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Mossoró não dispõe de clínicas para recuperação de mulheres Usuárias de drogas não contam com alternativas para tratamento da dependência na segunda maior cidade do Estado. Obras garantem melhorias e buscam adequar templos às normas de acessibilidade. Página 5 (Cotidiano) Principais paróquias passam por reformas estruturais Capa (Cotidiano) Página 8 (Cotidiano) CAPITANIA DOS PORTOS QUER AJUDA PARA COIBIR USO IRREGULAR DE JET-SKIS Capa (Regional) CUMPRINDO SEQUÊNCIA DE PARTIDA EM CASA, BARAÚNAS LUTA POR VAGA NO G4 Página 7 (Cotidiano) MAIS TV Capa Página 5 Mossoró - RN, 5 de fevereiro de 2012 - Nº 15.963 SANEAMENTO BÁSICO AVANÇA EM 12 BAIRROS Página 2 (Cotidiano) Juliana Knust completa 15 anos de televisão com a ambiciosa Zuleika de "Fina Estampa" Aprendiz de vilã DOMINGO Mossoró na rota dos principais traficantes de drogas do país Desde sua inauguração, Presídio Federal é utilizado como unidade estratégica para distanciar chefes do tráfico dos seus redutos. Carnavalescos apontam caminhos para alavancar evento festivo na cidade “Folia” Entrevista O MOSSOROENSE R$ 2,00 Zé Caicó Relato mostra a história do homem que há 60 anos dedica sua vida a mesma atividade. Página 4

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Page 1: Capa O MOSSOROENSE - DOMINGO - PC - 5-2p.download.uol.com.br/omossoroense/mudanca/pics/pdf/EDICAO_050212.pdf Mossoró não dispõe de clínicas para recuperação de mulheres Usuárias

Mossoró não dispõe de clínicas para recuperação de mulheresUsuárias de drogas não contam comalternativas para tratamento da dependênciana segunda maior cidade do Estado.

Obras garantem melhorias e buscam adequar templos

às normas de acessibilidade.

Página 5 (Cotidiano)

Principais paróquias passam

por reformas estruturais

Capa (Cotidiano)

Página 8 (Cotidiano)

CAPITANIA DOS PORTOS QUER AJUDA PARA

COIBIR USO IRREGULAR DE JET-SKIS

Capa (Regional)

CUMPRINDO SEQUÊNCIA DE PARTIDA EM

CASA, BARAÚNAS LUTA POR VAGA NO G4

Página 7 (Cotidiano)

MAIS TV

Capa

Página 5

Mossoró - RN, 5 de fevereiro de 2012 - Nº 15.963

SANEAMENTO BÁSICO AVANÇA EM 12 BAIRROSPágina 2

(Cotidiano)

Juliana Knust completa 15 anosde televisão com a ambiciosa

Zuleika de "Fina Estampa"

Aprendiz de vilã

DOMINGO

Mossoró na rota dos principaistraficantes de drogas do país

Desde sua inauguração, Presídio Federal é utilizado como unidade estratégica para distanciar chefes do tráfico dos seus redutos.

Carnavalescos apontam

caminhos para alavancar

evento festivo na cidade

“Folia”

Entr

evis

ta

O MOSSOROENSER$ 2,00

Zé CaicóRelato mostra a história do homem que há

60 anos dedica sua vida a mesma atividade.

Página 4

Page 2: Capa O MOSSOROENSE - DOMINGO - PC - 5-2p.download.uol.com.br/omossoroense/mudanca/pics/pdf/EDICAO_050212.pdf Mossoró não dispõe de clínicas para recuperação de mulheres Usuárias

Emery Costa

ossoró do passado registrada nas len-tes mágicas de O Manuelito, o fotó-grafo número 1 da cidade (de Mos-

soró).Eis a praça Rafael Fernandes,aqui no cen-tro da cidade, a conhecida Praça dos Correios.Estamos vendo que a praça tinha outro visualse comparado com aquela que temos hoje. Eentrando pela rua Almeida Castro estamos ven-

do uma fila de prédios antigos que já não exis-tem mais, foram derrubados para dar lugar àmodernidade.Eram os velhos pardieiros de ou-trora. A foto é do ano de 1949, e a gente vê quea sede dos Correios quase nada mudou e issonos possibilita dizer que se o ano era 1949, en-tão lá se vão... 53 anos no túnel do tempo dahistória mossoroense.

[email protected]

MOACIR FRANCORetorno das férias em Natal e cercanias e

me programo para voltar à capital do RN. Éque no dia 11 deste mês teremos um show deMoacir Franco às 21h, no Midway Mall.Moacir é o homem de "Suave é a Noite","Doce Amargura" e outros hits de minhaépoca de romantismo.

40 ANOSCaby da Costa Lima vai celebrar no meio

deste ano a transcorrência dos seus 40 anoscomo "cuspidor de microfone", como ele gos-ta de se autodenominar. E vem aí um show detriplas atrações em que se incluem WanderleyCardoso, Jerry Adriani e outro cujo nome es-queço (depois darei esse nome).

BLOCODepois do bloco Batendo o Centro, tem out-

ro grupo carnavalesco no chão mossoroense

disposto a fazer o Carnaval mais animado dacidade. E esse se chama Resolva sua Vida esairá no dia 11 de fevereiro diretamente lá dobar de Seu Marza, na rua Amaro Duarte, No-va Betânia.

TROCAO que mais se discute em Mossoró nes-

sas últimas horas é a troca de comando dabandidagem na Penitenciária Federal destacidade. Fernandinho Beira-Mar nos deixoue ficou o Atanázio. Dou um pelo outro enão quero volta.

MIZUOs números da fábrica de cimento Mizu,

recém-instalada em Baraúna, dão o que pen-sar. Só os investimentos somam 350 milhõesde reais. Hoje existem 150 trabalhadores at-uando na fábrica. Dois mil deles ajudaram nasua edificação.

XIXIAs autoridades da segurança do Rio de Janeiro decidiram agir com o maior rigor para cima daque-

les que estão acostumados a fazer xixi em via pública. No período do Carnaval que se avizinha serãodistribuídos 15 mil banheiros químicos pelas ruas cariocas. E aqueles que infringirem a norma (mi-jando no meio da rua) serão levados para o xadrez, sem choro nem vela. Sigamos o exemplo.

TRUNFOCarlos Augusto Rosado guarda na manga do colete outro trunfo valoroso. Daqui para o final do

ano o presidente do Tribunal de Contas do Estado,Valério Mesquita, vai se aposentar. Se apenas parasubstituição no posto de conselheiro o escarcéu está sendo grande, imaginem para o cargo de pres-idente. O espírito ravengariano está aguçado.

RECUPERAÇÃOEm Natal, onde me encontro, só ouço falar o quanto os marqueteiros micarlistas (alusão à prefei-

ta de Natal, Micarla de Sousa) acham que é possível ela recuperar a sua imagem. E o caminho seráum só: as obras para a Copa do Mundo. Vejamos se cola. Micarla sonha em ser candidata à reeleição.

M

JORNAL O MOSSOROENSEEditora de Jornais Ltda.

Travessa O Mossoroense, 42, Centro Mossoró – CEP 59.600-730

PABX: (0xx84) 3315-3200 – Fax: 3315-3208Comercial: 3315-3203 – Redação: 3315-3207 [email protected]

– www.omossoroense.com.br

Alvanilson CarlosDiretor administrativo

Cid AugustoDiretor de redação

Márcio CostaEditor-geral

"Lá se vão..."

OPINIÃO2 – Domingo, 5 de fevereiro de 2012 www.omossoroense.com.br

GRACO

esmo sendo de outro partido, di-ante de tantos questionamentos edisse me disse no meio da rua, o tema

"renúncia" da prefeita teria, mais cedo ou maistarde, que ser tratado aqui.

Quando William Shakespeare, na tragédia deHamlet, disse o "ser ou não ser", não imaginavaque em pleno século XXI uma prefeita deMossoró estaria com esse dilema na cabeça. En-frentar o "mar de provações" do casal CarlosAugusto/Rosalba Ciarlini ou sucumbir ao capri-cho deles?

Nesse segundo mandato,a prefeita,eleita compouco mais de 50% dos votos, de Mossoró a-margou um longo período de quase total de-saprovação.Sua administração entrou em colapsoapós as eleições até depois da metade do anopassado. Nos últimos meses ela conseguiu mel-horas perante a opinião pública,mas ainda amargadesaprovação maior que aprovação.

Rosalba, que por duas vezes foi às ruas pediro voto do mossoroense para Fafá ser prefeita,en-frenta dificuldades na administração estadual.Suaimagem não é das melhores em todo o Rio Grandedo Norte.Mesmo sendo,ainda,uma grande caboeleitoral em Mossoró, a governadora não temmais aquela "quase unanimidade" do eleitoradoem torno de si, como aconteceu em 2006 para oSenado e 2010 para o governo.

É neste cenário que, por sobrevivência políti-ca, pressão ou o que quer que seja, que estamosna iminência da renúncia da prefeita.Mas por querenunciar? Não há acusação de corrupção,doençanem vai se refugiar em outro país. O abandonodo governo seria simplesmente para darcondições políticas para Ruth Ciarlini ser candi-

data à reeleição. A irmã de Rosalba só conseguiudois mandatos de deputada estadual enquantoRosalba foi prefeita, hoje é vice-prefeita porqueem 2008 descartaram a então vice-prefeita Cláu-dia Regina e Ruth foi para a chapa com Fafá. Co-mo Rosalba é governadora, a única possibili-dade de Ruth é sendo candidata à reeleição. Fafárenunciando, ela seria efetivada e candidata nes-tas condições.

As informações desnorteiam até aqueles "ati-radores de elite", "jagunços midiáticos", "jor-nalistas desejosos" que defendem os interessesda ainda prefeita. Antes, era "absurdo", "espec-ulação", "jornalismo desejoso", etc, qualquerinformação sobre renúncia. Ruth Ciarlini eratratada como "inábil", "inapta", "sem sal", hoje,na iminência de assumir por alguns meses, pas-sou a ser uma grande líder.

Os nomes que disputavam a chance de con-correr ao Palácio da Resistência foram ficandopelo caminho. Alex Moacir e Francisco Carlos,que quase nunca passaram de 1% nas pesquisas,jogaram a toalha. Chico da Prefeitura liderapesquisas entre os nomes do governismo mu-nicipal, Cláudia Regina ocupa a segunda colo-cação, mas a candidata deverá ser mesmo Ruthpor capricho de sua irmã, a governadora.

As perguntas permeiam o imaginário popu-lar.Nenhuma delas positiva.Há sempre a suspeitade benefícios em causa própria em detrimentoda vontade popular. A própria prefeita, seu mari-do, o irmão, até a mãe dela, entre vários outrosligados a ela, disseram que ela não renunciariaem hipótese alguma. Mudou de ideia por quê?

Afinal, ser ou não ser prefeita até 31 dedezembro?

MSer ou não ser, eis a questão

Vereador

Lairinho Rosado

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Ao longo da carreira política, deputado sonhou com a Prefeitura do Natal, Governo do RN e vice-presidência

SINA

BRUNO BARRETOEditor de Política

A crise causada pelas de-núncias de corrupção que le-varam o ex-deputado estadualElias Fernandes (PMDB) a serdemitido do comando do De-partamento Nacional de O-bras Contras as Secas (Dnocs)colocou em risco o sonho dodeputado federal Henrique Al-ves de chagar ao comando daCâmara.

O líder do PMDB na Câma-ra Federal entrou em rota decolisão com a presidente Dil-ma Rousseff, que chegou aconfidenciar a pessoas próxi-mas que teme ver o potiguarno comando da Casa. Emmeio a isso,o PT se articula pa-ra “melar” o acordo de reve-zamento com o PMDB que fa-vorece Henrique.

Esta não é a primeira vezque um projeto de ascensãopolítica do deputado potiguartermina em frustração. Eletem um longo histórico de de-sejos frustrados seja pelo vo-

to, denúncias ou descontrolecomo no episódio em que oparlamentar desafiou a presi-dente da República.

A primeira frustração deHenrique foi em 1988, quan-do foi derrotado por Wilma deFaria,na época filiada ao PDT,na disputa pela Prefeitura doNatal. Ao perder por peque-na margem de votos,o peeme-debista se tornou praticamen-te candidato único em 1992.Liderando todas as pesquisascom folga, caminhava parauma tranquila vitória no pri-meiro turno ainda mais por-que o então governador JoséAgripino teve que recorrer aAna Catarina Alves (irmã gê-mea de Henrique) e a prefeitaWilma de Faria apostou nodesconhecido engenheiro sa-nitarista Aldo Tinôco.Eram d-uas candidaturas colocadasapenas para marcar espaço.

No entanto, Aldo sur-preendeu e forçou um segun-do turno. Aí veio a frustraçãodo filho do líder político Aluí-zio Alves: a derrota por ape-

Henrique aumentará histórico de sonhos frustradoscaso seja preterido da presidência da Câmara

POLÍTICA Domingo, 5 de fevereiro de 2012 – 3www.omossoroense.com.br

A deputada estadual Laris-sa Rosado (PSB) prestigiou aentrega de licenças ambien-tais para caieiras de Governa-dor Dix-sept Rosado, quinta-feira à tarde (2), a convite daprefeita Lanice Ferreira (P-MDB), que reconheceu o pa-pel da parlamentar para o li-cenciamento.

Dia 30 de março de 2011,Larissa fez pronunciamentono plenário da Assembleia Le-gislativa,alertando o Governodo Estado para a crise na pro-dução de cal em GovernadorDix-sept Rosado, decorrenteda exigência de licença parafuncionamento das caieiras.

A deputada também inter-mediou audiência entre repre-sentantes dos produtores e oInstituto de Desenvolvimen-to Sustentável e Meio Ambien-te (Idema), a fim de encontrarsolução, já que a produção decal é um dos pilares da econo-mia de Governador Dix-septRosado.

Larissa considera o licencia-mento vitória do município,

Larissa defende fortalecimentoda indústria de cal no Estado

APOIO

Radares podem ser instaladossomente após audiência pública

PROJETO

Tramita na Câmara Muni-cipal o projeto de lei que tor-na obrigatória a realização deaudiência pública antes da co-locação radares eletrônicosem determinados locais.

O projeto de autoria do ve-reador Lairinho Rosado (PSB)deverá ser votado no retorno dasatividades da Câmara Municipal.

A iniciativa do parlamentaré motivada pelo fato de a atu-

al gestão ter por hábito colo-car radares eletrônicos sem in-formar a população os moti-vos para a escolha do localnem dizer quando as multascomeçam a ser aplicadas. "Osmotoristas são sempre pegosde surpresa. Isso mostra quea atual gestão não está preo-cupada em fazer um trabalhoeducativo, mas apenas em ar-recadar", justificou.

O parlamentar acrescen-tou ainda a importância deinserir a população em deci-sões importantes. "O proje-to de lei também tem a fina-lidade de inserir os setores dasociedade civil organizadano debate acerca da fiscali-zação do trânsito de nossa ci-dade, em especial a fixaçãode radares medidores de ve-locidade", concluiu.

Henrique está sendo fritado nos bastidores de Brasília

Larissa apoia fortalecimento de um dos pilares da economia de Governador

Projeto de Lairinho torna obrigatória audiência pública antes de instalação de radares eletrônicos

WWW.HENRIQUEEDUARDOALVES.COM.BR

nas 961 votos.Depois disso, Henrique

chegou a descartar a possibi-lidade de ser candidato a car-gos executivos, mas em 2002veio a chance de realizar umsonho antigo do pai: ser gover-nador do Rio Grande do Nor-te. Credenciado por ser o de-

putado federal mais votado doEstado em 1998, quando pra-ticamente não fez campanhapor problemas nas cordas vo-cais,Henrique foi ungido o no-me do então governador Ga-ribaldi Filho, que gozava degrande popularidade. Para is-so foi criada a Secretaria Es-

tadual de Governo e ProjetosEspeciais (Segov) em 2001 pa-ra dar visibilidade a Henrique,que estava atrás nas pesqui-sas.

Em meio a isso, surgiu umaoportunidade de ascenção ain-da maior: ser vice-presidenteda República. Ele seria o com-

já que vai preservar cerca decinco mil empregos diretos eindiretos, evitando prejuízoeconômico e social. "Nossomandato continua à disposiçãopara defender a economia doOeste", reitera.

A deputada reconhece o

empenho da prefeita LaniceFerreira (PMDB) no proces-so, sempre demonstrandopreocupação com o proble-ma. “O papel da prefeita foifundamental. Essa união deforças foi decisiva para avitória”, conclui.

panheiro de chapa do tucanoJosé Serra.

No entanto, a frustraçãoveio por causa de uma denún-cia da própria ex-mulher,Mô-nica Azambuja, que o acusoude ter mais de R$ 15 milhõesno exterior. A reportagem darevista IstoÉ afundou o pro-jeto de Henrique,que teve queentrar num disputa para a Câ-mara dos Deputados em quejá tinha liberado as bases nointerior. Por conta desses fa-tores, o parlamentar teve umadas mais fracas votações de suacarreira política.

Durante oito anos, Henri-que Alves ficou sem grandesprojetos. Contentava-se emser o político potiguar mais in-fluente dentro do GovernoFederal.Até que surgiu a chan-ce de ser presidente da Câma-ra dos Deputados, que correrisco de não passar de um so-nho, assim como o desejo dechegar ao Senado em 2014.Esse último objetivo dependebastante de que o primeiro se-ja alcançado.

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POLÍTICA4 – Domingo, 5 de fevereiro de 2012 www.omossoroense.com.br

Pauta no Senado promete ser movimentada este anoUm dos projetos mais importantes é o que tipifica como corrupção ativa e passiva em crime hediondo

PARLAMENTO

Senado terá pauta com projetos importantes

AUGUSTO CASTRO Agência Senado

Mesmo sendo um ano elei-toral, 2012 promete ser bastan-te movimentado no Senado,com debates e votações de gran-de relevância. Consultados nosúltimos dias pela Agência Se-nado,os senadores Álvaro Dias(PSDB-PR), Randolfe Rodri-gues (PSOL-AP) e HumbertoCosta (PT-PE) apontaram asmatérias que, na avaliação de-les,devem receber mais atençãodos parlamentares no primeirosemestre de 2012.Uma das una-nimidades foi a chamada PECdo CNJ, a proposta de Emen-da à Constituição nº 97/2011,que trata das competências doConselho Nacional de Justiça eda Corregedoria Nacional deJustiça. Os três senadores de-

monstraram disposição no sen-tido de priorizar os debates e ne-gociações em torno dessa pro-posta.

Para o líder do PSDB, sena-dor Álvaro Dias, outra priori-dade da oposição será o projetode lei do Senado (PLS 204/2011)que transforma em crimes he-diondos os delitos de concussão,corrupção passiva e corrupçãoativa.Além disso,aumenta a pe-na prevista no Código Penal pa-ra esses delitos. A proposta é deautoria do senador Pedro Taques(PDT-MT) e Álvaro Dias seráo relator da matéria na Comis-são de Constituição, Justiça eCidadania (CCJ).

VOTO SECRETOO líder tucano também apos-

ta em outro tema importantís-simo para os oposicionistas nes-

tes primeiros meses do ano: aspropostas que extinguem ourestringem o sigilo das votaçõesno Senado.A PEC 38/2004,porexemplo, de autoria do ex-senador Sérgio Cabral,atual go-vernador do Rio de Janeiro,pre-vê o voto aberto nos casos deperda de mandato de parlamen-tar e análise de veto presidencial.Nos termos de substitutivoaprovado pela CCJ,também de-vem ser abertas as votações doSenado nas indicações de gover-nador de território; presidentee diretores do Banco Central; echefes de missão diplomática decaráter permanente.

A PEC 38/2004 tramitavaem conjunto com a PEC86/2007, de autoria de ÁlvaroDias,que ficou prejudicada apósrelatório do senador AntonioCarlos Valadares (PSB-SE),pe-

O líder do bloco de apoioao governo, senador Humber-to Costa, disse à Agência Se-nado nãoacreditar que as medi-das provisórias (MP) atrapa-lhem o andamento das ativida-des dos senadores e do Plená-rio nos primeiros meses do ano.Até o momento, estão prontaspara serem votadas na Câmarados Deputados 15 MPs,e todasdevem chegar ao Senado no pri-meiro semestre.

A opinião de Álvaro Dias éoposta. Ele afirma que a oposi-

ção não tem compromisso comnenhuma MP e que vai conti-nuar combatendo "o uso abu-sivo" desse instituto. Para ele, amaioria das medidas provisóriaseditadas pelo Executivo é in-constitucional,por não apresen-tarem os pressupostos básicosde relevância e urgência.

ATO MÉDICORandolfe também enume-

rou outros projetos que me-recem mais atenção dos sena-dores em 2012, como o Pro-

jeto de Lei da Câmara (PLC)98/2011,que ficou conhecidocomo Estatuto da Juventude,e é relatado na CCJ por ele, eo substitutivo da Câmara aoprojeto do Ato Médico, quetrata do exercício da Medicina.Álvaro Dias também acreditaque a apreciação dessas duasmatérias pode avançar já noprimeiro semestre, e contamcom o apoio da oposição. Eledisse que há pressão social epolítica para que as duas pro-postas sejam aprovadas.

Para Humberto Costa, aapreciação do Estatuto da Ju-ventude deve sim ser concluí-da neste primeiro semestre,maso Ato Médico, por ser um te-ma mais complexo e polêmi-co, deve ter mais dificuldades,o que pode atrasar sua votaçãoem alguns meses.

REFORMA POLÍTICARandolfe acrescenta tam-

bém as matérias referentes à re-forma política iniciada em 2011,principalmente a que estabele-

ce o financiamento público ex-clusivo de campanhas, apoiadapelo PSOL. Mesmo as mudan-ças no processo eleitoral pas-sando a valer só a partir de 2014,o senador acredita que seria im-portante adiantar a votação des-sas alterações,para que não atra-palhem o andamento dos tra-balhos do Senado futuramente.A mesma posição é comparti-lhada por Álvaro Dias.

- A reforma política não an-dou satisfatoriamente.Os pro-jetos pendentes podem ser

apreciados ainda neste primei-ro semestre, o Senado tem deconcluir esse processo - disseo líder do PSDB, lembrandoque todos esses projetos aindaterão de ser aprovados pela Câ-mara dos Deputados.

Já Humberto Costa acha im-provável que a reforma políti-ca avance satisfatoriamente em2012,pois envolve assuntos po-lêmicos para serem tratados jus-tamente em um ano eleitoral,mesmo as mudanças sendoapenas para 2014.

Congresso terá 15 medidas provisórias para votar no retorno aos trabalhos

la aprovação de substitutivo àPEC 38.

Outra proposta que prevê ofim do voto secreto e que aguar-da inclusão na ordem do dia doPlenário é a PEC 50/2006, dosenador Paulo Paim (PT-RS).

De acordo com o texto inicial,o voto secreto seria extinto emtodos os tipos de votação. En-tretanto, substitutivo apresen-tado pelo ex-senador Tasso Je-reissatti prevê o voto aberto nosmesmos casos previstos no

[email protected]

“COPÃO”Sempre indignado com a qual-

idade do jornalismo político poti-gar, o oficial de justiça e blogueironas horas vagas Erasmo Firmi-no,o “Tio Colorau”,prepara paramarço o retorno da confraria do“Copão” há tempos desativada.O local escolhido será um bar queestá sendo construído no bairroAeroporto. Desejo sucesso nes-sa nova tentativa de reorganizara confraria.

FECHADOSUma lástima a notícia de que

os tradicionais jornais “Diário daBorborema” e “O Norte” foramfechados no vizinho estado daParaíba. Cada veículo de comu-nicação que fecha é um soco naliberdade de imprensa e na pluri-dade da informação.

MÍDIASNão sou daqueles que pre-

conizam o fechamento de jornaisimpressos.Entendo que as mídiassão convergentes. Discordo datese de que a internet pauta o noti-ciário.Não é bem assim.Uns pau-tam os outros sem que haja quemse sobreponha.

OS “DEFEITOS” DE CHICO E CLÁUDIAUma tem fama de inteligente e preparada. Outro é conhecido por ser um líder carismático e popu-

lar. Os dois disputaram palmo a palmo o direito de ser indicados pelo DEM na disputa pela Prefeiturade Mossoró. Dizer que faltou a ambos o sobrenome “Rosado” seria mero reducionismo. A políticabrasileira é feita na base da conveniência e nenhum dos dois vereadores era o nome mais convenientepara o ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado. Cláudia sendo prefeita não se submeteria às or-dens do líder. Faria um trabalho autônomo. Chico é de personalidade forte e cheio de rompantes. Con-segue ser ao mesmo tempo previsível e imprevisível. Já a vice-prefeita Ruth Ciarlini, parentesco à parte,é uma pessoa mais dócil, que segue fielmente as orientações do grupo político do qual faz parte. Cláu-dia Regina nunca votou em Betinho Rosado para deputado federal desde que Felipe Maia entrou napolítica. Quando Carlos Augustou trabalhou para eleger Claudionor dos Santos presidente da CâmaraMunicipal ela votou em branco, acompanhando a oposição. Chico vive ameaçando sair do DEM. JáRuth nunca se mete em polêmicas, até porque mal dá entrevistas.Quando fala não sai do lugar-comum.Por isso é o nome do rosalbismo em 2012.

VEREADORES

REVOLTADAA jornalista Eliana Lima,

da Tribuna do Norte, flagrouuma cena em que a governa-dora Rosalba Ciarlini (DEM)ficou revoltada por uma ae-romoça impedi-la de sentarnas poltronas da frente doavião (que estava vazio) que fa-zia o trajeto Brasília-Natal naúltima quinta-feira.Sentindo-se desrespeitada, Rosalbaameaçou fazer um furdunçonas redes sociais. Pelo menosnaquele momento ela sentiuos mesmos dissabores de mi-lhões de potiguares que bus-cam os ineficientes serviçosdo Governo do Estado co-mandado por ela.

NO MUNDO DA LUAEm que mundo está a prefeita Fa-

fá Rosado? Em entrevista ao O Mos-soroense publicada ontem, ela dissedesconhecer os números que colo-cam a Prefeitura de Mossoró acimado limite prudencial para gastos comfolha de pagamento de servidores.As-sim fica difícil a nossa burgomestrachegar ao Tribunal de Contas do Es-tado. Ela precisa deixar o mundo dalua e mostrar que seu saber sobre con-tabilidade é notório.

NÚMEROSA receita líquida do município em

2011 foi de 356 milhões de reais. Osgastos com pessoal foram acima deR$ 187 milhões. De acordo com osnúmeros do próprio Executivo mu-nicipal, os recursos não poderiam ul-trapassar a casa dos R$ 183 milhões.

SEM ASSESSORIAA assessoria de comunicação da

prefeita ao que parece só serve paraatacar os críticos da atual gestão. Nu-ma situação dessas era para ter dadoalgumas orientações a Fafá, até por-que ela tem um belo argumento: di-zer que os gastos com pessoal aumen-taram por causa de alguns concursosrealizados (e necessários).

Existem muitas especulações acerca do que será feito com Cláudia e Chico após eles serem o-ficialmente excluídos da chapa majoritária. Fala-se que o “Juventude” vai desembarcar na As-sembleia Legislativa, mas tem um José Aécio no meio do caminho. A meu ver (não é informaçãoé palpite), Chico disputará a reeleição. Cláudia Regina idem. Embora os dois descartem isso, elessabem que se ficarem sem mandato será um retrocesso na carreira política deles. Não duvide sedaqui a alguns meses os dois aparecerem dizendo que disputam a reeleição num ato de sacrifícioem nome do partido. Será compreensível. São dois puxadores de votos.

substitutivo à PEC 38, ou seja,mantém o voto secreto na apre-ciação, pelo Senado, da indica-ção de magistrados, de minis-tros do Tribunal de Contas daUnião indicados pelo presiden-te da República e do procu-rador-geral da República. Osubstitutivo à PEC 50 prevê,ainda,o voto secreto para as in-dicações à presidência e à dire-ção de agências estatais vincu-ladas à inteligência e aos assun-tos estratégicos.

No entender do senador Ran-dolfe Rodrigues, que deve assu-mir o posto de líder do PSOLcom a saída da colega MarinorBrito, a PEC do senador PauloPaim deveria ser aprovada em seuteor original, extinguindo o vo-to secreto definitivamente.Ran-dolfe acha que nada justifica vo-tações no Congresso.

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VOZES DO MERCADO

OPINIÃO Domingo, 5 de fevereiro de 2012 - 5www.omossoroense.com.br

NOTAS DA REDAÇÃ[email protected]

PROVAS - As provas ob-jetivas para vagas de procu-rador da República serãorealizadas hoje, 5, em todoo Brasil. No Estado, as pro-vas serão aplicadas em Na-tal, das 8h às 13h. O certa-me destina-se ao preenchi-mento de 126 cargos vagos,sendo dois para o Rio Gran-de do Norte.

PROPOSTA - No MatoGrosso,a Comissão de Direi-to de Trânsito da Ordem dosAdvogados do Brasil (OAB)apresentou uma alternativapara diminuir a violência nasruas de Cuiabá. A Comissãopretende criar um "bônus"para os bons condutores deforma a incentivar os moto-ristas a respeitarem as leis detrânsito.

PROPOSTA 2 - Conformea proposta, parte do dinhei-ro arrecadado com as multasaplicadas aos infratores seriadestinada ao pagamento deuma porcentagem do IPVAdos bons condutores. A ideiaé incentivar o bom compor-tamento no trânsito. Mosso-ró bem que podia se espelhare criar alternativas semelhan-tes para incentivar o trânsitoseguro no município.

SALGADO - Natal está na lis-ta das dez capitais com o al-moço mais caro do Brasil, fi-gurando em nono lugar. EmMossoró, a elevação do pa-drão de serviços, com a che-gada de novos restaurantes,tem aumentado o preço da re-feição. Mas com boa pechin-cha ainda é possível encon-trar comida boa e barata,prin-cipalmente no Centro.

FÉRIAS - O secretário es-tadual de Comunicação Ale-xandre Mulatinho deixará tem-porariamente a pasta para des-frutar de férias. Mulatinho re-tomará as atividades no dia 14de fevereiro, véspera de a go-vernadora Rosalba Ciarlini lera mensagem na AssembleiaLegislativa. Durante esse pe-ríodo, a secretaria de Comu-nicação do governo fica a car-go de Aglair Abreu.

DEPOIMENTO Os depoimentos de todas as testemunhas e réus envolvi-

dos na "Operação Pecado Capital", deflagrada pelo MinistérioPúblico, começarão no dia 13 de fevereiro. A ação denunciaum suposto desvio de recursos que teria ocorrido no Institu-to de Pesos e Medidas do Rio Grande do Norte (Ipem/RN).

CAMPO A Gerência Executiva da Agricultura de Mossoró prorrogou o

prazo para a adesão ao Programa Garantia-Safra 2012. Os agricul-tores poderão fazer o pagamento dos boletos até o dia 20 deste mês.O vencimento anterior era 31 de janeiro.

CIDADÃ A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome,

Tereza Campello, visitará o RN no dia 5 de março para o lança-mento do programa RN Mais Justo, que beneficiará 25 mu-nicípios. Na oportunidade, Tereza Campello receberá o títulode cidadã norte-rio-grandense. A proposição é de autoria dodeputado Nelter Queiroz e foi aprovada por unanimidade pelaAssembleia Legislativa.

BENEFÍCIO - Os benefi-ciários do Programa BolsaFamília no RN que não re-ceberam a transferência derenda este mês, por falta deatualização dos dados cadas-trais, têm até 29 de fevereiropara confirmar os dados naprefeitura. No Estado,15.139 famílias estão com osbenefícios bloqueados.

IVAN POSTIGODiretor de Gestão Empresarial, articulista, escritor e palestrante

odo empreendimentoapresenta em umaponta produtos ou

serviços oferecidos e na ou-tra possíveis interessados.

Por que não dizer consumi-dores, de uma vez, em vez deconsiderá-los potenciais in-teressados?

Por uma razão muito sim-ples, nem tudo interessa a to-dos, em todos os momentos.

Pense comigo:um caiaque,uma lancha, um avião, um he-licóptero, um tênis azul, umvestido roxo, um smoking,uma bengala, um chapéu, epor aí vai, não importa o pre-ço, algumas pessoas não te-rão interesse.

A questão mágica é apro-ximar produtos e interessados.Por essa razão fidelização temvalor incalculável.

Um empresário se lamen-tava que o volume de venda deum determinado tecido, ho-je,não representa dez por cen-to do que vendia no passado.

Para saber o que está acon-tecendo só há um caminho:ouvir vozes!

Parece assustador? Depen-dendo do que se espera ou-vir, pode ser mesmo.

As vozes do mercado lhedirão o que você precisa saber,mas vai uma dica: saiba o queperguntar.

Nesse caso, a voz disse: -Alguns consumidores aindapedem!

- Se alguns ainda pedem,porque as vendas caíram tan-to- queria saber o empresá-rio.

Alguns, uma vez quantifi-cados, não chegavam a qua-tro clientes por mês.

- E no passado? – era a no-va questão.

- Muita gente. Mas, muitagente mes-mo! – foi aresposta.

S i m ,mas quantosignificavamuita gen-te? Olhan-do comatenção, foipossível verque, seguramente, era mais decinquenta.

Veja que o mercado, prá-tico, lhe dirá: - Por que você es-pera receber todas as respos-tas,se sequer tem todas as per-guntas?

Outro, que não havia con-seguido renovar a licença deuso de uma marca e resolveralançar a própria, fez uma pes-quisa com os revendedores.

A questão fundamental era:- Os consumidores rejeitarãoa nova marca?

Grande parte dos revende-dores respondeu: - Não!

A euforia tomou conta detodos, mas acabou tão logoos produtos não mostraramgiro nas lojas e as reposiçõesnão aconteceram.

- Onde estava a falha? - eraa pergunta.

Simples, perguntaram pa-ra quem? Na verdade querespondeu foi o revendedor.Por acaso eles levaram as per-

guntas aosc o n s u m i -dores?

Não, nãoo fizeram.Ora, quemé, efetiva-mente, o to-mador dedecisão?

Refletin-do,perguntas levam a pergun-tas, que provocam respostas.Neste caso, vale a pena lem-brar a velha regrinha:para che-gar ao cerne de uma questão,basta perguntar sete vezes“por quê”?

Um dos sócios arriscou: -Eles conhecem seus clientesou não conhecem?

Não, não conhecem. Nãonesse caso!

Marca não é produto, ain-da que a estrutura física seja amesma. Marca presta um ser-

viço que o produto não con-segue.

É importante observar queos consumidores não rejeita-ram a marca, mas na escala depreferência ficaram com ou-tras.

Quando não encontravamopções, compravam aquela,mas isso raramente acontecia,uma vez que os revendedoresnão trabalhavam com exclusi-vidade.

Há um viés na análise demuitos gestores: tratam seusrevendedores com clientes fi-nais.Produto parado em esto-que é bomba com pavio ace-so. Ela vai explodir, é só umaquestão de tempo.

Duplicata vencida, de pro-duto estocado, incomodamuito!

As vozes do mercado é quedizem ao revendedor para re-por. Estas são valiosíssimasquando são emitidas pelosvendedores dos revendedo-res,que dizem aos seus chefes:- Tá acabando, precisa com-prar. Se faltar, os clientes vãoreclamar!

Existe aquela que incomo-da também: - Não! Não pre-cisa, não! O estoque tá lota-do,o giro desse produto é bai-xo. Pouca gente procura!

Nesse caso a sensação éuma só: Que medo!

T

Outro, que não havia conseguido renovar a licença de uso de uma marca e resolvera lançar aprópria, fez uma pesquisacom os revendedores.

A VIDA NA ENCRUZILHADATOM COELHO

Educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 17 países

ão espere poruma crise paradescobrir

o que é im-portante em sua vida." (Platão)

Invariavelmente você pas-sará, e mais de uma vez no de-correr de sua vida,por dilemasacerca dos caminhos a seguirem busca da tão almejada fe-licidade.

São situações únicas nasquais escolhas precisam serfeitas, decisões devem ser to-madas e a protelação apenasalimenta e aumenta a angús-tia, a ansiedade, a frustração ea insatisfação.

Nestas ocasiões, é comumdeclarar não saber o que sequer. Decerto, os primeirosquestionamentos são com re-lação ao sentido da própriavida, levando ao entendimen-to de que se trata de uma “cri-se existencial”, na qual impe-ram o vazio e o caos.

O fato é que este é um mo-mento singular para grande re-flexão pessoal a fim de iden-tificar, reconhecer e enfren-tar esta crise. É hora de ques-tionar valores, encontrar no-vas referências, compreender

transformações, acolher mu-danças ou promover rupturas.Você controla seus pensamen-tos, amadurece suas emoçõese decide sair da zona de con-forto, abandonando o como-dismo e o conformismo, bus-cando soluções para seus pro-blemas em lugar de culpados.

Por se tratar de um pro-cesso, não é algo que será re-solvido em um único final des e m a n a .Por isso, éimportanteter paciên-cia e dartempo aotempo. In-terprete es-ta fase co-mo um pe-ríodo deaprendizado que poderá le-var você ao crescimento, àevolução e à superação.

Lembre-se de formularmuitas perguntas – e buscarrespostas para a maioria delas.E embora as tais respostas de-vam vir de você mesmo, con-vém consultar terceiros, po-rém com parcimônia,pois res-postas desencontradas podem

mais desorientar do que aju-dar. Saber o que não quer,tam-bém é um grande progresso.Assim é o estudante diante daescolha de qual carreira seguir,que embora frente a múltiplaspossibilidades, tem ao menosa convicção de que selecionarAdministração exclui Medici-na, uma inclinação ao Direitoenfraquece a opção por Enge-nharia, e vice-versa.

O pro-f i s s iona lem transi-ção de car-reira podeter dúvidasentre pedirdemissão eprocuraroutra em-p r e s a ,

tornar-se consultor, abrir umempreendimento próprio, fa-zer um concurso público oumesmo tirar um período sabá-tico para reflexão.Mas será umgrande avanço saber que nãopretende continuar em seu at-ual emprego,posto que deses-timulado seja pela falta de de-safios, oportunidades, reco-nhecimento ou clima organi-

zacional agradável.Para projetar o que não te-

mos.Analogamente,um relacio-

namento conjugal desgastado,arrasta-se e sucumbe de talforma que a separação não de-corre porque se deseja ficarsó ou buscar a companhia deoutra pessoa,mas apenas por-que não se deseja continuar aolado de quem está hoje.

Nossa vida, nos dias atu-ais, tornou-se alienante, dian-te de sua rapidez e senso cons-tante de urgência. Deixamosde valorizar o que temos paraprojetar o que não temos,combase nas imposições da socie-dade e no ideal de status.

O que realmente vale a pe-na é aquilo que nos traz sere-nidade, sossego e paz de es-pírito. Que nos permite sor-rir de forma autêntica e com-partilhar da convivência daspessoas que apreciamos. Quenos possibilita recostar a ca-beça no travesseiro no final dodia e dormir o sono leve, aco-lhedor e reconfortante dequem fez o melhor e se pre-para para um novo e edifican-te amanhecer.

“N

Nossa vida, nos dias atuais,tornou-se alienante.Deixamos de valorizar o que temos para projetar o que não temos.

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ECONOMIA www.omossoroense.com.br6 – Domingo, 5 de fevereiro de 2012

Aposentados e pensionistas pegaram quase R$30 bilhões em empréstimos consignados em 2011

CRÉDITO

Segundo relatório foram fechados 10,2 milhões de contratos de crédito consignado, 1,53% a mais do que em 2010

Só em dezembro foram liberados R$ 2,29 bilhões nesta modalidade de crédito, 2,96% menos que em novembro (R$ 2,36 bilhões).

DA AGÊNCIA BRASIL

BRASÍLIA - Aposenta-dos e pensionistas contraí-ram no ano passado R$ 28,4bilhões em dívidas na moda-lidade de crédito consignado.O valor é quase 6% a maisdo que o montante das ope-rações feitas em 2010, quan-do os bancos liberaram R$26,8 bilhões, segundo infor-mações do Instituto Nacio-nal do Seguro Social (INSS).O número de operações fe-chadas no ano passado au-mentou ligeiramente em re-lação a 2010. Foram fechados10,2 milhões de contratos decrédito consignado, 1,53% amais do que em 2010, com10,1 milhões.

Só em dezembro foram li-berados R$ 2,29 bilhões nes-ta modalidade de crédito,2,96% menos que em novem-bro (R$ 2,36 bilhões). O nú-mero de operações tambémcaiu, de 729 mil contratos pa-ra 711 mil (-2,5%). Do total

de operações do mês, 37,6%foram contratadas por segu-rados na faixa etária de 60 a69 anos. As faixas etárias de50 a 59 anos e de 70 a 79 anosforam responsáveis, cadauma, por 23% dos emprésti-mos liberados em dezembro.

Do total de operaçõesconsignadas de empréstimopessoal e de cartão de crédi-to, em dezembro, mais da me-tade (384 mil) foram efetua-das por segurados com ren-da de até um salário mínimo.Esses aposentados e pensio-nistas contrataram, em mé-dia, R$ 2.341,39 em cada ope-ração de empréstimo pessoale R$ 456,91 em cartão de cré-dito.

Na faixa salarial de um atrês salários mínimos, os em-préstimos pessoais tiveramcomo valor médio R$ 3,3 mile, na contratação via cartãode crédito, R$ 570,40. Na fai-xa acima de três salários mí-nimos, o valor médio de ca-da empréstimo na modalida-

de de crédito pessoal e cartãode crédito foi R$ 6 mil e R$729, respectivamente.

A margem consignável do

empréstimo pessoal é limi-tada a 30% da remuneraçãolíquida dos aposentados epensionistas.

O balanço completo dasoperações de crédito consig-nado na folha de pagamentodo Instituto Nacional do Se-

guro Social (INSS) em 2011estão disponíveis na páginado Ministério da PrevidênciaSocial na internet.

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BRASIL/MUNDO Domingo, 5 de fevereiro de 2012 – 7www.omossoroense.com.br

ALERTA

Pela primeira vez, campanha de Carnavalcontra Aids terá peça dirigida a travestisA ação dá prosseguimento ao tema lançado no Dia Mundial de Luta contra a Aids, em 1º de dezembro

Os jovens gays, de 15 a 24anos, são um dos focos dacampanha do Ministério daSaúde para o Carnaval desteano. E, pela primeira vez, ha-verá peças dirigidas especifi-camente a travestis.

A ação dá prosseguimentoao tema lançado no Dia Mun-dial de Luta contra a Aids, em1º de dezembro. De 1998 a2010, o percentual de casosna população heterossexual de15 a 24 anos caiu 20,1%. En-tre os gays da mesma faixa etá-ria,no entanto,houve aumen-to de 10,1%,conforme últimoboletim divulgado.

“Embora as atividades deprevenção ocorram durantetodo o ano, em um processocontínuo,o momento da cam-panha do Carnaval é impor-tante. Vamos chamar a aten-ção para a saúde em situaçõese momentos específicos nes-sa grande festa que é o carna-val brasileiro”, ressalta o mi-

nistro da Saúde,Alexandre Pa-dilha.

O conceito da campanhaserá: “Na empolgação poderolar de tudo. Só não rola semcamisinha. Tenha sempre asua”. Ela será veiculada emdois momentos:a partir do dia2,antecipando o Carnaval comalertas para o uso responsá-vel do preservativo e, no pe-ríodo pós-festa, a partir do fi-nal de fevereiro,com a promo-ção do diagnóstico e a cons-cientização da necessidade darealização do teste.

TRAVESTIS “A grande novidade do

Carnaval deste ano é um pôs-ter dirigido a travestis. É a pri-meira vez que o Ministério daSaúde apresenta um materialespecífico para esse público nacampanha de Carnaval”, res-salta Dirceu Greco,diretor doDepartamento de DST, Aidse Hepatites Virais.Outros dois

"Na empolgação pode rolar de tudo. Só não rola sem camisinha", diz cartaz da campanha

pôsteres direcionam-se aos jo-vens gays e à população hete-rossexual.

Os filmes a serem transmi-tidos pela TV e internet apre-sentam situações em que os

públicos alvos da campanha:homens gays jovens e um ca-sal heterossexual encontram-se prestes a ter relações sexuaissem camisinha. Em ambos osfilmes, surgem personagens

fantasiosos – uma fadinha, nocaso do filme do casal gay,e umsiri, no casal heterossexual –com uma camisinha. Ao final,em ambos os vídeos é apresen-tada a mensagem: “Na empol-

gação rola de tudo. Só não ro-la sem camisinha. Tenha sem-pre a sua.” Para ver as peças dacampanha, acesse o linkhttp://www.aids.gov.br/cam-panhas/2012/carnaval.

AGÇENCIA BRASIL

6 - A fiscalização serámantida após o veraneio?

- Sim, principalmente nosfinais de semana onde as es-tatísticas apontam grande nú-mero de acidentes por causade bebida alcóolica, em par-ticular,envolvendo os jovens.

Vamos intensificar barreirasnas sextas-feiras, sábados edomingos.

7 - Janeiro foi marcadopelo aumento no númerode roubos a ônibus em Na-tal. Como está a situaçãohoje?

- Verdade.Registramos umaumento de roubos a ônibus.Por outro lado, houve quedanos roubos ao comércio, re-sidências e aos transeuntes.Os criminosos têm mudadoa rotina. A Polícia Militar es-tá intensificando as barreirasem vários pontos perigososda capital para inibir e flagraros bandidos que atuam nosônibus. E a Polícia Civil temidentificado vários crimino-sos.Eles serão presos nos pró-ximos dias.

8 - Os ônibus vão circu-lar com alarme antirroubo?

- Desde o ano passado, asecretaria tem conversadocom os donos de empresas deônibus e a ideia é disponibili-zar um sistema para monito-rar os 800 ônibus da capital.Ele será implantado neste mêsde fevereiro.O sistema é mui-to parecido com o existenteem bancos. Um botão estarádentro do ônibus e será acio-nado pelo motorista ou pelocobrador em caso de roubo,acionando um mapa digital

nos CIOSPs (Centro Integra-do de Operações de Seguran-ça Pública) e as viaturas pró-ximas serão contatadas pararealizarem a abordagem.

9 - Quem vai pagar a con-ta deste sistema?

- Basicamente, o custo deimplantação do sistema serábancado pelas empresas deônibus.Os táxis deverão ado-tar o mesmo sistema.

10 - A secretaria já temideia dos investimentos pa-ra a Copa 2014 em Natal?

- Tenho uma boa notícia.A secretaria nacional que tra-ta deste grande evento já de-finiu que o Rio Grande doNorte receberá R$ 70 milhõesem equipamentos e tecnolo-gia para a segurança da Copa2014.Não vamos receber umcentavo. Não haverá dinhei-ro. Vamos receber os R$ 70milhões em equipamentosnovos e modernos que serãoincorporados ao patrimôniodo Estado.Este será nosso le-gado da Copa na área de segu-rança pública.

[email protected]

NominutoMeu bate-papo hoje é com o se-

cretário estadual de Segurança Pú-blica e Defesa Social, Aldair daRocha, sobre o resultado da Ope-ração Verão e sobre os investimen-tos para a Copa 2014.

1 - Nós podemos consi-derar que a Operação Ve-rão foi um sucesso?

- A Operação Verão estásendo um sucesso.Ela come-çou no Natal e segue até de-pois do Carnaval. Pelo nossoacompanhamento, houveuma redução drástica no nú-mero de acidentes no trânsi-to. Estamos poupando vidas.Este é o verdadeiro sucessode toda a operação.

2 - O senhor já pode fa-lar em números?

- Ainda estamos apuran-do os dados, mas posso lheadiantar um número: no últi-mo mês de janeiro,o Samu re-gistrou uma queda de 60% nasocorrências de acidentes detrânsito relacionados ao con-sumo de bebida alcóolica.Sem dúvida, isto se deve ao

trabalho das blitze realizadas.Esse esforço vai continuar portempo indeterminado.

3 - Muita gente reclamoudo rigor nas barreiras poli-ciais.

- Nossa determinação,porordem da governadora Rosal-ba Ciarlini, foi no sentido dehaver o máximo de rigor nafiscalização.E assim está sen-do feito.

4 - Mas teve gente quepassou mais de 3 horas nasbarreiras, secretário. O ri-gor não foi excessivo?

- Tenho conversado comos comandantes da OperaçãoVerão para fazermos ajustes.A fiscalização por amostra-gem é mais recomendada. Aintenção é causar menostranstorno aos motoristas emgeral. Mas sem abrir mão dorigor.

5 - Quantos testes de ba-fômetros foram realizados?

- Desde o início da Ope-ração Verão, nós realizamosmais de 1.500 testes nos mo-toristas.

Por Diógenes Dantas

Dez perguntas paraALDAIR DA ROCHA

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SOCIAL8 – Domingo, 5 de fevereiro de 2012 www.omossoroense.com.br

MUSA DO VERÃO DE TIBAU 2012Verão é a estação para se mostrar. Mulheres bonitas, bronzeadas, com corpos esculpidos nas academias

ou pela natureza fazem de cada metro de praia um desfile de beleza.Desde Gomes Filho, idealizador do con-curso, que a cada ano uma bela é eleita "a mais bela". Em 2012, sob o comando de Georgiano Azevedo, va-mos escolher mais uma Musa do Verão. Vejam, escolham e votem na sua preferida no site Trafegando.

[email protected]

Pinto

Luana Figueiredo, 19 anos, 1,70m Karla Soriano, 23 anos, 1,66m

Pollyne Campêlo, 15 anos, 1,71m

Samille Freitas, 18 anos, 1,72m

Marisa Silveira, 16 anos, 1,70m

Fernanda Silva, 20 anos, 1,72m

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COTIDIANODOMINGO

Mossoró (RN),5 de fevereiro de 2012

Caderno do jornal O Mossoroense

O início do ano foi mar-cado por reformas nasprincipais igrejas de Mos-soró. As paróquias pas-sam por reparos estrutu-rais para melhor atenderàs comunidades onde at-uam. Entre os santuáriosque estão em obras desta-ca-se a igreja de São Ma-noel e a igreja de Nossa Se-nhora da Conceição,situa-das nos bairros de mesmonome, a paróquia do Sa-grado Coração de Jesus,localizada no centro da ci-dade; e a igreja de NossaSenhora de Fátima, noconjunto Abolição II.

A famosa "igreja do Al-to" teve grande parte daestrutura reformada, taiscomo a pintura interna eexterna, o piso, as instala-ções elétricas e hidráuli-cas, a substituição da ma-deira do teto, recuperaçãodas vidraças. Merecendodestaque a volta do fun-cionamento dos sinos daigreja que acerca de 12anos não funcionavam,por problemas estruturaisda torre.

A paróquia ainda con-tinuará recebendo algunsacabamentos até meadosde abril, ajustando-se as-sim as obras de mobilida-de implantadas pela Pre-feitura Municipal de Mos-soró (PMM). Estas obrastêm como objetivo a ins-talação de rampas, facili-tando assim o acesso deum maior número de pes-soas por estes ambientes.

A Prefeitura de Mosso-ró, através da SecretariaMunicipal do Desenvol-vimento Territorial e Am-biental (Sedetema) e Ge-rência da Infraestrutura,iniciou a construção de

praça na área externa daigreja de São Manoel.A re-forma começou dia 2 dejaneiro, e a previsão é queseja finalizada dentro dequatro meses. A obra éuma antiga reivindicaçãoda comunidade local.

A igreja do SagradoCoração de Jesus, segun-da mais antiga de Mosso-ró, também passa por re-toques. No ano passadoo templo ficou fechadodurante nove meses de-vido a uma grande refor-ma, incluindo a recupe-ração do teto,o piso, coma colocação de cerâmicae rodapé em mármore.Além da reestruturaçãodo presbitério e a substi-tuição do sistema elétri-co,bem como a aplicaçãode nova pintura internada igreja.

A população em tornoda igreja de Nossa Senho-ra de Fátima deu início em2010 à campanha de ar-recadação de verba parareforma total.O padre Se-verino diz que o bairroatuou de forma efetiva du-rante a festa da padroeirarealizada no mês de maio,além da grande contribui-ção nas ofertas.

Esta é a primeira gran-de reforma que ocorre nainstituição desde 1980,ano em que foi construí-da. Entre as principaismudanças estão à coloca-ção de postes de ilumi-nação, ampliação da áreadestinada ao estaciona-mento, criação de um jar-dim, além de um novo es-paço destinado para o ba-tismo. Está prevista ain-da para este ano a insta-lação de uma sala paro-quial e de catequese.

IGREJAS LOCAIS PASSAM POR REFORMASPARA MELHOR ATENDER AOS FIÉIS

Obras

Igreja Nossa Senhora de Fátima será reinaugurada antes do inverno Templo de Nossa Senhora da Conceição ainda precisa de reparos

Paróquia de São Manoel irá se adequar a acessibilidade Igreja do Sagrado Coração de Jesus está em reforma desde 2011

FOTOS: JOAQUIM MARCELINO

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Caern informa que obras de esgotamento sanitárioavançam em pelo menos 12 bairros do município

SANEAMENTO

Serviços evitarão esgoto na rua e crateras no asfalto

Mossoró está recebendo R$ 265 milhões em serviços de abastecimento, que equivale a 33% do valor investido

GERAIS www.omossoroense.com.br2 – Domingo, 5 de fevereiro de 2012

Saneamento básico englo-ba esgotamento sanitário eabastecimento de água. A au-sência desses serviços impe-de desenvolvimento humanoem qualquer cidade. Mas,Mossoró está avançando nes-ses quesitos, recebendo R$265 milhões em obras deabastecimento de água e es-gotamento sanitário, o equi-valente a 33% de todo o vo-lume de recursos aplicadosem saneamento básico atual-mente no Rio Grande doNorte.

São aproximadamente R$46 milhões em obras de am-pliação e modernização dosistema de esgotamento sani-tário, incluindo coleta e trata-mento de esgotos. Os prin-cipais bairros beneficiadossão Abolição 1 e 2, Santo An-tônio, Barrocas, Bom Jardim,Paredões, Centro, Nova Be-tânia, Doze Anos, Boa Vis-ta, Alto da Conceição, BeloHorizonte e adjacências.

A Companhia de Águas eEsgotos do Rio Grande do

Norte (Caern) já implantoumais de 4 quilômetros de re-de coletora em Mossoró, comtubulação que chega a até 800milímetros. O sistema de es-gotamento na zona oeste deMossoró e o coletor centraljá estão ativados, atendendoa bairros como Paredões,Barrocas e Alto da Concei-ção.

Terça-feira (7), a Caern ini-ciará nova etapa desse servi-ço, desativando as interliga-ções antigas e fazendo novasinterligações ao novo coletor.Esse trabalho substituirá osistema anterior, utilizado há40 anos. As escavações serãofeitas na rua Augusto Seve-ro, começando nas imedia-ções da rua Juvenal Lamarti-ne (Estação das Artes), até arua Augusto Severo.

Após a conclusão, no mes-mo dia, as obras serão na ave-nida Rio Branco, partindo daJosé Otávio até a rua Augus-to Severo, com previsão dotérmino sábado (11). Outrasvias passarão por interven-

Caern já implantou mais de 4 mil quilômetros de rede coletora

Trecho do coletor troncodas avenidas Rio Branco, Au-gusto Severo e rua JuvenalLamartine já foi trocado, oque evitará eventuaisobstruções, transbordamen-tos e até crateras em via públi-ca. A implantação de parte donovo coletor na avenida RioBranco até a rua João da Es-cóssia, no cruzamento com arua Melo Franco, também foiconcluído.

O coletor 2 foi trocado de

forma completa, passando de500 para 600 milímetros dediâmetro, ampliado em 1.060metros. A troca do coletortronco 1 da avenida Rio Bran-co prevenirá futuras ob-struções, como a que aconte-ceu com a avenida Cunha daMota, onde água servida in-undou parte da rua, e afunda-mentos como aconteceu em2009 na avenida Rio Branco,próximo à Estação das Artes,que ficou semanas interditada.

Os serviços foram execu-tados por etapas, começan-do pelo cruzamento da RioBranco com a avenida Cam-pos Sales e prosseguiram atéa João Marcelino, no sentidoSanto Antônio-Centro. Osbairros beneficiados sãoSanto Antônio, Abolição 1e Abolição 2, Barrocas, BomJardim, Paredões, NovaBetânia, Doze Anos, BoaVista, Alto da Conceição eCentro.

Estratégias visam minimizartranstornos no trânsito local

As escavações feitas pelaCaern em diversas ruas da ci-dade são aprovadas pelos ór-gãos de controle de trânsitoe seguem o ritmo normaldesde que foram iniciadasem junho de 2010. Uma es-tratégia adotada pela com-panhia para minimizar ostranstornos à população temsido a de abrir valas no tur-no da manhã e à tarde todosos tubos são assentados eaterrados, evitando interdi-

ções prolongadas em viaspúblicas.

Simultaneamente aos ser-viços da avenida Rio Bran-co, a Caern realizou interli-gação na rua Jerônimo Ro-sado com a rua José Negrei-ros. Na Jerônimo Rosadocom a travessa O Mosso-roense houve a ativação donovo coletor tronco 2, o quetrará solução definitiva paraos problemas de obstruçõesda avenida Cunha da Mota.

O novo coletor tronco 2varia em diâmetro de 500 a800 milímetros, em substi-tuição ao coletor antigo, quetinha 600 milímetros de diâ-metro. Um emissário com3.126 metros de extensão,já concluído, já está trans-portando esgotos prove-nientes dos bairros Barro-cas, Bom Jardim, Paredões,Centro, Alto da Conceição,Belo Horizonte, Doze Anose Aeroporto.

HABNER WEINER

ções até o final do mês, per-fazendo um total de 500 me-

tros de coletores para trans-ferência dos dejetos conduzi-

dos em tubulações antigas,que vinham causando fre-

quentes transbordamentos,para novos coletores.

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GERAIS Domingo, 5 de fevereiro de 2012 - 3www.omossoroense.com.br

Miguel Pereira espera encontrar uma mulher que seja carinhosa, atenciosa e confiável para fazer parte da sua vida

Fotógrafo de Rafael Fernandes afirma estar preparado para uma nova relação

Após superar traição fotógrafo busca nova companheira para ocupar o coração

RECOMEÇO

Paixão, amor, convivência,companheirismo e confiançasão alguns dos muitos elemen-tos responsáveis por edificaruma relação e fazer com que elaseja eterna, pelo menos en-quanto dure.Porém,nem sem-pre essa receita de felicidadetranscorre sem muita dificul-dade.É o caso do fotógrafo Mi-guel Pereira, que após 23 anosde casamento descobriu quesua mulher o traía, e hoje bus-ca uma nova parceira para com-partilhar sua vida.

Natural do município deRafael Fernandes, Miguel Pe-reira não se envergonha ao re-latar a experiência traumatizan-te ao qual foi submetido. Apósperceber um comportamentoestranho de sua mulher, quenão mais divide a mesma ca-ma com ele, o fotógrafo deci-diu, logo depois de uma discus-são, separar-se em maio de2010. No dia seguinte, um deseus filhos (são três no total)contou que já havia visto a mãe

entrando em um carro preto,quatro portas. Foi quando Mi-guel colocou a esposa contraa parede, e ela confessou atraição.

"Eu a interroguei, pergunteionde tinha ido e com quem na-quele carro.Ela então disse queestava em um motel. Ao longode todo esse tempo nunca pas-sou pela minha cabeça que elame trairia. Eu imaginava a gen-te velhinho, indo juntos dar en-trada na nossa aposentadoria,mas depois da traição eu perce-bi que ela nunca me amou", re-lembra o fotógrafo.

Miguel Pereira revela queem muitos momentos seus ges-tos de carinho e atenção não er-am correspondidos pela ex-esposa. "Eu andava de moto,e ela nunca pegava na minhacintura, eu sentia inveja quan-do via os outros fazendo isso,abraçados", desabafa.

Mesmo com as lembrançasda situação delicada que pas-sou ainda vivas em sua memó-

ria, Miguel Pereira disse estarpreparado para uma nova re-lação. "Eu quero uma mulherpara viver com ela todos osdias. Uma mulher que eu pos-sa passear,sairmos juntos e quenão tenha vergonha de mim",frisa.

O fotógrafo traído destacaque chegou a se deslocar parao estado de Pernambuco a pro-cura de um novo amor. "Fuilá, passei três dias junto comuma mulher, mas meu cora-ção não acelerou por ela, e per-cebi que eu não a faria feliz des-sa forma", comenta.

Moreno, 1,60 de altura, Mi-guel Pereira não exige muito desuas possíveis pretendentes,mas deseja que elas sejam com-panheiras, carinhosas e aten-ciosas. "Gosto de mulher bai-xa, até porque eu não sou mui-to alto. Se ela for separada nãotem problema, e nem se já ti-ver filhos", conta.

Miguel é católico e coorde-nador do Terço dos Homens

CEDIDA

Especialista diz que escolher a melhor escola para osfilhos é fundamental para o sucesso da aprendizagem

Escolher a escola que o filhoirá estudar é uma das decisõesmais complexas que os pais to-mam.O papel das escolas na for-mação moral do jovem é cadavez maior. Além disso, a ped-agogia é um dos aspectos a serlevado em consideração em tem-pos de crise do sistema educa-cional, que tenta lidar com aquestão da internet e com o com-portamento cada vez mais agres-

sivo de alguns alunos. Por isso,especialistas alertam:antes de tu-do é preciso conhecer bem a es-cola. E destaca que a escolha deuma boa escola é fundamentalpara o sucesso da aprendizagem.

"O primeiro passo é visitaras escolas para conhecer a suaproposta pedagógica, conver-sando com os coordenadoresou diretores que são as pessoasadequadas para essas informa-

ções. Verificar se essa propos-ta é inovadora e se enquadra nasnovas tendências do ensinobrasileiro, que está passandopor grandes transformaçõesapós a implantação do Enemcomo exame para o ingressonas principais universidades dopaís",explica a pedagoga Edia-ne Fernandes, que trabalha noColégio Geo.

Para Fernandes,é indispen-

sável para os pais conheceremos professores e o material di-dático - segundo a profissio-nal, são eles os responsáveisdiretos pelo sucesso da apren-dizagem. "O professor é oprincipal responsável pelo su-cesso da aprendizagem. Seuconhecimento e sua atuaçãoem sala de aula são um dos fa-tores decisivos para o desem-penho da turma. Paralelo a is-

so,o material didático tambémtem que ser levado em consi-deração, pois o mesmo temque estar também em conso-nância com as novas tendên-cias", diz.

A pedagoga aponta comopassos subsequentes pesquisarse a escola mantém bons índi-ces de aprovação em examesvestibulares e se mantém umaboa dinâmica e disciplina no en-

sino.Mas aconselha:antes de tu-do é preciso não esquecer queos próprios pais precisam par-ticipar do desenvolvimento edu-cacional do filho e formar, coma escola,uma equipe que estimu-le o jovem a aprender. "É fun-damental que ambas sigam osmesmos princípios e critérios,bem como a mesma direção emrelação aos objetivos que dese-jam atingir", finaliza.

EDUCAÇÃO

em Rafael Fernandes. O fotó-grafo enfatiza que busca um re-lacionamento sério e não ape-nas uma história passageira."Claro que depende da dispo-

nibilidade e do interesse da mu-lher, se ela quiser ficar namo-rando por alguns meses antesde casar, tudo bem", conclui.

Aquelas mulheres que fica-

rem interessadas após a lei-tura do desabafo de MiguelPereira podem entrar em con-tato com ele através do tele-fone (84) 9643-5379.

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4 – Domingo, 5 de fevereiro de 2012 GERAIS

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Fernandes

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Laise Batista colorindonosso domingo de pura beleza.

A mamãe Roberta e a filhota Gigi apresentandoao mundo o novo integrante da família Bernardo.

Dayvid Almeida de novo visual em ummomento relax com a amada Thábata Mendes.

DOAÇÃO BRANCAA Casa do Caminho lançou a campanha de caridade

janeiro e fevereiro para o Centro de Oncologia que es-tá precisando de ajuda. Participe doando lençóis e fron-has. As peças têm que ser brancas e novas e devem serentregues na própria Casa do Caminho.

BAILE DE MARILENEPara sua sexta edição do tradicional "Baile de Más-

caras",no próximo dia 11,no Hotel Thermas, a poderosaMarilene Paiva aproveita e lança a 3.535ª edição da re-vista Presença e em pleno baile o astucioso GeorgianoAzevedo anuncia o resultado do concurso Musa do Verão2012, com a presença das candidatas e de Ingrid Paiva,a musa do verão 2011. Vai ser show! Animação da ban-da Radiola Club.

NOSSO CARNAVALO destino já sabemos que depois de muitos anos

desejando um carnaval na nossa amada praia de Tibau,claro que é para lá que iremos lindos e cheios de ener-gia para cair na maior folia no maior carnaval da região.Vale lembrar aos foliões que já tiveram início as ven-das do 2º lote de acessos e que pode ser adquiridosem até 3x no cartão.

Renata Alencar vai no próximo dia29 à Bolívia, onde vai cursar medicinae promete que volta sim para sua terraquando virar doutora Renata.

A maninha Karenine Fernandesanda a mil à frente da Bentec, queabre suas portas quando o mês demarço chegar.

Boas notícias do amigo Romero,que anda amando e querendo bem eresidindo em Salvador/BA. Feliz davida!

Bárbara Prates e Gustavo Fer-nandes seguem no carnaval rumo aCampos de Jordão/SP.

Na nossa listinha de aniversário segueparabéns para Karume Nascimento eLaise Batista.

Vale a pena qualquer dia da sem-ana desfrutar das águas termais doHotel Thermas. Esse programa eugosto e indico de verdade.

É hora de aproveitar de verdade asuperliquidação da Maison Chique, queestá com todas as suas araras lotadasde novidades.

Material escolar é na livraria AsaBranca. Lá você tem preço e a-tendimento nota mil, garante o ami-go Antonio Paz.

QUENTES & FRIAS

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GERAIS Domingo, 5 de fevereiro de 2012 - 5 www.omossoroense.com.br

Mossoró não tem estrutura e espaço adequadospara tratar mulheres com dependência química

DEFICIÊNCIA

Aproximadamente três mil pessoas deverão acompanhara primeira edição do Arrastão do Esquinão em Tibau

EVENTO

Problema se alastra pela região e profissionais de centros de recuperação lutam contra a falta de ajuda

Ninguém desconhece quea alta criminalidade está emgrande parte associada ao trá-fico de drogas sem controle emMossoró,tampouco que o con-sumo desses produtos e a prá-tica desses crimes não mais dis-tinguem idade, sexo ou classesocial.Entre as mulheres o pro-blema cresce a passos largos,com um agravante: não há ne-nhum lugar específico onde opúblico feminino possa tratar adependência química no RioGrande do Norte.

Especialistas e profissio-nais que trabalham com aquestão no Oeste potiguarpreocupam-se com a falta deapoio e mobilização da socie-dade e do poder público fren-te à crescente procura de fa-mílias desesperadas por umasolução para o problema.Umadas instituições em atuação nacidade é o Desafio Jovem,quepresta um serviço filantrópi-co especializado no tratamen-to de pessoas com dependên-cia química.

O coordenador do projeto,

Casas de recuperação no Rio Grande do Norte contemplam apenas o público masculino

Objetivo do evento é prolongar o veraneio no município praiano.

Voluntários avaliam que falta de apoio compromete capacidade de atendimento Segundo Martins, o De-

safio Jovem chega a receberem média quatro ligaçõesdiárias de famílias que pro-curam ajuda para tratar pa-rentes mulheres na luta con-tra as drogas, uma quanti-dade que ele considera ex-tremamente elevada. "Mas,

infelizmente, eu não tenhocomo manter", lamenta. Ocoordenador comenta quea ausência de uma maiorcontribuição ameaça tam-bém os serviços prestadosao público masculino. "Ainstituição está hoje com 20jovens quando há capacida-

de para 50, justamente pelafalta de estrutura".

A Fazenda da Esperançatambém trabalha com umaquantidade de pessoas abai-xo da sua capacidade. "A ca-pacidade que nós temos é pa-ra 40 pessoas, hoje nós esta-mos com 20", diz César Gar-

cia. Embora não possa falarem números, percebe o cres-cimento "notório" da procu-ra de mulheres e preocupa-secom a falta de espaço adequa-do para esse público. Nessescasos, quando é possível,elas são encaminhas a unida-des em Fortaleza, local mais

próximo onde é possível en-contrar estrutura.

Em estados próximos ouvizinhos a situação é bem di-ferente, compara Garcia."No Rio Grande do Norte,infelizmente, a única fazen-da que nós temos é em Serrado Mel, que tem nove anos e

é masculina. A obra já existeno Brasil há 30 anos. No Cea-rá há cinco fazendas; em Per-nambuco, cinco. Inclusive fe-mininas. Se mulheres nosprocurarem, nós encaminha-mos à fazenda feminina maispróxima nossa, que é em For-taleza", conta.

Com o objetivo de pro-longar o veraneio na cidadede Tibau e preparar a popu-lação para as atividades car-navalescas que serão real-izadas no município, será re-alizado hoje, 5, a partir das12h, na praia das Emanoe-las, o primeiro Arrastão doEsquinão.

A concentração do even-to ocorrerá na barraca Somde Beach. O arrastão será co-mandado pelo cantor Mu-nicipal Santos, acompanhado

da banda de frevo Asa Bran-ca, do grupo Pau e Lata. Opúblico poderá assistir tam-bém uma apresentação da es-cola de samba Balanço daMocidade, que levará para asareias de Tibau seus compo-nentes.

O arrastão será encerra-do no Esquinão da Lagoa queservirá como uma prévia doCarnaval em Tibau, e deveráser realizado anualmente,sempre no primeiro domin-go de fevereiro.

As pessoas que acompan-harem o arrastão poderãoainda prestigiar o show deencerramento do evento, queocorrerá às 17h, e será ani-mado pelas bandas ParedãoMix e Inala, com entrada a R$10.

A expectativa dos organi-zadores é reunir aproxi-madamente três mil pessoas,entre mossoroenses que ain-da estão veraneando emTibau e moradores dos mu-nicípios de Icapuí e Grossos.

Laudelino Martins, conta quechegou a montar uma estruturapara tratar de mulheres com de-pendência química,porque viu anecessidade apontada pela região.Sem apoio, contudo, teve de fe-char o local em pouco tempo deatuação."Quando completei doisanos de funcionamento do De-safio Jovem, eu vi a necessidadede abrir uma casa feminina e fiz

isso, na Estrada da Alagoinha.Passei um ano pedindo ajuda aopoder público, sem resposta, eeu não tinha como manter essacasa sozinho", diz.

A Obra Social da Nossa Se-nhora da Glória, única unida-de da Fazenda da Esperança noEstado, passa por situação se-melhante.O presidente da uni-dade, César Garcia, acredita

que, além da falta de apoio,de-veria haver maior oportuni-dade de divulgação."Falta umamaior compreensão, pois éuma obra em que há uma filo-sofia de que cada unidade temde ser autossustentável e eu a-cho que falta oportunidade pa-ra a gente esclarecer melhor,para estar levando essa infor-mação", opina.

LUCIANO LELLYS

Especialistas dizem queconsumo tende a crescer,mas estrutura é insuficientepara enfrentar a situação

Especialistas têm a mes-ma opinião sobre as razõesque levam ao aumento doconsumo: a tendência que ojovem tem hoje de associardiversão ao consumo de ál-cool e drogas e a facilidadede se comprar esses produ-tos na região. O vício come-ça entre moças cada vez maisjovens e a iniciação no mun-do das drogas ocorre mes-mo em locais centrais ou degrande de circulação de pes-soas.

"Nessas festas, como asque ocorrem na Estação

das Artes, é onde tudo co-meça. Elas bebem, encon-tram camaradas mal-inten-cionados e acabam fuman-do a primeira pedra.Depoisdisso, não tem para ondecorrer. O próximo passo ése prostituir para manter ovício. O Conselho Tutelarfaz um trabalho maravi-lhoso na cidade e a Dele-gacia de Narcóticos (De-narc) também faz o que po-de,mas falta estrutura mes-mo para trabalhar com is-so da maneira mais apro-priada", conta.

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ESPORTE www.omossoroense.com.br6 – Domingo, 5 de fevereiro de 2012

Montillo diz que grupo do Cruzeiro está 'fechado'e se sente à vontade com pedido de aumento

NEGOCIANDO

Confirmado por Leão, Jadsonse diz pronto para a estréia

NO SÃO PAULO

O camisa 10 não esconde a ansiedade de fazer o primeiro jogo pelo clube

Jadson chegou ao Tricolor na segunda quinzena de janeiro e desde então trabalha forte para ficar bem fisicamente

O meia Montillo disse que asegunda reunião com a direto-ria do Cruzeiro para tratar doseu reajuste salarial, que conta-rá também com a presença doseu empresário,Sergio Irigoitia,deverá acontecer na próxima se-mana. O camisa 10 celeste ga-rantiu ainda que a solicitaçãode aumento,em função da pro-posta salarial recebido do Co-rinthians, não gerou nenhumproblema de relacionamentocom os seus companheiros deelenco.

Montillo, que se reuniu coma diretoria celeste na semana pas-sada, para tentar chegar a umacerto de aumento salarial,espe-ra avançar em relação à defini-ção do valor no próximo encon-tro, que ainda não tem data pa-ra acontecer.“Tivemos a primei-ra conversa, agora o procura-

dor acho que vai voltar na pró-xima semana, para ter uma se-gunda conversa, não sei o dia,porque ainda não falamos coma diretoria”, comentou.

Montillo saiu animado da reu-nião anterior, em que não foi fa-lado sobre o valor do reajuste,mas serviu para o jogador per-ceber e aprovar o esforço feitopelo presidente Gilvan Tavaresem atendê-lo.“Como disse,já fa-laram comigo das ideias que ti-nham para fazer com direito deimagem e tudo isso aí, agora eletem que voltar para continuar fa-lando”, observou.

O jogador argentinomostrou-se confiante em um ‘fi-nal feliz’ no Cruzeiro. Assedia-do por clubes paulistas, princi-palmente pelo Corinthians queofereceu altos valores salariais aomeia, o jogador frisou depois

da reunião que está em conver-sa somente com o seu atual clu-be para reajustar o salário.

Na quarta-feira, o zagueiroVictorino e o atacante Welling-ton Paulista garantiram que umeventual aumento a ser concedi-do ao argentino Montillo paramantê-lo na Toca da Raposa II,não quebrará o clima de harmo-nia.

“Entre nós não temos ciúmesde ninguém, aqui o grupo estáforte,eu disse que não queria quesaísse na imprensa tudo o queaconteceu,mas sei também quesou uma pessoa pública, quan-do você fica numa novela comocom o Corinthians,o salário, tu-do isso aí, mas estou tranquilo,eu não gosto de falar de saláriosde ninguém, nem meu nem deoutros jogadores”, disse.

“Quando tem uma boa cam-

panha é normal que o jogadorpeça um aumento, eu sou com-panheiro de todos dentro decampo e, se no momento outrojogador vai ter um aumento euvou estar do lado dele também,os jogadores merecem,por issochegam a um acordo com a di-retoria, mas não tem ciúmes”,destacou.

“Não tem nada disso, aquisomos um grupo fechado queestamos procurando o melhorpara o Cruzeiro, entre nós pro-curamos o melhor, então nãoadianta ficar com ciúmes, ficarprocurando coisa que não exis-te dentro do time”,acrescentouMontillo, que está escalado pe-lo técnico Vágner Mancini pa-ra a estreia do Cruzeiro no Mi-neiro diante do Guarani,na Are-na do Jacaré, neste domingo,às 17h.

Acabou a espera. O meiaJadson está pronto para estrearcom a camisa 10 do São Paulo.Com a documentação regu-larizada, o técnico EmersonLeão já confirmou a presençado jogador na partida contraa Ponte Preta, neste domin-go, em Campinas.

Jadson chegou ao TricolorPaulista na segunda quinzenade janeiro e desde então tra-balha forte para ficar bem fisi-camente. O camisa 10 não es-conde a ansiedade de fazer oprimeiro jogo pelo clube econta com o apoio da torci-da.

"Estou feliz com esta o-portunidade de estar juntocom o grupo neste jogo. Es-pero ajudar a equipe da mel-hor maneira possível para con-seguir mais uma vitória.Até euestou ansioso. Um clube no-vo, desafio novo e espero cor-responder", disse Jadson.

"Espero fazer um bom jo-go. Não sei se vou entrar jo-gando ou não.Mas quando tiv-er a oportunidade,vou procu-rar fazer uma boa partida. Atorcida vai pegando confiançano meu futebol com o tem-po. Espero que os torcedorespossam apoiar o time", com-pletou o camisa 10.

A presença de Jadson no

grupo será ainda mais funda-mental após as baixas deRogério Ceni e Luís Fabiano,que se recuperam de lesão.Ex-periente e multicampeão nofutebol europeu,o meia espera

ajudar na base da conversa econfia no grupo são-paulino.

"Com a experiência que eutenho, também com a minhaidade (tem 28), posso ajudar otime da melhor maneira. Mas

nossa equipe toda tem de con-versar antes do jogo para queas coisas aconteçam natural-mente", concluiu Jadson, umdos principais reforços doclube para 2012.

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Tragédia e muita tensão no Egito desde os problemas registrados em uma partida de futebol na quarta-feira com 71 mortes e 188 pessoas feridas. Hoje se torna quase impossível continuar com outros jogos. Des-de a quarta-feira a soma já atinge mais de 1,5 mil pessoas atingidas diretamente pela violência.

No Nogueirão, Baraúnas joga por vaga no G4SEQUÊNCIA

JOGOS

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SÉRGIO OLIVEIRA

O primeiro passo é aproveitar o fator campo e isso o Baraúnas vem fazendo muito bem, pelomenos nesta sequência de quatro jogos no Nogueirão. Começou pontuando no empate com o

Potiguar, depois venceu o Santa Cruz e hoje não pode pensar em tropeço diante do Coríntians, jáque o foco é a classificação. E a meta, hoje mais do que antes, é vencer. Esse é o resultado que ao

final da rodada de domingo pode levar o “Leão do Oeste” à zona de classificação para a fasedois, claro, dependendo dos demais confrontos. Mesmo que não entre hoje, a tendência é que is-so venha acontecer, com a soma de três pontos. Isso posto, os jogadores do Baraúnas devem en-

carar a partida contra o Coríntians como se fora uma final de campeonato.

A PRESSÃO É NOS JOGADORESTreinador prestigiado,e jogadores pressio-

nados.Esse é o quadro de momento do Amé-rica que pega o Assu nesta sétima rodada doEstadual.Setores da imprensa,seguindo a tra-dição, podem até falar em cargo ameaçadodo treinador, mas a pressão mesmo da dire-toria foi em cima dos jogadores.

Ao mesmo tempo em que disse confiar nosjogadores, a diretoria do América assegurounão temer tomar qualquer atitude contra e-les, se o foco for defender os interesses doclube. Isso significa o seguinte: se não vence-rem hoje, vai ter demissão anunciada aindahoje.

DESPESASCampeonato com jogos domingo e quar-

ta-feira, e às vezes até no sábado, não é fácil.As despesas dobram.Vejam o exemplo do Po-tiguar, viajou no início da semana para jogarem Natal, depois permaneceu em São Joséde Mipibu para jogar ontem em Goianinha.Retornou a Mossoró para treinar até terça eretornar novamente a Goianinha onde jogana quarta-feira. O caixa, que já não é dos me-lhores, tende e ficar mais apertado ainda.

MANO Menezes quer reunir a seleção sub-23. A ideia preocupa os clubes em seus estaduais. Des-falques. NA Fórmula 1 seguem os preparativos para 2012. Por enquanto, novos modelos dos carros são lança-dos. HOJE tem transmissão da FM 93 no Campeonato Estadual. No rádio ou pelo celular, se ligue!

Toque EsportivoMANDANTES

Vendo os levantamentos feitos,fala-se queeste é um campeonato dos mandantes. Narodada de hoje, para manter esse aproveita-mento em alta, a maior dificuldade deve sermesmo do Caicó. Como mandante, recebeo líder do campeonato, ABC, quem soma odobro de sua pontuação, 14 a 7.

CARTÕESQuem apita hoje em Mossoró é o árbitro

Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro. Nas pri-meiras rodadas ele não poupou seus car-tões,principalmente amarelos.Então,que fi-quem atentos jogadores de Baraúnas e Co-ríntians.Seus assistentes,Flávio Gomes Bar-roca e José Ubirajara Silva da Costa.

CAMISANão mudou muito,mas na manhã da sex-

ta-feira a CBF e uma de suas parcerias fize-ram o lançamento da nova camisa da sele-ção brasileira. Uma observação foi a retira-da do número da parte da frente, no mais,sem maiores novidades. Novidade boa queo torcedor espera, é uma melhor qualidadedo futebol da equipe em campo.

TENSÃO

Cumprindo uma sequênciade quatro partidas dentro decasa, o time do Baraúnas par-te hoje para o seu terceiro jo-go, já acumulando um empa-te e uma vitória. Um resulta-do positivo neste domingo noNogueirão, às 17h, diante doCoríntians de Caicó, pode co-locar a equipe tricolor dentrodo G4, zona de classificaçãopara próxima fase do primei-ro turno do Campeonato Es-tadual.

O Baraúnas está com 9 pon-tos e pode chegar aos 12,em ca-so de vitória,e dependendo dosdemais jogos ficará apenas nadependência de mais três pon-tos para alcançar a classificação.Depois da partida de hoje se-rão mais duas rodadas com seispontos em jogo, ou seja, prati-camente o tricolor só dependedos seus resultados para seguirno páreo pela conquista da Ta-ça Cidade do Natal.

Sem Robertinho, que con-tinua entregue ao departamen-

Vitória sobre o Coríntians colocará time em condições de classificação para fase dois do Estadual

Diretoria do América exige vitória contra o AssuCOBRANÇA

Pressionado pela diretoria,o time do América entra emcampo hoje para enfrentar oAssu, levando junto à exigên-cia de uma vitória. Há quatrorodadas sem vencer no Cam-

peonato Estadual, a diretoriado time rubro resolveu se reu-nir e cobrar mais atitude dosseus jogadores já a partir de ho-je, às 16h, no estádio Nazare-não, em Goianinha.

Coube ao vice-presidentePaulinho Freire dar a "bronca"nos jogadores,já que o presiden-te Alex Padang continua fora doestado, em viagem. O dirigentejunto com o ultimato pela vitó-

ria sentenciou que a diretoria nãoterá medo de tomar qualquerprovidência para defender os in-teresses do América.

Teoricamente,na partida con-tra o Assu, o único que não so-

fre mais pressões, pelo menosparte dos dirigentes, é o treina-dor Flávio Araújo, em situaçãopouco comum ao futebol brasi-leiro.Normalmente quando a vi-tórias não acontecem, o primei-

ro a cair é o técnico, mas nestecaso o vice-presidente PaulinhoFreire disse que Flávio Araújo éum profissional sério, trabalha-dor e por este motivo não se fa-la em mudança nesse setor.

Tricolor faz terceiro jogo seguido em casa

ESPORTE Domingo, 5 de fevereiro de 2012 - 7www.omossoroense.com.br

LUCIANO LELLYS

to médico ao lado de Nildo,dois nomes certos fora do jo-go, o time deverá contar comos demais jogadores, apesar

dos problemas de dores mus-culares registrados na sema-na. Atletas foram poupados,mas o treinador Francisco Diá

acredita que não terá problemade contar com todos eles, co-mo é o caso do lateral Albert,neste jogo decisivo.

Com 14 pontos e na li-derança do primeiro turno,a equipe do ABC vai hoje àregião do Seridó enfrentaro Caicó,às 16h, time que tema metade de sua pontuação,7, e ocupa a penúltima po-sição na classificação geral.Matematicamente o alvine-gro já garantiu sua passagempara a segunda fase.

A rodada de hoje terá ain-da o Santa Cruz buscando semanter entre os quatro pri-meiros colocados e,para queisso aconteça, precisa ven-cer o Alecrim, último colo-cado. A partida começa às

17h,no Iberezão, campo doSanta que contará com oapoio de sua torcida, prin-cipalmente pela importân-cia do seu compromisso.

A sétima rodada foiaberta na noite de ontemcom o jogo Palmeira x Po-tiguar. Além das partidasjá citadas, hoje acontecemos confrontos entre Baraú-nas x Coríntins e Américax Assu. Na próxima fase,o primeiro colocado en-frenta o quarto e o segun-do melhor posicionado te-rá o terceiro como adversá-rio, (1ºx4º - 2ºx3º).

Líder ABC pega o Caicó e SantaCruz tenta se manter no G4

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POLÍCIA www.omossoroense.com.br8 – Domingo, 5 de fevereiro de 2012

Presídio Federal de Mossoró na rota dosprincipais traficantes de drogas do BrasilCriminosos de diversas partes do Brasil, considerados ameaças para a sociedade, estão entre os presos do SPF

Desde a sua inauguração,nodia 3 de julho de 2009, o Presí-dio Federal de Mossoró se tor-nou rota de passagem dos prin-cipais criminosos do Brasil,emespecial os traficantes de dro-gas do Rio de Janeiro, que de-pois de presos são deportadospara solo potiguar como formade ficarem longe dos seus cen-tros de atuações.

O presídio é a quarta uni-dade prisional de segurança má-xima que faz parte da primeirafase de implementação do Sis-tema Penitenciário Federal(SPF), que está em funciona-mento desde 2006,que além daunidade local abriga também aspenitenciárias federais de Ca-tanduvas (PR), Campo Gran-de (MS) e a de Porto Velho(RO). Existe ainda uma quintapenitenciária de segurança má-xima para ser construída emBrasília (DF),que por hora per-manece ainda só no papel.

O povoamento do PresídioFederal mossoroense começoucom o ex-policial militar JoãoMaria da Costa Peixoto,o "João

Grandão",que na manhã do sá-bado,6 de fevereiro de 2010,foio primeiro a chegar ao SPF pa-ra cumprir pena.Ele estava pre-so na sede da superintendên-cia da Polícia Federal em Natale por questões de segurançafoi removido. João é acusadode dois homicídios e de integrarum grupo de extermínio for-mado por ex-policiais.

Depois do "batismo" da uni-dade, o entra e sai de prisionei-ros perigosos passou a ser pro-cedimento normal,devido à ca-pacidade de vagas existentes eo tratamento diferenciado vol-tado somente para reclusos pe-rigosos.

Com o passar dos dias, ou-tros presos foram chegando,atéque em maio de 2010 a Justiçaautorizou a transferência de no-ve presos de alta periculosida-de, vindos de Pernambuco, in-cluindo traficantes e assassinossanguinários, além de assaltan-tes de banco.

Para o delegado da PolíciaFederal, Kércio Pinto, entãodiretor da unidade mossoroen-

se, o sistema carcerário de se-gurança máxima estaria isen-to de qualquer tipo de fuga ourebelião, prevalecendo à inte-gridade dos presos e seguran-ça dos agentes.No entanto,nodia 22 de setembro de 2010 asegurança local foi colocadaem xeque.

Por mais de 10 horas, umafuncionária do presídio esteveem poder de um detento cus-todiado em outra penitenciá-ria da cidade, depois que o pre-so tomou a arma da agente e acolocou sob a mira da pistola,em uma das guaritas.

A agente penitenciária foimantida refém pelo detentoLeandro Felipe Leocádio, queapós negociar com uma equi-pe vinda de Brasília, a libertousem ferimento algum.

"Mesmo com toda a segu-rança, os presídios federaisapresentam setores vulneráveise isso que aconteceu com aagente é um retrato dessa rea-lidade",destacou um agente fe-deral especializado em seguran-ça pessoal. Presídio Federal mantém criminosos perigosos.

DESTINO

"Traficantes do Rio de Janeiro são os presos mais perigosos", alerta delegado

A cara do tráfico com passagem no Presídio Federal de Mossoró

O delegado,que preferiu nãoser identificado,por questões deética profissional, disse à repor-tagem do O Mossoroense,quedentre os presos que estão deti-dos no Presídio Federal de Mos-soró,ou que já passaram por aqui,os traficantes do Rio de Janeirosão os mais perigosos, tanto pa-ra a unidade quanto para a so-ciedade.

"O sistema adotado pelo Pre-sídio Federal,onde um preso nãopode passar mais de um ano namesma unidade, contribui paraa segurança, no entanto não im-

pede que familiares do reclusose instalem na cidade ou em mu-nicípios vizinhos.Temos conhe-cimento que muitos familiares depresos perigosos que se encon-tram cumprindo pena aqui, es-tão estabelecidos em cidades li-torâneas próximas a Mossoró",destacou.

Não se sabe ao certo qual a po-pulação carcerária atualmente doPresídio Federal, devido à dire-ção da unidade se recusar a for-necer qualquer informação queseja sobre as atividades realiza-das, porém acredita-se que mais

de 30 traficantes cariocas, peri-gosos já passaram ou continumpor aqui.

O mais famoso de todos osreclusos do Presídio Federal,semsombra de dúvidas,foi Luiz Fer-nando da Costa,o “FernandinhoBeira-Mar”. Com uma longa fi-cha criminal, Beira-Mar causoupolêmica e discórdia em presí-dios do Brasil, no entanto emMossoró a sua passagem de umano foi considerada tranquila,selimitando apenas aos estudos,sem chamar muito a atenção esem se envolver em confusão,co-

mo a que aconteceu em seu pe-ríodo de detenção na unidadede Catanduvas.

Beira-Mar foi transferido namanhã da última quinta-feira pa-ra o Presídio Federal de Porto Ve-lho, um dia após a chegada deFabiano Atanázio da Silva, o"FB",e Luiz Cláudio Serrat Cor-rea, o "Claudinho CL".

Depois de Beira-Mar,o colom-biano Nestor Caro Chaparro a-traiu a atenção dos mossoroense,quando foi extraditado no ano pas-sado para os Estados Unidos.Umamegaoperação do Serviço de In-

teligência Americano, em parce-ria com o FBI, foi responsávelpela transferência internacional.

Outros presos como: os ir-mãos Luiz Carlos Gomes Jardim,o "Luiz Queimado";e Paulo Cé-sar Gomes Jardim, o "PaulinhoMadureira"; Antônio Ilário Fer-reira, o "Rabicó", Patrick Salga-do Souza Martins,"Patrick do Vi-digal"; Éderson José GonçalvesLeite, o "Sam"; Márcio Gomesde Medeiros Roque, "Marcinhodo Turano"; Juliano Gonçalvesde Oliveira,"Juca";José Benemá-rio de Araújo;Thiago Rangel da

Fonseca, "TH"; Bruno Couti-nho, "Brunaldo"; e EdmilsonFerreira dos Santos, "Sassá", jáestiveram em Mossoró,todos e-les ligados diretamente ao tráfi-co de drogas.

"Uma gama de maus elemen-tos desses,mesmo que não quei-ram acabam deixando uma se-mente plantada por onde pas-sam. Seja como exemplo paraos traficantes locais, seja em ati-tudes propriamente ditas, sejade que formar for são péssimosespelhos e isso ninguém podeevitar", concluiu o delegado.

Entre os principais trafican-tes do Rio de Janeiro que pas-saram pelo Presídio Federal deMossoró, estão os seguintes:

Beira-Mar;Nestor Chaparro;Fabiano FB;Paulinho Madureira; Luiz Queimado;Rabicó; Patrick do Vidigal;Éderso "Sam"; Marcinho do Turano

HABNER WEINER

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LITORAL – Como partedas ações da Operação Verãodeflagrada em dezembro pas-sado e que está em andamentono âmbito dos 57 municípiossob sua jurisdição,a Agência daCapitania dos Portos em AreiaBranca solicita à população everanistas que frequentam aspraias do litoral de Areia Bran-ca, Tibau, Grossos e rio Apo-di-Mossoró que comuniquemcom brevidade a ocorrência dejet-skis trafegando de formairregular nessas áreas.

O órgão considera irregu-lar o uso indevido do equipa-mento náutico por conduto-res não habilitados ou alcooli-zados, por menores de idade,por trânsito em áreas situadasa menos de 200 metros de dis-tância dos banhistas, ou aindapor excesso de velocidade den-tro do rio Mossoró.

A Capitania dos Portos, lo-cal, alerta que as embarcaçõesdevem respeitar os limites im-postos para navegação, consi-derando, como linha base, a li-nha de arrebentação das on-das ou,no caso de lagos e lagoasonde se inicia o espelho d’água.

Num comunicado enviadoà imprensa local, a Capitaniados Portos, por meio do seuagente,capitão-tenente Rodri-go Rocha Barros, o órgão ad-verte que quando identificadoqualquer tipo de irregularida-de, o responsável será notifi-cado, estando sujeito à autua-ção e penalidades administra-tivas que vão de suspensãotemporária à cassação defini-tiva da habilitação para con-dução de embarcações.

Segundo regras estabele-cidades e fiscalizadas pelaCapitania dos Portos, emqualquer situação, para con-duzir um jet-ski, o condutorprecisa ter a carteira de ha-

bilitação de motonauta ou ar-rais-amador.

Fiscalizações eventual-mente flagram o uso doequipamento sem a habili-tação o que se configura co-

mo uma falha grave. A faltade técnica para o uso dejet-skis pode resultar emgraves acidentes.

As autoridades respon-sáveis pela fiscalização na área

reforçam que o equipamen-to em questão não é um brin-quedo e tem que ser tratadocomo uma embarcação.

A Capitania dos Portos so-licita o apoio da população

que,ao flagrarem qualquer em-barcação em atitude que com-prometa a segurança de ter-ceiros, reclamem ou denun-ciem ao órgão competente.

Para isso, a Agência da

Capitania dos Portos localdisponibiliza para fins dedenúncias, os telefones (84)3332-2211/8701- 3020 oupelo e-mail [email protected]. mil.br.

FiscalizaçãoCAPITANIA DOS PORTOS PEDE AJUDA PARACOIBIR ABUSOS COM JET-SKIS NO LITORAL

USUÁRIOS PRECISAM DE HABILITAÇÃO PARA USO DO EQUIPAMENTO

REGIONALDOMINGO

Mossoró (RN),5 de fevereiro de 2012

Caderno do jornal O Mossoroense

Capitania dos Portos local aperta o cerco contra infratores no litoral da Costa Branca

CEDIDA

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Giro Pelo [email protected]

OPINIÃO2 – Domingo, 5 de fevereiro de 2012 www.omossoroense.com.br

Prefeituras ofertam maisde 650 vagas em concurso

OPORTUNIDADEMÁRCIO COSTA

NATAL/INTERIOR –O interior do Estado está comvagas abertas para quem de-seja se tornar servidor públi-co. As cidades de Angicos,Ceará-Mirim e Serrinha dosPintos estão com concursosabertos para nível fundamen-tal, médio e superior. São 657vagas no total, sendo 412 emCeará-Mirim,170 em Angicose 75 em Serrinha dos Pintos.Asinscrições já começaram e vãoaté este domingo, dia 5 defevereiro, à exceção de Ceará-Mirim – seguem até o dia 16deste mês. Os salários variamde R$ 545,00 a R$ 8 mil, a de-pender do cargo escolhido. Oconcurso da Prefeitura deCeará-Mirim é o que possuimais vagas. São 412, boa partedelas dedicadas a médicos.

Nove especialidades,entre e-las neurologista, ortopedista,urologista e psiquiatra, foramcontempladas,além da existên-cia de vagas para clínico geral.Na área da saúde,outros profis-sionais terão oportunidade defazer parte do efetivo de servi-dores públicos do município,co-mo enfermeiros, fonoaudiólo-gos, fisioterapeuta, farmacêuti-cos e nutricionistas. A lista rela-tiva ao ensino superior é com-pletada por engenheiros, ar-quitetos e professores.O saláriopara médicos é de R$ 2.500,00.Os demais cargos de nível su-perior têm salários entre R$622,00 e R$ 2.100,00.

Pelo menos três cidades contam com processo em aberto

Concursos selecionarão mais de 600 novos contratados

Para nível médio e funda-mental, a prefeitura irá sele-cionar motoristas, técnicos deenfermagem, vigias, cozin-heiras, entre outros e a remu-neração é de R$ 622,00.O con-curso de Angicos terá 170 va-gas, também para nível funda-mental,médio e superior.Tam-bém há a necessidade de médi-cos em Angicos. Mas lá osalário, para algumas especial-idades, é maior: R$ 5 mil paracardiologistas, psiquiatras, pe-diatras,entre outros,todos comcarga horária de 40 horas. Oscargos para 20 horas serão re-munerados com R$ 2.500,00.Um médico do programa Es-tratégia Saúde da Família (ESF)irá receber R$ 8 mil.

OUTROS As vagas de nível médio são

para contabilista, técnico em

enfermagem, auxiliar de bib-lioteca, fiscal de arrecadaçãoe fiscal de obras de terceiros,entre outros. Já de ensino fun-damental serão contratadosauxiliar de consultório odon-tológico, auxiliar de farmácia,auxiliar de laboratório, técni-co em manutenção de com-putador, digitador, entre out-ros. Os salários variam entreR$ 545,00 e R$ 1.200,00.Serão75 os selecionados em Serrin-ha dos Pintos, sendo profis-sionais de nível fundamental,médio e superior. Na áreamédica, há vagas para o pro-grama ESF,com remuneraçãode R$ 5 mil. Outros profis-sionais foram contemplados,como dentistas e enfermeiros,todos para o ESF, além de téc-nicos de enfermagem. Ness-es casos, o valor vai de R$622,00 a R$ 1.500,00.

Educação é um processo deacúmulo de conhecimento, nãode consumo de aulas. Mas, as sa-

las de aula de nossas faculdades estãoparecendo restaurantes, onde se con-somem aulas. Pela baixa qualificação dosalunos, o aumento nas vagas do ensinosuperior não trará o resultado deseja-do. Elas fracassarão como construto-ras de conhecimento de alto nível.

A solução não está na volta ao passa-do elitista, quando raríssimos jovens en-travam em faculdades. A solução está noavanço, pelo qual todos que desejem umcurso superior tenham tido um EnsinoMédio com qualidade e possam cursá-lo com a base educacional que os tem-pos atuais exigem.

Nos últimos 20 anos, o número de va-gas no ensino superior cresceu 503%,mas o número de jovens concluindo oensino médio cresceu apenas 170%, ecertamente sem melhora na qualidade.São 2,6 milhões de vagas no ensino su-perior para 1,8 milhãode concluintes do En-sino Médio. Ao invés de10 a 15 candidatos porvaga, são 2,3 vagas porcandidato. Mesmo con-siderando a necessida-de de vagas para antigosconcluintes do ensinomédio, esta diferença éuma distorção absurdae trará graves conse-qüências na formaçãouniversitária no Brasil,ficando impossível terboas universidades e faculdades, poisum bom ensino superior depende deuma boa educação de base. Eliminou-seo elitismo da falta de vagas, mas man-teve-se o elitismo econômico e as boase grátis universidades para os alunos quepuderam pagar por boa educação de ba-se.

Corretamente, os últimos governoscriaram vagas, mas pouco fizeram paraque toda criança tenha acesso à escolade qualidade. O governo Lula criou oPROUNI, que paga a mensalidade doscarentes, que, por falta de bom ensinomédio, não ingressam nas públicas.Abandonamos a busca da construção deuma elite intelectual, sem destruir o eli-tismo social. Assim não acumulamos co-nhecimento, consumimos aulas.

Além de mais vagas em faculdades épreciso promover uma formação de qua-lidade para todos na educação de base.Isso exige uma revolução, não apenasum II Plano Nacional de Educação, pos-sivelmente tão irrelevante quanto o IPNE. Esta revolução só será possívelse fizermos da Educação de Base uma

questão nacional como já fizemos há dé-cadas com o Ensino Superior.

Esta revolução se faria por meio deuma Carreira Nacional do Magistério ede um Programa Federal de QualidadeEscolar em Horário Integral. Por estanova carreira, os professores e os ser-vidores da educação seriam contratadospor concurso público federal; recebe-riam um salário mensal de R$ 9 mil, de-pois de um ano de curso adicional, pos-terior ao concurso; a estabilidade nãoprotegeria os que não se dedicarem comexclusividade e competência a seus alu-nos. Esses professores seriam lotadosnas mesmas cidades; todas as escolasdessas cidades seriam federalizadas, co-mo hoje se faz com as 300 escolas fe-derais; e todas as escolas teriam pré-dios bonitos, confortáveis e seriam equi-padas com os mais modernos equipa-mentos da pedagogia, com os quais to-dos os professores estariam familiariza-dos. Esta proposta está desenvolvida em

detalhes no livro "A Revo-lução Republicana na Edu-cação", que pode ser obti-do gratuitamente pelolinkhttp://bit.ly/ukvvGJ.

Um programa como es-se pode ser iniciado de ime-diato, mas demora a ser im-plementado em todo opaís, sobretudo por falta derecursos humanos emquantidade. A solução é ex-ecutá-lo por cidades. Pode-se imaginar que o novoquadro de professores in-

corporaria cem mil professores a cadaano, sendo lotados em 10 mil escolas,em 250 cidades de porte médio, aten-dendo cerca de três milhões de alunos.A revolução se faria de imediato nessascidades, e em todo o Brasil levaria 20anos. Ao longo desse período, o novosistema de escolas federais iria substi-tuindo o sistema tradicional municipalou estadual. Ao final de 20 anos o cus-to total estaria em 6,4% do PIB.

Esta revolução foi iniciada no final de2003, em 28 pequenas cidades, e inter-rompida antes mesmo de ser implemen-tada. A posse de um novo ministro po-de ser o momento para iniciar a execu-ção dessa proposta que em 2003 rece-beu o nome de Escola Ideal. Com ela,contaremos todos com uma educaçãode base qualificada e teremos a possi-bilidade de um sistema de ensino supe-rior de qualidade, no qual as vagas sejamdisputadas sem discriminação social, emvez de oferecidas com discriminação so-cial. Teríamos o bom elitismo, intelec-tual, com a mesma chance para todos,como no futebol. E sem mentira.

A

A coluna de hoje segue em formato especial com a abordagem de umimportante assunto, a Educação, na ótica de um dos principais especialistas

do segmento, o senador Cristovam Buarque. Até a próxima terça-feira.

Nos últimos 20 anos,o número de vagas noensino superior cresceu503%, mas o número dejovens concluindo o ensino médio cresceu apenas 170%, e certamentesem melhora na qualidade.

““

Sem mentiras

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CIDADES Domingo, 5 de fevereiro de 2012 - 3www.omossoroense.com.br

do InteriorNotíciasALVANILSON CARLOS

DEPENDE DOS GOVERNOSO sistema capitalista traz como objetivo principal a busca incessante pelo lucro, incentivando a

acumulação de riquezas e, por consequência, a concentração de renda. Esse processo, por ser con-tínuo, gera uma discrepância entre ricos e pobres, só podendo ser atenuada se houver alguma inter-venção ou se for usado algum mecanismo que contribua para redistribuir com o máximo de pessoas.

Daí a importância da presença do Estado nesse processo, pois somente ele poderá intervir de for-ma contundente e contribuir para amenizar as disparidades entre ricos e pobres, combatendo assim aconcentração de renda e atenuando a violência. Por esse motivo, há a necessidade de se criar políticaspúblicas capazes de proporcionar a melhoria de vida dos mais pobres em função de não terem comose defender, seja através de programas específicos ou por meio de impostos com destinação certa.

Com isso, os governos passam a ter um papel preponderante dentro do sistema, haja vista ser e-les os responsáveis de reaplicar de forma eficaz o que é arrecadado em prol da população, principal-mente da mais carente, que é altamente dependente e a busca pelo mínimo de equilíbrio se torna de-ver dos governos.

E-mail: [email protected]

DESTAQUEFrancisco Godeiro Carlos Neto foi escolhido, nu-

ma enquete realizada pelo site RN Político, o vereadordestaque do ano da cidade de Almino Afonso. Godeiroé o único vereador de oposição do município e estácom o seu nome sendo cogitado para ser o possívelcandidato da oposição.

SUCESSÃO EM UMARIZALMesmo já tendo se definido o nome do vice-prefeito

Carlindson Onofre (Mano) como provável candidato,a situação ainda continua com dificuldade para unir ogrupo em torno dessa postulação.Para se ter uma ideia,o DEM, que tem como lideranças principais osvereadores Francisco de Assis (Chico Brancá), Fran-cisco Lino Filho (Tatá) e a ex-prefeita Loreto Amor-im, juntamente com o PT do vereador Eliete Bezerra(Pilin) ainda não anunciaram os seus apoios.

FATO NOVOEnquanto isso, o nome do empresário Marcos da

Loja ganha força e pode ser mais uma opção para u-nificar os grupos do ex-prefeito Adson Luiz Souza edo atual prefeito Rogério Fonseca. As conversas con-tinuam e até o fechamento definitivo da chapa haverá"muita água pra rolar de baixa da ponte".

PRÊMIOA cidade de Almino Afonso vai receber prêmio pe-

lo bom trabalho que realiza na área de saúde. O mu-nicípio é um dos poucos a disponibilizar uma estrutu-ra de boa qualidade, além de um atendimento que su-pera muitas cidades de maior porte. Além do mais,tem um quadro de funcionários,prestadores de serviçose médicos que se empenham para que os resultadossejam satisfatórios. Estão todos de parabéns, princi-palmente a secretária de Saúde Maria Rita e o prefeitoLawrence Amorim.

CARNAVALConforme prometido,seguem as programações dos

dois carnavais mais tradicionais da região. Almino A-fonso terá Prabalá,Flor Mania,Cia.do Kuarto da Bahia,Axé Power, Alex Mota, A Levada e a novidade princi-pal será que a festa será gratuita. Já em Alexandria ter-emos Fabiano Show, Axé Power, Gilson Mania, Pega-da de Luxo Elétrico e Felipe Maicon.

REPERCUSSÃOA nota publicada na coluna ante-

rior sobre o possível "racha" entre oprefeito Galeno Torquato e o grupodo deputado Raimundo Fernandesmexeu com o mundo político da ci-dade de São Miguel, inclusive tendogrande repercussão na mídia da região.Será que o grupo que comanda a po-lítica na cidade serrana vai se dividirmesmo? Será que o deputado Raimun-do Fernandes rompe mesmo? Ficamas indagações.

NOVO CAPÍTULOO certo é que a insistência do

deputado Raimundo Fernandesem lançar candidatura de sua es-posa e vice-prefeita Nirinha Fer-nandes à sucessão de Galeno vemcausando um "mal-estar" no gru-po. Isso tem aumentado as pos-sibilidades de se ter três candida-turas, são elas: Nirinha Fernandescom o apoio do grupo do depu-tado Raimundo;Dario Vieira como apoio de Galeno e Acácio Fi-lho pelo grupo de oposição.

O vice-prefeito de Umarizal Carlindson Onofre (Mano) é o nome da situação para a sucessão

NECESSIDADEHá a necessidade de se

mudar esse quadro, afinalmuitos jovens estão sen-do prejudicados por nãoterem uma opção de sequalificar, principalmentenos pequenos municípiosque não elegem essa áreacomo prioridade. Por is-so os Telecentros iriamcompensar um pouco es-sa ausência. Está faltandobuscar parcerias com go-vernos ou outras institui-ções que disponham de in-teresse nessa área.

TELECENTROSO deputado Rogério Marinho,

quando foi presidente da Federaçãodas Câmaras Municipais do RN (Fe-cam), teve a brilhante ideia de instalarTelecentros nas sedes dos Legislativosde cada cidade do Estado para ofere-cer qualificação profissional na área deinformática aos jovens,principalmenteaos mais carentes. O grande proble-ma é que agora algumas Câmaras es-tão com dificuldades financeiras paramanter esse trabalho, o que é muitoruim para a população.

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CIDADES4 - Domingo, 5 de fevereiro de 2012 www.omossoroense.com.br

1°Lugar - Jordão e Afonso - Florânia2° Lugar - Renato Lopes e Kaio Cesar - Argemiro Park Center - Itajá3° Lugar - Jordão e Afonso - Florânia4° Lugar - Cláudio e Ernesto - SãoRafael5° Lugar - Guilherme Diógenes e Pau-lo do Bolo - Eq.Haras 4x4 - Rep:Depu-tado Nelter Queiroz

PORCINOEstamos de volta à vida real,

após as férias das crianças é tem-po de dirigir na cidade e o me-lhor é aproveitar os momentosde trânsito em um Mitsubishi.

CLUBE DO VAQUEIROHoje tem reprise do progra-

ma Clube do Vaqueiro, às 17h,na TCM canal 10 ou pela inter-net www.portaltcm.com.br. Oprograma mostra a tropa de eli-te realizada pelo amigo Da-núbio, empresário da cidade doAssu-RN.

BLOGO blog do amigo Lalauzinho

de Lalau está cada vez melhor,o camarada tem escrito de umamaneira muito criativa os fatosdo nosso cotidiano.

Acesse agora www.lalauzi-nhodelalau.blogspot.com e fi-que bem informado.

ANIVERSÁRIOO empresário Fábio Porcino aniversariou na úl-

tima terça-feira e comemorou entre amigos e fa-miliares mais um ano de vida. Parabéns meu bomamigo e que Deus esteja sempre presente em suavida.

REBOUÇASA vaquejada do José Rebouças Parque Show te-

ve sua data antecipada para o primeiro fim de sema-na de agosto. Esteve em nosso escritório o diretordo evento Josinaldo Rebouças e confirmou a mu-dança da data como também a premiação de 150 mil.

REBOUÇAS IIO parque de vaquejada José Rebouças está de

vaqueiro novo, trata-se do vaqueiro nacionalmen-te conhecido Iran. O Iran é vaqueiro profissionale tem em seu currículo muitos carros e motos. Pa-rabéns pela contratação e esperamos que mais prê-mios venham para essa equipe.

REBOUÇASIIIO amigo Naldinho nos informou que para es-

te ano será realizado em seu parque etapas de doisgrandes circuitos, ANQM e Yamaha.

CAMPEVCampev 2012 celebra o centenário de Gonza-

gão em oito etapas O Campeonato Pernambuca-no de Vaquejada voltará com várias novidades es-te ano. Uma delas é homenagear o Centenário deGonzagão. Um ícone da música nordestina, LuizGonzaga é um marco da música brasileira e nadamais justo que a maior representatividade culturaldo Nordeste celebrar esta data durante as oito eta-pas que irão compor o Campev 2012.

A etapa de abertura está confirmada para o Par-que Dr. Luiz Inácio, na cidade de Gravatá-PE, nopróximo mês.

ASSUA cidade do Assu foi palco de mais

uma festa de gado, desta vez os va-queiros de toda a região correram umaboiada de primeira no São João Par-que Club. A organização ficou porconta do amigo Danúbio.

ASSU IIUm dos pontos altos do evento foi

o show dos forrozeiros Sirano e Si-rino e como sempre o que não fal-tou foi muito forró de vaquejada. Oamigo Lalauzinho de Lalau, a convi-te da dupla forrozeira, fez uma par-ticipação especial durante o show emostrou como é cantado um bom ca-lor da vaquejada.

ASSU IIIResultado da festa de gado no Par-

que São João Parque Club. Correram360 duplas no tropa de elite e na 1ª ro-dada - 180 duplas bateram e a moto foipara Jordão e Afonso.Equipe represen-tando a cidade de Florânia.Veja abaixoo resultado da vaquejada.

Lalauzinho de Lalau cantando com a dupla mais caceteira do forró, Sirano e Sirino em Assú / RN.

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CIDADES Domingo, 5 de fevereiro de 2012 – 5www.omossoroense.com.br

Festa para escolha do Rei Momo e Rainha do Carnavalterá torneio de futebol de areia e “arrastão” com InalaDesde o início do mês é intensa a movimentação junto aos 36 blocos de rua devidamente organizados para participar da folia

GROSSOS – A cidade deGrossos partiu na frente e rea-lizará hoje um dia inteiro deeventos relacionados ao Car-naval 2012.

A praia de Pernambuqui-nho será o palco de uma pro-gramação extensa cuja abertu-ra acontece às 8h, com os Jo-gos de Verão com torneio defutebol de areia.

Por volta das 16h a bandade Tony Dilmar animará a mul-tidão concentrada para acom-panhar o concurso para esco-lha do Rei Momo e Rainha doCarnaval 2012.

O ponto alto da programa-ção deste domingo será o "ar-rastão" com o trio elétrico Jam-pa, da Paraíba, e a banda Inala.

O percurso será de Pernam-buquinho até o centro da cidade.Para os foliões locais que vivem aexpectativa do evento, será umbom aquecimento para a marato-na momesca que começa oficial-mente no próximo dia 17.

Desde o início do mês é in-tensa a movimentação juntoaos 36 blocos de rua devida-mente organizados para par-ticipar da folia, este ano.

Todos recebem incentivo fi-nanceiro da prefeitura e a maio-ria pretendia apresentar candi-datos a Rei e a Rainha do Car-

Festa grossense estáentre as maiores dointerior potiguar

Banda Inala animará “arrastão” da praia de Pernambuquinho para o centro da cidade

DEVOÇÃO

naval,como forma de engrande-cer o concurso.Aos vencedores

este ano, a prefeitura irá conce-der premiação em dinheiro no

valor de um salário mínimo (R$622,00) para cada um.

Denominado de "Essafesta é pra você",o Carna-val 2012 de Grossos estáincluído entre os princi-pais roteiros da folia da re-gião da Costa Branca.

A programação oficialdivulgada pelo prefeitoVeronilde Caetano da Sil-va (PSB) está repleta deatrações.O trio Jampa e asdiversas bandas de suces-so vão animar os foliõesno Beco da Folia,na "Prai-nha do Aristim" e nas pra-ias da Barra e Pernambu-quinho, de onde sairão osgrandes "arrastões".

Após a programaçãoprévia prevuista para ho-

je, a abertura oficial da fo-lia da cidade de Grossosserá deflagrada pelo pre-feito Veronilde Caetanono dia 17, quando o mes-mo fará a entrega simbó-lica da chave da cidade aoRei Momo e à Rainha doCarnaval 2012 que serãoconhecidos neste domin-go.

Depois de instalado oreinado de Momo,na sex-ta-feira, todos vão presti-giar o tradicional Baile dosIdosos, a partir das 19h,Orquestra de Frevo, naárea de lazer da Secreta-ria Municipal de Assistên-cia Social.

DIVULGAÇÃO

SÃO RAFAEL – Deveráacontecer em março, em dataainda incerta, a solenidade ofi-cial de posse dos 10 novosconselheiros tutelares (cincotitulares e igual número de su-plentes) do município de SãoRafael.

Na quarta-feira, 1º de fe-vereiro, se verificou a procla-mação do resultado da elei-ção realizada na última se-gunda-feira. Com votaçãoocorrida entre 8h e 17h na Es-cola Municipal Francisco deAssis de Souza, o pleito foiacompanhado pelo ConselhoMunicipal dos Direitos daCriança e do Adolescente(Comdica) e a Promotoria deJustiça da comarca local.

O processo eleitoral teve aconcorrência de 14 candidatos.

A campeã de votos foi a can-didata Rosiclê Marinho de Ma-cedo, com 1.228 votos.Em se-gundo lugar se destacou Ma-ria da Guia da Silva Rodrigues,“Daguia de Ruzo”, com 981votos. O terceiro concorrentemais votado foi Givaldo Al-meida de Souza com 895 sufrá-gios.Em quarto lugar apareceuMaria Eunice de AlmeidaMoura, “Nicinha”, com 726votos. Em quinto e último lu-gar entre os que terão o direi-to de exercer mandato na es-fera do colegiado tutelar de SãoRafael apareceu Nívia Barbo-sa de Assis que totalizou 587votos.

FORMALIZAÇÃOA cerimônia de posse dos

novos membros do Conselho

Tutelar, que provavelmente severificará no plenário da Câma-ra Municipal de São Rafael,contará com a participação doprefeito José Arimatéia Braz(PPS).

Os cinco conselheiros tu-telares receberão proventosmensais pagos pela administra-ção municipal.A remuneraçãocorresponderá ao valor do sa-lário mínimo atual – R$ 622,00.Os suplentes serão convoca-dos à medida em que houvernecessidade, por licença ouqualquer outra espécie de im-pedimento dos titulares. De-pois de formalmente empos-sados, os conselheiros tutela-res providenciarão uma peque-na eleição entre si para escolheraquele que desempenhará afunção de coordenador-geral.

Posse de eleitos para compor colegiado tutelarde São Rafael deverá ocorrer no próximo mês

PREVISÃO

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CIDADES6 - Domingo, 5 de fevereiro de 2012 www.omossoroense.com.br

Turma boa do bloco Mesma Laia: Mário Sérgio e Odete, Dalva Ribeiro com Jorge

Ribeiro, Liana e Milton Nunes

Jemima eRodrigo Aladim nosmelhoreseventos da cidade

Nos festejos de Barreiras: Edna Filgueira com Bárbara Filgueira e a

estudante de Enfermagem Jéssica Lopes

Queridões: Tereza Cristinae Airton Paulo Torres na noite macauense

Da terra: Serginho Lisboae a sua banda Pawlêra do Brasil com Alany e Dyana

SALUma boa notícia para a indústria

salineira. O ministro do Desenvolvimen-to, Indústria e Comércio Exterior, Fer-nando Pimentel, disse que vai trabalharcom afinco para apoiar o Governo do Es-tado no esforço de garantir a manutençãoe ampliação de empregos nas indústriasdo Rio Grande do Norte. E dois setoresque receberão atenção especial, nesteprimeiro momento, são a indústria têxtile salineira.

GUAMARÉO reinado de Momo começa com a pro-

gramação no dia 15 de fevereiro, com oBaile da Melhor Idade. No dia 16, cente-nas de crianças participam do CarnavalKids. A tradicional final do campeonatode blocos será realizada no dia 17, com trioelétrico e atrações musicais de Salvador. Ede 18 a 21 de fevereiro acontecem as fes-tas momescas pelas ruas e praias, com trios,mela-mela e show musicais em palcosmontados estrategicamente pela cidade.

MISSLinara Viana, a estudante do IFRN de

apenas 19 anos, é a mais nova Miss Macau.Linara vai disputar o Miss RN em abril.A coluna deseja toda a sorte do mundo.

POSSEO presidente do TRT/RN, desembar-

gador Ronaldo Medeiros, empossou, namanhã da quarta-feira, 1º, o novo diretorda Distribuição dos Feitos de Macau, obacharel em Direito pela UFRN AndréLuís Fernandes Ximenes.

BATE CABELONo próximo sábado, a cidade de Porto do

Mangue vai ficar ainda mais alegre com a fes-ta toda rosa choque intitulada "Divas DragShow", no Fernandão Clube, às 21h, com DJse o concurso Top Drag do RN, que vai escol-her a mais bela drag queen do RN.

DINDIMEm nome da nação da velha guarda car-

navalesca de Macau, tenho a honra de anun-ciar a singela e pretensiosa ideia provocativae deliciosa de sabores doces e saudosos. Tra-ta-se do projeto "Me chupe no frevo" , refer-ência ao lançamento dos dindins "Me chupe"por Doroteia Dantas com marchinha esuingueira, músicas temas dos dindins emprimeiríssima mão no Carnaval de Macau, ap-resentadas pela compositora e DJ Lari Costae Serginho, da Banda Pawleira do Brasil.

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Secretaria de Agricultura querotimizar Banco de Sementes

ASSÚ – Por intermédio daSecretaria de Agricultura, Pe-cuária e Pesca (Sape), coman-dada pelo deputado federal li-cenciado Betinho Rosado(DEM), o Governo do Esta-do está lançando uma ofensi-va com o objetivo de assegu-rar o fiel papel do programaBanco de Sementes.

Este tema pautou um en-contro realizado na sede do es-critório regional do Instituto

de Assistência Técnica e Ex-tensão Rural (Emater),na cida-de do Assú.O encontro reuniurepresentantes dos escritórioslocais subordinados à unida-de regional.

“Nossa vinda a Assú estádentro de uma programaçãoque percorrerá 10 regiões doEstado e se propõe a rediscu-tir o programa Banco de Se-mentes de modo a que estaação seja executada dentro da

sua proposta original”, decla-rou o assessor técnico da Sa-pe/RN, agrônomo Luís Soa-res.

Ele revela que o investi-mento realizado pelo Gover-no no programa chega a R$3,5 milhões. Porém, confor-me atestado pela Secretaria, oproblema é que as sementesque são anualmente doadasaos produtores rurais para oplantio, não estão sendo pos-

teriormente ressarcidas.O kit distribuído anualmen-

te pela Sape corresponde a cin-co quilos de sementes selecio-nadas de feijão, cinco de mi-lho e três quilos de sorgo.

Em alguns casos há tambéma distribuição de sementes dealgodão. Além disso, o Bancode Sementes possui toda umaestrutura de balança para pesa-gem e silos para armazenamen-to dos grãos.

CIDADES Domingo, 5 de fevereiro de 2012 – 7www.omossoroense.com.br

Programa de Sementes foi criado para facilitar o plantio de lavouras em todo o Estado

Encontros regionais buscam ampliar interação com produtores

MOBILIZAÇÃO

Só na área de jurisdição doescritório regional da Ematerem Assú o programa alcançauma população rural estima-da em sete mil pequenos pro-dutores.

“É a primeira região do Es-tado em termos de abrangên-cia deste público de produto-res”, acrescentou Luís Soares.Ele percebeu que há uma di-ficuldade dos beneficiários decompreender que a metodo-logia do programa é similar ao de um banco convencional.

“Quando a pessoa procu-ra um banco para conseguirum empréstimo, ela tem quepagar este financiamento de-pois. Nosso programa é domesmo jeito”, disse.

Ou seja, segundo LuísSoares, o produtor precisa tera consciência de que, a se-mente que ele recebeu do Es-tado para plantar, deve serrestituída depois que ele con-seguir sua produção, para queo Banco de Sementes tenhaautonomia.

DÉFICIT O técnico da Sape obser-

vou que, sem esta contra-partida dos produtores con-templados com as sementes,há todo um comprometi-mento dos Bancos de Se-mentes em termos opera-cionais.

“O banco é uma unidadeque quer de volta (as semen-tes)”, ilustrou. Ele contouque na maioria dos casos o ór-gão estadual constatou queo inverno foi normal e o cul-

tivo não sofreu consequên-cias. Mas, mesmo assim, o re-torno do produto doado aosBancos de Sementes foi irri-sório.

“Os bancos estão ‘zerados’.Ele emprestou cinco quilos(de cada tipo de semente) epelo menos não recebeu osmesmos cinco quilos”, salien-tou. “O banco precisa ter es-ta autonomia para, em casosde frustração da safra, os pro-dutores possam recorrer a e-les”, concluiu.

Governo quer aprimorar sistema de contrapartida

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DESTAQUES

Luciano OliveiraAREIA BRANCA

"Aperfeiçoando as práticas pa-ra a concretização de uma educa-ção com qualidade" é o tema da Se-mana Pedagógica 2012 na redemunicipal de ensino de Areia Bran-ca,que será realizada de 6 a 10 des-te mês.A abertura,amanhã,às 8h,no Hotel Costa Atlântico,será comas palestras da professora daUern/Mossoró Maria SirleydeDias de Almeida e do prefeito Ma-noel Cunha Neto, "Souza" (PP).Participação especial de Efraim Vi-lar, coordenador do Proerd.

***Como o assunto agora é Car-

naval, percebe-se certo esfria-mento no tocante ao processoeleitoral que está às portas. Ne-nhum fato novo, nenhum indí-cio de reviravolta no cenário.Nocampo majoritário, os três pré-candidatos a prefeito (José Bru-no Filho, PMDB; Iraneide Re-bouças, DEM; e Francisco An-tônio de Macedo, PR) ainda nãofalaram em vice. Ou seja, as trêschapas seguem "solteiras".

***O que promete lances mira-

bolantes, tal qual o Campeona-to de Blocos Carnavalescos deFutsal, em andamento, é a elei-ção proporcional. A "briga" pe-las 11 cadeiras no Legislativomunicipal promete ser das boas.Muitos pré-candidatos com po-tencial de votos sonhando ementrar na Casa e os 9 atuais in-quilinos bem postados em seusaposentos, doidinhos para per-manecerem onde estão.

***Observadores da cena políti-

ca local acreditam,tirando comoexemplo os últimos pleitos elei-torais no município, que na Câ-mara Municipal de Areia Bran-ca haverá uma renovação signi-ficativa agora em outubro. A te-se é que entre quatro e cinco ve-readores não se reelegerão. Umexperiente político da cidade ebom analista da cena atual ar-risca até os nomes dos que nãoestariam na próxima legislatu-

ra,no seu ponto de vista.E as ca-ras novas que estariam no plená-rio a partir de janeiro de 2013.Tem sentido...Ah,retornaremoscom o assunto.

***O comandante da 3ª Compa-

nhia de Polícia Militar (3ª CPM)em Areia Branca, capital JailsonAndrelino,espera contar com umreforço de pelos 140 policiais pa-ra atuar durante o Carnaval nascidades de Areia Branca e deGrossos. Nesta última, o refor-ço será de 40 homens, sendo queos demais ficarão em Areia Bran-ca para dar segurança aos foliõeslocais e aos visitantes. De acor-do ainda com o capitão Andreli-no, a polícia está montando umesquema, cujo objetivo é garan-tir um Carnaval 100% seguro,com índice zero de violência.

***Falando em Carnaval, o clima

da folia já contagia Areia Branca.É a decoração carnavalesca de um

lado, a instalação da estrutura dafesta do outro e no meio do cor-redor, as pessoas entusiasmadas,brincantes e os comerciantes.NaCentral do Carnaval, instalada naGerência Executiva de Turismo,Eventos e Comunicação segue atodo vapor o cadastro de imó-veis para aluguel no período da fo-lia e a procura por parte dos visi-tantes já é acentuada.

***Em fase de conclusão os ser-

viços de melhorias na estruturafísica do edifício sede da Câma-ra Municipal de Areia Branca.A minirreforma autorizada pe-lo presidente da Casa, vereadorAldo de Oliveira Dantas (P-MDB),visa a retomadas dos tra-balhos legislativos após o Car-naval. Além das pinturas inter-na e externa do prédio, os servi-ços abrangem ainda as instala-ções elétrica e hidráulica da Ca-sa. O sistema de som do plená-rio também passará por ajustes,garante Aldo Dantas.

***Começam os preparativos pa-

ra formação de novas turmas apartir de março para os cursosofertados pelo Telecentro de In-formática José Jaime Rolim, daCâmara Municipal de Areia Bran-ca.Os cursos são totalmente gra-tuitos e oferecem na grade curri-cular os programas básicos de in-formática, inclusive acesso à in-ternet. Funcionando anexo à se-de do Legislativo,a unidade aten-de a jovens e adultos com capa-citações e prestação de serviçosde base comunitária.O presiden-te da Câmara Municipal,vereadorAldo Dantas, diz que a unidadedigital constitui um grande be-nefício para a comunidade.

***Como parte das ações da Ope-

ração Verão deflagradas em de-zembro passado e que estão emandamento no âmbito dos 57 mu-nicípios sob sua jurisdição, aAgência da Capitania dos Portosem Areia Branca solicita à popu-

lação e veranistas que frequentamas praias do litoral de Areia Bran-ca, Tibau, Grossos e rio Apodi-Mossoró que comuniquem combrevidade a ocorrência de jet skistrafegando de forma irregularnessas áreas. Para isso, a Agênciada Capitania dos Portos local dis-ponibiliza para fins de denúnciasos telefones (84) 3332-2211/8701-3020 ou pelo [email protected].

***O Conselho Municipal dos

Direitos das Pessoas Com Defi-ciências (Comude) tem novo pre-sidente. É José Erivan da Silva,radialista e blogueiro. A nova di-retoria foi eleita na quarta-feira,com a seguinte composição:pre-sidente,José Erivan da Silva;vice-presidente, Lilian Débora Alvesdo Nascimento; 1ª secretária,Antônia Lucileide; 2º secretário,Alan Bruno de Andrade. No dia15 de março os membros se reú-nem para a apresentação do Pla-no de Ação para 2012.

Zona Franca

Wando (da Alvo Propaganda),Medeiros Maia,Rodrigo Fernandes ecapitão Jailson Andrelino durante a festa de inauguração da loja 2 da

rede de Supermercados Show de Preço.Evento concorrido que atraiu mais de 3.500 pessoas.Com direito a show de Dedim Gouveia

O prefeito de Areia Branca, "Souza", está otimista com o sucesso de mais um Carnaval realizado pelo município. Além

das boas atrações, a folia em nível local tem um trunfo: é o maiscalmo evento do gênero no RN. Violência, zero! Que bom

Vanessa Castro não é fraca, não. Seu aniversário ocorreu dia 2, mas bem antes já era comemorado junto com os amigos Vitor Dantas e Monte Júnior, durante excursão a

Salvador, onde curtiram o badalado Festival de Verão. É justo!

MDC TURISMO Parabéns para o "trio parada dura" João de Castro, "Dedezin-

ho" e Monte Júnior, que comandam com sucesso a MDC Turis-mo, que acaba de realizar mais uma excursão para Salvador, ondea galera curtiu pra valer o Festival de Verão. Muita gente boa par-ticipou do passeio. Pena que na foto não aparecem todos.

FOLIA EM GROSSOSHoje, em Grossos, serão escolhidos o Rei Momo e a Rainha do Car-

naval 2012. A premiação será em dinheiro: um salário mínimo para cadaum. A festa começa às 8h na praia de Pernambuquinho com os Jogos deVerão. Às 16h, tem Tony Dilmar animando a multidão e depois do con-curso "arrastão" com a banda Inala. Denominado de "Essa festa é pravocê", o Carnaval de Grossos está incluído entre os principais roteiros dafolia na região da Costa Branca.

CIDADES8 - Domingo, 5 de fevereiro de 2012 www.omossoroense.com.br

A ENFERMEIRA QUE É MISS Desde que se integrou ao quadro de profis-

sionais da Saúde em Areia Branca, esta belaenfermeira tem chamado atenção. Trata-se deCatharina Amorim, 25 anos, Miss Mossoró2011 e 2º lugar no Miss RN no mesmo ano.Catharina é enfermeira na UBS Dr. Celso Dan-tas Filho, no bairro São João. Naturalmente be-la e muito competente.

AMIGO DO PESCADOR O presidente do Sindicato da Indústria da Pesca do RN (Sind-

pesca), empresário Jorge Bastos, entregou ao prefeito de Macau FlávioVeras o título de "Amigo do Pescador Artesanal", durante a visita doministro da Pesca,Luiz Sérgio Nóbrega,ao Estado.Jorge Bastos é muitoconceituado no setor pesqueiro potiguar, com importantes investi-mentos em Areia Branca. A solenidade foi em Natal, organizada pelaConfederação Nacional da Pesca.

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MARICELIO [email protected]

No próximo dia 17 terá início amaior festa popular do Brasil: o Car-naval. Esse grandioso evento propor-ciona à população cinco dias ininter-ruptos de folia. Porém, Mossoró maisuma vez ficará de fora do circuito degrandes carnavais do Estado, umavez que, na cidade, a festa resume-sea comemorações promovidas por ini-ciativas particulares.

Para Francisco das Chagas, queatua no carnaval de Mossoró desde1972 e é coordenador dos grupos"Coroa de Ouro" (maracatu) e "Ex-plosão da Richauelo" (frevo), o prin-cipal obstáculo referente à ampliaçãoda folia na cidade é a falta de apoiodo poder público. "A Prefeitura estálonge de fazer um grande carnaval.Não vejo interesse. Tem que haver

apoio, divulgação, sem isso o foliãose sente desmotivado e vai procuraroutros carnavais em cidades diferen-tes", conta.

Segundo o carnavalesco, o apoiofinanceiro anunciado pelo Executi-vo municipal para o Carnaval 2012não é suficiente, já que os recursosutilizados pelas agremiações são su-periores aos valores destinados pe-la prefeitura. "Eu vou para a aveni-da porque eu gosto, pois sou carna-valesco, e vamos fazer bonito, masprecisamos de um gestor que valo-rize essa tradição", destaca Francis-co das Chagas, revelando que faltadiálogo entre os que fazem o carna-val em Mossoró e a Gerência Muni-cipal de Cultura.

As opiniões de Francisco das Cha-gas são compartilhadas pela tambémcarnavalesca Lenilda de Souza, idea-lizadora do já tradicional bloco de rua

"Sapo na Lagoa", que este ano chegaa sua quarta edição. Segundo ela, afalta de incentivo do poder públicomunicipal dificulta significativamen-te a realização de uma grande festa nacidade.

"A primeira coisa a ser feita deve-ria ser reunir os carnavalescos e pro-mover um trabalho de capacitação,dar oportunidade a essas pessoas, quegostam do que fazem, de aperfeiçoa-rem suas atividades. Falta assistência.Seria tão bom investir, realizar umgrande evento, através de um proje-to estratégico", deseja.

Lenilda de Souza diz ainda que pa-ra colocar a cidade na rota dos gran-des carnavais do Rio Grande do Nor-te é preciso unir em um só evento asgrandes festas que agradam à popu-lação, o trabalho desenvolvido pelasagremiações com suas escolas desamba e os blocos de rua. "A junção

de tudo isso resultaria em um carna-val maravilhoso. E nós temos todasas ferramentas para que isso acon-teça", relata.

A atriz Tony Silva, idealizadora dobloco "Maria Espaia Brasa", que ar-rasta milhares de pessoas na terça-feira de Carnaval, opina que a concre-tização de um evento carnavalescoque mobilize toda a cidade está dire-tamente atrelada à organização daspróprias agremiações.

"Falta organização de todos quefazem parte do Carnaval. Se hou-ver essa união, se poderá exigir daprefeitura condições e estruturapara a realização de um eventomaior. O que acontece é que emMossoró não há movimentaçõesno período momesco, o que geradificuldades, uma vez que nessaépoca não há banheiros químicosdisponibilizados, carros de som,

entre outras coisas", argumenta aatriz.

A equipe do jornal O Mosso-roense entrou em contato com agerente executiva da Cultura domunicípio, Clézia Barreto, paraquestioná-la a respeito do incentivooferecido pela prefeitura, e tambémindagá-la sobre o que deveria serfeito para alavancar o Carnaval emMossoró.

A titular da Gerência enfatizouque o Executivo municipal apoia asiniciativas carnavalescas existentes nacidade, mas que o município já pos-sui um grande evento festivo, o Mos-soró Cidade Junina. "Não que a im-portância do Carnaval seja diminuídadevido a isso, claro, mas o Carnavalde Mossoró é esse, com a realizaçãode troças, blocos de rua, e a prefeitu-ra apoia essas manifestações", concluiClézia Barreto.

CARNAVALESCOS APONTAM CAMINHOS PARAALAVANCAR EVENTO FESTIVO NA CIDADE

UNIVERSODOMINGO

Mossoró (RN)5 de fevereiro de 2012

Caderno do jornal O Mossoroense

“Folia”Carnaval em Mossoró só é comemorado a partir de iniciativas particulares

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POESIA2 - Domingo, 5 de fevereiro de 2012 www.omossoroense.com.br

OUTRA VIDAMikele Santos da SilvaMossoró/RN

Se caso outra vida eu tiverQuero recitar poesias tão bem como Marina(Guimarães)Ou talvez com ela participarSe ela quiser ou puder recitar em qualquer lugar.Quero ser como Cecília(Meireles), ter maniaCom grande melancoliaEscrever tão bem poesia.

Se caso outra vida eu tiverQuero ser como RanielaBondosa e meiga com todosTão somente o jeito delaQuero ser como mainha, uma sonhadoraQue nunca deixou de lutarNa tele sena e mega-sena está sempre a apostar.

Se caso outra vida eu tiverQuero ser como LuísTer dupla personalidade, sendo um malucoEnsinando com graça e simplicidade.Quero ser como Edna e ficar a vontadeDiante de qualquer assunto falarDeixando sempre os demais se expressar.

Se caso outra vida eu tiverQuero de John Lennon, o dom de comporQue ao olhar o sol se pôrGritar que “podem achar que sou um sonhador,[mas não sou o único”Quero fazer parte The BeatlesSem precisar fazer bico dedicando ao meu amor(Jean Lucas)“Em minha vida, eu amo mais você”.

Se caso outra vida eu tiverQuero viver na vila smurfs“Um lugar que para ser feliz basta ser azul”Pode ter várias tonalidadesCores tristes que expresse felicidade,Mas que venha com gostoBastante amor e simplicidade.

Se caso outra vida eu tiverSe nada que pedi vierMesmo assim alegre vou estarQue pelo menos uma vida eu soube aproveitar,Pois foram essas pessoasQue me motivou a melhorarAgradeço a Deus por poderCada uma delas citar

SONETO DE AMBIGUIDADE Luana Dyane Governador Dix-sept Rosado

Aquele vaso marromSim, aquele ali no cantoAbrigava uma florUma das mais bonitas da região.

Pobrezinha, veio a definharO motivo eu vou lhe falarNão conseguiu mais respirar, sim senhorNão conseguiu respirar...

Não via mais o solSeu “dono” não permitiaE a flor murchava mais a cada dia.

Até que em um dia, não pôde mais resistirTodo o sofrer acabouQuando a flor veio a partir.

SENHORA SANTA LUZIAPedro Melo do Nascimento(Mossoró/RN)

Senhora Santa LuziaQue na fé perseverou,Recebeu o seu milagreDe Deus Pai, Nosso Senhor.

Testemunho de fé,De corpo e alma se entregou,Protegendo, intercedendo,Quem em nela acreditou,Multiplicando milagresEm nome da fé e do amor.

Senhora Santa LuziaProtegei minha visão,Fortalece a minha fé,Transforma meu coração,Me coloca no caminhoDa paz e da comunhão.

Senhora Santa Luzia,Mossoró abençoou,Protegendo o seu povo,Povo forte e lutador,Viva nossa padroeira,Viva Deus, Nosso Senhor!

MENTE X CORAÇÃOJoedson Morais de FreitasTécnico do MPE

Onde nasce o nosso sentimento?Começa no coração ou na mente?Quem coordena o contentamento?Como é germinada uma semente?

A mente sonha e dá asas à imaginaçãoAnalisa o que pode suscitar a felicidadeO pulsar do amor é sentido no coraçãoEle dilacera toda nossa racionalidade

Pensamos e sentimos nossas emoçõesNuma busca incessante pra ter alegriaSe está nas mentes ou nos coraçõesAmbos transformam o amor em magia

Acredito que são interdependentesQuando uma está triste o outro choraNa fantasia ambos são inconsequentesSão fontes de desejos se a paixão aflora.

FRUSTRAÇÃOClauder [email protected]

Uma prosa disfarçada de poesia.Ela, arguta e sábia, desvendou-a.Um pedido de desculpas, rápido.Cândida, boa, não me amaldiçoou.Eu, frustrado poeticamente por mim,Converti todos os meus remorsosEm ossos de prosa numa folhaOutrora enganosamente poética.

LEMBRANÇAS DE INFÂNCIACaio César [email protected](Mossoró/RN)

Um banco de madeira ao pé da portaVazante, feijão verde, melancia,Um pote na cozinha, água friaÉ toda esta riqueza que importa.

Nos fundos do quintal tinha uma horta,Repleta de coentro e cebolinha,Poleiro povoado de galinha,Lembranças de uma infância hoje morta.

Lembrando as belezas do engenho,Revendo as riquezas que hoje tenho,Eu penso: nada disso tem valia.

E se deus me permitisse um regresso,Eu juro, deixaria este progressoE nunca meu torrão eu deixaria.

se acreditar em entendi-dos em coisas de outros mun-dos, já devo ter sido cozinhei-

ro em alguma vida passada. É que te-nho um fascínio enorme pelas pane-las,pelo fogo,pelos temperos e por to-da a bruxaria que acontece nas cozi-nhas, para a produção das coisas quesão boas para o corpo. Não é só umaquestão de sobrevivência. Os cozi-nheiros dos meus sonhos não se pa-recem com especialistas em dietética.

Interessa-me mais o prazer que apa-rece no rosto curioso e sorridente dealguém que tira a tampa da panela, pa-ra ver o que está lá dentro. Minhas co-zinhas, em minhas fantasias, nada têma ver com estas de hoje,modernas,ma-deiras sem a memória dos cortes pas-sados e das coisas que se derramaram,tudo movido a botão, forno de micro-ondas,adeus aos jogos eróticos prelimi-nares de espiar, cheirar, beliscar, pro-var,perfurar...Tudo rápido, tudo práti-co, tudo funcional. Imaginei que quemassim trata a cozinha,no amor deve sersemelhante aos galos e galinhas, quan-to mais depressa melhor,há coisas maisimportantes a se fazer. Como aquelevendedor de pílulas contra a sede, daestória do "Pequeno Príncipe". Ir até ofiltro é uma perda de tempo. Com a pí-lula elimina-se a perda inútil. “E que é

que eu faço com o tempo que eu per-co?" — perguntou o Principezinho.

"...Você faz o que quiser", respon-deu o vendedor." — Que bom! Então,é isto o que vou fazer, ir bem devagar-zinho,mãos nos bolsos, até a fonte,be-ber água..."

Quero voltar à cozinha lenta, eró-tica,lugar onde a química está mais pró-xima da vida e do prazer, cozinha ve-lha, quem sabe com alguns picumãspendurados no teto, testemunhos deque até mesmo as aranhas se sentembem ali.

Nada melhor que o contraste.A sa-la de visitas, por exemplo. Lá no inte-rior de Minas, faz tempo.Retrato silen-cioso oval do avô, na parede; samam-baia no cachepô de madeira enverni-zada;porta-bibelôs; as cadeiras, encos-tos verticais,90 graus,para que ninguémse acomodasse;capas brancas engoma-das pra que nenhuma cabeça brilhanti-nosa se encostasse; os donos dizendoem silêncio "está mesmo na hora", en-quanto a boca mente dizendo "ainda écedo", na hora da partida, junto comas recomendações á tia Sinhá (porquetoda família tinha de ter uma tia Sinhá).Aí a porta se fechava, e a vida recome-çava, na cozinha...

A porta da rua ficava aberta.Era sóir entrando.Se não encontrasse ninguém

não tinha importância,porque em cimado fogão estava a cafeteira de folha,sem-pre quente,para quem quisesse.Toma-va-se o café e ia-se embora, havendorecebido 0 reconforto daquela cozinhavazia e acolhedora. Eu diria que a cozi-nha é o útero da casa: lugar onde a vidacresce e o prazer acontece, quente...Tudo provoca o corpo e sentidos ador-mecidos acordam. São os cheiros defumaça, da gordura queimada, do pãode queijo que cresce no forno,dos tem-peros que transubstanciam os gostos,profundos dentro do nariz e do cére-bro, até o lugar onde mora a alma. Osgostos sem fim, nunca iguais, presen-tes na ponta da colher para a prova, en-quanto 0 ouvido se deixa embalar peloruído crespo da fritura e os olhos apren-dem a escultura dos gostos e dos odo-res nas cores que sugerem o prazer...

Cozinha: ali se aprende a vida. Écomo uma escola em que o corpo,obri-gado a comer para sobreviver,acaba pordescobrir que o prazer vem de contra-bando. A pura utilidade alimentar, coi-sa boa para a saúde, pela magia da culi-nária, se torna arte, brinquedo, fruição,alegria. Cozinha, lugar dos risos...

Pensei então se não haveria algo queos professores pudessem aprender comos cozinheiros:que a cozinha fosse a an-tecâmara da sala de aulas, e que os pro-

fessores tivessem sido antes, pelo me-nos nas fantasias e nos desejos,mestres-cucas, especialistas, nas pequenas coi-sas que fazem o corpo sorrir de anteci-pação. Isto.Uma Filosofia Culinária daEducação.Imaginei que os professores,acostumados a homens ilustres, semcheiro de cebola na mão, haveriam dese ofender, pensando que isto não pas-sa de uma gozação minha.

Logo me tranqüilizei,ouvindo a sa-bedoria de Ludwig Feuerbach, a quematé mesmo Marx prestou atenção: "Ohomem é aquilo que ele come". Abai-xo Descartes.Idéias claras e distintas po-dem ser boas para o pensamento.Tam-bém bombas atômicas e as contas doFMI são boas para serem pensadas. Sóque não podem ser amadas, não têmgosto e nem cheiro, e por isto mesmoa boca não as saboreia e não entramem nossa carne.

Imitar os que preparam as coisasboas e ensinam os sabores...

A primeira lição é que não há pala-vra que possa ensinar o gosto do feijãoou o cheiro do coentro. É preciso pro-var, cheirar, só um pouquinho, e ficarali, atento,para que o corpo escute a fa-la silenciosa do gosto e do cheiro. Ex-plicar o gosto, enunciar o cheiro; praestas coisas a Ciência de nada vale; épreciso sapiência, ciência saborosa, pa-

ra se caminhar na cozinha, este lugar desaber-sabor. Cozinheiro: bruxo, sedu-tor. "— Vamos, prove, veja como estábom..." Palavras que não transmitem sa-ber,mas atentam para um sabor.O queimporta está para além da palavra.É in-dizível. Como ele seria tolo se avaliasseseus alunos por meio de testes de múl-tipla escolha. É assim com a vida intei-ra, que não pode ser dita, mas apenassugerida. Lembro-me do mestre Bar-thes,a quem amo sem ter conhecido,quecompreendia que tudo começa nesta re-lação amorosa,ligeiramente erótica,en-tre mestre e aprendiz, e que só aí que sepode saborear,como numa refeição eu-carística, os pratos que o mestre prepa-rou com a sua própria carne...

A lição dois é que o prazer do gos-to e do cheiro não convivem com a bar-riga cheia. O prazer cresce em meio àspequenas abstenções, às provas que sótocam a língua...É aí que o corpo vai sedescobrindo como entidade maravilho-samente polimórfica na sua infindávelcapacidade para sentir prazeres não pen-sados.Já os estômagos estufados põemfim ao prazer, pedem os digestivos, osono e a obesidade.Cozinheiros de tro-pa nada sabem sobre o prazer.A comi-da se produz às dezenas de quilos.Pou-co importa que os corpos sorriam.Co-mida combustível.Que os corpos con-

tinuem a marchar. Melhor se fossempílulas. Abolição da cozinha, aboliçãodo prazer: pura utilidade, zero de frui-ção.

"— Estava boa a comida?""— Ótima.Comi um quilo e duzen-

tas gramas..." Equação desejável, pela redução

do prazer à quantidade de gramas.Nãodeixa de ser uma Filosofia...Como aque-la que desemboca nos cursinhos vesti-bulares e já se anuncia desde a primei-ra série do primeiro grau. Não se tratada erotização do corpo.Para a engordatais sensibilidades são dispensáveis.Ar-tifício na criação de gansos, para a ob-tenção de fígados maiores: funis goe-las abaixo e por ali a comida sem gos-to. Afinal, por que razão o prazer deum ganso seria importante? Seus donossabem o que é melhor para eles...Vi nos-sos moços assim, funis goela abaixo, edepois vomitando e pensando o seu vô-mito.A isto se chama ver quantos pon-tos se fez no vestibular...

Entendem por que eu queria umafilosofia culinária de educação? É quetemos tornado os criadores de gansocomo modelos...

Texto extraído do livro “Estórias dequem gosta de ensinar – O fim dos ves-tibulares”,Ars Poética – São Paulo,1995,pág. 133.

A

Aprendendo das cozinheiras

RUBEM ALVES - Escritor

Artigo

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VARIEDADES Domingo, 5 de fevereiro de 2012 - 3www.omossoroense.com.br

Anunciada no ano 2000, areforma completa do MuseuJornalista Lauro da Escóssiaainda não foi concretizada.Com isso, a população mos-soroense não dispõe, há 12anos, do seu principal espaçohistórico e cultural, uma vezque o acervo da instituição es-tá indisponível desde que a res-tauração foi prometida pelaPrefeitura Municipal de Mos-soró (PMM).

Para o estudante universi-tário Danilo Moisés,o abando-no do Museu é um fato lamen-tável, devido à riqueza cultu-ral existente no espaço que ho-je está se deteriorando. "NoMuseu pode ser encontrada ahistória de um povo, e nós es-tamos impedidos de conhecera nossa própria história, e issoem uma cidade que já teve a pre-tensão de se tornar a capitalbrasileira da cultura", destaca.

O discente relata ainda que

o poder público deveria reversuas prioridades,direcionandoinvestimentos não-somentepara a ornamentação da cida-de. "A Prefeitura constrói tan-tas praças,que também traz be-nefícios, mas para uma comu-nidade específica, e não inves-te na reestruturação do Museu,que traria benefícios para to-do o município", enfatiza Da-nilo Moisés.

A servidora pública MariaAlmeida corrobora com o pen-samento do estudante.Para ela,a subutilização do espaço repre-senta uma grande perda para acidade. "Se o Museu estivessefuncionamento regularmente,não somente eu,mas muitas pes-soas iriam frequentar o local, jáque há tão poucas opções cul-turais na cidade", conta.

A estudante de história Mô-nica Lima também lamenta aindisponibilidade do acervo doLauro da Escóssia. "A popu-

lação está sem acesso às infor-mações culturais que existemno Museu, e os historiadoressem poder consultar documen-tos importantes, que servematé como fonte de pesquisa pa-ra teses de mestrado, doutora-do. É lamentável, uma perdasignificativa para Mossoró",ar-gumenta.

Preocupado com a situaçãodo Museu Lauro da Escóssia, oMinistério Público, através da 4ªPromotoria de Justiça,instaurou,em janeiro de 2011, um inquéri-to civil para investigar as condi-ções estruturais da instituição.

Um ano depois, o promo-tor responsável pela investiga-ção, José Hercy Pontes, revelaque o inquérito ainda está emtramitação, e que em respostaa ofício encaminhado pelo MP,a prefeitura justificou que omunicípio estava aguardandoum posicionamento do Gover-no Federal a respeito de um

convênio que seria firmadocom o Ministério do Turismopara a reestruturação do pré-dio."Encaminhei um novo ofí-cio e estou aguardando respos-ta sobre o lançamento do edi-tal de licitação e início das o-bras", adianta o promotor.

Em conversa com a equipedo jornal O Mossoroense, agerente executiva da Cultura,Clézia Barreto, informou que oprojeto-base da reforma doMuseu está concluído, aguar-dando somente a liberação dosrecursos referentes ao exercí-cio orçamentário de 2012.

"O projeto está orçado emaproximadamente R$ 400 mil.Na sequência será aberto o pro-cesso licitatório,e logo após ha-verá a contratação da empresaque executará as obras. Não épossível prever a duração da re-forma, uma vez que nem seráa empresa quem definirá esseprazo", explica a gerente.

População lamenta abandono e indisponibilidadede acervo do Museu Municipal Lauro da Escóssia

SUBUTILIZAÇÃO

Mossoroenses não dispõem, há cerca de12 anos, do seu principal espaço histórico e cultural

Acervo está indisponível desde que a restauração foi prometida pela PMM

LUCIANO LELLYS

om a eclosão da cha-mada Revolução de 30,movimento armado

que depôs o presidente da re-pública Washington Luís, im-pediu a posse do presidenteeleito Júlio Prestes e levou Ge-túlio Vargas a assumiu o desti-no da nação, iniciou-se em to-do o Brasil uma nova era derenovação dos costumes políti-cos-administrativos, implanta-da com o programa renova-dor da Revolução, contra osmétodos do regime descaídoda chamada República Velha.No Rio Grande do Norte umaJunta Governativa Militar as-sumiu o poder a 6 de outubroe por ordens desta, na mesmadata, José Octávio Pereira, namesma data, assumiu o cargocomo Prefeito RevolucionárioProvisório de Mossoró. Man-teve-se no cargo até o dia 17do mesmo mês e ano, tendosido o prefeito que menos tem-po permaneceu no exercício.Em tão pouco tempo à frenteda administração municipal,não teve tempo pra nada.Ape-nas limitou-se a manter a paz

pública naqueles instantes deexaltação e a tomar algumasprovidências de rotina na vidaadministrativa local.Na noite do dia 6 de outubrouma coluna de revolucionáriosdo interior da Paraíba, chefia-da por Sá Cavalcanti e JanduíCarneiro,após penetrar no RioGrande do Norte, chega aMossoró, sendo recebida comaplausos pelo povo, já com la-ços vermelhos na lapela e len-ço no pescoço. A coluna ficoualojada no então Colégio San-ta Luzia, de onde foi retiradapor ordem do tenente JonathasLuciano, comandante de umacorporação do Exército, vin-da de Natal, sob o argumentode que os paraibanos, chama-da "coluna pente fino",haviamcometido saques no comérciode Patu, muito em desacordocom o que pregavam os autên-ticos revolucionários.Durante o tempo em que a co-luna permaneceu em Mosso-ró,o comércio manteve fecha-das suas portas, inclusive aagência do Banco do Brasil.Havia o receio de saque e de-

predação.Havia ainda o receiode que os comandantes da co-luna fossem "requisitar" di-nheiro no banco como tenta-

ram fazer com a casa comercialM. F. do Monte & Cia. cujo ge-rente, Sr. José Soares de Góisteve que se esconder, guardan-do as devidas reservas,para evi-tar um desfalque para a firma.O povo de Mossoró só voltoua tranquilidade com a chegadada tropa federal que assumiuo controle militar de toda ci-dade.No dia 12 de outubro assumiu

o governo do Estado o inter-ventor Irineu Jôfile, que logonos primeiros dias nomeou ocônego Amâncio Ramalho pa-

ra o cargo de prefeito de Mos-soró a quem José Octáviotransmitiu o cargo a 16 do mes-mo mês de outubro, encerran-do assim a sua gestão adminis-trativa.O cônego Amâncio Ramalho,que era sacerdote e educador,à época dirigia o Colégio Dio-cesano Santa Luzia.Raimundo Soares de Brito, emseu livro "Legislativo e Exe-

cutivo de Mossoró", diz que anomeação do cônego Amân-cio não foi bem recebida noseio da ala revolucionária lo-

cal e em consequência a sua ad-ministração não conseguiu sa-tisfazer plenamente as aspira-ções desse grupo,muito embo-ra soubessem os seus compo-nentes da atividade do sacer-dote na luta dos paraibanos,di-rigida pelo presidente João Pes-soa contra o Catete, franca-mente partidário daquele, le-vando armas e munição paraajudar o governante da Paraí-

ba na luta contra Princesa. Foimais um que não teve tempopara qualquer realização. O li-mitado tempo de sua gestãonão foi suficiente para desen-volver qualquer ação adminis-trativa de vulto. Ateve-se a ro-tina administrativa e conseguiumanter a tranquilidade públi-ca, ainda sob efeitos da exalta-ção dos partidários da AliançaLiberal, como informa Rai-mundo Soares de Brito.Perma-neceu no cargo até 8 de dezem-bro de 1930, quando foi subs-tituído por Amâncio Leite,nu-ma sucessão de administrado-res relâmpagos que durou poranos.Os efeitos da Revolução demo-ram a aparecer. A nova Cons-tituição só foi aprovada em1934,chamada Constituição de1934, depois de forte pressãosocial, como a RevoluçãoConstitucionalista de 1932.Mas a estrutura do Estado bra-sileiro modificou-se profunda-mente depois de 1930, tor-nando-se mais ajustada às ne-cessidades econômicas e so-ciais do país.

GERALDO [email protected]

A Revolução de 1930 em Mossoró - 2ª ParteC

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OM:O sustento de sua fa-mília, então, sempre partiudessa profissão?

ZC:Graças a Deus,sustenteitoda a minha família dessa forma.Inclusive tenho até um menino,que já fez cerca de 20 cirurgias,particulares, em Fortaleza, tudoa custa do meu trabalho.

OM: José Cardoso Sobri-nho transformou-se em ZéCaicó. Por quê?

ZC: Eu sou natural de SãoTomé. Em 1947 um tio meude Caicó veio para cá e depoisme convidou para vir também,em 1952, e quando cheguei o

pessoal dizia que havia chega-do mais um de Caicó em Mos-soró, e me apelidaram de ZéCaicó.

OM: O senhor estudouaté que série?

ZC: Até a 8ª. Naquela épo-ca, rapaz, eu dava valor a brin-cadeira. Comecei a farrear, ecom isso fui perdendo o gos-to pelos estudos.O negócio erasó trabalhar. E já sou casadohá 33 anos.

OM: Quando criança,que carreira o senhor so-nhava seguir?

ZC: Eu tinha muita von-tade de ser militar, mas desis-ti porque a dificuldade eragrande.

OM: Mas o senhor che-gou a servir ao Exército.Co-mo foi essa experiência?

ZC: Servi ao Batalhão deEngenharia. Foi bom porqueeu aprendi muita coisa, mui-ta disciplina. Nesse período,após um ano, você poderiapassar mais um servindo aoExército, e muitas pessoasqueriam que eu continuasse,mas eu decidi vir embora pa-ra Mossoró.

O Mossoroense: Háquanto tempo o senhor at-ua no ramo da mecânica,consertando e regulandoportas de automóveis emMossoró?

Zé Caicó: Eu comecei em1952, no mesmo local em queeu trabalho ainda hoje, aqui na“Paraíba”.O início foi com umtio e um sobrinho meu. Elestrabalhavam com portas, comregulagem, solda, e com issoaprendi a função. Ao longodesse tempo,eu só parei de tra-balhar em 1959,quando fui ser-vir ao Exército,onde passei umano, e também quando sofrium acidente, onde uma pes-soa bateu em minha perna, ecom isso, passei também umano parado, em uma cadeirade rodas.

OM: São então 60 anosexercendo a mesma profis-são,a mesma atividade,sen-do que ao longo dessas dé-cadas os carros evoluíram,se transformaram. Como osenhor acompanhou todasessas mudanças?

ZC:Com a prática.Nós va-mos aprendendo com as mo-dificações. Eu nunca fiz ne-nhum tipo de curso.

OM: Sua especialidade éo conserto de portas de au-tomóveis, mas o senhor tra-balha ou já trabalhou tam-bém com outros segmentosdentro da mecânica?

ZC: Em 1960 eu passei umtempo trabalhando em umaconcessionária de Natal, apóster sido aprovado em um tes-te, e o pessoal queria que eu fi-casse lá, mas decidi vir embo-ra novamente para Mossoró.Eu já trabalhei com solda, oxi-gênio elétrico e com disco deembreagem que eu recondicio-nava, mas essa atividade eramais em carros antigos,que fo-ram saindo de linha.

OM:Ao longo desse tem-po de profissão o senhorrecorda-se de alguma histó-ria interessante ocorridacom algum cliente?

ZC: São tantas, mas lem-brar assim é complicado. Temuma que aconteceu em 1965,quando um freguês estavaprocurando alguém para con-sertar a porta de sua geladei-ra, só que não encontrava.Na-quela época, as portas das ge-ladeiras tinham fechaduras ea dele estava fechada. Entãosugeriram o meu nome a ele,

e consertei bem ligeirinho.Outra vez, chegou um cama-rada com uma fechadura queeu não tinha a menor ideia daorigem dela, mas conseguiconsertar, e depois me disse-ram que aquela fechadura erade um avião, e eu nem sabiaque avião tinha fechadura.

OM:O senhor tem algumcliente especial de quem serecorde?

ZC: Sim, principalmenteaqueles que já morreram, mui-tos especiais. No sertão, ondetrabalhei, também tive muitosfregueses especiais.

OM: Entre os seus clien-tes, há também nomes im-portantes, personalidadesda cidade?

ZC: Sim, muitos políticos.Carlos Augusto (ex-deputa-do estadual e marido da atu-al governadora do Rio Gran-de do Norte, Rosalba Ciarli-ni), por exemplo. Fiz muitosserviços para ele e para mui-tos outros.

OM: Como o senhoravalia o trabalho desenvol-vido por aqueles que atu-am no mesmo ramo que oseu?

ZC:Tem uns que trabalhambem, outros que trabalham sópara ganhar o dinheiro. Umaconcorrência muito forte, quecomeçou a aparecer no mo-mento em que estou deixan-do a profissão.

OM: E quando o senhorpretende parar de trabalhar?

ZC:Enquanto der para mo-vimentar eu estou indo.Mas ho-je eu diminuí o ritmo. A procu-ra ainda é grande, por isso mui-tas vezes eu passo o serviço pa-ra outro profissional. Já traba-lhei demais, vou deixar paraquem ainda não trabalhou.Du-rante 20 anos eu fui o único me-cânico que trabalhava com por-ta de carros aqui em Mossoró.Tinha eu e mais dois que fale-ceram.E eu fiquei sozinho aqui.

OM: Zé Caicó é conhe-cido e lembrado em grandeparte de Mossoró. A que osenhor atribui esse reconhe-cimento do seu trabalho?

ZC:Acho que devido ao fa-to de pegar e fazer o serviço di-reitinho. Se você caprichar noseu serviço, todo mundo vai teprocurar. Eu nunca gostei delargar um conserto no meio,pa-ra pegar outro,sempre termineium para começar um novo.

OM: Um grande amigoseu, Caby da Costa Lima,costuma dizer que quem éde Mossoró e não conheceZé Caicó está no mesmo pa-tamar de alguém que é cató-lico e não conhece o papa,por exemplo.

ZC: (risos) Eu sou conhe-cido de ponta a ponta aqui.Quando alguém perguntar emqualquer canto da cidade ondetrabalha Zé Caicó,todo mundosabe informar: na Paraíba.

OM: Hoje o senhor con-serta quantas portas pormês aproximadamente?

ZC: Hoje conserto muitopouco.Depois que me aposen-tei, eu diminuí o ritmo. Às ve-zes trabalho só meio-dia,às ve-zes nem isso. Não quero maistrabalhar como antes.

OM: O senhor já chegoua consertar quantas portaspor dia?

ZC:Fazia 10,15,dependia doserviço, do tempo que eu leva-va para efetuar cada conserto.

OM: O senhor sempretrabalhou por conta própria,sempre foi autônomo, nun-ca quis se vincular a nenhu-ma empresa. Por quê?

ZC: Eu deixei de conseguirmuitos empregos, mas é por-que eu nunca gostei de ser em-pregado de ninguém, porquedessa forma eu não sou humi-lhado por ninguém.

POR MARICELIO ALMEIDA – [email protected]

Aos 72 anos de idade, 60 de-les dedicados ao conserto e re-gulagem de portas de automó-veis,José Cardoso Sobrinho,co-nhecido em praticamente todaa Mossoró por Zé Caicó, pen-sa seriamente em abandonar a

profissão que o consagrou na ci-dade.

Natural do município de SãoTomé, casado há 33 anos e paide um filho, Zé Caicó sempresustentou sua família a partir doseu trabalho autônomo. Ele

nunca quis se vincular a nenhu-ma empresa, apesar dos inúme-ros convites que recebeu ao lon-go da carreira.

Na entrevista da semana docaderno Universo, Zé Caicódestaca os motivos que o leva-

ram à decisão de interromperdefinitivamente a atividade queexerce desde 1952,relembra his-tórias inusitadas que ocorreramcom ele e revela que, quandocriança, sonhava em ser poli-cial militar. Acompanhe.

JOSÉ CARDOSO SOBRINHOENTREVISTA4 - Domingo, 5 de fevereiro de 2012 www.omossoroense.com.br

"Hoje eu diminuí o rit-mo. A procura ainda égrande, por isso muitasvezes eu passo o serviçopara outro profissional.Já trabalhei demais, voudeixar para quem aindanão trabalhou"

"Eu deixei de conseguirmuitos empregos, masé porque eu nunca gos-tei de ser empregado deninguém,porque dessaforma eu não sou humi-lhado por ninguém"

“JOAQUIM MARCELINO

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VARIEDADES Domingo, 5 de fevereiro de 2012- 5www.omossoroense.com.br

PEQUENAS FICÇÕES XIXOLITUDE

Para Francisco Rodri-gues da Costa

No café-da-manhã, a xíca-ra grande,o guardanapo de pa-no e o prato florido;sempre nomesmo lugar. O bom-dia, aconversa, com as últimas no-vidades.

? Estou preocupado com onosso neto, minha filha. Pare-ce que ele não quer ser amigodos livros.

Ao sair para a rua, o beijona foto da sala."? Até mais,meubem!".Como há quarenta anos.

No almoço, procurava sen-tar na cabeceira, nunca permi-tindo alguém ocupar a cadeiraà sua direita.Depois, tirava umasesta rápida na rede de varan-da, presente do casal, nas bo-das de prata.

Os compromissos da tar-de, e a pressa da volta. "? Ela

gosta de jantar na boquinha danoite". Servia-se primeiro, eficava observando a cadeiravaga. Em frente desta: a ca-neca de alumínio, vazia, a xí-cara de porcelana, virada, oguardanapo branco, limpo."Você precisa se alimentar,querida!" ? monologava, emmeio ao silêncio dos mor-cegos.

À noite,o sono fugidio.Ojogo da paciência, no velhobaralho. Com o tempo,aprendera a jogar sozinho. Al-ta madrugada, à espera, escre-vendo suas memórias na es-crivaninha. Lembranças daprovíncia,e da felicidade de ou-trora.

De repente,ela despontava,diáfana.De pele nova,brilhan-te; o sorriso largo, com o ba-tom vermelho da felicidade; ovestido fino de organza, comose trajada de nuvens. Então,

abraçava-o, pelas costas, a lhecochichar ao pé do ouvido,cau-

sando-lhe arrepios de saudade:"? Como vai o meu GuimarãesRosa?!...".

***O GUIZADO DOS MANHÃES

À família Manhães

Quando a porta se abriu, amesa posta já ativou o apetite

daquele que veio do Norte.Pra-tos, talheres, copos, taças e tra-

vessas bem dispostos no cen-tro da sala. "? Como é bela umacasa assim!" ? matutou.

Da cozinha, um fumegan-te cheiro.E a conversa monos-silábica do cearense, a se em-beber em saliva.

A chegada da dona da casa,as saudações de praxe.

? Querem já se servir? Po-demos começar pela culináriaárabe! Aqui temos...

A fome tornou o cabeça-chata mouco. Aprovava tudocom um aceno de cabeça, me-do de babar a camisa domin-gueira.

Fez seu prato. A partir des-se momento passou a acompa-nhar as opiniões apenas comos olhos,esbugalhados,pois asmãos e a boca estavam sobre-maneira ocupados.

Logo depois surgiram ospratos italianos. O convidado,discretamente,afrouxou o cin-to e desabotoou alguns botõesda blusa. Alegou calor, apesardo frio do inverno de Macaé.A conversa seguia, e o nortis-ta a elogiar a arte culinária flu-minense com "huuu...ns","oh...s" e "ah...s", guturais.

Quando julgava tudo termi-nado, já pronto para o frugalcafezinho,viu despontar o gui-zado. Fumegante, inebriador,estonteante.

Foi aí que se deu o ataqueapoplético. Quando a ambu-lância se retirou com o enfer-mo, rumo à emergência muni-cipal,ainda ouviram-lhe os gri-tos, em desespero:

? Guizado dos Manhães!?...,outro dia eu voltarei. Prome-to, eu voltarei!...

REFLEXÃO DOMINGUEIRA XXXII

Somos tribais ? juntos, embandos; até que a aldeia nos ri-valize.

REFLEXÃO DOMINGUEIRA XXXIII

CRENÇA HERÉTICA V? Todo escritor tem seu quê deNelson Rodrigues. Apesar de,muitas das vezes, não possuirum grama sequer de seu esti-lo. Sacanagem.

S

CLAUDER [email protected].

As músicas popular e eru-dita podem agradar um mes-mo público? Tanto podem,que o show-concerto "Clás-sicos da MPB", com Orques-tra Sinfônica da Universida-de Federal do Rio Grande doNorte (UFRN), Camila Ma-siso e Diogo Guanabara, con-quistou, não somente o gos-to do público, mas também oprêmio Hangar de melhorshow de 2011.

"Um espetáculo vitoriosoque agora recebe o aval quali-ficado da crítica", comemorao presidente do Sistema Fe-comercio,Marcelo Queiroz.Oshow-concerto integra o pro-jeto Parcerias Sinfônica Ser-viço Social do Comércio(Sesc). Uma proposta ousadaque buscou reunir em um mes-mo palco o erudito, represen-tado pela Orquestra Sinfôni-ca, e o popular, interpretadopor Camila Masiso e por Dio-go Guanabara.

Com menos de um ano deexistência, a mescla inusitadacaiu no gosto dos potiguares.As apresentações em Natal,Caicó e Mossoró levaram pa-

ra as casas de shows milharesde pessoas. E o musical, antestão somente tinha a aprova-ção popular, hoje é o vence-dor de um dos mais importan-tes prêmios musicais do Nor-deste.

"A premiação coroa essaaliança vencedora, que popu-lariza o clássico,democratiza oacesso à musica de qualidadee encanta plateias por onde pas-sa",orgulha-se o diretor regio-nal do Sesc, Laumir Barrêto.

Para o presidente do siste-ma Fecomércio/RN, MarceloQueiroz, o prêmio reafirmouo êxito que o show já havia con-quistado. "Nós também nossentimos premiados, já que,por meio do Sesc, idealizamos,viabilizamos e concretizamoseste vitorioso espetáculo, su-cesso estrondoso de públicoque agora recebe o aval quali-ficado da crítica ao vencer oHangar 2011".

O Projeto Parcerias Sinfô-nicas do Sesc é mais uma açãoinstitucional que tem comoobjetivo a valorização da cul-tura potiguar, através da for-mação musical e incentivo ao

surgimento de novos talentos,associados à oferta de concer-tos e shows gratuitos e de qua-lidade para toda a sociedade,democratizando o acesso àcultura.

A proposta do projeto épromover parcerias entre oSesc e orquestras, grupos sin-fônicos e camerísticos, solis-tas, arranjadores, composito-res e produtores, estimulandoa produção musical local, comfoco na formação de músi-cos e de plateia, possibilitan-do, inclusive, a renovação deespectadores às audições sin-fônicas.

O projeto foi idealizado noinício do segundo semestre de2011, estreando em setembrodo mesmo ano, com um gran-de show-concerto da Orques-tra Sinfônica da UniversidadeFederal do Rio Grande do Nor-te (UFRN) e da cantora poti-guar Camila Masiso, contan-do ainda com a participação domúsico Diogo Guanabara e doarranjador Willames Costa,que integram os parceiros dasua primeira edição.

A resposta positiva da pri-

Projeto Parcerias Sinfônicas recebeprêmio Hangar de melhor show de 2011

RECONHECIMENTO

Show-concerto "Clássicos da MPB" reúne o estilo erudito e o popular em um mesmo palco

Projeto foi idealizado no início do segundo semestre de 2011

DIVULGAÇÃO

meira edição do Projeto Par-cerias Sinfônicas do Sesc-RNpoderá ser conferida em bre-ve no DVD e CD do show-

concerto da "Camila Masiso& Orquestra Sinfônica daUFRN, com participação es-pecial de Diogo Guanabara",

em um registro inédito gra-vado em novembro de 2011no Teatro Riachuelo, em Na-tal-RN.

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... Então eu mostrei quea capa do pitot estava no

lugar e que eu tinha deixadolá de propósito. Chequei otráfego, o vento e apliquei to-da a potência, após a corridanormal ele saiu do chão e co-mo combinado após algunsmetros reduzi o motor e pou-sei deixando ele correr até o fi-nal da cabeceira 28.Ao chegarno final da pista não sei bemporque resolvi checar nova-mente os magnetos, acho quecom as corridas imprimindotoda a potência alguma velaque por ventura estivesse su-ja limpou e a queda voltou aonormal com o funcionamen-to bem redondo.Enquanto es-tava retornando para a cabe-ceira 10 o telefone tocou, erameu compadre Ronaldo deJoão Pessoa, Ricardo assum-iu o taxi, e eu disse-lhe que es-tava dando umas corridas napista com o avião de pai e queligaria depois, então ele dese-jou bom voo pensando queeu iria voar, mas na verdadeeu não estava pensando em

sair da pista até aquele mo-mento. Durante o taxi co-mentei com Ricardo, agora es-tá tudo funcionado normal-mente, então ele disse -". esseavião nunca negou fogo, va-mos checar mais uma vez paraconfirmar? E se você quisertiro a capa do pitot. Senti meucoração acelerar e a adrenali-na tomar conta do meu cor-po, então comecei a analisar asituação para poder tomaruma decisão.Chequei os mag-netos novamente e os mesmospermaneciam funcionandonormalmente, chequei os co-mandos, seletora, vento maisou menos aproado, coisa rarano Aeroclube de CampinaGrande, e principalmenteapós esse pequeno voo sobrea pista, eu estava agora me sen-tido mais confiante para pi-lotar aquela máquina, mesmodepois de mais de cinco anossem voá-la. Senti que aqueleera o momento certo, tudo es-tava conspirando para queaquele voo desse certo. En-tão perguntei a Ricardo vamos

lá? E meu companheiro decabine que tem no seu sangueo vírus Aerocócus sem exitardisse - vamos lá, vou tirar acapa do pitot.Enquanto ele foiretirar a capa, fiz uma rápidaoração pedindo proteção aocriador e ao meu pai, para queele me ajudasse na pilotagem,e que estivesse junto conoscopassando toda a experiênciaque ele tinha naquele aviãopara que tudo desse certo. Ri-cardo entrou colocou o cin-to fechou a porta checamoso tráfego, o vento e iniciei adecolagem pedindo para Ri-cardo observar os instru-mentos, a qual depois da cor-rida normal se fez sem nen-huma anormalidade comosempre o fez. Após os qua-trocentos pés, recolhi o flap,efetuei a redução,verifiquei osinstrumentos do motor, olheipara a esquerda e iniciei a cur-va para ingressar na perna dovento da 10 e permanecer nocircuito de tráfego. Ao in-gressar na perna contra o ven-to da cabeceira 10 a emoção

tomou conta da cabine, semdarmos uma palavra e apenasolhando para o meu compan-heiro vi que ele estava assimcomo eu com os olhos cheiode lágrimas, pois estávamosvoando a paixão do meu pai,aquele avião clássico que eraa cara do verdadeiro Cmte.Gama. Apenas consegui diz-er uma coisa, ele deve esta sen-tado aqui atrás conosco. Notráfego seguinte Ricardo ape-nas com gestos me pediu parapilotar o avião e compartilharcomigo aquele momento tãoespecial.Após completar maisum circuito ele me entregouos comandos e entãoprossegui para o pouso. Per-na do vento próximo ao travésda cabeceira 10 comandei umdente de flap reduzi a poten-cia e começamos o voo de-scendente, perna basechecamos a final livre e entãointerceptei a final comandan-do o segundo e ultimo dentede flap, acho que pai estavamesmo conosco,pois a aprox-imação e o toque suave naque-

la bela pista de grama agoramuito bem cuidada pelos cole-gas aviadores da aviação de-sportiva foi muito tranqüilo,como se eu estivesse voado oavião a pouco tempo. Após otoque enquanto o avião dimin-uía a velocidade Ricardo ain-da tomado pela emoçãocomeçou a aplaudir e vibrar eeu o segui na comemoração,pois sabia que aqueles aplau-sos não eram pelo pouso quefiz e sim pelo significado daconclusão daquele voo que narealidade era uma homenagemao meu pai. Mais uma vez aotaxiarmos lentamente para opátio a emoção tomou contada cabine, apertei sua mão eagradeci por estar comigonaquele momento, pois Ri-cardo foi um dos grandesamigos que meu pai fez na avi-ação. Obrigado meu amigo,tenho o prazer de te-lo hojecomo amigo tanto dentro co-mo fora da aviação. Após cor-tarmos o motor já haviamchegado várias pessoas e al-guns colegas da aviação que

preparavam seus aviões parafazerem seus voos de final datarde. Ao desembarcarmostodos nos cumprimentaram enos parabenizaram por tercolocado o ZUE novamenteno seu lugar, que é a imen-sidão do céu. No dia seguintefui logo cedo para o aeroclubee apenas na companhia do seuLouro fiquei toda a manhã la-vando e tentando mudaraquela imagem que vi no diaanterior. Acho que consegui,pois ao terminar verifiqueique o avião agora estava out-ro, fazendo parte do grupo deaeronaves que estão emcondições de voo no hangardo Aeroclube de CampinaGrande - SNKB. Deixo umforte abraço a todos, pedin-do desculpas pelo texto ter fi-cado um pouco longo, masnão poderia deixar de regis-trar esse momento de muitaemoção na minha vida. Co-mo diz meu amigo Cmte.Jackson, muita saúde e pazpara todos. Fernando de Cas-tro Gama."

[email protected]

VARIEDADES6 – Domingo, 5 de fevereiro de 2012 www.omossoroense.com.br

PIPER PA-22 TRIPACER PT-ZUE - (Parte II)“

Uma mistura de música,tex-to e saudosismo. Essa é a re-ceita do espetáculo “Retalhosde Carnaval”, encenado pelaCompanhia Pão Doce de tea-tro, que será apresentado nospróximos dias 7 e 14, no Tea-tro Municipal Dix-huit Rosa-do, a partir das 19h30.

Baseado na obra “Restos deCarnavais”, de Clarice Lispec-tor, com pequenas adaptaçõesmusicais,poesias e lembrançasreais, o espetáculo proporcio-na ao público, durante aproxi-madamente 55 minutos,um re-pertório composto por antigasmarchinhas carnavalescas,atrelado à história de Rosa,umamenina que da parte de baixoda escada de sua casa observaatenta a diversão das outraspessoas.

“Como ela não tem idade pa-ra brincar o carnaval,ela somen-

te observa, com desejo, a festa.A partir disso o espetáculo re-lembra os carnavais antigos,com a intenção de mostrar a ju-ventude de hoje as músicas car-navalescas do passado”, desta-ca Chico Window,coordenadorda Cia. Pão Doce.

A parte musical do “Reta-lhos de Carnaval”é dividida emtrês momentos, com marchi-nhas românticas, de teor polí-tico, e aquelas de duplo senti-do. “É um espetáculo para de-sopilar, para sair da apresenta-ção assobiando uma das mú-sicas”, comenta Chico Win-dow.

Durante o espetáculo,o pú-blico se encontrará ainda compersonagens que fizeram eainda fazem parte da históriado carnaval, como o Zezé daCabeleira, o Pierrot, o Arle-quim, a Colombina, entre ou-

tras. “Há também uma home-nagem à artista Carmem Mi-randa”, complementa o coor-denador da Cia.

“Retalhos de Carnaval” foimontado em 2011 e encena-do ao longo de todo o ano.“Nos apresentamos duranteo mês de fevereiro do ano pas-sado dentro do projeto ‘Reci-tando no Cafezal’, e agora es-sas apresentações fazem par-te do projeto ‘Terça Nossa’,promovido pela Prefeitura, eque tem como objetivo a for-mação de novas plateias”, des-taca Chico Window, comple-mentando que os ingressos pa-ra assistir o espetáculo estãosendo comercializados pelopreço de R$ 10, inteira, e R$ 5,estudante.

Além da retomada do mu-sical carnavalesco, a Compa-nhia Pão Doce está preparan-

Espetáculo relembra personagens e marchinhasque fazem e fizeram parte da história do Carnaval

SAUDOSISMO

Apresentações da Companhia Pão Doce serão realizadas nos próximos dias 7 e 14, no Teatro Dix-huit Rosado

“Retalhos de Carnaval” presta homenagem à cantora Carmem Miranda

do a montagem do espetáculo“A casatória com a defunta”,que deverá estrear em outubro.Com de texto de Romero Oli-

veiro, integrante do grupo, aencenação terá como alicercecausos do interior do Nordes-te. “Também vamos voltar

com ‘Os amores de Cora eChico’, e ‘Meus bons tempos’,ainda neste semestre”, concluio coordenador.

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VARIEDADES Domingo, 5 de fevereiro de 2012 - 7www.omossoroense.com.br

DICAS [email protected]

A presença destes tambores entre as fileiras dos exércitos árabes a-cabou alcançando a Península Ibérica, que foi conquistada pelosmuçulmanos no século VIII. Geralmente, a forma pela qual o tam-bor era tocado indicava a realização de algum ato a ser desenvolvi-do no calor das batalhas. Sem dúvida, a propagação do som erabem mais eficiente se comparada ao envio de um mensageiro oudocumento escrito. Mesmo com a expulsão dos muçulmanos daPenínsula Ibérica, a expressão acabou sendo empregada pelos por-tugueses que, mais tarde, se incumbiram de trazê-la às terrasbrasileiras. Hoje vivemos em um mundo que se move “a toque decaixa”, tendo em vista a facilidade dos meios de comunicação e aampliação dos afazeres cotidianos.

A primeira maratonaConsiderada como uma das mais prestigiadas modalidades dos jo-gos olímpicos, a maratona é tida como uma daquelas atividades quemarcam a história do esporte mundial. Não se limitando ao eventoolímpico, vemos que diversas provas se espalharam pelo mundo edeterminaram a constituição de um calendário fixo que reúne atletasdo mundo inteiro. No Brasil, a Maratona de São Paulo é o evento demaior expressão na prática dessa antiga modalidade esportiva. Porfalar em antiguidade, a prática da maratona é bem mais antiga que arealização dos jogos olímpicos modernos. Segundo estudiosos, essetipo de corrida foi originalmente inventada durante as Guerras Médi-cas, quando gregos e persas lutavam entre si pelo controle da ÁsiaMenor e da Península Balcânica. Na primeira parte deste conflito, osgregos venceram os persas em uma eficiente estratégia de batalha ex-ecutada na planície de Maratona, que dá nome ao esporte hoje prat-icado. Naquela ocasião, a notícia da batalha deveria ser urgentementerepassada aos gregos que habitavam a cidade de Atenas. Para que atarefa fosse realizada, as tropas gregas elegeram o habilidoso solda-do Filípides para percorrer a distância de quarenta e dois quilômet-ros que separava a cidade de Atenas e a planície de Maratona.

O esforço que Filípedes empregou em sua missão foi tão grandeque, ao chegar a seu destino, noticiou a vitória grega e logo mor-reu com o desgaste da missão. A primeira homenagem feita aogrego que percorreu heroicamente esses 42 quilômetros foi real-izada em Atenas, nas Olimpíadas de 1896. Naquela ocasião, ocorredor Spiridon Louis venceu a competição com um tempo deduas horas, cinquenta e oito minutos e cinquenta segundos. Em1908, nas Olimpíadas de Londres, a distância da competição foiligeiramente aumentada para a distância de quarenta e doisquilômetros e cento e noventa e cinco metros. Em outubro de2010, uma nova homenagem ao corredor Filípides foi realizadana Maratona de Atenas. Nessa edição especial, a corrida contoucom a exata inscrição de doze mil competidores. Esse foi o mes-mo número de soldados gregos que participaram da batalha con-tra os persas. Ao contrário do lendário soldado grego, o vence-dor dessa edição especial da prova foi agraciado com um beloprêmio e teve seu nome marcado na história da modalidade es-portiva.(Curiosidades extraídas da equipe Brasil Escola)

RAPIDINHAS

CURIOSIDADES

* É muito comum ouvir pessoas falarem assim: ogaroto, ele caiu no chão; a empresa, ela deve cortar oscustos; o senador José, ele precisa pensar melhor. Opronome pessoal logo depois do sujeito é dispensável.Basta dizer: o garoto caiu no chão, a empresa deve cor-tar os custos e o senador José precisa pensar melhor.

* Às vezes é difícil saber se uma palavra é masculina oufeminina. Em geral, as palavras com a final são femininas;as que terminam com o, masculinas. Mas nessa guerra dossexos nem sempre tudo é tão simples. Telefonema termi-na com a, mas temos de falar o telefonema. E duas palavrascom a mesma letra final podem pertencer a gêneros difer-entes. Por exemplo: sal (masculina) e cal (feminina).

* Redundância ou pleonasmo é a repetição depalavras que tenham o mesmo sentido e nada acres-centem à compreensão da frase. Outro dia, numa en-trevista, um economista afirmou: Precisamos en-frentar essa crise de frente.Contudo,a palavra enfrentaré mais do que suficiente para indicar o modo como acrise deve ser... enfrentada. Além disso, enfrentá-lade costas seria praticamente impossível.

* No mundo da diplomacia, um deslize verbal pode a-balar o relacionamento entre dois países. Jamais devemoschamar uma embaixadora de embaixatriz.Ambas as palavrasfazem o feminino de embaixador. Porém, a diferença en-tre uma e outra é imensa: embaixadora é a mulher que ocu-pa o cargo mais elevado numa embaixada, e embaixatriz éapenas... a esposa do embaixador.

* É comum ver palavras oxítonas terminadas em ucom a letrinha acentuada. Talvez para dar maior ên-fase, lemos numa placa de trânsito: Pacaembú. Masaqui o acento é totalmente dispensável. Nem urubu,nem tatu,nem caju,nem Botucatu,nem Aracaju,nemcru, nem mesmo surucucu precisam dele. Bem difer-ente é o caso das oxítonas que terminam com u inte-grando um ditongo, como: baú, Jaú, Itaú, ou Esaú.

CURIOSIDADES II

A toque de caixaEm uma guerra,um pequeno detalhe pode ser fundamental para quea linha que separa o triunfo e a derrota seja superada. Não por aca-so, várias estratégias são utilizadas para que os soldados sigam, coma maior precisão possível, a recomendação de seus comandantes erealize alguma ação. Muitas vezes, dada a urgência de medidas, osmilitares eram orientados “a toque de caixa”. Atualmente, essa ex-pressão se remete a todo ato feito com agilidade e determinação.Tempos atrás essa expressão se referia ao costume que os chefesmilitares tinham de utilizar o toque da caixa, uma espécie de tam-bor, para orientar os seus comandados. A invenção chegou à Eu-ropa por meio da expansão dos muçulmanos, que já fazia uso desseinstrumento para promover rituais religiosos e reuniões militares.

nfelizes os que - pobres de-les! - se voltam única e ex-clusivamente para o uni-

verso das futilidades e o ocea-no das hipocrisias. São criatu-ras sem qualquer vínculo coma sensatez, ansiosas para abra-çar o sol, que anelam beber to-da a água do mar, que cogitamcomer as nuvens do céu, só de-sejam os resquícios do impos-sível. Não caminham, va-gueiam,não voam,adejam,nãosorriem,expressam apenas es-gares. Quiçá por elas o mundopoderia ser feito de papel ce-lofane embrulhando um lin-do presente inverossímil, des-de que o pudesse abrir para sa-tisfazer o veneno do seu ego.Odepois, por conseguinte, setransformaria num mero olharde fantasia.

Nem sempre importa o ta-manho da alma para algo va-ler a pena, basta apenas que ocoração não seja mesquinho ese abra às veredas do coeren-te, aos abismos da magia, à do-

çura do amor que se expresseverdadeiro. É de se perceber,contudo,que um coração apai-xonado, cego, quase sempreescolhe os caminhos mais ines-perados para trilhar, as emo-ções mais urgentes para viver,

as alegrias mais tênues paracurtir. E tantas vezes, por es-sa mesma razão, pode se per-der nas sombras do imprevi-sível. Porque o problemamaior do amor é com os espi-nhos venenosos existentes no

ego das pessoas que se apai-xonam. Se eles forem extraí-dos pelo diálogo, o entendi-mento e a aceitação das falhasde parte a parte, amplas são aspossibilidades do relaciona-mento dar certo. Caso contrá-

rio, haverá o desencontro, omutismo,o repentino laconis-mo dos que não semearam aspalavras adequadas ao relacio-namento.E tudo então morre,os sorrisos,os olhares,os abra-ços, os beijos, os desejos.

Escrevemos tantos e de-senfreados absurdos a respei-to do amor, tantas frases semsentido, tantas definições in-sensatas, bobagens julgadasimportantes aos nossos pró-prios olhos, mas que são va-zias e inúteis, não traduzem asriquezas incomensuráveisdesse sublime sentimento.Melhor não é vivenciá-lo acontento, desfrutá-lo comoo mais doce dos frutos hu-manos do que expressá-lo emfrases muitas vezes incoeren-tes, cujo valor a acrescentar nainfinitude de seu valor é sim-plesmente nulo? Tudo é lin-do e azul quando estamosamando, sendo amados e fe-lizes, e não seria apenas issoo suficiente para exibi-lo emnossas ações,nos atos cotidia-nos, na convivência ao ladosdos entes queridos? Definir oamor é algo muito fácil, bemsabemos, no entanto o difícilé vivê-lo conforme o própriosentimento se define.

GILBAMAR DE [email protected]

NUM CÉU AZULI

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8 - Domingo, 5 de fevereiro de 2012 www.omossoroense.com.brTECNOLOGIA

Quem hoje vê o professorJosé Romero Cardoso lecio-nando e desempenhando suasatividades de pesquisa na Uni-versidade do Estado do RioGrande do Norte (Uern) nãoconsegue imaginar que por 16anos ele foi escravo das drogas.A história do docente tinha tu-do para ser mais uma nas esta-tísticas de vidas destruídas pe-los entorpecentes. No entan-to, ele conseguiu reverter o jo-go e vencer a batalha. O segre-do para conquistar essa faça-nha? Força de vontade.

As experiências do perío-do de consumo e recuperaçãodas drogas são retratadas nolivro "Fazenda da EsperançaSanta Rosa: reminiscências deum processo de retorno à vi-da". Título que será lançadona próxima quarta-feira, 8, naFaculdade de Filosofia e Ciên-

cias Sociais (Fafic) da Uern,às19h30. O exemplar tem apre-sentação de Marinalva Freireda Silva, prefácio de Archime-des Marques e posfácio de Nel-son Barbosa.

Na abertura do livro, JoséRomero fala dos seus senti-mentos sobre a Fazenda: "Le-vado por Deus e conduzidopor Benedito VasconcelosMendes e seu cunhado PauloLeite, (...) cheguei a Fazenda daEsperança Santa Rosa em umdia de domingo, à noite, maisprecisamente aos 27 de feve-reiro de 2011, permanecendoaté o dia 6 de setembro do mes-mo ano".

No enredo,ele detalha a his-tória dos sete meses que muda-ram sua vida. De acordo como professor, nas páginas do li-vro "Fazenda da EsperançaSanta Rosa: reminiscências de

um processo de retorno à vi-da" as pessoas irão encontrarum depoimento real do seuprocesso de recuperação.

Conforme José Romero, apermanência na Fazenda daEsperança é baseada no tripéespiritualidade, trabalho e con-vivência. "No texto, eu contocomo é o cotidiano da Fazen-da, como é a rotina de um lu-gar onde você precisa convivercom pessoas que nunca viu,além das dificuldades e os gra-ves problemas enfrentados du-rante o processo de recupera-ção", revela.

No texto, o professor uni-versitário retrata desde o iníciode sua relação com as drogas,1995, até a sua recuperação."Comecei a usar drogas fuman-do maconha e posteriormen-te passei a consumir o crack.Depois de anos de dependên-

cia e de tentativas frustradas delargar o vício, decidi procurartratamento ao perceber quenão sobreviveria ao uso de en-torpecentes", descreve.

Ao relembrar os motivos dadecisão, ele é enfático em dizerque procurar tratamento era suaúnica saída."Eu estava morren-do,ou me internava ou morria",desabafa,acrescentado que a es-tada no espaço de recuperaçãofoi decisivo em sua mudança."Graças a Deus, todos me aju-daram quando decidi buscarajuda,e hoje me considero com-pletamente recuperado",

Após passar seis meses emprocesso de recuperação emum espaço aberto para receberusuários de drogas que preten-dem abandonar o vício e loca-lizado em Garanhuns, agrestepernambucano, o professor epesquisador da Universidade

Professor lança livro sobre sua experiênciade consumo e recuperação das drogas

TESTEMUNHO

"Fazenda da Esperança Santa Rosa" traz um depoimento real sobre a luta do docente contra as drogas

Professor conseguiu superar dificuldades enfrentadas com as drogas

CEDIDA

ARGOLANTE LOPESTECNOLOGIA

[email protected]

A Panasonic do Japão vai lançarno mês que vem uma nova bicicletaelétrica especialmente voltada paraos salaryman,um termo usado porlá para designar o trabalhador deescritório. Batizada de Mobieito(BE-ENHE78), trata-se de umabicicleta elétrica especialmente fei-ta para ser conduzida por uma pes-soa vestindo terno e gravata. Seupreço sugerido é de 145 mil ienes(~ R$ 3.292) e a previsão é que elachegue no mercado japonês noinício de março de 2012.

BIKE ELÉTRICA DA PANASONICO Fitbit Ultra é a segunda geração do rastreador

pessoal criado pela Fitbit, lançada em outubro doano passado, e traz alguns aprimoramentos em re-lação ao produto original, que saiu em 2008. E o queele faz? Com um acelerômetro de três eixos e um al-tímetro, o Fitbit Ultra rastreia as atividades diárias(passos, distância percorrida, lances de escada, calo-rias queimadas) e noturnas (qualidade do sono). Aprimeira sincronia requer um número de série mostra-do na pequena tela OLED azul do Fitbit e um soft-ware instalado no PC/Mac, assim como preencherseus dados no site do gadget, que registra suas ativi-dades. O FitBit tem apenas a tela OLED de 1? e ape-nas um botão. Ao pressionar o botão é mostrada ahora, mais um clique e ele mostra o número de pas-sos dados no dia até o momento, depois a distânciapercorrida em quilômetros, o número de caloriasqueimadas, o total de lances de escada que eu subino dia,e a curiosa ‘flor do desempenho’:se ficar muitotempo parado, a flor diminui. Ao se mover, a flor au-menta.

RASTREADOR PESSOALSEM FIO

O número de usuários de in-ternet móvel no Brasil quase do-brou em 2011, com 40 milhões denovos assinantes.Dentre os novosusuários da rede, 99,8% estãoconectados via internet móvel.

ACESSOApesar do forte crescimento da

base de usuários, o acesso à inter-net ainda é considerado um itemde luxo no Brasil, segundo estu-do do Ipea. A população rural é amais desconectada.

IPHONEO custo de fabricação de um i-

Phone na China é de cerca de US$8 (menos de R$ 14), segundo pub-licou o site Business Insider. Aquino Brasil, o aparelho chega a servendido por cerca de R$ 2 mil.NosEstados Unidos, o custo de pro-dução é de US$ 73 por cada apar-elho,que por lá é vendido por maisde US$ 500.

SAMSUNG GALAXY NOTEO Samsung Galaxy Note é smartphone, mas

não é. É tablet, mas também não é. Talvez o a-parelho com tela de 5,3 polegadas se encaixe emuma nova nomenclatura, o foblet (fone+tablet).Tem funções de tablet e de telefone ao mesmotempo, e é gigante na mão. Roda Android 2.3.5,tem processador de 1,4 GHz dual-core, acesso aredes 3G, HSPA+ e LTE, câmera de 8 megapix-els, gravação e reprodução de vídeo em 1080p (esuporte a DivX e outros padrões). O SamsungGalaxy Note está à venda pelo preço sugeridode R$ 1.999 desbloqueado no mercado brasileiro– ofertas podem aparecer nas operadoras.

do Estado do Rio Grande doNorte (Uern) decidiu escrevero livro trazendo testemunhoreal das experiências pelas

quais passou na fazenda. Aproposta do título é evitar queos jovens não caiam no mun-do das drogas.

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MAIS TV

Juliana Knust

EM CENA8 Domingo, 5 de fevereiro de 2012 www.omossoroense.com.br

As cenas inéditas de destaque da próxima semana nas novelas

Marília Pêra

Fernanda Vasconcellos

MAIS TV

Domingo, 5 de fevereiro de 2012 - Caderno do jornal - O MOSSOROENSENão pode ser vendido separadamente

Aprendizde vilã

Claudia Lira e Pedro Cassiano:

No ar em "A Vida da Gente",

Nicette Bruno empolga-se

com a repercussão da

compreensiva Iná.

PÁGINA 2

Doces liçõesdo tempo

"A Vida da Gente" Globo - 18:20 h

Em busca da felicidadeA vida de Ana ao lado de Lúcio não po-

dia estar melhor, em ''A Vida da Gente''. Atenista e o médico continuam

extremamente apaixonados e com uma sériede planos pela frente. Nesta terça, a bela es-portista convida Lúcio para almoçar na casade Eva. Os dois comunicam que decidiram

se casar, deixando a mãe da tenistaexplodindo de felicidade com a ideia de Ana

estar cada vez mais afastada de Rafael.

"Fina Estampa" Globo - 21 h

"Mauricinho" em apurosA esperta Íris não consegue ficar de boca

fechada, em ''Fina Estampa''. Daniel escuta atia de Tereza Cristina comentar sobre outrosegredo da Perua com Álvaro e vai correndo

contar para Antenor. Nesta segunda, aardilosa Rainha do Nilo vai ensinar o menino

de grossas sobrancelhas a não mexer comquem é mais forte. Os comparsas de

Ferdinand sequestram o jovem estudante deMedicina, deixando Griselda desesperada.

"Aquele Beijo " Globo - 19:15 h Dama do mal

O tempo está fechando para as armações esegredos de Maruschka, em ''Aquele Beijo''. A

dona da Comprare descobre que Reginaganhou a ação que estava movendo contra ela.Nesta quinta, a perua não vai desistir do jogo

tão fácil. Junto com a ardilosa Grace Kelly, Mar-uschka arma um plano para manter a talentosacostureira Marisol na Comprare e continuar

com o "níveis de excelência".

DE OLHO NA MÍDIAPOR GILSON CARDOSO

"Rebelde" Record - 19 H

Garoto enxaquecaAlice é o novo alvo de Binho, em ''Rebelde''. Robertaaconselha a Patricinha a contar sobre as armações de

Binho para Pedro, mas ela teme que o namoradoacabe fazendo alguma besteira. Nesta terça, Pedro

pressiona Alice para saber se é verdade que ela des-maiou nos braços de Binho. Sem escapatória, a

Patricinha confessa que sim, mas não contou nada aonamorado, pois teve medo da sua reação.

"Malhação "Globo - 19:15 h

Armação registradaTomás tenta, mais

uma vez, seduzir Cristalno estúdio da faculdade,em ''Malhação''. Mas, ovilãozinho não se dá

conta de que toda a con-versa está sendo grava-da. Nesta sexta, a situa-ção de Tomás pode se

complicar. Após ouvir oconteúdo da gravação,Gabriel fica revoltado evai procurar Babi. A me-nina afirma que já sabiada história e está decidi-da a denunciar Tomás.

"Vidas em Jogo"Record - 22:15 h

Pedra nocaminho

Patrícia ainda guardaesperanças de que irá fi-car com Francisco, em

''Vidas em Jogo''. A loiraconfessa para Marizeteque torce para que Ritaseja condenada por seusequestro para que elatenha o caminho livre.Nesta sexta, Rita diz aPatrícia que Francisco

não permitirá que Regi-na visite Miguel em casa.Pensando em afastar Pa-trícia de Francisco, Ritasugere que a moça pro-cure um apartamento.

PÁGINA 5

Caio Castro

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JORNAL O MOSSOROENSE

icette Bruno sempre fez questão de manter uma relação har-moniosa com o tempo. Por isso, aos 79 anos - 67 destes dedi-cados às Artes Cênicas -, a atriz se mostra satisfeita com sua

trajetória e discorda da opinião de algumas colegas de geração, quealegam faltar bons papéis para atrizes mais velhas. "Existem perso-nagens fascinantes em qualquer idade. Com dramas pertinentes eimportância dentro da obra", ressalta Nicette, que enxerga na doceIná, de "A Vida da Gente", uma das personagens de maior repercus-são de sua carreira. Na atual novela das seis, assinada por LíciaManzo - Iná é a compreensiva avó de Ana, de Fernanda Vasconcellos,e Manu, de Marjorie Estiano. Sempre disposta a ajudar as netas, osconselhos e ensinamentos da matriarca fazem sucesso com o públicoda novela. "As pessoas me param na rua dizendo que a Iná é o tipode avó que todos gostariam de ter", conta, aos risos.

2 Domingo, 5 de fevereiro de 2011 www.omossoroense.com.brMAIS TV

P - Este ano você completa 45anos de televisão. O que a leva aencarar novos personagens?

R - Primeiro, o prazer que sintoem ser atriz. Se eu não gostasse da mi-nha profissão, realmente já teria ar-ranjado outra coisa para fazer. Ser a-triz me dá a possibilidade de viver ou-tras emoções, dramas e alegrias, semsair da minha vida. Essa mágica ficaainda mais envolvente quando vocêestá protegida por um bom texto e di-reção.Depois, sou contratada da Glo-bo. E já que estou sendo paga, tenhode agir como funcionária: analisaros convites que vão surgindo e deci-dir se aceito ou não fazer as perso-nagens.

P - Você costuma recusar mui-tos convites?

R - Quase nunca digo não.Mas nãoé por falta de critério.As personagensque chegam até mim,geralmente, temalgo a ver comigo. Já trabalhei commuitos diretores e autores da casa e

eles sabem os tipos que podem fun-cionar ou não com a minha interpre-tação. Por isso, fico tranquila. É cla-ro que algumas personagens ganhamrepercussão, ficam mais importantesdentro do folhetim, enquanto ou-tras não são tão lembradas. Mas é as-sim mesmo, sucesso ou fracasso, de-pois de um novela, sempre virá ou-tra (risos).

P - Algumas vezes, os papéissão esquecidos pelos autores ouse mostram desinteressantes aolongo da trama. Como você lidacom isso?

R - Os elencos das novelas estãodiminuindo justamente por causa dis-so. Não é confortável para ninguémquando o personagem fica largadodentro da trama. Mas com um elen-co numeroso, isso é fácil de aconte-cer. Sou do tipo que tenta semprever o lado bom das coisas. Nos mo-mentos em que passei por isso,ou queprecisei carregar um personagem que

não gostava tanto de interpretar, ti-ve de mentalizar no aprendizado den-tro daquela situação e transformaraquele trabalho em uma boa expe-riência. Estudando mais as cenas etentando dar um brilho a mais ao pa-pel.

P - A Iná está diretamente li-gada aos principais dramas de "AVida da Gente" e é uma persona-gem facilmente encontrada no co-tidiano. O que acha desse tommais naturalista do texto da Lícia?

R - Por conta dessa identificaçãoe da proximidade com o real, a no-vela se revelou extremamente envol-vente.Tanto para quem assiste,quan-do para quem faz.Acho o texto da Lí-cia muito bom. Ela fala basicamentede relações familiares, amor e as ar-madilhas que a vida nos proporcio-na, um prato cheio para os atores en-contrarem a verdadeira emoção dascenas.

P - Além dos trabalho na tevê e

nos palcos, há oito anos você eseu marido,o Paulo Goulart,se de-dicam ao "Teatro nas Universida-des",projeto criado por vocês queleva cultura e entretenimento gra-tuito a alunos de faculdades pú-blicas. Qual o intuito desta ini-ciativa?

R - Eu e Paulo somos "crias" dospalcos. A gente começou a pesqui-sar e ver que muitos jovens nunca ti-nham ido ao teatro. O projeto sur-giu como forma de resgatar essa for-ça quem vem da experiência de tercontato com as Artes Cênicas. É umfomento pela criação desse hábito.Conseguimos bom parceiros para es-sa caminhada. Por todos os lugaresque passamos, fizemos questão dedeixar sementes e estimular a cria-ção de grupos teatrais nas institui-ções. Até hoje me emociono ao vero interesse pelos palcos aumentando.É a arte viva, em um mundo cada vezmais tecnológico.

5 PERGUNTASDoces lições do tempo

por Geraldo BessaTV Press

No ar em "A Vida da Gente",Nicette Bruno empolga-se com arepercussão da compreensiva Iná

N

Domingo, 5 de fevereiro de 2012 7www.omossoroense.com.br MAIS TV

FINA ESTAMPA Globo – 21 h

VIDAS EM JOGO Record - 22:15h

Segunda (06/02) - Juliana pede para que Lucasrenda Cleber e o entregue a polícia, mas ele insisteem atirar. Cleber consegue escapar dos tiros e atacade volta, mas Juliana o protege. Francisco tenta dartempo para Lucas recuperar a pistola que caiu, masCleber o atinge.Desnorteado,Lucas procura por An-drea. Juliana tenta atingir Cleber sem sucesso. Patrí-cia diz a Marizete que tem certeza de que Franciscoirá voltar.

Terça (07/02) - Ameaçando o piloto com umafaca, Cleber o obriga a avançar com a lancha na dire-ção de Lucas, que nada desesperadamente.Cleberordena que o piloto volte e insiste que quer ver Lu-cas morto. O piloto tenta atacar Cleber e os dois lu-tam. Ao emergir, Lucas ouve Andrea lhe dando for-ças para resistir, mas ele afirma que não consegue. Oex-policial mata o piloto e retoma o controle da lan-

cha.Cleber se diverte perseguindo Lucas.Eles ouvema aproximação de um helicóptero da polícia que ati-ra na direção da lancha.

Quarta (08/02) - Patrícia pede que Francisco fi-que mais tempo no hospital, mas ele diz que precisaencontrar Rita e seus irmãos. Rita confessa a Carlosque gostaria de ter mais importância na vida de Fran-cisco.Marizete diz a Patrícia que Zé é estéril e que con-sidera a adoção. Dila conta para Marizete que Fabi-nho e Marta procuraram Regina e a deixaram des-confiada em relação a sua conduta. Dila acusa Mar-ta e Fabinho de terem tentado desmascará-la.

Quinta (09/02) - Lucas atira no joelho de Cle-ber, que se contorce de dor. Lucas se aproveita paraafastar a arma do ex-policial e aponta para a cabeçade Cleber. Cleber pede que ele o mate logo, mas Lu-

cas afirma que a morte é pouco para ele. Lucas levaCleber de van para um local afastado e cobre o veí-culo para despistar. Após conseguir fugir, Cleber vaiatrás de Lucas fingindo ser um policial. Lucas e Cle-ber apontam suas armas um para o outro

Sexta (10/02) - Cleber pede que Lucas lhe pou-pe o sofrimento e o mate. Lucas anestesia Cleber.Nelize diz a Edmundo e Marcolino que Franciscoestá sendo egoísta ao colocá-los em risco e que omelhor seria que ele não cumprisse a missão. Ed-mundo argumenta que os interessados em impedirFrancisco de conseguir o dinheiro temem que, pró-ximo ao fim do pacto, ele e Marcolino se dirijam pa-ra a casa do milionário. Lucas ameaça Regina. Neli-ze recebe uma visita que lhe oferece dinheiro para seafastar até o fim do pacto,de forma que Francisco nãocumpra sua missão.

Segunda (06/02) - Griselda imobiliza TerezaCristina.Dagmar agradece Wallace por ajudar Lean-dro. Tereza Cristina pede socorro a Antenor. Da-niel ouve Álvaro e Íris falando sobre o outro segre-do de Tereza Cristina e conta para Antenor.Os com-parsas de Ferdinand seguem Antenor. Pedro Jorgeouve Danielle e Beatriz conversando sobre Vitória.Antenor é sequestrado e Daniel avisa a Griselda.

Terça (07/02) -Griselda fica aflita para saber no-tícias de Antenor. Pedro Jorge implora que Daniel-le o tire da casa de Celina. Vilma comenta com Le-tícia que acredita que Chiara será desmascarada.Da-nielle revela para Esther que Beatriz e Guilhermesão os pais biológicos de Vitória. Celina exige queBeatriz explique como ela teve um filho com Gui-lherme. Ferdinand e seus comparsas tiram Antenordo cativeiro e o mandam andar sem olhar para trás,até que se ouve um tiro.

Quarta (08/02) - Antenor cai em um precipí-cio. Griselda sente que algo aconteceu com seu fi-lho e começa a chorar. Caçadores encontram Ante-nor. Márcia critica a atitude de Paulo ao falar do es-tado da ex-mulher. Um dos caçadores liga para Pa-trícia e avisa que encontrou Antenor. Celina garan-te para o marido que acabará com a carreira de Da-nielle. Esther decide ficar na Fio Carioca.

Quinta (09/02) - Griselda cuida da interna-ção de Antenor. Juan afirma a Vilma que vai des-cobrir se Chiara tentou enganá-lo. Joana vê a fo-to de Tereza Cristina no computador e a associacom a loura misteriosa. Ferdinand combina comum de seus comparsas para entrar no hospital.Patrícia se declara para Antenor e ele lhe pede per-dão. Guaracy fala para Esther que vai atrás de Bea-triz. Tereza Cristina fica estarrecida ao ver Joanaem sua casa.

Sexta (10/02) - O comparsa de Ferdinand é im-pedido de entrar no quarto de Antenor pela chega-da de uma enfermeira. Beatriz avisa a Esther que fi-cará com Vitória. Griselda flagra o comparsa deFerdinand no hospital. Danielle liga para Esther.Celina leva Beatriz para falar com Beto Junior e o dou-tor Gouveia. Jackeline se oferece para trabalhar noTupinambar. Guaracy constata que Esther foi em-bora com Vitória.

Sábado (11/02) - Gouveia explica para Beatrize Celina como será o processo que enfrentarão. Be-to entra em contato com Esther e Guaracy fica per-plexo ao saber que Beatriz denunciou Danielle. Gri-selda vai com Guaracy atrás de Glória, que contasua história para Beto. Griselda consola Guaracy eos dois acabam se beijando. Guaracy conta paraPaulo que Esther sumiu porque a mãe biológica deVitória que tirá-la dela.

REBELDE Record - 19 h

Segunda (06/02) - Franco fica aliviado ao saberque Helena sofreu um acidente e deu seu número àpolícia. Franco decide visitá-la no hospital. Robertatenta fazer com que Diego a perdoe, mas ele conti-nua resistente.Pilar diz a Binho que está a fim de Die-go. Franco conta para Luli que Helena o culpou peloacidente.Binho provoca Pedro e conta que Alice des-maiou em seus braços.

Terça (07/02) - Pedro avança em Binho, masTomás e Diego o seguram. Pedro pressiona Alice pa-ra saber o que aconteceu.Alice chama a atenção de Ro-berta para a aproximação entre Pilar e Diego. Binhoarma para que Jonas encontre João em sua sala, maso diretor acaba surpreendendo os dois. Roberta eDiego vão encontrar os outros no porão,mas são pe-

gos pela chuva. Ele a levanta de um tombo e os doisse beijam.

Quarta (08/02) - Roberta e Diego se beijamapaixonadamente e se declaram. João mente a pe-dido de Binho, mas o diretor não acredita. Jonasafirma que se algo suspeito acontecer,saberá que Bi-nho é o culpado. Jonas e Raquel conversam comum neurocientista sobre a melhor abordagem parafalar sobre drogas com os alunos. Os rebeldes fi-cam preocupados que Jonas descubra o sumiço deRoberta e Diego durante a palestra sobre as drogase decidem fugir também.

Quinta (09/02) - Beth repreende Pingo por terpermitido que Alice e Pedro deixassem o colégio.Beth

afirma que informará Jonas e os levará de volta. Pe-dro e Alice defendem Pingo e Beth decide poupá-lo.Binho fala para ela que o pai de Pedro era envolvidocom jogo e que o rebelde tem muitos problemas emcasa. Os rebeldes ficam preocupados com o sumiçode Diego e Roberta. Diego e Roberta são surpreen-didos pela polícia.

Sexta (10/02) - Vicente desce do carro da polí-cia e ordena que Roberta e Diego o acompanhem.Jonas comunica aos pais e alunos que suspenderáos rebeldes. Eles ficam satisfeitos com a punição.Eva fala para Roberta e Alice que deverão viajarcom ela e Franco para Belo Horizonte. Binho ga-rante a Pilar que todos acreditaram que eles estãojuntos. Binho beija Pilar e Jonas vê.

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Travessa O Mossoroense, 42, Centro Mossoró – CEP 59.600-730

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Alvanilson CarlosDiretor administrativo

Cid AugustoDiretor de redação

Marcio CostaEditor-geral

Textos e Fotos Carta Z Notícias

DiagramaçãoWalkiria Rodrigues

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RESUMO DAS NOVELAS6 Domingo, 5 de fevereiro de 2012 www.omossoroense.com.brMAIS TV Domingo, 5 de fevereiro de 2012 3www.omossoroense.com.br MAIS TV

ANTENADOSTúlio Ratto e Ana Paula Ca-

dengue estão bem na fitaquando o assunto é mídia. Co-mandantes do site de buscawww.achoja.com.br, eles ain-da tem os informativoswww.tulioratto.com.br ewww.anacadengue.com.br esão atuantes por demais na re-des sociais. É o casal/infor-mação da cidade.

AUDIÊNCIAA tal ameaça da Rede Record

na liderança da Globo e a toma-da do 2º lugar do SBT parece per-de fôlego neste início de ano.Pesquisas mostram que a Glo-bo está mais líder do que nuncae o SBT,depois de perder algunsespaços, se mostra firme na tãopropagada vice liderança.

INTER TVTenho percebido que este

ano o tratamento com o fute-bol do RN tem sido bem me-lhor por parte da Inter TV, afi-liada da Globo no Estado. To-dos os gols de cada rodada sãoexibidos nos noticiários daemissora, antes era só mais osclubes da capital. Já em nívelnacional, a Globo parece nãodar muita atenção,mesmo o RNtendo duas equipes na Série B.

JORNAISEsta semana tivemos o fe-

chamento de duas publicaçõesdos Diários Associados:O Nor-te e Diário da Borborema na PB.Sou daqueles apaixona-dos pelos impressos,e vejo o fimde alguns com tristeza. Achotambém que é mais uma ques-tão administrativa do que de ten-dência.

COBERTURAA dedicação de alguns cole-

gas à cobertura policial da che-gada de traficantes cariocas aoPresídio Federal em Mossorógerou algumas críticas nas redessociais. Sinceramente é um fa-to digno de destaque na mídia.É só ver os veículos de comu-nicação de todo o país falandona prisão deles, como aqui se-ria ignorado?

EDITORIA DE POLÍTICARespeito todos eles e suas po-

sições, claro. Mas alguns dosnossos editores de Política estãoigualzinhos a eles(políticos), ouseja,mudam de opinião de acor-do com a conveniência.Basta vero que eles hoje acham da renún-cia de Fafá e a suposta candida-tura de Ruth.Tudo bem diferen-te de alguns dias.

CONTEXTONas bancas mais uma edição

da revista Contexto,e como sem-pre de uma qualidade excelen-te,tanto gráfica como de conteú-do. Só colaboradores categori-zados. Depois de perdermos aótima Papangu impressa, espe-ro que possamos contar com aContexto por muitos anos.

COMENTARISTASA 93 FM, ao invés de ter um

comentarista fixo na sua equi-pe esportiva, optou por convi-dados que entendam do risca-do.O resultado tem sido melhorque o esperado. Na cabine dacampeã já passaram os jorna-listas César Santos, Bruno Bar-reto, Fabiano Morais e CarlosSantos, além do ex-jogador Ag-nado Fidélis. Todos muito elo-giados pelo público.

DE OLHO NA MÍDIAPOR GILSON CARDOSO

==O bloco Pererê chega aos seus 11 anos no carnaval de Areia Brancae traz o Forró Cavalo de Aço e Briola.

==Falar em Carnaval, Tibau promete este ano desbancar muitascidades da região.

==Aviões, Garota, Chicabana, Muído e Solteirões são algumas dasatrações do bloco Bora Bora em Tibau. Gondin & Garcia e KN Produçõesrealizam o evento.

===A cidade de Almino Afonso sai do privado e faz seu público,porém com a mesma estrutura de segurança de anos anteriores.

===A galera teen na expectativa da vaquejada do Porcino Park Centercom Luan Santana em abril. Promoção 93 FM.

==A 93 FM mostra ao mercado que é forte também no futebol.As transmissões dos jogos têm sido um show de audiência.

==Muito boa a equipe esportiva da TCM formada por Fábio Oliveira,Marcos Santos e João Carlos.

==Alcivan Villar militou muito tempo no radiojornalismo localatravés da Libertadora AM, hoje ele comanda um dos sites policiaismais acessados do RN. www.ocamera2.com.br

==A 93 FM foi a rádio mais acessada no www.radios.com.br==O rádio no Rio é um só: a Tupi leva a mesma programação no

AM e no FM ao mesmo tempo. A mesma coisa a rádio Globo.

RÁPIDAS

CARLOS AUGUSTOVisitei esta semana a escola CCAA e tive um papo agradável com seu dire-

tor Carlos Augusto. Conheci a estrutura e entendi porque essa instituição é apreferida dos mossoroenses no ensino de idiomas. Pessoa educada e atenciosacom todos,a figura de Carlos Augusto diz também porque é tão bem conceituadaem todos os segmentos da nossa sociedade. Sucesso, amigo.

AQUELE BEIJO Globo – 19:15 h

Segunda (06/02) - Maruschka descobre queRegina ganhou a ação que movia contra ela.Amália concorda que Brites volte a morar emsua casa. Maruschka demite Camila. Regina vaicom Camila até o Lar em busca do filho aban-donado de Maruschka. Tibério ouve Regina eCamila falando sobre o filho de Maruschka comOlga. Camila devolve a guarda de Flavinho paraRicardo. Belezinha avisa a Agenor que o docu-mento de anulação do casamento ficou pronto.

Terça (07/02) - Lucena ameaça destruir a car-reira de Vicente. Renato oferece ajuda financeiraa Belezinha para concorrer ao Miss Rio de Janeiro.Vicente recebe a notícia de que saiu sua nomeaçãopara presidir a comissão de inquérito. Felizardoe Locanda tentam impor seus antigos métodos

na confecção. Ricardo indica Camila para a vagade ajudante no Sonho D'Aveiro. Orlandinho a-conselha o pai a parar de fingir que namora Dami-ana. Claudia rompe com Vicente.

Quarta (08/02) - Vicente fica arrasado como fim do seu namoro com Claudia. Claudia ex-ige que Lucena cumpra sua parte no trato. Amáliacontrata Camila para trabalhar no restaurante.Regina conta para Claudia que encontrou o fil-ho abandonado de Maruschka. Belezinha avisaa Graciosa e Orlandinho que também disputaráo concurso de Miss Rio de Janeiro. Vicente é de-nunciado por Henrique e perde a chefia da comis-são de inquérito.

Quinta (09/02) - Vera aconselha Vicente a

pedir para Lucena depor a seu favor. Grace Kel-ly arma um plano com Maruschka para manterMarisol na Comprare. Lucena questiona Rubin-ho sobre a denúncia contra Vicente. Lucena afir-ma para Vicente que assumirá que o dinheirodepositado na conta pertence a ela. Damiana in-venta que Jorge ligou para Locanda e deixa Fe-lizardo ainda mais intrigado. Vicente leva Luce-na para falar com Vera.

Sexta (10/02) - Até o fechamento destaedição, a emissão não divulgou o resumo destecapítulo.

Sábado (11/02) - Até o fechamento destaedição, a emissão não divulgou o resumo destecapítulo.

MALHAÇÃO Globo – 17 h

Segunda (06/02) - Aparecida fica lisonjeada coma paquera de Carlinhos.Gabriel e Alexia prometem queficarão juntos. Cristal afirma a Babi que usará seu bebêpara ter Gabriel de volta. Gabriel e Alexia marcam umencontro na faculdade.Ziggy ensina Alexia a mexer naaparelhagem de som da rádio e acaba esquecendo ogravador ligado.Tomás tenta seduzir Cristal no estúdioda faculdade, sem notar o gravador ligado.

Terça (07/02) -Moisés tenta descobrir com quemAlexia passou o fim de semana. Débora reclama deLaura chegar tarde em casa.Cristal não entende a insis-tência de Babi em querer que ela entregue Tomás. Be-tão e Ziggy observam Vinícius falar com Charlene.Nan-do se irrita quando Débora mancha todos os quimo-nos dos alunos de kung-fu. Alexia percebe o gravador

do estúdio ligado e avisa a Gabriel.Carcará vê Alexia con-versando com Vinícius e conta para Moisés.

Quarta (08/02) - Cristal arma para que Gabriel ve-ja seu pedido de exames e Babi pressiona a amiga paracontar a verdade para ele. Ziggy se desculpa com Gui-do por ter ajudado Débora a tirá-lo do emprego. Viní-cius pede para Alexia ajudá-lo a voltar com Laura.Babiconta para Gabriel o endereço do local onde Cristal fazseu exame. Tomás vê Moisés na faculdade e manda osseguranças o expulsarem.Cristal deixa o resultado de suaultrassonografia cair para que Gabriel o leia.

Quinta (09/02) - Alexia ajuda Moisés e implorapara que ele deixe de atormentá-la. Gabriel conta pa-ra Alexia sobre a gravidez de Cristal e desconfia que

o pai seja Tomás. Gabriel tira satisfações com Tomáspor causa de Cristal. Moisés manda Carcará fotogra-far Alexia e Vinícius. Laura fica atônita ao chegar emcasa e ver a festa que Débora e seu ex-marido prepa-raram. Alexia ouve a gravação da conversa de Tomáscontra Cristal.

Sexta (10/02) - Gabriel fica revoltado ao ouvira gravação. Débora e Vinícius preparam um jantarsurpresa para Laura. Babi conta para Gabriel que jásabia do conteúdo da gravação e ele decide denun-ciar Tomás. Carcará fotografa Alexia e Vinícius. Ga-briel leva a gravação do ataque contra Cristal para oreitor da faculdade e Tomás é demitido.Moisés atro-pela Vinícius. Tomás agride Cristal na frente de Ga-briel, Alexia e Babi.

A VIDA DA GENTE Globo – 18 h

Segunda (06/02) -Gabriel e Manuela saem parajantar e se beijam. Marcos se oferece para ir à escolade Olívia representando seu pai. Júlia reclama da fal-ta de atenção de Rodrigo.Cícero tem ciúmes da prox-imidade de Suzana e Renato. Olívia se surpreende aover Marcos em sua apresentação na escola.Vitória seenfurece ao ver Sofia e Miguel juntos. Nanda convi-da Francisco para morar com ela. Cris flagra Lorenae Lourenço juntos.

Terça (07/02) - Cris demite Lorena. Nandamostra a Francisco a partitura manuscrita por Lui eos dois se comovem. Renato se sente excluído daconversa entre Alice e João. Ana convida Lúcio paraalmoçar na casa de Eva. Júlia fala para Rodrigo que

foi à fazenda de Gabriel. Sofia sugere que Miguel tra-balhe como auxiliar de Ana. Manuela fica enver-gonhada com os elogios de Iná na frente de Gabriel.Lúcio e Ana decidem se casar.

Quarta (08/02) - Eva fica eufórica com a notí-cia do casamento de Ana e Lúcio.Ana aceita que Migueltrabalhe com ela. Rodrigo se esforça para não se a-bater com a notícia do casamento de Ana. Jonas ficafurioso ao saber que Tiago fará um exame de DNApara comprovar a paternidade de Lourenço. Mari-ano se oferece para investir na escola de tênis de Vitória.Marcos pede dinheiro emprestado para Dora e elesdiscutem. Rodrigo confessa seu sofrimento aLourenço.

Quinta (09/02) - Ana e Lúcio falam sobre ocasamento com Júlia.Manuela e Gabriel se divertemem um karaokê. Vitória e Ana avisam a Cecília eSofia que elas poderão se enfrentar novamente.Celina fica admirada ao saber que Lourenço pediua guarda de Tiago na justiça. Lourenço faz o testede DNA. Vitória vai à sorveteria e fica furiosa aover Alice, Sofia, Bárbara e Marcos juntos. Celinaprocura Lourenço.

Sexta (10/02) - Até o fechamento desta edição,a emissão não divulgou o resumo deste capítulo.

Sábado (11/02) -Até o fechamento desta edição,a emissão não divulgou o resumo deste capítulo.

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O teatro libertou Juliana Knust de seusmedos. Insegura e retraída na infância,aos 12 anos, ela encontrou em um cursode artes cênicas muito mais que a perdade sua timidez.Descobriu uma profissão."Mudou minha vida e foi tudo inesper-ado. Por conta do meu jeito, jamais pen-sei em seguir a carreira de atriz. Umaprofissão onde você está sempre tentan-do provar que é capaz e tem de abrir suavida",destaca a intérprete da determina-da Zuleika, de "Fina Estampa". Naturalde Niterói, em meados dos anos 90, Ju-liana se mudou para o Rio de Janeiro embusca de novos cursos e possibilidades.Depois de ganhar certa experiênciaprofissional nos palcos, a atriz garantiuuma vaga na Oficina de Atores da Globo.A passagem pelo celeiro da emissora foifundamental para sua estreia na tevê,co-mo a rechonchuda Laura,na temporada1997/1998 de "Malhação"."Não me im-portei em engordar oito quilos para o meuprimeiro papel na televisão. Só pensavaem trabalho e que aquela era uma opor-tunidade de ouro!", relembra a atriz de30 anos.

Depois de participações em séries enovelas de menor repercussão, Juliana -já com o corpo em forma e mais íntimadas engrenagens da tevê - passou no testepara seu primeiro personagem dedestaque em "Celebridade",folhetim dasnove assinado por Gilberto Braga e ex-ibido em 2003."A Sandrinha tornou meunome conhecido. Acho que foi onde a-madureci como atriz. A visibilidade deuma novela das nove é enorme. Tive de aprender alidar com isso", conta.A partir da Sandrinha, Julianaacumulou tipos sensuais na carreira, como fogosa I-nesita de "América" e a alpinista social Débora de "D-uas Caras",primeiro contato com o texto de Aguinal-

Domingo, 5 de fevereiro de 2012 5www.omossoroense.com.br

Por Geraldo BessaTV Press

Juliana Knust completa 15 anos de televisão com a ambiciosa Zuleika de "Fina Estampa"

MAIS TV

Aprendiz de vilãPERFIL

Depois de retomar a carreira televisiva, JulianaKnust pretende voltar aos palcos assim que "Fi-na Estampa" chegar ao fim.No entanto,a atriz nãoesconde que o retorno ao teatro independe desua vontade, mas sim de um texto que segure oprazer de atuar uma temporada. "Se eu não estiv-

er muito feliz fazendo a peça,a coisa começa a ficarcansativa. Não quero perder meus finais de sem-ana para qualquer produção", brinca.

Desde o começo do ano Juliana vem lendotextos para montar ou participar. No entanto, atéagora, a atriz não viu nada que a instigasse ou lhe

trouxesse as alegrias de "Vergonha dos Pés", de2009, seu último espetáculo teatral, assinado porFernanda Young. "Eu e Danton Mello viajamoso Brasil com esta peça. Era uma delícia contaruma história cheia de questionamentos e in-teligência", elogia.

BUSCA EXIGENTE

do Silva e última novela da atriz antes da gravidez dopequeno Mateus,de um ano e meio."Foi um papel im-portante para mim e um momento de repensar a vida.Depois da maternidade comecei a ver minha carreirade forma muito mais séria", ressalta.

Nos quatro anos em que ficou distante dos folhetins,

Juliana mergulhou no teatro e , even-tualmente, participava de seriados co-mo "Casos e Acasos" e "A Vida Alheia".Até que começou a sentir falta da rotinade gravações de uma novela. Já complanos de procurar uma personagem,elafoi surpreendida com o convite de WolfMaya para voltar ao ar na atual noveladas nove,também assinada por Aguinal-do. "Minha volta teve um gostinho afe-tivo. Estava contando os dias para re-tornar.Sou uma apaixonada pelo ofício",garante. Dividida entre a vida de mãe eas gravações de "Fina Estampa",Julianaagora conta com o auxílio da preparado-ra Kátia Achcar para chegar ao pontoexato das cenas de Zuleika, que ao con-trário do que estava na sinopse, acaboudesenvolvendo ares de vilã."Tudo podemudar em uma novela! A Zuleika foipor outro caminho e nada do que esta-va previsto com ela aconteceu. Gostodesse ar de quem sabe o que quer queela carrega", entrega.

Para as novas nuances de Zuleika, aatriz passou a observar mais a luta de pes-soas de menor poder aquisitivo paracrescerem na vida. E, sem julgamentos,Juliana acredita que sua personagem querapenas sobreviver. "Não me identificocom as atitudes da Zuleika.Mas algo mediz que a ambição dela não é gratuita.Acho a personagem bem naturalista,poisninguém é cem por cento bonzinho",analisa a atriz,que ao completar 15 anosde televisão, já consegue controlar suaansiedade e autocrítica exacerbada em

relação ao trabalho. "Hoje em dia sou mais generosacomigo. Ator tem mania de achar que poderia terfeito melhor, mas optei por não sofrer mais. Temoso direito de errar. A solução é aprender com os errose crescer", valoriza.

4 Domingo, 5 de fevereiro de 2012 www.omossoroense.com.brMAIS TV

FILMES DA SEMANA Humor levePOR DAPHNE GOMES

TV Press

DOMIN

GOSEG

UNDA-

FEIRA

QUINT

A-FEIR

ASEX

TA-FEI

RA

TVCINE

Uma Noite no Museu(Globo, 13:45 h)

Night At The Museum, de Shawn Levy. Com BenStiller, Robin Williams e Dick Van Dyke. EUA, 2006,

cor, 108 min.Comédia - Pai divorciado decepciona o filho quando

aceita o emprego de vigia noturno de um museu. Só queos dois não suspeitam que um antigo artefato dá vida às

peças do lugar: um dinossauro gigantesco e estátuas devários personagens históricos. O pior é que alguém

planeja roubar o objeto mágico justo na noite em que opai leva o filho para visitar o museu.

Efeito Dominó(Globo, 23:50 h)

The Bank Job, de Roger Donaldson. Com Jason S-

tatham, Saffron Burrows e Richard Lintern. Inglaterra,2007, cor, 97 min.

Drama - Ambientado em 1971, o filme acompanhaum dos maiores assaltos já ocorridos na história da

Inglaterra. Os ladrões conseguiram levar cerca de trêsmilhões de libras, entre joias e dinheiro. O assalto gan-hou as manchetes, mas a imprensa sofreu pressão para

abafar o escândalo.

Longa que consolidou a carreira dos irmãos Coen, "Ari-zona Nunca Mais" é o filme que a Band exibe neste domin-go. O humor discreto e os recursos de câmara usados nofilme são característicos da dupla de cineastas,que ficou famosaentre as décadas de 80 e 90. A produção conta a história deH.I McDonnough, um ex-presidiário que, de tanto frequen-tar a cadeia, se casa com uma policial, Edwina. Quando o

casal descobre que não pode ter filhos, resolve sequestrar umdos quíntuplos de um casal milionário.H.I e Edwina são rep-resentados por Nicholas Cage e Holly Hunter. Nicholas ap-resenta uma boa atuação, raramente vista em seus trabalhosatuais, enquanto Holly consegue desenvolver de forma con-vincente seu complexo papel.

O filme começa com uma ótima sequência de introdução,

apresentando todo o enredo antes mesmo do nome do filme.O roteiro é um dos grandes atrativos, acompanhado das téc-nicas de filmagem que resultam em ângulos e perspectivas in-teressantes.Apesar de não conseguir alcançar o humor negrode outras produções dos Coen,como "Fargo" e "Barton Fink","Arizona Nunca Mais" é capaz de divertir o espectador.Des-de que ele esteja apto a aceitar a lógica particular do longa.

O Acampamento do Papai(Globo, 16:10 h)

Daddy Day Camp, de Fred Savage. Com CubaGooding Jr, Lochlyn Munro e Richard Gant. EUA,

2007, cor, 89 min.Comédia - Frustrados com os acampamentos de

verão normais, dois amigos decidem fundar um lugarem que todas as crianças possam curtir a natureza, faz-er artesanato e descobrir valores simples. O negócio

não decola como esperavam e o acampamento vizinhose revela mais bem-sucedido, roubando até algumas desuas crianças. Assim, eles são forçados a aceitar ajudado pai de um deles, militar durão, que vai virar o acam-

pamento de cabeça para baixo.

O Grande Dave(Globo, 22:45 h)

Meet Dave, de Brian Robbins. Com Eddie

Murphy, Elizabeth Banks e Gabrielle Union. EUA,2008, cor, 98 min.

Ação - Em busca de uma saída para evitar a destru-ição de seu planeta, seres extraterrestres chegam na Ter-

ra. Eles possuem a forma de seres humanos, mas sãobem menores. Para observar e aprender sobre a rotinaterráquea, eles criam naves que têm o formato de hu-

manos normais. Uma delas é Dave, que precisa agir co-mo uma pessoa normal para não despertar suspeitas.

K-9 - Um Policial Bom Pra Cachorro(Globo, 16 h)

K-9, de Rod Daniel. Com James Belushi, MelHarris e Kevin Tighe. EUA, 1989, cor, 101 min.

Comédia - Thomas Dooley, detetive da divisão decombate ao narcotráfico de San Diego, embora seja

excelente policial, tem problemas para encontrar par-ceiros. Vários marginais estão descontentes com ele e

tentam matá-lo. O único policial corajoso o bastantepara trabalhar com ele é Jerry Lee, um pastor alemão

treinado, apelidado de K-9, que não confia emThomas como os outros policiais.

TERÇA-

FEIRA A Moedinha da Sorte

(Globo, 16:10 h)You Wish, de Paul Hoen. Com A J Trauth,

Spencer Breslin e Lalaine. EUA/Nova Zelândia,2002, cor, 100 min. A emissora não informou a

classificação etária.Comédia - Alex é um adolescente que acha sua

vida uma chatice. Em sua cabeça, nada dá certo porcausa de seu irmão caçula, Stevie, que, apesar de ter10 anos, vem arruinando a sua vida. Tudo parecia

não ter mais jeito, até o dia em que o desejo de Alexde não ter um irmão caçula é realizado por uma

moeda da sorte. A partir daí, tudo muda. Agora eleé filho único, o melhor jogador da escola e namora

a líder de torcida.

Escola de Bruxas(Globo, 16:10 h)

Fuchsia The Mini-Witch, de Johan Nijenhuis.Com Rachelle Verdel, Porgy Franssen e Annet

Malherbe. Holanda, 2010, cor, 95 min. A emissoranão informou a classificação etária.

Fantasia - Fúcsia quer aprender a fazer magiacomo seu pai e fica feliz da vida quando consegue

autorização para ir à escola de bruxas. Lá, elaaprende a simular o vento e fazer magias com asnuvens. Mas a sua magia, muitas vezes tem resul-

tados inesperados.

Velocidade Máxima 2 (Globo, 15:45 h)

Speed 2: Cruise Control, de Jan De Bont.Com Sandra Bullock, Jason Patric e Willem

Dafoe. EUA, 1997, cor, 121. A emissora não in-formou a classificação etária.

Ação - O policial Alex Shaw esconde danamorada, Annie, que faz parte de uma unidade

de elite da Swat. Para conseguir seu perdão, Alexconvida sua amada para um cruzeiro pelo Caribe.Mas um maníaco, com bombas e um computador,pode acabar com os planos de descanso dos dois.

O Mão de Luva(TV Brasil, 22 h)

O Mão de Luva, de Silvio Coutinho. Elenco

não informado. Brasil, 2007, cor, 72 min. Classi-ficação Etária: Livre.

Documentário - O documentário conta asaga do bandoleiro Manoel Henriques, vulgo

"O Mão de Luva", que foi perseguido peloAlferes Tiradentes e cuja captura originou a cri-ação da cidade fluminense de Cantagalo e Nova

Friburgo.

QUARTA

-FEIRA