projectojectoo “ler consig“ler consigo”o”...

8
ESCOLA BÁSICA 2,3 DA HORTA - N.º 8 , 8 de Abril de 2005 TRIMESTRAL Este suplemento é parte integrante da edição n.º 139 do jornal Tribuna das Ilhas A Minha História Pessoal “O 5º ano para mim foi uma experiência totalmente diferente. Fiz novas amizades, tive novos professores, disciplinas, etc... E agora cá estou no 6º ano pronta para aprender coisas novas.” pág. 5 O Desfile de Carnaval Os alunos do G mascararam-se de ratos do esgoto e os alunos do 6º F, mascararam-se de cientistas malucos. pág. 6 deleite deleite EM FLAGRANTE JDE JDE Os Jogos Desportivos Escolares sintetizam o ponto de encontro entre o complemento curricular da Educação Física e o processo desportivo desen- volvido no contexto da comu- nidade educativa. pág. 8 O Passeio de Bicicleta “Era uma vez uma menina chamada Isabel. Ela tinha 11 anos e costumava ir passear de bicicleta com os seus amigos.” pág. 4 Momento da entrega da bandeira Ecos-Escolas pelos vigilantes da Natureza A Malta do 2º C Este livro vai fazer-te ver que a escola não é só obrigação de horário, não é só o teste, nem professores simpáticos e antipáticos, disciplinas com trabalhos cansativos. pág. 2 PR PR OJECT OJECT O O “Ler Consig “Ler Consig o” o” Com o objectivo de promover e cativar os alunos para a leitura. pág.3

Upload: phamkhuong

Post on 26-Nov-2018

234 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: PROJECTOJECTOO “Ler Consig“Ler Consigo”o” JJDDEEsrec.azores.gov.pt/dre/sd/115171020201/hiperlinks/Ecos.eb 8.pdf · Este suplemento é parte integrante da edição n.º 139

ESCOLA BÁSICA 2,3 DA HORTA - N.º 8 , 8 de Abril de 2005 TRIMESTRAL

Este suplemento é parte integrante da edição n.º 139 do jornal Tribuna das Ilhas

A Minha HistóriaPessoal

“O 5º ano para mim foiuma experiência totalmentediferente.Fiz novas amizades, tivenovos professores, disciplinas,etc...E agora cá estou no 6º anopronta para aprender coisasnovas.”

pág. 5

O Desfile deCarnaval

Os alunos do 6º Gmascararam-se de ratos doesgoto e os alunos do 6º F,mascararam-se de cientistasmalucos.

pág. 6

d e ll e ii t ed e ll e ii t eEM FLAGRANTE

J D EJ D EOs Jogos Desportivos

Escolares sintetizam o ponto deencontro entre o complementocurricular da Educação Física eo processo desportivo desen-volvido no contexto da comu-nidade educativa.

pág. 8

O Passeio de Bicicleta

“Era uma vez uma meninachamada Isabel. Ela tinha 11anos e costumava ir passear debicicleta com os seus amigos.”

pág. 4

Momento da entrega dabandeira Ecos-Escolaspelos vigilantes da Natureza

A Malta do 2º C

Este livro vai fazer-te verque a escola não é só obrigaçãode horário, não é só o teste,nem professores simpáticose antipáticos, disciplinas comtrabalhos cansativos.

pág. 2

PRPROJECTOJECTOO “Ler Consig“Ler Consigo”o”Com o objectivo de promover e cativar os alunos para a leitura.

pág.3

Page 2: PROJECTOJECTOO “Ler Consig“Ler Consigo”o” JJDDEEsrec.azores.gov.pt/dre/sd/115171020201/hiperlinks/Ecos.eb 8.pdf · Este suplemento é parte integrante da edição n.º 139

É sobejamente sabido por todosquantos queiram debruçar-se sobreo assunto que cada vez menos osjovens dedicam um pouco do seutempo à leitura, a televisão e as con-solas são atractivos muito maispoderosos que as numerosaspalavras impressas num livro,muitas das quais eles desconhecemtornando assim mais difícil a sualeitura. O vocabulário reduzido épois uma das consequências da faltade leitura que por sua vez a tornadifícil e enfadonha.Chegados a este ponto, poucoimporta apontar as causas e tecerconsiderações sobre tal estado dedesgraça, já há muitos a fazê-lo. Oque efectivamente importa é o que

cada um faz efectivamente paracombater esta situação. Assim foicom satisfação que registamos nasnossas páginas um projecto organi-zado pela Associação deProfessores de Português, trazidopara a nossa Escola pela professoraEduarda Rosa. O projecto "LerConsigo" é pois um pequeno passodos muitos que serão necessáriosfazer para que se realize essacaminhada em prol da leitura e que

se mostre aos alunos que, tal comouma das leitoras afirmou, afinal decontas ler não é uma coisa aborreci-da, antes pelo contrário, pode sermuito interessante e, além disso,aprende-se muito.Dada a importância deste eventorealizado na última semana deaulas e uma vez que consideramosser também nossa obrigaçãoparticipar na divulgação dessemundo maravilhoso que é o mundo

da escrita, foi com muito prazer queo vosso jornal ficou disponível nãona última, mas sim na primeirasemana de aulas.

A propósito da exibição, logoseguida de debate, do filme"Espelho, Espelho meu, existealguém mais imbecil do que eu?",que era para ser exibido no ginásiogrande da Escola SecundáriaManuel de Arriaga, mas, devido à

não autorização do seu ConselhoExecutivo, acabou por ser exibidona, não menos grande, sala deconvívio da Escola Básica 2,3 daHorta. Apraz-me registar a aberturae o apoio prestado pelo ConselhoExecutivo da nossa Escola que viuneste evento um espaço ondetodos pudessem manifestar a suaopinião de uma forma aberta eséria, onde não se balcanizampontos de vista, antes pelo con-trário, se misturam e se discutem deuma forma democrática, quer con-cordemos ou não com eles. UmaEscola assim, demonstra servir comsabedoria.

O coodenador

02 8 de Abril de 2005

Sugestão de Leitura

Ficha Técnica

Director: Mário Frayão Coordenador: José Junqueira Membros do Clube de Jornalismo: Bárbara Junqueira, Rui Menezes,Gonçalo Piedade, Joana Lobão, Miriam Lobão,Cláudia Guerreira, Pedro Valim,Ilustração: Pedro Valim Produção e Projecto Gráfico: Clube de Jornalismo da Escola Básica 2,3 da Horta; Redacção: Escola Básica 2,3 da Horta, rua Cônsul Dabney 9900 - 860 Horta Telefone: 292208 230; E-mail: [email protected] Impressão: Gráfica “O Telegrapho”, rua Conselheiro Medeiros, n.º 30, 9900 - 114 Horta Registo: n.º 123 974 do Instituto de Comunicação Social Editor e Proprietário: IAIC- Informação, Animação e Intercâmbio Cultural, CRL NIPC: 512064652 Registo Comercial: 00015/011017 (Horta) Edição: n.º 8 de 8 de Abril de 2005

A P O N TA P O N T A M E N TA M E N T O SO S

E D I TE D I T O R I A LO R I A L

prof. Eduarda Rosa

A Malta do 2º C é o título de umlivro que está na nossa biblioteca,escrito por uma jovem, Catarina daFonseca, e que ganhou o prémioInasset de inéditos de literaturainfantil em 1988.Este livro vai fazer-te ver que aescola não é só obrigação dehorário, não é só o teste nem pro-

fessores simpáticos e antipáticos,disciplinas com trabalhoscansativos. A escola também é um esqueletochamado Magalhães, uma antepas-sada fugida aos franceses, umextraterrestre abandonado no pátio,a Dó-do-Senhor espreitando pelasgrades, a Filipa, o Birinhas, a Mão-do-Diabo. A escola também é o fantasma doreitor Simões, aparecido para

assombrar as couves do quintal. Nota: na altura em que o livro foiescrito, o 5º ano era o 1º do ciclopreparatório e o 6º era o 2º.Portanto, esta estória passa-se comuma turma que hoje diríamos de 6ºano.Diverte-te!

A Malta do 2º Cde Catarina da Fonseca

Com vista a um despertar para a poesia o professor CarlosVieira tem elaborado com as suas turmas pequenos livrosonde se escreve o melhor poema de cada mês. As ilustraçõessão também feitas pelos aluno de acordo com o tema e selec-ciona-se a melhor.

Page 3: PROJECTOJECTOO “Ler Consig“Ler Consigo”o” JJDDEEsrec.azores.gov.pt/dre/sd/115171020201/hiperlinks/Ecos.eb 8.pdf · Este suplemento é parte integrante da edição n.º 139

Ler é fundamental, só através da leitura é que nós conseguimossaber a magia das palavras. Nós podemos ir à magia do sonho,nós podemos colher frutos que são muito saborosos, que foramescritos pelos grandes escritores. Esses frutos são as palavras.

Aconselho a leitura dos grandes escritores portugueses noprimeiro momento. Nós temos em Portugal escritores como aLuísa Dacosta, que escreve contos e textos muito interessantesque são dirigidos a jovens. Temos a Alice Vieira, temos a Sofiade Melo Breyner Andresen,enfim temos escritores queconstroem com as

palavras mundos fantásticos, mundos que nos libertam, mundos em quepodemos criar, ser uns ao lado dos outros, mas sermos de uma formamais rica. Então penso que essa leitura que se faz é importante paraque cada um de nós cresça como pessoa.

A leitura tem de aparecer na vida dos jovens de uma forma que nãoseja imposta, tem de aparecer naturalmente, tem de aparecer atravésda história, do conto que se conta, do jogo que se joga, da propostaque se faz com pequenos textos e a partir daí fazer despertar ojovem para o livro, para o texto. Esta é uma caminhada que ojovem terá de fazer na companhia dos pais e dos profes-sores.

Eu não trouxe nenhum livro, mas sim alguns fragmentosde poemas que falam dos direitos humanos escritos porEugénio de Andrade e António Gedeão. Fiz esta escolhaporque penso que é fundamental que cada um de nóstenha consciência dos seus direitos, pois só comcidadãos conscientes dos seus direitos é que associedades poderão ser mais justas e os jovens apren-dem a reclamar a dignidade a que têm direito

Acho muito importante. Os livros são sempre uma boa companhia eaprende-se muito com eles, portanto em vez de estarem noutras activi-dades que têm menos importância, ler é muito importante para eles.

Penso que toda a leitura será importante, mas será mais adequada aquelaque eles gostem mais, portanto eles têm que ler muito para depois poderemescolher aquela que mais os agrada. Poesia pode ser uma hipótese, mas háoutras eles é que têm de escolher.

Eu penso que esta actividade foiuma das maneiras de incentivar osalunos para perceberem que afi-nal de contas ler não é umacoisa aborrecida pode ser umacoisa muito interessante eaprende-se muito.

Escolhi este livro porque gosto muito dele, li-o há uns anos e acheiextraordinário que a Agustina Bessa-Luís conseguisse este grau deimaginação e o transpusesse para o livro.Também porqueachei que o tema do livro se adequava às vossasidades uma vez que vocês ainda estão no tempo emque usam muita imaginação. Em relação à poesia doAntónio Gedeão, escolhi-a porque vos quis falar doamor pelos animais e os cuidados que devemos ter emrelação a eles e, também, porque gostava muito quevocês aprendessem a gostar de poesia, que é uma coisaque às vezes, principalmente na vossa idade, achamque é um aborrecimento, que não tem nada a ver comvocês e portanto foi uma questão de vos incentivarpara ela. Gosto muito de animais e, como calculeique vocês também os tivessem, quis partilhar este poemaconvosco.

Ler mais é saber mais.

Aconselho as leituras consoante os interesses, porque a leitura deve serescolhida com base nos interesses de cada um e

da idade.

Deve-se iniciá-los na mais tenraidade, mas para isso os pais têm decolaborar porque ninguém podeamar aquilo que desconhece. Osalunos têm um vocabulárioreduzido por vezes o uso reduzi-do de termos dificulta a leitura eportanto eles evitam ler.

Eu aconselho aos pro-fessores mais novos tra-balho e modéstia.Ninguém ensina nada a

ninguém, mas quemquer aprender aprendetudo com toda a gente.

Eu escolhi duashistórias de um livro

para que os alunos pos-sam avaliar a importância

dos recursos estilísticos, dacomparação, da adjectivação eque possam sensibilizar-secom a escrita rica.

03 8 de Abril de 2005

E N T R E V I S TE N T R E V I S T AAM a r i a C a r d o s o , L í d i a P o m b o , M a r i a d o C é u B r i t o

O projecto "Ler Consigo" já há dois anos que se realiza e este foi a primeira vez que a Escola Básica 2,3 da Horta participou. Este é umprojecto que se realiza não só por todo o país, onde participaram mais de duas centenas de turmas, mas também noutros países onde funcionamcursos de Língua e Cultura Portuguesa, que este ano contou com a participação de dezassete turmas de África do Sul, Alemanha, Andorra,Canadá, EUA e França. Os leitores tanto podem ser autarcas, párocos, magistrados, jornalistas, médicos, actores, declamadores, antigos professores primários ou a mãeou pai de um dos alunos - todos poderão ser convidados para ler em voz alta. Neste nosso primeiro ano foram convidadas três professoras:Professora Maria Simas Cardoso; professora Lídia Pombo; professora Maria do Céu Brito e o escritor Mário Frayão, que não esteve presentedevido às actividades de final de período. O objectivo é sempre o de cativar os estudantes para a leitura.

Fotografia: Rui MenezesEntrevista: Gonçalo Piedade

Maria Cardoso

Lídia Pombo

Maria do Céu Brito

Acha que ler é importante?

Que tipo de leitura aconselha aos jovens?

A maioria dos jovens, agora, não gosta de ler. O queacha que se deve fazer para eles se interessarem?

Por que razão escolheu este livro para ler hoje?

Page 4: PROJECTOJECTOO “Ler Consig“Ler Consigo”o” JJDDEEsrec.azores.gov.pt/dre/sd/115171020201/hiperlinks/Ecos.eb 8.pdf · Este suplemento é parte integrante da edição n.º 139

Olá, eu sou a coelha Catarina evivo numa casinha que a minhadona fez. Eu desloco-me aos saltose a correr; gosto de brincar e dedormir e também gosto muito decomer ervas e cenouras. Uma dia a minha dona decidiulevar-me ao veterinário. Eu estavamuito bem alimentada e educadae até o veterinário concordou: - Sim senhora, esta coelha estámuito bem de saúde!

A minha dona, toda contente,respondeu: - Ainda bem que está tudo bem! - Porque é que diz isso? Você trataa sua coelha como se ela fossevossa filha.

- Pois é, senhor doutor, mas oproblema é que ela tem andadomuito estranha. - Então vamos fazer umas análises!- decidiu o veterinário. No dia seguinte voltamos outravez para o veterinário e eleexclamou: - Parabéns, a sua coelha estágrávida! - O quê? Que bom, eu semprequis que ela tivesse coelhinhos econseguiu. Fomos para casa e passadasumas semanas nasceram oscoelhinhos. A minha dona ficoumuito feliz e eu também. Afinaltinha tido bebés!

04 8 de Abril de 2005

C O M M E S T R I AC O M M E S T R I A

Era uma vez uma menina chamadaIsabel. Ela tinha 11 anos e costuma-va ir passear de bicicleta com osseus amigos.

Um dia, coberto de sol e commuito calor, foram todos dar umpasseio pelo bosque misterioso.

No bosque viram muitos ani-mais e muitas flores. O bosque eralindo mas ninguém se atrevia a irpara lá excepto eles que eram muitocuriosos.

Iam andando normalmente atéque viram muitos animais de váriasespécies a passar-lhes na frente.

Isabel, para não os "atropelar",travou rapidamente e caiu magoan-do-se num joelho. Todos os seus

amigos a acudiram mas ela estavabem. Estranhou os animais terempassado tão de repente e em grandequantidade.

Tentou descobrir o que se tinhapassado e nesse mesmo instante,viu um acampamento com trêshomens a montar armadilhas.

Ficou muito chateada pelo queviu. Andou mais uns passos eviu um veado jovem preso numadas armadilhas.

Rapidamente, Isabel e osseus amigos, foram ajudá-lo a tiraraquilo que lhe tinha ferido a pata.

Isabel conseguiu tirar a armadilhae foi falar com os homens:

-Não sabem que infringem a lei,caçando esses pobres e indefesosanimais? - disse Isabel muito irrita-

da.-Claro que sabemos, mas não

vais ser tu que nos vais impedir,pois não? -disse um dos homens.

-Ah isso é que vou. - e pegandono telemóvel que lhe oferecerampelos anos, telefonou para osserviços florestais explicando tudoo que se tinha passado.

Ficando boquiaberto, um doshomens disse às gargalhadas:

-Não é com essa coisa ridículaque nos vais impedir!

Os três homens ficaram assusta-dos quando viram chegar a carrinhados serviços florestais e tentaramfugir, mas não conseguiram porqueapanharam-nos e levaram-nos paraa sede e Isabel fez muitas amizadescom os animais.

O Passeio de Bicicleta A coelha Catarina

Olá, sou a BondosaRabugentaÚnicaNaturalAmiga

Eu sou boa amiga. Gosto deajudar os meus colegas mas tam-bém gosto que eles me ajudem.Acho que sou sincera e adoro criaramizades. Não tenho muitas amigas, mas asúnicas que eu tenho são muito

divertidas, maravilhosas e sincerascomo eu.Claro que tenho defeitos, isso todostêm.Gosto de me comprometer paraajudar todos no mundo, mas eu seique não posso ajudar toda a gente,só que gostava de fazer uma boaacção para me sentir livre a umapessoa mais feliz no mundo.Quem me conhece vai achar issouma palermice, mas eu não tenhoculpa. Adeus, isto é tudo o que eu tenhopara dizer sobre "O melhor demim".

O Melhor de Mim

Projecto de José Ávila, mais conhecido entre osamigos por “Cabeça”, da turma de Profij CarpII

Page 5: PROJECTOJECTOO “Ler Consig“Ler Consigo”o” JJDDEEsrec.azores.gov.pt/dre/sd/115171020201/hiperlinks/Ecos.eb 8.pdf · Este suplemento é parte integrante da edição n.º 139

Trabalhos realizadospelas tumas de 5ºA, 5ºHe 5º C na disciplina deEducação Visual eTecnológica, tendo porbase o estudo da cor.

Olá, eu sou a Ana Cristina Ávilade Sequeira, tenho 11 anos, nascicá no Faial onde tenho vivido sem-pre com os meus pais e com osmeus irmãos. Agora vou contar umpouco da minha história pessoal:Nasci no dia 23 de Julho de 1993.Até aos três anos morei em casa dosmeus avós maternos.A partir de 21 de Dezembro de1996 fui viver com os meus pais ea minha irmã Helena para umacasa que eles construíram nasDutras, na freguesia da Matriz.Ainda nesse ano entrei para oJardim Infantil, para o Ballet etambém comecei a aprender piano.No ano seguinte nasceu o meuirmão, eu fiquei muito contente.Estive mais um ano na pré edepois frequentei quatro anos aescola da Matriz.Ao longo destes anos participei em

vários espectáculos de Ballet.No dia 5 de Dezembro de 2002nasceu a minha irmã Maria.Desde os seis anos que frequentoa catequese e agora no 6º ano voufazer a Profissão de Fé.Gosto de viajar. Já fiz viagens aLisboa, ao Porto, a Fátima, aEspanha, etcRecordo momentos que não vouesquecer como quando escaldeium pé e a cabeça, quando toqueicom o dedo na base para pôr umferro de engomar, quando toqueina frigideira quente e quando leveipontos na testa.O 5º ano para mim foi umaexperiência totalmente diferente.Fiz novas amizades, tive novosprofessores, disciplinas, etc.E agora cá estou no 6º ano prontapara aprender coisas novas.

05 8 de Abril de 2005

C O M M E S T R I AC O M M E S T R I A

Ana Sequeira, 6ºA

A Minha História Pessoal

Trabalhos realizados pelas turmas de 6º D, E, F nas aulas deE.V.T. A Unidade de Trabalho era a Publicidade e o objectivo eraa produção de embalagens e o respectivo cartaz.

VVaammooss iinnvveennttaarr VVaammooss iinnvveennttaarr

uumm uumm

ppeerrffuummeeppeerrffuummee

Miguel Andrade,5º G

Na Páscoa comemora-se amorte e a ressurreição de JesusCristo. Eu costumo ir a algumascerimónias na igreja.Na Páscoa existem algumastradições que eu gosto muito, comopor exemplo os ovos de Páscoa e osfolares. Todos os anos eu receboum grande ovo de chocolate.No Domingo de Páscoa eu, os meuspais e os meus avós almoçamosjuntos.Por esta altura termina o 2º período

escolar e tenho alguns dias deférias. Aproveito esse tempo paraalgumas brincadeiras que nãoposso fazer durante o tempo deaulas.Já aconteceu eu ir à i lha deS. Miguel pela altura da Páscoavisitar os meus avós maternos.Quando eu fiz 5 anos, o meuaniversário calhou no Domingode Páscoa, por isso, o meu bolode anos foi um coelhinho dePáscoa que também é tradição daépoca.É, sem dúvida, uma época do anomuito bonita.

A PÁSCOA

Bárbara Junqueira, 6º I

Esta história passa-se no tempodo reinado de D. Carlos e quando oinfante Luís Filipe já era nascido,havia treze longos anos. Acontece que, por essa altura,numa pequena aldeia, vivia umestudante, de aproximadamentetreze anos, muito astuto e perversoque também se chamava LuísFilipe, o que gerava sempre algu-mas confusões. Nessa pequenaaldeia, havia uma taberna quetinha como dono um homem muitooportunista, ansioso por ganhardinheiro para ir para o Brasil.Certo dia, a mãe de Luís Filipechegou a casa muito chorosaporque o taberneiro a tinha obriga-do a pagar mais do que devia. LuísFilipe podia ser muito perverso,mas gostava muito da mãe e nãoqueria vê-la triste. No dia, a seguir,o Luís Filipe vestiu as roupas queusava para ir para o colégio e queeram dignas de um rei, e pôs-se acaminho da taberna. Quandochegou à taberna deparou-se comsua tia que tinha por hábito tratá-locomo se ele fosse um rei.- Ora viva D. Luís Filipe - disse elafazendo uma vénia - O que o trazpor cá? - Vim falar com o dono destataberna. - disse Luís Filipe muitodesembaraçado - Ao que parececometeu um crime terrível contra aD. Antónia de Almeida - Que fiz eu sua Majestade? - disseo taberneiro julgando estar a falarcom o Infante Luís Filipe.- Obrigaste-a a pagar mais do quedevia!- Tome, Majestade - disse otaberneiro que, entretanto, já tinhaido buscar sacos com dinheiro -mais alguma coisa?- Sim, anule a minha conta - disseLuís Filipe tirando a capa de estu-dante - aquela que está em nomede Luís de Almeida!E saiu da taberna a dançar. Toda a gente aplaudiu e otaberneiro reparou no erro quetinha cometido ao dar dinheiro aofalso príncipe e a partir daí nuncamais enganou ninguém, não viesseaí outra vez o Luís Filipe.

Luís Filipe

Page 6: PROJECTOJECTOO “Ler Consig“Ler Consigo”o” JJDDEEsrec.azores.gov.pt/dre/sd/115171020201/hiperlinks/Ecos.eb 8.pdf · Este suplemento é parte integrante da edição n.º 139

Bárbara Junqueira

Na última semana de aulasvieram à escola três leitoras lerpequenos textos ou excertos delivros à sua escolha. Este evento foi organizado pelaProf. Eduarda Rosa como sócia doAPP (Associação de Professores dePortuguês) e teve como objectivopromover a leitura junto dosalunos. Esta actividade decorreu na escolanos dias 15, 16 e 17 de Março ondeem cada dia era convidada umaleitora diferente. Assim no dia15 de Março veio à escola aProf. Maria Simas, que foi pro-fessora de Português e História(até ao 9º ano) e que foi tam-bém professora de algumasescolas primárias da Horta; nodia 16 de Março veio à escola

a Prof. Lídia Pombo que foi profes-sora do Liceu e primária nos anoslectivos de 1975/76 a 1996/97. Foitambém delegada sindical e autarcana freguesia da Conceição (Horta)como deputada à Assembleia deFreguesia. Lídia Pombo iniciou-seem pintura em 1985 sob influênciada Sra. D. Helena Mesquita(pintora e decoradora),Por fim, no dia 17 de Março,foi-nos apresentada a Prof. Mariado Céu Brito, professora deFilosofia e Expressão Dramática daEscola Manuel de Arriaga.

Todas estas professoras vieramà nossa escola com a intençãode despertar nos alunos o gostopela leitura o espero que isso tenhaacontecido.

João Miguel, 6º A

No dia 28 de Fevereiro realizou-se finalmente no Largo do Infantemais uma Feira da Lata que contoucom a participação dos alunosfeirantes da nossa escola e quedesta vez tiveram a possibilidade de

vender as coisas usadas quetrouxeram a todos os faialenses quepassaram de manhã pelo Largo doInfante. Entre as coisas usadas chamou-nosa atenção a venda de cuecas de fiodental que quanto a nós e em nomeda higiene não deveriam estar àvenda.Além do espaço onde decorreu afeira, outro aspecto positivo foi aausência de registo de roubos.Parece que desta vez os amigos doalheio ou se converteram aos bonscostumes ou não gostaram dos arti-

gos que estavam para venda.Uma última palavra para a CâmaraMunicipal que gentilmente cedeu oLargo do Infante para se realizar aFeira. Pena é que na altura nãotenham avisado que esse espaço iriaestar fechado para obras.Felizmente tudo se resolveu eesperamos que a próxima feiradecorra tão bem como esta onde omais importante é mostrar que aReutilização não é uma necessi-dade, mas sim o meio pelo qualtodos nós preservamos o ambiente.Reutilizar é pois a palavra de ordem

da Feira da Lata da Escola Básica2,3 da Horta.

Miriam Lobão

No dia três de Fevereiro de2005 na cidade da Horta houveum desfile de Carnaval, ondeparticiparam várias escolas da ilha.O cortejo saiu da Praça daRepública e acabou perto da nossaEscola.Apareceram muitas fantasias ealgumas bastante assustadoras.Tivemos turmas cá da Escolaque tiveram ideias bem giras, osalunos do 6º G mascararam-se deratos do esgoto e os alunos do 6º F,mascararam-se de cientistas malu-cos. E que malucos que elesestavam!

Apesar de este ano o cortejo deCarnaval ter contado com bastantesparticipantes, faltou-lhe um poucomais de animação e música aalegrá-lo, e nem mesmo o esforçodos animadores culturais quevinham num carro alegórico logoa abrir ocortejo

chegou para animar os partici-pantes. Apesar da pouca ani-mação salienta-se o facto de tercontado com a participação dequase todas as escolas da ilha doFaial, o que só por isso já é um

motivo de satisfação e moti-vação para que

para o ano sevolte a repetir.

Cláudia Guerreira

O clube de teatro da EscolaBásica 2,3 da Horta vai participarno segundo encontro de teatro naEscola. Este encontro decorrerá nailha de São Miguel de 12 a 17 deAbril e a nossa escola estará repre-sentada com a peça "Uma famíliaem apuros". Este texto foi adaptado para apre-sentar no dia internacional daMulher, por UMAR, e trata o temada violência doméstica. O texto narrativo original é da Dra.Graça Castanho.O texto dramático é da responsabili-dade dos professores ConceiçãoAguiar e Manuel Aguiar. No final do ano lectivo a peça "O

palhaço girassol" percorrerá váriascidades de Portugal Continental.De 18 a 21 de Março um grupo deTeatro do Colégio de S. Teotónio,de Coimbra, veio realizar um inter-câmbio Cultural com o Clube deTeatro, actuando no TeatroFaialense, pelas 15h do dia 19. De 24 de Abril a 1 de Maio virá ànossa Ilha um grupo da EscolaBásica 2,3 de Maceda, Conselho deOvar.O Clube de Teatro " O mundo dafantasia" estabeleceu protocoloscom a Câmara Municipal da Horta,com a Casa da Cultura da Horta ecom a Biblioteca Pública pararealizar várias actuações, permitin-do-lhe angariar verbas para as suasdeslocações.

Joana Lobão

No dia 14 de Fevereiro reali-zou-se na nossa Escola " o dia dosnamorados " organizado peloDepartamento de LínguasEstrangeiras. No bufete foi criado um "Cantinhodo Amor" onde o par românticoPoppey - João Miguel do 6ºA - e aOlívia Palito - Cátia Valadão do 6ºC - estiveram durante os intervalosda manhã e da tarde a presentearcom Docinhos de Amor, em inglêsLove sweets e peluches os casais de"pombinhos" ou então de amigosque se apresentassem para os rece-ber. Juntamente com esta actividadeorganizou-se ainda o "Correio doAmor" que permitiu aos alunosenviarem mensagens de amor ouamizade aos colegas, bastando para

isso colocar essasmensagens nacaixa do correiocolocada juntoao bar dosprofessores,que aindanesse diaforam dis-tribuídas aoscolegas peloPoppey e pelaOlívia Palito. ARádio Rock jun-tou-se a este eventonão só com a pas-sagem de músicamaior i ta r iamenteromântica durantetodo o dia, mas tam-bém permitindo que osalunos que assim odesejassem transmitis-sem uma mensagem àsua cara metade, ousimplesmente lessemum poema alusivo aodia de S. Valentim, desdeque o fizessem em línguainglesa.

06 8 de Abril de 2005

N O T Í C I A SN O T Í C I A S

O Dia do ValentimPROJECTO “Ler consigo”

FEIRA DA LATAReutilizar é a palavra de ordem da Feira da Lata da Escola Básica 2,3 da Horta.

Desfile de Carnaval Clube de TeatroSe o Alexandre Frota tivesse uma agenda

assim, não tinha vindo para Portugal...

Page 7: PROJECTOJECTOO “Ler Consig“Ler Consigo”o” JJDDEEsrec.azores.gov.pt/dre/sd/115171020201/hiperlinks/Ecos.eb 8.pdf · Este suplemento é parte integrante da edição n.º 139

07 8 de Abril de 2005

BD - Vidas reais, por Pedro Valim

B O C A SB O C A S

REGISTO

Esta é a caixa onde todos vocês se encostam, onde todos penduram os casacos e que quase todos usam como caixote do lixo.

Finalmente a desgraçada tem alguma utilidade. Pela nossa parte continuamos a procurar lá dentro alguma opinião, sugestão, blá, blá, blá,.....

Que graaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaande procissão de Carnaval.Que graaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaande procissão de Carnaval.

Esta bem que podia ser uma sala de espera de um cabeleireiro qual-quer, mas não é. Quem descobrir onde fica este local recebe um corte decabelo gratuito.

Page 8: PROJECTOJECTOO “Ler Consig“Ler Consigo”o” JJDDEEsrec.azores.gov.pt/dre/sd/115171020201/hiperlinks/Ecos.eb 8.pdf · Este suplemento é parte integrante da edição n.º 139

A Escola Básica 2,3 da Hortaagradece a todos os pais,encarregados de educação, fun-cionários e professores que aopreencherem os cupões doModelo, possibilitaram à Escolareceber como prémio um com-putador, que já se encontra àdisposição dos alunos na bibliote-ca da Escola.

O Clube da Floresta, “Amigosde Raiz” continua a trabalhar emprol de um ambiente mais limpo esaudável, para isso está a construirvários recipientes para recolha depapel que possa depois ser recicla-do. Estes recipientes serão dis-tribuídos pelas salas de aula àmedida que forem ficando prontose todas as Sextas-feiras, tal como

tem vindoa aconte-cer com ar e c o l h ade papeldos papelões criados ante-riormente, os alunos do clube dafloresta recolherão o papel aídepositado e colocá-lo-ão nopapelão que existe perto da escola.Paralelamente construíram tambémum pilhómetro que se encontra nobar dos professores, onde poderáscolocar as pilhas já gastas quetiveres lá por casa e assim con-tribuíres também tu para a preser-vação do nosso ambiente.

Nunca é demaisl e m b r a r

que oProjecto Sorriso aindase mantém, agora pelasmãos dos alunos do 5ºE, coordenados pelaprofessora Maria de Jesuse pelo professorAlexandre Santos,nas aulas de Área deProjecto. Este projectoconsiste na angariaçãode fundos, através darecolha e venda de tin-teiros usados, destina-dos a ajudar todosaqueles que sofremde uma doençachamada Ichthyose(permanente securae descamação da pele).

Assim, sempre que tenhas umtinteiro vazio, em vez de o deitarespara o lixo coloca-o no recipienteque se encontra ao lado do bar dosprofessores. O 5º E agradece.

Departamento de Educação Física

08 8 de Abril de 2005

Clube da Floresta

Os Jogos Desportivos Escolaressintetizam o ponto de encontroentre o complemento curricular daEducação Física e o processodesportivo desenvolvido no con-texto da comunidade educativa.

Regem-se pelos seguintes princí-pios orientadores:

São uma actividade deextensão do complementocurricular da EducaçãoFísica;

Estão sob aresponsabilidade

do Sistema Educativo;São pertença cultural da

Comunidade Escolar;Aproximam a Comunidade

Açoriana.

Foram criados no ano lectivo de1988/89, pela Direcção Regional deEducação Física e Desporto.Os Jogos Desportivos Escolaresestão abertos à participação detodas as Escolas do 2º e 3º ciclosdo Ensino Básico, que previamentetenham apresentado um projecto deActividades Desportivas Escolares,aprovado em ConselhoPedagógico.

Pretendem atingir os seguintesobjectivos:==> Permitir um desenvolvimentointegral do jovem, respeitando asetapas de desenvolvimento pessoale de formação desportiva;==> Prolongar e complementar asaulas de Educação Física;==> Proporcionar o convívio entreEscolas e a aproximação dasComunidades;==> Proporcionar a participaçãodos jovens em competição formalintegrada num processo de for-mação adequado e orientado;==> Promover processos de ani-mação sócio-educativa na Escola.

Os Jogos desenvolvem-se emduas fases sequenciais, a

saber: Fase Zonal eFase

Regional. São actividades dos Jogos asreferentes ao Programa deEducação Física que, sob propostada D.R.E.F.D. merecem concordân-cia das Escolas, são capazes deserem cumpridas em cada realidadeescolar e, foram abordadas naactividade curricular (JogosDesportivos Colectivos, Ginástica,Atletismo e Patinagem). São aindaactividades destes Jogos umarealização de carácter expressivo aapresentar por cada escola. O temapolarizador da 16ª edição dos JogosDesportivos Escolares está associa-do à "PREVENÇÃO DO USO DESUBSTÂNCIAS TÓXICAS",nomeadamente, o tabaco. Nesteâmbito "NÃO FUMAMOS", foio lema eleito para o desenvolvi-mento das actividades de carácterexpressivo.

Este ano, participam 15 escolas do2º ciclo, estando a nossa integradana série B, com as escolas EBI/S daPovoação, EBI/S da Madalena,EBI/S das Flores, EBI RobertoIvens. A data prevista para a fase

Zonal é de 10 a 13 deMaio na Ilha das

Flores.

JJOGOS DDESPORTIVOS EESCOLARES

O Projecto Mega Sprinter. Esteprojecto é uma iniciativa daDivisão do Desporto Escolar daDirecção Geral de Inovação e deDesenvolvimento Curricular emcolaboração com a FederaçãoPortuguesa da Atletismo e que temo apoio do Comité Olímpico dePortugal e do Comité OlímpicoInternacional, através do Programa"Solidariedade Olímpica". Esteprojecto visa, entre outros objec-tivos, a detecção de jovens comcapacidade ao nível da Velocidade,já que esta é uma capacidademotora condicional transversal àgrande maioria das modalidadesdesportivas. A DREFD associou-sea esta iniciativa, adaptando o

regulamento em função da reali-dade geográfica da Região, sendoque apoia apenas os escalões deInfantis (A e B) e Iniciados.Esta actividade realizou-se noFayal Sport no dia 16 de Março.Participaram vários alunos danossa escola, mas dentre eles

destacaram-se no primeiro lugarem Infantis A, masculinos, o FábioVeríssimo do 5º E e femininos aCláudia Silva também do 5º E.Em infantis B, masculino ficouem primeiro lugar o Luís Silvado 6º H, e em feminino, a MónicaGarcia do 6º B

Projecto Mega Sprinter

sobre oConcurso do

Modelo