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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA Lorena 2015

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PROJETO PEDAGÓGICO DO

CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Lorena

2015

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UNISAL

Projeto Pedagógico do

Curso de Engenharia Elétrica

Projeto Pedagógico do Curso de

Engenharia Elétrica do Centro

Universitário Salesiano de São

Paulo UNISAL, campus Lorena,

atualizado em abril de 2015.

Lorena

2015

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Produção

Prof Dr Cesar Augusto Botura Coordenador do Curso

Prof Me. Benedito Manoel de Almeida

Prof Dr. Cesar Augusto Botura Prof Dr. José Lourenço Jr.

Prof Dra. Regina Elaine Santos Cabette Prof Dra. Renata Lúcia Cavalca Perrenoud

Núcleo Docente Estruturante

Equipe Apoio

Prof Dr Fábio José Garcia dos Reis Diretor de Operações

Francis Nancy Martins Secretária Acadêmica

Anna Graziela Silva Pinto

Assistente de Coordenação

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SUMÁRIO

1. A INSTITUIÇÃO .............................................................................. 7

1.1. Identificação ................................................................................... 7

1.2. Histórico da Instituição ................................................................... 8

1.2.1. Centro Universitário .............................................................. 8

1.2.2. Unidade Lorena .................................................................... 9

1.3. Identidade Corporativa................................................................. 11

1.3.1. Missão ................................................................................. 13

1.3.2. Visão ................................................................................... 14

1.3.3. Valores – Princípios da Qualidade ...................................... 14

1.3.4. Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão .......................... 16

1.4. NAP - Núcleo de Assessoria Pedagógica .................................... 16

1.5. Laboratório de Metodologias Inovadoras LMI .............................. 17

1.6. Comissão Externa Consultiva ...................................................... 19

1.7. Pastoral Universitária ................................................................... 20

2. O CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA .................................... 23

2.1. Inserção regional do curso ........................................................... 23

2.1.1. UNISAL Unidade Lorena no contexto da Região

Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte ............... 23

2.1.2. Contexto em que se insere o Curso de Engenharia Elétrica27

2.2. Organização didático-pedagógica ............................................... 28

2.3. Objetivos do curso ....................................................................... 29

2.3.1. Objetivo Geral ..................................................................... 29

2.3.2. Objetivos Específicos .......................................................... 30

2.4. Perfil do egresso .......................................................................... 32

2.5. Coordenação do curso................................................................. 35

2.6. Articulação da gestão do curso com a gestão institucional.......... 37

2.7. Colegiado do curso ...................................................................... 37

2.7.1. Colegiado ............................................................................ 37

2.7.2. Composição e funcionamento do colegiado de curso ......... 38

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2.8. Núcleo Docente Estruturante ....................................................... 39

2.9. PPC - Projeto Pedagógico de Curso ........................................... 40

2.9.1. Articulação do PPC com o Projeto Institucional – PPI e PDI40

2.9.2. Coerência do currículo com os objetivos do curso .............. 41

2.9.3. Coerência do currículo com o perfil desejado do egresso .. 41

2.9.4. Coerência do currículo com as DCNs ................................. 44

2.9.5. Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso48

2.9.6. Coerência dos procedimentos de avaliação, dos processos

de ensino e aprendizagem com a concepção do curso ...... 48

2.9.7. Inter-relação das unidades de estudo ................................. 50

2.9.8. Estrutura curricular .............................................................. 50

2.9.9. Ementário e Bibliografia ...................................................... 53

2.9.10. Atividades Complementares ............................................... 95

2.9.11. Atividades Extraclasses ...................................................... 96

2.9.12. Trabalho de Conclusão de Curso ....................................... 97

2.10. Estágio Supervisionado .......................................................... 97

2.10.1. Dos objetivos do estágio ..................................................... 98

2.10.2. Estágio obrigatório e não obrigatório .................................. 99

2.10.3. Carga-Horária ................................................................... 100

2.10.4. Da Supervisão .................................................................. 100

2.11 Trabalho de Produção Acadêmica ............................................ 100

2.12 Atividades acadêmico-científico-culturais ................................. 101

2.13. Monitoria ............................................................................... 102

2.14. Projeto Interdisciplinar .......................................................... 102

2.15. Práticas Pedagógicas Inovadoras ........................................ 104

2.15.1. Aulas Práticas e Laboratórios ........................................... 105

2.16. Práticas Pedagógicas Inclusivas .......................................... 105

2.17. Disciplina Obrigatória / optativa de libras .............................. 106

2.18. Práticas de Extensão ............................................................ 106

2.19. Práticas de Pesquisa ............................................................ 110

2.20. Cultura Empreendedora ....................................................... 112

2.21. Educação Ambiental ............................................................. 113

2.22. Educação das Relações Étnico-Raciais ............................... 114

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3. CORPO DOCENTE E PESSOAL TÉCNICO – ADMINISTRATIVO

115

3.1. Política de Contratação.............................................................. 115

3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico ........................ 116

3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

docente e pessoal técnico ......................................................... 117

4. Infraestrutura ............................................................................... 118

4.1. Laboratórios ............................................................................... 118

4.1.1. Laboratório de Química (Núcleo Básico) .......................... 118

4.1.2. Laboratório de Física (Núcleo Básico) .............................. 118

4.1.3. Laboratórios Específicos ................................................... 119

4.1.4. Laboratório de CAD .......................................................... 122

4.1.5. Laboratórios de Informática .............................................. 122

4.2. Biblioteca ................................................................................... 122

4.3. Salas de Aula ............................................................................. 123

4.4. Gabinetes de trabalho................................................................ 123

4.5. Auditórios e Ambientes de Convivência..................................... 124

4.6. Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou

mobilidade reduzida ................................................................... 125

5. Atendimento ao Estudante .......................................................... 126

6. Políticas de Avaliação ................................................................. 131

6.1. Avaliação do rendimento acadêmico do aluno .......................... 131

6.2. Avaliação institucional................................................................ 131

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1. A INSTITUIÇÃO

1.1. Identificação

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo UNISAL é uma

Instituição mantida pelo Liceu Coração de Jesus. A mantenedora localiza-se no

Largo Coração de Jesus 154, Bairro Campos Elísios, São Paulo SP e está

registrada sob o nº 400, no Registro Geral da 1ª Circunscrição, tendo seu

Estatuto Social registrado em 19/11/1942 sob o nº 663, no Livro A-1, do

Registro Civil de Pessoas Jurídicas, do Cartório do 4º Ofício de Registro de

Títulos e Documentos da Comarca da Capital do Estado de São Paulo.

A sede do UNISAL fica na cidade de Americana, localizada na Av. de

Cillo 3.500, Parque Universitário. Atualmente, ministra cursos de graduação, de

pós-graduação lato e stricto sensu, de Aperfeiçoamento e de Extensão em

suas quatro Unidades: Americana (Campi Dom Bosco e Auxiliadora),

Campinas (Campi Liceu e São José), Lorena (Campus São Joaquim) e São

Paulo (Campi Santa Teresinha e Pio XI).

O UNISAL integra o conjunto das mais de 79 Instituições Universitárias

Salesianas (IUS) existentes em países da América, Ásia, África, Europa e

Oceania. As IUS estão integradas em planos comuns que definem a Identidade

Corporativa, as Políticas que definem a presença Salesiana na educação

superior e que articulam uma série de programas de cooperação que permitem

as IUS trabalhar em rede.

O atual Reitor do UNISAL é o Professor Dr. P. Ronaldo Zacharias. A

instituição foi recredenciada pela Portaria nº 705, de 08/08/2013, publicado no

DOU em 09/08/2013.

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo foi recredenciado pela

Portaria nº 705, de 8 de agosto de 2013, publicado no Diário Oficial da União

em 9 de agosto de 2013

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1.2. Histórico da Instituição

1.2.1. Centro Universitário

A congregação salesiana está presente no Brasil desde 1883, quando

iniciou suas atividades na cidade de Niterói RJ, com a fundação do seu

primeiro colégio. Desde então, vem consolidando sua estrutura administrativa e

patrimonial, por meio de vigorosos investimentos na área de educação, o que

ocasionou uma significativa expansão de suas escolas nos diversos graus de

ensino. Esse crescimento teve ainda maior ênfase nas escolas de Ensino

Fundamental e Médio, em função do próprio carisma salesiano – a educação

de jovens – lema maior do fundador da congregação, São João Bosco, e

inspirador de todas as suas ações.

No âmbito do Ensino Superior, o Liceu Coração de Jesus, em 1939,

abriu em São Paulo os primeiros cursos universitários salesianos devidamente

reconhecidos pelo governo. A Faculdade de Administração e Finanças,

mantida pelos salesianos, funcionou no Liceu até 1964, quanto foi transferida

para a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

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Além disso, os responsáveis pela formação dos salesianos perceberam

que era necessário obter o reconhecimento oficial para os estudos de Filosofia

realizados pelos estudantes, especialmente os seminaristas. Assim nasce a

Faculdade Salesiana de Filosofia, Ciências e Letras, em Lorena, São Paulo,

autorizada pelo decreto do Presidente da República, de 11/02/1952. Era a

segunda Instituição de Educação Superior particular a se instalar no interior do

Estado de São Paulo, e a primeira, particular, no Vale do Paraíba Paulista.

Em 1972 os salesianos do Colégio D. Bosco, em Americana, São Paulo,

fundaram o Instituto de Ciências Sociais, primeira instituição de Ensino

Superior daquela cidade.

Para atender à crescente demanda de especialistas na região de

Campinas, São Paulo, polo de excelência em Tecnologia, cria-se, em 1987, a

Faculdade Salesiana de Tecnologia (FASTEC), com os Cursos Superiores de

Formação de Tecnólogos em Eletrônica Industrial e Instrumentação e Controle,

a partir da base tecnológica já oferecida pela Escola Salesiana São José.

Assim, quando as Faculdades Salesianas de Lorena, Campinas e

Americana se integraram, em 1993, tendo como sede a cidade de Americana

(Parecer CFE nº 131/93, homologado pela Portaria nº 209 de 19/2/93) inicia-se

o processo, junto ao MEC, para a sua transformação em Centro Universitário.

O resultado foi o Decreto Presidencial de 24/11/1997 que erigiu as Faculdades

Salesianas em Centro Universitário Salesiano de São Paulo UNISAL. Com o

decreto foi aberto o novo campus de Campinas (Liceu Nossa Senhora

Auxiliadora) e uma nova unidade, a de São Paulo, com o campus do Liceu

Coração de Jesus e de Santa Terezinha. Em 2005 foi autorizado o

funcionamento do Curso de Teologia, no campus Pio XI, no Alto da Lapa.

1.2.2. Unidade Lorena

Em Lorena, os primeiros cursos foram os de Filosofia, Geografia,

História e Pedagogia. O início das aulas deu-se em 12 de março de 1952. Em

1969 foram criados os cursos de Psicologia e de Ciências (Matemática) e em

1985 o curso de Direito.

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Em 1999 foram criados os cursos de Administração e de Turismo e, no

ano 2000, o curso de Ciência da Computação. Em 2011 foi aberto o Curso de

Engenharia de Produção. Em 2012, foram abertos os cursos de Engenharia

Civil, Engenharia da Computação, Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica e

os Cursos Superiores de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos e

Logística. Em 2013, foi criado o curso de Engenharia Mecânica.

A Unidade Lorena tem experimentado uma crescente demanda pelos

cursos de graduação, apresentada na Figura 1 dos diversos cursos:

Administração, Ciência da Computação, os Cursos Superiores de Tecnologia

em Gestão de Recursos Humanos e Logística, Direito, Engenharia de

Produção, Engenharia Civil, Engenharia da Computação, Engenharia Elétrica,

Engenharia Eletrônica, Engenharia Mecânica, Filosofia, História, Matemática,

Pedagogia e Psicologia.

.

Figura 1 - Cresce a demanda por cursos de graduação

Na pós-graduação, os cursos lato sensu abrangem as áreas de Gestão,

Direito, Educação, Meio Ambiente, Psicologia e Tecnologia. Em 2013 com

1.114 alunos matriculados nestes cursos. No stricto sensu, o Programa de

Mestrado em Direito, foi autorizado pelo Parecer CNE/CES 46/2013, conta com

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duas linhas de pesquisa: Direitos sociais, econômicos e culturais; Direitos de

titularidade difusa e coletiva.

Acerca do corpo docente, no 1º semestre de 2015, a unidade conta com

138 professores mais 135 colaboradores técnico-administrativos. A Figura 2

apresenta os percentuais referentes à titulação e regime de trabalho dos

docentes.

Figura 2 – 76% de Doutores e Mestres na Unidade Lorena

A Direção da Unidade de Lorena é exercida pelo Diretor Operacional

Prof. Dr. Fábio José Garcia dos Reis e pelo Gerente Financeiro, Pe. André Luiz

Simões.

1.3. Identidade Corporativa

O UNISAL definiu sua identidade corporativa a partir do documento

“Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS)” que define

as IUS como:

Instituições de ensino superior: comunidade acadêmica - formada por

docentes, estudantes e pessoal administrativo – que “promove de

modo rigoroso, crítico e propositivo o desenvolvimento da pessoa

humana e do patrimônio cultural da sociedade, mediante a pesquisa, a

docência, a formação superior” 1;

1 Documento Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS), fevereiro de

2003, pág.11.

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De inspiração cristã: sua visão do mundo e da pessoa humana tem

raízes no Evangelho de Jesus e é demonstrada pela comunidade

acadêmica

Caráter católico: a instituição assume que sua origem e permanência

se dão no coração da Igreja, por meio de expressões de comunhão e

partilhamento com a comunidade.

Índole salesiana: opção prioritária pelos jovens, especialmente os

desprestigiados socialmente; “uma relação integral entre cultura,

ciência, técnica, educação e evangelização, profissionalismo e

integridade de vida (...); uma experiência comunitária baseada na

‘presença’, com espírito de família, dos docentes e o pessoal de

gestão entre e para os estudantes; um estilo acadêmico e educativo

de relacionamento baseado num amor manifestado aos alunos e por

eles percebido” 2. Enfim, um apreço pela pessoa fundado na

confiança, no cuidado, no amor demonstrado.

A educação superior é uma vocação dos salesianos pela própria

finalidade educativa de toda obra da Congregação Salesiana, pois se considera

que em nossos tempos, tendo em vista a crise de identidade, fins e valores

pela qual educadores e educação passam, há necessidade de:

- Uma presença qualificada nos campos em que se promove a mudança

social, especialmente juvenil;

- Uma contribuição salesiana à formação qualificada dos jovens para o

acesso ao mercado de trabalho e para um responsável empenho social,

de modo que tal empenho ultrapasse as exigências e as necessidades

do mercado, produzindo mudanças e novos desenvolvimentos na

mesma sociedade;

- Um acompanhamento educativo evangelizador dos jovens durante uma

etapa em que tomam decisões importantes para sua vida. Trata-se, no

fundo, de um serviço de orientação vocacional tanto para opções

fundamentais em sua vida quanto para sua profissão;

- Uma constante reflexão científica sobre o sistema educativo salesiano,

enquanto teoria e práxis, uma confrontação com o mundo da cultura e

2 Documento Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS), fevereiro de

2003, pág.12.

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da ciência e também uma tentativa de contribuição salesiana específica

na área da educação.

No Estatuto do UNISAL, art.7º, são definidos como objetivos:

I. Reconhecer e respeitar a pessoa no que diz respeito à sua dignidade e

cultivar a sensibilização nas ações voltadas às causas humanitárias,

ecológicas e religiosas;

II. Formar e aperfeiçoar profissionais capacitados para as diferentes áreas

do saber, habilitando-os para a inserção e a participação no

desenvolvimento da sociedade;

III. Assegurar o ensino de qualidade, as atividades de extensão e a

atividades investigativas, visando o desenvolvimento educacional;

IV. Estimular a criação da cultura, e, o desenvolvimento do saber cientifico

e do pensamento reflexivo;

V. Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e

técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o

saber através do ensino, de publicações e de outras formas de

comunicação;

VI. Prestar serviço qualificado à comunidade, estabelecendo uma relação

de reciprocidade, estimulando o conhecimento dos problemas do

mundo presente, em particular os nacionais e regionais, para a

construção de uma sociedade mais justa e pacífica;

VII. Estimular a formação continuada e criar condições para sua

concretização;

VIII. Prover de mecanismos que garantam o padrão de qualidade de sua

atuação, respeitando as diretrizes e critérios do sistema educacional;

IX. Buscar intercâmbio e interação com instituições que promovam a

educação, a ciência, a cultura e arte, especialmente com as IUS

(Instituições Salesianas de Educação Superior).

Portanto, as necessidades e os objetivos apontados justificam a

presença da Congregação Salesiana e do UNISAL na educação superior. Os

salesianos não abdicam de educar e qualificar jovens, de formar o cidadão, de

formar para a vida, para o trabalho, para a convivência social.

1.3.1. Missão

“O UNISAL, fundado em princípios éticos, cristãos e salesianos, tem por

missão contribuir para a formação integral de cidadãos, por meio da produção

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e difusão do conhecimento e da cultura, e pelas experiências de ação social,

em um contexto de pluralidade”.

1.3.2. Visão

“Consolidar-se como Instituição de educação superior nacional e

internacionalmente reconhecida como centro de excelência na produção e

transmissão de conhecimentos e na qualidade de serviços prestados à

comunidade”.

1.3.3. Valores – Princípios da Qualidade

A prática educativa do UNISAL apoia-se nos seguintes valores:

Amorevolezza, Diálogo, Ética, Profissionalismo e Solidariedade.

- Amorevolezza: é o canal de acesso ao diálogo educativo, caracterizado

por demonstrações recíprocas de afeto entre educador e educando que

possibilitam as trocas simbólicas dos valores e dos significados de vida.

A amorevolezza, a razão e a religião compõem um harmonioso

movimento pedagógico, expressão de uma espiritualidade relacional que

exige equilíbrio afetivo, fidelidade na doação, diálogo educativo,

paciência histórica e clima de amizade e serviço;

- Diálogo: é o elemento constitutivo e fundante da pessoa humana,

necessitada das trocas simbólicas com o outro para sua realização

pessoal e social. Apresenta-se como pressuposto o debate e à

participação da comunidade, respaldando a gestão dos diversos

processos institucionais;

- Ética: é o compromisso com os valores que humanizam a pessoa e a

levam a agir de forma livre e responsável, consciente e solidária;

- Profissionalismo: é condição para que a intervenção seja competente

e a presença qualificada, tanto técnica quanto profissionalmente,

habilitando a pessoa a buscar constantemente soluções teórico-práticas

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para os desafios e necessidades sociais, e a se inserir no mercado de

trabalho, contribuindo para a construção de uma sociedade cidadã;

- Solidariedade: é a atitude de reconhecimento, respeito e cuidado da

pessoa humana e dos demais seres vivos, que se manifesta pelo cultivo

da sensibilidade e da partilha nas ações voltadas às causas

humanitárias, ecológicas e religiosas, na defesa da dignidade humana e

na promoção dos direitos humanos.

Tais valores implicam compromissos com:

- A qualidade: busca de perfeição que se pode adquirir e oferecer;

- A igualdade: todos os indivíduos são iguais perante a sociedade, com os

mesmos direitos e deveres;

- A democracia: compatibilização entre a liberdade e a obediência às

normas,

- A participação crítica e responsável: empenho dos indivíduos na

constituição da ordem social;

- O humanismo: visão otimista da pessoa humana, que rompe com o

individualismo, e implica atitudes de respeito e promoção da sua

singularidade e dignidade;

- A transcendência: realidade inerente à “integralidade da pessoa”, criada

à imagem e semelhança de Deus e aberta à verdade e à solidariedade

com seus semelhantes.

No UNISAL, os valores que fundamentam a prática educativa

institucional são os alicerces para consolidar a Missão e atingir o que se projeta

como Visão. Assim, a concretização dos valores requer estudantes

protagonistas e corresponsáveis, profissionais e professores competentes em

sua área de atuação, responsáveis em relação aos seus compromissos, com

sensibilidade para o mundo juvenil, capacidade de acolhida e de ser presença

junto aos estudantes e identificados com o projeto institucional.

A instituição entende que a qualidade de todos os serviços corporativos

dependerá da aplicação do “estilo salesiano de educar”, da formação integral,

do bom clima organizacional, do investimento na capacitação das pessoas, do

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vínculo com a comunidade e da seriedade na prestação dos serviços

educacionais e administrativos.

1.3.4. Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão

A aprovação e a institucionalização das Políticas de Ensino, Pesquisa e

Extensão representam um avanço para a gestão acadêmica qualificada do

UNISAL e permite que cada um dos cursos de graduação e pós-graduação

proponha em seus Projetos Pedagógicos projetos e práticas sintonizadas com

as políticas institucionais.

Com as Políticas, o UNISAL incentiva cada um dos gestores

acadêmicos, em parceria com os docentes e discentes, a fortalecerem ações

que tenham incidência para a qualidade da Instituição e dos cursos.

A Política de Ensino define que o UNISAL quer manter as referências do

PDI e sintonizar-se com as melhores tendências da educação superior do

século XXI. Da relação entre ensino e extensão espera-se que o conhecimento

produzido seja capaz de contribuir para a transformação da sociedade. A

pesquisa realizada “via” extensão deve ser suscitada pela prática social, pelas

demandas postas pela sociedade e devem estar crivadas pelo rigor científico e

compromisso social, de modo a propiciar a elaboração de novos instrumentos

teórico-práticos.

1.4. NAP - Núcleo de Assessoria Pedagógica

O Núcleo de Assessoria Pedagógica, criado em 2006, nasceu da

preocupação com a formação e a prática pedagógica dos docentes frente às

demandas do mundo contemporâneo e aos desafios do Ensino Superior.

A Figura 3 ilustra os principais produtos e serviços oferecidos pelo

Núcleo de Apoio Pedagógico.

São atribuições do NAP: pesquisar as principais necessidades

pedagógicas do corpo docente; propor reflexão contínua sobre a prática

pedagógica da comunidade educativa do UNISAL; desenvolver um programa

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de formação continuada do UNISAL buscando a qualidade dos processos

educativos; estimular a

produção científica e

didático-pedagógica do

corpo docente; motivar

ações pedagógicas

interdisciplinares; contribuir

na organização de atividades

de formação de educadores

e eventos promovidos pelo

UNISAL; produzir

conhecimentos que

contribuam na melhoria das

ações educativas; contribuir

com a construção do perfil do

docente que atua no UNISAL,

segundo princípios salesianos de educação; criar estratégias para busca

constante de novos saberes da área da Educação que possam contribuir para

a melhoria da prática pedagógica, e criar condições para o desenvolvimento de

competências pedagógicas do docente para atuação no ensino a distância.

1.5. Laboratório de Metodologias Inovadoras LMI

O Laboratório de Metodologias Inovadoras LMI (www.labmi.com.br) é

mais uma estratégia para manter e melhorar a qualidade de ensino. Atendendo

as demandas do mundo contemporâneo e as dificuldades encontradas no

processo ensino-aprendizagem na graduação, o LMI foi criado em 2013, no

campus de Lorena.

A partir de estudos, visitas e cursos na Harvard University,

Massachussets Institute of Technology MIT, Olin College, Babson College, e

Figura 3 – Produtos e Serviços NAP

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outras instituições na Europa, a consolidação e implementação do LMI deu-se

a fim dos objetivos:

Descobrir e pesquisar metodologias ativas de aprendizagem;

Conhecer, com densidade, o embasamento teórico e os procedimentos

de aplicação de metodologias ativas de aprendizagem;

Analisar as fases que compõem cada um dos procedimentos de

aplicação de metodologias ativas de aprendizagem;

Adaptar aos contextos específicos do ensino superior e educação básica

da educação brasileira os atos identificáveis em cada uma das fases dos

procedimentos;

Aplicar, nos diferentes contextos do ensino superior e educação básica,

metodologias ativas de aprendizagem já adaptadas para a educação

brasileira;

Avaliar as experiências de aplicação de metodologias ativas de

aprendizagem nos contextos do ensino superior e na educação básica;

Formar – permanentemente - micronúcleos docentes para

conhecimento, aplicação e compartilhamento dos resultados da prática

das metodologias ativas de aprendizagem;

Produzir e aplicar instrumentos para medir quantitativa e

qualitativamente o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos em

disciplinas que utilizam metodologias ativas de aprendizagem;

Publicar em periódicos científicos nacionais e internacionais os

resultados de pesquisas realizadas no LMI em relação às metodologias

ativas e seus impactos na aprendizagem;

Realizar eventos sobre o tema “Metodologias Ativas”- de alcance

regional, nacional e internacional - para divulgação de pesquisas e

produção de conhecimento.

De forma geral, o trabalho desenvolvido com as metodologias ativas é

colaborativo, destaca o uso de um contexto ativo para o aprendizado, promove

o desenvolvimento da habilidade de trabalhar com outros alunos formando um

par, aprendizagem entre pares ou em grupo, e também estimula o estudo

individual, de acordo com os interesses e o ritmo de cada estudante. O

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19

aprendizado passa a ser protagonizado pelo aluno e os professores atuam

como mediadores de todo o processo.

O professor não "ensina" da maneira tradicional; permite e estimula a

discussão dos alunos, conduzindo-a quando necessário e indicando os

recursos didáticos úteis para cada situação. As metodologias ativas estão

alicerçadas em um princípio teórico significativo: a autonomia, algo explícito na

invocação de Paulo Freire. Aprendizagem ativa redefine a prática de aula

muitas vezes vista pelo prisma estático do aprendizado, onde o conhecimento

é transmitido para as mentes vazias e passivas dos estudantes. Aprendizagem

ativa significa aprendizado dinâmico onde, através de atividades baseadas em

projetos, colaborativas e centradas em soluções de problemas, os estudantes

desempenham um papel vital na criação de novos conhecimentos que podem

ser aplicados a outras áreas acadêmicas e profissionais.

Um dos proponentes deste modelo, como já dito, foi Paulo Freire (2009)

que desencorajava o modelo “bancário” de educação, no qual os docentes

depositavam conhecimento nas mentes dos estudantes, da mesma forma que

depositamos dinheiro numa conta corrente, para que os estudantes possam

gastá-lo na hora das provas.

A tecnologia pode desempenhar um importante papel no ensino,

garantindo que a aprendizagem seja o resultado do diálogo e da produção de

novos conhecimentos através das novas mídias, tornando o conteúdo mais

relevante.

Em resumo, a aprendizagem ativa funda-se na participação ativa do

sujeito, sua atividade autoestruturante, o que supõe a participação pessoal do

aluno na aquisição de conhecimentos, de maneira que eles não sejam uma

repetição ou cópia dos formulados pelo professor ou pelo livro-texto, mas uma

reelaboração pessoal.

1.6. Comissão Externa Consultiva

O UNISAL, Unidade de Lorena, constituiu em 2009, uma Comissão

Externa Consultiva composta por representantes dos diversos setores da

sociedade. Cabe à Comissão Consultiva fazer indicações estratégicas para o

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20

UNISAL, propor projetos, opinar sobre os projetos e práticas acadêmicas e

administrativas, além de colaborar com a implementação do planejamento

estratégico institucional.

A formação da Comissão acompanha uma das tendências das melhores

instituições de educação superior do mundo, que é a participação de setores

da sociedade na gestão institucional.

A Comissão não exerce um poder diretivo e de decisão, mas sim, de

indicação de diretrizes e diálogo com os gestores do UNISAL. Os Conselheiros

são convidados a opinarem sobre a dinâmica acadêmica, inclusive dos

Projetos Pedagógicos Institucionais.

1.7. Pastoral Universitária

O UNISAL, instituição universitária “nascida do coração da igreja, como

centro incomparável de criatividade e irradiação do saber para o bem da

humanidade” 3, a fim de consagrar-se inteiramente à causa da verdade e

garantir uma presença cristã no mundo universitário, tem na Pastoral

Universitária Salesiana um feixe de atividades que oferecem ao ambiente

educativo a ocasião de integrar a vida com a fé.

A Pastoral Universitária Salesiana preocupa-se, especialmente,

“em encarnar a fé em suas atividades cotidianas” 4. Por isso, o ambiente

educativo (clima de relações que torna possível a ação formativa e pastoral5) é

seu elemento chave e, deste modo, suas ações implicam, especialmente, em:

- Revelar um ambiente familiar, caracterizado pela acolhida e

disponibilidade;

3 Ex Cordie Eclesiae, número 1.

4 Ex Cordie Eclesiae, número 39.

5 Declaração do IUS Formation Ministry Group, 2010.

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- Orientar e estimular uma formação humana que evidencie o respeito e a

disponibilidade para o encontro pessoal entre todos os membros da

comunidade acadêmica;

- Exercitar uma preocupação e atenção visível à juventude, aos

estudantes;

- Priorizar o reflexo da prática dos valores que se transmitem - como

solidariedade, justiça, liberdade, respeito, igualdade – em todos os

setores da universidade.

A Pastoral Universitária Salesiana é, portanto, entendida como

uma ação unitária – acadêmica e de formação integral – dirigida e endereçada

a toda a comunidade universitária e que supõe: (a) um modelo de formação e

pastoral bem definido e formulado por escrito; (b) a orientação humana,

vocacional, profissional e ocupacional dos estudantes e dos egressos; c) o

oferecimento do anúncio de Jesus Cristo e seu Evangelho, acompanhando aos

que dão livremente sua adesão pessoal mediante itinerários de educação na

fé; e (d) a possibilidade de experiências de compromisso social e cristão6.

Em resumo, as atividades da Pastoral Universitária Salesiana do

UNISAL, têm por base os seguintes princípios7:

1 Dar boas-vindas e acolhimento a todos os estudantes em uma

comunidade, em um campus, que celebra o amor de Deus para todos.

2 Criar oportunidades para que os estudantes reflitam e ajam, a partir de

um compromisso com a justiça, a misericórdia e a compaixão, à luz da

doutrina social da Igreja Católica, a fim de desenvolver o respeito e a

responsabilidade de todos, especialmente em relação aos mais

necessitados.

3 Desafiar os estudantes a altos padrões de comportamento e

responsabilidade, por meio da formação do caráter e virtudes.

6 Declaração do IUS Formation Ministry Group, 2010, [12].

7 Do texto: Principles of Good Practice For Student Affairs at Catholic Colleges And Universities, 2007.

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4 Auxiliar os estudantes a discernir e responder as suas vocações,

compreendendo o potencial de suas contribuições profissionais, a fim de

possam escolherem o foco de suas carreiras.

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23

2. O CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Data do Início do funcionamento do Curso: 02/2012

Dados de Autorização:

Portaria n° 321 de 02/08/2011, publicada no DOU em 04/08/2011

Modalidade: Ensino Presencial

Diploma Conferido: Bacharelado em Engenharia Elétrica

Prazo de Integralização do Curso: Mínimo de 10 semestres.

Carga Horária do Curso: 3.780 horas

Regime Letivo: Semestral

Turno de Funcionamento: Diurno / Noturno

Vagas Autorizadas: 90 (Portaria n° 375 de 20/05/2015, publicada no

DOU em 21/05/2015)

2.1. Inserção regional do curso

2.1.1. UNISAL Unidade Lorena no contexto da Região Metropolitana do Vale

do Paraíba e Litoral Norte

O município de Lorena e os seus polos avançados em

Pindamonhangaba e São José dos Campos estão situados na Região

Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte – RMVP, uma das quatro

regiões metropolitanas

do estado de São

Paulo. A região é

formada por 39

municípios agrupados

em cinco sub-regiões,

tem uma população de

cerca de 2,3 milhões

de habitantes e ocupa

Figura 4 - Lorena e a RMVP

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uma área de aproximadamente 16,2 milhões de km2, perfazendo uma

densidade demográfica de 140 hab/km2. A Figura 4 localiza o município na

Região Metropolitana8.

Trata-se de um grande centro urbano estadual e dispõe de um amplo

polo empresarial, em particular na área industrial que tem como seus principais

segmentos os de Óleo & Gás, Aeroespacial, Metalúrgico, Autopeças e

Automobilística (OEM), Eletrônicos, Químicos, Farmacêuticos, Papel e

Celulose e Alimentícios9. A região é um relevante polo exportador sendo o

município de São José dos Campos, pertencente à Macro Região, o segundo

no ranking das cidades paulistas. A Macro Região destaca-se ainda pelo

Turismo, especialmente o Litoral Norte do estado e a Serra da Mantiqueira, e

ainda dispõe de destacada posição no cenário nacional de pesquisa e

desenvolvimento pela presença de institutos de pesquisas e instituições

públicas e privadas de educação superior.

Lorena pertence a Sub-região 3 da Região Metropolitana, que inclui

ainda os seguintes munícipios e respectivas distâncias até Lorena: Aparecida

(23 km), Cachoeira Paulista (20 km), Canas (9 km), Cunha (66 km),

Guaratinguetá (19 km), Piquete (17 km), Potim (28 km) e Roseira (33 km). A

população estimada de Lorena é de cerca de 100.000 habitantes, porém,

segundo o senso IBGE (2010), conta-se 83.784 residentes. Sua área é de 414

km² e a densidade demográfica é de 211,4 hab/km².

A Tabela 1 resume dados socioeconômicos do município e da região em

que está inserido.

8 Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e Fundação SEADE – Sistema Estadual de Análise de Dados, 2013

9 Fonte: Centro das Indústrias do Estado de São Paulo CIESP, Regional Taubaté, Guia Regional da Industrial, 2012

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Tabela 1 - Dados Socioeconômicos do Município e Região10

Número de habitantes

(2010)

PIB (2010) Educação (2011)

Total (em milhões de reais R$)

Per Capita (em reais

R$)

Concluintes do Ensino

Médio

Matrículas no Ensino

Superior Presencial

RMVP 2.334.029 61.698,2 26.434,2 24.580 65.406

Sub-região 3 333.789 5.104,5 114.030,8 3.435 9.019

Lorena 83.784 1.341,4 16.259,8 848 4.997

Sob o olhar da localização geográfica e da logística, Lorena situa-se às

margens da Rodovia Presidente Dutra, a mais importante e movimentada

autoestrada do Brasil e entre as suas duas maiores cidades, São Paulo e Rio

de Janeiro, estando a, respectivamente, 207 e 247 km distante de cada uma.

Está ainda a 30 km da divisa com o Estado de Minas Gerais, ou 73 km de

Itajubá e 500 km de Belo Horizonte.

O município encontra-se a 224 km do Porto de Sepetiba RJ, 199 km do

Porto de São Sebastião SP e 268 km do Porto de Santos SP. Com respeito aos

aeroportos comerciais, está a 105 km do aeroporto de São José dos Campos,

171 km do aeroporto internacional de Guarulhos SP e 244 km do aeroporto

internacional Tom Jobim RJ. É cortado pela malha ferroviária sudeste operada

pela MRS Logística. É, sem dúvida, uma localização privilegiada.

O município tem uma clara vocação para o ensino universitário. Além da

Unidade Lorena, campus São Joaquim, do UNISAL, a cidade conta com duas

outras Instituições de educação superior, a EEL/USP Escola de Engenharia de

Lorena da Universidade de São Paulo e a FATEA Faculdades Integradas

Tereza D’Ávila. E ainda, considerando-se um raio de 20 km, tem a UNESP

Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, campus

Guaratinguetá e o INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, Unidade

10 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE e Fundação SEADE Sistema Estadual de Análise de Dados, 2013

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Regional de Cachoeira Paulista, onde além de núcleos de pesquisa e

desenvolvimento ainda oferece programas de Mestrado e Doutorado.

Sob o aspecto de trabalho e emprego, Lorena contava em 2011 com

15.545 vínculos empregatícios e um rendimento médio de R$ 1.405,5611. A

Tabela 2 apresenta outras informações sobre o tema. Nota-se a predominância

no setor de serviços como gerador de vínculos formais de emprego, aliás, o

que é observado como tendência mundial. Relativamente à Região

Metropolitana, Lorena participa com 2,7% do total de vínculos empregatícios e

cerca de 12% se comparado a sua sub-região.

Tabela 2 - Dados sobre Trabalho e Emprego11

Empregos Formais (2011) Número de

Consumi-dores

Energia Industrial

(2010)

Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e

Aquicultura

Indústria Construção

Comércio Atacadista e Varejista

e do Comércio

Empregos Formais

dos Serviços

RMVP 9.998 134.872 32.320 117.331 278.346

7.433

Sub-região 3 2.142 12.091 3.185 15.733 33.956 466

Lorena 363 4.032 401 3.830 6.919 112

O município tem a presença de empresas industriais de grande porte

como a Yakult, Orica Brasil, Saint Gobain e o Grupo Geronimi. Nos últimos

anos percebe-se uma forte tendência de crescimento do segmento industrial

ocasionado pela saturação do eixo Rio-SP no que se refere ao trecho de

Pindamonhangaba até a capital paulista e no trecho fluminense depois do

boom industrial na região de Resende e Volta Redonda. Como consequência,

Lorena recebeu a Comil, instalada e em operação, sendo a mais moderna

fábrica de ônibus da América Latina. Na vizinha Guaratinguetá, além das

alemãs Basf e Liebherr, também já instalada e em funcionamento, está a AGC

11 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE e Fundação SEADE Sistema Estadual de Análise de Dados, 2013

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Vidros do Brasil, empresa belga com capital japonês, que deverá ser a maior

fábrica do mundo de vidros planos e automotivos.

O Turismo é outro setor digno de nota. A região tem fortes apelos para o

turismo rural e religioso. A vizinha cidade de Aparecida, e seu Santuário

Nacional, recebem cerca de 12 milhões de peregrinos ao ano. No sentido Rio

de Janeiro, a não mais distante Cachoeira Paulista, recebe cerca de 3,5

milhões de visitantes buscando a comunicada católica Canção Nova. Limítrofe

está Guaratinguetá, a cidade a acolher o primeiro santo brasileiro, Frei Galvão,

atraindo milhares de devotos.

2.1.2. Contexto em que se insere o Curso de Engenharia Elétrica

Segundo estimativa do CONFEA, o Brasil tem hoje cerca de 550 mil

engenheiros, o que equivale a seis para cada mil pessoas economicamente

ativas. A estes se somam 20 mil novos engenheiros que se formam a cada

ano. Os Estados Unidos e o Japão têm 25 engenheiros para cada mil

trabalhadores e a França, 15 por mil. A China forma cerca de 300 mil

engenheiros ao ano, a Índia, 200 mil e a Coréia do Sul, 80 mil, ou seja, nesse

último caso, quatro vezes mais que o Brasil. Com um agravante: no Brasil

quase metade dos engenheiros optam pela Engenharia Civil enquanto nestes

países é grande o percentual que opta pelas modalidades intimamente ligadas

às áreas de alta tecnologia12.

O economista Jeffrey D. Sachs, diretor do Programa do Milênio das

Nações Unidas, diz que os desafios da América Latina são a desigualdade

social, a estagnação econômica e choques na interação entre o homem e a

ecologia. Somente a Engenharia e a tecnologia podem enfrentar estes

12 Inova Engenharia. Propostas para a Modernização da Engenharia no Brasil.

Confederação Nacional da Indústria CNI, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI e Instituto Euvaldo Lodi IEL. Brasília, 2006.

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problemas, mas, ao contrário da Ásia, a América Latina não promoveu políticas

voltadas a impulsionar o desenvolvimento tecnológico12.

A este cenário de insuficiência quantitativa de engenheiros e mesmo de

estudantes de engenharia para fazer frente às necessidades do País de

incorporar tecnologia, soma-se o problema de qualidade que vem afetando boa

parte da educação superior, herdeira final das deficiências que afetam os níveis

de educação precedentes12.

Possibilidade de Inserção no mercado:

O Engenheiro Eletricista formado pelo UNISAL Lorena estará capacitado

para absorver novas tecnologias, ter liderança e comunicação para o trabalho

em equipe, no gerenciamento, concepção, implementação, uso e manutenção

de sistemas eletro-eletrônicos, bem como consciência da necessidade contínua

de atualização profissional e de uma atitude empreendedora.

Poderá atuar na área elétrica em diversos setores da indústria:

automotivo, petroquímico, metalúrgico, alimentício, farmacêutico, metal-

mecânico, aeronáutico, eletrônico, sucroalcooleiro e outros segmentos,

projetando e inovando em sistemas de automação. Estará ainda capacitado a

dar treinamento em empresas e instituições de ensino; e estará capacitado ao

desenvolvimento e gerência do próprio negócio, com atitude empreendedora.

2.2. Organização didático-pedagógica

O UNISAL entende que uma organização curricular se produz a partir

das ações de todo o corpo social nos processos educativos da instituição.

Entende ainda que os critérios de seleção e organização dos referenciais de

conhecimentos, metodologias, atitudes e valores devem estar fundamentados

no Projeto Político Institucional (PPI) e consagrados como meta no Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI).

O projeto pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica,

do Centro Universitário Salesiano de São Paulo – Unidade de Ensino de

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Lorena – é pautado pela orientação da missão salesiana de educar, segundo

os princípios éticos, cristãos e salesianos no sentido de contribuir para a

formação integral de cidadãos, através da produção e difusão de conhecimento

e da cultura, e em um contexto de pluralidade.

O presente Projeto Pedagógico do Curso é a expressão mais clara da

sua organização didático-pedagógica e, tanto a administração acadêmica do

Coordenador quanto a ação do Colegiado são responsáveis pela execução,

pelo acompanhamento e pela revisão deste instrumento.

2.3. Objetivos do curso

O curso de graduação em Engenharia Elétrica do UNISAL, em

consonância com os ideais da educação salesiana e as orientações definidas

nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), no Projeto Político Institucional

(PPI) e no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), estabeleceu como

objetivos geral e específicos os indicados a seguir.

2.3.1. Objetivo Geral

Contribuir com a formação de engenheiros eletricistas por meio da

transmissão, análise e questionamento acerca do conjunto de conhecimentos e

ferramentas que favoreçam o desenvolvimento de competências/capacidades a

fim de proporcionar uma sólida formação científica e profissional geral que o

capacite a identificar, formular e solucionar problemas ligados às atividades de

projeto, operação e gerenciamento do trabalho e de sistemas de produção de

bens e/ou serviços, considerando seus aspectos humanos, econômicos,

sociais e ambientais, com visão ética e humanista em atendimento às

demandas da sociedade. Esse profissional deve ser criativo e flexível, ter

espírito crítico, iniciativa, capacidade de julgamento e tomada de decisão, ser

apto a coordenar e atuar em equipes multidisciplinares, ter habilidade em

comunicação oral e escrita e saber valorizar a formação continuada.

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2.3.2. Objetivos Específicos

O engenheiro formado pelo Centro Unisal deve ser um profissional que se

adapte e aproveite as oportunidades oferecidas pelo surgimento e

desenvolvimento de novas tecnologias. Os objetivos específicos do curso ficam

mais claros a partir de uma análise do mercado de trabalho no país, e em

particular na região de Lorena.

O Engenheiro Eletricista atua em indústrias, empresas de engenharia e

projetos ou empresas de serviços, isto é, em todo processo que exija sistemas

automatizados.

É crescente a demanda pelo profissional de engenharia elétrica nos

diferentes setores da indústria: automotivo, petroquímico, químico, metalúrgico,

alimentício, farmacêutico, metal-mecânico, aeronáutico, eletrônico, sucro-

alcooleiro e demais segmentos de mercado onde a automação é uma

necessidade quando se busca maior competitividade, redução de custos e

melhoria da qualidade. A acentuada vocação industrial da região e as

crescentes e contínuas mudanças devido às alterações tecnológicas, sociais e

ambientais, têm proporcionado o desenvolvimento de importantes projetos e

empresas de alta tecnologia, gerando excelentes oportunidades de trabalho.

Verifica-se concretamente um campo de atuação muito vasto e crescente,

mesmo porque este campo não se resume somente às áreas citadas. As áreas

industriais se destacam como os mais importantes campos de atuação, mas as

áreas comerciais e de serviços são também de grande destaque.

Os engenheiros eletricistas formados pelo UNISAL estão bem

posicionados em sua área de formação, sendo valorizados no mercado em

função de seu alto potencial de empregabilidade, possuindo formação

multidisciplinar com a seguinte versatilidade profissional:

Forte capacitação para atuar em áreas de interface e correlatas, tais

como: Eletrônica, Automação, Sistemas de Controle, Mecatrônica, Robótica,

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Telecomunicações, capacitando plenamente o aluno para trabalhar em todas

as áreas de desenvolvimento e inovação tecnológica.

Atuação nas fases de geração, transmissão, distribuição e consumo,

incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação, manutenção

das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas

proximidades, observando-se as normas técnicas vigentes.

Planejamento integrado de recursos e otimização de sistemas

energéticos para gestão econômica e ambiental, visando identificar e

desenvolver sistemas e métodos para o equacionamento das relações sociais,

econômicas, energéticas e ambientais de estruturas tanto macroscópicas (um

país, um continente) quanto microscópicas (uma cidade, uma empresa). A

partir do estabelecimento de cenários prospectivos, com base em séries

históricas, e no inventário das disponibilidades energéticas, é possível elaborar

o desenvolvimento da sociedade pautado por metas e indicadores desejados.

Atuação em transmissão e conversão de energia com estudo teórico e

prático de equipamentos e máquinas com interfaces eletromecânicas.

Projeto e controle de sistemas de gestão que considerem o

gerenciamento por processos com abordagem factual para a tomada de

decisão.

O atendimento ao objetivo proposto para o curso de graduação em

Engenharia Elétrica do UNISAL UE Lorena implicará com que seu egresso

também seja capaz de:

- Dimensionar e integrar recursos físicos, humanos e financeiros a fim de

produzir, com eficiência e ao menor custo, considerando a possibilidade de

melhorias contínuas;

- Utilizar ferramental matemático, estatístico e controle para a solução de

sistemas automatizados e auxiliar na tomada de decisões;

- Projetar, implementar e aperfeiçoar sistemas, produtos e processos,

levando em consideração os limites e as características das comunidades

envolvidas, legislação pertinente e outros aspectos socioeconômicos;

- Prever e analisar demandas, selecionar conhecimento cientifico e

tecnológico, melhorando suas características e funcionalidade;

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- Incorporar conceitos e técnicas da qualidade em todo o sistema

produtivo, tanto nos seus aspectos tecnológicos quanto organizacionais,

aprimorando produtos e processos;

- Avaliar as demandas dos cenários tecnológicos, percebendo a interação

entre as organizações e os seus impactos sobre a competitividade;

- Acompanhar os avanços tecnológicos, organizando-os e colocando-os a

serviço da demanda das empresas e da sociedade;

- Inter-relacionar os sistemas de produção com o meio ambiente natural,

tanto no que se refere à utilização de recursos escassos quanto a disposição

final de resíduos e rejeitos;

- Gerenciar e otimizar o processo de inovação nas empresas utilizando

tecnologias adequadas.

2.4. Perfil do egresso

A Figura 5 apresenta uma representação gráfica do perfil do egresso. O

foco na formação integral é característica estruturante do perfil pretendido ao

egresso do curso de Engenharia Elétrica. Consoante à missão institucional,

entende-se por integral a “consistente formação teórica, desenvolvimento de

habilidades e competências, unidade entre teoria e prática, sólida formação

ética e cristã, compromisso social e político, tendo em vista a formação de

profissionais e especialistas habilitados para a inserção nos setores

profissionais e para a participação no desenvolvimento e transformação da

sociedade brasileira, como sujeitos autônomos” 13. Tal formação deve estar

dirigida às necessidades da comunidade a qual a instituição está inserida, a fim

de um profissional com formação superior, menos tecnicista, mais generalista,

humanista e atualizado não somente na sua área de atuação.

13 Política UNISAL de Ensino de Graduação

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Figura 5 – Representação Gráfica do Perfil do Egresso

Sobre o perfil da formação integral, o Engenheiro Eletricista formado

pelo UNISAL deverá estar habilitado à concepção, projeto, implementação e

operação de sistemas e produtos complexos, notadamente em ambientes

colaborativos e áreas afins à Engenharia Elétrica. O profissional poderá atuar

não somente com indústrias e serviços, mas também na administração pública,

na análise de investimentos e em diversas áreas tais como: operações,

planejamento, financeira, logística e marketing.

A partir das competências originalmente definidas pelo Olin College14 a

fim do perfil do egresso e os referenciais CREA-SP Conselho Regional de

Engenharia e Agronomia de São Paulo, ficam explícitas as competências,

habilidades e atitudes desejáveis aos egressos:

- Análise Qualitativa: Capacidade de analisar e resolver qualitativamente

problemas de engenharia, desenvolvendo capacidades de estimação,

14 Miller, Richard K. Defining and Assessing the Competencies of Olin Graduates, May 2005, disponível em http://www.olin.edu/sites/default/files/competencies_white_paper.pdf, último acesso em 12/03/2013.

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realizar analises sujeitas a incertezas, predição qualitativa e pensamento

visual.

- Análise Quantitativa: Capacidade de analisar e resolver

quantitativamente problemas de engenharia, o que implica em saber

utilizar ferramentas de engenharia modernas e apropriadas, realizar

modelagens quantitativas, resolver problemas numéricos e realizar

experimentações quantitativas.

- Trabalho em Grupo: Capacidade de contribuir efetivamente em vários

papéis em equipes, incluindo equipes multidisciplinares. Isso implica em

entender os mecanismos de trabalho em grupo, compreender sua

capacidade de contribuição individual e como exercê-la em meio a

grupos, aprender a liderar e ser guiado, aprender a gerenciar o trabalho

em grupo.

- Comunicação: Capacidade de transmitir informações e ideias de forma

eficaz a varias audiências, usando comunicação escrita, oral, visual e

gráfica. Isso implica em saber definir a estratégia, estrutura e formato da

mensagem técnica ou não e em dominar processos de comunicação

oral, textual, visual e gráfica.

- Contexto: Demonstração de conhecimento dos contextos ético,

profissional, de negócios, social e cultural da engenharia e a capacidade

de articular suas próprias responsabilidades éticas e profissionais. Além

disso, saberão correlacionar suas ações as causas e efeitos

relacionados a esses contextos.

- Aprender Sempre: Capacidade de identificar e tratar das suas próprias

necessidades educacionais em um mundo em constante mudança.

- Projeto: Capacidade de desenvolver projetos criativos e eficazes que

resolvam problemas reais.

- Diagnose: Capacidade de identificar e resolver problemas dentro de

sistemas complexos. Isso implica em identificar problemas, desenvolver

hipóteses, realizar experimentações e recomendar soluções.

- Oportunidade: Capacidade de identificar e predizer desafios e custos

associados com a busca das oportunidades e reunir recursos em

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35

resposta a elas. Isso implica em saber aplicar conhecimentos e

competências individuais, organizar equipes, mobilizar recursos etc.

2.5. Coordenação do curso

A coordenação do curso de graduação em Engenharia Elétrica deverá

ser exercida, atualmente, pelo professor Cesar Augusto Botura. Segue uma

síntese do currículo do coordenador:

- Lattes http://lattes.cnpq.br/4408299350108214

Doutor em Engenharia Mecânica. Universidade Estadual Paulista Júlio

de Mesquita Filho – Campus de Guaratinguetá, UNESP - 1999 - 2005. Título

da Tese:"Desenvolvimento de um Sistema de Incineração de Resíduos Sólidos

para Incineração com Combustão Pulsante";

Mestrado em Física. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita

Filho – Campus de Guaratinguetá, UNESP - 1997 - 1998. Título da

Dissertação:"Estudo e Projeto de um Controlador usando Lógica Difusa

Aplicada ao Controle Ativo de um Combustor do tipo Tubo de Rijke";

Graduação em Engenharia Elétrica. Universidade Estadual Paulista

Júlio de Mesquita Filho – Campus de Guaratinguetá, UNESP - 1990 - 1994.

Experiência do coordenador (acadêmica e não acadêmica)

Ensino Superior (15 anos)

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02/2000 - presente data. Centro Universitário Salesiano de São

Paulo – UNISAL, Lorena - SP. Professor das Disciplinas de Informática,

Física, Cálculo Numérico, Circuitos Elétricos nos Cursos de Matemática,

Administração, Turismo, Ciência da Computação, Engenharia de Produção,

Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica e Coordenador de Curso.

02/2011 - presente data. Centro Universitário Salesiano de São Paulo

– UNISAL, Lorena - SP. Coordenador de Curso de Matemática.

Não Acadêmica (20 anos)

2002 – presente data. DCTA – Departamento de Ciência e Tecnologia

Aeroespacial. São José dos Campos – SP. Função: Engenheiro Eletrônico.

1999 – 2002 – UNESP – Campus de Guaratinguetá / INPE – Instituto

Nacional de Pesquisas Espaciais – Função: Bolsista de Doutorado –

FAPESP.

1995 a 1999. INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

Cachoeira Paulista – SP. Função: Bolsista CNPq - RHAE.

As atribuições e responsabilidades do Coordenador do Curso estão

definidas no artigo 44 do Estatuto do UNISAL. Vale ressaltar que a forma de

administração adotada regimentalmente é a colegiado. Por tanto, para

aprovação de decisões acadêmicas no âmbito do curso será utilizada a gestão

colegiada.

Entretanto, o coordenador deve estar ciente de que sua função

transcende o papel de gestão de recursos e de articulador. O Coordenador do

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Curso atua também como gestor de potencialidades e oportunidades internas e

externas. Para exercer esse papel ele é o primeiro a favorecer e implementar

mudanças que aumentem a qualidade do aprendizado contínuo pelo

fortalecimento da crítica e da criatividade de todas as pessoas envolvidas no

processo, ou seja, alunos, docentes, funcionários, corpo administrativo, corpo

financeiro, entre outros.

O regime de dedicação à instituição do Coordenador é parcial, isto é, 20

horas semanais.

2.6. Articulação da gestão do curso com a gestão institucional

Os membros do colegiado do curso de Engenharia se fazem representar

no colegiado superior da IES, o CONSU Conselho Universitário, que é o órgão

superior e deliberativo, normativo e consultivo do Centro Universitário (art. 12º

do Estatuto). São ao menos duas reuniões por ano convocadas pelo reitor.

Esta forma de participação garante uma articulação direta entre os interesses e

necessidades do curso, apontados em reuniões do colegiado e àquelas

detectadas pela Direção.

Semanalmente, salvo em caso de força maior, coordenadores de todos

os cursos, secretaria geral e Direção se reúnem a fim da gestão administrativa

e a coordenação das atividades técnicas e didático-pedagógicas do ensino, da

pesquisa e da extensão.

2.7. Colegiado do curso

2.7.1. Colegiado

O Colegiado do Curso de Engenharia Elétrica reúne-se mediante a

convocação do Presidente do Colegiado, que é o coordenador do curso (art. 16

do Regimento Geral), para tratar de assuntos relativos ao bom

desenvolvimento do curso, à luz do Estatuto e do Projeto Pedagógico. É na

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reunião do Colegiado que os projetos em andamento são articulados e

definidas as estratégias de operacionalização do Projeto Pedagógico do Curso.

A reunião visa ao desenvolvimento do curso, ao aperfeiçoamento do

desempenho do trabalho acadêmico, à integração dos planos de aula, à

atualização da bibliografia, à troca de experiências que envolvem também a

adequação e atualização das ementas e programas das unidades de estudo e

à partilha das preocupações surgidas, que interessam a todos os professores.

Compete ao Colegiado zelar pelo cumprimento das normas regimentais,

estabelecidas pela Instituição, adotando regras pertinentes a procedimentos

pedagógicos, executados pelos professores, e a procedimentos

administrativos, executados pela Secretaria Acadêmica. Cabe ainda ao

Colegiado analisar casos e/ou problemas excepcionais por parte dos alunos,

discutindo e refletindo acerca de questões inerentes à realidade dos discentes.

No tocante às competências que precisam ser trabalhadas junto aos

alunos ao longo do Curso de Engenharia Elétrica, cabe ao Colegiado discutir,

aperfeiçoar e propor estratégias de ensino no âmbito de cada um dos

componentes curriculares e de cada uma das disciplinas, com o intuito de

estreitar a relação ensino-aprendizagem, assim como o vínculo entre teoria e

prática. Desta forma, ainda no aspecto acadêmico, o Colegiado propõe

atividades complementares à sala de aula, como cursos de extensão para o

corpo discente no conjunto das atividades dos Estudos Dirigidos e visitas

técnicas vinculadas com conteúdos específicos das disciplinas, mas que

envolvem um conjunto de temas de várias matérias ao longo de um semestre

letivo.

2.7.2. Composição e funcionamento do colegiado de curso

De acordo com o Estatuto do UNISAL, artigos 15, 16 e 17, o Colegiado

de Curso é a unidade acadêmica mínima na estrutura organizacional, que tem

por finalidade acompanhar a implementação do Projeto Pedagógico do Curso,

discutir temas relacionados ao mesmo, planejar e avaliar as atividades

acadêmicas. Compreende o colegiado todos os docentes do curso e o

representante discente indicado pelos seus pares.

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Ainda conforme o estatuto, cabe ao presidente, o Coordenador do curso,

quando julgar conveniente, o convite com direito a voz de dirigentes de órgãos

suplementares, complementares, coordenadores de outros cursos e outros

especialistas em assuntos a serem deliberados nas reuniões do Colegiado.

2.8. Núcleo Docente Estruturante

Constitui-se num grupo permanente de professores, com atribuições de

formulação de acompanhamento do curso. O Núcleo é atuante no processo de

concepção, consolidação e contínua atualização do PPC.

Entre as atribuições do NDE, destacam-se as de contribuir para a

consolidação do perfil profissional pretendido do egresso do Curso; cuidar da

integração curricular, interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino

constantes no currículo; indicar formas de motivação ao desenvolvimento de

linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de

exigências do mercado de trabalho alinhadas com as políticas públicas

relativas à área de conhecimento do curso, além de zelar pelo cumprimento

das Diretrizes Curriculares Nacionais DCN.

O Núcleo Docente Estruturante é regido pelo regimento UNISAL

específico que define atribuições, constituição, tempo de mandato, requisitos

para a nomeação, dinâmica de reuniões e outros.

No curso de Engenharia Elétrica, o NDE é composto pelos professores:

1. Prof Me Benedito Manoel de Almeida, integral

2. Prof Dr Cesar Augusto Botura, parcial

3. Prof Dr José Lourenço Junior, integral

4. Prof Dra Regina Elaine Santos Cabette, parcial

5. Prof Dra Renata Lúcia Cavalca Perrenoud, integral

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2.9. PPC - Projeto Pedagógico de Curso

2.9.1. Articulação do PPC com o Projeto Institucional – PPI e PDI

Instituição de caráter confessional, católico, o Centro UNISAL é um

sujeito eclesial, reconhecido e legitimado pela Igreja. Enquanto Instituição de

Ensino Superior produz e veicula cultura em ótica católica. Assim, todo o

trabalho realizado no âmbito do Centro UNISAL, compreende a integração do

conhecimento: o diálogo entre a fé e a razão; a preocupação ética e a

perspectiva teológica. A Inspiração cristã do Centro UNISAL supõe uma visão

do mundo e do ser humano enraizada e em sintonia com o Evangelho de

Cristo, expressa de modo refletido, sistemático e crítico no ensino, nas

atividades investigativas e na extensão15.

Sua matriz cristã permite um diálogo plural com o mundo, entendendo a

Ética como elo deste debate uma vez que constitui “um processo racional de

discussão de valores apreendidos por tradição, possibilitando a sua livre e

crítica introjeção. Na instituição, a ética promove a dissolução de conflitos e

livre construção, desenvolvimento e definição de valores e da pessoa

humana” 16. Desta forma, entende-se que o Projeto Pedagógico constitui uma

síntese importante e necessária para implementação, validação e avaliação

das propostas e objetivos descritos na Visão e na Missão Institucional

referendadas em seu Projeto Institucional.

Com critérios altamente pedagógicos, a Política de Ensino do Centro

UNISAL privilegia a formação por competências e habilidades. Estrutura a

concepção curricular para favorecer a flexibilidade e a interdisciplinaridade,

investe em projetos alinhados com a identidade e com a missão institucional,

fortalece diversas modalidades pastorais, assim como fomenta a inovação, a

produção do conhecimento e a participação nas atividades e compromissos da

comunidade acadêmica. Tais aspectos da política institucional são expressos

15 PDI UNISAL, 2002, p.9

16 PDI UNISAL, 2002, p.11

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41

no projeto pedagógico do curso na medida em que os componentes

curriculares promovem o desenvolvimento integral do aluno, centrado em

competências e habilidades próprias dos profissionais de Administração. As

Atividades Complementares favorecem a flexibilidade e a interdisciplinaridade

do projeto.

2.9.2. Coerência do currículo com os objetivos do curso

A sustentação de um Projeto Pedagógico depende não apenas da

fidelidade à legislação em vigor, mas também de um plano de desenvolvimento

de competências intelectuais e práticas positivamente definido e explícito

através do perfil desejado dos egressos e coerentes aos objetivos do curso de

Engenharia Elétrica. Considerando a filosofia educacional do UNISAL é natural

que sejam reforçados os aspectos do curso que privilegiam a formação cidadã,

sem descuidar dos aspectos individuais e menos coletivos da existência

humana, que devem ser contextualizados em relação à estrutura política, social

e econômica da cidade, do estado e do país.

Nesse sentido, pode-se dizer que as disciplinas que compõem a matriz

curricular preparam o aluno para “identificar, formular e solucionar problemas

ligados às atividades de projeto, operação e gerenciamento do trabalho e de

sistemas de produção de bens e/ou serviços, considerando seus aspectos

humanos, econômicos, socioambientais e éticos17”.

2.9.3. Coerência do currículo com o perfil desejado do egresso

Acerca da coerência do currículo para com os objetivos do curso e o

perfil desejado do egresso, a Tabela 3 revela um exercício de identificação das

possíveis e principais disciplinas a contribuírem com cada uma das

17 Do objetivo geral do curso, no item 2.3.1 deste PPC.

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competências, habilidades e atitudes elencadas nos itens 2.3 e 2.4 deste PPC.

Naturalmente, a tabela é um guia no sentido de orientar esforços a fim da

consecução dos objetivos e tem um propósito mais orientativo do que

prescritivo. Várias dessas competências, habilidades e atitudes são

desenvolvidas de forma transversal e interdisciplinar. Por exemplo, a formação

integral, base do perfil do egresso, um esforço coletivo de cada docente e do

próprio contexto e carisma da instituição. Portanto não é, absolutamente,

produto simples de uma ou mais disciplinas.

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Tabela 3 – Contribuição das disciplinas ao perfil desejado ao egresso

Fundamentos da

Matemáticax x x x x

Cálculo x x x x x

Física x x x x x

Álgebra Linear e

Geometria Analíticax x x x x

Antropologia Religiosa x x x x

Desenho Técnico x x x x

Materiais x x x x x x x

Mecânica dos Sólidos x x x x x x x

Química x x x x x

Resistênia dos Materiais x x x x x x x

Circuitos Elétricos x x x x x x

Estatística e Probabilidade x x x x x

Técnicas Computacionais x x x x x

Termodinâmica x x x x

Cálculo Numérico x x x x x x x

Mecânica dos Fluídos x x x x x x x

Eletromagnetismo x x x x x

Sinais e Sistemas Lineares x x x x x

Eletrônica Analógica x x x x x x x

Telecomunicações: Teoria e

Fundamentosx x x x x x

Eletrônica Digital x x x x x x x

Sistemas Distribuídos e

Redes de Computadoresx x x x x x x x

Instalações Elétricas x x x x x x x x x

Microprocessadores x x x x x x x

Máquinas Elétricas x x x x x x x x

Máquinas Térmicas e

Hidráulicasx x x x x x x

Controle Discreto x x x x x x

Sistema de Aquisição de

Dadosx x x x x x x x x

Análise Sistema de

Potênciax x x x x x

Instrumentação Industrial x x x x x x x x x

Automação Industrial x x x x x x x

Acionamentos Elétricos x x x x x x x

Geração, Transmissão e

Distribuição de Energia

Elétrica

x x x x x x x x x

Sistemas de Proteção e

Dispositivos de Manobrax x x x x x x

Sistemas Não Lineares x x x x x x

Fontes Alternativas de

Energiax x x x x x x x x

Ergonomia e Segurança do

Trabalhox x x x x

Economia e Finanças x x x x x x

Planejamento e Controle da

Produçãox x x x x x x x

Sistemas de Gestão:

Qualidade, Ambiental,

Saúde e Segurança

x x x x x x

Economia dos Recursos

Naturaisx x x x x x x

Legislação e Ética na

Engenhariax x x x x

Empreendedorismo x x x x x x x

Oportu-

nidade

Formação

Integral

Trabalho

em Grupo

Comuni-

caçãoContexto

Aprender

SempreProjeto Diagnose

Análise

Quantitativa

Análise

Qualitativa

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2.9.4. Coerência do currículo com as DCNs

2.9.4.1. Núcleo de Conhecimentos Básicos

Os conhecimentos básicos buscam desenvolver o raciocínio lógico,

constituir a base para a formação tecnológica e possibilitar a formação de

habilidades e posturas reconhecidamente necessárias ao Engenheiro.

Conforme resolução CNE/CES 11, de 11/03/2002 o núcleo de conteúdos

básicos deve representar cerca de 30% da carga horária mínima (3.600 horas)

e versar sobre os seguintes tópicos: Metodologia Cientifica e Tecnológica;

Comunicação e Expressão; Informática; Expressão Gráfica; Matemática;

Física; Fenômenos de Transporte; Mecânica dos Sólidos; Eletricidade

Aplicada; Química; Ciência e Tecnologia dos Materiais; Administração;

Economia; Ciências do Ambiente; Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.

Este curso de Engenharia Elétrica atende a tais tópicos oferecendo as

disciplinas obrigatórias apresentadas na Tabela 4 a seguir. O núcleo de

conhecimentos básicos compreende um total de 1.120 horas, representando

31,1% da carga horária mínima estabelecida na Resolução n 2 de 18 de junho

de 2007.

Tabela 4 - Disciplinas do Núcleo de Conhecimento Básico

Disciplinas do Núcleo de Conhecimento Básico

Carga Horária

Disciplinas

Teórica Prática Subtotal

Fundamentos da Matemática 40 40

Cálculo I 80 80

Física I 60 20 80

Álgebra Linear e Geometria Analítica 80 80

Antropologia Religiosa I 40 40

Cálculo II 80 80

Física II 20 20 40

Antropologia Religiosa II 40 40

Desenho Técnico 20 20 40

Mecânica dos Sólidos 40 40

Química 20 20 40

Cálculo III 80 80

Física III 20 20 40

Resistência dos Materiais 40 40

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Estatística e Probabilidade 40 40

Técnicas Computacionais 20 20 40

Cálculo IV 80 80

Física IV 20 20 40

Termodinâmica 80 80

Cálculo Numérico 20 20 40

Mecânica dos Fluídos 20 20 40

Total (horas) 940 180 1120

2.9.4.2. Núcleo de conhecimentos profissionalizantes e de formação específica

O “Núcleo de Conhecimentos Profissionalizantes” e de formação

específica inclui as disciplinas consideradas essenciais para a formação do

Engenheiro Eletricista, que contemplam um subconjunto coerente de suas

subáreas, perfazendo 1400 horas de aprendizado, representando 38,8% da

carga horária mínima estabelecida na Resolução n 2 de 18 de junho de 2007.

Os cursos de Engenharia Elétrica optam pela “formação plena”, como é o caso

do curso do Centro UNISAL UE Lorena, os quais devem compor os conteúdos

de formação especifica a partir de extensões e aprofundamentos dos

conteúdos profissionalizantes. A Tabela 5 mostra as disciplinas

profissionalizantes e de formação específica, com a respectiva carga horária e

o perfil em que se encontra na matriz curricular.

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Tabela 5 - Disciplinas do Núcleo de Conhecimento Específico e Profissionalizante

Disciplinas do Núcleo de Conhecimento Específico e Profissionalizante

Carga Horária

Disciplinas

Teórica Prática Subtotal

Ciência e Tecnologia dos Materiais 40 40

Circuitos Elétricos I 60 20 80

Circuitos Elétricos II 30 10 40

Eletromagnetismo 80 40 120

Sinais e Sistemas Lineares 60 20 80

Eletrônica Analógica I 30 10 40

Telecomunicações: Teoria e Fundamentos 40 40

Eletrônica Digital I 20 20 40

Eletrônica Analógica II 30 10 40

Eletrônica Digital II 20 20 40

Instalações Elétricas 60 20 80

Microprocessadores 30 10 40

Máquinas Elétricas 60 20 80

Máquinas Térmicas e Hidráulicas 40 40

Controle Discreto 40 40

Análise Sistema de Potência 80 80

Instrumentação Industrial 80 80

Acionamentos Elétricos 20 20 40

Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 40 40

Sistemas Não Lineares 40 40

Ergonomia e Segurança do Trabalho 40 40

Economia e Finanças 40 40

Planejamento e Controle da Produção 40 40

Sistemas de Gestão: Qualidade, Ambiental, Saúde e Segurança 40 40

Economia dos Recursos Naturais 40 40

Legislação e Ética na Engenharia 40 40

Empreendedorismo 40 40

Total (horas) 1180 220 1400

Além das disciplinas do núcleo de conhecimentos profissionalizantes e

de formação especifica, são consideradas essenciais para o Engenheiro

Eletricista as chamadas disciplinas tecnológicas. Estas disciplinas deverão

fornecer ao graduando os conhecimentos técnicos requeridos para a

compreensão adequada dos diversos tipos de sistemas, além de possibilitarem

a intervenção do profissional no projeto e operação desses sistemas. A Tabela

6 apresenta a relação de disciplinas tecnológicas.

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Tabela 6 – Disciplinas Tecnológicas

Disciplinas Tecnológicas

Carga Horária

Disciplinas

Teórica Prática Subtotal

Sistemas Distribuídos e Redes de Computadores 30 10 40

Sistema de Aquisição de Dados 60 20 80

Automação Industrial 40 40 80

Sistemas de Proteção e Dispositivos de Manobra 30 10 40

Fontes Alternativas de Energia 40 40

Total (horas) 200 80 280

Ainda sobre as DCN e o currículo, considere-se a exigência da

apresentação do trabalho de conclusão de curso, das atividades

complementares e dos projetos interdisciplinares, previstas neste PPC, em

atendimento ao disposto nos parágrafos 1º e 2º do artigo 5º Resolução

CNE/CES 11, de 11/03/2002.

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2.9.5. Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso

Ao UNISAL compete a busca da excelência universitária na formação de

profissionais comprometidos com a vida e a transformação social. Tal objetivo

reflete o exposto nas políticas salesianas e orienta a organização curricular. Ao

buscar a Excelência Universitária na formação de profissionais estamos nos

comprometendo com a formação de profissionais aptos a reunir conteúdos

conceituais, procedimentais e atitudinais para resolver problemas buscando

soluções comprometidas com a preservação da vida e a transformação social

baseada na ética. Isto significa que não basta o aprender a fazer. A tomada de

decisão para a solução de qualquer problema precisa ser um ato intencional

apoiado em sólidos conhecimentos científicos.

A prática didática deve se concentrar na buscar de alternativas entre as

práticas tradicionais de ensino com as novas exigências do mundo moderno. A

metodologia de ensino desenvolvida no curso de Engenharia Elétrica está

profundamente baseada na interação entre reflexão teórica e vivência

profissional, que visam levar o aluno a desenvolver as habilidades de

compreensão, análise, comparação e síntese das informações, gerando

autonomia para propor soluções baseadas em análises críticas.

2.9.6. Coerência dos procedimentos de avaliação, dos processos de ensino e

aprendizagem com a concepção do curso

Os professores do curso de Engenharia Elétrica têm a liberdade e a

competência para delinear, no planejamento de ensino-aprendizagem o

sistema de avaliação interno à sua ação educativa e docente. No plano de

ensino, dentro do campo “avaliação”, devem constar, pelo menos, as

modalidades de avaliação, com a previsão dos respectivos instrumentos a

serem utilizados e valores. O sistema de avaliação previsto pelo professor em

seu plano de ensino deve ter consistência suficiente para justificá-lo.

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O princípio geral de escolha dos instrumentos de avaliação consiste,

basicamente, em fornecer um contexto e solicitar ao educando que realize a

atividade descrita nas habilidades e competências previstas, segundo os níveis

de domínio especificados para determinado estágio de desenvolvimento do

educando. Secundariamente, outros critérios irão influenciar a opção por um

instrumento, como a quantidade de educandos a serem avaliados, bem como o

grau desejado de objetividade. Entende-se a avaliação como um processo de

crescimento da pessoa e articulada com os objetivos propostos por cada

disciplina presentes nos eixos norteadores do curso. A avaliação deve assumir

as seguintes características:

- ser auto avaliativa. Estando situada dentro de um processo de crescimento, o

educando deve ser capaz de reconhecer seus avanços e dificuldades,

superando seus próprios limites e bloqueios.

- ser contínua. A avaliação cumpre a função de auxílio no processo ensino-

aprendizagem, proporcionando ao professor condições para acompanhar a

construção do conhecimento, analisando os diferentes momentos do

desenvolvimento do aluno ao longo de um período letivo.

- ser crítica. Representa uma devolutiva para o aluno e, ao mesmo tempo, um

suporte para o professor em relação a eventuais mudanças no processo de

aquisição de novos conhecimentos ou de retomada de conteúdos que ficaram

defasados.

- ser diversificada. Quanto mais variados forem os instrumentos de avaliação,

maiores serão as possibilidades de resultados efetivos, podendo ser

diagnosticadas potencialidades e vocações inerentes aos alunos. Pode valer-

se de avaliação contínua, dinâmica de grupos, exercícios, pesquisas, provas

escritas, provas orais, seminários etc.

Os critérios de aprovação e reprovação na disciplina estão declarados

no Regimento do Centro UNISAL.

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2.9.7. Inter-relação das unidades de estudo

A estrutura curricular do Curso de Engenharia Elétrica, em dimensões

que contemplam os núcleos de conhecimentos básicos e conhecimentos

profissionalizantes e de formação específica, busca, em sua concepção,

traduzir a necessidade de trabalhar as disciplinas de maneira convergente e

inter-relacionadas. O que se pretende é realizar entre as unidades de ensino

diálogo e integração, onde a realidade possa ser encarada de diversas

perspectivas diferentes ao mesmo tempo, gerando uma compreensão holística

que não se enquadra mais dentro de uma determinada disciplina, mas

alinhavada de forma correlata e sequencial os conteúdos para que estes se

complementem sem lacunas ou sobreposições.

2.9.8. Estrutura curricular

A seguir a matriz curricular do curso de Engenharia Elétrica, por

semestre letivo, conforme Resolução CONSU/UNISAL 85/10 de 29/11/2010,

para ingressantes a partir de 2012:

Período Atividades de Ensino

- Aprendizagem

Carga Horária

Disciplinas TCC Estágio

Atividades Complementares

Total Teórica Prática Subtotal

1

Fundamentos da Matemática 40 40 40

Cálculo I 80 80 80

Física I 60 20 80 80

Álgebra Linear e Geometria Analítica 80 80 80

Antropologia Religiosa I 40 40 40

Atividades Complementares I 40 40

Subtotal 300 20 320 0 0 40 360

Cálculo II 80 80 80

Física II 20 20 40 40

Antropologia Religiosa II 40 40 40

Desenho Técnico 20 20 40 40

Ciência e Tecnologia dos Materiaisv 40 40 40

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Mecânica dos Sólidos 40 40 40

Química 20 20 40 40

Atividades Complementares II 40 40

Subtotal 260 60 320 0 0 40 360

Cálculo III 80 80 80

Física III 20 20 40 40

Resistênia dos Materiais 40 40 40

Circuitos Elétricos I 60 20 80 80

Estatística e Probabilidade 40 40 40

Técnicas Computacionais 20 20 40 40

Atividades Complementares III 40 40

Subtotal 260 60 320 0 0 40 360

Cálculo IV 80 80 80

Física IV 20 20 40 40

Termodinâmica 80 80 80

Circuitos Elétricos II 30 10 40 40

Cálculo Numérico 20 20 40 40

Mecânica dos Fluídos 20 20 40 40

Atividades Complementares IV 40 40

Subtotal 250 70 320 0 0 40 360

Eletromagnetismo 80 40 120 120

Sinais e Sistemas Lineares 60 20 80 80

Eletrônica Analógica I 30 10 40 40

Telecomunicações: Teoria e Fundamentos 40 40 40

Eletrônica Digital I 20 20 40 40

Atividades Complementares V 40 40

Subtotal 230 90 320 0 0 40 360

Eletrônica Analógica II 30 10 40 40

Eletrônica Digital II 20 20 40 40

Sistemas Distribuídos e Redes de Computadores 30 10 40 40

Instalações Elétricas 60 20 80 80

Microprocessadores 30 10 40 40

Máquinas Elétricas 60 20 80 80

Atividades Complementares VI 40 40

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Subtotal 230 90 320 0 0 40 360

Máquinas Térmicas e Hidráulicas 40 40 40

Controle Discreto 40 40 40

Sistema de Aquisição de Dados 60 20 80 80

Análise Sistema de Potência 80 80 80

Instrumentação Industrial 80 80 80

Atividades Complementares VII 40 40

Subtotal 300 20 320 0 0 40 360

Automação Industrial 40 40 80 80

Acionamentos Elétricos 20 20 40 40

Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica 40 40 40

Sistemas de Proteção e Dispositivos de Manobra 30 10 40 40

Sistemas Não Lineares 40 40 40

Fontes Alternativas de Energia 40 40 40

Ergonomia e Segurança do Trabalho 40 40 40

Atividades Complementares VIII 40 40

Subtotal 250 70 320 0 0 40 360

Economia e Finanças 40 40 40

Planejamento e Controle da Produção 40 40 40

Sistemas de Gestão: Qualidade, Ambiental, Saúde e Segurança 40 40 40

Estágio Supervisionado 150 150

Projeto de Fim de Curso I 120 120

Atividades Complementares IX 40 40

Subtotal 120 0 120 120 150 40 430

Economia dos Recursos Naturais 40 40 40

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Legislação e Ética na Engenharia 40 40 40

Empreendedorismo 40 40 40

Estágio Supervisionado 150 150

Projeto de Fim de Curso II 120 120

Atividades Complementares X 40 40

Subtotal 120 0 120 120 150 40 430

Total Geral 2320 480 2800 240 300 400 3740

Legenda: Carga Horária

Núcleo de Conhecimento Básico 1120

Núcleo de Conhecimento Específico e Profissionalizante 1400

Estágio Supervisionado 300

Disciplinas Tecnológicas 280

Atividades Complementares 400

Projeto de Fim de Curso 240

Opcionais 40

Total 3780

2.9.9. Ementário e Bibliografia

As ementas das disciplinas, incluindo carga horária e bibliografia básica

e complementar do curso de Engenharia Elétrica são as que se seguem.

FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA – 40 h – 1º SEM

Descrição – ementa: Conjuntos numéricos. Produtos notáveis e

fatoração. Domínio, imagem e gráficos de funções. Função modular.

Proporcionalidades e médias. Trigonometria do triângulo retângulo e ciclo

trigonométrico: funções trigonométricas diretas, inversas e aplicações. Funções

exponenciais, logarítmicas e hiperbólicas. Números complexos, Elementos de

geometria plana e espacial. Resolução de equações e inequações algébricas e

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54

transcendentais básicas. Frações parciais.

Bibliografia Básica:

1. STEWART, J. Cálculo. Antonio Carlos Moretti (trad.). V.1. 5ª ed. Pioneira

Thomson Learning. 2006.

2. IEZZI, G.; MURAKAMI, C. Fundamentos da Matemática Elementar. 6ª

Edição. V.1. Atual Editora. 2005.

3. IEZZI, G.; MURAKAMI, C.; MACHADO, N. J. Fundamentos de

Matemática Elementar. 6ª ed. V.8: Limites, Derivadas, Noções de

Integrais. São Paulo: Atual Editora. 2005.

Bibliografia Complementar:

1. FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: Funções, limites,

derivação, integração. 5ª ed. Editora Makron Books. 1992.

2. LIMA, E. L. A Matemática do Ensino Médio. V.1. Coleção do Professor

de Matemática. Sociedade Brasileira de Matemática. Rio de Janeiro,

2006.

3. CARMO, M. P.; MORGADO, A. C.; WAGNER, E. Trigonometria e

Números Complexos. 4ª ed. SBM: Rio de Janeiro, 2001.

4. BOULOS, P. Introdução ao Cálculo V.I. Cálculo Diferencial. Blücher,

1974.

CÁLCULO I – 80 h – 1º SEM

Descrição – ementa: Números reais e funções de uma variável:

representação de funções, modelos matemáticos, funções especiais,

calculadoras gráficas e computadores. Limites e continuidade: os problemas da

tangente e da velocidade, o limite de uma função, cálculos envolvendo limites,

a definição de limite, continuidade, limites no infinito, assíntotas. Cálculo

diferencial: tangentes, velocidades e outras taxas de variação, derivada de uma

função, as regras do produto e do quociente, regra da cadeia, diferenciação

implícita, derivadas superiores. Aplicações da Diferenciação: valores máximos

e mínimos, Teorema do Valor Médio, regra de L’Hopital, problemas de

otimização.

Bibliografia Básica:

Page 55: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA … · 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico .....116 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

55

1. STEWART, James. Cálculo. V.1, Antonio Carlos Moretti (trad.). 7ª ed.

Sao Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2013.

2. FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo A. 6ª ed.

São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

3. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. V.1. 5ª ed. LTC,

2001.

Bibliografia Complementar:

1. LARSON, Ron. Cálculo Aplicado – Curso Rápido. 8ª ed. São Paulo:

Cengage Learning, 2011.

2. MEDEIROS, Valéria Zuma. Pré Cálculo. 2ª ed. São Paulo: Cengage

Learning, 2010

3. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. V.1. 3ª ed. São

Paulo: Editora Harbra, 2002.

4. BOULOS, Paulo. Cálculo Diferencial e Integral. V.1. 1ª ed. São Paulo:

Makron Books, 2006.

FÍSICA I – 80 h – 1º SEM

Descrição – ementa: Introdução: Medidas, erros e propagação de erro.

Movimento de uma partícula em 1D, 2D e 3D. Medida de tempo / Gráfico di-log.

As Leis de Newton e suas aplicações. Trabalho e energia. Forcas

conservativas – energia potencial. Conservação da energia. Conservação do

momento linear. Colisões. Introdução a Cinemática de rotações. Introdução a

Dinâmica de rotações. Rotação de corpos rígidos (determinação do momento

de inércia).

Bibliografia Básica:

1. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física –

Volume 1 - Mecânica. 9a ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

2. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física Para Cientistas e Engenheiros, V.1

Mecânica, Oscilações e Ondas – Termodinâmica. 6ª ed, LTC. 2009.

3. KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física, V.1, 1a ed.

Makron. 1999.

Bibliografia Complementar:

Page 56: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA … · 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico .....116 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

56

1. SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física, V.1

Mecânica. 12ª ed. Pearson. 2008.

2. RAMALHO Jr, F.; FERRARO, Nicolau G.; SOARES, P. A. Toledo.

Os Fundamentos da Física, V.1. 10ª ed. Editora Moderna, 2008.

3. HEWITT, P. G.; RICCI, T. F. Física Conceitual. 11ª ed. Editora

Bookman. 2011.

4. NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica, V.1 Mecânica. 4ª

edição, Editora Edgard Blucher. 2002.

ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA – 80 h – 1º SEM

Descrição – ementa: Matrizes, Determinantes e Sistemas. Operações

com matrizes, determinantes, escalonamento de matrizes, característica e

inversão de matrizes por escalonamento. Resolução de sistemas lineares por

escalonamento (método de Gauss - Jordan), análise de sistemas lineares.

Vetores. Definição, operação com vetores e propriedades. Produto escalar,

ortogonalidade, ângulos, comprimento e projeções. Produtos vetorial e misto,

aplicações no cálculo de áreas e volumes. Retas e Planos. Equações e

parametrizações de retas e planos. Posições relativas entre retas, entre reta e

plano, e entre planos. Distancia entre pontos, entre duas retas, entre reta e

plano, e entre dois planos. Ângulos entre retas, entre reta e plano e entre dois

planos. Seções Cônicas. Cônicas não degeneradas. Elipse, hipérbole e

parábola. Caracterização das cônicas. Coordenadas polares e equações

paramétricas. Cônicas em coordenadas polares. Circunferência em

coordenadas polares. Equações paramétricas. Superfícies. Introdução as

quádricas. elipsóide, hiperbolóide, parabolóide, cone elíptico e cilindro

quádrico. Geração de superfícies. Superfícies cilíndricas, cônicas e superfícies

de revolução. Aplicações: Introdução a conhecimentos e técnicas de auxilio a

modelagem de sistemas de produção e tomada de decisões.

Bibliografia Básica:

1. CAMARGO, Ivan de. BOULOS, Paulo. Geometria Analítica: Um

Tratamento Vetorial. 3ª ed. São Paulo: Pretice Hall, 2012.

2. CALLIOLI, C. A. et alii. Álgebra Linear e Aplicações. São Paulo: Atual.

2013.

Page 57: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA … · 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico .....116 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

57

3. LAY, D. C. Álgebra Linear e Suas Aplicações. 2. ed. Rio de Janeiro:

LTC, 4 ed 2013.

Bibliografia Complementar:

1. SANTOS, F. J. Geometria e Analítica. Porto Alegre: Bookman, 2009

2. STEINBRUCH, A. Geometria Analítica Plana São Paulo: McGraw-Hill

do Brasil, 3ª ed 1991.

3. STEINBRUCH, A. et alii. Álgebra Linear. São Paulo: McGraw Hill do

Brasil, 3ª ed 1987.

4. SWOKOWSRI, E. Cálculo com Geometria Analítica. Pearson Educativo

2ª ed 1998.

ANTROPOLOGIA RELIGIOSA I – 40 h – 1º SEM

Descrição – ementa: A Antropologia: definição e objetos; A construção

do Humano. Dimensões constitutivas do Humano. Cultura e construção

simbólica. Espiritualidade e formação de valores. Espiritualidade e o Campo

Profissional I.

Bibliografia Básica:

1. ANDRÉ, Maristela G. et al. O humano, lugar do sagrado. São Paulo:

Olho D'Água, 2002.

2. PASSOS, Décio, Teologia e ciência: diálogos acadêmicos em busca do

saber. São Paulo: Paulinas, 2008.

3. RAMPAZZO, L. Antropologia, religiões e valores cristãos. 3. ed. São

Paulo : Loyola, 2004.

Bibliografia Complementar:

1. TEIXEIRA NETO, Faustino. Caminhos da Mística, São Pulo: Paulinas,

2012.

2. AGNOLIN, Adone. Historia das Religiões: Perspectiva Histórico-

Comparativa, São Paulo: Paulinas, 2013.

3. SANTIDRIAN, P. Dicionário básico das religiões. Aparecida: Santuário,

2005.

4. SOTER, Religião, ciência e tecnologia, São Paulo: Paulinas, 2009.

Page 58: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA … · 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico .....116 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

58

CÁLCULO II – 80 h – 2º SEM

Descrição – ementa: Cálculo Integral: Anti-derivadas, a integral

definida, o Teorema Fundamental do Cálculo, integrais indefinidas, Regra da

Substituição, técnicas de Integração (integração por partes, integrais

trigonométricas, substituição trigonométrica, integração de funções racionais

por frações parciais, estratégias de integração, integrais impróprias).

Aplicações da Integração: áreas entre curvas, volumes, Valor médio de uma

função, comprimento de arco, área de uma superfície de revolução. Aplicações.

Sequencias Numéricas. Séries numéricas: critérios de convergência e

divergência de séries de números positivos. Séries alternadas. Séries

absolutamente convergentes. Testes da razão e da raiz. Séries de Potencias.

Representação de funções como Séries de Potencias. Noções sobre séries de

Fourier.

Bibliografia Básica:

1. STEWART, James. Cálculo. V.1. Antonio Carlos Moretti (trad.). 7ª ed.

São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2013.

2. STEWART, James. Cálculo. V.2. Antonio Carlos Moretti (trad.). 7ª ed.

São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2013.

3. FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo A. 6ª ed.

São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 617 p.

Bibliografia Complementar:

1. LARSON, Ron. Cálculo Aplicado – Curso Rápido. 8ª ed. São Paulo:

Cengage Learning, 2011

2. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. V.1. 5ª ed. LTC,

2001.

3. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. V.4. 5ª ed. LTC,

2002.

4. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. V.1. 3ª ed. São

Paulo: Editora Harbra, 2002.

FÍSICA II – 40 h – 2º SEM

Descrição – ementa: Oscilações e ondas. Temperaturas. Medidas de

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59

temperatura. Gráficos monolog. Calor e trabalho. 1a Lei da Termodinâmica.

Teoria Cinética dos Gases. 2a Lei da Termodinâmica, Entropia.

Bibliografia Básica:

1. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física -

Volume 2 - Gravitação, Ondas. 9a ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

2. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física Para Cientistas e Engenheiros, V.1

Mecânica, Oscilações e Ondas - Termodinâmica. 6ª ed, LTC. 2009.

3. KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física, V.1, 1a ed.

Makron. 1999.

Bibliografia Complementar:

1. SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física, V.2

Termodinâmica e Ondas. 12ª ed. Pearson. 2008.

2. RAMALHO Jr, F.; FERRARO, Nicolau G.; SOARES, P. A. Toledo. Os

Fundamentos da Física, V.2. 10ª ed. Editora Moderna, 2008.

3. HEWITT, P. G.; RICCI, T. F. Física Conceitual. 11ª ed. Editora

Bookman. 2011.

4. KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física, V.2 Fluídos e

Oscilações, 1a ed. Makron. 1999.

ANTROPOLOGIA RELIGIOSA II – 40 h – 2º SEM

Descrição – ementa: O Fenômeno Religioso: definição; construção

histórica/cultural; atualidade. As grandes tradições religiosas; Religião e

sociedade contemporânea; Espiritualidade o e o Campo Profissional II.

Bibliografia Básica:

1. ANDRÉ, Maristela G. et al. O humano, lugar do sagrado, São Paulo:

Olho D'Água, 2002.

2. PASSOS, Décio, Teologia e ciência: diálogos acadêmicos em busca do

saber, São Paulo: Paulinas, 2008.

3. RAMPAZZO, L. Antropologia, religiões e valores cristãos. 3. ed. São

Paulo : Loyola, 2004.

Bibliografia Complementar:

1. SANTIDRIAN, P. Dicionário básico das religiões. Aparecida: Santuário,

2005.

Page 60: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA … · 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico .....116 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

60

2. AGNOLIN, Adone, História das religiões: perspectiva histórico-

comparativa, São Paulo: Paulinas, 2013.

3. TEIXEIRA NETO, Faustino. Caminhos da mística. São Paulo: Paulinas,

2012.

4. SOTER. Religião, ciência e tecnologia. São Paulo: Paulinas, 2009.

DESENHO TÉCNICO – 40 h – 2º SEM

Descrição – ementa: Instrumentação e normas do desenho técnico.

Sistemas de projeções e perspectivas. Classificação e normas técnicas.

Ajustes e tolerâncias. Desenho de elementos básicos de: mecânica, civil,

diagramas e simbologia de instalações elétricas e circuitos eletrônicos.

Técnicas fundamentais do desenho auxiliado por computador (CAD).

Bibliografia Básica:

1. RIBEIRO, Antonio Clelio, PERES, Mauro Pedro, ISIDORO, Nacir –

Curso de Desenho Técnico e AutoCAD. 1ª ed. Editora Pearson

Education do Brasil. São Paulo SP. 2013

2. FRENCH, Thomas Ewing, 1871-1994. VIERCK, Charles J.. Desenho

técnico e tecnologia gráfica. Eny Ribeiro Esteves (Trad.). 8a ed. São

Paulo: Globo, 2005. 1093 p.

3. RESENDE, E.Q.P. & BONTORIN DE QUEIROZ, M.L. Geometria euclidiana

plana e construções geométricas. Campinas: Ed. da UNICAMP, 2000

Bibliografia Complementar:

1. FRENCH, Thomas E. & VIERCK, Charles J. – Desenho Técnico e

tecnologia gráfica. R. de Janeiro Editora Globo. 1995.

2. HOELSCHER, SPRINGER, DOBROVOLNY – Expressão Gráfica e

Desenho Técnico. Livros Técnicos e Científicos, Editora.

3. FIORANI e outros – Desenho Técnico 1 – Exercícios. Editora Paym. S.

Bernardo do Campo. 1998.

4. MACHADO, Adervan. – O Desenho na prática da Engenharia. Editora

McGraw Hill do Brasil.

CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS – 40 h – 2º SEM

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Descrição – ementa: Processos de extração e síntese dos materiais.

Propriedades dos materiais; ligações, cristalinidade e estado amorfo.

Propriedades mecânicas, elétricas, magnéticas e ópticas. Materiais com

funções especiais; memória de forma. Degradação de materiais.

Bibliografia Básica:

1. CALLISTER JUNIOR, William D.. Ciência e Engenharia de Materiais:

Uma Introdução. Sergio Murilo Stamile Soares (Trad.). 8 ed. Rio de

Janeiro: LTC, 2012. 724p.

2. SMITH, W. F. Fundamentos de Engenharia e Ciência dos materiais.

Porto Alegre: AMGH Ed., 2012.

3. SOUZA, S.A.- Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos. Edgar

Blücher, 5 ed. 1982.

Bibliografia Complementar:

1. VAN VLACK, L.H. Princípios de Ciência dos Materiais. São Paulo,

Edgard Blücher, 12ª ed., 427p. 1988.

2. PADILHA, A. F. Materiais de Engenharia – Microestrutura e

Propriedades. Ed. Hemus, 1997 3ª ed. 2006.

3. JONES, David Ashby Michael. Engenharia de Matérias. Campus 1ª ed

2007.

4. RODRIGUES, José. Engenharia de Matérias para todos. 1ª ed.

EDUFSCAR. 2010.

MECÂNICA DOS SÓLIDOS – 40 h – 2º SEM

Descrição – ementa: Estática, Esforços solicitantes, Mecânica dos

sólidos deformáveis: tensões, deformações, equações constitutivas e

classificação dos materiais estruturais. Teoria de barras: hipótese de Navier

Tração e compressão simples Torção de eixos e tubos Flexão de vigas:

tensões normais e tangenciais. Deformação na flexão: linha elástica de barras

retas.

Bibliografia Básica:

1. JOHNSTON Jr., E. R.; BEER, F. P. Resistência dos Materiais. São

Paulo, Pearson Education do Brasil, 2012

Page 62: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA … · 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico .....116 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

62

2. HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais, 7ª ed. Pearson Education,

2011.

3. CALLISTER Jr., W. D. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma

introdução. LTC, 8ª ed. 2012.

Bibliografia Complementar:

1. FRANCA, L. N. F.; MATSUMURA, A. Z. Mecânica Geral. Editora Edgard

Blucher, 3ª edição, 2011.

2. ASKELAND, D. R.; PHULÉ, P. P. Ciência e Engenharia dos Materiais.

Cengage Learning, 2011.

3. UGURAL, A.C. Mecânica dos Materiais. Rio de Janeiro LTC, 2009.

4. GERE, James M. Mecânica dos Materiais. Cengage Learning, 2010.

QUÍMICA – 40 h – 2º SEM

Descrição – ementa: Teoria: O átomo e os elementos químicos.

Propriedades periódicas e a tabela periódica. Estrutura atômica e molecular;

Ligações Químicas; Reações Químicas e o equilíbrio químico. Os estados da

matéria e as forcas intermoleculares; Fundamentos da Termoquímica e

Termodinâmica Química; Fundamentos da Cinética Química. Experimental:

Noções de segurança, equipamentos básicos de laboratório, técnicas básicas

de laboratório, soluções, reações químicas e propriedades relacionadas as

forcas intermoleculares.

Bibliografia Básica:

1. ATKINS, P.; JONES, L.. Princípios de Química: Questionando a Vida

Moderna e o Meio Ambiente. Ricardo Bicca de Alencastro (Trad.). 5ª ed.

São Paulo: Bookman, 2012.

2. KOTZ, John C.; TREICHEL JUNIOR, P. Química e Reações Químicas.

José Roberto Portela Bonapace (Trad.). V.1. 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC.

2010.

3. KOTZ, John C.; TREICHEL JUNIOR, P. Química e Reações Químicas.

José Alberto Portela Bonapace (Trad.). V.2. 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC.

2002.

Bibliografia Complementar:

1. CHRISPINO, A. Manual de Química Experimental. Atomo, São Paulo, 1

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63

ed 2010.

2. MAHAN, Bruce H.; MYERS, Rollie J.. Química: um curso universitário.

Henrique Eisi Toma (Coord.). Koiti Araki (Trad.); Denise de Oliveira Silva

(Trad.); Flavio Massao Matsumoto (Trad.). Sao Paulo: Edgard Blücher,

1995.

3. BROWN,T.L. Química, a Ciência Central. Pearson Educativo. 9a ed

2004.

4. BRADY, J. E. Química: A Matéria e suas Transformações V.01. 3ª ed.

LTD. 2002.

CÁLCULO III – 80 h – 3º SEM

Descrição – ementa: Funções reais de varias variáveis reais: definição,

domínio, curvas de nível, superfícies de nível, representação gráfica. Limites e

continuidade: o limite de uma função, cálculos envolvendo limites, a definição

de limite, continuidade. Derivadas parciais: diferenciabilidade, incrementos,

diferenciais, regra da cadeia, diferenciação implícita, derivadas superiores.

Derivadas direcionais: gradiente, planos tangentes e retas normais. Aplicações

da Diferenciação: extremos de funções de diversas variáveis, multiplicadores

de Lagrange, problemas de otimização.

Bibliografia Básica:

1. STEWART, James. Cálculo. V.2, Antonio Carlos Moretti (trad.). 7ª ed.

Sao Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2013.

2. FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo B. 2ª ed.

São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

3. BOULOS, Paulo. Cálculo Diferencial e Integral. V.2 2ª ed. São Paulo:

Makron Books, 2002.

Bibliografia Complementar:

1. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. V.3. 5ª ed. LTC,

2001.

2. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. V.4. 5ª ed. LTC,

2002.

3. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. V.2. 3ª ed. São

Paulo: Editora Harbra, 1994.

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64

4. PFALTZGRAFF, Paulo Cesar Ferreira. Cálculo e Análise Vetoriais –

Com Aplicações Práticas. V.1. 1ª ed. Editora Ciência Moderna. 2012

FÍSICA III - 40 h – 3º SEM

Descrição – ementa: Carga elétrica. Lei de Coulomb e conceito de

campo elétrico. Cálculo do campo elétrico e Lei de Gauss. Potencial elétrico e

capacitores. Aplicações. Corrente elétrica e circuitos em corrente continua.

Campo magnético. Leis de Ampère e Biot- Savart.

Bibliografia Básica:

1. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física –

Volume 3 - Eletromagnetismo. 9a ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

2. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física Para Cientistas e Engenheiros, V.2

Eletricidade e Magnetismo. 6ª ed, LTC. 2009.

3. KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física, V.2, 1a ed.

Makron. 1999.

Bibliografia Complementar:

1. SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física, V.3

Eletromagnetismo. 12ª ed. Pearson. 2009.

2. RAMALHO Jr, F.; FERRARO, Nicolau G.; SOARES, P. A. Toledo.

Os Fundamentos da Física, V.3. 9ª ed. Editora Moderna, 2007.

3. HEWITT, P. G.; RICCI, T. F. Física Conceitual. 11ª ed. Editora

Bookman. 2011.

4. LUIZ, A. Moyses. Física 3 – Eletromagnetismo, Teoria e Problemas

Resolvidos. Editora Livraria da Física. 2009.

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS – 40 h – 3º SEM

Descrição – ementa: Conceitos de tensão e deformação. Diagrama de

tensão e deformação. Lei de Hooke. Resistência, tenacidade, ductibilidade.

Tensões limite da fase elástica de escoamento e ruptura. Viscoelasticidade.

Comportamento mecânico de materiais viscoelásticos: exemplos.

Comportamento mecânico de materiais frágeis: exemplos. Dureza de superfície

e técnicas de medida. Outros ensaios de caracterização mecânica dos

materiais : compressão, fadiga, flexão e fluência. Diagramas de equilíbrio

Page 65: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA … · 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico .....116 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

65

estático. Solicitações em flexão, torção, cisalhamento e axial.

Bibliografia Básica:

1. JOHNSTON Jr., E. R.; BEER, F. P. Resistência dos Materiais. São

Paulo, Pearson Education do Brasil, 2012.

2. HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais, 7ª ed. Pearson Education,

2011.

3. CALLISTER Jr., W. D. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma

introdução. LTC, 8ª ed. 2012.

Bibliografia Complementar:

1. FRANCA, L. N. F.; MATSUMURA, A. Z. Mecânica Geral. Editora Edgard

Blucher, 3ª edição, 2011.

2. ASKELAND, D. R.; PHULÉ, P. P. Ciência e Engenharia dos Materiais.

Cengage Learning, 2011.

3. UGURAL, A.C. Mecânica dos Materiais. Rio de Janeiro LTC, 2009.

4. GERE, James M. Mecânica dos Materiais. Cengage Learning, 2010.

CIRCUITOS ELÉTRICOS I– 80 h – 3º SEM

Descrição – ementa: Conceitos básicos e leis fundamentais. Circuitos de

corrente contínua. Circuitos de corrente alternada. Potência em corrente

alternada. Medições Elétricas: instrumentos analógicos e digitais, osciloscópio.

Medidas: grandezas e medidas elétricas e magnéticas. componentes e

equipamentos eletro-eletrônicos. Leis de Ohm. Leis de Kirchhoff. Circuitos

elétricos com parâmetros concentrados, invariantes, puramente resistivos e em

corrente contínua pura: principais métodos de análise. Teoremas fundamentais

de circuitos elétricos. Introdução a corrente alternada. Corrente alternada

senoidal e seus valores típicos. Análise de circuitos elétricos RC, RL, e RLC em

regime permanente senoidal: Fasores; Impedância e Admitância. Potência em

Circuitos de Corrente Alternada; Fator de Potência; Circuitos trifásicos.

Bibliografia Básica:

1 - ROBBINS, A. H.; MILLER, W. C. Análise de Circuitos – Teoria e Prática. Volume I e II. Editora Cengage Learning. São Paulo. 2010.

2 - BOYLESTAD, R. J. Introdução à Análise de Circuitos, São Paulo: Prentice Hall, 2004.

3 - JOSEPH, A., EDMINISTER. – Circuitos Elétricos. – Coleção Schaum – McGraw-Hill

Page 66: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA … · 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico .....116 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

66

Bibliografia Complementar:

1 - MARKUS, O. Circuitos Elétricos: Corrente Contínua e Corrente Alternada – Teoria e Exercícios. Editora Erica. 2011

2 – O’Malley, John. Análise de Circuitos. São Paulo: Makron Books, 1994.

3 - Orsini, Luiz De Queiroz. Curso de Circuitos Elétricos.São Paulo: Edgard Blucher, 2010.

4 - Gussow, Milton. Eletricidade Básica. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2011.

ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE – 40 h – 3º SEM

Descrição – ementa: Estatística descritiva. Probabilidade. Variáveis

aleatórias. Principais distribuições de probabilidade : Binomial, Poisson,

Normal, Qui Quadrado. Estimação. Teste de Hipótese. Regressão e correlação.

Bibliografia Básica:

1. MONTGOMERY, D.C.; RUNGER, G.C.; Estatística aplicada e

probabilidade para engenheiros. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 548 p.

2. LEVINE, D. M.; SHEPHAN, D. F.; KREHBIEL, T. C.); BERENSON, M. L.,

Estatística: Teoria e aplicações - usando Microsoft Excel. 6 ed. Rio de

Janeiro: LTC, 2012. 804p.

3. COSTA NETO, P. L. de O. Estatística. 2ª ed. São Paulo: Edgard

Blucher, 2002, 266 p.

Bibliografia Complementar:

1. COSTA NETO, P. L. de O.; CYMBALISTA, M., Probabilidades. 2ª ed,

São Paulo, Edgard Blucher, 2006. 185p.

2. BARBETTA, P. A.; REIS, M. M.; BORNIA, A. C.; Estatística para cursos

de engenharia e informática. 3ª ed, São Paulo: Atlas, 2010. 410p..

3. RYAN, T., Estatística moderna para engenharia, 1ª ed, São Paulo,

Elsevier, 2009, 344p.

4. TRIOLA M.F., Introdução à estatística. 1ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

696p.

Page 67: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA … · 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico .....116 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

67

TÉCNICAS COMPUTACIONAIS – 40 h – 3º SEM

Descrição – ementa: Organização básica de um microcomputador:

composição básica, linguagem de máquina, equipamentos periféricos, sistemas

numéricos e conversões, linguagem compilada e interpretada; Noção de

algoritmo, dado, variável, instrução e programa; Tipos de dados escalares:

inteiros, reais, caracteres e intervalos; Construções básicas: atribuição, leitura e

escrita; Conceitos de metodologias de desenvolvimento de algoritmos:

estruturação de códigos e desenvolvimento top-down; Elaboração de

algoritmos: estruturas sequenciais, de seleção e repetição; Tipos estruturados

básicos: vetores, matrizes, e strings; Subprogramas: funções e procedimentos;

Arquivos; Implementação dos algoritmos: emprego de linguagem de

programação de ampla portabilidade e fácil acesso (software livre).

Bibliografia Básica:

1. BROOKSHEAR, J. Glenn. Ciência da Computação: Uma Visão

Abrangente. 11ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.

2. FORBELLONE, A. L. Lógica de Programação, 3ª ed. Prentice Hall Brasil.

2005.

3. SENNE, E.L.F. Primeiro Curso de Programação em C – 3° ed.

Florianópolis: Visual Books, 2009.

Bibliografia Complementar:

1. SOUZA, M. A. F.; GOMES, M. M.; SOARES, M. V.; CONCILIO R.

Algoritmos e Lógica de Programação. São Paulo: Pioneira Thomson

Learning, 2006.

2. ALENCAR FILHO, E. Iniciação à Lógica Matemática. 21ª ed. Nobel,

2008.

3. MENEZES, P. B. Matemática Discreta para Computação e Informática.

4ª ed. Bookman Companhia. 2013.

4. MONTEIRO, M. A. Introdução à Organização de Computadores. 5ª ed.

LTC, 2005.

CÁLCULO IV – 80 h – 4º SEM

Descrição – ementa: Integrais Duplas: Integrais iteradas, Coordenadas

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68

Retangulares e Polares. Mudança de coordenadas. Aplicações. Integrais

Triplas: Coordenadas Cilíndricas e Esféricas. Mudança de coordenadas.

Aplicações. Integral de linha: Campos vetoriais. Parametrização de curvas.

Independência de caminhos. Aplicações. Teorema de Green, Divergência,

Teorema de Gauss, Rotacional, Teorema de Stokes e Aplicações. Equações

diferenciais ordinárias: introdução, conceitos básicos. Equações diferenciais de

1a ordem: separáveis, exatas e lineares. Sistemas de Equações Diferenciais

Ordinárias lineares. Aplicações. Equações diferenciais de 2a ordem com

coeficientes constantes homogêneas e não-homogêneas. Método de variação

de parâmetros e coeficientes a determinar. Aplicações.

Bibliografia Básica:

1. STEWART, James. Cálculo. V.2. Antonio Carlos Moretti (trad.). 7ª ed.

Sao Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2013.

2. FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo B. 2ª ed.

São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

3. BOULOS, Paulo. Cálculo Diferencial e Integral. V.2. 2ª ed. São Paulo:

Makron Books, 2002.

Bibliografia Complementar:

1. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. V.3. 5ª ed. LTC,

2001.

2. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. V.4 5ª ed. LTC,

2002. v.4.

3. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. V.2. 3ª ed. São

Paulo: Editora Harbra, 1994.

4. PFALTZGRAFF, Paulo Cesar Ferreira. Cálculo e Análise Vetoriais –

Com Aplicações Práticas. V.1. 1ª ed. Editora Ciência Moderna. 2012.

FÍSICA IV – 40 h – 4º SEM

Descrição – ementa: Indução eletromagnética e Lei de Faraday.

Indutância e circuitos RLC, Circuitos de corrente alternada. circuitos em

corrente continua. indução eletromagnética e circuitos em corrente alternada.

Bibliografia Básica:

1. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física –

Page 69: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA … · 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico .....116 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

69

Volume 3 - Eletromagnetismo. 9a ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

2. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física Para Cientistas e Engenheiros, V.2

Eletricidade e Magnetismo. 6ª ed, LTC. 2009.

3. LUIZ, A. Moyses. Física 3 – Eletromagnetismo, Teoria e Problemas

Resolvidos. Editora Livraria da Física. 2009.

Bibliografia Complementar:

1. SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física, V.3

Eletromagnetismo. 12ª ed. Pearson. 2009.

2. RAMALHO Jr, F.; FERRARO, Nicolau G.; SOARES, P. A. Toledo.

Os Fundamentos da Física, V.3. 9ª ed. Editora Moderna, 2007.

3. HEWITT, P. G.; RICCI, T. F. Física Conceitual. 11ª ed. Editora

Bookman. 2011.

4. KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física, V.2, 1a ed.

Makron. 1999.

TERMODINÂMICA – 80 h – 4º SEM

Descrição – ementa: Trabalho e calor. Primeira e Segunda Leis da

Termodinâmica. Ciclos termodinâmicos. Conservação da Energia.

Fundamentos de transferência de calor. Condução, convecção e radiação

térmica. Trocadores de calor e distribuição de temperatura.

Bibliografia Básica:

1. SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D., Física 2: Mecânica dos

Fluidos, Calor, Movimento Ondulatório. Volume 2., LTC, Rio de Janeiro,

12ª ed. 2008.

2. BRUNETTI, F, Mecânica dos Fluidos, 2ª ed. Pearson Prentice Hall.

2008.

3. INCROPERA, F, P; DEWITT, D. P., Fundamentos de Transferência de

Calor e Massa, 6ª ed. LTC. 2008.

Bibliografia Complementar:

1. MUNSON, B. R.; YOUNG, D. F.; OKIISHI, T. H. Fundamentos da

Mecânica dos Fluidos. São Paulo: Edgard Blücher, 4ª ed. 2004.

2. FOX, Robert W. Introdução à Mecânica dos Fluídos, 7ª ed. LTC. 2010.

3. WHITE, F. M. Mecânica dos Fluidos. 6ª ed. McGraw Hill. 2010.

Page 70: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA … · 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico .....116 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

70

4. CENGEL, Y. A.; BOLES, M. A. Termodinâmica. 7ª. Edição, McGraw Hill,

2013.

CIRCUITOS ELÉTRICOS II– 40 h – 4º SEM

Descrição – ementa: Análise de circuitos elétricos de 1ª e 2ª Ordem, no

Domínio do Tempo; Respostas Natural, Forçada, Transitória e Permanente;

Constante de Tempo; Análise de Circuitos de 1ª e 2ª Ordem Usando

Transformada de Laplace. Solução de circuitos no Domínio da Freqüência;

Quadripólos. Análise e síntese de filtros e equalizadores: análise de redes RLC

passivas e ativas. Funções de transferência e sua realizabilidade. Conceito de

filtros. Funções de aproximação de filtros e Transformações de Frequência e

escalonamento. Sensibilidade. Síntese de redes passivas e ativas.

Ressonância série, paralela e múltipla. Adaptação de impedância.

Bibliografia Básica:

1 - ROBBINS, A. H.; MILLER, W. C. Análise de Circuitos – Teoria e Prática.

Volume I e II. Editora Cengage Learning. São Paulo. 2010.

2 - BOYLESTAD, R. J. Introdução à Análise de Circuitos, São Paulo: Prentice

Hall, 2004.

3 - JOSEPH, A., EDMINISTER. – Circuitos Elétricos. – Coleção Schaum –

McGraw-Hill

Bibliografia Complementar:

1 - MARKUS, O. Circuitos Elétricos: Corrente Contínua e Corrente Alternada –

Teoria e Exercícios. Editora Erica. 2011

2 – O’Malley, John. Análise de Circuitos. São Paulo: Makron Books, 1994.

3 - Orsini, Luiz De Queiroz. Curso de Circuitos Elétricos.São Paulo: Edgard

Blucher, 2010.

4 – Gussow, Milton. Eletricidade Básica. São Paulo: Pearson Education do

Brasil, 2011.

CÁLCULO NUMÉRICO– 40 h – 4º SEM

Descrição – ementa: Algoritmos para solução numérica de problemas de

Engenharia. Propagação de erros. Zeros reais de funções reais. Resolução de

sistemas lineares e não lineares. Interpolação. Ajuste de curvBas. Integração

numérica.

Page 71: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA … · 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico .....116 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

71

Bibliografia básica:

1 - RUGGIERO, Marcia A. G. ROCHA LOPES, Vera Lúcia da - Calculo

numerico - aspectos teoricos e computacionais - Editora Makron Books. 2000

2 - LEÔNIDAS C. BARROSO et alii. Cálculo Numérico (com aplicações).

Editora Harbra. São Paulo. 1987.

3 – Burden, Richard L.; Faires, J. Douglas. Análise Numérica. São Paulo:

Cengage Learning, 2013.

Bibliografia complementar:

1 – Franco, Neide Bertoldi. Cálculo Numérico. São Paulo: Pearson

Education do Brasil, 2013.

2 – Burian, Reinaldo; Lima, Antônio Carlos de; Hetem Jr., Anníbal.

Cálculo Numérico. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

3 – Sperandio, Décio; Mendes, João Teixeira; Silva, Luiz Henry Monken

E. Cálculo Numérico: Características Matemáticas e Computacionais dos

Métodos Numéricos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003.

4 - CLÁUDIO, D.M. , MARINS, J.M. – Cálculo Numérico Computacional –

Ed. Atlas, 2ª Ed., 1994.

MECÂNICA DOS FLUÍDOS – 40 h – 4º SEM

Descrição – ementa: Dinâmica de Fluidos. Equação da continuidade.

Fundamentos de Transferência de massa. Equipamentos de transferência de

massa por difusão. Introdução à transferência de massa; concentrações,

velocidades e fluxos; equações da continuidade em transferência de massa;

aplicações na engenharia química; coeficiente de difusão em gases; coeficiente

de difusão em líquidos; coeficiente de difusão em sólidos

Bibliografia Básica:

1. FOX, Robert W. Introdução à Mecânica dos Fluídos, 7ª ed. LTC. 2010.

2. BRUNETTI, F, Mecânica dos Fluidos, 2ª ed. Pearson Prentice Hall.

2008.

3. INCROPERA, F, P; DEWITT, D. P., Fundamentos de Transferência de

Calor e Massa, 6ª ed. LTC. 2008.

Page 72: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA … · 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico .....116 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

72

Bibliografia Complementar:

1. MUNSON, B. R.; YOUNG, D. F.; OKIISHI, T. H. Fundamentos da

Mecânica dos Fluidos. São Paulo: Edgard Blücher, 4ª ed. 2004.

2. SISSON L. E.; PITTS D.R. Fenômenos de Transporte. Guanabara Dois,

1996.

3. WHITE, F. M. Mecânica dos Fluidos. 6ª ed. McGraw Hill. 2010.

4. CENGEL, Y. A.; BOLES, M. A. Termodinâmica. 7ª. Edição, McGraw Hill,

2013.

ELETROMAGNETISMO – 120 h – 5º SEM

Descrição – ementa: Fundamentos de Eletromagnetismo; Multipolos

Elétricos e Magnéticos; Problemas de Contorno em Meios Materiais; Equações

do Campo Eletromagnético; Radiação por Sistemas de Cargas e Correntes;

Ondas Eletromagnéticas. Campo eletrostático. Lei de Coulomb e campo

elétrico estático. Densidade de fluxo elétrico e lei de Gauss. Potencial elétrico

escalar estático. Densidade de energia armazenada no campo elétrico.

Materiais condutores. Materiais dielétricos. Resistência. Capacitância.

Equações de Poisson e de Laplace. Condições de contorno elétricas. Campo

magnetostático. Lei de Biot-Savart. Densidade de fluxo magnético e Lei da

Àmpere. Potenciais magnéticos estáticos, vetoriais e escalares. Forças e

torques de origem magnética. Polarização magnética. Ferromagnetismo.

Condições de contorno magnéticas. O circuito magnético. Densidade de

energia armazenada no campo magnético. Forças em materiais magnéticos.

Indutâncias próprias e mútua. Soluções de Problemas Estáticos em

Eletromagnetismo; Campos Variáveis no Tempo e Equações de Maxwell; Onda

Plana Uniforme e Polarizações das Ondas Eletromagnéticas; Propagação de

Onda Eletromagnética; Ondas Guiadas; Guias de Propagação TE e TH: Guias

de ondas laminares; Radiação eletromagnética e dipolos elementares.

Bibliografia básica:

1. Edminister, J. A. – ELETROMAGNETISMO – Bookman, 2012.

2. CLAYTON, P. R. - Eletromagnetismo para Engenheiros, LTC,

2006

Page 73: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA … · 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico .....116 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

73

3. WENTWORTH, S.M. – Fundamentos de eletromagnetismo com

aplicações em engenharia, LTC, 2006

Bibliografia complementar:

1. HALLIDAY, D. e RESNICK, R., Fundamentos de Física 3, Livros

Técnicos e Científicos, Rio de Janeiro, 2008.

2. CARDOSO, J. R. – Engenharia Eletromagnética, Campus, 2010

3. Luiz, Adir Moysés. Física III: Eletromagnetismo: teoria e problemas

resolvidos. São Paulo: Livraria da Física, 2009.

4. Young, Hugh D.; Freedman, Roger A. Física III: Eletromagnetismo.

São Paulo: Addison Wesley, 2013.

SINAIS E SISTEMAS LINEARES – 80 h – 5º SEM

Descrição – ementa: Introdução ao estudo de sinais e sistemas.

Definição de sinais. Sinais contínuos, discretos e amostrados. Sinais

harmônicos. Operações com sinais. Modulação e demodulação de sinais.

Definição de sistemas. Classificação de sistemas. Modelagem de sistemas

físicos. Representação matemática. Função de transferência (MA e MF).

Regime transitório e permanente. Lugar das raízes. Análise de resposta

temporal de sistemas de 1ª e 2ª ordem. Resposta em freqüência. Bode e

Nyquist. Estudo de modelos através de simuladores. Uso de pacotes e

ferramentas de análise de sistemas lineares. Aplicações a sistemas de

controle.

Bibliografia básica:

1. LATHI, B. P., Sinais E Sistemas Lineares, Editora: BOOKMAN

COMPANHIA ED, 2007.

2. OGATA, K. - Engenharia de Controle Moderno– Editora Prentice

Hall, 2010.

3. HANSELMAN, D. C., LITTLEFIELD, B. C. – MATLAB6 – Curso

Completo, Prentice Hall, 2002

Bibliografia complementar:

Page 74: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA … · 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico .....116 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

74

1. POWELL, J. David; Emami-Naeini, Abbas; Franklin, Gene F.

Sistemas de Controle para Engenharia. São Paulo: Bookman,

2013.

2. DORF, Richard C.; BISHOP, Robert H., Sistemas de Controle

Moderno. Rio de Janeiro: LTC, 2014.

3. NICE, Norman S. Engenharia de Sistemas de Controle. Rio de

Janeiro: LTC, 2014.

4. HSU, Hwei. Sinais e Sistemas: 570 problemas totalmente

resolvidos. São Paulo: Bookman, 1991.

ELETRÔNICA ANALÓGICA I – 40 h – 5º SEM

Descrição – ementa: Introdução à eletrônica: conceitos, fundamentos.

Introdução à física dos semicondutores. Diodo semicondutor e circuitos com

diodos: Retificadores, ceifadores e grampeadores. Diodos especiais: zener,

LED, varicap, Schottky. Descrição dos modelos de diodos, transistores

bipolares e unipolares. Aplicações de diodos: retificadores e filtros.

Bibliografia básica:

1. MILMAN J. e HALKIAS C.C., Eletrônica, Vols. 1 e 2, McGraw-Hill,

1981

2. Boylestad, Robert L.; Nashelsky, Louis. Dispositivos Eletrônicos e

Teoria de Circuitos. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.

3. SEDRA, A. S., SMITH, K. C. Microeletrônica. Makron Books: São

Paulo; 2007.

Bibliografia complementar:

1. MALVINO, A. P., Eletrônica, Makron, São Paulo, 1997.

2. BARBOSA, ADEMARLAUDO F., Eletronica Analogica Essencial

Para Instrumentaçao, Editora: LIVRARIA DA FISICA, 2010.

3. PERTENCE JUNIOR, ANTONIO, Eletrônica Analógica -

Amplificadores Operacionais E Filtros Ativos, Editora: BOOKMAN

COMPANHIA

4. TURNER, L. W. Eletrônica Aplicada. Hemus. 1ª edição. 2004.

588p.

TELECOMUNICAÇÕES: TEORIAS E FUNDAMENTOS – 40 h – 5º SEM

Page 75: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA … · 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico .....116 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

75

Descrição – ementa: Sinais e sistemas lineares. Transformada de

Fourier e sua aplicação no cálculo do espectro de sinais. Modulação e

demodulação em amplitude, DSB, AM, SSB e VSB. Multiplexação de sinais em

freqüência. Modulação e demodulação em ângulo, PM e FM. Modulação e

demodulação por sinais analógicos pulsados, PAM, PPM e PDM (PWM). Ruído

em sistemas de modulação.

Bibliografia básica:

1. Gomes, Alcides Tadeu. Telecomunicações: Transmissão e

Recepção. São Paulo: Erica, 2007.

2. YOUNG, P.H. – Técnicas de Comunicação Eletrônica, Prentice

Hall, 2006.

3. ALENCAR, Marcelo Sampaio de. Telefonia Celular Digital. São

Paulo: Érica, 2013.

Bibliografia complementar:

1. Ribeiro, José Antônio Justino. Comunicações Ópticas. São Paulo:

Érica, 2011.

2. SVERZUT, José Umberto. Redes Convergentes. Artliber, 2008.

3. Keiser, Gerd. Comunicações por fibras ópticas. São Paulo:

Bookman, 2014.

4. NASCIMENTO, J. – Telecomunicações, São Paulo: Pearson education

do Brasil, 2000.

ELETRÔNICA DIGITAL I – 40 h – 5º SEM

Descrição – ementa: Álgebra de Boole; Sistemas de Numeração;

Circuitos combinacionais; Técnicas de minimização e síntese de circuitos

combinacionais. Circuitos seqüenciais síncronos. Circuitos seqüenciais

assíncronos. Técnicas de minimização, análise e síntese de circuitos

seqüenciais. Introdução à família de circuitos lógicos. Memória - fundamentos.

Análise e projeto de sistemas digitais e simulações de circuitos. Circuitos

combinacionais.

Bibliografia básica:

1. MARTINI, J. S. C., GARCIA, P. A., Eletrônica Digital – Teoria e

Laboratório, Editora Érika, 2006.

2. IVAN VALEIJE IODETA, FRANCISCO GABRIEL CAPUANO,

Elementos da Eletrônica Digital, Editora Érica, 2012.

Page 76: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA … · 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico .....116 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

76

3. LOURENÇO, A. C., CRUZ, E. C. A., Circuitos Digitais, Editora

Érica, 2013.

Bibliografia complementar:

1. TOOCI, Ronald J.; Widmer, Neal S.; Sistemas Digitais - princípios e

aplicações. São Paulo: Prentice Hall, 2003.

2. MALVINO, A. P.; LEACH, D. P.; Eletrônica Digital: Princípios e

Aplicaçõees. São Paulo: McGraw-Hill, 1987.

3. Tokheim, Roger. Fundamentos de Eletrônica Digital. São Paulo:

Bookman/McGraw Hill, 2013. Vol. 1 e 2.

4. Capuano, Francisco Gabriel. São Paulo: Érica.

ELETRÔNICA ANALÓGICA II – 40 h – 6º SEM

Descrição – ementa: Princípio de operação e características de

transistores BJT e FET. Polarização de transistores BJT e FET. O transistor

como elemento comutador. O transistor como fonte de corrente. Amplificadores

de pequenos sinais com BJT e com FET: Configurações Típicas. Acoplamento

entre estágios amplificadores. Resposta de freqüência de amplificadores.

Amplificadores de potência de AF.Aplicações de transistores: Circuitos lineares,

amplificadores, o transistor como chave. Amplificadores operacionais:

Funcionamento, circuitos lineares, comparadores e outros circuitos com

Amplificadores operacionais, diodos e transistores.

Bibliografia básica:

1. MILMAN J. e HALKIAS C.C., Eletrônica, Vols. 1 e 2, McGraw-Hill,

1981

2. Boylestad, Robert L.; Nashelsky, Louis. Dispositivos Eletrônicos e

Teoria de Circuitos. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.

3. SEDRA, A. S., SMITH, K. C. Microeletrônica. Makron Books: São

Paulo; 2007.

Bibliografia complementar:

1. MALVINO, A. P., Eletrônica, Makron, São Paulo, 1997.

Page 77: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA … · 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico .....116 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

77

2. BARBOSA, ADEMARLAUDO F., Eletronica Analogica Essencial

Para Instrumentaçao, Editora: LIVRARIA DA FISICA, 2010.

3. PERTENCE JUNIOR, ANTONIO, Eletrônica Analógica -

Amplificadores Operacionais E Filtros Ativos, Editora: BOOKMAN

COMPANHIA

4. TURNER, L. W. Eletrônica Aplicada. Hemus. 1ª edição. 2004.

588p.

ELETRÔNICA DIGITAL II – 40 h – 6º SEM

Descrição – ementa: Famílias lógicas. Flip-flops: tipos e Aplicações.

Contadores binários: tipos, divisor de freqüência. Registradores de

deslocamento. Multivibrador monoestável: temporizador. Multivibrador astável.

Schmitt trigger. Máquinas de estados. Tecnologia PLD. Memórias: tipos,

expansão, tempo de acesso. Conversores Analógico/Digital e Digital/Analógico.

Máquinas de Estados. Tecnologia PLD.

Bibliografia básica:

1. MARTINI, J. S. C., GARCIA, P. A., Eletrônica Digital – Teoria e

Laboratório, Editora Érika, 2006.

2. IVAN VALEIJE IODETA, FRANCISCO GABRIEL CAPUANO,

Elementos da Eletrônica Digital, Editora Érica, 2012.

3. LOURENÇO, A. C., CRUZ, E. C. A., Circuitos Digitais, Editora

Érica, 2013.

Bibliografia complementar:

1. TOOCI, Ronald J.; Widmer, Neal S.; Sistemas Digitais - princípios e

aplicações. São Paulo: Prentice Hall, 2003.

2. MALVINO, A. P.; LEACH, D. P.; Eletrônica Digital: Princípios e

Aplicaçõees. São Paulo: McGraw-Hill, 1987.

3. TOKHEIM, Roger. Fundamentos de Eletrônica Digital. São Paulo:

Bookman/McGraw Hill, 2013. Vol. 1 e 2.

4. CAPUANO, Francisco Gabriel. São Paulo: Érica.

Page 78: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA … · 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico .....116 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

78

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS E REDES DE COMPUTADORES – 40 H –

6ºSEM

Descrição – ementa: Rede Local: topologia, arquitetura ISO, arquitetura

MAP, TOP, Field Bus - Redes ISND. Integração e comunicação. Avaliação de

Desempenho: noções gerais. Engenharia de Protocolo: uso de linguagem de

especificação (Ex.: Estelle) e de ferramentas para concepção de Sistemas

Distribuídos e protocolos. Sistemas Operacionais Distribuídos. Linguagem de

programação para aplicações distribuídas - Base de Dados Distribuídos -

SDCD. Tolerância a Faltas: noções gerais.

Bibliografia básica:

1. TANENBAUM, Andrew S.; STEEN, Maarten V. Sistemas

Distribuído, princípios e paradigmas. São Paulo: Prentice Hall,

2013.

2. KUROSE, James F. ROSS; Keith W. Redes de computadores e a

internet: uma abordagem top-down. São Paulo: Pearson, 2013.

3. Stallings, William. Arquitetura e Organização de Computadores.

São Paulo: Prentice Hall, 2013.

Bibliografia complementar:

1. TANENBAUM, Andrew S. Sistemas Operacionais Modernos. São

Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

2. OLIVEIRA, Romulo S. CARISSIMI; Alexandre S. TOSCANI; Simão

S. Sistemas Operacionais - Série Livros Didáticos. Porto Alegre:

Bookman, 2008.

3. COULOURIS, G. DOLLIMORE; J. KINDBERG. T. Sistemas

Distruídos - Conceitos e Projetos. Porto Alegre: Bookman, 2013.

4. WETHERALL, David J.; TANENBAUM, A. S. Redes de

Computadores. Rio de Janeiro: Campus, 2012.

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – 80 H – 6º SEM

Descrição – ementa: Noções de Máquinas Elétricas (transformadores,

geradores, motores, etc.); Problemas de Distribuição de Energia (Média-Baixa

Tensão); Compensação de Energia Reativa. Alimentação de Sistemas Elétricos

Computacionais, Estabilizadores, No-Breaks; Interferência..

Bibliografia básica:

1. COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações Elétricas. São Paulo:

PEARSON Educationa do Brasil, 2014.

Page 79: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA … · 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico .....116 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

79

2. CREDER, H. Instalações elétricas. Rio de Janeiro: LTC, 2014.

3. BOSSI, Antônio; SESTO, Ezio. Instalações Elétricas. Curitiba:

Hemus,2002. Vol. I e II.

Bibliografia complementar:

1. BOYLESTAD, Robert L. Introdução à Análise de Circuitos. São

Paulo: Prentice Hall, 2012.

2. CAPELLI, Alexandre. Instalações Elétricas Residenciais e

Comerciais. Rio de Janeiro: Antenna, 2005.

3. SAY, M.G. Eletricidade Geral – Dispositivos e Aplicações. Curitiba:

Hemus, 2004.

4. FILHO MAMEDE, João. Instalações Elétricas Industriais. Rio de

Janeiro: LTC, 2013.

MICROPROCESSADORES – 40 H – 6º SEM

Descrição – ementa: Arquiteturas de microprocessadores. Programação

de microprocessadores: tipos e formatos de instruções, modos de

endereçamento, linguagens assembly ou C. Memória. Entrada/Saída.

Dispositivos periféricos, interrupção, acesso direto a memória. Barramentos

padrões. Ferramentas para análise, desenvolvimento e depuração. Projetos

com microprocessadores.

Bibliografia básica:

1. HEXCEL, Roberto A. Sistemas Digitais e Microprocessadores.

Curitiba: UFPR, 2012.

2. BAER, Jean-Loup. Arquitetura de Microprocessadores do Simples

Pipeline ao Microprocessador em Chip. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

3. MONK, Simon. Projetos com Arduíno e Android. Porto Alegre:

Bookman, 2014.

Bibliografia complementar:

1. UPTON, Ebem; HALFACREE, Gareth. Raspberry PI: Manual do

Usuário. São Paulo: Novatech, 2013.

2. MC ROBERTS, Michael. Arduíno Básico. São Paulo: Novatech,

2011.

Page 80: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA … · 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico .....116 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

80

3. MONTEIRO, Mário A. Introdução à Organização de Computadores.

Rio de Janeiro: LTC, 2002.

4. Weber, Fernando. Fundamentos de Arquitetura de Computadores.

Porto Alegre: Sagra Luzzato, 2008.

MÁQUINAS ELÉTRICAS – 80 H – 6º SEM

Descrição – ementa: Transformadores: Ligações Especiais, Modelo e

Comportamento sob Harmônicos, Defasagem e Paralelismo, Cálculo de

Rendimento e Regulação, Ensaios Normalizados Síncronas: Aspectos

Construtivos das Máquinas de Pólos Lisos e Salientes, Modelos e Equações

para Regime Permanente, Curvas Características, Saturação, Curvas de

Capacidade, Comportamento em Transitórios, Obtenção de Parâmetros e

Constantes de Tempo Máquinas de Corrente Contínua: Aspectos Construtivos,

Equacionamento, Curvas Características, Regime Permanente e Transitório..

Bibliografia básica:

1. UMANS, Stephen D. Máquinas Elétricas de Fitzgerald e Kingsley.

Porto Alegre: AMGH, 2014.

2. BIM, Edson. Máquinas elétricas e acionamentos. Rio de Janeiro:

Campus, 2012.

3. TORO, Vincent del. Fundamentos de Máquinas Elétricas. Rio de

Janeiro: LTC, 2014.

Bibliografia complementar:

1. CHAPMAN, Stephen J. Fundamentos de Máquinas Elétricas. Porto

Alegre: AMGH, 2013.

2. STEPHAN, Richard M. Acionamento, Comando e Controle de

Máquinas. São Paulo: Ciência Moderna: 2013.

3. ALMEIDA, Jason E. de. Motores Elétricos. Curitiba: Hemus, 2013.

4. REZEK, Ângelo J. Junqueira. Fundamentos Básicos de Máquinas

Elétricas, Synergia, 2011.

MÁQUINAS TÉRMICAS E HIDRÁULICAS – 40 H – 7º SEM

Descrição – ementa: Caracterização de máquinas térmicas. Máquinas

motoras e geradoras. Máquinas de fluxo. Geradores de vapor d'água e uso

industrial. Compressores e Ventiladores. Motores de combustão interna.

Bibliografia básica:

1. HENN, ÉRICO A. L. Máquinas de Fluído. Santa Maria UFSM,

2012.

Page 81: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA … · 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico .....116 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

81

2. SOUZA, ZULCY de. Plantas de Geração Térmica a Gás. Rio de

Janeiro: Interciência, 2014.

3. SOUZA, ZULCY de. Projeto de Máquinas. Rio de Janeiro:

Interciência, 2011.

Bibliografia complementar:

1. FILIPPO FILHO, Guilherme. Máquinas Térmicas: Estáticas e

Dinâmicas. São Paulo: Érica.

2. SOUZA, ZULCY de. Projetos de Máquinas de Fluxo. Rio de

Janeiro: Interciência, 2011. Tomo II.

3. SOUZA, ZULCY de. Projetos de Máquinas: Turbinas Hidráulicas

tipo Francis. Rio de Janeiro: Interciência, 2012. Tomo III.

4. SOUZA, ZULCY de. Projetos de Máquinas de Fluxo: Turbinas

Hidráulicas com rotores Axiais. Rio de Janeiro: Interciência, 2012.

Tomo IV.

CONTROLE DISCRETO – 40 H – 7º SEM

Descrição – ementa: Sistemas a eventos discretos: conceituação,

classificação, propriedades, exemplos. Redes de Petri: definições,

propriedades, análise, implementação. Redes de Petri no controle de sistemas

a eventos discretos. Modelos autômatos de estado. Controle supervisório:

teoria de controle para sistemas a eventos discretos baseados em autômatos.

Sistemas de supervisão: conceituação e aplicações em sistemas de

automação.

Bibliografia básica:

1. POWELL, J. David; EMANI-NAEINI, Abbas. Sistemas de controle

para Engenharia. Porto Alegre: Bookman, 2013.

2. NISE, Norman S. Engenharia de Sistemas de Controle. Rio de

Janeiro: LTC, 2014.

3. DORF, R. C., BISHOP, R.H, Sistemas de Controle Modernos. Rio

de Janeiro: LTC, 2014.

Bibliografia complementar:

1. MIYAGI, Paulo. E., Controle Programável: Fundamentos do

Controle de Sistemas a Eventos Discretos. São Paulo: Blucher,

2011.

Page 82: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA … · 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico .....116 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

82

2. RICART, Manoel Alberto, Linux para Leigos Passo a Passo. Rio de

Janeiro: Moderna, 1999.

3. OGATA, Katsuhiko. Engenharia de Controle Moderno. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2010.

4. Hemerly, E.M., Controle por computador de sistemas dinâmicos.

São Paulo: Edgard Blücher, 2012.

SISTEMA DE AQUISIÇÃO DE DADOS – 80 H – 7º SEM

Descrição – ementa: Métodos para coleta e análise de dados. Sistemas

de aquisição de dados baseados em microcomputadores. Microcontroladores;

microprocessadores e microcomputadores no controle de processos industriais.

Interfaces padrão em instrumentação e controle. Interfaceamento entre

sensores e microcomputador. Redes locais de computadores para aplicações

industriais.. Sistemas de controle distribuído (SDCDs). Estudos de casos:

monitoramento de processos industriais; aquisição de dados via LABVIEW.

Métodos para coleta e análise de dados. Sistemas de aquisição de dados

baseados em microcomputadores. Microprocessadores e microcomputadores

no controle de processos industriais. Interfaces padrão (RS232C e IEEE 488)

em instrumentação e controle. Interfaciamento entre sensores e

microcomputador. Redes locais de computadores para aplicações industriais.

Sistemas digitais de controle distribuído, utilizando hardware comercial de

SDCD ou através de uma rede de microcomputadores e interfaces de

aquisição de dados. Integração de equipamentos diversos de aquisição de

dados e controle em uma rede local.

Bibliografia básica:

1. SILVA, M.F.; PEREIRA, P.S.; REGAZZI, R.D. Soluções práticas de

instrumentação e automação - utilizando a linguagem LabVIEW.

S.I: KWG, 2005.

2. THOMAZINI, Daniel; ALBUQUERQUE, Pedro U. Sensores

Industriais - Fundamentos e Aplicações. São Paulo: Érica, 2008.

3. SOUZA, Vitor A. Labview – Experiências Práticas. S.L: Cerne,

2010.

Bibliografia complementar:

1. COULOURIS, George; DOLLIMORE, Jean. Sistemas Distribuídos:

Conceitos e Projeto. Porto Alegre: Bookman, 2007.

Page 83: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA … · 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico .....116 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

83

2. BHUYAN, Manabendra. Instrumentação Inteligente: princípios e

aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

3. JUCÁ, Sandro; CARVALHO, P. C. M.; PEREIRA, Renata I. S.

Desenvolvimento de Sistemas de Aquisição de Dados sem Fio. Rio

de Janeiro: Ciência Moderna, 2014.

4. RAMOS, Jadeílson de S. B. Instrumentação Eletr6onica sem Fio.

São Paulo: Érica, 2012.

ANÁLISE SISTEMA DE POTÊNCIA – 80 H – 7º SEM

Descrição – ementa: Introdução aos sistemas elétricos de potência.

Representação dos componentes de redes elétricas de alta e média tensão.

Fundamentos da teoria de circuitos elétricos trifásicos em redes. Operação de

redes em regime permanente. Fluxos de carga. Faltas simétricas. Teoria das

componentes simétricas. Faltas assimétricas. Tensões e correntes nas

condições de pré e pós-falta. Sobretensões. Fundamentos de estabilidade em

redes.

Bibliografia básica:

1. OLIVEIRA, Carlos C. B.; SCHMIDT, Hernan P.; KAGAN, Nelson.

Introdução a Sistemas Elétricos de Potência. São Paulo: Blucher,

2014.

2. GUIMARÃES, Carlos H. C. Sistemas Elétricos de Potência e seus

Principais Componentes. Rio de janeiro; Ciência Moderna, 2014.

3. GEDRA, Ricardo L. et al. Sistema Elétrico de Potência: SEP – Guia

prático. São Paulo: Érica, 2012.

Bibliografia complementar:

1. ZANETTA JR., L.C. Fundamentos de Sistemas Elétricos de

Potência. São Paulo: Livraria da Física, 2006.

2. MONTICELLI, Alcir; GARCIA, Ariovaldo. Introdução a Sistemas de

Energia Elétrica. Campinas: UNICAMP, 2011.

3. MAMEDE FILHO, João; MAMEDE, Daniel R. Proteção de sistemas

Elétricos de Potência. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

4. SILVA, Eliel C. da. Proteção de Sistemas Elétricos de Potência.

Qualitymark, 2014.

INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL – 80 H – 7º SEM

Page 84: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA … · 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico .....116 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

84

Descrição – ementa: Estudo de processos físicos de diferentes áreas

(elétricos, químicos, mecânicos, etc). Principais propriedades e características

de funcionamento. Reconhecimento dos tipos de atuadores e sensores

utilizados nos processos. Operação de sistemas em laboratórios. Medição:

aspectos dinâmicos da medição para aplicação em sistemas de controle.

Especificação e análise de dispositivos de medição de variáveis típicas de

processo. Sensores baseados em estado sólido. Sistemas digitais de aquisição

de dados, condicionamento de sinal, sample-hold, conversores A/D e D/A..

Atuadores: revisão de acionamentos, válvulas de regulação (função, princípios

de funcionamento, tipos, cálculo).Válvulas de segurança.

Bibliografia básica:

1. BEGA, Egídio A. Instrumentação Industrial. Rio de Janeiro:

Interciência, 2011.

2. ALVES, José L. L. Instrumentação, Controle e Automação de

Processos. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

3. DUNN, William C; TOFOLI, Fernando L. Fundamentos de

Instrumentação Industrial e Controle de Processos. Porto Alegre:

Bookman, 2013.

Bibliografia complementar:

1. FIALHO, Arivelto B. Instrumentação Industrial. São Paulo: Érica,

2007.

2. FRANCHI, CLAITON M. Controle de Processos Industriais:

Princípios e Aplicações. São Paulo: Érica, 2011.

3. BOLTON, W. Instrumentação e Controle. Curitiba. Hemus, 2005.

4. DIAS, Carlos A. Técnicas Avançadas de Instrumentação e Controle

de Processos Industriais. Rio de Janeiro Technical Books, 2012.

AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL – 80 H – 8º SEM

Descrição – ementa: Introdução aos Sistemas de Produção

Automatizados: níveis, atividades, equipamentos. Computadores industriais:

arquitetura, programação (linguagem C). Controladores Lógicos Programáveis

(CLP): arquitetura, programação (linguagens de relês, Grafcet, linguagens de

alto nível). Outros sistemas programáveis. Sensores e atuadores inteligentes.

Bibliografia básica:

1. GEORGINI, M. Automação Aplicada - Descrição e Implementação

de Sistemas Seqüenciais com PLCs. São Paulo: Editora Érica, 2000.

Page 85: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA … · 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico .....116 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

85

2. CASTRUCCI, Plinio de Lauro. Engenaharia de Automação

industrial. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

3. ROSÁRIO, João M. Automação industrial. São Paulo: Barauna,

2009.

Bibliografia complementar:

1. NATALE, Ferdinando; Automação industrial. São Paulo: Erica,

2000.

2. SANTOS, Winderson; Silveira, Paulo R. da. Automação e controle

discreto. São Paulo: Érica, 2013.

3. CAPELLI, Alexandre. Automação industrial: controle do movimento

e processos contínuos. São Paulo: Érica, 2013.

4. THOMAZINI, Daniel. Sensores industriais: fundamentos e

aplicações. São Paulo: Érica, 2008.

ACIONAMENTOS ELÉTRICOS – 40 H – 8º SEM

Descrição – ementa: Acionamentos Elétricos: Fundamentos de

conversão eletromecânica de energia; princípios de funcionamento,

características principais (estática e dinâmica), noções de especificação e

modelagem das máquinas elétricas (motor de corrente contínua, motor de

indução, motor síncrono, máquinas especiais); - Princípios de funcionamento

dos conversores estáticos (retificadores, pulsadores e inversores); métodos de

comando e noções de especificação; - Princípios gerais de variadores de

velocidade e de posição: estruturas, modelos, redutores comportamento

estático e dinâmico, desempenho.

Bibliografia básica:

1. FRANCHI, Claiton M. Acionamentos eletricos. São Paulo: Érica,

2008.

2. ROCHA PINTO, Joel. Conversão eletromecania de energia. São

Paulo: Biblioteca 24 horas, 2011.

3. NASCIMENTO, G. Comandos eletricos – teoria e atividades. São

Paulo: Cortez, 2011.

Bibliografia complementar:

1. DIAS, Rubens Alves. Comandos eletricos – componentes discretos,

elementos – componentes discretos, elementos de manobra e

aplicacoes. São Paulo: Érica, 2014.

2. SIMONE, Giglio A. Conversão eletromecanica de energia. São

Paulo: Èrica, 1999.

Page 86: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA … · 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico .....116 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

86

3. COTRIM, Idemaro. A. m. B. Instalacoes elétricas. São Paulo:

Pearson Ed. do Brasil, 2010.

4. Creder, Helio. Instalacoes eletricas. Rio de Janeiro: LTC, 2014.

GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA

ELÉTRICA – 40 H – 8º SEM

Descrição – ementa: Redes de distribuição: Generalidades e tipos.

Caracterização dos materiais empregados em redes de distribuição.

Simbologia. Projetos urbanos: características, parâmetros e cálculos. Projetos

rurais: elementos, parâmetros e cálculos. Transporte.

Bibliografia básica:

1. PINTO, Milton de O. Energia Elétrica: Geração, Transmissão e

Sistemas. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

2. KAGAN, N.; OLIVEIRA, C. C. B.; ROBBA, E. J. Introdução aos

Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica. São Paulo: Edgard

Blucher, 2010.

3. MONTICELLI, Alcir; GARCIA, Ariovaldo. Introdução a Sistemas de

Energia Elétrica. Campinas: UNICAMP, 2011.

Bibliografia complementar:

1. GEDRA, R. L.; BARROS, B. F. de; BORELLI, R. Geração,

Transmissão, Distribuição e o Consumo de energia Elétrica. São

Paulo: Érica, 2014.

2. GONEJO, A. S.; CANIZARES, C.; GOMEZ-EXPOSITO, A.

Sistemas de Energia Elétrica. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

3. REIS, L. B. dos. Geração de energia Elétrica. São Paulo: Manole,

2011.

4. CARVALHO, P. Geração de Energia Elétrica: Fundamentos. São

Paulo: Érica, 2010.

SISTEMAS DE PROTEÇÃO E DISPOSITIVOS DE MANOBRA – 40 H –

8º SEM

Descrição – ementa: Disjuntores, fusíveis, extra baixa tensão de

segurança e funcional. Proteção contra contatos diretos e indiretos. Esquemas

de aterramento (TN, TT, IT), dispositivos DR, condutores de proteção. Cálculo

de correntes de falta e corrente de curto circuito, proteção contra

sobrecorrentes, sobretensões, seletividade de circuitos. Secccionamento e

comando. Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA).

Bibliografia básica:

Page 87: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA … · 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico .....116 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

87

1. MAMEDE FILHO, J.; MAMEDE, D. R. Proteção de Sistemas

Elétricos de Potência. Rio de jJaneiro: LTC, 2011.

2. SILVA, Eliel C. da. Proteção de Sistemas Elétricos de Potência.

Qualitymark, 2014.

3. SOUZA, A. N. de et al. SPDA – Sistemas de Proteção Contra

Descargas. São Paulo: Érica, 2012.

Bibliografia complementar:

1. COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações Elétricas. São Paulo:

PEARSON Education do Brasil, 2014.

2. CREDER, H. Instalações elétricas. Rio de Janeiro: LTC, 2014.

3. CAMINHA, A. C. Introdução a Proteção dos Sistemas Elétricos. Rio

de Janeiro. Blucher, 1977.

4. FRANCHI, C. M. Acionamentos Elétricos. São Paulo: Érica, 2014.

SISTEMAS NÃO LINEARES – 40 H – 8º SEM

Descrição – ementa: Importância do estudo de sistemas não-lineares.

Representação matemática: Equações diferenciais não lineares; Teoremas de

existência e unicidade de solução. Estabilidade, diferentes definições. Análise

pelo plano de fase; Singularidades, classificação. Métodos gráficos para não

linearidades típicas (saturação, zona morta, atraso, etc.). Aproximação linear;

Função Descritiva. 2º Método de Liapunov; Domínio de Estabilidade;

Estabilidade Absoluta. Métodos Numéricos de Análise de Estabilidade.

Controle de Sistemas Não-Lineares Típicos (temperatura, nível, etc.). Análise

de estabilidade usando simuladores. Experiências com sistemas físicos não-

lineares. Utilização de ferramentas de análise e projeto assistido por

computador. Projeto de controladores lineares e não-lineares.

Bibliografia básica:

1. BISHOP, R.H. e Dorf, R.C. Sistemas de Controle Modernos. LTC

Editora, 8a. ed., 2006.

2. POWELL, J. David; EMANI-NAEINI, Abbas. Sistemas de controle

para Engenharia. Porto Alegre: Bookman, 2013.

3. OGATA, K.: "Engenharia de Controle Moderno”, Prentice-Hall, Rio

de Janeiro, 1998.

Bibliografia complementar:

1. NISE, Norman. Engenharia de sistemas de controle. Rio de

Janeiro: LTC, 2014.

2. GEROMEL, Jose C.; KOROGUI, Rubens F. Controle linear de

sistemas dinamicos – teoria, ensaios e exercícios. São Paulo: Ed.

Blucher, 2011.

Page 88: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA … · 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico .....116 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

88

3. CRUZ, jose J. da. Controle robusto multivariavel. São Paulo:

EDUSP, 1996.

4. HSU, Hwei. Sistemas e sinais. Porto Alegre: Bookman, 2014.

FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA – 40 H – 8º SEM

Descrição – ementa: Histórico e conceitos fundamentais. As energias

alternativas. Previsível avanço destas energias no século XXI. Efeitos sobre a

matriz energética dos países. Biomassa: caracterização, conceitos, produção

de etanol, óleos vegetais e biodiesel, geração descentralizada, aspectos

econômicos, impacto ambiental, situação atual e perspectivas futuras. Energia

Solar: conceito geral, características, determinação do potencial. Sistemas de

conversão (aproveitamento): energia solar térmica e fotovoltaica. Hidrogênio:

produção a partir de diferentes fontes. Tratamento e armazenamento.

Aplicações estacionárias e veiculares do hidrogênio. Células a combustível:

conceito, tipos, características e aplicações. Custos e impactos ambientais das

tecnologias alternativas. Políticas energéticas mundiais. Situação atual e

perspectivas futuras. Sistemas Fotovoltaicos: recurso solar e características;

medição e funcionamento; características operacionais e energia produzida.

Sistemas Eólicos: o vento e suas características; medição e estimativas;

principais esquemas e configurações; princípio de funcionamento; tecnologias

empregadas; características físicas e elétricas; aspectos operacionais e

energia produzida. Aspectos técnicos e econômicos da integração de usinas.

Visitas técnicas.

Bibliografia básica:

1. PALZ, W. Energia Solar e Fontes Alternativas. Curitiba: Hemus,

1995.

2. DA ROSA, A. V. Processos de Energias Renováveis. Rio de

Janeiro: Campus, 2014.

3. HODGE, B. K. Sistemas e Aplicações de Energia Alternativa. Rio

de Janeiro: LTC, 2011.

Bibliografia complementar:

1. CARVALHO, P.; BORGES NETO, M. R. Geração de energia

Elétrica: Fundamentos. São Paulo: Érica.

2. VILLALVA, M. G.; GAZOLI, J. R. Energia Solar Fotovoltaica. São

Paulo: Érica, 2012.

Page 89: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA … · 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico .....116 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

89

3. ABREU, F. V. de. Biogás: Economia, regulação e Sustentabilidade.

Rio de Janeiro: Interciência, 2014.

4. CORTEZ, L. A. B.; GOMEZ, E. O.; LORA, E. E. S. Biomassa para

Energia. Campinas: UNICAMP, 2008.

ERGONOMIA E SEGURANÇA DO TRABALHO – 40 H – 8º SEM

Descrição – ementa: Conceitos gerais: ergonomia, saúde e segurança

no trabalho. Acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho.

Métodos de análise de riscos à saúde e ambiental devidos à exposição a

agentes físicos, químicos e biológicos. Métodos de análise de acidentes.

Acidentes maiores – os riscos para a comunidade e o meio ambiente. Análise

de dados populacionais na empresa – epidemiologia do trabalho. Esforço

físico, problemas ósteo-musculares e lesões por esforços repetitivos. Fisiologia

do trabalho, ritmos biológicos, tempos humanos e tempos de trabalho.

Cognição e inteligência no trabalho. Prevenção e combate a incêndios e

noções de primeiros socorros. Conceitos de trabalho, tarefa, atividade,

variabilidade, carga de trabalho e regulação. Antropometria estática e dinâmica:

sistemas de medição e avaliação, posturas, esforços. Técnicas e métodos de

analise de variáveis em ergonomia. Ambiente físico-químico de trabalho.

Metodologia de analise ergonômica do trabalho.

Bibliografia básica:

1. GRANDJEAN, Etienne. Manual de ergonomia: adaptando o

trabalho ao homem. João Pedro Stein (Trad.). 5 ed. Porto Alegre:

Bookman, 2005. 338 p.

2. IIDA, Itiro; Ergonomia: Projeto e Produção. 2 ed. São Paulo: Edgard

Blucher, 2005. 632p.

3. DANIELLOU, Francois. A Ergonomia em Busca de seus Princípios.

São Paulo: Edgard Blucher, 2004. 262 p

Bibliografia complementar:

1. GUERIN, F. ; Compreender o Trabalho para transformá-lo: a

Prática da Ergonomia. São Paulo: Edgard Blucher, 2001, 224p.

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90

2. MARRAS, Jean Pierre. Administração de recursos humanos: do

operacional ao estratégico. 3. ed. São Paulo: Futura, 2002.

3. LACOMBE, Francisco. Recursos humanos: princípios e tendências.

São Paulo: Saraiva, 2006.

4. RIBEIRO, Antônio de Lima. Gestão de pessoas. São Paulo:

Saraiva, 2006.

ECONOMIA E FINANÇAS – 40 H – 9º SEM

Descrição – ementa: Sistema econômico: juros simples e composto, taxa

nominal e efetiva; Método do Valor Atual; Balanço e princípios contábeis

básico; Plano de Contas; Patrimônio Líquido; Demonstração de Lucros e

Perdas; Sistema Tributário; Estoques: classificação ABC; introdução a

Administração Financeira.

Bibliografia básica:

1. IUDICIBUS, S., Contabilidade Introdutória. Editora Atlas, São

Paulo, 1990-1992.

2. HIRSCHFIELD, Henrique. Engenharia econômica e análise de

custos: aplicações práticas para economistas, engenheiros,

analistas de investimentos e administradores. São Paulo: Atlas,

2000.

3. MONTELLA, Maura. Economia passo a passo. Rio de Janeiro:

Qualitymark, 2004.

Bibliografia complementar:

1. ROSSETI, José Paschoal. Introdução à economia. São Paulo:

Atlas, 1997, 922p.

2. MANKIW, N. Gregory. Introdução a economia: princípios de micro e

macroeconomia. Maria José Cyhlar Monteiro (Trad.). Rio de

Janeiro: Elsevier, 2001. 831 p.

3. VARIAN, Hal R., 1947-. Microeconomia: princípios básicos: uma

abordagem moderna. Maria José Cyhlar Monteiro; Ricardo Doninelli

(Trads.). Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 807 p.

4. RASMUSSEN, U. W., Finanças, Economia E Contabilidade,

Editora: CARTHAGO, 1998.

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO – 40 H – 9º SEM

Page 91: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA … · 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico .....116 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

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Descrição – ementa: A função da produção. Sistemas de Produção:

Convencional, MRP I e II e "Just in Time". Técnicas de programação e controle.

Garantia da Qualidade: conceitos, organização do sistema de garantia da

qualidade, inspeção de qualidade, normalização e gráficos de controle.

Engenharia do Processo: Planejamento do processo baseado na experiência,

Tabelas e árvores de decisão, Análise da capabilidade ,do processo,

Processos Variantes e Generativos; Planejamento de processos assistido por

computador (CAPP): Considerações sobre implementação de Sistemas CAPP.

Bibliografia básica:

1. CORREA, H. L.; GIANESI, I. G. N; CAON, M. Planejamento e

Controle da Produção. 5ª ed. Atlas. 2007.

2. TUBINO, D. F. Manual de Planejamento e Controle da Produção. 2ª

ed. São Paulo: Atlas, 2009.

3. KRAJEWSKI, L.J.; RITZMAN, L.A.; MALHORTA, M. Administração

da Produção e Operações. Prentice Hall. 2009

Bibliografia complementar:

1. FERNANDES, F. C. F.; GODINHO FILHO, M. Planejamento e

Controle da Produção dos Fundamentos ao Essencial. Atlas. 2010.

2. OHNO, T. O Sistema Toyota de Produção: Além da Produção em

Larga Escala, Porto Alegre: Bookman, 1997.

3. MOREIRA, D. A. Administração da Produção e Operações.

CENGAGE. 2008.

4. NOCERA, R. J. Planejamento e Controle de Obras com o Ms-Project

2010 – Fundamental. Editora RJN. 2012.

SISTEMAS DE GESTÃO: QUALIDADE, AMBIENTAL, SAÚDE E

SEGURANÇA – 40 H – 9º SEM

Descrição – ementa: Apresentação de conceitos de qualidade, meio

ambiente, saúde e segurança e seus enfoques, modelos de implantação,

formação e composição de grupos de implantação, gestão e controle.

Princípios de gestão. Fundamentos de sistemas de gestão e suas implicações

as organizações. Noções de custos da não-qualidade. Fatores que influenciam

na gestão de sistemas. Elaboração de programas de melhoria da qualidade e

da produtividade. Certificações e normas.

Bibliografia básica:

Page 92: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA … · 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico .....116 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

92

1. CAMPOS, Vicente Falconi. TQC – Controle da Qualidade Total.

INDG, 2004, 256p.

2. JURAN, J. M. A Qualidade Desde o Projeto. 1a. edição. Ed.

Thomson Learning, 2002.

3. KOLARIK, W., J: JEH-NAN PEN, J.: Creating Quality: concepts,

system, strategies and tools McGraw-Hill Professional, 1995

Bibliografia complementar:

1. ABNT NBR 9001:2008.

2. ABNT NBR 18801:2010.

3. ABNT NBR 14001:2004.

4. ABNT NBR 17025:2005.

ECONOMIA DOS RECURSOS NATURAIS – 40 H – 10º SEM

Descrição – ementa: Proporcionar um conhecimento do estado da arte e

tendências futuras da disponibilidade e uso dos recursos ambientais, a partir da

teoria econômica neoclássica estudar as internalidades e externalidades

originárias dos recursos ambientais abordando sob diversos aspectos as

possibilidades do desenvolvimento econômico sustentável e seu

gerenciamento expondo suas vantagens e desvantagens. Contribuir para o

conhecimento das relações entre as atividades humanas e o meio ambiente

buscando explicar, justificar e nortear o crescimento da produção para o

desenvolvimento social e aumento da qualidade de vida, sob as regras

pragmáticas da Teoria Econômica, sob a ótica da conservação ambiental que

pode trazer benefícios econômicos a taxas de retorno atrativas. Visão sistêmica

da disponibilidade e uso de recursos naturais e ambientais. Evolução histórica

da economia dos recursos naturais e ambientais. Relação entre economia e

ecologia. Valor econômico do meio ambiente. Economia, valoração e política

ambiental. Desenvolvimento sustentável. Instrumentos econômicos e de

controle na proteção ambiental. Análise de empreendimentos, mercado,

energia e meio ambiente. Análise custo-benefício e a valoração dos recursos

naturais e ambientais.

Bibliografia básica:

1. MAY, P.& LUSTOSA, M.C. & VINHA, V. Economia do Meio

Ambiente. Rio de Janeiro: Campus, 2003

2. ROMEIRO, A.R. & REYDON, B. P & LEORNARDI, M.L.A.

Economia do Meio Ambiente. Campinas: Unicamp, 1997.

3. BRASIL/MMA/IBAMA. Avaliação de Impacto Ambiental: Agentes

Sociais, Procedimentos, Ferramentas. Brasilia: IBAMA, 1995.

Page 93: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA … · 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico .....116 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

93

Bibliografia complementar:

1. MACHADO, P. A. L. Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo:

Malheiros, 1998.

2. AGENDA 21. Conferência das Nações Unidas sobre Meio

Ambiente e Desenvolvimento. Brasília: Senado Federal,

Subsecretaria de edições técnicas, 1997, 598p.

3. MULLER-PLANTENBERG, C.; AB’SABER, A. N. (Orgs) Previsão

de Impacto Ambiental. São Paulo: EDUSP, 1994.

4. TOMMASI, L. R. Estudo de Impacto Ambiental. São Paulo:

CETESB, 1994.

LEGISLAÇÃO E ÉTICA NA ENGENHARIA – 40 H – 10º SEM

Descrição – ementa: Sujeito de direito, direito civil, penal, trabalhista e

administrativa; licitações; profissão: exercício, atribuições, honorários,

legislação; sistema CONFEA/CREA; A.R.T.; acervo técnico; ética profissional;

Código de Defesa do Consumidor.

Bibliografia básica:

1. Constituição da República Federativa do Brasil

2. DOWER, N.G.B., Instituições do Direito Público e Privado, São

Paulo: Ed. Jurídicas, 1995

3. KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. 4. ed. Trad. de João

Baptista Machado. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

Bibliografia complementar:

1. BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito constitucional. 19. ed.

São Paulo: Saraiva, 1998.

2. FARIA, José Eduardo. O direito na economia globalizada. São

Paulo: Malheiros, 1999.

3. NASCIMENTO, Walter Vieira do. Lições de história do direito. 8. ed.

rev. aum. Rio de Janeiro: Forense, 1996.

4. NUNES, Luiz Antonio. Manual de introdução ao estudo do direito.

São Paulo: Saraiva, 1996.

Page 94: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA … · 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico .....116 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

94

EMPREENDEDORISMO – 40 H – 10º SEM

Descrição – ementa: Estudo dos mecanismos e procedimentos para

criação de empresas. Perfil do empreendedor. Sistemas de gerenciamento,

técnicas de negociação. Qualidade e competitividade. Marketing.

Bibliografia básica:

1. Drucker, P. – “Inovação e Espírito Empreendedor” – Editora

Pioneira

2. DORNELAS, José Carlos. Empreendorismo: transformando idéias

em negócios. 2 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005.

3. BUKOWITZ, Wendi; WILLIAMS, Ruth L. Manual de gestão do

conhecimento. Porto Alegre: Bookman Companhia, 2002.

Bibliografia complementar:

1. STAL, Eva; SBRAGIA, Roberto; CAMPANARIO, Milton de A.;

ANDREASSI, Tales. Inovação. São Paulo: Clio, 2006.

2. CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo - dando asas ao

espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2004.

3. PETERS, Michael. HISRICH, Robert D. Empreendedorismo. São

Paulo: Bookman, 2004.

4. PINCHOT, Gifford, PELLMAN, Ron. Intra-empreendedorismo na

Prática - um guia de inovações nos negócios. Rio de Janeiro.

Elsevier, 2004.

LIBRAS – 40 H – 10º SEM

Descrição – ementa: História da educação dos surdos e suas diferentes

abordagens. Comparação e verificação das metodologias de trabalho e a forma

mais facilitadora para desenvolver a comunicação, interação, inclusão e

aprendizado do surdo.

Bibliografia básica:

Page 95: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA … · 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico .....116 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

95

1. BRITO, L. F. Por uma gramática língua de sinais. Rio de Janeiro: Tempo

Brasileiro 1995

2. CAPOVILLA, F. C. Língua de Sinais Brasileira: Dicionário Enciclopédico

Trilíngue. São Paulo: Edusp, 2002

3. GOES, M. C. R. Linguagem, surdez e educação. Campinas, SP: Autores

Associados, 1996

Bibliografia complementar:

1. MOURA, M. C.; LODI, A. C. B; PEREIRA, M C. C. Língua de Sinais e

Educação do surdo. São Paulo: Tec Art, 1993. SACKS, O. Vendo Vozes.

Rio de Janeiro: Imago, 1990.

2. QUADROS, R. M. KARNOPP, L. B. Língua de Sinais Brasileira. Estudos

Linguísticos. 1ª ed. Editora Artmed. 2004.

3. CASTRO, A. R.; CARVALHO, I. S. Comunicação por Língua Brasileira

de Sinais. 3ª ed. Editora: SENAC – DF. 2005.

4. CAPOVILA, F. C.; RAPHAEL, W. D. Enciclopédia da Língua de Sinais

Brasileira: o mundo do surdo em Libras. São Paulo: Edusp, 2004.

2.9.10. Atividades Complementares

As atividades complementares são aquelas de caráter acadêmico,

cientifico e cultural desenvolvidas pelo estudante durante o período de

graduação, consideradas relevantes para a sua formação. Desenvolvem-se

através estudos opcionais de caráter transversal e interdisciplinar para o

enriquecimento do perfil do formando. Sua implementação vem ao encontro do

parágrafo 2º do artigo 5º Resolução CNE/CES 11, de 11/03/2002, e “à

necessidade de se reduzir o tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho

individual e em grupo dos estudantes”.

Para cada atividade complementar é atribuído a respectiva carga horária

e exigido do estudante um comprovante de sua realização. O estudante deverá

realizar durante toda a sua graduação, no mínimo 400 horas de atividade

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96

complementares, não sendo permitido o reconhecimento de mais de 80 horas

por semestre. Caberá ao Colegiado do Curso reconhecer a realização desta

atividade como relevante para a formação do futuro profissional, exigir

comprovação adequada e atribuir carga horária correspondente. O

“Regulamento das Atividades Complementares dos Cursos de Graduação do

Centro Universitário Salesiano de São Paulo”, aprovado pela Resolução

CONSU nº 04/2009, rege tais atividades que são classificadas em 5 grupos:

Grupo 1 – Atividades de Ensino;

Grupo 2 – Atividades de Pesquisa e Produção Científica;

Grupo 3 – Atividades de Extensão;

Grupo 4 – Atividades Socioculturais, Artísticas e Esportivas;

Grupo 5 – Outras atividades previamente autorizadas pelo colegiado de

curso

2.9.11. Atividades Extraclasses

O processo ensino-aprendizagem não se limita ao espaço dedicado

única e exclusivamente ao tempo em sala de aula. É preciso que haja um

envolvimento por parte dos discentes na preparação, complementação e

aprofundamento dos temas abordados durante as chamadas aulas expositivas.

De outro lado, é preciso que o egresso saiba enfrentar os desafios que

esta sociedade exige, para isso precisa ser estimulado a adquirir competências

e habilidades tais como:

1. Compreensão e percepção de que o aprender é uma atitude contínua e

que exige um empenho pessoal na aquisição de hábitos de estudo

independente do espaço escolar.

2. Compreensão da importância e das vantagens de um trabalho em

equipe que busque resultados efetivos na solução de problemas

complexos.

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97

3. Compreensão da necessidade de articulação dos conhecimentos

teóricos com a prática, rompendo as barreiras dos conteúdos

disciplinares e estanques.

4. Desenvolvimento de uma prática autônoma que o possibilite responder e

gerenciar de maneira eficaz a sua inserção no mundo contemporâneo.

Para que estas competências e habilidades sejam atingidas cabe ao

docente apresentar propostas alternativas que possam ser desenvolvidas

extraclasse durante o semestre letivo. Estas atividades serão aprovadas pelo

Colegiado do Curso e devidamente registradas no Plano de Ensino, apontadas

nos diários, e devem ser computadas como integralização da carga horária de

sua disciplina, sendo de, no mínimo 8 horas de atividades extraclasse para

cada 40 horas de atividades em classe.

2.9.12. Trabalho de Conclusão de Curso

O Trabalho de Conclusão de Curso é componente curricular obrigatório

do curso de Engenharia Elétrica desenvolvido individualmente mediante a

orientação de um professor orientador especialmente indicado.

O manual de normas para Elaboração de Trabalhos Científicos está à

disposição no site da instituição. Os alunos em TCC são acompanhados por

professor orientador especialmente indicado conforme o tema de estudo do

aluno e a forma/experiência profissional do docente área de estudo do aluno.

Podem ser escolhidos outros profissionais, a pedido do acadêmico, como

orientadores, desde que acompanhados de professores do curso de

Engenharia Elétrica (como coorientadores).

2.10. Estágio Supervisionado

O estágio supervisionado tem o objetivo de proporcionar ao estudante a

vivência de situações similares as que ele encontrara como Engenheiro

Eletricista no mercado de trabalho depois de formado. Observa-se que a

prática de estágio deve contribuir para a formação do perfil profissional que se

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98

pretende, incluindo o desenvolvimento das competências desejáveis e o

aprimoramento de conhecimentos específicos relacionados à Engenharia

Elétrica. O Estágio Supervisionado constitui-se, dentro das exigências

curriculares, um campo privilegiado para o exercício da prática profissional

supervisionada e propicia oportunidade para análise desta prática à luz dos

conteúdos teóricos inseridos nos cursos.

De acordo com a Lei de Estágios, estágio é o ato educativo escolar

supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa a preparação

para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino

regular em instituições de ensino superior. O estágio faz parte do projeto

pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando.

2.10.1. Dos objetivos do estágio

O estágio curricular supervisionado tem por objetivos principais:

- Complementar a formação do estudante, dotando-o do instrumental

prático indispensável ao desejado desempenho de sua futura atividade

profissional;

- Estabelecer a integração entre as teorias e as práticas, desenvolvidas

pela Instituição de ensino e a instituição concedente, a fim de provocar a

reflexão sobre as possibilidades de intervenção na realidade

profissional;

- Favorecer o aprendizado de competências próprias da atividade

profissional e contextualização curricular para o desenvolvimento de

uma vida cidadã e para o trabalho.

E por objetivos específicos os abaixo enumerados.

- Objetivos conceituais do estágio:

o Estabelecer a interação entre a instituição de ensino superior, a

comunidade e o estudante;

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99

o Complementar o processo de ensino e aprendizagem do

estudante, para fins de treinamento prático, de aperfeiçoamento

técnico, cultural, científico e de relacionamento humano;

o Aperfeiçoar a formação docente de modo a contribuir na

ampliação da educação básica qualificada.

- Objetivos procedimentais do estágio:

o Integrar o processo da Prática de Ensino sob forma de estágio

supervisionado à execução da Produção Acadêmica;

o Estudar e interpretar a realidade educacional do seu campo de

estágio, nos diferentes níveis de ensino;

o Pesquisar, elaborar e aplicar o projeto de estágio, integrando

conhecimentos específicos e pedagógicos;

o Desenvolver atividades relativas à docência ensino fundamental e

médio.

- Objetivos atitudinais do estágio:

o Identificar, compreender, descrever e analisar a realidade da

educação básica comparada às diretrizes nacionais de educação-

parâmetros curriculares e ao conhecimento específico do curso

de formação.

o Pesquisar e organizar os conhecimentos da realidade

educacional e da área de estudo, de forma a integrá-los e a

aperfeiçoá-los, para uma atuação docente qualificada.

o Desenvolver atitudes de ética, de trabalho em equipe, de

criatividade e de resolução de problemas necessárias para a

atuação do professor da educação básica.

o Demonstrar uma atitude de compromisso com a própria formação

e com a educação formal e não formal.

2.10.2. Estágio obrigatório e não obrigatório

O estágio poderá ser obrigatório ou não obrigatório, conforme

determinação das diretrizes curriculares do semestre letivo, conforme a matriz

já apresentada. O é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga

horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. Já o estágio não

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100

obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga

horária regular e obrigatória.

2.10.3. Carga-Horária

Conforme a Lei de Estágios, tanto no estágio obrigatório como no não

obrigatório, o estagiário poderá realizar até 6 horas diárias de estágio, num

total de 30 horas semanais, ao longo de dois anos na mesma instituição

concedente. No obrigatório, porém, estabelece-se o mínimo obrigatório exigido

por esse PPC, sendo de 300 horas para o curso de graduação em Engenharia

Elétrica.

2.10.4. Da Supervisão

É na supervisão de estágios que o estudante, além de ter referenciais

para a discussão do estágio, tem orientações para elaborar e desenvolver o

seu projeto, na instituição onde realiza o estágio. No estágio obrigatório, a

supervisão faz parte da grade curricular e está prevista no horário das aulas. É

feita pelo professor-orientador em sala de aula.

No estágio não obrigatório, embora a supervisão não faça parte da

grade curricular, um professor-orientador é indicado para o acompanhamento

do estagiário.

2.11 Trabalho de Produção Acadêmica

Há auxílio ao aluno na sua iniciação científica do acadêmico ao longo

de todos os anos nos trabalhos científicos durante o curso, e que também o

prepara para o Trabalho de Conclusão de Curso. As bolsas de iniciação

científica e tecnológica – BIC-SAL / BIT-SAL – são programas institucionais do

UNISAL que tem por objetivos:

1. Despertar vocação de pesquisa científica e incentivar novos talentos

potenciais entre os estudantes de graduação dos diversos cursos

oferecidos pelo Unisal.

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101

2. Propiciar à instituição um instrumento de formulação de política de

iniciação científica à pesquisa para alunos da graduação.

3. Contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa

científica e incentivar os participantes na continuidade dos estudos em

cursos de pós-graduação.

4. Estimular e incentivar professores pesquisadores produtivos a

envolveram alunos da graduação nas atividades científica, tecnológica e

artística-cultural.

5. Proporcionar ao bolsista, orientado por um professor pesquisador

qualificado, a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa, bem

como estimular o desenvolvimento do pensar cientificamente e da

criatividade, decorrentes das condições criadas pelo confronto direto

com os problemas de pesquisa e a situação atual do mercado.

O Trabalho de Conclusão de Curso é, na prática, o último trabalho

interdisciplinar (veja 2.9.12 deste PPC) e deve estar suportado por uma

metodologia científica adequada e ainda contribuir para a formação do

graduando no sentido de encorajá-lo à produção científica.

2.12 Atividades acadêmico-científico-culturais

As atividades acadêmico-científico-culturais referem-se aos conteúdos

que viabilizam a aquisição de conhecimentos diversificados dentro e fora do

ambiente acadêmico, em estudos e atividades que colaboram no

desenvolvimento de suas competências e habilidades, tais como seminários

extraclasses, eventos científicos, projetos de extensão, atividades

pedagógicas, culturais, entre outras, portanto, compatíveis no que dizem

respeito ao universo de trabalho do educador. Nesse sentido, todas as

atividades acadêmico-científico-culturais da formação do aluno, devem

possibilitar a ele alargar o seu currículo e qualificar suas vivências acadêmicas,

não devendo se confundir com o estágio curricular obrigatório.

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102

2.13. Monitoria

Monitoria são as atividades de apoio às disciplinas do respectivo Curso

de Engenharia Elétrica, exercidas por alunos regularmente matriculados e

estão definidas no "Regulamento para o exercício de monitoria, através da

Resolução CONSU nº14/2009" e também regidas por norma específica do

curso. As atividades de Monitoria consistem em:

a. orientação aos colegas em experiências, projetos, coleta de

dados e levantamentos estatísticos;

b. atendimento aos colegas para esclarecimento de dúvidas e

dificuldades na aprendizagem;

c. assessoramento às atividades práticas ou de campo executadas

pelos colegas;

d. preparação de material didático, elaboração de exercícios práticos

e colaboração no preparo e realização de seminários.

2.14. Projeto Interdisciplinar

O Curso de Engenharia Elétrica adotou o modelo de Aprendizagem

Baseada em Projetos Interdisciplinares (também denominado PBL – Project

Based Learning ou PLE – Project Led Education). Este tipo de aprendizagem

consiste numa metodologia que enfatiza o trabalho em equipe, a resolução de

problemas interdisciplinares e a articulação teoria/prática, na realização de um

projeto que culmina com a apresentação de uma solução/produto a partir de

uma situação real, relacionada com o futuro contexto profissional18. Suas

principais características são a ênfase na aprendizagem do aluno e o seu papel

ativo neste processo, a fim do desenvolvimento não só de competências

técnicas, mas também de competências transversais ou “soft skills”. Através da

metodologia é possível criar condições para que os alunos desenvolvam estas

competências, integrando e aplicando os conhecimentos de diversas áreas

18 Powell, P. C. & Weenk, W. Project-Led Engineering Education, Lemma. (2003).

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103

disciplinares num projeto comum, desempenhando um papel central na sua

própria aprendizagem.

Este processo está centrado nos seguintes objetivos:

- Promover a aprendizagem centrada no aluno;

- Fomentar o trabalho em equipe;

- Desenvolver o espírito de iniciativa e criatividade;

- Desenvolver capacidades de comunicação;

- Desenvolver o pensamento crítico;

- Relacionar conteúdos multidisciplinares de forma integrada.

Neste sentido, o Curso de Engenharia Elétrica adotou como parte de seu

Plano Pedagógico a implementação de um Projeto Interdisciplinar a cada

semestre letivo. Os projetos são propostos, discutidos e definidos pelo

Colegiado do curso, na reunião que precede o semestre em que será aplicado.

A cada projeto é nomeado um professor responsável pela integração com as

demais disciplinas e docentes, na condição de facilitador. É elaborada ainda

uma Matriz de Contribuição das Disciplinas do Semestre, isto é, um arranjo

gráfico capaz de explicitar de que forma cada disciplina contribui (ou não) ao

projeto específico. O mesmo professor responde pela definição de um

cronograma de trabalho ao longo do semestre, tanto quanto os pontos de

controle, a avaliação e seus critérios.

As competências que os alunos devem adquirir através da realização do

projeto interdisciplinar são em grande parte específicas às unidades

curriculares de apoio direto a cada projeto. Entretanto, espera-se que os alunos

desenvolvam igualmente competências transversais, proporcionadas pela

realização de um projeto multidisciplinar em grupo. O trabalho em grupo num

projeto multidisciplinar proporciona momentos de aprendizagem únicos. Essa

metodologia centra-se no desenvolvimento das seguintes competências

transversais:

1. Competências de Gestão de Projetos:

- Capacidade de investigação

- Capacidade de decisão

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104

- Capacidade de organização

- Gestão do tempo

2. Competências de Trabalho em Equipe:

- Autonomia

- Iniciativa

- Responsabilidade

- Liderança

- Resolução de problemas

- Relacionamento interpessoal

- Motivação

- Gestão de conflitos

3. Competências de Desenvolvimento Pessoal:

- Criatividade/Originalidade

- Espírito crítico

- Autoavaliação

- Autorregulação

4. Competências de Comunicação:

- Comunicação escrita

- Comunicação oral

2.15. Práticas Pedagógicas Inovadoras

Os cursos superiores, hoje, não podem contemplar apenas modelos

conteudistas, mas devem se preocupar com uma formação integral do aluno.

Esta prática passa pela mudança na forma de desenvolver estes conteúdos; no

entanto esta não é uma responsabilidade apenas do professor e da instituição,

este modelo terá mais resultados com a divisão das responsabilidades entre

todos os integrantes da comunidade acadêmica, portanto, é fundamental

envolver o educando neste processo, de forma a possibilitar o desenvolvimento

de competências e habilidades necessárias para a formação do profissional.

O UNISAL, unidade Lorena, tem incentivado a introdução de novas

metodologias de ensino e aprendizagem e, neste sentido, modelos como o

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105

“Peer Instruction”, “Team Based Learning” e o “Project Based Learning”, tem

sido objeto de estudo e implementação nos cursos da unidade.

2.15.1. Aulas Práticas e Laboratórios

O Curso de Engenharia Elétrica, a partir das visitas e estudos em

centros acadêmicos como Harvard University e MIT, tem implementado uma

política de privilegiar o espaço do laboratório. A experimentação, no passado

vista como comprovação da teoria estudada na sala de aula, é agora recurso

instrucional. A ideia é conduzir o aluno para que ele mesmo faça suas

construções teóricas a partir das provocações do laboratório.

Para tanto, outro conceito de laboratório vem sendo desenvolvido: a

multidisciplinariedade dos ambientes. Ao invés de ambientes estanques a

determinadas áreas do conhecimento, a proposta é a criação de espaços

amplos dotados de um gradiente tecnológico na definição de seu layout. O

objetivo é oportunizar ao aluno momentos e condições para a aprendizagem

ativa. Além das disciplinas do Núcleo Básico tais como Física e Química, os

alunos desenvolvem disciplinas do Núcleo de Conhecimento Específico e

Profissionalizante, assim como as tecnológicas nos ambientes dos

Laboratórios.

2.16. Práticas Pedagógicas Inclusivas

Um desafio urgente e necessário: compreender que o papel da escola e

da sociedade é de incluir a todos indistintamente. As diferenças, por conta de

uma deficiência, não deveriam ser motivo de exclusão, mas, ao contrário, de

luta e de defesa daquela máxima legal. Retorna então na pauta dos governos a

necessidade de criar políticas públicas capazes de responder a uma “Escola

para todos”.

Entendendo essa urgência, o Centro UNISAL, como forma de responder

ao seu próprio carisma, inclui em seu Projeto Pedagógico o debate, a reflexão

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e a prática de Pedagogias Inclusivas, como forma de qualificar melhor o futuro

profissional quer seja dos bacharelados ou das licenciaturas.

O Centro UNISAL, respeitando as especificidades de cada curso,

assume os seguintes objetivos:

1. Oferecer como disciplina optativa o ensino de Libras a todos os seus

alunos da graduação, e como disciplina obrigatória aos alunos das

Licenciaturas.

2. Ampliar o debate sobre a Inclusão em todos os cursos, não se limitando

assim apenas ao ensino de Libras.

3. Incentivar pesquisas que contemplem Políticas Públicas de Inclusão,

como forma de qualificar os futuros profissionais para o desafio de uma

vivência não excludente.

4. Garantir o apoio aos alunos que ingressam com necessidades

educacionais especiais decorrentes de deficiências auditiva, visual e

física.

Para tanto, são adotas as seguintes estratégias de ação: (1) incluir a

reflexão, o debate e o conhecimento das leis pertinentes às Políticas Públicas

de Inclusão, nos Planos de Ensino dos cursos de bacharelado e licenciatura;

(2) conhecer a necessidade de cada aluno, em cada curso, acompanhar o seu

desenvolvimento global e tornar disponível o suporte necessário à sua

condição especial.

2.17. Disciplina Obrigatória / optativa de libras

A unidade oferece semestralmente, como disciplina optativa para os

cursos de bacharelado e obrigatória para as Licenciaturas, o Ensino de Libras

em horários compatíveis e que possam atender o aluno ao longo de sua

formação acadêmica.

2.18. Práticas de Extensão

Para o Unisal a Extensão e a Ação Comunitária representam, como nos

aponta o documento Identidade das Instituições Salesianas de Educação

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Superior19, “a vontade manifesta da Congregação Salesiana de estar presente

no campo da educação superior com uma missão específica”. Sua existência

só se justifica, segundo o mesmo documento, se a formação humana e

profissional dos jovens nela inseridos tiver clara e concreta incidência sobre a

nossa sociedade.

A Extensão e Ação Comunitária do Unisal estão contempladas nos seus

valores20: “Amorevolezza, Diálogo, Ética, Profissionalismo e Solidariedade que

devem nortear, juntamente com sua Missão, as práticas da Extensão e Ação

Comunitária”.

Tal pressuposto – de incidência sobre a sociedade e valores – vai ao

encontro do que se pensa hoje a respeito das atividades de extensão de uma

instituição de ensino superior. Entende-se que a atividade de extensão vai além

da disseminação de conhecimentos, a prestação de serviços e difusão cultural,

como se pensava tradicionalmente. Na verdade, a relação com a comunidade,

com a população, para uma instituição de ensino superior, precisa ser vista

como “uma oxigenação necessária à vida acadêmica21”.

As instituições de educação superior precisam não apenas levar o

conhecimento produzido internamente para o seu entorno social, mas

compreender profundamente tal entorno e, a partir destes produzir outros

saberes que possam colaborar para a promoção cultural da própria

Universidade e da comunidade impactada pelo trabalho de extensão.

No documento de Identidade das IUS, vê-se reforçada tal ideia quando

se afirma que a incidência real da educação superior sobre a sociedade se

dará pela promoção de projetos concretos que “estimulem o envolvimentos das

forças sociais, educativas e econômicas locais orientadas à promoção e à

educação popular22”.

19 Documento publicado no ano de 2003, e apresentado pelo Reitor-Mor da Congregação Salesiana, como portador das diretrizes para a presença institucional salesiana na área universitária, p. 17.

20 Politica de Extensão e Ação Comunitária, Centro Universitário Salesiano de São Paulo, 28 de Novembro de 2009.

21 Plano Nacional de Extensão Universitária,. Fórum de Pró-reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras e SEsu/MEC 2000/01, p. 3.

22 Identidade das instituições salesianas de educação superior. São Paulo, Editora Salesiana,

2003, p.18

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Assim, é papel do Unisal envolver-se e influenciar as questões mais

imediatas e urgentes da sociedade do seu entorno, entender que as atividades

de extensão são compreendidas não apenas como a capacidade de

desenvolvimento de ações para o benefício da sociedade local, mas como

formas de tornar o Unisal parte integrante dessa sociedade, destacando o seu

papel como um espaço de articulação e congregação das diversas demandas

pela melhoria de vida da comunidade.

Para o atendimento destas atividades o Unisal conta com a Pró-Reitoria

de Extensão e Ação Comunitária e em especial o Unisal Lorena, com o Centro

de Extensão e Ação Comunitária Pe. Carlos Leôncio da Silva.

Trata-se, este último, de um órgão executivo, responsável pelo

planejamento, supervisão e coordenação das atividades de Extensão

Universitária e Ação Comunitária.

Para o Desenvolvimento das ações de Extensão e Ação Comunitária o

UNISAL estabeleceu a Politica de Extensão em 2009, por entender que o

relacionamento entre o ensino e a pesquisa reforça o processo extensionista

como espaço de formação, baseado na produção de novos conhecimentos, no

qual se incluem os novos métodos e tecnologias de aprendizagem. Entende

ainda que a Extensão contribui para o aprofundamento dos conceitos da sala

de aula como espaço intra e extramuros e para a superação do conceito de

“aula” como processo informativo, buscando uma maior responsabilização do

aluno na sua formação e reforçando o papel do professor como facilitador do

processo de ensino-aprendizagem e não mero repassador de informação.

O município de Lorena obteve o IDH23, (Índice de Desenvolvimento

Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD)

de 0,766, censo 2010, e classifica-se no Grupo 5 – “municípios mais

desfavorecidos”, tanto em riqueza com nos indicadores sociais do IPRS Índice

Paulista de Responsabilidade Social24. O IPRS acompanha o paradigma que

sustenta o Índice de Desenvolvimento Humano – IDH, proposto pelo Programa

das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD. Esse modelo pressupõe

23 Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento PNUD, Atlas 2013 24 Fonte: disponível em http://www.investe.sp.gov.br/mapa/

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que a renda per capita é insuficiente como único indicador das condições de

vida de uma população e propõe a inclusão de outras dimensões necessárias a

sua mensuração. Assim, além da renda per capita, o IDH incorpora a

longevidade e a escolaridade, adicionando as condições de saúde e de

educação das populações e gerando um indicador mais abrangente de suas

condições de vida. É notadamente sob o ângulo da responsabilidade social que

se encontra a vocação da instituição a partir do seu carisma confessional e seu

caráter extensionista da inserção social na comunidade regional.

A Unidade Lorena do UNISAL tem fortes vínculos com a cidade e com

toda a Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte. Ainda em

Lorena, os salesianos, desde 1902, gerenciaram a então Escola Agrícola Cel.

José Vicente, atualmente transformada no Oratório São Luiz. O oratório é a

atual sede do PROVIM – Projeto Salesiano Vida Melhor responsável pelo

atendimento diário de mais de 500 crianças e adolescentes, por meio de

reforço escolar, artesanato, cursos pré-profissionalizantes, acompanhamento

psicológico entre outras atividades. O Projeto conta ainda com outras três

unidades em Lorena e uma na vizinha Piquete. A obra social é mantida pela

Inspetoria Salesiana de São Paulo em estreita parceria com o UNISAL.

A inserção tem nas ações extensionistas o propósito de contribuir para a

transformação social, além de criar meios para o desenvolvimento das pessoas

que vivem em situação de vulnerabilidade social e, de maneira especial, os

jovens, na defesa dos seus direitos básicos, por vezes ainda desconsiderados.

A Tabela 7 – Algumas Ações de Inserção do UNISAL Lorena

exemplifica algumas dessas práticas de caráter permanente.

As ações de extensão desenvolvidas pelo UNISAL nascem das

demandas da sociedade, das diretrizes pedagógicas dos cursos de graduação,

e, dos projetos sociais desenvolvidos pelos salesianos. Há vínculos estreitos

entre Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação e as Políticas de

Extensão.

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Tabela 7 – Algumas Ações de Inserção do UNISAL Lorena na Região

Centro de Extensão Pe. Carlos Leôncio da Silva

Polo de planejamento articulado de ações comunitárias que busca integrar, por meio de projetos extensionistas, as instituições do Vale do Paraíba que trabalham em prol da juventude em situação de vulnerabilidade social.

Informática para a Idade Ativa

Objetiva o contato com a informática e suas aplicações na atualidade, fornecendo os conhecimentos básicos para a inclusão desse público, com idade acima de 55 anos, no mundo virtual.

Laboratório de Violências na Escola

Parceria estabelecida entre a UNESCO e o UNISAL que tem as funções de incentivar a pesquisa, o ensino e a extensão, bem como propor recomendações às políticas públicas e desenvolver estratégias de prevenção e combate à violência escolar.

NPJ - Núcleo de Práticas Jurídicas

Advogados do UNISAL e estagiários do Curso de Direito atendem moradores de Lorena e região que necessitam de orientação ou serviço jurídico, mas não têm condições de contratar um advogado.

Oficina Pedagógica

Espaço criado como prática extensionista e como campo de estágio obrigatório do curso de Pedagogia. O objetivo é promover um campo de aprendizagem e prática psicopedagógica no atendimento e orientação de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social que apresentem dificuldades de aprendizagem.

SPA - Serviço de Psicologia Aplicada

Professores e estagiários do curso de Psicologia fazem o atendimento psicológico de crianças, jovens e adultos carentes. Há atendimentos também em hospitais, escolas, creches e asilos de Lorena e região.

UNICINE

Sessões de filmes seguidas de debates apoiado pela coordenação do curso de História. O objetivo é desenvolver a prática de leitura e interpretação de obras cinematográficas, visando a uma postura crítica diante de discursos e instrumentos de comunicação de massa. Voltado à comunidade em geral e público interno.

Unisal na Comunidade

Por meio de visitas a escolas estaduais e municipais, os alunos do curso de Direito buscam, através dos projetos de cidadania, aplicar o conhecimento jurídico, adquirido ao longo da graduação, em práticas sociais relevantes para a comunidade. Os docentes acompanham a análise das necessidades sociais e o encaminhamento dos discentes no apoio às entidades educacionais previamente selecionadas.

A grande diversidade regional contribui, ainda mais, para o

enriquecimento dos projetos extensionistas, respeitando as diferenças e, ao

mesmo tempo, integrando em âmbito multidisciplinar as mais criativas e

pertinentes propostas. O UNISAL atua como uma Instituição articulada com o

desenvolvimento regional e local. Todos os projetos pedagógicos dos cursos

de graduação indicam a inserção do curso com a região e a localidade.

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2.19. Práticas de Pesquisa

A Política de Pesquisa do UNISAL, alinhada com a missão Institucional,

declara querer contribuir para a formação integral de cidadãos, “através da

produção e difusão do conhecimento”, o que significa um compromisso com a

pesquisa institucionalizada, que se realiza através dos Núcleos e Centros de

Estudos dos cursos de graduação, do apoio institucional à iniciação científica,

dos grupos de pesquisa cadastrados no diretório do CNPq e, dos grupos de

pesquisa vinculados aos programas de pós-graduação. Veja os núcleos de

pesquisa no link http://unisal.br/pesquisa/centro-e-nucleos-de-pesquisa/.

Definem-se como princípios da pesquisa no UNISAL a relevância social,

a atualidade dos temas e a eficácia dos resultados, a exequibilidade, a ética, a

indissociabilidade, a transdisciplinariedade, a transparência e o compromisso

com a Identidade Institucional.

Os objetivos das políticas de pesquisa são: produzir conhecimento

socialmente relevante; propor soluções às necessidades sociais; ter incidência

científica e reconhecimento acadêmico; estabelecer intercâmbios e parcerias

com Instituições Universitárias, salesianas ou não, desde que respeitada a

identidade institucional e os valores cristãos e salesianos. O Centro UNISAL

definiu como mecanismos de apoio à pesquisa: um fundo de pesquisa, critérios

para a solicitação de apoio financeiro aos projetos, prazos de financiamento,

critérios de análise dos projetos e demais procedimentos de apoio aos

docentes.

A Instituição tem uma vocação para a pesquisa, por isso, a política de

pesquisa contempla o investimento nos programas de pós-graduação e, nos

grupos de pesquisa. Os programas de pós-graduação, tem como objetivo a

formação e capacitação continuada de profissionais, que já atuam, ou que

querem atuar no mercado de trabalho.

Por isso calcamos nossa filosofia de educação na herança cultural

universal, ensinada, pesquisada e divulgada diuturnamente nos vários canais

acadêmicos, à luz de uma reverência pelo saber e pela ciência, aliada à

vigilância crítica e criativa, sem o que não avançam as ciências da vida e da

natureza, as ciências humanas e sociais, com destaque para as ciências da

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educação, mediações necessárias para que o país entre no concerto das

nações dotadas de uma plataforma tecnológica, humana e cultural à altura de

suas aspirações e necessidades.

2.20. Cultura Empreendedora

A implementação de práticas empreendedoras nos diversos cursos de

graduação é uma estratégia do UNISAL para institucionalizar sua concepção

de Ensino, Pesquisa e Extensão. Desde 2013 o UNISAL, unidade Lorena,

conta com um Centro de Empreendedorismo responsável pelo fomento e

operacionalização das políticas e diretrizes sobre o tema.

São projetos institucionais:

1. Programa 5 Estrelas, elaborado em parceria com a Universidade Miguel

Hernandez, CIEE e SEBRAE. O Programa tem os seguintes

fundamentos:

a) Valorizar o rendimento acadêmico

b) Valorizar as boas práticas de estágio e trabalhos

acadêmicos e científicos

c) Valorizar a responsabilidade social

d) Valorizar a formação extraclasse

e) Valorizar as atitudes éticas e pró-ativas.

2. O Programa Empreendedores UNISAL tem como objetivo incentivar a

elaboração de projetos empreendedores entre os discentes de todos os

cursos e séries. O UNISAL elaborou um roteiro de projeto, a partir das

diretrizes do SEBRAE, que serve de orientação para os alunos

elaborarem seus projetos. Os cinco melhores projetos são premiados

pelo UNISAL.

3. O Programa Diálogos com Profissionais de Sucesso tem como foco a

orientação profissional dos discentes. O UNISAL convida profissionais

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das áreas dos cursos de graduação para um diálogo com grupos de até

quinze discentes. O objetivo é a orientação profissional. Com o diálogo,

os discentes podem fazer a relação entre a teoria e a prática.

4. O Programa Debates Contemporâneos permite que os discentes,

docentes e colaboradores administrativos tenham a oportunidade de

debater e formar opinião sobre temas contemporâneos da economia,

política e cultura. É um Programa de formação de cidadãos. Com os

debates, as pessoas podem ter formar opinião e agir de forma diferente.

O UNISAL tem parceria com o SEBRAE para o desenvolvimento de

práticas empreendedoras para docentes e discentes. Há cursos e projetos

elaborados conjuntamente. Há na instituição atividades empreendedoras

promovidas pelos cursos de graduação.

A institucionalização da cultura empreendedora pode ser percebida

através de um conjunto de atividades incorporadas no calendário do UNISAL.

As práticas empreendedoras estão alinhadas com as Políticas de Ensino,

Pesquisa e Extensão. O UNISAL quer formar bons cristãos, honestos cidadãos

e pessoas capazes de conciliar a formação transcendental, empreendedora e

profissional.

2.21. Educação Ambiental

O Unisal estabelece procedimentos e ações que visam a mudança de

atitude frente à necessidade de minimizar os problemas ambientais. Isso faz

parte do processo educacional humanista, onde os princípios éticos, cristãos e

salesianos estão atrelados ao compromisso social e ambiental como um todo.

Faz parte da Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior -

IUS a promoção de uma consciência ético-ambiental que desenvolva os

valores relativos à justiça e à solidariedade.

Nesses termos, a educação ambiental integra um processo cultural de

apoio às políticas públicas e às políticas da própria instituição, de modo a

favorecer uma nova postura de ações de preservação e sustentabilidade no

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que afeta ao meio ambiente, com o intuito de se instituir uma formação

educacional trans/interdisciplinar e humanista para os alunos e egressos.

O curso de Engenharia Elétrica trata o tema especificamente como uma

unidade curricular apresentada pela disciplina “Sistemas de Gestão: Qualidade,

Ambiental, Saúde e Segurança”, prevista para o nono semestre com carga

horária de 40h. Independentemente, o tema permeia as atividades e ações do

curso e é eixo estruturante quando da concepção dos projetos

interdisciplinares. Reforça-se à necessidade de cumprimento da legislação

relativa ao tema, conformando-se as diretrizes institucionais à proposta do

Ministério da Educação, além de se contemplar a missão salesiana de educar

para a vida.

2.22. Educação das Relações Étnico-Raciais

A multiplicidade da formação do povo brasileiro reflete uma

heterogeneidade cultural, étnica e racial, constituindo marca nacional e riqueza

que deve ser preservada, motivo pelo qual tem despertado a atenção de

diversos setores da sociedade e de organizações nacionais e internacionais. O

UNISAL, sempre consoante com seu carisma salesiano, desenvolve um

conjunto de ações a fim de fortalecer o reconhecimento do pluralismo cultural,

étnico, racial, sobre os pilares salesianos e com fundamentos na cultura de

paz.

A disciplina “Antropologia Religiosa”, presente à matriz curricular do

curso de Engenharia de Produção com 80 horas-aula, tem o propósito precípuo

de trabalhar a formação integral, base do perfil do egresso, e aborda

diretamente as questões ligadas às relações étnico-raciais. Acima de qualquer

proselitismo, a disciplina trata as dimensões constitutivas do Humano, culturas

e suas construções simbólicas. Nesse contexto, a Política Étnico-Racial e

Cultural do UNISAL objetiva a valorização da cultura e o reconhecimento da

diversidade cultural étnica e racial que permite a continuidade da transmissão

de conhecimentos e, notadamente, o seu acesso às futuras gerações, o que é

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possibilitado pelas gerações do presente, por intermédio da promoção dos

direitos culturais e étnico-raciais.

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3. CORPO DOCENTE E PESSOAL TÉCNICO – ADMINISTRATIVO

3.1. Política de Contratação

O ingresso no quadro docente ocorrerá por processo de seleção, que

verificará a habilitação do candidato, a titulação, a produção científica, a

competência profissional, a capacidade didático-pedagógica, os aspectos

comportamentais e a adesão aos princípios institucionais.

As contratações terão a deliberação da mantenedora que tem, como

responsabilidade, o controle geral do quadro de vagas do Unisal.

O processo seletivo será constituído em três etapas:

1. Levantamento do perfil da vaga, com base nos requisitos estabelecidos

pelas exigências legais e pelas diretrizes do Unisal;

2. Elaboração e divulgação do Edital de Seleção pela Reitoria;

3. Processo de seleção compreendendo quatro fases:

a. Inscrição: o candidato apresentará toda a documentação exigida,

no prazo e modalidades indicados no Edital;

b. Seleção: composta por análise de currículo, entrevista, dinâmica

de grupo para avaliação de aspectos comportamentais, aula

prática para demonstração do conhecimento específico e da

habilidade em sala de aula;

c. Avaliação: o candidato será avaliado por uma comissão, formada

pelo coordenador do curso, um professor da área de

conhecimento e o profissional de Recursos Humanos que

coordenará o processo;

d. Aprovação: os candidatos aprovados nas fases anteriores

passarão por entrevista com o Diretor de Operações, para sua

aprovação final.

Os candidatos aprovados e não contratados, poderão ser admitidos

obedecendo a ordem de classificação, caso o Unisal abra novas vagas na

mesma área de atuação, dentro do prazo de validade da seleção, estabelecido

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no edital. A admissão e o início da atividade ocorrerão somente após a entrega

de toda documentação legal exigida. A admissão efetuar-se-á sempre na

classe PII, categoria A, respeitando o quadro de vagas aprovado pela

Mantenedora.

As contratações de emergência serão efetuadas em caráter excepcional,

por prazo determinado, podendo, o docente contratado, participar do processo

seletivo descrito acima para ser efetivado no período letivo seguinte,

condicionado a disponibilidade no quadro de vagas.

Em 2012 o Unisal, Unidade Lorena, criou outra estratégia para ingresso

no quadro de docente. Para compor o corpo docente da instituição os

profissionais participaram de um projeto chamado Programa de Formação

Docente. O Programa foi estruturado para atender os seguintes objetivos:

- Atrair e desenvolver profissionais interessados na carreira docente,

por meio de um plano estruturado de formação e acompanhamento,

visando a atender os objetivos estratégicos do Unisal;

- Trabalhar na formação dos profissionais, contribuindo com a

composição de um corpo docente que reflita, na prática pedagógica,

aspectos fundamentais da identidade salesiana;

- Agregar valor ao processo educacional com professores

competentes, com conhecimento de mercado e alinhados aos

valores da filosofia salesiana;

- Contribuir com a formação integral de cidadãos, por meio da

produção e difusão do conhecimento e da cultura, em um contexto

de pluralidade.

3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico

O Regulamento da Carreira Docente define as políticas gerais e

critérios para a composição do quadro docente, o processo de admissão,

avaliação de desempenho, o regime de trabalho, a classificação, a

remuneração, o incentivo e a promoção do corpo docente.

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O Plano de Cargos e Salários do corpo técnico-administrativo é um

instrumento de gestão que documenta a identificação dos cargos e das funções

técnico-administrativas e de confiança, organizando os cargos em carreiras,

identificando as classificações salariais, fixando critérios de desenvolvimento

do funcionário e estabelecendo as atribuições, tarefas e requisitos de

condições pessoais e profissionais para o exercício das funções.

3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

docente e pessoal técnico

A política de desenvolvimento e qualificação do Unisal tem, por objetivo,

contribuir com a melhoria da qualidade de ensino e serviços prestados, bem

como proporcionar ao capital humano da instituição oportunidades de

crescimento e desenvolvimento.

A política de qualificação está fundamentada na cultura institucional, nas

avaliação institucional, avaliação de desempenho e nos objetivos estratégicos

do Unisal. Fundamenta-se também no conhecimento das competências

próprias para cada cargo/função, bem como nas lacunas de desenvolvimento

entre as competências existentes e as competências necessárias para o

desenvolvimento organizacional nos aspectos estratégico, técnico e

comportamental.

A política de qualificação baseia-se na constante busca pelo alto padrão

de desempenho, considerando a introdução constante de novas tecnologias e

a dinâmica do ensino superior.

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4. Infraestrutura

4.1. Laboratórios

O Curso de Engenharia Elétrica do UNISAL unidade Lorena conta com

os laboratórios abaixo descritos. Entretanto, a instituição encontra-se em fase

de expansão e estão sendo construídos novos e modernos laboratórios a fim a

abrigar os demais cursos de engenharias.

4.1.1. Laboratório de Química (Núcleo Básico)

Com cerca de 110 m2, o Laboratório de Química dispõe modernas

bancadas, providas de castelo, instalações de gás, água e energia elétrica em

110 e 220V. Está dimensionado para até 25 alunos. Está equipado com todos

os recursos a fim de experimentos e análises via úmida tais como: vidrarias em

geral (béquer, lâminas, tubos, balões, vidro de relógio, pipetas, buretas etc),

reagentes diversos, utensílios, bicos de bunsen e mantas refratárias, peras e

tubos de conexão, capela de gazes, chuveiro de emergência, estufas,

misturadores, destiladores, balanças analíticas, espectrofotômetro, ph-metro,

centrífuga, termômetro e outros.

4.1.2. Laboratório de Física (Núcleo Básico)

O Laboratório de Física tem de 80 m2, dispõe modernas bancadas com

a capacidade de até 25 alunos. É dotado de diversos equipamentos e

instrumentos tais como: paquímetros, micrômetros, escalas métricas,

dinamômetros, 3 kits de colchão de ar linear equipados com cronômetros

digitais, 2 kits de queda libre equipados com cronômetros digitais, 6 kits de

plano inclinados, 12 microscópios Carl-Zeiss, diversos amperímetros,

voltímetros, transformadores e outros equipamentos para ensaios e

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experimentos em calorimetria, ondulatória, mecânica, cinemática, eletricidade e

magnetismo.

4.1.3. Laboratórios Específicos

Os laboratórios específicos estão reunidos num ambiente de 550 m2 e

equipado com bancadas, ferramentas, equipamentos e instalações elétricas

trifásicas de 110V e 220V. A Tabela 8 enumera os equipamentos

referenciando-os aos laboratórios preconizados pelos Referenciais Nacionais

para os Cursos de Engenharias.

Tabela 8 – Equipamentos Específicos do Curso de Engenharia Elétrica

Quan-tidade

Equipamento Apli-

cação

17 Multímetro Digital de Bancada, 6 1/2 dígitos, High Performance, 115 V, marca Agilent, modelo 34410A)

LEC, LED, LEA, LLP

17

Osciloscópio Digital, 70 MHz, 2 canais analógicos, 2 GSa/s, 100 Kpts de record length, 8.5” WVGA de tela colorida, portas USB, 02 pontas de prova passiva, marca Agilent, modelo DSOX2002A, Gerador de Funções de 20 MHz + DVM)

LEC, LED, LEA, LLP

17 Fonte de Alimentação DC Programável, saída tripla, + 25V/ 1A e -25V/ 1A, 6V/5A FIxa,)

LEC, LED, LEA, LLP

1 Analisador de espectro marca Agilent, modelo B3831

LEC, LED, LEA, LLP

1 Medidor de resistência de isolamento HP 4329A LEC, LME

1 Conjunto motor, inversor de frequência e freio mecânico marca SOMA LEC, LME

1 Módulo bancada para controle de velocidade de motores CA marca SOMA

LEC, LME, LLP

1 Conjunto de transformadores trifásicos didáticos marca SOMA, modelo TD-01

LEC, LME

1 Conjunto de Magnetismo e Eletromagnetismo Marca Azeheb LME

Legenda: LEC - Eletricidade e de Circuitos; LME - Máquinas Elétricas e de Acionamentos; LED - Eletrônica Digital; LEA - Eletrônica Analógica; LLP - Dispositivos Lógico-Programáveis; LPD - Processamento Digital de Sinais; LIF - Informática; LOA – Outros laboratórios

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35 Kits Arduíno LPD

10 Kits Lego MindStorm LOA

NA Diversos componentes como resistores, capacitores, indutores, diodos, diodos Zener, transistores, reguladores de tensão variável e fixa, tiristores, temporizadores, família TTL, relés, LED’s, display e outros

LEC, LED, LEA

1

WEG Drives & Controls: CLW-02/12HR-D 3

rd: Micro Controlador Programável CLIC 02, unidade

básica, Alim. 24Vcc, 6 Entradas Digitais (24Vcc), 2 Entradas analógica (0-10Vcc) ou digitais, 4 Saídas a Relé (8A), relógio de tempo real. Capacidade para 300 linhas de programa Ladder, 260 blocos lógicos, 63 marcadores auxiliares, 31 temporizadores, 31 contadores e funções aritméticas. CLW-02/MBUS 3RD: Módulo de Comunicação, RS485, Escravo ModBus RTU CLW-02/ULINK com Cabo de programação CLIC-02, alimentação: 90-250 V CA; 60W; Saída: 24 V CC - 2,5 A

LME, LLP

1

WEG Drives & Controls: CLW-02/20VR-D 3

rd: Micro Controlador Programável CLIC 02, unidade

básica, Alim. 24Vcc, 8 Entradas Digitais (24Vcc), 4 Entradas analógica (0-10Vcc) ou digitais, ,8 Saídas a Relé (8A), relógio de tempo real. Capacidade para 300 linhas de programa Ladder, 260 blocos lógicos, 63 marcadores auxiliares, 31 temporizadores, 31 contadores e funções aritméticas. Comunicação MODBUS, CLW-02/ULINK Cabo de programação CLIC-02 Alimentação: 90-250 V CA; 60W; Saída: 24 V CC - 2,5 A

LME, LLP

1

Conjunto Didático para Estudo de Máquinas Elétricas Girantes e Transformadores DLB MAQ, De Lorenzo, composto por Painel de Alimentação e Proteção, Fontes Monofásica e Trifásica, Gerador/Motor de Corrente Contínua com Excitação Independente, Gerador/Motor Síncrono Trifásico, Motor Assíncrono Trifásico Tipo Gaiola de Esquilo, Motor Assíncrono Trifásico Tipo Rotor Bobinado, Motor Assíncrono Trifásico com Dupla Polaridade, Motor Assíncrono Monofásico com capacitor de partida e chave centrífuga, Motor Assíncrono com Capacitor Permanente, Dispositivo Eletromagnético de frangem e Simulação de Cargas, Transformador Monofásico, Transformador Trifásico, Auto Transformador Trifásico, Cargas Resistivas, Indutivas e Capacitivas, Base e bancada para trabalho

LME

1

Painel Didático de Medidas Elétricas de Motores DLB MAQME, De Lorenzo, composto por 3 Módulos com voltímetro de ferro móvel com escalas de 250 500 V; 1 Módulo com voltímetro de ferro móvel, com escalas de 25 50 V; 2 Módulos com amperímetro de ferro móvel, com escalas de 2 – 4 A; 2 Módulos com amperímetro de ferro móvel , com escalas de 10 – 20 A; 2 Módulos com wattímetro eletrodinâmico monofásico 5 A / 500 V; 2 Módulos com wattímetro eletrodinâmico trifásico 5 A / 500 V; 1 Módulo com caixa de resistores com neutro fictício para wattímetro; 1 Módulo com Frequencímetro de lâminas 48 a 62 Hz / 500 V; 1 Módulo com cossefímetro eletrodinâmico trifásico 5 A / 500V, escala 0,5-1-0,5; 1 Módulo com cossefímetro eletrodinâmico monof. 5 A /500V, escala 0,4-1-0,4; 1 Módulo com sequencioscópio a lâmpadas; 1 Módulo com miliamperímetro de ferro móvel, com escala de 250-500 mA; 1 Módulo com voltímetro taquimétrico 240 Vcc, escala 1000 / 2000 / 4000 rpm; 2 Módulos com voltímetro de bobina móvel, com escalas de 250 500 V; 1 Módulo com voltímetro de bobina móvel, com escalas de 25 50 V; 2 Módulos com amperímetro de bobina móvel, com escalas de 2 – 4 A; 2 Módulos com amperímetro de bobina móvel,

LME

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122

com escalas de 10 – 20 A; 1 Módulo com medidor digital trifásico de I, W, V, VAr, FP com 1%, Hz com 0,1%, ligação Y de 5A; 1 Módulo com seis lâmpadas de sinalização de painel de 250V, 3W, sendo 2 com lentes verdes, 2 com lentes amarelas e 2 com lentes vermelhas montadas para o experimento de sincronização de gerador síncrono.

8 Kit para aquisição de dados Ni MyDaq (PN195509d-01l) National Instruments contendo somente hardware e drivers de instalação (PN 501808b-00).

LLP

1 Licença National Instruments para utilização do software NI Academic Site License - Labview teaching only (small).

LIF

1 Licença única para utilização do software NI Academic Site License - Multisim Teaching Only.

LIF

26 Control System Toolbox, da OpenCadd Advanced Technology - Mathworks

LIF

26 Software Simulink, da OpenCadd Advanced Technology - Mathworks LIF

1 Licença MatLab, da OpenCadd Advanced Technology - Mathworks LIF

1

Bancada de Hidráulica HD98, Hidrodidática, constituída por condutos fechados para ensaios de mecânica dos fluídos, realizando experimentos de perda de carga distribuída e localizadas com diversos medidores de pressão, vazão e estática.

LOA

1

Bancada Canal Escoamento Aberto, HD24.1 Hidrodidática, canal de acrílico para experimentos de aberto de fluídos, ensaios de comportas com vertedores e ressaltos de fundo. O sistema possui elevação eletroeletrônica por controle remoto, manômetros de coluna d’água e calha acrílica com comprimento útil de 5 metros.

LOA

1

Conjunto de Descargas Livres HD87 Hidrodidática, com reservatório vertical de acrílico para demonstração longitudinal de jato de água, em relação à pressão estática e o potencial de um fluido líquido conforme a vazão de uma coluna de água, utilizando variados tipos de orifícios.

LOA

1

Associação de Bombas HD36 Hidrodidática, sistema de bombas desenvolvido para ensaios relativos a pressão e vazão no momento em que se associam as bombas em série e paralelamente. As bombas possuem inversor de frequência individual para ajuste de potência e rotâmetros para medida de vazão individual e total do sistema.

LOA

1 Torno mecânico AtlasMaq TM 310 LOA

1 Fresadora ferramenteira universal AtlasMaq LOA

1 Furadeira de coluna, LOA

1 Serra de fita horizontal LOA

1 Máquina Universal de Ensaios Kratos (KE 30.000 MP) de 30 ton LOA

1 Máquina de solda MIG/MAG TIG LOA

1 Máquina de solda de eletrodo revestido LOA

Legenda: LEC - Eletricidade e de Circuitos; LME - Máquinas Elétricas e de Acionamentos; LED - Eletrônica Digital; LEA - Eletrônica Analógica; LLP - Dispositivos Lógico-Programáveis; LPD - Processamento Digital de Sinais; LIF - Informática; LOA – Outros laboratórios

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1 Máquina de solda oxiacetileno LOA

1

Bancada Pneumática FESTO modelo TP100, composta por unidade de conservação, bloco distribuidor, tubos flexíveis, cilindros simples e de dupla ação, músculo pneumático, válvulas direcionais diversas, válvula temporizadora, válvula alternadora, válvula de simultaneidade, válvula reguladora, captador de queda de pressão, manômetros, um compressor Schulz 8.2/25L, válvula de escape e outros acessórios.

LOA

1

Bancada Hidráulica FESTO modelo TP500, composta de reservatório de alumínio injetado, bomba dupla, válvula reguladora de fluxo, cilindros hidráulicos, motor hidráulico, válvulas direcionais diversas, válvula limitadora de pressão, válvula redutora de pressão, acumulador de pressão, despressurizador, manômetro de escala dupla, conexões, mangueiras e acessórios.

LOA

Legenda: LEC - Eletricidade e de Circuitos; LME - Máquinas Elétricas e de Acionamentos; LED - Eletrônica Digital;

LEA - Eletrônica Analógica; LLP - Dispositivos Lógico-Programáveis; LPD - Processamento Digital de Sinais; LIF - Informática; LOA – Outros laboratórios

4.1.4. Laboratório de CAD

O curso dispõe de um laboratório específico para CAD dotado de 26

máquinas e igual número de licenças full Autodesk® AutoCAD®. As aulas de

desenho são dadas neste laboratório. As máquinas têm a seguinte

especificação: 24 Thin client Fic Gênesis II Geode 266MHZ, 01 Servidor Dell

Xeon E31220 3.10 Ghz, 250 HD e 8Gb memória, 1 Microcomputador AMD

Sempron 2200+ 1,49Ghz, 40Gb HD, gravador de DVD.

4.1.5. Laboratórios de Informática

Para simulação, o curso tem à disposição os 9 laboratórios de

informática com 238 computadores no total, além de dois gabinetes móveis

cada um com 25 notebooks, para aplicativos destinados à simulação como

Matlab, Simulink e Labview.

4.2. Biblioteca

A instituição dispõe de sete bibliotecas e mais de 128.000 títulos. Na

unidade Lorena estão disponíveis os serviços de solicitação de empréstimos

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via Internet, consulta local ou pela Internet ao acervo impresso, fornecimento

on-line de material didático (imagens escaneadas na biblioteca), fornecimento,

impresso/eletrônico de normas e artigos nacionais/internacionais de bases de

dados.

A instituição disponibiliza ainda acesso às bases de dados científicas via

Portal de Periódicos da Capes e Proquest.

Adota-se uma política de renovação de acervo que atende a proposta

pedagógica do curso. Há uma verba destinada à atualização constante da

Biblioteca, especialmente utilizada no início do ano letivo quando o

coordenador do curso disponibiliza as relações das bibliografias básicas e

complementares solicitadas pelos docentes nos planos de curso das

disciplinas.

Sobre a infraestrutura da biblioteca, além das áreas de acervo e

funcionais, são oferecidas salas de estudo individuais ou para pequenos

grupos, além de áreas comuns estudos coletivos.

4.3. Salas de Aula

O UNISAL, unidade de Lorena, conta com 90 salas de aulas para

atender os cursos de Graduação e Pós-Graduação, espalhadas nos sete

blocos da instituição. As salas destinadas às aulas, com metragem entre 60 e

100 m², possuem mobiliário específico de modelo universitário, boa iluminação

e ventilação, ar condicionado e equipamentos multimídias próprios.

Para os alunos e professores, a conexão à rede se dá por intermédio de

wireless com cobertura em todo o campus. A velocidade da conexão física (via

cabos) para os laboratórios e rede Wi-Fi é de 30 Mbps. O setor administrativo

possui link dedicado de 6 Mbps para a gestão dos seus processos.

4.4. Gabinetes de trabalho

Na unidade de Lorena do Centro UNISAL temos instaladas 10 salas

individuais com aproximadamente 6 m², contando com boa iluminação e

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125

ventilação, ar condicionado, mobiliário adequado, recursos de informática e

com acesso alternativo por elevador. As salas são utilizadas pelos docentes

para seus trabalhos de pesquisa, bem como para orientar os discentes

individualmente ou em pequenos grupos.

4.5. Auditórios e Ambientes de Convivência

Existem ainda diversos ambientes para o desenvolvimento de trabalhos

em grupos ou individuais (destinadas aos trabalhos de professores com regime

integral, parcial e horistas), tais como: Espaço Design Thinking, Sala dos

Grupos de AeroDesign e Robótica, Observatório de Violência nas Escolas,

Pastoral Universitária, Centro de Empreendedorismo, Empresa Júnior, Salas

dos Coordenadores de Estágio, Núcleo de Desenvolvimento Institucional –

Parcerias e Internacionalização, CESAPER – Centro Salesiano de Pesquisas

Regionais, SPA – Serviço de Psicologia Aplicada, NPJ – Núcleo de Prática

Jurídica e Oficina Pedagógica.

Todos os coordenadores possuem uma sala exclusiva destinada aos

trabalhos da coordenação dos cursos de graduação e contam com um

funcionário. As salas possuem boa iluminação e ventilação, ar condicionado

em 100% dos ambientes, mobiliário adequado para o coordenador e assistente

de coordenação, com os recursos de informática necessários à sua rotina de

trabalho.

No pavimento térreo da unidade de Lorena, o Centro UNISAL possui a

Central de Atendimento, que integra os serviços de atendimento financeiro e

protocolos acadêmicos, para solicitação e retirada de documentos e

solicitações diversas dos alunos. A Central de Atendimento, com 80 m², possui

espaço para atendimento reservado e mesas para os demais atendimentos.

Também no térreo está instalada a sala destinada aos professores,

contando com boa iluminação e ventilação, mobiliário adequado, recursos de

informática, escaninho para correspondências, armários individuais, banheiros

masculino e feminino. Há computadores para os professores.

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Fundamentada na pedagogia de Dom Bosco, onde o pátio é

caracterizado pela presença e convivência do educador no ambiente, espaço

de interação e formação, o Centro UNISAL possui grandes pórticos, onde

acontece

A instituição conta ainda com uma Sala de Reuniões com capacidade

para 20 pessoas, com boa iluminação, ventilação, ar condicionado, acesso aos

recursos de informática e acesso alternativo pelo elevador ou pela rampa, que

podem ser utilizadas pelos colegiados com agendamento prévio.

Na unidade de Lorena do Centro UNISAL há cinco auditórios que

atendem aos eventos institucionais e dos cursos. O Teatro São Joaquim, com

capacidade para 500 pessoas, o Salão do Júri, com capacidade para 200

pessoas, o Auditório P. Leôncio com capacidade para 150 pessoas, Mini

Auditório P. Mário Bonatti com capacidade para 150 lugares, miniauditórios

Domenico Delpiano 100 e 200 com capacidade para 150 pessoas cada e o LMI

- Laboratório de Metodologias Inovadoras com capacidade para 150 lugares.

4.6. Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou

mobilidade reduzida

Na unidade, conta com rampas de acesso, 3 elevadores em operação e

equipamento de elevação específico para cadeirante, além de banheiros

adaptados.

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127

5. Atendimento ao Estudante

O UNISAL possui serviços que atendem os estudantes em várias

dimensões, sejam elas pastorais, psicológicas, pedagógicas, sociais ou

pessoais, oferecendo ao aluno maiores condições de aproveitamento dos

estudos, nivelamento, redução da evasão, apoio psicológico, social e

econômico. A Instituição apoia e fomenta à participação em centros

acadêmicos e em intercâmbios. Para isso, é mantido o Serviço de Pastoral da

Universidade, o Serviço de Acompanhamento ao Estudante - SAE, o Serviço

Social, a Ouvidoria, a Monitoria, o Nivelamento e o Núcleo de Desenvolvimento

Institucional.

O Serviço de Pastoral da Universidade é um órgão de apoio ao Centro

Universitário para que seus membros possam integrar a vida com a fé, crescer

na dimensão de uma comunidade solidária e contribuir através da cultura e do

conhecimento para a construção de um mundo mais fraterno e justo.

É um espaço aberto que oferece aos professores, alunos e funcionários

a ocasião de conciliar às atividades acadêmicas com os princípios humanos,

éticos e religiosos.

A proposta do Serviço de Acompanhamento ao Estudante - SAE

realizado pelo Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) e coordenação do Curso

de Psicologia do Centro UNISAL – Lorena, vem atender à frequente

observação por parte dos professores, de casos de baixo aproveitamento

escolar dos alunos, relacionados a problemas externos à vida acadêmica ou à

dificuldades relacionadas à hábitos de estudo e organização do tempo, que

acabam por prejudicar a sua formação. É comum os alunos recorrerem aos

professores e aos coordenadores para exporem dificuldades e conflitos

presentes no campo pessoal bem como dificuldades por não conseguirem se

organizar ou ‘dar conta’ das tarefas acadêmicas. Verifica-se inclusive o

abandono de cursos em alguns casos, motivados por problemas que poderiam

ser adequadamente enfrentados com a disponibilidade da estrutura já existente

na Instituição (SPA, Serviço Social, Ouvidoria Institucional, Pastoral

Universitária). A proposta não tem a pretensão de resolver a totalidade dos

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128

problemas apresentados pelos alunos, mas oferecer aos mesmos um canal

apropriado para orientação quanto aos hábitos de estudo e organização

acadêmica e/ou o encaminhamento dos estudantes aos recursos existentes na

Instituição (psicológicos, pedagógicos, administrativos, acadêmicos, etc.).

O SAE é realizado por três psicólogas do SPA e coordenação do curso

de Psicologia, que atendem aos alunos que são encaminhados pelas próprias

coordenações de curso e seus professores ou que procuram

espontaneamente. O aluno é atendido, recebe orientação psicopedagógica e,

caso necessário, é encaminhado para realização de processo psicoterapêutico

fora da instituição, com psicólogos conveniados com a mesma.

A Ouvidoria Institucional consiste do trabalho de atendimento a

comunidade acadêmica (discentes, docentes e técnico-administrativos),

atuando como um canal de diálogo entre a instituição e seu público.

Sua função consiste em receber as manifestações (críticas, elogios,

sugestões) de todos sobre os serviços administrativos e pedagógicos

oferecidos pelo UNISAL, infraestrutura entre outros assuntos relacionados à

convivência acadêmica. As formas de acesso á Ouvidoria são: atendimento

presencial, e-mail e ou telefone. Trata-se de um serviço de atendimento

disponível durante todo o período de funcionamento da instituição, de forma

que a qualquer tempo a pessoa interessada será atendida. Através da

Ouvidoria o UNISAL pode conhecer as ideias e solicitações dos alunos,

professores e técnico-administrativos, e a partir daí trabalhar com a busca de

melhorias nos serviços prestados pela Instituição com a participação de toda

comunidade acadêmica.

Monitoria são as atividades de apoio às disciplinas do respectivo Curso

de Engenharia da Produção, exercidas por alunos regularmente matriculados e

estão definidas no “Regulamento para o exercício de monitoria, através da

Resolução CONSU nº14/2009”. As atividades de Monitoria consistem em:

a) orientação aos colegas em experiências, projetos, coleta de dados e

levantamentos estatísticos;

b) atendimento aos colegas para esclarecimento de dúvidas e dificuldades

na aprendizagem;

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129

c) assessoramento às atividades práticas ou de campo executadas pelos

colegas;

d) preparação de material didático, elaboração de exercícios práticos e

colaboração no preparo e realização de seminários.

O Mecanismo de Nivelamento é um importante apoio ao corpo discente

oferecido pelo Curso de Engenharia Elétrica. Os alunos ingressantes nos

Cursos do UNISAL, é sabido, em sua maioria, são alunos trabalhadores que

apresentam histórico e experiências acadêmicas anteriores bem diversificadas.

Tal fato exige um acompanhamento mais pontual do corpo docente no que

tange à defasagem de conteúdo e também com relação às práticas de estudo e

pesquisa desses alunos. Para isso desenvolve o serviço de Nivelamento,

prioritariamente em relação aos estudos de matemática e língua portuguesa,

que consiste em aulas de reforço presenciais acompanhadas por um professor.

Nesse sentido, aos ingressantes no curso, é oferecida uma semana de

nivelamento no período que antecede o inicio formal do semestre letivo. Nesta

ocasião, através de um processo previamente planejado e estruturado, busca-

se municiar esse alunos das ferramentas e informações imprescindíveis ao seu

desenvolvimento acadêmico.

O setor de Relações Institucionais - RI é um instrumento de articulação

externa, que busca captar recursos, oferecer intercâmbios e serviços. Tem

como objetivo contribuir para o desenvolvimento do UNISAL fortalecendo as

relações institucionais com organizações e IES públicas e privadas, nacionais e

internacionais, e coordenando os projetos institucionais.

Ainda no sentido do atendimento ao aluno, o UNISAL fomenta a apoia

os Centros Acadêmicos dos Cursos, o Diretório Central dos Estudantes.

A atividade de Análise e Concessão de Bolsas de Estudo é coordenada

pelo Serviço Social do UNISAL. O UNISAL é uma instituição de natureza

confessional, beneficente e filantrópica, de caráter educacional e de assistência

social.

A instituição tem na sua essência a missão constituída pelo seu

fundador Dom Bosco; diante da missão e dos valores Salesianos, que visa o

atendimento aos alunos, famílias e colaboradores com necessidades sociais.

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Além de ser responsável pela triagem para a concessão da bolsa ou do

financiamento, atua também na orientação e encaminhamento para a rede de

proteção social básica e especial do município.

A Política de Bolsa da instituição prevê diversos tipos de créditos e

bolsas:

Programa Universidade Para Todos (100%): destinada aos alunos

que não possuem diploma de curso superior e que tenham cursado o

Ensino Médio completo em escola pública ou em instituição privada

na condição de bolsista integral; todos que fizerem o Exame Nacional

do Ensino Médio – ENEM atualizado poderão se inscrever no

PROUNI. Existem cotas para candidatos com necessidades

especiais, negros e indígenas.

Gratuidades Parciais (25% ou 50%): Concedidas exclusivamente

para alunos com necessidade social, que estão efetivamente

matriculados nos cursos de graduação do UNISAL e que não

possuem de curso superior; alunos com situação socioeconômica

familiar com fulcro na Lei 11.096/2005 e a Lei 12.101/2009.

Bolsas de Iniciação Científica – BIC SAL (30%): Instrumento de

formulação de política de iniciação científica à pesquisa para alunos

da graduação com objetivo de despertar a vocação para a pesquisa

científica.

Convênios com Empresas: Contratos formalizados entre empresas

privadas e/ou públicas e o UNISAL. O desconto convênio não é

cumulativo com bolsas de gratuidades, Prouni, Descontos Diversos e

FIES, exceto o Crédito Estudantil do UNISAL, Bolsa de Iniciação

Científica (BIC SAL) e Monitoria.

Desconto Dois ou mais Alunos da mesma Residência (10%): é

concedido 10% de desconto para alunos (dois irmãos/ pais e filhos/

cônjuges) efetivamente matriculados na graduação e pós-graduação

do UNISAL, residentes no mesmo endereço, com renda

compartilhada.

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Monitoria: Atividades de apoio às disciplinas dos cursos de

graduação exercidas por alunos regularmente matriculados. A

seleção é de responsabilidade exclusiva da área acadêmica e

compete à Tesouraria validar o desconto no boleto do aluno.

Desconto Ex-Aluno Salesiano: Concedemos 10% de desconto nos

cursos de graduação e pós-graduação.

Fundo de Financiamento Estudantil – FIES (até 100%): É um

programa do Ministério da Educação – MEC destinado a financiar a

graduação na educação superior de estudantes matriculados em

instituições não gratuitas.

Crédito Universitário PRAVALER: sistema de parcelamento das

mensalidades para saldo após a conclusão do curso.

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6. Políticas de Avaliação

6.1. Avaliação do rendimento acadêmico do aluno

A verificação de aprendizagem é consequência de um processo que

envolve a relação professor aluno e deve se pautar por quatro elementos

básicos: Continuidade, Objetividade, Qualidade da Aprendizagem, Verificação

de Habilidades e Competências.

Assim, existem diversos possíveis instrumentos de avaliação do

processo ensino-aprendizagem. Entende-se que não se pode aplicar todos os

instrumentos de avaliação em todas as disciplinas do currículo, devendo utilizá-

los, quando for pertinente, de acordo com os objetivos de cada disciplina. Com

esses instrumentos é possível realizar a avaliação do processo

ensino/aprendizagem e a verificação do desenvolvimento das habilidades e

competências de cada estudante, garantindo que o perfil do profissional a ser

formado esteja de acordo com os objetivos de cada disciplina, com o perfil

profissiográfico do egresso e com os objetivos do curso e da IES.

A apuração do rendimento escolar é feita por disciplina, conforme as

atividades curriculares, estipuladas pelo Colegiado de cada curso abrangendo

os aspectos de frequência e aproveitamento. O aproveitamento é avaliado por

meio de verificações, expressando-se o resultado de cada avaliação em notas

de zero a dez, como exprime o regimento em vigor (Regimento Geral Aprovado

na Reunião do Conselho Universitário em 19/03/2013, através da Resolução

CONSU nº 006/2013).

6.2. Avaliação institucional

O desenvolvimento do processo de avaliação institucional passou a ser

um processo bastante requerido no cenário nacional. As experiências em

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133

relação a esta temática têm revelado, entretanto, que é necessário que os

princípios orientadores dos processos de avaliação sejam construídos e

conhecidos por todos, de forma a conseguir um maior envolvimento de todos

no processo. Com este objetivo foram organizados os princípios que norteiam

os trabalhos de avaliação institucional do UNISAL.

A avaliação institucional é um processo de reflexão coletiva e não

apenas a verificação de um resultado pontual. Pensamos a avaliação como um

processo destinado a promover o contínuo crescimento. É próprio da avaliação,

promover no coletivo a permanente reflexão sobre os processos e seus

resultados, em função de objetivos a serem superados. Avaliar supõe em

algum momento e de alguma forma, medir. Mas medir, certamente, não é

avaliar. Portanto, a avaliação é uma categoria intrínseca do processo ensino-

aprendizagem, por um lado, e do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI),

por outro. Ela só tem sentido dentro da própria organização do trabalho

pedagógico do professor e da instituição. Há, portanto, que se reafirmar a

confiança no professor e na instituição. A avaliação deve ser feita pelo e para o

professor/aluno e seu coletivo imediato – a instituição. As mudanças

necessárias devem ser processadas no âmbito do Plano de Desenvolvimento

Institucional, discutido e implementado coletivamente, sendo amparado pela

instituição.

Nenhuma das ações de avaliação deve conduzir a “ranqueamentos” ou

classificação de unidade, campus, cursos ou profissionais e muito menos deve

conduzir à premiação ou punição. Os dados são produzidos nos vários níveis

com o objetivo de serem usados pelos interessados na geração de processos

de reflexão local e melhoria da instituição. Como princípio geral, as ações de

avaliação dentro ou fora da sala de aula não se destinam a punir ou classificar,

mas sim a promover.

No âmbito da avaliação institucional, a técnica de base será a auto

avaliação seguida pelo diálogo entre a Comissão Própria de Avaliação (CPA)

com a Pró-Reitoria Acadêmica, com o objetivo de analisar os resultados das

avaliações. Os resultados das avaliações serão analisados de maneira

minuciosa pela Direção, Coordenação e Corpo Docente. O plano de melhorias

Page 134: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA … · 3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico .....116 3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de

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deve ser apresentado ao conselho da unidade ou ao colegiado de curso que

deliberarão a operacionalização e acompanhamento das ações aprovadas.

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) incentiva, assessora e registra

as análises e ações. Com este processo conjunto, participativo e contínuo de

trabalho, procura-se garantir que os resultados das avaliações sejam

interpretados e utilizados da melhor maneira possível pelos próprios avaliados,

que são os principais protagonistas de seu desenvolvimento.

No que tange ao processo de ensino-aprendizagem devem ser

disponibilizados conhecimentos para que os professores possam melhorar

estratégias de ensino e avaliação, preservando a autonomia profissional e

valorizando a atuação responsável do professor no processo pedagógico. O

Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP), vide item 1.4 deste PPC, tem como uma

de suas finalidades desenvolver programas de apoio ao docente na

organização do trabalho pedagógico.

O projeto parte do suposto básico de que a avaliação não deve ser um

instrumento de controle sobre a instituição e os profissionais da educação, mas

sim um processo que reúne informações e dados para alimentar e estimular a

análise reflexiva das práticas em busca de melhorias.