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Professor: José Queiroz Termometria

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Page 1: Professor: José Queiroz Termometria. A escolha de um termômetro é feita de acordo com as vantagens que cada um pode proporcionar, como: Precisão Sensibilidade;

Professor:

José Queiroz

Termometria

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A escolha de um termômetro é feita de acordo com as vantagens que cada um pode proporcionar, como:•Precisão•Sensibilidade;•Durabilidade;•Limites de temperatura;•Custo, etc.

Tipos de Termômetros

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O aquecimento faz com que a espiral bimetálica curve-se, movendo o ponteiro e, desta forma, indicando o valor da temperatura.

Bimetálicos

São utilizados devido à facilidade e rapidez de leitura, em situações de monitoramento de temperatura (como por exemplo em caldeiras e fornos).

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São empregados na obtenção de temperaturas muito elevadas e baseiam-se na medida da energia irradiada por um corpo, a qual depende da temperatura.

PIRÔMETRO ÓTICO

A vantagem de seu uso está em permitir a medida da temperatura sem contato com o objeto. A temperatura de um objeto (um forno de combustão) é obtida comparando-se sua cor com a cor do filamento de uma lâmpada elétrica.

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De um modo geral, quando a temperatura de um corpo aumenta, suas dimensões aumentam e o fenômeno é denominado de dilatação térmica, ocorrendo a contração térmica quando a sua temperatura diminui.

A dilatação de um sólido pode ser entendida através da análise de sua estrutura microscópica.

DILATAÇÕES TÉRMICAS

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Os átomos que o constituem distribuem-se ordenadamente em uma estrutura chamada de rede cristalina, estando fortemente ligados entre si e possuindo uma vibração em torno de sua posição de equilíbrio. Quando o sólido é aquecido, há um aumento na amplitude dessas vibrações, fazendo com que a distância média entre eles aumente, ocasionando conseqüentemente um aumento nas dimensões do sólido.

DILATAÇÕES TÉRMICAS

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OBS: O aumento nas dimensões de um corpo, em função da dilatação térmica, não acarreta um aumento em sua massa.

Podemos entender melhor a dilatação térmica dividindo-a em: Linear, Superficial e Volumétrica.

DILATAÇÕES TÉRMICAS

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Dilatação linear: trata-se do aumento de comprimento característico dos corpos. Com o aquecimento, o comprimento de um cabo de aço aumenta, o diâmetro de uma tubulação aumenta, o comprimento de um trilho de trem aumenta, etc.

Dilatação superficial: trata-se do aumento da área de superfície característica dos corpos. Com o aquecimento, a área de uma chapa metálica aumenta, a área da secção de um cabo de aço aumenta, etc.

• Dilatação volumétrica: trata-se do aumento de volume dos corpos. Com o aquecimento, o volume de um parafuso aumenta, o volume de petróleo aumenta, o volume de um gás aumenta, etc.

DILATAÇÕES TÉRMICAS

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É importante salientar que a dilatação de um corpo não depende somente da variação de temperatura. Outro fator de grande importância é o material que o constitui.

Para comparação, apresentamos alguns coeficientes de dilatação linear. Quanto maior for o coeficiente de dilatação, mais facilmente o material dilata-se quando aquecido, ou mais facilmente se contrai, quando resfriado:

DILATAÇÕES TÉRMICAS

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Como os líquidos não têm forma própria, estuda-se somente a dilatação volumétrica dos mesmos. A dilatação de um líquido ocorre ao mesmo tempo que a do recipiente que o contém.

Na maioria das vezes, os líquidos se dilatam muito mais do que os recipientes. Como conseqüência, se em certa temperatura o recipiente estiver completamente cheio, ao aquecermos o conjunto haverá um derramamento de parte do líquido contido no recipiente. Ao volume de líquido derramado damos o nome de DILATAÇÃO APARENTE DO LÍQUIDO.

DILATAÇÕES TÉRMICAS

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Para ilustrar melhor a dilatação aparente, vamos supor um recipiente completamente cheio com um determinado líquido. Dependendo da relação entre o coeficiente de dilatação do líquido e o coeficiente de dilatação volumétrica do material de que é feito o recipiente, poder-se-á observar um trasbordamento ou não, pois a dilatação aparente ( ) depende da dilatação do líquido ( ) e da dilatação do recipiente ( ), ou seja:

DILATAÇÕES TÉRMICAS

Vap VLVr

VrVapVL

VrVL No caso de um trasbordamento, tem-se:

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Um termômetro é graduado quando se estabelece uma escala termométrica adequada. Para compreendermos como se processa a graduação, vamos reproduzir a construção de um termômetro de mercúrio na escala Celsius:

Escolhem-se duas temperaturas determinadas, facilmente reproduzida em qualquer ocasião: a fusão do gelo (ponto de fusão P.F.) e a de ebulição da água (ponto de vaporização P.V.); atribui-se à primeira o valor de 0 e à segunda 100.

A fim de que o termômetro esteja em 0 graus, o mesmo é colocado em gelo moído e em fusão. Observa-se que a coluna de mercúrio desce durante algum tempo até atingir um nível estável; faz-se ali uma marca no vidro: é o ponto fixo 0.

ESCALAS TERMOMÉTRICAS

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Para que o termômetro esteja na temperatura de 100 graus este deve ser colocado em vapores de água em ebulição (água fervente); o nível sobe durante um certo tempo, alcançando uma posição estável; faz-se ali uma outra marca no vidro: é o ponto fixo 100.

A seguir o intervalo entre os pontos fixos é dividido em 100 partes iguais e cada parte corresponde a 1ºC obtendo-se o termômetro graduado na escala centesimal ou Celsius.

ESCALAS TERMOMÉTRICAS

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outro exemplo é a escala Fahrenheit, criada pelo físico alemão Gabriel Daniel Fahrenheit, em que se atribui o valor de 32º F ao ponto de gelo e 212º F ao ponto de vapor. O segmento é dividido em 180 partes iguais e cada uma corresponde a 1º F.

Observem, na figura a seguir, as duas escalas e perceba que uma variação de temperatura ( ) tem valores diferentes nas duas escalas.

ESCALAS TERMOMÉTRICAS

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Embora o uso das escalas Celsius e Fahrenheit seja mais freqüente, no meio científico utiliza-se a escala Kelvin.

O princípio desta escala surgiu na discussão em torno de temperaturas máximas e mínimas que podem ser atingidas por um corpo. Verificou-se que não se pode, teoricamente, estabelecer um limite superior para a temperatura que um corpo pode alcançar. Entretanto, observou-se que existe um limite natural, quando se tenta baixar a temperatura. O mérito de Kelvin foi provar que a mais baixa temperatura teoricamente possível é de –273ºC que é conhecida como zero absoluto.

ESCALAS TERMOMÉTRICAS

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Observe, na figura a seguir, a relação entre as escalas Celsius e Kelvin.

Observações:• Quando trabalharmos com a escala Kelvin, por uma questão de notação, utilizamos T para simbolizar temperatura e nas demais escalas utilizaremos .• Ao avaliar determinada temperatura na escala Kelvin não devemos utilizar “graus Kelvin”. O certo é apenas Kelvin.

ESCALAS TERMOMÉTRICAS

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Quando desejamos transformar uma indicação de temperatura de uma determinada escala para outra utilizamos a equação geral de conversão, estabelecendo a proporção entre segmentos determinados nos termômetros de cada escala..

ESCALAS TERMOMÉTRICAS

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