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PROJECTO CURRICULAR DA

ESCOLA SECUNDÁRIA

PADRE BENJAMIM SALGADO

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Projecto Curricular de Escola 1. Introdução 2. Metas e Ambições 2.1. A Escola que temos 2.2. A Escola que queremos 3. Opções Curriculares 3.1. Ensino Básico 3.1.1Gestão do currículo 3.1.2. Formação Cívica 3.1.3. Estudo Acompanhado 3.1.4. Área de Projecto 3.2. Ensino Secundário 3.2.1. Gestão do currículo 4. Actividades de Complemento Educativo 5. Actividades de Enriquecimento/Complemento curricular 6. Recursos humanos 6.1. Perfil do Director de Turma 6.2. Perfil dos professores das áreas curriculares não disciplinares 7. Funcionamento da Escola 7.1. Matriz horária 8. Oferta curricular 8.1. Ensino Básico 8.2. Ensino Secundário - Cursos Científicos-humanísticos 8.3. Ensino Secundário - Cursos Tecnológicos 8.4. Ensino Secundário - Cursos Profissionais 8.5. Cursos de Educação de Formação 9. Avaliação 9.1. Avaliação dos alunos dos Ensino Básico 9.2. Avaliação dos alunos dos Ensino Secundário 10. Avaliação do Projecto Curricular de Escola 10.1. Conselho Pedagógico 10.2. Assembleia de Escola 11. Estruturas de Orientação Educativa 12. Projecto Curricular de Turma

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1. Introdução A apresentação de um documento deste cariz é sem dúvida o resultado de uma tarefa que implicou toda a comunidade educativa. A definição de metas e caminhos a percorrer será mais acertada se obtiver o concurso de todos os intervenientes no processo ensino-aprendizagem. Na senda da filosofia da autonomia das escolas este documento apresenta-se como a “bandeira” que nos dá uma identidade diferente das outras escolas. É evidente que a preocupação da instituição não poderá deixar de ser o aluno, ele é a razão da escola e como tal todas as iniciativas terão que forçosamente ter como meta a formação do indivíduo para uma cidadania plena, apetrechado de saberes e competências. Como se faz este caminho, que pode ser diferente, uma vez que compete à escola decidir sobre a sua própria vida, é uma questão que terá que ser experimentada, avaliada, corrigida ou reforçada em função dos resultados obtidos. A Escola, na sua própria identidade, e numa sociedade em constante mudança, tem que saber ler o momento presente e perspectivar um futuro de modo a que o compromisso dos diferentes membros da comunidade educativa resulte no sucesso de todos. A escola será o que quisermos se soubermos muito bem quem somos e o queremos e é deste conhecimento que surge o Projecto Curricular de Escola. A sua definição tem por base o Currículo Nacional e o Projecto Educativo de Escola, partindo do nível de prioridades das competências essenciais e transversais em torno dos quais deverá ser organizado, não descurando os conteúdos que deverão ser trabalhados em cada área curricular, tendo por referência uma análise vertical dos problemas

No seguimento destes pressupostos e partindo da análise do nosso Projecto Educativo e da Identidade que nos caracteriza, construímos o nosso Projecto Curricular de Escola.

2. Metas e Ambições No Projecto Curricular de Escola são definidas as áreas prioritárias de intervenção para assegurar, a todos os alunos, aprendizagens mais significativas e para desenvolver competências nos vários domínios. 2.1. A Escola que temos O conhecimento da Escola, em todas as suas vertentes, é ponto fundamental para perspectivarmos o que pretendemos. Sabermos quantos somos, quem somos e que condições temos são as condições necessárias para a definição de metas que se desejam realistas.

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POPULAÇÃO ESCOLAR DO ENSINO BÁSICO DA ESPBS – 2006/2007

Cursos 7º Ano 8º Ano 9º Ano

Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos 3º Ciclo do Ensino Básico 5 143 5 133 1 155

TOTAL 5 143 5 133 6 155

POPULAÇÃO ESCOLAR DO ENSINO SECUNDÁRIO DA ESPBS – 2006/2007

Cursos

10º Ano 11º Ano 12º Ano Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos

Científico-Humanísticos Ciências e Tecnologias 5 134 4 108 3 102 Ciências Sociais e Humanas 2 54 2 36 1 25 Artes Visuais 1 15 1 16 1 17

Tecnológicos

Acção Social - - 1 17 1 19 Administração 1 31 1 19 2 43 Informática - - 1 18 1 11 Marketing - - - - 1 15 Multimédia - - 1 20 1 10

Profissionais Animação Sociocultural 2 38 - - - - Informática de Gestão 1 26 - - - - Multimédia 1 15 - - - -

TOTAL 13 303 11 234 11 242

POPULAÇÃO ESCOLAR DOS CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DA ESPBS – 2006/2007

Cursos Tipo 2 (1.º ano) Tipo 2 (2.º ano) Tipo 3

Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos Empregado Comercial - - 1 14 - - Electricista de Instalações - - 1 17 1 17 Instalador/Recuperador de Computadores 1 17 - - - - TOTAL 1 17 2 31 1 17

PESSOAL DOCENTE - GRUPOS DISCIPLINARES – 2006/2007

GRUPOS DISCIPLINARES DOCENTES

Educação Moral e Religiosa Católica 1 Português 19 Inglês 9 História 8 Filosofia 7 Geografia 4 Economia e Contabilidade 9 Matemática 14 Física e Química 9 Biologia e Geologia 10 Educação Tecnológica 8 Informática 11 Artes Visuais 7 Educação Física 9 Técnicas Especiais 2

TOTAL 127

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PESSOAL NÃO DOCENTE – 2006/2007

CATEGORIAS FUNCIONÁRIOS

Psicóloga 1 Administrativo 8 Auxiliar 32

TOTAL 41

INSTALAÇÕES

Pavilhão administrativo Serviços de administração escolar Sala dos professores Gabinete do Conselho Executivo Sala de Reuniões (Trabalho/Informática) Polivalente (sala dos alunos) Refeitório Papelaria Bufete Sala do Pessoal Não Docente Reprografia Gabinete de Apoio Educativo Sala dos Directores de Turma do 3º Ciclo do Ensino Básico Sala dos Directores de Turma do Ensino Secundário

Pavilhão A 1º Piso Salas: 2, 4, 6, 7 Sala de Tecnologias de Informação e Comunicação: 14 Clube de Artes Decorativas: 15 Sala de Educação Tecnológica: 16 Sala do Curso de Electricistas de Instalações: 19

2º Piso Salas: 21, 33, 34, 35, 39 Laboratórios de Química: 22, 26 Laboratório de Biologia: 36

3º Piso Salas: 41, 42, 43, 47, 48, 49 Salas de Educação Visual: 40 Sala de Desenho: 50

Pavilhão B 1º Piso Anfiteatro Área Multimédia Biblioteca “Casa de Camilo” Laboratório de Físico-Química: 63 Laboratório de Biologia: 64

2º Piso Salas: 73, 82, 83, 84, 86 Salas de Informática: 72, 74, 75 e 88 Gabinete de Projectos: 85

3º Piso Salas: 89, 90, 91, 92, 96, 98, 99 Laboratório de Matemática: 97 Gabinete dos Serviços de Psicologia e Orientação: 100 Gabinete de Manutenção Informática - 93

Salas Provisórias PFL1; PFL2; PFL3; PFL4 Espaços exteriores 2 Campos de jogos

Zonas verdes com árvores de grande porte e vegetação rasteira

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IDENTIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS EDUCATIVOS

Desvalorização por parte dos Pais e Encarregados de Educação e dos próprios alunos da importância de uma escolaridade prolongada.

Ausência de consciencialização da importância da escolaridade para o sucesso profissional dos jovens.

Pouca disponibilidade manifestada por parte de encarregados de educação para o acompanhamento dos seus educandos, transferindo por completo para a escola a responsabilidade pela educação dos mesmos.

Dificuldades de adaptação dos alunos à especificidade do ensino secundário, bastante marcada no 10.º ano de escolaridade.

Insucesso escolar no ensino secundário gerado pela realização de escolhas de formação inadequadas.

Insucesso acumulado por alguns alunos, o que origina uma elevada desmotivação face à escola.

Elevado insucesso escolar notório no 10º e 12º anos do ensino secundário.

Sucesso escolar relativo, acompanhado por dificuldades de aprendizagem sistemáticas em algumas disciplinas.

Desadequação dos métodos de estudo e trabalho pessoal dos alunos, dos níveis de atenção e concentração nas actividades lectivas e o reduzido nível de motivação face à aprendizagem de algumas disciplinas.

Deficiente interiorização de regras de vida em comum e de civismo por parte de alguns alunos.

Hábitos de vida pouco saudáveis ou inadequados à idade e condição de estudantes.

Desinteresse pelos bens culturais.

Falta de perspectivas em termos de saídas profissionais face à situação de desemprego Crescente no meio envolvente.

Consumismo exacerbado, pouco adequado à condição socio-económica das famílias.

Desvalorização da escola e dos professores.

Pouca valorização por parte do meio envolvente (Pais e/ou Encarregados de Educação e alunos) relativamente aos Cursos Profissionais e Cursos de Educação e Formação. Insegurança na escola através de ofensas verbais e pequenos furtos. Utilização imprópria da linguagem e desadequada ao contexto escolar.

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2.2. A Escola que queremos

Na definição da Escola que queremos temos que saber quais os princípios/valores a defender, quais os objectivos que pretendemos atingir, que itinerários de formação deveremos organizar (ano/turma ou ciclo) e que metodologias privilegiar/utilizar.

Assim, queremos uma Escola:

De qualidade que forneça aprendizagens significativas que permitam a continuação de estudos ou o ingresso na vida activa.

Que combata o abandono escolar tornando-a num lugar aprazível com a oferta de actividades diversificadas.

Que promova o sucesso dos alunos, evitando a saída precoce dos mesmo, com a diversificação dos percursos académicos.

Que desenvolva as capacidades de aprender a fazer, aprender a ser, de aprender a aprender e aprender a estar.

Aberta às dinâmicas da mudança, incentivando e dinamizando mecanismos que visem a inovação de práticas pedagógicas e uma maior motivação para o sucesso educativo dos alunos.

De rigor e de qualidade em que as exigências, o profissionalismo, a autonomia, a responsabilidade, a tolerância, o respeito pela diferença e pelo próximo, a confiança, a auto-estima e a sensibilidade ambiental sejam valores que contribuam significativamente para a formação ética e social dos jovens.

Com Encarregados de Educação que se empenhem de forma responsável na vida escolar dos seus educandos.

Mais participada pelos Pais e/ou Encarregados de Educação na dignificação da mesma.

Mais próxima da comunidade envolvente.

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3. Opções Curriculares

3.1. Ensino Básico

3.1.1Gestão do currículo

No que diz respeito à definição das cargas horárias a atribuir às diversas componentes do currículo e no exercício da sua autonomia (ponto 7 do artigo 5º do Dec. Lei 6/2001), a escola optou no 3º ciclo por uma distribuição equilibrada das cargas horárias semanais, dentro dos limites do desenho curricular legal.

No 3º ciclo, na componente da Educação Artística, a escola oferece as opções de Serigrafia, Oficina de Teatro e Dança. Pesou para esta decisão a existência na escola de docentes com formação nestas áreas e, ainda, o desejo de revitalizar nas camadas mais jovens um crescente interesse no acesso aos bens culturais.

Os 45 minutos que a escola pode gerir, de acordo com os problemas detectados nos alunos que frequentam o 3.º Ciclo do Ensino Básico, foi atribuído no 7.º ano à disciplina de Inglês e no 8.º ano à disciplinas de Físico-Química do Departamento de Ciências Físicas e Naturais

No âmbito das Ciências Físicas e Naturais a escola fez a opção do desdobramento de 90 minutos nesta área curricular, nos três anos de escolaridade, devido à grande importância que tem para o desenvolvimento do conhecimento científico através das actividades experimentais e práticas em laboratório e com um número reduzido de alunos.

Na definição dos conteúdos para a área curricular não disciplinar de Estudo Acompanhado a escola teve presente as dificuldades demonstradas pelos alunos a nível da disciplina de Matemática. Assim foi elaborado um plano para promover as suas aprendizagens e competências proposta no tempo desta área não disciplinar em todos os anos de escolaridade do 3.º Ciclo.

A articulação das competências essenciais por ano, por disciplina e por ciclo com os respectivos conteúdos, incluindo as etapas e metas a atingir, bem como a articulação interdisciplinar encontram-se no anexo A.

3.1.2. Formação Cívica

A Formação Cívica é o “ espaço privilegiado para o desenvolvimento da educação para a cidadania, visando o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos como elemento fundamental no processo de formação de cidadãos responsáveis, críticos, activos e intervenientes, com recurso nomeadamente ao intercâmbio de experiências vividas pelos alunos e à sua participação individual e colectiva na vida da turma, da escola e da comunidade". A Formação Cívica, sem prejuízo da sua vertente transversal, constitui um espaço privilegiado para a construção da identidade e desenvolvimento da consciência cívica dos alunos, através do diálogo, discussão e reflexão de temas da actualidade e das experiências e preocupações vividas e sentidas pelos alunos. Para além dos aspectos mencionados, poderá também fazer a gestão de assuntos ou problemas relativos à turma. Assim, para a definição das planificações dos diferentes anos teve por base uma planificação que abordará os seguintes temas:

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Competências Conteúdos/Temas Calendarização

• Adquirir o gosto pela escola.

• Participar na vida escolar e social de forma crítica e responsável, por forma a desenvolver a cidadania.

• Reflectir sobre a vida da escola e os princípios democráticos que regem o seu funcionamento.

• Reconhecer-se como indivíduo e como membro de uma família/grupo, desenvolvendo a cooperação, inter-ajuda, o trabalho de grupo e a solidariedade.

• Desenvolver atitudes de auto-estima, respeito mútuo e regras de convivência que conduzam à formação de cidadãos tolerantes, autónomos, participativos e civicamente responsáveis.

• Adquirir valores de tolerância, solidariedade e respeito pelos outros.

• Respeitar a diversidade cultural religiosa, sexual ou outra.

• Desenvolver o espírito crítico.

• Eleição do delegado e do subdelegado de turma. • Regras e funcionamento da escola. • Plano de evacuação • A escola e o seu regulamento interno. • Elaboração do horário de estudo • Entre Todos (Programa de prevenção escolar e

familiar) Tabaco

Álcool Auto-estima e auto-conhecimento Tomada de decisão Pensamento independente Estratégias cognitivas e acções e efeitos Controlo emocional Competências sociais e de comunicação Valores pessoais e familiares

7º ano

• Eleição do delegado e do subdelegado de turma. • Regras e funcionamento da escola. • Plano de evacuação. • A escola e o seu regulamento. • Elaboração do horário de estudo • Projecto Entre Todos

Auto-estima Competências Sociais - Assertividade Estratégias cognitivas – Estilos atribucionais Controlo emocional Tomada de decisões – Publicidade Álcool Cannabis Tolerância e Cooperação Ócio

• Os Direitos Humanos: Igualdades/Desigualdades Pobreza e exclusão social

8º ano

• O exercício da cidadania. • O direito de eleger e ser eleito • Eleição do delegado e do subdelegado de turma. • Regras e funcionamento da escola. • Plano de evacuação • A escola e o seu regulamento. • Elaboração do horário de estudo • A participação e promoção de actividades na

comunidade • O associativismo • Saber ser/estar em locais públicos. • A organização política e administrativa. • O voluntariado. • O preconceito. • A discriminação. • O mundo do trabalho. • A orientação vocacional

9º ano

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3.1.3. Estudo Acompanhado De acordo com o Plano de Acção da Matemática que pretende reduzir o insucesso nesta mesma disciplina, melhorar a qualidade das aprendizagens e diversificar as metodologias utilizadas no processo ensino e aprendizagem, pretende-se que esta área curricular não disciplinar auxilie o aluno no âmbito da disciplina de Matemática. Sendo assim, é um espaço onde o aluno deve adquirir métodos de estudo, de trabalho e de organização, bem como desenvolver atitudes e capacidades que lhe permitam adquirir/ melhorar a autonomia na sua própria aprendizagem. As planificações por ano tiveram por base a seguinte planificação de ciclo:

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PLANIFICAÇÃO DA ÁREA CURRICULAR NÃO DISCIPLINAR DE ESTUDO ACOMPANHADO

(7.º, 8.º e 9.º anos)

2006/2007

Competências Gerais Unidades Didácticas

Estratégias Metodologias

Recursos

Instrumentos de Avaliação

Aumentar a motivação dos alunos para as actividades escolares, pelo estabelecimento de objectivos pessoais significativos e pelo desenvolvimento de concepções de si próprios. Desenvolver competências de controlo, planeamento e organização do estudo. Treinar e desenvolver estratégias cognitivas utilizáveis no estudo da disciplina. Ajudar os alunos a conhecerem a forma como aprendem melhor e a seleccionarem as estratégias mais adequadas. Melhorar e desenvolver a expressão oral e/ou escrita da linguagem Matemática. Melhorar o desempenho na realização das actividades práticas. Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para abordar situações e problemas do quotidiano. Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para estruturar o próprio pensamento. Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas aos objectivos visados. Pesquisar, seleccionar e organizar informação para transformá-la em conhecimento. Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões. Desenvolver hábitos e métodos de trabalho e de estudo. Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa. Cooperar com os outros em tarefas e projectos comuns. Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida.

De

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ivo

� Estruturação de planificações de estudo individual e/ou em grupo. � Aquisição de conceitos básicos ainda não adquiridos; � Desenvolvimento de raciocínios lógicos e abstractos. � Organização da informação dos cadernos diários. � Utilização correcta da linguagem matemática. � Organização e estruturação de raciocínios escritos. � Aplicação do método de George Polya para a resolução de problemas de Matemática. � Leitura e interpretação de enunciados de problemas com a especificação das fases da sua resolução. � Resolução de fichas auto-correctivas. � Elaboração de cópias do livro e respectiva apresentação de um resumo oral. � Transcrição de enunciados. � Elaboração de uma lista de palavras-chave para a interpretação de enunciados. � Consulta do caderno diário como suporte para a realização das actividades propostas. � Troca de cadernos diários entre colegas e efectuar correcções de exercícios e problemas. � Elaboração de materiais de suporte à apresentação de pequenos trabalhos: acetatos; cartazes; modelos; … � Elaboração de um formulário com os conteúdos e sua actualização ao longo do ano. � Elaboração de cartazes com conteúdos/resumos da matéria para afixar na sala de aula. � Elaboração de um dossier de arquivo de Exames Nacionais e Provas de Aferição. � Elaboração de guiões de estudo das matérias leccionadas nas 7.º e 8.º anos de escolaridade, visando a

preparação para o Exame Nacional. � Familiarização com as questões de Exames Nacionais. � Troca de resoluções de exercícios de Exames Nacionais entre colegas e efectuar as respectivas correcções. � Realização de Áudio-testes. � Realização de Bancos de Questões de escolha múltipla. � Realização de jogos didácticos relacionados com os temas em estudo: Jogo do 24; Tangram; Dominós;

Cartas Tio Papel; Palavras Cruzadas; …) � Organização e tratamento da informação. � Fases da realização de um trabalho escrito: pesquisa, recolha, selecção de informação útil; organização de

informação; divisão de tarefas; criação de materiais de apoio. � Como elaborar um trabalho escrito. (Capa de um trabalho; Índice; Introdução; Corpo do trabalho; Conclusão/reflexão; Bibliografia.) � Como apresentar oralmente um trabalho (Postura; discurso; recursos) � Comunicação escrita e oral. � Aquisição e tratamento de informação. � Organização de tarefas dentro do grupo de trabalho. � Recurso à biblioteca da escola para recolha de informação pertinente e útil. � Uso da Internet como meio de pesquisa e recolha de informação. � Consulta de jornais e revistas.

Realização de aulas de campo, com técnicos especializados, relacionadas com conteúdos em estudo: trigonometria,.

Caderno de Actividades

Livro de Matemática

Fichas de reforço

Cartolinas

Acetatos

Modelos matemáticos

Jogos didácticos

CD de áudio-testes e

banco de questões

Laboratório de Matemática (sala de

computadores)

Provas de Aferição de Matemática

Exames Nacionais do

9.º ano

Grelhas de observação

Fichas de trabalho

Trabalho individual

Trabalho de grupo

Apresentação de materiais produzidos

Caderno diário e sua actualização

Formulário construído

Qualidade da apresentação oral e escrita

dos trabalhos produzidos.

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3.1.4. Área de Projecto É um espaço que deve promover a idealização, concretização e avaliação de projectos de pesquisa e/ou intervenção, com base na articulação de saberes de diversas áreas curriculares. Sendo assim, para a elaboração das planificações por ano e turma está subjacente a seguinte planificação de ciclo:

Tema Competências/Finalidades Intervenção/Avaliação Calendarização

• Alimentação • Educação para

a Saúde

- Desenvolver competências sociais, tais como a comunicação, o trabalho em equipa, a gestão de conflitos, a tomada de decisões e a avaliação de processos; - Aprender a resolver problemas, partindo das situações e dos recursos existentes; - Promover a integração dos saberes através da sua aplicação contextualizada; - Desenvolver as vertentes de pesquisa e intervenção, promovendo a articulação das diferentes áreas disciplinares/disciplinas; - Aprofundar o significado social das aprendizagens disciplinares. - Promover hábitos alimentares saudáveis.

- Discutida, planificada e gerida em Conselho de Turma; - A sua operacionalização é da responsabilidade do professor que a lecciona; - As realizações dos alunos devem assumir resultados concretos (relatórios, objectos vários, trabalhos em suporte multimédia, páginas para a Internet…); - Promover situações de aprendizagem onde o aluno experimente novos caminhos; - A avaliação deve utilizar elementos provenientes das diversas disciplinas e áreas curriculares; - Respeitar os critérios de avaliação estabelecidos; - A avaliação expressa-se de forma descritiva, conduzindo à atribuição de uma menção qualitativa;

7º Ano

• Educação Sexual e dos Afectos

- Desenvolver competências sociais, tais como a comunicação, o trabalho em equipa, a gestão de conflitos, a tomada de decisões e a avaliação de processos; - Aprender a resolver problemas, partindo das situações e dos recursos existentes; - Promover a integração dos saberes através da sua aplicação contextualizada; - Desenvolver as vertentes de pesquisa e intervenção, promovendo a articulação das diferentes áreas disciplinares/disciplinas; - Aprofundar o significado social das aprendizagens disciplinares; - Promover o entendimento da sexualidade e dos afectos como

- Discutida, planificada e gerida em Conselho de Turma; - A sua operacionalização é da responsabilidade do professor que a lecciona; - As realizações dos alunos devem assumir resultados concretos (relatórios, objectos vários, trabalhos em suporte multimédia, páginas para a Internet…); - Promover situações de aprendizagem onde o aluno experimente novos caminhos; - A avaliação deve utilizar elementos provenientes das diversas disciplinas e áreas curriculares; - Respeitar os critérios de

8º Ano

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parte integrante da pessoa; - Reflectir e definir linhas de orientação acerca dos problemas da adolescência.

avaliação estabelecidos; - A avaliação expressa-se de forma descritiva, conduzindo à atribuição de uma menção qualitativa;

• Direitos e Deveres do Consumidor

• Orientação

Vocacional

- Desenvolver competências sociais, tais como a comunicação, o trabalho em equipa, a gestão de conflitos, a tomada de decisões e a avaliação de processos; - Aprender a resolver problemas, partindo das situações e dos recursos existentes; - Promover a integração dos saberes através da sua aplicação contextualizada; - Desenvolver as vertentes de pesquisa e intervenção, promovendo a articulação das diferentes áreas disciplinares/disciplinas; - Aprofundar o significado social das aprendizagens disciplinares. - Promover o desenvolvimento da personalidade e dar apoio na construção de projectos vocacionais; - Autonomizar e Socializar.

- Discutida, planificada e gerida em Conselho de Turma; - A sua operacionalização é da responsabilidade do professor que a lecciona; - As realizações dos alunos devem assumir resultados concretos (relatórios, objectos vários, trabalhos em suporte multimédia, páginas para a Internet…); - Promover situações de aprendizagem onde o aluno experimente novos caminhos; - A avaliação deve utilizar elementos provenientes das diversas disciplinas e áreas curriculares; - Respeitar os critérios de avaliação estabelecidos; - A avaliação expressa-se de forma descritiva, conduzindo à atribuição de uma menção qualitativa;

9º Ano

3.2. Ensino Secundário

Relativamente às disciplinas bienais estruturantes da componente de formação específica dos Cursos Científico-Humanísticos, a opção da escola foi de serem iniciadas duas, com

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excepção do Curso de Artes Visuais, em que os alunos podem iniciar apenas uma. Em qualquer dos cursos, de acordo com a legislação em vigor, é sempre possível a reiniciar as disciplinas bienais.

O tempo lectivo da disciplina de Educação Física nos Cursos Científico-Humanísticos e Tecnológicos, foi determinado em função da carga horária nos diferentes anos de escolaridade. Assim a disciplina dispõe no 10.º e 11.º anos de 90 minutos e no 12.º ano de 90+90 minutos.

No 12.º ano a Área Projecto aglutina saberes das áreas científicas de cada Curso Científico-Humanístico, originando a oferta de diversos temáticas, para os alunos puderem optar, de forma a desenvolverem os seus projectos.

4. Actividades de Complemento Educativo As diferentes dificuldades que os alunos vão apresentando na realização das aprendizagens e das competências necessárias ao seu sucesso educativo são colmatadas através de actividades de reforço e de compensação, de apoio tutorial e de apoio psicológico, envolvendo na sua organização os órgãos de gestão e de administração (Conselho Executivo, Conselho Pedagógico, Conselhos dos Directores de Turma, Conselhos de Turma e Directores de Turma), as estruturas de orientação educativa (grupos disciplinares e departamentos curriculares) e os Serviços de Psicologia e Orientação. A execução destas medidas faz-se através da utilização das horas da componente lectiva dos horários dos docentes designados para o efeito. 5. Actividades de Enriquecimento/Complemento curricular Atendendo aos recursos materiais e humanos da escola, bem como a solicitações exteriores a mesma, a escola organiza um conjunto de actividades (clubes, desporto escolar e projectos) de forma a irem ao encontro das necessidades e interesses dos alunos, no sentido do seu desenvolvimento integral. Clubes: Actividades Experimentais; Artes Decorativas; Artes Experimentais; Floresta; Geoclube; Oficina de História Robótica; Teatro. Desporto escolar – modalidades: Andebol; Atletismo; Badmington; Escalada; Futsal feminino Multiactividades;

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Natação. Projectos

Jornal “Ponto de Encontro” Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Página da Escola na Internet O Parlamento dos Jovens; Projectos de Correspondência Electrónica

Ciência Viva IV 6. Recursos humanos 6.1. Perfil do Director de Turma

O Director de Turma desempenha um papel crucial no acompanhamento do percurso escolar dos alunos e da turma e no estabelecimento de uma cooperação efectiva entre a escola e a família. É um cargo que exige competências de gestão, de coordenação, de comunicação, de relacionamento interpessoal, entre outras.

Assim, os critérios para atribuição do cargo de Director de Turma do Ensino Básico são: a) pertencer ao quadro da escola ou ter conhecimento do meio e da escola, sempre

que possível; b) dar continuidade à Direcção de Turma, salvo indicação contrária do Director de

Turma; c) leccionar obrigatoriamente a área curricular não disciplinar de Formação Cívica; d) leccionar preferencialmente uma disciplina a todos os alunos da turma; e) leccionar igualmente outra área curricular não disciplinar de Estudo

Acompanhado ou Área de Projecto, quando o Director de Turma lecciona uma disciplina semestral;

f) fazer parte da equipa educativa do respectivo ano, sempre que possível. 6.2. Perfil dos professores das áreas curriculares não disciplinares Área de Projecto

Considerando os temas a desenvolver e as metodologias a utilizar nesta área curricular não disciplinar, esta será leccionada preferencialmente pelos professores que reúnam as seguintes condições:

� leccionem disciplinas da área disciplinar de Educação Artística; � leccionem disciplinas das áreas das Ciências (Matemática, Ciências Físicas e

Naturais);

� tenham capacidade em desenvolver metodologias activas de trabalho de projecto, trabalho de grupo e trabalho de pesquisa;

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� serem capazes de integrarem saberes e competências de todas as áreas do currículo nos projectos a desenvolver.

Formação Cívica Esta área curricular não disciplinar é leccionada em cada turma pelo respectivo Director de Turma nomeado pelo Conselho Executivo. Estudo Acompanhado

Esta área curricular não disciplinar é leccionada pelos professores da disciplina de Matemática de cada uma das turmas. 7. Funcionamento da Escola 7.1. Matriz horária 8. Oferta curricular 8.1. Ensino Básico

Carga horária semanal (x 90min.)

Componentes do currículo 7º ano 8º ano 9º ano Total ciclo Áreas curriculares disciplinares Língua Portuguesa 2 2 2 6

Entrada Saída 8h20 9h50

10h05 11h35 11h50 13h20 13h30 15h00 15h15 16h45 17h00 18h30

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Línguas Estrangeiras Inglês Francês

2

1.5

1

1,5

1,5 1

8,5

Ciências Humanas e Sociais História Geografia

1 1

1

1.5

1.5 1

7

Matemática 2 2 2 6 Ciências Físicas e Naturais Ciências Naturais Físico-Química

1 1

1,5 1

1

1,5

7

Educação Artística Educação Visual Expressão Plástica - Serigrafia

1

1

1.5

5.5

Educação Tecnológica 1 1 Educação Física 1.5 1.5 1.5 4.5 Introdução às Tecnologias de Informação e Comunicação

1

1

Áreas curriculares não disciplinares

Área de Projecto Estudo Acompanhado Formação Cívica

1 1

0.5

1 1

0.5

1 0,5 0.5

7

Total 17.5 17.5 17.5 52.5 Educação Moral e Religiosa 0.5 0.5 0.5 1.5

Máximo global 18 18 18 54 Actividades de enriquecimento

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8.2. Ensino Secundário - Cursos Científico-humanísticos

(a) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua estrangeira no ensino básico, iniciará obrigatoriamente uma segunda língua no ensino secundário, devendo a inserção desta ocorrer conforme estabelece o plano de estudo de cada curso. No curso de Línguas e Literaturas, a Língua Estrangeira I ou II tem lugar na componente de formação geral, podendo a Língua Estrangeira III ser iniciada na componente de formação específica. (b) A carga horária semanal poderá ser reduzida até uma unidade lectiva, no caso de não ser possível a escola assegurar as condições físicas, humanas e organizacionais para a leccionação da disciplina com a carga horária definida. (c) O aluno escolhe uma ou duas disciplinas bienais estruturantes. (d) No caso de o aluno ter optado por iniciar apenas uma disciplina bienal no 10.º ano, escolherá uma disciplina, excluindo a iniciada no 10.º ano. (e) O aluno escolhe uma disciplina. No caso de ter iniciado uma disciplina bienal no 11.º ano, é excluída das possibilidades de escolha a disciplina que se considere sequência da referida disciplina bienal. (f) Oferta dependente do projecto educativo da escola. (g) A área de Projecto é assegurada por um só professor. (h) Disciplina de frequência facultativa.

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8.3. Ensino Secundário - Cursos Tecnológicos

(a) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua estrangeira no ensino básico, iniciará obrigatoriamente uma segunda língua no ensino secundário. No caso de o aluno iniciar uma língua, tomando em conta as disponibilidades da escola, poderá cumulativamente dar continuidade à Língua Estrangeira I como disciplina facultativa, com a aceitação expressa do acréscimo da carga horária. (b) A carga horária semanal poderá ser reduzida até uma unidade lectiva, no caso de não ser possível a escola assegurar as condições físicas, humanas e organizacionais para a leccionação da disciplina com a carga horária definida. (c) A área Tecnológica Integrada é assegurada pelo docente que lecciona a disciplina de Especificação. (d) O aluno frequenta a disciplina correspondente à especificação em que se inscreveu. (e) A gestão da carga horária anual (147x90 minutos) da Especificação e do Projecto Tecnológico será da responsabilidade da escola, salvaguardando que a carga horária anual da disciplina de Especificação seja de 120 unidades lectivas e a do Projecto Tecnológico de 27 unidades lectivas. (f) A organização do estágio será objecto de regulamentação própria, aprovada pelo Ministro da Educação. (g) Incluindo um total de vinte e quatro horas de gestão flexível da responsabilidade do professor-orientador e alunos-formandos. Esse total deverá ser utilizado para a elaboração do plano de estágio e para as diversas reuniões de orientação e avaliação. (h) Disciplina de frequência facultativa.

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8.4. Ensino Secundário - Cursos Profissionais

(a) Carga horária global não compartimentada pelos três anos do ciclo de formação a gerir pela escola, no âmbito da sua autonomia pedagógica, acautelando o equilíbrio da carga anual de forma a optimizar a gestão modular e a formação em contexto de trabalho. (b) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua estrangeira no ensino básico, iniciará obrigatoriamente uma segunda língua no ensino secundário. (c) Disciplinas científicas de base a fixar em regulamentação própria, em função das qualificações profissionais a adquirir. (d) Disciplinas de natureza tecnológica, técnica e prática estruturantes da qualificação profissional visada. (e) A formação em contexto de trabalho visa a aquisição e o desenvolvimento de competências técnicas, relacionais e organizacionais relevantes para a qualificação profissional a adquirir e será objecto de regulamentação própria.

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8.5. Cursos de Educação de Formação

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9. Avaliação 9.1. Avaliação dos alunos dos Ensino Básico

A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa, permitindo uma

recolha sistemática de informações que, uma vez analisadas, apoiam a tomada de decisões

adequadas à promoção da qualidade das aprendizagens. Trata-se de um processo dinâmico,

contínuo e sistemático que acompanha o desenrolar do acto educativo. Para que se

concretize de forma eficaz é necessário que incida sobre as aprendizagens e competências

definidas no currículo nacional para as diversas áreas e disciplinas, considerando a

concretização das mesmas no projecto curricular de escola e no projecto curricular de turma.

As aprendizagens de carácter transversal e de natureza instrumental nomeadamente no

âmbito da educação para a cidadania, da compreensão e expressão em língua portuguesa ou

da utilização das tecnologias da informação e comunicação, constituem objecto de avaliação

em todas as disciplinas e áreas curriculares.

De modo a facilitar tal aplicação, estabelecem-se os seguintes princípios orientadores do

processo de avaliação:

� Consistência entre os processos de avaliação e as aprendizagens e competências

pretendidas; � Utilização de técnicas e instrumentos de avaliação diversificados;

� Primazia da avaliação formativa com valorização dos processos de autoavaliação

regulada e a sua articulação com os momentos de avaliação sumativa;

� Valorização do percurso do aluno e progresso das suas aprendizagens;

� Transparência e rigor do processo de avaliação, nomeadamente através da clarificação e da explicitação dos critérios adoptados;

� Diversificação dos intervenientes no processo de avaliação.

Objectivos A avaliação visa:

� Apoiar o processo educativo, de modo a sustentar o sucesso de todos os alunos, permitindo o reajustamento dos projectos curriculares de escola e de turma, nomeadamente quanto à selecção de metodologias e recursos, em função das necessidades educativas dos alunos;

� Certificar as diversas competências adquiridas pelo aluno no final de cada ciclo e à

saída do ensino básico, através da avaliação sumativa interna e externa;

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� Contribuir para melhorar a qualidade do sistema educativo, possibilitando a tomada

de decisões para o seu aperfeiçoamento e promovendo uma maior confiança no seu

funcionamento.

Intervenientes

São intervenientes neste processo:

� O professor, enquanto agente responsável pela organização do ensino e

aprendizagem;

� O aluno, através da sua auto-avaliação;

� O conselho de turma;

� Os encarregados de educação;

� Os técnicos dos serviços especializados de apoio educativo;

Modalidades

� Avaliação Diagnóstica

A avaliação diagnóstica conduz à adopção de estratégias de diferenciação pedagógica e

contribui para elaborar, adequar e reformular o projecto curricular de turma, facilitando a

integração escolar do aluno, apoiando a orientação escolar e vocacional. Pode ocorrer em

qualquer momento do ano lectivo quando articulada com a avaliação formativa.

� Avaliação formativa

A avaliação formativa é a principal modalidade de avaliação do ensino básico, assume

carácter contínuo e sistemático e visa a regulação do ensino e da aprendizagem, recorrendo a

uma variedade de instrumentos de recolha de informação, adequados à diversidade das

aprendizagens e aos contextos em que ocorrem, nomeadamente através de fichas de trabalho,

testes, relatórios, trabalhos de pesquisa e projecto. Esta modalidade de avaliação fornece ao

professor, ao aluno, ao encarregado de educação e aos restantes intervenientes informação

sobe o desenvolvimento das aprendizagens e competências, de modo a permitir rever e

melhorar os processos de trabalho.

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� Avaliação Sumativa

Consiste na formulação de uma síntese das informações recolhidas sobre o

desenvolvimento das aprendizagens e das competências do aluno (juízo globalizante)

definidas para cada área curricular e disciplina.

A avaliação sumativa realiza-se no final de cada período lectivo, de cada ano lectivo

e de cada ciclo e expressa-se numa classificação de 1 a 5, em todas as disciplinas, e numa

menção qualitativa de Não Satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bem, nas áreas curriculares não

disciplinares. Estas classificações podem ser acompanhadas, sempre que se considere

relevante, de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno. Sempre que se realiza

uma avaliação sumativa, compete ao conselho de turma reavaliar o projecto curricular de

turma, com vista à introdução de eventuais alterações ou apresentação de proposta para o

ano lectivo seguinte.

� Critérios de Avaliação

A tarefa de avaliar está directamente ligada com a capacidade de observar e delinear

critérios que permitam aferir com justiça as competências a atingir pelos educandos, que

permitam eliminar o mais possível a subjectividade no processo de avaliação. No início

do ano lectivo, compete ao conselho pedagógico da escola, de acordo com as orientações

do currículo nacional, definir os critérios de avaliação para cada ciclo e ano de

escolaridade sob proposta dos departamentos curriculares e conselho dos directores de

turma. Estes devem, em função dos objectivos, métodos, recursos educativos e sua

respectiva temporização, proceder à prévia elaboração de referenciais comuns sob a

forma de critérios gerais e específicos de cada área curricular. Tal princípio encontra-se

salvaguardado no Despacho Normativo n.º1/2005.

Critérios gerais de avaliação Ao abrigo do Despacho Normativo nº 1/2005 - Artigos 6º e 15º

Devem ser considerados os seguintes critérios pela ordem apresentada:

1- Os critérios de avaliação definidos para cada disciplina e área curricular não disciplinar (anexo B);

2- Análise do desenvolvimento das aprendizagens e competências, tendo em conta a

evolução dos alunos nos seguintes aspectos:

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2.1-Integração dos alunos no currículo do 3º ciclo do Ensino básico considerando as aprendizagens e competências adquiridas; 2.2- A avaliação deve considerar ainda as seguintes situações: 2.2.1- alunos provenientes do estrangeiro; 2.2.2- alunos que apresentam insucesso repetido no mesmo ano de escolaridade; 2.2.3- alunos transferidos de escola ou que mudaram de turma (8º e 9º anos); 2.2.4- alunos com doença prolongada ou temporária devidamente justificada; 2.2.5- alunos em situação de risco de abandono escolar; 2.2.6- alunos abrangidos pela modalidade de educação especial; 2.2.7- mudança de professor durante o ano lectivo; 2.2.8- aprendizagens não realizadas por motivos não imputáveis aos alunos.

3- Domínio da Língua Portuguesa na expressão e compreensão oral e escrita nas várias disciplinas e áreas curriculares não disciplinares;

4- Valorização da aprendizagem das tecnologias de informação e comunicação;

5- Valorização da educação para a cidadania em todas as áreas curriculares.

� Terminologia de Classificação:

Percentagem Nível Terminologia 0 a 19 1 Não Satisfaz

20 a 49 2 Não Satisfaz 50 a 69 3 Satisfaz 70 a 89 4 Satisfaz Bastante

90 a 100 5 Excelente A escola deliberou a utilização da terminologia na classificação da totalidade dos instrumentos de avaliação, porém, a utilização quantitativa é obrigatória nos testes de avaliação.

Critérios gerais para as Tecnologias de Informação e Comunicação:

� Executar correctamente uma apresentação. � Conhecer os conceitos básicos inerentes a uma apresentação (sessão, diapositivo, transição, Todas as

disciplinas etc).

� Produzir texto numa apresentação.

� Aplicar elementos (caixas de texto, marcas e numeração, títulos, etc.) para enriquecer apresentações.

� Programar adequadamente efeitos e transições em diapositivos.

� Produzir e formatar texto.

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� Aplicar elementos (caixas de texto, marcas e numeração, imagens, títulos, etc.) para enriquecer documentos.

� Configurar documentos (margens, números de página, cabeçalhos, rodapés, etc)

� Aplicar tabelas e tabulações sempre que adequado.

� Tirar proveito de ferramentas tais como o corrector ortográfico/gramatical.

� Dominar o uso de programas de navegação e do serviço de WWW.

� Distinguir os diversos serviços disponíveis na Internet.

� Conhecer a ética de utilização da Internet.

9.2. Avaliação dos alunos dos Ensino Secundário

A avaliação é um processo regulador das aprendizagens, orientador do percurso escolar e certificador das diversas aquisições realizadas pelos alunos. Para que se concretize de forma eficaz é necessário que incida sobre os conhecimentos, competências e capacidades dos alunos, considerando a concretização das mesmas no cumprimento dos objectivos globalmente fixados para o nível secundário de educação, bem como para os cursos e disciplinas nele integrados.

Cursos Tecnológicos/Científico-Humaníticos

A avaliação incide sobre as aprendizagens globalmente fixadas para as disciplinas e áreas não disciplinares constantes nos respectivos planos de estudo. As aprendizagens de carácter transversal ou de natureza instrumental, nomeadamente no âmbito da educação para a cidadania ou da compreensão e expressão em língua portuguesa, constituem, numa perspectiva formativa, objecto de avaliação em todas as disciplinas e áreas não disciplinares. A avaliação visa: - Apoiar o processo educativo do aluno, de forma a sustentar o sucesso dos alunos; - Certificar as competências adquiridas pelo aluno à saída do ensino secundário; - Contribuir para melhorar a qualidade do sistema educativo, possibilitando a tomada

de decisões para o seu aperfeiçoamento e reforço da confiança social no seu funcionamento.

A avaliação das aprendizagens orienta-se pelos seguintes princípios: - Qualidade das aprendizagens; - Consistência entre as actividades de avaliação e as actividades de aprendizagem; - Utilização de técnicas e instrumentos de avaliação diversificados; - Diversificação dos intervenientes no processo de avaliação; - Transparência no processo de avaliação, nomeadamente através da explicitação e

divulgação dos critérios adoptados; - Valorização da informação sistemática ao aluno sobre o seu desempenho, com vista a

melhorar as suas aprendizagens.

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Intervenientes Cursos Tecnológicos

São intervenientes neste processo: - O professor; - O aluno; - O conselho de turma; - O director de curso; - Os órgãos de gestão da escola; - O encarregado de educação; - O monitor designado pela entidade de estágio; - Serviços com competência em matérias de apoio sócio-educativo; - Representantes das associações empresariais, profissionais e sindicais; - Personalidades de reconhecido mérito na área de formação profissional ou nos

sectores profissionais afins aos cursos; - A administração educativa.

Intervenientes Cursos Científico-Humaníticos

São intervenientes neste processo: - O professor; - O aluno; - O conselho de turma; - Os órgãos de gestão da escola; - O encarregado de educação; - Serviços com competência em matérias de apoio sócio-educativo; - A administração educativa.

Modalidades

- Avaliação formativa

A avaliação formativa é contínua e sistemática e tem função diagnóstica. Esta avaliação

permite ao professor, ao aluno, ao encarregado de educação e aos restantes intervenientes

legalmente autorizados obter informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens,

com vista à definição e ao ajustamento de processos e estratégias.

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- Avaliação Sumativa dos Cursos Tecnológicos

A avaliação sumativa consiste na formulação de um juízo globalizante sobre o grau de

desenvolvimento das aprendizagens do aluno e tem como objectivos a classificação e a

certificação.

A avaliação sumativa em cada disciplina, áreas não disciplinares – projecto tecnológico e

estágio – e prova de aptidão tecnológica é expressa na escala de 0 a 20 valores.

A avaliação sumativa consubstancia-se exclusivamente na modalidade de avaliação

sumativa interna.

A avaliação sumativa interna destina-se a:

- Informar o aluno e ou o seu encarregado de educação sobre o desenvolvimento das aprendizagens definidas para cada disciplina e área não disciplinar;

- Tomar decisões sobre o percurso escolar do aluno.

A avaliação sumativa interna realiza-se : - Integrada no processo de ensino-aprendizagem, e formalizada em reuniões de

conselho de turma no final de cada período lectivo; - Através da prova de aptidão tecnológica (PAT); - Através de provas de equivalência à frequência.

- Avaliação sumativa dos Cursos Científico humanísticos

A avaliação sumativa consiste na formulação de um juízo globalizante sobre o grau de

desenvolvimento das aprendizagens do aluno e tem como objectivos a classificação e a

certificação.

A avaliação sumativa em cada disciplina e área não disciplinar é expressa na escala de 0 a 20 valores.

A avaliação sumativa inclui avaliação sumativa interna e externa.

A avaliação sumativa interna destina-se a: - Informar o aluno e ou o seu encarregado de educação sobre o desenvolvimento das

aprendizagens definidas para cada disciplina e área não disciplinar; - Tomar decisões sobre o percurso escolar do aluno.

A avaliação sumativa externa destina-se a: - Aferir o grau de desenvolvimento das aprendizagens dos alunos, mediante o recurso

a instrumentos de avaliação definidos a nível nacional;

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A avaliação sumativa externa realiza-se: - Através de exames nacionais organizados pelos serviços centrais; - Nas disciplinas de Português, Filosofia, disciplina trienal da componente de formação específica e numa das duas disciplinas bienais estruturantes da componente da formação específica.

Cursos Profissionais

A avaliação incide sobre as aprendizagens previstas no programa das disciplinas de todas as componentes de formação e no plano da formação em contexto de trabalho (FCT) e as competências identificadas no perfil de desempenho à saída do curso. A avaliação assume carácter diagnóstico, formativo e sumativo e visa informar o aluno e o encarregado de educação, quando for o caso, sobre os progressos, as dificuldades e os resultados obtidos na aprendizagem, esclarecendo as causas do sucesso ou insucesso; adequar e diferenciar as estratégias de ensino, estimulando o desenvolvimento global do aluno nas áreas cognitiva, relacional, social e psicomotora; certificar os conhecimentos e competências adquiridos e contribuir para a melhoria da qualidade do sistema educativo.

Intervenientes

São intervenientes neste processo: - O professor; - O aluno; - O director de turma - O conselho de turma; - O director de curso; - O professor orientador da FCT; - O monitor designado pela entidade de acolhimento; - Os órgãos e estruturas de gestão e de coordenação pedagógica da escola; - O encarregado de educação dos alunos menores; - Representantes das associações empresariais, profissionais sindicais; - Personalidades de reconhecido mérito na área de formação profissional ou nos

sectores profissionais afins aos cursos; - Serviços com competência em matérias de apoio sócio-educativo; - A administração educativa.

Modalidades

- Avaliação formativa A avaliação formativa é contínua e sistemática e tem função diagnóstica. Esta avaliação

permite ao professor, ao aluno, ao encarregado de educação e aos restantes intervenientes

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legalmente autorizados obter informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens,

com vista à definição e ao ajustamento de processos e estratégias.

- Avaliação sumativa

A avaliação sumativa tem como principais funções a classificação e a certificação,

traduzindo-se na formulação de um juízo globalizante as aprendizagens realizadas e

as competências adquiridas pelos alunos.

A avaliação sumativa expressa-se na escala de 0 a 20 valores e, atendendo à lógica modular adoptada, a notação formal de cada módulo, a publicar em pauta, só terá lugar quando o aluno atingir a classificação mínima de 10 valores.

Momentos de avaliação A avaliação sumativa ocorre no final de cada módulo, com a intervenção do professor e do aluno, e, após a conclusão do conjunto de módulos de cada disciplina, em reunião do conselho de turma. A avaliação sumativa incide ainda sobre a formação em contexto de trabalho e integra, no final do 3º ano do ciclo de formação, uma prova de aptidão profissional (PAP).

Critérios gerais de avaliação A avaliação, quando praticada de forma sistemática e integrada, constitui um instrumento de ajuda essencial para o melhoramento contínuo da actividade educativa. Os objectivos propostos nos programas visam o desenvolvimento de atitudes, capacidades e conhecimentos, são estas as componentes consideradas fundamentais no processo de avaliação, que não pode limitar-se a testar se os alunos compreenderam uma série de noções relativas aos temas tratados; há que ter em conta, a aquisição de competências científicas e o desenvolvimento de atitudes. Devem ser considerados os seguintes critérios:

Cursos Científico-Humanísticos / Tecnológicos

1) Os critérios de avaliação definidos para cada área disciplinar 2) Integração dos alunos no ensino secundário considerando as aprendizagens e

competências adquiridas; 3) A avaliação deve considerar as seguintes situações:

3.1 Alunos provenientes do estrangeiro; 3.2 Alunos que efectuaram a matricula tardiamente; 3.3 Alunos que mudaram de curso;

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3.4 Alunos transferidos de escola; 3.5 Alunos que apresentam insucesso repetido no mesmo ano de escolaridade; 3.6 Doença temporária ou prolongada do aluno, devidamente justificada; 3.7 Alunos abrangidos pela modalidade de ensino especial; 3.8 Aprendizagens não realizadas por motivos não imputáveis aos alunos.

4) Domínio da língua portuguesa na expressão oral e escrita nas várias disciplinas e área não disciplinar;

5) Valorização da educação para a cidadania em todas as disciplinas.

Cursos Profissionais

1.Os critérios de avaliação definidos para cada área disciplinar 2. Análise do desenvolvimento das aprendizagens e competências, tendo em conta a evolução dos alunos nos seguintes aspectos:

2.1Integração dos alunos no currículo do ensino secundário considerando as aprendizagens e competências adquiridas; 2.2 A avaliação deve considerar ainda as seguintes situações:

2.2.1Avaliação quantitativa dos módulos efectivamente realizados no decorrer desse período lectivo (a preencher com base nas pautas modulares) 2.2.2 Avaliação qualitativa de cada uma das disciplinas (tendo em conta, nos casos em que tenha sido feitos módulos, as avaliações qualitativas obtidas em cada um dos módulos)

2.2.3 Alunos provenientes do estrangeiro; 2.2.4 Análise de alunos com módulos em atraso;

2.2.5 Alunos que apresentam insucesso repetido no mesmo ano de escolaridade; 2.2.6 Alunos transferidos de escola ou que mudaram de curso; 2.2.7 Alunos com doença prolongada ou temporária devidamente justificada; 2.2.8 Alunos em situação de risco de abandono escolar;

2.2.9 Alunos abrangidos pela modalidade de educação especial; 2.2.10 Mudança de professor durante o ano lectivo; 2.2.11 Aprendizagens não realizadas por motivos não imputáveis aos alunos. 2.2.12 Análise geral da turma; 2.2.13 Análise dos planos de recuperação; 2.2.14 Constrangimentos do curso.

3. Domínio da língua portuguesa na expressão oral e escrita nas várias disciplinas e área não disciplinar; 4. Valorização da aprendizagem das tecnologias da informação e comunicação;

5. Valorização da educação para a cidadania em todas as áreas curriculares, � Terminologia de Classificação:

A escola deliberou a que a classificação é atribuída pelo registo dos pontos obtidos pelos alunos numa escala de zero a duzentos.

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10. Avaliação do Projecto Curricular de Escola Convictos que as mudanças necessárias a qualquer processo implicam estratégias de acompanhamento e de coordenação, a avaliação do Projecto Curricular de Escola é competência do Conselho Pedagógico e da Assembleia de Escola. 10.1. Conselho Pedagógico Para o efeito o Conselho Pedagógico designa uma equipa, constituída pelos Coordenadores das Equipas Educativas, os Coordenadores dos Directores de Turma e o Coordenador das Novas Oportunidades, que elabora um relatório de acompanhamento, trimestral, para coordenar e orientar o trabalho desenvolvido, possibilitando ao Conselho Pedagógico uma avaliação trimestral. 10.2. Assembleia de Escola No final de cada ano lectivo, a Assembleia de Escola emite parecer, que deve contemplar o grau de consecução da articulação com o Projecto Educativo da Escola e as recomendações indispensáveis à sua melhoria. 11. Estruturas de Orientação Educativa Fazem parte das estruturas de Orientação Educativa os Conselhos de Departamento curricular, Conselhos de Grupo disciplinar, os Conselhos de Directores de Turma e os Conselhos de Turma. Estas estruturas têm por função realizar a articulação vertical e horizontal dos currículos, participar na construção do Projecto Curricular de Turma, organizar e gerir o processo de ensino / aprendizagem, definir as competências e aprendizagens essenciais e desenvolver as competências gerais e transversais. As suas funções terão por base a legislação em vigor e o Regulamento Interno da ESPBS. 12. Projecto Curricular de Turma

O Projecto Curricular de Turma pretende que em cada turma se reconstrua e se aproprie um currículo perante uma situação real, definindo-se opções próprias e construindo formas específicas de organização e de gestão adequadas à realização de aprendizagens e competências que integram o currículo dos alunos. O Projecto Curricular de Turma apresenta a seguinte estrutura:

1. Caracterização da turma (contexto sócio-económico e cultural, percurso escolar dos alunos, disciplinas preferidas / disciplina com maiores dificuldades, expectativas e interesses dos alunos, condições habitacionais de estudo):

a) Actividades de enriquecimento curricular, b) Educação Especial, c) Outras informações relevantes.

2. Problemas reais da turma

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3. Competências Gerais a desenvolver nos alunos 4. Competências a privilegiar em cada período 5. Acção do professor na sua área curricular 6. Estratégias a privilegiar nas diferentes áreas curriculares (mencionar os resultados

das medidas implementadas em cada período 7. Planificação/articulação das várias disciplinas 8. Critérios de avaliação a privilegiar 9. Áreas curriculares não disciplinares (Estudo Acompanhado, Formação Cívica e Área

de Projecto)