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Curso de Aprendizagem Industrial Organização e Preparação para o Trabalho

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Curso de Aprendizagem Industrial

Organização e Preparação para o Trabalho

Armando de Queiroz Monteiro NetoPresidente da Confederação Nacional da Indústria

José Manuel de Aguiar MartinsDiretor do Departamento Nacional do SENAI

Regina Maria de Fátima TorresDiretora de Operações do Departamento Nacional do SENAI

Alcantaro CorrêaPresidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina

Sérgio Roberto ArrudaDiretor Regional do SENAI/SC

Antônio José CarradoreDiretor de Educação e Tecnologia do SENAI/SC

Marco Antônio DociattiDiretor de Desenvolvimento Organizacional do SENAI/SC

Confederação Nacional das Indústrias

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

Curso de Aprendizagem Industrial

Organização e Preparação para o Trabalho

Elvira Maria Volpato Zanandrea Lilian Elci Claas

Florianópolis/SC2010

É proibida a reprodução total ou parcial deste material por qualquer meio ou sistema sem o prévio consentimento do editor. Material em conformidade com a nova ortografia da língua portuguesa.

Equipe técnica que participou da elaboração desta obra

Coordenação de Educação a DistânciaBeth Schirmer

Revisão Ortográfica e NormatizaçãoContextual Serviços Editoriais

Coordenação Projetos EaDMaristela de Lourdes Alves

Design Educacional, Ilustração, Projeto Gráfico Editorial, Diagramação Equipe de Recursos Didáticos SENAI/SC em Florianópolis

AutorasElvira Maria Volpato Zanandrea Lilian Elci Claas

Ficha catalográfica elaborada por Luciana Effting CRB14/937 - Biblioteca do SENAI/SC Florianópolis Z27o

Zanandrea, Elvira Maria Volpato Organização e preparação para o trabalho / Elvira Maria Volpato

Zanandrea, Lilian Elci Claas. – Florianópolis : SENAI/SC, 2010. 39 p. : il. color ; 28 cm.

Inclui bibliografias e anexo.

1. Cidadania. 2. Grupos de trabalho. 3. Organização. 4. Relações

humanas. I. Claas, Lilian Elci. II. SENAI. Departamento Regional de Santa Catarina. III. Título.

CDU 331.1

SENAI/SC — Serviço Nacional de Aprendizagem IndustrialRodovia Admar Gonzaga, 2.765 – Itacorubi – Florianópolis/SCCEP: 88034-001Fone: (48) 0800 48 12 12www.sc.senai.br

Prefácio

Você faz parte da maior instituição de educação profissional do estado. Uma rede de Educação e Tecnologia, formada por 35 unidades conecta-das e estrategicamente instaladas em todas as regiões de Santa Catarina.

No SENAI, o conhecimento a mais é realidade. A proximidade com as necessidades da indústria, a infraestrutura de primeira linha e as aulas teóricas, e realmente práticas, são a essência de um modelo de Educação por Competências que possibilita ao aluno adquirir conhecimentos, de-senvolver habilidade e garantir seu espaço no mercado de trabalho.

Com acesso livre a uma eficiente estrutura laboratorial, com o que existe de mais moderno no mundo da tecnologia, você está construindo o seu futuro profissional em uma instituição que, desde 1954, se preocupa em oferecer um modelo de educação atual e de qualidade.

Estruturado com o objetivo de atualizar constantemente os métodos de ensino-aprendizagem da instituição, o Programa Educação em Movi-mento promove a discussão, a revisão e o aprimoramento dos processos de educação do SENAI. Buscando manter o alinhamento com as neces-sidades do mercado, ampliar as possibilidades do processo educacional, oferecer recursos didáticos de excelência e consolidar o modelo de Edu-cação por Competências, em todos os seus cursos.

É nesse contexto que este livro foi produzido e chega às suas mãos. Todos os materiais didáticos do SENAI Santa Catarina são produções colaborativas dos professores mais qualificados e experientes, e contam com ambiente virtual, mini-aulas e apresentações, muitas com anima-ções, tornando a aula mais interativa e atraente.

Mais de 1,6 milhões de alunos já escolheram o SENAI. Você faz parte deste universo. Seja bem-vindo e aproveite por completo a Indústria do Conhecimento.

Sumário

Conteúdo Formativo 9

Apresentação 11

12 Unidade de estudo 1

Organização, Planeja-mento e Controle do Processo de Trabalho e Trabalho em Equipe

Seção 1 - Mundo do trabalho

Seção 2 - Conceitos e proce-dimentos da qualidade

Seção 3 - Planejamento, organização e controle no trabalho

Seção 4 - Relacionamento humano

Seção 5 - Trabalho em equipe

22 Unidade de estudo 2

O Exercício da Cidadania

Seção 1 - Direitos e deveres do cidadão

Seção 2 - Direitos trabalhis-tas

13

16

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21

26 Unidade de estudo 3

Formas Alternativas de Geração de Tra-balho e Renda com Enfoque na Juventude

Seção 1 - Elaboração de currículo

Seção 2 - Entrevista de seleção

Seção 3 - Apresentação pessoal

Seção 4 - Empreendedoris-mo e empregabilidade

Finalizando 33

Referências 35

Anexo 39

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29

30

8 CURSO DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

Conteúdo Formativo

9ORGANIZAÇÃO E PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO

Carga horária da dedicação

Carga horária: 20 horas

Competências

Promover situações e condições para que o aluno compreenda o conceito atual de trabalho nas organizações e empreendimentos do mundo contemporâneo, considerando a necessidade de planejamento, os avanços tecnológicos, a im-portância da qualidade e das condições de segurança, reconhecendo, assim, as diferentes formas de trabalho.

Conhecimentos

▪ Organização, planejamento e controle do processo de trabalho e trabalho em equipe.

▪ Educação fiscal para o exercício da cidadania.

▪ Formas alternativas de geração de trabalho e renda com enfoque na juventude.

▪ Informações sobre o mercado e o mundo do trabalho.

▪ Preparação para entrevista, organização de currículo, apresentação pessoal e controle emocional.

▪ Conceitos e procedimentos de qualidade.

Habilidades

▪ Identificar os fatores de risco de acidentes no ambiente de trabalho.

▪ Organizar, planejar e controlar o processo de trabalho e trabalho em equipe.

▪ Entender as formas alternativas de geração de trabalho e renda com enfoque na juventude.

▪ Conhecer sobre o mercado e o mundo do trabalho.

▪ Preparar-se para a entrevista, organizar o currículo e a apresentação pessoal.

▪ Avaliar o trabalho realizado.

Atitudes

▪ Organizar e conservar o local de trabalho.

▪ Fazer o uso responsável dos cursos existentes.

▪ Demandar de proatividade.

10 CURSO DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

▪ Demonstrar capacidade de relacionamento interpessoal mantendo o comporta-mento ético.

▪ Trabalhar em equipe.

Apresentação

ORGANIZAÇÃO E PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO

Caro aluno, neste momento você iniciará os estudos da unidade curricu-lar Organização e Preparação para o Trabalho. Durante seus estudos você encontrará conteúdos que irão auxiliá-lo na compreensão do conceito atual de trabalho em organizações e empre-endimentos do mundo contemporâneo. Além disso, observará também a necessidade de planejamento, os avanços tecnológicos, a importância da qualidade e as condições de segurança, reconhecendo as diferentes formas de trabalho.Você sabia que o trabalho dignifica o homem?Ele garante a integração dele com a sociedade tanto como produtor de bens e serviços como também de consumidor. Neste sentido, esta unidade curricular tem por objetivo auxiliar você, jovem aprendiz, a se preparar para adentrar no mundo do trabalho. Aqui você conhecerá uma visão geral das tendências do mundo do trabalho e das mudanças tecnológicas e organizacionais que estamos vivendo, além de receber dicas de como trabalhar em equipe e manter as boas relações com colegas e superiores. Irá também arrolar os principais direitos so-ciais e trabalhistas, o que o auxiliará na preparação para um processo seletivo.Você vai descobrir durante seus estudos que através da educação e da qualificação profissional, é possível alçar voos cada vez maiores e que eles estão diretamente relacionados ao seu êxito pessoal.Desejamos que aproveite ao máximo os conteúdos e atividades aqui apresentados. Compartilhe suas descobertas e experiências com seus colegas e professores.

Bom trabalho. Elvira e Lilian

Professoras Elvira Maria Volpato Zanandrea e Lilian Elci Claas

Elvira Maria Volpato Zanandrea é graduada em Comunicação Social – habilitação em Relações Públicas – e pós-graduada em Administração de Recursos Hu-manos (FAE/UNERJ). Atua des-de 1993 como colaboradora do SENAI/SC, os quais durante dez anos foi diretora adjunta. Hoje é coordenadora e instrutora da Aprendizagem Industrial.

Lilian Elci Claas é graduada em Pedagogia com habilitação em Supervisão Escolar, pós-gradua-da em Administração de Recur-sos Humanos (FAE/UNERJ) e em Consultoria Empresarial (UFSC/SENAI). É instrutora no SENAI/SC em Jaraguá do Sul, minis-trando as disciplinas de Comu-nicação Oral e Escrita, Metodo-logia Científica, Metodologia da Pesquisa e Gestão de Processos. Desenvolve trabalho de Con-sultoria Empresarial na área de gestão de pessoas e treinamen-to e orienta TCCs nos cursos Téc-nicos e Tecnólogos.

11

Unidade de estudo 1

Seções de estudo

Seção 1 - Mundo do TrabalhoSeção 2 - Conceitos e procedimentos da qualidadeSeção 3 - Planejamento, organização e controle no trabalhoSeção 4 - Relacionamento humano Seção 5 - Trabalho em equipe

SeçãO 1Mundo do trabalho

Antes de iniciar, perceba o mun-do a sua volta. Observe que pra-ticamente tudo o que você vê foi produzido pelas mãos do homem. Mas, por quê? As coisas foram e são feitas para satisfazer as nossas necessidades e tornar o nosso dia a dia bem mais simples e agradá-vel.Para que esses produtos possam ser produzidos é necessário que a sociedade se organize para retirar o melhor dos recursos naturais, humanos e tecnológicos.

Desde o início, o homem aplicou os conhecimentos adquiridos ao longo de sua história para trans-formar os recursos de que dispu-nha para produzir outros bens e satisfazer as suas necessidades. Por exemplo, ele tinha a árvore a sua disposição na natureza e, com ela, produzia móveis para mora-dia, com a água produzia energia, com o ferro produzia motores, com o algodão o tecido etc. O mundo já passou por inúme-ras transformações e não foi di-ferente com as organizações. O domínio do fogo, por exemplo, promoveu a primeira grande re-volução tecnológica de que se

13ORGANIZAÇÃO E PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO

Organização, Planejamento e Controle do Processo de Trabalho e Trabalho em equipe

SeçãO 1Mundo do trabalho

Antes de iniciar, perceba o mun-do a sua volta. Observe que pra-ticamente tudo o que você vê foi produzido pelas mãos do homem. Mas, por quê? As coisas foram e são feitas para satisfazer as nossas necessidades e tornar o nosso dia a dia bem mais simples e agradá-vel.Para que esses produtos possam ser produzidos é necessário que a sociedade se organize para retirar o melhor dos recursos naturais, humanos e tecnológicos.

O ser humano é incapaz de de-senvolver todo seu potencial sozinho e, por isso, precisou se organizar em sociedade a fim de extrair e aproveitar toda a sua capacidade.

Desde o início, o homem aplicou os conhecimentos adquiridos ao longo de sua história para trans-formar os recursos de que dispu-nha para produzir outros bens e satisfazer as suas necessidades. Por exemplo, ele tinha a árvore a sua disposição na natureza e, com ela, produzia móveis para mora-dia, com a água produzia energia, com o ferro produzia motores, com o algodão o tecido etc. O mundo já passou por inúme-ras transformações e não foi di-ferente com as organizações. O domínio do fogo, por exemplo, promoveu a primeira grande re-volução tecnológica de que se

tem registro. Com ele foi possível aperfeiçoar os utensílios e os ins-trumentos de caça.

Figura 1 - Descoberta do Fogo

Fonte: Grupo... (2010).

A segunda grande revolução ocorreu com a domesticação dos animais levando o homem a aban-donar a vida nômade e a se fixar em um único local. Essa perma-nência acarretou no surgimento das primeiras tribos, ou seja, os primeiros agrupamentos sociais. Em função disso, o acesso às fon-tes de alimentos foi reduzido, o que obrigou o homem a cultivar a terra. A partir desse momento o homem passou a desenvolver o comércio, trocando as mercado-rias que produzia ou os animais criava.No início cada um fazia aquilo que necessitava, mas com o passar do tempo, alguns se especializa-ram e passaram a produzir quan-tidades maiores. Os artesãos eram especialistas numa fabricação e a sua produção atendia a demanda existente.

Com o passar do tempo, co-meçaram a desenvolver e utilizar técnicas de fabricação cada vez mais sofisticadas, dando início ao processo de produção organizada. Assim surgiram as primeiras organi-zações industriais.

“O mundo atual é uma socieda-de institucionalizada e compos-ta de organizações.” (CHIAVENA-TO, 2005, p. 01).

Uma organização é um tipo de as-sociação das quais as pessoas que nela trabalham, assumem um ob-jetivo comum e cada um tem um papel específico a desempenhar com deveres e tarefas a executar. Ao longo dos anos, as organiza-ções sofreram influência tanto dos filósofos, quanto dos físicos, economistas, estadistas e, tam-bém, da igreja e do exército. Essa influência auxiliou as instituições a organizarem seus processos produtivos e administrativos.Com o surgimento da máquina a vapor em 1776, desenvolvida por James Watt, e a aplicação do car-vão e do ferro nos processos pro-dutivos, toda a estrutura social e econômica da época se modificou, provocando rápidas e profundas mudanças. Essas invenções per-mitiram que o homem mecanizas-se a indústria (da máquina de fiar para o tear hidráulico) e aplicasse a força motriz a fim de propiciar

14 CURSO DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

o trabalho em série. Pouco depois, surgiram o telefone, o telégrafo e a locomotiva a vapor. Esse perí-odo é conhecido como a primeira revolução industrial.

Figura 2 - Surgimento da Máquina a

Vapor

Fonte: The... (2010).

A segunda revolução industrial ocorreu entre 1860 e 1914 com a descoberta do aço e da eletrici-dade. Essas invenções permitiram o aperfeiçoamento do dínamo, a invenção do motor a combustão interna, a substituição do ferro pelo aço e do vapor pela energia. Essa era permitiu a expansão da industrialização.Com o advento da industrializa-ção surgiram também as teorias administrativas. Acompanhe no quadro abaixo as principais teo-rias administrativas e seu enfoque.

Quadro 1 - Teorias administrativas

Ano Teoria EnfoquePrincipais

defensores

1903Administração

Científica

Racionalização do trabalho em nível operacional com ênfase na tarefa.

Frederick W. Taylor e Henry Ford.

1909Teoria da

Burocracia

Organização formal burocrática e racionalidade organizacional.

Max Weber.

1916 Teoria Clássica

Organização formal. Princípios gerais da Administração e definição das funções do administrador. Ênfase na estrutura.

Henry Fayol, Lyndall F. Urwick e Luther Gulick.

1932Teoria das Relações Humanas

Organização informal. Motivação, liderança, comunicações e dinâmica de grupo.

Elton Mayo e Kurt Lewin.

1947Teoria

Estruturalista

Múltipla abordagem: Organização formal e informal. Análise intraorganizacional e análise interorganizacional.

Etzioni, Blau e Scot.

1951Teoria dos Sistemas

Integração entre as ciências naturais e sociais.

Ludwig Von Bertalanffy.

1953Abordagem Sociotécnica

A organização é um sistema sociotécnico: sistema técnico e sistema social. Ambos os sistemas encontram-se em interação mútua e recíproca.

Tavistock.

1954Teoria

Neoclássica

Organização formal. Princípios gerais da Administração e definição das funções do administrador.

Peter F. Drucker, Ernest Dale, Harold Koontz, entre outros.

1957Teoria

Comportamental

Enfatiza o processo decisório. Ênfase nas pessoas e formas de abordagem. É mais descritiva e menos restritiva.

Herbert A. Simon, Chester Barnard,Douglas McGregor,Rensis Likert, Chris Argyris, entre outros.

1962Desenvolvimento

Organizacional

Mudança organizacional planejada. Abordagem de sistema aberto.

Leland Bradford.

1972Teoria da

Contingência

Análise ambiental (imperativo ambiental). Abordagem de sistema aberto. Administração da tecnologia (imperativo tecnológico).

Dill, Burns, Stalker, Chandler, Fouracker, entre outros.

Fonte: Adaptado de Chiavenato (2005).

15ORGANIZAÇÃO E PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO

Segundo Schumpeter ([199-?] apud CHIAVENATO, 2005) a história hu-mana passa por ciclos de vida caracterizados por atividades econômicas diferentes. Veja a evolução da história no Quadro 2.

Quadro 2 - Evolução por atividade econômica

Fonte: Chiavenato (2005, p. 652).

É importante conhecer a his-tória para poder compreen-der o passado, atuar no pre-sente e prever o futuro.

“Para competir no mercado de trabalho, não basta ter uma competência, é preciso ser com-petitivo, ou seja, estar disposto a reformular e atualizar continu-amente conhecimentos, habili-dades e atitudes.” (SCHWARTZ, 2000 apud FOLHA ONLINE, 2009).

Atualmente, vivemos em um mundo tecnológico e em uma sociedade de consumo cada vez mais urbana. A sociedade moder-na é caracterizada pela extrema di-visão do trabalho, o que faz com que as profissões se especializem cada vez mais. Tal fato acaba por acarretar num aumento exa-cerbado da competitividade no mercado de trabalho. Essa nova sociedade tecnológica e racional valoriza a instrução, exigindo in-vestimentos cada vez maiores de tempo e dinheiro na capacitação das pessoas.

16 CURSO DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

O mundo do trabalho é inconstante e, por isso, o profissional do futuro precisa estar preparado e se adaptar a nova realidade que se apresenta. A nova economia é globalizada e com mudanças tecnológicas significativas em curtos espaços de tempo e, por isso o profissional deve acompanhar essas mudanças.

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SeçãO 2Conceitos e procedi-mentos da qualidade

Como vimos na seção anterior, o mercado consumidor está ficando cada vez mais exigente, o que tem obrigado as empresas a atingirem padrões de qualidade cada vez maiores. Para que as empresas ofereçam produtos de qualidade, é necessário que as pessoas atuem de forma participativa, colabora-tiva e organizada. Dessa forma, como devemos desenvolver um ambiente de qualidade?O movimento da qualidade pode ser iniciado com a implantação do programa 5S. Observe.

O programa 5S tem como ob-jetivo a organização do local de trabalho a fim de aumen-tar a produtividade e melho-rar a qualidade, bem como prevenir acidentes, aumentar o relacionamento interpesso-al e a autoestima dos colabo-radores.

O programa 5S foi desenvolvido no Japão, após a Segunda Guerra Mundial, para combater a sujeira existente nas fábricas da época. Este programa é composto por cinco conceitos que, em japonês começam com a letra “S”: Seiri, Seiton, Seiso, Seiketsu, Shitsuke.

Conheça a seguir o significado de cada um deles.

Seiri – Organização

No senso da organização, iden-tifica-se tudo o que é necessário do que não é. O que não é usado deve ser descartado.

REGRA: Eliminar tudo que é desne-

cessário, cada coisa em seu lugar.

Uma nova organização está sur-gindo no século XXI, a qual:

▪ o trabalho será flexível e tem-porário; ▪ o cliente será o centro das

ações; ▪ o quadro de pessoal será

reduzido; ▪ a qualidade será a base do

trabalho; ▪ a hierarquia será desmantelada; ▪ as tarefas serão realizadas por

equipes autogerenciáveis;

▪ a remuneração será flexível.

Após conhecer um pouco sobre o mundo do trabalho, acompanhe na próxima seção conceitos e pro-cedimentos para se ter qualidade no trabalho.

17ORGANIZAÇÃO E PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO

Seiton – Ordem

Ordem significa arrumação. De-vemos, portanto, dispor as coisas de forma que possamos localizá-las facilmente.

REGRA: Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.

Seiso – Limpeza

Este senso tem o objetivo de aca-bar com a sujeira e o lixo em to-dos os ambientes da empresa.

REGRA: Mais importante que lim-par, é não sujar.

Seiketsu – Conserva-ção

Neste senso deve-se manter a or-ganização, a ordem e a limpeza, tomando cuidado para que os ou-tros sensos não retrocedam.

REGRA: Melhorar continuamente para que os sensos anteriores não retrocedam.

Shitsuke – Autodisci-plina

Este senso trata da reeducação de nossas atitudes, é o cumprimento rigoroso do que foi estabelecido entre as pessoas, bem como das normas vigentes na empresa.

REGRA: Fazer do Programa 5S um hábito de vida.

Como é possível verificar, esse programa por mais simples que pareça, não é fácil de ser imple-mentado e de ser mantido como hábito diário dos colaboradores, pois necessita da cooperação do grupo como um todo.

Como observamos, o 5S é um programa que tem o objetivo de melhorar a qualidade de vida e a moral dos colaboradores. Além de prevenir acidentes, melhorar a produtividade, reduzir custos, conservar energia e prevenir o aparecimento de máquinas para-das por motivo de quebra. Para que tudo isso seja mantido, é preciso realizar avaliações cons-tantemente a fim de monitorar o seu desempenho. Essa avaliação é feita a partir de um questionário que, após sua aplicação e a tabulação dos dados, seu resultado é divulgado para que todos saibam como anda a situa-ção do programa. Quando for diagnosticado um problema, ações corretivas e preventivas devem ser realizadas.Confira nas figuras abaixo o qua-dro de conceito de nota e o cartão de identificação da situação do ambiente.

Figura 1 - Quadro de notas

NOTA COR

ÓTIMO

BOM

REGULAR

RUIM

VERDE

AZUL

AMARELO

VERMELHO

9 à 10

5 à 6,9

7 à 8,9

0 à 4,9

CONCEITO

Figura 2 - Identificação da situação do

ambiente

Nesta seção conhecemos a ori-gem, o significado e as fases do programa 5S.

SeçãO 3Planejamento, orga-nização e controle no trabalho

Na seção anterior identificamos a importância da aplicação do pro-grama 5S para a qualidade no tra-balho. A aplicação do 5S permite a práti-ca do Ciclo PDCA. O que se en-tende por ciclo PDCA?

Ciclo PDCA é uma metodo-logia usada para melhoria e controle dos processos.

A sigla PDCA vem das palavras em inglês.

▪ Plan – Planejar. ▪ Do – Executar. ▪ Check – Verificar. ▪ Action – Agir.

Verifique agora cada uma dessas etapas.

▪ 1a etapa – PlanejarNesta etapa se define as metas que se pretende atingir e os meios que serão usados para atingi-las.

18 CURSO DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

▪ 2ª etapa – ExecutarNesta etapa, é necessário preparar as pessoas para que tenham con-dições de executar as tarefas, asse-gurando-se de que elas possuem as informações e competências necessárias para desempenhá-las conforme o que foi planejado. Na execução, coletam-se dados para uma análise posterior do proces-so.

▪ 3ª etapa – VerificarNa verificação, analisam-se os da-dos coletados na execução a fim de mensurar a efetividade da ação. Nesta etapa, elaboram-se os rela-tórios, os gráficos e os documen-tos que servirão de subsídio para as próximas ações e, também, para compará-los com os objeti-vos estabelecidos na fase do pla-nejamento.

▪ 4ª etapa – AgirNesta etapa, padronizam-se os processos para que se tornem fre-quentes e rotineiros.

Confira a seguir como isso acon-tece.

Figura 3 - Ciclo PDCA

Depois que o ciclo for concluído, refaz-se a etapa do planejamento inserindo os conhecimentos e as experiências adquiridas durante o processo.

Esse processo se inicia e rei-nicia continuamente, melho-rando o desempenho.

Nesta seção você conheceu uma nova prática, o ciclo PDCA.

SeçãO 4Relacionamento hu-mano

Como vimos nas seções anterio-res, trabalhar em uma empresa exige que as pessoas se envolvam nesse processo e participem de forma produtiva das atividades.

Para que as atividades pos-sam ser concluídas com êxito, precisamos ter um bom rela-cionamento e saber trabalhar em equipe.

Geralmente as indústrias são co-nhecidas por seus prédios, instala-ções, marcas etc., mas essas coisas não lhes dão personalidade ou ca-racterísticas. Como afirma Chiavenato (2005, p. 184)

“uma organização não é somen-te um conjunto de coisas físicas e tangíveis como prédios, luga-res, marcas ou produtos. Essas coisas são inertes e estáticas”.

O que faz, portanto, uma organização?

Ela é feita das pessoas que nela trabalham. As pessoas são a ener-gia, a inteligência, o talento, as competências e as habilidades que levam uma empresa ao sucesso. Ao se juntarem em uma organiza-ção, elas buscam alcançar os obje-tivos que jamais teriam condições de alcançar sozinhas.

Font

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2007

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19ORGANIZAÇÃO E PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO

Cada indivíduo traz ideias, expe-riências, visões, expectativas, so-nhos, conhecimentos e talentos para dentro das organizações, in-fluenciando no comportamento.Para entendermos a importância e o comportamento das pessoas dentro das organizações e como as atitudes delas afetam as ativi-dades e os colegas, é necessário compreender o que é comporta-mento organizacional.

“[...] Comportamento organiza-cional se preocupa com o estu-do do que as pessoas fazem nas organizações e de como esse comportamento afeta o desem-penho das empresas.” (ROB-BINS, 2002, p. 6).

Estudamos o comportamento das outras pessoas desde o início da nossa vida observando suas ações e interpretando aquilo que ve-mos. Verificamos o que os outros fazem e tentamos compreender o porquê de determinadas com-portamentos e, assim, procura-mos prever o que cada um faria nas mais diversas circunstâncias. Infelizmente, muita das vezes, essa análise nos leva ao erro, pois não sabemos o que o outro sente, pensa ou vivencia. O que podemos, portanto, re-fletir, é que ao nosso redor e no convívio diário existem pessoas diferentes. Por quê? Quais carac-terísticas as diferenciam entre si?

Font

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Nós, seres humanos, somos di-ferentes uns dos outros porque não reagimos da mesma maneira diante das inúmeras situações que nos são apresentadas diariamente. As pessoas são diferentes, porém, muito frequentemente, olhamos para elas como se fossem iguais.

Se somos diferentes, por que tentamos enquadrar todas as pessoas nos mesmos pa-drões de comportamento, sentimentos, atitudes, tama-nhos etc.?

20 CURSO DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

“Os seres humanos são comple-xos e diferentes e não há como fazer generalizações simples e precisas. Duas pessoas reagem de maneiras diferentes em uma mesma situação, e uma mesma pessoa muda seu comporta-mento em situações diferentes.” (ROBBINS, 2002, p. 12).

Comportamo-nos de uma ou de outra maneira a fim de alcançar-mos os nossos objetivos, porém em alguns casos, não temos cons-ciência desses objetivos. Dessa forma, acabamos nos perguntan-do: “Por que eu fiz isto?” Nem sempre nos damos conta dos mo-tivos que nos levaram a determi-nada ação. Essa situação demons-tra claramente a falta de esforço para nos conhecermos. Muitas ve-zes, perdemos horas condenando as atitudes de outras pessoas, mas raramente paramos para analisar as nossas próprias práticas. Deve-mos nos lembrar que somos o re-flexo de nossas atitudes e valores e que por eles somos guiados. An-tes de apontarmos os erros dos outros, devemos rever as nossas atitudes e melhorarmos caso seja necessário.Para termos sucesso no trabalho existem algumas recomendações que devem ser observadas.

Atitudes aconselháveis:

▪ procure fazer seu trabalho com perfeição; ▪ execute as suas atividades com

entusiasmo; ▪ seja cortês e generoso com

seus colegas de trabalho; ▪ agradeça sempre; ▪ seja otimista e confie nas suas

aptidões; ▪ pense antes de realizar as

atividades; ▪ seja discreto e pontual; ▪ mantenha o interesse, aprenda

sempre e seja versátil; ▪ seja honesto; ▪ tenha iniciativa; ▪ tenha controle sobre suas

emoções. ▪ tenha senso de humor. ▪ amplie seu vocabulário. ▪ não deixe para amanhã o que

você pode fazer hoje.

Atitudes desaconselháveis:

▪ desrespeitar as regras e regula-mentos da empresa; ▪ fumar em local de trabalho; ▪ receber amigos ou parentes

em seu local de trabalho; ▪ usar os equipamentos da

empresa para realizar atividades particulares;

▪ comer em local de trabalho; ▪ usar o nome da empresa para

receber benefícios pessoais; ▪ fornecer dados da empresa

sem autorização de superiores; ▪ não cuidar da sua aparência

pessoal; ▪ ficar com expressão carrancu-

da durante o expediente; ▪ tratar as pessoas com rispidez

e indiferença; ▪ usar gírias ou expressões

chulas; ▪ não cumprimentar as pessoas; ▪ deixar que seus problemas

pessoais venham afetar seu de-sempenho profissional; ▪ não ser colaborativo.

Esta seção apresentou o assunto relacionamento humano, tema um tanto quanto complexo. Ve-rificamos nos estudos que somos diferentes uns dos outros e rece-bemos algumas dicas de atitudes tanto positivas quanto negativas, a fim de que se tenha sucesso no relacionamento entre os colabo-radores e, consequentemente, no trabalho.Na próxima seção iremos estudar sobre trabalho em equipe, tema que faz parte da política de muitas empresas que desejam alcançar êxito. Confira.

21ORGANIZAÇÃO E PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO

SeçãO 5Trabalho em equipe

Para você, o que é trabalho em equipe? Que elementos são fun-damentais? Você já deve ter tido diversas experiências em desen-volver trabalho em equipe. Reflita sobre suas experiências, elencan-do os pontos positivos e negati-vos.

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Após você ter apresentado suas vivências e refletido sobre elas, vamos trabalhar o conceito e os elementos do trabalho em equipe.Equipe é um grupo de pessoas que compreende seus objetivos e está engajado em alcançá-los de forma compartilhada. A comunicação entre as pessoas é verdadeira e as opiniões divergentes são estimula-das. Elas confiam umas nas outras e assumem riscos calculados, têm respeito, mente aberta e há gran-de cooperação. As habilidades de cada um são disponibilizadas e a troca de conhecimentos e expe-riências é constante para que os objetivos sejam alcançados com facilidade.

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Para que uma equipe alcan-ce um excelente estágio de desenvolvimento, é preciso que os seus membros se en-tendam, colaborem e tenham um excelente relacionamento humano, no qual a competi-ção e as vaidades individuais não existem.

Diante desta perspectiva, confira a seguir algumas dicas para você trabalhar em equipe e ter bons re-sultados.

▪ Nunca dê a impressão de que derrotou algum de seus colegas. ▪ Não carregue o grupo nas cos-

tas, pois cada um tem seu papel e tarefas a cumprir. ▪ Colabore com os colegas evi-

tando dominá-los.

▪ Evite desculpar-se, procure e ofereça soluções e assuma res-ponsabilidades. ▪ Trabalhe democraticamente. ▪ Conquiste seu lugar na equipe

e o respeito dos colegas. ▪ Não discuta ordens e, sim,

opiniões. ▪ Seja corajoso, participativo e

criativo. ▪ Disponibilize seus dons e

competências para que as metas sejam alcançadas.

Nesta primeira unidade estuda-mos sobre o mundo do trabalho, passemos agora para a segunda unidade, onde conheceremos os direitos e deveres do cidadão e, por fim, os direitos trabalhistas.

Unidade de estudo 2

Seções de estudo

Seção 1 - Direitos e deveres do cida-dãoSeção 2 - Direitos trabalhistas

SeçãO 1Direitos e deveres do cidadão

Para iniciar os estudos desta unidade, pedimos que antes de qualquer outra coisa, você pense o que significa a palavra cidadão.

23ORGANIZAÇÃO E PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO

O exercício da Cidadania

SeçãO 1Direitos e deveres do cidadão

Para iniciar os estudos desta unidade, pedimos que antes de qualquer outra coisa, você pense o que significa a palavra cidadão.

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foi promulgada em 1988, e em leis menores que a complementam.Segundo a Constituição, todos os homens nascem iguais em liber-dade e direitos. A Carta Magna também estabelece os objetivos da República Federativa do Brasil em seu artigo terceiro, que são:

I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;II – garantir o desenvolvimento nacional;III – erradicar a pobreza e a mar-ginalização e reduzir as desigual-dades sociais e regionais;IV – promover o bem estar de to-dos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

Para alcançar esses objetivos é necessário cumprir o conjunto de direitos sociais e individuais des-critos na Constituição Brasileira. Confira a seguir uma síntese des-ses direitos.

▪ Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações. ▪ Ninguém será obrigado a fazer

ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. ▪ Ninguém será submetido a

tortura nem a tratamento desu-mano ou degradante. ▪ É livre a manifestação do

pensamento, sendo vedado o anonimato. ▪ É assegurado o direito de res-

posta, proporcional ao agravo. ▪ É inviolável a liberdade de

consciência e de crença religiosa; ▪ Ninguém será privado de

direitos por motivo de crença re-ligiosa ou de convicção filosófica ou política. ▪ É livre a expressão da ativida-

de intelectual, artística, científica e de comunicação.

Vamos conhecer o conceito de cidadão.“Cidadão é a pessoa que está no gozo dos direitos civis e políti-cos de um estado.” (ESCOLA ..., 1999, p. 2).Os direitos humanos estão descri-tos na Constituição Brasileira, que

24 CURSO DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

▪ São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas. ▪ A casa é asilo inviolável do

indivíduo. ▪ É inviolável o sigilo da corres-

pondência. ▪ É livre o exercício de qualquer

trabalho, ofício ou profissão. ▪ É assegurado a todos o acesso

à informação. ▪ É livre a locomoção no terri-

tório nacional. ▪ Todos podem reunir-se pacifi-

camente, sem armas. ▪ É plena a liberdade de associa-

ção para fins lícitos. ▪ É garantido o direito de pro-

priedade. ▪ É garantido o direito de he-

rança. ▪ A prática do racismo constitui

crime inafiançável e imprescrití-vel. ▪ São direitos sociais: a edu-

cação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assis-tência aos desamparados. ▪ A soberania popular será

exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos.

Nesta seção, estudamos que o cidadão é regido por direitos hu-manos, os quais estão descritos na Constituição Brasileira. Na próxi-ma seção, abordaremos um tema muito conhecido, os direitos tra-balhistas. Acompanhe.

SeçãO 2Direitos trabalhistas

Você sabia que você como trabalhar possui direitos?Os direitos trabalhistas existem e estão descritos no artigo 7º da Cons-tituição.

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25ORGANIZAÇÃO E PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO

Confira a seguir os principais direitos.

▪ Seguro-desemprego. ▪ Fundo de garantia do tempo de serviço. ▪ Salário mínimo. ▪ Irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acor-

do coletivo. ▪ Décimo terceiro salário. ▪ Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno. ▪ Duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e

quarenta e quatro semanais. ▪ Jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininter-

ruptos de revezamento. ▪ Repouso semanal remunerado. ▪ Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em

cinquenta por cento à do normal. ▪ Férias anuais remuneradas. ▪ Licença à gestante, com a duração de cento e vinte dias. ▪ Licença-paternidade. ▪ Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço. ▪ Aposentadoria. ▪ Assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até

cinco anos de idade em creches e pré-escolas. ▪ Reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho. ▪ Seguro contra acidentes de trabalho. ▪ Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de

dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos. ▪ Igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício

permanente e o trabalhador avulso. ▪ Proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de crité-

rio de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.

Nem todos os cidadãos bra-sileiros conhecem seus di-reitos. Desta forma, sempre que houver oportunidade, pesquise sobre seus direitos como cidadão e empregado.

DICA Caso você queira saber mais detalhes sobre esses direi-tos, acesse o site <http://biblioteca.planejamento.gov.br/biblioteca-tema-tica-1/textos/trabalho-e-previdencia/at_managed_file.2009-09-16.8571398906/>. Nele, você encontrará in-formações mais detalhadas sobre como as empresas devem fazer para respeitar os diretos trabalhistas.

Finalizamos esta unidade conhe-cendo um pouco mais sobre os direitos e deveres do cidadão e do trabalhador. Na próxima unidade você aprenderá formas e técnicas de se inserir no mercado de tra-balho.

Unidade de estudo 3

Seções de estudo

Seção 1 - Elaboração de currículoSeção 2 - Entrevista de seleçãoSeção 3 - Apresentação pessoalSeção 4 - Empreendedorismo e em-pregabilidade

Iniciamos agora um assunto que é bastante discutido e faz parte da vida diária das pessoas que dese-jam se inserir no mercado de tra-balho. Acompanhe a seguir.

SeçãO 1Elaboração de currículo

O que você entende por currícu-lo?Currículo é um documento ne-cessário quando da solicitação de uma vaga de emprego ou en-tão de uma bolsa de estudos em uma universidade. Seu nome vem do latim curriculum vitae (percurso de vida), o que geralmente serve como título do mesmo.

27ORGANIZAÇÃO E PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO

Formas Alternativas de Geração de Trabalho e Renda com enfoque na Juventude

Iniciamos agora um assunto que é bastante discutido e faz parte da vida diária das pessoas que dese-jam se inserir no mercado de tra-balho. Acompanhe a seguir.

SeçãO 1Elaboração de currículo

O que você entende por currícu-lo?Currículo é um documento ne-cessário quando da solicitação de uma vaga de emprego ou en-tão de uma bolsa de estudos em uma universidade. Seu nome vem do latim curriculum vitae (percurso de vida), o que geralmente serve como título do mesmo.

Segundo Case ([200-?], p. ) “o currículo é o registro da sua história profissional. É a sua propaganda, e como tal não pode ser apenas um pedaço de papel frio.”

Normalmente, o currículo é en-tregue no setor de recrutamento da empresa ou é enviado por cor-reio ou e-mail. O currículo chega antes de o entrevistador conhecê-lo, por isso, ele deve ser elaborado com cuidado para causar uma boa impressão, distingui-lo da multi-dão e não ser eliminado antecipa-damente. O currículo bem elaborado pode abrir as portas para as entrevistas de seleção e, por isso, deve des-tacar as suas competências, habi-lidades, experiências e conquistas de maneira breve, objetiva e ele-gante.Como vimos, o currículo serve de apresentação e, desta forma, deve trazer todas as informações relacionadas as atividades profis-sionais e escolares do candidato. Os dados devem ser descritos de forma cronológica, em linguagem objetiva e clara evitando dúvidas ou mal entendidos. Deve-se dar prioridade aos fatos mais rele-vantes evitando assim, currículos extensos. Como desenvolver um currículo? Qual é a sua estrutura?

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O currículo deve iniciar com a identificação do candidato – nome, endereço, telefone, e-mail e idade. Em seguida, apresenta-se o objetivo, o que se está buscan-do, se é uma vaga específica ou de uma área em particular. A for-mação escolar e as qualificações vêm em seguida, colocando-se a mais recente em primeiro até a mais antiga. Lembre-se também de relatar as suas experiências profissionais. Termine com as in-formações complementares, tais como atividades de voluntariado, intercâmbio no exterior, cursos ou congressos e/ou línguas. O currículo deve ter no máximo duas páginas escritas em fonte 12 Times New Roman ou Arial, destacando os tópicos com letra maiúscula e em negrito. Não use desenhos ou enfeites. Confira no anexo um modelo de currículo.

28 CURSO DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

DICA A revista Veja de 11 de novembro de 2009, edição no 2138 é especial-mente dedicada à carreira profissional. Ela apresenta entre as pági-nas 153 e 163 um artigo sobre aptidão e vocação e, se você aprendiz, não sabe exatamente a profissão que pretende seguir, leia esse arti-go. Além de orientá-lo, o artigo apresenta um questionário para você responder e descobrir as suas aptidões. Nas páginas 166 e seguintes da mesma revista, você encontrará uma série de reportagens que falam sobre as profissões mais procuradas, as mais bem pagas e as novas tendências profissionais.

Procure essa revista em uma das bibliotecas do SENAI ou acesse o site <http://veja.abril.com.br/111109/como-nasce-uma-vocacao-p-154.shtml>.

Veja também no site do Fantástico uma reportagem sobre como elaborar currículos. A reportagem Consultores ensinam estagiá-rios a montar currículo pode ser acessada pelo site <http://fantas-tico.globo.com/Jornalismo/NT/0,,MUL1263129-15605,00.html>. Você também pode acessar o site <http://fantastico.globo.com/Jor-nalismo/FANT/0,,MUL696911-15605,00.html> e ver a reportagem Dicas para um currículo campeão. Vale a pena assisti-los e aproveitar as dicas mencionadas.

Acompanhe a seguir a segunda etapa, a entrevista de seleção.

SeçãO 2Entrevista de seleção

Após a etapa da elaboração de currículo, passamos para a entrevista de seleção. Todo candidato a um emprego, participa de um processo seleti-vo. Ele pode ser feito através de uma bateria de testes de conhecimentos ou de aptidão, e em alguns casos, também por uma entrevista de seleção.

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A entrevista, normalmente, segue uma ordem cuidado-samente elaborada a fim de extrair o máximo de informa-ções do candidato, com um mínimo de perguntas do en-trevistador.

Uma entrevista de seleção possui, normalmente, a seguinte estrutu-ra. Veja.

▪ Cumprimento/bate-papo. ▪ Introdução. ▪ Experiência de trabalho. ▪ Formação escolar. ▪ Atividades e interesses. ▪ Descrição de pontos fortes e

fracos. ▪ Descrição do cargo, perguntas

do candidato. ▪ Encerramento.

Ao conduzir uma entrevista, o en-trevistador fará perguntas gerais concentrando-se no passado, en-corajará o candidato a falar entre 70% e 80% do tempo, dará pou-cas informações sobre o cargo até certificar-se das qualificações, manterá contato visual, ficará a vontade e em silêncio esperando o entrevistado falar e não fará per-guntas pessoais ou compromete-doras. Por ser um processo decisivo, se faz necessário que o candidato se prepare para essa entrevista a fim ter um bom desempenho. Selecio-namos abaixo uma série de per-guntas que podem ser feitas numa entrevista de seleção.

▪ Conte alguma coisa sobre você. ▪ Por que você está procurando

emprego? ▪ Quais são seus estudos?

29ORGANIZAÇÃO E PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO

▪ Quais são seus pontos fortes? ▪ Quais são seus pontos fracos? ▪ Quais são suas limitações? ▪ Quais são suas ambições para

o futuro? ▪ O que você sabe sobre nossa

empresa? ▪ Quais são seus interesses? ▪ O que é mais importante para

você no trabalho? ▪ Como você descreveria sua

personalidade? ▪ Descreva alguma situação de

trabalho que o tenha irritado. ▪ Com que tipo de pessoas você

tem dificuldade para trabalhar? ▪ Que tipo de leitura você

aprecia? ▪ O que mais o motiva? ▪ Quais são as suas atividades de

lazer?

DICA Se você tiver interesse em aprofundar seus estudos nesse assunto, confira no site do Fantástico a re-portagem feita por Max Gheringer que dá dicas importantes de como se comportar em uma entre-vista de emprego. Acesse o site <http://fantastico.globo.com/Jornal ismo/T/0,,MUL696831-15605,00.html> e assista ao vídeo Como encarar a entrevista de emprego.

Agora vamos para a próxima eta-pa, a apresentação pessoal.

SeçãO 3Apresentação pessoal

Parabéns! Você foi convidado para participar de uma entrevista de seleção. Você se preparou e sabe todas as respostas que pre-cisa dar para agarrar essa vaga. Preparou o currículo e a sua apre-sentação pessoal está impecável. Chega a hora da entrevista. Você fica nervoso, as palavras têm difi-culdade para sair, você começa a ficar inquieto e demonstra clara-mente o seu desconforto. Balan-ça as pernas sem parar, estala os dedos, pisca os olhos demasiada-mente e o suor está estampado em seu corpo. Você precisa se acalmar e controlar seus movi-mentos. Aprenda a controlar seu corpo para comunicar exatamente o que deseja.

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Abaixo seguem algumas dicas im-portantes.

▪ Evite fazer gestos muito amplos. ▪ Não tamborile os dedos sobre

a mesa. ▪ Não roa as unhas. ▪ Evite cruzar os braços. ▪ Cruze as pernas com elegância

ou deixe os pés firmes no chão. ▪ Vista-se adequadamente para a

entrevista. ▪ Evite roupas justas demais,

transparentes ou decotadas. ▪ Evite usar adereços em dema-

sia. ▪ Cumprimente o entrevistador

com cordialidade, aperte a mão com firmeza, mas sem exagero.

30 CURSO DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

▪ Procure olhar firmemente para o entrevistador ao respon-der as perguntas, isso demonstra segurança. ▪ Fale devagar, declarando as

palavras claramente. ▪ Evite o uso de gírias. ▪ Seja pontual. ▪ Não masque chiclete. ▪ Desligue o celular. ▪ Seja simpático e educado. ▪ Não minta e seja honesto em

suas repostas. ▪ Demonstre entusiasmo pelo

trabalho. ▪ Sente-se adequadamente na

cadeira. ▪ Tenha uma postura otimista. ▪ Pergunte tudo o que quiser

saber sobre a tarefa que você desempenhará, caso seja o esco-lhido. ▪ Agradeça pela oportunidade

de realizar a entrevista.

É importante demonstrar in-teresse pelo emprego para o qual se candidatou. Geral-mente existem vários can-didatos para a mesma vaga e é seu papel convencer o entrevistador que você me-rece este trabalho. Por isso, seja convincente e use todos os argumentos favoráveis a você para que o entrevistador perceba que é a pessoa certa para a vaga.

Vamos agora para o último as-sunto dessa unidade curricular, a palavra central é empreendedor. Confira.

SeçãO 4Empreendedorismo e empregabilidade

Atualmente o mundo do trabalho exige que as pessoas tenham es-pírito empreendedor. Você sabe o que vem a ser empreendedor?

Empreendedor é aquele que empreende, ou seja, que põe em execução um projeto.

Define-se espírito empreendedor como “um processo pelo qual os indivíduos procuram oportuni-dades, satisfazendo necessidades e desejos por meio da inovação [...]” (ROBBINS, 2003, p. 129).

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Como profissional, você deve ser um empreendedor, ter con-fiança, aproveitar as oportuni-dades, ser corajoso, inovador e audacioso. As empresas pro-curam pessoas que resolvam problemas e que apresentem soluções inovadoras para elas.

O desafio para você aprendiz é ser um empreendedor no desen-volvimento da sua carreira com a finalidade de atingir o êxito pro-fissional. Ter êxito é alcançar uma vitória, ou seja, é quando nos es-forçamos para ir de encontro ao objetivo traçado. Pense em uma pessoa que você admira. O que ela tem ou fez de especial para chamar sua atenção? Provavelmente, além de suas ca-racterísticas pessoais excelentes, o seu desempenho profissional é destacado. Será que a educação e a qualificação dessa pessoa a aju-daram a ter êxito? Agora pense em uma pessoa que passa por dificuldades profissio-nais. Será que a falta de estudo contribuiu para essa situação? É claro que sim. A grande maioria das pessoas pre-cisou estudar muito para ter uma carreira sólida e de sucesso. Uma boa qualificação profissional aju-da a conseguir um bom trabalho, ou seja, quem tem mais qualifica-ção é mais empregável que outros e tem salários maiores. “Empre-gabilidade é a possibilidade que as pessoas têm de conseguir um em-prego.” (JUNIOR..., 2008, p. 13).

31ORGANIZAÇÃO E PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO

Gráfico 3 - Remuneração média, segundo o gênero e grau de Instrução (preços de

dezembro de 2005) - Brasil 2005

Fonte: Junior Achievement Brasil (2005).

Como você pode notar no gráfico acima, quanto mais escolaridade o profissional possui, maior é a sua renda.

DICA Confira a reportagem com Max Gehringer que aborda a questão da qualificação técnica como uma das formas de conseguir um empre-go com facilidade. Acesse o site <http://fantastico.globo.com/Jorna-lismo/FANT/0,,MUL752324-15605,00.html> e assista à reportagem Curso técnico encurta o caminho para o emprego. E, pelo site <http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL742255-15605,00.html> você pode assistir à reportagem Cursos técnicos abrem as por-tas para o mercado de trabalho.

33ORGANIZAÇÃO E PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO

Finalizando

Caro aluno, estamos felizes com sua conclusão desta unidade curricular. Esperamos ter contribuído para que você acesse o mundo do trabalho com firmeza e que consiga desenvolver uma carreira longa e sólida.Sabemos que os trabalhadores sem instrução também conseguem emprego, mas, geralmente, recebem baixos salários que, na maioria das vezes, não são o suficiente para cobrir seus gastos men-sais. Muitos brasileiros têm dificuldades para frequentar os bancos escolares ou tem que abandonar os estudos. Você aprendiz não se enquadra nessa situação, pois tem a oportunidade de frequen-tar uma escola profissionalizante, melhorar seus conhecimentos e, consequentemente, adentrar no mundo do trabalho destacando-se dos demais.Aproveite a oportunidade que recebeu e coloque em prática os conhecimentos aqui disponibiliza-dos. Alce voos cada vez mais audaciosos. Prepare seu currículo e o mantenha atualizado. Vá para as entrevistas de seleção que a vida lhe apresentar de forma primorosa, tanto emocional e física, quanto intelectualmente. Relacione-se bem, trabalhe de forma colaborativa, conheça seus direitos e cumpra seus deveres. Pratique o 5S na sua vida pessoal e profissional. Planeje tudo – carreira, vida pessoal, lazer etc. Coloque seus planos em prática, acompanhe o progresso e redirecione-se, caso necessário. Não deixe que outras pessoas controlem o seu destino, faça-o.Um grande abraço,Lilian e Elvira

Referências

35ORGANIZAÇÃO E PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO

▪ AG Consultancy Services. dreamstimemedium_4089392__2__business_people. Foto, color. Disponível em: <http://www.agcscorp.com/images/dreamstimemedi-um_4089392__2__business_people.jpg>. Acesso em: 19 maio. 2010.

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▪ BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm>. Acesso em: 10 dez. 2009.

▪ BRASIL. MTE. 2005. Características do emprego formal – RAIS 2005. Disponível em: <http://www.mte.gov.br/rais/resultado_2005.pdf>. Acesso em: 14 dez. 2009.

▪ CÂMARA MUNICIPAL DE CARMO DA CACHOEIRA. Globo. 2010. Altura: 250 pixels. Largura: 248 pixels. 96 ppp. 16,5 Kb. Formato JPG. Disponível em: <http://www.camaradecachoeira.com.br/cidadania.htm>. Acesso em: 20 dez. 2009.

▪ CÂMARA Municipal de Sertã. Cidadania. Ilustração, color, 2009. Disponível em: <http://www.cm-serta.pt/UserFiles/image/varias/Original/Cidadania.jpg>. Acesso em: 19 maio. 2010.

▪ CASE, Thomas A. Como elaborar um currículo corretamente. [200-?] Disponível em: <http://www.catho.com.br/dicas/lista2.php?fonte=1&qual=2&idi=309&titt=&titulo=Q29tbyBlbGFib3JhciB1bSBjdXJy7WN1bG8gY29ycmV0YW1lbnRl>. Acesso em: 14 dez. 2009.

▪ CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento organizacional: a dinâmica do sucesso das organizações. 2. ed. Rio de janeiro: Campus, 2005.

▪ ESCOLA TÉCNICA FEDERAL DE SANTA CATARINA. Programa de qualificação e requalificação profissional: entendendo cidadania e trabalho. Florianópolis: MET/SINE/SC. 1999.

▪ ETIQUETTE School of Michigan. wspicture3. Foto, color. Disponível em: <http://eti-quetteschoolofmichigan.com/library/wspicture3.jpg>. Acesso em: 19 maio. 2001.

▪ ETNIAS. Foto, color. Disponível em: <http://homenagemdodia.files.wordpress.com/2009/04/etnias.png?w=478&h=292>. Acesso em: 20 maio 2010.

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36 CURSO DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

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▪ _________. Cursos técnicos abrem as portas no mercado de trabalho. 2008. Disponív-el em: <http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL742255-15605,00.html>. Acesso em: 16 dez. 2009.

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▪ _________. Dicas para um currículo campeão. 2007. Disponível em: <http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL696911-15605,00.html>. Acesso em: 16 dez. 2009.

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▪ PEREIRA, Saulo de Tarso. Meio ambiente: poluição do ar. [200-?]. Disponível em: <http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.coacavo.com.br/imagens/tec-nico/meioambiente/poluicaoar/01.jpg&imgrefurl=http://www.coacavo.com.br/paginas/tecnico/meioambiente.htm&usg=__UUtp1RRp1qxdEtHLLBMFrAuhLA8=&h=293&w=400&sz=166&hl=pt-BR&start=20&tbnid=B_OVtwaMueAsKM:&tbnh=91&tbnw=124&prev=/images%3Fq%3Ddescoberta%2Bdo%2Bfogo%2Bpelo%2Bhomem%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG>. Acesso em: 16 dez. 2009.

37ORGANIZAÇÃO E PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO

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▪ ROBBINS, Stephen P. Administração: mudanças e perspectivas. São Paulo, SP: Saraiva, 2002. 483p.

▪ ROBBINS, Stephen P. Administração: mudanças e perspectivas. São Paulo, SP: Saraiva, 2003. 524 p.

▪ SOTO, Eduardo. Comportamento organizacional: o impacto das emoções. São Paulo: Thompson, 2001.

▪ STOCK.XCHNG. Teamwork 1. Foto, color. Disponível em: <http://www.sxc.hu/pho-to/1254520>. Acesso em: 20 maio 2010.

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▪ UNIMEP. Europa - Inglaterra - A Revolução Industrial. 2008. Altura: 180 pixels. Largura: 180 pixels. 96 ppp. 24 bits. Formato JPG. Disponível em: <http://www.passeiweb.com/saiba_mais/fatos_historicos/geral/revolucao_industrial>. Acesso em: 16 dez. 2009.

Bibliografia complementar:

▪ ROBBINS, Stephen P. Administração: mudanças e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2000. 524 p.

▪ _________. Comportamento organizacional. 9. ed. São Paulo: Pretice Hall, 2005.

▪ _________. Comportamento organizacional. 11. ed. São Paulo: Person Education do Brasil, 2006.

Anexo

39ORGANIZAÇÃO E PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO

RUA JOÃO JANUÁRIO AIROSO Nº 555, CENTRO – FLORIANÓPOLIS/SCTELEFONE (48) 9524 7564 – E-MAIL: [email protected]

FABIO JOSÉ DA SILVA

INFORMAÇÕES PESSOAIS

▪ Estado civil: Solteiro ▪ Nacionalidade: Brasileiro ▪ Idade: 19 anos ▪ Naturalidade: São José/SC ▪ Filiação: Nelson dos Santos Silva / Maria Alves da Silva

OBJETIVO

▪ Ser contratado como jovem aprendiz na área mecânica.

FORMAÇÃO

▪ 2009 – SENAI/SC – Aprendizagem Industrial em Torneiro Mecânico 800h São José/SC ▪ 2007 a 2009 – Ensino Médio

Colégio Estadual Rolando da Silva São José – SC ▪ 1999 a 2006 – Escola Municipal Alfredo Carlos Matarazzo

Rio do Sul/SC Ensino Fundamental

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

▪ 2007 – 2009 – Fundição São JoséAjudante de produçãoSão José/SC

CURSOS PROFISSIONALIZANTES

▪ Inglês Profissional CCAA (09/03/2005 a 11/12/2009) – 480h

▪ Informática básica Compus Master (01/09/2006 a 25/08/2007) – 96h

Modelo de currículo