e tem por foco a criatividade e a inovação.

A partir dos objetivos institucionais, as matrizes curriculares são estruturadas tendo em

vista desenvolver:

• programas de ensino sob o compromisso da excelência;

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• meios para manutenção da ambientação de estudo que favoreça o respeito mútuo e a plena convivência humana, além do domínio prático dos conteúdos;

• estratégias de orientação técnica aos docentes para operacionalizar uma metodologia enriquecida com a participação de todos, na construção do conhecimento, estudo de caso, busca de informação e condução crítico-construtiva da argumentação e da criação intelectual, visando formar cidadãos éticos, capazes, autônomos e pró-ativos.

A organização didático-pedagógica envolve o processo global e integrado no qual o

domínio do conhecimento é o centro da aprendizagem, foco básico da didática, tendo em torno de

si o tripé dos seus elementos ou dimensões estruturais, ou seja, pessoas, processos e

procedimentos, que envolvem:

• pessoas - não só o aluno e o professor, mas todos os demais segmentos da comunidade interna do UDF, projetando-se na comunidade externa;

• processos – os princípios metodológicos que integram as pessoas na busca, construção e recriação dos conhecimentos acadêmicos, científicos e do espírito empreendedor;

• procedimentos – as estratégias operacionais que ensejam a prática educativa e a ação didática propriamente dita, uma e outra de forma vivencial e identificada como atividade-fim do processo educativo.

As relações entre professor, aluno e os elementos estruturais devem estar integradas e

coesas, interligadas pela dialética criativa, inovadora, participativa e consubstanciada no ciclo

crescente do processo “conhecer–criar–desenvolver – CCD”, representando o conhecimento

contextualizado na dinâmica do “fazer–aprender–produzir – FAP”.

O UDF fez opção por uma pedagogia que proporciona condições para que o

conhecimento–experiência seja o foco da organização didático-pedagógica, estando alicerçada

PESSOAS

C

C

D

F

A

P

C

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nos fundamentos das visões gnoseológicas, base do processo epistemológico, pela interação

entre pessoas, processos e procedimentos.

Esta é uma relação de interação compartilhada e democrática em que o “conhecimento e a

vivência deste” são vistos como um conjunto de verdades relativas e transitórias, correspondente

a uma interpretação atual que o homem dá ao mundo físico e social. No mesmo contexto, o

professor exerce o papel de catalisador (mediador) dentro do processo de interação que ocorre

entre o procedimento de ensinar e o de aprender, no qual todos se identificam como pessoas em

função da aprendizagem, e todos com esta se relacionam (o conhecimento social compartilhado).

Ensinar, nesta visão, é “procedimento” para a efetivação da aprendizagem. Em

consequência, cabe a todos interagir na convivência harmônica e permitir aos atores do processo

educativo que manifestem suas concepções prévias diante dos assuntos estudados e das

experiências vivenciadas, em busca de novas visões.

A pedagogia inspirada nos pressupostos acima identificará o UDF como uma Instituição

evolutivo-desenvolvimentista, que aplica no processo educativo a coerência da sua ação

pedagógica e faz com que o conhecimento chegue ao aluno pela descentralização dos processos

e, por tal modo, oportunize a formação da cidadania de todos por todos.

1.2. Perfil profissional do egresso

O UDF visa a atender as necessidades da sociedade na qual está inserida, utilizando

procedimentos que estabeleçam a integração dos seus cursos com as exigências do mercado

brasileiro. Esta visão é uma proposta técnico-científica que busca a formação do ser humano e do

ser profissional enquanto agentes sociais, proporcionando: a formação de profissionais com

consciência crítica, seguros e com possibilidades de discussão e reflexão sobre conceitos, papéis

e valores; o desenvolvimento das potencialidades do futuro agente transformador, procurando

sempre ampliar o seu repertório de conhecimento teórico-prático e, sobretudo, estimulando a

criatividade para agir com dinamismo na área social e política, visando à saúde da comunidade.

Reforçando as idéias acima, o UDF, em seu Projeto Pedagógico Institucional, define o

perfil humano e profissional que deseja formar. Dentre as principais características, destacam-se:

• postura crítica como cidadão sobre questões contemporâneas;

• aptidão para exercer suas funções de modo ético, tanto por razões profissionais quanto por razões pessoais, sempre conscientes das implicações sociais de suas ações;

• capacidade de pensar criticamente;

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• respeito à multiplicidade de diferenças dos seres humanos;

• capacidade de compreender a profissão como um mecanismo de transformação pessoal e social;

• capacidade de compreender que a formação profissional é um processo contínuo de construção de competências que demanda aperfeiçoamento e atualização permanentes;

• valorização da liberdade de expressão e do respeito à pessoa humana.

Para a concretização do perfil do profissional a ser formado concorrem não apenas as

disciplinas, mas também as atividades que visam a enriquecer o currículo (Práticas Clínicas,

Estágio Curricular Supervisionado, Trabalho de Conclusão de Curso e Atividades

Complementares, Mostra Cientifica etc).

Para garantir a qualidade profissional que é necessária ao enfermeiro, tem-se a

expectativa, a partir da formação generalista, de conferir um Perfil Profissional que atenda às

necessidades de saúde da coletividade através de uma postura transformadora, ética, crítica e

reflexiva; fundamentado nos aspectos técnico-científicos da enfermagem, além do foco humanista,

da responsabilidade social e da competência.

O profissional Enfermeiro, formado pelo UDF, deve ser participante do atendimento à

saúde individual e coletiva, desenvolvendo ações específicas de assistência, de educação, de

administração e de pesquisa, nos níveis primário, secundário e terciário. Deve, assim, estar

capacitado para prestar assistência de Enfermagem ao cidadão de modo integral, considerando

suas necessidades humanas básicas e seu contexto biopsicossocial, cultural e espiritual, bem

como coordenar o processo de prestação de Assistência de Enfermagem, liderando e

supervisionando a equipe de enfermagem.

O Enfermeiro deve demonstrar atitude crítica frente à sua atuação profissional, reconhecer

e analisar sua inserção no Sistema Nacional de Saúde vigente, privilegiando as condições de

saúde regionais. Sua educação formal inicia-se no Curso de Graduação e deverá ser continuada,

de forma institucionalizada ou não, para o seu contínuo aprimoramento e aperfeiçoamento

profissional.

Assim, este profissional poderá exercer atividades junto a instituições hospitalares,

unidades básicas de saúde, clínicas, empresas, consultórios, instituições geriátricas, creches,

ambulatórios, instituições de ensino, de forma autônoma, assistência domiciliar entre outros, ou

seja, deverá estar capacitado para atuar em todas as áreas concernentes à profissão, respeitando

sempre o Código de Ética e Código de Deontologia de Enfermagem.

A partir do exposto buscou-se nortear a matriz curricular que permitisse as Características

Intelectuais Básicas com conhecimento abrangente nas seguintes áreas: político-social; das

ciências necessárias para a atuação profissional que abrangem as disciplinas básicas como

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anatomia, bioquímica, fisiologia, fisiopatologia, parasitologia, antropologia, sociologia,

Enfermagem, filosófico-religiosos (espirituais), biologia, farmacologia, metodologia do ensino e

pesquisa, informática; das disciplinas específicas como: aspectos históricos de Enfermagem, da

legislação, código de ética e exercício profissional, assim como dos órgãos representativos de

classe, das Teorias da Assistência de Enfermagem; de Diagnósticos de Enfermagem, do planeja

mento da assistência de enfermagem nas diferentes fases do ciclo vital, das técnicas básicas, de

Administração em Enfermagem, de Saúde Pública, da Saúde Mental, da Saúde do Idoso, das

Terapias Complementares, da Estatística e Estatística Vital, em sistema de informação em

vigilância epidemiológica, do perfil epidemiológico e demográfico nacional, regional e local,

entendido como fenômeno coletivo; dos fundamentos educativos, pedagógicos e de comunicação

para a saúde; conhecimento geral e específico na área de atuação.

Espera-se, assim, que o egresso desenvolva as seguintes competências gerais:

• Redigir corretamente – saber expressar suas opiniões;

• Acompanhar as atividades e ações na área de Saúde individual e coletiva;

• Adaptar seus conhecimentos adquiridos à realidade de cada grupo social que se pretende trabalhar;

• Administrar o setor de Enfermagem;

• Analisar atenta e criticamente as situações para tomada de decisões;

• Apresentar propostas através de elaboração de planos de trabalho, projetos e outros;

• Elaborar rotinas assistenciais de Enfermagem;

• Adequar a assistência à realidade administrativa;

• Assistir ao homem como ser integral;

• Cooperar com os colegas de outros setores na resolução de intercorrências;

• Coordenar atividades com a equipe de saúde;

• Definir linha de ação para a equipe de Enfermagem;

• Cumprir cronogramas, sabendo priorizar;

• Defender o interesse da sua profissão e de seu cliente;

• Delegar funções possíveis e permitidas legalmente para os demais membros da equipe de Enfermagem;

• Discutir as ações de Enfermagem com a equipe multiprofissional;

• Atualizar – se profissionalmente;

• Desenvolver pesquisas para atualizar as técnicas Básicas e adaptá-las ao seu local de trabalho;

• Realizar e incentivar a pesquisa e trabalhos científicos;

• Realizar consulta de Enfermagem;

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• Utilizar todas as fases da Sistematização da Assistência de Enfermagem para avaliar o indivíduo e comunidade, propor, implementar e reavaliar a assistência de enfermagem proposta;

• Solicitar exames de rotina e complementares segundo protocolos institucionais;

• Prestar cuidados de Enfermagem a pacientes graves com risco de vida;

• Prestar cuidados de Enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos científicos adequados;

• Fazer prevenção e controle de doenças transmissíveis em geral;

• Fazer prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar;

• Fazer visita domiciliar em casos de doenças, determinando as medidas de controle;

• Incorporar e desenvolver novas tendências tecnológicas.

Em relação às competências específicas, espera que o egresso possa:

• Sistem atizar a assistência de enfermagem : Levantar o histórico do paciente, realizar exame físico, levantar problemas e diagnósticos de enfermagem, interpretar exames, prescrever cuidados, encaminhar o cliente a outros profissionais, participar da implementação da Assistência de Enfermagem, realizar intervenções de enfermagem; elaborar rotinas assistenciais e participar com a equipe de saúde da elaboração de planos terapêuticos.

• Gerenciar os diversos órgãos/serviços de enfermagem : Elaborar a escala de serviço, impressos específicos, normas/rotinas de serviço que facilitem o serviço de enfermagem; emitir pareceres técnicos; planejar, organizar, coordenar, executar e avaliar a assistência; elaborar relatórios e atas; controlar materiais e medicamentos, implantar projetos de assistência, avaliar materiais/controle de qualidade; incentivar, promover e participar de reuniões, comissões, programas, eventos científicos, entre outros; identificar necessidades e organizar serviços de enfermagem; avaliar o trabalho da equipe de enfermagem; proporcionar o desenvolvimento na gestão de pessoas; promover e incentivar reuniões técnicas; utilizar os sistemas de informação e suas ferramentas; fazer notificação compulsória de doenças; organizar e dirigir os diversos órgãos de enfermagem e fazer auditoria/ consultoria.

• Desenvolver competência em Saúde Coletiva : Conhecer a comunidade, bem como o processo de territorialização, realizar visitas domiciliares, imunizar, elaborar relatórios epidemiológicos, assistir e educar para saúde, formar grupos educativos em saúde coletiva (puericultura, gestante, idosos), integrar a equipe de saúde para compartilhar decisões e ações, assim como integrar ações de promoção à saúde. Reconhecer as prioridades da atenção básica e fortalecer as ações necessárias à manutenção e/ou recuperação da saúde com foco familiar e comunitário.

• Valorizar a Competência em Educação Continuada : Promover e incentivar cursos para aperfeiçoamento, atualização e educação contínua; selecionar pessoal e desenvolver o processo ensino aprendizagem.

Para garantir a qualidade profissional que é necessária ao enfermeiro, tem-se a

expectativa, a partir da formação generalista, de conferir um Perfil Profissional que atenda às

necessidades de saúde da coletividade por meio de uma postura transformadora, ética, crítica e

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reflexiva; fundamentado nos aspectos técnico-científicos da enfermagem, além do foco humanista,

da responsabilidade social e da competência. A partir desta premissa, colocam-se os possíveis

campos de atuação do enfermeiro egresso:

• Instituições filantrópicas, públicas e privadas de saúde;

• Indústrias/Empresas;

• Escolas e Creches;

• Instituições e Unidades de Saúde públicas ou privadas em nível federal, estadual e municipal;

• Ambulatórios gerais e especializados;

• Assistência domiciliar;

• Empresa de prestação de serviços de Enfermagem;

• Consultório próprio (profissional autônomo);

• Atendimento Pré-hospitalar;

• Instituições hospitalares;

• Instituições de ensino (docência, pesquisa e gestão);

• Empresas de auditoria;

• Assessoria técnica.

1.3. Objetivos do curso

Atendendo aos princípios norteadores e objetivos descritos no PDI (2010) e DCNs, o Curso

de Graduação em Enfermagem pretende formar Enfermeiros com competências técnica,

científica, humanística, social, política e ética compatíveis com o perfil profissional para contribuir

para a qualificação da assistência de Enfermagem.

O UDF, com a implementação do Curso de Graduação em Enfermagem, objetiva, em

geral:

• Formar, em nível de graduação, o profissional Enfermeiro que promova o exercício da Enfermagem, de modo crítico na área assistencial, na coordenação da assistência de Enfermagem, nas atividades de educação à saúde e de pesquisa em Enfermagem, conferindo-lhe capacitação profissional para sua inserção qualificada no mercado de trabalho;

• Estimular a atualização na área da atuação do profissional Enfermeiro;

• Incentivar e instrumentalizar para iniciar pesquisas científicas de interesse, relevância e utilidade para o desenvolvimento do país nas áreas de conhecimento da Enfermagem;

• Aprimorar a formação profissional nas diversas áreas da Enfermagem por meio de cursos de atualização, extensão universitária e Pós-Graduação.

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A implantação do curso de Enfermagem na UDF teve como preocupação atender às

expectativas das comunidades interna e externa, mantendo-se em consonância com a filosofia da

instituição, que prioriza a relação do ensino com a prática e dos alunos com a comunidade,

firmando-se como instituição capaz de interagir na busca de soluções para o desenvolvimento da

sociedade e da região.

O objetivo do curso é formar profissionais atuantes, participativos, ágeis, criativos,

independentes, questionadores de sua prática, que desenvolvam habilidades para tomada de

decisão e que tenham consciência da dimensão pessoal da sua formação e da necessidade de

um aperfeiçoamento constante, com capacidade para refletir sobre o desenvolvimento da ciência

psicológica através de pesquisas.

Como a preocupação do curso é com uma formação generalista, o objetivo precípuo é

formar um profissional apto a atuar nas diversas áreas da Enfermagem. Portanto, o egresso deve

apresentar um domínio básico de conhecimentos psicológicos e a capacidade de utilizá-los em

diferentes contextos que demandam a investigação, análise, avaliação, prevenção, pesquisa e

atuação em processos psicológicos e psicossociais, e na promoção da qualidade de vida.

1.4. Objetivos de Aprendizagem

Com base no anteriormente exposto, bem como na estrutura curricular elaborada para o

Curso de Graduação em Enfermagem do UDF, os objetivos específicos do ensino compreendem:

Objetivos Cognitivos

• conhecer a complexidade do objeto e campo de estudo da Enfermagem, identificando-a como ciência datada sócio- historicamente;

• aprender conceitos necessários ao desenvolvimento da atividade reflexiva crítica, baseada nos princípios éticos da cidadania;

• estudar as principais correntes filosóficas que influenciaram a Enfermagem e sua prática;

• conhecer as perspectivas teóricas e científicas que alicerçam o entendimento das realidades culturais;

• compreender as origens e a constituição das principais escolas dentro da Enfermagem;

• estudar conceitos e conhecimento sobre os processos psicológicos básicos de modo a compreender o lado psíquico do ser humano;

• conhecer o processo de aprendizagem no referencial neobehaviorista e cognitivista;

• atentar para os conceitos básicos de aprendizagem do desamparo adquirido;

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• conhecer os conceitos básicos de aprendizagem social;

• reconhecer a importância do rigor científico na elaboração dos trabalhos acadêmicos e da pesquisa;

• compreender e utilizar-se da ética na pesquisa;

• fundamentar teoricamente os diversos métodos e técnicas de investigação psicológica;

• reconhecer etapas de planejamento e execução de projetos de pesquisa psicológica;

• estudar conceitos relacionados aos diferentes instrumentos de pesquisa e os processos psicológicos básicos;

• aprender conhecimentos sobre o processo de desenvolvimento infantil nos aspectos: físico, cognitivo, social, emocional e psicomotor;

• associar a teoria com a prática em situações específicas do processo de desenvolvimento infantil;

• conhecer o processo de aprendizagem a partir do desenvolvimento;

• estudar o desenvolvimento e aprendizagem segundo algumas concepções teóricas;

• estudar e organizar o conhecimento técnico-teórico para aplicá-lo na prática de ações e intervenções escolares;

• aprender conhecimentos sobre o diagnóstico dos problemas de aprendizagem de modo a organizar as intervenções adequadas;

• conhecer conceitos básicos para o uso das técnicas de avaliação psicológica;

• aprender conhecimentos teóricos e práticos sobre a elaboração de atestado; relatório e laudo psicológico;

• conhecer as noções básicas de teorias da personalidade que são influentes em várias áreas da Enfermagem;

• conhecer pressupostos filosóficos, conceituais e metodológicos, assim como critérios que fundamentam a produção de teorias;

• conhecer circunstâncias pessoais e históricas indissociáveis da produção de teorias;

• conhecer o campo das psicoterapias e psicoterapias de base psicanalíticas;

• adquirir a visão da psicoterapia com relação interpessoal subjetiva e das principais características das psicoterapias psicodinâmicas, nos níveis de intervenções tratamento, indicações, contra-indicações, limites;

• ampliar e aprimorar os conhecimentos teóricos das estratégias de aconselhamento psicológico;

• aprender conhecimentos teóricos referentes ao aconselhamento psicológico;

• conhecer os princípios norteadores da psicoterapia breve dinâmica e sua aplicabilidade nos casos atendidos, levando-se em conta indicações e contra- indicações, e também a análise da situação a partir do atendimento clínico de cada paciente;

• reconhecer outras abordagens clínicas que atendem à demanda de pacientes neuróticos e psicóticos;

• observar conhecimentos sobre conceitos relativos ao normal e ao patológico;

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• aprender conhecimento básico sobre a nosografia psiquiátrica;

• compreender psicodinamicamente os quadros clínicos psicopatológicos da infância e da adolescência;

• conhecer histórica e conceitualmente as principais contribuições sobre ambiente e patologia, patologia familiar e psicoterapia familiar;

• conhecer as principais linhas teóricas em psicoterapia infantil e suas propostas de intervenção;

• conhecer a aproximação e diferenciação das teorias e técnicas de psicoterapia individual, grupal e familiar;

• conhecer as principais teorias de grupo;

• conhecer a dinâmica de grupo como um conjunto de técnicas, uma possibilidade de entendimento do funcionamento grupal e um campo de pesquisa;

• conhecer todo o processo de funcionamento e desenvolvimento das organizações empresariais;

• conhecer as dimensões psicológicas e sociológicas do mundo do trabalho;

• conhecer as principais fontes de informação profissional;

• conhecer a história da Enfermagem comunitária e institucional como área de atuação em Enfermagem da saúde;

• conhecer os principais paradigmas da Enfermagem preventiva e suas funções (primária / secundária / terciária).

Habilidades

• Desenvolver e exercitar habilidades da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) ao ser humano, família, comunidade, visando à prevenção, recuperação e promoção da saúde;

• Analisar criticamente o seu papel como futuro profissional da área de saúde;

• Orientar o cliente para o autocuidado;

• Exercer as atividades de Enfermagem inerentes a sua formação científica;

• Aplicar os instrumentos básicos de Enfermagem;

• Desenvolver habilidades de comunicação para o relacionamento interpessoal;

• Desenvolver a criatividade, a iniciativa, e a liderança na vivência de situações práticas do cotidiano da assistência de Enfermagem;

• Elaborar rotinas, redigir textos técnicos, usando terminologias próprias e vocabulário adequado;

• Prestar cuidados de Enfermagem nas esferas individual e coletiva por meio de ações integradas de promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde em todas as fases do ciclo vital e do processo saúde-doença;

• Demonstrar habilidade de articulação para as ações necessárias à construção, desempenho e validação do trabalho da equipe de Enfermagem;

• Executar a Sistematização da Assistência de Enfermagem em todas suas etapas;

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• Desenvolver e demonstrar as habilidades psicomotoras nos procedimentos de Enfermagem;

• Coordenar a assistência de Enfermagem nas áreas de atuação do profissional enfermeiro;

• Demonstrar organização e planejamento no desempenho de suas atividades.

Atitudes:

• Ter atitude crítica e ética frente à sua conduta profissional;

• Ser capaz de se auto-avaliar;

• Ter raciocínio lógico e espírito crítico-reflexivo;

• Ser solidário nas relações interpessoais;

• Ter espírito de cooperação e acolhedor;

• Ter visão holística do cliente, família e comunidade;

• Ser confiável e determinado;

• Ser ético;

• Ter dinamismo, iniciativa e capacidade de organização e planejamento no trabalho;

• Ser assíduo e pontual;

• Refletir sobre as críticas;

• Ter compromisso com a profissão;

• Ter interesse e compromisso com o seu processo ensino-aprendizagem;

• Demonstrar interesse constante relacionado ao aperfeiçoamento técnico e científico;

• Respeitar as limitações humanas e as diferenças;

• Possuir urbanidade e cidadania;

• Ter bom senso

• Respeitar o outro em qualquer situação;

• Ser responsável e honesto;

• Ter controle emocional;

• Possuir espírito de equipe;

• Ter hábito de leitura;

• Ter liderança;

• Respeitar crenças, valores e atitudes;

• Acolher respeitando as diferenças individuais;

• Ser consciente da diversidade da biosfera e do homem;

• Ter compromisso com o resgate do humanismo e dos valores;

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• Despertar para necessidade de conscientização da importância da investigação científica, objetivando o desenvolvimento da profissão e qualificação da assistência de Enfermagem.

A vinculação da teoria e prática na formação do profissional com as características

descritas aponta para a direção em que se compreende a educação como prática social

transformadora assegurando a aprendizagem efetiva em prol da melhor construção do

conhecimento e competências do futuro enfermeiro (COSTA, RIBEIRO, CARVALHO, 2005).

1.5. Matriz curricular

UDF - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO DISTRITO FEDERAL - 20 11.1

Unidade Acadêmica FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

Formação / Disciplinas / /Semestres / Carga

Horária

CURSO DE ENFERMAGEM (BACHARELADO)

RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 3, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001

Regime Semestral Carga Horária Total: 4.000 horas – 4.800 horas-aula s

Integralização mínima 8 semestres e máxima 12 seme stres

1º Período Modalidade Componente curricular Horas Pré-req.

Conteúdos Obrigatórios

(Presenciais e/ou a Distância)

2102 Anatomia Humana 40 -

2288 Aspectos Nutricionais na Assistência de Enfermagem 40 -

2289 Bases Teóricas e Históricas do Cuidar 40 - 2290 Enfermagem e o Processo Educacional 40 - 2116 Genética 80 - 2107 Química Geral 40 -

2291 Saúde Ambiental, Biossegurança e Vigilância Sanitária 40 -

Disciplinas Eletivas 40 -

Subtotal Horas-relógio 360 -

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20

2º Período

Modalidade Componente curricular Horas Pré-req.

Conteúdos Obrigatórios

(Presenciais e/ou a Distância)

2104 Biologia Celular e Tecidual 80 - 2111 Embriologia 40 - 2312 Introdução à Enfermagem na Sáude Coletiva 60 - 1600 Metodologia de Pesquisa 80 - 2160 Psicologia em Saúde (*1) 80 - 2306 Relacionamento Enfermeiro-Paciente 40 -

Atividades Optativas 80 -

Disciplinas Eletivas 40 -

Subtotal Horas-relógio 500 - 3º Período

Modalidade Componente curricular Horas Pré-req.

Conteúdos Obrigatórios

(Presenciais e/ou a Distância)

2292 Bioquímica 60 2107 2311 Epidemiologia 80 - 2345 Histologia 40 - 2117 Microbiologia e Imunologia 60 - 2310 Patologia I 40 - 2315 Processo de Cuidar em Enfermagem 100 -

2313 Prática Clínica de Introdução à Enfermagem na Saúde Coletiva 40 -

2314 Prática Clínica de Processo de Cuidar em Enfermagem 40 -

Subtotal Horas-relógio 460 - 4º Período

Modalidade Componente curricular Horas Pré-req.

Conteúdos Obrigatórios

(Presenciais e/ou a Distância)

2276 Bioética 40 - 2319 Enfermagem na Saúde Coletiva 60 -

2323 Enfermagem na Saúde da Criança e do Adolescente I 40 -

2325 Enfermagem na Saúde da Mulher: Ciclo Gravídico Puerperal 40 -

2319 Farmacologia 40 - 2320 Instrumentalização para o Processo de Cuidar 100 - 1754 Parasitologia 40 - 2317 Patologia II 40 -

2322 Prática Clínica de Instrumentalização para o Processo de Cuidar 40 -

2321 Prática Clínica de Enfermagem na Saúde Coletiva 40 - Subtotal Horas-relógio 480 -

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21

5º Período

Modalidade Componente curricular Horas Pré-req.

Conteúdos Obrigatórios

(Presenciais e/ou a Distância)

2307 Bioquímica Aplicada à Enfermagem 40 - 2124 Diversidade Étnico-Cultural 80 -

2326 Enfermagem na Saúde do Adulto: Cuidados Mínimos e Intermediários 80 -

2327 Enfermagem na Saúde do Idoso 40 - 2346 Farmacologia Aplicada à Enfermagem 40 - 2121 Fisiologia Humana 40 - 2316 Imunologia 40 -

2329 Prática Clínica de Enfermagem na Saúde da Criança e do Adolescente I 40 -

2330 Prática Clínica de Enfermagem na Saúde da Mulher: Ciclo Gravídico Puerperal 40 -

2331 Prática Clínica de Enfermagem na Saúde do Adulto: Cuidados Mínimos e Intermediários 40 -

2332 Prática Clínica de Enfermagem na Saúde do Idoso 40 -

Atividades Optativas 80 -

Subtotal Horas-relógio 600 - 6º Período

Modalidade Componente curricular Horas Pré-req.

2337 Enfermagem na Saúde do Adulto: Cuidados Semi-Intensivos e Intensivos 80 -

Conteúdos Obrigatórios

(Presenciais e/ou a Distância)

2334 Enfermagem em Terapias Complementares (*1) 80 -

2335 Enfermagem na Saúde da Criança e do Adolescente II 40 -

2336 Enfermagem na Saúde da Mulher: Assistência Ginecológica 40 -

2338 Enfermagem na Saúde Mental 40 - 2348 Imunologia Aplicada à Enfermagem 40 - 2347 Parasitologia Geral e Clínica 40 -

2324 Prática Clínica de Enfermagem na Saúde da Criança e do Adolescente II 40 -

2340 Prática Clínica de Enfermagem na Saúde da Mulher: Assistência Ginecológica 40 -

2341 Prática Clínica de Enfermagem na Saúde do Adulto: Cuidados Semi-Intensivos e Intensivos 40 -

2339 Prática Clínica de Administração Aplicada à Enfermagem 40 -

Subtotal Horas-relógio 520 -

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7º Período

Modalidade Componente curricular Horas Pré-req.

Conteúdos Obrigatórios (Presenciais

e/ou a Distância)

2342 Prática Clínica de Enfermagem na Saúde Mental 40

-

Estágio TCC

2343 Estágio Curricular Supervisionado: Gestão da Assistência de Enfermagem

400 -

1892 Trabalho de Conclusão de Curso (*1) 80 - Subtotal Horas-relógio 520 -

8º Período

Modalidade Componente curricular Horas Pré-req.

Conteúdos Obrigatórios (Presenciais

e/ou a Distância)

2328 Gestão em Saúde 80

-

Estágio 2344 Estágio Curricular Supervisionado: Gestão da Assistência de Enfermagem nos Serviços de Saúde 400

-

Atividades Optativas 80 -

Subtotal Horas-relógio 560 - TOTAL 4000

DISCIPLINA FACULTATIVA

Modalidade Componente curricular Horas Pré-req.

Presencial 1 Língua Brasileira de Sinais 40

ATIVIDADES COMPLEMENTARES (cf. Regulamento) – 240 horas

DEMAIS ATIVIDADES OPTATIVAS (å horas)

Atividades Presenciais e/ou à distância

Prática e Atualização Interdisciplinar (≤40) Estudos Independentes (outras áreas) (≤40) Projeto(s) de Iniciação Científica (≤ 40) Projeto(s) de Pesquisa ou Prática Investigativa (≤ 40) Atividade(s) e/ou Curso(s) de Extensão (≤ 40) Eventos (≤ 40)

Monitoria (≤ 40) Cf. Regulam.

Outras (≤ 40)

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Resumo da Matriz Curricular do Curso de Enfermagem (Bacharelado) Horas %

Conteúdos das Ciências Biológicas e da Saúde 880 22

Conteúdos das Ciências Humanas e Sociais 160 4

Conteúdos das ciências Exatas 40 1

Conteúdos das Ciências da Enfermagem 1.720 43

Estágio Curricular Supervisionado 800 20

Disciplinas Eletivas 80 2

Atividades Optativas 240 6

Trabalho de Conclusão de Curso 80 2

Total em horas-relógio 4.000 100

1.5.1. Justificativa da matriz curricular

O curso de Enfermagem do UDF busca uma adequada estrutura curricular, no sentido de

dar uma visão sólida ao futuro profissional em Enfermagem. O objetivo é, por meio das disciplinas

e dos estágios básicos e específicos, dar condições ao aluno de desenvolver trabalhos

preventivos junto à comunidade na linha de prevenção e promoção de saúde, evitando a

exclusividade da atuação em situações protegidas, como exemplo, as clínicas-escola.

Nesse sentido, a matriz curricular foi estruturada na idéia de formar um profissional da

saúde. Os processos devem ser compreendidos de forma articulada com os aspectos histórico-

culturais da sociedade. Nesse sentido, as práticas de enfermagem não devem categorizar,

patologizar e objetificar, mas buscar compreender os processos, estudando as particularidades e

circunstâncias em que ocorrem.

O currículo do curso de Enfermagem (Bacharelado) do UDF é composto por disciplinas,

estágios básicos e específicos, totalizando 4.000 horas, distribuídas em 08 semestres.

A formação em Enfermagem exige que a proposta do curso articule os conhecimentos,

habilidades e competências em torno dos seguintes eixos estruturantes:

• Fundamentos epistemológicos e históricos, que permitam ao formando o conhecimento das bases epistemológicas presentes na construção do saber psicológico, desenvolvendo a capacidade para avaliar criticamente as linhas de pensamento em Enfermagem;

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• Fundamentos teórico-metodológicos, que garantam a apropriação crítica do conhecimento disponível, assegurando uma visão abrangente dos diferentes métodos e estratégias de produção do conhecimento científico em Enfermagem;

• Procedimentos para a investigação científica e a prática profissional, de forma a garantir tanto o domínio de instrumentos e estratégias de avaliação e de intervenção, quanto a competência para selecioná-los, avaliá-los e adequá-los a problemas e contextos específicos de investigação e ação profissional;

• Fenômenos da saúde, que constituem classicamente objeto de investigação e atuação no domínio da Enfermagem, de forma a propiciar amplo conhecimento de suas características, questões conceituais e modelos explicativos construídos no campo, assim como seu desenvolvimento recente;

• Interfaces com campos afins do conhecimento para demarcar a natureza e a especificidade do fenômeno da saúde e percebê-lo em sua interação com fenômenos biológicos, humanos e sociais, assegurando uma compreensão integral e contextualizada;

• Práticas profissionais voltadas para assegurar um núcleo básico de competências que permitam a atuação profissional e a inserção do graduado em diferentes contextos institucionais e sociais, de forma articulada com profissionais de áreas afins.

A partir do exposto, buscou-se nortear a matriz curricular de forma a enfatizar as

características intelectuais básicas, oferecendo disciplinas com conhecimento abrangente nas

seguintes áreas:

• Conteúdos das Ciências Biológicas e da Saúde : Anatomia Humana, Genética, Biologia Celular e Tecidual, Bioquímica, Fisiologia Humana, Histologia, Embriologia Humana, Microbiologia e Imunologia, Patologia I,Patologia II, Imunologia, Parasitologia, Epidemiologia, Farmacologia, Parasitologia Geral e Clinica, Saúde Ambiental, Biossegurança e Vigilância Sanitária, Psicologia em Saúde;

• Conteúdos das Ciências Humanas e Sociais : Diversidade Étnico-cultural,

Metodologia Cientifica;

• Conteúdos das Ciências da Enfermagem : Bioética, Aspectos Nutricionais na Assistência de Enfermagem, Bases Teóricas e Históricas do Cuidar, Enfermagem e o Processo Educacional, Relacionamento Enfermeiro-Paciente, Enfermagem na Saúde Coletiva, Introdução Enfermagem na Saúde Coletiva, Prática Clínica de Introdução à Enfermagem na Saúde Coletiva, Prática Clínica de Processo de Cuidar em Enfermagem, Farmacologia Aplicada à Enfermagem, Imunologia Aplicada à Enfermagem, Bioquímica Aplicada à Enfermagem, Instrumentalização para o Processo de Cuidar, Prática Clínica de Enfermagem na Saúde Coletiva, Prática Clínica de Instrumentalização para o Processo de Cuidar, Enfermagem na Saúde da Criança e do Adolescente I, Enfermagem na Saúde da Mulher: Ciclo Gravídico Puerperal, Prática Clínica de Processo de Cuidar em Enfermagem, Enfermagem na Saúde do Adulto: Cuidados Mínimos e Intermediários, Enfermagem na Saúde do Idoso, Gestão em Saúde, Prática Clínica de Enfermagem na Saúde da Criança e do Adolescente I, Prática Clínica de Enfermagem na Saúde da Mulher: Ciclo Gravídico Puerperal, Prática Clínica de Enfermagem na Saúde do Adulto:Cuidados Mínimos e Intermediários, Prática Clínica de Enfermagem na Saúde do Idoso, Enfermagem em Terapias Complementares, Enfermagem na Saúde da Criança e do Adolescente II,

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Enfermagem na Saúde da Mulher:Assistência Ginecológica, Enfermagem na Saúde do Adulto:Cuidados Semi-Intensivos e Intensivos, Enfermagem na Saúde Mental, Prática Clínica de Administração Aplicada à Enfermagem, Prática Clínica de Enfermagem na Saúde da Criança e do Adolescente II, Prática Clínica de Enfermagem na Saúde da Mulher: Assistência Ginecológica, Prática Clínica de Enfermagem na Saúde do Adulto: Cuidados Semi-Intensivos e Intensivos, Prática Clínica de Enfermagem na Saúde Mental.

Além das disciplinas listadas em cada núcleo de conteúdos, em consonância com as

DCNs, a matriz curricular contempla os Estágios Curriculares Supervisionados, na gestão da

assistência de Enfermagem nos serviços de saúde. Destaca-se que os estágios curriculares

supervisionados são oferecidos no último ano do curso, conforme determina o item quatro das

DCNs, prevendo a carga horária mínima em 20% da carga horária total do Curso de Enfermagem.

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2. 1.6.2. Fluxograma das disciplinas

1.5.2. Fluxograma do Curso Enfermagem – Representaç ão Gráfica

(3º PERÍODO)

(4º PERÍODO)

Anatomia Humana Aspectos Nutricionais na Assistência de Enfermagem

Genética Bases Teóricas e Históricas do Cuidar

Enfermagem e o Processo

Educacional

Química Geral Saúde Ambiental, Bossegurança e

Vigilância Sanitária (1º

PERÍODO)

(2º PERÍODO)

Disciplinas Eletivas Biologia Celular e Tecidual

Embriologia Psicologia em Saúde Introdução à enfermagem na Saúde Coletiva

Metodologia de Pesquisa

Relacionamento Enfermeiro-paciente

Atividades Optativas

Prática Clínica de Processo de Cuidar

em Enfermagem

Bioquímica Epidemiologia Patologia I Histologia Microbiologia e Imunologia

Processo de Cuidar em Enfermagem

Prática Clínica de Intro à enfermagem

na Saúde coletiva

Patologia II Bioética Enfermagem na Saúde Coletiva

Farmacologia Enfermagem na Saúde da Criança e do Adolescente I

Enfermagem na Saúde da Mulher:

ciclo Gravídico Puerperal

Instrumentalização para o Processo de

Cuidar

Parasitologia

Prática Clínica de Enfermagem na Saúde Coletiva

Prática Clínica de Instrumentalização para o Processo de

Cuidar

Disciplinas Eletivas

Língua Brasileira de Sinais

(Facultativa)

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3. 1.6.2. Fluxograma das disciplinas

Conteúdos das Ciências Biológicas e da Saúde

Conteúdos das ciências Humanas e Sociais

Conteúdos das Ciências Exatas

Atividades Optativas

Estágio Curricular Supervisionado

Conteúdos das Ciências da Enfermagem Trabalho de Conclusão de Curso

1.5.2. Fluxograma do Curso Enfermagem – Representaç ão Gráfica

(7º PERÍODO)

(8º PERÍODO)

Bioquímica Aplicada à Enfermagem

Diversidade Étnico-Cultural

Farmacologia Aplicada à

Enfermagem

Enfermagem na Saúde do adulto:

Cuidados Mínimos e Intermediários

Enfermagem na Saúde do Idoso

Fisiologia Humana Imunologia

(5º PERÍODO)

(6º PERÍODO)

Prat. Clínica de Enf. na Saúde da Criança e do

Adolescente II

Enfermagem na Saúde do Adulto: Cuidados Semi-

Intensivos e Intensivos

Enfermagem em Terapias

Complementares

Enfermagem na Saúde Mental

Enfermagem na Saúde da Criança e do Adolescente II

Enfermagem na Saúde da Mulher:

Assistência Ginecológica

Imunologia Aplicada à Enfermagem

Parasitologia Geral e Clínica

Prática Clínica de Enfermagem na

Saúde da Mulher: Assistência

Ginecológica

Prática Clínica de Administração

Aplicada à Enfermagem

Prática Clínica de Enfermagem na

Saúde do Adulto: Cuidados Semi-

Intensivos e Intensivos

Estágio Curricular Supervisionado:

Gestão da Assistência de Enfermagem

Prática Clínica de enfermagem na Saúde Mental

Gestão em Saúde Trabalho de Conclusão de Curso

ECS: Gestão da Assistência de

Enfermagem nos Serviços de Saúde

Atividades Optativas

Prática Clínica de Enf. na Saúde da

Criança e do Adolescente I

Atividades Optativas

Pratica Clínica de Enfermagem na Saúde do Idoso

Prat. Clínica de Enf. na Saúde da Mulher:

ciclo gravídico e Puerperal

Pratica Clínica de Enf. na Saúde do Adulto: Cuidados Mínimos e

Intermediários

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1.5.3. Ementas/ bibliografias básica e complementar

As ementas e bibliografias do curso de Enfermagem estão contempladas nos planos

de ensino, disponíveis in loco.

1.6. Estratégias metodológicas

Todas as atividades a serem desenvolvidas foram concebidas na organização

didático-pedagógica com fundamento em princípios ético-político-educacionais, enunciados

da seguinte forma:

• Gnosiológicos – evidenciados pelos atributos de competência profissional,

argumentação sólida e domínio cognitivo do conhecimento científico;

• Epistemológicos – demonstrados pelo conhecimento resultante da busca e da

pesquisa investigativa, pela concepção e adoção dos fundamentos lógicos, pela

interação social entre os atores do processo educativo, numa visão teórico-

prática.

• Éticos – referenciados aos valores e normas que permeiam todos os conteúdos

curriculares, sob a perspectiva da transversalidade, tendo por fundamento a

construção da dignidade humana e o convívio social, e devem orientar a

formação profissional, as relações interpessoais ou sociais, assim como o

exercício da cidadania numa sociedade democrática.

Diante da ótica pluralista, a metodologia de ensino não é – nem é recomendável que

seja – uniforme em todas as disciplinas, porquanto deve adaptar-se às características e aos

conteúdos de cada uma.

Portanto, em sintonia com o PDI, o Curso de Enfermagem tem como propósito a

construção e a apropriação do conhecimento centradas no humanismo pedagógico de

Freire e na perspectiva sociointeracionista de Vygotsky, Wallon e Piaget, entre outros,

assentadas na relação professor-aluno, marcadas pelo respeito, afeto, amizade, confiança,

colaboração e compartilhamento para possibilitar a formação de um cidadão autônomo,

reflexivo, crítico, criativo, consciente de suas responsabilidades sociais, autônomo, reflexivo,

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com capacidade para utilizar as inovações tecnológicas, tomar decisões e sensibilidade para

adaptar-se às mudanças.

Para o desenvolvimento das atividades pedagógicas e acadêmicas, a Instituição

criou o Espaço Acadêmico Interativo com o objetivo de oferecer um atendimento mais

personalizado ao corpo discente e docente e humanizar as relações interpessoais, de

integração e cooperação na Instituição e, a partir destas relações, estabelecer vínculo com a

Comunidade.

É no “Espaço” que são planejadas e organizadas, coletivamente: a Semana

Pedagógica, importante momento de atividade complementar para a reflexão sobre a

profissão, desenvolvendo palestras, seminários, oficinas e ações sociais e educativas em

instituições de comunidades desfavorecidas. É também, na “Semana” que os alunos do

último semestre apresentam os temas desenvolvidos no Trabalho de Conclusão de Curso.

Práticas curriculares

As práticas curriculares, como no desenvolvimento geral do curso, atendem,

também, aos princípios da interdisciplinaridade, interatividade, flexibilidade e

contextualização observados, inclusive, nos Estágios Supervisionados, e são realizadas em

espaços específicos para cada finalidade.

Oferta de conteúdos ou práticas complementares, de forma presencial ou na

modalidade a distância.

O UDF tem como fator de inovação a oferta das Atividades Complementares, em

caráter obrigatório e como parte integrante da carga horária curricular, para todos os alunos

e cursos por meio de disciplinas eletivas e/ou atividades optativas, desenvolvidas com

práticas e estudos teóricos, envolvendo a multidisciplinaridade e a abordagem de temas em

regime presencial e não presencial, de forma dinâmica e em sintonia com os assuntos da

atualidade e pertinentes à área de conhecimento do curso.

A matriz curricular poderá admitir matérias, disciplinas ou atividades acadêmicas,

com duração diferenciada.

Apresentado como fator de inovação, a execução do PPC contará com espaços

dedicados e ferramentas tecnológicas para estabelecer a oferta de conteúdos a distância, a

comunicação virtual e a interatividade com o corpo discente.

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A esse escopo, o Centro de Tecnologia Educacional (CTE) e o Campus Virtual, que

gerenciam a oferta de conteúdos a distância e a interatividade digital, serão mobilizados e

atuarão sob a coordenação didático-pedagógica do Colegiado de Curso, utilizando

plataformas e ambientação de fácil operacionalidade, com vistas ao planejamento, à

organização e à oferta das disciplinas de acordo com as normas próprias do sistema federal

de ensino.

Atividades Acadêmicas articuladas ao ensino de grad uação

Entre as atividades acadêmicas, para além das de caráter obrigatório expressas na

matriz curricular, como os Estágios Curriculares Supervisionados e as Atividades

Complementares, é oportunizada a participação em projetos de pesquisa, de práticas

investigativas, de cursos de extensão, e em oficinas de atualização. Também, existem

outras atividades, elaboradas coletivamente e que variam de acordo com o grupo, que

permitem ao estudante livre escolha. São, especialmente, as organizadas e desenvolvidas

na comunidade externa, na dimensão da solidariedade. Mas é importante ressaltar que o

alunado do Curso de Enfermagem participa de todos os eventos oferecidos pelo

compromisso com a formação, com a profissão, com os professores e com o UDF.

1.7. Avaliação do processo de ensino e aprendizagem

Em cada etapa, o professor possui autonomia para utilizar diferentes instrumentos

didático-metodológicos, considerar e valorizar a participação do estudante em atividades

extracurriculares (semana pedagógica, seminários, aulas conjuntas, ciclo de palestras,

oficinas, atividades sócio-culturais, entre outras).

Assim, o processo de avaliação de desempenho discente mobiliza diferentes

instrumentos de verificação de aprendizagem, nas modalidades diagnóstica (que supõe o

acompanhamento constante do professor), formativa (com etapas parciais de

aprendizagem, de complexidade crescente) e somativa (referente ao grau de alcance dos

objetivos amplos do processo de aprendizagem), cujo efeito cumulativo deve refletir os

aspectos qualitativos e a progressão dos conhecimentos.

O processo mais amplo de acompanhamento do aluno utiliza diversos referenciais de

desempenho, como assiduidade, pontualidade, participação, criatividade, produtividade,

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interesse, comprometimento, responsabilidade, conduta ética, relações interpessoais

(solidariedade, companheirismo e senso de cooperação), por meio de:

• reuniões com as equipes das referidas áreas de atividades, por períodos de estudo;

• análise dos resultados dos alunos nos componentes curriculares como indicador do desempenho acadêmico;

• acompanhamento do desempenho dos alunos nas atividades de campo e práticas, ou estágios;

• orientação e acompanhamento dos alunos que participam dos programas de extensão, pesquisa e prática investigativa, iniciação e produção científica;

• acompanhamento dos alunos, a partir do ingresso na Instituição até à sua saída e inserção no mercado.

No que tange à avaliação de aprendizagem, cabe a cada professor o detalhamento

do processo no respectivo Plano de Ensino de sua disciplina, atualizado e socializado com o

aluno no início de cada semestre letivo.

O Curso de Enfermagem, em conformidade com o PDI, ao propor ações

direcionadas para a melhoria geral das atividades na formação do profissional da educação,

entende a avaliação como um processo imprescindível, complexo e fundamentado no

pensamento descritivo e analítico.

O debate atual sobre avaliação estabelece a necessária articulação desse importante

elemento do processo educacional ao projeto pedagógico da instituição e, por

conseqüência, dos cursos que realiza, uma vez que não possui finalidade em si mesma, e

deve ser compreendida como subsídio a um curso de ação para construir um resultado

previamente definido.

A constatação de que a avaliação não tem finalidade em si mesma, está claramente

identificada nas palavras de Luckesi (1998):

O termo avaliar tem sua origem no latim, provindo da composição a-valere, quer

dizer „dar valor a‟. Porém, o conceito „avaliação‟ é formulado a partir das determinações da

conduta de „atribuir um valor ou qualidade a alguma coisa, ato ou curso de ação‟ que, por si,

implica um posicionamento positivo ou negativo em relação ao objeto, ato ou curso de ação

avaliado. Isto quer dizer que o ato de avaliar não se encerra na configuração do valor ou

qualidade atribuídos ao objeto em questão, exigindo uma tomada de posição favorável ou

desfavorável ao objeto de avaliação, com uma conseqüente decisão de ação. (LUCKESI,

1998, p.24)

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A articulação da avaliação ao Projeto Setorial torna-se imprescindível por ser um dos

componentes que refletem com mais intensidade, na sociedade, a formação que os

estudantes receberam. Por isso, o sistema de avaliação deve ser composto e utilizar

diferentes e variados instrumentos, inclusive, a auto-avaliação, como também definir, de

forma clara e objetiva, os critérios, procedimentos, medidas e regras para avaliar a

aprendizagem a partir dos conceitos de avaliação construtiva e formativa.

Em relação à avaliação formativa, a definição de Abrecht, apud Dias Sobrinho

(2003), é utilizada neste Projeto para tornar mais clara a compreensão do conceito.

A avaliação formativa não é uma verificação de conhecimentos. É antes o interrogar-

se sobre um processo; é o refazer do caminho percorrido, para refletir sobre o processo de

aprendizagem em si mesmo, sendo útil, principalmente, para levar o aluno a considerar uma

trajectória e não um estado (de conhecimentos), dando sentido à sua aprendizagem e

alertando-o, ao mesmo tempo, para eventuais lacunas ou falhas de percurso, levando-o a

buscar – ou nos casos de menor autonomia, a solicitar – os meios para vencer as

dificuldades. (DIAS SOBRINHO, 2003, p.157)

A avaliação, compreendida como um processo permanente e compartilhado, envolve

todas as ações e relações que ocorrem dentro da Instituição: as acadêmico-administrativas,

as de gerenciamento organizacional e as de ensino e aprendizagem.

Ainda, no que tange à avaliação de aprendizagem, cabe a cada professor o

detalhamento do processo no respectivo Plano de Ensino de sua disciplina, atualizado e

socializado com o aluno no início de cada semestre letivo.

A avaliação da aprendizagem é um processo contínuo e sistêmico, envolvendo o

professor e o aluno; ocorre a qualquer momento, durante a regência da aula e quando assim

achar necessário aplicá-la, ficando neste caso sob a autonomia docente a adoção de

procedimentos relacionados ao fluxo didático-pedagógico das aulas.

A verificação da aprendizagem propriamente dita é aplicada ao longo do semestre

letivo, em cada disciplina, de modo que sejam extraídas duas notas, as quais podem ser

obtidas por meio de provas individuais e/ ou em trabalhos individuais ou em grupo. O

conteúdo exigido nessas avaliações limita-se ao ministrado até a aula anterior à aplicação

da prova ou do trabalho.

A apuração final do rendimento discente é feita por disciplina em cada período letivo,

incidindo sobre a assiduidade e o aproveitamento, eliminatórios por si mesmos, consoante a

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legislação aplicável e normas complementares editadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa

e Extensão.

Serão observados, entre outros, os seguintes requisitos e critérios de avaliação do

desempenho discente:

• É obrigatória a frequência dos alunos a, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária curricular destinada às aulas e demais atividades da disciplina, salvo nos programas de educação a distância, vedado o abono de faltas;

• O aluno que não alcançar a frequência mínima será considerado reprovado

por faltas, independentemente do rendimento obtido;

• Serão realizadas duas avaliações de aprendizagem ao longo do semestre

letivo, com conteúdos cumulativos, e, a cada uma, será atribuída uma nota na

escala de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), computada até a primeira casa decimal,

extraindo-se, a partir daí, a média aritmética simples como nota final na

disciplina, sem prejuízo do disposto nos incisos subsequentes;

• A primeira avaliação semestral será integralmente elaborada e aplicada pelo

professor da disciplina;

• A critério da Instituição, a segunda avaliação semestral e/ou o Exame Final

serão representados por Prova Institucional, cabendo ao Conselho de Ensino,

Pesquisa e Extensão dispor sobre sua elaboração e aplicação, por intermédio

de banca adrede constituída, admitida a participação dos docentes das

disciplinas;

• A segunda avaliação, mesmo sob a forma de Prova Institucional, consoante o inciso V, do Artigo 150, conforme quadro das alterações aprovados deverá ser, obrigatoriamente, escrita, individual, e abranger todo o conteúdo programático desenvolvido no semestre;

• Desde que atendidos os critérios regimentais, o aluno que alcançar média aritmética ponderada das três avaliações igual ou superior a 6,0 (seis) será considerado aprovado, sendo esta a nota final na disciplina;

• O aluno que alcançar média inferior a 6,0 (seis) será considerado reprovado na disciplina, ressalvado o que se segue:

• Que alcançar média igual ou superior a 4,0 (quatro) e inferior a 6,0 (seis) terá direito a prestar uma prova final (Exame Final), ao termo do período letivo, observando-se que:

• A nota obtida na prova final será somada à média das duas avaliações regulares e dividida por 2 (dois);

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• O aluno será considerado aprovado caso obtenha média final igual ou superior a 6,0 (seis), sendo esta a nota final na disciplina;

• Caso obtenha média final inferior a 6,0 (seis), o aluno será considerado reprovado;

• O aluno que, habilitado para a prova final, não se submeter à avaliação, permanecerá com a média obtida de acordo com o inciso III, como nota final;

• A prova final deverá ser obrigatoriamente, escrita, individual, e abranger todo o conteúdo programático desenvolvido no semestre, sendo elaborada e aplicada pelo professor da disciplina;

• O aluno que não obtiver aprovação, de acordo com os critérios acima expostos, repetirá a disciplina, em período regular subsequente, sujeito às mesmas exigências de frequência e aproveitamento e obrigações perante a Mantenedora;

• As disciplinas que comportem a elaboração e defesa de trabalho de conclusão de curso, assim previstas no respectivo Anexo curricular, os estágios supervisionados, as disciplinas oferecidas em regime de tutoria ou por intermédio do Centro de Tecnologia Educacional – Campus Virtual UDF, obedecerão a processos e critérios de avaliação próprios, a serem regulados pelo Colegiado do Curso, ou pelo CTE, conforme o caso, podendo o rendimento ser aferido por uma só nota;

• A apuração e o registro da frequência competem aos professores responsáveis pelo ensino das disciplinas ou coordenação dos estágios, assim como o controle da assiduidade, com o suporte do sistema de processamento de dados da Instituição;

• A elaboração e aplicação dos meios de verificação do rendimento escolar incumbem precipuamente ao professor de cada disciplina ou orientador de estágio, ressalvada a adoção de prova institucional, de caráter disciplinar ou interdisciplinar, a cargo da respectiva Coordenadoria de Curso, como sucedânea, no todo ou em parte, de uma ou mais avaliações regulares;

• Não haverá aprovação com dependência nem exames de segunda época;

• Em caso justificado, poderá ser concedida uma única segunda chamada para a prestação de prova ou exame a que o aluno deixar de comparecer, desde que requerida no prazo de três dias úteis ao Pró-Reitor da Gestão Acadêmica;

• As notas atribuídas aos alunos só poderão ser revistas em razão de recursos interpostos e providos, conforme previsto no Regimento Geral;

• As notas serão entregues pelo professor à secretaria do Colegiado de Curso e inseridos nas bases de dados do UDF via Intranet, nos prazos fixados no calendário escolar, assegurado aos alunos o direito de vista dos instrumentos da avaliação com os resultados alcançados.

Os meios de avaliação devem buscar refletir os seguintes aspectos da aprendizagem

do aluno:

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• apropriação progressiva de conhecimentos, aferida em provas ou outras tarefas escolares exigidas ao longo do período letivo, conforme plano de ensino da disciplina;

• capacidade de aplicação dos conhecimentos em trabalho individual mais desenvolvido; e

• domínio do conjunto de conceitos e procedimentos inerentes aos conteúdos da disciplina cursada.

A avaliação do estágio supervisionado terá em vista, notadamente, verificar a aptidão

do formando para o exercício da profissão, segundo a linha de formação geral e a ênfase

própria do curso.

Será considerado APROVADO acadêmico estagiário que alcançar nota igual ou

superior a seis (6), como resultado final nas disciplinas de Estágio.

A nota mínima para aprovação é o resultado da média aritmética das notas do

estágio realizado no campo, atribuída pelo (a) supervisor (a) da Instituição de Ensino e do

Relatório Final do Estágio, atribuída pelo (a) professor (a) orientador (a), titular da disciplina.

Na hipótese do acadêmico não atingir a nota mínima seis (6), é concedido um prazo

de até oito (8) dias, úteis, para refazer o Relatório em 2ª Chamada.

O não atendimento ao expresso no parágrafo anterior levará o acadêmico estagiário

à condição de aluno REPROVADO.

1.8. Estágio Curricular Supervisionado

Relativamente ao Estágio Curricular Supervisionado (ECS), este componente da

formação acadêmico-profissional é objeto de consideração no artigo 82, da LDB n°

9.394/96, que atribui aos sistemas de ensino o estabelecimento de normas para a realização

dos estágios pelos alunos regularmente matriculados no ensino superior. Em seu parágrafo

único, informa-se, ainda, que “o estágio não estabelece vínculo empregatício, podendo o

estagiário receber bolsa de estágio, estar segurado contra acidentes e ter a cobertura

previdenciária prevista na legislação específica”.

O ECS é um componente curricular que deve propiciar ao aluno vivenciar o aprender

na prática, permitindo, assim, o desenvolvimento de habilidades técnicas/ científicas e

possibilitando o intercâmbio entre teoria e prática, o que faz com que o aluno desenvolva

uma visão crítica, ampla, ética e global de sua atuação com profissional.

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Os estágios que compõem a estrutura curricular do curso são atividades de caráter

pedagógico, que representam o momento de aplicação prática de todo o conteúdo teórico

da formação acadêmica e que têm como objetivo proporcionar ao estagiário o desempenho

de atribuições que lhe promovam a maturidade profissional e pessoal.

O curso de Enfermagem oferece o ECS nos 7º e 8º semestres. Nessa experiência,

vivenciada na prática, o discente deve ter a oportunidade de interagir e atuar nas diversas

áreas de inserção do profissional no mercado de trabalho. O aluno deve se sentir estudante

profissional de enfermagem desde o início do curso, aplicando sempre o conteúdo teórico

com o conteúdo prático. Ele é motivado a exercer o aprender na prática. No decorrer do

curso, o aluno estará envolvido em atividades nas diversas áreas profissionais, que

evidencie o aprendizado da prática profissional.

O ECS do curso de Enfermagem segue regulamento próprio e será realizado, sob a

supervisão docente, em instituições previamente conveniadas com a instituição.

Os Núcleos Clínicos de Enfermagem é um espaço didático-pedagógico diferenciado

do Curso de Enfermagem. Será destinado aos alunos, principalmente em estágio curricular

supervisionado (sétimo e oitavo semestres), para a realização de atividades de ensino,

pesquisa e extensão do Curso onde, por meio do desenvolvimento de atividades didático-

pedagógicas, é disponibilizado atendimento à comunidade por meio de programas voltados

à mulher, à criança, ao adulto, ao idoso, à saúde mental e às terapias complementares.

Destaca-se que todos os atendimentos são realizados por enfermeiros docentes tendo a

participação dos alunos possibilitando seu aprimoramento e desenvolvimento profissional.

Esse atendimento, bem como as outras atividades do NUCLEnf estarão voltadas aos

discentes, docentes e colaboradores em geral do UDF; além da comunidade externa. Os

atendimentos acontecem, muitas vezes, através da consulta de Enfermagem, que é

regulamentada pela Resolução COFEN nº 159, de 19 de abril de 1993, considerando que é

uma atividade privativa do enfermeiro e que se utiliza método científico para identificar

situações de saúde/ doença, prescrever e implementar medidas de Enfermagem que

contribuam para a promoção, prevenção, proteção da saúde, recuperação e reabilitação do

indivíduo, família e comunidade. As atividades também são amparadas pela Resolução

COFEN nº 197, de 19 de março de 1997, que estabelece e reconhece as terapias

alternativas como especialidade e/ou qualificação do profissional de Enfermagem.

Funciona como campo de prática clínica e estágios do curso, englobando, às vezes,

a atuação de equipe interdisciplinar em alguns programas. Possui, ainda, uma sala de

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laboratório de enfermagem utilizada para as aulas práticas das disciplinas do corpo de

conhecimento mais específico da Enfermagem.

O NUCLEnf de UDF possuirá uma área física de aproximadamente 350 m2 e estará

situado no Prédio Sede. Possuirá

• sala de espera (capacidade para 24 pessoas); • sala da Enfermeira Responsável; • auditório didático e recursos audiovisuais (capacidade para 20 pessoas); • sala de curativo; • sala de vacina; • consultório de uso multidisciplinar; • consultório da Saúde da Mulher; • consultório Saúde da Criança; • consultório de Assistência de Enfermagem; • sala da Coordenação de Estágio • balcão de recepção; • almoxarifado; • expurgo; • sala de materiais; • espaço para café • sala para arquivos de documentos do curso • laboratório didático (2 leitos, 2 divãs e 2 macas) • 1 banheiro feminino, 1 banheiro masculino e 1 banheiro para • Acesso a portadores de necessidades especiais.

1.9. Trabalho de Conclusão de Curso

O curso de Enfermagem oferece, em sua matriz curricular, o Trabalho de Conclusão

de Curso (TCC), no 7° semestre. Ao final do curso, o aluno deverá elaborar um artigo

científico sob orientação docente. O TCC, segundo o Projeto Pedagógico Institucional, é

uma atividade que permite ao aluno mobilizar os saberes adquiridos ao longo do curso,

utilizando, obrigatoriamente, metodologia científica. O TCC, componente curricular, insere-

se no rol de atividades socioeducativas que objetivam a constituição de um perfil de

profissional-pesquisador em busca do saber numa sociedade em constante transformação,

consubstanciando, portanto, a ampliação do conceito de formação em direção à educação

continuada. Sua concepção e operacionalização ocorrem em consonância com as DCN dos

Cursos de Graduação em Enfermagem (Resolução CNE/ CES nº 3, de 7 de novembro de

2001).

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Nesse sentido, o TCC visa à melhoria do processo de ensino-aprendizagem,

proporcionando condições de aprofundamento teórico/ prático, reflexão crítica, síntese e

desenvolvimento de atividade de pesquisa, finalizando, desta forma, a integração curricular

em seus diferentes aspectos.

Ao se concretizar através da execução de pesquisa monográfica (precedida de

pesquisa de laboratório, de campo ou de revisão bibliográfica), elaborada pelo discente do

último ano, orientado pelo docente responsável, o TCC contribui para o desenvolvimento

autônomo do aluno, permitindo-lhe maior interação com a disciplina/ projeto e incentivando o

desenvolvimento do seu censo crítico e capacidade argumentativa.

Por estar relacionado aos interesses e aptidões que o aluno demonstrou ao longo do

curso, dentro das áreas de atuação do farmacêutico, o trabalho proporciona ao aluno a

possibilidade de otimizar o seu potencial acadêmico, assegurando a formação de um

profissional mais competente.

Os TCCs do Curso de Enfermagem deverão ser apresentados no formato de Artigo

Científico, como disposto no regulamento. As presentes normas apóiam-se nas da

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), de modo particular na ABNT NBR nº

6023.

1.10. Atividades Complementares

O UDF possui regulamentação interna, amplamente divulgada ao alunado, que

disciplina os procedimentos para realização das Atividades Complementares (documento

disponível in loco).

Estabelecem-se as seguintes diretrizes iniciais para a execução das diferentes

modalidades de atividades complementares:

• Disciplinas eletivas : O aluno poderá escolher, uma ou mais disciplinas eletivas

de área pertinente ao curso, ou de domínios conexos, previstas no currículo

pleno, dos demais cursos oferecidos pelo UDF.

• Prática e Atualização Interdisciplinar : Sob essa modalidade, propõe-se a

flexibilização curricular, abrindo espaço para atualização de conteúdos e sua

vivência prática, considerando-se, inclusive, a celeridade dos avanços e revisões

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epistemológicas dos vários campos científicos na atualidade, em função da

massa de informações que circulam, em escala mundial, na mídia e nos meios

acadêmicos e instituições de pesquisa. Nesse caso, deverá o aluno obter

aprovação em módulo de estudos de atualização e práticas de caráter

interdisciplinar, na área pertinente ao curso, respeitando-se os limites previstos

na Matriz Curricular para as Atividades Complementares.

• Estudos independentes (outras áreas) : Desde que aceitos pela Coordenadoria

do Curso, seja por intermédio da Gerência de Atividades Complementares, o

aluno poderá computar disciplinas eletivas e/ou atividades optativas de outras

áreas, participação em cursos ou programas especiais de atualização,

capacitação ou treinamento e outros, oferecidos pelo UDF ou por instituições

congêneres. O aluno poderá validar até horas de atividades dessa natureza, de

acordo com o Regulamento de Atividades Complementares e seus anexos.

• Iniciação à Pesquisa e Prática Investigativa : Essa iniciativa mobiliza recursos e

instrumentos para despertar o interesse e a dedicação do alunado na realização

de atividades ou projetos de pesquisa e investigação científica, desenvolvendo

competências necessárias à diversificada formação profissional da área, como

agente de transformação a partir do estudo sistemático da realidade, com

técnicas, metodologias e ferramentas apropriadas. Proporcionar condições aos

alunos para que iniciem a realização de pesquisas e investigações de cunho

científico constitui uma etapa fundamental para a formação na área política,

independentemente das atividades profissionais que vierem a desenvolver seus

cultores ou artífices, seja na esfera acadêmica ou no mercado de trabalho na

área do magistério.

• Iniciação à Produção Científica : Em sua nova orientação, deverá desenvolver

no aluno, ao longo de seu período de formação, a curiosidade científica,

fundamental para o pleno desenvolvimento de suas capacidades na abordagem

de situações, temas ou questões que demandam reflexão mais profunda. Para

isto, as práticas investigativas poderão, ao longo de seu desenvolvimento,

resultar em um programa estruturado de iniciação científica, ou contribuir para

despertar aptidões para a produção intelectual no campo da Enfermagem. Há

plena consciência, entretanto, de que este é um processo que demanda além de

adequadas condições material e técnicas, a construção de uma cultura de

pesquisa e criação intelectual, que somente se cristaliza a partir da maturação de

políticas internas da Instituição e da criação de um ambiente propício, exigindo

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tempo para se consolidar. As atividades voltadas para o incentivo à produção

científica têm o propósito de desenvolver competências necessárias ao

profissional da área, como agente de produção e disseminação de conhecimento,

e estimular a criação e recriação intelectual, sob variadas formas, de iniciativa

individual ou como apoio a professores ou grupos de pesquisas do curso ou da

pós-graduação. É desejável que o curso propicie ao aluno o contato com a

produção científica, estimulando-o a escrever artigos técnicos e a publicá-los em

revistas especializadas, inclusive com apoio de professor orientador. O discente

poderá validar as atividades dessa natureza, de acordo com o Regulamento de

Atividades Complementares.

• Ações e/ou cursos de extensão e eventos : As atividades de extensão referem-

se, basicamente, à aplicação prática de conhecimentos incorporados durante o

curso numa situação, questão ou problema envolvendo um público-alvo

específico da comunidade em que se insere o UD. O desenvolvimento das

práticas de extensão propiciará aos alunos a oportunidade de aplicar

conhecimentos teóricos em situações-problema do mundo real e levar a

contribuição dos meios acadêmicos às questões, reivindicações ou aspirações da

sociedade. Uma vez mais, faz-se aqui presente o caráter transversal do foco

extensionista, procurando-se abarcar em torno dele alunos de diversos cursos

ministrados no UDF, de modo a se explorar e a praticar, com respaldo na

realidade, a necessária complementaridade entre os diversos ramos do

conhecimento. O objetivo básico dessas atividades é evidenciar ao aluno a

importância de sua contribuição para o equacionamento/solução da situação-

problema focalizada, bem como seu caráter comumente multicausal e, portanto,

objeto de tratamento abrangente. Com iniciativas dessa natureza, pretende-se

desenvolver oficinas voltadas para a prática de extensão, onde serão realizados

projetos de ação comunitária ou cursos de capacitação, e para a promoção de

eventos, ou participação nestes, em quaisquer formas (seminários, congressos,

palestras etc.) e com duração variável e, geralmente, abertos ao público. O

discente poderá validar as atividades de extensão e de participação em eventos,

de acordo com o Regulamento de Atividades Complementares.

• Monitoria : O regime de Atividades Complementares também contempla o aluno

com oportunidades de iniciação à docência, como monitor de disciplinas do

currículo pleno, com o objetivo de despertar a vocação para o magistério, a

pesquisa ou extensão, com apoio e sob orientação docente, mediante normas

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específicas próprias. O discente poderá validar as atividades de monitoria de

acordo com o Regulamento de Atividades Complementares.

• Outros complementos curriculares : Outras modalidades de atividades

complementares poderão ser aceitas ou instituídas pela Coordenadoria do Curso

nos limites estabelecidos na Matriz Curricular e conforme Regulamento das O

discente poderá validar as atividades de extensão e de participação em eventos,

de acordo com o Regulamento de Atividades Complementares.

• Aproveitamento de Estudos : Nos termos legais, a Instituição adota o processo

de aproveitamento de estudos, cumprindo os critérios regimentais. O

aproveitamento é concedido e as adaptações são determinadas pelas

coordenadorias de cursos, mediante análise de histórico escolar e programas

cursados com êxito, observadas as seguintes e demais normas da legislação

pertinente, ou normas complementares baixadas, a saber:

• exigir-se-á o cumprimento do currículo pleno vigente do curso no qual se matriculou, e da carga horária total da graduação pretendida;

• nenhuma disciplina, pertinente a conteúdos fixados pelas diretrizes curriculares oficiais, pode ser dispensada ou substituída por outra;

• os conteúdos, ou seus desdobramentos, previstos nas diretrizes curriculares oficiais, em que o aluno houver sido aprovado no curso de origem, são automaticamente reconhecidas, com as notas e carga horária obtidas no estabelecimento de origem;

• a verificação, para efeito do disposto no regimento, esgota-se com a constatação de que o aluno foi regularmente aprovado em todas as disciplinas correspondentes a cada matéria, dispensando-o de adaptação e suplementação de carga horária respectiva;

• disciplina complementar do currículo pleno do curso de origem pode ser aproveitada quando, não sendo inferior a carga horária, forem aceitos como equivalentes os conteúdos e valor formativo, a juízo da coordenadoria do curso;

• para integralização do curso exige-se carga horária total não inferior à prevista no currículo pleno do curso neste UDF, bem como o cumprimento regular de todas as disciplinas e atividades, ressalvado o disposto nos incisos precedentes;

• poder-se-á exigir o cumprimento de carga horária e estudos adicionais para efeito de integralização curricular, se insuficientes em face da estrutura curricular vigente no UDF, obrigatória para a expedição do diploma.

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2. Corpo Docente

O corpo docente representa um dos três pilares do processo educacional do UDF,

sendo ele o responsável direto pela execução do currículo. Tão importante atribuição faz

necessário contar com professores que, além de ser portadores de formação compatível de

nível superior, ao lado de suas especializações acadêmicas na área dos componentes que

irão lecionar, também possuam experiência no magistério universitário e no exercício de

profissões ligadas à sua graduação.

Esse professor também deve demonstrar gosto e habilidade pela docência, pari

passu com outros atributos evidenciados no seu processo seletivo, como habilidade,

atualização e criatividade para adoção de uma metodologia de ensino inovadora e antenada

com os avanços das áreas política, social e educacional.

O UDF perfilha, como política para o seu pessoal docente, a adoção de plano de

capacitação continuada, que conceda aos seus professores oportunidades de

aperfeiçoamento, atualização e crescimento intelectual, vendo-os como elemento de ligação

entre o alunado e a Instituição, e entre estes e a sociedade; elo entre a Educação e a

Aprendizagem, e entre estas e a cidadania, as organizações e o mercado, pela maneira

humanista e profissional com que desenvolvam seus conteúdos.

A ação didático-pedagógica exige do professor, mais que uma exposição de

conceitos, princípios, métodos, relações e sistemas, sobretudo a atitude do Educador, que

prima pela formação do aluno nos níveis técnico-profissional, ético e pessoal, exercendo

destarte forte influência na conduta cidadã do aprendiz, futuro profissional.

É imprescindível que este professor saiba colocar a teoria em prática e desenvolva

os conteúdos de maneira a dar significação contextual à base tecnológica necessária a

formação do farmacêutico, construindo as competências de maneira prática e

interdisciplinar.

2.1. Perfil do docente Em cada categoria docente, é feita mediante seleção procedida com a participação

da Coordenadoria do curso a que pertença a disciplina, observados os seguintes critérios:

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• Além da idoneidade moral do candidato, são considerados seus títulos acadêmicos, científicos, didáticos e profissionais, relacionados com a disciplina a ser por ele lecionada;

• Constitui requisito básico o diploma de graduação ou pós-graduação, correspondente a curso que inclua, em nível não inferior de complexidade, matéria idêntica ou afim àquela a ser lecionada;

• Demais requisitos ou condições constantes do Plano de Carreira Docente, além dos fixados pela Entidade Mantenedora.

O docente candidato precisa, ainda, demonstrar que é um cidadão ético, sério,

dedicado, comprometido com a profissão, com a formação do futuro profissional da

educação, com as propostas educacionais da instituição que considera o profissional como

um mediador, como o outro sujeito na relação professor-aluno, que sabe trabalhar em

equipe e acatar as normas.

2.2. Composição O corpo docente do UDF é constituído por todos os professores habilitados,

admitidos em caráter permanente ou temporário, que exercem atividades de ensino,

pesquisa e extensão ou de avaliação e gestão universitária, compreendendo:

• professores integrantes do quadro, distribuídos nas categorias de graduados, especialistas, mestres e doutores, correspondentes aos níveis de auxiliar, assistente, adjunto e titular; e os professores de educação tecnológica, além das categorias especiais de tutores ou tutores orientadores;

• professores extraquadro, compreendendo os colaboradores ou visitantes, admitidos a título eventual e por tempo determinado.

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2.2.1. Quadro do corpo docente

NOME TITULAÇÃO FORMAÇÃO/ INSTITUIÇÃO DISCIPLINAS MINISTRADAS JORNADA

1. Ana Bárbara Aparecida Pederiva Scheer

Doutor

• Graduação em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo em 1994.

• Mestrado em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo em 1998.

• Doutorado em Antropologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo em 2004.

• Metodologia de Pesquisa

Integral

2. Bruno Rafael Martins Campos

Mestre

• Licenciado em Educação Física, pela Universidade Católica de Brasília, em 2002;

• Mestrado em Educação Física, pela Universidade de Brasília, em 2005.

• Anatomia Humana

• Tópicos Avançados em Anatomia Humana

Horista

3. Camila Louly Correa Mestre

• Graduação em Ciências Biológicas, pela Universidade Católica de Brasília, em 2005;

• Mestrado em Mestrado em Ciências Genômicas e Biotecnologia, pela Universidade Católica de Brasília, em 2009;

• Doutorado em andamento em Programa de Pós-Graduação em Biologia Molecular, pela Universidade de Brasília.

• Embriologia Parcial

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NOME TITULAÇÃO FORMAÇÃO/ INSTITUIÇÃO DISCIPLINAS MINISTRADAS JORNADA

4. Daphne Renata Tavares Amaral

Mestre

• Graduação em Biomedicina, pelo Centro Universitário de Brasília, em 2004;

• Aperfeiçoamento em Laboratório de Reprodução Humana Assistida, pelo Instituto Genesis, em 2005;

• Mestrado em Clínica Médica, pela Universidade Estadual de Campinas, em 2010.

• Saúde Ambiental, Biossegurança e Vigilância Sanitária

Horista

5. Elissandro Noronha dos Santos Especialista

• Graduação em Enfermagem e Obstetrícia, pela Universidade de Brasília, em 2006;

• Especialização em Segurança do Trabalho, pela Faculdade do Meio Ambiente e Tecnologia de Negócios, em 2007;

• Mestrado Profissional em andamento em Terapia Intesiva, pela Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva, em andamento.

• Introdução à Enfermagem na Saúde Coletiva

• Relacionamento Enfermeiro-paciente

Horista

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NOME TITULAÇÃO FORMAÇÃO/ INSTITUIÇÃO DISCIPLINAS MINISTRADAS JORNADA

6. Fatima Ali Abdalah Abdel Cader Nascimento

Doutora

• Licenciada em Pedagogia pela Universidade Federal de Goiás, em 1992;

• Especialista em Psicopedagogia pela Universidade Federal de Goiás, em 1995;

• Mestre em Educação pela Universidade de Brasília, em 1997;

• Doutora em Educação Especial pela Universidade Federal de São Carlos, em 2003.

• Língua Brasileira de Sinais

Parcial

7. Flavio Luis Leite Sousa Mestre

• Graduação em Ciências Biológicas – Licenciatura e Bacharelado, pela Universidade de Brasília, em 2002;

• Mestrado em Biologia Animal, pela Universidade de Brasília, em 2006.

• Anatomia Humana Integral

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NOME TITULAÇÃO FORMAÇÃO/ INSTITUIÇÃO DISCIPLINAS MINISTRADAS JORNADA

8. Heloisa Helena Carvalho da Silva Mestre

• Graduação em Nutrição, pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, em 1984;

• Especialização em Processamento e Controle de Qualidade Em Carne Lei, pela Universidade Federal de Lavras, em 2001;

• Especialização em Docência do Ensino Superior, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro,em 2002;

• Mestrado em Ciências da Saúde, pela Universidade de Brasília, em 2006.

• Aspectos Nutricionais na Assistência de enfermagem

• Avaliação Nutricional

Horista

9. Juliana Alves Thome Mestre

• Licenciatura Em Ciências Biológicas, pela Universidade de Brasília, em 2002;

• Bacharel em Ciências Biológicas, pela Universidade de Brasília, em 2002;

• Mestrado em Ecologia, pela Universidade de Brasília, 2005.

• Biologia Celular e Tecidual

• Bioquímica

• Genética

Horista

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NOME TITULAÇÃO FORMAÇÃO/ INSTITUIÇÃO DISCIPLINAS MINISTRADAS JORNADA

10. Lourdete Rejane Ferro Zago Mestre

• Graduação em Licenciatura Plena em Enfermagem e Obstetrícia, pela Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora Medianeira, em 1984;

• Especialização em Pedagogia da Enfermagem Médio Cirúrgica, pela Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora Medianeira, em 1987;

• Mestrado em Filosofia, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, em 1996;

• Doutorado em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações, pela Universidade de Brasília, em andamento.

• Bases Teóricas e Históricas do Cuidar

• Enfermagem e o Processo Educacional

Horista

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NOME TITULAÇÃO FORMAÇÃO/ INSTITUIÇÃO DISCIPLINAS MINISTRADAS JORNADA

11. Ricardo Giorgi Portolano

Mestre

• Graduação em Psicologia, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, em 2003;

• Especialização em Integração psicofísica, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2005;

• Especialização em Clínica Reichiana, pelo Instituto Sedes Sapientiae, em 2006;

• Mestrado em Psicologia (Psicologia Social), pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, em 2008.

• Psicologia em Saúde Parcial

12. Rossana Soares De Almeida

• Graduação em Química, pela Universidade Católica de Brasília, em 2000.

• Mestrado em Ciências Genômicas e Biotecnologia, pela Universidade Católica de Brasília, em 2003;

• Doutorado em Planejamento e Gestão Ambiental, pela Universidade Católica de Brasília, em andamento.

• Bioquímica;

• Química Geral;

• Química Orgânica I

Horista

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NOME TITULAÇÃO FORMAÇÃO/ INSTITUIÇÃO DISCIPLINAS MINISTRADAS JORNADA

13. Suderlan Sabino Leandro

Mestre

• Graduação em Enfermagem, pela Universidade Federal da Paraíba, em 2004;

• Especialização em Saúde da Família, pela Universidade Federal da Paraíba, em 2006;

• Mestrado em enfermagem na Atenção à Saúde, pela Universidade Federal da Paraíba, em 2008.

• Coordenação do Curso Parcial

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2.3. Núcleo Docente Estruturante

O Núcleo de Docente Estruturante é composto de docentes, de elevada formação e

titulação, contratados em tempo integral e/ou parcial, que respondem mais diretamente pela

criação, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso.

Seguindo os critérios estabelecidos para composição, titulação e regime de trabalho

expressos nas orientações emanadas dos órgãos reguladores da educação o Núcleo de

Docente Estruturante também atuam no UDF, como suporte e apoio à Coordenadoria do

Curso nas ações de planejamento e avaliação dos conteúdos curriculares e respectivas

bibliografias.

Nome Função Titulação Jornada

Suderlan Sabino Leandro

Coordenador Mestre Parcial

Elissandro Nornha dos Santos

Membro Especialista Horista

Flávio Sousa Membro Mestre Integral Heloísa Helena Carvalho da Silva

Membro Mestre Horista

Juliana Alves Thome Membro Mestre Horista

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3. Infraestrutura

3.1. Espaço Físico

Edifício Sede

O imóvel que abriga o edifício-sede, em terreno com área de 16.773,90 m², localiza-

se à SEP/SUL – E/Q 704/904 - Conjunto A – Asa Sul – Brasília – DF. CEP 70390-045,

compreende três blocos interligados, com 3 pavimentos cada, totalizando 19.400,48 m² de

área construída, onde são ofertados cursos de graduação.

Possui amplos corredores, escadas e rampas de acesso, elevador, WC e

estacionamento privativos para o atendimento de portadores de necessidades especiais,

contando, ainda, com amplo estacionamento para professores e pessoal técnico-

administrativo.

Todos os laboratórios possuem projetores multimídia fixos, são climatizados e

atendem as necessidades dos cursos.

Todas as salas de aula são climatizadas e 70% estão equipadas com projetores

multimídia fixos.

Há, nas dependências do prédio, circuito interno de monitoramento com câmeras de

vídeo e cobertura de sinal Wi-Fi.

A infraestrutura atende a todos os cursos em andamento e comporta o projeto de

expansão da IES. No PDI, disponibiliza-se uma descrição de toda a infraestrutura do Centro

Universitário do distrito Federal.

Edifício Reitor Rezende Ribeiro de Rezende

O imóvel que abriga o Edifício Reitor Rezende Ribeiro de Rezende fica próximo à

sede, em terreno com área de 10.000 m². Situa-se no SGAS-903, Conjunto “D”, Asa Sul,

Brasília – DF, CEP 70390-035, possui três pavimentos (térreo e dois andares), totalizando

8.400 m², além do subsolo, onde são ofertados cursos de graduação e de pós-graduação.

Possui amplos corredores, escadas, elevador, WC e estacionamento privativos para

o atendimento de portadores de necessidades especiais, contando, ainda, com

estacionamento para professores e pessoal técnico-administrativo no subsolo.

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Todas as salas de aula e laboratórios possuem projetores multimídia fixos, são

climatizadas e atendem as necessidades dos cursos.

Há, nas dependências do prédio, circuito interno de monitoramento com câmeras de

vídeo, alarme e cobertura de sinal Wi-Fi.

3.2. Biblioteca

O UDF possui uma Biblioteca Central, uma Biblioteca Virtual e Salas de Estudo

descentralizadas com serviços de atendimento ao aluno. As Bibliotecas estão inseridas nos

Programas Nacionais da Área de Informação e participam de Redes Cooperativas.

Novas tecnologias têm permitido o oferecimento de serviços diferenciados, tais como

comutação eletrônica e levantamento bibliográfico automatizado, que viabilizam o acesso a

informações nas mais diferentes áreas.

Nos quadros a seguir, especificam-se dados referentes à Biblioteca.

Local Especificação Quantidade Área Direção Mesa redonda 4 lugares 01 14,90 m²

Mesa com estação de trabalho 01 Armário com duas portas 03

Hall de entrada Mesa retangular pequena (4 lugares)

06

238,40 m²

Mesa retangular grande (8 lugares)

04

Balcão de empréstimo (6 estações de trabalho)

01

Auditório 01 Balcão para atendimento de referência

01

Terminal de pesquisa 08 Mostruário de livros 01 Sofá de oito lugares 01 Poltrona de 01 lugar 04

Acervo Geral Estante dupla face 116 270,40 m² Mesa retangular grande (8 lugares)

04

Mesa redonda (4 lugares) 01 Terminais de pesquisa 02

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Local Especificação Quantidade Área

Acervo Permanente Estante dupla 06 13,16 m² Estante simples 02

Estudo em Grupo Mesas redondas (4 lugares) 19 261,50 m² Mesa retangular (8 lugares) 06 Mesa retangular (8 e 9 lugares) 14 Cabines de estudo em grupo 06

Leitura Individual Mesas individuais 100 130,75 m²

Acervo de Referência

Estante dupla face 12 85,60 m² Mesa retangular pequena 04 Mesa retangular grande 01 Estação com TV/Vídeo e DVD 04

Seção de Periódicos Mesas com gaveteiro (1 lugar) 03 75,74 m²

Estação de trabalho (1 lugar) 03 Mapoteca 01 Estante deslizante 04 Estante simples face 05

Estante dupla face 28 Estante mostruário 02

Seção de Aquisição / Pré-catalogação

Estações de trabalho (1 lugar) 06 41 m² Mesa com gaveteiro (1 lugar) 09 Fichário 02 Estante simples face 02

Processamento Técnico

Estações de trabalho (1 lugar) 04 20,50 m² Mesa com gaveteiro (1 lugar) 04 Estante simples face 04

Total 11151,95 m²

A composição do acervo está indicada por área, a seguir:

Área Livros Periódicos (por título)

Títulos Exemplares Nacionais Internacionais Ciências Biológicas* 309 488 0 ** Ciências da Saúde* 677 860 1 ** Ciências Exatas e da Terra* 1950 4761 14 ** Ciências Humanas 10483 19148 148 ** Ciências Sociais e Aplicadas 30337 66885 583 ** Engenharias 330 560 7 ** Linguística, Letras e Artes 3377 5360 7 **

*o crescimento do acervo está vinculado à criação de novos cursos e a oferta de novas disciplinas. **assinatura eletrônica de aproximadamente 27.000 títulos.

A tabela a seguir apresenta as necessidades de atualização e expansão do acervo

devido ao oferecimento dos novos cursos:

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Área 2010 2011 Títulos Periódicos Título s Periódicos

Ciências Biológicas 309 0 318 - Ciências da Saúde 677 1 697 4 Ciências Exatas e da Terra 1950 14 2008 17

Ciências Humanas 10483 148 10797 150 Ciências Sociais e Aplicadas 30337 583 31247 585

Engenharias 330 7 340 9 Linguística, Letras e Artes 3377 7 3478 9

3.3. Laboratórios

3.3.1. Laboratório de Anatomia

Espaço Físico

O laboratório de anatomia fica no subsolo do Edifício Reitor Rezende Ribeiro de

Rezende, próximo à sede. Apresenta dez bancadas para manipulação, dois armários para

armazenamento de equipamentos e reagentes e uma bancada com pia para limpeza das

vidrarias.

Práticas realizadas

O Laboratório de Anatomia tem por objetivo proporcionar a realização de aulas

práticas, prioritariamente, para o desenvolvimento das disciplinas de anatomia humana,

e apoiar o desenvolvimento de projetos de pesquisa e de extensão ligados aos cursos

de graduação e cursos de pós-graduação.

Equipamentos

Item Descrição Série Quantidade 001 Articulação do ombro TGD – 0160 - C 02 002 Articulação da mão TGD – 0162 - C 02 003 Articulação do cúbito (cotovelo) TGD – 0161 - C 02 004 Articulação do pé-direito TGD – 0165 - C 02

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Item Descrição Série Quantidade 005 Articulação do quadril T G D – 0163 - C 02 006 Braço musculado TGD - 4010 04 007 Braço c/ músculo articulado TGD – 0330- A 02 008 Cabeça e pescoço musculado TGD - 4006 02 009 Cabeça com 4 partes -------------------- 02 010 Cabeça em disco corte axial ---------------------- 01 011 Cérebro ampliado c/ 12 partes TGD – 030- B 03 012 Cérebro com artérias 9 partes T Z J – 0303 - A 02 013 Cérebro com artérias 8 partes ------------------- 03 014 Coluna vertebral flexível T G D -0148 - A 01 015 Coluna vertebral flexível multifuncional TGD – 0148 - M 02

016 Coluna vertebral desarticulada em caixa de madeira ------------------------ 01

017 Conjunto de dentes ampliados (canino, incisivo, molar) T G D – 0311 - A 02

018 Coração humano ampliado em 3 partes T Z J – 0321 - B 05 019 Corte de rim básico T Z J – 0327 – B 03

020 Crânio c/ cérebro e coluna cervical (10 peças) TGD - 0103 03

021 Crânio clássico c/ mandíbula aberta T G D – 0102- B 02 022 Crânio didático colorido T G D -0102 - A 04 023 Crânio fetal ---------------- 02

024 Esqueleto do membro superior c/ articulações e suporte TGD – 0156-A 03

025 Estômago 2 partes T G D - 0326 02

026 Fígado c/ visícula biliar, pâncreas e duodeno - prancha T Z J -0329 - B 02

027 Garganta ampliada c/ arcada e língua em 10 partes T G D – 0314 - B 02

028 Gravidez com 08 fases (jogos) T G D - 0339 03

029 Metade da cabeça c/ musculatura e corte mediano ------------ 02

030 Joelho funcional c/ musculatura TGD – 0164 -M 02 031 Mão muscular em três partes ampliada TGD – 0330 - M 01 032 Modelo anatômico de pênis T G D - 0355 01

033 Modelo muscular assexuado 1,70m com 34 partes 01

Modelo de cabeça em corte frontal ------------------------ 01 034 Nariz c/ arcada dent T G D - 0310 02 035 Olho em órbita ampliado c/ 11 parte T Z J – 0307 - B 01 036 Ouvido ampliado com 3 partes --------------- 01 037 Pancreas e duodeno / prancha 01 038 Pelvis feminina 2 partes ------------ 01 039 Pelvis masculina 2 partes ------------- 01 040 Perna musculada T G D - 4020 04

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Item Descrição Série Quantidade

041 Pulmão c/ traquéia (c/prancha explicativa) T G D – 0319 -B 02

042 Pulmão de luxo ----------------- 02 043 Rim com 02 partes T G D - 0327 03 044 Sistema circulatório / prancha T Z J – 0328 - D 01 045 Sistema digestório / prancha T Z J – 0328 - A 01 046 Sistema nervoso - encéfalo T Z J – 0328 - B 01 047 Sistema nervoso simpático T Z J – 0328 - C 01

048 Sistema respiratório c/ 07 partes (prancha) T G D – 0318 - B 01

049 Sistema urinário clássico feminino T G D – 0328 - A 03 050 Sistema urinário feminino TGD – 0328 - C 03 051 Sistema urinário masculino T G D – 0328 - B 03

052 Torso assexuado 85cm c/ 17 partes c/ coluna exposta T Z J – 0202 - A 02

053 Torso bissexual 85cm c/ 28 partes e abertura na coluna T Z J – 0202 -X 02

054 Útero com trompas T Z J – 0327 -A 02

3.3.2. Laboratório Multidisciplinar

Espaço Físico

O laboratório de multidisciplinar fica no subsolo do Edifício Reitor Rezende Ribeiro de

Rezende, próximo à sede. Apresenta cinco bancadas duplas, uma capela de fluxo laminar

para manipulação de reagentes, um armário para armazenamento de equipamentos e

reagentes, uma bancada com pia para limpeza das vidrarias e um chuveiro de segurança.

Práticas realizadas

Os Laboratórios de Ensino da Escola de Saúde tem por objetivo proporcionar a

realização de aulas práticas, prioritariamente, para o desenvolvimento das disciplinas , e

apoiar o desenvolvimento de projetos de pesquisa e de extensão ligados aos cursos de

graduação e cursos de pós-graduação.

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Equipamentos

Item Descrição Quantidade Existe

000.001 Almofariz c/ pistilo (1-180) (cadinho) 02 02 000.002 Anel de ferro p/ funis 16 16 000.003 Balão de destilação (500ml) 08 08 000.004 Balão de destilação (250ml) 08 08 000.005 Balão de fundo chato (250ml) 06 06 000.006 Balão de fundo chato (500ml) 06 06 000.007 Balão volumétrico (1000ml) 08 08 000.008 Balão volumétrico (100ml) 10 10 000.009 Balão volumétrico (250ml) 04 04 000.010 Balão volumétrico (500ml) 09 09 000.011 Bastão de vidro 09 09 000.012 Béquer (1000ml) 06 06

000.013 Béquer (100ml) 06 06 Béquer (50ml) 01 01

000.014 Béquer (250ml) 06 06 000.015 Bico de bünsen 11 11 000.016 Borboleta p/ bico de bünsen 08 08 000.017 Bureta (50ml) 09 09 000.018 Câmara de exaustão (capela) 01 01 000.019 Cápsulas de porcelana 03 03 000.020 Chuveiro e lava olhos 01 01 000.021 Condensador reto (40cm) 02 02 000.022 Condensador “serpentina” 01 01 000.023 Condensador bolhas 02 02 000.024 Cristalizadores (50x100mm) 05 05 000.025 Cuba de vidro (com tampa) 01 01

000.026 Dissecador de vidro c/ luva e disco de porcelana 01 01

000.027 Erlenmeyer (250ml) 06 06 000.028 Esferas de vidro (tipo pérolas) Kg 01 01

000.029 Funil analítico (100mm) 04 04 Funil analítico (50mm) 10 10

000.030 Funil bunsen 10 10

000.031 Funil de separação (decantação) (250ml) 06 06

000.032 Garra p/ buretas 05 05 000.033 Garra p/ condensador (60mm) 10 10 000.034 Garra p/ condensador (60mm) 05 05 000.035 Kitassato (250ml) 06 06 000.036 Papel filtro, tamanho P,M,G (pct) 02 02 000.037 Pinças 01 01

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Item Descrição Quantidade Existe

000.038 Pipeta graduada (20 ml) 08 08 Pipeta graduada (10ml) 10 10

000.039 Pipeta de Pasteur 50 40 000.040 Pipeta volumétrica (10ml) 09 09 000.041 Pipetador de borracha (pêra) 08 08 000.042 Pisseta (frasco) 03 03 000.043 Proveta graduada (250 ml) 06 06 000.044 Proveta de vidro graduada (10ml) 06 06 000.045 Proveta graduada (100ml) 06 06 000.046 Proveta graduada (500ml) 06 06 000.047 Proveta graduada (50ml) 06 06 000.048 Suporte p/ tubo de ensaio (estante) 02 02 000.049 Tela de amianto 08 08 000.050 Termômetro (-10 a 100ºC) 01 01 000.051 Termômetro (-10 a -50) 02 02 000.052 Tripé de ferro 08 08 000.053 Trompa de vácuo de metal 10 10 000.054 Tubo de ensaio (15x15 mm) 24 24

000.055 Vidro de relógio P 09 09 Vidro relógio G 06 06

3.3.3. Laboratórios de informática

Os alunos do Curso de Enfermagem e demais cursos da área da saúde oferecidos

ou que venha a ser oferecido pelo UDF contam, também, com os laboratórios de informática

de uso geral, com acesso à Internet, permitindo-lhes facilidades para os trabalhos

preponderantes de pesquisa a bases de dados de interesse da área e as atividades de

edição de textos. Terão à disposição, ainda, a Biblioteca Digital, para pesquisas virtuais.

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4. Autoavaliação do Curso

O processo de Avaliação Institucional do Centro Universitário do Distrito Federal

(UDF) está sob a responsabilidade da Comissão Própria de Avaliação (CPA), composta por

representantes de alunos, professores, profissionais técnico-administrativos e

representantes da sociedade civil, conforme determinação do Art. 11 da Lei nº. 10.861

(14/04/2004), que implanta o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

(SINAES).

Tal processo iniciou-se em 1999, tendo, portanto, 11 anos de exercício. À época, foi

designada uma comissão que elaborou o Documento Base do Projeto de Avaliação

Institucional, que instituía a Comissão Permanente de Planejamento e Avaliação

Institucional (CPPAI), contando com o Núcleo de Apoio Técnico e Assessoria (NATA).

Com o SINAES e com o processo de credenciamento do UDF, ampliou-se,

significativamente, o processo de autoavaliação, em andamento, com a atualização de

fundamentos, de procedimentos técnicos e metodológicos, originando instrumentos e

operacionalizações. Dessa, forma, reestruturou-se a Comissão e surgiu a CPA em

atendimento ao SINAES.

Este novo momento veio a reforçar as ações avaliativas operacionalizadas no âmbito

da organização dos cursos, utilizando-se da descrição, crítica e análise.

Em 2008, o UDF passa a fazer parte do Grupo Educacional Cruzeiro do Sul, em conjunto

com a Universidade Cruzeiro do Sul e com o Centro Universitário Módulo.

Novamente, ocorrem mudanças com a intersecção das culturas das demais IES do grupo,

fazendo surgir uma cultura mais experiente em várias áreas, incluindo a da Avaliação

Institucional. Neste sentido, o PDI reflete a necessidade das reformulações e anuncia que:

O PDI do Centro Universitário do Distrito Federal -UDF (2007-2012) traça o percurso

do quinquênio, tendo sido redefinido no final de 2009, caracterizando-se, assim, por duas

Fases: A Fase I, que compreende o período 2007.1-2010.1, cujas metas se encontram na

seção 8, Anexo e a Fase II, que compreende o período 2010.2-2012.1, expressando toda

sua concepção e políticas, bem como metas e ações redefinidas para o período. (UDF,

Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI, 2007-2012, p. 6).

Uma progressiva ampliação das concepções, princípios e ações que orientam a área

de Avaliação Institucional da Cruzeiro do Sul passam a somar no processo do UDF,

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originando um novo Projeto de Avaliação Institucional em todos os seus elementos

constitutivos, visando a atender plenamente o SINAES e o contexto institucional, bem como

definindo os paradigmas teóricos e procedimentos metodológicos que ancorariam essa nova

realidade.

O processo autoavaliativo, em conformidade com o PDI e demais documentos

institucionais, tem novas propostas inseridas nos:

1. Processo de Planejamento;

• Planejamento e avaliação (meta-avaliação) da área Avaliação Institucional.

2. Processo de avaliação, estudos e levantamentos na:

• área da Pró-reitoria de Graduação e Extensão (PRG); • área da Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa (PRPGP); • área da Educação a Distância ? Campus Virtual (EAD); • área Administrativa.

3. Processo de Comunicação e envolvimento da comunidade institucional:

• encontros/ reuniões internos e externos; • página Web/ Site CPA/ divulgações eletrônicas/ painéis e outros; • publicações gráficas/ eletrônicas e acervo expostos nas bibliotecas do

UDF.

4. Processo de descentralização, participação e apoio;

• Grupo de Apoio à Avaliação Institucional (GAAVI); • Assessorias Específicas.

5. Processo de Informatização da Avaliação Institucional;

• Sistema informatizado da Avaliação Institucional (SISAVI).

6. Processo de coordenação e articulação CPA/ AI/ SINAES;

• Relatórios parciais internos da Avaliação Institucional • Relatórios de Avaliação Institucional do UDF - Ciclos SINAES (sínteses

anuais enviadas ao MEC). Entre os setores de apoio e assessorias, a CPA conta com o GAAVI, composto por

professores, que representam os cursos do UDF e atuam na interlocução entre CPA e

comunidade institucional. Conta, ainda, com o SISAVI, que cobre todo o processo de

informatização da autoavaliação em seus projetos específicos de ensino, de pesquisa, de

extensão e da área administrativa.

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O projeto de Avaliação Institucional, bem como os Relatórios enviados ao MEC,

anualmente, explicitam, detalhadamente, o relato anterior e podem ser consultados nos

documentos oficiais e específicos da autoavaliação, na CPA do UDF.