primeira semana de março 2010

8
Claudio Humberto Leia mais pág. 02 Governo Reforma 100% das escolas estaduais de Juina Tribunal busca entidades para ampliar o diálogo com o cidadão AL debate em audiência pública a implantação da ZPE de Cáceres São 10 escolas da rede es- tadual no município de Juina (709 km a Noroeste de Cuiabá), todas foram praticamente reconstruídas. São 10 mil alunos atendidos e be- neficiados com os investimentos na rede física. Seis, destas unida- des, estiveram sendo inauguradas no sábado (27.02), pelo governa- dor de Mato Grosso, Blairo Mag- gi e pelo vice-governador, Silval Barbosa. Os profissionais da Edu- cação são unânimes em reconhe- cer que investir na rede física é valorizar o profissional e toda a comunidade escolar. Para Marilza Gallan Flor, supervisora educaci- onal da rede municipal de Juina, com uma escola estruturada os professores podem exigir mais do aluno, porque lhe dará condições de estudar... “O Tribunal de Contas de Mato Grosso se modernizou bas- tante nos últimos anos e está se- guindo uma trajetória de se tornar uma instituição de controle efeti- vamente útil à sociedade”. Dessa forma o presidente do órgão, con- selheiro Valter Albano se dirigiu às lideranças empresariais que inte- gram a Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fie- mt). Albano visitou a entidade na sexta-feira, durante a reunião men- sal dos dirigentes da Federação que congrega cerca de 36 segmen- tos da economia mato-grossense. Valter Albano foi recebido pelo presidente da entidade, em- presário Mauro Mendes que elo- giou a iniciativa e destacou a im- portância de uma comunicação adequada das instituições públi- cas com a sociedade. A Assembleia Legislativa vai debateu em audiência públi- ca, na segunda-feira (1° de mar- ço), às 14h30, no auditório Mil- ton Figueiredo, a Zona de Pro- cessamento de Exportação de Mato Grosso a ser implantada em Cáceres (220 km de Cuiabá). A audiência foi requerida em con- junto pelos deputados José Riva (PP), presidente do Poder Legis- lativo, e Sérgio Ricardo (PR), 1° secretário. A ZPE é um distrito indus- trial incentivado no qual as em- presas nele localizadas usufruem de um tratamento fiscal, adminis- trativo e cambial diferenciado, com a condição de destinarem no mínimo 80% de sua produção para o exterior. O Brasil possui hoje 17 ZPEs aprovadas, mas nenhuma está ainda em funcionamento. Leia mais pág. 06 Leia mais pág. 08 Leia mais pág. 07 CE T L A DUCAÇÃO E RIDENDO CASTIGAT MORES CORREIO DA SEMANA [email protected] Capital - R$ 2,00 - Interior R$ 2,50 Cuiabá, 2 a 08 de março de 2010 Fundador - J. Maia de Andrade Ano XVIII - Nº 558 ENIO Leia mais pág. 04 AGORA ACESSE: www.jornalcorreiodasemana.com.br O jornal Correio da Semana agora diariamente atualizado com as notícias de Mato Grosso Safrinha de milho em MT chega a 70% da área A proximidade do fim de fevereiro coincide com o término do período ideal de plantio de milho na maioria das regiões produtoras do Estado

Upload: batico-cuiabano

Post on 16-Dec-2015

9 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

jornal

TRANSCRIPT

  • Claudio Humberto

    Leia mais pg. 02

    Governo Reforma 100% dasescolas estaduais de Juina

    Tribunal busca entidades paraampliar o dilogo com o cidado

    AL debate em audincia pblica aimplantao da ZPE de Cceres

    So 10 escolas da rede es-tadual no municpio de Juina (709km a Noroeste de Cuiab), todasforam praticamente reconstrudas.So 10 mil alunos atendidos e be-neficiados com os investimentosna rede fsica. Seis, destas unida-des, estiveram sendo inauguradasno sbado (27.02), pelo governa-dor de Mato Grosso, Blairo Mag-gi e pelo vice-governador, SilvalBarbosa.

    Os profissionais da Edu-

    cao so unnimes em reconhe-cer que investir na rede fsica valorizar o profissional e toda acomunidade escolar. Para MarilzaGallan Flor, supervisora educaci-onal da rede municipal de Juina,com uma escola estruturada osprofessores podem exigir mais doaluno, porque lhe dar condiesde estudar...

    O Tribunal de Contas deMato Grosso se modernizou bas-tante nos ltimos anos e est se-guindo uma trajetria de se tornaruma instituio de controle efeti-vamente til sociedade. Dessaforma o presidente do rgo, con-selheiro Valter Albano se dirigiu slideranas empresariais que inte-gram a Federao das Indstriasdo Estado de Mato Grosso (Fie-mt). Albano visitou a entidade nasexta-feira, durante a reunio men-

    sal dos dirigentes da Federaoque congrega cerca de 36 segmen-tos da economia mato-grossense.

    Valter Albano foi recebidopelo presidente da entidade, em-presrio Mauro Mendes que elo-giou a iniciativa e destacou a im-portncia de uma comunicaoadequada das instituies pbli-cas com a sociedade.

    A Assembleia Legislativavai debateu em audincia pbli-ca, na segunda-feira (1 de mar-o), s 14h30, no auditrio Mil-ton Figueiredo, a Zona de Pro-cessamento de Exportao deMato Grosso a ser implantada emCceres (220 km de Cuiab). Aaudincia foi requerida em con-junto pelos deputados Jos Riva(PP), presidente do Poder Legis-lativo, e Srgio Ricardo (PR), 1secretrio.

    A ZPE um distrito indus-trial incentivado no qual as em-presas nele localizadas usufruemde um tratamento fiscal, adminis-trativo e cambial diferenciado,com a condio de destinarem nomnimo 80% de sua produo parao exterior. O Brasil possui hoje 17ZPEs aprovadas, mas nenhumaest ainda em funcionamento.

    Leia mais pg. 06 Leia mais pg. 08 Leia mais pg. 07

    CET LADUCAOE

    RIDENDO CASTIGAT MORESCORREIO DA SEMANA

    [email protected]

    Capital - R$ 2,00 - Interior R$ 2,50Cuiab, 2 a 08 de maro de 2010Fundador - J. Maia de AndradeAno XVIII - N 558

    ENIO

    Leia mais pg. 04

    AGORA ACESSE: www.jornalcorreiodasemana.com.brO jornal Correio da Semana agora diariamente atualizado com as notcias de Mato Grosso

    Safrinha de milho emMT chega a 70% da rea

    A proximidade do fim de fevereirocoincide com o trmino do perodoideal de plantio de milho namaioria das regies produtoras doEstado

  • Cuiab, 02 a 08 de maro de 2010CORREIO DA SEMANA02

    A RTIGOS Claudio HumbertoClaudio Humbertocom Teresa Barros e Donizete Arruda

    PAPAGAIOS DE PIRATA

    PODER SEM PUDOR

    PNDH-3: JOBIM SE EXPLICA NO SENADO

    PARTE DO DEM QUER DEI-XAR SERRA E LANAR K-TIAA ala baiana da direo nacio-nal do DEM, que teme pela so-brevivncia do partido aps aseleies, acha mais vantajosolanar candidatura prpria apresidente ao abrao de afoga-dos com o tucano Jos Serra,sem ao menos o direito de indi-car o vice. O nome mais fortepara uma eventual candidaturapresidencial do DEM seria asenadora Ktia Abreu (TO), pre-sidente da Confederao Nacio-nal da Agricultura.

    ELA NO QUERFaltou combinar com o zaguei-ro: Ktia Abreu apoia Jos Ser-ra e acha que o tucano represen-ta inclusive uma alternativa sal-vadora do DEM.

    SALA DE ESPERAO presidente nacional do DEM,deputado Rodrigo Maia (RJ),explica a posio do partido:Estamos com Serra, esperade Acio.

    EFEITO TASSOO nome de Ktia Abreu surgiuaps a citao de Tasso Jereis-sati como vice de Serra. ComAcio Naves fora da chapa, oDEM quer a vaga.

    SE COLAR, COLOU

    Com o crescimento de Dilmanas pesquisas, at porque fazcampanha solitria, o PT e ogoverno adotaram a estratgiado j ganhou.DF: DERROTA DE DEPUTADA PODEANULAR LICITAOCom medo de gua fria, o gover-no do DF promoveu aparente-mente uma licitao limpa, dia 22,para contratar empresas de vigi-lncia, no valor de R$ 136,4 mi-lhes por ano. Resultado: o va-lor mdio mensal de cada postode vigilncia 24h, com quatroguardas, caiu de R$ 15,8 mil paraR$ 13,2 mil. Mas a empresa Es-parta, da deputada distrital Elia-na Pedrosa (DEM), foi inabilita-da, e a concorrncia pode at seranulada.

    FORA DO JOGOEm nome de Andr, filho da de-putada, a Esparta perdeu por fal-ta de documentos: so R$ 24,5milhes anuais por 303 postosde vigilncia.

    CARA GRATIDOA influente Eliana Pedrosa abriumo de presidir a Cmara do DFem favor de Wilson Lima, agoragovernador interino, muuuuitograto a ela.

    MUITO MAISErro de digitao mostrou R$

    67 mil no aluguel de novo pr-dio da Anac em Braslia. SoR$ 67 milhes anuais, ou R$5,8 milhes por ms.

    URUBU DE CATSTROFEEm campanha para dirigir umorganismo internacional, qual-quer um, Lula foi ao Haiti e on-tem ao Chile, afetados por ter-remotos. Mas jamais visitou lo-cais de tragdias com brasilei-ros, como Angra dos Reis, emjaneiro, o desastre da TAM emCongonhas, com 200 mortos, etcetc.

    PAPAGAIO DE URUBUO aspone para assuntos inter-nacionais aleatrios de Lula,Marco Aurlio Garcia, posou depapagaio de pirata de Lula,no Chile. Ele foi filmado fazen-do top-top, um gesto indeco-roso com as mos, ao celebraruma notcia sobre o desastre daTAM em Congonhas.

    NOSSA CMARACom a aguardada renncia,hoje, do deputado Jnior Brun-belli (PSC), que apareceu em v-deo orando aos deuses da sa-fadeza, a vaga ser do suplenteGeraldo Naves (DEM), que estpreso na Papuda.

    ACAREAO NECESSRIAA deputada distrital Eurides

    Brito (PMDB), filmada meten-do maos de dinheiro na bolsadurante a campanha eleitoralde 2006, revelou em seu blogque a grana foi entregue a elapor ordem do ento governadordo DF Joaquim Roriz. Ele nega.Est na hora de fazer uma aca-reao.

    JUROS, DE NOVOHenrique Meirelles no quersaber de ch e simpatia eleito-ral: em crculos fechados, dizno vacilar na deciso de es-tragar a festa do triunfalismolulista, caso medidas impopula-res sejam necessrias.

    A FALTA QUE ELE FAZO rei da Espanha, Juan Carlos,e a rainha Sofia, adiaram a vi-sita ao Chile depois do terre-moto, e tambm ao Brasil. Ohomem do por qu no tecallas? far uma falta danadaaps o mico de Lula em Cuba.

    O DIREITO DE SABERO advogado Jamilton Damasce-no ter acesso aos documentosque pediu sobre a prorrogao,por mais vinte anos, do contra-to do pssimo metr do Rio pelogovernador Srgio Cabral(PMDB). A liminar ser deferidapor fora do artigo 5 da Cons-tituio.

    O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) j foi muito respei-tado por Lula. Na campanha presidencial de 1989, Lula o requisita-va tanto que o assessor de imprensa petista, Ricardo Kotsho,enciumado, chamava-o papagaio de pirata: sempre aparecia nasfotos com o candidato. Mercadante se queixou e Kotsho suspen-deu a brincadeira, at a reunio seguinte do PT:

    - Tem outro papagaio de pirata ainda pior, por aqui...- Quem?- O Lula, que est sempre aparecendo nas fotos do Merca-

    dante...

    O ministroNelson Jo-bim (Defe-sa) participanesta tera(2) de umaa u d i n c i ana Comis-so de Rela-es Exte-riores doSenado Fe-deral. O mi-

    nistro foi convidado para falar sobre o ProgramaNacional de Direitos Humanos (PNDH-3) do go-verno federal. Aps vrios atritos entre as pastas,um grupo de trabalho vai elaborar, at abril, um an-teprojeto de lei que cria a Comisso Nacional daVerdade. Ao ser concludo, passar pela anlise doCongresso Nacional antes de ser efetivamente cri-ada.

    C.E.R.M de Andrade - Editora - CNPJ - 05788.034/0001 - 06 - Inscrio Municipal: 82205

    * Os artigos de opinio assina-dos por colaboradores e/ou

    articulistas so de responsabili-dade exclusiva de seus autores

    Jornal Associado ADJORE/MT

    C O R R E I O D A S E M A N A

    Fundador:Jos Maia de Andrade

    EditorIvaldo Lcio

    Associao de Jornais do Estadode Mato Grosso

    Diretora AdministrativaEva Fernanda

    Diretor ComercialCarlos RachidFone: (65) 8403-1295

    Redao e CirculaoRua Ivan Rodrigues Arraes, 295

    - Coxip Cuiab - MTCep: 78.085-055

    Fone: (65) 3661-6612

    [email protected]

    DiagramaoVergilio de A. Filho99640369 - 36371039

    Jos Eduardo Moura

    Fome de liberdade

    Havana, Cuba, 23 de fevereiro de 2010.Enquanto o presidente e seu squito Lula se congratulavam

    com o comandante Fidel Castro, morria, aps 85 diasde greve de fome, o preso poltico Orlando ZapataTamayo.

    Lula, que ficou detido no DOPS em So Paulo,em 1980, durante meros 29 dias, e fez uma encenaoque chamou de greve de fome, por uma ironia dodestino, visitava Cuba exatamente no dia que o presopoltico Orlando Zapata Tamayo morria de...fome. Ohomem do fracassado Fome Zero dava as costas aoheri que atribuiu mais valor liberdade que vida.

    No deve ser mole morrer de fome. Um tiroimpressiona, mas rpido, misericordioso, at. Mas afome voluntria de Orlando transcende nossa v ima-ginao do que sofrimento, expe a pequenez dopoderoso, desarma o mais cruel algoz.

    Um bilho de pessoas corre esse risco diaria-mente, um sexto da humanidade, por falta de opo eoportunidades, mas principalmente pela indiferena geral escondidanas vs promessas de ajuda financeira descumpridas ano sim, outrotambm, que no maior nem menor que a de Lula, nem mais ou menoshipcrita.

    Por: Luiz Leito.

    Luiz Leito. e-mail: [email protected]

    A fome voluntriade Orlando

    transcende nossa vimaginao do que sofrimento, expe a

    pequenez dopoderoso, desarma o

    mais cruel algoz.

    O julgamento do CNJ e a fragilidade das nossas instituies

    As Instituies pblicas no Brasil esto to desmoralizadasque at uma deciso, como a do CNJ, que afastou dez magistrados deMato Grosso, ns torcemos e comemoramos. Cuiab inteira torcia pelapunio, como se fosse uma lavagem da alma. Comose aquele resultado fosse alvejar de vez todas assujeiras escondidas nos obscuros escaninhos dasreparties pblicas. Fossem outros os persona-gens desse lamentvel episdio, a torcida seria amesma. O que estava em julgamento no do CNJ noeram aqueles magistrados, nem mesmo o poder ju-dicirio de Mato Grosso, eram as instituies pbli-cas e, principalmente, os agentes polticos.

    Pesquisas realizadas por diversos institu-tos revelam que a percepo negativa das institui-es, que atinge 2/3 da populao, perspassa to-dos os segmentos sociais, no distinguindo nvelde renda, escolaridade e distribuio regional. Ocidado acredita na democracia, mas no acreditanas instituies democrticas que d sustentaoao sistema, e menos ainda nos agentes polticos.

    Traduz-se num paradoxo a natureza contraditria entre a des-confiana nas instituies e o apoio democracia. E isso influi, inclu-sive, na disposio do cidado em participar do processo democrticode escolha dos seus governantes. Torna-se presa fcil de lderes po-pulistas que trabalham com a emoo do eleitor para sobrepujar arazo. O eleitor iludido com promessas vazias, de solues milagro-sas de curto prazo, que s leva a mais frustrao e descrena.

    Mesmo depois de passadas duas dcadas da promulgao da

    Por: Waldir Serafim Constituio de 1988 (constituio cidad, conforme Ulisses Guima-res), constata-se a no consolidao plena do sistema democrtico,pela fragilidade das instituies. A democracia se fragiliza a cada vezque o cidado se sente fraudado pelo comportamento anti-republica-no dos agentes polticos; quando o cidado constata que no existeimpessoalidade na aplicao da justia; quando os servios pblicos

    prestados no atendem seus objetivos ou quando vi-ceja a sensao de impunidade.

    A democracia se fragiliza quando o Presidenteda Repblica afronta e desafia o Congresso Nacional eo TCU (Tribunal de Contas da Unio) ao decidir, auto-craticamente, destinar dinheiro do oramento paraobras com irregularidades apontadas pela instituioou quando a Justia Eleitoral, subserviente, finge nover a campanha eleitoral extempornea, e custa doerrio, da ministra Dilma.

    O poder judicirio per se o ltimo baluarte dademocracia. Quando no tem ningum mais a quemrecorrer o cidado recorre justia. Sem um poder judi-cirio forte, independente, isento e atuante, no existedemocracia, no existe cidadania. Quando o judiciriofracassa, no resta ao cidado seno a alternativa deentregar sua proteo a grupos que agem margem da

    lei. a falncia do estado de direito.Portanto, ao invs de comemorar a deciso do CNJ ns deva-

    mos chorar e lamentar. Uma democracia no existe sem instituiesfortes, consolidadas.

    Waldir Serafim economista em Mato Grosso. E-mail:[email protected]

    O cidado acreditana democracia, mas

    no acredita nasinstituies democr-ticas que d sustenta-

    o ao sistema, emenos ainda nos

    agentes polticos.

    Greves de fome, em geral, no passam de chantagens - quantasvezes o leitor soube de algum que morreu em decorrncia de greve defome? -, maneiras de chamar ateno; tm at um qu de ridculo, comoaquela do ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, quechegou a fazer-lhe algum bem ao tornar sua silhueta mais esbelta,

    ainda que fugazmente.Esse jejum radical do cubano Orlando Tamoyo

    foi um suicdio, de certo ponto de vista, mas seu mar-trio deve ter sido movido por aquele sentimento doalgum tem que fazer, e ele fez, chamou a atenopara a escandalosamente bvia torpeza do regime dosCastro. No revelou nada indito, exceo de suacoragem, num forte contraste com a covardia do go-verno liberticida, sempre festejado por nossa trpegadiplomacia.

    A frieza de Lula, a estupidez de Marco AurlioGarcia, mera repetio do episdio da tragdia deCongonhas - H problemas de direitos humanos nomundo inteiro -, no mais causam espcie. Apenasenvergonham o povo brasileiro.

    Enfim, Orlando Tamoyo morreu de fome; fomede liberdade.

    Os meninos maluquinhos

    Parece mentira: 303 quilmetros por hora! Na Rio-Santos! Essa a marca do Recorde Brasileiro de Velocidade, batido em 1991. Naque-le ano eu era o Gerente de Marketing da Albarus, que estava lanandoos anis de pisto Perfect Circle. Coube a mim coordenar a quebra dorecorde como parte dos eventos para promover a marca. O piloto foi oFabinho Sotto Mayor e as imagens daquele Opala Stock Car voandobaixo sobre a Rio-Santos de 20 anos atrs so de arre-piar, especialmente quando o cap voa longe. Uma re-vista deu destaque para o feito com uma matria cujottulo foi O menino maluquinho.

    Depois do evento mantive contato com o Fabi-nho at ele mudar-se de So Paulo. Nunca mais nosvimos. Esta semana, aps participar de um programa deteleviso, mudei a rota de retorno para casa, s parapassar pela lanchonete Oregon, no bairro de Pinheiros,aqui em So Paulo. Ali, desde os anos 80, devoro omelhor cheese-egg-salada do mundo! J era tarde danoite, fiz meu pedido e... quem entra pela porta, tambmsozinho, tambm desviando do caminho para comerum cheese-salada? O Fabinho! Foi um reencontro deli-cioso, relembramos daquelas loucuras de 1991 e assimque pude corri pro Youtube para rever o pequeno documentrio querealizamos na poca, e que voc pode assistir aqui: http://bit.ly/ch1mHH

    Reveraquelas imagens d um frio no estmago. Como quefizemos uma maluquice daquelas? Na ondulada pista de asfalto daRio-Santos? Com condies mnimas de segurana, chances enormesde um acidente envolvendo o carro, o piloto e as centenas de pessoasque assistiam o evento? Olho aquilo e no consigo no exclamar:

    - Como ramos malucos! Hoje eu no correria aquele risco!Pois . Em 1991 eu tinha 35 anos, era um garoto, cheio de

    energia, de invenes, de vontade de fazer acontecer. Metia os peitosmesmo, correndo riscos e quebrando paradigmas. E quando encontra-

    Bem, qualquercomentrio neste

    momento serconsiderado visode um leigo sobre ajustia, distorcida e

    vingativa.

    Luciano Pires. Visite: www.lucianopires.com.br

    Por: Luciano Piresva outro maluco como o Fabinho, dava naquilo...

    Mas l se foram duas dcadas, o garoto de 35 est com maisde 50 e, embora aquele mpeto de correr riscos ainda exista, tem umanova forma de avaliar, refletir e tomar decises. Algum dir que metornei um cago, j que no tenho mais a coragem de fazer as mesmasloucuras que fazia. E talvez isso seja verdade.

    Hoje tenho uma percepo diferente sobre at onde vale a penachegar. A verdade que amadureci e agora dou valor ao que 20 anosatrs passaria batido. Mas no acho que isso tenha me tornado um

    cago. No entanto, para a garotada de 35 anosdevo ser o tiozinho que empata as coisas, que nofaz e que no deixa fazer, que acha defeito em tudo,que tem medo de correr riscos.

    Pois . Essa mais uma das maravilhas davida: o amadurecimento nos protege. Evita que ul-trapassemos nossos limites pois, como algum dis-se uma vez, depois dos cinqenta, todo salto mortal.

    Passei a lidar com medos que nunca tive ecom a perspectiva de ficar paralisado por eles. Mas amaturidade fez com que eu percebesse que aquelefrio na barriga, que paralisa muita gente, na verdade um aviso.

    Para alguns significa medo: Pare! No se ar-risque! Seja prudente!

    Mas para outros significa estar muito perto de tentar algo queno se faz. Ir para onde no se vai. Sair fora da mdia.

    Tai uma grande lio destas duas dcadas, que acho que nofundo o que acontece com os grandes pilotos como o Fabinho:aprendi a usar o medo a meu favor.

    Por isso continuo um menino maluquinho.

    Os aiatols tm mais que ser gratos ao Aiatolula

    O governo Lula tem dois amores: Ahmadinejade Chvez.

    Ao Ir, o Lula est sendo muito til. Entre osmassacres de estudantes e fabricao de bomba atmi-ca, quando o mundo todo protestou, o prprio Ahmadi-nejad gemeu, com boquinha arrogante: Ah! Vocs fa-lam mal de mim, mas o Brasil me ama.

    Lula foi bacana com o fascista do Ir e seus sa-cerdotes barbudos.

    Os comunas do executivo fingem que so inte-resses comerciais. Mentira. folga. s para mostrar fora junto aosEstados Unidos.

    Os aiatols tm mais que ser gratos ao Aiatolula.Mas e o pobre do Chvez? Isolado, em crise, que esta at virando

    Por: Arnaldo Jabor

    Arnaldo Jabor. www.g1.globo.com

    Os comunas doexecutivo fingem queso interesses co-

    merciais. Mentira. folga.

    comentarista de si mesmo.Estamos sendo muito injustos com o Chves. O governo do Brasil

    elogiava-o quando a barra na Venezuela estava mais leve.Mas e agora que a inflao est a 40%, que no tem luz,nem gua, nem comida, agora que a imprensa est sendofechada, que os jovens esto na rua sendo esmagadospela espada do Bolvar? Ningum vai ajudar o Chvez?

    Onde esto os bolchevistas do governo? Achoisso ingratido.

    O Chvez, coitado, atrs de apoio, chegou a falarna segunda-feira: Soy Dilma.

    Mas, nada. Todos de biquinho calado, quandoele mais precisa.

    Que coisa feia, Lula, amigo para essas coisas

  • CORREIO DA SEMANACuiab, 02 a 08 de maro de 2010 03

    Carta congregaopara a doutrina da f

    Senhores,

    Na condio de fiel leigo, atuante em movimentos danossa Igreja Catlica, levo a essa nobre Congregao a mi-nha inconformidade perante o que vem acontecendo na Con-ferncia dos Bispos do Brasil. Os fatos no so estranhos aoconhecimento de Sua Santidade, o Papa Bento XVI. Falandoaos bispos brasileiros do Sul III e IV, em visita ad limina, nodia 5 de Dezembro do ano passado, ele usou palavras muitoclaras ao adverti-los contra os princpios enganadores da Te-ologia da Libertao e para o perigo que comporta a assun-o acrtica, feita por alguns telogos, de teses e metodologi-as provenientes do marxismo, cujas sequelas mais ou menosvisveis, feitas de rebelio, diviso, dissenso, ofensa e anar-quia fazem-se sentir ainda, criando, nas vossas comunida-des diocesanas, grande sofrimento e grave perda de forasvivas.

    Pois bem, nestes dias quaresmais, est em curso umanova Campanha da Fraternidade, desta feita ecumnica, sobcujas sombras brilham citaes evanglicas e sob cujas lu-zes se insinuam leituras marxistas da realidade social brasi-leira, afinadas com aquela reprovada subteologia.

    Soma-se a tais distores, na Campanha da Fraterni-dade Ecumnica de 2010, um profundo desconhecimento dasautonomias inerentes a duas esferas da atividade humana ada economia e a da poltica. Assumindo critrios de interpre-tao prprios do marxismo, ela busca atribuir economia demercado tarefas que so prprias da poltica esta sim, res-ponsvel pelos principais fatores que do causa misria es profundas desigualdades sociais do nosso pas: analfabe-tismo, baixo nvel intelectual, pssimo sistema educacional,deficincias culturais, m distribuio de renda, polticasmonetrias, desnveis salariais do setor pblico, apropriaode 40% do PIB nacional pelo Estado, corrupo, descontroledo gasto pblico, bem como mordomias, luxos e prodigalida-des custeados com recursos dos contribuintes. No, no aeconomia de mercado que d causa aos problemas sociaisbrasileiros. da m poltica e da inadequao de nossas ins-tituies que tais males derivam.

    Muito conviria a essa Congregao conhecer o des-conforto e a rejeio suscitada pela atual Campanha, que, demodo solerte, confunde idolatria com economia de mercado erecua em relao Doutrina Social da Igreja quando propevagos modelos alternativos de organizao da atividade eco-

    nmica que privilegiem a solidariedade e a partilha, sem nadaexplicitar concretamente ou apontando para instrumentos con-sagrados h mais de um sculo (como o cooperativismo emharmonia com a economia de mercado) ou, ainda, para o re-torno s fracassadas experincias do socialismo. E, por outrovis, silencia sobre a firme orientao que o Santo Padre JooPaulo II explicitou com tanta clareza nos ns 41 e 42 da Cen-tesimus Annus.

    preciso atentar para a gravidade da situao. A tota-lidade da opinio pblica e da imprensa brasileira confunde aCNBB com a Igreja. Quando algum se manifesta nessaorganizao, seja o presidente, seja um assessor, as man-chetes falam em manifestao da Igreja. A Campanha daFraternidade da Igreja. Seus temas e seus lemas tambmso vistos assim. Jamais, algum da estrutura da organiza-o faz a necessria distino e esclarecimento, estimulandouma fuso e uma confuso que, ao que se infere, bem lhesconvm.

    No bastasse furtar a riqueza espiritual da Quaresmapara fazer dela um tempo de polmica e radicalizao polticae ideolgica, envolvendo o ano litrgico em questes tempo-rais e polticas desviadas da s doutrina e da orientao pon-tifcia, a CNBB acaba de providenciar aos leigos brasileirosuma nova surpresa.

    Periodicamente, a assessoria da instituio (o mes-mo grupo de assessores que fornece a carne, os ossos, ascartilagens e o animus de seus documentos oficiais) emiteAnlises de conjuntura. So textos que, se despidos doseventuais recursos ao lxico religioso, poderiam constituireditoriais do Granma. Vm, verdade, com a observao deque no constituem opinio oficial da entidade. Mas so aco-lhidas no site da CNBB, redigidas no seu estilo e pisam nasmesmas areias movedias por onde andam muitos de seustextos oficiais e oficiosos.

    Agora, em plena efervescncia das contestaes CFEde 2010, a mais recente Anlise de conjuntura sugere, cla-ramente, a continuidade do governo Lula, atravs da pessoaindicada por ele para o suceder, posto que a eleio do oposi-cionista Jos Serra representaria o retorno da poltica neoli-beral anteriormente efetivada por Fernando Henrique Cardo-so, dialogando com os interesses do empresariado nacional edo capital internacional.

    O assunto trouxe a CNBB novamente ao noticirio, comela arrastando a Igreja Catlica para o torvelinho do debatepoltico e para as matrias de opinio. Esse no o campoprprio da Igreja. Mas, repita-se, o ingresso da CNBB e desuas pastorais nesse jogo, com tal fardamento ideolgico,no novidade na cena brasileira. A CNBB e a maior parte desuas pastorais, seus documentos oficiais e no oficiais, sem-pre serviram s partidas disputadas pelo Partido dos Traba-lhadores e pelas organizaes da sociedade por ele lidera-das. Mudam a msica, mas no a letra. A identificao tan-ta que a imprensa brasileira surpreendeu-se quando a CNBBveio a pblico reprovar certos preceitos do decreto presidenci-al que instituiu o Plano Nacional de Direitos Humanos, nosltimos dias do ano passado. A coisa soou como arrufos entreparceiros.

    uma pena. E penso que esteja a demandar uma ati-tude da Santa S para coibir abusos e desvios que tumultuama vida da Igreja em nosso pas, espalhando entre os fiis arebelio, a diviso, o dissenso, a ofensa e anarquia to preci-samente apontadas por nosso querido pontfice Bento XVI.Os problemas criados na e pela CNBB s se resolverocom uma total remodelao das estruturas de sua burocraciafuncional e com a substituio dos atuais assessores. Elesevidenciam ter com seus vnculos ideolgicos um compromis-so muito superior do que com as angstias pastorais das dio-ceses. E arrastam a imagem da Igreja por esses descami-nhos.

    Em unio de f e amor ao Cristo Redentor.

    Por: Percival Puggina

    Todo ano, na poca da Declarao de IR, o Contribuinteprecisa ficar atento para evitar ser envolvido em um incidente desegurana da informao, que pode ocorrer no uso de computado-res sem as devidas protees, especialmente os presentes em cy-bercafs, lanhouses, ambientes pblicos de acessos, ou de usocoletivo como em Universidades, bem como ser vtima de quadri-lhas que atacam com o golpe do email falso que dizque houve um erro no recebimento da Declarao epede para o destinatrio clicar em um link ou abrirum anexo para resolver o problema. Este um casoclssico de de engenharia social, onde o bandidoludibria sua vtima a fazendo acreditar que est fa-lando com a Receita Federal, quando na verdade, amesma est abrindo a porta de seu computador paraos criminosos buscarem todo tipo de informao,inclusive, dados de conta bancria, senhas e nme-ros de carto de crdito.

    Por isso, todo cuidado pouco. Seguem al-gumas dicas para fazer a Declarao de IR de formasegura, que j pode ser feita com o uso de um certi-ficado digital, o e-CPF, que alm de ter o benefciode uma restitiuio mais rpida, protege mais quemfaz a declarao, pois uma garantia de identidade (autoria). Maisinformaes www.receita.fazenda.gov.br, www.serasa.com.br ewww.certisign.com.br.

    DICAS PARA FAZER DECLARAO IR PELA INTER-NET:

    -Fazer uso de computador seguro e conexo segura ( fun-damental que tenha anti-virus, firewall e patches de segurana do

    Dra. Patricia Peck Pinheiro, advogada especialista em DireitoDigital, scia fundadora da Patricia Peck Pinheiro Advogados, autora

    do livro Direito Digital 3. Edio e co-autora do udio livroDireito Digital no dia-a-dia Tudo o que voc deve ouvir sobre Direito

    Digital, ambos publicados pela Editora Saraiva. (www.pppadvogados.com.br)

    Por isso, todocuidado pouco.Seguem algumasdicas para fazer aDeclarao de IRde forma segura,

    que j pode ser feitacom o uso de umcertificado digital

    Por: Dra. Patricia Peck Pinheiro

    Cuidados com a Declarao de IR na Internetnavegador atualizados);

    - Evitar fazer a declarao em cybercaf ou lanhouse (seno houver certeza da segurana do equipamento). Se fizer uso deum computador que seja multiusurio ou coletivo, lembrar de apa-gar as informaes que so geradas pelo site da Receita na mqui-na e de salvar o arquivo digital (comprovante da declarao) em umpendrive (para no esquecer no equipamento);

    - No deixar para o ltimo dia (pois comum haver proble-ma de excesso de solicitaes ao site da Receita e at de indisponi-

    bilidade);- Guardar o seu arquivo digital gerado ao

    final pelo prazo mnimo de 5 anos;- Se possvel, fazer uso de um e-CPF (que

    uma garantia maior de autoria e identidade eevita alguns riscos na declarao);

    - No responder nem clicar em emails quedigam que houve um problema com sua declara-o, em caso de dvida, entrar em contato diretocom a Receita pelo site ou pelo telefone de atendi-mento ao pblico. Acesse o site da Receita pois lh informaes sobre os novos golpes, para quevoc no se torne um laranja digital.

    Autoria da Tabela: PATRICIA PECK PI-NHEIRO ADVOGADOS - 2010

    Percival Puggina - Arquiteto, empresrio e escritor em Porto Alegre,Brasil. E-mail: [email protected]

    Professor dito

    Simptico, bem humorado, respeitado, culto e admirado portodos. Chamam-no Professor Dito. Assim conhecido aqui em suacidade o professor Benedito de Figueiredo. um sbio o professorDito! Viveu e vive como um verdadeiro apstolo daeducao!

    Vrias geraes de cuiabanos tiveram o privi-lgio de conviver com o professor da Rua Nova - queconheci ainda criana. Sempre disciplinado e rgidonos seus compromissos, encantava a todos com osseus conhecimentos e simplicidade. um erudito dalngua portuguesa e do latim. Fico at temeroso emno achar palavras capazes de retratar as excelnciasnecessrias para me dirigir a to alta personagem. Mas,vou atrever-me a faz-lo, ou pelo menos, tentar.

    Emocionado e honrado recebo o convite paraas festas do seu centenrio de vida. Minha convivn-cia com o Professor Dito foi marcada por momentosque considero como, inesquecveis, alegres e de gran-de aprendizado. Vivemos muitas histrias - tanto so-cial, quanto fraternal e profissionalmente. Alguns dos seus netos nas-ceram em minhas mos. Famlia aumentando sempre uma beno.Quando ele transformou a Chcara do Coxip no Bairro Jardim Califr-nia, queria que eu construsse a minha casa l, e escolheu dois lotes deterrenos em pontos privilegiados que comprei. Ah, Professor Dito,at com o nosso conforto ele se preocupava!

    A nossa convivncia acadmica foi longa e profcua de 1968a 1982. Tudo comeou no Instituto de Cincias e Letras de Cuiab(ICLC), e continuou na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).Recebi de Deus a graa de ser o Reitor do meu dolo e sbio! O sbio diferente do medocre, que precisa de ttulos para provar que no qualquer um.

    Por: Gabriel Novis Neves Para no ser trado pela memria, to comum na minha idade, eno cometer equvocos fui pesquisa: consultei o Google sobre anossa UFMT - o nosso querido Reitor Benedito Pedro Dorilo. Profes-sor Dito um auto didata. No possui nenhum curso superior. Possuio ttulo de bacharel do antigo Liceu Cuyabano. Sempre lecionou por-tugus e latim - disciplinas que domina como poucos. Pertencia, como

    docente na UFMT, ao Departamento de Letras. Porocasio do reconhecimento do curso pelo ConselhoFederal de Educao (CFE), preocupei-me com a mo-rosidade no andamento do processo. Solicitei entouma audincia com o Presidente do CFE, onde recebium verdadeiro, porm fraterno, sermo: Como queo senhor pede o reconhecimento de um curso superi-or, e encaminha entre os seus docentes, professoresque no possuem graduao em curso universitrio?O seu curso dessa forma poder no ser reconhecidopelo CFE, e a sua situao como reitor ficar bastanteabalada. Ouvi tudo em silncio j esperava estetipo de reao. Perguntei ao Presidente do CFE se elej tinha tido a grata oportunidade de trabalhar comsbios. Pelo seu ar intrigado, percebi que no. Fizento uma rpida biografia do Professor Dito. O

    Curso de Letras foi aprovado pelo relator e por unanimidade peloplenrio do CFE. O currculo do Professor Dito aprovado pelo CFE -como Professor de Notrio Saber. Aposentou-se na UFMT na dcadase 80, como Professor Fundador Adjunto.

    Obrigado Professor Dito, por ser um exemplo vivo de humilda-de, grandiosidade e competncia!

    Gabriel Novis Neves. Visite: http://bar-do-bugre.blogspot.com

    A teoria de marketingapregoa a utilizaodos servios suple-

    mentares, cujos obje-tivos so facilitar autilizao e entrega

    dos servios e ofere-cer valor adicional

    aos clientes.

    Mulher, com cabea e tudo1259

    Comeou. Vem de todos os lados. De umdia, ou melhor, de um ms para outro, a mulherentra na ordem do dia, quase mais que no Carna-val, quando o importante ter peito e bunda, esacudir os dois. J recebi toda sorte de mensa-gens comerciais, estticas e chatas sobre o Dia daMulher, de gente achando e fazendo que um diaigual a qualquer outro desses comerciais. Juro:recebi um e-mail que falava de uma promoo deviagem s para mulheres, para Las Vegas. Um tre-cho dizia algo parecido com isso : O presentepara a sua mulher que ela retribuir na volta. Oroteiro inclui idas aos cabeleireiros, shows de stri-ppers, passeios de limusine, bebida. S no dei-xou claro se vai ter comida. Mulhergosta de ser bem.

    Ou seja, o presente para a mu-lher se ver livre dela por alguns dias.E, da parte dela, ganhar e saber oque o mundo livre pode lhe proporci-onar longe dos olhos dos fiascos deseus maridos.

    No vou ser a primeira, graas,a afirmar isso, mas preciso repetir.Mulher que mulher sabe que maisdo que toda essa turba insiste empechar. Mulher tem cabea, no ba-calhau nem camaro, embora algumasestejam se vendendo por quilo. Mu-lher que mulher sabe o quanto tudo difcil e ainda - ainda, ainda,ainda!- to cheio de preconceitos e proibi-es. Mulher que mulher sabe oupelo menos deveria saber que o Diada Mulher uma data poltica, que marca nossosprimeiros gritos para o mundo: Quero votar! Querodar! Quero ter prazer! Quero trabalhar! Eu posso,voc tambm! No se submeta!

    E sabe que data para lembrar de continuargritando, o que ainda faremos por muito tempo:Eu posso! Eu sei! Eu tenho que ganhar igual! Nosou prisioneira! Eu posso!

    J estou at vendo as declaraes de certaspessoas, mulheres, sim, mas mulheres a quem nofoi dado o dom de perceber isso fora de vontadese horrios eleitorais, que fazem de tudo uma grandemassa das massas pelas massas. Uma coisa umacoisa. Outra coisa vestir a capa e o gestual darudez masculina. A mulher no mais mulher oumais legal porque trabalha hoje como caminhonei-ra, lixeira, porque pula de paraquedas, porquemanda e desmanda, o cacete a quatro, ou porquepode ser ministra, presidente, chanceler ou dita-dora. Chega de espanto. Isso normal. Mulher gente, na geral. E o que gente faz a mulher pode

    Por: Percival Pugginafazer. S que antes no deixavam a gente fazeralgumas dessas coisas, nem quando precisvamos.

    Quem no sabia que era assim que fica es-pantado hoje em ver as rachas, rachadas - en-tre outros apelidos to carinhosos como porcosespinhos- em cima de ondas altas, no topo dasmontanhas, manipulando clulas, mandando ver.

    A mulher precisou. Sair para trabalhar, criar,pintar e bordar, alm de cozinhar. Ter o filho quequeria, sem vir junto o penduricalho que o inocula.A mulher quis ser ouvida com sua linguagem e vi-so particular, mostrar sua cara ao mundo. Caraque fica na cabea, que pensa, antes de ser bonitaou feia.Sem essa de Marte e Vnus. Somos todosterrqueos. Apenas alguns bem mais atrasados queoutros, que ainda jogam pedra, mutilam clitris, eimpem vus e suplcios. Como os muitos brasilei-

    ros que ainda subjugam meninas-cri-anas, que matam e envenenam, queroubam a estima e a confiana das queencontram pelo caminho, e agora nainternet.

    Somos diferentes, sim. No hdvida. Nem melhores ou piores. Dife-rentes, de uma diferena que deve seraproveitada, expandida, comemorada.Vemos as cores e a vida de forma di-versa e mais rica. A fora que no te-mos pode aparecer do nada quandoprecisamos, mais ainda se for para de-fender o que e quem for nosso. Aindano tomamos Viagra ou similares. Umamsica, um toque, uma poesia, noseleva, de graa. Sofremos,choramos,batemos os ps, mexemos as mos ejogamos os cabelos como s ns sa-bemos. Que nos desculpem os travestis

    e etc. Mas igual, igual que nem, no d para ser.Nem com a operao de corte e embutimento.Nosso andar rebolado, nosso pescoo mais fino,nosso cheiro atraente, nossas roupas, sapatos ebolsas mais legais. Uma calcinha, por mais barataque seja, mais legal do que uma cueca.

    Nossa voz pode ser fina. Mas sabe engrossar.Nossas mos podem ter calos, mas as unhas

    estaro pintadas. E, mesmo que curtas, podem fa-zer um estrago.

    Do nosso peito sai leite. Vertemos sangue.Somos a vida. Mas a violncia ainda nos opri-

    me.So Paulo, marcadas pelo dia 8 maro de

    1857, quando muitas ficaram no cho de umafbrica, e somente reconhecidas em 1975.

    Marli Gonalves, jornalista. Feminista desde criancinha.www.twitter.com/MarliGo

    e-mails: [email protected], [email protected]

    Somos diferentes,sim. No h dvida.Nem melhores oupiores. Diferentes,de uma diferena

    que deve seraproveitada,expandida,

    comemorada.Vemos as cores e a

    vida de formadiversa e mais rica

    Agora, em plena efervescncia dascontestaes CFE de 2010, a mais

    recente Anlise de conjunturasugere, claramente, a continuidade do

    governo Lula, atravs da pessoaindicada por ele para o suceder, postoque a eleio do oposicionista Jos

    Serra representaria

  • CORREIO DCuiab, 02 a 08 de maro de 201004 -

    GRONEGCIOA

    Safrinha de milho emMT chega a 70% da rea

    A proximidade do fim de fevereirocoincide com o trmino do perodoideal de plantio de milho namaioria das regies produtoras doEstado

    Com isso a mdia semea-da no Estado j chega a 70% darea, ou seja, mais de 1,2 milhesde hectares. O levantamento feito pelo IMEA - Instituto Mato-grossense de Economia Agrope-curia.

    Mas isso se diferencia doano anterior, que estava 24 pon-tos percentuais abaixo desse n-vel, isso porque o cenrio da sa-fra 08/09 era bem diferente: compreos anteriores atraentes queimpulsionaram a rea recorde.Alm disso, o clima extremamen-te mido dessas ltimas semanas que dificulta a colheita de soja,mas permitiu a evoluo da se-meadura de milho no inspiraconfiana em um clima regularpara os prximos meses.

    No que diz respeito aomercado, a nica novidade ficoupor conta de negcios envolven-do o que ser colhido. Com pre-os baixo reportados e pequenaquantidade de negociaes, a si-tuao do milho disponvel emMato Grosso continua indiferen-te.

    Boa notcia que se voltaa reportar negcios envolvendoo milho que est sendo plantado,como no municpio de CampoVerde, onde a saca foi negociadapor US$ 5,50/sc por compradorlocal para julho/10. J para o pro-duto disponvel, os preos indi-cados em Rondonpolis peloscompradores no superaramR$9,50 sendo que a expectativados vendedores de no mnimoR$ 11/sc.

    Safrinha de milho pode ser maior no NorteAgricultores do estado de Mato Grosso devem aumentar a rea plantada com milho safri-nha. Apesar do preo baixo pago pelo gro, eles tem esperana de uma reao do mercado

    A lavoura de milho safri-nha est maior este ano. Na fa-zenda do agricultor Paulo Lau-xen, em Sinop, no norte de MatoGrosso, so mil hectares cultiva-dos. Ele contou que no deveinvestir muito. Vai aplicar 30% amenos de adubo por hectare eeconomizar nos defensivos.Tudo porque o preo da saca noest agradando.

    Foi plantar com baixocusto e torcendo que o governoe a Conab entrem com um con-trato de opo de compra de mi-lho que da at se torna vivel.Agora, nos R$ 7,00 ou R$ 8,00 asaca eu no vejo futuro ne-nhum, avaliou seu Paulo.

    Mato Grosso o maiorprodutor de milho safrinha dopas. Segundo a Conab, Compa-nhia Nacional de Abastecimen-to, a rea cultivada este ano noEstado deve crescer 2,6% em re-lao produo passada, quan-do se produziu mais de oito mi-lhes de toneladas.

    O perodo recomendadopara fazer o plantio do milho sa-frinha em Mato Grosso at altima semana de fevereiro. Mas

    a previso que esse trabalhopossa se estender at o ms demaro. Por isso, os agricultoresacreditam que a rea cultivada noEstado deva aumentar.

    Os levantamentos quefizemos com o produtor, at essaprimeira quinzena de fevereirons temos a mesma rea planta-da no ano passado. Com certeza,o plantio se estende at o finalde fevereiro. Alguns at entra emmaro. Tudo vai depender de cli-ma. Se o clima for igual ao do anopassado, com certeza absoluta oEstado ultrapassar os dez mi-lhes de toneladas de milho,explicou Antnio Galvan, presi-dente do Sindicato Rural de Si-nop.

    O Estado o nico ondea produo destinada ao milhosafrinha est aumentando. Emtodo pas, a rea plantada devecair 3,4%, segundo a Conab.

    Apesar da reduo derea no pas, a previso da Co-nab de uma produo de milhosafrinha na casa dos 19 milhesde toneladas, com um aumentode 9,5% em relao ao colhidono ano passado.

    Mais sabugo no paiolO ltimo levantamento de safra realizado pelo Imea

    apurou mais um leve incremento de rea plantada noestado, especialmente nas regies Mdio-Norte eNorte, totalizando assim 1,8 milho de hectares

    Esse montanteequivale a 29,6% da reaplantada de soja e a mai-or utilizao de rea ato momento foi possveldevido ao ciclo mais an-tecipado desta primeirasafra.

    O mercado de mi-lho incessantementeconsiderado sem liqui-dez, neste ms de fe-vereiro alcanou 92,7%negociado. Essa evoluode 3,3 pontos percentu-

    ais em sua grande maioriase deve a trocas realiza-das por pacotes para cus-tear o que est sendoplantado, acresta o estu-do tcnico divulgado nasegunda-feira (01/03)pelo Imea.

    O mercado do milhodisponvel semana passa-da se manteve sem novi-dades, ou seja, continuana tendncia de baixa dosltimos meses. Esta situ-ao favorece que o mer-

    cado continue inoperantee que os vendedores en-contrem adversidadespara atingir o preo de-sejado, aponta o institu-to.

    No Mdio-Norte, porexemplo, as indicaes decompra foram escassas,com preos mdios de R$6,29/sc em Sorriso. O pre-o mdio de Campo Verde R$ 8,29/sc, est 42%menor que o do mesmoperodo de 2009.

  • A SEMANA Cuiab, 02 a 08 de maro de 2010 - 05

    OPA 2014C

    Cuiab corre risco de perder sedePresidente da CBF e do Comit Organizador Local da Copa no Brasil, Ricardo Teixeira

    ameaa punir sedes que esto com obras em atraso e no justificam adiamentosAs notcias frequentes de

    adiamentos para o incio dasobras em estdios das cidades-sede da Copa do Mundo de 2014parecem ter irritado o presidenteda CBF e do Comit OrganizadorLocal (COL), Ricardo Teixeira.

    Segundo o jornal O Glo-bo, Teixeira enviou um comuni-cado para os presidentes dos co-mits locais cobrando explica-es pelos atrasos e ameaando

    tomar medidas para punir aque-las sedes que no revelarem asituao dos projetos.

    Informamos por meio dapresente comunicao queaguardamos receber das cidadesque porventura ainda no te-nham comeado as obras, umajustificativa escrita, em 5 (cinco)dias teis contados do recebi-mento desta, traduzindo adequa-damente as razes que levaram a

    um eventual atraso, bem como asmedidas que esto sendo toma-das para debelar tais problemas,diz o comunicado, de acordo como jornal.

    No mesmo comunicado, odirigente lembra que nenhumacidade pode adiar o incio dasobras para depois do dia 3 demaio e ressaltou que no s oCOL, mas tambm a Fifa est aten-ta aos acontecimentos.

    As cidades que j inicia-ram suas obras no precisamapresentar nenhuma resposta. Osilncio de qualquer cidade apso prazo acima mencionado sersumariamente interpretado comodeclarao de que as obras j ti-veram incio, o que, caso no sejaverdadeiro, a Fifa e o Comit Or-ganizador Local podero tomarmedidas cabveis para a cidadeomissa, acrescenta. Presidente da CBF e do Comit Organizador Local daCopa no Brasil, Ricardo Teixeira

    URISMOT

    Fortalecimento no setor turstico Encontro reunir secretrios e dirigen-tes de turismo de MatogrossensseSecretrios e dirigentes

    municipais de turismo de MatoGrosso se renem na prxima se-mana, em Cuiab, no 2 EncontroEstadual promovido pelo Gover-no do Estado, por meioda Secretaria de Estado de De-senvolvimento do Turismo (Se-dtur). O evento ser nos dias 4 e 5de maro, no Hotel Fazenda MatoGrosso, na Capital.

    No encontro, a Sedturapresentar aos dirigentes muni-cipais as aes deste ano parapromoo, fortalecimento divul-gao que sero desenvolvidasno setor turstico de Mato Gros-so. Entre as principais aes pro-movidas pela Sedtur junto com osmunicpios esto o CampeonatoEstadual de Pesca, que entra nastima edio, e o Projeto Cami-nhadas na Natureza, que ser re-alizado pelo segundo ano.

    A secretria de Desenvol-vimento do Turismo, Vanice Mar-ques, ressalta que o encontro pro-porciona maior aproximao en-tre os dirigentes, alm de ser opor-tunidade para que os municpiosexponham suas sugestes, bus-

    quem estratgias para o turismoregional. Trabalhando em con-junto podemos fortalecer as dire-trizes e o desenvolvimento do tu-rismo mato-grossense, afirmouVanice.

    PROGRAMAODentro do 2 Encontro

    ser realizada a primeira reuniodeste ano do Frum Estadual deTurismo, com a palestra de Ricar-do Moesch, diretor do Departa-mento de Estruturao, Articula-o e Ordenamento Turstico doMinistrio do Turismo. A reuniodo Frum ser realizada a partirdas 14h30, do dia 4 de maro.

    No dia 5 de maro, o 2Encontro de Secretrios e Diri-gentes do Turismo inicia s 8h15,com apresentao cultural. Emseguida, a secretria de Desenvol-vimento do Turismo, Vanice Mar-ques, faz a abertura do evento epalestra com destaque para osinvestimentos na poltica tursti-ca para 2010, principais aes eprojetos dos governos do Esta-do e Federal para o setor e aesde promoo e divulgao do tu-

    rismo de Mato Grosso.Ainda no perodo da ma-

    nh, em uma palestra, o diretor deDesenvolvimento e Regionaliza-o da Secretaria de Turismo deMinas Gerais, Ruy Felipe, vai fa-lar sobre o case de turismo ruraldesenvolvido no municpio deItabirito. A cidade organizou aproduo local associada ao tu-rismo, o que resultou em ganhospara segmentos tursticos no mu-nicpio que est localizado na an-tiga Estrada Real mineira, prxi-mo a Ouro Preto.

    A programao do encon-tro inclui tambm palestras do pro-grama estadual MT Regional e daAssociao Matogrossense dosMunicpios.

    SERVIOO que: 2 Encontro de Secretriose Dirigentes do Turismo de MTQuando: 4 e 5 de maro de 2010Onde: Hotel Fazenda Mato Gros-so CuiabContato: Assessoria de Comuni-cao Sedtur/MT - Raquel (9997-8 6 5 7 / 3 6 1 3 - 9 3 2 3 ) [email protected]

  • Cuiab, 02 a 08 de maro de 2010CORREIO DA SEMANA06

    S ADE

    Auto Eltrica

    Assistncia tcnica especializada em toda linha deautomveis nacionais e importados

    Rua Paragua, 120 - Bairro Pico do Amor Cuiab -MT - Tel. (65) 3627-3717

    Rua Baro do Melgao, 2329 -Rua Baro do Melgao, 2329 -Rua Baro do Melgao, 2329 -Rua Baro do Melgao, 2329 -Rua Baro do Melgao, 2329 -

    TTTTTel.:el.:el.:el.:el.: 3321-9633 3321-9633 3321-9633 3321-9633 3321-9633

    Dio Motos

    R$ 200 mi em investimentosEstado supera em R$ 200 mi investimentos constitucionais na rea da sade e educao

    O equilbrio das contasdo Estado foi destacado no dia25.02 durante a audincia pbli-ca na Assembleia Legislativa re-ferente ao 3 quadrimestre de2009. Atendendo a todos os pre-ceitos da Lei de Responsabilida-de Fiscal (LRF), o secretrio deFazenda, Eder Moraes, demons-trou aos deputados e socieda-de o crescimento de 9,2% da Re-ceita Lquida do Estado no anode 2009 em relao a 2008. Du-rante sua apresentao, Moraesexplicou a composio de toda aarrecadao e os gastos que oEstado teve durante o ano.

    Na prtica, o governo foialm ao que determina a Consti-tuio Federal que estipula osgastos com educao em no m-nimo 25%, e com a sade, supe-riores aos 12%. O Executivo es-tadual destinou em 2009 a quan-

    tia de R$ 1,19 bilho para a edu-cao e outros R$ 634,2 milhespara a sade. Ns investimospesado nestas reas porqueatendem ao bem-estar da popu-lao. Destinamos R$ 90 milhesa mais para a educao e outrosR$ 109,5 milhes para a sadeacima do que determina a consti-tuio. Estes avanos s foram eso possveis devido o combate sonegao fiscal e ao equilbriofiscal do Estado, destacou EderMoraes.

    Pela contabilidade do Es-tado, a Receita Total em 2009 foide R$ 9,6 bilhes frente aos R$8,8 bilhes do ano anterior. Con-seguimos este resultado no anoem que concedemos as maioresdesoneraes tributrias. Nuncao Governo do Estado aplicou al-quotas de impostos to baixas.O que ns fizemos foi aumentar

    a nossa eficincia de arrecada-o. Chegamos a quem no esta-va pagando seus impostos. Estemodelo que beneficia a popula-o e deixa o mercado mais justoir continuar, resumiu o chefefazendrio.

    No demonstrativo deta-lhado, o secretrio de Fazendaapontou que o crescimento dasreceitas prprias do Estado noforam maiores devido aos efei-tos da crise econmica mundial.Um exemplo citado foi a arreca-dao do Imposto Sobre a Circu-lao de Mercadorias e Presta-o de Servios (ICMS), que em2009 atingiu R$ 4,2 bilhes fren-te aos R$ 4,1 bilhes em 2008, umcrescimento de 2,4%. Ns con-seguimos manter esta arrecada-o, utilizando muita tecnologia,cruzamento de dados e intelign-cia fiscal. Hoje somos um Estado

    referncia em eficincia de arre-cadao.

    Outro exemplo do traba-lho desenvolvido em Mato Gros-so pelo Fisco foi a arrecadaodo Fundo Estadual de Transpor-te e Habitao (Fethab), que sal-tou de R$ 365,6 milhes em 2008para R$ 487,7 milhes em 2009.Esta contribuio est funda-mentada no transporte de nossaproduo. Melhorar a arrecada-o do Fethab significa ampliaro monitoramento sobre o escoa-mento das safras, acompanhar deperto nossa riqueza. Este contro-le nos forneceu dados funda-mentais para exigirmos um repas-se maior da Unio em relao asperdas que tivemos com a isen-o dada pela Lei Kandir aos pro-dutos destinados a exportao,destacou Moraes.

    Assim, a previso do Es-

    tado de receber da Unio R$ 56,8milhes em 2009 referentes a LeiKandir e ao Fundo de Apoio asExportaes foi superada em300%. No ano passado, MatoGrosso teve uma compensaode R$ 227,5 milhes quanto sperdas com exportaes. Comeste incremento, a ampliao dosconvnios entre Estado e Unio,o governo conseguiu superar areduo de 3,6% nos repasses doFundo de Participao dos Esta-dos (FPE). Enquanto em 2008 foitransferido R$ 1,08 bilho ao Es-tado, em 2009 este valor no pas-sou de R$ 1,04 bilho. Fechandoa conta, os repasses federais ti-veram ligeira alta, de R$ 2,39 bi-lhes para R$ 2,45 bilhes.

    DVIDA PBLICAA dvida dos Estados e

    Municpios com a Unio foi ou-

    tro ponto abordado durante a au-dincia pblica. Em 2009, MatoGrosso pagou R$ 823,4 milhes aUnio referente aos dbitos con-trados no passado, sendo quedeste total, exatos R$ 473,2 mi-lhes foram para quitar apenasjuros e encargos da dvida. As-sim, a dvida que era em dezem-bro de 2008 de R$ 5,38 bilhes fe-chou 2009 em R$ 4,8 bilhes.

    A audincia pblica con-tou com a participao dos secre-trios Vilceu Marcheti (Infraestru-tura), Digenes Curado (Justia eSegurana Pblica), Sguas Mo-raes (Educao), AugustinhoMoro (Sade) e tambm do secre-trio de Planejamento, ArnaldoAlves. Os gestores responderama vrias dvidas dos presentes eainda detalharam algumas aesde suas respectivas pastas.

    Exerccios fsicos podem reduziransiedade em alguns doentes

    A ansiedade costumaacompanhar portadores de doen-as crnicas, o que resulta em piorqualidade de vida e aumento dachance de abandonar o tratamen-to. E, segundo uma anlise depesquisas da Universidade deGergia, nos Estados Unidos,exerccios fsicos regulares podemreduzir seus sintomas em 20%.

    Os cientistas analisaramos resultados de 40 ensaios clni-cos aleatrios envolvendo cercade 3 mil pacientes com variadascondies mdicas, como patolo-gias cardacas, esclerose mltipla,cncer e dor crnica da artrite.

    Em 90% dos estudos exa-minados, as pessoas escolhidaspara colocar o corpo em ao apre-sentaram menos sentimentos depreocupao, apreenso e nervo-sismo, em comparao com o gru-po sedentrio.

    Nossos resultados adici-onam ao crescente grupo de evi-

    dncias o fato de que atividadesfsicas, como caminhada e mus-culao, podem vir a ser o melhorremdio que o mdico pode pres-crever para ajudar os seus paci-entes a se sentirem menosansiosos,disse o lder da pesqui-sa, Matthew Herring, ao site Sci-ence Daily.

    Sesses de exerccio supe-riores a 30 minutos se mostrarammais eficazes na diminuio daansiedade do que as breves. Mas,surpreendentemente, programascom uma durao de trs a 12 se-manas pareceram ser mais efeti-vos quando comparados aos demais de 12 semanas.

    A explicao, de acordocom os pesquisadores, que aspessoas analisadas tinham menorprobabilidade de manter-se ematividades extensas.

    Como nem todos os par-ticipantes completaram cada ses-so de exerccio, o efeito da ativi-

    dade fsica sobre a ansiedade re-latada em nosso estudo pode es-tar subestimada, afirmou o co-autor Rod Dishman.

    Extrato de melo amargo diminuiclulas de cncer de mama

    O cncer de mama o segundo tipo da doenamais frequente no mundo. S no Brasil, de acordo com oInstituto Nacional de Cncer (Inca), so esperados 49.400novos casos em 2010. Um possvel alento para esses n-meros o resultado de uma pesquisa americana que cons-tatou que o extrato de melo amargo (Momordica cha-rantia) pode diminuir o crescimento das clulas da pato-logia.

    Os cientistas utilizaram clulas humanas de cncerde mama e cultura primria de clulas epiteliais mamriashumanas in vitro. Nossos resultados sugerem que o ex-trato de melo amargo modula vrios caminhos de trans-duo de sinal, o que induz a morte das clulas de cncerde mama, disse a lder da pesquisa, Ratna B. Ray, daUniversidade de Saint Louis, ao site Science Daily.

    A equipe est planejando um teste com o intuitode avaliar o efeito preventivo que a ingesto do produtoproporcionaria. As concluses atuais foram divulgadasna publicao especializada Cancer Research.

    O melo amargo uma planta medicinal, utilizadano tratamento de diabetes e feridas, por exemplo. Cresceem reas tropicais na sia, na regio Amaznica, no lesteda frica e nas Ilhas do Caribe. cultivado tambm no sulde Kyushu, Japo, devido ao clima subtropical.

    E DUCAO

    Governo Reforma 100% dasescolas estaduais de Juina

    So 10 escolas da rede es-tadual no municpio de Juina (709km a Noroeste de Cuiab), todasforam praticamente reconstrudas.So 10 mil alunos atendidos e be-neficiados com os investimentosna rede fsica. Seis, destas unida-des, estiveram sendo inauguradasno sbado (27.02), pelo governa-dor de Mato Grosso, Blairo Mag-gi e pelo vice-governador, SilvalBarbosa.

    Os profissionais da Edu-cao so unnimes em reconhe-cer que investir na rede fsica valorizar o profissional e toda acomunidade escolar. Para MarilzaGallan Flor, supervisora educaci-onal da rede municipal de Juina,com uma escola estruturada osprofessores podem exigir mais doaluno, porque lhe dar condiesde estudar e por conseguinte oprprio aluno se sente mais inte-ressado em estar num espao maislimpo, bonito, arejado e adequa-do.

    Na maior escola a ser inau-gurada hoje, Escola Artur Antu-nes Maciel, que atende 1.280 es-tudantes do Ensino Mdio, os

    alunos comentam a diferena emestudar num prdio novo. BrunoKayque, 15 anos, que cursa o 2ano do Ensino Mdio, lembra quea escola alagava na poca de chu-va, por conta da situao do te-lhado. Ficou muito melhor, dmais nimo pra gente estudar, virpra escola, ficar na sala de aula,disse o aluno.

    Andressa Adriene, colega

    Unidade escolarPor meio de um decreto publicado esta sema-

    na no Dirio Oficial do Estado, o Executivo criou aEscola Estadual Jos Mariano Bento, que funcio-nar na Comunidade Quilombola Baixio, no munic-pio de Barra do Bugres. Com a criao desta escola,chegam a quatro as unidades escolares da Rede Es-tadual destinadas aos remanescentes de quilombosem Mato Grosso.

    De acordo com a gerente de Diversidade daSecretaria de Estado de Educao (Seduc), ngelaMaria dos Santos, ainda este ano deve ser criadamais uma escola para estas comunidades. Uma se-gunda escola quilombola deve ser criada no munic-pio de Vila Bela da Santssima Trindade. L, j funci-ona, na zona urbana, a Escola Estadual Verena Leitede Brito. Esta a maior escola para o pblico qui-lombola em Mato Grosso, com cerca de mil alunos.As demais, conforme a gerente de Diversidade, tmcerca de 200 alunos.

    A criao destas unidades escolares so par-te do processo de resgate da identidade e da histriadestas comunidades. O fortalecimento de uma edu-cao que leve em conta as especificidades das po-pulaes quilombolas tem conquistas bem recentes.Por exemplo, a Lei Federal n. 10.639, que inclui nocurrculo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedadeda temtica Histria e Cultura Afro-Brasileira, dejaneiro de 2003.

    Em Mato Grosso, foi criado, em setembro de2008, o Frum Permanente de Educao e Diversida-de tnico Racial. A prpria Gerncia de Diversidadeda Seduc foi criada em 2007. ngela Santos lembraque antes deste perodo a gerncia reunia as ques-tes de diversidade e meio ambiente. Com a reestru-turao, a unidade destina-se agora especificamentes questes tnico raciais, de direitos humanos, se-xualidade e de gnero.

    A gerente informa que ainda este ano MatoGrosso deve dar um passo pioneiro em relao sdiretrizes de uma educao especfica para as comu-nidades quilombolas. O processo de elaborao des-tas comeou em 2007, com a realizao do I Encontrode Professores Quilombolas, no municpio de Poco-n. Depois, continuou com as discusses promovi-das pela Seduc para a elaborao das Diretrizes Cur-riculares especficas do estado. Conforme ngelaSantos, o MEC tambm estuda lanar para breve es-tas diretrizes em carter nacional.

    A mais nova escola que funcionar em comu-nidade quilombola foi criada por meio do Decreto n.2.378, de 22/02/2010. A E.E. Jos Mariano Bento.

    Sisu tem 21 mil vagas

    As inscries para a terceira etapa do Siste-ma de Seleo Unificada (Sisu) comearam na se-gunda-feira, dia 1, e seguem at quarta-feira, dia 3.So oferecidas 21.701 vagas em universidades fe-derais e institutos federais de educao, cincia etecnologia.

    Os estudantes que tem o direito de partici-par devem ter feito o Exame Nacional do EnsinoMdio (Enem) em 2009 e no se inscreveram nasetapas anteriores do Sisu ou que se inscreveram,mas no foram selecionados.

    Os Interessados devem fazer a opo de cur-so e de instituio, mesmo que optem pelo mesmocurso da primeira etapa. A insrio deve ser feita nosite http://sisu.mec.gov.br/.

    O candidato que estiver inscrito ter a op-o de cancelar sua inscrio, caso desista de secandidatar vaga. Se no forem selecionados naterceira etapa podero confirmar no sistema se de-sejam fazer parte de uma lista de espera para cursono qual se inscreveu. Isso deve ser feito durante operodo de matrculas da terceira etapa, entre 9 a 12de maro.

    A universidade ou instituto federal que ain-da tiver vagas remanescentes ao final das matrcu-las poder fazer chamadas posteriores, a partir dalista com a classificao dos candidatos que mani-festaram o interesse.

    de Bruno, tambm comemora aescola nova e diz que antes a salaera apertada e quente. Alunos,professores, pais de alunos todosreconhecem a importncia de seinvestir na rea educacional. Edi-te de Ftima, trabalha na ArturMaciel h 21 anos e est conten-te em ver o resultado. Estava pre-cisando, a nossa escola foi re-construda, melhora pra trabalhar,hoje sentimos mais prazer em virtrabalhar, diz a educadora.

    Apesar de bem menostempo de servio que Edite, a ser-vidora Aparecida Cordeiro (Cidi-nha), tcnica de laboratrio dizaliviada da alegria de ter um espa-o adequado para trabalhar. Fi-cou excelente, ns sofremos mui-to com a sede antiga, comentouCidinha.

    As inauguraes ocorremna manh deste sbado, com a pre-sena do secretrio de Educao,Sguas Moraes, o presidente daAssembleia Legislativa, Jos Riva,entre outras autoridades.

  • CORREIO DA SEMANACuiab, 02 a 08 de maro de 2010 07

    A SSEMBLIA LEGISLATIVA

    Inaugurao de obrasO presidente da Assem-

    bleia Legislativa, deputado JosRiva (PP), participou no final desemana passado, junto com ogovernador, Blairo Maggi (PR), eo vice-governador Silval Barbo-sa (PMDB), de inauguraes devrias obras na regio Norte deMato Grosso. Ainda na manh dodia 26/02, o parlamentar visitouobras do governo estadual emRondolndia (1600 km de Cuiab).

    A partir das 16h, o deputa-do esteve em Juna ( 740 km daCapital) para a inaugurao de39,06 km de trechos de asfaltamen-to da MT-170, que liga Juna aCastanheira. Aps esta solenida-de, a comitiva seguiu pela rodo-via at chegar a Castanheira,onde s 17h foi feito o descerra-mento de placa de inaugurao dapavimentao da via estadual na-quela cidade.

    Com recursos do FundoEstadual de Transporte e Habita-o (Fethab), a obra iniciada em2008 foi orada em R$ 28,4 mi-lhes. Para Jos Riva, o investi-mento representa um grandeavano para a regio e melhorescondies de para a populao,alm de beneficiar diretamente aclasse produtora.

    No sbado a partir das8h30, o parlamentar participou deinauguraes da reforma geral eampliao de cinco escolas esta-duais no municpio de Juna. Soelas: E.E 21 de Abril; E.E. 9 deMaio; E.E. Ana Neri; E.E. 7 de Se-tembro; e E.E Artur Maciel, bemcomo da inaugurao da amplia-o da Escola Estadual Guilher-me Freitas.

    No perodo da tarde, Rivae Silval seguiram em direo a Ju-ara (664 km de Cuiab) onde s

    15h entregaram equipamentos doprograma Mato Grosso 100%Equipado ao prefeito do munic-pio Jos Alcir (PP). So quatro ca-minhes caambas, um trator, umap carregadeira e uma escavadei-ra. As mquinas j esto na cida-de.

    Neste programa, todos os141 municpios foram contempla-dos com maquinrios, que voauxiliar na manuteno das estra-das vicinais e contribuir com alimpeza urbana. Esto sendo en-tregue 705 veculos, entre cami-nhes, ps carregadeiras, escava-deiras e motoniveladoras, no sis-tema de comodato. A ao s foipossvel aps a Assembleia Le-gislativa aprovar o financiamen-to junto ao Banco Nacional de oDesenvolvimento Econmico eSocial (BNDES), no valor de R$241 milhes.

    Jos Riva participa de inauguraes de obras na regio Norte de MT

    Poltica de desenvolvimentoAssemblia debate em audincia pblica

    a implantao da ZPE de Cceres

    A Assembleia Legislativavai debateu em audincia pbli-ca, na segunda-feira (1 de mar-o), s 14h30, no auditrio Mil-ton Figueiredo, a Zona de Pro-cessamento de Exportaode Mato Grosso a ser implanta-da em Cceres (220 km de Cuia-b). A audincia foi requerida emconjunto pelos deputados JosRiva (PP), presidente do PoderLegislativo, e Srgio Ricardo(PR), 1 secretrio.

    A ZPE um distrito in-dustrial incentivado no qual asempresas nele localizadas usu-fruem de um tratamento fiscal,administrativo e cambial diferen-ciado, com a condio de desti-narem no mnimo 80% de suaproduo para o exterior. O Bra-sil possui hoje 17 ZPEs aprova-das, mas nenhuma est ainda emfuncionamento.

    A retomada do tema ZPEadormecido h 20 anos s foipossvel aps a sua regulamen-tao no ano passado feita pelopresidente Luiz Incio Lula daSilva. Segundo o deputado Sr-gio Ricardo, existem, atualmentecerca de 3.000 ZPEs em mais de130 pases, onde elas so res-ponsveis por quase 70 milhesde empregos diretos.

    A ZPE de Cceres, criadah 20 anos, tem uma rea de 239

    hectares localizada no distrito in-dustrial da cidade. O Governo doEstado o principal acionista daAZPEC S.A., empresa de capitalmisto, requisito obrigatrio paraa implantao da ZPE. Pela Lei,os acionistas tm at o ms dejulho para colocar o projeto emfuncionamento sob pena delecaducar.

    Um estado com a proje-o de crescimento para os pr-ximos anos como Mato Grossono pode se desenvolver semuma ZPE. Por isso, vamos unir aclasse poltica, empresrios e asociedade em geral para implan-tarmos a nossa zona de proces-samento de exportao, obser-vou Srgio Ricardo ao informarque vai destinar parte de suasemendas parlamentares para darincio as obras de infraestruturana rea da ZPE.

    O prefeito de Cceres,Tlio Fontes (DEM), afirmouque a ZPE no importante ape-nas para Cceres e a regio Oes-te, mas para Mato Grosso. To-dos ns temos que abraar estacausa em favor do desenvolvi-mento do nosso estado. Temosque dar incio as obras de infra-estrutura para no deixar pres-crever o prazo estipulado at ju-lho pelo governo federal, dis-se.

    Unidades de sade do estado devem sevincular ao programa Acreditao Hospitalar

    A Assembleia Legislativaavalia o Projeto de Lei n 28/10,que pede a criao do Escritrioda Qualidade para atuar nos hos-pitais regionais do Estado deMato Grosso. Com base na Orga-nizao Nacional de Certificaoe Acreditao Hospitalar pro-grama de assistncia de educaocontinuada para instituies desade - a proposta, de autoria dodeputado Jos Domingos Fraga(DEM), estabelece estratgias eaes para garantir mais seguran-a aos pacientes, desde registrose identificaes a cuidados naadministrao de medicamentos ecirurgias.

    Na proposta, o parlamen-tar cita que o Escritrio da Qua-lidade dever funcionar sob co-ordenao do Governo do Esta-do, tendo como principal atribui-o a apresentao de melhoresestratgias. De maneira geral, oponto alto da matria garantiraos usurios a segurana indis-

    pensvel aos servios de sade.De acordo com o parla-

    mentar, o escritrio dever ela-borar um plano de ao, em bus-ca de identificar os aspectos deestrutura fsica, de forma a noocasionar impactos na seguran-

    a dos pacientes e nem o desgas-te dos colaboradores. Depois deestabelecida a busca da certifica-o da qualidade nos hospitaiscomo uma diretriz institucional, terque constituir uma comisso daqualidade composta por represen-

    tantes de vrias reas do meiohospitalar.

    A proposta ainda estabe-lece que o Escritrio da Qualida-de siga as normas descritas nomanual Brasileiro de AcreditaoHospitalar. A equipe que nele tra-balhar dever cumprir as regrasdescritas no art. 1 do projeto,entre elas, a elaborao do Regi-mento do Escritrio da Qualidadeque ser apreciado e aprovadopela Secretaria Estadual de Sa-de, no qual constaro os precei-tos e rotinas do Servio.

    O autor da proposituradestaca que diversos hospitais dopas que fizeram do programaAcreditao uma rotina hospita-lar, alcanaram resultados positi-vos para todos os envolvidos. Eos benefcios foram amplos. Ga-nharam os profissionais que pres-tam servios no Escritrio deQualidade, a instituio que o im-plantou e mais ainda, os pacien-tes, afirma o deputado.

  • CORREIO DA SEMANA08 Cuiab, 02 a 08 de maro de 2010

    CET

    Plano estratgicoTCE busca entidades para ampliar o dilogo com o cidado

    O Tribunal de Contas deMato Grosso se modernizou bas-tante nos ltimos anos e est se-guindo uma trajetria de se tor-nar uma instituio de controleefetivamente til sociedade.Dessa forma o presidente do r-go, conselheiro Valter Albano sedirigiu s lideranas empresariaisque integram a Federao das In-dstrias do Estado de Mato Gros-so (Fiemt). Albano visitou a enti-dade na sexta-feira, durante a reu-nio mensal dos dirigentes daFederao que congrega cerca de36 segmentos da economia mato-grossense.

    Valter Albano foi recebidopelo presidente da entidade, em-presrio Mauro Mendes que elo-giou a iniciativa e destacou a im-portncia de uma comunicaoadequada das instituies pbli-cas com a sociedade.

    Com a visita Federaodas Indstrias o conselheiro ini-ciou uma ao que pretende am-pliar a aproximao do Tribunalcom a populao. Valter Albano

    Criao de estruturaadministrativa vai ampliar a

    atuao do MPCO Ministrio Pblico junto ao Tribunal de Con-

    tas de Mato Grosso passa agora a contar com umaestrutura administrativa que vai ampliar sobremaneiraa sua capacidade de atuao. A lei 9.320, que dispesobre a criao de cargos na estrutura do MPC, foipublicada na sexta-feira no Dirio Oficial (que circulacom data de 25/02). Trata-se de 19 funes de asses-soria: uma de Chefia de Gabinete, um de SecretrioExecutivo, 8 de assessoria jurdica, 4 de assessoriatcnica e 5 de assistente tcnico. A estrutura garantemais autonomia de trabalho aos procuradores.

    Em 2009 foram emitidos 7.700 pareceres sobreprocessos em anlise pelo Tribunal de Contas. Agora,com o aumento da demanda decorrente da implanta-o do controle externo concomitante e contando comtcnicos mais qualificados e especializados, creio quevamos ultrapassar facilmente a casa de 10 mil parece-res, disse o procurador-geral substituto, Alisson Alen-car, ao lembrar que em 2010 o TCE realizar auditoriaconcomitante, ou seja, far o controle externo pari pas-su execuo dos oramentos e aos atos de governoe de gesto dos rgos jurisdicionados. Tambm em2010 sero julgadas todas as contas anuais de 2009.

    No incio de 2008, TCE empossou quatro pro-curadores de contas aprovados em concurso pblico,deixando de utilizar membros do Ministrio PblicoEstadual (foram empossados os procuradores Gusta-vo Deschamps, Alisson Alencar, Getlio Velasco eWilliam Brito). Mas na poca no foi criada uma estru-tura administrativa especfica para a instituio. Comisso, o MPC continuou utilizando servidores cedidosde vrias reas do Tribunal de Contas.

    A estruturao da carreira tambm dever so-frer mudana de nomenclatura, j que tramita na As-semblia Legislativa uma PEC alterando a denomina-o para Ministrio Pblico de Contas, com compe-tncia de oficiar em todos os processos que tramitamno Tribunal de Contas.

    Os cargos criados se enquadram na categoriade assessoramento e sero distribudos para cada ga-binete, permitindo que cada procurador passe a con-tar com dois assessores jurdicos, um assessor tcni-co e um assessor para atividades administrativas. Osdois cargos de chefia - vinculados diretamente ao ga-binete do procurador-geral - com simbologia TCDGA-1, tm remunerao de R$ 8.424,07; os de assessoriajurdica e tcnica, simbologia TCDGA-2, tm remune-rao de R$ 7.999,70; e os de assistente, TCDGA-5,remunerao de R$ 3.346,24.

    RJ envia tcnicos paraconhecer projetos do TCE

    de Mato GrossoO Tribunal de Contas de Mato Grosso

    (TCE-MT) recebeu a visita de tcnicos do Tribu-nal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, quevieram conhecer de perto os projetos e trabalhosdesenvolvidos pela instituio. Aps conheceras unidades tcnicas, alm da Ouvidoria-Geral,os representantes foram recebidos na manh des-ta quinta-feira (25/02) pelo presidente da institui-o, conselheiro Valter Albano. O Rio de Janeiro o 18 Tribunal de Contas a visitar o rgo mato-grossense.

    Sandra Maria Mello Gabra, inspetora doTCE-RJ, e o assessor da Diretoria Geral de Infor-mtica do tribunal fluminense, Srgio Lino da Sil-va Carvalho, conferiram os detalhes do funciona-mento da Ouvidoria-Geral do TCE-MT, do Plane-jamento Estratgico 2010-2011, o sistema de con-trole externo e as ferramentas desenvolvidas pelotribunal, canais de comunicao disponibilizadosaos gestores pblicos e sociedade e outras aese programas em andamento no Tribunal de Con-tas.

    No encontro com o presidente Valter Al-bano, ambos se disseram impressionados com aqualidade dos servios prestados pelo Tribunalde Contas de Mato Grosso e com a receptividadeda equipe tcnica da instituio ao passar as in-formaes solicitadas. Queremos implantar noTCE do Rio de Janeiro vrias aes e vimos todaessa experincia acumulada pelo TCE de MatoGrosso sob uma perspectiva muito interessante.Vamos levar conosco informaes tcnicas im-portantes, sejam as pertinentes ao contato com ocidado, os sistemas de controle ou o contatoentre a Ouvidoria e o cidado, destacou a inspe-tora Sandra Gabra.

    Ao agradecer a presena dos tcnicos doRio de Janeiro, o presidente do TCE-MT, conse-lheiro Valter Albano, lembrou que at 2009, o TCE-MT foi visitado por 17 Tribunais de Contas doBrasil e dois pases. sinal de que estamos nocaminho certo, porm, isso no nos envaidece.Ao contrrio: Nos d mais energia para continuartrabalhando para que at o final de 2011, confor-me nosso planejamento estratgico, sejamos re-conhecidamente referncia nacional em controleexterno, ressaltou.

    destacou que o TCE vem realizan-do uma transformao cultural ehoje tem conscincia plena dassuas atribuies constitucionais.A nossa atuao precisa resul-tar em melhoria dos servios quea administrao pblica prestaaos cidados e estamos empe-nhados nesse sentido, ressaltao conselheiro.

    O presidente do TCE lem-brou que a instituio tem inves-tido na capacitao profissionaldo seu quadro tcnico e tambmna implantao de sistemas infor-matizados que permitem uma fis-calizao gil e ampla das contaspblicas. Em razo dos avanosalcanados nos ltimos anos oTCE j se tornou referncia paraos tribunais de Contas do Brasile de outros pases. De 2008 atagora o TCE j recebeu visitas tc-nicas de tribunais de 22 estadosbrasileiros e de duas instituiesestrangeiras.

    Para o conselheiro presi-dente a sociedade mato-grossen-se tambm precisa conhecer essanova realidade do TCE e por essarazo o rgo pretende dialogarcom as entidades. Nesses encon-tros sero apresentados os tra-balhos que a instituio desen-volve, o plano estratgico queest em execuo e, ao mesmotempo, colocar-se disposiopara o debate com as entidades.

    TCE retira parte de multa aplicada a gestor de Fundo PrevidencirioOs conselheiros do Tri-

    bunal de Contas de Mato Gros-so, por unanimidade, votarampela reforma parcial de decisoanterior objeto de recurso ordi-nrio do Fundo Municipal dePrevidncia Social dos Servido-res de Porto Estrela, retirando

    parte da multa imposta ao gestorMauro Andr Businaro. O proces-so foi julgado na sesso do dia23/2.

    A penalidade, no valorequivalente a 10 Unidades de Pa-dro Fiscal, foi aplicada duranteo julgamento das contas anuais

    de 2008 do Fundo Previdencirio,em razo da formalizao de con-trato sem procedimento licitatrio.Ao analisar o recurso, a equipeauditora do relator Alencar Soa-res, concluiu pela retirada da mul-ta, pois j h entendimentos pro-feridos pelo TCE nesse sentido.

    Em relao s demais de-terminaes e a outra multa de 10UPF-MT, o Tribunal Pleno man-teve a deciso proferida. Essa pe-nalidade foi imposta diante do re-gistro contbil intempestivo daproviso matemtica previdenci-ria.