revista vitti, junho 2014 caderno arquitetura edição n102

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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA VENDA PROIBIDA Vale do Paraíba, Litoral Norte e Sul de Minas www.revistavitti.com.br Edição 102 - Ano 9 Junho, 2014 Foto capa: Rafael Briest Entrevista Mauro Russo Especial CADERNO DE ARQUITETURA Os limites da liberdade Arquiteto Roberto Migotto Comida e futebol Brasil, a bola da vez Confira bate papo com roteirista, ator e diretor que segue trabalhando a todo vapor Negócios Capa Gastronomia

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Entrevista com Mauro Russo, confira o bate papo com roteirista, ator e diretor que segue trabalhando a todo vapor; Gastronomia: Comida e Futebol.. Brasil, a bola da vez; Negócios: Os limites da liberdade; Ponto de Vista; Eventos sociais e o elegante Especial Caderno de Arquitetura.

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Page 1: Revista Vitti, junho 2014 Caderno Arquitetura Edição n102

revistavitti.com.br | Vitti | 1Junho, 2014

DISTRIBUIÇÃO GRATUITAVENDA PROIBIDA

Vale do Paraíba, Litoral Nortee Sul de Minas

www.revistavitti.com.brEdição 102 - Ano 9Junho, 2014Foto capa: Rafael Briest

Entrevista

Mauro RussoEspecial

CADERNO DEARQUITETURA

Os limites da liberdade

Arquiteto Roberto MigottoComida e futebolBrasil, a bola da vez

Confi ra bate papo com roteirista, ator e diretor que segue trabalhando a todo vapor

Negócios

CapaGastronomia

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2 | Vitti | revistavitti.com.br Junho, 2014

Ed. Camburi - Av. Walter Thaumaturgo (Avenida do Povo) -Getúlio Vargas - Centro

TAUBATÉ - SP

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revistavitti.com.br | Vitti | 3Junho, 2014

Ed. Camburi - Av. Walter Thaumaturgo (Avenida do Povo) -Getúlio Vargas - Centro

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Junho 2014 | Edição 102 | Ano 9

editorial

eNTReVISTAMauro Russo .......................................................... 10

Roteirista, ator, diretor, escritor, árbitro de futebol, a lista de atividades deste gaúcho radicado em Taubaté é tão vasta quanto sua simpatia. confira um descontraído bate papo com essa figuraça.

NegócIoSos limites da liberdade ...............................................20coMPoRTAMeNTocomida e Afeto: uma relação a ser analisada ............32ReFLeXÃoRomantismo ................................................................40AMbIeNTe coNSTRuídoutilização da água potável .............................................46 PoNTo de VISTA Faça o que eu mando... ...............................................48SAúdecelulite afeta 85% das mulheres na pós-puberdade ..57eSPoRTeDesafio Vanguarda: na terra, na água e no ar.............60gASTRoNoMIAComida e futebol: Brasil, a bola da vez ......................67PeLo MuNdo Primeiro Pintor no brasil é Valorizado na Holanda ....71cAdeRNo eSPecIAL de ARquITeTuRA ...............75

Junho de 2014. Depois de tantas dúvidas, eis que o tão falado mês da copa do mundo de futebol no Brasil chegou. e apesar dos pesares, mesmo com as buzinadas variadas espalhadas pelo país, o tão esperado maior

evento do ano está aí. o mundo todo volta suas atenções para nosso país, para o encontro dos 32 melhores times nacionais de futebol que desfilarão pelos 12 estádios prepa-rados para a grande festa.

em ritmo de torcida pelo Brasil na conquista do sonhado hexacampeonato, trazemos mais uma edição da Revista vitti. o grande destaque deste mês é o nosso tradi-cional caderno especial de arquitetura, reunindo os me-lhores profissionais da região. nossa capa traz o renomado arquiteto Roberto migotto. nas páginas destinadas ao tema, destaque também para a entrevista com manoel carlos de carvalho, arquiteto taubateano que é um dos mais expe-rientes em atuação da região. vale a pena conferir este e outros artigos na seção especial.

não deixe de conferir também a entrevista do mês, com mauro Russo, num bate papo divertido sobre bastido-

res da Tv e experiências de vida de quem esteve muito tempo no ar. nosso colunistas também trazem ótimos artigos sobre saúde, comportamento, negócios, artes, gastronomia, música, moda e muito mais.

nossos colunistas sociais trazem os melhores eventos de toda a região, com fotos exclusivas e as notícias mais quentes dos princi-pais eventos.

aproveite mais uma edição, vista verde e amarelo e redobre a tor-cida pela nossa seleção. Boa leitura, e boa copa do mundo a todos!

abraços.

Marcela VittiDiretora

“Eu te louvarei, Senhor, de todo o meu coração; contarei todas as tuas maravilhas. Em ti me alegrarei e salvarei de prazer; cantarei louvores ao

teu nome, ó Altíssimo.” SALMO9:1-2

Enfim, o mês Da Copa

Índice

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cartas

coRReIo VITTIFale conosco: opine, critique

e dê sugestões. Escreva para: [email protected]

eRRATA:Na capa da edição de maio o nome

correto do entrevistado do mês é Carlos Silva, e não Carlos Soares,

como foi publicado.

cAPAMaio 2014

dIReToRA: Marcela VittiASSISTeNTe: Isaura Silva

dIAgRAMAçÃo: Bruno MouraedIToR de ARTe: Victor Pereira

JoRNALISTA ReSPoNSÁVeL: Ronaldo Casarin - MTB 52246ReVISÃo: Ronaldo Casarin

FoTo dA cAPA: Roberto Migotto (Foto: Rafael Briest)RePóRTeR FoTogRÁFIco: Monicuee Alvez

coLuNISTAS: São José dos Campos e Jacareí: Gilberto Freitas, Marilda Serrano e Edu Rosa - Caçapava: Anna DennzTaubaté: Socorro Pinto e José Luiz - Pindamonhangaba: Giuliana San Martin.

coLAboRAdoReS: CHRISTIAN VIEIRA, LANI GOELDI, ADILSON PELOGGIA, RENATA VELLOSO, CARLOS MARCONDES, ARCIONE VIAGI, FABIANA FERREIRA, MANECO SIQUEIRA, ANTÔNIO SILVA, DR. ÉRICO PAMPAPO DI SANTIS, JULIANA BUENO, MARIANE BARROS, RAFAEL FERRO, MURILO

BARACHO, JOÃO CARLOS DE FARIA, ANTONIO BARBOSA FILHO, JULIANA PELOGGIA E PETER IOTE.

PubLIcIdAdedIReToRA coMeRcIAL: Marcela Vitti (12) 98122-3000 / 7812 4527 / 90*1463 - [email protected]

TAubATÉ / cAçAPAVA / PINdA: Parê Guerson (12) 3624-5610 / 7812-4526 / 90*1461 / 98106-3500 - [email protected]Ão JoSÉ doS cAMPoS / ubATubA / guARATINgueTÁ: Marcela Vitti (12) 98122-3000 / 7812-4527 / 90*1463 - [email protected]

SuL de MINAS: Luigi Scianni (12) 9781-5623 - [email protected]

dISTRIbuIçÃo: Rodrigo MeloGratuita e dirigida às cidades de Taubaté, Quiririm, São José dos Campos, Caçapava, Pindamonhangaba, Guaratinguetá, Lorena, Campos do Jordão,

Santo Antônio do Pinhal, Tremembé, Cruzeiro, Ubatuba e Sul de Minas

TIRAgeM deSTA edIçÃo: 12.000 exemplaresImpresso no parque gráfi co da Resolução Gráfi ca Ltda.

ATeNdIMeNTo Ao cLIeNTe: (12) 3632-3060 / 7812-4525 / 90*1462 - Rua dos Operários, 118 - Taubaté - SP

Os artigos, matérias, opiniões e anúncios aqui publicados são de inteira responsabilidade de seus idealizadores, e não refl etem necessariamente a opinião da Revista Vitti.É proibida a reprodução total ou parcial da revista sem autorização da Revista Vitti.

“Gosto muito de automobilismo e fiquei surpreso ao saber que temos um jovem piloto do vale disputando a Formula 3. Que o mauro consiga vencer no duro mundo da velocidade e seja um campeão. Parabéns pela matéria com ele.”

Agildo Marcos, por e-mail

“Revista vitti cada vez mais linda. adorei a edição deste mês, especialmente o texto sobre Dia das mães da colunista Renata velloso. ”

Maria Julia Santos, via Facebook

“Parabenizo a vitti pela matéria sobre mobilidade urbana e bicicletas na Holanda. muito legal conhecer realidades de outros países e poder ter a certeza de que é possível mudar alguns costumes e melhorar a nossa qualidade de vida aqui. continuem assim, trazendo conteúdo positivo, é disso que precisamos. abraços.”

Marcos Vinicius Mendes, por e-mail

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nossa equipe

eduARdo RoSACOLUNISTA JACAREÍ

gIuLIANA SAN MARTINCOLUNISTAPINDAMONHANGABA

parê gUErsonVENDAS

LIgIA bALLoTCOLUNISTA APARECIDA

FAbIANA FeRReIRACOLUNISTA

ANNA deNNZCOLUNISTA CAÇAPAVA

gILbeRTo FReITASCOLUNISTA

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

MARILdA SeRRANoCOLUNISTASÃO JOSÉ DOS CAMPOS

PeTeR IoTeCOLUNISTA LORENA

SocoRRo PINTo COLUNISTA TAUBATÉ

LuIZ FeLIPeCOLUNISTA UBATUBA

JoSÉ LuIZCOLUNISTA TAUBATÉ

cARLoS MouRACOLUNISTA

SUL DE MINAS

RodRIgo MeLoDISTRIBUIDOR

MoNIcuee ALVeZFOTÓGRAFA

RoNALdo cASARINEDITOR

ISAuRA SILVAASSISTENTE

bRuNo MouRADIAGRAMADOR

VIcToR PeReIRAEDITOR DE ARTE

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MAuRo RuSSo

Por Ronaldo Casarin

entrevista

O bom humor é sua marca registrada. Roteirista, ator, diretor, escritor, árbitro de futebol, a lista de ativi-dades deste gaúcho radicado em Taubaté é tão

vasta quanto sua simpatia. Mauro Russo abriu seu arquivo pessoal para a Revista Vitti e contou sua história de longa atuação na frente e atrás das câmeras de televisão e cine-ma. Confira o bate papo.

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Vitti – Você tem uma longa história de atuação na televisão, seja como ro-teirista, seja como ator. Como foi sua entrada no mundo da TV?

Mauro Russo - Ganhei um concur-so de redação na escola e o pessoal da Tv Piratininga gostou dos meus textos. Fui chamado para trabalhar na emissora

escrevendo roteiros, isso com 14 anos. Fiquei lá por quatro anos.

Vitti – Como a TV Globo surgiu na sua vida profi ssional?

M.R. - Paulo celestino, um dos chefes dos redatores de humor da Globo foi até o Rio Grande do Sul e viu meu trabalho.

Gostou e me convidou para ir com ele. eu aceitei. Quando cheguei no Rio de Janeiro, estavam terminando a novela “o direito de nascer”. Fiquei na Globo por 27 anos, sendo que trabalhei com programas de humor, como do chico anysio. Também trabalhei para a TvS, que viria a ser o SBT, fazendo textos para a Praça É nossa.

Vitti - Dos artistas do humor que trabalham com você, quem você mais admira?

M.R. - Pra mim o melhor era cos-tinha, um cara que era naturalmente engraçado. Também como ator admiro Ronald Golias. Pessoalmente ele era mau humorado, mas como ator era muito bom. zezé macedo também era muito engraçada. Pra mim são os três melhores comediantes que o Brasil já teve.

Vitti - Qual foi o grande chato com quem você trabalhou no humor?

M.R. - agildo Ribeiro. na Tv man-chete, trabalhei como diretor do progra-ma dele, “cabaré do Barata”, e muitas vezes nós nos desentendemos. ele não tinha paciência com os colegas, se achava melhor humorista que todo mundo, era difícil. ele não aceitava ser dirigido.

Vitti – Outra atividade sua foi como autor de histórias em quadrinhos. Como foi essa experiência?

M.R. – eu já tinha boa experiência como roteirista de televisão, e no começo dos anos 1980 a editora ebal me convidou para roteirizar o Recruta zero. aceitei, e entre 1980 e 1985 era eu quem escrevia as histórias do Recruta zero no Brasil. Tive alguns trabalhos na revista da Turma da mônica também, mas não era um traba-lho fi xo. eu escrevia várias histórias e en-viava para a editora abril. algumas eram aceitas, outras não.

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Mauro Russo é natural de Pelotas-RS. Trabalhou em diversas atividades, entre televisão, cinema, HQs e teatro. Aos 65 anos, vive em Taubaté onde trabalha como ator e promove a formação de novos talentos na dramaturgia.

PeRFIL

se tivermos mão de obra boa, todo mundo vai ganhar dinheiro, pois poderemos produzir filmes, telefilme e séries de tv, e eles terão espaço nas emissoras

Vitti - É verdade que além de toda essa experiência em TV e cinema você chegou a ser juiz de futebol?

M.R. - Sim, é verdade. Foi em Porto alegre. um amigo meu era o diretor de árbitros da Federação Gaúcha de Futebol e me convenceu a fazer o curso. me for-mei árbitro, e cheguei até a apitar algu-mas partidas ofi ciais. mas como uma vez eu quase apanhei, decidi abandonar essa profi ssão (risos).

Vitti - Você também trabalhou bas-tante como ator. Como foi essa transição de roteirista e diretor para a atuação?

M.R. - Quando eu era roteirista de humor, um dia faltou atores para gravar um quadro. me chamaram para quebrar um galho, fui bem, e quando vi já estava atuando em novelas. na Globo, atuei nas novelas Salvador da Pátria, o Tempo e o vento, vereda Tropical, a Gata comeu, corpo a corpo e Bebê a Bordo, dentre outras. na manchete também fi z algu-mas novelas: Dona Beija, olho por olho e madalena. na manchete também tive algumas passagens como diretor de pro-gramas, tendo trabalhado com a Xuxa e a angélica. Depois dessa passagem por lá, retornei para a Globo.

Vitti - Com relação à TV Manchete e a falência da emissora na década de 1990, isso aconteceu por que? A emisso-ra quis fazer uma coisa demasiadamen-te grandiosa em seu tempo?

M.R. - vou contar uma história que exemplifi ca o problema. a manchete ti-nha um restaurante maravilhosos para os funcionários. um dia, estou na fi la para me servir, e sai do elevador o adolpho Bloch, dono da Tv. ele passa por um ga-roto, jovem funcionário, que estava com um prato lotado de comida, parecia uma pirâmide. ele se irrita com a cena, tira o prato do garoto, joga toda a comida no lixo, entrega o prato vazio pra ele e manda que volte para a fi la. ele pediu licença aos garçons e começou ele mesmo a servir as pessoas, contando as colheradas, e disse: “ser quiser mais, entra de novo na fi la”. e fi cou servindo até o fi m do almoço. esse tipo de empresa delineada com um per-fi l pessoal, não resiste. esse pensamento doméstico foi o que quebrou a manchete, e ela nunca se decidiu o que ela era, se era de classe a, B ou c. a programação não tinha um padrão.

Vitti - Os gastos com as novelas tam-bém contribuíram para isso?

M.R. - Trabalhei na dramaturgia de lá, fi z três novelas. eles fi zeram um estúdio pela metade. não tinha ar condicionado, então dependendo do fi gurino, você des-maiava de calor. essas coisas faziam com que os atores não quisessem trabalhar lá. a manchete tinha também que sustentar as revistas do grupo, e isso tudo foi crian-do problemas insuperáveis. Quando saí de lá, eles me deviam 30 mil reais. não recebi, e provavelmente não vou receber.

Vitti – Você atuou no cinema. Como foram essas experiências?

M.R. - Fiz alguns fi lmes internacio-nais, cheguei a contracenar com Roger moore, em “007 contra o Foguete da morte”, que foi fi lmado no Rio de Janei-ro. outro fi lme internacional foi “luar Sobre Parador”, que tinha no elenco Ri-chard Dreyfus, Samy Dave Junior e o grande Raul Julia.

Vitti - Você trabalhou em “Inferno Carnal”, fi lme de José Mojica Marins, o Zé do Caixão. Quais recordações têm do trabalho com ele?

M.R. - meu amigo zé do caixão, e posso chamá-lo assim, tem uma percep-ção muito diferenciada sobre cinema. Para ele, o cinema não precisa de mui-to dinheiro, precisa de imaginação. in-felizmente, hoje não dão a ele a chance de fazer um filme com mais dinheiro. considero mojica um cineasta à altura de mazzaropi, com quem também traba-lhei. mojica é autodidata, é diferenciado como cineasta porque enxerga o que é preciso fazer, e faz sem ter dinheiro. a maioria dos diretores não sabe fazer isso. ele tirava soluções da cabeça dele. Se hoje

ele pudesse fazer filmes com toda essa parafernália, sairiam ótimos fi lmes.

Vitti - Você acha que ele tenha dei-xado de fazer sucesso por ser ingênuo?

M.R. - não, ele deixou de fazer mais sucesso porque quem poderia ter acredita-do no sucesso dele, não acreditou. Por isso que ele foi aos poucos entrando num os-tracismo, por falta de suporte. nos eua, por exemplo, isso acontece, os cineastas independentes conseguem apoio. Pegue o Quentin Tarantino, por exemplo, faz um monte de fi lmes ruins. aquele (fi lme) “Drink no inferno”, se tivesse sido dirigi-do pelo mojica teria saído muito melhor.

Vitti – Como funciona o seu traba-lho de formação de novos atores para o cinema e televisão?

M.R. - não é ofi cina, não é curso teó-rico. eu gravo um fi lme com esse pessoal, e no processo de fi lmagem eu vou ensi-nando a eles como se faz cinema. Depois a gente verifi ca o que foi fi lmado, analisa-mos e vamos aprendendo na prática. está dando resultados, esse pessoal gostou de atuar, e quando eu tiver o sinal ver-de para produzir os fi lmes para as Tv’s, já terei a coisa mais importante: mão de obra preparada. minha idéia é produzir telefi lmes aqui no vale do Paraíba.

Vitti – Estamos num bom momento para apostar no cinema nacional?

M.R. - o momento da arte cinema-tográfi ca, incluindo os telefi lmes, é fan-tástico. as emissoras de Tv à cabo não estão conseguindo material suficiente para cumprir a lei que determina uma fa-tia exclusiva das suas programações para produções nacionais. então eles acabam repetindo muitos fi lmes nacionais, por-que faltam produções. Se nós tivermos mão de obra boa, todo mundo vai ganhar dinheiro, pois poderemos produzir fil-mes, telefi lme e séries de Tv, e eles terão espaço nas emissoras.

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revistavitti.com.br | Vitti | 13Junho, 2014

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vitti acontece

O atleta Tiago Leal ganhou mais uma, agora foi a corrida Geninho, de Tremembé. Parabéns a este superatleta e muito sucesso!

Prêmio Batuta 2014, a idéia do escultor taubateano Fernando Ito busca homenagear pessoas batutas, que imprimiram as suas marcas no mundo e fizeram a diferença na nossa Taubaté.

Momento de descontração do jogador da Seleção Brasileira Luiz Gustavo com os amigos na Arena Craquenet de Futevôlei, em Taubaté.

Ana Cristina comemorando 10 anos do restaurante Gagliotti, em Quiririm.

O arquiteto Fabio Rocha com a Villa Cores realizou no dia 22/05 em São José dos Campos um bate papo sobre a percepção humana frente aos estímulos visuais do ambiente.

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revistavitti.com.br | Vitti | 17Junho, 2014

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18 | Vitti | revistavitti.com.br Junho, 2014Junho, 2014

moda

uSAFLeX: conforto e estilo em cada passo

com inspirações que vão do ‘rock romântico’ ao ‘ethnic chic’, a usaf lex – marca de calçados reconhecida no Brasil e no ex-

terior por suas criações focadas em moda e bem estar – mostra novidades quentes para a temporada outono/inverno. as mo-delagens minimalistas de botas, sapatos, sapatilhas e mocassins dão o tom do perí-odo, que ganha detalhes especiais, assim como ‘animal prints’, tecidos tramados e pêlos naturais. em cada produto, a empre-sa agrega tecnologias especiais de confor-to e ergonomia, como artigos com calce especial, palmilhas ultraleves e aplicação de elásticos que propiciam ainda mais co-modidade ao caminhar.

o ‘glam rock’é uma das tendências que marca o período mais elegante do ano, e surge em elementos como fi velas, correntes, rebites, cravos e ponteiras de metal. a atitude ainda fi ca evidente por conta de zíperes e correntes delicadas, que adornam cabedais que não passam despercebidos. o pêlo natural marca pre-sença em versões lisas ou com estampas de zebra e onça. Já a referência étnica é vista em artigos em tecidos tramados que celebram as culturas peruanas e colom-bianas, além do leste europeu. os saltos ganham diferentes alturas e, com esta-bilidade, deixam os calçados ainda mais cheios de estilo. os produtos são con-feccionados

em couro, o que confere maciez extra a cada passo.

Para garantir conforto extra ao vi-sual sofi sticado do período mais frio do ano, a usafl ex lança um modelo de bota especialmente desenvolvido para quem sofre com joanetes. Sem deixar o design de lado, o lançamento garante bem estar extra e um pisar macio para mulheres que não abrem mão de mais saúde no dia a dia. a novidade incorpora tecnologia exclusiva e emprega materiais em lycra, oferecendo, assim, um calçado que se molda com perfeição aos pés. o produto ainda conta com mecanismos de transpi-ração, sistemas que impedem a passagem de água e toque macio. as inovações con-tam com a aprovação do instituto Brasi-leiro de Tecnologia do couro, calçado e artefatos (ibtec).

camPanHa - Para des-tacar ainda mais suas

criações que celebram a perfeita combinação en-tre beleza e bem es-tar, a usafl ex mos-tra uma nova ca mpa n ha publici-

tária para evidenciar uma de suas carac-terísticas principais: a preocupação com os pés de suas consumidoras. a marca – pioneira em desenvolver calçados fe-mininos de conforto no Brasil – resolveu alertar as mulheres ao fato de que elas não precisam se sacrifi car, nem aceitar e conviver com o desconforto para sen-tirem-se bonitas. a ação evidencia uma espécie de declaração universal do di-reito ao conforto para as mulheres, um manifesto em prol da leveza em todas as idades.

Page 19: Revista Vitti, junho 2014 Caderno Arquitetura Edição n102

revistavitti.com.br | Vitti | 19Junho, 2014

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Criamos o conforto para vocêser você mesma.

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Page 20: Revista Vitti, junho 2014 Caderno Arquitetura Edição n102

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os limites da liberdade

negócios

Por Arcione Viagi

liberdade! essa palavra já foi mo-tivo de controvérsia e de abusos de todas as partes. De quem que-ria ou quer controlá-la e de quem

queira ou quer impô-la, porém, esse con-ceito é relativo e evolui com o tempo.

no inicio a liberdade era privada pela força. Somente alguns detinham a liber-dade imposta pelo poder e dominavam a maioria pela submissão aos caprichos da-queles que se diziam superiores. com a evolução da produção e o surgimento da “mais valia” o poder passou a fi car dividido entre aqueles que o detinha pela força e pela tradição e os novos poderosos detentores da riqueza. a quebra da hegemonia se deu pela conquista do poder econômico.

em linhas gerais e de forma extrema-mente simplifi cada a história nos mostra que para mudar uma situação de submis-são só existem dois caminhos: pela troca dos detentores do poder ou pela conquis-ta de riqueza sufi ciente para defi nir seu próprio destino.

como tomar o poder é uma coisa complexa e quase impossível porque en-volve até mesmo pessoas desprovidas de conhecimento para reconhecerem que estão sendo escravizadas, o melhor ca-minho para conseguir a liberdade é por meio do trabalho e dedicação para criar um rol de valores que permitem ao de-tentor desses valores dizer não as imposi-ções de quem tem o poder.

como gestor de mudanças, tenho adotado a postura de enxergar todas as pessoas, físicas e jurídicas como ven-cedoras antes mesmo delas próprias, e

dessa forma mostrar que a busca pela li-berdade é a minha forma de conseguir a motivação para manter foco na profi ssio-nalização e no respeito às outras pessoas. Somente seremos livres se não tivermos envolvimentos escusos para poder andar de cabeça erguida.

não somos livres de defeitos para jul-gar os nossos semelhantes. cabe-nos ter a liberdade de não depender dos outros quando escolhemos com quem queremos compartilhar nossas vidas. e isso pas-sa por sermos razoavelmente controla-dos financeiramente, o que não é fácil em uma sociedade em que a riqueza está concentrada nas mãos de poucos, porém, cada moeda que conseguimos reservar nos leva para uma situação melhor de independência e liberdade.

em todas as atividades em que nos envolvemos pagamos mais caro quan-do nada temos. Reconheço que é difícil adiar a compra de algum produto cujo estimulo ao consumo é eficientemente provocado pelos profi ssionais da comu-nicação, porém, o imediatismo nos leva a pagar dois ou três e levar um. as taxas de juros são prova de escravidão dos menos favorecidos. Para confi rmar, é só pesqui-sar quem paga juros.

Por isso, na minha opinião, a base da liberdade é a poupança que conseguimos fazer e quem já compartilhou desse pen-samento sabe como suas vidas melhora-ram depois de mudar sua forma de ver as relações de poder.

Arcione Ferreira Viagi é consultor empresarial.Contato: [email protected]

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Social Taubaté

ARoMA PReSeNTeSno dia 07 de maio a aroma Presentes recebeu em seu espaço clientes, amigos e convidados para a comemoração de um ano de

loja. uma tarde recheada de aromas e sabores com sorteio de vários gift s e a presença de pessoas muito especiais!

Fachada Aroma Thais, Solange e Renata

Elaine e PriscillaPricila e Solange Maria Quitéria e Socorro

FoToS: monicuee alvez

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economia

copa do mundo o melhor negócio do mundo

Por Felipe Guarnieri

não poderia deixar de aproveitar o momento para falar sobre um evento que acon-

tece a cada quatro anos e que ocorreu pela última vez no Brasil há 64 anos. assim, deixo de lado este mês as fi nanças pessoais para fazer uma análise mais econômica (e política) do assunto do mês. antes de mais nada, este não é um artigo “pró-copa” como o título pode su-gerir. chegar à conclusão de que a copa é o melhor negócio do mundo não signifi ca ser contra ou a favor de sua realização no Brasil. a realidade (no caso a copa como negócio) é o que é, e ponto.

imagine que você tenha um negócio em que conseguiu fazer algo aparente-mente impossível, você conseguiu man-ter para si todo o dinheiro que entra e jogou para um terceiro todos os custos (terceiro que quis ter estes custos). além disso, as pessoas que vão trabalhar no evento, sejam elas os protagonistas prin-cipais ou as pessoas da organização, acei-tam trabalhar de graça. Pois é, esse ne-gócio existe e é mais ou menos isso o que acontece na copa do mundo.

a FiFa organiza o evento e tem todas as receitas de direitos de televisão, patro-cínio ofi cial, licenciamento da marca e ainda vende os ingressos para os estádios (os quais ela não teve custos para cons-truir). os custos da infraestrutura e está-dios, que são os mais pesados, fi cam com o país anfitrião. os jogadores, que são as grandes estrelas do evento, não rece-bem nada diretamente da FiFa e muitas pessoas disputam vorazmente uma vaga de trabalho temporário na organização recebendo apenas uma pequena ajuda de custo e alimentação.

olhando o último balanço da FiFa publicado em 2011, vê-se que da receita de uSD 4,2 bilhões no período de 2007 a 2010, 89,5% vieram pela copa do mundo, sendo que os direitos de Tv responde-ram por 70% desse valor. os custos de estádios e infraestrutura estão estimados em cerca de uSD 14 bilhões, sendo que grande parte é responsabilidade do go-verno (mas o combinado não era que não haveria gasto público na copa?). assim, com a receita de um lado, e custo do ou-tro, dá para entender porque no balanço da FiFa o presidente do comitê de audi-toria interna teve sua foto publicada em página inteira com a frase: “a situação fi nanceira da FiFa é muito sólida”.

mas o gigante acordou, o que era um

grande trunfo do PT (trazer a copa para o Brasil) está sendo um grande fardo desde a eclosão dos pro-testos em junho de 2013.

a presidenta, vaiada na aber-tura da copa das confederações, não

deve participar da abertura do mundial. os mais lamentáveis dos males, são os que

nós mesmos criamos, diria Sófocles.muita gente ao receber uma visita “im-

portante” em casa costuma “dar uma ar-rumada” melhor na residência. a situação não deixa de ser curiosa, já que em teoria nada impede alguém de melhorar a casa independente de receber a visita ou não. Bem ou mal, a realidade mostra que algu-mas pessoas precisam deste empurrão para dar uma arrumada na casa, mesmo que ela seja, na maioria das vezes, momentânea.

na minha modesta análise, isso é o que está acontecendo com o Brasil, al-gumas obras aqui, outras ali, mas nada disruptivo, nada que ao final da copa fi cará como um grande legado ao nos-so país e mudará a qualidade dos nossos serviços e de nossa infraestrutura. Quem esperava mudança de patamar do país com a copa do mundo, terá uma depres-são pós-parto bastante grande quando o campeão levantar a taça FiFa no domin-go, dia 13 de julho. ainda assim, somos todos torcedores e uma copa do mundo é um evento grandioso (ok, preferia que ela fosse feita com o dinheiro de contri-buintes de outros países, mas não é por isso que deixarei de torcer), assim fi ca o meu vai Brasil e Forza azzurri!

Felipe Guarnieri é administrador de empresas, executivo financeiro e especialista em finanças.Contato: [email protected] texto não é uma recomendação de investimentos.

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Social Taubaté

SPAZIo PubbLIconoite italiana com a presença do cantor antônio di angeli e da rainha Barbara lorenzoni e a 2ª princesa Raiane Brancatti da

Festa da colônia italiana de Quiririm.

Barbara Lorenzoni, Valter, Maria Silvia e Raiane Brancatti

Barbara Lorenzoni, Ieda, Dr. Nelson Franco e Raiane Brancatti

Barbara Lorenzoni, Raiane Brancatti, Ana Lucia, Hercílio, D. Cidinha e Vera

Maria Teresa, Maria Alice, Maria Cristina, Aurea e Regina

Raiane Brancatti, Antônio de angili e Barbara Lorenzoni

Barbara Lorenzoni, Dheminho, Antônio de Angili e Raiane Brancatti

FoToS: monicuee alvez

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revistavitti.com.br | Vitti | 27Junho, 2014

da copada copaNO SPAZIO

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28 | Vitti | revistavitti.com.br Junho, 2014

Desenvolvimento Pessoal

VoCê ConstrÓi Pontes ou barreiras?

Por Christian Vieira

Podemos dizer que construímos uma aliança num relacionamen-to, seja ele profi ssional, pessoal ou afetivo, quando somos capa-

zes de estruturar um vínculo, uma união, uma ponte com a pessoa que estamos conversando. com a ponte construída, fi ca muito mais fácil a troca e o cresci-mento de ambos.

Podemos dizer também que o que in-terfere no que vamos construir é a for-ma de nos comunicarmos, e dependendo dessa forma, construiremos uma ponte ou uma barreira. na barreira não há es-paço para a troca, e geralmente ocorre muito desgaste e grande possibilidade de estresse na interação, pois geralmente ninguém ouve ninguém, o que difi culta uma contribuição para o processo.

Para a criação de uma aliança ou ponte, podemos considerar dois ele-mentos de extrema importância: saber ouvir; e a validação.

Saber ouvir: as pessoas confundem sa-ber ouvir com fi car escutando sem falar e nem pensar em nada. e afi rmam que sabem ouvir. o que geralmente acontece é que enquanto o outro está trazendo um ponto de vista, estamos na nossa mente já pensando como iremos argumentar ou tentar convencer o outro da nossa opi-nião, isso quando não interrompemos não deixando o outro fi nalizar a frase.

nessa hora criamos uma barreira. Para saber ouvir, a primeira coisa que

precisamos fazer é estar “desapegados” do nosso próprio ponto de vista, consideran-do que a outra pessoa pode ter um ponto de vista que seja mais efetivo que o nos-so ou que no mínimo possa agregar. mas se não prestarmos atenção no conteúdo e não soubermos ouvir o ponto de vista do outro, como iremos construir uma ponte?

validação: outra forma de ajudar a cons-truir uma ponte é uma ferramenta chama-da “validação”, onde sua função é que o que está sendo dito ou escutado está sendo entendido na mesma base, sem distorções.

a validação pode ser feita pelo emis-sor ou pelo receptor.

exemplo emissor: “o que você enten-deu do que eu disse?”, que é diferente da pergunta fechada “você entendeu o que

eu disse?”. nesta última a validação não tem tanta efetividada como quando você pede ao outro para dizer o que entendeu.

exemplo receptor: “deixa ver se eu en-tendi o que você disse, você quis dizer...”. a velocidade de nosso desenvolvimen-to pessoal está diretamente ligada com a quantidade e qualidade de pontes que criamos.

Forte abraço.

Christian Vieira - Engenheiro, Coach nivel Senior, formado pelo Integrated Coaching Institute, tambem pelo CCL (Center for Creative Leadership - North Caroline) , coach executivo pela Universidade de Cambridge e formado em Liderança Executiva pela Universidade de Pittsburgh.Contato: [email protected]

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Social Taubaté

FeSTA de quIRIRIMa 25ª Festa de Quiririm aconteceu entre os dias 29 de abril e 4 de maio e ofereceu aos quase 400 mil visitantes 30 toneladas de

massas, doces e pães, além da feira de malhas e artesanato e as populares atrações musicais.FoToS: JoÃo aTHaiDe

TarantelaTarantela

Dheminho Canavezzi e Preta Valério

Comissão de frente

Raiane Brancatti, Barbara Lorenzoni e Dalila Sávio

Liene Valério, Delmo Montesi e Sr. Fiori Mafalda Minozzi

Dheminho Canavezzi , Marry Valério e Renato AlmeidaGrupo de dança tarantela

Márcio CorbaniOswaldo de Almeida Fernanda Ventura, Karina e Allan Taino

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comportamento

coMIdA e AFeTo:Uma Relação a Ser Analisada

Por Renata Velloso

muita gente tem dificulda-de em gerenciar a fome e a distingui-la de sensações desagradáveis como o des-

conforto e ansiedade. o adulto que come muito logo se arrepende, já a criança é capaz de comer e comer até se fartar sem culpa. o adulto ou a criança quase sem-pre não tem idéia do porquê da voraci-dade alimentar, das causas que a levam a ter o descontrole de suas ações e colocar tudo para dentro.

uma relação muito importante a ser considerada é estudada há muito tempo pela psicanálise se tratando da relação existente entre a comida e o afeto. Teóri-cos apontam que a comida muitas vezes conforta as sensações desagradáveis para algumas pessoas e que dessa relação o alimento perde o seu papel essencial de nutrição e passa a servir como instru-mento que alivia os momentos de ansie-dade, desconforto e medo.

na linha em que atuo, o processo psi-codinâmico da pessoa obesa é levado em conta entendendo como funciona o seu

psiquismo, estando de acordo com os es-tudos. no caso de crianças com obesida-de infantil, compreender e elaborar os confl itos intrapsíquicos são importantes para a reestruturação, reorganização e desenvolvimento da personalidade. os sintomas muitas vezes aparecem de for-ma oculta ou até explícitas, mas de qual-quer forma vão sendo reveladas com o tempo. a análise, portanto cria um espa-ço para que o paciente busque os signifi -cados e que se permitam sair da fi xação, neste caso o alimento.

Signifi cando a palavra alimento con-forme o dicionário aurélio (2010) o ali-mento é “aquilo que faz subsistir, que sus-tenta algo”, para a clínica é algo similar no sentido de preencher algo. nenhuma pessoa come demais por comer, as ques-tões vão além dos maus hábitos, existem signifi cados encobertos para o consumo alimentar excessivo, como para tudo que é em excesso e tentar entender a dinâmica do preenchimento é o que está em pauta.

Sabemos que a obesidade envolve questões fi siológicas, sociais, psíquicas e que a fartura alimentar é uma das causas que favorece e compromete o peso. as

crianças que se alimentam fora de uma rotina comem “porcarias” o tempo todo, não sentam a mesa para se alimentar jun-to à família com certeza sofrerão mais cedo ou mais tarde consequências dos maus hábitos. o gordo adulto sente culpa e tenta culpar alguém, fica deprimido, apresenta baixa autoestima e pensamen-tos obsessivos buscando muitas vezes re-médios e laxantes para emagrecer.

a criança gordinha de hoje pode ser o adulto obeso no futuro, contudo é muito importante observar as crianças conside-rando o que comem e como comem auxi-liar quanto à comida real para as suas ne-cessidades diárias, e no caso do descontrole alimentar buscar ajuda de profi ssionais que tratem desse tipo de queixa, considerando que aquele que come sem controle e que precisa preencher algo quer e precisa pre-encher um “buraco”, mas qual?

Renata B. Lima Velloso é Psicóloga e Psicoterapeuta de criança, adulto e família.CRP – 06/99281E-mail: [email protected]

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Social itália

NíVeR KATYKaty Satto recebeu seus familiares e amigos italianos e brasileiros no dia 10 de maio no espaço villa Pallavicini,

em Parma - itália, para comemorar o seu aniversário.

Giovana, Francesca, Paola, Katy, Simone e GabriellaKaty, Simona e Paola

Katy e amigas

Giulio, Marcello, Katy, Enrico e Alberto

Sara e Sofi a

Marcela e Katy

Katy e Michel

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36 | Vitti | revistavitti.com.br Junho, 2014

maquiagem

Inverno:tendências para os lábios

Por Juliana Peloggia

ah, o inverno! estação que nos permite ser chique a qualquer hora do dia e da noite e, portanto, podemos abusar um pouco mais na maquiagem. Segundo

as tendências dos desfi les nacionais e internacio-nais, o batom escuro continua reinando absoluto. uma das razões, acredito eu, é que os tons de ba-tons como o uva, vinho, vermelho escuro e roxo, combinam perfeitamente com a cartela de cores que mais usamos no inverno: o cinza, os beges, marrons, pretos e fi ca mais lindo ainda se com-binado a olhos levemente dourados, acobreados, nudes ou perolados.

Gosto muito da combinação: lábios podero-sos, olhos perolados, animal print e casaco pesa-do por cima. como os cabelos no inverno fi cam “cobertos” pelos casacos e cachecóis, nada mais justo então que abusar desse item da maquiagem.

uma dica bacana é combinar o seu batom es-curo com um blush que faça contraste com a cor do batom. Por exemplo, se o seu batom for uva, vinho ou roxo (tons frios) opte por um blush alaranjado, pêssego ou levemente dourado (tons quentes), isso dará o equilíbrio exato para a sua maquiagem te deixando glamourosa e pronta para “esquentar” neste inverno!

Juliana Peloggia é maquiadora profissional.www.julianapeloggia.com.br

gosto do inverno... do frio, da chuva, do vento gelado no rosto

em dias de sol; de me enrolar nas mantas todas as manhãs... pois

dentro de meu inverno há sempre uma primavera a me guiar

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revistavitti.com.br | Vitti | 37Junho, 2014

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38 | Vitti | revistavitti.com.br Junho, 2014

SocoRRo IN Foco

Social Taubaté

Por Socorro [email protected]

PetroduteirosFoi realizado de 14 a 19 de maio o vi encontro nacional dos amigos da Petrobras, no belíssimo Resort mabu Termas, em Foz do iguaçu. Foram momentos inesquecíveis, muitas alegrias, comidas típicas, festival de cachaça e muita descontração.

Data festivamulheres do concelho Gestor da Fundação Dom couto mar-caram suas belas presenças na inauguração da nova igreja de São luiz do Paraitinga, em momento de carinho com o querido padre Tequinho, posaram para a tão desejada foto.

Enlace Matrimonialem uma belíssima cerimônia realizada no dia 3 de maio, Presper e a bela cecília trocaram alianças no santuário de Santa Terezinha. logo após os noivos receberam os convidados para uma animada festa no glamouroso Sítio Tangarôa. Felicidades ao casal!

Agito na noiteSucesso absoluto a festa

Good Time, realizada pelo querido colunista luizinho no badalado Spazio Publicco. não

faltou animação e mui-ta gente bonita.

Amor infinito!Foi realizada na arezzo Taubaté Shoping uma linda homenagem às mães, aquela que nos deu a vida. irene marcou sua bela presença com a encantadora filha Bia.

Muitas felicidade!Dom carmo recebeu convida-dos, amigos, familiares e pessoas ilustres para comemorar mais um aniversário. Foi uma festa bastante animada. Parabéns!

Amigos

Presper Daher e Cecília Valério

Mirian, Maria do Carmo Pe. Tequinho, Rose Danelle, Maria Helena Goffi , Judith Fernandes e Eloisa Fachinetti

Irene Serafi m e Bia Dom Carmo João Rhodem

Luizinho, Kaká, Pasim e Vavá Beraldo

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revistavitti.com.br | Vitti | 39Junho, 2014

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40 | Vitti | revistavitti.com.br Junho, 2014

Reflexão

Por Juliana Bueno

mais uma vez, o mês dos na-morados, o dia 12 de ju-nho, uma data especial... mais uma vez nos surpre-

ende trazendo lembranças, revivendo so-nhos, flashes muito rápidos que gostarí-amos de apagar completamente como se nunca tivessem existido.

Desta vez o Dia dos namorados, para piorar ainda mais o desejo de esquecer completamente o conteúdo mais profun-do desta data, é exatamente o dia da es-treia do Brasil na copa do mundo. nada disso é romântico, e tampouco envolven-te, principalmente agora que boa parte do povo parece desconfiado e desconten-te em relação a esta copa.

mas, e o amor? este continua sem-pre importante e desejado. não apenas o amor fraterno, universal, cristão, mas também aquele outro, ainda tão “terrá-queo”, repleto de enganos, medos e ma-goas, alegrias e ilusões. Talvez você re-almente se surpreenda se analisar com profundidade, e descobrir que o verda-deiro romantismo não tem tanta ligação com este tão procurado e desejado amor--paixão. ou seja, este sentimento pode existir em vários níveis, não apenas neste que geralmente entendemos.

as pessoas realmente românticas vi-vem a beleza, a ternura e encantamento de situações especiais, momentos poé-ticos, emocionais, elas vivenciam isso de uma forma diferente, nem sempre ao lado do companheiro(a) desejado. Às ve-zes, na mais completa solidão, o verda-

deiro romantismo sobrevive. ele se ex-pressa principalmente na nossa maneira pessoal de olhar o mundo ao nosso redor, entender e tentar ajudar as pessoas, viver em autêntica sintonia, gratidão e encan-tamento com a vida, a natureza, o mundo todo, sem exceção.

Quando acreditamos, por exemplo, que podemos e queremos ajudar alguém, quando nos compadecemos com a situa-ção de sofrimento de outra pessoa ou até mesmo de um animal de estimação, es-tamos sendo românticos. estamos acre-ditando no poder do verdadeiro amor, incondicional. Sempre que substituímos a amargura, o desanimo e a descrença pelo entusiasmo, a esperança e a fé, es-tamos sendo românticos. e assim con-tinuaremos em toda a nossa vida atual, conquistando passo a passo a alegria e a paz interior.

viver dessa forma traz grandes re-compensas. uma delas é que estaremos envolvidos em uma energia saudável, suave e bondosa. essa energia nos tor-na quase sempre uma pessoa mais atra-ente, com a qual desejamos conversar, partilhar de sua vida, conhecer melhor. este talvez possa ser um dos caminhos para, mais cedo ou mais tarde, encontrar o companheiro(a) ideal. conseguiremos então atrair essa pessoa, e certamente ela será tão romântica (em todos os níveis), tão sensível, confiante e otimista como nós, e uma autêntica sintonia acontecerá.

experimente viver assim para que as transformações possam acontecer. Quando estiver desanimado, coloque flores na sua casa, prepare-se para sair

caprichando muito mais na “produção”, use roupas coloridas e “românticas”. as-sim o mundo exterior estará se adaptan-do a sensibilidade romântica do mundo interior. os resultados virão, pode acre-ditar. experimente também, escrever uma carta ou um recado maior, mais ex-pressivo, para alguém que você sabe está precisando de atenção, carinho e amiza-de. essa é uma atitude que podemos cha-mar de romântica, elas deveriam fazer parte continuamente de nossa vida, de nossas tantas atividades.

espontaneidade, alegria de viver, con-fiança na vida e na nossa capacidade de transformar o que for necessário é um passo importante para viver de uma ma-neira romântica, acreditando que ama-nhã tudo poderá ser muito melhor. É claro, lutando e se interessando de todas as maneiras para que essas esperanças se concretizem. e mais, uma vez neste mês “dos namorados”, você estará feliz, com uma autêntica auto-estima, reconquis-tando a si mesmo nas pequenas e grandes atitudes e comportamentos do dia a dia. o “clima” para o romance vai estar ideal, a energia estará a mais atraente possível para encontrar (atrair) e conquistar um verdadeiro amor.

Juliana Bueno é jornalista e escritora, especializada em temas espiritualistas e comportamentais. Seus mais recentes livros, “Uma Vida Bipolar” e “Dores Ocultas” podem ser encontrados ou solicitados nas livrarias de sua cidade, ou acessando o site de sua editora: www.besourobox.com.br)

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arte

de Ron Mueckdo real de Ron Mueckao imaginário

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Por Lani Goeldi / Fotos Divulgação

Há mais de quatro anos a curadoria do museu de arte moderna do Rio de Janeiro tentava trazer para o Brasil as

incríveis obras de Ron mueck, cuja expo-sição começou sua etinerancia em abril, na Fondation cartier Pour l’art contem-porain, em Paris, França, recebendo mais de 300.000 visitantes, e depois na Funda-ción Proa, em Buenos aires, argentina.

o artista produz efeitos especiais in-crivelmente realistas ao criar seus traba-lhos. além das seis importantes e recen-tes esculturas, a exposição inclui três que foram criados especialmente para este evento que foram exibidas aqui pela pri-meira vez: dois adolescentes na rua, uma mãe com seu bebê e um casal de idosos na praia.

esta última me deu a nítida impres-são, se não fosse pelo exagero da escala, de estarem congelados em momentos da vida, cada uma delas capturando o vínculo existente entre dois seres huma-nos. a natureza do laço de um indivíduo

retratado com o outro é revelada pelas ações, mínimas e comuns, e mesmo as-sim intrigantes. a precisão dos gestos, a aparência realista da carne, e a sugestão de elasticidade da pele criam no público uma imensa vontade de tocar nas obras.

essas obras descrevem situações ima-ginárias, mas sua obsessão com a verdade evidencia a busca de um artista pela per-feição, munido de uma incrível sensibili-dade pela forma e material.

Ron mueck nasceu na austrália e hoje reside e trabalha na Grã Bretanha, po-rém acompanha minuciosamente cada montagem – esculturas que reproduzem os detalhes do corpo humano com tanta precisão que, se não fosse pelo tamanho, poderiam passar por seres reais.

a exposição chegou ao Brasil em abril e permaneceu até 1º de junho. como sempre foi um grande sucesso de público e crítica, e uma das exposições mais im-portantes dos últimos anos.

Para quem não pode visitar a exposi-ção e quiser conhecer um pouco do tra-balho de Ron mueck, basta acessar sua página ofi cial no Facebook.

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Social Taubaté

Por José Luiz de [email protected] 1992facebook.com/luizinholanchesFLASH

O grupo Palavra Cantada se apresentou em Taubaté na Avenida do Povo e foi um sucesso, a criançada se divertiu.

No último dia 20, o evento Profissionais do Vale 2014 reuniu os melhores arquietos e empresas do ramo. Com um belo jantar no restaurante Vila Me-zzo, os profissionais receberam diversas premiações, entre elas os destaques Fernanda San Martin que ficou em primeiro lugar e levou uma viagem para Las Vegas. Evento organizado pelo querido Beto Jr. e seu sócio Fábio Rosa.

Atleta Tiago Leal vem se desta-cando nas provas de 5Km, con-quistando diversos títulos: XXIX Prova General Salgado, 1ª Cor-rida da Liberdade, em Redenção da Serra, XVII Prova Geninho, em Tremembé, Prova Vale Run Tremembé, com patrocínio da Padaria Brasil. Parabéns, Tiago!

Banda Trip tocando o melhor dos anos 80 na festa Good Times no Spazio Pubblico. Parabéns Gui e banda, foi um sucesso!

Marcello Gaya no evento da Ab-solut na seletiva do interior de São Paulo. A final acontece em Recife e os três primeiros lugares vão para Suiça com tudo pago. Parabéns Gaya, estamos torcendo por voce!

As Dras. Fabiana Catherino (cirurgiã plástica) e Simonny Vitorino colocando o papo em dia no Spazio Pubblico, em Taubaté.

Brenno, Kaique, Leandro, Professor Eduardo Santos, Bruno, Renan e Kaian. Parabéns ao meu sobrinho Kaique Santos que ganhou em primeiro lugar o campeo-nato brasileiro de Jiu Jitsu.

Sandra, Tiago e Osvaldo

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ambiente construído

Por Prof. Dr. Adilson Peloggia

nosso país pode ser considera-do privilegiado no requisito água em termos de quantida-de. a distribuição deste líqui-

do precioso não obedece uniformidade no nosso território, em que a quantidade relacionada à qualidade é preocupante. Pudemos observar que os reservatórios de água em quase todo o estado de São Paulo registraram os níveis volumétricos alarmantes, comparados aos registrados desde o início da aquisição destes dados em 1930. várias prefeituras publicaram decretos lei em fevereiro de 2014 em que devem continuar a solicitar que seus mu-nícipes aumentem o processo de econo-mia deste bem precioso por consciência e devem começar a implantar multas aos moradores que desperdiçarem água po-tável.em campinas (SP), a administração mu-nicipal publicou o decreto lei antecipan-do para fevereiro o período de restrição do consumo de água tratada. De acordo com a legislação vigente “a utilização de água tratada para limpeza e lavagem de calçamentos e passeios públicos resi-denciais e comerciais, assim como para

a lavagem residencial de veículos duran-te o período de estiagem, ficam sujeitas às disposições regida pela e das demais disposições, ficando proibida a lavagem de calçamento e passeios públicos resi-denciais e comerciais e demais fins”. o morador que for f lagrado vai receber uma notificação de advertência e a sua reincidência pode gerar uma multa refe-rente a três vezes o valor da última conta de água.a escassez de água é um problema am-biental cujos impactos tendem a ser cada vez mais graves caso o manejo dos re-cursos hídricos não seja revisto pelas na-ções. atualmente, mais de um bilhão de pessoas já não tem acesso a água limpa suficiente para suprir suas necessidades básicas diárias. a pecuária, que por ve-zes contamina as fontes de água potável, contribui escassez, uma vez que, para se produzir 1 kg de carne são consumidos cerca de 15 mil litros de água.embora a água evapore e retorne sob for-ma de água relativamente pura e potável, ela pode ser contaminada caso a atmos-fera e os solos estejam poluídos. a água não acaba, pois seu ciclo acontece em um

sistema fechado, porém o risco de conta-minação e escassez é real.o Brasil tem um reservatório de água mineral no subsolo, localizado na região sul, incluindo o Paraguai, a argentina e o uruguai com cerca de 46 mil km³ e na região amazônica temos o aquífero alter do chão duas vezes maior em vo-lume d’água, tendo aproximadamente 86 mil km³. Se torna relevante levarmos em consideração que o mais importante não é apenas poupar água, e sim garantir que os meios em que circula (atmosfera e solo) estejam isentos de poluição.Racionalizar o uso da água não signifi-ca que podemos ficar sem ela periodica-mente. nós devemos sistematizar o seu uso adequado, sem desperdício. Deve ser enaltecida a consideração como estabe-lecido, de uma prioridade social e am-biental, para que esse bem natural, a água tratada, potável, saudável, nunca falte em nossos cenários. Precisamos agir já com consciência e determinação, para garan-tirmos um futuro muito bom.

Adilson Peloggia é consultor ambiental.Contato: [email protected]

Utilização da água potável: Requisitos legais aplicados a não conscientização

Represa do Jaguari, que integra o Sistema Cantareira: crise da falta de água em São Paulo é a pior da história

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Ponto de vista

FAçA o que eu MANdo...

Por Carlos Marcondes

o ex-presidente lula (chefe dos PeTRalHaS) afirmou, em palestra a blogueiros, pouco antes da realização da copa

do mundo de Futebol, que a preocupação em dar mobilidade de Primeiro mundo para torcedores chegarem aos estádios, de metrô, é “babaquice” (sic). o “doutor” lula disse que o brasileiro “nunca teve problema em andar a pé: vai a pé, descal-ço, de bicicleta, de jumento, de qualquer coisa”. ora, esta “pérola” e tantas outras do gênero, disparadas pelo ilustre filho de Garanhuns, comprovam uma vez mais que este senhor é useiro e vezeiro em adotar a famosa tese do: “faça o que

eu mando, mas não faça o que eu faço”.isto é tão verdade que, no exercício da

presidência da República, lula mandou comprar um super avião, moderníssi-mo, tão gigantesco quanto aos maiores do mundo - logo apelidado de aerolu-la, para suas inúmeras viagens ao redor do planeta. nestas horas, certamente, ele (que tem dupla cidadania, já que é cida-dão italiano também) dispensou os con-selhos dos especialistas, que afirmavam que fretar aviões apropriados para estas viagens sairia bem mais barato aos cofres públicos do país.

com certeza, o que os brasileiros mais desejam é poder evoluir na vida, trabalhando com dignidade e podendo usufruir de bons serviços públicos, de-correntes dos elevadíssimos impostos que todos nós pagamos. entretanto, creio firmemente que o custo final da era PT no governo brasileiro será tão alto que, quando eles deixarem o Poder Federal, levar-se-ão em torno de quatro décadas para se recolocar o país nos trilhos.

a propósito, o “doutor” lula adqui-riu hábitos refinados, com o passar dos

tempos; consta que, certa ocasião, o então presidente da República e mais dois acom-panhantes foram ao luxuosíssimo restau-rante Fasano, em São Paulo e, conversa vai, conversa vem, beberam três garrafas do vinho Romanée-conti. ao enxuga-rem a terceira, lula pediu outra. Quando ouviu, da gerente da casa, que não havia mais no estoque, deu uma solene bronca na pobre moça. Detalhe: cada garrafa des-te vinho francês custava R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais) e toda a conta foi paga com cartão de crédito corporativo da Presidência da República – este sim, pago por todos nós, BaBacaS...

Carlos Marcondes é Jornalista e Advogado. Contato: [email protected]

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cuLTuRAALTeRNATIVA

Social Taubaté

Por Monicuee [email protected]

Lançamentoa cantora Twyla, dona de uma voz incrível, fez o lançamento do seu cD

nos dias 2 e 3 de maio com shows por Taubaté.

aconteceu no dia 16 de maio o show do Paulo meyer & The ThunderHeads, no Porca miséria com participação especial da cantora lu Bertoli e Juliana Gil na disco-tecagem (foto ao lado).

FoToS: monicuee alvez

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revistavitti.com.br | Vitti | 51Junho, 2014

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52 | Vitti | revistavitti.com.br Junho, 2014

crônica

Por Murilo Baracho

em meio a tantos amores, novi-dades, decepções e esperanças, o Dia dos namorados nos faz sen-tir bem, nos faz sentir confortá-

veis, positivos. essa data é o dia mais lin-do, comercial e triste do mundo, e tudo isso ao mesmo tempo. Tem pessoas que nunca tiveram um relacionamento, ou-tras que sonham com algum que deu er-rado, tem gente que namora, ama, curte e já comprou o presente, e tem aqueles que esquecem o próprio relacionamento para vender presentes para os outros, e isso, chama-se “Dia dos namorados”.

manifestar o amor é algo fora de série, e nem todo mundo sabe fazer isso, mas mais importante que manifestar, é reco-nhecer pelo menos a tentativa de expres-sar um sentimento.

o amor é uma necessidade que todos têm, sonham, compartilham, vivem ou desejam incondicionalmente. aos namo-rados, destina-se essa graça que traz ao coração toda a alegria do mundo. a vida muda. o mundo muda. com o amor o coração vibra e as coisas têm mais graça, a vida é mais intensa.

acho que todo mundo já teve um amor na vida. e nesse dia dos namorados

fica a proposta de relembrar toda aquela sensação de quando nos apaixonamos. essas coisas não têm explicação, é sim-plesmente quando você passa a sorrir sem motivo e tudo parece uma maravi-lha, sabe? Quando você se sente feliz sem explicação, com o coração batendo forte e ardendo com uma sensação indescri-tível.

existem muitos tipos de namoro, en-tre eles os namoros presenciais e à dis-tância, namoros de si mesmo, namoros on-line e até namoros através de cartas, típico dos apaixonados clássicos.

De acordo com um estudo de Hong Kong, divulgado pela revista Super in-teressante, os casais que namoram à dis-tância se sentem mais íntimos e próximos de seus parceiros do que os demais, isso, comprovado em uma pesquisa com 63 casais heterossexuais juntos, em média, há dois anos. ou seja, podemos imaginar que passar o dia dos namorados seja um momento realmente especial para eles.

namorar, alguns dizem ser um dom, mas acredito que seja muito mais que isso, é como se tivéssemos nascido repar-tidos em duas metades que formam um só contexto individual de um sentimento extraordinário mais forte do que tudo que possa acontecer, e que deixa marcas,

mas marcas de felicidade.algumas pessoas talvez ainda não

tenham encontrado a sua metade do contexto individual de um sentimen-to extraordinário, ou talvez já tenham encontrado, porém ainda não estavam prontas para viver toda essa intensidade, mas sempre tem alguém, e quando se está junto, os momentos bons vêm como uma onda tão grande e forte que deixa para trás todas as coisas que podemos, deve-mos ou queremos esquecer.

De acordo com o dicionário, namorar significa: procurar inspirar amor, corte-jar, fazer corte a, arrastar asa para, de-sejar vivamente. Portanto, é normal que todo mundo um dia na vida queira na-morar. De acordo com uma pesquisa do site G encontros, feita com 1,7 milhão de pessoas, a maioria está em busca do par perfeito para toda a vida ou para grande parte dela. Pelo menos é isso que afirma a maioria dos homens, afinal 57% deles estão dispostos a arranjar um namoro sério.

Portanto, que esse Dia dos namora-dos inspire muita gente e que seja dife-rente, mas acima de tudo, que seja bom para todos, e em todos os tipos de namo-ro. um dia me desejaram o que eu desejo a todos nessa data: Boa sorte no amor.

Dia dos namorados: cuide bem do seu amor

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revistavitti.com.br | Vitti | 53Junho, 2014

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54 | Vitti | revistavitti.com.br Junho, 2014

amigos reunidos para curtir o Tao do Gomeral. amizade desde de sempre, isabela e Beatriz.

Pablo maciel e Bel Dias, lindos.

Sueli Dias e orlando Junior curtin-do o frio de campos do Jordão.

amor e equilibrio. erasmo Ballot e Tamires Diniz.

lindas arrasando Horse Hall na Hipica de Guaratingueta.

Por Ligia [email protected]

Social aparecida

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Por giuliana San [email protected]

Social Pindamonhangaba

o casal Paula e Sidney (magal), comemoram um ano de casados tomando um bom vinho em campos do Jordão!

coleção outono/inverno Boutique nova Face. coquetel Dia das mães.

isolina, cliente especial da nova Face, pres-tigiando o coquetel e escolhendo seus looks favoritos. arrasou gatona!

amigas e clientes de lu Temer, noespecial coquetel do dia das mães!

loja Terapia da moda apresenta sua nova coleção outono/inverno.

nada mais romântico que passar as férias na europa. luciano Prudente e Giuli Pucci fizeram um tour mara-vilhoso sem deixar, é claro, de passar pela Basílica de São Pedro em Roma!

Malú Araújo, Isaura Trannin, Silvia Scavone e Sandra TemerLu Temer com amigas e clientes

Tanimara Cartagena com as queridas amigas Cris Germano

e Marise Miotto

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revistavitti.com.br | Vitti | 57Junho, 2014

Saúde

Por Dr. Érico Pampado Di Santis

em cada 100 mulheres, somen-te 15 não tem celulite”. assim afi rma o pesquisador avram no Journal cosmetic laser. É muito

prevalente esta alteração cutânea. atinge principalmente as regiões das coxas e dos glúteos.

o nome técnico da celulite é lipodis-trofi a ginóide. os americanos chamam de celulite e o termo se consagrou tam-bém em nosso meio. no meio médico, celulite é uma doença do tecido celular subcutâneo, muitas vezes pode acompa-nhar a erisipela, doença grave.

neste artigo, traduziremos lipodis-trofia ginóide em celulite. e o que são esses malditos furinhos no bumbum? a celulite é uma alteração topográfi ca, ou seja, do relevo da pele. Gera um aspecto acolchoado e a superfície da pele fi ca com textura de casca de laranja, com dilata-ção da porosidade.

De fora para dentro temos a pele, a gordura e o músculo. a gordura é dividi-da por septos transversais. esses septos, que dividem a gordura como colunas, se ligam no músculo em baixo da gordura e na pele em cima dela. na mulher os septos são perpendiculares ao músculo e nos homens oblíquos. agora imagine que haja uma distensão por aumento de volume da gordura. os septos por serem rígidos continuarão ligando à pele e o músculo, do mesmo comprimento. com o aumento do volume da gordura e a fi rme ligação do septo surgirão retrações que clinicamente se manifestam em

pontos afundados. Daí o aspecto acolchoado, como se no local do “botão da almofada” tivéssemos o septo e ao redor do botão a espuma que repre-senta a gordura.

a formação da celulite é extremamente complexa, várias teorias são sugeridas: o acúmulo de proteínas e açucares no tecido conjuntivo da pele atraem sal e água, isso gera um edema crônico e este por sua vez gera uma fi brose, um endurecimento. isso prejudica a drenagem venosa e linfática, a área do corpo acometida pela celulite tem um fl uxo sanguíneo 35% menor do que as outras regiões que não são, levando a maior estase e inchaço.

Como tratar a celulite?assim como a alteração tem várias cau-

sas, o tratamento se faz com várias frentes. Dieta equilibrada com pouco sal e açúcar, diminuição de peso quando necessário e exercício físico entram como medidas fundamentais. o uso de hormônios como os contidos nos anticoncepcionais, por

exemplo devem ser evitados. várias

modalidades terapêuticas são citadas, mas sem evidências científicas que as comprovem.

em minha prática clínica, uso, além das orientações em relação a dieta, exer-cícios físicos a subcisão e o preenchi-mento local.

Subcisão consiste em seccionar as traves (as colunas que ligam o músculo à pele). método cirúrgico onde utilizamos uma es-pécie de agulha com uma ponta cortante, a qual é inserida na pele e na gordura corta essas traves liberando a pele.

outro método que pode ser usado após a subcision ou mesmo isoladamente dependendo de cada caso é o preenchi-mento. uso o ácido hialurônico corporal.

Dr. Érico Pampado Di Santis é médico Dermatologista.CRM: 96546 / RQE: 21582

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DAS MULHERES

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58 | Vitti | revistavitti.com.br Junho, 2014Junho, 2014

esporte

Por Ronaldo [email protected] No LANce

eXPeRIeNTe PONTEIRO DANTE

ASSINA coM VÔLeI TAubATÉ

Dante está de volta ao Brasil. Depois de uma temporada de muito sucesso e títulos no Ja-pão, o ponteiro assinou com o

Taubaté vôlei para a temporada 2014-2015. no oriente, o goiano foi campeão da Pre-mier league (liga Japonesa) e da copa da Ásia. “Fiquei impressionado com o projeto de Taubaté. estão montando uma equipe fortíssima, foram ao mercado e contrata-ram excelentes nomes, é um time para dis-putar títulos, e isso motiva demais. estou vindo de um ano maravilhoso no Japão, estrutura, condições, resultados, tudo foi perfeito no Panasonic e agradeço a eles pela temporada, que foi muito especial. estou feliz por voltar ao Brasil, ficar perto da minha família, dos meus amigos, de po-der sentir de novo o calor do nosso povo”, afirmou. Dante é dono de três medalhas olímpicas (ouro em atenas-2004, prata em Pequim-2008 e londres-2012).

Dante, um dos principais reforços do Taubaté Vôlei para a próxima temporada

o paratleta Tiago Santos, de Taubaté, participou no últi-mo mês de maio da primeira

etapa do campeonato mundial de Paratriathlon em Yokohama, no Ja-pão, e conquistou a segunda posição na categoria TP3. o bom resultado fez com que o taubateano subisse de posição no ranking mundial da ca-tegoria. “a prova foi muito boa, mas muito dura, pois a natação teve mui-tas marolas no mar porque passavam muitos barcos próximo ao evento”, explicou Tiago. “na bike, o percurso foi em um lugar lindo, mas com mui-tas curvas fechadas”, completou.

um grupo de 43 judocas de São José dos campos conquistou 45 medalhas – 25 de ouro, 10 de

prata e 10 de bronze – na vi copa Hirakawa. a com-petição foi realizada em maio, no ginásio da aDc embraer, em São José.

Time de natação de São José dos campos foi cam-peão por equipes na 2ª etapa do Xviii circuito de

Águas abertas de ubatuba. o evento teve a participa-ção de cerca de 700 atletas de 6 a 80 anos em diferentes categorias. esta etapa do circuito teve atletas das cida-des de Taubaté, caraguatatuba, ubatuba, Jacareí, Rio de Janeiro e lorena.

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PARATRIATHLON: TIAGO SANTOS FICA EM SEGUNDO LUGAR NO MUNDIAL DO JAPÃO

JUDÔ JOSEENSE CONQUISTA 45 MEDALHAS NA COPA HIRAKAWA

EQUIPE DE NATAÇÃO DO ATLETA CIDADÃO VENCE CIRCUITO EM UBATUBA

Com a medalha de prata no Japão, Tiago está entre os

quatro melhores do ranking mundial de sua categoria

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revistavitti.com.br | Vitti | 59Junho, 2014

JUDÔ JOSEENSE CONQUISTA 45 MEDALHAS NA COPA HIRAKAWA

CALENDÁRIO DE PROVAS JUNHO/JULHO 2014

Cross Run 2ª EtapaQuando: 26 de julhoOnde: TaubatéDistância: 5 e 10 Km

80ª Corrida 9 de JulhoQuando: 9 de julhoOnde: GuaratinguetáDistância: 5 e 10 Km

Unimed RunQuando: 29 de junhoOnde: São José dos CamposDistância: 4, 5 e 10 Km

equIPe de SÃo JoSÉ É VIce-cAMPeà do RALLY cueSTA oFF RoAd

DE fÉrias, FABIANA DINIZ deScANSA e PARTIcIPA DE bATe-PAPo SOBRE HANdeboL

SÃo JoSÉ TeM 5 JogAdoRAS coNVocAdAS PARA A SeLeçÃo bRASILeIRA FeMININA de bASqueTe

o piloto Jorley Júnior e o navega-dor maykel Justo, da equipe de São José dos campos, chegaram em segundo lugar na catego-

ria Pró-Brasil do Rally cuesta off Road. a competição foi realizada no último mês de maio em Botucatu, interior de São Paulo. no total foram cerca de 255 Km de trechos em alta velocidade. “na segunda e última etapa deu para pisar fundo e manter o vice--campeonato”, disse Jorley Júnior. com sete participações no Rally Dakar, esta foi a pri-meira vez que maykel competiu em Botu-catu. “uma prova muito boa e que exigia atenção.”. a dupla se prepara para o próxi-mo desafio no campeonato Brasileiro de Rally cross country, que está marcado para junho, em Santa catarina.

Fabiana Diniz, a Dara, pivô e capitã da se-leção brasileira fe-minina de handebol

está curtindo férias em casa. natural de Guaratinguetá, a atleta entrou para a história do esporte brasileiro ao le-vantar a taça do inédito títu-lo do mundial de Handebol Feminino, conquistado pelo Brasil em dezembro de 2013

o técnico da Seleção Brasileira Feminina de Bas-quete, luiz augusto zanon, convocou as 12 jo-gadoras que vão disputar três amistosos contra o canadá. os jogos serão realizados na cidade

de edmonton, de 26 a 28 de junho e fazem parte da pri-meira fase de preparação do Brasil, que em setembro dis-puta o mundial de Basquete Feminino, na Turquia. Das 12 atletas, cinco são do time do São José/colinas Shopping, que terminou a edição 2014 da lBF (liga de Basquete Feminino) na terceira colocação. São elas: Débora costa, Fabiana Souza, isabela macedo, Karina Jacob e Patrícia Teixeira.

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na Sérvia. aproveitando os dias de descanso, Dara participou de um bate-papo sobre Handebol no SeSc consolação em São Paulo, onde pôde compartilhar sua experiência. Dara, que até a última temporada defendia o Hypo, da Áustria, transferiu-se para o nantes, da França, clube que defenderá a partir do segun-do semestre, na disputa da 1ª di-visão do handebol francês.

Fabiana Diniz, A Dara, em treino da seleção brasileira feminina de handebol

Luiz Augusto Zanon, técnico da Seleção Brasileira feminina de basquete

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60 | Vitti | revistavitti.com.br Junho, 2014

esporte

Por Fabiana FerreiraJornalista, Videorepórter, produtora, atleta e apaixonada pelo esporte outdoor.

[email protected]

lUz, CâmEra,eSPoRTe e AçÃo

como mostrar as belezas da re-gião e a diversidade de esportes em meio a tanta natureza? como envolver os municípios, a popu-

lação, as crianças e fazer o telespectador repensar no seu modo de vida? como mos-trar a eles que com garra e determinação conseguimos tudo que almejamos na vida?

Foi com esse intuito que o repórter de-safiado “café com leite” Bruno Pelegrine começou esse projeto e durante meses ele e três atletas da região, marcela Sottile e Ruy araújo, educadores físicos e eu, jornalista e atleta da canoagem e corrida de aventu-ra, começamos a dar vida ao que seria um grande marco para o esporte na região.

o objetivo era um só: 300 km, 10 mo-dalidades esportivas, em seis dias, passan-do por 11 cidades do vale Paraíba, litoral norte e Serra da mantiqueira. Percurso que teve a largada em Santo antônio do Pinhal e sua chegada emocionante em ubatuba.

eu, como jornalista e amante do esporte

outdoor sempre tive esse sonho de infor-mar, envolver, ajudar, trocar experiências e ao mesmo tempo vivenciar os esportes que eu tanto amo com outras pessoas. e foi assim, depois de meses entre reuniões e treinos que partimos para aquela aventura que com certeza seria a maior experiência de nossas vidas.

além de cumprir um percurso diário, tínhamos a meta de horários para a chega-da às praças das cidades e o link da Tv, o que deixava o telespectador mais próximo do que estávamos vivenciando e toda difi -culdade encontrada no caminho.

1º Dia: nada mais sugestivo do que ini-ciar o desafio a 1.600 metros de altitude saltando de paraglider do Pico agudo, em Santo antônio do Pinhal. Foi a única mo-dalidade em que não fi zemos o simulado, e com certeza a etapa mais amedronta-dora. Bruno foi o primeiro a decolar após uma tentativa que não deu certo, o que me deixou ainda mais tensa. Fui a última dos

DESAFIO VANGUARDA: na terra, na água e no ar!

quatro atletas e tive as primeiras três ten-tativas canceladas, meu coração nessa hora foi a mil por hora, os olhos encheram de lágrimas, mas tirei aquela coragem lá de dentro e mergulhei no desconhecido para vislumbrar aquele cenário perfeito da Serra da mantiqueira.

Quarenta minutos depois já estáva-mos em terra fi rme, ufa! Sem descanso e ainda um pouco enjoada do vôo subi na bike rumo à cidade de Pindamonhangaba. em todos os trajetos tivemos a companhia de alguns “anjos atletas” convidados, que sempre de alguma forma nos incentivava a seguir em frente e passavam informações técnicas da modalidade. nesse trecho ga-nhamos o reforço do atleta paraolímpico Tiago dos Santos. Passamos por Pinda e seguimos até Tremembé, onde a praça já se encontrava “borbulhando” de pessoas à espera do nosso comboio.

energia boa para seguir rumo a Tauba-té na corrida, em companhia do paratleta

Ruy Araújo, Marcela Sottile, nossa repórter Fabiana Ferreira e Bruno Pelegrine em Santo Antônio do Pinhal

Muita pedalada pelas estradas da região Descida de raft ing no Rio Paraibuna

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revistavitti.com.br | Vitti | 61Junho, 2014

claudemir aleixo. Foram 9 km, sendo que no quilômetro quatro eu já sentia fortes do-res no joelho. Daí para frente foi uma briga psicológica e na base da superação chega-mos à Praça Santa Terezinha comemoran-do os 60 km do primeiro dia.

2º Dia: nossa próxima meta era pedalar de Taubaté até São José dos campos pas-sando por caçapava, 65 km entre morros, estradões de terra, cascalhos e muita poei-ra. Tivemos a companhia da triatleta olím-pica carla moreno.

em caçapava paramos para um rápi-do descanso, alimentação e o carinho dos moradores e seguimos pelas estradas ru-rais até São José. o calor já era intenso e as árvores cada vez mais escassas. Depois de 6 horas chegamos ao Parque da cidade, em São José dos campos. Desgaste extremo, pernas moídas e uma leve dor de cabeça de-vido ao sol brigavam com aquela sensação de missão cumprida e felicidade. era hora de descansar, repor as energias e receber o atendimento de nossos fi sioterapeutas da PmB, que todos os dias ajudavam no alivio das dores.

3º Dia: não tinha noção de que a Ro-dovia dos Tamoios tinha tantas subidas. nesse trecho tínhamos a elite do ciclis-mo de São José dos campos nos acompa-nhando. Foram 40 km trocando experi-ências técnicas sobre a modalidade, entre subidas longas e descidas em alta veloci-dade. Fomos recepcionados em Paraibuna de um jeito saboroso e diferente. um café caipira com comidas típicas da região. De “barriga cheia” pedalamos os 10 km de estrada de terra com subidas até a beira da represa onde iríamos iniciar a canoagem de 25 km até Redenção da Serra.

na água me sinto em casa literalmen-

te, e para nos acompanhar na bela tarde do terceiro dia tivemos a ótima equipe de canoagem de Pindamonhangaba. os braços estavam inteiros e se comporta-ram direitinho até o fi nal das quase 5 ho-ras de remada. Dormimos em barracas à beira da represa.

4º Dia: acordamos com o frio da ma-nhã e prontos para conhecer uma das modalidades que mais me gerou curiosi-dade: a marcha atlética. o campeão Pau-lista João elisiário chega a fazer 50 km em provas e nos ensinou um pouco da técnica desse esporte tão pouco divulga-do no Brasil. até São luiz do Paraitinga foram 40 km de estrada de terra e não temos o preparo para seguir de marcha atlética até lá. corremos 5 km até encon-trarmos a estrada que nos levaria de bike até São luiz enquanto João nos acompa-nhava correndo.

os quilômetros fi nais foram de mui-ta emoção, um misto de felicidade e dor que só amenizaram depois do abraço do papai e da mamãe, que me esperavam por lá. almoço e mais 35 km de pedal até a base do Parque estadual da Serra do mar, no núcleo Santa virginia, aonde chegamos já com a luz da lua, cansados, dores nas pernas, muito frio e fome. Já estávamos cada vez mais perto do nos-so objetivo e a expectativa para o dia se-guinte foi grande.

5º Dia: o mais longo do desafi o. acor-damos às 4 horas da manhã, e às 5h30 já estávamos na beira do Rio Paraibuna para o raft ing, modalidade onde a minha paixão pela canoagem teve inicio. Foram três horas de corredeiras e belas paisagens. Depois encaramos 7 horas desafi adoras de trekking, debaixo de chuva, até a conquis-

ta do Pico do corcovado, onde chegamos no tempo previsto. mas sabíamos que a chegada seria à noite, e os momentos fi -nais da descida seriam de pura concentra-ção, pois qualquer vacilo poderia colocar o desafi o a perder. Pernas, joelhos e o cor-po já davam sinal de cansaço.

6º Dia: a tão esperada chegada. o dia amanhece lindo, sorrindo para nós que estaríamos concluindo essa incrível jor-nada. Ficamos três dias longe da internet e não tínhamos a noção da proporção que esse desafi o tomou. Foi pedalando 16 km até o cais na Praia do itaguá que co-meçamos a cair na real, carros passavam buzinando, pessoas acenavam e gritavam “vai Bruno”, “vai desafi o” e essa energia tomava conta do coração, cada vez mais apertadinho.

Sentir a energia do mar e remar 6 km de Stand up Paddle no meu habitat foi algo mágico, ali pude agradecer pelos momentos intensamente vividos durante esses 6 dias. os braços estavam inteiros, mas as pernas estavam travadas. e ainda tinha o tão temido quilômetro de nata-ção até a chegada.

a presença dos atletas convidados, Fabí-ola molina e marcos campos davam uma confi ança a mais de que tudo daria certo, além da multidão nos esperando na areia. a partir daí sofri, chorei, me esforcei, recebi ajuda e claro concluímos o desafi o após 308 km de aventura e muita emoção.

É disso que a vida é feita: bons mo-mentos vividos intensamente e compar-tilhados deixando aquela “cutucada” na vida de cada um que acompanhou a nossa experiência: levanta daí, pratique atividade física, tenha saúde, seu corpo e sua mente agradecem.

Descida de raft ing no Rio Paraibuna Testando o fôlego na corrida com o marchador João Carlos Elisiário

Chegada do Desafi o em Ubatuba

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62 | Vitti | revistavitti.com.br Junho, 2014

Familiares do Batuta Theodoro e de Neusa Bottan

Por Anna [email protected]óPIo

Social caçapava

Princesano dia 24 de maio as famílias Bortoleto e Higuchi comemoraram com linda fes-ta assinada por Raquel Borges, no buff et Galpão em São Paulo, tendo como tema: “Bosque encantado da maria Júlia”, o se-gundo ano da primogênita do casal maria Sylvia e carlos Gustavo.

Picanha & Cia. em 14 de maio foi a abertura da tempora-da 2014 no Barbaresco center vale Shop-ping, evento que contou com a presença de trinta e dois jornalistas e formadores de opinião para degustação dos vinte pratos que estarão disponíveis para o público du-rante os próximos três meses.

Batutaele também é, pois com seu talento leva e eleva o nome de Taubaté pelo mundo todo. Falo sobre o escultor Fernando iTo, idealizador do Prêmio que homenageou personalidades da música regional: Re-nato Teixeira, Benedito monteiro, arraiel Th eodoro, José Francisco de Paula, e rece-beu centenas de amigos, entre eles: clau-dio nicolini, Fernando cid Diniz Borges, Débora Borges e Darcy Breves, do dia 9 de maio, no Parque Gráfi co Resolução.

Saúdeinaugurada em caçapava a elegante e bem equipada clínica integra, no mais alto astral de seus caps. adau-to luis Pedro, newton Henriques e Dra. anapaula Pedro

Equipe Clinica Integra Saúde

Tania Oliveira e Camila Castro

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64 | Vitti | revistavitti.com.br Junho, 2014

Sérgio monteiro e Regina Peneluppi na tradicional noite italiana da aeSi.

Daniela motti e Sérgio cruz com Ta-lia oliveira em noite de festa no Bar do coronel.

Rosangela ciconelli e Dilce Fernan-des Gonçalves em noite de desfi le da moda Dilce.

Giovane cabral e andrea cabral recebem as blogueiras de SJc, na

complemento a.

mais uma noite de tributos no anexo da nena, dessa vez com Pink Floyd.

Hamilton e eliana cordeiro com Danie-ly matiusson na inauguração da Domus enxovais, na vila ema.

Thelma Quintão e Renata Pontes costa em coquetel de lançamento da Betha cloe, na vila ema.

martha mendes, ana Paula Pedras e lu-ciana valadares no Guten Bier.

Por gilberto [email protected]

ATITude NeWS

Social São José dos campos

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revistavitti.com.br | Vitti | 65Junho, 2014

conexão

Inscrições: www.minhasinscricoes.com.br/conexaorun/2014Local: PIB – Campus Colina - Rod. Pres. Dutra, km 145 - São José dos Campos / SP (sentido RJ ao lado da via de acesso da Petrobras)

SÁBADO 02 /08 ÀS 16H30

CORRIDA

10KCORRIDA

5KCAMINHADA

3K

REALIZAÇÃO:

conexãoconexão

PATROCÍNIO:

Page 66: Revista Vitti, junho 2014 Caderno Arquitetura Edição n102

66 | Vitti | revistavitti.com.br Junho, 2014

Social São José dos campos

Por Marilda [email protected]

aconteceu no último dia 13 de maio o coquetel de lançamento da 2ª exposição Fotográfi ca - amigos para vida.a exposição seguiu até o dia 25 de maio na Praça de eventos do vale Sul Shopping. o público pode con-ferir gratuitamente um acervo com 22 fotos de personalidades nacio-nais e regionais com seus pets.

no dia 16 de maio aconteceu o 6º jantar do dia dos oft almologistas de São José dos campos.a comemoração aconteceu nas futuras instalações do Hospital de olhos do vale e reuniu profi ssionais da região do Sul de minas Gerais, litoral norte, Sul do Rio de Janeiro.na ocasião, os oft almologistas e con-vidados puderam fazer doações para o Gacc de São José.

aconteceu no auditório da aci a Solenidade de Posse da nova Diretoria e dos conselhos Fiscal e consultivo. algumas integrantes do conselho da mulher empreendedora- cme/SJc fazem parte desta nova Gestão 2014/2017.

Janaína Dias, Will Rogers, Anna Dennz , Willian Roglles e Marilda

Larissa Olaio e Luana Camarah

Felipe Cury e o Conselho da Mulher Empreendedora (CME)

Felipe Cury e a nova diretoria da ACI

Vera Bufulin, Carla Serrano, Cláudia Métene, Flávia e Sheila Serrano

Juliana e Silvia Máximo

Talyta Grandchamp assessora de imprensa da Bassit Comunicação

Sandra e Clóvis Finger

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Gastronomia

coMIdA e FuTeboL: Brasil, a Bola Da VEz

onde a comida não está presente nos dias de hoje?

Por Rafael Ferro

Se pararmos para pensar, a comida faz parte das nossas vidas mais do que imaginamos. com o mesmo raciocínio, é possível descobrir

qual a importância que nós atribuímos à nossa alimentação, não só no sentido nutricional e fisiológico, mas, também, como parte da essência dos seres huma-nos, sua sociologia e cultura.

É fácil observar que a esfera cultural dos brasileiros não se baseia somente na gastronomia. o futebol também é um caso clássico. não é preciso nem discutir que esse esporte é levado muito a sério por todos nós. mesmo que esses dois sistemas culturais sejam tão complexos, ainda no-tamos certo entrosamento entre eles. afi-nal, o que seria de uma partida de futebol sem alguns petiscos e cerveja gelada?

essa parceria é tão importante para ambos que sem ela não existiria um amor brasileiro tão conhecido, o boteco. e Bra-sil sem boteco, não é e nunca seria um país tão rico culturalmente. Só lembrar-mos que diversos poemas, pensamentos e frases ilustres foram criados ao redor de uma mesa cheia de boa comida, bebida, samba e futebol. e essa é somente uma das parcerias entre comida e futebol!

O Brasil da CopaGrandes eventos terão sede em nosso

país. a copa do mundo, por exemplo, já está logo aí. mas a pergunta ainda per-siste: estamos prontos para receber esse tipo de evento?

Deixando questões de investimento público de lado, temos uma capacidade de atendimento no ramo de alimentos muito promissora e preparada. no vale do Paraíba, por exemplo, é esperado um aumento nas vendas de até 20%. isso sem contar as cidades sedes dos jogos. Tudo

isso estimula novas aplicações e mudan-ças nos padrões dos bares e restaurantes em todo o país.

com tanta ansiedade e preocupação em atender o público sedento de novi-dades e bons preços, alguns desses lo-cais podem acabar esquecendo pontos importantíssimos como manter o padrão cultural dos nossos costumes, da nos-sa alimentação do dia-a-dia e as receitas especiais para nossas comemorações, a arquitetura e ambientes que frequenta-mos. os turistas estão aqui para apreciar e viver o que nós vivemos, se alterarmos a realidade para atendê-los o que será o nosso atrativo?

Podemos e devemos melhorar todos os nossos recursos para atender melhor as expectativas, necessidades ou até exigên-cias dos turistas, brasileiros de outras regi-ões ou “gringos”. Dar-lhes, se necessário, o conforto de uma comida com gosto fácil

(internacional) como os fast-foods, para paladares pouco aventureiros, mas nunca poderemos deixar de lhes apresentar os pratos e as bebidas típicas, que, aliás, mui-tos deles já conhecem ou ouviram falar.

isso é o básico, mas temos que ir mais além, deixar de ser óbvio. mostrar os te-souros e singularidades das culinárias de cada região de nosso país, os ingredien-tes, modos de preparo, rituais de alimen-tação. isso é expor a cultura, isso é turis-mo, é o que os turistas buscam, portanto, é nisso que nós devemos investir. investir em reconhecer nosso “jeitinho” brasilei-ro em cada canto desse imenso país.

Somos a bola da vez, e como no fute-bol, vamos tirar de letra, pelo menos na gastronomia.

Rafael Ferro é consultor gastronômico e sommelier. www.facebook.com/papogastronomico

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68 | Vitti | revistavitti.com.br Junho, 2014

Por João Carlos de Faria

imagine uma abelha viajando qui-lômetros via Sedex para melhorar a produtividade de apiários localiza-dos nos mais longínquos rincões do

Brasil. não se trata, é claro, de uma abe-lha qualquer, mas de uma rainha criada no Polo Regional do vale do Paraíba da agência Paulista de Tecnologia em agro-negócios (aPTa), localizada em Pinda-monhangaba, que é a única instituição pública no país a manter pesquisas e a produção permanente de rainhas.

no setor privado, apenas dois ou três criadores têm produção de matrizes, mas o fazem em mínimas quantidades e espo-radicamente, na maioria das vezes para uso próprio. uma delas é a pesquisado-ra etelvina conceição almeida da Sil-va, que aposentada, foi morar em ilhéus (Ba). Foi ela que há cerca de 40 anos ini-ciou esse programa, no antigo centro de apicultura Tropical (caT), que funcio-

nava no mesmo local.a produção de abelhas rainhas é limi-

tada, mas mesmo assim cerca de duas mil são despachadas por ano para apicultores interessados em ter uma colmeia mais produtiva. cada uma pode custar R$ 6 se for virgem ou R$ 15 se for fecundada. es-tas já viajam prontas para procriar, com a vantagem de ter praticamente 100% de aproveitamento, e as virgens são fecun-dadas no próprio apiário do produtor.

as princesas, como também são chamadas as rainhas virgens, realizam o vôo nupcial, para cruzar com o zan-gão e depois se recolhem à colmeia para reproduzir. Porém, ao voar para serem fecundadas, elas podem não retornar à colmeia, serem mortas por predadores ou se perder. o risco, segundo a zootecnista e pesquisadora maria luiza Teles mar-ques Florêncio alves, é de 50% ou mais, dependendo da época do ano.

Para que os inúmeros pedidos de vá-rias regiões do país, inclusive da ama-

zônia, pudessem ser atendidos sem pro-blemas, os pesquisadores desenvolveram uma embalagem especial, que é colocada num envelope e enviada ao produtor.

Durante a viagem, cada rainha é colo-cada na gaiola com seis operárias jovens da sua própria colmeia, que vão sustentá-la durante o trajeto. a embalagem tem três compartimentos que acomodam também o cândi, alimento que é feito com açúcar refi nado e mel, consumido pelas operárias, para que elas produzam a geleia real que alimenta a rainha durante a viagem.

a temperatura ideal deve estar entre 20ºc e 25ºc para que a integridade das abelhas e rainhas dentro das embalagens seja assegurada. assim elas podem per-manecer na gaiola por até sete dias, mas se as temperaturas ficam muito baixas ou muito altas, o tempo de sobrevivência delas pode diminuir.

Quando recebe a encomenda, o pro-dutor também recebe instruções sobre os procedimentos para realizar a troca da rainha. a recomendação é que a substi-tuição de uma rainha por outra seja feita imediatamente, com a retirada da antiga rainha da colmeia e introdução da gaiola com a substituta.

Importância da Rainha“a abelha rainha representa pratica-

mente 50% da produção de uma colmeia. ela dura até cinco anos, mas o ideal é que seja trocada anualmente. É como um rebanho bovino, que precisa renovar a genética sempre”, explica maria luiza, que há 20 anos responde pelo programa de apicultura no Polo. mas, segundo ela, apenas 10% dos apicultores brasileiros investem na substituição periódica de rainhas velhas e de baixa produtividade por novas e produtivas.

É assim no vale do Paraíba, que ape-sar da proximidade e da intensidade considerável da atividade apícola na re-

Rural

abelha Rainha: de Pindamonhangaba para o Brasil, via Sedex

Maria Luiza Teles, pesquisadora

Page 69: Revista Vitti, junho 2014 Caderno Arquitetura Edição n102

revistavitti.com.br | Vitti | 69Junho, 2014

gião, os produtores não tem essa prática e quando trocam a rainha preferem as virgens. maria luiza afirma, no entanto, que estas são menos produtivas, pois ao cruzar com os zangões da colméia, pouco acrescentam geneticamente.

Quando a rainha envelhece, a produ-tividade da colmeia é afetada e as colô-nias ficam improdutivas. com isso preci-sam trabalhar mais para compensar suas deficiências, aumentando os custos de produção, com reflexo no preço final dos produtos apícolas.

a abelha rainha é a genitora de toda a colônia, pois é a única fêmea que tem o sistema reprodutor perfeitamente desen-volvido, capaz de reproduzir adequada-mente. mas sua importância não se resu-me apenas à transferência dos genes para a prole, mas igualmente pela qualidade e quantidade de ovos que põem e pelos feromônios que liberam.

as operárias, também são importan-tes e respondem pela execução de todas as tarefas necessárias à manutenção e funcionamento da colônia, e em condi-ções especiais realizam postura de ovos que darão origem a machos. a conjuga-ção das atividades da rainha e das operá-rias é fundamental para o bom funciona-mento da colônia.

Como nascemalém da tecnologia disponibilizada ao

mercado, o Polo Regional atua há mais de 30 anos no treinamento, formação de mão de obra e demonstração de métodos aos apicultores. Segundo maria luiza, as vagas para esse treinamento também são limitadas a não mais que 30 produtores por ano. em três semanas eles podem co-nhecer todo o processo de reprodução.

uma abelha rainha leva 30 dias para ficar no ponto de ser comercializada ou introduzida na colmeia. a pesquisadora afirma que o processo é relativamente fácil, depois que se torna uma rotina para o apicultor. Tudo começa com a enxertia, quando uma larva de 24 horas é colocada numa cúpula de cera, que imita as “rea-leiras” e levada a uma colmeia órfã, isto é, sem rainha. as operárias das colmeias de recria, estimuladas pela presença das cúpulas enxertadas, passam a alimentar com geleia real as larvas e fecham as cú-pulas com cera.

Depois de seis dias, essas cúpulas são colocadas numa estufa e quatro a cinco

dias após, elas eclodem e surgem as abe-lhas rainhas, que são levadas novamente à colmeia para serem fecundadas e depois serem introduzidas em colmeias de pro-dução ou ainda serem comercializadas.

Vantagensapicultor há 30 anos, somente dez

anos atrás luiz antonio Jacinto Ju-nior, de Pindamonhangaba, percebeu o quanto é importante a troca periódica da rainha numa colmeia. “antes eu não conhecia os benefícios. achava que era só colocar a colmeia para produzir, mas desde a primeira vez que eu fiz a troca percebi que o impacto é imediato e a pro-dução dobra”, afirma. essa pode ser a ra-zão dele ter uma média de produção de 35 kg por caixa/ano, bem acima da média nacional que oscila entre 25kg e 30kg. “Já houve situações em que atingi até 80 kg por caixa”, diz luiz antonio.

ele tem um criatório com cerca de 200 caixas espalhadas pela região e sua pro-dução nesse ano deve atingir a marca de 11 toneladas de mel, que ele vende em galões, a R$ 8 por quilo. a troca da abe-lha rainha é feita a cada dois anos, o que gera um rodízio de 50 a 100 caixas, entre as que estão em plena produção e as que necessitam da troca da abelha rainha.

“Só troco dos enxames mais fracos e compro rainhas virgens. Dá mais tra-balho, mas compensa pelo número de colmeias que eu tenho e com o tempo e a prática as perdas foram sendo redu-

zidas”, conta o apicultor. Segundo luiz antonio, não são muitos os produtores na região, que adotam a prática da troca. “conheço uns 20 que fazem isso”.

Segundo a bióloga lydia carelli Bar-reto, chefe do Departamento de agro-nomia da universidade de Taubaté, onde funciona o centro de estudos apícolas (cea), do qual ela também é coordena-dora, não há estatísticas oficiais sobre a produção de mel no vale do Paraíba, mas as estimativas apontam para cerca de 120 toneladas/ano.

São mais ou menos 360 produtores, mas desses, segundo lídia, apenas por volta de 10% tem a prática de trocar a rainha. “mesmo porque se todos resol-vessem trocar não teríamos produção de rainha suficiente para atender a todo mundo”, afirma.

mesmo assim, aponta que o incremen-to à produção observado nesse ano, quan-do muitos produtores passaram da média de 12 kg para até 100 kg por caixa, se deve muito à troca de rainhas. “É algo fantásti-co esse aumento causado pela mudança de manejo. a troca de rainha é uma estraté-gia técnica fundamental”, afirma.

lydia conta que a demanda de mel na região, apenas para a merenda escolar, é de 376 toneladas, muito acima da produ-ção atual. o preço, nesse caso, chega a R$ 32 por quilo, como aconteceu recente-mente numa licitação feita pela prefeitu-ra de Taubaté que adquiriu 15 toneladas para a merenda escolar.

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70 | Vitti | revistavitti.com.br Junho, 2014

Por Peter IoteLoReNA

Social lorena

lucas Peixoto curtiu o show de ivete Sangalo em São Paulo ao lado de sua amiga Sabrina Sato. lucas acompanha os shows de ivete por todo o Brasil e angariou o carinho e a amizade da estrela.

a lindinha melissa de oliveira no seu 1° clic fashion (e já tem nome de artista!) #melzinhalinda.

letícia Bartelega de florzinha no cabelo esbanjado fofura. com tanto charme as-sim tinha que aparecer aqui na vitti.

o ronco dos motores fez subir a adrenalina no Rally cuesta e o piloto marcos Kffuri e o navegador Rodrigo czech garantiram lugar no pódio mais uma vez. e a temporada 2014 só está começando!

Parabéns Dona cida! minha sogrinha querida comemorou o dia das mães rodeada das suas 9 filhas e dois filhos. Parabéns sogrinha!

a futura arquiteta Gabi morita ensinando sketchbook para os colegas na oficina realizada na 1° Semana de arquitetura da Fatea.certamente a Gabi terá um grande futuro e será uma grande arquiteta. Parabéns Gabi pela dedicação e empenho.

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revistavitti.com.br | Vitti | 71Junho, 2014

Pelo mundo

PRIMeIRo PINToR No bRASIL (e nas Américas)

É VALoRIZAdo NA HoLANdAPor Antonio Barbosa Filho

Haia (Países-Baixos) - Dois ar-tistas holandeses trazidos ao Brasil pelo conde maurício de nassau, durante a ocu-

pação de parte do nordeste por mem-bros da companhia neerlandesa das Índias ocidentais, foram responsáveis pelas primeiras imagens pintadas que a europa conheceu dessas novas terras. um deles foi albert eckhout, que dedi-cou-se a detalhados desenhos e pinturas de índios, plantas, animais e insetos, com intenção mais científi ca do que artística.

o outro, que merece nossa atenção como o provável fundador da Pintura no Brasil, é Frans Post. nascido em leiden (terra de Rembrandt e de Frans Hals), em 1612, Frans Post foi indicado por seu irmão Pieter para integrar a comitiva que embarcou para o Brasil em 1637. os holandeses já ocupavam parte do nordeste desde 1630, tendo fracassado numa tentativa anterior de invadir Salvador, em 1624 - chegaram a ocupar a Bahia por algum tempo, mas foram expulsos pelos espanhóis, então unidos a Portugal.

Frans tinha apenas 24 anos, e ainda era um desconhecido, num país tão povoado de grandes artis-tas. como maurício de nassau era muito ligado à casa dos orange, comandante da República holan-desa, estar próximo dele era uma garantia de receber encomendas de quadros e poder viver da arte.

Pouco se sabe sobre a biografi a de Frans Hals, a não ser que deixou ape-nas uma tela anterior a sua passagem pelo Brasil, uma paisagem rural sem importância. Tudo que produziu foi feito no Brasil, ou depois que retornou à Holanda, pintado a partir de esboços que realizou no nordeste.

Quem visita o Rijksmuseum, museu Real da Holanda, em amsterdã, pode ver quatro de suas obras mostrando o Brasil, além de seu retrato pintado pelo conterrâneo e grande mestre Frans Hals. na verdade, depois da recente reforma nas insta-

lações do famoso museu, uma pequena seção foi dedicada apenas a Frans Post e albert eckhout,

como se fosse uma pequena sala de Brasil em meio ao imenso acervo de clássicos.

em Haia, capital administrativa dos Países-Baixos, está a casa que maurício de nassau construiu antes de ir para o Brasil - dizem que ele aceitou o emprego de governador da colônia no nordeste para poder saldar dívidas e concluir o pa-lacete. Para tanto, exigiu um salário bem

alto, mais 2% de participação em todos os lucros da colônia, além de 18 criados, um

médico, um predicante (orientador religioso), e um secretário. a mauritshuis (casa de mau-

rício) abriga um dos mais importantes museus da europa, e está sendo restaurada ao mesmo tempo em

que será anexada através de um túnel a outro edifício do outro lado da rua, onde serão feitas as exposições temporárias.

na sua coleção, o museu mautshuis possui também três qua-dros de Frans Post, entre eles a bela “ilha de itamaracá”,

de 1637. Todas as telas de Post são em tamanho pequeno, caracterizam-se pelo predomínio do

céu, cores pálidas, precisão nos detalhes e bom sentido de composição. calcula-se

que ele tenha deixado cerca de 100 telas, a maioria delas mostrando o Brasil que conheceu. Retornou à Holanda em 1644, onde casou-se, teve três fi lhos, e faleceu em 18 de fevereiro de 1680. está enterrado na Groote-Kerke (igreja maior), de Haarlem.

existem obras de Frans Post no museu do louvre (Paris); metrolitan

museu of art, em nova iorque; insti-tuto de artes de Detroit (eua); natio-

nal Gallery (londres), entre outras cole-ções pelo mundo. mas o maior conjunto de

suas telas está no instituto Ricardo Brennad, em Recife, com 17 obras. o museu de arte de São

Paulo, maSP, possui cinco Frans Post.

Antonio Barbosa Filho é jornalista, autor dos livros "A Bolívia de Evo Morales" e "A Imprensa x Lula". Divide seu tempo entre o Brasil e a Holanda, tendo visitado 31 países nos últimos oito anos. Contato: [email protected]

Frans Post, retratado pelo mestre Frans Hals, no Rijksmuseum,

Amsterdã.

Mauritshuis em reformas, em Haia. A casa de Maurício está sendo ligada por

um túnel a um edifício próximo, ampliando seu espaço de exposições temporárias.

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72 | Vitti | revistavitti.com.br Junho, 2014

Por edu [email protected]

JAcAReíNÃo PÁRA

Social Jacareí

cupcake mother s day at ccaa with Ka-tia negrelli.

erika monteiro Pires - curtindo a vida antes do intercambio eDuca-tion para o canadá!

murilo, carol e Ricardo Souza. lin-da família - Deus abençõe sempre.

as melhoras educadoras - eliane Goldar, esther Rosado e

Tania Priante.

Turma da Segundona. amigos de décadas

nYc - the city that never sleeps! casal nota mil - Rosely e Jl molina. marlene Soléo entre amigos comemoran-do mais um aniversário. Parabéns!

Page 73: Revista Vitti, junho 2014 Caderno Arquitetura Edição n102

revistavitti.com.br | Vitti | 73Junho, 2014 revistavitti.com.br | Vitti |

era uma vez...

A CIDADE MUDAPor Antônio Silva

a pequena cidadela de Pacato sempre foi conhecida pela sua tradição musical e outras ma-nifestações culturais. embora

desprovida de espaços, tinha muitas fa-mílias tradicionalmente artísticas e mui-tos entusiastas que sempre faziam movi-mentos culturais, encontros musicais e outros tantos.

cidade sempre acostumada ao movi-mento do antigo trem de ferro, às festas religiosas animadas pela Furiosa, como era conhecida a centenária banda de mú-sica da cidade.

Pacato sempre foi animada com seus antigos carnavais de salão e seus blocos de rua, que não tinham o glamour dos bailes momescos do clube Recreativo, frequen-tado pelas famílias “tradicionais” ou até mesmo do clube da estação, como era co-nhecido o clube “mais popular” de Pacato.

e os antigos clubes continuaram le-vando música e diversão para toda a cidade.

não tardou muito. no fi m dos anos 1950, Pacato inaugurou a voz alta, es-tação de rádio que leva-va pelas ondas música e entretenimento aos lares pacatenses. na mesma época surgiu o night and Day, da nceter ia , ba r, lanchonete e espaço aberto destinado às apresentações artís-ticas, shows musi-cais e serviços de bar e lanchonete que fun-cionava todos os dias, quase sem fechar.

Foi a época de ouro de Pacato que, cheia de energia atraiu muitos turistas e pessoas

que vinham conhecer a “atenas da Serra” como fi cou conhecida a cidade pela farta e abundante fonte de artistas que nunca secava.

mas “não há bem que sempre dure e nem mal que nunca se acabe” como di-zem os antigos. e, com a ditadura militar de 64, Pacato viu sua voz alta calar, seus bailes de carnaval virarem estátuas de cera e o night and Day virar um elefante branco bem na Praça central da cidade, num erro sem precedentes na história.

Pacato foi classifi cada como área de segurança nacional e, com a ditadura, o Prefeito deveria ser nomeado, extinguin-do-se as eleições.

o Prefeito Deodoro machado, nome-ado pelos militares, sempre foi um ho-mem avesso às difusas manifestações ar-tísticas de Pacato. era rígido, ou melhor, rude feito pedra. não demonstrava ter

concluído nem mesmo o segundo grau. Turrão e burro feito porta, sempre vi-via resmungando contra tudo e todos e, principalmente contra o night and Day.

evidente: tornou-se o favorito para ser o primeiro prefeito nomeado nos anos de chumbo em Pacato. Porém o tiro saiu pela culatra. logo empossado, entrou com bola e tudo e não teve humildade em gol, fechando, por Decreto, o night and Day, sob a alegação de conspiração subversiva.

não satisfeito com a lambança, conce-deu anistia para as dívidas do clube Re-creativo, o que causou alvoroço e deixou nervosa a pequena Pacato. Do dia para a noite, Pacato dormiu falante e amanhe-ceu calada. a cidade revoltosa não po-dia manifestar-se, afi nal eram os anos de chumbo. mas, mesmo com a voz calada, a dor no coração da cidade que era um caldeirão artístico só aumentava.

Quando se deram conta que Pacato foi erroneamente classifi cada como área de se-

gurança nacional já era tarde. o alto co-mando veio em comitiva até a cidade

e, imediatamente, destituiu o Pre-feito machadão, como fi cou co-

nhecido o alcaide. mas a ação foi rápida e piorada: clube

Recreativo, clube da esta-ção fechados.

e, na entrada de Pacato, o antigo le-treiro que dizia “ci-dade arte” foi tosca-mente pintado com a expressão “cidade muda”.

assim, toda Paca-to calou-se por mais

de década e esperou o fim da ditadura. e

o mais curioso era que todos os pacatenses ao

encontrarem na rua ou em festas, saudavam-se fazendo

sinal de silêncio.

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74 | Vitti | revistavitti.com.br Junho, 2014

Por carlos [email protected] de MINAS

Social Sul de minas

Joelma Pires e as fi lhas Mayra e Maysa Pires

O casal Maite Menegale e Antonio Couto

O casal Eduardo Dias e Ana Carolina Mendes comemoram mais um aniversário do fi lho José Eduardo

Parabéns ao atleta passaquatrense Natanael Rocha por mais uma vitória

Carlos Oliveira, novo proprietário do Show de Bola Futebar, ao lado dos pais Luciene e Valdir Oliveira e sua namorada

Amanda Novaes, na reinauguração da casa noturna

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especial arquitetura

Da Redação

o segredo da juventude eterna não é fi ngir que a velhice nun-ca chega. ela chega para nós, e para todo mundo. muitas

vezes a simples aceitação da necessidade de adaptações cotidianas pode ser des-confortável, tanto para a família, quanto para o próprio idoso que reside na casa.

Perceber que adaptações simples, como ver que o tapetinho da sala pode estar se tornando uma ameaça, é um processo complicado, que mexe com a dinâmica dos relacionamentos. mas é o primeiro e importante passo para rea-lizar adaptações para evitar acidentes e promover qualidade de vida. a morta-lidade de idosos com 60 anos ou mais por quedas, no estado de São Paulo, aumentou quatro vezes nesta década, segundo balanço da Secretaria de es-tado da Saúde. o índice passou de 7,6 óbitos por 100 mil idosos em 2000, para 28,4 mil em 2008. as quedas, por defi-nição, são causas evitáveis. e a maior parte delas acontece em casa.

“a inatividade gera imobilidade, que por sua vez diminui a força, a massa e o tônus, e aí, vai cair de novo”, diz Sérgio Paschoal, coordenador do programa de prevenção de quedas do Hospital das clínicas, em São Paulo. “aí a família superprotege, come-ça a só deixar sair acompanhado. além de tudo leva a isolamento social, depressão e até institucionalização”.

o banheiro é um local em que se cai muito. as pessoas molham o piso e vira um verdadeiro sabão. Às vezes não tem como trocar o piso, mas há alguns ta-petes de borracha que grudam no chão. mesmo se o piso for antiderrapante, você tem que ter barras de apoio sólidas. no mínimo, a velocidade e a energia da que-da serão menores. as barras são impor-tantes também para evitar que as pessoas usem alternativas de apoio, como a tor-neira, que podem agravar a queda. exis-tem adaptações como cadeiras pregadas na parede, cujo assento é dobrável para a parede. a pessoa desdobra, senta e toma banho mais tranqüila.

outro lugar perigoso é o caminho do quarto para o banheiro. e isso tem mui-

to a ver com a iluminação. ao mesmo tempo em que é melhor evitar superfícies e lâmpadas muito brilhantes porque os olhos já não se adaptam com tanta rapi-dez à claridade, é fundamental que exista uma iluminação acessível.

uma regra que vale para a casa toda é especialmente importante neste trajeto: o caminho tem que estar sempre com-pletamente livre. o tapetinho é o grande vilão. mas também tacos soltos, carpetes com sobras e dobras, fi o de telefone, brin-quedos, móveis baixos e com pontas, ani-mais de estimação pequenos, tudo isso é um prato cheio para quem tem um andar mais arrastado sofrer um acidente.

as escadas completam o trio crítico de áreas da casa no que diz respeito a que-das. o pior tipo é a escada tradicional de sobrado, com janela no topo e iluminação frontal. a luz bate de frente e quem olha para baixo não vê o degrau. É bom que exista uma sinalização de cor contrastante na ponta do degrau. o corrimão deve ser fi rme, fi car dos dois lados, começar antes da escada e terminar um pouco depois. a altura do degrau também não pode variar.

adaptações garantem velhice saudável

Com pequenas mudanças é possível evitar acidentes domésticos com pessoas da terceira idade

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especial arquitetura

manoel carlos de carvalho

Arquiteto fala sobre carreira, mercado da arquitetura, inovações, modismos e desenvolvimento urbano do Vale do Paraíba

Por Ronaldo Casarin Foto Ronaldo Rizzutti

aos 74 anos, esbanjando dis-posição e iniciativa, manoel carlos de carvalho abriu as portas de seu escritório em

Taubaté para uma conversa com a Revis-ta vitti. assunto: arquitetura, claro. mas com ele o tema não fica só em tendências, estilos e criações. manoel carlos é um dos mais respeitados arquitetos da região e além de estar à frente de seu escritó-rio há mais de 45 anos, teve grande con-tribuição como professor universitário. Soma-se a isso uma série de atividades ligadas diretamente ao desenvolvimento urbanístico de várias cidades da região.

Como escolheu a arquitetura?Manoel Carlos de Carvalho - nas-

ci em Paraibuna e vim para Taubaté aos dois anos de idade. Por aptidão e influ-ência da construção de Brasília fui para São Paulo, onde estudei arquitetura no mackenzie. em 1966, formei-me e voltei para Taubaté onde abri meu escritório. em 2016 completaremos 50 anos de ati-vidade. no fi nal do curso fui convidado a trabalhar no projeto da primeira linha do metrô em São Paulo, mas não aceitei, pois queria voltar para Taubaté e fazer arqui-tetura aqui. acho que a escolha foi certa, pois pude contribuir com muita coisa, seja como profi ssional no mercado da região, ou como professor na uniTau e uni-vaP, em São José dos campos.

Hoje tenho a satisfação de ter alunos espalhados pelo país todo.

Qual a grande diferença da arquite-tura de hoje em relação ao cenário da época em que você começou?

M.C. - Quando fui fazer faculdade, arquitetura era uma coisa direcionada a clientes com poder aquisitivo alto, algo elitizado. Hoje em dia não, as pessoas procuram desfrutar de um bom projeto, seja comercial, residencial ou industrial, tendo esta possibilidade.

Ainda é possível ousar e trazer algo realmente novo à arquitetura?

M.C. - Sim, agora mais do que nunca pela tecnologia disponível. a arquitetura brasileira teve seu ápice no meio do sécu-lo vinte, com a construção de Brasília e a grande infl uência de oscar niemeyer. Hoje temos como símbolo de inovação as construções em Shangai, Dubai, To-

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tar que a pessoa da própria cidade nem sempre consegue enxergar coisas que um profi ssional de fora poderá detectar.

Aceitaria um convite para trabalhar numa prefeitura novamente?

M.C. - o próprio ortiz Júnior, prefeito de Taubaté, me convidou para ser secretá-rio, não foi possível aceitar o convite devido a grande carga de trabalho em meu escri-tório, mas mesmo com minha atividade profi ssional que me absorve integralmen-te, me coloquei à disposição da atual admi-nistração para ajudar no que for possível.

Mas você gosta de colaborar com as cidades, não é?

M.C. - Sim, com certeza. Há algum tempo fui convidado pelo prefeito or-tiz Júnior a fazer uma explanação sobre paisagismo. Pedi que o papo fosse dire-tamente com o pessoal de obra, homens que trabalhavam com a jardinagem, ma-nutenção, poda de árvores, etc. Fiz uma palestra passando a experiência. acho que é uma contribuição simples, mas que pode ajudar em alguma coisa. Tenho o Jardim dos Pinhais ecoparque, em Santo antô-nio do Pinhal, e lá também procurei dar alguma contribuição ao município. Feliz-mente deu resultado e a cidade melhorou no geral, conseguiu tornar-se mais bonita, funcional e atraente ao turista. essa con-tribuição me é extremamente prazerosa.

Estando há mais de 40 anos do mer-cado da arquitetura, qual o balanço que você faz de sua carreira?

M.C. - minha carreira está sendo ma-ravilhosa, sou muito feliz, pois ela me propiciou muita coisa boa. Tenho noção da responsabilidade que tive no desen-volvimento da região. Hoje, já passando a responsabilidade do escritório para as mãos do meu fi lho, carlos alberto, estou focando em reservar espaço para ajudar mais as comunidades do vale do Paraíba. Já dei minha contribuição para cidades como Jacareí, São José dos campos, Gua-ratinguetá, Santo antonio do Pinhal, e aqui em Taubaté. É uma retribuição que posso e devo dar, pois sou realizado e te-nho experiência para compartilhar.

minha carreira foi maravilhosa, sou muito feliz, pois ela me propiciou muita coisa boa. tenho noção da responsabilidade que tive no desenvolvimento da região

ronto, nova iorque, etc. no en-tanto, há os modismos que se confundem com inovações. um exemplo foi a onda dos loft s. o loft surgiu em prédios antigos de nova iorque quase todos abandonados. Jovens, artistas, descasados, etc, alugavam esses espaços onde faziam o quar-to na parte de cima, e embai-xo a cozinha e sala em um só ambiente. Tentaram adaptar a idéia no Brasil construindo pré-dios com função de loft s, o que realmente aconteceu. o resulta-do foi que não venderam quase nada, tiveram prejuízos, foi um desastre. conheço um empre-sário que teve de reformar todo um prédio de loft s. a única sa-ída foi transformá-lo em aparte hotel, com custo altíssimo nas adaptações, ou seja, um preju-ízo causado por um modismo.

Você teve participação num trabalho de propostas aos can-didatos a prefeito em Taubaté, com melhorias e idéias para modernizar a cidade. Isso deu algum resultado até agora?

M.C. - Reunimos cerca de 30 pesso-as, de diversas áreas, num grupo deno-minado “viva Taubaté”, sendo formado por várias equipes de especialistas que levantavam os problemas de cada pilar da administração pública. Debatíamos as soluções e colocávamos isso num plano. convidamos todos os candidatos a pre-feito de Taubaté em 2012 e apresentamos um resumo geral desse trabalho. Todos agradeciam e elogiavam a iniciativa, es-pecialmente por apontar novas suges-tões e soluções. estávamos à disposição, independente de quem fosse o vencedor das eleições para oferecermos esse co-nhecimento. Felizmente, a atual admi-nistração está aproveitando algumas das idéias do nosso grupo, em questões que estão em pauta como: a padronização das calçadas, que em breve deverá ser imple-mentada. os temas abordados em saúde, segurança e educação também estão sen-do objeto de aproveitamento pela Prefei-tura municipal de Taubaté. isto me deixa bem orgulhoso, pois foi um trabalho de pessoas da sociedade, apartidários, que estão dando sua contribuição.

Você já havia trabalhado com o setor público antes? Como foi essa experiência?

M.C. - atuei inicialmente na equipe do Prefeito Guido miné, entre 1969 e 1972, quando tivemos a oportunidade de contratar o 1º Plano Diretor da cida-de de Taubaté e desenvolver o 1º Distri-to industrial da cidade com a criação do Gein. nesta administração também trouxemos para Taubaté as empresas Ford do Brasil, Daruma, nortres, Dai-do, Tendo e outras, e também na época conseguimos a construção e operação do conjunto denominado eletroradiobrás, o mais moderno centro de compras da re-gião. Fui secretário de planejamento em Jacareí, na década de 1980. Trabalhei no plano diretor, foi uma grande mudança na cidade. aliás, defendo que o Plano Di-retor de uma cidade seja feito por empre-sas de fora. abrimos uma concorrência e uma empresa curitibana foi a vencedora. Deixar que o plano diretor seja feito por gente da cidade é temeroso, pois é um trabalho que envolve interesses, sem con-

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especial arquitetura

Marmoraria 2 Leões:Experiência Adquirida

Para se manter sempre um passo a frente do mercado, a marmoraria 2 leões se faz presente nas princi-pais feiras relacionadas ao ramo de

arquitetura no Brasil e no exterior. Desta forma, clientes, arquitetos, engenheiros e construtoras se benefi ciam de uma experi-ência de compra em uma empresa de longa atuação, atualizada e que mantém sua fábri-ca avançada tecnologicamente a fi m de ga-rantir serviços de qualidade e cumprimento de prazos.

com presença estratégica em feiras na-cionais e internacionais a 2 leões apresenta a seguir algumas novidades e oportunida-des para valorizar ainda mais sua obra e seu projeto.

Para criar sem limitesna feira de milão, a 2 leões

esteve presente no lançamento de Dekton, uma inovação tec-nológica que combina os mais recentes avanços em materiais de vidro, porcelana e quartzo. Para se entender melhor, seria o mesmo que dizer que é uma evolução do Silestone.

Pode ser aplicado continu-amente da área interna para a externa integrando-se ao paisagismo, pois é resistente a intempéries.

arquitetos e designers po-dem agora criar sem limites. Suas cores e texturas podem imitar madeira, ondulações, couro, ardósia, ferrugem, pedra, concreto, ou metal. É muito mais resistente que o Granito.

Kledson Leão - Salão Internacional do Móvel de Milão 2014 - Itália

Cores

Textura

Resistência

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revistavitti.com.br | Vitti | 83Junho, 2014

Precisa de leveza e resistência?

Quem esteve na Feira Revestir, em São Paulo, conheceu a neolith. É um material que concentra as melhores características da cerâmica porcelanato, composto de argila e minerais triturados, produzido em processo de alta tecnologia que re-sulta em um produto de espessura fi na e muito resistente.

leve, impermeável, resistente a man-chas, desgastes, produtos químicos e ao fogo. o material pode até fi car exposto ao tempo.

Para fi nalizar com qualidadee bom gosto

atendendo à necessidade de seus clientes, a 2 leões encontrou em uma marca de metais com design italiano, a melhor opção na linha de metais den-tro dos mais altos padrões de qualida-de, inovação, tecnologia e sofi sticação. a idéia foi buscar produtos com conceitos de elegância, sofi sticação e modernida-de, transformando uma simples torneira (ducha ou acessório) em uma peça de de-coração de luxo.

a evolução em torneiras para cozinha. uma das grandes tendências são as cozinhas Gourmet, com estilo americano, normal-mente integradas à sala de jantar com uma bancada para que os convidados possam

acompanhar a preparação do menu.

Mostra de Arquitetura no Taubaté Shopping

Materiais com até10 anos garantia

Torneiras gourmet

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84 | Vitti | revistavitti.com.br Junho, 2014

Av. Itália, 449, Taubaté-SPTel.: (12) 3681-2539 / 3642-5999 (Pinda)[email protected]

Edifício VErt rESidENcE, taubaté-SP

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revistavitti.com.br | Vitti | 85Junho, 2014

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86 | Vitti | revistavitti.com.br Junho, 2014

a Rede vale construir realizou no último dia 8 de maio, em São José dos campos, o 1º en-contro de varejistas da cons-

trução do vale do Paraíba. lojistas, for-necedores e diversos profi ssionais ligados à construção civil se reuniram para deba-ter assuntos ligados ao setor.

o encontro contou com duas pa-lestras. a primeira foi ministrada pelo advogado Dr. marcus Gomes, que teve como título: inovações para a economia Tributária no varejo da construção. a segunda palestra do evento foi coman-dada pelo consultor anderson Santos, da aDeP, e teve como tema Práticas inova-doras de Gestão no varejo e Tendências de mercado, abordando questões ligadas às vendas e administração dos negócios aos empresários do setor.

o encontro serviu também para for-talecer a presença e a proposta de atua-ção da Rede vale construir. atuando em toda a região do vale do Paraíba desde o ano 2000, a rede vem se consolidando

como uma das maiores do setor dentro do estado de São Paulo, contando atual-mente com 20 lojas credenciadas espa-lhadas por 14 cidades da Região metro-politana do vale do Paraíba. a Rede vale construir emprega hoje mais de 350 co-laboradores, possui 51 fornecedores par-ceiros e possui mais de 10.000 m2 de área de vendas e aproximadamente 50.000m2 de área de armazenagem.

um dos pilares da atuação da vale construir é oferecer maior competitivi-dade aos pequenos e médios empresários do setor de material para construção.

Para o Presidente da Rede vale cons-truir, luiz Fernando Sima, é preciso acreditar no associativismo. “a Rede vale construir se posiciona no mercado do vale do Paraíba como uma das maiores redes do Brasil, fomentando bons negó-cios com seus fornecedores e oferecendo produtos e serviços da melhor qualidade aos seus clientes”, comentou.

Já luiz claret de oliveira Ramos, Di-retor de negócios e expansão do grupo,

destaca a necessidade das lojas da região serem representadas por uma entida-de que defenda seus interesses. “a vale construir pode fazer esse papel. Temos em nosso planejamento estratégico a meta de captar mais associados e expan-dir os negócios por toda a Região me-tropolitana do vale do Paraíba”, disse o diretor.

esse trabalho da vale construir em agregar os varejistas do setor de mate-riais para construção sinaliza não só um fortalecimento de mercado para os pe-quenos e médios comerciantes, mostra também um caminho de crescimento de vendas. “essa junção de forças aumenta o poder de compra e negociação dessas lojas junto ao atacado, o que significa melhores preços ao consumidor final”, comentou luiz claret de oliveira Ramos.

as lojas interessadas em fazer parte da rede devem procurar a vale construir por meio de seu gestor nos telefones (12) 3413-0905/98230-6300/7812-1891 ou pelo e-mail [email protected]

encontro de Varejistas da construção do Vale do Paraíba1º

Rede Vale Construir promove evento reunindo profi ssionais ligados à construção civil

especial arquitetura

Page 87: Revista Vitti, junho 2014 Caderno Arquitetura Edição n102

revistavitti.com.br | Vitti | 87Junho, 2014

Taubaté Design (12) 3681.1855Av. Professor Walter Thaumaturgo (Av. do Povo), 570 - Jd. das Nações

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Page 88: Revista Vitti, junho 2014 Caderno Arquitetura Edição n102

88 | Vitti | revistavitti.com.br Junho, 2014

a iluminação e Seu Poder

Dica: Lâmpadas de LedPor Jamili Socuta e Luciana Mieko

a iluminação é um dos elemen-tos essenciais na arquitetura e na decoração. ela faz parte do momento criativo do projeto,

projetar espaços pensando no efeito da luz que irá se transformando no decorrer do dia, se modifi cando e criando um es-paço com um efeito visual.

Hoje a iluminação vai muito além da simples instalação de luminárias. a com-posição e forma de cada ambiente requerem muito cuidado e atenção na hora de escolher cada componente. um fator que muitas ve-zes é deixado de lado, porém tão importante quanto a escolha do mobiliário e cores.

um projeto luminotécnico bem feito tem o poder de transformar ambientes e dar vida a objetos e espaços totalmente desvalorizados. o planejamento cuida-

JAMILI SocuTA & LucIANA MIeKoGraduadas em Arquitetura e Urbanismo pela Unitau 2008PÓS - Graduadas em Design de Interiores pelo Senac São José dos Campos

Rua João Francisco da Gama, 50 - Sala 5Jardim Maria Augusta - Taubaté/SP

e-mail: [email protected]: Jamili 98822-7599 / Luciana 99112-4816

doso e projeto minucioso são essenciais para que não ocorram exageros e falhas na iluminação, que ocorre não só na falta de luz, mas também no excesso dela.

combinar a iluminação natural com a artifi cial é um item importante não só na funcionalidade, mas também no fator econômico. os recursos disponíveis que contamos hoje no mercado são bem am-plos, temos vários tipos de lâmpadas, os leDS, as fi bras óticas/acessórios, e sem falar também nas automações que dão muito conforto ao usuário.

atualmente existem no mercado inú-meros itens para se fazer uma boa ilumi-nação, porém é muito importante ter a ajuda de um profi ssional qualifi cado para saber sobre as características e funciona-lidades dos produtos e como adequá-los da melhor forma ao ambiente que deseja compor e decorar.

Já bastante utilizadas hoje em dia, as lâmpadas de led aliam “custo x bene-

fício”, pois possuem sua vida útil (du-rabilidade) bem maior que a das lâm-padas halógenas e uma economia de energia incomparável.

importante destacar também que podemos substituir, em muitas situa-ções, as lâmpadas halógenas já existen-tes pelas lâmpadas de led, pois temos modelos com temperatura de cor (tona-lidade) baixa, tom amarelado, manten-do o efeito aconchegante das lampadas halógenas do ambiente, porém com toda a efi ciência da tecnologia em led.

especial arquitetura

ESCRITÓRIO DAS ARQUITETAS

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revistavitti.com.br | Vitti | 89Junho, 2014

Parceiros deste projeto:

COM PROPOSTAS ARROJADAS E DESAFIADORAS AS ARQUITETAS MOSTRAM PROJETOS QUE ESBANJAM MODERNIDADE E BOM BOSTO

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92 | Vitti | revistavitti.com.br Junho, 2014

especial arquitetura

Por Gustavo Benito C. Guarnieri

Terraplenagem ou Terraplana-gem? Quando o assunto é es-cavação ou remoção de terra, muitas pessoas fi cam em dúvi-

da se a palavra certa é terraplenagem ou terraplanagem.

Terraplenagem é o ato de terraple-nar, logo, é escavar ou encher de terra uma determinada área, deixar o terreno aplainado ou em platôs bem definidos em suas cotas. essa operação consiste em um conjunto de operações de escavação,

carga, transporte, espalhamento e com-pactação de terras. Tem como objetivo atender projetos executivos topográfi cos, movimentando quantidades grandes de solo para reforçá-lo ou torná-lo seguro.

a forma preferencial do termo é ter-raplenagem, no entanto devido ao fato do processo de encher de terra uma de-pressão ou escavar áreas mais elevadas se relacionar diretamente com tornar pla-no um terreno, a palavra terraplanagem aparece em alguns dicionários da língua portuguesa como uma variante popular de terraplenagem.

mas digo que o certo, independente do que as pessoas dizem, terraplanar signifi -ca apenas aplainar o terreno, não exigindo o uso de importação de terra de outro lo-cal, apenas utilizando maquinas pesadas, portanto esta defi nição difere do que é na integra um serviço de terraplenagem.

Portanto não confundir terraplena-gem com terraplanagem.

Gustavo Benito C. Guarnieri é engenheiro da Hidrolar Engenharia.Contato: [email protected]

Terraplenagem ou Terraplanagem?

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revistavitti.com.br | Vitti | 93Junho, 2014

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especial arquitetura

O que as pessoas devem saber

antes de comprar pisos e revestimentos

Da Redação

normalmente procuramos pelo melhor preço para com-prar, mas na maioria das ve-zes o que aparenta ser mais

barato pode sair caro depois. o consumi-dor deve primeiramente escolher produ-tos de qualidade, nos pisos e revestimen-tos há defeitos que você só poderá saber com o produto instalado, como se está empenado ou fora de esquadro ou até com diferenças de tonalidade. Por isso o ideal é comprar produtos de fabricantes e lojas que primam pela qualidade.

além disso, é muito importante saber a indicação do local do uso que é espe-cifi cado pelo fabricante, para verifi car se o piso ou revestimento que você está comprando é ideal para cada ambien-te, há pisos que são de trafego médio e intenso, antiderrapantes, com acaba-

mento polido, acetinado, etc. Para cada ambiente há um piso adequado.

uma dica seria a contratação de um profi ssional como um arquiteto, designer de interiores ou um decorador, para ajudar na escolha dos materiais e para que não ultrapasse o valor destinado na reforma.

o profi ssional está muito mais atento ao valor dos materiais e com a gama de materiais que estão à disposição hoje, fi ca difícil a escolha, e o profi ssional pode op-tar por materiais que vão manter o mes-mo conceito do projeto, mas com o valor muito melhor.

algumas novidades no setormolduras de eps (isopor®) para facha-

da que substitui as molduras de concreto eliminando uma sobrecarga na estrutura do empreendimento, esse material já é

bem utilizado pelas construtoras, mas ainda pouco explorado em residências.

Pisos drenantes: possuem capacidade drenante superior a 90%, possibilitando assim o livre escoamento das águas plu-viais, retornando-as mais rapidamente ao solo. com acabamento antiderrapan-te, é um produto ideal para áreas de aces-so, garagens residenciais, calçadas, fontes de água, praças etc.

cimento com nanotecnologia é um revestimento de piso ou parede que de-vido à composição nano-tecnológico tem uma resistência extraordinária, que per-mite a criação de grandes áreas contínuas e sem juntas.

É apropriado para a execução de obras novas ou de reformas, tem um acaba-mento decorativo, como o aço corten, o cimento queimado, efeito ardósia, meta-lizado e para os pisos pode ser antiderra-pante também.

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revistavitti.com.br | Vitti | 95Junho, 2014

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96 | Vitti | revistavitti.com.br Junho, 2014

especial arquitetura

Da Redação / Foto Divulgação

na mesma época em que se começou a discutir maneiras de conciliar desenvolvimento econômico com a conserva-

ção dos recursos naturais do planeta na Rio-92, o engenheiro agrônomo Ricardo afi une criava a aRaucaRi. Sintonizada com as pautas mundiais, a empresa viria a se tornar um exemplo de sustentabilidade.

a madeira utilizada em seus móveis tem legalidade assegurada pelo Docu-mento de origem Florestal, do ibama, e pelas certifi cações Programa Brasileiro de certifi cação Florestal (aBnT/inme-tro) e do Forest Stewardship council, organização internacional que fi scaliza o manejo fl orestal responsável. os mó-

veis, além de carregarem o valor da consciência ambiental, também têm o diferencial de possuírem de-signs próprios e exclusivos.

Há 20 anos no mercado, a aRau-caRi oferece soluções de mobiliário ecoefi ciente em projetos de diversas es-calas, nos setores de mobiliário urbano, edifícios residenciais, comerciais e hote-leiros, clubes e complexos esportivos.

Seus bancos, cachepôs, mesas, vasos e lixeiras estão presentes em empreendi-mentos de grandes clientes, como a vale, o instituto inhotim, o Google Brasil, a natura, o Jardim Botânico do Rio de Ja-neiro e o SeSc-SP.

Redação / Foto Divulgação

a mesma época em que se começou a discutir maneiras de conciliar desenvolvimento econômico com a conserva-

ção dos recursos naturais do planeta na Rio-92, o engenheiro agrônomo Ricardo afi une criava a aRaucaRi. Sintonizada

veis, além de carregarem o valor da consciência ambiental, também têm o diferencial de possuírem de-signs próprios e exclusivos.

Há 20 anos no mercado, a aRau-caRi oferece soluções de mobiliário

Beleza e Respeito à Natureza

Banco Folha feito em aço e Cumaru

Poltrona Eco Varanda, feita de madeira Cumaru

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especial arquitetura

Pintura:dicas valiosas para quem vai renovar as cores de casa

Da Redação

mix de cores: calcule a quan-tidade de latas de tinta que você vai usar. Se elas forem de lotes diferentes, pode haver

uma diferença no tom da cor. aí faça como os profi ssionais: misture tudo em um reci-piente para igualar os tons e só então pinte.

Forrando o chão: Para cobrir o chão, jamais use plástico. você vai acabar pisan-do na tinta úmida e sujando a casa. Quem conhece o assunto usa papelão ondulado, que é barato, absorve a tinta que cai e faz com que ela seque mais rapidamente.

clima ameno: confi ra a previsão do tempo. Se o clima estiver muito úmido, a tinta não seca. Já se o ar estiver seco ou quente, a tinta não se espalha e a parede fi ca manchada. Por isso, evite dias com

umidade menor de 10%.no rodapé: compre a fi ta crepe mais

grossa que você encontrar para cobrir o rodapé. Tire o pó para que a fi ta grude melhor, e passe uma régua para garantir a aderência. e nada de lambança: comece pintando o centro da parede para então puxar a tinta em direção ao rodapé. as-sim o pincel chega mais "seco" no chão.

Dobradura: vai pintar a porta? Preste atenção nas dobradiças! Para protegê-las, passe vaselina líquida, que vai deixálas oleosas e impedir que a tinta grude.

Truque de mestre: Primeiro passe um pincel nos limites da parede. antes de dei-xar a tinta secar, já complete a área com o rolo. espere 3 horas e repita a aplicação. a segunda demão elimina as diferenças entre os cantos, que foram pintados com pincel, e o centro, pintado com rolo.

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Pintura:Pintura:dicas valiosas para quem vai renovar as cores de casadicas valiosas para quem vai renovar as cores de casa

Da Redação

mix de cores: calcule a quan-tidade de latas de tinta que você vai usar. Se elas forem de mvocê vai usar. Se elas forem de mlotes diferentes, pode haver

uma diferença no tom da cor. aí faça como os profi ssionais: misture tudo em um reci-piente para igualar os tons e só então pinte.

Forrando o chão: Para cobrir o chão, jamais use plástico. você vai acabar pisan-do na tinta úmida e sujando a casa. Quem conhece o assunto usa papelão ondulado, que é barato, absorve a tinta que cai e faz com que ela seque mais rapidamente.

clima ameno: confi ra a previsão do

umidade menor de 10%.no rodapé: compre a fi ta crepe mais

grossa que você encontrar para cobrir o rodapé. Tire o pó para que a fi ta grude melhor, e passe uma régua para garantir a aderência. e nada de lambança: comece pintando o centro da parede para então puxar a tinta em direção ao rodapé. as-sim o pincel chega mais "seco" no chão.

Dobradura: vai pintar a porta? Preste atenção nas dobradiças! Para protegê-las, passe vaselina líquida, que vai deixálas oleosas e impedir que a tinta grude.

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arquitetura & Design

as pirâmiDEs Do EgitoPerturbadoras Perguntas e inacreditáveis resPostas da maior obra da arquitetura e engenharia humana

Por Peter Iote

a Pirâmide de Quéops, também conhecida como a Grande Pi-râmide, é a maior e mais antiga das três pirâmides de Gizé, e é

considerada uma das sete maravilhas do mundo antigo. entre as pirâmides, a de Quéops se sobressai como uma das cria-ções mais espetaculares e geniais da histó-ria da arquitetura e engenharia humana, e figurou na lista das estruturas mais al-tas do mundo por mais de 3800 anos. Sua área equivale a seis campos de futebol e sua altura a um prédio de 42 andares.

Métodos construtivosPrimeiramente os construtores nive-

laram o solo com seis mil peças de rocha cada uma delas com peso aproximado de 1.200 Kg. Para a construção da câ-mara interna foram usados 130 blocos de granito que variavam entre 12 e 70 toneladas, com altura de até 64 metros. a questão é que não só o granito, mas tam-bém os dois milhões de pedras usados para completar a obra foram extraídas a 800 Km de distância; mesmo os egípcios não tendo o conhecimento das rodas de ferro e aço e mesmo com tamanha difi-culdade, a grande obra ficou pronta em aproximadamente 20 anos.

a obra em si deixa qualquer um perple-xo, tanto pela sua grandiosidade como pe-

las suas incógnitas construtivas, nas quais foram usados sistemas matemáticos que o homem começou a redescobrir somente a partir do século seis depois de cristo.

Enigmas reveladosem 1859 o inglês John Taylor obser-

vou as medidas reais da grande pirâmide, e concluiu que ao se multiplicar a largura por dois e dividir pela altura da Pirâmide (146,6 m) o resultado é o mesmo que o valor de Pi =Φ= 3,1416. a equação dou-rada ou número de ouro, é uma constan-te que relaciona área e perímetro de um círculo em relação ao seu diâmetro inde-pendentemente do formato do que está se analisando. Porém, embora se saiba que os egípcios usavam o método de medida chamado côvado, nos intriga saber que o valor de Φ dividido por seis nos dá o resultado de 0,5236 (52 cm, 3 milímetros e 6 décimos), que é a medida do côvado.

Para se ter uma idéia das coincidên-cias (ou não) com os números e medidas usados pelos egípcios, o comprimento lateral da Pirâmide menos a sua altura resulta em 314,16 metros, ou seja, 100 ve-zes o número de ouro: Φ (Pi). a distância entre Gizé e a ilha de Páscoa é dez mil vezes a equação dourada. a distancia en-tre nasca e Gizé é idêntica entre Gizé e Teotihuacam, e também a mesma entre angkor Wat e naska, assim como mo-henjo Daro fica na mesma distancia da

ilha de Páscoa.além disso, as pirâmides estão no cen-

tro exato da superfície terrestre, dividindo a massa da Terra em quadrantes iguais, e o meridiano de Greenwich que passa pelo centro da pirâmide divide continentes e oceanos em latitudes que cruzam as li-nhas norte-Sul e leste-oeste.

e para impressionar ainda mais, ao se traçar uma circunferência no lado externo da base da pirâmide e outra no lado interno, o valor do raio 299,792458 (é exatamente a velocidade da luz por se-gundo:299.792.458 m/s).

mais uma coincidência: a altura da Pirâmide de Quéops é 146,6 m, esse nú-mero multiplicado por 1bilhão é a distan-cia em quilômetros do Planeta Terra até o Sol, distancia mínima que ocorre uma vez por ano por volta de quatorze dias após o solstício de dezembro.

como se não bastasse, o posiciona-mento e a distancia das três pirâmides é um espelho do cinturão de Órion, po-pularmente conhecido no Brasil de Três marias.

É, parece que realmente há mais coisas entre o céu e a Terra do que supõe nossa vã Filosofia, mas essa é uma outra história.

Peter Iote é graduando em Arquitetura e Urbanismo pela FATEA. Contato: [email protected]

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especial arquitetura

Por Peter Iote

o nome de Steve Jobs é conhe-cido no mundo e rapidamen-te nos remete à memória os seus inventos enquanto men-

tor da apple. Jobs foi sem dúvida um dos maiores visionários dos últimos tempos. Porém sua carreira como empreendedor passa também pela empresa de anima-ção Pixar, empresa que criou alguns dos mais bem sucedidos fi lmes de animação de todos os tempos, incluindo Toy Story, Procurando nemo e Ratatouille.

os sonhos e devaneios de Jobs não ti-nham barreiras e nem mesmo limites. apaixonado por design, sua capacidade de criação não se limitou apenas aos pro-dutos da apple, pois até mesmo os carros projetados por ele provocam espanto de-vido a tamanha beleza e fl uidez.

como sua imaginação não tinha limi-tes, depois de reinventar os computadores e os celulares, Jobs queria ousar também no campo da arquitetura para reinven-tar os escritórios de sua empresa. assim nasceu o projeto apple campus 2, obra essa que será inaugurada em 2016 e que é de fato faraônica, talvez do tamanho dos seus sonhos, criatividade e ousadia.

o que ele queria? uma sede que fos-se elegante, funcional e diferente. Jobs sonhava com um imenso disco de vidro que parecesse formado por uma só peça, característica esta típica dos produtos da

apple: o mínimo possível de emendas. “É um pouco parecido com uma nave espa-cial”, explicou Steve Jobs diante do con-selho municipal da cidade de cupertino, na califórnia, em junho de 2011.

o formato circular dá um aspecto de sinergia (que é importante no mundo dos negócios e para fomentar a criatividade e principalmente a união dos funcioná-rios), imita elementos da natureza como o sol e os planetas. Talvez, com a forma perfeita do círculo, Jobs quisesse dizer ao mundo algo sobre os ciclos da vida.

enfi m, são várias as leituras que po-demos fazer do aspecto arquitetônico escolhido por Jobs que na realidade não se encaixa em nenhum estilo arquitetô-nico existente no mundo. mas certamen-te essa proposta arquitetônica espelha a imagem máxima da apple: inovação, tecnologia e design.

no fi nal do ano passado a cidade de cupertino, na califórnia, eua, final-mente deu permissão para a obra - que é uma das mais ambiciosas de todos os tempos. Para termos em mente a gran-diosidade do projeto, a apple campus 2 irá custar 11.600 bilhões de reais, que é três vezes mais do que o Burj Kalifa, em Dubai, prédio mais alto do mundo. e mais do que todos os estádios da copa 2014 somados (que irão custar R$ 8 bi-lhões, segundo o último dado ofi cial).

o arquiteto escolhido para encabeçar o projeto foi o britânico norman Foster,

que montou um exército de 50 arquitetos para auxiliá-lo. a apple campus 2 será erguida em um terreno de 260.000 m² e será projetado para abrigar mais de 12 mil funcionários.

uma peculiaridade deste monumento arquitetônico é que não será aberto ao público e somente os funcionários o po-derão contemplar. um fator interessante a notar será a arborização que contará com mais de 7 mil árvores. no centro do grande anel terá um grandioso pomar, com espécies frutíferas como cerejas, ameixas, caquis e maçãs, com destaque ao damasco que fora um pedido pessoal de Jobs.

antes de morrer, esteve Jobs empreen-deu muito amor e carinho neste projeto.

construir no terreno da Hp a sede da sua empresa é como se ele quisesse dizer ao mundo que ali ainda funciona a Hp; ou que ele se tornou o que ele é para o mundo graças a essa empresa.

esta obra será uma eterna e grandiosa aliança entre dois gigantes e será o sím-bolo que contará ao mundo a história de pessoas que não desistiram dos seus sonhos. acredito que talvez este seja o maior legado deixado por Jobs, mesmo que este campus fosse o maior sonho do mundo, nunca deixará de ser para Jobs os sonhos de menino.

Peter Iote é graduando em Arquitetura e Urbanismo pela FATEA.

a maior obra arquitetônica do planeta após as pirâmides do egito

Sonhado por Steve Jobs, sede da Apple será a maior construção já vista pelo homem

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Perfil

Roberto migottoDa Redação

natural de Taubaté, o ar-quiteto Roberto migotto começou sua trajetória ao formar-se em edificações

pelo colégio da escola de engenharia de Taubaté. Depois, formou-se pela Fa-culdade de arquitetura e urbanismo Brás cubas, em mogi das cruzes.

com 30 anos de carreira, o arqui-teto desenvolve projetos em várias ci-dades do Brasil e também no exterior, incluindo trabalhos em nova iorque e miami, nos estados unidos, e tam-bém em cidades européias como Paris e lisboa.

a partir de 1993, despontou com uma carreira promissora participan-do da sua primeira casa cor, onde ganhou seu primeiro prêmio. com 15 participações brilhantes na casa cor São Paulo, recebeu por três vezes o prê-mio de melhor projeto.

Também participou da casa cor manaus e casa cor Rio de Janeiro, ten-do recebido diversos prêmios pelo con-junto de sua obra, incluindo Prêmio casa claudia 2014 pelo projeto casa cor 2013.

migotto prioriza em seus projetos arquitetônicos a integração de espaços com aproveitamento de luz natural, aliando conforto e praticidade. na ar-quitetura de interiores é reconhecido por mesclar elementos clássicos e con-temporâneos e assim seus projetos são atemporais.

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Social Taubaté

HAPPY HouR dANeLLIa imobiliária Danelli promoveu um happy hour para a equipe e parceiros em seu stand na 9ª edição do Salão do imóvel, que

aconteceu entre os dias 22 e 25 de maio no via vale Garden, em Taubaté.

Equipe Danelli Ivan Danelli, Hodges Danelli e Miné Giselda, Anilce e Renata

Sebastião, Paulo e LucianoGustavo, Lucélia, Carla, Tereza e AnaMario, Alberto, Felipe, Carlos, Ivan e Hodges

FoToS: monicuee alvez

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Social ubatuba

o mês de maio em ubatuba foi marcado por um clima invejável, com direito a ondas de sonho e a viabilização de trilhas in-descritíveis, como a visitação ao Pico do corcovado e a cachoeira da Água Branca. mas o que realmente bombou na cidade foram

os eventos, capitaneados, mais uma vez, pela galera dos esportes. a festa de comemoração dos cinco anos da academia outdoor Fitness foi o destaque, seguido de perto pela festa a fantasia da Trinity, ambas sob a batuta do competente leandro camargo.

acompanhe as melhores imagens feitas pelo profi ssional marcus Derencius:

Por Luiz Felipe [email protected]

ubATubAAcoNTece

imaGenS: maRcuS DeRenciuS

Talita Canutto e o promoter Leandro Camargo, que a cada dia surpreende a todos com seus eventos nota mil (Festa Fantasy)

Alessandra Bartelega , André Ferreira, Alvinho Correa, Manú Correa, Diego, Tatiana e Diego Lorenzi também prestigiram o

disputado evento (Festa Fantasy)

O precursor dos eventos de academia, André (leia-se Academia Spazio) e sua querida Carla Campos (Festa Fantasy)

As belíssimas Alexandra Barollo e Lívia Gonçalves (juntamente com seus amigos), também presentes

na deliciosa festa de comemoração dos cinco anos da academia Outdoor Fitness

Eduardo Faustino, Roberta Lacerda e Talita Canutto (niver de cinco anos da Outdoor Fitness)

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dIcASde LeITuRA

livros

Por Ronaldo casarin

O DIA EM QUE O ROCK MORREUANDRÉ FORASTIERIARQUIPÉLAGO EDITORIAL184 PÁGINAS

uma viagem por 25 anos de crítica musical. andré Forastieri selecio-nou, costurou e atualizou textos

que escreveu para os mais diversos veículos da imprensa brasileira. construiu um ál-bum conceitual que crava uma estaca no coração do rock. É o testemunho de quem viveu o turbilhão que transformou a músi-ca para sempre, do punk à revolução digi-tal. andré enterra um passado que não vai voltar, seu próprio passado. e aposta num futuro de possibilidades infinitas. É um ál-bum duplo com quatro partes. no lado a do primeiro disco, o autor disseca ícones mortos: lennon, Hendrix, lou Reed, amy Winehouse, Joe Strummer e mais. no lado B, enterra o rock brasileiro. no segundo disco, Forastieri se despede das revistas de música, das capas de discos, da mTv, da indústria fonográfica, das bandas. ele fe-cha reencontrando Kurt cobain vinte anos após sua morte, com tudo que escreveu so-bre o nirvana e a entrevista que fez com Kurt. um epitáfio sobre a última banda que importou. com afeto, sem nostalgia.É impossível fazer amor com um cadáver. este é um livro para quem, como Forasta, se apaixonou pelo rock – mas sabe que é hora de dizer adeus e olhar pra frente.

RAÇA, BRASILMONIQUE DANELLOBB EDITORA

a jornalista monique Danello, re-pórter do canal de Tv esporte interativo lançou no último mês

de maio “Raça, Brasil”, livro que aborda o título inédito conquistado pela Sele-ção Brasileira Feminina de Handebol no campeonato mundial de 2013, disputa-do em dezembro passado na Sérvia. mo-nique já havia trabalhado na cobertura do campeonato mundial de 2011, que aconteceu no Brasil, e viu de perto tudo o que cercou os bastidores nos dois anos seguintes, passando pela eliminação pre-coce diante da noruega nas olimpíadas de londres em 2012, e culminando com a conquista do mundial no ano seguinte. o feito que já deixa a atual geração do handebol feminino brasileiro marcada na história do esporte nacional é conta-do por quem esteve lá, e se envolveu di-retamente com as atletas. o livro conta com depoimentos das jogadoras e relata especialmente acontecimentos e detalhes de bastidores que coroaram o histórico título mundial. um registro importante da história esportiva nacional.

O LADO SUJO DO FUTEBOLAMAURY RIBEIRO JR., LEANDRO CIPOLONI, LUIZ CARLOS AZENHA E TONY CHASTINETEDITORA PLANETA400 PÁGINAS

mais uma obra investigativa que propõe ao público deixar a arqui-bancada e entrar nos bastidores

da bola. Desse lado, você vai conhecer torce-dores diferentes, aqueles que vibram apenas com seus próprios interesses, que não têm ídolos ou paixões. “o lado Sujo do Futebol” é o retrato defi nitivo do que acontece além das quatro linhas. um dos livros mais corajosos da história da literatura esportiva revela in-formações contundentes sobre as negociatas que empestearam o futebol nos últimos anos. mostra como João Havelange e Ricardo Tei-xeira desenvolveram um esquema mafi oso de fraudes e conchavos, benefi ciando a si e seus amigos. FiFa e cBF se tornaram um gran-de balcão de negócios, no qual são fi rmados acordos bilionários, que envolvem direitos de transmissão e materiais esportivos. um grande jogo de bolas marcadas, cujo palco principal são as copas do mundo. as 400 pá-ginas escritas a oito mãos são incontestáveis, amparadas em documentos ofi ciais retirados de cartórios do Brasil e do exterior, transcri-ção de conversas gravadas, informações rigo-rosamente apuradas e criteriosa pesquisa em arquivos de revistas e jornais.

Qualidade gráfica que salta aos olhos.

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Qualidade gráfica que salta aos olhos.

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