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R$ 2,00 Mossoró - RN, 4 de novembro de 2012 - Nº 16.184 www.omossoroense.com.br O MOSSOROENSE O MOSSOROENSE Capa Homenagem Entrevista Historiador lança livro que aborda relação entre Luiz Gonzaga e o RN Humorista mossoroense é destaque em programas de TV em rede nacional. Larissa de Souza Barreto Página 4 Músico Artur Soares anuncia lançamento de seu primeiro CD autoral para o próximo dia 30 Página 5 Universo Falta de espaço em cemitérios preocupa população Problema Página 3 (Cotidiano) Mais TV Outubro VIOLENTO Mês encerra como o mais violento do ano com o registro de 17 assassinatos. Crimes atingem os mais diversos bairros em áreas periféricas da cidade. Com cerca de 95% dos espaços ocupados, cidade precisa viabilizar construção de novo cemitério. Costa Branca será utilizada como cenário para novela Beleza natural Capa (Regional) Página 3 Rede Globo integra Dunas do Rosado no roteiro de filmagens de Flor do Carribe, próxima novela das 18h. Benjamim Machado continuará à frente do Potiguar Futebol Página 7 (Cotidiano) Clube mossoroense articula composição da equipe gestora e busca local para treinamentos. DOMINGO Sem medo do batente Governo do DEM adota estratégia para passar imagem de mudança Guilhermina Guinle se destaca com personagem desequilibrada e fútil em "Guerra dos Sexos" Página 5 Página 8 (Cotidiano)

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R$ 2,00Mossoró - RN, 4 de novembro de 2012 - Nº 16.184

www.omossoroense.com.br

O MOSSOROENSEO MOSSOROENSE

Cap

a

Homenagem

Entr

evis

ta

Historiador lança livro que aborda relação entre

Luiz Gonzaga e o RN

Humorista mossoroense é destaque em programasde TV em rede nacional.

Larissa deSouza Barreto

Página 4

Músico Artur Soares anuncia lançamento de

seu primeiro CD autoralpara o próximo dia 30

Página 5Univ

erso

Falta de espaço em cemitérios

preocupa população

Problema

Página 3 (Cotidiano)

Mais TV

OutubroVIOLENTO

Mês encerra como o mais violento do ano com o registro de 17 assassinatos.Crimes atingem os mais diversos bairros em áreas periféricas da cidade.

Com cerca de 95% dos espaços ocupados, cidade precisa viabilizar

construção de novo cemitério.

Costa Branca seráutilizada como

cenário para novela

Beleza natural

Capa (Regional)

Página 3

Rede Globo integra Dunas do Rosadono roteiro de filmagens de Flor do Carribe, próxima novela das 18h.

Benjamim Machadocontinuará à

frente do Potiguar

Futebol

Página 7 (Cotidiano)

Clube mossoroense articula composição da equipe gestora e busca local para treinamentos.

DOMINGO

Sem medo do batente

Governo do DEM adota estratégia para passar imagem de mudança

Guilhermina Guinle se destacacom personagem desequilibrada

e fútil em "Guerra dos Sexos"

Página 5

Página 8 (Cotidiano)

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Opinião2 www.omossoroense.com.brDomingo, 4 de novembro de 2012

[email protected]

DEBATEA chapa OAB Renovação compare-

ceu à sede da TCM, ocasião em que pro-pôs a realização de um debate entre aschapas que estão na disputa naquelaentidade. Aurino Carlos e Thiago Regoalegaram que o tempo da campanha vaiser muito curto e o debate seria a opor-tunidade de todos os advogados conhe-cerem as propostas. A direção da empre-sa ficou de dar uma resposta posterior.

PRAZOA Caern agora delimitou um prazo

para pôr um fim na implantação da no-va tubulação pela qual passará a água,bem como para finalizar os serviços queestão causando tantos transtornos navida da cidade de Mossoró. O prazo fa-tal para essas obras se encerra neste dia9 de novembro.

PORTOA Codern vem imprimindo um ritmo

sem igual nos embarques de sal, via Por-to-Ilha de Areia Branca. Para se ter umaideia, só no mês passado (outubro) foramembarcadas ali 166 mil toneladas do pro-duto. Em agosto e setembro, foram maisde 300 mil toneladas.

AEROPORTOO Aeroporto Dix-sept Rosado, em

Mossoró, equipamento que tem o no-me e é uma justíssima homenagem aofalecido sogro da governadora Rosal-ba, está carecendo da devida atençãodeste governo. Naquele equipamentonão existe nem copo descartável paraservir água. Sem citar que a sua pistaacaba de ser reduzida. E a se dizer quea própria governadora se utiliza desseaeroporto quase diariamente... sei não...

VACINAÇÃOA Anorc está sugerindo que se modi-

fique o calendário de vacinas contra afebre aftosa destinada ao rebanho bo-vino do Rio Grande do Norte. Alega-ção: a seca braba que se abate sobre onosso Estado. O gado já debilitado pe-la seca vai ficar mais fracote ainda coma vacina. Procedente.

EXEMPLODepois que o Tribunal de Justiça de-

cretou o afastamento da prefeita de Na-tal, Micarla de Sousa, o deputado Fer-nando Mineiro disse: "o Tribunal de Jus-tiça fez o que a Câmara de Natal já de-veria ter feito".

EMENDASNa condição de coordenadora da bancada potiguar no Congresso Nacional a

deputada federal Sandra Rosado já marcou para o dia 7 deste mês a reunião naqual os parlamentares vão definir a destinação de suas emendas ao OrçamentoGeral da União 2013. Reunião marcada para as 18h.

BONSAIA direção da Bonsai, loja revendedora dos veículos da bandeira Suzuki, deliberou

que a partir de hoje e por todos os domingos vai adotar um expediente especial das9h às 12h. Será para oportunizar receber clientes e dar maiores e detalhadas ex-plicações sobre os veículos daquela marca.

Graco

O MOSSOROENSE

Editora de Jornais Ltda.Travessa O Mossoroense, 42, Centro - Mossoró – CEP 59.600-730

PABX: (0xx84) 3315-3200 – Fax: 3315-3208 Comercial: 3315-3203 – Redação: [email protected] – www.omossoroense.com.br

Alvanilson CarlosDiretor

administrativo

Cid AugustoDiretor

de redação

Márcio CostaEditor geral

amos procurar relatar hoje umaparcela da história contemporâneada Maçonaria mossoroense. Se-

guinte: em maio de 1981, o então vene-rável da Loja Maçônica 24 de Junho, Jo-sé de Anchieta Fernandes, iniciou naque-la potência maçônica um grupo de vintee dois novos maçons. Hoje, transcorri-dos trinta e um anos desde aquela data,dos 22 iniciados de então restam apenas

seis maçons, além do próprio venerávelJosé de Anchieta Fernandes. Os rema-nescentes são: Júnior Benjamim, Sebas-tião (Bastos) Mendonça, Alcindo Júnior,Arione Maia e Wellington Carvalho. Es-ses dados me foram fornecidos por JúniorBenjamim, um dos personagens destahistória. E se o princípio se deu em 1981,então... lá se vão... 31 anos no túnel dotempo da história mossoroense.

V"Lá se vão..."

Emery Costa

Jornal

escritor, professor e historia-dor Celestino Sachet acaba delançar a terceira edição do seu

livro sobre a literatura produzida pe-los escritores de Santa Catarina, “Li-teratura dos Catarinenses - Espaçose Caminhos para uma Identidade -Poema, prosa, teatro”, com o selo daeditora Unisul.

O professor Celestino é um grandepesquisador da produção literária doscatarinenses. Nada do que é publica-do em nosso Estado lhe passa desaper-cebido , tudo é lido e apreciado por ele.Por isso este livro passa a ser, a partirde agora, a maior referência da litera-tura produzida pelos escritores cata-rinenses ou radicadosem Santa Catarina.Se procurarmos umdocumento que nos dêo registro de quem es-creve em nosso Esta-do, com certeza é o li-vro do professor Celes-tino Sachet que deve-mos consultar.

A primeira ediçãodo livro, com modestas291 páginas, saiu nosanos 70, com o o títu-lo de “A literatura deSanta Catarina”, segundo o próprio au-tor da obra, em artigo que será publi-cado na edição de dezembro do Suple-mento Literário A ILHA. Lá ele apre-sentava os escritores das principais ci-dades catarinenses.

Em 1985, saiu a segunda edição, am-pliada, com 350 páginas, muito maisinformação sobre a nossa literatura eum título diferente, por sugestão do edi-tor, o saudoso Odilon Lunardelli: “Aliteratura catarinense”.

Conforme o próprio autor no seu ar-tigo acima citado, “a partir de feverei-ro de 2000 transferi minhas energiasdo magistério para uma pesquisa maisampla sobre o tema dos dois livros an-teriores. E o resultado está aí, com umanova cara: “A literatura dos catarinen-ses - Espaços e Caminhos de uma iden-tidade”, um calhamaço de 600 páginase exatos 1.179 autores apresentados,muitos deles submetidos a uma resu-mida análise.

- “A literatura dos catarinenses?, Ce-lestino pergunta e ele mesmo respon-de: “Claro! Quem escreve não é a enti-dade, o Estado; quem escreve é o cida-dão, aqui nascido, aqui vivido ou aqui

vivendo.”No convite do lan-

çamento do livro, aeditora apresenta a o-bra: “Um amplo painelda literatura produ-zida pelos catarinen-ses desde -Assembleiadas Aves”, obra publi-cada por MarcelinoAntônio Dutra em1847, considerada aprimeira de autor ca-tarinense, até os diasatuais. Distribuída

em poema, prosa e teatro, a obra foi tem-perada com o sabor de dois condimen-tos: preferência pela expressão “litera-tura dos catarinenses”, e não “literatu-ra catarinense” e indicativos de umaidentidade regional difusa, de vez queo operário industrial de Blumenau-Joinville-Jaraguá do Sul pouco se rela-ciona com o pescador do litoral, com oserrano de Planalto, com o colono de No-va Trento-Urussanga-Nova Veneza oucom o “gaúcho”? do Oeste e vice-versa.

OTributo à literatura

Em 1985, saiu a segunda edição, ampliada, com 350 páginas,

muito mais informação sobre a nossa literatura e um título

diferente, por sugestão do editor, o saudoso Odilon Lunardelli: “A literatura catarinense”.

LUIZ CARLOS AMORIM - Escritor

Artigo

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Política 3www.omossoroense.com.br Domingo, 4 de novembro de 2012

Em Natal

Carlos Augusto Rosado assume Gabinete Civil com intenção de, entre outras finalidades, tornar a gestão mais eficiente

Governo tenta criar clima de mudança

Orçamento

Lairinho luta por remanejamento menor

Próximo passo será abrir espaços para o PMDB

BRUNO BARRETOEditor de Político

O ex-deputado esta-dual Carlos Augusto Ro-sado está para o Rio Gran-de do Norte assim comoJoe Kennedy esteve paraos Estados Unidos quan-do o filho dele John Ken-nedy era o presidente damaior potência do plane-ta no início dos anos 1960.

Se Joe era chamado dea "iminência parda" pormandar no governo à dis-tância, Carlos Augusto éconhecido por ser o "Ra-vengar", numa referênciaao bruxo da novela "QueRei Sou Eu" exibida pelaRede Globo em 1989 e re-prisada atualmente pelocanal fechado Viva.

As semelhanças entreambos se encerram por aí:Joe foi retirado do coman-do do governo pelos filhosBob (que era o procu-rador-geral) e John numdos momentos mais difí-ceis da gestão Kennedyquando se levantaram ru-

mores do envolvimento deJoe com a máfia.

O potiguar e o estadu-nidense receberam trata-mentos diferentes nosmomentos de dificuldade.A diferença se dá pelascircunstâncias. O primei-ro não tem o nome envol-vido em questões queatrapalhariam o governo,o que não acontece com osegundo.

Carlos Augusto Rosa-do chega ao governo deforma oficial num quadroem que o governo da espo-sa vive o pior momento(apesar da vitória emMossoró). A governado-ra não foi aceita nos pa-lanques de aliados em 166dos 167 municípios do Es-tado, está em pé de guer-ra com o Ministério Públi-co e Judiciário, o Hospitalda Mulher tem contratoscom empresas terceiriza-das investigadas pelo MPe a saúde está em estadode calamidade pública.

A oficialização de Car-los Augusto no governo foi

uma ideia apresentadapelo natimorto conselhopolítico implantado pelagovernadora. Em princí-pio, ele relutou, mas no fi-nal terminou por aceitarter um cargo na gestão,coisa que ele sempre senegou a ter.

A chegada de CarlosAugusto à chefia do Gabi-nete Civil estadual é umatentativa de se forjar umfato novo. Uma maneirade tentar criar a sensaçãode que o governo, queamarga mais de 70% dedesaprovação em Natalviverá uma nova faseadministrativa.

No entanto, pouca coi-sa mudará tendo em vis-ta que Carlos já exercia ocomando conforme che-gou a denunciar o ex-dep-utado estadual Paulo deTarso Fernandes, queocupou a função hoje exer-cida pelo marido da gover-nadora.

Ele revelou há um anoque todos os assuntos po-lêmicos da administração

Abrir espaços para oPMDB é o próximo pas-so para a governadoraRosalba Ciarlini. Es-pecula-se na capital queela faria uma reformaadministrativa alte-rando várias secreta-rias, desalojando nomestrazidos da Prefeiturade Mossoró para com-

por o primeiro escalãoestadual.

Esses seguidores do ro-salbismo seriam reacomo-dados na Prefeitura deMossoró, preechendo o se-cretariado da prefeita elei-ta Cláudia Regina (DEM).

O PMDB é considera-do um aliado fundamen-tal para a governadora.

Possui a maior banca-da na Assembleia Legis-lativa, além de ter omaior número de prefei-to e vereadores do RioGrande do Norte.

Outro item que tornaa governadora depen-dente do PMDB é o fatode a legenda ter em seusquadros o ministro da

Previdência, GaribaldiFilho, e o líder da legen-da e provável presiden-te da Câmara dos Depu-tados no biênio 2013/14,Henrique Alves.

A ajuda dos dois éconsiderada essencialpara a liberação de re-cursos federais para oGoverno do Estado. O

fato de a governadoraser do DEM tem dificul-tado esse canal.

Do ponto de vista po-lítico também existe otemor de o PMDB deci-dir ter candidato ao Go-verno do Estado. O mi-nistro Garibaldi Filhodeu margem para espe-culações quando per-

guntou a aliados duran-te a campanha eleitoralse eles tinha saudadesdos tempos em que eleadministrava o Estado.A atitude não foi inter-pretada como uma dastradicionais brincadei-ras do líder peemedebis-ta, mas como um reca-do ao DEM local.

O vereador LairinhoRosado (PSB) apresenta-rá uma emenda para al-terar o percentual de re-manejamento do Orça-mento Geral do Município(OGM), que no texto en-viado pelo Poder Executi-vo é de 25%.

O parlamentar lem-brou que não é bom umaadministração ter tama-nha liberdade para movi-mentar o OGM sem discu-tir com o Legislativo. "OOrçamento, não é só emMossoró, mas no país co-mo um todo, não passa deuma peça de ficção. A Pre-feitura recebe da maioriadesta Casa um cheque embranco de 25% do total doOrçamento além do exces-

so de arrecadação. Paravocês terem uma ideia, sóno JOM de número 169 aprefeita remanejou 24,8milhões de reais. Para quêOrçamento?", questionou.

O vereador destacouque o ideal é um percen-tual de remanejamentovariando entre 12 e 15%."Todo o Brasil faz um or-çamento subestimado quepermite ao governantegastar como quer. A gen-te defende desde o come-ço do mandato que essepercentual de remaneja-mento seja entre 12 e 15%,mas a bancada governis-ta sempre aprova 25%.Não sei qual é o medo queo Legislativo tem de serconsultado e do Executi-

vo de consultar o Legisla-tivo se tem ampla maio-ria na Câmara Municipal"lamentou.

Lairinho frisou que oOGM para 2013 será dequase R$ 537 milhões e os25% sugeridos pelo Exe-cutivo daria uma movi-mentação superior a R$130 milhões. "Do jeito queestá o Executivo terá algoem torno de 130 milhõespara movimentar semconsultar esta Casa. La-mento que o Orçamento noBrasil não seja impositi-vo. O município não é obri-gado a executar aquilo queestá em lei", disse.

Ele disse também quetentará modificar o inci-so primeiro do artigo 4°

que dá liberdade para oExecutivo usar o superá-vit como bem entender. "Agente poderia fazer comque esses recursos fossemusados somente em edu-cação, somente em in-fraestrutura, cuidadoscom crianças e adolescen-te para evitar que isso se-ja gasto com festas e pro-paganda".

No final da participa-ção, Lairinho tambémabordou a Lei 2910 quetorna o Orçamento Cida-dão lei em Mossoró. Umaproposta do mandato dopessebista. "Indepen-dente de quem for o pre-feito dessa cidade vai terque executar a lei", acres-centou.

Carlos Augusto deixou os bastidores para ir para a linha de frente

Lairinho quer reduzir percentuais de remanejamento

era Carlos Augusto quemdava a última palavra. Ocaso simbólico foi a reno-meação do vice-gover-nador Robinson Faria

(PSD) para a SecretariaEstadual de Recursos Hí-dricos e Meio Ambiente.Na época ao trazer a no-meação para Rosalba,

que voltara de viagem aosEUA e teve que repassaro cargo a Robinson, eladisse que o esposo é quemiria decidir.

www.robsonpiresxerife.com

Arquivo

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Política4 www.omossoroense.com.brDomingo, 4 de novembro de 2012

Projeto

Medida vale para invasões a informações pelaInternet ou diretamente sobre as máquinas

Senado aprova lei quetorna crime violação dedados de computadores

Agência Senado

Infrações relaciona-das ao meio eletrônicocomo invadir computa-dores, violar dados deusuários ou derrubar si-tes estão mais perto dese tornarem crimes. Foiaprovado no Senado oProjeto de Lei da Câma-ra (PLC) 35/2012, que al-tera o Código Penal (De-creto-Lei 2.848/1940) pa-ra tipificar como crimeuma série de delitos ci-bernéticos. O projeto ha-via sido aprovado pelaComissão de Ciência,Tecnologia, Inovação,Comunicação e Informá-tica (CCT) do Senado emagosto, mas, por falta deconsenso, só agora foi avotação em Plenário. Co-mo recebeu emendas naCasa, a matéria seguepara revisão da Câmarados Deputados.

De autoria do deputa-do Paulo Teixeira (PT-SP), a proposta torna cri-me a violação indevidade equipamentos e siste-mas conectados ou nãoà rede de computadores,com o fim de obter, adul-terar ou destruir dadosou informações sem au-torização do titular, ouainda para instalar vul-nerabilidades.

Os crimes menos gra-ves, como "invasão dedispositivo informático",podem ser punidos comprisão de três meses a

um ano, além de multa.Condutas mais danosas,como obter pela invasãoconteúdo de "comunica-ções eletrônicas priva-das, segredos comerciaisou industriais, informa-ções sigilosas" podem terpena de três meses a doisanos de prisão, além demulta. O mesmo ocorrese o delito envolver a di-vulgação, comercializa-ção ou transmissão a ter-ceiros, por meio de ven-da ou repasse gratuito,do material obtido coma invasão.

Relator da propostana CCT, o senadorEduardo Braga (PMDB-AM) ressaltou em Plená-rio a importância da ma-téria.

- Essa é uma iniciati-va inovadora, que visa ti-pificar este crime cadavez mais comum na so-ciedade moderna e quepreocupa milhares debrasileiros. E o Senadodá um passo importan-te ao aprovar esta maté-ria - elogiou.

O senador era um dosprincipais defensores doprojeto, sob o argumen-to de que cada vez maispessoas usam o meio ele-trônico, não apenas pa-ra comunicações indivi-duais, mas também pa-ra transações comerciaise financeiras. Diante dis-so, proliferaram os cri-mes pela internet, comoa obtenção e divulgação

de fotos íntimas e frau-des financeiras. Estima-se que, em 2011, as ins-tituições financeiras ti-veram prejuízos de cer-ca de R$ 2 bilhões comdelitos cibernéticos.

Código PenalA falta de consenso

para aprovação do PLC35/2012 no Senado tevemais a ver com forma doque com conteúdo. Os se-nadores reconheciam aimportância de se criarno Código Penal a figu-ra do crime cibernético,mas alguns parlamenta-res defendiam que a mu-dança na lei deveria fa-zer parte do projeto de re-visão do Código Penal(PLS 236/2012), em aná-lise na Casa, e não cons-tar de uma proposta es-pecífica.

A preocupação dosmembros da comissãoespecial que analisa aproposta de novo Códi-go Penal era de que, coma votação de projetos iso-lados, a proposta de re-forma ficasse esvaziada.

O argumento para daraos crimes cibernéticostratamento distinto dasdemais mudanças a se-rem feitas no Código Pe-nal é de que, neste caso,há grande urgência. Apopulação, segundo ossenadores favoráveis aoprojeto, não pode maiscontinuar desprotegidadevido a uma lacuna nalegislação.

Senado torna crime violação de informações de computadores

Agência Senado

[email protected]

Barreto

EncruzilhadaA prefeita Fafá Rosado (DEM) tem um futuro incerto em 2014. Para onde ela virar

tem problema. Se disputar uma vaga na Assembleia Legislativa vai desalojar o mari-do Leonardo Nogueira. Se for tentar a Câmara dos Deputados bate de frente com Be-tinho Rosado. No Senado, José Agripino já avisou que o nome do DEM pode ser o pre-feito de Pau dos Ferros, Leonardo Rego. Isso sem contar que o partido pode apoiar Hen-rique Alves (PMDB). Restaria uma vaga de vice-governador na chapa de Rosalba, masteria sentido dois nomes de Mossoró numa mesma chapa para o Executivo estadual?

SuplenteVai ter gente que vai espernear, mas só resta à prefeita uma vaga na disputa eleito-

ral sem causar polêmica: a de suplente de senador. Foi assim que o irmão dela, TassoRosado, chegou ao “céu” em 2001. Não acredito que a prefeita será suplente de sena-dor. Acredito que ela encare alguma disputa interna ou se resguarde para disputas fu-turas, mas tudo pode acontecer.

DeputadoSeguir na presidência da Câmara Municipal é fundamental para o vereador Fran-

cisco José Júnior (PSD) ser eleito deputado estadual em 2014. Sonho que acalenta háanos. O último vereador mossoroense eleito deputado estadual foi o pai dele, Francis-co José, em 1994.

Professor Lulaex-presidente Lula orgulha-se de ser o melhor presidente que o Brasiljá teve mesmo sem diploma universitário. Discordo dele. Lula tem um

diploma informal: o de cientista político prático. É um professor pós-doutorem política. O ex-presidente merece ser estudado nesse assunto. Ele está reiven-tando a forma de preparar-se para eleições. Teve a sensibilidade de perceberque é muito mais fácil um político popular como ele vencer uma eleição comum nome desconhecido do que com políticos passados na casca do alho. Perce-beu que o eleitor está mais exigente e tem simpatia por técnicos. Assim fezcom Dilma e Haddad. O presidente já projeta repetir o feito em 2014 lançan-do o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ou o prefeito de São Bernardo doCampo, Luiz Marinhot(que já foi ministro do Trabalho), para o Governo deSão Paulo. Lula não inventou essa estratégia do “poste”, mas está dando umaaula de como usá-la. Aprofundo o assunto abaixo.

ProjetoO senador José Agripino optou por

agir como presidente nacional do De-mocratas ao embarcar para Salvadorno domingo passado para acompan-har a apuração ao lado de ACM Ne-to. Estratégia de quem está de olhona eleição presidencial de 2014. Parao DEM seria uma boa lançar um can-didato a presidente (coisa que não fazdesde 1989) mesmo sem chances devitória. Agripino seria o nome.

SerraDiante das duas derrotas im-

postas a José Serra (PSDB) pelos“postes” de Lula, os tucanos devemestar nesse momento refletindo so-bre a necessidade de renovar seusquadros. Serra disputa eleiçõespraticamente todos os anos desde adécada de 1980.

PráticaA estratégia do “poste” é antiga.

Wilma de Faria teve sucesso quan-do fez Aldo Tinôco prefeito de Natalem 1992. Aécio Neves fez o descon-hecido Antonio Anastasia gover-nador de Minas Gerais.

Prática 2Em 2012, os governadores bem

avaliados Cid Gomes e EduardoCampos colocaram desconhecidosque foram eleitos prefeitos de For-taleza e Recife.

“Poste”O uso do “poste” não foi inventado por

Lula, mas ele tem mostrado conhecer me-lhor o assunto do que os citados. Geral-mente apela-se para um nome desconhe-cido quando não se tem um candidato com-petitivo. Já Lula se diferencia dos exemploscitados por apostar no “poste” por opção.

ExemplosEm 2010, Lula poderia ter investido em

Ciro Gomes para a disputa presidencial. Ci-ro mostrava-se competitivo e era o go-vernista mais próximo do líder das pesqui-sas José Serra. Lula viu que Ciro não ab-sorveria seu capital eleitoral e o conven-ceu a desistir da disputa.

Exemplo 2Para a Prefeitura de São Paulo, Marta

Suplicy era favorita. Liderava todas as pes-quisas, mesmo as que incluíam José Ser-ra. Lula percebeu que a petista não segu-raria a vantagem.

O

ReflexãoEm uma semana tivemos afastamento de promotor por corrupção, deputado es-

tadual governista cassado, prefeita de capital afastada e prefeito eleito adversáriodo governo poupado pelo Judiciário. São coisas que em tese não tem nada a veruma com a outra, mas que ocorrem em um período em que a governadora está empé de guerra com o Judiciário e o Ministério Público. Pode não ter nada a ver, mas...

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Opinião 5www.omossoroense.com.br Domingo, 4 de novembro de 2012

Notas da Redação

TV Cine

[email protected]

INFORMATIZAÇÃO - Nasede da Justiça Federal,em Natal, o Processo Ju-dicial Eletrônico seráobrigatório a partir deamanhã, 5. Nas demaissubsecções, a obrigato-riedade começa no dia 12deste mês.

SUSPENSÃO - O presi-dente do TRT decidiususpender os prazosprocessuais e as audiên-cias das Varas do Tra-balho do dia 19 destemês. A medida atendesolicitação da OAB/RNpor conta das eleiçõesque serão realizadas noórgão.

JORNAL - Na próximasemana, mais um jornaldeverá sair das bancas deSão Paulo. O Diário doPovo, de Campinas, es-tá com a última ediçãoprogramada para hoje, 4.O periódico vai acabarcom a versão impressadepois de 100 anos de cir-culação.

VOTAÇÃO A comissão especial do novo Código de Processo

Civil (CPC - PL 8046/10) decidiu manter o prazo devotação do parecer do novo Código. Com isso, a vota-ção do CPC será realizada no dia 13 deste mês.

MESTRADO Estão abertas as inscrições para o Programa de Pós-

Graduação em Ciência da Computação Uern-Ufersa(PPgCC) - Mestrado Acadêmico. As inscrições podemser feitas até o dia 10 de dezembro. O edital está dis-ponível no site www.uern.br.

SOLENIDADE A CMM realizará na terça-feira, 6, sessão solene em

comemoração à Emancipação Política de Mossoró. Asolenidade será no Teatro Municipal Dix-huit Rosado.

DOMI

NGO

Domingo (4/11)

CONTAS - Conforme oTSE, os candidatos que en-cerraram a participaçãonas Eleições 2012 no pri-meiro turno têm até terça-feira, 6, para apresenta-rem à Justiça Eleitoralsuas prestações de contasfinais de campanha.

Tooth Fairy, de Michael Lembeck. ComDwayne Johnson, Ashley Judd, StephenMerchant. EUA e Canadá, 2009, cor, 101min. A emissora não divulgou a classifi-cação etária.

Comédia - Derek Thompson é um jo-gador de hóquei que tem a tendência dearrancar os dentes de seus adversários,por isso o apelido. Ele não liga para sen-timentos e acaba destruindo a crença nafada do dente de uma criança de seis anos.Ele, então, é sentenciado a uma semanade trabalho forçado como uma verdadeirafada do dente.

O Fada do Dente (Globo, 22:20 h)

SEGU

NDA

s mudanças contínuasno ensino estão, cada vezmais, evidenciando o ca-

nibalismo que o sistema de mer-cantilização no mercado edu-cacional está trazendo para oBrasil. Isso está provocando re-flexos que, no futuro, deverãodemonstrar que as alternativaspoderão reduzir, de modo con-sistente, o conhecimento e a bus-ca por melhoria da informação.

A situação do ensino funda-mental e médio nas escolas pú-blicas demonstra que os alunosestão cada vez mais desprepa-rados para cursar uma facul-dade. Porém, por pressão des-te mercado canibal, que trans-forma a educação em mercado-ria, esses alunos acabam en-trando em um curso superior,mas, por despreparados que es-tão, infelizmente não são capa-zes de acompanhar o ritmo, sen-do obrigados, muitas vezes, atrancar a matrícula e desistir deseus sonhos.

Um dos aspectos deste cená-rio está nas ações do governofederal, com a concessão de bol-sas de ensino parciais ou inte-grais. Deste modo, permite-seque um número cada vez maiorde pessoas tenha acesso ao en-sino universitário. Isso apenasengrossa as estatísticas oficiais,mostrando um Brasil onde os ní-veis de analfabetismo vêm di-minuindo. Por outro lado, as ins-tituições educacionais privadas,que oferecem bolsas de estudo,seguem um caminho de massi-ficação do ensino para garan-tir o retorno desejado a seusacionistas. Hoje, a busca do alu-no não é mais pelo ensino minis-trado, mas, por uma mercado-ria que se compra como se fos-se um produto exposto no super-mercado.

Transformar a educação emproduto e o aluno em cliente pre-judica a todos os envolvidos nosistema de ensino, sejam alu-nos, professores ou funcionários

administrativos. O desrespei-to é significativo. As contradi-ções provocadas por esse siste-ma por um lado aumentam o nú-mero de alunos por sala de au-la e, por outro, reduzem os sa-lários dos docentes, além de pro-vocar a falta de investimentosem todo complexo educacional,em virtude da redução maciçados gastos, principalmente os fi-xos. A baixa remuneração dosdocentes e a falta de investimen-tos acabam fazendo do cursouniversitário - que é uma exten-são do ensino fundamental emédio - seu desmantelado. O re-sultado é que o aluno não con-seguirá atingir seus objetivospessoais e de carreira em um pa-

tamar de qualidade que façacom as empresas o contratem.

No início de cada novo perío-do letivo chegam notícias sobrea venda de alguma instituiçãode ensino que, em virtude daspressões de mercado, acaba ce-dendo e encerrando suas ativi-dades. Recentemente a Funda-ção Escola Armando ÁlvaresPenteado (Fecap), instituiçãopaulistana com 110 anos deexistência, teve os holofotes di-recionados para seus negócios.Uma das instituições mais res-peitadas do País foi notíciaquando os alunos da gradua-ção manifestaram a insatisfa-ção com a provável venda da fa-

culdade para o Grupo Ânima,conglomerado mineiro que jáadministra outras instituiçõesde ensino, como o Centro Uni-versitário UNA e a UniBH, am-bas em Minas Gerais, e a Uni-monte, em Santos (SP).

É fato que se a aquisição forconcluída, mudanças ocorrerãoem toda a estrutura da Fecap,pois são filosofias diferentes. Po-rém, esta é a primeira vez quealunos demonstram a insatis-fação com a possibilidade daqueda no nível educacional, al-go que fez da Fecap uma insti-tuição respeitada. Nas aquisi-ções que ocorreram no passa-do, jamais houve qualquer ma-nifestação desse tipo, mas, emgeral, pela possível falta de do-centes, em virtude do aumentono número de alunos matricu-lados. Talvez essas críticas con-tribuam para mudar o tom daconversa e fazer com que outrasinstituições de mesmo perfilpossam abarcar novos alunos,buscando o melhor nível de ex-celência. Se a manifestação dosalunos persistir, a instituiçãoque assumir a Fecap poderá terque rever seu planejamento, ouna pior das hipóteses, eliminardos livros 110 anos de respeitoe tradição.

A mercantilização, sem umcontrole mais efetivo, pode seagravar, trazendo danos irre-versíveis ao ensino. É preciso terem perspectiva que a reduçãode custos em excesso destrói oalicerce de qualquer instituição.E que o ensino não é mercado-ria enlatada, assim como o alu-no não é cliente. Ao contrário, osjovens universitários buscammelhorar sua capacitação prin-cipalmente para atender a de-manda das empresas. Estas, porsua vez, necessitam colocar emseus postos de trabalho profis-sionais que saibam tomar deci-sões de modo sensato e respon-sável, a fim de preservar a sus-tentabilidade e seus negócios.

A

Mercantilização do ensino universitário, aonde chegaremos?REGINALDO GONÇALVES - coordenador de Ciências Contábeis da FASM (Faculdade Santa Marcelina)

TERÇA, 06/11O Amor Acontece (Globo, 15:45 h)

Love Happens, de Brandon Camp. Com Aaron Eckhart, Jennifer Aniston e Dan Fogler.EUA e Canadá, 2009, cor, 109 min. A emissora não divulgou a classificação etária.

Drama - Burke Ryan é um escritor viúvo, autor de um livro sobre como lidar com asperdas. Seu trabalho logo se torna um "best seller", o que o torna uma espécie de guru daautoajuda. Em uma viagem de negócios para Seattle, ele conhece Eloise Chandler e se a-paixona. Só que, ao assistir o seminário de Burke, ela percebe que na verdade ele aindanão conseguiu superar a morte da esposa.

QUARTA, 07/11Os Meninos Voadores (Globo, 16:05 h)Sky Kids, de Rocco Devilliers. Com Jesse James, Reiley Mcclendon e Stephen Baldwin.

EUA, 2008, cor, 118 min. A emissora não divulgou a classificação etária.Aventura - Jason e Kyle resolvem matar aula e visitar o aeroporto local. Durante

a visita, eles entram em um dos aviões e começam a brincar. Tinha tudo para ser umatarde divertida, mas os donos do avião aparecem e, para não serem pegos, os dois seescondem dentro do compartimento de bagagem. Começa então a maior aventura desuas vidas.

QUINTA, 08/11Um Lugar Para Recomeçar (Globo, 15:50 h)An Unfinished Life, de Lasse Hallstrom. Com Robert Redford, Morgan Freeman e Jen-

nifer Lopez. EUA, 2004, cor, 108 min. A emissora não divulgou a classificação etária.Drama - Um fazendeiro rancoroso é surpreendido com a chegada de sua nora, a

qual acusa pela morte de seu filho, e também de sua neta de 11 anos que nem sabia daexistência. Ela está fugindo de um namorado que a espanca e precisa de sua ajuda. In-flexível no início, aos poucos ele vai se abrindo e aceita o convívio da nora e da netaem sua fazenda.

Astro Boy, de David Bowers.Elenco não informado. EUA, 2009,cor, 94 min. A emissora não di-vulgou a classificação etária.

Infantil - Quando seu jovem fi-lho morre, um cientista cria secre-tamente um poderoso robô crian-ça para substituí-lo. O robô utili-za seus incríveis poderes parase tornar um super-herói mun-dialmente famoso e enfrentar seumaior desafio: um grupo de alie-nígenas que acaba de invadir aTerra.

Astro Boy (Globo, 13:40 h)

A situação do ensino fundamental e médio nas escolas públicas demonstra que os alunos estão cada vezmais despreparados paracursar uma faculdade.

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A produção industrial no Bra-sil recuou 1% em setembro em re-lação a agosto, após três mesesseguidos de alta. Trata-se do pi-or resultado mensal desde janei-ro passado, quando a contraçãofoi de 1,8%. No acumulado dos úl-timos 12 meses, a produção caiu3,1%, resultado negativo mais in-tenso desde janeiro de 2010,quando foi registrada queda de5%. Os dados foram divulgadosna quinta-feira (1º) pelo Institu-to Brasileiro de Geografia e Es-tatística (IBGE).

Na comparação com setembrode 2011, a produção recuou 3,8%,13º taxa negativa seguida nessetipo de comparação. No índiceacumulado dos nove meses de2012, em relação a igual períododo ano anterior, o recuo foi de3,5%.

A queda observada no total daindústria, entre agosto e setem-bro, atingiu 16 dos 27 ramos in-vestigados. O ramo de alimentos,que recuou 9,7%, exerceu a maiorinfluência negativa na formaçãoda média da indústria, pressio-nado pela queda na produção deaproximadamente 70% dos pro-dutos pesquisados no setor, comdestaque para a menor fabrica-ção de açúcar cristal e sucos con-centrados de laranja.

Segundo o IBGE, outras con-tribuições negativas relevantessobre o total nacional vieram dossetores de máquinas e equipa-mentos (-11,2%), veículos auto-motores (-7,2%), máquinas paraescritório e equipamentos de in-formática (-25,9%), metalurgiabásica (-5,7%), edição, impressãoe reprodução de gravações (-6,3%), material eletrônico, apa-relhos e equipamentos de comu-nicações (-11,2%) e indústrias ex-trativas (-4,1%).

A baixa em setembro contra-ria uma série de dados positivossobre a atividade econômica, quefizeram integrantes do governo eeconomistas preverem uma re-cuperação mais sólida da econo-mia nos próximos meses.

Estímulos econômicosA indústria tem sido um dos

pontos mais fracos da economianos últimos anos, levando o go-verno da presidente Dilma Rous-seff e o Banco Central a adotaremuma série de estímulos econô-micos --incluindo bilhões de dó-lares em reduções de impostos edez cortes seguidos na taxa bá-sica de juros do país, à atual mí-nima histórica de 7,25%, por maisde um ano.

A produção industrial haviacrescido fortemente em agosto

com a fabricação e a venda de veí-culos atingindo níveis recordesem meio à expectativa sobre o fimda redução da alíquota do Impos-to sobre Produtos Industrializa-dos (IPI) naquele mês. Mas o im-posto menor foi prorrogado, e aprodução voltou a cair em setem-bro.

OUTROS DADOSOutros indicadores também

sugerem debilidade da indústriaem setembro. A venda de aço pla-no caiu 6,6% ante agosto, segun-do a entidade que representa osdistribuidores do setor, Sindisi-der, e a venda de papelão ondu-lado também recuou.

A fraca economia global temprejudicado a demanda por pro-dutos manufaturados em todo omundo. Além disso, a indústriabrasileira ainda enfrenta váriosgargalos de infraestrutura.Após o forte estímulo do gover-no, no entanto, um indicadorda confiança dos empresá-rios na indústria subiu emoutubro para o maior ní-vel desde junho de 2011, alimen-tando a esperança de umarecuperação gradual do in-vestimento nos próximosmeses.

"Continua a incerteza.

De um lado, as pesquisas de ge-rentes de compras (PMIs) indi-cam melhora na produção nospróximos meses. De outro, a me-nor contribuição do setor auto-motivo e o risco de que o investi-mento demore mais para se recu-perar indicam que ainda nãoestá claro se a economia vaimanter o ímpeto a partirdo quarto trimestre, co-mo nós e a maioria dosanalistas espera-mos", afirmaram oseconomistas doItaú Unibanco, li-derados porIlan Gold-fajn.

Economia6 www.omossoroense.com.brDomingo, 4 de novembro de 2012

A queda observada no total da indústria, entre agosto e setembro, atingiu 16 dos 27 ramos investigados

Produção recua 3,1% em um ano, pior resultado desde 2010Constatação

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Gastos nas eleições americanas batemnovo recorde e chegam a US$ 6 bilhões

Cálculo

GIRO PELO MUNDO

O grupo havia calculado, no início deste ano, que as eleições nacionais custariam US$ 5,8 bilhões, o que já era um recorde

Presidente francês pede que Irã abandone programa nuclear

Os gastos com aseleições norte-ameri-canas deste ano bate-ram um novo recorde echegaram a US$ 6 bi-lhões, tornando estadisputa a mais cara dahistória do país. E a di-ferença não é pouca:US$ 700 milhões amais que em 2008, se-gundo dados divulga-dos na quarta-feira (31)pelo Centro para Polí-ticas Responsáveis, daOpen Secrets, umaONG apartidária quepesquisa como o di-nheiro arrecadado éusado pelos políticosnas eleições e nas polí-ticas públicas dos Esta-dos Unidos.

O grupo havia calcu-lado, no início desteano, que as eleições na-cionais custariam US$5,8 bilhões, o que já eraum recorde. Mas, fal-tando menos de umasemana para a votação,os dados da ComissãoEleitoral Federal fo-ram revisados e o va-lor dos gastos foi pro-jetado em US$ 6 bi-lhões. Deste total, US$2,6 bilhões envolvemdiretamente as eleiçõespresidenciais, US$1,82 bilhão correspon-de à disputa pelas va-gas da Câmara e do Se-nado e o resto foi gastopelos partidos em comi-tês e convenções, porexemplo.

Além disso, segundoa Open Secrets, grandeparte do dinheiro in-vestido neste pleito cor-responde à verba le-vantada por organiza-ções independentes --cerca de US$ 970 mi-

lhões. Esta é a primei-ra eleição presidencialem que vale a decisão daSuprema Corte, conhe-cida como "CidadãosUnidos contra Comis-são Eleitoral Federal",que desde 2010 permi-te que grupos façamdoações ilimitadas a co-mitês de apoio ou a can-didatos políticos, cha-mados de super PACs(political action com-mittee).

"Na nova paisagemdo financiamento das

campanhas, pós-Cidadãos Unidos, esta-mos vendo níveis degastos históricos esti-mulados por grupos do-minados por um peque-no número de indiví-duos e organizações quefazem contribuições ex-cepcionais", explicouSheila Krumholz, dire-tora-executiva do cen-tro.

Os gastos dos superPACs, de acordo com olevantamento, cresce-ram de US$ 19 milhões

na primeira semana desetembro para US$ 33milhões na primeira se-mana de outubro. Nasemana que começouno dia 21, o montantepulou para US$ 70 mi-lhões.

A Open Secrets res-salta, porém, que o tan-to de dinheiro não con-tabilizado que circulapelas campanhas ain-da permanece um mis-tério que "deve levaranos" até que seja so-lucionado.

Brasil/Mundo 7www.omossoroense.com.br Domingo, 4 de novembro de 2012

O presidente fran-cês, François Hollande,exigiu na terça-feira,diante do primeiro-ministro israelenseBenjamin Netanyahu,atos concretos por par-te do Irã sobre o aban-

dono de um programa militar nuclear, e pediu a"retomada sem condições" das negociações de pazentre israelenses e palestinos.

"Apenas a negociação poderá levar a uma solu-ção definitiva" do conflito entre Israel e os palesti-nos, disse Hollande em uma coletiva de imprensarealizada em Paris junto com Benjamin Netanya-hu, que se encontra na França para uma visita dedois dias.

Netanyahu, por sua vez, confirmou que está dis-posto a negociar "sem nenhuma condição prévia".

O Irã dotado de uma arma nuclear "é uma amea-ça que não pode ser aceita pela França (...) Vota-mos várias sanções e estamos dispostos a votar ou-tras se for necessário. Queremos ter atos e gestosconcretos que demonstrem que abandonou este ca-minho", disse Hollande.

Peru condena atividades de movimento vinculado ao Sendero Luminoso na Argentina

O governo peruanocondenou na quinta-feira as ações executa-das na Argentina por in-tegrantes do Movimen-to pela Anistia e Direi-tos Fundamentais (Mo-vadef), vinculado aogrupo Sendero Lumino-so, cujos dirigentes cum-prem pena por terroris-mo.

Segundo o Ministériodas Relações Exterioresdo Peru, o Movadef atuacomo fachada do Sende-ro Luminoso. Os inte-grantes do movimentoestariam se reunindocom representantes deorganizações sociais

não-governamentais,entre outros locutores,na Argentina.

O chanceler peruano,Rafael Roncagliolo, de-clarou que "o embaixa-dor do país em BuenosAires, Nicolás Lynch,entregou às autoridadesargentinas a ficha crimi-nal, com antecedentese atividades do Mova-def".

Entre as reivindica-ções do movimento estáa libertação do fundadore líder máximo do Sen-dero Luminoso, Abi-mael Guzmán, e de di-rigentes do Partido Co-munista do Peru.

GASTOS NA CAMPANHA AMERICANA

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Brasil/Mundo8 www.omossoroense.com.brDomingo, 4 de novembro de 2012

A estiagem deste ano levou autoridades a decretar situação de emergência em mais de mil cidades brasileiras

O volume de chuva atingiu média em apenas 42% do Nordeste

CAROLINA GONÇALVESAgência Brasil

BRASÍLIA - Os efei-tos da seca prolongada quecastiga várias regiões dopaís, principalmente nosextremos do Brasil, comoo Semiárido nordestino ea Região Sul, ainda podemchegar ao bolso do consu-midor. O alerta não recaiapenas sobre os preços deprodutos afetados pela per-da de culturas, como a degrãos, ou os impactos naprodução animal. Especia-listas temem agora os efei-tos desse cenário no preçoda energia consumida pe-las indústrias e residên-cias. A estiagem deste anolevou autoridades a decre-tar situação de emergênciaem mais de mil cidades bra-sileiras.

A explicação está nosatuais níveis dos reserva-tórios em todo o país, quealimentam as usinas hi-

drelétricas, geradoras dasenergias mais baratas. Deacordo com dados do Ope-rador Nacional do SistemaElétrico (ONS), os reserva-tórios no Sudeste estão comapenas 37% da capacida-de, enquanto no Nordes-te, essa porcentagem che-ga a 34% e no Norte e Sul,41%.

“Está chovendo pouco,as hidrelétricas estão comos reservatórios baixos e es-tamos sendo obrigados agerar energia com térmi-cas caras”, explicou PauloPedrosa, presidente execu-tivo da Associação Brasi-leira de Grandes Consumi-dores Industriais de Ener-gia e de Consumidores Li-vres (Abrace).

Como o volume não é su-ficiente para atender à de-manda do mercado, o sis-tema busca energia ofere-cida por outras usinas, co-mo as térmicas a gás, óleoe diesel, que podem custarmais de dez vezes o valor

da energia gerada a partirdos reservatórios. O resul-tado, segundo Pedrosa, jáé sentido pelas indústriasque compram direto domercado livre de energia,como as de aço, alumínio,cimento e produtos quími-cos. Pelas contas da Abra-ce, a fatura de novembropara o setor pode chegar aR$ 500 milhões.

“O último leilão de hi-drelétrica, o de Teles-Pires,ofertou energia de R$ 58 omegawatt-hora. Hoje esta-mos gerando até com tér-micas que custam R$1.060”, exemplificou. Se-gundo ele, quando o reajus-te chegar nas distribuido-ras de energia, como aLight e a Eletropaulo, opreço será cobrado dos con-sumidores.

Pedrosa destaca que oBrasil tem uma condiçãoespecial para produzirenergia barata a partir dereservatórios, mas, segun-do ele, a situação atual, so-

mada à estiagem prolonga-da mostra que esse poten-cial não tem sido aprovei-tado. “Infelizmente temosusado menos do que pode-ríamos dessa vocação e te-mos diminuído a capacida-de de reservatórios das hi-drelétricas. As últimas [hi-drelétricas] construídastêm menos reservatórios.Estamos perdendo a capa-cidade de armazenar ener-gia quando tinha muitachuva e usar essa energiano período da seca”, afir-mou.

O presidente da Abra-ce lembra que a situaçãodeste ano se aproxima dado cenário de 2008 e de2001, quando ocorreu o ra-cionamento de energia queficou conhecido como “apa-gão”.

Com a seca atípica des-te ano, o volume de chuva,apenas no mês de outubro,no Nordeste atingiu 42%da média, no Norte e Su-deste do país, o nível de

Numa noite da premia-ção realizada na sede daCasa da Indústria, em Na-tal, a empresa F. Souto In-dústria e Comércio de Sal,com sede em Mossoró, foia vencedora do prêmioSesi Qualidade no Traba-lho, na categoria MédiasEmpresas, apresentandoo projeto "Salinas Susten-táveis". Asolenidade con-tou com a participação deempresas de vários seto-res de todo o Rio Grandedo Norte e ainda o presi-dente da Federação dasIndústrias do RN (Fiern),Amaro Sales.

Esta é a primeira vezque uma empresa do se-tor salineiro é vencedorado prêmio nesta catego-ria.

O projeto premiado temcomo objetivo norteador apromoção do desenvolvi-mento sustentável, alian-do a atividade de explo-ração do sal marinho coma preservação ambientale o bem-estar social. Asatividades não possuem

data para encerramento,passando por avaliaçõese melhorias constantes.

O empresário NarcisoSouto Filho, proprietárioda F. Souto, destaca quehá muito tempo a empre-sa tem a preocupação tan-to com a preservação domeio ambiente como tam-bém de oferecer condi-ções favoráveis para seusfuncionários e colabora-dores. O projeto SalinasSustentáveis abrange to-dos os setores, e os be-nefícios não ficam restri-tos aos ambientes da em-presa, e suas práticas sãoimplementadas tambémnas comunidades em quevivem esses funcionários.O empresário acrescentaque que a F. Souto é re-conhecida por seu pionei-rismo e comprometimen-to com a qualidade dosprodutos e serviços da in-dústria salineira e aliado aisso está a preocupaçãocom o meio ambiente e abusca pelo desenvolvi-mento sustentável, fatos

que já se tornaram temasde grande relevância nosúltimos anos.

Ao longo do tempo ob-teve avanço e a criação denovas etapas como oatendimento às exigên-cias legais dos órgãos am-bientais; integração daspráticas sustentáveis co-mo parte da filosofia daempresa, reconhecendo aimportância da qualidadeambiental para o desen-volvimento da atividadesalineira, passando a vera salina não mais comoum simples empreendi-mento, mas sim como par-te integrante do meio am-biente; o tratamento e reu-so de efluentes; a empre-sa realiza coleta seletivade seus resíduos, distri-buindo coletores adequa-dos em diversos pontos daplanta e o material cole-tado é destinado ao ater-ro sanitário de Mossoró.

As ações ambientaisque compõem o projetoSalinas Sustentáveis jáestão sendo aplicadas

com sucesso nas outrasunidades de produção daempresa. O projeto templeno potencial para serdesenvolvido por empre-sas parceiras da F. Sou-to. Aempresa realiza tam-bém um monitoramentoambiental, onde periodi-camente são coletadasamostras de água do es-tuário que abastece aplanta, sendo realizadasanálises físicas, químicase biológicas, de forma aacompanhar o ambiente.O projeto Salinas Susten-táveis abrange todos ossetores e os benefíciosnão ficam restritos aosambientes da empresa, esuas práticas são imple-mentadas também nas co-munidades em que vivemesses funcionários.

A F. Souto Indústria eComércio de Sal está nomercado salineiro há 63anos e, além de Mosso-ró, possui unidades ins-taladas nas cidades deAreia Branca, Grossos ePorto do Mangue.

Impacto

Seca já afeta preço de energia da indústria e pode chegar ao consumidor, diz associação

Reconhecimento

Empresa foi a vencedora na categoria Médias Empresas, apresentando o projeto "Salinas Sustentáveis"

F. Souto é 1º lugar emcategoria de prêmio Sesi

O PRÊMIOO Prêmio Sesi Quali-

dade no Trabalho (PSQT)é um reconhecimento pú-blico às empresas indus-triais brasileiras por suaspráticas diferenciadas degestão e valorização deseus colaboradores. Pio-neira no setor, a premia-

ção visa despertar empre-gados e empregadorespara o exercício da cida-dania nas relações de tra-balho, além de estimularas empresas para que in-corporem a responsabili-dade social em suas es-tratégias, a partir da difu-são de boas práticas.

O empresário Narciso Souto Filho ao lado do engenheiro RogérioTaygra e o presidente da Fiern, Amaro Sales, durante premiação

Cedida

chuva não ultrapassou os65% da média dos meses deoutubro. Apesar do cená-rio ainda pessimista, Pe-drosa acredita que a fortechuva que caiu na madru-gada do dia 1º/11, em Bra-sília, pode ser um bom si-nal para os próximos dias.“Mas tem que chover umpouco abaixo de Brasília,na área de Minas Gerais.É aquela água que encheos principais reservatóriosdo Brasil, inclusive do Nor-deste”, disse.

Apesar das perspecti-

vas de reajustes nos preçosde energia, Pedrosa afastaqualquer possibilidade deum novo racionamento.“Temos mais recursos ho-je. O problema não é umproblema de apagão, masde pagão”, garantiu. “Háproblema de preço que afe-ta a competitividade mui-to em função desta baixachuva. Mas não há proble-ma estrutural e o sistemanão está em risco nem porfalha de razão elétrica nempor falhas de razões ener-géticas”, acrescentou.

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Sentimento de solidariedadecresce nos últimos meses do ano

Novembro chegou, e com ele o clima doNatal já se espalha pela cidade, enchendode luz e solidariedade grande parte da po-pulação. É nesse período que as campa-nhas de arrecadação, seja de brinquedos,alimentos, equipamentos e acessórios in-dispensáveis a algumas pessoas, são in-tensificadas, dando origem assim a umagrande rede de contribuição e ajuda paraaqueles que necessitam de apoio.

Um desses bons exemplos é a campa-nha "Meu Melhor Natal", cuja 15ª ediçãofoi lançada no úl-timo dia 18 pe-la Universida-de do Estadodo Rio Grandedo Norte(Uern). O obje-tivo é arreca-dar e distri-buir brinque-dos, livros ematerial esco-lar para criançasdas áreas deatuação da insti-tuição de ensino.

A campa-nha está sendorealizada noCampus Cen-tral e nosCampi Avança-dos da Uern, e a me-ta deste ano é arreca-dar 4,6 mil doações, que se-

rão distribuídas, em Mossoró, a criançasde 15 escolas e creches no entorno da Uni-versidade, além da ala pediátrica dos hos-pitais Rafael Fernandes e Tarcísio Maia,e dos filhos dos apenados da Penitenciá-ria Agrícola Dr. Mário Negócio. Nos Cam-pi Avançados, cabe à direção escolher a en-tidade que será beneficiada.

As doaçõesda campa-

nha "Meu Melhor Natal" podem ser fei-tas em todas as unidades da Uern (Reito-ria, Pró-Reitorias, Unidades Acadêmicas,Campi Avançados e setores administra-tivos) até o dia 7 de dezembro. As doaçõesserão entregues entre os dias 3 e 12 de de-zembro.

Outro exemplo de solidariedade são asações idealizadas e executadas pelo Rotary

Club de Mossoró. A entidade ini-cia agora os preparativos paraa segunda edição do "Visão So-lidária", evento que tem o in-tuito de possibilitar o atendi-mento oftal-mológi-

co a pessoas que não têm acesso a esse ti-po de serviço, e ainda arrecadar doações deóculos.

"Vamos começar a organizar a campa-nha durante a semana, e nossa meta é en-tregar os óculos no dia 13 de dezembro,dia da padroeira da cidade, Santa Luzia",conta um dos integrantes do Rotary ClubMossoró, Anderson Silvestre.

A entidade ainda pretende também de-senvolver uma campanha específica parao Natal, sendo que os detalhes dessa ati-vidade ainda serão discutidos pelos com-ponentes do Rotary. "Já é uma tradiçãonossa promover essas ações de solidarie-dade, porque nós temos esse objetivo deservir à população. Como vemos a neces-sidade de ajudar, fazemos isso com o ob-jetivo de melhorar a sociedade no que

eles mais precisam", con-clui Anderson

Silvestre.

MOSSORÓ-RN - DOMINGO, 4 DE NOVEMBRO DE 2012

Vasco une má fase no Brasileiroa 'timidez' de atacantes

durante o mês de outubroPÁGINA 6COTIDIANO

Campanhas de solidariedade se intensificamcom aproximação do fim do ano

Loja Maçônica 24 de Junho se integra a campanhas sociais neste fim de ano

A Loja Maçônica 24 de Jun-ho, a mais antiga de Mossoró,também faz parte dessa redede solidariedade que seamplia com a chegada do fimdo ano. Na associação, asresponsáveis pela realizaçãodas tradicionais campanhassão as samaritanas (mulheresdos maçons que se dedicam a

trabalhos maçônicos)."Todos os anos essa ativi-

dade é realizada, sendo assamaritanas as organizadorasdessas campanhas", enfatiza oex-venerável da Loja Maçôni-ca 24 de Junho, José Victor.

Independentemente da in-stituição, entidade, ou mate-rial doado, o que as pessoas

mais esper-am dos últimosmeses do ano éque o sentimentosolidário predomine, eque os necessitadospossam ser beneficiados coma contribuição daqueles quese propõem a ajudar ao próxi-mo.

ColaboraçãoIniciativas como o "Meu Melhor Natal", da Uern, e "Visão Solidária", do Rotary Club, ganham destaque nessa época

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Gerais2 www.omossoroense.com.brDomingo, 4 de novembro de 2012

Semana Nacional de Conciliação mobilizará Judiciário potiguar em mutirão de audiências

Justiça

Reunião para instalação do Comitê da Bacia Hidrográficado Rio Apodi-Mossoró será realizada na terça-feira

Meio ambiente

Pela primeira vez, as ações serão realizadas de forma conjunta entre a Justiça do Trabalho, estadual e federal

A Semana Nacional deConciliação será realiza-da a partir da próximaquarta-feira, 7, e segueaté o dia 14 deste mês, emuma ação inédita em con-junto da Justiça Federaldo Rio Grande do Norte(JFRN), Tribunal de Jus-tiça do Rio Grande doNorte (TJRN) e TribunalRegional do Trabalho(TRT). A Semana já estáem sua sétima edição,mas a deste ano será aprimeira ação conjuntade todo o Judiciário poti-guar.

O Tribunal de Justiçairá realizar 600 audiên-cias em Mossoró, todas noFórum DesembargadorSilveira Martins. Já oTribunal Regional doTrabalho espera mantera média de audiências doano passado, quando fo-ram agendados 780 pro-cessos em Mossoró, mo-

O terceiro EncontroRegional para apresen-tação do processo de ins-talação do Comitê da Ba-cia Hidrográfica do RioApodi-Mossoró (CBHApodi-Mossoró) serárealizada na próximaterça-feira, 6, no audi-tório da Faculdade deCiências da Saúde daUniversidade do Estadodo Rio Grande do Norte(Facs/Uern), às 8h.

Essa reunião de mobi-lização para a instalaçãodo CBH Apodi-Mossoróé a última anterior à Ple-nária Final, que serátambém realizada emMossoró, e escolherá osmembros do comitê.

"A primeira reuniãofoi realizada em Pau dosFerros. A segunda reu-nião aconteceu em Apo-di. Já a terceira será rea-lizada em Mossoró. Des-sa forma, incluímos osmunicípios polos que in-tegram a Bacia Hidro-gráfica", explica Rami-ro Camacho, diretor doCentro de Estudos ePesquisas do Meio Am-biente e Desenvolvi-mento Regional do Se-

TJ deverá realizar 600 audiências no Fórum Desembargador Silveira Martins

Rio Mossoró receberá ações de revitalização após instalação do comitê

vimentando quase R$ 3milhões. Além disso, noTRT, cerca de 150 servi-

dores devem estar à dis-posição da Semana Na-cional de Conciliação.

Os processos que serãoincluídos na ação foramescolhidos através de

triagem realizada pelosTribunais ou por interes-se das partes que pude-

ram solicitar a inclusãode sua pauta.

A Justiça Federal, oTribunal de Justiça eTribunal Regional doTrabalho realizaramuma campanha esta-dual intitulada "O nos-so esporte preferido nãotem adversários. Todossaem ganhando". O te-ma faz alusão a um jogode frescobol onde as par-tes são parceiras e pos-suem o mesmo objetivo,assim como a Justiça éparceira da população ebusca a paz social e solu-ção dos conflitos atravésdo acordo.

Segundo as institui-ções, a Semana Nacionalde Conciliação será umgrande momento que mar-ca o trabalho permanentedo Judiciário potiguar deincentivar a conciliação napolítica que conciliando to-dos ganham.

miárido da Uern (Ce-mad/Uern) e secretáriogeral da diretoria pro-visória do CBH Apodi-Mossoró.

Durante as reuniõessão expostas algumas in-formações sobre o CBHApodi-Mossoró. Entreelas: como o comitê iráfuncionar, quem podeparticipar do colegiado ecomo se dará o processoeleitoral para escolha dosmembros.

Segundo o professorRamiro Camacho, qual-quer pessoa pode parti-cipar da reunião de mo-bilização. "É um convite àcidadania de forma que os

cidadãos participem dagestão do nosso rio, quedeveria ser mais bem cui-dado. Nós somos respon-sáveis pelo rio, então to-dos devem participar", ex-plica o secretário geral dadiretoria provisória do ór-gão colegiado.

O Comitê da Bacia Hi-drográfica do Rio Apodi-Mossoró é um órgão cole-giado com funções delibe-rativas, normativas e con-sultivas composto pelopoder público federal, es-tadual, municipal, usuá-rios de água e sociedadecivil, com o objetivo de ge-renciar águas na baciaonde atua. Atualmente, o

Rio Grande do norte temtrês comitês formados eo do rio Apodi-Mossoró,que está em fase de ins-talação.

Entre os principaisproblemas da Bacia Hi-drográfica do Rio Apodi-Mossoró, estão: devasta-ção dos mangues e da ma-ta ciliar; contaminaçãodas águas por efluentesdomésticos, industriais epluviais; despejo de resí-duos sólidos e contamina-ção por agrotóxicos; usodescontrolado de água;assoreamento por sedi-mentos, metralha ouareia; e degradação dabiodiversidade.

Habner Weiner

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Foi celebrada esta se-mana o Dia de Finados,desde quinta-feira o movi-mento intensificou-se nosdois cemitérios do municí-pio. A constante visita nosrecintos suscitou algunsproblemas existentes nosdois ambientes de sepul-tamento. No cemitério Ve-lho, conhecido como SãoSebastião, a falta de es-paços entre os túmulos di-ficulta a passagem de pes-soas pelo local, além de di-ficultar a realização de en-terros. Enquanto que nocemitério Novo, batizadode Novo Tempo, o pouconúmero de covas e a faltade infraestrutura preocu-pa a população.

Segundo o titular da Se-cretaria Municipal dosServiços Urbanos, Trânsi-to e Transportes Públicos(Sesutra), Edward Smith,no cemitério localizado àsmargens da BR-304 res-tam apenas sete quadrasdisponíveis para sepulta-mentos, o que correspon-de a 315 covas. Cerca de95% do cemitério estãopreenchidos.

O coveiro Francisco dasChagas, que trabalha nocemitério Novo, disse quea média de enterros pordia é de cinco a seis e quena parte de trás do recin-to não há mais vagas.

"Agora só há vagas naparte da frente do cemi-tério. O número de enter-ros varia bastante, mas amédia é cerca de cinco pordia. Grande parte dos en-terros que eu realizo é depessoas que já possuem tú-mulo de família. Parapreencher todas as vagasacho que ainda leva unsseis meses por aqui", ex-plicou o coveiro.

A dona de casa MariaLúcia, que possui túmu-lo de familiares no cemi-tério Novo Tempo, recla-mou da falta de organi-zação na abertura de no-vos túmulos.

"Não demora muito, eesse espaço vai estar igualao cemitério São Sebas-

tião, só vai se enterrarquem possuir algum fami-liar. Está ficando tudocheio. Só há esse espaço nafrente para sepultarem osfamiliares, e ainda assimo espaço acaba ficando maldistribuído, pois já cons-truíram túmulos para an-jinho lá".

No cemitério São Se-bastião, a média de enter-ros por mês também é al-ta, cerca de 80. Por nãoexistir espaço para abrirnovas covas, os sepulta-mentos que ocorrem no lo-cal são feitos em túmulosde familiares. Porém,muitas pessoas têm ale-gado dificuldades parachegar até o local derealização do enterro.

A comerciante MariaCristina disse que parti-cipou recentemente do en-terro de um familiar e atéchegar ao túmulo as pes-soas que carregaram o cai-xão encontraram dificul-dades para chegar ao lo-cal do sepultamento. "Oespaço é muito reduzidode uma sepultura para ou-tra, quem carrega o caixãotem que fazer malabaris-mo, pois tem que erguer,baixar".

Um dos funcionários docemitério, que preferiunão se identificar, disseque o espaço reduzi-do acaba gerandotranstornos paraquem precisa enterrar

algum familiar. "Co-

mo não dá para passar asquatro pessoas que segu-ram as alças do caixão, e-las estão levando-o na ca-beça".

Para solucionar o pro-blema do número reduzi-do de vagas no cemitérioNovo Tempo, o secretárioinformou que planeja ainstalação de um novo ce-mitério nazona urba-

na, porém não existe umadata para o início da im-plantação desse projeto.

"Nós vislumbramos simum novo cemitério, esta-mos trabalhando nessesentido, mas não se podeafirmar quando ele seráconstruído", complementa.

Com mais de 95% do espaço preenchido, surge a necessidade de construir um novo local para enterros no município

Coveiros realizam uma média de cinco a seis enterros por dia

Espaço reduzido para a construção de novos túmulosno cemitério Novo Tempo preocupa população

Alerta

Além da falta de espaço, o campo santo também tem que lidar com problemas infraestruturaisAlém da falta de espa-

ço para abrir mais covas,o cemitério Novo passapor problemas referentesà falta de infraestruturado local. Muitos cidadãosque passaram pelo am-biente para prestar home-nagens a seus familiares

no Dia de Finados recla-mavam do calor e da fal-ta de arborização ou de lo-cais para se abrigar do sol.

"A gente vem aqui por-que precisa, mas o espa-ço não oferece o mínimode infraestrutura para re-ceber a população. Quem

está aqui e quer se prote-ger do sol vai para onde?Quando nos aproxima-mos da capela e vemos oestado que ela está, a gen-te tem medo de ficar em-baixo", desabafou a donade casa Conceição dasChagas.

Por não haver um localapropriado para armaze-nar o lixo, ao varrer o am-biente os zeladores nãotêm onde colocar os resí-duos acumulados, ficandoestes na lateral do cemi-tério. A zeladora do espa-ço destinado aos sepulta-

mentos Josilene Duartedisse que solicitou um en-contro com o responsávelpelo cemitério para exporas necessidades do local.

"Falta luz na parte detrás do cemitério, o queprejudica quem precisatrabalhar até mais tarde

aqui no cemitério", comu-nicou a zeladora.

Soma-se a isso o fatoque o chão próximo às sa-las onde é guardado omaterial da limpeza eque, recentemente, fun-ciona como uma cantina,cedeu.

Gerais 3www.omossoroense.com.br Domingo, 4 de novembro de 2012

Espaço para novos túmulos está bastante reduzido

Marcos Lima

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Que

ntes

e F

rias

Social4 Domingo, 4 de novembro de 2012

Estão na contagem regressiva parao grande dia do sim os noivos AndréCirne e Doriana Burlamaqui. Elessobem ao altar no próximo dia 9. E RogerOliveira e Carol Praxedes no dia 10.

Filha da nossa terra, Lorena Cia-rlini foi superelogiada com suacoleção de verão da marca L'OR nanoite Glam e já nas araras da Mai-son Tráfego.

A deputada Larissa Rosado, comauxílio da mamãe Sandra Rosado, es-colhe os últimos detalhes do enxoval dofilho Gabriel, que chegará em meadosde janeiro de 2013.

Pensamento forte e cheio de o-rações para o anjo dr. MarcosAraújo. Santa Luzia, cuida dele!

Os festejos da nossa padroeira San-ta Luzia já começaram e a organizaçãoda festa reúne os jovens para se enga-jar nesta festa linda.

De namoro firme e forte AdailtonJúnior e Andressa Menezes, nos em-balos da terra de Santa Luzia.

Karol Vieira, Rafaely Alencar, ElianePinheiro, Francisco Valadares estãona nossa listinha de aniversariantesda semana.

Toda feliz da vida a arquiteta Priscillyanna Gondim festejando

a vida em plena noite Glam.

Tia Zoraide Azevedo rindo à toa com a presença da amiga

Neuza Lins e da linda Lara na noite Glam.

Nada melhor que a alegria de Isolina Melo para contagiar nosso

dia e espalhar o bom da vida!

[email protected]

Fernandes

No Fashion Day, deTereza Stella e Aninha,não poderia faltar as suas escudeiras: a grávida Mariana Cardoso, Luana Fernandes e Andreya Nogueira.

ESTÁ CHEGANDO A HORA DO MIXE nessa ninguém vai quer-

er ficar de fora, afinal o mel-hor festival de música donosso Estado com grandesatrações escolhidas pelaGondim & Garcia Produçõese KN Produções para subiremao palco nos dias 9 e 10 destemês. Vá à sede do MossoróMix, no Caiçara, e garantaseu passaporte.

DE OLHO NA QUALIDADEA Real Consultoria Em-

presarial, do competenteRafael Vieira, informa que de24 de novembro a 4 de dezem-bro realizará Curso de Audi-tor Interno da ISO 9001:2008no hotel Sabino Palace. Maisinformações pelo telefone3061 6808.

www.omossoroense.com.br

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Programação está sendo desenvolvida pela AAPCMR

Finalizadas as açõesdo "Outubro Rosa", açãodesenvolvida pela Asso-ciação de Apoio aos Por-tadores de Câncer deMossoró e Região(AAPCMR) com o objeti-vo de conscientizar asmulheres a respeito daimportância do trata-mento de prevenção con-tra o câncer de mama, te-ve início ontem a segun-da edição do "NovembroAzul", campanha quepretende alertar os ho-mens quanto à necessi-dade de realização doexame de próstata, e aoscuidados com a saúde.

Durante todo o mês se-rá realizada uma inten-sa programação, que con-

templa atividades comovisitas técnicas às Unida-des Básicas de Saúde(UBS) com equipes da Li-ga Mossoroense de Estu-dos e Combate ao Câncer(LMECC), ciclo de pales-tras e distribuição de ma-terial didático para a po-pulação, ações semelhan-tes às promovidas duran-te o "Outubro Rosa".

Segundo a assessoriade imprensa daAAPCMR, a data oficialdo lançamento da novacampanha ainda não foiestabelecida, uma vezque a diretora da Asso-ciação, Ana Clébia, estáviajando a trabalho. Aprevisão é que na próxi-ma semana sejam fina-

lizados os últimos deta-lhes da ação, em reuniãoa ser realizada com aequipe responsável pelaorganização do "Novem-bro Azul".

A atividade conta como apoio de entidades comoo Rotary Club Mossoró,Lions Clube, Lojas Ma-çônicas, além de faculda-des particulares e a TVCabo Mossoró (TCM). Aexpectativa é de que apartir das ações de cons-cientização da campa-nha, o número de homensque buscam informaçõesa respeito dos examespreventivos seja amplia-do, sendo esse tambémum dos principais objeti-vos da iniciativa.

Campanha "Novembro Azul" visa conscientizar os homens sobreos cuidados com a saúde e à prevenção do câncer de próstata

Mobilização

Proposta é avaliar como o imaginário do ataque que ocorreu em junho de 1927 pode refletir na atual realidade

Professora Karlla Chistiane, orientadora do projeto

Pesquisadores da Uern desenvolvem estudo sobrea mitificação da imagem de Lampião em Mossoró

Iniciativa

Pesquisadores da Uni-versidade do Estado doRio Grande do Norte(Uern) estão desenvol-vendo um estudo sobre amitificação acerca daimagem de Lampião emMossoró. A proposta éavaliar como o imaginá-rio do fato que ocorreu emjunho de 1927 pode refle-tir na realidade atual.

Os resultados prelimi-nares da pesquisa, que jádura cerca de um ano, fo-ram apresentados no pro-jeto: "Os heróis e seus mi-tos: a defesa de Lampião eo ataque dos mossoroensesna literatura de cordel".

O trabalho desenvolvi-do pela estudante Isado-ra Ingrid Augusto, orien-tada pela professoraKarlla Christine Araújo,foi um dos vencedores doVII Salão de IniciaçãoCientífica da Uern, pro-movido pela Pró-Reitoria

de Pesquisa e Pós-Graduação (Propeg).

De acordo com a pro-fessora, foram analisados9 cordéis para o estudo ea maior parte deles repro-duzia o discurso domi-nante. "Percebemos que oherói da literatura deMossoró, criado atravésda figura de Lampião,vem da necessidade da ci-dade construir heróis,através de fatos signifi-cantes", diz a professora.Assim, a história de Lam-pião e do heroísmo do po-vo potiguar é motivo de or-gulho para o povo mosso-roense propagado de ge-ração a geração.

Karlla Chistiane des-taca que apesar de ser o"vilão" da história da re-sistência de Mossoró,Lampião se tornou um he-rói devido a sua identifi-cação com o imagináriopopular. O redimensiona-

mento e a mitificação dofato rendem um investi-mento cultural muitogrande na cidade.

"Em Mossoró, a passa-gem de Lampião pela ci-dade rendeu um memo-rial em praça pública, umespetáculo ao ar livre, evários registros propaga-dos pelo município", des-taca a professora, comple-tando que foi essa valori-zação da memória do fei-to que chamou a atençãodos estudiosos para esteobjeto de pesquisa.

O projeto foi aprovadopelo Programa Institucio-nal de Bolsas de Iniciaçãoà Docência (PIBID) já foiapresentado no ColóquioInternacional de Natal;o Colóquio Nacional deLinguagem, de Discurso(Conlid); em um evento depesquisa no Piauí e noPré-ALAS, um evento in-ternacional.

Fotos: Marcos Lima

Gerais 5www.omossoroense.com.br Domingo, 4 de novembro de 2012

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Esporte6 w w w.omossoroense.com.br

Crise

Vasco une má fase no Brasileiro a 'timidez'de atacantes durante o mês de outubro

Opinião

Alecsandro e Tenório devem voltar e têm missão de melhorar rendimento ofensivo

Messi elogia Neymar em entrevista: "A verdadeé que ele é muito bom, faz coisas diferentes"

Com somente quatro gols marcados nos últimos 31 dias na competição, o time cruz-maltino sofre com jejum de seus jogadores ofensivos

Domingo, 4 de novembro de 2012

O momento ruim doVasco no CampeonatoBrasileiro pode ser expli-cado pela “timidez” dosatacantes da equipe du-rante todo o mês de outu-bro. Com somente quatrogols marcados nos últimos31 dias na competição, ocruz-maltino sofre com je-jum de seus jogadoresofensivos. Nenhum delesfoi às redes durante a cam-panha decepcionante daequipe no último mês –uma vitória e cinco derro-tas no total.

Nestas seis partidas,Juninho, Carlos Alberto[duas vezes] e Jonas con-tribuíram com gols. A par-ticipação do trio, no entan-to, foi insuficiente paraevitar derrotas e crise emSão Januário. Carlos Al-berto até tentou fazer pa-pel de atacante. Improvi-sado no setor, ele teve pa-pel importante contra oBotafogo, mas o Vasco aca-bou derrotado por 3 a 2.

O último gol de um ata-cante pelo Vasco aconte-ceu no dia 12 de setembro.Tenorio marcou na vitóriasobre o Palmeiras. O equa-toriano é uma das espe-ranças do técnico Marce-lo Oliveira para dar maisforça ao ataque vascaíno.Além dele, Alecsandrotambém é outra arma dotreinador.

Lesões atrapalharam o

desempenho do Vasco.Com problemas muscula-res, a dupla virou desfal-que em etapa decisiva doclube no Brasileiro, quan-do foi superado pelos ri-vais na corrida pelo G-4 dacompetição. O último jo-go de Alecsandro aconte-ceu no dia 14 de outubro.Tenorio apareceu em cam-po no dia 29 de setembro.Eles já treinam com oscompanheiros e devem re-tornar contra o Sport, emjogo marcado para as 17hdeste domingo.

Tenorio deixa claro seuotimismo com o retorno etenta liderar o Vasco auma nova fase nos últimosjogos que restam pelo Bra-sileirão. "Agora é terminaro ano bem, jogando os cin-co jogos, ou não, e depoiscomeçar o ano bem. Eu te-nho contrato até o ano quevem, se o Vasco precisar

Tímido e político, Lio-nel Messi concedeu umaentrevista ao jornal cata-lão Mundo Deportivo emque foi provocado a emi-tir opiniões sobre diver-sas pessoas e temas.Questionado sobre Ney-mar e Pelé, o argentinodistribuiu elogios, e dis-se que o santista é des-taque há algum tempo.

“[Neymar] é um gran-de jogador, que vem de-monstrando coisas dife-rentes no Brasil faz mui-to tempo. A verdade é queele é muito bom”, disseMessi, que adotou umdiscurso parecido ao co-mentar sobre Pelé. “Umagrande pessoa pelo que

fez ao futebol. Um dosmaiores. Como pessoanão posso opinar porquenão o conheço e sei deleo que as pessoas sabem”,completou.

O foco sobre Neymarna Espanha está longe deser uma novidade. O as-tro santista foi disputa-do por Barcelona e RealMadrid no ano passado,mas decidiu ficar no San-tos. Agora, a especulaçãogira em torno de um ba-lanço financeiro do clu-be catalão, que destina40 milhões de euros (R$105,3 mi) a uma transa-ção financeira sigilosa,que seria, na interpreta-ção dos jornalistas, uma

espécie de pré-contratocom o brasileiro.

Sempre que pergunta-do, Messi elogia discreta-mente o possível futurocompanheiro, que conhe-ceu pessoalmente no anopassado, quando o Bar-celona fez 4 a 0 no San-tos no Mundial de Clu-bes. O tom ameno, no en-tanto, não significa ne-nhum tipo de menospre-zo por parte do argenti-no, que adota a posturacom absolutamente to-das as pessoas sobre asquais é questionado, mu-dando apenas com seuscompanheiros mais pró-ximos.

“Como jogador todo

mundo sabe que é muitobom vê-lo jogar a cadatrês dias. Além disso, éuma grande pessoa, te-nho muito apreço por ele.Passamos muito tempojuntos no vestiário e é umgrande amigo”, disse so-bre Xavi.

Quando questionadosobre os jogadores do Re-al Madrid ele voltou aotom adotado sobre Ney-mar. Disse que Mourinhoé um grande treinador eelogiou Cristiano Ronal-do, Pepe e Casillas emcampo, mas alertou que“de todos esses não podefalar como pessoa porquesó os conheço pelo que fa-zem em campo”.

dos meus serviços, eu es-tou aqui. Eu sei que aindanão joguei, por causa daslesões, mas a minha von-tade é de continuar e jo-gar o ano que vem", disseo atacante.

Apesar de Carlos Alber-to ter se apresentado comoboa opção. o Vasco colecio-

na problemas no ataque.A má fase de Eder Luiscausa preocupação em SãoJanuário. E, para comple-tar, William Barbio e Pipi-co estão longe de agradaraos torcedores e não con-tam com muitas oportu-nidades para entrar emcampo.

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Falam que o dinheiro do patrocínio da FNF será para o pagamento de arbitragem. Ol-ha, em relação ao Estadual 2012 me parece que essa era uma atribuição, mesmo contrárioao que diz o Estatuto do Torcedor, dos clubes. Tivemos momentos em que, o árbitro per-maneceu no vestiário e, só entrou depois de receber. Então, se estão repassando algumacoisa, é por outro canal.

Potiguar segue com Benjamim na presidência e garante CTReuniões

SÉRGIO OLIVEIRA

Observando a cena das discussões do Potiguar, inclusive sem muita aproxi-mação, tudo a distância, focalizamos no que parece uma demorada discussãoum ponto positivo. O discurso afinado de que só tomarão uma decisão com basee apoio, é o mais correto a ser feito nesse momento. Então, não adianta pres-sionar muito, entre estes me incluo, pois a diretoria age certa em analisar to-dos os pontos antes, por exemplo, de contratar vinte ou trinta jogadores e maisuma comissão técnica, para depois não ter como cumprir com os compromissosacertados. A prudência mostrada nesse momento pelos cartolas do alvirrubromerece melhor apreço de todos nós no sentido de apoiar, esperar e acreditarem um resultado positivo.

Embora tenha citado acima apenasa torcida, posso incluir também boaparte da crônica esportiva mossoroen-se que também será exigente em rela-ção ao próximo time do Baraúnas. Pe-la boa campanha este ano, todos es-peram e vão querer e cobrar, que a his-tória se repita e até melhore na tem-porada que vai chegando.

Hoje, eu diria, aumentou a respon-sabilidade da diretoria na hora de mon-tar o próximo elenco e, junto com ela,a responsabilidade também daquelesque irão assumir a função de treinadore vestir a camisa de jogador. Anote e,quem viver, verá.

UMA coisa é certa, o dinheiro da Chevrolet vai acelerar os cofres da FNF. A CBF acaba deanunciar, junto com Liga dos Clubes do Nordeste, a tabela da Copa Nordeste 2013. ORN terá como representantes América e ABC, campeão e vice do Estado. A vaga é de quem che-gar nessa condição.

ArbitragemCom os problemas se espalhando no Campe-

onato Brasileiro em relação à arbitragem, se-ria bom cuidar bem do assunto por aqui. Já queestão pensando em realizar um estadual paraficar na história, eis um detalhe fundamentalpara ajudar isso acontecer, a arbitragem. É umsetor que precisa funcionar bem.

PoucoEm terras mossoroenses, mesmo ainda

sendo difícil, basta fazer pouco ou apenasanunciar que vai fazer para o ambiente ficarfavorável no futebol. No início da semana o noti-ciário era quase de consternação em torno doPotiguar, porém, bastou ser anunciado que otime teria um Centro de Treinamento paramudar tudo, de forma positiva. Um sinal deque trabalhando, encontra-se apoio.

SatisfeitosNão apareceu sequer um dirigente para con-

testar ou pelo menos dizer que prefere esper-ar até as coisas realmente acontecerem, parase empolgar, pelo contrário, a empolgação játomou conta de todos. Desde o lançamento doCampeonato Potiguar na segunda-feira, quetodos se manifestam na crença de que 2013será diferente, tudo de bom irá acontecer. Queassim seja.

Pagando

Apesar de todos os es-forços em busca de umasaída rápida, ainda nãofoi esta semana que o Po-tiguar conseguiu resol-ver de forma definitivaa questão da sua direto-ria executiva. Mas, ape-sar de tudo os resultadossão considerados positi-vos, partindo da questãode que o presidente Ben-jamim Machado conti-nua no cargo e com issoo clube não perde sua re-ferência.

Mesmo não tendo ain-da uma posição firmadasobre a sua composição

administrativa, os en-contros continuam acon-tecendo com seus mem-bros falando em discur-so afinado de que só fe-cham a questão quandounir nomes fortes em tor-no do clube. A ideia é vis-ta como acertada, antesde se definir como seráo time para as disputasdo Campeonato Esta-dual que começa em ja-neiro.

Também repercutecomo ponto positivo dasreuniões a decisão deque, finalmente, o Poti-guar terá o seu Centro de

Treinamento. A falta deum campo para treinostem sido a principal di-ficuldade dos últimosanos e, com a construçãoimediata de dois espaçospara essa atividade, o al-virrubro dará um passogigantesco no sentido dediminuir as dificuldadesde trabalho. O presiden-te do Conselho Delibera-tivo, Jorge do Rosário,que ainda não disse seassume a parte executi-va, garantiu que o pro-jeto agora é real e fará oanúncio oficial nos pró-ximos dias.

Alvirrubro mossoroense segue arrumando a casa para participar do Campeonato Estadual 2013

Programa contra dopagem constata impotência das campanhas

Testes em integrantes do programa Bolsa-Atleta deve se estender por todo o Brasil

Combate

Foram sete dias inten-sos de trabalho. Depois depassar por Brasília, SãoPaulo e Rio de Janeiro, aprimeira ação da Autori-dade Brasileira de Contro-le de Dopagem (ABCD)chegou ao fim. "Concluí-mos com sucesso a Opera-ção Controles de Dopa-

gem, ultrapassando a me-ta estabelecida de 100 exa-mes. Fizemos 119 testesem mais de 20 modalida-des, dos quais 115 nas co-letas e quatro em compe-tição. Nossa meta é erra-dicar a dopagem no Bra-sil até 2016", analisa o di-retor executivo da ABCD,

Marco Aurelio Klein.Com a realização dos

exames, o diretor ressaltaque "ficaram mais do queclaros a importância e o pa-pel da ABCD no processode informação, educaçãoe prevenção contra a dopa-gem". A ação, preventivae de saúde, visou ao bem-

estar dos atletas. As cole-tas foram executadas porum oficial da Agência deControle de Dopagem dePortugal, o médico JoãoMarques, que veio ao paíspara realizar os testes.

"Nosso foco é chegar a2016 cumprindo os objeti-vos do Plano Brasil Meda-

lhas, com nenhum caso dedopagem entre os atletasbrasileiros. Queremos fa-zer um trabalho crescen-te de controle, educando osatletas, informando e pre-venindo", diz Klein. Em ca-da dia de atividade da ope-ração, todas as coletas fo-ram encaminhadas dire-

tamente para o laborató-rio brasileiro de controle dedopagem, o Ladetec-UFRJ(Laboratório de Apoio aoDesenvolvimento Tecno-lógico). "O Ladetec estátrabalhando com as amos-tras e os resultados sairãoem breve", completa o di-retor.

Os testes foram reali-zados em atletas integran-tes do programa Bolsa-Atleta, do Ministério doEsporte, que disputamcompetições nacionais, in-ternacionais, olímpicas eparaolímpicas. "Quase to-dos os que passaram pelocontrole tinham muitas

perguntas, e os estreantesestavam ansiosos parapassar pelo procedimento.Durante a espera da cole-ta, os mais experientestranquilizavam os es-treantes, explicando queas atividades são normaise corriqueiras em compe-tições internacionais",

afirma o diretor, ao lem-brar que a iniciativa tam-bém teve um caráter edu-cativo.

Klein revela ainda que,no trabalho de prevençãoa ser desenvolvido pelaABCD, as ações serão am-plamente aplicadas, comimpacto em todo o univer-

so que envolve o atleta, semdeixar de fora a equipe téc-nica, as entidades espor-tivas (confederação, fede-ração e clubes) e até os fa-miliares. "Queremos au-mentar substancialmenteo número de exames decontrole de dopagem rea-lizados no Brasil. Quere-

mos chegar ao final de 2013com o controle em todasas atividades das modali-dades do programa olím-pico e paraolímpico e no pe-ríodo fora de competição",acrescenta.

O diretor executivo an-tecipa que o próximo pas-so da ABCD é criar uma

proposta do Programa Na-cional de Controle de Do-pagem. A entidade realiza-rá audiências para debatercom as entidades esporti-vas, em todos os níveis, aconstrução do programanacional. A previsão é quea proposta esteja prontaem cerca de 60 dias.

Meta é ter um campo para treinar.

VoltandoAssim como desejava o Santos, o jo-

gador Robinho pode voltar ao futebolbrasileiro. Porém o destino não seria SãoPaulo e sim o Rio de Janeiro. A notícia éque o Milan estaria disposto a transfor-mar Robinho em moeda de negociaçãooferecendo ele ao Vasco para ter na Itáliao zagueiro Dedé. Por enquanto, tudo nocampo dos boatos.

Torcida será exigente

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Esporte 7www.omossoroense.com.br Domingo, 4 de novembro de 2012

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Polícia8 www.omossoroense.com.brDomingo, 4 de novembro de 2012

A Polícia Militar destaca que o mês mais violento do ano não é motivo de preocupação para a população

Outubro fecha com 17 pessoas assassinadas em MossoróViolência

A forma como os as-sassinatos vêm aconte-cendo tem assustado apopulação, que a cada diatenta se proteger comopode da violência. Al-guns crimes praticadospelos marginais tem de-safiado os setores de in-teligência das policiaismilitar e civil, que tentadesvendar os mistériose enigmas deixados pelabandidagem.

Um dos enigmas a serdecifrado pela DelegaciaEspecializada em Homi-cídios (Dehom), de Mos-soró, responsável pelaapuração dos assassina-tos, é o caso envolvendoum homem encontradomorto, com as mãosamarradas, em uma es-trada carroçável do sítioCoqueiros. José ErivanPereira, 33, que residiana rua Estudante EdsonJúnior de Araújo, no con-junto Integração emMossoró, foi reconhecidopor um irmão, quando foiachado executado a tirosdisparados na cabeça.

O delegado Roberto

Mistério e silêncio circundam crimes nas ruas de Mossoró

Outubro = 17

Setembro = 10

Agosto = 13

Julho = 11

Junho = 10

Maio = 08

Abril = 12

Março = 09

Fevereiro = 16

Janeiro = 09

Total = 115

As ações criminosasocorridas no mês de outu-bro em Mossoró, onde fo-ram contabilizados 17 as-sassinatos, tornaram-seas mais violentas do ano,até agora, em se compa-rando com os demais me-ses. Os crimes acontece-ram nos mais variados lo-cais e bairros, principal-mente nos periféricos, on-de as ocorrências sãomais constantes.

Para a polícia, as es-tatísticas não são consi-deradas como motivo depreocupação, quando secomparada ao mesmo pe-ríodo do ano passado. "Ti-vemos um aumento nonúmero de homicídiosagora em outubro, comrelação aos demais mesesdeste ano, porém com asações de combate e re-pressão que temos desen-volvido nas ruas, bairrose comunidades ruraisde Mossoró, assegu-ramos que a violên-cia está sob contro-le e não há motivopara alarme. APolícia Militar,assim como asdemais polícias,está empenha-da no combateao crime", ex-plicou o

tenente-coronel Francis-co Alvibá Gomes, coman-dante do 2º Batalhão dePolícia Militar de Mos-soró.

Para o comandante, amaioria dos crimes ocor-ridos em outubro, está as-sociada ao tráfico de dro-gas ou problemas relacio-nados a ele. "Se você com-parar, fizer uma análisedos locais onde as mor-tes ocorreram, vai ver quetodos eles foram ocasio-nados próximo a boca defumo, ou área onde asgangues brigam por es-paço", disse.

Outro fa-tor asso-ciado àcrimi-n a l i -d a d e

que o tenente-coronel Al-vibá Gomes destacou foià questão ligada à liber-dade de criminosos,recém-saídos da cadeia."Eu mesmo comandei vá-rias prisões de elemen-tos influentes no tráficode drogas de Mossoró.Pessoas acusadas de inú-meros homicídios, queforam presas este ano,passaram aproximada-mente 90 dias trancafia-dos e depois tiveram aprisão relaxada pelaJustiça. Esses crimino-sos voltaram às ruas epassaram a cometer as-sassinatos ou foram víti-mas dos inimigos e mor-reram", contou.

Ainda de acordo com ocomandante, recente-mente em três crimesocorridos na Quixabeiri-nha as vítimas haviamdeixado a prisão há pou-

co tempo e quando ga-nharam a liberda-de foram execu-tadas pelos desa-fetos.

"A polícia es-tá investigan-do as mortes,mas pelas

características e locaisonde ocorreram, deixamtransparecer claramenteque são problemas de trá-fico. Existe uma condutaentre os traficantes on-de dívidas e traições sãopagas com a morte doscausadores", comentou.

O delegado Denys Car-valho, titular da Delega-cia Especializada emNarcóticos (Denarc) deMossoró, também desta-cou que pelas caracterís-ticas, locais e pessoas exe-cutadas, mais de 90% doscrimes ocorridos este anopodem estar ligados aproblemas de drogas.

"Muitos destes que fo-ram assassinados emMossoró, este ano, já ha-viam sido presos envolvi-dos com o tráfico. Os lo-cais, as vítimas e as ca-racterísticas dos crimessão muito parecidas comas execuções ligadas aotráfico. Entre os trafican-tes existe uma norma queprejuízos e desafetos sãopunidos com a morte e éo que está havendo emMossoró", concluiu.

Polícia Militar tenta colocar na cadeia traficantes de droga

ESTATÍSTICA CRIMES/MÊS

Moura, titular da De-hom, que está investi-gando o crime, disse quecomeçou a ouvir os fami-liares da vítima, paratentar montar a linha deinvestigação.

"Estamos apenas co-meçando a investigação,ouvindo os familiares eamigos da vítima, além deanalisar as provas técni-cas, coletadas pelo Itep".

O irmão da vítima,

que fez o reconhecimen-to do corpo, contou à im-prensa que não sabia denenhum envolvimentode Erivan com coisas er-radas, nem que ele esta-ria sendo ameaçado demorte, porém levanta-mentos preliminaresapontam que o crime po-de estar associado ao trá-fico de drogas e que Jo-sé Erivan tenha sidomorto pelos desafetos.

Deflagrada na últimaquarta-feira, a "Opera-ção Tolerância Zero" temprocurado cumprir 50mandados de prisão con-tra pessoas envolvidascom o tráfico de drogasem Mossoró. A força-ta-refa faz parte de um tra-balho de investigação dosetor de inteligência daPolícia Militar que, emparceria com o Ministé-rio Público estadual, ten-ta colocar na cadeia tra-ficantes que vêm atuan-do livremente no muni-cípio.

De acordo com o co-mandante do 2º BPM, te-nente-coronel FranciscoAlvibá Gomes, que temestado à frente da opera-ção, os pontos de vendade drogas foram mapea-dos e solicitado à Justiçaos mandados de prisãocontra os traficantes quecomandam as bocas defumo.

"Com o cumprimentodos 50 mandados de pri-são expedidos pela 5ª Va-ra Criminal local, espera-mos tirar de circulaçãovários criminosos, que

não só vendem drogas, co-mo também ordenam as-sassinatos dos seus desa-fetos", disse.

A operação, comanda-da pelo tenente-coronelAlvibá Gomes, teve inícionas primeiras horas dodia, visando dar uma res-posta à sociedade, no to-cante ao tráfico de drogasna cidade.

De acordo com AlvibáGomes, inicialmente foifeito um trabalho de inte-ligência para mapear ospontos onde funciona-vam as bocas de fumo.

Ministério Público e PM se unem para combater violência

José Erivan, encontrado morto.

Tenente-coronel Alvibá Gomes,comandante do 2º BPM.

Marcos Lima

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REGIONALMOSSORÓ-RN - DOMINGO, 4 DE NOVEMBRO DE 2012 ACOMPANHAMENTO

Técnicos monitoram

programas que buscam

melhorias em escolas

Belezas de Porto do Mangue serão cenário para a próxima novela da Globo

Riquezas naturais são apresentadas em programa da TV Ponta Negra

TurismoPÁGINA 5

PORTO DO MAN-GUE - As belezas natu-rais de Porto do Manguepassarão a ser conheci-das em todo o país. Tu-do a partir da inclusãodas dunas do Rosado noroteiro de gravação dapróxima novela das 18h

da Rede Globo, "Flor doCaribe", que irá ao ar demarço a setembro de2013.

As dunas ficam na di-visa deste municípiocom Areia Branca, pró-ximas a Ponta do Mel ejá foram projetadas pa-

ra o mundo a partir dofilme do padre MarceloRossi "Maria, a mãe dofilho de Deus".

A novela de autoria deWalter Negrão terá a di-reção de Jaime Monjar-dim e a participação dosatores Henri Castelli e

Grazi Massafera, comoprincipais protagonis-tas.

A história da novelafala de lugares paradi-síacos e, de acordo coma coordenadora de pro-dução de "Flor do Cari-be", Tatynne Lauria,

que já esteve visitandoo Estado visando definiros locais de gravações apartir de Natal, o obje-tivo de gravar no RN évalorizar a região Nor-deste.

As gravações serãorealizadas ainda este

ano, entre os meses denovembro e dezembro.O enredo da novelaconta a história de umpiloto de caça aérea, in-terpretado por HenriCasteli, e de uma bu-gueira, por Grazi Mas-safera.

Um dos mais beloscenários naturais daregião da Costa Bran-ca, a cidade de Porto doMangue foi destaqueno programa "RotaNordeste", da TV Pon-

ta Negra de Natal, quefoi ao ar na manhã deontem.

"É uma ótima opor-tunidade para mos-trarmos as belezas donosso litoral e os pontos

atrativos da nossa cida-de", diz o prefeito Fran-cisco Gomes Batista,"Titico" (PMDB), quetem investido forte nodesenvolvimento do tu-rismo local.

O programa mostrouaspectos do

cotidiano dos moradorese destacou as belezas na-turais do município, co-mo o pôr do Sol, passeiode barco pelas águas doRio das Conchas, visitaao centro da cidade e à Il-ha da Costinha.

Segundo o prefeito

"Titico", por meio daSecretaria Municipalde Turismo foramprestadas todas as in-formações necessáriaspara uma ampla divul-gação do turismo localem 30 minutos de exi-bição do programa, cu-

jas potencialidades lo-cais foram mostradaspara todo o Rio Gran-de do Norte.

Para o prefeito "Ti-tico", o programa "RotaNordeste", da TV Pon-ta Negra, é apenas umaperitivo do que vempela frente.

Dunas são inclusas no roteiro das filmagens que buscam valorizar o Nordeste brasileiro

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Cidades2 www.omossoroense.com.brDomingo, 4 de novembro de 2012

Segurança

Comandantes da PM esperam que medidas resultem em melhorias para a segurança da cidade

Major Correia Lima e o capitão Andrelino concederam entrevista a emissora de rádio no último dia 1º

Comandante do 12º BPM visita Areia Branca e traça estratégia para garantir tranquilidade

AREIA BRANCA –Cumprindo agenda admi-nistrativa nas cidades soba sua jurisdição, o coman-dante do 12º Batalhão dePolícia Militar (12º BPM),major Correia Lima, visi-tou Areia Branca no dia1º de novembro. Após fi-car a par da situação emque se encontra a polícialocal, ele se reuniu com acorporação para traçaruma estratégia de ação vi-sando dar mais tranqui-lidade aos areia-bran-quenses que se dizempreocupados com as ocor-rências no setor, registra-das nos últimos dias.

Na avaliação do majorCorreia Lima, mesmodiante das dificuldades apolícia local vem desem-penhando seu papel e rea-lizando um bom trabalhoem prol da sociedade.Acompanhado do coman-dante da 4ª Companhiade Polícia Militar (4ªCPM) de Areia Branca,capitão Jailson Andreli-no, o comandante da 12ºBPM esteve no gabineteda juíza Kátia CristinaGuedes Dias, no FórumMunicipal José Brasil Fi-lho, onde abordaram di-versas questões, entre as

quais as medidas emer-genciais que devem seradotadas para garantirmais segurança aos cida-dãos areia-branquenses.

O momento maisaguardado da visita domajor Correia Lima a es-ta cidade, foi uma entre-vista concedida pela au-toridade policial no pro-grama “Costa Branca emDebate”, na Rádio CostaBranca (FM 104,3), a con-vite do diretor da emis-sora, empresário CleodonBezerra.

Acompanhado do capi-tão Andrelino, na entre-vista o major Correia Li-ma abordou um dos te-mas mais comentados naatualidade, em nível lo-cal, que é a necessidadeurgente de aumentar oefetivo policial.

“A melhoria da estru-tura funcional da polícialocal é um dos assuntosque estamos tratandocom os nossos superiores.Sabemos que o meio maisviável para isso é a reali-zação de concurso públi-co, mas diante do quadroque se apresenta hoje emAreia Branca, estamosadotando outras medidasque confiamos vão ajudar

bastante na solução dosproblemas que se apre-sentam no momento”, dis-se durante o programa.

Na sua participação, ocapitão Andrelino acres-centou que como medidade urgência ele está soli-citando a presença deequipes da Ronda Osten-siva com Apoio de Moto-cicletas (Rocam) para rea-lizar operações periódicasnos diversos bairros da ci-dade. “Com a Rocam enossas viaturas nas ruasa população será mais as-sistida”, reforça.

O capitão Andrelinodisse ainda que duranteo encontro com a juízaKátia Guedes ele fez umaabordagem sobre os pro-blemas que a cidade es-tá enfrentando no tocan-te à segurança pública ecomentou que em suaopinião, para que o tra-balho da polícia surtaefeito, tem que haver mu-danças no Código PenalBrasileiro.

O comandante da 4ªCPM também falou dotrabalho de combate àsdrogas no município. Co-mo fator positivo, nesseaspecto, o capitão Andre-lino citou que do ano pas-

sado para cá a polícia lo-cal conseguiu mandar pa-ra a prisão, 83 traficantesque atuavam em diversospontos na cidade. “Isso re-duziu consideravelmentea circulação de drogas emAreia Branca”, afirma.

Por último, o capitãoAndrelino disse que os

pais podem ajudar nocombate às drogas, acom-panhando o dia a dia dosseus filhos e os conduzin-do para os programas so-ciais que existem na cida-de voltados para a cons-cientização de crianças eadolescentes sobre os ma-lefícios causados pelas

drogas. “Nós temos umprojeto para ser levado àsescolas, onde por meio deexplanações, encontros epalestras pretendemosmostrar aos jovens que adroga não leva a nada, anão ser à degradação mo-ral, à cadeia ou à morte”,finaliza.

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Opinião 3www.omossoroense.com.br Domingo, 4 de novembro de 2012

JUSTIÇA FEITAO prefeito de Serra do Mel, Jo-

sivan Bibiano, está de volta à suaterra para continuar o seu man-dato que foi outorgado pelo povo,depois de ter vencido mais uma ba-talha. O povo de Serra do Mel orecebeu de braços abertos em re-conhecimento ao seu trabalho.Mais uma vez a justiça foi feita!

SEM MANDATOO prefeito "eleito" de Serra do

Mel, Manoel Cândido, depois deperder nas três instâncias, agorarecorre ao Supremo para tentar sesustentar numa liminar para as-sumir o mandato. O problema éque a jurisprudência mostra quedificilmente ele terá êxito, tendoinclusive a probabilidade de nãohaver nem outra eleição, já que Ir-mã Lúcia é a prefeita eleita nestemomento, dependendo só do TSEpara assumir o cargo em janeiro.

DECISÃO FINALO caso de Serra do Mel é seme-

lhante ao de Osasco-SP, no qual ocandidato Celso Giglio, do PSDB,foi eleito, mas não poderá assumirem função de ter tido o registro cas-sado pelo TSE, dando lugar ao se-gundo colocado, Jorge Lapas, doPT. Assim, em Serra do Mel, Ma-noel Cândido, do PT, terá queaguardar a decisão final do TSE,que decidirá por nova eleição oupela posse definitiva de Irmã Lú-cia, do PMDB.

MANDATO PARA O POVOO prefeito Alberto Patrício, de Ale-

xandria, vai deixar o cargo em dezem-bro como um dos prefeitos que mais rea-lizaram obras no município. Mesmocom todas as dificuldades de perdas im-portante de receita do FPM, Albertoconseguiu com sua competência deixarsua marca no município. Até o final ain-da vai inaugurar mais três obras.

RECORRENDOO Tribunal de Justiça do

Estado recorreu ao SupremoTribunal para garantir osrepasses do Poder Judiciárioque foi reduzido pelo Gover-no do Estado. Com o ganhode causa, o governo terá quevoltar atrás e repassar osvalores acordados e votadospela Assembleia Legislati-va. Essa "briga" pode renderainda mais alguns capítulos!

Resultados favoráveis Passado o segundo turno das eleições, uma certeza ficou expressa nos

resultados, a oposição ao governo Rosalba Ciarlini saiu fortalecida, hajavista ter elegido não só o prefeito do Natal, Carlos Eduardo, como tambéma maioria dos prefeitos da Grande Natal, nos quais estão centralizados42% dos votos do Estado, o que prova essa tese do fortalecimento para ospróximos pleitos.

Agora o grande desafio da oposição é montar uma estratégia para que oprovável candidato ao governo, o atual vice-governador Robinson Faria,possa se tornar conhecido e chegue em 2014 com potencial para disputar ocargo, embora caso Robinson não decole, o nome de Carlos Eduardo esta-rá como opção viável.

O certo é que a campanha de 2014 já começa a se desenhar com as lide-ranças políticas de oposição procurando se articular para conseguir che-gar forte para enfrentar Rosalba, que também já começa a se mexer paranão ser engolida no processo e o primeiro passo foi colocar o seu maridoCarlos Augusto para comandar a Casa Civil, dando de direito a missão darecuperação do desgaste de seu governo e de sua imagem junto aos prefei-tos e à população.

[email protected] Carlos

do InteriorNotícias

Mais uma vez os servidores daPrefeitura de Lucrécia se decepcio-naram ao buscar o seu pagamen-to depositado em dia pelo prefeitoValter Araújo. O problema é queos caixas da agência dos Correiosnaquele município não funcionam,o que vem causando sérios trans-tornos para os trabalhadores queficam impossibilitados de sacar osseus vencimentos. A prefeitura jápensa em mudar de banco para evi-tar esses constrangimentos.

"DONOS DO DINHEIRO"É incrível, mas os bandidos já estão

se sentindo “donos do dinheiro” dosservidores e aposentados que têm seusvencimentos na agência dos Correiosde Almino Afonso, quase todo mês e-les vão buscar todo o dinheiro que exis-te na agência. Uma vergonha paranossas autoridades!

FIM MELANCÓLICOO final de mandato da prefeita do

Natal, Micarla de Sousa, não será dosmelhores. O seu afastamento mostraque o momento é difícil e que Micar-la deve estar arrependida de ter en-trado na política. Depois dessa der-rota na Justiça, dificilmente continua-rá na política.

SEM

FUNC

IONA

R

Artur Targino,prefeito eleito

de MessiasTargino, um

dos mais jovensdo Brasil

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Rancho Azevedo Nos dias 30 de novembro,

1º e 2 de dezembro aconte-cerá a 3ª grande vaquejadano Rancho Azevedo, emMonte Alegre (RN). Vaquei-ros de toda região estarãodisputando a premiação deR$ 18 mil. E tem forró atéamanhecer o dia com a ban-da 'Forró bom de verdade'e 'Airton Souza'.

SecaOs efeitos mais fortes da

estiagem são no Nordeste,onde a pior seca dos últimos83 anos deixou os reserva-tórios bem próximos do li-mite de segurança. Já é omenor nível desde 2003, se-gundo o Operador Nacionaldo Sistema Elétrico. Novemilhões de pessoas sofremcom a seca. Como bom nor-destino é pedir a Deus queolhe por nós.

A CaipiraQuer comprar galinha

caipira é só ligar 8764 3458e falar com Wilson Jr. ou He-lena. Vendemos galinhasvivas e abatidas.

TCMHoje tem reprise do Pro-

grama Clube do Vaqueiroa partir das 17h no canal10 TCM ou pela internetwww.portaltcm.com.br

[email protected] Júnior

VaqueiroClube do

Vaqueiros botando o boi pra descer.

Cidades4 Domingo, 4 de novembro de 2012 www.omossoroense.com.br

CircuitoAtenção vaqueiros, dias 17 e 18 deste mês, no parque de vaquejada Rancho do Vaquei-

ro na comunidade do Pau Branco, próximo a Maisa, em Mossoró, será realizada a últimaetapa do Circuito Clube do Vaqueiro. A etapa distribuirá 11 mil em prêmios e tem por par-te dos organizadores do evento uma boiada selecionada e toda mobral.

Porcino Park CenterO vaqueiro amador Kakazinho,

filho do amigo Cassiano da Crop,fez bonito com seu companheiroWagner Tomaz na vaquejada doParque Arapuá no último fim desemana. Eles correram represen-tando o Porcino Park Center e fi-caram em 20° lugar na categoriaprofissional.

Grupo RafaelaAinda na vaquejada do Parque

Arapuá, Wagner Tomaz, filho do ca-sal Jonas e Graça, ficou em 32° lu-gar muito bem representando os va-queiros de Mossoró. Parabéns, va-queiro, estamos na torcida, pois sa-bemos da sua categoria nas pistas.

LeiteA representação do Leite Ila de

Apodi correu bem na pista no Par-que Arapuá e o resultado foi o 2°lugar na categoria amador A. pa-rabéns aos vaqueiros Marcelo Nu-nes e Romário Nunes.

Nilo NetoO vaqueiro Nilo Neto, no último

fim de semana, correndo uma boia-da pesada entre 20 e 22 arrobas, dis-putou na categoria Profissional e foicampeão no Parque Antônio Sarai-va, na cidade de Mãe do Rio, no es-tado do Pará, mostrando que é umvaqueiro de alto nível. A disputada categoria começou às 16h do do-mingo (28), com 94 duplas aptas àfinal. A boiada foi criteriosamenteselecionada e a premiação de R$ 270mil atraiu vaqueiros de toda partedo Brasil.

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SERRA DO MEL -Dando continuidade àsações do Projeto "Uso deferramentas tecnológi-cas e comunicação para agestão e comercializaçãoprofissional dos em-preendimentos incuba-dos", a Incubadora doAgronegócio de Mossoró(Iagram), da Universida-de Federal Rural do Se-miárido (Ufersa), reali-zará, a partir deste mêsde novembro, cursos deinformática voltados pa-ra jovens de bairros ca-rentes e pessoas com vín-

culo às empresas incuba-das pela Iagram dos mu-nicípios de Serra do Mel,Angicos e Apodi.

Ofertado inicialmenteem Mossoró, a capacita-ção agora se estende a ou-tros municípios potigua-res. "O curso está previs-to para iniciar no próxi-mo dia 10 nesses muni-cípios. A expectativa éformar 18 turmas até o fi-nal do projeto. Em segui-da vamos abrir uma no-va turma para jovens debairros carentes de Mos-soró, na Escola Duarte

Filho, que fica perto daUferrsa", afirmou o coor-denador da Iagram,Giorgio Mendes.

Em outubro, Giorgiorealizou visitas aos trêsmunicípios para verifi-car a infraestrutura dasestações digitais que re-ceberão o projeto, e incen-tivar a participação dascomunidades. A capaci-tação será ofertada comaulas teóricas e práticas,e compreenderá os con-teúdos relacionados à in-formática, bem como ouso pedagógico das Tec-

nologias de Informação eComunicação como ví-deos, internet e ambien-tes virtuais.

Em Serra do Mel, o pú-blico alvo serão os mem-bros e os filhos dos api-cultores da Associação deApicultores da Serra doMel (Apismel). Já em An-gicos, o curso será coor-denado pela IncubadoraMultissetorial de Em-presas do Sertão do Ca-bugi (Ineagro) e direcio-nado para os jovens da co-munidade, além dosmembros e cooperados.

Informática

Inspeção

Técnicos monitoram execução do programa que destina recursos para promover melhorias na infraestrutura das escolas

MACAU - Técnicos doFundo Nacional de De-senvolvimento da Educa-ção (FNDE) empreende-ram visita às escolas pú-blicas de Macau, para mo-nitorar a execução do Pro-grama Dinheiro Direto naEscola (PDDE). Criadoem 1995, o programa re-passa recursos direta-mente para unidades exe-cutoras das escolas (con-selhos escolares, caixasescolares ou associaçõesde pais e mestres) parapromover melhorias nainfraestrutura física e pe-dagógica dos estabeleci-mentos de ensino.

As visitas de monitora-mento foram realizadasna segunda-feira, 29,terça-feira, 30, e quinta-feira, 1º de novembro. Oobjetivo foi esclarecer dú-vidas dos dirigentes esco-lares, orientá-los sobre asnormas do programa e sa-nar possíveis falhas nautilização dos recursos.

O secretário municipalde Educação, RodrigoAladim, disponibilizoudois técnicos do órgão pa-ra acompanhar o pessoaldo FNDE às visitas nosestabelecimentos de en-sino. Para reforçar a ca-pacitação, o FNDE pro-

moveu curso no TeatroPorto de AMA, na quarta-feira, 31, para cerca de120 agentes envolvidoscom a gestão do PDDE emMacau e em outros trêsmunicípios do Rio Gran-de do Norte (Pendências,Alto do Rodrigues e Gua-maré).

Os recursos do PDDEdestinam-se a pequenosreparos nas unidades deensino e à manutenção dainfraestrutura da escolae o reforço da autogestãoescolar nos planos finan-ceiro, administrativo e di-dático, contribuindo paraelevar os índices de de-

sempenho da educaçãobásica.

Os recursos são trans-feridos independente-mente da celebração deconvênio ou instrumen-to congênere, de acordocom o número de alunosextraído do Censo Esco-lar do ano anterior ao dorepasse.

Os recursos destinadospelo programa tambémpodem ser utilizados nacompra de material deconsumo e de bens perma-nentes, como geladeira efogão. Ao longo dos anos,novas ações foram incor-poradas e, hoje, também

NATAL -Magistradose servidores do Tribunalde Justiça do Rio Grandedo Norte (TJRN) se reu-niram na quarta-feira,31, com parceiros da Se-mana Nacional de Con-ciliação (SNC), com o in-tuito de debaterem os úl-timos detalhes do even-to, que ocorrerá no perío-do de 7 a 14 deste mês. Olocal do encontro foi a se-de da Escola de Magistra-tura do Rio Grande doNorte (Esmarn) ondetambém será realizada aSNC no RN.

Como diferencial, esteano, a Semana Nacionalno Estado será realizada

por meio de parceria en-tre o TJRN, Tribunal re-gional do Trabalho (TRT- 21ª Região) e Justiça Fe-deral. Somente na Es-marn, estão programadas1.400 audiências de con-ciliação entre as empre-sas de maiores demandasjudiciais. As varas e co-marcas espalhadas no in-terior do Rio Grande doNorte e as ações que tra-mitam no 2º grau tambémserão alcançadas pelaSNC.

O ministro EmmanuelCampelo, do Conselho Na-cional de Justiça (CNJ), jáconfirmou presença du-rante a ação em Natal,

quando na abertura oficialprogramada para o dia 7,às 9h, haverá 100 casa-mentos, plantão jurídicocom reconhecimento depaternidade e outras de-mandas, como advocaciavoluntária, exposições dosProgramas e Projetos, me-morial e Ouvidoria doTJRN, TRE-RN e BaseAérea de Natal, palestraspara alunos da rede públi-ca municipal em parceriacom o Justiça e Escola eProerd e uma vasta pro-gramação cultural.

Durante a reunião es-tiveram presentes repre-sentantes do TRE/RN,Ministério Público,

OAB/RN, ABMCJ/RN,Defensoria Pública, Se-turn, Polícia Mili-tar/Proerd, SME/DAE,além de servidores da Ou-vidoria, Noade, Memo-rial Desembargador Vi-cente Lemos, ProgramaDesenvolver, entre ou-tras unidades do Judiciá-rio. Também participa-ram representantes doDNA Center e outras ins-tituições como Fecomér-cio, EBCT, Fiern, Corpode Bombeiros, Ofícios deNotas e Sethas.

Os juízes José Undá-rio, Fátima Soares, Mad-son Ottoni, Valter Antô-nio, Flávia Dantas, Ar-

klenyaXeilha, Leila Nu-nes, Ilná Motta, KaryneBrandão, Daniella Simo-netti, Marina Melo, Sula-mita Pacheco, Niedja Fer-nandes e Tatiana Loboformarão com 22 concilia-dores a equipe que ficarána Esmarn durante todaa semana, quando os de-mais magistrados estarãoem suas Varas e Comar-cas também realizandoconciliações.

Durante o encerra-mento no dia 14, quandoda apresentação dos nú-meros finais da concilia-ção no Rio Grande do Nor-te, ainda acontecerão 50casamentos, apresenta-

ção da Banda da Aeronáu-tica e atividades doProerd.

Durante toda a sema-na da conciliação haverádois microonibus que sai-rão do Shopping Via Dire-ta e da Rodoviária (Cida-de da Esperança). O rotei-ro compreenderá a ruaLauro Pinto, onde estãolocalizadas as sedes doTRT - 21ª Região, Justi-ça Federal e Fórum De-sembargador Miguel Sea-bra Fagundes, terminan-do na sede da Esmarn(rua Promotor Manoel Al-ves Pessoa Neto). O per-curso será inteiramentegratuito.

Incubadora do Agronegócio realizará cursos quecontemplarão filhos de apicultores da Serra do Mel

Preparativos

Magistrados e servidores do Tribunal de Justiça se reúnem comparceiros para definir detalhes da Semana Nacional de Conciliação

Ofertada inicialmente em Mossoró, a capacitação agora se estende a outros municípios do Rio Grande do Norte

Cidades 5www.omossoroense.com.br Domingo, 4 de novembro de 2012

financia a educação inte-gral e o funcionamento

das escolas nos fins de se-mana.

Técnicos explanam sobre emprego dos recursos do programa

Curso de informática beneficiará familiares de apicultores

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Social6 www.omossoroense.com.brDomingo, 4 de novembro de 2012

EmpresáriaSoraya Simon-

ette e Kely Fon-sêca Miss RN

2012 emmimos para oGente que FazGeorge Azeve-

do pela suaidade nova.

Gerente geral do Thermas, Washing-ton Souza com sua musa ainda emtempo de vivas pela idade nova.

Reflexão"Há pessoas que nos falam e nem as escu-tamos, há pessoas que nos ferem e nem ci-catrizes deixam, mas há pessoas que sim-plesmente aparecem em nossas vidas e nosmarcam para sempre.(CECÍLIA MEIRELES)

GEN

TE,F

ATO

S &

EV

ENTO

S

[email protected]

RibamarVale do Açu @Este ano estamos

fazendo justa homenagemao “Rei do Baião”, LuizGonzaga, na edição 2012do Feijão com Jota. 1º dedezembro, a partir domeio-dia no CEPE/BR-304.

@O DEGRAU Colégio eCurso, Verde Vale Turismo,AFS, Anhanguera,promovem a 19ª edição daFeira das Nações nos dias 8e 9 deste mês com show cul-tural, exposições de comidastípicas e discoteca.

@Assina a parte musi-cal do Feijão com Jota2012 o Trio Forró Pesadocom o melhor do forró pé-de-serra da região. Seu Au-gustinho promete tocar asmelhores músicas do “Reido Baião”. Quem já curtiuo trio recomenda.

@Assú mais feliz e ele-gante com a reinauguraçãoda Ótica Elegance, que estásimplesmente aconchegante.Visite a loja da avenidaSenador João Câmara/Assúe comprove.

@Confira diariamente nowww.jotaribamar.com.brGente que Faz & Aconteceno Vale do Açu, Região Cen-tral, além de entrevistas eoutras novidades.

Prefeito reeleito Leonardo Oliveira, de Ipanguaçu, celebrando a vida com cumprimentos da coluna.

IGUALDADE RACIALO 6º Prêmio Educar Para a

Igualdade, realizado pelo CEERT -Centro de Estudos das Relações de

Trabalho e Desigualdades emparceria com o Santander e apoia-do pela Unesco, Governo Federal,Undime e outras, teve como obje-

tivos dar visibilidade, incentivar esubsidiar escolas, professores e

profissionais da educação básicapara a inclusão da temática étnico-racial nos projetos pedagógicos, ob-jetivando concretizar o direito con-

stitucional ao plenodesenvolvimento escolar das

crianças, adolescentes e jovens ne-gros, brancos, indígenas e de out-

ros grupos étnicos, e a garantia deigualdade de acesso,permanênciae sucesso na escola estimulando e

apoiando a implementação daLDB alterada especialmente pelas

Leis 10.639/2003 e11.645/2008,dentre outros. No dia 31 de

outubro a CEERT divulgou a listados 31 finalistas juntamente comos 8 premiados por categoria. Na

categoria Escola de Ensino Funda-mental II tivemos a Escola

Municipal Maria Cleofas Mourada Rocha, de Pendências/RN, na

Prática: Educação para igualdadeétnico-racial.Na categoria Escola oNordeste está sendo representadopelo Rio Grande do Norte e Bahia.

PARABÉNS!Esta coluna canta vivas de felici-

dades para Washington Souza(Ho-tel Thermas/Mossoró), para o

vereador eleito Leosvaldo Paiva deAraújo/Assú, para o prefeito

Leonardo Oliveira, de Ipanguaçu,para a ex-primeira-dama Lúcia

Soares, para Sandra Maria dos San-tos Martins, musa do engenheiroJosé Sande Germano, para IzabelMaria Fernandes Cortez, musa do

empresário Josué Clementino Dan-tas, para o colunista social GeorgeAzevedo e para Izabel Cristina deMelo, genitora do vereador eleito

Arnóbio Jr./Assú. Axé!

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Cidades 7www.omossoroense.com.br Domingo, 4 de novembro de 2012

Ensino superior

Comando da Uern asseguramanutenção do núcleoavançado de Areia Branca

AREIA BRANCA -Está assegurada a manu-tenção do núcleo avança-do de ensino superior daUniversidade do Estadodo Rio Grande do Norte(Uern) em Areia Branca.

A decisão foi anuncia-da na segunda-feira, 29,durante audiência na se-de da Reitoria, de uma co-mitiva local com mem-bros do Conselho de En-

sino, Pesquisa e Exten-são (Consepe) e o reitor dainstituição de ensino su-perior, Milton Marquesde Medeiros.

De Areia Branca par-ticiparam da reunião oprefeito Manoel CunhaNeto, "Souza" (PP); a pre-feita eleita Luana Bruno(PMDB); o atual vice-prefeito Bruno Filho(PMDB); o secretário mu-

nicipal de Educação, Rai-mundo Lacerda Alves Fe-lipe; o controlador do mu-nicípio, Pedro Almeida;e o coordenador adminis-trativo do Núcleo daUern, Vicente FaustinoFilho.

Ficou acertado no en-contro que já no Proces-so Seletivo Vocacionado2013 (PSV-2013) serãodestinadas vagas para o

curso de Turismo daUern local.

Também será mantidoo curso de Gestão Am-biental e um terceiro cur-so foi solicitado, o de Pe-dagogia, mas pelo fato deser um curso específicopara a unidade local, suaimplantação depende deum Projeto Político Peda-gógico que será avaliadopelo Consepe.

Núcleo da Uern funciona nas dependências da Escola Desembargador Silvério Soares

Cedida

Prefeitura dará condições para funcionamento da unidadeNa reunião com o rei-

tor Milton Marques emembros do Consepe,a prefeita eleita LuanaBruno se comprometeudar as condições neces-sárias para o núcleofuncionar perfeitamen-te, além de garantir quefará mais investimen-tos para ampliar a ofer-ta de cursos de nível su-perior na unidade localda Uern. Um dos proje-tos da futura gestora éa construção da sede

própria do núcleo, pro-posta que inclusive es-tá no seu programa degoverno.

Em contato com a re-portagem, o professorVicente Faustino, coor-denador do núcleo daUern em Areia Branca,disse que na reunião fi-cou acertado que a uni-dade por enquanto fun-cionará no mesmo local,nas dependências daEscola Estadual De-sembargador Silvério

Soares (EEDSS), cujasinstalações foram bemavaliadas pelo relatóriodo Consepe.

O Termo de Convêniocom Areia Branca parafuncionamento de umnúcleo da Uern nesta ci-dade foi assinado em2002, entre o então pre-feito Bruno Filho e o rei-tor na época, WalterFonsêca.

Para se chegar a es-se objetivo, o pleito rei-vindicado pelo prefeito

Bruno Filho e pelo entãovice-prefeito "Souza",contou com o respaldode Sandra Rosado, quena época era deputadaestadual pelo PMDB.

O professor Pedro Al-meida era o secretárioestadual de Educação eFernando Freire era ogovernador, havia assu-mido em lugar de Gari-baldi Filho, que deixouviabilizado todo o pro-cesso de implantação donúcleo neste município.

Instituição anuncia inclusão de vagas para manutenção do curso de Turismo

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Festa de arromba Muito pagode, forró e um verda-

deiro "regabofe" são os ingredien-tes básicos da animada festa paracomemorar o aniversário do empre-sário areia-branquense, Hélio Bor-ges, muito conceituado na área danavegação. A coluna o parabeni-za, com votos de sucesso e novas con-quistas nos anos vindouros.

DEST

AQUE

SCiência e Cultura

Aplausos para o Instituto Dantas Monteiro (IDM) pelo excelenteProjeto Cultural e Científico apresentado na quarta e quinta-feirapassadas, no Ivipanim Clube. Um dos destaques da programaçãofoi o espetáculo musical "O Mágico de Oz". Sem contar as exposiçõescientíficas e apresentações culturais. O IDM é uma instituição deensino (do infantil ao médio) da rede privada, muito conceituadana cidade.

Grazi vem aí... As falésias e dunas de

Ponta do Mel e do Rosadoforam incluídas como locaisde gravação de cenas da pró-xima novela das 18h, "Flordo Caribe", da Rede Globo,com a atriz Grazi Massafe-ra num dos papéis princi-pais. Ela interpretará umabugueira que mexerá com ocoração do personagem vivi-do pelo ator Henri Castelli.Retornarei com o assunto.

Sessão especial A Câmara Municipal de Areia Branca

realizará dia 8,às 19h,no auditório do Cen-tro de Educação Especial (Ceeslauva),umasessão solene para entrega de Título deHonra ao Mérito e comendas a 53 pessoasque ajudaram a construir a história da en-tidade nos seus 25 anos de existência queserão comemorados no período de 5 a 9deste mês. A coordenadora do Centro, Fá-tima Luz, receberá o Título de Honra aoMérito pela sua dedicação ao trabalho compessoas especiais.

[email protected]

Oliveira

A ingratidão também faz parteda política. Faltando mais de um mêspara encerramento do mandato doprefeito Manoel Cunha Neto, "Sou-za" (PP), já tem neguinho "cuspin-do no prato" que comeu nos últimosoito anos. Ouço muita conversa mo-le entre pessoas que não têm moti-vos para reclamar de nada, pois fo-ram duplamente beneficiadas napassada e na atual administraçãoe, continuam sendo, alguns até compassaporte carimbado para a pró-xima gestão.

***Não estamos aqui defendendo

nem endeusando o prefeito "Souza",pois ninguém é perfeito. Mas quemse beneficiou de todas as formas ima-gináveis e agora diz que o prefeito na-da fez em seu favor, convenhamos queé uma falta de caráter sem tamanho.Numa cidade como Areia Branca, on-de todos se conhecem e tem aquelesque se preocupam mais com a vidado vizinho do que com a própria, osacontecimentos não passam desper-cebidos. Repito: a crítica é direcio-nada aos ingratos, já aqueles que têmseus motivos é outra história. Deixem"Souza" concluir o mandato em paz!

***O presidente da Câmara Municipal

de Areia Branca, Aldo Dantas (PMDB),tem agido de maneira correta com oscolegas que o questionam sobre a elei-ção para a presidência da Mesa Dire-tora para o biênio 2013-2014. Aldo es-tá encerrando um período de quatroanos como presidente da Casa. Óbvioque não vai impor nem colocar o seu no-me involuntariamente na disputa, on-de já figuram alguns pretendentes.Mas, eleição de Câmara é aquela cai-xinha de segredos. E se de repente ocavalinho passa selado, hein?...

***

O Governo do Estado abandonouAreia Branca no tocante a segurançapública. Sem condições de trabalhar,pois as deficiências são gritantes, prin-cipalmente a falta de material huma-no, a polícia não consegue atender osreclames da população que vive inse-gura, amedrontada, refém da bandi-dagem. Assaltos, roubos e arromba-mentos em residências e estabeleci-mentos comerciais viraram rotina. Araiz dessa celeuma é o comércio de dro-gas que prolifera na cidade. Quem nãotem dinheiro para custear o vício, ti-

ra de quem tem. E assim, salve-sequem puder, se apegando a Deus, queé quem pode nos proteger.

***Tudo certo: o do núcleo avançado

de ensino superior da Universidadedo Estado do Rio Grande do Norte(Uern) em Areia Branca, será man-tido. Já no Processo Seletivo Vocacio-nado 2013 (PSV-2013) serão destina-das vagas para o curso de Turismoda Uern local. Também será manti-do o curso de Gestão Ambiental e umterceiro curso foi solicitado, o de Pe-dagogia, que está em processo de aná-lise pelo Conselho de Ensino, Pesqui-sa e Extensão (Consepe).

***Ainda com relação ao assunto

Uern, a prefeita eleita Luana Bruno(PMDB) garante que dará as condi-ções necessárias para o núcleo fun-cionar perfeitamente, além de garan-tir que fará mais investimentos pa-ra ampliar a oferta de cursos de ní-vel superior na unidade local da Uern.Um dos projetos da futura gestora éa construção da sede própria do nú-cleo, proposta que inclusive está noseu programa de governo.

***No apagar das luzes do mês pas-

sado, o deputado federal Paulo Wag-ner (PV) conseguiu destinar duasemendas suplementares, sendo umada ordem de R$ 7 milhões para Fomen-to e Promoção à Projetos em Arte e Cul-tura para o Estado do Rio Grande doNorte, e outra de R$ 5 milhões para aEducação Básica do Rio Grande doNorte. Com o valor da última emendaserá possível recuperar a infraestru-tura das escolas que estão em estadoprecário, necessitando de investimen-tos urgentes para melhoria na quali-dade da educação, tanto para os pro-fessores quanto para a comunidade emgeral, disse o deputado Paulo Wagner,em plenário, em Brasília (DF).

***Falando em Paulo Wagner, o

"companheiro" assegurou mais de R$1,6 milhão para o município de AreiaBranca, sendo que mais de R$ 1 mi-lhão (exatos R$ 1.076.000,00) foramdestinados à compra de equipamen-tos para o Hospital Sara Kubitscheke Maternidade Dr. Willon Cabral, emAreia Branca. Outros R$ 585 mil des-tinam-se à aquisição de maquináriopesado para atender as necessidades

do município. Agora, o deputado Pau-lo Wagner está lutando pela insta-lação do sistema de telefonia móvelnas principais comunidades rurais.

***Agora é definitivo. Dia 2 de de-

zembro acontecerá o esperado even-to Fashion Kids 2012, na TropicalCasa Show, onde a garotada vai po-der se divertir com as fantásticasapresentações dos personagens deLooney Tunes e Madagascar. As se-nhas estão à venda na Focalize Ví-deo ao preço de R$ 10. Reservas demesas na área vip pelo celular (84)6648-8749. As senhas da promoçãodo Dia das Crianças do Areia Bran-ca Center Variedades valem para oshow do dia 2.

***Os sindicatos dos Aquaviários e

Máquinas e dos Marinheiros e Moçosestão convocando os aquaviários se-lecionados para o curso CFAQ II - III- M Extra-Prepom para uma reuniãoque acontecerá nesta segunda-feira,5, às 16h, na sede do Sindicato dosMarítimos. Na oportunidade serãodiscutidos assuntos importantes deinteresse da categoria.

Zona Franca

Cidades8 www.omossoroense.com.brDomingo, 4 de novembro de 2012

LucianoAreia Branca

“O programa "Domingão da 104", apresentado por este colunista nas manhãsdominicais da FM 104, recebeu os "feras" doMMA Ricardo Décio, Talison Soares (esse é"casca grossa" no octógono) e Riana Rolim,outro nome de peso do jiu-jítsu da EquipeBrasa de Areia Branca. Pessoal de alto nível.

“Contagem regressiva", título do novo livrode escultor, pintor e poeta areia-branquense,Anchieta Rolim, pela Editora Sarau das Letras,de Fortaleza. Uma coletânea com 85 poemassobre a vida moderna e a situação política vivida no Brasil. Lançamento previsto para o início de 2013 em Areia Branca, Natal, Mossoró e Fortaleza.

Agatinha Ellen Vanessa completou 10 aninhos no último dia 24, para felicidades dosseus pais Vandiky/"Pretinha" Lucas. Apesar daidade, Ellen se revelou uma "bacurauzinha" daprimeira hora na recente campanha eleitoralpara prefeito, na Salinésia.

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Uma ideia surgida há15 anos acaba de se tor-nar realidade. O profes-sor e historiador Kydel-mir Dantas lançou no úl-timo dia 26, em Natal, otítulo “Luiz Gonzaga e oRio Grande do Norte”, noano do centenário de nas-cimento do “Rei do Baião”,data celebrada em todo opaís com uma série de ati-vidades.

“Esse é o resultado deuma pesquisa de pelo me-nos 10 anos, que a reali-dade surgiu a partir de

uma palestra na Univer-sidade do Estado do RioGrande do Norte (Uern),semente planta-da em 1997e que foise de-s e n -v o l -

vendo até transformar-seneste livro”, conta Kydel-mir Dantas.

Para con-cretizar o

desejod e

eterni-zar em

uma obraa relação

do composi-tor pernam-

bucano com oR i o

Gran-d e

do Norte, o historiador re-correu desde acervos pes-soais a arquivos do MuseuFonográfico Luiz Gonza-ga, em Campina Grande,Paraíba. “As pesquisas fo-ram realizadas na biblio-grafia Gonzaguiana, commais de 30 livros no meuacervo, e nos acervos deRaibrito, Lei de Câmaraem Natal, e em viagens pe-lo interior do Nordeste”,complementa.

No livro, KydelmirDantas aborda a afinida-de das músicas do “Rei doBaião” com o RN, encon-trada em canções comoAsa Branca, 13 de dezem-bro, A volta da Asa Bran-ca e ABC do Sertão. “Es-sa relação com o nosso Es-tado também é mostradaatravés das canções decompositores potiguares:Celso da Silveira (Renas-cença), Chico Elion (Ran-

chinho de Paia), FreiMarcelino (Meu Pa-

dim), HenriqueBrito (Queixu-

mes), Jand-huy Fini-

zola (Je-s u s

Serta-nejo)e Se-v e r i -

no Ra-

mos (Ovo de Codorna).Sem deixar de citar os in-térpretes do RN”, desta-ca.

O livro, que foi lança-do na capital potiguar du-rante a II edição da Fei-ra de Livros e Quadri-nhos, será disponibiliza-do aos leitores mosso-roenses em breve, comorevela o historiador. “Aexpectativa maior foi an-tes deste nascimento. Es-tou satisfeito. Saindo dagráfica e mostrando-seaos olhos dos interessa-dos, pesquisadores, fãs eadmiradores do ‘Rei doBaião’, na II FLiQ, mesurpreendeu a procura,em Natal, que ficou à ven-da na Livraria Nobel, emfrente ao Instituto Fede-ral de Educação, Ciênciae Tecnologia (IFRN).Quanto a Mossoró, embreve será lançado, numaparceria com a EditoraQueima-Bucha”, adian-ta.

Para o escritor, o livronão representa apenasuma homenagem a LuizGonzaga, mas sim um do-cumento que revela umcapítulo da história docompositor popular. “Es-tá além dessa homena-gem. É um capítulo dahistória dele, sua ligação

com nosso Estado poti-guar”, enfatiza.

Apesar de não conside-rar seu livro apenas umahomenagem ao centená-rio de nascimento de LuizGonzaga, Kydelmir Dan-tas avalia como muito po-sitivas as atividades queestão sendo promovidasem alusão à data. “A meuver, nenhum artista bra-sileiro foi tão homenagea-do no seu centenário quan-to o 'Gênio da Música Po-pular Nordestina' e umdos maiores nomes da Mú-sica Popular Brasileira,Luiz Gonzaga, que levouo Nordeste pro mundo,através do 'Baião' bem quemerece todas as homena-gens. Um bom exemplodeste reconhecimento é ofilme ‘Gonzaga: de pai prafilho’. Mais do que um fil-me é uma história de vidasparalelas e unidas peloslaços de sangue e da mú-sica. E, após a gravação da‘Marcha da Petrobras’, em1959, talvez seja esta a pri-meira vez que a empresaapoia algo tão consisten-te em torno do “Rei doBaião”. De parabéns es-tamos todo(a)s os seguido-res e os fãs de Gonzagui-nha e Gonzagão, por tãobela homenagem”, con-clui.

Kydelmir Dantas desenvolveu o trabalho a partir de intensa pesquisa

MOSSORÓ-RN - DOMINGO, 4 DE NOVEMBRO DE 2012

PÁGINA 3UNIVERSOCantor mossoroense Artur Soares reveladetalhes de seuprimeiro CD autoral

MÚSICA

Historiador lança livro que abordarelação entre Luiz Gonzaga e o RN

HomenagemTítulo idealizado por Kydelmir Dantas foi apresentado em Natal, e agora será disponibilizado aos leitores mossoroenses

Foto: Walter Almeida

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im, eu já senti raiva, tal-vez ódio até, mas o amorsempre os expulsoumuito rápido de dentro

de mim. Não sou de guardarmágoas por muito tempo. Es-queço tão fácil que chego a pon-to de perdoar as piores covar-dias, já aconteceu.

Não é de mim remoer amar-guras, deixo elas queimaremo que de pior existe no meu ín-timo e depois, faço de conta quenão existiram.

Claro que as más lembran-ças não se apagam totalmen-te, ninguém esquece o mal so-frido definitivamente, mas fa-ço de conta que sim, minto pramim mesmo, escondo no can-to mais escuro do meu ser - osque nos magoam sentem pra-zer em nos ver no chão, por is-to não é bom expor as feridaspor demais.

Tenho medo de mim quan-do estou com raiva, já penseiem cometer bobagens e muitas

outras vezes, cometi. Fui con-tido por amigos, fui incentiva-do por outros, nunca extrapo-

lei muito os limites da razão.Não tenho inimigos - não

que eu saiba - mas já me depa-

rei com alguns maus elemen-tos que se eu pudesse voltarno tempo, não gostaria de en-

contrá-los novamente, apesarde saber que isto é inevitável,todos os caminhos possuem pe-dras e é preciso deixá-las paratrás, elas nos ensinam a cami-nhar melhor.

Não sei se perdoei os covar-des, os traiçoeiros, os maledi-centes que passaram em mi-nha vida, queria apenas reti-rar suas imagens da minhamente, como se eles nunca ti-vessem existido, mas de quan-do em quando, ainda lembrodos seus sorrisos sarcásticos,zombando do meu jeito imbe-cil de acreditar no próximo, foiassim que nasci, não vou mu-dar. Talvez seja este o meumaior defeito, acreditar no pró-ximo cegamente, mesmo queisto já me tenha custado tan-to, tantas vezes. A vida segue,ainda vou cair muitas vezes,nasci pra isto, não vou mudar.

Et c

eter

a...

Poesia2 www.omossoroense.com.brDomingo, 4 de novembro de 2012

DO QUE ADIANTALindomarcos Faustino

Do que adianta ter tanto amor no coraçãoSe não lhe tenho mais como antigamente,Me diz meu bem, por que me deixaste na solidãoPois nem imagina o sofrimento que o meu peito sente.

Do que adianta passar a vida toda sonhandoSe tu não virá mais neste mundo me amar,Queria saber o motivo de tu não estar mais me amandoOh! Meu Deus será que a vida toda eu viverei só a penar.

Do que adianta compor lindas poesias de amorSe minha inspiração fugiu do meu pensamento,Por que meu anjo me deixou neste clamorMagoando o meu sublime sentimento.

O CARRO DO TEMPOClauder [email protected]

Ainda me lembro bem...

O carro do tempopassou por mim,freou e, antes de parar,quebrou o seu eixode infindas desoras.

Eu, parado, enfieiestes olhos destemperadosno seu turvo maquinismo.Lá, bem no centro de tudo:um carrilhão do passadopreso às férreas engrenagensde um futuro (oni)presente.

Quis, então, religá-lo,mas o velho relojoeiro,senhor de barbas postiças,esbravejou infinitamente.

...

In tempore, saí, sem rumo.E, até hoje, ainda esperoa passagem novamentedo (meu) carro do tempo.

Hoje é o segundo dia deprovas para os inscritos noExame Nacional do EnsinoMédio - Enem. Torcer paraque tudo ocorra natural-mente em todo o país, dife-rentemente de anos anterio-res, quando tivemos vaza-mento de informações, colo-cando em xeque toda a cre-dibilidade deste exame.

Na última segunda-feira,o município de Luís Gomescompletou um ano sem águanas torneiras. A notícia reper-cutiu nacionalmente através dosite UOL e do G1. Quero aquiparabenizar os jornalistas daserra Alguiberto Moraes eFrancisco Moraes por darem vi-sibilidade às coisas daquela ci-dade através do site Serra deLuís Gomes, que pode ser aces-sado pelo link: www.luisgo-mesrn.com/portal

Os poetas Nildo da Pe-dra Branca e Maurílio San-tos estão preparando maisuma versão do projeto Mis-turando as Poesias, a serrealizado na comunidadedo Jucuri, no mês de dezem-bro. Depois trarei mais in-formações a respeito.

DILEMAJéssica LimaPoetisa

Cada lágrima uma chuva,Cada palavra um trovão,Cada gesto um raioQue cai ferindo o chão.

Cada gota no seu ombroDesce sem nenhum problema,Quando se está em segurançaNão se preocupa com o dilema.

E como o frio que vem com a chuvaCongela todos os seus atos,Na sua face indiferença,Desfazendo meu coração em mil pedaços

O pior não são as lágrimas da chuva,Mas o tempo formado antesQue traz a dúvida:Quando virão os raios do sol brilhante?

PRECONCEITO Luana Dyane de OliveiraGovernador Dix-sept Rosado

A questão do preconceitoA mim sempre foi banalOpinião sem conceitoUm ato triste, por sinal.

Para mim você fazO que acha melhor para sua vidaSe tal coisa felicidade o trásFaça questão que ela seja vivida.

Não importa o que irão pensarPreocupe-se com o que te faz bemA sociedade costuma julgarE atacar quem algo diferente tem.

A questão do casamento gayÉ o assunto mais comentadoDe alguns comentários eu participeiE percebi o quanto é discriminado.

Raça, religião e corSão também aspectos a serem julgadosTrazendo demasiada dorA todos os prejulgados.

Idosos também sofrem desse malCrueldade a quem sequer pode se defenderVemos a todo tempo no jornalCovarde, quem nos nossos velhinhos vem a bater.

Mais amor e respeito sociedade!É o que precisamosTodos têm a plena liberdadeA fazer ou ser como desejamos.

POESIA PARA VOCÊ OUVIRAriany do Vale

Tome para si essa poesiae ouça o que eu vou lhe escrever.Quero que você me ouça e absorvao que tenho a dizer.

Queria poder dizer tudo que penso agora ou amanhã,talvez eu quisesse querer vocêou até mesmo quisesse falar com você.Cantar uma música ou ver TV,um filme de amor ou de terror,que fale de glória ou dor.

Talvez o que eu queria dizer nem seja preciso falarbasta olhar o meu olhar e observaro que ele faz quando vejo você chegar.

Ele salta feliz a te enxergar e minha mente desaba a se perguntar:o que você tem que me faz brilhar,querer e te desejar tantoque as palavras somem e eu já esqueci o que eu ia falar.

RECITANDA

S

[email protected]

Caio Deste meu jeito imbecil de ser

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cada vez maiscrescente o númerode músicos que deci-

dem produzir o seu traba-lho independentemente,com a extinção das gran-des gravadoras. Mossoróacompanha essa tendên-cia, e a cada dia, novos no-mes surgem no cenáriomusical da cidade. É o ca-so do jovem cantor ArturSoares, que prepara o lan-çamento de seu primeiroCD em evento a ser reali-zado no próximo dia 30de novembro.

Intitulado “Bodoque”,otrabalho, que começou a

ser produzido há cerca denove meses, é compostopor 12 músicasautorais, gran-de parte delasrelacionadasa caracterís-ticas do ser-tão. “Esperoque o CD te-nha uma boarepercussão nacidade, eq u epos-s a

alçar novos ares, tambématravés da internet”, des-taca Artur Soares.

As composiçõesque fazem parte do

“Bodoque”, fo-ram inspiradas,segundo Artur,nos aconteci-mentos do dia a

dia. “Me inspirono cotidiano em ge-

ral, nasc o n -

versas com os amigos, novelhinho jogando xadrezàs 08:30 no banco da Pra-ça do Pax, nas moças bo-nitas e nas feias também,nos 365 dias em que o mo-vimento de translação le-va para fazer seu percur-so ao redor do sol, escre-vo sobre muita coisa”,acrescenta.

Aos 24 anos, o músicodefine seu estilo musicalcomo“pop do sertão”. “Éalgo meio diferente, quenem eu saberia explicar.O que sei dizer é que sãomuitos ritmos mistura-

dos, é uma gororobamusical”, diz.

O cantor revelaque o primeiro con-

tato que teve com a mú-sica foi na própria famí-lia, que costumava ouviraos domingos canções deLuiz Gonzaga e os suces-sos dos movimentos Jo-vem Guarda e Tropicália.“Isso foi me incentivando,até que na escola, quan-do eu cursava a sexta sé-rie, meus amigos me apre-sentaram músicas dosBeatles. Fique chocadocom aquilo tudo, ganheium violão e comecei a to-car”, afirma.

As primeiras apresen-tações profissionais, no

entanto, sóacontece-ram apósArtur de-sembar-

car em Mossoró após umatemporada de um ano noRio de Janeiro, entre 2010e 2011, oportunidade emque o músico mossoroen-se pode conhecer artistascomo Jorge Ben Jor, Sér-gio Chiavazzoli, entre ou-tros.

Em meio a tantos ou-tros nomes que estão sen-do lançados no mercado,Artur Soares diz que aconcorrência é positiva.“Hoje temos muito maisartistas criando coisas no-vas, sem exigências deterceiros, e isso é muitobom. Me sinto muito fe-liz e à vontade para im-plantar minhas cançõesnesse novo esquema”,conclui.

m 4 de novembro de1935, numa Segun-da-feira, tomava

posse como Prefeito Mu-nicipal de Mossoró o Dr.Francisco Duarte Ferrei-ra Filho. Dois meses e diasfoi o tempo que durou oseu mandato. Deixou ocargo a 18 de janeiro de1936.

Duarte Filho nasceuem Mossoró a 25 de de-zembro de 1905. Era mé-dico, formado pela Uni-versidade Federal do Riode Janeiro(UFRJ), ondetambém se especializouem cirurgia geral. Retor-nou a sua terra para ini-ciar às suas atividadesprofissionais, sendo no-meado pelo então gover-nador do Estado, RafaelFernandes, como prefei-to biônico de Mossoró. Seugoverno, no entanto, teriacurta duração, pois logono dia 23 de novembro ir-rompia em Natal a inten-tona comunista. Mosso-ró foi então transformadanuma cidade de terror,havendo tiroteio entre apolícia e um grupo arma-do dirigido por Manuel

Torquato. Esse grupo decomunistas havia sidoformado desde maio de1935, congregando ele-mentos influentes junto àclasse operária das sali-nas, em sua maior partedizendo-se oprimida e embusca de sobrevivência.Tinha como dirigentes,além de Manuel Torqua-to, que era conhecido co-mo "o general", MiguelMoreira, "o intelectual"que era responsável pelaelaboração de cartas emanifestos.

A oposição acusava ogoverno de haver criadoclima favorável à criaçãodo bando, enquanto osseus correligionários de-fendiam-no. Nessas cir-cunstâncias, passou a re-ceber pressão do governa-dor para perseguir com"mão de ferro" os seguido-res do comunismo emMossoró. Sabia-se que asmedidas de repressãopostas em prática visa-vam muito mais os adver-sários políticos derrota-dos, que passaram a se-rem vítimas de toda sor-te de perseguição. Por is-

so que Duarte Filho, acon-selhado por seu pai, via-jou a Natal e pessoalmen-te entregou o seu pedidode exoneração ao Gover-nador.

Esse, portanto, não foio fim da sua carreira po-lítica. Em 1945 disputouuma vaga na Câmara Fe-deral, pela União Demo-crática Nacional (UDN),sendo derrotado. Cincoanos depois foi candida-to a vice-governador doRio Grande do Norte, nachapa que fazia oposiçãoa Dix-sept Rosado, sendonovamente derrotado.Em 1957 tentou voltar aoPalácio da Resistência,disputando o cargo comAntônio Rodrigues deCarvalho, que era apoia-do por Aluízio Alves. Foiderrotado mais uma vez.Em 1961 foi nomeado se-cretário estadual de saú-de no Governo de Aluí-zio Alves. Nessa época,candidatou-se mais umavez ao cargo de Prefeitode Mossoró, sendo derro-tado por Raimundo Soa-res.

Apesar das sucessivas

derrotas nas urnas, conti-nuava com prestígio polí-tico no Estado, tanto as-sim que em 1966 foi es-colhido para ser o candi-dato da Aliança Renova-dora Nacional (ARENA)ao Senado da República edessa vez, sim: foi eleito.

Como senador inte-grou algumas das princi-pais Comissões do Con-gresso Nacional, sendotambém eleito para a Di-retoria do Senado Fede-ral, onde ocupou o cargode quarto secretário pa-ra o biênio 1971/73.

Era desportista e comotal ajudou a fundar a As-sociação Cultural e Des-portiva Potiguar (ACDP)e o Clube Ipiranga, atual-mente Associação Cultu-ral e Esportiva Universi-tária(ACEU).

Duarte Filho faleceuem Brasília, no dia 21 desetembro de 1973, em ple-no exercício do mandatode senador, aos 68 anos deidade.

A principal obra deDuarte Filho foi à cons-trução do Hospital de Ca-ridade de Mossoró, o pri-

meiro da cidade, ocu-pando a sua direçãopor vários anos. Es-se hospital, após asua morte, passoua ser denominadode "HospitalDuarte Filho.

A cidade lheh o m e n a g e o uainda comum bustona "Praçados Hospi-tais", e é tam-bém nome deuma Escola Mu-nicipal de 1ºGrau, localizadono conjunto Wal-fredo Gurgel. Étambém patrono deuma sala no Departa-mento de Fitossanida-de da UFERSA, confor-me nos informa V-ingt-un Rosa-do em seul i v r o"Infor-maçõesS o b r eos Pa-tronosda E-SAM".

Músico Artur Soares anuncia lançamento de seu primeiro CD autoral para o próximo dia 30

Francisco Duarte Filho

“Bodoque”

Variedades 3www.omossoroense.com.br Domingo, 4 de novembro de 2012

Geraldo [email protected]

E

ÉTrabalho, que conta 12 canções, foi iniciado há cerca de nove meses e está sendo mixado

Foto: Renato Cássio

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Aos 26 anos, Larissa de Souza Barreto acumula participações em programas de TV, sendo a mais re-cente no programa “Tudo É Possível”, exibido pela TV Record, onde a humorista obteve o terceiro lugarem uma disputa que reuniu participantes de todo o Brasil.Larissinha de Mossoró, nome que adotou para ser facilmente associada a cidade em que nasceu, agorase prepara para cumprir uma maratona de shows agendados até o mês de janeiro, graças arepercussão que sua participação do quadro “Olim Piadas” vem obtendo.Na entrevista da semana, a humorista revela detalhes de sua trajetória, conta a partir de que momentodecidiu investir na carreira, e relata as dificuldades que enfrentou ao ser selecionada para participarde programas de TV a nível nacional há alguns anos. Acompanhe.

Por Maricelio Almeida [email protected]

Entr

evis

taVariedades4 www.omossoroense.com.brDomingo, 4 de novembro de 2012

O Mossoroense: Laris-sinha, como teve início asua relação com o humor?

Larissinha de Mossoró:Desde que me entendo porgente. Com uns sete anos apro-ximadamente, tudo que eu fa-lava era motivo do povo rir, eeu me sentia bem em ver o po-vo rindo. Isso vinha de dentrode mim, e até ficava rindo dascoisas que eu falava.

Na sala de aula, eu "man-gava" e fazia piada de todomundo, até que um dia eu ela-borei um texto humorísticobem infantil mesmo, e ensaieicom uma amiga minha. Na épo-ca eu fazia a 3ª série. Ensaia-mos o texto e fiz um monte deconvites com folha de cadernopara entregar aos alunos da mi-nha escola dizendo: "Atenção,no intervalo estejam todos nopátio do colégio". Cheguei maiscedo e fiquei no portão da en-trada, e quem passava eu en-tregava o papel. E na hora dointervalo, para minha surpre-sa, estavam todos os meninoscorrendo e quando eu fui ver,todos estavam sentados emfrente ao palco que tinha lá nocolégio, até os professores, semsaber do que se tratava foramver. E fiz minha apresentaçãocom minha amiga. No caso, euera a "palhaça" e ela que faziaas perguntas pra mim. E pas-sou da hora do intervalo, masa diretora disse que eu pode-ria continuar. Quando termi-nei a apresentação, todosaplaudiram de pé, e foi a coisamelhor do mundo pra mim na-quele dia.

OM: Após esse episódio,você passou a acreditarno seu talento?

LM: Eu ainda não enten-dia nada sobre o que eu queria,e nem o que fazer com isso.

OM: Mas sentia queexistia um talento para ohumor?

LM: Isso sim. Eu tinhapiada para tudo, resposta naponta da língua. Na sala, euvivia levando “carão” da pro-fessora por mexer com os ou-tros. Quando elas iam brigarcomigo, elas riam e brigavamao mesmo tempo.

OM: Essa é uma dassuas principais caracte-rísticas, o raciocínio rápi-do. De onde vem essa ins-piração toda?

LM:Eu nasci assim. Umavez disse a minha mãe quequeria ser humorista e eladisse: “ô minha filha, se vocêfor ser isso, todo mundo vairir de você”.

OM: Você teve apoio deseus familiares para in-

vestir na carreira?LM:Que carreira? Eu não

corro, nem atleta eu sou, eapoio só na parede. Falandosério agora, na família da mi-nha mãe todos têm nível su-perior e visam muito o estu-do. E por parte de pai, são to-dos de rádio, meu pai é locu-tor, Edmilson Lucena, meutio também Luciano Barreto,meu tio major Lucena é poe-ta, pai de Marcos Lucena queé cantor. E eles nem são for-mados. E pra ser humoristanão precisa de diploma. Te-nho o 2º grau completo, e nãotenho nenhum interesse emfazer faculdade, pois não temnenhum curso que me agra-de. E eu não me imagino fa-

zendo outra coisa.

OM: A sua primeiraapresentação profissio-nal, quando ocorreu?

LM: Quando eu me inte-ressei a contar piadas pro-fissionalmente, de cara logofui chamada para ir partici-par do programa “Show doTom”, em dezembro de 2004.

Antes de ir pro Tom, eu iapra TV Diário, de Fortaleza,onde participei de vários pro-gramas, mas sem fazershows.

OM: E como surgiu es-se primeiro convite paraparticipar de um progra-ma televiso a nível nacio-nal?

LM: Na verdade, o primei-ro convite nem foi o do Tom,foi no programa “Sabadaço”,exibido pela Band e apresen-tado por Gilberto Barros. Euestava assistindo TV e apare-ceu um concurso de humoris-tas, para quem soubesse con-tar piadas. E anunciaram ainscrição pelo site da Band.Mandei um e-mail, gravei umafita de vídeo e mandei. Com d-

uas semanas ligaram da pro-dução dizendo que eu estavaselecionada para o programa,mas que eles não iriam pagarpassagem. Pois, por ser umconcurso não tinham condiçõesde pagar para todo mundo quefosse. Eu queria fazer uma va-quinha com meus parentes,mas todo mundo dizia que nãopodia. Minha mãe foi logo di-zendo para eu deixar de inven-ção e ela também não ia fazernada. Liguei pra produção edisse que não teria como ir, eum dos produtores falou pra eupedir ajuda a alguma autori-dades que eles agradeceriamno programa. E saí em todaMossoró, fui na Fundação Mu-nicipal de Cultura, Prefeitu-ra e nada. Resultado: não par-ticipei do programa, e fiqueimais de um mês chorando di-reto sem querer nem sair de ca-sa pensando em desistir. Semfalar que minha família e ami-gos ficavam rindo de mim, di-zendo que era ilusão, pedindopra eu ficar quieta e deixar is-so pra lá. Eu chorava de tris-teza, mas o que tinha dentro demim era maior que tudo.

OM: Você não desistiu,e surgiu a oportunidadede participar do extintoShow do Tom, em 2004.

LM: Pois é. Apareceu oShow do Tom e fui tentar, e e-les também não pagavam apassagem na época. E umaspessoas diziam: “não conseguiuda outra vez, por que vai con-seguir agora?”. E isso entravaem um ouvido e saía no outro.E lá vai eu de novo na Prefei-tura e Fundação Municipal deCultura, e não obtive respos-ta. Até empresários de lojas euprocurei em toda Mossoró, atéque encontrei um que disse:“Vou lhe ajudar”. Luzenildo Ro-berto pagou minhas passagense sou grata a ele até hoje. On-de eu estou falo o nome dele, ecada vez mais ele cresce no queele faz. Estou falando isso por-que acredito que quando vocêfaz algo por alguém de cora-ção, você ganha em dobro. In-teressante que quando chegueia Mossoró depois do programado Tom, todos a quem eu pediajuda vieram falar comigo medando os parabéns.

OM: Diante de todas es-sas dificuldades, como vo-cê avalia o apoio recebidopelos artistas locais pelopoder público?

LM: Mossoró queria ser aCapital da Cultura, não é? Is-so nunca! Como pode quereresse posto se não valoriza osartistas daqui? E eu levandoo meu nome Larissinha deMossoró e acredito que elestambém ganham com isso.

Desde que comecei nunca pa-rei, veja qual é outra pessoadaqui que vive se apresentan-do fora da cidade? Eu corroatrás do que quero, e consi-go. Vou até o fim em tudo queeu acredito, e uma coisa queaprendi: meus sonhos e pla-nos só entre mim e DEUS.

OM: E hoje você é umadas humoristas mais re-quisitadas da cidade. A quevocê atribui tamanho su-cesso e reconhecimento?

LM: Graças a Deus e a mi-nha persistência, e meu ta-lento. Sou a única daqui quesó vive em Fortaleza. O úni-co que se apresentava lá cons-tantemente era o Espanta.

OM: Recentemente vo-cê participou do 3º Festi-val de Contadores de Pia-das do Ceará, promovidopela TV Diário, e se consa-grou como a grande cam-peã da disputa, sendo aúnica mulher na competi-ção. Conte-nos um poucodessa experiência.

LM: Eu pensava em ga-nhar pelo menos o 3º lugar,pois eu estava na terra dos hu-moristas, mas também issonão significa que não teriamoutras pessoas boas tambémnão é? Pessoas de fora foramparticipar do concurso em al-gumas etapas, e na primeiravez que fui, concorri com oitoe escolhiam os dois melhorepra ir à final, na semana se-guinte. E na minha primeiraparticipação, fui pra final lo-go com o 1° lugar. Tinhal al-gumas pessoas lá se desfazen-do de mim, pelo fato de ser mu-lher e de ser de outro estado.Eu quando vou, não é paracompetir, é porque eu gosto, eisso faz você ser um vencedor.Eu conto piadas até de graça,mas eu quero viver disso.

OM: E agora, você, maisuma vez, é destaque na-cional, no programa TudoÉ Possível, ficando entreas melhores apresenta-ções no quadro “Olim Pia-das”. Como tem sida a re-percussão?

LM: Muito boa. Tenho coi-sas agendadas até janeiro, de-vido ao programa, e outros par-ticipações em TVs também.

OM: Pra finalizar,quais serão os próximospassos de Larissinha deMossoró?

LM: Ficar igual a Tiririca,mas não ser deputada, masdesde que ele começou, sem-pre está na mídia e sempre fa-zendo shows. Espero que Deusabençoe, e quero ficar muito ri-ca, com Deus na frente!

OM: Larissinha, e oMossoró, quando você de-cidiu acrescentar ao seunome artístico?

LM:Foi Zeca Estrada, hu-morista de Fortaleza, que su-geriu. Eu era somente Laris-sinha, aí ele disse: “só Laris-sinha? Ninguém vai saberquem é, então coloca o nomeda sua cidade que dá certo”.Antes eu me apresentava co-mo Larissa Barreto, sem per-sonagem, mas decidi me apre-sentar caracterizada, e achomeu nome lindo e deixei La-rissinha mesmo. Esse ano noFestival de Piadas em Forta-leza o apresentador João Iná-cio começou a me chamar deLarissinha de Mossoró e ficou.E só para lembrar: sou a maislinda do Rio Grande do Norte(risos).

OM: Larissinha, muitoobrigado pela entrevista.Caso queira acrescentaralgo, fique à vontade.

LM: Só uma coisa, que nãoé engraçado, mas teve genteque gostou. Eu estive compa-rando a idade dos homens comalguns pontos aqui em Mos-soró. O homem de 20 anos, porexemplo, é igual ao shoppingda cidade: novo, bonito e todomundo quer ir lá. O homemde 30 anos, é igual a Estaçãodas Artes em época do Mosso-ró Cidade Junina: é bonito pordentro, mas com confusão portodos os lados. O homem de 40anos é igual a rodoviária da ci-dade não é lá essas coisas to-da, mas ainda funciona, e mui-ta gente ainda vai lá. O de 50anos é igual a Praça da Crian-ça, pra ir lá, só se pagar, e prafinalizar, o homem de 60 anosé igual ao Cemitério São Sebas-tião: todo mundo sabe onde é,é bem calmo, tranquilo, masninguém quer ir lá. O prazerfoi seu.

“““Pra ser humorista não

precisa de diploma, eeu não me imaginofazendo outra coisa”

“““Mossoró queria ser a

Capital da Cultura, nãoé? Como pode quereresse posto se nãovaloriza os artistasdaqui?

Larissa de Souza Barreto

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lhos de bila. Azuis. Co-mo as águas da Pedra

da Luzia. Corpo bambolean-te, lembrando os acenos daspalhas da carnaúba. Cabe-los longos, e negros. Estira-dos, lisos que nem o quê.Vontade de pôr a mão, e ali-sar. Para maior beleza, amãe lhe fazia tranças. Lon-gas tranças. Com pouco, oapelido nas ruas:

- Lá vai Trancinha. Ai,meu Deus!... - e haja suspi-ros da rapaziada, pejada dehormônios, em atos impu-blicáveis na solidão dosquartinhos de banho.

Nicanor voltou a Licânia.Dois anos no Sul. No corpo,uma jaqueta de couro, bri-lhosa. Nos pés, um sapatoitaliano, brilhoso. Na boca,um incisivo de ouro, e hajabrilho.

Trancinha, que ne-gava olhos a todos,gostou do bri-lhado de Nica-nor. Em pou-cos meses, bati-da de olhos,apertos de mãos,beijos às escondidas, por de-trás do benjamim da Ma-triz... e Trancinha apareceude bucho.

Quando a notícia cortouos oitões licanienses, Nica-nor já havia posto os pésno mundo. Nem rastro nemnotícia do brilharoso man-cebo.

E Trancinha - os olhos ra-sos, fundos e sem lustro -, abarriga grande, a arrastaras suas tranças de melanco-lia pelos paralelepípedos dacidade.

- Ai, meu Deus!...

PEQUENAS FICÇÕES LVIII

Trancinha

Variedades 5www.omossoroense.com.br Domingo, 4 de novembro de 2012

Clauder [email protected]

O

"Nem tudo o quereluz é ouro."

(Dito popular)

“ ?REFLEXÃO DOMINGUEIRA CXXXV

Dobrava ferro, quebrava montanhas... e chorava,transido de pavor, quando lhe falavam da lenda do

lobisomem.

REFLEXÃO DOMINGUEIRA CXXXVI

Não queiras que os outros sejam humildes, quandotu somente distribuis a esmola da pretensão.

REFLEXÃO DOMINGUEIRA CXXXVII

CRENÇA (QUASE)HERÉTICA XLIII - Só existe a terceiramargem para quem acredita no espírito do rio.

Filme é protagonizado pelos irmãos Francisco Cosme e Adriano Cosmo

Cantor evangélico produz filme que retrataas dificuldades do homem sertanejo

Cinema

ostrar as angús-tias, os anseios,as dificuldades

do homem sertanejo. Es-sa é a principal mensagempassada pelo longa-metra-gem “Eu e o Sertão 2: NoRancho Fundo”, filme idea-lizado, produzido e dirigi-do pelo cantor evangélicomossoroense Adriano Cos-mo, película cuja edição foifinalizada no último dia 28de outubro.

“Queremos apresentarao público os problemasenfrentados por aquelesque vivem no sertão. Mos-tramos no filme a seca, afome, a morte de animais,a falta d’água. Tudo issoestá registrado no filme”,conta Adriano Cosmo,que interpreta o persona-gem “Jerônimo”.

Com duração de uma

hora, “Eu e o Sertão 2”, foiinteiramente produzidoem um mês e meio. A con-tinuação da história, cu-ja primeira versão é mar-cada por elementos volta-dos para o humor, tem ce-nas gravadas em Mosso-ró e na comunidade deCordão de Sombra, abor-dando o contraste entreo sertão e a cidade.

“Começamos a gravarno início de setembro. Du-rante esse tempo, utiliza-mos uma câmera empres-tada da TV Mossoró, econtamos com o apoio deamigos e familiares, quecolaboraram para que es-se projeto pudesse serconcretizado”, destacaAdriano Cosmo.

Todo o processo de pro-dução de “Eu e o Sertão2” contou com a participa-

ção de aproximadamente10 pessoas. Além deAdriano Cosmo, a histó-ria é contada a partir depersonagens interpreta-dos por Francisco Cosme,irmão do cantor evangé-lico. “Também fazem par-te do elenco meu filho,Adriano Júnior, o filho deFrancisco, chamado Na-tanael, e a esposa do meuirmão, Michele”, detalhao diretor do filme.

A previsão é de que umnovo “Eu e o Sertão” sejagravado em 2013, finali-zando assim a trilogiaidealizada por AdrianoCosmo. “Sempre tive von-tade de trabalhar com ci-nema, mas faltava opor-tunidade. Agora preten-do lançar mais um filmecom a mesma temática nopróximo ano, dessa vez

M“Eu e o Sertão 2: No Rancho Fundo” tem cenas gravadas em Mossoró e na comunidade Cordão de Sombra

Reprodução

com mais qualidade”, diz.Aqueles que tiverem

interesse em conhecer eassistir o longa podemadquirir o DVD do filme

com o próprio AdrianoCosmo, ao valor de R$ 5.“Nossa divulgação é só deboca em boca, com os ami-gos, não faremos um lan-

çamento. Mas quem qui-ser comprar o DVD é só en-trar em contato comigo,pelo telefone 9616-0218”,conclui.

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erá início amanhã, 5,em Natal, uma se-quência de oficinas

intitulada “O Som dosClássicos”. A iniciativa,promovida pela Secreta-ria Extraordinária deCultura do Rio Grande doNorte e a Fundação JoséAugusto (Secultrn/FJA),através de convênio fir-mado com o Ministério daCultura (MinC), ofereceaos músicos do Estado au-las com uma carga horá-ria total de 100 horas.

As oficinas seguem atéo dia 29, no Salão Nobredo Teatro Alberto Mara-nhão, e as inscrições po-dem ser feitas até ama-nhã, no Instituto de Mú-sica Waldemar Almeida.A abertura contará coma palestra, aberta ao pú-blico, do Doutor em His-tória pela Universidadede São Paulo (USP), Cláu-dio Galvão

De acordo com a Se-

cultrn/FJA o objetivo éampliar e qualificar os co-nhecimentos dos músicospotiguares, e do públicoapreciador, em músicaclássica, fazendo-os com-preender os clássicos co-mo Beethoven Bach, Mo-zart, a música clássicafrancesa, alemã, espa-nhola, barroca, contem-porânea e, as óperas maisexecutadas no decorrer desuas histórias.

As aulas acontecerãoem módulos, das 13h30às 18h, divididas da se-guinte forma: nos dias 5e 6, será abordado o te-ma “Música Barroca”,em aulas ministradaspor Fábio Presgrave,professor doutor em Mú-sica pela Universidadede Campinas Uni-camp/SP. Já nos dias 7 e8, a oficina “Música deCâmara: A arte de tocare ouvir” ficará a cargo deDurval Cesetti, profes-

sor doutor em Músicapela McGill Univer-sity/Canadá.

Nos dias 09 e 10, serãoministradas aulas com otema “Interpretação daObra de Bach: uma abor-dagem sobre a sonorida-de, estética do compositore sua época”, com DaniloGuanais, professor dou-tor em Composição pelaUniversidade Federal doEstado do Rio de Janeiroe Universidade Federaldo RN. Na sequência, em12 e 13 de novembro, se-rá a vez de “Interpretaçãoda Obra de Mozart: umaabordagem sobre a sono-ridade, estética do compo-sitor e sua época” por An-dré Luiz Muniz, professordoutor em Música pelaUniversidade de Mon-treal/Canadá.

“Música de Câmara:Canções espanholas ebrasileiras” é a oficina se-guinte, nos dias 19 e 20,

com Elke Beatriz Riedel,professora doutora emCanto-Performance pelaUniversidade de Michi-gan/EUA. Nos dias 21 e22, acontece A música dosséculos XX e XXI, porMarcus Varela, douto-rando em Composi-

ção pela Unirio/UFRN.Haverá ainda palestrasque onde serão debatidosos conceitos e o comporta-mento vocal da ópera eMúsica dos sé-

culos XIX e XX - France-sa e Alemã.

Ao final das oficinas se-rão emitidos os certifica-dos. As aulas são abertaspara visitação ao público.Mais informações podemser obtidas através do (84)

3232-5357.

T

"...Pobrezi-nho de As-sis, como era

chamado, foi umacriatura de paz ede bem, terno eamoroso. Amava

os animais, as plan-tas e toda a natureza.

Era um verdadeiro poe-ta, cantava o Sol, a Lua eas estrelas. Sua alegria,sua simplicidade, sua ter-nura lhe granjearam es-tima e simpatia tais quefizeram dele um dos san-tos mais populares dosnossos dias. Também seconta que, quando Fran-cisco agradeceu ao seuburrinho por tê-lo carre-gado e ajudado durante avida, o burrinho chorou.Os primeiros anos da or-dem em Santa Maria dosAnjos foram um períodode treinamento na pobre-za e a caridade frater-nas. Os frades trabalha-vam em seus ofícios enos campos vizinhospara ganhar o pão de ca-

da dia. Quando não haviatrabalho suficiente, saíama pedir esmola de porta emporta; mas o fundador lheshavia proibido que aceitas-sem dinheiro. Estavamsempre prontos a servir a to-do mundo, particularmen-te aos leprosos. São Francis-co insistia em que chamas-sem aos leprosos "meus ir-mãos cristãos" e aos enfer-mos não deixavam de pres-tar esta profunda delicade-za. No outono desse ano,Francisco, não contente comtudo o que havia sofrido etrabalhado pelas almas naItália, resolveu ir evangeli-zar aos maometanos. As-sim, embarcou em Anconacom um companheiro rumoà Síria; mas uma tempes-tade fez naufragar a nave nacosta de Dalmacia. Comoos frades não tinham di-nheiro para prosseguir aviagem se viram obrigadosa se esconder furtivamen-te em um navio para voltara Ancona. Depois de pregarum ano no centro de Itália,

São Francisco decidiu par-tir novamente a pregar aosmaometanos em Marrocos.Mas Deus tinha dispostoque não chegasse nunca aseu destino: o santo caiu en-fermo na Espanha e, depois,teve que retornar à Itália.São Francisco deu a sua or-dem o nome de "Frades Me-nores" por humildade, poisqueria que seus irmãos fos-sem os servos de todos e bus-cassem sempre os lugaresmais humildes. Com fre-quência exortava a seuscompanheiros ao trabalhomanual e, se bem lhes per-mitia pedir esmola, lhes ti-nha proibido que aceitas-sem dinheiro. Pedir esmo-la não constituía para eleuma vergonha, era uma ma-neira de imitar a pobreza deCristo. O santo não permi-tia que seus irmãos pregas-sem em uma diocese sempermissão expressa do bis-po. Entre outras coisas, dis-pôs que "se algum dos fra-des se apartava da fé cató-lica em obras ou palavras e

não se corrigia, deveria serexpulso da irmandade". To-das as cidades queriam tero privilégio de albergar aosnovos frades, e as comuni-dades se multiplicaram naUmbria, Toscana, Lombar-dia e Ancona. Se conta queem 1216, Francisco solici-tou ao papa Honório III a in-dulgência da Porciúncula o"perdão de Assis ". No anoseguinte, conheceu em Ro-ma a Santo Domingo, quemhavia pregado a fé e a peni-tência no sul da França naépoca em que Francisco era"um gentil homem de Assis". São Francisco tinha tam-bém a intenção de ir pregarna França. Mas, como o car-deal Ugolino (que foi maistarde papa com o nome deGregório IX) lhe dissuadiudisso, enviou em seu lugaraos irmãos Pacifico e Agne-lo. Este último havia de in-troduzir mais tarde a ordemdos frades menores na In-glaterra.

CONTINUA...

São Francisco de Assis - Parte 2Sulla Mino

[email protected]

O

Variedades6 www.omossoroense.com.brDomingo, 4 de novembro de 2012

Secretaria de Cultura inicia sequência de oficinascom aulas temáticas referentes à música clássica

Iniciativa

Objetivo é ampliar e qualificar os conhecimentos dos músicos potiguares e do público apreciador

Oficinas serão ministradas no Salão Nobre do Teatro Alberto Maranhão

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u ria e chorava como sesincronizando tristezacom alegria, a um tempo

enlouquecido e feliz, melancó-lico e eufórico, rindo às lágrias,enquanto o silêncio da madru-gada me observava em seu mu-tismo milenar e meus pés meconduziam para muito além daimaginação. Ninguém em can-to nenhum, a não ser eu sozi-nho, montado nesse misto de en-tristecimento e êxtase como sea buscar algo quem nem os so-nhos revelavam. Nada me im-portava, se nalguma esquinahaveria alguém à espreita, seum cão esquecido me pediriaatenção, se uma nuvem maisafoita cuspiria sobre mim, sequalquer estrela cadente se de-bruçasse do céu meio tonta eviesse me cumprimentar, tudoisso e mais o inexplicável nãome traria à sobriedade, nada meimpediria de seguir em frentepara descobrir que nada haviaadiante, apenas escuridão ouluzes baças, tranquilidade, so-lidão, medo, nada.

Eu apenas ia, vivo mas ba-nhado em lágrimas enxugadaspor risos loucos e lúcidos, dan-çando de felicidade e, pasmem,me via também clamando de-

primente, abraçado na minhaprópria solidão e livre tanto pa-ra cair de corpo inteiro nos bra-ços da felicidade quanto paradespencar de vez, sem refletirum instante sequer, nalgum

abismo

e x i s -tenciali n c a p a zde ser des-crito, profun-do, estranho,mortal. Por que is-so, razão há para tan-to? Como saber? As res-postas são tão difíceis de en-contrar, e nem sempre existempara todos os tipos de pergun-tas, pois afinal de contas há tan-

tos mistérios escondido no re-côndito dos corações. E quan-do o assunto é angústia, dissa-bor, amargura, razões sur-gem tantas para tentar

responder ,expl i car ,dizer. Ou,

então,estass e

dispersam, fo-gem, desaparecem, somo comose fumaça.

E lá estava eu nesse caminhotresloucado de dor e euforia, desonhos ilusórios e realidade ab-surda, perdido, desencontrado,

achado e desaparecido, mor-to e exausto pela melan-

colia, porém vivo notocante ao exul-

t a rd o

inespe-rado, ao

rompantede um sorri-

so, ao clamor doesfuziante. Cor-

ria sem saber aondeir, parava subitamen-

te desconhecendo onde meencontrava, cego, desgrenhado,

oculto de mim mesmo, andan-do ou correndo sem rumo, vis-lumbrando nitidamente o nadada totalidade e o tudo do ex-traordinário vazio. Sem ir, con-tudo indo, chorando, cantan-do, gritando, calando, sem voz,no silêncio de mim, no pulsar la-tente dum coração esmorecido,entorpecido, distraído, pereci-do...eu comigo, com outrem, so-zinho e na companhia de umasolidão estonteante e lúgubre.

Preferi não mais prosse-guir, a vida não estava à fren-te, nem nos fragmentos dei-xados para trás, talvez nemtanto num ou noutro, decertono ar, no extenso mar miste-rioso, nas nuvens alvas comoo algodoal, nas folhas farfa-lhando à brisa, no gorgeio dasaves, no perfume das flores, noamor dos sabiás, no revoar dasborboletas. Já não valia maisa pena seguir ou ficar, chorarou sorrir, caminhar ou voar, euagora só haveria de querermesmo é ser feliz de qualquermaneira, parar logo os lamen-tos, jogar tudo para cima e ras-gar as saudades, matar as lem-branças negras e trazer à bai-la só aquilo, o tudo, que me pro-voca êxtase.

Alegria e tristezaGilbamar de Oliveira

[email protected]

E

Variedades 7www.omossoroense.com.br Domingo, 4 de novembro de 2012

História do HalloweenO Halloween é uma festividade que celebra as oposiçõesque regem o mundo. Em declaração feita no ano de 2009, oVaticano condenou o Halloween como uma festa perigosacarregada por vários elementos anticristãos. No Brasil, ob-servamos que algumas pessoas torcem o nariz para a come-moração do evento por entendê-lo como uma manifestaçãodistante da nossa cultura. No fim das contas, muito se diz arespeito, mas poucos são aqueles que examinam minu-ciosamente os significados e origens de tal festividade. Des-de a Antiguidade, observamos que várias festividades po-pulares eram cercadas pela valorização dos opostos queregem o mundo. Um dos mais claros exemplos disso ocorrecom relação ao carnaval, que antecede toda a resignação daquaresma. No caso do Halloween, desde muito tempo, afestividade acontece um dia antes da “festa de todos os san-tos” e, por isso, tem seu nome inspirado na expressão "Allhallow's eve", que significa a “véspera de todos os santos”.

Pelo fato do 1° de novembro estar cercado de um valorsagrado e extremamente positivo, os celtas, antigo po-vo que habitava as Ilhas Britânicas, acreditavam que omundo seria ameaçado na véspera do evento pela açãode terríveis demônios e fantasmas. Dessa forma, o “hal-loween” nasce como uma preocupação simbólica onde afesta cercada por figuras estranhas e bizarras teria oobjetivo de afastar a influência dos maus espíritos queameaçariam suas colheitas. No processo de ocupação dasterras europeias, os povos pagãos trouxeram esta in-fluência cultural em pleno processo de disseminação docristianismo. Inicialmente, os cristãos celebravam atodos os santos no mês de maio. Contudo, por volta doséculo IX, a Igreja promoveu uma adaptação em que afesta sagrada fora deslocada para o 1° de novembro. Des-sa forma, os bárbaros convertidos se lembrariam dafesta cristã que sucederia a antiga e já costumeira cele-bração do Halloween.

Curiosidades

Curiosidades II

[email protected] DicasGramaticais

Rap

idin

has

*Algumas palavras idênticas na pronúncia,masque deixam as pessoas que as escrevem numa dú-vida terrível. Vejamos: cesta, sesta e sexta. Cesta éutensílio de transporte, como a cesta básica. Sestaé o descanso que se faz depois do almoço. E sextaé o dia da semana considerado um dia de azar, tal-vez porque Cristo foi crucificado numa sexta-feira.

* Apresentamos hoje novamente as regras para ouso do hífen no novo acordo ortográfico da língua por-tuguesa que passará a vigorar a partir de 2013.Regra básicaSempre se usa o hífen diante de h:Ex:. anti-higiênico, super-homem.Outros casos * Prefixo terminado em vogal:- Sem hífen diante de vogal diferente: autoescola, anti-aéreo.- Sem hífen diante de consoante diferente de r e s: an-teprojeto, semicírculo.- Sem hífen diante de r e s Dobram-se essas letras: an-tirracismo, antissocial, ultrassom.- Com hífen diante de mesma vogal:contra-ataque, micro-ondas.

* Prefixo terminado em consoante:- Com hífen diante de mesma consoante: inter-region-al, sub-bibliotecário.- Sem hífen diante de consoante diferente: intermunic-ipal, supersônico.- Sem hífen diante de vogal: interestadual, superinter-essante.

* Vários nomes que, no singular, possuem nasílaba tônica um o fechado — povo, poço, gloriosoe olho — no plural mudam de timbre. As palavraspovos, poços, gloriosos e olhos são pronunciadascom o o aberto. É o caso também de novos, porcose coros. Este é um exemplo de apofonia. E comotoda a regra tem a sua exceção, gostos, tronos ebolsos têm o o tônico fechado.

* Para que servem as reticências? Uma de suas funçõesé fazer com que o leitor complete por conta própria osentido da frase: Ex:. “O juiz expulsou dois jogadoresdo Palmeiras, o que para este time foi ruim, mas para oadversário...”

Continuação...Por ter essa relação intrínseca ao mundo dos espíritos, oHalloween foi logo associado à figura das bruxas e feiticei-ras. Na Idade Média, elas se tornaram ainda mais recor-rentes à medida que a Inquisição perseguiu e acusou vá-rias pessoas de exercerem a bruxaria. Da mesma forma,os mortos também se tornaram comuns nesta celebração,por não mais pertencerem a essa mesma realidade etérea.Entre todos os desalmados, destaca-se a antiga lenda deStingy Jack. Segundo o mito irlandês, ele teria convidadoo Diabo para beber com ele no dia do Halloween. Após sefartarem em bebida, o astuto Jack convenceu o Diabo a setransformar em uma moeda para que a conta do bar fossepaga. Contudo, ao invés de saldar a dívida, Jack pregou amoeda em um crucifixo. Para se livrar da prisão, o Diaboaceitou um acordo em que prometia nunca importunar Jack.

Dessa forma, ele foi libertado e nunca mais importunou ohomem. Entretanto, Jack morreu e não foi aceito nas por-tas do céu por ter realizado um trato com o demônio. Aodescer para os infernos, também foi rejeitado pelo Diabopor conta do trato que possuíam. Vendo que Jack estavasolitário e perdido, o demônio lhe entregou um nabo comcarvão que lhe serviu de lanterna. Ao chegarem à Améri-ca do Norte, os irlandeses trouxeram a festa do Halloweenpara as Américas e transformaram a lanterna de Jack emuma abóbora iluminada com feições humanas. Os disfar-ces e máscaras, tão usadas pelos participantes da festa,seriam uma forma de evitar que fossem reconhecidos pe-los espíritos que vagam neste dia. Atualmente, as fanta-sias são utilizadas por crianças que batem às portas exi-gindo guloseimas no lugar de alguma travessura contra oproprietário da casa.(Colaboração do sítio Brasil Escola)

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Dermival Pinheiro e sua Orquestraegundo Manoel Xavier daCunha, o Nelzinho, após oConjunto Regional da RádioDifusora de Mossoró-RN ser

desfeito, em 1959, esta cidade fi-caria sem grupo musical com con-dições de animar as festas maisexpressivas. Foi então que nesteano o saudoso maestro DermivalPinheiro, ex-integrante da Or-questra Jazz Tangará, tambémdesta emissora, retornou de For-taleza-CE, onde aprimorou suadestreza no saxofone alto. Nestemunicípio ele atuou como empre-sário fabricando doce Carolina.O maestro reuniu os músicos queaqui se encontravam e formou suaorquestra, entre eles Nelzinho.

Desempenhando as funções decoordenador musical e instrumen-tista, Dermival ensaiava seu gru-po duas vezes por semana onderesidia, na rua Melo Franco, nº 37,Centro. Os componentes eram: (1)Totõezinho-violão, (2) Altino Ma-ia-sax tenor, (3) Nelito-Acordeom,(4) maestro Batista-sax alto, (5)Raimundo Baterista-bateria, (6)Francisco das Chagas (Chicão) –sax alto, (7) Nelzinho-pandeiro, (8)Dermival Pinheiro-clarinete,(apa-rece vestido de branco, “ele gosta-va de se destacar”, afirmou ManoelXavier, (9) Manoel do Piston – pis-ton, (10) Dotô – piston, (11)Oswal-do – bongô.

De acordo com dados concedi-dos por Manoel Xavier, neste tem-po a Orquestra do Dermival se tor-

nara a única para tocar nas gran-des festas nos três clubes frequen-tados por pessoas mais influen-tes da cidade, a Associação Cultu-ral e Desportiva Potiguar – ACDPe Associação Atlética Banco doBrasil - AABB e no Clube Ipiran-ga; neste local, aconteciam nas noi-

tes das quartas-feiras e tardes dodomingo as famosas denominadasfestas das Luízas Marilacs. O pre-sidente do Clube Ipiranga era Dr.Leodécio Néo; este, com intuito deincentivar a orquestra, comprouuma bateria, um baixo acústico eemprestou-os a Dermival. Alémdestes locais a orquestra animoubailes nos municípios potiguares:

Areia Branca, no Clube Ivipanim;Martins, Apodi, Pau dos Ferros eAssu. Para viajar fretavam o ca-minhão misto de Oci Guilherme,noutras vezes com Zé Agostinho.

Entre os gêneros musicais dorepertório, executavam: fox, tan-go, samba, bolero, valsa e rumba.

Algumas músicas mais executa-das foram: Mambo Jambo-PerezPrado, La Virgem de Macarena-Bernardino Bautista Monterde,Siboney-Ernesto Lecuona e PetitFleur-Charles Aznovour.

Uma insatisfação foi gerada emparte do grupo, porque Dermivalna condição de organizador e ar-ranjador da orquestra, ao dividir

o valor dos contratos fazia sua por-centagem maior que a dos demaiscomponentes. O primeiro insatis-feito a reclamar foi Totõezinho, se-guido pelo maestro Batista, Dotôe outros. Por este motivo, em 1961Totõezinho e outros incomodadosanunciaram suas saídas, logo,

poucos músicos ficaram para darcontinuidade, consequentementea orquestra foi desfeita. (concluiuNelzinho).

Marcos Batista músico da Banda Municipal ArturParaguai, professor de Música daEscola de Artes de Mossoró eespecialista em educação musical

Tecnologia8 www.omossoroense.com.brDomingo, 4 de novembro de 2012

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@Argolante_Lopes

Argolante Lopes

O movimento Open Wi-reless foi lançado na úl-tima segunda-feira, 30.Os organizadores defen-dem a existência de redesabertas de internet Wire-less por todos os lugares.A comunicação é essen-cial em casos de emergên-cia. Além de ajudar em si-tuações de crises, facili-taria o anonimato de ci-berativistas. Smartpho-nes, tablets serão melhoraproveitados com cone-xões superiores, além deeconomizarem bateria aopoupar serviços do tipo3G. Para conhecer maissobre o movimento, visi-te o site Open Wireless.

MOVIMENTO PELA WI-FI ABERTA

+ O Youtube muda layout e agora mostra os canais que o usuário está inscrito.+ Lei “Carolina Dieckman” foi aprovada pelo Senado Federal.+ As penas variam de três meses a dois anos de prisão, dependendo do caso.+ O investimento em publicidade online cresceu 14,33% no Brasil. Onúmero corresponde ao período de janeiro a agosto de 2012.+ Google atinge a marca de 700 mil aplicativos Android e empata com App Store.+ Em 3 dias a Microsoft vendeu 4 milhões de cópias do Windows 8.

FERRAMENTAS PARA TWITTER

O Tweriod determina a melhor hora do dia paratuitar. Ao se logar no Twitter, ele mostrará mil deseus seguidores e irá gerar um relatório. Com baseneste relatório o Tweriod irá mostrar as horas do diase os dias da semana em que você terá maior exposi-ção. Informações sobre quando a maioria de seusseguidores está online.http://www.tweriod.com/

Quer quais de seus sequidores são spam? O Twitblock,é uma ferramenta gratuita que verifica sua conta embusca de seguidores desse tipo, permite que você deci-da se uma conta é spam e permite que você a bloqueieou a denuncie. Dependendo do número de seguidoresque você tem, a verificação completa pode demorarum pouco para ser concluída.http://twitblock.org/

A câmera Polaroid Z2300 tem 10 mega-pixels e vem com uma impressora integra-da com tecnologia Zink, com cartuchosde papel e tinta. Um cartucho de 50 ima-gens custa US$ 25. A Z2300 também gra-

va vídeos e tem vários efeitos, que vocêpode ver na tela de 3 polegadas antes deimprimir. Além de imprimir as suas fotos,você também pode compartilhar as ima-gens no Facebook. A venda na Amazom.

POLAROID Z2300

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MAIS TV8

Em ce

naAs cenas inéditas de destaque

da próxima semana nas novelasMOSSORÓ-RN - DOMINGO, 4 DE NOVEMBRO DE 2012MAIS TV

Não pode ser vendido separadamente

"Carrossel" - SBT - 20:30 h

Coração partidoEstá semana, em "Carrossel", as crianças do terceiro ano da Escola Mundial continu-

am tristes com a saída de Helena. Entretanto, Valéria é a que mais sente a ausência daprofessora. Por isso, a menina se recusa a voltar para a escola. Daniel e Cirilo ficam pre-ocupados com a amiga e decidem visitá-la. Mas Valéria não os recebe e manda sua mãedizer a eles que nunca mais assistirá uma aula. Em busca de uma solução, Rosa procuraHelena e pede que ela converse com sua filha. Com muito esforço, a professora consegueexplicar para a menina que está saindo do colégio para cuidar de sua família e não porquenão ama os alunos. Valéria volta para a escola.

"Guerra dos Sexos"Globo - 19:10 h

Cheia depretendentesJuliana vai abalar cora-

ções essa semana, em "Guer-ra dos Sexos". A filha de Fe-lipe encontra com Ronaldo naCharlô's e demonstra estarfeliz em voltar a trabalharcom ele. Logo o rapaz come-ça a se interessar por ela.Nando acaba vendo os doisjuntos e desconfia que este-ja acontecendo algo entre e-les. O motorista fica com ciú-mes de sua amada. Julianaaceita jantar com Ronaldo.Sem querer, Nando flagraum beijo entre os dois e ficaarrasado.

"Lado a Lado" - Globo - 18 h -

Problemas conjugais Mesmo um amor muito forte, às vezes não resiste à chegada de uma terceira

pessoa. É isso que vai acontecer com o casamento de Edgar e Laura, em "Lado aLado". O advogado volta de Portugal com sua filha Melissa e sua ex-amante Ca-tarina. A cantora de ópera faz Laura acreditar que se envolveu com seu maridodurante a viagem. E a moça acaba pedindo o divórcio de Edgar. Constância nãoconcorda com a separação da filha e a convence a se afastar do Rio de Janeiro. Ed-gar concorda com as exigências da esposa e chora de saudades.

"Salve Jorge" - Globo - 21 h

Em ebuliçãoO romance de Théo e Morena vai ser posto à prova esta

semana, em "Salve Jorge". O casal organiza um jantar comsuas mães para anunciar o noivado e o capitão da cavalar-ia dá um anel para sua amada. Com isso, a moça já começaa procurar o vestido de noiva. Théo também se empolgacom o casamento e pensa em vender um terreno para com-prar uma casa para os dois viverem juntos. Além de dizerpara a mãe dele que vai assumir o filho de sua mulher.Mas, para complicar a situação, Beto vai até a casa deMorena. Com raiva, Théo termina o noivado.

"Balacobaco" Record - 22:15

Vingança à mesaEssa semana, em "Balacobaco", Isabel vai ter de abrir os olhos e tomar cuidado com

seus inimigos. Afinal, Norberto pretende conquistar a arquiteta para se vingar de seu só-cio Eduardo. Para se aproximar da moça, o mau caráter convida ela e Danilo para umjantar. Durante a conversa, Norberto finge estar preocupado com o irmão e deixa Isabelcomovida. Mirela incentiva a amiga Isabel a sair de novo com Norberto. A arquiteta aca-ba aceitando. Enquanto isso, Diva arma para flagrar o namorado com outra mulher, masnem desconfia que essa mulher seja Isabel, que ela tanto odeia.

"Malhação" - Globo - 17:30 h

Dúvida amorosaOrelha vai aprender a lidar com imprevistos esta semana, em "Malhação", depois

de abrigar Fatinha em sua casa. O blogueiro fofoqueiro vai atrás da moça no "hostel",achando que ela está com Dinho. Mas, na verdade, seu amigo de infância está com anamorada Lia combinando a fuga dos dois. Depois do engano, Fatinha fica intrigadacom a reação de Orelha e pergunta a ele quais são seus sentimentos por ela.

No meio da ruaDiretor de "Suburbia", Luiz

Fernando Carvalho quermostrar na tevê a periferia

sem caricaturas

Sem medo do batente

GUILHERMINA GUINLE

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De olho na mídia

www.omossoroense.com.brDomingo, 4 de novembro de 2012

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MAIS TV

liberdade artística é um dos grandes trunfosde Luiz Fernando Carvalho. E em "Suburbia", seumais novo trabalho na Globo, ele exibe novamente

sua autonomia dentro da emissora. "Ninguém me pediu umtrabalho voltado para a classe C. Falei das minhas ideias edo meu conceito para a direção da casa e eles toparam. In-clusive, sem uma grande estrela protagonista nos créditos",conta o diretor de séries "cabeças" e artesanais como "Ca-pitu" e "Afinal, O Que Querem As Mulheres?".

Na série de oito episódios, o diretor carioca conta a históriade amor entre Conceição e Cleiton, de Erika Januza e Fabri-cio Boliveira: uma paixão intensa ambientada em Madureira,bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro. "A história deles é cruae sem firulas! Assim como a realidade. As gravações marcaramo meu reencontro com o subúrbio e foram uma experiênciade transgressão com o que há de pitoresco e caricato das ex-pressões humanas na tevê", filosofa o diretor de 52 anos, 25destes dedicados à televisão, onde estreou como diretor em"Helena", novela da extinta Manchete.

P - Dos diretores de nú-cleo da Globo, você é umdos únicos que comete ou-sadias na forma e no con-teúdo de suas produções.O que "Suburbia" agrega aessa trajetória?

R - Esse trabalho é minhavolta ao básico. "Suburbia"não tem produção artesanale muito menos estética lúdi-ca. Eu trabalho com a rua,com o povo, com atores es-treantes, em um processo dedesconstrução de todos os tra-balhos de tom barroco que de-senvolvi nos últimos anos. Eume orgulho muito de trabal-hos como "Hoje é Dia deMaria" e "A Pedra do Reino".E acredito que passar por ess-es clássicos foi fundamentalpara chegar até esse novoprojeto.

P - Por quê?R - Para desconstruir algo,

é preciso primeiro construir.É um exercício. Não só paramim, mas para toda a min-

ha equipe. Eu prezo muitopelas pessoas que embar-caram nas minhas ideiasnestes últimos trabalhos. E agente fez esse processo delimpeza de visão juntos.

P - A Globo tem aposta-do cada vez mais em pro-duções voltadas para aclasse C e "Suburbia" di-aloga diretamente comesse segmento. Houve al-guma pressão para vocêenquadrar seu novo tra-balho na linha de novelascomo "Avenida Brasil"?

R - De forma alguma. "Sub-urbia" é um dos meus tra-balhos mais autorais. Pelasúltimas novelas, é perceptív-el o interesse da Globo nosubúrbio, mas ninguém daemissora me solicitou umasérie falando sobre esse uni-verso. A história de "Subur-bia" já estava na minhacabeça e anotações há maisde 10 anos. Quando me pedi-ram uma produção inédita,

abri minha gaveta e resolvicontar essa história. São pro-duções tão diferentes, que éimpossível traçar qualquercomparação.

P - Você assina o roteirode "Suburbia" junto como escritor Paulo Lins, au-tor do livro que deuorigem ao filme "Cidadede Deus". Como foi oprocesso de criação a qua-tro mãos?

R - Quando surgiu a o-portunidade de levar minhasideias de "Suburbia" ao ar,pensei logo nele para me a-judar nessa empreitada. Agente trabalhou em cima darealidade, não aquela coisainventada e estereotipadadas novelas, mas uma per-iferia real. Poética, mas re-al. Nosso primeira conversajá deu a entender que oprocesso seria tranquilo.Falamos muito sobre políti-ca, raça e preconceito. Eu ad-miro muito o trabalho dele e

nossas ideias foram se en-contrando sem grandes atri-tos.

P - Diferentemente deoutras produções com asua assinatura, a novasérie foi inteiramentegravada em externas.Quais as complicações deum trabalho desse estilo?

R - Não dá para retrataro subúrbio no estúdio. Ficafeio e "fake". É extremamentemais trabalhoso e caro gravarapenas em locações. Fico de-pendente de uma séries dequestões envolvendo clima eaté segurança pública. Masfoi a opção mais acertada. Es-tivemos em bairros comoMadureira, Quintino,Ramos, Piedade, na Ilha dePaquetá e em algumasregiões de Jacarepaguá. Nofinal, a periferia do Rio deJaneiro não serviu apenas co-mo cenário de uma históriade amor, ela virou person-agem.

No meio da ruaA

Diretor de "Suburbia",Luiz FernandoCarvalho quermostrar na tevêa periferia semcaricaturas

2 www.omossoroense.com.brDomingo, 4 de novembro de 2012 MAIS TV 7www.omossoroense.com.br

Domingo, 4 de novembro de 2012

SALVE JORGE Globo – 21 h

CARROSSEL SBT - 18:30 h

Segunda (05/11) - Professora Matilde entra nasala de Olívia e se depara com a diretora completa-mente despenteada, nervosa e fazendo encomendasde artigos de segurança através do telefone. Olíviadiz que Helena irá sair da escola. Graça acompanhaDaniel e Cirilo até a casa de Valéria. Rosa diz paraDaniel e Cirilo que Valéria não está indo para a es-cola por conta de caprichos. Mais tarde, Rosa decidevisitar Helena na escola para falar sobre o que estáacontecendo com Valéria. Na casa abandonada, osmeninos chegam a conclusão que precisam da aju-da das meninas para fazer um cartaz mais bonito.

Terça (06/11) - Chega o último dia de aula da pro-fessora Helena. Todos na escola estão muito tristes.Os pais dos alunos vão até a escola para se despedirde Helena. A professora entrega o boletim semes-tral para os alunos. Ela chama um por um e aprovei-ta para se despedir e agradecer ao carinho deles.Cirilo visita Maria Joaquina para se oferecer para

ajudar as meninas com a mudança de Helena. Apatricinha volta a maltratar Cirilo. As meninaschegam no colégio para ajudar Helena. Valéria con-ta que teve uma ideia que fará a professora desistirda ir embora.

Quarta (07/11) - Valéria entra escondida na salada diretora Olívia para pegar o endereço do escritóriode Morales. A diretora entra na sala e quase flagraa menina, mas Valéria consegue se esconder atrásde uma cômoda. Mais tarde, Valéria liga para Davie pede para que ele a acompanhe até o escritório deMorales. Davi desconversa e deixa Valéria brava.Eloisa fica curiosa para saber o que Valéria estáconversando com Jaime.

Quinta (08/11) - Valéria e Jaime chegam no es-critório de Morales, mas não conseguem falar com oempresário. A secretária mais nova dele diz que épreciso agendar um horário por telefone. Minutos de-

pois, a secretária mais antiga de Morales perguntao que estava acontecendo. Na sala do empresário,Valéria e Jaime contam tudo o que está acontecen-do com a professora Helena. Na sala da diretora,Suzana tenta convencer que é a melhor opção parasubstituir Helena. Morales aparece de surpresa nacasa de Helena e diz que possui um projeto e que elaé a pessoa indicada para participar dele.

Sexta (09/11) - Morales diz que quer abrir umaescola para seus funcionários não alfabetizados.Morales diz que ela poderá permanecer com as aulasna escola Mundial e que cuidará do projeto no perío-do da tarde, na própria escola. Morales revela queJaime e Valéria estiveram lá para dizer que não po-dem viver sem ela. Mário, Paulo e Davi estão nacasa abandonada. Helena chega em casa e conta co-mo foi a conversa com Morales. Cristina discordada postura da filha e diz que ela deveria aceitar otrabalho.

Segunda (05/11) - Jéssica tenta fugir. Lívia or-dena a Irina que não a procurem no hotel. Morena eLucimar chegam para o jantar na casa de Theo. Mu-rat e Fatma estranham o jeito de Pepeu e Drica. Bernaouve Aisha falar que precisa conhecer sua mãe bi-ológica. Mustafá procura Pepeu. Russo finge ser o mo-torista de Lívia para Haroldo. Lívia repreende Irinae a ameaça. Wanda chama Sheila para fazer um testede dança. Érica parabeniza Theo pelo noivado. Sheilachama Morena para ir com ela para o Exterior.

Terça (06/11) - Morena recusa a proposta deSheila por causa do noivo. Theo pensa em venderum terreno e comprar uma casa para viver com More-na. Haroldo fala para Lívia que seu cliente da Polí-cia Federal está vindo para Madri. Ayla se machu-ca e Zyah a leva para casa. Demir atira contra a gar-rafa de Tamar, mas acerta a de Ayla sem querer.Leonor pede a Maitê que reforme joias para Emily.Thompson recebe uma casa de herança de sua tia.Lívia manda Russo tirar Irina da boate. Thompsondescobre que a casa que ele herdou é de Morena.

Quarta (07/11) - Lívia ordena que Irina saia daboate. Jéssica vê Irina se movimentar para fugir etem uma ideia. Theo diz a Áurea que registrará Júniorcomo seu filho. Mustafá tenta falar com Aisha. Rosân-gela e Jéssica falam com Lívia, mas ela despista asmoças. Demir acredita que quebrou a garrafa deTamar. Drica reclama de Fatma para Helô. Russo eos seguranças seguem Lívia e Haroldo. Stênio avisaa Bianca que Zyah será seu guia em Istambul. Helôconsegue o número do telefone de Santiago. Harol-do é atingido por Russo.

Quinta (08/11) - Lívia socorre Haroldo. Rosân-gela repreende Jéssica por ter atrapalhado sua aprox-imação com Lívia. Antônia flagra Celso e Deborahalmoçando juntos. Lívia chega ao hotel e vê osporteiros acompanhados por dois policiais. Stênio vaià casa de Helô, e os dois descobrem que Haroldo foiatingido. Ayla pede para Cyla ler sua sorte na borrade café. Berna se recusa a responder às perguntasde Aisha sobre sua adoção. Junior chama Theo de pai.Lívia é surpreendida por um policial.

Sexta (09/11) - Lívia entrega o número de telefonede Russo para o policial e finge que ele era seu mo-torista. Waleska consegue abrir a fechadura da portade onde ela e as meninas estão presas. Márcia conta paraÉrica que Morena está esperando Theo na porta do reg-imento. Theo não fala com Morena. Wanda abre a caixaque pegou no quarto de Lívia. Demir tenta explicar oengano para Sarila, que fica irritada. Zoe avisa a Mustafáque Pepeu está embriagado em uma boate. Waleska,Rosângela, Jéssica e as outras meninas fogem do a-partamento. Theo termina seu noivado com Morena.

Sábado (10/11) - Morena e Theo discutem. Áureaconta para Érica que seu filho terminou o noivado. Jés-sica pede ajuda a um policial. Sheila fala para Morenaque Wanda marcou uma audição com ela. Lívia chegaao Brasil e manda Wanda levar a caixa que pediu paraela esconder. Helô espera Stênio no escritório. Líviadesconfia de que Wanda tenha aberto sua caixa. Antô-nia fica envergonhada ao ser abordada pelo síndico doprédio onde mora. Amanda pede para Leonor impedira entrada de Yolanda em sua casa.

Segunda (05/11) - Isabel escuta o desabafo de Taíse diz que vai conversar com Abigail. Danilo estranhaa ausência de Norberto na agência e fica desconfortávelquando Mauro pergunta sobre seu trabalho no mer-cado financeiro. Eduardo se surpreende ao saber queVitória foi sequestrada e vai atrás de Magno. Norbertoarma um flagrante para deixar o sócio mal. Diva eDóris resolvem visitar Joana no trabalho e Celinanão gosta. As gêmeas Paranhos enganam Joana, queentrega os contatos de Isabel. Eduardo encontra ocapanga de Norberto, mas é surpreendido por garo-tas de programa.

Terça (06/11) - As garotas de programa con-tratadas por Norberto dopam Eduardo e fazem fotossensuais com ele. Assustado, Eduardo acorda combarulho do telefone e descobre que Fabiana já está coma filha. Norberto convida Danilo para jantar e con-segue fazer com que Isabel também apareça. O curso

de autoajuda de Violeta esvazia depois de mais umde seus ataques com os alunos. Diva e Dóris articu-lam para uma aproximação com Isabel. Lucas encontrafotos de Eduardo com as garotas na internet, e mostrapara o irmão. Isabel e Danilo jantam com Norberto.

Quarta (07/11) - Norberto finge que sua primapassou mal, e tenta seduzir Isabel. Eduardo fica in-dignado ao ver as fotos forjadas por Norberto e acreditater caído em uma armadilha. Vicente sofre ao ver asimagens de Eduardo e diz a Celina que armarampara cima de seu irmão. Norberto finge estar preocu-pado com o irmão e deixa Isabel comovida. Danilopassa a noite inteira jogando. Norberto diz a Isabelque Danilo estava estranho e consegue marcar umencontro a sós com ela.

Quinta (08/11) - Mirela incentiva Isabel a saircom Norberto. Vicente diz ao sócio que se sente atraído

por Mirela. Eduardo sofre com as novas acusações eFabiana o apoia. Abigail se anima ao conhecer o por-tuguês João Paulo. Breno afirma para Joana quePatrick vai ser famoso. Lucas encontra Arthur e osdois brigam. Violeta fica furiosa ao saber que Plínioanunciou o programa de Marcelona na rádio. Com rai-va, Diva se prepara para surpreender Norberto emseu encontro.

Sexta (09/11) - Marlene insiste em arrumar ummarido rico para Luiza, e irrita a filha. Em conversacom Lígia, Arthur se revolta quando a históriacom Betina vem à tona. Plínio decide que Josefinadeve gravar as chamadas do programa. Eduardose preocupa com as denúncias de pedofilia após asfotos forjadas por Norberto circularem na inter-net. Isabel se arruma para o encontro com Norber-to enquanto Diva se prepara para apanhar onamorado no flagra.

BALACOBACO Record – 22:15 h

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Resumo das NovelasMALHAÇÃO Globo – 17 h

Segunda (05/11) - Catarina faz Laura acreditar queEdgar se envolveu com ela. Eulália, Teresa e Sandra fi-cam indignadas ao ver Praxedes no jornal com Dorleace Diva. Constância é rude com Luiza. Isabel se oferecepara ir com Dorleac a Paris. Laura pede o divórcio aEdgar. Fernando descobre que tem uma sobrinha i-legítima. Constância dá dinheiro para Dorleac levarIsabel para Paris. Fernando conta para Bonifácio queEdgar teve uma filha fora do casamento. Laura avisa aConstância que vai se divorciar de Edgar.

Terça (06/11) - Constância não aceita o divórcio deLaura. Constância pede a ajuda de suas irmãs para falarcom Laura. Edgar não consegue se entender com a es-posa. Isabel conta para Jurema que vai para Paris.Constância tenta convencer Laura a desistir de se di-vorciar. Berenice fica com inveja de Isabel. Edgar afir-ma a Guerra que não vai se afastar de Melissa. Con-stância convence Laura a se afastar do Rio de Janeiro.Laura apresenta seu advogado a Edgar.

Quarta (07/11) - Edgar é obrigado a aceitar as ex-igências de Laura. Neusinha muda seu nome e Márioaprova. Isabel se despede de Diva. Catarina faz Edgaracreditar que não é responsável por sua separação. Edgarchora com falta da esposa. Isabel visita o cemitério antesde viajar. Constância conta para Assunção a notíciaque mandou para os jornais sobre a filha. Isabel e Lau-ra se despedem no porto. Passam-se seis anos. Guerratenta convencer Edgar a ficar com Catarina.

Quinta (08/11) - O capitão do navio repreende ZéMaria e Chico. Zenaide fica tensa com a proximidade en-tre Afonso e Elias. Constância se vangloria por conseguirmanter a mentira sobre o paradeiro de Laura para asociedade. Catarina fica aliviada quando Edgar dizque colocará Melissa na escola. Constância diz a Car-lota que responde as correspondências de Laura.Bonifá-cio contém a irritação ao falar com Constância e As-sunção. Praxedes invade a festa de Assunção para pren-der Albertinho.

Sexta (09/11) - Constância fica furiosa por As-sunção deixar Albertinho ser preso. Bonifácio não a-companha Margarida à delegacia para ficar comFernando. Zé Maria pensa em Isabel. Fernando en-frenta Bonifácio. Constância afirma que vai encon-trar uma noiva para Edgar. Mario avisa a Fredericoque Diva pode perder o papel principal na peça. Oempresário rejeita Catarina e ela culpa sua gravidez.Fernando se desculpa com Praxedes e fica intrigadocom Eulália.

Sábado (10/11) - Eulália percebe o cinismo deFernando ao falar com Praxedes e faz com que elese arrependa de suas atitudes. Neusinha sai comum de seus fãs e Quequé a critica. Catarina briga comMelissa. Guerra provoca Edgar ao lembrar-se de Lau-ra. Edgar empresta dinheiro para Catarina. Que-qué não consegue impedir Neusinha de entrar noteatro. Carlota se incomoda com vários marinheirosnegros na cidade.

GUERRA DOS SEXOS Globo – 19:15 h

Segunda (05/11) - Vânia tem medo das ameaçasde Carolina. Dino desiste de falar com Veruska sobre ocolar de esmeraldas. Kiko estranha o comportamentode Roberta. Nando sente saudades de Juliana. Vâniaexige que Carolina lhe entregue a gravação que fez deseus momentos com Felipe. Dino não conta para Rober-ta o que descobriu sobre Vitório. Felipe fica radiante como plano de Otávio. Analú vai à casa de Nando. Robertaconta para Charlô que está apaixonada por Nando.

Terça (06/11) - Charlô tenta tranquilizar Rober-ta. Dino é obrigado a se afastar de Veruska. Carolinadeixa Fábio intrigado com Manoela. Felipe afirma aVânia que vai resolver o problema com Carolina. Analúcisma que Nando e Juliana têm um caso. Veruskafoge da Positano e Dino pensa em contar tudo para acunhada. Roberta não gosta da hipótese de Nandovoltar a trabalhar para Otávio. Veruska entrega ajoia que ganhou de Vitório para Dino. Felipe decide pro-mover Carolina.

Quarta (07/11) -Lucilene fica assustada com o jeitode Carolina. Fábio desliga o computador sem que Ma-noela veja a foto. Veruska mente para Dino sobre seuenvolvimento com Vitório. Nando aceita voltar a tra-balhar para Otávio. Lucilene fica impressionada comRonaldo. Charlô conversa com a decoradora sobre ideiaspara a festa que pretende dar para Roberta. Nando vêJuliana com Ronaldo e fica intrigado. Zitorino, o em-presário, humilha Ulisses. Roberta flagra Veruska comos moldes em sua mesa.

Quinta (08/11) - Veruska consegue enganar Rober-ta. Nenê repreende Zitorino pela forma como falou comUlisses. Roberta pensa em Nando e perde a direção.Juliana não dá atenção para Nando. Manoela vê Fábioconversando com Ciça. Ulisses arruma uma briga narua. Veruska coloca o molde adulterado no meio dosperfeitos. Ulisses fica chocado com o fora que leva deCarolina. Fábio vê Juliana e Ronaldo no restaurante.Vânia expulsa Felipe de sua casa e Roberta o vê.

Sexta (09/11) - Vânia fica nervosa ao ver Robertana frente de Felipe. Lucilene fica com pena de Ulissese Carolina não dá atenção. Roberta enfrenta Felipepara ajudar Vânia. Charlô pede para falar com Nan-do, antes de ele sair com Otávio. Fábio se envergonhado comportamento de Manoela. Charlô vê Otávio saircom o bigode pintado e fica intrigada. Nando vê Julianae Ronaldo se beijando. Charlô afirma a Roberta queNando está apaixonado por ela.

Sábado (10/11) - Charlô incentiva Roberta a sedeclarar para Nando. Carolina destrata Ulisses e Nan-do tenta consolá-lo. Veruska avisa Otávio que conseguiusabotar a produção da Positano. Vânia afirma a Julianaque não volta com Felipe. Roberta encontra Nando navila, mas tenta se esconder da família. Felipe e Vâniase encontram no corredor e discutem para a satisfaçãode Charlô. Nieta dá um ultimato em Veruska. Nandoe Roberta encontram Analú no estúdio de Fábio. Uliss-es ouve Carolina dizer que é apaixonada por Zenon.

LADO A LADO Globo – 18 h

Segunda (05/11) -Dinho pede para ficar com Liae ela pede para ficar sozinha. Gil se irrita por Orel-ha divulgar uma foto de Lia de biquíni e exibir fotosde Marcela na TV Orelha. Fatinha incentiva Lia aficar com Dinho. Ju decide anunciar em seu "blog" osumiço de Lia. Dinho pensa em Lia. Lorenzo afirmaa Raquel que não ficará com ela. Dinho volta e beijaLia, e os dois combinam uma fuga. Dinho e Lia sesurpreendem com Gil em meio a sua fuga.

Terça (06/11) - Lia pede para Gil avisar a Loren-zo que ela está bem. Dinho e Lia pedem carona naestrada. Gil avisa a Marcela que viu Lia e Dinhofugindo e pede que ela fale com Lorenzo. Raquel re-crimina Lorenzo por culpá-la pela fuga de Lia.Marcela vai até a casa de Lia dar notícias suas paraLorenzo. Ju impede a briga entre Gil e Orelha. Loren-zo avisa a Alice sobre a fuga de Dinho e Lia. Math-

ias pede para conversar com Ju e ela se revolta ao s-aber que Dinho e Lia fugiram juntos. Dinho e Liadormem juntos pela primeira vez.

Quarta (07/11) - Lia e Dinho namoram, a-paixonados, na barraca. Gil fica furioso com os co-mentários que ouve na TV Orelha. Ju vai à casa deGil. Raquel faz companhia para Tatá. Lia resolveligar para casa, mas se recusa a falar com Raquel.Vaguinho e Valdete encontram Lia no acampamen-to e a mantêm como refém. Dinho encontra uma al-gema quebrada na mata e desconfia. Vaguinho procu-ra Dinho, mas o adolescente engana os bandidos efoge com Lia.

Quinta (08/11) - Dinho e Lia conseguem se es-conder dos bandidos. Lorenzo e Marcela colocamfim na esperança de terem um relacionamento. Tiz-

inha conforta Lorenzo, e Gil cuida de Marcela. Din-ho e Lia pegam carona com Aurélio na estrada. Mor-gana comenta com Ju que Tizinha quer que ela façaa divulgação de suas roupas em um blog. Aurélioavista Vaguinho e Valdete e para o carro para eles,deixando Dinho e Lia apavorados. Alice tem ummau pressentimento com o filho.

Sexta (09/11) - Dinho e Lia são salvos pela polí-cia. Lorenzo sai para buscar Lia e não permite queRaquel vá junto. Mário e Alice proíbem Dinho dever Lia. Ela conta para Tatá o que aconteceu em suafuga. Fatinha se oferece para ajudar Dinho a falarcom Lia. Fatinha entrega um bilhete de Dinho paraTatá entregar a Lia. De sua casa, Dinho faz uma de-claração de amor a Lia e a pede em namoro. Fatin-ha, Bruno e Ju assistem a tudo. Ju se entristece coma cena.

MAIS TV6 www.omossoroense.com.brDomingo, 4 de novembro de 2012

LIBERTADORA AMConfirmado! A Assembleia de Deus assume

por dois anos, a partir de 1° de janeiro, a progra-mação da rádio Libertadora AM, tendo a prefer-encia em caso de venda da emissora. Depois dessaconquista, a igreja busca agora o seu próprio canalde televisão junto à grade da TCM.

GAZETA DE AREIA BRANCACirculou essa semana comentários de que a rá-

dio Gazeta de Areia Branca estaria voltando comforça máxima, ou seja, novo transmissor e progra-mação totalmente local. Que isso ocorra mesmo! Oque temos conhecimento é que a emissora foi adquiri-da pelo grupo RPC, controlado por Carlos Augus-to, esposo da governadora Rosalba.

JORNAL DA TARDECom mais de 40 anos de circulação, o Jornal da

Tarde deixou de ser impresso esta semana. Fica sóa sua edição digital. Aliás, essa medida já vem sendotomada por várias publicações mundo afora. Poraqui se comenta que um jornal estaria mudandode controle. Aguardemos, então.

MOSSORÓ COMUNIDADE Já retornamos com todo o pique com o nosso

programa Mossoró Comunidade, de segunda a sex-ta, das 17h30 às 18h30 na TV Mossoró. Devoagradecer aqui aos amigos Abraão, da Fic Press,que nos presenteou com o cenário, e o amigo RicardoLopes, que mais uma vez nos emprestou uma fotode nossa cidade.

TCM 34O assinante da TCM sente falta do sinal da

TV Mossoró em seu "cardápio" no canal 34, muitoembora nunca tivesse tido uma qualidade ide-al. Com o processo de digitalização dos canais in-tegrados à grade da TCM, fica cada vez mais com-plicado termos uma imagem boa por lá. As di-reções de ambas as empresas devem buscar umasolução.

LOCUTORES DE LOJA Nunca se procurou tanto por locutores " de por-

ta de loja" como agora. Um amigo, que trabalha nomeio, me conta que chegam a pagar até 30 reaispor hora. Dessa forma, vejo que vou mudar de "rá-dio".

CARLOS AUGUSTOA grande pergunta dos jornalistas que cobrem

a política no nosso RN é se o ex deputado CarlosAugusto vai, agora, conceder entrevistas. Empos-sado como chefe do Gabinete Civil da sua esposa,a governadora Rosalba, Carlos deixa de ser "ex" paraser titular de um cargo público.

ROBERTO CARLOSTodo mundo sabe da forma elegante que o Rober-

to Carlos interpreta as canções, sejam suas ou não.Mais fico a imaginar como vai ficar o rei no duetocom Michel Teló no hit Ai Se Eu Te Pego. E se osdois inventarem de dançar?

SÃO NUNCAQuem tava com débitos pendentes e tinha se

comprometido em pagar no dia de "são nunca", foicobrado pra valer na última quinta-feira, dia 1º ,quando transcorreu o Dia de Todos os Santos, e osão nunca devia estar no meio deles. Ou não?

De olho na MídiaPor Gilson Cardoso

MAIS TV 3www.omossoroense.com.brDomingo, 4 de novembro de 2012

Ráp

ida

s

==A marca Che-vrolet é agora onome do nossoCampeonato Es-tadual de Futebol.

==Aliás, nosso cam-peonato começa dia13 de janeiro.

==Flor do Caribe,novela da Globodas 18h, que es-treia em março,terá Natal comocenário principal,mas também asbelas Dunas doRosado em PortoMangue.

==Flávio PisadaQuente e o Bonde doBrasil estão estoura-dos por aqui.

== 2013 teremos onosso Baraúnasno canal Sportvnos jogos da SérieC.

== A nossa FNF pas-sou a perna no Barue botou sua vaga daCopa do Brasil paraa disputa.

==Jorge do Rosá-rio tem muito aoferecer ao nossofutebol e em espe-cial seu clube docoração, o Poti-guar.

==Será que a Rosavai no mesmo cami-nho de Micarla? Sin-ceramente, nãoacredito.

==Já vi essa man-chete umas mil ve-zes: " Retomadasas obras da BR-110".

==Bom domingo!!Sim, dia 15 é feriado,viu?

MICARLA DE SOUSAFilha do radialista, ex-sena-

dor, ex-deputado Carlos Alber-to, de saudosa memória, a jor-nalista Micarla de Sousa en-tra para a história da nossa ca-pital de forma negativa. Quan-do escrevia a coluna, ela esta-va sendo afastada do comandodo Executivo natalense acusa-da de corrupção. Uma pena, poisMicarla causou uma grande ex-pectativa e terminou decepcio-nando a todos.

carnaubafotos.blogspot.com

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O gestual delicado e o jeito sofisticado logo denun-ciam que Guilhermina Guinle tem boa linhagem.Neta de Octávio Guinle, fundador do tradicional Ho-tel Copacabana Palace, no Rio, e membro de umadas famílias mais badaladas do país, a atriz se orgu-lha de se sustentar de seu trabalho e não viver comodondoca. Ou seja, é completamente diferente de Ma-nuela, personagem que no "remake" "Guerra dos Se-xos", da Globo. Fútil, sem profissão, perua e esquizo-frênica com um ciúme doentio do marido, a persona-gem escrita há 30 anos, para a primeira versão dahistória de Silvio de Abreu, parece inverossímil paraos dias atuais. Mas recebeu algumas adaptações. Emvez de ser uma alcoólatra, o que seria inviável no ho-rário das sete pela classificação indicativa, a perso-nagem mistura pílulas para dormir, remédios paraemagrecer e antidepressivos com muitas tragadas decigarro a cada cena. "Ela não faz nada da vida. A fra-se dela é 'cabeça vazia, oficina do Diabo'. Achei quefaria uma Heleninha Roitman e achei o máximo quan-do soube que ela seria uma bêbada. Mas cortaram ahistória do álcool", diverte-se Guilhermina, citando apersonagem de Renata Sorrah em "Vale Tudo".

Para compor a personagem desequilibrada e inse-gura, Silvio de Abreu conduziu Guilhermina suge-rindo uma longa lista de filmes dos anos 50 e 60, co-mo "I Will Cry Tomorrow", de Daniel Mann. Além deinspiração em algumas atrizes, como Susan Hayward,protagonista de "I Want To Live". Ou seja, produ-ções densas que trariam a dramaticidade necessáriaà personagem. "Foram filmes difíceis de encontrarno Brasil, mas achei legal fazer uma coisa diferente,menos naturalista", observa.

Além dos longas, a paulistana de 38 anos tambémganhou de presente os 200 capítulos da primeira ver-são de "Guerra dos Sexos", a que assegura ter assis-tido com assiduidade. "Na novela, todo mundo fuma-va o tempo inteiro! De uns 15 anos para cá, quasenão lembro de personagens fumando!", destaca a a-triz, que já se prepara pelo "bombardeio politicamen-

te correto" que em breve deve começar a atingir suapersonagem. "Sou filha de fumantes, mas odeio cigar-ro. Nem álcool eu bebo. Mas, para a personagem, éimportante mesmo que ela fume para mostrar o ma-rido sentindo nojo dela, dizendo que o cheiro é horro-roso", defende.

Em seu terceiro "remake" consecutivo - atuou em"Ti-Ti-Ti" e "O Astro" anteriormente -, Guilherminafaz um balanço de sua carreira de 16 anos na tevê,que começou no SBT com a novela "Antônio Alves - OTaxista", onde conheceu seu primeiro marido e pro-tagonista da produção, Fábio Jr. Em seguida, se frus-trou ao ir para a extinta Manchete atuar em "Brida".A trama, dirigida por Walter Avancini, terminou nomeio com a falência da emissora. "As camareiras,que ganhavam R$ 300 por mês na época, estavam hátrês meses sem receber. Pensava como aquelas pes-soas conseguiam chegar no trabalho! Lembro do Avan-cini reunindo todo mundo nos galpões e falando pa-ra a gente continuar. Ten-tei tirar proveito de tu-do", lembra.

A experiência ren-deu frutos. Cincoanos depois, Gui-lhermina estreou naGlobo, em "MulheresApaixonadas", como se-cretária da persona-gem de Christiane Tor-loni. Daí não paroumais. "O difícil não éfazer sucesso, mas semanter na ativa nestaprofissão, trabalhandoem todos os meios eexperimentandopersonagensdiversas", va-loriza.

MAIS TV4 www.omossoroense.com.brDomingo, 4 de novembro de 2012

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MAIS TVSem medo do batenteTiro certo

Contornos comedidos

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Domingo, 4 de novembro de 2012

A estética sempre foi uma preocupação recorrente de GuilherminaGuinle. Habituada a mudar de visual como quem troca de roupa, a atrizestreou na tevê com longos cabelos castanhos,mas foi tosando as madeixasaté chegar a raspar as laterais, em "Ti-Ti-Ti". Foi quando viveu a desco-lada dona de agência de modelos Luiza. Para a atriz, que já foi morena,loura e teve cortes diversos na tevê,o visual de cada personagem é definidopor ela mesma junto com a equipe de figurino e caracterização das pro-duções."Eu invento cores e cortes.No começo da minha carreira,o (Miguel)Falabella me falou:'corta esse cabelo! Tá parecendo uma Maria Madale-na!'. Cortei e isso mudou minha vida", lembra, aos risos.

Já o corpo esguio se mantém com sessões de pilates,RPG, ioga e cam-inhadas. Avessa a malhar em academias, Guilhermina também não sedescuida de uma alimentação pouco calórica, com muita ingestão de sal-adas e carnes magras e grelhadas. "Me cuido por causa da saúde. Amotudo que é de dieta. Por isso, não sofro", jura.

# A personagem preferida de Guilhermina Guinlena tevê foi Maggie Sampaio, da minissérie "JK", naGlobo. "Foi uma produção menos industrial. As cenassão feitas com muito mais calma em um trabalho as-sim", compara.

# A atriz, que durante parte da infância criança estu-dou em colégio americano, em São Paulo, fez faculdadede Teatro na Emerson College, em Boston, nos Estados U-nidos. Lá estudou música, cinema, dança, literatura ameri-cana e psicologia.

# Guilhermina Guinle tem o mesmo nome de suabisavó paterna, que foi homenageada com nome derua em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

# Guilhermina morou dos cinco aos sete anos de idadeem Buenos Aires, na Argentina, onde se alfabetizou.

# Guilhermina é a única mulher na família de qua-tro irmãos.

TV C

ine

As fórmulas "água com açúcar" são uma receita e tanto de sucesso em Hollywood. Filmes com tramas previsíveisalcançam significativas bilheterias. Parte do sucesso está na correta escalação de atores classe A, já consagradospelo público. Em "O Amor Acontece", a batida história de amor ganha o respaldo dos conceitos e ensinamentosdos livros de autoajuda. Burke Ryan, vivido por Aaron Eckhart, se tornou um guru após dividir com o mundo sua ex-periência em um livro que virou "best seller". Sua mulher morreu em um acidente de carro e ele passa a ensinar àspessoas como superar as próprias perdas e lidar com a morte, mas logo de cara fica claro que isso é fachada.

Um dos principais elementos para atração do público foi a escolha de Jennifer Aniston para a protagonistaEloise. Oito anos após o fim da série de mega sucesso "Friends", Jennifer não consegue se desvincular de sua icôni-ca personagem, a "patricinha" Rachel Green. Assim como em diversos outros filmes, Jennifer parece interpretareternamente a personagem que lhe deu fama mundial e abriu as portas do cinema Norte-americano.

Com direção de Brandon Camp, o filme segue à risca as boas dicas de uma comédia romântica, com jeito ba-nal, irreal e previsível. O casal principal enfrenta várias brigas que não dão o menor sinal de que a história estápara acabar. Com sequências lentas e diálogos longos, as cenas tornam-se exaustivas e monótonas. "O Amor A-contece" é caracterizado por uma série de encontros e desencontros, diálogos bobos e suspirantes para os a-paixonados de plantão.

DOMINGO 04/11Astro Boy(Globo, 13:40 h)Astro Boy, de David Bowers. Elenco não

informado. EUA, 2009, cor, 94 min. A emissoranão divulgou a classificação etária.

Infantil - Quando seu jovem filho morre,um cientista cria secretamente um poderosorobô criança para substituí-lo. O robô utilizaseus incríveis poderes para se tornar um su-per-herói mundialmente famoso e enfrentarseu maior desafio: um grupo de alienígenasque acaba de invadir a Terra.

Caçada Explosiva(Globo, 23:25 h)Killing Point (Aka: Kill Switch), de Jeff K-

ing. Com Steven Seagal, Holly Elissa Dignard eMichael Filipowich. EUA e Canadá, 2008, cor,116 min. A emissora não divulgou a classifi-cação etária.

Ação - Detetive, que atua de um jeito na-da convencional na hora de prender bandidose para fazer justiça, precisa caçar um assassi-no extremamente perigoso e destemido. Sóque o desejo implacável do detetive de pren-der o bandido o acaba levando para o lado maissombrio da justiça.

Correndo com Tesouras(Globo, 1:10 h)Running With Scissors, de Ryan Murphy.

Com Annette Bening, Brian Cox e Joseph Fi-ennes. EUA, 2006, cor, 96 min. A emissora nãodivulgou a classificação etária.

Comédia - O filme se baseia nas experiênciasfamiliares reais do escritor Augusten Burroughs.

Filho de um pai alcoólatra e de uma mãe instável,ele é obrigado pela família a se consultar com umpsicólogo, o doutor Finch, e passa a adolescênciacomo membro da bizarra família do terapeuta.

SEGUNDA 05/11O Medalhão(Globo, 16:20 h)The Medallion, de Gordon Chan. Com Jack-

ie Chan, Lee Evans, Claire Forlani. EUA e Chi-na, 2003, cor, 88 min. A emissora não divul-gou a classificação etária.

Comédia - A história acontece nos diasatuais. Dois policiais de Hong Kong são desig-nados para prender um criminoso. Eles chegamna Irlanda e começam a investigação, mas lo-go são atacados. Porém, um milagre acontecee ambos voltam a viver.

O Fada do Dente(Globo, 22:20 h)Tooth Fairy, de Michael Lembeck. Com D-

wayne Johnson, Ashley Judd, Stephen Mer-chant. EUA e Canadá, 2009, cor, 101 min. A e-missora não divulgou a classificação etária.

Comédia - Derek Thompson é um jogadorde hóquei que tem a tendência de arrancar osdentes de seus adversários, por isso o apeli-do. Ele não liga para sentimentos e acaba de-struindo a crença na fada do dente de uma cri-ança de seis anos. Ele, então, é sentenciado auma semana de trabalho forçado como umaverdadeira fada do dente.

Doce Novembro(SBT, 22:45 h)Sweet November, de Pat O´Connor. Com

Keanu Reeves, Charlize Theron e Jason Isaacs.EUA, 2001, cor, 119 min. Classificação Etária:12 anos.

Romance - O jovem executivo Nelson Mossé viciado em trabalho e dá pouca importânciaaos sentimentos. A encantadora Sara Deever,com seu dom de trazer à tona o melhor das pes-soas, cruza seu caminho e muda sua vida.

TERÇA, 06/11O Amor Acontece(Globo, 15:45 h)Love Happens, de Brandon Camp. Com

Aaron Eckhart, Jennifer Aniston e Dan Fogler.EUA e Canadá, 2009, cor, 109 min. A emissoranão divulgou a classificação etária.

Drama - Burke Ryan é um escritor viúvo,autor de um livro sobre como lidar com asperdas. Seu trabalho logo se torna um "bestseller", o que o torna uma espécie de guru daautoajuda. Em uma viagem de negócios paraSeattle, ele conhece Eloise Chandler e se a-paixona. Só que, ao assistir o seminário deBurke, ela percebe que na verdade ele aindanão conseguiu superar a morte da esposa.

QUARTA, 07/11Os Meninos Voadores(Globo, 16:05 h)Sky Kids, de Rocco Devilliers. Com Jesse

James, Reiley Mcclendon e Stephen Baldwin.EUA, 2008, cor, 118 min. A emissora não di-vulgou a classificação etária.

Aventura - Jason e Kyle resolvem mataraula e visitar o aeroporto local. Durante a visi-ta, eles entram em um dos aviões e começama brincar. Tinha tudo para ser uma tarde di-

vertida, mas os donos do avião aparecem e,para não serem pegos, os dois se escondemdentro do compartimento de bagagem. Começaentão a maior aventura de suas vidas.

QUINTA, 08/11Um Lugar Para Recomeçar(Globo, 15:50 h)An Unfinished Life, de Lasse Hallstrom.

Com Robert Redford, Morgan Freeman e Jen-nifer Lopez. EUA, 2004, cor, 108 min. A emis-sora não divulgou a classificação etária.

Drama - Um fazendeiro rancoroso é sur-preendido com a chegada de sua nora, a qualacusa pela morte de seu filho, e também de suaneta de 11 anos que nem sabia da existência.Ela está fugindo de um namorado que a es-panca e precisa de sua ajuda. Inflexível no in-ício, aos poucos ele vai se abrindo e aceita oconvívio da nora e da neta em sua fazenda.

SEXTA, 09/11Sempre ao seu Lado(Globo, 16 h)Hachiko, de Lasse Hallstrom. Com Richard

Gere, Joan Allen e Cary-Hiroyuki Tagawa. EUAe Inglaterra, 2009, cor, 93 min. A emissoranão divulgou a classificação etária.

Drama - Parker Wilson é um professor u-niversitário que, ao retornar do trabalho, en-contra na estação de trem um filhote de ca-chorro da raça Akita, conhecida por sua leal-dade. Parker o leva para casa, mesmo saben-do que sua esposa não aprovaria. Ele se afeiçoaao cão, que cresce e passa a acompanhar Park-er até a estação de trem, retornando ao localno horário em que o professor está de volta.

por CAROLINE BORGESTV PRESS

por MARIANA TRIGOTV PRESS www.omossoroense.com.br 5