prof. dr. godofredo cesar vitti doutorandos: lílian

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA “LUIZ DE QUEIROZ”. DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO LSO-526 Adubos e Adubação Piracicaba, 08 e 09 de março de 2018 Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian Angélica Moreira Acácio Bezerra de Mira

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Page 1: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA “LUIZ DE QUEIROZ”.

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO

LSO-526 Adubos e Adubação

Piracicaba, 08 e 09 de março de 2018

Prof. Dr. Godofredo Cesar VittiDoutorandos: Lílian Angélica Moreira

Acácio Bezerra de Mira

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Fluxograma da lei,

decretos, instrução

normativa e

portarias do

MAPA

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I) Macronutrientes:

-Primários

Nitrogênio (N); Fósforo (P2O5); Potássio (K2O);

-Secundários:

Cálcio (Ca ou CaO); Magnésio (Mg ou MgO);

Enxofre (S)

II) Micronutrientes:Boro (B); Cloro (Cl); Cobalto (Co); Cobre (Cu);

Ferro (Fe); Manganês (Mn); Molibdênio (Mo);

Níquel (Ni); Silício (Si); Zinco (Zn)

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Fertilizante:

Substância mineral ou orgânica, natural ou

sintética, fornecedora de um ou mais nutrientes de

plantas, sendo:

I. Fertilizante mineral

Produto de natureza fundamentalmente mineral, natural ou

sintético obtido por processo físico, químico ou físico-químico,

fornecedor de um ou mais nutrientes de plantas

Decreto Nº 4954, de 14 de janeiro de

2004 - Artigo 2º

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Natural:

Fluorapatita: Ca3(PO4)2CaF2 ou Ca10(PO4)6F2

Fosfato natural

Sintético:

CO2 + NH3 CO(NH2)2 (45% N)

Cloreto de potássio (KCl) (60% K2O)

Superfosfato Triplo: Ca(H2PO4) (42% P2O5)

Exemplos: Fertilizante Mineral

Uréia

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Mineral: Natural Fosfato Reativo

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Fertilizante mononutriente

Produto que contém um só dos macronutrientes

primários

N ou P2O5 ou K2O

Exemplos:

N - uréia: CO(NH2)2

P2O5 - SPS: Ca(H2PO4) CaSO4.2H2O

K2O – Cloreto de potássio: KCl

CLASSIFICAÇÃO DOS FERTILIZANTES MINERAIS

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Fertilizante binário

Produto que contém dois macronutrientes primários

N-P2O5 ou N-K2O ou P2O5-K2O

Exemplos:

MAP (Fosfato Monoamônio) NH4H2PO4

Nitrato de potássio KNO3

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Fertilizante ternário

Produto que contém os três macronutrientes primários

N - P2O5 - K2O

Exemplos: Formulação 04 - 14 - 08

4 kg N

14 kg P2O5

8 kg K2O

100 kg

Page 10: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

Fertilizante mineral simples

Produto formado, fundamentalmente, por um

composto químico, contendo um ou mais

nutrientes de plantas

Uréia - N CO(NH2)2

MAP - N + P2O5 - NH4 H2PO4

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Fertilizante mineral misto

Produto resultante da mistura física de dois ou

mais fertilizantes simples, complexos ou ambos

Uréia + MAP

KCl + Uréia

SPS + KCl

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Fertilizante mineral complexo

Produto formado de dois ou mais compostos

químicos, resultante da reação química de seus

componentes, contendo dois ou mais nutrientes

primários

NH3 + H3PO4 + KCl complexo (N-P2O5-K2O)

gás líquido sólido sólido

Page 13: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

Fertilizante com outros macronutrientes

Produto que contém macronutrientes secundários,

isoladamente ou em misturas destes, ou ainda com

outros nutrientes

Ca, Mg, S

Exemplos: Gesso: CaSO4 2H2O

Sulfato de Mg: MgSO4 x H2O

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Fertilizante com micronutrientes

Produto que contém micronutrientes, isoladamente ou

em misturas destes, ou com outros nutrientes

B - Ácido Bórico: H3BO3 (17%B)

Zn - Sulfato de zinco: ZnSO4 x H2O (20% Zn)

Cu - Sulfato de cobre: CuSO4 x H2O (24% Cu)

Mn - Sulfato de manganês: MnSO4 .H2O (26% Mn)

Mo - Molibdato de sódio: Na2MoO4.2H2O (39% Mo)

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GARANTIAS

1. Fertilizantes minerais sólidos

a) Fertilizantes simples

As especificações dos principais fertilizantes

minerais simples comercializados no Brasil estão

apresentadas no Anexo V da Legislação (Anexo II –

páginas 22 a 49)

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OBSERVAÇÃOOBTENÇÃOGARANTIA MÍNIMA/

CARACTERÍSTICASFERTLIZANTE

ESPECIFICAÇÕES DOS FERTILIZANTES MINERAIS SIMPLES

ANEXO II – IN SARC Nº10/2004

Boro solúvel em

água na forma

de ácido

(H3BO3)

17% de BÁcido bórico

Reação da Amônia

Anidra com água.

O Nitrogênio deverá estar

totalmente na forma

amoniacal.

10% de NAquamônia

Síntese catalítica

entre o Nitrogênio do ar

atmosférico e o Hidrogênio

proveniente do craqueamento de

hidrocarboneto.

O Nitrogênio

deverá ser

totalmente na

forma amoniacal

82% de NAmônia

Anidra

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Moagem da fosforitaFósforo determinado como P2O5 total

e mínimo de 4% solúvel em Ácido

Cítrico a 2% na relação de 1:100

Granulometria: partículas deverão

passar 85% em peneira de 0,075mm

(ABNT nº200)

27% de P2O5

28% de Ca

Fosfato Natural

Reativo

Reação do Ácido Fosfórico com

Amônia

Fósforo determina-do em P2O5 solúvel

em citrato neutro de amônio mais água e

mínimo de 44% solúvel em água.

Nitrogênio na forma amoniacal.

9% de N

48% de P2O5

Fosfato

Monoamônico

(MAP)

Reação do Ácido fosfórico com

Amônia

Fósforo determinado como P2O5

solúvel em CNA mais água e mínimo

de 38% solúvel em água. Nitrogênio

na forma amoniacal

Fosfato

Diamônico

(DAP)

Mínimo de

45% de

Cloro (Cl).

A partir de sais brutos de

Potássio por dissoluções

seletivas, flotação ou outros

métodos de separação.

Potássio na forma de cloreto

determinado como K2O solúvel em

água

58% de K2OCloreto de

Potássio

17% de N

45% de P2O5

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Reação do concentrado apatítico moido

com Ácido Sulfúrico

Fósforo determinado como

P2O5 solúvel em Citrato

Neutro de Amônio mais

água e mínimo de 15% em

água.

Cálcio e Enxofre total

18% de P2O5

16% de Ca

8% de S

Superfosfato

Simples

Poe meio da reação do Óxido de Zinco

com Ácido Sulfúrico

Zinco solúvel em água na

forma de Sulfato

(ZnSO4.XH2O)

20% de

Zn

9% de S

Sulfato de Zinco

O teor de

Tiocianato não

poderá exceder a

1%, expresso em

Tiocianato de

Amônio.

1) Neutralização do Ácido sulfúrico pelo

Amoníaco.

2) Reação do Carbonato de Amônio com

o gesso.

3) A partir de gases de coqueria de gases

provenientes de unidades de Ácido

Sulfúrico.

O Nitrogênio deverá estar na

forma amoniacal.20% de N

22% de S

Sulfato de

Amônio

Reação de Ácido Nítrico Óxido ou

Carbonato de Cálcio.

O Nitrogênio deve estar na

forma nítrica, podendo ter

até 1,5% na forma

amoniacal.

14% de N

16% de

Ca

Nitrato de Cálcio

Neutralização do Ácido Nítrico pela

Amônia Anidra

O Nitrogênio deverá estar

50% na forma amoniacal e

50% na forma nítrica

32% de NNitrato de

Amônio

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O teor de

Biureto não pode

ser maior de

1,5% para

aplicação direta

no solo e 0,3%

para aplicação

foliar

Reação do Amoníaco

e Gás Carbônico sob

pressão

O Nitrogênio deverá

estar totalmente na

forma amídica

45% de NUréia

Mínimo de 7% de Ca

e 6% de Sódio.

Mínimo de 60% do

teor total de Boro (B)

solúvel em ácido

cítrico a 2%

Beneficiamento físico do mineral

naturalBoro na forma de Borato

de Sódio e Cálcio

(Na2O.2.CaO.5 B2

O3.16H2O)

8% de BUlexita

Reação de Ácido

Fosfórico com

concentrado apatítico

moido

Fósforo determinado

como P2O5 solúvel em

Citrato Neutro de Amônio

mais água e mínimo de

36% em água.

41% de

P2O5

10% de

Ca

Superfofato

Triplo

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2. Fertilizantes minerais sólidos

b) Fertilizantes minerais mistos e complexos

- Devem conter NPK, ou dois deles;

- Somatória mínima N total + P2O5 solúvel em

ácido cítrico ou citrato neutro de amônio + H2O

+ K2O solúvel em água igual ou superior a 21%.

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Fórmulas

Expressão dos Nutrientes (%)

4 – 14 – 8

Relação de uma fórmula e mínimos de garantia

Fórmulas Relação

4 – 14 – 8 1 – 3,5 – 2

4 – 16 – 8 1 – 4 – 2

10 – 10 – 10 1 – 1 – 1

27 – 3 –11 9 – 1 – 3,5

8 – 28 – 16 1 – 3,5 - 2

100 kg 4 kg N – 14 kg P2O5 – 8 kg K2O

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Classificação das Fórmulas quanto à

concentração

a) Baixa < 25% Nutrientes

3 – 18 – 4

b) Média: 26 a 40% Nutrientes

10 –10 – 10

c)Alta > 40% Nutrientes

14 – 07 – 28

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Em uso no Brasil: 90%

Das formulações > 40% (N + P2O5 + K2O)

Culturas Anuais e Cana Planta

* 63% do Total: Misturas mais ricas em P2O5

Culturas Perenes, Hortaliças e Cana-Soca

* 37% do Total: Misturas mais ricas em N e K2O

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FÓRMULA

N - P2O5 - K2O

04 – 14 – 08

1t (1000kg)

40 kg N - 140 kg P2O5 - 80 kg K2O

a) Fontes dos nutrientes

N – uréia – CO(NH2)2 – 45%N

P2O5 – SPS – CaH2PO4.CaSO4.2H2O – 18%P2O5

K2O – Cloreto de potássio (KCl) – 60%K2O

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b) Quantidade de matéria-prima

1. K2O: 1000kg KCl – 600kg K2O

x – 80kg K2O

x = 133,33kg KCl/t

2. P2O5: 1000kg SPS – 180kg P2O5

y – 140kg P2O5

y = 777,77kg SPS/t

3. N: 1000kg uréia – 450kg N

z – 40kg N

z = 88,88kg Uréia/t

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4. Total: 88,88 + 777,77 + 133,33 = 999,88kg

Portanto, fechou a fórmula!

Quantidade de nutrientes em:

1t: 40 + 140 + 80 = 260 kg de N+P2O5+K2O

88,88kg + 777,77kg + 133,33kg

Uréia SPS KCl

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6. Relação da fórmula: 04 – 14 – 08

(1) (3,5) (2)

c) Adubação de plantio de Milho

Necessidade: 40 kg N – 140 kg P2O5 – 80 kg K2O/ha

(1) (3,5) (2)

d) Quantidade da fórmula

Portanto, 1000 kg/ha de 04 -14 - 08

e) Fórmula mais concentrada: múltiplo da fórmula 04-14-08

2 x 04 - 14 - 08 = 08-28-16

500 kg/ha de 08-28-16 = 40 kg N – 140 kg P2O5 – 80 kg K2O/ha

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Concentração da formulação x Custo de transporte

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Tolerância - Fertilizantes simples, mistos

e complexos

a) Teores de N, P2O5, K2O, Ca, Mg e S

- até 15% quando o teor do elemento for igual ou menor

que 5%;

- até 10% quando o teor do elemento for superior a 5% e

inferior a 40%, sem exceder 1,0 unidade;

- até 1,5 unidade quando o teor do elemento > 40%.

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a) Garantias Individuais

Tolerância Garantia

(1) até 15,0% 5,0%

(2) até 10,0% 5 a 40,0%

(sem exceder 1 unidade)

(3) até 1,5 unidade > 40,0%

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Exemplo:

a) Uréia

CO(NH2)2 : 45,0%N

Logo: >40% até 1,5 unidade

45,0 - 1,5 = 43,5%N

Portanto, o mínimo de N na uréia permitido por lei é de

43,5%N.

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b) Fosfato Monoamônico (MAP)

9,0% N

NH4H2PO4 48,0% P2O5 CNA + H2O

44,0% P2O5 : H2O

b1) N = 9,0% 5,0 a 40,0% (Garantia)

até 10,0% sem exceder 1 unidade

9,0 x 0,10 = 0,9

9,0 - 0,9 = 8,1% N ou

9,0 - 1,0 = 8,0% N

Portanto, o mínimo de N no MAP é de 8,1% N

Page 33: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

b2) P2O5 CNA + H2O = 48,0 %

Garantia > 40% até 1,5 unidade

48,0 - 1,5 = 46,5% P2O5 CNA + H2O

Portanto, o mínimo de P2O5 CNA + H2O é de 46,5% P2O5 (a

tolerância, portanto é de 0,96% P2O5).

P2O5 em H2O = 44,0 %

44,0 - 1,5 = 42,5 % P2O5H2O

Tolerância é de 0,96% P2O5

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No caso de fertilizantes mistos ou complexos,

somatória dos teores não poderá ser inferior

a 95 % do teor total, sem exceder 2,0

unidades da garantia total do produto.

Na somatória de N e/ou P2O5, e/ou K2O, até

5,0%, sem exceder 2 unidades.

Page 35: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

c) Na somatória de N e/ou P2O5

e/ou K2O, até 5,0%, sem exceder 2 unidades

Exemplo: 04 - 14 - 08

(1) Nitrogênio = 4 %

15 % de 04 = 0,6

4 - 0,6 = até 3,4 % N

(2) Fósforo = 14 %

10 % de 14 = 1,4

14 - 1,4 = até 12,6 % P2O5

sem exceder 1,0 unidade

14 - 1,0 = 13 % P2O5

Page 36: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

(3) Potássio = 8%

10 % de 8,0 = 0,8

8,0 - 0,8 = até 7,2% K2O(*)

não exceder 1,0 unidade

8,0 - 1,0 = 7,0 % K2O

Portanto, valor mínimo 7,2 % K2O

Page 37: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

04 - 14 - 08 = N + P2O5 + K2O = 26

26 x 0,05 = 1,3

26,0 - 1,3 = 24,7 ( N + P2O5 + K2O)

sem exceder 2 unidades

26 - 2 = 24,0 ( N + P2O5 + K2O)

Portanto, valor tolerado = 24,7

Obs: 3,4N + 13P2O5 + 7,2K2O = 23,6 (fora da

legislação pelo critério dos teores individuais)

Na somatória de N e/ou P2O5, e/ou K2O,

até 5,0%, sem exceder 2 unidades.

Page 38: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

Tolerância - Micronutrientes

a) Tolerâncias mínimas

(1) Quando produzidos ou comercializados em

misturas

- até 20% quando o teor do elemento ≤ 1,0%

- até 15% quando o teor do elemento 1,0 a 5,0%

- até 10% quando o teor do elemento > 5,0%

-

Page 39: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

Para os micronutrientes

1. Quando produzidos ou comercializados em

misturas

Tolerância (%) Garantia (%)

até 20 1,0

até 15 1,0 a 5,0

até 10 > 5,0

Page 40: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

Exemplo 1: 04 - 14 - 08 + 0,5% B + 2% Zn

0,5%B < 20 % (tolerância)

0,5%B x 0,2 = 0,1 % (tolerância)

0,5 - 0,1 = 0,4 %B

Portanto, valor mínimo é de 0,4% B

2% Zn < 15 % (tolerância)

2% Zn x 0,15 = 0,3 % (tolerância)

2 - 0,3 = 1,7% Zn

Portanto, valor mínimo é de 1,7% Zn

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(2) Quando produzidos ou comercializados

isoladamente, ou quando se tratar dos fertilizantes

minerais simples constantes do (Anexo V da

Apostila de Legislação): até 10 % dos teores

garantidos desses nutrientes, sem exceder 1,0

(uma) unidade.

Page 42: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

2. Quando produzidos ou comercializados isoladamente

ou quando se tratar de fertilizantes minerais simples

constantes do Anexo II.

Até 10 % sem exceder 1,0 unidade

Exemplo: Sulfato de Zinco

ZnSO4.H2O : 20 % Zn

• 10 % de 20 = 2

20,0 - 2,0 = 18,0 % Zn

• 20 - 1,0 = 19,0 % Zn

Portanto, o teor mínimo de zinco é de 19,0 % Zn

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b) Tolerâncias máximas

I- Com relação aos nutrientes garantidos ou declarados

dos produtos

a) Para os fertilizantes para aplicação via solo

(1) Para Boro (B), até 1,5 vez o teor declarado, quando

produzido ou comercializado em misturas, e até 1/4 do

valor declarado quando produzido ou comercializado

isoladamente.

Page 44: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

(1.1) Em misturas

Exemplo: 04 - 14 - 08 + 0,5 %

Limite: 1,5 x 0,5 = 0,75%B

Portanto, 0,75 % B (teor máximo)

(1.2) Comercialização isolado

Exemplo: Ácido Bórico (H3BO3) = 17,0 %B

17 4 = 4,25

17 + 4,25 = 21,25 %B (valor máximo)

Page 45: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

(2) Para manganês (Mn), zinco (Zn), cobre (Cu), até

3 vezes o teor declarado desses nutrientes quando

produzidos ou comercializados em misturas com

macronutrientes primários e até 1/4 do valor

declarado, quando produzidos ou comercializados

isoladamente.

Page 46: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

(2.1) Misturas com macronutrientes primários

Exemplo: 4 - 14 - 8 +3,0 %Zn

2,0 %Mn

1,0 %Cu

Zn: 3 x 3 = até 9,0% Zn

Mn: 2 x 3 = até 6,0% Mn

Cu: 1 x 3 = até 3,0% Cu

Page 47: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

(2.2) Produtos Simples

Sulfato de Zinco: ZnSO4H2O : 22%Zn

22 4 = 5,5

22 + 5,5 = 27,5 %Zn (valor máximo permitido)

Page 48: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

II. Fertilizante orgânico

Produto de natureza fundamentalmente orgânica, obtido

por processo físico, químico, físico-químico ou

bioquímico, natural ou controlado, a partir de matérias-

primas de origem industrial, urbana ou rural, vegetal ou

animal, enriquecido ou não de nutrientes minerais

Page 49: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

Fertilizante orgânico

Natural: Cama de frango, esterco de bovino, torta de

mamona

Controlado:

Compostagem: C/N (baixa) = C/N (alta)

esterco de curral + serragem de madeira

esterco de galinha + palha de milho

torta de filtro + bagaço de cana

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a) Tipo da cama: casca de arroz;casca de amendoim; maravalha de madeira; resto de capineira;

b) Número de engordas, ou seja, quantos lotes passaram pela cama;

c) Retirada da cama e presença de restos animais, penas etc...

N P2O5 Total K2O Ca Mg S C/N M.O. Umidade

2,63 2,24 2,57 6,17 0,53 0,34 10,91 66,01 21,73

Tabela 1. Teores médios de nutrientes presentes na cama de frango (%)

Cama de frango

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COMPOSTAGEM

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Fertilizante orgânico simples

Produto natural de origem vegetal ou animal, contendo

um ou mais nutrientes de plantas;

Exemplo: Esterco de curral

Cama de frango

Torta de mamona

Torta de filtro

Esterco de poedeira

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Fertilizante orgânico misto

Produto de natureza orgânica, resultante da mistura de

dois ou mais fertilizantes orgânicos simples, contendo

um ou mais nutrientes de plantas;

Exemplo: Esterco + Sangue

Esterco + Restos vegetais

Vinhaça + Tortas vegetais

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Fertilizante orgânico composto

Produto obtido por processo físico, químico, físico-químico ou

bioquímico, natural ou controlado, a partir de matéria-prima de

origem industrial, urbana ou rural, animal ou vegetal, isoladas ou

misturadas, podendo ser enriquecido de nutrientes minerais,

princípio ativo ou agente capaz de melhorar suas características

físicas, químicas ou biológicas

Exemplo: Compostagem

Umidade

Aeração

Materiais com diferentes C/N

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III. Fertilizante organomineral

Produto resultante da mistura física ou combinação de

fertilizantes minerais e orgânicos.

Fosfato Natural + Esterco de curral

Gesso Agrícola + Cama de frango

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IV. Corretivo

Produto de natureza inorgânica, orgânica ou ambas,

usado para melhorar as propriedades físicas, químicas e

biológicas do solo, isoladas ou cumulativamente, ou

como meio para o crescimento de plantas, não tendo em

conta seu valor como fertilizante, além de não produzir

característica prejudicial ao solo e aos vegetais, assim

subdividido

Page 57: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

a) Corretivo de acidez

Produto que promove a correção da acidez do solo, além

de fornecer cálcio, magnésio ou ambos

Calcário: Ca, Mg(CO3)2

Cal virgem: CaO

Cal hidratada: Ca(OH)2

CaMg (CO3)2 Ca++ + Mg++ + OH- + HCO-3

OH- + H+ H2O

3OH- + Al+++ Al(OH)3

Aumenta o pH do solo

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V. Inoculante

Produto que contém microorganismos com atuação

favorável ao crescimento de plantas.

Exemplo: Rhizobium (soja, feijão, amendoim, alfafa,

ervilha)

N2 + 3H2 2NH3

Rhizobium

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N2 + 3H2 2NH3

Nitrogenase

Fe/ Mo 2H2O Ferrodoxina 4H+ + O2

S

Enxofre na soja

S x Nodulação

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Carga

Material adicionado em mistura de fertilizantes, para o

ajuste de formulação, que não interfira na ação destes e

pelo qual não se ofereçam garantias em nutrientes no

produto final.

Exemplo: Granilha

Quartzo

Ver Anexo V da apostila de Legislação

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Aditivo

Qualquer substância adicionada intencionalmente ao

produto para melhorar sua ação, aplicabilidade, função,

durabilidade, estabilidade e detecção ou para facilitar o

processo de produção.

Exemplo: Óleo / Cera

Ver Anexo V da apostila de Legislação (Anexo IV, p. 41)

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Contaminantes

São agentes fitotóxicos, patogênicos ao homem,

animais e plantas, metais pesados tóxicos, pragas e

ervas daninhas.

Ver Anexo VIII da apostila de Legislação.

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PROPRIEDADES FÍSICAS, FÍSICO-

QUÍMICAS E QUÍMICAS DOS

FERTILIZANTES E CORRETIVOS

1. Atributos de natureza física

1.1. Natureza física

1.2. Granulometria

1.3. Dureza dos grânulos

1.4. Fluidez ou escoabilidade

1.5. Densidade

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1. Atributos de natureza física

1.1. Natureza física

Via solo

(1) Sólido Via foliar

Fertirrigação

Hidroponia

(2) Fluido

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Via solo

A classificação dos fertilizantes sólidos via solo são:

a) Granulado e mistura granulada;

b) Mistura de grânulos;

c) Microgranulado;

d) Pó;

e) Farelado fino;

f) Farelado;

g) Farelado grosso.

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Tabela. Natureza física e especificação granulométrica

(*) Os fertilizantes sólidos destinados a aplicação foliar,fertirrigação e hidroponia ficam dispensados de apresentargarantia granulométrica.

ESPECIFICAÇÃO GRANULOMÉTRICA

NATUREZA FÍSICA Peneira Passante Retido

GRANULADO E MISTURA GRANULADA: produto constituído de partículas em que cada grânulo contenha os elementos declarados ou garantidos do produto.

4 mm (ABNT nº 5) 1 mm (ABNT nº 18)

95% mínimo 5% máximo

5% máximo 95% mínimo

MISTURA DE GRÂNULOS: produto em que os grânulos contenham, separadamente ou não, os elementos declarados ou garantidos do produto.

4 mm (ABNT nº 5) 1 mm (ABNT nº 18)

95% mínimo 5% máximo

5% máximo 95% mínimo

Microgranulado

2,8 mm (ABNT nº 7) 1 mm (ABNT nº 18)

90% mínimo 10% máximo

10% máximo 90% mínimo

Pó 2,0 mm (ABNT nº 10) 0,84 mm (ABNT nº 20) 0,3 mm (ABNT nº 50)

100% 70% mínimo 50% mínimo

0% 30% máximo 50% máximo

Farelado Fino 3,36 mm (ABNT nº 6) 0,5 mm (ABNT nº 35)

95% mínimo 75% máximo

5% máximo 25% mínimo 5% máximo 25% mínimo

Farelado 3,36 mm (ABNT nº 6) 0,5 mm (ABNT nº 35)

95% mínimo 25% máximo

5% máximo 75% mínimo

Farelado Grosso 4,8mm (ABNT nº 4) 1,0 mm (ABNT nº 18)

100% 20% máximo

0% 80% mínimo

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- Granulado:

a) Mistura de grânulos:

adubos simples misturador.

b) Granulado e Mistura Granulada

b1) Misturas granuladas:

adubos simples em pó granulador e secador.

b2) Misturas complexas:

matérias primas em diferentes estados físicos reator,

granulação e secagem

Sólido

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Mistura de Fertilizantes

Grânulos

Mistura de Grânulos

GrânulosMistura Granulada

A) Mistura de Grânulos: fertilizante composto pela mistura mecânica

de dois ou mais elementos simples granulados.

= KCl

= SPS

= Uréia

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Mistura granulada

N

Pó P2O5

K2O

Fertilizante simples pó Mistura granulada

Misturador

Granulador Secador P2O5 K2O

H2O N

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B) Mistura Granulada: fertilizante composto originado da

mistura de produtos na forma de pó e posteriormente

granulado, tendo no mesmo dois ou três macronutrientes

primários

= SPS + Uréia + KCl

(P2O5 + N + K 2O)

C) Mistura Complexas

NH3 (Gás) + H3PO4 (Liquido) + KCl (Pó) reator

Grande Vantagem (B e C): Possuir 2 ou 3 nutrientes no mesmo grão.

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N (NH3)

P2O5 (H2PO4)

K2O (KCl)

Matérias-primas básicas Mistura complexa

Reator

Granulador Secador

N

P2O5 K2O

Mistura Complexas

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Fluido

I- Solução verdadeira: soluções puras ou perfeitas.

32-00-00 (UAN), 20-00-00-04S (SULFURAN)

II- Suspensão homogênea: consistência espessa e

viscosidade alta.

amônia anidra ou aquamônia + ácido fosfórico, como

10-30-00, 06-30-00

- Suspensão heterôgenea: 32-00-00, 10-30-00, 06-30-00 +

cloreto de potássio.

Exemplo: 12-06-12, 16-4-16, 5-15-10.

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1.1.2. Granulometria

Segregação

Tamanho dos grãos

Densidade dos grãos

Formato dos grãos

Para evitar a segregação:

- Utilizar matérias-primas dentro de faixa

granulométrica adequada.

- Usar processos de manuseio adequados, desde a

matéria-prima até seu destino.

Page 74: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

Segregação

* Tamanho

* Densidade

* Forma das partículas

* Maiores tamanhos e maiores densidades maiores

distâncias

* Menor densidade mais deriva

Page 75: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

A forma das partículas influencia na fluidez,

higroscopicidade e empedramento

* Fluidez e empedramento forma com

menor superfície de contato

* Higroscopicidade forma com menor

superfície de exposição

RESUMO: FORMA ESFÉRICA

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NP K

NP K

NP K

M

M

M

N

KP+M

N

P K

M M

P

N

K

SEGREGAÇÃO

Dificuldade industrial/ Inflexibilidade Formulação

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ZnB

CuMn

0

20

40

60

80

100

Solubilidade em Água (Micro-P x BR12)

Sol H2O Micro Grão de P2O5

Sol H2O Micro BR12

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1.3. Dureza dos grânulos

✓ Resistência a compressão;

✓ Resistência a abrasão;

✓ Resistência ao impacto.

Page 79: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

Mole - Quando o grão pode ser rompido ao ser

comprimido entre os dedos indicador e polegar;

Mediamente Duro - Quando pode ser rompido ao

comprimirmos sobre uma superfície dura e com o

dedo indicador;

Duro - Quando não se rompe, mesmo comprimido

sobre uma superfície dura e com o dedo indicador.

Page 80: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

1.4. Fluidez ou escoabilidade

Fluidez = escoamento dos fertilizantes sólidos

Comprometido: - higroscopicidade

- empedramento

- desuniformidade de tamanho e forma

das partículas

Fertilizantes fluidos: - natureza da mistura (solução ou suspensão)

- viscosidade

- densidade

Fluidez compromete uniformidade da distribuição e rendimento da

aplicação

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Medida: Ângulo de repouso

Função: Higroscopicidade/ empedramento/

desuniformidade no tamanho/ forma das partículas

Afeta: Uniformidade de distribuição/ rendimento da

aplicação

1.4. Fluidez ou escoabilidade

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Ângulo de repouso = arc tg x escala vertical (a)

escala horizontal (b)

Conclusão: A uréia por apresentar menor ângulo de

repouso, apresenta maior fluidez.

ÂNGULO DE REPOUSO =

a

b

Produto a b a/b

Uréia 14,4 22,8 0,63 32,28

Gesso 16,9 18,6 0,91 42,26

Calcário 13,8 16,7 0,83 39,57

NPK: 6-12-6 14,3 19,8 0,72 35,84

Page 83: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

A seguir, figura que contém esquematicamente, a

determinação do ângulo de repouso

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1.5. Densidade

Fertilizantes sólidos: pouca importância

Fertilizantes líquidos: relação com fluidez e

utilizado nas transformações de garantia peso/peso

para peso/volume

Ex.: UAN(*) densidade = 1,326 g.cm-3

SULFURAN densidade = 1,26 g.cm-3

(*) URAN

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2. Atributos de natureza físico-química

2.1. Solubilidade

2.2. Higroscopicidade

2.3. Empedramento

2.4. Índice salino

PROPRIEDADES FÍSICAS, FÍSICO-

QUÍMICAS E QUÍMICAS DOS

FERTILIZANTES E CORRETIVOS

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2. Atributos de natureza físico-química

2.1. SOLUBILIDADE

* alta solubilidade em água perdas acentuadas

* linhas de pesquisa obtenção de produtos de

solubilidade intermediária

Lenta liberação de nutrientes (“Slow release”)

Ex.: uréia revestida com enxofre (SCU) ou uréia

protegida com formaldeído

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PRODUTO DE SOLUBILIDADE (PS): é a quantidade máxima do fertilizante ou corretivo (em

gramas) que conseguimos dissolver em 100 mL de água.

Tabela 5. Produto de solubilidade de alguns fertilizantesFertilizantes Produto de solubilidade

(g/100 mL água) a 20ºC

Ácido fosfórico 45,7

Ácido bórico 5

Cloreto de cálcio 60

Cloreto de potássio 34

DAP 40

MAP 22

Gesso 0,241

Nitrato de amônio 190

Nitrato de potássio 31

Sulfato de amônio 73

Sulfato de potássio 11

Superfosfato simples 2

Superfosfato triplo 4

Sulfato de manganês 105

Sulfato de zinco 75

Sulfato de cobre 22

Uréia 100

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2.2) HIGROSCOPICIDADE

Conceito: é a propriedade que um adubo possui de

absorver água da atmosfera

Umidade crítica: umidade relativa do ar em que o

adubo inicia a absorção de água

Ex.: nitrato de amônio UR = 59,4

Interpretação: quando a temperatura estiver a 30 ºC e a

umidade relativa da atmosfera estiver acima de 59,4 % o

nitrato de amônio absorverá água.

Misturas: uréia + nitrato de amônio a 30 ºC

Umidade crítica = 18%

Page 89: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

Umidades críticas de fertilizantes e misturas a 30ºC.

Valores em porcentagem de umidade relativa.

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2.3) Empedramento

Cimentação das partículas do fertilizante

formando uma massa de dimensões muito maiores

que a das partículas originais

Causas: Efeito Químico

Efeito Físico

Page 91: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

Ex: Uréia + Superfosfato

4(NH2)2CO + Ca(H2PO4)2 H2O Ca(H2PO4)2 4(NH2)2 CO + H2O

CaSO4 2H2O + (NH2)2CO (NH2)2COCaSO4 + 2H2O

Uréia SPT Aduto de uréia Água

Gesso Uréia Aduto de uréia Água

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2.4. Índice Salino

Medida da tendência do adubo para aumentar a pressão

osmótica da solução do solo comparada à de igual peso

de nitrato de sódio, cujo valor é igual a 100.

Solução: fertilizantes com alto índice salino devem ser

aplicados parceladamente.

Ex.: cloreto de potássio, nitrato de amônio, uréia

Page 93: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

93 (H2O) <pressão p/> pressão

H2OCl-

Cl-Cl-K+

K+

KCl

Índice Salino2.4. Índice Salino

Page 94: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

Tabela 6. Índice salino de diversos fertilizantes, calculados

em relação ao nitrato de sódio tomado como índice 100.

Fertilizantes Índice salino

Nitrato de sódio 100

Nitrato de amônio 105

Sulfato de amônio 69

DAP 30

MAP 34

Nitrocálcio 61

Uréia 75

Amònia anidra 47

Superfosfato simples 8

Superfosfato triplo 10

Cloreto de potássio 116

Sulfato de potássio 46

Nitrato de potássio 74

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Índice salino / Unidade de nutriente

* IS (NaNO3) = 100

%N = 16

16 100

x = 100 = 6,06

16

1 x

* IS (NH4)2SO4 = 69

%N = 21

69/21 = 3,25

N (NaNO3) > N(NH4)2SO4

6,06 / 3,25 = 2,0

Page 96: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

Índice salino Solubilidade

Solubilidade Concentração salina

Conseqüência: Pressão osmótica

Manejo: Parcelamento

- Solos arenosos

- Altas doses de K2O

Page 97: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

3. Atributos de natureza química

3.1. Origem

3.2. Formas e garantias dos nutrientes

3.3. Concentração de nutrientes

3.4. Poder acidificante dos adubos

3.5. Índice de basicidade

PROPRIEDADES FÍSICAS, FÍSICO-

QUÍMICAS E QUÍMICAS DOS

FERTILIZANTES E CORRETIVOS

Page 98: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

2.3. Atributos de natureza química

3.1. Origem

a) Minerais ou orgânicos

b) Naturais ou artificiais

Page 99: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

3.2. Formas e garantias dos nutrientes

a) Teor total

Ex.: nitrogênio

b) Teor solúvel em água

Ex.: Potássio (K2O)

c) P2O5 Água

Água + Citrato neutro de amônio (CNA + H2O)

Ácido Cítrico a 2,0% (1:100) (HCi)

Total

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d) Micronutrientes

Teor Total: todos

CNA + H2O: Cu e Mn (mínimo 60% do teor total)

HCi a 2,0 %: demais micro (mínimo 60% do teor total)

Page 101: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

3.4. Poder acidificante dos adubos

Conceito: índice de acidez de um fertilizante

quilogramas (kg) de carbonato de cálcio necessários para

neutralizar a acidez originada pelo uso de 100 kg do

fertilizante.

Adubos amoniacais: são de caráter ácido, em virtude da

presença do íon amônio (NH4), que é doador de H+,

responsável pela acidez, na reação de nitritação.

2 NH4+ + O2 NO2

- + 4H+H2O

Page 102: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

Tabela 10. Índice de acidez de alguns fertilizantes

Fertilizante Índice Acidez

Amônia anidra (83%N) 147

Sulfato de amônio (20%N) 110

Nitrato de amônio (34%N) 62

Uréia (45%N) 71

MAP (9%N) 58

DAP (16%N) 75

Quanto > N, > Índice de Acidez

Sulfato de amônio: alta lixiviação

N/S 1,0/1,0

Page 103: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

3.5. Índice de basicidade

É a quantidade em kg de CaCO3 que exercem a mesma ação

neutralizadora de 100 kg do fertilizante.

Ex.: I.B. do Termofosfato = 50

50kg CaCO3 100kg de Termofosfato

Tabela 11. Índice de basicidade (IB) de fertilizantes.Fertilizantes I.B.

Termofosfato 50

Escorias de desfosforização e Escorias silicatadas 50-65

Fosfato natural reativo 20(*)

(*) Valor médio.

Page 104: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

Calcários

CaCO3 Ca + CO3- + OH–

CO3- + H+ HCO3

-

HCO3- + H+ H2CO3 H2O + CO2

OH- + H+ H2O

ou OH- + Al3+ Al(OH)3

Termofosfatos

CaSiO3 . MgSiO3 Ca2+ + Mg2+ 2SiO32-

SiO32- + H2O HsiO3

- + OH-

HSiO3- + H2O H2SiO3

- + OH-

H2SiO3 H2O + SiO2

Page 105: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

Portanto: Calcário + Termofosfato

OH- + H+ H2O

3OH- + Al3+ Al(OH)3

Page 106: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

Mistura de adubos

As misturas podem ser:

Compatíveis

Semi-compatíveis

Incompatíveis

* Compatíveis não traz alterações em suas

características físicas e/ou químicas

Ex.: Uréia + KCl

Page 107: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

* Semi-compatíveis misturar um pouco antes da

aplicação

Ex.: Uréia + Superfosfatos

* Incompatíveis não podem ser misturados

Ex1.: Uréia + Termofosfatos

CO(NH2)2 NH4+ + OH- NH3 + H2O

Ex2: Fontes de cálcio + fontes contendo sulfato

(fertirrigação)

CaNO3 + (NH4)2SO4 Incompatível, pela formação de

CaSO4 (insolúvel)

Page 108: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

XXX0X0X15

X14

013

0X12

0XX0XXX11

010

X0X09

X0XX08

XXX0X7

XXXXXXX6

0X0XX5

XXXX4

0X0XX000XXXX0X3

02

XXXX1

151413121110987654321

XXX0X0X15

X14

013

0X12

0XX0XXX11

010

X0X09

X0XX08

XXX0X7

XXXXXXX6

0X0XX5

XXXX4

0X0XX000XXXX0X3

02

XXXX1

151413121110987654321

Tabela 12. Possibilidade de mistura de fertilizantes.

Adubos que podem ser misturados

0 Adubos que só podem ser misturados umpouco antes da aplicação

X Adubos que não podem ser misturados

1 Sulfato de amônio

2 Nitrato de sódio e nitrato de potássio

3 Nitrato cálcio

4 Nitrato de amônio e sulfonitrato de amônio

5 Uréia

6 Calciocianamida

7 Superfosfatos

8 Fosfatos de amônio

9 Fosfatos bicálcico

10 Farinha de ossos

11 Termofosfatos e escórias

12 Fosfatos naturais ou rochas fosfatadas

13 Cloreto de potássio

14 Sulfato de potássio

15 Calcário

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Maiores Problemas na Qualidade nos Fertilizantes

✓ Natureza Física

segregação

fluidez

✓ Natureza Química:

compostos indesejáveis

✓ Natureza Físico-Química

solubilidade dos micronutrientes (extratores)

higroscopicidade

empedramento

Mist. Grânulos > Mist. Granulada > Mist. Complexa

Importância da Qualidade Sucesso da Adubação

Qualidade tem custo, mas tem retorno!

Page 110: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

FERTILIZANTES A BASE DE NITRATO DE AMÔNIO

Page 111: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

FERTILIZANTES A BASE DE NITRATO DE AMÔNIO

Características do adubo

✓ excelente fertilizante;

✓ 50% de NO3 e 50% de NH4

✓ perolado ou granulado;

✓ NH3 + HNO3=NH4NO3

✓ acidifica menos o solo;

✓ sensível a temperatura, perdendo a estrutura

cristalina.

Page 112: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

FERTILIZANTES A BASE DE NITRATO DE AMÔNIO

Características do adubo

✓ usado para fertirrigação;

✓ 34% de N;

✓ altamente higroscópico, com umidade crítica 62%;

✓ até a década de 80 foi o mais utilizado no mundo.

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Limitações

✓ agente oxidante;

✓ efeito explosivo;

✓ contribuem na combustão de outros materiais

Page 114: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

✓ registro

✓ comércio

✓ importação

✓ embalagem e

rotulação

✓ armazenamento

e transporte

Nitrato de amônio – Controlado pelo exército

Page 115: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

Nitrato de amônio – Ficha de controle do exército

Page 116: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

Capítulo 5 Art. 19. As embalagens de NA deverão conter:

✓ denominação, endereço e CNPJ do produtor (ou do

importador, no caso do produto importado);

✓ nome ou marca do produto;

✓ peso em quilogramas ou seus múltiplos ou submúltiplos.

Parágrafo único. o NA deverá ser entregue ao consumidor final

embalado, devendo conter nas embalagens, além das informações

previstas no caput, as inscrições “USO INDUSTRIAL” ou “USO

AGRÍCOLA”.

Nitrato de amônio – Normas de embalagem

Page 117: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

Recomendações Especificas para Produtos com mistura de Nitrato de Amônio.

O nitrato de amônio trata-se de um fertilizante altamente higroscópico, com

Umidade crítica aproximadamente 62 %, contra 70% e 80 % da uréia e sulfato

De amônio, respectivamente. A quebra da estrutura cristalina dos Grânulos

de

Nitrato de Amônio (que ocorre devido a variações de

temperatura,Principalmente),

determina uma diminuição do ponto de umidade crítica, ou seja, causa

aumento

da higroscopicidade do material. O aumento da umidade pode causar o

“empedramento” dos grânulos, além de sítios de oxi-redução no material

E a perda de nitrogênio volatilizado na forma de óxidos ou amônia (NH3).

Medidas para correto armazenamento de Fertilizantes com Nitrato de Amônio.

• Evitar armazenar fertilizantes a base de Nitrato de Amônio a céu aberto;

• Se armazenado a céu aberto, colocar o fertilizante em áreas sombreadas

(diminuição do efeito de variações de temperatura);

• Utilização de papelão/isopor para isolamento parcial das fontes de calor;

• Outras mais que permitam o arejamento dos produtos e evitem o contato direto

com os

raios solares e variações extremas de temperatura e umidade no ambiente de

armazenagem.

Page 118: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

✓ Explosivos, pólvoras;

✓Alumínio em pó, magnésio em pó;

✓ Metais pulverizados, enxofre;

✓ Serragem de madeira;

✓ Carvão vegetal, carvão, coque;

✓ Combustíveis derivados de petróleo;

✓ Graxas ou lubrificantes e derivados de

petróleo;

✓ Derivados de petróleo;

✓ Óleos vegetais;

✓ Gases engarrafados;

✓Acetileno;

✓ Carbeto de cálcio (Carbureto);

✓ Ésteres, cetonas, produtos químicos

orgânicos;

✓ Substâncias inflamáveis.

Nitrato de amônio – incompatível com

Page 119: Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti Doutorandos: Lílian

AMOSTRAGEM DE FERTILIZANTES

E CORRETIVOS PARA ANÁLISES

1. Coleta e preparo de amostras de fertilizantes

sólidos e corretivos

1.1. Procedimentos para coleta de amostras

a) Produtos ensacados com mais de 60 kg (“Big-Bag”);

b) Produtos ensacados de 10 a 60 kg;

c) Produtos ensacados até 10 kg;

d) Produtos a granel.

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“Big-Bag”

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1.1. Procedimentos para coleta de amostras

a) Produtos ensacados com mais de 60 kg (“Big-Bag”)

Figura. Ilustração do amostrador utilizado.

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Figura. Como inserir a sonda de

amostragem de fertilizantes em “Big-

Bag”.

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Tabela 13. Número de “Big-Bags”a serem amostrados em

função do tamanho do lote

Tamanho do lote

(numero de embalagens)

Número mínimo de

embalagens a serem

amostrados

Até 50 5

51 a 100 10

101 a 150 15

Superior a 151 até 200 20

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1.1. Procedimentos para coleta de amostras

b) Produtos ensacados de 10 a 60kg

Figura 8. Como inserir o amostrador em embalagens de 10 a

60 kg.

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Tabela. Número de sacos a serem amostrados, para embalagens de 10 a 60 kg.

Tamanho do lote

(numero de embalagens)

Número mínimo de

embalagens a serem

amostrados

Até 50 7

51 a 100 10

Superior a 100 até 4.000 10 + 2% do total do lote

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c) Produtos ensacados até 10kg

Tabela 15. Número de embalagens, até 10 kg a serem amostrados em

função do tamanho do lote.

Tamanho do lote (numero de embalagens)

Número mínimo de embalagens a serem

amostrados

Até 20 5

21 a 50 7

51 a 100 10

Superior a 100 até 1.000 10 + 0,50% do total do lote

1.1. Procedimentos para coleta de amostras

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1.1. Procedimentos para coleta de amostras

d) Produtos a granel

✓ Também usar uma sonda.

✓ Enfiar a sonda no lote de adubo de cima para baixo, no sentido do prumo.

✓ Retirar 10 porções em locais diferentes para cada 100 toneladas do produto

escolhido ao acaso.

✓ Em lotes superiores a 100 toneladas, deverão ser retiradas 10 porções mais 1

(uma) para cada 100 toneladas no caso de fertilizantes simples, complexos,

mistura granulada e corretivos de acidez, salinidade e sodicidade; ou 10

porções mais 3 para cada 100 toneladas no caso de fertilizantes minerais

mistos, quando em mistura de grânulos, pó e farelados, no caso de

fertilizantes orgânicos e substratos.

✓ Misturar bem as porções fazendo uma única amostra. Quartear até se obter

uma porção de 250 gramas.

✓ Enviar esta porção ao laboratório em embalagem de plástico.

✓ Proteger bem a embalagem para não ocorrer vazamento durante o transporte.

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1.2. Método de quarteamento

a) Manual

✓ Depositar o material coletado em um local liso e

limpo. Com uma régua dividir o monte em quatro

partes iguais;

✓ Escolher duas partes e desprezar as outras duas.

✓ Juntar as duas partes escolhidas e misturar bem;

Repetir a operação, dividindo os montes em quatro

partes até se obter, na última mistura, a amostra de 250

gramas.

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Figura . Esquematização do modo de quartear manualmente

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b) Quarteador tipo Jones

✓ Deve-se usar quarteador tipo JONES), possuindo, no

mínimo, 8 vãos de separação, com largura mínima de

15 mm cada;

✓ Nivelar o quarteador em superfície lisa, jogar o

produto sobre os vãos, desprezar o produto de uma em

cada duas bandejas coletoras, repetindo até quantidade

suficiente para compor quatro subamostras.

1.2. Método de quarteamento

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Figura 10. Quarteador tipo JONES.

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“Quanto mais alimentos conseguirmos

tirar da terra, menos terra iremos tirar da

natureza”.AEASP

Godofredo Cesar Vitti

MUITO OBRIGADO !!!

Material de aula disponível em:

<http://www.solos.esalq.usp.br/arquivos.html>

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