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NT\862177PT.doc PE461.449BUR/ANN. PT PT PROJECTO DE RELATÓRIO ANUAL DE 2010 SOBRE O ACESSO DO PÚBLICO AOS DOCUMENTOS (Regulamento (CE) n.º 1049/2001 - Artigo 17.º) (Tendo em conta o n.º 7 do artigo 104.º do Regimento do Parlamento Europeu)

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PROJECTO DE RELATÓRIO ANUAL DE

2010 SOBRE O ACESSO DO PÚBLICO AOS

DOCUMENTOS (Regulamento (CE) n.º 1049/2001 - Artigo 17.º)

(Tendo em conta o n.º 7 do artigo 104.º do Regimento do Parlamento Europeu)

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ÍNDICE

I. INTRODUÇÃO............................................................................................................... 1

II. DISPOSIÇÕES ADMINISTRATIVAS E SÍTIO WEB DO REGISTO.................... 1

1. Nova lista de categorias de documentos directamente acessíveis e revisão das regras do Parlamento sobre o acesso do público aos documentos...................................................... 1

2. Registo electrónico: um conteúdo melhorado, uma pesquisa mais fácil ........................... 2

2.1. Nova página Web............................................................................................................................ 2

2.2. Melhoria e reestruturação do conteúdo ........................................................................................... 3

3. Documentos sensíveis............................................................................................................. 4

III. ANÁLISE DOS PEDIDOS DE ACESSO ..................................................................... 4

1. Volume total ........................................................................................................................... 4

2. Perfil dos requerentes e repartição geográfica.................................................................... 4

IV. APLICAÇÃO DAS EXCEPÇÕES AO DIREITO DE ACESSO............................... 5

1. Taxa de resposta positiva ...................................................................................................... 5

2. Número e motivos de recusa. Problema dos pedidos provenientes do Parlamento. ........ 5

V. QUEIXAS APRESENTADAS AO PROVEDOR DE JUSTIÇA EUROPEU, RECURSOS JUDICIAIS E JURISPRUDÊNCIA....................................................... 6

1. Queixas apresentadas ao Provedor de Justiça Europeu..................................................... 6

2. Recursos judiciais................................................................................................................... 7

3. Acórdãos proferidos............................................................................................................... 7

VI. ASSUNTOS INTERINSTITUCIONAIS ...................................................................... 8

1. O novo "registo da transparência" ...................................................................................... 8

2. Cooperação interinstitucional............................................................................................... 9

VII. CONCLUSÕES............................................................................................................... 9

ANEXOS ................................................................................................................................. 11

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• DADOS ESTATÍSTICOS RELATIVOS AO TRATAMENTO DOS PEDIDOS • DADOS ESTATÍSTICOS RELATIVOS À CONSULTA DA PÁGINA WEB DO REGISTO

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I. INTRODUÇÃO

O presente relatório, que incide sobre o ano de 2010, diz respeito à aplicação pelo Parlamento do Regulamento (CE) n.º 1049/2001 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 30 de Maio de 2001, relativo ao acesso do público aos documentos do Parlamento Europeu, do Conselho e da Comissão1. Foi elaborado em conformidade com o n.º 1 do artigo 17.º do referido regulamento e com o n.º 7 do artigo 104.º do Regimento do Parlamento Europeu.

O relatório contém informações sobre os aspectos práticos do acesso do público aos documentos no Parlamento, em 2010, e, mais especificamente, sobre o registo público de documentos do Parlamento e as diferentes modificações administrativas e técnicas introduzidas após a revisão do Regimento. Contém igualmente informação sobre as queixas apresentadas ao Provedor de Justiça Europeu, os recursos judiciais e a jurisprudência relevante, sendo dada especial atenção ao acórdão do Tribunal, de 29 de Junho de 2010, no caso Bavarian Lager. Os quadros no final do documento contêm dados estatísticos sobre o processamento dos pedidos de acesso e de consulta do sítio Web do Parlamento.

II. DISPOSIÇÕES ADMINISTRATIVAS E SÍTIO WEB DO REGISTO

1. Nova lista de categorias de documentos directamente acessíveis e revisão das regras do Parlamento sobre o acesso do público aos documentos

Tal como referido no relatório anual de 2009, na sequência da entrada em vigor, em Julho de 20092, do novo Regimento do Parlamento Europeu, a Mesa aprovou, em 8 de Março de 2010, uma lista revista de categorias de documentos do Parlamento directamente acessíveis ao público (antigo Anexo XV do Regimento, aprovado na altura em sessão plenária). Em conformidade com as novas disposições do artigo 104.º, n.º 3, do Regimento, essa lista consta do sítio Web do Parlamento sob o título "Informação sobre o acesso aos documentos". O facto de se ter optado por uma adopção pela Mesa e não em sessão plenária demonstra a intenção de manter um nível máximo de flexibilidade quando forem introduzidas eventuais modificações ao conteúdo da lista. Quanto à decisão da Mesa de 28 de Novembro de 2001 (entretanto actualizada várias vezes), que estabelece as regras internas do Parlamento de execução do Regulamento (CE) n.º 1049/2001, foi substituída, em termos formais, pelas novas versões de uma série de textos de base e, em termos substanciais, pelas práticas introduzidas e pelas experiências dos últimos anos. Por conseguinte, foi apresentado à Mesa um texto revisto com vista à adopção de novas regras. As principais modificações incluem:

1 JO L 145 de 31.5.2001, p. 43. 2 Decisão de 5 de Maio de 2009 (P6_TA(2009)0359)

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− uma actualização formal das citações e referências a textos de base, tais como o Tratado de Lisboa e versão mais recente do Regimento do Parlamento Europeu,

− a supressão das secções de texto que se limitavam a repetir o conteúdo do Regulamento (CE) n.º 1049/2001, as quais tornavam o texto desnecessariamente complexo,

− revisões com vista a ter em conta o desenvolvimento do sítio Web do Parlamento e da ligação que oferece para o registo electrónico,

− considerandos que determinam o âmbito de aplicação exacto do Regulamento (CE) n.º 1049/2001 no que diz respeito aos pedidos de funcionários e deputados, às modalidades de acesso a documentos por parte de outras instituições e à distinção entre documentos e simples informações,

− por último, modificações na atribuição de responsabilidades no contexto do processamento de pedidos de acesso a documentos sensíveis, com o objectivo de estabelecer uma distinção clara entre pedidos iniciais, cujo tratamento é da competência do Vice-Presidente, e pedidos confirmados, cujo tratamento é da competência da Mesa.

2. Registo electrónico: um conteúdo melhorado, uma pesquisa mais fácil

2.1. Nova página Web

Em 2010, a tónica residiu na melhoria da página Web do registo, do ponto de vista da qualidade dos documentos fornecidos, da velocidade da pesquisa e da ergonomia.

O novo interface é mais acessível para o utilizador, embora mantenha as funções de pesquisa (simples, avançada, por tipo de documento), às quais os utilizadores já estão habituados. A grande inovação consiste na possibilidade de fazer uma triagem e afinar os resultados utilizando os critérios de selecção (por exemplo, autor, legislatura, ano, tipo de documento, autoridade).

Graças à utilização destes critérios, quando os resultados são apresentados, o novo interface apresenta o número total de resultados obtidos na língua de pesquisa do utilizador, mas também o número total de documentos correspondentes disponíveis noutras versões linguísticas. Para além disso, os dados da pesquisa inicial continuam visíveis no topo da página dos resultados, o que permite verificar a qualquer momento o ponto de partida e o caminho que conduziu à lista de documentos visíveis na página. A lista pode ser apresentada por ordem ascendente ou descendente, por data ou por referência dos documentos. Outros aspectos que foram melhorados incluem uma rapidez de busca muito mais elevada, a pesquisa por palavras-chave no título ou no texto dos documentos, e a possibilidade (muito útil, a fim de obter uma perspectiva global de um tema) de reconstituir um dossier com base na relação entre os documentos que integram um determinado processo. A função que permite uma escrita assistida (complemento automático de frases) facilita ainda mais a pesquisa. Os assinantes da lista de correio podem agora subscrever vários tipos de documentos ao criarem um perfil de utilizador único.

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Finalmente, o novo interface foi concebido para se adaptar a pessoas com diferentes deficiências, que não podem navegar com o teclado, com o rato ou o ecrã, nomeadamente os invisuais. Todas estas modificações reflectem os desejos expressados pelos utilizadores que participaram num inquérito de satisfação em 2009 (ver o relatório anual de 2009, página 4, na página Web do registo), assim como a vontade do Parlamento de aplicar uma política de transparência cada vez mais activa.

2.2. Melhoria e reestruturação do conteúdo

No que diz respeito aos documentos disponíveis, as alterações aos acordos interinstitucionais e a entrada em vigor do Tratado de Lisboa conduziram:

− à criação de novas categorias (por exemplo, actos delegados e actos de execução, pareceres fundamentados dos parlamentos nacionais, documentos relativos ao processo orçamental) e

− à adaptação ou melhoria das categorias já existentes, em particular no que respeita aos documentos de sessão (alterações a relatórios, a documentos B e C e a resoluções comuns), aos actos aprovados em sessão plenária (textos provisórios disponíveis agora em separado, assim como em forma de boletim diário), às perguntas dos deputados dirigidas aos organismos do Parlamento (artigo 29.º, n.º 2, do Regimento do PE), as quais são publicadas juntamente com as respostas, ou aos documentos redigidos pelas delegações do Parlamento, cuja publicação não está ainda automatizada.

O aumento do número de perguntas parlamentares (perguntas escritas, artigo 117.º do Regimento do Parlamento), que quase duplicou em comparação com o ano de 2009, conduziu a uma revisão do processo de transferência, a fim de suportar uma numeração com seis algarismos.

Outros trabalhos preparatórios tiveram início com vista a ampliar a gama de documentos disponíveis: por exemplo, publicação automática de textos aprovados (versão final), publicação da acta definitiva da sessão plenária (todas as versões linguísticas), melhoria da cobertura linguística (21 línguas em vez de 2) para as perguntas apresentadas durante o período de perguntas (artigo 116.º do Regimento do Parlamento). A partir de agora, cada pergunta será publicada juntamente com a resposta.

Em 31 de Dezembro de 2010, a base de dados "Registo" continha 362217 referências (o que corresponde a 2386485 documentos, se tivermos em conta todas as versões linguísticas. Cada referência inscrita no Registo engloba todas as versões linguísticas do documento em questão), o que representa um aumento de quase 20% em comparação com 2009. 90% dos documentos podem ser directamente descarregados da Internet, em conformidade com o disposto no artigo 12.º do Regulamento (CE) n.º 1049/2001. Os dados relativos à consulta do sítio Web do "Registo Público - Acesso aos documentos", disponível no servidor EUROPARL, são os seguintes (médias mensais): número de visitas: 10 629; número de pesquisas: 19 573; número de pesquisas com critérios específicos: 5617.

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3. Documentos sensíveis

O artigo 9.º do Regulamento (CE) n.º 1049/2001 prevê um tratamento específico para os documentos "sensíveis"3. Nos termos do n.° 3 deste artigo, os documentos sensíveis só serão registados ou divulgados mediante acordo da entidade de origem.

O n.º 1 do artigo 17.º do referido Regulamento estipula que o relatório anual deverá mencionar o número de documentos sensíveis não inscritos no Registo. Em 2010, não se encontravam registados quaisquer documentos sensíveis no Registo, na acepção do artigo 9.º do Regulamento (CE) nº 1049/2001.

III. ANÁLISE DOS PEDIDOS DE ACESSO

1. Volume total

O número total de pedidos de acesso tratados pela unidade competente durante o ano de 2010 foi 1139.

O número de pedidos relativos a documentos não publicados anteriormente (pedidos iniciais no sentido estrito do termo, na acepção do artigo 7.º do Regulamento (CE) n.º 1049/2001) elevou-se a 268 (273 em 2009), ou seja, 23,5% do total dos pedidos tratados.

O número de pedidos confirmados (nos termos do artigo 8.º do Regulamento (CE) n.º 1049/2001), na sequência de uma recusa inicial, foi de 5 no ano em apreço.

2. Perfil dos requerentes e repartição geográfica

No que diz respeito às categorias socioprofissionais dos requerentes, os pedidos provenientes do meio académico continuam a ser os mais numerosos: cerca de 40%, um número muito semelhante ao de 2009. Quanto à repartição geográfica (Estados-Membros da UE) dos requerentes, o quadro é também muito similar ao de anos precedentes: aproximadamente 20% dos pedidos provêm de pessoas ou organismos estabelecidos na Bélgica, seguida pela França (14%) e Alemanha (12%). Os pedidos com origem em países terceiros representam cerca de 10% do total. A língua mais utilizada na formulação dos pedidos foi o inglês (45%), seguido do francês (24%), alemão (11%) e espanhol (quase 7%), o que confirma a tendência observada nos últimos anos no sentido de um aumento considerável do número de pedidos em inglês. No tocante aos domínios de interesse, os dados estatísticos relativos à consulta da página Web do Registo e aos pedidos de acesso a documentos (não públicos) revelam que as categorias de

3 "(...) Documentos emanados das instituições ou das agências por elas criadas, dos Estados-Membros, de Estados

terceiros ou de organizações internacionais, classificados como «TRES SECRET/TOP SECRET», «SECRET» ou «CONFIDENTIEL» por força das regras em vigor no seio da instituição em causa que protegem os interesses essenciais da União Europeia ou de um ou vários dos seus Estados-Membros abrangidos pelo n.º 1, alínea a), do artigo 4.º, em especial a segurança pública, a defesa e as questões militares» (n.º 1 do artigo 9.º)."

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documentos mais pesquisadas correspondem ao correio, às questões parlamentares e aos documentos de "comitologia".

IV. APLICAÇÃO DAS EXCEPÇÕES AO DIREITO DE ACESSO

1. Taxa de resposta positiva

A percentagem de respostas positivas aos pedidos (268) de acesso a documentos não divulgados anteriormente foi de 91% (244), sendo que 8 dos quais (3%) foram objecto de acesso parcial. Esta percentagem confirma a tendência para um aumento observada nos anos anteriores (maior transparência).

A percentagem das decisões de confirmação da posição inicial em resposta a pedidos confirmados foi de 100% (os cinco pedidos confirmados foram rejeitados). No caso de três dos pedidos confirmados, foi concedido acesso parcial em resposta ao pedido inicial. Dos cinco pedidos confirmados, três diziam respeito a pareceres jurídicos e dois a documentos administrativos internos. É significativo o facto de três dos cinco pedidos confirmados terem sido apresentados por funcionários do Parlamento, situação que é abordada na nova regulamentação relativa ao acesso do público aos documentos do Parlamento, tal como apresentada à Mesa (ver em baixo).

2. Número e motivos de recusa. Problema dos pedidos provenientes do Parlamento.

O número de recusas de acesso com base nas excepções previstas no artigo 4.º do Regulamento (CE) n.º 1049/2001 foi de 24 (contra 33 em 2009). A repartição por motivo de recusa segue o esquema dos anos precedentes. O principal motivo de recusa é a excepção relativa à protecção do processo decisório da instituição, nos termos do artigo 4.º, n.º 3 (37%), seguido da excepção relativa à protecção da vida privada, nos termos do artigo 4.º, n.º 1, alínea b) (25%), e da excepção relativa à protecção dos procedimentos jurisdicionais e pareceres jurídicos, nos termos do artigo 4.º, n.º 2, segundo travessão (12%).

No Parlamento, os pedidos de acesso a documentos apresentados, em particular, pelos deputados ou pelos seus assistentes e por funcionários (ou outras categorias do pessoal interno) constituem uma fonte de conflitos, baseada num mal-entendido no que respeita à filosofia que sustenta o regulamento em causa, aos seus beneficiários e ao seu âmbito de aplicação e procedimentos.

O Regulamento (CE) n.º 1049/2001 não se aplica aos pedidos baseados em direitos de acesso especiais outorgados por outros textos comunitários, como o Estatuto dos Funcionários, o Regimento do Parlamento Europeu, o Regulamento Financeiro, a regulamentação relativa à protecção de dados, etc.. Mais especificamente, os deputados podem recorrer ao artigo 5.º, n.º 3, do Regimento, enquanto os funcionários dispõem dos artigos 25.º e 90.º, n.º 1, do Regimento, para além dos meios internos de pesquisa e do acesso aos arquivos.

As decisões do Parlamento relativamente aos pedidos apresentados ao abrigo do Regulamento (CE) n.º 1049/2001 produzem efeitos erga omnes, o que significa que cada documento

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divulgado a um deputado ou a um funcionário equivale à publicação do mesmo documento na Internet. No entanto, em muitos casos, esta é uma consequência que nem os deputados nem os funcionários em causa desejam e não compreendem porque que motivo as mesmas regras se aplicam a si e ao público.

Consequentemente, quando os serviços administrativos do PE examinam os pedidos à luz do Regulamento (CE) n.º 1049/2001 no caso dos funcionários, estes obtêm muitas vezes menos informações do que teriam obtido caso tivessem efectuado o pedido nos termos do Estatuto dos Funcionários ou se tivessem utilizado os meios internos de pesquisa supramencionados.

Para além da interpretação totalmente errónea do verdadeiro significado do acesso do público aos documentos, os diferentes prazos impostos, por um lado, pelos artigos 7.º e 8.º do Regulamento (CE) n.º 1049/2001 e, por outro, pelo Estatuto dos Funcionários, em particular os artigos 25.º e 90, n.º 1, estão também na origem desta situação insatisfatória.

Nos termos do Regulamento (CE) n.º 1049/2001, o Parlamento dispõe de um prazo de 15 dias úteis para responder aos pedidos, o qual pode, em determinadas circunstâncias, ser prorrogado por mais 15 dias úteis. Em contrapartida, o artigo 25.º do Estatuto dos Funcionários não estipula qualquer prazo e o artigo 90.º prevê um prazo de quatro meses. Esta disparidade incita os funcionários a recorrer ao procedimento estabelecido no Regulamento (CE) n.º 1049/2001, com os seus prazos extremamente curtos, e não ao procedimento previsto no Estatuto dos Funcionários, embora este último seja aplicável no seu caso específico

Ao efectuarem pedidos ao abrigo do Regulamento (CE) n.º 1049/2001, os deputados estão também a abdicar de parte dos benefícios que decorrem dos seus direitos institucionais, enquanto que, se recorrerem aos procedimentos especificamente previstos para responder às suas necessidades na qualidade de deputados do PE, obterão um melhor resultado. Ao abrigo do artigo 5.º do Regimento, os deputados dispõem do direito de consultar todos os dossiers na posse do Parlamento ou de uma comissão (exceptuando os dossiers pessoais e os casos previstos pelo Regimento).

V. QUEIXAS APRESENTADAS AO PROVEDOR DE JUSTIÇA EUROPEU, RECURSOS JUDICIAIS E JURISPRUDÊNCIA

1. Queixas apresentadas ao Provedor de Justiça Europeu4

Em 2010, o Provedor de Justiça arquivou as queixas 2682/2008/MAD (acesso aos dados estatísticos relativos às faltas por doença dos deputados) e 793/2007/(WP)BEH (questão relacionada com imóveis), sem constatar que o Parlamento tenha dado mostras de má administração.

Um novo procedimento de queixa (900/2010/MF) relativo à recusa de divulgação de documentos do Parlamento foi iniciado em 2010. A queixa foi apresentada por um funcionário do Parlamento e dizia respeito ao acesso a documentos internos (um parecer jurídico e um relatório de auditoria).

4 Para mais informações sobre as queixas, consultar: http://www.ombudsman.europa.eu/cases/home.faces

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2. Recursos judiciais

Em 2010 foi interposto um recurso contra uma decisão do Parlamento em aplicação do Regulamento (CE) n.° 1049/2001: Processo T-190/10, Egan and Hackett/Parliament

5.

3. Acórdãos proferidos

Em 2010, foram proferidas nove sentenças (os despachos e as conclusões do advogado geral não são especificadas) em matéria de acesso aos documentos:

− nos processos apensos T-355/04 e T-446/04, Co-Frutta Soc. coop./Comissão, acórdão de 19 de Janeiro de 2010, sobre a excepção relativa à protecção dos interesses comerciais de terceiros e o consentimento prévio de um Estado-Membro,

− no processo C-362/08 P, Internationaler Hilfsfonds e V/Comissão, acórdão de 26 de Janeiro de 2010, sobre o conceito de "acto recorrível" na acepção do artigo 230.º CE,

− no processo T-237/05, Éditions Odile Jacob SAS/Comissão, acórdão de 9 de Junho de 2010, sobre a excepção relativa à protecção dos objectivos de actividades de inquérito e auditoria, a excepção relativa à protecção dos interesses comerciais, a excepção relativa à protecção do processo decisório e a excepção relativa à protecção dos pareceres jurídicos,

− no processo C-139/07 P, Comissão/Tsechische Glaswerke Ilmenau GmbH, acórdão de 29 de Junho de 2010, sobre a protecção dos objectivos de actividades de inquérito e a obrigação do Estado-Membro em causa de proceder a um exame de cada um dos documentos referidos no pedido de acesso,

− no processo C-28/08 P, Comissão/Bavarian Lager, acórdão de 29 de Junho de 2010, sobre a protecção dos dados pessoais,

− nos processos apensos C-514/07 P, C-528/07 P e C-532/07 P, Reino da Suécia/Comissão, acórdão de 21 de Setembro de 2010, sobre o acesso aos memorandos apresentados pela Comissão no quadro de processos judiciais perante o Tribunal de Justiça e o Tribunal de Primeira Instância,

− no processo T-439/08, Agapiou Joséphidès/Comissão e Agência de Execução relativa à Educação, ao Audiovisual e à Cultura (EACEA), acórdão de 21 de Outubro de 2010, sobre o conceito de documentos de terceiros, a excepção relativa à protecção da vida privada e da integridade do indivíduo e a excepção relativa à protecção dos interesses comerciais,

− no processo T-474/08, Dieter C Umbach/Comissão, acórdão de 21 de Outubro de 2010, sobre o acesso a documentos relativos a um contrato celebrado no âmbito do programa TACIS e o diferendo entre o requerente e a Comissão perante um tribunal civil belga,

− nos processos apensos C-92/09 e C-93/09 (pedidos de decisão a título prejudicial apresentados pelo Tribunal Administrativo de Wiesbaden, Alemanha), acórdão de 9 de Novembro de 2010, sobre o tratamento de dados pessoais e a publicação de informações relativas aos beneficiários de subsídios agrícolas,

− nos processos T-494/08 a T-500/08 e T-509/08, Ryanair Ltd./Comissão, acórdão de 10 de Dezembro de 2010, sobre o acesso aos documentos relativos aos procedimentos de controlo

5 Consultar: http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:C:2010:161:0055:0056:EN:PDF

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dos auxílios estatais e a excepção relativa à protecção dos objectivos de actividades de inspecção, inquérito e auditoria,

Finalmente, na sequência de uma evolução importante da jurisprudência, o Tribunal de Justiça (no seu acórdão de 29 de Junho de 2010 no processo C-28/08 P, Bavarian Lager, supramencionado) anulou a sentença de 8 de Novembro de 2007 do Tribunal de Primeira Instância (no processo T-194/04) que dizia respeito à questão-chave da relação entre os Regulamentos (CE) n.ºs 1049/2001 e 45/2001, isto é, a relação entre dois princípios fundamentais da legislação europeia: a transparência (artigo 15.º TFUE), por um lado, e a protecção dos dados pessoais (artigo 16.º TFUE), por outro. No seu acórdão, o Tribunal de Justiça considerou que os dois regulamentos têm objectivos diferentes, de modo que, ao divulgarem documentos nos termos do Regulamento (CE) n.º 1049/2001, as instituições devem também respeitar as disposições do Regulamento (CE) n.º 45/2001, dado que a divulgação de informações através da publicação de documentos corresponde a um tratamento de dados pessoais na acepção do Regulamento (CE) n.º 45/2001. A Autoridade Europeia para a Protecção de Dados e todas as instituições da UE, as quais, na sequência da adopção do Tratado de Lisboa, devem respeitar o princípio da transparência, devem agora ter em plena consideração esta nova jurisprudência.

Para uma informação pormenorizada quanto aos diferentes recursos e acórdãos, remetemos para os relatórios anuais da Comissão6 (parte directamente interessada na maior parte dos processos) e do Conselho7, bem como para o sítio do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias8.

VI. ASSUNTOS INTERINSTITUCIONAIS

1. O novo "registo da transparência"

No quadro da sua "Iniciativa europeia em matéria de transparência", a Comissão deu início a uma série de debates sobre as actividades de representantes de grupos de interesse (lobbying), tendo como objectivo determinar quais os actores e grupos de interesses que poderão participar na elaboração e adopção de actos legislativos pelas instituições da UE. Uma vez que a Comissão e o Parlamento9 concordaram com a criação de um registo comum, foi criado um grupo de trabalho com vista a analisar as implicações de um registo de tal natureza para todos os grupos de interesses que têm acesso ao Conselho, à Comissão ou ao Parlamento, e a estudar a possibilidade de elaborar um código de conduta comum.

Em 2010, foi concluído um acordo político entre a Comissão e o Parlamento no seio do grupo de trabalho que elaborou um projecto de acordo sobre o estabelecimento de um "registo da transparência". Este registo irá substituir os registos actuais dos representantes dos grupos de interesses existentes nas duas instituições.

6 http://ec.europa.eu/transparency/access_documents/index_en.htm 7 http://www.consilium.europa.eu/showPage.aspx?id=305&lang=en 8 http://curia.europa.eu/jcms/jcms/j_6/ 9 Resolução do Parlamento Europeu, de 8 de Maio de 2008, sobre o desenvolvimento do quadro que rege

as actividades dos representantes de grupos de interesses ("lobbyists") junto das instituições da União Europeia (P6_TA(2008)0197)

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A Comissão dos Assuntos Constitucionais do Parlamento está a proceder à análise desta questão nos termos do artigo 127.º, com base num projecto de relatório (relator: Carlo Casini). Após a aprovação do projecto de acordo em sessão plenária (prevista para Maio de 2011), o registo comum deverá entrar em vigor em Junho de 2011. O objectivo do novo registo comum da transparência é oferecer um "balcão único" às organizações que pretendam inscrever-se como representantes de grupos de interesses e a todos os cidadãos que gostariam de ter mais informações sobre pessoas singulares ou colectivas que participam na representação de interesses. Aqueles que pretendam fazê-lo, podem consultar a lista completa dos representantes de grupos de interesses que participam na formulação e aplicação das políticas da UE. O registo engloba todas as actividades realizadas com vista a influenciar o processo decisório das instituições da UE. Qualquer representante dos meios de comunicação social, grupo de reflexão, empresa, entidade contratante ou iniciativa independente, que participem nos debates políticos nas instituições, serão convidados a registarem-se. Apenas serão emitidos cartões de acesso aos edifícios do Parlamento para as organizações ou pessoas singulares que se tenham registado.

2. Cooperação interinstitucional

Os serviços responsáveis pela aplicação do Regulamento (CE) n.º 1049/2001 nas três instituições mantiveram contactos regulares sobre questões jurídicas e de ordem prática relativas à aplicação deste regulamento, o qual prevê, no seu artigo 15.º, n.º 1, que "as

instituições desenvolverão boas práticas administrativas tendo em vista facilitar o exercício

do direito de acesso garantido pelo presente regulamento".

O comité interinstitucional previsto no n.º 2 do artigo 15.º não reuniu a nível político em 2010.

VII. CONCLUSÕES

Actualmente, o Registo electrónico contém 362217 referências (2386485 documentos, tendo em conta todas as versões linguísticas); através da Internet, é possível ter acesso directo a 90% dos documentos.

1139 pedidos de acesso aos documentos foram efectuados a partir do sítio Web do Registo durante o ano de 2010. É provável que a tendência para uma ligeira redução observada nos últimos anos esteja directamente relacionada com a disponibilização na Internet de um número cada vez mais elevado de documentos, através do próprio Registo electrónico, com o consequente aumento das referências disponíveis, e de outras páginas especializadas do servidor Europarl.

Quanto à repartição dos requerentes por categoria socioprofissional, os pedidos provenientes do meio académico (em particular, investigadores universitários) continuam a ser os mais numerosos (40%). A língua mais frequentemente utilizada na formulação dos pedidos foi o inglês, seguido do francês e alemão, seguindo um esquema recorrente.

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263 (23,5% do total) pedidos referem-se a documentos que não tinham sido anteriormente publicados. A percentagem de respostas positivas nesta categoria é de 91%: foi concedido um acesso total em 236 casos e um acesso parcial em 8 casos (consultar o quadro 8 anexo ao relatório).

Tal como em 2008, os pedidos de acesso a documentos que não tinham sido anteriormente publicados referem-se a documentos de comitologia e a correspondência (correio).

Um total de 24 pedidos de acesso foi objecto de recusa total ou parcial. O motivo de recusa mais invocado é a excepção relativa à protecção do processo decisório previsto no n.º 3 do artigo 4.º (37%) do Regulamento (CE) n.° 1049/2001. Tal deve-se ao facto de muitos pedidos de acesso dizerem respeito a documentos de comitologia, na medida em que os textos das medidas de execução só são publicados após a comissão competente ter tomado uma decisão. Consequentemente, os pedidos são inicialmente rejeitados mas, após um certo período de tempo, o acesso é concedido. A protecção da vida privada - dados pessoais (artigo 4.º, n.º 1, alínea b)) - representa o segundo motivo de recusa, apresentado em 25% dos casos. Estas percentagens são muito similares às de 2009 (consultar quadro 8 anexo ao presente relatório).

O número de pedidos confirmados (artigo 8.º do Regulamento (CE) n.º 1049/2001), apresentados na sequência de uma recusa inicial, foi de 5 no ano em apreço.

Em 2010, o Provedor de Justiça arquivou as queixas 2682/2008/MAD e 793/2007/(WP)BEH, sem constatar que o Parlamento tenha dado mostras de má administração. Um novo procedimento de queixa (900/2010/MF) relativo à recusa de divulgação de documentos do Parlamento foi iniciado em 2010.

Em 2010, foi apresentado recurso perante o Tribunal de Justiça contra uma decisão do Parlamento em aplicação do Regulamento (CE) n.º 1049/2001, que dizia respeito à excepção relativa à protecção de dados.

Finalmente, na sequência de uma evolução importante da jurisprudência, o Tribunal de Justiça (no seu acórdão de 29 de Junho de 2010 no processo C-28/08 P, Bavarian Lager, supramencionado) anulou a sentença do Tribunal de Primeira Instância (no processo T-194/04) que dizia respeito à questão-chave da relação entre os Regulamentos (CE) n.ºs 1049/2001 e 45/2001, isto é, a relação entre dois princípios fundamentais da legislação europeia: a transparência (artigo 15.º TFUE), por um lado, e a protecção dos dados pessoais (artigo 16 TFUE), por outro. A Autoridade Europeia para a Protecção de Dados e todas as instituições da UE, as quais, na sequência da adopção do Tratado de Lisboa, devem respeitar o princípio da transparência, devem agora ter em plena consideração esta nova jurisprudência.

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PT

ANEXOS

Dados estatísticos relativos aos PEDIDOS DE ACESSO A DOCUMENTOS e à Consulta do Registo Electrónico (situação em

31.12.2010)

1. NÚMERO TOTAL DE DOCUMENTOS PEDIDOS ATRAVÉS DO SÍTIO WEB DO

REGISTO ELECTRÓNICO

2008 2009 2010

1300 1260 1139

2. NÚMERO DE PEDIDOS INICIAIS RELATIVOS A DOCUMENTOS NÃO PUBLICADOS

2008 2009 2010

237 273 268

3. NÚMERO DE PEDIDOS CONFIRMADOS

2008 2009 2010

131 3 5

4. QUEIXAS APRESENTADAS AO PROVEDOR DE JUSTIÇA

2008 2009 2010

1 0 1

1 Acesso parcial concedido em 4 casos e acesso total concedido em 1 caso

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PT

5. LÍNGUAS UTILIZADA PELOS REQUERENTES

LÍNGUA 2008 2009 2010

BG 0,77% 0,48% 1,93 %

ES 5,62% 7,38% 6,59 %

CS 0,23% 0,40% 0,81 %

DA 1% 0,48% 0,61 %

DE 12,77% 20,95% 10,74 %

ET - 0,10 %

EL 0,69% 0,56% 0,20 %

EN 50,54% 37,06% 45,69 %

FR 14,31% 18,89% 23,81 %

IT 5,31% 4,60% 3,44 %

LV 0,08% 0,10 %

LT 0,08% 0,08% 0,10 %

HU 0,54% 0,40% 0,81 %

MT - 0,00 %

NL 2,31% 3,25% 2,63 %

PL 2,38% 1,35% 0,71 %

PT 0,85% 1,11% 0,71 %

RO 0,38% 0,95% 0,41 %

SK 0,46% 0,56% -

SL - -

FI 0,38% 0,24% 0,10 %

SV 1,31% 1,27% 0,51 %

OUTRAS - -

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PT

6. REPARTIÇÃO GEOGRÁFICA DOS REQUERENTES

País 2008 2009 2010

BÉLGICA 21,08% 15,16% 20,57 %

BULGÁRIA 1% 0,56% 2,03 %

REPÚBLICA CHECA 0,46% 0,63% 1,42 %

DINAMARCA 1,15% 0,95% 1,62 %

ALEMANHA 11,77% 20,40% 12,46 %

ESTÓNIA - 0,16% 0,10 %

GRÉCIA 1,31% 0,48% 1,01 %

ESPANHA 4,77% 7,14% 4,46 %

FRANÇA 9,85% 11,51% 14,08 %

IRLANDA 2,38% 1,27% 1,32 %

ITÁLIA 6% 5,32% 4,86 %

CHIPRE 0,46% 0,16% 0,10 %

LETÓNIA 0,23% 0,16% -

LITUÂNIA 0,23% 0,16% 0,20 %

LUXEMBURGO 2,46% 4,44% 5,67 %

HUNGRIA 0,46% 0,56% 0,91 %

MALTA 0,15% 0,32% 0,30 %

PAÍSES BAIXOS 3,38% 3,41% 4,96 %

ÁUSTRIA 1,08% 1,59% 1,62 %

POLÓNIA 2,92% 1,83% 1,01 %

PORTUGAL 1% 0,87% 0,51 %

ROMÉNIA 0,92% 1,27% 0,71 %

ESLOVÉNIA 0,46% 0,08% -

ESLOVÁQUIA 0,54% 0,56% 0,10 %

FINLÂNDIA 0,77% 0,24% 0,20 %

SUÉCIA 1,77% 1,75% 1,93 %

REINO UNIDO 12,92% 8,73% 6,48 %

PAÍSES CANDIDATOS 0,46% 0,32% 0,30 %

PAÍSES TERCEIROS 10% 9,92% 10,94 %

NÃO ESPECIFICADO - 0,08% 0,10 %

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PT

7. PERFIL PROFISSIONAL DOS REQUERENTES

Perfil profissional 2008 2009 2010

SOCIEDADE CIVIL (ver quadro detalhado em baixo) 54,06% 21,75% 20,47%

JORNALISTAS 0,11% 3,35% 7,12%

ADVOGADOS 0,43% 13,11% 15,93%

MEIO ACADÉMICO Investigação Universitária 27,41% 41,36% 38,47% MEIO ACADÉMICO Bibliotecas

2,28% 1,42% 2,33%

AUTORIDADES PÚBLICAS (à excepção das instituições da UE) 8,88% 13,62% 8,81%

DPE, ASSISTENTES DPE 1,41% 1,52% 1,55%

OUTRAS (Reformados, desempregados, etc.) 5,42% 3,86% 5,31%

SOCIEDADE CIVIL 2009 2010

Ambiente 2,80% 5,70%

Outros grupos de interesse 12,15% 9,49%

Sector industrial e comercial 79,44 81,01%

Organizações não governamentais 5,61% 3,80%

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PT

8. RECUSA NOS TERMOS DO ARTIGO 4.º DO REGULAMENTO 1049/2001

Recusa 20082 20093 20104

ARTIGO 4.º, n.º 1, a), PROTECÇÃO DO INTERESSE PÚBLICO

2,08% 5,26% 12,5%

ARTIGO 4.º, n.º 1, b), PROTECÇÃO DA VIDA PRIVADA E DA INTEGRIDADE DO INDIVÍDUO

21,88% 26,31% 25%

ARTIGO 4.º, n.º 2, TRAVESSÃO 1, PROTECÇÃO DOS INTERESSES COMERCIAIS

1,04% 2,63% 8,3%

ARTIGO 4.º, n.º 2, TRAVESSÃO 2, PROTECÇÃO DOS PROCESSOS JUDICIAIS E CONSULTAS JURÍDICAS

2,08% 10,52% 12,5%

ARTIGO 4.º, n.º 2, TRAVESSÃO 3, PROTECÇÃO DE ACTIVIDADES DE INSPECÇÃO E AUDITORIA

15,63% 15,78% 4,0%

ARTIGO 4.º, n.º 3, PROTECÇÃO DO PROCESSO DECISÓRIO DAS INSTITUIÇÕES

57,29% 39,47% 37,5%

2 Número total de recusas: 47 - Acesso parcial: 5 casos em fase inicial e 4 casos na fase de confirmação 3 Número total de recusas: 39 - Acesso parcial: 6 casos em fase inicial 4 Número total de recusas: 24 - Acesso parcial: 8 casos em fase inicial

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PT

9. CONSULTA DO REGISTO ELECTRÓNICO

A. Documentos enumerados no registo

Total dos Documentos

Referências Processos

Dezembro de 2008

262.000 1.682.774

Dezembro de 2009

310.760 1.998.330

Dezembro de 2010

362.217 2.386.485

B. Dados estatísticos relativos à consulta do sítio Web "Acesso aos

documentos" no Europarl

2010 Total Mensal

Resultados 234.873 19.573

Pesquisas 67.403 5.617

Visitas 123.228 10.269

C. Critérios de pesquisa utilizados mais frequentemente

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PT

DISPOSIÇÕES ADMINISTRATIVAS E SÍTIO WEB DO REGISTO

59%

17%

10%

11%3%

Tipo de Documento Palavras no título Referência Data Autor

PE461.449BUR/ANN. 18/21 NT\862177PT.doc

PT

D. Pesquisa por "Tipo de documento" - detalhes

Actividades Parlamentares

22%

10%

7% 5% 5% 5% 4% 3%

3% 3%

2%

1%

30%

Perguntas escritas

Textos aprovados (final)

Relatórios

Perguntas escritas prioritárias

Alterações a projectos de relatório

Projectos de relatórios

Período de perguntas

Propostas de resolução

Respostas a perguntas escritas

Alterações a Documentos A

Textos consolidados (1ª leitura)

Perguntas orais

Outros

Actividades não parlamentares

15%

16%

17%18%

16%

18%

Comunicado de imprensa

Documentos COM /SEC Comitologia

Correio (oficial)

Correio (Parlamento)

Outros