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Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos
Projeto Organização do serviço de limpeza
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Projeto Organização do serviço de limpeza
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ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO DE LIMPEZA DO ICTA
Solicitação: GERTE / PRORH / UFRGS
Organização:
Assessor Cherllen Sady Sardenberg Araújo
Bolsistas:
-2008- Loiva Inês Hert
-2008- Artur Bezzi Günther
-2009- Deborah Beck
-2010- Jean Daniel Borges Gamboa
2010- Rafael Silveira da Silva
2010- Stefani Gabriele Benvegnú de Souza
-2008- Execução: EMPRESA TERCERIZADA ONDREPSB
Supervisor: Anderson Rodrigues Carpes
-2010- Execução: EMPRESA TERCEIRIZADA MULTI ÁGIL
Supervisor: Reginaldo
Diretor do ICTA: Profº. Adriano Brandelli
Vice-Diretor do ICTA: Profº Eduardo César Tondo
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“Os analfabetos do próximo século não são aqueles que não sabem ler ou escrever, mas aqueles que se recusam a aprender, reaprender e voltar a aprender”.
(Alvin Tofler)
ÍNDICE:
1- Introdução pág. 05
2- Histórico pág. 06
3- Reformulações do serviço de limpeza pág. 07
4- Preparações para implantação do projeto pág. 09
5- O Projeto pág. 10
5.1- Justificativa pág. 10
5.2- Objetivos pág.10
5.3- Metodologia pág. 11
6- Aplicação pág.12
6.1 Procedimento Operacional Padrão pág.12
6.1.1 Classificação de ambientes pág.12
6.1.1.1- Mapas de Classificação de ambientes pág.13
6.1.2 – Modelo de POP para cada ambiente pág.14
6.2 – Planilhas de horários pág.18
6.2.1 – Modelo de Planilha de horário pág.18
6.3 – Áreas a serem limpas pág.19
6.3.1 Mapa de distribuição de área diária por operadora pág.19
6.3.2 Comparativo entre operadoras pág.20
6.4 - Consumo de Material pág.20
6.5 – Comunicação Empresa –ICTA pág.21
6.5.1 – Modelo de tabela de freqüência pág.21
6.5.2 - Modelo de ficha de ocorrência pág. 22
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7 – Avaliações pág.22
7.1 – Modelo de avaliação pág. 22
7.2 – Resultados da última avaliação pág.23
8 – Legislação pág.29
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1 – INTRODUÇÃO
O presente projeto apresenta o controle do serviço de limpeza prestado
no Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos- ICTA, e de que forma, cada
operador deve proceder. Para padronizar este serviço foram feitas entrevistas,
que objetivavam atender as especificidades da limpeza. A partir disso, foram
criados os procedimentos operacionais padrão de limpeza para cada ambiente,
a respeito das funções que os operadores deveriam desempenhar em sua rotina
e as planilhas de horários a serem seguidos. Para aferir a qualidade deste
serviço, foi desenvolvido o Dia de Avaliação e a pesquisa de opinião.
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2 – HISTÓRICO
Contatou-se que o serviço de limpeza não era executado de acordo com
as especificidades que um Instituto especializado em alimentos necessitava, por
isso, foram adotadas planilhas com uma escala de horário e uma rotina de
limpeza, para que cada operador pudesse compreender o tipo de serviço
necessário para os ambientes do ICTA.. Assim foi criado o projeto, com a
finalidade de padronizar e organizar o serviço.
No ano de 2006 implantou-se no ICTA a pesquisa de opinião referente à
qualidade dos serviços de limpeza que tinha como objetivo a criação de um
canal de comunicação entre a comunidade e a administração do Instituto. Esses
dados tinham como propósito dar subsídios ao controle da gerência da GERTE
que administra e fiscaliza o cumprimento dos contratos terceirizados da UFRGS.
A pesquisa é feita através de um formulário espontâneo que é utilizado como
ferramenta de avaliação.
Após a implantação desta experiência foi criado o Dia de Avaliação que
captava, de maneira clara e objetiva, a medida de qualidade (na percepção do
usuário) dos serviços prestados. Essa ferramenta utiliza-se de uma escala de
cinco pontos, e avaliam os seguintes setores: secretaria, biblioteca, laboratório
de informática, manutenção e a infra-estrutura, qualificando-os e coletando
sugestões.
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3- REFORMULAÇÕES
No ano de 2007 realizou
formulário de avaliação, o item de limpeza anexado ao atendimento e a estrutura
do Instituto. Os resultados obtidos foram os seguintes:
Visando aprimorar os índic
limpeza, aspirador de pó, maqu
desdobramento deste resultado, para o segundo dia de avaliação foi criado um
item especifico para a questão da limpeza que teve os seguintes resultados:
A análise demonstrou que as ações adotadas
equipamentos) surtiram efe
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REFORMULAÇÕES DO SERVIÇO DE LIMPEZA
No ano de 2007 realizou-se o Primeiro dia de avaliação. Constava no
formulário de avaliação, o item de limpeza anexado ao atendimento e a estrutura
do Instituto. Os resultados obtidos foram os seguintes:
Visando aprimorar os índices investiu-se em equipamentos (carrinho de
limpeza, aspirador de pó, maquina de vapor para higienização), e c
desdobramento deste resultado, para o segundo dia de avaliação foi criado um
item especifico para a questão da limpeza que teve os seguintes resultados:
A análise demonstrou que as ações adotadas (a compra de maquinário e
surtiram efeito, causando o aumento da qualidade do serviço.
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10,00%
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se o Primeiro dia de avaliação. Constava no
formulário de avaliação, o item de limpeza anexado ao atendimento e a estrutura
se em equipamentos (carrinho de
ina de vapor para higienização), e como
desdobramento deste resultado, para o segundo dia de avaliação foi criado um
item especifico para a questão da limpeza que teve os seguintes resultados:
a compra de maquinário e
o aumento da qualidade do serviço.
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Em nossas avaliações foram notou-se a falta de conhecimento dos usuários
em relação aos procedimentos que deveriam ser executados em cada ambiente,
portanto, existiam itens não observados e expectativas inatingíveis quanto aos
serviços da limpeza, não permitindo assim uma avaliação efetiva desses. Para
dar seguimento ao processo de qualificação foi retomado o contato com a
GERTE/PRORH (Gerência de Serviços Terceirizados) que viabilizou a interface
com a empresa ONDREPSB responsável pelo serviço de limpeza na UFRGS.
Em consonância com a legislação vigente e parametrizado na IN n° 18 de 22
de dezembro de 1997 foi elaborado o projeto básico que descreve os serviços a
serem executados com freqüência e com periodicidade, nas rotinas de trabalho
e a ferramenta de avaliação conforme a classificação do ambiente.
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4- PREPARAÇÕES PARA IMPLANTAÇÃO DO PROJETO
Iniciada a formulação teórica explanada, no item anterior, foram realizadas
reuniões de sensibilização com a presença da equipe da limpeza, do supervisor
da empresa e do fiscal do contrato no Campus do Vale. Com o propósito de
minimizar as resistências da equipe atual foram apresentados os benefícios que
a reformulação traria. Em paralelo foi apresentado o projeto piloto de
padronização das rotinas para apreciação e aprovação da GERTE.
No tocante à implantação da nova rotina de limpeza foi detectado o
despreparo, tanto pelo ICTA, bem como pela empresa. Para desenvolver em
conjunto às mudanças necessárias para efetivação da proposta do projeto
ocorreu uma forte organização dos interessados.
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5- O PROJETO
5.1- Justificativa
Considerando o planejamento estratégico do ICTA, o qual se compromete
com a formação de recursos humanos qualificados na área de alimentos, é
importante que os serviços de infra-estrutura sejam coordenados, a fim de
viabilizar os compromissos ambicionados pelo Instituto. Neste projeto são
abrangidos os objetivos do ICTA no tocante ao aumento da infra-estrutura, e a
adequação das demandas surgidas com a ampliação e a diversificação das
tarefas executadas em seu âmbito.
5.2- Objetivos
1- Padronizar rotinas de serviços constituídas de:
● Frequência e periodicidade;
● Ordem de execução;
● Procedimentos, metodologias e tecnologias a serem empregadas;
● Deveres e disciplinas exigidas
2- Classificação dos ambientes em categorias para estabelecimento de métricas.
3- Medição e verificação de resultados.
4- Registro de alterações e observações para melhoria de serviços.
5- Integração das rotinas de limpeza harmonizando as com o funcionamento do
prédio.
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5.3- Metodologia
Utilizando a metodologia de classificação de ambientes e pesquisa, se
obteve as especificidades de cada sala para a criação do procedimento
operacional padrão.
As planilhas de horário a serem cumpridas pelas seis operadoras da equipe
foram formuladas da seguinte forma:
• Horários feitos com base em mapa de ocupação das salas de aula e com
pesquisa interna;
- Pesquisa com usuários sobre os melhores horários para limpeza de
cada ambiente;
- Pesquisa com operadores sobre o tempo necessário para limpeza de
cada ambiente
• Utilização de prioridade:
- salas de aula;
-laboratórios;
- sanitários;
- áreas de uso comum;
- áreas de uso administrativas;
Com distribuição descrita resultou a construção do quadro individual de
tarefas com sua padronização, frequência, periodicidade e ordem de execução
trazendo como consequência à satisfação da comunidade perante os serviços,
das operadoras em relação às áreas, e da empresa referente ao contrato.
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6- Aplicação
Depois de concluído, o projeto foi aplicado no ICTA. E com a implementação pode-se perceber falhas, pois a avaliação do serviço de limpeza (anexo XIV) teve resultado insatisfatório. Após investigar os motivos para o baixo desempenho, conclui-se que a força de trabalho responsável pela limpeza não estava apta para o serviço. A empresa responsável pela limpeza no Instituto foi contatada e concordou com o parecer do ICTA substituindo, dessa forma, dois dos três funcionários. A primeira medida adotada para sanar o problema com as rotinas de limpeza foi reorganizá-las e padronizá-las, de acordo com as dimensões dos ambientes do ICTA, e conforme as especificidades que estes exigem. Após a pesquisa feita com cada usuário do ICTA, foram gerados os Procedimentos Operacionais Padrão, que se hoje se encontram em todas as salas, com fácil acesso para as operadoras. 6.1 Procedimento Operacional Padrão 6.1.1 Classificação de ambientes: -Laboratórios (28 unidades) -Sala de aula (08 unidades) -Sanitários (08 unidades) -Cozinhas (04 unidades) -Áreas administrativas (27 unidades) -Áreas de uso comum (13 unidades) -Depósitos (03 unidades)
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6.1.1.1- Mapas de Classificação de ambientes
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6.1.2 – Modelo de POP para cada ambiente
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6.2 – Planilhas de horários
Foram realizadas reuniões com a equipe da limpeza para que
expusessem seu ponto de vista e relação à funcionalidade das planilhas, que
foram criadas de acordo com o tempo de limpeza gasto nos ambientes e
conforme as sugestões da equipe.
6.2.1 – Modelo de Planilha de horário
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6.3 – Áreas a serem limpas
Após a criação do Procedimento operacional padrão e das planilhas de
horário, foi feito o levantamento da área do instituto a ser limpa, seguido da
comparação de área limpa entre as operadoras naquele momento. Notou-se
uma disparidade entre o total de área por operadora, nos levando a uma nova
reorganização das planilhas que buscavam a distribuição equitativa de espaço
limpo por operadora.
O contrato com a empresa cobre uma produtividade diária unitária de 825
m². Visando o cumprimento do contrato fez-se o estudo do levantamento da área
a ser limpa (chão, vidro e bancadas) por dia e fez-se a distribuição equitativa dos
ambientes por operadora. Foi gerando assim, a conclusão da necessidade de 06
operadoras (02 operadoras a mais do que o fornecido na época).
Após contato com a empresa e a apresentação dos dados levantados,
houve a concordância no aumento de número de operadoras, contando o ICTA
hoje com 06 auxiliares de serviços gerais.
6.3.1 Mapa de distribuição de área diária por opera dora:
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6.3.2 Comparativo entre operadoras
6.4 - Consumo de Material
Para complementar o bom resultado que obtivemos com o POP demos
início ao monitoramento do consumo de material utilizado por área e operadora.
O monitoramento de produtos ocorre desde agosto/2010; tem como
objetivos a manutenção do estoque de material e o controle da quantidade
necessária de cada produto por m², evitando assim o desperdício e a
conseqüente falta de material.
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6.5 – Comunicação Empresa -ICTA
O ICTA mantém contínuo o contato com a GERTE/PRORH, viabilizando
a interface com a empresa Multiágil para garantir a qualificação do serviço de
limpeza.
Nesta parceria, foi criada pelo projeto uma tabela de freqüência de
limpeza, que objetiva o controle por parte da empresa (Supervisor) e UFRGS
(Fiscal) dos serviços efetivamente prestados.
6.5.1 – Modelo de tabela de freqüência
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Do preenchimento da Tabela
• Rubrica do funcionário: quando o serviço de limpeza é executado normalmente.
• Ausente: Quando não há limpeza por falta de substituição do operador responsável.
• Alteração: Quando o serviço de limpeza não pode ser executado a pedido do usuário.
No caso de alteração, o operador deverá preencher a ficha de ocorrência relatando o motivo da falta de prestação do serviço.
6.5.2 - Modelo de ficha de ocorrência
7 – Avaliações
As avaliações do serviço de limpeza ocorrem a cada 3 meses, quando
é feito o revezamento de tabelas entre as operadoras. Esse revezamento de
tabelas nos traz a possibilidade de qualificar as operadoras em relação a todos
os ambientes, justificar ou resolver os problemas que ocorrem com o serviço.
Os avaliadores são a comunidade do ICTA – Professores, alunos,
bolsistas e funcionários-.
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7.1 – Modelo de avaliação
7.2 – Resultados da última avaliação
• OPERADORA 01
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• OPERADORA 02
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• OPERADORA 03
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• OPERADORA 04
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• OPERADORA 05
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RESULTADO TOTAL DA LIMPEZA
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8 – Legislação
Seguem abaixo as normas pertinentes sobre o assunto.
INSTRUÇÃO NORMATIVA No 02, de 30 de abril de 2008.
Ementa: dispõe sobre regras e diretrizes para a contratação de serviços, continuados ou não.
O SECRETÁRIO DE LOGÍSTICA E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃ O DO
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO , no uso de suas
atribuições que lhe conferem o Decreto no 6.081, de 12 de abril de 2007 e considerando o
disposto na Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, na Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002,
no Decreto nº 1.094, de 23 de março de 1994 e no Decreto nº 2.271, de 07 de julho de 1997,
RESOLVE:
Art. 1º Disciplinar a contratação de serviços, continuados ou não, por órgãos ou entidades
integrantes do Sistema de Serviços Gerais - SISG.
Parágrafo único. Para os efeitos desta Instrução Normativa, são adotadas as definições
constantes do Anexo I desta Instrução Normativa.
Art. 2º As contratações de que trata esta Instrução Normativa deverão ser precedidas de
planejamento, em harmonia com o planejamento estratégico da instituição, que estabeleça os
produtos ou resultados a serem obtidos, quantidades e prazos para entrega das parcelas,
quando couber.
Parágrafo único. O planejamento de que trata o caput, quando dispor sobre serviços de
natureza intelectual, deverá observar ainda as seguintes diretrizes:
I - evitar o domínio de uma única empresa sobre a gestão dos serviços, evitando a
dependência em relação a prestadores específicos, exceto quando o serviço for prestado por
órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para este fim
específico;
II – definir papéis e responsabilidades dos atores e áreas envolvidas na contratação, tais
como:
a) ateste dos produtos e serviços;
b) resolução de problemas;
c) acompanhamento da execução dos trabalhos;
d) gerenciamento de riscos;
e) sugestão de aplicação de penalidades;
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DOS SERVIÇOS DE LIMPEZA E CONSERVAÇÃO
Art. 42. Deverão constar do Projeto Básico na contratação de serviços de limpeza e
conservação, além dos demais requisitos dispostos nesta IN:
I - áreas internas, áreas externas, esquadrias externas e fachadas envidraçadas,
classificadas segundo as características dos serviços a serem executados, periodicidade,
turnos e jornada de trabalho necessários etc;
II - produtividade mínima a ser considerada para cada categoria profissional envolvida,
expressa em termos de área física por jornada de trabalho ou relação serventes por
encarregado; e
III – exigências de sustentabilidade ambiental na execução do serviço, conforme o
disposto no anexo V desta Instrução Normativa.
Art. 43. Os serviços serão contratados com base na Área Física a ser limpa,
estabelecendo-se uma estimativa do custo por metro quadrado, observadas a peculiaridade, a
produtividade, a periodicidade e a freqüência de cada tipo de serviço e das condições do local
objeto da contratação.
Parágrafo único. Os órgãos deverão utilizar as experiências e parâmetros aferidos e
resultantes de seus contratos anteriores para definir as produtividades da mão-de-obra, em
face das características das áreas a serem limpas, buscando sempre fatores econômicos
favoráveis à administração pública.
Art. 44. Nas condições usuais, serão adotados índices de produtividade por servente em
jornada de oito horas diárias, não inferiores a:
I - áreas internas: 600m2;
II - áreas externas: 1200m2;
III - esquadrias externas, na face interna ou externa: 220m2, observada a periodicidade
prevista no Projeto Básico;
IV - fachadas envidraçadas, nos casos previstos no subitem 4.9.: 110m2, observada a
periodicidade prevista no projeto básico; e
V - áreas hospitalares e assemelhadas: 330m2.
§ 1º Nos casos dispostos neste artigo, será adotada a relação de um encarregado para cada
trinta serventes, ou fração, podendo ser reduzida a critério da autoridade competente, exceto
para o caso previsto no inciso IV deste artigo, onde será adotado um encarregado para cada
quatro serventes.
§ 2º Considerar-se-á área externa aquela não edificada, mas integrante do imóvel.
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§ 3º Considerar-se-á a limpeza de fachadas envidraçadas, externamente, somente para
aquelas cujo acesso para limpeza exija equipamento especial, cabendo ao dirigente do
órgão/entidade decidir quanto à oportunidade e conveniência desta contratação.
§ 4º As áreas hospitalares serão divididas em administrativas e médico-hospitalares,
devendo as últimas reportarem-se aos ambientes cirúrgicos, enfermarias, ambulatórios,
laboratórios, farmácias e outros que requeiram assepsia similar, para execução dos serviços
de limpeza e conservação.
§ 5º As produtividades de referência previstas neste artigo poderão ser alteradas por meio
de Portaria da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação.
Art. 45. Nos casos em que a Área Física a ser contratada for menor que a estabelecida
para a produtividade mínima de referência estabelecida nesta IN, esta poderá ser considerada
para efeito da contratação.
Art. 46. O Anexo V desta IN traz uma metodologia de referência para a contratação de
serviços de limpeza e conservação, compatíveis com a produtividade de referência
estabelecida nesta IN, podendo ser adaptadas às especificidades da demanda de cada órgão ou
entidade contratante.
Art. 47. O órgão contratante poderá adotar Produtividades diferenciadas das estabelecidas
nesta Instrução Normativa, desde que devidamente justificadas, representem alteração da
metodologia de referência prevista no anexo V e sejam aprovadas pela autoridade
competente.
Art. 48. Para cada tipo de Área Física deverá ser apresentado pelas proponentes o
respectivo Preço Mensal Unitário por Metro Quadrado, calculado com base na Planilha de
Custos e Formação de Preços, contida no Anexo III desta IN.
Parágrafo único. O preço do Homem-Mês deverá ser calculado para cada categoria
profissional, cada jornada de trabalho e nível de remuneração decorrente de adicionais legais.