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A Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular premiou a nossa Escola, bem como a professora Ilda Borges, durante a “IV Gala do Desporto Escolar”, que se reali- zou no dia 11 de Outubro em Lisboa. pág. 8 DIA DO NÃO FUMADOR O Grupo Disciplinar de Ciências da Natureza organizou uma campanha de sensibiliza- ção sobre os malefícios do tabaco. pág. 6 A MENINA DO MAR O testemunho de um aluno sobre a peça “A Menina do Mar” apresentada no Teatro Faialense. pág. 5 OS MEUS ANIMAIS Eu moro na Canada Manuel na Volta, um sítio bonito por cima da cidade da Horta. pág.4 TEODORA E O MISTÉRIO DO VULCÃO Escrito por Luísa Fortes da Cunha e editado pela Editorial Presença, Teodora e o Mistério do Vulcão é o 10º volume de histórias realizadas pela per- sonagem Teodora. pág. 2 ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DA HORTA - N.º 16, 14 de Dezembro de 2007 TRIMESTRAL Este suplemento é parte integrante da edição n.º 292 do jornal “Tribuna das Ilhas” deleite deleite E M FLAGRANTE LÂMPADA que funcionou no farol dos Capelinhos aquando da erupção do vulcão. Hoje esta lâmpada encon- tra-se à guarda da professo- ra Lusa Goulart, filha de um dos faroleiros, Sr. Tomás Pacheco IV Gala Desporto Escolar 2007 "Explosão Súbita" quadro 70x100 óleo sobre linho, de Francisco Nisa Primeiro prémio do concurso “Prémio Pintura - Vulcão dos Capelinhos 1957-2007” 50 ANOS DEPOIS ENTREVISTA AO ANTIGO FAROLEIRO DO VULCÃO DO CAPELINHOS pág. 3

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A Direcção Geral deInovação eD e s e n v o l v i m e n t oCurricular premiou anossa Escola, bemcomo a professoraIlda Borges, durante a“IV Gala do DesportoEscolar”, que se reali-zou no dia 11 deOutubro em Lisboa.

pág. 8

DIA DO NÃO FUMADOR

O Grupo Disciplinar deCiências da Natureza organizouuma campanha de sensibiliza-ção sobre os malefícios dotabaco.

pág. 6

A MENINA DO MAR

O testemunho de umaluno sobre a peça “AMenina do Mar” apresentadano Teatro Faialense.

pág. 5

OS MEUS ANIMAIS

Eu moro na CanadaManuel na Volta, um sítiobonito por cima da cidade daHorta.

pág.4

TEODORA E O MISTÉRIODO VULCÃO

Escrito por Luísa Fortes daCunha e editado pela EditorialPresença, Teodora e o Mistériodo Vulcão é o 10º volume dehistórias realizadas pela per-sonagem Teodora.

pág. 2

ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DA HORTA - N.º 16, 14 de Dezembro de 2007 TRIMESTRAL

Este suplemento é parte integrante da edição n.º 292 do jornal “Tribuna das Ilhas”

d e l e i t ed e l e i t eEM F L A G R A N T E

LÂMPADAque funcionou no faroldos Capelinhos aquandoda erupção do vulcão. Hoje esta lâmpada encon-tra-se à guarda da professo-ra Lusa Goulart, filha de umdos faroleiros, Sr. TomásPacheco

IV Gala DesportoEscolar 2007

"Explosão Súbita" quadro 70x100 óleo sobre linho, de Francisco NisaPrimeiro prémio do concurso “Prémio Pintura - Vulcão dos Capelinhos 1957-2007”

50 ANOSDEPOIS

ENTREVISTA AO ANTIGO FAROLEIRO DO VULCÃO DO CAPELINHOSpág. 3

Maria Eduarda Rosa

Escrito por Luísa Fortes daCunha e editado pela EditorialPresença, Teodora e o Mistério doVulcão é o 10º volume de históriasrealizadas pela personagemTeodora, uma menina açoriana,órfã de pai e mãe, 7ª da família,nesta altura com doze anos deidade. As outras irmãs foram adop-tadas. Teodora deseja conhecê-las.Já conhece duas e nesta história iráconhecer uma terceira. Esse encon-tro vai ser muito importante para odesenrolar da acção que se passaráentre os Açores, mais propriamenteentre o Vulcão dos Capelinhos eCaldeira na ilha do Faial, e osEstados Unidos da América eCanadá.

O livro é dedicado aosFaialenses que viveram o Vulcãodos Capelinhos, tendo uns ficadono Faial e outros emigrado princi-palmente para esses países daAmérica do Norte. À semelhançados livros de aventuras, Teodora, apersonagem principal, irá ser postaà prova e lutar para cumprir deter-minada missão num mundo parale-lo ao da realidade. Ela não vai lutarsozinha. A seu lado estarão trêsbons amigos e a irmã que ela

encontrará. Também receberá ajudapreciosa da parte de entidades domundo mágico como magos, fadas,duendes, gnomos. Mas nãojulguem que as tarefas lhe irão serfáceis. Ela tem opositores e sobre-tudo há uma fada má que a inveja equer destruí-la.

As personagens têm de sedeslocar muito rapidamente e irãopassar por muitos túneis debaixo daterra e utilizarão meios de trans-porte muito interessantes: dorsosde baleias e golfinhos, naves, etc.

Ao ler esta história somos obri-gados também a viajar por essemundo mágico onde cinco perso-nagens se movem para decifrarenigmas. Preparem-se portanto osleitores para viajar através do Algarda Terceira, o chamado Algar doCarvão por assim se chamar aquelazona, o único Algar visitável nomundo. Preparem-se para vibrarcom o calor do magma quando

Teodora e os amigos deslizarempor cima dele numa espécie detelesqui. Preparem-se para entrarnuma fenda na Caldeira do Faial,admirar estalactites e alcançar azona do vulcão dos Capelinhos.Preparem-se para atravessar oAtlântico, passar pelas Bermudassem medo porque o livro iráexplicar os fenómenos estranhosque lá acontecem. Deixem-se sur-preender pelos fenómenos estra-nhos que irão surgir em NewBedford e Boston, lugares ondeirão desenrolar-se acontecimentosinesquecíveis. A partir daí, comuma angélica personagem a ajudar,representando os que emigraram,os que aprenderam mais, deixem-se deslizar pelas águas gélidas dascataratas do Niágara no Canadá,agarrem-se bem às asas de umgrifo, apreciem do alto todo oArizona com as suas insólitas pai-sagens, vivam intensamente, já na

costa oeste dos Estados Unidos daAmérica, mais propriamente naCalifórnia, as histórias do coiote edo lobisomem em Fremont, cidadegeminada com a Horta (assimcomo New Bedford), apreciem assequóias gigantes, dêem uma vol-tinha pela encantadora cidade de S.Francisco. Sigam para norte de gal-litrap, "passagens secretas quelevam onde é preciso e só as cri-anças as conseguem ver" (p.81).Penetrem o Monte Shasta commais de 4000 metros e admirem amaravilhosa civilização que láexiste. Numa palavra, abracem afantasia, esquecendo as preocu-pações enquanto viajam nestelivro.

Regressados ao Faial, irão vercomo tudo se irá conjugar para umfim feliz, não só para Teodora, aheroína, mas também para todo omundo no futuro. Um fim em quese pode dizer que Teodora alcança

a pedra filosofal, o ouro dosalquimistas.

Terminada a leitura do livro,creio poder antever o que se irápassar. Sentir-se-ão deveras maisenriquecidos com o conhecimentocientífico que o livro nos fornece:conhecimento de civilizações desa-parecidas, conhecimento matemáti-co, da física, da biologia, de vul-canologia, etc; mas também co-nhecimento alquímico de busca daquintessência, da conquista do ourono interior da pessoa.

Teodora que na realidade vivecom a família Faia, depois de ter-minar esta missão no mundo dafantasia voltará a essa família ondeterá de aturar dois gémeos endia-brados, uma madrinha mandona eum padrinho nutricionista deprofissão.

Luísa Fortes da Cunha virá ànossa escola no dia 14 deDezembro. Tens exemplares destelivro na nossa biblioteca. Aproveitapara falares com a autora e podiastentar ler o livro ou na aula com o/ateu/tua Professor/a de LínguaPortuguesa ou então requisitá-lopara leres na interrupção do Natal.Não te esqueças que ler é crescermais.

As “Comemorações dos 50Anos do Vulcão dosCapelinhos” é um aconteci-mento que não deixaninguém indiferente peloque representou para a ge-ração que o viveu. Para ageração de hoje, este é ape-nas um facto histórico que senão for lembrado corre o riscode cair no esquecimento.A Escola Básica Integrada daHorta, sendo por excelência olocal onde se educam as novasgerações e se transmitem os saberesde uma cultura, a regional inclusi-vamente, não podia ficar à margem

destas comemo-rações. Daí ter naComissão Executivadas “Comemorações

dos 50 Anos do Vulcãodos Capelinhos” um

representante. O Clubede Jornalismo, achou porbem dar o seu contributo

para que estes 50 anos não

deixem que a geração que seseguiu à erupção do vulcão,esqueça que em tempos os seusavós se viram obrigados a aban-donar as suas casas e encontrar ou-tros rumos para as suas vidas.

Fomos confrontados neste iní-cio do ano escolar com o projectoInter-Ciclos, que como o nome

indica é ainda só um projecto e como alargamento do complexo escolarda nossa escola. As alterações queambos obrigam a fazer na orga-nização e na vida escolar, só écomparável com o que em tempossentiram as gentes do Capelo,quando de um dia para o outro lhesapareceu um vulcão no mar. Estenosso vulcão, tal como o dos

Capelinhos, vai certamente obri-gar-nos a mudar o rumo da nossaprática docente. Mas, tal como emtempos os nossos avós não sabiam,também nós não temos a certezaonde este novo rumo nos levará. Se outra coisa não nos anima, queseja esta incerteza a dar-nos forçapara exigir que sejamos ouvidosnos órgãos próprios sobre o rumoque queremos seguir. Talvez assimeste nosso vulcão, seja umapequena coisa má que tornapossível muitas coisas boas.

O Coordenador

02 14 de Dezembro de 2007

Ficha Técnica

Director: Manuel Cristiano Bem Coordenador: José Junqueira, Membros do Clube de Jornalismo: Ana Medeiros, Guilherme Soares, Mariana Pacheco, Iara Rodrigues, Melissa Cabral Ilustração: José Junqueira, José PinheiroFotografia Clube de Jornalismo, Clube RatoTV, Clube do Mar Colaboraram neste número: Eduarda Rosa, Lusa Goulart Produção e Projecto Gráfico: Clube de Jornalismo da Escola Básica Integrada da Horta; Redacção: EscolaBásica Integrada da Horta, rua Cônsul Dabney 9900 - 860 Horta Telefone: 292 208 230; E-mail: [email protected] Impressão: Ferreira & Soares, rua Manuel Inácio de Sousa, n.º 25, 9900 Horta Registo: n.º 123 974 do Institutode Comunicação Social Editor e Proprietário: IAIC - Informação, Animação e Intercâmbio Cultural, CRL NIPC: 512064652 Registo Comercial: 00015/011017 (Horta) Edição: n.º 16 de 14 deDezembro de 2007

A P O N T A M E N T O S

EDITORIAL

Sugestão de Leitura

Mariana Pacheco *

Eu gostaria de vos sugerir umlivro que está na nossa bibliotecade Miguel Torga, autor que nasceuem S. Martinho da Anta, Trás-Os-Montes em 1907 e de quem secomemorou este ano por todo opaís o centenário. Miguel Torga é opseudónimo literário de AdolfoCorreia da Rocha que foi médicoem Coimbra.O livro chama-se Bichos e é consti-tuído por catorze contos. No prefá-cio à 17ª edição Miguel Torgasaúda os leitores por terem gostado

deste livro o que o encheu de ale-gria.Os contos que achei mais interes-santes são: Nero e Tenório. Nero éum conto que fala de um cão e é umbelo conto de Natal. O Tenório eraum galo que cantava muito bem eque acaba por ser morto. Apesar de Miguel Torga utilizaralgumas palavras difíceis, vale apena o esforço, pois é um livro quenos dá grandes lições de vida.

*Membro do Clube de Jornalismo

OS BICHOSde Miguel Torga

Teodora e oMistério do Vulcão

O Sr. Tomás Pacheco naqueledia à tarde veio cá abaixo pôr umcopo de água em cima da mesa e ocopo nunca parou de tremer, nósnão sentíamos nada, mas víamos aágua a tremer. Só quando vinha a

trepidação maior é que sentíamos,mas o que é certo é que a terra esta-va sempre a tremer.O grande tremor, foi o único que meassustou, estava em casa o resto nãotinha grande aparência aquela coisada terra a tremer nós já estávamoshabituados. Já era uma coisa nor-mal e já faz parte da nossa vida.

Já sabemos que o Sr. era faroleirono farol dos Capelinhos e quevivia na casa do farol na alturaem que rebentou o vulcão. Conte-nos como era a sua vidaantes de se iniciar a crise sísmicaque deu origem ao vulcão.Antes de principiar a crise sísmica

nós fazíamos uma vida normal,nunca pensámos que ia rebentar ovulcão dos Capelinhos, muitomenos ali tão perto do Farol. O nosso dia-a-dia era subir ao farole a não ser esse serviço, nãofazíamos mais nada a não serpescar. O serviço do farol era o seguinte:nós tínhamos horários que tínhamosque se dividia em serviço de dia eserviço de quarto, este era feito denoite. Durante o dia o nosso serviçoconsistia em preencher o livro deobservações e a seguir fazíamos alimpeza de toda a zona do farol.Depois de feita ficávamos por ali atomar conta das coisas e se tudofuncionava sem problemas.Algumas vezes também recebíamosvisitantes. Os faroleiros de serviçonão podiam ausentar-se do recintodo farol.

Como viveu o início da crise?No início da crise eu não estavamuito assustado, também nuncasupus que iria rebentar ali mesmoao lado um vulcão. Depois, à medi-da que a crise sísmica se foi intensi-ficando, é claro que comecei a ficarum bocado preocupado e depoistambém me comecei a preocuparcom a ausência de superiores e ter

ficado ali sozinho com dois colegasmuito mais modernos do que eu eque eram considerados como recru-tas. Ausentou-se o chefe e ausen-taram-se outros dois faroleiros maisgraduados do que eu, por isso eu erao responsável e a preocupaçãotornou-se diferente.

Até quando se manteve no farol?Mantive-me no farol até ao dia 27de Setembro, depois de ter rebenta-do o vulcão começamos a fazerserviços apenas de noite numa casamais para cima da freguesia, queera do Sr. Arturinho. Na alturahavia cinco faroleiros e cada umtinha uma noite para fazer serviço.Tivemos que sair nessa data porquerecebemos da Direcção de Faróisrecebemos uma mensagem aordenar que abandonássemos asinstalações. A partir daí continuá-mos a desempenhar as mesmasfunções, mas como já disse, apenasde noite e na dita casa do Sr.Arturinho. Nessa altura passámos a atendermuitos telefonemas de pessoas quese interessavam pela crise que se

estava a passar, lembro-me bem queo Sr. Engenheiro FredericoMachado e o Sr. Doutor Decq Motatelefonavam muitas vezes parasaber como estava a situação.À medida que os ventos, que naque-la zona da ilha são predominantesde oeste, começaram a deitar aque-la cinza para terra - no meu tempochamámos-lhes escória - e foienchendo tudo de cinza, as pessoascomeçaram a abandonar as suascasas e todos tivemos que recuarcada vez mais, até que chegámos àcasa do Sr. Óscar, que vive no

Areeiro. Aí foi a nossa última etapano nosso serviço. Depois fui desta-cado para São Jorge

Qual foi o acontecimento que

mais marcou a sua vida durante aactividade do vulcão?Durante a actividade do vulcão oque mais me marcou foi quando vino mar aquele borbulhar na águacomo se fosse uma panela a ferver.Nunca tinha visto coisa igual!

Depois de sair do farol a sua vidamudou muito?A vida dos faroleiros não mudamuito. É igual aqui no Faial comoem São Jorge, em São Miguel… anossa vida é sempre a mesma coisa.

O que pensa da reconstrução doFarol dos Capelinhos?Fico satisfeito por ver aquilo recu-perado, pois lembra-me o tempoque lá passei. Fui o último fun-cionário a acender o farol - aquilo játremia por todo o lado - e depois demim mais ninguém passou por lá.

Eu gostei muito de estar lá. Foipouco tempo - vinte e sete dias -mas gostei muito dos dias que lápassei! (esposa do Sr. AntónioMedeiros)

03 14 de Dezembro de 2007

À C O N V E R S A C O MA n t ó n i o M e d e i r o s

Entrevista: Guilherme Soares Ana Medeiros

Fotografia:José Junqueira

Eram seis os faroleiros no Farol dos Capelinhos na altura em que rebentou o vulcão em 27 de Setembro de 1957…O Clube de jornalismo, representado pelos alunos-repórteres Sofia e Guilherme, acompanhados de dois professores, foram à Ribeirinha entrevis-tar um destes faroleiros, o Senhor António Medeiros, na altura um dos mais novos e que por sinal é pai de uma das funcionárias da nossa Escola,a Senhora Antonieta que trabalha no bufete. Através da conversa com este encantador faroleiro e com a sua mulher, Maria Helena, sentimo-nostransportados para aqueles dias, como se também nós os tivéssemos vivido. Com a leitura da entrevista, esperamos que sintam o mesmo.

nunca pensámos que ia

rebentar o vulcão dos

Capelinhos, muito menos

ali tão perto do Farol.

Antigo faroleiro do Farol dos Capelinhos António José Medeiros

António Medeiros e Maria Helena Medeiros

o que mais me marcou

foi quando vi no mar aque-

le borbulhar na água

como se fosse uma panela

a ferver

Cláudia Faria, 5º I

- O que será o nosso texto? -Interrogou-se o ponto de interro-gação.- Aposto que vai haver admiraçãopara eu pontuar! - Respondeu oponto de exclamação.- E também vai precisar de pausas,mas para isso estou cá eu! - Dissea vírgula toda entusiasmada.- No final sou eu que dou asordens, pois eu acabo o texto! -Ordenou o ponto final.- O texto vai ser um sucesso! -Disseram todos em coro.

04 14 de Dezembro de 2007

C O M M E S T R I A

Miriam Gomes, 5ºC

Olá, eu sou a Miriam. Vou con-tar-vos uma peça de Halloween. Nodia 31 de Outubro, eu e os meuscolegas do 5ºC fomos ver uma peça,que foi realizada na Santa Casa daMisericórdia.Fomos com a professora dePortuguês, dois a dois. Caminhámosaté chegar ao destino. Entrámos eficámos em pé e aí começou a peça.Ah! Quase me ia esquecendo!Quando entrámos, estava tudo ilu-minado, com teias de aranha, muitasvelas e pinturas. A peça era assim:Era uma vez umas bruxinhas queandavam a pedir doces. Então bate-ram numa porta, apareceu umasenhora e perguntou-lhes:- Olá, está tudo bem? Como estão?Querem ouvir uma história?- Sim!E a senhora começou a contar."Era uma vez um senhor muitobêbado que se chamava Jack. Numanoite o Jack bebeu muito, então veioum diabo que disse "andas a beber

muito", e o Jack disse "dá-me umano de vida e não beberei mais".Então ele deixou de beber muito,mas como o Jack era alcoólico,pronto, voltou a beber. Então voltouo diabo e conversaram. Quandoacabou a conversa, o diabo prome-teu ao Jack que não ia incomodá-lo.Numa noite Jack faleceu, entãoentrou no céu, mas um anjo disseque não podia entrar. Então foi parao inferno, mas como o diabo pro-meteu que não ia mais incomodá-lo,o Jack ficou sem sítio para ficar.Mas o diabo tinha pena dele e entãodeu-lhe uma abóbora com uma velae mandou-o caminhar, caminhar…Quando virem uma luz a caminhar,é a alma de Jack."-Gostaram da história? - perguntou asenhora.- Sim! - responderam as bruxinhas.Quando a peça acabou, os actoresfizeram uma vénia e despediram-se.Esperámos que todas as turmassaíssem e, quando passávamos pelaporta, recebemos rebuçados eregressámos à escola.

Helena Bulcão, 6ºG

Eu encontrei um sobreiro, maisa minha professora de apoio dePortuguês, e ela disse-me que ele jálá estava desde que a famíliaDabney aqui morou.É desta família que vem o nome darua da Escola e também foi estafamília que fez muitas casas noFaial (os edifícios doConservatório, o do Castelinho, oda Escola Profissional, etc.).

O campo onde está o sobreiro éatrás da Escola. Tem o chão cheiode chagas nesta altura sem flores ealgumas plantas secas. Além dosobreiro, também lá existem quatrocriptomérias vivas e uma seca.O sobreiro é muito bonito e tem umtronco grosso mas sem cortiça. Acortiça começa a ver-se ao pé dosramos e cobre o resto da árvoretoda. Os ramos vão-se tornandocada vez mais finos mas rugososcomo a lava do vulcão dos

Capelinhos já seca.Os últimos galhinhos dos ramostêm folhinhas verde claro acabadi-nhas de nascer. A árvore tem doislongos ramos que são mais altos doque os três andares da Escola e doismais pequenos que eu até consigotocar nos seus galhos de folhasverdes.Quando chegar a Primavera, comoficará este campo cheio do amareloe do vermelho das flores das chagase do ocre das flores do sobreiro?!

Um sobreiro na Escola do tempo dos Dabney

O DIA DAS BRUXASFrederico, 5ºI

Eu moro na Canada Manuel naVolta, um sítio bonito por cima dacidade da Horta.Tenho muito espaço que partilhocom muitos animais: cabras, por-cos, galinhas, vacas, coelhos, gatos,cães, um burro e uma burra e ainda

cavalos.Antes de vir para a Escola, trato dosanimais. Dou-lhes ração e lavaduraaos porcos.Quando vou tratar dos cavalos edos burros, vou de mota e passo porum caminho dos bombeiros onde épreciso ter autorização para circu-lar.

Os Meus Animais

Giulia Solà, 6ºD

Sou, ou melhor, já fui umPulmão!Olá, eu sou um pulmão, vivo nocorpo de uma adolescente, adoravaviver neste corpo saudável. Mas,certo dia deu-lhe na cabeçacomeçar a fumar. Antes eu era rosa-do, mole e elástico, agora estou aficar seco, preto e duro.Se ela continuar assim, não teráfuturo. Estou a ficar fraco, mascontinuo a esforçar-me para queesta adolescente continue a respi-rar.Os meus grandes inimigos são amalvada Nicotina, o seu primoAlcatrão e o Monóxido de

Carbono. A Nicotina começou adificultar-me a circulação san-guínea, o seu primo Alcatrãodeposita-se ao longo das vias respi-ratórias e, não tarda nada, vaiprovocar-me o aparecimento dealgum cancro. E o chato doMonóxido de Carbono já quase quenão me deixa viver. Estou fraco esem defesas…Penso que eles estão a terminar oseu trabalho.O corpo desta adolescente não vaiaguentar muito tempo, a não serque ela se aperceba da asneira queestá a fazer e pare, imediatamente,de fumar. Quem sabe eu ainda possa recupe-rar?

Dia Mundial do Não Fumador

Antónia Silva, 6ºD

Gostava de poder voarSonhar nas nuvens

E voar no céuEra o meu sonho!

Gostava de ter asasBrancas, grandes e leves

Como o arÉ este o meu sonho

Que tenho por realizar!

Ver pássaros de todas as coresEspécies e tamanhos,

Pelo mundo viajarE com eles falar!

Ser como um anjo,Mas sem fato branco...

Não teria 100% de bondadeTeria asas, para senti-las,

Ouvi-las…E cheirar

O perfume das penas.

Conheceria toda a gente:Os maus e os bons

Os menos importantesE os mais importantes,

E ensinar-lhes-iaA fazer como eu:

Criar asas na imaginação…E voar…

Um sonho por realizar!

O I cozinheiro da Inês Junqueira, 3º ano

Ana Medeiros, 6º C

Uma bruxa é sempre uma bruxa,Toda vestida de preto,Com vassoura e gato preto,Esta é a bruxa gorducha!

Vive no cimo da montanha,Num enorme e majestoso castelo, Paredes forradas de teias de aranha,No salão o caldeirão e o sofá amarelo!

Voa, voa na linda vassourinha,À procura de erva daninha,Mistura tudo de uma vez,Faz uma grande malvadez!

Uma Bruxa

Sem nome de autor

O ano passado quando passei do 4ºano para o 5º ano, foi uma mudançaradical!Primeiro mudei de escola, estavahabituada ao Colégio desde muitopequenina, depois mudei de turma.Para me integrar foi um pouco difí-cil, mas fui fazendo novasamizades e com o tempo habituei-me…As maiores mudanças foram oscolegas e os professores.Relativamente aos colegas mantiveos mesmos do Colégio e tambémjá conhecia o Hugo, pois ele játinha andado comigo na infantil e

com os outros fui criando amizadepouco a pouco e agora somos todosmuito amigos!Os professores são muitos, estavahabituada a só ter uma professora eagora tenho 10! Mas são todosmuito divertidos uns mais do queoutros, mas já me habituei.Outra grande diferença foi o traba-lho. Agora temos muitos testes eTPC's e a matéria é mais complica-da. Mas é mesmo assim, não tenhooutro remédio senão habituar-me.E a verdade é que já me habituei!Mas foi com muita tristeza que saído Colégio e ainda hoje relembro-ocom muita saudade.

Sinais dePontuação

Edu

ardo

Silc

a

Beatriz Garcia

Era uma vez dois reinos, umdeles tinha um rei que era traba-lhador e tinha o seu reino sempreorganizado, chamava-se "O Reinoda Reciclagem", o outro tinha umrei muito preguiçoso e o seu reinoestava sempre desorganizadochamava-se "O Reino da Lixeira".No Reino da Reciclagem o ar eralimpo, porque havia muitasárvores, não havia resíduos pelochão, as pessoas andavam a pé. Nooutro reino era tudo ao contrário.Um dia chegou um rapaz ao reinoda reciclagem e gostou muito doque viu. Foi, depois, ao reino dalixeira e quando viu aquelapoluição toda foi logo falar com oseu rei:- Porque o teu reino não é igual aoreino do lado?

- Não sei! - disse o rei.O rapaz foi embora a pensar que eleera um grande preguiçoso. Quandochegou ao outro reino perguntou aorei:- Porque não vai ao outro reino e osensina a reciclar?- Já tentei.O rapaz disse que ia ajudá-lo e o reiaceitou a sua ajuda. Quandochegaram ao palácio do outro reipediram logo para falar com ele.- O que é a reciclagem? - perguntouo rei. - Ninguém faz isso, só vocês!- disse espantado.- Pois por isso é que queremos quetu comeces a fazê-lo. - disse orapaz.O rei da lixeira demorou a decidire, por fim, aceitou aprender a reci-clar. A partir daí o reino da lixeirapassou a chamar-se "O reino do arpuro".

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aria

Uma escola diferente…

Reciclagem

Pedro Ribeiro 6ºA

O pão por Deus é uma tradiçãomuito antiga dos Açores.As crianças andam sozinhas ou emgrupo pelas casas a pedirem "Pãopor Deus". As pessoas dão umaesmola e fazem essa oferta emmemória dos seus defuntos.As crianças quando vão pedir "Pãopor Deus" agradecem dizendo "obri-gado, seja por alma dos seus".Eu costumo ir pedir pão por Deustodos os anos. Este ano fui pedir(pão por Deus) nos Cedros e naCidade. Eu recebi muitos doces ealgum dinheiro.Uma senhora idosa, a quem eu fuipedir pão por Deus disse-me queeste ano havia poucos meninos apedir pão por Deus, porque infeliz-mente as crianças começam a dar

mais valor a um costume americanodo que à nossa tradição.Também me contaram queantigamente, as pessoas nãodavam rebuçados, nem dinheiro.As esmolas do pão por Deus eram,geralmente, alimentos e esmolasbrancas como por exemplo: ovos,batatas, milho, favas, tremoço,inhames, castanhas, laranjas, tan-gerinas, bolachas caseiras, massasovada e pão de milho ou de trigo.Actualmente as esmolas são doces,brinquedos, roupa e dinheiro, mas aintenção das esmolas é sempreaplicá-las por alma dos nossos fami-liares e amigos que já faleceram.Com o dinheiro que recebi este ano,no pão por Deus, vou comprar umamochila nova e os doces vou guardarpara ir comendo, aos poucos e paradar aos meus amigos.

Pão por Deus

Adriana, Adriano e Jorge

Nós, da turma do 3º e 4º ano daEB1/JI de Castelo Branco estamosa realizar um projecto sobre ajoaninha.Começámos com este projectoporque vimos joaninhas em livros.Pesquisámos, fizemos trabalho degrupo, elaborámos cartazes, lemostextos, fizemos fichas de Estudo doMeio, de Matemática, e estamos aensaiar um teatro. Temos algumasjoaninhas numa caixa para poder-mos estudá-las, e observar o seuciclo de vida. Gostaríamos de fazerum livro sobre ajoaninha.

A joaninha que estamos a estu-dar é vermelha e tem onze pinti-nhas pretas. As joaninhas repro-duzem-se por ovos, depois de unsdias ficam em larva e algum tempopassado ficam em pupa e por fimem joaninha adulta. As joaninhasalimentam-se de pulgões, por issotemos de apanhar pulgões com umpincel, metemos os pulgões dentrode uma caixa e depois pomos nacaixa das joaninhas para elascomerem. No Inverno as joaninhashibernam, por isso daqui a unsmeses não vamos ter de apanharpulgões para elas comerem.

Quando a joaninha pressentepredadores enrola-se e cai de ondeestá e larga um líquido que éamarelo e os predadores vão-seembora.

As joaninhas são importantespara a agricultura porque comem ospulgões que estão a estragar asplantas, mas se puserem produtosquímicos nas plantas para mataremos pulgões, as joaninhas tambémmorrem e depois nós vamos ter decomer alimentoscom produtosquímicos.

05 14 de Dezembro de 2007

C O M M E S T R I A

Marta Pereira, 6ºB

Olá, eu sou a cagarraVerónica.

Todos os dias eu olhava, domeu ninho, para o mar a imaginar

como iria estar a nadar e a mergu-lhar naquela coisa grande e azul.Os meus pais todos os dias iam

apanhar peixe para comer mascerto dia tudo mudou:

Um dia eu acordei e não vios meus pais, olhei para a

rua e para omar,m a snunca os via,então resolvi sair doninho e voei pelo mar fora.Mas que grande era aquela luzredonda que parecia estar suspensano ar! Então resolvi ir na direcçãodela.De repente comecei a ver muitasluzes a movimentarem-se de um

lado para o outro e como estavac h e i a

de curiosidade fuiver o que era. Comecei a ver duasluzes a virem na minha direcção ecada vez ficavam maiores e depoissenti uma forte dor de cabeça eadormeci.Quando acordei e abri os olhosestava tudo escuro parecia queestava dentro de uma caixa. Poucodepois comecei a sentir que alguémsegurava na caixa onde eu estava. De repente pousaram-me e a caixaabriu-se. Eu estava num lugarmuito estranho onde o chão eraamarelo e tinha o mar a bater.Depois uns seres estranhoscomeçaram a empurrar-me para o

mar e pouco tempodepois voltei a voar econtinuei o meucaminho.Pelo caminho

vi animaism u i t o

b o n i t o sdo mar e

tambéma v e s

d e

m u i t a scores e

tamanhos, mastambém passei por

muitas tempestades eventanias.

Depois de muitos dias avoar, comecei a avistar

terra, então fiquei muito con-tente porque sabia que iriaencontrar os meus pais.Quando aterrei na rocha, àbeira-mar, comecei achamar por eles,mas ninguém

r e s p o n -deu, então

resolvi procurarum buraco na rocha para descansar.No outro dia acordei com um bicoa bicar na minha cabeça, depoisolhei e vi que era a minha mãe,fiquei muito feliz em voltar a vê-lae ela também.Ela levou-me à sua casa e eu con-tei-lhe tudo o que me tinha aconte-

c i d o .Ela

ficou muito preocupa-da e fez-me prometerque não voltaria a acontecer.Uns dias mais tarde, quandoestava a pescar, reparei que ao meulado estava um cagarro então eudisse-lhe:- Olá, eu sou a Verónica. E tu, como

te chamas?- Eu chamo-me

André.- V i v e s

aqui perto?- perguntei eu commuita vergonha.- SIM, VIVO. Olha eutenho que ir andando osmeus pais estão a chamar-me. Então até amanhã.- Até amanhã!

A partir desse dia, eu e oAndré ficámos muito ami-gos e uns anos mais tardeeu e ele partimos emdirecção à terra onde eu

tinha nascido e lá fizo meu ninho e tiveo meu bebé edesde esse diavivi muitofeliz junto do André.

A turma do 5º A

Na sexta-feira, dia 26 deOutubro, um grupo de cerca de 260crianças da Escola Básica AntónioJosé de Ávila teve o prazer deassistir à peça "A Menina do Mar"no Teatro Faialense. Esta obra é daautoria de Sophia de Mello BraynerAnderson e foi composta pelo com-positor Fernando Lopes Graça eapresentada pela Orquestra

Sinfónica das Beiras.As personagens da peça são muitoengraçadas; contam-nos umahistória relacionada com o mar, aoqual também nós estamos muitoligados. É uma história de amor eluta em que no final quem vence é,claro está, o amor.A turma do 5º C vai estudar a obrano próximo período e pensamosque vai ser bom para todos, poisvamos ficar a conhecê-la melhor

A Menina do Mar

EB1/JI Castelo Branco

Desenhos deAndreia, 3º ano

Tiag

o

Adr

iano

Silv

a

Món

ica

And

rade

And

ré F

aria

Sérgio Faria

No dia 31 de Outubro de 2007a Escola EB/JI do Capelo e Praiado Norte festejou o Dia dasBruxas, que é também conhecidopor Halloween. As crianças destaescola, para enfeitar a sala de aula,fizeram bruxas com balões e papeldas 9:00 até às 10:00 horas damanhã. Já perto do meio-diacomeçaram a usar os seus fatosassustadores. Todas as raparigasvestiram-se de bruxas, algunsrapazes vestiram-se de ladrões eoutros como lenhadores loucos ouninjas.Depois, todos nós,

comemos guloseimas e rebuçadosaté à hora de começarmos a contarhistórias assustadoras. Um rapazchamado Sérgio contou umahistória muito assustadora sobreum menino chamado Sabichão,que foi à casa de banho no dia dasbruxas e um fantasma matou-o.Nas aulas de Inglês pintámos umdesenho sobre o Halloween e o queestivesse mais bonito ia ser postono quadro.Já perto da escola acabar, todoscantámos e dançámos e jogámosum jogo muito giro. No fim da escola, todas as criançasdisseram que foi o melhor "Dia dasBruxas" que alguma vez tiveram.Nesse dia à noite, muitos ainda

foram de casa em casa pedirdoces: "Trick or treat!" diziam

bem alto.

EB1/JI Capelo e Praia do Norte

Aranha Gigantecontruída com garrafões e gar-

rafas de plástico.

UMA GRANDE AVENTURA

abóboras construídaspela Dona Eva, auxiliar de

Acção Educativa

Ana Medeiros

Pelas 19:00 horas do dia 11 deOutubro, na Escola SecundáriaJosé Gomes Ferreira em Lisboa,realizou-se a Gala Anual doDesporto Escolar que premiou aProfessora ILDA BORGES na ca-tegoria de PROFESSOR e a nossaEscola na categoria de ESCOLA.Para receber tão ilustres galardões,deslocaram-se a Lisboa a referidaprofessora galardoada na categoriade professor e a Presidente daComissão Executiva Instaladora,Professora Maria José Morais. Professora de Educação Física há

32 anos, a professora Ilda Borgesexerceu o primeiro ano de activi-dade no Liceu Nacional de Angrado Heroísmo, o segundo, no LiceuNacional da Horta e a seguir passouà nossa Escola que já teve váriosnomes desde Escola Preparatóriaaté ao nome actual. Esta Professoratem sido uma pessoa muito empe-nhada na realização dos JogosDesportivos Escolares e a Escolaque todos os anos participou nessesJogos, também mereceu esteprémio pelo empenho que profes-sores, auxiliares de educação ealunos têm posto nesta actividade.Neste sentido, a Presidente daComissão Instaladora deu umaentrevista à RTP2 num programade Desporto Escolar.Parabéns à professora Ilda Borges eparabéns a todos nós, EscolaBásica 1, 2 António José de Ávila.

Mariana Pacheco

No dia 14 de Novembro de2007 ocorreu na Escola Básica 1, 2António José de Ávila, aComemoração do Dia Mundial daDiabetes.Esta actividade realizou-se por pro-posta do Centro de Saúde da Horta,que trouxe à escola uma equipa detécnicos de saúde.Uma das médicas presentes apre-sentou aos alunos uma sessão deeducação para a saúde subordinadaao tema "Diabetes". Seguiu-se umrastreio no qual um grupo de enfer-meiros avaliou o peso, a estatura, oíndice de massa corporal, operímetro abdominal, a glicemia

capilar e a tensão arterial, a cercade 56 alunos e 13 adultos. Sabendoque os níveis normais de açúcar nosangue situam-se entre os 80 a 120mg/dl, foi detectado um aluno comhipoglicemia (nível de açúcarbaixo no sangue), pois não tinhatomado o pequeno-almoço e ape-nas um que já era diabético comhiperglicemia (nível de açúcar altono sangue), os restantes encon-travam-se com valores dentro dosparâmetros considerados normais.Numa sala próxima ao ladoestavam a passar imagens dasactividades que o grupo deCiências da Natureza realizou rela-cionadas com a alimentação.Ambas as salas encontravam-sedecoradas com cartazes e panfletosque abordavam a mesma temática.E assim foi comemorado o DiaMundial da Diabetes na nossaescola.

Melissa Cabral

O Departamento de LínguasEstrangeiras comemorou este ano odia do Halloween com exposiçõesde trabalhos realizados pelos

alunos à entrada do

Modelo, na sala de estudo e naspróprias salas de aula onde osalunostêm Inglês. Para realizaçãodestas exposições o Departamentode Línguas Estrangeiras teve oapoio do Departamento deExpressões Plásticas e Artísticas. No dia 31 de Outubro de 2007,pelas 11h00, durante a aula deInglês, os alunos foram à SantaCasa da Misericórdia da Hortaassistir a um teatro sobre oHalloween, promovido pelo Centro

de Dia desta instituição.Promoveram esta activi-

dade com o intuito de dar aconhecer uma tradição ce-lebrada nos EUA, a qual éigualmente abordada, em

momento oportuno, nasaulas de Inglês. Àsaída receberam umpacote de rebuçados,como Pão por Deus daescola.

Foi assim que secomemorou mais um

dia deHalloween!

Guilherme Soares

No dia 16 de Novembro de2007, comemorou-se o DiaMundial do Não Fumador na nossaescola, tendo o Grupo Disciplinarde Ciências da Natureza organiza-do uma campanha de sensibiliza-ção sobre os malefícios do tabaco.Para tal arranjámos máscarasgravadas com o símbolo de"proibido fumar", entregámos pan-fletos com os pulmões de umfumador e entregámos tambémtestes para ver se se era um"grande, médio ou pequeno"fumador.

Durante o passeio que fizemos

ao longo da escola e pela cidade daHorta, nós alertávamos as pessoaspara não se fumar e estas ficavamassim como este smile: :-O.

Nesta actividade participaramos alunos do 6º C e do 6º A.

Nesse nosso passeio de sensibi-lização ocorreram alguns factosgiros. Fiquem a saber destes:Um dos alunos, quando entregou aimagem a uma senhora que estavaa fumar, a senhora deitou logo ocigarro ao chão;Quando dois alunos foram ao talhoentregar os papéis, uma senhoraofereceu rebuçados (vejam só asorte deles);A todas as professoras e profes-sores, que eram fumadores eentregávamos os panfletos,"diziam que não fumavam" eficavam corados.No final de tudo acho que sensibi-lizámos as pessoas que fumar fazmal… Muito mal!!!

Iara Rodrigues

No dia 16 de Outubro, pelas9:30h decorreu na Escola Básica 1,2 António José de Ávila o desfiledo Dia Mundial da Alimentaçãocujo objectivo era motivar osalunos ao estudo do tema da ali-mentação que estão a dar na disci-plina de Ciências da Natureza, sen-sibilizar toda a comunidade educa-tiva para a necessidade derealizarem uma alimentaçãosaudável e ainda, instruir os alunosno sentido de transmitirem ossaberes adquiridos na escola aos

encarregados de educação e à po-pulação em geral. Em conversa com o professorManuel Bettencourt este realçou aparticipação das turmas do 6ºano edos professores de Ciências daNatureza, que tornaram possívelrealizar esta actividade e afirmouque a actividade foi bem sucedidaporque despertou nos alunos inte-resse e motivação, além de quecontribui para alertar para a neces-sidade de se fazer uma alimentaçãoequilibrada. Ainda, segundo omesmo professor, tais actividadessão benéficas porque quebram coma rotina da aula tradicional.Para finalizar, este professorlamentou o facto de a televisão nãoter feito a cobertura da actividade,tal como o fez para o desfile domesmo tema realizado na Ilha de S.Miguel.

06 14 de Dezembro de 2007

N O T Í C I A SN O T Í C I A S

Kit Didáctico

O Director Regional doAmbiente e o Presidente daCMH entregaram, no passadodia 28 de Setembro, osprimeiros kits didácticos sobre oVulcão dos Capelinhos, naEscola Básica 1/JI do Capelo ePraia do Norte. Ao longo desteano lectivo, estes kits serão tam-bém distribuídos por todos osrestantes alunos da Região.Nesta cerimónia foi, também,apresentado o Concurso deArtes Plásticas sobre o tema“Vulcão dos Capelinhos, 1957-2007” , e que se estende a todasas escolas da Região de 1º e 2ºciclos.04 de Outubro

RegistosO Malhadinhas

Chegou à nossa Escola OMalhadinhas de AquilinoRibeiro. Editado pela Bertrand,Lisboa, 2007, é uma home-nagem da Assembleia daRepública a Aquilino Ribeiropor ocasião da trasladação dosseus restos mortais para oPanteão Nacional, em 19 deSetembro de 2007. Este livrocontém duas novelas: OMalhadinhas e uma novelainédita, Mina de Diamantes.23 a 31 de Outubro

O Halloween

DIA DO NÃO FUMADOR

Dia Mundial da Alimentação

Dia Mundial dos

D i a be te s

No dia 16 de Novembro aEscola Básica 1/Jardim de Infânciado Pasteleiro foi a primeira escolado 1º Ciclo a receber os novoscomputadores para os alunospoderem utilizar nas aulas deTecnologia de Comunicação eInformação (TIC). Coube aosalunos do 3º ano a felicidade deserem eles os primeiros a usaremestes computadores. Esta cerimónia contou com a pre-sença do vice-presidente daComissão Executiva Instaladora,professor Roberto Terra, que sim-bolicamente deu por inaugurada a

sala TIC na presença de alunos eprofessores. O clube Rato TV e oClube de Jornalismo foram convi-dados a registar este momento queirá ficar para a história da EscolaBásica Integrada da Horta comomais um passo em frente para oacesso de todos os alunos do Faialà internet. Apesar desta boa iniciativa, nãopodemos deixar de referir que asaulas já começaram no mês deSetembro e só agora é que as esco-las vão poder leccionar a disciplinaTecnologias da Informação eComunicação.

Escolas Analógicasainda muito pouco Digitais

DOIS GALARDÕES PARA ANOSSA ESCOLA

Artesanato

Do dia 3 ao dia 7 deDezembro esteve patente , nasfuturas instalações da bibliotecada nossa Escola, uma exposiçãode artesanato biscuit.3 a 7 de Dezembro

Letra-a-letraRealizou-se a primeira

fase do Concurso "Letra aLetra", organizado peloDepartamento de LínguaPortuguesa. Este concurso con-siste em soletrar palavras ehaverá três fases. Vamos verquem é que vai seguir emfrente!???3 a 7 de Dezembro

07 14 de Dezembro de 2007

BD - Vidas reais, por José Pinheiro, 6º D

G E N É R I C O S D E L U X Orir será sempre o melhor remédio

ECO-QECO-QUÊ!?UÊ!?Informamos os estimados utilizadores do nosso Centro de Recursos, quedesde Setembro utilizamos um método novo para arquivamento dos nos-sos livros. Este método de arquivamento tem como mais-valia o aumentoda sua durabilidade, uma vez que, assim encaixotadinhos, tambémninguém os requisita.

-O Malhadinhas, menina? Monte 4, caixote 3, ou serámonte 3, caixote 4?! Talvez monte 1, caixote 5!! Quem sabemonte 5, caixote3. De certeza que é monte ao fundo, caixote ao canto... Monte ao canto,caixote de cima. Caixote de cima, monte do lado direito...

O Clube de Jornalismo informa que está disposto a trocar esta caixinha deluvas de latex por 5 “cachorros”, um por cada membro do Clube deJornalismo, desde que estes sejam manuseados com os devidos cuidadosde higiene.

A Torre do Relógio foi edifica-da no início do século XVIII.Esta torre fazia parte da antigaigreja da Horta, que foi demolidaem 1825 devido a incêndios e a ter-ramotos.A torre é constituída por duaspartes, a torre interior (que não sevê), e a torre exterior (que é visíveldo lado de fora). As torres estãounidas por paredes e pedras muitocompridas. Quase lá em cima, con-segue ver-se o que resta do sistemado seu antigo relógio. A torre é todaem pedra e, quando se sobe, olhan-do para cima vemos as escadas queainda faltam subir. É engraçado,porque estas pareciam suspensasno ar.A Torre do Relógio está situada nolargo D. Luís I que governou de1861 a 1889 e foi nesse reinadoque a vila da Horta passou a sercidade da Horta. Na torre, à entra-da, há uma placa esculpida empedra, que tem o nome do largo eas datas do reinado de D. Luís I.Das janelas da torre vêem-se: paraOeste - Jardim Florêncio Terra;para Este - Pico; para Norte -

Espalamaca; para Sul - Cidade daHorta. Esta torre é gigante e muitoengraçada de se visitar.

No dia 14 de Novembro, oClube do Mar, juntamente com aEcoteca do Faial, realizou umaactividade de Observação Costeira(Coastwatch), com o objectivo deregistar e monitorizar os índices depoluição na costa da ilha do Faial.De forma exemplar, os membros doclube aproveitaram esta oportu-nidade para darem o seu contributoe efectuaram uma recolha selectivade lixo nas zonas alvo da obser-vação: o areal dos Ingleses, em

Almoxarife, o areal da Grota Funda,em Pedro Miguel, o porto de Pedro

Miguel e aBoca da Ribeira na Ribeirinha.

08 14 de Dezembro de 2007

Clube do Mar

Concurso

A Torre do RelógioSabias que...

Não aconselhável a

pessoas com verti-

gens e tímpanos

sensíveis.

Numa actividade levada a cabopelo Clube Europeu da EBI daHorta, decorreu no passado dia 9 deNovembro mais um magnífico jan-tar de S. Martinho, na cantina danossa escola.Sendo esta uma data festiva e bas-tante tradicional, entre nós, houveuma grande participação e adesãonão só dos alunos, mas também ospais, encarregados de educação eprofessores da EBI da Horta.Muito para além das tradicionaiscastanhas, toda a gente se pôdedeliciar com dois sumptuosos emagníficos pratos de culinária (fei-

joada à Beurgâtuinêse e caldeiradade peixe à moda do Faial), especial-mente preparados e confeccionadospelos professores e pelos alunos doClube, entre outros ajudantes deúltima hora.Como é costume e para não fugir àtradição clubística, todas assobremesas ficaram a cargo dospais/encarregados de educação dosalunos do Clube Europeu. E maisuma vez….. Hummm!!! Que delí-cia! Até houve quem insistiu emficar até ao fim, para ver se "limpa-va" mais umas fatias de bolo!Quem seria?

Para animar o agradável serãotodos puderam assistir a uma repre-sentação, em teatro de sombras chi-nesas, à Lenda de S. Martinho,apresentado por alguns alunos doClube Europeu, houve tempo parase jogar ao Loto (especialmente cri-ado para a ocasião) e, como já fazparte, um karaoke, onde algunsfuturos talentos tiveram oportu-nidade de se revelarem.Já agora e para os mais curiosos,aqui vai uma informação ainda con-fidencial: no mês de Janeiro estáprevisto um novo jantar, desta vezmais "Real".

por Guilherme Soares

Sofia

No dia 31 de Outubro o clubedo jornalismo deslocou-se à Torredo Relógio. Eu não gosto de monu-mentos antigos, pois tenho medo… Entrámos e a professora EduardaRosa explicou-nos muitas coisassobe a Torre. Eu achei interessante!Depois subimos e à medida queíamos subindo íamos ouvindo daprofessora Eduarda histórias sobrea Torre. Já no cimo, junto aos sinos,havia muitos pombos que entrarampor um buraco na rede. O chãoestava todo sujo. Encontrámos umpombo muito fraco e trouxemo-lopara baixo.Eu não voltei a subir porque tinhamedo que os sinos começassem atocar e me furassem os tímpanos,mas a Mariana subiu e logo a seguiros sinos tocaram. Eram 15 horas e45 minutos. Parece que os tímpanos da Marianacontinuam inteiros…

Mariana

No dia 31 de Outubro eu, aMelissa, o Guilherme e a Sofiafomos à Torre do Relógio. Por den-tro é de pedra e tem 73 escadas,mas nós só subimos 51.A professora EduardaRosa explicou-nosalgumas curiosi-dades sobre aTorre e disse-nos que se nósficássemos aopé dos quatros i n o sp o d í a m o sficar surdos,por issoq u a n d oestivésse-mos lá emcima tí-n h a m o sque tapar

os ouvidos. Eu e a Sofia ficámoscom um pouco de receio e saímosda Torre. Eu não resisti e volteiporque queria ouvir os sinos deperto, mas a Sofia não voltou aentrar. Foi divertido e gostava de lá voltarum dia mais tarde.

Melissa

No dia 31 de Outubro, o clubede jornalismo deslocou-se à Torrede Relógio com o professor JoséJunqueira e a professora EduardaRosa. Por dentro da Torre que todosvemos da rua, existe outra torre e jálá em cima, dentro da torre maispequena encontra-se um relógiomuito antigo que já não trabalha.Subimos as 51 escadas que seencontram entre as duas torres, mashá mais 22 que ficam acima dossinos, mas essas já não subimos.Tirámos algumas fotografias juntodos sinos, mas não podíamos ficarmuito tempo porque se tocassempodiam-nos furar os tímpanos eeles tocavam de quinze em quinzeminutos. Eu e o Guilherme nãoresistimos e na altura dos sinos

tocarem fomos para aopé deles e tapámos

os ouvidos. Foimuito divertido

e aindatenho os

m e u st í m -panos

inteiros.

O Clube de Jornalismo deslocou-se à Torre do Relógio, com aintenção de sabermos mais sobre factos da história da ilha do Faial edarmo-los a conhecer no jornal. Dessa visita resultaram estas opiniões quea seguir se apresentam.

Para poder saber o regulamento doconcurso pode aceder à página danossa escola.

http://srec.azores.gov.pt/dre/sd/115171020201/

Manuel Costa*Os alunos da turma G, do 5º ano

conseguiram, na disciplina deLíngua Portuguesa, levar a cabo aprimeira fase da actividade"Correspondência Inter-Escolar".Esta actividade proposta aos alunospor mim, visou, neste 1º período,estabelecer contacto escrito, viacarta/postal, com uma turma do 6ºano, da EB 2.3 Roque Gameiro, naAmadora. Pretendeu-se, assim, criare desenvolver nos alunos hábitos deescrita e de leitura e, muito paraalém disso, contribuir para o desenvolvimento pessoal e

social, tomando conhecimento comuma outra realidade escolar, bemdiferente da nossa. É claro que nadadisto teria sido possível, sem aamável participação da professoraIsabel Vicente, da EB 2,3 RoqueGameiro, da Amadora. Esta activi-dade, neste período, só se realizouuma vez e por isso mesmo não vaificar por aqui. No início do 2º perío-do vai ter continuidade!!!!

*professor de Língua Portuguesa

EB1/JI Capelo e Praia do Norte

Clube de Jornalismo

Clube Europeu

Disciplina Língua PortuguesaCorrespondência Inter-Escolar

Pintura de sacos para o Pão por Deuse Cenário para a Festa de Natal.